Vilas Magazine | Ed 268 | Maio de 2021 | 25 mil exemplares

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A Revista de Lauro de Freitas e Região

Ano 23 Edição 268 | Maio 2021

OBRAS SEGUEM NA QD-D26, EM VILAS DO ATLÂNTICO Ação no Ministério Público, contra construção do prédio residencial, é arquivada

projeto da p raça que está sendo construí da na Qd- d26. Entrega prometida para 9 dias

dia daS MãeS ap esar dos riscos por conta da pandemia, mães contam a emoção da chegada do primeiro filho. iMageM: depOSiTphOTOS

ap ó s decreto do Governo do Estado, algumas cidades retomam atividades escolares. lauro de Freitas ainda não tem data definida Bares e restaurantes fazem manifestação contra toque de recolher e proibição da venda de bebidas


MAIO

na História aY rTOn Sena u P oucas pessoas se lemb ram onde estavam na semana passada, mas seg uramente, muitas sab em exatamente onde se encontravam na triste manhã de doming o, dia 1º de maio de 19 9 4 : em f rente à T V , assistindo o GP de San Marino, em Í mola, I tália. N aquele dia, um terrível acidente tirava a vida de Ayrton Senna, para muitos, o maior piloto b rasileiro da histó ria e até do mundo. Se fecharmos os olhos, ainda somos capazes de ouvir a voz de Galvão Bueno narrando aos domingos: “Lá vem Senna contornando a última curva, na ponta dos dedos... Ayrton, Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil”. O Tema da Vitória começa a tocar, ele encosta o carro para pegar uma bandeira do Brasil e segue tremulando-a com o carro pelo circuito. Tri-campeão pela Mclaren em 1988, 90 e 91, Senna disputou 116 corridas na Fórmula 1 com 41 vitórias e 65 pole positions. Ayrton Senna morreu aos 34 anos. lEi áuREA Em 13 de Maio de 1888 o Brasil finalmente fica livre da escravidão institucionalizada. A Lei Áurea, de número 3.353, foi sancionada no Paço Imperial pela princesa Isabel, beneficiando cerca de 700 mil escravizados negros, em um país que tinha na época cerca de 15 milhões de habitantes. A abolição não foi vista com bons olhos pelos proprietários rurais da época, que tinham forte apelo político. Muitos fazendeiros que concentravam parte da sua fortuna na Vilas Magazine | Maio de 2021

uFREi GAlVão São Antônio de Sant Anna Galvão, o Frei Galvão foi o primeiro santo g enuinamente b rasileiro a ser assim reconhecido pelo Vaticano, em 11 de Maio de 2007, quando foi canonizado pelo Papa Bento 16. O processo exigiu pelo menos dois milag res confirmados. Um aconteceu com Sandra Grossi, que seg undo laudos e atestados médicos, tinha uma má formação uterina que a impossib ilitava de ter filho. Mas depois de tomar as “pílulas de Frei Galvão” e rezar pela intervenção do santo, ela deu à luz a Enzo, em 1999. Já Daniela da Silva foi diagnosticada com um tipo incurável de hepatite aos 4 anos de idade. Após fazer uso das pílulas e rezar com a família fervorosamente, Daniela ficou curada inexplicavelmente. Frei Galvão morreu aos 83 anos em 23 de dezembro de 1822, no mosteiro da Luz, em São Paulo.

posse de escravos, romperam com o Estado. N o ano seg uinte f oi proclamada a R epúb lica. Voc sabia? Durante o demorado processo de ab olição, os cafeicultores resistiram e continuaram utilizando mão de obra negra. Além disso, a partir de 1850, um novo tipo de trabalhador barato começou a ser explorado: os imigrantes. Submetidos à baixos salários e trabalho análogo à escravidão, servidão forçada e mantidas às custas de dívidas contraídas nos armazéns das próprias fazendas.


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Registros & Notas Clínica de psicologia holos inaugura unidade em Vilas A holos, ref erenciada clínica de saúde mental, com 25 anos de atuação, acaba de ab rir uma unidade em V ilas do Atlân tico, ampliando o raio de atendimento de seus profissionais em diversas abordagens. Empreendedor e responsável pela clínica, Angelo drummond (dir.) – g raduado em Matemática, Engenharia Elétrica e Psicologia pela UFBA; pós-graduado em Análise Bioenergética pela SABBA; em Terapia Cognitivo-Comportamental e em Análise Sistêmica, Mestre em Ensino, Filosofia e História das Ciências pela UFBA –, afirma que “a Holos de Vilas do Atlântico vem consolidar todo nosso potencial histórico que transmite referência, segurança e confiança aos nossos pacientes, atrelado à necessidade de expandir nossos serviços para a maior quantidade de público possível, com conforto e estrutura de primeira linha”.

Solidariedade

O Grupo de Valorização da Educação - GVE, promoveu campanha de arrecadação de alimentos junto às escolas que compõem o grupo e o resultado foi uma demonstração de solidariedade e cuidado com o próximo. A ação arrecadou 300 cestas básicas, que foram entregues à Rede Bahia (230 unidades), e ao Rotary Clube de Lauro de Freitas (70 unidades), para repassarem à instituições necessitadas nas duas cidades. “O GVE percebendo a realidade de muitas famílias, nesse momento do aumento do desempreg o e f echamento de muitas empresas, se reuniu e juntos conseguimos fazer a doação de 300 cestas básicas. Mesmo vivendo tantas adversidades, não devemos nos esquecer de estender as mãos para nosso próximo”, destaca Tânia Cardoso (ce n t ro), diretora da Escola Casa do Sol. Acompanhada de W ilson Ab don (dir.), diretor da Escola Perfil e porta-voz do GVE, entregaram as 70 cestas, dia 24 de abril, ao presidente do Rotary Clube de Lauro de Freitas, Gilberto Almeida (e s q .).

hospital Roberto Santos qualifica atendimento Profissionais do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) participaram, em abril, do treinamento sobre qualidade no atendimento ‘Modelo SAC de Atender’. A ação, que é fruto da parceria da instituição com a Superintendência de Atendimento ao Cidadão (SAC), teve como público-alvo as equipes do ambulatório e do Centro de Hemorragia digestiva (CHD-HGRS) que atuam para fornecer informações e/ou marcação de serviço ( presencial, call center ou telemedicina) . O objetivo da capacitação – de acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente Multidisciplinar do HGRS, Quize Rôla – é obter excelência no atendimento aos usuários dos serviços da instituição. A atividade foi conduzida por Simone Santiago – instrutora do departamento de Gestão de Qualidade do SAC. Ao todo, 27 pessoas passaram pela capacitação, com carga horária de cinco horas. FernandO ViVaS

Governo publica edital de Parceria P blico-Privada para hospital Metropolitano A edição de 14 de abril, do Diário Oficial do Estado, traz publicado o edital para concessão administrativa do Hospital Metropolitano, localizado em Lauro de Freitas. Atualmente aberto de f orma emerg encial para atendimento de pacientes com diagnóstico de Covid-19, o hospital será a quarta P arceria P úb lico-P rivada ( P P P ) na área da saúde na Bahia e a maior unidade

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MaÍ na diniz

A prefeita Moema Gramacho receb eu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, em abril, no posto localizado na Quadra do Colégio 2 de Julho, em Itinga.

Camaçari inaugura Estação da Cidadania em Arembepe

A f amília Mizushima está em f esta, com a cheg ada de pedro, filho de Renan (Restaurante Alecrim Dourado) e J éssica ( g erente administrativa/financeira da central Mix Bahia. O irmão, Matheus passa a dividir agora as atenções.

Camaçari libera alvar para seis grandes empresas Em março, seis grandes empreendimentos receberam alvarás expedidos pela Prefeitura de Camaçari. A iniciativa deve gerar mais de 625 empregos, com investimentos que somam aproximadamente, R$ 100 milhões. Uma das empresas foi o WMS Supermercados do Brasil, do g rupo Maxxi Supermercados, com investimento de R$ 14,5 milhões e 148 novos empregos gerados. Os outros dois empreendimentos foram a Tenda Negócios imobili rios S/A, do segmento de urbanismo integrado, que realizou um investimento de R$ 40 milhões e 160 empregos; e a hydros água Mineral ltda, que aplicou recursos na ordem de R$ 28 mil e criou no processo 17 postos de trabalho. Os alvarás de construção foram destinados para a Multipar Ativos imobili rios S/A, que fará a construção de galpões; a Serrana Empreendimentos e Participaç es ltda, que investirá R$ 15 milhões e deve gerar 100 empregos durante a implantação de um supermercado; e a Tenda Negócios Imobiliários S/A, que fará a construção do Condomínio Praia de Itacimirim, iniciativa que vai custar R$ 12 milhões e criar 200 vagas no mercado de trabalho. de atendimento hospitalar do Brasil nesta modalidade. “A Bahia foi o primeiro estado a implantar P P P na área de saúde no país, com o Hospital do Subúrbio. Essa é a nossa quarta PPP e será o hospital com maior aporte tecnológico da nossa rede, ao lado do Hospital Roberto Santos”, ressalta o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. O Edital de Concorrência nº 08/2021 trata da implantação, gestão, operação e ampliação do Hospital Metropolitano, com prazo de concessão de 20 anos. De acordo com o cronograma de licitação, a sessão pública do leilão na Bolsa de Valores (B3) acontece em 20 de maio. A unidade será implantada inicialmente com 260 leitos, que serão ampliados para 330 pelo parceiro privado, sendo 75 de UTI. Contará ainda com dez salas cirúrgicas, serviço de hemodinâmica,

Um espaço amplo, moderno e inovador, destinado para o estímulo e fortalecimento de atividades esportivas profissionais e amadoras, entre crianças, adolescentes e jovens do município. É com essa proposta que a Prefeitura de Camaçari inaugurou em 9 de abril, a Estação da Cidadania - Esporte, em Arembepe, um dos maiores complexos de iniciação à atividade esportiva do Brasil, terceiro do gênero na Bahia. A cerimônia contou com a presença do prefeito, Elinaldo Araújo; dos ministros da Cidadania, João Roma, e do Turismo, Gilson Machado; do secretário do Esporte, Lazer e Juventude (Sejuv) do município, Jorge Curvelo, da primeira dama do município, I vana P aula (f ot o abaixo), entre outras autoridades. A Estação é composta por espaços multiúsos com 1.795 m² de área e aproximadamente 4.494 m² de área total. TiagO pachecO

unidade de emergência 24 horas referenciada e serviços diagnósticos laboratório, radiologia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e medicina nuclear. Entre obras e equipamentos, foram investidos mais de R$ 173 milhões. Um dos destaques do projeto é a Unidade de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral (UAVC), que atenderá pacientes com casos isquêmicos, hemorrágicos ou acometidos por ataque isquêmico transitório na fase aguda, ofertando tratamento trombolítico venoso, reabilitação precoce e investigação etiológica completa. O Edital de Concorrência pode ser conhecido acessando: saude.ba.gov.br/ppphospitalmetropolitano.

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FoTo: PREFEiTuRA dE lAuRo dE FREiTAS

obras na Praia de ipitanga

Prefeitura inicia obras de contenção na orla da praia de Ipitanga, que vai proteger o calçadão das fortes marés. A construção do muro de contenção é parte do Projeto Orla de Ipitanga e precisou de autorização da Justiça Federal por tratar-se de uma área de maré. Além da construção do muro, o Projeto Orla prevê a urbanização de toda a orla, beneficiando moradores de Lauro de Freitas e turistas.

durante a operação noturna eram, em sua maioria, bares sem autorização para funcionar, ou de estabelecimentos que estão autorizados a operar apenas na modalidade delivery, mas no momento da fiscalização estavam disponibilizando o atendimento a clientes em mesas ou realizando entregas na porta, o que não é permitido pelos decretos municipais. Qualquer cidadão que identificar aglomerações ou descumprimento das medidas para evitar a proliferação do novo coronavírus, como a ob rig atoriedade do uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel e distanciamento mínimo, pode denunciar por meio do número 156 da Central Integrada de Mobilidade Urbana (CIMU), que funciona 24 horas. A identidade do denunciante sempre é mantida em sigilo.

Prefeitura busca regulamentação de Food Truc s em lauro de Freitas

A Operação Força Tarefa da Prefeitura de Lauro de Freitas tem interrompido diversos eventos f ormados, em sua maioria, por jovens, em pleno período de restrições. Entre março e abril, equipes responsáveis pela fiscalização do cumprimento de medidas adotadas para evitar a proliferação do novo coronavírus no município, interromperam 24 f estas que estavam promovendo aglomerações, grande parte delas realizadas em residências de Vilas do Atlântico e Ipitanga, reunindo, algumas delas, mais de 150 pessoas. Alguns organizadores apresentaram resistência e tiveram de ser conduzidos à delegacia, declarou Smith Neto, superintendente da Secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública (SETTOP), responsável pela coordenação da força-tarefa. Além da interrupção das festas, 29 estabelecimentos comerciais foram notificados e nove interditados durante a fiscalização do cumprimento da medida que restringe a circulação noturna no município. Os estabelecimentos notificados ou interditados

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dANilo MAGAlhãES

Fiscalização reprime abusos

A Prefeitura de Lauro de Freitas e proprietários de food trucks que funcionam no Centro e em Vilas do Atlântico, iniciaram diálog o com a g estão municipal sob re o processo de regulamentação deste tipo de comércio no município, que será realizada a partir da lei 1.806 de setembro de 2019, aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores. A regulamentação atende a um apelo antigo do segmento e se dará de forma dialogada, a partir da criação de normas para sua aplicação, como a definição das áreas passíveis de receber estas instalações. Durante encontro que aconteceu em abril, proprietários de food trucks apresentaram sugestões sobre como pode funcionar o serviço no município. Igor Oliveira do Nascimento, presidente da Associação de Food Trucks de Lauro de Freitas e comerciante de hambúrguer artesanal em Vilas do Atlântico, acredita que a regulamentação será positiva para quem comercializa e para os consumidores. A lei aprovada pela Câmara e que servirá de base para a regulamentação traz questões que vão desde a correta manipulação dos alimentos, armazenamento e conservação dos produtos comercializados, além de requisitos como a existência de espaço adequado para a instalação dos food trucks, a adequação dos equipamentos às normas sanitárias e de segurança alimentar e a compatibilidade entre o equipamento e o local pretendido, levando em conta as normas de trânsito e o fluxo seguro de pedestres e automóveis.


hospital Riverside

Os Hospital Riverside montado pela Governo do Estado para atendimento exclusivo de pacientes com sintomas ou confirmação lab oratorial para o novo coronavírus, em Lauro de Freitas, atingiu em abril a marca de 150 pessoas acolhidas. Desse total, 56 pacientes se recuperaram da infecção e já receberam alta médica. “Utilizamos um modelo de governança assistencial que garante o atendimento humanizado, com segurança do paciente e alta resolutividade. Temos ainda uma equipe especializada e qualificada para esse perfil de assistência, o que assegura uma recuperação ágil aos pacientes acolhidos na unidade hospitalar”, explica Cláudia Carvalho, diretora geral do Riverside e da Fundação Fabamed, entidade que administra a unidade. MuSiCoTERAPiA T ratar o paciente com o diagnóstico do coronavírus (Covid-19) em sua integralidade, levando em consideração as emoções e sentimentos, além do estado clínico, é o principal objetivo do projeto de musicoterapia implantado no Hospital Riverside, onde o projeto ocorre uma vez por semana nas enfermarias e UTIs do hospital. Para o psicólogo e músico, Rafael Lima, a condição de isolamento imposta pelo coronavírus é devastadora para o paciente. “O contato com a f amília é limitado pelas videochamadas ou ligações telefônicas, bem como a mobilidade é reduzida, tendo casos que nem veem a luz do sol. A música gera uma mudança no comportamento, evitando a depressão e o reb aixamento do humor, ao passarem acreditar que vão sair do hospital”, afirma.

