Meanings Balneário Camboriú

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M E A N I N G S

M E N U

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ORIGENS

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O SANTO DE TAQUARAS

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DILEMA

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FAMÍLIA

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ASCENSÃO

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DIAMANTES

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INTENSIDADE



Caro leitor Nós, como sociedade, estamos adoecendo, relativi-

Nesta primeira edição, além de saber um pouco mais

zando valores e fortalecendo princípios cada vez mais

sobre a origem da cidade, você conhecerá um pouco

pobres. O ódio e as futilidades vêm aumentando em

sobre a história de algumas celebridades de Balneário

tempos em que todos estão on-line, porém sem cone-

Camboriú, como a do Santinho, pescador da praia de

xões reais. Desconectados do que realmente é ser VIP.

Taquaras, que segundo ele “vive da sua simplicidade”.

A tecnologia e os últimos acontecimentos nos trouxe-

Também mostraremos a comovente história familiar

ram muitas mudanças, mas até que ponto nós deve-

do Julio, o renascimento do Adriano, o dilema pessoal

mos mudar? A reflexão à qual essa pergunta nos leva

do Gustavo e falaremos um pouco sobre o artista da

foi a mola propulsora que nos trouxe até aqui.

nossa primeira capa.

Decerto, o nosso propósito não é entregar somente

Desconecte-se. Coloque seu celular no modo avião.

histórias de celebridades e de lugares mágicos, mas

Esconda-se na praia, em uma rede ou naquela sala de

mostrar valores e elevar a perspectiva de quem re-

estar da sua casa que você quase nunca usa e reserve

almente consumir nosso conteúdo com a mente e a

um tempo para saborear o conteúdo. Esperamos que

alma aberta, para que entenda a diferença entre aquilo

esta primeira edição possa trazer muito mais pergun-

que deve ser mudado e o que deve permanecer como

tas do que respostas e proporcione uma profunda ex-

tem sido até agora. Jamais seremos um veículo de co-

periência off-line para você.

municação laico ou imparcial. O nosso desejo é sermos lembrados como aqueles que pregaram o bem que está acima de qualquer religião, cultura ou ideologia, como as pessoas que ampliaram o campo de visão e mudaram a forma de enxergar um conteúdo simples e profundo, porém de imensurável valor.

Guto Souza


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O R I G E N S

O grande território de Camboriú tem início com terras doadas do Império ao Sr. Baltazar Pinto Corrêa, o qual montou uma estrutura nas terras que abrangem as divisas entre o Rio Ariribá e a Lagoa dos Corrêas conhecido como Canal do Marambaia no canto norte da praia, hoje Pontal Norte.


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Balneário Camboriú na década de 50

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As terras eram pouco valorizadas antes da chegada do

temente dessa descrição antiga, hoje, Balneário Cam-

turismo e dos primeiros empreendedores. Nos relatos

boriú é conhecida como a Dubai Brasileira, a Maravilha

sobre as primeiras construções, a praia era lugar de

do Atlântico Sul e é titulada pelo governo como a Capi-

desprezo e era usada para descarte de lixo, por isso

tal do Turismo de Santa Catarina, agora um dos metros

que os fundos dos primeiros prédios da cidade eram

quadrados mais cobiçados do Brasil. Dado o seu valor,

voltados para a praia; e a frente, para o morro. Diferen-

a cidade foi desmembrada por ter cunho agrícola, ficando de um lado os agricultores e, do outro, os visionários, em sua grande maioria, alemães vindos de todo o Vale Europeu.

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Desde tempos antigos, acreditava-se que o mar por ter

atraiu, no início dos anos 20, os primeiros descenden-

uma grande concentração de iodo era capaz de rea-

tes de alemães, que com experiências adquiridas na

lizar tratamentos terapêuticos, por isso, morar perto

Europa, começaram a promover atividades de lazer

da praia diminuía consideravelmente o estresse. Além

usando a praia, aliando a qualidade de vida à diversão,

disso, o ar mais puro era garantia de tratamento dos

nos meses de verão.

pulmões e também cuidados com problemas de hipertensão, entre outros tratamentos. Todo esse cenário

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O R I G E N S



O sucesso ficou evidente quando apareceram as pri-

por muitos anos, o reduto da elite catarinense, que pas-

meiras mulheres com maiôs e biquínis na praia, os

sou a ser o destino mais procurado no verão, e foi a

pescadores ficaram surpresos com tal liberdade, po-

superlotação das suas areias que levou os primeiros

rém bem próximo da Vila dos Garcias, na Praia de Ca-

jovens blumenauenses a se aventurarem pelas trilhas

beçudas, já havia apreciadores dessa nova forma de

que ligavam a localidade de Itajaí à Praia de Camboriú.

