VI VAR 2016
TE VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
Vinicius Gonçalves Silvério
VIVARTE centro
artístico Projeto de pesquisa apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para a obtenção do título de arquiteto e urbanista sob a orientação da PROF. DRA. Rosa Farias.
Ribeirão Preto 2016
Dedico este trabalho primeiramente a minha família; meus pais Gilda e Donizetti e minhas irmãs Gisele e Isabela, pelo apoio e suporte. E a todos meus professores que foram fundamentais em minha formação.
AGRADECIMENTOS
A Deus por toda força e saúde. A minha mãe Gilda, pelo apoio, força, companheirismo, e amor que capaz de todos os problemas enfrentados possui forças para ser minha estrutura. A meu pai Donizeiti, e minha irmãs Gisele, e Isabela, pelo amor e suporte. A meus tios Amarildo Ferreira e Sonia Miranda, pelo suporte e apoio para minha formação. A todos os professores no decorrer do curso, obrigado especial para Rosa Faria, pela paciência, orientação e ajuda no decorrer do projeto, Regina Ageline, Rose Borges, Ruth Pinho, Ana Miranda, Dulce Paladini, Dante Veloni, José Antonio Lanchotti, André Avezzu, Pitagoras, Luciana Pagnano, Rita Fantini, por todo o conhecimento, e amizade.
Agradecimento especial ao professor Francisco Gimenes, Chiquinho, por todo o conhecimento, profissionalismo e amizade. Pra sempre será lembrado. A minha grande parceira de trabalhos Carolina Correa Corteze, pela amizade, pelo companheirismo, e por toda a ajuda. Que Deus abençoe sua formação e seu caminho. A meu grande amigo Fellipe Lima, pelo companheirismo, paciência e lealdade. A meus amigos, Julio Cesar Vanzo, Victor Hugo Olimpio, Felipe Romana, Priscila Garcia, Leticia Moraes, Vinicius Lorenzo, Caue Scudeller, Henrrique Rosa, e a turma toda dos Farelos 2012 do Moura, que estiveram presentes por todo o meu processo acadêmico.
RESUMO
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Este trabalho tem como tema a criação de um equipamento público que proporciona atividades artísticas e lazer para a população da Zona Norte de Ribeirão Preto. Com o objetivo de oferecer arte para a população, o centro artístico VIVARTE conta com espaço de aulas de teatro, dança, circo, ateliês de pintura, espaço de exposições e eventos. Para o terreno que antes não havia uso, o projeto propõe a implantação de um parque natural, com espaços amplos, ciclovias, praças para apresentações informais, exposições ao ar livre e equipamentos com atividades relacionadas a arte. A proposta é criação de um equipamento utilizando containers marítimos reutilizáveis, projeto em prol da sustentabilidade que também favorece na execução do conceito arquitetônico. Movimento do corpo, movimento expressivo, movimento gráfico, movimento representativo. Buscando maior contemplação entre espaço público e privado, interagindo o bairro com a paisagem urbana. Valorizando a qualidade de vida da população. Garantindo maiores investimentos para o local, a implantação do edifício trará segurança para uma área que é vulnerável a violência graças a sua ociosiade.
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ANÁLISE DA ÁREA 30
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 14
POR QUE CONTAINERS? 24
ESTUDOS PRELIMINARES 68
REFERÊNCIAS 52 CONCEITO PARTIDO 64
MEMORIAL 86
PROJETO 96
INTRODUÇÃO
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O presente trabalho irá discutir a relação do espaço público e espaço privado, através da criação de um equipamento arquitetônico, artístico, cultural e social para a cidade de Ribeirão Preto. A proposta para o projeto é a criação de um complexo artístico na Zona Norte da cidade que funcionará como um centro de atividades artísticas, culturais e de lazer, e servirá também como local para grupos artísticos desenvolverem e apresentarem seus trabalhos. Ao intervir no espaço público nasce a necessidade do entendimento de seus conceitos, definições e a sua importância para a sociedade. Essas definições envolvem uma série complexa de relações sociais e econômicas decorrentes da ação do homem em seu meio urbano. Para Moura (2014 pg.27) “Espaço público é onde todos os cidadãos podem usufruir do espaço com os mesmos direitos legais, sem distinção de etnias ou classes sociais”. Um espaço de todos, onde existe a liberdade de expressão, sem limites de ir e vir. O espaço público é de uso comum e posse de todos, nestes locais desenvolvemos diversas atividades coletivas e principalmente o convívio da sociedade urbana. Existem dois tipos de espaços públicos: os espaços livres, em que é pleno o direito de ir e vir, definidos de circulação, ruas e avenidas, espaços de lazer e conservação como praças, praias e parques. E existem os espaços públicos com restrição ao acesso e à circulação, nestes a presença é controlada e restrita a determinadas pessoas, como os edifícios públicos, instituições
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PARQUE IBIRAPUERA SÃO PAULO - EXEMPLOE DE ESPAÇO PÚBLICO LIVRE
PARQUE IBIRAPUERA - SÃO PAULO
de ensino, hospitais, entre outros. Já o espaços privados são de propriedade privada (pessoas ou empresas), ou seja, casas, lojas comerciais, escolas particulares, Shopping Centers. O processo de transformação das cidades resultou no sistema que possuímos atualmente, que está ligado com o aumento populacional, gerando uma busca maior por espaços privados para fins diversos, tornando os espaços públicos cada vez mais hostis, o que é reforçado pelo aumento da violência urbana. Ainda sobre o conceito de espaço público ANDRADE (2007, p.10) discorre que: O espaço público assume um valor que perpassa o sentido material; agrega também um sentido imaterial, o qual carrega significações estabelecidas no imaginário e pelo imaginário de cada cidadão envolvido. Os atributos do espaço público são aqueles que têm uma relação direta com a vida pública, e é para esta que o espaço urbano se consolida de fato, de forma aberta e acessível. Pode ser considerado espaço público ainda como o espaço onde se legitima as ações desta “vida pública”[...]
Essa ligação da sociedade com o espaço público deve ser preservada, de forma que a liberdade do indivíduo não seja afetada, porém, quando levantamos a questão do espaço privado esse fator é alterado. O espaço privado limita o acesso do homem por uma série de questões, que podem ser econômicas, culturais e sociais. Pode-se perceber que na sua origem o termo público remete à
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esfera da coletividade e ao exercício do poder, à sociedade dos iguais. Em contra partida, o privado se relaciona com as esferas particulares, à sociedade dos desiguais. Segundo TOSTES (2011)
Os espaços privados estão legitimados não mais por construções individuais, mas pelos múltiplos conjuntos segregados, transformados em áreas marginalizadas e condomínios à margem do processo social. A cidade e seus usuários abriram mão daquilo que mais enobreceu o exercício da cidadania, o espaço público da convivência e do debate democrático idealizado pelos Greco-romanos, a complexidade da sociedade urbana deste novo tempo vem perdendo a essência do natural que também era a ideia dos arquitetos modernos [...]
O arquiteto é capaz de intervir na sociedade criando projetos que estabeleçam maior relação entre espaço público e privado, dando uma solução em que o ambiente seja atrativo e acessível a todos. A diversidade social que existe nas cidades exige soluções igualmente diversas para assuntos como esse, daí a proposta do objeto que é criar essa união entre o espaço considerado “formal” como espaço “informal”. Sobre esse pensamento TOSTES (2011) nos diz que Um dos preceitos mais expressivos do pensamento dos arquitetos modernos estava na concepção de que o espaço público precisava ser ampliado, não se limitaria às ruas, avenidas e praças passariam a incluir os edifícios. Haveria uma nova intervenção com a natureza
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PINACOTECA SP - EXEMPLO DE ESPAÇO PÚBLICO MEDIANTE A COMPRA DE INGRESSO
do lugar.Neste sentido, não há mais distinção entre o que é interno e externo de acordo com a idealização deste novo princípio [...]
O diálogo entre os espaços nem sempre ocorre, pois a segregação está presente emdiversos aspectos de uma sociedade, inclusive na arte. É perceptível que ainda hoje existem distinções para algumas formas de expressões artísticas, uma diferença que é causada por questões históricas e culturais, mas que também é influenciada pelo espaço. O espaço privado pode gerar um ambiente elitizado limitando o acesso a algo que é direito de todos, a arte. A ligação da arte com a sensibilidade do indivíduo garante um resultado positivo, pois quanto mais as pessoas têm acesso à arte, menos elas tendem a ser agressivas e violentas. Esse reflexo é de extrema importância para o bom desenvolvimento da sociedade. “Nossa forma de ver ou de fazer arte revela a compreensão que temos do mundo”. (CANUDO, 1923, p.20) A arte pode ser usada como instrumento catalisador no incentivo a qualidade de vida, usada também como tratamento de doenças como o mal de Alzheimer, Autismo e Hiperatividade, que são doenças que comprometem o desempenho profissional, afetivo, familiar e o desenvolvimento pessoal. No dizer de STEINER(2010p.45) O fazer artístico ampliado pela antroposofia é sempre um veículo de expressão da alma. Assim, ele pode ser realizado com duas intenções: uma artística, onde o objetivo é a comunicação plena do artista – que segue por um caminho de autotransformação – como espec-
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tador da obra de arte, podendo atuar positivamente sobre este. E outra, terapêutica, onde o fim a ser alcançado é o equilíbrio e a harmonização interna do indivíduo.
Sendo assim, com os equipamentos artísticos e a arte se tornando elitizados, nem todos têm acesso aos benefícios expostos acima e vários outros. Com a presente pesquisa pode-se dizer que o novo equipamento público não só trará benefícios a população de Ribeirão Preto como pode diminuir a segregação existente entre o que é público e privado, na tentativa de diminuição da desigualdade social. A cidade deve oferecer equipamentos que proporcione atividades para todos. Com a tentativa de diminuir problemas sociais que são comuns na sociedade, por exemplo, oferecer atividades a jovens que vivem ociosos em meio a um ambiente propicio a criminalidade, na tentativa de resgatar esse indivíduo de fatores negativos. Essa problemática não envolve apenas os jovens, mas sim pessoas de todas as idades, e suas inter-relações. A falta de locais que proporcionam lazer aos moradores é comum em vários pontos de Ribeirão Preto, em especial na zona norte da cidade. Uma área que tem como característica a falta de ações públicas, investimentos e cuidados, isso gera consequências negativas para o desenvolvimento do local e dificulta o desenvolvimento social e convívio da população que moram nessa área.
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CENTRO CULTURAL VERGUEIRO - EXEMPLO DE EDIFICAÇÃO DE ACESSO LIVRE
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Muito pouco tem sido feito no setor, o que, em vários casos não significam ausência de recursos, mas má utilização, devido à ausência de parâmetros norteadores da ação. A base inicial para o interesse na presente pesquisa foi propor um equipamento arquitetônico que oferecesse um benefício para a cidade de Ribeirão Preto. Seguindo os passos dos mestres da arquitetura moderna, de acordo com a Carta de Atenas, o autor da pesquisa buscou um dos princípios propostos por eles para o bom funcionamento de uma sociedade. E de acordo com esse importante documento, o lazer faz parte do desenvolvimento interpessoal e social de cada um de uma sociedade. A proposta do equipamento é servir de escola artística para todos, e com a tentativa de fazer com que mais jovens se interessem pelo mundo artístico, mas também principalmente aqueles que já tem interesse pelas artes, porém não tem condições financeiras de buscar o mesmo em instituições privadas. O espaço irá disponibilizar áreas de lazer e ensino que irão acarretar benefícios na saúde mental e física dos usuários, como por exemplo, estúdios de dança e circo, que não são apenas meios de expressão artística como também tipos de atividades físicas, fazendo com que as pessoas se exercitem mais, no que resulta na maior saúde física. Ateliês de pintura, influenciam no desenvolvimento psicológico e podem ser trabalhadas como terapia. Aulas de teatro, uma das formas de repre-
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sentação que auxilia no desenvolvimento de comunicação e relação das pessoas. Uma das principais funções de espaços artísticos é incentivar o indivíduo a se expressar da forma que quiser, fazendo com que qualquer um possa expressar seus sentimentos, formas de pensar e agir, não se limitando apenas no que acontece dentro da própria mente. Isso é um fator crucial para o desenvolvimento de crianças e jovens que por algum motivo possam ter o futuro comprometido. As repercussões da carência das artes se refletem na educação pessoal. Apenas, observemos como isso está estruturado ao seu redor, como as pessoas se comportam e quais os seus comprometimentos como meio social e ambiental. Haveremos de desenvolver a sensibilidade por meio da arte, a qual apenas tem o nobre propósito de desenvolver a sensibilidade nas pessoas. A arte é ferramenta que lapida a humanidade nas pessoas. (OLIVEIRA, 2012, p.11)
Esta pesquisa tem uma importância acadêmica, pois a partir dela podem ser desenvolvidos conceitos a respeito do espaço público e privado que pode ser consultado por diversos tipos de profissionais de várias áreas que possuem o interesse de pesquisar a relação da arte com o espaço público e privado. O objetivo geral da pesquisa é a criação de um equipamento público que ofereça a população lazer diário, educação artística tanto plástica como corporal em espaços de apresentações, ateliês e eventos. Um
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ambiente lúdico onde as pessoas possam desenvolver habilidades artísticas, culturais, e intelectuais para que posteriormente possam desfrutar dessas novas capacidades a fim da melhor qualidade de vida comprovando que as artes, quando envolvidas no cotidiano urbano, acarretam em um bom desenvolvimento pessoal e psicológico. Os objetivos específicos são: *Criação de um novo equipamento público para a cidade de Ribeirão Preto. *Oferecer uma alternativa projetual que busque garantir o acesso da população à arte e à cultura. *Projetar um espaço que gere a contemplação urbana entre ambiente externo e interno. REFERÊNCIA TEÓRICA A literatura selecionada para a realização da parte teórica da presente pesquisa contempla os livros: A Necessidade da Arte, escrito por Ernst Fisher (1983) documento que trata dos conceitos primórdios do que é a arte, de como ela vem se desenvolvendo com o passar do tempo, e qual a importância e a situação da mesma na atualidade. E o livro, Manifesto das Setes Artes de Ricciotto Canudo de 1923, que vai detalhar os diferentes tipos de expressões artística, suas características e como isso influência no individuo. Para executar suas atividades, o homem através de artes, como por exemplo, as pintu-
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ras em paredes, foram gerando conhecimentos e criando ferramentas para atender seus interesses. O homem cria a arte como uma forma para sobreviver no meio, expressar o que pensa, divulgar suas crenças (ou a de outros), para estimular e distrair a si mesmo e a os outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas (FISHER,1983)
Abordando o tema de uma forma dialética, o autor apresenta diversas definições, ideias e conceitos em contraste, problematizados por questões levantadas por ele próprio. Para conduzir a discussão, Fischer utiliza como metodologia o confronto de ideias e conceitos subjacentes à questão principal, sob uma perspectiva político-social. A arte concebida como ideia de colocar o homem em equilíbrio com seu meio, se caracteriza como um reconhecimento parcial da sua natureza e da sua necessidade, tendo em vista que não é possível um permanente equilíbrio entre o homem e o mundo que o circunda, sugerindo que a arte é e sempre será necessária (FISCHER,1983).
A arte teria, então, a função de “substituto da vida”, considerando-se que na sua natureza ela é e sempre será necessária. Esta consideração é premissa na reflexão do autor. A literatura é importante para apresente pesquisa, pois o autor fala de como a arte pode criar efeitos positivos nos seus praticantes, de maneira a guiar pensamentos e suscitar emoções, do estimulo positivo que ocasiona. Fala da busca das pessoas pela arte e como ela
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é utilizada como elemento de diversão e relaxamento. Segundo Fischer(1983) cabe a arte: “Papel de clarificação das relações sociais, ao papel de iluminação dos homens em sociedades que se tornavam opacas, ao papel de ajudar o homem a reconhecer e transformar a realidade social. A literatura consultada é essencial para o entendimento do assunto, e utilizada ainda hoje por grandes pesquisadores e estudiosos da arte. De acordo com Canudo (1923,p.23) “arte, do latim ars, significa técnica e/ ou habilidade. Tem como definição as atividades humanas ligadas a ordem e a estética por meio de uma série de linguagens”. Essas linguagens são expressões artísticas como a pintura, arquitetura, música, dança, teatro, e são a penas alguns dos tipos que existem como meios de representação. A arte é capaz de transmitir ideias, opiniões, sentimentos, e é de extrema importância, pois, contribui para o crescimento intelectual e cultural das pessoas, além de influenciar muitas ações em uma sociedade. É capaz de auxiliar também como um fator para o desenvolvimento da sensibilidade.A sensibilidade está relacionada com um hemisfério cerebral(direito),que se rivaliza com as chamadas ciências exatas (esquerdo). Os aspectos humanos sugerem sensibilidade hemisfério direito. O contato com a arte cumpre com essa função. A imagem central representa uma mandala, exemplo de material criado na arteterapia.
POR QUE CONTAINERS?
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Como solução para o desenvolvimento conceitual do projeto apresentado foi tomada como opção a utilização de containers marítimos reutilizáveis para a criação do objeto. No Brasil, aproveitar contêineres para a construção civil ainda não é comum, no entanto a procura pelo material vem crescendo muito. Nos últimos dois anos o preço dos contêineres reciclados subiu de R$ 3 mil para R$ 6 mil. Os equipamentos de carga são usados para o transporte durante dez ou 15 anos. Usá-los na construção civil é uma forma de reaproveitar este material, que além de ser mais sustentável, pode ser econômico. Construções com contêiner duram até 90 anos e custam muito menos do que os materiais usados tradicionalmente para levantar uma edificação. As adaptações de um container para a arquitetura incluem o tratamento de isolamento, incorporando as questões térmica e acústica, o corte para portas e janelas para garantir iluminação e ventilação adequada do espaço interior e os revestimentos internos, que incluem o piso e as paredes. Existe uma serie de vantagens na utilização de containers como: economia de aproximadamente 35% no custo total da residência, desde a fundação da casa até o revestimento externo, a estrutura é muito forte, pois é projetada para resistir às diversas intempéries e suportar grandes cargas, para a arquitetura, permite modularidade e grande flexibilidade, dado que as dimensões são padronizadas e as peças são facilmente encaixáveis entre si o que facilita a construção e/ ou montagem, permitindo diversas configurações, agilidade na construção, leva geralmente entre 60 a 90 dias para ficar pronta, reutilização de materiais nobre descartável (containers) o que proporciona economia de recursos naturais que não foram utilizados na construção da casa: areia, tijolo, cimento, água, ferro etc. Isso gera uma obra mais limpa, com redução de entulho e de outros materiais, reuso de água da chuva: Os projetos podem captar água da chuva pelo telhado, armazenada e filtrada em reservatório próprio. Existem várias vantagens em construir com containers algumas delas são; economia de aproximadamente 35% no custo total da residência, desde a funda-
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ção da casa até o revestimento externo, estrutura é muito forte, pois é projetado para resistir às diversas intempéries e suportar grandes cargas, sua vida útil em construções pode durar até 90 anos. Para a arquitetura, permite modularidade e grande flexibilidade, dado que as dimensões são padronizadas e as peças são facilmente encaixáveis entre si o que facilita a construção e/ ou montagem, permitindo diversas configurações, agilidade na construção, leva geralmente entre 60 a 90 dias para ficar pronta. Reutilização de materiais nobre descartável (containers) o que proporciona economia de recursos naturais que não foram utilizados na construção da casa: areia, tijolo, cimento, água, ferro etc, gerando uma obra mais limpa, com redução de entulho e de outros materiais. São leves, com isso podem ser facilmente transportados para qualquer lugar e podem ser facilmente levantados sobre estacas acima do nível do solo, útil principalmente em áreas com risco de inundação ou com dificuldades para aterrar/ fazer piso. Reuso de água da chuva: Os projetos podem captar água da chuva pelo telhado, armazenada e filtrada em reservatório próprio, para uso na irrigação do jardim, limpeza externa, lavagem de carro e máquina de lavar roupa. Como solução para problemas de conforto, ventilação cruzada nos ambientes: Nesses projetos são utilizadas janelas e aberturas para evitar o uso de ar condicionado, um dos grandes consumidores de energia elétrica, uso de lã de PET: Entre a estrutura do container e a parede há isolante térmico feito à base de garrafas PET. Existem também alguns fatores negativos, como; o fato de ser fabricado em aço, que é um bom condutor de calor e péssimo isolante acústico exige acabamentos e revestimentos para garantir o conforto do usuário, por ser um material cujo manuseio e corte exige mão-de-obra especializada, isso pode encarecer os custos, porém, o custo
total da obra continua sendo inferior a uma obra tradicional. Necessita-se de equipamento especializado, como empilhadeiras e guindastes, para transportar, movimentar e auxiliar na montagem e o uso de estrutura metálica em residências não é muito comum, o que pode dificultar na obtenção do aval de construção em alguns países. Além da inexistência de legislação e normas que regulem o uso de container para esse fim. Possibilidade de contaminação tanto com relação a manutenção e produção do container, como também em relação à carga que transportava anteriormente. Por isso é necessário exigir do vendedor um documento que certifique que o container adquirido nuncatransportou produtos tóxicos ou prejudicial a saúde e mesmo assim recebeu tratamento adequado. As imagens mostram exemplos da utilização de containers na arquitetura. IMG
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ANALISE DA ÁREA
O mapa a seguir indica os acessos rodoviários à área de intervenção, com fácil acesso as rodovias Anhanguera e Alexandre Balbo, o que facilita o acesso de pessoas de várias partes da cidade e também da região. MAPA 2 –Vias da Zona norte e Rodovias de principal acesso a área FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
O terreno para internvenção fica localizado na Avenida Eduardo Andréia Matarazzo, conhecida também como Via Norte, na zona norte de Ribeirão Preto – SP, bairro Jardim Jandaia. A área para estudo da pesquisa engloba vários bairros, sendo estes: Ipiranga, Campos Elísios, Vila Mariana, Vila Carvalho, Pq. Ind. Tanquinho, Vila Elisa, Vila Brasil, Avelino Palma, Conjunto Habitacional Quintino Facci II, Adelino Simione, Valentina Figueiredo, Antônio Marincek, Jardim Jandaia e Vila Albertina, tem como principais vias de acesso Av. Via Norte e Av. Marechal Costa e Silva. O mapa ao lado mostra a ligação do terreno com a zona central da cidade.
Centro Via Norte
MAPA 02
Terreno
M. Costa e Silva
MAPA 1 –Principais acessos e relação com o Centro FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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LEGENDA
LEGENDA
Terreno
Av. Geraldo Euclides de Figueiredo
Rod. Anhanguera Av. Thomas Alberto Whatelly Rod. Alexandre Balbo
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Fatores históricos estão relacionados com as características socioeconômicas dos bairros da região da Zona Norte, que é caracterizada por um perfil social de classe média a baixa, local onde estão localizadas a maior parte das favelas de Ribeirão Preto. O mapa da pagina 35 mostra as as duas principais favelas na zona norte de Ribeirão Preto, em rosa a favela do Quintino e em Azul a favela do Jardim Jandaia. Várias já foram consolidadas e hoje recebem uma infraestrutura básica, porém ainda existem locais onde não contam com o apoio por parte do poder público sem nenhuma infraestrutura ou equipamentos básicos para a população. Nesta etapa da presente pesquisa constará a apresentação da área de intervenção, com o objetivo de informar e analisar as características dá área do entorno do projeto. Para melhor entendermos como surgiram os bairros e as razões de suas características físicas e sociais é necessário levantar as questões históricas da Zona Norte em geral. Ribeirão Preto iniciou sua prosperidade através das fazendas de café, o cultivo trouxe uma grande quantidade de imigrantes dispostos a trabalhar nas lavouras e
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construir suas residências na região. A consolidação econômica gerada pelo complexo cafeeiro gerou uma expansão urbana em 1887 com a criação do Núcleo Colonial Antônio Prado que surgiu com a proposta de servir como “viveiro de mão de obra” para as fazendas cafeeiras da região. O núcleo foi implantado na várzea do ribeirão preto e do córrego retiro que junto com a estrada de ferro Mogiana constituíram importantes condicionantes físicos para o seu desenho final. Junto com a implantação do núcleo colonial e com a chegada da Mogiana, iniciou uma série de obras de infraestrutura como canalização de água em 1897 e luz elétrica em 1899. Este início de zoneamento levou a desigualdade no preço da terra. Os que não tinham condições encontravam seus lotes nas regiões periféricas perto das indústrias constituindo a zona norte pobre da cidade. As imagens mostram Ribeirão Preto no período da café. Hoje o Núcleo Colonial corresponde aos Bairros Ipiranga, Vila Amélia, Vila Maria Luíza, Sumarezinho, Campos Elíseos, Independência, Vila Tamandaré e Jardim Paulistano, além de uma parte destinada
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a habitação de interesse Social que engloba os bairros Presidente Dutra, Jardim Jandaia, Geraldo Correia de Carvalho, Sílvio Passaláqua, Antônio Marineck e Valentina Figueiredo. Os colonos adquiriram e quitaram todos os lotes e logo o Núcleo colonial foi emancipado. Houveram modificações em seu traçado, devido ao início da comercialização de suas terras. A partir daí os bairros começam a se formar, habitados essencialmente pelas classes mais baixas da população, pois ali encontravam terras a preço acessível para as moradias. O primeiro Bairro ficou conhecido como Barracão. Pela divisão em Barracão de Cima e Barracão de baixo, houve uma segregação dentro do núcleo: o Barracão de Baixo, por ser mais próximo do centro, foi urbanizado mais rapidamente. A definição da região do antigo Núcleo Colonial, sua posterior divisão em bairros e a ocupação dos terrenos foi essencialmente influenciada pela desvalorização da terra e essa herança perdura até hoje. Conhecemos esta parte da cidade como Eixo Norte e seu principal Marco Referencial é a Via Expressa Norte, que acompanha o desenho do Ribeirão Preto. A região é marcada por seu afastamento do centro da cidade, por grandes áreas vazias que desconectam os bairros e pela divisão extrema entre um lado e outro do córrego Ribeirão. A consequência destes fatos é uma região com um perfil de pobreza, onde os moradores têm baixo poder aquisitivo, a atenção do poder público sobre a área é negligente e o aproveitamento das potencialidades é pouco ou nulo.
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MAPA 3 –Principais Favelas da Zona Norte FONTE: Google Earth ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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3.3.1 Legislação sobre uso do solo – L.C. 2157/07
MAPA 4 –ZONEMANTO INDUSTRIAL FONTE: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto –Secretaria de Planejamento e Gestão urbana
No mapa 5, é apresentado conforme a lei de uso e ocupação do solo, as áreas destinadas aos usos na cidade, sendo eles industriais, comerciais e de prestação de serviços, estas áreas forma delimitadas conforme a necessidade de proteção ambiental versus risco ambiental da atividade. A área de estudo compreende a Área de Uso Misto I - AUM 1 (Risco Ambiental 1,5) no que diz respeito ao interesse da pesquisa, não há interferência quanto a atividade de centros culturais no local.
MAPA 5 –MACROZONEAMENTO FONTE: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto –Secretaria de Planejamento e Gestão urbana
A lei ainda traz o mapa 6 que trata do macrozoneamento da cidade, definindo através de zonas a necessidade de restrições quanto ao uso do solo. No plano diretor municipal, a área é enquadrada sua maior parte localizada na ZUP (Zona de Urbanização Preferencial), é portanto destinada a urbanização com maior densidade demográfica e é possui infraestrutura que permite a urbanização disponível para a implantação de habitações e equipamentos públicos. Atualmente a área consiste num grande vazio urbano, estando associada à violência, marginalização e degradação
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urbana, desta forma, o local tem uma conotação negativa. Este vazio acaba desvalorizando o entorno e fazendo com que o local não atraia investimentos, ficando estagnado. A área onde o terreno fica localizado durante o dia é bem movimentado graças a movimentação de veículos pela via norte, porém a noite torna-se bastante hostil. Um projeto como este no local, pode contribuir para sua revitalização, ao oferecer atividades em diferentes horários e diversificar o uso do espaço. Os mapas mostram informações por predominância da atividade de quadra a quadra. O recorte da área para a pesquisa é de um raio de 600 metros do terreno de intervenção, esse é o espaço de influência direta do projeto. Os bairros que estão diretamente ligados com o terreno são o Jardim Jandaia e Antonio Marincek. O mapa de uso do solo mostra o conjunto de atividades que são desenvolvidas em determinado local. Cada bairro possui características próprias, porém no geral podemos observar a condições precárias nas habitações e em outros tipos de edificações, destacando as áreas as quais possuem moradias informais. Sua consequente desvalorização é causada pela sua localização, histórico e principalmente a falta de infraestrutura e manutenção das redes e vias, decorrente disso, pois lugares não valorizados pela especulação imobiliária tendem a ser negligenciados. Através da pesquisa de campo realizada é notável a predominância do uso residencial em todas as quadras percorridas pelos bairros do entorno. Existe a presença de alguns pontos comerciais e de prestação de serviços que atendem a população residente, mas em uma quantidade mínima. Em vários pontos existe a prestação de serviço informal, onde as pessoas utilizam suas próprias casas para a
pratica de algum serviço, existindo diversos casos, como por exemplo, muitos são de mulheres que são donas de casa, acabam utilizando a casa como salão de beleza. As fachadas não seguem um padrão ou estilo definido, sendo encontradas diversas patologias construtivas devido à improvisação de alguns moradores. Há a presença de duas favelas neste bairro, com as características usuais de locais com loteamentos informais: habitações que conhecemos como barracos, com padrão construtivo ruim, sem infraestrutura urbana e muitas situações irregulares de fossa, “puxadinho” ou áreas cobertas improvisadas, “gatos” ou ligações clandestinas de energia, falta de saneamento básico e acúmulo de lixo até mesmo dentro dos lotes. Não há muita preocupação estética, sendo que as fachadas repetem elementos e tipologias relacionadas com o preço das mercadorias disponíveis no mercado da construção para esta faixa de renda. MAPA 6 –USO DO SOLO FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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MAPA 7 –OCUPAÇÃO DO SOLO FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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MAPA 8 – Gabarito FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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MAPA 9 –Curvas de Nível FONTE: M apa base de Ribeirão Preto
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MAPA 10 – Altimetria FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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MAPA 11 –Planimetria FONTE: Mapa base de Ribeirão Preto ESTUDO: Vinicius Gonçalves Silvério
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A escolha do terreno se dá pela carência de equipamentos públicos culturais na área, dificultando o acesso dos moradores da região ao tipo de equipamento em questão, e também à arte. O terreno possui o dimensionamento compatível com o programa elaborado, e fica localizado em uma dasprincipais vias de acesso para várias zonas da cidade, facilitando o deslocamento para á área. Ampliando a rede de equipamentos públicos na cidade de Ribeirão Preto, e trazendo mais opções de lazer em um espaço totalmente público, o objeto apresentado trará diversos benefícios para a população, servindo como um centro educacional artístico. Apresentando o conteúdo artístico á pessoas que não tem acesso a esse tipo de cultura e expressão, mapa
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criando um espaço de convívio e entretenimento, que é importante para o nosso próprio desenvolvimento cultural, social e intelectual. Através de estudos realizados por imagens de satélite, é possível notar que na maioria dos lotes existentes nas quadras do entorno do terreno a ocupação é praticamente total, existindo poucos lotes que ainda estão disponíveis para a construção, essa grande aglomeração se dá graças a grande densidade populacional existente na área de estudo e esse fator está relacionado com o valor da terra, onde existe aproveitamento total do espaço e é comum a aglomeração de habitações. A área é predominantemente composta por residências unifamiliares térrea ou dois pavimentos, o que tem relação direta com a característica econômica predominante da área. As curvas de nível estão apresentadas em uma variável de 5 a 15 metros, com a altura de 1 metro de curva a curva. Percebe-se no mapa, a topografia plana em maior parte do terreno, e com a sua extremidade para a Rua Porto Seguro com uma diferença de desnível de 9 metros, as curvas de níveis possuem uma variação de altitude do nível 533 ao 563. O terreno escolhido para a realização da pesquisa fica localizado na Via Expressa Norte, na altura do bairro Jardim Jandaia. O terreno tem área de 62.261,50m², e é de propriedade da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, atualmente ele é utilizado para o lazer dos moradores locais, percebe-se a baixa altitude em relação a avenida Via norte. Próximo ao terreno encontrase uma área de proteção permanente, a qual está prevista a criação de um parque linear para a cidade de Ribeirão Preto. A planimetria da área da área de intervenção temvariáveis de inclinação em sua maioria entre 5% e 10%, essa inclinação permite o escoamento das aguas pluviais e não interfere na elaboração de projeto, sendo a topografia de fácil manuseio e possíveis alterações necessárias. Porém, na extremidade da rua Porto segura, onde indica o mapa ao lado, existe uma diferença de nível que varia para 49,57% de inclinação em um desnível de 8 metros de altura, local onde será necessária uma medida projetual que resolva a questão topográfica,
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O mapa ao lado mostra os principais equipamentos públicos de lazer para a população, tirando apenas o Teatro Pedro II que oferece eventosmediante a compra de ingresso. Destacando aqui os equipamentos maispróximos da área de intervenção. Grêmio Recreativo Social, Cultural e Esportivo Escola de Samba Tradição do Ipiranga Fundada em 1995, por Carlos Eurípides da Silva, a escola sempre primou pela autonomia, independência e democracia. Retrato da expectativa e anseio de muitos componentes, a Escola congrega a comunidade do bairro Ipiranga. Localizado na Rua Rio Formoso 1444 – Ipiranga. O Centro Cultural Quintino Facci II Criado pela da Lei nº 9.521, de 22 de abril de 2002. Oferece aulas de flauta, ballet clássico, dança do ventre, dança de rua, dança contemporânea e capoeira. Biblioteca Lima Barreto Instalada no Centro Cultural Quintino Facci II, a Biblioteca Lima Barreto oferece livros didáticos e paradidáticos para consultas e pesquisas escolares. Localizado na Rua Ernesto Petersen, 36 - Quintino Facci II. O número de equipamentos disponíveis na área é incompatível para a população local, a qual muitas vezes nem tem conhecimento do equipamento existente ou não se interessa pelo o que existe disponível.
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MAPA 12 - EQUIPAMENTOS DE LAZER PERIMETRO CENTRAL DE RIBEIRÃO PRETO MAPA SEM ESCALA FONTE: GOOGLE EARTH ESTUDO: VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
Foram encontrados na área sete equipamentos públicos de tipologias distintas, que conta com UBDS, creches, escola de 1° grau e centro comunitário, são equipamentos que atendem a população de vários bairros da zona norte da cidade. Dentre os equipamentos citados apenas um é destinado à saúde, é a Unidade Básica de Saúde Albert Sabin, localizada na Rua Roberto Michelin no bairro Jardim Jandaia, funciona das 07 às 17 horas e não possui infraestrutura para procedimentos específicos, direcionando esses casos para as unidades de pronto atendimento da cidade, os serviços prestados no posto de saúde são; clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, odontologia, enfermagem, assistência farmacêutica, assistência domiciliar, planejamento familiar, teste do pezinho e programa de agentes comunitários. Os bairros de abrangência são; Conjunto Habitacional Antônio Marincek, Jardim Jandaia, Jardim Rubem Cione, Chácaras Bonacorsi, Conjunto Habitacional Geraldo Correia de Carvalho e Vila Esperança. Esses são dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. A área é equipada com duas creches de uso público, as duas são de uso público, porém apenas uma foi implantada pela prefeitura da cidade, a outra parte de uma instituição religiosa, que tem como objetivo ajudar e proporcionar um espaço de educação para as famílias que residem no bairro. Uma é localizada na Rua General Câmara, 3427 no bairro Jardim Jandaia, chamada Lar da Criança e Creche Vinde Meninos, instituição presbiteriana, que trabalha com a educação e oferece atividades culturais e religiosas na tentativa de livrar os jovens da vida da violência e do tráfico. Já a outra creche, implantada pela prefeitura da cidade, se chama Escola Municipal Marincek Creche Municipal Modelo, fica localizada na R. Roberto Michelin, 257, com ensino padrão, são creches que recebem os alunos por período
integral, oferecendo ensino, lazer, e suporte educacional. Para o ensino fundamental existem duas escolas estaduais, atenendo uma escala bairro maior, uma é a Escola Professora Gloria dos Santos Fonseca localizada na Rua Manaus 1735, bairro Ipiranga, sua localização favorece a frequência de alunos que residem em outros bairros, como o Ipiranga, tem capacidade para em média 350 alunos, por período, contando com nove salas de aula, laboratórios, salas de informática, e é um local que tem estrutura adequada para receber alunos deficiência ou mobilidade reduzida, esses são dados disponíveis no censo 2013 do IBGE. A segunda escola é Professor Alberto Ferriani, localizada na Rua Frederico Gallacho 100, bairro Antônio Marincek, com o dimensionamento um pouco maior, tem a capacidade de receber mais alunos, em média 520 por período, possui atendimento escolar especializado para alunos com problemas de desenvolvimento. Ambas as escolas direcionam os alunos para as escolas de ensino médio, que geralmente ficam localizadas na zona central da cidade. E por fim o único centro comunitário da área fica localizado na Rua Eduardo Furlani, chamado Centro Comunitário José Virgilio Braguetto, que proporciona serviços à população como educação, lazer, e trata de assuntos específicos como segurança pública, assistência social, e saúde. De acordo com informações concebidas censo 2013, todos os equipamentos mencionados no texto possuem em sua infraestrutura, água filtrada, água da rede pública, energia da rede pública e esgoto da rede pública e coleta de lixo.
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MAPA 13 : EQUIPAMENTOS URBANOS FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL (MAPA BASE)
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MAPA 14 - VIA EXPRESSA NORTE FONTE: Prefeitura Municipal de Ribeirรฃo Preto (mapa Base) ESTUDO: Vinicius Gonรงalves
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Via Expressa Norte Uma das principais vias que dão acesso a cidade de Ribeirão Preto, que fica localizada na zona norte de Ribeirão Peto é a Via Expressa Norte, criada por volta da década de 80, é uma via de extrema importância para não só para a região norte como toda a cidade, pois estabelece uma conexão dos bairros com a zona central. É uma via de fluxo rápido e intenso, capaz de comportar o fluxo que lhe é demandando, porém não oferece segurança aos pedestres que nela transitam, pois é possível encontrar problemas físicos e de iluminação, causados pela falta de manutenção fazendo com que a mesma não seja muito segura para a utilização. Grande parte de sua extensão ainda não disponibiliza calçamento necessário para a circulação dos pedestres, além da falta de travessia e acesso para os mesmos. Sendo assim ela acaba sendo utilizada apenas por trabalhadores que precisam cruzar o percurso da via, que acaba utilizando a ciclovia nela existente. A falta de segurança também está relacionada com os grandes vazios urbanos que existem na extensão da via, que são locais propícios para qualquer tipo de penalidade. Esses vazios existem por questões históricas, são terras que não foram ocupadas por sua desvalorização, e suas más condições. Além dos vazios urbanos, existem também algumas indústrias e barracões abandonados, outros fatores que deixam o local ainda mais hostil. A Via norte passa pelos bairros: Via América, Jardim Central Park, Vila Abreu Sampaio, Jardim Rubem Cione, Conjunto Habitacional Antônio Marinceck, Conjunto Habitacional Valentina Figueiredo, Conjunto Habitacional Adelino Simione, é a via de principal acesso à área de intervenção da presente pesquisa.
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Via Expressa Norte – CICLOVIA No dia 1º de Abril de 2012 que a cidade ganhou sua primeira ciclovia oficial, que fica localizada na av Eduardo Andréa Matarazzo, mais conhecida como Via Norte. Como a Via Norte é uma avenida expressa, o fluxo de carros é intenso durante todo o dia e a ciclovia serve de alternativa para que usa bicicleta e passa pela avenida. A ciclovia tem inicio/ termino no retorno próximo a rua Rio Grande do Norte. Por ela ficar no meio do canteiro, o ciclista precisa ter atenção ao atravessar a avenida e entrar na ciclovia, não existe nenhuma placa avisando aos motoristas da presença de ciclistas no local. O trajeto segue sob a ponte da avenida Capitão Salomão. Por causa disso quem vem pela Capitão ou desce a avenida Dom Pedro I não tem acesso a ciclovia. A ciclovia segue pelo lado esquerdo até a rua Américo Batista. Muitas vezes a ciclovia fica muito próxima ao rio, sem ao menos uma proteção nas margens. O risco de queda é grande. Na altura do Clube Ipanema, a ciclovia atravessa o rio e segue pelo lado esquerdo da via. Existe uma ponte construída exclusivamente para os ciclistas. O trecho seguinte também não tem proteção lateral na margem do rio. Alguns pontos positivos e negativos da ciclovia Via Norte:
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Positivos: * Atravessa vários bairros da cidade; * Piso em boas condições e poucos desníveis, proporcionando mais conforto para que a usa; * Calçada construída ao lado da ciclovia, o que evita que pedestres disputem espaço com ciclistas; * Aproximadamente 6km de extensão e com poucos cruzamentos. Negativos: *Falta de sinalização vertical e horizontal aos motoristas, alertando sobre a ciclovia; *Falta de barreiras em torno do córrego, o que deixa muitos trechos da ciclovia perigosos com a proximidade do rio; *Inicio e fim da ciclovia ficam em trechos com movimento pesado de veículos, o que pode representar perigo aos ciclistas; *Iluminação fraca e falta de policiamento em áreas críticas da ciclovia. *Resumindo, a ciclovia Via Norte foi uma boa alternativa para quem vem da zona norte até o Centro, dando mais segurança para quem pedala a trabalho, estudos ou mesmo para lazer. Infelizmente ainda existem poucos ciclistas que insistem em andar na avenida, mesmo com a ciclovia ao seu lado, o que exige um trabalho de conscientização. A falta de policiamento também é algo que precisa ser resolvido, pois alguns trechos da ciclovia tem se tornado menos seguros. IMG
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A hierarquia física é o que a via representa fisicamente, como ela está estruturada na cidade, independe de sua função, já a hierarquia funcional, trata da relação de uso das vias, em relação a como a via realmente funciona. Está prevista a passagem de uma nova via de mão dupla no interior do terreno escolhido, potencialidade a ser explorada no decorrer do desenvolvimento do projeto. As ruas dos bairros localizados na Zona Norte de Ribeirão Preto, são em sua maioria tranquilas, o traçado da área de intervenção tem formato regular, facilitando a circulação dos automóveis por dentro dos bairros, porém existem situações especificas onde as vias estão dispostas de acordo com a topografia e o crescimento do bairro formando quadras com formatos diferentes. O sistema viário dos bairros é bem definido e funciona, fazendo com que não haja congestionamento na maioria dos locais, por possuir grandes avenidas em seu entorno e vias locais em seu interior, definindo bem a função de ambas, porém, em horários de pico onde o fluxo é mais intenso, existem locais com leve congestionamento, que em sua maioria são moradores voltando para suas residências. As avenidas possuem 2 faixas, diferente da Via Expressa Norte que conta com 3 faixas, e todas possuem um trânsito rápido, fazendo com que o trânsito flua constantemente. Todas as vias no interior dos bairros possuem calçamento, porém em muitos locais não foi encontrado rampas de acessibilidade de acordo com a norma vigente, e muitos deles possuem problemas físicos, assim como as vias que também precisam de maior manutenção, pois em vários locais foi possível observar sérios problemas de buracos nas vias. Com dimensionamento padronizado, as ruas possuem o dimensionamento de 3m por faixa para a passagem de veículos, sendo em sua maioria vias de mão dupla, com esse mesmo dimen-
sionamento tanto para vias locais, coletoras, e principais. É possível notar que na área de intervenção existem uma série de vias expressas e avenidas. São vias de fluxo rápido e poucas vezes intenso, pois seu dimensionamento é compatível com o número de veículos que nelas circulam. As Vias expressas são vias de tráfego direto e acessos espaçados e podem por meio de marginais, dar acesso às áreas fronteiras, é o caso da Via Norte, que é o principal eixo de ligação da cidade à zona Norte. Já as avenidas principais são vias que agregam o tráfego local com o tráfego geral e tem como principal função trânsito com fluidez, acessos e transporte coletivo, como a Avenida Marechal Costa e Silva e Avenida Brasil. Em geral, elas contêm em suas margens, um comercio significativo, o que atrai usuários de dentro e fora do bairro. Nas extremidades dos bairros, existem as vias coletoras. Elas são responsáveis por captar o fluxo das avenidas e fazer a ligação com as vias do interior do bairro. São exemplos dessas vias, a Rua Doutor Demétrio Chaguri, e a Rua Petrópolis. As vias locais são as mais comuns, elas interiorizam ainda mais os bairros e fazem o acesso aos lotes residenciais e comerciais. Isso faz com que essa área esteja localizada em um ponto central, e portanto de bastante movimento. Com um acesso fácil e de grande fluxo.
