Por Florent Welter
Por Michal Nowakowski
Por Rick Lawler
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Esta revista é uma realização sem fins lucrativos por parte do IPMS Santa Maria-RS–Brasil e do Website Kitmaniac.com. Todos os artigos aqui apresentados receberam as devidas autorizações de seus autores. 4
Olá amigos, Muitas vezes nos apegamos ao hobby como algo uniforme, homogêneo e imutável. A maior parte dos plastimodelistas adquiriu praticas e técnicas que se tornaram a base de toda sua vida no plastimodelismo. No caso do Brasileiro, soma-se ainda o fato de que a dificuldade de acesso a novos produtos é uma barreira e as vezes também uma desculpa para a estagnação técnica do hobbista. Não estou dizendo que é obrigação haver uma evolução e o uso de técnicas novas e até mesmo de uma transformação da visão engessada que se formou sobre o hobby. Quero dizer sim, que podemos acreditar no plastimodelismo como algo além da montagem de réplicas em escala. Podemos vislumbrar um que de arte, que permita dar identidade a cada modelo. Para isso é preciso ampliar os horizontes e ver cada modelo como um quadro em branco. Que sejamos Da Vinci criando ou Michelangelo esculpindo. O plastimodelismo não pode ser tratado como uma ciência exata, não pode se dar ao luxo de ter convenções. Ele é um hobby, como tal deve gerar prazer, tranquilidade e satisfação aquele que o pratica. No final das contas, valerá muito mais a sua realização do que um monte de opiniões sobre seu trabalho. Foi assim que as escolas espanhola e do leste europeu revoluciona ram o plastimodelismo. Através de técnicas como Luz e Sombra, Pré e Pós Shading, Wash e Filtros, o mundo do nosso hobby tornou-se maior e sem fronteiras, por tanto... ABRA A CAIXA E DIVIRTA-SE. Técnica de pintura representado o por do sol refletido num modelo de tanque russo da II Guerra Mundial. By JBA Diorama.
Vinicius Pompeo é Editor da IPMS Santa Maria Magazine, Dono do website Kitmaniac.com e presidente do IPMS Santa Maria. Tem 32 anos e escreve para a revista alemã FliegerRevue e para a MMP Books da Inglaterra. É colaborador oficial da AMMO by Mig Jimenez e da Kinetic Models. 5
Li pela primeira vez sobre a Operação Market Garden quando tinha nove anos de idade, eu estava na escola na Inglaterra e fui de imediato fascinado pelo esforço notável no ar para libertar a Holanda em setembro de 1944 e apressar o fim da guerra. Eu devorei livros sobre o assunto, exigi que meus pais me levassem para ver o filme de Richard Attenborough (Uma Ponte Longe Demais), e pedi que a trilha sonora para o meu aniversário fosse a do filme. Não foram apenas as imagens das enormes formações aéreas cruzando os céus, ou as cenas de forças aerotransportadas em combates tenazes atrás das linhas inimigas à espera de apoio, o avanço das forças de terra, eu estava fascinado com a escala maciça da operação. E porque tudo o que eu sabia até então sobre a operação estava resumido pelas palavras de um autor que descreveu a operação como "um desastre absoluto e 6
terrível", mas eu também queria entender porque Market Garden tinha falhado. Eu lí a conclusão do historiador militar britânico Ronald Lewin em seu livro "Coragem Nua”, no qual ele afirmava que havia faltado planejamento competente, uma inteligência competente, tecnologia competente" e então passou-se a criticar esta ação militar como algo pessoal, onde se dizia: "O objetivo da Guerra é a vitória, e não só a Victory Cross, deste ponto de vista era vergonhoso que até ao Outono de 1944 o planejamento militar ainda podesse ser tão amador”. E este tornou-se o pensamento convencional, meu também, sobre Market Garden. Mas com o passar dos anos tornei-me um pesquisador sério de história militar e aprendi a ser mais crítico, para assim compreender a estratégia e sua relação com o nível operacional, para trabalhar cada vez mais próximo do ideario militar e para explorar o campo de batalha e assim
encontrei-me questionando algumas das críticas mais fervorosas a esta operação. Assim, embora eu esteja bem ciente dos inúmeros erros cometidos em todas as fases da operação, eu me tornei um defensor da Market Garden.
Batalha
da
Normandia.
Durante a última semana de agosto, as forças alemãs no oeste foram se desintegrando, e as pontas de lança blindadas aliadas avançavam para o oriente. "Avançamos rapido", anotou o capitão Robert Boscawen da Coldstream Guards Troops em 31 de agosto. "Nós deixamos para tras todas as montanhas a uma velocidade tremenda... Não encontramos praticamente nenhuma oposição, exceto atirandores ocasionais... Um dia maravilhoso. Tínhamos avançado cerca de 60 milhas”.
Foi uma aposta ousada, mas justificável, feita em uma atmosfera inebriante em que um fim rápido à guerra com a Alemanha parecia tentadoramente possível. E até mesmo no seu fracasso inegável acabou colhendo sucessos consideraveis, que em grande parte permaneceram desconhecidos, como o enfraquecimento das forças alemãs na Holanda num momento em que eles não poderiam se dar ao luxo perdas em combate, principalmente Após o esmagador avanço na Normandia, porque isso abriria um vasto caminho para uma onda de otimismo espalhou-se entre o a invasão do oeste da Alemanha. comando aliado. O Comitê de Inteligência combinado dos aliados em Londres que "a capacidade de É ridículo e desrespeitoso acreditar que os acreditava comandantes aliados no outono de 1944 resistência organizada sob a batuta do Alto precisavam ser lembrados de que "O Comando Alemão não seria provável que objetivo da guerra é a vitória, não só a continuasse além de 1 Dezembro de 1944”. Victory Cross." A Operação Market Garden Mas, com linhas de abastecimento dos não ocorreu no vácuo estratégico, ela fazia aliados tendo que percorrer 350 milhas parte de algo maior, o esquema proposto entre a Normandia e a linha de frente, nem pelo Marechal de Campo Bernard a taxa de avanço, nem a confiança ilimitada Montgomery só foi aprovado por se seriam mantidas por muito tempo. Era encaixar diretamente no grande plano necessario encontrar uma saída para o estratégico idealizado pelo General Dwight problema aliado de como abastecer suas D. Eisenhower, comandante supremo da tropas, mas havia discordância acentuada Força Expedicionária Aliada. Na verdade, em como fazê-lo. Ike aprovou Market Garden, porque acreditava que detinha o mérito estratégico do planejamento dessas ações na Europa, e por considerar que Market Garden poderia resolver vários problemas que os Aliados haviam criado para si mesmos devido à velocidade de seu avanço após a 7
O debate estratégico estava centrado nas opiniões de Eisenhower sempre paciente e politicamente astuto e as de Montgomery, arrogante e com uma visão de batalha experimentada, ele era o comandante do Grupo de Exércitos Britânicos 21. Ike estava comprometido com sua "ampla
frente" estratégica: um caminho lento, mas seguro de fazer avançar as suas forças de terra, de forma coordenada para colocar o inimigo sob pressão constante sobre uma vasta área. Monty, no entanto, não via esta estratégia de Eisenhower com bons olhos: "Sua ignorância a respeito de como executar a guerra é absoluta e completa", escreveu o Inglês. Monty argumentava ferozmente por uma "frente estreita" e concentrada; que, segundo eles deveria estar sob seu próprio comando. Para isso concentraria concentraria-se varias divisões em conjunto, segundo ele, para criar uma força, "que seria tão forte que não precisa de nada temer" e que com sucesso tomaria as "pontes sobre o Reno antes do inverno começar e aproveitaria para avançar pelo Ruhr rapidamente." Além do coração industrial da Alemanha (o vale do Ruhr), Montgomery estava de olhos firmemente fixados em Berlim. Montgomery freqüentemente discutia essas idéias com Eisenhower durante o verão, e sua veemência em relação a este pensameto aumentou com a libertação de Bruxelas pelos Aliados, em 03 de setembro. O general britânico acreditava fervorosamente que a estratégia dos Aliados estava se tornando "sem
objetvos" e não tinha dúvida de que uma frente estreita seria a saída para um avanço direto. Assim, depois de Eisenhower rejeitar sua sugestão e pedir uma reorganiazação de sua estratégia, Montgomery decidiu mudar seu rumo sutilmente. Vislumbrando a possibiliadade de uma operação grandiosa, ele apresentou um plano novo onde utilizaria como base da operação proposta as tropas aerotransportadas que a muito seu chefe queria testar, além disso, Monty mirou o último obstáculo grande que protegia o coração da Alemanha. De modo que ele propôs uma operação aérea atrás das linhas alemãs na Holanda para capturar uma travessia sobre o Reno.
