Vilas Magazine | Ed 187 | Agosto de 2014 | 32 mil exemplares by Vilas Magazine

INAUGURADO O CENTRO PANAMERICANO DE JUDÔ EM IPITANGA

VILAS DO ATLÂNTICO NOS ANOS 90

PROPOSTA DE NOVO TAC

REAFIRMA ORIGENS CLASSIFICADOS BOA DICA GANHAM MAIS DOIS SEGMENTOS: IMÓVES E EDUCAÇÃO

Oferta promocional válida de 01/08/2014 a 31/08/2014 ou enquanto durar o estoque. Os produtos anunciados poderão não estar expostos em todas as lojas da rede ou disponíveis para venda devido à imprevisibilidade de consumo. Os planos sem juros no cartão são válidos somente para os produtos indicados. Nos planos no cartão, o primeiro pagamento será feito conforme o vencimento da fatura do cartão do cliente e demais prestações nas faturas subsequentes. Taxa de juros nos planos cartão de até 3,99% ao mês (59,91% ao ano) e CET de 4,24% ao mês (64,66% ao ano). Nos planos sem entrada no carnê ou cheque, a primeira prestação será em 30 dias após o ato da compra e demais prestações de 30 em 30 dias. Taxa de juros nos planos carnê ou cheque de até 7,99% ao mês (151,55% ao ano) e CET de 8,27% ao mês (159,57% ao ano). Todos os planos de financiamento estão sujeitos à aprovação de crédito pelos agentes financiadores e estão restritos às pessoas físicas. Em produtos determinados pela empresa, poderão incidir taxas de juros diferenciadas. Valor mínimo para financiamento de R$100,00 e/ou parcela mínima de R$ 10,00. Consulte outros planos de pagamento em uma de nossas lojas. Fotos meramente ilustrativas. Fica ressalvada a eventual retificação das ofertas e informações aqui veiculadas. Não vendemos por atacado. *Seu celular receberá a próxima atualização do sistema operacional Android quando disponível. **Todas as alegações referentes à duração da bateria são aproximadas e baseiam-se em um perfil de usuário médio que inclui tanto utilização quanto tempo de espera. O desempenho real da bateria poderá variar e dependerá de fatores como intensidade do sinal, configuração da rede, recursos selecionados, temperatura operacional, utilização de dados e voz e outros padrões de uso de aplicativos.

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EDITORIAL

Prova de fogo

dversário visceral de Moema Gramacho, com quem trava batalhas desde a primeira eleição da petista, em 2004, Márcio Paiva sempre esteve mais à direita no espectro político local. Coerente com os seus princípios, o atual prefeito manteve-se no seu quadrante durante os oito anos em que o PT comandou o município. Com um histórico desses, Márcio Paiva foi agora foi literalmente arrastado para a coligação situacionista, que tem Rui Costa (PT) como candidato a governador. O prefeito é filiado ao PP, que compõe a própria chapa majoritária, com o deputado federal João Leão candidato a vice-governador. Apesar disso, num cenário em que praticamente todos os candidatos locais à Câmara de Deputados e à Assembleia Legislativa estão alinhados com a chapa petista, Márcio Paiva decidiu abraçar publicamente a candidatura do hoje vereador Antônio Rosalvo (PSDB), que apóia Paulo Souto (DEM). Parece apenas mais uma salada partidária, semelhante à de tantos municípios e estados nesta eleição, mas Márcio Paiva continua demonstrando coerência – e coragem – em defesa de princípios. Afinal, o prefeito faz prova, em 5 de outubro próximo, do seu próprio peso eleitoral. O sucesso político de Márcio Paiva será medido pelo desempenho de Antônio Rosalvo, o candidato que ele resolveu abraçar, inclusive como coordenador de campanha.

Cultura da violência

Carlos Accioli Ramos Diretor-editor

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escalada da violência no Nordeste em geral e na Bahia em particular, entre 2002 e 2012, reflete mais do que a inação do aparelho de estado no tratamento da questão. Reflete uma verdadeira cultura da violência, colocando por terra o ideal fantasioso do brasileiro cordial. Ninguém precisa

apertar o gatilho de uma arma para ajudar a matar mais um – quase sempre – jovem. Basta permanecer confortavelmente anestesiado, encarando com naturalidade o noticiário pinga-sangue do meio-dia na televisão. De alguma estranha forma, a classe média tende a observar essa carnificina como fenômeno distante. Visto pela televisão ou pelos jornais, o assassinato de 15 pessoas em Lauro de Freitas no espaço de trinta dias guarda parentesco com uma guerra no Oriente Médio – não apenas pelos números dantescos, mas pelo distanciamento relativo. É como se não ocorresse paredes-meias com a casa de todos nós. A indignação surge apenas quando a violência atinge o próprio quintal. Quando aceitamos passivamente que uns morram e outros não, estamos admitindo que a morte violenta faz parte da vida. O caso é que ainda estamos todos vivos, sujeitos a mudar de coluna nessa estatística macabra. Em cada sequestro-relâmpago na chegada a casa, em cada assalto à mão armada praticado nas “nobres” ruas de Vilas do Atlântico espreita um assassinato em potencial. Nada se faz, nada muda, porque aceitamos que assim seja. Assumindo que os outros podem sim, ser vitimados, somos todos extremamente violentos.

Big Brother

raga dos nossos dias, as câmeras de vigilância estão por toda parte. Cada vez mais baratas, discretas e poderosas, podem ser plantadas por qualquer um, em qualquer poste de rua, transmitindo imagens em tempo real, sabe-se lá para quem e para que fins. É terra de ninguém. Já as imagens captadas pelos equipamentos de vídeo conectados à central de monitoramento da prefeitura de Lauro de Freitas estão sujeitos a um Decreto Municipal que disciplina o seu uso. A menos que tenha sido revogado, o decreto restringe o acesso às imagens às autoridades policiais e judiciárias. Cônjuges em crise, por exemplo, não teriam como verificar os passos da cara metade pela cidade. Empresas ditas “de segurança privada”, em outro exemplo, não teriam como servir a clientela com informações gravadas pelas câmeras públicas. Apenas por falar nisso: quem fiscaliza? E fiscalizando, quem pune eventuais abusos?

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www.vilasmagazine.com.br Publicação mensal de propriedade da EDITAR - Editora Accioli Ramos Ltda. Rua Praia do Quebra Coco, 33. Vilas do Atlântico. Lauro de Freitas. Bahia. CEP 42700-000. Tels.: 0xx71/3379-2439 / 3379-2206 / 3379-4377. Diretor-Editor: Carlos Accioli Ramos accioliramos@vilasmagazine.com.br Diretora: Tânia Gazineo Accioli Ramos Gerente de Negócios: Álvaro Accioli Ramos alvaro@vilasmagazine.com.br Leandra da Cruz Almeida e Vanessa dos Santos e Silva (assistentes comerciais) Gerente de Produção: Thiago Accioli Ramos. Bruno Bizarri Nogueira (assistente). Adm./Financeiro: Miriã Morais Gazineo (gerente) financeiro@vilasmagazine.com.br Leda Beatriz Gazineo (assistente) comercial@vilasmagazine.com.br Distribuição: Álvaro Cézar Gazineo (responsável) Tratamento de imagens e finalização de arquivo para CTP: Diego Machado. Impressão: Plural Indústria Gráfica (Ipojuca-PE). Redação: Rogério Borges (coordenador). Colaboradores: Gilka Bandeira, Alessandro Trindade Leite (charge), Jaime Ferreira. CONTATOS COM O DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@vilasmagazine.com.br FALE COM A REDAÇÃO: redacao@vilasmagazine.com.br

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Tiragem desta edição: 32 MIL EXEMPLARES, auditada pela

PwC - PricewaterhouseCoopers 6 | Vilas Magazine | Agosto de 2014

FILIADO

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Associação Nacional de Editores de Revistas

Registros & Notas

Rotary Club Lauro de Freitas empossa novo Conselho Diretor

GIL RAMOS

ROTARACT Dia 28 de junho, no auditório da Riobel, aconteceu a cerimônia de posse do Conselho Diretor do Rotaract Club Lauro de Freitas, gestão 2014/15, presidido pela estudante Marie Delisle. A confraternização ocorreu na confeitaria St. Michel.

Lions Club Quatro Estações tem novo Conselho Diretor O empresário Haroldo Lima Neto (esq.), foi empossado presidente do Conselho Diretor do Rotary Club Lauro de Freitas, para o ano rotário 2014-15, em solenidade realizada no auditório do Colégio Mendel, em Vilas do Atlântico, em 5 de julho. Ele dá continuidade ao trabalho do empresário Valdemar Leal Pereira (dir.), que presidiu o clube na gestão 2013-14. Bisneto, neto, filho, sobrinho e irmão de rotarianos, Haroldo desde cedo se relaciona com as ações do Rotary. Seu pai, Edmundo Lima, sócio do Rotary Club da Bahia, governador do Distrito 4550 no ano rotário 200203, obteve a incrível marca de 43 anos com 100% de frequência. “No futuro, antevejo a emoção do dia da posse de minha filha Renatinha e de meus sobrinhos, Rafa, Lipe e Camila, nos quadros do Rotary”, declarou em seu discurso de posse, concluindo, ao lado da esposa Luciana: “Como previsto, este é um momento de pura emoção.

Aqui a razão foi superada pela emoção. São muitas e gratas recordações”. Sua diretoria é formada por José Bonifácio Gomes (vice-presidente), Jaime de Moura Ferreira (secretário), Carlos Accioli Ramos (diretor de protocolo), Filadelfo Matos (tesoureiro), Marivaldo Paixão (diretor de Desenvolvimento do Quadro Social), Milton Freitas (diretor de administração), Sonia Carolina Mota (diretora da Comissão de Projetos Humanitários), Roberto Mascarenhas (diretor de Imagem Pública), Otávio Luiz Gaino (diretor de Fudanção Rotária), Manuel Alegria Teixeira (conselheiro do Rotaract) e Joaquim Ramos (conselheiro do Interact). No Conselho Fiscal estão Luiz Aparecido Cardoso, Antonio Carlos de Souza Santos e Luiz Carlos Elias. O Rotary Club Lauro de Freitas conta com 30 sócios atualmente, e se reúne todas as terças-feira, das 20 às 21 horas, no restaurante Casa de Palha, na Estrada do Coco.

O advogado Eliano Barroso (esq.) assumiu a presidência do Conselho Diretor do Lions Club Lauro de Freitas Quatro Estações, sucedendo a presidente anterior, Gleice Baptista (dir.). No decorrer da solenidade, o clube homenageou pessoas e empresas parceiras que ajudam a desenvolver os projetos sociais voltados para comunidades carentes do município.

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Registros & Notas Novo espaço de beleza

UNIME oferece quatro cursos técnicos gratuitos Mais de 4,6 milhões de alunos já participaram do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), iniciativa do governo federal que tem como objetivo ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica em território nacional. Com o projeto é possível obter uma formação técnica, com carga horária mínima de um ano, gratuitamente, por meio de cursos oferecidos em instituições de ensino parceiras, como a UNIME. Os interessados em pleitear uma vaga nos cursos oferecidos pelo pro-

grama podem acessar o portal www. guiapronatec.com.br e realizar a préinscrição. É necessário que os candidatos tenham concluído o ensino médio para finalizar a inscrição. A seleção é feita diretamente pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será utilizado como critério de classificação para a primeira e a segunda chamadas. A instituição disponibiliza nos campus de Salvador e Lauro de Freitas mais de 500 vagas nas áreas de agropecuária, edificações, estética e logística.

Conquistas Os empresários Wesley Rocha e Janine Dumêt comemoram a receptividade que a comunidade de Vilas do Atlântico tem dispensado ao centro de beleza e estética que leva o nome dela, desde sua inauguração, em junho, na principal avenida do bairro. Incentivados pelo expressivo desenvolvimento da região, os empresários chegam com a proposta de oferecer, em todas as variantes que o segmento envolve, serviços qualificados e diferenciados.

Os empresários Da niela Damasceno e Leonardo Santana, comemoram entusiasticamente o primeiro ano de funcionamento da sua empresa, Casa dos Andaimes, somando conquistas, desafios e sólidos relacionamentos na região.

Oficina de Orquídeas voltada para pacientes oncológicos Considerado terapêutico, o cultivo das orquídeas exige dedicação e cuidado durante meses até florescer. Para ensinar a cultivar essas plantas e apresentar seus benefícios, o Núcleo de Oncologia da Bahia promove dia 19, das 14 às 17 horas, a 3ª Oficina de Orquídeas, aberta a pacientes oncológicos e seus acompanhantes, na área verde da sua unidade de Lauro de Freitas (Rua Dr. Barreto, 294, Jardim Aeroporto). A oficina integra as atividades do Grupo Bem Viver – grupo de apoio mútuo formado por pacientes oncológicos, ex-pacientes e seus acompanhantes – e mantido pelo NOB. “Falar dessas plantas é muito gratificante. O cultivo de orquídeas apareceu na minha vida como uma terapia. É preciso viver uma experiência tão maravilhosa para entender o que é o amor, a paciência e o saber esperar”, afirma Marizete R.L.Miranda, facilitadora da oficina. “O cultivo de orquídeas não só para mim, mas para muitas pessoas, é uma grande terapia, tanto que nos últimos anos criou-se o termo orquideoterapia”,

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acrescenta. Segundo os orquidófilos, o trabalho com as orquídeas dinamiza as relações familiares, ameniza o estresse diário, reduz a ansiedade e traz diversos outros benefícios, tornando as pessoas mais tolerantes e serenas. Para lidar com a plantação, seja de uma ou mais orquídeas, é preciso desacelerar o ritmo, desenvolver a calma e a atenção para entender exatamente o que a planta está precisando. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas mediante agendamento prévio com envio de dados (nome, telefone e e-mail) para comunicacao@nob-ba.com.br ou contato pelo telefone (71) 3443-0170 e a doação de material de limpeza (balde, vassoura, rodo, sabonete, pano de prato e pano de chão). Os materiais arrecadados com as inscrições serão doados para as casas de apoio ao câncer infantil NACCI (Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil) e Casa da Criança Solange Fraga. Outras informações sobre o evento e como participar, no site http://www.nucleodeoncologia.com.br/

Grupo Mandaia se apresenta em programa nacional O grupo musical Mandaia, se apresentou no programa Sr Brasil, na TV Cultura, comandado por Rolando Boldrin, exibido em rede nacional dia 27 de julho. Formado pelos músicos Lula Gazineo (voz e violão), Hélio Gazineo (violão), Ailton Reiner (bandolim), Léo Rodrigues (percussão), Lucas Andrade (clarinete) e Messias Brito (cavaquinho), o grupo apresentou músicas do seu qualificado repertório, como São José (Lula Gazineu / Lula Carvalho), Sucupira (Roque Ferreira / Paulo César Pinheiro), Tico-Tico no Fubá (Zequinha de Abreu) e Bem Brasileiro é ... (Lula Gazineo / Capinan).

Grupo Delfin inaugura em Lauro de Freitas, moderno parque tecnológico para pesquisa, diagnóstico e tratamento do câncer

PIERRE YVES REFALO

O empresário Delfin Gonzales (dir.) recepciona o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, na inauguração do CMD

A pequena Bia, curtindo o aconchego do colo do irmão Léo, clicada pelos pais, Gil e Patrícia Ramos, que não conseguem disfarçar o orgulho: “Bia chegou para nos tirar o sono, alargar sorrisos e encher nossos corações de amor, pois o amor quando dividido, multiplica-se”.

O Brasil conta agora com a primeira estrutura, totalmente construída pela iniciativa privada, para o tratamento do câncer. O Complexo Médico Delfin, construído em Lauro de Freitas, foi inaugurado dia 17 de julho, com a presença do governador Jaques Wagner; do Ministro do Trabalho, Manoel Dias e dos secretários da Saúde, Washington Couto, e Ciência e Tecnologia, Andrea Mendonça. “O CMD traz tecnologias de ponta na pesquisa, diagnóstico e tratamento do câncer. Atenderemos à população em geral – particulares, planos de saúde, SUS – porque é do nosso entendimento que toda a sociedade deve ser beneficiada neste parque tecnológico do Grupo Delfin, que já é referência nacional em diagnóstico por imagem”, explica Delfin Gonzalez Miranda, idealizador da Clínica Delfin, que deu origem ao Grupo Delfin. O complexo recebeu um aporte de R$ 60 milhões e vai gerar mais de 300 empregos diretos. A capacidade de atendimento diária inicialmente é de 2000 pacientes. “O CMD é um marco para a medicina brasileira pela localização geográfica, atendendo a uma região em crescimento e que precisa de serviços especializados, incorporando o que

tem de mais moderno em tecnologia no mundo – produz radioisótopos, por exemplo, associado a um parque de diagnóstico por imagem completo”, afirma o diretor médico da Delfin Radioterapia, Arthur Rosa. Após a inauguração, autoridades e convidados fizeram um tour pelo complexo, visitando o departamento biofármaco – responsável pela produção e comercialização do Fluordeoxiglicos-18 (FDG), biomarcador mais preciso para o diagnóstico do câncer, além de atuar como centro de pesquisa para desenvolver novos biomarcadores que poderão ser aplicados em diferentes áreas como cardiologia, neurologia e oncologia. O setor já atende demandas de Pernambuco, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Os presentes conheceram também o PET-CT 610 – scanner mais sensível da atualidade, que corrige distorções provocadas pelo movimento do corpo humano e reconstrói a imagem com precisão – e o setor de radioterapia que conta com o Elektra Synergy, capaz também de corrigir o posicionamento do paciente e diagnosticar tumores em órgãos dinâmicos como pulmão e bexiga.

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CENA DA CIDADE

A limpeza periódica do rio Sapato em Vilas do Atlântico, que a prefeitura vem fazendo, continua ser necessária devido à formação de baronesas (Eichhornia crassipes), que indicam a presença de agentes poluentes, em especial esgoto doméstico

p VAI BEM

q VAI MAL

a tentativa de dar um mínimo de ordem ao chamado “comércio informal” ou clandestino, a prefeitura de Lauro de Freitas começou a cadastrar vendedores ambulantes e barraqueiros por toda a cidade. O processo inicia-se por uma notificação da Superintendência de Ordem Pública que indica a data em que o vendedor deve comparecer à Casa do Trabalhador. O propósito, de acordo com a prefeitura, é melhorar a paisagem urbana e ordenar o comércio informal. Em apenas dois dias, em julho, houve o registro de 58 cadastros. O atendimento na Casa do Trabalhador, das 8h às 14h, prossegue em agosto, mediante apresentação da notificação emitida pela prefeitura. A ideia não é nova. Anos atrás a prefeitura tentou organizar o comércio ambulante nas praias de Lauro de Freitas, inclusive distribuindo camisetas padronizadas e crachás de identificação a quem passava pelo cadastro. A iniciativa, entretanto, não foi capaz de coibir a ação de vendedores de outras paragens.

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anto quanto o restante da cidade, Vilas do Atlântico continua a atrair vendedores de rua perfeitamente clandestinos, que oferecem todo tipo de artigo industrializado, de vassouras a panelas, de camisetas a carros usados, sem serem incomodados pelas autoridades. Um centro comercial a céu aberto vem se impondo há anos na avenida Praia de Itapoan. Se antes as autoridades municipais lavavam as mãos, culpando os “clientes” pelo florescimento do comércio ilegal, hoje não fazem mais do que esporádicas investidas. Embora não seja de todo aceitável, faz sentido o argumento de que o comércio clandestino só existe porque há quem compre. Nesse aspecto, vai mal também a atitude de moradores e visitantes. Cabe ao Poder Público, no entanto, fazer valer o ordenamento legal, havendo ou não demanda popular pelos clandestinos.

CIDADE

Proposta da Salva para novo TAC regula verticalização em artérias de Vilas do Atlântico

limitação a três pavimentos para construções na avenida Praia de Itapoan – além da proibição de qualquer verticalização nas demais artérias do bairro – é a principal proposta de um Grupo de Trabalho (GT) da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva), associação de moradores do bairro, para um novo Termo de Acordo e Compromisso (TAC) relativo ao bairro (a direita, a capa do relatório). Além disso, as atividades a permitir na Praia de Itapoan “não poderão trazer incômodo às áreas residenciais contíguas”, propõe o relatório final. Na Praia de Itapoan, recomenda o GT, deverá ser exigida a construção de garagem no subsolo “como requisito para a implantação do empreendimento”. Nas demais vias com comércio a prefeitura deverá exigir igualmente área de estacionamento compatível com a demanda do estabelecimento. A falta de áreas para estacionar ao longo da principal via do bairro é tida como o principal problema de trânsito e mobilidade de pedestres na região. Para a orla e adjacências, a proposta é implantar estacionamento público pago, conhecido por “zona azul”, nos fins de semana e feriados. O grupo quer ainda a criação de áreas de estacionamento na “periferia da orla”. Convidada pelo prefeito Márcio Paiva (PP) a contribuir para a elaboração de um novo TAC, a Salva produziu uma lista de reivindicações – basicamente as mesmas de sempre. A ideia é reavaliar o uso e ocupação do solo no bairro, atualmente regulado pelo TAC original do loteamento, que tem mais de trinta anos. O relatório ainda será apresentado pela Salva “aos principais agentes e representações” de Vilas do Atlântico antes de ser entregue à prefeitura, para “ajustes na proposta”. A isso deve seguir-se, segundo proposta do próprio GT, uma assembleia plenária com a participação dos moradores, quando o documento deve receber novos ajustes.

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CIDADE

Grupo de trabalho da Salva propõe manter o calçadão como ele está, inclusive com as barracas de praia u

O próprio grupo de trabalho, no seu relatório final, questiona o interesse de levar a cabo tal reavaliação, concluindo que o TAC “precisa, de fato, ser revisto” para adequar o uso comercial de certas artérias do bairro. Tratada como “grande dúvida” pelo relatório, a questão está, na verdade, relacionada ao tratamento legal que será dado ao futuro novo documento. O atual TAC de Vilas do Atlântico, o único da cidade nessa situação, está respaldado por lei municipal. Mais que isso, essa mesma lei foi expressamente recepcionada pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM), que está em vigor. Significa dizer que o uso e ordenamento do solo em Vilas do Atlântico, no âmbito do atual Termo, só pode ser alterado por via legislativa. Já o novo TAC virá à luz sem a salvaguarda de uma legislação específica, podendo ser alterado a qualquer tempo por medida administrativa. No caso de vir a ser submetido à Câmara Municipal para ganhar o peso legal do atual Termo, o novo documento poderá ter as suas próprias premissas livremente alteradas

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Proposta de TAC exige estacionamento subterrâneo em novos empreendimentos na avenida Praia de Itapoan

FORNECEDOR: 13.358.270/0001-10. TIRAGEM: 1 CNPJ CANDIDATO: 20.568.193/0001-99. CNPJ

BARRACAS DE PRAIA A proposta do grupo de trabalho, formado por nomes diretamente convidados pela Salva, inclui temas que o TAC não pode regular, a exemplo do uso e ocupação da faixa de praia, domínio da União Federal. Mesmo verificando uma “demanda judicial em curso, relacionada com a demolição das barracas de praia”, o grupo propõe “manter a orla/calçadão como está, com as barracas de praia”. Apesar disso, o grupo de trabalho afirma que “o prefeito [Márcio Paiva] foi demandado [pelo juiz Carlos d’Ávila Teixeira] para apresentar um novo projeto para a orla”. As reuniões do grupo, de acordo com o relatório, foram acompanhadas por representante da Associação de Moradores de Vilas do Atlântico (Amova), entidade formada por iniciativa de moradores da orla contrários ao projeto do novo calçadão, revelado pela Vilas Magazine em dezembro último. O processo judicial que determina a desocupação da faixa de praia está concluído u

COLIGAÇÃO PROPORCIONAL: ‘’PRA BAHIA AVANÇAR MAIS’’ PP/PDT/PT/PTB/PR/PSD

pelos vereadores.

/MirelaOficial

mireladeputada.com.br

www.

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CIDADE u desde abril último, aguardando apenas a publicação da decisão do juiz Carlos d’Ávila Teixeira, titular da 13ª Vara Federal. A demanda, na verdade uma Ação Civil Pública apresentada pelo Ministério Público Federal em abril de 2011, está relacionada à regularização do uso das praias em todo o litoral brasileiro e não apenas em Lauro de Freitas. Em consequência disso é que foram demolidas, há quatro anos, todas as barracas da orla de Salvador e do trecho da praia de Ipitanga

que pertence à capital. Ainda em relação à orla, o relatório reivindica medidas administrativas genéricas como “praia limpa, com segurança”, a “manutenção do calçadão” e “fiscalização do poder público”, postos de “salva vidas com banheiros” e até

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NOSSA OPINIÃO a proibição de acesso de ônibus de turismo nos finais de semana e feriados em toda a área do bairro. No que se refere ao TAC, o grupo de trabalho pede a manutenção do atual uso estritamente residencial, fazendo notar que tem havido utilização “não prevista” pelo Termo, como a realização de eventos que resultam em poluição sonora e perturbação do sossego. A título de “sugestão”, o grupo pede ainda a proibição do trânsito de cavalos, bicicletas, quadriciclos e motos no calçadão. O relatório destaca ainda a contradição expressa no PDDM, que classifica a orla de Vilas do Atlântico como Zona Preferencialmente Turística (ZPT), embora o uso e ordenamento do solo em vigor determine uso estritamente residencial. ESPAÇOS VERDES A garantia de que os “espaços abertos de domínio privado” sejam mantidos como tal, “com baixa densidade de ocupação, evitando-se a impermeabilização do solo” é outra das propostas do relatório. A medida está relacionada ao Vilas Tenis Clube, para o qual o grupo de trabalho quer uma “revitalização” a cargo da prefeitura, do grupo Odebrecht e de entidades da sociedade civil. O GT quer ainda a retomada das áreas verdes ilegalmente ocupadas por particulares e pelo Poder Público em Vilas do Atlântico.

pretendida revisão do TAC de Vilas do Atlântico abre uma porta para a descaracterização do bairro, quer pela via administrativa, quer pela legislativa, ao sabor de pressões e conveniências que a comunidade não controla. Nada garante que a proposta ora formulada venha a ser implantada, podendo esta simplesmente ser usada como um “cavalo de Tróia” para estabelecer critérios e parâmetros absolutamente outros. A alegadamente necessária atualização do TAC em vigor desde já promete recepcionar o uso comercial que vem sendo dado a várias artérias do bairro, como se tal fosse inevitável. Embora pareça correta, a exigência de se construir área de estacionamento no subsolo de edificações com até três pavimentos promete, na prática, inviabilizar a maioria das atividades comerciais em função do custo que tal projeto teria. A grande maioria das demais propostas do relatório cabe melhor em simples decretos municipais ou em portarias administrativas de segundo escalão na prefeitura de Lauro de Freitas. Em boa medida, vamos rever o TAC para exigir o cumprimento do TAC que já existe. O único resultado previsível desse movimento é a retirada da proteção legal ao TAC que está em vigor – um passo temerário, em todos os sentidos. Conforme já se disse antes no espaço de opinião desta Vilas Magazine, a comunidade foi convidada a consertar o que não está quebrado, quando faria mais sentido convidar as autoridades a fazer cumprir o que já está estabelecido.

Inaugurado Centro Panamericano de Judô em Ipitanga Centro Panamericano de Judô em Ipitanga: estrutura de R$ 33 milhões. Com a assinatura do Termo de Cessão de Uso, o Centro, será equipado pela CBJ para sediar os treinamentos da seleção brasileira de Judô, visando à classificação do Brasil entre os dez maiores medalhistas nas Olimpíadas 2016, que será realizada no Rio de Janeiro

FOTOS: RAUL GOLINELLI - GovBA

oi inaugurado em 28 de julho, o Centro Panamericano de Judô (CPJ), em frente à praia de Ipitanga, onde antes existia o kartódromo Ayrton Senna, pelo governador Jaques Wagner e pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. O empreendimento é o mais novo e moderno centro de excelência de judô construído na América do Sul e, em novembro, já recebe a seleção italiana para uma competição inaugural. No local será instalado um núcleo do Avança Judô, projeto social que atende a milhares de crianças em alguns estados brasileiros. Inicialmente, serão beneficiadas 200 crianças e jovens de escolas públicas de Salvador e Lauro de Freitas, com iniciação na prática do judô. Construído pelo governo da Bahia em parceria com o Ministério do Esporte, a Confederação Pan-Americana de Judô e a prefeitura de Lauro de Freitas, o CPJ será palco para a preparação dos atletas de judô dos países panamericanos que participarão dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A última visita técnica de representantes da Confederação Panamericana de Judô aconteceu em junho. O empreendimento contou com um investimento de R$ 33 milhões e é o mais novo e moderno centro de excelência de judô na América do Sul. Segundo o presidente da Confederação Panamericana de Judô, Paulo Wanderley, o projeto atende a todas as exigências técnicas da Federação Internacional de Judô e foi construído como estratégia para o desempenho do país nas competições de 2016. Para o medalhista olímpico de judô Rogério Sampaio, a estrutura do CPJ superou as expectativas. “Atende plenamente as necessidades dos judocas que vão treinar aqui, bem como o desenvolvimento de competições”, disse. “Fiquei com vontade de voltar aos 20 anos de

idade para poder utilizar essas instalações”, brincou. O centro ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e tem três edifícios, incluindo ginásio climatizado com oito áreas oficiais para treinamento e quatro para competição, com capacidade para cerca de duas mil pessoas, centro de preparação e recuperação física de atletas e área de estacionamento com 325 vagas.

Além da estrutura administrativa, há restaurante, um museu do judô, um centro de capacitação profissional, auditório para 200 pessoas, sala vip e centro de treinamento. O alojamento tem dez suítes e 12 dormitórios duplos, oito quádruplos. Há sala de jogos, piscina, quadra poliesportiva e pista de corrida de 100 metros com quatro raias para aquecimento dos atletas.

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CIDADE

proveitando a data comemorativa do 52º aniversario de emancipação da cidade, A secretaria de Trânsito, Transporte e Ordem Pública da prefeitura de Lauro de Freitas iniciou no mês passado uma campanha educativa para os usuários do trânsito. O objetivo é “despertar uma maior reflexão na sociedade sobre os problemas causados pela não utilização do cinto de segurança pelos motoristas e passageiros, bem como a falta do uso do capacete pelos motociclistas”, afirma o secretário Moyses Mustar. A principal intenção é reduzir os risco e os fatores causadores da maioria das mortes e lesões no trânsito. A campanha também servirá para alertar os motoristas e motociclistas para as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro. Dados estatísticos da secretaria apontam uma média mensal de 150 acidentes de trânsito em Lauro de Freitas. Destes, cerca de 40% – 60 acidentes a cada mês, em média, ou dois por dia – acontecem no trecho da Estrada do Coco até o Km 7,5. A grande maioria são colisões e choques. Cerca de 8% do total de acidentes de trânsito na cidade resulta em vitimas e 55% acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 18h. Segundo a superintendente de Trânsito da secretaria Alana Freire, o número de acidentes é alto, “mas com os investimentos e melhorias que estão por vir a tendência é cair”. Alertou ainda sobre a importância da educação para o trânsito como prioridade na redução desses acidentes. Mustar destaca o tripé que sustenta as ações de trânsito: engenharia, fiscalização e educação. “Além das campanhas educativas, vamos trabalhar com a intensificação da fis-

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Campanha busca reduzir média de cinco acidentes por dia na cidade ESTRADA DO COCO: em 7,5 Km acontecem dois acidentes por dia, em média

calização na cidade, revitalização da sinalização horizontal e vertical, instalações de radares, placas de sinalização, lombadas eletrônicas e a fiscalização eletrônica com palm tops pelos agentes de trânsito credenciados”, adianta. CAROL GARCIA

RMS requer governança metropolitana

Antonio Imbassahy

ão há como fugir à realidade: a Região Metropolitana de Salvador, 8ª do Brasil, concentrando 13 cidades, requer um planejamento geral, pois começa a enfrentar sérios problemas, cujas soluções extrapolam o âmbito de cada município. É o preço pago devido à inexistência de uma governança metropolitana, que possibilitou o crescimento desorganizado da região nas últimas décadas. É justo reconhecer que isso não ocorre apenas na Bahia, mas, de modo geral, as regiões metropolitanas brasileiras não dispõem de um órgão gestor capaz de enfrentar os grandes e complexos desafios de interesse comum, que se põem, em áreas como transportes, saneamento, abastecimento de água, saúde, ensino superior, industrialização, geração de emprego etc. Uma entidade que organize o crescimento regional e estimule o local de forma sustentável, valorizando vocações, sob a ótica do seu dinamismo. Devemos nos espelhar no modelo adotado pelos países desenvolvidos e democráticos, onde os órgãos de gestão metropolitana são criados a partir da adesão dos entes envolvidos, com a composição igualitária e caráter rotativo, de forma a que todos possam ter assento na cadeira principal. Além disso, deve dispor de corpo técnico – esse é o ponto principal –, pessoal qualificado, capacitado para planejar e por

em práticas as ações de interesse coletivo. Para Lauro de Freitas os desafios são grandes, por ser o município mais próximo a Salvador, apresenta-se já no momento como uma alternativa ao seu crescimento. A verdade é que Salvador encontra-se estrangulada, com baixa oferta imobiliária e de serviços, e necessita de modernização e alternativas. Estima-se que Lauro de Freitas poderá ter uma oferta de algumas dezenas de milhões de metros quadrados de terras, constituindo-se em uma nova fronteira imobiliária. Para enfrentar esta nova situação, que já está acontecendo, o município deverá ter duas frentes de ações: l Internamente a administração municipal de Lauro de Freitas deverá se preparar arregimentando e capacitando o corpo técnico, sobretudo na área de gestão e planejamento urbano para receber este crescimento, que é inexorável, de maneira a usufruir dos benefícios, proporcionados pela nova situação; l Tão importante quanto as ações in ternas, o município deverá participar de maneira competente e atuante nos debates que ocorrerão sobre a Região Metropolitana, seu planejamento, a expansão e implantação dos novos serviços necessários. l Não há como evitar, a expansão de Salvador se rebaterá sobre o município de Lauro de Freitas, e este deverá estar preparado, com instrumentos de controle e gestão modernos e contemporâneos.

ANTONIO IMBASSAHY é deputado federal e líder do PSDB na Câmara

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CIDADE

TRE considera válida candidatura de Moema Gramacho

Justiça Eleitoral acatou pedido de liminar e determinou que a Procuradoria Regional retire o nome da ex-prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho (PT), candidata a deputada federal, da lista de inelegíveis por conta

rejeitada. Na decisão, o juiz Cláudio Césare Braga Pereira considera o argumento da defesa de que Moema Gramacho, a ex-prefeita teve todas ex-prefeita de Lauro de Freitas: as suas contas aprovadas nome retirado da lista de pelo Tribunal de Contas candidatos inelegíveis dos Municípios (TCM) e a inclusão do nome em lista

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de candidatos impugnados prejudica a campanha da candidata, “uma vez que outras páginas da internet estão reproduzindo a informação inverídica, fazendo com que esta circule por todo o Estado”. Na Ação Cautelar, o advogado de defesa destaca que a exprefeita foi condenada pelo TCM em Termo de Ocorrência, o que é diferente de ter contas rejeitadas. “A publicação da PRE é inverídica, pois as contas das gestões da candidata foram aprovadas pela Corte de Contas”, sustenta. A PRE pediu, no mês passado, a impugnação de 30 nomes de candidatos com base na Lei Complementar 64/90, artigo 1°, que considera inelegíveis os gestores que tiveram contas rejeitadas por irregularidades insanáveis. Moema Gramacho era o único nome de Lauro de Freitas incluído na lista. “A alusão a termos de ocorrências, formulados pelo TCM ao longo da apreciação das contas da ex-prefeita não são suficientes para determinar sua impugnação”, avaliou na ocasião a assessoria jurídica da candidata. Ao recurso apresentado pelo advogado da ex-prefeita foram anexados a certidão da Câmara Municipal de Lauro de Freitas, que aprovou as contas e os relatórios do TCM atestando a mesma aprovação, referente aos oito anos de mandato.

Parques e intervenções no rio Ipitanga e afluentes

Estado declara utilidade pública de áreas destinadas a piscinões

governo da Bahia declarou de utilidade pública, em junho, por meio de decreto, uma área total de mais de 500 mil metros quadrados em Lauro de Freitas e Salvador. São 18 áreas destinadas à construção dos piscinões dos rios Ipitanga e Joanes. Conforme revelado com exclusividade pela Vilas Magazine em setembro do ano passado, o projeto pretende conter as enchentes que atingem Lauro de Freitas a cada período de chuva mais intenso. A declaração de utilidade pública antecede a desapropriação onde for necessário. Segundo o projeto original, o rio Ipitanga e dois dos seus principais afluentes vão ganhar um parque linear e seis parques isolados com “reservatório de amortecimento de cheias”, popularmente conhecido como piscinão – uma solução de combate a enchentes aplicada no país desde os anos 90. A função da estrutura é armazenar temporariamente um eventual excesso de águas pluviais, evitando o transbordamento de cursos d’água.

Os parques devem contar com mobiliário urbano em concreto, quadras polivalentes e campos de futebol, ciclovias e pistas para caminhada. Um dos parques estará em Lauro de Freitas, três no limite com Salvador e outros dois logo após a represa Ipitanga I, em Cassange e São Cristóvão. As obras, a cargo do Governo do Estado com recursos da União, farão parte de um pacote mais amplo, que visa também ampliar a capacidade de escoamento do Ipitanga, numa tentativa de eliminar os alagamentos que atingem vários bairros da cidade a cada chuva mais intensa. Todo o trecho do rio Ipitanga entre a segunda ponte da Estrada do Coco e o rio Joanes terá a calha ampliada pelo desassoreamento do leito. Grandes bueiros de 2,2m serão implantados na altura do Km 3,5. Além disso, seis canais de macrodrenagem serão construídos ou ampliados, incluindo o Caji da Urbis, Jardim dos Pássaros e Santa Júlia, Jaraguá e Horto, Lagoa dos Patos e Fazendão.

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CIDADE

Nova gestão da CDL Lauro de Freitas agregará informações do SPC Brasil

Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lauro de Freitas tem nova diretoria desde o mês passado, quando foram eleitos 12 novos representantes do setor de comércio e serviços para um mandato que se estende até 2016. À frente da nova Diretoria Executiva está Ribamar Kleber Silva, da Placaford Serviços, que tem como vice-presidente Reinaldo Soares Pinto, da Degrés. O novo diretor de Finanças é Geraldo Martins Santos Júnior, da Caixa Econômica Federal, enquanto Carlos Accioli Ramos, diretor-editor da Vilas Magazine assume a diretoria de Eventos e Relações Públicas. A diretoria do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), um dos mais tradicionais serviços da CDL, ficou a cargo de Alencar de Barros Silva Santana, dp Grupo Insinuante. Na diretoria Comercial de Expansão assume Joilson Costa de Abreu, da LG.

O novo titular do Conselho Fiscal é João Pereira Lima, da Bahialar, tendo como membros os conselheiros Jaime de Moura Ferreira, da Jamouzen Consultoria, Júlio Cesar Souza Pereira, do Instituto Max Weber, Pedro Dourado, da Uranus, Maurits Dorr, da Hoshi & Dorr e Marcos Antônio Picão, da Best Pneus. De acordo com Ribamar Kleber Silva, a nova gestão tem como meta o fortalecimento da entidade, disseminando o associativismo como forma de cooperação competitiva e ajuda mútua para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e complexo. A direção quer desenvolver projetos de qualificação de mão de obra em parceria com instituições como o Sebrae e assim estimular a melhoria de gestão das micro e pequenas empresas. Outra frente em que a instituição deve passar a atuar mais fortemente é na ampliação do cardápio de produtos disponibilizados

aos associados por meio do SPC Brasil – um banco de dados de abrangência nacional, que armazena informações de milhões de consumidores, empresas e grupos econômicos, disponibilizando as melhores soluções de análise de crédito do país. Entidade de classe sem fins econômicos, sem filiação política, partidária ou religiosa, a CDL foi fundada em Lauro de Freitas há quase 20 anos. A primeira Câmara de Dirigentes Lojistas brasileira foi criada em 1955. Em 1960 seria fundada a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com o objetivo de representar o segmento nacionalmente. Em Lauro de Freitas, a CDL é porta-voz de mais de 500 associados, distribuídos em segmentos tão diversos como instituições financeiras, empresas de telecomunicações, comércio varejista, incluindo supermercados, instituições de ensino, construção e imobiliário e prestadoras de serviços.

Geraldo Martins, diretor financeiro; Jaime de Moura Ferreira, Conselho Fiscal; Reinaldo Pinto, vice-presidente; Pedro Luiz Failla, vice presidente da FCDL/BA; Ribamar Kleber Silva, presidente e Joilson Abreu, diretor comercial

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Procon-BA disponibiliza canal do WhatsApp para consumidores

Governo anuncia unidade modelo do Sinebahia em Lauro de Freitas

auro de Freitas vai ganhar uma “unidade modelo” do Sinebahia, com capacidade para oferecer serviços de intermediação para o trabalho, documentação e qualificação profissional. O anúncio foi feito no mês passado pelo secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos, após assinatura de convênio com o prefeito de Lauro de Freitas/ Márcio Paiva e da superintendente para o Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade. A rede Sinebahia conta com mais de um milhão de cadastros atualizados e mantém parcerias com centenas de empresas em toda o estado que disponibilizam vagas regularmente e recebem após uma pré-seleção os profissionais mais adequados ao perfil solicitado.

Procon da Bahia já pode ser contatado por meio do Whatsapp, um novo canal de comunicação do órgão com os consumidores. Basta adicionar o número 71 9618-7320 aos contatos em qualquer smartphone com o aplicativo de mensagens. Pelo Whatsapp, o Procon recebe denúncias, tira dúvidas e registra críticas e sugestões. Popularmente conhecido como “zap-zap”, o WhatsApp é um aplicativo multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular, via internet, sem pagar por um SMS. Por meio da nova ferramenta, os consumidores terão a comunicação mais ágil e efetiva com o Procon-BA, explica o superintendente Ricardo Maurício Freire Soares. Segundo ele, a ocorrência cada vez maior de infrações cometidas pelos fornecedores e a vulnerabilidade do consumidor “na relação consumerista traz a necessidade de expansão da atuação do órgão”. JORIEL CORREIA - GovBA

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CIDADE

Mapa da Violência 2014 confirma dados preocupantes

uinze pessoas foram assassinadas em Lauro de Freitas no espaço de 30 dias – uma a cada dois dias, em média – desde a morte violenta de Fábio Dudez, morador de Vilas do Atlântico, em 15 de junho. Dias depois, dezenas de pessoas foram às ruas do bairro, numa manifestação em homenagem ao jovem, pedindo o estabelecimento de uma “cultura de paz” – conforme registrou a Vilas Magazine na edição de julho. Os corpos dos quinze que perderam a vida logo depois foram localizados pela polícia em Itinga, Portão, Areia Branca e Vida Nova. Uma das vítimas era policial. Várias não tinham identificação. Em Vida Nova, quatro foram assassinados num mesmo dia. No mesmo período, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, em Salvador e alguns municípios da Região Metropolitana foram registrados 110 assassinatos – ou mais de três por dia, em média. No país como um todo, segundo números do mais recente Mapa da Violência, 154 pessoas foram assassinadas a cada dia em 2012, resultando num total de 56 mil homicídios em apenas um ano. Na última década 556 mil brasileiros foram assassinados. Os números, que excedem folgadamente as mortes registradas na maioria dos conflitos armados no mundo, apontam para uma situação de emergência que atinge especialmente o Norte e Nordeste brasileiros. Nesse cenário, a Bahia é um dos destaques negativos. No Norte, os homicídios mais que duplicaram entre 2002 e 2012, mas no Nordeste o quadro não é muito melhor. Os destaques negativos vão para o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte, estados onde as taxas mais que triplicam. Alagoas, Ceará e Paraíba, embora não cheguem ao extremo dos três piores, mostram índices de crescimento de homicídios muito elevados, mais que duplicando os números de 2002. O único estado da região que apresentou melhorias foi Pernambuco, com um

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decréscimo de 25% nesses dez anos. O estudo é preparado todos os anos pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, agora com o apoio do Governo Federal e em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), um organismo internacional fundado em 1957 pelos Estados latino-americanos a partir de uma proposta da UNESCO. Para Waiselfisz, “o que realmente impressiona nesses números são suas magnitudes”. Ele aponta que os 56 mil homicídios de 2012 aconteceram apesar de “todas as quedas derivadas da Campanha do Desarmamento e de diversas iniciativas estaduais”. Em sete estados, sublinha o autor, “o crescimento foi explosivo”: Maranhão, Ceará, Paraíba, Pará, Amazonas e, especialmente, Rio Grande do Norte e Bahia. Compensando esse crescimento, Mato Grosso, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pernambuco e, especialmente, Rio de Janeiro e São Paulo,

“apresentam fortes quedas”, avalia no estudo. O Mapa da Violência, baseado em dados oficiais do governo federal, destaca uma inversão da incidência da violência, que até 2002 atingia principalmente as grandes cidades do sudeste. O Nordeste experimentou, nesse período, um aumento da violência que Waiselfisz classifica como “totalmente inaceitável”, caso do Rio Grande do Norte, que marcou 343% de crescimento – mais que quadruplicando – ou a Bahia, Ceará e Maranhão, que mais que triplicam. LAURO DE FREITAS Apesar dos 15 homicídios em 30 dias e do cenário negativo da Bahia como um todo, Lauro de Freitas emerge das estatísticas de 2012 em posição menos desfavorável que no ano anterior. O Mapa da Violência 2013, com base em dados de 2008 a 2010, situava a cidade como a terceira mais violenta do Brasil entre os municípios com mais de 20 mil habitantes. Na Bahia, era a segunda mais violenta, atrás apenas da campeã nacional, Simões Filho. Dois anos depois, Lauro de Freitas aparece no 17º lugar nacional, 7º da Bahia, mas a taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes

pouco variou: eram 106, passaram a 103. A explicação para o avanço estatístico da cidade está na acelerada deterioração do quadro em outros municípios, inclusive na Bahia – que ao menos já não abriga o município mais violento do país. O título pertence agora a Caracaraí, em Roraima, com espantosos 210 homicídios para cada 100 mil habitantes. Trata-se de um índice sem precedentes no histórico dos municípios e da própria pequena cidade – aquilo que os estatísticos chamam de ponto fora da curva. Caracaraí quase multiplicou por seis o número de assassinatos entre 2011 e 2012. Foram sete em 2011, mas 42 em 2012. Simões Filho, hoje a terceira cidade mais violenta do Brasil, perdeu a macabra liderança por conta da explosão de homicídios naquele município de Roraima e por causa da acelerada deterioração do cenário em Mata de São João, que exibe um índice de 149 casos para cada 100 mil habitantes. O antes pacato município do litoral norte baiano, onde se localiza Praia do Forte e Costa de Sauípe, passou em 2012 a ser o segundo mais violento do país e o campeão baiano do setor. Foram 15 homicídios em 2008, 17 em 2009 e 24 em 2010. A partir daí os assassina-

Crescimento das taxas de homicídio entre a população de todas as idades, de 2002 a 2012

Crescimento das taxas de homicídio entre a população jovem, de 2002 a 2012

tos quase triplicam: 42 em 2011 e 62 em 2012. Fontes da polícia apontam o tráfico de drogas como responsável pelos números. Quando se trata de jovens assassinados, Mata de São João e Simões Filho são líderes baianos e nacionais absolutos, com índices de 371,5 e 308,8 homicídios por cada 100 mil jovens – próprios de países em guerra. Lauro de Freitas ocupa o terceiro lugar na Bahia e o quinto no Brasil, com índice 252, seguida de perto por Itabuna (250) e Porto Seguro (245).

de acompanhamento do Ministério Público quanto à adoção de uma cartilha. A ideia é que a construção de uma cultura de paz nas escolas pode reverter o quadro de violência. O programa “Conte até 10 nas Escolas” pretende incutir nas crianças e adolescentes uma postura de respeito, tolerância e reflexão diante do outro e das adversidades, sob o mote de que “valente mesmo é quem não briga”. A etapa que vem sendo realizada nas escolas é um desdobramento da campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude”, concebida como ação da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), lançada nacionalmente em novembro de 2012: uma mensagem de paciência, tolerância e reflexão para evitar atos de violência, especialmente homicídios.

BRANO HUDAK

MINISTÉRIO PÚBLICO Lauro de Freitas foi o primeiro município da Bahia a aderir, em dezembro do ano passado, a uma campanha do Ministério Público que busca reduzir violência nas escolas. O diferencial da proposta está na promessa

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DECORAÇÃO

Sustentável e econômica, reforma de móveis dá cara nova a peças antigas

uita gente deve ter em casa um móvel que herdou dos avós ou até mesmo uma mobília com aparência desgastada. Nestes dois casos, a escolha mais econômica e ecologicamente sustentável pode ser a reforma dos móveis. Para tomar a decisão, no entanto, é preciso ter o cuidado de traçar um projeto de decoração para o ambiente. Isso porque um projeto permite ter noção de quais móveis se adequam ao conceito e à sua distribuição na casa. De acordo com a arquiteta Malu Moura, sofás e poltronas podem mudar de estilo: de clássico para moderno ou vice-versa. A transição ocorre de acordo com a escolha do tecido e da forma do móvel. Um sofá

Sofás, poltronas, cadeiras, mesas... tudo pode ganhar um estilo diferente com tinta, tecido, couro e outros materiais clássico capitonê (redondo, combotões) ganha novo design com formas quadradas e tecido moderno, por exemplo. O projeto com os móveis de Paula Ferreira seguiu essa tendência.

Poltronas e sofás tiveram tecido, cor e modelagem modificados. Os móveis antigos pertenceram à sua avó, e Paula não queria se desfazer deles. A arquiteta Malu Moura sugeriu a mudança do couro para o veludo. De acordo com a arquiteta Celeste Leão, o uso do couro tem sido reduzido por questões ecológicas. A alternativa são os tecidos sintéticos, bastante similares, como o couro sintético e o corino. Ainda pensando na sustentabilidade ecológica, a decoradora e cozinheira Kátia Najara reforma móveis e peças que lhe são doadas ou que ela encontra no lixo. Além da consciência com relação ao consumismo, a motivação da cozinheira é a “história das coisas, memória afetiva dos objetos”. FOTOS: MILA CORDEIRO / AG. A TARDE

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REFORMA DE MÓVEIS PRIMEIROS PASSOS Traçar um projeto de decoração para o ambiente e definir quanto está disposto a gastar COMPRAR OU REFORMAR? A decisão será tomada de acordo com o estado da mobília. No caso dos estofados, quando o móvel está novo, apenas precisando trocar o tecido, é mais em conta optar pela reforma, mas se os danos também abrangerem o madeiramento e a espuma do estofado, aí é melhor optar pela compra de um móvel novo. A dica é da arquiteta Fabiana Candini MUDANÇAS As mudanças podem ser estéticas – mudar cor, tecido, forma, aparência – e podem ser funcionais. Neste caso, ocorre a troca de função do móvel, por exemplo, um móvel antigo de guardar televisão pode virar uma cristaleira Peça abandonada virou “móvel de oração” nas mãos da decoradora e cozinheira Kátia Najara. A arquiteta Fabiana Candini (pág. ao lado) transformou um móvel de guardar TV em cristaleira. “As prateleiras superiores em madeira foram substituídas por prateleiras em vidro, o que conferiu mais leveza à nova cristaleira. As cores originais foram mantidas”

Entre os tantos objetos que já passaram por mudanças estão uma cadeira que foi da sua bisavó, uma cadeira encontrada num monte de lixo e um console – hoje revestido com arabescos. Esta última peça foi deixada pelos antigos moradores de um apartamento para onde Kátia se mudou há algum tempo. A reforma de móveis também permite que os objetos tenham outra funcionalidade. Fabiana Candini adaptou um móvel de guardar televisão em uma cristaleira. As duas portas do armário, quando abertas, deslizavam pelos lados, ficavam embutidas à peça e transformavam o armário em estante. Com a reforma, as portas foram mantidas e a palhinha de madeira central foi trocada por vidro. A frente das gavetas, em madeira, foi trocada. O quadrado central do móvel, que servia para acomodar aparelhos eletrônicos, foi subdividido e virou uma adega. “As prateleiras superiores em madeira foram substituídas por prateleiras em vidro, o que conferiu mais leveza à nova cristaleira. As cores originais foram mantidas”, diz.

COMPRAR OU REFORMAR? Antes de decidir pela reforma ou pela aquisição de um novo móvel, o morador deve estar atento à situação da peça. O estado da mobília é destaque. “No caso dos estofados, por exemplo, quando o móvel está novo, apenas precisando trocar o tecido, fica mais em conta optar pela reforma, mas se os danos também abrangerem o madeiramento e a espuma do estofado, aí é melhor optar pela compra de um móvel novo”, observa a arquiteta Fabiana Candini. Seja na compra ou na reforma, o morador precisa saber, antes de executar o projeto, se dispõe do investimento necessário. “O primeiro passo é fazer levantamento do que quer manter, partir para escolha do que quer montar e depois partir para o orçamento”, ensina a arquiteta Malu Moura. Esses passos foram seguidos por Paula, que chegou a pensar em trocar o sofá antigo por um novo. O investimento orçado era de R$13mil. A reforma feita, incluindo o preço do tecido e da mão de obra, lhe custou R$ 4,5 mil, pouco mais que a metade do valor de um sofá novo. Kátia Najara percebe o disparate nos

POSSIBILIDADES O pé de uma antiga máquina de costura pode virar um aparador; caixotes de madeira podem virar mesa de centro; geladeiras antigas se transformam em armário. Os móveis em madeira podem ser pintados com laca; sofá antigo pode ser reformado no estilo capitonê (com botões no estofado); os móveis antigos podem ser pintados com folha de ouro ou folha de prata, para dar efeito dourado e prateado, respectivamente MATERIAIS O couro não tem sido utilizado no estofado de poltronas, sofás e cadeiras por questões ecológicas. Uma alternativa é o courino ou o couro sintético. Essas peças também podem ser estofadas com tecidos de veludo

preços do que é comprado em loja para o que ela encontra descartado. Entre os seus achados está uma mesa de jacarandá. A peça lhe custou R$ 120 numa movelaria do interior baiano. Na marcenaria, o investimento foi na mesma faixa de preço e seus gastos totais com a mesa foi de R$ 230. “Se fosse aqui e eu comprasse numa loja de antiguidade, eu pagaria R$ 1 mil”, afirma Kátia, que diz não ter orçamento para grandes reformas. Estela Marques / Ag. A Tarde.

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TURISMO

Maragogi promove 5º Festival da Lagosta

Sol, praias encantadoras e gastronomia de dar água na boca: combinação mais que perfeita reunida no litoral norte de Alagoas

onhecido por unir praias paradisíacas, belas paisagens e os mais deliciosos sabores do Nordeste, o Festival da Lagosta de Maragogi chega à sua 5ª edição, que acontece entre 3 e 30 de setembro, no litoral norte de Alagoas, região conhecida como Costa dos Corais. O evento movimenta o turismo da região e proporciona experiências inesquecíveis para os viajantes que querem conhecer um pouco mais da cultura, gastronomia e belezas naturais do município, que fica a cerca de 130 km das capitais Maceió (AL) e Recife (PE). Durante esse período todos os restaurantes participantes estarão vendendo os pratos criados para o evento com descontos especiais, que variam entre 20 a 40%. Mas a grande novidade é a programação da arena gastronômica que acontecerá de 3 a 7 de setembro, com apresentações, culturais, exposição e venda de artesanato, atrações musicais e venda de petiscos e pratos preparados na cozinha palco.

MARAGOGI Conhecida em especial por suas belas piscinas naturais, a região de Maragogi revela muitas surpresas. São 15 praias, em 37km de costa, com areias branquinhas, coqueirais e águas mornas e cristalinas. Os viajantes encontram ainda excelentes opções de hospedagem, desde

resorts sofisticados até aconchegantes pousadas e chalés, além de uma natureza preservada, com lindos visgueiros (árvores remanescentes da Mata Atlântica) e um povo alegre e acolhedor que guarda suas tradições na culinária. FOTOS: DIVULGAÇÃO

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ituada no centro-oeste da Argentina, Mendoza fica a cerca de uma hora e meia de voo da capital portenha e a meia hora de voo a partir de Santiago do Chile, país com quem faz fronteira por meio da cordilheira dos Andes e que perpetua a paisagem com sua beleza branca nos picos. Um passeio imperdível é ir a uma bodega para conhecer a produção de vinho. Há uma grande concentração delas e muitas abrem suas portas aos turistas para que conheçam seu funcionamento e degustem seus produtos. A maioria está localizada em áreas afastadas do centro da cidade, por isso é bom agendar as visitas. Quem gosta de vinho prefere frequentar a região em março, para participar do Festival da Vindimia, a celebração da colheita das uvas, marcada por concertos, festivais gastronômicos e uma série de atividades patrocinadas pelas bodegas. Uma das opções de visita é à Bodega Terrazas de Los Andes, criada pelo grupo LVMH (Louis-Vuitton Moët-Hennessy), que recebe visitantes mediante reserva e promove degustação de seus vinhos e almoços harmonizados. Do mesmo grupo, o Cheval des Andes Vine

Cheval de los Andes tem campo de polo e recebe visitantes para almoços harmonizados

MAURO MARCELO ALVES / FOLHAPRESS

Vinhos, gastronomia e safári fotográfico em Mendoza Loft é uma hospedagem de campo cercada por vinhas e com um campo de polo. Também recebe visitantes para almoços harmonizados. Um dos passeios bacanas na região é ir até a Estancia Los Chulengos, após uma curta viagem até Tupungato, uma fazenda aos pés da cordilheira com vinhos e comidas típicas da região. Há atividades como cavalgadas, pescaria, safáris fotográficos e excursões em veículos 4x4.