vida. Cabeçudas é uma praia na cidade de Itajaí que fica a poucos quilômetros de Balneário Camboriú e foi,


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Antiga foto aérea do canto norte

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Alguns veranistas de décadas passadas

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A partir de então, iniciou-se um novo ciclo e comércio. A

extensão é praticamente voltada para o comércio e para o

compra de terras que não interessavam aos moradores foi

turismo. Há vários relatos de negociações feitas entre agri-

um dos fatores que ajudou no desenvolvimento da cidade,

cultores e visionários, como no caso do terreno de frente

pois o foco deles era a agricultura, as terras com areia não

para o mar que foi vendido, ou melhor, trocado por vacas.

interessavam aos agricultores, principalmente entre a Ave-

Na época, o negócio que parece absurdo, além de ajudar o

nida Atlântica e Avenida Brasil, onde havia muita restinga

morador local, ainda deu lugar ao desenvolvimento prove-

e mangue. Com o tempo, a Avenida Brasil foi aberta para

niente do turismo de verão.

passar a primeira linha do telégrafo, ninguém imaginava que em um futuro tão próximo, ela se transformaria no maior shopping a céu aberto do Brasil. Hoje, toda a sua


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Turismo na década de 80

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Mesmo com todo o avanço, a praia ainda não tinha estru-

seus costumes fizeram o turismo trilhar os primeiros pas-

tura, nem ruas planejadas. Foi o fluxo de novos moradores

sos como fonte econômica. Hoje, ainda há marcas desse

e de visitantes temporários que formaram a infraestrutura

passado escondidas pela cidade, reconhecidas apenas por

e a base da economia da Praia de Camboriú. O futuro che-

quem viveu naquela época. No Pontal Norte, antes conhe-

gou com os veranistas que construíram as primeiras casas

cido como Canto da Praia, ainda se encontram pequenas

e edifícios de frente para o mar, pois eles tinham na baga-

casas de madeiras que resistem ao forte progresso da ci-

gem a cultura da temporada de verão. Daí para frente, os

dade. Veja, pelo QR code, os historiadores Marcos Vinicios Pagelkopf e Isaque Borba conversando sobre as curiosidades desse passado.

por Marcos Vinicios Pagelkopf Fotos: Daisa TJ e acervo histórico pessoal Isaque De Borba Corrêa.

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T A Q U A R A S

Existe um pequeno oásis na cidade de Balneário Camboriú, encravado entre o morro da Interpraias e o Oceano Atlântico, onde a arquitetura e o estilo de vida ainda estão preservados pela herança do passado. É o lar de uma comunidade que continua fazendo da pesca e da agricultura familiar a sua principal fonte de renda. Lá, ainda é comum conseguir peixe direto do pescador e farinha produzida artesanalmente. A qualidade de vida, consequência das riquezas locais, também é uma característica local muito forte e atraiu muitos moradores à região ao longo dos anos.



A beleza desse paraíso conta com a localização geográfica perfeita a qual proporciona um remanso às embarcações que colorem e compõem o visual. A água do mar reflete o verde intenso da mata e acende a cor das casinhas encravadas na encosta, há também areias brancas e finas que contrastam com o céu e criam a fronteira entre o mar e a vegetação e, por fim, uma infinidade de animais silvestres que caminham e povoam o espaço, um dos poucos que ainda está protegido do impacto da modernidade.


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O cenário continua, a maioria das casas é de morado-

complementa uma praia cinematográfica com poucas

res locais, salvo algumas propriedades que são de pes-

pousadas, lindas casas e algumas vilas para hospedar

soas que vivem em grandes centros urbanos e as têm

quem busca paz e tranquilidade, porém o que torna o

como reduto ecológico a poucos quilômetros do maior

lugar acolhedor é algo que vai muito além das belas

polo turístico do estado.Esse ambiente convidativo

paisagens.

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S A N T O


Atuando no mercado agricola há mais de duas décadas, intermediando operações de compra e venda, importação e exportação de grãos e sub-produtos. w w w. c o r r e t o r a a y r e s. c o m. b r


A história da região é marcada pela família de Santinho, que já está na sua quarta geração preservando a cultura e os ensinamentos vindos da roça e do mar. O patriarca da família, pai de Santinho, deixou como herança o meio de sobrevivência e os ganhos proporcionados pela pesca. A família foi uma das primeiras a desbravar esse recanto, que hoje é um dos lugares mais charmosos de Balneário Camboriú, não apenas no verão, mas também na época das tainhas, nos meses do inverno. Santinho sempre tem peixe fresco, e para quem não sabe como preparar, ele e sua esposa dão dicas e ensinam formas para que não sejam desperdiçados o sabor e a textura que o só peixe fresco proporciona.


