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Liberdade
Incredulidade
Não acredito que não me queiras. O que foi feito dos beijos ardentes, do olhar doce e penetrante, das palavras cheias de emoção, da chama que ardia em teu corpo?
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É possível tudo ter evaporado, desaparecido, desintegrado? Rejeitas a cumplicidade, compreensão e aconchego?
Onde ocultastes as lembranças, sentimentos e desejos? A nossa história, os bons momentos, o amor?
Edificastes uma muralha que te separa de ti. Usas a tua força para fugir do que mais anseias. A quem queres castigar, punir?
Não crês na felicidade por destino? Temes o que sempre sonhastes, destróis tua mais sublime edificação e crias sobre os escombros de teu coração. o que florescerá nas terras estéreis da desistência?
Prefiro crer que estás adormecido, a aceitar a impossibilidade do sonho. Ver-te como um insano, a perder a esperança de cura. Não aceito que a mágoa corroa o carinho, o medo supere o amor o orgulho vença a ternura, que tudo foi um erro.
Não acredito ... Não quero acreditar ...
Creio que há por que lutar, acreditar, insistir. Que o amor é fonte da vida, e que um dia há de reviver em ti.