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MAPA 15 - HIERARQUI FÍSICA FONTE: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (mapa Base)
MAPA 16 - HIERARQUI FUNCIONAL FONTE: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (mapa Base)
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MAPA 17 - PONTOS DE MAIOR FLUXO FONTE: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (mapa Base) ESTUDO: VINICIUS GONÇALVES
O mapa acima mostra as vias onde existe maior fluxo de veículos, principalmente em horários de pico, um dos motivos é que a as Avenidas apontadas no mapa ligam vários pontos da zona norte entre si, sendo assim utilizada por muitos moradores. Locais onde há uma maior concentração de comércios e serviços, o fluxo de veículos aumenta. Existem alguns equipamentos específicos que podem ser polos geradores de tráfico, como escolas, UBDS, e equipamentos diversos. Na área de intervenção as ruas são na maioria de mão dupla, apenas as ruas Rio Paraguaçu e David Salomão possuem sentidos obrigatórios. O traçado é comum na área de intervenção, porém na zona norte em geral é comum encontrar ruas sem saída, travessas, vielas, grande quantidade de bifurcações ou várias ruas que se encontram em um mesmo ponto. As imagens abaixo foram tiradas nos bairros Antônio Marincek e Jardim jandaia O transporte público na cidade de Ribeirão Preto sofre com a solução criada pela empresa administradora, pois todas as linhas da cidade fazem conexão com o centro, ou seja, obriga o usuário a utilizar duas linhas quando a necessidade é se deslocar para outras áreas da cidade, ou seja pessoas da zona leste, oeste ou sul que queiram utilizar do equipamento na zona norte, devem se deslocar primeiramente até o centro, e então pegar a linha que leva até a zona norte. Isso faz com que uma importante ferramenta no desenvolvimento da cidade e dos cidadãos se torne caótica, pois, além de encarecer o transporte público, sobrecarrega o centro da cidade. Atualmente existem quatro linhas de transporte público que levam as pessoas até a área de estudo, passam nos principais pontos da região central da cidade como na Rua Américo Brasiliense e General Osório, e circulam por todo o percurso da Via Norte.
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A região é marcada por seu afastamento do centro da cidade, por grandes áreas vazias que desconectam os bairros e pela divisão extrema entre um lado e outro do Córrego Ribeirão. A consequência destes fatos é uma região com um perfil de pobreza, onde os moradores têm baixo poder aquisitivo, a atenção do poder público sobre a área é negligente e o aproveitamento das potencialidades é pouco ou nulo. Os bairros que ficam nas extremidades da área de estudo são; Jardim Paraíso, Conjunto Habitacional Antônio Marincek, e a gleba fica localizada no bairro Jardim Jandaia. Paralelo ao córrego fica localizado o bairro Parque Industrial Tanquinho. São bairros fisicamente semelhantes, que o que diferencia é o bairro tanquinho, o qual possui em sua extensão galpões os quais apenas alguns estão em funcionamento. A conexão entre os bairros é feita entre vias simples e principais, com a existência da ponte na avenida Thomas Alberto Whately ligando a segregação existente na área.
MAPA 18 - CONEXÃO ENTRE OS BAIRROS FONTE: Google Earth ESTUDO: VINICIUS GONÇALVES
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REFERÊNCIAS
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LEGO
HOUSE
Arquiteto: Soren Askehave Escritório Big Dinamarca Localização: Billund – Dinamarca Ano do projeto: 2013 Área: 1.200m² Referência conceitual: A característica do projeto Lego Hose do Escritório BIG Dinamarca utilizada como referência é o Movimento, também vista como sobreposição, partindo da utilização de um módulo para gerar um volume que transmite essa a sensação. No caso do escritório BIG a utilização de volumes representando peças de lego para a criação da volumetria, ja no parque VIVARTE utilização de containers maritímos causando a mesma reação. O projeto não é utilizando como referência plena, mas como passo conceitual para inicio da volumetria do projeto apresentado.
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Volumetria
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Divisão de espaços IMG
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I
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CAIXAFORUM
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MADRID
Arquiteto: Herzog & de Meuron(Basileia, Suíça) Localização: Billund – Madrid - Espanha Ano do projeto: 2001 Área: 1.100m² Referência física: Para o projeto da porque artístico VIVARTE, o museu Caixaforum de Madrid trás como referência uma característica fisíca, estética e conceitual, a interação do edificio com a natureza. Para garantir essa relação com o meio edificado pelo homem com a natureza, o arquiteto incorpora no projeto a implantação de um jardim vertical do solo a cobertura. A referência vem de mandeira plena para o projeto do parque na zona norte de Ribeirão Preto, onde a tal característica é incorporada no Centro Artístico, na parede de bloco de concreto exitente na circulação vertical. O corte ao lado e as imagens mostram a relação do edificio com a área natural.
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QiyunMountain
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Camp
Arquiteto: Escritório LotEK(NY –EUA) Localização: QiyunMontanha –China Ano do projeto: 2015 Área: 4.670m² Implantação
Referência fisica: Além da utilização de containers marítimos para a criação do projeto arquitetônico, o QiyunMountain Camp do escritório LOT EK trás como referência a sua característica fisca de continuidade. O parque artístico VIVARTE trás como referÊncia plena, criando um percurso linear e acrescentando equipamentos de atividades diversas em seu caminho, como cafés, biblioteca, e equipamento de venda e criação de artesanatos.
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City
Lounge
Arquiteto: Carlos Martinez e PipilottiRist (Suiça) Localização: St. Gallen – Suiça Ano do projeto: 2005 Área: 2.000m² Referência conceitual: O arquiteto Carlos Martinez cria uma intervenção onde não existe espaço público e espaço privado, e com uma manta vermelha ele cobre uma extenção do centro da cidade de St. Gallen na Suiça. Trazendo como referência conceitual, o Parqua VIVARTE trás espaços onde existe uma relação entre meio externo e interno, utilizando de placas de vidro, atrio, e grandes aberturas, para que haja uma interação entre os meios. As imagens ao lado mostram mais como funciona a intervenção urbana.
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Praça
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Artes
Arquiteto: Brasil Arquitetura: Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz com Luciana Dornellas Localização: São Paulo - Brasil Ano do projeto: 2012 Área: 28.500m² Referência Projetual: O projeto Praça das Artes de São Paulo foi utilizado como referência na criação do programa de necessidades, visando as atividades ocorrentes no local e sua metragem quadrada. Foi utilizada como referência do projeto salas de aula de dança, teatro, áreas administrativas e depósitos. Os plantas aos lado são do 2 e 3 paviment do edificio Praça das Artes mostrando a divisão interna dos ambientes.
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CONCEITO 64
PARTIDO
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MOVIMENTO DO CORPO: Referência ao movimento do corpo que existe em diversos tipos de expressões artísticas, como no circo e na dança, o que causa maior impacto, o movimento. Utilização de containers marítimos que possibilitam total liberdade de expressão, flexibilidade, e sensações. PUBLICO / PRIVADO: Estabelecer uma relação livre entre ambientes públicos e privados, quebrar o paradigma do que é dentro e o que é fora, e sim tudo ser espaço livre, além de proporcionar aos usuários a facilidade de acesso e o conforto.
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Os acessos do edifício serão pensados para garantir a mobilidade e a segurança e ao mesmo tempo a interação com o entorno. CONTEMPLAÇÃO da paisagem, explorando as vistas proporcionadas pelas áreas naturais do entorno e das potencialidades da região. INTEGRAÇÃO dos espaços do edifício com a natureza e o exterior. FUNCIONALIDADE, aliando o conforto ambiental à preocupação com o meio ambiente, fazendo uso de Containers, Ventilação e Iluminação Natural e Sistemas de Energia Renovável. 29
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LUGAR: terreno escolhido conforme a necessidade do equipamento na área da cidade, e com a proximidade a vias principais como a Via Norte que o ligam com várias partes da cidade As potencialidades a serem exploradas na vizinhança são áreas naturais, ponto de fácil acesso, ponto que atrairá investimentos por parte de empresas privadas e municipais pois haverá público para qualquer programa ou atividade a ser implantada no entorno. TOPOGRAFIA: Manter o perfil original do terreno que tem relação conceitual com o projeto, total interação da população por meio de acessos espalhados por todo o perímetro da área.
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SUSTENTABILIDADE / FLEXIBILIDADE: Utilização de Containers Marítimos reutilizáveis, fragmentação do programa de necessidades pelo terreno. SOLUÇÕES: Elementos para solucionar problemas de conexão para á área e para explorar potencialidades existentes, como a criação do deck que da acesso ao parque.
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ESTUDO PRELIMINAR
FLUXOGRAMAS
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INICIAIS
CROQUIS
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INICIAIS
ADMINISTRATIVO TEATRO / DANÇA ATÊLIES APRESENTAÇÕES PRAÇA COBERTA
USOS
E
PROGRAMA
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ESTUDOS
VOLUMÉTRICOS
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ESTUDOS
VOLUMÉTRICOS
ESTUDOS
VOLUMÉTRICOS
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ESPAÇO
CIRCO
ESPAÇO
ATELIÊ
ESPAÇO
DANÇA
ESPAÇO
TEATRO
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PROPOSTA
INICIAL
ESTUDO
MÓDULOS
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PROPOSTA INICIAL CENTRO ARTÍSTICO
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ESTUDO
VOLUMÉTRICO MUSEU
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PROPOSTA INICIAL MUSEU
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MEMORIAL 87
1.0 OBJETIVO Proposta de criação de centro artístico, localizado na Avenida Eduardo Andrea Matarazzo dupla testada com à Rua Porto Seguro s/n, Jardim Jandaia na cidade de Ribeirão Preto - SP O complexo artístico de Ribeirão Preto VIVARTE proporcionará um ciclo com a população, inicialmente apresentando o conteúdo artístico e as formas de criação e representação que envolvem arte sonora, visual, corporal e plástica, em seguida oferece aulas práticas em estúdios e ateliês para que a população possa se envolver com a arte e com o que for de maior interesse, posteriormente servindo de palco para apresentações e exposições, envolvendo as pessoas com as atividades ocorrentes no local. Considerando que o Centro Artístico será implantado em meio ao parque natural proposto, no qual conta com praças para apresentações informais, espaços artísticos, áreas de lazer e ciclovia.
PONTOS PRECISÁ – Pontos de banheiros e coleta de transporte público.
