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EDITORIAL FELIZ ANO VELHO A virada do ano traz, claro, a esperança de dias melhores. Mas talvez seja o momento de fazer alguma coisa além de nutrir esperanças para que venha um feliz ano novo. Em Lauro de Freitas, pelo andar da carruagem, vamos todos comemorar um feliz ano velho. As ameaças à qualidade de vida que permearam 2014 continuam firmes e fortes, em Vilas do Atlântico e não só, sem perspectivas de resolução.
RESGATE Carlos Knittel e sua equipe deixaram a coordenação da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva) em 1º de dezembro. Verônica Tambon estará à frente da entidade durante o próximo biênio com a missão de resgatar a sua representatividade junto aos moradores e obter resultados junto ao Poder Público. A Salva acumula dois anos de desgastes com a prefeitura, que sistematicamente ignora as decisões da entidade, até mesmo as proferidas por unanimidade em assembleias gerais de moradores. Acumula também insucessos na tentativa de prover segurança ao bairro, por meio do serviço de vigilância privada. Ou os resultados começam a aparecer ou continuará a debandada dos moradores que contribuem para o caixa.
NOVOS ARES A Câmara Municipal de Lauro de Freitas mais uma vez elegeu presidente Antônio Rosalvo (PSDB), no mês passado, para o biênio 2015-2016. Levando em conta a anterior gestão do vereador (2011-2012) na presidência do Legislativo local, tudo indica que vem aí um tempo mais arejado. Depois de dois anos envolvida em denúncias ao Ministério Público, Tribunal de Contas e agora sob investigação, a Câmara Municipal pedia uma correção de rumos.
COZINHA Tal como ficou dito neste espaço às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial, perdeu seu tempo quem votou na presidente reeleita baseado em discursos de programas de governo. Lá chegando, foi dito, qualquer dos candidatos governaria de acordo com as circunstâncias, segundo o contexto econômico, social e político do momento. Dito e feito. O ano ainda não acabou e a presidente já desdisse, por meio da escolha que fez para o Ministério da Fazenda, tudo o que disse durante a campanha. Afinal, não há mesmo o que inventar para repor a economia nos trilhos. Vêm aí tempos difíceis para arrumar o que ela mesma desarrumou nos últimos quatro anos. Esperemos apenas que a cozinheira de plantão seja capaz de executar a contento uma receita que não é sua.
FELIZ ANO NOVO
Carlos Accioli Ramos Diretor-editor
Esta edição completa o 16º ano de circulação ininterrupta da revista Vilas Magazine e com tiragem sempre crescente. Os atuais 32 mil exemplares mensais há mais de um ano contam com auditoria independente da PricewaterhouseCoopers – antes de mais nada, uma certificação do respeito que temos pelo mercado publicitário. Também é verdade que não basta imprimir tiragens elevadas. É necessário distribuir com a atenção voltada para a maximização do retorno comercial para os anunciantes. E ainda garantir a audiência do leitor por meio de um conteúdo relevante, com uma cobertura jornalística sempre exclusiva em Lauro de Freitas. Aos nossos anunciantes, parceiros no desenvolvimento econômico da região, desejamos sempre o melhor e feliz ano novo, trabalhando para que assim de fato seja.
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Tiragem desta edição: 32 MIL EXEMPLARES, auditada pela PwC - PricewaterhouseCoopers 6 | Vilas Magazine | Dezembro de 2014
FILIADO
produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR – Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária. A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Vilas Magazine utiliza conteúdo editorial fornecido pela Agência Fo lhapress (SP). Os títulos Vilas Magazine e Boa Dica – Facilidades e Serviços, constantes desta edição, são marcas registradas no INPI, de propriedade da EDITAR – Editora Accioli Ramos Ltda.
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Registros & Notas Novo espaço gastronomico
“Um lugar pequeno, mas charmoso, e trabalhado com todo cuidado para receber clientes especiais”. É assim que o talentoso chef Iuri Figueiredo define sua casa, Sushi Sushi, o mais novo espaço gastronômico da região. Instalado em Vilas do Atlântico, a clientela encontra, além de pratos tradicionais da culinária japonesa, criativas preparações do chef, que podem ser apreciadas no local, climatizado, ou pedidas pelo delivery. Iuri Figueiredo, apaixonado pela culinária japonesa, pesquisou intensamente, fez cursos específicos, foi até São Paulo fazer uma pesquisa de campo, estudando tendências e aliando à tradicional cozinha japonesa. Voltou para Vilas do Atlântico com disposição e muita boa energia.
Lançamento fashion As empresárias Joelma Mendes e Rafaella Valente, promoveram um coquitel em novembro, para o lançamento da nova coleção da Fio Bahia Fitness, voltada para os segmentos de roupas de ginástica e biquinis.
Retorno ao lar
Reciclagem gastronômica
Médico e morador de Vilas do Atlântico desde 1982, Rafael Miranda (foto), retorna a região após sete anos de especialização em oftalmologia geral, neuroftalmologia e retina, na Universidade de São Paulo. Atualmente, professor de oftalmologia do curso de medicina da FTC e aluno de doutorado da USP-SP, o profissional vai dividir com a noiva, Ana Carolina Rocha Garcia, também do segmento, o comando de uma clínica especializada na região.
A empresária Lúcia Cotrim (foto), proprietária da Cheiro & Pão Empório participou, em Paris, do Salão Internacional de Agroalimentação 2014, o maior evento de inovação em alimentação do mundo. Além de enriquecer e aprimorar seus conhecimentos, a empresária trouxe na bagagem, novidades para o seu empreendimento, que desde sua implantação tem atraído olhares positivos da comunidade da região. A Cheiro & Pão é um espaço que reúne adega, delicatessen e restaurante com sugestões, que vão desde o penne com filé mignon ao molho gorgonzola, que integra o menu da casa durante a semana, aos regionais feijoada e moqueca de camarão, servidos sextas e sábados.
Nossa arte ‘além mar’ Jovens em ação De 10 a 12 acontece o 1º Festival da Juventude de Lauro de Freitas – Jovens em Rede Ocupando a Cena. O evento será realizado no Cine Teatro, Casa do Trabalhador, Parque do Saber e Concha Acústica. Com o propósito de fomentar debates e abrir espaços para os jovens do munícipio, o evento traz apresentações de teatro, música, dança, desfile de moda, sarau literário, festa temática, debate sobre a situação das escolas públicas e uma apresentação de ONG’S baianas apoiadas pela União Europeia.
O versátil musico Willy Haendel, morador de Lauro de Freitas, viajou em férias, em outubro, com a esposa Rosângela Laudano, mas aproveitou para fazer apresentações em Portugal e Espanha. Em Lisboa participou da programação da “Semana Cultural da Bahia em Lisboa”, na Alentejo, uma das mais bem conceituadas casas noturnas de Portugal. Na cidade do Porto, se apresentou no Aloha Surf Bar e no famoso Tequila Bar de onde seguiu para Povoa de Varzim, Viana do Castelo, Monção, e Tui, esta, já na Espanha.
FESTA DE SANTO A Ialorixá Maria de Lourdes Correia dos Santos celebra 60 anos de iniciação no candomblé, com festa no terreiro Dandalunga, em Lauro de Freitas. Considerada a Ialorixá mais antiga do município, nasceu em 20 de setembro de 1927, iniciou sua vida no candomblé no terreiro Boa União, na Engomadeira. 8 | Vilas Magazine | Dezembro de 2014
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CENA DA CIDADE
Cortejo de baianas vestidas a caráter chega ao Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão para a comemoração do Dia Nacional das Baianas de Acarajé, em 25 de novembro. A data foi instituída em 2010 para lembrar a elevação delas a patrimônio cultural imaterial do Brasil
p VAI BEM O prefeito Márcio Paiva (PP) vem intensificando a sua presença nas redes sociais, promovendo o acesso dos cidadãos ao centro do Poder municipal, inclusive para endereçar críticas às ações do alcaide. Foi no Instagram, por exemplo, que o prefeito anunciou a distribuição de 12 mil exemplares da Bíblia “à comunidade cristã de Lauro de Freitas”. De acordo com ele, a oferta está ligada ao “Dia Municipal da Bíblia” e à “Marcha para Jesus”, que acontece este mês. A entrega das 12 mil bíblias também está no Facebook do prefeito, num perfil seguido por quase 10 mil pessoas. José Claudino é um dos que aprovou a iniciativa, deixou comentário elogioso – “pela sua iniciativa em DOAR 12 mil Bíblias” – e ainda defendeu Márcio Paiva de possíveis críticas: “não se preocupe com os comentários dos ‘contras’ JESUS, o dono do ouro e prata, até hoje, não presta para alguns, SATANÁS, toca o barco Dr”. Mas há espaço no perfil também para comentários menos positivos. Aline Soares aproveita para deixar uma pergunta: “Partindo do pressuposto que estamos em um país laico, para as outras religiões que não adotam a Bíblia, o que será ‘oferecido’?”. Já Cícero André foi mais sucinto: “ABSURDO!”, escreveu.
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q VAI MAL
Falta de respeito Quinta-feira, 27 de novembro, 13h20, em frente a um restaurante na av. Praia de Itapuã, em Vilas do Atlântico. Embora houvesse espaço ao longo do meio-fio, o cidadão do carrão ao lado, não hesitou em estacioná-lo em cima da calçada, obstruindo o passeio, e foi almoçar com a família. Admissível que prepostos da Prefeita não estejam presentes em todos os lugares da cidade, a toda hora, para coibir abusos como esse. Inadmissível é a absoluta falta de educação e civilidade do motorista. Mais um entre tantos absurdos que maltratam a cidadania nesta cidade.
CIDADE
A
Cadastro oficial inclui em Vilas do Atlântico rua existente em loteamento do Miragem
atual “via B” do Ecovilas passou a constar do cadastro imobiliário de Lauro de Freitas como parte de Vilas do Atlântico, denominada “rua Praia dos Tainheiros” (código 41259). Além dela, uma segunda via foi “anexada” a Vilas do Atlântico: é a nova “rua Praia de Itamoabo” (código 41161), na verdade localizada no loteamento Jardim do Atlântico, no Miragem. O loteamento é vizinho ao muro da rua Praia de Guadalupe, que estava identificada nos mapas da proposta oficial de criação de bairros com o número de cadastro 040881 dos dois lados do muro. A identificação legitima como “rua” alguns metros de asfalto que foram construídos no Miragem em direção a um obstáculo preexistente. Além disso, apesar de ser, na verdade, uma pequena via local sem saída, a Guadalupe estava oficialmente listada na tabela de logradouros como “coletora”, denominação que se dá às vias de trânsito de intensidade média, entre local e arterial. Anos atrás foi necessário que a Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva) fosse à Justiça para impedir
a demolição do muro da Praia de Guadalupe, como queria a gestão municipal naquela época. A questão permanece sub judice, mediante interdito proibitório. As duas novas ruas agora oficialmente consideradas como sendo de Vilas do Atlântico seguem inclusive a denominação tradicional do bairro, adotando nomes de praias. A praia dos Tainheiros fica na Ribeira, em Salvador. A de Itamoabo na ilha de Maré, na Baía de Todos os Santos. Ambas constam da lei aprovada em novembro pela Câmara Municipal, que atribui nomes a ruas anteriormente designadas por letras e números. Outras 205 ruas foram batizadas em toda a cidade para viabilizar a conclusão do cadastro de ruas que vai ser entregue aos Correios para o zoneamento postal do município. Além de batizar as ruas, a Câmara aprovou, também no mês passado, a lei que cria 18 bairros na cidade, conforme adiantou a Vilas Magazine na edição de março último. As vias foram batizadas com nomes neutros que homenageiam países, cidades, espécies minerais, vegetais e animais. Há agora uma rua Araponga em Pitangueiras, bairro que
ganhou nomes de pássaros para as suas ruas. Em Buraquinho e Portão, tradicionalmente a comunidade dos pescadores daquela praia, as ruas receberam nomes de peixes: corvina, tilápia, tambaqui e outros. Itinga recebeu nomes de pedras preciosas. Entre elas, safira, topázio, turmalina. No Caji, árvores como a aroeira e o jatobá. Para o Caixa d’Água, cardeal, curió e bem-te-vi. Já no Quingoma, uma área rural que se autodeclarou remanescente de quilombo, as ruas foram batizadas com palavras de sentido aleatório e origem em idiomas africanos, como o zulu da África do Sul e o swaili moçambicano. Mas há também termos presentes no maori, idioma de nação nativa da Nova Zelândia, na Oceania, em cebuano, uma língua falada nas Filipinas e em indonésio, entre outras línguas. A rua Malunga, por exemplo, do quicongo falado em Angola, refere-se a um objeto em forma de argola. No Brasil, também significa cachaça. Já a rua Kabila, um vocábulo existente em tagalo, das Filipinas, também se refere a um orixá no culto Bantu, correspondente a Oxóssi na tradição Ketu.
O muro da rua Praia de Guadalupe: do lado do Miragem surge uma “rua Praia de Itamoabo” Dezembro de 2014 | Vilas Magazine | 11
CIDADE
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Prefeito Márcio Paiva quer recuperar o aeroporto para Lauro de Freitas
prefeito de Lauro de Freitas Márcio Paiva (PP), pediu em novembro, na Assembleia Legislativa da Bahia que os deputados votem para “retornar o aeroporto para Lauro de Freitas”. O prefeito falava durante a abertura dos trabalhos de atualização dos limites municipais dos dez municípios do Território de Identidade Metropolitano de Salvador e referia-se ao aeroporto internacional, hoje em Salvador. O atual aeroporto surgiu nos anos vinte do século passado como aeródromo de Santo Amaro de Ipitanga – o nome histórico de Lauro de Freitas – e à cidade pertenceu mesmo após a emancipação, até a revisão de limites de 1969. A área total do município, logo após a emancipação, em 1962, era de 210 km2 e abrangia grande parte do que hoje é a região da Paralela até Valéria. Incluía também o atual aeroporto internacional, toda a praia de Ipitanga e a maior parte do Flamengo. Foi em 1969 que a Assembleia Legislativa da Bahia reduziu Lauro de Freitas aos atuais 57 Km2, recortando os novos limites da
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capital exatamente no muro da Base Aérea da Aeronáutica apenas para incorporar o aeroporto a Salvador. Com ele, foi-se a maioria de Ipitanga – justamente a região que compõe o topônimo histórico de 406 anos da cidade. Os trabalhos de atualização de limites são regidos pela Lei 12.057, de janeiro de 2011, que criou a base legal para a revisão. A grande maioria dos conflitos gira em torno da questão populacional, com efeito direto nos repasses de recursos financeiros do governo federal aos municípios, mas os tributos gerados pelo aeroporto não são menos importantes. Como a lei prevê que “a redefinição dos polígonos e marcos divisórios entre os municípios terão como referência os limites administrativos ora praticados”, parece improvável que o aeroporto seja devolvido a Lauro de Freitas. Improvável também passou a ser, recentemente, a devolução da parte de Ipitanga que foi anexada ao território de Salvador em 1969. Até meses atrás Ipitanga estava integralmente dentro dos “limites administrativos ora praticados” por Lauro de Freitas, mas recente
acordo entre o prefeito Márcio Paiva e o secretário da Fazenda de Salvador Maurício Ricardo entregou de vez a região aos cuidados da capital – que se apressou em prover serviços urbanos e infraestrutura, estabelecendo novo “limite administrativo”. A questão foi extensivamente coberta pela Vilas Magazine desde que a prefeitura de Lauro de Freitas deixou de fornecer alvarás na região, por orientação do Ministério Público, já que formalmente Ipitanga pertence a Salvador. Lauro de Freitas tem pendências históricas com Salvador também nas regiões de Areia Branca e Itinga, havendo mesmo imóveis que pertencem aos dois municípios ao mesmo tempo. Ali, contudo, os limites administrativos são claros e não deve haver dúvida quanto à regularização. A proposta de Lauro de Freitas é estender o limite municipal até a rodovia BA053, a CIA-Aeroporto. A atual gestão, contudo, propõe também se desfazer do Barro Duro, uma região rural a norte da Via Parafuso. Os trabalhos são conduzidos pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à secretaria estadual do Planejamento, com a participação do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Comissão Especial de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa da Bahia. Além de Lauro de Freitas e Salvador, o trabalho envolve os municípios de Camaçari, Candeias, Dias d’Ávila, Itaparica, Madre de Deus, Salinas da Margarida, Simões Filho e Vera Cruz, que integram o território – diferente da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Este é o ultimo território de identidade baiano a ser atualizado pela equipe técnica da SEI e IBGE. Ao todo, 26 territórios já foram percorridos e 14 projetos de lei aprovados pelo Legislativo. Outros dez estão em tramitação e dois serão enviados para tramitação este mês. Na reunião, o diretor geral da SEI Geraldo Reis apresentou o histórico e a metodologia do trabalho. “Vivemos um processo crescente de disputas e atritos territoriais em função de defasagem da lei, que era de 1953, quando a Bahia tinha apenas 150 municípios e hoje são 417”, disse. As etapas do trabalho incluem planejamento prévio, reunião de abertura, campanha de campo e pós-campo. Nessa última etapa, os dados são processados e é elaborada a minuta de projeto de lei. Após ser apresentado aos prefeitos, o projeto é encaminhado para a Assembleia Legislativa. A campanha de campo foi iniciada no final de novembro, com visitas às áreas de limite entre Simões Filho e Dias d´Ávila, Camaçari, Lauro de Freitas e Candeias, entre Camaçari e Dias D’Ávila e Camaçari e Lauro de Freitas. Nos primeiros dias de dezembro foram realizadas visitas às regiões de limite entre Salvador e Lauro de Freitas e Salvador e Simões Filho e em Itaparica, nos limites com Vera Cruz.
Linha em amarelo no mapa representa os limites administrativos de Lauro de Freitas até recentemente: Ipitanga perdida Na outra página, o prefeito Márcio Paiva fala durante a abertura dos trabalhos para pedir o aeroporto de volta
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CIDADE
Guarda Municipal estará armada em Lauro de Freitas
PM forma mais 600 alunos no Proerd no município
Guarda Municipal exibe certificado de porte de arma de fogo ao lado do prefeito Márcio Paiva e da vereadora Aline Oliveira (PP)
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Guarda Municipal de Lauro de Freitas passará a estar armada no exercício de sua função, a proteção do patrimônio público. Um convênio nesse sentido, para concessão de porte de arma de fogo, foi assinado no mês passado entre a Polícia Federal e a prefeitura de Lauro de Freitas. O próximo passo é adquirir o armamento. Para o prefeito Márcio Paiva (PP), a Guarda Municipal é referência de respeito e disciplina. O Superintendente da Polícia Federal José Martins Lara destacou que “a prefeitura passa a ter um poder imenso e é preenchida uma lacuna na segurança pública da cidade”. O superintendente da Guarda Municipal Osvaldo Vitório comemorou: “foram muitas conquistas em menos de dois anos”, disse. Vitório observa que a Guarda Municipal estará “armada de fato e direito” e “em destaque na segurança pública”, prometendo que os “munícipes poderão contar com uma Guarda Municipal mais eficiente e eficaz para o maior patrimônio que temos que são as pessoas”.
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Polícia Militar da Bahia formou em novembro mais 600 jovens no Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), em solenidade na Escola Municipal Dois de Julho, em Itinga. Os formados são estudantes de nove escolas do bairro, área sob a responsabilidade da 81ª CIPM. O Proerd vai além dos tradicionais programas de prevenção às drogas, com uma metodologia que consiste em ensinar às crianças a reconhecer e resistir às pressões para o uso de drogas. Por isso, é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos maiores programas de prevenção às drogas e à violência do mundo. De caráter social e preventivo, o programa é posto em prática em todos os estados do Brasil por policiais militares devidamente selecionados e capacitados. O programa foi inspirado no DARE, sigla em inglês de “educação para a resistência ao abuso de drogas” (Drug Abuse Resistance Education), criado em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1989. A sigla, que significa “ouse”, já transmite a o conceito. A iniciativa foi da educadora Ruth Rich, com a colaboração do Departamento de Polícia da cidade. Hoje o DARE é executado, em versões adaptadas à realidade local, em 50 estados americanos e dezenas de países.
CARLA ORNELAS / GOVBA
Equipes de judô inauguram CPJ em Ipitanga
Brasil e Itália fazem evento-teste no Centro Pan-Americano de Judô
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O CPJ teve ainda o apoio do município de Lauro de Freitas, que cedeu o terreno onde anteriormente existia o kartódromo Ayrton Senna. O investimento total foi de R$ 43,2 milhões.
m Desafio Internacional de Judô entre Brasil e Itália foi o primeiro evento-teste do Centro Pan-Americano de Judô (CPJ) construído em Ipitanga. A competição por equipes aconteceu no dia 30 de novembro e foi transmitido ao vivo pela SporTV. O desafio teve a participação de judocas de ambos os sexos, sendo três mulheres nas categorias meio leve (52kg), meio médio (63kg) e pesado (+70kg) e mais três homens nas categorias leve (73kg) e médio (90kg). O CPJ foi entregue à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) em julho passado, sendo a primeira instalação concluída para as Olimpíadas de 2016. A estrutura será a casa do judô brasileiro e pan-americano e integrará a Rede Nacional de Treinamento. O equipamento é resultado de uma parceria do Ministério do Esporte, por meio do Plano Brasil Medalhas, que investiu R$ 19,8 milhões, do governo da Bahia, que destinou R$ 18,3 milhões, e da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que entrou com R$ 5,1 milhões para o projeto executivo, equipamentos e mobiliário.
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CIDADE
Exposição fotográfica revela novos ângulos da cidade
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Ipitanga Foto Clube (IFC) inicia este mês pelo Mais Hotel, no acesso a Buraquinho, um périplo pela cidade da “Exposição Fotográfica Revele Lauro de Freitas”, que mostra o município em diferentes ângulos. A mostra esteve no Salvador Norte Shopping em novembro. A exposição é resultado de um concurso promovido pelo IFC em julho. Vários fotógrafos, profissionais e amadores, tiveram oportunidade de mostrar um ponto de vista muito particular sobre a cidade. As 20 melhores imagens foram selecionadas por meio da curadoria do fotógrafo Paulo Lima. Lucas Lins, 16 anos, membro do IFC, teve uma das suas fotos selecionada para a expoLucas Lins e a arquitetura da igreja matriz: ponto de vista
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A exposição Revele Lauro de Freitas pode ser visitada durante o mês de dezembro, no Mais Hotel sição. Morador do Centro, Lucas escolheu aspectos arquitetônicos da igreja matriz de Santo Amaro de Ipitanga para fotografar. Já Leonardo Melo, 26 anos, morador de Portão, compareceu com um belo nascer do sol na praia de Vilas do Atlântico. Ele conta que começou a fotografar para ajudar no trabalho da namorada, que é maquiadora.
Nazaré Araújo, repórter fotográfica e presidente do IFC, conta que o clube é o primeiro do gênero em Lauro de Freitas e tem como objetivo trabalhar a fotografia nos mais diversos espaços da cidade, organizando oficinas, workshops, passeios fotográficos, varais fotográficos, concursos e exposições de fotografia. Leonardo Melo: das fotos de maquiagem às paisagens naturais
Ipitanga vive primeiros momentos de cidadania
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eses depois de ter sido entregue de fato à prefeitura de Salvador (leia à página 12), Ipitanga está plenamente integrada à vida na capital. Além das ações de infraestrutura e serviços já realizadas, além das prometidas pelo prefeito ACM Neto em visita ao loteamento Marisol, a comunidade viu-se subitamente envolvida por atenções até na Câmara Municipal de Salvador. Para o dia 4 de dezembro estava agendada, por exemplo, uma audiência pública convocada pelo Legislativo da Cidade do Salvador sobre as “demandas comunitárias do Loteamento Marisol”, na própria região. Inúmeras vezes os moradores da área reivindicaram atenção semelhante dos vereadores de Lauro de Freitas. Para o dia 2 de dezembro estava marcada uma “oficina de participação popular” da prefeitura de Salvador sobre o projeto urbanístico de requalificação da orla de Stella Maris, Flamengo e Ipitanga. É muito mais do que jamais os moradores do Marisol receberam de Lauro de Freitas em mais de 40 anos. Diante disso, a revisão de limites entre Salvador e Lauro de Freitas, iniciada em novembro na Assembleia Legislativa, começa a preocupar os moradores. A reação de alguns deles em um grupo de discussão em rede social não deixa dúvidas. “Pensei que isso havia ficado claro, pela secretária de planejamento de Lauro de Freitas, que essa área pertence a Salvador desde 1969. E agora que Salvador assumiu e finalmente começamos a ver melhorias no bairro, espero que não comecem o jogo de empurra novamente”, escreveu uma moradora. Um outro morador foi mais incisivo: “Interessante! Mas acho que tardiamente. Já está definido que é Salvador, até porque com esse ‘João Henrique 2’ em Lauro de Freitas ‑aqui nunca seria realizado nada”. A lei que rege a revisão territorial estabelece que estes “terão como referência os limites administrativos ora praticados”. Até pouco tempo atrás, o parâmetro favorecia Lauro de Freitas, que ao menos recolhia o lixo. Hoje, Ipitanga está integralmente dentro dos “limites administrativos” de Salvador.
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RETROSPECTIVA 2014
Cidade vive ano tenso pela preservação da qualidade de vida
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auro de Freitas viveu em 2014 um ano marcado pela pressão imobiliária e comercial, especialmente em Vilas do Atlântico e seu entorno, com vivos embates entre o Poder Público e as associações de moradores – inclusive levando ao surgimento de uma nova entidade. O tema esteve em evidência o ano inteiro, desde que a Vilas Magazine revelou, com exclusividade, o projeto da prefeitura de Lauro de Freitas para a orla do município. A proposta é recuperar para uso público a área pública da União atualmente ocupada por residências da orla de Vilas do Atlântico. A proposta levou à criação de um movimento de moradores, depois oficializado como Associação de Moradores de Vilas do Atlântico (Amova), que passou a combater o descumprimento do Termo de Acordo e Compromisso (TAC) de Vilas do Atlântico em todas as áreas. Ainda no final de 2013, um grupo de proprietários de residências da orla inicialmente reivindicava autorização para explorar atividades comerciais na área, substituindo as barracas de praia que serão demolidas. Isso, no caso de ser aprovada a implantação de quiosques na área pública pertencente à União em frente às residências – como quer a prefeitura. A estratégia de pressão foi logo depois abandonada, diante da reação negativa da comunidade. Embora não possa receber construções, essa área está hoje cercada, incorporada aos lotes das próprias casas e não interessa aos moradores perder parte dela para o alargamento do calçadão e para os quiosques. Uma assembleia de moradores com a participação de aproximademente 200 pessoas viria a rejeitar por unanimidade o “projeto orla” já em março. Ainda assim, a prefeitura prometia não descartar a proposta. Foi o que garantiu então o prefeito Márcio Paiva à Vilas Magazine, destacando que a orla é de
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todo o município e que outras partes devem ser ouvidas. Ao todo o calçadão teria 12 metros de largura desde a praia, divididos em quatro faixas. A primeira, junto à areia, seria uma calçada para pedestres com 2,5m de largura. A segunda e terceira faixas seria uma pista de cooper e uma ciclovia de quase dois metros de largura cada uma. A quarta faixa seria outra calçada para pedestres, com quase seis metros de largura. Nessa última faixa transitariam inclusive equipamentos de limpeza e manutenção da prefeitura. Na prática, devido à sua largura, a calçada poderia a qualquer tempo ser transformada numa rua para trânsito de veículos. Em entrevista à Vilas Magazine, o prefeito Márcio Paiva mostrou-se favorável à exploração do potencial turístico da orla de Vilas do Atlântico, sugerindo ainda um calçadão ao longo da avenida Praia de Copacabana. Em uma “carta à comunidade” distribuída também em março, a associação de moradores criticava os 12 metros de largura, não pela potencial viabilização de uma futura via para automóveis, mas porque “seria necessário o corte dos terrenos das residências, ali instalados, em pelo menos três metros”. Sem uma definição sobre a data de demolição das barracas de praia – o processo, iniciado pelo Ministério Público Federal em 2011, está parado desde abril último – o “projeto orla” entrou em compasso de espera. Mas a reação inicial acabou se estendendo a outras medidas propostas pela prefeitura para Vilas do Atlântico. Uma delas era a revisão do TAC do loteamento, sugerida pelo prefeito Márcio Paiva e que chegou a gerar um relatório preparado desde março por um “grupo de trabalho” diretamente convidado pela Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva). A proposta
de alteração do TAC, que viria a público em agosto por meio de reportagem da Vilas Magazine, na verdade pouco alterava em relação ao atual, preservando inclusive os limites de verticalização. O problema é que, submetido à Câmara Municipal para aprovação, o documento poderia ser transformado no que os vereadores quisessem, incluindo a liberação da verticalização do loteamento. O vereador Antônio Rosalvo (PSDB) alertou na ocasião que “é aí que a porca torce o rabo”. O atual TAC de Vilas do Atlântico, o único da cidade protegido por lei, ao contrário dos demais foi contemplado no próprio Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM) de Lauro de Freitas. “Se vamos rediscutir o TAC de Vilas do Atlântico, tudo poderá ser alterado, incluindo o que vier da associação de moradores”, alertou o vereador. Qualquer emenda apresentada durante a discussão na Câmara poderia eventualmente ser aprovada. “Projeto de lei você sabe como entra na Câmara, mas não sabe como sai”, disse. O TAC da primeira etapa do loteamento – parte da orla, Vilas Tênis Clube e redondezas – foi assinado há 35 anos, em seis de março de 1979, definindo um máximo de dois pavimen-
MAPA QUESTIONADO Tendo em vista o alerta do vereador, tal como no caso do “projeto orla”, uma assembleia de moradores veio a rejeitar ainda em agosto, também por unanimidade, qualquer alteração ao TAC, descartando desde logo o relatório preparado pelo “grupo de trabalho”. Entretanto, enquanto o “grupo de trabalho” redigia a sua proposta, a prefeitura já havia liberado novos empreendimentos comerciais em cinco avenidas de Vilas do Atlântico, em desacordo com o TAC. O Decreto 3.758/14, publicado em julho, seria necessário por haver “insegurança jurídica” em relação ao zoneamento de Vilas do Atlântico, explicou na altura a prefeitura. Para o Poder Público, a lei que protege o TAC de Vilas do Atlântico seria inaplicável porque o mapa a que ela se refere não teria sido publicado. O secretário de Governo Márcio Leão afirmou na época não haver comprovação oficial de que o mapa que constitui anexo da lei tenha sido também aprovado pela Câmara. Segundo a secretária Eliana Marback, do
EDMAR DE PAULO
tos, incluindo o térreo, para a maior parte das quadras. A oitava e última etapa – na entrada principal – está contemplada no TAC assinado em 27 de setembro de 1985, que também limita as construções a dois pavimentos. Já a segunda etapa – que trouxe a primeira parte da avenida Praia de Itapoan – pelo TAC de 1980 permitia edificações de uso misto, residencial e comercial, de até três pavimentos, térreo incluído. Uma alteração mais recente permitiu a construção de edifícios mais altos em algumas quadras.
