EDIÇÃO 85 | R$ 14,95
0 0 0 8 5> 9 771807 924004
E-books Truques para ser mais eficiente nas leituras
Games Não faltam opções para as horas de lazer
Acessórios Seu tablet pode ganhar teclado, dock, estojo, película...
iPAD
Sistema Multitarefa e impressão por Wi-Fi são novidades do iOS 4.2
PROGRAMAS, DICAS, TUTORIAIS E TESTES PARA VOCÊ APROVEITAR CADA RECURSO DO TABLET MAIS DESEJADO DO MERCADO
VÍDEOS | IMPRESSÃO | UTILITÁRIOS capa_Dicas85.indd 3
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conteúdo
iPAD MERCADO
CONCORRENTES
08
44 45 47
Você precisa mesmo de um iPad?
TESTES
16 18 20
O que esperar do iPad Fatos e mitos da versão 3G Novidades do iOS 4.2
DICAS
22 28 32 34
Segredos do iOs Arrase no iBooks O iPad vira iPod Fotos em todo lugar
iPad xing ling O Galaxy Tab tem poder Feitos para ler
62 64 66 68
Books sem barreiras iPad amigo do PC Sempre em forma No lugar do videogame
PROGRAMAS
TENDÊNCIAS
49 52 54 55 56 599
75 77
Hora de produzir Opções para a web Mapas na tela Fora da App Store Ligado nas notícias Com funções extras
O Flash vai morrer? A virada das páginas
CARREIRA
811
Falta gente para o iPad
TUTORIAIS
35 36 37 38 39 41
Receba facilmente todos os avisos Use a câmera fotográfico do iPhone Direto para o papel Vídeos pela rede Converta vídeos como um profissional Fotografias da web são exibidas no tablet
ACESSÓRIOS
42
Opções que vão incrementar seu tablet
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recado da redação
JÁ SE RENDEU AO TABLET? T
udo na vida tem seu momento. Ao longo de muitos anos, várias empresas fizeram tentativas no mercado de tablets. Pode-se dizer que a própria Apple entrou nesse área em 1993 com o fracassado Newton. Mas foi somente em 2010 que se reuniram todas as condições para que os equipamentos da categoria fizessem todo o sentido nas mãos dos consumidores. Componentes com preço mais em conta, telas multitoque, convergência de tecnologias e um desejo cada vez maior das pessoas de estar conectadas ao mundo 24 horas por dia. A Apple sentiu que essa era a hora e tratou de colocar seu iPad na rua o quanto antes. Mesmo sem ter tudo o que é desejável em um equipamento do gênero, seu tablet ganhou o mundo. No Brasil, chegou oficialmente só em dezembro, mas muita gente já desfilava orgulhosa com o equipamento muito antes de seu desembarque nas lojas daqui. Milhões de unidades foram vendidas em pouco tempo nos quatro cantos do planeta. Por que tanto sucesso? O iPad une a facilidade dos produtos que têm consagrado a Apple com portabilidade e uma nova maneira de consumir conteúdos, incluindo livros, revistas, jornais, vídeos e jogos. Dicas INFO iPad tem a missão de mostrar que o tablet da Apple pode fazer ainda muito mais do que se imagina. Espero que você aproveite as dicas, os tutoriais e as sugestões de programas que reunimos. MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO
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DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br
NOTAS 10,0
IMPECÁVEL
9,0 a 9,9
ÓTIMO
8,0 a 8,9
MUITO BOM
7,0 a 7,9
BOM
6,0 a 6,9
MÉDIO
5,0 a 5,9
REGULAR
4,0 a 4,9
FRACO
3,0 a 3,9
MUITO FRACO
2,0 a 2,9
RUIM
1,0 a 1,9
BOMBA
0,0 a 0,9
LIXO
Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.
© FOTO MARCELO KURA
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VICTOR CIVITA (1907-1990) Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo, Victor Civita Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretora Digital: Manoel Lemos Diretor Financeiro e Administrativo: Fábio d’Ávila Carvalho Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretora de Recursos Humanos: Paula Traldi Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Fundador:
Diretor Superintendente:
Alexandre Caldini
Diretora de Redação: Débora Fortes Redator-chefe: Maurício Grego Editor Sênior: Carlos Machado Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Kátia Arima, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Renata Leal Estagiária: Felipe Maia e Priscila Jordão Diretor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro, Maurício Medeiros e Wagner Rodrigues Colaboradores da edição: Vinicius Ferreira (editor de arte), Eric Costa, (texto) e Ulysses Borges de Lima (revisão) INFOlab: Luiz Cruz (engenheiro-chefe do INFOlab), Lucas Martinez e Rafael Augusto Kaio e Ricardo Sudário (estagiários)
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IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.
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mercado I iPad
VOCÊ PRECISA
DE UM iPAD ?
POR MAURÍCIO GREGO
M
ágico, impressionante, lindo, revolucionário, incrível. A longa lista de adjetivos usada por Steve Jobs para descrever o iPad tende a dividir boa parte da humanidade em dois extremos. De um lado estão os que contam os dias para que o tablet da Apple chegue a suas mãos. Do outro, os que o acham simplesmente inútil. Afinal, o iPad nem sequer tem uma câmera embutida e não exibe conteúdo em Flash, tecnologia quase onipresente na web. Baixada a poeira levantada pelo rolo compressor marqueteiro da Apple, é o momento de avaliar o que o iPad traz na realidade (e para quê e quem ele serve).