Uma opção mais luxuosa é o Cavas Wine Lodge, abraçado por um amplo vinhedo. Recebe os hóspedes em apartamentos e vilas em meio às vinhas, com terraço panorâmico, lareira e restaurante. Mas a casa mais famosa da cidade é o 1884, do chef Francis Mallman, que usa o fogão a lenha no pátio para preparar assados. A adega tem mais de 600 rótulos argentinos. Juliana A. Saad / Folhapress.

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Rosely Sayão

Os jovens e o álcool Quais as razões para adultos e adolescentes pensarem que beber na juventude é uma fatalidade da vida?

ientistas britânicos fizeram uma revisão de estudos já realizados sobre o uso de bebidas alcoólicas e chegaram a duas perguntas que podem auxiliar clínicos gerais na investigação de problemas com a ingestão de álcool. As perguntas são simples: “Com que frequência você bebe seis ou mais doses em uma única ocasião?” e “No último ano aconteceu algo que você desejaria que não tivesse ocorrido como resultado do seu uso de álcool ou drogas?”. Pensei que essas perguntas podem também ajudar muitos pais de adolescentes. E nem é preciso fazer as perguntas aos filhos porque, de um modo geral, os pais já sabem as respostas, ou podem saber se quiserem. Eu mesma conheço alguns que já me contaram situações vivenciadas pelos filhos que podem ser relacionadas a essas questões. Muitos jovens, inclusive com menos de 18 anos, têm abusado das bebidas alcoólicas, tanto na quantidade quanto na frequência. E o mais preocupante é que esse fato, conhecido por muitos adultos que convivem com adolescentes, tem merecido pouca atenção. Muitos pais sabem o que acontece com o filho, mas não têm ideia de como

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resolver a situação. É como se beber nessa idade fosse uma fatalidade da vida. Não é. Mas podemos levantar algumas razões para jovens e adultos pensarem desse modo. Sabemos que a busca desesperada da felicidade, confundida com alegria momentânea, tem sido um objetivo de vida de muitos de nós. Outra busca de nosso estilo de vida tem sido, também, a alta performance social: ter muitos conhecidos, fazer sucesso entre eles, ser procurado por muita gente, fazer parte de diferentes grupos em redes sociais e em aplicativos de mensagens por celular são alguns dos sinais que apontam para isso. Outra questão importante é a vida sexual: “pegar e ser pegado” é uma frase que se igualou à “ver e ser visto”, indícios que demonstram grande popularidade entre os pares, ou seja, a alta performance social e também sexual. Todas essas expectativas despejadas sobre os adolescentes podem provocar efeitos dramáticos. Um deles é o abuso das bebidas alcoólicas. Conheço duas garotas, uma com 17 anos e outra com 19, que engravidaram sob o efeito exagerado do álcool. Conheço também vários garotos que já foram parar no hospital em coma alcoólico. Vomitar em baladas, festas e reuniões já é um fato corriqueiro e banal. Quem passa pelo ponto de encontro de jovens

em Campos de Jordão nesta época, por exemplo, testemunha esse fato. Não podemos ser cúmplices desses jovens nessa questão. E adotar a política proibicionista como única estratégia tampouco funciona. O que pode ajudar os pais em suas atitudes educativas com os filhos? Creio que buscar a adesão deles ao autocuidado e ao amor à própria vida talvez seja uma boa atitude. É uma decisão aparentemente simples, mas isso não quer dizer que seja fácil praticá-la. Ensiná-los, desde pequenos, a fazer a avaliação de riscos das situações que vivenciam, a reconhecer exageros no comportamento dos que se descuidam da saúde e dos que colocam a vida em risco são dois pontos a considerar. Mas talvez o mais importante para os pais seja ter sensibilidade suficiente para equilibrar as proibições – sim, elas são necessárias – com os ensinamentos das atitudes positivas.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e consultora em educação, escreve sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação

CARREIRAS

Roberto Sartorato, que é dentista, e sua filha mais velha, Denise, que o seguiu na profissão

DAVI RIBEIRO / FOLHAPRESS

modo como os pais tratam os filhos, com diferentes níveis de cobrança, tem mais influência na escolha da carreira do que os conselhos que eles dão sobre o assunto? Pesquisas sugerem que sim. Um levantamento feito na USP com 279 profissionais brasileiros com ensino superior e ao menos 15 anos de experiência indicou que ser o filho mais novo ou o mais velho gera reflexos na escolha do trabalho (veja ao lado). Outro estudo, da Escola de Negócios da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, com 109 estudantes de MBA, indica que a forma como os pais lidam com seus filhos durante a adolescência determina qual significado os rebentos vão dar ao trabalho. Filhos mais próximos da mãe tendem a valorizar mais o caráter social do emprego, enquanto os que têm relação estreita com o pai são propensos a imitá-lo, diz o estudo. “A dinâmica familiar influencia muito as decisões. Por serem mais cobrados, os mais velhos se preocupam mais em corresponder às expectativas”, afirma a pesquisadora Graziela Dias, autora do estudo na USP. A administradora Lívia Zappa conta que sentiu o peso da responsabilidade de ser a primogênita ao fazer essa escolha. Ela tinha vontade de cursar psicologia, mas acabou seguindo os passos do pai. Hoje, dirige a empresa de matérias-primas para móveis da família, no interior de São Paulo. “Meu pai queria alguém ao lado dele na empresa. O filho mais velho acaba ficando com a transferência de responsabilidade”, afirma. Denise Sartorato, filha mais velha de um casal de dentistas, conta que a escolha pela carreira foi natural por ter vivido a profissão dos pais desde criança. “Eu costumava esperálos no consultório e ficava brincando com o espelhinho. Apesar dos alertas deles sobre as dificuldades da profissão, segui em frente. “ Segundo a pesquisa de Dias, o filho do meio costuma preferir carreiras na área de humanas (com exceção de administração), sendo o irmão menos convencional e, muitas vezes, o mais rebelde. Foi o que aconteceu com o artista plástico Victor Paulo Vieira, o irmão do meio entre uma empresária e uma estudante de jornalismo. “Sempre tive veia

A culpa é da mãe? Pressão faz primogênitos escolherem profissões mais tradicionais, diz pesquisa; novas gerações podem estar menos sujeitas a isso artística. Nunca visei uma carreira, mas um meio de me expressar e me descobrir”, conta. Fisioterapeuta há dez anos, Jonatan Galina, é o típico filho mais novo, segundo a pesquisadora da USP. Ele entrou na área pelo ideal de trabalhar com saúde e ajudar os outros. E chegou a trabalhar no escritório de advocacia do pai, mas não quis fazer direito. Em outro momento, atuou como gerente de vendas, mas acabou voltando à fisioterapia. “Mesmo que os salários não sejam os ideais, adoro o que faço. Não me vejo preso em um escritório o dia todo.” NOVOS TEMPOS Entretanto, para a professora de psicologia Dulce Helena Soares, da UFSC, as relações familiares sofreram transformações e os filhos da chamada geração Z (nascida nos anos 2000) já não se sentem tão vulneráveis às vontades ou

aos estímulos dos pais. “Antigamente, os filhos seguiam mais os conselhos dos pais. Agora, já não os aceitam mais tão pacientemente.” “Agora, os pais é que lutam pelo amor dos filhos”, completa a consultora de recursos humanos, Eline Kullock. Para a diretora da consultoria People & Results, Maria Candida de Azevedo, os pais devem orientar os jovens sobre a carreira antes dos 14 anos, que é quando existe a maior janela de aprendizado. Segundo ela, três parâmetros devem guiar as conversas: a ausência de preconceito, a ajuda na escolha de uma profissão de formação mais generalista, o que facilita a colocação no mercado de trabalho, e a escolha de cursos cujas grades favoreçam a profundidade de raciocínio. Isabel Kopschitz / Folhapress

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CARREIRAS

Oito leis fundamentais do sucesso profissional

Cláudio Tomanini

o mundo de hoje competir no mercado global exige mais conhecimento e habilidade do profissional. A evolução é um processo implacável. A começar pela mão de obra, por exemplo, o 0-800 dos Estados Unidos é atendido na Índia, o biquíni do Brasil é fabricado na China entre outros casos. Tudo é possível com foco e determinação. Pensar no futuro abre a mente e a torna mais eficaz. As oito leis fundamentais do sucesso é um caminho eficaz que todas as pessoas que usaram obtiveram sucesso em algum momento de suas vidas. Quem busca estar à frente tem mais “sucesso”, pessoas e empresas que buscam continuamente a superação são profissionais imbatíveis. 1. ‘’PENSAR GRANDE’’ Cientificamente o “pensar grande” ativa as áreas do cérebro superiores. A ambição é uma virtude espiritual e, portanto positiva. Quem pensa grande e estabelece objetivos de longo prazo chega mais longe profissionalmente e pessoalmente. A competição é grande e cada dia mais complexa, se ficar com a cabeça no passado vai ser ultrapassado sem perceber. A produtividade aumenta a passos largos principalmente com a automação tornando a mão de obra atividades simples, sem raciocínio e repetitivas. As crianças de hoje vão ultrapassar o líder empresarial mais avançado atual do mercado, porque elas estão com o pensamento correto: “o futuro”. Com esta globalização, pensar apenas no país é algo obsoleto. Uma fábrica de biquíni no Brasil pode ficar feliz e comemorar por ter tido um ganho de produtividade de 20%, no entanto, pode falir porque outra na China teve ganho maior de 50%. Estar à frente é uma decisão de caráter e não depende das circunstâncias. O caráter determina o destino (Efésio: filósofo grego).

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2. OBJETIVO O objetivo determina a percepção das oportunidades e capacitação. Quando você estabelece um objetivo, você realinha o corpo e a mente. O objetivo altera a visão, faça a experiência: se uma pessoa está no 20º andar de um edifício acima de uma avenida com engarrafamento de trânsito, se ela tem o objetivo de comprar um carro X e ela vê vários deles embaixo, apesar da quantidade superior de carros Y e Z ela não os enxerga. No entanto, se alguém chama a atenção para um carro Z, a pessoa imediatamente muda de percepção e vê. Isso mostra o benefício e o perigo da influência. Cientificamente só vemos o que pensamos. Isso mostra que as oportunidades estão sempre a nossa frente, e depende apenas de nossa visão (objetivo define percepção) para enxergá-los. O objetivo deve ser concreto “quero ser isso” e não abstrato como o sonho. A partir daí a pessoa deve ter um caderno para desenvolver a estratégia “como alcançar o objetivo”. O poder do projeto: Se queremos realizar um objetivo devemos fazer um projeto, assim como se faz uma casa, um edifício e uma ponte, e dá menos margem a dispersão. 3. PLANEJAMENTO Um estudo em Harvard mostrou num acompanhamento de 10 anos de 1.000 alunos que mostra que apenas 2% das pessoas faziam um planejamento por escrito para as suas vidas. O resultado: esses 2% tinham mais riqueza do que os 98% restantes. Eles tinham mais alegria no que faziam, bem casados, melhores relacionados com os filhos, e tinham uma vida social mais ativa. Por isso eu digo a todos os meus alunos: fazer um planejamento escrito aumenta em muito à produtividade, a mente humana é dispersa e um plano destes elimina grande parte das ações irrelevantes. Sabendo onde queremos chegar precisamos de várias ações para nos preparar. Planeje a meta final, o objetivo do ano, do mês e a agenda do dia.

4. META E DISCIPLINA – AVALIAÇÃO Saber refletir e tomar boas decisões é a tarefa mais difícil para qualquer ser humano. Manter o foco é muito difícil, a conquista de seus sonhos é sempre um processo complexo e por isso exige objetividade para dar resultado. O planejamento e a meta organizam a mente para a ação, treinar a mente para ter disciplina é a virtude mais importante para qualquer profissional. É fundamental uma sequência das atividades e um check list a mão. É importante no planejamento qualificar a importância e urgência das tarefas. O mundo está em evolução e precisamos constantemente de atualizar, inovar, todos querem mais tecnologia, beleza e capacidade produtiva. O princípio da liderança é estar com o pensamento sempre à frente, a empresa precisa funcionar bem, ter bom conhecimento do mercado, dos competidores, dos produtos, tendo amostras e usando, promover a integração das funções internas, automação de processos (piloto automático) e gerar integração com o mundo. 5. PREPARAÇÃO E EMPRENHO A pessoa que cumpre com suas obrigações, tem um objetivo de longo prazo bem definido e planejamento para alcançar suas

fechamento de contrato, tudo acaba tendo um melhor resultado com preparação. Devemos ter a fé do piloto de avião, mas, independente da reza, ele confere o avião todo, vê o combustível, a potência, vai para a cabeceira da pista e aciona a manete de potência ao máximo, e a tecnologia associada ao trabalho primoroso em cima das leis da física criadas por Deus o avião decola. A segurança na aviação é forte exatamente por isso, porque é norma fazer um check list e exigir que tudo esteja em ordem.

metas, organização e disciplina têm muita sorte. Esse é o segredo da bola de cristal. A competição tem uma natureza feroz. A evolução é um processo impessoal e implacável. O tempo é justo e igual para todos. O conhecimento científico é a essência da evolução, se tirarmos todo o conhecimento científico do mundo voltamos para a idade da pedra. O Brasil se acha independente, mas toda a tecnologia do país vem de fora: lâmpada, turbinas de avião, televisores, internet, usina nuclear, satélite. O que fez o homem sair do modelo social de tribo, para império, para o capitalismo e agora para o governo planetário foi o nível de tecnologia reinante. Quem quer ser médico precisa estudar medicina, nada cai do céu. Em toda a atividade é fundamental ter como objetivo o conhecimento acima da média para fazer a diferença e atingir a meta, nesse momento estão ocultas milhares de pessoas se preparando para se superarem. Todos dão preferência ao mais competente, quem tem mais conhecimento, que sabe fazer com maestria e tem uma atitude positiva, interessada e responsável. Precisamos organizar nosso aprendizado, o formal das escolas, a leitura diária e as noticías relevantes. No dia a dia a preparação para uma reunião, uma apresentação de negócio, um

6. ATITUDE Quem você gostaria de encontrar? Uma pessoa entusiasmada que conhece muito o seu negócio ou alguém que está ali apenas para cumprir tabela? Uma pessoa organizada e que conhece muito o seu trabalho deixa você falar à vontade e ouve com interesse e atenção, ou o contrário? Dá mais prazer encontrar com alguém que tem muito conhecimento do seu assunto e ama o que faz, ou o contrário? Nós trabalhamos para a evolução do planeta. Um milionário sozinho na floresta vai ser miserável, o seu ganho é em função do conjunto da sociedade, funcionários e consumidores, tecnologia e educação das pessoas, até mesmo os concorrentes fazem parte do seu negócio. A mente pensando com o espírito correto aumentam sua eficácia. A reflexão no cotidiano sobre a necessidade objetiva das empresas, dos consumidores, dos métodos de inovar e aprimorar. O mundo está em evolução e as crises são pontuais. É importante para o bom funcionamento da mente se sentir bem. A física quântica já provou que se temos raiva as moléculas de água do corpo ficam pontiagudas como cristais, se sentimos amor e bem estar elas fluem como um peça de balé. 7. RELACIONAMENTO O melhor da vida são os relacionamentos. Profissionalmente cada pessoa é um elo na organização social, as pessoas ao redor precisam conhecê-lo (saber que existe) e conhecer a sua competência. Isso gera uma cadeia produtiva com confiança. O importante é saber respeitar as pessoas, saber que todos querem crescer e que sozinhos não fazemos nada. Principalmente, precisamos sempre ter ou fazer parte de um time para termos um

faturamento regular e crescente. No mundo corporativo não precisamos ser amigos íntimos, mas precisamos ser uma fonte humana agradável de casos, novidades e informação. E mais, temos que ter consciência de que todos querem se sentir amados. Assim como você deve planejar seus fins de semana, até nos relacionamentos podemos ter uma caderneta com fatos e casos interessantes. O Amor é usar as leis naturais para o bem estar da humanidade, a gravidade atua na superfície da represa, o magnetismo transforma a força das turbinas em energia que aciona a luz e os elevadores na cidade. Amar é transformar as leis naturais em trabalho útil para a sociedade. 8. O ESTILO PESSOAL A pessoa para se realizar precisa ter caráter, as empresas fashion de maior valor do mundo tem um caráter: Ralph Loren é raiz nobre; Gucci é “I am a star”; Donna Karan é zen urbano; Louis Vuitton é formal moderno; Victoria Secrets é era vitoriana. Style, caráter e espírito são facetas da essência do ser. Style é espírito com integridade de caráter. Imagina todo mundo com a mesma cara como se fossem clones de Adão e Eva. O caráter e não as circunstâncias é que determinam o destino, mas sim a origem da percepção e da motivação. Se você oferecer a uma criança de dois anos se ela prefere um hambúrguer ou uma bolsa de estudos de PhD na Inglaterra ela prefere o hambúrguer. A essência do caráter é o espírito: o espírito aventureiro, o espírito conservador, o espírito esportivo, o espírito clássico, o espírito científico, o espírito empreendedor, o espírito rebelde, o espírito idealista, entre outros. Assuma o seu caráter e o assuma como fazem as empresas de moda e você terá muito mais sucesso, mas tome cuidado porque o style exige coerência. O guarda não pode colocar o nariz de palhaço, e nem o palhaço uma arma na cintura. A pessoa sem caráter não tem vontade própria, ela é como um robô e pode ser trocada facilmente. A personalidade forte tem instinto, desejos e gosto pela vida. As pessoas preferem se relacionar com profissionais que tenham projetos próprios e gosto pela vida. CLÁUDIO TOMANINI é palestrante, gestor de Marketing em Vendas eprofessor de MBA da Fundação Getulio Varhas.

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CARREIRAS

Empresas abrem inscrições para programa trainee 2015

mpresas começam a buscar talentos no mercado e abrem inscrições para programa trainee 2015, como a Cyrela e Ambev. Na Cyrela, a admissão dos trainees será em janeiro de 2015 e o programa tem duração de 18 meses, abrangendo todo o país. O trainee vai alternar períodos na matriz da empresa, em São Paulo, e em outras unidades de negócio, como Rio de Janeiro e Porto Alegre. As inscrições vão até 31 de agosto. Para participar do processo, candidatos devem ter concluído ou estar com previsão de formação superior, entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014, nos cursos de Administração, Arquitetura, Economia, Engenharia

(todas), Comunicação e Marketing. É imprescindível ter inglês fluente e disponibilidade para viajar e morar em outras cidades. O processo seletivo é dividido em cinco etapas: inscrições, testes onlline, dinâmica de grupo, entrevista com RH e painel com gestores. Durante o período do programa, os trainees terão a oportunidade de passar pelo processo de integração para conhecer os valores e a cultura da empresa, além de realizar o job rotation, que permite a vivência em diversas áreas da companhia, como Terrenos, Incorporação, Vendas/Comercial e Gestão Financeira. Para se inscrever acesse: www.cyrela.com. br/trainee2015.