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Mais surpreendente é ver como Santinho tem pre-

infância, nas lembranças com o pai e no dia a dia de

servado os valores e princípios da família, com or-

quase todas as manhãs com a sua pesca artesanal,

gulho e muito brilho nos olhos, ele não nega que os

na qual encontra muito prazer, alegria e também o

mantém com carinho e os considera como os bens

sustento. No período da tarde, é comum encontrá-lo

mais preciosos da sua vida. Quem acompanha a ro-

no santuário, onde organiza e prepara seu equipa-

tina dele, compartilha de uma grandiosa simplicida-

mento para o dia seguinte.

de e de uma pureza rara, que estão nas histórias da

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S A N T O


o que tem que ter no seu Shopping para ele ser mais completo? Tem que ter mais momentos inesquecíveis em família, tem que ter mais brindes com as amigas, tem que ter mais músicas que você adora, tem que ter mais passeios com o seu pet, e tudo isso tem no BRAVAMALL! Seus dias têm que ter vida. Seu shopping, também.

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Ele também conta com o privilégio de ser guardião do canto de Taquaras, ofício que divide com a pesca. Além disso, junto com outros moradores, mantém as trilhas e costões limpos e garante a segurança local para os visitantes. Sempre que é questionado sobre a região, Santinho conta orgulhoso “Se tu deixar tua carteira cair na trilha ou no costão, pode voltar no outro dia que ela vai estar no mesmo lugar.” Ele complementa que os moradores não aceitam pessoa desonesta e há um grande respeito entre todos.

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Apesar de não se considerar um “santo” por ter mui-

vai além da natureza, os valores; os quais promovem

tas falhas, o nome pelo qual é conhecido é muito su-

a atmosfera pura e familiar e protegem o canto de

gestivo, pois Santinho e sua família têm caracterís-

Taquaras por tantos anos de um progresso inevitá-

ticas simples e puras, qualidades representativas da

vel, mas necessário, sem prejudicar a paisagem físi-

região. Na verdade, nenhum lugar deve ser chamado

ca e a humanidade das pessoas. Assista ao minido-

de paraíso sem esses “santos”, que carregam uma

cumentário exclusivo por meio do QR code.

marca em comum: a luta e a proteção por algo que

por Guto Souza Fotos: Daisa TJ

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Diretora Técnica: Dra Vaneila Padilha (CRM-SC 19560)

A determinação, aliada ao sonho de proporcionar uma experiência de atendimento individualizado e personalizado, deu origem à Clínica Da Vinci (@clinicadavincicirurgiaplastica). Um espaço idealizado pelas sócias Dra. Mariana Fernandes (@tododiaplastica) e Dra. Vaneila Padilha (@cirurgiaplasticareal).

“Buscamos diariamente exercer Medicina e Cirurgia Plástica focadas no respeito, empatia e exclusividade”

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“A simplicidade é o mais alto grau de sofisticação”



dilema D A

G E N E R O S I D A D E

A generosidade é uma virtude, é deixar de lado as próprias vontades, é abandonar o comportamento individualista moderno, é desejar servir e agir de forma comunitária para que a vida do próximo seja melhor. Falando assim, até parece uma definição imaginária e utópica da realidade, contudo, a experiência vivida por Gustavo nos mostra a generosidade de um ângulo incomum.



Essa história começou cedo. Filho de médico, ele demorou para compreender a frequente ausência do pai na infância. Contudo, com o tempo, a falta foi substituída por reconhecimento e por admiração, pois vivenciava, todos os dias, o senso de responsabilidade social e humano do pai em salvar vidas. Esse foi o motivo que mais tarde levou-o a escolher a mesma profissão. Hoje, médico coloproctologista e também sócio na clínica Digest Care, localizada nas cidades de Itajaí e Balneário Camboriú, reconhece que o seu sucesso pessoal veio através do casamento com a Natassia e o nascimento do seu filho Bernardo. No entanto, logo se viu diante do dilema enfrentado por todo profissional de saúde: conciliar o dia a dia de médico com a vida familiar. De um lado, o desejo constante de construir memórias afetivas com a família; do outro, um profissional incansável. Afinal, a convicção no exercício, sempre o levou a buscar cada vez mais conhecimento.

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Em 2011, Gustavo trouxe para a região, um método cirúrgico que reduzia consideravelmente o tempo de recuperação pós-operatório do paciente, o qual costumava durar meses no processo convencional. Além disso, havia uma redução surpreendente dos riscos; e o resultado era um número cada vez maior de sucessos no tratamento. A partir daí, foi emocionante para o médico, juntamente com o Dr. Bruno Scolaro e o Dr. Rodrigo Becker, seus parceiros dessa jornada, presenciarem a rápida recuperação de cada paciente, bem como vivenciarem as histórias de superação. E não parou por aí, houve muitas ações em educação médica voltadas aos outros colegas, assim, todos se beneficiariam. Essa decisão envolveu doar ainda mais o seu tempo; os congressos e as preceptorias cirúrgicas eram seus novos desafios. Esse cenário proporcionou mais sentido à vida de Gustavo. Tudo parecia estar correndo muito bem, até o encontro com um amigo de outra região, que atuava na mesma área, marcar sua trajetória.


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Em uma conversa durante um almoço, o amigo o

idealizações estão prejudicando e comprometendo

confrontou com uma questão: ensinar e divulgar de

profissionais da minha área? Será que estou ajudan-

maneira gratuita esse novo método, poderia desper-

do alguns colegas e prejudicando outros? Toda essa

diçar uma grande oportunidade de ganhos que esse

confusão o levou a rever sua vida pessoal e profissio-

conhecimento proporcionaria a ele e a outros cole-

nal; precisava de respostas e buscou a ajuda daque-

gas. Esse debate ficou guardado na cabeça do mé-

la, que representava a sua bússola moral, a resposta

dico e em muitos momentos o assombrava com vá-

assertiva.

rios questionamentos internos: Será que as minhas

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Gustavo ligou para sua mãe contando tudo que estava acontecendo e como aquela conversa o havia afetado. Emocionado, ele ouviu a mãe relembrar o que o motivou a escolher a mesma profissão do pai e de todo o sacrifício que o fez conquistar sua profissão. Ela rememorou também toda a história familiar e, principalmente, chamou-o à consciência para as perguntas mais importantes, que até então haviam sido silenciadas pela tempestade de pensamentos que inquietava sua mente: Qual história você quer contar ao seu filho? Como você quer ser lembrado por ele? O que seu coração manda você fazer?


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As respostas trouxeram-lhe motivação e mais determinação para continuar comprometido na missão de uma boa medicina.

por Guto Souza Fotos: Daisa TJ

O Dr. Gustavo continua a ensinar o maior número de profissionais da área para garantir que o tratamento beneficie cada vez mais pacientes. Confira a entrevista através do QR code.

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a família

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C H A R L E S

C H A P L I N

Enquanto a equipe de produção montava a estrutura para a entrevista, Julio esperava sentado à mesa no canto do restaurante junto à filha, que o acalmava e tentava explicar o motivo de toda aquela movimentação. Maju descreveu-nos um pai muito divertido e falante, no entanto, naquele momento, ele estava tímido e quieto, possivelmente havia percebido que seria submetido a uma experiência que envolveria suas emoções mais profundas.



A história que buscávamos seria encontrada aos poucos e chegaria por meio de respostas curtas. A pista foi dada por Maju quando nos contou o caso de um dos funcionários que voluntariamente se prontificou a ajudar na reforma do restaurante de Julio. Começamos, então, a conhecer o grande vitral de transformação da vida desse grande homem, que foi construído a partir de pequenas histórias.


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Fundador de um dos restaurantes mais tradicionais na

nificado da palavra família. Desse modo, aos poucos,

Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, ele nos con-

as lembranças vieram à tona: os natais, os réveillons e

tou episódios que fizeram daquele lugar um palco de

a atmosfera que transformavam aquele ambiente em

grandes espetáculos protagonizados por personalida-

um lar, não somente por envolver sua esposa e suas

des únicas, que, além de formarem uma ótima equipe

filhas na equipe, mas por transformar todos que traba-

de trabalho, eram capazes de mudar toda sua interpre-

lhavam ali em uma grande família.

tação do mundo e fazê-lo compreender melhor o sig-

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No início, Julio confessou que começou como uma es-

A marca mais profunda foi deixada pelo garçom Silves-

tratégia empresarial. Ele era apenas mais um empre-

tre Pereira. Segundo o empresário, o funcionário conta-

endedor que respeitava uma certa distância dos fun-

giava a todos com a sua alegria e tornava o ambiente

cionários para manter os relacionamentos mais profis-

de trabalho mais leve, pois fazia questão de entreter os

sionais possíveis. Até que um dia, resolveu mudar para

fregueses com brincadeiras a ponto de o apelidaram

testar o resultado. Aos poucos, ele percebeu que, quan-

de “Chaplin”, pela sua forte semelhança com o grande

to mais próxima era a sua relação com os colaborado-

cineasta Charles Chaplin, também nome do restauran-

res, tanto mais os clientes se sentiam à vontade. Con-

te que seria palco da grande amizade entre eles. Foi

sequentemente, aumentava o número de fregueses, e

assim que Silvestre conquistou o coração de Julio e

estes, tornavam-se cada vez mais fiéis. Ele não sabe

de toda a família, e de todos que frequentavam aquele

explicar muito bem o motivo, mas estava funcionando,

ambiente. O carinho e a parceria de trabalho se desen-

porém o que ele não esperava era que essa estratégia

volveram por muitos anos; nas conversas, brincavam

o presentearia com relacionamentos tão intensos que

entre si falando que se um dia fossem desligar de vez

o levaria a guardá-los até hoje como verdadeiros tesou-

as luzes do restaurante, que desligariam juntos.

ros pessoais.