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Ike aprovou esta operação, dando dando--lhe o codinome Market Garden, a sua aprovação ocorreu em 10 de setembro, mas Ike teve o cuidado de salientar que ele não estava concordando com uma frente estreita, e sim, apenas uma ação temporária para avançar pela ala esquerda de sua frente ampla de avanço. Se funcionasse, ele pensou, os Aliados ganhariam um cruzamento extremamente valioso ao longo do Reno. Mas se falhasse, então, pelo menos, Montgomery teria tido sua chance de colocar a sua estratégia em teste.
deixavam claro que a resistência inimiga começava a aumentar, algo que no entanto, não foi notado, uma vez que havia pouco tempo para o planejamento de uma operação tão complexa. O principal objetivo de Market Garden seria tomar uma região de cruzamento de rodovias e ferrovias no Reno, mais propriamente na cidade holandesa de Arnhem e abrir uma porta de entrada para os aliados avançarem pelo Ruhr flanqueando a famosa Linha Siegfried alemã. A ponta de lança do 2º Exército Britânico seria o 30º corpo de exército sob comando do Tenente-General Brian Horrocks, que teria que avançar por uma estrada estreita até atingir Arnhem, apoiado por outros corpos de exército em ambos os flancos. The First Allied Airborne Army sob o comando do Tenente-general americano Lewis H. Brereton, um piloto veterano da Primeira Guerra Mundial, deveria fornecer três divisões e meia, tornando Market Garden a maior operação aérea já montada.
O 1º Exército Aerotransportado Aliado (First Allied Airborne Army), seria lançado sobre uma area onde se consideravam as defesas alemãs fracas. Na verdade, Eisenhower disse mais tarde: "Eu não só aprovei Market Garden, como acreditava que poderia dar certo."
Montgomery confirmou que a operação teria inicio em 17 de setembro. Os prazos de preparação e mobilização eram curtos e seria necessário rapidez, a fim de tirar proveito da desorganização alemã diante da velocidade do avanço aliado através da Normandia. Estes 35 mil homens de três nações seriam Entretanto, relatórios da frente de combate comandados por um britânico indicado por
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Brereton, o Tenente-general Frederick "Boy" Browning. Já a 101 ª Divisão Aerotransportada (Screaming Eagles) seria comandada pelo Major-general Maxwell Taylor, sendo lançada ao norte de Eindhoven; E a 82ª Divisão Aerotranportada (All American) comandada pelo Major-general Jim Gavin saltaria ao sul de Nijmegen, e a Divisão Aerotransportada Britanica do Major-general Roy Urquhart juntamente com os poloneses do Major-general Stanislaw Sosabowski da 1ª Brigada Pára-Quedista Polonesa avançariam por terra até Arnhem. "Eu disse ao meu pessoal que o general Eisenhower queria que as unidades aerotransportadas fossem utilizadas em massa", disse mais tarde Brereton. "Ele acreditava que se fossem usadas estas unidades especiais, o efeito sobre o moral dos alemães seria devastador." Mas essa visão se revelou impossível de cumprir. Apesar de reunir as forças humanas necessarias, os aliados não conseuiram reunir aeronaves suficientes, conseguindo menos de metade do número necessário para transportar todas as tropas em uma operação. O Major-general Paul Williams, chefe do IX Comando aerotransportado Americano, rapidamente determinou que as divisões aerotransportadas teriam que ser lançadas em três levas divididas em três dias de operações aéreas. Esta decisão sofreu criticas diretas dos comandantes das unidades envolvidas, pois isso significava que iria diluir as forças de
ataque, uma situação agravada pela necessidade de algumas das primeiras tropas de avançar e defender as zonas de salto e de aterragem para os lançamentos subseqüentes. Para piorar a situação, o intenso tráfego aéreo sobre o campo de batalha, devido aos lançamentos de suprimentos e homens, tornava impossível a realização missões de ataque ao solo pelas aeronaves aliadas devido aos riscos de colisão aérea. Williams também vetou qualquer lançamento ou pouso em areas que ele acreditava que colocariam suas aeronaves em perigo "desnecessário" diante da flak alemã, algo que obrigou a 1 ª Divisão Aerotransportada britânica a aterrar entre seis e oito quilômetros de seu objetivo principal. O resultado final do planejamento deixava claro que os vetos e impedimentos impostos acabaram com a principal vantagem da operação, a sua velocidade e surpresa, dando aos alemães a oportunidade de planejar uma ação direta para contraatacar. (Na verdade, a situação iria piorar faltando dois dias para a operação, quando o mau tempo levou o alto comando a estender as operações de lançamento e pouso de três para cinco dias.) "Eles se preocuparam primeiro em fazer um belo plano aéreo, e depois com os alemães", observou sarcasticamente após o conflito o brigadeiro John "Shan" Hackett, comandante da 4ª Brigada Pára-quedistas Britânica. O Comandantes de divisão de Browning tinham preocupações sobre o plano desde o início. Mas ele reconhecia que a guerra aérea era arriscada e decidiu confiar nas decisões de seus superiores e a não decepcioná-los. Mesmo assim, seus homens não poderiam rechassar um contra ataque alemão de boa dimensão durante os desembarques. Além disso, sabia-se que a ponte em Arnhem era para a Alemanha uma defesa psicológica, uma espécie de barreira física sobre o Reno. Sosabowski em particular temia uma resposta forte e direta das 10
forças alemãs, como que se os alemães dissesem: "Os britânicos não estão apenas grosseiramente subestimando a força alemã na área de Arnhem, mas eles parecem ignorar o significado que esta cidade tem para a Pátria". Os planejadores da missão tentaram da melhor forma possivel interpretar as informações coletadas através da resistência holandesa, da criptografia e da comunicação Ultra alemã, já decodificada pelos aliados. Quando o major Brian Urquhart, oficial chefe de inteligência levou a Browning provas fotográficas da existência de unidades blindadas inimigas na área de Arnhem, Browning tranquilizou Urquhart dizendo-lhe que ele "não devia preocupar-se desnecessariamente, que os relatórios eram provavelmente errados, e que de qualquer forma, as tropas alemães na região eram forças desgastadas vindas de outras áreas para se reorganizarem e não teriam condições de fazer frente ao avanço aliado por muito tempo”. Mesmo assim, os comandantes de divisões estavam cientes da quantidade de tropas alemãs e veículos blindados provavelmente teriam de enfrentar no desembarque, algo que contrária a convencional visão histórica da
operação. Entretanto eles não foram informados de detalhes vitais sobre a qualidade dessas unidades inimigas e seus soldados, nem foram orientados a esperar por reforço em caso de uma oposição mais forte. Ao MajorGeneral Roy Urquhart, por exemplo, foi dito que no seu setor era pouco provável que "qualquer força móvel inimiga maior do que um grupo de brigada com poucos tanques e armas poderia ser concentrada contra as tropas aerotransportadas antes da chegada das forças terrestres aliadas. " No entanto, as informações decodificadas pela Ultra deixavam claro (e os superiores de Urquhart sabiam) que uma parte significativa das forças inimigas eram uma unidade profissional e experiente Comandada pelo Tenente-General Willi Bittrich do II SS Panzer Corps. Obviamente, os planejadores não deram a devida atenção e respeito ao inimigo, algo que levaria homens como Sosabowski e Urquhart a questionar as informações a respeito da operação. No entanto, com pesos pesados como Churchill, o General George C. Marshall (o Chefe do Estado Maior dos EUA), Eisenhower, Montgomery, Brereton, e Browning estando a favor de Market Garden, a operação não poderia mais ser freada.
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Alemães), sob comando do habil General Kurt Student, que tinha sua sede de comando a poucos kilometros da estrada Eindhoven-Nijmegen. O Corpo Panzer Bittrich estava localizado a apenas 25 milhas de Arnhem. Todos os três Comandantes Alemães tinham desenvolvido planos de contingência para um ataque aliado e garantiam que poderiam combater rapidamente qualquer ação inimiga na area. A operação aliada começou na manhã de 17 de setembro, com lançamento de paraquedistas a luz do dia, algo que atingiu certo exito, tendo as tropas aerotransportadas atingido precisamente suas zonas de salto.
Na verdade, os alemães estavam em situação de minar o plano dos Aliados. Uma razão para isso era a presença na região de alguns dos mais capazes alto comandantes alemães, algo que realmente colocava em risco Market Garden. Entre os comandantes alemães estavam o Marechal de Campo Walther Model, comandante do Grupo de Exércitos B, que recentemente tinha transferido seu quartel-general para Oosterbeek, uma das principais vias destinadas ao avanço da 1 ª Divisão Aerotransportada Britânica de Arnhem. Model tinha ajudado a reorganizar os exércitos alemães após o caos do início de setembro (provocado pelo avanço aliado) e estava em processo de reestruturação das defesas em sua frente de combate. Além disso, uma de suas novas unidades era o famoso e extremamente capaz 1º Fallschirmjager (Paraqudistas
No entanto, seu sucesso estava muito mais ligado a demora de os alemães organizarem uma resposta aos desembarques do que na eficiencia da ação. Por outro lado os alemães buscavam traçar os objetivos das forças aliadas com base nos seus locais de salto. A necessidade de reforço levou os alemães chamarem algumas unidades SS novamente para a linha de frente, unidades que estavam prestes a embarcar em um trem de volta para a Alemanha para a reorganização. "Após sermos chamados de volta, imediatamente recebemos armas", lembra o Capitão das SS Paul Müller. "Todos receberam um rifle e noventa cartuchos de munição, colocamos os cartuchos em nossos bolsos ou mochilas, porque já não tinhamos bolsas para nossas munições, nem capacetes de aço, ou pás de trincheira". Enquanto isso, os comandantes de campo fizeram o que puderam para travar as forças aliadas no ar. O Major Sepp Krafft das SS enviou um grupo de Panzer Grenadiers da SS com o objetivo de cercar as zonas de desembarque e bloquear imediatamente as rotas para Arnhem. Uma das primeiras unidades britânicas a serem encontradas foi o esquadrão de reconhecimento, que havia avançado rapidamente de jipe para capturar a ponte em Arnhem até a chegada do resto da 1ª Brigada de Pára-quedistas, que se aproximva a pé.
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O soldado Arthur Barlow relembra o que aconteceu quando seu veículo se viu sob fogo de metralhadoras alemãs:.. "[Nós] corremos para a beira da estrada no lado direito do jipe... Os disparos de metralhadora atingiram meu amigo Minns, que estava mais exposto, ele teve varios ferimentos, e se deitou na estrada sangrando muito e pedindo ajuda. Thomas foi atingido no pé, enquanto Hasler foi atingido nas duas pernas ficando incapacitado de se mover. ... McGregor se levantou apoiado em suas mãos para dar uma olhada em volta e morreu imediatamente, caindo de cara no chão sem fazer barulho, morto por uma rajada de metralhadora que o atingiu no rosto e no peito." O sucesso da ação defensiva coordenada por Krafft permitiu que apenas uma pequena força de 720 soldados paraquedistas chegassem até a ponte em Arnhem. As forças de Urquhart nunca se recuperaram desse golpe inícial, ea maioria de sua divisão ficou isolada e cercada a quilômetros de distância da ponte. Uma das fraquezas mais óbvias no plano Market Garden foi a necessidade de o XXX Corpo poder avançar por uma única estrada, "A Estrada para o Inferno", como a Divisão Aerotransportada 101 americana a chamou. Na
verdade, o major Freddie Hennessy, oficial de operações da Divisão de Guardas Blindados, sabia da dificil tarefa que seria avançar 64 milhas em uma estrada estreita com vários cruzamentos e rios, além é claro das forças inimigas, ele relembra: "se um unico veículo da coluna fosse atingido, todo o avanço seria comprometido e estariamos em sérios apuros". Diversas unidades alemãs imediatamente vilumbraram a vantagem em cortar esta artéria crucial e convergiram sobre ela na tentativa de destruir suas pontes. "derrepente rajadas de metralhadora e disparos de rifle cruzavam por nós", lembrou Donald R. Burgett da companhia A do Regimento de Infantaria Pára-quedistas 506 americano, que participou do assalto ao Canal de Wilhelmina que atravessava Son. "Vários homens foram atingidos, mas nós continuamos. Cobrimos a distancia rapidamente. Apenas mais alguns metros e a ponte seria nossa. ... Eu estava olhando para a ponte quando de repente ela explodiu em um clarão de chamas e fumaça negra. A onda de choque lançou ao chão aqueles de nós que estavam próximos como se fossemos bonecas de pano."
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Não há dúvida de que a Operação Market Garden falhou. Não importa o quão perto o XXX Corpo estivesse de Arnhem no momento da ordem de evacuação, o II Exercito Britânico não atravessou a sua ponte sobre o Reno, de modo que a guerra na Europa continuaria até 1945. Mas houveram alguns atos de extrema coragem por parte das unidades e soldados aliados: na verdade, cinco Victory Cross e duas Medalhas de Honra foram posteriormente concedidas. Mas muitos argumentam também que a coragem foi em vão, pois ela não vence batalhas. E o que torna claro tal olhar é o fato de que as forças aliadas perderam cerca de 16 mil homens entre forças aerotransportadas e terrestres, algo que tornou o resultado de Market Garden extremamente negativo.
aliados, bem como as tropas aerotransportadas estavam dispostos e prontos para assumir os riscos operacionais. Com os alemães em retirada, setembro de 1944 parecia o momento oportuno para uma operação ousada que poderia levar ao final do conflito. Gavin, por exemplo, mais tarde, refletiu: "Nós sabíamos que os riscos eram grandes, mas nós acreditamos que a batalha que estávamos prestes a lutar realmente poderia levar a guerra a um fim." O primeiro-ministro britânico Winston Churchill, foi mais longe na avaliação da operação: "A batalha não foi uma vitória decididamente... mas eu não tenho me afligido por qualquer sentimento de decepção em relação a isso e estou contente de nossos comandantes serem capazes de assumir este tipo de risco..."
"Subestimamos os riscos, capacidade do inimigo, negligênciamos as informações e perdemos o medo", o autor britânico Norman Dixon escreveu, "decisões militares tomadas por cérebros capazes, mas com altos níveis de comando, foram responsaveis pela destruição e o caos que levou ao fracasso de MarketGarden."
As avaliações de Churchill seria mais convincentes se os ganhos potenciais de Market Garden tivessem se concretizado. Não obstante aos atrasos, o XXX Corpo estava apenas a algumas horas de encontrar e reforçar as unidades aerotransportadas em Arnhem. Com um clima um pouco mais favoravel e mais sorte, a operação poderia ter Tais palavras levantam a questão de se a atingido sucesso apesar das fraquezas de seu operação deveria nunca ter sido montada. Mas planejamento. Em outras palavras, o risco a maioria dos altos comandantes militares tornou-se "insustentavel" porque em 14
retrospecto, Market Garden falhou. No entanto, nem Montgomery, que sugeriu que a operação teve "90 por cento de sucesso", nem a Historiografia britânica oficial viram a operação como um desastre total. Monty disse ainda, "A Operação Market Garden realizou muito do que tinha sido planejado. No entanto, pela lógica implacável da guerra, Market Garden foi considerada um fracasso". Embora essas duas fontes não sejam unicas, elas tem razão ao dizer que a operação teve alguns ganhos tangíveis: os alemães, já severamente enfraquecidos pelos soviéticos que atacavam do a partir do leste, não estavam em condições de absorver as oito mil baixas e perdas de equipamentos que sofreram como resultado da Operação Market Garden. O Marechal de Campo Gerd von Rundstedt, comandante-em-chefe alemão no Oeste, foi impedido de usar suas forças para fortalecer as defesas da sua pátria contra os Aliados. Além
disso, os alemães nunca recuperaram os territrórios conquistados na operação até o Waal, e que posteriormente se tornou a área de trampolim do qual a ofensiva final para a Alemanha ocidental foi lançada. Infelizmente, embora Market Garden fosse um plano concebido de forma sensata, ele acabou por ser falho em muitos pontos. A guerra é um negócio implacável, onde os erros são cruelmente punidos; As operações aerotransportadas por sua natureza além das linhas inimigas, ainda mais. No entanto, vale lembrar as palavras de um veterano, Len Wright, que lutou naquela ponte em Arnhem: "Queríamos e precisavamos da Market Garden em 1944. Sabíamos que havia riscos e estavamos dispostos a corrê-los. Embora, agora eu saiba que havia mais riscos do que nos foi dito na época, mesmo assim teriamos preferido enfrenta-los".
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Por Florent Welter A aeronave:
A-18F é a variante de dois lugares), o protótipo desta versão
Tendo sido incorporado a Marinha os EUA em 1999, como substituto do lendario FF-14 Tomcat, o Super Hornet é uma das poucas aeronaves desenvolvidas dentro do prazo e do orçamento. Isso teve inicio quando a McDonnell Douglas propôs um projeto chamado Hornet 2000, que queria desenvolver a célula do F/AF/A-18 Hornet e gerou um avião totalmente novo com:
voou pela primeira vez em novembro de 1995. É facilmente reconhecível, com suas entradas de ar retangulares, não arredondada como no "Hornet" de primeira geração. Os Avionicos são comuns a 90% dos F/AF/A-18 Hornet. O cockpit foi parcialmente modificado e na segunda fase de produção (bloco 2), a Marinha dos EUA forneceram uma reformulação completa do cockpit e aviônicos de seu Super Hornet como radar (APG(APG-73), que embora modernizado, já possui quase 20 anos de existência. O Super Hornet começa a receber um novo radar, o APGAPG79 de antena ativa desde 2007.
• capacidade interna de combustível aumentada em 33%. • estrutura e trem de pouso reforçado para ajudar a aumentar o peso máximo de decolagem e pouso.
O modelo:
• dois cabides adicionais para as armas e equipamentos.
Para este projeto escolhi o kit Hasegawa lançado em 2005, que é sem dúvida o melhor no mercado atualmente, com for• Novos motores General Electric F414, oferecendo 20% a mas e tamanho fiéis, possui um baixo relevo fino, plástico mais de energia. cinza claro composto de 8 arvores com um total de 256 peEm setembro de 2010, os pedidos dos Estados Unidos para o ças. Hasegawa produziu outras versões da aeronave, Super Hornet atingiram cerca de 700 aeronaves. No início de "E"(monoplace) recentemente o Growler. Um modelo que janeiro de 2011, 500 exemplares foram vendidos externamenpodemos montar direto da caixa ou apenas adicionar um te e mais de 440 aeronaves já foram entregues. cockpit em resina, um kit insuperável. Uma versão eletrônica especializada, o EAEA-18G Growler, enEu usei algumas resinas para adicionar mais realismo e autrou em serviço em 2009, substituindo o venerável EAEA-6B mentar ainda mais o nível de detalhe e elegância que já é exProwler. celente. O Boeing F/AF/A-18E/F foi renomeado como Super Hornet ( o F/ 18
COCKPIT: Eu usei um interior em resina da marca "Black Box" na etapa 2, eu tenho certeza que colar diretamenteestas peref.CS48007, projetado para o kit REVELL. Além de muito bom, ças sobre a peça A3 irá facilitar o encaixe das demais partes o cockpit requer muito pouco trabalho para encaixar correta- do nariz da fuselagem. (C12, C5, C14). mente no kit, sendo que tive de fazer apenas um pequeno corte na peça C14 e remover uma pequena parte da peça A23 (ver foto) O cockpit foi submetido a uma "clássica" pintura de jato moderno, ou seja, uma camada de ghiost grey e consoles laterais em preto fosco. Dry Brush é então passado em todos os detalhes com pigmento branco, aumentado a intensidade da cor conforme a necessidade dos detalhes. Os painéis com seus múltiplos displays digitais passaram pelo mesmo tratamento, apenas uma gota de verniz brilhante é aplicado a eles no final. O livro "Detail & Scale # 69" tem todas as informações necessárias a esta etapa, bem como belas fotos coloridas para pintar os dois assentos ejetáveis NACES SJU-17, que é fundido em uma peça única de resina, pintura torna-se assim difícil, mas o resultado está aí. O assento é pintado de verde oliva, cintos em light grey e o resto em preto foco. Um grande trabalho dry brush foi feito com cinza nos alto relevos e os ejetores pitados com detalhes amarelos e pretos feitos com um marcador de 0,1 milímetros. Ao contrário do que orienta o manual, eu não ter inseri no cockpit entre as partes C12 e C5 uma pequena peça presente 19
Entradas de ar Nesta fase, as partes que formam as entradas de ar devem ser montadas, e este é um momento bastante delicado da montagem. Eu acho que, a engenharia das peças merecia um pouco mais pensamento, os encaixes que ocorrem entre as partes C13, C15 e A16, A17 são difíceis de fechar, pois eles são limitados pelos lançadores de chaff sobre a peça A23. A Hasegawa fornece dois dutos de entrada de ar para as turbinas (peças A18, A1), que por serem injetados vem em 4 peças, o que quebra o realismo. Então eu usei as belas partes de resina da "Two Mikes Resin". O conjunto contém 2 tubos de resina na cor branca que depois de removido delicadamente das duas bases, os dutos são pintadas de branco fosco e um weathering com grafite é feito na turbina. (Veja a foto). As turbinas são pintadas com "Jet Exhaust" e passam por um dry brush com cinza claro. Uma vez que esta pintura esta finalizada, eles devem ser instalados na fuselagem (Anexo A23), as peças encaixaram sem problemas e se casam perfeitamente com as peças do kit. Fuselagm: Após estas duas etapas, o resto da montagem é quase um "tédio", tudo encaixando muito bem, as asas são coladas antes de montar as duas metades da fuselagem, pois somente assim poderemos obter o diedro correto das asas. No entanto, tome cuidado ao colar a peça do nariz na A23, de fato, após a montagem temos uma lacuna para preencher de cerca de 1mm de cada lado. Eu, compensei com um cartão de plástico da mesma espessura para facilitar o acabamento das juntas no limite do pára-brisa e depois apliquei o Mr. Surfacer 1000 para o acabamento. Para proteger os painéis e facilitar o acabameno instalei o para brisa dianteiro depois de pinta-lo de preto fosco. O acabamentos nesta area do modelo é muito importante pois tudo é muito visível e o modelo montado a seco não tem um encaixe perfeito. Eu usei então o Mr. Surfacer 500 para uma junção perfeita entre a fuselagem e o vidro, apliquei uma lixa fina para uniformizar a area e uma fita escondida Tamiya para isolar a peça transparente e não danificá-la. Na etapa seguinte temos a colagem das duas metades da fuselagem(partes A23 e A3), colagem simples e acabamento com Mr. Surfacer para ter ideia de que as emendas estão corretamente acabadas.
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Colagem das peças da fuselagem Como um trabalhode lixa é requerido aqui e alí, os detalges do baixo relevo desaparecem em areas cobertas com Mr surfacer,. Nestas areas sera necessario redesenhar os paineis. Após este redesenho das linhas de painéis, o conjunto do canopi também deve ser colado em sua posição temporariamente, para assim facilitar a pintura da aeronave e sua manipulação. Mas antes disso, devemos fazer desaparecer a emenda central de injeção do canopi. Para isso, eu usei vários grãos de lixas diferentes, de 1600 a 12000, de modo a não arranhar o vidro , sendo finalmente polido com "Tamiya Compound", que traz um efeito cristalino a peça. Para mascarar o canopi eu costumo usar uma fita de largura fina (1mm) e maleavel disponível em www.jammydog.com. Eu decidi não cortar as asas, mantendo-as na posição aberta e de voo, mas o kit Hasegawa oferece esta opção, sendo que os flaps são colados somente após esta decisão (peças K43 e K9), esta configuração de asas dobradas é muitas vezes vista em aeronaves no solo. O kit também propõe opções para que a aeronave seja montada com flaps e slats baixados ou não, no meu avião decidi baixalos. No entanto, tome cuidado ao montar os componentes principais, de fato, as partes B7 e B18 uma vez coladas, deixam aparecer um burado em suas junções. Então fiz um pedaço de plasticard de 0,8 milímetros de plástico grosso e colei sobre a area acabando com o problema.
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Trem de pouso e seus poços: Os poços de trem de pouso são bem detalhados, apenas algumas mangueiras de freio são adicionados na forma de fios de cobre, as rodas foram substituídas pelas dae ROYALE RESIN, que como de costume para esta marca, são excelentes. As peças em resina necessitam ser desengorduradas com água e sabão antes de serem pintadas de branco fosco, o pneu é apresentado ligeiramente achatado, para simular peso, sendo por sua vez, pintado em "tire black" referência # 9 para tintas REVELL . Para o wash nas areas de concentração de sujeira, usei o produto da marca Citadel. Sendo uma mistura de 50% "Preto" e 50% "Marron », que após seco pode ser retirado o excesso com um pincel chato umedecido, estes washs são ótimos e o melhpr, acrílicos. Os trens em si são pintadas em branco e detalhes em preto, em seguida, wash preto da "MIG Productions" é aplicado. Após a secagem, limpo o excesso com um cotonete embebido em aguarrás. Os trens de pouso do Super Hornet ainda não são tão velhos e não podemos exagerar no weathering deste avião. Todas os pequenos decalques dos trens são fixados, até as três pequenas luzes de incendios (verde, laranja e vermelho) são colados e selados com uma camada de verniz fosco Tamiya TS 80. Os ganchos de amarração são pintados com "Boltgun Metal" da cidadel. Em seguida, um pequeno dry brush com cores claras para ressaltar os detalhes Os cilindros hidráulicos são detalhados com uma folha de "bare metal" dando efeito cromado ultra brilhante e realista. Eu uso pigmentos para quase todos os meus trabalhos de envelhecimento, eu compro em grandes potes de material para artistas, é muito mais econômico. Você encontra uma infinidade de cores disponíveis em www.solargil.com Em relação às armas de meu Super Hornet, qual foi minha surpresa ao abrir a caixa, a Hasegawa fornece mísseis! Algo que não era comum por parte deste fabricante. A aeronave vem de fabrica com 2 AIM-9X Sidewinder e AIM-120 Amraam 2. A aeronave será configuração convencionalmente, sem um grande loudout, serão 3 tanques de 480 litros cada e 2 AIM-9X, deixei dois cabides vazios e eu não instalei o POD ASQ-228 ATFLIR. Os Sidewinder são muito bem detalhados para peças injetadas, apenas as barbatanas são um pouco 26
grosseiras e estreitas. O corpo do míssil é Branco com a area fron tal em Light Gull Grey e as barbatanas escuras, pintei tudo e selei com uma camada de verniz fosco. Cortei a ponta do missil com uma lâmina X-acto e adicionei um "cap" da AIRWAVES em resina. Isto torna a aeronave mais realista já que é habitual ver a aeronave no solo com os misseis protegidos, estes Caps são pintados de amarelo e complementados por uma fita "Remove Before Flight", que no meu caso usei da serie zoom da EDUARD.