2.0 COMPOSIÇÕES Consiste em uma área de 56.533,05m² em um percurso de 1,5km, composto por:
4.0 MIRANTE A questão do grande desnível existente no terreno é solucionada com a criação de mirantes por toda a distancia afetada. A proposta para o equipamento é a implantação de plataformas em estrutura de concreto armado, gerando um espaço que permanece ao mesmo nível da rua e cria espaços para a implantação de rampas e elevadores que dão acesso ao parque. Os mirantes são utilizados para a maior contemplação do parque e gerar uma interação entre o bairro e o terreno, o qual sofre uma segregação causada pelo desnível, o equipamento será implantado sem alterar as características originais da área, criando um espaço que valoriza a paisagem urbana e gera ambientes de convívio para a população.
3.0 TOPOGRAFIA Existe uma diferença de 11 metros de altura em relação ao nível zero, e a maior parte dessa inclinação fica localizada na região oeste e noroeste do terreno, criando uma situação que impossibilita o acesso. O restante é espalhado em toda á área do terreno, o que faz com que o mesmo possua uma topografia em uma maior extensão plana. Com poucos pontos de desníveis. 3.1 Recortes: Não serão realizados recortes na topografia, os objetos implantados serão adequados de acordo com o perfil original do terreno.
CENTRO ARTÍSTICO - Espaço de desenvolvimento de atividades artísticas. EXPÕE – Espaço para receber qualquer tipo de exposição e intervenção artística. PINDURA – Espaço para treino de atividades circenses PRAÇA APRESENTA – Espaço de praça para a realização de apresentações informais. BOX CONSOME – Equipamentos que dão suporte ao parque (alimentação e produtos diversos).
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4.1 Materialidades: *Pilares, vigas e laje em concreto armado. *Piso em cimento queimado. *Guarda Corpos e corrimões em chapas metálicas *Bancos com estrutura em metal, acento e encosto em madeira
as áreas. A ciclovia tem vias de mão dupla de 3m de comprimento cada, dimensionamento que permite um percurso confortável para o ciclista, não gerando risco de colisões. 6.1 Materialidades: *Piso Drenante Oterprem 20x20x06 Natural
IMAGENS:
Piso drenante Cimento queimado
Banco de madeira 7.0 ESTACIONAMENTO A área destinada ao estacionamento do parque fica localizada na região norte do terreno, com fácil acesso a Av. Via Norte e Porto Seguro. O estacionamento é de uso preferencial à pessoas que trabalham no local ou possuem por algum motivo a mobilidade reduzida; deficientes físicos, idosos, gestantes, obesos, etc, possui 148 vagas. Conta com guarita para o controle de acesso de veículos, e segurança do espaço, já o acesso entre o estacionamento e o parque é livre. Sem cobertura.
5.0 TALUDES Em situações onde o acesso fica impossibilitado por questões topográficas, será implantado jardins em taludes com espécies de arvores de porte pequeno, médio e grande, criando situações onde a população não fique em contato com as áreas de risco. As ciclovias e pistas para percurso se adequam nos pontos onde existem esses desníveis, onde a área permite a implantação das mesmas onde a inclinação proporciona percursos acessíveis a todos. 6.0 CICLOVIA A ciclovia criada no interior do parque é uma continuação do equipamento já existente na via norte, ligando a zona central com a zona norte da cidade. É um elemento que estará presente por toda a extensão do parque, e que gera os pontos de acesso e ligação entre
7.1 Materialidades: *Concreto Permeável *Guarita – Container Marítimo (modelo 01)
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8.0 EQUIPAMENTOS Os equipamentos ficam distribuídos nas extremidades do parque, são compostos por duas unidades de container modelo 02 e tem a planta livre, para que a ocupação seja livre, servindo como pontos para alimentação, pontos de descanso, e venda de produtos diversos, como artesanato criado no local, e espaço para biblioteca. Conta com rede hidráulica, para lavatórios e copa.
10.0 BANHEIROS EXTERNOS Banheiros estrategicamente posicionados para atender o fluxo de visitantes do parque, conta com duas unidades de container marítimo modulo 01. Possuindo wc feminino, masculino, feminino especial e masculino especial. 10.1 Materialidades: Piso: Cerâmico 50 x 50 cor gelo Revestimento Parede: Cerâmica PEI 3 –(10x10)cm – cor branco Forro: Gesso Acartonado ( placas 62,5x62,5)cm – cor branco Revestimento tipo sanduiche (fechamentos e forro): Lã de PET Granito das Bancadas: Acqualux Louças: bacia com caixa acoplada, Cor branco – Cuba de semi-encaixe Louca p. wcs especiais: cuba triangular de canto Torneiras: Torneiras de bica alta de bancada com arejador- cromadas – modelo cruzeta Barras p. wcs especiais: Metal antioxidavel Imagens exemplo de equipamentos utilizados:
8.1 Materialidades: Pisos: Cerâmico Standart 0.48x0.48 Forro: Gesso Acartonado – cor branco Vedação: Parede container revestida em gesso acartonado – cor branco Revestimento tipo sanduiche (fechamentos e forro): Lã de PET Estrutura: estrutura original do container 9.0 PRAÇA A praça com área de 3.500 m² é um espaço para artistas realizarem apresentações informais e qualquer tipo de intervenção urbana com ponto específicos para apresentações contando com palco e acentos para a população. Junto a praça para apresentações o parque conta com campo de futebol, voley e playground.
9.1 Materialidades: Palco: Palco em madeira peroba legítima Bancos: Estrutura em metal, acento e encosto em madeira *Piso Drenante Oterprem 20x20x06 Natural
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11.0 PONTOS DE ONIBUS Para a implantação dos pontos de ônibus será utilizado uma unidade de container marítimo modelo 01.
112.1.2 PILARES Para o projeto foram utilizados pilares mistos em concreto e metal, com o dimensões de 0,20x0,20cm.
11.1 Materialidades: Piso: Cerâmico 50 x 50 cor gelo Revestimento Parede: Gesso Acartonado – cor branco Forro: Gesso Acartonado– cor branco Revestimento tipo sanduiche (fechamentos e forro): Lã de PET 12 MÓDULO ENSINA E MUSEU 12.1 ESTRUTURA 12.1.1 LAJES Foi utilizada no projeto a laje STEEL DECK, composta por uma telha de aço galvanizado e uma camada de concreto. O aço é utilizado no formato de uma telha trapezoidal que serve como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço. As lajes variam o dimensionamento para cada pavimento e a justificativa para a sua escolha se dá por ser ideal para grandes vãos.
Modelo de pilar misto utilizado. 12.1.3 VIGAS Para melhor reforço estrutural graças ao grande vão do edifício, foi utilizada vigas tipo vagão.
Modelo laje tipo vagão. Modelo laje stell deck.
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12.1.4 MÓDULO CONTAINER Foram utilizados dois modelos de containers distintos;
pessura 35 mm. Os forramentos e alicerces em madeira. 12.3.2 JANELAS Foram projetadas de acordo com o posicionamento solar e dos ventos, para garantir melhor iluminação natural, e ventilação cruzada nos ambientes. Em alumínio com pintura eletrostática com cores variadas.
MODELO 01 12,50C X 2,50L X 2,80H MODELOS 02 5,50C X 2,50L X 2,80H Os módulos foram utilizados em sua totalidade, como fechamento e estrutura, posicionados de forma irregular por toda a extensão do edifício. Os containers ficam engastados sobe a laje por uma amarração garantindo total fixação.
12.3.3 BRISES PIVOTANTES Brises verticais metálicos, com altura de 3m cobrindo a totalidade do pavimento. Posicionados em fachadas problemáticas, presos por estrutura metálica, com treliças com giro de 15°. Estrutura móvel, com giro de 15° sentido esquerdo – direita, para melhor proteção solar de acordo com o determinado horário do dia.
12.2 CIRCULAÇÃO VERTICAL 12.2.1 ESCADA A escada recebe duas configurações no projeto, pela variação da altura de pé direito nos pavimentos.
12.4 VEDAÇÕES 12.4.1 PAREDES MÓVEIS As paredes móveis foram implantadas para garantir flexibilidade nos ambientes, gerando espaços para diversas funcionalidades. São móveis no sentido de correr, estilo blindex, fazendo a junta no final de seu percurso. Com estrutura metálica.
12.2.1 Materialidades: Piso cerâmico. Corrimão da escada, tubo em ferro galvanizado, com pintura esmalte. 12.2.2 ELEVADORES Serão instalados dois elevadores panorâmicos, sendo um social e um de serviço. Cabines e portas em aço inox, comando automático, capacidade e velocidade adequadas ao bom funcionamento. Fechamento externo em vidro
12.4.1.1 PAREDES MÓVEIS EM VIDRO As paredes móveis em vidro são utilizadas nos ambientes de apresentação e ateliês, situações onde o projeto necessita revelar as atividades por todo o ambiente, como as apresentações e as aulas de arte. Estrutura metálica, com tirantes em vidro, garantindo a circulação do ar pelo espaço, estilo shutter.
12.3 ESQUADRIAS 12.3.1 PORTAS Portas internas tipo paraná em madeira envernizada ou pintada. Es-
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12.4.2 PAREDES INTERNAS 12..2.1 PAREDES INTERNAS HIDRÁULICAS As paredes que recebem algum tipo de sistema hidráulico é constituída em alvenaria de blocos cerâmicos, revestido com chapisco, reboco, emboço e pintura com tinta látex branco. Espessura 15cm.
