Vigiai
ON-LINE - 22.05.2016
Leia nesta edição: 1) Gilberto Garcia fala na TV Justiça sobre Direito Religioso e exercício da fé 2) André Souto Bahia: Informativo Por Um Novo Haiti - Fevereiro a Abril 2016 3) Rinaldo de Mattos: Breve História Missionária 4) Ação pede suspensão de passaporte diplomático para pastor alvo da Lava Jato 5) Igreja evangélica “completa” é colocada à venda no Mercado Livre 6) Missões Mundiais: Projeto completa 13 anos salvando vidas 7) A decisão do Conselho da Convenção Batista Brasileira a respeito da Igreja Batista do Pinheiro em Maceió 8) Projeto Igreja oferece sites grátis às igrejas 9) Convenção Batista Carioca: Em suas mãos... a esperança de transformações 10) 60 anos da Associação movimenta o Oeste Carioca Batista
Gilberto Garcia fala na TV Justiça sobre Direito Religioso e exercício da fé O presidente da Comissão Especial de Direito e Liberdade Religiosa do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Gilberto Garcia, ministrou nesta segunda-feira (16/5), no programa Saber Direito, veiculado pela TV Justiça, do Supremo Tribunal Federal (STF), a primeira aula do curso sobre a relação entre Direito Religioso e exercício da fé no Brasil. As aulas vão ao ar diariamente às 8h e são reprisadas às 23h30. O curso termina na próxima sexta-feira (20/05). Mestre em Direito, professor universitário, especialista em Direito Religioso e autor de obras jurídicas, Gilberto Garcia traçou na aula de abertura do curso um panorama histórico da evolução da liberdade religiosa no Brasil, cuja Constituição Federal estabelece o Estado laico, e falou dos direitos e deveres dos adeptos de alguma religião. Os programas também podem ser assistidos pelo canal da TV Justiça no Youtube Saber Direito Aula Saber Direito Debate Saber Direito Responde
Fonte: Portal Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)
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Breve Hist贸ria Mission谩ria de Rinaldo e Gudrun de Mattos Indo para aldeia 1961 - 1962
Gudrun e eu decidimo-nos para o trabalho indígena, na cidade de São Paulo, Capital, em meados dos anos 50. Ela, em 1955, através de uma pregação de Neill Howkins, da Missão Evangélica da Amazônia (MEVA), na Igreja Batista Filadélfia e eu, em 1956, quando estudava no Instituto Bíblico do Brasil (IBB), por influência dos missionários da Missão Novas Tribos do Brasil, que lá ensinavam, Rev. Paulo Guiley, Carl Taylor e Robert Calton. Ambos estudamos juntos, nesse instituto, durante o ano de 1956. A seguir, nos anos 57 a 59, fizemos o curso bíblico e missionário do recém fundado (1956) Instituto Bíblico e Missionário Peniel, em Jacutinga (MG), hoje, Instituto Bíblico Peniel. No último ano (59), fizemos nosso estágio (obrigatório, na época) de campo, numa aldeia indígena. Ela, entre os Karajá e eu, entre os Xerente. Concluído o curso, casamo-nos (em 20/08/60) e ingressamo-nos como missionários na Missão Novas Tribos do Brasil, indo trabalhar junto aos índios Xerente, no então Norte de Goiás, hoje Tocantins. Saímos de São Paulo no final de 1960, como missionários adotados pela Igreja Batista Alemã de São Paulo, numa parceria que durou 36 anos. Nos primeiros dezesseis anos entre os Xerente, trabalhamos mais na área do evangelismo (se bem que ainda procurando descobrir o modo adequado de se comunicar o evangelho num contexto indígena), introduzimo-nos no aprendizado da língua e da cultura, fizemos algumas descrições dos aspectos gramaticais da língua e procuramos servir aos Xerente em suas necessidades mais urgentes, sendo Educação e Saúde, onde mais atuamos. Os frutos, em termos