Vilas Magazine | Ed 176 | Setembro de 2013 | 32 mil exemplares

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O RIO IPITANGA NO TRECHO DO FUTURO

PARQUE ALAMEDA DOS INGAZEIROS

OBRAS ANTIALAGAMENTOS

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COM PISCINÃO NO RIO IPITANGA E AFLUENTES


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editorial Laurofreitenses corações Por iniciativa do vereador Lula Maciel (PT), o 31 de julho está em vias de voltar a ser feriado em Lauro de Freitas. A ideia é valorizar a data como meio de reflexão sobre a nossa realidade, estimular o debate cívico. É válido tentar. Mas trata-se, também, de uma resposta à recente gritaria pela ausência da doce folga no último aniversário da cidade. Súbito, grave onda de indignação assomou “brasileiros corações”, como se a data da emancipação municipal fosse assim um 2 de Julho. As idas e vindas da instituição do feriado municipal da Consciência Negra, a 20 de novembro, uma iniciativa original também de Lula Maciel, teriam resultado na extinção do feriado da emancipação. Não é verdade. O prefeito Márcio Paiva (PP) teria decretado o seu fim. Igualmente falso. O fato é que há um limite para a quantidade de folgas remuneradas que um município pode impor à contabilidade dos empresários residentes. E a data da emancipação política municipal não está entre as justificativas aceitáveis. De acordo com a lei federal que regula o tema, não podem os municípios criar mais do que três feriados locais, todos necessariamente religiosos, “de acordo com a tradição local”, aos quais se soma obrigatoriamente a Sexta-Feira da Paixão. Em Lauro de Freitas, são eles o Dia de Santo Amaro de Ipitanga, a 15 de janeiro, o Dia de São João, a 24 de junho e o Dia da Consciência Negra – aqui tratado em conexão com a religiosidade de matriz afro-brasileira. Nada mais, nada menos que justo. A lei permite, sim, que se declarem feriados municipais “os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do município”. Pode anotar: os sobreviventes estarão todos de folga nos dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2062.

Sob nova direção O futuro Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF) agora está projetado para o início da avenida Beira Rio – onde ainda existe o Parque do Saber – em frente ao Ginásio Municipal de Esportes. O CALF estava previsto para a área em que o governo da Bahia afinal construirá o piscinão do Parque Alameda dos Ingazeiros (leia à página 28). Do projeto arquitetônico original, doado por Fernando Frank ao município, sobrou nada.

Esgotamento sanitário

Carlos Accioli Ramos, Diretor-editor da Vilas Magazine

Pendengas judiciais envolvendo a empreiteira inicialmente contratada pela Embasa mantêm a obra de saneamento básico de Lauro de Freitas rigorosamente parada. Há algo de errado no processo legal envolvendo obras públicas. Se não foi feito para impedi-las, parece que foi.

Inevitável O Juiz Federal Carlos d’Ávila Teixeira, da 13ª Vara Cível, recusou liminarmente pedido dos barraqueiros de Lauro de Freitas, que queriam participar da ação movida contra o município pelo Ministério Público Federal, com vistas à desocupação das praias. Foi mais uma das várias etapas do processo aberto em abril de 2011, que segue rumo a uma única inevitável conclusão: a derrubada das barracas, de Ipitanga a Buraquinho. AOS LEITORES – Devido a limitação de espaços, a coluna de Lilian Silva, que escreve sobre o tema Educação, não vem publicada nesta edição, voltando à sua normalidade na edição de outubro.

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Cena da cidade

A carenagem de um kart, abandonada no que ainda resta da pista do Kartódromo Ayrton Senna, em Ipitanga, contrasta com o movimento das máquinas de terraplenagem ao fundo, onde antes existiam os boxes. Ali será erguido o Centro Pan-Americano de Judô. Em vez de pilotos, judocas. Uma imagem, um sinal dos tempos.

Informativo mensal de serviços e facilidades, distribuído gra­tuitamente em todos os domicílios de Vilas do Atlântico e condomínios residenciais da Es­trada do Coco e entornos (Lauro de Freitas, Ipi­tanga, Miragem, Buraquinho, Busca Vida, Abran­ tes, Ja­uá, Ja­cuí­pe, Gua­ra­juba), Stella Maris, Pra­ia do Flamengo e parte de Itapuã. Disponível também em pontos de distribuição selecionados na região. As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as da Edi­tora. É proibida a reprodução total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publi­cadas nesta edição, por qualquer me­ io, sem autorização expressa, por escrito da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei Nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Di­ reitos Autorais. A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas

www.vilasmagazine.com.br Publicação mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/3379-2439 e 3379-2206. Diretor-Editor: Carlos Accioli Ramos accioliramos@vilasmagazine.com.br Dire­to­ra: Tânia Ga­zi­neo Accioli Ramos diretoria@vilasmagazine.com.br Gerente de Negócios: Álvaro Accioli Ramos alvaroaccioli@vilasmagazine.com.br Maiana Cunha de Souza e Leandra da Cruz Almeida (assistentes). Gerente de Produção: Thiago Accioli Ramos thiagoaccioli@vilasmagazine.com.br Financeiro: Miriã Morais Gazineo (gerente) financeiro@vilasmagazine.com.br Miriam Martins (assistente). Distribuição: Álvaro Cézar Gazineo (responsável) Tratamento de imagens e finalização de arquivo para CTP: Diego Machado. Impressão: Plural Indústria Gráfica (Ipojuca-PE). Redação: Rogério Borges (coordenador) e Anthero Eloy Fer­reira Lins. Nayara Lobo, Nilma Gonçalves e Bruno Carvalho (free-lancers). Colaboradores: Gilka Bandeira, Lilian Silva, Márcia Tude e Alessandro Trindade Leite (charge).

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Tiragem desta edição: 32 MIL EXEMPLARES, auditada pela

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do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CO­NAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e cre­di­bilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a vei­culação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine u­ti­liza conteúdo edi­t o­r i­a l fornecido pela Agência Folhapress (SP). Os títulos Vilas Ma­­gazine e Boa Dica – Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas regis­tradas no INPI, de propriedade da EDITAR – Editora Accioli Ramos Ltda.

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Abuso removido

Medidores de consumo de eletricidade oferecem perigo

A Prefeitura de Lauro de Freitas, por meio da Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), retirou um toldo inflável que havia sido colocado irregularmente em frente a uma farmácia da Avenida Mário Epinghaus, no Centro. Além de representar um risco aos transeuntes, que tinham de desviar para o meio da rua – tendo em vista que o equipamento estava obstruindo a calçada –, o toldo estava prejudicando a visão dos motoristas, pois foi colocado em uma esquina. O equipamento tinha o propósito de divulgar a marca de um medicamento. Segundo o diretor de Publicidade e Eventos da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Urbana (Seplan), Alan Hollenwerguer, que acompanhou a operação, qualquer exibição de marca deve ser previamente licenciada pela Secretaria, mas ainda que o responsável tivesse solicitado, a autorização não seria concedida para aquele local, por se tratar de área pública. Interessados em realizar qualquer tipo de ação promocional de divulgação de marca deverão comparecer à Seplan, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, para protocolar a solicitação.

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Um pouco por toda a cidade há medidores de consumo de eletricidade, as chamadas “caixas de luz”, que deveriam estar protegidas contra acidentes, pelo menos de acordo com as normas da Coelba. Muitas delas encontram-se em via pública, acessíveis a qualquer transeunte, que facilmente poderá se acidentar caso venha a entrar em contato com a fiação. A manutenção dos medidores, que são instalados pela concessionária de distribuição de energia elétrica, é uma necessidade urgente em muitas partes do município. Costumeiro alvo de depredação por parte de vândalos, as “caixas de luz” são às vezes protegidas por telas metálicas fechadas a cadeado, mas nem isso garante a integridade de todas. O estado em que se encontram tantos desses medidores, além de dar uma completa sensação de abandono, oferece risco real de um acidente que pode ser fatal. O mau estado de conservação também ocasiona aumento no consumo de energia por falta de regulação do equipamento.

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Registros & Notas

Família rotária participa de palestra motivacional

A terapeuta familiar sistêmica Carmélia Musse, especializada em terapia individual, de casal, prevenção e tratamento de dependência química, consultoria conjugal e familiar, promoveu palestra para a família dos integrantes do Rotary Club Lauro de Freitas, a convite da empresária Nazaré Pereira, esposa do presidente Valdemar Leal Pereira e presidente do Núcleo de Senhoras do Rotary.

Carmélia Musse entre Valdemar e Nazaré Pereira

Revisitando as raízes

De quando em vez, o empresário Raimundo Carballo Amoedo deixa os cuidados com a Delicatessen Bella Massa – que divide com o filho Eduardo e o genro, Klaus Marchal –, em Vilas do Atlântico, e dá uma esticada na Espanha, para renovar energias. Recentemente, acompanhado da esposa, Maria Lina, esteve em Sevilha, onde juntos assistiram uma apresentação de sapateado, músicas flamenca e sevilhanas.

Certificação

Rotaract Club incrementa novas ações filantrópicas No dia 17 de agosto de 2013, o Rotaract Club Lauro de Freitas realizou um bazar beneficente, na praça Matriz de Lauro de Freitas, que teve o intuito de proporcionar à população carente de Lauro de Freitas uma oportunidade de adquirir roupas, acessórios e utensílios novos ou em bom estado, por um preço simbólico, além de doar parte do valor arrecadado às instituições Creche da Tia Tonha em Itinga, Lauro de Freiras, e creche escola Comunitária Rumo à Educação, em São Gonçalo do Retiro, Salvador. O bazar contou com o apoio da MAP. O clube está preparando uma ação para o Dia das Crianças com atividades recreativas, distribuição de lanche e doação de brinquedos às crianças da Creche da Tia Tonha, em Itinga. Interessados em ajudar e colaborar com o grupo de jovens, para fazer essas crianças mais felizes no seu dia, podem doar brinquedos novos ou usados. As doações podem ser entregues a qualquer membro do Rotaract Lauro de Freitas (contatos 91832778 ou 9245-2668).

Mais um degrau acima O professor de Educação Física Bruno Castro (dir.), recebeu, em agosto, em Salt Lake City, USA, a certificação de instrutor de kettlebell, que vem a ser uma das principais ferramentas de treinamento físico utilizada na Rússia e países do leste europeu. B r u n o ta m b é m é mestrando em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe.

A empresária Paula Giovanini (blusa vermelha) amplia os serviços da sua Torre Eiffel, disponibilizando atendimento para pessoa física e jurídica que buscam fornecimento de doces e salgados para festas e reuniões.

Festa do padroeiro

Padre João Abel e Irmã Carol definiram a programação para os festejos ao padroeiro São João Evangelista, da Paróquia de Vilas do Atlântico. Dia 8, abertura, às 19h, na Matriz; Dias 9, 10 e 11, Terço Bíblico nas casas de famílias do bairro.

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Dias 12, 13 e 14, Tríduo de Preparação da Festa na Igreja Matriz, às 19h30; Dia 14, sábado, a partir das 18h30 às 24h, grande quermesse paroquial no Centro Comunitário de Vilas do Atlântico; Dia 15, às 19h, missa festiva em honra do padroeiro.


Personalidades de Lauro de Freitas ganham reconhecimento cultural

Lions Club Lauro de Freitas empossa nova diretoria

Premiados (a partir da esq.), Ilda Loureiro, Gina Celeghini, Eloá Scarton, Carlos Ventura (musico, escritor e presidente da ALB/Suíça), Therezinha Lima e Neuza Colares A Academia de Letras do Brasil outorgou a personalidades, políticos, artistas e entidades sua mais alta honraria em diferentes graus e títulos, com a Comenda Euclides da Cunha, que é destinada aos Acadêmicos, Comendadores e Embaixadores das Artes. As artistas plásticas Ilda Loureiro, Gina Celeghini, Eloá Scarton, Conde Carlos Ventura (musico, escritor e presidente da ALB/Suíça), Therezinha Lima e Neuza Colares, Thais Podleskis e Juarez Paraíso, pelo conjunto da obra e pela contribuição na difusão e promoção das artes plásticas da Bahia para o mundo. O grupo Zâmbia, de Lauro de Freitas, pelos seus 20 anos de resistência e existência na preservação e difusão da Cultura negra, recebeu a comenda no grau de honra. Políticos baianos também foram homenageados, como a vice prefeita de Salvador, Célia Sacramento, o vereador Lula Maciel, de Lauro de Freitas além de outras autoridades.

Lais Mascarenhas deu um tempinho nas suas atividades como médica veterinária de animais de grande porte, em Macucu, na região serrana do Rio de Janeiro, e veio rever a família e os muitos amigos.

O Lions Club Lauro de Freitas Quatro Estações empossou, dia 12 de agosto, sua nova diretoria. O governador do Distrito LA2, Leão Jose Fernandes Neto (dir. acima), deu posse à nova presidente, Gleice Baptista (esq. acima) e a quatro novos associados: Mirian Martinez, Celestino Martinez, Thaisa Karla Alves e Celson Assis (a partir da esq. abaixo) A nova diretoria é complementada por Marinalva Meireles, secretária; Pitagoras Palmeira, tesoureiro; Adriana Raquel Neves, diretora de associados e Valquiria Borges e Mirian Marina, diretoras sociais.

A turismóloga Rana Machado, completou idade nova em agosto, cercada do carinho da família e dos amigos.

Aconteceu dia 24 de agosto, no Vivá, novo espaço de artes, capoeira, circo e dança da região, o Encontro de Camaradas: Festival Malta da Serra 2013, reunindo aproximadamente 350 pessoas entre alunos – em sua maioria, crianças –, familiares e capoeiristas de diversas regiões do país e exterior, quando foram entregues a Luciano Guimarães e Luísa Pimenta os títulos de mestre e contramestre de capoeira respectivamente, após 12 anos de atuação na região e uma estrada de 25 e 21 anos de capoeira. O evento contou com uma pro-

gramação variada: rodas, graduações, teatro sobre a capoeira de antigamente, apresentação sobre a árvore genealógica do grupo, formatura de crianças (curso infantil), lançamento de dois livros em português e inglês com manuscritos de Mestre Pastinha (tradução de Luísa Pimenta), bate papo, quitutes e muita alegria. O Grupo Capoeira Malta da Serra atua em escolas particulares e voluntariamente na escola municipal Jovina Moreira Rosa.

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Lauro de Freitas pontua acima da média no índice de Bem-Estar Urbano das RMs

auro de Freitas foi classificada em 161º lugar entre 289 cidades que compõem as regiões metropolitanas brasileiras do Indice de Bem-Estar Urbano (Ibeu). Divulgado em agosto o Ibeu avalia as condições urbanas das regiões metropolitanas, procurando aferir as múltiplas dimensões capazes de propiciar qualidade de vida a seus habitantes. O índice é calculado pelo Observatório das Metrópoles, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e coordenado por Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro. Construído a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os anos de 2001 a 2009, o índice varia de zero a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é o bem-estar urbano. Três dimensões compõem o índice: atendimento de serviços coletivos, condições habitacionais e mobilidade urbana. O pior resultado de Lauro de Freitas foi para a infraestrutura (0,602) e o melhor para serviços coletivos (0,776). A mobilidade urbana ficou com 0,705, as condições ambientais

com 0,724 e as habitacionais com 0,743, resultando num Indice de Bem-Estar Urbano de 0,710 – acima da média do grupo de cidades avaliadas, que é de 0,618. O resultado repetese em quase todos os indicados. O único em que Lauro de Freitas ficou abaixo da média geral foi a infraestrutura urbana. No quesito mobilidade, que tem merecido críticas crescentes em Lauro de Freitas, o índice de 0,705 é bastante superior à média geral, que ficou em 0,383 e superior também à média da Região Metropolitana de Salvador, a quinta pior do país, com índice 0,503. O indicador de mobilidade urbana considerou o tempo de deslocamento entre a casa e o trabalho das pessoas. A média geral foi puxada para baixo pelos piores índices do país em mobilidade: as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (0,015), São Paulo (0,032), Belo Horizonte (0,365) e o Distrito Federal (0,374). A melhor mobilidade urbana é a da região de Florianópolis, em Santa Catarina (0,962). O indicador de atendimento de serviços coletivos, o melhor de Lauro de Freitas – apesar da ausência de rede de saneamento Roosewel Pinheiro / ABr

básico – considerou os domicílios atendidos adequadamente por água, esgotamento sanitário e lixo. O indicador de condições habitacionais considerou a quantidade de pessoas que moram em aglomerados subnormais e a densidade domiciliar. No ranking geral, a região metropolitana com melhor índice de bem-estar é a de Campinas, SP (0,873), seguida de Florianópolis, SC (0,754). As piores são Manaus, AM (0,395) e Belém, PA (0,251). Na análise do Índice de Bem-Estar Urbano, em que se procurou considerar múltiplas dimensões da vida urbana, o Observatório das Metrópoles verificou uma melhoria nas condições para o conjunto das regiões metropolitanas brasileiras. Para o instituto, essa melhoria foi resultado, principalmente, da evolução do atendimento de serviços coletivos e das condições habitacionais, uma vez que a mobilidade urbana piorou ao longo da década. Explicações No volume quatro da série de publicações “Como Andam as Regiões Metropolitanas”, publicado em 2009 pelo Observatório, a pesquisadora Claudia Monteiro Fernandes anota que o destacado crescimento de Lauro de Freitas foi “fortemente influenciado pela instalação de pessoas de melhor poder aquisitivo, provindas de Salvador ou de metrópoles do Sul

Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro: Observatório das Metrópoles mede bem-estar nas regiões metropolitanas Vilas Magazine

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Foto: divulgação da Bovespa

e Sudeste, que migram em condições bem melhores que aquelas que vêm do interior do estado” e que essa “periferização” gerou melhores condições de habitações, com a construção de condomínios para as classes média e média alta e melhores indicadores de educação e rendimentos nesse município, já que os novos moradores “chegam com trabalhos garantidos em empreendimentos industriais do Pólo Petroquímico e em novas empresas, instaladas com vantagens fiscais”. Além de explicar o desempenho de Lauro de Freitas no Ibeu, a avaliação de Fernandes ajuda a compreender os dados do Indice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), divulgados na edição de agosto da revista Vilas Magazine. Organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o IDH dos municípios brasileiros aponta Lauro de Freitas como a cidade de maior renda per capita da Bahia, pela primeira vez à frente da capital. Fernandes afirma ainda que, dos dez municípios da Região Metropolitana de Salvador, Lauro de Freitas foi o que mais recebeu novos moradores, principalmente do próprio Estado da Bahia. Mas também é o município da região que recebeu maior número de pessoas de fora do estado. O Observatório das Metrópoles reúne 159 pesquisadores e 59 instituições dos campos universitário, governamental e nãogovernamental, sob a coordenação geral do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Essas instituições trabalham sistematicamente sobre Salvador e outras 13 metrópoles e uma aglomeração urbana: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Natal, Fortaleza, Belém, Santos, Vitória, Brasília e a aglomeração urbana de Maringá.

O Chefe da Casa Civil do governo da Bahia Rui Costa (dir) bate o martelo na Bovespa

CPC vai construir e operar metrô de Salvador e Lauro de Freitas

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om um deságio de 5,05% em relação ao teto de R$134 milhões, estabelecido no edital, foi aprovada em agosto a proposta econômica da Companhia de Participações em Concessões (CPC), de R$ 127,6 milhões por ano, como contrapartida do Estado para a implantação do Sistema Metroviário Salvador e Lauro de Freitas. De acordo com o governador Jaques Wagner (PT), em breve será licitada também a construção do trecho Águas Claras-Cajazeiras, em Salvador. O subsídio estadual contribui para a manutenção da tarifa do metrô a preços acessíveis. De acordo com o chefe de gabinete da secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano Eduardo Copello, a passagem do metrô vai custar R$ 3,10. Com a integração com outros dois ônibus, custará R$ 3,90. Concorrente única ao leilão, a CPC vai construir, operar e fazer manutenção do sis-

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tema por 30 anos, sendo três anos de obras e 27 de operação. De açodo com Wagner, “em junho de 2014 o metrô já chega ao Retiro, janeiro de 2015 já chega em Pirajá, e depois todo o resto da extensão, devendo ficar pronto até o Aeroporto, Lauro de Freitas, Águas Claras, Cajazeiras até o final de 2016”. A empresa faz parte do grupo CCR e possui experiência na área de mobilidade urbana, administra a ponte Rio-Niterói, a Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e foi o primeiro consórcio a vencer uma licitação no sistema PPP no País, feita para operação e manutenção da Linha 4 (Amarela) do metrô paulistano, em 2006. O leilão foi realizado na sede da BM&F Bovespa, em São Paulo e a proposta, anunciada durante sessão pública, concretiza mais uma etapa da licitação do novo metrô que, em abril de 2013, passou para a responsabilidade do Governo da Bahia. Representando o governo, u


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acompanharam o leilão os secretários da Casa Civil, Rui Costa e do Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro. O passo seguinte foi a abertura do envelope com a documentação jurídica, fiscal e econômico-financeira, também em agosto. O processo licitatório será concluído com a assinatura do contrato, programada para outubro. Wagner lembrou que estão sendo feitas obras nas vias de alimentação do metrô, que vão tornar o transporte mais rápido. Ele disse ainda que vai trabalhar para que os trens de Salvador possam ser um transporte público que interligue a região metropolitana da capital. Em modelo de Parceria Público-Privada (PPP), serão retomadas as obras da linha 1. O cronograma já anunciado pelo governo está discriminado no contrato. Os dois primeiros trechos a serem entregues são Lapa ao Retiro, em junho de 2014 e Lapa a Pirajá, em dezembro do mesmo ano. O investimento da PPP é de R$ 3,6 bilhões. O metrô de Salvador terá 22 estações, num traçado dividido em duas linhas - Linha 1 (17,6 quilômetros), chegando até Águas Claras/Cajazeiras, e Linha 2, Salvador a Lauro de Freitas (24,2 quilômetros), com a estação final no Km 3,5 da Estrada do Coco, onde hoje existe o depósito de uma rede de lojas.

Empresas de ônibus ignoram determinação da prefeitura

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s linhas de ônibus que servem Vilas do Atlântico – das empresas 2 de Julho e Costa Verde, para a Praça da Sé e Terminal da França, em Salvador – continuam a desrespeitar determinação da prefeitura de Lauro de Freitas, deixando a pé moradores e trabalhadores que em vão aguardam por transporte junto ao antigo final de linha e ao acesso de pedestres ao loteamento Miragem, tanto pela manhã quanto à noite. O flagrante registrado às 7h15 de uma quinta-feira, no início de agosto, mostra o veículo de número 7102, da Costa Verde, entrando na avenida Praia de Itamaracá sem passar pela ruas Praia de Copacabana e Praia de Tambaú. Não há qualquer fiscalização no local, quer da prefeitura, quer da Agerba, responsável pelas linhas intermunicipais. O desrespeito economiza às empresas de ônibus um trecho de 1,2 Km por viagem. De acordo com a prefeitura de Lauro de Freitas, o custo acrescentado era o argumento que as empresas apresentavam, no ano passado, para não voltar a fazer o trajeto anterior.

Os passageiros reclamam de ficar à espera de ônibus que não passam e de ter que “pedir ao motorista para cumprir o roteiro” até o antigo final de linha quando retornam para casa. Itamar dos Santos, que trabalha em um dos condomínios da rua Praia de Tambaú, tem que caminhar 600 metros pela rua deserta ao sair do trabalho às 21h porque os ônibus simplesmente ignoram o novo trajeto. Além disso, “tem havido muitos assaltos no ponto de ônibus da rua Praia de Itamaracá”, reclama. Às vezes não basta caminhar 600 metros: “outro dia tive que andar até a portaria principal porque o ônibus não passou nem cortando caminho”, disse. A reposição do roteiro original havia sido decidida por Moysés Mustar, secretário de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas junto às concessionárias que exploram o serviço público de transporte coletivo no bairro. Mas nem todos os motoristas cumprem o novo trajeto, desrespeitando a determinação da prefeitura e os usuários, que continuam expostos ao risco de caminhar 600 metros a pé numa rua sempre deserta.

