Painel - COOPEL Fábrica-Escola de Reciclagem

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Que destino dar ao lixo produzido torna-se um problema cada vez mais sério.

REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR (gerar menos lixo, evitando o desperdício),

O lixo em Pelotas

(prolongar a vida dos materiais) e

Pelotas, assim como a maioria dos municípios brasileiros, têm investido e procurado melhorar a eficiência de seu Programa de Coleta Seletiva (PCS), porém, assim como os outros, encontra diversos obstáculos e dificuldades.

(produzir um novo produto a partir do velho)

O “Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Diagnóstico”, publicação de julho de 2012 da Prefeitura Municipal de Pelotas (PMP), mostra que o serviço de Coleta Seletiva, implementado em 2010, cobre apenas parcialmente a área urbana cerca de 65% - sem alcance da área rural (PMP, 2012). Portanto, grande parte dos recicláveis gerados no município não estão sendo segregados, seguindo para aterro misturados ao lixo comum.

Dunas

A partir junho de 2012, quando foi desativado o aterro controlado do Município, localizado na Colina do Sol, estes resíduos passaram a ser levados para uma estação de transbordo, chamada de Estação de Transbordo Pelotas, e posteriormente segue para um aterro sanitário particular instalado no município de Candiota, distante 163 km (PMP, 2012).

N

O Loteamento Dunas data de 1986 a partir de uma ação do executivo municipal de Pelotas, que naquela ocasião recebeu uma doação, por parte do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), se tratando de um banco de terras localizado no Bairro Areal, situado na região leste do município. Conforme Censo Demográfico do IBGE em 2010, a população estimada no loteamento é de 20.217 pessoas e que geograficamente ocupa uma área onde se localiza a única via asfaltada denominada de Avenida Dr.Ulysses Guimarães, a qual é cortada por 29 ruas transversais e cujas identificações se dão por numerais arábicos e que boa parte não dispõem de nenhum tipo de calçamento ou asfalto. Sua população é maior do que as populações de mais de 50% dos municípios do Rio Grande do Sul.

O Município apresenta dois tipos de coleta para os resíduos sólidos domiciliares: coleta regular ou convencional, parte conteinerizada, e a Coleta Seletiva. Segundo informações do SANEP, em junho de 2013, a quantidade média diária da coleta convencional porta-a-porta foi de 147.340 kg e a coleta conteinerizada de 46.049 kg. Estes serviços geram um custo de R$ 452.584,28 e R$ 304.140,00, respectivamente. O primeiro, é pago com base no peso e o segundo, pelo número de contêineres. A quantidade enviada para aterramento naquele mês foi de 5.847.720 kg (SANEP, 2013).

Cooperativas O município possui atualmente 5 cooperativas* de catadores, representando cerca de 120 agentes cooperados. As cooperativas foram formalizadas com o número mínimo de 20 cooperativados, conforme exigência da legislação vigente à época das suas constituições. Por acordo contratual, o SANEP repassa até R$15 mil mensais para cada cooperativa, incluindo: a remuneração máxima de R$ 400,00 por associado; contribuição à Previdência Social; despesas com cursos supletivos de 1º e 2º graus; e despesas de operacionalização, entre outras. A comercialização dos recicláveis fica a cargo de cada entidade, sem interferência do SANEP.

COOPEVC - Cooperativa de Trabalho dos Catadores da Vila Castilhos COOPEL - Cooperativa de Trabalho de Prestação de Serviços e Ação Social COORECICLO - Cooperativa de Trabalho e Reciclagem COOTFRA - Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ambientais do FRAGET UNICOOP - União Cooperativa dos Catadores de Resíduos Sólidos

N

64 m

COOPEL

Cooperativa de Trabalho de Prestação de Serviços e Ação Social.

79 m

A COOPEL ( ) tem sua atual sede no Loteamento Dunas na cidade de Pelotas/ RS, uma das Áreas Especiais de Interesse Social do município. Atualmente emprega 23 agentes de triagem com capacidade de 60 toneladas mensais com variações de acordo com datas e ações públicas dos Ecopontos municipais. Visto que a COOPEL, promove e colabora com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, porém o cenário atual do galpão de triagem se resume a uma pequena edificação, com 240m², onde nele se encontram as baias dos materiais pós triagem, local para prensa e armazenamento, ambos de maneira improvisada sendo utilizado espaços de circulação para o estoque. Já o setor de triagem conta somente com uma cobertura e sem pavimentação, deixando os trabalhadores e materiais expostos às diferentes intempéries. As etapas do processo se misturam prejudicando o rendimento. Essa condição precária no local de trabalho não só contribui para a impressão negativa como pode também, com o tempo, influenciar em como essas pessoas se sentem em relação a si mesmas.