Modelo utilizado
12.4.2.2 PAREDES BLOCO DE CONCRETO As paredes que constituem a escada são em blocos de concreto, com espessura de 20cm, revestida internamente com chapisco, reboco e emboço, pintura tinta látex. Lado externo material aparente, coberto pelo jardim vertica.
12.4.1.2 PAREDES MÓVEIS ACUSTICAS As paredes móveis acústicas são instaladas em ambientes que necessitam do isolamento acústico, como as salas de aula de teatro e dança. Possui espessura de 12mm, trilho em alumínio rígido estrutural, anodizados,roldanas duplas, índice de atenuação: 52 db.
12.4 ACABAMENTOS 12.4.1 PISOS 12.4.1.1 PISOS ÁREAS SECAS Nas áreas secas do edifício será utilizada como piso o revestimento da laje cimento queimado, sem ladrilho. 12.4.1.2 PISOS ÁREAS MOLHADAS As áreas molhadas serão compostas por pisos cerâmicos, 30x30cm. 12.4.2 FORROS Para o forro de teto, será utilizado gesso acartonado com espessura de 10cm para a implantação das luminárias. 12.4.3 REVESTIMENTO TÉRMICO Para garantir o conforto térmico no espaço, será incluso lã de PET nos revestimentos de teto e nas paredes container.
Modelo utilizado
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12.6 COMPONENTES ANDAR POR ANDAR 12.6.1 ANDAR APRESENTA 12.6.1.1 PALCOS Palco em madeira peroba legítima, estrutura em madeira com altura de 60 cm. 12.6.1.2 ARQUIBANCADA Arquibancadas com 3 níveis, estrutura metálica. Acentos em madeira com estofado. Modelo sanduiche utilizado
12.6.2 ANDAR PINTA EXPÕE 12.6.2.1 EXPOGRAFIA Expografia em vidro presa em base de madeira giratória.
12.4.4 PINTURAS 12.4.4.1 PINTURAS CONTAINERS As paredes containers e guarda corpos serão pintados com pintura eletrostática anti corrosiva em cores variadas.
12.7 COMPONENTES EDIFICIO GERAL 12.7.1 GUARDA CORPO Os guarda corpos são os limites dos pavimentos nas fachadas onde houver os brises. São feitos com a casca do container, 1,20 de altura, de metal, com pintura eletrostática.
12.4.4.2 PINTURA ALVENÁRIA As paredes em alvenaria serão pintas com tinta látex com cores variadas.
12.7.2 ILUMINAÇÃO Luminária spot led, cor branca, por toda extensão do edifício.
12.5 CAFÉS Os cafés que ficam localizados no andar de apresentações e de aulas teatrais e de dança, são ilhas que vendem produtos prontos. É utilizado um módulo de container para cada café do modelo 01.
12.7.4 CAIXA D’AGUA Caixa d’agua 5000 litros. 12.7.6 JARDIM VERTICAL Acabamento verde que recobre a área da escada, estrutura metálica.
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12.7.8 COBERTURA A cobertura é realizado com laje hipermeabilizada.
13.1.3 VIGAS Para melhor reforço estrutural serão utilizadas vigas treliçadas metálicas.
12.8 BANHEIROS 12.8.1Materialidades: Piso: Cerâmico 50 x 50 cor gelo Revestimento Parede: Cerâmica PEI 3 –(10x10)cm – cor branco Forro: Gesso Acartonado ( placas 62,5x62,5)cm – cor branco Revestimento tipo sanduiche (fechamentos e forro): Lã de PET Granito das Bancadas: Acqualux Louças: bacia com caixa acoplada, Cor branco – Cuba de semi-encaixe Louca p. wcs especiais: cuba triangular de canto Torneiras: Torneiras de bica alta de bancada com arejador- cromadas – modelo cruzeta Barras p. wcs especiais: Metal antioxidavel
Modelo viga treliçada 14.2 FECHAMENTOS O espaço recebe fechamento com a casca do container, sem isolamento acústico ou térmico por ser um ambiente completamente aberto.
14.0 ESPAÇO CIRCO 14.1 ESTRUTURA 14.1.1 PILARES Para o projeto foram utilizados pilares metálicos, perfil I.
14.3 ESPAÇOS Espaços de depósito e enfermagem utilizando container marítimo modelo 01.
Modelo de pilar perfil I utilizado.
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PROJETO 97
PRANCHA 01 - IMPLANTAÇÃO PRANCHA 02 - CENTRO ARTÍSTICO - TÉRREO - PRAÇA COBERTA
INDICE
PRANCHA 03 - CENTRO ARTÍSTICO - 1 PAV. - APRESENTAÇÕES PRANCHA 04 - CENTRO ARTÍSTICO - 2PAV - ATELIÊS PRANCHA 05 - CENTRO ARTÍSTICO - 3PAV - AULAS PRANCHA 06 - CENTRO ARTÍSTICO - 4 PAV - ADMINISTRATIVO / TERRAÇO PRANCHA 07 - CENTRO ARTÍSTICO - CORTES PRANCHA 08 - CIRCO PRANCHA 09 - EQUIPAMENTOS - BANHEIROS EXTERNOS / PONTOS DE ONIBUS PRANCHA 10 - MUSEU - PLANTAS PRANCHA 11 - MUSEU - CORTE * PROJETOS ANEXADOS AO CADERNO.
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PERSPECTIVA FINAL CENTRO ARTÍSTICO
PERSPECTIVA FINAL MUSEU
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TABELA
DE
IMAGENS
IMAGEM 01 http://fotospublicas.com/parque-ibirapuera-o-mais-importante-parque-urbano-da-cidade-de-sao-paulo/
IMAGEM 11 Livro Campos Elíseos e Ipiranga - Memórias do Antigo Barracão, Adriana Capretz
IMAGEM 02 http://www.casaguilhermedealmeida.org.br/noticias/ver-noticia.php?id=129
IMAGEM 12 Livro Campos Elíseos e Ipiranga - Memórias do Antigo Barracão, Adriana Capretz
IMAGEM 03 http://www.fiamfaam.br/momento/?pg=leitura&id=5038&cat=0
IMAGEM 13 Livro Campos Elíseos e Ipiranga - Memórias do Antigo Barracão, Adriana Capretz
IMAGEM 04 http://welshpixie.deviantart.com/art/Watercolour-Mandala-552477607
IMAGEM 14 Livro Campos Elíseos e Ipiranga - Memórias do Antigo Barracão, Adriana Capretz
IMAGEM 05 http://www.archdaily.com/772414/ga-designs-radical-shipping-container-skyscraper-for-mumbai-slum
IMAGEM 15 Livro Campos Elíseos e Ipiranga - Memórias do Antigo Barracão, Adriana Capretz
IMAGEM 06 lot-ek.com
IMAGEM 16 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
IMAGEM 07 lot-ek.com
IMAGEM 17 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
IMAGEM 08 lot-ek.com
IMAGEM 18 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
IMAGEM 09 http://www.dezeen.com/2015/08/20/shipping-container-skyscraper-crg-architects-replace-slum-housing/
IMAGEM 19 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO IMAGEM 20 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
IMAGEM 10 http://www.designboom.com/architecture/arcgency-made-to-be-moved-shipping-container-office-building-copenhagen-05-27-2015/gallery/image/arcgency-made-to-be-moved-shipping-container-office-building-copenhagen-designboom
IMAGEM 21 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO IMAGEM 22 FOTO VINICIUS GONÇALVES SILVÉRIO
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TABELA
DE
IMAGEM 23 http://www.big.dk/#projects-leg
IMAGENS IMAGEM 35 https://archide.wordpress.com/2008/11/05/city-lounge-in-st-gallen-switzerland/
IMAGEM 24 http://www.big.dk/#projects-leg IMAGEM 36 https://archide.wordpress.com/2008/11/05/city-lounge-in-st-gallen-switzerland/
IMAGEM 25 http://www.big.dk/#projects-leg IMAGEM 26 http://www.big.dk/#projects-leg
IMAGEM 37 https://archide.wordpress.com/2008/11/05/city-lounge-in-st-gallen-switzerland/
IMAGEM 27 http://arquitecturaespectacular.blogspot.com.br/2010/10/ caixa-forum.html IMAGEM 28 http://arquitecturaespectacular.blogspot.com.br/2010/10/ caixa-forum.html IMAGEM 29 http://arquitecturaespectacular.blogspot.com.br/2010/10/ caixa-forum.html
IMAGEM 38 http://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura IMAGEM 39 http://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura IMAGEM 40 http://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura
IMAGEM 30 http://arquitecturaespectacular.blogspot.com.br/2010/10/ caixa-forum.html
IMAGEM 41 Choros by Michael Langan
IMAGEM 31 http://www.lot-ek.com/QIYUN-MOUNTAIN-CAMP
IMAGEM 42 Choros by Michael Langan
IMAGEM 32 http://www.lot-ek.com/QIYUN-MOUNTAIN-CAMP
IMAGEM 43 Choros by Michael Langan
IMAGEM 33 http://www.lot-ek.com/QIYUN-MOUNTAIN-CAMP
IMAGEM 44 Choros by Michael Langan
IMAGEM 34 https://archide.wordpress.com/2008/11/05/city-lounge-in-st-gallen-switzerland/
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REFERÊNCIAS
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