Ônibus 7102 da Costa Verde desrespeita novo trajeto em Vilas do Atlântico, às 7h15 do dia 8 de agosto

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Procon autua seis supermercados na cidade, inclusive por má conservação de alimentos

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oze estabelecimentos comerciais, incluindo seis supermercados, foram autuados na primeira ação do Procon BA em Lauro de Freitas, realizada entre 19 e 22 de agosto por iniciativa do Ministério Público estadual. Má conservação de alimentos, produtos vencidos, produtos sem preço e exemplar do CDC exposto em local de difícil acesso, de acordo com Paulo Brandão, coordenador técnico do Procon, foram algumas das irregularidades encontradas nos supermercados Rede Mix e Mix Bahia, Hiper G. Barbosa, Hiper Bompreço, Atakadão Atakarejo e Atacadão Lauro de Freitas. Foram autuados também a Casa de Car-

ne San Diego, a Panificadora & Lanchonete Atlântica, a Cabana da Cely, o Caranga Bar, a Churrascaria Point do Gaúcho e o Atacadão Mil Carnes. Outras infrações, como produtos sem informação do fornecedor e ausência da data de validade também foram encontradas. A ausência de lista de preços na entrada dos restaurantes, como manda a lei, foi outra irregularidade verificada. Todas as empresas responderão a processo administrativo, sujeito a multas, sendo assegurados os direitos à ampla defesa e ao contraditório. A ação de fiscalização, provocada pelo Ministério Público estadual, além do Procon – órgão da secretaria estadual de Justiça,

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Cidadania e Direitos Humanos – envolveu o departamento de Vigilância à Saúde e a Vigilância Sanitária de Lauro de Freitas e o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) – que reprovou 72 artigos entre 180 produtos verificados quanto ao peso anunciado. A promotora Ivana Silva Moreira, da 7ª Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas, disse que as ações de fiscalização no comércio da cidade serão permanentes e ampliadas a partir de agora. “Depois de avaliar esta ação vamos definir a frequência das próximas”, disse Moreira à reportagem da Vilas Magazine. Serão fiscalizadas também as condições de acessibilidade previstas em lei. Segundo explicou, o Ministério Público começa a incentivar ações do Procon fora da capital – não só em Lauro de Freitas – em função do acúmulo que denúncias de consumidores. A Promotora de Justiça defendeu a instalação de uma unidade do Procon na cidade e pediu a colaboração de todos. “As denúncias nos u


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ajudam a fazer o nosso trabalho”, disse. Eventuais irregularidades podem ser denunciadas ao Ministério Público pelo telefone (71) 3378-4975 ou pelo e-mail laurodefreitas@mp.ba.gov.br – que acolhe denúncias sobre qualquer tema, e não apenas relacionadas aos direitos do consumidor, inclusive sob anonimato. “Basta pedir para manter o anonimato da denúncia, no próprio e-mail”, explicou. A lista de estabelecimentos fiscalizados nesta primeira operação foi preparada pelo Ministério Público com base nas denúncias recebidas. A esses nomes, de acordo com Djanira Leão, coordenadora de Vigilância Sanitária de Lauro de Freitas, a prefeitura juntou outros, mas nem todos puderam ser visitados desta vez.

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A Procuradora de Justiça Ivana Silva Moreira e Paulo Brandão, do Procon: denúncias deram origem à lista de estabelecimentos fiscalizados Antes de deflagrar a ação, o Ministério Público encaminhou comunicação à Câmara de Diretores Lojistas de Lauro de Freitas “alertando para o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor”, contou a promotora.

Milena Gomes, diretora do departamento de Vigilância à Saúde de Lauro de Freitas, que participou da ação, lamentou o descaso dos estabelecimentos que são fiscalizados pela prefeitura, por não atender as orientações que recebem e até impedir visitas às câmaras frigoríficas. “Vamos fazer um relatório sobre isso ao Ministério Público”, adiantou Milena Gomes, que elogiou a ação conjunta.

Órgão também autuou construtoras por atraso na entrega de imóveis

s reclamações de consumidores contra construtoras por causa do atraso na entrega de imóveis comprados na planta multiplicam-se na razão em que se expande o parque habitacional da Região Metropolitana de Salvador (RMS). De tal maneira que o Procon da Bahia, órgão da secretaria estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos deu início, no mês passado, a uma “Operação Construtoras” abrangendo empreendimentos de toda a RMS. Em apenas uma semana de ação nas principais construtoras e incorporadoras, o Procon notificou cerca de 40 empresas, incluindo nomes bem conhecidos como o da PDG, OAS e Odebrecht. Ricardo Maurício So-

ares, superintendente do Procon, explica que a “Operação Construtoras” procura atender à demanda de consumidores que, constantemente, registram queixas relativas a atrasos na entrega das obras, bem como diferenças entre a qualidade do imóvel prometido e a do imóvel efetivamente construído. Em entrevista à reportagem da Vilas Magazine, o superintendente do Procon contou que uma das cláusulas abusivas mais frequentes nos contratos é a vinculação do financiamento a uma instituição bancária específica. Outra é a que prevê um atraso na entrega do imóvel. “A não ser em casos de força maior, como enchentes”, explicou, a construtora não pode se desobrigar de

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entregar o imóvel na data contratada, sem qualquer margem para atrasos. Não é o que pensavam a publicitária Renata Dantas Santos, 26 e seu marido, o engenheiro Igor Moreira Santos, 27. Casados em março último, eles continuam à espera do apartamento que devia ter sido entregue em dezembro de 2012. Enquanto isso, moram de favor na casa dos pais de Igor. “O prazo de seis meses de atraso na entrega já passou”, destaca Renata. Na verdade, esse prazo nem existe porque a construtora é obrigada a entregar dentro do prazo contratual. Renata Santos conta que parentes seus “levaram três anos para receber o apartamento”. Além disso, a construtora “não deu


satisfação, os compradores é que têm que correr atrás” e ainda assim, em muitos casos, ficam sem resposta. As cláusulas contratuais abusivas foram verificadas na primeira fase da operação, depois que as empresas entregaram documentos. A posterior análise revelou os abusos – resultando em autuação das mesmas na segunda fase da ação. Foi o caso da PDG e da Ferreira Ferraz Incorporações, que sofrerão sanções administrativas. “As multas ainda estão sendo calculadas”, explicou Ricardo Maurício Soares, “mas são bem expressivas”. A ação do Procon foi lançada depois que cerca de 50 consumidores, insatisfeitos com os serviços prestados pela construtora PDG, solicitaram um encontro com representantes do Procon. Em meio aos vários problemas enfrentados pelos clientes da empresa, o assunto mais reclamado foi o atraso na entrega do empreendimento Pátio Jardins, previsto para agosto de 2011. De acordo com o Procon, as denúncias contra construtoras são constantes. “Recebemos muitas denúncias dos consumidores que estavam insatisfeitos com algumas construtoras”, disse o superintendente. “A partir daí, percebemos que havia a necessidade de iniciar uma operação no ramo da construção, exigindo que as empresas cumpram com aquilo que foi combinado com o consumidor”, explicou. Conforme relatos dos consumidores que participaram da reunião, os contratos novos dão uma segurança maior para os compradores por conterem cláusulas de penalização, u

Construtoras abusam dos compradores de imóveis impondo tolerância com atrasos que a lei não permite

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Como proceder contra abusos de construtora

o constatar abusos contratuais por parte de construtoras, o consumidor deve encaminhar denúncia ao Procon da Bahia por meio do e-mail denuncia.procon@sjcdh. ba.gov.br, inclusive pedindo anonimato, se assim o desejar. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), o consumidor pode se defender de abusos das construtoras de forma individual e coletiva. Individualmente, cada um pode acionar a cons-

trutora na tentativa de resolver o problema, primeiro por tentativa de acordo, depois por notificação extrajudicial e em seguida judicialmente. Na forma coletiva, um grupo de consumidores vai à Justiça para buscar uma solução para um problema comum a todas as unidades ou a todos os contratos. Para o Ibedec, “é a forma de defesa mais adequada, valendo aqui o princípio de que a união faz a força, ficando a briga mais barata, pois o custo é dividido entre os proprietários e a argumentação mais convincente, porque

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será um erro geral”. O Ibedec recomenda ainda, antes de qualquer ação, obter um parecer técnico sobre o objeto: vícios construtivos, de emprego de material inferior ou vícios contratuais. Em seguida, o comprador ou grupo de compradores pode notificar a construtora, via cartório ou carta com aviso de recebimento, sobre os problemas encontrados na obra e a solução exigida. A notificação será usada também no processo, para mostrar que houve tentativa de acordo amigável.


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caso haja alguma irregularidade por parte da construtora, mas os anteriores também estão sujeitos ao Código do Consumidor. Para Ricardo Maurício Freire Soares, o encontro entre o órgão e os denunciantes foi importante, mas qualquer problema pode ser denunciado a qualquer tempo pelo e-mail denuncia.procon@sjcdh.ba.gov.br – inclusive solicitando anonimato. Muitos compradores de imóveis na planta que continuam à espera da entrega temem represálias das construtoras se tomarem iniciativas junto ao Procon e por isso se omitem. “Preservamos o sigilo da denúncia se nos for solicitado”, garantiu o superintendente do órgão à Vilas Magazine. O Procon também pode ser contato pela página no Facebook, em facebook.com/ProconBA. Ricardo Maurício Soares antecipou à reportagem que está em vias de conclusão o processo de abertura de uma unidade do Procon em Lauro de Freitas e que outras ações estão sendo planejadas, inclusive com o deslocamento do Procon-Móvel para a cidade. De acordo com o Procon, entre as construtoras que foram notificadas na operação do mês passado estão a MFP Construtora, PDG, OAS, MRM, Costa Andrade, Rossi, André Guimarães, Syene, Tenda, Deil, Odebrecht, Fator Realty, Ramos Catarino, Construtora Segura, Cyrela, Conipe, CPL Construtoras, Holtz Engenharia, 4X4 Engenharia, Queiroz Galvão, Sertenge, BNE Empreendimento, Brandão e Nunes Empreendimentos, Catabas, Torres Engenharia, Falcão e Garrido, Chroma Construções, Metrus Empreendimentos, Ferreira Ferraz, Santa Helena Incorporações, Passarelli, Incorporadora Ecomundo, Construtora e Incorporadora Espaço R2, ARC Engenharia, São Pedro Construtora, Actitur, Gruppe Serviços e Máquinas e Via Cléere Incorporações.

Primeira etapa do pilar central da passarela já foi concluída

Alberto Coutinho / GovBA

J O superintendente do Procon da Bahia, Ricardo Maurício Freire Soares, esclarece: prazo para atraso é cláusula abusiva

Conder conclui primeira etapa do pilar central da passarela na Estrada do Coco

á estão liberadas ao tráfego todas as faixas da Estrada do Coco em frente ao Hospital Geral Menandro de Faria. Parte da pista, nos dois sentidos, havia sido interditada em 15 de julho para permitir a implantação do pilar central da passarela que está sendo construída. A obra prossegue agora no canteiro de acesso ao Varandas Tropicais. A passarela é uma das três reivindicadas pelos moradores de Lauro de Freitas e proVilas Magazine

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metidas pelo Governo da Bahia para a Estrada do Coco, há mais de cinco anos. As outras duas seriam para o Km 0, na altura do Jardim Jaraguá, tradicional ponto de acidentes com pedestres e para o cruzamento com a avenida Fortaleza, acesso a Itinga. A passarela do Km 4,5, em estrutura metálica, terá quase 170 metros de extensão, 2,2 metros de largura e dois elevadores para atender portadores de necessidades especiais.


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Associação de Moradores do Quingoma quer estatuto de “remanescente de quilombo”

arte da região do Quingoma, em Lauro de Freitas – ou toda ela – poderá ser oficialmente declarada, no futuro, uma área remanescente de quilombo. O primeiro passo foi a inclusão daquela área no Cadastro Geral de Remanescentes de Comunidades de Quilombos, por iniciativa da associação de moradores, que reivindica esse estatuto para a região. Para isso, bastou encaminhar à Fundação Cultural Palmares (FCP), autarquia do Ministério da Cultura, uma declaração em que representantes da comunidade a identificam enquanto “remanescente de quilombo”. A partir daí, a FCP expediu uma “Certidão de Autodefinição”, entregue em agosto. Para chegar a ser reconhecido como “remanescente de quilombo”, com todos os benefícios legais daí decorrentes – incluindo a transferência de propriedade das terras para a

associação de moradores – o Quingoma ainda terá que passar por várias outras etapas, em duas fases. O próximo passo é encaminhar a “Certidão de Autodefinição” à Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Bahia, solicitando a “abertura de procedimentos administrativos visando à regularização de seus territórios”. De acordo com o Incra, a primeira parte dos trabalhos é elaborar um estudo da área. Daí resultará um Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) do território. Depois vem o mais complicado: receber, analisar e julgar as contestações – apresentadas, por exemplo, por proprietários “não quilombolas” que acabarão expropriados como “intrusos” se o território for declarado “remanescente de quilombo”. Os limites do território serão definidos, se aprovado o pleito da associação de mora-

dores, por uma portaria do Incra posterior à aprovação do RTID. A fase seguinte trata da regularização fundiária, com “desintrusão de ocupantes não quilombolas mediante desapropriação e/ou pagamento de indenização” e demarcação do território. Há várias propriedades particulares na região. O processo terminaria com a concessão do título de propriedade coletiva à comunidade, em nome da associação de moradores e registrado no cartório de imóveis. Apesar disso, a Associação de Moradores do Quingoma comemorou a “Certidão de Autodefinição” como uma conquista durante um café da manhã no dia 14 de agosto. De acordo com a prefeitura de Lauro de Freitas, a líder da comunidade Rejane Rodrigues disse que “essa conquista é pelos que se foram, para os que estão e todos os quilombolas que virão nessa comunidade”. A secretária de Cultura de Lauro Nazaré Araújo

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Membros da Associação de Moradores do Quingoma: comemoração antecipada. Na outra página, a “Certidão de Autodefinição” do Quingoma: primeiro passo de Freitas, Márcia Tude, também comemorou. “Compartilho essa emoção porque ficou provado que tudo dependia de boa vontade de buscar um direito de uma comunidade que tenha uma raiz”, disse. Sendo oficialmente reconhecida como “remanescente de quilombo”, além de passar a ser proprietária da região, a comunidade passará a receber os benefícios do programa “Brasil Quilombola”, do governo federal. Executado pela secretaria especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o programa envolve 23 órgãos federais para garantir o acesso à terra, ações de saúde e educação, construção de moradias, eletrificação, recuperação ambiental, incentivo ao desenvolvimento local, atendimento das famílias pelos programas sociais e medidas de preservação e promoção das manifestações culturais quilombolas. Insegurança jurídica Embora prevista pela Constituição Federal de 1988, a titulação de terras de remanescentes de quilombos está longe de ser uma questão pacífica. No Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, tramita há nove anos uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o Decreto 4.887/2003 que regulamenta a titulação desses territórios. Movida pelo

Democratas (DEM), a ação contesta a regulamentação das terras quilombolas por meio de decreto presidencial. O prognóstico não beneficia a reivindicação do Quingoma. De acordo com o exministro do STF, Cezar Peluso, à época relator do processo, o decreto de fato apresenta uma série de inconstitucionalidades. Peluso declarou voto pela procedência da ação, mas manteve a validade dos títulos emitidos às comunidades quilombolas desde a entrada em vigor do decreto. A Adin preocupa também a ministra Luiza Bairros, da secretaria especial da presidência que trata do tema. Em maio, durante audiência com o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, Bairros mostrou-se preocupada com a insegurança jurídica decorrente da ação. “Não é a demora que causa preocupação, é a existência mesmo da ação, pois causa insegurança jurídica muito grande para o trabalho que fazemos no governo”, disse. Além disso, a questão tem movimentado parlamentares interessados em transferir do Executivo para o Congresso a demarcação de remanescentes de quilombos, assim como de terras indígenas. Nesse sentido, há um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que está em tramitação desde 2000. Vilas Magazine

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Pressa Apesar dos entraves jurídicos e políticos – ou por causa deles – o governo federal quer acelerar o processo de regularização fundiária das comunidades quilombolas, mapeando, com ajuda dos estados, as comunidades localizadas em terras que não pertencem à União – caso do Quingoma. “O Incra só tem jurisdição sobre terras da União e existem muitas comunidades quilombolas localizadas em terras devolutas dos estados”, lembrou Luiza Bairros no ano passado. “Para apressar esse processo queremos que os institutos de terra localizem imediatamente essas comunidades para que possamos fazer a regularização pela via do governo estadual”, completou. A ministra acrescenta que, em geral, os institutos estaduais “carecem de recursos humanos e materiais”. Por isso, o governo federal repassaria verbas aos estados, após definidas as dificuldades locais, “para que isso seja feito o mais rápido possível”. Ela defende que a atuação coordenada entre estados e Incra vai ajudar a desburocratizar a regularização das terras. “Como você está no local, mais facilmente identifica as possibilidades de conflito [pelas terras] e outras formas de negociação para u


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resolver esses conflitos”, destacou. Luiza Bairros ressaltou que a demora na emissão dos títulos definitivos muitas vezes ocorre porque proprietários “tomam uma série de medidas legais para protelar o máximo possível” o processo, uma vez que a maioria das terras quilombolas está localizada em áreas férteis, próximas a rios ou ao mar e com riquezas minerais no subsolo. A secretaria especial assinou, no final do ano passado, um termo de cooperação repassando R$ 1,2 milhão ao Incra para apressar a elaboração de relatórios de delimitação e identificação de comunidades quilombolas, documento necessário à titulação das terras. Há quase dois mil processos de regularização em andamento no instituto. No segundo semestre de 2012 foram entregues certidões de reconhecimento a 23 comunidades quilombolas do Piauí, que se somam às mais de 1,8 mil comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares e entregues dois títulos definitivos a comunidades no estado de Sergipe. Além de vários municípios da Bahia, outros 23 estados têm comunidades remanescentes de quilombos já reconhecidas. Segundo a secretaria especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, há 1.886 comunidades certificadas pela FCP e mais de 300 solicitações em trâmite para certificação. A estimativa é que o número total no país chegue a 2.200 comunidades. Antonio Cruz / ABr

A ministra Luiza Bairros, da Promoção da Igualdade Racial: insegurança jurídica

Centro de Controle de Zoonoses nega ter removido cavalo vivo com pá carregadeira

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iretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Lauro de Freitas, o medido veterinário José Mário Benedictis nega que funcionários da prefeitura tenham sido responsáveis pela remoção de um cavalo acidentado, ainda vivo, na pá de um trator. O atropelo ocorreu na Estrada do Coco, em julho. O fato foi veiculado na edição de agosto da Vilas Magazine, em duas cartas de leitores, uma delas acompanhada de fotos. Ao contrário do que afirmou a leitora Paula Castanha em sua carta, “o trator seria para remover esse animal depois do procedimento de eutanásia”, disse Benedictis. “Desconheço ser da prefeitura o trator, não sei quem fez aquilo”, completa. O diretor o CCZ conta que foi informado do acidente às 6h pela Polícia Rodoviária e prontamente se deslocou ao local. “Constatei a irreversibilidade do quadro devido a diversos traumatismos, inclusive com fraturas expostas”, disse. “Diante do sofrimento e presente consciência do animal, informei a equipe de plantão para que fosse ao local” eutanasiar o animal. “Me desloquei para providenciar os medicamentos e, ao retornar, encontrei o animal do outro lado da pista”, conta. “Tudo levou 40 minutos, para eu chegar e a equipe chegar para realizar o procedimento”, conclui. Penalização Para ele, o problema com cavalos e outros animais de grande porte soltos nas ruas de Lauro de Freitas só poderá ser combatido com a penalização dos proprietários. Depois do incidente relatado no mês passado na Vilas Magazine, a prefeitura de Lauro de Freitas decidiu enviar um Projeto de Lei à Câmara Municipal para instituir multas nesses casos. Atualmente, os animais apreendidos nas ruas são levados para o CCZ, no Caji e ali são alimentados e tratados, quando é o caso, até que o proprietário venha buscá-los – sem nada pagar por isso. “Sabe o que acontece com ele? Nada”, Vilas Magazine

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José Mário Benedictis: “Desconheço ser da prefeitura o trator. Não sei quem fez aquilo” diz Benedictis – “apenas realizamos uma ação educativa e liberamos o animal ao proprietário infrator”. Não demora muito e o CCZ encontra o mesmo animal solto nas ruas “causando transtornos e colocando em risco as pessoas”. Para o diretor, “essas recidivas se devem à falta de punição dos infratores”. Por isso, ele quer ferramentas legais para punir esses proprietários “e assim de forma definitiva resolver esses problemas”. Além de uma multa a pagar, o tratamento, a alimentação e as diárias da estadia do animal nas instalações do CCZ passariam a ser cobradas. “Encontramos um departamento [o CCZ] desativado, com inúmeros problemas de ordem técnica e operacional”, reclama. “As nossas dependências estavam em ruínas e nós sem políticas públicas efetivas para punir os pseudo-proprietários, que deixam seus animais soltos nas ruas, disseminando doenças e causando risco de acidentes”. De acordo com ele, o CCZ foi reformado e hoje tem capacidade para manter em custódia até 10 animais de grande porte. O diretor pede que a população informe sobre animais soltos nas ruas, encaminhando denúncias pelo telefone 3288-8912 ou diretamente para o celular dele: 8122-4657.


Pronatec inicia aulas do curso noturno em Lauro de Freitas

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omeçou em agosto mais um curso noturno do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com novos 480 alunos de Lauro de Freitas. O Pronatec é um programa do Governo Federal, criado em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica para pessoas de todas as idades. Os cursos ocorrem em todo o país, nas instituições de ensino Senac, Senai, Sesi, Senar e Sest, bem como nas escolas públicas federais, estaduais ou municipais. Em Lauro de Freitas, as aulas noturnas, com carga horária de 240h, acontecem de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h, no Centro Profissionalizante Santo Amaro de Ipitanga, antiga unidade do Cadetes Mirins, a cargo do Senai. São oferecidos os cursos de Petróleo e Gás, Almoxarife, Mecânico de Máquinas Industriais, Eletricista Industrial, Bombeiro Civil, Operador de Processo Químico, Instalador e Reparador de Redes de Computadores. Nazaré Araújo

Alunos de Lauro de Freitas assistem aula em curso do Pronatec

Moradores cobram pressa no asfaltamento da rua José Leite

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O volume total do investimento é de quaoradores dos novos condomíse R$ 13 milhões em pavimentação, micro e nios da avenida José Leite, no macro drenagem do rio Caji-Picuaia, obras de Caji, continuam à espera do esgotamento sanitário, iluminação pública e asfaltamento anunciado pela projetos socioambientais, além da construção prefeitura há cinco meses. O contrato para reade uma creche, uma quadra poliesportiva e lização das obras, em convênio com o Governo um galpão de triagem de resíduos sólidos. Federal, foi assinado em 2010. O prazo atualmente previsto para conclusão das obras é de dois anos, mas a comunidade tem pressa. O plano inclui 17 ruas no Quintas do Picuaia, entre Itinga e o Caji. Entre elas está a José Leite, que dá acesso aos novos condomínios residenciais que contam milhares de apartamentos. “Levo 20 minutos para andar 800 metros de carro”, diz Luiz Pataro, que comprou um apartamento quase no final da rua. Quando chove, a lama toma conta de Infraestrutura de acesso aos condomínios contrasta com tudo. Quando não chove a ono acesso de terra batida. Piso de terra batida da rua José dulação do piso de terra batida Leite com ondulações obriga os veículos a andar a 10 Km/h funciona como um interminável quebra-molas, reduzindo a velocidade a 10 Km por hora. Em alguns trechos da rua os moradores picharam mensagens exigindo “asfalto já!”. Mário Barros, morador do condomínio Gran Ville das Artes, na mesma avenida José Leite, aponta um problema mais grave, ocasionado pelas condições da pista, que obrigam a trafegar em baixa velocidade: “em menos de um mês tivemos oito carros roubados”, diz. “Andamos na primeira marcha para não De acordo com o secretário de Infraestruquebrar a suspensão do carro e ficamos à tura André Carvalho, as obras vão melhorar mercê” de ladrões de carros, constata Barros. mobilidade urbana. “Com a melhoria do Na rua Theocrito Batista, que leva à José escoamento da água do rio e a pavimentação Leite, o problema são os buracos no asfalto das ruas, vamos garantir a acessibilidade dos desgastado. Moradores da área fincaram menmoradores e a de quem trafega pela região”, sagem ao prefeito Márcio Paiva em um deles. O diz. A pavimentação da avenida José Leite mesmo buraco, em anos anteriores, já exibiu retambém vai oferecer uma nova via de acesso cados para a então prefeita Moema Gramacho. preferencial de Itinga à Estrada do Coco. Vilas Magazine

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Escola municipal promove projeto de resgate cultural Projeto Nordeste tem como proposta desmistificar questões relativas à herança afro-brasileira e promover o acesso às diversas culturas nordestinas nayara lobo Freelance para a Vilas Magazine

Xote das Meninas - Paraíba

Bumba Meu Boi - Maranhão

Bandeiras dos Estados do Nordeste Vilas Magazine

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Escola Municipal Caic Ulisses Guimarães, localizada em Itinga, foi palco da Feira de Cultura Nordestina, realizada em 2 de agosto. A comunidade vizinha, pais e alunos tiveram a oportunidade de aprender costumes, um pouco da arte, culinária e características de cada Estado da Região Nordeste, através de exposições e apresentações artísticas, produzidas com o apoio de alunos, ex-alunos, professores, comunidade e convidados. O público conferiu o Terno de Reis, apresentado pelo grupo Rosa Menininha, de Salvador, além de demonstrações feitas pelos alunos e ex-alunos do Caic, como o frevo de Pernambuco, uma representação sobre Iracema e os pescadores, simbolizando o Ceará, o xote das meninas, da Paraíba, a dança do coco, de Alagoas, o Bumba meu boi do Maranhão, uma quadrilha junina do Piauí, e mais: apresentação de danças africanas, capoeira, coral e a participação da banda do Corpo de Bombeiros de Salvador, que abriu o evento. Na exposição, além do artesanato e características representativas de cada Estado, havia destaque para as bandeiras, os hinos, as capitais, população, área, densidade, siglas, praias, comida típica, turismo, cultura, entre outros aspectos, que na grande maioria é uma herança deixada pelos povos africanos e que fazem parte da nossa história. Uma das professoras envolvidas na proposta, Margarida Macêdo, explica que está montando um dicionário com palavras africanas difundidas na nossa cultura. “Os alunos pesquisam em casa, e quando não tem acesso à internet, jornais e revistas, trago material e eles fazem esse trabalho comigo”, esclarece


Para Jackson Lessa, um dos vice-diretores do Caic, “é preciso valorizar os hábitos e costumes que contribuíram com a formação da nossa identidade, mas que as vezes vão se apagando. As escolas recebem um programa de ensino produzido no Sudeste, diferente do contexto nordestino, daí propusemos fazer esse trabalho como forma de resgate da cultura local, através de práticas que ainda sobrevivem”, explica. A diretora, Roquelina Cerqueira, destaca: “Uma das nossas preocupações é separar a religiosidade do contexto histórico afrobrasileiro e indígena, para entender a cultura sem preconceito”. José Carlos, pai da aluna Rebeca, de quatro anos, comenta entusiasmado que achou o evento surpreendente. “Pela primeira vez vejo acontecer uma coisa como essa aqui no bairro. Isso é muito interessante porque é uma forma de incentivo para conhecer uma cultura diferente da nossa, que muito pouco conhecemos ou ouvimos falar. Até mesmo para entender o que é a cultura”. A escola está localizada em uma área onde ainda existem diversos problemas sociais acentuados, como infraestrutura, alimentação, acesso, transporte e pavimentação. Sobre isso José Carlos comenta: “Aprovo a iniciativa porque é uma ocupação boa para nossos filhos, melhor do que ficarem na rua, ou com a mente vazia. A criança aqui da área não tem como sair e conhecer essas coisas. A oportunidade que a escola está dando é muito boa para todos, filhos e pais. Vejo que essa atitude muda a visão das crianças no sentido de aprimorar a educação”. O descontraído Uanderson dos Anjos, de 12 anos, é ex-aluno do Caic, mas fez questão de participar das apresentações. “Achei que o colégio quis apresentar melhor a região onde a gente vive. Deu pra conhecer os Estados do Nordeste, que a gente nem sabia que existiam”. O aluno se mostrou receptivo a esse tipo de proposta: “Foi ótimo porque percebemos as características de cada lugar e essa energia que eles têm. Acho que o projeto ajudou porque aprendi de uma forma mais incentivadora. Dá muita vontade de sair e conhecer o mundo lá fora!”, comenta enfático. Ele mostra desenvoltura ao se comunicar: “A gente está tendo a oportunidade de conhecer coisas novas. Foi legal dançar. Acho que a arte ajuda a se expressar, trazendo uma forma

de conhecimento novo”, revela. O Caic Ulisses Guimarães atende crianças e adolescentes de quatro à 15 anos de idade,

até o quinto ano. O Projeto Nordeste é um subtema do Projeto “Voando no horizonte u das letras”, de incentivo à leitura.

Quadrilha Junina - Piauí

Terno de Reis Rosa Menina

Dança africana apresentada por ex-alunos do Caic Vilas Magazine

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O papel da escola na sociedade

instituição de ensino sempre foi vista como um complemento da educação básica do cidadão, juntamente à família e à comunidade. Mas, será que a escola também pode ser agente de ressocialização e de resgate da identidade cultural? Essa é uma das propostas da Escola Municipal Caic Ulisses Guimarães, que está promovendo, alem do Projeto Nordeste, iniciativas ligadas à cultura, arte e meio ambiente, que possibilitem aos alunos e à comunidade compreender a realidade sociocultural de Lauro de Freitas e de algumas cidades do Nordeste. A ideia é dar oportunidade aos alunos de conhecer o mundo fora

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José Carlos e a filha Rebeca. “A oportunidade que a escola está dando é muito boa para todos, filhos e pais. Vejo que essa iniciativa muda a visão das crianças no sentido de aprimorar a educação”.

Projeto de educação em tempo integral

A iniciativa integra o Projeto LBV Criança – Futuro no Presente, Caic será sede do programa de educação em tempo que atende alunos de seis a 14 anos, no contraturno da escola. De integral, que beneficiará 400 crianças do município, acordo com Ferreira, a criança chegará na escola pela manhã para uma parceria entre a Legião da Boa Vontade – LBV e a assistir aula e a tarde vai para o anexo LBV – no espaço do próprio Secretaria de Educação de Lauro de Freitas. O secretáCaic – para desenvolver atividades lúdicas, culturais, artísticas e rio municipal de Educação, Edmílson Pereira, explica que o processo esportivas, como formas de expressão, interação, aprendizagem, de implantação vem sendo estudado já há algum tempo. Segundo convivência e proteção social, não deixando de lado o complemenele, o Projeto de Lei foi enviado pelo prefeito Márcio Paiva, em to escolar. O aluno terá direito a todas as refeições, incluindo café caráter de urgência, para aprovação no Legislativo. “Adotamos e da manhã, almoço e lanche da tarde. nos apropriamos da proposta da LBV. O projeto foi aprovado pela Procuradoria Geral do Município A parceria só tem a beneficiar o município. Além de favorecer a para a liberação e utilização do espaço. A expectativa é de que qualidade da educação, possibilita uma assistência social superior até o final do ano se iniciem as atividades. Inicialmente, poderão e aumenta a qualidade de vida da população atendida. Percebo o participar apenas os alunos do Caic, mas o intuito é que seja aberto projeto como uma esperança de resgate para essa comunidade tão ao público externo. “Escolhemos o Caic pela demanda do bairro, carente de políticas públicas”, explica o Secretário. Ele acredita, pelo pela carência e para evitar o teor da proposta, que não ócio improdutivo”, justifica o haverá resistência em relação diretor da LBV. à aprovação desse projeto. A LBV é uma Ong de AsO diretor Regional Norsistência Social, de âmbito nadeste da LBV, Valdenir Fercional, com 57 anos atuando reira, esclarece que o projeto na Bahia, onde está em fase atende a família como um de expansão. todo: “o objetivo é contribuir com a sustentabilidade das Como funciona famílias, da comunidade, A assistente social, com para ajudar a suprir carências apoio de uma equipe multide várias ordens – social, ecodisciplinar e da escola, fará nômica, ambiental, cultural, Roquelina Cerqueira, diretora do Caic, Secretário Municipal de uma triagem para identificar entre outras”. Além da educaEducação, Edmílson Pereira, Geysa Francielle e Valdenir Ferreira, da LBV as principais demandas, para ção em tempo integral, serão então realizar entrevistas com os pais. Terão prioridade as famílias realizadas palestras de conscientização para todos os membros, mais carentes. de crianças a idosos.

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Uanderson dos Anjos: “Meu maior sonho é co­nhecer o mun­do. Essa atividade me in­ centivou ainda mais para isso”. dos limites da vizinhança. A vicediretora Ana Paula comenta sobre a situação das crianças: “Elas vivem em um contexto muito fechado. Tem alunos que não sabem que existe Mata Atlântica próxima a eles. Muitos nunca saíram sequer do bairro. A escola promove iniciativas que possibilitem apresentar aos alunos sua história”. É papel da escola de hoje se preocupar também com a educação mais humanizada, social, e é possível perceber esse viés no Caic, que é uma escola pública. “Pretendemos atingir, alem dos alunos, a família e a comunidade. A escola tem um vínculo forte com a comunidade. Funciona como um agente de socialização”, explica Roquelina. “Não queremos só divulgar o belo, mas o aprendizado em sala de aula e os resultados negativos, através de uma educação em tempo integral”, defende.

Automobilismo baiano pode ter kartódromo de R$ 3 milhões em área doada pelo Estado

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novo kartódromo da Bahia já tem área definida, de acordo com o governador Jaques Wagner (PT) – que não adiantou a localização da pista. A garantia veio a público no final de agosto, durante a cerimônia de assinatura da autorização de construção do Centro Pan-Americano de Judô. O novo equipamento será erguido onde até o mês passado existia o kartódromo Ayrton Senna, em Ipitanga. Manu Dias / GovBA

Jaques Wagner o Ministro dos Esportes Aldo Rebelo (esq) mostram maquete do Centro Pan-Americano de Judô. Abaixo, provas de kart, em frente à praia de Ipitanga, continuarão a acontecer em parte da pista até a construção do novo circuito A Federação de Automobilismo da Bahia (FAB) e a Associação Baiana de Karts (ABK) já haviam anunciado, também em agosto, que a construção do novo kartódromo “vai começar ainda este ano e a nova praça esportiva será inaugurada em 2014”. Um protocolo de intenções teria sido entregue pelo governo às entidades que representam o automobilismo baiano. O terreno escolhido pela Associação Baiana de Karts (ABK), localizado na Região Metropolitana de Salvador e doado pelo estado, teria 50 mil metros quadrados. A verba pública a repassar à FAB para construção da infraestrutura seria de R$ 3 milhões. Parte da antiga pista do kartódromo Ayrton Senna continuará a ser utilizada pelos pilotos até que o novo circuito fique pronto. O Centro Pan-Americano de Judô vai ocupar apenas metade da área que o kartódromo usava. Manu Dias / GovBA

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Rotary e Unime promovem a 4ª edição da Feira da Cidadania

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4ª Feira da Cidadania, empreendimento parceiro entre o Rotary Club Lauro de Freitas e a UNIME, será realizada em 5 de outubro de 2013, no pátio da UNIME, das 9h às 14h e tem como objetivo oferecer à comunidade deste município diversos serviços públicos e empresariais, gratuitos e centralizados em um mesmo local. Entre os diversos serviços destacam-se leitura cidadã para crianças, entretenimentos diversos, exposição de artesanatos dos idosos, feira da pechincha e brechó, vacinação humana, serviços cardiológicos em veículo móvel, vacinação animal, atendimentos clínicos, expedição de carteiras de identidade, profissional e para idosos, oficinas diversas, triagem auditiva, coleta de sangue, orientação jurídica, exposições diversas, fisioterapia, noções de informática, orientação para elaboração de curriculum vitae, serviços sociais diversos, orientações para instalações de água, eletricidade e construção de casa popular, festival de educação física, serviços de enfermagem, serviços de farmácia, projetos pedagógicos com crianças, exercícios psicológicos, serviços da polícia cidadã, entre outros. Pessoas que vão solicitar carteiras e cartões diversos deverão levar certidão de nascimento, carteira de identidade, CPF, atestado de residência (contas de água, luz ou telefone).


meio ambiente | Exclusivo

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Estado quer construir seis piscinões para conter alagamentos em Lauro de Freitas

rio Ipitanga e dois dos seus principais afluentes vão ganhar um parque linear e seis parques isolados, que devem contar com mobiliário urbano em concreto, quadras polivalentes e campos de futebol, ciclovias e pistas para caminhada. Um dos parques estará em Lauro de Freitas, três no limite com Salvador e outros dois logo após a represa Ipitanga I, em Cassange e São Cristóvão. Os parques devem contar com “reservatório de amortecimento de cheias”, popularmente conhecido como piscinão – uma solução de combate a enchentes aplicada no país desde os anos 90. A função da estrutura é armazenar temporariamente um eventual excesso de águas pluviais, evitando o transbordamento de cursos d’água. As obras, a cargo do Governo do Estado com recursos da União, farão parte de um pacote mais amplo, que visa também ampliar a capacidade de escoamento do Ipitanga, numa tentativa de eliminar os alagamentos que atingem vários bairros da cidade a cada chuva mais intensa. A pré-qualificação de candidatos à licitação do projeto e posterior execução das obras estava programada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), autarquia do governo estadual, para o princípio deste mês. Todo o trecho do rio Ipitanga entre a segunda ponte da Estrada do Coco e o rio Joanes terá a calha ampliada pelo desassoreamento do leito. Grandes bueiros de 2,2m serão implantados na altura do Km 3,5

– onde será construída até 2016 a estação do metrô. Além disso, seis canais de macrodrenagem serão construídos ou ampliados, incluindo o Caji da Urbis, Jardim dos Pássaros e Santa Júlia, Jaraguá e Horto, Lagoa dos Patos e Fazendão.

Piscinão em São Bernardo do Campo (SP): função do equipamento é armazenar temporariamente a água da chuva excedente. Projeto do Parque Várzeas do Tietê, em São Paulo (abaixo): entorno dos piscinões terá equipamento de esporte e lazer FOTOS: DAEE/Divulgação

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Parques Um dos maiores parques previstos será o Rosa dos Ventos, que ocupará a área em frente à cabeceira da pista do aeroporto internacional, na Estrada do Coco, ao longo de um trecho de 450 metros do Ipitanga e que receberá o terceiro piscinão dos seis que serão construídos. O primeiro será no futuro Parque Sítio das Palmeiras, em Cassange, Salvador, nas imediações da avenida Aliomar Baleeiro. O segundo será construído no Parque Beira Rio, no bairro do Parque São Cristóvão, 700m a jusante do reservatório anterior. Já em Lauro de Freitas, o quarto piscinão estará situado no Parque Alameda dos Ingazeiros, que incluirá a maior parte da área entre a via alternativa e a avenida Dois de Julho, início da futura via expressa para a praia de Ipitanga.


O Alameda dos Ingazeiros começa 2,5 Km depois do Rosa dos Ventos e segue até a parte de trás do ginásio municipal de esportes e Restaurante Popular. É nessa área que a prefeitura pretendia construir o Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF), um prédio que abrigaria o Executivo e o Legislativo. Embora a maior parte do trecho esteja efetivamente incorporado a Lauro de Freitas,

ainda é formalmente território de Salvador, assim como o Parque da Mata, ao longo de um trecho do rio Itinga, a cerca de 1,8 km a montante do Ipitanga. Ali seria construído o quinto piscinão. O sexto e último ocupará uma grande área das margens do rio Caji-Picuaia, a cerca de 1 Km a montante do Ipitanga, entre Vida Nova e o Caji-Caixa d’Água. Virá a ser o Parque das Águas.

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canal dos irmãos Também está a cargo da Conder a obra de desvio do Canal dos Irmãos, que levará diretamente ao rio Joanes parte da água que hoje atravessa a Boca da Mata e a região da avenida Luiz Tarquínio em direção ao Ipitanga. A obra inclui revitalização de duas lagoas, que servirão como regularizadoras do fluxo, e a construção de 1,5 mil metros de canal em concreto.


turismo

Paraíba Contornos da

Praia Bella, no litoral sul da Paráiba

De carro, repórter percorre o litoral paraibano de norte a sul em busca de praias – desertas ou badaladas – e encontra trupe de peladões Vilas Magazine

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uas tentações rondam a cabeça de quem desembarca na Paraíba: aquietar-se à beira-mar na pacata e ensolarada João Pessoa ou dispersar-se por outros litorais. Por qual começar? Norte ou sul? Curtinho, com cerca de 130 km de extensão, o litoral paraibano é uma sucessão de surpresas que precisam ser desvendadas com calma, ao assobio dos ventos. Programe 15 dias de viagem. É o tempo ideal. Conforme você “sobe” rumo à divisa com o Rio Grande do Norte ou “desce” para a fronteira com Pernambuco, a costa paraibana vai-se revelando uma síntese de tudo aquilo que se encontra no litoral nordestino: falésias, praias de mar transparente, piscinas naturais de água doce e salgada, dunas. A paleta de cores depende da luminosidade oferecida pela natureza: o verde (ou azul) do mar contrasta com o amarelo, o terracota ou o vermelho das inúmeras falésias. O maceió (lagoa na beira do mar) está esmeralda, enquanto o oceano é anil. Piscinas naturais, com aquela temperatura agra- dável que só a água do Nordeste consegue oferecer, surgem ora beira-mar, ora entre dunas e restingas. Pense em pousadas descoladinhas, do tipo Pipa ou Trancoso. Elas também estão por lá, assim como restaurantes, que investem em cardápios caprichados, com toques regionais ou pitadinhas de cozinha contemporânea gringa. Sem contar que tanto hospedagem quanto comida são, em média, 20% mais em conta do que em outros “points” turísticos do Nordeste. Na Paraíba, é bom que se diga, a viagem é para curtir e aproveitar o dia --não a noite. É em João Pessoa que o Sol nasce primeiro no Brasil: por volta das 5h. Lá pelas 14h30, a praia já “deu” – para eles. Em compensação, ao redor das 17h, a noite já se avizinha. É o lugar para deletar a afetação, porque, no litoral da Paraíba, a simplicidade parece se estender pela areia: das praias isoladas, sem vivalma pelo caminho, ao burburinho de balneários badalados. Sem falar na experiência de dar um mergulho e curtir uma bela praia exatamente como você veio ao mundo --sim, sem roupa. Norte ou sul? Titubeou? Alugue um carro, deixe-se pautar pelo instinto e pare onde seu coração mandar.

Sul da Paraíba satisfaz de surfista a naturista Região guarda vistas mais impressionantes da costa do Estado, como a Barra do Gramame, onde vaivém das marés rabisca a areia

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quela imensidão azul manda o recado: chegamos ao litoral sul da Paraíba. Hora de deixar o carro mais tempo de bobeira na pousada e fincar os pés na areia. É na rota sul que você irá se debruçar sobre as vistas mais impressionantes de toda a costa paraibana. Para desbravar a região de forma mais intensa e contemplativa, a ideia aqui é “montar base” em duas praias. Sugestões: Tabatinga, repleta de opções, e Bela, que ainda está começando a ser descoberta, oferecem cenários que se complementam. Bem mais turístico, ponto de parada de grupos gringos em viagem ao Nordeste, o litoral sul está léguas à frente do norte nos quesitos hospedagem e gastronomia. Fica fácil entender por que o pessoal da capital, mesmo com aquele marzão todo à disposição, encara a estrada no final de semana para pegar praia na vizinhança. DESCUIDO À BEIRA-MAR Num pequeno percurso de 40 km pela PB-008, estrada em ótimo estado de conservação, que sai da capital e segue até a praia de Tambaba, é possível se deparar com os mais variados tipos de praia. Em comum, areia branca, mar verde-azulado e quentinho. Graças à barreira de corais que cerca as baías, a temperatura média da água fica ao redor de 28’C. A primeira parada do roteiro logo depois de João Pessoa é a Barra do Gramame, estuário onde o rio homônimo desemboca no mar. Conforme o vaivém das marés, a água rabisca a areia, criando e alterando dunas. Se você procura sossego, vai encontrá-lo somente no meio da semana. Logo na entrada do distrito de Jacumã, há acesso para a praia do Amor, que é belíssima, mas, infelizmente, o lixo se acumula na parte da trilha que contorna as pedras e próximo às barracas. Melhor fazer o caminho inverso: sair de Jacumã e seguir pela praia à direita, passar por Carapibus, Tabatinga e seguir até Coqueirinho e Tambaba. Essas praias ainda preservam largos trechos a salvo da exploração imobiliária. cores Carapibus é mais urbanizada, enquanto Tabatinga exibe seus paredões de falésias que passeiam pelas mais variadas cores (cinza, laranja, rosa), mescladas com o verde da vegetação de um lado e o azul do mar do outro. Coqueirinho, provavelmente, é a mais bela de toda a Paraíba. De um lado, arrecifes formam piscinas de águas tranquilas; do outro, maré bate forte. É dos surfistas. Adiante está a naturista Tambaba, cenário de formações rochosas e cristalinas pis- u Vilas Magazine

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turismo

cinas naturais. Na entrada da praia, você pode permanecer vestido. Passou pelo corredor, tem que tirar a roupa. Fetiche dos fetiches, Tambaba é o tipo de praia aonde todo mundo quer ir, mas só para espiar. Poucos chegam às vias de fato – no caso, ficar nu. Qer desbravar um bocadinho mais? Antes de chegar a Tambaba, entre à direita, rumo ao município de Pitimbu, mais cerca de 10 km até a divisa com Pernambuco. Pela praia, depois do território naturista vem a quase intocada Barra do Graú --não é naturista, mas dá para ficar por ali numa boa. Na sequência, vem a praia Bela. Evite essa região nos fins de semana, quando hordas de turistas vêm de ônibus do interior à procura de um lugar ao sol. E deixam, pelo caminho, um triste rastro de sujeira e descaso com a natureza. Nenhuma praia merece, especialmente uma chamada Bela.

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Rusticidade ainda permeia praias e vilarejos do norte

pousada está com as luzes acesas. Quase na divisa com o RN, Barra Nem precisa tocar a campainha, de Camaratuba oferece ondas porque a entrada encontra-se mais fortes e águas calmas no escancarada. Só que não aparece uma única alma para atender. encontro do rio com o mar Ao lado, o vizinho dá uma espiada. Logo confere: sim, trata-se de um hóspede. Chama um funcionário, que aparece todo apressado, sorrisão estampado no rosto como se pedisse desculpas. Bem-vindo à Barra de Camaratuba. Vilinha rústica de pescadores, Barra é a primeira praia com estrutura do lado paraibano, quase na fronteira com o Rio Grande do Norte. Fica a cerca de 100 km da capital João Pessoa. Para chegar até lá, segue-se pela BR-101 em direção à terra potiguar. Você irá avistar uma placa indicando: Mataraca. Entre à direita e siga até o pequeno município. Rode mais 10 km de terra. Cruze uma área rodeada daqueles “ventiladores” gigantes de energia eólica. Pronto!