Pintura e Decais: Começamos então a parte divertida, a pintura e as marcações do kit. Decidi fazer meu Super hornet numa pintura bastante peculiar e de alta visibilidade feita ocasião dos 50 anos do VFA102 Diamondbacks com sede em Atsugi, Japão. Criado em 1955, o VF-102 teve suas primeiras horas de vôo com aeronaves F2H Banshee, depois vieram os F4D Skyray, F-4 Phantom (operados durante 20 anos), F-14 Tomcat em 1981 para terminar o VFA-102 recebeu o Super Hornet. Usei como base a folha de decalques da TwoBobs ref 48-105. O avião em si tem uma clássica camuflagem da US Navy, com 3 cinzas diferentes, sendo FS 36320 para a parte superior, FS36375 para o inferior e FS35237 para os bordos de fuga. Depois de retirar a gordura do modelo com um pouco de algodão e álcool 90 °C, usei preto para verificar se as juntas estavam prontas para a pintura. Tudo pronto, vamos ao aerografo.
Conhecendo as Garras do Hornet: O AIM-9X Sidewinder:
O AIM-9X manteve o motor Mk.36 e a ogiva WDU-17/B do AIM -9M, mas o resto da estrutura é totalmente nova. Externamente, nota-se primeiro as barbatanas menores. Esta mudança de tamanho é destinada a diminuir o arrasto, para acelerar mais rápido, mas também permitir uma melhor acomodação nos porões dos F-22 Raptor e F-35 Lightning. Esta versão ainda é compatível com os trilhos de lançamento de versões anteriores. Outra melhoria importante é a JHMCS que permite a integração a visores de capacete, permitindo ao piloto designar um alvo girando a cabeça na direção do mesmo. 27
Após verificar as junções, eu apiquei uma camada de branco nas costas do modelo, que sobre o preto á criou um efeito de sombreamento muito realista. Eu, então, mascarei os poços com fita crepe. Então, dei inicio a pintura da, dois tons de cinza, típico da US Navy, primeiro pintei a parte inferior da aeronave com FS 36375, este cinza cobre completamente a parte inferior da aeronave, incluindo o nariz. O Cinza FS 36320 é então aplicado a parte superior da aeronave, tendo o cuidado de mascarar o nariz. Uma vez que este passo está terminado, a maior parte do trabalho esta finalizado. Na verdade, para esta pintura especial dos Diamondbacks VFA-102, a aeronave tem grande listras brancas e vermelhas nas asas e superficies de controle e costas da aeronave, complementado por vários diamantes. Eu tinha planejado originalmente usar a folha de decalque TwoBobs ref 48-105, mas eles são muito grossos e tive que pintar tudo a mão. Para o vermelho, usei o GUNZE H327, deve ser perfeitamente compatível com os decalques usados. Usei os diamantes da folha de decais como base para recortar a fita tamiya e usar como mascrars para a pintura, este é um passo delicado porque o meu plano é manter todos os flaps e slats em posição abaixada, de modo que muitos elementos da pintura estão separados. Uma vez que a aeronave está devidamente mascarada, eu aerografei uma camada de tinta branca base a uma pressão de 10psi. Esta técnica é útil quando você precisa pintar um conjunto sem ter que mascarar completamente a área do modelo, então você trabalha com o aerografo mais perto do modelo, com tintas mais diluídas para evitar um efeito de pós nas areas próximas a pintura. Com o branco seco, colo as mascaras em fita Tamiya prestando a atenção ao alinhamento e espaço entre cada um dos diamantes e finalmente isolo a area a ser pintada de vermelho procedendo a pintura. Fiz o mesmo nos lemes verticais. Uma listra branca fina de cada lado foi mascarada com fita adesiva de 2,5 mm de largura. Todos os decais terão uma uniformidade em relação a pintura devido a alta diluição que usei. Então apliquei a GUNZE vermelha em uma única camada e uma vez que a tinta estiver seca, podemos retirar todas essas mascaras e vero resultado.
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Após esta etapa delicada e importante, devemos esperar o modelo secar por 48 horas antes de aplicar uma primeira demão de verniz brilhante Tamiya TS 79. Aerografei então um tom mais claro de cinza em certas partes da fuselagem e asas, a tinta deve estar bem diluída para criar um efeito de desgaste na aeronave. Embora seja novo, o Super Hornet também sofreu as conseqüências da exposiçao a maresia sofrendo pequenas alterações de cor. No entanto, tome cuidado para não exagerar no weathering, estas aeronaves não podem ser tratados como os velhos Tomcats. Chegamos então a aplicação dos decalques. Tudo correu muito bem nas marcações menores, mas tive problemas com as duas grandes serpentes na deriva. Na verdade, o amaciador de decais não funcionou bem com os decalques TwoBobs, que apresentaram bolhas após a secagem. Corrigi tudo com um pincel fino e depois de aplicada camada final de verniz nenhuma imperfeição é vista! O pequeno logotipo dos 50 anos é fornecido em três decalques, bem complicado de aplicar. Os pequenos diamantes vermelhos das listas do nariz também precisam de muito amaciante de decalques. A faixa branca com a inscrição "102" também exigiu correções, mas finalmente após esta entediante aplicação de decalques, selei tudo com duas demãos de verniz fosco Tamiya TS80. 24 horas de secagem adicional e podemos começar o weathering de fato, que deve obedecer a ideia de que este é um avião novo e recém pintado para uma comemoração. Ele não deve refletir um aspecto operacional e de grande desgaste, características típicas e simbólicas de muitos aviões da US Navy. O Wash foi feito com "Dark Wash" da Mig Productions, um produto já provado e que depois de ser aplicado em todas as linhas de painéis e rebites devemos limpar os excessos com um algodão embebido com um pouco de aguarrás na direção ddo fluxo de ar. O efeito é imediato e dá a aeronave um realismo especial. Se acharmos necessario podemos adicionar outra camada de verniz fosco. Finalmente, podemos remover as fitas de mascaramento do canopy e ver o resultado! Os escapes dos motores F414F414-GEGE-400 poderiam ser substituídos por um kit de resina, mas com a pintura com Alclad Jet Exhaust e Rubb n'Buff isto não é essencial. Todas as peças faltantes são então coladas sem problemas, profundores, tanques, trens, Misseis e antenas. 29
CONCLUSÃO: Sempre achei as formas do Hornet lindas, quase chorei quando vi o Super Hornet pela primeira vez, achava que tinham acabado com a beleza do Hornet. Mas confesso que o Super Bug também tem seu charme e talvez nem precise invejar seu antecessor. Triste é saber que em breve teremos um FF-35 para substituísubstituí-lo. Este kit Hasegawa tem encaixes excelentes, sendo hoje, o melhor molde do mercado. E com a chegada de mais decalques ao mercado, teremos muitos super bugs para construir. Um kit definitivamente recomendado.
