EDIÇÃO 81 | R$ 14,95
Teste
Cinco opções para tuitar melhor
17 smartphones para diferentes gostos e bolsos
iPhone Os prós e contras da nova versão 4
S E N O H P T R A SM
es, a t s e te s par o d ção ramaróxim e l g p e a s e pro seu usarjá tem m U cas er o ou ocê di colh ho —ue v es arel r o q ap elho m
Programas Mapas, planilhas, dieta e muito mais no seu fone
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CELULARES | BACKUP | PRIVACIDADE capa_Dicas80_FIM.indd 3
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conteúdo
SMARTPHONES PROGRAMAS
56
MERCADO
06
Smartphones para todos
COMPORTAMENTO
14
Fiéis companheiros
APARELHOS
22 27 28 30 32 34 36 37
O melhor e o pior do iPhone 4 5 motivos para trocar de iPhone Galaxy S, a boa surpresa da Samsung N900: smartphone ou tablet? Milestone faz tudo pelo social XPERIA X10, um Android completaço Bada estreia com Wave X6-00 tem vocação para música
38 39 40 41 42 43 44 46 49
Bold 9700 é veloz e tem classe O E72 está pronto para dupla jornada Quench, um Android para começar Não falta é diversão Nascidos para tuitar Filhotes espertos Golaços na telinha Quer ir de celular? Um fone, duas linhas
DEPOIMENTO
50
60 62 63 66 68
Esquecimento no nível zero Leve o Excel no bolso Twitter no celular O celular é o copiloto Não perca seus dados Smartphones mais espertos
RECICLAGEM
72
Lugar de e-lixo não é no lixo
SEGURANÇA
74
Sua vida num celular roubado
CARREIRA
79 81
Programas ramas na mão Profissionais sem teto
A vida com um xing lingg
ACESSÓRIOS
52 54
Adicione dicione TV ao smartphone martphone Solta lta o som!
D I C AS I NFO I
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recado da redação
O TELEFONE GANHOU QI Q
uando o celular deixou de ser um aparelho dedicado à simples conversação? Faz um tempão. Mas quando o telefone móvel passou a merecer o nome de inteligente? Esse fenômeno é mais recente e ainda persiste uma dúvida sobre essa classificação. Há quem defina smartphone como qualquer aparelho que aceite a instalação de aplicativos, mas nem todo mundo concorda com essa restrição. Para outro grupo, para ser chamado de smartphone o aparelho precisa apenas permitir a conexão à web para navegar e trocar e-mails. Sobre um ponto, no entanto, ninguém pode discutir. Smartphones e celulares com funções avançadas estão na lista de desejo de qualquer um. Não é para menos. Os telefones móveis fazem parte do rotina de dez entre dez pessoas. Já reparou como nos ônibus, nos trens do metrô, nas ruas e nos elevadores está todo mundo ouvindo música armazenada no aparelho? Nos shows de música ou em outros grandes acontecimentos, difícil não ver uma legião de fãs com o aparelho em punho, registrando tudo por meio de foto ou vídeo. O problema é saber, no meio de tantas opções, qual é o aparelho mais adequado ao seu gosto ou a suas necessidades. Nesta edição de DICAS INFO, você vai encontrar uma coleção de testes de smartphones e celulares para orientar sua escolha. Satisfeito com seu equipamento? Confira alguns programas que vão fazer você aproveitar ainda mais seus recursos. MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO
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I DI C AS I N FO
Recado2.indd 4
DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br
NOTAS 10,0
IMPECÁVEL
9,0 a 9,9
ÓTIMO
8,0 a 8,9
MUITO BOM
7,0 a 7,9
BOM
6,0 a 6,9
MÉDIO
5,0 a 5,9
REGULAR
4,0 a 4,9
FRACO
3,0 a 3,9
MUITO FRACO
2,0 a 2,9
RUIM
1,0 a 1,9
BOMBA
0,0 a 0,9
LIXO
Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.
© FOTO MARCELO KURA
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VICTOR CIVITA (1907-1990) Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora de Mídia Digital: Fabiana Zanni Diretor de Planejamento e Controle: Auro Luís de Iasi Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretor de RH e Administração: Fábio d’Ávila Carvalho Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Fundador:
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Alexandre Caldini
Diretora de Redação: Débora Fortes Redator-chefe: Maurício Grego Editor Sênior: Carlos Machado Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Kátia Arima, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Renata Leal Estagiária: Priscila Jordão Diretor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro, Maurício Medeiros e Wagner Rodrigues Colaboradores da edição: Vinicius Ferreira (editor de arte), Eric Costa, (texto) e Ulysses Borges de Lima (revisão) Infolab: Luiz Cruz (engenheiro-chefe do INFOLAB), Guilherme Bragatte, Lucas Martinez e Rafael Augusto Kaio (estagiários) Gestor de Comunidades: Virgilio Sousa INFO Online Editores-assistentes: Fabiano Candido e Felipe Zmoginski Repórteres: Marco Aurélio Zanni, Paula Rothman e Vinicius Aguiari Arquiteto de Solução: Daniel Avizu Desenvolvedores Web: Maurício Pilão, Silvio Donegá e Thiago Schiefer Produtor Multimídia: Cadu Silva Estagiário Caio Melzer de Oliveira www.info.abril.com.br
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DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Diretor: Jacques Baisi Ricardo PLANEJAMENTO, CONTROLE E OPERAÇÕES Gerente: Victor Zockun Consultor: Silvio Rosa Processos: Agnaldo Gama, Clélio Antonio, Valdir Bertholin, Wagner Cardoso MARKETING E CIRCULAÇÃO Diretor de Marketing: Ricardo Packness de Almeida Gerente de Publicaçoes: Ilona Moysés Analista de Marketing: Rafael Abicair Projetos Especiais: Patrícia Steward, Edison Diniz Gerente de Eventos: Shirley Nakasone Coordenadoras de Eventos: Bruna Veratti e Rafael Marques Gerente de Circulação - Avulsas: Carmen Lúcia de Sá Gerente de Circulação - Assinaturas: Viviane Ahrens ASSINATURAS Operações de Atendimento ao Consumidor: Malvina Galatovic Recursos Humanos Diretora: Claudia Ribeiro Consultora: Marizete Ambran Redação e Correspondência: Av. das Nações Unidas, 7221, 17º andar, Pinheiros, São Paulo, SP, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000 Publicidade São Paulo e informações sobre representantes de publicidade no Brasil e no Exterior: www.publiabril.com.br
PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Almanaque Abril, Ana Maria, Arquitetura & Construção, Aventuras na História, Boa Forma, Bons Fluidos, Bravo!, Capricho, Casa Claudia, Claudia, Contigo!, Dicas Info, Publicações Disney, Elle, Estilo, Exame, Exame PME, Gloss, Guia do Estudante, Guias Quatro Rodas, Info, Loveteen, Manequim, Manequim Noiva, Máxima, Men’s Health, Minha Casa, Minha Novela, Mundo Estranho, National Geographic, Nova, Placar, Playboy, Quatro Rodas, Recreio, Revista A, Runner’s World, Saúde!, Sou Mais Eu!, Superinteressante, Tititi, Veja, Veja Rio, Veja São Paulo, Vejas Regionais, Viagem e Turismo, Vida Simples, Vip, Viva! Mais, Você S/A, Women’s Health Fundação Victor Civita: Gestão Escolar, Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513-4200, fax (650) 513-4482. EUROPE: HZI International, Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348 DICAS INFO SMARTPHONES, edição 81, (ISSN 18079245) é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo
IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.
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mercado m ercado I tendências homem? Para o deual é o melhor amigo do derelli, de 33 anos, signer gráfico Stanley Cal phone. O aparelho a resposta está no smart al iliar pessoal e profission virou uma espécie de aux Ga um r elli é acordado po 24 horas. Às 8h30, Calder g Bu er a o aplicativo Weath laxy, da Samsung, e já sac lo. No do tempo em São Pau para checar a previsão ícias, balho, o designer lê not trajeto de ônibus até o tra es da ebook e checa as cotaçõ atualiza o Twitter e o Fac rante uanto ouve música. Du bolsa no Stock Alert, enq sisteusa o smartphone com o expediente, Calderelli ogle Go no sos mis os compro ma Android para seguir sa pre em a inh “M s. os amigo Calendar e interagir com é tão En ail. bm we es sociais e bloqueia o acesso a red o nd mu o com o nho contat por meio dele que mante tem y lax Ga o hora do jantar exterior”, diz. Nem na taudivulga no Twitter os res e uar uma folga: o Foursq ererm sup . Com a esposa, no rantes por onde esteve de a list a aplicativo para fazer cado, Calderelli usa um
Q
Cald derelli: elee não o desgru uda do o smartphone nem na a hora de dorm mir.. Usa apliicativvos em m casa, no ônibus, no o supermerccado e atéé no resta auran ntee
S O D O T A R A P E N O H P SMART tram esquina, os smartphones en na o id nd ve g lin g xin ao ne Do iPho
para a
e acha ficar com ciúme, porqu compras. “Ela chega a . diz e”, on ao smartph que dou mais atenção apliços, a multiplicação de pre s do Com a queda arsm os os, dad redes de cativos e a expansão das s ivo cut exe de ser privilégio tphones deixaram de 0 50 1 em ços começavam e geeks. Se antes os pre e custam pouco mais de qu os reais, agora há model iendendo do plano escolh 100 reais — ou nada, dep de es lhõ didos no Brasil 2 mi do. Em 2009, foram ven
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I DI C AS IN FO
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© FOTOS LUIS USHIROBIRA
z mais escalação oficial de cada ve
brasileiros POR KÁTIA ARIMA
rcado de telefones mó Considerando todo o me o e qu é ão vis de e pre a um e , a IDC nas 6% do vol aparelhos, de acordo com os smartphones são ape cia é que as pes- veis, dên ten “A . ano segundo a GfK. Munte sil, nes Bra número dobre relhos vendidos no apa , et” ern int à s ada mais conect % das vendas, de acordo soas fiquem cada vez lmente, representam 17,5 dia con A . IDC ia tor a da consul til é palco de uma acirdiz Luciano Cripa, analist Gartner. Esse terreno fér o com re est trim iro que no prime operadoras e gigantes sultoria Gartner aponta puta entre fabricantes, dis a rad ram sce cre a usuários finais ple. É uma briga que de 2010 as vendas par Google, Microsoft e Ap o com eInd or. eri sistema opeação ao ano ant ores como hardware, 170% no Brasil, em rel ssiona. depende de fat pre im ão ans s e serviços. exp a tivo te, ica nto de apl pendentemente da fon racional, desenvolvime r. sce cre a par aço Mas ainda há muito esp
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mercado m ercado I tendências homem? Para o deual é o melhor amigo do derelli, de 33 anos, signer gráfico Stanley Cal phone. O aparelho a resposta está no smart al iliar pessoal e profission virou uma espécie de aux Ga um r elli é acordado po 24 horas. Às 8h30, Calder g Bu er a o aplicativo Weath laxy, da Samsung, e já sac lo. No do tempo em São Pau para checar a previsão ícias, balho, o designer lê not trajeto de ônibus até o tra es da ebook e checa as cotaçõ atualiza o Twitter e o Fac rante uanto ouve música. Du bolsa no Stock Alert, enq sisteusa o smartphone com o expediente, Calderelli ogle Go no sos mis os compro ma Android para seguir sa pre em a inh “M s. os amigo Calendar e interagir com é tão En ail. bm we es sociais e bloqueia o acesso a red o nd mu o com o nho contat por meio dele que mante tem y lax Ga o hora do jantar exterior”, diz. Nem na taudivulga no Twitter os res e uar uma folga: o Foursq ererm sup . Com a esposa, no rantes por onde esteve de a list a aplicativo para fazer cado, Calderelli usa um
Q
Cald derelli: elee não o desgru uda do o smartphone nem na a hora de dorm mir.. Usa apliicativvos em m casa, no ônibus, no o supermerccado e atéé no resta auran ntee
S O D O T A R A P E N O H P SMART tram esquina, os smartphones en na o id nd ve g lin g xin ao ne Do iPho
para a
e acha ficar com ciúme, porqu compras. “Ela chega a . diz e”, on ao smartph que dou mais atenção apliços, a multiplicação de pre s do Com a queda arsm os os, dad redes de cativos e a expansão das s ivo cut exe de ser privilégio tphones deixaram de 0 50 1 em ços começavam e geeks. Se antes os pre e custam pouco mais de qu os reais, agora há model iendendo do plano escolh 100 reais — ou nada, dep de es lhõ didos no Brasil 2 mi do. Em 2009, foram ven
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© FOTOS LUIS USHIROBIRA
z mais escalação oficial de cada ve
brasileiros POR KÁTIA ARIMA
rcado de telefones mó Considerando todo o me o e qu é ão vis de e pre a um e , a IDC nas 6% do vol aparelhos, de acordo com os smartphones são ape cia é que as pes- veis, dên ten “A . ano segundo a GfK. Munte sil, nes Bra número dobre relhos vendidos no apa , et” ern int à s ada mais conect % das vendas, de acordo soas fiquem cada vez lmente, representam 17,5 dia con A . IDC ia tor a da consul til é palco de uma acirdiz Luciano Cripa, analist Gartner. Esse terreno fér o com re est trim iro que no prime operadoras e gigantes sultoria Gartner aponta puta entre fabricantes, dis a rad ram sce cre a usuários finais ple. É uma briga que de 2010 as vendas par Google, Microsoft e Ap o com eInd or. eri sistema opeação ao ano ant ores como hardware, 170% no Brasil, em rel ssiona. depende de fat pre im ão ans s e serviços. exp a tivo te, ica nto de apl pendentemente da fon racional, desenvolvime r. sce cre a par aço Mas ainda há muito esp
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BlackBerry A ESCOLHA DOS FAMOSOS
QUEM VENDE MAIS?
A cantora baiana Pitty escolheu o iPhone porque já tinha um Mac. “Uso para viver! Não faço nada sem ele por perto”, diz. Nas frequentes viagens, o smartphone é seu meio principal para ler e-mail, navegar na internet e usar o Twitter. “Sempre que estou no trânsito, paro para dar uma olhada no Twitter. Se dependesse de sentar na cadeira e ligar o computador, não entraria nunca.”
Os sistemas mais usados no mundo (em %)**
Com que marca de smartphone eles circulam por aí? Veja se você acerta
Nokia
19,4 BlackBerry
34 RIM/BlackBerry
15,4 iPhone OS
9,6 Android
50,9 Nokia
6,8 Apple 4,5 Samsung
44,3 Symbian
6,8 3,7 Windows Mobile Linux
0,8 Outros
3,8 Outros
*FONTE: GARTNER — PARTICIPAÇÃO DE VENDAS NO BRASIL NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2010 **FONTE: GARTNER — PARTICIPAÇÃO NAS VENDAS MUNDIAIS PARA USUÁRIOS FINAIS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2010
Hoje, a Nokia é a número 1, com 39,3% do mercado mundial de smartphones, segundo o Gartner. Sua plataforma Symbian estava presente em 44,3% das unidades vendidas no primeiro trimestre ao redor do globo. “Oferecemos não só o aparelho, mas um ecossistema completo, com serviços como de mapas, de música e comunidades”, diz Almir Narcizo, presidente da Nokia no Brasil. Ele desdenha da concorrência da Apple. “Esse recurso de videochamada, presente no novo iPhone, é uma coisa antiquada. Em setembro, vamos trazer ao Brasil o N8, que é superior”, afirma. Mas quem faz mais barulho ainda é Steve Jobs. Com recursos antiquados ou não, o iPhone 4 continua a desafiar seus concorrentes — só no primeiro dia de pré-venda, foram feitas 600 000 encomendas. O consultor de internet Anderson Costa, de 30 anos, dono de um E71, modelo da Nokia com Symbian, acha que seu smartphone funciona bem, mas planeja trocá-lo pelo novo iPhone, que deve chegar ao Brasil neste mês. “Se essa nova versão tiver uma boa autonomia de bateria, vou comprar”, diz. Quando está na rua, Costa gosta de checar e-mails, consultar o Google Maps e atualizar o Twitter e o Foursquare.
smartphone s martphone
iPhone
Respostas na página 12
BlackBerry B lackBerry
BlackBerry Nokia smartphone smartph smartp phone ne
Nokia iPhone Nokia ©2
LUCIANO HUCK, apresentador
smartphone
DO MAC PARA O iPHONE
As marcas mais fortes no Brasil (em %)*
Nokia N okia
BlackBerry B lackBerry
iiPhone Phone ©4
GILBERTO GIL, músico
? iPhone BlackBerry Nokia
BlackBerry GRAZI MASSAFERA, atriz
smartphone
©2
iPhone iPhone Nokia Nok kia
©3
CESAR CIELO, nadador
BlackBerry B lackBerry
BlackBerry BlackBe Black erry
Nokia iPhone
smartphone smartphone
©1
©4
Nokia
BlackBerry B lackBerry
HUGO CHÁVEZ, político
WILLIAM BONNER, apresentador
VOCÊ SE LEMBRA DELES? O que marcou a evolução dos smartphones no Brasil e no mundo
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1992
JUNHO HO DE 2001
ABRIL DE 2002
AGOSTO OSTO DE 200 2002
SETEMBRO MBRO DE 2004
JANEIRO NE DE 2005
JUNHO UNHO DE 2005
DEZEMBRO BR DE 2005
O Simon, da IBM, com funções de celular, PDA e fax, dá as caras na Comdex, nos Estados Unidos. Já tem tela sensível ao toque e custa 899 dólares.
O QCP 6035, 0 da Kyocera é primeiro no Brasil a misturar celular e computador de mão. Com Palm OS, permite acessar a internet via WAP e custa 2 875 reais.
O Communicator 9210, da Nokia, chega ao país para funcionar nas redes GSM. Uma novidade é o visor colorido. O preço é de 3 500 reais.
A Handspring dspring aanuncia o Treo 300, 00 celular com Palm OS e teclado QWERTY. Custa 499 dólares nos Estados Unidos e não chegou ao Brasil.
O Treo 600, da PalmOne, é o primeiro smartphone com sistema Palm OS a ser vendido no Brasil, por 2 500 reais.
A TIM é a primeira operadora brasileira a oferecer o BlackBerry, da RIM, modelo 7230, por 429 reais por mês (em comodato, para empresas).
A HP traz ao mercado brasileiro o iPaq Mobile Messenger (6515), com Windows Mobile, que funciona em GSM, GPRS e EDGE. Tem suporte a rede Wi-Fi e GPS.
O Treo 700w é anunciado pela Palm. Usa sistema Windows Mobile, em vez de Palm OS. Tem câmera de 1 MP, Bluetooth, 64 MB de memória e usa redes EV-DO.
© FOTOS 1 DIVULGAÇÃO 2 REDE GLOBO DIVULGAÇÃO 3 THIAGO BERNARDES 4 REGINALDO TEIXEIRA 5 ROGERIO PALLATTA
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BlackBerry A ESCOLHA DOS FAMOSOS
QUEM VENDE MAIS?
A cantora baiana Pitty escolheu o iPhone porque já tinha um Mac. “Uso para viver! Não faço nada sem ele por perto”, diz. Nas frequentes viagens, o smartphone é seu meio principal para ler e-mail, navegar na internet e usar o Twitter. “Sempre que estou no trânsito, paro para dar uma olhada no Twitter. Se dependesse de sentar na cadeira e ligar o computador, não entraria nunca.”
Os sistemas mais usados no mundo (em %)**
Com que marca de smartphone eles circulam por aí? Veja se você acerta
Nokia
19,4 BlackBerry
34 RIM/BlackBerry
15,4 iPhone OS
9,6 Android
50,9 Nokia
6,8 Apple 4,5 Samsung
44,3 Symbian
6,8 3,7 Windows Mobile Linux
0,8 Outros
3,8 Outros
*FONTE: GARTNER — PARTICIPAÇÃO DE VENDAS NO BRASIL NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2010 **FONTE: GARTNER — PARTICIPAÇÃO NAS VENDAS MUNDIAIS PARA USUÁRIOS FINAIS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2010
Hoje, a Nokia é a número 1, com 39,3% do mercado mundial de smartphones, segundo o Gartner. Sua plataforma Symbian estava presente em 44,3% das unidades vendidas no primeiro trimestre ao redor do globo. “Oferecemos não só o aparelho, mas um ecossistema completo, com serviços como de mapas, de música e comunidades”, diz Almir Narcizo, presidente da Nokia no Brasil. Ele desdenha da concorrência da Apple. “Esse recurso de videochamada, presente no novo iPhone, é uma coisa antiquada. Em setembro, vamos trazer ao Brasil o N8, que é superior”, afirma. Mas quem faz mais barulho ainda é Steve Jobs. Com recursos antiquados ou não, o iPhone 4 continua a desafiar seus concorrentes — só no primeiro dia de pré-venda, foram feitas 600 000 encomendas. O consultor de internet Anderson Costa, de 30 anos, dono de um E71, modelo da Nokia com Symbian, acha que seu smartphone funciona bem, mas planeja trocá-lo pelo novo iPhone, que deve chegar ao Brasil neste mês. “Se essa nova versão tiver uma boa autonomia de bateria, vou comprar”, diz. Quando está na rua, Costa gosta de checar e-mails, consultar o Google Maps e atualizar o Twitter e o Foursquare.
smartphone s martphone
iPhone
Respostas na página 12
BlackBerry B lackBerry
BlackBerry Nokia smartphone smartph smartp phone ne
Nokia iPhone Nokia ©2
LUCIANO HUCK, apresentador
smartphone
DO MAC PARA O iPHONE
As marcas mais fortes no Brasil (em %)*
Nokia N okia
BlackBerry B lackBerry
iiPhone Phone ©4
GILBERTO GIL, músico
? iPhone BlackBerry Nokia
BlackBerry GRAZI MASSAFERA, atriz
smartphone
©2
iPhone iPhone Nokia Nok kia
©3
CESAR CIELO, nadador
BlackBerry B lackBerry
BlackBerry BlackBe Black erry
Nokia iPhone
smartphone smartphone
©1
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Nokia
BlackBerry B lackBerry
HUGO CHÁVEZ, político
WILLIAM BONNER, apresentador
VOCÊ SE LEMBRA DELES? O que marcou a evolução dos smartphones no Brasil e no mundo
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JUNHO HO DE 2001
ABRIL DE 2002
AGOSTO OSTO DE 200 2002
SETEMBRO MBRO DE 2004
JANEIRO NE DE 2005
JUNHO UNHO DE 2005
DEZEMBRO BR DE 2005
O Simon, da IBM, com funções de celular, PDA e fax, dá as caras na Comdex, nos Estados Unidos. Já tem tela sensível ao toque e custa 899 dólares.
O QCP 6035, 0 da Kyocera é primeiro no Brasil a misturar celular e computador de mão. Com Palm OS, permite acessar a internet via WAP e custa 2 875 reais.
O Communicator 9210, da Nokia, chega ao país para funcionar nas redes GSM. Uma novidade é o visor colorido. O preço é de 3 500 reais.
A Handspring dspring aanuncia o Treo 300, 00 celular com Palm OS e teclado QWERTY. Custa 499 dólares nos Estados Unidos e não chegou ao Brasil.
O Treo 600, da PalmOne, é o primeiro smartphone com sistema Palm OS a ser vendido no Brasil, por 2 500 reais.
A TIM é a primeira operadora brasileira a oferecer o BlackBerry, da RIM, modelo 7230, por 429 reais por mês (em comodato, para empresas).
A HP traz ao mercado brasileiro o iPaq Mobile Messenger (6515), com Windows Mobile, que funciona em GSM, GPRS e EDGE. Tem suporte a rede Wi-Fi e GPS.
O Treo 700w é anunciado pela Palm. Usa sistema Windows Mobile, em vez de Palm OS. Tem câmera de 1 MP, Bluetooth, 64 MB de memória e usa redes EV-DO.
© FOTOS 1 DIVULGAÇÃO 2 REDE GLOBO DIVULGAÇÃO 3 THIAGO BERNARDES 4 REGINALDO TEIXEIRA 5 ROGERIO PALLATTA
DIC A S INFO I
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Com uma fatia de 16,1% do mercado mundial e 8,8 milhões de unidades vendidas no primeiro trimestre de 2010, segundo a IDC, a Apple está atrás da Nokia e da RIM (Research In Motion), fabricante do BlackBerry. Apesar disso, o iPhone é considerado um divisor de águas na breve história dos smartphones (veja linha do tempo abaixo). “Foi com o iPhone que a massa de pessoas entendeu o conceito de smartphone”, diz Cripa, da IDC. Na operadora Vivo, os campeões de venda são o E63, da Nokia, e o iPhone 3GS, segundo Paulo César Teixeira, vice-presidente de operações da Vivo. “São os dois extremos, o E63 que é modelo básico, e o iPhone, mais sofisticado”, diz. O empresário Peter Edward Wilson, de 38 anos, é um exemplo de quem faz uso intenso do iPhone. Acompanha a bolsa com o aplicativo CMA, faz compra e venda de ações, consulta planilhas, lê e-books, checa o e-mail e o Facebook. O programa Coach to 5km acompanha seu condicionamento físico. Peter usava um BlackBerry desde 2007 e, no fim do ano passado, comprou o iPhone. “O e-mail do BlackBerry é melhor, mas ele é fraco em entretenimento”, diz.
DORMINDO COM O BLACKBERRY Consagrado no mundo corporativo pelo eficiente sistema de e-mail, o BlackBerry é usado em 250 000 empresas, segundo a RIM. O administrador de empresas Thiago Reis, de 31 anos, é um usuário típico, que ganhou da empresa um Curve 8320 e se considera refém do aparelho. “Quando eu abro o olho, às 6 horas da manhã, já tem e-mail de trabalho”, diz. A advogada Simone Maciel de Bem, de 37 anos, yn também deixa o seu BlackBerry no criado-mudo na
hora de dormir. Mas o aparelho serve para mantê-la sempre em contato com os amigos. “Uso mais para a vida social que para o trabalho”, diz. Entre os usuários finais, a RIM tem a segunda maior fatia do mercado, de 19,4%, segundo o Gartner. Mas as ações da empresa caíram 30% nos últimos 12 meses. Por isso, a fabricante está empenhada em tentar mudar sua imagem de smartphone corporativo e chegar às massas. Em junho, exibiu na São Paulo Fashion Week o Curve 8520 na cor violeta. A operadora TIM está vendendo o BlackBerry em estações do metrô do Rio de Janeiro. “Hoje, mais de 70% dos novos assinantes são usuários finais”, afirma Rick Constanzo, diretorgeral da RIM para a América Latina. Atualmente, são oferecidos planos de dados voltados para uso de redes sociais no BlackBerry que não incluem e-mail, mas permitem usar de forma ilimitada serviços como Twitter e Facebook. Quem oferece é a Claro, por 29,90 reais por mês. “Para os jovens, e-mail é coisa de tiozão, e a RIM quer rejuvenescer a marca”, diz Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro. Com a estabilização da receita de voz, as operadoras estão prospectando novos usuários da rede de dados. “Há um público com demanda reprimida desse serviço”, diz Rafael Marques, diretor de marketing de serviços de valor agregado da TIM. A operadora criou um pacote para clientes de pré-pago, para uso de 40 MB, para uso em um dia, que custa 9,90 reais.
A AMEAÇA DO ANDROID Enquanto as plataformas iPhone, BlackBerry e Symbian estão atreladas a um fabricante, o sistema An-
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Steve Jobs apresenta o primeiro iPhone na MacWorld, em Las Vegas.
A taiwanesa HTC apresenta o G1, o primeiro smartphone com Android. Mas o aparelho não chega a ser vendido oficialmente no Brasil.
Três meses depois do lançamento mundial, o iPhone 3G desembarca no Brasil, com preços de 900 a 2 600 reais.
Anunciado o iPhone 3GS, segunda versão do smartphone da Apple, mais veloz e com novos recursos, como gravação de vídeos.
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droid, criado pelo Google e mantido pela Open Handset Alliance, está sendo intensivamente adotado por empresas como Motorola, Samsung e HTC. O Android que chegou ao mercado em setembro de 2008, um ano depois do iPhone, tem 9,6% do mercado mundial, mas tem ganhado espaço rapidamente. “Os fabricantes se interessam, pois a plataforma aberta atrai desenvolvedores”, diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. A loja Android Market já tem mais de 70 000 programas — no iTunes são pelo menos 200 000 aplicativos. Em maio, Eric Schmidt, CEO do Google, afirmou que o sistema estava sendo usado em 34 dispositivos móveis em 49 países e que, por dia, eram vendidos 65 000 smartphones com Android. No portfólio da operadora Vivo do próximo semestre, dos 20 produtos, 12 são smartphones, sendo que oito deles usam Android. O sistema está sendo embarcado não só em smartphones de topo de linha, mas também em equipamentos de faixa média de preço. A Motorola, que produziu modelos sofisticados como o Milestone, trouxe ao Brasil o Quench (MB 501), que custa 550 reais no plano Tim Infinity 120. “É um produto de preço médio, voltado para o jovem que quer acessar as redes sociais pelo celular. Com o Android, pretendemos fazer smartphones mais populares”, diz Rodrigo Vidigal, diretor de marketing da Motorola. É o mesmo caminho trilhado pela Samsung. O Android será embarcado em celulares de gama alta e média, diz Hamilton Yoshida, diretor de marketing de telecom da Samsung. A empresa coreana prepara um novo concorrente, o sistema operacional Bada, baseado em Linux. O primeiro modelo vendido no
Aquin ino vir i aram e Carvalh ho: MP9, qu adeptos do garçons e sin ntoniza xing ling TV e ac ei dois ch ta ips
SETEMBRO EMBRO DE 2009
JANEIRO DE 2010
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A Samsung un é a primeira a trazer ao Brasil um smartphone com Android, o Galaxy.
O Google põe sua marca no celular Nexus One, fabricado pela HTC, com sistema Android.
A Microsoft apresenta o Windows Phone 7 no World Mobile Congress, em Barcelona. Ele permite integração ao Xbox Live e ao Zune HD.
O iPhone4, one4 da Apple, é mostrado por Steve Jobs em São Francisco.
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Brasil com ele é o Wave Wave, que vai custar 1 900 reais reais, desbloqueado, e mira quem deseja estar sempre conectado às redes sociais. “É um concentrador de contatos”, diz Yoshida. Mas a ideia é que o Bada equipe modelos mais populares, pois permite trabalhar com componentes de hardware menos poderosos.
O ALÔ DO WINDOWS 7 A HTC, que produziu o G1, primeiro smartphone com Android, em 2008, e o “Google Phone” Nexus One, está investindo em smartphones para jovens, mas não pretende entrar na guerra de preços. “A tendência é a massificação. Queremos nos posicionar como uma empresa inovadora”, diz Juan Ortiz, diretor regional na América Latina. A HTC exibiu em março, nos Estados Unidos, um aparelho que funciona em redes de dados de quarta geração, o EVO 4G. A empresa taiwanesa vai trabalhar também com o Windows Phone 7, nova plataforma móvel da Microsoft. “Não nos focamos em um sistema”, diz Ortiz, da HTC. Não há consenso entre os especialistas em relação às chances da Microsoft. Para Cripa, da IDC, a Microsoft tem experiência e seu sistema será bemaceito pelos fabricantes. Mas na opinião de Eduardo Tude, presidente da Teleco, a Microsoft está atrasada. “O Android deixou o Windows para trás”, diz. A integração do Windows Phone 7 com o Office, Messenger, Zune e Xbox é um dos diferenciais da plataforma, diz Celso Winik, gerente de Mobilidade da Microsoft Brasil. A empresa vai trabalhar com fa-
b bricantes parceiras, que vão embarcar o sistema nos seus aparelhos. “O hardware é uma commodity, o software, integrado aos serviços, que faz a diferença.” Uma categoria intermediária entre o celular e o smartphone, os chamados feature phones apresentam algumas funções presentes em smartphones, mas são mais limitados, têm sistema operacional proprietário e ustam menos. Com sistema de mensagem integrado, o Scrapy Touch (GT-B3410), da Samsung; o Motocubo, da Motorola; e o Messenger (GT 360), da LG, se encaixam nesse grupo. “O público desse tipo de produto escolhe o aparelho pelos recursos”, diz Yoshida, da Samsung. E quando um recurso é considerado essencial, mas a grana é curta, há pessoas que não se importam em comprar um produto sem marca. Aparelhos MP9, que têm recursos como TV, MP3 player, rádio e slots para dois chips, conquistaram os garçons José Domingos Carvalho, de 23 anos, e Evaldo Santos de Aquino, de 25 anos. “Quando estou no restaurante, nas horas vagas, assisto a programas de comédia”, diz Aquino. A governanta Ana Marta dos Santos, de 44 anos, de Belo Horizonte, diz que seus três filhos e a maioria dos seus amigos usam smartphone xing ling. “Eu precisava de um celular que aceitasse dois chips e os de marca tinham preço absurdo. Decidi apelar para o mercado informal.” Pagou 299 reais em um “Vaic”, que imita a marca da Sony. Diz que está satisfeita. “Uso bastante o MP3 e a TV, para assistir ao noticiário quando estou no ônibus”, diz. Afinal, para os donos de smartphone, falar é o que menos importa.
Grazi Massafera — BlackBerry William Bonner — iPhone Hugo Chávez — BlackBerry Cesar Cielo — Nokia Gilberto Gil — iPhone Luciano Huck – BlackBerry
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FIÉIS COMPANHEIROS Os telefones recheados de recursos estão virando os parceiros favoritos de quem não se contenta apenas em falar no celular POR SÉRGIO VINÍCIUS
P
ara curtir ao máximo as férias em Salvador, a publicitária Fernanda Vanzelli, de 30 anos, desembarcou na capital baiana com seus dois companheiros de todas as horas, o namorado Alexandre “Nani” Dias, músico de 32 anos, e o seu BlackBerry Curve. Entre uma rodada de camarão e outra, um rápido bate-papo no MSN pelo smartphone com colegas a quilômetros de distância. Antes de mais uma cerveja gelada, checagem nos e-mails usando o acesso à internet por Wi-Fi do restaurante. No Pelourinho, uma paradinha para enviar uma foto aos amigos tirada do local com o próprio BlackBerry. Mas o celular de Fernanda não é só para lazer. O mesmo aparelho que guarda a lista de contatos de amigos e fotos do namorado é usado como um rádio Nextel para resolver pendências do trabalho e marcar seus afazeres na espertíssima agenda do BlackBerry. Por isso, a publicitária não desgruda do aparelhinho tão útil na sua vida pessoal e profissional por nada. “Uso o dia inteiro. Meu
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FIÉIS COMPANHEIROS Os telefones recheados de recursos estão virando os parceiros favoritos de quem não se contenta apenas em falar no celular POR SÉRGIO VINÍCIUS
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ara curtir ao máximo as férias em Salvador, a publicitária Fernanda Vanzelli, de 30 anos, desembarcou na capital baiana com seus dois companheiros de todas as horas, o namorado Alexandre “Nani” Dias, músico de 32 anos, e o seu BlackBerry Curve. Entre uma rodada de camarão e outra, um rápido bate-papo no MSN pelo smartphone com colegas a quilômetros de distância. Antes de mais uma cerveja gelada, checagem nos e-mails usando o acesso à internet por Wi-Fi do restaurante. No Pelourinho, uma paradinha para enviar uma foto aos amigos tirada do local com o próprio BlackBerry. Mas o celular de Fernanda não é só para lazer. O mesmo aparelho que guarda a lista de contatos de amigos e fotos do namorado é usado como um rádio Nextel para resolver pendências do trabalho e marcar seus afazeres na espertíssima agenda do BlackBerry. Por isso, a publicitária não desgruda do aparelhinho tão útil na sua vida pessoal e profissional por nada. “Uso o dia inteiro. Meu
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Fernanda Vanzelli e Alexandre Dias: enquanto ela não desgruda do BlackBerry Curve, ele só fala e fotografa com o N85 ©1
namorado diz que esse é um dos meus piores defeitos. Até quando vou dormir, deixo o smartphone ao alcance da mão”, afirma, dando pista que tamanho apego ao celular chega a incomodar Nani. O músico está longe de ser um fanático por celulares e gadgets. Longe mesmo, a ponto de confessar que a escolha do seu celular, um N85, da Nokia, não foi motivada por nenhum recurso em especial, mas apenas pelo tamanho do modelo. “Depois de perder o quinto celular, percebi que meu problema era com aparelhos muito pequenos. Ou esquecia onde tinha colocado, ou deixava cair, ou pisava neles. Então, decidi arrumar um celular grande.” Seis meses com o N85 não transformaram Nani num apaixonado pelo aparelho da Nokia ou por tecnologia. Ele continua usando o telefone basicamente para falar. Mas está satisfeito com ele, especialmente pela câmera fotográfica capaz de clicar em 5 MP do N85, seu recurso favorito.
NOVO MERCADO Apesar das relações bem diferentes que mantêm com seus celulares, Fernanda e Nani personificam duas massas de usuários que estão mudando a cara do mercado de telefonia móvel no Brasil. Assim como a
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publicitária, cada vez mais gente não se contenta em ter um telefone só para conversar. É a turma que está trocando os celulares simples, com recursos espartanos, por aparelhos mais sofisticados, inteligentes e repletos de funções. Com isso, os smartphones, os telefones com conexões velozes pelas redes 3G ou por Wi-Fi para navegar na internet, enviar e-mails e papear no MSN e que permitem a instalação de aplicativos de todos os tipos, inclusive muitos joguinhos, estão mais desejados do que nunca. Além deles, muitas pessoas insensíveis aos apelos tecnológicos e sem necessidade deles na vida profissional, como o músico Nani, estão se rendendo a aparelhos que, mesmo não sendo smartphones por definição, mandam muito bem em tarefas específicas. É o caso dos celulares que dão show fotografando, filmando ou substituindo o MP3 player e o navegador GPS. Na visão de Rodrigo Ayres, gerente de produto de celular da LG, essa mudança no perfil dos consumidores está acontecendo naturalmente. De acordo com o executivo, antigamente, quem procurava por smartphones eram majoritariamente executivos que precisavam estar conectados em tempo inte-
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gral. “Com a popularização das redes sociais, consumidores comuns buscam esses aparelhos.” Ayres faz coro com outros porta-vozes da indústria, que acreditam que o mercado muda graças à popularização da tecnologia e não por uma ação em massa de fabricantes ou operadoras. Mas admite que a redução dos preços e o incentivo que as operadoras vêm oferecendo para a aquisição de pacotes de dados influenciam na maior procura pelos smartphones. Loredana Mariotto, diretora de marketing de produtos móveis da Motorola para a América Latina, defende que, como o mercado já está maduro, é fácil alcançar novos consumidores. “Com um mercado adulto, que já exibe 90% de penetração, o consumidor passa a trocar seus celulares por modelos atuais ou mais sofisticados”, diz a executiva. “Existe hoje uma demanda de públicos diversos por celulares com alta tecnologia, como acesso rápido à internet e a e-mails pessoais e corporativos, Wi-Fi, tela ampla etc.”
para comprar um aparelho de marca, é comum esses consumidores recorrerem aos aparelhos genéricos, encontrados no comércio informal de eletrônicos das principais capitais. Tudo para ostentar com orgulho celulares com recursos como tela sensível ao toque. Para encarar pelo menos seis horas diárias dentro do metrô, do trem e do ônibus, o auxiliar administrativo Diego César Leite Rosa, de 20 anos, tem como aliado seu celular multifunção sem marca conhecida. Responsável pelo leva e traz de documentos de um escritório de contabilidade no centro de São Paulo, ele usa o aparelho para se distrair enquanto está no transporte público. “Gosto de ouvir pagode e acompanhar as notícias sobre o Corinthians pela TV”, diz. Economizando parte do seu salário de 900 reais, Diego comprou o telefone por 400 reais. “Não vivo sem tecnologia”, diz.
NA CLASSE C
FACILIDADE É TUDO
Quando Loredana fala em públicos diversos estão incluídos aí usuários de menor poder aquisitivo apaixonados por smartphones. Sem dinheiro
Para deixar seus smartphones mais sedutores para todos os públicos, os fabricantes têm apostado em características como tela sensível ao to-
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Fernanda Vanzelli e Alexandre Dias: enquanto ela não desgruda do BlackBerry Curve, ele só fala e fotografa com o N85 ©1
namorado diz que esse é um dos meus piores defeitos. Até quando vou dormir, deixo o smartphone ao alcance da mão”, afirma, dando pista que tamanho apego ao celular chega a incomodar Nani. O músico está longe de ser um fanático por celulares e gadgets. Longe mesmo, a ponto de confessar que a escolha do seu celular, um N85, da Nokia, não foi motivada por nenhum recurso em especial, mas apenas pelo tamanho do modelo. “Depois de perder o quinto celular, percebi que meu problema era com aparelhos muito pequenos. Ou esquecia onde tinha colocado, ou deixava cair, ou pisava neles. Então, decidi arrumar um celular grande.” Seis meses com o N85 não transformaram Nani num apaixonado pelo aparelho da Nokia ou por tecnologia. Ele continua usando o telefone basicamente para falar. Mas está satisfeito com ele, especialmente pela câmera fotográfica capaz de clicar em 5 MP do N85, seu recurso favorito.
NOVO MERCADO Apesar das relações bem diferentes que mantêm com seus celulares, Fernanda e Nani personificam duas massas de usuários que estão mudando a cara do mercado de telefonia móvel no Brasil. Assim como a
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publicitária, cada vez mais gente não se contenta em ter um telefone só para conversar. É a turma que está trocando os celulares simples, com recursos espartanos, por aparelhos mais sofisticados, inteligentes e repletos de funções. Com isso, os smartphones, os telefones com conexões velozes pelas redes 3G ou por Wi-Fi para navegar na internet, enviar e-mails e papear no MSN e que permitem a instalação de aplicativos de todos os tipos, inclusive muitos joguinhos, estão mais desejados do que nunca. Além deles, muitas pessoas insensíveis aos apelos tecnológicos e sem necessidade deles na vida profissional, como o músico Nani, estão se rendendo a aparelhos que, mesmo não sendo smartphones por definição, mandam muito bem em tarefas específicas. É o caso dos celulares que dão show fotografando, filmando ou substituindo o MP3 player e o navegador GPS. Na visão de Rodrigo Ayres, gerente de produto de celular da LG, essa mudança no perfil dos consumidores está acontecendo naturalmente. De acordo com o executivo, antigamente, quem procurava por smartphones eram majoritariamente executivos que precisavam estar conectados em tempo inte-
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gral. “Com a popularização das redes sociais, consumidores comuns buscam esses aparelhos.” Ayres faz coro com outros porta-vozes da indústria, que acreditam que o mercado muda graças à popularização da tecnologia e não por uma ação em massa de fabricantes ou operadoras. Mas admite que a redução dos preços e o incentivo que as operadoras vêm oferecendo para a aquisição de pacotes de dados influenciam na maior procura pelos smartphones. Loredana Mariotto, diretora de marketing de produtos móveis da Motorola para a América Latina, defende que, como o mercado já está maduro, é fácil alcançar novos consumidores. “Com um mercado adulto, que já exibe 90% de penetração, o consumidor passa a trocar seus celulares por modelos atuais ou mais sofisticados”, diz a executiva. “Existe hoje uma demanda de públicos diversos por celulares com alta tecnologia, como acesso rápido à internet e a e-mails pessoais e corporativos, Wi-Fi, tela ampla etc.”
para comprar um aparelho de marca, é comum esses consumidores recorrerem aos aparelhos genéricos, encontrados no comércio informal de eletrônicos das principais capitais. Tudo para ostentar com orgulho celulares com recursos como tela sensível ao toque. Para encarar pelo menos seis horas diárias dentro do metrô, do trem e do ônibus, o auxiliar administrativo Diego César Leite Rosa, de 20 anos, tem como aliado seu celular multifunção sem marca conhecida. Responsável pelo leva e traz de documentos de um escritório de contabilidade no centro de São Paulo, ele usa o aparelho para se distrair enquanto está no transporte público. “Gosto de ouvir pagode e acompanhar as notícias sobre o Corinthians pela TV”, diz. Economizando parte do seu salário de 900 reais, Diego comprou o telefone por 400 reais. “Não vivo sem tecnologia”, diz.
NA CLASSE C
FACILIDADE É TUDO
Quando Loredana fala em públicos diversos estão incluídos aí usuários de menor poder aquisitivo apaixonados por smartphones. Sem dinheiro
Para deixar seus smartphones mais sedutores para todos os públicos, os fabricantes têm apostado em características como tela sensível ao to-
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Érika Caramello e Guilherme Tsubota: no dia a dia, ele usa iPhone e ela lança mão de um N95
APLICATIVOS EM ALTA
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que e sistemas operacionais mais fáceis de usar. Inclusive para a personalização com a instalação de programinhas no celular. “A Motorola tem celulares que permitem ao usuário estar sempre conectado ao mundo virtual. Em um deles, todos os contatos, conversas, links e fotos postados nas redes sociais podem ser vistos em tempo real. Da mesma forma, todas as atualizações de amigos nas redes sociais podem ser visualizadas simultaneamente”, diz a executiva da empresa. “Tudo é organizado de forma simples. Não é necessário abrir e fechar aplicativos, browser ou vários menus, pois tudo é feito na tela principal do celular”, completa Loredana. Ayres também confirma a preocupação da LG com o desenvolvimento de interfaces mais amigáveis. “Realizamos pesquisas de usabilidade para desenvolver interfaces mais intuitivas, desmistificando o uso diário da tecnologia e permitindo que ela se ajuste à vida do usuário, em vez de forçá-lo a se adaptar a ela”, diz.
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Os namorados Guilherme Tsubota, de 32 anos, desenvolvedor de games, e Érika Caramello, de 33 anos, publicitária, dividem dois aparelhos, um N95, da Nokia, e um iPhone, da Apple. No dia a dia, Tsubota usa o iPhone. Ela, o N95. Entretanto, é ele quem resolve todos os pepinos com o smartphone da companheira. “Eu instalo programas, apago outros e configuro o N95 de acordo com o que ela deseja. Eu trabalho enquanto ela fica na rede”, brinca Tsubota. O que mais agrada a Érika no telefone são as funções que aproveitam a conexão veloz à internet. “Navego na web, acesso o e-mail e aplicativos online, como os do Google, e alguns para acesso ao Twitter. Esses são os que mais me tomam atenção”, conta a publicitária. “Outra função que me agrada bastante é a possibilidade de utilização do celular como modem para meu notebook.” A instalação de aplicativos no celular, tarefa que Érika prefere deixar a cargo do namorado, é justamente um dos aspectos que vêm ganhando importância para muita gente na escolha de um novo aparelho. Tanto que, seguindo os passos da Apple, os grandes fabricantes de celular e as empresas responsáveis por sistemas operacionais para celular populares, como o Android e o Windows Mobile, criaram suas lojas de aplicativos. Essas lojas são locais da internet onde o usuário encontra programas e jogos para baixar e instalar nos aparelhos, muitas vezes sem gastar nada. Fora o custo da conexão com o serviço, se ela for feita pela rede celular. A grande sacada da Apple foi integrar o acesso a esses repositórios ao sistema operacional do smartphone. Assim, em vez de abrir o browser e sair caçando sites com programinhas para celular, só é preciso selecionar um ícone para entrar no acervo de aplicativos e sair baixando o que encontrar pela frente.
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Custa quanto fala Os smartphones estão com preços em queda, mas não dá para dizer que ficaram baratos. Alguns saem até “de graça”. Mas não pense que é fácil ganhar de mão beijada um aparelho que, normalmente, custaria cerca de 1 000 reais. O privilégio é reservado para clientes de planos de voz com mensalidades pesadas. Veja quanto varia o preço de três smartphones.
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Planos 600 min (280 reais/mês)
120 min (105 reais/mês)
Pré-pago
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HTC Magic
Motorola A853 Milestone
iphone 3gs 16g
0 real
396 reais
849 reais
799 reais
1 296 reais
1 799 reais
799 reais
1 296 reais
Não disponível
iPHONE NO BATENTE Para muitos fãs do iPhone, instalar e desinstalar programinhas, tanto os úteis como as bobagens divertidas, acaba sendo algo irresistível. Não é exagero apontar essa característica, ao lado da interface amigável, da espetacular tela multitoque e das funções de iPod, como uma das razões do sucesso do iPhone. Mas o iPhone não é exclusivamente sinônimo de diversão. O telefone da Apple também pode ser uma ferramenta de trabalho eficaz. André Jaccon, de 32 anos, arquiteto de software e dono de um iPhone 3G de 8 GB há mais de um ano, sabe bem disso. “O meu smartphone é um companheiro para o dia a dia profissional. Em mais de uma ocasião, tive de sair de uma reunião para entrar remotamente em um servidor e resolver um problema”, conta. Para Jaccon, a instalação de programas é um tremendo diferencial. “Os aplicativos oferecem diversas funcionalidades, desde jogos até clientes de acesso a computadores remotos”, diz. “Utilizo vários programas. Os mais comuns são o de e-mail, o browser
para acesso à internet, a agenda de compromissos, o MP3 player e o aplicativo de suporte quando estou desenvolvendo ou revisando algum projeto.” Apesar da versatilidade cada vez maior dos smartphones, a escolha do aparelho mais próxima do ideal deve ser feita tendo em vista a sua principal utilização. Especialmente quando a finalidade primordial for o trabalho. O executivo da área de segurança Eduardo Cestari, de 31 anos, teve de adquirir dois smartphones para suprir suas necessidades. Primeiro, comprou um BlackBerry com rádio da Nextel. “A intenção era proporcionar maior agilidade na comunicação com a empresa e no recebimento de e-mails e orçamentos”, afirma Cestari. Meses depois, veio o MotoQ, da Motorola, habilitado pela Vivo. “Tive de adquirir esse segundo smartphone para atender à deficiência do outro telefone nas áreas não cobertas pela Nextel. A Vivo tem uma abrangência bem maior no território nacional”. Cestari ainda detecta alguns pequenos problemas nos dois aparelhos, apesar de, no geral, estar
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Lojas de aplicativos Quer baixar programas direto para o smartphone? Para isso existem lojas oficiais específicas para os sistemas operacionais mais populares. Só é preciso checar se o aparelho é compatível e quais sãos as limitações para usuários brasileiros.
App Store www.apple.com/br/iphone/apps-for-iphone Possui mais de 100 000 aplicativos dos mais variados tipos. Só a seção de games é fechada para o público brasileiro.
Android Market www.android.com/market Tem mais de 20 000 programas para smartphones de variados fabricantes, mas só os gratuitos são liberados. Eduardo Cestari e André Jaccon: smartphone como companheiro de trabalho
satisfeito. De acordo com o executivo, o que falta em ambos é uma maior velocidade de conexão com a internet. Os downloads são lentos, pois nenhum dos modelos é 3G.
O QUE NÃO PODE FALTAR Tendo em mente qual será a principal finalidade do celular, a dica para facilitar a procura pelo modelo mais adequado é começar montando uma lista de itens que não podem faltar no aparelho. Quem pretende navegar na internet com frequência e trocar e-mails com arquivos anexados, deve fazer questão de conexão por 3G. A menos que você esteja preparado para ficar esperando agonizantes segundos para o browser carregar cada página visitada. O ideal é que o modelo também tenha Wi-Fi, o que permite usar a internet em alguns locais sem pagar as nada amigáveis tarifas de tráfego de dados das redes 3G. Os smartphones com telas grandes e sensíveis ao toque são os favoritos dos internautas de celulares. Afinal, é mais fácil ir direto com o dedo sobre um link do que usar um botão para movimen-
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tar o cursor pela tela até o item desejado. Os teclados completos, aqueles que imitam a disposição de letras dos teclados de computadores, são interessantes para quem troca muitos e-mails e mensagens por SMS, MSN, Twitter, Orkut, Facebook e cia. Quer fazer do celular um substituto do MP3 player, da câmera fotográfica ou do navegador GPS? Então é vital priorizar alguns pontos bem específicos. No papel de player de música, além de uma boa qualidade de som e de conector para fones de ouvido com plugue P2, é bom que o aparelho tenha bastante memória. Ou pelo menos aceite cartões de memória de alta capacidade, superior a 16 GB. Assim você pode carregá-lo com várias coleções de álbuns em MP3 despreocupadamente. Para fotos, o principal mesmo é a resolução das câmeras. Existem no Brasil aparelhos que fotografam em até 12 MP e trazem todas as funções de uma câmera compacta. Só que normalmente eles deixam a desejar em outras tarefas, como a instalação de programas. Por outro lado, existem vários smartphones bem completos e com câme-
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Ovi (Nokia) store.ovi.com Dos mais 6 500 aplicativos para aparelhos com sistema operacional Symbian, só os gratuitos estão disponíveis. ras de 5 MP, o que não é nada mau. Já quem pretende fazer do smartphone um co-piloto precisa ficar muito atento ao que vem instalado no aparelho. Possuir GPS não significa que o telefone faz o papel de navegador, indicando em tempo real quais manobras devem ser feitas para chegar a um endereço. Isso é possível apenas quando o smartphone tem, além da antena de GPS, um software de navegação com mapas de ruas do Brasil. Não são todos os smartphones com GPS que saem da loja com esse tipo de programa. Para uso profissional, além de uma excelente conectividade com a internet, principalmente para mensagens, a integração entre rádio (Nextel) e telefone convencional merece ser considerada. Especialmente para quem trabalha em equipe e mantém linha direta com os companheiros. Nesse caso, o custo da comunicação por voz via rádio é muito mais vantajoso. Outro aspecto relevante é a capacidade de editar documentos do Office, como textos do Word, planilhas do Excel e apresentações do PowerPoint, e uma boa agenda de contatos.
Windows Marketplace for Mobile marketplace.windowsphone.com Já vem integrada aos smartphones com Windows Mobile 6.5 e traz 20 000 programas, sendo uns 200 para nós.
BlackBerry App World appworld.blackberry.com/webstore Na loja oficial dos BlackBerrys, brasileiros só baixam os programas gratuitos dos 2 000 encontrados por lá.
LG Application Store br.lgapplication.com Com mais de 3 000 aplicativos, não tem restrições. Mas só há downloads para os poucos aparelhos da marca com Windows Mobile.
Samsung Application Store www.samsungapps.com A versão nacional estreou recentemente, mas só possui um aparelho compatível (Omnia II).
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Lojas de aplicativos Quer baixar programas direto para o smartphone? Para isso existem lojas oficiais específicas para os sistemas operacionais mais populares. Só é preciso checar se o aparelho é compatível e quais sãos as limitações para usuários brasileiros.
App Store www.apple.com/br/iphone/apps-for-iphone Possui mais de 100 000 aplicativos dos mais variados tipos. Só a seção de games é fechada para o público brasileiro.
Android Market www.android.com/market Tem mais de 20 000 programas para smartphones de variados fabricantes, mas só os gratuitos são liberados. Eduardo Cestari e André Jaccon: smartphone como companheiro de trabalho
satisfeito. De acordo com o executivo, o que falta em ambos é uma maior velocidade de conexão com a internet. Os downloads são lentos, pois nenhum dos modelos é 3G.
O QUE NÃO PODE FALTAR Tendo em mente qual será a principal finalidade do celular, a dica para facilitar a procura pelo modelo mais adequado é começar montando uma lista de itens que não podem faltar no aparelho. Quem pretende navegar na internet com frequência e trocar e-mails com arquivos anexados, deve fazer questão de conexão por 3G. A menos que você esteja preparado para ficar esperando agonizantes segundos para o browser carregar cada página visitada. O ideal é que o modelo também tenha Wi-Fi, o que permite usar a internet em alguns locais sem pagar as nada amigáveis tarifas de tráfego de dados das redes 3G. Os smartphones com telas grandes e sensíveis ao toque são os favoritos dos internautas de celulares. Afinal, é mais fácil ir direto com o dedo sobre um link do que usar um botão para movimen-
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tar o cursor pela tela até o item desejado. Os teclados completos, aqueles que imitam a disposição de letras dos teclados de computadores, são interessantes para quem troca muitos e-mails e mensagens por SMS, MSN, Twitter, Orkut, Facebook e cia. Quer fazer do celular um substituto do MP3 player, da câmera fotográfica ou do navegador GPS? Então é vital priorizar alguns pontos bem específicos. No papel de player de música, além de uma boa qualidade de som e de conector para fones de ouvido com plugue P2, é bom que o aparelho tenha bastante memória. Ou pelo menos aceite cartões de memória de alta capacidade, superior a 16 GB. Assim você pode carregá-lo com várias coleções de álbuns em MP3 despreocupadamente. Para fotos, o principal mesmo é a resolução das câmeras. Existem no Brasil aparelhos que fotografam em até 12 MP e trazem todas as funções de uma câmera compacta. Só que normalmente eles deixam a desejar em outras tarefas, como a instalação de programas. Por outro lado, existem vários smartphones bem completos e com câme-
© FOTOS JAIR MAGRI
Ovi (Nokia) store.ovi.com Dos mais 6 500 aplicativos para aparelhos com sistema operacional Symbian, só os gratuitos estão disponíveis. ras de 5 MP, o que não é nada mau. Já quem pretende fazer do smartphone um co-piloto precisa ficar muito atento ao que vem instalado no aparelho. Possuir GPS não significa que o telefone faz o papel de navegador, indicando em tempo real quais manobras devem ser feitas para chegar a um endereço. Isso é possível apenas quando o smartphone tem, além da antena de GPS, um software de navegação com mapas de ruas do Brasil. Não são todos os smartphones com GPS que saem da loja com esse tipo de programa. Para uso profissional, além de uma excelente conectividade com a internet, principalmente para mensagens, a integração entre rádio (Nextel) e telefone convencional merece ser considerada. Especialmente para quem trabalha em equipe e mantém linha direta com os companheiros. Nesse caso, o custo da comunicação por voz via rádio é muito mais vantajoso. Outro aspecto relevante é a capacidade de editar documentos do Office, como textos do Word, planilhas do Excel e apresentações do PowerPoint, e uma boa agenda de contatos.
Windows Marketplace for Mobile marketplace.windowsphone.com Já vem integrada aos smartphones com Windows Mobile 6.5 e traz 20 000 programas, sendo uns 200 para nós.
BlackBerry App World appworld.blackberry.com/webstore Na loja oficial dos BlackBerrys, brasileiros só baixam os programas gratuitos dos 2 000 encontrados por lá.
LG Application Store br.lgapplication.com Com mais de 3 000 aplicativos, não tem restrições. Mas só há downloads para os poucos aparelhos da marca com Windows Mobile.
Samsung Application Store www.samsungapps.com A versão nacional estreou recentemente, mas só possui um aparelho compatível (Omnia II).
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aparelhos I iPhone
O MELHOR E O PIOR DO iPHONE 4 Multitarefa, cliques em 5 MP, o papo com vídeo no facetime e a mancada da antena. Veja como o gadget se saiu no INFOlab POR AIRTON LOPES
A
iPhone 4: design renovado, tela classe A e sistema com novas funções, como reunir aplicativos em pastas
ssim como aconteceu com seus antecessores, a estreia do iPhone 4, da Apple, foi acompanhada de um hype enorme antes e depois da sua chegada às lojas. A diferença é que dessa vez, junto com elogios rasgados aos novos recursos, o iPhone 4 recebeu críticas pesadas em relação à função mais elementar de um celular, a de telefonar bem. A verdade é que tanto os aplausos quanto as vaias são merecidas, mas não na intensidade da babação dos fanboys da Apple e dos ataques desferidos mundo afora, como o INFOlab comprovou após passar dias revirando dois iPhones 4 de 32 GB. Um bloqueado comprado nos Estados Unidos sem contrato com a AT&T (699 dólares ou 1 236 reais), e um desbloqueado vindo da França (739 euros ou 1 698 reais). Não há data e preços definidos para a estreia oficial. A expectativa é que aconteça no final de setembro. Até lá ele deve continuar sendo oferecido por valores exorbitantes no MercadoLivre, onde os preços do modelo de 32 GB vão de 2 500 reais a 4 000 reais. Por conta disso, dessa vez o INFOlab vai esperar os preços oficiais nas operadoras locais para atribuir ao iPhone 4 a sua nota de custo/benefício. O iPhone 4 traz upgrades interessantes, mas nada realmente revolucionário, apesar do show midiático de Steve Jobs ao apresentar recur-
sos como a videoconferência pelo FaceTime e o suporte a multitarefa. O seu grande mérito é reforçar ainda mais o que todos iPhones sempre tiveram de melhor. O iPhone 4 não é o smartphone mais completo ou poderoso do mundo, mas é o que proporciona a melhor experiência de uso. A excelente resposta ao toque dos dedos, a qualidade da tela, a facilidade de uso dos menus e do browser, o player de música e a integração com milhares de aplicativos separados do usuário por poucos toques fazem do iPhone 4 um aparelho (até agora) inigualável. Essa percepção é tão forte que nem mesmo a polêmica em torno da antena diminuiu o poder de sedução do modelo. Uma de suas novidades mais reluzentes é a tela com resolução de 960 por 640 pixels, o quádruplo da do iPhone 3GS, que já era ótima. Batizada de Retina Display, ela apresenta nitidez e cores impressionantes. A perfeição dos contornos torna impecável a exibição de imagens, páginas da web e menus. Outra melhoria de hardware está no processador. O modelo, que é vendido em versões de 16 GB e 32 GB, recebeu um chip A4 de 1 GHz.
MULTITAREFA À MODA APPLE Como já havia sido liberado para a instalação em iPhones de gerações anteriores, não dá para dizer que o sistema operacional iOS 4 veio ao mundo com o iPhone 4. Uma de suas funções mais festejadas é o suporte a multitarefa, isto é, a capacidade de rodar aplicativos simultaneamente e alternar rapidamente entre eles, é uma delas. Pressionando duas vezes o botão principal, no rodapé da tela aparece a lista de programas abertos. Basta tocar o desejado para que ele passe para o primeiro plano. Ao manter qualquer um dos ícones da lista apertado são exibidos sinais indicando que os programas podem ser fechados por ali mesmo.
MAIS FÔLEGO NA BATERIA DURAÇÃO EM CHAMADA(1)
iPhone 4
iPhone 3GS iOS 4
iPhone 3GS
iPhone 3G iOS 4
8h58min
4h26min
5h15min
5h35min
(1) com Wi-Fi e Bluetooth ativados
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O MELHOR E O PIOR DO iPHONE 4 Multitarefa, cliques em 5 MP, o papo com vídeo no facetime e a mancada da antena. Veja como o gadget se saiu no INFOlab POR AIRTON LOPES
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iPhone 4: design renovado, tela classe A e sistema com novas funções, como reunir aplicativos em pastas
ssim como aconteceu com seus antecessores, a estreia do iPhone 4, da Apple, foi acompanhada de um hype enorme antes e depois da sua chegada às lojas. A diferença é que dessa vez, junto com elogios rasgados aos novos recursos, o iPhone 4 recebeu críticas pesadas em relação à função mais elementar de um celular, a de telefonar bem. A verdade é que tanto os aplausos quanto as vaias são merecidas, mas não na intensidade da babação dos fanboys da Apple e dos ataques desferidos mundo afora, como o INFOlab comprovou após passar dias revirando dois iPhones 4 de 32 GB. Um bloqueado comprado nos Estados Unidos sem contrato com a AT&T (699 dólares ou 1 236 reais), e um desbloqueado vindo da França (739 euros ou 1 698 reais). Não há data e preços definidos para a estreia oficial. A expectativa é que aconteça no final de setembro. Até lá ele deve continuar sendo oferecido por valores exorbitantes no MercadoLivre, onde os preços do modelo de 32 GB vão de 2 500 reais a 4 000 reais. Por conta disso, dessa vez o INFOlab vai esperar os preços oficiais nas operadoras locais para atribuir ao iPhone 4 a sua nota de custo/benefício. O iPhone 4 traz upgrades interessantes, mas nada realmente revolucionário, apesar do show midiático de Steve Jobs ao apresentar recur-
sos como a videoconferência pelo FaceTime e o suporte a multitarefa. O seu grande mérito é reforçar ainda mais o que todos iPhones sempre tiveram de melhor. O iPhone 4 não é o smartphone mais completo ou poderoso do mundo, mas é o que proporciona a melhor experiência de uso. A excelente resposta ao toque dos dedos, a qualidade da tela, a facilidade de uso dos menus e do browser, o player de música e a integração com milhares de aplicativos separados do usuário por poucos toques fazem do iPhone 4 um aparelho (até agora) inigualável. Essa percepção é tão forte que nem mesmo a polêmica em torno da antena diminuiu o poder de sedução do modelo. Uma de suas novidades mais reluzentes é a tela com resolução de 960 por 640 pixels, o quádruplo da do iPhone 3GS, que já era ótima. Batizada de Retina Display, ela apresenta nitidez e cores impressionantes. A perfeição dos contornos torna impecável a exibição de imagens, páginas da web e menus. Outra melhoria de hardware está no processador. O modelo, que é vendido em versões de 16 GB e 32 GB, recebeu um chip A4 de 1 GHz.
MULTITAREFA À MODA APPLE Como já havia sido liberado para a instalação em iPhones de gerações anteriores, não dá para dizer que o sistema operacional iOS 4 veio ao mundo com o iPhone 4. Uma de suas funções mais festejadas é o suporte a multitarefa, isto é, a capacidade de rodar aplicativos simultaneamente e alternar rapidamente entre eles, é uma delas. Pressionando duas vezes o botão principal, no rodapé da tela aparece a lista de programas abertos. Basta tocar o desejado para que ele passe para o primeiro plano. Ao manter qualquer um dos ícones da lista apertado são exibidos sinais indicando que os programas podem ser fechados por ali mesmo.
MAIS FÔLEGO NA BATERIA DURAÇÃO EM CHAMADA(1)
iPhone 4
iPhone 3GS iOS 4
iPhone 3GS
iPhone 3G iOS 4
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5h15min
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(1) com Wi-Fi e Bluetooth ativados
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CAPA SALVADORA A Apple indica o uso de capinhas, os bumpers, para evitar a interferência no sinal do celular. Todos que comprarem o iPhone 4 até 30 de setembro ganham uma. Depois disso, cada um que providencie a sua por 29 dólares (51 reais).
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A maioria dos aplicativos em segundo plano fica em estado de espera, não trabalha em paralelo com o que está maximizado. As exceções são os programas relacionados a processos como reprodução de áudio, VoIP e navegação por GPS em versões atualizadas. A vantagem dessa abordagem da Apple para o trabalho multitarefa é o menor consumo de recursos do aparelho, o que melhora o desempenho na aplicação ativa e consome menos bateria. Nos testes do INFOlab essas vantagens ficaram evidentes. A agilidade para carregar menus, abrir e alternar programas é muito boa. Mais notável ainda é o aumento de autonomia de bateria do iPhone 4 (veja o quadro abaixo). Pena tudo isso ter sido ofuscado pela constatação de que a posição das antenas internas nas laterais do smartphone interfere na recepção do sinal da rede celular. Quando a mão do usuário cobre a região inferior da lateral direita do aparelho, a intensidade do sinal cai. Nos testes, isso aconteceu quando o iPhone 4 foi empunhado com ambas as mãos. Com a esquerda, a indicação de recepção diminuiu mais rapidamente. Em nenhum momento as chamadas foram perdidas. Quando a experiência foi repetida com o iPhone protegido por uma das capinhas sugeridas pela Apple, a oscilação do sinal foi quase imperceptível.
Novo design O celular está menos curvilíneo. As principais diferenças físicas entre o iPhone 4 e o 3GS são a traseira plana e as laterais com acabamento em aço inoxidável.
Zona de perigo A região destacada no lado direito é a junção dos frisos de aço que fazem o papel de antenas. Quando ela é coberta pela mão, a intensidade do sinal do celular baixa.
Vidro traseiro Assim como o LCD, a parte de trás do aparelho é coberta por um vidro super-resistente a arranhões e impactos. Além do modelo preto, existe uma versão na cor branca.
Slot para microSIM O iPhone 4 só aceita microSIM card, um chip menor e oferecido no Brasil apenas pela Vivo. Mas dá para cortar o SIM card tradicional para adaptá-lo ao formato do microSIM. Mais magro A espessura do aparelho diminuiu 25%, o que o deixou com mero 0,9 centímetro. O som do celular sai por baixo (alto-falante) e por cima (tomada para fone de ouvido no padrão P2).
O QUE MUDA EM RECURSOS CONSAGRADOS YouTube Os vídeos em alta definição publicados no serviço ficam com ótimo aspecto na exuberante tela do modelo.
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iPod Praticamente não sofreu alterações. Segue ótimo para tocar as faixas e explorar o acervo musical no telefone.
Games Junto com o acelerômetro, jogos irão explorar a presença de um giroscópio e explorar movimentos em seis eixos.
© FOTOS MARCELO KURA
Aplicativos A App Store já começou a receber atualizações de aplicativos adaptados para trabalhar no modo multitarefa.
Livros O iBooks passa a sincronizar marcações em um livro entre iPhones e iPads e a armazenar e exibir e-books em PDF.
Browser O Safari continua muito bom para navegar na web. Mas desde que a página não tenha conteúdo em Flash.
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CAPA SALVADORA A Apple indica o uso de capinhas, os bumpers, para evitar a interferência no sinal do celular. Todos que comprarem o iPhone 4 até 30 de setembro ganham uma. Depois disso, cada um que providencie a sua por 29 dólares (51 reais).
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A maioria dos aplicativos em segundo plano fica em estado de espera, não trabalha em paralelo com o que está maximizado. As exceções são os programas relacionados a processos como reprodução de áudio, VoIP e navegação por GPS em versões atualizadas. A vantagem dessa abordagem da Apple para o trabalho multitarefa é o menor consumo de recursos do aparelho, o que melhora o desempenho na aplicação ativa e consome menos bateria. Nos testes do INFOlab essas vantagens ficaram evidentes. A agilidade para carregar menus, abrir e alternar programas é muito boa. Mais notável ainda é o aumento de autonomia de bateria do iPhone 4 (veja o quadro abaixo). Pena tudo isso ter sido ofuscado pela constatação de que a posição das antenas internas nas laterais do smartphone interfere na recepção do sinal da rede celular. Quando a mão do usuário cobre a região inferior da lateral direita do aparelho, a intensidade do sinal cai. Nos testes, isso aconteceu quando o iPhone 4 foi empunhado com ambas as mãos. Com a esquerda, a indicação de recepção diminuiu mais rapidamente. Em nenhum momento as chamadas foram perdidas. Quando a experiência foi repetida com o iPhone protegido por uma das capinhas sugeridas pela Apple, a oscilação do sinal foi quase imperceptível.
Novo design O celular está menos curvilíneo. As principais diferenças físicas entre o iPhone 4 e o 3GS são a traseira plana e as laterais com acabamento em aço inoxidável.
Zona de perigo A região destacada no lado direito é a junção dos frisos de aço que fazem o papel de antenas. Quando ela é coberta pela mão, a intensidade do sinal do celular baixa.
Vidro traseiro Assim como o LCD, a parte de trás do aparelho é coberta por um vidro super-resistente a arranhões e impactos. Além do modelo preto, existe uma versão na cor branca.
Slot para microSIM O iPhone 4 só aceita microSIM card, um chip menor e oferecido no Brasil apenas pela Vivo. Mas dá para cortar o SIM card tradicional para adaptá-lo ao formato do microSIM. Mais magro A espessura do aparelho diminuiu 25%, o que o deixou com mero 0,9 centímetro. O som do celular sai por baixo (alto-falante) e por cima (tomada para fone de ouvido no padrão P2).
O QUE MUDA EM RECURSOS CONSAGRADOS YouTube Os vídeos em alta definição publicados no serviço ficam com ótimo aspecto na exuberante tela do modelo.
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iPod Praticamente não sofreu alterações. Segue ótimo para tocar as faixas e explorar o acervo musical no telefone.
Games Junto com o acelerômetro, jogos irão explorar a presença de um giroscópio e explorar movimentos em seis eixos.
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Aplicativos A App Store já começou a receber atualizações de aplicativos adaptados para trabalhar no modo multitarefa.
Livros O iBooks passa a sincronizar marcações em um livro entre iPhones e iPads e a armazenar e exibir e-books em PDF.
Browser O Safari continua muito bom para navegar na web. Mas desde que a página não tenha conteúdo em Flash.
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iPhone 4
iPhone 3GS
Fotos melhores A câmera tem 5 MP e flash de LED. Além da melhora na qualidade das fotos feitas nos testes, o iPhone 4 ficou mais ágil para registrar as imagens (0,25 seg., em média, contra 0,35 seg. do iPhone 3GS). Mas ainda deve funções básicas de câmeras compactas.
Sorria para o FaceTime A videochamada feita com o novo recurso é divertida e fácil de usar. Dá para enviar as imagens captadas pela nova câmera frontal com resolução VGA ou pela traseira. Porém, o FaceTime possui limitações significativas: só funciona entre iPhones 4 e por Wi-Fi, não pela rede 3G, apesar de exigir a presença de um chip no aparelho.
iPhone 4 Apple
B Sistema operacional B Processador B Memória (GB) B Conexões B Tela (pol.) B Tela (pixels) B Câmera B L x A x P (cm) B Peso (g) B Duração da bateria
iOS 4
PREÇO NOS EUA (R$)(1)
1 236 1 698 2 500 a 4 000
PREÇO NA FRANÇA (R$)(2)
Vídeo em alta definição A câmera filma em alta definição (720p e 30 FPS) com resultados admiráveis. Vídeos gravados nos testes ficaram com muito boa qualidade. Na ocasião, a versão mobile do aplicativo iMovie (4,99 dólares) ainda não estava disponível, mas o editor de vídeo nativo do iPhone 4 é suficiente para pequenos ajustes.
PREÇO NO BRASIL (R$)(3)
AVALIAÇÃO TÉCNICA
A4 1 GHz 32 3G, Wi-Fi, Bluetooth, GPS 3,5 960 x 640 5 MP 5,9 x 11,5 x 0,9 137 8h58min
9,1
(1) Para o aparelho bloqueado e sem contrato. Convertido pelo dólar a 1,76 real (2) Para o aparelho desbloqueado. Convertido pelo euro a 2,30 reais (3) Não oficial, valores praticados no site MercadoLivre
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aparelhos I avaliação
5 MOTIVOS PARA TROCAR DE iPHONE As atualizações no smartphone atendem a (quase) todas as preces dos fãs. Confira quais são elas, enquanto não colocamos as mãos em um para testar POR JULIANO BARRETO
FALE COM ELA!
SILHUETA INVEJÁVEL
Aqui está, finalmente, a esperada câmera com resolução de 5 MP, que já era padrão na maior parte dos smartphones. A novidade mesmo fica por conta da segunda câmera frontal e de um software para videoconferência, o FaceTime. Só que, por enquanto, as chamadas com imagem só poderão ser feitas usando o Wi-Fi. Nada de 3G (a Apple quer assegurar a qualidade da conexão).
Apesar de ganhar funções, como uma câmera adicional e mais antenas, o gadget conseguiu emagrecer. O iPhone 4 é 24% mais fino que os antecessores: mede 9,3 mm de espessura. A tela, por sua vez, ficou mais resistente. Segundo a Apple, é o mesmo tipo de vidro usado no para-brisa de helicópteros e nos trens de alta velocidade.
GPS MAIS ANTENADO
MOTOR ENVENENADO
A Apple instalou mais antenas no iPhone 4, para que as funções de navegação GPS funcionem de forma mais ágil. Outra adição é o giroscópio: o aparelho passa a interagir com movimentos em três dimensões. Somando isso à maior resolução da tela, agora com 960 por 640 pixels, dá para esperar melhorias consideráveis nas aplicações de mapas.
Para segurar a demanda de recursos como a multitarefa e a gravação de vídeo em HD, a Apple equipou o iPhone 4 com um processador A4 de 1 GHz — o mesmo do iPad. Steve Jobs também promete mais autonomia, com uma bateria que pode durar, em conversação, até duas horas a mais que a do iPhone 3GS — algo que o INFOLAB ainda vai conferir.
ENFIM, MULTITAREFA A maior novidade na nova versão do sistema operacional, agora chamado iOS, é que ele finalmente permite rodar várias aplicações ao mesmo tempo, pulando de uma janela para a outra. Chegou um SMS e você está no meio de uma ligação no Skype? Agora, não vai mais precisar fechar o programa para responder. O Skype, aliás, passa a receber chamadas mesmo quando não está em primeiro plano. Até agora, só se estivesse aberto, um limitador e tanto.
E UM MOTIVO PARA FICAR COM O SEU Não foi um upgrade qualquer. Quem faz a atualização para o iOS 4 encontra mais que mudanças cosméticas. No INFOlab, depois de um download de 378 MB e da instalação, num processo que durou 51 minutos, o 3GS ganhou uma nova encarnação. Multitarefa, a possibilidade de criar pastas de aplicativos, tela de fundo personalizada,
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acesso a múltiplas contas de e-mail e até o capenga zoom digital são alguns dos recursos que vão deixar os donos do 3GS um pouco menos ansiosos por comprar o iPhone 4. Em compensação, quem tem modelos anteriores — e ficou fora da multitarefa (se não quiser o jailbreak) — vai apressar o upgrade. Pelo menos na vontade. D I C AS I NFO I 27
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aparelhos I Galaxy S
A BOA SURPRESA DA SAMSUNG Com telão de 4 polegadas, Galaxy S, da Samsung, impressiona pela beleza e abundância de recursos POR MARCO AURÉLIO ZANNI
M
isture as opções de personalização do Android com menus ao estilo iPhone. Depois, adicione ao hardware, surpreendente pelo desempenho, uma tela de 4 polegadas com qualidade absurda para assistir TV digital. Pronto, aí está o Galaxy S, o smartphone de categoria que os fãs do sistema operacional esperavam. Depois de uma semana de testes, achamos poucas coisas do que reclamar desse aparelho da Samsung, além do preço de 2 399 reais. A Samsung chega tarde ao mercado de aparelhos topo de linha? Talvez, mas aparece com um produto certeiro. Entre Androids como Sony Ericsson XPERIA X10 e Motorola Milestone, o Galaxy S destaca-se por ser mais rápido que o primeiro e mais bonito que o segundo. Vem com o sistema operacional em sua versão 2.1, memória interna de 16 GB e processador com frequência de 1 GHz. Mas, logo de cara, chama a atenção pelo display Super AMOLED, com resolução de 480 por 800 pixels e 16 milhões de cores. Um dos trunfos da Samsung foi combinar a interface TouchWiz 3.0 com o Android, sem tornar o sistema um Frankenstein. A barra na parte inferior, fixa para as sete telas iniciais, dá acesso rápido a discador, contatos e mensagens. O menu de aplicações também foi repaginado — tem botões grandes, coloridos e dispostos em três telas, que deslizam lateralmente. Alguém aí disse iPhone? Cópia ou não, o programa funciona bem, e muito por causa da ótima sensibilidade do display.
3G WI-FI ANDROID 2.1 1 GHZ 16 GB TELA DE 4” DURAÇÃO DA BATERIA: 9H07MIN 2 399 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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9,0
CUSTO/BENEFÍCIO
CÂMERA DE 5 MP
7,5
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TV DIGITAL NA TELONA
SOCIAL, MAS SÓ SE VOCÊ QUISER
O Samsung Galaxy S é o primeiro smartphone sofisticado com TV digital do Brasil, desconsiderando os modelos xing ling. O recurso é uma exclusividade da versão brasileira e funciona bem, com todas as limitações da transmissão 1Seg. A interface é legal para alternar entre o guia de programação e os arquivos de televisão gravados. Eles ficam na memória no formato MP4 e podem ser abertos no computador. Nossa única reclamação vai para a fragilidade da antena, muito fina. Em multimídia, o aparelho também se destaca em outros aspectos. Tem rádio FM com RDS e um software que trabalha como servidor de DLNA, o AllShare. Com ele, é possível abrir em equipamentos compatíveis, como players de Blu-ray, arquivos de vídeo, música e foto, usando a rede sem fio. Em nossos testes, a reprodução funcionou bem numa televisão da LG, mas parte do conteúdo ficou fora da listagem. Ainda entre os recursos de entretenimento, a câmera não é nada demais. Ela tem um sensor pequeno de 5 MP, que captura vídeos de até 720p, mas fica devendo flash. Mas imperdoável mesmo é a falta de um botão dedicado para fotografar. O clique só acontece por um toque na tela. Em contrapartida, há recursos avançados, como fotos panorâmicas, detector de sorrisos e foco numa região da cena com um toque. Outro ponto negativo do aparelho foi a dificuldade que tivemos para sincronizar arquivos pela porta USB. Para o PC reconhecer o aparelho como um dispositivo de armazenamento, foi necessário baixarmos um driver no site da Samsung e colocar o smartphone em modo de depuração. Cantos arredondados, tampa traseira em preto brilhante, bordas cromadas. Só um cego não percebe a inspiração da Samsung para o desenho do Galaxy S. É iPhone 3GS em frente e verso. Sua vantagem é ser mais leve (pesa 124 gramas) e possuir tela maior. Mas a tampa é fininha e construída com plástico de qualidade duvidosa. O modelo tem apenas dois botões: um para ligar e desligar e outro para controlar o volume. Também existem apenas duas conexões, a P2 e a microUSB. A duração da bateria é muito boa para smartphones com tela grande sensível ao toque. Em nossos testes com chamadas de voz, o modelo aguentou 9 horas e 7 minutos longe da tomada.
O Samsung Galaxy S também acerta a mão no aplicativo Social Hub, que permite integrar suas contas de redes sociais, como Twitter e Facebook. Dá para adicionar um widget à tela inicial com as atualizações de seus amigos em todas as redes cadastradas. Se você não quiser nenhum desses recursos ativos, basta arrastar o box para a lixeira.
Outro widget mostra seus amigos favoritos numa roleta. Basta deslizar para cima e para baixo para alternar entre eles. Clicando sobre as fotos, você vê uma tela com telefone e outros contatos. Tanto as chamadas de voz como as de vídeo têm qualidade muito boa. Dois aplicativos interessantes da AccuWeather, pré-instalados no aparelho, também vêm com widgets: um diário e um agregador de RSS com notícias, temperatura e informações financeiras.
Fora isso, o programa ThinkFree, para edição de arquivos do Office, também vem no Galaxy S em sua versão completa (que não pode ser comprada em outros celulares, afinal aplicativos pagos não estão disponíveis no Android Market brasileiro). A tela grande torna o uso de arquivos de texto agradável. E o recurso Swipe, que permite digitar deslizando pelas letras do teclado, é uma verdadeira mão na roda.
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aparelhos I Galaxy S
A BOA SURPRESA DA SAMSUNG Com telão de 4 polegadas, Galaxy S, da Samsung, impressiona pela beleza e abundância de recursos POR MARCO AURÉLIO ZANNI
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isture as opções de personalização do Android com menus ao estilo iPhone. Depois, adicione ao hardware, surpreendente pelo desempenho, uma tela de 4 polegadas com qualidade absurda para assistir TV digital. Pronto, aí está o Galaxy S, o smartphone de categoria que os fãs do sistema operacional esperavam. Depois de uma semana de testes, achamos poucas coisas do que reclamar desse aparelho da Samsung, além do preço de 2 399 reais. A Samsung chega tarde ao mercado de aparelhos topo de linha? Talvez, mas aparece com um produto certeiro. Entre Androids como Sony Ericsson XPERIA X10 e Motorola Milestone, o Galaxy S destaca-se por ser mais rápido que o primeiro e mais bonito que o segundo. Vem com o sistema operacional em sua versão 2.1, memória interna de 16 GB e processador com frequência de 1 GHz. Mas, logo de cara, chama a atenção pelo display Super AMOLED, com resolução de 480 por 800 pixels e 16 milhões de cores. Um dos trunfos da Samsung foi combinar a interface TouchWiz 3.0 com o Android, sem tornar o sistema um Frankenstein. A barra na parte inferior, fixa para as sete telas iniciais, dá acesso rápido a discador, contatos e mensagens. O menu de aplicações também foi repaginado — tem botões grandes, coloridos e dispostos em três telas, que deslizam lateralmente. Alguém aí disse iPhone? Cópia ou não, o programa funciona bem, e muito por causa da ótima sensibilidade do display.
3G WI-FI ANDROID 2.1 1 GHZ 16 GB TELA DE 4” DURAÇÃO DA BATERIA: 9H07MIN 2 399 REAIS
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CÂMERA DE 5 MP
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TV DIGITAL NA TELONA
SOCIAL, MAS SÓ SE VOCÊ QUISER
O Samsung Galaxy S é o primeiro smartphone sofisticado com TV digital do Brasil, desconsiderando os modelos xing ling. O recurso é uma exclusividade da versão brasileira e funciona bem, com todas as limitações da transmissão 1Seg. A interface é legal para alternar entre o guia de programação e os arquivos de televisão gravados. Eles ficam na memória no formato MP4 e podem ser abertos no computador. Nossa única reclamação vai para a fragilidade da antena, muito fina. Em multimídia, o aparelho também se destaca em outros aspectos. Tem rádio FM com RDS e um software que trabalha como servidor de DLNA, o AllShare. Com ele, é possível abrir em equipamentos compatíveis, como players de Blu-ray, arquivos de vídeo, música e foto, usando a rede sem fio. Em nossos testes, a reprodução funcionou bem numa televisão da LG, mas parte do conteúdo ficou fora da listagem. Ainda entre os recursos de entretenimento, a câmera não é nada demais. Ela tem um sensor pequeno de 5 MP, que captura vídeos de até 720p, mas fica devendo flash. Mas imperdoável mesmo é a falta de um botão dedicado para fotografar. O clique só acontece por um toque na tela. Em contrapartida, há recursos avançados, como fotos panorâmicas, detector de sorrisos e foco numa região da cena com um toque. Outro ponto negativo do aparelho foi a dificuldade que tivemos para sincronizar arquivos pela porta USB. Para o PC reconhecer o aparelho como um dispositivo de armazenamento, foi necessário baixarmos um driver no site da Samsung e colocar o smartphone em modo de depuração. Cantos arredondados, tampa traseira em preto brilhante, bordas cromadas. Só um cego não percebe a inspiração da Samsung para o desenho do Galaxy S. É iPhone 3GS em frente e verso. Sua vantagem é ser mais leve (pesa 124 gramas) e possuir tela maior. Mas a tampa é fininha e construída com plástico de qualidade duvidosa. O modelo tem apenas dois botões: um para ligar e desligar e outro para controlar o volume. Também existem apenas duas conexões, a P2 e a microUSB. A duração da bateria é muito boa para smartphones com tela grande sensível ao toque. Em nossos testes com chamadas de voz, o modelo aguentou 9 horas e 7 minutos longe da tomada.
O Samsung Galaxy S também acerta a mão no aplicativo Social Hub, que permite integrar suas contas de redes sociais, como Twitter e Facebook. Dá para adicionar um widget à tela inicial com as atualizações de seus amigos em todas as redes cadastradas. Se você não quiser nenhum desses recursos ativos, basta arrastar o box para a lixeira.
Outro widget mostra seus amigos favoritos numa roleta. Basta deslizar para cima e para baixo para alternar entre eles. Clicando sobre as fotos, você vê uma tela com telefone e outros contatos. Tanto as chamadas de voz como as de vídeo têm qualidade muito boa. Dois aplicativos interessantes da AccuWeather, pré-instalados no aparelho, também vêm com widgets: um diário e um agregador de RSS com notícias, temperatura e informações financeiras.
Fora isso, o programa ThinkFree, para edição de arquivos do Office, também vem no Galaxy S em sua versão completa (que não pode ser comprada em outros celulares, afinal aplicativos pagos não estão disponíveis no Android Market brasileiro). A tela grande torna o uso de arquivos de texto agradável. E o recurso Swipe, que permite digitar deslizando pelas letras do teclado, é uma verdadeira mão na roda.
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08.09.10 23:46:38
aparelhos I N900
SMARTPHONE OU TABLET ?
SMARTPHONE OU TABLET?
N900, da Nokia, tem recursos de primeira, mas design e sistema antiquados POR MARCO AURÉLIO ZANNI
O
N900 da Nokia N900, Nokia, foi um sm smartphone muito aguardado. Tão aguardado que, agora que chegou ao Brasil, já está com cara de velho. Disponível no mercado americano desde o ano passado, ele roda o Linux Maemo, sistema fadado à morte, pois em breve dará lugar ao MeeGo, fruto da parceria entre a Intel e a empresa finlandesa. De qualquer forma, trata-se de uma baita evolução em relação a qualquer modelo com Symbian vendido hoje. Fora isso, o aparelho é um verdadeiro canivete suíço, com 32 GB de memória interna e a ótima câmera de 5 megapixels com lente Carl Zeiss. Até o início de setembro o aparelho não estava disponível nas operadoras, mas já podia ser encontrado nas lojas, desbloqueado, pela bagatela de 1.524 reais. Preço alto para um celular que não é um fenômeno. A maior virtude da Nokia foi conseguir fazer, pela primeira vez, uma inter-
face agradável para se usar apenas com o toque dos dedos. Em 99% dos casos, a jurássica caneta stylus nem precisa sair de seu compartimento. Mexendo no aparelho, fica a impressão de que o N97 é quem deveria ter ficado assim. O sistema tem quatro áreas de trabalho distintas, personalizadas com widgets e atalhos. Qualquer semelhança com o Android não é mera coincidência. Também existe um pequeno painel de controle na parte de cima. Ele mostra informações de bateria e volume, além de permitir a configuração de relógio, perfis de uso e conexões Wi-Fi ou Bluetooth. Clicando no botão superior esquerdo, surge uma tela com todas as janelas abertas, o que facilita na hora de trabalhar com muitos aplicativos ao mesmo tempo. Mais um toque e aparece o menu com todos os aplicativos, como no velho Symbian.
Grandalhão como o N95 e seus descendentes, o Nokia N900 tem jeito de tablet. O tijolo possui até um apoio como os de porta-retratos, para deixálo sempre na posição horizontal. Aliás, a maioria das aplicações nem funciona na vertical, com as exceções do navegador da internet e do visualizador de fotografias e uma ou outra aplicação. O problema é que, ao levar a sério esse negócio de fazer um computador portátil, a fabricante criou um aparelho muito ruim de carregar no bolso. E sem necessidade, pois a tela tem 3,5 polegadas. Ao menos o usuário não pode reclamar de fragilidade. O hardware desse modelo da Nokia é mesmo parrudo e confortável de usar. O teclado QWERTY é bem espaçoso, apesar de apresentar somente três fileiras de botões. A tela é resistiva, mas responde bem ao toque com o dedo. No quesito usabilidade, também sentimos falta de um botão físico para voltar à página anterior. Nem todos os programas têm essa opção na interface. Por dentro, o N900 leva 32 GB de memória, um processador de 600 MHz e 256 MB de RAM. Não é muita coisa, mas satisfaz plenamente até quando há múltiplas tarefas rodando. Méritos para a leveza do sistema e para a pequena placa de vídeo dedicada, que traz resultados surpreendentes na exibição de filmes. Tudo acontece sem engasgo. Mas aí o problema é a qualidade da tela, bem abaixo do visto em aparelhos como o iPhone 4 e o Sony Ericsson XPERIA X10. A resolução é de 800 por 480 pixels.
CADÊ OS PROGRAMAS? Enquanto o Android centraliza tudo nos serviços do Google e o iPhone manda bem nas funções multimídia, o Nokia N900 não tem um foco definido. Há poucos programas instalados de fábrica, com destaque para o OviMapas e o visualizador de arquivos do Office. Mas a loja Ovi possui muitas opções legais de aplicativos – basta entrar lá e perder um bom tempo procurando. No fim das contas, é um celular que deixa todas as possibilidades de personalização na mão do usuário. O smartphone brilha quando o assunto é fotografia. Ele tem câmera de 5 megapixels com lentes Carl Zeiss, como o N95. Mas as fotos tiradas para teste no INFOlab ficaram muito melhores no novo aparelho, com cores vivas e nitidez acima da média. O flash de LED duplo ajuda, assim como o tamanho do sensor, maior que o da maioria dos celulares sofisticados. Uma cobertura deslizante protege a lente contra riscos. Para atividades multimídia, o N900 não decepciona. Tem um player bonito, que mostra as capas dos discos, e também suporta DLNA. Ou seja, é possível abrir nele músicas guardadas em seu computador com Windows Media Center ou ainda escutar numa televisão compatível o arquivo MP3 guardado no celular. Tudo isso usando a rede sem fio de casa. O único desleixo imperdoável da Nokia em relação a todo o sistema foi não traduzi-lo para o português brasileiro. Expressões lusitanas estão espalhadas por todo o menu. Traduções “extraoficiais” podem ser encontradas pela internet, é claro. 3G MAEMO 5 600 MHZ 32 GB + SLOT MICROSD TELA DE 3,5” WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 3H48MIN (VOZ) 1 524 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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© FOTOS MARCELO KURA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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aparelhos I N900
SMARTPHONE OU TABLET ?
SMARTPHONE OU TABLET?
N900, da Nokia, tem recursos de primeira, mas design e sistema antiquados POR MARCO AURÉLIO ZANNI
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N900 da Nokia N900, Nokia, foi um sm smartphone muito aguardado. Tão aguardado que, agora que chegou ao Brasil, já está com cara de velho. Disponível no mercado americano desde o ano passado, ele roda o Linux Maemo, sistema fadado à morte, pois em breve dará lugar ao MeeGo, fruto da parceria entre a Intel e a empresa finlandesa. De qualquer forma, trata-se de uma baita evolução em relação a qualquer modelo com Symbian vendido hoje. Fora isso, o aparelho é um verdadeiro canivete suíço, com 32 GB de memória interna e a ótima câmera de 5 megapixels com lente Carl Zeiss. Até o início de setembro o aparelho não estava disponível nas operadoras, mas já podia ser encontrado nas lojas, desbloqueado, pela bagatela de 1.524 reais. Preço alto para um celular que não é um fenômeno. A maior virtude da Nokia foi conseguir fazer, pela primeira vez, uma inter-
face agradável para se usar apenas com o toque dos dedos. Em 99% dos casos, a jurássica caneta stylus nem precisa sair de seu compartimento. Mexendo no aparelho, fica a impressão de que o N97 é quem deveria ter ficado assim. O sistema tem quatro áreas de trabalho distintas, personalizadas com widgets e atalhos. Qualquer semelhança com o Android não é mera coincidência. Também existe um pequeno painel de controle na parte de cima. Ele mostra informações de bateria e volume, além de permitir a configuração de relógio, perfis de uso e conexões Wi-Fi ou Bluetooth. Clicando no botão superior esquerdo, surge uma tela com todas as janelas abertas, o que facilita na hora de trabalhar com muitos aplicativos ao mesmo tempo. Mais um toque e aparece o menu com todos os aplicativos, como no velho Symbian.
Grandalhão como o N95 e seus descendentes, o Nokia N900 tem jeito de tablet. O tijolo possui até um apoio como os de porta-retratos, para deixálo sempre na posição horizontal. Aliás, a maioria das aplicações nem funciona na vertical, com as exceções do navegador da internet e do visualizador de fotografias e uma ou outra aplicação. O problema é que, ao levar a sério esse negócio de fazer um computador portátil, a fabricante criou um aparelho muito ruim de carregar no bolso. E sem necessidade, pois a tela tem 3,5 polegadas. Ao menos o usuário não pode reclamar de fragilidade. O hardware desse modelo da Nokia é mesmo parrudo e confortável de usar. O teclado QWERTY é bem espaçoso, apesar de apresentar somente três fileiras de botões. A tela é resistiva, mas responde bem ao toque com o dedo. No quesito usabilidade, também sentimos falta de um botão físico para voltar à página anterior. Nem todos os programas têm essa opção na interface. Por dentro, o N900 leva 32 GB de memória, um processador de 600 MHz e 256 MB de RAM. Não é muita coisa, mas satisfaz plenamente até quando há múltiplas tarefas rodando. Méritos para a leveza do sistema e para a pequena placa de vídeo dedicada, que traz resultados surpreendentes na exibição de filmes. Tudo acontece sem engasgo. Mas aí o problema é a qualidade da tela, bem abaixo do visto em aparelhos como o iPhone 4 e o Sony Ericsson XPERIA X10. A resolução é de 800 por 480 pixels.
CADÊ OS PROGRAMAS? Enquanto o Android centraliza tudo nos serviços do Google e o iPhone manda bem nas funções multimídia, o Nokia N900 não tem um foco definido. Há poucos programas instalados de fábrica, com destaque para o OviMapas e o visualizador de arquivos do Office. Mas a loja Ovi possui muitas opções legais de aplicativos – basta entrar lá e perder um bom tempo procurando. No fim das contas, é um celular que deixa todas as possibilidades de personalização na mão do usuário. O smartphone brilha quando o assunto é fotografia. Ele tem câmera de 5 megapixels com lentes Carl Zeiss, como o N95. Mas as fotos tiradas para teste no INFOlab ficaram muito melhores no novo aparelho, com cores vivas e nitidez acima da média. O flash de LED duplo ajuda, assim como o tamanho do sensor, maior que o da maioria dos celulares sofisticados. Uma cobertura deslizante protege a lente contra riscos. Para atividades multimídia, o N900 não decepciona. Tem um player bonito, que mostra as capas dos discos, e também suporta DLNA. Ou seja, é possível abrir nele músicas guardadas em seu computador com Windows Media Center ou ainda escutar numa televisão compatível o arquivo MP3 guardado no celular. Tudo isso usando a rede sem fio de casa. O único desleixo imperdoável da Nokia em relação a todo o sistema foi não traduzi-lo para o português brasileiro. Expressões lusitanas estão espalhadas por todo o menu. Traduções “extraoficiais” podem ser encontradas pela internet, é claro. 3G MAEMO 5 600 MHZ 32 GB + SLOT MICROSD TELA DE 3,5” WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 3H48MIN (VOZ) 1 524 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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aparelhos I Milestone
MILESTONE FAZ TUDO PELO SOCIAL Smartphone da Motorola tem design quadrado, mas é poderoso e uma delícia de usar POR MARCO AURÉLIO ZANNI
S
abe aquele Opala que seu pai sempre quis ter? Pois o Motorola Milestone, smartphone mais parrudo entre os Androids, lembra muito o clássico sedã da Chevrolet: ambos são quadrados e grandalhões, mas extremamente confortáveis e donos de um motor potente (ou de um processador, no caso do celular). Primeiro aparelho com o sistema do Google na versão 2.0, ele se destaca pela velocidade e pela imensa tela de 3,7 polegadas. Até o fechamento da edição, pairava a dúvida se a Motorola atualizaria ou não o Android para a versão 2.1 no Brasil. Para o Milestone, batizado nos Estados Unidos como Droid, a fabricante dispensou aquela interface MotoBlur, que integra todos os contatos das redes sociais e permite dar umas tuitadas
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diretamente na tela inicial. Aqui a Motorola preferiu apostar no Android como ele é — isso deixa o modelo mais careta, porém menos caótico. O público do produto é claramente um usuário corporativo, que trabalha com o smartphone, mas também faz dele um instrumento de lazer. Com a versão nova do sistema, o aparelho tem integração com o Microsoft Exchange, recurso fundamental para ganhar terreno dentro das empresas. Dá para juntar todos os contatos de trabalho com os pessoais, vindos diretamente do Google. Mas é possível deixar tudo separado, para quem não quiser ouvir falar de trabalho fora do expediente. Também dá para importar informações do Facebook por meio de um aplicativo dedicado à rede social, que já vem instalado.
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O QUE O ANDROID TEM DE NOVO As ferramentas do Android 2.0 melhoraram muito a usabilidade do sistema. No Milestone, o browser ganhou um novo jeito de visualizar favoritos, seguindo o estilo do Opera e do Chrome, com pequenos quadrados representando as páginas. O navegador também suporta HTML 5 e está claramente mais rápido do que o visto nos primeiros aparelhos com Android. O conjunto de hardware forte (com processador Cortex A8, de 550 MHz) e programa redondo faz do smartphone um dos mais velozes da atualidade. A maior novidade do sistema, infelizmente, nós não pudemos testar. É que o recurso de indicações curva-a-curva, inserido no Google Maps, ainda não está disponível no Brasil. Mesmo assim, deu para notar outras evoluções do aplicativo, que ganhou informações de trânsito em tempo real. O programa Motonav, com locução da rota, também vem instalado, mas precisa de um microSD com os mapas brasileiros para funcionar. Um programa da Motorola, chamado Phone Portal, permite ao smartphone conectar-se ao desktop por meio de uma rede Wi-Fi. Basta acioná-lo e digitar no browser do PC o número de IP que aparece no celular. Aí é possível editar contatos, fazer backup, mostrar fotos do Milestone numa tela maior e selecionar ringtones. Ou seja, na maioria das operações, você nem precisa usar o cabo USB. Embora o teclado do Milestone seja uma verdadeira mão na roda em várias situações, não ficamos impressionados com ele. Suas teclas não possuem alto-relevo e ficam muito próximas umas das outras, dificultando a vida de quem precisa digitar rápido. Os botões são confortáveis. O direcional é grande e ajuda a navegar, mas poderia ser excluído para deixar as letras maiores.
Um botão que melhorou bastante a usabilidade do Android foi o de busca, localizado ao lado de outros três touchscreen, logo abaixo da tela. Ele funciona de formas diferentes, dependendo do aplicativo: pode fazer buscas no YouTube, abrir a barra de endereços no navegador ou então procurar programas e arquivos dentro do celular por palavras-chave, quando você estiver na página principal. Os outros controles são os botões Menu, Home e Voltar. Existem apenas dois botões físicos laterais, que servem para aumentar e diminuir o volume e acionar a câmera. Sentimos falta de uma tecla para abrir o menu de ligação, que pode ser acionado somente pela tela. Na lateral, fica uma porta microUSB, usada para carregar a bateria e transmitir dados. Na parte de cima, um conector de 3,5 milímetros, para fones de ouvido.
QUADRADÃO, MAS CHARMOSO A tela enorme do Milestone obviamente traz prejuízos ao design. Além de pesar 169 gramas, o aparelho mede 11,5 centímetros de altura, ficando um pouco desconfortável no bolso. A parte impressionante é como a Motorola conseguiu colocar um teclado físico num aparelho tão fino, com 1,8 centímetro de espessura. O acabamento, que mistura borracha e metal, está acima de qualquer suspeita. A maior limitação de hardware do modelo está mesmo na parte de dentro. Sua memória interna é pequena, com apenas 512 MB. Por isso, é possível que o sistema fique mais lento quando o smartphone estiver cheio de programas. O outro problema do celular é que a tela fica toda melecada com impressões digitais só de você pensar em tocá-la. O iPhone 3GS, por exemplo, tem uma camada especial por cima do LCD para evitar isso. A câmera fotográfica de 5 megapixels tem zoom de 4 vezes, foco automático e um flash forte de LED. Em nossos testes, ela tirou fotos boas, mas foi um pouco lenta. Agora, uma grande decepção que tivemos foi em relação à bateria do Milestone. Com chamadas de voz, ela durou apenas 397 minutos, enquanto o Dext havia aguentado 610 minutos longe da tomada. 3G WI-FI ANDROID 2.0 8 GB (MICROSD) TELA DE 3,7” DURAÇÃO DA BATERIA: 6H37MIN (VOZ) ) 1 458 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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aparelhos I Milestone
MILESTONE FAZ TUDO PELO SOCIAL Smartphone da Motorola tem design quadrado, mas é poderoso e uma delícia de usar POR MARCO AURÉLIO ZANNI
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abe aquele Opala que seu pai sempre quis ter? Pois o Motorola Milestone, smartphone mais parrudo entre os Androids, lembra muito o clássico sedã da Chevrolet: ambos são quadrados e grandalhões, mas extremamente confortáveis e donos de um motor potente (ou de um processador, no caso do celular). Primeiro aparelho com o sistema do Google na versão 2.0, ele se destaca pela velocidade e pela imensa tela de 3,7 polegadas. Até o fechamento da edição, pairava a dúvida se a Motorola atualizaria ou não o Android para a versão 2.1 no Brasil. Para o Milestone, batizado nos Estados Unidos como Droid, a fabricante dispensou aquela interface MotoBlur, que integra todos os contatos das redes sociais e permite dar umas tuitadas
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diretamente na tela inicial. Aqui a Motorola preferiu apostar no Android como ele é — isso deixa o modelo mais careta, porém menos caótico. O público do produto é claramente um usuário corporativo, que trabalha com o smartphone, mas também faz dele um instrumento de lazer. Com a versão nova do sistema, o aparelho tem integração com o Microsoft Exchange, recurso fundamental para ganhar terreno dentro das empresas. Dá para juntar todos os contatos de trabalho com os pessoais, vindos diretamente do Google. Mas é possível deixar tudo separado, para quem não quiser ouvir falar de trabalho fora do expediente. Também dá para importar informações do Facebook por meio de um aplicativo dedicado à rede social, que já vem instalado.
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O QUE O ANDROID TEM DE NOVO As ferramentas do Android 2.0 melhoraram muito a usabilidade do sistema. No Milestone, o browser ganhou um novo jeito de visualizar favoritos, seguindo o estilo do Opera e do Chrome, com pequenos quadrados representando as páginas. O navegador também suporta HTML 5 e está claramente mais rápido do que o visto nos primeiros aparelhos com Android. O conjunto de hardware forte (com processador Cortex A8, de 550 MHz) e programa redondo faz do smartphone um dos mais velozes da atualidade. A maior novidade do sistema, infelizmente, nós não pudemos testar. É que o recurso de indicações curva-a-curva, inserido no Google Maps, ainda não está disponível no Brasil. Mesmo assim, deu para notar outras evoluções do aplicativo, que ganhou informações de trânsito em tempo real. O programa Motonav, com locução da rota, também vem instalado, mas precisa de um microSD com os mapas brasileiros para funcionar. Um programa da Motorola, chamado Phone Portal, permite ao smartphone conectar-se ao desktop por meio de uma rede Wi-Fi. Basta acioná-lo e digitar no browser do PC o número de IP que aparece no celular. Aí é possível editar contatos, fazer backup, mostrar fotos do Milestone numa tela maior e selecionar ringtones. Ou seja, na maioria das operações, você nem precisa usar o cabo USB. Embora o teclado do Milestone seja uma verdadeira mão na roda em várias situações, não ficamos impressionados com ele. Suas teclas não possuem alto-relevo e ficam muito próximas umas das outras, dificultando a vida de quem precisa digitar rápido. Os botões são confortáveis. O direcional é grande e ajuda a navegar, mas poderia ser excluído para deixar as letras maiores.
Um botão que melhorou bastante a usabilidade do Android foi o de busca, localizado ao lado de outros três touchscreen, logo abaixo da tela. Ele funciona de formas diferentes, dependendo do aplicativo: pode fazer buscas no YouTube, abrir a barra de endereços no navegador ou então procurar programas e arquivos dentro do celular por palavras-chave, quando você estiver na página principal. Os outros controles são os botões Menu, Home e Voltar. Existem apenas dois botões físicos laterais, que servem para aumentar e diminuir o volume e acionar a câmera. Sentimos falta de uma tecla para abrir o menu de ligação, que pode ser acionado somente pela tela. Na lateral, fica uma porta microUSB, usada para carregar a bateria e transmitir dados. Na parte de cima, um conector de 3,5 milímetros, para fones de ouvido.
QUADRADÃO, MAS CHARMOSO A tela enorme do Milestone obviamente traz prejuízos ao design. Além de pesar 169 gramas, o aparelho mede 11,5 centímetros de altura, ficando um pouco desconfortável no bolso. A parte impressionante é como a Motorola conseguiu colocar um teclado físico num aparelho tão fino, com 1,8 centímetro de espessura. O acabamento, que mistura borracha e metal, está acima de qualquer suspeita. A maior limitação de hardware do modelo está mesmo na parte de dentro. Sua memória interna é pequena, com apenas 512 MB. Por isso, é possível que o sistema fique mais lento quando o smartphone estiver cheio de programas. O outro problema do celular é que a tela fica toda melecada com impressões digitais só de você pensar em tocá-la. O iPhone 3GS, por exemplo, tem uma camada especial por cima do LCD para evitar isso. A câmera fotográfica de 5 megapixels tem zoom de 4 vezes, foco automático e um flash forte de LED. Em nossos testes, ela tirou fotos boas, mas foi um pouco lenta. Agora, uma grande decepção que tivemos foi em relação à bateria do Milestone. Com chamadas de voz, ela durou apenas 397 minutos, enquanto o Dext havia aguentado 610 minutos longe da tomada. 3G WI-FI ANDROID 2.0 8 GB (MICROSD) TELA DE 3,7” DURAÇÃO DA BATERIA: 6H37MIN (VOZ) ) 1 458 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
5 MP
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7,6 DIC A S INFO I 33
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aparelhos I Xperia X10
UM ANDROID COMPLETAÇO Smartphone XPERIA X10, da Sony Ericsson, tem câmera de 8,1 MP e ótima tela de 4 polegadas POR MARCO AURÉLIO ZANNI
É
grande a lista de recursos que empolgam no primeiro smartphone com Android da Sony Ericsson, o Xperia X10: tela de 4 polegadas com nitidez impressionante, câmera de 8,1 megapixels, processador de 1 GHz e interface caprichada para acesso rápido às redes sociais. O aparelho ainda resolve o problema de memória interna pequena, que aparece em vários concorrentes com o sistema operacional — ele tem 1 GB e mais um cartão microSD de 8 GB. Mas tinha que ter uma pisada na bola, certo? O modelo ainda vem com o Android 1.6, com atualização prevista apenas para o fim do ano. E aí, vale 1 524 reais? Sim, o Xperia é gigante como o iPhone e os demais aparelhos sensíveis a toque da categoria. Mas dois fatores compensam o desconforto e o peso extra no bolso da calça: a ergonomia do
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hardware fininho e com tampa arredondada e a tela enorme, com brilho muito acima da média e resolução de 854 por 480 pixels. Ela merece elogios tanto quando está passando vídeos como na hora de navegar na web — neste caso, as páginas e as letras ficam bem acomodadas e oferecem boa leitura, mesmo sem muito zoom. Os botões no corpo do smartphone são apenas os indispensáveis para o sistema funcionar: menu, voltar e home na parte da frente, além de volume e atalho para a câmera na lateral. No topo, fica o conector microUSB, protegido por uma tampa plástica, o botão de ligar e uma saída P2 para fones de ouvido. Para a maioria dos comandos, a tela é bastante sensível. Porém, de vez em quando, você acaba clicando em algum ícone quando, na verdade, quer apenas apoiar o dedo num local e deslizar pelo menu.
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MULTIMÍDIA E SOCIAL Quase todos os fabricantes querem dar um tapinha no Android para deixar o sistema com sua cara. No caso da Sony Ericsson para o Xperia X10, a interface chama-se Timescape. O programa não chega a provocar uma revolução, mas serve como um bom complemento para quem curte ficar ligado nas redes sociais. Por meio desse aplicativo, é possível acompanhar e atualizar Twitter e Facebook (individualmente ou em ambos os serviços de uma só vez), ler e-mails, mensagens e também guardar um histórico dos arquivos abertos recentemente no próprio smartphone — como fotos e músicas. Prático e cheio de boas intenções, o Timescape só peca por conseguir a proeza de deixar lento esse canhão de smartphone. Nem o processador Snapdragon dá conta de manter todas as redes abertas e constantemente atualizadas no aparelho, sem que ele apresente lags. O mesmo não vale para o Mediascape, que organiza de um jeito bonito e sem lerdeza os arquivos de vídeo, foto e música. Isso dá um upgrade na apenas razoável interface para execução de conteúdo multimídia do Android original.
Não é apenas o visual que torna o modelo interessante para ouvir música. A qualidade do áudio que sai pelos fones de ouvido segue o padrão histórico da Sony Ericsson, embora os alto-falantes do celular sejam bem fraquinhos. Entre outros recursos, um programa legal é o TrackID, que identifica músicas numa base de dados, comparando suas frequências com as das canções que estão tocando no ambiente. A ausência mais sentida é a do rádio FM — que, afinal, deve ser um recurso muito sofisticado e caro para as fabricantes, não?
FOTOS DE PRIMEIRA Além do ótimo desempenho proporcionado pelo hardware parrudo, o Xperia X10 destaca-se também pela câmera de 8,1 megapixels. Nos testes realizados pelo INFOlab, as fotos saíram muito boas em ambientes com boa iluminação. Antes de clicar, é possível escolher o foco da cena apenas tocando a tela. Também há detector de sorriso, estabilizador de imagem e luz forte no flash de LED. E a câmera promete ficar ainda melhor quando o Android receber a esperada atualização, pois o modelo passará a filmar em 720p. Nas atividades pretensamente mais sérias, como digitar e-mails, o X10 se vira bem. Mas essa não é sua praia. Ele tem suporte a Microsoft Exchange e programa para visualizar arquivos do Office 2007. O teclado virtual na posição horizontal poderia ser maior, considerando o tamanho da tela. No entanto, quem está acostumado a digitar no touchscreen não passa aperto. A parte boa são os atalhos na parte de baixo, que facilitam o uso de pontuação e emoticons. Para quem depende do celular para trabalhar, a bateria fraca também pode ser um problema. Com duração de 7 horas e 54 minutos, durante chamadas de voz, ela não chega a cumprir nem um expediente completo. Em atividades como navegar com o GPS, assistir vídeos e filmar, a autonomia é ainda pior. É o preço que se paga pelo bom desempenho e pelos recursos abundantes.
ANDROID 1.6 3G WI-FI GPS 1 GHZ 1 GB + 8 GB (MICROSD) 8,1 MP 138 G DURAÇÃO DA BATERIA: 7H54MIN 1 524 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
TELA DE 4”
7,5 D I C AS I NFO I 35
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aparelhos I Wave GT-S8500B
aparelhos I X6-00
BADA ESTREIA COM WAVE
VOCAÇÃO PARA A MÚSICA
Smartphone Samsung com tela AMOLED encara iPhone e Android, mas fica devendo aplicativos
Smartphone da Nokia toca vários formatos, tem 16 GB de memória e custa 1 499 reais POR JULIANO BARRETO E RENAN FRIZZO
POR JULIANO BARRETO E MARCO AURÉLIO ZANNI
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e você andava em dúvida entre Android e iPhone, seu dilema tende a aumentar. O novo sistema Bada, criado pela Samsung, estreou no Wave GT-S8500B mostrando potencial. Ele reproduz o melhor das atuais interfaces touchscreen numa tela AMOLED encantadora de 3,3 polegadas. Some a isso o software SocialHub, que une informações de Orkut, Twitter e Facebook, e coloque como piloto um processador de 1 GHz — pronto, temos um aparelho topo de linha por menos de 1 000 reais. A plataforma da Samsung copia de forma certeira o menu do iPhone, com ícones coloridos e grandes, e também a área de notificação no topo da tela, uma característica do Android. Fora isso, o programa remodela as páginas iniciais da interface TouchWiz, encontrada em aparelhos como Star e Corby. O resultado é uma colcha de retalhos muito bem-acabada Mas nem tudo agrada no sistema. O pior é a escassez de aplicativos, já que o acervo da loja não chega a 500 opções. Ou seja, o aparelho serve apenas para quem está feliz com os programas instalados na memória. E no dia a dia ele resolve bem, com navegador, e-mail, YouTube e clientes de redes sociais. Para abrir e ler documentos PDF e do Office, o modelo tem o software Picsel File Viewer. Dá para alternar entre essas janelas rapidamente pela barra de tarefas múltiplas, também parecida com a do iPhone.
DESEMPENHO DE PONTA Além de contar com as tradicionais conexões 3G e Bluetooth, o Wave é o primeiro smartphone testado pelo INFOlab com Wi-Fi no padrão 802.11n. Ele possui memória interna de 2 GB e vem com um cartão microSD de 8 GB. A performance é muito boa. Não há demora em alternar entre programas, e os poucos jogos disponíveis na loja rodam sem engasgo.
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A tela capacitiva sensível ao toque de 3,3 polegadas tem resolução de 800 por 480 pixels. A definição está bem acima dos concorrentes, comparável somente com a do iPhone 4, e a sensibilidade é excelente. Seu problema é engordurar com facilidade. O celular possui sensor de posição, que permite usar programas na vertical e na horizontal. No entanto, o teclado não funciona deitado em alguns aplicativos, como o Twitter. No quesito diversão, o Wave manda muito bem. O player de música e vídeo aceita uma variedade enorme de formatos. Também dá para acessar rádio FM com RDS e ouvir tudo por um fone comum, no padrão P2. Outro ponto positivo vai para a câmera de 5 MP. Dá para ajustar o foco tocando em algum ponto da tela e evitar que a lente capture o momento em que uma pessoa está piscando. Depois do clique, é possível editar fotos com efeitos, como distorção e desfoque, além de ajustar brilho, cor e inserir textos. A autonomia é de cair o queixo. Nos testes de chamada de voz, o modelo aguentou firme por 12 horas e 5 minutos com Wi-Fi e Bluetooth desligados. Quando ligamos as duas conexões, a autonomia caiu para 8 horas e 53 minutos. Em uso comum, essa bateria seria mais do que suficiente para dois dias de trabalho.
eve e fino, o smartphone Nokia X6-00 tem talento para servir de tocador musical. Além de ter 16 GB de espaço interno para armazenar arquivos, ele vem com acesso irrestrito à loja de músicas da fabricante, um bom programa para baixar e gerenciar podcasts e o popular identificador de faixas Shazam. Fora isso, a sensibilidade da tela é ótima e o teclado QWERTY virtual é agradável de usar. O aparelho custa 1 349 reais. Contando com as presenças obrigatórias de 3G, A-GPS, Bluetooth e Wi-Fi, o X6 peca por não trazer espaço para cartão de memória. Ele vem com sistema operacional Symbian 9.4 e processador com velocidade de 434 MHz. Para abrir e ler documentos do Office, o smartphone tem o veloz QuickOffice. Já para ver arquivos em PDF é necessário o download de um aplicativo. Mas alguns programas como RealPlayer e acesso rápido ao Facebook estão préinstalados, além da Ovi Store, é claro. Sua tela capacitiva de 3,1 polegadas possui resoor 360 pixels. Ela é bastante sensível lução de 640 por ao toque, mas tem o velho problema da Nokia de enus feitos para comandar com bocontar com menus SYMBIAN 9.4 434 MHZ 128 MB/16 GB (RAM/ROM) TELA DE 3,1” WI-FI CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 10H31MIN (VOZ) ) 1 349 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,3
CUSTO/BENEFÍCIO
tões, e não com dedos. É sempre necessário tocar duas vezes em cada item para abri-lo. E quando a tela gira e fica na horizontal, por exemplo, alguns botões ficam desproporcionais, tornando a visualização estranha. Os botões físicos são os padrões: controle de volume, câmera e bloqueio do celular.
FEITO PARA MÚSICA É claro que, com multimídia, o Nokia X6-00 faz bonito. Além de reproduzir vídeos nos formatos RMVB, FLV, 3GP, MP4 e H263, ele toca as músicas em AAC, MP3, WMA e WAV. A Nokia caprichou até no software sintonizador de rádio, que mostra dados da estação e da música tocada no momento. Os fones que acompanham o aparelho têm acabamento acima da média. A câmera de 5 megapixels possui flash de LED duplo. Mais um detalhe que merece destaque é a bateria do X6. Nos testes de chamada de voz no INFOlab, o smartphone aguentou firme por 203 minutos com Wi-Fi e Bluetooth ligados. Quando desligamos essas conexões, a autonomia subiu para 631 minutos, mais de 10 horas em ligações.
A-GPS
7,5
3G WI-FI N BADA 1 GHZ 2 GB/8 GB (ROM/CARTÃO) TELA DE 3,3” CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 12H05MIN (VOZ) 1 175 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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aparelhos I Wave GT-S8500B
aparelhos I X6-00
BADA ESTREIA COM WAVE
VOCAÇÃO PARA A MÚSICA
Smartphone Samsung com tela AMOLED encara iPhone e Android, mas fica devendo aplicativos
Smartphone da Nokia toca vários formatos, tem 16 GB de memória e custa 1 499 reais POR JULIANO BARRETO E RENAN FRIZZO
POR JULIANO BARRETO E MARCO AURÉLIO ZANNI
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S
e você andava em dúvida entre Android e iPhone, seu dilema tende a aumentar. O novo sistema Bada, criado pela Samsung, estreou no Wave GT-S8500B mostrando potencial. Ele reproduz o melhor das atuais interfaces touchscreen numa tela AMOLED encantadora de 3,3 polegadas. Some a isso o software SocialHub, que une informações de Orkut, Twitter e Facebook, e coloque como piloto um processador de 1 GHz — pronto, temos um aparelho topo de linha por menos de 1 000 reais. A plataforma da Samsung copia de forma certeira o menu do iPhone, com ícones coloridos e grandes, e também a área de notificação no topo da tela, uma característica do Android. Fora isso, o programa remodela as páginas iniciais da interface TouchWiz, encontrada em aparelhos como Star e Corby. O resultado é uma colcha de retalhos muito bem-acabada Mas nem tudo agrada no sistema. O pior é a escassez de aplicativos, já que o acervo da loja não chega a 500 opções. Ou seja, o aparelho serve apenas para quem está feliz com os programas instalados na memória. E no dia a dia ele resolve bem, com navegador, e-mail, YouTube e clientes de redes sociais. Para abrir e ler documentos PDF e do Office, o modelo tem o software Picsel File Viewer. Dá para alternar entre essas janelas rapidamente pela barra de tarefas múltiplas, também parecida com a do iPhone.
DESEMPENHO DE PONTA Além de contar com as tradicionais conexões 3G e Bluetooth, o Wave é o primeiro smartphone testado pelo INFOlab com Wi-Fi no padrão 802.11n. Ele possui memória interna de 2 GB e vem com um cartão microSD de 8 GB. A performance é muito boa. Não há demora em alternar entre programas, e os poucos jogos disponíveis na loja rodam sem engasgo.
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A tela capacitiva sensível ao toque de 3,3 polegadas tem resolução de 800 por 480 pixels. A definição está bem acima dos concorrentes, comparável somente com a do iPhone 4, e a sensibilidade é excelente. Seu problema é engordurar com facilidade. O celular possui sensor de posição, que permite usar programas na vertical e na horizontal. No entanto, o teclado não funciona deitado em alguns aplicativos, como o Twitter. No quesito diversão, o Wave manda muito bem. O player de música e vídeo aceita uma variedade enorme de formatos. Também dá para acessar rádio FM com RDS e ouvir tudo por um fone comum, no padrão P2. Outro ponto positivo vai para a câmera de 5 MP. Dá para ajustar o foco tocando em algum ponto da tela e evitar que a lente capture o momento em que uma pessoa está piscando. Depois do clique, é possível editar fotos com efeitos, como distorção e desfoque, além de ajustar brilho, cor e inserir textos. A autonomia é de cair o queixo. Nos testes de chamada de voz, o modelo aguentou firme por 12 horas e 5 minutos com Wi-Fi e Bluetooth desligados. Quando ligamos as duas conexões, a autonomia caiu para 8 horas e 53 minutos. Em uso comum, essa bateria seria mais do que suficiente para dois dias de trabalho.
eve e fino, o smartphone Nokia X6-00 tem talento para servir de tocador musical. Além de ter 16 GB de espaço interno para armazenar arquivos, ele vem com acesso irrestrito à loja de músicas da fabricante, um bom programa para baixar e gerenciar podcasts e o popular identificador de faixas Shazam. Fora isso, a sensibilidade da tela é ótima e o teclado QWERTY virtual é agradável de usar. O aparelho custa 1 349 reais. Contando com as presenças obrigatórias de 3G, A-GPS, Bluetooth e Wi-Fi, o X6 peca por não trazer espaço para cartão de memória. Ele vem com sistema operacional Symbian 9.4 e processador com velocidade de 434 MHz. Para abrir e ler documentos do Office, o smartphone tem o veloz QuickOffice. Já para ver arquivos em PDF é necessário o download de um aplicativo. Mas alguns programas como RealPlayer e acesso rápido ao Facebook estão préinstalados, além da Ovi Store, é claro. Sua tela capacitiva de 3,1 polegadas possui resoor 360 pixels. Ela é bastante sensível lução de 640 por ao toque, mas tem o velho problema da Nokia de enus feitos para comandar com bocontar com menus SYMBIAN 9.4 434 MHZ 128 MB/16 GB (RAM/ROM) TELA DE 3,1” WI-FI CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 10H31MIN (VOZ) ) 1 349 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,3
CUSTO/BENEFÍCIO
tões, e não com dedos. É sempre necessário tocar duas vezes em cada item para abri-lo. E quando a tela gira e fica na horizontal, por exemplo, alguns botões ficam desproporcionais, tornando a visualização estranha. Os botões físicos são os padrões: controle de volume, câmera e bloqueio do celular.
FEITO PARA MÚSICA É claro que, com multimídia, o Nokia X6-00 faz bonito. Além de reproduzir vídeos nos formatos RMVB, FLV, 3GP, MP4 e H263, ele toca as músicas em AAC, MP3, WMA e WAV. A Nokia caprichou até no software sintonizador de rádio, que mostra dados da estação e da música tocada no momento. Os fones que acompanham o aparelho têm acabamento acima da média. A câmera de 5 megapixels possui flash de LED duplo. Mais um detalhe que merece destaque é a bateria do X6. Nos testes de chamada de voz no INFOlab, o smartphone aguentou firme por 203 minutos com Wi-Fi e Bluetooth ligados. Quando desligamos essas conexões, a autonomia subiu para 631 minutos, mais de 10 horas em ligações.
A-GPS
7,5
3G WI-FI N BADA 1 GHZ 2 GB/8 GB (ROM/CARTÃO) TELA DE 3,3” CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 12H05MIN (VOZ) 1 175 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,7
CUSTO/BENEFÍCIO
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aparelhos I BlackBerry Bold 9700
aparelhos I E72
VELOZ E COM CLASSE Com o smartphone da RIM você pode falar por até 10 horas longe da tomada POR JULIANO BARRETO E RENAN FRIZZO
E
legante e com uma porção de recursos, o BlackBerry Bold 9700 é uma mistura de todos os aparelhos anteriores da RIM. Daí se conclui que ele é ótimo para o trabalho, com teclado QWERTY físico, bateria que dura mais de dez horas e sistema rápido. Apenas dois pontos desagradam: primeiro, o navegador de internet não se compara aos dos concorrentes; segundo, o aparelho custa, em média, 2 258 reais. O smartphone conta com a famosa trinca 3G, A-GPS e Wi-Fi, além do Bluetooth. Sua memória interna é de 256 MB, mas ele aceita cartões microSD de até 2 GB. Quem garante a boa velocidade do modelo, além do sistema proprietário simples, é o processador de 624 MHz. A performance não é afetada nem quando há vários aplicativos abertos. Já vêm instalados vários clientes para ok, serviços na web, como Twitter, Flickr, Facebook, MySpace e BlackBerry Messenger. erry não A tela de 2,4 polegadas desse BlackBerry m trackpad é touchscreen. Porém, graças a um ossível navegar sensível e com boa resposta, é possível irar fotos, fazer a pelos menus, dar zoom para tirar er o cursor do naverolagem das páginas e mover nfortável. No mais, o tegador web de maneira confortável. de e possui teclas salientes, clado QWERTY é grande facilitando a digitação de mensagens, e-mails e acote Office. a edição de arquivos do pacote
3G WI-FI A-GPS BLUETOOTH SISTEMA PROPRIETÁRIO 624 MHZ 256/256/2 048 (RAM/ROM/MICROSD) TELA DE 2,4” CÂMERA DE 3,2 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 10H17MIN (VOZ) 2 443 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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6,8
QUEBRA O GALHO NO LAZER Na hora da diversão, o BlackBerry Bold 9700 se sai muito bem para um smartphone dedicado ao trabalho. Ele aceita diversos formatos de áudio e vídeo: toca MP3, WMA, ASF, MIDI, AMR-NB, AAC, AAC+ e eAAC+, além de rodar 3GP, XviD, H.263, H.264, WMV3 e MPEG4. Pena que não possui rádio FM. Já a câmera de 3,2 megapixels tem flash e foco automático. Além disso, estão presentes o estabilizador de imagens e o zoom digital de 2 vezes, que ajudam a oáve Só que está na bateria o granclicar fotos razoáveis. sse smartphone. smartp de trunfo desse Durante nossos testes ntou firme durante durant 10 horas e 17 minutos, ele aguentou úmero surpreendente para pa a categoria. um número
PRONTO PARA DUPLA JORNADA Feito para o trabalho, smartphone sisudo também faz bonito na diversão POR JULIANO BARRETO E RENAN FRIZZO
O
nome dele é Nokia E72. O sobrenome é trabalho. E o visual sóbrio faz justiça a sua principal vocação de aparelho para abrir e-mails, editar documentos do Office e acessar a internet via Wi-Fi ou 3G. Mas o smartphone não decepciona quando acaba o expediente, com um player que aceita diversos formatos de áudio e uma câmera de respeito, com resolução de 5 megapixels. O arsenal de recursos do E72 é bem completo. Ele tem A-GPS, Bluetooth, memória interna de 250 MB e cartão microSD de 4 GB. O sistema operacional é o Symbian OS na versão 9.3, e o processador tem velocidade de 600 MHz. A tela de 2,3 polegadas (pequena para navegar pela web) possui resolução de 320 por 240 pixels e não é sensível ao toque. O teclado QWERTY possui botões confortáveis, ótima resposta e tamanho agradável. Já o trackpad central é lento e exige algum esforço para selecionar os itens do menu com precisão. A interface é modesta, com poucos elementos gráficos. Mesmo assim, se você deixar muitos aplicativos abertos, o sistema pode pedir água.
QUEBRA O GALHO NA DIVERSÃO Quando o expediente acaba, o Nokia E72 continua sendo útil. O player de música e vídeo aceita diversos formatos. O smartphone toca AAC e AAC+, MP3, AMR-N AMR-NB e WMA. Também reproduz MP4, H.264, WMV, RV, Flash vídeo e 3GP. Esse modelo ainda possui rádio FM. F Outro destaque é a câmera de 5 megapixels com c foco automático e flash de LED. Ela tira boa boas fotos em ambientes bem iluminados. O E72 também não decepciona no quesito bateria. Dura Durante os testes de chamada de voz realizados pelo IN INFOlab, o smartphone se manteve firme por longos 596 minutos, quase 10 horas de conversação.
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3G SYMBIAN OS 9.3 600 MHZ 128/250/4 096 MB (RAM/ROM/MICROSD) TELA DE 2,3” WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 9H56MIN (VOZ) 1 124 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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aparelhos I BlackBerry Bold 9700
aparelhos I E72
VELOZ E COM CLASSE Com o smartphone da RIM você pode falar por até 10 horas longe da tomada POR JULIANO BARRETO E RENAN FRIZZO
E
legante e com uma porção de recursos, o BlackBerry Bold 9700 é uma mistura de todos os aparelhos anteriores da RIM. Daí se conclui que ele é ótimo para o trabalho, com teclado QWERTY físico, bateria que dura mais de dez horas e sistema rápido. Apenas dois pontos desagradam: primeiro, o navegador de internet não se compara aos dos concorrentes; segundo, o aparelho custa, em média, 2 258 reais. O smartphone conta com a famosa trinca 3G, A-GPS e Wi-Fi, além do Bluetooth. Sua memória interna é de 256 MB, mas ele aceita cartões microSD de até 2 GB. Quem garante a boa velocidade do modelo, além do sistema proprietário simples, é o processador de 624 MHz. A performance não é afetada nem quando há vários aplicativos abertos. Já vêm instalados vários clientes para ok, serviços na web, como Twitter, Flickr, Facebook, MySpace e BlackBerry Messenger. erry não A tela de 2,4 polegadas desse BlackBerry m trackpad é touchscreen. Porém, graças a um ossível navegar sensível e com boa resposta, é possível irar fotos, fazer a pelos menus, dar zoom para tirar er o cursor do naverolagem das páginas e mover nfortável. No mais, o tegador web de maneira confortável. de e possui teclas salientes, clado QWERTY é grande facilitando a digitação de mensagens, e-mails e acote Office. a edição de arquivos do pacote
3G WI-FI A-GPS BLUETOOTH SISTEMA PROPRIETÁRIO 624 MHZ 256/256/2 048 (RAM/ROM/MICROSD) TELA DE 2,4” CÂMERA DE 3,2 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 10H17MIN (VOZ) 2 443 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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QUEBRA O GALHO NO LAZER Na hora da diversão, o BlackBerry Bold 9700 se sai muito bem para um smartphone dedicado ao trabalho. Ele aceita diversos formatos de áudio e vídeo: toca MP3, WMA, ASF, MIDI, AMR-NB, AAC, AAC+ e eAAC+, além de rodar 3GP, XviD, H.263, H.264, WMV3 e MPEG4. Pena que não possui rádio FM. Já a câmera de 3,2 megapixels tem flash e foco automático. Além disso, estão presentes o estabilizador de imagens e o zoom digital de 2 vezes, que ajudam a oáve Só que está na bateria o granclicar fotos razoáveis. sse smartphone. smartp de trunfo desse Durante nossos testes ntou firme durante durant 10 horas e 17 minutos, ele aguentou úmero surpreendente para pa a categoria. um número
PRONTO PARA DUPLA JORNADA Feito para o trabalho, smartphone sisudo também faz bonito na diversão POR JULIANO BARRETO E RENAN FRIZZO
O
nome dele é Nokia E72. O sobrenome é trabalho. E o visual sóbrio faz justiça a sua principal vocação de aparelho para abrir e-mails, editar documentos do Office e acessar a internet via Wi-Fi ou 3G. Mas o smartphone não decepciona quando acaba o expediente, com um player que aceita diversos formatos de áudio e uma câmera de respeito, com resolução de 5 megapixels. O arsenal de recursos do E72 é bem completo. Ele tem A-GPS, Bluetooth, memória interna de 250 MB e cartão microSD de 4 GB. O sistema operacional é o Symbian OS na versão 9.3, e o processador tem velocidade de 600 MHz. A tela de 2,3 polegadas (pequena para navegar pela web) possui resolução de 320 por 240 pixels e não é sensível ao toque. O teclado QWERTY possui botões confortáveis, ótima resposta e tamanho agradável. Já o trackpad central é lento e exige algum esforço para selecionar os itens do menu com precisão. A interface é modesta, com poucos elementos gráficos. Mesmo assim, se você deixar muitos aplicativos abertos, o sistema pode pedir água.
QUEBRA O GALHO NA DIVERSÃO Quando o expediente acaba, o Nokia E72 continua sendo útil. O player de música e vídeo aceita diversos formatos. O smartphone toca AAC e AAC+, MP3, AMR-N AMR-NB e WMA. Também reproduz MP4, H.264, WMV, RV, Flash vídeo e 3GP. Esse modelo ainda possui rádio FM. F Outro destaque é a câmera de 5 megapixels com c foco automático e flash de LED. Ela tira boa boas fotos em ambientes bem iluminados. O E72 também não decepciona no quesito bateria. Dura Durante os testes de chamada de voz realizados pelo IN INFOlab, o smartphone se manteve firme por longos 596 minutos, quase 10 horas de conversação.
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3G SYMBIAN OS 9.3 600 MHZ 128/250/4 096 MB (RAM/ROM/MICROSD) TELA DE 2,3” WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 9H56MIN (VOZ) 1 124 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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aparelhos I Quench MB501
aparelhos I entretenimento
ANDROID PARA COMEÇAR O smartphone baratinho da Motorola é feito para quem não desgruda do Twitter
NÃO FALTA É DIVERSÃO Duas opções op de smartphone com recursos para fotografar e tocar conteúdo multi multimídia sem descuidar do trabalho
POR MARCO AURÉLIO ZANNI E LEONARDO MARTINS
Q
uando foi lançado, em 2008, o Android prometia baratear os smartphones, pelo menos no que dependesse de licença de software. Agora, finalmente, esse conceito de celular inteligente que não pesa no bolso parece estar se materializando. O Motorola Quench é um dos aparelhos mais baratos vendidos no Brasil com o sistema operacional. Seu leque de recursos é menor que o dos modelos topo de linha, mas ele possui o básico: Wi-Fi, 3G, touchscreen e boa integração com redes sociais. No plano Claro 120 3G, por exemplo, o aparelho sai por 587 reais. No Infinity 120, da TIM, é possível adquiri-lo por 900 reais. A aposta da Motorola para fisgar o público jovem fissurado em Twitter e Facebook é a interface Motoblur, um tapinha no visual e na organização das informações dentro do Android. Quando liga o smartphone pela primeira vez, o usuário pode configurar suas contas, integrando contatos de e-mail, redes sociais e agenda telefônica. Também dá para atualizar tudo de uma vez por meio de um widget na área de trabalho. O maior problema do Quench é a lentidão excessiva quando as redes sociais estão rodando em segundo plano. Abrir documentos com o QuickOffice, por exemplo, mostrou-se uma experiência nada agradável. Quando a lerdeza for insuportável, é imprescindível usar um gerenciador de tarefas, como o Advanced Task Killer, para fechar manualmente tudo o que não estiver sendo usado. Caso o sistema operacional estivesse em sua versão mais recente, o problema seria amenizado. Mas ele ainda roda o Android 1.5. A tela capacitiva de 3,1 polegadas reconhece multitoque e tem boa sensibilidade. O trackpad também é um ponto positivo. Abaixo da tela, existem apenas os botões do Android: home, voltar e opções, além da lupa, que serve de atalho para fazer buscas no Google.
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No quesito diversão, o aparelho cumpre seu papel, embora não impressione. Ele toca alguns formatos de vídeo, como MPEG-4, e tem o visual padrão do sistema para reprodução de músicas. Um programa para sintonizar rádio FM também está incluído. Já a câmera é uma decepção. Ela tem 5 MP, mas a qualidade das fotos deixa a desejar. Pequeno e com 1,2 centímetro de espessura, o smartphone não incomoda no bolso. Seu design não é a coisa mais linda do mundo, mas é funcional. Além disso, a carcaça tem bom acabamento e aparenta ser resistente. A bateria aguentou 12 horas com chamadas de voz. É um bom resultado para a categoria, considerando que a tela de boa qualidade consome bastante, assim como o Wi-Fi ligado atualizando as redes sociais. 3G ANDROID 1.5 528 MHZ 512 MB + 2 GB (MICROSD) TELA DE 3,1” WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 11H55MIN (VOZ) 744 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
DISCRETO E PRODUTIVO Discretíssimo, sem um teclado físico, o Sm@rt GM750, da LG, esconde muitos de seus recursos quando está desligado. Mas basta colocar o aparelho em ação para que recursos como a boa câmera de 5 megapixels e a interface 3D chamem a atenção. Comandado por uma versão customizada do Windows Mobile 6.5, o aparelho encara o dia a dia oferecendo compatibilidade para ver e editar documentos do Office 2007, serviço de push mail e cinco áreas de trabalho, que podem ser acessadas por meio de um cubo 3D, que é girado via touchscreen. Outro destaque é o suporte a vídeos XviD e DivX com legendas. 3G WINDOWS MOBILE 6.5 300 MB/2 GB (ROM/MICROSD) A-GPS TELA DE 3” CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 6H56MIN 1 124 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
© FOTOS MARCELO KURA
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
BEM NA FOTO Quando o assunto é fotografia, a Sony Ericsson costuma caprichar. Com o Vivaz não foi diferente. Além de ostentar uma câmera de 8,1 megapixels, com foco automático, recursos de estabilização de imagens, reconhecimento de sorrisos e geolocalização, o equipamento ainda grava vídeos em 720p. O Vivaz conta com um sistema dedicado de vídeo, o PowerVT SGX. Além de garantir cores vivas, esse sistema manda bem na hora de fazer edições básicas e reproduzir filmes. Pena que o aparelho não ofereça suporte a DivX. Outro ponto fraco do Vivaz é o teclado virtual. Ele é tão reduzido que talvez você tenha até de lançar mão de stylus. 3G SYMBIAN S60 256 MB/8 GB (RAM/CARTÃO) A-GPS TELA DE 3.2” CÂMERA DE 8.1 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 4H23MIN 657 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
8,7 DIC A S INFO I 41
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aparelhos I Quench MB501
aparelhos I entretenimento
ANDROID PARA COMEÇAR O smartphone baratinho da Motorola é feito para quem não desgruda do Twitter
NÃO FALTA É DIVERSÃO Duas opções op de smartphone com recursos para fotografar e tocar conteúdo multi multimídia sem descuidar do trabalho
POR MARCO AURÉLIO ZANNI E LEONARDO MARTINS
Q
uando foi lançado, em 2008, o Android prometia baratear os smartphones, pelo menos no que dependesse de licença de software. Agora, finalmente, esse conceito de celular inteligente que não pesa no bolso parece estar se materializando. O Motorola Quench é um dos aparelhos mais baratos vendidos no Brasil com o sistema operacional. Seu leque de recursos é menor que o dos modelos topo de linha, mas ele possui o básico: Wi-Fi, 3G, touchscreen e boa integração com redes sociais. No plano Claro 120 3G, por exemplo, o aparelho sai por 587 reais. No Infinity 120, da TIM, é possível adquiri-lo por 900 reais. A aposta da Motorola para fisgar o público jovem fissurado em Twitter e Facebook é a interface Motoblur, um tapinha no visual e na organização das informações dentro do Android. Quando liga o smartphone pela primeira vez, o usuário pode configurar suas contas, integrando contatos de e-mail, redes sociais e agenda telefônica. Também dá para atualizar tudo de uma vez por meio de um widget na área de trabalho. O maior problema do Quench é a lentidão excessiva quando as redes sociais estão rodando em segundo plano. Abrir documentos com o QuickOffice, por exemplo, mostrou-se uma experiência nada agradável. Quando a lerdeza for insuportável, é imprescindível usar um gerenciador de tarefas, como o Advanced Task Killer, para fechar manualmente tudo o que não estiver sendo usado. Caso o sistema operacional estivesse em sua versão mais recente, o problema seria amenizado. Mas ele ainda roda o Android 1.5. A tela capacitiva de 3,1 polegadas reconhece multitoque e tem boa sensibilidade. O trackpad também é um ponto positivo. Abaixo da tela, existem apenas os botões do Android: home, voltar e opções, além da lupa, que serve de atalho para fazer buscas no Google.
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No quesito diversão, o aparelho cumpre seu papel, embora não impressione. Ele toca alguns formatos de vídeo, como MPEG-4, e tem o visual padrão do sistema para reprodução de músicas. Um programa para sintonizar rádio FM também está incluído. Já a câmera é uma decepção. Ela tem 5 MP, mas a qualidade das fotos deixa a desejar. Pequeno e com 1,2 centímetro de espessura, o smartphone não incomoda no bolso. Seu design não é a coisa mais linda do mundo, mas é funcional. Além disso, a carcaça tem bom acabamento e aparenta ser resistente. A bateria aguentou 12 horas com chamadas de voz. É um bom resultado para a categoria, considerando que a tela de boa qualidade consome bastante, assim como o Wi-Fi ligado atualizando as redes sociais. 3G ANDROID 1.5 528 MHZ 512 MB + 2 GB (MICROSD) TELA DE 3,1” WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 11H55MIN (VOZ) 744 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
DISCRETO E PRODUTIVO Discretíssimo, sem um teclado físico, o Sm@rt GM750, da LG, esconde muitos de seus recursos quando está desligado. Mas basta colocar o aparelho em ação para que recursos como a boa câmera de 5 megapixels e a interface 3D chamem a atenção. Comandado por uma versão customizada do Windows Mobile 6.5, o aparelho encara o dia a dia oferecendo compatibilidade para ver e editar documentos do Office 2007, serviço de push mail e cinco áreas de trabalho, que podem ser acessadas por meio de um cubo 3D, que é girado via touchscreen. Outro destaque é o suporte a vídeos XviD e DivX com legendas. 3G WINDOWS MOBILE 6.5 300 MB/2 GB (ROM/MICROSD) A-GPS TELA DE 3” CÂMERA DE 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 6H56MIN 1 124 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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© FOTOS MARCELO KURA
CUSTO/BENEFÍCIO
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BEM NA FOTO Quando o assunto é fotografia, a Sony Ericsson costuma caprichar. Com o Vivaz não foi diferente. Além de ostentar uma câmera de 8,1 megapixels, com foco automático, recursos de estabilização de imagens, reconhecimento de sorrisos e geolocalização, o equipamento ainda grava vídeos em 720p. O Vivaz conta com um sistema dedicado de vídeo, o PowerVT SGX. Além de garantir cores vivas, esse sistema manda bem na hora de fazer edições básicas e reproduzir filmes. Pena que o aparelho não ofereça suporte a DivX. Outro ponto fraco do Vivaz é o teclado virtual. Ele é tão reduzido que talvez você tenha até de lançar mão de stylus. 3G SYMBIAN S60 256 MB/8 GB (RAM/CARTÃO) A-GPS TELA DE 3.2” CÂMERA DE 8.1 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 4H23MIN 657 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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08.09.10 23:48:49
aparelhos I básicos
NASCIDOS PARA TUITAR Aparelhos mais simples já encaram a web e as redes sociais usando teclado QWERTY e widgets para Twitter, Facebook e Live Messenger POR JULIANO BARRETO
SCRAPY FAZ UMA SOCIAL Em sua terceira geração, a linha Scrapy, da Samsung, serve como exemplo do conceito de celular que é fraquinho demais para ser chamado de smartphone, mas que tem recursos suficientes para enviar e-mails e acessar Twitter, Facebook, Flickr e companhia. As limitações e as qualidades do modelo Touch GT-B3410 apontam para uma categoria de telefones que está para os smartphones como os netbooks estão para os notebooks. Sem conexão 3G nem Wi-Fi, o aparelho não conta com um sistema de ponta e seus aplicativos vêm pré-instalados. Para compensar isso, preço atraente, teclado QWERTY, touchscreen e uma bateria com bastante fôlego. Dá para comparar com um iPhone? Claro que não. Mas quebra bem o galho de quem não vive sem SMS e Twitter. EDGE SISTEMA PROPRIETÁRIO 80/1 024 MB (ROM/MICROSD) TELA DE 2,6” CÂMERA DE 2 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 17H5MIN 339 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
O MAIS BARATO DOS QWERTY Você pode ter um LG Messenger GT360 pagando só 116 reais e assumindo um plano de 120 minutos da Claro. Também dá para levar o aparelho sem pagar nada, ao optar por um plano da TIM com assinatura de 189 reais mensais. Para quem o fator preço é o mais importante, essas ofertas mostram o porquê de um aparelho com configurações tão simples figurar como uma boa opção para quem procura um gadget para enviar torpedos e trocar mensagens com contatos do Windows Live Messenger. Claro que o custo baixo implica uma experiência mais simples. Nada de 3G, instalação de aplicativos ou tela multitoque. O conforto de um teclado QWERTY e o preço baixo, porém, podem justificar a compra para quem não tem grana para chamar um smartphone mais parrudo de seu. EDGE SISTEMA PROPRIETÁRIO 15/1 024 MB (ROM/MICROSD) TELA DE 2,4” CÂMERA DE 2 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 4H55MIN 256 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
42 I DI C AS IIN NFO N FO O
PARATODOGOSTO-Mat08.indd 42
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
© FOTOS MARCELO KURA
08.09.10 23:50:31
aparelhos I compactos
FILHOTES ESPERTOS Os smartphones hones não estão ficando f somente mais inteligentes e repletos de funções bacanas. Eles também estão com corpos mais compactos
X10 SUPERCOMPACTO
CAÇULA COM TECLADO A Nokia fez um bom trabalho ao compactar um de seus melhores smartphones e criar o N97 mini. Na versão reduzida, o aparelho ficou mais elegante e manteve qualidades como o espaçoso teclado QWERTY deslizante. A câmera de 5 MP com lentes Carl Zeiss e flash com LED duplo é outro ponto forte que não foi alterado. Mas nem tudo foi mantido. O espaço interno caiu de 32 GB para 8 GB e algumas chateações do sistema Symbian para touchscreen permanecem. Os exemplos mais irritantes são os ícones pequenos e as barras de rolagem difíceis de usar. Assim como seu irmão mais velho, o N97 mini manda bem no hardware, mas ainda precisa melhorar no software. 3G SYMBIAN 9.4 S60 V5 434 MHZ L 8 GB + MICROSD TELA DE 3,2” WI-FI L GPS 5 MP 88 G DURAÇÃO DA BATERIA: 4H31MIN (VOZ) 1 488 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
© FOTOS MARCELO KURA
compactos-Mat09.indd 43
CUSTO/BENEFÍCIO
As dimensões pra lá de enxutas (8,3 por 5,0 por 1,6 cm) são o principal destaque do Xperia X10 mini, da Sony Ericsson, mas não o único. Também merece elogios a agilidade do pequenino para rodar os aplicativos instalados no sistema Android 1.6, inclusive o Timescape, um agregador de mensagens de e-mail, SMS, Twitter e Facebook. Apesar de um pouco apertado, o LCD touchscreen de 2,5 polegadas apresenta boa sensibilidade ao toque dos dedos. O que faz o X10 mini perder pontos é a versão defasada do Android e, principalmente, a falta de um teclado QWERTY virtual. A única alternativa para digitar é um teclado alfanumérico exibido na tela. L 3G L ANDROID 1.6 600 MHZ 128 MB + 4 GB (MICROSD) TELA DE 2,5” WI-FI L GPS 5 MP 88 G DURAÇÃO DA BATERIA: 4H47MIN (VOZ) 638 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
X,X
QUADRADO, MAS DESCOLADO Apesar de pequeno e com um design incomum, o Flipout, da Motorola, é gostoso de usar. Em vez de deslizar, a tela do aparelho gira em um ângulo de 90° para revelar um teclado com botões estreitos, mas com ótima ergonomia para digitar rapidamente ao postar mensagens nas redes sociais reunidas na interface Motoblur. O bom desempenho proporcionado pela combinação de um processador de 600 MHz com o Android 2.1 ajuda a tornar a experiência de uso agradável para a maioria das tarefas. Mas não para a navegação na web, pois as letras ficam muito, muito pequenas no browser. É difícil ler os textos em seu tamanho natural e acionar os links sem aplicar bastante zoom. 3G ANDROID 2.1 600 MHZ 150 MB + 2 GB (MICROSD) TELA DE 2,8’’ WI-FI GPS 3,1 MP 124 G DURAÇÃO DA BATERIA: 3H31MIN (VOZ) 900 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
7,3
D I C AS I NFO I 43
08.09.10 22:34:40
aparelhos I TV
PROGRAMAÇÃO NA TELINHA
O
O Star Lite TV, da Samsung, e o TV Phone, da LG, saem do bolso e entram em ação para sintonizar e gravar jogos, seriados e outros programas POR AIRTON LOPES
s celulares com TV digital viraram objeto de desejo de quem não desgruda da TV e não pode se dar ao luxo de acompanhar jogos, seriados, novelas ou noticiários televisivos. Por isso, o INFOlab testou dois aparelhos sob medida para curtir seus programas preferidos mesmo quando você está no trabalho ou na rua, o Star Lite TV (GT-I6230), da Samsung, e o TV Phone GM600 (também conhecido como Scarlet Phone
TV EM CAMPO
LCD BRILHANTE
E-MAIL SINCRONIZADO
TUDO PELO SOCIAL
O Star Lite TV sintoniza bem os canais e a qualidade da imagem é boa. Para ligar o modo TV é preciso procurar o atalho nos menus ou acionar um widget arrastado para a tela inicial. Um botão seria mais prático.
O display touchscreen de 2,8 polegadas tem boa qualidade, mas não segue o formato 16:9. Programas transmitidos nessa relação de aspecto ficam com as laterais cortadas no modo de visualização em tela cheia do Star LiteTV.
A integração com o conteúdo online é feita com o auxílio dos widgets para o Twitter, Orkut, Facebook e MySpace. Ele também tem leitor de RSS e sincroniza contas de e-mail em tempo real com servidores Exchange.
O TV Phone reúne atalhos para Facebook, Twitter, Orkut, MySpace, Picasa e Flickr. O acesso às duas primeiras redes é feito por aplicativos específicos. Nas outras, via browser.
SENSOR DE POSIÇÃO EDGE 90 MB + 2 GB (MICROSD) 2,8” 1,3 MP 92 G DURAÇÃO DA BATERIA: 19H (MÚSICA) E 4H17MIN (TV) 492 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,6
LANCES POR BLUETOOTH O modelo grava os programas em arquivos MPEG-4 e permite enviá-los por e-mail ou Bluetooth. Nos testes, 8 segundos de gravação viraram um arquivo de 350 KB, que foi recebido e tocou sem problemas em um Nokia N95.
CADÊ O QWERTY? A interface TouchWiz dá aos menus aparência e navegação agradáveis e permite personalizar o acesso aos principais programas por meio de widgets. A mancada imperdoável é a falta de um teclado QWERTY virtual.
NA SINTONIA DOS GOLS
As imagens de TV são exibidas num belo LCD sensível ao toque de 3 polegadas em formato widescreen. Um botão ativa o modo TV e altera o modo de visualização (original, tela cheia ou zoom).
Nos testes, o sinal ficou estável a maior parte do tempo e com boas imagens. Outro ponto alto é a facilidade para acessar os recursos do aplicativo de TV. Só a fragilidade da antena assusta.
EDGE 30 MB + 2 GB (MICROSD) 3” 3,2 MP 100 G DURAÇÃO DA BATERIA: 14H30MIN (MÚSICA) E 3H30MIN (TV) 500 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
PLAYER PARA DIVX A câmera clica em 3,2 MP e o seu player de música e de vídeo é respeitável. Ele exibe capinhas e roda DivX. Na comparação com celulares com TV testados pelo INFOlab, a bateria do TV Phone deixa a desejar.
O sinal de TV pode ser gravado (inclusive com agendamento) no formato TS e assistido apenas no próprio aparelho. Ele vem com um software para converter o arquivo para DivX no PC. Só que, nos testes, ele ficou sem áudio.
O Star Lite TV quebra o galho como MP3 player, mas fica devendo como câmera, pois fotografa em 1,3 MP. Nos testes do INFOLAB, a bateria aguentou 19 horas tocando música e pouco mais de 4 horas com a TV ligada.
TV-Mat10.indd 44-45
JOGADAS EM WIDESCREEN
GRAVAÇÃO AGENDADA
19 HORAS DE MÚSICA
44 I DI C AS IN FO
As telas iniciais personalizáveis, os widgets e a organização dos menus, que, graças ao acelerômetro, se adaptam à posição do aparelho são bacanas. Porém, a sensibilidade do LCD não é das melhores.
II), da LG. Ambos sintonizam e gravam a programação, recebem chamadas e SMS sem fechar o aplicativo de TV, aceitam fones de ouvido com plugue P2 e possuem telas sensíveis ao toque. O TV Phone permite receber conteúdo interativo pelo canal 1Seg durante as transmissões de TV. Porém, a oferta desse conteúdo ainda é reduzida. A dupla só pisa na bola ao privar o usuário de internet veloz, seja por 3G ou por Wi-Fi.
© FOTOS MARCELO KURA
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aparelhos I TV
PROGRAMAÇÃO NA TELINHA
O
O Star Lite TV, da Samsung, e o TV Phone, da LG, saem do bolso e entram em ação para sintonizar e gravar jogos, seriados e outros programas POR AIRTON LOPES
s celulares com TV digital viraram objeto de desejo de quem não desgruda da TV e não pode se dar ao luxo de acompanhar jogos, seriados, novelas ou noticiários televisivos. Por isso, o INFOlab testou dois aparelhos sob medida para curtir seus programas preferidos mesmo quando você está no trabalho ou na rua, o Star Lite TV (GT-I6230), da Samsung, e o TV Phone GM600 (também conhecido como Scarlet Phone
TV EM CAMPO
LCD BRILHANTE
E-MAIL SINCRONIZADO
TUDO PELO SOCIAL
O Star Lite TV sintoniza bem os canais e a qualidade da imagem é boa. Para ligar o modo TV é preciso procurar o atalho nos menus ou acionar um widget arrastado para a tela inicial. Um botão seria mais prático.
O display touchscreen de 2,8 polegadas tem boa qualidade, mas não segue o formato 16:9. Programas transmitidos nessa relação de aspecto ficam com as laterais cortadas no modo de visualização em tela cheia do Star LiteTV.
A integração com o conteúdo online é feita com o auxílio dos widgets para o Twitter, Orkut, Facebook e MySpace. Ele também tem leitor de RSS e sincroniza contas de e-mail em tempo real com servidores Exchange.
O TV Phone reúne atalhos para Facebook, Twitter, Orkut, MySpace, Picasa e Flickr. O acesso às duas primeiras redes é feito por aplicativos específicos. Nas outras, via browser.
SENSOR DE POSIÇÃO EDGE 90 MB + 2 GB (MICROSD) 2,8” 1,3 MP 92 G DURAÇÃO DA BATERIA: 19H (MÚSICA) E 4H17MIN (TV) 492 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
7,6
LANCES POR BLUETOOTH O modelo grava os programas em arquivos MPEG-4 e permite enviá-los por e-mail ou Bluetooth. Nos testes, 8 segundos de gravação viraram um arquivo de 350 KB, que foi recebido e tocou sem problemas em um Nokia N95.
CADÊ O QWERTY? A interface TouchWiz dá aos menus aparência e navegação agradáveis e permite personalizar o acesso aos principais programas por meio de widgets. A mancada imperdoável é a falta de um teclado QWERTY virtual.
NA SINTONIA DOS GOLS
As imagens de TV são exibidas num belo LCD sensível ao toque de 3 polegadas em formato widescreen. Um botão ativa o modo TV e altera o modo de visualização (original, tela cheia ou zoom).
Nos testes, o sinal ficou estável a maior parte do tempo e com boas imagens. Outro ponto alto é a facilidade para acessar os recursos do aplicativo de TV. Só a fragilidade da antena assusta.
EDGE 30 MB + 2 GB (MICROSD) 3” 3,2 MP 100 G DURAÇÃO DA BATERIA: 14H30MIN (MÚSICA) E 3H30MIN (TV) 500 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
PLAYER PARA DIVX A câmera clica em 3,2 MP e o seu player de música e de vídeo é respeitável. Ele exibe capinhas e roda DivX. Na comparação com celulares com TV testados pelo INFOlab, a bateria do TV Phone deixa a desejar.
O sinal de TV pode ser gravado (inclusive com agendamento) no formato TS e assistido apenas no próprio aparelho. Ele vem com um software para converter o arquivo para DivX no PC. Só que, nos testes, ele ficou sem áudio.
O Star Lite TV quebra o galho como MP3 player, mas fica devendo como câmera, pois fotografa em 1,3 MP. Nos testes do INFOLAB, a bateria aguentou 19 horas tocando música e pouco mais de 4 horas com a TV ligada.
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JOGADAS EM WIDESCREEN
GRAVAÇÃO AGENDADA
19 HORAS DE MÚSICA
44 I DI C AS IN FO
As telas iniciais personalizáveis, os widgets e a organização dos menus, que, graças ao acelerômetro, se adaptam à posição do aparelho são bacanas. Porém, a sensibilidade do LCD não é das melhores.
II), da LG. Ambos sintonizam e gravam a programação, recebem chamadas e SMS sem fechar o aplicativo de TV, aceitam fones de ouvido com plugue P2 e possuem telas sensíveis ao toque. O TV Phone permite receber conteúdo interativo pelo canal 1Seg durante as transmissões de TV. Porém, a oferta desse conteúdo ainda é reduzida. A dupla só pisa na bola ao privar o usuário de internet veloz, seja por 3G ou por Wi-Fi.
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aparelhos I celulares
QUER IR DE CELULAR?
COM A FORÇA DO SOL O Blue Earth GT-S7550B, da Samsung, é um celular touchscreen com 3G e Wi-Fi feito para cair nas graças dos ecologicamente corretos. O seu belo revestimento é produzido a partir de garrafas PET recicladas e ele traz nas costas um painel para captar energia solar. Nos testes do INFOlab, depois de uma hora tomando sol, o Blue Earth teve um acréscimo de 10 minutos à autonomia em chamadas de voz obtida em uma carga completa pela tomada. O chato é que o carregador solar só funciona com o aparelho ligado. Ou seja, se a bateria acabar, o Blue Earth não será ressuscitado com o banho de sol. O modelo tem a espertíssima interface TouchWiz, porém, fica devendo mais agilidade ao executar as tarefas.
Confira seis modelos de telefone para quem acha que smartphone on é exagero POR FELIPE MAIA E MARCO AURÉLIO ZANNI
RADIOCHAMADAS COM ESTILO Voltado, no Brasil, aos usuários da rede iDEN da Nextel, o celular i1, da Motorola, tem a robustez e o bom acabamento como principais atrativos. Há tampas de borracha sobre as conexões que evitam a entrada de poeira, protegendo o aparelho. No INFOlab, o som do i1 mostrou-se alto e claro. o. Digitar na tela sensível ao toque é fácil graças ao Swype, wype, recurso que permite escolher as letras apenas deslizado o dedo. No entanto, alguns aplicativos rodam m com certa lentidão no i1. Os culpados disso são o hardware ware mediano e o sistema Android 1.5, já um pouco antigo. iDEN
3G SISTEMA PROPRIETÁRIO 312 MHZ 175 MB + 1 GB (MICROSD) TELA DE 3” WI-FI GPS 3 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 7H55MIN (VOZ) 675 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
ANDROID 1.5 500 MHZ 512 MB + 8 GB (MICROSD) TELA DE 3,1” WI-FI GPS 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 7H (WI-FI E BLUETOOTH) 1 199 9 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
GOLS NA TELINHA
7,3
Se você procura um celular básico com TV para ver seus programas prediletos, o N290, da ZTE, é uma opção. Além de captar os principais canais de TV, o aparelho é prático para assistir a vídeos e ouvir música. No INFOlab, a bateria mostrou ter fôlego para 62 horas tocando arquivos MP3. O celular também reproduz arquivos de texto, adicionados pelo cabo USB ou por meio do cartão microSD. A câmera de 2 MP é fraquinha. Outro ponto negativo é que a tela resistiva não é muito sensível e tem resolução de apenas 240 por 400 pixels. EDGE SISTEMA PROPRIETÁRIO PROCESSADOR DE 208 MHZ DURAÇÃO DA BATERIA: 62H (MÚSICA) ) 499 REAIS
FACEBOOK NO BOLSO O 5230, da Nokia, é uma escolha interessante para falar, ouvir música, assistir a vídeos no YouTube e manter contato com os amigos no Facebook. Com o fone de ouvido incluído, a qualidade do som é muito boa. O aparelho tem acesso à Ovi Store, a loja de a aplicativos da Nokia, o que permite agregar novos programas p a ele. Ficam faltando a conexão Wi-Fi e um acabamento ac melhor, já que os slots para os cartões SIM e microSD m não são identificados e é difícil removê-los.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
6,9
CUSTO/BENEFÍCIO
20 MB
TELA DE 3,2”
2 MP
7,2
3G SYMBIAN S60 9.4 PROCESSADOR DE 434 MHZ 75 MB + 2 GB (MICROSD) TE DE 3,2” 2 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 2H56MIN (MÚSICA) TELA 699 REAIS 69
AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIA
46 I DI C AS IN FO
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7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
© FOTOS MARCELO KURA
DIC A S INFO I 47
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aparelhos I celulares
QUER IR DE CELULAR?
COM A FORÇA DO SOL O Blue Earth GT-S7550B, da Samsung, é um celular touchscreen com 3G e Wi-Fi feito para cair nas graças dos ecologicamente corretos. O seu belo revestimento é produzido a partir de garrafas PET recicladas e ele traz nas costas um painel para captar energia solar. Nos testes do INFOlab, depois de uma hora tomando sol, o Blue Earth teve um acréscimo de 10 minutos à autonomia em chamadas de voz obtida em uma carga completa pela tomada. O chato é que o carregador solar só funciona com o aparelho ligado. Ou seja, se a bateria acabar, o Blue Earth não será ressuscitado com o banho de sol. O modelo tem a espertíssima interface TouchWiz, porém, fica devendo mais agilidade ao executar as tarefas.
Confira seis modelos de telefone para quem acha que smartphone on é exagero POR FELIPE MAIA E MARCO AURÉLIO ZANNI
RADIOCHAMADAS COM ESTILO Voltado, no Brasil, aos usuários da rede iDEN da Nextel, o celular i1, da Motorola, tem a robustez e o bom acabamento como principais atrativos. Há tampas de borracha sobre as conexões que evitam a entrada de poeira, protegendo o aparelho. No INFOlab, o som do i1 mostrou-se alto e claro. o. Digitar na tela sensível ao toque é fácil graças ao Swype, wype, recurso que permite escolher as letras apenas deslizado o dedo. No entanto, alguns aplicativos rodam m com certa lentidão no i1. Os culpados disso são o hardware ware mediano e o sistema Android 1.5, já um pouco antigo. iDEN
3G SISTEMA PROPRIETÁRIO 312 MHZ 175 MB + 1 GB (MICROSD) TELA DE 3” WI-FI GPS 3 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 7H55MIN (VOZ) 675 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
ANDROID 1.5 500 MHZ 512 MB + 8 GB (MICROSD) TELA DE 3,1” WI-FI GPS 5 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 7H (WI-FI E BLUETOOTH) 1 199 9 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
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CUSTO/BENEFÍCIO
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GOLS NA TELINHA
7,3
Se você procura um celular básico com TV para ver seus programas prediletos, o N290, da ZTE, é uma opção. Além de captar os principais canais de TV, o aparelho é prático para assistir a vídeos e ouvir música. No INFOlab, a bateria mostrou ter fôlego para 62 horas tocando arquivos MP3. O celular também reproduz arquivos de texto, adicionados pelo cabo USB ou por meio do cartão microSD. A câmera de 2 MP é fraquinha. Outro ponto negativo é que a tela resistiva não é muito sensível e tem resolução de apenas 240 por 400 pixels. EDGE SISTEMA PROPRIETÁRIO PROCESSADOR DE 208 MHZ DURAÇÃO DA BATERIA: 62H (MÚSICA) ) 499 REAIS
FACEBOOK NO BOLSO O 5230, da Nokia, é uma escolha interessante para falar, ouvir música, assistir a vídeos no YouTube e manter contato com os amigos no Facebook. Com o fone de ouvido incluído, a qualidade do som é muito boa. O aparelho tem acesso à Ovi Store, a loja de a aplicativos da Nokia, o que permite agregar novos programas p a ele. Ficam faltando a conexão Wi-Fi e um acabamento ac melhor, já que os slots para os cartões SIM e microSD m não são identificados e é difícil removê-los.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
6,9
CUSTO/BENEFÍCIO
20 MB
TELA DE 3,2”
2 MP
7,2
3G SYMBIAN S60 9.4 PROCESSADOR DE 434 MHZ 75 MB + 2 GB (MICROSD) TE DE 3,2” 2 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 2H56MIN (MÚSICA) TELA 699 REAIS 69
AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIA
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7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
© FOTOS MARCELO KURA
DIC A S INFO I 47
08.09.10 22:37:07
O RELÓGIO DO DICK TRACY Com a pose de celular do futuro, o Watch Phone GD910c, da LG, chama atenção no pulso de qualquer pessoa. É fácil navegar pela telinha do aparelho, mas há apenas funções básicas, como calendário, player de música e contatos. Ele conta com rede 3G, mas só para vídeochamadas, e nem sequer tem um navegador para a web. A construção em aço inoxidável e vidro temperado é impecável. Para telefonar, o som com o fone Bluetooth é bom, mas a mancada é não poder ouvir músicas pelo periférico. E encaixar os pinos no carregador do aparelho é uma guerra, já que eles se desconectam o tempo todo.
TORPEDEIRO TOUCHSCREEN Mirando os mais jovens, que passam o dia inteiro teclando, o Scrapy Touch GT-B3410, da Samsung, junta o teclado QWERTY à tela sensível ao toque num aparelho simples. Mesmo sem 3G ou Wi-Fi, ele aposta na interface TouchWiz com acesso direto a redes sociais como Orkut e Twitter. A tela sensível ao toque capacitiva responde bem aos comandos. No INFOlab, o celular aguentou 17 horas e 5 minutos tocando música sem parar, uma autonomia de respeito. Mas o aparelho é um pouco gordinho e chega a incomodar no bolso. A câmera de 2 megapixels apenas quebra um galho, com imagens um pouco ruidosas. EDGE SISTEMA PROPRIETÁRIO 80/1 024 MB (ROM/MICROSD) DURAÇÃO DE BATERIA: 17H5MIN (MÚSICA) 549 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
CUSTO/BENEFÍCIO
TELA DE 2,6”
CÂMERA DE 2 MP
7,2
CELULAR NAVEGADOR O Navigator 6710, da Nokia, é um smartphone que assume bem o papel de copiloto. Mapas do Brasil ficam gravados no cartão de 2GB, dispensando downloads na hora da navegação. Nos testes do INFOlab as instruções foram satisfatórias, apesar de a narradora não dizer o nome das ruas. O problema está na hora da busca: é preciso digitar o endereço completo com o teclado alfanumérico. Fora do carro, o aparelho não faz feio. É rico em conectividade e tem uma câmera decente com flash. O processador é razoavelmente veloz, embora tenha engasgado com vários aplicativos abertos. 3G SYMBIAN OS 9.3 PROCESSADOR DE 600 MHZ MEMÓRIA DE 50 MB + 2 GB (MICROSD) TELA DE 2,6’’ WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP 117 G DURAÇÃO DA BATERIA: 7H33MIN (VOZ) 899 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,2
CUSTO/BENEFÍCIO
8,0
3G SISTEMA PROPRIETÁRIO 80 MB (ROM) TELA DE 1,4 POLEGADA 91 G DURAÇÃO DE BATERIA: 160 MIN. (VOZ)
2 999 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
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7,5 5,6
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08.09.10 22:39:08
aparelhos I Dual SIM
UM FONE, DUAS LINHAS Cansado de usar dois aparelhos? Tente um modelo que aceita dois cartões SIM POR FELIPE MAIA E LEONARDO MARTINS
O CELULAR VALE POR DOIS Com espaço para dois cartões SIM, o Duos GT-B5072, da Samsung, é um celular robusto e com aspecto sóbrio. Por meio de um botão lateral, pode-se trocar de operadora até mesmo durante uma ligação. Mas quem viaja muito deve observar que só o primeiro slot é quadribanda. O segundo funciona em apenas duas bandas. A falta de um teclado QWERTY dificulta a digitação de textos. Além disso, a ausência de conexão 3G torna lento o acesso à internet. EDGE SISTEMA PROPRIETÁRIO 16 MB + 1 GB (MICROSD) TELA DE 2,4” 3 MP DURAÇÃO DA BATERIA: 17H45MIN (MÚSICA) 699 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,3
CUSTO/BENEFÍCIO
7,1
O LG GX200 VALE POR DOIS Depois de infestar o mundo dos xing lings, os aparelhos que aceitam dois cartões SIM começam a pipocar nos catálogos dos grandes fabricantes. É o caso do GX200, da LG. É um celular simples, com câmera fraquinha, mas com boa qualidade de som. Sem muitos recursos, sua atração principal é a possibilidade de usar duas contas. Um botão facilita a escolha do chip nas ligações. Durante a conversa, o aparelho avisa quando chega uma chamada pela outra linha. Digna de nota é a bateria quase imortal, que resistiu a incríveis 25 horas em ligação no INFOLAB. GSM 80 MB (ROM) TELA DE 2” CÂMERA DE 1,3 MP DURAÇÃO DE BATERIA: 25H (VOZ) 379 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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7,1
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5 D I C AS I NFO I 49
08.09.10 22:40:50
depoimento I produto de camelô
A VIDA COM UM XING LING O relato de um editor da INFO sobre o uso de um autêntico celular chinês vendido nos camelôs de São Paulo POR JULIANO BARRETO
“
Quinta-feira, 10 de junho. Às 7h28 descobri que era verdadeira a promessa de que aquele seria um dos dias mais frios e cinzentos do ano. Acordei dois minutos antes do que deveria, pois a tarefa de me despertar tinha trocado de responsável. Escalado no lugar do meu surrado Palm Treo Pro com Windows Mobile, quem iria me acordar era um autêntico celular xing ling comprado na Santa Ifigênia, rodando algum sistema compatível com Java. Minha missão era passar 15 dias vivendo só com ele. A ideia foi começar os testes usando uma função muito legal do folclórico HiPhone: para poupar bateria, ele pode ser ligado e desligado em horários predefinidos. Não confiei nisso e quebrei a cara, ele funcionou direitinho. Ligou sozinho e tocou seu alarme na hora certa. Essa foi uma das raras vezes
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em que o smartphone funcionou como deveria. Logo no primeiro SMS que precisei responder, a tela “sensível” e o teclado virtual mostraram o que estava por vir. Com os dedos, é impossível acertar as letras, e a stylus (que também é a antena!) não resolve o problema. Melhor responder numa ligação mesmo, apesar da baixa qualidade do som. O mais irritante problema foi a difícil relação entre o xing ling e o cartão de memória. Ele conseguia ler arquivos, mas não fazia isso com todos os programas. Para ouvir música, teria de ser uma por vez, por meio do tosco gerenciador de arquivos — e como fazer isso correndo no parque? O sistema ignora a existência do MicroSD. E isso também impede que o HiPhone cumpra uma de suas funções mais atraentes, que é gravar o conteúdo exibido pelo seu sintonizador de TV. Fiquei só na vontade de gravar os jogos da Copa. Além da imagem com fantasmas e chiados, o celular tem menos de 1 MB de memória interna... E os fones de ouvido? Além do material vagabundo, eles têm o fio curto. Nem pensar em colocar o aparelho no bolso. Mais um acessório digno de nota foi o par de baterias. Logo que compramos o aparelho, há quase um ano, ele teve mais fôlego do que um iPhone original — apesar das preocupantes temperaturas. Hoje em dia, uma das baterias parou de funcionar e a outra aguenta bem pouco. Nem dá para medir direito a duração, porque o telefone desliga sozinho. Apesar de tudo, é preciso elogiar o carisma do HiPhone. Tirá-lo do bolso é garantia de risadas e da curiosidade de quem está por perto. Mas eu mesmo só me peguei rindo quando desisti de ficar os 15 dias vivendo só com o xing ling. Simplesmente não deu. No quinto dia de testes, coloquei-o no banco de reservas — de onde ele nunca deveria ter saído.
© FOTOS MARCELO KURA
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acessórios I receptores
A
do Wi-Fi e do Bluetooth, esses acessórios recebem as transmissões de TV digital no padrão 1Seg e enviam o sinal para o LCD dos aparelhos sem cabos ou complicações. O resultado agrada, porém, as imagens não ficam perfeitas em tela cheia, culpa da baixa resolução (320 por 240 pixels) do sinal transmitido em 1Seg. Fora o guia eletrônico de programação, a lista de recursos dos sintonizadores é escassa. Nenhum permite gravar na memória do smartphone ou em cartão os programas de TV.
Com a ajuda do Tivizen VTV-H12 e do SU-33Wb, a programação dos canais abertos chega às telas do iPhone e de celulares da Nokia POR AIRTON LOPES
pesar de muito festejada, a chegada da TV digital aos celulares até agora está restrita a aparelhos basicões e aos famosos celulares xing ling. Ou seja, nada que satisfaça quem não abre mão de um telefone inteligente repleto de recursos para trabalhar e se divertir. Apesar disso, dá sim para assistir TV no smartphone. Pelo menos em iPhones e nove aparelhos da Nokia. É só recorrer a receptores externos como o Tivizen VTV-H12, da EuTV/Valups, e o SU-33Wb, da Nokia. Com a ajuda
EFEITO COLATERAL
TUNER ANTENADO
LONGE DO BOLSO
BLUETOOTH EM AÇÃO
1SEG EM TELA CHEIA
NADA DE FICAR NA MÃO
O uso do Wi-Fi é legal por aumentar o alcance do Tivizen, mas tem a desvantagem de consumir mais bateria do sintonizador do que o Bluetooth. Nas medições do INFOlab ela suportou menos de 5 horas exibindo TV.
O modelo tem antena dobrável para ajudar na recepção, mas nem foi preciso esticá-la para pegar bem 18 canais. As imagens ficam com qualidade acima da média observada em TV portáteis.
O alcance do Wi-Fi permite deixar o Tivizen dentro de casa e assistir TV no quintal. Nos testes do INFOlab a recepção não apresentou falhas mesmo numa distância de 40 metros entre o sintonizador e o iPhone.
A distância máxima recomendada pelo fabricante para deixar o sintonizador afastado do celular é de 10 metros. Nos testes do INFOlab com o X6 tudo funcionou bem a até 15 metros. Já com o N97 mini a comunicação caiu diversas vezes.
Mesmo sem possuir antena retrátil, o SU-W33b conseguiu sintonizar 18 canais logo na primeira varredura. A qualidade da imagem ampliada para a tela completa é boa, só apresenta ruídos nos contornos dos objetos em cenas movimentadas.
Se o usuário perder o final de um programa de TV por falta de bateria, dificilmente a culpa será do SU-W33b. No INFOlab ele ficou quase 9 horas no ar, autonomia que supera a da maioria dos celulares exibindo vídeo.
ADICIONE TV AO SMARTPHONE
APLICATIVO CERTO DESLIZANDO CANAIS BAIXE NA APP STORE Para usar o Tivizen VTV-H12 é preciso instalar o aplicativo Tivizen Mobile TV Viewer for SBTVD. Ao executá-lo, basta selecionar o sintonizador na lista de dispositivos Wi-Fi disponíveis para efetuar a conexão. RECEPTOR 1SEG (320 X 240 PIXELS) WI-FI MINIUSB 5,2 X 9,2 X 1,1 CM 69 G DURAÇÃO DA BATERIA: 4H50MIN 499 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
52 I DI C AS IN FO
receptores-Mat14.indd 52-53
7,6
CUSTO/BENEFÍCIO
6,9
TV EM PÉ Assim como os recursos, as opções de ajuste são escassas. O acelerômetro do iPhone alterna automaticamente a exibição do vídeo para o modo retrato ou paisagem.
Se o software de TV do SU-33Wb não estiver presente, é necessário fazer o download pela loja da Nokia da versão correta para o sistema do celular (Symbian 3ª ou 5ª edição). O pareamento por Bluetooth não tem segredo.
O acesso às poucas funções de TV digital do aplicativo ficam na lateral da tela. Nos celulares Nokia com touchscreen, um destaque é a possibilidade de trocar de canais apenas deslizando o dedo pelo LCD.
RECEPTOR 1SEG (320 X 240 PIXELS) BLUETOOTH 4,8 X 9,3 X 1,1 CM 55 G DURAÇÃO DA BATERIA: 8H54MIN 199 REAIS
DE iPOD A iPAD
AVALIAÇÃO TÉCNICA
No INFOLAB, o Tivizen foi conectado a iPhones 3G e 3GS, inclusive em modelos já com o iOS 4 instalado, ao iPhone 4, a um iPod touch e a um iPad. Neste último, a imagem gem em tela ge cheia fica bem detonada..
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,9
LISTA DE COMPATIBILIDADE Os testes com o sintonizador da Nokia foram feitos com o N97 mini e o X6, mas o acessório funciona com outros sete N modelos. O restante da lista é formado pelo N85, N97, E75, E72, 5800, 5230 e 5530.
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acessórios I receptores
A
do Wi-Fi e do Bluetooth, esses acessórios recebem as transmissões de TV digital no padrão 1Seg e enviam o sinal para o LCD dos aparelhos sem cabos ou complicações. O resultado agrada, porém, as imagens não ficam perfeitas em tela cheia, culpa da baixa resolução (320 por 240 pixels) do sinal transmitido em 1Seg. Fora o guia eletrônico de programação, a lista de recursos dos sintonizadores é escassa. Nenhum permite gravar na memória do smartphone ou em cartão os programas de TV.
Com a ajuda do Tivizen VTV-H12 e do SU-33Wb, a programação dos canais abertos chega às telas do iPhone e de celulares da Nokia POR AIRTON LOPES
pesar de muito festejada, a chegada da TV digital aos celulares até agora está restrita a aparelhos basicões e aos famosos celulares xing ling. Ou seja, nada que satisfaça quem não abre mão de um telefone inteligente repleto de recursos para trabalhar e se divertir. Apesar disso, dá sim para assistir TV no smartphone. Pelo menos em iPhones e nove aparelhos da Nokia. É só recorrer a receptores externos como o Tivizen VTV-H12, da EuTV/Valups, e o SU-33Wb, da Nokia. Com a ajuda
EFEITO COLATERAL
TUNER ANTENADO
LONGE DO BOLSO
BLUETOOTH EM AÇÃO
1SEG EM TELA CHEIA
NADA DE FICAR NA MÃO
O uso do Wi-Fi é legal por aumentar o alcance do Tivizen, mas tem a desvantagem de consumir mais bateria do sintonizador do que o Bluetooth. Nas medições do INFOlab ela suportou menos de 5 horas exibindo TV.
O modelo tem antena dobrável para ajudar na recepção, mas nem foi preciso esticá-la para pegar bem 18 canais. As imagens ficam com qualidade acima da média observada em TV portáteis.
O alcance do Wi-Fi permite deixar o Tivizen dentro de casa e assistir TV no quintal. Nos testes do INFOlab a recepção não apresentou falhas mesmo numa distância de 40 metros entre o sintonizador e o iPhone.
A distância máxima recomendada pelo fabricante para deixar o sintonizador afastado do celular é de 10 metros. Nos testes do INFOlab com o X6 tudo funcionou bem a até 15 metros. Já com o N97 mini a comunicação caiu diversas vezes.
Mesmo sem possuir antena retrátil, o SU-W33b conseguiu sintonizar 18 canais logo na primeira varredura. A qualidade da imagem ampliada para a tela completa é boa, só apresenta ruídos nos contornos dos objetos em cenas movimentadas.
Se o usuário perder o final de um programa de TV por falta de bateria, dificilmente a culpa será do SU-W33b. No INFOlab ele ficou quase 9 horas no ar, autonomia que supera a da maioria dos celulares exibindo vídeo.
ADICIONE TV AO SMARTPHONE
APLICATIVO CERTO DESLIZANDO CANAIS BAIXE NA APP STORE Para usar o Tivizen VTV-H12 é preciso instalar o aplicativo Tivizen Mobile TV Viewer for SBTVD. Ao executá-lo, basta selecionar o sintonizador na lista de dispositivos Wi-Fi disponíveis para efetuar a conexão. RECEPTOR 1SEG (320 X 240 PIXELS) WI-FI MINIUSB 5,2 X 9,2 X 1,1 CM 69 G DURAÇÃO DA BATERIA: 4H50MIN 499 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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TV EM PÉ Assim como os recursos, as opções de ajuste são escassas. O acelerômetro do iPhone alterna automaticamente a exibição do vídeo para o modo retrato ou paisagem.
Se o software de TV do SU-33Wb não estiver presente, é necessário fazer o download pela loja da Nokia da versão correta para o sistema do celular (Symbian 3ª ou 5ª edição). O pareamento por Bluetooth não tem segredo.
O acesso às poucas funções de TV digital do aplicativo ficam na lateral da tela. Nos celulares Nokia com touchscreen, um destaque é a possibilidade de trocar de canais apenas deslizando o dedo pelo LCD.
RECEPTOR 1SEG (320 X 240 PIXELS) BLUETOOTH 4,8 X 9,3 X 1,1 CM 55 G DURAÇÃO DA BATERIA: 8H54MIN 199 REAIS
DE iPOD A iPAD
AVALIAÇÃO TÉCNICA
No INFOLAB, o Tivizen foi conectado a iPhones 3G e 3GS, inclusive em modelos já com o iOS 4 instalado, ao iPhone 4, a um iPod touch e a um iPad. Neste último, a imagem gem em tela ge cheia fica bem detonada..
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CUSTO/BENEFÍCIO
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LISTA DE COMPATIBILIDADE Os testes com o sintonizador da Nokia foram feitos com o N97 mini e o X6, mas o acessório funciona com outros sete N modelos. O restante da lista é formado pelo N85, N97, E75, E72, 5800, 5230 e 5530.
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acessórios I docks
SOLTA O SOM ! Dois aparelhos para amplificar o som do seu iPhone POR AIRTON LOPES E MARCO AURÉLIO ZANNI
DOCK PRA TREMER O CHÃO A etiqueta indicando a potência de 100 watts já impressiona. Mas só ouvindo o som do Fidelio DS9000, da Philips, você tem ideia do barulho que essa dock para iPhone consegue fazer. Surpreendente pelo tamanho das caixas, ela toca as músicas do smartphone com excelente qualidade e sem distorcer, nem com volume altíssimo. Um sistema joga as frequências corretas para cada um dos tweeters e subwoofers, que ficam escondidos atrás da casca de madeira. O buraco no meio melhora a reverberação dos graves. E a inclinação ajuda a propagar o som. Os defeitos são a falta de um player embutido e de rádio FM. Pelo preço, esperar uma conexão Wi-Fi também não seria nada demais. DOCK PARA iPHONE E iPOD
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,2
100 WATTS RMS
CUSTO/BENEFÍCIO
ENTRADA P2
DESPERTADOR
56,2 X 21,4 X 21,6 CM
6,5 KG
2 999 REAIS
5,9
BOM-DIA COM iPOD A base para iPod M402SR Moondance Glow, da Altec Lansing, substitui o rádio-relógio. Ela mostra as horas e oferece dois alarmes independentes que tocam o som de uma rádio FM ou de uma música que está no iPod. O equipamento funciona com o iPhone, porém, não possui blindagem. Assim, é possível que o sinal do celular cause interferências e ruídos. A despeito da potência nominal ínfima, nos testes do INFOlab a qualidade do áudio foi boa, e o volume, razoável. A M402SR vem com um controle remoto convencional e outro para desligar os alarmes ou ativar a função soneca. 4 WATTS RMS
RÁDIO FM
DESPERTADOR
P2
7,9
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
AVALIAÇÃO TÉCNICA
54 I DI C AS I N FO
docks-Mat15.indd 54
31 X 8 X 13,6 CM
699 REAIS
© FOTOS MARCELO KURA
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programas I agendas
EVERNOTE LEMBRA DE TUDO Até a versão 2, o Evernote empatava com o OneNote, um aplicativo pago do Office. Em sua versão mais recente, o programa deixou o rival da Microsoft totalmente para trás. Multiplataforma por natureza, o Evernote permite a formatação das anotações, com a criação de listas, tabelas e fotos que têm seus caracteres reconhecidos. Assim é possível fotografar os slides ou uma lousa e deixar que o software reconheça os textos, permitindo a busca por palavras contidas nas fotos. Como todo reconhecimento de texto, nem tudo é detectado corretamente, mas já dá para quebrar um galho. Com versões para iPhone, Blackberry, Android e Windows Mobile, o organizador usa o microfone do smartphone para gravar sons e o GPS para adicionar dados de localização nas anotações. Um ponto fraco das versões móveis é que elas não baixam as anotações para armazenamento local. Ou seja, é preciso estar conectado para acessar os textos. Fora isso, o Evernote tem como limitação uma cota mensal de 40 MB de upload. É mais do que o suficiente para anotações em texto, mas quem usa muitas imagens pode chegar ao limite. Só a versão do Evernote para iPhone permite definir algumas anotações para acesso offline, mas este recurso está disponível apenas na versão paga do serviço, que custa 5 dólares por mês e oferece 500 MB de cota para uploads, além de um sistema para buscar textos em PDF. www.info.abril.com.br/downloads/evernote-3-5 AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
RTM AMPLIA A SUA MEMÓRIA
ESQUECIMENTO NO NÍVEL ZERO Cinco serviços que usam a web, o smartphone e o micro para lembrar você dos seus compromissos e organizar a sua vida POR ERIC COSTA
D
epois de assistir a uma palestra ou participar de um brain storming, para onde vão suas anotações? Se, mesmo com um programa especializado você se perde entre rabiscos e arquivos, e o notebook nem sempre está online, a solução pode estar no seu smartphone. Os tradicionais programas de anotações e agenda ganharam updates audaciosos e passaram a ser ubíquos, rodando na web, no micro e nos celulares. Com o Evernote, um dos mais populares do gênero,
é possível, por exemplo, gravar o áudio de uma palestra enquanto você toma notas. Com um clique da câmera do smartphone, slides e textos entram no mesmo pacote. Nada é perdido e tudo é facilmente localizável. Mesmo estando longe de um micro, é possível acessar anotações e tarefas via web. Além do Evernote, há várias opções para guardar compromissos com recursos inovadores. O INFOLAB testou cinco delas. Confira qual pode ajudar mais, reforçando sua memória no dia a dia.
Entre os mais veteranos na categoria dos organizadores, o Remember The Milk vem ganhando versões para diversas plataformas, facilitando a entrada e a arrumação de tarefas e compromissos. Além do acesso pelo site, é possível adicionar um widget ao Gmail e enviar novas tarefas pelo Twitter. Há miniaplicativos para os principais sistemas operacionais e integração com outros serviços, como o Google Agenda, NetVibes e Google Maps (para definir locais para a execução de tarefas). O RTM também permite o controle offline das tarefas usando a tecnologia Gears, do Google, utilizada no Gmail. Quem vive esquecendo as tarefas pode receber lembretes de vários jeitos, incluindo e-mail e mensagens instantâneas. Também é possível receber avisos por SMS, mas só funciona para quem tem celular das operadoras Claro ou TIM. O ponto fraco do Remember The Milk é que, para utilizar qualquer programa para smartphone, é preciso assinar a versão paga do serviço, que custa 25 dólares por ano. Há versões para iPhone, Blackberry, Windows Mobile e Android. A maior vantagem é que os programas listam as tarefas mesmo sem uma conexão à internet. O RTM é bem mais simples do que o Evernote, servindo somente para tarefas e não recebendo anotações ou imagens. Em compensação, os avisos e o estilo simplificado são interessantes para facilitar o controle de compromissos. www.info.abril.com.br/downloads/webware/remember-the-milk AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
6,5
NOZBE DIZ O QUE FAZER O Nozbe segue à risca a filosofia de organização de David Allen, chamada de Getting Things Done (GTD) e descrita no livro A Arte de Fazer Acontecer. A ideia, de forma muito resumida, é eliminar da cabeça tudo o que pode ser esquecido, priorizando as informações, tarefas e projetos. Com isso, o Nozbe passa a indicar as próximas tarefas a serem executadas em cada projeto, de forma a evitar atrasos. O serviço mantém até os mesmos nomes (em inglês) para os elementos de organização descritos no livro de Allen. Por isso, ele acaba sendo complicado para quem não segue as regras do GTD. Outro ponto fraco é que ele só tem aplicativo para iPhone, com outros smartphones restritos ao acesso à versão web. Em compensação, ele é repleto de opções de integração com outros serviços. É possível adicionar tarefas e receber lembretes pelo Twitter, além de integrar o Nozbe com o Evernote. O usuário também pode gerenciar tarefas e projetos em equipe. Um adendo bastante interessante, especialmente para quem não tem um smartphone, é a opção de imprimir a lista de tarefas. Todos os serviços do gênero têm esse recurso, mas o Nozbe traz opções de formato e tamanho, incluindo uma pronta para ser levada na carteira. A versão gratuita do serviço permite gerenciar cinco projetos e enviar 1 MB de arquivos associados às tarefas. Para ter mais espaço é preciso pagar, com planos que começam em 7 dólares por mês. www.info.abril.com.br/downloads/webware/nozbe AVALIAÇÃO TÉCNICA
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© ILUSTRAÇÃO KATIA OLIVEIRA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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programas I agendas
EVERNOTE LEMBRA DE TUDO Até a versão 2, o Evernote empatava com o OneNote, um aplicativo pago do Office. Em sua versão mais recente, o programa deixou o rival da Microsoft totalmente para trás. Multiplataforma por natureza, o Evernote permite a formatação das anotações, com a criação de listas, tabelas e fotos que têm seus caracteres reconhecidos. Assim é possível fotografar os slides ou uma lousa e deixar que o software reconheça os textos, permitindo a busca por palavras contidas nas fotos. Como todo reconhecimento de texto, nem tudo é detectado corretamente, mas já dá para quebrar um galho. Com versões para iPhone, Blackberry, Android e Windows Mobile, o organizador usa o microfone do smartphone para gravar sons e o GPS para adicionar dados de localização nas anotações. Um ponto fraco das versões móveis é que elas não baixam as anotações para armazenamento local. Ou seja, é preciso estar conectado para acessar os textos. Fora isso, o Evernote tem como limitação uma cota mensal de 40 MB de upload. É mais do que o suficiente para anotações em texto, mas quem usa muitas imagens pode chegar ao limite. Só a versão do Evernote para iPhone permite definir algumas anotações para acesso offline, mas este recurso está disponível apenas na versão paga do serviço, que custa 5 dólares por mês e oferece 500 MB de cota para uploads, além de um sistema para buscar textos em PDF. www.info.abril.com.br/downloads/evernote-3-5 AVALIAÇÃO TÉCNICA
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RTM AMPLIA A SUA MEMÓRIA
ESQUECIMENTO NO NÍVEL ZERO Cinco serviços que usam a web, o smartphone e o micro para lembrar você dos seus compromissos e organizar a sua vida POR ERIC COSTA
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epois de assistir a uma palestra ou participar de um brain storming, para onde vão suas anotações? Se, mesmo com um programa especializado você se perde entre rabiscos e arquivos, e o notebook nem sempre está online, a solução pode estar no seu smartphone. Os tradicionais programas de anotações e agenda ganharam updates audaciosos e passaram a ser ubíquos, rodando na web, no micro e nos celulares. Com o Evernote, um dos mais populares do gênero,
é possível, por exemplo, gravar o áudio de uma palestra enquanto você toma notas. Com um clique da câmera do smartphone, slides e textos entram no mesmo pacote. Nada é perdido e tudo é facilmente localizável. Mesmo estando longe de um micro, é possível acessar anotações e tarefas via web. Além do Evernote, há várias opções para guardar compromissos com recursos inovadores. O INFOLAB testou cinco delas. Confira qual pode ajudar mais, reforçando sua memória no dia a dia.
Entre os mais veteranos na categoria dos organizadores, o Remember The Milk vem ganhando versões para diversas plataformas, facilitando a entrada e a arrumação de tarefas e compromissos. Além do acesso pelo site, é possível adicionar um widget ao Gmail e enviar novas tarefas pelo Twitter. Há miniaplicativos para os principais sistemas operacionais e integração com outros serviços, como o Google Agenda, NetVibes e Google Maps (para definir locais para a execução de tarefas). O RTM também permite o controle offline das tarefas usando a tecnologia Gears, do Google, utilizada no Gmail. Quem vive esquecendo as tarefas pode receber lembretes de vários jeitos, incluindo e-mail e mensagens instantâneas. Também é possível receber avisos por SMS, mas só funciona para quem tem celular das operadoras Claro ou TIM. O ponto fraco do Remember The Milk é que, para utilizar qualquer programa para smartphone, é preciso assinar a versão paga do serviço, que custa 25 dólares por ano. Há versões para iPhone, Blackberry, Windows Mobile e Android. A maior vantagem é que os programas listam as tarefas mesmo sem uma conexão à internet. O RTM é bem mais simples do que o Evernote, servindo somente para tarefas e não recebendo anotações ou imagens. Em compensação, os avisos e o estilo simplificado são interessantes para facilitar o controle de compromissos. www.info.abril.com.br/downloads/webware/remember-the-milk AVALIAÇÃO TÉCNICA
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6,5
NOZBE DIZ O QUE FAZER O Nozbe segue à risca a filosofia de organização de David Allen, chamada de Getting Things Done (GTD) e descrita no livro A Arte de Fazer Acontecer. A ideia, de forma muito resumida, é eliminar da cabeça tudo o que pode ser esquecido, priorizando as informações, tarefas e projetos. Com isso, o Nozbe passa a indicar as próximas tarefas a serem executadas em cada projeto, de forma a evitar atrasos. O serviço mantém até os mesmos nomes (em inglês) para os elementos de organização descritos no livro de Allen. Por isso, ele acaba sendo complicado para quem não segue as regras do GTD. Outro ponto fraco é que ele só tem aplicativo para iPhone, com outros smartphones restritos ao acesso à versão web. Em compensação, ele é repleto de opções de integração com outros serviços. É possível adicionar tarefas e receber lembretes pelo Twitter, além de integrar o Nozbe com o Evernote. O usuário também pode gerenciar tarefas e projetos em equipe. Um adendo bastante interessante, especialmente para quem não tem um smartphone, é a opção de imprimir a lista de tarefas. Todos os serviços do gênero têm esse recurso, mas o Nozbe traz opções de formato e tamanho, incluindo uma pronta para ser levada na carteira. A versão gratuita do serviço permite gerenciar cinco projetos e enviar 1 MB de arquivos associados às tarefas. Para ter mais espaço é preciso pagar, com planos que começam em 7 dólares por mês. www.info.abril.com.br/downloads/webware/nozbe AVALIAÇÃO TÉCNICA
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© ILUSTRAÇÃO KATIA OLIVEIRA
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Anotações no pen drive Quer algo mais simples para seus lembretes? O TiddlyWiki (www.info.abril. com.br/downloads/ tiddlywiki) cria
um wiki pessoal e consiste em apenas um arquivo. Depois é só editá-lo e consultá-lo no navegador, e acessar o conteúdo direto do HD ou de um pen drive.
O CRONÔMETRO DO TOODLEDO
REQALL É PARCEIRO DO OUTLOOK
Para quem leva as listas de tarefa realmente a sério, o Toodledo é a opção mais poderosa. Ele permite personalizar completamente a organização dos itens, funcionando como uma ferramenta de GTD, uma lista simples ou até um complexo gerenciador de projetos. Cada tarefa pode ser direcionada a um objetivo e ter dados de status, em vez de estar definida apenas como completa ou não. Os alertas são espalhados de forma automática por meio de mensagens instantâneas, e-mails e até por um canal RSS. O Toodledo tem opções poderosas de exportação e importação de dados, assim como um cronômetro para a execução de tarefas, o que é útil para quem quer controlar o tempo gasto na realização de cada item ou para os profissionais que recebem pagamento por hora. Como o Nozbe, o Toodledo tem somente um aplicativo para iPhone, com usuários de outros smartphones podendo acessar uma versão móvel do site. O serviço também inclui recursos avançados de impressão da lista de tarefas, com criação de um livreto de bolso com os próximos itens a serem executados. O Toodledo é gratuito e não tem limites para a criação de listas de tarefas. No entanto, as versões pagas permitem compartilhar listas com outras pessoas, além de dividir uma tarefa em subitens e enviar arquivos. Os preços começam em 14,95 dólares por ano.
Além de organizadores completos, como o Evernote e o Remember The Milk, há opções de serviços mais leves, que funcionam como ferramenta adicional, junto a uma agenda, como o Google Agenda ou o Outlook. Nessa área, uma das melhores opções é o ReQall. Indicado no livro Best iPhone Apps (ainda sem versão em português), ele serve especificamente para capturar informações, usando, em geral, a voz do usuário. A ideia é utilizar o smartphone como um gravador. O serviço conta com reconhecimento de palavras faladas (somente em inglês), para adicionar compromissos, itens à listas de compras, contatos e locais às anotações. Para quem passa longe do inglês, também é possível adicionar conteúdo pelo teclado e manter a gravação de áudio, para transcrição posterior. O ReQall só roda no iPhone e em smartphones com sistema Blackberry. Aparelhos com o Windows Mobile e Android ficam de fora. Apesar dessa restrição, é possível acessar as informações do software por meio de uma grande variedade de plataformas, que vão desde uma reduzida versão web até um plug-in para Firefox, mensagens SMS e bots que funcionam com programas de bate-papo. Além de funcionar sozinho, o ReQall também pode ser integrado ao Outlook e ao próprio Evernote, para complementar os recursos de captura de informação do programa. Esta última integração só é possível com a assinatura do serviço pago do ReQall, por 3 dólares ao mês (ou 25 dólares por ano).
www.info.abril.com.br/downloads/webware/toodledo
www.info.abril.com.br/downloads/webware/reqall
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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programas I planilhas
LEVE O EXCEL NO BOLSO
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Use seu smartphone para gerenciar finanças em qualquer lugar com ajuda das planilhas POR ERIC COSTA
U
m dos segredos de um controle financeiro eficaz é registrar todos os gastos. Há várias formas de fazer isso, mas o problema é integrar todos os registros em um só local, sem esquecer de nada nem criar duplicatas. Quem usa o Excel como ferramenta de controle, no entanto, pode contar com a ajuda do smartphone como uma prática ferramenta para anotar todos os gastos diários, já no momento em que eles ocorrem. Há várias formas de acessar e manter atualizadas as planilhas no smartphone, usando recursos que vêm com o próprio aparelho ou aplicativos e serviços adicionais feitos sob medida para funcionar no iPhone, no Android ou utilizando a conexão 3G do aparelho para acessar serviços online. Confira, a seguir, quatro maneiras de trazer as planilhas para o smartphone, para manter os gastos sempre sob controle.
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planilhas-Mat17.indd 60-61
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WINDOWS 7: planilhas sincronizadas junto dos contatos do smartphone
QUICK OFFICE: documentos enviados direto para o iPhone
PLANILHAS SINCRONIZADAS
GOOGLE DOCS PARA VIAGEM
Para quem conta com uma conexão 3G, uma boa saída é usar o Dropbox (www. info.abril.com.br/downloads/dropbox) como intermediário dos arquivos a serem editados no desktop e no smartphone. Sua vantagem é fazer a sincronia dos arquivos em tempo real. Dessa forma, é dispensada a conexão física do smartphone para enviar as planilhas atualizadas para o micro. Comece instalando o Dropbox no desktop. Ele criará uma pasta dentro de Documentos, na qual devem ser colocados os arquivos que serão sincronizados. Depois de colocar as planilhas nessa pasta, há algumas opções para o smartphone. Para o iPhone e aparelhos com Android, há um aplicativo do próprio Dropbox que baixa os arquivos, mas só permite sua visualização. Para editá-los, será preciso utilizar um pacote de escritório compatível com o Dropbox, como o Documents To Go (www.info.abril.com.br/downloads/iphone/ documents-to-go).
Está na nuvem uma solução para acessar planilhas que funciona bem e é compatível com quase todos os smartphones: é o bom e velho Google Docs (www.info. abril.com.br/downloads/webware/google-docs). O serviço conta com uma versão móvel, mas, para facilitar a sua utilização, é uma boa ideia instalar o OffiSync (www. info. abril.com.br/downloads/offisync) no PC. Ele cria uma nova guia, com comandos para abrir e salvar arquivos no Docs. Primeiro, clique em Settings > Accounts e, na janela que surge, pressione o botão Add. Depois, escolha Google em Service, tecle seu nome de usuário e senha no Google Docs e clique em OK. Com a conta configurada, pressione Save para gravar a planilha atual no armazenamento online do serviço, com a opção de escolher a pasta de gravação. No smartphone, acesse o Google Docs, faça o login e edite a planilha desejada. Para abrir o arquivo no micro, basta navegar à guia OffiSync no Excel e clicar em Open.
DE WINDOWS PARA WINDOWS Para quem usa um smartphone com Windows Mobile, o programa Device Center, que sincroniza a agenda e os contatos, também pode mandar planilhas para o aparelho. Para isso, abra o Device Center e acesse Configurações do Dispositivo Móvel > Alterar Configurações de Sincronização de Conteúdo. Na tela que surge, marque o item Arquivos, pressione Salvar e clique no link Configurações de Sincronização. Note que, na tela seguinte, é mostrada uma pasta que foi criada dentro do diretório Documentos. Todos os arquivos que forem colocados nesse local serão sincronizados com o smartphone.
© ILUSTRAÇÃO VECTORSTOCK
DROPBOX: interface web para compartilhar planilhas e dados
ESPECIAL PARA iPHONE Para se destacar entre as centenas de aplicativos disponíveis para iPhone, um programa precisa de algo mais. E o QuickOffice (www.info.abril.com.br/ downloads/iphone/quickoffice) se encaixa nesse quesito. Ele permite o envio de planilhas para o iPhone sem precisar de nenhum programa extra. Basta rodar o QuickOffice, com o smartphone conectado à rede, para que seja exibida uma URL na parte inferior da tela do programa. Abra o browser e navegue até essa URL para acessar uma página que permite enviar e baixar planilhas do smartphone. Basta pressionar Upload Files e, depois, Add File. Adicione todos os arquivos que vão para o smartphone e pressione Upload. Para baixar o arquivo de volta ao PC, acesse a URL, clique no arquivo e, depois, em Download. Apesar da praticidade, esse método não tem a vantagem da sincronia automática.
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programas I planilhas
LEVE O EXCEL NO BOLSO
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Use seu smartphone para gerenciar finanças em qualquer lugar com ajuda das planilhas POR ERIC COSTA
U
m dos segredos de um controle financeiro eficaz é registrar todos os gastos. Há várias formas de fazer isso, mas o problema é integrar todos os registros em um só local, sem esquecer de nada nem criar duplicatas. Quem usa o Excel como ferramenta de controle, no entanto, pode contar com a ajuda do smartphone como uma prática ferramenta para anotar todos os gastos diários, já no momento em que eles ocorrem. Há várias formas de acessar e manter atualizadas as planilhas no smartphone, usando recursos que vêm com o próprio aparelho ou aplicativos e serviços adicionais feitos sob medida para funcionar no iPhone, no Android ou utilizando a conexão 3G do aparelho para acessar serviços online. Confira, a seguir, quatro maneiras de trazer as planilhas para o smartphone, para manter os gastos sempre sob controle.
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WINDOWS 7: planilhas sincronizadas junto dos contatos do smartphone
QUICK OFFICE: documentos enviados direto para o iPhone
PLANILHAS SINCRONIZADAS
GOOGLE DOCS PARA VIAGEM
Para quem conta com uma conexão 3G, uma boa saída é usar o Dropbox (www. info.abril.com.br/downloads/dropbox) como intermediário dos arquivos a serem editados no desktop e no smartphone. Sua vantagem é fazer a sincronia dos arquivos em tempo real. Dessa forma, é dispensada a conexão física do smartphone para enviar as planilhas atualizadas para o micro. Comece instalando o Dropbox no desktop. Ele criará uma pasta dentro de Documentos, na qual devem ser colocados os arquivos que serão sincronizados. Depois de colocar as planilhas nessa pasta, há algumas opções para o smartphone. Para o iPhone e aparelhos com Android, há um aplicativo do próprio Dropbox que baixa os arquivos, mas só permite sua visualização. Para editá-los, será preciso utilizar um pacote de escritório compatível com o Dropbox, como o Documents To Go (www.info.abril.com.br/downloads/iphone/ documents-to-go).
Está na nuvem uma solução para acessar planilhas que funciona bem e é compatível com quase todos os smartphones: é o bom e velho Google Docs (www.info. abril.com.br/downloads/webware/google-docs). O serviço conta com uma versão móvel, mas, para facilitar a sua utilização, é uma boa ideia instalar o OffiSync (www. info. abril.com.br/downloads/offisync) no PC. Ele cria uma nova guia, com comandos para abrir e salvar arquivos no Docs. Primeiro, clique em Settings > Accounts e, na janela que surge, pressione o botão Add. Depois, escolha Google em Service, tecle seu nome de usuário e senha no Google Docs e clique em OK. Com a conta configurada, pressione Save para gravar a planilha atual no armazenamento online do serviço, com a opção de escolher a pasta de gravação. No smartphone, acesse o Google Docs, faça o login e edite a planilha desejada. Para abrir o arquivo no micro, basta navegar à guia OffiSync no Excel e clicar em Open.
DE WINDOWS PARA WINDOWS Para quem usa um smartphone com Windows Mobile, o programa Device Center, que sincroniza a agenda e os contatos, também pode mandar planilhas para o aparelho. Para isso, abra o Device Center e acesse Configurações do Dispositivo Móvel > Alterar Configurações de Sincronização de Conteúdo. Na tela que surge, marque o item Arquivos, pressione Salvar e clique no link Configurações de Sincronização. Note que, na tela seguinte, é mostrada uma pasta que foi criada dentro do diretório Documentos. Todos os arquivos que forem colocados nesse local serão sincronizados com o smartphone.
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DROPBOX: interface web para compartilhar planilhas e dados
ESPECIAL PARA iPHONE Para se destacar entre as centenas de aplicativos disponíveis para iPhone, um programa precisa de algo mais. E o QuickOffice (www.info.abril.com.br/ downloads/iphone/quickoffice) se encaixa nesse quesito. Ele permite o envio de planilhas para o iPhone sem precisar de nenhum programa extra. Basta rodar o QuickOffice, com o smartphone conectado à rede, para que seja exibida uma URL na parte inferior da tela do programa. Abra o browser e navegue até essa URL para acessar uma página que permite enviar e baixar planilhas do smartphone. Basta pressionar Upload Files e, depois, Add File. Adicione todos os arquivos que vão para o smartphone e pressione Upload. Para baixar o arquivo de volta ao PC, acesse a URL, clique no arquivo e, depois, em Download. Apesar da praticidade, esse método não tem a vantagem da sincronia automática.
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programas I microblog
TWITTER NO CELULAR Cinco programas para tuitar onde quer que você esteja POR DÉBORA FORTES, MAURÍCIO MORAES E RENATA LEAL
S DO BROWSER PARA O iPHONE S VIDEOMAKER EM AÇÃO
Referência entre as extensões de Twitter para o Firefox, o Echofon conquistou seu lugar no iPhone (www.info.abril.com.br/downloads/echofon) numa praia abarrotada de concorrentes. O mérito é da interface bem resolvida e da boa oferta de rercursos. Retuíte com comentários, confira rapidamente se quem você segue o segue de volta e, se a ansiedade anda em alta, configure alertas por push nas menções e DMs.
S CLICOU, TUITOU!
O TwitPic (www.info.abril.com.br/downloads/ webware/twitpic) é um aliado para quem posta fotos pelo iPhone. Há duas opções: você pode clicar uma foto direto pelo aplicativo e subir para o Twitter ou escolher entre alguma imagem da sua Galeria de Fotos. Nos ajustes, você define se a foto será publicada em tamanho pequeno, médio, grande ou original — e habilita a rotação manual.
S ONDE ESTÁ WALLY?
Para o bem ou para o mal, o FourSquare virou uma febre no Twitter — e lá vão as pessoas divulgar para a humanidade onde estão jantando, correndo ou passeando. Quer entrar para esse time? Você pode dar check-in nos lugares diretamente por um aplicativo, no iPhone, no BlackBerry e Android. A INFO testou a versão para iPhone (www.info.abril.com.br/downloads/iphone/ foursquare). Ao entrar na aba Places, em alguns segundos o GPS já identifica o local onde você está e apresenta os lugares cadastrados. Assim que fizer o check-in, você pode tuitar onde está. Se sua ambição é virar prefeito, trate de colocar uma foto e voltar mais vezes. Android
BlackBerry
S
Caso sua audiência ande meio entediada com tanto texto, você pode animar o pedaço com o Qik (www.info.abril. com.br/downloads/webware/qik), que permite compartilhar vídeos pela rede. É possível colocar o vídeo em tempo real, para que a audiência vá acompanhando a empreitada (com um pequeno delay, claro) ou publicá-lo depois de terminado. Mas para integrar a conta ao Twitter na primeira vez será preciso usar o browser.
TERREMOTO TUITEIRO No Android, o Seesmic (www.info.abril.com. br/downloads/android/seesmic) derruba todos os concorrentes. Além de dar conta do básico (postar, ler, responder, enviar mensagens diretas, encurtar URLs e acompanhar listas), o programa suporta múltiplas contas. O usuário ainda pode fazer upload de fotos e vídeos que estão armazenados no smartphone ou tirar uma foto e gravar um vídeo e publicar em seguida. Também é fácil acrescentar informações de geolocalização a cada post. Recentemente, o Seesmic ganhou integração ao Google Buzz.
UMA DUPLA PARA BLACKBERRY Há dois aplicativos principais para você usar o Twitter pelo smartphone da RIM. O Twitter para BlackBerry é o oficial. Ele tem um menu superior bem prático, com ícones para as principais funções. Um inconveniente é ter poucas opções de configuração. Já o ÜberTwitter tem uma apresentação mais simpática, com mais espaço para a timeline. Mas não queira mudar um detalhe na configuração ou você precisará revisar item por item tudo o que já definiu.
iPhone
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programas I GPS
O CELULAR É O COPILOTO Testamos quatro programas de navegação para celular. Veja qual deles está apto a substituir o navegador GPS POR LEONARDO MARTINS
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o dia 28 de outubro do ano passado, as ações da TomTom e da Garmin, as maiores empresas no ramo de GPS, despencaram 21% e 16%, respectivamente. O motivo para esse abalo foi o anúncio do Google Maps Navigation, serviço que, nos Estados Unidos, transforma qualquer smartphone com sistema operacional Android num navegador completo. Para os investidores, o fato de os smartphones ganharem recursos completos de navegação torna os navegadores avulsos muito menos atraentes. Logo, seus fabricantes só podem sair perdendo com isso. Em janeiro, foi a vez de a Nokia tornar grátis seu sistema Ovi Mapas. Mas, mesmo antes disso, muitos consumidores já haviam trans-
formado o celular em copiloto. Um estudo da empresa ComScore mostra que 21 milhões de europeus perguntaram suas rotas ao celular no último ano, dispensando o navegador GPS avulso. Esse número representa um aumento de 68% em relação a 2008. Mas e no Brasil? Já é possível eliminar o navegador clássico, diminuir o número de gadgets no bolso e ainda economizar dinheiro? O INFOlab testou, nas ruas de São Paulo, quatro aplicativos de navegação para smartphone, em quatro sistemas operacionais. Nenhum deles se mostrou tão eficaz quanto um bom navegador dedicado. Mesmo assim, é perfeitamente possível encontrar o caminho com esses programas. Confira qual deles pode traçar as rotas para você.
ROUTE 66 NA MÃO Para quem quer saber tudo o que rola numa cidade desconhecida, o aplicativo Route 66, distribuído no Brasil pela Elef (www.elef.com.br), é uma boa pedida. Além de navegar bem, ele capricha na exibição de pontos de interesse. São tantos ícones — mais de 650 000 no Brasil — que a tela chega a ficar poluída. Outro ponto positivo do software é a precisão no posicionamento dos pontos, com margem de erro de menos de 20 metros. Porém, nos testes do INFOlab, ele não foi capaz de reconhecer em que lado da rua ficava um determinado endereço, o que pode complicar a vida de alguém perdido. O Route 66 também apresentou lentidão na movimentação do mapa na tela do celular utilizado no teste, um Samsung Omnia II, com Windows Mobile 6.5. Os menus são um pouco confusos. Na hora de recalcular a rota o navegador pensou rápido, mas em mais de uma oportunidade ele indicou um caminho incorreto após o recálculo. MAPAS DE 1 210 CIDADES 600 CIDADES NAVEGÁVEIS 650 000 PONTOS DE INTERESSE 299 REAIS
OVI MAPAS É PRECISO
TOMTOM COM iPHONE Com ótimos recursos e interface intuitiva, o aplicativo da TomTom para iPhone 3G e 3GS tem altos e baixos. A grande sacada é utilizar cada milímetro da tela para tornar a navegação amigável. Menus e janelas de busca ajustam-se perfeitamente ao espaço disponível. Nas ruas, ele não teve dificuldades em recalcular rotas ao perceber um erro. Outro detalhe interessante é a possibilidade de personalizar os pontos de interesse. Porém, o aplicativo esbarra numa limitação do smartphone da Apple. O GPS do iPhone 3GS utilizado no teste do INFOlab perdia o sinal dos satélites com frequência. Nesses momentos, o sistema da TomTom sofre para manter ou recalcular a rota. O programa também parece ser um ávido consumidor de energia. Nos testes, a bateria aguentou apenas duas horas sem recarga. A TomTom vende, em outros países, um kit de acessórios para uso do iPhone no carro. Uma das suas funções é manter a bateria carregada. Segundo a empresa, o kit deve chegar ao Brasil ainda neste ano. MAPAS DE 5 000 CIDADES 311 CIDADES NAVEGÁVEIS 130 000 PONTOS DE INTERESSE 59,99 DÓLARES
www.info.abril.com.br/downloads/iphone/tomtom-app AVALIAÇÃO TÉCNICA
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MOTONAV É DETALHISTA Além de ser competente na localização, o aplicativo Motonav Mobile, que vem pré-instalado em alguns celulares da Motorola, ganha pontos por detalhes que facilitam a vida do usuário. Nas ruas de São Paulo, o modelo exibiu alguns prédios em terceira dimensão, como o estádio do Morumbi, além de mostrar na tela o nome de diversas ruas adjacentes à rota sem poluir a imagem. Os pontos de interesse também são bem localizados, com ícones de fácil visualização. As instruções faladas são claras e completas, identificando rotatórias e bifurcações sem titubear. Porém, o comando de voz é tão ligado que chega a ser repetitivo. O INFOLAB só encontrou dificuldades ao passar por túneis, onde o sistema teve problemas de reconhecimento. Após a saída, o Motonav indicou a posição errada no mapa. Na tela do aparelho testado, o Milestone, da Motorola, o aplicativo utilizou bem o espaço disponível e mostrou-se fácil de usar.
Pode acelerar quanto quiser. O sistema de navegação Ovi Mapas, da Nokia, não fica atrás. As instruções de caminho e de velocidade do carro são entregues pontual e detalhadamente, com ótima precisão e pontos de interesse demarcados com ícones grandes. Porém, o INFOlab observou que o software é teimoso em certas situações. Na hora de recalcular rotas, ele teve dificuldade para criar um novo caminho, insistindo num cálculo errado, o que atrapalha o motorista. O aplicativo também teve dificuldade em reconhecer rotatórias. No aparelho testado, o Nokia Navigator 6710, a parte chata fica com a escrita dos endereços, por causa do teclado numérico simples. Porém, ele conta com um bom kit para fixá-lo ao para-brisa. O sistema está disponível em nove celulares da Nokia. Mas fique esperto: ele ainda não vem pré-instalado em nenhum modelo. O próprio usuário deve baixá-lo.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
6,8
CUSTO/BENEFÍCIO
6,5
O NAVEGADOR DO GOOGLE O Google Maps Navigation é um sistema de navegação para americanos e ingleses que tiverem um smartphone com sistema Android 1.6 ou superior. Gratuito, ele utiliza todo o arsenal de dados do Google Maps. Há informações sobre o trânsito, busca por voz e visualização de fotos aéreas e do Google Street View. Infelizmente, ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
MAPAS DE 688 CIDADES 161 CIDADES NAVEGÁVEIS PONTOS DE INTERESSE: NÃO DIVULGADO GRÁTIS
www.info.abril.com.br/downloads/symbian/ovi-mapas AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
MAPAS DE 1 294 CIDADES 311 CIDADES NAVEGÁVEIS 443 556 PONTOS DE INTERESSE 59,99 DÓLARES
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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o dia 28 de outubro do ano passado, as ações da TomTom e da Garmin, as maiores empresas no ramo de GPS, despencaram 21% e 16%, respectivamente. O motivo para esse abalo foi o anúncio do Google Maps Navigation, serviço que, nos Estados Unidos, transforma qualquer smartphone com sistema operacional Android num navegador completo. Para os investidores, o fato de os smartphones ganharem recursos completos de navegação torna os navegadores avulsos muito menos atraentes. Logo, seus fabricantes só podem sair perdendo com isso. Em janeiro, foi a vez de a Nokia tornar grátis seu sistema Ovi Mapas. Mas, mesmo antes disso, muitos consumidores já haviam trans-
formado o celular em copiloto. Um estudo da empresa ComScore mostra que 21 milhões de europeus perguntaram suas rotas ao celular no último ano, dispensando o navegador GPS avulso. Esse número representa um aumento de 68% em relação a 2008. Mas e no Brasil? Já é possível eliminar o navegador clássico, diminuir o número de gadgets no bolso e ainda economizar dinheiro? O INFOlab testou, nas ruas de São Paulo, quatro aplicativos de navegação para smartphone, em quatro sistemas operacionais. Nenhum deles se mostrou tão eficaz quanto um bom navegador dedicado. Mesmo assim, é perfeitamente possível encontrar o caminho com esses programas. Confira qual deles pode traçar as rotas para você.
ROUTE 66 NA MÃO Para quem quer saber tudo o que rola numa cidade desconhecida, o aplicativo Route 66, distribuído no Brasil pela Elef (www.elef.com.br), é uma boa pedida. Além de navegar bem, ele capricha na exibição de pontos de interesse. São tantos ícones — mais de 650 000 no Brasil — que a tela chega a ficar poluída. Outro ponto positivo do software é a precisão no posicionamento dos pontos, com margem de erro de menos de 20 metros. Porém, nos testes do INFOlab, ele não foi capaz de reconhecer em que lado da rua ficava um determinado endereço, o que pode complicar a vida de alguém perdido. O Route 66 também apresentou lentidão na movimentação do mapa na tela do celular utilizado no teste, um Samsung Omnia II, com Windows Mobile 6.5. Os menus são um pouco confusos. Na hora de recalcular a rota o navegador pensou rápido, mas em mais de uma oportunidade ele indicou um caminho incorreto após o recálculo. MAPAS DE 1 210 CIDADES 600 CIDADES NAVEGÁVEIS 650 000 PONTOS DE INTERESSE 299 REAIS
OVI MAPAS É PRECISO
TOMTOM COM iPHONE Com ótimos recursos e interface intuitiva, o aplicativo da TomTom para iPhone 3G e 3GS tem altos e baixos. A grande sacada é utilizar cada milímetro da tela para tornar a navegação amigável. Menus e janelas de busca ajustam-se perfeitamente ao espaço disponível. Nas ruas, ele não teve dificuldades em recalcular rotas ao perceber um erro. Outro detalhe interessante é a possibilidade de personalizar os pontos de interesse. Porém, o aplicativo esbarra numa limitação do smartphone da Apple. O GPS do iPhone 3GS utilizado no teste do INFOlab perdia o sinal dos satélites com frequência. Nesses momentos, o sistema da TomTom sofre para manter ou recalcular a rota. O programa também parece ser um ávido consumidor de energia. Nos testes, a bateria aguentou apenas duas horas sem recarga. A TomTom vende, em outros países, um kit de acessórios para uso do iPhone no carro. Uma das suas funções é manter a bateria carregada. Segundo a empresa, o kit deve chegar ao Brasil ainda neste ano. MAPAS DE 5 000 CIDADES 311 CIDADES NAVEGÁVEIS 130 000 PONTOS DE INTERESSE 59,99 DÓLARES
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MOTONAV É DETALHISTA Além de ser competente na localização, o aplicativo Motonav Mobile, que vem pré-instalado em alguns celulares da Motorola, ganha pontos por detalhes que facilitam a vida do usuário. Nas ruas de São Paulo, o modelo exibiu alguns prédios em terceira dimensão, como o estádio do Morumbi, além de mostrar na tela o nome de diversas ruas adjacentes à rota sem poluir a imagem. Os pontos de interesse também são bem localizados, com ícones de fácil visualização. As instruções faladas são claras e completas, identificando rotatórias e bifurcações sem titubear. Porém, o comando de voz é tão ligado que chega a ser repetitivo. O INFOLAB só encontrou dificuldades ao passar por túneis, onde o sistema teve problemas de reconhecimento. Após a saída, o Motonav indicou a posição errada no mapa. Na tela do aparelho testado, o Milestone, da Motorola, o aplicativo utilizou bem o espaço disponível e mostrou-se fácil de usar.
Pode acelerar quanto quiser. O sistema de navegação Ovi Mapas, da Nokia, não fica atrás. As instruções de caminho e de velocidade do carro são entregues pontual e detalhadamente, com ótima precisão e pontos de interesse demarcados com ícones grandes. Porém, o INFOlab observou que o software é teimoso em certas situações. Na hora de recalcular rotas, ele teve dificuldade para criar um novo caminho, insistindo num cálculo errado, o que atrapalha o motorista. O aplicativo também teve dificuldade em reconhecer rotatórias. No aparelho testado, o Nokia Navigator 6710, a parte chata fica com a escrita dos endereços, por causa do teclado numérico simples. Porém, ele conta com um bom kit para fixá-lo ao para-brisa. O sistema está disponível em nove celulares da Nokia. Mas fique esperto: ele ainda não vem pré-instalado em nenhum modelo. O próprio usuário deve baixá-lo.
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O NAVEGADOR DO GOOGLE O Google Maps Navigation é um sistema de navegação para americanos e ingleses que tiverem um smartphone com sistema Android 1.6 ou superior. Gratuito, ele utiliza todo o arsenal de dados do Google Maps. Há informações sobre o trânsito, busca por voz e visualização de fotos aéreas e do Google Street View. Infelizmente, ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
MAPAS DE 688 CIDADES 161 CIDADES NAVEGÁVEIS PONTOS DE INTERESSE: NÃO DIVULGADO GRÁTIS
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CUSTO/BENEFÍCIO
MAPAS DE 1 294 CIDADES 311 CIDADES NAVEGÁVEIS 443 556 PONTOS DE INTERESSE 59,99 DÓLARES
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programas I backup
NÃO PERCA SEUS DADOS P
Truques e programas para manter cópias de contatos, compromissos e tarefas
ara muitas pessoas, não é exagero dizer que a vida está no celular ou no smartphone. É nesse aparelhinho que anda para lá e para cá com você o dia todo que ficam os telefones e endereços de contatos, a agenda de compromissos e a lista de tarefas, sem contar uma infinidade de outras informações.
Já pensou se você perde o telefone ou é roubado? Assim como a rotina de backup dos dados no computador não pode nunca ser deixada de lado, é fundamental cuidar da segurança das informações armazenadas nos telefones móveis. Por sorte, há uma infinidade de serviços que dão conta dessa tarefa.
DOCUMENTOS SALVOS NO ANDROID Os usuários de Android podem usar o próprio sistema do Google para sincronizar e-mails, contatos e compromissos. Mas e os documentos do Google Docs? Baixe e instale o GDocs for Android (www.info.abril.com.br/downloads/ android/gdocs-for-android). Seus arquivos de texto são baixados para uma pasta que você define. Além disso, é possível adicionar arquivos em outros locais, mantendo a sincronia. O GDocs permite a visualização de PDFs que estejam armazenados no Docs, além de trazer um editor bem simples. Mas o programa não encara planilhas.
WINDOWS SINCRONIZADO Quem ainda usa Windows Mobile pode tirar muito proveito de um dos melhores programas de sincronia, o MyPhone (www.info.abril.com.br/downloads/ windows-mobile/microsoft-myphone). Esse programinha usa a conta do Live Messenger como login, guardando contatos, compromissos, tarefas e até mensagens SMS. Como se isso fosse pouco, o programa ainda se integra com serviços como Flickr e Facebook. Com o MyPhone você define a periodicidade da sincronia — diária ou semanal — e pode desligá-la quando está usando o aparelho em roaming.
NO COMANDO DA EQUIPE Sua empresa quer simplificar o controle de compromissos e contatos dos funcionários? Simples. É só montar um servidor próprio com o Funambol (www.info.abril.com.br/downloads/funambol). Esse servidor roda tanto em Windows como em Linux e conta com o recurso push. Por meio dele é possível sincronizar dados com Windows Mobile, BlackBerry e iPhone.
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MÚSICAS PROTEGIDAS Quem ouve música tanto no iPod quanto no smartphone pode evitar maiores confusões usando a dupla iTunes e doubleTwist (www.info.abril.com.br/downloads/doubletwist). Esse programa pode ser usado com os principais aparelhos com Android e se encarrega de converter músicas e vídeos conforme necessário.
DROPBOX NO iPHONE O Dropbox (www.info.abril.com.br/downloads/webware/ dropbox) manda muito bem quando é chamado a sincronizar arquivos em pastas virtuais e dá uma boa mão quando é preciso economizar espaço no iPhone. O Dropbox sincroniza os itens marcados como favoritos no aplicativo instalado no smartphone. A partir daí, eles são atualizados de forma automática e podem ser visualizados com os programas do aparelho.
DE OLHO NOS FAVORITOS Um truque simples para sincronizar favoritos entre vários micros e o seu iPhone é usar o programa XMarks (www.info.abril.com.br/downloads/xmarks) com o recurso de importação do iTunes. Para isso, instale o XMarks no navegador do computador e rode o iTunes. Plugue o iPhone e clique no item dele, no iTunes. Na guia Informações, marque a opção Sincronizar Favoritos e escolha o browser que está com o XMarks.
SYMBIAN A SALVO Quem usa Symbian tem o RSeven (www.info.abril.com. br/webware/rseven) como aliado na hora de fazer cópia de segurança de contatos, compromissos e mensagens SMS. O RSeven ainda permite que se crie uma linha do tempo, mostrando esses itens de forma cronológica. O serviço tem suporte ao upload do áudio das ligações, com informações do número discado e o local (por GPS) da conversa. Nos testes, no entanto, o recurso ainda se mostrou um tanto incipiente.
DO SYMBIAN PARA O GOOGLE Proprietários de smartphone com Symbian podem ainda apelar para serviços como o Google Sync (www.info.abril.com.br/ downloads/webware/google-sync). A vantagem é que não é preciso fazer o download de nada. É só configurar e começar a sincronizar contatos e compromissos (da Google Agenda). Tarefas e e-mails, infelizmente, ficam fora da lista da plataforma Symbian — esses recursos estão disponíveis apenas para iPhone e Windows Mobile.
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SMARTPHONES MAIS ESPERTOS
REMOTO 6 TORRENT No meio da rua você lembrou
Uma seleção de 20 programinhas para iPhone, Android, BlackBerry, Symbian e Windows Mobile testada (e aprovada!) pelo INFOlab POR JULIANO BARRETO
S
ó na App Store, da Apple, o número de aplicativos já passa de 200 000. No Android Market, são mais 70 000. E tem ainda o Windows Marketplace, o BlackBerry AppWorld, a Ovi Store, da Nokia... Impossível baixar tudo o que está nas lojas — e, claro, nem
vale a pena. Para economizar seu tempo, seus downloads e sua paciência, o INFOLAB levantou uma lista com 20 aplicativos que nós amamos, nas principais plataformas de smartphone. Quem mais você escalaria nessa seleção? Conte para nós no contateinfo@abril.com.br.
TRAINER DE BOLSO FAZER DIETA 1 PERSONAL 4 PARA Essencial para quem corre ou pedala, o Endomondo usa o GPS Um componente essencial para que do smartphone para monitorar a velocidade e a distância dos treinos. O software interage com a web: conta com calendários que mostram a sua evolução e trazem mapas com os trechos percorridos. Se você for competitivo, dá até para desafiar outros usuários do site.
LADRÃO! 2 PEGA Quem leva dados importantes no smartphone sabe que, em
uma dieta dê certo é ter alguém por perto para incentivá-lo. O aplicativo gratuito MyNetDiary pode fazer esse papel. Ele registra as calorias que você consome, traça metas para redução de peso e pode até criar gráficos com os resultados da sua dieta. Um destaque do aplicativo é a busca por alimentos, que facilita montar e acompanhar as refeições.
caso de furto ou roubo, as informações perdidas podem ser mais valiosas que o próprio aparelho. É por isso que vale a pena gastar os 19,90 dólares cobrados pela assinatura anual do WaveSecure. O programa faz backup remoto dos seus dados, rastreia o aparelho roubado e pode até apagar as informações do celular. 19,99 DÓLARES
SINCRONIZADO 3 TWITTER Sobram aplicações para tuitar do iPhone, mas é difícil achar rival para o Echofon. Além de fazer bem o básico, que é ler e postar conteúdo no microblog, o software tem uma ótima integração com a interface do iPhone. Ele pode mostrar alertas por push para avisar quando uma resposta, uma menção ou uma Direct Message chegam. Outra vantagem é sincronizar os tuítes lidos no iPhone com o conteúdo visualizado na versão do plug-in para Firefox.
iPHONE
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que precisava baixar algo no PC de casa? Invoque o mestre do donwload remoto, o Torrent-Fu. Ele trabalha em parceria com o popular cliente uTorrent e controla a distância todo o processo de download, da busca no tracker até a visualização e a pausa dos downloads no PC de casa.
NUNCA MAIS 7 RABISCO Durante uma aula ou uma reunião você fica se matando para anotar tudo o que é está na lousa ou nas apresentações de PowerPoint? Respire, instale o ScanR Business Center e relaxe. Com o aplicativo, seu smartphone vira um scanner portátil que usa a câmera para registrar dados, salvá-los em um PDF organizadinho e depois enviar tudo por e-mail. Mas isso tem seu preço... 24,99 DÓLARES
26,99 DÓLARES
ESQUECI A SENHA... 8 XI, Criado para rodar direto do pen drive, o KeePass também manda bem nos smartphones. Com interface quase idêntica à versão para PCs, ele armazena senhas com direito a pastas e ícones para separar grupos de contas para serviços pessoais ou de trabalho, por exemplo. Tudo fica protegido por uma senha encriptada, e o conteúdo pode ser salvo ou aberto também na versão para desktop.
AFINADO 9 OPERA Não importa qual é a plataforma: o browser Opera Mini definitivamente vai bem no smartphone. Ao contrário do que rola no desktop, onde o software é meio desajeitado, na versão Mini o Opera é sinônimo de agilidade e de recursos espertos. Ele se adapta bem ao aperto das telinhas, com atalhos para sites favoritos, compressão de dados para abrir páginas mais rapidamente e opções para dar zoom usando telas sensíveis ao toque.
ARRUINAR A DIETA 5 PARA O aplicativo Veja Comer & Beber, da Editora Abril, é um verdadeiro detector de tentações. Com ele, dá para pesquisar o cardápio e a localização de 10 000 bares e restaurantes espalhados por 20 cidades brasileiras. Além de rotas para encontrar o caminho, traz detalhes como a avaliação dos pratos, vinhos e preços. Usando o GPS, é possível identificar os estabelecimentos que estão perto da sua localização atual, com a respectiva distância.
ANDROID
BLACKBERRY
SYMBIAN
POLIGLOTA 10 MENSAGEIRO Compatível com as redes do Skype, Live Messenger, Facebook e Google Talk, o mensageiro Nimbuzz também pode fazer ligações VoIP para telefones convencionais. É uma boa para entrar em contato com amigos que usam comunicadores diferentes, fazendo apenas um login. Além da interface enxuta e bem resolvida, o programa tem como diferencial a possibilidade de enviar e receber arquivos.
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SMARTPHONES MAIS ESPERTOS
REMOTO 6 TORRENT No meio da rua você lembrou
Uma seleção de 20 programinhas para iPhone, Android, BlackBerry, Symbian e Windows Mobile testada (e aprovada!) pelo INFOlab POR JULIANO BARRETO
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ó na App Store, da Apple, o número de aplicativos já passa de 200 000. No Android Market, são mais 70 000. E tem ainda o Windows Marketplace, o BlackBerry AppWorld, a Ovi Store, da Nokia... Impossível baixar tudo o que está nas lojas — e, claro, nem
vale a pena. Para economizar seu tempo, seus downloads e sua paciência, o INFOLAB levantou uma lista com 20 aplicativos que nós amamos, nas principais plataformas de smartphone. Quem mais você escalaria nessa seleção? Conte para nós no contateinfo@abril.com.br.
TRAINER DE BOLSO FAZER DIETA 1 PERSONAL 4 PARA Essencial para quem corre ou pedala, o Endomondo usa o GPS Um componente essencial para que do smartphone para monitorar a velocidade e a distância dos treinos. O software interage com a web: conta com calendários que mostram a sua evolução e trazem mapas com os trechos percorridos. Se você for competitivo, dá até para desafiar outros usuários do site.
LADRÃO! 2 PEGA Quem leva dados importantes no smartphone sabe que, em
uma dieta dê certo é ter alguém por perto para incentivá-lo. O aplicativo gratuito MyNetDiary pode fazer esse papel. Ele registra as calorias que você consome, traça metas para redução de peso e pode até criar gráficos com os resultados da sua dieta. Um destaque do aplicativo é a busca por alimentos, que facilita montar e acompanhar as refeições.
caso de furto ou roubo, as informações perdidas podem ser mais valiosas que o próprio aparelho. É por isso que vale a pena gastar os 19,90 dólares cobrados pela assinatura anual do WaveSecure. O programa faz backup remoto dos seus dados, rastreia o aparelho roubado e pode até apagar as informações do celular. 19,99 DÓLARES
SINCRONIZADO 3 TWITTER Sobram aplicações para tuitar do iPhone, mas é difícil achar rival para o Echofon. Além de fazer bem o básico, que é ler e postar conteúdo no microblog, o software tem uma ótima integração com a interface do iPhone. Ele pode mostrar alertas por push para avisar quando uma resposta, uma menção ou uma Direct Message chegam. Outra vantagem é sincronizar os tuítes lidos no iPhone com o conteúdo visualizado na versão do plug-in para Firefox.
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que precisava baixar algo no PC de casa? Invoque o mestre do donwload remoto, o Torrent-Fu. Ele trabalha em parceria com o popular cliente uTorrent e controla a distância todo o processo de download, da busca no tracker até a visualização e a pausa dos downloads no PC de casa.
NUNCA MAIS 7 RABISCO Durante uma aula ou uma reunião você fica se matando para anotar tudo o que é está na lousa ou nas apresentações de PowerPoint? Respire, instale o ScanR Business Center e relaxe. Com o aplicativo, seu smartphone vira um scanner portátil que usa a câmera para registrar dados, salvá-los em um PDF organizadinho e depois enviar tudo por e-mail. Mas isso tem seu preço... 24,99 DÓLARES
26,99 DÓLARES
ESQUECI A SENHA... 8 XI, Criado para rodar direto do pen drive, o KeePass também manda bem nos smartphones. Com interface quase idêntica à versão para PCs, ele armazena senhas com direito a pastas e ícones para separar grupos de contas para serviços pessoais ou de trabalho, por exemplo. Tudo fica protegido por uma senha encriptada, e o conteúdo pode ser salvo ou aberto também na versão para desktop.
AFINADO 9 OPERA Não importa qual é a plataforma: o browser Opera Mini definitivamente vai bem no smartphone. Ao contrário do que rola no desktop, onde o software é meio desajeitado, na versão Mini o Opera é sinônimo de agilidade e de recursos espertos. Ele se adapta bem ao aperto das telinhas, com atalhos para sites favoritos, compressão de dados para abrir páginas mais rapidamente e opções para dar zoom usando telas sensíveis ao toque.
ARRUINAR A DIETA 5 PARA O aplicativo Veja Comer & Beber, da Editora Abril, é um verdadeiro detector de tentações. Com ele, dá para pesquisar o cardápio e a localização de 10 000 bares e restaurantes espalhados por 20 cidades brasileiras. Além de rotas para encontrar o caminho, traz detalhes como a avaliação dos pratos, vinhos e preços. Usando o GPS, é possível identificar os estabelecimentos que estão perto da sua localização atual, com a respectiva distância.
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POLIGLOTA 10 MENSAGEIRO Compatível com as redes do Skype, Live Messenger, Facebook e Google Talk, o mensageiro Nimbuzz também pode fazer ligações VoIP para telefones convencionais. É uma boa para entrar em contato com amigos que usam comunicadores diferentes, fazendo apenas um login. Além da interface enxuta e bem resolvida, o programa tem como diferencial a possibilidade de enviar e receber arquivos.
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LIGA, TAXISTA! 11 SE Sabe quando você chega a uma cidade
COM SIMPATIA 18 ORGANIZADOR O gerenciador de tarefas Astrid tem um diferencial
desconhecida e acha que o motorista do táxi está rodando mais do que deveria? Instale o aplicativo brasileiro Taxímetro no iPhone e acabe com essa dúvida. Com dados do Google Maps, a app calcula o caminho e o valor de corridas em 32 cidades, nas bandeiras 1 e 2.
inusitado: a simpatia. Com interface caprichada, ele se integra bem ao Android e mostra alertas na barra superior do sistema, chamando a atenção do usuário sem ser chato. Há também opções interessantes, como usar tags para separar as tarefas e agendar dois prazos de entrega para um trabalho, com uma data desejada e uma que é realmente a final.
PARA VIAGEM 19 DROPBOX Popular software para guardar arquivos na
PARA O FACEBOOK 12 ATALHO Existem muitos programinhas que
nuvem e sincronizar pastas em PCs diferentes, o Dropbox vai bem no smartphone. Com ele, você pode até ouvir as músicas guardadas no micro de casa via streaming. Outro ponto forte é compartilhar fotos e arquivos por meio de links públicos.
acessam e postam conteúdo no Facebook, mas o melhor aplicativo para a rede social é o app oficial feito pela própria empresa. Com interface bem resolvida, ele permite ver vídeos e interagir com os seus amigos, com praticamente todas as opções disponíveis na versão web. Para quem quer saber de atualizações na hora, há ainda a opção de notificações por push.
OU CUBO MÁGICO? 13 PLAYER Feito para substituir o burocrático player de MP3 padrão do Android, o Cubed tem uma interface tão criativa quanto útil. Com ele você navega pela biblioteca de músicas girando a superfície de um cubo tridimensional. Além de bonito, o app é esperto: baixa as capas e as informações das músicas de forma automática.
14 PERDIDO NO
ESTACIONAMENTO?
Se você largou o carro no estacionamento do shopping, passou horas lá dentro e depois esqueceu onde parou, apele para o iPhone 3GS. Usando a tecnologia de realidade aumentada, o aplicativo Augmented Car Finder registra sua localização em relação ao veículo e mostra setas com o caminho entre você e o carro. Nos testes do INFOlab, o aplicativo não foi 100% preciso na distância, mas indicou corretamente a direção a seguir. Pena que não funcione se o carro ficar no subsolo, sem direito a sinal de GPS.
COM ESTILO 15 FOTOS Se sua câmera não é das melhores, drible a cara de "foto tirada no celular" com o Vignette. Com um arsenal de 62 efeitos especiais que simulam lentes e filtros usados por fotógrafos profissionais, o aplicativo faz ajustes básicos como corte e enquadramento, além de ter opções como molduras, timer e de facilitar o geotagging.
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perguntar qual é a graça de um software que identifica a música que está tocando. Mas depois de usá-lo, você não sabe como viveu sem ele. Graças à ajuda de seus 50 milhões de usuários, o programa conta com uma precisão sobrenatural para reconhecer músicas (em inglês). É só colocar o smartphone perto do som. A baixa margem de erro impressiona. 4 ,99 DÓLARES
COMO GUIA 16 AComWIKIPEDIA o aplicativo Quickpedia, você pode trocar o pesado e quadradão guia de viagens por uma versão rápida e esperta da Wikipedia. Além de consultar verbetes de forma rápida, o software checa a sua localização no GPS e exibe artigos relacionados a essa região. É uma função excelente para quem está fora e quer saber mais sobre locais famosos, ruas, museus e monumentos.
SEM BRIGA 17 FLASH Enquanto Google, Apple, Adobe e outras empresas brigam para usar ou não usar a tecnologia Flash em seus navegadores, o Skyfire come pelas beiradas. O browser independente abre sites com animações e vídeos sem problemas de compatibilidade e ainda traz atalhos para usar o Facebook e o Twitter com agilidade.
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É A MÚSICA? 20 QUAL Antes de instalar o Shazam, você pode até se
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“A GENTE SOMOS INÚTIL” Cinco aplicativos que estão longe de ser chamados de utilitários...
Repelente eletrônico Ligamos o AntiMosquito 3.1 no iPhone do INFOlab e nenhum mosquito apareceu no laboratório Quer dizer que funciona? Definitivamente, não. Xixi-acelerator Dificuldade para urinar em banheiros públicos não é um problema para quem instalar o Shybladder. O app mostra imagens e sons de corredeiras, cascatas e outros momentos, digamos, inspiradores. Quem é mais bobo? O app Hold Button marca quanto tempo você consegue ficar apertando um botão que aparece no meio da tela, ou seja, afere o seu nível de idiotice em segundos e minutos. Acabe com suas dúvidas Não sabe se vai casar ou comprar uma bicicleta? Instale o Coin Flip e decida tudo na base do cara ou coroa. Vuvuzelas reloaded Se você ainda não enjoou (ou enlouqueceu) com o barulho das vuvuzelas sul-africanas, o Air Horn vai lhe dar mais uma chance. O que ele faz? Imita buzinas e cornetas com uma irritante verossimilhança.
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LIGA, TAXISTA! 11 SE Sabe quando você chega a uma cidade
COM SIMPATIA 18 ORGANIZADOR O gerenciador de tarefas Astrid tem um diferencial
desconhecida e acha que o motorista do táxi está rodando mais do que deveria? Instale o aplicativo brasileiro Taxímetro no iPhone e acabe com essa dúvida. Com dados do Google Maps, a app calcula o caminho e o valor de corridas em 32 cidades, nas bandeiras 1 e 2.
inusitado: a simpatia. Com interface caprichada, ele se integra bem ao Android e mostra alertas na barra superior do sistema, chamando a atenção do usuário sem ser chato. Há também opções interessantes, como usar tags para separar as tarefas e agendar dois prazos de entrega para um trabalho, com uma data desejada e uma que é realmente a final.
PARA VIAGEM 19 DROPBOX Popular software para guardar arquivos na
PARA O FACEBOOK 12 ATALHO Existem muitos programinhas que
nuvem e sincronizar pastas em PCs diferentes, o Dropbox vai bem no smartphone. Com ele, você pode até ouvir as músicas guardadas no micro de casa via streaming. Outro ponto forte é compartilhar fotos e arquivos por meio de links públicos.
acessam e postam conteúdo no Facebook, mas o melhor aplicativo para a rede social é o app oficial feito pela própria empresa. Com interface bem resolvida, ele permite ver vídeos e interagir com os seus amigos, com praticamente todas as opções disponíveis na versão web. Para quem quer saber de atualizações na hora, há ainda a opção de notificações por push.
OU CUBO MÁGICO? 13 PLAYER Feito para substituir o burocrático player de MP3 padrão do Android, o Cubed tem uma interface tão criativa quanto útil. Com ele você navega pela biblioteca de músicas girando a superfície de um cubo tridimensional. Além de bonito, o app é esperto: baixa as capas e as informações das músicas de forma automática.
14 PERDIDO NO
ESTACIONAMENTO?
Se você largou o carro no estacionamento do shopping, passou horas lá dentro e depois esqueceu onde parou, apele para o iPhone 3GS. Usando a tecnologia de realidade aumentada, o aplicativo Augmented Car Finder registra sua localização em relação ao veículo e mostra setas com o caminho entre você e o carro. Nos testes do INFOlab, o aplicativo não foi 100% preciso na distância, mas indicou corretamente a direção a seguir. Pena que não funcione se o carro ficar no subsolo, sem direito a sinal de GPS.
COM ESTILO 15 FOTOS Se sua câmera não é das melhores, drible a cara de "foto tirada no celular" com o Vignette. Com um arsenal de 62 efeitos especiais que simulam lentes e filtros usados por fotógrafos profissionais, o aplicativo faz ajustes básicos como corte e enquadramento, além de ter opções como molduras, timer e de facilitar o geotagging.
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perguntar qual é a graça de um software que identifica a música que está tocando. Mas depois de usá-lo, você não sabe como viveu sem ele. Graças à ajuda de seus 50 milhões de usuários, o programa conta com uma precisão sobrenatural para reconhecer músicas (em inglês). É só colocar o smartphone perto do som. A baixa margem de erro impressiona. 4 ,99 DÓLARES
COMO GUIA 16 AComWIKIPEDIA o aplicativo Quickpedia, você pode trocar o pesado e quadradão guia de viagens por uma versão rápida e esperta da Wikipedia. Além de consultar verbetes de forma rápida, o software checa a sua localização no GPS e exibe artigos relacionados a essa região. É uma função excelente para quem está fora e quer saber mais sobre locais famosos, ruas, museus e monumentos.
SEM BRIGA 17 FLASH Enquanto Google, Apple, Adobe e outras empresas brigam para usar ou não usar a tecnologia Flash em seus navegadores, o Skyfire come pelas beiradas. O browser independente abre sites com animações e vídeos sem problemas de compatibilidade e ainda traz atalhos para usar o Facebook e o Twitter com agilidade.
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É A MÚSICA? 20 QUAL Antes de instalar o Shazam, você pode até se
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SYMBIAN
“A GENTE SOMOS INÚTIL” Cinco aplicativos que estão longe de ser chamados de utilitários...
Repelente eletrônico Ligamos o AntiMosquito 3.1 no iPhone do INFOlab e nenhum mosquito apareceu no laboratório Quer dizer que funciona? Definitivamente, não. Xixi-acelerator Dificuldade para urinar em banheiros públicos não é um problema para quem instalar o Shybladder. O app mostra imagens e sons de corredeiras, cascatas e outros momentos, digamos, inspiradores. Quem é mais bobo? O app Hold Button marca quanto tempo você consegue ficar apertando um botão que aparece no meio da tela, ou seja, afere o seu nível de idiotice em segundos e minutos. Acabe com suas dúvidas Não sabe se vai casar ou comprar uma bicicleta? Instale o Coin Flip e decida tudo na base do cara ou coroa. Vuvuzelas reloaded Se você ainda não enjoou (ou enlouqueceu) com o barulho das vuvuzelas sul-africanas, o Air Horn vai lhe dar mais uma chance. O que ele faz? Imita buzinas e cornetas com uma irritante verossimilhança.
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reciclagem I descarte
LUGAR DE E-LIXO NÃO É NO LIXO Componentes eletrônicos exigem descarte apropriado para não poluir o meio ambiente POR SÉRGIO VINÍCIUS
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elulares, computadores, CDs, pilhas, DVDs em desuso e outros componentes eletrônicos não podem ser jogados em lixeiras comuns. Como contém diversos componentes tóxicos, esse lixo contamina o planeta e causa doenças. Sabia disso? A maioria dos brasileiros não sabe. O Brasil é destaque negativo quando o assunto é lixo tóxico proveniente de equipamentos eletrônicos. De acordo com Álvaro Cysneiros, vicepresidente executivo da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet do Rio de Janeiro (Assespro-RJ), o Brasil está no topo do ranking na produção de lixo eletrônico. Pesquisa da Nokia com consumidores de 13 países faz coro com Cysneros. Segundo a empresa finlandesa, a média de reciclagem global de smartphones está em torno de 3%, mas no Brasil essa porcentagem cai para 2%. A ONU dá números finais ao problema: anualmente, 96 800 toneladas de equipamentos eletrônicos vão para o lixo comum no país. “O lixo comum não é o destino apropriado para celulares e esses números preocupam muito”, diz Guilherme Koga, gerente de care da Nokia. “Os aparelhos celulares são feitos de componentes químicos que demoram muito tempo para se desfazer e podem prejudicar o meio ambiente no processo de decomposição.” Aos poucos, empresas, organizações e pessoas começam a se preocupar com o destino de smartphones e outros eletrôni-
© FOTOS 1 TURPI 2 MICHAEL
cos sem condições de uso. “Uma das coisas mais importantes é o consumo consciente, ou seja, evitar empresas que não possuem políticas de redução de materiais tóxicos e de coleta de equipamentos descartados”, diz Felipe Fonseca, mantenedor do site LixoEletrônico, uma central sobre reciclagem em tempos de tecnologia. Se você se preocupa com a questão, pode conferir um ranking na página do Greenpeace (http://bit.ly/c15dJD). A entidade monitora as atividades de 18 grandes fabricantes de computadores, telefones móveis, consoles de videogame e TVs em relação a suas políticas de reciclagem e uso de material tóxico. O levantamento de maio, por exemplo, colocava a Nokia e a Sony Ericsson como empresas verdes, enquanto acendia um vermelho para Lenovo, Nintendo, Microsoft, Fujitsu, Toshiba e Samsung. Qualquer posto oficial de revenda de telefones, seja de operadoras ou lojas conceituais, deveria coletar o material e dar destino correto aos aparelhos. No caso de baterias, elas devem ser embaladas uma a uma, para evitar danos nos contatos, e armazenadas na fábrica, conforme orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Depois de submetida ao processo de reciclagem, a bateria é destruída e apenas os metais são recuperados. O papel do cidadão é, em tese, detectar quando o celular ou a bateria virou lixo e procurar postos de coleta onde possa deixar o material. Sempre que for trocar um celular por outro, o antigo deve ser levado à loja, para que ela dê o destino certo. Se a bateria começou a pedir muita recarga, mais de uma por dia, por exemplo, então é certo que já está na hora de aposentá-la.
DESTINO CORRETO Confira endereços úteis na hora que fazer um descarte E-lixo Maps
www.e-lixo.org CEDIR
www.cce.usp.br/?q=node/266 CIRP
www.cirp.usp. br/?pg=lixoEletronico Central de Triagem de Lixo Eletrônico
www.coopermiti.com.br/ LixoEletrônico
www.lixoeletronico.org/ pagina/agentes
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CADA METAL, UM DANO Os metais pesados estão presentes em alta concentração no lixo eletrônico. Eles têm a propriedade da bioacumulação nos organismos vivos. Em outras palavras, estendem-se por toda a cadeia alimentar, chegando ao ser humano. Veja o que cada um desses elementos químicos pode causar ao seu organismo. Chumbo — Causa dores de cabeça e anemia; age no sistema nervoso, renal e hepático. Cobre — Causa intoxicações; afeta o fígado. Mercúrio — Provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica — malformação de fetos durante a gravidez. Cádmio — Provoca descalcificação óssea, lesões nos rins e afeta os pulmões; tem efeito cancerígeno. Bário — Tem efeito vasoconstritor, causando problemas cardíacos. Alumínio — Favorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre as plantas. Arsênio — Pode provocar câncer da pele e dos pulmões e anormalidades cromossômicas Cromo — Afeta o fígado e os rins; favorece a ocorrência de câncer pulmonar. Níquel — Tem efeito cancerígeno. Zinco — Entra na cadeia alimentar, afetando principalmente os peixes e as algas. Prata — Tem efeito cumulativo; 10 g de nitrato de prata são letais ao ser humano.
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elulares, computadores, CDs, pilhas, DVDs em desuso e outros componentes eletrônicos não podem ser jogados em lixeiras comuns. Como contém diversos componentes tóxicos, esse lixo contamina o planeta e causa doenças. Sabia disso? A maioria dos brasileiros não sabe. O Brasil é destaque negativo quando o assunto é lixo tóxico proveniente de equipamentos eletrônicos. De acordo com Álvaro Cysneiros, vicepresidente executivo da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet do Rio de Janeiro (Assespro-RJ), o Brasil está no topo do ranking na produção de lixo eletrônico. Pesquisa da Nokia com consumidores de 13 países faz coro com Cysneros. Segundo a empresa finlandesa, a média de reciclagem global de smartphones está em torno de 3%, mas no Brasil essa porcentagem cai para 2%. A ONU dá números finais ao problema: anualmente, 96 800 toneladas de equipamentos eletrônicos vão para o lixo comum no país. “O lixo comum não é o destino apropriado para celulares e esses números preocupam muito”, diz Guilherme Koga, gerente de care da Nokia. “Os aparelhos celulares são feitos de componentes químicos que demoram muito tempo para se desfazer e podem prejudicar o meio ambiente no processo de decomposição.” Aos poucos, empresas, organizações e pessoas começam a se preocupar com o destino de smartphones e outros eletrôni-
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cos sem condições de uso. “Uma das coisas mais importantes é o consumo consciente, ou seja, evitar empresas que não possuem políticas de redução de materiais tóxicos e de coleta de equipamentos descartados”, diz Felipe Fonseca, mantenedor do site LixoEletrônico, uma central sobre reciclagem em tempos de tecnologia. Se você se preocupa com a questão, pode conferir um ranking na página do Greenpeace (http://bit.ly/c15dJD). A entidade monitora as atividades de 18 grandes fabricantes de computadores, telefones móveis, consoles de videogame e TVs em relação a suas políticas de reciclagem e uso de material tóxico. O levantamento de maio, por exemplo, colocava a Nokia e a Sony Ericsson como empresas verdes, enquanto acendia um vermelho para Lenovo, Nintendo, Microsoft, Fujitsu, Toshiba e Samsung. Qualquer posto oficial de revenda de telefones, seja de operadoras ou lojas conceituais, deveria coletar o material e dar destino correto aos aparelhos. No caso de baterias, elas devem ser embaladas uma a uma, para evitar danos nos contatos, e armazenadas na fábrica, conforme orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Depois de submetida ao processo de reciclagem, a bateria é destruída e apenas os metais são recuperados. O papel do cidadão é, em tese, detectar quando o celular ou a bateria virou lixo e procurar postos de coleta onde possa deixar o material. Sempre que for trocar um celular por outro, o antigo deve ser levado à loja, para que ela dê o destino certo. Se a bateria começou a pedir muita recarga, mais de uma por dia, por exemplo, então é certo que já está na hora de aposentá-la.
DESTINO CORRETO Confira endereços úteis na hora que fazer um descarte E-lixo Maps
www.e-lixo.org CEDIR
www.cce.usp.br/?q=node/266 CIRP
www.cirp.usp. br/?pg=lixoEletronico Central de Triagem de Lixo Eletrônico
www.coopermiti.com.br/ LixoEletrônico
www.lixoeletronico.org/ pagina/agentes
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CADA METAL, UM DANO Os metais pesados estão presentes em alta concentração no lixo eletrônico. Eles têm a propriedade da bioacumulação nos organismos vivos. Em outras palavras, estendem-se por toda a cadeia alimentar, chegando ao ser humano. Veja o que cada um desses elementos químicos pode causar ao seu organismo. Chumbo — Causa dores de cabeça e anemia; age no sistema nervoso, renal e hepático. Cobre — Causa intoxicações; afeta o fígado. Mercúrio — Provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica — malformação de fetos durante a gravidez. Cádmio — Provoca descalcificação óssea, lesões nos rins e afeta os pulmões; tem efeito cancerígeno. Bário — Tem efeito vasoconstritor, causando problemas cardíacos. Alumínio — Favorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre as plantas. Arsênio — Pode provocar câncer da pele e dos pulmões e anormalidades cromossômicas Cromo — Afeta o fígado e os rins; favorece a ocorrência de câncer pulmonar. Níquel — Tem efeito cancerígeno. Zinco — Entra na cadeia alimentar, afetando principalmente os peixes e as algas. Prata — Tem efeito cumulativo; 10 g de nitrato de prata são letais ao ser humano.
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segurança I privacidade
SUA VIDA NUM Nas mãos de criminosos, smartphones podem revelar cada vez mais informações detalhadas sobre você — inclusive o seu endereço POR LINDA GEDDES, DA NEW SCIENTIST
Comércio de alimentos Cupom Fiscal
GASTOS MONITORADOS Trocas de mensagens sobre compras e produtos podem indicar o poder aquisitivo — e transformar alguém em alvo
02................................. R$ 30,00 .................................................... .................................................... .................................................... Total da compra .......... R$ 30,00 Data
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DADOS PESSOAIS Torpedos e fotos permite m descobrir informações sensíveis, como quem são os familiares do dono do aparelho
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CELULAR ROUBADO H
SENHAS EXPOSTAS
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Muita gente grava dados bancários e de cartões de crédito nos seus smartphones, apesar dos riscos
ROTAS DETALHADAS Aplicativos que usam o GPS podem revelar os percursos do dono do celular e os lugares que frequenta
á certas coisas que você não quer compartilhar com desconhecidos. No meu caso, trata-se de uma série de mensagens de texto altamente pessoais do meu marido, enviadas durante os primeiros dias do nosso relacionamento. Gravadas no chip do celular — mas invisíveis no meu atual aparelho e, portanto, esquecidas —, aqui estão elas agora, exibidas em toda a sua glória na tela do computador de um estranho. Acabo de entrar em uma sala sem janelas em uma propriedade industrial de Tamworth, na Inglaterra, onde três analistas de camisas azuis sentam-se em seus terminais, revirando o conteúdo do meu telefone. Eles sorriem. “Se serve de consolo, teríamos encontrado os torpedos mesmo se você os tivesse excluído”, diz um deles. Parece que mensagens embaraçosas não são a única coisa com que tenho de me preocupar. “É uma foto de seu escritório?”, pergunta outro analista. A resposta é sim. “Você gostou da pizza na segundafeira? Por que desviou de sua rota normal de trabalho para visitar outro endereço no sábado?” Estou na Disklabs, empresa que faz análise forense de celulares para a polícia do Reino Unido, e também para namorados e maridos ciumentos ou companhias que querem espionar empregados suspeitos. Fiquei curiosa para saber exatamente a quantidade de informações pessoais que pode ser encontrada em aparelhos de telefone e chips usados. Por isso, emprestei ou comprei quatro telefones de amigos e desconhecidos e os levei até a Disklabs. Há uma década, a memória de nossos telefones podia lidar apenas com algumas mensagens de texto e uma agenda de contatos. Hoje, os smartphones mais modernos incorporam GPS, conectividade Wi-Fi e sensores de movimento. Eles transferem automaticamente e-mails e compromissos do computador do escritório e vêm com a capacidade de rastrear pessoas. Há muito mais por vir. Você poderá usar a próxima geração de telefones para manter registros de sua saúde, guardar dinheiro e fazer transações de pequeno valor — algo que já está ocorrendo no leste da Ásia.
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PHISHING PELO CELULAR Esses recursos poderiam ser explorados da mesma maneira que o e-mail e a internet são usados por criminosos para obter informações pessoais, como dados bancários. Alguns golpes relacionados a celulares já estão surgindo. Em um deles, bandidos utilizam aparelhos reprogramados para interceptar senhas de contas bancárias de outras pessoas. “Os telefones móveis estão se tornando uma grande parte de nossas vidas”, diz Andy Jones, chefe de pesquisa de segurança da informação da British Telecom. “Quanto mais dependemos deles, maior o potencial de fraude.” De acordo com o projeto Aliança do Design e Tecnologia contra o Crime (DTAAC), do governo britânico, 80% das pessoas levam informações em seus aparelhos que poderiam ser utilizadas por criminosos. Cerca de 16% gravam dados bancários em seus telefones. Pensei, no entanto, que o meu Nokia N96 iria reservar poucas surpresas, já que eu tinha usado o aparelho por apenas algumas semanas quando o submeti à Disklabs. Mas os analistas me provaram o contrário. Além das mensagens de texto guardadas no meu chip, as informações pessoais mais detalhadas encontradas em meu aparelho vieram de um aplicativo chamado Sports Tracker. Ele permite que o usuário meça seu desempenho esportivo ao longo do tempo, e eu costumava utilizá-lo para medir a rapidez com que poderia pedalar até o trabalho, em Londres. O pro-
Nokia N96: aplicativo Sports Tracker permitiu rastrear endereço de casa e do escritório
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grama registra a distância percorrida, a velocidade máxima em diferentes pontos do percurso, mudanças de altitude e quantas calorias queimei no trajeto. Mas quando a Disklabs enviou os dados para o seu computador e os rodou no Google Maps e no Street View, eles foram capazes de encontrar imagens da frente do meu escritório e da minha casa — com o número visível. O Sports Tracker também registrou o horário em que normalmente saio de casa de manhã e quando volto do trabalho. “Se eu quisesse mais informações, poderia simplesmente persegui-la”, diz Neil Buck, analista sênior da Disklabs.
SEUS PASSOS GRAVADOS Eu decidi deliberadamente ativar o Sports Tracker. Muitas pessoas podem não parar para pensar como programas desse tipo poderiam ser usados contra elas. No início do ano passado, o Google lançou o Latitude, software para smartphones que compartilha a sua localização com os amigos. Ele pode ser desativado, mas o grupo Privacy International diz que o programa pode transmitir sua localização para os outros sem o seu conhecimento. “O Latitude pode ser um presente para perseguidores, empregadores bisbilhoteiros, parceiros ciumentos e amigos obsessivos”, adverte a organização. O calendário do celular também pode deixá-lo vulnerável. A polícia inglesa já identificou assaltos cometidos depois que o ladrão furtou um telefone e se dirigiu à casa da vítima — a agenda informava que a pessoa estaria ausente no feriado. “Se todos os seus dados pessoais estão lá, então está pedindo para alguém ‘tornar-se’ você, roubá-lo, ou invadir sua vida corporativa”, diz Joe McGeehan, chefe do laboratório de pesquisas da Toshiba na Europa e líder do projeto Out Crime do DTAAC. Quando Buck, da Disklabs, vasculhou o iPhone do meu colega, encontrou dois números de quatro dígitos armazenados em seu livro de endereços com os nomes “V” e “M”. Uma pesquisa nos torpedos revelou que há pouco tempo a Virgin havia informado que um novo cartão de crédito, terminando em um número específico, tinha acabado de ser enviado a ele. Buck imaginou que “V” e “M” fossem as senhas de um cartão de crédito Virgin e de um Mastercard — ele estava correto nos dois chutes.
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Segundo Jones, da British Telecom, um pedaço individual de informação, como um SMS, é quase sem sentido se estiver fora do contexto. “Mas quando você tem um grande volume de informação — os compromissos de uma pessoa para o ano, seus e-mails, os planos que está fazendo — e começa a juntá-lo, pode descobrir algumas coisas interessantes.” A equipe da Disklabs também identificou o nome da esposa do meu colega, o número de seu passaporte e a data de validade, e descobriu que ela é cliente do banco Barclays. Ironicamente, o Barclays havia entrado em contato com ela a respeito de uma fraude em seu cartão, e ela mandou um SMS para o marido relatando o ocorrido. A equipe de Buck também descobriu o endereço de e-mail do meu colega, seus contatos do Facebook e os endereços de e-mail deles.
20 milhões de celulares foram perdidos ou roubados no mundo todo em 2008
80% das pessoas mantêm dados nos telefones que poderiam ser usados por criminosos FONTE: RECIPERO E DTAAC
DADOS PESSOAIS À VENDA Esse tipo de dado pessoal é valioso e pode alcançar um bom preço na internet. Com as informações em mãos, os criminosos têm boas chances de conseguir aplicar golpes como o scam 419. Nesse tipo de fraude, a pessoa recebe, por exemplo, um e-mail pedindo ajuda na transferência de uma grande quantia de um país estrangeiro, por meio de sua conta bancária, em troca de uma parte dos lucros. A crescente conscientização sobre o roubo de identidade tem levado muitas pessoas a destruir ou apagar o HD de PCs antes de jogá-los fora, mas o mesmo ainda não está ocorrendo com os celulares. Ao mesmo tempo, estamos reciclando cada vez mais aparelhos. De acordo com a consultoria ABI Research, até 2012 mais de 100 milhões de celulares serão reciclados para reutilização a cada ano. Como parte de um estudo para encontrar as melhores formas de proteger os dados de celulares, Jones, da British Telecom, adquiriu 135 aparelhos e 26 BlackBerrys de voluntários, empresas de reciclagem e do site de leilões eBay. Metade dos dispositivos não pôde ser acessada porque estava com defeito. A equipe de Jones, contudo, encontrou dez telefones com dados pessoais suficientes para identificar os usuários anteriores, e 12 com informações que levavam até o empregador do antigo proprietário, embora apenas três dos aparelhos estivessem com os chips. Dos 26 BlackBerrys, quatro continham dados que permitiam identificar o proprietário e sete traziam in-
MAIS RECURSOS, MAIS RISCOS Em 2010, um a cada três novos smartphones terá acelerômetro. Sensores de pressão e giroscópios virão em seguida, e logo o seu celular poderá ficar de olho na sua saúde e pagar suas contas. A Nokia, por exemplo, está experimentando biossensores para monitoramento cardíaco e respiratório, bem como de níveis de glicose e oxigênio no sangue. Enquanto isso, o volume de transações financeiras móveis cresce rapidamente. Usuários de celular no Japão podem comprar bilhetes de trem ou de avião pelos aparelhos, enquanto pessoas no Afeganistão, Filipinas e leste da África podem usá-los para transferir dinheiro. Embora estes avanços devam trazer muitos benefícios, a segurança deve se tornar um problema. Para contornar esta situação, os fabricantes estão desenvolvendo maneiras mais seguras de criptografar dados. Telefones com scanners de impressão digital já estão no mercado, e a Sharp tem experimentado com reconhecimento facial em celulares — hackers driblaram a tecnologia, contudo, usando apenas uma fotografia. Há também rumores de que a Apple está considerando acrescentar medidas de segurança biométricas, tais como um leitor de impressão digital, em futuros modelos do iPhone.
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PHISHING PELO CELULAR Esses recursos poderiam ser explorados da mesma maneira que o e-mail e a internet são usados por criminosos para obter informações pessoais, como dados bancários. Alguns golpes relacionados a celulares já estão surgindo. Em um deles, bandidos utilizam aparelhos reprogramados para interceptar senhas de contas bancárias de outras pessoas. “Os telefones móveis estão se tornando uma grande parte de nossas vidas”, diz Andy Jones, chefe de pesquisa de segurança da informação da British Telecom. “Quanto mais dependemos deles, maior o potencial de fraude.” De acordo com o projeto Aliança do Design e Tecnologia contra o Crime (DTAAC), do governo britânico, 80% das pessoas levam informações em seus aparelhos que poderiam ser utilizadas por criminosos. Cerca de 16% gravam dados bancários em seus telefones. Pensei, no entanto, que o meu Nokia N96 iria reservar poucas surpresas, já que eu tinha usado o aparelho por apenas algumas semanas quando o submeti à Disklabs. Mas os analistas me provaram o contrário. Além das mensagens de texto guardadas no meu chip, as informações pessoais mais detalhadas encontradas em meu aparelho vieram de um aplicativo chamado Sports Tracker. Ele permite que o usuário meça seu desempenho esportivo ao longo do tempo, e eu costumava utilizá-lo para medir a rapidez com que poderia pedalar até o trabalho, em Londres. O pro-
Nokia N96: aplicativo Sports Tracker permitiu rastrear endereço de casa e do escritório
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grama registra a distância percorrida, a velocidade máxima em diferentes pontos do percurso, mudanças de altitude e quantas calorias queimei no trajeto. Mas quando a Disklabs enviou os dados para o seu computador e os rodou no Google Maps e no Street View, eles foram capazes de encontrar imagens da frente do meu escritório e da minha casa — com o número visível. O Sports Tracker também registrou o horário em que normalmente saio de casa de manhã e quando volto do trabalho. “Se eu quisesse mais informações, poderia simplesmente persegui-la”, diz Neil Buck, analista sênior da Disklabs.
SEUS PASSOS GRAVADOS Eu decidi deliberadamente ativar o Sports Tracker. Muitas pessoas podem não parar para pensar como programas desse tipo poderiam ser usados contra elas. No início do ano passado, o Google lançou o Latitude, software para smartphones que compartilha a sua localização com os amigos. Ele pode ser desativado, mas o grupo Privacy International diz que o programa pode transmitir sua localização para os outros sem o seu conhecimento. “O Latitude pode ser um presente para perseguidores, empregadores bisbilhoteiros, parceiros ciumentos e amigos obsessivos”, adverte a organização. O calendário do celular também pode deixá-lo vulnerável. A polícia inglesa já identificou assaltos cometidos depois que o ladrão furtou um telefone e se dirigiu à casa da vítima — a agenda informava que a pessoa estaria ausente no feriado. “Se todos os seus dados pessoais estão lá, então está pedindo para alguém ‘tornar-se’ você, roubá-lo, ou invadir sua vida corporativa”, diz Joe McGeehan, chefe do laboratório de pesquisas da Toshiba na Europa e líder do projeto Out Crime do DTAAC. Quando Buck, da Disklabs, vasculhou o iPhone do meu colega, encontrou dois números de quatro dígitos armazenados em seu livro de endereços com os nomes “V” e “M”. Uma pesquisa nos torpedos revelou que há pouco tempo a Virgin havia informado que um novo cartão de crédito, terminando em um número específico, tinha acabado de ser enviado a ele. Buck imaginou que “V” e “M” fossem as senhas de um cartão de crédito Virgin e de um Mastercard — ele estava correto nos dois chutes.
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Segundo Jones, da British Telecom, um pedaço individual de informação, como um SMS, é quase sem sentido se estiver fora do contexto. “Mas quando você tem um grande volume de informação — os compromissos de uma pessoa para o ano, seus e-mails, os planos que está fazendo — e começa a juntá-lo, pode descobrir algumas coisas interessantes.” A equipe da Disklabs também identificou o nome da esposa do meu colega, o número de seu passaporte e a data de validade, e descobriu que ela é cliente do banco Barclays. Ironicamente, o Barclays havia entrado em contato com ela a respeito de uma fraude em seu cartão, e ela mandou um SMS para o marido relatando o ocorrido. A equipe de Buck também descobriu o endereço de e-mail do meu colega, seus contatos do Facebook e os endereços de e-mail deles.
20 milhões de celulares foram perdidos ou roubados no mundo todo em 2008
80% das pessoas mantêm dados nos telefones que poderiam ser usados por criminosos FONTE: RECIPERO E DTAAC
DADOS PESSOAIS À VENDA Esse tipo de dado pessoal é valioso e pode alcançar um bom preço na internet. Com as informações em mãos, os criminosos têm boas chances de conseguir aplicar golpes como o scam 419. Nesse tipo de fraude, a pessoa recebe, por exemplo, um e-mail pedindo ajuda na transferência de uma grande quantia de um país estrangeiro, por meio de sua conta bancária, em troca de uma parte dos lucros. A crescente conscientização sobre o roubo de identidade tem levado muitas pessoas a destruir ou apagar o HD de PCs antes de jogá-los fora, mas o mesmo ainda não está ocorrendo com os celulares. Ao mesmo tempo, estamos reciclando cada vez mais aparelhos. De acordo com a consultoria ABI Research, até 2012 mais de 100 milhões de celulares serão reciclados para reutilização a cada ano. Como parte de um estudo para encontrar as melhores formas de proteger os dados de celulares, Jones, da British Telecom, adquiriu 135 aparelhos e 26 BlackBerrys de voluntários, empresas de reciclagem e do site de leilões eBay. Metade dos dispositivos não pôde ser acessada porque estava com defeito. A equipe de Jones, contudo, encontrou dez telefones com dados pessoais suficientes para identificar os usuários anteriores, e 12 com informações que levavam até o empregador do antigo proprietário, embora apenas três dos aparelhos estivessem com os chips. Dos 26 BlackBerrys, quatro continham dados que permitiam identificar o proprietário e sete traziam in-
MAIS RECURSOS, MAIS RISCOS Em 2010, um a cada três novos smartphones terá acelerômetro. Sensores de pressão e giroscópios virão em seguida, e logo o seu celular poderá ficar de olho na sua saúde e pagar suas contas. A Nokia, por exemplo, está experimentando biossensores para monitoramento cardíaco e respiratório, bem como de níveis de glicose e oxigênio no sangue. Enquanto isso, o volume de transações financeiras móveis cresce rapidamente. Usuários de celular no Japão podem comprar bilhetes de trem ou de avião pelos aparelhos, enquanto pessoas no Afeganistão, Filipinas e leste da África podem usá-los para transferir dinheiro. Embora estes avanços devam trazer muitos benefícios, a segurança deve se tornar um problema. Para contornar esta situação, os fabricantes estão desenvolvendo maneiras mais seguras de criptografar dados. Telefones com scanners de impressão digital já estão no mercado, e a Sharp tem experimentado com reconhecimento facial em celulares — hackers driblaram a tecnologia, contudo, usando apenas uma fotografia. Há também rumores de que a Apple está considerando acrescentar medidas de segurança biométricas, tais como um leitor de impressão digital, em futuros modelos do iPhone.
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formações suficientes para descobrir o empregador. “A grande surpresa foi a quantidade de dados que conseguimos dos BlackBerrys, que esperávamos ser muito mais seguros”, diz Jones. Embora os usuários de BlackBerry tenham a opção de criptografar seus dados ou de enviar uma mensagem para apagar tudo se os aparelhos forem vendidos ou roubados, muitos não fizeram isso. “A segurança só é boa se você realmente usá-la”, afirma Jones.
INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS A equipe da British Telecom conseguiu descobrir que um BlackBerry pertenceu a um diretor sênior de vendas de uma empresa japonesa. Eles recuperaram o seu histórico de chamadas, 249 contatos, sua agenda, 90 endereços de e-mail e 291 e-mails. Isto permitiu determinar a estrutura da sua organização, o futuro plano de negócios e os principais clientes, projetos de viagem, detalhes sobre a família do proprietário — incluindo filhos, estado civil, endereço, datas de consulta e endereços de assistência médica e odontológica, dados de conta bancária e o número da licença do automóvel. Dois outros BlackBerrys tinham detalhes pessoais sobre o dono e de outras pessoas que teriam causado constrangimento se tivessem se tornado públicos. Apesar de a equipe ter usado software forense especializado para recuperar dados dos te-
lefones, muita coisa poderia ser obtida diretamente a partir dos próprios aparelhos ou com software de sincronização. “Isso não foi projetado para ser um ataque sofisticado. Usamos técnicas simples às quais qualquer um teria acesso”, diz Jones. Essa é uma má notícia, já que cerca de 20 milhões de aparelhos foram perdidos ou roubados em todo o mundo em 2008, de acordo com dados da empresa de segurança Recipero, do Reino Unido. O primeiro passo para evitar problemas é ativar as configurações de segurança — isso pode dissuadir potenciais ladrões de ter o trabalho de tentar quebrar os códigos. Em seguida, certifiquese de apagar qualquer informação que você deseja manter em segredo, tendo em conta que muitas vezes é possível recuperá-la. “Eu trabalho com a ideia de que tenho de estar preparado para que as pessoas vejam qualquer coisa que eu colocar lá”, diz McGeehan, da Toshiba. Quanto a mim, passei a apagar mensagens comprometedoras logo que chegam à minha caixa de entrada — e a alertar o remetente em seguida. Também passei meu celular antigo para meu marido, que vai mantê-lo seguro. Se é para esses torpedos caírem nas mãos de outra pessoa, prefiro que sejam as do Don Juan que as compôs do que as de um sorridente geek em uma remota sala sem janelas.
TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE SEGURANÇA Se eu excluir uma mensagem ou foto do celular, ela irá desaparecer completamente? Dados muitas vezes permanecem na memória do telefone até que sejam sobrescritos. Os celulares também criam cópias extras, que ficam espalhadas pela memória. É possível sobrescrever arquivos, copiando dados novos para o telefone. Alguns programas também servem para apagar a memória ou chip. Onde ocorre a reciclagem? Os principais mercados para os telefones reciclados são Nigéria e China, ambos considerados áreas que apresentam alto nível de ameaça à segurança da informação.
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E se eu quebrar o meu chip? Analistas forenses podem muitas vezes recriar chips, utilizando os dados armazenados no aparelho. A quantidade de informação recuperada depende do modelo do telefone. Também é possível recompor um chip danificado e, em seguida, extrair seus dados. Posso ser rastreado, apesar de meu aparelho não ter GPS? Uma técnica chamada de análise de localização de células pode ser usada para rastrear alguém a uma distância de 10 a 15 metros, usando antenas de telefonia para triangular a sua posição.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO DE JANEIRO DE 2010
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carreira I desenvolvimento
PROGRAMAS NA MÃO Com a alta nas vendas de smartphones, sobra espaço para desenvolvedores de aplicações móveis POR SÉRGIO VINÍCIUS
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venda de aplicativos e acesso à web correspondeu em 2008 a 6,5% do faturamento das operadoras de telefonia móvel, o equivalente a 3,2 bilhões de reais, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. Na falta de dados para 2010, a prática mostra que os números aumentam em progressão geométrica. Basta ver o número de lojas de aplicativos para smartphones que surgiu nos últimos dois anos. A partir da iniciativa da App Store, da Apple, todas as grandes companhias de celulares criaram suas lojas de aplicativos — até o Google, com sua plataforma Android, montou um site dedicado a distribuir ou vender programas para smartphones equipados com seu sistema operacional. Em pouco tempo, a alta demanda gerou escassez de pessoas bem preparadas para atuar na área. O reflexo nos salários foi quase imediato. De acordo com uma pesquisa divulgada pela consultoria Robert Half sobre cargos de gerência em projetos de TI, incluindo aí postos para desenvolvedores de programas para desktop ou aplicativos para equipamentos móveis, os salários variam entre 5 000 reais e 9 000 para profissionais com até dois anos de experiência, variando de acordo com o porte da empresa.
Balancin, da Umpulo: conhecimento em desenvolvimento aplicado à plataforma móvel
CAMINHO NATURAL O caminho de um desenvolvedor para smartphones é semelhante ao de quem
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MERCADO AGITADO
realiza o mesmo trabalho em ambientes desktop. Normalmente, o profissional faz graduação em áreas técnicas, como ciência da computação, ou de design. Depois, ruma para o segmento de aplicações portáteis. “O profissional precisa aprender desenvolvimento em geral para, depois, adaptar suas aptidões à plataforma móvel”, aponta o engenheiro de sistemas Fábio Balancin, da recémcriada Umpulo Desenvolvimento, especializada em aplicativos móveis. Segundo ele, quando o desenvolvedor está maduro entende que trabalhar com smartphones é semelhante a lidar com qualquer outra linguagem, cada uma com suas dificuldades e seus requisitos específicos. Além dos conhecimentos técnicos, outras condições podem fazer a diferença para quem deseja se aventurar na área. Dedicação, paciência e bom networking, por exemplo, são fundamentais. “Cursos ajudam também, mas é preciso escolher bem”, aponta Balancin. “O que vejo, no Brasil, são aulas ministradas por pessoas que não são desenvolvedores ou que mal aprenderam a linguagem”, afirma. Nesses casos, a recomendação é que o interessado avalie o currículo profissional do instrutor antes de fazer a matrícula para saber se vale mesmo o investimento de tempo e dinheiro.
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Uma vez nesse mercado agitado, é essencial manter o interesse em novas tecnologias e estar aberto a novas ideias. Sai na frente também que conhece bem as limitações e as potencialidades do hardware e do software do dispositivo móvel para apresentar soluções criativas e manter o alto nível das aplicações. Mas, no dia a dia, há outros empecilhos a enfrentar. “A dificuldade para a chegada de alguns smartphones ao mercado brasileiro, já que todos eles dependem de um aval da Anatel, é um complicador. O preço é outro”, diz Felipe Magalhães, analista de sistemas pleno da D-Click, empresa que desenvolve aplicações para plataformas móveis. “Sem ter largo acesso a qualquer smartphone, muitas vezes o desenvolvimento é feito por meio de emuladores. Na prática, o programa pode não funcionar bem ou pecar na usabilidade”, diz Magalhães. Determinações empresariais entre concorrentes também empacam o trabalho dos desenvolvedores. Recentemente, a Motorola anunciou que não atualizaria o Android nos países da América Latina. Até o fechamento desta edição, a empresa não havia anunciado se revogaria ou não esta decisão. A Apple, por sua vez, abriu guerra contra o Flash há alguns meses. “É preciso ser muito criativo para desenvolver e lidar com os aspectos técnicos, mercadológicos e restritivos deste mercado”, diz Magalhães.
ILUSTRAÇÕES SVILEN MIL
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carreira I mobilidade Bernie Walbenny: com notebook e modem 3G, o restaurante vira escritório
PROFISSIONAIS SEM TETO Veja o arsenal de equipamentos e serviços adotados pelas pessoas que não têm escritório fixo POR FERNANDA BOTTONI
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rocar um emprego fixo pelo trabalho autônomo é algo que pode assustar. Afinal, lá se vão o salário mensal garantido e a infraestrutura da empresa. Mas essa maneira de trabalhar também traz vantagens, como poder atender a múltiplos clientes e fazer seus próprios horários. O problema da infraestrutura pode ser resolvido com um bom kit de trabalho móvel onde notebook, smartphone e modem 3G são básicos. Além disso, é possível trocar a solidão do escritório doméstico por espaços de coworking. Um exemplo dessa nova geração de profissionais nômades é a paulistana Charlotte Cowell, de 36 anos. Ela é gerente de vendas para o Mercosul da canadense AldeaVision, que oferece um serviço de transmissão de dados para TV. Charlotte virou uma profissional sem teto há quatro meses. Os canadenses pediram que ela usasse sua casa como escritório. Ela até tentou, mas não gostou da ideia porque divide a casa com uma amiga e não tem espaço livre. Além disso, não se sente bem trabalhando isolada. Charlotte resolveu a questão alugando um espaço no escritório de coworking Pto de Contato, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, a duas quadras da sua casa. De mochila nas costas, ela carrega o notebook
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de um lado para o outro. Em alguns dias, fica em casa. Em outros, se manda para o escritório coletivo, onde encontra profissionais de várias áreas e mata a saudade do ambiente corporativo. Durante a semana, também visita clientes. Como a sede da empresa fica em Montreal, Chalotte fala com seu chefe via VoIP. Ela tem um telefone virtual, com número fixo canadense, e também usa o Skype. Recentemente, teve de comprar um celular BlackBerry, meio a contragosto. “Os canadenses são muito dependentes do smartphone”, diz. Charlotte também acabou ficando dependente do aparelho. “Checo e-mails o tempo todo e estou sempre disponível”, afirma. O lado bom veio em cifras. Ela ganha, hoje, 50% mais do que recebia no emprego anterior, quando tinha escritório fixo. Para Ana Guimarães, especialista em recrutamento da empresa Robert Half, ser um profissional sem teto não prejudica a carreira de ninguém — desde que a pessoa não precise estar fisicamente num escritório e não descuide do networking. “É preciso manter uma boa rede de contatos para encontrar oportunidades e, claro, poder voltar ao mundo corporativo se houver necessidade”, diz ela. Marcos Resnik, headhunter da empresa de recrutamento Michael Page, concorda.
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Sua recomendação, para quem ingressa no grupo dos sem teto, é desenvolver boas habilidades de relacionamento, indispensáveis para conquistar clientes. Resnik acredita que essa forma de trabalhar pode até valorizar o passe. “As empresas têm dificuldade para absorver novas tecnologias, algo que os profissionais que trabalham por conta própria fazem com agilidade. Para elas, é um bom negócio trazer essas pessoas para seu quadro de funcionários”, diz.
NA CHUVA, NA FAZENDA Como Charlotte, o paulistano Christiano Anderson, de 31 anos, passou a ganhar mais quando perdeu o teto. Formado em administração e comércio exterior, ele abriu uma empresa de consultoria de internet, a Trianguli, em 2007. Passou, então, a trabalhar em casa, e, quando viaja, em cafeterias e hotéis. Anderson também utiliza um escritório coletivo para receber clientes e fazer networking. “Em casa, tenho telefone fixo, internet de 10 Mbps e servidor.” Na mochila, ele carrega o notebook, o smartphone Nokia E71 e dois modems 3G, um da Oi e outro da Claro — só por garantia. Anderson não tem dúvidas de que trabalha mais do que quando era funcionário de uma empresa. Mas o esforço é recompensado. “Ganho cerca de três vezes o que ganhava”, afirma. A liberdade do profissional sem teto costuma acabar onde termina o sinal da internet. Foi o que desco-
ESCRITÓRIOS COLETIVOS As empresas de coworking oferecem espaço num escritório e serviços para quem trabalha por conta própria. Em geral, o preço varia de 100 a 600 reais por mês, dependendo do número de horas. Estes são alguns links:
briu o mineiro Breiller Pires, de 24 anos. Formado em jornalismo, ele trabalha com marketing, redes sociais e cobertura de eventos online há um ano e meio. Na casa onde mora com os pais, em Belo Horizonte, ele tem uma conexão de 3 Mbps. Também tem modem 3G da Claro, que carrega sempre consigo. “Há quem pense que é uma vida fácil, mas não é. Trabalho 24 horas por dia, em qualquer lugar, e sem receber pelas horas extras”, diz. Estar disponível o tempo todo não é problema para Pires. O que o incomoda é a limitação da conexão 3G. “Eu cubro eventos esportivos e preciso enviar conteúdo para o YouTube. Isso exige boa conexão, nem sempre disponível”, lamenta. Para ele, uma vantagem de ser um nômade é poder prestar serviços a clientes de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, que, segundo ele, pagam mais que os de Minas. Pires ganha, em média, 4 000 reais por mês. Já o publicitário paraense Bernie Walbenny, de 25 anos, trabalha na capital paulista como produtor de eventos e empresário de bandas. Para ele, a vantagem de ser um sem teto é ter menos estresse. A desvantagem? Ele não conhece. Walbenny anda de um lado para o outro — quase sempre de ônibus e metrô — com um MacBook na mochila e um celular Nokia N85 no bolso. “Posso trabalhar onde estiver ”, diz. Na rua, Walbenny utiliza principalmente o smartphone. Se necessário, abre o notebook e acessa a internet usando a conexão Bluetooth do celular. Para ele, não existe hora nem lugar certos para o trabalho — e isso é ótimo. “Ter de estar todo dia no mesmo lugar e cumprir horários fixos me estressa”, revela. Há também uma vantagem financeira: Walbenny estima que ganharia metade do que ganha hoje se tivesse um emprego formal.
Charlotte Cowell: espaço alugado num escritório coletivo
São Paulo www.ptodecontato.com.br http://saopaulo.the-hub.net
Rio de Janeiro http://beesoffice.com
Belo Horizonte www.coolwork.com.br
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