Maré seca na Barra de Camaratuba, vila de pescadores a cerca de 100 km da capital João Pessoa

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Banhistas na Barra do Gramame, onde rio e mar se encontram

A cena inusitada na pousada faz parte do “pacote de bênçãos” do litoral norte paraibano, território que ainda preserva um ar primitivo em contraste com o badalado litoral sul do Estado. No segundo dia em Barra de Camaratuba, é bem provável que os nativos estejam chamando você pelo nome. Hoje, já há pousadas, digamos, mais confortáveis. Mas os restaurantes são bem simples, muitos deles instalados nas garagens de casas. Se o cartão de crédito não “passou”, relaxe. Diga onde está hospedado e volte no dia seguinte para acertar a conta.

campeonatos de surfe. Se você não curte onda, dá para aproveitar as águas calmas nas prainhas que se formam na foz do rio, cartão-postal da região. Uma dica é atravessá-lo de balsa e visitar lá no fundo a aldeia dos índios potiguares e suas lagoas, na reserva do município de Baía da Traição, próxima parada da viagem. Lá, uma simpática pousada, a Chez Roni, de um francês casado com uma brasi- leira, de preços honestos e hospitaleira, bem de

ONDA, ALDEIA E LAGOAS Extensa e desabitada, a praia reforça o cenário de tranquilidade encontrado no bucólico vilarejo, onde vivem cerca de mil moradores. Mas Barra de Camaratuba também “bomba”. Especialmente quando recebe Vilas Magazine

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fren- te para o mar, pode servir de base para você explorar toda a região. A prainha do lado direito do centro é boa para banho, especialmente na maré baixa. Bem diferente de Camaratuba, Baía da Traição é uma cidade com uma orla apinhada de casas de veraneio, grande parte delas destruída pela invasão constante da maré. Siga 11 km por uma estrada de terra, cruze mais um rio pelo caminho e chegará à estação do Projeto Peixe-Boi, na Barra de Mamanguape, uma área de proteção ambiental, onde o projeto pretende oferecer oficinas de educação ambiental e atividades de pesquisa sobre a espécie, que habita a região. No caminho de volta à BR101, pare ao menos para se refrescar com um suco de pitanga na simpática e arborizada Rio Tinto. Passe batido pela agitada Mamanguape e siga em frente, sentido João Pessoa, onde tamu bém há muito o que fazer.


turismo

Pelados em Tambaba

Os naturistas Marcus Vinicius Pedrosa, 58, o Bilu (esq.) e Julíndio Macuxi, 47, em Tambaba

Todos querem dar uma espiada, mas poucos têm coragem de tirar a roupa para conhecer o lado naturista da praia paraibana

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ão muitos os curiosos e os fetichistas camuflados em Tambaba. Piadinhas giram em torno de adjetivos do tipo “tombados” e “murchos” e de substantivos invariavelmente flexionados no diminutivo ou no aumentativo, o que reforça o tabu em torno de exibir o corpo nu. Mas na hora “H”, a de cruzar a entrada e sair peladinho (ou peladão) do outro lado da praia, a maioria brocha e desiste. A passagem para o “paraíso”, porém, oferece atalhos, com opções mais discretas. Para nos conduzir ao “Jardim do Éden”, dois guias acompanham um turista e este repórter. Sugerem enveredarmos por um caminho em meio à mata atlântica. Vilas Magazine

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PABLO MAYER / FOLHAPRESS

Saímos de um restaurante, atravessamos a estrada PB-008 e pegamos a trilha. Até então, todos vestidos. Aqui e acolá, paradas para explicações sobre a diversidade e a importância da floresta, que ajuda a compor aquele cenário preservado, escolhido estrategicamente como reduto naturista, e frases de efeito que reforçam a liberdade de estar ali sem “obstáculos” --em bom português, sem roupa. Quase meia hora depois, ainda sob a sombra das árvores, o barulhinho do mar rompe o silêncio da floresta. Não só ele: o movimento de espanto dos dois visitantes parece ecoar quando percebem que os guias já tinham se livrado de suas respectivas sungas com uma naturalidade imperceptível. Ué, nem rolou uma “senha” para avisar que era hora de se despir? Olhei com certa surpresa para eles, que devolveram a mesma admiração: “Por que raios vocês ainda continuam de roupa?”, pareciam questionar. OK, eles venceram. O jeito foi tirar: afinal, já estávamos a poucos passos da areia fofa, onde homens, mulheres, crianças, jovens e idosos transitavam numa boa, sem nenhum pudor, é claro. Que safadinhos esses naturistas: a praia “deles” é muito mais bonita e agradável que a dos “vestidos”. É quase virgem, repleta de esculturas de pedra, que lembram animais e objetos fálicos e emolduram a orla, com aquele azulão de perdoar toda e qualquer nudez. Naquela hora, a saia se tornou mais do que justa: olho para onde? Para o mar, penso. Se a tentação for maior, ensina um dos guias, corra para a água, que ela ajuda a esfriar seus ânimos! Corri, mas com outro propósito: o de aproveitar o que, de fato, Tambaba tem de melhor. Texto e fotos: Roberto de Oliveira / Folhapress.

SUGESTÕES DE HOSPEDAGEM Pousada Porto das Ondas (Barra de Camaratuba). Reservas: 0/xx/83/3297-7029 Pousada Chez Roni (Baía da Traição). A pousada reabre em novembro. Reservas: 0/xx/83/3296-1176; chezroni.com Pousada das Conchas (Tabatinga). Reservas: 0/xx/83/3290-1303; conchaspousada.com.br Pousada Aconchego (Praia Bela). Reservas: 0/xx/83/3296-1176; aconchegoempraiabela.com.br

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Escritório em casa requer decoração que priorize funcionalidade e conforto

EDUARDO MARTINS / AG. A TARDE

decoração

Home office personalizado, de acordo com o estilo do profissional, contribui para um melhor desempenho do trabalho

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uem pensa que trabalhar em casa é sinônimo de mordomia e descanso está enganado. Para ter produtividade e obter resultados positivos na profissão, é necessário disciplina para atuar no conceito home office; nesses casos, separar um espaço na casa e uma boa decoração podem serfundamentais para o desempenho profissional. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa forma de trabalho contabilizou em 2008 5,153 milhões de brasileiros que aderiam ao conceito. Mas em 2009 e 2010 houve uma pequena retração, retomando o crescimento nos últimos três anos, embora ainda sem dados registrados. É inevitável que o uso de home office cresça na sociedade moderna. Então, para alcançar resultados nesse tipo de trabalho, a consultora sênior e especialista em recursos humanos Melina Bastos observa que se, por um lado, o ofício a partir de casa dá maior liberdade e aumenta a qualidade de vida, por outro, exige maior senso de responsabilidade e profissionalismo. “Primeiro é preciso segregar a vida familiar da profissional. Depois, a organização do espaço também conta nessa hora, já que um local bonito e acima de tudo funcional permite concentração e resultados”, avalia. Nesses espaços também não podem faltar objetos decorativos. Nesse caso, a arquiteta Elizza Valente diz que o melhor é misturar os itens de uso pessoal com os de trabalho, peças que identifiquem a profissão da pessoa, além do uso de obras de arte, como pinturas, gravuras, esculturas e fotografias, que deixam o local sofisticado e atrativo. “Vale ressaltar que tudo deve estar em perfeita harmonia, não só com o estilo do

ambiente, mas também com a proporção do espaço para não gerar desconforto”, avisa. Caso o escritório esteja integrado com outros ambientes, como ocorre em apartamentos menores, com poucos cômodos, especialistas indicam seguir a mesma linguagem de decoração do restante da casa, respeitando cores e estilo, para deixar o escritório organizado. Por isso que a empresária Tatiana Amorim, observa que o ambiente deve ficar essencialmente funcional e confortável; assim, ela aconselha: “O ideal é personalizar para deixar a cara da pessoa, mas as cores neutras devem ser priorizadas, já que se trata de ambiente de trabalho”. Entretanto, nem todo mundo trabalha exclusivamente em casa, há os workaholics, ouseja, os viciados em trabalho, “trabalhólatra”, que não abrem mão de conferir os emails ou resolver alguma pendência enquanto está em casa. Até para esses “viciados” um ambiente especial de trabalho ajuda, e muito. Segundo a administradora Tânia Siqueira, o home office é quase um “santuário”, onde ela passa a maior parte do tempo, inclusive dos momentos em que está fora da empresas em que atua. “Não consigo chegar em casa e relaxar logo. Enquanto estou indo para casa lembro de e-mails que não respondi ou que não enviei, e a primeira coisa que faço é completar o trabalho ao chegar em casa”, conta. A administradora conta que só divide o apartamento de quarto e sala com um gato de estimação, mas que, por ser um espaço pequeno, ela organizou o próprio escritório na sala, usando uma estante em nichos onde apoia o notebook e impressora a uma mesa adaptada à peça. Vilas Magazine

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Iluminação adequada é essencial no espaço do home office

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ara trabalhar em casa, sem cair na armadilha de preterir o ofício em prol do descanso, além de organizar o local de atuação, ou home office, é importante atentar para a iluminação do ambiente, já que sem luz apropriada a tendência é a queda no rendimento profissional. Assim, a artista plástica e decoradora de interiores Andréa Parreira aconselha o uso de muitas luminárias e abajures, seja em que local da casa estiver montado o escritório. “A iluminação é essencial no home office, pois, além de fazer parte do projeto de decoração, tem função importantíssima, já que se costuma ficar por muito tempo no local e, por isso, requer maior luminosidade para o conforto e produtividade do trabalhador”, diz. Climatização e móveis Mas há outros itens que são também importantes em um home office, como a climatização adequada, móveis apropriados para o tipo de trabalho desenvolvido, como cadeiras ergométricas e tecnologias a serem


A dona de casa, Tatiana Amorim, aposta na personalização da decoração do home office

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utilizadas durante o trabalho, bem como outras facilidades disponíveis, a exemplo de frigobar, para minimizar a movimentação do profissional. Embora os aparatos decorativos, móveis e produtos tecnológicos sejam os mesmos para qualquer pessoa que trabalhe em casa, cada profissional tem um perfil, seja tradicional, moderno, arrojado, o espaço de trabalho tem também que acompanhar as características de quem vai usá-lo. Conforme a arquiteta Flávia Foguel, para um pessoa despojada, moderna, o ideal é relacionar a decoração do home com a da área social do apartamento. “Nesse caso, a ideia principal é proporcionar conforto e desconectar a mente do ambiente empresarial, do trabalho convencional”, explica. Já para quem tem um ofício mais burocrático e estilo tradicional, a especialista aconselha cores neutras, sóbrias e poucos objetos decorativos, já que para esse perfil de profissional o imprescindível é ter o necessário ao alcance das mãos. “Neste caso, sugiro um espaço que possa ser isolado do restante da casa e muito bem climatizado e iluminado para não cansar as vistas. Um painel com portas de correr cai muito u bem também”, dá a dica.


decoração

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Tons neutros e claros cedem lugar a cores mais ousadas para deixar o ambiente mais personalizado

hHome em todos os detalhes Espaço reservado para o trabalho em casa foi separado dos demais cômodos da residência. As cadeiras para receber clientes e todos os aparatos tecnológicos completam o ambiente destinado ao ofício.

COMO MONTAR O SEU HOME OFFICE ESPAÇO Estabeleça um local afastado da área de mais movimento na casa, mas que seja claro e arejado. MOBILIÁRIO Se o espaço for pequeno, evite usar muitos móveis. Uma estante e mesa com gavetas já resolve. Mas se o local for grande, aposte em sofá confortável para poder relaxar um pouco ou receber algum cliente. ILUMINAÇÃO Se for um espaço fechado, com pouca iluminação natural, aposte em luminárias e abajures, além de luzes incidentes na mesa de trabalho. CLIMATIZAÇÃO Um local com propício ao trabalho, então, coloque ar-condicionado para a época de tempo quente. TECNOLOGIA Aparelhos tecnológicos são essenciais em qualquer escritório. Um notebook e impressora são fundamentais, mas se for possível instale TV e som para acompanhar noticiário ou mesmo para relaxar. Joana Lopo / Ag. ATarde

fTradição e sobriedade Cores neutras, pastas e gavetas para documentos e poucos objetos de decoração compõem escritório voltado para os profissionais mais tradicionais, que preferem a sobriedade aos espaços coloridos. Vilas Magazine

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EDUARDO KNAPP/ FOLHAPRESS

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ão é preciso transformar a casa em uma aquarela, mas ir além dos tons neutros e claros em pelo menos uma das paredes imprime personalidade ao ambiente. Com as várias opções de cores e a maior receptividade dos clientes, decoradores e arquitetos contam que se sentem mais confortáveis na hora de propor inovações. “Cores ‘clean’ não são mais carros-chefe. Uso tons que deixam o ambiente aconchegante e que quebram a monotonia”, afirma o arquiteto Gerson Dutra de Sá. Os fabricantes de tinta divergem sobre quais cores estão puxando essa tendência, mas todos concordam que o brasileiro está usando tons mais u fortes e alegres na hora de pintar a casa.


Se um pinguinho

de tinta...

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decoração

Com que tinta eu vou? Especialistas dão dicas de como escolher o melhor produto para cada situação; iluminação muda o tom de acordo com a hora do dia

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tom pode ser alegre ou aconchegante, mas o importante é saber como combinar a cor no ambiente escolhido e qual a melhor tinta para cada tipo de situação. A empresária Vanessa Moura, 35, apostou numa cor forte para destacar uma das paredes da sala. “Troquei o bege pelo vermelho. Minha sala ganhou vida. Os quadros só ganharam destaque depois da pintura”, afirma. A empresária destaca que, pela proximidade da parede com a sacada, a luz natural deixa a cor com um tom diferente durante o

dia. “Ela fica goiaba e, à noite, um vermelho intenso. Essa variação não deixa enjoar.” A iluminação natural e as lâmpadas fluorescentes valorizam os tons de azul, e a incandescente, as cores da família do amarelo. As demais podem mudar diante de qualquer luz, então a dica é testar a cor em todas as paredes que serão pintadas e ver se o resultado agrada tanto durante o dia quanto à noite. O presidente da Coral, Jaap Kuiper, ressalta que, nos últimos dois anos, cresceram as vendas das cores da família do vermelho, mas sem revelar dados. “Os tons mais alegres têm predominado.” Já para o consultor de cores da SherwinWilliams, João Carlos César, existe um público que procura cores vibrantes e alegres, mas a tendência é que esses tons deem lugar aos terrosos. “As cores terrosas começam a ganhar espaço na decoração nacional, fruto de influências europeias. Elas são mais acon-

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chegantes do que alegres, mas não deixam de ser fortes”, completa. ALÉM DA ESTÉTICA Para atender às necessidades além da estética, marcas como Suvinil, Coral, SherwinWilliams e Lukscolor têm produtos para quem também procura bem-estar e serviço. Para os consumidores que vão devolver um imóvel alugado, por exemplo, há tintas que oferecem um rendimento maior. Os alérgicos contam com produtos sem cheiro e antibactérias. Os traumas de riscos nas paredes feitos por crianças podem ser superados com tinta lousa ou lavável. Aqueles que buscam sensações contam com tintas com toque de seda. Já os mais modernos podem conseguir um efeito semelhante ao do cimento queimado com uma tinta que imita a cor do material. Para pintar azulejos e renovar o ambiente sem a quebradeira de uma obra, a indicação é a tinta epóxi. Só é preciso ter cuidado redobrado na pintura porque escorre com facilidade.


Aplicativos para celular e leitores de cor ajudam na escolha

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plicativos para celular, leitores de cor e loja-conceito são algumas ferramentas que as empresas disponibilizam para ajudar o cliente a escolher o tom mais adequado e até mesmo criar um. A Sherwin-Williams oferece o aplicativo Color Snap, no qual é possível capturar a cor de qualquer objeto e encontrar a mesma ou equivalente na paleta de cores da marca. Já o da Suvinil, chamado calculadora, mensura o quanto de tinta será necessário para pintar a parede, com base na metragem. A Coral desenvolveu um simulador de ambientes para que o cliente possa ver no computador, ao inserir fotos do local, como a cor vai ficar na parede da casa. Na opinião da designer de interiores Adriana Fontana, 35, a tecnologia mudou a forma de escolha e abriu um leque de possibilidades. A grande quantidade de opções, no entanto, pode induzir o consumidor ao erro ou à mesmice. “É tanta cor que tem gente que acaba caindo nos tradicionais bege e gelo. Do outro lado, existem pessoas que acham que, só porque todas essas cores existem, elas devem ser usadas de uma vez. Excesso de cor é tão ruim quanto a falta dela.”

de escolher a cor com mais segurança. Na loja, é recomendável optar pelo catálogo mais novo. Com o tempo, eles desbotam e não traduzem mais a realidade da cor. Outra dica é isolar o tom na paleta com uma pequena moldura feita de cartolina cinza médio para dar maior veracidade à cor que está sendo comprada. Para quem ainda tiver dúvidas, as marcas vendem amostras para que o cliente possa testar direto na parede. Caroline Apple / Folhapress.

DICAS DE PINTURA

À MODA ANTIGA Os consumidores menos ligados em tecnologia também têm formas

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saúde & bem-estar

De olhos atentos Há determinadas situações que pessoas levantam da cama com os olhos vermelhos e inchados. Atenção: pode ser terçol ou conjuntivite. Se for, haja paciência!

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uitas pessoas acham que cuidar dos olhos se resume apenas ao uso de cremes, para dar fim aos conhecidos pés-de-galinha ou com a utilização de um bom rímel. Mas se preocupar com certas enfermidades também é primordial. O terçol e a conjuntivite são duas delas. A conjuntivite, além de incomodar bastante, deixa os olhos muito avermelhados. Já o terçol provoca um forte inchaço no olho. Para não comprometer a estética da face e, até, o seu bom humor, o recomendado é se prevenir! A conjuntiva é a membrana que cobre a parte branca dos olhos e quando ela fica inflamada, ocorre a conjuntivite. Médicos oftalmologistas informam que a enfermidade é provocada por vírus ou bactérias, que contaminam a pessoa. A transmissão pode ser feita por toalhas, mãos, produtos de beleza – em especial maquiagem para os olhos –, ou pelo uso de lentes de contato por longo período. Substâncias que provocam irritação, como fumaça de cigarro, sabonetes, poluição e produtos de limpeza, são as principais causadoras do problema. O processo se inicia com uma incômoda sensação, como se o olhos estejam com areia, mas diversos são os fatores que, juntos caracterizam o diagnóstico. Olhos vermelhos ou coçando, sensibilidade forte à luminosidade, inchaço nas pálpebras e secreção ocular, que pode ser purulenta ou aquosa, a depender do tipo de conjuntivite. Além da atenção ao lidar com uma pessoa contaminada, os médicos recomendam, para se precaver, proteger os olhos na praia e na piscina. Se mesmo assim ela surgir, tenha calma! Normalmente as conjuntivites não são malignas e mesmo sem um tratamento rigoroso, em geral saram em aproximadamente dez dias. Mas é recomendado sempre procurar orientação clínica. O tratamento geralmente é realizado com uso de colírios e, em determinadas situações, antibióticos. Isso não significa que basta perguntar ao balconista da farmácia qual colírio usar para o problema. Balconista nem farmacêutico não são médicos. Existem medicamentos que são contraindicados, como colírios que tenham cortisona, por exemplo, que devem ser evitados devido aos efeitos colaterais. Outra informação interessante é relacionada à água boricada, uma das principais alternativas para se limpar os olhos. As águas comercializadas em farmácias, em geral possuem uma dosagem de 3%, o que as deixa um pouco ácidas. O mais indicado é a dosagem de 2%. No decorrer do tratamento, determinados cuidados também são fundamentais. Lavar as mãos constantemente, não coçar os olhos para reduzir a irritação e não permitir a recontaminação e não encostar a embalagem de pomada de colírio nos olhos durante a utilização, são alguns deles. Deixar os olhos expostos a agentes irritantes, como fumaça e usar lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite Vilas Magazine

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também é desaconselhável. O recomendado realmente é a conhecida e boa prevenção. Realmente não é difícil se prevenir de uma conjuntivite, que pode ser transmitida por um indivíduo acima de qualquer suspeita e até pelo ar, mas determinadas ações podem reduzir esse risco. Os médicos dão as dicas: é prudente não compartilhar o uso de toalhas, de maquiagens, utilizar óculos de mergulho para nadar e evitar nadar em piscinas sem cloro ou em lagos. Ao contrário da conjuntivite, o terçol não é transmitido de pessoa para pessoa. É um problema pessoal e o convívio com indivíduos com a enfermidade não oferece perigo de contaminação. Pode-se, até, beijar a face da pessoa com terçol. O problema é provocado pelo entupimento da glândula de gordura localizada na borda da pálpebra. Quando entupida, essa glândula cria um tipo de espinha já que, mesmo com a glândula entupida, o organismo segue fabricando gordura normalmente. Por isso é que fica aquela bolsa na

região da pálpebra. Pessoas com pele oleosa são mais fáceis de ter o problema. Uma pessoa com terçol sofre com o incômodo que ele ocasiona. O desconforto é grande, dói o tempo todo e às vezes coça muito. Em geral, atrapalha e muito no trabalho, pois o uso de pomada deixa os olhos muito embaçados e, por causa do inchaço das pálpebras, é preciso se esforçar bastante para mantê-los abertos. E no fim do dia sempre vem acompanhado de fortes dores de cabeça. Mesmo sendo esteticamente incômodo, por causa da bolsa de gordura que se forma, o terçol não deixa sequelas, quando tratado de forma correta. O tratamento tem como base várias aplicações diárias de compressas de água morna e o uso de antibióticos. Em geral, o problema some em sete ou 14 dias. Se não melhorar neste tempo, a solução é a cirurgia, que é muito rápida, pois os médicos somente desentopem a glândula. A anestesia é local, a cirurgia é rápida e a pessoa tem alta logo depois do procedimento, podendo retornar ao trabalho no outro dia.

8 dicas para ter olhos mais saudáveis

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oeticamente, os olhos são a janela da alma. Mas experimente executar de olhos fechados qualquer tarefa a que esteja acostumado no dia a dia e verá que, sem enxergar, a vida fica muito mais difícil. Na opinião do médico oftalmologista Renato Neves, do Paraná, as pessoas normalmente

negligenciam a visão como se pudessem prescindir desse sentido tão fundamental. “Basta entrar um cisco no olho para a pessoa perder a calma. É nesses momentos em que algo de errado acontece com a visão que algumas pessoas se dão conta de que precisavam cuidar melhor da saúde ocular, agindo de forma preventiva”. O especialista aponta oito dicas para ter olhos saudáveis:

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Mantenha uma alimentação saudável. “Abandone aqueles maus hábitos alimentares, como excesso de fritura, sal, açúcar e carne vermelha, e adote refeições saudáveis. Durante o dia, é importante consumir frutas variadas, legumes, verduras frescas e castanhas. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína, já que os alimentos antioxidantes oferecem grandes benefícios à saúde ocular, retardando doenças como catarata e Vilas Magazine

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degeneração macular.”

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Dê um basta no cigarro. “O fumo compromete a circulação sanguínea da retina, reduz a quantidade de antioxidantes presentes no sangue, e afeta a visão em qualquer fase da vida, principalmente a partir dos 65 anos. Mesmo quem parou de fumar há quinze ou vinte anos apresenta mais chances de sofrer de doenças oculares do que quem nunca fumou. Portanto, quanto mais cedo


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Tratamento do lúpus avança, mas causa ainda é mistério

parar de fumar, menores serão as chances de desenvolver catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).”

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Não saia de casa sem óculos de sol... nem no inverno. “A exposição aos altos índices de raio ultravioleta provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. Como não existe tratamento eficaz para alterações retinianas, a prevenção com lentes protetoras ainda é o melhor remédio. Vale lembrar a importância dos óculos de boa procedência, que têm proteção UVA e UVB, além de tratamento nas lentes.”

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lúpus é uma das doenças que mais intrigam médicos e pesquisadores. Embora seu tratamento tenha avançado muito nos últimos anos, ainda há muitas perguntas sem resposta. Ainda não se sabe, por exemplo, o que causa a doença, que é autoimune e pode atacar rins e o cérebro, e por que ela é nove vezes mais presente nas mulheres do que nos homens. “Por isso é uma doença que não dá para prevenir”, explica o reumatologista Ari Radu Halpern, reumatologista do hospital Albert Einstein, de São Paulo. Os sintomas também poDoença, que dem ser diferentes. “As manifestações clínicas são variadas, pode afetar rins dificultando o diagnóstico”, e cérebro, não tem afirma o reumatologista Morton Scheinberg, pesquisador prevenção e em Reumatologia e Imunoloatinge 9 vezes gia do Hospital Abreu Sodré, na capital paulista. mais mulher Embora os médicos façam que homem essa ressalva, algumas características costumam dar o sinal. As mais comuns são manchas na pele, que pioram com a exposição ao sol, queda de cabelo, dores nas juntas e aftas. Mas, de qualquer forma, o diagnóstico tem que ser feito pelo reumatologista, que avalia uma série de fatores. “O diagnóstico é clínico, olhando o paciente junto com exames”, acrescenta Halpern. A gravidade da doença é muito variável e a maioria dos casos não é grave. E mesmo esses têm tratamento. “E ele é mais eficiente quanto mais cedo começar”, diz Halpern. “Quando não trata pode haver sequelas, como a perda do rim”.

4

Muito cuidado ao passar horas diante do computador. “Quem trabalha ou estuda muitas horas em frente ao computador deve fazer pausas a cada duas horas para que os olhos descansem durante o período. Durante as pausas, beba muita água e pisque os olhos aceleradamente para evitar a síndrome do olho seco. Também é indicado focar um objeto ou uma paisagem ao longe para trabalhar o músculo ocular.”

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Jogue fora a maquiagem velha. “Leia atentamente o prazo de validade das sombras e do rímel, descartando o que já venceu. Até mesmo cremes e loções que apresentam o selo “dermatologicamente testado” devem ser utilizados com parcimônia, evitando o contato direto com a vista para que não provoquem ardor, irritação, vermelhidão e sensação de areia nos olhos”.

6

Aprenda a usar óculos de proteção. “Assim como cada prática esportiva tem seus equipamentos de proteção, também os olhos merecem ser protegidos durante o esporte, as atividades de lazer e até mesmo durante alguns serviços manuais. Uma bolada forte nos olhos pode, por exemplo, resultar no descolamento da retina e ser responsável pela perda parcial ou total da visão.”

7

Use sempre o cinto de segurança no carro. “Antes de se tornar obrigatório o uso do cinto de segurança, os acidentes de trânsito eram os maiores causadores de traumas oculares graves. Felizmente, esse tipo de acidente é bem menos frequente, mas ainda tem muita gente achando que não precisa do cinto para andar pequenas distâncias de carro. Ledo engano! Nesse tipo de acidente, é comum ocorrer perfuração ou laceração ocular.”

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Não deixe de consultar um oftalmologista. “Há pessoas que simplesmente passam anos e anos sem fazer um checkup da visão, dando como garantido um bem – a visão – que pode se deteriorar com o passar do tempo, principalmente se a pessoa não tomar os devidos cuidados. O adulto que tem presbiopia, miopia, astigmatismo e/ou hipermetropia deve visitar o oftalmologista uma vez ao ano para checar o grau e as formas de tratamento indicadas. Já quem sofre de doenças mais graves, como glaucoma, catarata e DMRI, entre outras, deve seguir recomendações médicas e consultar um especialista a cada seis meses, em geral.” Vilas Magazine

Novo remédio Deve chegar ao mercado brasileiro por esses dias um novo medicamento para tratar a doença, mas ainda não estará coberto pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo Scheinberg, é a primeira novidade no combate ao lúpus em 50 anos. Trata-se de um grupo de medicamentos chamado biológico, que são remédios produzidos por células vivas, de uso endovenoso. “Ele faz com que a atividade da doença diminua e que o paciente que toma cortisona passe a tomar menos”, afirma. Bárbara Souza / Folhapress. l

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Brasil aprova nova droga biológica contra o lúpus

DANILO VERPA / FOLHAPRESS

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Medicamento é o primeiro em 50 anos específico contra a doença autoimune No Brasil, cerca de 200 mil pessoas têm a doença; novo tratamento custa mais de R$ 50 mil ao ano

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primeiro medicamento desenvolvido em mais de 50 anos para tratar especificamente pessoas com lúpus chegou ao mercado brasileiro em julho. A droga, batizada de Benlysta, é uma proteína que combate o processo responsável por levar o corpo do paciente a atacar as próprias células de defesa. O tratamento é caro. Cada infusão da droga, administrada por injeção intravenosa, custa aproximadmente R$ 3.800 para alguém com até 60 kg. Só no primeiro ano do tratamento, é preciso desembolsar R$ 57 mil pelas 15 doses previstas, mas o custo pode ser maior, de acordo com o peso do paciente, segundo a fabricante GSK. O tratamento existente hoje, à base do anti-inflamatório cortisona, não custa mais do que R$ 2.000 ao ano. A droga também é distribuída pela rede pública de saúde. Estima-se que o Brasil tenha 200 mil pessoas com lúpus. Por ano, mais de mil casos são diagnosticados. Segundo o Ministério da Saúde, em 2012, a doença levou à internação 4.475 pessoas. As mulheres são as mais afetadas. Em cada grupo de dez doentes, nove são mulheres em idade reprodutiva. novo tratamento O lúpus é uma doença autoimune. Morton Scheinberg, reumatologista que coordenou parte dos testes clínicos da nova droga no Hospital Abreu Sodré, em São Paulo, explica que os linfócitos B, células de defesa, produzem anticorpos que atacam o organismo das pessoas que têm a doença.

O lúpus mais “leve” causa artrite, fadiga, perda de cabelo e problemas na pele. Em fase moderada, a doença leva a uma queda no número de plaquetas e glóbulos brancos no sangue. Casos graves acometem os rins e o sistema nervoso central, causando desde dores de cabeça até convulsões e paralisia. O novo remédio, que também é um tipo de anticorpo, dificulta o amadurecimento dos linfócitos B para reduzir seu ataque aos tecidos saudáveis do organismo. Segundo Roger Levy, professor da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e pesquisador que avaliou o Benlysta no Brasil, os efeitos adversos da cortisona aparecem com o tempo. “Anos de uso podem causar diabetes, hipertensão, aumento de peso, queda de cabelo e necrose nos ossos”, afirma. A nova droga, porém, não é isenta de efeitos colaterais, incluindo infecções graves, náuseas, diarreias e febre. De acordo com o reumatologista Luiz Coelho Andrade, da Unifesp, o Benlysta não vai substituir o tratamento existente. “O uso deverá ser complementar ao tratamento convencional.” O médico nota avanços no tratamento da doença. “Há 40 anos, mais da metade das pessoas com lúpus morria. Hoje, quando o paciente descobre que tem a doença, dizemos que ele vai levar uma vida normal, apesar de eventuais complicações.” A FDA (agência reguladora de fármacos nos EUA) autorizou a venda do Benlysta após oito anos de pesquisa. Os estudos foram feitos em 31 países, incluindo o Brasil. A GSK diz que pretende comercializar o medicamento também na versão para injeção subcutânea em três anos. Dhiego Maia e Ricardo Manini / Folhapress. Repórteres participaram do 1º Programa de Treinamento em Ciência e Saúde, que tem patrocínio institucional da Pfizer. Colaborou Débora Mismett. Vilas Magazine

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“Cada pessoa do teste reagiu de um jeito. Algumas ficaram enjoadas. Eu tinha sonolência no dia em que aplicava o remédio, mas acordava ótima”. Astrid Sekkel, consultora de moda, que faz o tratamento


DEPOIMENTO

‘Não tinha força nempara abrir a pasta de dente’ A consultora de moda Astrid Sekkel, 48, tem lúpus há seis anos e participou dos testes da nova droga aprovada para o tratamento da doença.

“C

omecei a perceber manchas arroxeadas na perna, dores nas articulações da mão e um cansaço muito grande. Fui ao dermatologista e ele disse que era uma picada de bicho. Tratei um ano como alergia e não melhorava. A primeira reumatologista que procurei me disse que a doença era uma ‘morte silenciosa’. Saí do consultório apavorada,

chorando. Então decidi procurar uma segunda opinião. O médico me ofereceu para entrar no estudo clínico. Muita gente próxima foi contra, porque você corre os riscos de ser a cobaia. Mas pensei que se o remédio não servisse para mim, poderia servir para outras pessoas. Cada pessoa do teste reagiu de um jeito. Algumas ficaram enjoadas. Eu tinha sonolência no dia em que aplicava o remédio, mas acordava ótima. As dores articulares pararam. Antes, não conseguia abrir a pasta de dente de manhã. Você fica absolutamente dependente. Hoje estou levando uma vida normal, faço pilates. Acordo sem dizer ‘ai’.” Vilas Magazine

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viver bem

Postura correta na cama ajuda a dormir bem e a evitar dores

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ua postura na cama pode contribuir para uma noite maldormida e até para problemas futuros. Além de refletir na qualidade do sono, dormir com travesseiro e colchão errados pode causar dor no corpo e levar a problemas na coluna. “Normalmente, recomenda-se dormir em decúbito lateral, que é de lado, com apoio”, afirma a neurologista Anna Karla Smith, do Instituto do Sono. Para dar mais equilíbrio ao corpo, abrace um travesseiro ou o coloque entre as pernas. Há modelos especiais, em forma de bastão, para abraçar e apoiar os joelhos. Dormir de barriga para cima também é recomendável (veja quadro na outra página). Mas a posição não é um consenso entre

Travesseiro ou colchão errados podem causar problemas na coluna. Hábitos saudáveis também ajudam sono especialistas. Para eles, o mais importante é ter um comportamento saudável durante o dia para dormir bem. E que pessoas que tenham distúrbios do sono (como apneia e sonambulismo, por exemplo) procurem ajuda de um médico especialista. “A qualidade do sono pode ser afetada por vários motivos, em especial o estresse, horários de dormir, alimentação inadequada, sedentarismo, hábitos que não são tão

adequados para o sono”, ressalta Anna Karla. Ambiente No tratamento, afirma o coordenador do Laboratório do Sono da Uninove (Universidade Nove de Julho/SP), Luis Vicente Franco de Oliveira, o paciente é orientado a mudar seus hábitos para a pessoa dormir melhor. “Existe uma série de medidas para melhorar a qualidade do sono”, afirma. Entre elas, a composição do ambiente de dormir, com iluminação adequada, por exemplo. “Orientamos a estimular a prática de atividade física, evitar bebidas que contenham cafeína após determinado horário, bebida alcoólica”, explica Oliveira. Quem fica muito tempo diante do computador, do celular, do videogame ou da televisão pouco antes de dormir também tende a sofrer mais para pegar no sono, de acordo com os especialistas. Bárbara Souza / Folhapress.

Rouquidão: o que fazer? Naiara Tatiele Matos Fonsêca

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rouquidão é um dos principais sintomas de doenças que acometem as pregas vocais. Todo mundo já ouviu uma voz rouca ou conhece alguém com essa alteração vocal. Porém o indivíduo que tem voz rouca nem sempre se preocupa com a origem de sua rouquidão, muitas vezes a possui somente como uma característica de sua voz ou até mesmo atribui uma qualidade: “minha voz rouca é sensual”. A questão é que a rouquidão geralmente está acompanhada de outros sintomas patológicos que apenas o fonoaudiólogo consegue perceber e diagnosticar. Todo sintoma é proveniente de uma causa e os chamados hábitos vocais exercem uma grande influência no desenvolvimento de lesões nas pregas vocais. As patologias de voz em geral são tratáveis com fonoterapia. Para algumas faz-se necessário intervenção cirúrgica realizada pelo médico estando em comum acordo com o fonoaudiólogo. Os mais vulneráveis são os profissionais que trabalham com a voz, como professores, cantores, locutores, palestrantes; além de pessoas com alteração genética ou pessoas que abusam da higiene vocal. Então, vamos cuidar melhor da voz? Naiara Tatiele Matos Fonsêca é fonoaudióloga.

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ECONOMIA / Carreiras

Polo Industrial de Camaçari vai criar 17 mil empregos até o ano de 2015 Complexo comemora 35 anos com geração de postos diretos e indiretos

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aturidade, experiência, aumento da renda, novos investimentos e projetos são alguns elementos que compõem o pacote de desejos de muita gente ao alcançar a meia-idade. Com o Polo, hoje industrial, de Camaçari não é diferente. Completando 35 anos em 2013, o complexo, que nasceu como petroquímico, consolidou a diversificação de negócios – iniciada em 2001, com a inauguração da Ford. A empresa do setor automotivo que fez com que o Polo fosse batizado de industrial, é ainda hoje uma das maiores no local e passa atualmente por um novo processo de expansão. De acordo com o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), ao menos 13 empresas têm instalação prevista ou estão expandindo negócios já existentes, totalizando

US$ 6,5 bilhões em investimentos até 2015, com geração de mais de 17 mil empregos diretos e indiretos. A consolidação do segmento de energia eólica do Polo, cujos empreendimentos começaram em 2011, foi um dos primeiros passos dessa nova fase: fabricantes de equipamentos se concentraram em Camaçari para fornecer peças às empresas que estão instalando seus parques eólicos na Chapada Diamantina, considerada uma das melhores regiões para produzir esse tipo de energia. “Hoje a Bahia possui toda a cadeia produtiva do setor, pois as empresas do Polo fornecem as torres, turbinas e as pás necessárias à construção dos aerogeradores”, afirma Alvaro Carrascosa, diretor-executivo da Torrebras, empresa que começou a operar em maio, com investimento inicial de R$ 30 milhões.

Outro grande exemplo de integração nos processos produtivos é a instalação do complexo acrílico liderado pela Basf, que chega ao Polo com um empreendimento de R$1,5 bilhão, maior investimento da empresa fora de seu país de origem, a Alemanha. Emparceria estratégica com a Braskem, de quem compra matéria-prima, a Basf produz ácido acrílico ou super absorvente, materiais usados em indústrias de tintas ou fraldas, como a Kimberly-Clark, também recéminstalada no Polo. “Esse cenário está alinhado com o principal objetivo do Polo hoje: atrair empreendimentos na ponta da cadeia produtiva (que têm maior valor agregado e geram mais emprego), ou seja, que produzam bens finais para o consumidor, possibilitando integração entre empresas que já estão instaladas”, explica o MILA CORDEIRO / AG ATARDE

Instalada no Polo em 2001, a Ford consolidou a diversificação de negócios e fez com que o complexo fosse batizado de industrial

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artigo superintendente de comunicação e gestão de pessoas do Cofic, Érico Oliveira. Atrativos E o contexto socioeconômico e de infraestrutura do complexo contribui para a conquista desse objetivo. Os dirigentes de empresas que pretendem atuar no Polo ou já estão em atividade no local apontaram a estrutura industrial, a facilidade de logística (proximidade de portos, rodovias e fornecedores), proximidade de grandes mercados consumidores e aumento da renda local como fatores que motivaram a presença dos empreendimentos em Camaçari. “Hoje Salvador vende mais carro do que o Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Recife, o que é fundamental para nós”, exemplifica Eduardo Pincingher, diretor de assuntos corporativos da JAC Motors, que tem início de operação previsto para 2014. O potencial econômico local também assegura a obtenção dos materiais necessários ao funcionamento dos empreendimentos; “95% dos serviços já contratados pelo Complexo Acrílico são de fornecedores locais, portanto não há dúvida quanto ao atendimento da nossa demanda durante a construção e posterior manutenção das fábricas”, conta o diretor do Complexo Acrílico da Basf, Holger Herbst. Joana Oliveira / Ag Atarde Leia mais na página 88 u

ALGUMAS VAGAS ABERTAS BASF Mais de 230 postos diretos e 600 indiretos. Interessados devem cadastrar currículo no site www.basf.com.br/complexoacrílico FORD MOTORES 101 postos diretos nas áreas de compras, desenvolvimento do produto e qualidade do fornecedor. Cadastramento de currículos em www.ford.com.br JAC MOTORS Previsão de 3.500 vagas diretas e 10 mil indiretas em 2014. A abertura de vagas será feita em www.jacmotorsbrasil.com.br KIMBERLY-CLARK 1.000 vagas diretas e indiretas, no site www.kimberly-clark.com.br TORREBRAS Previsão de 300 vagas diretas. Envio de currículos para selecao@ torrebras.com

Tutela on-line rosely sayão

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internet já não é mais novidade. Os pais já têm muita informação sobre como os mais novos podem aproveitar bem o uso da rede e sobre como podem se colocar em risco dos mais variados tipos. Mesmo assim, as dúvidas continuam. Ou melhor, permanecem. Semanalmente sou consultada por pais que querem saber com que idade devem deixar o filho usar mídias sociais e/ou usar a internet sozinho, por quanto tempo eles podem ficar na internet e sobre como controlar o uso da rede para evitar que eles tenham acesso a conteúdos impróprios para a idade. Será que são dúvidas mesmo o que os pais têm? Desconfio que não. Afinal, basta usar a própria rede para encontrar centenas de sites que orientam os pais a esse respeito. Além disso, já usamos a internet o tempo suficiente para termos acumulado uma boa experiência nesse assunto. Mas, se não se trata de falta de informação, o que é que confunde os pais a ponto de deixá-los inseguros para fazer uma escolha, tomar uma decisão a esse respeito? Os pais não querem ser vistos pelos filhos e por seus pares como caretas. No século 21, agir como um careta soa ofensivo, humilhante, ultrapassado. E como a internet é vista como um instrumento extremamente atual, regrar seu uso para os filhos parece ganhar o sentido de antigo. Careta. Acontece que é prerrogativa do adulto que tem filho ser careta. Você pode ser antenado com todos os recursos tecnológicos, pode ter uma visão de mundo muito atual, pode entender o mundo como um jovem. Mesmo assim, será considerado careta por seu filho pelo simples fato de ser mãe ou pai. Conheço adolescentes que consideram seus pais caretas justamente por se comportarem como jovens. Por isso, melhor usar a caretice intrín-

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seca a seu papel, caro leitor, para transmitir a seus filhos os valores que você preza. Além disso, sempre é bom relembrar que, para conquistar a autonomia, que é a capacidade de governar a própria vida, é preciso passar, necessariamente, pela heteronomia, ou seja, ser governado por um outro. Melhor que esse outro seja a mãe e/ou o pai, não é verdade? Os pais temem também que os filhos fiquem à margem de seu grupo e que sejam diferentes porque não frequentam os mesmos sites que os colegas, não jogam os mesmos jogos que eles, não vejam o vídeo do momento etc. Esse temor só faz sentido quando entendemos que para fazer parte de um grupo é preciso se comportar como os demais. Não! Para participar de um grupo é preciso saber integrar-se a ele e para se integrar a qualquer grupo é fundamental o autoconhecimento. Se você autoriza que seu filho faça qualquer coisa só porque a maioria dos colegas faz, você não o ajuda a se conhecer. Sem se conhecer, ele não aprende a se respeitar, e reconhecer as próprias diferenças é absolutamente necessário para manter a identidade e, portanto, a dignidade no relacionamento consigo mesmo e com o outro. Em resumo: não há regras que levem o seu filho a fazer um bom e positivo uso da internet. Então, restam o uso do bomsenso, a aplicação dos valores familiares e o respeito à fase da vida de seu filho. Crianças e adolescentes precisam da tutela dos pais na vida de um modo geral. O uso da internet é apenas uma pequena parte da vida que demanda essa mesma tutela. Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, escreve sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação.


cultura

Espetáculo em cadeira de rodas no Cine Teatro

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Cine Teatro de Lauro de Freitas continua a receber, este mês e até 13 de novembro, os espetáculos do Quarta que Dança, programa de difusão cultural da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) que está na 15ª edição. É a primeira vez que Lauro de Freitas está incluida na programação. No dia 11, às 20h é a vez de Mistura Brasileira, de Gerard Laffuste (direção artística, iluminação e coreografia, em parceria com Carine Pinheiro) e da Cia. Rodas no Salão. O espetáculo concilia aspectos tradicionais da nossa cultura com uma visão contemporânea. A obra oferece a descoberta de contrapontos específicos de linguagens artísticas e culturais, a partir de uma reflexão sobre gêneros e estéticas. A obra em questão é uma referência

singular pela articulação de elementos estéticos também singulares: a essência da dança folclórica, do nordeste brasileiro, e um tipo de escritura contemporânea. Por meio de procedimentos poéticos, o tema delineia a corporalidade do bailarino cadeirante em consonância com o andante. A produção é da Cia. Rodas no Salão, que leva aos palcos dançarinos em cadeiras de rodas. Criada em 2002, em Salvador, a companhia busca a inclusão social da pessoa com deficiência física por meio da dança e do esporte. A dupla de atletas-dançarinos Cabral e Anete, ele cadeirante, é destaque. A obra expressa a materialização da sensibilidade de diferentes culturas e danças. Essência revelada a partir dos movimentos dos intérpretes, que aliam diferentes linguagens

artísticas aos códigos da dança tradicional e contemporânea, estabelecendo diálogo e encontrando êxito na criação artística. O elenco traz Anete Cruz, Cabral, Rocha, Naldo, Edith Méric e Carine Pinheiro, com músicas de Giberto Gil, Milton Nascimento, Olodum, Yann Tiersen, Hermeto Pascoal, Baden Powell, Moacir Santos, João Nabuco e instrumentais diversas. O figurino é de Anete Cruz e Carine Pinheiro. Em outubro será a vez de “Anfíbios”, de Ricardo Alvarenga e “Raimundos”, de Bruno de Jesus. Em novembro, fechando a edição, vêm “Pontes Visíveis” de Clara Trigo e “Still”, de Sandra Corradini. Os espetáculos serão apresentados nas próximas edições da revista Vilas Magazine, na cadência da programação. Claudio Spinola / Divulgação

Cena de Mistura Brasileira, que traz dança com cadeiras de rodas na programação deste mês do Cine Teatro de Lauro de Freitas

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7º Festival Ipitanga de Teatro acontece em novembro

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stão abertas até o dia 24, as inscrições para a 7ª edição do Festival Nacional Ipitanga de Teatro, que será realizado em Lauro de Freitas entre os dias 11 e 16 de novembro. Trata-se de rara oportunidade para ver na cidade espetáculos de qualidade de várias partes do país. A sexta edição do FIT aconteceu em janeiro de 2012. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do FIT (www. fitbahia.com.br) para grupos de teatro de todo país. A principal novidade do FIT Bahia 2013 é a premiação separada por grandes categorias: teatro infantojuvenil, teatro adulto e teatro de rua. Serão entregues troféus e premiação em dinheiro – num total de R$ 15 mil – apenas para os melhores espetáculos de cada categoria. O melhor diretor, autor, ator, atriz, ator coadjuvante e atriz coadjuvante receberão troféus. O melhor cenário, trilha sonora, iluminação, figurino, maquiagem e revelação também serão reconhecidos com troféus. A produção do FIT oferece uma ajuda de custo no valor de R$ 2,5 mil para os grupos de teatro que vierem de outros estados e de R$ 1 mil para grupos da Bahia. As apresentações serão realizadas no Cine Teatro de Lauro de Freitas, nas praças públicas e em locais a divulgar pela organização. O ingresso, como tradicionalmente acontece, será trocado por um quilo de alimento não perecível. Os alimentos serão distribuídos a instituições de caridade de Lauro de Freitas. A programação completa será divulgada até o dia 15 de outubro. Nesta edição do Festival, os grupos selecionados vão oferecer oficinas de teatro às comunidades de Lauro de Freitas, “numa ação de difusão do teatro, democratizando de fato a linguagem artística, política cultural defendida pela Sociedade Cultural Távola”, de acordo com o produtor e idealizador do FIT Bahia, Duzinho Nery. “Esta é a oportunidade de levarmos o teatro para as comunidades mais distantes do Centro”, disse. “Podemos descobrir novos talentos e desviamos principalmente o foco da violência”, sublinhou. O FIT Bahia 2013 tem o apoio da Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, da Fundação Cultural do Estado da Bahia e é realizado pela Sociedade Cultural Távola. A organização fornece informações por meio do e-mail festivalipitanga@hotmail.com e pelos telefones (71) 9115-4462 e 8704-3494.