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O BTR-80 é a evolução lógica dos veículos blindados sobre rodas da série BTR e que entraram em serviço nos anos 1960 com o desenvolvimento do BTR-60. O BTR-80 foi baseado nas lições aprendidas com o projeto e as operações do BTR-70 e incorporou aos principais pontos fortes de seu projeto uma série de suítes tecnológicas modernas. A tripulação padrão incluí o motorista, comandante e artilheiro, enquanto podem ser transportados outros oito soldados prontos para o combate.
trabalharei, a AMMO de Mig Jimenez. Após nossa saída da AK Interactive mantivemos a equipe e iniciamos uma empresa nova, onde trabalhamos duro para crescer e estabelecer uma marca forte no mercado. Eu continuo como editor da revista Weathering Magazine, que continuou sob direitos legais de Mig Jimenez. E me dedicarei a tentar mostrar como é possível se utilizar a linha de produtos AMMO e também ensinar e inspirar modelistas a usar novas técnicas. Após toda esta mudança, tenho que agradecer a oportunidade de trabalhar com Mig Jimenez, Carlos Cuesta e Iain Hamilton. Para estes senhores eu O BTR-80 foi projetado com certo nível de auto sobrevivência tiro o chapéu. em mente e mesmo com a perda de duas de suas oito rodas, ele ainda se mantém em movimento. A velocidade máxima Ok, agora vamos ao projeto. Como de costume, diante do lanera de 80 Km/h em áreas preparadas, mas se reduz em terre- çamento de nossos novos conjuntos de tintas acrílicas, Cores nos acidentados e irregulares. Suas capacidades anfíbias per- da OTAN (NATO Colors) e cores modernas russas, me dediquei mitem atravessar águas relativamente calmas a cerca de 9 a testa-las neste projeto. quilômetros por hora com seu sistema de propulsão aquático Para iniciar, decidi montar algo russo - temos que admitir que e que não necessita nenhuma preparação por parte da tripuos russos tem alguns esquemas bem legais de camuflagem. lação. Além disso, tendo construído recentemente o S21 Gvozdika da Em serviço, o BTR-80 provou seu valor para o Exército Verme- Trumpeter, eu sabia que poderia recorrer a eles para ter um lho, com um desempenho off-road igual ao de carros civis, kit que eu poderia construir relativamente rápido e sem procombinava ainda um excelente desempenho na estrada. O blemas. chassis do BTR-80 também se mostrou altamente adaptável à Esse último ponto é vital para que consigamos ter uma boa montagem de vários tipos de armamento, bem como flexível o produtividade no modelismo. Kits complexos e ou ruins desuficiente para vários papéis no campo de batalha, incluindo mandam um tempo e montagem que não volta, além de geralveículo de comando, ambulância, reconhecimento e comunimente não ajudar na evolução técnica do modelista. Este BTR, cações móveis. por exemplo, foi construído, pintado e recebeu weathering Este trabalho marcará minha estreia na nova empresa em que num período de duas semanas. O objetivo deste projeto era 36
apresentar técnicas e produtos AMMO em nosso blog, mas tão logo Vini me convidou, preparei uma compilação para esta revista. Como eu mencionei, o kit foi montado com facilidade, o BTR estava pronto para a pintura depois de apenas 8 horas de construção. A pintura com os sets AMMO provou ser muito tranquila, uma vitória para nossa nova marca - sim, vc deve estar pensando que é obvio que eu diria isso, mas estes são produtos realmente muito bons. Para a maioria de vocês que estão lendo este artigo eu posso simplesmente parecer um modelista profissional vendendo seu peixe. Mas lhes digo que apesar de eu trabalhar dentro da indústria, geralmente eu tento não me envolver com politicagem e propaganda barata que parece ser uma tendência do nosso hobby. O meu foco, o meu interesse, o meu entusiasmo sempre foi o hobby - pura e simplesmente – a montagem, a pintura, o weathering, os tutoriais, os seminários... tudo com o objetivo de ajudar outros a encontrar o mesmo prazer que eu encontrei neste hobby.
Na primeira fase de pintura aplicamos o Primer AMMO, que são ótimos para a fixação das cores. Escolhi os primers que eu poderia usar como um pré-sombreamento para a pintura em sí. A pintura começa com o uso da tinta A.MIG-055 Oil Ocre como cor base. As tintas AMMO te uma formula especialmente desenvolvida para ser aplicada com pincel ou aerógrafo. 37
Neste caso, eu apliquei com aerografo diretamente do tubo. Tudo seco, aplicamos então a segunda cor, A.MIG058 Light green Khaki. Finalmente, a camuflagem russa ganha forma com a aplicação do A.MIG-055 Preto, que foi com aerografo e direto do tubo. Ferramentas e outros detalhes foram pintados usando uma grande variedade de cores especiais. A cor Light Wood A.MIG-038, é mostrada aqui sendo pintado com um pincel de ponta fina. Para os pneus e partes emborrachadas usei A.MIG033 Rubber & Tires. Detalhes do modelo são ressaltados usando A.MIG1000 Brown Wash para veículos alemães em Dark Yellow, logo após, um wash menos intenso em Dark Brown que serve para equilibrar perfeitamente a cor de base. Para os efeitos de terra e lama usei Earth Effects e Nature Effects da Ammo com aerógrafo nas superfícies mais baixas onde há maior acumulo de sujeira, poeira, respingos e manchas. Marcas de lama úmida são representados nos pneus através do uso do A.MIG-1005 Dark Brown Wash para veículos verdes. Acúmulos de sujeira são criados com a aplicação com pincel de pigmentos AMMO. As demais etapas são simplesmente uma questão de corrigir pequenos detalhes até que possamos nos sentir satisfeitos. Os veículos russos modernos são compatíveis a este set de tintas acrílicas da AMMO. Basta observar as fotos de BTR 80 em serviço. Obrigado por ter acompanhado mais este tutorial, espero que eu tenha sido capaz de mostrar algumas técnicas que possam ajudá-lo com suas modelagens.
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ding com tinta 贸leo, serve ra dar um aspecto desbotaa pintura.
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O Spitfire Mk Vb Tamiya 1/48 é um modelo feito com o elevado padrão de qualidade da marca japonesa. Ele não apresenta nenhum problema de montagem, desde a sua concepção é excelente. Para super detalhar este modelo, usei um velho kit KMC (Kendall Model Company) em resina e muitas outras peças em scratch. Ao terminar consegui um Spitfire com o motor totalmente exposto mais o tanque de combustível e detalhes como canhões e metralhadoras, espero que gostem. Foto 11:: Para detalhar o cockpit do Spitfire eu usei algumas peças do modelo, como por exemplo as estruturas da parte traseira da cabine, o manche em resina do set da KMC. O resto dos detalhes são em scratch e para a sua fabricação usei elementos simples como diferentes hastes e folhas de plástico da Evergreen. Foto 2: Antes de começar a pintar o cockpit verifiquei se os novos elementos adicionados se encaixavam perfeitamente. Nas laterais eu também fiz alguns detalhes adicionais, como a colocação de fios hidráulicos feitos com fio de cobre de 0,20 e 0,30 mm. 44
Foto 3: Na montagem da sustentação do motor usei uma folha de plástico Evergreen, então adicionei as barras de sustento e usei partes do set em resina da KMC. Foto 4: À medida que vamos colando as peças vamos verificando os ajustes necessários e preparando tudo para o trabalho de pintura. O kit da KMC para o motor Merlin em resina é excelente, mas tive que adicionar a fiação que foi feita com fios de cobre de diferentes espessuras. Foto 5: o radiador localizado na asa também foi detalhado. Na construção usei uma grade de bronze que eu peguei de um filtro de torneira. 6: Talvez a parte mais complicada desta montagem foi a acomodação das metralhadoras e canhões. Mais uma vez usei uma folha da Evergreen para criar as baias das armas. O canhão também vem de um set KMC. As Metralhadoras fiz através de peças de plástico. Todos os rebites fiz manualmente com uma ferramenta chamada “Rosie, The Riveter” e em algumas áreas mais complicadas com uma agulha.
7: O interior do cockpit pintei com Interior Green britânico, acrílica da Tamiya. As referencias de cores vem da magnífica página do IPMS Suécia em www.ipmsstockholm.org. Para o assento usei uma cor vermelha semelhante ao baquelite da qual foram feitos os assentos.
Fotos 88--9-10: Nestas fotos podemos ver o resultado do cockpit totalmente pintado, antes de fechar a cabine fuselagem. O procedimento para os diferentes contrastes de cores é aplicar a camada base (cor pura) e escurecer e clarear a cor base para aumentar o efeito de profundidade no interior. Todos os detalhes internos são pintados com acrílicas da Vallejo no pincel. Os cintos de segurança foram feitos com papel alumínio de 0,15 milímetros de espessura e as fivelas com fio de cobre de 0,2 mm. 45
Vista final do interior, com pintura e weathering aplicados. As técnicas empregadas realçam o aspecto do modelo dando profundida e realismo ao conjunto.
