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By Adam Wilder

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Editor Chefe: Vinicius Pompeo

Editor Assistente: Julio Gauthier

Editorial: Consultor: Pablo Maicá

Colaboradores: Vinicius Pompeo Daniel Zamarbide Suarez David Chou Richard Caruana Diego Quijano Alvaro Campos Tom Sunley

Continuamos nossa jornada de tentar levar aos plastimodelistas brasileiros um pouco das técnicas e dos trabalhos nacionais e estrangeiros que no inspiram a buscar melhorar nosso nível. Nesta edição teremos uma boa variedade de trabalhos. Daniel Zamarbide nos brinda com um belo exemplar de Skyhawk da Armada Argentina enquanto Adam Wilder apresenta um riquíssimo Passo a Passo de sua montagem e weathering no VK3001. Além disso temos a 2ª e ultima parte da matéria sobre o Intruder A-6 e novas seções com referencias fotográficas de aviões e blindados. Esta 3ª edição vem com um pouco de atraso devido aos compromissos profissionais dos envolvidos. Mas mantem sua dedicação e a boa vontade na organização deste periódico. Espero que vcs possam se divertir em nossas paginas, que encontrem aqui boas dicas e que continuem conosco nas edições vindouras. Um forte abraço e boa leitura. Vinicius Pompeo—Editor Chefe

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Por Vinicius Pompeo Com o fim do conflito no sudeste asiático, e com o avanço das novas tecnologias embarcadas, novamente a U.S. Navy e o USMC decidiram que era o momento de atualizar sua principal aeronave de ataque estratégico. O novo A-6E teria duas variantes em sua configuração de equipamentos e sistemas, um deles ficou conhecido como AA-6E CAINS, assim chamado devido a inclusão do novo sistema inercial de navegação Litton ASNASN-92, e que era um grande avanço em comparação ao antigo ASNASN-31. Este novo sistema de navegação era de sobremaneira importante, pois era o mesmo instalado no FF-14, EE-2C, e SS-3, o que dava a marinha um grande avanço no campo de troca de informações entre aeronaves (data(data-link), e também na área de manutenção. Porém outra versão do AA-6E surgiria, e esta seria a que por mais tempo permaneceu em serviço, tratavatratava-se do A-6E TRAM, que com a integração do novo sistema Hughes ASSASS-33 de travamento e aquisição de alvos por laser, teve seu desenho alterado pela instalação de uma torreta no nariz, esta alojava o moderno sistema desenvolvido pela Hughes. A torreta girava o raio completo de 360° e alem dos sistemas laser, mantinha ainda o sistema FLIR de busca infravermelha. Os upgrades continuaram e aos poucos novos sistemas eram integrados, como o novo radar APQAPQ-156, e o computador balístico que dava ao novo AA-6E TRAM a capacidade de disparar mísseis do tipo lançar e esquecer.

a fabrica da Grumann em Calverton, começou a receber as aeronaves Intruder dos lotes iniciais para receber as atualizações previstas, que eram adicionadas a uma média de 36 por ano, e que fez a frota de AA-6E atingir o numero de 346 aeronaves. Após a conclusão dos projetos de conversão a versão TRAM, o Intruder continuou a receber novos sistemas de modo a capacitácapacitá-lo ainda mais ao novo cenário da guerra moderna. Entre as novas adições estava o programa SWIP que possibilitava ao AA-6E lançar os novos mísseis AGMAGM-65E/F Maverick, AGMAGM-84 A Harpoom e AGMAGM-84 SLAM, ale, de sistemas de chaff e flare de ultima geração. No inicio dos anos 1980, o surgimento de rachaduras nas asa de aeronaves convertidas de modelos A, deixaram claro que o duro trabalho dos Intruders, os estava submetendo a uma fadiga estrutural intensa, para tanto uma analise estrutural foi minuciosamente ordenada pela marinha e USMC, o resultado desta analise levou a marinha a autorizar a completa troca de asas de quase 250 aeronaves Intruder, que sofriam com as rachaduras e também com a corrosão.

Com os processos de atualização dando bons resultados, o congresso dos EUA autorizou a conversão de 240 AA-6 A’s para o novo padrão AA-6E, e ainda a fabricação de 94 células novas já configuradas de fabrica no padrão TRAM, com uma taxa de entrega 12 por ano. Rapidamente 6


IPMS Santa Maria Magazine Uma curiosidade deste problema é que devido a ausência de asas de Intruder nas linhas de montagem da Grumann, foi adotada as asas do EAEA-6B Prowler nessas aeronaves, que por sua vez encontravaencontrava-se em linha de montagem. Seria com esta configuração que o Intruder voltaria à guerra, primeiro contra alvos na líbia e depois na operação Tempestade do deserto, quando esta aeronave conduziu inúmeras missões contra as forças do ditador Saddam Hussein.

ma aérea americana.

As ações conjuntas de aeronaves de superioridade aérea como FF-15 com tipos de ataque, como FF-18 e de bombardeiros como os FF-117 da Usaf e AA-6 da Navy, lograram comprovar o valor dessa nova doutrina, que rapidamente passou a ser também adotada pelas forças de coalizão, haja vista as ações associadas dos Tornado ADV, Gr.1 com os Jaguar e Bucaneer’s da RAF e também o inicio de ações desta Estas missões contra as forças iraquianas seriam bem natureza por parte da Armeé Del Air. diferentes das levadas a feito nos céus do Vietnam onde os A disponibilidade de tipos voltados a missões especiIntruders voavam solitários e desprotegidos. Na operação ficas continuava a dar as forças americanas uma vantagem Desert Storm o Intruder estaria inserido na nova doutrina de enorme diante de suas colegas da coalizão. Porém este diveremprego de poder aéreo americano que ficou conhecido com sidade de tipos demandavam um grande custo operacional e Strike Air Packages (pacotes de ataque aéreo), que era na vera manutenção de um parque industrial já ultrapassado, e findade a associação de um grupo de 60 a 80 aeronaves da maridado o conflito no golfo, a marinha e o USMC voltaram suas nha, força aérea e USMC, com missões e funções distintas, atenções a redução de modelos a fim de reduzir os custos mas com o objetivo de elevar o poder de sobrevivência dos operacionais e incrementar a comunalidade entre as forças, atacantes no teatro de operações. Esta doutrina se mostrou de modo a elevar ainda mais a capacidade de ação dos Alpha muito coerente e aos poucos passou a ser compartilhada peStryke’s . las demais forças de coalisão.

