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Desencontro
Há uma linha divisória tênue que dosa a comunicação saudável da destrutiva. Nem sempre expressar-se bem é falar demais, assim como o silêncio pode não ser omissão e ser interpretado como indiferença ou agressão. Neste exercício observa-se que a emoção, quando não educada, pode comprometer, corroer ou até destruir qualquer tentativa de entendimento. Agir movido pela emoção desequilibrada, pelo impulso, frequentemente acarreta supervalorização de uma situação ou episódio, que é visto a partir de uma outra experiência passada que foi desagradável. Por outro lado, há quem procure sempre agir raci0nalmente, esquecendo que o mental dissociado do sentimento pode trazer soluções estéreis para uma boa convivência, porque estão impregnadas de ideias pré concebidas inseridas na construção de nossa história de vida.
Sermos coerentes e verdadeiros pode ser o primeiro passo para uma comunicação bem sucedida. Quando estamos em harmonia e integrados em todas os aspectos, transmitimos confiança para as pessoas, e o entendimento flui suavemente. É o conflito interno que nos desconecta de quem somos e, em decorrência, do outro.
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Quando padrões de comportamento e pensamento viciados se tornam conflitantes, não podemos perceber como vemos e reagimos às coisas e nem as divergências internas, mas se isolar não é uma boa solução.
Em qualquer situação, é preciso deixar que a razão interaja com o coração, esse é um caminho promissor do entendimento tanto de si mesmo quanto do outro. Compaixão, paciência e amor são ingredientes de uma bem sucedida comunicação.