95 m m 66

O terreno irregular apresenta dimensão de 95m em sua testada voltada ao nordeste, fazendo esquina com 66m em sudeste, 79 m de fundos e 64 m em noroeste. Gerando uma área de 5.568m².

O Terreno

Sua inserção no Loteamento Dunas, na AEIS V, território destinado à recuperação urbanística, ambiental e social, confirma a necessidade de ampliar o trabalho em uma escala social, visto que as necessidades dos moradores locais não se entende somente pelo espaço de triagem, espaços de aprendizado, lazer e educacionais são propícios para áreas onde encontra-se pessoas em vulnerabilidade social.

Localizado no bairro Dunas, mais especificamente no Dunas Fundo. Sua maior dimensão está voltada para o Nordeste, na ampliação proposta da Av. Ulysses Guimarães. Além do acesso principal, um acesso secundário na via lateral também planejada, para interligar e chegada a grande gleba. O terreno tem potencial para atendimento de sistema de abastecimento de água, energia elétrica e iluminação, e, também, pela coleta de lixo, já existentes no bairro. Sem uso, com vegetação rasteira e presença de algumas árvores de pequeno porte, tornou-se um vazio de transição entre classes.

Este trabalho tem como intenção, além de criar espaço para todos, quebrar as barreiras e preconceitos diante de uma comunidade, a conectando com a cidade e promovendo a conscientização sustentável e ambiental dentro e fora do bairro,

Uma área com grande potencial desconsiderada e prejudicada pelas barreiras de acesso. É uma área esquecida, sem nenhum atrativo, cenário das diferenças sociais. Sendo um ponto de junção classes, a potencialidade do lote, quanto ao tema, é extremamente valorizada. A diversidae de experiências e vivências presentes no entorno, transformam um espaço residual em um lugar latente, com capacidade favorável de converter o que era rejeitado em parte vital da sociedade, introduzindo um sentir responsável perante todos os que ali passam e que por ali terão novas oportunidades.

Dessa forma, fica evidente a necessidade da implementação de um espaço de incentivo às práticas coletivas, à integração e às relações interpessoais, de modo a exercer impacto relevante sobre os hábitos e comportamentos perante à sociedade, introduzindo uma forma de educação ativa, direta e indiretamente.

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Acadêmico: Vinícius Thelheimer Orientadora: Prof. Dra. Isabel Salamoni

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Equipamentos institucionais

A Triagem de Resíduos Recicláveis

N

Processo no Galpão

Equipamentos

5 2

6

3

1

LEGENDA

7

4

8 7

LEGENDA 1

ESCOLA MUN. JOQAUIM NABUCO

2

ESCOLA MUN. HABITACIONAL DUNAS

3

UBS - UNIDADE BASICA DE SAÚDE ISAIAIS LOKSCHIM

4

CEU - EM CONSTRUÇÃO

5

ESCOLA MUN. ALM. JSÉ SALDANHA

6

UBS- UNIDADE BASICA DE SAÚDE BOM JESUS

7

POSTO DE SAÚDE OBELISCO

8

CRECHE - EM CONSTRUÇÃO

9

ESCOLA DUNAS FUNDOS

10

4

0 50

5

1 2 3 4 5 6 7 8

Área de descarga Armazenamento Triagem primária Triagem secundária Baias inermediárias Prensa enfardadeira vertical 1,00 x 0,75 x 3,30m

Prensagem fardos Estoque fardos Descarga fardos

500

200

ESCOLA EST. DE ENS. MEDIO AREAL

Organização do trabalho

Vias 1,00m

2,80m N

0,5m

1

1,00m

1,00m

2,40m

2

0,5m

1,00m

2,80m

Para a organização do2,40m trabalho é 0,5m preciso 1,00m 1,00m definir uma área adequada para cada usuário.

0,5m

Empilhadeira mecânica 1,90 x 0,70 x 2,10m

1

1,50m1

1,00m

1,50m1

1,00m

2

,50m

2,80m

,50m

2,80m

Em uma central com mesa linear, um trabalhador ocupará 1,5 m da esteira, precisará de área de 2,4 m para colocação de tambores de separação dos materiais mais constantes e 1 m para os sacos de separação de materiais menos constantes. Um corredor de 1 m é necessário para deslocamento dos tambores cheios.

