AG
• A busca e compreensão dos fatores que levaram a Região do Parque Dom Pedro II ao que presenciamos hoje, uma área abandonada e segregada, sem relação alguma com o contexto da cidade, podendo ser considerado apenas o local de transição entre leste e centro. • O questionamento sobre a preservação de bens culturais na cidade, tomando como elemento de estudo o edifício II Batalhão das Guardas, localizado dentro do parque, e num triste processo de deterioração e abandono desde a década de 90.
MA
O.U.
Operação Urbana Centro
ZEPEC
DE
Dormitórios 600m²
MEM
Espaços Comunitários
OS
2.600
12.772
Administração
Administração 500m²
US
Zona Especial de Preservação Cultural Macroárea de Estruturação Metropolitana
Centro de Acolhida
Área total do patrimônio (m²)
1º PAVIMENTO
Área total do terreno (m²)
Espaço Multiplo 960m²
Biblioteca 690m²
Galeria de Arte 255m²
RS PE
• E por fim prover um espaço capaz de integrar o refugiado e imigrante na cidade através da criação de uma hospedaria e um centro de empoderamento da cultura destes.
RA
Assistência - 400m²
DU LO
É sabido que a cidade está em constante transformação, a cidade é efêmera e ela é resultado de um longo processo de sobreposição de camadas projetadas e pensadas ao decorrer da história, sejam acontecimentos políticos, economia, conflitos, ou a espontaneidade de ocupa-la. Portanto o trabalho parte com três pilares básicos de análise:
Biblioteca 500m²
Hospedaria
MO
[RE]SIGNIFICAR HOSPEDARIA E CENTRO DE INTEGRAÇÃO E EMPODERAMENTO DA CULTURA DO REFUGIADO E IMIGRANTE
Salas de Aula - 250m²
O
DI
Multimídia 130m²
Área de Estudo A.S. Refugiado Linha 01 Azul Linha 03 Vermelha Raio de abrangência metrô Radial Leste Avenida do Estado
Auditório 440m
Refeitório 300m²
S
Café 130m²
TÉRREO
Restaurante 510m²
IVA CT PE
1 000 m 500 m 250 m
O programa que contempla a hospedaria é composto por módulos de dormitórios, isto é, através do processo de elaboração do layout da hospedaria foi levado em consideração as mais variadas formas de habitar o espaço, além disso o fato de não haver um número constante de refugiados e imigrantes, sendo sempre decorrentes de eventos pontuais de cada região, dado isso chegou-se a uma dimensão retangular, capaz de abrigar confortavelmente no máximo oito pessoas, podendo variar entre beliches, cama de solteiro e casal. Viu-se necessário propor algo efêmero para que a intervenção consiga manter-se em transformação, independente das novas necessidades que ainda estão por vir, deste modo prevenindo que o edifício caia novamente na obsolescência.
SUBSOLO
Pé direito duplo que possibilita a utilização tanto para exposições quanto performaces artísticas.
O O
BA T
AL
HA
A passarela estreira de madeira e coberta por um grande espelho d’água, faz uma analogia à tragetória dos refugiados e imigrantes.
Portão de acesso utiliza um sistema de guilhotinha invertida, possibilitanto toda sua abertura e ficando resguardado dentro do piso durante o funcionamento do edifício.
N TÉRREO S. ESC.
CORTE EE S. Esc. 5 1
Fonte: Diogo Yanata, 2015
5
O projeto surge como um elemento vertical para o habitar, unindo os dois braços da pré existência, recriando o pátio interno, mas agora como uma grande praça de eventos em dois níveis, que interliga o térreo do batalhão com um antigo pavimento técnico que ficava semi enterrado. Trazer a luz esse pavimento surge como elemento ativador do espaço, servindo basicamente com atividade públicas, como um restaurante de comidas típicas e um auditório junto a um café, isto é, esse antigo pavimento técnico permite criar um espaço funcional e atrativo devido a grande procura por espaços alternativos, como exemplo disso podemos citar o Restaurante Arcos, localizado no subsolo do Theatro Municipal. Podemos dividir o projeto em dois grandes grupos, a hospedaria e o centro de empoderamento, o primeiro contendo os módulos de dormitório e o segundo toda a parte de suporte e empoderamento ao refugiado e imigrante.
Fonte: Diogo Yanata, 2015
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU | ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO | DEZEMBRO 2017 VINICIUS FRANÇA DE ARAÚJO ORIENTADORA: MARIA DO CARMO VILARINO
S. Esc.
1
5
5
S. ESC.
Imagem interna II batalhão das Guardas, 2015 Fonte: Diogo Yanata
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1º PAV
CORTE FF
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N
Imagem externa II Batalhão das Guardas, provavelmente olhando aresta da fachada noroeste Fonte: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga