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A Revista de Lauro de Freitas e Região
Ano 23 Edição 266 | Março 2021
Con ra na pag.
Saúde, beleza e bem estar, pra você, aqui mesmo em Lauro de Freitas
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Clínica Sanlazzaro conta com um corpo clínico composto por dermatologistas altamente qualificados, membros efetivos da Sociedade Brasileira de Dermatologia, além de fisioterapeutas dermatofuncionais e ótimos profissionais de enfermagem auxiliar. Temos expertise no tratamento dermatológico, abrangendo as áreas clínica, cirúrgica e estética. Dispomos de tecnologia de ponta para o tratamento completo da pele. Dermatologia clínica
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como psoríase, vitiligo, dermatites, acne, micoses; lDiagnóstico e tratamento das quedas de cabelos e doenças do couro cabeludo; lDiagnóstico e tratamento das doenças das unhas, inclusive, tratamento especializado de unhas encravadas; lRealização de dermatoscopia (exame especializado para detecção precoce do câncer de pele). Dermatologia cirúrgica lRetirada de sinais, verrugas e cânceres de pele;
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Estética facial lBotox; lPreenchimento; lBioestimuladores de colágeno; l Exilis; l Fios de sustentação; l Microagulhamento com roller e robótico (agnis). lTratamento de cicatrizes de acne e manchas à laser; lPeelings químicos e a laser; l Peeling de cristal; l Protocolos próprios para tratamento de rugas e flacidez facial. Estética corporal lLipoescultura gessada; lMassagem modeladora; lDrenagem linfática; lExilis; lVellashape II; lOndas acústicas; lDepilação a laser; lTratamento de papada (queixo duplo); lProtocolos próprios para tratamento de
gordura localizada, flacidez corporal e celulite. Procuramos manter um alto padrão de atendimento e qualidade de serviço aos nossos pacientes. Renovamo-nos sempre, aliando tecnologia e atendimento humanizado, ofertando um serviço que preza pela qualidade. Agende o seu horário.
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Março de 2021
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A Revista de Lauro de Freitas e Região
POLUIÇÃO SONORA Entidades civis provocam o Ministério Público em busca de providências Pág. 6
8 DE MARÇO Dia Internacional da Mulher – Pág. 18
RESGATE Sinos da igreja da Conceição da Praia voltam a tocar depois de 30 anos – Pág. 10
VIVER BEM Musicoterapia pode ajudar a tratar doenças degenerativas – Pág. 22
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO Chances de cura chegam a 95% com diagnóstico precoce – Pág. 28 CLASSIFICADOS BOA DIA
Facilidades & Serviços Para você e sua casa Págs. 30 a 59
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O BICHO ESTÁ PEGANDO
Medidas restritivas procuram conter avanço da pandemia no pior momento em Lauro de Freitas. Leitos para a Covid-19 chegam ao limite na cidade. NÃO BAIXE A GUARDA. O VÍRUS ESTÁ AO SEU LADO. LUCAS LINS
Registros & Notas sinha do Baixo São Francisco, se enche de cor e alegria para celebrar a tradicional e centenária festa do Bom Jesus dos Navegantes. Este ano o evento também marcou a inauguração da ponte na BR-101, ligando Propriá a Porto Real do Colégio, em Alagoas.
Festa no torrão natal Sergipano bom da “gota serena”, Marcos Sobral (esq.) festejou os 129 anos de sua cidade natal, Propriá, envergando a camisa tricolor do glorioso América Futebol Clube, fundado em 1942. Para compartilhar a homenagem, presenteou o amigoirmão Otávio Mirabeau Santos (dir.), com uma camisa do clube do coração. No último domingo de janeiro, Propriá, conhecida como a Prince-
GENTE BOA 15 de março é um dia especial para Renato Pai ão, um ser humano igualmente especial, que vale muito a pena se conhecer, pessoa que dignifica quem tem o privilégio de desfrutar de sua amizade. Ponderado, equilibrado, medindo o que fala e faz, conhecido na comunidade de Barra do Pojuca, de onde é filho, por Renatex, é o gerente executivo da Barraca Papiri, qualificado endereço gastronômico e de lazer em Itacimirim, dos empresários Paulo e Kika Novis (com ele, ao centro, na foto acima). LUCAS LINS
Fé e pedidos pelo m da pandemia marcaram homenagens a Iemanjá Canç es de saudação aos ori ás entoadas pelos lhos e lhas do erreiro São orge Filhos da omeia abriram as homenagens a Iemanjá no in cio da manhã do dia de evereiro na praia de Bura uinho. Mesmo com as restriç es de participação do público em unção da pandemia do coronav rus ue impediu a reali ação da alvorada e do irê dança para evocação dos Ori ás não altaram é e devoção durante a entrega dos presentes rainha do mar. Mameto amurici Mãe Lúcia do erreiro São orge Filhos da omeia é a responsável há mais de 0 anos pela organi ação da homenagem em parceria com a Col nia de Pescadores de Bura uinho.
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Lauro de Freitas ganha moderno centro médico Os empresários Adson osé Rodrigues, Mari ngela Viana Rodrigues e Beatri Viana Rodrigues presentearam a cidade de Lauro de Freitas e seus habitantes, inaugurando em fevereiro uma unidade da Cl nica da Cidade, pioneira em centros de medicina acessível baseada no interior de São Paulo. Com nove consultórios distribuídos em 373 m², o novo centro médico oferece atendimento em mais de 20 especialidades e três mil exames laboratoriais a preços acessíveis. Orgulhosa pela iniciativa, a empresária Marizângela Fialho assumiu, no ato, um compromisso com a cidade: “Os moradores de Lauro de Freitas e região podem esperar por um atendimento completo com equipamentos de última geração, excelente infraestrutura e muito conforto”.
Brechopping consolida parcerias e inaugura o Ba ar Solidário no Par ue Shopping Bahia Desde janeiro está funcionando o bazar solidário Brechopping no Parque Shopping da Bahia, instalado no quiosque Cesol – Centro de Economia Solidária, um incentivo na área de responsabilidade social do empreendimento, que visa favorecer oportunidades para o desenvolvimento local de grupos produtivos de artesanato. O Brechopping acumula experiências de 10 anos beneficiando projetos sociais em Salvador. Através de doações, recebe peças de moda feminina novas e seminovas, e as vende, destinando integralmente a renda apurada para uma instituição parceira, promovendo assim a solidariedade, a reciclagem e o apoio a projetos sociais. Desta vez o beneficiado será o Grupo Cultural de Capoeira Semente da Raça Negra, que desde 2015 trabalha com o objetivo de tirar crianças das ruas, atender crianças dos bairros periféricos, fomentando o ensino da cultura da capoeira.
O Par ue Shopping Bahia inaugurou em fevereiro a passarela para pedestres sobre a Estrada do Coco, que dá acesso direto ao estacionamento do empreendimento, trazendo mais facilidade e segurança para seus clientes, lojistas e colaboradores que utilizam o transporte público ou que moram na região. ac ueline Delisle completou 80 anos dia 8 de evereiro. Devido a pandemia optou em postergar as comemoraç es com os amigos e amiliares. Ela integra um grupo de amigas bati ado de Irmandade . á oram capa da Vilas Maga ine. Março de 2021
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POLUIÇÃO SONORA Entidades civis provocam o Ministério Público em busca de providências
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oradores de Lauro de Freitas estão adoecendo ao serem submetidos a níveis elevados de poluentes e, dentre eles, está a poluição sonora, que atinge a comunidade de todos os bairros da cidade. A conta pela inoperância do poder público cai no colo da mesma comunidade prejudicada e agredida. Com estado de saúde debilitado, a população mais carente, que é a maioria, sobrecarrega, consequentemente, o sistema público de saúde, ampliando o consumo de medicamentos como analgésicos, antidepressivos, remédios para pressão e estresse. É um efeito dominó que reflete também na questão da mobilidade com os deslocamentos para as unidades de saúde. Despesas que muitas das famílias acabam tendo, reduzindo ainda mais seus recursos e colocando-as em um ciclo vicioso de dependência de um sistema que “assiste a tudo em cima do muro”, como diria o poeta Cazuza. Foi publicada no Diário Oficial do município, edição de 18 de fevereiro, a Lei nº 1.931/2021, que flexibiliza a Lei nº 1.536/2014. Ambas tratam de um problema antigo e que recentemente ganhou destaque, mobilizando diversos segmentos do município: a poluição sonora. A repercussão negativa gerada com a aprovação do PL 072/2020, em dezembro, acirrou os ânimos entre as vítimas da poluição sonora, que clamam por providências há anos, junto ao poder público municipal, que sempre se manteve inerte diante desse grave problema. Um grupo composto por mais de 20 entidades (ver relação completa na pág. 8) tem reunido vítimas e documentos, fortalecendo o movimento. O Projeto de Lei nº 072, de autoria do então vereador Roque Fagundes (PT), derrotado nas últimas eleições e que hoje é secretário de Infraestrutura, propôs aumentar o nível máximo de decibéis e o tempo para a emissão dos ruídos. O problema é antigo e tem se agravado. Embora as reclamações sejam muitas, a Câmara de Vereadores colocou mais
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lenha na fogueira, ao ignorar um documento assinado por 26 entidades representativas que atuam em Lauro de Freitas, protocolada na véspera da sessão que aprovou o PL. No documento, as entidades solicitavam a retirada do projeto da pauta para que o assunto fosse discutido com a comunidade, o que não ocorreu. Desde dezembro o movimento acumulou novas adesões e apoios. Como forma de protesto e convidando a população para reagir, foi usado até uma placa de outdoor, instalada na Estrada do Coco. “Após o início da mobilização, recebemos vários documentos importantes e entramos com uma representação, com cerca de 150 páginas, no Ministério Público Estadual”, conta Ludmila dos Prazeres, representante da REMCA, que integra o movimento. A representação, assinada por todas as entidades, foi protocolada em 28 de janeiro, no MP Estadual e, no dia seguinte, encaminhada para a 2ª Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas, e avaliada no dia seguinte pela promotora titular Maria Augusta Santos de Carvalho, conforme acompanhamento do processo nº 003.9.17338/202, pelo site www.mpba.mp.br
Denúncias revelam danos a saúde e omissão do poder público municipal
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Representação junto ao Ministério Público Estadual conta com mais de 150 páginas “O Artigo 54 da lei de crimes ambientais estabelece que é crime causar qualquer espécie de poluição que cause risco a saúde humana. Então, como poluição sonora é uma espécie de poluição, a doutrina tem se consolidada no sentido de que é crime sim a prática de poluição sonora, desde que a atividade cause algum risco a saúde humana”, esclarece o promotor de Justiça Pablo Almeida, em vídeo divulgado no canal do Ministério Público da Bahia (www. youtube.com/user/MPdaBahia). No site é possível acompanhar notícias da atuação exitosa do MP em diversos municípios, recomendando sobre a questão da poluição sonora.
mobilização das entidades tem encorajado vítimas para que busquem seus direitos e a todo instante novas denúncias e documentos surgem comprovando ser o assunto ainda mais grave do que alguns avaliam. Denúncias antigas e ainda sem solução, expõem as fragilidades e o “jogo de empurra” entre as secretarias das gestões municipal, envolvendo órgãos responsáveis pela liberação de licenças e fiscalização. Um destes casos é o de Jane e Rosângela. Ambas com mais de 60 anos e residindo há mais de 24 em Ipitanga, seis dos quais, alegam sofrerem problemas de saúde, devido ao barulho gerado por uma academia de crossfit, vizinha a residência onde moram. As senhoras colecionam diversos documentos e denúncias feitas à prefeitura de Lauro de Freitas além de laudos médicos, comprovando o grande estresse pelo qual estão passando. “Minha cama treme e tenho que tomar remédios para dormir”, diz Rosângela Machado. Outros vizinhos da mesma academia relatam que o barulho começa a partir das 5h e continua até às 22h, às vezes além deste horário. Moradores reclamam que suas residências estão rachando devido ao barulho e a trepidação gerada pela academia. “Conseguimos o ‘papel’ da interdição e eles nunca foram interditados”, reclama Jane Rodrigues, referindo-se a “solicitação de ação fiscal SEPLAN/GABINETE - 4/2016”, emitida pela antiga Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Urbana (SEPLAN), hoje, Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano Sustentável e Ordenamento do Uso do Solo (SEDUR). A SEPLAN solicita, através de documento datado de 7/1/2016 e assinado pela então secretária Eliana Chaves Marback, “interdição da atividade, tendo em vista reiteradas denúncias de poluição sonora por parte dos vizinhos. A atividade deverá manter-se interditada até que seja feito o isolamento acústico, tendo em vista a proximidade com residências. Após a adequação, o responsável deverá apresentar laudo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, informando que o estabelecimento atende as normas estabelecidas pela legislação pertinente, para o funcionamento da atividade”. Moradores de Vilas do Atlântico são velhos conhecidos da prefeitura por conta das inúmeras reclamações e denúncias contra a poluição sonora. A Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico (SALVA) já recorreu, tanto à prefeitura quanto ao Ministério Público, contestando a forma como tem sido feitas as liberações de alvarás de funcionamento, no entanto, a corrente dominante laurofreitense, tenta minimizar o problema como se fosse algo localizado apenas nos bairros próximos a orla. A omissão do poder público municipal, diante de problema tão recorrente tem empurrado para baixo do tapete uma bomba relógio prestes a explodir pois os gestores e legisladores sabem da relação Continua na página 8 u
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entre a poluição sonora, o tráfego e o consumo de drogas, influenciando diretamente o aumento da violência e da criminalidade. Muitas vítimas têm medo de se expor e alegam não se sentirem amparadas pelo poder público pois os canais de comunicação disponibilizados não resultam em soluções. Famílias que residem em locais onde o tráfico de drogas tem grande influência, também tem sua saúde comprometida devido os altos volumes de equipamentos de som de vizinhos e de imensos “paredões”. Nestas comunidades, geralmente de grande adensamento populacional, pessoas sofrem caladas pois sabem que a violência impede o acesso da fiscalização, e até mesmo da polícia. Condomínios populares, construídos geralmente distantes do centro da cidade, aglomeram pessoas de diversas idades e que, desassistidas, são submetidas a condições, no mínimo, desrespeitosas. “Fui motivado a me mudar em função da falta de educação de um vizinho que, quando bebia - e era regular essa prática - colocava o som em volume alto de maneira que eu não conseguia nem conversar normalmente dentro da minha casa”, relata J. A C., que se mudou de Salvador para Lauro de Freitas em busca de um lugar mais tranquilo para viver com a família, mas está preocupado devido a péssima experiência que viveu em Salvador e com a flexibilização na lei que regula os decibéis favorecendo abusos em Lauro de Freitas. Reclamações recorrentes também são feitas quanto aos canais de comunicação disponibilizados pela prefeitura para que se façam as denúncias. Em seu site oficial a prefeitura divulga, por exemplo, que o Centro Integrado de Mobilidade Urbana (CIMU) “também recebe as denúncias de poluição sonora. O serviço está disponível 24h por dia, pelos números 156, 33693710 ou 3379-4843”, no entanto, relatos são feitos de que nada tem adiantado entrar em contato. Residente do bairro do Aracuí há 25 8
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anos, F. C, 51, relata que vizinhos sempre utilizam equipamento de som em volume muito alto, “ao ponto de não poder ficar dentro de minha própria casa. O som altíssimo vem de todas as direções: dos carros das pessoas que chegam na madrugada, e também das festas diurnas e noturnas promovidas por pontos comerciais, obstruindo parte da rua, com intenso consumo de bebidas e arruaças”, declara. “Desde que moro aqui tenho conversado com os vizinhos barulhentos, mas muitas vezes o retorno da queixa não foi positivo. Resultou em ofensas à minha pessoa e represálias, como aumentar, ainda mais, o volume do som. Já fiz diversas denúncias ao CIMU que sempre tenta direcionar o caso para outros órgãos, como a Polícia Militar ou a Secretaria de Ordenamento Público ou ainda a Secretaria de Meio Ambiente. O CIMU pede muitos detalhes do problema denunciado para registrar a ocorrência, como se fosse possível uma pessoa se expor a uma vizinhança agressiva e ir às 23h ver qual carro está com som alto ou de qual casa exatamente vem o som. A Polícia Militar também não aparece quando chamada. Dizem que vão incluir o local na ronda, mas pela continuidade da barulheira presume-se que não aparecem. Diversos vizinhos se incomodam.