PA Santo Amaro de ipitanga é refer ncia para Covid-19 em lauro de Freitas

Um ano após o primeiro dia de funcionamento, que aconteceu em 15 de abril de 2020, o Pronto Atendimento Santo Amaro de Ipitanga (PASAI) recebeu 33.445 pessoas. Segundo boletim emitido pela unidade, em 365 dias de pleno funcionamento foram realizados 510 eletrocardiogramas, 200 exames de laboratório, 4.229 exames de raio , 8.616 testes rápidos, 5.625 testes s ab e 1.088 s ab rápido. Desde o início de 2021, o PASAI ampliou a capacidade de atendimento passando de dez para 18 leitos. Atualmente a unidade conta com quatro leitos na sala vermelha e sete leitos na sala amarela, e mais sete leitos extras. Para o diretor médico do PASAI, João Leandro Rocha, o aniversário do equipamento é motivo de comemoração: “o enfrentamento a pandemia e rotina hospitalar são exaustivas, mas cada pessoa recuperada que recebe alta compensa todos os esforços, os dias são de intensa doação, às vezes saímos de casa na madrugada para dar suporte aos colegas plantonistas. O trabalho é de 24 horas por dia e sete dias por semana, mas gratidão por cada vida salva é inigualável”, conta o profissional.

hospital Metropolitano em plena operação

O Hospital Metropolitano já está f uncionando com todos os seus 280 leitos, atingindo plena operação no atendimento a pacientes acometidos pela Covid-19 provenientes de todo o estado da Bahia. Aberto em 20 de março deste ano, o HM iniciou suas atividades com 4 0 leitos, aumentando a oferta de forma gradativa. Com isso, a população tem à sua disposição uma unidade hospitalar com inf raestrutura completa e tecnolog ia de ponta, dispondo de 100 leitos de UTI e 180 leitos de enfermaria que incluem Clínica Médica e Unidade de Assistência Respiratória (UAR). Passados 30 dias da abertura dos trabalhos, o time gestor do HM comemora a implantação do equipamento, que teve o seu cronograma de instalação de 100% dos leitos concluído com sucesso. O diretor técnico do HM, Gabriel de Carvalho Cunha, expressou sua satisfação pelo cumprimento do cronograma estabelecido, como sendo f ruto do trab alho em equipe.

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Seguem as obras da d d- em Vilas do Atl ntico empreendedor contesta questionamentos da Amova THIARA REGES

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Freelance para a Vilas Magazine

e por um lado, os protestos dos moradores de Vilas do Atlântico, contra a construção do empreendimento residencial de seis pavimentos na Qd D-26, da Av. Praia de Itapoã, prometiam esquentar o clima, por outro lado, abril foi um mês de muita chuva, e no resumo dessa equação, entre o quente e o f rio, as ob ras seg uem a todo vapor. O protesto envolvendo aquela área, parte integ rante da planta orig inal do loteamento privado, reservada como

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espaço de convivência, que deveria ser utilizada para a construção de uma praça, foi tema de capa da edição de abril da Vilas Magazine. Mais de 30 anos depois, entre mudanças de leis, ações públicas, doações de terreno e promessas não cumpridas das gestões municipal, a praça continua sendo motivo de luta por parte das associações de moradores. A praça – se é que se pode denominar de praça o que havia no lugar – em si até existe, mas hoje está toda cercada com

tapumes, para uma obra de revitalização, que, segundo a presidente da Associação dos Moradores de V ilas do Atlâ ntico - Amova, Janaina Ribeiro, “não é uma demanda da comunidade”. Do outro lado da histó ria, o empresário Renato Boaventura, sócio proprietário da Dena Realizações Imobiliárias, se vê dentro do que ele acredita ser uma b rig a política. Proprietário da área desde 2010, Boaventura frisa que um dos maiores cuidados que sua empresa sempre tem é o de analisar criteriosamente todas as documentações das áreas de seus empreendimentos, para que suas transações aconteçam de forma regular. “Além de toda verificação junto ao Cartório de Registro de Imóveis, antes da formalização da compra, solicitamos um encontro com o presidente e vice-presidente da SALVA, no qual informamos oficialmente a intenção de realizar a construção do empreendimento, que na época tinha tipologia comercial, com salas e lojas. Os representantes da associação inf ormaram que não haveria nenhuma oposição ao empreendimento, desde que atendesse aos parâm etros estab elecidos pela lei vigente. E não poderia ser dife-


rente, posto que a associação não é órgão púb lico com autoridade para estab elecer parâmetros construtivos”, frisa. Mas apesar deste entendimento, desde que as obras começaram, em março, o local é alvo de manifestação de moradores e até de um ab aixo-assinado contrário à execução da obra, movido pela Amova, que já conta, segundo a associação, com mais de 2.500 assinaturas. Aliás, Boaventura destaca que antes mesmo de começarem as obras, em 2019, alguns meses antes das eleições municipais, as associações de moradores de Vilas do Atlântico, Amova e Salva, entraram com ação no Ministério Público, questionando diversas decisões da Prefeitura e o empreendimento da Qd D-26. “Após a apresentação de toda a documentação e minuciosa apuração, o Ministério Púb lico declarou a ab soluta reg ularidade do nosso empreendimento, arquivando o processo e sacramentando dessa f orma o direito da sua efetivação. Então me questiono: se o Ministério Público concorda que não existem irreg ularidades, em quais arg umentos os moradores se b aseiam para impedir que as ob ras, tanto do empreendimento como da praça, sejam realizadas?” Dos arg umentos apresentados pela

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Cópia do alvar de construção n 14 9/ 19, com validade até setembro de 1, que autoriza a construção do empreendimento residencial de apartamentos na d-d , em Vilas do Atl ntico. No site da Sedur p du auod i a a go , informando no campo de busca o n mero do processo e o ano, é possível acessar todo seu histórico, como an lises e documentos solicitados, até a liberação do alvar .

Amova, elencados na matéria pub licada na edição de abril da Vilas Magazine, o empresário inf orma ser improcedente a afirmação de que toda a área da Qd D-26 configura como área pública, visto que ela teve sua venda autorizada pela Lei Municipal nº 692/91; além da inexistência de documentos, como os alvarás de construção ou a análise dos impactos no trânsito.

u imagens do esp aço ocup ado p or food truck s v A praça após a requalificação, prevista para ser concluída em 9 dias.

Esse, inclusive, possui parecer conclusivo de que não haverá comprometimento do trân sito da reg ião, inclusive por se tratar de empreendimento residencial. Além disso, a Amova questiona ainda que seja realizada a análise dos impactos estruturais, visto que o empreendimento contará com g arag em sub terrâ nea, o que segundo Boaventura é uma prática comum, inclusive outros empreendimentos na mesma rua tamb ém possuem g arag ens sub terrâ neas, e nenhum deles precisou apresentar seus projetos para análise Continua na página 10 u

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Projeto do empreendimento residencial que ter seis pavimentos e unidades habitacionais. Previsão de entrega em meses. u Continuação da página

pela associação. “Vale dizer, contudo, que, como todo empreendimento de alto padrão, a construção conta com acompanhamento de eng enheiro estruturalista a quem cabe, de fato, analisar e projetar a estrutura da edificação”, esclarece. Mas o que mais vem chamando a atenção do empresário são os questionamentos em relação a praça. Boaventura lembra que entre os anos de 2007 e o início de 2009, foi firmado um acordo, devidamente assinado e protocolado junto à Vara de Fazenda Pública de Lauro de Freitas, celebrados entre a Prefeitura, já na gestão de Moema Gramacho, os proprietários do terreno, à época a empresa W. Barreto Empreendimento Ltda, o autor da ação pública contra a construção do empreendimento, Carlos Roberto de Souza Leão e a SALVA, representada pelo coordenador g eral na época, Antônio Carlos Almeida. Neste acordo fica formalizado, entre as partes, o compromisso de desmemb ramento de parte da área para a implantação da praça. Atendidas as exigências, todas as partes assinaram estarem de acordo com a construção do empreendimento, que na época tinha caráter comercial, composto de apart-hotel com 60 unidades residenciais, além de cinco

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lojões, totalizando 500m² de área comercial e 92 vagas de garagem, sendo 32 na área externa, ou seja, na praça. “Após a execução das tarefas estabelecidas no acordo, f oi g erado um termo autorizando assim a construção do empreendimento comercial na área remanescente e de caráter particular. Vale repetir que tudo isso f oi f eito com conhecimento das associações de moradores e assinado pela SALVA”, afirma Boaventura. A requalificação da praça (Alvará nº 646/2021), já iniciada e com previsão de entrega em 90 dias, faz parte da contrapartida social imposta pela prefeitura de Lauro de Freitas, que contemplou ainda o asfaltamento de 6.000m² de vias públicas, ob ras concluídas no início de ab ril em Buraquinho e a oficialização da doação de área para a implantação da praça pública, documento este já lavrado em Cartório. “Como é do conhecimento de todos os moradores, o local era desordenadamente ocupado por f ood truck s, mesas nos passeios e jardins, estrutura e vegetação precária, um lava a jato em f uncionamento e moradores de rua, situações constatadas ao longo de anos, inclusive com inúmeros reg istros fotográficos. Então nos surpreende a afirmação da presidente da Amova de que a requalificação da praça não seria uma

demanda da comunidade. Além disso, é importante destacar que o isolamento da praça é absolutamente necessário para a proteção dos transeuntes durante a realização da reforma, o que aliás é usual e corriqueiro em todas as obras realizadas por empresas responsáveis. Em todo o local existem faixas e placas informativas com a imagem da nova praça, do alvará de construção e a licença ambiental.” Quanto ao empreendimento, que receb eu o nome de Y ou V ilas, o alvará de construção, de nº 1469/2019 autoriza a realização do empreendimento, que terá ao todo seis pavimentos e 75 unidades hab itacionais, com pelo menos duas g arag ens para cada, com previsão de entreg a em 30 meses. Apesar de não se tratar de uma obrigatoriedade, Boaventura ressalta que em 2019 solicitou e participou de reunião com representantes da SALVA e da Amova, para apresentação do empreendimento e toda documentação pertinente, deixando ab erto um canal para a comunicação, com todos os contatos da empresa, mas afirma nunca ter sido procurado pelas associações para quaisquer esclarecimentos. “Mesmo sendo um condomínio de alto padrão é uma total inverdade as alegações dos aventados ‘lucros de 50 milhões’, e,


somando a isso, a insinuação maldosa por nossa empresa ter contrib uído, como dezenas de outras empresas, para a campanha do então candidato João Oliveira, só nos permite concluir que o tema passou a fazer parte de disputa política, aparentemente estab elecida há alg uns anos entre alguns representantes de associações e a prefeitura do município”. “É fato que apesar de todos os argumentos apresentados pela associação de moradores até o momento, não há irreg ularidades no nosso empreendimento, não existe apropriação de área pública e a construção respeita integralmente os parâmetros construtivos vigentes. Temos a tranquilidade de afirmar que nossos eng enheiros dedicarão os mesmos cuidados que dedicam à todos os nossos empreendimentos e o resultado f inal será de alto padrão, alinhado ao perfil da comunidade de Vilas do Atlântico”, conclui Renato Boaventura. aMOVa cOBra TranSparÊ ncia P ara a presidente da Amova, J anaína Ribeiro, está faltando transparência em todo o processo. Segundo ela, no local não está disponibilizado o alvará de construção do empreendimento, apenas da praça, mas as máquinas já estão no local e seguem trabalhando. O pedido para apresentação deste e de outros documentos foi feito junto à Secretaria de

“ap esar de todos os argumentos ap resentados pela associação, não h irregularidades no nosso empreendimento, não existe apropriação de rea p blica e a construção respeita integralmente os par metros construtivos vigentes

Renato Boaventura, diretor da dena Realizaç es imobili rias Desenvolvimento Urbano Sustentável e Uso do Solo - Sedur, sem sucesso. “Descobrimos que a prefeitura não expediu oficialmente alvará para obra do prédio, que a ob ra é portanto irreg ular e se esconde atrás do alvará concedido para requalificar a praça, como está afixado no local. A prefeitura já foi oficiada pela Amova para lib erar os documentos, tamb ém por moradores e pelo vereador

Gabriel Bandarra, entretanto a prefeitura não respondeu a nenhum dos ofícios, escondendo tais documentos, que pela Lei de Transparência deveriam estar disponibilizados ao público”, declara Janaína. Para impedir que a obra continue, as associações de moradores seguem adotando medidas. A Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico - SALVA, entrou com representação, em 12 de abril, junto à Ouvidoria do Ministério Público da Bahia, onde questiona não apenas a reg ularidade da ob ra, mas tamb ém a avaliação da Promotora de Justiça, Ivana Silva Moreira, que assinou o arquivamento da representação feita pela associação em 2019, segundo consta no documento “sem qualquer estudos mais aprof undado dos processos sob todos os aspectos”. Já a Amova lançou a campanha “Irregularidade não, somos contra a verticalização!”, onde o abaixo assinado, segundo a associação, já conta com mais de 2.500 mil assinaturas, que serão anexadas à ação judicial contra a construção do prédio. A associação propõe também que o espaço seja ocupado pelo Centro de Convivência de Vilas do Atlântico, uma alternativa de ocupação sustentável da área, com quadra poliesportiva, espaços verdes e horta comunitária, espaço para feiras, quermesses e demais reuniões das associações, com caráter educativo ambiental, devido a área ficar entre uma igreja e um colégio, o que abre possibilidades para a realização de atividades de cidadania (s u g e at ã o de p roj e t o à e s q .). “A comunidade de Vilas do Atlântico reconhece aquela área, assim como as áreas verdes pertencentes ao coletivo Vilas do Atlântico, como sendo áreas púb licas de posse dos moradores. N ão vamos entreg ar uma área da população para especulação imobiliária. O centro de convivência é um antigo sonho de Vilas do Atlântico, de resgatar seu sentimento de pertencimento enquanto comunidade e moradores”, conclui Janaína. Maio de 2021

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Bares e restaurantes fazem manifestação contra toque de recolher e proibição da venda de bebidas Thiara Reges F reelance para a Vilas Magazine

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lg uns b ares e restaurantes de V ilas do Atlân tico amanheceram, no dia 14 de abril, com a faixa “Vamos passar o ponto!”, amarradas em lug ar de destaque da f achada. T ratava-se de uma manifestação para alertar quanto aos problemas enf rentados pelo setor, desde o início da pandemia, solicitando também ajustes no horário do toque de recolher noturno e na venda de b eb idas alcoó licas. Essa é a íntegra da nota divulgada pelos empresários: “Estamos aqui para informar que diante do atual cenário em que nos encontramos, nó s, do setor de b ares e restaurantes, estamos manif estando nosso pedido de atenção aos nossos governantes. O nosso

setor representa 280 mil famílias em todo o estado da Bahia. No município de Lauro de Freitas é um dos setores que mais emprega, por isso, salvem as nossas vidas! Não aguentamos mais, estamos há um ano sem fechar as contas e na iminência de encerrar as nossas atividades. Por isso, queremos que o toque de recolher passe para às 22h e seja liberada a venda de bebidas alcoólicas nos finais de semana. Ressaltamos que somos sensíveis a situação sanitária do município, por isso nós respeitamos os protocolos vigentes”. Esta não foi a primeira ação do setor. No dia 7 de abril, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Abrasel/Bahia, realizou uma manifestação pela sobrevivência dos bares e restaurantes, através de uma carreata, evento permitido por garantir o distanciamento social, com concentração em frente à Procuradoria Geral do Estado, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Segundo a entidade, 77% das empresas do setor na Bahia não possuem mais recursos para pagamento dos salários; cerca de 87,8% dos bares, restaurantes e similares já tiveram que demitir até 58,3% de todo seu quadro de funcionários e 8,6% demitiram todos seus colaboradores. Os dados apontam ainda que 90,7% das empresas vão realizar novas demissões em breve. Além disso, mantendo-se o toque de recolher às 20h e a proibição na venda de bebidas alcoólicas, apenas 20% do setor terá de fato condições de reabrir as portas. A Vilas Magazine procurou o porta-voz da manifestação em Lauro de Freitas, mas até o fechamento desta edição (26/4) não tivemos retorno. enTenda O caSO Desde o início da pandemia, em março de 2020, governos estaduais e municipais assinam decretos com medidas e protocolos na tentativa de controlar o avanço do vírus. De lá para cá já passamos por vários momentos de ‘lockdo n’, com o fechamento

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parcial do comércio, além do toque de recolher noturno, medida que se mantém, passando regularmente por ajuste de horários. Ao long o desse período f icou evidente que datas que envolvam f eriados ou f estas populares, apresentam um crescimento no número de novos casos de contaminados, a exemplo de N atal, réveillon e carnaval, visto que as pessoas se reúnem, por vezes, em ‘pequenos g rupos’ em casa, isso além das inúmeras festas clandestinas com 50, 100, às vezes 200 pessoas ag lomeradas e sem máscara. O entendimento dos especialistas é que as variantes da Covid-19 apresentam a característica de maior taxa de contágio, atingindo pessoas mais jovens e, neste contexto, o consumo de b eb idas alcoó licas só aumenta a prob ab ilidade da pessoa se esquecer dos protocolos de segurança, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento. Ag ora essa questão resping ou nos b ares e restaurantes. A retomada das atividades não essenciais no dia 7 de abril, após ficarem fechadas por pouco mais de um mês, se deu de f orma escalonada e com várias restrições. No caso específico de bares e restaurantes, em Lauro de Freitas, o funcionamento é permitido de quarta a domingo, das 10h às 19h30; já nas segundas e terças-feiras, uma hora a menos, de 10h às 18h30. Após este horário os estab elecimentos podem f uncionar apenas

para delivery , até às 24 h. Além da restrição na capacidade total de pessoas, para que haja o distanciamento entre as mesas, o decreto de reabertura define também que fica proibida a venda de b eb ida alcoó lica nos estab elecimentos nos sáb ados e doming os. V ale destacar que a proibição das vendas de bebidas alcoólicas nos finais de semana se aplica tamb ém aos supermercados e distrib uidoras de b eb idas, inclusive na modalidade delivery . P ara a Ab rasel existe uma demora muito g rande por parte dos g estores em apresentar respostas quanto às demandas apresentadas e no dia 16 de abril, a associação divulgou um vídeo (dis p on í v e l em https://abrasel.com.br/noticias/noticias /bare s - e - re s t au ran t e s - e xig e m- re p aracao/), denunciando a situação do setor e exig indo que pref eitos e g overnadores assumam a culpa pela situação crítica em que se encontram os estab elecimentos. “Durante a pandemia da Covid-19, os estabelecimentos de alimentação viramse impedidos de trab alhar por ordem de

pref eitos e g overnadores. Mesmo com diversos estudos que apontam o b aixo risco de contaminação e seguindo todos os protocolos de segurança, bares e restaurantes tiveram de fechar as portas ou trabalhar com severas restrições por longos períodos. N o entanto, os impostos f oram mantidos e a ajuda que veio se mostrou insuficiente”, trecho da nota divulgada junto ao lançamento do vídeo.

Às vezes ela até pode não estar perto, mas nunca deixa de estar junto!

Feliz Dia das Mães Fiquem em casa! A gente leva pra você Vilas do Atlântico. Todos os dias, das 6h às 22h. Tel.: 3379-1034

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DIA DAS MÃES

A chegada mais aguardada Apesar dos riscos por conta da pandemia, mães contam a emoção da chegada do primeiro filho Thiara regeS

Freelance para a Vilas Magazine

“Por muitos anos permiti que o medo, as preocupações e o trabalho me tirassem o desejo de ser mãe. Certo dia, em uma consulta extremamente amorosa, percebi que o desejo da maternidade estava ali, dentro de mim. Aos poucos a incerteza foi se transformando em vontade e confesso, ser abraçada por uma médica especial fez toda diferença. O caminho escolhido foi cada dia mais surpreendente, cada tentativa despertava ainda mais a vontade de ser mãe e agora minha alma está repleta de felicidade, fui agraciada com a chegada de meu primeiro bebê. Este mês, aos 40 anos, celebro meu primeiro Dia das Mães. Comemorarei mesmo sem conhecer sua vida que já cresce aqui dentro de mim. Feliz Dia das Mães, agora para mim também!”

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sta foi a mensagem que a arquiteta e urbanista Eunice Santana, mandou ano passado para sua médica, quando descob riu que estava g rávida do primeiro filho. Acredito que as mulheres que já são mamães devem se lembrar perfeitamente dessa emoção, até porque a chegada do primeiro filho, planejado ou não, é sempre muito desejada e aguardada por toda família. A gravidez de Eunice foi planejada. Ela e o marido passaram um ano tentando até receber o resultado positivo. “Estava casada há quatro anos e a confirmação da gravidez só veio após um ano de tentativas. Sem dúvida foi a notícia mais aguardada de nossas vidas. Apesar de estar com Covid-19 quando engravidei, sempre acreditei que nada aconteceria comigo nem com meu bebê. Por incrível que pareça, não tive medo e confesso que surgiu uma força que nunca imaginei ter”, conta. A pandemia já vem deixando sua marca inclusive quanto ao desejo de ser mãe. Pesquisa realizada pela Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais – Arpen, aponta que na Bahia o número de nascimentos sofreu uma queda de 18% em janeiro de 2021, se comparado ao mesmo período do ano anterior, ficando o estado com o oitavo menor número de pessoas nascidas em todo o Brasil. E a tendência é que os números caiam ainda mais. É que o Ministério da Saúde recomendou que, se possível, as mulheres posterguem a gravidez devido ao avanço Continua na página 1 u

iMageM: depOSiTphOTOS

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da pandemia de Covid-19. Essa mesma recomendação foi emitida em 2016 quando do surto de zika vírus. Apesar de todos os riscos, Eunice, que deu à luz ao pequeno Dom em janeiro de 2021, com 50 centímetros e 3,960 kg, conta que não mudaria absolutamente nada. “Jamais mudaria essa história, fui mãe no momento certo, na idade certa ( 4 1 anos) e acertei nessa escolha linda da maternidade. Me espelho muito em minha mãe, Dejanira, um ser humano de luz, bondade e amor, e espero conseguir mostrar a meu filho o quanto é belo ser verdadeiro, honesto, bondoso e amoroso com todos ao seu redor”. “Ser mãe é a escolha acertada, a certeza que o amor é generoso, divertido e que com o sorriso do meu Dom tudo se transforma. Obrigada meu Dom por ter me escolhido para ser sua mãe, ob rig ada a Deus por ter me dado a dádiva de gerar um filho, poder ouvir logo logo ele me chamar de mãe”, desabafa. NEM SEMPRE PlANE AdA, MaS SeMpre cOM aMOr A empresária Nayara Bitencourt, apesar de mãe de primeira viagem, já desfruta das delícias da maternidade há 11 meses. Mãe amorosa do pequeno Arthur, que nasceu em junho de 2020, Nayara conta que foi um choque quando descobriu que estava grávida. “Tinha decidido que em 2019 seria o ano em que f aria minha empresa deslanchar, estava no aug e da minha vida profissional, ao menos era o que eu achava naquela época. T inha pouco tempo que havia saído da casa de meus pais e estava morando com meu namorado, aproveitando o máximo de tempo juntos já que ele ia embora para o Canadá”, conta. Os dois falavam sobre filhos, mas não para aquele momento. Lucas, o namorado, foi para o Canadá ainda em 2019, e Nayara o seguiu em março daquele ano, e lá percebeu o quão grave era a pandemia da Covid-19. Ela lembra que foi super bem assistida no pré-natal, mas Lucas só podia participar através de videochamadas e a mãe dela, que iria para ajudar com o pequeno Arthur, não pode ir. Outro impacto foi no parto, que apesar de ser natural e humanizado, como ela sempre sonhou, só pode contar com a presença de Lucas e de uma parteira. “No parto estávamos só meu marido, a parteira e eu. F oi o momento mais mág ico da minha vida, depois de 15 horas e meia de trabalho de parto ele nasceu de maneira natural e humanizada, exatamente como eu tinha sonhado. Com a pandemia, não podíamos ter apoio de ninguém, então ficamos os três até Arthur completar cinco meses. Como não tinha como trabalhar fora, me

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Eunice e dom dediquei mais à ele, sendo mãe em tempo integ ral. F oram momentos difíceis mas muito gratificantes! Quando Arthur completou cinco meses e perceb emos que a pandemia tenderia a piorar, resolvemos voltar, para que ele pudesse ter contato com a família e eu voltar a ativa na minha empresa. Apesar de tudo, não, não mudaria nada”. De volta ao Brasil, Nayara agora tem o desafio de conciliar a vida profissional – a empresa está em momento de expansão internacional – e a vida pessoal, acompanhando o crescimento de Arthur. “Como amo o que faço, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, conciliar os dois se torna mais fácil. Acredito que a pandemia veio para nos desafiar a sermos nossa melhor versão e nos adaptarmos a novas realidades. No papel de mãe, sou rodeada por figuras maternas incríveis como as minhas mães, minha sogra, avós, e as amigas que já são mães. Procuro sempre aprender com todas elas, adapto e aplico o que acredito ser melhor para meu filho. Sei que vou errar, afinal ninguém é perfeito, mas tenho certeza que será sempre um aprendizado para o futuro”, desabafa. Nayara carrega consigo a certeza de que tudo acontece no momento que deve acontecer e o f ato de Arthur ter nascido no meio da pandemia só os fez amadurecer e fortalecer como casal, como pais e como família. “Toda gravidez de primeira viagem tem seus altos e baixos. Na prática você vê que não é apenas glamour, mas também não é um sofrimento. Na verdade ser mãe é um amor incondicional. É chegar exausta de um dia de trabalho, ver aquele sorriso de poucos dentinhos e ver as energias se recarregarem automaticamente, para brincar com ele; querer transferir para você todas as dores dele; ter a maior responsabilidade do mundo


em proporcionar tudo de melhor para esse novo ‘serzinho’ que vem para preencher todas as lacunas que já existiram algum dia na sua vida”, conclui. Segunda chance! A natureza do ‘ser mãe’ é algo tão forte, eleva a mulher a uma condição ímpar que é capaz de superar até pior das dores, a dor de perder um filho. A engenheira Aline do Rio, sabe bem o que é isso. Em 2019 ela engravidou de uma menina, o nome escolhido foi Alice, mas perto do sexto mês uma complicação na gestação, mãe e filha não estavam bem e precisaram passar por uma cirurgia, um parto de emergência. Alice não resistiu, e hoje é um anjinho no céu. Consciente de si, de seu corpo, com o apoio da família, Aline tentou novamente e cinco mêses depois descobriu que estava grávida. “Uma gravidez planejada e muito, muito desejada. Guardamos segredo para a família e amigos até descobrirmos que vinha outra menina e foi pura emoção na revelação! Apesar do medo, por conta do que tinha acontecido na gravidez anterior, eu estava muito bem assistida pelo meu médico e pelo meu marido, que nunca me deixou pensar que não daria certo dessa vez”, conta. Quando a pandemia começou, Aline estava no terceiro mês de gestação. Apesar da saudade da família, por conta das restrições de circulação, ela se viu segura dentro de casa e adaptou o trabalho para o home office. Outra novidade foi o enxoval, todo montado através do

nayara e arthur

mundo virtual e das compras on-line. “Apesar da pandemia, acredito que esse foi o melhor momento para ser mãe. Nem consigo imaginar a dor de uma mãe que tem que sair de casa todos os dias pra trabalhar e deixar um bebê tão pequeno e tão dependente em casa ou na creche. Minha Malu nasceu há sete meses e depois da licença maternidade voltei a trabalhar, mas de home office, o que possibilita acompanhar todas as fases e descobertas da minha pequena. Me dá muita segurança poder controlar a rotina dela bem de perto. Não mudaria nada. Isso realmente não tem preço!” A partir de agora Aline está focada na educação de Malu, contribuindo para a formação de seu caráter e personalidade, mirando-se no exemplo que recebeu da mãe. “Como a interação dela com o mundo está cada vez maior, tento sempre dar o melhor de mim para que ela desenvolva os valores que admiro no ser humano. Leio bastante sobre esse mundo da formação de caráter e personalidade e sobre os ensinamentos em cada fase. E dou a ela todo o amor e afeto que tenho para que seja uma criança feliz e amada!” “Penso que ser mãe é se entregar de corpo e alma para viver minha melhor versão. E tenho como referência a minha mãe, do tipo ‘mãe leoa’, que não deixa nada e nem ninguém mexer com suas crias! Sempre foi minha inspiração. E ver o amor dela pelos netos só aumenta mais ainda minha admiração e amor de filha”, conclui. graVidez e pandeMia A gravidez, por si só, é um período que requer da mulher uma atenção maior com seu corpo, mas os números da pandemia, que revelaram uma média alta no número de mortes de gestantes e puérperas, aumentou o alerta. A médica obstetra, Adriana Monteiro, reforça que a gestante deve iniciar nos primeiros meses da gravidez o pré natal, para organização das vitaminas, uso de repelentes, adequação das atividades profissionais e físicas, além da atualização do cartão vacinal. Nos semestres seguintes, os cuidados devem permanecer, acrescidos da necessidade de mais isolamento social. “No fim da gravidez, a preocupação com a contaminação pelo Covid-19, próximo ao parto, também pode ser minorada, com a antecipação da licença maternidade, para que a mulher fique realmente em casa, evitando se expor em ambientes aglomerados, inclusive reuniões familiares, chás de bebê ou reuniões de trabalho. A gestante precisa ser protegida por todos, ela carrega no ventre os futuros cidadãos. Familiares e Continua na página 18 u

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o próprio trabalho precisam compreender o momento complexo que estamos vivendo e possibilitar que as grávidas permaneçam mais em casa, saindo apenas quando estritamente necessário, usando máscara e mantendo distanciamento social”, destaca Adriana. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020 foram registrados 546 óbitos por Covid-19 entre as gestantes e puérperas no Brasil. Se o número já não era confortável, apenas nos quatro primeiros meses deste ano já foram registrados 433 óbitos neste mesmo grupo, o que representa 79,3% do total registrado em todo o ano de 2020. Apesar de ainda não existirem muitas pesquisas sobre o tema, alguns estudos começam a ser divulgados, apontando para maiores riscos de complicação da Covid-19 no caso das gestantes. Estudo da Universidade de Washington, por exemplo, publicado em fevereiro deste ano na revista American Journal of Obstetrics and Gynecology, estima que, entre mulheres da mesma faixa etária, a Covid-19 é 70% mais frequente em gestantes. Já a pesquisa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), que analisou 400 mil mulheres, sendo que cerca de 5,85% estavam grávidas, chegou à conclusão de que a chance de uma gestante precisar ser internada em UTI é 62% maior que a de nas demais mulheres da mesma faixa etária. No caso de precisar de intubação, o índice aumenta para 88%. Bruno Novais, médico obstetra, reforça que não é o fato da mulher engravidar que ela está mais suscetível a se contaminar com o Covid-19. Na verdade, mulheres grávidas precisam ser percebidas como grupo de risco, pois dentre aquelas que se contaminam, é alto o índice das que desenvolvem os sintomas graves, precisando de internação. “Quanto ao protocolo, cabe o mesmo definido para os grupos de risco: só sair de casa quando necessário, por exemplo para fazer o pré-natal certinho; consultar se tem alguém que possa resolver outras demandas, como ida ao supermercado ou farmácia; usar máscara, lavar as mãos e evitar aglomerações, inclusive as reuniões familiares”, aconselha. Quanto ao parto, ambos concordam que hospitais e maternidades são os ambientes mais seguros, porque contam com alas separadas para pacientes, profissionais de saúde paramentados e já vacinados, além de manutenção do distanciamento, uso de máscaras e soluções de limpeza e desinfecção com protocolos diferenciados. “Vale lembrar que as contaminações de pós-parto ocorrem já no domicílio das puérperas, muitas vezes trazidas pela rede de apoio, que é necessária, mas

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aline e Malu

que por vezes insiste em não usar as medidas de proteção individual”, reforça Adriana Monteiro.

novas recomendações do Ministério da Saúde focam quem deseja engravidar

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Ministério da Saúde divulgou em abril duas medidas que mexem diretamente com as tentantes (mulheres que querem engravidar), gestantes e puérperas. A primeira veio através de uma declaração do secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, que pede para que as mulheres, se possível, adiem os planos de gravidez, até que haja melhora na pandemia. Ele destaca ainda que a recomendação não se aplica para mulheres de 42 ou 43 anos, mas apenas para mulheres jovens, que podem se planejar e esperar por um momento melhor. “Essa é uma recomendação que estou defendendo já há algum tempo. Neste cenário pandêmico, onde a infecção da Covid-19 se espalha tão rápido e não temos como saber se a pessoa ao lado está infectada ou não, quando possível, faça um planejamento familiar e aguarde um pouco mais. Claro que isso não se aplica para o caso de mulheres que já tenham histórico de grandes perdas gestacionais ou a idade já esteja perto ou passou dos 40


anos”, destaca Bruno Novais (abaixo). Já a segunda medida é uma portaria que, ao contrário do divulgado no plano de vacinação nacional, em janeiro deste ano, incluiu como grupo apto para receber a vacina contra a Covid-19, mulheres grávidas, lactantes e que tiveram bebês até 60 dias. Ainda segundo a portaria, devem procurar os postos de vacinação as gestantes que possuem doenças preexistentes, como diabetes, doença cardiovascular ou obesidade. Quem não possui nenhuma comorbidade, precisa de uma recomendação médica. Adriana Monteiro acredita que, quanto à orientação de adiar a gravidez, seria de certo modo uma transferência de responsabilidade do caos pandêmico para as mulheres, o que é complexo e desigual. “Acredito no meio termo, em aumentar a proteção para gestantes com orientações e normativas mais rígidas de afastamento laboral e o correto planejamento para quem deseja engravidar”. Quanto à vacinação, a médica enxerga como um alento que deve ajudar a reduzir o número de mortes. “A recomendação é segura tendo em vista que as tecnologias empregadas nas vacinas contra Covid-19 disponíveis no Brasil são conhecidas e já usadas em vacinas que as gestantes tomam todo ano, como Hepatite B e Gripe H1N1. A vacinação de mulheres de alto risco é recomendável e vem como um alento e mais um reforço de proteção, associado

às medidas de isolamento social. Cada caso deve ser conversado e ponderado com obstetra que assiste à gestante para que a orientação seja individualizada e adequada caso a caso”.

Etiqueta do pós-parto: “nãO Me ViSiTe!”

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chegada de um bebê sempre é cercada de muita alegria, e claro, todos querem conhecer essa coisinha, carregar no colo, dar beijinhos… Epaaaaa! Mais do que nunca está na hora de lembrar que a etiqueta do pós-parto existe, estamos tratando de um ‘serzinho’ que ainda não tem suas defesas ativas, e requer cuidado e atenção. Sempre ficou à critério de cada família escolher como o novo membro da família deve ser apresentado ao círculo de amizades do casal. Antes da pandemia, era de bom tom ligar e perguntar quando poderia ser feita a primeira visita, geralmente esperando completar o primeiro ciclo de vacinação. Na prática sabemos que não funciona bem assim. Com a pandemia surgiu uma nova etiqueta. “Saindo um pouco da medicina e indo para os bons modos sociais, diria que o melhor é não visitar. Claro que cabe a cada família decidir em qual momento devem se inciar as visitas e como devem acontecer”, afirma Bruno Novais. Adriana Monteiro (dir. acima) lembra que, por vezes, a presença de outras pessoas é necessária para ajudar nos cuidados com o bebê, a puérpera e até nos afazeres domésticos. Nestes casos, a recomendação é não entrar nos aposentos com sapatos, limpar as mãos e celulares com álcool e trocar a máscara por uma nova ,descartável ou de tecido. Se possível, tomar banho ou, ao menos, lavar muito bem as mãos e antebraços, retirar adornos como anéis, relógios e pulseiras que acumulam bactérias e fungos, e não tirar a máscara dentro da casa, muito menos próximo ao bebê. “Aos amigos: não peçam para visitar. Façam

uma vídeo chamada, enviem presentes já higienizados e de preferência que não sejam alimentos, que tem um potencial de contaminação maior devido a manipulação do preparo. O momento está crítico e a mulher e seu bebê vulneráveis, não apenas ao Covid-19, mas a viroses de toda sorte”, conclui. nOTa da JOrnaLiSTa Durante o mês de abril, enquanto escrevia essa matéria, descobri que vou precisar muito de todas essas orientações. Agora também faço parte do grupo das gestantes. Eu, que já sou mãe de Benjamim, de quatro anos, estou esperando meu segundo bebê e posso dizer que a expectativa não diminui, mas chega de uma forma diferente e traz consigo uma certa serenidade até. Hoje meus medos e receios estão relacionados ao momento, à pandemia, e não à insegurança. Entendo que minha missão, enquanto mãe, é contribuir para a formação de seres iluminados, que saibam a importância de olhar para si e para o próximo, com muito amor. No mais, é aproveitar toda a intensidade do amor que emana dessa relação, guardando na memória cada momento especial, como as primeiras palavras, primeiros passos, o beijo de ‘bom dia’ de todas as manhãs, os desenhos artísticos que decoram as paredes de todos os ambientes da casa e as conversas na cama, enquanto chega o sono, quando, carinhosamente me chama de ‘passarinha’ e diz que ama. Feliz dia das Mães! Maio de 2021 | Vilas Magazine 19


q MEIO AMBIENTE

Aves domésticas se sentem livres e felizes em cativeiro? MOrenO SeSTi* | Freelance para a Vilas Magazine

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o embalo do crescimento do segmento de pets, o mercado de animais de estimação também vem registrando forte demanda, ano a ano no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), informa que, durante a pandemia, apenas o setor pet deve ter faturar cerca de R$ 22,3 bilhões. Uma espécie em particular, vem fazendo sucesso de vendas durante o período de pandemia: as aves domésticas! Diferentemente dos cachorros e gatos, que possuem uma certa independência, as aves são sempre criadas em cativeiro e necessitam do auxílio constante dos donos para sua sobrevivência e bem estar. A tratadora de animais silvestres, Priscila Amorim, alerta sobre um cuidado especial que os donos de aves devem ter: “A gaiola é extremamente prejudicial para algumas aves, que precisam de espaço maior para desenvolver a musculatura e não ficar com as asas atrofiadas.’’ Priscila também comenta sobre como o animal se sente ao ser criado em cativeiro, como isso afeta sua saúde e se o animal se sente “mal” por perceber outros pássaros livres: “A ave criada desde o nascimento em cativeiro é tão saudável quanto a ave criada solta na natureza, desde que o dono ofereça as condições e ambiente necessário. A ave não tem consciência de estar presa e a outra ave solta. É como se na cabeça dela, estivessem apenas em ambientes diferentes. É completamente diferente de prender em uma gaiola, um animal adulto, solto na natureza. Esse animal jamais vai se adaptar preso. Ou ele vai fugir na primeira oportunidade que tiver, ou muitas vezes eles morrem. Ficam dando cabeçadas na gaiola para tentar escapar. É muito triste.’’ Vale ressaltar que é legal criar qualquer ave doméstica em domicílio, mas algumas aves silvestres e exóticas, precisam de autorização especial do IBAMA. A veterinária Bruna Maia alerta sobre a maneira legal de adquirir uma ave doméstica: “Antes de tudo, precisamos ter certeza da origem do animal, se vem de um criadouro licenciado pelo IBAMA, com todas as certificações e se pode ser criado como animal doméstico, para que não se contribua com o tráfico de animais silvestres. As aves não podem ser tiradas diretamente da natureza para serem criadas em cativeiro.” O estudante Murilo Brunelli, 25, cria em sua residência um papagaio indiano, Psittacula eupatria (espécie de ave da família Psittaculidae e do gênero Psittacula, também conhecido popularmente como grande-alexandre ou papagaio-alexandrino). O animal é uma das poucas aves

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domésticas que necessitam de um certificado especial do IBAMA. Ele adquiriu o animal um pouco antes do início da pandemia e esperou bastante pela sua chegada: ‘’Comprei logo após a chocagem do ovo no Criadouro Montovani, em Minas Gerais. Por morar na Bahia, esperei 65 dias após o nascimento da ave para que pudesse ser feito o envio aéreo”, uma espera válida para que o animal chegue com força suficiente para se alimentar sozinho, e com a saúde intacta. Essas aves possuem anilhas fechadas em uma das patas com números que identificam desde o ano de nascimento, ao criadouro onde nasceu. Estas anilhas são colocadas com poucos dias de vida, para identificá-los até à vida adulta. O estudante conta como foi a escolha da ave e como é a rotina de cuidados com ela: “Escolhi essa espécie por ser uma ave dócil e sociável. Eles são extremamente inteligentes e conseguem imitar a voz humana. Ele vive num viveiro de 5m². Procuro alimentá-lo com rações extrusadas, frutas e legumes para complementar. Guilherme (nome

Murilo Brunelli e o papagaio Guilherme


O Que diz a Lei Nem sempre manter animal silvestre em cativeiro configura multa ambiental

priscila amorim, tratadora de animais

batizado) é uma ave extremamente mansa. Nem sempre é assim nessa espécie, eu dei muita sorte”. Murilo também comenta sobre como o animal ocupa seu tempo nesse período difícil: “Brinco com as pessoas dizendo que ele cuida mais de mim, do que eu dele. Nesse período de distanciamento social, é maravilhoso tê-lo ao meu lado. Ele me tem como melhor amigo, mas se relaciona bem com todos de casa”, finaliza. *Com a supervisão de Thiara Reges.

Bruna Maia Veterinária

A Constituição da República de 1988, no seu artigo 225, estabelece o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, dispondo que, para assegurá-lo, incumbe ao poder público o dever de proteger a fauna e a flora, sendo vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. Logo, é dever do poder público impedir as práticas que coloquem em risco a função ecológica das espécies ou que possam provocar a sua extinção. E, para assegurar o uso sustentável da fauna silvestre, o órgão ambiental competente aprova e regula criadores autorizados a comercializar apenas aqueles animais nascidos em cativeiro. Sendo assim, criadores regularizados oferecem aos interessados a oportunidade de ter a guarda de animal nascido em cativeiro, autorização essa que não prejudica a função ecológica da espécie, como também não é capaz de provocar a sua extinção em ambiente natural. Por outro lado, a Lei nº 9.605, de 12/2/1998, determina que é crime ambiental ter em cativeiro ou depósito espécimes da fauna silvestre nativa sem a devida autorização do órgão ambiental competente, in verbis: Artigo 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa. 1°: Incorre nas mesmas penas: a) quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; b) quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; c) quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade 2º: No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Ao regulamentar o texto legal, seguiu o Decreto nº 6.514, de 22/7/2008, o modelo trazido pelo legislador ordinário, definindo como infração administrativa ambiental os atos de apanha e guarda em geral de animais silvestres sem autorização do órgão competente : Artigo 24. Matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Multa de: (…) 3º: Incorre nas mesmas multas: a) quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; b) quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; ou c) quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade ambiental competente ou em desacordo com a obtida. 4º: No caso de guarda doméstica de espécime silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode a autoridade competente, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a multa, em analogia ao disposto no § 2o do artigo 29 da Lei no 9.605, de 1998. 5º: No caso de guarda de espécime silvestre, deve a autoridade competente deixar de aplicar as sanções previstas neste Decreto, quando o agente espontaneamente entregar os animais ao órgão ambiental competente. Assim, em relação à fauna silvestre cuja guarda não está regularizada, a autoridade fiscalizatória competente poderá lavrar o respectivo auto de infração ambiental, aplicando a devida penalidade de multa ao infrator. Porém, nos casos em que o animal silvestre não é considerado ameaçado de extinção ou quando o agente espontaneamente entregar o animal ao órgão ambiental competente, a autoridade ambiental pode deixar de aplicar a multa ambiental prevista do Decreto nº 6.514, de 2008.

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q EDUCAÇÃO

Após decreto do Governo do estado, algumas cidades retomam atividades escolares. LaurO de FreiTaS ainda nãO TeM daTa deFinida Thiara reges Freelance para a Vilas Magazine

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epois que o comércio abriu as portas, embora sejam importantes a continuação dos cuidados com o procedimento das atividades, agora é a vez das escolas abrirem as salas, para um retorno das atividades letivas, por enquanto de forma semipresencial, para escolas públicas e particulares de algumas cidades da Bahia. O decreto que autoriza a reabertura foi divulgado pelo governo do estado, em abril, e num primeiro momento abrangia apenas 19 cidades. É que para que o retorno aconteça de forma segura, o governo da Bahia adotou como principal critério o índice da taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTI em percentual igual ou menor a 75%, por um período de pelo menos cinco dias consecutivos. Além disso, o decreto estabelece que as unidades educacionais devem respeitar a ocupação máxima de 50% da capacidade de cada sala de aula, mantendo os protocolos de seguranças, tais como o uso obrigatório de máscaras; distanciamento de ao menos 1,5 metro entre as pessoas; disponibilização de álcool gel a 70% em quantidade compatível 22 | Vilas Magazine | Maio de 2021

à estrutura e número de circulantes na instituição de ensino; higienização, por turno, das áreas de uso frequente, como corredores, maçanetas, bibliotecas, salas de aula e salas administrativas. Vale lembrar ainda que, por enquanto, a retomada não é obrigatória e a partir do momento que cada cidade cumpra os critérios estabelecidos para a reabertura, a administração do município ou as instituições de ensino deverão definir como a nova metodologia deve funcionar na prática. preFeiTO cOnFirMa reTOrnO eM SaLVadOr Apesar de não aparecer na lista inicial divulgada pelo governo do Estado, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, confirmou o dia 3 de maio para a retomada das aulas de forma semipresencial, tanto para escolas públicas municipais, quanto para as particulares. Segundo o mesmo, a partir do dia 30 de abril as escolas já estariam abertas, porém apenas para visitação, momento em que os pais poderiam tirar suas dúvidas com professores e a direção, além de fazer a verificação dos protocolos de segurança. As escolas particulares podem fazer o retorno completo, em todas as séries. Já as públicas, retornam apenas as séries até o ensino fundamental, porque a prefeitura não administra escolas de ensino

médio, que são de responsabilidade do governo do estado. É importante lembrar que desde o dia 21 de abril, os trabalhadores da educação de 55 a 59 anos, da rede municipal, estadual e particular, que atendem a educação infantil começaram a ser vacinados em Salvador, e o avanço da vacinação depende da manutenção do estoque de vacinas que são disponibilizadas pelo governo federal.

