REFERÊNCIAS PROJETUAIS
FIG. 31 - Vista para os escritórios e áreas de convívio.
FIG. 28 - Diagrama de usos e fluxos.
Kunsthal
Edifício Corujas
Ficha Técnica
Ficha Técnica
Arquitetos: OMA Autor: Rem Koolhaas Localização: Rotterdam, Holanda Área: 3.300 m² Ano projeto: 1992 Tipologia: Institucional
Arquitetos: FGMF Arquitetos Localização: Vila Madalena, São Paulo - SP Área: 6.880 m² Ano projeto: 2014 Incorporação: IDEA Zarvos Tipologia: Comercial
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HALL 2
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HALL 1
HALL 3 AUDITÓ RIO RESTAURANTE
Localizado no bairro Museumpark, denominado por abrigar uma série de museus em uma espécie de parque urbano, o projeto é situado sobre uma via expressa que corta o edifício no sentido leste/oeste, e criar níveis de transição no eixo norte/sul para acesso ao Parque dos Museus.
Localizado no bairro Vila Madalena, característico pela vida boêmia e cultural onde a escala do pedestre e o convívio são incentivados. Sua implantação no local busca agregar essas características ao projeto do edifico, se opondo aos prédios de escritórios tradicionais dos centros empresariais da cidade de São Paulo.
PEDESTRE
Fonte: Imagem do Archdaily
FIG. 34 - Planta 1° Pavimento
FIG. 35 - Planta 2° Pavimento
FIG. 36 - Planta Cobertura
FIG. 37 - Diagrama de usos
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Função:
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Denominado de Museu por estar no Museumpark, o projeto é considerado um centro cultural com diversas galerias e salas flexíveis que acomodam uma série de atividades e exposições, desde a escala singular até a coletiva. Fazem parte do programa de uso um auditório, restaurante e escritórios.
Criar escritórios com diferentes tamanhos e formatos com o intuito de tornar o espaço de trabalho mais humanizado, através de áreas de convívio resultando em micro comunidades. São 28 unidades com salas comerciais de 95 m² a 725 m².
Forma: O museu com 3.300 metros quadrados é subdividido em quatro partes independentes, resultado da interseção dos eixos que atravessam o projeto em uma espécie de extensão das vias. As interseções reforçam a forma conceitual do projeto, sendo separadas e ainda unificadas. O volume é composto por uma série de peças e espaços que combinadas dão a sensação de unidade ao projeto, aumentando as dinâmicas entre ambientes e circulações. Expresso através de rampas divididas por paredes de vidro, separando o interior e exterior, o desenho pode ser visto pelo espaço destinado aos assentos dos auditórios, abaixo dele está alocado o restaurante. Os cruzamentos das rampas demarcam a entrada principal do edifício.
ESPAÇO CONVIVÊNCIA
VESTIÁRIOS CICLISTAS
Inserção:
Função:
FIG. 33 - Planta Térreo
ESTACIONAMENTO
Inserção:
L
FIG. 32 - Planta Subsolo
Forma: Fonte: Imagem do Kunsthal.nl. Adaptações da autora.
FIG. 29 - Vista entrada principal.
Com solução horizontal e gabarito de nove metros, a proposta desmembra o prédio em duas edificações que seguem o formato do lote. Os blocos são conectados por passarelas suspensas e toda circulação horizontal é visível. Espaços abertos com áreas verdes contornam a residência existente, que se integra ao espaço através da comunicação visual. Mobiliários são dispostos nesse local criando um novo ambiente de vivência. O desenho possibilita que os escritórios tenham grandes varandas e jardins privativos.
FIG. 30 - Via cortaram o edifício.
Sistema Construtivo: Sistema Construtivo:
O edifício de escritórios de alto padrão foi concebido em um mix de estruturas. A base consiste em peças pré-moldadas de concreto aparente, o uso do material é para afirmar que construções desse tipo podem ser interessantes. Há trechos em estrutura metálica que conferem leveza a edificação, podendo ser vistos nas circulações horizontais e verticais. A estrutura tem grande influência na forma e na plástica do edifício. Foram utilizados diversos materiais para compor o visual do prédio, como a madeira, aço, vidro e elementos galvanizados. Brises metálicos, caixilharias com grandes aberturas garantem transparência e visibilidade tanto para os usuários do prédio quanto para os observadores que andam pelo bairro.
O sistema estrutural que compõe o edifício é misto e diferente em cada um dos volumes, podendo ser separados como estrutura e intenção arquitetônica. Foram utilizados desde materiais mais caros, como o mármore, até materiais baratos, como plástico ondulado. Os materiais translúcidos servem para filtrar a luz do dia, o uso do vidro e grandes aberturas possibilitam a visão do espaço.
Fonte: Imagens do Archdaily
Livros
ASCHER,Francois; tradução e apresentação Nadia Somekh. Os novos príncipios do urbanismo. São Paulo. Romano Guerra, 2010. ASCHER,Francois. Novos Princípios do Urbanismo seguido de Novos Compromissos Urbanos. Lisboa. Horizonte, 2010. BAUMAN, Zygmunt. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro. Zahar, 2009. CHASE, Robin. Economia Compartilhada. 1. ed. São Paulo. HSM Editora, 2015. CHING, Francis D. K.; tradução Alexandre Salvaterra. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3. ed. Porto Alegre. Bookman, 2013. CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas. 4. ed. Porto Alegre. Bookman, 2010. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 2. ed. São Paulo. Perspectiva, 2014. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. Portugal. Edições 70, 1982. PANERO, Julius. Dimensionamento humano para espaços interiores. 1. ed. São Paulo. GG Brasil, 2003. RAGAZZO,Cleber. Rua Augusta - A Calçada da Glória. São Paulo. Digerati Books, 2005. REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo. Zigurate Editora, 2000.