Cena de Olho, grande vencedor do FIT 2012: oportunidade rara

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cultura

Fundo Municipal de Cultura financia 1º edital no município

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prefeitura de Lauro de Freitas ­re­cebe até o dia 4 de outubro as inscrições e propostas para financiamento de projetos artístico-culturais por meio do Fundo Municipal de Cultura (FMC). O edital nº 01/2013, publicado no Diário Oficial do Município em oito de agosto, está disponível na Internet, em http://goo.gl/WAINUG. Pelo menos vinte propostas serão contempladas pelo edital, ou duas por categoria, segundo previsão da secretaria municipal de Cultura, que vem realizando oficinas de treinamento de elaboração de projetos culturais para tentar alargar a concorrência. O valor máximo concedido a cada projeto será de R$ 15 mil, num valor global de R$ 300 mil. O financiamento de projetos culturais por meio de edital público está previsto na lei que criou o Conselho Municipal de Cultura (CMC), em 2008. O Fundo Municipal de Cultura, instituído dois anos depois, deve receber um por cento da receita anual do município, em parcelas mensais. Por essa conta, de acordo com declarações de Fábio Barros, ex-secretário executivo da comissão do CMC, publicadas há dois anos pela Vilas Magazine,

o montante acumulado até então já era de cerca de R$ 800 mil. Pela média mensal da receita prevista para 2011 – cerca de R$ 23 milhões – a fatura devida pela prefeitura ao FMC já estava em mais de R$ 1,5 milhão. Ao fim de doze meses, seriam cerca de R$ 2,8 milhões. A aplicação dessa verba deve ocorrer por meio de editais, como o que agora foi publicado. É o primeiro do gênero, apesar dos quase três anos de existência do CMC. A secretária municipal de Cultura Márcia Tude destacou o “momento histórico no município, pois de agora em diante a cultura terá uma política de incentivo com bases legais e democráticas e Lauro de Freitas terá, não só festas de calendário, mas uma cultura constantemente fomentada”. Uma das maiores preocupações do falecido pioneiro e

A secretária de Cultura, Márcia Tude, na apresentação pública do edital: “momento histórico no município, que terá, a partir de agora, não só festas de calendário, mas uma cultura constantemente fomentada”

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ex-presidente do CMC Raimundo das Neves, maior incentivador da instituição do FMC em Lauro de Freitas, era que os fundos públicos fossem aplicados em atividades com verdadeira relevância cultural. O principal parâmetro de seleção dos projetos é o tema, que deve estar relacionado “à preservação e difusão das manifestações culturais do município de Lauro de Freitas” que venham a ocorrer no período de nove de dezembro de 2013 a 30 de junho de 2014. As inscrições e propostas devem ser entregues na secretaria municipal de Cultura, que funciona no Centro de Referência da Cultura Afro-Brasileira, no Terminal Turístico Mãe Mirinha, em Portão, Km 7,5 da Estrada do Coco, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Terão prioridade, segundo o edital, as propostas formuladas por pessoas com menor acesso aos produtos culturais ou dirigidos a elas e que privilegiem a diversidade cultural. O ideal contempla as áreas de audiovisual, artes cênicas, artesanato, artes plásticas, artes circenses, cultura popular, dança, exposições de artes visuais, literatura e música. Podem inscrever-se empreendedores culturais com idade igual ou superior a 18 anos completos até a data de encerramento das inscrições, brasileiros natos ou naturalizados, domiciliados no município de Lauro de Freitas há pelo menos dois anos ou estrangeiros com visto de residência no país e residência comprovada no município também há pelo menos dois anos. Pessoas jurídicas estabelecidas no município de Lauro de Freitas há pelo menos dois que desenvolvam ações artístico-culturais, conforme seu estatuto ou contrato social também podem apresentar propostas. Cada proponente só poderá inscrever uma proposta, sob risco de desclassificação. Os projetos serão submetidos a uma comissão de avaliação e seleção, composta por integrantes do Conselho Municipal de Cultura eleitos pelo Poder Público e pela sociedade civil. Formalizado em dezembro de 2008, o Conselho Municipal de Cultura é uma reivindicação da sociedade civil de Lauro de Freitas que data dos anos 90. O conselho chegou a ser criado e eleito naquela época – mas foi abortado logo em seguida por conta de desacordos de interesse entre o Poder Público e os representantes da sociedade civil.


livros / crítica

Biografia propõe visão menos maniqueísta sobre Getúlio Segundo volume de trilogia de Lira Neto relata episódios de 1930 a 1945 Fase da ditadura do Estado Novo ficou ainda marcada por defesa de direitos sociais e industrialização do país Marcos Rodrigo Almeida Folhapress

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segundo volume da biografia de Getúlio Vargas é um prato cheio para quem venera ou odeia o principal mito da política brasileira. “Getúlio (1930-1945)”, parte dois da trilogia do jornalista Lira Neto (foto) que chega às livrarias agora, enfoca um dos períodos mais turbulentos do político que sempre esteve associado à controvérsia. Após a vitória na Revolução de 30, Getúlio permaneceu 15 anos no Palácio do Catete, no comando do país. Primeiro como chefe do governo provisório (1930-1934), depois presidente constitucional (1934-1937), eleito pelo Congresso Nacional, e, por fim, ditador do Estado Novo (1937-1945). Nesse período intenso, retratado com detalhes saborosos, duas Constituições foram rasgadas, levante comunista tentou tomar o poder, partidos de esquerda e de direita ganharam corpo e depois foram extintos, o país embarcou na Segunda Guerra. As transformações foram significativas. O Brasil deixou se de ser um país agrário e iniciou sua industrialização. Leis trabalhistas foram criadas, o voto feminino, instituído. Mas foi também, principalmente após 1937, um período tenebroso, com torturas, censura feroz à imprensa, perseguição a oponentes políticos e o Congresso fechado grande parte do tempo. “O período ditatorial tem sido útil, per-

mitindo a realização de certas medidas salvadoras, de difícil ou tardia execução dentro da órbita legal”, declarou Getúlio certa vez. Não é de estranhar que Lira Neto, desde que se embrenhou no projeto, em 2009, ouça vez por outra: “Getúlio era do bem ou do mal?”. O biógrafo sabe do poder de polarização de seu objeto de estudo, mas diz querer propor um debate mais equilibrado e sutil. “Quando falamos de Getúlio, não dá para ser tão preto no branco, tão binário, maniqueísta. A compreensão não pode ficar nesse Fla-Flu ideológico. Ele deve ser entendido de forma mais fina, aí sim poderemos achar algumas respostas mais consistentes”, defende Lira Neto. O jornalista, que vai concluir sua trilogia no ano que vem, espera jogar mais luz na “esfinge Getúlio”. “O Estado Novo é Getúlio em sua plenitude. As grandes marcas dele vieram desse período, a formação do mito do pai dos pobres’. Fez uma Constituição de um homem

só, alheio ao debate, à troca de ideias.” No primeiro volume, lançado no ano passado, retratou a vida do político do nascimento até a Revolução de 30. No último, já em fase de escrita, abordará a volta ao poder (1950) e seu suicídio, em 1954. Mas este segundo volume foi o mais trabalhoso,segundo o autor, curiosamente por oferecer uma enormidade de fontes de pesquisa. Os 15 anos retratados no livro são alguns dos mais estudados da história brasileira. Como o próprio biógrafo comenta no fim do trabalho, cada um dos muitos episódios marcantes já foi tema de exaustiva bibliografia. Lira Neto conta que sua dificuldade foi sintetizar todo o material, tentando conectar a moldura histórica à vida privada de Getúlio. “Nós temos uma imagem, construída a posteriori, de um homem amável, sorridente. Os escritos privados apontam numa direção contrária, um homem muito atormentado, que viveu muitas situações de dúvidas, vacilações.” Como exemplo, cita a recorrência da ideia de suicídio em bilhetes e cartas de Getúlio. Em abril 1945, prevendo o golpe militar que o tiraria do poder meses depois, escreveu, antecipando sua carta-testamento de 1954: “Estou resolvido a este sacrífico para que ele fique como um protesto”. GETÚLIO (1930-1945) AUTOR Lira Neto EDITORA Companhia das Letras 632 páginas Karime Xavier / Folhapress

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Abertas inscrições gratuitas para Oficina de Escrita Criativa, com a escritora Katherine Funke

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om o objetivo de aperfeiçoar nos amantes da literatura suas práticas sobre o conto, a jornalista e autora catarinense Katherine Funke ministra, no Cine-Teatro de Lauro de Freitas, a Oficina de Escrita Criativa: Contos. O projeto foi contemplado pelo Edital Setorial de Literatura, realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado (SecultBA), com recursos do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).

O curso é gratuito e tem duas turmas: aos sábados e terças-feira, com 10 alunos cada grupo. A carga horária totaliza 24 horas, com seis encontros de quatro horas de duração cada – sempre das 15h às 19h. Inscrições, até o dia 30 de setembro, podem ser realizadas através do blog oficinadecontos2013.wordpress.com.

Daniel Starling

livros

Motivados por temas, exercícios, leituras e abordagens sugeridos pela oficineira, os participantes irão produzir contos e compartilhálos com os colegas, em um processo colaborativo de análise, edição e aprimoramento. A meta é que cada um tenha ao menos um conto finalizado até a última aula. O escritor baiano Victor Mascarenhas (Cafeína, 2008, e Xing Ling Made in China , 2013) e a escritora e atriz baiana Adelice Souza (Para uma Certa Nina, 2009, e O Homem que Sabia a Hora de Morrer, 2012) são convidados

As metas do Plano Nacional de Cultura Márcia Tude Especial para a Vilas Magazine

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ublicado em Junho de 2012, através da Secretaria de Políticas Culturais e sob a Coordenação Geral do Plano Nacional de Cultura, vinculadas ao Ministério da Cultura, o livro “As Metas do Plano Nacional de Cultura” contou com a cooperação técnica do Instituto Via Pública e com uma equipe especializada nas discussões que antecedem o texto, preparado pela empresa Comunicação Pública. Nas páginas iniciais de introdução da obra, Ana de Hollanda, Ministra da Cultura à época afirma que “o Plano Nacional de Cultura - PNC foi escrito por milhares de mãos, por meios de diferentes estâncias e espaços de experimentação e participação” (p. 8). Objetivamente, trata-se de um planejamento para a próxima década a partir de discussões com a sociedade, que duraram meses, qualificando a proposta entregue à mesma. Assegura-se, portanto,

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o cumprimento da Lei nº 12.343/2010 que institui o PNC e cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais - SNIIC, além de dar outras providências. Assim, o Plano está estruturado em três pilares: a cultura como expressão simbólica; como direito à cidadania e como grande potencial de desenvolvimento econômico, tendo em vista as economias criativa e sustentável. As metas surgem a partir das dimensões propostas que dialogam com os assuntos relativos à diversidade cultural; criação, fruição, circulação e distribuição de produtos culturais; educação, pesquisa e produção de conhecimento até a gestão de políticas públicas para o setor. O livro está composto por seis partes principais, excetuando os textos de apresentação e incluindo um índice remissivo de grande


especiais da oficina e vão analisar a produção final dos alunos em sala de aula. Segundo Katherine, a escolha dos dois nomes baianos tem a ver com o seu atual momento profissional. “Tanto Victor quanto Adelice acabam de lançar seus primeiros romances, assim como eu farei agora”, explica. Mas eles têm mais em comum: “São contistas, poetas, romancistas, escritores de múltiplas facetas. Identifico-me com essa gente que pega a palavra e dela vive. É mais ou menos por aí que caminho”. Sobre a ministrante Jornalista por formação, Katherine Funke estreou no mundo das letras com o livro de contos Notas Mínimas (Solisluna, 2010). Em 2011,

utilidade, sobretudo para o agente qualificado enquanto leitor-pesquisador. Segundo Sérgio Mamberti, Secretário de Políticas Culturais à época. “A elaboração das metas do se deu a partir de consulta a toda a sociedade e com a participação constante do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC)”. Já a Secretaria de Políticas Culturais foi o órgão responsável pela coordenação técnica e o CNPC foi o lócus do debate participativo, visto que consiste em espaço de ampla representatividade da sociedade civil atuante no setor cultural, dos entes federados, do Congresso e de outros órgãos públicos. Uma primeira versão das 53 metas foi posta para consulta pública por meio de plataforma interativa disponível na internet (pnc.culturadigital.br) e de seminários e audiências em todas as regiões do país. Além dos encontros e seminários, o MinC proporcionou reuniões de todos os colegiados setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) nas quais os representantes dos setores se debruçaram sobre as metas propostas e produziram relatórios com sugestões. Por fim, Mamberti afirma que o final do processo gerou nada mais do que nove mil visitas na plataforma e encaminhadas 645 contribuições às metas. Já no âmbito do estado e dos municípios, a leitura do livro “As Metas do Plano Nacional de Cultura” é quase que obrigatória, devido à implantação dos Sistema Nacional, Estadual e Muncipal de Cultura, o que revoluciona a engrenagem das políticas culturais em todas as estâncias.

recebeu a Bolsa Funarte de Criação Literária, categoria Nordeste/gênero narrativo, para a criação do livro Sem Pressa. Este ano, sai o romance Viagens de Walter, com lançamento em formato digital previsto para setembro. Natural de Joinville (SC), há 10 anos a escritora mora em Salvador. Atualmente, encontra-se em residência artística em Florianópolis, onde desenvolve o projeto Viagens na Barca, com apoio da Bolsa Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura, da Funarte. A iniciativa tem apoio financeiro do FUNCEB/ FCBA/ SECULTBA/ SEFAZ e apoio cultural do Cine-Teatro de Lauro de Freitas Mais informações: oficinadecontos2013@ gmail.com

No estado da Bahia, por exemplo, até o dia 30 de setembro, submete para consulta pública uma versão inicial do texto do Plano Estadual de Cultura, a fim de definir as prioridades que são consideradas como condutoras da política cultural em um prazo de dez anos (2013-2022). O documento poderá ser acessado através do endereço: www.consultapec.cultura.ba.gov.br Ressalto que a nível municipal, o processo vem ocorrendo da mesma da mesma forma: conferências, plataforma eletrônica para consulta pública e elaboração do Plano Municipal de Cultura através do Conselho Municipal de Cultura, que tem poder deliberativo e consultivo, pois delibera em relação à aplicação de recursos do Fundo Municipal de Cultura, além de possuir representantes da sociedade civil e do governo. O grande desafio será produzir um Plano Municipal de Cultura em Lauro de Freitas extremamente democrático e eficiente, cujo resultado (para além das metas com vistas a dez anos) gere uma publicação tão bonita, criativa e bem acabada quanto o livro “As Metas do Plano Nacional de Cultura”, no qual as belas ilustrações feitas por Joana Lira possam inspirar as editoras locais que por ventura venham a participar de mais um momento histórico para a cultura local. Márcia Tude é escritora, produtora cultural e empresária dos ramos livreiro e editorial.

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OS MAIS VENDIDOS FICÇÃO 1 A Culpa é das Estrelas John Green / Intrínseca 2 Inferno Dan Brown / Arqueiro 3 Para Sempre Sua Sylvia Day / Paralela 4 O Silêncio das Montanhas Khaled Hosseini / Globo Livros 5 Uma Longa Jornada Nicholas Sparks / Arqueiro 6 A Cidade dos Ossos Xassandra Clare / Galera Record 7 A Graça da Coisa Martha Medeiros / L&PM

NÃO FICÇÃO 1 Guia Politcamente Incorreto da História do Mundo Leandro Narloch / LeYa 2 Getúlio 1930-1945 Lira Neto / Cia. Letras 3 Para Sempre - A História que Inspirou o filne Kim Carpenter, Krickitt Carpenter Novo Conceito 4 Receitas Dunkan Pierre Dukan / BestSeller 5 Casagrande e seus Demônios Casagrande e Gilvan Ribeiro / Globo Livros 6 Um Gato de Rua Chamado Bob James Bowen / Novo Conceito 7 Holocausto Brasileiro Daniela Arbex / Geração Editorial

AUTOAJUDA E ESOTERISMO 1 Kairós Padre Marcelo / Principium 2 Eu Não Consigo Emagrecer Pierre Dukan / BestSeller 3 Ciência e Fé Bispo Rodovalho / Lua de Papel 4 Casamento Blindado Renato e Cristiane Cardoso / Thomas Nelson Brasil 5 Só o Amor Consegue Zibia Gasparetto / Vida e Consciência 6 O Método Dukan Ilustrado Pierre Dukan / BestSeller 7 Louco por Viver Roberto Shinyashiki / Gente


beleza

Força no Penteado Conheça e aprenda a utilizar acessórios que ajudam a montar em casa penteados que parecem ter sido feitos em salões de beleza

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em sempre as mulheres têm tempo de ir ao salão de beleza e fazer um penteado para ir a uma reunião de trabalho importante ou até a uma festa mais chique. Para lidar com esse problema, existem acessórios que ajudam a arrumar os fios sem sair de casa – e deixam o penteado com jeito de ter sido feito por um profissional. Entre eles, estão o ‘donut bun’, o ‘bump it’ e o ‘spin pin’ (veja mais ao lado). “Os dois primeiros dão volume a áreas do cabelo, criando um preenchimento que, no salão, seria feito desfiando os fios e colocando bastante spray, bem mais trabalhoso. Já o “spin’ dá um efeito despojado no coque” explica a cabeleireira Nice Cavalcante. Para a profissional, o único acessório que deve ser usado apenas em ocasiões mais formais é o ‘donut’. ‘Ele faz um coque clássico, então, combina com eventos mais sérios,

Depois dos 45 anos a área dos olhos não entrega a idade: aumenta

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partir dos 45 anos, a grande maioria das mulheres que procura uma intervenção cirúrgica exige que ela seja minimamente invasiva, para ninguém perceber que fez plástica, e altamente eficaz, para eliminar o ar de cansaço e tristeza causados pelas alterações na pele típicas dessa fase da vida – isso inclui flacidez, ação da gravidade, oscilação hormonal, maior retenção de água, queda na produção de colágeno e de elastina. “A mulher de hoje não quer ficar com o visual que tinha há 20 anos, mas, sim, parecer jovem e bem para seus 45 anos.

Daí a exigência por técnicas que respeitem as características do seu rosto”, diz o cirurgião plástico Eduardo de Andrade Filho, de Campinas (SP).Para esses casos o profissional recomenda associar algumas técnicas na mesma cirurgia:

1. Lifting de sobrancelhas Indicado para levantar a cauda das sobrancelhas, que cai deixando a expressão triste e brava. A suspensão é feita a partir de microcortes no couro cabeludo, que permitem descolar a pele e inserir fios de sustentação na parte interna para trazer a cauda para o lugar de antes. Essa suspensão automaticamente reduz a Vilas Magazine

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quantidade de pele acumulada na pálpebra superior, diminuindo a porção de tecido que precisa ser removido na blefaroplastia, e o resultado dura muito mais (até 10 anos) do que ao fazer aplicação de toxina botulínica (entre quatro e seis meses).

2. Blefaroplastia A técnica pode ser usada para retirar o excesso de pele da pálpebra superior, que cai sobre os olhos deixando-os menores, prejudicando a visão e até o resultado da maquiagem; e remover a bolsinha de gordura das pálpebras superiores e inferiores, que se agravam ou surgem mais


De olho nas pontas

Vinícius Pereira / Folhapress)

como casamentos. Diferente do “spin pin’, que forma um coque despenteado e mais moderno e vai bem com qualquer roupa, inclusive jeans’, continua. Dos três, o mais versátil é o ‘bump it’. Ele forma um topete no topo da cabeça, deixando o resto do cabelo solto. Assim, os fios podem ser presos em um coque normal ou lateral, em um rabo de cavalo ou ainda na lateral da cabeça. Também é possível incrementar os penteados feitos com os acessórios para ocasiões especiais. ‘Vários badulaques, como grampos com pedras, strass e ponto de luz, dão um toque de glamour ao visual’, ensina a cabeleireira Katia Pacheco Barbosa. Camila Gomes / Folhapress.

As pontas duplas aparecem devido ao ressecamento causado por uso de secador, prancha ou química; aprenda a se livrar delas

Divulgação

A A modelo Vitória Ferraz, 26 anos, exibe um topete feito com acessório “bump it”

cedo em quem tem histórico familiar ou maus hábitos (como fumar e exagerar no álcool) e doenças (hipertensão, diabetes e alterações renais). Em ambos os casos, o corte é feito na dobra natural da pálpebra superior e na margem dos cílios da inferior. Nos casos onde não há sobra de pele inferior, pode-se optar por retirar as bolsas inferiores por dentro das pálpebras (sem cicatriz externa) e melhorar a contração da pele usando laser.

3. Microenxerto de gordura Feito no sulco que se forma na pálpebra inferior devido à queda da pele e à redução da gordura facial, tem como objetivo devolver o volume característico da juventude e evitar

vendedora Jo­siane Alves da Silva, 25 anos, passa pelo mesmo problema que a maioria das mulheres. Por causa do uso constante de secador e prancha nos cabelos, ela precisa cuidar bem dos fios, senão as pontas duplas aparecem. “Eu fiz luzes, e o meu cabelo ficou bastante ressecado. Uso silicone sempre que faço escova ou chapinha. Também tento cortar os fios de quatro em quatro meses para tirar as pontas duplas”, conta ela. Segundo a cabeleireira Nice Cavalcante,

que os olhos pareçam encovados, cansados e com olheiras. A gordura utilizada para o enxerto é retirada com uma pequena lipoaspiração na parte interna dos joelhos ou das coxas. Na sequência, ela é tratada respeitando as normas de colheita, preparação e injeção, para garantir a obtenção de uma gordura pura e rica em células tronco e fatores de crescimento eles fazem com que as células de gordura se multipliquem e permaneçam no local onde foram enxertadas por um período de até cinco anos, segundo estudos, e ajudam a jogar por terra a má fama de que a técnica tem resultado limitado e dura poucos meses.

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A vendedora Josiane Alves da Silva usa silicone reparador de pontas para proteger os fios

a vendedora está correta. “As pontas duplas surgem por conta do ressecamento, principalmente pelo excesso de química. Para eliminálas, só a tesoura resolve. O ideal é cortar a cada três ou quatro meses”, instrui. Ela ainda explica por que existe o mito de que cabelo com pontas duplas não cresce. “Ele cresce, mas não tem força para se desenvolver, pois quebra embaixo. Aí, a sensação é a de que não está maior”, diz. Também cabeleireira, Vivian Zarantoneli aconselha o uso de alguns produtos que amenizam o problema. “Reparadores de silicone e óleos não resolvem totalmente, mas disfarçam, porque grudam as pontas. Além disso, servem para hidratar o cabelo”, avisa. O ideal é cortar as madeixas e, depois, usar o reparador de pontas, que forma uma película protetora e mantém os fios bem cuidados, evitando as pontas duplas. “Também aconselho sempre o uso do produto antes do secador e da prancha”, completa Nice. Camila Gomes / Folhapress.


janelas abertas / Gilka Bandeira

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o limiar das estações, o tempo anda confuso nos últimos dias sem saber com que cara se mostrar e, talvez mais ansioso que indeciso, se faz primaveril ainda no inverno. Logo cedo tem céu muito azul, cantar de passarinhos, odor de flores novas trazido pelo ventinho errante, tudo bem nos conformes da inédita canção de Mario Espinheira. Sim,“Uma dessas brisas da manhã / Trouxe uma flor pra mim / Como se soprasse no jardim / Perfumes da primavera //Enfim, semeou em mim / Razões de quimera”. Em terreno fértil, as sementes sempre germinam. Então, seguindo as razões de quimera, ela vai, cabelos aos ventos, vestes azuis, também esvoaçantes, no rastro da luz, a brandir uma varinha de condão pelo melhor dos mundos. À sua passagem, os “sorrisos da manhã” se abrem fartos por toda parte, imediatamente imitados pela infinidade colorida de outras florezinhas igualmente mimosas. Os feios altos muros, cria dos me­dos, viram verdes sebes floridas e perfumadas, devolvendo vida às tristes ruas emparedadas. Blocos inteiros de apartamentos vêm abaixo, dando lugar às frondosas árvores que céleres crescem entre os prédios que restam, agora distantes uns dos outros e os demais edifícios de semelhante mau gosto se transformam em agradáveis casas com varandas, jardins e cerquinhas baixas. E ela prossegue, gostando bem das mudanças que vão se sucedendo. Nas orlas das praias, nas praças, parques, os coqueiros, oitizeiros, tamarindeiros e afins retomam os espaços deixados nus nas últimas más logradas “intervenções” urbanísticas, espalhando sombras para piqueniques, namoros, brincadeiras de crianças, descanso de quem precisa. Acompanhados das cigarras e passarinhos trazem de volta o viço, o ar puro, o bucolismo, a saúde aos corpos e almas. Os fétidos esgotos voltam a ser rios limpos, estendendo-se remansosos aos

Razões de quimera barquinhos que neles deslizam entre margens arborizadas, onde pessoas em grupo, ou sós, conversam, leem, meditam ou se deixam estar com seus pensamentos. Olhando para cima, ela vê as horríveis embaralhadas fiações desaparecerem, assim como os estonteantes poluidores outdoors, faixas, cartazes e assemelhados frutos da desenfreada gana dos negócios. No mesmo passo, somem os produtos à venda postos nas calçadas, toda sujeira e os buracos, deixando livres os nivelados passeios prontos para o que se destinam: servir aos transeuntes que vão e que vêm. Nas favelas, pintados e floridos bangalôs, entre ruas arborizadas,substituem os aglomerados barracos e puxadinhos improvisados sem rebocos. Aliás,todas as construções, sejam casas, estabelecimentos comerciais ou viadutos, exibem harmonia de formas e pintura nova, não sobrando parede desnuda ou coberta de limo ou fuligem. Adiante, estacionamentos em desuso se demudam em parques ajardinados com canteiros de rosas, jasmins, lírios, hortênsias, margaridas, estátuas, coretos, pergolados cobertos de belas e cheirosas trepadeiras, pequenos lagos de nenúfares e peixinhos, em frente a bancos branquinhos. Também ao redor das escolas e hospitais brotam pequenos bosques e jardins. Nuns, crianças e jovens se reúnem em convívio de amizade ou fazem as tarefas num ambiente propício ao aprendizado dos livros e da vida; noutros, doentes em recuperação acham alívio para dores e ânimo para cura e, os parentes aflitos, a força ou consolo precisado. Entrando nos hospitais públicos, vê os doentes, cruelmente amontoados, sumindo dos corredores das emergências para aparecerem bem instalados em camas devidamente forradas em quartos amplos, claros, limpos, sendo atendidos com desvelo e competência por médicos, enfermeiros e auxiliares sorridentes e sem ‘reis’ nas barrigas. Volta a caminhar pelas ruas de poucos carros, agora substituídos por encobertosmetrôs e a nova mentalidade que opta pela simplicidade existencial, pela preservação

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da natureza, pelo ser em vez do ter e percebe a irmandade interdependente de todos e tudo que há no cosmo, pouco importando a condição de ser mineral, vegetal, animal ou hominídeo, as cores, os tamanhos, os status e demais fatores que individualizam as manifestações do universo sem contudo alterar a intrínseca unitiva essência comum. Muita gente anda a pé ou de bicicleta, sem pressa, vendo-se e cumprimentandose mutuamente, com sorrisos. Todos são gentis e sabem – sem verniz da fria formalidade ou os abusos da informalidade excessiva – agradecer, pedir “por favor”, dar informações, ceder passagem, colaborar, falar com calma, buscando o entendimento dentro do equilíbrio entre a individualista autoafirmação e a coletiva integração. Numa grande praça, chega-se à multidão que se congratula com vereadores, deputados, senadores que decidem exercer as funções políticas como voluntários e usar, tal qual toda a população, os serviços públicos de saúde e de educação. Contente, ela festeja com os demais, os recém-criados treinamentos para candidatos políticos, de cunho sócio-filosóficocultural, que além de melhorar o conhecimento das áreas de atuação, promovem o desenvolvimento da sensibilidade e senso de responsabilidade. E mais feliz fica quando vê que ali estão judeus, muçulmanos, católicos, budistas, evangélicos, espíritas, candomblecistas, brancos, pretos, amarelos, índios, mulheres, homens, homossexuais, idosos, pessoas deficientes, protetores dos animais, que defendendo junto a única causa necessária, o amor, saúdam a primavera que se aproxima O fundo musical bem podia ser a “Sagração da Primavera”, de Vivaldi ou a “Ode a Alegria”, de Beethoven, mas ela ouvia outro trecho da música de Mario: “A brisa tece uma ilusão /De brisas vive o coração”. Verdade, para manter as esperanças sempre vivas.