Wilson Abdon, porta-voz do GVE Grupo de Valorização da Educação


LeandrO Ferreira / FOTOarena / FOLhapreSS

cenÁriO ainda incerTO eM LaurO de FreiTaS Wilson Abdon, porta-voz do Grupo de Valorização da Educação, está otimista com a possibilidade cada vez mais próxima do retorno das aulas em Lauro de Freitas, visto já haver uma data em Salvador. “Enfim está chegando a hora do retorno das atividades presenciais. No último decreto o estado e os municípios divulgaram as condições para que as aulas pudessem retornar de forma híbrida, em um momento onde as escolas particulares, em especial, as de educação infantil, já estavam chegando no ‘fim do oxigênio’, muitas delas ameaçando fechar até junho, caso o retorno não acontecesse. Ainda não temos uma data concreta, mas há esperança e luz no fim do túnel”. O GVE defende que o retorno das atividades se dê de maneira gradual, segura e facultativa, o que comporta também a vacinação dos trabalhadores da educação, e neste sentido, mantém diálogo constante com a prefeitura de Lauro de Freitas para ajudar a fornecer todos os dados que colaborem com um processo mais célere. Na cidade, a vacinação dos trabalhadores da educação, de 55 a 59 anos, começou dia 24 de abril. Mas diferente de Salvador, em nota divulgada também no dia 24 de abril, o retorno das aulas em Lauro de Freitas e outros 11 municípios ainda não tem data definida. A decisão foi tomada em reunião realizada no dia 23, com a presença dos gestores de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Mata de São João, Dias D’Ávila e Conde, que compõem o Consórcio Metro Recôncavo Norte, e Candeias, Madre de Deus, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Saubara e S. Francisco do Conde, que formam o Consórcio Baía de Todos os Santos. Segundo a nota, o aumento de óbitos em março, que registrou 3.229 mortes em função da Covid-19, após dois meses com média em torno de 1.500, o aumento de casos de novas variantes e de jovens contaminados, além dos índices de ocupação de leitos de UTIs, foram algumas da questões analisadas e que pesaram na decisão dos gestores. Além disso, está sendo considerada também a imunização dos trabalhadores da educação. É que apesar da vacinação já ter começado, seguindo orientação da Comissão Intergestores Tripartite do Estado da Bahia (CIB), não se trata de uma recomendação do Ministério da Saúde, e assim o número

de doses enviadas para cada município não foi acrescida, precisando agora atender, além dos profissionais da educação, aos públicos prioritários elencados na primeira fase de vacinação, como profissionais de saúde, idosos acima de 60 anos e quilombolas, o que torna todo o processo mais lento. “Sem uma programação mais efetiva da chegada de vacinas para os trabalhadores da educação, a nossa decisão foi de mantermos a cautela e de cobrar do governo federal mais celeridade na aquisição de mais vacinas, para termos mais segurança para os alunos, crianças, jovens e profissionais das escolas. Entendemos que as aulas presenciais contribuem muito para o aprendizado, mas não podemos descuidar da vida dos alunos e trabalhadores”, declarou a prefeita Moema Gramacho, presidenta do Consórcio Metro Recôncavo Norte. Uma nova reunião será marca em breve, com os membros dos dois consórcios, para avaliar os dados e verificar novamente a possibilidade de retomada das atividades escolares. Enquanto isso, a relação com a escola já pode ser retomada aos poucos. A prefeitura de Lauro de Freitas divulgou um decreto, onde permite que os alunos da educação infantil e 1º ano do ensino fundamental, visitem as escolas, como forma de promover o acolhimento dos alunos e o conhecimento da nova rotina. Para evitar aglomerações, as visitas devem ocorrer sem a presença de pais ou responsáveis, com duração máxima 1h30, nunca excedendo um número maior do que dez alunos por vez. Também passa a ser permitido ao professor, que não disponha de estrutura adequada para transmissão e/ ou gravação das aulas em sua residência, que faça uso da estrutura da escola para este fim. Em ambas Continua na página 24 u

Rui oliveira, coordenador-geral da APlB alerta: “sem vacina não haverá retorno das aulas”

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q PREVIDÊNCIA

Veja quando vale a pena abrir mão dos atrasados do inSS Segurado pode optar por receber só parte do valor para reduzir o tempo de espera de pagamento

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egurados que vencem uma ação contra o INSS na Justiça têm direito aos valores retroativos, conhecidos como atrasados. Dependendo do tempo de julgamento, os atrasados podem render uma bolada. Porém, com a crise econômica e o consequente aumento do custo de vida, pode valer a pena para o trabalhador abrir mão de uma parte do valor. Após ter o direito reconhecido pela Justiça, o pagamento dos atrasados pode levar meses ou até anos, se virar um precatório (valores acima de R$ 66 mil). Para diminuir o tempo de espera, o segurado pode aceitar não receber o valor integral, por exemplo. “A renúncia dos atrasados pode ocorrer em diferentes fases do proces-

so. Logo no início ou na hora de expedir o requisitório. Ou ainda para quem vai fazer cessão de crédito e vender para o mercado financeiro”, afirma o advogado Rômulo Saraiva. “Na fase inicial, diria que seria aceitável em torno de 10% do que exceder o teto do Juizado Especial Federal [R$ 66 mil], a fim de discutir o caso mais rápido no lugar da Justiça comum, bem mais lenta”, explica Saraiva. Atrasados de até 60 salários mínimos são pagos por meio de RPV (Requisição de Pequeno Valor), que costuma ser depositada 30 dias após a Justiça determinar o pagamento. Já os precatórios são pagos em

u Continuação da página 23

as situações, todos os protocolos de segurança para evitar a contaminação da Covid-19 devem ser respeitados. SiNdiCATo AFiRMA: SEM VACiNA Não hAVERá AulA Mas ainda existem divergências quanto ao retorno das atividades presenciais. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia - APLB, em decisão coletiva, ficou definido que a categoria não retornará às aulas presenciais enquanto todos os trabalhadores da educação não forem vacinados. “Achei muito positiva a reunião, mas não abrimos mão, pois a luta do sindicato é em defesa da vida. Aulas presenciais só com a imunização de todos os profissionais em Educação”, destaca Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, que na manhã do dia 23 de abril se reuniu com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, e representantes do governo do estado. 24 | Vilas Magazine | Maio de 2021

lotes anuais, de acordo com Orçamento definido pelo governo federal. Há casos em que recusar atrasados possibilita uma aposentadoria maior pelo resto da vida. O segurado que quiser incluir contribuições feitas durante o processo para ter um benefício melhor terá que abrir mão de valores retroativos, já que o cálculo será a partir do dia em que ele alcançou os novos requisitos. Antes de tomar qualquer decisão, é preciso conferir quanto está deixando para trás e quanto irá receber mensalmente de benefício. Ana Paula Branco / Folhapress.

Por meio de nota, a APLB informou ainda que sem a vacinação completa, a categoria poderá entrar em greve. A prefeitura de Salvador argumenta que a reivindicação da vacinação completa não pode ser atendida, visto que o município depende do governo federal para receber as doses, não sendo possível fazer estimativas de quando todos os trabalhadores da educação serão imunizados, em primeira e segunda dose. Wilson Abdon explica que é preciso pensar também nas crianças e adolescentes, não sendo possível aguardar que todos os profissionais sejam vacinados para só depois retomar as atividades. “Não podemos esperar a vacinação se completar para retornarmos, seria injusto e irresponsável da nossa parte com as crianças e adolescentes. Eles estão sofrendo muito e há muito tempo, vários problemas emocionais se acumulando. As escolas são locais seguros, estamos sendo fiscalizados a todo instante por diversas entidades públicas. Investimos muito, treinamos as nossas equipes e nos preparamos para esse retorno seguro”.


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q COVID-19

aLerTa Em apenas 4 meses de 2021, número de mortes por Covid-19 supera o de todo o ano de 2020 Thiara reges | Freelance para a Vilas Magazine

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ais um mês de pandemia e mais uma estatística negativa: abril foi o pior mês da pandemia para o Brasil, totalizando 69.039 mortes até o dia 25 de abril, quando do fechamento editorial (26/4) desta edição da Vilas Magazine. Em todo o mês de março, que também não foi nada bom, foram registrados 67.723 óbitos, e em julho, considerado o pior de 2020 e que alguns defendiam

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL A Supermix Concreto S/A, CNPJ nº 34230979/012031 torna público que está requerendo à Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Recuros Hídricos - SEMARH a renovação da Licença Ambiental fase III, operação nº 116/2017, para a atividade de fabricação de artefatos de cimento para uso na construção civil, localizada no Loteamento Quinta Rodovia Parafuso, s/n, km 3,5, Areia Branca, Lauro de Freitas/BA. Josimar de Araujo Ramos Gerente preFeiTura MunicipaL de LaurO de FreiTaS SEMARh - Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos hídricos

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ser o pico da doença no país, registrou 32.912. Apesar da média móvel de mortes apresentar uma tendência de queda, ainda estamos registrando mais de dois mil óbitos por dia. São números tão elevados que o Brasil ultrapassou, em apenas quatro meses deste ano, o número total de mortes registradas 2020 (desde março, quando foi registrada a primeira morte no país). São 195.949 mortes de janeiro a abril de 2021 (113 dias) contra 194.976 de março a dezembro de 2020 (289 dias). Na Bahia foram 9.128 mortes em 2020, 35% delas na capital. Nos primeiros quatros meses de 2021 foram registrados 8.845 óbitos, sendo 30,2% na capital. Um dado chama a atenção: a taxa de letalidade, que mede o índice de pessoas infectadas que evoluíram para óbito. Em 2020 a taxa era de 1,85%, e agora subiu para 2,27%. Apenas 13,71% da população foi imunizada, com a primeira dose da vacina, e 5,94% já receberam as duas doses. A Bahia, que imunizou 14,96% da população em primeira dose e 5,84% com a segunda dose, poderia estar em uma situação bem mais adiantada, não fosse a burocracia que rege as relações no Brasil. Em março o governo do estado celebrou a assinatura do contrato do Consórcio Nordeste com o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia, para a compra de 37 milhões de doses de vacina Sputink V, sendo 9,7 milhões destas para a Bahia. A compra só aconteceu após ações dos estados, junto ao Superior Tribunal Federal - STF, que resultou na lei nº 14.124/2021, que possibilita a importação excepcional de vacinas sem registro no Brasil, desde que atendidos critérios mínimos definidos no texto.


presários claramente não é, nem de longe, suficiente. O empresário tem compromissos com fornecedores, com funcionários, precisa controlar seu estoque, sobretudo quando é perecível, e paga impostos, uma carga tributária absurda. É certo, neste cenário, forçar um fechamento total do comércio? Sem qualquer suporte e garantia do governo, quantas empresas conseguiriam reabrir? Entre a vida e o lucro, devemos escolher o lucro? Não, mas está na hora de exercermos a empatia e entendermos o lado do outro antes de emitirmos avaliações. Se você, leitor, for o empresário? Ou se o sustento do seu lar dependesse diretamente deste empresário? É bom saber que funcionou na Nova Zelândia, e de certa forma ajuda a alimentar a nossa alma de esperanças. Mas daí acreditar que no Brasil exista qualquer condição de seguir tal metodologia é ter uma fé muito grande na política brasileira, quando sabemos ser ela uma boa representação da expressão ‘santo do pau oco’. O certo é que devemos todos continuar seguindo os protocolos de proteção, usando máscara, higienizando corretamente as mãos e manter o distanciamento social. iMAGEM: dEPoSiTPhoToS

A lei determina também que a Anvisa deve avaliar o cumprimento dos critérios da lei e emitir parecer. Mas o processo não andou. A Anvisa está cobrando novos documentos, que segundo os governadores, extrapolam o determinado em lei, e mais uma vez a justiça está sendo acionada. Mas a vida no país não parou. O comércio está funcionando de forma escalonada, com dias e horários definidos pelo tipo do serviço; milhares de pessoas buscam garantir seus empregos; e agora as escolas receberam um sinal de que o retorno das aulas, ainda de forma semipresencial, pode acontecer nos próximos dias. Mas em meio a todas as incertezas vividas do ponto de vista da saúde, o retorno das atividades pode ser entendido como uma pequena vitória? Vivemos em constante dicotomia, numa tentativa de trabalhar nosso senso crítico, e o emocional, e entender o que seja certo ou errado. Exemplo: a Nova Zelândia é considerado um dos países mais exitosos no combate a Covid-19. A estratégia adotada pela primeira-ministra Jacinda Ardern é de eliminar a curva de contágio, em vez de achata-lá, como faz a maioria dos países, Brasil entre eles, mesmo que para isso seja necessário o fechamento total, até que qualquer foco, por menor que seja, esteja contido. O resultado é que o país registrou, desde o início da pandemia, um total de 26 mortes. Se deu certo lá, devemos copiar por aqui? É melhor um mês inteiro, ou até dois, sem ninguém sair de casa, do que viver nesta gangorra há mais de um ano, Certo? Talvez. Diferente de outros países, o suporte que os gestores brasileiros, independente da instância, fornecem aos em-

POLÍTICA AMBIENTAL A Supermix Concreto S/A, empresa no ramo da construção civil, fornecedora de concreto e com atuação em quase todos os estados brasileiros, confere aos temas segurança, saúde ocupacional e meio ambiente a importância equivalente às demais variáveis da gestão de seu negócio, comprometendo-se a: l Agir preventivamente l Prevenir doenças e lesões de seus colaboradores, principalmente aquelas relacionadas ao uso de ferramentas e trabalho em altura. l Prevenir riscos ambientais, visando à minimização dos seus impactos, bem como promover o uso racional de recursos naturais. l Atender a requisitos legais l Atender aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus aspectos ambientais e perigos/riscos de segurança e saúde ocupacional. l Melhorar continuamente l Buscar a melhoria contínua do desempenho da gestão de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente. Incentivar o comprometimento de todos l Promover ações para conscientização dos empregados, com o intuito de obter o compromentimento de todos com a melhoria dos resultados de segurança, saúde ocupacional e desempenho ambiental. a direção

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q REGIÃO

Visitas técnicas integram mobilização pela preservação das lagoas do Flamengo

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esde que a revitalização das lagoas do Flamengo entrou na lista de prioridades da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB), representantes de diversos órgãos públicos têm visitado o trecho que se estende do loteamento Marisol até a primeira ponte, em Stella Maris. As visitas tem como objetivo levantar as necessidades urbanísticas e ambientais específicas da região e avaliar o que precisa ser feito para garantir a preservação daquele ecossistema. Assim que recebeu o “pedido de socorro” de moradores da região, há cerca de um mês, a ACEB começou a pleitear soluções junto à Prefeitura de Salvador e ao Governo do Estado. A mobilização está começando a surtir o efeito desejado. Em 15 de abril, técnico da Secretaria do Meio Ambiente do Estado e o Ouvidor-Geral da Câmara de Vereadores de Salvador, Augusto Vasconcelos, visitaram a área. No dia seguinte, Vasconcelos acompanhou engenheiros e técnicos da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), e do chefe de gabinete da deputada estadual Fabíola Mansur, Alberto Queiroz. Segundo a coordenadora de empreendedorismo e ação social da ACEB, Anne Cristina Nogueira, que tem acompanhado todas essas visitas de perto, o maior fruto da mobilização da entidade para preservação das lagoas do Flamengo até o momento foi a indicação parlamentar de autoria da deputada estadual Fabíola Mansur, solicitando intervenções do Governo do Estado no monitoramento da qualidade da água, plantação de árvores nas margens da lagoa, promoção de ações de fiscalização e educação ambiental, bem como um levantamento geral dos condomínios que captam água da lagoa e promovem descargas de esgoto no local. Os pleitos estão sendo avaliados pelos órgãos competentes, a princípio através das visitas técnicas ao local. Por meio da ouvidoria-geral da Câmara de Vereadores, a comunidade começou a vislumbrar melhorias da área do entorno da lagoa do ponto de vista urbanístico. “A ouvidoria da Câmara já recebeu mais de 200 28 | Vilas Magazine | Maio de 2021

solicitações de moradores este ano, sendo muitas delas de pessoas que moram em Praia do Flamengo, Stella Maris e adjacências. A partir disso, agendamos e participamos de reuniões com o secretário Fábio Motta (Secult) e com vários grupos de moradores para tratar sobre a obra de revitalização que está sendo realizada pela prefeitura no local, participamos de visitas técnicas e encaminhamos todas as demandas que chegaram à ouvidoria para os poderes públicos, conseguindo efetivar algumas melhorias, como limpeza de ruas, poda de árvores e melhoria da iluminação. Seguimos trabalhando intensamente nesse processo para viabilizar as melhorias que vão garantir qualidade de vida para quem mora naquela região de Salvador”, declarou o vereador e ouvidor Augusto Vasconcelos. reTrOSpecTiVa Em meados de março, após fortes chuvas registradas em Salvador, o esgoto de uma das estações elevatórias de Praia do Flamengo, situada no final da Av. Mar Del Plata (em frente à Barraca do Loro), transbordou mais uma vez, comprometendo não só a qualidade da água em uma das lagoas da região, mas também da praia de Stella Maris, onde moradores encontraram peixes, crustáceos e outros animais mortos. Diante dos prejuízos ao meio ambiente, grupos de moradores da região procuraram a ACEB em busca de socorro. Desde então, a resposta da entidade tem sido chamar a atenção do poder público para o problema. De lá para cá, algumas reuniões virtuais foram realizadas entre a comunidade e representantes da Prefeitura de Salvador e do Governo do Estado. Segundo moradores, a requalificação da orla de Stella e região é uma reivindicação antiga dos moradores. “A obra está finalmente acontecendo, mas o que a comunidade espera é ser ouvida, para que as demandas específicas daquela região da cidade sejam consideradas pelo poder público e o meio ambiente seja preservado. Vamos continuar acompanhando de perto todo o processo até o seu desfecho exitoso”, desabafa Anne Cristina Nogueira. Carla Santana.


