Vilas Magazine | Ed 260 | Setembro de 2020 | 25 mil exemplares

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A Revista de Lauro de Freitas e Região

Ano 22 Edição 260 | Setembro 2020

LITORAL NORTE ALÉM DAS PRAIAS Um corredor da Mata Atlântica, no Litoral No r t e, em av anç ad o est ad o d e r ec u p er aç ã o o f er ec e u m a no v a f o r m a d e ent r et enim ent o q u e t em se ac eler ad o : o t u r ism o d e o b ser v aç ã o d a v id a silv est r e.

BEIRANDO O COLAPSO

Pand em ia d o Co v id - 19 gera sobrecarga sica e p sic o ló gic a nas m u lh er es Par a a p sic ó lo ga c o m p o r t am ent al Ana Mar t h a Lim a, a p alav r a d e o r d em nest e m o m ent o d ev e ser o au t o c u id ad o . Sistema Hapvida inaugura hospital em Lauro de Freitas Unid ad e est á v o lt ad a, inic ialm ent e, p ar a at end im ent o d e p ac ient es c o m Co v id - 19.

Tangar á Pr í nc ip e


Registros & Notas Mir ela Mac ed o o cializa Fau st o Fr anc o c o m o seu p r é - c and id at o a v ic e- p r ef eit o Posicionada já há alguns meses como pré-candidata a prefeita de Lauro de Freitas, pelo PSD do senador O o Alencar, a deputada estadual Mir ela Mac ed o aproveitou o aniversário dos 5 anos de emancipação política da cidade, em 31 de julho, e lançou oficialmente o vereador Fausto Franco (PMB) na sua chapa como vice-prefeito. “ Duas histórias que se unem para construir o futuro de Lauro de Freitas”, afirma a deputada. O ato político on line aconteceu durante transmissão ao vivo nas redes sociais de irela acedo, com participação do senador Angelo Coronel (PSD), que referendou a chapa em nome do PSD estadual e de O o Alencar. “Sei que Lauro de Freitas tem seus altos e baixos, mas chegou a hora também de vocês darem a sua contribuição. Na vida todos têm que ter oportunidades. Ninguém deve se perpetuar no poder. Sou contra a perpetuação, então está na hora da oxigenação, está na hora da mudança”, cravou Coronel. “ Estou muito alegre de estar caminhando com Fausto neste novo desafio”, disse irela. E continuou: “Estamos nos colocando disposição das pessoas de Lauro de Freitas, eu como pré-candidata a prefeita, ele como pré-candidato a vice. Está sendo uma caminhada muito positiva, muito bacana. Temos recebido uma receptividade muito calorosa, muito acolhedora do povo de Lauro de Freitas, que está com a esperança muito grande em nós, no nosso trabalho, na nossa firmeza, na nossa capacidade de realizar o que Lauro de Freitas precisa para se desenvolver e dar dignidade ao nosso povo”, argumentou Mirela nas redes sociais. “Em 16 anos na política, irela foi a única pessoa que, verdadeiramente, me surpreendeu positivamente como pessoa pública”, afirma Fausto Franco. “Faremos a grande transformação que o povo espera nesta cidade. É uma grande responsabilidade que temos em mãos e jamais iremos nos afastar dos propósitos de servir, e de servir da melhor forma”, declarou Fausto Franco.

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Deli&Cia c h ego u em Lau r o d e Fr eit as

Lauro de Freitas foi escolhida para implantação da primeira filial da Deli&Cia. Com 25 anos de funcionamento em Salvador, a delicatessen é uma referência diferenciada, reconhecida pelos clientes pela qualidade de seus produtos alimentícios, principalmente na área de padaria e confeitaria, além de bons serviços da sua eficiente e azeitada equipe de colaboradores, comandados pelo empreendedor Má r io Ph it o n. Inaugurada em 1 de julho, a filial foi montada para oferecer, além de produtos importados (queijos e vinhos), as tradicionais receitas exclusivas de seus produtos de padaria e confeitaria.

Cu lt u r a Tu p inam b á em Sau í p e A Casa Tu p inam b á , projeto social apoiado pela OR (braço imobiliário do grupo Odebrecht), teve sua sede inaugurada em Vila Sauípe, em agosto. O evento simbólico foi realizado com a presença do prefeito de Mata de São João, Marcelo Oliveira, do presidente e do diretorsuperintendente da OR, Eduardo Pedreira e Daniel Sampaio, respectivamente, representantes da Associação ãos Nativas (grupo de artesãs que atua em Vila Sauípe), do Eco Parque Sauípe, e parceiros. O nome que batiza a casa faz referência ancestralidade da região e ao resgate cultura dos índios Tupinambás, que é inspiração para os produtos confeccionados pela Associação.


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Registros & Notas Lau r o d e Fr eit as t em 2, 19 m ilh õ es d e notas eletr nicas emitidas em junho

Sist em a Hap v id a inau gu r a h o sp it al em Lau r o d e Fr eit as Lauro de Freitas conta com mais uma unidade hospitalar voltada, inicialmente, para o atendimento de pacientes com Covid-19. Com o investimento de mais de 40 leitos para este período, a unidade do Sist em a Hap v id a faz parte da segunda etapa do Pronto Atendimento lançado em março do ano passado. “ Após este período, o hospital passará a oferecer serviços de urgência e emergência adulto/pediátrica, TI adulto e centro de diagnóstico por imagem”, ressalta And er so n Nasc im ent o , superintendente da rede. O Hospital funciona 24 horas e está localizado na Av. Santos Dumont (km 2 da Estrada do Coco), ao lado do condomínio Vila Inglesa. Com cerca de 6,4 milhões de clientes, o Sist em a Hap v id a se posiciona hoje como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora apvida.

Má r io Net o c h ego u inau gu r and o est r eias O dia 28 de agosto será lembrado como data de “ estreias” na família aroá: nesse dia (em agosto) nasceu Má r io Net o , primeiro filho do casal, engenheiro Mário Jr e da advogada Camila Andrade, e primeiro neto de Mário pai, moradores de Vilas do Atlântico.

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Com 22,29 milh es de Notas Fiscais do Consumidor Eletr nicas emitidas em junho, Salvador lidera o ranking das cidades baianas com maior número de documentos fiscais gerados. uase 70 das 72,5 milhões notas expedidas no período saíram de empresas localizadas fora da capital. Presente em todos os 417 municípios baianos e emitida por mais de 60 mil empresas, as notas eletr nicas geradas no estado durante o primeiro semestre de 2020 somaram 486 milhões. O ranking das dez cidades baianas com maior número de notas eletr nicas emitidas durante o mês de junho conta com municípios de diversas regiões. As cinco primeiras, além de Salvador, são Feira de Santana, com 3,76 milh es de notas, Vitória da Conquista, com 2,40 milhões, Lauro de Freitas, com 2,19 milhões, e Camaçari, com 2,11 milhões. Completam ainda o grupo, mas abaixo do montante de 2 milhões de documentos eletr nicos, Itabuna (1,47 milhão), Ilhéus (1,3 milhão), Porto Seguro (1,33 milhão), Juazeiro (1,32 milhão) e Barreiras (1,22 milhão). O melhor resultado nos últimos seis meses foi obtido em janeiro de 2020, com um total de 9 , milh es de notas eletr nicas emitidas.

Bo ns ser v iç o s O empresário Lu c iano Cam p o s, no comando da Dr o gar ia Br asil, tem marcado positivamente a presença da sua empresa muito além dos limites do bairro de Itinga onde atua há cinco anos, com qualificada prestação de serviços farmacêuticos. Embalado pelo diferencial positivo, já estuda abrir filiais em outros pontos da cidade, ampliando os serviços.

O terreno na rotatória Red e d e Far m á c ias Red Fo r t principal de Vilas do c h ega em Lau r o d e Fr eit as Atlântico, antes ocupado como estacionamento para clientes do Banco Santander, será ocupado para mais uma loja da Far m á c ias BigFo r t , a segunda da marca em Lauro de Freitas. Estava previsto para este mês a inauguração da primeira, no Centro. A marca BigFo r t é administrada pela Farmarcas, rede de franquias no ramo farmacêutico, com mais de 1.000 unidades na América Latina, sendo 100 farmácias na Grande São Paulo. De olho no mercado baiano, implantou a primeira loja no estado em Feira de Santana, onde tem se expandido em várias filiais.


Re exos da pandemia no m er c ad o d e t r ab alh o Teo b ald o Co st a

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uito já se falou sobre a pandemia da Covid-19. Mas, agora que entramos no que está sendo chamado de ‘ novo normal’ , é hora de pensar nas melhores soluções para retomada do crescimento e, por consequência, recolocar no mercado de trabalho os milhões de desempregados. Primeiro, é importante avaliar os efeitos da perda do emprego em meio a uma crise como esta para cada perfil profissional. No caso dos jovens, muitos ainda em formação, repletos de ansiedades e expectativas, a falta de trabalho pode trazer reflexos para toda a vida.

IMAGEM: DEPOSITPHOTOS

A incerteza sobre o futuro pode tirar o foco e levar o profissional a novos caminhos como o do empreendedorismo de ocasião. Contudo, sem a devida educação financeira, sem apoio do governo e num ambiente político e econ mico desfavorável no país, isso pode tornar-se um tiro no pé. No caso de profissionais mais maduros, a experiência de vida pode ser útil na administração e controle do medo e demais sentimentos ruins trazidos com a crise. Em contrapartida, com o avançar da idade, sabemos das dificuldades impostas pelo mercado para uma recolocação. Em ambos os casos, a solução passa por dois fatores importantes: qualificação profissional e incentivos para potencializar a iniciativa privada.

Pensando na nossa cidade de Lauro de Freitas, por exemplo, não dá para imaginar uma retomada do crescimento econ mico sem a atração de novas empresas gerando novos postos de trabalho. Ao mesmo tempo, esses novos investidores vão precisar de mão de obra e os nossos trabalhadores precisam estar preparados e qualificados ou perderão a oportunidade para pessoas de outras freguesias. O governo, em todas as suas esferas nião, estados e municípios, tem um papel primordial nesse momento. preciso arrumar as contas públicas, criando condições para redução de juros, incentivos fiscais e facilidade de créditos. Mas com eleições a caminho não podemos nos iludir com promessas milagrosas. Só com a dobradinha: elevação do consumo e investimentos privados, o mercado de trabalho voltará a se recuperar. Gente batalhadora, com vontade de dar a volta por cima e superar essa crise nós temos demais. Precisamos apenas oferecer condições favoráveis. Teo b ald o Co st a é em p r esá r io .

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CIDADE

SEIS MESES DE PANDEMIA Cená r io d a lu t a c o nt r a 2 inim igo s let ais:

o v í r u s e su as c o nseq u ê nc ias THIARA REGES | Freelance para a Vilas Magazine

O

que aconteceu em nossas vidas nos últimos seis meses De um lado, parece que o tempo acelerou afinal já estamos em setembro de 2020 , nos frustramos ao pensar nas inúmeras formas de como poderíamos ter usado melhor o nosso tempo, não fossem as restrições impostas pelo novo coronavírus. E quanto esforço teremos que fazer para recuperar os estudos, vida financeira e tudo mais que está em stand by . Desde a confirmação do primeiro caso positivo de Covid-19 na Bahia, em 6 de

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DANILO MAGALHÃES

Med id as p ar a ev it ar a p r o lif er aç ã o d o Co v id - 19 f o r am im p lant ad as d e im ed iat o p ela Pr ef eit u r a d e Lau r o d e Fr eit as. Lo c ais p ú b lic o s d e m aio r c ir c u laç ã o d e p esso as, c o m o p r aç as, p o nt o s e t er m inais d e ô nib u s, e d em ais eq u ip am ent o s p ú b lic o s, p assar am a ser higienizados, a partir da pulverização d e u m a so lu ç ã o d e h ip o c lo r it o d e só d io .

março, ocorrido em Feira de Santana, se passaram seis meses, e o que presenciamos foi uma corrida contra o tempo na tentativa de sanar as deficiências cr nicas do sistema público de saúde, não apenas na Bahia mas em todo o país, e minimizar o número de vítimas fatais. Segundo os dados do Consórcio de Veículos de Imprensa, liberados dia 25 de agosto (d ata d o f ec h am ento ed itor ial d es ta ed iç ã o d a Vilas Magazine) o Brasil registrava 115.451 mortes e 3.627.217 casos positivos. Em números exatos, a Bahia, naquele momento, era o sexto

estado com o maior número de mortes 4.9 1 pessoas e registrando um crescimento de 30 na média móvel. Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, por estar tão perto de Salvador e também por ser uma cidade de passagem, que liga moradores e turistas s praias do Litoral Norte, não esteve imune aos casos de Covid-19. O primeiro caso positivo foi registrado ainda em março e de imediato a gestão municipal adotou as primeiras medidas restritivas: escolas, comércios não essenciais, empresas, tudo parou. Tivemos que aprender a conviver com as restrição de uso de áreas públicas, como praças e praias, restrição de circulação noturna, ‘ toque de recolher’ e lookdo n por regi es. O álcool em gel e as máscaras passaram a compor a lista de ítens básicos na vida de qualquer pessoa. Será que com tudo que já vivemos nesses seis meses estamos preparados para retomar a normalidade da vida, sem uma vacina eficiente


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CIDADE u Continuação da página 6

Reab er t u r a d as at iv id ad es econ micas não é garantia d e r o t o m ad a d a v id a no r m al

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ntonio José Lima, o Bello, é um dos comerciantes mais conhecidos de Vilas do Atlântico. Sua loja de ferragens, na Av. Luíz Tarquínio, funciona há mais de 25 anos, período em que o empresário presenciou várias transformaç es e flutuaç es na economia da cidade, sendo possível afirmar que este é o período mais complexo já vivido. “ Complexo de forma geral, pois estamos lidando com o inimigo invisível, o vírus, e também o visível, em diferentes formas: fome, falência, empresários fechando as portas por estarem sem recursos e sem incentivos governamentais. Tenho fornecedores, por exemplo, sem matéria-prima para finalizarem pedidos. Sinceramente não sei quando e como voltaremos ao normal ou ao ‘ novo normal”, frisa Bello (f oto). Em 27 de julho foi iniciado o protocolo de reabertura das atividades não essenciais, de forma conjunta entre as cidades da Região Metropolitana. A realização dessa primeira etapa de normalização dos serviços, estava condicionada ao índice de ocupação de leitos de TI s exclusivos para Covid-19 no estado, que não poderia ser superior a 75 . O estado não apenas alcançou a meta como, ao longo dos dias

seguintes, diminuiu o índice, até que, no dia 12 de agosto, fosse possível iniciar a segunda etapa do protocolo. Então, após mais de quatro meses com as atividades paralisadas ou funcionando apenas em delivery e drive-thru, lojas de varejo, pequenos centros comerciais e até o Parque Shopping Bahia, além de bares e restaurantes, salões de beleza e academias de ginástica, receberam autorização para retomarem suas atividades, mesmo que com limitação de horário. Apesar de parecer um avanço, o cenário é tão incerto que não sabemos ainda se existem motivos para comemorar. “ Foi e não foi uma retomada de atividades, não percebo mudança nos resultados. De forma geral todos ainda estamos cautelosos, sem sabermos exatamente o que nos espera no futuro”, diz Bello. Para a reabertura, os empresários tiveram que fazer investimentos e se adaptar s medidas de segurança, que vão desde o uso obrigatório de máscaras para funcionários e clientes, oferta de álcool em gel e pia com água e sabão, para higienização das mãos, distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre as pesso-

Enq u ant o nã o su r gir u m remédio com e cácia comp r o v ad a, o u u m a v ac ina ef ic ient e, as m ed id as d e p r ev enç ã o p r ec isam ser r igo r o sa e r esp o nsav elm ent em ent e o b ed ec id as. Elas sã o o s ú nic o s r ec u r so s q u e d isp o m o s no m o m ent o p ar a q u e a c u r v a d a ep id em ia b r asileir a saia d o p lat ô inc ô m o d o em q u e est á , d e estabilidade lá no alto, e nalm ent e c o m ec e a d esc er . as, diminuição da capacidade máxima de pessoas simultaneamente, rigoroso sistema de higienização de mesas, cadeiras e tudo mais que seja tocado, dentre outras. Pela sua larga experiência empresarial, Bello acredita que ainda estamos longe de alcançarmos uma estabilidade na economia local, até porque isso está muito além da reabertura das portas. “ A estabilidade almejada depende de fatores que fogem de nossas ações. Depende inicialmente de uma vacina e projetos governamentais eficazes para incentivar as micro e pequenas empresas, afinal são elas que movem a nossa economia”, concluiu.

a o idando o o ini igo in i o u o i di a o a n ia p á io ando a po a po a u o in nti o go na n ai ão i uando o o o a no a ou ao no o no a Ant o nio Jo sé Bello .

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ASCOM PREFEITURA DE LAURO DE FREITAS


Aind a est am o s lo nge d o ní v el id eal

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saúde, sem dúvida, é uma das áreas mais desafiadas, afinal o vírus não faz distinção de idade, sexo ou classe social, o que exige um grande empenho, seja da gestão pública, como também das unidades de atendimento particular. Além disso, em um país continental, o avanço do vírus aconteceu em momentos distintos em cada estado, existindo assim uma flutuação entre aqueles que precisam de mais atenção. A Bahia, por exemplo, de 20 a 25 de agosto, se manteve na lista dos estados com o maior índice de mortes por dia. Informações fornecidas pela Secretaria de Saúde apontam que já passamos pelo estágio mais complicado, que aconteceu no mês de maio, quando a oferta de

“A estratégia es­ á ndo u­ tada e modelada diaria­ n a igi n ia não pá a a pand ia ainda não a a ou n gui o ndo a nção no n i d on a inação dando upo ao o io du­ ação no u p ano d o ada a o o­ a ainda ui o ong o do n id a

leitos ainda não era suficiente. uanto ao número de mortes, trata-se de uma atualização de dados e não de novos casos que estejam acontecendo agora. Como todas as cidades do Brasil, Lauro de Freitas foi se transformando, para minimizar os impactos, com a criação de novas unidades de saúde, estratégias de testagem, além dos protocolos de segurança. Mesmo assim, a curva de novos casos positivos e também de mortes, continua no sentido crescente. Apesar de não ser o cenário ideal, o coordenador da Comissão de Combate ao Coronavírus, Vidigal Cafezeiro, destaca que as estratégias adotadas pela gestão municipal, como a criação do PA Santo Amaro de Ipitanga, além das unidades de referência a saúde básica, promovendo educação e triagem, apresentaram ótimos resultados no que diz respeito a controlar o avanço do vírus na cidade. Como tudo é muito novo, foram seis meses também de aprendizado, com muitas dúvidas e incertezas: Como o