AMBEV As inscrições para o programa de trainee 2015 da Ambev vão até 7 de setembro. Podem se candidatar jovens de todo o Brasil com até dois anos de formados ou que tenham previsão de formatura para o final de 2014. Entre os critérios analisados ao longo da seleção, estão habilidade para gerenciamento de pessoas e negociação, interesse por desenvolvimento de novas tecnologias, capacidade de liderança e visão empreendedora. Inglês fluente e disponibilidade para viagens e mudanças de cidade, estado ou país são atributos importantes. Candidatos podem se inscrever no site www.traineeambev.com.br

Jaime de Moura Ferreira

O poder e a sociedade

poder é o símbolo da sobrevivência de uma sociedade. Qualquer que seja essa sociedade, sempre haverá pessoas que mandam e outras que obedecem. Aliás, essa situação é inerente ao próprio corpo humano, quando células, na estruturação dos tecidos, segmentam, estratificam ou eliminam outras células. O grande problema está no uso do poder, ou nos “jogos do poder”. Nos primórdios de nossa civilização era necessário identificar o líder da comunidade para solucionar Lomanto Júnior, naproblemas internos e externos do grupo tomar as múltiplas decisões. rodovia que levaeseu Também, já experimentamos e aceinome e que liga Feira távamos o poder de Santana à Juazeiropelo saber, pela experiência e formação das pessoas, a exemplo dos nossos professores, dos mais idosos e dos médicos da família, com ações sábias e eficazes. No entanto, devemos estar atentos para o uso do poder. A princípio, podemos estabelecer três tipos de poder: coercitivo, que obriga, menospreza e avilta os

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seres humanos; o compensatório, que busca, na sua execução, compensar os comandados com benesses, recompensas materiais e participação no poder; e o condicionado, que acontece de livre e espontânea vontade das pessoas, decorrente da educação, religião e de outros componentes sociais e, geralmente, atingem a posturas positivas, de elevação moral e espiritual. Nos diversos tempos da humanidade, a realidade social vem desvirtuando o poder, com a submissão do ser humano. O que se verifica é a propagação do poder maligno, decorrente dos conflitos de interesses e das posições de autoritarismo. O interesse pessoal tende a superar o coletivo e aos dominantes pouco importa a dilapidação dos valores morais dos seus comandados, com ofensas pelas palavras, atitudes e comportamentos. Também, pouco importam as regras de conduta, a legislação vigente e as normas sociais aplicáveis. A busca incessante é pelas fontes de grandes recompensas materiais. Então, se destacam a hipocrisia, ambição, cinismo, acusações falsas, autoelogios, corrupção,

incompetência e omissão. Nessa disposição, a maneira mais eficaz de controlar os outros é mentindo. O maior sucesso nesse comportamento foi alcançado por Adolf Hitler e seu ministro da propaganda, Joseph Goebbels, no decorrer do Terceiro Reich. No tempo moderno procuram-se justificativas para tal situação abordando-se, como exemplo, o avanço tecnológico, a interação virtual, a globalização e o mundo novo que está surgindo. A verdade para essa situação decorre da ignorância desses seres humanos autocráticos, controladores e ambiciosos que não se interessam na busca do seu poder maior, aquele que se encontra no interior de cada pessoa, voltado para a orientação do bem. Este novo mundo faz surgir o “novo rico”, “os novos empresários”, “as novas celebridades”, “os novos profissionais liberais evoluídos”, que, também, atingem escalas elevadas de “status” e, consequentemente, de poder. Porém, esse poder, por estar classificado como

Antônio Imbassahy visita a revista Vilas Magazine O deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) esteve na redação da Vilas Magazine em julho para uma visita ao diretor-editor Accioli Ramos. Acompanhado pelo vereador Antônio Rosalvo (PSDB), Imbassahy abordou o cenário político-eleitoral para outubro próximo, demonstrando confiança na eleição de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República e de Paulo Souto (DEM) para o Governo da Bahia. Tradicionalmente bem votado em Lauro de Freitas, o deputado revelou já ter sido procurado pelo prefeito Márcio

condicionado, já induz ao seu proprietário avaliá-lo com mais precaução e utilizá-lo de forma mais abrangente, tendo em vista a luta, determinação, dificuldades e superações, para conquistá-lo. Surge o sentimento de ser um vencedor. De modo geral, o detentor desse poder estará sempre se lembrando do seu passado de lutas e encara sua posição atual como uma dádiva divina, cuja conquista muito lhe exigiu de conhecimento, competência, paciência e afirmação social. Vez por outra, acontece uma transformação de comportamento dessa pessoa, causando surpresas àqueles que lhe são próximos. A verdade é que esse ser humano, embora tivesse todos os componentes de superação, não estava devidamente preparado, espiritualmente, para absorver essa conquista e, também, seus valores éticos e morais eram superficiais. Como se disse anteriormente, a sociedade, de modo geral, tenta desvirtuar o significado do poder, rebaixando-o a níveis pejorativos. Até na cultura da comunidade a coisa foi desvirtuada. Exemplo dessa afirmação acontece com a música popular brasileira, que aposentou as letras e músicas boêmias, da curtição das noites, as músicas bem elaboradas por Caetano, Chico Buarque, Gilberto Gil e

Vereador Antônio Rosalvo (esq.) e o deputado Antônio Imbassahy (dir.) foram recebidos pelo diretor-editor Carlos Accioli Ramos

tantos outros, que mostravam sua inteligência criativa, para serem apreciadas e criticadas por quem entendia do assunto, e as músicas inocentes e apaixonadas da “Jovem Guarda”. Hoje, salvo raras exceções, a música representa a cultura de massa, ou seja, o que importa é a venda da mercadoria, com determinação de preferências e distinção dos artistas que mais produzem lucros, para si e seus patrocinadores. Então, constituem-se as “elites”, no sentido pejorativo, com formação de grupos fortes no poder, enquanto a essência musical desaparece. Para encerrar, abordemos dois poderes bem marcantes na sociedade atual: o econômico, que despreza e não se preocupa com a preservação ambiental, pouco se importa com a continuidade das espécies animais e vegetais, menospreza os valores éticos e morais dos seres humanos e tenta destruir a relação capital trabalho. O que importa é a ampliação da riqueza, o aumento do status e a conquista de novas áreas de poder. No entanto, esse poder é destruidor, principalmente, dos valores morais e espirituais daqueles que estão diretamente envolvidos, ou de novos adeptos que valorizam a bajulação, o ganho elevado e o viver em abundância, no presente. O outro poder é o político que, inicialmen-

Paiva (PP), em busca de apoio na Câmara de Deputados para trazer verbas para o município. Antonio Imbassahy mostrou disposição para “abraçar os pleitos do município”, desde que possa também acompanhar a gestão dos projetos e lembrou que já ajudou a viabilizar soluções pontuais para a cidade durante a gestão de Roberto Muniz na prefeitura (1997-2000). Para Imbassahy, Lauro de Freitas deve ser contemplada como parte do grande tecido urbano de Salvador.

te, é envolvido por um forte e intransponível sistema corporativo, que lhe dá o suporte estrutural para a configuração do poder absoluto. Ocorre que, diferentemente do poder econômico, toda a sociedade, independente da raça, religião, situação social, faixa etária ou educacional sofre as mazelas e consequências da má gestão do poder. Apenas os que compõem esse sistema, seus apadrinhados e grupos de interesses são beneficiados com as benesses do poder. Sem dúvidas, existem as raras exceções de políticos honrados e cumpridores de seus deveres. Porem, esses, ou se decepcionam e abandonam o barco, ou farão o papel de Dom Quixote, lutando eternamente contra os moinhos de vento.

JAIME DE MOURA FERR EIRA é administrador, consultor organizacional, professor universitário e escritor, sócio fundador do Rotary Club Lauro de Freitas e coordenador de Meio Ambiente e Relações Empresariais da SALVA - Sociedade dos Amigos de Vilas do Atlântico. E-mail: jamoufer@atarde.com.br

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MODA

Para todas as horas Gravatas são opção para quem quer valorizar o visual; aprenda a usá-las no dia a dia e a fazer quatro tipos de nós

ão é só em reuniões e casamentos que a gravata é bem-vinda. Com diferentes larguras, tecidos, cores e estampas, ela tem se tornado acessório indispensável para quem quer valorizar o visual nas horas de lazer. “Seja do tipo borboleta ou tradicional, ela é o ponto central do visual de um homem”, define Cris Lafratta, diretora de criação da marca 111.Brand.

Para a estilista e consultora Virgínia Nigro, a gravata pode ser usada até com calça jeans. “A dica para montar um ‘look’ casual despojado é saber combinar. Um jeans, uma camisa e uma jaqueta de couro ficam ótimos com uma gravata fina de cor neutra. Dá para usar no trabalho e até na balada”, ensina. Para os mais estilosos, apostar em um blazer acinturado também é uma boa dica. Otávio Lima, coordenador da pós-graduação em negócios e varejo de moda da Universidade Anhembi Morumbi, explica a importância em diferenciar a espessura de sua gravata. “Quem tem pescoço mais curto deve optar por colarinhos e gravatas mais finas.” Além de caprichar no nó, a dica final se refere ao comprimento da gravata. “Para não passar vergonha, ela precisa terminar na altura do cinto”, diz Virgínia. Gabriela Simionato / Folhapress.

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BELEZA

Sucesso do roxo A cor é vista em muitos lábios famosos neste inverno e, por mais exótica que pareça, combina com vários estilos e tons de pele

os lábios de famosas brasileiras, como a atriz Bruna Marquezine (dir.), ou de estrelas internacionais, como a cantora neozelandesa Lorde, o roxo é a cor do momento. “O batom é o item número um em vendas de maquiagem pelo mundo”, conta o maquiador Thiago Alencar. “Do lilás ao berinjela, todos estão dentro desse conceito.” Para a profissional Luciana Pacheco, todas as mulheres podem adotar a cor da vez, no inverno. “Pode ser usado tanto de dia quanto à noite. O segredo para quem não está acostumada é usar uma maquiagem bem leve, deixando os lábios em destaque”, explica a especialista. O maquiador Marcos Costa revela que é apaixonado pelo roxo. “A cor é também conhecida como violeta, uma mistura do vermelho com o azul. Por isso, há tons mais avermelhados, outros mais azulados”, diz Costa. “Por incrível que pareça, é uma cor curinga, vai bem em negras, morenas, orientais e brancas. Acho lindo um batonzão roxo com o restante da maquiagem nude. Ou, até mesmo um olho marcado”, opina o maquiador. Já a maquiadora e visagista Camila Adi, já viu até noivas ousarem com tons de roxo, mas ela indica cuidado para as iniciantes. “Quem tem um estilo mais marcante pode usar tons mais escuros nos olhos, como marrom e cinza. No geral, para não errar, basta iluminar essa região”, diz Camila. Ela também aposta mais em um blush com cores neutras, próximas à cor da pele de quem está usando. O maquiador Thiago Alencar até separou algumas dicas. “Só para a leitora não ficar

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A cor mais quente Difícil de manter, o vermelho volta com tudo aos cabelos neste inverno; veja dicas de especialistas para não perder a cor dos fios

‘roxa’ de vergonha”, brinca. Para loiras claras ou bronzeadas, ele indica um tom mais frio, como o lilás ou o orquídea. Já para as morenas claras, o violeta e o beterraba são boas escolhas. “Lembre-se de que o menos é sempre mais. Veja a harmonia da maquiagem dos olhos e a tonalidade de seu blush para não colocar muita informação em um único visual”, explica o maquiador, que dá como exemplo o visual da atriz Bruna Marquezine na festa de lançamento da novela “Em Família”. Para as peles negras, como a da cantora Beyoncé e da atriz Taís Araújo, tons mais fechados e contornados são a melhor opção. “O amora, o uva, o berinjela, o vinho. Os acabamentos mate dão segurança para os lábios volumosos.” Já para as ruivas, como a atriz Marina Ruy Barbosa, as cores mais fechadas também caem bem. Já o lilás traz harmonia. “O que vai contar aqui é a personalidade. Fuja daqueles que puxam demais para o vermelho.”

uando foi convidada para viver Rita Lee no musical “Rita Lee Mora ao Lado”, a atriz Mel Lisboa (abaixo) recusou a ideia de usar uma peruca vermelha e decidiu tingir as madeixas. “Já tinha pintado o cabelo de ruivo outras vezes. Gostei do resultado para a peça. Mas com essa cor preciso ter um cuidado maior, pois desbota muito rápido.” De fato, o medo de o vermelho vivo virar “cor de água de salsicha” aflige todas as mulheres que investem no tom. A dica da atriz é simples: “Procuro não lavar os fios todos os dias e passo produtos para mantê-los hidratados”. u DIVULGAÇÃO

Fabiana Schiavon / Folhapress.

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BELEZA

Viktor I, consultor de cabelos de O Boticário, explica a importância da hidratação. “O processo sela a cutícula dos fios, mantendo a cor por mais tempo. Usar xampu especial para cabelos tingidos e máscara hidratante também ajuda na manutenção da cor”, ensina. Para Sionara Bandeira, coordenadora técnica da Keune, o tempo que a tinta fica no cabelo também depende da qualidade dos fios. “Pode sair mais facilmente se o cabelo já tiver muita química. O segredo está na saúde dos fios.” Fazer a manutenção no salão pode não ser viável financeiramente. Para quem pretende retocar a cor em casa é preciso atenção. “Use tonalizante idêntico ao que o profissional usou no salão. Na hora da lavagem, aposte em xampu próprio para cabelos vermelhos”, ensina o cabeleireiro Max Tralli. O tom volta com tudo neste inverno. “É hora de abusar das combinações e das mechas. Quanto mais misturar o vermelho, mais bonito fica”, aconselha a técnica Carla Goneli. E na hora de escolher a cor ideal, a dica é analisar seu tom de pele. Para o profissional Wagner Oliveira, tons mais intensos, como o cereja e o vermelho, devem ser adotados pelas mulheres de pele mais clara. O acobreado e o acaju são para as de pele média. “Já quem tem pele morena ou parda, deve investir apenas em luzes nesses tons”, diz a empresária Katia Pacheco Barbosa. Para todas as idades, a dica dos especialistas para as mulheres maduras é trabalhar com mechas. “Faça um fundo vermelho mais escuro, mais fechado, e ilumine com mechas mais claras”, indica Carla. Gabriela Simionato / Folhapress.

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Fora do tom

Mulheres negras relatam dificuldade para encontrar maquiagem do tom da pele delas no país; marcas dizem que reformularam o portfólio recentemente

ma cena fictícia: a ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante deste ano, eleita a mulher mais bonita do mundo pela revista “People” e capa da edição de julho da revista “Vogue” dos EUA, Lupita Nyong’o, vem ao Brasil e esquece seu estojo de maquiagem. Fica sem base, pó e corretivo. Comprar os produtos por aqui não seria uma tarefa fácil. Lupita não encontraria cosméticos para sua cor nem mesmo da Lancôme, grife da qual é garota-propaganda. Lupita, aliás, é a primeira garota negra a se tornar o “rosto” da marca. De acordo com a Lancôme, há bases para negras à venda no Brasil, mas alguns tons mais escuros são encontrados apenas no exterior. A assistente de atendimento Jaque de Paula, confirma que não é fácil encontrar as bases mais escuras no Brasil, país onde 7,6% das pessoas se declaram pretos e 43,1%, pardos, de acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por isso, muitas modelos acabam trabalhando de cara limpa. “Na maioria dos trabalhos, os

maquiadores fazem uma maquiagem mais pesada no olho, passam batom e pronto”, diz Nerida Cocamaro. A modelo Mari Fernanda, da agência HDA, especializada em modelos negros, tem um estoque de bases desde os 20 anos. “É comum que a base fique com uma cor cinza no rosto”, conta. As modelos contam que aprenderam desde cedo a fazer misturas para encontrar o seu tom e guardam um estoque de diferentes cores. A dificuldade é maior para encontrar bases nacionais, mais baratas. As marcas gringas que fazem parte do acervo de bases de Jaque também estão à venda no Brasil, mas o preço é maior: a base da M.A.C sai por R$ 119 e a da Make Up Forever, R$ 177. Essas duas marcas têm os maiores portfólios de cores de base. “Fui recentemente para Nova York e me abasteci de produtos. Lá, em qualquer shopping ou farmácia tem uma prateleira de produtos só para peles negras. Não dá para comparar com as lojas daqui”, diz Jaque. Priscila Sena, também modelo, diz que já FOTOS: ZÉ CARLOS BARRETTA / FOLHAPRESS

não se importa com a textura ou a marca do produto. “Se vejo que tem uma base da minha cor na perfumaria, eu compro”, diz. Para as meninas negras, também é mais difícil escolher a base por detalhes, como o nível de oleosidade da pele, ou por outros atributos, como a presença de protetor solar e efeito antirrugas.

Mari Fernanda (dir.), que faz estoque de bases desde os 20 anos. Abaixo, a modelo Priscila Sena testa base escura de marca nacional. Na outra página, Nayara Oliveira diz que é comum que a base fique cinza. MARCAS O Boticário não possui tons mais escuros em sua linha principal, a Make B. Já a marca Quem Disse, Berenice?, do mesmo grupo e aberta há poucos anos, tem um tom que se assemelha ao da pele da atriz Lupita Nyong’o. A Natura tem um tom mais escuro na linha Aquarela. “Essas cores não existiam no mercado até pouco tempo atrás”, afirma Carolina Schomer, da Quem Disse, Berenice?, que participou do processo da criação dos tons de base da marca. Segundo ela, é comum encontrar apenas dois tons para pele negra nos portfólios das bases, e normalmente elas são de baixa cobertura. Schomer conta que os tons mais escuros não são os que mais vendem. “Muitas meninas estão descobrindo e tendo acesso a esses produtos agora”, afirma. “Essas bases vendem menos, mas a gente vê uma procura crescente.” A Avon afirma que sua linha passou por mudanças no final do ano passado e que as consumidoras podem não conhecer todas as cores ainda. “Relançamos toda a nossa linha de maquiagem pensando na pele da brasileira”, afirma a assessoria da marca. “Hoje em dia está mais fácil de achar base na cor certa. Eu uso duas marcas: uma que vende na farmácia, mais barata, e outra que comprei no shopping”, diz Élida Aquino, uma das autoras do blog Meninas Black Power. Ela ressalta, porém, que, para meninas com a pele mais escura, a procura ainda é árdua. “Mas as coisas estão melhorando”, diz. Heloísa Negrão / Folhapress.