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l AUTO & CIA........................................................138 a 140

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Tribuna do Leitor.............................................141 a 145

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Eletrocardiograma Digital Ecocardiograma com doppler colorido MAPA (Monitorização da Pressão arterial) HOLTER

Doppler vascular Colorido (DUPLEX SCAN) Fleboscopia

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ENDOCRINOLOGISTA SANDRA JAQUEIRA / CRM 17157 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL SARA VIANNA / CRM 5027 FISIOTERAPEUTA (atenção pós cirúrgica) ANELIZE GIMENEZ / CRF 11136

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CARDIOLOGIA

CLÍNICA

CLÍNICA

CLÍNICA

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CLÍNICA

CLÍNICA GERAL

CLÍNICA MÉDICA

CLÍNICA MÉDICA

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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ENDOCRINOLOGIA

ESPAÇO TERAPÊUTICO

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ESTÉTICA

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ESTテ欝ICA

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FISIOTERAPIA

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FISIOTERAPIA

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E-mail: gisellifisio@yahoo.com.br

FISIOTERAPIA

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FISIOTERAPIA

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FONOAUDIOLOGIA

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GASTROENTEROLOGIA

GERIATRIA

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LABORATÓRIO

MASSOTERAPIA

MEDITAÇÃO

NUTRIÇÃO

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ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

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ODONTOLOGIA

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OFTALMOLOGIA

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OFTALMOLOGIA

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ONCOLOGIA

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PRINCIPAS EXAMES Video Endoscopia Nasal | Video Faringolaringoscopia | Video Endoscopia Naso-faríngea Para Avaliação Da Deglutição | Audiometria Tonal, Audiometria Vocal | Srt | Imitância Acústica Ou Impedanciometria | Otoemissões Acústicas Ou "Teste Da Orelhinha" Tipo Produtos De Distorção | Vectoeletronistagmografia | Fonoterapia

CORPO CLÍNICO QUALIFICADO Drª Karina Rebello Brandão Villas-Bôas, CRM 12804-BA - Diretora Médica Drª Lislane Dias, CRM 17063-BA Drª Luciana dos Reis Mascarenhas, CRM 13227-BA Dr. Carlos Roberto Ribeiro Navarro, CRM 14563-BA

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OTORRINO

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PEDIATRIA

PEDIATRIA

PLANOS DE SAÚDE

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PRODUTOS NATURAIS

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PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

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PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA

PSICOTERAPIA

PSIQUIATRIA

PSIQUIATRIA

REUMATOLOGIA

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TERAPIA


TERAPIA

UROLOGIA

Polo Industrial de Camaçari vai criar 17 mil empregos até o ano de 2015

E

Oportunidades são principalmente para engenheiros e técnicos de diferentes áreas

mpregando hoje diretamente 15 mil profissionais e outros 30 mil indiretamente, o Polo de Camaçari é visto como sinônimo de boa remuneração e garantia de estabilidade na carreira. Atualmente, 70% dos que ocupam oscobiçados postos de trabalho no local têm formação técnica, segundo dados do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic). A maior demanda por esse perfil de trabalhador se encontra nas áreas de manutenção, operação, mecânica, elétrica, mecatrônica, eletromecânica, análise química, automação e operação de processos, sobretudo no setor automotivo, responsável por empregar 66% dos técnicos. Já entre os 30% que possuem nível superior, os engenheiros são os mais procurados pelas empresas, que dão destaque para formados em engenharia química, mecânica, elétrica e de produção. No Polo de Camaçari, a remuneração inicial desses profissionais é de R$ 5 mil, podendo chegar a R$ 15 mil em cargos seniores. Formado em engenharia elétrica, Cláudio Santos, que trabalha no Polo desde 2007, aproveitou o momento promissor em sua área para conquistar vaga em uma das grandes empresas recém-instaladas no complexo, a Kimberly-Clark, onde ocupa o cargo de engenheiro de manutenção. “Na área industrial, o profissional tem várias opções. Comecei como engenheiro de projetos, depois fui para a área de ma-

Atualmente, 70% dos trabalhadores que atuam no Polo Industrial de Camaçari têm formação técnica nutenção, onde coordenei equipes. Essa experiência em diferentes ramos, trabalhando com profissionais de diversos setores, torna o engenheiro apto para exercer até mesmo cargos de gestão”, conta. Para se tornar um profissional tão experiente, Cláudio, que é de Camaçari, precisou antes viver 17 anos na capital baiana para se qualificar tecnicamente. “Há alguns anos, os candidatos locais não possuíam ainda a experiência necessária à operação fabril, motivo pelo qual houve um forte apoio governamental para o treinamento técnico de operários de chão de fábrica”, diz Marcelo Peixoto, diretor regional da Asap, empresa que presta consultoria em recrutamento e seleção para empreendimentos situados no Polo de Camaçari. Hoje, o cenário é diferente. Fernanda Silva, moradora de Camaçari, alimentou o desejo de trabalhar no Polo graças ao pai, que por anos atuou na indústria petroquímica. Formada em matemática e ciências contábeis, ela foi uma das primeiras contratadas do complexo Ford, em 2001, e, depois de entrar na empresa, fez um mestrado em tecnologia e Vilas Magazine

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gestão industrial. “Como só tinha experiência em comércio, comecei como operadora. Hoje sou analista de engenharia industrial sênior, trabalho na montagem final”. Perfil de liderança O perfil dos ocupantes dos cargos estratégicos também mudou. De acordo com Marcelo Peixoto, como o Polo foi o primeiro grande complexo industrial do Nordeste, não havia na região, há 35 anos, profissionais com potencial de liderança. A solução encontrada pelos empreendimentos era, então, trazer executivos de outros estados e, por vezes, das sedes que ficavam em outros países. “À medida que o Polo crescia, foram implementadas estruturas de liderança, permitindo que profissionais que já atuavam em Camaçari chegassem a cargos executivos”, explica Peixoto. Ele ressalta, no entanto, que, ainda hoje, bons profissionais de todo o Nordeste, com toda a competência necessária, perdem vagas em Camaçari para pessoas com formação em outras regiões, principalmente no eixoRio-São Paulo, por conta de pré-requisitos além de conhecimento e experiência. “Em 90% dos casos em que isso acontece, o domínio de inglês é uma exigência para o exercício do cargo, principalmente porque a maioria das empresas que estão no complexo têm atuação internacional”. Joana Oliveira / Ag Atarde


A

graça do maracujá, que também é conhecido como fruta da paixão, começa no pé. De uma trepadeira de folhas verdes de três pontas, nascem belas flores de tons avermelhados e arroxeados. Dali, surgem ainda os frutos: um visco amarelo sobre sementes pretas que facilmente se solta do interior da casca arredondada. Além de toda a beleza, a fruta oferece nutrientes valiosos à saúde. “É rica em vitaminas, minerais e fibras. Também é pouco calórica [cada 100 g possui em torno de 54 calorias], apresenta uma pequena quantidade ou nenhuma gordura”, afirma a nutricionista Ana Paula Machado Lins. Entre as vitaminas estão as do complexo B, A e C, que, somadas a minerais como fósforo, cálcio e ferro, às fibras e aos antioxidantes do maracujá, ajudam no combate a problemas oculares, a doenças

Fruta da paixão

Polpa, casca e sementes do maracujá têm componentes importantes para a saúde

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degenerativas e auxiliam no fortalecimento da imunidade e no funcionamento do organismo. “De acordo com pesquisadores da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e da Unicamp [Universidade Estadual de Campinas/SP], a fruta apresenta ainda uma composição de ácidos graxos e insaturados [gordura boa para a saúde], o ômega 6, que, entre outras funções importantes, contribui na área cardiovascular”, explica Ana Paula. A profissional acrescenta que a casca, que vem sendo desidratada e transformada em farinha pela indústria, favorece o controle glicêmico e a redução do colesterol. Aproveite os benefícios do maracujá e o seu sabor com uma receita de torta de musse. Confira na página seguinte. Jaqueline Mendes / Folhapress

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receita: Adria (http://www.adria.com.br/). Divulgação

Torta de musse de maracujá Ingredientes 1 embalagem de biscoito do tipo tortinhas de chocolate; 1 colher (chá) de amido de milho; 3 xícaras (chá) de creme de leite; 8 ovos; 3 maracujás; 1 embalagem de biscoito do tipo maizena; 1 envelope e meio de gelatina sem sabor; 312 g de açúcar; 1 xícara (chá) e meia de margarina em temperatura ambiente. Modo de preparo Comece preparando a massa. Leve ao processador o biscoito maizena e bata até obter uma farofa. Despejea em uma tigela funda, junte uma xícara (chá) e meia de margarina e amasse bem com os dedos para ligar tudo. Forre o fundo de uma fôrma desmontável de 27 cm de diâmetro e leve ao forno médio, em torno de 180ºC, por cerca de dez minutos ou até que as beiradas comecem a dourar. Reserve. Para fazer a musse de maracujá, bata no liquidificador a polpa de dois maracujás com meia xícara (chá) de água quente. Passe o caldo pela peneira e reserve-o. Leve à batedeira oito gemas, oito colheres (sopa) de açúcar e bata até formar um creme. Dissolva a gelatina sem sabor em oito colheres (sopa) de água

fria, leve ao banho-maria ou ao micro-ondas e deixe aquecer sem ferver. Em uma tigela média, junte o creme, o suco de maracujá, a gelatina dissolvida e mexa até envolver bem. Leve à batedeira quatro claras e bata até ficar em neve. Acrescente às claras já batidas o creme de maracujá e mexa delicadamente para deixar a musse bem fofa. Despeje-a sobre a massa e leve à geladeira por duas horas. Para preparar o marshmallow, em uma panela pequena, coloque uma xícara (chá) de açúcar, meia xícara (chá) de água e deixe ferver sem mexer até obter uma calda em

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ponto de fio. Leve à batedeira as quatro claras restantes e bata-as até o ponto de neve bem firme. Sem desligar a batedeira junte a calda em fio e bata até formar picos. Reserve. Faça a calda de maracujá em uma panela pequena. Junte a polpa de uma fruta com as sementes, três colheres (sopa) de açúcar, o amido de milho e meia xícara (chá) de água. Cozinhe por três minutos e deixe esfriar. Reserve. No momento de servir, desinforme a torta sobre um prato raso, cubra com marshmallow, espalhe por cima a calda de maracujá, decore a lateral com biscoitos do tipo tortinhas de chocolate e sirva a seguir.


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PIZZARIA

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ESPAÇO PARA EVENTOS

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ESPAÇO PARA EVENTOS

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GARÇOM

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MESAS & CADEIRAS

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MESAS & CADEIRAS

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PERSONALIZAÇÃO

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ADM. DE CONDOMÍNIO

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ADVOGADOS

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ADVOGADOS


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AGÊNCIA DE VIAGENS

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ÁGUA

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ALUGUEL DE MÁQUINAS

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ANDAIMES

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ANTENAS

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AR CONDICIONADO

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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ATELIÊ

AULAS / CURSOS

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AULAS / CURSOS

AULAS / CURSOS

AUTO ESCOLA

BORDADOS

CARRETO

CARRETO

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BRINDES


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COLCHÕES

COMUNICAÇÃO

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

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CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO & REFORMA

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CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONSTRUÇÃO & REFORMA

CONSULT. EMPRESARIAL

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CONTABILIDADE

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DECORAÇÃO

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DESINSETIZAÇÃO

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DESINSETIZAÇÃO

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DIVISÓRIAS

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ELETRICISTA

ELETRICISTA

EMBALAGENS

ENTULHOS & PODAS

ELETRICISTA

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EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA

ENTULHOS & PODAS

ESCOLA

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ESCOLA / FACULDADE

ESCOLA

ESCOLA / FACULDADE

ESCOLA DE DANÇA

ESCOLA DE FUTEBOL

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ESCOLA DE MÚSICA

ESCRITÓRIO VIRTUAL

ESPIRITUALIDADE

ESPIRITUALIDADE

ESTOFADOS

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ESTOFADOS

FARDAMENTOS

FOGÕES

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FORROS

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FOTO & FILMAGENS

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VETERINÁRIO

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VIDRAÇARIA

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VIDRAÇARIA

Hora de pechinchar Com os estoques em alta, fabricantes e lojistas estão mais dispostos a dar descontos

O

preço sugerido do veículo está nas tabelas, mas deve ser encarado apenas como o ponto de partida da negociação. Ainda mais neste momento, quando os fabricantes começam a preocupar-se com a desaceleração nas vendas. É hora de pechinchar. “O dinheiro é curto, vale pesquisar e pedir desconto. E se você não é bem atendido antes da compra, também não será quando precisar de um serviço”, diz o motorista Luiz Augusto Rodrigues, 61, que conseguiu um abatimento de R$ 2 mil na compra de um Volkswagen

Fox zero-quilômetro após travar um “embate saudável” com o vendedor. Comprador deve manter sangue-frio e gastar sapato. Cliente deve sempre se lembrar de que vendedor é treinado para obter vantagem nas negociações O trabalho de pesquisa do motorista Luiz Antonio Rodrigues começou com ligações e visitas a autorizadas. Após ouvir propostas para a configuração desejada, conseguiu fechar por menos e ainda recebeu o carro com IPVA pago, jogo de tapetes e protetor de cárter. “A tática é ir pessoalmente às concessionárias”,

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diz Rodrigues. O contador Carlos Werner, 36, é outro exemplo de persistência. Após pesquisar durante uma semana e ligar para várias autorizadas, decidiu-se por uma concessionária para comprar a picape Chevrolet S10 LT flex cabine dupla que procurava. “Vi em mais ou menos oito lugares e consegui baixar o preço inicial”, afirma. As experiências de Rodrigues e Werner mostram que ser fiel a uma loja ou a um vendedor não é recomendável, pois uma boa negociação feita no passado não garante uma compra vantajosa no presente. “O ideal é negociar com várias lojas. Há vendedores que reduzem um pouco o preço e falam para o cliente voltar à loja se encontrar oferta melhor. Isso mostra que ele ainda pode baixar mais”, diz o professor da Fundação


Getúlio Vargas, Samy Dana. E acrescenta: “A pechincha tem de ser objetiva. O cliente deve perguntar qual o mínimo preço que ele faz”. Outra dica é desconfiar do argumento de que aquela oferta só vale até “a noite”, por exemplo. Se não há nenhuma sinalização clara de alta iminente nos preços, normalmente o prazo é apenas um blefe do vendedor. Quem pensa em desvalorização futura, aspectos como a tonalidade da carroceria devem ser levados em conta. Um preço inferior pedido por uma cor de baixa aceitação no mercado – como roxo ou laranja – pode não compensar as dificuldades na hora de revender o carro por um preço melhor. INFORME-SE O ideal é que o interessado esteja bem informado sobre o veículo: “Quanto mais informada a pessoa estiver, menos ela vai pa-

gar”, diz Dana. “O vendedor é um profissional. Por isso, ele tende a ganhar na negociação. Mas, com algumas técnicas, pode-se perder menos”, orienta. Outra dica é ser o mais frio possível e evitar o sentimentalismo: “Se o carro é para a esposa, o vendedor pode dizer, ‘ah, mas ela merece’. O casal tem de ser maduro para separar as coisas, já que não se está discutindo merecimento, e sim preço”. Mercado espera por boas vendas no fim do ano O primeiro semestre registrou crescimento na venda e na produção de automóveis no Brasil, mas as expectativas para a segunda metade do ano são menos animadoras. Essa é a opinião de representantes da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que confiam em uma

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recuperação nos últimos dois meses. “Acredito que ocorrerá uma forte elevação nas vendas no último bimestre, que serão os últimos meses da redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]. Os consumidores deverão ir às lojas para comprar antes da mudança na tarifa”, diz Flávio Meneghetti,presidente da entidade que representa os revendedores. A alíquota vigente hoje deveria ter passado por uma elevação em abril, mas o governo prorrogou os descontos até dezembro para manter o mercado aquecido. A taxa permanece em 2% para veículos flex e a gasolina com motor até 1.0. No caso dos modelos bicombustíveis acima de 1.0 e até 2.0, a alíquota é de 7% até dezembro. Para carros dessa faixa de motorização movidos a gasolina, a tarifa corresponde a 8%. Ainda não foram anunciadas quais serão u


EDUARDO ANIZELLI / FOLHAPRESS

as taxas aplicadas a partir de janeiro de 2014. No acumulado de janeiro a julho de 2013, foram emplacados cerca de 2,03 milhões de veículos, alta de 2,5% em relação a igual período em 2012.

O contador Carlos Werner pesquisou preços em várias lojas antes de comprar sua S10

Pneus, Freios, Injeção, Suspensão, Alinhamento, Troca de óleo, Escapamento, Ar Condicionado

Baterias entrega e instalação

Estrada do Coco, Km 4,5 - Lauro de Freitas - Ba

w w w. p r i n ce s a d a s b ate r i a s. co m . b r

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TRIBUNA DO LEITOR

Esgoto a céu aberto em Ipitanga

água pluvial, que segue para um dos afluentes do Rio Sapato, mas foi impedido por outros moradores. Já não basta a rua esburacada e apenas com fragmentos de asfalto, (já foram encaminhados diversos pedidos de intervenção na Secretaria de Infraestrutura de Lauro de Freitas, com abaixo assinado dos moradores), a Pousada Novo Tempo contribui para piorar o caos em que se encontra a rua. A Vigilância Sanitária de Lauro

de Freitas também já foi acionanda, bem como a Prefeitura Municipal, no intuito de resolver essa questão por meios governamentais. Nosso próximo passo será acionar o Ministério Público para ciência do fato e medidas cabíveis. Enquanto isso, a fedentina e o risco de doenças, e o crime ambiental, continuam na pacata rua Viviane Vieira Pedreira. Luis Fernando Freitas.

A Rua Martins de Oliveira pede socorro, sei que estamos no projeto de asfaltamento, assim como, na gestão de Moema, mas até hoje temos que conviver com lama ou poeira. Por favor, o IPTU de R$ 500, chega todo ano. Jani Sault. Pelo facebook.

Sou morador da Rua Viviane Vieira Pedreira, na Praia de Ipitanga e gostaria de denunciar fato que vem ocorrendo há mais de 1 ano. A Pousada Novo Tempo, localizada na mesma rua, vem despejando seu esgoto a céu aberto, no meio da rua (foto acima). Diversos moradores já solicitaram que o proprietário/ responsável, de nome Cristiano, resolvesse a questão através de

fossa séptica, mas ele parece ignorar os apelos, desrespeitando inclusive os seus clientes, com o esgoto correndo livre pela rua, na entrada do estabelecimento. Para piorar, ao em vez seguir orientação/pedido dos moradores, o senhor Cristiano iniciou uma obra de canalização, na tentativa de destinar o esgoto de sua pousada para o sumidouro localizado no final da rua, destinado ao escoamento de

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PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL - FASE 3 RENOVAÇÃO

POLÍTICA AMBIENTAL W. F. COMercial DE PETRÓLEO ltda POSTO VILLAÇA CNPJ nº 00.133.018/0001-61

POSTO VILLAÇA A W. F. COMercial DE PETRÓLEO ltda, CNPJ nº 00.133.018/0001-61, torna público que está requerendo à Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos – semarh a Renovação da Licença Ambiental, para manutenção de equipamentos e imagem. Av. Santos Dumont, km 4,5 (rodovia). Inscrição municipal número 352403. Lauro de Freitas. Bahia.

l Obedecer todas as legislações ambientais, padrões e normas vigentes; l Promover de forma contínua programas de educação ambiental junto ao público interno e externo visando à melhoria nos aspectos ambientais da região. l Aplicar a utilização de tecnologia limpa em toda atividade

Francisco Cofan Presas Representante Legal

da Ferropronto, contribuindo com ações voltadas para o controle e minimização da geração de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos). l Apoiar e incentivar todas as ações pertinentes a revenda.

SMARH

Francisco Cofan Presas Representante Legal

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Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos

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TRIBUNA DO LEITOR

Indignação de um munícipe residente em Buraquinho

Mon Père, homenagem ao meu pai Gostaria de fazer uma homenagem a meu pai, Miraldo Pinto de Faria, nascido em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, em 6/12/1932 e falecido em 11/9/2005, em Lauro de Freitas. Meu pai começou sua trajetória de trabalho no Largo do Monteiro, RJ como torneiro mecânico de bonde. Depois passou pelo DER-RJ e IPEM-RJ, como chefe de transporte, quando se aposentou. Com o nascimento do neto, Júlio, meu filho, mudou-se para Lauro de Freitas, vindo morar em Vilas do Atlântico. Ele adorava ir à praia no trecho da barraca Buraco da Velha, na maré baixa, e dizia que aqui era uma das maravilhas do mundo. Aos 68 anos construiu uma casa no condomínio Vilas do Joanes, onde residimos. Tenho como hobby, um veleiro oceânico, que carrega uma homenagem. Comprado em 2005, realizando um sonho compartilhado com meu pai, combinamos tudo após a compra. Contratei um skip–per para levar o barco de Ilha Bela (SP), para Vitória (ES), de onde partiríamos em 12 de setembro, para entrar velejando na Baia de Todos os Santos. Só que meu pai faleceu na véspera, dia 11, dormindo. A tristeza da perda ofuscou a alegria do tão esperado veleiro, que seria batizado inicialmente com o nome Whiskema. Para homenageá-lo, mudei nome para Mon Père, meu pai, em francês. Eu e meu filho Júlio cuidamos da embarcação como se estivéssemos cuidando do nosso velho mon père, elo de ligação entre as três gerações da família de Faria. José Luiz de Faria.