2.
Sites
http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx# Acesso em: 10 Fevereiro 2017 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/Consolacao_web_1392060036.pdf Acesso em: 04 Março 2017 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/funcao_social_da _propriedade/index.php?p=172144 Acesso em: 15 Abril 2017 http://link.estadao.com.br/noticias/gadget,ate-o-fim-de-2017-brasil-tera-um-smartphone-por-habitante-dizpesquisa-da-fgv,70001744407 Acesso em: 21 Abril de 2017 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.050/567 Acesso em: 22 Abril 2017 http://www.sptrans.com.br/itinerarios/ Acesso em: 06 Maio 2017 http://fablablivresp.art.br/o-que-e Acesso em: 13 Maio 2017 http://fablablivresp.art.br/o-que-e Acesso em: 13 Maio 2017 https://www.archdaily.com/102825/ad-classics-kunsthal-oma Acesso em: 20 Agosto 2017 https://www.kunsthal.nl/en/about-kunsthal/building/ Acesso em: 20 Agosto 2017 https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos Acesso em: 09 Setembro 2017
4.
Ace Campus Paulista
FabLab do Centro Cultural São Paulo
Para compreender como funciona o coworking, foi realizada uma vista ao Ace Campus, localizado na Avenida Paulista. O local foi definido por estar em uma zona tradicional de negócios e em um raio de 3 km considerado a partir do lote selecionado.
Espaço Cultural projetado em 1979 por Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, localizado no talude da Avenida Vinte e Três de Maio, é um exemplo de arquitetura bem sucedida que preza pela permeabilidade do pedestre, com quatro entradas ao longo da Rua Vergueiro, conectada ao metrô.
Diferente do que se é proposto, os espaços compartilhados estão alocados em dois andares de um edifício com doze pavimentos. São lajes comerciais com pouca compartimentação, a maior área é destinada as mesas compartilhadas. Com mobiliário funcional e instalações aparentes, são disponibilizados armários do tipo locker para guarda dos pertences. O uso da impressora é livre e o valor está embutido na contratação dos planos.
Vídeos
ARQUITETURAS: Rua Augusta. SescTV. Direção: Renata Junqueira. Produção: Leila Chagas. Série de Paulo Markun e Sergio Roizenblit, 25'29". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aJScWgkB_yo. Acesso em: 11 Abril 2017.
3.
REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
Possuem um pequeno espaço para apresentações e cursos, com capacidade de 20 pessoas. Realizam pequenos eventos e quinta-feira é o dia do happy hour. O aluguel do espaço é cobrado por hora e o café é cortesia da casa. Para atender o celular e realizar vídeo chamada, há pequenas salas, apelidadas de cabines telefônicas, que oferecem ambiente silencioso e restrito. Ao questionar a responsável pelo controle dos membros, sobre a procura para locação das posições de trabalho, ela respondeu que estão em processo de ampliação para atender a grande demanda. O espaço é procurado por ter fácil acesso através de transporte público e oferecer vestiário aos que optam por ir de bicicleta.
FIG. 39 - Vista panorâmica para o espaço de eventos e mesas privativas para pequenos grupos.
A construção mista de aço e concreto é muito bem resolvida, com acessos em rampas e desníveis naturais, o projeto forma uma via interna com áreas verdes e grandes praças onde todo o programa é organizado. São espaços para exposições, teatro, café e até a loja colaborativa Endossa, essa que também possui unidade na Rua Augusta.
FIG. 41 - Laboratório do Fablab.
O motivo da visita ao equipamento é por ali abrigar uma das doze unidades do Fablab Livre. O espaço é localizado no nível da Avenida Vinte e Três de Maio e para acessar é necessário passar pela recepção localizada nos pavimentos superiores. Por estar próximo de instituições de ensino, o fluxo no local é intenso. Ali são oferecidos os cursos de Marcenaria Digital e Desenho Digital com Estamparia, além dos usos livres, com prévia aprovação dos projetos através do envio de arquivos dos projetos, para impressão mediante compra particular do material.
FIG. 42 - Exemplos de peças impressas em 3D.
Os instrutores auxiliam o público ao devido uso dos equipamentos e oferecem dicas para melhor resultado dos trabalhos.
Leis e Normas
Lei n° 16.402/16 - Plano diretor. Lei n° 11.228/92 e Lei n° 16.642/2017 Código de Obras e Edificações. NBR 9050/ 2015 - Acessibilidade a edifcações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. NBR 9077/2001 - Saídas de emergência em edifícios Instrução Técnica 11/ 2011 - Saídas de emergência.
Fotos da autora.
1.
Uso comercial Estacionamento Entrada e circulação
FIG. 38 - Vista Frontal
Fonte: Imagens do Archdaily. Adaptações da autora.
FIG. 40 - Espaços de leitura e vivência no CCSP.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Uso corporativo