vírus se comporta uais as formas de transmissão ma vez contaminados, estamos imunes “ Sobre o comportamento do vírus sabemos que é altamente contagioso, com uma patogenia ainda desconhecida, porém se estabelecendo cada vez mais com a teoria da angiotensina. Nem a própria transmissão está 100 fechada, mas sabemos que se dá principalmente por aerossóis e em menor porcentagem por f mites (obj etos inanim ad os q u e p od em lev ar e es p alh ar a d oenç a e ag entes inf ec c ios os . F om ites p od e ig u alm ente s er c h am ad o v ec tor es p as s iv os )”, explica Vidigal Cafazeiro. Enquanto uma vacina não é aprovada, Vidigal acredita que o importante é se manter vigilante, moldando a estratégia de combate a cada dia. “ A estratégia está sendo executada e modelada diariamente, a vigilância não pára, a pandemia ainda não acabou e nós seguimos tendo atenção nos níveis de contaminação e dando suporte ao comércio e educação nos seus planos de retomada. Estamos melhores, mas ainda muito longe mesmo do nível ideal”, concluiu.

LUCAS LINS

Vid igal Caf ezeir o , m é d ic o c o o r d enad o r d a Co m issã o d e Co m b at e ao Co r o nav í r u s d e Lau r o d e Fr eit as.

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Ray m u nd o Dant as

Escritor e palestrante, especializado em Marketing no Varejo, com Mestrado na Espanha. r ay m u nd o _ d ant as@ u o l. c o m . b r

O q u e p esa m ais:

A LOJA OU O PRODUTO?

N

a eterna luta pela preferência do consumidor, as indústrias sempre se preocuparam, em suas estratégias de marketing, com o chamado s h ar e of m ind , ou seja, a participação do seu produto na mente do cliente. E estamos cansados de saber que, de fato, quando um produto se instala na cabeça do consumidor, é muito di cil para qualquer concorrente substituí-lo na hora da compra. Assim se fizeram e se mantêm os produtos líderes de mercado. Por outro lado, as lojas sempre se esforçaram por oferecer aos seus clientes esses produtos líderes, que rodam mais e realizam lucro. Aconteceu assim que, aos poucos, todos os varejistas passaram a ter, nas suas prateleiras, g ndolas e araras, a mercadoria que o consumidor quer comprar. oje, quando o cliente vai s compras, ele não precisa pensar sobre onde irá encontrar os produtos que deseja, que loja vai oferecer essa ou aquela marca de sua preferência. Hoje em dia, o consumidor decide apenas em que loja quer comprar: a mais próxima de casa, a mais agradável, a mais confiável, a que oferece melhores preços e serviços, etc. Então podemos afirmar que, quase sempre, a loja está pesando mais que o produto, ou seja, o canal de distribuição tornou-se a primeira escolha para o consumidor, antes portanto que a marca do produto. Se, ao chegar loja, o cliente não encontrar um ou outro dos seus produtos preferidos ele, na maioria das vezes, o substituirá 10 | Vilas Magazine | Setembro de 2020

por um equivalente que esteja disponível na prateleira. Portanto, atenção: a marca é substituível, a loja, não. mais c modo para o consumidor abrir mão da marca do produto do que trocar de loja. A competição portanto é entre os lojistas. Apenas num segundo momento, diante das prateleiras ou araras, é que se estabelece a guerra entre os produtos. É por isso que o merchandising tem crescido tanto de importância e a quantidade de promotores é cada vez maior nos supermercados. Os fornecedores sabem que, além do esforço de vendas dirigido para o lojista, eles hoje precisam, talvez até mais, de um esforço de vendas, dentro das lojas, dirigido diretamente ao consumidor. Já não basta colocar seus produtos no salão de vendas do varejista: é preciso colocá-los para fora da loja (s elling - ou t), levando o consumidor a comprá-los. Parece muito c modo para o lojista, não é verdade as não se iluda. Lembre-se de que, enquanto os fornecedores brigam no seu espaço de venda, cabe a você trazer o cliente para a loja e mantê-lo fiel todo o tempo. Sua briga também é muito feia. Sua loja precisa estar na mente do consumidor. É seu problema agora, o s h ar e of m ind . Como se consegue isso Basicamente com três estratégias. Em primeiro lugar, balanceando o seu mix de produtos, ou seja, tendo os produtos que o seu cliente quer, mantendo um número de itens confortável para sua administração e com estoques bem administrados. Outra estratégia é a busca da excelência operacional, isto é, lute o tempo todo para oferecer o melhor serviço, ao mais baixo custo possível. E finalmente, mantenha uma forte e próxima relação com seus clientes, quer diretamente, quer através da publicidade. Vá fundo! Eu aposto em você