Um vendedor que alugou um espaço teve que sair do ponto porque não conseguia fazer negócios ao telefone atrapalhado pelo som alto. Acrescento ainda os rachas de moto que acontecem de madrugada nesta rua”, desabafa. A Polícia Militar da Bahia tem buscado dar conta das diversas denúncias de perturbação do sossego. Aos finais de semana a quantidade de chamadas aumenta e, mesmo durante a pandemia gerada pelo Covid-19, as festas continuam acontecendo em residências alugadas. Em uma das denúncias, o reclamante registrou que uma residência estava realizando uma festa por vários dias seguidos. Ao chegar no imóvel, no bairro de Pitangueiras, a equipe da PM constatou a aglomeração, o som
Entidades e movimentos ue solicitaram debate antes da votação do PL n 0 0
Conseguimos o papel da interdição e eles nunca oram interditados reclama ane Rodrigues re erindo-se a solicitação de ação scal SEPLA ABI E E 01
AMA - Associação de Moradores do Aracuí; AMI IPITANGA- Associação Amigos e Moradores de Ipitanga; AMOM - Associação dos Moradores do Miragem; AMOVA - Associação de Moradores de Vilas do Atlântico; AMSIQ - Associação de Moradores e Sitiantes de Quingoma; AMUP - Associação de Moradores Unidos da Pitangueiras; ASMEB – Associação dos Moradores e Empresários de Buraquinho; Associação Cultural e Religiosa Sítio de
Relatórios médicos atestam danos saúde causados pela poluição sonora
alto e encontraram grande quantia em dinheiro além de drogas, sendo necessário conduzir os responsáveis para a delegacia. A rua João de Souza Araújo, em Itinga, próxima da Base Comunitária da PM é um exemplo de que, sem punição, os abusos continuarão. “Vários moradores jovens, proprietários de carros equipados com paredão, se acham no direito de ligar suas aparelhagens de som a qualquer horário, dia e volume”, reclama J. C, 52, mais uma vítima que prefere não ser identificada. “Como se não bastasse, existe uma igreja
Paz; Associação Instituto Você Mulher; ATiTude CelesTina; Condomínio Pedras do Rio; Condomínio Portão do Atlântico; Federação Brasileira Cidadania; GT da Região Marítima de Lauro de Freitas; Loja Maçônica União e Sabedoria; Movimento Cidadania Ativa de Lauro de Freitas; Movimento Cidade Bicicleta; Movimento ODSejo; OSCIP Rio Limpo; Projeto Bemestar; Projeto Cultural Gávea; Rede de Apoio às Mulheres; REMCA - Rede de Mobilização pela Causa Animal; SALVA Sociedade Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico; UNIMB - União de Moradores e Empresários de Buraquinho; Villa Sênior Residência para Idosos.
na rua Euclides dos Santos, que também contribui para o excesso de barulho, promovendo cultos regados a gritos, timbaus e outros instrumentos musicais”, reforça. “Quanto aos paredões, existem várias queixas nos órgãos da prefeitura como a SETTOP e SEMARH, porém estes nunca comparecem ao local conflitante quando solicitado. Apesar deste descaso, muitas vezes quem dá suporte aos moradores da rua, quando requisitada por conta da perturbação do sossego, é a Polícia Militar do loteamento Parque São Paulo, localizado no final de linha de Itinga. Mesmo assim, o problema da visita da PM é que eles dão uma advertência aos infratores, pedem para baixar o som e quando a guarnição vai embora, os paredões voltam, e com volume duplamente amplificado. Segundo eles, é uma forma de punir os moradores que fizeram a queixa. O pior dessa história toda é que os poderes públicos municipais nunca deram a devida importância às inúmeras queixas que chegam nos seus gabinetes”, declara. Alguns conhecidos “paredões” foram encerrados pela polícia este ano. Em um deles, em Portão, com “aproximadamente 100 pessoas na rua, todas sem máscaras, usando bebidas alcoólicas e com som automotivo em volume acima do permitido”, diz o comunicado da 52ª CIPM que criou uma forma de comunicação com a população através de mensagens divulgadas por whatsapp. “É um contrassenso aumentar o limite máximo de ruídos em plena pandemia, sobrecarregando, por exemplo, a Polícia Militar que tem encerrado festas onde a poluição sonora é um dos principais motivos da aglomeração”, relata um dos integrantes do movimento. Assim que souberam da publicação da “Lei do Barulho”, o movimento divulgou cards e cópias da publicação com dizeres “Chega de poluição sonora em Lauro de Freitas”. As entidades estão mobilizando seus associados para reforçar a campanha contra a poluição sonora enquanto aguardam a manifestação do Ministério Público sobre a anulação do PL do barulho, atendendo então ao interesse da sociedade, a qual deveria ser a razão de ser de todos os órgãos do poder público.
Interessados em ortalecer o movimento CH EGA DE POLUIÇÃO SONORA EM LAURO DE F REITAS podem participar assinando e divulgando o abai oassinado on-line nos endereços n .change.org chega de poluição sonora n Instagram .instagram.com chega de poluicao sonora n E-mail chegadepoluicaosonora gmail.com Março de 2021
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O Sariguê de Areia Branca “Eu conto um tanto de nossa história que antecede a minha geração. Que minha mãe me contou. Filha de Ogum com Iansã. Meu pai se alegrou ao me contar. E sorriu! E meus pretos e pretas velhas, que guardam na memória, que também me contaram, que viajaram no tempo, fora do tempo, para salvaguardar aquele que na luta pela liberdade se escondeu numa roupa feita com palhas de bananeira seca, pedaços de pano e um grande chapéu de palha, para que ninguém descobrisse a sua verdadeira identidade: Sariguê, manifestação cultural que atravessa mais de um século. E lá vem ele, no distrito de Areia Branca, comunidade remanescente do Quilombo Quingoma. O lugar era cercado por muitas palmeiras e muita areia branca. Este lugar carrega a cultura de um povo que veio de grandes reinos, que viviam em liberdade, mas foram sequestrados e escravizados. Mas sobrevive e resiste. Porque Sariguê é resistência. Sariguê bate de porta em porta, ele entra, ele rodopia, ele samba, ele pede dinheiro. Sariguê dança sua dor, mas também dança sua alegria. Sariguê dança sua liberdade.”
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texto da pesquisadora e educadora quilombola Gildete Melo, traduz um pouco da manifestação cultural Sariguê, que há mais de um século resiste, assim como as delícias feitas pelas beijuzeiras e toda a alegria do samba de roda, pela força da comunidade de Areia Branca. Em dezembro de 2020, o Projeto Grão de Areia – Beijuzeiras de Areia Branca, foi um dos contemplados pelo Edital Municipal de Propostas Artísticas e Culturais, auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc, e preparou um conteúdo audiovisual, entregue à secretaria de Cultura, contando a história da tradição do Sariguê. As filmagens foram realizadas em fevereiro, em quintais e ruas do bairro de Areia Branca, envolvendo o menor número de pessoas possível e respeitando todos os protocolos de segurança necessários, por conta da Covid-19. “Foi muito importante participar do edital, sobretudo por produzirmos este vídeo, que é um documento, um registro da nossa cultura, que para além da história oral, que eu ouvi dos meus mais velhos, agora fica disponível para conhecimento de todos e perpetuação da nossa tradição”, declara Gildete. 10
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Sinos da igreja da Conceição da Praia voltam a tocar depois de 30 anos
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em funcionar por mais de 30 anos, os 16 sinos da Basílica Santuário Nossa Senhora Conceição da Praia, no Comércio, em Salvador, voltaram a ecoar, com a ajuda de um sistema totalmente automatizado, na manhã do domingo, 7 de fevereiro. O vice-governador João Leão esteve no santuário e acompanhou a inauguração dos equipamentos, marcada por uma missa celebrada pelo Arcebispo Primaz do Brasil, dom Sérgio Rocha. “Vamos dobrar os sinos! É maravilhoso a Bahia voltar a ter essa dobração. Fico muito feliz de viver esse momento. Já são nove igrejas passando por esse processo. Viva à Bahia”, comemorou Leão. A articulação que permitiu a instalação do moderno sistema e a reativação dos sinos foi feita pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur), por meio do projeto Resgate dos Sinos. “A Conceição da Praia é a padroeira da Bahia e esta igreja é a única com 16 sinos de diferentes pesos e tamanhos e isso permite que os equipamentos toquem música sacra, algo inédito no Brasil e tudo isso faz com que seja um dia muito especial”, enfatizou o titular da pasta, Fausto Franco. Com a instalação deste novo sistema, os 16 sinos podem tocar simultaneamente e são capazes de tocar até músicas sacras, como puderam comprovar os que assistiram à missa naquele domingo e nos seguintes. “A volta dos sinos, para nós, é motivo
Residencial Alphaville uarajuba
“Vamos dobrar os sinos! É maravilhoso a Bahia voltar a ter essa dobração. Fico muito feliz de viver esse momento. Já são nove igrejas passando por esse processo. Viva à Bahia” comemorou oão Leão na bas lia da Conceição da Praia
Camaçari vai ganhar mais um empreendimento da Alphaville Urbanismo – principal urbanizadora do Brasil. Desta vez, será em Guarajuba, uma das praias mais frequentadas do Litoral Norte do Estado. O projeto foi apresentado ao prefeito Elinaldo Araújo e às secretária e subsecretária do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur) e do Turismo, Andreia Montenegro e Lúcia Bichara.
de celebração. Os sinos estão conosco desde o início da nossa história e não podiam se apagar. Agora, em plena pandemia, eles trazem alegria e esperança”, revelou a juíza da Irmandade da Basílica, Marília Gabriela. Com 147 anos de fundação completados em 8 de dezembro, a igreja da Conceição da Praia é a sétima a ser contemplada pelo Resgate dos Sinos. Ao todo, seis templos da capital já foram beneficiados: Igreja da Ajuda; de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos; de Nossa Senhora da Graça; de Santo Antônio da Barra; de São Domingos de Gusmão; e do Santíssimo Sacramento do Passo. No interior, a primeira foi a de São João Batista, no Quadrado de Trancoso, em Porto Seguro.
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“É só um almoço, vão poucas pessoas… É só uma festinha, já fiquei muito tempo em casa, preciso limpar minha mente para não enlouquecer… Como assim não vai ter carnaval? Vem todo muito aqui em casa que fazemos o bloco… É só mais uma vida!” hiara Reges
Freelance para a Vilas Maga ine
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no passado, nesta mesma época do ano, estávamos vivendo a ressaca do carnaval, tanto os foliões e as pessoas que aproveitaram para ganhar uma renda extra, como aquelas que fugiram de Salvador em busca de dias de paz e silêncio. A Covid-19 já mostrava sua força pelo mundo, com casos pela Ásia e Europa, mas de alguma forma seguimos nossas vidas como se toda a alegria dos dias de carnaval fosse agir como escudo contra os males do mundo. Mas não foi bem assim e não tardou muito para que o primeiro caso da Covid-19 fosse registrado na Bahia. Desde então entramos em modo de alerta: incorporamos a máscara como item indispensável na nossa rotina diária; reaprendemos a nos relacionar com o outro, sem apertos de mãos e abraços; descobrimos quão importante é uma medida básica de higiene, como a de lavar as mãos; pulamos feriados e festas tradicionais do nosso calendário; vimos o comércio fechar e abrir logo em seguida; vimos pessoas se desesperando
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e fazendo até estoque de comida; vimos os preços de tudo, sobretudo alimentos e combustíveis, vertiginosamente; vimos a tão ansiada vacina chegar; vimos como a burocracia pode agir contra a luta pela vida; vimos que, em tudo, exatamente tudo, a política tem um peso muito grande; presenciamos, incrédulos, atos de corrupção em total desrespeito a vida de pacientes; vimos a vacina acabar e agora esperamos pacientemente para o dia que receberemos essa dose de esperança.
Idosa é vacinada em Lauro de Freitas
E o que aprendemos ao longo deste ano? Parece que nada. Fechamos o mês de fevereiro com números assustadores. No Brasil, o número de mortes por Covid-19 já supera a marca de 255 mil, lembrando que esses são apenas os dados oficiais e confirmados em 28 de fevereiro, não sendo consideradas as mortes sem diagnósticos, pessoas que sequer foram a um hospital e casos indiretos, como mortes por falta de leitos, independente da doença. 11 estados, dos 27 que formam o Brasil, já sinalizam o inchaço dos hospitais, muitos com 100% dos leitos em UTIs para Covid-19 ocupados e uma fila interminável de pacientes aguardando regulação. E a Bahia, infelizmente, está nesta lista. Em julho do ano passado, período que pensávamos ser o pico da contaminação, a Bahia atingiu a marca de 14.520 casos ativos (25/7/2020). No dia 28 de fevereiro, o número chegou a 20.506 ativos. No mesmo dia, a taxa de ocupação dos leitos de UTIs adulto atingiu a marca de 84% e as UTIs pediátricas, 72%. O número de mortes no estado já ultrapassava a marca de 11 mil, número maior que a população de aproximadamente 23% dos municípios da Bahia. Em Lauro de Freitas, também em fevereiro, noticiamos o inchaço no serviço de saúde, com 100% de ocupação no PA
Santo Amaro de Ipitanga, realidade vivida também em hospitais de Salvador. Se no início do mês o debate era sobre reabrir ou não as escolas no modelo híbrido, com dias de aula online e outros de aulas presenciais, com direito a ação na justiça para obrigar uma decisão por parte do governo do estado, no final de fevereito a preocupação era se conseguiríamos manter o comércio aberto por mais alguns dias ou voltar a adotar medidas mais severas, como um lockdown. E se for necessário, o governador Rui Costa já deu o recado: não vai hesitar. A primeira medida adotada foi o toque de recolher, que entre 19 e 28 de fevereiro, restringiu a circulação noturna das pessoas, das 20h às 5h, com modificação no horário dos transportes públicos e fiscalização intensa. Mas com os números ainda em crescimento, entre as 17h de 26 de
fevereiro até às 5h de 1º de março, todo o comércio foi fechado, em Salvador e outras cidades litorâneas barreiras foram colocadas nas praias, as cirurgias eletivas foram canceladas, a venda de bebida alcoólica foi proibida, numa tentativa de frear os casos de Covid-19 e aliviar os leitos dos hospitais. Na noite de domingo, 28 de fevereiro, as duas medidas foram prorrogadas. Cabe frisar sempre, que, apesar do caos provocado pela Covid-19 e até a suspensão de cirurgias eletivas, as outras doenças continuam acontecendo e cabe indagar: é justo que um profissional de saúde, pessoa que estudou e foi treinada para salvar vidas, tenha que decidir quem merece prioritariamente usar um leito, se uma pessoa que se contaminou com a Covid-19 ou a que sofreu um acidente grave e precisa urgente de cirurgia?
Talvez o pior seja saber que grande parte da contaminação da Covid-19 é o resultado do arroubo juvenil, que toda semana dá um trabalho danado para a Polícia Militar, Polícia Civil e órgãos de fiscalização, que são chamados para encerrar festas com 100, 200, às vezes mais pessoas, quer seja em bairros populares, quer seja em casas de condomínios de luxo. Enquanto isso, apesar da taxa de letalidade ser maior nos idosos, mais de 60% dos casos confirmados na Bahia são de pessoas entre 20 e 49 anos. E mesmo com tudo que vivemos nos últimos meses, quem deveria dar o exemplo, segue nas ruas, aglomerando, sem usar máscaras, insistindo no uso de medicamentos comprovadamente sem efeito e fazendo esforços tímidos, carregados de burocracias, para aquisição de vacinas num ritmo mais lento que um conta gotas.
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RA CORO AV R S
Como saber se a vacinação está surtindo o e eito esperado Israel pa s onde a vacinação está mais avançada mostra resultados claros e pode nos dar algumas pistas Mar am Ahmed - BBC e s
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ilhões de pessoas ao redor do mundo receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19, mas como saber se a imunização está surtindo o efeito esperado? No Reino Unido, onde 15 milhões de habitantes já foram imunizados, há alguns sinais de um possível efeito da vacina na queda de mortes entre indivíduos acima de 80 anos. Porém, dados em relação ao número de casos e pacientes hospitalizados não são tão claros. É difícil separar o efeito da vacina do lockdown imposto
no país. Mas Israel, país onde a vacinação está mais avançada e mostra resultados mais claros, pode nos dar algumas pistas. O ue os dados mostram Uma análise da BBC News, usando dados apenas da Inglaterra, sugere que a vacina está começando a empurrar os números para baixo no Reino Unido. As mortes por Covid-19 estão caindo mais rapidamente dentro dos grupos vacinados, em comparação com aqueles que não foram vacinados. Em média, as mortes de pessoas acima de 80 anos diminuíram 53% entre 28 de janeiro e 11 de fevereiro, contra 44% entre aqueles com menos de 80 anos. “As
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primeiras indicações sugerem que existe algum efeito. Mas acho que é muito cedo para colocar um número nisso”, afirmou o professor Chris Whitty, consultor médicochefe do Reino Unido. No entanto, não vemos um forte efeito da vacina em outras estatísticas. As internações hospitalares de pessoas acima de 85 anos caíram 45% entre 30 de janeiro e 13 de fevereiro, em comparação com 42% entre aqueles com menos de 85 anos. O número de casos de Covid-19 também está caindo um pouco mais rápido entre pessoas mais velhas em relação a outras faixas etárias. Entre 28 de janeiro e 11 de fevereiro, os casos da doença em indivíduos acima de 80 anos caíram 52%, contra 47% em pessoas com menos de 80 anos. Mas os números de casos podem não ser um indicador confiável de se a vacinação está de fato funcionando. A vacina previne infecções graves. Mas o grande número de testes de rotina do coronavírus em lugares como asilos também identifica infecções leves e assintomáticas. O ue podemos aprender com Israel
Quando o Reino Unido finalmente vir o efeito da vacina, será muito óbvio, sugerem os dados de Israel. Israel é o primeiro país a ver o impacto de seu programa de vacinação. Mas precisou imunizar uma parte significativa da população e levou várias semanas. O país teve que vacinar 80% dos maiores de 60 anos até ver um impacto nos casos de Covid-19, informou o professor Eran Segal, do Instituto Weizmann de Ciência, que está analisando dados para o Ministério da Saúde israelense, à BBC News. Mas depois disso, havia sinais claros de que a vacina estava “realmente ajudando” a reduzir o número de casos. As maiores quedas nos números de internações hospitalares e mortes ocorreram entre os maiores de 60 anos, que foram vacinados primeiro. E, na época, as internações ainda estavam aumentando entre aqueles com menos de 60 anos. Portanto, a diferença entre os dois grupos era muito clara. “É claro que não é mágica”, diz Segal sobre o momento em que percebeu que o programa de vacinação estava come-
çando a funcionar. “É ciência.” “Mas foi tão emocionante, achamos que foi um momento mágico”. No Reino Unido, o lockdown tem reduzido o número de internações em todas as faixas etárias. Então é mais difícil ter certeza de que qualquer queda se deve à vacinação. O ue mais podemos observar Os principais consultores do governo britânico afirmam que é muito difícil ter certeza sobre o efeito da vacinação apenas “observando” as tendências em grandes grupos de pessoas. “Embora o programa de vacinação esteja indo bem, ainda não temos dados suficientes sobre a eficácia exata da vacina na redução da disseminação da infecção”, declarou o primeiro-ministro, Boris Johnson. No entanto, ao cruzar os registros de vacinação com o programa de testes ou a ficha médica das pessoas, os cientistas do governo podem determinar se os indivíduos que foram vacinados têm menos probabilidade de ser infectados, ficar doentes ou transmitir a infecção.
o Brasil teste para avaliar impacto Enquanto isso, no Brasil, o Instituto Butantan deu início em 17 de fevereiro a um ensaio clínico que pretende imunizar toda a população adulta da cidade de Serrana, no interior de São Paulo, para avaliar a eficácia da vacina CoronaVac na redução dos casos graves de Covid-19 e da taxa de transmissão do vírus. Foram disponibilizadas 60 mil doses da vacina, e a expectativa é que sejam aplicadas em 30 mil moradores voluntários – toda a população maior de 18 anos, excluindo gestantes, lactantes e pessoas com doenças graves. O estudo quer analisar ainda o impacto da vacinação no número de casos, internações e mortes por Covid-19, além do tempo que vai demorar para a população alcançar a imunidade coletiva. De acordo com o instituto, os primeiros resultados da pesquisa estão previstos para sair em maio. Reportagem adicional de esle Stephenson e Robert Cu e. e to publicado no canal Viva Bem do ol.
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Campanha de conscienti ação promovidas pelo governo de Portugal dispon vel nas redes sociais alertando para a import ncia de car em casa e manter o distanciamento social (acima e na pág. ao lado).
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q COVID-19
Entenda como é eita a aplicação de uma vacina contra Covid-19
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om o início da vacinação contra Covid-19 entre os primeiros grupos prioritários, surgiram relatos de emoção e alívio mas também denúncias de vacinas que não estariam sendo aplicadas corretamente, supostamente para que funcionários guardassem as vacinas para si mesmos diante da escassez de imunizantes no país. Uma funcionária da prefeitura de Maceió chegou a ser afastada após ser flagrada aplicando a vacina sem apertar o êmbolo – o que, na prática, inviabiliza a aplicação. Em outro vídeo que circula nas redes sociais, um funcionário é questionado pelo parente de uma idosa por supostamente não ter aplicado o líquido nela. Ele responde que a dosagem estava muito baixa na seringa e por isso não aplicou a vacina e realizou a troca da seringa. Esses e outros vídeos têm trazido dúvidas sobre como é a correta aplicação da vacina, quantas doses podem ser aplicadas
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por frasco e até se há alguma recomendação de usar uma dose menor para “guardar para depois” a vacina. A enfermeira e supervisora do Centro de Referência em Imunobiológicos do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, Ana Paula dos Santos, explica que existe uma série de regras de conduta para aplicação de qualquer vacina, e que essas infrações relatadas, caso sejam verdadeiras, são gravíssimas e podem levar à perda do registro do profissional. Como não há uma regra geral sobre o que a pessoa deve sentir após receber a vacina e como o procedimento todo é muito rápido, Ana Paula recomenda que, caso alguma conduta ou infração ética seja verificada, a ouvidoria daquela instituição deve ser comunicada e a pessoa deve fazer uma denúncia ao Conselho Regional de Enfermagem (Corem). Segundo documento do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, publicado em 18 de janeiro, as vacinas contra a Covid-19 são aplicadas via intramuscular. A pasta recomenda o uso de agulhas com as especificações 20 por 5,5 dec/mm, 25 por 7 dec/mm ou 30 por 7 dec/mm, sendo que a primeira medida refere-se ao calibre da agulha (medido pela unidade inglesa “gauge”, equivalente a entre 0,55 mm e 0,8 mm de espessura), e a segunda é o comprimento. Já as seringas podem ser de três tamanhos, de acordo com seu volume: 1 ml, 3 ml ou 5 ml. A Coronavac é apresentada em ampolas contendo uma única dose (0,5 mL) ou multidoses (com cerca de 6,2 mL). Já a Covishield, da Oxford/AstraZeneca, vem em frascos multidoses contendo 5 mL (dez doses). Como cada dose das vacinas possui 0,5 ml, Ana Paula explica que no caso das ampolas multidoses, é feita a retirada de uma dose do frasco por vez. “Os frascos já possuem em seu volume o chamado ‘espaço morto’, que é a porcentagem do líquido perdida com a retirada das ampolas. No caso do frasco unidose, essa quantidade não chega nem a 0,1 ml.” Como os frascos multidoses contêm várias doses, é necessária a higienização do frasco antes de cada aplicação. Já nas ampolas unidose, é retirado o volume total para uma única aplicação. Para retirar o líquido do frasco, uma agulha é inserida através do lacre de borracha da ampola e o êmbolo da seringa é puxado. O corpo oco da seringa vai ser preenchido com o líquido, e o pistão, uma espécie de anel de borracha dentro da seringa ligado ao êmbolo, vai deslizar pelo tubo até chegar à quantidade desejada – as seringas possuem uma gradação indicando o volume de zero a 1 ml, 3 ml ou 5 ml. Para evitar a entrada de ar no corpo, antes de dar a injeção o
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Campanha da pre eitura de Canoas RS
deixou de ser padrão. Ao final, o profissional pressiona a área da picada com algodão e pode aplicar um curativo caso haja sangramento. Contudo, não existe regra para comprovar que foi feita a injeção, como ter uma determinada sensação de dor ou sangrar. O melhor a fazer é verificar com o profissional se a seringa ou frasco utilizados estão vazios. “Se a pessoa quiser ter certeza que foi injetada a vacina, ela pode pedir para olhar a seringa no final. Isso pode causar alguma estranheza, mas ela tem resguardado o direito de confirmar que a vacinação foi feita”, afirma. Relatos de não aplicação do líquido na injeção ainda são escassos e não representam o que é preconizado por enfermeiros, que é “a vida cuidando da vida”. “A enfermagem tem como principal objetivo garantir que aquela pessoa, além de se recuperar [no caso de um tratamento], não tenha nenhum dano associado a algum procedimento. Alguns dos casos podem até soar como maldade, mas imagino também que tenha muita manipulação de imagem. Tenho muita paixão pela minha profissão, como muitos colegas. A gente estranha quando vê alguma imagem como essa pois não representa nossos valores”, diz Ana Paula. Ana Botallo Folhapress.
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êmbolo é empurrado para eliminar esse ar residual. “A perda com esse procedimento é muito pequena, quase não tem perda de conteúdo [da vacina]”, diz Ana Paula. No momento da injeção, primeiro é utilizado um algodão seco para limpar a área e, com a outra mão, é feita a inspeção da área muscular – a vacina é feita preferencialmente no músculo deltoide, que tem formato de triângulo invertido. Após a injeção, é preciso empurrar o êmbolo até o final para aplicar todo o líquido. Em geral, algumas pessoas podem ter uma sensação gelada nessa hora, uma vez que o imunizante estava sob refrigeração de 2º C a 8º C antes de ser aplicado. Mas, se a pessoa não sentir o frio, não significa que não foi injetado o líquido. “Tem pessoas que sentem mais, algumas relatam ardor, outras dizem não sentir nada. Isso varia de pessoa para pessoa, é assim com todas as vacinas”, diz a profissional. Uma outra prática já não muito utilizada pode ser feita, que é puxar levemente o êmbolo para ver se não há mistura do líquido a ser injetado com sangue. A enfermeira explica que essa técnica era usada para garantir que a agulha tenha entrado de fato no músculo e não em algum vaso da região, No entanto, como os vasos ali são muito finos, essa ação
FO E Ministério da Saúde, Programa Nacional de Imunização e Ana Paula dos Santos, supervisora do Centro de Referência de Imunobiológicos do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP).
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IL S RAÇ O DEPOSI P O OS
q DIA INTERNACIONAL DA MULHER
8 DE M ARÇO
Dia Internacional da Mulher
Não me dê flores, me dê oportunidades iguais! hiara Reges
Freelance para a Vilas Maga ine
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Dia Internacional da Mulher, apesar do forte apelo para compra de flores, bombons entre outros presentes, é uma das poucas datas comemorativas que não nasce de uma intenção comercial. Celebrado oficialmente no dia 8 de março, após reconhecimento da Organização das Nações Unidas em 1975, sua origem remonta do início do século 20, como resultado de uma série de protestos de mulheres operárias nos Estados Unidos e Europa, reivindicando melhores condições de trabalho e igualdade de direitos. Era fevereiro de 1909 quando cerca de 15 mil mulheres, em passeata, tomaram as ruas de Nova York reivindicando melhores 18
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condições de trabalho: na época era aceitável jornadas de 16h por dia, seis dias por semana, incluindo também o domingo. No mesmo período, pela Europa, crescia a mobilização feminina, de modo que em agosto de 1910, a alemã Clara Zetkin propôs, em reunião da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação de uma jornada de manifestações. Segundo os registros que se tem da época, a intenção era criar um momento onde as questões das mulheres trabalhadoras fossem discutidas, sem exatamente determinar uma data. Nessa busca histórica podemos citar também o incêndio, ocorrido em Nova York em março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, destes 125 mulheres, que trouxe à tona as más condições de trabalho enfrentadas por mulheres durante a Revolução Industrial. Mas talvez o grande marco seja o protesto, de 1917, que ecoou o pedido de socorro das mulheres operárias contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento que marca também o início da Revolução Russa. A data: 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo, 8 de março pelo calendário gregoriano, hoje utilizado pela maioria dos países do mundo. Após a oficialização, em 1975, pela ONU, a data ganhou destaque e força. Em vários países, a exemplo da Rússia, a data é considerada um feriado nacional; nos Estados Unidos, março é reconhecido como mês histórico de marchas das mulheres e na China, o governo recomenda que seja dado metade do dia de folga. Pena que a data tenha evoluído tão pouco, visto que ainda hoje, mais de cem anos após os primeiros protestos, a desigualdade de gênero e as condições de trabalho das mulheres continuam na pauta dos problemas sociais. No Brasil, por exemplo, frequentemente a data é comemorada com manifestações pelas ruas das principais capitais dos país, com gritos por mais igualdade salarial e protestos contra o aborto, violência contra a mulher e o feminicídio.
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Em 1913 as mulheres já protestavam pelo direito de votar nos Estados nidos.
DESIGUALDADE DE GÊ NERO Pesquisa realizada pela empresa de recrutamento online Catho, e divulgada em outubro de 2020, destaca que as mulheres em cargos de liderança, como gerentes e diretoras, ganham em média 23% a menos que os homens. Em outros níveis hierárquicos, a exemplo de analistas, a diferença chega a 35%. A exceção são os cargos de assistente/auxiliar, no qual as mulheres costumam receber cerca de 2% a mais que os homens. Se observado o grau de instrução, a diferença aumenta: mulheres com MBA/ especialização, ganham 47% menos que os homens. A pesquisa foi realizada com 10 mil pessoas. Quando analisado pelo viés de gênero e raça, o cenário é ainda pior. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), as mulheres brancas ganham, em média, 76% da remuneração de um homem branco, enquanto as mulheres negras recebem 43%. E em 2020, um fato inesperado, a pandemia do novo coronavírus, está colaborando para aumentar ainda mais essa desigualdade. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), entre março e novembro de 2020, foram extintos 220 mil postos de trabalho ocupados por mulheres, enquanto foram criadas 107,5 mil vagas para homens. Outro fator que se intensifica com a pandemia é a violência contra mulher, uma evidência clara do tamanho que é a desigualdade de gênero no Brasil. No primeiro semestre de 2020, período mais intenso de isolamento social, houve no país um aumento de 2% em casos de feminicídio se comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou entre janeiro e novembro de 2020, pelo menos 69 pessoas por crime de feminicídio, em 32 municípios da Bahia. Só em Salvador foram 17 denúncias. Pelo Disque 180, foram 469 relatos
éssica uniu a pai ão por servir outras pessoas s aventuras sobre duas rodas
de violência doméstica, números alarmantes, com pandemia ou não. DERRUBANDO BARREIRAS E no meio de tantas desigualdades, eis que em outubro do ano passado o conselho de ministros da Espanha aprovou um decreto que proíbe oficialmente a diferença salarial entre homens e mulheres no país. Mais recentemente, já em fevereiro de 2021, o papa Francisco fez história mais uma vez ao nomear duas mulheres para cargos no Vaticano anteriormente ocupados apenas por homens, em um movimento que visa dar às mulheres mais autonomia na Santa Sé. Francisco escolheu Nathalie Becquart,
Apesar dos preconceitos Patr cia e carreira na Pol cia Civil e vai completar 3 anos de e erc cio como delegada
como subsecretária do Sínodo dos Bispos, onde ela terá o direito de votar em assembleias que, até agora, só tinham a presença de homens, e Catia Summaria, como a primeira mulher Promotora de Justiça no Tribunal de Apelações do Vaticano. Mas não pense que nós, mulheres, estamos em stand-by aguardando as coisas acontecerem! Ao longo dos anos tem sido cada vez mais comum encontrar mulheres desmistificando conceitos e atuando em profissões, antes dominadas exclusivamente pelos homens. Vale destacar que não existe uma classificação das profissões por gênero, ou seja, não existe esta ou aquela profissão onde apenas um gênero esteja apto a desempenhar. Então, toda essa desigualdade é fruto apenas de convenções sociais antigas e ultrapassadas. Carolina Rodrigues Souza, 33 anos, é um desses exemplos. Formada como técnica em Eletrônica, começou a trabalhar como eletricista industrial, por visualizar uma oportunidade de renda. Mas nove anos se passaram e o que antes era só trabalho virou paixão. “Hoje não existe mais uma função que seja exclusiva de homem ou mulher. Todos tem que se dedicar e fazer além do que é esperado. Lugar de mulher é onde ela se sente bem e realizada, então tenho orgulho em dizer que cheguei onde estou, com minha dedicação, esforço, humildade e disposta sempre aprender coisas novas; não ter medo dos desafios, e olha que são muitos nessa área”. Em um ambiente de fábrica, dominado principalmente por homens, é grande o preconceito e o assédio, mas Carolina frisa que não parte apenas dos homens. “Infelizmente o preconceito é grande, piadas e assédio que partem não apenas de homens, mas das mulheres também, que acham que uma mulher só consegue chegar em cargos de destaque quando tem algum envolvimento com chefe”. A desigualdade está tão enraizada na sociedade que não são raras as situações onde uma mulher sente o preconceito vindo de outra mulher. Continua na página 20 u
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Com Jéssica Marcela, por exemplo, motogirl que corta as ruas de Lauro de Freitas fazendo entregas de alimentos, essa situação já aconteceu algumas vezes. “Já enfrentei várias situações desagradáveis, tais como piadinhas indecentes e gestos obscenos, ou ser chamada de ‘mulher-macho’. Certa vez fui fazer uma entrega e a senhora que me recebeu desfez de mim, dizendo que eu tinha que estar trabalhando em casa e não na rua. Respondi que mulher pode fazer qualquer tipo de atividade, desde que a mesma se sinta bem”, contou. Por mais que seja desagradével, Marcela não perdeu o foco na profissão. “Moro em Lauro de Freitas há 10 anos. Meu primeiro trabalho foi como pizzaiola, depois comecei a entregar comida para uma empresa específica e hoje sou entregadora parceira da plataforma iFood. Já escutei muitos comentários ruins, mas ao mesmo tempo também recebo muitos elogios, tanto dos meus companheiros da pista quanto de muitos clientes. Nunca me senti desmotivada, pelo contrário, cada dia que passa me sinto realizada com o que faço, honrada em poder servir alguém de alguma forma e isso faz eu me sentir útil”. DIFERE ES ERAÇ ES A M ESM A LUTA Patrícia Crisóstomo sempre se sentiu vocacionada para ingressar na carreira e seguiu todos os protocolos para conquistar seu espaço como delegada da Polícia Civil. Bacharel em Direito, prestou concurso público, fez o curso de formação e, como todos outros de sua turma, ano de 1998, foi alocada em uma delegacia no interior do estado. “Lembro que assumimos com o propósito de erradicar um período complicado na polícia, onde alguns delegados agiam sob as ordens diretas de prefeitos, deputados ou de quem lhes tinha oferecido aquele cargo ou qualquer tipo de vantagem. Por si só, isso já era um grande desafio. Mas me deparei também com o machismo, 0
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entranhado nas instituições e no consciente coletivo de nosso povo. Então quando assumi o cargo no interior, uma verdadeira multidão, em romaria, começou a visitar a delegacia, abismada, a fim de ver se era verdade que a nova delegada era mulher e preta. As pessoas já entravam pedindo para ver a nova delegada ou ficavam na porta da unidade, de campana, esperando eu entrar ou sair, para me ver”, lembrou. A tatuadora Larissa Bomfim tem de vida o tempo que Patrícia tem de carreira, mas se olharmos para os preconceitos que ambas viveram, essa diferença no tempo simplesmente desaparece. Larissa conta que seguir a profissão não fazia parte dos seus sonhos de infância, mas há cerca de quatro anos topou a experiência e percebeu que havia encontrado uma profissão que lhe daria uma fonte de renda e prazer. Mas além de ser uma área dominada por homens, ainda existe o estigma social que associa tatuagens à marginalização, o que torna o desafio ainda maior, já que muitas pessoas nem enxergam o que ela faz como profissão. A saída? Larissa se tornou empreendedora e abriu o seu estúdio de tatuagem, em Camaçari, para atendimento exclusivo à mulheres. “Acredito que a mulher é livre para fazer qualquer tipo de atividade. Se você se sente capaz, execute seu trabalho da melhor forma possível, o gênero é apenas
Carolina em e erc cio na ábrica
Larissa en renta preconceitos até pela pro ssão ue escolheu tatuadora um detalhe. O ramo da tatuagem não é tão fácil, muitas pessoas marginalizam, porém sempre tentei levar isso de forma leve. São muitos obstáculos, mas nada tão significativo para me fazer desistir. Até porque, lugar de mulher, é em qualquer lugar desse mundo onde ela se sente bem”, afirmou Larissa. Carolina, Jéssica, Larissa e Patrícia são apenas algumas entre tantas mulheres que diariamente quebram paradigmas e mostram que de frágil o sexo feminino não tem nada. “Para nosso orgulho e fazendo justiça às mulheres que deram a sua contribuição à instituição policial, recentemente foi nomeada para o maior cargo de direção da Polícia Civil da Bahia, uma mulher, Heloísa Campos Brito. É a primeira vez que uma mulher ocupa tal posição no estado da Bahia e para mim só mostra que lugar de mulher é onde ela quiser, de preferência dirigindo nações, ocupando os postos mais altos na estrutura do poder público e de instituições privadas, e levando para dentro destas o carinho e o olhar de mãe, o cuidado para com o outro, o acolhimento e o toque feminino todo especial, que só as mulheres têm e que é capaz de transformar o mundo”, concluiu Patrícia.
q EMPREGOS
ire 10 dúvidas sobre sa ues depósitos e descontos do F S rabalhador só tem direito retirada dos valores nas situaç es previstas em lei. Veja uais são.
de coronavírus, foi criado o saque emergencial do FGTS, que permitiu ao trabalhador retirar até um salário mínimo (R$ 1.045 na época). A regra valeu somente até 31 de dezembro
de 2020. Quem não sacou teve o dinheiro devolvido à conta. Cristiane ercina Folhapress.
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odo trabalhador b ra s i l e i ro c o m carteira assinada tem direito aos depósitos mensais do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em uma conta vinculada aberta pelo empregador ao contratá-lo. A regra determina que o patrão deposite, no início de cada mês, 8% sobre o valor do salário do funcionário. O saque da grana, no entanto, não pode ser feito a qualquer momento. Criado em 1966, o Fundo de Garantia é uma espécie de proteção ao trabalhador que perde o emprego. A renda acumulada pode ser retirada em situações diversas, mas elas devem estar previstas em lei. Caso contrário, mesmo sendo o titular da conta, o profissional não pode fazer uso do dinheiro. Além da demissão sem justa causa, há outras situações que permitem o saque dos valores, como compra da casa própria, aposentadoria, ao completar 70 anos ou se tiver doença grave. O governo Temer e a gestão de Bolsonaro liberaram a retirada do FGTS em outras situações, como forma de tentar movimentar a economia em crise. Em 2019, uma medida provisória, depois transformada em lei, criou o saque-aniversário. No ano passado, com a pandemia
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Musicoterapia pode ajudar a tratar doenças degenerativas écnica presente em asilos e hospitais estimula o cérebro do idoso usando elementos musicais
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música tem sido usada como uma atividade complementar no tratamento de doenças ou deficiências. Nas instituições de longa permanência de idosos ou hospitais, a prática é difundida com objetivos terapêuticos e traz maior qualidade de vida aos pacientes. A musicoterapia consiste no uso da
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música e seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) para gerar estímulos cerebrais. A técnica pode ser realizada individualmente ou em grupo e é complementar ao tratamento de doenças como Parkinson, Alzheimer e de outras que envolvem degeneração, como um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Há sempre uma finalidade terapêutica. “No caso de idosos, esse objetivo pode ser recuperar ou retardar a perda de memória”, explica a musicoterapeuta e professora da Universidade Federal de Goiás, Tereza de Melo Alcântara Silva. O
contato com estímulos musicais, principalmente se forem conhecidos, faz com que o cérebro se conecte a experiências carregadas de emoção e afeto. “Não é apenas uma recreação musical”, conta Juliana Carvalho, musicoterapeuta do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Segundo ela, há um trabalho prévio do profissional de entender qual o histórico sonoro-musical que irá gerar estímulos naquele paciente, por exemplo, quais músicas ou sons remetem a algum período específico da vida dele. “Os neurologistas estão cada vez mais dispostos a estudar os efeitos musicais no cérebro, como uma forma interessante de complementar o tratamento médico”, diz a profissional. abriela Bonin Folhapress.
ONDE A PRÁTICA PODE ACONTECER
Sons ue a em bem hiara Reges
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m Lauro de Freitas a psicóloga e musicoterapeuta Caroline Sena Campos, tem utilizado os sons como aliados no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Sem a presença dos pais, para que a criança já comece trabalhando questões como autonomia e confiança, as sessões de musicoterapia tem por objetivo despertar a capacidade de autoexpressão; diminuir ou extinguir comportamentos patológicos indesejáveis, como isolamento, hiperatividade, autoagressividade, entre outros; romper barreiras impostas pelos comportamentos obsessivos, ajudando a pessoa com autismo a assimilar mudanças e variações; dentre outros. “A musicoterapia trabalha com a premissa de que a música desencadeia emoções e estados emocionais e através dela, e das relações que surgem da experiência musical, pode-se criar um espaço potencial de acolhimento, abrindo possibilidades para liberar emoções, desenvolver novas formas de comunicação e favorecer eventuais insights. No caso de crianças com autismo, apesar das sessões acontecerem sem a presença dos pais, é de suma importância, para o desenvolvimento do processo terapêutico, a parceria e apoio da família, como deve acontecer com a maioria das terapias realizadas com crianças”, recomenda Caroline. A musicoterapia tem sido utilizada também para tratamento de pacientes internados com Covid-19, como no Hospital Espanhol, em Salvador. São pesContinua na página 24 u
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soas que se encontram não apenas com o físico, mas também com o psicológico abalados, por estarem distantes e sem notícias de seus familiares, e tendo que lidar sozinhos com as incertezas em relação à sua condição de saúde. Segundo Caroline, a musicoterapia, neste caso, favorece ao paciente a melhora do seu bem estar, dando-lhe suporte para o enfrentamento do que está vivenciando. Apesar do ato de ouvir música por si só não se configurar como musicoterapia, , como alteração na pressão sanguínea, batimentos cardíacos, frequência respiratória, relaxamento muscular, redução da dor, secreção hormonal, incluindo as endorfinas, entre outros. “Alguns estudos afirmam que a música produz efeito ansiolítico por estar vinculada a uma carga afetiva, e que, ao gerar prazer, diminui a ansiedade. Desta forma, em meio a esta pandemia, acompanhada do estresse e da ansiedade, uma sugestão é identificar e utilizarmos da escuta de estilos musicais e músicas de nossas preferências, músicas que nos fazem bem e nos remetem a situações agradáveis. Cada um de nós tem vivências musicais próprias. A busca de relaxamento pela música obedece a lembranças pessoais e individuais”, conclui a profissional Caroline Campos. AR
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A musicoterapeuta Caroline Sena Campos em sessão pro ssional
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Lui Flávio odinho
“A crise não começou na pandemia” hiara Reges
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pandemia do novo coronavírus, além de todas as questões relacionadas à saúde, mexeu em outras feridas da sociedade contemporânea, a exemplo da economia, ciência e tecnologia e educação. Sobre esta última, as dúvidas levantam debates sobre o retorno das aulas presenciais ou ensino domiciliar, a qualificação dos professores, o papel da tecnologia no ensino, a participação das famílias e o modelo educacional adotado por instituições públicas e privadas. Para o pós doutor em Sociologia, pela UFRJ, Luis Flávio Godinho, todos esses questionamentos são válidos e devem ser utilizados enquanto reflexão sobre qual o papel da educação, escolas e professores na sociedade. Não à toa ele acaba de publicar, em parceria com a pesquisadora Diana Costa, o artigo científico “A Pandemia da Covid-19 e repercussões sobre o trabalho docente”, uma discussão que é muito mais ampla do que entender como se deu a adequação dos professores, do ambiente presencial para o virtual. Começando pela análise do ensino domiciliar, cuja aplicação já foi cogitada inclusive enquanto política pública, Godinho destaca que existe um ponto positivo quanto a valorização do professor, visto que “os pais - e sabe-se que na grande maioria dos lares esse papel ficou com as mulheres -, assumiram a função de professora ou auxiliar de professora”, explica. Mas quanto ao processo de socialização do indivíduo, o sociólogo tem ressalvas. “Tenho minhas dúvidas se o ensino domiciliar deve ser adotado como uma política pública, até porque ele faz parte de uma política conservadora, com uma visão obscurantista de que o professor é um encaminhador de maus caminhos, visão muito perigosa, que pode ampliar questões sociais, como preconceito, racismo, intolerância, desigualdade de classe e gênero. Imagine qual será o entendimento geral de uma criança branca que só convive com pessoas
negras, quando vai, por exemplo, a um hotel. Entendo a necessidade durante a pandemia mas acredito que seja fundamental, depois que tudo isso passar, que as crianças possam voltar para o ambiente da escola, viver a experiência desse terço de vida fora do jugo dos pais, fundamental para realidade mais plural, tornando-se assim membros de uma sociedade, e sociedade engloba muito mais do que apenas uma família”. Vale ressaltar que do ponto de vista de sociedade já existe um grande hiato comportamental, fortalecido pela questão econômica, no que diz respeito ao amadurecimento de pessoas de uma geração. “Em famílias de classe média alta, que se blindam em seus condomínios, reduzindo o convívio com as diferenças, é aceitável uma pessoa de 35 anos morar com os pais, o que os demógrafos chamam de adultescência ou adolescência tardia. Já em famílias de classe baixa, o índice cai para 18 anos. O ensino domiciliar poda a diversidade humana: quanto mais nos fechamos em uma bolha, mais aumentamos as diferenças sociais”. Apesar do momento atual ter despertado as famílias para a participação na vida escolar das crianças, antes da pandemia isso já acontecia, porém na relação cotidiana. “A educação é um fenômeno intergeracional, passa pelo entendimento que as famílias têm da educação e da escola e pelos estímulos que são fornecidos para a criança. As famílias que têm um capital educacional e cultural, formarão indivíduos mais hábeis e qualificados no futuro. O problema é que temos uma memória histórica muito frágil e acabamos por associar as conquistas futuras ao dom ou à genética, e nos esquecemos da importância do estímulo cotidiano”. Quanto ao currículo das escolas públicas, o que é ensinado, Godinho é enfático ao afirmar que o Brasil vive um fosso educacional de 200 anos, potencializado pelas diferenças político partidárias, ora progressistas ou conservadora. Agora, por exemplo, vivemos um período con-
versador, que começou em 2017 no governo de Michel Temer, período no qual foi aprovada a última reforma do ensino médio, validada pela Base Nacional Comum Curricular no governo Bolsonaro. Pela reforma ficou estabelecida a obrigatoriedade de três disciplinas - português, matemática e inglês -, e as outras disciplinas foram divididas em quatro áreas de conhecimento, linguagens e suas tecnologias, exatas e suas tecnologias, naturais e suas tecnologias e ciências sociais e aplicadas, onde cabe ao estudante optar por aquela com o qual tenha mais habilidade. Foram excluídas do currículo as disciplinas de filosofia e sociologia, educação física e artes. “Em 110 anos, filosofia e sociologia saíram do currículo nacional sete vezes, geralmente em momentos atrelados a governos ditatoriais, conservadores e elitistas. Filosofia e sociologia despertam a construção de pensamento crítico social, político e cultural; educação física, a construção do corpo; e artes, a construção de sensibilidade estética, emoções, visão de mundo”. Além de perigoso, do ponto de vista do conhecimento, o pesquisador destaca que o novo currículo corrobora ainda mais com as diferenças sociais entre estudantes de escolas públicas e privadas. “Vale destacar que esse currículo não está sendo seguido pelas escolas particulares, onde as crianças continuam tendo aulas de disciplinas que compreendem todas as áreas de conhecimento, e vão além. Tem escolas particulares que já agregaram ao currículo disciplinas que despertam o interesse por robótica, algoritmos e o faça você mesmo”. A grosso modo, é possível afirmar que ao excluir do currículo as disciplinas que estimulam o pensamento crítico acabamos por transformar os nossos jovens em reféns dos ensinamentos de fake news e redes sociais. “Agora mesmo, estamos vivendo um momento onde ouvimos diariamente o “abecedário” da pandemia, que vem
preenchendo o vocabulário das pessoas com vários termos científicos de diferentes áreas do conhecimento: da Saúde, da Biologia, da Medicina, da Economia, da Matemática, da Física, da Química, da Comunicação Social, das Ciências Sociais, do Serviço Social, etc. Perceba como a vida é tão complexa, e pergunto: será que vamos saber lidar com as questões de mundo se a grande maioria da nossa população é submetida a um currículo onde só se ensina portugês, matemática, inglês e uma quarta área de conhecimento, onde a criança com seus 14 anos tem que ter maturidade suficiente para escolher aquela com a qual ela tenha mais afinidade e que proporcionará que ela siga uma carreira no futuro?” Um dos termômetros que mostram o quão prejudicial é a mudança no currículo é o próprio Enem, uma prova que mede os conhecimentos e estabelece uma disputa entre os jovens por uma vaga na universidade. “O Enem deste ano foi um verdadeiro epistemicídio. Não dá para estabelecer uma relação de igualdade entre estudantes de escola particular e os de escola pública, visto que estes últimos nem sequer tiveram aula. Não estamos falando de falta de disposição do jovem em aprender, mas em falta de chip e de dispositivo para se conectar na internet. Dessa forma estamos caminhando em uma direção onde o ensino superior voltará a ser um privilégio da elite dominante”. Citando o autor José Murilo de Carvalho, Godinho alerta para o fato de estarmos vivendo hoje uma ‘estadania’, onde responsabilizamos o Estado pela nossa vida, deixando de lado a cidadania e o nosso protagonismo dos fatos. “Nesse sentido é importante perceber que a educação de um povo é uma questão estratégica para governantes e a perpetuação do poder, de modo que, quando nos isentamos dos problemas sociais, deixando de opinar e de até de votar, estamos abrindo mão do processo de exercer a cidadania”. Março de 2021
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Raymundo Dantas
Escritor e palestrante, especializado em Marketing no Varejo, com Mestrado na Espanha. raymundo_dantas@uol.com.br
Internacionali ação no varejo
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radicionalmente, as empresas comerciais de sucesso nascem pequenas e depois crescem organicamente, a partir do aumento das vendas, conquistando uma clientela cada vez maior e, posteriormente, reproduzindo-se em filiais instaladas em outros pontos da mesma cidade. A partir daí, tendem a se estruturar internamente, para expandir os negócios na direção de outros mercados. Nesse exato momento, duas grandes alternativas se apresentam ao agora já grande empreendedor: ou ele diversifica ou se internacionaliza. No primeiro caso, migra-se geralmente para formatos diferenciados do mesmo setor de negócios; depois vem a entrada em outros setores comerciais, ou relacionados com o negócio básico. É bastante comum que a diversificação possa atingir outros setores relacionados com o negócio básico, de modo complementar a este, chegando-se à estrutura de cadeia produtiva, ou “cluster”. Mais rara, porém também viável, é, muitas vezes, a diversificação para setores não relacionados com o negócio anterior, ou para outros setores de atividade. A segunda opção, a internacionalização, começa pela expansão do mesmo negócio para outros países, preferencialmente aqueles com semelhanças culturais, vizinhança geográfica, ou parceria em mercados comuns ou comunidades econômicas. Alicerçada nessas primeiras experiências internacionais, a empresa então já estará pronta para ganhar os caminhos do resto do mundo. Foi assim que aconteceu com as grandes empresas varejistas que hoje dominam o setor nesse mercado global. Entretanto, o grande problema da internacionalização Vilas Maga ine
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acontece quando os métodos de trabalho, a filosofia comercial, a cultura daquela empresa, se encontram com os hábitos de compra, os costumes da população, enfim, com a cultura do outro país, ou região a ser conquistada. Nem sempre, então, as coisas andam bem. Veja, por exemplo, a dificultosa entrada e a desastrosa saída do WalMart no Brasil, e mesmo os problemas que o Carrefour enfrentou no Nordeste brasileiro. É necessário, então, adaptar-se às condições do novo mercado. Entretanto, muitas vezes, a teimosia da megaempresa, ou mesmo, a falta de agilidade comum às grandes organizações faz com que enfrentem grandes prejuízos, até que finalmente encontrem o caminho do alinhamento com o mercado. Esses problemas decorrem, não apenas da falta de um conhecimento mais profundo do novo mercado antes da instalação das lojas, mas também da falsa concepção de que, no mundo globalizado, todos aprendem a gostar das mesmas coisas e a se comportarem do mesmo modo. Na prática, não é bem assim que acontece. Produtos se internacionalizam mais facilmente. Veja a Coca-Cola, por exemplo, e tantos outros. Entretanto, sistemas gerenciais, filosofias comerciais, hábitos culturais, são situações um pouco mais difíceis de se lidar globalmente. Ultimamente fomos invadidos por inúmeras grandes empresas internacionais no varejo: supermercados, óticas, farmácias entre outros ramos são hoje dominados por empresas multinacionais. Algumas continuam atuando por trás das marcas brasileiras, como se escondidas do grande público; outras tentam adaptar a própria cultura dessas marcas, na busca de melhor sobreviverem e crescerem. Até onde irão, não sabemos. É uma pena que nosso mercado esteja sendo invadido por marcas estrangeiras que, no caso do varejo, nada têm a acrescentar em termos de tecnologia. Mas é a marcha da internacionalização do capital, da globalização, que agora também mudou de nome para mundialização. Você que é pequeno ou médio, fique de olho, aprenda, mas não se espante: isso é briga pra cachorro grande!
MARÇO
na História q Mamonas Assassinas Em 2 de março de 1996, um acidente aéreo interrompeu a meteora carreira do grupo Mamonas Assassinas. Voltando de um show em Brasília, após arremeter e uma manobra errada do piloto, a aeronave colidiu na Serra da Cantareira vitimando os cinco integrantes da banda: o vocalista Dinho (24 anos), o guitarrista Bento (26), o tecladista Júlio (28) e os irmãos Samuel (22) e Sérgio (26), baixista e baterista respectivamente. Além dos músicos morreram também o piloto, o co-piloto, o segurança Sérgio e o assistente de palco Isaac que também era primo de Dinho. Com mais de três milhões de cópias vendidas no Brasil, o grupo garantiu o disco de diamante transformando em sucesso músicas como Robocop Gay, Vira-Vira e Pelados em Santos. Em algumas escolas da cidade de Guarulhos, as aulas foram suspensas em sinal de luto.
p im Maia Em 15 de março de 1998, morre aos 55 anos, o cantor im Maia, ‘‘o pai da soul music brasileira’’. Vítima de falência múltipla dos órgãos, Tim foi chamado pela revista Rolling Stone Brasil, em 2012, após pesquisa com jornalistas de todo país, de “o maior cantor brasileiro de todos os tempos”.
q Salvador No comando de seis embarcações com mais de mil homens a bordo, Tomé de Sousa atracou em 29 de março de 1549 fundando a cidade de Salvador. Com ele vieram 280 colonos, 320 soldados e 400 degredados. Para os cuidados espirituais e religiosos, desembarcaram com Tomé de Souza o padre Manuel Lourenço, nomeado vigário da Igreja Matriz, que começou seu trabalho na primitiva ermida da Conceição, situada na praia e mais tarde na Igreja da Ajuda, dentro da cidade fortificada que foi construída por ele e pelos jesuítas.