Balança Digital 1,00 x 0,75 x 1,35m

1,50m

1,50m

No caso da opção de triagem com mesas transversais, essas devem ter 2,80 m de comprimento por 1 m de largura (cada uma comportará quatro trabalhadores). Entre uma mesa e outra, o espaço será de 2,80 m para acomodação dos tambores. É necessário manter pelo menos 1 m de corredor para transporte dos tambores.

Carrinho para tambores

0 50

500

200

Conceito

Transporte público

A Fábrica-Escola visa à construção de relações sociais, econômicas e culturais capazes de respeitar e incorporar as diferenças à liberdade para decidir caminhos alternativos de desenvolvimento sustentável. A formação da consciência ambiental, só acontece por meio do compartilhamento do conhecimento e de experiências práticas.

N

compartilhar : motivar o ato da troca de conhecimento e experiências entre as pessoas. Propor novos espaços de interação social. educar: transformar conhecimento em conscientização. A educação ambiental não é um modismo, pelo contrário, é uma necessidade. conscientizar : estimular o senso crítico, produzindo alterações significativas de comportamento, levando-os a novos hábitos e atitudes em relação ao ambiente físico, social, cultural, econômico.

0 50

Público

Topografia

25

50

100

Cooperados: trabalhadores diretos do centro de triagem e funcionários no geral. Agentes ambientais: catadores, carroceiros entre outros colaboradores de coleta. Moradores locais: residentes do Loteamento Dunas e adjacências. Visitantes: por ser um equipamento público, o espaço é aberto a população no geral, visando principalmente intituições educacionais, tais como, creches, escolas e universidades.

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CONSCIENTIZAR

Fluxograma

A Fábrica-Escola tem o objetivo de desenvolver projetos que atinjam o maior público possível, não apenas fomentando benefícios sociais para a classe dos profissionais da catação - como a geração de emprego e renda, capacitação e inclusão sócio-economica dos profissionais e agentes envolvidos mas, também, estimular visitantes a aderir novos hábitos ambientalmente corretos de consumo e reciclagem incitando o desenvolvimento de um olhar crítico em relação ao lixo urbano.

N

0

forma fluxos materiais energia solar conectividade equipamentos ventilação cruzada iluminação natural linguagem projetual multiplicidade de usos reaproveitamento pluvial

COMPARTILHAR

500

200

EDUCAR

Acadêmico: Vinícius Thelheimer Orientadora: Prof. Dra. Isabel Salamoni

Programa de Necessidades ADMINISTRAÇÃO

15m² 15m² 25m² 12m² 5m²

SECRETARIA DIRETORIA SALA DE REUNIÕES ARQUIVO COPA BANHEIROS MASC FEM

5m² 5m²

TRIAGEM

RECEPÇÃO DE MATERIAL TRIAGEM PRIMÁRIA TRIAGEM SECUNDÁRIA ARMAZENAMENTO POR TIPO PRENSAGEM DESPACHO DE FARDOS PASSARELAS PARA VISITAÇÃO VESTIÁRIOS

65m 25m² 120m² 110m² 60m² 60m² 60m² 30m²

TOTAL 612m² EDUCAÇÃO

OFICINA DE RECICLAGEM OFICINA CRIATIVA SALA INFORMATICA SALA MULTIUSO DEPÓSITO BANHEIROS FEM MASC

50m² 45m² 45m² 70m² 15m²

ACERVO SALA DE ESTUDO

50m² 50m²

25m² 25m²

BIBLIOTECA

CULTURAL/CONVIVÊNCIA EXPOSIÇÃO LOJA BANHEIRO LOJA ESPAÇO CONVIVÊNCIA COZINHA ABERTA COPA ABERTA

DIREÇÃO

85m² 15m² 5m² 70m² 20m² 25m²

COOREDENAÇÃO SECRETARIA DEPÓSITO BANHEIRO DIREÇÃO

25m² 7m² 15m² 5m²

APOIO HORTA

30m²

TOTAL 702m² SUB - TOTAL 1314m² +10% DE CIRCULAÇÃO

TOTAL GERAL 1445m²

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Referências

Centro de Reciclagem East Side Ficha técnica Arquitetura: AJ Brown Imaging Localização: Iowa, EUA Ano: 2011

O Centro de Reciclagem East Side serve como um exemplo para a comunidade sobre como um prédio público deve ser construído e operado. O projeto de Shive Hattery Architects and Engineers e todos os 40 subcontratados eram empresas de Iowa. O edifício possui muitas características modernas de verde / sustentável, como biocélulas, pavimentação permeável e jardins de chuva. A instalação é projetada para exibir estratégias de construção sustentável em harmonia com a paisagem circundante. Materiais naturais combinam perfeitamente com os elementos fabricados, ligando o espaço interior com o ambiente. O complexo East Side Recycling Center inclui um Centro de Educação, um galpão de reciclagem, um local de coleta de óleo, lascas de madeira e coleta de lixo eletrônico. O Centro de Educação foi inserido de forma leve sobre o terreno. Outras boas práticas ambientais evidenciadas pelo projeto incluem o manejo de águas pluviais, o incentivo à vegetação ativa, instalação de pavimento reutilizados e aquecimento geotérmico. O prédio também abriga muitos eventos e programas educacionais para crianças e adultos. Muito ocupado por organizando eventos como aulas de escola, viagens de campo e reuniões sobre técnicas sustentáveis de paisagismo, possibilita oportunidades de educação conscientização geral sobre sustentabilidade. O projeto é, na verdade, um estudo de caso estadual em design sustentável. Este projeto obteve a certificação LEED Platinum do US Green Building Council (sua mais alta classificação) e ganhou o Grand Place Award (1º lugar na categoria) pelo design sustentável na categoria Edifícios e Sistemas do Concurso de Excelência em Engenharia de 2012 concedido pelo Conselho Americano. das empresas de engenharia.

Centro de Reciclagem e Reparação Ficha técnica Arquitetura: DLW-ARCHITECTES Localização: Lannion, França Ano: 2017

É um equipamento inovador localizado em um vasto local na área rural, dois galpões de trabalho complementares nos domínios da gestão de resíduos e energias renováveis. Ambos os edifícios principais, de tamanho espetacular, foram pensados como galpões contemporâneos inseridos na trama arborizada existente. O edifício principal (centro de recepção de resíduos, área de reciclagem, espaço educacional) é formado por um longo corredor transparente inserido na topografia. Seu teto destacado desenha uma linha inclinada na paisagem, sustentada pelos pólos formados em V. A estrutura mista em forma de árvore aparece através das fachadas de policarbonato. Esta estrutura é estendida por paredes opacas de madeira com revestimento a céu aberto. O segundo edifício (usina de secagem de madeira e fotovoltaica) é um vasto celeiro de madeira com um perfil amassado. Todo o projeto foi concebido para valorizar essas estacas ambientais e paisagísticas. A madeira naturalmente sustentável das essências francesas como o carvalho, destaca-se como o material principal das construções, e é utilizada em toda a edificação (estrutura, revestimentos, juntas, isolamento). A expressividade da estrutura de um esqueleto, otimizada e desenhado com precisão, garante a identidade arquitetônica do projeto. A abordagem energética global leva em conta o gerenciamento das energias renováveis (energia da madeira, energia solar) para cobrir as necessidades do local. Painéis solares térmicos também são instalados. A água da chuva é coletada para a lavagem e a manutenção.

Centro de Reciclagem Smestad Ficha técnica Arquitetura: Longva Arkitekter Localização: Oslo, Noruega Ano: 2015

O Centro de Reciclagem Smestad representa uma nova tipologia de construção. É uma instalação para o público onde todo o manuseio de resíduos ocorre em ambientes fechados. O centro de reciclagem é um átrio aberto robusto e não delimitado, com duas áreas distintas: uma para o público e outra para operações. Há um edifício de serviços e gerenciamento integrado e climatizado em uma extremidade, com áreas para resíduos perigosos e manutenção, vestiários e refeitório para os funcionários, bem como escritórios e salas técnicas. O edifício tem um telhado de dentes de serra que dá ao grande volume uma subdivisão e ritmo. As paredes traseiras e laterais da sala de reciclagem são predominantemente fechadas. A fachada principal em direção ao anel viário é aberta, revestida com chapas metálicas expandidas montadas entre as colunas de madeira laminada. O projeto tem altas ambições ambientais. O edifício é construído a partir de materiais de baixo impacto. As fachadas são de concreto, tijolo, madeira laminada e metal expandido de aço de intemperismo. Todo o telhado é plantado com sedum. A parte climática do edifício atinge um rótulo energético da UE A (amarelo).

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Processo Projetual 1

Após revisão bibliográfica sobre o assunto, foi realizada uma visita a sede atual da Coopel. Em conversa com a coordenadora da cooperativa, Jussara Pontes, foi possível criar um programa de necessidades direcionado as demandas atuais da sede e do bairro.

?

2

Primeiro passo na concepção da proposta foi criar uma malha de 5 em 5 metros a partir dos limites do terreno, de maneira a inserir o projeto, possibilitando uma relação direta nas diferentes escalas.

3

Os três padrões servem de base fundamental. As duas linhas em ângulo reto levam em consideração as existentes no bairro. Já a terceira é com base no limite em diagonal do lote, propicia movimento a fim de se diferir do padrão visual. Essa trama será importante na concepção do projeto, especialmente no relacionamento das fachadas e do volume.

4 O programa inserido no terreno com a malha, teve sua forma fragmentada originando 3 blocos, com os diferentes usos: triagem, convivência e educação.

5

Analisando os ventos predominantes e a insolação no lote, os fragmentos foram acomodados na malha.

6 A diferenciação da altura dos volumes, indica usos, traz ritmo distinto a simetria e linearidade do bairro.

7

Acrescenta-se os volumes do setor administrativo da Coopel e do apoio a horta e pomar comunitário.

8 Com o desejo de convidar a conhecer a Fábrica-Escola e atender a necessidade local para lazer, estendeu-se um espaço público ao encontro da edificação, possibilitando um contato entre o meio público e o trabalho realizado.

Planejamento da Área Externa Área de encontro Piquenique

Ambientação que estimula

Mobiliários fixos propõem

relacionamento e convivio

encontros de longa perma -

na comunidade.

nência.

Pomar comunitário

Escadaria

Plantação de árvores frutífe -

Tirar partido da diferença de

ras aberta ao uso e cuidado

nivel criando ambientação

da comunidade.

atrativa.

Playground Espaço de lazer ativo com

Lazer

mobiliário para diferentes idades.

Planejamento de espaços para lazer ativo e passivo.

Área para feira itinerante Espaço destinado a monta gem e desmontagem de fei -

Horta comunitária

ras e bancas.

Aproveitamento de espaço para cultivo de alimentos.

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4

REPARTIR REEDUCAR RECUPERAR

5 1

6

3 2

(compartilhar de modo racional),

7 8

(reabilitar por meio da educação),

Perspectiva LEGENDA

(promover novos hábitos).

1

12

7 PLACA METÁLICA

PLACA METÁLICA

11

9

2 POLICARBONATO

8 CLARABÓIA

3 PAINEL PERFURADO

9 PLACA METÁLICA

4 COLETA PLUVIAL

10 CONCRETO

5 COBERTURA VERDE

11 POLICARBONATO

6 ÁTRIO

12 PAINEL PERFURADO

10

Setorização

Fachada Frontal

LEGENDA Triagem

Educação

Convivência

Acessos e Fluxos Fachada Lateral-Sul

LEGENDA ACESSO PÚBLICO ACESSO CONTROLADO CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO LIVRE CIRCULAÇÃO CONTROLADA PASSARELA VISITAÇÃO

Fachada Lateral-Norte NN

Planejamento Sustentável

N

AV. ULYSSES GUIMARAES

LEGENDA 1

POMAR

2 MULTIUSO

Ventilação Cruzada

3 ADM. COOPEL 4 OFICINA 5 INFORMATICA

2 1

6 SANITÁRIOS

3

7 EXPOSIÇÃO

4

8 ACESSO DISTRIBUIDOR 9 DECK

5 10

6 7

11

11 DESCARGA MATERIAL 12 OFICINA 13 DIREÇÃO

8

9 16

12

15 13

18

14

17

20

19

Coleta Pluvial

23

21 24

25

14 LOJA

RUA PRO POS TA

Brises /Painéis

10 TRIAGEM PRIMÁRIA

15 CONVIVÊNCIA 16 TRIAGEM 17 SELEÇÃO MATERIAIS 18 HORTA 19 ALA DE ESTUDO

22

20 COZINHA ABERTA 21

PÁTIO INTERNO

22 PRENSA

26

23 BIBLIOTECA

27

24 OFICINA EXTERNA 25 RAMPA

28

26 VESTIRÁRIOS

29

27 SAIDA MATERIAL 28 APOIO HORTA 29 ESPAÇO ANIMAIS

Planta Baixa 0

Energia Solar

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