Vilas Magazine | Ed 261 | Outubro de 2020 | 25 mil exemplares

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A Revista de Lauro de Freitas e Região

Ano 22 Edição 261 | Outubro 2020


Registros & Notas FESTA EM FAMÍLIA Luiz Carlos Sampaio Santos, o famoso e festejado Luizinho, executivo da Delicatessen Atlântico, tradicional endereço do Centro de Lauro de Freitas, celebrou mudança de idade, em 21 de setembro, ao lado da esposa Marinalva e do filho Luis Orlando. Juntos foram para o litoral norte, comemorar a data especial, hospedados em um dos mais badalados resorts da região.

Mercado Livre inaugura apoio em Lauro de Freitas Já está funcionando o primeiro Centro de Distribuição do Mercado Livre instalado na Bahia. Localizado em Lauro de Freitas, a estrutura funciona no modelo fullfilment, pelo qual o Mercado Livre se responsabiliza por todo o processo logístico da compra, desde o estoque de produtos, ao pós-venda. Com isso, a empresa deixa de depender de terceiros para realizar as entregas e pretende fazer com que as encomendas cheguem aos clientes com maior velocidade. Por exemplo, clientes de Salvador ou Região Metropolitana, devem receber os produtos no mesmo dia ou, no máximo, após 24h. O modelo também promete entregas mais rápidas para toda a região Nordeste, que também passará a ser contemplada com frete grátis em alguns produtos. Essa é uma reclamação antiga dos consumidores, já que o benefício normalmente era concedido apenas para quem mora nas regiões Sudeste e Sul. Com investimento de aproximadamente R$ 90 milhões, a implantação do novo Centro de Distribuição gerou pelo menos 500 novos empregos, impactando positivamente na economia da Região Metroplitana de Salvador. 2 | Vilas Magazine | Outubro de 2020

Núcleo de apoio profissional gratuito A professora Ahiram Cardoso (dir.), do curso de Ciências Contábeis da Unime Lauro de Freitas, coordena o NAF - Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, projeto desenvolvido pela Receita Federal em parceria com instituições de ensino superior, com o objetivo de oferecer serviços contábeis e fiscais gratuitos para pessoas físicas e jurídicas de menor poder aquisitivo, não substituindo, porém, o escritório de contabilidade. O atendimento é gratuito, prestado remotamente pelos alunos da disciplina, sob a coordenação e acompanhamento da profissional – mestre em Contabilidade, pós graduada em Auditoria Contábil, Contabilidade Gerencial, Comportamento Organizacional e Gestão de RH – por e-mail, instagram e grupo de Whatsapp e se estende até dezembro. Serviços oferecidos Comprovantes e Regularização de CPF; Regularização do cadastro no CPF; Consultar informações cadastrais no CPF; Emitir CPF; Regularizar cadastro no CPF; Verificar restituição e malha IRPF; Orientação DIRPF Simplificado; Pesquisa de situação fiscal; Certidão de débitos; Parcelamentos; Atendimento MEI; Orientação ao auxílio emergencial; Orientação e-Social – Empregador Doméstico; Emissão DARF; Emissão DARF – IRPF – Quotas; Agendamento para atendimento na Receita Federal; Cadastrar código de acesso ao portal e-CAC. Contatos com a equipe: Pelo instagram: @nafunime_lf; por e-mail: nafunimelf@ gmail.com ou acessando o link https://chat.whatsapp.com/IEDdy3ge4FZBI8qTrBJYcD

A equipe NAF Unime é formada por Nágila Brito, Débora Carneiro, Edilza Araújo, Gabriel Santos, Josicleide Oliveira, Maria Cecília e Savaronni Espósito

Lançamento do DataSebrae Biogás amplia o acesso à energia renovável

Banco do Nordeste vence 100+ Inovadoras no uso de TI

Com o objetivo de reunir informações essenciais e soluções para o desenvolvimento, difusão e aplicações da bioenergia no Brasil, foi lançado em setembro, o DataSebrae Biogás, ferramenta desenvolvida por meio de parceria entre o Sebrae e o projeto GEF Biogás Brasil – liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e implementado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), que pretende transformar a matriz energética brasileira.

O Banco do Nordeste venceu o Prêmio 100+Inovadoras no Uso de TI, na categoria Bancos Médios, com a apresentação do caso Hub de Inovação. O anúncio ocorreu durante o IT Fórum Anywhere, evento realizado anualmente pela organização IT Mídia, em parceria com a consultoria PwC, que analisa cenários de inovação nas maiores empresas do país, premiando companhias com iniciativas de destaque.


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A pandemia está pesando no bolso:

Cesta básica aumenta e representa quase 50% da renda do trabalhador Thiara Reges | Freelance para a Vilas Magazine

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e centavo em centavo estamos sentindo no bolso os impactos da pandemia, e cada vez que precisamos ir ao supermercado compramos menos alimentos e pagamos mais. Segundo pesquisa regular do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica subiu em 13 das 17 capitais pesquisadas em agosto de 2020, na comparação com o mês anterior. Salvador, apesar de não estar entre as capitais com maior valor mensal de agosto (São Paulo aparece em primeiro lugar, com R$ 539,95), se destaca quando considerada a variação do ano de 2020, uma alta de 16,15%, deixando o preço da cesta em R$ 418,72. O Dieese aponta ainda, que na análise do preço médio da cesta básica, tendo como base o valor do salário mínimo no Brasil, o trabalhador comprometeu 48,85%

de sua renda apenas com essa demanda. Se observarmos o popular PF (prato feito) do brasileiro, a alta foi de 20% se comparada ao mesmo período do ano anterior, segundo revelou pesquisa da Gfk, consultoria de pesquisa sobre os mercados e consumidores. Hoje, para comprar 100g de arroz, 50g de feijão, 100g de batata, 1 unidade de ovo, 75g de tomate e 150g de carne, o brasileiro precisou dispor de R$ 7,13, contra R$ 5,94 no ano passado. Os principais alimentos da mesa do brasileiro, o feijão e o arroz, já apresentaram alta de 31% e 29%, respectivamente, desde o início da pandemia. No início de setembro a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) fez um alerta ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre as grande altas registradas nos alimentos. O desequilíbrio entre a demanda e a oferta, que motiva esse cenário de alta de preços,

seria uma consequência da alta do dólar e das exportações. No cenário atual é mais interessante para o produtor vender a matéria-prima para outros países do que escoar internamente a produção. A Abras destacou também que o setor tem se empenhado para manter os preços normalizados e as gôndolas abastecidas, mas isso pode ser difícil se os preços continuarem subindo. Mais pesquisa de preço e mais experiência Josué Teles de Araújo, diretor do Mixbahia Supermercado, em Vilas do Atlântico e diretor presidente da Fernem – Federação das Redes de Negócios Multissetoriais, vem acompanhando de perto as oscilações da economica desde o início da pandemia. “Aconteceram algumas mudanças no comportamento de consumo, ao longo desses seis meses. Nos dois primeiros houve um aumento, bem acentuado de vendas, puxado, pela alta demanda da linha de alimentos e materiais de limpeza. Após essa euforia inicial, as vendas se acalmaram, mas continuaram um pouco acima do normal, isso em função até do fechamento de vários outros segmentos, como bares, restaurantes, móveis, eletros, entre outros. Agora, após liberação quase total da economia, as vendas se normalizaram por completo”, afirma.

Comprometida cuidar em

da gente!

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“Na verdade, sempre existiu um cuidado do consumidor com o preço, porém no momento atual, de forma mais intensa, percebo que o mais importante não é o preço, seja nas vendas “on line” ou na compra presencial. O cliente sabe que é importante fazer pesquisas sim, mas também sabe que o barato pode sair caro. Apesar do cenário, o cliente continua não querendo comprar somente o produto em si. Ele está em busca de algo com muito mais valor agregado, algo que não se precifica: uma experiência que faça ele querer voltar”.

Mas Josué percebeu também que os produtos que sofreram maiores variações de preço neste período, como leite e todos os seus derivados, produtos derivados da soja, massas, estão ficando mais tempo na prateleira. “Existe uma redobrada do consumidor quanto a pesquisa de preço e substituição de produtos, é uma reação rápida quando acontecem grandes aumentos, como esses de agora. A maioria troca por produtos similares, com valores menores. Já aqueles fiéis à marca não costumam trocar, mas diminuem o volume de compras”, conclui. Iuri Brandão, sócio proprietário da rede Vivo o Grão, destaca ainda que o medo de sair de casa, que provocou o aumento na demanda por alimentos no início da pandemia começa a passar, e agora as pessoas que saem de casa buscam não apenas melhores preços, mas produtos mais saudáveis e experiências. Na verdade, sempre existiu um cuidado do consumidor com o preço, porém no momento atual, de forma mais intensa, percebo que o mais importante não é o preço. O cliente sabe que é importante fazer pesquisas sim, mas também sabe que o barato pode sair caro. Iuri Brandão, diretor da rede Viva o Grão.

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LAURO DE FREITAS OLHANDO PRA FRENTE

Ação e renovação, é disso que Lauro de Freitas precisa. Teobaldo e Mateus Reis chegam para devolver a esperança e mostrar como uma gestão séria, competente e honesta pode transformar a vida das pessoas. Chegou a vez de Lauro se livrar da politicagem e olhar pra frente!

Vamos juntos com Teobaldo e Mateus Reis esc escrever uma nova história para nossa cidade!

RENOVA LAURO  DEM, PSDB E PV". CNPJ DO CANDIDATO: 38.673.423/000145

Existe uma redobrada do consumidor quanto a pesquisa de preço e substituição de produtos, é uma reação rápida quando acontecem grandes aumentos, como esses de agora. A maioria troca por produtos similares, com valores menores. Já aqueles fiéis à marca não costumam trocar, mas diminuem o volume de compras. Josué Teles de Araújo, diretor do Mix Supermercado.

Bom para o bolso e para a saúde O café com pão do soteropolitano já não tem o mesmo sabor. No último mês, o pão francês apresentou alta de 9,78% e a manteiga, acompanhamento obrigatório, aumentou 0,26%. Entre os alimentos que estão puxando a alta da cesta básica se destacam o óleo de soja, pão francês, leite e seus derivados, a carne bovina de primeira e o arroz, que na prateleira de alguns supermercados do país chegou a apresentar alta de até 80%. Uma sugestão é pensar em substituições que sejam boas para o bolso e também para a saúde. A nutricionista Carla

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Tissianel, destaca que é possível fazer boas escolhas até no caso do tradicional feijão com arroz, sem perder no ganho nutricional. “O arroz branco é um carboidrato que gera energia para as atividades do dia a dia, porém é um alimento com baixas concentrações de vitaminas, minerais e fibras. Quando pensamos em substituição temos opções mais nutritivas, a exemplo de raízes, como inhame, aipim ou batata doce. Já o feijão, que pertence ao grupo das leguminosas, carrega nutrientes importantes e pode ser substituído pela ervilha, lentilha, soja ou folhosas verdes escuras, a exemplo de rúcula e espinafre”.

É possível fazer boas escolhas até no caso do tradicional feijão com arroz, sem perder no ganho nutricional. Carla Tissianel, nutricionista.

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Vote Consciente!

Outra dica de Carla é aproveitar os produtos sazonais, e neste caso a lista de variedades é bem grande: l Frutas: abacaxi, banana nanica e prata, kiwi, caju, framboesa, jabuticaba, laranja pera, maçã fugi, mamão havaí e mamão formosa, manga, maracujá, melancia, melão, pêssego, tangerina; l Legumes: alcachofra, berinjela, cenoura, nabo, pepino japonês, beterraba, inhame, pimentão amarelo, tomate, vagem, abóbora; l Verduras: alho poró, almeirão, aspargos, erva doce, mostarda, brócolis, couve bruxelas, espinafre, escarola, mostarda, rúcula, nabo, rabanete. “Diante da pandemia sabemos o quanto é importante um sistema imunológico fortalecido. Uma alimentação saudável, associada a prática de atividades físicas regulares, é a chave para melhora da imunidade e a prevenção de doenças. Com o preço dos alimentos nas alturas, fazer substituições, além de economizar, é possível agregar valores nutricionais semelhantes ou até superiores, em alguns casos”, conclui.


Para os candidatos a vereador a disputa será acirrada: são cerca de 26 candidatos para cada uma das 21 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas. Quanto ao sexo, a participação feminina aumentou no comparativo com 2016, de 31,9% para 33,3%, mas ainda é muito menor que a participação masculina (66,7%). Já a participação de jovens de até 35 anos diminuiu, foi de 21,18% em 2016, e agora soma pouco mais de 14%. O candidato mais jovem tem 19 anos, e dois os mais velhos estão na faixa de 75 a 79 anos. A grande maioria se concentra entre 45 a 49 anos (20,18%). O grau de instrução segue a média dos anos anteriores com cerca de metade dos candidatos tendo concluído até o Ensino Médio. Neste ano, todos os candidatos à prefeito possuem Ensino Superior e 14 candidatos à vereador apenas lê e escreve. São 85 ocupações diferentes, desconsiderando os candidatos que escolheram a opção outros, por sinal a maioria (25,64%). Segue a ordem de quantidade os empresários (12,36%), advogados (4,91%), comerciantes (4,73%) e administradores (4%). Na lista de ocupações se tem de tudo um pouco: de dona de casa, à professores, sacerdotes, artistas, fotógrafos, além daqueles que têm por profissão ser vereadores (2,55%). Continua na página 8 u

Seis candidatos disputam a Prefeitura de Lauro de Freitas. 550 buscam as 21 vagas de vereadores

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erca de 545 mil pessoas registraram pedido de candidatura junto ao Tribunal Eleitoral para concorrer a uma vaga no poder executivo ou legislativo dos municípios brasileiros, número 9% maior que nas eleições de 2016. Em Lauro de Freitas a quantidade de interessados na gestão pública também aumentou, de 354 há quatro anos atrás, para 550 nas Eleições 2020, um crescimento de 55%. Um dos números que chama atenção é a quantidade de candidatos a prefeito e vice-prefeito, seis chapas ao todo, maior quantidade das últimas cinco disputas. Concorrem em 2020: Felipe Manassés e Vander Cadeirante (PROS), Marcello Santana e Luiz Bacelar (MDB), Mauro Cardim e Sargento Figueiredo (PTB), Mirela Macedo e Fausto Franco (PSD/PMB), Moema Gramacho e Dr Vidigal (PT/REPUBLICANOS - Reeleição) e Teobaldo e Mateus Reis (DEM/PSDB). VALOR DA VEICULAÇÃO: R$1.900,00 / POSIÇÃO DETERMINADA E EXCLUSIVA NA PÁGINA

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q eleições 2020

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Eleições na pandemia A propaganda eleitoral começou dia 27 de setembro e segue até o dia 14 de novembro, véspera da votação em 1º turno. Este ano, novas regras foram implantadas como medida de segurança contra a disseminação do novo coronavírus. Assim, os atos de propaganda eleitoral que possam gerar aglomeração de pessoas devem obedecer o limite legal quanto à quantidade e o uso de máscara é obrigatório para todos os participantes. No dia das eleições, para evitar aglome-

rações o horário de início foi antecipado para 7h, seguindo até às 17h, e a biometria não será aplicada. O eleitor deve usar máscara e se possível levar a sua própria caneta; antes e depois da votação higienizar as mãos com álcool em gel e não será permitido o con-

sumo de alimentos no local; de 7h às 10h o atendimento será prioritariamente para maiores de 60 anos. Caso o eleitor apresente febre no dia da votação ou se teve Covi-19 nos 14 dias anteriores, a recomendação é que não compareça para votar.

Caderno especial dAS eleições

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Como tradicionalmente procede em anos nos quais são realizadas eleições, a revista Vilas Magazine circulará este mês com uma edição especial, exclusivamente dedicada ao pleito. A edição circulará na última semana do mês, com orientações aos eleitores e conteúdo editorial pertinente ao evento. Com tiragem de 15 mil exemplares, em formato jornal tablóide, impressos no parque gráfico do jornal O Estado de São Paulo, o material terá distribuição gratuita, com a rigorosa e qualificada marca da eficiência que a revista Vilas Magazine consolidou ao longo de 21 anos de circulação. Além do conteúdo editorial, o caderno especial vai trazer o material de divulgação publicitária dos candidatos à prefeitura e à Câmara Municipal. Interessados em participar podem fazer contato com o setor comercial da revista até o dia16. Tels.: 3379-2439, 3379-2206 Zap 9 8899-2439 E-mail comercial@vilasmagazine.com.br

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q perfil

Maria Alice Paraná, uma mulher de sucesso Thiara Reges | Freelance para a Vilas Magazine

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que é sucesso? Segundo o dicionário Aurélio, ter sucesso é alcançar um resultado exitoso em algo, ter um resultado feliz, triunfar em uma missão. Mas talvez sucesso também possa ser entendido através da equação entre convicção, resiliência e fé, que permite, ao mesmo tempo, um olhar para o passado sem arrependimentos, com a capacidade de conectar o presente ao futuro, mirando sempre novos desafios. É assim que funciona para Maria Alice Paraná, empresária baiana que durante 18 anos esteve no comando do grupo MAP (abreviatura formada pelas letras iniciais de seu nome), empresa referência no mercado quando o assunto é prestação de serviços terceirizados. Ao lado do marido, Sisnando Ribeiro, ela transformou as experiências acumuladas de outros negócios, os ensinamentos do pai – o jurista Raimundo Paraná – e a sua essência inquietante, em um negócio sólido. Mas não foi uma caminhada fácil. Resiliência, desafios e fé! Sua trajetória nos mostra que resiliência, por exemplo, é algo que ela entende bem. Natural de Salvador, única