Foto 11: Para pintar o modelo externamente comecei a aplicar as cores base, feitas com Tamiyas acrílicas diluída com solvente X-20A da mesma marca, sendo que para a primeira camada usei uma mistura de 60% de tinta para 40% de diluente. Então, dei inicio ao shading , feito à mão livre com aerógrafo e com uma mistura de 30% de tinta e 70% de solvente, isso tornara o efeito mais suave. Foto 12: O primeiro passo foi clarear a cor aleatoriamente na area central dos painéis. Neste caso, também podemos usar álcool de farmácia 96c como solvente, em uma proporção de 15-20% e o restante de alcool. Foto 13: Nas linhas dos painéis fiz um wash com dark grey acrílico da Vallejo diluído em água. Usei um pincel n º 2, com ponta muito fina para aplicar a cor nos baixo relevos do kit e não manchar a pintura.
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14: Finalizada a pintura dei inicio ao chipping ( descascados de tinta), não usei nenhuma cor metálica mas sim diferentes tons de cinza da Vallejo e assim conseguir um efeito de descascado e arranhões mais suave do que conseguimos com tintas metálicas. Foto 15: Também fiz diferentes tipos de manchas de fluidos, mais uma vez fiz todos esses efeitos com acrílicas Vallejo nas cores marrom e cinza. Foto 16: Uma vez terminada a pintura do modelo, passei a montagem do motor e sua complexa pintura. Para evitar possíveis danos, tais como a quebra de peças delicadas, planejei a montagem de um modo que pudesse encaixar o motor somente no final do trabalho de pintura. Foto 17: Depois de colocar as sustentações, colei finalmente o motor sobre elas. Neste tipo de montagem é muito importante verificar o alinhamento do motor no que diz respeito ao eixo da aeronave, isso é fundamental para conseguir um efeito final realista. Foto 18: Continuei o processo colando a hélice e demais peças como, trem de pouso e outros pequenos detalhes. Foto 19: No trem de pouso adicionei linhas hidráulicas e vários cabos. Foto 20: Os Flaps eu detalhei em scratch, usando folhas da Evergreen para fazer todos os elementos que os compõem. Nesta foto podemos ver o efeito do filtro de bronze no radiador Foto 21: Os emblemas e as letras do avião foram pintados com máscaras, somente o número de registro da aeronaves é um decalque. Foto 22 (Próxima pagina): Nesta foto, vemos o efeito do envelhecimento da pintura com diferentes chips e arranhões aplicados de forma mais intensa nas zonas de contato nas asas. As tampas das baias das armas foram feitas com Evergreen. Foto 23 (próxima pagina): O nome de Olga e alguns stencils foram retirados da folha de decalques RAF EAGLE SQUADRON da Aeromaster.
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Foto 24: Como a etapa final na construção deste modelo, colei as transparências. No leme acrescentei a luz de navegação de calda, que fiz com um pedaço de plástico transparente de 0,1 mm de espessura que cortar com uma lâmina nova e muito afiada. Foto 25: O modelo finalizado. Apesar do longo tempo gasto com scratch e o detalhamento deste kit, não posso esquecer que trata-se de uma aeronave lendária. Afinal, o Spitfire merece.
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Por Michal Nowakowski
Desenvolvido entre 1943 e 1944, a partir do T-34 padrão que era equipado com canhões de 76,2 mm, o T-34/85 passou a usar o canhão de 85mm, mas mantinha o mesmo casco dos modelos anteriores do T-34. Sua grande diferença em relação aos antecessores é sua torre muito maior, que, ao contrário das versões anteriores tinha uma blindagem muito espessa e poderia acomodar três tripulantes no seu interior (Comandante, Artilheiro e Municiador). Com o novo cannhão de 85 mm pretendeu-se alcançar a igualdade de poder de fogo contra o Panther e o Tiger alemão, armados com respectivamente com canhões de calibres entre 75 e 88 mm, o que até então tinham se mostrado superiores ao armamento do T-34/76. Inicialmente, foi também avaliado um de canhão de 57 mm de alta cadencia, que deram resultados melhores do que a arma antitanque de 85 milímetros, mas não teve um bom desempenho anti infantaria, fato que para a doutrina militar soviética era uma falha grave, já que em sua visão os tanques deveriam ser uma maquina multifunção Esta filosofia era diametralmente oposto ao da Alemanha, que defendia a especialização dos tanques, cada um deles sendo capaz de realizar adequadamente uma ou duas funções, no máximo. O T-34/85 foi bem em batalha principal52
mente a de Kursk e em pouco tempo os T-34/76 foram retirados do serviço de primeira linha, sendo em grande parte transferidos para novas unidades blindadas dentro da URSS ou para unidades blindadas da Polônia e Iugoslávia que recentemente haviam sido libertadas pelos russos. No final da guerra os tanques T-34/85 haviam se tornado o principal tanque em serviço no exército soviético e nos países da Europa Oriental que receberam as primeiras entregas do carro em 1946. Permaneceu por muitos anos como principal plataforma blindada dos países comunistas. Durante a Guerra Fria foi substituído por uma versão mais moderna derivada de seu irmão T-40, os T54/T-55. No entanto, o fim da Segunda Guerra Mundial não significou o fim de sua vida operacional e combates tendo sido utilizado durante a Guerra da Coréia, pelo Exército norte-coreano e durante a Revolução Húngara, onde foi empregado por ambos os lados durante o conflito. Durante a guerra árabe-israelense foi utilizado principalmente pelo Egito e Síria, e finalmente, na fase final da Guerra do Vietnã. Em resumo, era um carro bem gerido, bem armado e protegido, mas, inevitavelmente, tornou-se obsoleto com o surgimento da primeira geração de Tanques do pós-guerra, mas manteve uma mobilidade invejável, rusticidade e boa potencia. Atualmente, acredite, ele permanece na reserva do exército cubano e vietnamita. As versões de produção do T-34/85 dividem-se em blocos fabricados em 1943, 1944 e 1945, que diferem uns dos outros em pequenos detalhes da configuração de sistemas ópticos e ventilação da torre.
Fotos 1 e 2: Processo de montagem com adesão de Photo-etched partes Voyager. Foto 3: Aplicação do primer de preparação para a pintura. Usei o Mr. Surfacer 1000. Foto 4: Iniciando a pintura através da técnica de modulação de cores. Aplico Russian Green escurecido com preto. 50% por 50% Foto 5: Uso um tom intermediário do Russian Green. 70% verde por 30% preto. Foto 6: Nesta etapa pintamos as laterais mais altas do chassis e da torre com a cor natural. Foto 7: Até então não havíamos pintado o topo da torre, então adicionamos 10% de braço a cor natural e fazemos a luz nas partes planas do kit.
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Foto 8: Nesta etapa, começamos a trabalhar com um shading de cores através da aplicação com aerógrafo de um tom claro do verde base, podemos usar um Pale green ou clarear a cor base com branco.
Foto 9: shading concluído e com a tinta seca demonstrando a variação de cores entre os painéis. Isso auxilia a dar profundidade e vida ao modelo.
Foto 10: Com um pincel 000 e tinta Pale Green aplicamo alguns chipping e arranhões na pintura, dando inicio assim a primeira etapa do weathering.
Foto 11:Aplicação de decais e pintura de alguns detalhes como as ferramentas lateais. Esta etapa abre caminho para o trabalho de weathering mais pesado com tons de terra e lama. Neste momento a bincadeira começa a ficar divertido.
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Foto 12: Acrescentei tons escuros ao chipping e aos arranhões, aumentando assim a profundidade dos efeitos.
Foto 13: Wash feito com produtos AK Interactive e Mig Jimenez. O wash ajuda a ressaltar os detalhes de superfície do kit bem como a dar uma impressão de acumulo de sujeira.
Foto 11: Continuei a aplicar o Wash e os paralamas de proteção frontal. Desgastei estas peças com Rust Effects.
Foto 12: comecei então a aplicar alguns pigmentos em tons de poeira e terra e preparei a lama e óleo para a parte traseira do kit. 55
Foto 13: Usei a lama na parte in terna dos eixos, local pouco visível, mas que geralmente acumula muita sujeira.
Foto 14: Com o uso do Earth Effects e pigmento, sujei a parte traseira próximo aos paralamas.
Foto 15: Efeito de escorrido aplicados na parte lteral e frontal do modelo. Podemos usar o Streaking Grime.
Foto 16: Para as esteiras usei o Weathering set da AK para envelhecimento de esteiras. Apliquei um camada de track rust acrílica e depois pigmentos e Trak Wash.
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Conclusão: Após terminar o weathering, o conjunto de técnicas se completa e a aparência do modelo torna-se uniforme. Para tanto é necessário aplicar uma camada de Verniz fosco. O T-34 é um clássico que todo plastimodelista de militaria não pode deixar faltar em sua estante. O kit Dragon é excelente, montagem simples e ótimos detalhes. Eu recomendo, e certamente montarei outros.