de número de convertidos, foram poucos, sem qualquer iniciativa de formação de uma igreja, fenômeno esse que só veio a acontecer 30 anos mais tarde. Muito útil nos foi, nesse período, o curso bíblico/missionário feito em Peniel, pois, além de uma formação bíblica bastante sólida, fizemos também (eu, Rinaldo) um curso intensivo de Linguística ministrado por uma professora da Wycliffe, Ursula Wiesemann, como fizemos ainda cursos introdutórios de Enfermagem, Pronto Socorro, Doenças Tropicais e outros. A Gudrun, enfermeira que era, usou a sua profissão para abençoar os Xerente, já que, na época, não existia qualquer assistência de saúde, na área. Em 1976, a Missão Novas Tribos do Brasil começou a requisitar nossa colaboração na Sede. Fui eleito representante da Missão junto à FUNAI, membro do Conselho Geral e do Conselho do Setor Leste da Missão e, posteriormente, tornei-me seu presidente, por um período de 04 anos. Nesse tempo, mudamo-nos para Anápolis (GO) e fazíamos estadias periódicas na aldeia, indo e vindo, a cada ano, dando continuidade ao trabalho de campo, então iniciado. Em 1982, ainda na qualidade de presidente da Missão Novas Tribos do Brasil e morando em Anápolis, fui surpreendido pela notícia do encerramento do Curso de Metodologia Linguística que vinha sendo oferecido a candidatos à tradução da Bíblia para línguas indígenas, desde 1973, em Brasília, pela Associação Wycliffe Para a Tradução da Bíblia, entidade co-irmã do então Instituto Linguístico de Verão (ILV) hoje Sociedade Internacional de Linguística (SIL). A razão do fechamento do curso era que a maioria dos missionários não-brasileiros que lecionavam no curso estavam voltando para seus países de origem, em virtude da recisão do convênio que a entidade tinha com a FUNAI. Como eu havia feito o curso da Wycliffe em Peniel, em 1958, aliás, o primeiro que a mesma deu no Brasil, e conhecia bem o seu valor, entendi que o mesmo não poderia se extinguir sem que houvesse outro, da mesma natureza, porém, dirigido por brasileiros, para substituí-lo. Comuniquei-me com a direção do então Instituto Linguístico de Verão, sugerindo que reuníssemos os ex-alunos do referido curso e criássemos uma entidade linguística evangélica brasileira, para dar continuidade ao curso. A sugestão foi aceita e, em meio às discussões de como formar uma entidade dessa natureza, viagens pra lá e pra cá, encontros vários, etc. todos os envolvidos, brasileiros e não-brasileiros, entenderam que Rinaldo de Mattos, o autor da ideia, seria a pessoa indicada para dar início ao movimento. Dos entendimentos e das ações, nasceu a ALEM – Associação Linguística Evangélica Missionária, no mesmo ano de 1982, da qual fui o primeiro presidente, por cinco anos, e o primeiro diretor do curso de Linguística que a mesma passou a oferecer, logo a partir de 1983, agora, com o nome de Curso de Linguística e Missiologia (CLM). Nesse tempo, mudamo-nos para Brasília e, além de dirigir o Curso e a Missão, continuamos a fazer nossas estadias na aldeia, como antes. Estando em Brasília, vieram outros desafios: Fiz o curso livre de Teologia, com especialização em Missões Transculturais, da Faculdade Teológica Batista de Brasília (FTBB), no final dos anos 80; fui Diretor do Departamento de Missões Transculturais da mesma Faculdade, por dois anos; fui Diretor do Centro Batista de Treinamento Missionário (CBTM), patrocinado, que era, pelas duas juntas missionárias da CBB, Missões Nacionais e Mundiais (curso hoje extinto), também por dois anos e fui Assessor Para Assuntos Indígenas da Junta de Missões Nacionais da CBB, por 12 anos.