COMPORTAMENTO

BEIRANDO O COLAPSO

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e você é mulher, e em pelo menos um dia nos últimos meses teve vontade de chorar compulsivamente ou já desejou passar 24 horas sozinha em uma ilha deserta: acalma-se, você não está sozinha Com um olhar atento s consequências da pandemia, desde março a Onu Mulher, entidade da Organização das Naç es nidas para igualdade de gênero e empoderamento, já alertava que os impactos da Covid-19 serão maiores para mulheres do que para os homens. Se pensarmos na linha de frente de combate ao coronavírus, 70 dos profissionais de saúde em todo o mundo são do sexo feminino. á sob a ótica das vulnerabilidades sociais, as mulheres estão mais propensas ao desemprego, violência doméstica, falta de acesso aos serviços de saúde e aumento da pobreza. De acordo com os dados de uma pesquisa realizada pela organização de mídia Gênero e Número, em parceria com a SOF Sempreviva Organização Feminista, metade das pessoas do sexo feminino que participaram da pesquisa passaram a cuidar de alguém durante a crise: 0,6 passaram a assistir familiares 24 , amigos e 11 , vizinhos. Além disso, a ausência de funcionários no domicílio ou a paralisação de creches e escolas pesou muito na nova rotina, ao ponto de 41 das mulheres afirmarem que estão trabalhando mais durante a

quarentena. O desemprego por conta da pandemia também é uma realidade também para as mulheres, e como muitas são as únicas responsáveis pelo sustento de suas casa, o fardo financeiro está se traduzindo em fardos psicológicos. Pesquisa online feita pela ID-BR, organização que promove igualdade racial no mercado de trabalho, apontou que entre as mulheres negras apenas um terço está empregada e continua recebendo salários. Verdade seja dita: milhares de mulheres têm de se dividido entre diversas atividades diariamente, como gerar renda, seja empreendendo ou em trabalhos formais, muitas vezes em home office todos os trabalhos domésticos, cuidado com filhos e pets educação escolar em casa, e toda a pressão de não comprometer o desenvolvimento das crianças; além da assistência a outras pessoas da família.

ca ao perceber que havia engordado mais de 10 kg, lembrando que precisava fazer o jantar, frustrada por não ter conseguido escrever os textos que precisava mandar para a redação da Vilas Magazine, e sem conseguir sequer me mover. Sim, eu também faço parte desse grupo de mulheres que está tendo que aprender, na marra, como lidar com todas as pressões psicológicas e sobreviver aos desafios da pandemia. Apesar de ser casada e não assumir toda a responsabilidade sozinha, consigo perceber claramente o abismo que a pandemia gera na divisão de tarefas domésticas. Pesquisa realizada em 2017 pelo IBGE apontava que, em média, as mulheres brasileiras dedicavam o dobro do tempo dos homens aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas: 20,9 horas por semana delas, contra 10,8 horas por semana deles. Mas outra pesquisa, desta feita realizada pela Ipsos em parceria com a ON Mulheres, em maio deste ano, aponta que a pandemia aumentou ainda mais essa distância, e 43 das brasileiras entrevistadas (contra 35 dos homens) concordaram com a frase: Tive que asContinua na página

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Ad r iana Bar aú na v iv e as c o nf u sõ es d e au las o nline p ar a as c r ianç as

A MULHER SE COBRA MUITO? Não tem muito tempo que me peguei em casa, em um dia qualquer, chorando por mais de meia hora sem parar, olhando os brinquedos que meu filho espalhou pela casa enquanto pedia, aos berros, que eu brincasse com ele, me sentindo fra-

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COMPORTAMENTO u Continuação da página

sumir muito mais responsabilidade pelas tarefas domésticas e cuidados com crianças e família durante esta pandemia’ . A ON ulheres destaca que muitas pessoas vão lembrar deste período como um dos mais desafiadores de suas vidas. Concordo plenamente. E não se trata apenas da sobrecarga de trabalho doméstico e a necessidade de se manter viva profissionalmente. Entendo que o mais di cil de tudo isso é saber lidar com a culpa. De uma forma geral carregamos uma carga histórica, onde no contexto social somos ensinadas a cuidar primeiro do outro, a cuidar da casa e dos filhos. E quando, estando em casa, deixamos de brincar com nossos filhos, para nos ocuparmos com uma atividade externa, nos culpabilizamos. Para Ana Martha Lima, psicóloga comportamental e instrutora de intervenções baseadas em mindfulness, a palavra de ordem neste momento deve ser o autocuidado. “Nós, mulheres, temos, de maneira geral, o hábito de pensar em todas as pessoas ao redor e por último em nós mesmas. Sugiro que procure incluir na rotina hábitos de autocuidado, e cada uma saberá sua forma de fazer isso. Lembrando que dizer ‘ não’ , pedir ajuda, delegar e colocar limites nas pessoas também são formas de autocuidado. Desenvolva alguma habilidade que lhe tire da rotina da casa, trabalho e filhos (se os tiver). E se a culpa aparecer, cuide dela e se precisar, peça ajuda profissional”. DE PROFISSIONAIS À MÃES EM PERÍODO INTEGRAL Adriana Baraúna Andrade é uma das mulheres que está lidando com diferentes conflitos simultaneamente. Fisioterapeuta, ela está se adaptando a sua nova rotina, entre cuidados de casa, aula das crianças e alguns poucos atendimentos para se manter viva profissionalmente. Por fatores os mais diversos, desde 12 | Vilas Magazine | Setembro de 2020

