Texto de Omar Vite
(a partir del guion de Aldo Miyashiro)
© JC Entertaiment, 2007 © 2007 Grupo Editorial Norma S.A.C., Lima-Perú Todos los derechos reservados para Argentina, Bolivia, Colombia, Costa Rica, El Salvador, Ecuador, Guatemala, México, Panamá, Paraguay, Perú, Puerto Rico, República Dominicana, Uruguay y Venezuela. Texto: Omar Vite, a partir del guion de la película La gran sangre Dirigida por Carmona Producida por Jaime Carbajal Escrita por Aldo Miyashiro Historia original: Capitán Pérez Fotografía fija: José Javier Barragán Ilustraciones: Raúl Tumba, Gabriel Rojas, Lincol Aguí Diseño de cubierta: Omar Vite Esta primera edición consta de 5000 ejemplares Printed in Peru – Impreso en Perú Impreso por Quebecor World Perú S.A. Av. Los Frutales 344, Ate-Vitarte Julio, 2007 CC: 14398 ISBN: 978-9972-09000-4 Registro de Proyecto Editorial: 11501310700090 Depósito Legal: 2007-05683
LIMA, OFICINA DEL GENERAL Mi nombre es Aníbal Carpio, agente operativo del Servicio de Inteligencia del Perú (AIO). He pasado los últimos seis meses infiltrado entre los chacales de Luis Javier Hernández, alias “El Rocha”. El siguiente es el relato de mi trabajo como agente encubierto y de cómo, en el cumplimiento de esa misión, tuve el honor de trabajar con La Gran Sangre. He construido el caso lo mejor que he podido a partir de mis notas y de lo que me contaron. Es lo más exacto posible, he procurado no inventarme ni una línea del diálogo. En ese entonces, yo era un oficial ejemplar, con una foja de servicios impecable. Hernández, por su parte, era conocido como el dueño del Consorcio Internacional, una de las exportadoras de alimentos más grandes de Latinoamérica. Tenía negocios en ciudades como Lima, Medellín o Santa Cruz. Sin embargo, todo parecía indicar que El Rocha también había tenido negocios con El Gringo, un poderoso capo del nar-
cotráfico, pero no había cómo probarlo. Era ne-
z Hernánde r ie v a J is l Lu nte Genera
cesario desenmascararlo y demostrar que de-
Gere
nal.com internacio consorcio cional.com z@ e d n a rna jhern sorciointe www.con
trás de la fachada de una respetable empresa operaba una banda de narco-
traficantes. Para ello, alguien debía infiltrarse en la organización. Sin pensarlo dos veces me ofrecí como voluntario. El Capitán Pérez aceptó, no sin antes advertirme sobre los peligros de la misión. Pese a ello, insistí y dos días después me encontraba en la calle, retirado de la institución por indisciplina y despojado de mi placa de policía. Era necesario montar una farsa que hiciera verosímil mi salida de la institución. Primero debía ubicar a Marcos, lugarteniente de El Rocha y encargado de atender sus negocios en Lima y convencerlo de reclutarme para la organización. La tarea no era fácil, pero un ex policía expulsado por indisciplina era alguien con quien cualquier banda de narcotraficantes hubiese querido contar entre sus filas. Marcos era como un hijo para Hernández. Se dice que
un día, reunidos en un terraza, le hizo una confesión: —Ayer hice un ejercicio: me puse a contar con cuántas mujeres me había acostado en la vida. ¿Sabes cuántas eran? —No, señor. —Mil doscientas dieciséis. Pero nunca tuve un hijo. No porque no lo hubiese querido, sino porque no puedo. No puedo. —Lo siento mucho, señor. —Si pudiera tener un hijo, me gustaría que fuese como tú —concluyó El Rocha. De allí en adelante, El Rocha trató a Marcos como a un hijo. Más de una vez, este le salvo la vida y en lo que le quedó de la suya propia nunca olvidó sus palabras: “En nuestro mundo no hay lugar para el perdón, nunca dejes vivo a un enemigo, asegúrate de que no respire, asegúrate de que nunca más vaya por ti”. Y así lo hizo.
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona LUISorJAVIER HERNÁNDEZ, p ers — p a, “El Rocha” a ——— h l — (a) c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de ANTECEDENTES: la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e Empresario mexicano. Due— u s l As DEZ e int ——— oga o i d — r c — e d fi o ño Internat —— o d del AConsorcio nti trá ien ——— ajcional, m — b n de i — a una de las exporó tr con noc ——— cci n o — e e e c — t r itadoras vode alimentos e más —— en de , s a D tu ——— aci e a l — p s h — e c grandes de o Latinoamérica. n o de —— ) s com e u l R ——— al ROTiene s d e n D a negocios en ciudades o N s A era ní as go r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las o Sanand Medellín ez,como Lima, n b d o n n o i a ná ta. LCruz. Se esospecha que zad Nac ada a Her n m a Oo i r í e no es sino Auna ic NDR and e L la empresa b d avi R a J Pol DI ne- ía ad s para encubrir ca la d rifachada iud Lui b c , á e el f as indicios gocios ilícitos. idHay la qu l a a n n u e ci capo nte. ten bRocha” liel es ba vinculaciones de entre “El y o e o n a p o r s t e dam o ci n a v a o m i r del narcotráfico conocido como “El Gringo”. i pre oxi rat l. ope mac e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér n e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga z vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de do sta tan do nar s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ion e L H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona ALTHEA or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas ANTECEDENTES: — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de Misteriosa mujer. Detrás de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de se es— t ( c l — n í e — su apariencia frágil u s a il nt —— As DEZ rog fríao ydecalco ——— e i una t d fi — d i conde mujer á t — o tr An ien ——— ajculadora. m — b n de i — a ó tr con noc ——— cci n o — e e e c — t r iSe desconoce e la forma en ela o —— en , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e que a ola s se integró n o orgao d —— u m R — ) — c — al RO s de el de El Se son AND nización era nía Rocha. as go r R u e i e e I f t l u p a a (D a una 1. L por al las andque mantiene ez,sospecha n b d o n n o i e a á d c L n a relación sentimental con z Na da er a. Oona imél. r H ía d L e c n i i NDR a e A b d av R a J Pol DI ad s en manejo ca ía la de arriExperta iud Lui b c , l d á e s e f