Raymundo Dantas

Escritor e palestrante, especializado em Marketing no Varejo, com Mestrado na Espanha. raymundo_dantas@uol.com.br

É permitido errar

A

s exigências atuais do mercado nos têm levado a assumir mudanças consideráveis no estilo de gestão das empresas. Ao velho estilo centralizador dos nossos decanos varejistas, por exemplo, opõe-se um novo estilo, mais “light”, mais descentralizador e, a médio prazo, mais eficaz. À parte as resistências, que ainda sobrevivem, é forçoso reconhecer que as grandes empresas, e também as mais novas, aderem forte e crescentemente a essa gestão chamada moderna, ou participativa. Seja lá que apelido se lhe queira dar, algumas características muito fortes definem e certificam essa nova maneira de dirigir uma organização: descentralização é uma delas. Outra é a democratização pela participação nas decisões. Todas compõem o chamado “empoderamento”, ou seja, o processo de dar maior poder aos empregados, para resolverem problemas e tomarem decisões a seu nível. Grifei a palavra processo, exatamente porque a transferência de poder, que responsabiliza o empregado e diminui a carga de estresse do empresário, não é apenas uma resolução a tomar, mas um processo educativo a conduzir. Quem sempre se acostumou a centralizar decisões, não deixa de fazê-lo facilmente, mesmo que o deseje sinceramente. Por outro lado, quem vem apenas obedecendo ordens há muito tempo, não sabe decidir sozinho, mesmo que queira. Existe um velho adágio popular que diz: “só sabe mandar quem aprendeu a obedecer”. Mentira! É preciso aprender a dirigir pessoas e não será apenas obedecendo, que alguém vai aprender a assumir riscos por decisões, ou a liderar uma

equipe ou uma tarefa. Mas, sem dúvida, a primeira coisa a se aprender será a tolerância do erro. Em primeiro lugar porque não existe o famoso “zero erro”, nem a “tolerância zero”. Ambas são expressões que as áreas de Qualidade e Segurança, respectivamente, elegeram como símbolos de metas maiores a alcançar, utopias-alvo, estímulos à motivação. Na nossa cultura do erro – em que existe sempre a preocupação de encontrar os culpados para puni-los – ao invés de estarmos preparando profissionais que sempre buscarão acertar, estamos na verdade formando (ou deformando?) pessoas que jamais tomarão iniciativas, jamais ousarão decidir, por medo de errar e, assim, serem castigadas. Por isso, o primeiro passo para se ter empregados de iniciativa, de liderança, de bom senso, de confiança, é permitir o erro. É claro que não se trata de qualquer erro. Permite-se errar àquele que, em primeiro lugar, agiu de boa-fé. Quando a decisão, embora levasse ao erro, foi sensata, não feria os princípios da empresa e foi tomada no seu nível de autoridade. Nesses casos por que punir? A simples constatação do erro já é uma frustração, uma punição para quem só queria acertar. Melhor seria refletir sobre o erro, para que todos aprendam com ele; discutir no grupo de trabalho as razões de aquela iniciativa não ter dado certo; encontrar as causas do fracasso e qual deveria ter sido a decisão correta. Estaremos então realizando o que poderíamos chamar de “educação” do colaborador, ou mesmo, em outros casos, sua “recuperação” permanente. Isto sim, forma líderes empreendedores, aqueles caras que a gente sonha ter na empresa: competentes, de confiança, afinados com a casa, capazes de dirigir, de garantir a continuidade e o crescimento dos negócios. E tudo isso a custo zero. Vale a pena investir! Maio de 2021 | Vilas Magazine 29


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eSTudO apOnTa Musicoterapia em casal alivia sinais do Alzheimer Técnica proporciona melhora na qualidade de vida do paciente e da família, aponta pesquisador

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música pode ser uma importante aliada no tratamento de diversas doenças. Quando se trata do Alzheimer, doença neurodegenerativa que não tem cura, a técnica ajuda a diminuir a velocidade de progressão e proporciona melhor qualidade de vida para o paciente e para a família. Pesquisa desenvolvida pelo musicoterapeuta Mauro Amoroso Pereira Anastácio Júnior analisa a relação afetiva entre paciente e cônjuge e as músicas que fazem parte da vida do casal. Segundo o pesquisador, que é mestre em gerontologia pela Universidade de São Paulo, canções que fizeram parte do repertório do casal trazem lembranças de situações vividas juntos, amenizam sintomas relacionados à doença e possibilitam mais qualidade de vida, especialmente quando o cuidador é o parceiro. “Nós tivemos a participação de quatro casais, sendo que um dos parceiros tinha a doença. Durante 12 semanas utilizei o repertório deles. Nós cantamos juntos, pesquisamos as músicas, as letras, falamos da época”, conta o musicoterapeuta. “A qualidade dos relacionamentos sociais e familiares tem impacto na perda da cognição. Melhorando essa relação, melhoramos a qualidade de vida do indivíduo”, afirma. “Observei que a musicoterapia ofereceu benefício para os casais e aliviou sintomas como agitação e ansiedade.” Kimiko Yamanaka Ferreira, 76, concorda. O marido dela, Sérgio Ferreira, 78, tem Alzheimer e eles participaram da pesquisa. “Fez um bem tão grande. Ele adorava. A gente fazia junto, isso trazia muitas recordações. Ele chorava muito”, conta. Segundo ela, o marido, com quem está casada há 43 anos, adora música sertaneja. “Isso retardou a progressão da doença em pelo menos um ano. O humor dele mudava muito, isso melhorou na época”, explica. Quatro casais, sendo um dos parceiros com Alzheimer, participaram da pesquisa desenvolvida pelo musicoterapeuta MeMória MuSicaL é úLTiMa a Ser perdida O bom resultado que a musicoterapia pode proporcionar na melhora da qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer está relacionado com a memória musical, que é a última a ser perdida durante a doença, explica Rita Cecília Reis Ferreira, psiquiatra do Programa Terceira Idade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “A musicoterapia é um tratamento não medicamentoso, complementar. Ela tem o benefício de cuidar do bem-estar da 30 | Vilas Magazine | Maio de 2021

pessoa, ajuda na agitação que o paciente pode ter por conta da doença. Ela ajuda o paciente a se comunicar”, conta. A médica explica que quanto mais situações terapêuticas o paciente se inserir, melhor será a qualidade de vida. “A musicoterapia precisa ter uma frequência, outras opções interessantes são massagem e fonoaudiologia. Infelizmente a cura ainda está muito longe.” Tayguara Ribeiro / Folhapress.

Música instrumental é trilha perfeita para manter concentração no trabalho

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uvir música no trabalho tem impacto positivo na produtividade, de acordo com 78% dos entrevistados de um levantamento da Cloud Cover Music, empresa americana de streaming. Se o efeito benéfico é quase consenso entre os trabalhadores ouvidos e neurocientistas, a questão de quais tipos de música ajudam ou atrapalham não tem resposta única. Mas, afinal, há um estilo ideal para ouvir no trabalho? Especialistas afirmam que a música instrumental – dos mais variados tipos, do jazz ao chorinho, passando pela clássica – é uma boa candidata. Segundo o médico neurologista Luciano Melo, pesquisas indicam que “as trilhas instrumentais, especialmente as mais calmas, tendem a reforçar a atenção das pessoas. Já faixas com vocal tendem a aumentar a introspecção e podem ser distrativas”, diz o profissional. Isso acontece por causa do conteúdo verbal. “Há uma competição pela atenção”, afirma Patrícia Vanzella, coordenadora do projeto Neurociência e Música na Universidade Federal do ABC, São Paulo. Mas, quando o foco é ganho de produtividade, há características a evitar mesmo na música instrumental. Muitas flutuações de intensidade, por exemplo, também podem distrair. O mesmo vale para ritmos agitados, que estimulam a parte motora, da dança. Assistente de estratégia e insights, o publicitário Kelvin AlContinua na página 40 u


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u Continuação da página 30

ves, 23, segue mais ou menos essa cartilha. Quando está a caminho do trab alho, escuta rap ou R & B , g êneros centrados em vocais. No escritório, a trilha passa a ser o lofi hip-hop (subgênero instrumental, marcado por batidas desaceleradas e alguma influência de jazz). Isso quando Kelvin analisa relatórios ou planilhas – o departamento dele junta o estudo do consumidor com a ciência dos dados. “Esse estilo me deixa mais tranquilo para entender o que estou lendo. J á tentei trab alhar ouvindo outros g êneros, mas, às vezes, muitas vozes acabam me desconcentrando”, afirma. Quando o publicitário produz relatórios, a playlist muda mais uma vez. “ C oloco para tocar um rap mais vocal, que me dá um pouco mais de ritmo, de adrenalina. ” A estratégia adotada por Kelvin pode, muito provavelmente, não f uncionar para outras pessoas, de acordo com os especialistas ouvidos pela reportag em. P or isso mesmo, a música instrumental é só “ candidata” a ajudar no g anho de produtividade. A falibilidade de uma ou outra receita poderia ser justificada, de maneira simples, pelas particularidades do gosto individual – traços de personalidade, idade e natureza da taref a tamb ém precisam ser levados em conta. Em musicoterapia, há o conceito de identidade sonora individual. “ T odos nó s, assim como temos uma histó ria clínica, temos uma história sonora”, explica Juliana Duarte Carvalho, musicista, psicóloga clínica e musicoterapeuta do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Essa bagagem contém, entre outros, f atores culturais e “ vai se f ormando ao long o da vida, nunca se completa” . Levando em conta esse último aspecto e o fato de que, hoje, as pessoas são expostas ao hit do momento em diversos lug ares e meios, J uliana diz que é saudável procurar conhecer músicas novas, que podem ser eficientes no amb iente de trab alho, mas não só . “Assim como um bom livro, elas podem te influenciar e promover mudanças. ” Bruno Lee / Folhap ress.

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heMOdiÁLiSe ganha nOVO eSpaÇ O nO hgrS O H ospital G eral R ob erto S antos ( H G R S ) , em S alvador, g anhou em ab ril, uma nova unidade de hemodiálise. C om a ref orma e ampliação, o setor passou a ter 32 poltronas para adultos e oito para crianças. A capacidade de atendimento é de 25 2 pacientes por mês. O novo setor possui ainda uma sala amarela, com duas poltronas, além de leitos para Diálise P eritoneal I ntermitente ( DP I ) , sendo três adultos e três pediátrico.

pLanTOniSTaS da aLegria

P acientes, acompanhantes e colab oradores da U P A F eira de S antana também tiveram momentos de descontração provocados pelo grupo P lantonistas da Aleg ria, que levou, em ab ril, b om humor, cortejo musical, distribuição de mimos e dinâmicas lúdicas com o objetivo de proporcionar risos na unidade de saúde. I dealizada pelo G rupo de Humanização da UPA, a iniciativa foi planejada como uma forma de elevação da autoestima, redução do nível de estresse, da pressão arterial, ref orço da relação emocional e das relaçõ es interpessoais com a finalidade de traduzir a importância do atendimento humanizado.


BICHOS

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a imp ortâ ncia do tratamento homeop tico em animais

A

homeopatia veterinária é um tratamento terapêutico que atua nos problemas físicos e comportamentais. S ua atuação pode ser em caráter preventivo, curativo e melhora o desempenho animal, o que incrementa a produção. N os animais de companhia, permite equilíbrio da saúde física e comportamental, promovendo indiretamente a saúde dos humanos que convivem com os pets. Considerada uma terapêutica sem resíduos, o tratamento ajuda na garantia da qualidade dos alimentos, atendendo aos mais exigentes mercados que buscam produtos de origem animal sem resíduos e com respeito ao bem-estar. O procedimento não possui efeitos colaterais, resistência microb iana e ag e preservando o org anismo do paciente e o meio-ambiente. Atua também no equilíbrio orgânico, diminuindo o estresse em todas as suas dimensõ es ( térmico, de manejo, nutricional e amb iental) , resultando na promoção “ limpa” da saúde animal. A homeopatia foi a primeira especialidade médico-veterinária a ser reconhecida pelo C onselho F ederal de Medicina V eterinária ( C F MV ) , em 2000; e os trabalhos de médicos-veterinários nesta área já são reconhecidos mundialmente. A médica-veterinária Mônica de Souza, ex-presidente da Associação Médico Veterinária Homeopática Brasileira esclarece pontos do tratamento. Em quais reas da Medicina Veterin ria a homeopatia é aplicada? Em todas: clínica, cirurgia de grandes e pequenos animais, produção animal, piscicultura, apicultura e no meio amb iente, na melhora da qualidade de carne e leite. É possível tratamento ambiental de animais silvestres em seu habitat, através da administração de homeopáticos em mananciais de ág ua, conf orme trab alho realizado na contenção da f eb re amarela silvestre em primatas, na cidade de S ão P aulo. P romove a cura, a melhora qualidade de vida em todos seus aspectos, alivia o que não pode ser curado, não há risco de intoxicação, não gera resíduos para o ambiente, é uma terapêutica 100% natural. Como a homeopatia trabalha o animal como um todo, ela pode contrib uir para a redução de doenças e melhorar a qualidade de vida. Quando a enfermidade não tem cura, a homeopatia trará diminuição dos sinais clínicos, permitindo que o animal se sinta melhor. A homeopatia não é capaz de curar o incurável, porque não é milagre e sim ciência médica. Porém, a sensação de bem-estar, está garantida, desde que o médico-veterinário acerte a medicação

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Continua na página 44 u

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panqueca à b rasileira Panqueca vegetariana é opção saborosa para qualquer dia da semana; recheios p odem variar

O

termo panqueca vem de “pancake” que significa, por sua vez, b olo de f rig ideira ou alg o nesta linha. É muito verdade que pães achatados são pré-históricos, mas a panqueca mesmo deve datar da I dade Média. Discos de massa f eitos na panela e que podem receb er recheios doces ou salg ados são f amosos no mundo todo. Nos EUA, come-se panquecas fofinhas no café da manhã; na França, os crepes são finíssimos e podem ser dobrados em quatro, para sab orear como lanche ou sob remesa. No Brasil a ideia foi subvertida. Aqui, a panqueca é prato principal – apesar de ter tamb ém suas versõ es adocicadas – e aparece enrolada ou em trouxinhas, com recheios como carne moída, f rang o ou veg etais. C omo se f osse um canelone, as panquecas ainda podem ir ao f orno e receb er molhos diversos por cima. É o almoço perf eito para muitos. N esta edição exploro essa ref eição b astante trivial, mas que não precisa ser simples em sabor. Panquecas à brasileira são práticas de f azer, apesar de necessitarem de alg uns passos para o preparo. Massa, recheio e molho devem ser f eitos separadamente. N esta, o recheio de ricota com espinafre é levíssimo e combina muito bem com o molho rústico de tomates frescos. Inclusive, aconselho g uardar esta receita de molho no coração. E la f unciona para massas, sanduíches, carnes, é deliciosa, não é ácida e, claro, trata-se de um molho que não f oi comprado pronto – o que é sempre uma b ênção. A massa da panqueca é universal. Funciona para todo o tipo de recheio, inclusive os doces. U ma ideia para sob remesa é rechear as panquecas com doce de leite ou creme de chocolate e avelã e servir com f rutas, como b ananas e morang os. Então, fique em casa e vamos para a cozinha? Juliana Ventura / Folhap ress.

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panquecas de ricota e esp inafre ingredienTeS para a massa 500 ml de leite; 2 ovos; 1 colher (café) de sal; 2 xícaras ( chá) de f arinha. para o recheio 4 00 g de ricota f resca; 1 maço de espinaf re; 4 colheres

aÇ Ougue


GASTRONOMIA

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FOLhapreSS

( sopa) de cream cheese; 2 colheres ( sopa) de azeite; S al e pimenta-do-reino a gosto. para o molho 6 tomates maduros; 4 colheres ( sopa) de azeite; 1 ceb ola média; 2 dentes de alho; Sal e pimenta-do-reino a gosto. dificuldade: Médio Rendimento: 12 unidades MOdO de Fazer 1) Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador; 2) Aqueça uma frigideira antiaderente, pincele óleo sobre a superfície. Acrescente a massa da panqueca com uma concha; 3) E spere dourar e vire. R epita o processo até que a massa acab e. R eserve os discos; 4) E m uma panela, ref og ue a ceb ola e o alho, b em picados, em azeite até dourar. Adicione os tomates picados, com sementes e pele, e mexa bem. Adicione uma xícara de água, abaixe o fogo e deixe o molho cozinhar por cerca de meia hora, mexendo eventualmente. Acerte o sal e a pimenta; 5) P ara o recheio, escalde o espinaf re hig ienizado em ág ua fervente por dois minutos. Então, retire, esprema o excesso de ág ua e pique b em; 6) Misture o espinaf re à ricota b em amassada; 7) Acrescente o cream cheese e tempere com azeite, sal e pimenta; 8) Monte as panquecas enroladas ou em travesseiros, dividindo o recheio sob re os discos. Disponha as panquecas sob re um ref ratário, com o molho e um pouco de queijo parmesão, se quiser, e leve para gratinar por alguns minutos antes de servir.