Em nosso tempo de Brasília, ainda (1982-1994), preocupado com o trabalho de evangelização dos indígenas brasileiros, de modo geral, e da tradução da Bíblia para suas línguas, Deus me deu algumas ideias que cresceram, alguns sonhos que se concretizaram e vieram a ser, como são hoje, verdadeiros ícones na obra missionária indígena. Tenho chamado essas ideias de “Sementinhas de Mostarda”, e estou descrevendo-as, uma a uma, visando sua publicação: Além de ter gerado a ideia que deu origem à Missão ALEM, nesse mesmo tempo iniciei o Banco de Dados das Tribos Indígenas do Brasil, que hoje é coordenado pela Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB); Sugeri a criação de um departamento de assuntos indígenas dentro da AMTB, para abrigar, no mesmo, as Missões que trabalham com os índios do Brasil, e fui o seu primeiro diretor. Esse departamento, hoje, é o Departamento de Assuntos Indígenas (DAI) da AMTB; iniciei o incentivo às várias Missões que trabalham entre os índios de terem uma representação única, junto à FUNAI e promovi, na função de então diretor do DAI, o primeiro encontro dessas Missões, o qual aconteceu, em Brasília, nos dias 08 e 09 de março de 1989, como preparação para a oitava Assembleia Anual da AMTB, que se deu, por sua vez, em novembro do mesmo ano, na mesma Capital. Hoje, esse sonho é uma realidade. Existe o Fórum das Missões que trabalham entre aos índios, e as mesmas são representadas, todas, junto à FUNAI, pelo DAI da AMTB; fui ainda o incentivador da liderança indígena brasileira, de então, e seu primeiro colaborador, não índio, para a criação do Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI). Mas, no início dos anos 90, começamos a perceber, em nossas estadias de aldeia, que estava começando um verdadeiro avivamento entre os Xerente, com muitas conversões e dedicação de vidas ao Senhor. Percebemos, Gudrun e eu, que os Xerente, agora, precisavam da nossa presença, in loco, novamente. Assim, abrimos mão de tudo que estávamos fazendo em Brasília e voltamos para a tribo, agora, como missionários da Junta de Missões Nacionais da CBB, deixando os filhos (sete), já emancipados, em Brasília. Fixados, novamente, junto ao povo, empreendemos novo ministério: Agora, não apenas evangelização, mas discipulado e formação de liderança. Com esse novo ministério, corroborado pelo trabalho dos demais membros de nossa equipe missionária, a igreja Xerente cresceu. Hoje, temos entre os Xerente, cerca de 700 convertidos (para uma população perto de 04 mil indivíduos); 418 crentes batizados; 04 igrejas formadas e mais de dez em formação, cada qual com sua própria liderança; 10 dirigentes formalmente reconhecidos e outro tanto com atuação voluntária; Um número cada vez mais crescente de instrumentistas, tocando violão, teclado e acordeom, bem como muitos cantores e cantoras e um quarteto masculino afinadíssimo que já gravou um Cd; 78 elementos, entre funcionários diversos, professores e diretores de escolas, os quais foram alunos dos missionários, quando crianças e adolescentes; mais de 40 estudantes Xerente com curso superior; um curso intensivo de formação de líderes em pleno funcionamento; dois candidatos a missões e evangelismo fazendo curso de teologia fora da aldeia e 03 líderes de igreja oficialmente reconhecidos como pastores, devidamente ordenados ao ministério da Palavra. Entretanto, com o avançado da idade, vieram os problemas. Eu, Rinaldo, tive um infarto, em 2009, felizmente sem maiores complicações, mas fiz duas angioplastias e coloquei dois stants. Nossos filhos, agora mais preocupados conosco, sugeriram nossa mudança, de volta, para Brasília, visando uma melhor assistência médica. Anuímos ao conselho deles e fizemos a mudança em 2010, instalando-nos numa casinha (barraco) que construímos numa chácara que havíamos comprado, em 1996 (ainda no tempo do barato) juntamente com outros irmãos em Cristo. A mudança foi providencial, pois vim a ter outro problema sério de saúde. Em 2013, me apareceram duas feridas na perna que levaram quase um ano para sarar. Logo a seguir, fui acometido de osteomielite, no joelho, que me deixou 55 dias hospitalizado, submetendo-me a cinco cirurgias, tomando muito antibiótico, o que me fez emagrecer excessivamente. Tanto, que meus filhos quase perderam a esperança de que o pai resistiria. Mas, Deus fez o milagre e eu voltei à ativa, conservando a saúde até hoje.