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SAÚDE & BEM-ESTAR

Mastigar brócolis, cenoura e maçã ajuda a combater cárie Alguns alimentos com fibra reduzem sujeira e gordura dos dentes. Atrito na boca remove resíduos e bactérias

ão existe nada mais eficaz para a saúde dos dentes do que a escovação após as refeições e o uso diário do fio dental. Mas alguns alimentos pode dar uma força para manter a boca em dia e também, em uma emergência, podem substituir a escovação caso seu dia esteja cheio. Conhecidos como alimentos detergentes, eles têm características que os fazem funcionar como uma espécie de sabão, reduzindo a gordura e a sujeira dos dentes. “Eles são capazes de limpar a superfície dos dentes durante a mastigação, combater as cáries e

m quase três décadas de pesquisas, raramente encontrei casais que nunca brigam ou que brigam apenas por motivos sérios. A maioria dos casais que pesquisei discute cotidianamente por questões banais. Uma professora de 32 anos contou: “Brigamos muito, sempre por coisas ridículas, bobagens, implicâncias. Muitas vezes, no meio da briga, já esquecemos o motivo da discussão e, mesmo assim, continuamos brigando até um de nós se cansar”. Em quase todas as relações afetivas existe algum tipo de dominação, ainda que de forma inconsciente. No jogo de dominação conjugal, nem sempre o objeto da disputa é relevante, pois o que importa é exercer o poder sobre o parceiro. Um advogado de 45 anos disse: “Minha mulher está sempre insatisfeita, não consigo agradá-la nunca. Ela é intolerante, impaciente, estressada e se irrita com qualquer besteira. Ela quer me transformar em um eunuco que aceita tudo passivamente. Parece que precisa

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remover placas bacterianas”, explica o dentista Anderson Bernal. Segundo o especialista, a limpeza ocorre durante o atrito entre as fibras desses alimentos e os dentes. “O atrito decorrente da mastigação ajuda a remover resíduos e bactérias”, diz. Os alimentos considerados mais detergentes são aqueles com talos, como o aipo, brócolis e couve-flor. Da mesma forma, alimentos consistentes, como a cenoura, também são indicados para essa finalidade. Além disso, explica a dentista Kamila de Campos Godoy, as fibras desses alimentos

Brigas de casal Em quase todas as relações afetivas há algum tipo de dominação; nesse jogo, o que importa é exercer poder Mirian Goldenberg

provar que é superior a mim, especialmente para os nossos filhos e amigos”. Pequenas decisões cotidianas podem ser objeto de discórdia, como mostra uma estilista de 27 anos: “Nós brigamos o tempo todo. Quem está falando a verdade? Quem deve reconhecer que o outro está com a razão? Quem vai lavar a louça? Será que os casais perfeitos também brigam? Eu acho que o William Bonner e a Fátima Bernardes nunca brigam”. No entanto, alguns casais revelam ter mais cuidado para manter a paz na relação. Uma empresária de 56 anos disse: “Meu marido tem a metade da minha idade, mas é

aumentam o pH da saliva, evitando a proliferação de bactérias que causam doenças bucais e a cárie. Para obter essa ação na boca, Kamila indica frutas, legumes e verduras, como maçã, kiwi, cenoura, pepino, acelga, melancia, gengibre, hortelã. Os vegetais causam mais efeito quando consumidos preferencialmente crus e com casca. ESCOVA E FIO DENTAL “Mas a manutenção da saúde bucal requer sempre a constante e eficiente remoção da placa bacteriana, por meio da higienização com o uso do fio dental e da escova”, afirma Kamila. Os dentistas também ressaltam que é preciso evitar os alimentos que causam cáries, como os ricos em carboidrato e açúcar, que podem facilitar a proliferação bacteriana. Salgadinhos, bolos e doces são exemplos de alimentos que devem ser consumidos com cuidado. Bárbara Souza / Folhapress.

mais maduro do que eu. Tenho uma profunda admiração por ele. Todo mundo foi contra o nosso casamento, principalmente minhas filhas e minha mãe. Tivemos que brigar tanto para ficar juntos que nunca tivemos tempo e paciência para brigar entre nós. Preferimos investir na nossa felicidade em vez de desperdiçar o tempo com brigas. Como cantava Tom Jobim, ‘bom é mesmo amar em paz, brigas nunca mais’”. Muito mais do que o amor e o sexo, percebo que as relações em que existe maturidade, respeito e admiração pelo parceiro são as mais satisfatórias, prazerosas e divertidas. E, mais importante ainda, elas têm muito menos brigas. Afinal, o que você acha? Será que o William Bonner e a Fátima Bernardes nunca brigam?

MIRIAN GOLDENBERG é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “A Bela Velhice” (Ed. Record). miriangoldenberg@uol.com.br

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SAÚDE & BEM-ESTAR

De que tipo é a sua

TPM?

Nem todas as mulheres passam pelos mesmos sintomas durante a tensão pré-menstrual. São tantas sensações que a medicina dividiu a TPM em alguns tipos

ores abdominais, péssimo humor, inchaço, dores de cabeça, são alguns dos sinais que podem atingir as mulheres antes ou no decorrer da menstruação. A TPM, ou Tensão Pré-Menstrual, tem como característica o grupo de sensações que acontecem aproximadamente dez dias antes do início do ciclo menstrual, e afeta cerca de 70% das mulheres. Por cerca de 28 dias, o corpo da mulher passa por várias mudanças que preparam o útero para receber uma criança. Nas primeiras duas semanas acontece a fase de ovulação, e junto com ela o aumento das taxas de estrógeno. Esse hormônio é um dos responsáveis pelo controle do nosso bem-estar. Nas duas semanas seguintes, a parede do útero passa a ficar mais grossa, como se estivesse fazendo uma ‘cama’ para o bebê. Nesse período acontece uma redução nas taxas de estrógeno e o aumento nos níveis de progesterona. Segundo os médicos, essa mudança, quando ocorre bruscamente, já pode ocasionar vários sintomas, como por exemplo ansiedade, mudanças no humor, dores nas mamas e outros tantos conhecidos das mulheres. Passados essas duas semanas, o endométrio – parede que reveste o útero – passa a descamar e ser eliminado através da mens-

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truação, causando com ela uma outra redução dos hormônios, dessa vez na progesterona e no estrógeno. Por isso, em algumas mulheres, os sintomas podem ser ainda mais fortes no decorrer da menstruação. Mas nem todas as mulheres passam pelos mesmos sintomas na tensão pré-menstrual. São tantas sensações que a medicina dividiu a TPM em cinco tipos diferentes, que podem ocorrer em separado ou ao mesmo tempo. E para cada tipo há um tratamento. TPM A A TPM tipo A está associada com a ansiedade. A redução do hormônio estrogênio, que auxilia a diminuir o estresse, e maior liberação de adrenalina e cortisol, dupla que ajuda para o estresse, são responsáveis por sintomas como ansiedade, nervosismo, problemas para dormir e mudanças de humor. Em algumas situações a mulher pode ainda se sentir distraída e atrapalhada, derrubando coisas, batendo em objetos. Segundo os médicos, a melhor forma de amenizar esses sintomas é realizando atividades físicas, além de manter uma dieta correta. O exercício físico auxilia a liberar endorfinas, hormônios que oferecem sensação de prazer. Para situações mais sérias, há determinados medicamentos, como os ansiolíticos, que

podem ser utilizados para aliviar os sintomas. Mas apenas um profissional médico – o ginecologista, o endocrinologista ou um psiquiatra –, pode indicar o tratamento mais adequado. TPM C A TPM tipo C está ligada em especial a compulsão alimentar. Ela recebe a classificação C pois vem do inglês craving, que signica desejo. Se no decorrer da menstruação, ou antes dela, a mulher se sente atraída por consumir alimentos mais gordurosos ou não resiste a uma barra de chocolate, esse é o tipo. Os sinais que se encaixam na TPM C são compulsão por doces ou salgados e o desejo de comer guloseimas ou comidas diferentes

e dores de cabeça. Esse tipo de TPM está associado com os mecanismos de recompensa que temos no cérebro. Quando a mulher come um alimento com alto teor em açúcar ou gordura, determinadas áreas no seu cérebro são ativadas, dando a sensação de prazer. Como no decorrer da TPM os hormônios estão modificados, esse mecanismo pode ocasionar uma reação exagerada, gerando uma sensação de prazer ainda maior. Para aliviar esse tipo de sintoma, inicialmente deve-se buscar fazer escolhas alimentares mais saudáveis ou então praticar exercícios físicos – que também podem ajudar a aliviar a dor de cabeça. Uma dieta balanceada e rica em ômega 3, presente nos pescados

e frutos do mar, também ajuda a controlar essa compulsão. O uso de ansiolíticos e alguns medicamentos para compulsão em casos especiais também pode ser indicado. A dor de cabeça pode ser prevenida com o uso de medicamentos, como o topiramato, asm apenas o profissional médico deve receitá-lo. O uso de anticoncepcional de baixa dose também pode ser utilizado, ou mesmo analgésicos comuns focados para o alívio da dor. TPM D A tensão pré-menstrual do tipo D está relacionada com os sintomas depressivos. Os principais sintomas são, raiva sem motivos, sentimentos perturbadores, baixa concentra-

ção, falhas de memória, autoestima afetada e sentimentos violentos. Essas sensações são ocasionadas em geral pela diminuição de serotonina e à resposta exagerada que corpo pode dar diante das mudanças hormonais normais dessa fase. É aconselhado o uso de antidepressivos se os sintomas forem mais fortes, mas que no geral podem ser controlados com uma dieta balanceada, prática de exercícios físicos e cessação de vícios, como álcool e tabaco. TPM H A do tipo H é assim denominada porque está associada à palavra ‘hidratação’. Mulheres com a TPM do tipo H sentem retenção u

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SAÚDE & BEM-ESTAR u de líquidos (inchaço), aumento de peso (por conta da retenção de líquido), sensibilidade e inchaço nos seios e nas pontas do corpo, como pés e mãos. Em determinados quadros o uso de diuréticos pode ser necessário, mas os médicos aconselham que o importante é diminuir o consumo de alimentos que promovem a retenção de líquidos, como cafeína e sal. Isso ajuda a diminuir o inchaço e sensibilidade. TPM O Existem outros sintomas menos comuns que também podem estar associados à TPM, entre eles estão mudanças nos hábitos intestinais, aumento da frequência de fazer xixi ou suor frio, dores generalizadas, incluindo cólicas, enjôos, espinhas, alergias e infecções respiratórias. A liberação de agentes inflamatórios associados com a menstruação pode interferir no fluxo intestinal e ocasionar dores, como cólicas. O uso de anti-inflamatórios nos dias que precedem a menstruação e nos iniciais, pode auxiliar a regularizar. Devido à retenção hídrica o organismo pode tentar se autorregular, ocasionando au-

mento na frequência do urinar na sequência. Diminuir o consumo de sódio é a melhor medida. Já os fogachos e o suor frio, se forem incômodos de verdade, podem ser tratados com o uso de anticoncepcionais de baixa dosagem, evitando as oscilações hormonais maiores.

No caso de surgirem acnes, elas devem ter tratamento local para diminuição da oleosidade e uso de anticoncepcional com ação antiandrogênica, que bloqueia a ação hormonal sobre a pele. Os enjôos e infecções respiratórias têm um tratamento preventivo mais global, com prática de atividades físicas, diminuição de sal, cafeína, álcool, açúcar e cigarro. Anticoncepcionais x TPM Mulheres que apresentam sintomas leves podem se beneficiar do uso de anticoncepcionais para eliminar a TPM. Isso porque os medicamentos mantém as taxas de estrógeno sempre altas, evitando a queda repentina que acontece antes da menstruação e causa os sintomas. Os anticoncepcionais sem pausa são os que mais beneficiam nessa situação, mas é necessário atenção: anticoncepcionais com fortes taxas de hormônio podem ter efeito inverso, já que quando a mulher faz uma pausa nas taxas de estrógeno sofrem uma diminuição brusca, podendo piorar a TPM. Em todas as situações, o correto é consultar um profissional ginecologista.

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Atenção à pele! O câncer de pele é o mais comum no Brasil; conheça os principais sinais para reconhecer o tumor e aprenda a prevenir a doença

ma pinta inofensiva ou um machucadinho podem ser sinais de um problemão, o câncer de pele. “É o tipo mais comum no Brasil, que tem 190 mil casos novos documentados por ano”, destaca o dermatologista e cirurgião Marco Antônio de Oliveira. “Cem por cento dos casos são curados quando descobertos no começo. Por isso, a importância de diagnóstico e tratamento precoces”, diz Dolival Lobão Veras Filho, chefe da seção de dermatologia do Instituto Nacional de Câncer. Quem descobriu um tumor recentemente foi a modelo Bárbara Evans, 22 anos, que percebeu uma pinta nova há cerca de um ano e meio. “Ela era igual às outras. Só mesmo o dermatologista para perceber que era estranha”, observa ela, que fez uma cirurgia para retirar o tumor. “Ninguém dá importância, mas o acompanhamento é muito importante, e o filtro solar também”, reforça ela, que passou a usar fator de proteção 50 no corpo e no rosto após descobrir o problema. Segundo os especialistas, o sol é um dos principais fatores que desencadeiam o câncer. “A fração da luz do sol que bate na pele vai ao DNA, quebra as fitas em espiral e tira a organização da célula. Ela, então, perde o controle e passa a se multiplicar demasiadamente”, explica Oliveira. Existem basicamente dois tipos de tumores de pele: o melanoma, que representa de 3% a 5% dos casos, e o não melanoma. “O melanoma é mais agressivo e pode levar à morte. Ele pode produzir metástase, que é quando o câncer migra para outro órgão. Se tirar antes disso acontecer, está curado. Depois, o tratamento fica difícil, pois pode haver câncer em andamento em outras partes do corpo”, explica Veras Filho. “Já o não melanoma não produz metástase, mas tem poder de destruição local muito grande”, enfatiza o médico. O tratamento mais comum é a cirurgia, mas existe o risco de reincidência, como ocorreu com o ator Hugh Jackman, 45 anos, que em maio, retirou o segundo tumor do nariz. “É importante ficar alerta para qualquer alteração na pele e realizar consultas frequentes ao médico”, alerta Oliveira.

Laís Oliveira / Folhapress.

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VIVER BEM

1 em cada 4 mulheres tem incontinência urinária após os 50 anos

de falar disso. Não deve ter medo de falar.” “Embora não seja grave a ponto de comprometer a vida da pessoa, é uma doença limitante, porque a pessoa começa a se excluir das atividades sociais”, afirma o urologista Carlos Bezerra, coordenador do Departamento de Urologia Feminina e Uroneurologia da Sociedade Brasileira de Urologia. Uma das causas, segundo os médicos, é a flacidez muscular, que começa a aparecer após os 40 anos. Outros fatores são gravidez, o número de partos, obesidade, doenças neurológicas, derrame e fatores genéticos.

bastante comum mulheres com mais de 50 anos sofrerem de TRATAMENTO incontinência urinária. Mas os médicos alertam: deixar escapar Segundo os médicos, o tratamento é relativamente urina ao fazer esforço não é normal. simples e bastante eficiente. No caso da incontinência Há dois tipos de incontinência: em que a pessoa Problema causa por esforço, pode ser feita uma pequena cirurgia em perde urina quando faz algum esforço (como espirrar) desconforto e diminui que se coloca uma espécie de rede na uretra. ou quando tem uma vontade repentina de urinar e não “Quem tem uma incontinência muito leve pode consegue segurá-la (incontinência de urgência). a qualidade de vida, melhorar com fisioterapia, fortalecendo os músculos “As pessoas têm que entender que perder urina mas já conta com do assoalho pélvico”, diz Bezerra. Isso ajuda a parar de involuntariamente não é uma coisa normal da idade perder urina, mas o problema pode voltar. e que tem tratamento”, afirma o urologista Fernando tratamento eficaz Quem sofre de incontinência de urgência pode tomar Almeida. Segundo ele, é comum as pessoas procuramedicamentos de uso contínuo que ajudam a controlar os sintomas. rem ajuda de um médico após cinco, dez anos do início do problema. Bárbara Souza / Folhapress. “A pessoa não deve sofrer, ficar envergonhada, acanhada, com medo

neurocientista Robert Sapolsky, especialista em estresse, gosta de dizer que zebras não sofrem de úlceras. Segundo ele, a razão é que zebras vivem no presente: ou pastando tranquilamente ou em um baita surto de adrenalina, correndo do leão, mas sempre alegremente ignorantes do que lhes espera e, portanto, livres do estresse crônico da incerteza – e de úlceras. Antecipar o futuro e preocupar-se desde já com o que pode vir a ser é, segundo Sapolsky, prerrogativa humana. Acho pouco provável que seja, mas isso é outra história. A da vez é a expectativa em si; o bem (e o mal) que ela pode trazer e como tudo isso depende apenas da cabeça de cada um. Um jogo de futebol, por exemplo, poderia ser encarado como apenas o jogo que é: um evento esportivo, cercado de regras arbitrárias, onde dois punhados de jogadores têm duas sessões de 45 minutos para disputar quem tem maior controle sobre uma bola. No entanto, a partir do momento em que há dinheiro, honras nacionais e rivalidades em questão, a

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Na expectativa O melhor da ansiedade é a chance de se preparar, de conhecer o inimigo e estudar como vencê-lo Suzana Herculano-Houzel

expectativa do jogo assume proporções suficientes para abalar jogadores e causar infartos até em quem não está em campo. Esse é o poder da expectativa: a ansiedade causada pela projeção do confronto para um futuro próximo coloca o cérebro em guarda, tenso, antes mesmo de o conflito passar a existir. Mas só se o evento antecipado for, de fato, considerado um conflito. Convencer-se de que Brasil x Alemanha seria apenas mais um jogo, o sofrimento seria menor. Isso é o que nós, torcedores sem nenhum poder sobre o resultado do jogo, poderíamos fazer. Para quem está diretamente envolvido, no entanto, menosprezar o conflito, ou o

adversário, é desperdiçar a oportunidade de aproveitar o melhor da ansiedade, que é a chance de se preparar, de se informar, de conhecer o inimigo e estudar como melhor vencê-lo. Sem isso, a ansiedade é apenas sofrimento antecipado, deixando o cérebro à mercê da sua percepção do problema. Se for contida, o órgão responde preparando o corpo para agir, com mais vigor muscular e capacidade de atenção. Mas se a percepção do estresse for grande demais, a atenção voa, os músculos tremem, o desempenho sofre, a preocupação toma conta no gramado. A saída é transformar a ansiedade em aliada, com informação e preparação prévias, para manter a sensação de controle mesmo no pior do jogo. E sendo assim... Venceu o melhor!

SUZANA HERCULANO-HOUZEL é neurocientista, professora da UFRJ e do livro “Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor” (ed. Sextante) e autora do blog www.suzanaherculanohouzel.com

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COMPORTAMENTO

Apesar de competir com tablets e computadores nas salas de aula, escrita à mão ajuda a fixar mais dados e é uma ginástica mental poderosa, apontam estudos 46 | Vilas Magazine | Agosto de 2014

ão é uma boa ideia aposentar a tradicional escrita à mão, com lápis e caderno, como ferramenta didática. Estudos recentes mostram que tanto as crianças que estão sendo alfabetizadas quanto adultos podem ter vantagens no aprendizado quando colocam as palavras no papel, à maneira antiga. No caso dos pequenos, traçar as letras com lápis e caneta parece ser uma ginástica mental mais poderosa do que simplesmente procurá-las num teclado, além de potencializar o aprendizado do vocabulário e ser mais útil contra problemas como a dislexia. Para os jovens, anotações feitas em cadernos têm mais potencial para ajudá-los a fixar o conteúdo da aula. Ler e escrever, em especial do jeito tradicional, são tarefas cognitivas complexas. É preciso juntar numa única orquestra de neurônios áreas cerebrais de ação motora, de linguagem e de raciocínio. Num estudo publicado na revista científica “Trends in Neuroscience and Education”, pesquisadoras observaram o que acontece no cérebro de crianças com idades entre quatro e cinco anos que estavam começando a ler. Meninos e meninas foram divididos em três grupos. O primeiro era ensinado a traçar letras de fôrma manualmente; o segundo cobria uma linha pontilhada; o terceiro tinha de identificar a letra num teclado de computador. Depois as crianças foram colocadas em aparelhos de ressonância magnética e reviam, lá dentro, as letras que tinham praticado. As imagens de ressonância deram às cientistas uma ideia sobre o grau de ativação de cada região do cérebro das crianças. Tanto a diversidade de áreas cerebrais ativadas quanto a intensidade dessa ativação foram mais acentuadas nos pequenos que tinham sido treinados a escrever as letras “do zero”. Para os autores, os achados apoiam a hipótese de que a escrita tradicional ajudaria o desenvolvimento mental infantil, em especial na capacidade de abstração. Isso porque a criança precisa conseguir perceber que um “a” é sempre um “a”, por exemplo, independentemente da letra ou da fonte usada. O resultado desse processo pode ser percebido em alunos de universidades. Um artigo na revista “Psychological Science” mostrou que aqueles que anotavam o conteúdo de palestras à mão retiveram mais da aula do que os que usaram notebooks. Ao anotar à mão, o aluno precisa reorganizar os dados da aula com sua própria lógica, o que o ajuda a entender melhor o que o professor está explicando. Segundo Angela de Cillo Martins, coordenadora pedagógica de educação infantil e do primeiro ano do ensino fundamental de um colégio da capital paulista, a facilidade com que crianças pequenas e até bebês manipulam tablets e smartphones hoje não tem levado a um desinteresse pela escrita à mão na fase pré-escolar. “Nas séries iniciais, o objetivo principal é o contato constante da criança com a escrita. Para isso, usamos vários recursos, como computadores, tablets, lousas digitais, folhas avulsas e cadernos”, diz Angela. Embora os alunos do ensino médio recebam tablets, em sala de aula continuam escrevendo em caderno, de acordo com ela. “A grande vantagem na alfabetização é que, para as crianças dessa idade, o ato de escrever está muito associado ao ato de desenhar, o que incentiva os alunos a manipular o lápis e a caneta”, diz a coordenadora pedagógica de educação infantil, Eloiza Centeno. “Mais tarde, a gente nota uma facilidade maior com o teclado quando a questão é ter fluência e velocidade para escrever”, conta. “Não acho que seja o caso de usar aqueles exercícios antigos de caligrafia, mas dá para trabalhar a fluência e a legibilidade na escrita à mão, até porque é uma habilidade ainda indispensável no vestibular.” Reinaldo José Lopes / Folhapress

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NUTRIÇÃO

Saladas x Calorias Certos ingredientes podem transformar a sua salada em uma bomba calórica para quem deseja manter a forma ou perder peso

ada adiantar a pessoa apostar nas saladas para manter a forma ou emagrecer, se, no prato, incluir ingredientes calóricos. Um dos erros que mais acontecem é achar que as folhas, como por exemplo alface, rúcula e agrião, neutralizam as calorias dos outros ingredientes da salada. Nutricionistas orientam que uma boa quantidade de folhas com legumes e um pouco de azeite são o suficiente para fazer uma salada antes do almoço ou jantar. Quem quer fazer da salada a refeição principal, termina falhando por pensar que pode abusar dos

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ingredientes. A salada que entra em substituição às refeições deve ter, além das folhas, carboidratos, proteínas e gorduras importantes, mas isso não significa incluir ingredientes à vontade. Além da quantidade, é essencial ficar atento ao lado nutricional do que vai acompanhar as folhas. Por isso, é necessário sabermos os ingredientes que devemos tirar ou reduzir da salada na hora de preparar o prato. O bacon frito é um dos inimigos. Segundo os nutricionistas ele deveria ser tirado não somente da salada, mas de todo a nossa alimentação. Com grande quantidade de gor-

dura saturada, calorias e colesterol, o bacon está entre os maiores vilões da alimentação. Em 15 gramas, o “veneno” concentra cerca de 100 calorias. A azeitona, embora seja vista como um alimento do bem pelo alto teor de gorduras boas que proporciona, deve ser consumida moderadamente. O ideal é trocá-la pelo azeite. Uma simples azeitona tem aproximadamente 13 calorias. Já a batata palha, mesmo acumulando grande quantidade de calorias, não pertence ao grupo de alimentos mais prejudiciais numa salada. O problema está em seu preparo, quando o corte faz com que ela receba bastante gordura, durante a fritura. Uma colher de batata palha possui 57 calorias. Outros inimigos são os queijos amarelos, pois possuem grande quantidade de gordura saturada e colesterol, e deixam a salada repleta de calorias, que podem acabar com

a dieta. Por exemplo, uma colher de queijo ralado, com 10 gramas, possui cerca de 44 calorias; uma fatia de queijo gorgonzola, com 30 gramas, tem 120 calorias e uma bola de mussarela de búfala, com 30 gramas, possui aproximadamente 90 calorias. Molhos feitos com maionese também são bem calóricos. Se o desejo é fazer uma salada light, dê preferência ao azeite e ervas in natura como temperos. Uma colher de molho rose tem 46 calorias e 1 colher de molho de queijo tem cerca de 80 calorias. Quanto aos ovos, se usados na salada, teremos boas doses de proteínas, mas eles também dão altas doses de colesterol, em especial as gemas. Se preferir incluir proteína nas saladas, dê preferência a um filé de frango grelhado ou kani. Fontes de carboidratos simples, os croutons não são os mais recomendados para quem está de regime, pois se transformam em açúcar, e ainda possuem muita gordura, devido seu preparo, em geral, quando são assados com óleo. Uma porção de croutons tem aproximadamente 120 calorias. VARIE NOS TEMPEROS Saladas podem ser consumidas largamente, segundo os nutricionistas. As folhas têm pouca quantidade de calorias devido a alta quantidade de água. Por reunir muitas fibras, a salada dá mais saciedade, o que evita excessos entre as refeições, mas atenção com os molhos. Prefira os menos pesados, à base de iogurte, azeite e outros mais saudáveis. Veja algumas recomendações.

Na opção das dietas com alto teor em gorduras do bem, o azeite é o melhor, não por acaso: com grande quantidade de vitamina E, antioxidante fundamental à saúde, ele está no grupo das monoinsaturadas, que são ótimos para saúde coronariana. Diversas pesquisas têm associado ainda, o consumo regular do azeite, a efeitos bactericidas, analgésicos e preventivos, em quadros de fraturas e alguns tipos de câncer, como os de mama. O vinagre, além de dar sabor, tem propriedades medicinais essenciais, como poucas calorias e elementos antioxidantes, que o deixam como um coadjuvante contra a pressão alta e a má digestão. O consumo de aproximadamente quatro colheres de chá de vinagre branco diariamente, diminui em 30% a resposta glicêmica do nosso corpo,

controlando as taxas de insulina no sangue. Já o molho branco, mesmo sendo bastante saboroso, contém muitas calorias devido a combinação de queijo e creme de leite. Por isso, ou evite consumí-lo em altas doses ou escolha por um tipo light, trocando os produtos mais calóricos. Substitua o creme de leite por iogurte natural e o queijo por outro tipo com menos gordura, como o queijo branco por exemplo. Leve e refrescante, o hortelã cai muito bem com pepino, iogurte e tomate. Além de seu gosto e refrescância, é um ótimo remédio para problemas estomacais. O manjericão, famoso por seu aroma e sabor inconfundíveis, conta com centenas de propriedades favoráveis a nossa saúde. Pode-se consumi-lo com azeite de oliva ou alho picado para todos os alimentos. A salsinha tem grande quantidade em vitaminas A e C e é ótima para amenizar dores no estômago e eliminar gases. Ela age nos distúrbios urinários por ser um diurético natural, auxiliando os vasos sanguíneos a eliminarem o excesso de líquido. As sementes de coentro sempre foram conhecidas como especiarias de caráter curativo. Elas também funcionam como um estimulante para o estômago e o intestino. Por fim, há o molho de iogurte, que além de ser mais saudável e nutritivo, dá um sabor azedinho e refrescante à salada. Dê preferência pelo iogurte light, com pouca quantidade de gorduras. Mais que um molho de baixa caloria, ele é uma fonte de cálcio essencial e pode prevenir problemas com os ossos.

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Gilka Bandeira | Janelas Abertas

esta vez conseguimos. Conseguimos ir juntas, Ivone, Neide, Mara e eu, a Aracaju. No dia certo lá estávamos na casa de Gracinha e Padre comemorando o aniversário dela e a amizade de quase meio século. Lá estávamos com a nossa alegria maior no aconchego daquela casa, em que não falta quintal com quiosque sob árvores, as iguarias de Maria, a companhia da cadela Frida, a vivacidadede Paulo Henrique, a varanda recendendo a jasmim de antigamente. Havíamos conseguido, mas não sem confusão. O buchicho começou nos preparativos, afluiu algumas vezes durante e chegou ao auge no final da embaixada, quando descobri, quase na hora de embarcar, que a minha passagem estava com data errada... Após os esforços para resolver a questão, decidi — até como ignoto protesto pela altíssima diferença que teria de pagar — voltar de ônibus,enquanto as amigas seguiam de avião. Queria viajar ainda naquela noite, mas Gracinha não deixou devido aos constantes assaltos na estrada. Dia seguinte, depois do almoço, Padre me levou à rodoviária. Como se sabe o que vale na viagem, tanto quanto na existência, é o percurso. Daí as viagens de carro, ônibus, trem, navio serem mais interessante do que as de avião. O imponente ônibus de dois andares saiu no horário. Junto à ampla janela, após breve conversa com a passageira do lado, me concentrei na paisagem passante em dupla viagem: a que o veículo empreendia e a que o cenário sugeria. Toda estrada é uma saudade da simplicidade primordial. Primordial por origem e por essência. Nada mais sugestivo do que o cenário bucólico... Verdes e verdes, ondulantes nos relevos, nas quebradas e ao vento. Num outeiro todo verde, sem sinal de vida humana por perto, ostentava-se uma igreja de duas torres. Resquício de antigo engenho? Adiante, uma estradinha de barro, encurvando-se atrás da colina,

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Resenha de viagem bem podia levar a um aldeamento ou sede da suposta fazenda, a qual o templo pertencia. Mas como não se tinha como saber, assim de passagem, ficava a imagem da imponência em inútil soledade. Nos vales verdes, a aumentar a nostalgia, o gado branco modorrento espalhava-se debaixo de árvores ou em beira de aguadas,no meio da quente tarde, muitas vezes sob a vigilância de casas avarandadas. Ah! Toda casa devia ser contornada por varandas. Varandas pra se tomar fresco, conversar fiado, embalarse na rede, contemplar a paisagem. O ônibus ia, e logo vinha um comprido arruamento de casinhas, juntinhas umas das outras, coloridinhas, porta-e-janela, parecendo as que eu fazia de caixa de fósforo para enfeitar presépio. Aqui e ali, nos passeios altos, se ia vendo, ora um grupo de mulheres comadrando ou contando causos aos filhos após os afazeres de roça e do lar; ora crianças brincando com comidinhas de folhas ou com velho pião; ou ainda um velhinho num tamborete remoendo reminiscência... Num canto perdido deste imenso Brasil, no meio da tarde de uma segunda-feira, era hora de descanso e convivência. Eram pobres que não têm TV de metros, nem carros luxuosos, ou de espécie alguma, nem cama box, nem os mil e um objetos que cintilam e atordoam nos centros comerciais. Eram pobres sem hipermercado, sem fila, sem urgências, sem poluição e barulheiras. Eram pobres, pobres, pobre, de marrédeci, que se davam ao luxo de respirar ar puro, de brincar, conversar e descansar no meio de uma tarde de segunda-feira. Pobres que apenas dispunham de tempo para singelamente viver. Indo nestes reparos, tive vontade de saltar do ônibus e ali ficar, sem lembrar que é preciso ter muito cuidado com os desejos. Pouco depois, após a travessia do Rio Real, já em território baiano, um estouro. O ônibus estremeceu. Minha vizinha, despertando do longo cochilo, disse: “lá se foi o pneu!” Num átimo, quis imaginar o atraso que isto provocaria, mas minha mente não tinha alcance para tanto... Pneu nada. Logo o motorista anunciou: “O balão de ar pifou, não tenho

como prosseguir, vou pedir socorro”. Não pôde fazê-lo de imediato porque seu celular estava sem sinal. Foi preciso que alguém lhe emprestasse o aparelho. A esta altura nos demos conta da precária situação: não havia comissário de bordo,nenhum acompanhante do motorista, a máquina de café não funcionava (embora, pra fazer justiça, houvesse bastante água mineral) e estávamos parados defronte dum prédio da Polícia Rodoviária abandonado no meio do mato, que bem podia servir de covil. Para a sorte do motorista e felicidade geral, todos mantiveram a calma. Só uma passageira, mais inquieta, pediu aos familiares de Salvador para ir pegá-la. Duas horas depois ela se foi sem oferecer carona a ninguém, nem às mulheres com crianças. E nada do nosso socorro. O sol descia. Um bando de motoqueiros sem camisas passou fazendo algazarra, mas sem parar. Grupinhos de conversas se formaram. Outros andavam pra lá e pra cá. Havia quem admirasse as flores do cambará e do alecrim entre o capim na margem da estrada e quem fotografasse o pôr-dosol entre o rendilhado das árvores. Beleza, que naquela circunstância, representava uma ameaça com a chegada da noite e nós no meio da estrada. Umas seis horas se passaram desde que tínhamos saído de Aracaju, já devíamos ter chegado ao nosso destino. Estava totalmente escuro quando afinal chegou o ônibus que nos levaria a concluir a viagem. Meu telefone tinha descarregado e precisava avisar aos filhos para me pegarem no ponto onde saltaria. Depois de tudo, ainda quis me inquietar com este fiapo de problema de pronto resolvido pela vizinha de assento. Levara o resto da viagem a conversar com ela, mesmo porque, não tinha como admirar a paisagem na escuridão. Enfim, cheguei em casa com cerca de 30 horas de atraso, das quais, três só na viagem de ônibus que, por ironia do destino, acabou sendo feita à noite.

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PSICOLOGIA

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PSICOTERAPIA

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PIZZARIA

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PIZZARIA

RESTAURANTE

84 | Vilas Magazine | Agosto de 2014

RESTAURANTE

Por que um restaurante deve fidelizar seus clientes? Confira dicas de Marck Krauze, um dos idealizadores do app ezmall, para atrair e manter clientes satisfeitos em restaurantes

om tanta concorrência, como fidelizar um cliente? E qual é a importância disso para a continuidade do negócio? Marck Krauze, um dos idealizadores do app ezmall (www.ezmall.com. br), ferramenta que nasceu para ajudar usuários e restaurantes a terem um relacionamento mais próximo e eficiente, reuniu alguns pontos fundamentais. Confira. Por que fidelizar o cliente? Porque a disputa pelo cliente hoje é muito agressiva. Então, por que não fidelizar? O gestor ou empresário do ramo pode efetuar ações e oferecer benefícios, praticidade e comodidade, que são novas e boas formas de se aproximar do cliente e mostrar o que o estabelecimento oferece ou faz mais por ele. Você tem boa comida? Bom preço? Espaço confortável e agradável? Seus clientes saem satisfeitos? Ótimo, você é igual a um milhão de outros estabelecimentos. Então, é preciso se diferenciar, oferecer mais ao cliente fiel e atrair muitos outros. Como a tecnologia ajuda? Muitas casas têm enormes filas nos finais de semana e a maior parte de seus clientes usuais sabe disso. Se eles pudessem acessar a lista de espera e colocar seus nomes nela, mesmo estando em qualquer outro lugar, e saber automaticamente qual é o tempo estimado para serem chamados, rapidamente terão a percepção de que o local oferece mais do que comodidade. E não é só isso. Hoje, com apps como o ezmall, o usuário tem acesso a todo o cardápio em seu smartphone, pode identificar o estabelecimento mais próximo ou com o menor tempo de espera, enfim, usar uma ferramenta que o ajuda a tomar decisões mais acertadas e de forma mais prática. Como mostrar a importância do marketing de relacionamento para este público? A questão do relacionamento para um restaurante funciona da mesma forma que para o varejo de forma geral. Você pode oferecer vantagens/

ofertas reais aos seus clientes, criar ações que demonstrem a boa vontade do estabelecimento em agradá-lo e tê-lo sempre por perto, fazendo com que ele se sinta importante e reconhecido. O fato é que o público gosta de ser reconhecido e ter a percepção de que o estabelecimento se importa com ele. Ser uma marca ou estabelecimento que seja referência de qualidade, confiabilidade, atitude e serviço é algo que tem um valor imensurável. Como melhorar o movimento? A propaganda convencional já não resolve mais sozinha e os custo são altos. Além do que, com a chegada dos dispositivos móveis e redes sociais, o público mudou de atitude, passou a agir de forma diferente e interagir socialmente com muito mais velocidade e freqüência. Para um estabelecimento que precisa melhorar o movimento em algum dia específico da semana, por exemplo, por que não usar um aplicativo como o ezmall que permite que se identifique quais são seus clientes fiéis, frequentadores assíduos e que estão mais próximos, para um evento exclusivo de degustação de vinhos, cervejas ou até mesmo de novos pratos do cardápio e trocar impressões com os profissionais da casa? O cliente sente-se valorizado ao ser convidado a opinar e entende que o local considera ele um cliente VIP. Isso gera boca a boca, recomendações, movimenta a casa em um dia que normalmente teria pouco movimento e, consequentemente, chama a atenção de outras pessoas que transitam nas proximidades. Mas isso é apenas um exemplo. Essas novas ferramentas permitem que os estabelecimentos que as utilizam criem ações muito mais efetivas, dirigidas e baratas para se comunicar com o seu público. VANTAGENS Criado pela start up brasileira Five and a Half, o ezmall nasceu para atender a demanda crescente pelo mobile commerce em duas frentes: comércio e consumidores. A ferramenta nasceu não só para ajudar o usuário em suas necessidades diárias, mas também para fortalecer o relacionamento entre as marcas e seus clientes, ajudando-as a se comunicar de forma melhor e mais segmentada por meio de mídias exclusivas, que possibilitam o planejamento de ações estratégicas e de relacionamento com o consumidor. O objetivo final é atraí-los de volta para as lojas físicas aumentando as chances de obter um tíquete médio maior e garantir a experiência de marca.

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ORIENTAÇÃO AOS LEITORES A revista Vilas Magazine não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciados em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Pessoas físicas e jurídicas de má fé podem utilizar um veículo de comunicação para fraudar e ludibriar os leitores, ou induzi-los em erro. A fim de evitar prejuízos, recomendamos que os leitores avaliem e busquem informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, sobretudo quando não se pode deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. A revista Vilas Magazine, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. 90 | Vilas Magazine | Agosto de 2014

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ESCOLA

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IDIOMAS

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Pense bem Consumidor mais consciente encontra boas ofertas em um mercado com vendas em queda

om três cães e um filho a caminho, a gerente de marketing Camila Borges, 36, vê em um esportivo utilitário a solução para sua necessidade por espaço interno e robustez para o dia a dia. “Tinha pensado em um Mitsubishi ASX, mas achei o porta-malas pequeno para quem está querendo ter uma trupe igual a nossa”, avalia. A busca pelo modelo ideal, que leva em consideração quem oferece mais por menos e inclui muitas contas, já dura quase dois meses. O adiamento para fechar negócio evidencia o comportamento atual de boa parte dos consumidores, que têm analisado todas as possibilidades antes de assinar o cheque ou assumir as prestações de um financiamento. CRISE E DESCONTOS Se por um lado o mercado retraído preocupa os fabricantes, abre boas oportunidades para os compradores. Os números registrados pela Anfavea (entidade que representa as fabricantes de veículos) não são bons. No primeiro semestre de 2014, houve queda

de 7,3% nas vendas de carros de passeio e comerciais leves sobre 2013. “As fabricantes acabam dando férias coletivas e reduzindo a jornada dos funcionários, pois os pátios já estão cheios. Há uma grande oferta de veículos no mercado, fator que leva à queda de preços”, analisa Igor Kalassa, que preside uma empresa que presta serviços para concessionárias.

Camila Borges busca um SUV para acomodar o futuro filho e os três cães

Chegou a hora? Mercado estagnado permite planejar melhor a compra do carro novo, sem cair em discursos como “é a sua última chance!”

lgumas marcas têm percebido que o consumidor está mais exigente e indiferente até mesmo à redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), prorrogada pelo governo até o fim deste ano. Descontos e promoções não bastam. “Talvez a gente espere até as concessionárias oferecerem ofertas mais convincentes, como IPVA grátis ou acessórios que não sejam equipamentos de série. Precisamos de algo que realmente nos empolgue”, diz a gerente de marketing Camila Borges. Ao detectar esse novo comportamento dos clientes, as fabricantes apostam em campanhas mais agressivas. Um exemplo é a Ford, que apesar

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de ter reajustado alguns preços, anunciou novos planos “taxa zero”. Lançado mês passado, o novo Renault Sandero não só ganhou equipamentos de série, como teve seus preços de tabela reduzidos, com o claro objetivo de escalar posições no ranking de vendas. DAVI RIBEIRO / FOLHAPRESS

Porém, mesmo com cenário a seu favor, o consumidor deve conter a empolgação. “Ele precisa refletir se está comprando realmente o carro que precisa. É comum, na hora da euforia, adquirir um modelo que não seja o ideal”, afirma Igor Kalassa. Camila sabe bem como é ser levada só pela emoção. “Comprei um Citroën Aircross totalmente por impulso. No final das contas, não era o aventureiro que eu buscava, mas apenas um carro para cidade”. Mesmo que seja um bom momento para comprar, o valor de venda dos carros zero-quilômetro não deve ser o único fator considerado. Naturalmente, a queda do preço do novo leva modelos usados a uma depreciação. Neste cenário, investir em um seminovo pode ser uma opção interessante. Essa é a alternativa encontrada por Paulo Kaneto, 31. O analista de sistemas é dono de um Citroën C3 2011, e cogita trocá-lo por uma versão atual do modelo. “Praticamente desisti de um zero e devo ficar com um seminovo. O valor que oferecem pelo meu carro é quase R$ 15 mil abaixo do que eu paguei”, lamenta. Camila deve seguir pelo mesmo caminho. “Quase comprei um Honda CR-V novo, mas aí decidi considerar também os usados menos rodados, que hoje me parecem bem mais atrativos.” Rodrigo Lara e Rodrigo Mora / Folhapress

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TRIBUNA DO LEITOR

Esclarecimentos sobre a distribuição dos exemplares da Vilas Magazine Procurei a Vlias Magazine para saber como é feita a distribuição dos exemplares da revista atualmente. É um ponto, hoje, de meu interesse, porque nossa empresa, Santa Fé Pizzaria, anuncia na revista há três meses e venho observando e tendo alguns feedback do mercado, que me preocupam. Não estou fazendo juizo de valor, mas apenas querendo entender como está sendo feita a distribuição, pois avalio a Vilas Magazine como o melhor e maior veículo de comunicação/penetração da região, e é estratégico ao nosso negócio, que é delivery. Meu condomínio, Terra Brasilis, que fica na rua Priscila Dutra, mesma rua da nossa pizzaria, não recebe os exemplares da revista há alguns meses. Fui questionado pelos moradores (sou o síndico atualmente do condomínio) que também não estão recebendo a revista no condomínio há tempos. O questionamento me chamou atenção, porque os exemplares que recebemos, ou são da pizzaria (porque divulga seus produtos) ou pegamos em outros pontos de distribuição. Como sou membro do Conselho Fiscal e até porque considero a revista como “de utilidade pública”, ninguém solicitou que não fosse distribuída no nosso condomínio, onde outros veículos de comunicação fazem sua distribuição sem restrição. Se há uma descontinuidade em outros condomínios, é preocupante. Vejo também, como morador de Vilas há seis anos, que, em minha avaliação e de minha esposa, que frequenta mais assiduamente o comércio da região, que a distribuição caiu muito. Por exemplo, não a encontro mais no Posto Shell da Priscila Dutra, em farmácias, etc. Assim sendo, gostaria de entender como estão sendo distribuídos os exemplares da revista Vilas Magazine, porque meu negócio depende bastante deste veículo de comunicação e ter a certeza que os condomínios / residências estão assistidos pela revista, confortando-me com a penetração que desejamos para nosso negócio. Certo de ter as explicações pertinentes para meu esclarecimento. Ângelo Britto. Sr. Ângelo, Primeiramente agradecemos a sua participação como anunciante, nas edições da revista Vilas Magazine e também a oportunidade de esclarecer alguns critérios para disponibilização dos exemplares na região.

Poste sem luz faz aniversário Na condição de moradora e cidadã de Lauro de Freitas, venho pedir socorro para Praia de Ipitanga, especialmente para a rua Vereador José Barbosa dos Reis. Temos um poste sem iluminação pública faz quase um ano. Ligamos para Coelba e dizem que é com a Prefeitura. Ligamos para prefeitura e dizem que é com a Coelba. O fato é que continuamos pagando taxa de iluminação pública sem de fato termos (o poste fica depois da Pousada Estrela Dalva, sentido Vilas do Atlântico, quase em frente ao condomínio Villa Romana). Além desse problema, o horário da coleta de lixo mudou e para pior , pois além de termos que nos arriscar colocando o lixo

à noite, já que não temos segurança, ainda convivemos com a falta de cumprimento do horário de vários vizinhos. Podemos encontrar lixo nas calçadas o dia todo, o que atrai animais peçonhentos para nossa rua. Para finalizar peço aos agentes de saúde que façam uma visita a nossa rua para identificar focos de dengue, pois com certeza temos muitos. Tatiana Araújo. Ipitanga.

Mais problemas com iluminação pública na cidade No dia 1º de julho, solicitei a troca de três lâmpadas da iluminação

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Realmente é procedente a ausência dos exemplares no seu condomínio e cabe a explicação: a entrega foi suspensa desde quando o porteiro se recusou a receber os exemplares, sob a alegação de que “não iria trabalhar de graça para a Vilas Magazine”. Chamou para si a decisão arbitrária de optar pelo que os moradores podem ou não ter acesso, sem consultar seus superiores. Evidente que não aceitando aquela atitude e para não termos os caros exemplares da revista descartados no lixo, optamos em suspender as entregas no condomínio. Quanto à observação da sua esposa, reiteramos que a revista não fica disponível no comércio da região, apenas em determinados pontos de distribuição, previamente selecionados, como o Posto Aladah, que recebe um reparte mensal de aproximadamente 400 exemplares. Os exemplares mensais da revista são distribuídos gratuitamente em domicílios da região, predominantemente em condomínios – aproximadamente 700 núcleos habitacionais, entre grandes, médios e pequenos – contemplando Vilas do Atlântico (rigorosamente todos os domicílios, residenciais e comerciais, dentro dos limites do loteamento), Lauro de Freitas, Itapuã, Stella Maris, Flamengo e Estrada do Coco, além de vias públicas com grande fluxo de pessoas. Pontos fixos atuam apenas como suporte a essa distribuição e neles os exemplares podem se esgotar em espaços variados de tempo, a depender da procura. Não há, nem nunca houve descontinuidade de distribuição dos exemplares. Pelo contrário. Temos aumentado a tiragem, para atender a solicitação de novos condomínios. Hoje nossas edições mensais circulam com 32 mil exemplares, tiragem auditada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, prova corajosa e insuspeita da seriedade, respeito e transparência voltados aos nossos anunciantes e leitores. Accioli Ramos, diretor-editor. Agradeço pela atenção e rápida ação aos esclarecimentos. Não tenho mais dúvidas. Estou plenamente confortável com as ações da Vilas Magazine. Quanto à distribuição no meu condomínio, basta entregar a qualquer porteiro, em linha com seus procedimentos de entrega. Eles estão orientados a receber os exemplares sem restrição. Ângelo Britto.

pública localizadas na Rua São Paulo, bairro Pitangueiras, identificadas pelos números 16799, 04449 e 04447. Fui gentilmente atendido pela senhora Ana, que de maneira eficiente gerou o protocolo, 0307, e informou que no prazo máximo de 48h as lâmpadas estariam trocadas. Dentro do prazo estipulado, a equipe realizou a troca de duas das três lâmpadas, ficando pendente a 16799. Motivo: o poste não possui rede elétrica e, portanto deve ser feita a reposição da mesma. Solicitei apoio da equipe do “Reclama Lauro de Freitas”, através do facebook. Eles entraram em contato com a SESP e me enviaram a seguinte mensagem às 8h30 do dia 24: “Gostaria de avisar ao nosso leitor e seguidor que entramos em contato com a SESP, que agora mudou para a Cit Luz. Falei com Marcos Alexandre

e o mesmo gerou o protocolo 75.681, com prazo máximo de 48 horas para sanar o problema. A equipe Reclama Lauro de Freitas está aqui para ajudar a população”. Hoje, 27 de julho, a lâmpada continua queimada e ninguém consegue informar em quanto tempo será feita a reposição da rede, para que a iluminação volte a funcionar. Registrei reclamação na ouvidoria de Lauro de Freitas, protocolo número 20140709637-9F963 e até o momento não tenho posição. Reforço à importância desta iluminação, pois se cria neste ponto uma zona escura facilitando a ação de delinquentes sendo que já ocorreram dois assaltos a mão armada nos últimos dois meses. Conto com apoio da revista Vilas Magazine e estou a disposição para maiores esclarecimentos. Jônatas Aiolfi.

Abuso impune Venho apelar a esta revista que divulguem o supermercado Bompreço, na entrada de Buraquinho, está fazendo com seus clientes. Dia 15 de julho, estive na loja por volta das 16 horas e pude observar o absurdo dos absurdos. Pessoas idosas tendo que embalar suas compras porque a empresa não

disponibiliza empacotadores nos caixas. Isso é contra a lei do consumidor e dos idosos principalmente. Imaginem pessoas que aparentam ter idade acima de 60 anos tendo que trabalhar de graça para o Bompreço. Registrei pois não é a primeira vez que percebo esse tipo de falta de respeito, principalmente com idosos. Grato Carlos Augusto. Miragem. ARQUIVO PESSOAL

Ensaio do Pensar Positivamente Companheiro Accioli Quero externar publicamente o nímio prazer que tenho, em ter acesso aos primorosos trabalhos literários do nosso companheiro Jaime de Moura Ferreira. O “Ensaio do Pensar Positivamente”, construído por ele, utilizando 233 palavras iniciadas com a letra ‘p’, revela a extraordinária capacidade de coerência analítica e consciência reflexiva, quando consegue equacionar e desenvolver de forma perfeita um dos trabalhos filosóficos mais complexos em que já tive a oportunidade de conhecer. Nos 17 parágrafos existentes no ensaio, cada um representa uma imensidão de leituras, nas quais, se crescidas de termos e proposições complementares certamente se transformariam em um gigantesco tratado filosófico. O Jaime é, sem dúvida, um dos maiores pensadores da nossa época. Somos pois privilegiados. Airton Marques.

Moradores da rua São José de Cima, em Itinga, solicitam atenção da Prefeitura, para os graves problemas que a comunidade enfrenta

Loteamento Portão do Sol quer impedir instalação de órgão público no local Venho através desse conceituado veículo de comunicação dar ciência da nossa indignação contra a Prefeitura de Lauro de Freitas e pedir apoio no que diz respeito a divulgação. Nós moradores do Loteamento Portão do Sol, em Buraquinho, estamos preparando um abaixo assinado e protestando contra a decisão do prefeito Márcio Paiva de instalar a Superintendência de Ordem Pública (Trânsito/Transporte/Ambiental e Ordem Pública) dentro do nosso loteamento que é uma área restritamente residencial (cerca de 400 casas) não sendo permitida a instalação de qualquer comércio ou atividade que incomodem os moradores. O loteamento possui uma associação de moradores, oficialmente registrada, e que não foi consultada sobre esta instalação, e nem apresentada pela Prefeitura argumentos sobre benfeitorias que trará a instalação deste órgão ao nosso loteamento. Não foi realizado nenhum estudo de impacto de vizinhança e sabemos que existe a proibição de instalar empresas em área residencial, que traga transtorno e insegurança aos moradores. A instalação deste órgão trará sérios problemas: com a segurança dos moradores, com maior trânsito de carros nas ruas, com insalubridade, com a falta de higiene e degradação ambiental, entre outros. Solicitamos que não seja instalado nenhum órgão da Prefeitura nesta casa, pois a mesma foi solicitada para ser sede da associação de moradores junto a Prefeitura e ao Ministério Público. Contamos a compreensão desse conceituado veículo e colaboração para impedir a instalação deste órgão, consequentemente manter a paz de cerca de 400 famílias. Colocamo-nos ao inteiro dispor para esclarecimentos que se façam necessário. Liz Senna. Sra. Liz, Recebemos o seu questionamento e como ele aborda a ocupação de um prédio público, dentro de um loteamento (não um condomínio), encaminhamos à Prefeitura, às 9h22 do dia 18 de junho, para uma resposta oficial. Essa é uma postura de respeito e responsabilidade, longe de um pedido de “permissão”. Nosso trabalho sempre foi pautado levando em consideração padrões de ética, respeito e responsabilidade. Cartas encaminhadas à Redação são avaliadas e tratadas dentro de um prazo que nos seja possível atender. Não temos apenas o seu questionamento. Muitos outros já o antecederam e dependemos de espaços nas edições, não nos sendo possível publicar imediatamente todas as cartas que nos são enviadas. Lembrando também que o papel da revista não é “ajudar” a solucionar pendências entre os munícipes e a gestão pública. No intuito de dar voz à comunidade, abrimos espaços na seção Tribuna do Leitor, para que os cidadãos façam seus questionamentos. Até o fechamento editorial desta edição – 18h do dia26 – não havia chegado o posicionamento da Prefeitura sobre o seu questionamento. Accioli Ramos, Diretor-Editor.

Cachorros na praia: perigo geral A quantidade de cachorros de pequeno e grande porte tem levado altos riscos as pessoas que desenvolvem cooper na calçada e na praia. O pior é que cachorros de grande porte circulam pela praia sem a coleira, o que tem provocado altos riscos às pessoas, independente dos dejetos deixados na areia. No domingo, 6 de julho, um pinscher mordeu minha esposa na

calçada, ao lado da dona. Os policiais que cobrem a área nada fazem para cumprir as regras do uso da coleira nos animais. Gostaria que a Vilas Magazine desenvolvesse uma matéria sobre a questão, a fim de que a Prefeitura venha adotar as medidas para o disciplinamento do passeio com animais no local. Alderico Sena.

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TRIBUNA DO LEITOR

Associação de moradores Sr. Accioli Ramos Qual não foi a minha surpresa quando li, no editorial da edição de julho da Vilas Magazine, que existem, atualmente, duas associações de moradores em Vilas do Atlântico. Como o senhor mesmo afirmou, “não há como vencer obstáculos que dizem respeito a todos sem que cada um faça a sua parte, em conjunto”. Reconheço o esforço do presidente da SALVA, da qual somos associados desde sempre. O que causou tamanho desgosto a outros moradores do bairro para tomar a decisão de enfraquecer a nossa associação ao ponto de criarem outra? Não seria muito mais simples que se discutissem os problemas juntos? Por quê, ao invés dessa atitude egoísta, individualista, não cerraram fileira em torno da associação já constituída, pagando em dia suas contribuições, valorizando o trabalho dos denodados voluntários, contribuindo com um pouco do seu tempo livre para a solução de problemas

Buraquinho congestionado Sou morador da rua Francisco das Merces, onde a prefeitura liberou a construção de vários empreendimentos imobiliários (condomínios residenciais de casas, apartamentos, centros comercais, restaurantes, mercados, padarias entre outros), sem avaliar o impacto que isso traria na questão da circulação das pessoas. Agora, colocou placas proibindo o estacionamento dos carros ao longo do meio fio. Não consigo entender que tipo de critério foi utilizado. Não sou especialista e concordo com a organização, mas chegar e simplesmente proibir estacionar? Como ficarão os moradores? Onde serão estacionados os carros? O responsável pelo trânsito deveria avaliar melhor a sua decisão. Por que não implantar sentido único na rua? Aliás, esta providência deveria também ser aplicada em outras ruas da cidade, pois a cada dia o trânsito fica pior. No final fica a impressão que a decisão foi tomada para atender o pedido de algum funcionário do alto escalão da Prefeitura, por se sentir incomodado em ter que parar o seu carro e aguardar a sua vez de passar. Até a Policia Rodoviária está fazendo o papel de fiscalizador, multando os carros estacionados Sou morador da praia de Buraquinho há mais de 41 anos e só vejo os problemas aumentando, independente do partido político que esteja no comando. Roberto França.

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pertinentes ao nosso bairro, que, sem recursos, pouco tem a fazer? Para que servem mesmo as tais guaritas (que só serviam para obstruir a visibilidade dos motoristas) que serão reconstruídas, a não ser, mais uma forma de se desperdiçar o nosso parco dinheiro público? Ou da associação? De que serviram as tais câmaras se até hoje a polícia não identificou o assassino que tirou a vida de Fábio Dudez, morador conhecido e querido por todos que com ele conviveram? Desde quando, sessenta e sete moradores que se pronunciaram pela reconstrução das guaritas, representam o todo de Vilas do Atlântico? Com que território se criaria o município de Vilas do Atlântico? O que já antevejo é, após a reconstrução das guaritas, a Prefeitura estender uma enorme faixa dizendo: “mais uma grande obra do prefeito Márcio Paiva”, como fez quando do alargamento da pista na entrada de Itinga. Decididamente, o orgulho, a vaidade, o individualismo e o egoísmo, destróem a possibilidade de uma vida melhor para todos, coletivamente. Sílvia Leite. Vilas do Atlântico.