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EVENTOS & FESTAS aLugueL de BrinQuedOS

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Em quais tratamentos a homeopatia veterin ria pode ser indicada? E m todos os casos, salvo prob lemas que precisam ser resolvidos com intervenções cirúrgicas ou imobilizações, e nas doenças incuráveis. No entanto, a homeopatia é eficaz na prevenção e no controle de dor, inflamações, infecções secundárias e outras intercorrências pós-cirúrgicas. Casos de sucesso são incontáveis. Na clínica de pets, o desvio comportamental de coprof ag ia, a eliminação de papilomatose oral, o tratamento de desvios de comportamento como a ag ressividade e o medo de ruídos altos são alguns dos tratamentos com sucesso. Mas a utilização da homeopatia na pecuária de corte que nos dá a real dimensão da especialidade, pois a ação ocorre em milhares de animais, através da administração na comida ou na ág ua. I sso demonstra que não há ef eito placeb o, porque os animais não sab em que estão sendo tratados. O controle de inf estação de carrapatos em um reb anho de 26 mil cab eças de b ovinos da raça Ab erdeen Ang us, o controle de desvios de comportamento em bois não castrados (sodomia ou bull steer syn-

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MeSaS & cadeiraS

dome) em 11 mil bovinos em sistema de confinamento e a promoção de melhoria da cob ertura de g ordura de carcaça em animais mag ros são algumas das ações da homeopatia, com trabalhos científicos que comprovam essa ação. uais os principais mitos da homeopatia? A homeopatia é lenta . MiTO – O medicamento homeopático respeita a velocidade org â nica. C omeça a ag ir assim que entra em contato com o corpo e pode produzir efeitos visíveis em segundos ou levar semanas para demonstrar modificações externas, na dependência de cada caso clínico. Então, se o caso clínico é agudo, o animal reage muito, muito rápido. Se a questão é crônica ou comportamental, pode demorar um pouco mais. E xiste tamb ém dif erença entre as espécies. N o caso dos animais silvestres, a resposta é muito rápida. N as aves, cujo o metabolismo é rápido, as respostas à homeopatia são surpreendentemente rápidas. E m répteis, no qual o metab olismo é mais lento, a resposta é um pouco mais lenta. O s animais de produção e equinos tamb ém têm uma resposta muito rápida aos tratamentos. h necessidade de dar medicação de hora em hora .


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MiTO – O número de tomadas vai variar de acordo com o prob lema. em casos crônicos, o animal tomará a medicação de forma mais espaçada, mas vai depender da conduta de cada profissional homeopata. A homeopatia não tem pesquisa . MiTO – Grande engano. Muitas vezes o indivíduo não procura nas b ases corretas e com os termos corretos. N ão b asta b uscar no G oog le. Há um trabalho científico que compara as décadas e a produção científica da homeopatia na pesquisa básica e o Brasil na última década do estudo foi o país que mais produziu material científico nessa área, seg uido pela Í ndia, Alemanha e F rança. A homeopatia é placebo . MiTO – O pior ceg o é aquele que não quer ver. O s resultados da homeopatia são impressionantes. Trabalho há mais de 20 anos somente com homeopatia e consegui meus títulos de mestrado doutorado e pós-doutorado com pesquisas com homeopatia e todas publicadas. Mas pode-se falar também sobre os trabalhos em granjas, onde as g alinhas não sab em o que tomam e têm a sua imunidade modulada

reFOrÇ O eScOLar

pela homeopatia, como explicar? As plantas que recebem homeopatia e têm um crescimento mais significativo do que as plantas que não recebem, como explicar? Um animal com insuficiência renal crônica, que tem um período estimado de vida de no máximo um ano (na dependência da gravidade do quadro) , e vive com qualidade de vida por mais cinco anos com os medicamentos homeopáticos, como explicar? E finalizo falando sobre a importâ ncia de acertar a medicação, pois se o medicamento não f or o b em indicado, não haverá resposta, pois, a medicação que está errada. Assim como muitas vezes um antibiótico não consegue exterminar uma bactéria e é necessário outro antibiótico, com a homeopatia, às vezes, não há resposta, pois a medicação está incorreta e precisa ser mudada. A Associação Médico Veterinária Homeopática Brasileira (AMVHB) foi fundada em 1993 e congrega, aproximadamente, 200 médicosveterinários, oferece congressos bianuais, participação de seus associados pesquisadores em eventos nacionais e internacionais e qualifica e credencia cursos de pós-graduação nessa especialidade. P ara sab er mais sob re a AMV H B , interessados podem acessar o site https://amvhb.org.br/

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arros 1. 0 deixaram de ser populares no preço, mas continuam sendo econô micos no consumo. T estes f eitos pelo I nstituto Mauá de T ecnolog ia mostram que os modelos conseg uem rodar até 10 k m na cidade com um litro de etanol ou percorrer 21 k m na estrada usando g asolina. O s dados g anham relevâ ncia em tempos de oscilaçõ es constantes no preço dos combustíveis. O s automó veis escolhidos para as mediçõ es f oram C hevrolet O nix, F iat Arg o, H y undai H B 20 e R enault S andero. J untos, somam 314 , 2 mil unidades vendidas em 2020, de acordo com a Fenabrave (entidade que representa os distrib uidores de veículos) . O s modelos f oram escolhidos por acomodarem b em quatro adultos e incluírem ar-condicionado e direção com assistência elétrica ou hidráulica entre os itens de série. O s critérios deixaram de f ora os dois modelos mais b aratos: o Fiat Mobi (a partir de R$ 43,2 mil) e o Renault K id (R$ 42,1 mil). A má notícia é que nenhum desses carros novos que of erecem espaço dig no no banco traseiro custa menos de R$ 50 mil nos dias de hoje. O s aumentos se acu-

chevrolet Onix LT 1. 0 asp irado. mularam durante os primeiros 12 meses da pandemia de C ovid-19 . C om b ase na tab ela elab orada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas E conô micas) , o preço médio dos modelos avaliados teve alta de 16 , 8 % na comparação com março de 2020. A evolução dos modelos é notável em comparação aos populares do início do século 21, época em que os principais itens de conf orto eram vendidos em pacotes de opcionais cob rados à parte. Mas a alta dos preços f az os consumidores olharem para seg mentos superiores ou considerarem adquirir um carro usado. E sses carros tamb ém são desinteressantes para as montadoras, pois a pressão sob re os preços causada pela alta dos

insumos, somada à desvalorização do real, reduziu a margem de lucro. Para g anhar dinheiro com os compactos, é preciso atingir volumes de vendas que hoje são irreais. H erlander Z ola, diretor da marca F iat na América Latina, acredita que os planos de assinatura de long o prazo serão a f orma mais comum de se colocar um carro 1. 0 na g arag em. E ssa opção é of erecida por montadoras, seg uradoras e empresas de locação. Para os carros 1.0, o aluguel por um ano custa entre R$ 1.000 e R$ 1.500 por mês, a depender do modelo e da quilometrag em a ser percorrida em média. O s pacotes incluem seg uro e documentação. eduardo Sodré / Folhap ress.

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Vírus da Covid fica trê s dias no carro

Renault Sandero GT-line, versão esportiva com motor 1.

pesquisa da Fundação Osw aldo cruz Fiocruz instituição vinculada ao Ministério da Saúde e que atua na área da ciê ncia e tecnologia em saúde na América latina , aponta que o novo coronaví rus p ode p ermanecer por até tr s dias, ou horas, em superfícies met licas e pl sticas, o que inclui grande área da p arte externa dos carros, como a lataria e os esp elhos.

IMÓVEIS

boadica - facilidades & serviços

dí vida com tax a de condomí nio p ode virar processo na ustiça

Q

uando um morador entra em dívida com o condomínio, o caso pode rapidamente virar processo judicial. N o entanto, há a opção – recomendada por especialistas – de b uscar acordos fora da Justiça, falando diretamente

com o síndico. “ N ing uém está imune a prob lemas de saúde e desempreg o” , diz J acques B uchatsk y , advog ado especializado em condomínios. “ Mas precisamos esquecer a época em que açõ es de cob rança demoravam dez anos.” Em 2015, com a criação do Código de Processo Civil, o tempo entre o ajuizamento e a condenação passou a ser de poucos meses, e o devedor pode perder o imó vel em um ano. Continua na página 0 u

número de p rocessos aumentou 40% em fevereiro; advogados dão dicas p ara evitar o p rob lema

Maio de 2021 | Vilas Magazine 59


IMÓVEIS

u Continuação da página

O

condomínio pode ab rir processo até um dia apó s o vencimento, mas é de costume enviar ao devedor antes uma carta de cob rança. E sta é a hora de admitir o atraso e tentar acordo, cujos termos variam. Descontos são mais raros do que parcelamentos, e o número de parcelas deve ser discutido com o síndico. Mas a ida à Justiça encarece o problema. “Além do déb ito condominial e o advog ado, o devedor deverá arcar com o reemb olso das custas judiciais do condomínio” , diz E ric C amarg o. “ O advog ado auxilia no acordo ou na def esa do processo, porque há possib ili-

boadica - facilidades & serviços

dade de o condomínio estar cob rando um valor indevido” , explica B uchatsk y . Além da cota definida em contrato, o atraso acrescenta juros de 1% ao mês e multa de até 2% ao mês sob re o déb ito. C aso o condomínio cob re mais do que isso, é possível contestar. B uchatsk y propõ e que o morador confira se o valor do condomínio é abarcado por seu nível de renda, antes de correr risco de processo. “ V ender o imó vel e procurar outro de custo suportável é melhor do que sof rer com inadimplência. ” E para o condomínio que lida com devedores, C amarg o aconselha reneg ociar contratos e reduzir custos onde puder.

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Juliana Santos / Folhap ress.

comercial@vilasmagazine.com.br 60 | Vilas Magazine | Maio de 2021


TRIBUNA DO LEITOR

Neste espaço o leitor pode sugerir pautas, criticar matérias abordadas pela revista, fazer denúncias de problemas e irregularidades que atingem a comunidade. Envie email para redacao@vilasmagazine.com.br com seus dados pessoais e contatos

graTidãO

arQuiVO peSSOaL

Meus amig os. Passada a tempestade vem a calmaria. Passado o susto vem o aprendizado. E são muitos. N ing uém deixa a C ovid sem sequelas. G raças a Deus, alg umas são sequelas positivas. Impossível passar pela C ovid e não f azer uma revisão de valores e de prioridades em nossas vidas. A busca pela empatia, que por definição, é sair de si e se colocar no lug ar do outro, é não diminuir a dor do outro, mesmo que você não entenda essa dor, é se realizar com o sucesso do outro, é uma dessas sequela. A pandemia é uma oportunidade que tem a humanidade, mesmo vivendo um momento tão triste, tão horroroso, tão duro, de construir um mundo melhor. É a oportunidade de termos crescimento humano, uma evolução da espécie (empatia) sem precedentes. Não podemos perder essa oportunidade. O mundo não tem esse direito. O que vale a pena? O que é importante ? O que gera benefícios para todos? S ão questõ es que só uma trag édia mundial, como a que vivemos atualmente, pode responder. No meu caso particular, tive muita sorte ( privilég io) de, mesmo com minhas comorb idades, passar muito b em pela C ovid. O b ra de Deus. T enho muito o que ag radecer: à minha esposa, que não teve medo

Sacolas pl sticas

Matéria pub licada na edição de outub ro de 2019 da revista Vilas Magazine, menciona a proib ição de venda ou fornecimento de sacolas plásticas pelos supermercados. É possível a revisão da matéria e inf ormar como está hoje essa proib ição? Alg uns mercados f ornecem e outros (como é o caso do Mercantil Rodrigues) estão cobrando pelas sacolas. O que vale afinal? Carlos Alberto de Santi. o a do di o igado Ca o o p a o ação a o in ui o a un o na pau a pa a a dição d un o

coleta de lix o

Apesar da coleta de lixo ser ef etuada de f orma reg ular e eficiente, o mesmo não podemos afirmar sobre a limpeza das ruas em Vilas do Atlântico. leber Matutino. Rua Praia da Penha. Villas do Atl ntico.

ab rigo de animais

F oi com muita aleg ria que li o retorno da revista Vilas Magazine sob re nossa proposta de construirmos um ab rig o para cães na casa de J ussimara, protetora de animais. Ag radecemos muito esse apoio receb ido. O projeto vai dar certo. V amos deixar a revista inteirada da nossa construção. diana almeida. arquiteta.

justamemente no momento mais g rave da situação e da doença, ficando dentro de casa, ao meu lado, me servindo com carinho e zelo; aos meus irmãos, que constituíram o “ núcleo duro” e em conjunto decidimos os passos a serem dados e as providências a serem tomadas; à minha filha, Renatinha, que ficou de longe fisicamente, torcendo para cheg ar o dia de voltar para casa, me ab raçar e b rincarmos juntos, como sempre fazemos – eu sentia a preocupação dela quando me perg untava: “ pai, você está b em de verdade? ” ; aos meus cunhados e cunhadas, que me lig avam todos os dias, que tomaram conta dos neg ó cios e ainda junto com minha mãe me deram tranquilidade cuidando da minha filha; aos meus sobrinhos, que tive tanto medo de ter passado a Covid para eles, que com o mais inocente sentimento me tranquilizaram: “estamos bem, dindo”; à minha sogra; meus tios, tias primos e primas; aos meus amig os. C omo sou privileg iado pelos amig os que tenho. Do G rupo F amília da ig reja, do R otary C lub , dos lancheiros, dos jeteiros da f aculdade, da paró quia, dos vizinhos. . . R eceb i manif estaçõ es diárias de carinho, de solidariedade, de amizade. Palavras e gestos que jamais esquecerei. Várias correntes de oraçõ es f oram disparadas em meu f avor e isso me ajudou muito. A mob ilização do b em f oi muito importante, decisiva até, no processo. J amais esquecerei de tudo isso. Quero deixar minha gratidão a todos. Estou de volta graÇ aS a deuS. N a f alta de outras palavras deixo essas: “ Deus lhes pag ue” . haroldo Lima neto.

Visitantes noturnos

Moro em V ilas há mais de 30 anos. E minha memó ria g uarda lemb ranças de ter visto esse pacato mamíf ero ( com os seres humanos, por certo), cerca de 25 ou 20 anos atrás, cá em Vilas do Atlântico, alg umas poucas vezes, quando eu retornava mais tarde do trab alho em S alvador, em horário noturno. N aquela época, avistei uma raposa nas imediaçõ es da ró tula em f rente ao S hopping V ilas B oulevard, e também na Av. Pajussara. Certamente por conta da área de proteção ambiental (APA) ali existente, vizinhança do Colégio Apoio. Essa área hoje está significativamente invadida, por moradores e empresas – supostamente civilizados – que ocuparam trechos limítrofes da citada APA, transformando-a em extensão de seus quintais, em quadras particulares, até em área de estacionamento. Minha agradável surpresa, neste mês de abril, foi assistir um vídeo gravado pelos funcionários que trabalham na portaria do condomínio onde resido, na Av. Pajussara, da presença deste simpático animal, em dias recentes do mês (um animal jovem, assim parece). Com a pandemia, e por conta da g rande redução do movimento de pessoas e tamb ém do tráf eg o de veículos no horário noturno; ausência de ruídos e sons oriundos de b ares e restaurantes da reg ião; menor número de pedestres; aplicação do ‘toque de recolher’, etc. , eles voltaram. A natureza ag radece! . . Ao divulgar esta informação, certamente incentivaremos mais conscientização dos poderes públicos e também favorecemos a educação e estímulo aos moradores do bairro quanto à indispensável e b em-vinda preservação ( ag ora e cada vez mais) de áreas verdes, de reservas naturais, parques, áreas de proteção amb iental e equivalentes, ainda existentes. SugeSTãO/eLOgiO: Estimulem e promovam, continuamente, reportagens e notícias educativas sobre os animais silvestres que ainda existem cá em Vilas do Atlântico. São sariguês (que são marsupiais, e não roedores, como muitos pensam! ) , g aviõ es e seus ninhos, ig uanas ( tamb ém inof ensivas) , corujas ( que vão e voltam, há anos, para a mesma casa, para procriar) , aves mig rató rias, e tantos outros animais. E m recente edição da revista Vilas Magazine foi noticiado o aparecimento de uma capivara e um tamanduá. Muito, muito b om! evandro cordeiro de Lima. condomí nio hortovillas.