t Padre C cero 24 de março de 1844, nasce Cícero Romão Batista, o padre C cero ou Padim Ciço como ficou popularmente conhecido. Rejeitado pela igreja católica e santificado pelo povo nordestino, a vida religiosa do padre deu uma guinada quando em 1889 a hóstia consagrada por ele sangrou na boca da beata Maria de Araújo. No Vaticano o padre foi acusado de heresia e somente em 2015 ele foi beatificado, após proposta do papa Bento 16. O papa Francisco também emitiu um documento com pedido de perdão ao Padre Cícero pelas punições impostas entre 1892 e 1926. Março de 2021
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CÂNCER DE COLO DE ÚTERO Chances de cura chegam a 95% com diagnóstico precoce
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campanha “Março Lilás”, marca o mês de prevenção do câncer do colo de útero. A necessidade de ampliar a conscientização das mulheres sobre este tema é real, por algumas razões. Primeiro, porque a pandemia de Covid-19 trouxe um agravamento no diagnóstico dos cânceres ginecológicos devido à redução do número de consultas e exames de rotina desde março de 2020, já que muitas pessoas deixaram de ir aos consultórios no último ano por medo de infecção pela “doença no momento”. Este fato acabou inibindo o diagnóstico precoce de tumores que, quando tratados em estágio inicial, apresentam chances muito maiores de cura. Em segundo lugar, é preciso considerar que para cada ano do triênio 2020/2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que sejam diagnosticados 16.710 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil pessoas, o que representa 7,5% dos tumores que atingem mulheres no país. Na Bahia, a estimativa é de 1.090 novos casos da doença, sendo 90 só em Salvador. O câncer de colo de útero ocupa a terceira posição entre os tumores femininos mais frequentes, sendo uma das causas mais comuns de morte por câncer no sexo feminino. Para efeito de comparação com outros tumores ginecológicos, vale conhecer as estimativas do INCA:
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n 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil por ano (29,7% dos tumores em mulheres); n 16.710 casos de câncer de corpo do útero/endométrio (7,5%); n 6.650 casos de câncer de ovário (3%). Segundo a ginecologista e obstetra Fernanda Medeiros, especialista em ginecologia minimamente invasiva e pós-graduanda em Ciências da Longevidade Humana, a estimativa de novos casos desses mesmos tumores na Bahia é preocupante. “Segundo o INCA, teremos uma média de 3.460 novos casos de câncer de mama, sendo 1.180 só em Salvador. Na sequência, teremos 1.090 casos de câncer de colo de útero, foco da campanha ‘Março Lilás’, sendo 90 em Salvador. A incidência de câncer de ovário será menor, mas não menos preocupante: 380 novos casos no estado, sendo 70 em Salvador. Por fim, temos o
tumor de endométrio, com estimativa de 350 novos casos na Bahia, 90 só na capital”, relata a especialista. PREVE Ç O Embora a taxa de mortalidade por câncer de colo do útero tenha sofrido redução significativa desde que o rastreamento da doença através do exame de papanicolau se disseminou, ela não mudou muito nos últimos 10 anos. A doença, que afeta a parte inferior do útero, é mais comumente diagnosticada em mulheres com idade entre 35 e 44 anos e raramente se desenvolve em mulheres abaixo dos 20 anos. Mais de 20% dos casos de câncer de colo do útero são diagnosticados em mulheres com mais de 65 anos. No entanto, “esses tumores raramente ocorrem em mulheres que realizam exames regulares de rastreamento para câncer de colo do útero. Por isso, a prevenção é tão
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importante”, destaca Fernanda Medeiros. Segundo a especialista, um dos principais fatores que levam ao desenvolvimento do câncer de colo de útero é o vírus HPV (Papiloma Vírus Humano), que infecta a pele e mucosas e é transmitido por meio de relações sexuais. Existem mais de 200 tipos de HPV, mas somente 14 podem causar câncer. A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Contudo, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo e são curáveis na maioria dos casos. “Por isso, é importante a realização periódica do papanicolau”, esclarece a médica. O risco da doença é aumentado pelo
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tabagismo, uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, início precoce da atividade sexual e presença de múltiplos parceiros sem o uso de preservativos. “A profilaxia do câncer de colo de útero é feita, principalmente, por prevenção do HPV, através da vacinação de meninas dos nove aos 14 anos e meninos dos 11 aos 14 anos. As medidas também incluem a prática de sexo seguro por meio do uso de preservativos, realização do exame preventivo anualmente a partir dos 25 anos e consultas regulares, pelo menos uma vez por ano, com ginecologista”, resume Fernanda Medeiros.
IVO PESSOAL
Fernanda Medeiros SI OMAS DIA S ICO ginecologista e E TRATAM ENTO obstetra especialista O câncer do colo do útero é uma em ginecologia doença de desenvolvimento lento, minimamente invasiva que pode não apresentar sintomas e pós-graduanda em em fase inicial. Nos casos mais Ciências da Longevidade avançados, pode evoluir para umana. sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Os pré-cânceres de colo do útero são diagnosticados com muito mais frequência do que o câncer de colo do útero invasivo. Na fase pré-clínica (sem sintomas), a detecção de lesões precursoras pode ser feita através do exame preventivo papanicolau. Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de 100%. A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento). Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de terapêutica adotada depende do estágio de evolução da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos. Se confirmada a presença de lesão precursora, ela deve ser tratada a nível ambulatorial, por meio de uma eletrocirurgia. Março de 2021
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uais são as regras Juliana alerta que os cães em especial são sempre motivo de discussão em condomínio por isso é preciso estar atento às regras básicas de convívio. “O Código Civil dispõe em seu art. 1336 os deveres dos condôminos e em seu inciso IV determina que eles não podem fazer nada que seja prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos demais moradores. Os animais se enquadram nessa regra”, afirma. Cães, gatos e pássaros são tratados como um bem, no ordenamento jurídico. Quando se tem um animal em casa, ele é uma extensão do direito de propriedade e o condomínio não pode limitar o direito de propriedade do condômino. Lembrando que o documento principal de um condomínio é a convenção e a assembleia é soberana desde que não viole a constituição, código civil e leis que regulam a vida em condomínio. “Não é permitido proibir as pessoas de terem pets em suas unidades, porém o condomínio pode regulamentar as regras de convivência do animal com os demais condôminos”, lembra. Ela ainda afirma que não existe um limite de animais em apartamento definido em lei, porém a
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egundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,1% dos domicílios no Brasil têm pelo menos um cachorro em casa e em 19,3%, um gato, totalizando 47,9 milhões de domicílios com animais de estimação. Esta presença também se reflete em condomínios e é, muitas vezes, motivo de discórdia entre moradores, seja pela má conduta do condômino em relação ao regimento interno ou pela crença errônea de que os pets podem ser proibidos. Para auxiliar donos de animais e moradores, a especialista em condomínio, Juliana Moreira, CEO da Sindicompany, tira as principais dúvidas a respeito do assunto e dá dicas para minimizar os conflitos de convivência com os animais.
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PE S EM CO DOM IO O ue pode e o ue não pode
liberdade não é ilimitada, “o Regimento Interno pode limitar o número de animais no apartamento e o condômino, tendo o bom senso em observar que até para o bem-estar do animal, este deverá ter porte condizente com o tamanho de sua unidade autônoma”, completa. uais os principais con itos e como solucioná-los Nos condomínios, sejam ele grandes ou pequenos, a principal reclamação quando o assunto é animal é o barulho causado. Apesar de adestrados, os pets, especialmente quando passam grande períodos sozinhos podem fazer muito barulho - algo que foge do controle. “Muitas vezes há uma impaciência do vizinho, bastando o cachorro latir uma vez para ele já reclamar por uma semana inteira”, alerta Juliana. Para ela, a tolerância é importante e as pessoas precisam se lembrar que vivem em condomínio. “Eu, como síndica, indico ao dono do animal barulhento que contrate um adestrador e tente sempre dialogar. O condomínio é uma microsociedade e alguns deles são maiores que várias cidades do Brasil, por isso a gestão é importante. O síndico tem o papel de fazer com que haja harmonia, além de mediar os conflitos. É importante evitar a judicialização de assuntos que podem ser resolvidas de forma interna”, afirma. Mas, ela alerta que em casos de reincidência ou caso o morador ignore as orientações, devem ser tomadas medidas conforme o Regimento Interno, como advertência e multa. reas comuns o ue pode De maneira geral é assegurado ao condômino poder andar na área comum com o animal, mas é preciso observar e conhecer a convenção do condomínio para entender as regras estipuladas no local, alerta a especialista. Como por exemplo, circular com os animais usando guia curta e focinheira nas raças que a lei estadual determina ou em casos de animais agressivos. Usar o elevador de serviço, evitar uso do elevador quando tem uma criança, evitando assim que o bicho fique muito agitado podendo causar algum acidente e estar sempre atento à saúde, segurança e sossego dos seus vizinhos. “Seguir as regras é essencial, como tentar manter os pets em silêncio, recolher os dejetos deles quando estiverem em áreas comuns. Manter a higiene da unidade para evitar mau cheiro em corredores e até mesmo a presença de pragas no condomínio, não deixar crianças sozinhas com o pet nas áreas comuns. O bom senso e tolerância são cruciais para a boa convivência em condomínio”, completa Juliana.
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Aperitivo de umado inha família é inteiramente hipertensa. Talvez esse seja um péssimo jeito de começar um texto gastronômico, mas é também um mea-culpa da razão pela qual sempre tomo muito cuidado ao salgar minhas receitas e, em geral, deixo o tempero a cargo do “chef” caseiro. “Sal a gosto” pode parecer um jeito de não se comprometer, mas taí um item das receitas que, acredito eu, deva ficar realmente a cargo do cozinheiro. Bom, no caso da costelinha de hoje isso não vai ser possível. Estipulei uma quantidade de sal para a preparação, pois a carne vai ficar temperando nesse sal durante cerca de 12 horas.
A ideia aqui é salgar “de dentro para fora”, como diz a incrível Samin Nosrat no seu também ótimo livro “Sal Gordura Ácido Calor - Os Elementos da Boa Cozinha” (ed. Companhia de Mesa). O que a chef ensina é o seguinte: quanto mais para o fim você deixa para salgar sua carne, de mais sal você precisará, já que os alimentos demoram certo tempo para absorver o tempero. Sigo isso à risca neste prato e, realmente, não preciso salgar mais a costelinha depois de cozida (mas dar uma provadinha é sempre bom). Além disso, deixar a carne no tempero durante a noite faz com que ela fique mais macia. Isso, somado às três horas de forno, faz com que esta costelinha barbecue seja daquelas em que é possível tirar a carne do osso com os dedos. O molho barbecue (que não gosto de usar pronto, apesar de usar molhos de ketchup e mostarda industrializados para a minha versão) é tradicionalmente norte-americano. Um pilar do churrasco dos EUA. O interessante de entender o funcionamento do cozimento da costelinha, porém, é não precisar recorrer a ele. Teste esta receita algumas vezes e logo você perceberá que
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Saiba a er costelinha de porco ao molho barbecue longo tempo de preparo vale a pena
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pode assar as costelinhas em seu próprio suco e criar molhos à parte para ela. Ou, em vez de usar o barbecue, lançar mão de outro ingrediente adocicado, como uma geleia (abacaxi fica perfeito!). O importante é não ter medo e experimentar! uliana Ventura Folhapress.
COSTELINH A BARBECUE Ingredientes 1,5 kg de costelinha de porco em ripa ou separada; 2 colheres (sopa) de sal; 1 colher (chá) de pimenta-do-reino; 2 colheres (sopa) de páprica defumada; Suco de 2 limões taiti; 2 xícaras (chá) de ketchup; 2 colheres (sopa) de mostarda amarela; 4 colheres (sopa) de açúcar mascavo. Modo de Fa er 1 Retire o excesso de gordura da costelinha; Tempere a carne com sal, pimenta, páprica e suco de limão. Esfregue bem; 3 Deixe a costelinha em um recipiente fechado na geladeira por 8 a 12 horas; Coloque a costelinha temperada em uma assadeira grande; 5 Misture o ketchup, a mostarda e o açúcar mascavo; Use metade do molho para pincelar sobre a superfície da carne; Cubra a assadeira com papel-alumínio e coloque em forno a 200°C por duas horas: 8 Descubra e deixe mais meia hora; 9 Use o restante do molho para pincelar sobre as costelinhas e asse por mais meia hora.
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Livro apresenta Aldeia ippie de Arembepe com oco na sua revitali ação
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ocando no desenvolvimento do turismo, a Prefeitura de Camaçari patrocinou a produção do livro Aldeia ippie de Arembepe Museu Vivo, que reforça o projeto de revitalização do local e conta com depoimentos dados pela importância da única aldeia hippie habitada do mundo. Através da Secretaria da Cultura (Secult), o livro foi organizado por Gringo Cardia e Paulo Miguez, e reúne dez depoimentos de escritores que passaram pela aldeia e objetiva captar apoio de empresas privadas que queiram adotar as casas da aldeia para que o projeto Par ue Ecológico – Aldeia ippie de Arembepe – o Museu Vivo seja viabilizado. Segundo a subsecretária do Turismo e entusiasta do projeto, Lucia Bichara, “já enviamos o livro para mais de 60 formadores de opinião e estamos, aos poucos, visitando, na medida do possível, algumas indústrias para apresentar o projeto e entregar o material”. Gringo Cardia, que é curador do Parque Ecológico, fala sobre a criação do
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projeto, “celebra a história do pensamento gentil e revolucionário da geração hippie, reverberando suas ideias para a nova geração que vive no século 21”. Com a assinatura “O paraíso da liberdade e da contracultura”, a revitalização será responsável por preservar toda a área verde, a história e a cultura do local. A aldeia se tornará também um parque ao ar livre, com peças artísticas na natureza, que serão mais um atrativo para os amantes da arte. A iniciativa prevê ainda um comércio sustentável para os moradores, com serviços especializados e venda de produtos artísticos, além de um calendário de eventos culturais para dinamizar e atrair visitantes durante todo o ano.
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Esportivo no visual
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Renault Sandero perdeu, no início do ano, as versões 1.6 equipadas com câmbio automático CVT, ficando somente com as versões 1.0, além do RS 2.0, mas que tem baixas vendas. A mais cara delas é a GT Line, uma tentativa da marca de deixar o hatch com um visual mais esportivo. Fazem parte do pacote o aerofólio traseiro, máscaras negras nos faróis e retrovisores sempre pintados na cor cinza. As rodas são exclusivas da versão e podem ser de 15” ou as de 16” opcionais. Faróis de neblina e luzes diurnas de LED são de fábrica. As lanternas traseiras também são escurecidas. Por dentro, o Sandero tem saídas de ar com aro azul. A cor se repete na costura do couro que reveste o volante a alavanca de câmbio e detalhes nos bancos exclusivos da versão. A versão 1.0 tem um pacote limitado de equipamentos. Vem com quatro airbags, como todos os Sandero e Logan, central multimídia com sistemas Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionado e direção com assistência elétrica. O climatizador é manual e não automático como na antiga versão 1.6. Ajustar os retrovisores também exige os braços esticados para usar as hastes nas portas. O sistema elétrico
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RE A L SA DERO LI E. Marca ca só com as vers es 1.0 entre elas a esportivada Line a mais cara não foi incluído no pacote. Tudo sai por R$ 64.090 para ter o visual esportivo na garagem, que não vai se refletir na rua. O Sandero mantém sua aspiração urbana com o motor tricilíndrico de 82 cv de potência. O câmbio é manual de cinco marchas. Por ser um carro pesado e espaçoso – o porta-malas tem 320 litros de capacidade –, com cinco pessoas e bagagem a viagem vai ter que ser feita sem pressa. Por outro lado, o bolso agradece. Durante o teste, o Sandero GT Line 1.0 fez média de 9,5 km/l com álcool. Na estrada e abastecido com gasolina, o hatch chegou a fazer mais de 16 km/l carregado. Resta saber o futuro que a Renault reserva para o Sandero,
F OLH APRESS
já que a retirada de versões do catálogo significa que a nova geração pode estar perto de ser lançada. Enquanto não chega, o esportivo de visual pode ser uma opção. Fernando Pedroso Folhapress.
