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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a evolução da inserção dos Jovens Aprendizes na VINA, acreditamos que o programa vem cumprindo seu objetivo de iniciar a formação de Jovens para o mercado de trabalho. O histórico da relação empresa – programa demonstra que para além do cumprimento da Lei, o que se busca é a formação do Jovem dentro de uma visão de corresponsabilidade empresarial e social, que vai além do simples cumprimento da Legislação.

Os Aprendizes que foram efetivados na VINA são exemplos de que o interesse destes jovens em aprender, somados ao empenho da empresa e Equipe, em acolhê-los e ensiná-los, resultou numa primeira experiência profissional efetiva para estes jovens, com todos os aspectos positivos negativos e, trocas que podem envolver esta inserção.

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A partir do Relatório de 2017, incluiu-se a visão dos Aprendizes sobre a experiência neste Programa, como, também a visão dos Gestores Responsáveis e Parceiros (os depoimentos seguem nos anexos 4 e 6). A cada ano, os responsáveis por este Programa na empresa e por este relatório, estão atentos em aperfeiçoá-lo com o objetivo de se fazer as inserções e registrá-las da melhor maneira possível. Em 2019, foram inseridas as informações sobre as Práticas realizadas no SENAI, que ficaram de fora deste relatório até 2017.

Apesar da impossibilidade da prática em 2019, e a suspensão da teoria junto ao SENAI durante um período em 2020, o projeto segue confiante e, na certeza que assim que a pandemia da COVID-19 estiver sobre controle, teremos a possibilidade de dar seguimento a prática aplicada pela empresa e parceiros/as.

Foram vários os desafios trazidos pela pandemia, para a Empresa e, também, para os Jovens que, foram obrigados a alterar completamente a “rotina”, a forma de estudo, antes feita em sala de aula, na presença do instrutor e de colegas, com oportunidade de socialização. Com o isolamento social, imposto pela pandemia da COVID-19 o aprendizado foi por um tempo interrompido, e depois disponibilizado em ambiente virtual através de uma plataforma do SENAI. Esta nova realidade, por um lado, é positiva por não interromper o aprendizado e, levá-lo à distância aos Jovens. Mas, por outro lado a história de exclusão brasileira, mais uma vez se mostra de forma cruel, mas para a VINA, o cumprimento desta Lei é um desafio instigante e uma oportunidade de prática de corresponsabilidade empresarial e social. Os jovens mais vulneráveis, justamente os/as que mais precisam deste Programa, não conseguem ter acesso às tecnologias e, ficam, mais uma vez, de fora de uma oportunidade de inclusão social, do direito à cidadania. A pandemia veio nos mostrar a complexidade da roda da exclusão.

Com o início da vacinação, em janeiro de 2021, surgiu uma grande esperança de que a vida voltaria ao normal, claro que de uma forma totalmente diferente do que se vivia antes. Cuidados de controle e de combate à COVID-19, precisariam ser mantidos, porém, com escolas funcionando, pessoas se encontrando, aquecimento da economia, do mercado de trabalho, entre outras rotinas. Apesar da eficácia da vacinação por um lado e o descuido de parte da sociedade por outro, uma nova variante nos obrigou a voltarmos à rotina do distanciamento social, resultado da falta de senso coletivo e negacionismo: parte da sociedade se negou a vacinar.

As consequências da pandemia, se fazem presentes e vão se estender além dela. Os jovens, especialmente os das periferias foram duramente afetados, na sua educação e formação - o que já era uma dívida social do nosso país - a pandemia apenas reforçou a roda da exclusão. Todos os setores da sociedade brasileira precisam trabalhar coletivamente, e como nunca, o presente, para que estes Jovens tenham futuro.

Investir na capacitação de jovens e adolescentes faz parte de um compromisso social das iniciativas públicas e privadas. Nesse sentido, quando uma empresa abre suas portas para essa modalidade de contratação, contribui para a transformação da sociedade através do trabalho.

Entretanto, não basta contratar. É preciso, sobretudo, transformar esses jovens em profissionais do futuro. Engajados e comprometidos com os resultados da organização da qual farão parte. Com isso ganha o jovem aprendiz, ganha o mercado de trabalho e ganha a empresa. Que entra em evidência pela formação e preparação de grandes equipes!

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