Ana Mar t h a c o nt a q u e o s t em as r elac io nad o s a p and em ia, c o m o iso lam ent o e m ed o , sã o o s m ais t r at ad o s no c o nsu lt ó r io

a segurança no atendimento quest es financeiras, o Espaço Terapêutico Surya, que ela gerencia em parceria com a mãe e irmã, fechou as portas depois de 20 anos de atendimento em Vilas do Atlântico. Enquanto isso, os profissionais do espaço, inclusive Adriana, aderiram a modalidade online, na perspectiva de reabrir o espaço no início do próximo ano. “Nos primeiros três meses dispensei a colaboradora que me ajudava em casa e fiquei com os filhos. Adriano, meu esposo, ficou pouco tempo em casa, logo retomou as atividades normais de seu trabalho. No início achei bom ter mais tempo com os meninos, mas tudo que vem de forma impositiva, se transforma em sobrecarga mais na frente. Sou mãe, não sou pedagoga Acompanhar as atividades online das crianças, um no 1º e o outro no 4º

ano, tem sido uma grande desafio. Antes eu tinha uma rede de apoio, com minha irmã e minha mãe, mas hoje não posso mais contar pois elas também estão em isolamento. Sempre quis ser mãe, meus filhos foram programados, mas pouquíssimas mulheres de minha geração pensam na possibilidade de serem mães em período integral. Nunca foi a minha opção. Sou presente, participativa, mas tenho e amo a minha profissão”, desabafa. A tripla jornada sempre foi pauta quando o assunto é mulher, mas a psicóloga Ana Martha, destaca que durante a pandemia essa realidade se tornou mais intensa, principalmente por conta das cobranças externas e internas quanto ao sucesso da realização dessas atividades. “Essa exigência faz com que a realização das atividades, ou até mesmo a pendência de alguma delas, se torne pesada. É claro que cada caso deve ser analisado de forma única, mas de modo geral, é certo afirmar que a pandemia gerou uma sobrecarga para as mulheres, não apenas de trabalho, mas muito de emocional”. Ana Martha reforça que neste momento o processo psicoterapêutico torna-se ainda mais relevante, contribuindo para o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades comportamentais e emocionais que ajudam a lidar com os desafios. “Na prática de mindfulness (atenção plena), por exemplo, com cinco a 20 minutos diários é possível desenvolver a capacidade de maior abertura ao momento presente, lidar com a realidade que se apresenta e focar atenção no que realmente importa. Além disso, exercícios sicos também são fundamentais para nossa saúde mental. Não somos máquinas, nosso corpo é orgânico e precisa de movimento para funcionar bem”. Pelo menos neste quesito Adriana conseguiu se manter atenta. “ tilizo todo o meu conhecimento, seja acadêmico ou


terapêutico, práticas integrativas, tudo é necessário para conseguir passar por tudo isso com o mínimo de sanidade. Acho que ainda é cedo para mensurar os aprendizados, mas de forma geral tento ao máximo viver a experiência em prol do meu autoconhecimento, construção ou desconstrução das relações, e para além disso, percebi que precisamos, enquanto sociedade, rever e reavaliar nossas ações como seres humanos”, concluiu Adriana. TRAUMAS P S PANDEMIA A ansiedade provocada pelo medo da Covid-19, incertezas sobre o futuro econ mico, sintomas depressivos associados a perda de pessoas importantes, perda de investimentos, emprego e o próprio isolamento, entre outras queixas, como aumento da compulsão alimentar e conflitos familiares, são algumas questões que Ana Martha, vem tratando nos

atendimentos profissionais. “Todas essas reaç es são esperadas diante de um momento pandêmico e se não forem tratadas adequadamente podem trazer prejuízos futuros e por algum tempo estaremos em contato com marcas, memórias, cicatrizes desse momento. A boa notícia é que somos adaptáveis e com ajuda adequada podemos aprender sempre mais”, destaca. Em fevereiro, a revista científica The Lancet publicou uma revisão de estudos acadêmicos prévios que pesquisaram os impactos do isolamento social em famílias. m dos estudos revisados foi feito em 2013 pela pesquisadora Ginny Sprang, PhD e professora do Departamento de Psiquiatria da niversidade de entucky (E A), onde foram aplicados questionários a quase 400 pais e mães em áreas diversas da América do Norte que haviam sido bastante afetadas pelas

epidemias de Sars (2003) e 1N1 (2009). As famílias foram instruídas a fazer quarentena voluntária. Como resultado a pesquisadora concluiu que o período de isolamento deixou traumas, como sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. Outros estudos, também revisados, apontam ainda confusão e raiva. “ O estresse e a irritabilidade são sintomas básicos de muitos transtornos psicológicos, incluindo o TEPT (Transtorno de Estresse Pós-traumático). O que muda é a origem, a intensidade e os efeitos na vida das pessoas. Esse contexto pandêmico pode ser propício para desencadear reações que o piloto automático do dia-a-dia conseguia maquiar , mas cada organismo tem um tipo de vulnerabilidade a esses sintomas, sendo necessária uma avaliação individual para afirmar a intensidade e o prejuízo”, concluiu Ana Martha.

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MEIO AMBIENTE

LITORAL NORTE ALÉM DAS PRAIAS

Tr ilh as p ar a o b ser v aç ã o d a nat u r eza nu m c o r r ed o r preservado de Mata Atlântica THIARA REGES | Freelance para a Vilas Magazine

A

pandemia chegou e desestruturou a vida de todos, mas seguindo uma linha de pensamentos positivos, é hora de se reinventar e olhar as coisas de forma diferente. O Litoral Norte da Bahia, por exemplo, é famoso pelas suas belas praias e hospedagens luxuosas, além do Projeto Tamar e a preservação das tartarugas marinhas. as, definitivamente, não é só isso. m corredor da ata Atlântica em avançado estado de recuperação e com trechos intocados de floresta primária, além de proporcionar uma beleza ímpar ao local, permite explorar uma nova forma de entretenimento que tem se acelerado: o turismo de observação da vida silvestre. Segundo a pesquisa Demanda Turística Internacional , do inistério do Turismo, temas como natureza, ecoturismo e aventura aparecem como segunda maior motivação para a escolha do turismo no Brasil. “ ueremos mostrar que o Litoral Norte não é só praia. Aqui na Praia do Forte, por exemplo, três grandes florestas se conectam: a Reserva Camurujipe, que é uma área particular de ata Atlântica primária a Floresta do Aruá, que é um loteamento; e a Reserva Sapiranga. Juntas, formam um corredor ecológico, onde já mapeamos mais de 150 espécies de aves, algumas delas inclusive ameaçadas de extinção, além de mamíferos”, destaca a bióloga

Tangar á Pr í nc ip e

Pap a Tao c a d a Bah ia, am eaç ad a de extinção

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Ob ser v and o p á ssar o s

Luciana Veríssimo. Depois de ficar quase duas décadas atuando no Projeto Tamar, Luciana pediu dispensa em 201 , quando nasceu sua segunda filha. Ela queria desenvolver alguma atividade onde pudesse ter mais tempo com a família, sem perder a conexão com a natureza. “ Foi assim que nasceu a ideia da

Gat u r am o Ver d ad eir o


Ou r iç o Pr et o , am eaç ad o d e extinção

Preguiça de Coleira, ameaçada de extinção Pousada Aruá, que desde o ínicio foi concebida para a prática de bir d w atc h ing , a observação de aves, e como forma de agregar toda a família e pessoas de diferentes idades, oferecemos também as trilhas de observação da natureza”, frisa. Dentre as espécies ameaçadas de extinção presentes na reserva, Luciana destaca a Preguiça de Coleira e Ouriço Preto, que são mamíferos, e Anambe de Asa Branca, Papa Taoca da Bahia, Barranqueiro do Nordeste, Tucano Bico Preto, Chorozinho de Boné, Apuim de Cauda Amarela e Papagaio Chauã, que são aves. “Nem sempre conseguimos ver todos os animais, estamos falando de trilhas na natureza, os animais estão todos soltos. Então, algumas vezes são só as pegadas de veado, jaguatirica, tatu, por exemplo. Tem pessoas que já tem mais sorte e conseguem ver quatis, ouriço preto e a preguiça de coleira, que é a queridinha de todos”. Devido a pandemia, as atividades foram suspensas por quatro meses, retomadas no final de julho,

Su r u c u á d e Bar r iga Ver m elh a

Fam í lia ap r o v eit and o a t r ilh a d e o b ser v aç ã o d a nat u r eza c o m as c r ianç as com a adoção de novos protocolos de segurança, como o uso obrigatório de máscara, o não compartilhamento de equipamentos, como binóculos ou câmeras e distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas. Por R$ 150,00 é possível contra-

Lu c iana Ver í ssim o e o m ar id o , Co sm e Gu im ar ã es, q u e t r ab alh o u c o m o gu ar d ap ar q u e p o r set e ano s no Esp í r it o Sant o e hoje é o guia das trilhas na oresta do Aruá Setembro de 2020 | Vilas Magazine | 15

tar o pacote para grupos de no máximo quatro adultos para bir d w atc h ing ou observação de natureza. O serviço de hospedagem na pousada é oferecido parte. Interessados podem ainda fazer observação de corujas.

Tem p er a Vio la



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