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q TRIBUNA DO LEITOR pOLuiÇ ãO SOnOra: ab usos acontecem em toda a cidade

iTaciMiriM Vai um coco, fregu s?

N o céu visto das C ataratas do I g uaçu: o C ruzeiro do S ul, a N eb ulosa E ta C arina e b raço da V ia L áctea. O Parque Nacional de Iguaçu autorizou a entrada de uma turma de f otó g raf os para uma expedição à noite nas Cataratas do Iguaçu. A iniciativa foi conduzida por Victor Lima, profissional que trabalha com astrofotografia, juntamente com 11 alunos.

S ob re a reportag em poluição sonora, quero parab enizar a revista Vilas Magazine pela excelente matéria e aproveitar para f azer minha denúncia, já que denunciar aos ó rg ãos da pref eitura e até para a polícia não adianta nada. Quem sab e denunciando no espaço da revista surta alg um ef eito. Moro no centro de Lauro de Freitas e tive o azar de ver construído ao lado da minha casa um enorme g alpão, totalmente irreg ular e mal f eito, com paredes sem reb oco, parecendo correr o risco de desab ar a cada f orte chuva que cai em nossa cidade e nunca ter sido vistoriado pela pref eitura. Além de parecer ser totalmente irreg ular e sem manutenção, esse mesmo g alpão localizado na Av. B eira R io, é sempre alug ado para ig rejas evang élicas. N o momento ocupado pela Igreja Santa Geração Batista da Bahia (eles vivem mudando de nome) , que promove quase todas as noites uma b arulheira inf ernal, incomodando a vizinhança e a mim principalmente, que moro ao lado. J á lig uei para todos os ó rg ãos da pref eitura, polícia, já f omos conversar com os pastores e responsáveis pedindo para b aixarem o som, mas de nada adianta nossas reclamações. Parece que cada vez que reclamamos, mais eles aumentam o som e as g ritarias. Hoje temos que ficar em casa por conta da pandemia e com todas as janelas e portas f echadas para tentar conter o b arulho causado pela “ ig reja dos inf ernos” . N ão entendo como estab elecimentos que dizem promover a união, a paz e solidariedade entre seus fiéis podem causar tantos transtornos para seus vizinhos e nada pode ser f eito para mudar isso. F ica aqui ao menos reg istrado o meu desab af o. Marcos antonio aguiar da Silva.

regiSTrO FúneBre

O p escador de amizades

O

espaço geográfico ocupado pelo estado de S erg ipe é pequeno, um dos menores do B rasil. Mas é reconhecidamente g eneroso o reconhecimento dos valores praticados pelos seus filhos. Hospitaleiro, aleg re, ordeiro, trab alhador e caninamente fiel às amizades, o sergipano, acima de tudo é um conquistador de amizades, ref erência para quem tem o privilég io de merecer sua proximidade. E sses valores, e tantos outros, f oram a marca de José Valdir da paix ão, carinhosa-

O PESCADOR

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mente chamado de ‘g ordinho’ pelos amig os. F ilho de Manoel Emílio da Paixão e Maria Costa da Paixão, nasceu em 6 de setemb ro de 19 6 0, no b airro S iqueira C ampos, em Aracaju. Aos 16 anos veio para S alvador e começou a trab alhar em um açoug ue, no mercado de I tapuã, queb rando e vendendo ossos ( como ele f alava com org ulho) . N o dia de S anta B árb ara, 4 de dezemb ro, em 19 8 2, conheceu a luz que iluminaria sua vida: Carminha. Juntos geraram a filha Bárbara, batizada em homenag em à santa, celeb rada no dia em que os pais se conheceram. N ão sem razão, quando em vida, a jovem santa B árb ara ensinou a b uscar a verdade com coração sincero e ab erto e tamb ém que o casamento não deve acontecer por mero interesse, mas por amor. Em 1995 veio para Lauro de Freitas, e aqui abriu o açoug ue S anta B árb ara, ref erência no seg mento, não apenas pela qualidade dos produtos e serviços of erecidos na casa, mas, sob retudo, pela contag iante energ ia que f azia do lug ar um f estejado ref úg io de amig os e clientes. Aos doming os, na calçada, reunia quem se dispuzesse a fazer parte da ‘tirineta’, em volta de g enerosos pratos de rab ada ou carneirada. F azia f esta com tudo. B rincava e ‘ab usava’ com todos. Dono de um vocab ulário especial o e cabr nco sarrr a o cooon e e de um coração g eneroso e solidário. Ajudava muitas pessoas sem pensar em retorno. W aldy r morreu em 10 de ab ril, devido complicaçõ es provocadas pela C ovid. Deixou um vazio enorme entre os tantos

OS AMIGOS amig os que ‘pescou’ ao long o de seus quase 6 0 anos. U m ser humano ab solutamente de valor. A filha, Bárbara, vai honrá-lo, dando continuidade à C asa de C arnes S anta B árb ara, preservando a energ ia do local. Que assim seja.

A FAMÍLIA


TÁBUA DAS MARÉS – Maio / Junho de 2021

1º /5/ Sáb ado 0h4 1 . . . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 6h58 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 13h08 . . . B aixa . . . . . 0,5m 19h47 . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 2/5 - domingo 1h39 . . . . . B aixa . . . . . 0, 8 m 8 h . . . . . . . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 14h17 . . . B aixa . . . . . 0,7m 21h . . . . . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 3/5 - Segunda- feira 3h04 . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 9h15 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 15h51 . . . B aixa . . . . . 0,7m 22h28 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 4/5 - Terça- feira 4h45 . . . . . B aixa . . . . . 1, 0m 10h38 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 17h19 . . . B aixa . . . . . 0,7m 23h45 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 5/5 - Quarta- feira 5h56 . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 11h47 . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 18 h23 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 6/5 - Quinta- feira 0h4 1 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 6h45 . . . . . B aixa . . . . . 0,7m 12h4 1 . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 19 h09 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 7/5 - Sex ta- feira 1h23 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 7h23 . . . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 13h24 . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 19 h4 9 . . . B aixa . . . . . 0,5m 8/5 - Sáb ado 1h58 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 7h58 . . . . . B aixa . . . . . 0,5m 14 h06 . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 20h21 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 9/5 - domingo 2h32 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 8 h32 . . . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 14 h4 3 . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 20h53 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 10/5 - Segunda- feira 3h02 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 9 h04 . . . . . B aixa . . . . . 0, 3m 15h17 . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 21h21 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 11/5 - Terça- feira 3h34 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 9 h36 . . . . . B aixa . . . . . 0, 3m 15h53 . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 21h51 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 12/5 - Quarta- feira 4 h04 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 10h08 . . . B aixa . . . . . 0, 3m 16 h23 . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 22h17 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 13/5 - Quinta- feira 4 h34 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 10h39 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 16h58 . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 22h4 9 . . . B aixa . . . . . 0,5m

14/5 - Sex ta- feira 5h02 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 11h11 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 17h32 . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 23h17 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 15/5 - Sáb ado 5h36 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 11h4 9 . . . B aixa . . . . . 0,5m 18 h09 . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 23h54 . . . B aixa . . . . . 0,7m 16/5 - domingo 6 h11 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 12h28 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 18h56 . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 17/5 - Segunda- feira 0h38 . . . . . B aixa . . . . . 0, 8 m 7h02 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 13h21 . . . B aixa . . . . . 0,7m 19h56 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 18/5 - Terça- feira 1h36 . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 8 h08 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 14 h30 . . . B aixa . . . . . 0,7m 21h09 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 19/5 - Quarta- feira 3h . . . . . . . . . B aixa . . . . . 1, 0m 9 h28 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 15h54 . . . B aixa . . . . . 0,7m 22h26 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 20/5 - Quinta- feira 4 h30 . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 10h45 . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 17h09 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 23h34 . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 21/5 - Sex ta- feira 5h39 . . . . . B aixa . . . . . 0, 8 m 11h47 . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 18 h11 . . . B aixa . . . . . 0,5m 22/5 - Sáb ado 0h26 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 6 h32 . . . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 12h4 3 . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 19 h04 . . . B aixa . . . . . 0, 3m 23/5 - domingo 1h15 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 7h19 . . . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 13h34 . . . Alta . . . . . . . 2, 4 m 19h53 . . . B aixa . . . . . 0, 2m 24/5 - Segunda- feira 2h02 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 4 m 8 h04 . . . . . B aixa . . . . . 0, 2m 14 h23 . . . Alta . . . . . . . 2,5m 20h38 . . . B aixa . . . . . 0, 1m 25/5 - Terça- feira 2h47 . . . . . Alta . . . . . . . 2,5m 8h53 . . . . . B aixa . . . . . 0, 1m 15h13 . . . Alta . . . . . . . 2,5m 21h21 . . . B aixa . . . . . 0, 1m 26/5 - Quarta- feira 3h32 . . . . . Alta . . . . . . . 2,5m 9 h4 1 . . . . . B aixa . . . . . 0, 1m 16 h04 . . . Alta . . . . . . . 2,5m 22h06 . . . B aixa . . . . . 0, 2m

27/5 - Quinta- feira 4 h19 . . . . . Alta . . . . . . . 2,5m 10h28 . . . B aixa . . . . . 0, 1m 16h56 . . . Alta . . . . . . . 2,5m 22h54 . . . B aixa . . . . . 0, 3m 28/5 - Sex ta- feira 5h06 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 4 m 11h17 . . . B aixa . . . . . 0, 2m 17h47 . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 23h4 1 . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 29/5 - Sáb ado 5h56 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 3m 12h08 . . . B aixa . . . . . 0, 3m 18 h39 . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 30/5 - domingo 0h30 . . . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 6 h4 9 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 2m 13h . . . . . . . B aixa . . . . . 0, 4 m 19 h36 . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 31/5 - Segunda- feira 1h24 . . . . . B aixa . . . . . 0, 8 m 7h45 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 14 h . . . . . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 20h38 . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m JunhO 1º /6 - Terça- feira 2h32 . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 8h47 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 15h09 . . . B aixa . . . . . 0,7m 21h45 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 2/6 - Quarta- feira 3h4 9 . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 9h53 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 16 h24 . . . B aixa . . . . . 0, 8 m 22h53 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 3/6 - Quinta- feira 5h . . . . . . . . . B aixa . . . . . 0, 9 m 10h56 . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 17h34 . . . B aixa . . . . . 0,7m 23h51 . . . Alta . . . . . . . 1, 8 m 4/6 - Sex ta- feira 5h56 . . . . . B aixa . . . . . 0, 8 m 11h54 . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 18 h26 . . . B aixa . . . . . 0,7m 5/6 - Sáb ado 0h39 . . . . . Alta . . . . . . . 1, 9 m 6 h4 3 . . . . . B aixa . . . . . 0,7m 12h47 . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 19 h08 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 6/6 - domingo 1h21 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 0m 7h23 . . . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 13h32 . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 19h47 . . . B aixa . . . . . 0, 6 m 7/6 - Segunda- feira 1h58 . . . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 8 h02 . . . . . B aixa . . . . . 0,5m 14 h11 . . . Alta . . . . . . . 2, 1m 20h21 . . . B aixa . . . . . 0,5m

w w w . vilasmagazine. com. b r F aceb ook : V ilasMag azine. O nline Instagram: @VilasMagazine Publicação mensal de propriedade da ediTar - editora accioli ramos Ltda. Av. Praia de Itapuã, 276, cj. 105. Lumiar Work Center. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42707-650. Tels.: 71 3379-2439 / 3379-2206. diretor- editor: Carlos Accioli Ramos (diretoria@vilasmagazine.com.br). diretora: T â nia G azineo Accioli R amos. gerente de negó cios: Á lvaro Accioli Ramos (comercial@vilasmagazine.com.br). assistentes: L eandra Almeida e Vanessa Silva (comercial@vilasmagazine.com.br). gerente de produção: T hiag o Accioli R amos. Administrativo/Financeiro: Miriã Morais G azineo (financeiro@vilasmagazine.com.br). distrib uição: Á lvaro C ézar G azineo ( responsável) . Tratamento de imagens e cTp: Dieg o Machado. redação: T hiara R eg es ( jornalista f reelancer) . colab orador: Raymundo Dantas (articulista). Tiragem desta edição: 25 mil exemplares. imp ressão: Log Print Gráfica e Logística S. A. (Vinhedo/SP). para anunciar: comercial@vilasmagazine.com.br Tels.: 71 3379-2439 / 3379-2206. Representante comercial em São Paulo SP , Rio de aneiro R , Brasília dF , Curitiba PR , Florianópolis SC , Porto Alegre RS , Belo horizonte MG , Recife PE , Belém PA , e Fortaleza CE : H U B C O MU N I CA O. Tels.: 11 4195-0604 / 4194-9690 / 93011-0543. C O N T AT O S C O M A R E DAÇ Ã O : redacao@vilasmagazine.com.br Vilas Magazine é uma revista mensal de serviços e f acilidades, distrib uída gratuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais de Lauro de Freitas e região (Abrantes, Jauá, Stella Maris, Praia do F lameng o) . Disponível tamb ém em pontos de distrib uição selecionados na região. Opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Editora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicadas nesta edição, por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito da E ditora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsab ilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas ediçõ es, nem asseg ura que promessas divulg adas como pub licidade serão cumpridas. C ab e ao leitor avaliar e b uscar inf ormaçõ es sob re os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do C ó dig o de Def esa do C onsumidor e do CONAR – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de f ornecedor, nos termos do art. 3º do C ó dig o de Def esa do C onsumidor e não pode ser responsab ilizada pelos produtos e serviços of erecidos pelos anunciantes, pela impossib ilidade de se deduzir qualquer ileg alidade no ato da leitura de um anúncio. N o entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens pub licitárias pub licadas em suas ediçõ es, a E ditora se reserva ao direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios que se mostrem eng anosos ou ab usivos, por constrang imentos causados ao consumidor ou empresas. A revista Vilas Magazine também utiliza conteúdos editoriais licenciados pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Magazine e Boa dica – Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas registradas no INPI, de propriedade da ediTar – editora accioli ramos Ltda.

Fonte: B anco N acional de Dados O ceanog ráf icos da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do B rasil.

Maio de 2021 | Vilas Magazine 63


iMageM: depOSiTphOTOS

SuperLua rOSa A sup erlua rosa se mostrou exuberante na madrugada de 27 de abril, quando alcançou seu ponto máximo, segundo estimativa feita pela Nasa, que informou ter sido a primeira das duas superluas previstas para este ano – a outra, que se aproximará um pouco mais da T erra, acontece dia 26 deste mês. A superlua acontece quando a L ua está cheia e em seu perig eu – ponto de sua órbita mais próxima da Terra. Por isso, ela parece maior para quem a observa da perspectiva do nosso planeta. A órbita da Lua ao redor da Terra tem forma elíptica – uma forma oval que aproxima e distancia o satélite do nosso planeta. O ponto mais pró ximo é o perig eu e o ponto mais distante dessa elipse é chamado apog eu, quando acontece a chamada microlua. Quando a L ua está cheia e em seu perig eu ( superlua) , ela pode parecer até 14 % maior e 30% mais b rilhante ao ser vista da T erra do que no momento do apog eu. Ao lado, a superlua, que começou no finalzinho da tarde do dia 26, vista durante o pô r do sol na praia de I tacimirim.


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