a a mas y combate cuerpo a cuerpo. l qu id na n . ial ten icconses uutilizar su belleza a e duda nen b nte l e b No para o e o a m p o r s a t ci ne ad vo guir loopque era quiere. cio xim ati . a pre o r l m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér n e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga z vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de do sta tan do nar s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ion e L H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers GÉMINIS — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ANTECEDENTES: ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— deDe nacionalidad la Po: D encargentina. ——— 8), to g — o 4 i i de la or— t ( c l — n í e — see grandes dotes para u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— ganización. e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e — A i — aj de pornocimnaturaleza, ——— rabViolenta ión — t c con — c n o — e e e c — t r i aprendió odefensa se personal —— en e a D tuv ——— aci l — p sed Es ha,japonés. — e c e — con un maestro s n o o d — u R om l ——— RO) s de el y sanguinaria. Dimplacable a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t ne ad vo aci cio xim ati . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér n e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga z vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de do sta tan do nar s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ion e L H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona SANTOS or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas ANTECEDENTES: — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a —— de Asesino a ensueldo, es cia la ex: D ——— 8), to g — o 4 i i de de todo — t ( c l — n í e — perto en el manejo u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i de armas. d fi o d — d i tipo á t — t r n — o n t e — A i — aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t ne ad vo aci cio xim ati . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér n e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga z vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de do sta tan do nar s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ion e L H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
A C S U B E S
RECOMPENSA
$10000
CALLAO, CAMINO AL PUERTO Una vez dentro de la organización, desempeñé diversas tareas: hice las veces de mensajero, realicé reglajes y finalmente, para poner a prueba mi lealtad, tuve que ejecutar a un delator. Poco a poco me fui ganando la confianza de Marcos hasta formar parte de su entorno más cercano. Su mano derecha era Víctor, un hombre de no más de treinta años, alto y de contextura gruesa. Llevaba varios años tra-
14
bajando para El Rocha. También formaba parte del grupo Althea, una mujer de unos veintitantos años, de apariencia frágil, que tenía unos intensos ojos negros. Un día, Marcos decidió ir al puerto a verificar si todo marchaba bien con un embarque. Eran las diez de la mañana. Víctor no consideró necesario que alguien más acompañara a Marcos además del chacal que conducía el vehículo. Aquella decisión le iba a costar muy caro. Camino al puerto, Marcos fue interceptado por los miembros de La Gran Sangre, el grupo de justicieros integrado por Dragón, Tony Blades y Mandril. Después de una larga persecución por la periferia de la ciudad y una feroz balacera, el chacal fue abatido y el auto en el que viajaba con Marcos fue a parar al abismo. La nota de prensa de la Policía Nacional que daba cuenta del suceso, indicó que el chacal había muerto por un disparo de bala en la cabeza y que Marcos, por la explosión del vehículo. Cuando minutos después supimos la noticia en la fábrica abandonada, cuartel general de El Rocha en Lima, nadie dudo un instante de que él viajaría inmediatamente a Lima para vengarse de La Gran Sangre. Y así fue. Al día siguiente El Rocha llegó a Lima. Víctor envió cinco autos a recogerlo al aeropuerto. En uno de
15
16
17
18
19
20
21
ellos iba yo. Al llegar, nos ubicamos a ambos lados de la puerta principal a esperarlo. Encendí un cigarrillo y eché una bocanada de humo que mi compañero olfateó. Una hora después llegó El Rocha.
LIMA, FÁBRICA ABANDONADA Hernández era un hombre de cincuenta y tantos años, de regular estatura y cabello entrecano. Tenía la apariencia de un respetable hombre de negocios. Venía acompañado por seis individuos que, al igual que nosotros, vestían trajes y gafas negras. Althea se adelantó hacia él para recibirlo. Semanas de paciente tra-
22
bajo parecían finalmente tener su recompensa: El Rocha estaba en Lima, más cerca que nunca. Hernández subió a uno de los vehículos acompañado por Althea. Los demás nos instalamos en los otros autos y salimos con dirección a la fábrica abandonada. Una vez allí, el primero en aparecer fue Víctor. Sin poder ocultar su nerviosismo intentó explicar a El Rocha lo ocurrido. Le dijo que aquel día Marcos se dirigía al puerto para verificar cómo iba el embarque y que en ese momento fue interceptado por La Gran Sangre. —La Gran Sangre, ¿qué es eso? —le preguntó El Rocha.
23
—Un grupo justiciero —respondió Víctor. —¿Por qué Marcos estaba solo? —le replicó Hernández. —Usted sabe cómo era Marcos. No quiso que nadie lo acompañara —explicó Víctor en un tono que pretendía ser seguro. Repentinamente, El Rocha comenzó a tambalear. Sufría de asma y la fuerte impresión no hizo sino generarle una insoportable sensación de ahogamiento, por lo que fue necesario darle de inmediato su tubo inhalador.
24
—Marcos está muerto. Mi hijo está muerto. Lo dejaron morir —vociferó al incorporarse. A cada instante Víctor estaba más y más asustado. No tuvo tiempo de dar más explicaciones, pues ni bien terminó de hablar, ingresó a la fábrica el más sanguinario de los miembros de la banda: Santos. Este era un sicario implacable. Víctor suplicó por su vida, pero el pistolero lo acribilló sin piedad a balazos. En ese momento comprendí que El Rocha estaba dispuesto a todo con tal de vengar la muerte de Marcos y que no tendría piedad con nadie y menos con La Gran Sangre.
LIMA, PUERTO DEL CALLAO Pero El Rocha no estaba en Lima buscando únicamente venganza. Tenía asuntos de negocios que tratar. Esa noche, su empresa iba a hacer un embarque desde el puerto del Callao: cuatro toneladas de cocaína camufladas en decenas de latas de conserva. El encargado de hacer la entrega era Randall. Él llevaba un par de años trabajando para Hernández y conocía mejor que nadie el proceso. Acompañado por un grupo de chacales, debía dirigirse al puerto y allí reunirse con un tal D’Angelo, un narcotraficante de poca monta que le reportaba al Gringo, para entregarle el embarque a cambio de una jugosa suma de dinero.
25
Sin embargo, una vez más los miembros de La Gran Sangre se les adelantaron. Así lo refiere Randall en su testimonio a la policía: De un momento a otro, tres sujetos ingresaron al lugar disparando. En medio de la confusión y de las balas, pensé que todo era obra de D’Ángelo, que se trataba de una traición. Nunca confié en ese sujeto. Le dije que cómo se atrevía a traicionar al Rocha, que esta la iba a pagar muy caro. Él lo negó todo. Me dijo que no tenía nada que ver en el asunto. No le creí y cegado por la ira le disparé en la cabeza. Luego tomé el maletín y seguido por tres chacales corrí hacia la primera lancha que encontré. Subimos y después de reducir al piloto, intenté encender el mo-
26
27
28
29
tor. Fue lo último que alcancé a hacer pues uno de los miembros de La Gran Sangre, creo que fue el sujeto al que llaman Mandril, de un certero disparo al motor lo detuvo. Los cuatro intentamos escapar lanzándonos al agua, pero ellos nos cercaron apuntándonos con sus armas; entonces no nos quedó otra salida que rendirnos. Horas después, Randall y sus tres secuaces fueron encontrados amarrados cerca de un muro. En él podía leerse a manera de graffiti una inscripción: “Un regalo de La Gran Sangre”. Todo el cargamento de drogas fue incinerado y el dinero entregado a las autoridades. Esa misma noche, el noticiero registró de esta manera el suceso: Nuevamente la Gran Sangre colaboró con la seguridad de la ciudad frustrando un embarque de cuatro toneladas de cocaína camufladas en latas de conservas. Hubo cuatro detenidos que serán interrogados para saber quién está detrás de todo esto.
LIMA, FÁBRICA ABANDONADA El Rocha se enteró de la noticia a través de la televisión y, por supuesto, esta no le causó ninguna gracia. Debo confesar que a mí me produjo un gran placer verlo tan contrariado.
30
Entonces ordenó a Althea investigar todo sobre La Gran Sangre. Quiénes eran, qué hacían, a qué le temían, si tenían familia: todo, absolutamente todo. Y después, los quería muertos. Althea cumplió con eficiencia la tarea que le había encomendado su jefe. Capturó a dos mayores de la policía, ex compañeros de armas de Dragón y, después de torturarlos, les extrajo toda la información que necesitaba. Una vez hecho esto, los liquidó. Althea nos reunió a todos en un salón que hacía las veces de sala de conferencias. Entonces procedió a proyectar en el ecran los resultados de sus investigaciones. La presentación complació al Rocha. No obstante fue Santos quien la interrumpió para concluir: —Creo que ya sabemos suficiente. Hay que ir por ellos de una vez —dijo. Pero El Rocha no tenía prisa. Antes de consumar su venganza, tenía planeado realizar una operación más: viajar a la selva para inaugurar un nuevo centro de operaciones. Desde allí debían enviar un primer embarque con destino a Malasia para luego realizar, durante una semana, dos envíos diarios a Holanda y México, y otros dos a Colombia y Argentina. Estimaba recibir por
31
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers DRAGÓN — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas ANTECEDENTES: — c s o eal — n a r r — e i d — t l — e a ia dedicó de Líder———del grupo, su la : D enc — 8), to g — o 4 i i depolicía. — t ( c l — n í e — vida a servir en la u s il nt —— As ga DEZ e roun co ——— A pesar e i de tser d fi o d co— d i hombre á t — r n — o n t e — A i — aj de n- la cimy fielcoa ——— rab rrecto, ión honesto o — t c n — c n o — e e e c — t r i e institución que decidió reo —— en de , s a D tuv ——— aci e a l — p s h — e c presentar, de n o ouna trampa de —— ) s com e u l R ——— al ROsu s d e n D a a o peor enemigo, El Conde, N r s A e ní as go r R u e i e e I f t l u p a a (D a hizo que fuera injustamen1. L por al las and ez, n b d o n n o i a ná te. Lacusado y e condenado a zad Nac ada a Her n m a o i r í e DRO ic and por posesiónRANde e L prisión b d avi a J Pol DI ad s Decepcionado y ía ca la ridrogas. iud Lui b c , l d á e s e f a a visiblemente enojado con la l qu l id na n . cia ten idecidió s uque le dio laobespalda, a e nte l e b ley e o n a m p o r s a t ne ad vo aci tomar manos. cio xim ati .por susmapropias peracción pre o r l o e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér n e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga z vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de do sta tan do nar s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ion e L H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A r NOT ona TONY oBLADES r p p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas ANTECEDENTES: — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de El más de la los : D enc ——— controversial 8), to g — o 4 i i de fortu— t ( c l — n í e — tres, hizo su pequeña u s a il —— As DEZ e int rog y caballos. co ——— e los d fi o d — d i na en casinos á t — t r n — o n t e — A i — aj de y nmujeriego, cim ——— rab Apostador ión o — t c con dio — c n o — e e e c — t r i e siempre lao apariencia de ser —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — un mercenario. Sin embargo, s n o o d — u R om l O) ——— de el esa frialdad, DRdetrás a c ona de N ras í s o s A esus n a g r R u e i e e I f t l u p a a un a (D a 1. L z, por al las and reconocían ecompañeros n b d o n n o i e La comprometido ná hombre y juszad Nac ada a. Her n m a Oo i r í d L e c to, que herido múltiples n i i NDR a e A b d av R a J Pol DI a ad s veces, decidió nolamostrar ía ric iud Lui b c , l d á e s e f a a sus sentimientos. l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t ne ad vo aci cio xim ati . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér n e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga z vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de do sta tan do nar s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ion e L H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e — A i — aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t MANDRIL ne ad vo aci cio xim ati . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c ANTECEDENTES: 3 as ó a l 2 l i c iz e de ejemplar, ras en ilas ipazonas de eal a suhopaís o d Militar sirvió c o r t i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i emergencia durante la crisis terrorista. De regre-n m d 00 la A u oce no rpor e 2 on . p d c de o so, afectado sus vivencias, c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b co que Púb ér tuvo problemas n e a de conducta o vo nal a m d i i e rná r t y P e e 4 a H t 2 r o terminaron con psu e matrimonio. do r is iv zga z vie Min pero oyo valiente, rat u a h e Hombre noble J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o Lu te de perturbado por y nar d do sta tanel abandono, do s i e n a i n e t m s o i nta te ul su hijo, t por la ausencia de l e e s n e l d e e pr du o r fuerzas mom fue mlas se retiró de arón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im madas y tuvo que ast detenfrentar ion e L el H . c d c e d 000 —— ha. nsa nte a sus desempleo. Solo unirse c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m 00 —— dos grandes amigos enaslaelluchatuado Per $ 6 ——— S i c — U l e — adevolvióefla contra el mal le e —— o d ía dez ——— d r — a b — vida. a —— xim n h ——— pro — a ció — — o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
ÁN ERN H r o vie A a lit S J e N d E s o PR ui unt DE e L s d e A pr NOT ona or p ers — p ——— ha, la — c — o e — R d — . iel ——— ión gas — c s o eal — n a r r — e i d — t l e a ia —— de la : D enc ——— 8), to g — o 4 i i de — t ( c l — n í e — u s a il nt —— As DEZ e rog co ——— e i d fi o d — d i á t — t r n — o n t e A i —— aj de cim ——— rab ión o — t c con n — c n o — e e e c — t r i e o —— en e , s a D tuv ——— aci a l — p sed h — e c e — s n o o d — u R ) om l ——— s de el DRO a c ona N í s o s A era n a g r R u e i e e I f t l u p a a (D a 1. L por al las and ez, n b d o n n o i e La ná zad Nac ada a. Her n m a Oo i r í e ic NDR and e L A b d avi R a J Pol DI a ad s ía la ric iud Lui b c , l d á e s e f a a l qu id al na n . ten ici s u a e b nte l e b o e o n a m p o r s a t d o ne aci ima tiv cio x a . per a pre o r l o m e r e a r R p p t e o a o d api inf del un :00 n r a c 3 as ó a l 2 l i c iz e s de ipa eal o d ora c o r t h i i t a r a dat ér a n ó m p a 7 i m 00 ed la A un o no roc e 2 on e . p d c d o c Tur ó l o i t i t l PNP e n r i d b úb co ér nn e a o P vo nal a m d i i e rná r t y P e e a H t 24 r o do r is pe iv zga zaz vie Min o o rat u a h e J J l c p ani e o g s d Di l r i e l o d Lu te de or do sta tan do nar s p s i e n a i n e t m s o i nta te ul t l e e s n e l d e e r pr du mom fue mo ón rau ó l i f , C e c a 2. a en es im ast det ——— ion e L H . — c d — c e — d 000 —— ha. nsa nte c 0 a e o 0 r ——— n R 0 t — a — m el 00 do —— Per $ 6 as tua ——— S i c — U l e — a e ef —— o d ía dez ——— d r — a b — a — xim n h ——— — pro — a ció —— o ——— ont 7 — m — 200 —— un — e — d —— ril ——— b — a — e ——— 5 d 2 a, Lim
dicha operación unos seiscientos millones de dólares. La encargada de coordinarlo todo sería la nueva integrante del equipo: Géminis. Géminis era una hermosa mujer de alrededor de veinticinco años, de estatura mediana, contextura atlética y actitud agresiva. Tenía el pelo rubio ceniza y unos ojos verdes orlados por largas pestañas. Llevaba las uñas cortas y sucias. Era dinamita. Ingresó al hangar saludando al Rocha con un beso en la boca. La incomodidad de Althea ante la situación era evidente. Ambas se odiaron desde el primer momento. Para nadie era un secreto que mantenía una relación con Hernández. Pero ese no era el momento para resolver problemas amorosos. En dos horas debíamos partir con dirección a la selva.
38
LIMA, FUNERAL CASTRENSE Mientras tanto, en Lima, se realizaba el funeral castrense de los dos oficiales asesinados por Althea. La prensa dio amplia cobertura a la noticia: Con honores castrenses fueron sepultados los dos valerosos miembros de la Policia Nacional que perecieron en el cumplimiento de su deber al enfrentarse a una banda de narcotraficantes que los superaba en número. El discurso de orden estuvo a cargo de un oficial, compañero de armas de los fallecidos: —Siempre
recordaremos
su
valentía,
dedicación
y
ejemplo. Murieron sirviendo a su país. Son un orgullo para nuestra institución y fuente de inspiración para todos nosotros —expresó.
39
40
41
A su turno, Dragón, líder de La Gran Sangre y ex compañero de armas de uno de los infortunados, exaltó las virtudes de los oficiales caídos para concluir: —Estoy seguro de que la justicia llegará y que los hombres que han derramado esta sangre valerosa e inocente pagarán su culpa. En dicho funeral coincidieron los miembros de La Gran Sangre con las oficiales Cuarenta y ocho y Veintitrés, mis contactos en la policía. Lo supe más tarde por la agente Cuarenta y ocho, hermana de uno de los fallecidos, el mayor Céspedes, pero copio aquí lo que ella me contó con el fin de guardar el orden cronológico del relato: Al término del funeral, la agente Veintitrés y yo nos acercamos a Dragón. Le pedimos unos minutos para hablar, a lo que él nos respondió que no era el momento adecuado. Le dije que mi hermano me había hablado de él y que sabía que era el único a quien podía recurrir. Él me respondió que lo sentía, pero que no podía hacer gran cosa. Entonces, se dio media vuelta y continuó caminando. Desconcertada por su negativa y ante la impotencia de no poder hacer nada, le grité: — Yo sé quién mató a mi hermano y a su compañero. Al oír esto, Dragón se detuvo.
42
LIMA, OFICINA DEL GENERAL La Gran Sangre finalmente accedió a reunirse con el General. Él recuerda el encuentro de esta manera: Los miembros de La Gran Sangre llegaron puntualmente a la reunión. Yo conocía a Dragón desde los tiempos en que él era capitán de la policía. Siempre fue un oficial ejemplar. Sin demora, procedí a explicarles lo importante de la misión. Les dije que esta era una cuestión de estado. —Como ustedes sabrán, hasta ahora no se le ha podido probar nada al Rocha. Sin embargo, estamos seguros de que tiene relaciones con la mafia internacional —proseguí. Nosotros no podíamos intervenir. Teníamos las manos atadas, pues Hernández conocía a personajes influyentes en las más altas esferas del poder. Entonces solo nos quedaba recurrir a La Gran Sangre. Luego de nuestra conversación, Dragón hizo la pregunta clave. —¿Quiere que capturemos al Rocha? —Sí, y lo necesitamos vivo —les advertí. Sin dudarlo, los miembros de La Gran Sangre aceptaron la misión.
43
SELVA DEL PERÚ, BASE DEL ROCHA Mientras tanto, El Rocha ya se encontraba instalado en la selva. Su centro de operaciones estaba ubicado en la zona más agreste, un lugar de difícil acceso. Allí nos reunió para explicarnos el plan. La primera en tomar la palabra fue Géminis: —Ya está todo listo para el falso embarque de mañana —dijo. Sorprendido, escuché su explicación. El plan consistía en enviar en el avión de las dos y media un embarque lleno de juguetes y víveres. Un grupo de indígenas sería trasladado a la pista para recibirlos. El evento sería cubierto por la prensa. Santos le increpó diciéndole que eso llamaría la atención más de lo necesario. Sin inmutarse, ella le respondió que el objetivo era que la prensa informara sobre el caritativo y conmovedor acto del Rocha con la comunidad. Luego, cuando una hora y media más tarde ellos se hubieran retirado del lugar, a las cuatro, llegaría la mercancía que estábamos esperando. Desconcertado por el cambio de planes, le advertí al Rocha que un cambio como ese podía provocar más de un inconveniente en la operación y que sería mejor respetar la hora pactada.
44
El Rocha me respondió que todo estaba controlado. Tenía plena confianza en Géminis y en cómo ella estaba llevando las cosas. Entonces pude sentir sobre mis hombros la mirada de Santos. Algo me decía que el chacal no confiaba en mí. Aquella noche no pude conciliar el sueño. Me levanté y bebí un trago. Sé que no era el momento adecuado. Me volví a acostar. Tampoco pude dormirme. Mi cerebro daba vueltas y vueltas. Me senté en el borde de la cama, aspiré el humo de un cigarro y dije: —Tengo que avisarle a la agente Cuarenta y ocho. La llegada del Rocha a la selva no pasó desapercibida para todos. Un periodista, un tal Ramírez, le siguió los pasos desde que puso un pie allí. El resultado de su investigación fue una crónica publicada días después en un semanario local.
45
Crónica
EL ROCHA al descubierto
Una profunda investigación revela los tentáculos de la mafia en San Miguel. Una vez más, La Gran Sangre restablece el orden y la justicia.
Por Ramírez GATO NEGRO / 46
Luis Javier Hernández, alias “El Rocha”, en la terraza de su finca en San Miguel.
47 / GATO NEGRO
Crónica
E
l poblado de San Miguel,
taje para la edición de mañana.
ubicado a 28 km de la
—Bien —respondí, y salí de inme-
ciudad más cercana y for-
diato acompañado por el fotógra-
mado por unas cincuenta casitas
fo a cumplir sus instrucciones.
en las que habitan no más de qui-
Al llegar al lugar, un amplio des-
nientos naturales de la zona, des-
campado acondicionado como
pertó ignorando lo que estaba a
pista de aterrizaje, encontramos
punto de suceder.
al Rocha acompañado por una
Tan pronto llegué a la redacción
mujer a la que llamaban Géminis,
de la revista, el director me llamó
sentados detrás de una mesa.
a su despacho y, sin levantar la
Había llegado a nuestra localidad
vista de las pruebas de imprenta
días antes. Parecía un respetable
que tenía sobre el escritorio, me
hombre de negocios. Frente a
dijo:
ellos se había instalado una doce-
—Hay una conferencia de prensa
na de periodistas acompañados
convocada por El Rocha. Ve con
por sus respectivos fotógrafos.
un fotógrafo y prepara un repor-
Nos abrimos paso a base de empellones y codazos para lograr una buena ubicación. Mientras el fotógrafo buscaba el mejor ángulo para las fotos, yo tomaba nota de todo cuanto veía. El Rocha hizo una breve explicación del proyecto. Después de
GATO NEGRO / 48
ello, Géminis dio paso a una rue-
De eso me encargaré yo. Además
da de preguntas.
debo anunciar con mucho orgu-
—¿Cómo se animó a abrir un ae-
llo que pronto me nacionalizaré
ropuerto aquí? —intervino uno.
peruano —concluyó orgulloso.
—Yo siempre me preocupo por
—Hay comentarios de que usted
el bienestar de los pueblos más
tiene relaciones con el narcotrá-
necesitados. Me gusta ayudar, ser
fico… —intervine, pero antes de
caritativo, me hace sentir bien.
terminar de formular la pregunta,
Trabajar por la gente más humil-
fui interrumpido por Géminis.
de es parte de mi filosofía de vida
—Esa pregunta no será respondi-
—respondió.
da —dijo mirándome con rabia y
Mientras más vueltas le daba al asunto, más se acrecentaba en mí la sospecha de que algo sucio se ocultaba detrás de tanta palabrería barata. —¿La inversión que está haciendo
le cedió la palabra a un colega.
será solo para esta ciudad o pien-
Sin más que decir, regresé a la re-
sa expandirse a otras ciudades?
dacción con el fotógrafo. Mientras
—preguntó otro.
más vueltas le daba al asunto, más
—El pueblo peruano es muy afec-
se acrecentaba en mí la sospecha
tuoso. Se merece que en cada ciu-
de que algo sucio se ocultaba de-
dad haya una planta de nuestra
trás de tanta palabrería barata.
empresa que genere trabajo y me-
Intenté convencer al fotógrafo
jores condiciones de vida.
de acompañarme de regreso al
49 / GATO NEGRO
Cr贸nica
Plano de la pista de aterrizaje desde la que El Rocha realizaba sospechosos embarques.
GATO NEGRO / 50
51 / GATO NEGRO
Crónica lugar para tomar algunas fotos
tes de salir de regreso a la pista de
de lo que descubriéramos. Pero,
aterrizaje.
ni aún cuando él compartía mis
Lo que El Rocha ignoraba es que
sospechas, no quería meterse en
al mismo tiempo que él, habían
problemas.
llegado a San Miguel los miem-
Su temor era comprensible. Días
bros de La Gran Sangre, quienes
antes habíamos tenido noticia de
fueron recibidos por un grupo de
la muerte de dos oficiales de po-
aborígenes y les dieron alimento
licía y de la ejecución de uno de
y hospedaje. Dragón le contó a un
los chacales de El Rocha y aunque
niño de la localidad que fueron
nadie se atrevía a vincularlas con
emboscados en el avión que los
Lo que El Rocha no sabía es que, casi al mismo tiempo que él, habían llegado a San Miguel los miembros de La Gran Sangre. Hernández, existían claros indi-
traía desde Lima. La tripulación
cios de que él estaba detrás de
original de militares había sido
todo eso. Después se supo que el
suplantada por los hombres del
chacal ejecutado era en realidad
Rocha. Después de reducirlos, los
un agente encubierto del Servicio
integrantes de La Gran Sangre se
Nacional de Inteligencia. Pero fi-
lanzaron al vacío en paracaídas.
nalmente logré convencer al fotó-
Fue así como llegaron a San Mi-
grafo de acompañarme. “Un par
guel, poblado cuyos habitantes
de fotos y nos vamos”, me dijo an-
estaban sojuzgados por El Rocha.
GATO NEGRO / 52
Trabajaban todo el día, amarrados con grilletes, lavando hojas de coca o haciendo pozos en la tierra. Aquellos que no cumplían sus órdenes eran ejecutados. Sin embargo, a pesar de las amenazas, un grupo de rebeldes de la zona se negó a trabajar. Semejante acto de valentía no sería ignorado por El Rocha. Según refiere el único sobreviviente de la tragedia, al día siguiente de iniciada la protesta, se reunió con ellos la mano derecha del Rocha, Géminis. “Señores, somos sensibles a sus problemas y queremos una solución pronta. Pasemos a esta cabaña para dialogar
bres, ancianos, mujeres y niños
y llegar a un acuerdo”, les había
murieron en el lugar presas de
dicho. Pero ni bien terminaron de
las llamas. Por este testimonio, se
ingresar a la cabaña, los chacales
sabría que La Gran Sangre llegó
del Rocha cerraron la puerta y sin
al lugar minutos después de con-
mayor miramiento prendieron
sumado el crimen y conmovidos
fuego al lugar. Decenas de hom-
ante semejante tragedia, se com-
53 / GATO NEGRO
Cr贸nica
GATO NEGRO / 54
Drag贸n, Tony Blades y Mandril tuvieron que sortear mil y un dificultades en medio de la selva.
55 / GATO NEGRO
Crónica
prometieron a vengar la muerte
Vemos como llega este cargamen-
de tanta gente inocente.
to de juguetes y víveres para toda
El día de la inauguración de la
la población”, afirmaba un colega.
pista de aterrizaje, fuimos citados
“Es sorprendente ver la alegría de
al lugar a las 2:30 p.m. Allí estuvi-
las personas al recibir el apoyo de
mos puntuales. A la hora conveni-
este extranjero de gran corazón”,
da aterrizó un avión. Un grupo de
sostenía otro. Camuflados detrás
hombres comenzó a descender
de unos matorrales, el fotógrafo
de él juguetes y alimentos ante
y yo observábamos incrédulos lo
el aplauso de un grupo de pobla-
que ocurría ante nuestros ojos.
dores. No podíamos creerlo. “El
Debía de haber algo extraño de-
empresario mexicano Luis Javier
trás de todo esto. No tuve tiempo
Hernández cumple su palabra.
de corroborar mis sospechas. Al
GATO NEGRO / 56
voltear, nos vimos encañonados
“Tenemos que volver con más ro-
por un par de hombres. Fuimos
llos y con una mejor cámara. Te-
conducidos al cuartel general del
nemos que ver la manera de des-
Rocha.
cubrir lo que sucede allí”, le dije
—Ramírez, hasta cuando vas a
al fotógrafo. Pero este no estaba
seguir metiéndote en asuntos que
dispuesto a regresar. Tomó su cá-
no te corresponden. ¿No te das
mara y se fue. Regresé a la redac-
cuenta de que yo solo quiero ayu-
ción y comencé a llamar a todos
dar a tu comunidad? ¿No los has
los fotógrafos que conocía. Nadie
visto contentos con los regalos?
quería aceptar el trabajo. Cuan-
—me dijo El Rocha en persona.
do estaba a punto de darme por
—A mí no tiene porqué engañar-
vencido, se acercó a mi Julito, el
me —le respondí.
conserje del periódico. “Yo quie-
—Solo te pido que no engañes a la gente. Anda a tu oficina y mañana publica las fotos de mi obra de caridad. Deberías estar agradecido —concluyó. —La próxima vez, no voy a ser tan compasivo —nos amenazó antes de dejarnos ir. Yo no iba a dejarme amedrentar tan fácilmente, así que decidí continuar con la investigación.
57 / GATO NEGRO
Cr贸nica Reacci贸n del Rocha al verse sorprendido por La Gran Sangre. Dos mujeres, Althea y G茅minis, son sus guardaespaldas.