Assembleia da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico definiuse duas vezes pela preservação do TAC Planejamento e Gestão Urbana, um parecer jurídico produzido pela Procuradoria do Município concluiu “pela inaplicabilidade do mapa”, o que ocasionou “falta de fundamento legal para concluir as análises de novos empreendimentos”. Daí a necessidade de editar nova legislação. Diante de mais uma reação negativa da comunidade, que já havia decidido pela preservação do TAC, a prefeitura recuaria parcialmente em setembro. Os alvarás de funcionamento continuariam a ser expedidos naquelas mesmas vias para o que estivesem “consolidado como não residencial” e para os que “já possuem alvará de construção para uso não residencial”. Pelo menos 23 novos empreendimentos estariam enquadrados nessa condição. Um novo Decreto, publicado em 19 de setembro, revogava o anterior, mas mantinha a concessão de alvarás de construção para empreendimentos não residenciais e a alteração de uso residencial para comercial nas avenidas Praia de Itapoan e Praia de Pajussara – o que continua a contrariar o Termo de Acordo e Compromisso (TAC) de Vilas do Atlântico. Em vez de apenas reafirmar o mapa, em consonância com a própria lei que a ele se refere, e como já havia decidido a assembleia de moradores, as medidas adotadas na prática alteram os parâmetros de zoneamento originais. As medidas foram também encaminhadas à Câmara
Municipal sob a forma de um Projeto de Lei que, se for aprovado, entrará em choque com o PDDM, onde a proteção ao TAC de Vilas do Atlântico está expressamente previsto. ADMINISTRAÇÃO PLEBISCITÁRIA Adicionalmente, a prefeitura lançaria, em outubro, um questionário na Internet destinado a colher diretamente a opinião dos moradores de Vilas do Atlântico sobre quatro questões. A primeira delas é justamente sobre a expansão da área comercial em Vilas do Atlântico. O questionário dá seis opções de resposta, mas nenhuma contempla o posicionamento da comunidade, formalmente apresentado à prefeitura. Em hipótese nenhuma os respondentes poderão reafirmar a decisão da assembleia de moradores. Pode-se, no máximo, recomendar a restrição do comércio à avenida Praia de Itapoan. As outras três perguntas abordam o fechamento de ruas com guaritas (sim ou não), o transporte público (linhas convencionais ou circulares, com terminal ou não) e o recolhimento de lixo em Vilas do Atlântico (diurno ou noturno). SEGURANÇA De acordo com a prefeitura, as trinta novas câmeras de vigilância eletrônica prometidas para Vilas do Atlântico seriam pagas por contrapartidas dos empreendimentos liberados via Decreto, em julho. Todas as câmeras seriam conectadas via rádio à Central de Monitoramento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania u
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RETROSPECTIVA 2014 u(Pronasci). Com uma média de sete câmeras por quilômetro quadrado, Vilas do Atlântico pode se tornar um dos bairros mais vigiados de que já se teve notícia, passando a ser virtualmente impossível entrar e sair do bairro sem que uma câmera registre esse movimento. As novas câmeras representam um aumento de cerca de 50% no número de câmeras distribuídas pela cidade. No final de 2012 havia 62 equipamentos instalados. Com as 30 novas câmeras o total sobe para 116 unidades – ou quase duas por quilômetro quadrado, um número relevante mesmo considerando-se a especial concentração em Vilas do Atlântico, que já contava com outras unidades desde junho de 2010, quando foi criado o sistema de monitoramento, com 26 câmeras iniciais. Cada um dos três acessos ao bairro deve receber oito novas unidades. As demais serão instaladas no calçadão da praia, três em cada acesso. As primeiras oito câmeras já estão em funcionamento na entrada principal de Vilas do Atlântico, com acompanhamento na Central de Monitoramento. A proposta do GGIM, desde que o sistema foi implantado, há quatro anos, era que as imagens fossem acompanhadas em tempo real por uma Central de Monitoramento que seria operada pela Polícia Militar e pela Polícia Civil. Além de coibir a criminalidade e auxiliar na solução de crimes, os equipamentos ajudam a organizar o trânsito, equacionar problemas de serviços e infraestrutura e até mapear possíveis focos da dengue. Os operadores da central de monitora-
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mento estão sujeitos a Termo de Compromisso, Sigilo e Confidencialidade regido pela Portaria nº 66/2010, do Gabinete da Prefeita de Lauro de Freitas, publicada em 10 de junho de 2010. Pelo Termo, todas as informações e imagens são tidas como confidenciais e sigilosas e só poderão ser cedidas a autoridades policiais e judiciárias, mediante requerimento de delegados titulares de polícia, comandantes da Polícia Militar, Juízes de Direito e Promotores Públicos. VIOLÊNCIA Ainda em julho, o novo Mapa da Violência, preparado todos os anos pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, agora com o apoio do Governo Federal, colocava Lauro de Freitas em posição menos desfavorável que no ano anterior, mas a melhora havia sido meramente estatística: a taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes variou de 106 para 103. O Mapa da Violência 2013, com base em dados de 2008 a 2010, situava a cidade como a terceira mais violenta do Brasil entre os municípios com mais de 20 mil habitantes. Na Bahia, era a segunda mais violenta, atrás apenas de Simões Filho, campeã nacional da barbárie. Dois anos depois, Lauro de Freitas aparecia no 17º lugar nacional, 7º da Bahia. A explicação para o avanço estatístico da cidade está na acelerada deterioração do quadro em A organização de Lauro de Freitas em bairros vai permitir a codificação postal da cidade, acabando com o CEP único
outros municípios, inclusive na Bahia – que ao menos já não abriga o município mais violento do país. No período imediatamente anterior, quinze pessoas haviam sido assassinadas em Lauro de Freitas no espaço de 30 dias – uma a cada dois dias, em média – desde a morte violenta de Fábio Dudez, morador de Vilas do Atlântico, em 15 de junho. Dias depois do assassinato, dezenas de pessoas foram às ruas do bairro, numa manifestação em homenagem ao jovem, pedindo o estabelecimento de uma “cultura de paz”. Os corpos dos quinze que perderam a vida logo depois foram localizados pela polícia em Itinga, Portão, Areia Branca e Vida Nova. Uma das vítimas era policial. Várias não tinham identificação. Em Vida Nova, quatro foram assassinados num mesmo dia. No mesmo período, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, em Salvador e alguns municípios da Região Metropolitana foram registrados 110 assassinatos – ou mais de três por dia, em média. No país como um todo, segundo números do Mapa da Violência, 154 pessoas foram assassinadas a cada dia em 2012, resultando num total de 56 mil homicídios em apenas um ano. Na última década 556 mil brasileiros foram assassinados. Os números, que excedem folgadamente as mortes registradas na maioria dos conflitos armados no mundo, apontam para uma situação de emergência que atinge especialmente o Norte e Nordeste brasileiros. Nesse cenário, a Bahia é um dos destaques. ITINGA, SEGUNDO O PNUD Segundo o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), contudo, o cenário havia melhorado. Para o órgão a violência caiu consideravelmente nos três bairros de Contagem (MG), Vitória (ES) e Lauro de Freitas onde foram investidos US$ 6 milhões de dólares em atividades de “desenvolvimento de capital humano” em anos recentes. Pelos números apresentados em Washington em abril último, a taxa de homicídios entre jovens de 14 a 24 anos teria caído 30% em Itinga, 39% no bairro de São Pedro, em Vitória e 100% no bairro Nacional, em Contagem durante o ano de 2012. Os três bairros foram selecionados, anos atrás, para receber a metodologia de convivência e segurança cidadã do PNUD por terem altos índices de criminalidade entre jovens, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de nível médio e por demonstrar condições de implantar as ações que seriam propostas. TRÂNSITO E TRANSPORTE Ainda em abril, a manutenção dos 7,5 Km da BA-099, a Estrada do Coco, que atravessam Lauro de Freitas, do aeroporto ao rio Joanes, passava a ser responsabilidade da prefeitura local. Ainda não era a municipalização da via, há muitos anos discutida por sucessivos governos municipais, mas uma cessão de uso. Sempre desejada, a transferência do trecho para o município esbarra na falta de recursos próprios para manter pistas que servem todo o tráfego do litoral norte em direção a Salvador e vice-versa. A construção das dispendiosas passarelas de pedestres no trecho também sempre foi responsabilidade do Estado. Apesar disso, o uso do trecho foi cedido pelo Governo da Bahia até 2019, sem qualquer u
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RETROSPECTIVA 2014 ucontrapartida. A prefeitura de Lauro de Freitas aceitou os encargos de manter o trecho de rodovia com recursos próprios, ficando responsável também pela fiscalização de trânsito. Um conjunto de radares seria instalado meses depois, para entrar em operação a partir de novembro último. A prefeitura estima o volume de tráfego em cerca de 110 mil veículos por dia. A receita de eventuais multas poderá contribuir para a manutenção da via VIA DE CONTORNO Na prática, a medida antecipou a efetiva transferência da via para o município, já que o Km 0 da BA-099 será deslocado para o início da futura Via de Contorno, transformando o trecho de 7,5 Km em via urbana. O traçado previsto para a via foi revelado em fevereiro, com exclusividade, pela Vilas Magazine, quando a Concessionária Bahia Norte (CBN), administradora do sistema de rodovias BA-093, que interliga a Região Metropolitana de Salvador (RMS), apresentou os estudos de implantação. A via expressa “Contorno de Lauro de Freitas” vai ligar a BA-099, na altura de Busca Vida, à BA-526 (CIA-Aeroporto), junto ao acesso à represa do Ipitanga. O traçado contorna a área urbana de Lauro de Freitas através do Quingoma, Parque São
Paulo e Capelão. Está previsto para o futuro um segundo trecho de via rápida ligando a BA-526 à avenida Paralela, por fora do bairro de São Cristóvão. Serão 11,2 Km de pista dupla, com duas faixas por sentido e canteiro central. Estão projetadas duas pontes, uma sobre o rio Paranamirim, ainda em Camaçari, com 20m de extensão e outra sobre o Joanes, no limite com Lauro de Freitas, com 80m. Haverá ainda viadutos sobre a Rua Direta do Capelão, na altura da Estrada do Quingoma e sobre a Rua do Casarão. Na interligação da Estrada do Coco à nova via, logo após a entrada para Busca Vida, haverá mais dois viadutos de 90 metros cada e um novo retorno – que vai poupar alguns quilômetros diários no percurso de quem reside depois da entrada para Buraquinho. Os moradores do trecho hoje são obrigados a seguir até Vila de Abrantes para então retornar, se quiserem transitar para o Centro de Lauro de Freitas ou Salvador. Um quinto viaduto, com 40 metros de extensão, cria novo acesso ao Jambeiro e ao Caji Caixa d’Água pela via Caji-Jambeiro, no prolongamento da avenida Gerino de Souza Filho. A área, que passa por acelerada ocupação, com a implantação de conjuntos habitacionais, CAROL GARCIA
O trecho local da Estrada do Coco passou a ser responsabilidade do município por cinco anos
Novas câmeras de videomonitoramento foram instaladas em Vilas do Atlântico deve multiplicar a velocidade de urbanização depois da abertura da nova via. O futuro Parque da Cachoeirinha, previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Lauro de Freitas, poderá ganhar viabilidade com o novo acesso rápido. Embora o estudo da Via de Contorno não inclua alças de acesso ao Jambeiro para quem transita do litoral norte para Salvador, um dos retornos projetados permitirá esse percurso. Já no sentido oposto o projeto oferece acesso rápido e sem pedágios. A via será pedagiada apenas no sentido Litoral Norte – Salvador, para quem vem da BA-099. MOTORIZAÇÃO Cidade mais motorizada da Região Metropolitana de Salvador, Lauro de Freitas viu o volume de trânsito aumentar 27% em três anos. De acordo com a prefeitura, cerca de 60 veículos trafegam por minuto no trecho da BA-099 que corta a cidade. Com 113,7 automóveis para cada mil habitantes, Lauro de Freitas supera até mesmo Salvador (105,2), de acordo com uma pesquisa de mobilidade urbana da secretaria de Infraestrutura da Bahia realizada em 2012 e publicada pela Vilas Magazine em fevereiro. Apesar disso, apenas 2,6% das viagens na RMS verificadas pelo mesmo estudo são origi-
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REGIÃO
nadas em Lauro de Freitas. Salvador contribui com quase 76%, seguida de Camaçari, com mais de 5% do total. A pesquisa mostrava também que das 310 mil viagens com destino a Lauro de Freitas verificadas em junho de 2012 – quando foi realizado o estudo – mais de 100 mil eram trânsito externo e quase todas originadas em Salvador. Esse volume de tráfego contribuiu para transformar Lauro de Freitas num problema de trânsito por excelência. Algumas obras de infraestrutura foram realizadas pela prefeitura ao longo do ano para otimizar o fluxo de veículos, com resultados positivos, por exemplo na Estrada do Coco e em alguns outros pontos, mas é consenso que só a Via de Contorno vai solucionar o problema em definitivo. BAIRROS O caos urbano de Lauro de Freitas estende-se ainda à distribuição de correspondência pelos Correios. A cidade, com quase 200 mil habitantes, vive ainda hoje a inusitada situação de ter um único Código de Endereçamento Postal (CEP). O problema estava na ausência de um cadastro de logradouros em que todas as ruas estivessem devidamente identificadas – uma tarefa que cabia à prefeitura realizar. Foi no princípio deste ano, depois de muitos anos, que a missão foi cumprida. O resultado não é exato e em muitos casos não reflete a realidade presente, mas permitirá o zoneamento postal. A falta de um CEP específico muitas vezes resulta em extravio de correspondência. Ou o carteiro reconhece o nome do destinatário ou a carta deixa de ser entregue. Em Vilas do Atlântico, que 35 anos depois de inaugurado o loteamento, ainda está organizado em quadras e lotes, sem a numeração sequencial dos imóveis, entregar correspondência é um desafio para qualquer carteiro novo. Além disso havia mais de 500 ruas sem nome que seria preciso batizar e depois medir para atribuir a numeração antes que os Correios possam definir números de CEP diversificados (leia notícia à página 11). Algumas dessas ruas sem nome foram cadastradas pela prefeitura dentro de condomínios, por exemplo no Miragem – que passou a fazer parte do novo bairro de Buraquinho.
A região do Quingoma, em trecho que será ocupado pela Via de Contorno de Lauro de Freitas
Governo enquadra Concessionária Bahia Norte em isenção e viabiliza construção da Via de Contorno
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Concessionária Bahia Norte obteve a aprovação do Ministério dos Transportes para suspender o pagamento de quase R$ 9 milhões em impostos para um investimento de mais de R$ 225 milhões na construção da Via de Contorno de Lauro de Freitas, com 11,2 Km. A empresa foi enquadrada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). De acordo com portaria do Ministério publicada em novembro, ficam suspensas a exigência de Cofins-Importação, PIS-Importação e PIS/ Cofins que incidiriam sobre a receita da venda, locação e prestação de serviços. A obra havia sido prometida pelo Estado como parte de um pacote destinado à mobilidade urbana na Região Metropolitana de Salvador, conforme publicou em primeira mão a Vilas Magazine em setembro de 2012. Há um ano a revista lembrou o compromisso assumido pelo governo ao abordar as obras da prefeitura de Lauro de Freitas para desafogar o trânsito no trecho da BA-099 que atravessa a cidade. O traçado da rodovia será alterado para incluir os novos 11,2 Km da Via de Contorno , liberando os atuais 7,5 Km iniciais apenas para trânsito local. Anteriormente batizado avenida Santos Dumont, esse trecho da Estrada do Coco deve então ser municipalizado.
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Como controlar as finanças no fim de ano
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REINALDO DOMINGOS
ara ter dinheiro no bolso nesse fim de ano e se preparar para realizar os objetivos definidos para 2015, planejamento financeiro ainda é mais garantido do que simpatia. O educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira (Editora DSOP), preparou orientações aos brasileiros que querem passar longe da onda de endividamento. Domingos aborda temas variados como quitar dívidas, presentear, curtir as festas e férias sem comprometer os recursos para as despesas típicas do início do ano – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar – e ainda poupar. PARA NÃO EXTRAPOLAR AS DESPESAS DE FIM DE ANO E GARANTIR RECURSOS PARA 2015 Evitar compras por impulso: os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar - Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas?
O acúmulo de parcelas coloca em risco a realização dos sonhos que foram priorizados com a família? Planejamento do fim de ano: liste os ganhos do período (renda e ganhos extras como 13°, bonificações e férias). Liste todas as despesas - fixas e variáveis. Avalie sua situação financeira. Há margem para novos gastos? Há pendências financeiras? Faça um esforço para identificar excessos, que geralmente representam 30% das despesas das famílias brasileiras. Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes, artigos das festas de fim de ano, preferencialmente à vista. Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. Reserve parte do décimo terceiro para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Cuidado ao parcelar viagens. Pense: será que vale a pena passar dificuldades o ano todo por alguns dias de diversão? Será que uma viagem mais barata e dentro do orçamento não trará satisfação? Planejamento financeiro de 2015: é fundamental evitar parcelamentos das compras de final do ano. Na empolgação do consumismo típico da época, esquece-se que os rendimentos extras, também típicos do período, não persistirão pelo ano seguinte. Porém, se o parcelamento for inevitável, faça uma planilha em que o valor já comprometido esteja previsto nos meses correspondentes. Sem esse controle, é certo o acúmulo de dívidas e o risco da inadimplência. É assim que inicia-se o ciclo de endividamento que afasta a realização daquilo que realmente traz satisfação e agrega valor à vida das pessoas. Por isso, reúna-se com a família para definir os desejos de curto (um ano), médio (até cinco anos) e longo (mais de 10 anos) prazos ou aqueles que se pretende em realizar em 2015 e incorpore o valor mensal necessário para a realização dos mesmos no orçamento mensal do próximo ano. Subtraia o valor desses sonhos da receita. O saldo restante é o orçamento para as demais despesas mensais. PARA ECONOMIZAR E POUPAR SEMPRE Pesquisar preço e comprar à vista: Pode parecer difícil, mas, se planejando dá para comprar à vista o que se objetiva. Lembrando que prestações também são formas de endividamentos, já que comprometerá recursos futuros. Além disto, quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto. Pedir desconto: Um grande problema do brasileiro é a vergonha na hora de negociar, assim, deixe isso de lado, não há erro nenhum em buscar o melhor preço. Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10
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vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos. Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS. PARA SE LIVRAR DAS DÍVIDAS Qualquer que seja a dívida, o consumidor deve investigar o que está levando ele a gastar mais do que ganha, somando dívidas que não consegue pagar e que roubam recursos que deveriam ser destinados para a realização de sonhos. Fazer acordos para pagamentos de dívidas sem antes saber qual é a real capacidade de pagamento, sem cortar excessos, sem ajustar o orçamento ao verdadeiro padrão de vida é um grande risco, além de uma medida paliativa que apenas adia a solução da causa do problema. A seguir, algumas medidas para ajudar a quitar dívidas e reequilibrar as finanças. Cheque especial: cheque especial é uma das mais altas taxas de juros praticadas no mundo. Procure o gerente da conta e proponha imediato cancelamento dessa linha de crédito, mesmo que esteja utilizando. Proponha troca por uma linha de crédito que não ultrapasse 3% de juros mensais. Caso esteja pagando 100 reais de juros
ao mês, proponha um parcelamento do mesmo valor, com prazo alongado. Isto fará com que não tenha mais que pagar juros mensais de 10% isso faz sua dívida dobrar a cada 7 meses. Caso o gerente não aceite, o melhor a fazer é poupar para uma futura negociação. Cartão de crédito: busque negociação com operadora do cartão ou banco. Proponha um parcelamento com juros que não ultrapassem 3% ao mês, e que estas prestações caibam no orçamento financeiro mensal. Caso a operadora ou banco não aceitem, não faça acordos que não conseguirá cumprir. Mesmo que o nome seja negativado, guarde dinheiro mensalmente para uma futura negociação. Outra estratégia é buscar crédito com taxas mais baixas como, por exemplo, o crédito consignado. Mas atenção: não resolve trocar um credor por outro, é preciso resolver e atacar a verdadeira causa do desequilíbrio financeiro. Financiamento de casa: Para a maioria dos brasileiros a compra da casa própria é um sonho que só é possível realizar adquirindo uma dívida - o financiamento imobiliário. Em boa parte dos casos, o que impede o pagamento das prestações da casa são os gastos supérfluos. Se está difícil pagar as prestações, o melhor a fazer, além de cortar excessos de gastos, é procurar a financiadora e propor um
alongamento da dívida, adequando a prestação à real capacidade de pagamento. Caso não consiga a renegociação, estude a possibilidade de trocar esse imóvel por um de preço inferior. Carro: um veículo não é investimento e, sim, um bem de consumo. A prestação em si nem sempre é o motivo da dificuldade de custear esse bem – embora ao final do financiamento a pessoa tenha pagado por dois veículos e levado apenas um. O verdadeiro problema está na manutenção do veículo, cujo custo mensal equivale, em média, a 3% do valor do carro. A manutenção de um veículo de 20 mil reais, por exemplo, tem um custo de aproximadamente 600 reais mensais – gasolina, seguro, licenciamento, IPVA, entre outros. Portanto, é importante analisar o custo-benefício da compra do veículo. Se tê-lo é uma necessidade e está difícil pagar é melhor rever o orçamento e tentar renegociar o prazo da dívida com prestações que realmente caibam no bolso, considerando todas as demais despesas já assumidas. Se a renegociação também não for possível, o melhor é buscar um advogado e providenciar a devolução do veículo.
Reinaldo Domingos é educador financeiro, escritor e autor da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.
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10 dicas para receber bem os convidados nas festas de final de ano
ano acabou. Considerado por muitos como o melhor período para celebrar e promover encontros de amigos e familiares em casa, a ocasião é motivo de muitas dúvidas para pessoas, envolvidas com a arrrumação da casa para esses festejos. A professora do curso de Eventos da Universidade Cruzeiro do Sul (SP), Tamie Aguilera Watanabe, dá 10 dicas de como garantir a satisfação de todos nas confraternizações. 1. Planejamento é a palavra-chave da realização de um bom evento. Qualquer tipo de evento deve ser bem planejado. O sucesso é o resultado de um evento bem conceituado. 2. Organizar é diferente de planejar. Planejar é idealizar, sonhar, criar, enquanto organizar é realizar, esquematizar, colocar cada coisa em seu lugar. Organizar um evento
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requer envolvimento, responsabilidade, habilidade e carinho pelos convidados. 3. O convite é a primeira impressão do evento. É por ele que o convidado considera ir ou não ao evento. Um convite simples, mas, bem escrito, discreto e bonito pode ser mais bem visto do que um cheio de cores, grande e com muitos detalhes. 4. Convidar sempre com pelo menos 20/30 dias de antecedência. Planejar e organizar com antecedência. 5. A quantidade de convidados vai determinar o tamanho de sua festa. Se o número for maior que vinte pessoas, você precisará de ajuda. Desde o serviço de copeira e garçons, até os serviços de um personal chef, hoje existem no mercado diversos tipos de serviços
para eventos que podem facilitar a sua vida. 6. Decore bem sua casa ou o salão onde realizará o evento. Uma bela decoração e ambientação exigem flores, brilho, fitas, balões, boa música, mesas, cadeiras e sofás. Isto não quer dizer que exija muitas cores e muitos móveis. Cuidado com a decoração, pois muita informação é sinal de indecisão. Seja clara e objetiva ao decorar o ambiente. Escolha dois ou três itens de cada, como cores, flores, mobiliário e outros itens em geral. 7. As bebidas devem atender homens, mulheres e crianças. Assim, a variedade deve ser maior. Priorize águas, refrigerantes, sucos naturais e bebidas alcoólicas leves. Soda italiana e vinhos também são bem-vindos. 8. Os aperitivos ou entradinhas podem ser
colocados em diferentes lugares, para que os convidados se sirvam da melhor forma. Preparações leves, sem molhos e maionese, são os mais indicados. Mistura de frutas e legumes costumam agradar. 9. Saladas, canapés e outras preparações frias em colheres, pratinhos e palitinhos, pré-preparados facilitam muito a vida do anfitrião. Você encontra no mercado uma linha de descartáveis brilhantes e mais resistente para ajudar nas festas. 10. Esteja bem preparada para poder dar atenção aos seus convidados e aproveitar bem a festa. Boas Festas.
Casa do Papai Noel Coca-Cola é atração de lazer para a família
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Casa do Papai Noel Coca-Cola está em Salvador e é uma opção de lazer para a família até o dia 21. Entre as novidades desta edição estão a Árvore Contadora de Estórias, com o tema “Faça alguém feliz” e a pista ecológica de patinação no gelo, composta por placas que simulam a textura e o deslize do gelo, sem uso de energia. A casa conta ainda com os tradicionais cômodos, como o Jardim Encantado, as salas de estar e jantar, o quarto e o escritório do Papai Noel e a cozinha da Mamãe Noel, além de outras atividades, como a brinquedoteca, o teatro de fantoches, um palco de atrações natalinas, pintura facial, leitura de estórias encantadas, games e apresentações musicais da Ebateca, da Companhia On Broadway. Outra diversão é um laboratório onde as crianças aprendem como produzir o pozinho mágico do Papai Noel, que faz com que as renas voem na noite de Natal. Além do Papai Noel, outros personagens encantados como as fadas, anjos, noeletes, duendes e bonecos quebra-nozes estão presentes na Casa. A Casa do Papai Noel Coca-Cola está aberta na Alameda das Cajazeiras, Caminho das Árvores, até o dia 21, às quintas e sextas, das 14h às 22h (ingressos R$ 24 inteira e R$ 12 meia), e aos sábados e domingos, das 10h às 22h (R$ 28 inteira e R$ 14 meia). Crianças até dois anos e adultos a partir de 65 anos não pagam.
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ANO NOVO
Renovando as energias Banhos e simpatias para entrar 2015 com força total
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xistem aquelas que acreditam e outras não, mas no final de ano todos tem uma receita, por menor que seja, de ritual, mesmo que secreto, para deixar para trás tudo de ruim que ocorreu no ano velho e iniciar uma etapa nova com o pé direito. Se você quer deixar as energias renovadas e amenizar o estresse, os banhos e as simpatias são boas pedidas. Os banhos podem ser tomados semanal ou diariamente. Os que são voltados para o réveillon normalmente são tomados no dia 31 de dezembro. Uma recomendação é preparar um chá de sete ervas com sal grosso. Junte alecrim (visto como purificador), manjericão (que
oferece proteção), manjerona (que provoca relaxamento), arruda (que protege contra mau-olhado), tomilho (aumenta a energia), malva (dá mais feminilidade), hortelã-pimenta (proporciona frescor, felicidade, é um vasodilatador). Para começar, ferva um litro de água. Ao desligar o fogo, adicione as ervas e deixe descansando por cerca de 20 minutos. Logo após coloque três colheres de sal grosso, para deixar a pele ionizada e eliminar o cansaço, as toxinas e as energias negativas. Esse banho não é recomendado para as grávidas, pois essas ervas estimulam a menstruação. Alguns ingredientes podem ser trocados, como por exemplo, a sálvia pode substitur a arruda. Importante é escolher um lugar de confiança onde buscar essas ervas, que devem estar livres de agrotóxicos. Se você estiver na praia, pode fazer uma esfoliação na pele com
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o preparado e em seguida ir ao mar saltar as sete ondas. Se não, recomenda-se jogar o preparado no corpo, do pescoço pra baixo. Para as gestantes, o banho de lavanda e camomila é o mais recomendado. A preparação é igual: ferver um litro de água, adicionar 30 gramas de camomila ou 20 gotas de óleo de lavanda e abafar por cerca de 20 minutos. Logo após adicionar três colheres de sal grosso e jogar pelo corpo. A lavanda e a camomila possuem forte ação relaxante. Para aguçar mais a feminilidade, recomenda-se tomar um banho especial. Pegue quatro rosas brancas, remova as pétalas e deixe de molho no vinagre, para remover fungos e bactérias. Ferva um litro de água, adicione as pétalas, descanse por aproximadamente 20 minutos e logo após jogue pelo corpo. Para celebrar a chegada de 2015 e se preparar para um ano novo repleto de reali-
zações, vale de tudo. Vistos como superstições por determinadas pessoas, os ritos de passagem ou simpatias são de grande significado. Usar roupas brancas, saltar as sete ondas, comer lentilha e romã, recorrer a banhos de erva, não importa qual o ritual, o que pode determinar o sucesso das suas solicitações é a fé. Assim, na hora de fazer a sua simpatia, tente limpar a mente para canalizar apenas energia ao que se deseja. Para proteção, uma simpatia muito popular é tomar banho de sal grosso no dia 31 de dezembro, para espantar todo o mal do corpo e dos caminhos. Para preparar o banho, basta misturar o sal grosso na água quente e depois de frio, derramar pelo corpo, sempre do pescoço para baixo. Para realizar desejos a muito aguardados, uma simpatia é comer três uvas à meia-noite e fazer um pedido para cada uma delas. Acredita-se também que comer 12 uvas garante dinheiro no bolso por 12 meses. Saltar as sete ondas, fazendo um pedido para cada onda, também é um dos rituais mais praticados no réveillon. Vestir roupas íntimas novas e com uma determinada cor também é uma prática muito usada. Se procura um amor verdadeiro, o recomendado é usar a cor rosa; quem deseja aumentar o desejo e a paixão pela pessoa amada deve dar preferência ao vermelho; a calcinha verde significa a esperança. Conheça algumas “receitas” que podem ajudar a conseguir o que tanto deseja. H Quem deseja engatar um romance deve cumprimentar uma pessoa do sexo oposto à meia-noite. H Quer manter a casa sempre arrumada? Não deixe lixo no interior da residência e no momento de varrer, faça isso de trás para frente. Jogue fora tudo que tiver quebrado e não deixe nenhuma roupa armazenada do avesso. H Algumas pessoas acreditam que usar roupa apertada no réveillon trará complicações na vida durante o ano seguinte. H Deseja mais dinheiro em 2015? Faça um prato de lentilha da fortuna e sirva na ceia de réveillon, em seguida coloque na carteira alguns grãos crus. É um ritual antigo, mas muito usado até hoje.
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DECORAÇÃO
Divisórias organizam e dão charme aos espaços Peças usadas para dividir ambientes, elas podem ser de materiais como madeira, vidro, acrílico, cerâmica, gesso e alumínio
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eservar o pouco espaço em apartamentos pequenos pode ser um desafio diário. O uso de divisórias, no entanto, é uma alternativa para ajudar qualquer morador a ganhar essa disputa acirrada. Os materiais são diversos: vidro, acrílico, madeira,cerâmica, gesso ou alumínio, por exemplo. A escolha, por outro lado, deve ser realizada a partir do tamanho do imóvel. A primeira pergunta a ser feita, de acordo com a arquiteta Ticiana Fahel, é quanto de espaço se deseja obter. “Uma parede comum tem 15 cm de espessura, enquanto uma divisória feita de gesso tem 8cm e uma de vidro, 1,5 cm. É necessário saber o tamanho do apartamento e buscar o material adequado”, explica. Outro fator a ser observado, segundo Ticiana, é a utilização da divisória. “Não adianta comprar um material de vidro se a função do recurso é melhorar a acústica do lugar, por exemplo. Caso seja ambiente externo, o mais indicado é de madeira”. O aspecto estético também deve ser levado em consideração no momento da escolha. “Um apartamento com decoração mais rústica pode ganhar uma divisória de madeira. Já para um espaço contemporâneo é indicado uma divisória de vidro”, sugere a designer de interiores Júlia Faria. Espaços entre 45 m² e 60 m² não têm a necessidade de fazer a divisão, de acordo com Ticiana. No entanto, caso optem pelas divisórias, a arquiteta recomenda um cuidado maior. “O morador precisa entender que quanto menor o espaço, mais livre ele deve se manter para ter uma impressão de ser maior. No entanto, caso opte pelas divisórias, o importante é usar materiais transparentes e que o ambiente não seja totalmente fechado”, fala. As divisórias não são usadas somente para repartir ambientes. Há também a possibilidade de integrar os espaços. “Nesse caso, o uso de um painel de madeira que tenha vazão para entrar luz é uma boa pedida”,diz a designer. A interação dos dois ambientes depende do gosto do morador, de acordo com Júlia. Um morador que goste de cozinhar, por exemplo,
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MILA CORDEIRO / AG. A TARDE
pode utilizar materiaisvazadosoutransparentes com um material não fixo. “Um painel pode dividir a cozinha do quarto e sala de estar. Ao mesmo tempo, que dá para receber os amigos e cozinhar, é possível fechar o painel e dá mais intimidade ao quarto”, explica. FUNÇÃO DE DECORAR As divisórias também ganham a função de decorar. “Dá para não perder o charme do material, mas com o uso de divisórias que não interfiram na ventilação e luminosidade”, aponta a designer Liane Canário. O uso de cobogós(elementos vazados), de acordo com Liane, é uma tendência para repartir ou integrar ambientes, a depender do ponto de vista do morador. Esse elemento é decorativo, mas também proporciona maior ventilação e iluminação ao espaço. “Utilizar a mobília também é uma opção para quem não quer fazer reforma ou
comprar outro material. Uma estante de nichos por exemplo, divide espaços sem interferir na ventilação e luminosidade ao dar leveza ao ambiente e com a opção de ser usada para colocar objetos decorativos”, indica Liane. O valor das divisórias depende de cada material e tamanho. Um cobogó de louça, por exemplo, custa R$ 45, a unidade, e os mais arrojados,cerca de R$ 480 o metro quadrado. “Dá para fazer divisória de cortina também. Sai mais barato”, diz Júlia.
COMO ESCOLHER UMA DIVISÓRIA ESPAÇO Primeiro deve ser levado em conta o tamanho do imóvel e quanto de espaço é desejável obter. Parede comum tem espessura de 15 cm, enquanto divisória de vidro tem 1,5 cm, por exemplo FUNÇÃO Os materiais devem ser escolhidos também a partir de funções que o morador deseja que a divisória tenha. Para melhorar acústica, recomenda-se o material de madeira INTERAÇÃO As divisórias também servem para integrar os ambientes. Materiais mais transparentes, não fixos e vazados são alternativas VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO É possível decorar com divisórias, mas sem interferir na ventilação e luminosidade do lugar. Cobogós são uma alternativa ou a própria mobília, como uma estante
Paula Morais / Ag. A Tarde.
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Jaime de Moura Ferreira
É
Preconceito
comum as pessoas afirmarem: “não tenho preconceito”. Expressão pouco verdadeira. Todos os seres humanos têm preconceito, porque esse é um sentimento inconsciente. É um processo mental independente da análise perceptiva da razão, superficial e com fundamento estereotipado. O problema está na intensidade e na identificação da origem do mesmo. Mas, o que é preconceito? Vários são os significados: julgamento precipitado, atitude hostil, agressividade, sentimento negativo, juízo preconcebido e interesse antagônico. Inicialmente partiremos da configuração social. Não se pode desconhecer a desigualdade entre as pessoas e suas diferenças notórias (físicas, religiosas, padrão de vida, escolaridade, sexuais, culturais, racial, etc.). Para cada situação, sempre haverá uma aparência distinta para o ser humano. Daí se origina o preconceito. É verdade que, quando uma pessoa humilha seu semelhante, ou decorre da maldade existente nos seus olhos, ou da ignorância de sua alma, pois, nesse momento, ela se acha dona da razão, ou assume uma superioridade inexistente. Evidente que esse comportamento nada mais é que a comparação da pessoa humilhada com o modelo mental (clichê) de quem humilha, portanto uma avaliação estereotipada. Na conjuntura social sempre existiu e existirá distinção de classes. O que não se deve perenizar é o conceito de classe superior e inferior, pelas diferenças notórias. Também, não é de boa concepção se fazer julgamento precipitado em decorrência da situação atual do ser humano, como exemplo: islâmico é terrorista; moradores de favela e invasão são bandidos; e nordestinos são inferiores aos sulistas. Sem dúvidas, essa definição demonstra a existência de estereótipo arraigado no inconsciente dos julgadores. Conforme Karl Marx (1818 – 1883),
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intelectual e revolucionário alemão, as classes proletárias sempre estariam escravas das burguesas, por isso deveriam se unir com o propósito de derrubar o capitalismo, principal responsável pela desorientação humana. Sem dúvidas, esse radicalismo defendia um forte preconceito. Segundo Sigmund Freud (1856 – 1939), criador da psicanálise, o preconceito é uma doença não física e conclui: “não desejo suscitar convicções, o que desejo é estimular o pensamento e derrubar preconceitos”.
No Brasil, preconceito é crime. Porém, todos os brasileiros o praticam, principalmente quando suas atitudes ou ideias têm a ver com as condições sociais, poder político, poder aquisitivo, preconceito de classes e demarcação territorial. Em muitas situações o preconceito é causa de violência. O governo brasileiro instalado demonstra diversos preconceitos, a começar com o estabelecimento de “quotas”, para vários tipos de ocupação profissional, destinadas à mulher, negros, pobres, etc. A idade do ser humano não importa para a prática do preconceito. Tem início na infância, quando as crianças sentem uma felicidade mórbida em atacar seus semelhantes, por motivos os mais diversos (feiura, gordura, falta da prática de esportes, uso de óculos, dificuldade cognitiva, etc.). Daí surgiu o “bullying”, palavra de origem inglesa, que significa agressão intencional, verbal ou física,
de maneira repetitiva e se caracteriza por intimidação, humilhação, maltrato, opressão e ameaça. Esse procedimento continua na adolescência, fase adulta e até nos idosos, quando semelhantes atacam outros com expressões de rebaixamento e provocações (velho, alquebrado, sem prática sexual, desequilibrado, indeciso e imprestável). Outra situação muito comum para a prática do preconceito vem do fanatismo, que é o fervor excessivo, irracional e persistente, geralmente originado pela religião, política, esporte e raça, entre outros. O fanatismo, em algumas pessoas, torna-se uma doença crônica do espírito, terrivelmente prejudicial a quem possui e aos seus semelhantes. Ainda existem seres humanos que alimentam o preconceito, para se mostrar superiores. São pessoas que vivem de aparência e possuem juízo discriminatório, desfavorável para a realidade. São incapazes de perceber, analiticamente, a diferença entre si e os outros. Muitas das vezes essa situação é tão acentuada que transforma esses preconceituosos em algozes dos seus pares. Finalmente, destacam-se características sociais que provocam o preconceito: aparência, deficiência física e mental, homofobia, idade, nativismo, racismo, religião e sexíssimo. Ocorre que essas distinções fazem parte da configuração existencial de qualquer sociedade e são alimentadas, de formas diversas, pelos seres humanos. Com tantas situações definidas para homens e mulheres, como é que algumas pessoas continuam afirmando que não são preconceituosas?
JAIME DE MOURA FERR EIRA é adminis trador, consultor organizacional, professor universitário e escritor, sócio fundador do Rotary Club Lauro de Freitas. E-mail: jamoufer@atarde.com.br
LIVROS
João Ubaldo saúda o Rio em livro póstumo
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Autor de ‘Viva o Povo Brasileiro’ trabalhava nos contos de ‘Noites Lebloninas’ quando morreu, em julho deste ano
m lançamento como “Noites Lebloninas” (Alfaguara) só pode ser saudado como uma das melhores notícias dos últimos tempos. Afinal, se trata de livro póstumo do romancista João Ubaldo Ribeiro, autor de obras-primas como “Viva o Povo Brasileiro”, que morreu em julho deste ano, aos 73. Aos saudosos de suas crônicas, publicadas nos jornais “Estado de S. Paulo” e no “Globo”, o livro é um prato cheio. O senso de humor característico, e o livre trânsito entre o erudito e o popular, com direito a citação de neologismos criados a partir da fala do povo – no caso, a dos cariocas – aparecem em sua melhor forma. Logo no prefácio, o poeta e roteirista Geraldo Carneiro, amigo de longa data e conhecedor profundo da obra de Ubaldo, diz a que veio o livro. Ubaldo morava no Leblon (zona sul do Rio) havia 20 anos e acalentava o sonho de escrever uma ficção passada no bairro. O escritor mantinha amizade com donos de banca de jornais, funcionários de farmácia, fruteiros, pequenos comércios e seus frequentadores. Além de ser calorosamente acolhido nos bares. Era uma espécie de celebridade do bairro. “João Ubaldo poderia dizer que o mundo confina ao norte com o Jardim de Alá, ao sul com a padaria Rio-Lisboa, a leste com o oceano Atlântico e a oeste com o botequim Flor do Leblon”, escreve Carneiro. Conta ele que a inspiração inicial de Ubaldo foi a obra do escritor americano Damon Runyon (1880-1946). Considerado o principal cronista do submundo da Broadway, Runyon criou vários personagens da Nova York marginal dos anos da depressão. O narrador de “Noites Lebloninas” é um porteiro de um edifício de classe média alta, vindo da Bahia, como o autor, e que adota o Rio como sua segunda pátria, de onde não sai “nem deportado”. Carneiro descreve como se dava o proces-
LETICIA MOREIRA / FOLHAPRESS
Escritor baiano sonhava em escrever uma obra de ficção passada no bairro do Leblon, onde morava havia 20 anos. so de criação do autor. Escolhia o título primeiro, depois a epígrafe, e daí iniciava a narrativa. “Parece simples, mas não é. A maior parte dos escritores faz planos meticulosos sobre como construirá sua narrativa. Só depois de avaliar e planejar toda a arquitetura inicia a travessia”. Ubaldo trabalhava nos contos de “Noites Lebloninas” quando morreu. Dois contos estavam prontos e são eles que estão sendo publicados, “Noites Lebloninas” e “O Cachorro Falafina e seu Dono Dagoberto”. Muito resumidamente, o clímax do primeiro, se assim se pode dizer, trata de uma
farra etílica em meio a uma suruba na suíte master de um motel, decorada à moda Tudor, remetendo a “Budas Ditosos” e por que não, à “Pornopopeia” de Reinaldo Moraes. O segundo é sobre as aventuras de um cão farejador que a certa altura é abandonado por seu dono. Paralelamente a “Noites Lebloninas”, a Alfaguara está lançando uma nova edição de “Viva o Povo Brasileiro”, contando com introduções de fôlego assinadas por Rodrigo Lacerda e Geraldo Carneiro. Morris Kachani / Folhapress.
NOITES LEBLONINAS AUTOR João Ubaldo Ribeiro EDITORA Alfaguara (104 págs)
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COMPORTAMENTO
Agulhas contra as rugas 34 | Vilas Magazine | Dezembro de 2014
Pacientes procuram a acupuntura para fins estéticos, mas ainda há divergência entre os médicos sobre seus efeitos
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engenheira Ana Paula Rahal, 43, sempre se cuidou, mas há dois anos resolveu contratar um reforço: tem feito acupuntura para atenuar as suas marcas de expressão no resto. Ana Paula é uma das pacientes que têm procurado acupunturistas, técnica mais tradicionalmente ligada à redução da dor, para fins estéticos, como tirar rugas, acabar com a celulite, levantar o bumbum e reduzir gorduras localizadas. A médica acupunturista Sley Tanigawa, de São Paulo, afirma que mesmo pessoas muito disciplinadas quanto aos cuidados estéticos podem precisar da acupuntura. “Para não precisar de Photoshop”, diz. Outra entusiasta da técnica é a acupunturista Valéria Kim, que tem 20 anos de profissão. Segundo ela, pacientes que apresentam gordura localizada podem perceber alguma melhora já em quatro sessões, de um total de nove necessárias. Não são só as mulheres que buscam a solução nas agulhas: segundo Kim, uma das queixas mais comuns dos homens é o excesso de gordura lateral no abdome. Ela explica a sua técnica citando a impor-
tância do equilíbrio com energias yin e yang: a acupuntura ajudaria a melhorar a flacidez com energia yang; as rugas, com energia yin. DIVERGÊNCIA Nem todos os médicos compartilham o otimismo sobre as possibilidades estéticas da técnica. A médica Denise Steiner, que é presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que não há nenhum parecer contrário à realização da acupuntura estética– área que não é abordada na residência médica nem cursos de especialização em dermatologia. Para a dermatologista, porém, os tratamentos que têm evidências científicas de eficácia são a aplicação de botox – tratamento com toxina que, quando injetada, paralisa os músculos faciais e elimina as rugas –, o peeling – provocação da descamação e renovação da pele com agentes químicos – e preenchimento de rugas com ácido hialurônico. Há divergências entre os próprios acupunturistas. Hong Pai, médico acupunturista há mais de 30 anos, conta que sua experiência não permite dizer que a acupuntura faça mágica. O médico se diz cético em relação ao tratamento da obesidade e diz que efeitos
como os de preenchimento de rugas são passageiros. “A agulha estimula uma pequena reação inflamatória local, que aparentemente tira as rugas. Mas em pouco tempo o paciente tem que fazer acupuntura de novo.” Já Kim e Tanigawa dizem que os efeitos são duradouros, e que às vezes é apenas necessária uma sessão mensal de manutenção. Este mês, uma médica acupunturista taiwanesa, I-Ju Chen, vem ao Brasil para apresentar uma nova técnica em um congresso de acupuntura, que consiste em implantar um fio cirúrgico (o catgut) dentro da barriga do paciente, o que o ajudaria a perder peso. ESTUDOS Pesquisas científicas feitas em larga escala têm tentado compreender se a acupuntura é eficaz. No que se refere ao alívio da dor, um trabalho com 18 mil pacientes financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos concluiu que os efeitos eram benéficos e não podiam ser explicados por mero placebo – ou seja, pela mera crença dos pacientes na sua melhora. Ainda não há, porém, grandes estudos sobre os efeitos estéticos da técnica. Gabriel Alves / Folhapress. FOTOS: RAQUEL CUNHA / FOLHAPRESS
A engenheira Ana Paula Rahal, 43, que faz acupuntura para atenuar marcas de expressão
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SAÚDE & BEM-ESTAR
Caroços moles sob a pele são gordura e precisam ser tirados
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ódulos moles embaixo da pele normalmente são tumores benignos, chamados de lipomas. Esses caroços aparecem por causa do acúmulo de gordura na região, mas não existe uma causa específica para isso. Por esse motivo, também não existe prevenção. Os lipomas afetam homens e mulheres adultos na mesma proporção. O problema é que, embora esses nódulos sejam benignos, eles devem ser retirados por cirurgia. “Ele vai crescendo e pode gerar desconforto, dor”,
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diz o cirurgião plástico André Ferrão Vargas, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Os nódulos de lipoma são mais comuns na região superior do corpo, como tórax, barriga, costas, região dos braços e pescoço. Segundo a dermatologista Ana Paula Pierro, há casos de a pessoa ter mais de um lipoma ao mesmo tempo ou de um novo nódulo aparecer, mesmo após a retirada. Por isso, os médicos recomendam a retirada do nódulo logo que é descoberto.
Lipomas, tumores benignos que afetam 1% da população mundial, podem ficar doloridos com tempo “É uma cirurgia simples, com anestesia local. Não tem tempo de recuperação. É só tirar os pontos”, afirma. Além do exame clínico, os médicos podem pedir exames de imagem para certificarse do lipoma, como um ultrassom da região.
Tamanho pode chegar a 10 cm Um lipoma comum tem tamanho médio de 1 cm de diâmetro, aproximadamente. Mas os caroços podem chegar a dez centímetros, de acordo com o cirurgião plástico André Ferrão Vargas, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Nódulos com vasos sanguíneos que crescem rapidamente, ou que apresentam ferimentos e sangramento devem ser informados ao médico.
Depois de retirado, o nódulo de gordura é encaminhado para um laboratório, onde são feitas análises para descartar que se trate de um tumor maligno. Outro motivo para se tirar o nódulo o quanto antes, segundo os médicos, é o fator estético. “Se a pessoa tem um lipoma pequeno, a cirurgia também será pequena, podendo ter um centímetro”, diz Vargas. Se o paciente optar por não fazer cirurgia, deve observar o nódulo. “Sempre lembrando que o lipoma pode crescer e a cicatriz pode ser maior”, diz Vargas. Bárbara Souza / Folhapress.
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VIVER BEM
Limpeza de orelhas deve ser realizada com água e sabão
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Uso de cotonete deve ser evitado dentro dos ouvidos. Hábito pode causar infecções e perfurar tímpanos
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ábito aparentemente inocente, limpar os ouvidos usando cotonetes é algo que deve ser evitado para não comprometer a saúde auditiva. Mas não é necessário ficar com a cera exposta. A lavagem das orelhas e a limpeza da entrada do ouvido com um algodão já são eficazes, segundo especialistas. “As pessoas devem limpar a orelha com sabão e água no banho, evitando a entrada de grande quantidade de água no conduto auditivo [parte interna do ouvido]”,afirma a médica otorrinolaringologista Lucinda Simoceli. Segundo o otorrinolaringologista Fernando Oto Balieiro, o cotonete deve ser evitado.”Não se deve inserir objetos no ouvido. O cotonete tem um diâmetro muito grande e acaba empurrando a cera para o fundo do canal auditivo”, afirma. Essa ação, segundo ele, pode aumentar a produção de cera e causar até o entupimento do canal. A cera é uma secreção que se forma no ouvido e é fundamental para a proteção do sistema auditivo, de acordo com Balieiro. “A cera tem a função de impermeabilizar a pele do ouvido. Sem cera e em contato com a água, o ouvido tende a ter infecções.” Lucinda diz que, entre os riscos de usar objetos para limpar os ouvidos, estão perfurações e traumas no tímpano. “Levando a perdas auditivas que podem ser irreversíveis”, diz a médica. LAVAGEM Uma técnica para quem está com o ouvido entupido por cera é a lavagem do canal. “São aplicados jatos de água morna ou soro no ouvido. É um procedimento seguro, mas deve ser feito por um otorrino”, diz Balieiro. Lucinda destaca que o procedimento é indicado para quem nunca teve perfurações no tímpano nem fez cirurgias na região. Brinco pesado pode causar ferimentos Para evitar cortes e
inflamações nas orelhas, é importante evitar brincos pesados. “O lóbulo é a região menos perigosa, é feita de pele e gordura. Se rasgar, a pele tem de ser costurada, mas as mulheres não devem usar brincos pesados”, diz o otorrino Fernando Oto Balieiro. A limpeza da região também deve ser feita com água e sabão. Balieiro recomenda não usar brincos se notar que causam alergias. Paula Felix / Folhapress.
Para tratar a dor de ouvido é recomendado consultar o otorrinolarin gologista, no caso do adulto, ou o pediatra, no caso dos bebês e crianças
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BELEZA
Beleza aos 40: maquiador das famosas ensina a conquistar o look ideal
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s 40 são os novos 30. Que o diga as famosas desta faixa etária, todas exibindo corpo, pele e cabelos de causar inveja. Jovens e luminosas, elas mantêm o ar jovial e quebram antigas regras de visual, lançando tendências e servindo de inspiração. Fatores como pele mais seca, com perda de elasticidade e tônus, são assimilados com naturalidade por elas, que os driblam não apenas com cabelo e maquiagem atuais, mas também com cuidados extra. “Nesta fase, os cosméticos devem oferecer múltiplas funções a fim de atender necessidades como redução da flacidez, preenchimento das rugas evidentes, hidratação e melhora do relevo cutâneo”, explica a dermatologista Silvia Zimbres, de São Paulo. Além da nova rotina de beleza, há uma série de questões que faz com que muitas mulheres de 40 hesitem diante de um novo corte de cabelo ou na hora da maquiagem. Para cessar essas dúvidas, Celso Kamura, maquiador e cabeleireiro de São Paulo (que atende, entre outras famosas, a apresentadora Angélica, 40), revela truques e derruba mitos da beleza aos 40. Maquiagem neutra é a melhor escolha para a mulher de 40 anos? Quando a pele é bem cuidada, a mulher de qualquer idade terá a opção de variar entre um visual clássico ou mais sexy. “Dependendo do estilo dela, uma maquiagem mais ousada vai pedir apenas que ela escolha entre olho ou boca”, explica Kamura. Se for mais clássica, a mulher pode usar uma sombra marrom ou cobre à noite e manter a sofisticação. A regra é não exagerar. Qual a melhor maneira de preparar a pele com linhas de expressão? “É importante não aplicar base em excesso, para não acentuar marcas. Uma base HD, BB Cream e primer são os produtos ideais para esse tipo de pele”, sugere o profissional. Pó compacto é permitido? Sim, eles funcionam bem para disfarçar poros abertos. Segundo Kamura, a camada de pó compacto pode ser generosa, para uniformizar a tez.
DIVULGAÇÃO
Há restrição na hora de escolher a cor do batom? Na verdade, a boca precisa ser bem desenhada, devido aos sulcos que podem surgir ao redor dos lábios. “Aos 40, escolha batons com
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Angélica, 40, mantém o corpo enxuto com a ajuda da drenagem linfática, que costuma fazer duas vezes por semana. A apresentadora também é fã de cosméticos e usa filtro solar com fator 70 no rosto e produtos manipulados por sua dermatologista. Cabelos propositalmente amassados e maquiagem com leve brilho a deixam “eternamente jovem”
Cabelo comprido, pode? “Sim, mas a hidratação é indispensável para mantê-los bonitos”. De acordo com Kamura, aos 40 o resultado de lavagem e secagem natural não é satisfatório porque a textura do cabelo muda ao longo dos anos. Escovar as mechas e modelá-las de forma adequada vai evitar o frizz e a aparência ressecada. Qual o comprimento ideal para fios mais longos? Cinco dedos abaixo dos ombros é o mais adequado. “Mas, claro que há mulheres que ultrapassam, pois depende do gosto de cada uma”, diz Kamura. O cabeleireiro também alerta ao perigo da franja, que, apesar de rejuvenescer, pode criar um ar infantilizado. E se o corte for curto? Cabelo curto é uma ótima pedida aos 40, mas também depende do estilo de cada uma, segundo Kamura. “Se a escolha for um pixie, que está em alta no momento, a maquiagem de todos os dias deverá ser elaborada para manter um visual sofisticado”, completa. O que fazer com os cabelos brancos? “Há três opções: a primeira é usar um tonalizante para ‘maquiar’ os fios. Mesmo os mais escuros vão ganhar um tom mel, dourado ou bronze e criar uma luminosidade no visual. Também é possível fazer luzes para camuflar o branco ou pintar todo o cabelo”, enumera Kamura. Se tomar a decisão da tintura completa, escolha dois tons abaixo da cor natural dos fios para criar um visual mais suave, porém será necessário fazer retoque todos os meses. Já as luzes podem ser feitas em um período mais espaçado. Como assumir os fios grisalhos sem pare cer mais velha? “Nesse caso, a aparência precisa transmitir beleza e escolha. A mulher precisa estar bem vestida, maquiada e adotar um corte de cabelo bem feito. Ela precisa mostrar que está com tudo”, avisa o cabeleireiro e maquiador.