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Caros amigos plastimodelistas, como vão? Espero que as bancadas estejam entupidas de kits! Bom, imagino que você esteja curioso a respeito do título do texto desta edição. Parece forte, não? Como é de conhecimento de todos, estamos passando por um momento de grande tensão mundial. Um avião civil foi derrubado; Israel e Palestina se bombardeando; líderes de vários países trocando insultos; etc. Qual a relação disso com o plastimodelismo? Alguns dirão que a ligação é a história, afinal, guerras fazem parte (infelizmente!) da história do homem. Entretanto, nosso hobby nos leva mais a fundo. Vejamos! Para uma guerra é preciso armas. Correto? Sim! Agora me diga: O que temos em nossas bancadas? Réplicas em escala destas armas! Sim, eu sei que isto é bastante óbvio, porém, sem nos darmos conta, desenvolvemos uma relação com estas armas. Alguns nutrem verdadeira paixão e idolatria por elas. Por qual razão temos tanto fascínio por estas armas? O mundo não seria melhor se nunca houvesse existido um Panzer, um P-51, um Ak-47? Se alguém é contra a guerra, como desenvolve essa relação com os armamentos que a viabilizam? Antes que você pense que sou louco, que isto é utopia, e que eu estou querendo criar problema onde não existe, deixe-me explicar o meu ponto. Falamos muito sobre a preservação da história, afinal, o que foi feito não poderá ser desfeito e devemos usar o passado como exemplo para não se repetir os mesmos erros no futuro. Acredito que isso seja ponto pacífico. Agora, me diga uma coisa: Quando você vibra ao ver aquela arma que tanto adora, você já pensou nos momentos de puro terror que ela causou na vida de inúmeras pessoas? Você já pensou que a existência dessa arma é algo a se lamentar? Indo mais além, já pensou na velha questão da tecnologia boa e a má? Um dia, talvez, você ponha na sua bancada um kit do armamento que derrubou o Boeing 777 da Malaysia Airlines. Será que não havia algum plastimodelista a bordo? Já pensou sobre isso? A única razão de ser da preservação da história das guerras é a tentativa de evitar um novo massacre de inocentes no futuro e lembrar o sacrifício daqueles que lutaram. Fazemos isso através da “troca de lugar” com aqueles que foram vitimados. Sendo assim, entendo que quando estamos babando em nossas bancadas, naquele kit “new tooling” recém-entregue pelos Correios, estamos diante de uma grande oportunidade para exercitar nossa espiritualidade, nossa compaixão, em suma, nossa humanidade! Quantos jovens não passaram momentos de terror, de pânico, dentro dos veículos que tanto admiramos? Quantos não foram mortos por eles? Não se trata de procurar culpados, inimigos, ou coisa do tipo. Trata-se, apenas, de se pensar na humanidade! Tenho certeza de que, por exemplo, nossos amigos plastimodelistas ucranianos, não estão tão 62
felizes, vendo diariamente, ao vivo e a cores, algumas das armas que provavelmente já passaram por suas bancadas! Não quero que você se sinta culpado de algo ao montar seu kit. Pelo contrário. É um momento lúdico e, já que gastamos tanto tempo pesquisando, não custa nada refletir sobre a realidade nua e crua da guerra. É intrigante pensar que o homem que cria estas maravilhas tecnológicas, que mostra tanto potencial, também seja a fonte da célebre frase do “Capitão Kurtz”: “O horror, o horror!”. Portanto, vamos para nossas bancadas cientes de que, um dia, também poderemos ser vítimas das armas que cultuamos. Vamos usar o momento de divertimento para refletirmos sobre aqueles que perderam suas vidas por nada. Vamos pensar em como criar um mundo onde tudo que montarmos seja apenas lembrança de um passado distante, algo inimaginável para o presente. Temos todo o direito de gostar das armas de guerra, de contemplar a tecnologia. Elas são parte de nossa história e, direta e indiretamente, parte de nossas vidas. Contudo, todo direito vem acompanhado de uma obrigação. A nossa? Sermos solidários ao sofrimento das vítimas de nossos objetos de admiração. Grande abraço e até a próxima edição! PS: Em homenagem a todos os inocentes que foram vítimas nos recentes conflitos. *Sobre o autor: Álvaro é “montador de aviãozinho” e editor do site Plasticompras. Visite: www.plasticompras.com.br
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e numeros:
FA.2, ZD613, 800 Sqn, Royal Navy, 2004,
'Satan 1' decommissioning scheme
FA.2, ZH809, 809 San, Royal Navy, 2004,
25th Harrier Anniversary scheme
5 x 800 Sqn, Yeovilton, disbandment,
2004 Em 1984, a Fleet Air Army iniciou o desenvolvimento de um upgrade para o Sea Harrier com base na experiência de combate adquirida durante a Guerra das Malvinas no Atlântico Sul. O Harrier modernizado receberia o avançado radar Blue Vixen, misseis AIM-120 AMRAAM, maior alcance, e um cockpit atualizado com MFD’s. A aeronave resultante foi designada como FA.2, e 34 modelos FRS.1 foram convertidos no novo modelo, além de 18 aviões novos. Não demorou muito para que os primeiros FA.2s entrassem em ação, uma vez que estes foram designados para apoiar as forças da ONU na Bósnia em 1994. Apesar de existirem Modelos da Arfix e Tamiya na escala 1/48, estes modelos de Sea Harrier eram das versões FRS.1 e havia uma lacuna de um modelo FA.2. Assim a Kinetic surpreendeu ao anunciar este projeto do Sea Harrier FA.2. Apesar das promessas da inglesa Airfix, que nunca anunciou seu prometido FA.2, foram os chineses que realmente atenderam os fans deste ícone do VTOL. Além disso, temos um kit de uma qualidade bem distinta, tanto em relação ao tamiya quanto Airfix.
6 x 801 Sqn, last HMS Illustrious Detachment, 2005
6 x 801 Sqn, Yeovilton, disbandment, Mar 2006 9 x 899 Sqn, Yeovilton, Oct 2004, and at decommissioning Mar 2005 Os decais incluem um conjunto completo de stencils e Instruções de pintura usando referencias em Federal Standard, tintas Vallejo e GSI Creos. O padrão dos kits da Kinetic vem melhorando a cada modelo e desta vez estamos diante de um belo modelo. Esta aeronave icônica esta muito bem representada neste excelente lançamento da Kinetic. Meus sinceros agradecimentos a Luckymodel.com pelo modelo para Review.
O Kit: Este kit é moldado em estireno cinza e apresentado em sete árvores de peças, mais uma árvore de peças transparentes e uma folha de photo-etcheds. Como base o kit apresenta uma bela funcionalidade, permitindo ao modelista decidir sobre partes moveis e configurações da aeronave, entre elas: Cockpit muito bem detalhado Painel de instrumentos das versões iniciais e finais Canopi posicionável Tomadas de ar com opção de aberto ou fechado Exaustores moldados em peça unica Trem de pouso Posicionável Flaps, leme e estabilizadores posicionáveis Freio de velocidade ventral Posicionável Porões de trem de pouso são moldados separadamente Sonda de reabastecimento aéreo As cargas externas também são variadas: 4 x AIM-9L Sidewider 2 x AIM-120 AMRAAM Míssil 2 x Sea Eagle 2 x grandes tanques externos 2 x pequenos tanques externos Os decais impressos pela Cartograf são de excelente qualidade e dão opções para 28 opções de marcação através do uso de variadas letras
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A Takom é uma fabricante nova mas que desde seus primeiros modelos já mostrou a que veio. Kits altamente detalhados e com preços salgados viraram a tradição da marca que se orgulha de dizer que tem como nicho de mercado o modelista exigente. Seu novo lançamento representa o blindado britânico Mk.IV Female introduzido a partir de 1917. O "Female" é assim chamado por não possuir arma de grosso calibre, sendo seu armamento composto por um total de cinco metralhadoras .303in Lewis, duas em cada estabilizador lateral e uma montada centralmente na placa do compartimento do motorista.
O kit: Como dito, o kit é muito bem planejado e a injeção é altamente precisa e bem planejada, não existindo rebarbas e ou marcas de injeção em áreas visíveis. Além disso as peças foram desenhadas de modo a parecer o mínimo de emendas possível. O kit é moldado em plástico Amarelo Deserto e é composto de: 372 peças em plástico 1000 peças de união das lagartas, sim é isso mesmo! 22 peças de Photo-etched 1 corrente metálica 1 folha de decalque 1 x manual de instruções com 20 paginas. Após analisar cada detalhe, chegamos a conclusão que maquiavelicamente “os fins justificam os meios”. Assim o alto nível de detalhes justifica o preço de Us$ 49,99 na Luckymodel.com.
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