GATO NEGRO / 58
59 / GATO NEGRO
Crónica ro ayudarte. No sé manejar una Lo que vimos desde allí fue sorcámara pero si me enseñas, puedo prendente. Mientras los chacales aprender”, me dijo.
trasladaban los paquetes de dro-
Sin perder un instante, nos di- ga, al fondo, hacía su aparición rigimos a la pista de aterrizaje y un cortejo fúnebre de indígenas permanecimos todo el día. Trans- que avanzaba a paso lento con currida la tarde confirmé que tal
dirección a la pista. Los disparos
como lo sospechaba, el vuelo que
de uno de los chacales asustaron
En ese preciso momento, ante nuestro asombro los integrantes de la Gran Sangre salieron disparando de tres de los ataúdes. vimos partir a las dos y media ha- a los indígenas que se detuvieron bía sido una farsa, el verdadero
de inmediato.
cargamento llegó después de las “Las personas que están dentro de cuatro. Con la tensión en nuestros
esos ataúdes murieron porque no
cuerpos, nos movimos unos pasos aceptaron mis reglas. En esta ciuy conseguimos protegernos detrás dad, nadie hace nada si yo no lo de un árbol que nos ocultó.
GATO NEGRO / 60
ordeno. Entiéndanlo de una vez.
Nadie puede enfrentarse a mí”, les
dirigió a la población en un emoti-
dijo El Rocha.
vo discurso:
En ese preciso momento, ante
Muchas gracias por su apoyo.
nuestro asombro, los integrantes
El Rocha fue derrotado por to-
de La Gran Sangre salieron de tres
dos. Ahora son libres. Recuerden
de los ataúdes y empezaron a dis- siempre que son peruanos, que parar. Entonces se produjo una fe- tienen los mismos derechos y roz balacera.
deberes. Que aunque somos un
Minutos después, todo había ter- pueblo con muchas razas, somos minado. El Rocha, Santos, Gémi- una sola. Raza peruana, valiennis y Althea habían huido en un
te y noble. Podemos hablar dife-
helicóptero. Toda la droga fue des- rentes lenguas, tener diferentes truida y el dinero repartido entre rasgos, respetar diferentes ritos y los pobladores del lugar. Al igual costumbres pero somos el proyecque días antes en Lima, los ma- to de país más grande del munlévolos planes del Rocha habían do. Viva el Perú, carajo. sido desbaratados.
Qué se cuiden los malditos. La
Recuerdo con claridad el mensaje Gran Sangre ha triunfado una vez que, antes de despedirse, Dragón
más.
61 / GATO NEGRO
Esta crónica fue lo último que escribió Ramírez. Un día
después
de
publicada
fue encontrado muerto en el interior de la redacción de la revista. Estaba en el centro, tirado de espaldas en el suelo, con las piernas separadas y los brazos en cruz. Los rastros de pólvora que se encontraron cerca de él indicaban que los disparos habían sido hechos a corta distancia. A unos pasos de él, yacía Julito.
LIMA, BASE DE LA GRAN SANGRE En algo no tenía razón Ramírez, yo sobreviví a la caída al río. Regresé a Lima y una vez allí me puse en contacto con las agentes Cuarenta y ocho y Veintitrés. Los miembros de La Gran Sangre también regresaron. Lo hicieron camuflados en un camión que transportaba café. El Rocha, por su parte, se había convertido en fugi-
62
tivo y su fotografía estaba en todas las dependencias policiales del país. Sospechábamos que de una u otra manera intentaría escapar del país. Sin embargo, antes debía vengarse de La Gran Sangre. Así se lo hizo saber a Dragón la agente Veintitrés cuando se reunió con él, con Mandril y con la agente Cuarenta y ocho en la base de La Gran Sangre. La agente Veintitrés dijo que era prudente adelantarse al Rocha, que era hora de golpear. —Podemos conseguir más gente si quieres —le dijo. —El Rocha se puede ir en cualquier momento. Podemos perder nuestra única oportunidad —intervino la agente Cuarenta y ocho.
63
64
Dragón le replicó que aún no era el momento, que lo mejor era ser pacientes, descansar y estar listos para atacar al día siguiente. Dragón sabía de lo que hablaba. Para ese momento, contaba con información precisa obtenida por Tony sobre los planes del Rocha. Tenía planeado atacarlos por sorpresa. La noche definida para el operativo, Dragón nos reunió en la base de La Gran Sangre. Al grito de “¡Que se cuiden los malditos!”, salimos con dirección al centro de operaciones de El Rocha.
LIMA, FÁBRICA ABANDONADA Una vez en la fábrica abandonada, nos ubicamos en nuestras respectivas posiciones. Desde mi posición era posible ver al Rocha al frente de un ejército de aproxima-
65
damente sesenta personas. —Llegó la hora, no quiero errores. Quiero que los traigan vivos. Vayan para allá y no deben darse cuenta de que están rodeados — le oí gritar. Esperamos
lo
suficien-
te para que los chacales se hubiesen alejado. A lo lejos pude distinguir a El Rocha junto a Althea, Géminis y Santos. Conversaban. Probablemente Hernández les ofrecía sacarlos del país una vez terminado todo. Se acercó a Althea y la besó. En ese momento, ingresamos a la fábrica abandonada y empezamos a disparar. Ta-ta-ta-ta-ta-tá. El brillo de los disparos iluminó la noche. Dos minutos de ráfagas de metralleta y ya, listo, veinte chacales cayeron uno a uno. Los demás comenzaron a dispersarse por toda la fábrica. Nosotros hicimos lo propio. Mandril se dirigió a la zona dos, Tony a la zona tres y Dragón a la uno, la más cercana a la oficina del Rocha.
