1 minute read

Elo Perdido

Next Article
Página em Branco

Página em Branco

existir. O amor maduro não deposita no outro esperanças de felicidade. E como fonte inesgotável que é, podemos sempre encontrar alguém que possa despertálo em nós.

Mas, o que fazer com o desejo? Com a vontade de estar com o outro, sentir o seu cheiro, carícias, tocar sua pele? Será o desejo a causa de todo sofrimento, enquanto é manancial de prazer? Como educar nosso desejo?

Advertisement

É possível querer sem apego? Viver a cada dia o fluxo da vida, consciente da ausência de certezas, da impermanência, do mutável? Adotar o “foi bom enquanto durou”? É preciso nutrirmos nossas necessidades e buscar dentro de nós a harmonia e paz de espírito. Assim, o desejo não será mais um tormento, despertará uma convivência sadia, transformar-se-á em fonte exclusiva de prazer.

Enquanto não conseguirmos essa plenitude, exercitemos o perdão, tolerância e compaixão mútuas, e de nós mesmos, para que não precisemos recorrer a “dar um tempo”.

This article is from: