Sensorialidade da Luz Natural

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INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como foco principal o estudo da iluminação natural através do método caixa de sapato. Sabe-se que a utilização da luz natural é fundamental, é a partir dela que pode-se obter ganhos como eficiência energética e conforto térmico para o edifício, se tornando essencial para uma arquitetura sustentável. Mais do que isso, a manipulação dessa luz pode provocar, por meio de técnicas de aberturas, uma diferente percepção para o projeto arquitetônico, trazendo efeitos diversos nos ambientes da obra e provocando sensações ao espectador, efeitos estes, que são objeto de estudo desse trabalho.

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Investigar o aspecto qualitativo da luz natural OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar o efeito da luz natural através das aberturas; Selecionar aberturas que favoreçam a sensação de dinamismo.

METODOLOGIA A metodologia aplicada para a execução do "atelier caixa de sapato", teve como principal objetivo, investigar o aspecto qualitativo da luz natural. O projeto foi realizado dentro de um modelo prismático de 20x20x15, simulando uma caixa de sapato, através de um estudo da incidência solar no ambiente, feito por meio de uma análise da carta solar em diferentes épocas e horários. O estudo foi baseado nos efeitos estudados por Henry Plummer (2009), sendo eles: Evanescência, Procissão, Véu de Cristal, Silêncio Ambiental, Canalização, Luminescência e Atomização; sendo esse ultimo o escolhido para o estudo. Depois de pesquisas e referências, foi escolhido esse conceito para desenvolver o projeto. A referência projetual foi o Binhai Science Museum, localizado na China e desenvolvido pelo escritório Bernard Tschumi Architects. A fachada de alumínio perfurada confere uma presença unificada ao edifício, apesar do seu grande tamanho e dos elementos díspares do programa. Além disso, os painéis metálicos perfurados da fachada ajudam a reduzir o ganho de calor e atuam na iluminação natural dinâmica, vista na Atomização no estudo de Plummer. Esse dinamismo tem como objetivo integrar o ambiente interno e externo através de uma junção de abertura e proporção, pois transcendem os volumes estáticos da construção . Contudo, mesmo possuindo aberturas proporcionais em três fachadas, o que auxilia também na ventilação natural, a porosidade da obra ainda assim proporciona vistas enigmáticas que integram imaginação e ambiente.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO CONFORTO AMBIENTAL II - PROFESSORA DRA. PAULA MACIEL

LARISSA PAES BARRETO MIRELLA PORTELLA VINICIUS ALMEIDA

PRANCHA 01/02


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Sensorialidade da Luz Natural by viniciussmeloo - Issuu