66
Camino a su posición, Mandril fue interceptado por tres chacales a los que derribó con certeros golpes. Una vez allí, se encontró con Santos. Mientras tanto, Dragón se dirigió a la oficina del Rocha. Entonces, dos chacales le salieron al encuentro. Después de unos minutos logró reducirlos, pateó la puerta y vio a Hernández. Este le disparo pero Dragón logró esquivar las balas. Mandril, por su parte, intercambiaba balas con Santos. Le disparó cuatro veces. Una de las balas impactó en la mano de este obligándolo a soltar el revolver. —No necesito balas para matarte —le dijo Santos retándolo a una pelea que terminaría con la cabeza del pistolero estrellándose contra el pavimento. Mientras tanto, en la oficina del Rocha, este acorralado intentó comprar a Dragón: —Voy a tratar de solucionar el problema a mi manera. Dime qué es lo que quieres.
¿Dinero,
propiedades? Yo te lo doy —le dijo. —Lo
único
que
67
68
quiero es verte entre rejas pagando por todo lo que has hecho —respondió Dragón. Viéndose derrotado, El Rocha se dirigió hacia su escritorio, apoyó las manos en él y antes de que Dragón pudiera reaccionar, con un rápido movimiento extrajo dos pistolas de las mangas de su saco para dispararle a quema ropa. Ta-tata-ta-ta-tá. Abatido por las balas, Dragón cayó al suelo mientras El Rocha escapaba. A unos metros, en otro lugar de la fábrica abandonada,
Tony
sostenía
una balacera con Géminis. El detonar de los disparos se interrumpió de pronto. Tony se había quedado sin balas. Indefenso, intentó correr. Pero Géminis lo interceptó. —Si vas a disparar, dispara de una vez y no hables tanto. Dispara —la retó. De pronto, se oyó un agudo chasquido. Un certero disparo en la cabeza había acabado con ella. Provenía del arma de Althea.
69
70
71
72
Desde mi ubicación pude ver como Althea le apuntaba a Tony. “Ahora tú, idiota”, escuché que le dijo. De pronto bajó el arma. En ese momento, me distraje. Un chacal me apuntaba con un arma. Sin mayor problema lo eliminé. En la oficina del Rocha, Dragón logró incorporarse con dificultad. Le habían impactado dos balas, una cerca del hombro y otra a la altura del abdomen. Aún así se dispuso a perseguirlo. El Rocha había logrado salir de la fábrica abandonada y se dirigía rápidamente al edificio más cercano para abordar un helicóptero. La agente Cuarenta y ocho alcanzó a verlo justo a tiempo para dar aviso a La Gran Sangre. La única manera de alcanzarlo era cruzando de un edificio a otro a través de una delgada cornisa. Así lo hicieron. Tres llamaradas atravesaron la oscuridad. Se oyó el detonar de los disparos. Ta-ta-ta-ta-ta-tá. Uno a uno fueron cayendo los hombres del Rocha alrededor del helicóptero. Minutos después, Luis Javier Hernández, alias El Rocha, había sido capturado. Al día siguiente del operativo, una nota de prensa de la Policía Nacional daba cuenta de la captura.
73
NOTA DE PRENSA Asunto : Detención de la persona de Luis Javier HERNÁNDEZ (48), alias “El Rocha”, por presunto delito de tráfico ilícito de drogas. ————————————————————————————————————————————————————— 1. Luego de un paciente trabajo de inteligencia realizado por personal de la Dirección Antidrogas de la Policía Nacional (DIRANDRO) se tuvo conocimiento de que Luis Javier Hernández, alias “El Rocha”, se encontraba en la ciudad de Lima. La banda tenía como sede de operaciones una fábrica abandonada en las afueras de la capital. A mérito de las informaciones obtenidas, la DIRANDRO-PNP procedió a realizar un operativo policial el día 24 de abril de 2007 a horas 23:00 aproximadamente. Dicho operativo contó con la participación del Representante del Ministerio Público. 2. Como resultado del operativo y a mérito de un mandato de detención preliminar del Juzgado Penal de Turno Permanente de Lima, fue detenido Luis Javier Hernández, alias “El Rocha”. Hasta el momento esta organización habría efectuado transacciones fraudulentas por un monto aproximado de US$ 600 000 000. ————————————————————————————————————————————————————— Lima, 25 de abril de 2007
74
La Prensa Año VII, Número 1080 • Lima, 25 de abril de 2007
CA P T U R A N A EL
Luis Javier Hernández (a) El Rocha.
ROCHA Luis Javier Hernández, alias “El Rocha” fue capturado el día de ayer en un espectacular operativo organizado por la Dirección Antidrogas de la Policía Nacional (DIRANDRO). El jefe de la mafia internacional se encontraba en Lima desde hacía algunas semanas. Trascendió que en el operativo policial participaron los miembros de La Gran Sangre.
76
77
LIMA, BASE DE LA GRAN SANGRE Días después, los integrantes de La Gran Sangre se reunieron en su base para celebrar la victoria. Dragón, Tony y Mandril recordaron los días que pasaron en la selva, de pronto Tony con una sonrisa preguntó: “¿Quieren saber por qué casi no abrieron los paracaídas con los que nos lanzamos del avión?”. Todos lo miraron con cara de suspicacia y él empezó a contar: Esa noche, camino a la tienda de artículos militares, pasé por un casino. No pude resistir la tentación y entré a jugar. Tuve un par de buenas manos. Pero, de pronto, comencé a perder. Cuando no me quedaban más que cien dólares, decidí apostarlo todo. Pero esa noche la suerte no estaba de mi lado. Salí del casino y me dirigí a buscar unos paracaídas. Llegué a la tienda.
78
“Tengo tres paracaídas pero son recontra viejos. No te puedo asegurar que abran”, me ofreció el dependiente. “Mira, lo único que tengo son doscientos soles y mi encendedor”, le dije. El vendedor atracó. Con esos vejestorios nos lanzamos al vacío en medio de la selva. Todos estallaron en carcajadas. Después Dragón se puso de pie e intervino: “Debo agradecerles a todos y cada uno de ustedes porque la misión fue todo un éxito”, dijo. De pronto, sonó el celular de la Cuarenta y ocho: “¿Aló? Sí, mi general, dígame... No puede ser... ¿Está seguro?”, respondió nerviosa. Entonces tuve la sospecha de que lo peor aún estaba por llegar.
79
80