IMÓVEIS
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O mercado imobiliário e a pandemia do Covid-19
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DE MARÇO DE 0 0 Um grande shopping sendo inaugurado em Lauro de Freitas, o mercado imobiliário dando sinais de um primeiro trimestre positivo, após um longo período de crise político-econômica e, poucos dias depois: decretos, fechamentos e desespero. Assim foram as primeiras semanas e meses da pandemia do coronavírus. O tempo foi passando, as incertezas aumentando, os protocolos surgindo, os leitos existentes sendo ocupados e as prioridades das famílias brasileiras mudando. Na transição dos semestres, em meados de junho e julho, um movimento inesperado começou a acontecer: aplicações financeiras passam a não ter o mesmo rendimento para os investidores e, simultaneamente, as pessoas começam a buscar alternativas para combater o isolamento. Trancafiadas em pequenos apartamentos e sem poder usufruir dos espaços de lazer de seus “condomínios clube”, por conta das restrições impostas por decretos e regimentos internos, as famílias começam uma busca incessante por alguns itens para dar qualidade à vida, os quais transitam desde uma vista mais livre até refinados espaços gourmet com piscina privativa, passando por áreas verdes, quiosques com churrasqueiras e apartamentos térreos com as desejadas varandas
tipo “garden” ou as varandas gourmets. Por ter um perfil mais horizontal, Lauro de Freitas e Abrantes, se estendendo para Barra do Jacuípe, Guarajuba, Itacimirim e Praia do Forte, passam a ser o foco de muitas famílias da região metropolitana de Salvador. A partir daí, condomínios e regiões esquecidas ou pouco valorizadas comercialmente, passam a ter aumento na procura, assim como empreendimentos mais novos: um lançamento em Abrantes, vendeu 600 casas de 2 a 4 quartos em tempo recorde. Basta ter pelo menos um dos itens elencados anteriormente, seja casa antiga, precisando de reforma ou com “Habite-se” novinho, não importa: as famílias querem oxigenar nesta filosofia do novo normal. Além desta demanda reprimida, de um modo geral, os imóveis estão com preços oportunos. Uma casa em condomínio, com 140m² de área construída, em Lauro de Freitas e região, pode ser adquirida com valores entre 400 e 600 mil reais. Na contramão, em Salvador, um apartamento de médio padrão, com essa mesma metragem, pode custar entre 600 e 900 mil reais. E não é só o preço do imóvel que está atrativo, as taxas de juros de financiamento bancário (por conta da projeção da taxa Selic em 2021), estão por volta de 7%, quando já tiveram uma média
de 11%, no período do “boom imobiliário”, entre 2009 e 2014. Essa redução dos juros representa, durante e ao final do financiamento, milhares de reais em economia para o consumidor. Esse ambiente favorável está provocando um êxodo urbano, onde famílias estão saindo do caos urbano da capital e se acomodando em suas confortáveis casas, tudo impulsionado pelo novo mundo digital, onde o home-office passa a ser uma realidade mundial. Reunindo todas essas vantagens, adicionadas aos grandes shoppings da região, bares com rico entretenimento, restaurantes com gastronomia variada, escolas e faculdades modernas e bem equipadas, diversas redes de farmácias e supermercados, além das mais belas praias do litoral brasileiro, as novas e tradicionais famílias baianas (e brasileiras) tem escolhido a nossa região como endereço para viver (bem) os próximos anos e décadas. Como todos os ciclos, essas oportunidades não vão durar a vida inteira, logo, consulte seu corretor de imóveis credenciado e escolha seu novo lar. Bruno Ramos é bacharel em Direito pós graduando em Direito Imobiliário e corretor de imóveis Creci 10.33
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TRIBUNA DO LEITOR
Neste espaço o leitor pode sugerir pautas, criticar matérias abordadas pela revista, fazer denúncias de problemas e irregularidades que atingem a comunidade. Envie email para redacao@vilasmagazine.com.br com seus dados pessoais e contatos
Descuidada e abandonada orla de Vilas do Atl ntico en renta degradante processo de aveli ação. Moradores pagam o mais alto IP do munic pio A outrora bela orla de Vilas do Atlântico virou uma imensa favela, principalmente nos finais de semana. O trecho que se extende entre o Apart Hotel Vilas Village até a divisa com Ipitanga, a tempos é o paraíso dos ambulantes clandestinos, que não satisfeitos em colocar barracas, sombrinhas, cadeiras, fogareiros, comidas e bebidas em equipamentos totalmente maltrapilhos e sem higiene na praia, agora estão ocupando a área verde entre o calçadão e a praia. Alguns já passaram dessa área verde e estão espalhando mesas e cadeiras, servindo bebidas alcoólicas, com som nas alturas, nas ilhas que ficam no calçadão, como acontece, por exemplo, na Rua Praia do Flamengo. Residências que tem cercas vivas, plantadas e cuidadas pelos seus moradores na parte externa ao longo de mais de 30 anos, agora servem de mictório e sanitário a céu aberto, para banhistas e ambulantes. Moradores não conseguem mais sair de suas casas nos finais de semana, para um simples e agradável passeio no calçadão. Esse prazer lhes foi surrupiado pelos ambulantes. Quando reclamam dos abusos, são ameaçados agressivamente.
Nas segundas-feira o lixo se espalha por toda a praia. Os fiscais da prefeitura passeiam todos os finais de semana pelo local, olham e nada fazem. Podiam registrar em imagens as ocorrências para posterior ação. Mas nada é feito. Talvez até se sintam ameaçados também. Afinal, aqui prevalece o mais forte, o que grita mais alto. Moradores do anterior aprazível e valorizado local, onde escolheram morar, pagando altos impostos, assistem incrédulos sua chocante e constrangedora deteriorização. A situação piora a cada verão. Alguma providência precisa ser tomada urgentemente. Entidades como SALVA e AMOVA, respaldadas pela comunidade, sociedade civil organizada, setores comercial e empresarial, podem encampar e organizar uma campanha coletiva, nos moldes da que está sendo realizada sobre a questão da poluição sonora, para combater a poluição e favelização da orla de Vilas do Atlântico, organizando, normatizando e fiscalizando as atividades, devolvendo aos moradores e visitantes o prazer de desfrutar de um dos lugares mais bonitos da Bahia. Até quando Vilas do Atlântico suportará tanto descaso?.
Descarte irregular continua impune
Na condição de leitor assíduo da Vilas Maga ine gostaria de sugerir a divulgação de uma agressão que está acontecendo em trecho próximo de onde resido. Carreteiros, prestadores de serviço e pessoas que trabalham com fretes, estão descartando todo tipo de entulho na Rua Itajú de Colônia (rua inicia na Estrada do Coco, antes da Drogaria São Paulo, e passa pela frente do Retran), em Pitangueiras. É tanto lixo e entulho que já transbordou do terreno baldio, tomou a calçada e está invadindo a pista. Onde está a fiscalização pública? Que tal os fiscais fazerem uma campana para flagrar e punir os infratores? O endereço está aí em cima. elder de Sou a. Pitangueiras. FLAGRANTE Cidadão (se assim lhe cabe a denominação), agredindo as mais elementares regras de civilidade e respeito ao próximo, além de infringir o código de trânsito, estaciona seu carro na perpendicular da rua, em Vilas do Atlântico, obstruindo o livre e seguro fluxo de uma das pistas. Falta educação, punição e multa.
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Agradecimento Sr. Accioli Agradeço a atenção, mais uma vez dispensada, pela publicação do poema em homenagem ao nosso padroeiro. A revista Vilas Maga ine é uma referência positiva na nossa comunidade, pela sua credibilidade e utilidade. Cada vez que vejo meu nome publicado nela, torno-me um ser melhor, pois desde a primeira vez, quando contatei com o senhor, estava em um estágio avançado de depressão, e ao receber uma resposta positiva para publicação de um poema meu, fiquei deveras encantada e agradecida, me senti lisonjeada e valorizada, como se eu tivesse tomado o primeiro passo para caminhar para a frente, em direção à luz, em busca de uma solução, para sair da depressão. Muito obrigado. Gratidão. Conceição Lia de Abdias Oliveira Santos.
TRIBUNA DO LEITOR
Espaços públicos invadidos e usados irregularmente em Vilas do Atl ntico Moradores da comunidade, empresários e entidades representativas de Vilas do Atlântico procuraram a Redação para denunciar a invasão indiscriminada do espaço público em áreas do loteamento. O espaço onde deveria ser uma praça, no coração da principal artéria de Vilas do Atlântico, a av. Praia de Itapuã, em frente ao Colégio Apoio, abriga anormalidades que comprometem o dia a dia da comunidade. Cercado por um tapume, já deteriorado, o local nobre abriga oito food trucks plantados permanentemente no espaço reservado para estacionamento rotativo além de um lava-jato, que não se sabe de onde capta a água que usa nos seus serviços. Todos usando indevidamente o espaço público, da comunidade, em proveito próprio,
sem que sejam incomodados pelo poder público. Os “estabelecimentos” começam a funcionar no final da tarde, quando espalham mesas e cadeiras ao redor dos carros, ocupando inteiramente o passeio público. A novidade agora é que foi instalado até banheiro químico, além de som nas alturas. Uma terra de ninguém. A lei municipal nº 1.806, de 3 de setembro de 2019, determina que: “parágrafo único: a atividade de food truck de que trata este artigo prevê o comércio de alimentos em veículos automotores, assim considerados ou equipamentos montados sobre veículos a motor ou por estes rebocados, desde que recolhidos ao final do expediente, até o comprimento máximo de seis metros. Ou seja: todos estão irregulares, já que ficam estacionados as 24 horas do dia. Viraram ponto fixo. Fiscalização da vigilância sanitária?
Eles afirmam nunca terem visto por lá. Essas ocorrências não acontecem apenas em Vilas do Atlântico. Basta um simples passeio pelas ruas de todos os bairros da cidade para conferir como o espaço público é absurdamente ocupado por estabelecimentos comerciais, legalizados e informais. A comunidade pede e aguarda providências efetivas e urgentes da Sedur.
Até uando vamos permitir a regulari ação da irregularidade
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AMOVA – Associação de Moradores de Vilas do Atl ntico, como representante dessa comunidade,vem externar seu repúdio a condução da prefeitura de Lauro de Freitas acerca do funcionamento dos Food Trucks de forma irregular em Vilas do Atlântico, mais precisamente, na quadra D26 conhecida como praça ao lado do colégio Apoio. A proliferação desse tipo de comércio ocorre em toda a cidade e vem crescendo ao longo dos últimos anos, em especial no contexto de pademia, encolhimento de renda e desemprego formal. A condução permissiva do poder público, vem acompanhando a onda de irregularidades sem sequer uma providência efetiva, enquanto os food trucks utilizam eletricidade e água de forma irregular em plena luz do dia sem nenhum tipo de punição. Na praça em Vilas do Atlântico, já existem estacionados dia e noite, oito food trucks e um lavajato particular, que funciona em plena praça pública. Ocupam vaga de estacionamento, não pagam impostos, não passam por vigilância sanitária e espalham mesas e cadeiras pela área pública da praça impedindo o direito de ir e vir dos moradores e frequentadores do Loteamento, literalmente disputando de forma desleal a clientela com o já combalido comércio formal de Vilas, vulnerabilizando esse segmento já estabelecido há anos a falência e ao fechamento. Em 2019 foi homologada pela Câmara de Vereadores a chamada “Lei dos food trucks”, nº 1.806, que regulamenta parcialmente a atividade, não deixando clara normas e punições para descumprimento. A lei entretanto, deixa evidente o caráter não permanente dessa modalidade de comércio, ordenando a retirada dos mesmos do local diariamente. A lei ainda afirma que deverão ser respeitadas as leis de uso do solo das localidades onde o food truck se estabelecem. A AMOVA recentemente entrou com pedido de fiscalização na SEDUR para comércios irregulares em Vilas do Atlântico incluindo os food trucks. A Associação entende que a quadra onde se localiza a praça, pela lei de uso do solo nº 928/99 e pelo TAC de Vilas do Atlântico, é de uso institucional, para escolas, por exemplo, não sendo possível manter essa atividade em
via pública dentro do loteamento. Alternativamente e por entender que a solução passa por uma proposição positiva, a Associação aponta a recondução dos interessados ao espaço gourmet que está sendo montado no Vilas Tênis Clube para os food trucks que queiram se formalizar como pontos fixos, com pagamento de taxas e impostos devidos, em áreas próprias para essa finalidade, mantendo a qualidade peculiar ao mercado consumidor local ou em outra área dentro do município, que tenha legislação passível de ser ajustada para essa atividade, como feiras gastronômicas, arenas, em locais chaves da cidade cedidos pela prefeitura. Até essa data, apesar das constantes queixas da AMOVA na SEDUR, a Prefeitura apenas notificou os comerciantes da praça para que retirassem licença de funcionamento para exercer atividade fixa no local onde se encontram hoje, subsidiando a consolidação de uma ilegalidade, passando por cima de toda a legislação vigente, tanto para os food trucks como para Vilas do Atlântico, quebrando o comércio formal e desrespeitando frontalmente o direito dos moradores do loteamento. A Associação deixa claro que não medirá esforços para assegurar o cumprimento na íntegra da lei e que não permitirá que a Prefeitura se utilize da crise social para desordenar e descaracterizar o loteamento Vilas do Atlântico, sob a argumentação de interesse social. A AMOVA esclarece que o comércio formal legalizado e historicamente estabelecido em Vilas do Atlântico, o qual paga seus impostos, aluguel, emprega mão de obra e que também sofre com os efeitos da pandemia, não seja penalizado em detrimento do crescimento de forma desordenada do comércio informal, sob o manto da postura leniente e irresponsável do poder público, que descumpre claramente as leis do município, e que em vez de dar o exemplo, propor políticas positivas que de fato contemplem os segmentos da sociedade, confunde empreendedorismo com ilegalidade. anaina Ribeiro representante da AMOVA – Associação de Moradores de Vilas do Atl ntico.
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TRIBUNA DO LEITOR O leitor Marcello Santhiago Ramon enviou foto de capivara passeando nas margens do rio Sapato, em Vilas do Atlântico, ao longo da av. Praia de Copacabana, em 12 de fevereiro. Surpreendido pelo fato jamais visto desde quando veio morar em Vilas do Atlântico, já fazem 20 anos, ele confessa sua preocupação com a integridade do animalzinho.
VISITANDO VILAS DO ATLÂNTICO
AMA D
. R. – A capivara é uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. São animais calmos e mansos, que vivem em grupos e apresentam organização social. Habitam locais próximos ao ambiente aquático, pois precisam da água para várias de suas atividades, como se esconder de predadores e reproduzir-se. Além do macho dominante, observa-se a presença de várias fêmeas e de indivíduos mais jovens. BURACOS EM VILAS Como morador de Vilas do Atlântico tenho sentido o descuido da Prefeitura na manutenção das vias do nosso bairro. Diversas ruas apresentam “crateras” no asfalto, a exemplo da minha rua, Praia da Penha. Manifesto neste espaço que a revista Vilas Maga ine abre para a comunidade, o meu descontentamento com o tratamento dado pelo poder público local. Vale salientar que o valor do Iptu deste bairro é uma das principais fontes de receita do referido órgão. leber Matutino.
RES A ADO A BA 093
Um tamanduá foi capturado no km 10 da BA-093, próximo a Simões Filho, na madrugada de 3 de fevereiro. De acordo com a equipe da Concessionaria Bahia Norte, que fazia uma inspeção de rotina da via, o animal silvestre estava na pista e foi devolvido a mata. Após algum tempo, quando voltaram ao local, o tamanduá estava novamente na pista. Então a equipe achou melhor capturar o animal, em uma gaiola específica, e leva-lo até o Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA (Cetas). “Encaminhamos o tamanduá para Cetas onde a veterinária Priscila Amorim fez a avaliação. O animal estava sem ferimentos, mas com algumas dificuldades devido a idade. Será tratado adequadamente e devolvido ao habitat natural após a recuperação”, explica o supervisor de operações da Bahia Norte, Hildo Tavares.
NOTA F ÚNEBRE
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IVO DO SR
Tempos idos, mas lembrados na tristeza da ausência. Rosa Pereira de Melo, a nossa querida Rosa, partiu para outros planos. Sua forte e carismática personalidade, fez dela a Agente Comunitária, de que o seu bairro, Quingoma, precisava. A companheira rotária, Maria da Penha, visualizando as necessidades de atuação do Rotary Club Lauro de Freitas, em bairros populares, juntamente com companheiros abnegados, movimentou a criação da pequena Escola Rotary de Quingoma. E nesse momento fez da querida Rosa, o baluarte dessa tão esperada manifestação. A interferência dela permitiu a compra do terreno, das mãos de d. Elza. Duas personalidades abnegadas e altruístas foram escolhidas, para administrar a futura escola: Rosa Pereira de Melo e Erinalva Ventim. Na administração daquele espaço elas dedicaram o melhor de si, e com paciência,
carinho e cuidados, fizeram daquela escola um oásis de paz e acolhimento para crianças carentes da região. Rosa, não era licenciada, mas tinha no sangue o timbre das grandes mestras, era guiada pelo coração e pela intuição. Não tinha doutorado em psicologia, mais era sábia em acolher e resolver os problemas. Nos meus anos de trabalho com elas pude registrar o carinho e a responsabilidade dessa gerência. Contudo, na maré do desenvolvimento, quando a escola, por decreto federal, foi repassada ao município, dando a este o poder de gerência, ela foi colocada à margem. Seus olhos tristes registraram a nova restruturação, que a impedia de continuar. Num desabafo me disse: “a escola que vi construir, e que agora não posso entrar, me lembra a música”. Ela se foi, mas seu trabalho tem registro, nas inúmeras crianças que hoje atuam profissionalmente em Lauro de Freitas, e também nos corações dos rotarianos. Adeus Rosa. Al enir Ferreira integrante do SR – úcleo de Senhoras do Rotar Al enir Erinalva Rosa e Maria da Penha (a partir da Club Lauro de Freitas. esq.) com as crianças da Escola Rotar de uingoma
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ROSA MELO, Amiga do Rotary
TÁBUA DAS MARÉS – Março / Abril de 2021 1 3 - Segunda- eira 5h23 .....Alta ....... 2,5m 11h17 ...Baixa ..... 0,2m 17h39 ...Alta ....... 2,6m 23h49 ...Baixa ..... 0,0m 3 - erça- eira 6h .........Alta ....... 2,4m 11h56 ...Baixa ..... 0,2m 18h17 ...Alta ....... 2,5m 3 3 - uarta- eira 0h26 .....Baixa ..... 0,2m 6h41 .....Alta ....... 2,3m 12h36 ...Baixa ..... 0,4m 19h02 ...Alta ....... 2,3m 3 - uinta- eira 1h08 .....Baixa ..... 0,4m 7h26 .....Alta ....... 2,1m 13h21 ...Baixa ..... 0,5m 19h54 ...Alta ....... 2,1m 5 3 - Se ta- eira 2h .........Baixa ..... 0,6m 8h23 .....Alta ....... 1,9m 14h23 ...Baixa ..... 0,7m 21h02 ...Alta ....... 1,9m 3 - Sábado 3h13 .....Baixa ..... 0,9m 9h39 .....Alta ....... 1,8m 15h56 ...Baixa ..... 0,8m 22h41 ...Alta ....... 1,8m 3 - Domingo 5h08 .....Baixa ..... 0,9m 11h11 ...Alta ....... 1,8m 17h51 ...Baixa ..... 0,8m 8 3 - Segunda- eira 0h24 .....Alta ....... 1,8m 6h39 .....Baixa ..... 0,8m 12h36 ...Alta ....... 1,9m 19h08 ...Baixa ..... 0,6m 9 3 - erça- eira 1h34 .....Alta ....... 2,0m 7h38 .....Baixa ..... 0,7m 13h36 ...Alta ....... 2,1m 20h .......Baixa ..... 0,4m 10 3 - uarta- eira 2h21 .....Alta ....... 2,2m 8h19 .....Baixa ..... 0,5m 14h23 ...Alta ....... 2,2m 20h43 ...Baixa ..... 0,3m 11 3 - uinta- eira 3h .........Alta ....... 2,3m 8h56 .....Baixa ..... 0,4m 15h02 ...Alta ....... 2,4m 21h19 ...Baixa ..... 0,2m 1 3 - Se ta- eira 3h36 .....Alta ....... 2,3m 9h28 .....Baixa ..... 0,3m 15h39 ...Alta ....... 2,5m 21h53 ...Baixa ..... 0,2m 13 3 - Sábado 4h04 .....Alta ....... 2,4m 10h .......Baixa ..... 0,2m 16h11 ...Alta ....... 2,5m 22h19 ...Baixa ..... 0,2m 1 3 - Domingo 4h34 .....Alta ....... 2,4m 10h28 ...Baixa ..... 0,2m 16h45 ...Alta ....... 2,5m 22h49 ...Baixa ..... 0,2m
15 3 - Segunda- eira 5h02 .....Alta ....... 2,3m 10h58 ...Baixa ..... 0,3m 17h13 ...Alta ....... 2,4m 23h15 ...Baixa ..... 0,3m 1 3 - erça- eira 5h30 .....Alta ....... 2,3m 11h26 ...Baixa ..... 0,3m 17h47 ...Alta ....... 2,3m 23h45 ...Baixa ..... 0,4m 1 3 - uarta- eira 5h58 .....Alta ....... 2,2m 11h58 ...Baixa ..... 0,4m 18h17 ...Alta ....... 2,2m 18 3 - uinta- eira 0h11 .....Baixa ..... 0,5m 6h28 .....Alta ....... 2,0m 12h32 ...Baixa ..... 0,6m 18h53 ...Alta ....... 2,0m 19 3 - Se ta- eira 0h43 .....Baixa ..... 0,7m 7h02 .....Alta ....... 1,9m 13h09 ...Baixa ..... 0,7m 19h36 ...Alta ....... 1,8m 0 3 - Sábado 1h19 .....Baixa ..... 0,9m 7h51 .....Alta ....... 1,7m 14h04 ...Baixa ..... 0,9m 20h38 ...Alta ....... 1,7m 1 3 - Domingo 2h17 .....Baixa ..... 1,0m 9h08 .....Alta ....... 1,6m 15h34 ...Baixa ..... 0,9m 22h11 ...Alta ....... 1,6m 3 - Segunda- eira 4h17 .....Baixa ..... 1,1m 10h51 ...Alta ....... 1,7m 17h23 ...Baixa ..... 0,9m 23h51 ...Alta ....... 1,7m 3 3 - erça- eira 6h06 .....Baixa ..... 1,0m 12h08 ...Alta ....... 1,8m 18h36 ...Baixa ..... 0,7m 3 - uarta- eira 0h56 .....Alta ....... 1,9m 7h02 .....Baixa ..... 0,8m 13h06 ...Alta ....... 2,0m 19h24 ...Baixa ..... 0,5m 5 3 - uinta- eira 1h45 .....Alta ....... 2,1m 7h47 .....Baixa ..... 0,6m 13h53 ...Alta ....... 2,2m 20h08 ...Baixa ..... 0,3m 3 - Se ta- eira 2h24 .....Alta ....... 2,3m 8h24 .....Baixa ..... 0,4m 14h36 ...Alta ....... 2,4m 20h51 ...Baixa ..... 0,1m 3 - Sábado 3h04 .....Alta ....... 2,5m 9h02 .....Baixa ..... 0,2m 15h15 ...Alta ....... 2,6m 21h30 ...Baixa ..... 0,0m 8 3 - Domingo 3h43 .....Alta ....... 2,6m 9h41 .....Baixa ..... 0,1m 15h58 ...Alta ....... 2,7m 22h08 ...Baixa ....-0,1m
9 3 - Segunda- eira 4h19 .....Alta ....... 2,6m 10h17 ...Baixa ..... 0,0m 16h38 ...Alta ....... 2,7m 22h47 ...Baixa ....-0,1m 30 3 - erça- eira 4h58 .....Alta ....... 2,6m 10h58 ...Baixa ..... 0,1m 17h19 ...Alta ....... 2,6m 23h24 ...Baixa ..... 0,0m 31 3 - uarta- eira 5h39 .....Alta ....... 2,5m 11h38 ...Baixa ..... 0,2m 18h02 ...Alta ....... 2,5m ABRIL 1 - uinta- eira 0h06 .....Baixa ..... 0,2m 6h19 .....Alta ....... 2,3m 12h21 ...Baixa ..... 0,3m 18h51 ...Alta ....... 2,3m - Se ta- eira 0h51 .....Baixa ..... 0,5m 7h08 .....Alta ....... 2,1m 13h09 ...Baixa ..... 0,5m 19h47 ...Alta ....... 2,0m 3 - Sábado 1h45 .....Baixa ..... 0,7m 8h08 .....Alta ....... 1,9m 14h17 ...Baixa ..... 0,7m 21h02 ...Alta ....... 1,8m - Domingo 3h09 .....Baixa ..... 0,9m 9h30 .....Alta ....... 1,8m 16h .......Baixa ..... 0,8m 22h47 ...Alta ....... 1,8m 5 - Segunda- eira 5h09 .....Baixa ..... 1,0m 11h02 ...Alta ....... 1,8m 17h47 ...Baixa ..... 0,7m - erça- eira 0h15 .....Alta ....... 1,9m 6h28 .....Baixa ..... 0,8m 12h19 ...Alta ....... 1,9m 18h54 ...Baixa ..... 0,6m - uarta- eira 1h15 .....Alta ....... 2,0m 7h17 .....Baixa ..... 0,7m 13h15 ...Alta ....... 2,1m 19h41 ...Baixa ..... 0,5m 8 - uinta- eira 1h58 .....Alta ....... 2,1m 7h56 .....Baixa ..... 0,5m 14h .......Alta ....... 2,2m 20h19 ...Baixa ..... 0,4m 9 - Se ta- eira 2h34 .....Alta ....... 2,2m 8h28 .....Baixa ..... 0,4m 14h38 ...Alta ....... 2,3m 20h53 ...Baixa ..... 0,3m 10 - Sábado 3h04 .....Alta ....... 2,3m 9h .........Baixa ..... 0,3m 15h11 ...Alta ....... 2,4m 21h23 ...Baixa ..... 0,2m Fonte Banco Nacional de Dados Oceanográficos da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.
.vilasmaga ine.com.br Facebook: VilasMagazine.Online Instagram: @VilasMagazine Publicação mensal de propriedade da EDI AR - Editora Accioli Ramos Ltda. Av. Praia de Itapuã, 276, cj. 105. Lumiar Work Center. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42707-650. Tels.: 71 3379-2439 / 3379-2206. Diretor-Editor Carlos Accioli Ramos (diretoria@vilasmagazine.com.br). Diretora Tânia Gazineo Accioli Ramos. erente de egócios Álvaro Accioli Ramos (comercial@vilasmagazine.com.br). Assistentes Leandra Almeida e Vanessa Silva (comercial@vilasmagazine.com.br). erente de Produção Thiago Accioli Ramos. Administrativo Financeiro Miriã Morais Gazineo (financeiro@vilasmagazine.com.br). Distribuição Álvaro Cézar Gazineo (responsável). Tratamento de imagens e C P Diego Machado. Redação Thiara Reges (jornalista freelancer). Colaborador Raymundo Dantas (articulista). iragem desta edição 25 mil exemplares. Impressão Log & Print Gráfica e Logística S. A. (Vinhedo/SP). PARA A CIAR comercial@vilasmagazine.com.br Tels.: 71 3379-2439 / 3379-2206. Representante comercial em São Paulo SP Rio de aneiro R Bras lia DF Curitiba PR Florianópolis SC Porto Alegre RS Belo ori onte M Reci e PE Belém PA e Fortale a CE HUB COMUNICAÇÃO. Tels.: 11 4195-0604 / 4194-9690 / 93011-0543. CONTATOS COM A REDAÇÃO: redacao@vilasmagazine.com.br Vilas Maga ine é uma revista mensal de serviços e facilidades, distribuída gratuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais de Lauro de Freitas e região (Abrantes, Jauá, Stella Maris, Praia do Flamengo). Disponível também em pontos de distribuição selecionados na região. Opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Editora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicadas nesta edição, por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A revista Vilas Maga ine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva ao direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios que se mostrem enganosos ou abusivos, por constrangimentos causados ao consumidor ou empresas. A revista Vilas Maga ine também utiliza conteúdos editoriais licenciados pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Maga ine e Boa Dica – Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas registradas no INPI, de propriedade da EDI AR – Editora Accioli Ramos Ltda.
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Março de 2021
Vilas Maga ine
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e s e n o x i a Ap or voce mesma MARÇO É O MÊS DA MULHER
AVENIDA SANTOS DUMONT, 2481, CENTRO
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