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Subitamente, enquanto Julio contava-nos a história de Pereira, houve uma pausa. Ele olhou para cima e respirou fundo em uma nítida luta contra as lágrimas e, com muita dificuldade, começou a contar sobre o dia em que recebeu a ligação do seu amigo diretamente da maternidade informando que o havia homenageado dando o nome Julio ao filho que acabara de nascer. Nesse momento, ele se entregou às lágrimas, não somente ele, mas toda a equipe de produção. Agora, apenas o silêncio e emoção acompanhavam a pausa na entrevista.

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Anos mais tarde, Silvestre Pereira deixou o restaurante, por causa de uma doença cardíaca que o levaria à

por Guto Souza Fotos: Daisa TJ

morte. Julio se emocionou ainda mais no momento em que lhe veio à lembrança o fato de que ele teria que desligar as luzes do restaurante sozinho. Confira a entrevista na íntegra pelo QR code.

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ascensão H O R I Z O N T A L

Todos nós aspiramos a mudanças na nossa vida e, embora isso signifique, muitas vezes, enfrentar riscos e desafios, desejamos finais felizes. É do nosso DNA. Não é de hoje que pessoas faturaram milhões de reais vendendo promessas de ascensões extraordinárias contando histórias de superação, principalmente na área financeira. Entretanto, a história de Adriano Gatto não tem muito a ver com esse tipo de crescimento. Ela claramente nos mostra uma corajosa mudança horizontal, resultado de uma grande elevação espiritual.



Nascido em 1973, na pequena cidade de São José do Patrocínio, no interior do Paraná, Adriano foi criado por uma família de empreendedores, confrontados desde cedo com riscos e desafios. Quando passou no vestibular de Economia na Universidade Estadual de Maringá (UEM), toda sua família decidiu mudar para a região, pois, assim, os pais acreditavam que ampliariam as oportunidades de estudo para todos os filhos. Foi também em Maringá que o jovem aprendeu a arte da reinvenção, resultado das várias tentativas de os pais criarem um negócio lucrativo. De malharia à fábrica de botas. A fábrica de calçados da família já tinha marca consolidada, porém, um incêndio a atingiu com danos irreparáveis; foi, então, que Adriano viu a necessidade de se reinventar sozinho. Depois de uma candidatura malsucedida a vereador, entrou no ramo da publicidade com auxílio de um amigo, dono de uma agência. A nova carreira parecia estar dando certo até largar a agência para tentar a sorte vendendo espaços publicitários para uma repetidora local da Rede Record. No entanto, dessa vez, foi ele que não se adaptou ao trabalho, o motivo foi que, jamais conseguiria vender algo que ele mesmo não compraria.

A S C E N S Ã O

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Raro é ser Lapidare

O In s t i t u to L a p i d a re é u m ce nt ro d e e n s i n o m é d i co p i o n e i ro e s p e c i a l i z a d o

e m C i r u rg i a P l á s t i ca , De r m a t o l o g i a e E s t é t i ca d e a l t o p a d rã o . Lo ca l i z a d o e m B a l n e á r i o C a m b o r i ú - S C , o In s t i t u to ve m s e d e s t a ca n d o co m o p o l o d e exce l ê n c i a e m e d u ca çã o exc l u s i va m e nte p a ra m é d i co s , c h a n ce l a n ot a m á x i m a n o M EC e ce r t i f i ca d o i nte r n a c i o n a l m e nte p e l a A m e r i ca n He a r t As s o c i at i o n .


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A partir daí, Adriano se reinventou novamente. Começou a trabalhar como fotógrafo para um site de baladas. Época marcada por sérias dificuldades financeiras, a ponto de ele não conseguir abastecer o próprio carro. Algumas casas noturnas lhe pagavam por meio de convites e forçavam-no a vendê-los pela metade do preço que lhe garantiam um valor irrisório como pagamento. Mesmo nessa situação, viu que o negócio poderia ser lucrativo e vislumbrou a ideia de criar o seu próprio site de festas. Foi quando nasceu o Click do Gatto. Eram meados dos anos 2000, o negócio explodiu tanto que chegou a ser considerado o maior portal de festas do Paraná e um dos maiores do país. Um momento muito bom que lhe rendeu algum dinheiro e um grande networking.

A S C E N S Ã O

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Os anos foram se passando, e a internet foi mudando. O nascimento das redes sociais promoveu uma audiência cada vez mais pessoal, ao mesmo tempo em que surgiam smartphones com câmeras avançadas, o site foi perdendo força. Mais uma vez, o jovem empreendedor viu a necessidade de uma reinvenção, contudo, não foi o que aconteceu, pois em meados do ano de 2008, durante uma crise financeira, o setor de marketing foi atingido consideravelmente. Passou, então, a criar campanhas de análise mercadológica para um grande banco nacional, no entanto, esse ainda não seria o caminho para a sua realização pessoal. Em 2014, jantando sozinho em um restaurante, pôs-se a questionar toda a sua trajetória. Quando um pensamento súbito atingiu em cheio o seu coração: “ … Vou-me embora para Balneário Camboriú…”. Lugar onde costumava passar as férias. Lembrou que quando partia de lá ficava muito mal, a ponto de chorar, sentia uma grande paixão pela cidade. Assim, decidiu vender o apartamento para quitar as dívidas e, cinco dias depois, com suas malas no carro, saiu de sua cidade embora sem sequer saber onde dormir. Logo foi acolhido por um amigo DJ que morava sozinho em Itapema e, dias depois, se estabeleceu em um apartamento.


A S C E N S Ã O

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No primeiro ano, sobreviveu com os poucos recursos

Muito além da reinvenção, habilidade que aprendeu

que tinha da venda do seu imóvel e aproveitou para

desde cedo na família, o jovem empreendedor precisou

desacelerar e tirar um ano sabático. No ano seguin-

morrer e renascer novamente na cidade escolhida pelo

te, começou a levantar um poderoso networking, en-

coração. A vida em Balneário trouxe a realização que

volvendo-se em grandes campanhas publicitárias e

tanto buscava. Uma mudança horizontal necessária

linkando-se a artistas cujos contatos havia herdado do

para que a verdadeira ascensão vertical fosse possível:

seu antigo negócio. Desse modo, sua rede de relacio-

a espiritual. Assim, sempre que pode, Adriano acorda

namentos cresceu exponencialmente, e foi assim que

bem cedo para nascer junto ao sol. Um ritual íntimo

Adriano renasceu como um dos principais empresá-

para lembrar que, se tudo der errado, ele pode renascer

rios artísticos do sul do país.

em qualquer lugar que seu coração mandar.

por Guto Souza Fotos: Daisa TJ

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A S C E N S Ã O



os diamantes D E

L U C I A N O

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Luciano Szafir é modelo, ator e empresário. Nasceu em 31 de dezembro de 1968. É casado com Luhanna Melloni e pai de uma moça e dois meninos. Nasceu em um lar empreendedor e, aos 13 anos, já atuava nas empresas do pai. Logo depois, foi chamado para modelar. Anos mais tarde, ele ingressou no elenco da Rede Globo, participando de grandes novelas e em filmes com grande sucesso de bilheteria nacional. É também embaixador de uma marca internacional de óculos e relógios, proprietário de uma produtora e de uma casa noturna no Rio de Janeiro.




A convite de um amigo, Szafir chegou a Balneário Camboriú. Havia embarcado no avião sem saber o que o esperava pela frente. Isso não é comum, pois o ator precisa receber o roteiro e a decupagem do material pelo menos 48 horas antes das gravações, porém, por confiar no seu amigo e agente artístico, aceitou o convite. Dentro do carro, durante o trajeto que o levou até a primeira locação, recebeu um breve resumo do Projeto Meanings. Questionou o roteiro, e foi explicado ali mesmo que o trabalho não necessitaria de um. Provavelmente, o ator imaginava estar participando de mais uma campanha publicitária, mas não era o caso.

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Na primeira locação, após receber alguns retoques na

Partimos para a próxima locação que ficava a poucos

maquiagem, nós o apresentamos ao Santinho. A cone-

metros da Barra Sul. Foi onde Szafir conheceu o Ju-

xão foi instantânea, iniciou-se uma deliciosa e descon-

lio. Enquanto almoçavam, ouviu o empresário contar

traída conversa. O diretor de cena apenas pediu para

a trajetória familiar do restaurante e da sua relação

Szafir seguir conversando com o pescador que falava

com a equipe de trabalho. Logo após o almoço, par-

sobre seu pai e sua relação com a Praia de Taquaras.

timos para a clínica do Gustavo, onde o artista tomou

Enquanto isso, as fotos e as filmagens B-roll aconte-

conhecimento sobre a luta do médico para divulgar o

ciam naturalmente. Foi uma conversa leve e aconte-

seu método cirúrgico. E, por fim, fomos para o local

ceu enquanto Santinho arrumava seu equipamento

em que seria realizada a entrevista com ator. Até esse

para a pescaria que faria algumas horas depois. Ao

momento, em nenhuma das filmagens foi gravado

fim da conversa, o pescador partiu, e nós fomos para o

som, ou seja, apenas houve o registro do passeio que

canto sul da Praia de Balneário Camboriú, onde encon-

percorreu entre as histórias que protagonizaram esta

traríamos Adriano, amigo de Szafir. Em razão da ami-

primeira edição.

zade, o clima foi ainda mais caloroso, e não poderia ser melhor. Enquanto os dois conversavam e falavam sobre suas histórias, as filmagens e as fotografias registravam aquele momento.


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Confrontamos o mundo artístico de Szafir com a vida real. Sentado em uma poltrona bem confortável, com câmeras e luzes, no ambiente artístico ao qual ele está acostumado, nós lhe fizemos algumas perguntas sobre cada pessoa que ele havia conhecido e sobre cada uma daquelas histórias. Trazendo para a conversa a antiga discussão: A vida imita a arte ou a arte imita vida? Sim, todas as histórias que ele ouviu são dignas de livros, filmes, séries e até mesmo novelas. E assim seguiu nossa conversa.

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O resultado não poderia ser outro. Szafir se encantou

vindo. Ele notou que em cada recorte de vida havia um

com as pessoas que conheceu e se emocionou com

protagonista real. Todos tinham seus próprios defei-

as histórias ouvidas. Todas elas relembraram gran-

tos, problemas, angústias e receios, porém as histórias

des verdades e lições muitas vezes esquecidas. Vidas

que viveram os transformaram em pessoas profunda-

completamente diferentes. Pessoas completamente

mente vivas, e a maior semelhança entre eles era visí-

diferentes. Histórias também diferentes, no entanto, o

vel dentro de cada olhar. Um brilho especial em forma

que mais lhe chamou a atenção, foram as semelhan-

de diamante que brilhava quando a conversa ganhava

ças. Essas eram visíveis no sorriso individual que ga-

emoção.

nhava generosamente, simplesmente por estar ali ou-

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por Guto Souza / Fotos: Daisa TJ


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Desde a infância, a fotografia o acompanhou, contudo, sua vida parecia não compreender o que mais tarde seria sua verdadeira vocação. A sua trajetória tomou outros rumos, de atendente de loja a professor de violão. Entretanto, nesse percurso da vida, a música sempre lhe dava indícios da arte que corria nas veias, embora viver de arte lhe parecesse distante e inacessível.




A

lfabile Richardson Santana nasceu em 27

de maio de 1986, na cidade de Balneário Camboriú. O nome foi inspirado na banda dos anos 80, Alphaville. Hoje, ele é reconhecido como um dos melhores fotógrafos de paisagem do Brasil. Na entrevista exclusiva à revista Meanings, ele contou histórias incríveis que viveu até acontecer o seu momento de ascensão profissional, poucos minutos de conversa foram suficientes para perceber a sua hipersensibilidade, característica típica de todo artista. Ele diz estar vivendo um sonho, pois seu hobby e paixão se transformaram em sua profissão e missão de vida. Reconhece, porém, que jogar para o alto as falsas sensações de segurança para viver uma carreira empreendedora não foi fácil, pois, primeiro, ele precisava acreditar no próprio talento, embora se deparasse com pessoas que o desmotivavam e descredibilizavam o seu olhar. Perceber tudo isso o fez derramar muitas lágrimas no início.

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Por outro lado, vários amigos reconheciam a alta qua-

Alfabile conta que tudo aconteceu em um dia de se-

lidade das fotos que ele publicava nas redes, e um

mana nublado. Ele trabalhava no período da tarde no

numéro cada vez maior de pessoas se encantavam

Balneário Shopping e costumava sair pela manhã para

e curtiam as suas publicações, isso lhe garantiu no-

passear e fotografar. Naquele dia, ele até levou sua

toriedade e motivação para continuar compartilhando

câmera, mas como fazia pouco tempo que tinha ad-

o seu olhar artístico e sensível de enxergar o mundo.

quirido um novo smartphone, e o tempo não parecia

Todavia, o verdadeiro reconhecimento aconteceu mais

colaborar, decidiu ficar testando os recursos do novo

tarde, quando uma de suas fotografias foi publicada

celular. Foi quando avistou a Dona Ivonete jogando sua

na Revista National Geographic de Portugal, em julho

tarrafa. Ele ficou surpreendido, pois aquela não parecia

de 2016.

uma cena comum e, naturalmente, surgiu a ideia de fotografá-la. Ele fez vários registros, e quando o imenso navio cargueiro passou em frente a Ivonete, resolveu eternizar aquela cena de lindo contraste. Ele conta que o tempo se abriu como num passe de mágica. Chegando a sua casa, escolheu aquela foto que havia feito com o navio de fundo e, despretensiosamente, postou-a no Facebook, assim como costumava fazer diariamente. A foto simplesmente viralizou e disparou em compartilhamentos, comentários e curtidas, não só na internet, mas virou assunto do momento na cidade.


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Aproveitando o momento de sucesso, decidiu compartilhá-la em alguns grupos no Facebook, sendo um deles, o da National Geographic Portugal. Quinze dias depois, recebeu um e-mail da redação da revista solicitando a autorização para a publicação da foto. Quando se deparou com essa notícia, as lágrimas invadiram seu rosto, ali sua carreira como fotógrafo tomaria um novo rumo. Como se não bastasse essa publicação internacional, a foto ainda foi vencedora de dois concursos, sendo um deles, o maior Concurso da América Latina de fotografia com celular, o que rendeu várias matérias e entrevistas em jornais, revistas e canais de TV. Naquele momento, ele percebeu que seu sonho era possível e que deveria continuar. Foi então que tomou a decisão de viver a vida que julga ser um grande sonho realizado. Algum tempo depois, Alfabile reencontrou a Dona Ivonete tarrafeando no Molhe da Barra. Emocionado, foi ao seu encontro e lhe agradeceu dizendo o quanto ela havia sido importante para a vida e para a carreira dele. Naquele momento, percebeu que o tempo e o universo confirmaram que sua ideia estava certa e o seu sonho fazia todo sentido. Descobriu também que sua intensidade era o caminho.

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Hoje, o fotógrafo possui um currículo invejável e tem seu nome mencionado e reverenciado em várias publicações, inclusive em revistas conceituadas de fotografia no Brasil e no mundo. Além disso, enquanto faz seus registros, ele coleciona mensagens de várias pessoas sobre o impacto positivo que as fotos exerceram na vida delas. Com lágrimas nos olhos, comenta sobre a mensagem de uma seguidora falando ter encontrado um novo sentido para lutar contra uma depressão após ser impactada por uma de suas fotos. A partir daí, sua entrega vem sendo cada vez mais intensa e significativa, Alfabile continua produzindo obras de arte emolduradas em belíssimos quadros e, com eles, decorado hotéis como Hilton Garden e Mercure, assim como o navio Offshore e agências bancárias. Dessa forma, a sua arte vem ganhando cada vez mais notoriedade e prestígio no meio artístico nacional e internacional, tanto por sua sensibilidade quanto por sua paixão à fotografia.

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por Guto Souza / Fotos: Alfabile


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@vipmeanings vipmeanings.com.br

Produção

Comercial

Meanings Editora e Produtora

Henrique Goulart Peruchi

CNPJ: 33.374.254/0001-29

CNPJ: 36.284.559/0001-38

48 99988 1417

48 99923 1844

Revista impressa

Documentários

Redação: Guto Souza

Roteiro: Luiz Carlos Nestor Júnior e Guto Souza

Som: Guilhermo Guido

Edição e revisão: Janaina Barros

Direção: Luiz Carlos Nestor Júnior

Assist. de direção: M. Eduarda Stopassoli

Fotografia: Daisa TJ

Coordenação de Produção: Neca Schott

Assist. de Produção: Marcos Ferreira

Design gráfico: Guto Souza

Direção de Fotografia: Daisa TJ

Direção de Fotografia: Daisa TJ

Tiragem: 6.000 exemplares

Maquiagem: Ana Peruchi

Edição: Luiz Carlos Nestor Júnior

Design de Som: Guto Souza IMPORTANTE: Em virtude da pandemia causado pelo Covid-19, toda a produção foi feita respeitando todas as normas de segurança. Toda a equipe de produção utilizou máscaras e os entrevistados desfrutaram da liberdade de optar por usar ou não suas máscaras durante a produção. Colaboraram nesta edição: Marcos V. Pagelkopf, Isaque De Borba Corrêa, Aloisio Neves Junior, Eduardo Zilynsky Adriano Gatto, Victor Einstein, José Rebello Garcia e Soraia Busato. ***Os textos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores, assim como as imagens fornecidas. O conteúdo, fotos e informações dos anúncios são de inteira responsabilidade de cada anunciante.





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