Enquanto a administração do município coloca dificuldade em solucionar os problema dos transporte de Lauro de Freitas, toda a comunidade vem sendo prejudicada, sujeita a humilhação, por não ter transporte público. Será que a desculpa do descaso desta administração, é que estão ‘’tentando’’, ‘’estão analisando’’? Esse é um problema emergencial, e tem que ser resolvido o quanto antes, e não ficar dando desculpas para os munícipes, que necessitam do transporte para se locomover e ficam a mercê de pessoas que não ligam para o que acontece. É o que parece. Isso chega ao cúmulo de termos que pedir providências ao governo do estado. Veja a seguir: Salvador, 27 de agosto de 2013 Prezado Sr. Joaquim Neto, Andamento da sua manifestação junto a Ouvidoria Geral do Estado da Bahia Em atenção ao seu registro de nº 590162, informamos que este foi encaminhado a Ouvidoria Especializada da AGERBA - Agencia Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, onde serão adotadas as devidas analises e providencias para a solução do seu pleito. Lembramos que a Ouvidoria Geral do Estado também atende gratuitamente as suas ligações através do 0800 284 0011 e ainda pode ser acessada através do site: www.ouvidoria geral.BA.gov.br Assegurar ao cidadao a oportunidade de participar da administração pública através da Ouvidoria e um dos compromissos do Governo da Bahia. Com suas sugestões, reclamações, denúncias e elogios, estaremos construindo um relacionamento transparente, garantindo o fortalecimento da democracia, e acima de tudo, respeitando os seus direitos de cidadão. Cordialmente, Ouvidoria Geral do Estado da Bahia.

Miraldo, meu pai

Vias sem sinalizção trazem riscos de acidentes na cidade Gostaria de solicitar o apoio da revista Vilas Magazine para que possa interceder por nós moradores que circulamos de carro pelas vias de Lauro de Freitas, pois a prefeitura criou um novo retorno na rua Dr. Gerino de Souza Filho (altura do novo posto Larcp), mas não colocou nenhuma placa de sinalização no local, sendo assim a lei de quem tem o ‘bico do carro maior’, isso pode causar acidentes sérios já que é uma via de grande circulação de carros, que circulam em velocidade elevada. Assim como também em Buraquinho, na Av. Ministro Antônio Carlos Magalhães, que é uma via de grande acesso e movimentação e não tem sinalização para quem tem preferencia ou quem deve parar nas rótulas. Aí, mais uma vez prevalece a lei de quem tem o ‘bico do carro maior’ ou esperar a boa vontade de algum motorista. Deveria aumentar o número de redutores de velocidades, principalmente das vias secundárias que aí

José Luiz e o filho Júlio

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as pessoas teriam de reduzir dando tempo de quem esta na rótula de terminar o seu percurso. Peço a ajuda da revista para evitar acidentes futuros e com vitimas, já que a velocidades dos carros que ali circulam é grande. Erica Rodrigues.

Buraquinho fora do mapa Lendo a última edição da revista Vilas Magazine, soube que a Prefeitura pretende asfaltar e recapiar 249 ruas de Lauro de Freitas, porém o bairro de Buraquinho não entrou na lista. Na Associação Portão do Sol, temos 300 residências que sofrem com a falta de asfalto e saneamento básico. Gostaria de pedir uma matéria para cobrar uma posição da Prefeitura sobre o assunto e o que eles pretendem fazer para resolver nosso problema. Lucas Maffra.


Moradores voltam a denunciar anunciantes inescrupulosos Sou morador da região do litoral norte desde 1996 e leitor assíduo da revista Vilas Magazine, publicação desde então. A revista, na minha opnião, sempre primou por posturas éticas em seus posicionamentos, sendo esta a única razão para estar neste momento entrando em contato com vocês , pois se nisto não a creditasse não estaria redigindo este e-mail. Além das matérias sempre interessantes e bem redigidas, vocês tem um numeroso leque de anunciantes que mantém a revista, visto que ela é distribuída gratuitamente , portanto, imprescindíveis para a sua sobrevivencia e viabilidade financeira. É muito comum entre os moradores da região buscar socorro nos classificados da revista, quando se necessita de um produto ou serviço, utilizando uma frase já comum “já procurou na Vilas Magazine?“. Baseado nisso, me questiono até que ponto vocês teriam interesse em manter no seu quadro de anunciantes uma empresa que utiliza o grande poder de penetração da revista para agir de má fé, causando dolo financeiro a seus clientes. É o que vem acontecendo com a Toldos Taurus. Sou morador do Alphaville Litoral Norte 1, e tomei conhecimento desta empresa através de anúncios na Vilas Magazine, e infelizmente, após fechar negócio e pagar pelo serviço, me vi lesado pela não entrega do acordado e hoje sequer contato telefônico tenho conseguido. Não estou de maneira alguma responsabilizan-

do a revista. O problema é entre eu e a Taurus, mas se as portas de acesso ao público forem fechadas, menos pessoas serão lesadas por esta quadrilha, como aconteceu comigo. Jose Antonio Araújo. n Recebi na minha residência um exemplar da revista Vilas Magazine e após pesquisar anúncios para confecção de toldos, encontrei a empresa Toldos Taurus. Contatei e recebi em minha casa, no dia 27 de julho, os senhores Alexandre Bruno Araújo da Silva e Ricardo. Fechamos contrato no valor de R$ 2.000,00 pela aquisição de dois toldos. Prazo para entrega 12 dias úteis. Forma de pagamento: cartão de crédito Visa, parcelado em 3 vezes. Após prazo não cumprido e falta de retorno por parte do contratado, venho fazendo contato com a empresa pelos telefones 4141-3130 / 8616-5603, nos quais atende uma recepcionista de nome Carol, que nada resolve e posterga prazo, dizendo ter havido problemas na produção, entretanto, o comercial da empresa, que recebi, não faz nenhum contato. Como proceder? Recebi na minha casa dois golpistas que anunciam na revista Vilas Magazine, a qual sempre julguei de confiança. Milene Castelo Branco. Nota do Editor – Absolutamente a revista não aprova, não incentiva e tampouco acoberta

procedimentos como esse. Temos uma história de confiabilidade e postura ética conquistadas ao longo de 15 anos de circulação. Não temos como referendar, acompanhar e assegurar a qualidade dos serviços anunciados na revista, como também o procedimento dos fornecedores. Pendências dessa natureza, devem ser denunciadas junto aos orgãos de defesa do consumidor. No entanto, sempre que tomamos conhecimento de ações lesivas aos consumidores leitores da revista, prestadas por anunciantes da revista, sempre tomamos a iniciativa de sugerir soluções para os problemas, chegando mesmo a suspender a publicação dos anúncios que tragam prejuízos aos contratantes. Na edição 173, de junho deste ano, nesta mesma seção, os prestadores citados na carta da leitora Milene Castelo Branco, foram citados e denunciados pelos leitores Adriano Moitinho e Angela Oliveira de Moura. Seus anúncios foram suspensos, mas ardilosamente continuaram anunciando, com outra denominação. Agradecemos a confiança dos leitores à revista, assegurando que procedimentos mais rigorosos de prevenção já estão sendo adotados, evitando que os mesmos voltem a oferecer “seus serviços” nas páginas da Vilas Magazine.

Abuso e desrespeito continuam impunes em Vilas do Atlântico Mais uma vez reporto-me a esta revista com muita indignação, por ser uma cidadã cumpridora de seu deveres e que em contrapartida não encontra em seus governantes o cumprimento de suas obrigações como servidores.

Estamos mesmo abandonados. Em junho enviei um artigo para esta seção reportando sobre a falta de respeito que estava acontecendo aqui em Vilas do Atlântico. O texto, intitulado “Moradores da Praia de Igarassu pedem respeito” foi publicado na edição de julho da revista. Porém, mesmo tendo a Vilas Magazine, uma enorme circulação, me parece que nenhuma das autoridades responsáveis leu o artigo, já que até hoje nada foi feito. Por isso, mais uma vez estou tentando ser ouvida. Conforme cópias ao lado, já foram feitas reclamações a Sucon e a PM, até com o secretário do Meio Ambiente já falamos e nada foi resolvido. Total inoperância. Não entendo como um morador aluga uma casa em rua residencial para promover festas, vende convites na porta para eventos com frequência duvidosa, utiliza o som em volume nada aceitável, não respeita o horário de silêncio, desrespeita todos os vizinhos e nada acontece.

Será que alguém pode nos ajudar? Não suportamos mais tantos abusos. Queremos respeito. Norman Freitas.

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TRIBUNA DO LEITOR

Está difícil entrar e sair do Miragem Venho mais uma vez através deste veiculo de comunicação da nossa comunidade de Lauro de Freitas, relatar o caos que se instalou nas vias de acesso ao bairro Miragem nas horas de pico. Esta impossível hoje se transitar nos horários das 7h, 12h30 e 18h na Rua Ana C. B. Dias, via de ligação com a terceira portaria de Vilas do Atlântico e avenida Priscila Dutra. Por causa do grande número de veículos e a falta de outro acesso alternativo para desafogar o trânsito naquela via, se formam grandes engarrafamentos. Seria de muita importância que os órgãos competentes (se é que existem) fizessem uma visita ao local nos horários descritos acima para iniciar um estudo para se viabilizar e abrir vias do Miragem para Vilas do Atlântico, para que a Rua Ana C. B. Dias se torne menos caótico. Existe um acesso pela rua Praia de Guadalupe ( próximo ao loteamento Jardim do Atlântico ) que foi fechada a alguns anos atrás arbitrariamente por um morador, que construiu um muro sobre a referida rua que daria acesso a Vilas do Atlântico. A prefeitura de Lauro de Freitas precisa imediatamente iniciar um trabalho urgente para desengargalar o local. Com as novas edificações,

escolas e condomínios novos, o aumento de pessoas e veículos cresce escala elevada e as vias existentes não comportam o contingente atual. Imaginem que se uma ambulância, carro de bombeiros e polícia, tiverem que prestar um atendimento nestes locais nos horários citados, com certeza a coisa vai ficar complicada. Nós moradores pagamos IPTU caro e não temos o retorno em obras que viabilizem as melhorias que a população tem direito, pois a cidade de Lauro de Freitas e em especial as regiões de Vilas do Atlântico, Miragem e Buraquinho, sofrem com a falta de estrutura viária, sanitária e outras essenciais para o bem estar da comunidade. Moro no Miragem a 13 anos e nenhuma via de acesso nova foi aberta para atender o número crescente de veículos e de pessoas que passaram a morar na região, atraídos pelas belezas naturais que a localidade oferece. Mudou-se o governo a até o momento o que vemos é o aumento de buracos e asfalto derretendo igual a sonrisal por não suportar o fluxo intenso de veículos de toda espécie na localidade. O que mais parece é que Lauro de Freitas é uma terra sem lei, sem administração, sem normas, sem estrutura básica sem nada mesmo que justifique o tão alto IPTU que pagamos. Carlos Tourinho.

nenhuma ação foi envidada para a solução do problema. Por fim, quanto ao problema da ocupação da feira livre, elaboramos um amplo projeto para a revitalização do Parque Ecológico, aliás, publicado na revista Vilas Magazine, inclusive sugerindo a mudança do nome para “Parque da Cidadania de Vilas do Atlântico”. Nesse projeto foi incluída a transferência da feira (portanto não visávamos prejudicar ninguém) para um terreno baldio, junto à cooperativa de alunos de Vilas do Atlântico,

a cerca de 500 metros da feira atual. Assim, a feira continuaria oferecendo o ‘ganha pão’ dos feirantes, bem como o atendimento aos moradores deste bairro. Também nada foi feito, até o momento. Está na hora do nosso prefeito despertar para essas denúncias, pois sua eleição teve uma grande participação dos moradores de Vilas do Atlântico, que aguardam, pacientemente, a realização de suas promessas. Jaime de Moura Ferreira.

Flagrante de irreponsabilidade

Animalidades e outros temas Prezado Accioli, A revista Vilas Magazine, evolui consideravelmente a cada edição. Parabéns a você e sua equipe! Na edição 175, de julho, ela aborda, entre diversos, três assuntos da maior importância neste município: “Animalidades”, “Lei das Calçadas” e “Nossa Opinião”, que trata da ocupação abusiva da feira livre (um verdadeiro cacete armado), na entrada do Parque Ecológico de Vilas do Atlântico. Quanto ao primeiro, ano passado preparei um projeto de lei, intitulado “Abrace seu amigo animal” e enviei para o vereador Alexandre Marques. Foi discutido e aprovado pela Câmara Municipal e enviado para a prefeita Moema Gramacho sancionar. Infelizmente o projeto estagnou.

Com a nova gestão pública, solicitei ao secretário de Saúde que desse continuidade a esse projeto e nos deslocamos para inspecionar o Centro de Zoonose do município, que se encontrava totalmente destruído e desativado. Prometeu-me o secretário que, logo que a Prefeitura se organizasse, ele cuidaria desse projeto. Infelizmente, até o momento o assunto ainda não foi resolvido e os animais continuam pagando o preço da desídia pública. No que se refere ao segundo, Lei das Calçadas, na condição de coordenador de Meio Ambiente da SALVA, após algumas reuniões com o excelentíssimo prefeito Márcio Paiva, elaboramos um planejamento estratégico sistêmico sobre as necessidades de Vilas do Atlântico e lhe enviamos. Diversas cobranças foram feitas pelo nosso coordenador geral, Carlos Kinittel e, até o momento,

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Há muito tempo os motoristas de ônibus que rodam por Lauro de Freitas fazem verdadeiras barbaridades no trânsito da cidade, mas na manhã do dia 30 de julho, flagrei o motorista da empresa Costa Verde, carro 7208, por volta da 7h50 da manhã, circulando pela Av. Praia de Tramandai, em Vilas do Atlântico, na contramão, pois ele se recusava a ficar no congestionamento que acontecia naquele momento na rua. O pior é que carros vinham em sua direção e até mesmo outro ônibus, o que o obrigou a voltar para sua mão de direção, causando um problema ainda maior. Quando percebeu que o outro lado da rua ficou sem carro, novamente entrou na contramão, seguindo até a rotatória que fica em frente a portaria 2 de Vilas do Atlântico, continuando na contramão, em tempo de provocar um sério acidente no local. A foto acima flagra o exato momento dessa ariscada e ilegal manobra. Gostaria também de solicitar a revista que fizesse uma reportagem sobre os pontos de ônibus da cidade, que invariavelmente se situam em cruzamentos ou em curvas, atrapalhando demais o trânsito que já anda caótico. Um exemplo é no cruzamento da Av Luiz Tarquínio com a Av. Brig. Alberto Costa Matos, além de vários outros, como em diversas ruas dentro de Vilas do Atlântico – Av. Praia de Mucuripe esquina com o Clube de Vilas, onde fica um ponto de ônibus bem na curva, além de outras tantas. Fica muito fácil identificar esses pontos. Basta seguir qualquer ônibus que circula por Vilas do Atlântico e perceber que ele para em qualquer lugar, em várias curvas, atrapalhando o trânsito nos locais. Carlos Roberto de Carvalho.

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Festejos juninos descaracterizados Parabéns à jornalista Gilka Bandeira pelo brilhante artigo, “Carnavalizaram os tradicionais festejos juninos”, publicado na edição de julho da revista Vilas Magazine, muito importante para a nossa comunidade. Comungo totalmente, sem tirar uma vírgula sequer, tudo que foi escrito por ela. Venho também, criticando, aqui em Cruz das Almas, governantes do município e coordenadores dos festejos juninos, festa esperada o ano inteiro, sobre contratações de bandas com estilos musicais incompatíveis com os festejos e sem qualquer espírito junino, descaracterizando o evento. Essas bandas, que nada tem a ver com o São João, recebem rapidamente seus polpudos cachês, ao passo que as bandas de forró da cidade, se quiserem tocar durante o São João, recebem, geralmente, “não sei quando”, cachês impostos pela Prefeitura que, na maioria das vêzes, não correspondem ao valor do trabalho artístico desenvolvido, nem tampouco à importância que os forrozeiros representam para a cultura da cidade. Apesar dessa descriminação com as bandas locais de forró locais, são

elas os verdadeiros “griôs”, isto é, são elas que valorizam e perpetuam a tradição do forró, mantendo vivo o rítmo que identifica tão bem esses festejos na região. Prefeitos, vereadores da cidade e coordenadores dessas festas devem ser mais responsáveis e procurar ser também “griôs”, para que tradições não se percam, como aconteceu com a “guerra de espadas”, mantida em Cruz das Almas há mais de 50 anos, e que por falta de organização de todos os segmentos voltados para a sua preservação, “já era”. Não se deve misturar rítmos em festas tradicionais, pois o encanto e o entusiasmo se acabam. Tradição é coisa séria. Não se brinca, não se descuida. Caso contrário ela desaparece. Quer misturar rítmos? Faça então um festival de músicas. Carnaval, Natal e São João, são festas da tradição brasileira, além de tantas outras mais regionais, cada uma com as suas peculiaridades, facilitando a continuidade, de geração para geração. Portanto, “cada qual no seu quadrado”, como dizem por aí. Indaiá Sena Campos, engenheira agrônoma MS - UFBA e musicista.

Moradores de Ipitanga cobram soluções para problemas no bairro Sou morador a mais de 16 anos da Rua Tóquio, em Praia de Ipitanga, Lauro de Freitas, e gostaria de saber o que é necessário para que esta rua seja asfaltada. Como se pode perceber na foto abaixo, além de ser de barro, a rua encontrase totalmente esburacada e esquecida pela a nossa Prefeitura. Tivemos que pintar o nome da rua em um muro para que os carteiros e entregadores pudessem encontrá-la com facilidade, apesar de estar de frente para a praia, em local bem visível e turístico, a 300 metros do futuro Centro Pan-Americano de Judô. Por favor, nos ajudem. Estamos pedindo socorro publicamente. Joaquim Pereira Albino.

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n Sou leitora assídua da revista Vilas Magazine e parabenizo pelas excelentes matérias. Na última edição, especificamente na página 29, há uma relação de ruas de Lauro de Freitas que serão pavimentadas e, para minha surpresa, a rua em que moro – Rua Marcondes Ferraz, em Ipitanga – não consta na relação. Estou em constante empenho na tentativa de mobilizar diversos órgãos estaduais e federais para solucionar um simples pedido de pavimentação para o qual, inclusive, já existe Ordem de Serviços da Secretaria de Infraestrutura; placa da prefeitura, em parceria com os Governos Federal e da Bahia, Caixa Econômica, Ministério das Cidades e Conder, existente há dois anos (acima). Recentemente protocolei uma reclamação na ouvidoria geral, mas infelizmente, até o momento, não me responderam. Gostaria que nos ajudassem divulgando mais este descaso com os moradores da região. Suellen Santos. n Sou morador a oito anos no Loteamento Marisol 1, na Praia de Ipitanga, na Rua Engenheira Magnólia Teixeira, Quadra 12, lote 18 e esperávamos com expectativa os projetos da nova gestão, principalmente sobre a questão de saneamento básico e pavimentação das ruas do nosso bairro. Ficamos surpresos quando vimos os anúncios da Prefeitura na edição de junho da revista Vilas Magazine, “Lauro de Freitas, a cidade do trabalho, se preparando para o futuro” e constatamos mais uma vez que nosso bairro foi preterido pelos seus gestores. Não consta sequer uma obra na localidade, nenhuma rua será beneficiada com asfalto, saneamento, iluminação, etc. Vivemos em um bairro sem a mínima infraestrutura, apesar de pagarmos os impostos IPTU, iluminação, etc. Estes sim, não tardam a chegar. Desculpe. Há sim! A nova orla de Ipitanga será de muito valor para os moradores que vivem na lama e que votam no município. A gestão passada foi um caos para o bairro. Nada foi feito. Nada mesmo. E o que foi iniciado, não terminou, a exemplo das obras de esgotamento sanitário inacabadas, as quais, com certeza, se um dia forem reiniciadas, terão que começar do zero, pois tudo já deve ter sido perdido. Nesta gestão, nem o Rio Sapato sequer foi limpo este ano. Além de tudo, dividimos os cômodos com muitas muriçocas. Ficamos imaginando o porquê dos gestores e políticos de Lauro de Freitas reivindicaram na justiça e conseguiram que está área fosse reconhecida como pertencente ao município de Lauro de Freitas. Para quê? Não seria melhor terem deixado com o município de Salvador? Quem sabe teríamos mais sorte. A prefeita de Lauro de Freitas bradou: “A Praia de Ipitanga é um patrimônio de todos nós, moradores de Lauro de Freitas, e não aceitamos essa imposição e vamos nos mobilizar para defender nosso território. Vamos recorrer e não vamos abrir mão”. Marco Antônio Telles.

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Inclusão também é moda! mamary lopes Especial para a Vilas Magazine

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igo moda, por ser uma temática que está no alvo da mídia, programas de TV, novelas globais, rádios, internet; por todos os lados se fala em inclusão. Apesar de estar na moda; tenho a inclusão como filosofia de vida, um ideal, que visa à igualdade de direitos para todas as pessoas, independente da quantidade de membros, ritmo, jeito de se comunicar, enxergar, andar e pensar; não moda como algo passageiro, que muda a cada estação. Mas como todos gostam de andar na moda, que tal aderir a esta? Já foi o tempo de pensarmos que quem trabalha com pessoas com deficiência tem um lugar “garantido no céu”; Já foi o tempo de pensarmos que quem deve visitar e ajudar em prol dessa causa são somente as primeiras-damas e pessoas ricas que fazem caridade; Já foi o tempo de não querermos remunerar os profissionais que se doam aos seus trabalhos, pois trabalhar com pessoas com deficiência é um trabalho voluntário. Também já se foi o tempo de escondermos nossos filhos com deficiências, transtornos e síndromes, e excluí-los do convívio com outras pessoas. Passamos da época de enxergar essas pessoas como inválidas, incapazes, minorias, excluindo-as das escolas, do mercado de trabalho, lazer entre outros, pois atualmente representam uma quantidade significativa no nosso país e não são

apenas um grupo minoritário. De acordo com o censo IBGE 2010, os brasileiros com deficiência resultam 14% da população, o que representa 45 milhões de brasileiros com deficiência, número significativo de pessoas que não podem mais ficar em lugar passivo, inativo e excluído da sociedade, pois são seres humanos com potenciais de desenvolvimento, quando lhes são oferecidos tratamentos e oportunidades.

Vamos aproveitar este mês de setembro, o qual no dia 21 celebra-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, para refletir um pouco, repensarmos nas nossas práticas no nosso dia-a-dia. Precisamos abrir nossa mente, nos colocar no lugar do outro, sermos profissionais éticos, humanos, dignos, termos compromisso e seriedade com o próximo; vamos dar oportunidades, aceitar as diferenças, conviver com a diversidade, fazer nosso papel enquanto cidadãos, acabando com o preconceito. Colegas educadores, vamos acolher, acreditar e agir em favor dessas crianças; vamos lembrar delas na hora do planejamento, criar atividades diversificadas, avaliar de forma diferente, criar metas dentro das suas possi-

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bilidades, vamos reconhecer esse aluno como nosso e enxergá-lo além da sua deficiência; vamos lembrar que ali está um ser humano que possui sentimentos, vontades, desejos, opiniões, por mais que não fale uma palavra, não ande. Parceiros médicos, enfermeiras, va­mos nos especializar cada vez mais, buscar novos procedimentos, ir atrás das inovações, estudar novos caminhos. Amigos terapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicomotricistas, psicopedagogos, vamos nos doar a essa temática pela qual a minoria se interessa; vamos ajudar a comunidade escolar, as famílias e as nossas crianças, que precisam dessa ajuda. Queridos pais, mães e familiares, vamos aceitar, criar coragem e força para encarar a luta e deliciar-se com as vitórias e evoluções. Percebam que o processo de inclusão é a união de força e cada um tem um papel importante nessa luta; se todos fizerem a sua parte, o caminho continua sendo longo, porém mais fácil e prazeroso. Vamos educar nossas crianças para uma realidade diferente, um mundo novo; já que não tivemos essa oportunidade, vamos dar aos nossos filhos o privilégio de conviver com as diferenças, tornando-os cidadãos mais respeitosos, solidários, cooperativos, honestos e humildes. Lembrem-se: isso tudo é apenas para garantir o direito dessas pessoas a terem uma vida digna e livre. “Seja diferente; faça a diferença”!

Mamary Lopes é pedagoga, concluinte do curso de Neuropsicologia, pós-graduanda em Educação Especial e Educação Inclusiva, especializada em Educação Inclusiva. inclusaotambememoda@gmail.com


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