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Estando em Brasília, voltamos a dar prosseguimento ao trabalho Xerente na base de estadias periódicas. Essas estadias estão sendo feitas duas a três vezes por ano, com permanência na aldeia pelo período de dois a três meses, cada. Possuímos uma casa na aldeia Salto, a 14 km da cidade mais próxima, Tocantínia, onde nos alojamos. Nessas estadias, além do ministério em favor da igreja da aldeia Salto, onde nos alojamos, atuamos na ministração dos cursos intensivos de formação da liderança das igrejas Xerente, os quais são dados em várias regiões da área indígena. Os cursos são organizados antecipadamente pelo nosso colega de trabalho, Pr. Mário Luiz Gomes Moura, e geralmente são ministrados em três regiões diferentes, em cada estadia. Desse modo, hoje nosso trabalho está concentrado mais no preparo de material e na ministração dos cursos intensivos, acima referidos, como também na produção de estudos bíblicos para o início da vida cristã, estudos esses que são enviados por e-mail aos líderes das igrejas, os quais, por sua vez, os ministram aos crentes novos. Continuamos empenhando-nos também em concluir vários estudos linguísticos e culturais já iniciados, alguns dos quais pretendemos publicar.
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Estando em Brasília, ficamos ainda à disposição das igrejas e instituições evangélicas da região, para falar sobre missões transculturais, sobre o trabalho indígena e para dar nosso testemunho missionário. Assim, na certeza de que “...os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11.29 –Bíblia Sagrada Almeida Século 21) vamos trabalhando enquanto temos vida e saúde e enquanto o Senhor permitir.
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Missionário Radical: Aquele que é missionário a vida inteira!
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De volta à aldeia - 2015 Rinaldo de Mattos
Ação pede suspensão de passaporte diplomático para pastor alvo da Lava Jato
Benefício a Samuel Ferreira, sob suspeita de utilizar sua igreja Assembleia de Deus para lavar dinheiro para Eduardo Cunha, é questionado na Justiça Federal
O pastor Samuel Ferreira. Foto: Divulgação - Internet - Estadão Após a repercussão do passaporte diplomático concedido pelo Itamaraty ao pastor da Assembleia de Deus Samuel Ferreira e sua mulher Keila Ferreira, foi protocolada nesta quinta-feira, 19, na Justiça Federal em São Paulo uma ação popular pedindo a suspensão do ato que concedeu o benefício ao casal. A ação, movida pelo advogado Ricardo Nacle, aponta que o passaporte diplomático “não é brinde” e que a concessão dele aos pastores configurou um “desvio de finalidade”. Samuel Ferreira é investigado por suspeita de lavagem de dinheiro para o presidente suspenso da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Operação Lava Jato. “Passaporte diplomático não é brinde cuja distribuição opera-se aleatoriamente, ou então, sob a justificativa da genérica e abstrata expressão ‘interesse do País’. Todos possuem o direito de saber qual razão está a evidenciar a emissão do passaporte diplomático na hipótese do ‘interesse do País’, pena de se abrir mais um campo voltado à transgressão do interesse público”, assinala a ação. A petição ressalta ainda que, pela lei, o ministro das Relações Exteriores pode autorizar o passaporte diplomático a pessoas que “devam portá-lo em função do interesse do País”, mas que no caso dos pastores não foi dada nenhuma justificativa. “Não se dignou a portaria a indicar, nem mesmo superficialmente, nenhuma razão que pudesse justificar o interesse público na concessão de passaporte diplomático”, segue o advogado Ricardo Nacli na ação. Para o advogado, “se a condição de líder religioso, por si só, resultar ‘interesse do País’, haverá uma enxurrada de passaportes diplomáticos a emitir. Fosse assim, Excelência, teríamos uma agressão ao princípio da isonomia na concessão do benefício a apenas alguns seletivos líderes religiosos em detrimento, sem nenhuma razão de direito, de outros não tão afortunados”. Fonte e leia mais em: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/acao-ve-desvio-de-finalidade-em-passaporte-diplomatico-para-pastor-alvo-da-lava-jato/
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60 anos da Associação movimenta o Oeste Carioca Batista Ainda temos páginas na Vigiai impressa que trará uma grande matéria sobre a maior associação de igrejas batistas da América Latina. Entre em contato já pelo e-mail: vital.sousa@gmail.com
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