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Elo Perdido
existir. O amor maduro não deposita no outro esperanças de felicidade. E como fonte inesgotável que é, podemos sempre encontrar alguém que possa despertálo em nós.
Mas, o que fazer com o desejo? Com a vontade de estar com o outro, sentir o seu cheiro, carícias, tocar sua pele? Será o desejo a causa de todo sofrimento, enquanto é manancial de prazer? Como educar nosso desejo?
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É possível querer sem apego? Viver a cada dia o fluxo da vida, consciente da ausência de certezas, da impermanência, do mutável? Adotar o “foi bom enquanto durou”? É preciso nutrirmos nossas necessidades e buscar dentro de nós a harmonia e paz de espírito. Assim, o desejo não será mais um tormento, despertará uma convivência sadia, transformar-se-á em fonte exclusiva de prazer.
Enquanto não conseguirmos essa plenitude, exercitemos o perdão, tolerância e compaixão mútuas, e de nós mesmos, para que não precisemos recorrer a “dar um tempo”.