A Tempestade do deserto e os Alpha Stryke’s. Quando as tropas de Saddam Hussein invadiram o Kuwait em 2 de agosto de 1990, a U.S. Navy havia elevado o A -6E a um novo patamar tecnológico, que o capacitava a desenvolver missões de ataque cirúrgico, contra alvos altamente defendidos, e com uma capacidade de sobrevivência bem evoluída graças aos modernos sistemas de contramedidas eletrônicas instaladas na aeronave. Mais que isso, as unidades da Navy e USMC, haviam inaugurado uma nova etapa na guerra aérea, agora as ações isoladas de tipos específicos de aeronaves haviam ficado no passado, era o conceito do Alpha Stryke ou pacotes de ataque que se firmava como nova doutrina de emprego tático da ar-

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O Fim da Carreira.

proibiu sua venda a nações amigas quando este passou a reserva, e mais ainda, ordenou a desinstalação dos sistemas de armas antes de seu armazenamento no deserto.

Os novos horizontes da doutrina de emprego tático da Navy e USMC levaram a aposentadoria gradual de diversos modelos de aeronaves, entre os quais se encontrava o Intruder, que apesar de estar prestes a receber um novo Upgrade que originaria a variante AA-6F, foi aposentado. Outra proposta avaliada e rapidamente abandonada foi a de construção do moderníssimo AA-12 AvengerII, um avião que deveria substituir o AA-6.

O estranho avião que parecia um peixe, e que alguém ousou dizer ter sido desenhado ao contrario, passava para a reserva com todos os méritos e louvores de ter cumprido sua missão de maneira venerável, além de ter deixado descendentes que voariam ainda por muitos anos como EAEA-6B e K/AK/A-6. Vítima das novas doutrinas da aviação, o Intruder deixou sua marca na historia e no coração de tripulantes e amantes da aviação ao redor do mundo, além de uma lacuna na linha de O AA-12 seria uma aeronave com um desenho muito vôo da NAVY e do USMC. próximo ao do bombardeiro Stealth BB-2 da USAF, mas com um tamanho bem reduzido em relação ao referido modelo. No entanto os conseqüentes cortes orçamentários ocorridos no setor de defesa americanos, no inicio dos anos 1990(em decorrência do fim da guerra fria), levaram o congresso optar pelo cancelamento do projeto AA-12 em favor da aquisição de aeronaves F/AF/A-18D para o USMC e o desenvolvimento de uma nova variante do F/AF/A-18, que seriam as series E e F e que dariam origem ao Super Hornet para os esquadrões da marinha. Assim quando em 19 de dezembro de 1996 o ultimo A -6E foi lançado de um portaporta-aviões americano, encerravaencerrava-se ali a carreira de um quarentão, que apesar da idade se mantinha altamente capacitado as suas funções, tanto que o pentágono 8


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PodePode-se dizer que o AA-4 Skyhawk é uma das aeronaves mais importantes na história da aviação. Estando envolvida em guerras que vão desde o Vietnã e terminam com as Malvinas e a Guerra do Golfo pasando pelas guerras árabeárabe-israelenses .

da Marinha Real, mas o piloto conseguiu salvar sua vida ao ejetar pouco antes de seu avião em chamas colidir com o solo, Philippi conseguiu voltar para as linhas argentinas por suas próprias forças.

Escolhi para este projeto um modelo pertencente a Marinha Argentina durante o conflito das Malvinas, aeronave registrada como 33-A-307 pilotado pelo Capitão Alberto Philippi durante o ataque ao HMS Ardent em 21 de Maio 1982, esta aeronave foi posteriormente derrubada pelos Sea Harriers

Dos três componentes do seu esquadrão durante o ataque, todos foram derrubados pelos Sea Harriers , dois sobreviveram e outro explodiu com seu avião, enquanto o HMS Ardent , horas depois afundou.

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Desenvolvimento : Certamente o modelo Hasegawa é muito bom, mas para chgarmos ao modelo Q argentino temos de fazer várias alterações na estrutura do kit. Eu sempre inicio pela cabine, que neste caso é muito estreita e pequeña e me fez decidir não usar resina pois seria um desperdício de dinheiro, além de me poupar tempo de trabalho que certamente seria perdido para encaixar as resinas dentro do modelo. Como um complemento essencial para os meus modelos, eu sempre utilizo figuras de pilotos, e, neste caso, eu usei um da marca belga PJ Productions. A pintura do cockpit e do piloto é muito simples, pois é idêntico aos modelos de Marinha os EUA e encontramos

referencias com facilidade. Adicionei um detalhe especial ao capacete do piloto na forma do desenho de uma águia na parte frontal e uma cruz alemã na parte de trás do mesmo. Juntamente com as peças do cockpit começo o trabalho no escapamento e entradas de ar do motor e nos porões do trem de pouso. Com todo o interior terminado, podemos fechas a fuselagem e adicionar o cone do nariz, que neste kit Hasegawa vem com 2 peças opcionais, uma para o modelo B e outra para o modelo C, no nosso caso usaremos o do modelo B.

A figura em resina é bem detalhada, mas decidi adicionar alguns detalhes feitos com folhas de metal. A pintura foi feita a pincel após a aplicação do primer Mr. Surfacer, usei tintas acrílicas de marcas diversas. Finalmente a águia no capacete foi desenhada e pintada a mão.

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IPMS Santa Maria Magazine A primeira ação, para tranformar o modelo em uma aeronave da variante Q, é reescrever algunas linhas de painéis que variavam entre as versões. Eu continuei o trabalho nos Slats das asas que devem ser modificados para representar a sua posição de solo(abaixada), mudança que debe ser feita em qualquer modelo de AA-4 e em qualquer escala. Como dito, em todo os kits de AA-4 existentes, os slats vem com opção para serem feitos abaixados, como quando aeronave esta no solo. Porém, em todos os modelos, exigeexige-se uma modeficação para que isso ganhe em realismo, vamos a ela. Se queremos deixar os Slats baixos, você tem que remover o braço de fixação do slat, que vem numa posição muito alta. Substitua por uma tira de Plasticard Evergreen, que debe ser colado em uma posição mais abaixo, lixado para apagar emendas e enfim, colamos o Slat. Terminada essa correção, eu colei as asas à fuselagem, operação que não registrou problemas, assim como outras partes como entradas de ar, exaustão do motor e canos do canhão. Essas peças até precisam certo acabamento, mas nada que atrapalhe o andamento da montagem. Em seguida, avançamos nas modificações, uma das mais importantes é a antena dorso do Skyhawk, bem como os reforços estruturais da lateral da fuselagem, um detalhe exclusivo dos modelos argentinos. Com a montagem da aeronave terminada, preparamos o mascaramento e as tintas para a pintura do esquema de camuflagem branca e cinza. Antes de iniciar a pintura, uma boa pesquisa de referencias fotográficas é recomendada. É importante ressaltar que sempre que formos pintar cores claras e escuras, aplique primeiro a cor mais clara, ou seja, o branco fosco das superfícies inferiores (Tamiya XF -2) e ao secar essa cor, finalmente o cinza médio misturado com branco (XF(XF-20 50% + XFXF-2 50%), cor que deve ser aplicada sobre as superfícies superiores.

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Para dar um pouco mais de vida ao cinza, adicione um pouco mais branco à mistura de cinza e aplique com aerógrafo nas areas centrais dos painéis do modelo. As aeronaves argentinas, além das marcações da força aérea, tinham ainda marcas nacionais pintadas na cauda e no leme. Na folha de decais da Aztec que vou usar, estas marcas estão presentes, mas devido à dificuldade de aplicação naquela area do kit, decidi abandonar o decal e pintar as marcações usando acrilica Tamiya azul, X- 14.

cas dos AA- 4. Mais uma vez, apliquei uma camada de verniz brilhante e esperei a secagem, finalmente inicio a aplicação do produto Mig Productions "Dark Wash " em todas as linhas de painel e aguado secar o produto, excesso é então removido deixando a aparência de uso intenso a aeronave, como se esta estivesse realmete em combate.

Com a aeronave agora totalmente pintada, começo a demarcar os paíneis, primeiro com um lápiz, recomendó o uso de um grafite 2H ( ... eu usei um HB e o resultado ficou mais escuro do que eu queria), assim usei o HB apenas nas áreas em que tem mais utilização pelo pessoal de terra, tais como portas ou tampas de acesso para o interior da aeronave e seus avionicos. Finalizado este trabalho, apliquei uma camada de verniz brilhante, esperei sua secagem, e dei inicio a aplicaçãp de decalques da Aztec, que são de excelente qualidade. A coisa mais difícil foi a aplicação das âncoras na parte superior das asas devido as pequenas aletas de desvio de fluxo de ar caracteristi14


IPMS Santa Maria Magazine Há outros pequenos detalhes na pintura, tais como párapárabrisas ou walkaways nas asas e os anti -reflexos. Neste ponto, o avião em si está terminado, mas temos algum trabalho nas peças menores, como trem de pouso, Canopi, gancho de parada, rodas e o nariz, que devem receber o mesmo tratamento de pintura como o resto do avião . Quanto às armas, que não estão incluídas no modelo da Hasegawa, eu tive adicionar um set de armamentos da própria Hasegawa para poder criar um loud out para o mu Skyhawk. Decidi então, que a carga de combate seria composta por quatro Snackeye no MER central e dois tanques de combustível. O MER recebeu o mesmo trabalho de envelhecimento citado acima, dando a impressão de ter sido muito usado e as bombas foram pintadas de Olive Drab com as pontas no tradicional amarelo fosco. Com todas as peças acabadas, basta colas todas as peças faltantes ao modelo, comecei e recomendo colocar o trem de pouso, depois as rodas, tampas de trens, MER com bombas, gancho, tanques de combustível e por ultimo o Canopi. Conclusão : Certamente , para mim, esta é uma das mais belas pinturas para esta aeronave, juntamente com as cores dos modelos Skyhawks israelenses é claro. A excelente qualidade do kit Hasegawa, é um convite para que tenhamos esta aeronaveem nossas coleções. Existem dezenas de possibilidades interessantes sobre os Skyhawk argentinos, fato que torna este modelo perfeito para um daqueles momentos de crise criativa que todos nós modelistas enfrentamos, de não ter inspiração. Uma aeronave como esta, e com esta bela história é um convite a retomada dos trabalhos. Os decalques da Aztec são excelentes, recomendados a todos. Como de costume, eu espero que este artigo tenha sido do seu agrado. Sinceramente Daniel Suarez Zamarbide

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© Richard J. Caruana - 2014

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Uma Breve História do VK3001 Prototype Olá amigos, o foco deste artigo é o modelo do protótipo VK3001 (H) da Trumpeter. Este veículo era para ser um possível sucessor do Panzer IV alemão. Quatro destes protótipos foram supostamente construído em 1941. Supostamente esses protótipos nunca foram equipados com torres. Porém, pouco tempo depois de afirmar isso em um fórum de modelismo recebi uma foto de um desses protótipos contendo a suposta torre. Por isso , pouco se sabe realmente sobre este AFV. Em 1942, dois foram convertidos num obuseiro autopropulsado equipado com uma arma de 128 milímetros, a Pak 40 L/61, passando a ser conhecido como Sturer Emil .

nado com os encaixes do kit e principalmente os rolamentos. Uma coisa passível de substituição são as soldas na torre, que vc pode fazer usando sprue esticado amolecido com cola líquida. Esteiras de metal da Modelkasten foram utilizados para substituir as de vinil oferecido com o modelo. Uma caixa de ferramentas foi adicionado para tornar o veículo simples um pouco mais interessante. Modulação de cor:

Eu pintei este modelo usando a modulação de Cores. Este estilo utiliza diferentes tons para dar volume e contraste com um modelo. A modulação da cor também Modelo do trompetista do VK3001 Prototype pode ser usado para dar maior proeminência a uma deEmbora não tenha a qualidade dos modelos DML ou Ta- terminada área do modelo, tal como a frente, parte sumiya, o kit da Trumpeter oferece um veículo raro, por perior ou traseira. um custo baixo se comparado com os preços dos concorA maioria das técnicas utilizadas na modulação tem sido rentes, além da necessidade de resinas. Fiquei impressio 24


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utilizado durante décadas por modelistas de todo mundo. Iremos aplicá aplicá--las em conjunto, de forma mais exagerada para que fique claro a você do que se trata. Você verá durante a leitura deste artigo que é difícil errar no acabamento de um modelo ao aplicar estas técnicas. Se aplicar em excesso um passo, você pode reduzir o efeito durante as etapas subsequentes. O passo mais importante na aplicação da modulação de cores é encontrar uma tinta a qual vc esteja confortável e seguro de usar e saber diluir. Não importa a marca mas você deverá ter o conhecimento sobre os prós e contras, o que pode ou não fazer com determinada tinta, seja no pincel ou aerografia. Eu uso atualmente Tamiya Enamel diluída com Aguarrás. Pintei este modelo para parecer como se ele estivesse realmente no campo de batalha. Assim usei e abusei de efeitos que pudessem dar maior impressão de uso no modelo. Bom, pegue seu material e vamos começar.

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Para iniciar criei diversas variações do Panzer Grey original usados diferentes cores da Tamiya

Depois aerografei o panzer grey começando com os O aerografo é a melhor feramenta para a aplicação tons mais escuros como base e fazendo variações de uma modulação de cores. Com o pincel também de cores em diferentes painéis do kit. é possível mas muito difícil de acertar as nuances entre as cores.

Logo após devemos aplicar tons mais claros nas ção de cores é de fato uma técnica que quebra áreas mais altas do kit. Este é o principio da mo- com a aparência de brinquedo que muitos kits dulação de cores. Muitos modelistas questionam parecem ter. a validade de trabalho de pintura, mas a modula26


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De cima para baixo: A placa sob a torre precisava de uma área sombreada para ajudar a fazer a torre mais distinguível do casco. Então isolei tudo com fita para ajudar a dar dar--me uma ideia de onde a sombra seria retocada. Corte pedaços de papel e use com uma mascara móvel e rápida em áreas onde tons mais escuros ou

mais leves não são desejadas. Aqui eu estou usando o tom mais claro de cinza alemão para separar as diferentes seções dos pára pára--lamas. Na ultima foto vemos o modelo após a primeira fase da modulação de cor usando 3 diferentes cores.

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SBS VK3001 Awilder 11 - Com a cor número quatro para retocar as partes inferiores da torre e do casapliquei graduações de cor nas partes angulares do co. casco e da torre. SBS VK3001 Awilder 15 - Sempre temos um oversSBS VK3001 Awilder 12 - Depois de mascarar o cas- pray dos tons claros. Para evitar isso, usei um pedaco superior com fita eu retoquei o tom mais escuro ço de papel para mascarar os pára pára--lamas antes de nas partes baixas, sendo nas superiores, do casco e aplicar o contraste nos lados do casco. os lados torre também retocadas com tons mais SBS VK3001 Awilder 16 - A etapa final da modulaclaros. ção do Panzer Grey foi aplicação de uma camada SBS VK3001 Awilder 13 - seguimos adicionando contraste entre as diferentes seções na área do canhão.

muito clara na parte superior do modelo , servindo para suavizar um pouco os diferentes tons. É importante dizer que se vc estiver satisfeito com o resulSBS VK3001 Awilder 14 - Usei a sombra mais escura tado, poderá pular esta etapa. 28


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Nestas fotos vemos o modelo com a camada base de cores concluída. Mais uma vez, a modulação da cor é uma boa maneira de adicionar contraste e volume para um modelo tornando mais dramática sua aparência. Modulação de cores também pode ser usada para chamar a atenção do espectador para certas partes do modelo. Aplicamos também o Desert Yellow.

traste com pincel em componentes individuais. Foram utilizados vermelho e amarelo para adicionar mais cores para os diferentes tons de cinza durante este passo. Adicionando diferentes cores primárias para cada sombra vc vai manter o modelo rico em aparência. SBS VK3001 Awilder 20 - Neste exemplo, vermelho foi adicionada à cinza para ajudar a distinguir as escotilhas do resto da torre.

Também podemos usar os seguintes passos para adicionar mais contraste os filtros: lavagens, chipping e intemperismo, sendo que assim damos inicio aos Weathering. Portanto, não SBS VK3001 Awilder 21 - mostra o modelo com diferentes tons se assuste se o seu modelo contém uma diferença de tons nespara cada um dos componentes. Observe como este passo te momento, pois weathering ira uniformizar tudo isso. ajuda a fazer todo o modelo mais tridimensional na aparência. Mais contraste com pincel Agora é a hora de adicionar um verniz brilhante. SBS VK3001 Awilder 19 - Você pode adicionar ainda mais con-

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SBS VK3001 Awilder 29 -Eu decidi adicionar outra protegê--los das SBS VK3001 Awilder 23 - As tintas oleo podem ser camada de clara sobre os óleos para protegê usadas para adicionar mais contraste, mas também lavagens de esmalte necessários os seguintes pasreduzi reduzi--lo, sempre que você sentir que é necessário. sos. Agora eu adicionei os decalques. SBS VK3001 Awilder 30 - Na foto mais óleos estão a SBS VK3001 Awilder 25 e 26 - Após a mistura dos ser usadas para adicionar tons differnt para cada óleos usando um pincel umedecido com thinner uma das superfícies do modelo. você pode usar outro pincel completamente seco Usando Tinta oleo:

para espalhar as cores no processo conhecido como BS VK3001 Awilder 31 - Mais uma vez você pode fading. usar os óleos para aumentar ainda mais o contraste entre as partes ou unificá unificá--los. Neste caso, eu decidi SBS VK3001 Awilder 27 - acrescentamos o fading também nas partes externas dos pára pára--lamas(cores usar mais cinzas sobre as escotilhas. Claras), enquanto as cores mais escuras são coloca- SBS VK3001 Awilder 32, 33 e 34 - Depois de deixar dos nos cantos. secar por alguns dias eu aplicadas novamente as SBS VK3001 Awilder 28 - Mais uma vez eu misturei lavagens usando óleos tintas. Um azul muito pesado os óleos começando com um pincel úmido, em se- foi adicionado em torno das costuras, para os cantos, bem como em torno dos detalhes. guida, terminando com um seca. 30


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SBS VK3001 Awilder 37 - Foto 37 mostra o modelo com o chipping concluído. Observe os arranhões e SBS VK3001 Awilder 35 - O chipping deve dar impressão de arranhões e descascados na pintura. As- riscos feitos a partir da mistura de cores. sim, apliquei os arranhões usando um tom mais cla- SBS VK3001 Awilder 38 - Modulação cor também ro da cor de base geral. Você vai precisar diminuir foi feito nas rodas assim que começam com as luzes esse tom à medida que trabalha nas áreas mais al- sobre as rodas exteriores que se deslocam para as tas do modelo ou haverá muito contraste entre os obscuridades nas rodas internas. arranhões e a camada de base daquela área. Chipping

SBS VK3001 Awilder 36 - Depois de fazer grande parte dos arranhões cinza claro, uso um marrom fosco no entorno. O acabamento do marrom fará com que os chips fiquem mais evidentes após envernizar o modelo.

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IPMS Santa Maria Magazine Você deve usar o weathering para acrescentar ainda mais contraste entre as partes. Escotilhas sujas cercadas por um casco limpo ou vice vice--versa vai tornar pouco realista. A primeira coisa que eu gosto de fazer é aplicar uma base bem diluída com Buff Tamiya nas zonas onde eu quero grandes quantidades de pó localizado. A base será uma boa superfície para os pigmentos aderirem.

com pigmentos, gesso e tintas Tamiya. SBS VK3001 Awilder 51 e 52 - Certifique Certifique--se de manter a camada de base evidente através da lama fazendo mais dinâmica a aparência. SBS VK3001 Awilder 53 - Depois de seco você pode usar uma escova de dentes velha para remover qualquer lama indesejada, dando dando--lhe uma aparência áspera realista.

SBS VK3001 Awilder 39 - Usei diferentes pedaços de tamanho de papel para ajudar a controlar onde eu queria o tom base de SBS VK3001 Awilder 54 - Observe como eu comecei com cores mais claras de terra nas áreas onde há menos concentração de terra aplicada. Lembre Lembre--se que nós queremos usar os tons de sujeira e aumentei o tom em áreas mais sujeitas a acumulo de terra para adicionar também o contraste entre os detalhes. lama e pó. SBS VK3001 Awilder 40 - um tom mais escuro pode ser mistuSBS VK3001 Awilder 59 - A parte inferior do casco recebeu rado e aerografado nas áreas sombreadas. uma base dark Earth da Tamiya. SBS VK3001 Awilder 41 - Outro efeito que você pode adicionar SBS VK3001 Awilder 60 - Depois que a base secou, com uma são marcas de chuva. Marcas de chuva são feitas a partir de uma mistura de 90 a 95% de água da torneira e de 5 a 10% de escova velha salpiquei tons de terra para obter uma aparência salpicada natural de lama. tintas Tamiya acrílicas em tons de terra. Aplicamos a mistura nos lados das superfícies diagonais e verticais, utilizando um movimento de escova na vertical até que toda a água evapore. Você pode repetir esta etapa, tanto quanto você desejar, até obter o resultado esperado. Esta é uma ótima maneira de obter escorridos sutis de chuva e poeira seca nas laterais de um veículo. SBS VK3001 Awilder 42 - Agora, com a nossa camada de tons de terra e chuva prontas, podemos começar a adicionar pigmentos. Usei diferentes combinações de vários tons de terra, aplicando as cores escuras nos cantos e áreas sombreadas.

SBS VK3001 Awilder 61 - escorridos de lama molhada são muito interessantes para obter uma aparência dinâmica quando o casco inferior é visível por trás do rolamento. SBS VK3001 Awilder 62 - Aplicação de graxa ao redor dos rodados é mais um efeito que faz com que um modelo torne torne--se mais interessante e realista.

Considerações finais:

Como podemos ver, a montagem e a pintura de um kits são SBS VK3001 Awilder 43 - thinner esmalte é uma ótima maneira apenas o inicio de um longo caminho para a obtenção de um de misturar e fixar os pigmentos em um modelo. modelo realista. Estas técnicas pode ser compreendidas como um passo na evolução do modelismo e sua luta para ser aceito SBS VK3001 Awilder 44 - Após a mistura dos pigmentos um lápis foi usado para contornar as arestas de escotilhas, dando dando-- como arte e não apenas brincadeira. lhes uma aparência metálica.

Eu gostaria de agradecer a Gary Qwan que forneceu forneceu--me este modelo. Gostaria também de agradecer a MIG Jimenez pelos SBS VK3001 Awilder 45 - Manchas de óleo são grandes efeitos seus conselhos sobre técnicas e ideias aqui utilizadas. que aplicados em áreas estratégicas da superfície tornam o modelo mais dinâmico. SBS VK3001 Awilder 46 - áreas com lama fresca também tornam o modelo mais autêntico. A Humbrol marrom 98, pigmentos de terra escura e um produto chamado Wet effects da MIG Productions misturados dão uma boa deia de terra úmida. SBS VK3001 Awilder 47 e 48 - Você pode usar diluente para misturar e depois aplicá aplicá--lo para obtenção de diferentes intensidades. SBS VK3001 Awilder 49 - O wet effects também pode ser aplicado sozinho para efeitos mais úmidos acrescentando contraste entre as partes. SBS VK3001 Awilder 50 - Para criar a lama mais espessa na engrenagem funcionando eu precisava para fazer uma mistura 32


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O obuseiro autopropulsado russo 2S19 MSTA-S é projetado para diferentes missões, desde o uso anti-pessoal até saturação de fogo em áreas fortificadas. Os Msta-S entraram em serviço com o exército russo em 1989. Sendo composto por uma torre montada com um obus de 152mm sobreo chassis de um blindado que foi baseado em elementos dos principais tanques de batalha soviéticos da época, o T-72 e T-80. Ele é fabricado pela Uraltransmash de Ekaterinberg, na Rússia, que também produziu uma versão rebocada, chamado MSTA-B, e desenvolveu duas novas variantes, 2S19M com um sistema de controle de fogo computadorizada e 2S19M1 com uma arma de 155 milímetros no padrão das forças da Otan. Atualmente a Uraltransmash está desenvolvendo uma versão atualizada do MSTA-S para o exército russo. Estima-se que cerca de 150 destes sistemas são ativos no Exército daquele país. Recentemente a Trumpeter lançou este excelente kit na escala 1/35 e tão logo ele chegou a loja de modelos de Taipei corri para compra-lo e iniciar sua montagem. Um kit rico em detalhes e com ótimos encaixes.

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2A64, o canhãoa 152 milímetros: O veículo gira em torno de sua arma de 152 milímetros chamado 2A64, fabricado pela Barrikady em Volgogrado, Rússia, que produz uma variedade de armas de grande calibre para artilharia do Exército russo e de vasos de guerra da Marinha. A elevação vai de 68 ° a -3 ° com 360 ° de raio de giro. Há também uma arma antiaérea de 12,7 milímetros, que é controlado remotamente pelo comandante. Três lançadores de granadas fumijenas estão montados em cada lado da torre. O veículo possui um total de 50 cartuchos de munição para o obus e 300 cartuchos para a metralhadora. Este será ainda por um bom tempo o veículo padrão das forças obuseiras russas. Atualmente esta envolvido nas escaramuças envolvendo forças russas e separatistas na Ucrânia.

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O waethering foi feito com um Mix de produtos da AMMO by Mig e Ak. Adicionei Lama e efeitos de terra nas partes mais baixas para complementar a Modulação das cores.

Também é interessante utilizar produtos como Wash da AMMO que nos permite este efeito de escorridos.

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A montagem foi tranquila e o kit não apresenta maiores dificuldades que não a o grande numero de peças para seu amplo detalhamento. Posso considera-lo um modelo para plastimodelistas experientes.

As figuras são da marca Tank em resina e apresentam um alto nível de detalhamento. Certamente foram um bom investimentos para valorizar este kit.

Esta foto serve para compreendermos a diferença de tamanho entre o 2S19 e o seu rival ocidental, o M-109 norte americano. O veículo russo é cerca de 15% maior.

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Estas fotos são de um dos veículos adquiridos pelo Exército Brasileiro e que esta sob comando do CI Blind em Santa Maria—RS. Fotos e direitos reservados a Vinicius Pompeo. 45


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O 617 Squadron da RAF, conhecidos como "The Dambusters" foi o único esquadrão formado durante a Segunda Guerra Mundial para realizar uma tarefa especial e perigosa, o ataque a represas. Essa missão recebeu o nome de "Chastise" e desde então é uma lenda da história militar e o 617 passou a ser admirado por sua originalidade e heroísmo, porém tudo isso veio acompanhado de um resultado muito dramático. A Operação Chastise e seu grande numero de perdas ofuscou os feitos dos homens que formavam o esquadrão.

Essa história tornou o 617 o mais famoso esquadrão da RAF voando atualmente. Formado em Scampton em 21 de março de 1943 especificamente para realizar a Operação Chastise - o rompimento de barragens vitais para o esforço de guerra alemão e tendo como comandante o Wing Commander Guy Gibson, o 617 foi formado por tripulações especialmente convocada por Gibson de outros esquadrões de Lancaster para que pudessem melhor realizar a missão. Durante semanas, nem mesmo Gibson foi informado da tarefa da unidade, só que o vôo a baixa altura sobre a água era essenci46


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al, e o treinamento foi realizado em torno das barragens e reservatórios de Derbyshire. Os aviadores então treinaram ataques para o rompimento de três enormes barragens do Ruhr - no coração da produção industrial alemã - soltando uma bomba saltadora especialmente concebida para a missão. A bomba anti-represa deveria ser lançada a exatos 60 pés (18.29m) e uma velocidade de 220 mph (354 km / h). Dezenove bombardeiros quadrimotores Lancaster foram especialmente modificados para acomodar a bomba em um sistema em seus ventres. O esquadrão executou a missão durante a

noite de 16/17 de maio de 1943, rompendo com sucesso as represas de Mohne e Eder, mas não tendo sucesso nos ataques a outras duas, em Sorpe e Schwelme. O Wing Commander Gibson voou várias vezes ao longo das barragens Mohne e Eder para atrair o fogo para sua aeronave e evitar que seus colegas que atacavam fossem atingido. Isso posteriormente lhe rendeu uma condecoração com a Victory Cross, pela sua coragem. Trinta e dois outros membros do esquadrão também foram condecorados, mas um total de oito aeronaves e suas tripulações foram perdidos durante aquela noite. 47


IPMS Santa Maria Magazine Aeronave Avro Lancaster B.III modificada para uso pelo Esquadrão 617 da RAF na Operação Chastise

Localização da bomba Saltadora Anti-Represa e seu mecanismo de lançamentos

Após os ataques as represas a unidade foi mantida em operações e ataques altamente especializados, muitos dos quais lançando as famosas bombas "Tallboy" de 12.000 libras (5.448 kg) e “Grand Slam” de 22.000 libras (9,988 kg).

do a unidade foi novamente desestabelecida.

No ano seguinte, o Esquadrão foi reativado e recebeu as novas e modernas aeronaves Tornado GR1 com base em Marham, inicialmente no papel de ataque, mas que ultimamente foi Depois da Guerra: substituída pela missão de ataque marítimo, O Esquadrão foi convertido ao Avro Lincoln em sendo sua base transferida para Lossiemouth. setembro de 1946 e Canberra seis anos mais Número 617 continuou a voar o Tornado GR1 tarde com o qual o Esquadrão participou na até que foi substituído pelo GR4 atualizado e foi Operação Firedog na Malásia antes de ser de- com estes que o esquadrão realizou os primeisestabelecido em 15 de dezembro de 1955. Po- ros ataques com armas stand-off da RAF - Storm rém, em 1 de Maio de 1958, o nº 617 voltou a Shadow - durante a Operação Telic em abril de operacionalidade em Scampton, sendo agora 2003. equipado com Avro Vulcans, aeronave com a qual operaram até 31 de dezembro 1981, quan-

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do esquadrão, representado pela represa rompida com raios e as imagens das aeronaves mais icônicas da unidade, o Tornado e o Avro Lancaster.

Em 2013 o esquadrão completou 70 anos de operações e decidiu comemorar a data com uma pintura especial em homenagem ao legado da unidade.

Além disso, fui incluído as datas de aniversario de 1943 e 2013 e os dizeres: 617 SQN Dambusters 70th, em alusão aos 70 anos da unidade. O 617 Squadron foi dissolvido em 1º de Abril de 2014.

Os artistas do esquadrão pensaram então em unir os símbolos da unidade e sua história, adicionando ao leme vertical de um de seus Tornados GR.4 uma Tail Art com o emblema

Gostaria de agradecer nosso colaborador Tom Sunley pelas imagens e o apoio nesta edição.

Emblema: O medalhão do esquadrão representa uma represa sendo atingida e rompida por três raios. Isso representa a missão especifica para a qual o esquadrão foi criado em 1943. O emblema foi aprovado pelo rei George VI em março 1944. A represa rompida é mantida até hoje como um indicativo de que o ataque bem sucedido nas barragens maio 1943 e a bravura de seus homens não foram esquecidos. Lema: Moi Aprés, le déluge - 'Depois de mim, o dilúvio ".

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35157 "US and German paratroopers, the South of Europe, 1944": Envolvendo uma cena curiosa que se passa no Sul da Europa, em 1944 este kit pode ser concebido como uma vinheta ou uma cena mais complexa. Na cena há duas meninas que estão se banhando com topless enquanto paraquedistas norte-americanos de um lado e alemães de outro, estão se movendo com cuidado para não assustar as meninas, sem que no entanto os militares tenham se avistado. O kit é composto de 6 figuras, as duas meninas, dois paraquedistas americanos e dois paraquedistas alemães. 35166 "Frau Müller. Woman & Women's Bicycle, Europe, WWII Era": Este kit é um bom complemento para dioramas, possuindo um conjunto de peças que permite a montagem do modelo de bicicleta do período da Segunda Guerra Mundial e uma senhora que a carrega por uma via. O modelo da bicicleta é projetada com uma simplicidade máxima que garante a montagem precisa e confortável, mas ao mesmo tempo um elevado grau de correspondência com o original.

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35159 "Here is Snickers, help yourself, please!" : O kit é composto por 8 figuras e representa uma cena que se passa em algum lugar do Oriente, onde dois militares norte-americanos, membros da tripulação de um veículo blindado estão tentando estabelecer relações amigáveis com crianças locais. As figuras são muito bem planejadas, podendo interagir uns com os outros e também com outros sets.

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O bombardeiro Dornier Do 17Z despertou o interesse das forças aéreas estrangeiras. Em julho de 1937, a Dornier, portanto, preparou uma prépré-série do 17 ZZ-0 como um demonstrador para clientes de exportação. Foi dado o registro civil D -AAIV. Embora esta aeronave fosse essencialmente idêntico ao modelo de produção Do 17Z, o Reichsluftfahrtministerium atribuiu a designação DoDo-215 para a versão de exportação. O protótipo V1 manteve o motor de 9 cilindros Bramo 323 Fafnir radial do Do 17Z.

1941. O Kit: As marcas da Europa Oriental tem nos surpreendeu com alguns dos melhores lançamentos de kits dos ultimos tempos. Algumas marcas que se tornaram famosas por seus problemas de encaixe e de construção, agora estão deixando no passado esta fama e conseguiram um novo tipo de tecnologia e de pensamento em relação a seus projetos. A ICM lançou um belo kit do DODO-215 na 1/48, sendo moldado em plástico cinza claro, tendo 12 peças transparentes. As peças em plástico tem linhas de painel em baixo relevo, esta peças são nítidas e parece incrível os detalhes em torno dos motores. O manual de instruções de 20 páginas contém um diagrama de localização de peças, um breve histórico e alguns diagramas de construção de estilo CAD.

O segundo protótipo (215 V2) foi equipado com GnomeGnomeRhône 1414-NO radiais. Após completar com segurança os testes, não atraiu encomendas de exportação, porque não oferecia um aumento de desempenho notável em relação ao Do 17Z. Portanto, a Dornier equipou o protótipo V3 com motores em linha DaimlerDaimler-Benz DB 601Ba. O V3, que voou pela primeira vez na primavera de 1939, mostrou uma melhora notável no desempenho de voo quando comparada aos pro- Com um incrível conjunto de peças para cabine, o kit pecou em apenas um detalhe, um boom de cauda esta faltando. tótipos anteriores. Mas é fácil de ser feito e não atinge o kit, que em geral apreA produção em série do Do 215 AA-1 começou em 1939. Esta senta uma alta qualidade em injeção e detalhes. Em breve encomenda inicial era destinada à Força Aérea Sueca, mas foi teremos o anúncio da variante de caça noturna, o DODO-217. O retido em agosto de 1939, devido à situação política vivida na único problema com o kit é o fato de a folha de decalques Europa. A 18 aeronaves existentes foram embargadas e fo- não ter a mesma qualidade do kit. Os decais não parecem ram entregas ao serviço na Luftwaffe quando da eclosão da nítido e eu teria receio de usáusá-la. Talvez seja necessária um Segunda Guerra Mundial. Algumas modificações foram feitas aftermarket. e a aeronaves resultantes foram designadas como Do 215Bs. Esta foi a versão de produção padrão. Entre 92 e 105 (dependendo das fontes) foram produzidos entre 1939 e 54


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Decalques são fornecidos para quatro aeronaves interessantes: 1. Dornier Do 215B215B-4, 4./Aufkl. Gr.Ob.d.L., França, 1940 2. Dornier Do 215B215B-4, 1./Aufkl. Gr.Ob.d.L., Luonetjarvi, Finlândia, julho 1941 3. Dornier Do 215B215B-4, 3./Aufkl. Gr.Ob.d.L., Ucrânia, agosto 1941 4. Dornier Do 215B215B-4, 1. / 1 Long Range Reconnaissance Squadron, Royal Air Force da Hungria, Ucrânia, agosto 1942 Todas as versões na clássica camuflagem padrão do inicio da guerra em RLM 70/71 nas partes superiores, mas as máquinas baseadas na Ucrânia têm manchas aplicadas nas laterais da fuselagem e naceles inferiores dos motores. Conclusão: Se eu tenho que avaliar esse modelo, eu daria a ele 9 de 10, os decalques são o grande ponto negativo do modelo, mas não é um problema, porque realmente o mercado de aftermarkets irá prover opções a isto com certeza. Todos os detalhes em plástico são incríveis e o valor do kit é baixo para o tamanho e nível de detalhes, apenas Us$ 32,50 na Hobbyterra.com. Então, não perca seu tempo, compre o seu e divirtadivirta-se. Agradecimentos especiais para Hobbyterra.com que enviou este exemplar para review.

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Mikoyan Gurevitch MiG-15 Author(s):

Dariusz Karnas Chris Sandham-

Illustrator:

Bailey

ISBN:

978-83-63678-15-9

Date:

7th March 2014

Series:

Yellow

Catalogue Number

No. 9134

Category

New

Format Price:

A famosa série Yellow da Mushroom Model Publications nos premio com um novo título. Este novo lançamento ira atrair especialmente os amantes dos aviões a jato da década de 1950. Contendo um material de profunda pesquisa sobre um dos aviões mais lendários da história. O livro Mikoyan Gurevich MiGMiG-15 nos traz a alta qualidade tradicional de texto e objetos de pesquisa pictórica, com mais de 100 páginas ricamente ilustradas, com um mix de fotos, desenhos e perfis. O livro é dividido nas seguintes seções Introdução Desenvolvimento As versões de desenvolvimento Produções de Série do MigMig-15 Produção em outros países Walk Around Fuselagem Asa Cockpit e Canopy

B5 - Pages - 152 (152 in colour) 17.99 GBP

Motor Armamento Perfis de cores (69 deles) Para iniciar o livro, encontramos um guia conciso sobre as origens e a história do desenvolvimento do MiGMiG-15, este capítulo apresentam desenhos que mostram todas as diferenças entre cada nova variante do avião a entrar em serviço. Na próxima parte do livro, encontramos a história para além da sua vida útil, mostrando todos os detalhes e números do Fagot, os números de produção, os usuários e dados de sua produção na antiga União Soviética e sob licença. Todos esses detalhes são completados por uma coleção de imagens surpreendentes. Com mais de 100 fotos e 69 perfis de cores, este livro torna -se uma referência impressionante para modelistas e entusiastas da aviação interessados em conhecer e recriar a história mágica de um dos aviões mais utilizados do mundo. Eu gostaria de agradecer a MMP Books pela amostra para review. Vini Pompeo - Historiador e Modelista

Trem de aterragem 56


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