Tirar ou não tirar? Padrão de manicure brasileiro é diferente do resto do mundo; veja a opinião de especialistas sobre como cuidar corretamente da cutícula
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DANIELE HONORATO / ARQUIVO PESSOAL
textura matte ou cremosa e evite acabamentos brilhantes ou molhados”, sugere Kamura. Lábios finos demais se beneficiam do contorno com lápis de cor idêntica à do batom. Assim, o sorriso ficará mais definido.
o Brasil, sinônimo de unha bem-feita é não ter cutícula. Nos Estados Unidos e na Europa, no entanto, as manicures rejeitam esse padrão. Existem diversos fatores que devem ser levados em conta na hora de decidir o que fazer nas suas mãos e pés (veja abaixo). Para quem gosta de tirar as cutículas, a dica da manicure Tamiris Paixão Cerqueira é estar sempre de olho na higienização. “O essencial é manter os alicates esterilizados e todo o material bem higienizado.” A manutenção deve ser feita com prudência. “É primordial que o uso do alicate seja pessoal e que ele seja esterilizado em equipamento correto. A cutícula deve ser tirada da mão uma vez por semana, se necessário, e dos pés a cada 15 ou 20 dias. O uso de produtos de alta qualidade deve fazer parte dessa rotina”, alerta. Porém, diversos especialistas defendem que a cutícula deve ser aparada com cuidado. “Retire somente o excesso, nunca ela por inteiro”, diz a dermatologista Inaê Cavalcanti. “A cutícula é uma barreira natural contra vírus e bactérias. Ela deve ser cuidada para manter a saúde da unha”, complementa. Publicitária e autora do site Unha Bonita (www.unhabonita.com.br), Daniele Honorato parou de tirar as cutículas quando percebeu que estava machucando suas mãos. “Eu tirava muito a cutícula. Depois de pesquisar, percebi que só estava deixando meu organismo sem proteção alguma. Há cinco anos não as tiro mais, e elas são praticamente invisíveis.” A diretora de educação Roberta Vieira, afirma que tirá-las pode dar a impressão de unha funda. “A retirada em excesso pode causar uma deformidade.” Para a dermatologista Silvia Zimbres, a escolha vai muito além da estética. “É uma questão de higiene e saúde, pois uma vez removidas as cutículas, as unhas passam a ser uma porta de entrada para infecções e até doenças”, afirma. A fim de ajudar as mulheres que estão na dúvida, diversos produtos foram feitos especialmente para quem não gosta de manter as cutículas, mas não quer arrancá-las com alicate. A dica é empurrá-las delicadamente depois de hidratá-las com cremes específicos para amolecê-las. “Hidratar as cutículas faz com que elas fiquem mais finas, quase invisíveis, e a proteção natural é reforçada. Podem ser usadas ceras, cremes redutores ou caneta de formulação própria para hidratar cutículas, que existe em várias versões”, ensina Inaê. Gabriela Simionato / Folhapress.
Tome sua decisão CONTRAS nA cutícula é uma barreira natural contra vírus e bactérias nRetirá-la pode fazer com que a unha fique encravada e que surja carne esponjosa nRemovê-la em excesso pode, sim, causar deformidade, deixando as laterais da unha com aparência mais funda
PRÓS lÉ uma questão estética: muitas mulheres preferem retirar as cutículas pois acham que, dessa forma, a unha fica mais bonita. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, não é comum lRemover a cutícula não influencia em como ela vai ficar. Ou seja, é mito dizer que retirá-la faz com que ela cresça mais grossa lPermite a remoção de células mortas ao redor da unha Dezembro de 2014 | Vilas Magazine | 41
Janelas Abertas | Gilka Bandeira
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Castelos de areia
a beira do mar, que se excede em beleza nesta manhã de pré-verão, estão a construir castelos com areia, água e sonho. São apenas elementos triviais e o imponderável, mas que imensos castelos constroem! Castelos de altas torres, com rendilhadas a meias, grossas muralhas, pontes sobre canais, tão majestosos quanto os originais erguidos em sólidas pedras nas nublosas terras distantes. Em breve, muito em breve virão as águas da maré enchente, “a brancura das espumas que se desmancham na areia” o vento mais forte, um cachorro mijão, a pisada de um distraído ou de um mero malvado para desfazer, em segundos,o que levou bom tempo para ser feito com tanto esmero. Alguns, espertos pessimistas presos à dura realidade cotidiana, lamentarão a pouca valia e a tamanha insensatez de alguém em se ocupar com algo tão inútil. Os poetas e compositores, diante dos castelos de areia desmanchados, comporão metáforas ao “fingir que são dores, as dores que deveras sentem” ou tentarem simplesmente comover a mulher amada de alguma coisa. Os filósofos, ah! os filósofos! Estes encontrarão argumentos para circunspetos tratados sobre estética, sobre os equívocos humanos ou a transitoriedade da vida...Mas os loucos e as crianças (em idade ou espírito) apenas baterão palmas, sorrindo e pulando a festejar a inventiva e a destreza, sobretudo o belo, pouco se importando se frágil ou efêmero, pois eles sabem, por instinto da inocência, até mais que Keats, autor do famoso verso, que “uma coisa bela é uma alegria para sempre” (“A thing of beauty is a joy forever.”) E a alegria comove, irradia, faz a vida valer a pena. Como jóia existencial brilha e aquece o coração toda vez que é lembrada. O sorriso se ilumina, os olhos faíscam, a voz se altera à lembrança das singelas, mas marcantes alegrias vividas,
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especialmente na infância e se mescladas ao espanto. Certo dia, já bem longe no tempo, num passeio dominical ao subúrbio, a menininha de oito anos deparou-se com um pavão exibindo a fabulosa cauda aberta num leque fosforescente em verdes e azuis. E nunca mais esqueceu o grito – veja aquilo, mãe, veja aquilo! –, a visão daquele belíssimo assombro e a sensação experimentada que ainda revive à cada reminiscência. Os castelos de areia têm por fado uma vida breve, tal como a rosa, cujas pétalas são levadas pelo vento como bando de borboletinhas, perfumando o ar e por último atapetando o chão em que pisam pés descuidados. É da natureza da vida que a beleza seja assim fugaz, talvez para que não perca sua essência encantatória com a vulgarização. Talvez se o plenilúnio durasse o mês inteiro, sempre do mesmo jeito, não teria o fascínio que tem. E se algumas paisagens de todo o dia não perdem o encanto, como a da Baía de Todos Santos vista de Itaparica, é porque está sempre mudando, é porque na verdade, como as águas de Heráclito, não se vê a mesma paisagem duas vezes, já que ela se transforma a cada aragem ou lufada, a cada condensação e esgarçamento de nuvem, a cada cambiante incidência de luz durante a trajetória do sol, a cada passagem de um veleiro, a cada barquinho apoitado para solitária pesca litorânea, a cada fluxo e refluxo da maré em seus diversos estágios. Na infinitude da combinação destes elementos, novos quadros são compostos a todo instante em flagrantes de beleza, que alegra, elevando o coração, tornando os homens, ao menos momentaneamente, bons. No momento em que alegria reina não há maldade, é quando a natureza angelical (também substância do ser) se revela. Então, quem sabe se, se pudesse atrair os olhos humanos para as belezas do mundo, o viver não seria bem menos difícil? Quem sabe se a beleza não é também instrumento do amor, este o dom divino, esta força de coesão universal em que se resumem toda a lei e os profetas, conforme ensinou Jesus Cristo, o grande aniversariante
deste mês. Daí, provavelmente a razão de Keats dizer também que “a beleza é a verdade, a verdade a beleza. Isto é tudo o que há para saber na terra, tudo o que se necessita saber”. (Beauty is truth, truth beauty, — that is all / We know on earth, and all we need to know.) Que me desculpem os homens de negócios, os práticos realistas, os ativistas do não, os militantes de tudo quanto são partes; os que ainda acham que violência se combate com violência, os que não acreditam que um mundo melhor é possível, os que desprezam a utopia, sem verem nela as alavancadas transformações, os que continuam presos aos velhos métodos ou afoitamente cedem à febre tecnológica, os que acham que a vida é assim mesmo e não há o que se fazer a não ser adaptar-se, os que subestimam quem pensa diferente, os que consideram os idealistas e românticos como tolos. Não tenho nenhuma pretensão em fazê-los mudar de ideia nem convencê-los do que quer que seja, mas continuarei tolamente acreditando na possibilidade da sensibilização expandida a ponto de ser possível a criação de uma sociedade mais fraterna, sem tão e tantos graves problemas. E a isto me dedico, através destas arrevesadas escrevinhações, talvez por não ter estrutura para grandes lutas, ou tão somente por me faltar capacidade para mais. Mas nada disso verdadeiramente importa. O que de fato importa é que enquanto aqui estou fazendo estas conjeturas, os construtores dos castelos de areia – alheios a toda esta lenga-lenga que ignoradamente provocam – prosseguem, com afinco, ocupados com a sua efêmera arte. E eu, valendo-me dos versos de Drummond, digo: “Mas a poesia deste momento / inunda minha vida inteira”. Nisto, a compensação, o consolo, a esperança que tornam o viver suportável. Um Natal de muita beleza, alegria e amor para os anunciantes, leitores e todos que fazem a revista Vilas Magazine.
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l AUTO & CIA....................................................125 a 127
l GASTRONOMIA................................................. 69 a 79
l IMÓVEIS..........................................................128 a 129
l FESTAS................................................................ 80 a 86
TRIBUNA DO LEITOR...................................................130
l EDUCAÇÃO......................................................... 87 a 93
TÁBUA DAS MARÉS / FASES DA LUA...........................131
l FACILIDADES & SERVIÇOS............................... 94 a 124
ACADEMIA
ACADEMIA
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64 | Vilas Magazine | Dezembro de 2014
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Dezembro de 2014 | Vilas Magazine | 65
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66 | Vilas Magazine | Dezembro de 2014
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De que você precisa para ser feliz
erguntei para homens e mulheres: “De que você precisa para ser (mais) feliz?” Um músico de 39 anos respondeu: “Eu preciso ganhar mais dinheiro. Ganho menos do que os meus amigos e ainda moro com os meus pais. Nem carro eu tenho”. Uma vendedora de 24 anos disse: “Minha melhor amiga se casou com um milionário, parou de trabalhar e vive viajando pelo mundo. Morro de inveja! Queria ter um marido rico que me desse um cartão sem limite. Também queria ser como ela: magra, pele perfeita, cabelos lindos. Às vezes, digo para mim mesma: ‘Por favor, pare de se comparar! Vá viver sua vida e ser feliz!’”. Perguntei em que momento do dia eles se sentem mais infelizes. Eles disseram que é quando acordam cedo ou estão presos no trânsito. Um advogado de 41 anos disse: “Fico deprimido quando acordo cedo e tenho que ir trabalhar com pessoas mesquinhas e competitivas”.
Reclamar do que falta na vida e se comparar com os outros são grandes inimigos da felicidade Mirian Goldenberg
Uma professora de 45 anos contou: “Gasto mais de duas horas do dia no ônibus. Os alunos estão cada vez mais desrespeitosos e violentos. Tenho medo deles. Só consigo trabalhar porque tomo calmante para diminuir a ansiedade e dormir”. Também perguntei em que momento do dia eles se sentem mais felizes. É curioso perceber que ao responderem sobre o que precisam para serem felizes eles se comparam com pessoas próximas e valorizam itens como dinheiro, consumo e beleza. Mas quando falam de suas experiências cotidianas, revelam que a felicidade está em coisas simples, que não custam nada, como abraços, risadas, amizades, reconhecimento.
Uma dentista de 36 anos disse: “Quando chego em casa e vejo meu marido e filhos brincando, escuto suas risadas, eles me abraçam e dizem que sou a melhor mãe do mundo. Agradeço a Deus todos os dias por esta felicidade”. Um engenheiro de 57 anos respondeu: “Quando vou à praia jogar futebol com os amigos e beber minha cervejinha. E quando transo gostoso com a minha namorada”. Eles e elas mostram que se sentem mais felizes quando valorizam e apreciam as coisas mais simples e gostosas que acontecem no cotidiano. Mostram também que reclamar do que falta em suas vidas e se comparar com os outros são os maiores inimigos da felicidade. Então, em que momento do seu dia você se sente mais feliz? MIRIAN GOLDENBERG é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “A Bela Velhice” (Ed. Record). miriangoldenberg@uol.com.br
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ALUGUEL DE BRINQUEDOS
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MESAS & CADEIRAS
MESAS & CADEIRAS
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a semana passada recebi mais um e-mail circular do instituto onde trabalho incitando os professores a aprender a usar novas tecnologias em sala de aula. Parece que nós não estaríamos sabendo entreter os alunos “modernos” em sala de aula. O “velho” modelo de aula estaria falido. Precisamos recorrer a novas tecnologias para manter os novos alunos interessados, é a mensagem. Discordo veementemente. Não porque ache que tecnologias modernas sejam ruins ou nocivas. Muito pelo contrário: basta começar pela definição de tecnologia. O termo descreve ferramentas, máquinas e procedimentos que ajudam na resolução de problemas. Hoje pensamos em smartphones, tablets e computadores, mas um dia a tecnologia foram rádios e telefones, e bem antes disso, as hoje simples facas. Por definição, a tecnologia nos oferece novas possibilidades, inclusive de aprendizado. Muitas são altamente eficazes: basta ver a facilidade com que crianças (e adultos) aprendem sozinhos a
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PERSONALIZAÇÃO
Tecnologia e boas aulas Suzana Herculano-Houzel
explorar novos ambientes virtuais, descobrem regras, padrões, associações de causa e efeito, desenvolvem planejamento e estratégia, assimilam novos conteúdos --tudo isso, quem diria, jogando videogames. Minha bronca não é com a tecnologia, mas com extremismos para ambos os lados. Assim como a tecnologia não é o demônio que vai acabar com a educação (o e-mail não acabou com a escrita, assim como o rádio não acabou com a leitura), ela também não é a panaceia universal. Um estudo publicado em 2002 mostrou que introduzir computadores em sala pode piorar o aprendizado dos alunos quando professores e conteúdo já são bons. Desde então, programas projetados especificamente
ROSKAS
para melhorar o aprendizado de línguas ou matemática na escola em geral deixam a desejar, segundo uma revisão publicada por Daphne Bavelier em 2010. Da mesma forma, DVDs feitos para “educar” crianças, com nomes sugestivos como Baby Einstein ou Brainy Baby, não só não aumentam o vocabulário das crianças como ainda prejudicam o desenvolvimento da linguagem. Ao menos neste quesito, nada é tão eficaz quanto falar com o pai e a mãe que, mais do que apenas repetir palavras, ensinam a pensar, a juntar ideias, a construir conceitos. Como bons professores, aliás. Claro, há aulas que ganham com vídeos e animações. Mas muitas vezes não é preciso tecnologia mais avançada do que quadro e giz para ensinar alunos a pensar. O que é preciso são professores melhores.
SUZANA HERCULANO-HOUZEL é neurocientista, professora da UFRJ e autora do livro “Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor” (ed. Sextante) e autora do blog www.suzanaherculanohouzel.com
BRINQUEDOS
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ESCOLA
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IDIOMAS
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IDIOMAS
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LIVRARIA
LIVRARIA
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MÚSICA
MÚSICA
REFORÇO ESCOLAR
Rosely Sayão
Conflitos Não é possível forjar o caráter do filho sem reconhecer os erros que eles cometem
A
mãe de um garoto de cinco anos, arrumando a mala escolar dele, encontrou um brinquedo. Perguntou de quem era, e ele respondeu que havia encontrado na escola. A mãe decidiu devolver o brinquedo à escola sem nada dizer ao filho. Levou o brinquedo e, num momento em que ninguém estava olhando, colocou o objeto no espaço escolar. Outra mãe, de uma garota de pouco mais de dez anos, vasculhou o celular da filha depois que ela foi dormir e viu conversas com conteúdo muito erotizado para a idade dela. Ficou sem saber que atitude tomar, já que havia descoberto isso mexendo no aparelho sem permissão.
O pai de um adolescente, desconfiado de que o filho estava usando maconha, desmontou o quarto dele em busca de vestígios da droga, num final de semana em que o jovem viajou. Encontrou. Quando o filho retornou, perguntou diretamente se ele usava a erva e – claro! – recebeu uma resposta negativa e indignada. O pai aceitou a resposta do filho, que o fez ficar sem ação. Tomei esses três exemplo da vida real, entre tantos outros que conheço, para apontar que tem havido certo constrangimento de muitos pais na educação e na tutela dos filhos. As reações comuns dos genitores dessas situações mostram que eles têm dificuldade de enfrentar os erros, os equívocos e as transgressões dos filhos. Por que será? Tenho algumas hipóteses. Primeiramente, temos tido dificuldade de enfrentar conflitos. Conflito deveria ser positivo: diferenças de idéias, opiniões e comportamentos podem gerar novas alternativas, se o diálogo for a estratégia para administrar a situação. Mas temos confundido conflito com confronto. Confronto não admite diálogo,
porque é a busca da supremacia de uma posição, ou seja: no confronto é preciso anular a opinião, ideia ou comportamento diferente. Não existe família sem conflitos, sejam eles reconhecidos ou não. Não é possível educar sem conflitos, porque educar supõe desagradar aos filhos, e isso gera conflitos. Há outra questão importante: hoje, os pais precisam mais do amor dos filhos do que estes deles. Em tempos em que o prefixo “ex” impera, os adultos precisam da garantia de uma relação afetiva até que a morte os separe, e a ligação entre pais e filhos é essa possibilidade. Não é possível forjar o caráter dos Continua na página 130 u
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Tanto montadoras quanto o Procon acreditam que ainda falta conscientização. “Os consumidores devem entender que o atendimento ao chamado visa impedir um eventual acidente, pois o produto objeto de recall expõe os ocupantes a riscos”, afirma Andréa Arantes. Outra razão que parece explicar o porquê de grande parte dos consumidores não atender aos recalls é a aparente falta de gravidade de certos defeitos diante da periculosidade de outros. “Lembro que o recall do VW Fox para troca de um componente do banco traseiro, que poderia cortar o dedo dos usuários, gerou uma repercussão muito grande. Acredito que todos os proprietários atenderam a esse chamado”, diz Ribeiro. A maioria dos casos de recall é detectada pelas próprias montadoras, que realizam contínuos testes de qualidade mesmo após o produto ser lançado. As fabricantes devem comunicar o problema aos canais de defesa do consumidor, que analisam se o volume de reclamações daquele defeito ou seus desdobramentos justificam um recall. Contudo, os proprietários dos veículos também podem dar origem a um campanha de chamamento. “Poucos consumidores têm a sensibilidade de identificar que um acidente sofrido por ele ocorreu por um defeito de fábrica. Muitos mais casos poderiam ser divulgados, mas os clientes não registram queixa”, conclui a assessora-executiva do Procon.
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Atenda ao chamado
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s fabricantes devem comunicar os órgãos de defesa do consumidor, mas não são obrigados a contatar cada cliente individualmente. “Cabe às empresas divulgar a campanha pelos meios de comunicação, como rádio, TV e jornais”, esclarece Andréa Arantes, assessora-executiva do Procon/SP. Esse, no entanto, não é o único meio de saber se o seu carro (ou o que deseja comprar) já foi convocado. Pelo menos em São Paulo, o site do Procon oferece uma busca simples que revela se determinado modelo foi chamado e para qual tipo de reparo preventivo. Também lá, o Sistema de Registro de Avisos de Riscos, do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) é outra fonte de consulta. Desde 2010, uma portaria do Denatran prevê que o não comparecimento a um recall deve constar no documento do carro, mas a medida ainda não saiu do papel. Segundo o órgão, o sistema de gerenciamento
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das informações está em fase de desenvolvimento. O Procon avisa que o chamado “recall branco”, feito quando a fabricante acredita que o problema não afeta a segurança, é ilegal. “Em alguns casos, as montadoras aproveitam uma ida do carro à concessionária, como na revisão periódica, para reparar um defeito de fábrica. É uma forma de burlar a lei e geralmente ocorre na fase inicial do que virá a ser um recall”, explica Andréa Arantes. Também é proibido impor qualquer tipo de ônus ao consumidor. Se isso acontecer, o cliente deve comunicar aos órgãos de defesa. Uma vez anunciada uma campanha, seu encerramento só acontece após 100% dos veículos envolvidos passarem pela concessionária. Portanto, não há prazo para atender a um recall em andamento. O direito do consumidor vai ainda mais longe, explica Arantes:
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ro, resta ao consumidor apenas o dever de atendê-lo. Rodrigo Mora / Folhapress.
32 mil unidades do VW Jetta flex precisam ser levadas à oficina para checagem dos braços do eixo traseiro
“Mesmo que o proprietário não compareça a um recall e sofra algum dano decorrente daquele defeito não reparado, ele ainda pode pedir indenização”. Sem obrigações burocráticas perante um chamado para repa-
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CASAS
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SALAS & LOJAS
Mercado imobiliário baiano registrou 4.751 unidades vendidas em 2014 Os números foram disponibilizados pela ADEMI-BA
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SALAS & LOJAS
ADEMI-BA (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia) apresentou para imprensa e associados, dia 26 de novembro, os números do mercado imobiliário baiano referente ao período de janeiro a setembro deste ano e os resultados do 8º Salão Imobiliário da Bahia. Um dos mais importantes eventos do setor do Brasil registrou durante os dez dias um público de 21.856 visitantes; 426 unidades vendidas; R$ 136 mi em vendas; R$ 140 mi em negócios gerados. O valor médio dos imóveis mais vendidos ficou entre R$ 150 e R$ 300 mil. A Caixa Econômica realizou 1.244 atendimentos e o Banco do Brasil 348. O vice-presidente da ADEMIBA e coordenador do Salão Imobiliário, Marcos Vieira Lima, já antecipou durante a coletiva que o novo formato do evento vai permanecer em 2015. “O novo Salão foi um grande acerto e reaqueceu o nosso mercado”, destacou. O presidente da ADEMI-BA, Luciano Muricy Fontes (foto), apresentou os números do mercado de Salvador e região metropolitana referente ao período
de janeiro a setembro deste ano. Foram 2.531 unidades lançadas e 4.751 vendidas. Tomando apenas os dados da capital, é possível perceber a queda que o mercado sofreu. Foram apenas 1.363 lançamentos e 3.289 vendas. Uma das causas para esse desaquecimento é a
insegurança jurídica que o setor enfrenta ocasionada pela judicialização da LOUOS e PDDU. “Esses impasses fizeram com que os empresários recuassem. Esperamos que com o novo PDDU e a melhora da economia, o mercado retome o seu desempenho”. Segundo dados do CAGED, o setor em Salvador perdeu sete mil postos de trabalho, o que representa 13% da massa laboral. “A construção civil contamina positivamente a economia do nosso município. Se estivermos fracos, toda a cadeia é abalada”, destacou Muricy.
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TRIBUNA DO LEITOR
Uso indevido da calçada Venho por meio da Vilas Magazine, expressar minha indignação em relação ao absurdo no que se refere à calçadas para pedestre nesta cidade, onde todos praticam o que querem e não respeitam as leis. A foto abaixo é na rua André da Fonte, que fica na entrada de Vilas do Atlântico onde o proprietário desta loja descumpre a anos o que determina as normas de passeios e calçadas do município. Vejam que no lugar de um passeio o empresário construiu uma rampa em toda a extensão da sua loja, obrigando o pedestre andar pelo leito da rua, sobre o asfalto, dividindo espaço com os automóveis e arriscando a própria vida. Onde anda esta bendita fiscalização que não vê mais esse absurdo? Carlos Tourinho. Miragem.
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SALVA empossa novo Conselho Gestor
Assembleia dos Associados da SALVA, do dia 10 de novembro, elegeu a única chapa inscrita, compondo o novo Conselho Gestor para o biênio 2015/2016, que está assim constituído: Coordenação Geral: Verônica Oliveira Tambon; Coordenação de Finanças: Antonio Sérgio Massabni; Coordenação de Segurança: Manoel Francisco Gomes Bastos; Coordenação de Planejamento: Myrian Leal Maia; Coordenação de Marketing: Hugo Alencar Barbosa Filho; Coordenação de Meio Ambiente e Relações Empresariais: Coriolano Oliveira Filho; Coordenação de Esporte, Cultura e Lazer: Ludmila Fracassi. Conselho Fiscal (Efetivos) 1º titular: Jessé Batista Palma; 2º titular: Antonio Magno Cerqueira Reis; 3º titular: Helena Cristina Posener. (Suplentes) 1º suplente: Milton Bahiana Marques Júnior; 2º suplente: Alice Maria Marcon de Nes; 3º suplente: Vanier Avelar Costa. A posse do conselho gestor estava prevista para o dia 1º de dezembro, no Vilas Tênis Clube.
SALVA alerta a comunidade Prezados Associados A Prefeitura de Lauro de Freitas está realizando uma pesquisa com fins de “otimizar o planejamento da cidade de Lauro de Freitas”. E, através do site da SEPLAN (http:// seplan.laurodefreitas.ba.gov.br/), a partir da expressão “Vilas Queremos Ouvir Você”, algumas perguntas são direcionadas, tão somente, para a ampliação do comércio em Vilas. Diante da limitação das perguntas, achamos estranho a não abrangência de outras questões de enorme relevância à melhoria da qualidade de vida da população, como iluminação pública, requalificação de calçadas, praças públicas, eliminação da poluição sonora, melhoria da segurança, implantação de esgotamento sanitário e tantas outras ações e atividades, necessárias ao nosso loteamento. Em assembleia realizada pela SALVA no dia 11 de agosto, por unanimidade dos presentes, foi votada a manutenção da legislação atual, ou seja, a Lei nº 928/99, que respalda o TAC. Assim, no dia 28 de agosto, a SALVA, juntamente com a Amova e a Five Streets encaminharam carta ao prefeito Márcio Paiva manifestando a opinião da população pela imediata ação da Prefeitura para cumprir o que determina a lei. Aliás, este assunto foi muito bem levantado pela revista Vilas Magazine, na página 11 da edição de novembro. Diante do exposto, consideramos que a referida pesquisa está direcionada para a especulação imobiliária e comercial e não para a melhoria da qualidade de vida da população. Sendo assim, solicitamos a todos a análise profunda dessa pesquisa e, se for o caso, o não preenchimento do formulário, vez que a pesquisa desconsidera a opinião da população em relação à manutenção do TAC, tendo em vista que as alternativas de resposta das perguntas direcionam para um possível incremento empresarial. Coordenação Executiva SALVA - Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico.
Rosely Sayão | Conflitos | filhos sem reconhecer os erros que eles cometem – muitas vezes sem saber – e trabalhá-los. Não é possível educar uma criança se ela constata que é mais esperta que seus pais e outros adultos. Alguém acha que as crianças dos exemplos não perceberam e avaliaram a posição de seus pais em relação ao que fizeram? No mínimo, concluíram que podem fazer seus pais de bobos. Como, então, se deixar educar por eles?
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continuação da pág. 93
Ser mãe e pai exige coragem, potência, credibilidade, firmeza. Os filhos precisam saber, de antemão, que seus pais estão atentos a tudo o que fazem. Nenhum filho merece que a mãe ou o pai tente descobrir, às escondidas, o que eles fazem, onde vão, o que falam, escutam e veem. Também não é possível respeitar a privacidade de um mais novo que ainda não soube conquistá-la. Para transmitir aos filhos a moral, a ética e as virtudes priorizadas, é preciso ter auto-
ridade, que é construída no dia a dia. O comportamento dos pais dos exemplos que citei os desautoriza perante os filhos. Aí, fica bem mais difícil educar.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e consultora em educação, escreve sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação
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