SEGUNDA - Família Gn 27.1-19 - Onde há inveja e sentimento ambicioso, ai há confusão e toda espécie de coisas ruins (Tg 3.16) Nossa sociedade vive uma crise familiar. Muitos conceitos sobre família não condizem com os padrões de Deus. O relato de hoje conta um pouco sobre a família de Isaque e Rebeca. Ambos obedeciam ao senhor (Gn 22;25. 19-23), mas também viveram momentos de divergências que levaram seus filhos à separação e a viver em desavenças pelas gerações seguintes. O grande problema surgiu quando cada um olhou para o seus desejos particulares. Tal egoísmo levou a família a desintegra-se. Isaque apesar de ter buscado ao senhor em muitos momentos ( Gn 24.63; 25.21), no final de sua vida descuidouse e seguiu suas próprias preferencias. Com isso, tentou mudar os planos de Deus, querendo dar a Esaú a benção que deveria ser dada a Jacó. Rebeca com seu modo de agir, causou intrigas, manobrando para que seu filho predileto recebesse a benção. Ela também enganou seu marido. Jacó usou de mentira afirmando para Isaque que era Esaú e dizendo que havia caçado o alimento. Esaú por sua vez, desprezou seu direito de primogenitura vendendo-a ao seu irmão. Toda essa situação levou a descendência dos irmãos a serem inimigas no decorrer da Historia.Cada membro da família de Isaque cometeu seus erros e todos sofreram as consequências. De que adiantou cada um deles olhar somente para o seus interesses? Dor, separação, tristeza, tanta coisa que poderia ser evitada. Que o interesse em comum seja o alvo almejado nas nossas famílias. Que saibamos abrir mão dos nossos desejos para o bem comum. Que o senhor nos ajude a terminar bem, pois um bom começo não significa um bom final!
TERÇA - Uvas Azedas
QUARTA - Zero!
Izaias 5.1-7 - Deus fez os homens justos, mas eles foram e busca de muitas intrigas (Ec 7.29)
Jó 4. 1-11 - Clamo a ti, senhor, e digo: Tu és o meu refúgio; és tudo o que tenho na terra dos viventes
O texto de hoje expressa o que é naturalmente esperado: após uma ação correta vem uma recompensa com algo bom. Seria o justo. Por que dar errado aquilo que fazemos tão certo? O personagem do texto não somente fez assim como criou expectativas. Ele escolheu um campo fértil, limpou o terreno , preparou a terra para o plantio de uvas de melhor qualidade, construiu uma torre para que a plantação fosse protegida e também um tanque de prensar uvas. Após todo seu empenho, esperava colher uma boa safra. Porém, para sua frustração, as frutas eram azedas e impróprias para o consumo. Esse texto diz a respeito a uma comparação que Deus faz com dedicação e amor que dispensou ao povo de Israel. Porém, em vez de exercer a justiça e a retidão, os israelitas provocaram morte e sofrimento (v7). Apesar de sua aliança com Deus, não somente desobedeceram as leis divinais como se afastaram do senhor.
( Sl 142. 5) - Tenta-se ligar o motor do carro e, quando muito, retorna um resmungo sonolento. A bateria descarregou. Bem, então vamos empurrar e faze-lo “pegar no tranco”. Pode funcionar, mas nem sempre. A bateria precisar ter pelo menos um mínimo de carga para fornecer a ignição inicial. Caso contrário, só com fonte de energia externa.
Assim tem sido desde a fundação do mundo.Com amor, Deus preparou tudo e criou o homem para habitar a terra, dominar a criação e desfrutar dela, glorificando seu Criador. Porém, o que vemos até hoje é ingratidão, destruição e falta de amor. O homem não tem correspondido à expectativa divina nem exercido a Justiça, mas busca algo bem diferente longe de Deus. Com rebeldia, a maioria segue a direção oposta ao caminho divino, esquecendo com isto promove sua própria destruição. Ainda assim, Deus tem nos dado a oportunidade para restaurar esse relacionamento com a humanidade. Para isso, entregou a vida de seu próprio filho, Jesus. Deus deu todas as condições ao ser Humano para que este o glorifique e tenha vida plena e eterna com ele. Mas para isso é preciso entregar a vida a Cristo, deixando que ele verdadeiramente a dirija. Somente assim alguém poderá produzir “uvas boas”: Atitudes, sentimentos e pensamentos que agradem ao Senhor (Gl 5.22-23). Que nossa vida produza a melhor apreciação e alegria do senhor!
“safra”,
para
Se você olhar para os três primeiros capítulos do livro de Jó, que precedem esse da leitura de hoje descobrira como Jó sofreu tudo de ruim que podia lhe acontecer: perdeu os bens, depois os filhos e finalmente a saúde. Só sobrou a vida em si e a esposa – e esta, infelizmente, em vez de ajudar, ainda lhe deu um empurrão a mais. Não sobrou nada. A vida de Jó estava completamente “sem carga”. Nessa situação, aparece o seu amigo Elifaz e tenta fazer Jó “pegar no tranco”; “lembre-se de tudo que você já fez de bom”, diz ele. “Vamos, ânimo, mostre o seu valor! Deus nunca abandona quem é integro! Ah, mas talvez – isso ele diz nos versículos 17 a 5.9 – “você tenha mesmo cometido uma falta. Então confesse que tudo vai dar certo. Vamos lá, Jó!” E por ai vai. Mas Jó não consegue. Ele está a zero. Empurrão nenhum vai tira-lo de lá. Ele não tem mais nada a contribuir. A única solução será uma fonte externa de ânimo. Os últimos capítulos do livro mostram como Jó foi restaurado quando Deus interveio. Não sei qual é hoje a sua situação, mas o versículo em destaque mostra onde fica a conexão para a fonte que nos recupera quando estamos a zero. E mesmo se a bateria da sua vida espiritual ainda estiver alguma carga, sempre fará bem recarregá-la nessa fonte antes que se esgote completamente. Não tente ser herói nem afunde no buraco; “Deus é o nosso refugio e fortaleza, auxilio sempre presente na adversidade” (Sl 46.1) Quando não houver mais nada a fazer nem a dizer, Deus ouve até o nosso desânimo.