menina entre quatro irmãos, Maria Alice se graduou em direito pela Universidade Católica do Salvador, apesar da aversão do pai. “Meu pai é advogado, um dos registros mais antigos da OAB na Bahia, são 76 anos, e por viver intensamente a vida jurídica ele não se mostrou muito satisfeito com a minha escolha. Mas eu estava convicta. Depois de formada, já exercendo a profissão – trabalhei anos no escritório com ele, mesmo antes de concluir a faculdade –, fui entendendo o sentimento dele: meu pai se decepcionou muito com a justiça no Brasil e eu também não concordava com algumas práticas na área jurídica, não queria fazer parte daquilo; mas, por outro lado, eu já sabia que minha vocação era fazer a diferença no mundo, e fazer valer o direito das pessoas é uma forma de alcançar isso”, conta. Mas o exercício da profissão não duraria muito tempo. Casou-se um ano após concluir a faculdade, e poucos anos depois decidiu abandonar tudo e acompanhar o então marido para uma estadia de dois anos no Peru, onde ele teria uma oportunidade de crescimento profissional. Foi naquele país que Maria Alice viu suas duas filhas, Mariana e Adriana, crescerem e também onde percebeu que tinha a habilidade de se adaptar e se reinventar profissionalmente. Impedida de exercer o Direito, viu na festa de dois anos de sua caçula, Adriana, uma oportunidade de mercado. “A cultura do Peru é muito diferente da nossa. Nas Continua na página 10 u

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q perfil

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festas, não havia nem os brigadeiros que somos acostumados a saborear nas festas de criança. Achei um absurdo! Então botei a mão na massa: como sabia cozinhar e gostava de receber pessoas, fiz a festa, dos doces à decoração, convidei alguns amigos brasileiros que trabalhavam na empresa com meu ex-marido e alguns vizinhos. Ali mesmo, durante a festa, fechei minhas primeiras clientes, e comecei a trabalhar com eventos”. Os dois anos iniciais se transformaram em 10. A empresa cresceu e ocupou espaços, de festas de debutantes ao grande momento de comemoração do 7 de setembro na embaixada brasileira, no final dos anos 1980, com direito a baiana de acarajé. Toda experiência acumulada seria útil no desafio que se apresentou em seguida: morar em Washington, nos Estados Unidos. Com poucos recursos financeiros, Maria Alice se dividia entre cuidar das filhas, da casa – era muito caro manter uma empregada –, aprender o idioma e nos intervalos, ainda auxiliar brasileiros que estivessem visitando a cidade, a grande maioria realizando negócios com a empresa do ex-marido, facilitando o acesso à embaixada, ou até fazendo recepções e

jantares de negócios em sua casa. “O La Maison nunca foi para Lembram que citei no início desse texto mim apenas um negócio. É que Maria Alice Paraná entende bem de resi- aqui onde me divirto, faço liência? Então. Em 1986 ela retorna ao Brasil, amizades. Gosto de estar ARQUIVO PESSOAL divorciada, com duas filhas, sem trabalho, no meio do salão, de ver as mas pronta e decidida a enfrentar um pessoas e sentir a energia novo recomeço. que pulsa dentro dele”. “Deus, Deus e Deus. Minha força vem da minha fé. Não vejo nada como derrota, mas como um novo desafio. No divórcio com meu ex-marido pedi apenas que me passasse as ações de uma empresa de serviço da qual ele era sócio, para que eu tivesse de onde tirar uma renda para sustento das filhas. Nesta empresa aprendi muito sobre o que é necessário neste segmento; foi lá também que conheci Sisnando, um grande amigo, que se transformou em parceiro de negócios e parceiro de vida, e juntos criamos a MAP”. Grupo MAP: duplamente amor “Compramos uma empresa de segurança e nossa sede era em Itinga, lugar que há 20 anos atrás nem pizza chegava, mas era o que o nosso dinheiro podia pagar”, lembra. O nome da empresa foi uma sugestão de Sisnando: Maria Alice Paraná assinava MAP, suas iniciais, há muitos anos, e já estava conhecida no segmento de serviços e ele sugeriu adotar a sigla. A associação da nova empresa que chegava ao mercado, tendo a já conhecida empresária Maria Alice Paraná na linha de frente, ajudou de forma decisiva a conquistarem os primeiros clientes. De forma estratégica, a empresa de segurança e serviços ampliou o Maria Alice e o marido, Sisnando Ribeiro: “um grande amigo, que se transformou em parceiro de negócios e de vida”

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olhar, que antes estava muito direcionado para o Pólo Petroquímico, e começaram a atender também shoppings e condomínios empresariais, e assim, como na vida a dois, Maria Alice Paraná e Sisnando Ribeiro construíram uma família dentro da MAP, chegando a ter 15 mil colaboradores vestindo a camisa e orgulhosos em fazer parte do Grupo. “Sem dúvida a MAP é o sucesso que é pois reflete essa conexão que temos em comum, Sisnando e eu. Somos diferentes, razão e emoção, água e vinho, às vezes pende mais para a água, outras vezes mais para o vinho, mas existe um ponto de convergência, talvez fruto da amizade que virou amor, e que faz com que tudo que fazemos dê certo. Acredito que ele aprendeu comigo a ter mais empatia e eu aprendi com ele a ser mais franca, pois isso é bom para mim mas também para o próximo”. Um novo sonho? Por quê não? Enquanto coletava material para essa matéria, nas boas tardes de conversas com Maria Alice, percebi que ela tem uma essência extremamente inquietante. Reflexo disso, ao completar 60 anos, declarou ao sócio e marido, que iria se aposentar da MAP. “Lembro de Sisnando me perguntar o que eu iria fazer fora da MAP. Respondi que a MAP até pode ser Maria Alice Paraná, mas que eu não era apenas a empresa, e que eu iria encontrar alguma outra coisa que gostasse e que me fizesse bem”. E não é que achou? “Sempre frequentei esse salão aqui no Shopping Estrada do Coco (antigo salão Alkymia) e um dia as meninas comentaram comigo que a dona tinha colocado o espaço à venda. Cheguei em casa e avisei para Sisnando que eu ia comprar (risos). Assim nascia o La Maison de MAP. Depois que comprei o salão, meu pai me contou que a minha avó materna foi dona do primeiro salão de luxo de Salvador, que ficava ali na rua Chile, rua chique da época, com o nome de Mada-

me Pompadour. Você vai me dizer que não existe uma conexão?”. “O La Maison nunca foi para mim apenas um negócio. É aqui onde me divirto, faço amizades, e estou me referindo tanto às minhas clientes como às pessoas que trabalham comigo. Gosto de estar no meio do salão, de ver as pessoas e sentir a energia que pulsa dentro dele”. Antes da pandemia, era comum o salão abrir as portas para empresários de outros segmentos oferecerem degustação de guloseimas ou drinks, pequenos desfiles de moda, sessões de fotos, entre tantas outras ações que gerasse um bemestar coletivo. “Gosto da ideia de servir e servir bem. Quero que as pessoas se sintam felizes trabalhando no La Maison, da mesma forma que quero proporcionar experiência para as clientes. Já tínhamos até um grupo de mulheres que combinavam pelo WhatsApp a vinda ao salão, e neste dia o espumante era garantido. Nosso tratamento vai do cabelo até a cabeça, da unha até a alma”. E seu olhar inovador não cansa. Pautada nestes momentos, Maria Alice em breve vai inaugurar um novo espaço, café com champanhe, ao lado do salão, um espaço para as clientes e os maridos ampliarem ainda mais a experiência do que é estar em um salão de beleza. Sobre convicção, resiliência e fé, Maria Alice Paraná entende que toda sua experiência de vida, desde a levada Teinha (apelido familiar da menina que deixava a mãe de cabelos em pé), até à empreendedora da MAP, foram fundamentais para que ela se tornasse a pessoa que é hoje. “Não venham me dizer que algo em que estou focando não vai dar certo! Quero viver a experiência e saber se vai funcionar ou

Com o pai, Raimundo Paraná: “Meu exemplo, me esmero para ser como ele”

não. Aprendi com meu pai, meu exemplo – me esmero para ser como ele –, que quando fazemos algo para o próximo, não devemos nos vangloriar. Isso é vaidade. Não sou administradora por formação, mas aprendi a administrar pelas circunstâncias da vida. Hoje sei que administro com a sensibilidade, não com a razão. Aprendi com a vida que ninguém cresce sem sofrimento. O aprender às vezes dói, e muito. Como também sei que ninguém faz nada sozinho. Tudo que fizer na sua vida, faça acompanhada de boas pessoas. Sou grata à todos que dividem a sua vida comigo dentro da empresa. Era assim na MAP e é assim no La Maison”. ARQUIVO PESSOAL

Com a família reunida, no Peru, na celebração dos seus 60 anos Outubro de 2020 | Vilas Magazine | 11


q comportamento

Outubro Rosa:

Prevenção continua sendo o melhor remédio

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esde o início da década de 1990, o mês de outubro é marcado pela campanha de informação e prevenção ao câncer de mama, doença listada entre as 10 que mais matam mulheres no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Neste período, vários tópicos foram discutidos entre os especialistas, mas a importância da descoberta precoce sempre esteve em destaque. Um estudo publicado este ano pela revista científica The Lancet, por exemplo, reforça a necessidade de exames anuais de mamografia em mulheres a partir dos 40 anos, diferente do que é recomendado atualmente pela Organização Mundial de

Saúde e o Ministério da Saúde, no Brasil, que indicam o exame de rotina a cada dois anos após as mulheres completarem 50 anos de idade. A justificativa apresentada no estudo, chefiado por pesquisadores da Queen Mary University of London, é que quanto antes o diagnóstico, menor é o índice de mortalidade. Mas o ano de 2020 tem um outro fator agregado, a pandemia da Covid-19, que já apresenta algumas consequências negativas, como o aumento da ingestão de bebidas alcoólicas pelas mulheres e do índice de obesidade, ambos fatores de risco, e também a baixa procura ou até a interrupção em alguContinua na página 14 u

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q oUtUBro rosa ARqUIVO PESSOAL

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mas unidades de saúde, por exames de rastreamento. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, neste cenário de distanciamento social e novas medidas de segurança sanitária, o autoexame das mamas ganha ainda mais importância. O autoexame deve ser feito uma vez por mês, após sete ou oito dias da menstruação, por mulheres a partir de 20 anos de idade. Mulheres que não menstruam devem escolher uma data fixa e repetir o exame todos os meses.

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‘MAS NEM PARECE qUE VOCê TEM CÂNCER’ Prevenção, informação e rede de apoio são palavras de ordem para a publicitária e escritora baiana Carolina Magalhães, quando o assunto é câncer. Ela recebeu o diagnóstico de câncer de

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Carolina Magalhães recebeu o diagnóstico de câncer de mama aos 29 anos de idade. Num período de pouco mais de um ano, ela passou por cinco cirurgias. Essa trajetória rendeu um livro autobiográfico mama aos 29 anos de idade. “A verdade é que a gente nunca imagina que vai acontecer com a gente e o desconhecimento e mitos sobre a doença faz com que o medo seja a primeira reação. O medo entre as pessoas é tão grande que nem mesmo seu nome é pronunciado com todas as letras. Mas penso que quando chamamos a ‘coisa’ pelo nome real dela, diminuímos nosso medo e passamos a enfrentá-la de frente, cara a cara. Eu não tive C.A, eu tive câncer. Eu só queria passar por tudo isso e sair ilesa”, contou. Ao todo, num período de pouco mais de um ano, Carolina passou por cinco cirurgias, mastectomia, retirada total da tireóide, recidiva do câncer de mama, nódulo no fígado, quimioterapia e radioterapia. Toda essa trajetória, enfrentada com o apoio da família e amigos, com foco na cura, se transformou no livro autobiográfico ‘Mas nem parece que você tem câncer’, lançado em 2018. Hoje, aos 33 anos, Carolina sente que a busca e o acesso à informações sobre o câncer crescem cada vez mais, e o compartilhamento de histórias reais podem ajudar as famílias neste enfrentamento. “Quando exponho minha história, minha trajetória, acabo ajudando outras pessoas. Não só mulheres que estão

passando pelo processo, mas a família e os cuidadores também. É importante trazer essa vivência para desmistificar a doença. Mesmo sabendo que o processo é individual, essa troca serve muito pra quem está iniciando o tratamento”. No começo do livro, Carolina coloca em destaque uma frase que ouviu de sua prima, Mariana, e chama atenção por se aplicar em várias circunstância inclusive agora em plena pandemia: “O tempo da ‘coisa’ é quando ela acaba. E já está acabando”. Para a escritora, todas as pessoas têm algo a ser resolvido, o que muda é a maneira como encaramos a situação e quais aprendizados colhemos ao longo do processo. “A questão é: como você vai enfrentar tudo isso? A pandemia fez todos se recolherem, obrigatoriamente, e muitas pessoas aproveitaram esse recolhimento para olharem para dentro de si mesmas, conhecerem seus corpos, seus medos e potenciais. Quem conseguiu fazer isso, descobriu novas formas de autocuidado e percebeu a importância dele. Mas também é um processo individual, não adianta entrar na modinha do autocuidado e não se preocupar de fato com a saúde do corpo e saúde mental”, conclui. Thiara Reges, Freelance para a Vilas Magazine


Raymundo Dantas

Escritor e palestrante, especializado em Marketing no Varejo, com Mestrado na Espanha. raymundo_dantas@uol.com.br

OTIMIZANDO A PUBLICIDADE

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e é verdade que o varejo precisa da publicidade para levar sua mensagem de venda aos clientes, fortalecer sua imagem e buscar fidelização, então é preciso utilizar bem essa ferramenta. Publicidade é uma arma valiosa quando bem trabalhada, mas pode se tornar um desastre, uma fonte de prejuízos, se mal conduzida. Vamos relembrar algumas dicas importantes. Planeje seu orçamento para publicidade Estabeleça algum modo de ter sob controle o investimento em publicidade. Não deixe que ela se constitua em uma despesa aleatória. Tenha definido um percentual sobre as vendas, por exemplo, ou estabeleça um valor fixo que você possa dispor para determinadas campanhas, nos vários momentos propícios do ano. Normalmente, o investimento publicitário está em torno de 2 a 3% sobre as vendas. No caso de eletrodomésticos, pode chegar a 6%. Defina seu limite e o controle firmemente. Busque cooperativas com seus fornecedores, mas não ultrapasse seu orçamento. Analise a eficácia dos veículos disponíveis em relação ao seu negócio Do ponto de vista da relação custo/ benefício e considerando sua clientela, qual será a mídia que pode lhe trazer maior resultado? Será o jornal ou a revista? Talvez uma mala direta apenas para potenciais consumidores daquele produto, ou quem sabe, talvez um bom

folheto para distribuir de porta em porta no seu bairro? Ou o serviço de alto-falantes? Enfim, descubra o que é melhor para o seu negócio, para aquele seu objetivo, qual mídia lhe traz mais vantagens no seu bairro ou em sua cidade. Analise as mídias alternativas Em bairros afastados ou cidades menores esqueça televisão ou grandes jornais. Faça mini out-doors, que você pode colocar na sua própria fachada; telemarketing para clientes já tradicionais ou potenciais; jornais ou revistas de bairro, mais baratos e que atingem seu público alvo; carro de som nos bairros; fundo de ônibus, homem-sanduíche, alto-falante na porta da loja, etc. Tudo é válido, de acordo com cada caso. Não entre na onda de só anunciar em mídias caras. Seja prático e faça as contas. O importante é fazer publicidade nos veículos que seu cliente lê ou ouve. Não pulverize sua verba de publicidade Às vezes, se quer anunciar em vários veículos ao mesmo tempo e se termina com uma presença fraca em todos eles. Quase sempre é melhor concentrar os recursos em um ou poucos veículos, garantindo que sua mensagem vá mesmo atingir o alvo. Há um efeito cumulativo na publicidade Se você está sempre presente com sua propaganda, nunca será esquecido. Por isso, para fixar a imagem do seu negócio, é melhor anunciar pouco, mas sempre, do que fazer grandes campanhas

uma vez ou outra. A frequência também lhe dá melhores condições de negociação com os veículos, pois para eles é sempre melhor um cliente que anuncia sempre, garantindo uma receita fixa que vai ajudar a administrar melhor o seu fluxo de caixa. Torne-se também mídia para seus fornecedores Seu ponto de venda é uma excelente mídia. Lembre-se disso. Não chame seu fornecedor para contribuir apenas com a sua publicidade cooperada. Pense também em vender a ele espaços na sua loja. Talvez você tenha totens, torres, estacionamento, circuito interno de TV, prateleiras, cabeças de gôndola, espaços aéreos, checkouts e muitos outros locais interessantes para anunciar o produto dele. Lembre-se que seus clientes também são os clientes dele. Essas vendas de espaço publicitário vão significar receita extra, ao mesmo tempo em que aumentam suas vendas. Não se descuide da imagem institucional É uma ilusão pensar que propaganda só é válida se anuncia produto e preço. É preciso também fazer uma publicidade que crie uma boa imagem para o seu negócio, que promova sua empresa, a qualidade do seu atendimento, etc. Uma publicidade que gera credibilidade para sua loja, ajudando a fidelizar os clientes. Em épocas de crise, a fidelidade dos clientes às vezes vai a zero. Quando a gente tem uma boa imagem institucional consolidada, isso vale como um seguro de vida, pois segura a clientela. Ficam essas dicas para sua meditação! Outubro de 2020 | Vilas Magazine | 15


MAIS LIVE

OU

MAIS LIVRE?

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Como será o novo normal? Mais digital ou mais humano? Mais livre ou mais live? Mais ativo ou mais interativo? Uma coisa ou outra ou tudo junto? O certo é que o novo normal vai trazer novos aprendizados. Nós, que adoramos aprender, já estamos preparados. E você?

Prontos para o novo .


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