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mercado I iPad
VOCÊ PRECISA
DE UM iPAD ?
POR MAURÍCIO GREGO
M
ágico, impressionante, lindo, revolucionário, incrível. A longa lista de adjetivos usada por Steve Jobs para descrever o iPad tende a dividir boa parte da humanidade em dois extremos. De um lado estão os que contam os dias para que o tablet da Apple chegue a suas mãos. Do outro, os que o acham simplesmente inútil. Afinal, o iPad nem sequer tem uma câmera embutida e não exibe conteúdo em Flash, tecnologia quase onipresente na web. Baixada a poeira levantada pelo rolo compressor marqueteiro da Apple, é o momento de avaliar o que o iPad traz na realidade (e para quê e quem ele serve).
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A expectativa é que o iPad dê impulso ao mercado de tablets, uma categoria que até hoje permaneceu irrelevante, apesar das constantes tentativas. A própria Apple já apresentou um produto desse tipo, o Newton MessagePad. Ele chegou às lojas em 1993. Foi um fracasso de vendas, mas sinalizou o caminho que seria seguido depois pelos palmtops. O fato é que até o fim de 2007 a faixa dos dispositivos com tela entre 5 e 10 polegadas era uma espécie de triângulo das Bermudas. Muitos produtos foram lançados e nenhum teve sucesso. O primeiro a vencer a barreira foi o Eee PC, da Asus, que inaugurou a categoria dos netbooks em 2007. Mas o netbook é basicamente um laptop simplificado — e os modelos mais novos estão cada vez mais parecidos com notebooks completos. Os tablets são diferentes. Enquanto netbooks e laptops têm foco na produtividade, e os smartphones na comunicação, o objetivo dos tablets é a diversão.
SUPÉRFLUO, EU? Um estudo da ABI Research estimava que em 2010 seriam vendidos 11 milhões de tablets. Na definição da ABI, um media tablet tem tela de 5 a 11 polegadas sensível ao toque, Wi-Fi e bons recursos para jogos
Kindle, da Amazon: 37,5% dos livros vendidos na loja online são digitais
e exibição de vídeo. Outras características, como a conexão 3G, estarão presentes em alguns modelos. Para a empresa, os tablets serão um produto não essencial, que terá seu espaço entre os consumidores de maior poder aquisitivo. E não vão substituir o notebook, o smartphone ou o netbook. Previsões de crescimento das vendas como a da ABI explicam por que tantos fabricantes vêm investindo nesse tipo de produto. Em janeiro de 2010, na Consumer Electronics Show, em Las Vegas, pelo menos uma dúzia deles exibiram protótipos, incluindo aí a HP, a Dell e a Lenovo. Isso também aponta uma provável razão para a Apple ter corrido com o anúncio do iPad, em vez de gastar mais tempo aperfeiçoando-o. O momento era aquele. Se demorasse, outros sairiam na frente. Em 2010, várias peças do quebra-cabeças tecnológico que pode viabilizar os tablets estavam se juntando. Componentes que eram caros demais no passado estavam mais acessíveis. Tecnologias antes imaturas já funcionavam de forma satisfatória. Num vídeo divulgado pela HP, Phil McKinney, vice-presidente responsável pelo grupo de sistemas pessoais da empresa, afirmava que 2010 seria o ano dos tablets. “Temos processadores de baixo consumo de energia e outros componentes por preços viáveis, além do Windows 7, que trouxe melhor suporte à tela sensível ao toque. Poderíamos ter lançado o Slate há dois anos, mas custaria 1 500 dólares, um preço alto demais”, disse. O HP Slate, exibido por Steve Ballmer na CES, custar 800 dólares nos Estados Unidos.
CAFÉ COM iPAD Em geral, quem vai comprar um tablet já tem um computador e um smartphone. A razão para investir
O iPAD DOS OUTROS Não vão faltar concorrentes para o tablet da Apple. Veja alguns deles
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DELL MINI 5 Com tela de 5 polegadas e sistema Android, esse tablet começa a ser vendido no segundo trimestre
HP SLATE Mostrado por Steve Ballmer na feira CES, em janeiro, deverá rodar o Windows 7
ARCHOS Além de tablets que rodam Linux, a empresa francesa já apresentou modelos com Android e Windows
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num terceiro dispositivo é a conveniência. Pesando 680 gramas na versão mais básica, sem 3G, e com espessura de apenas 13 milímetros, o iPad é fácil de transportar. O usuário pode levá-lo à mesa durante o café da manhã, como faz com jornais ou revistas. O tablet também pode substituir o laptop em viagens. Ele permite ao viajante se comunicar por e-mail, ler notícias, livros e assistir a algum filme enquanto espera o avião. Embora ©2 um netbook permita fazer tudo isNos Estados Unidos, o iPad terá uma opção de plano de acesso ilimitado à so (e muito mais), o iPad ganha na internet por 29,99 dólares com a AT&T portabilidade e na autonomia. Há, ainda, o benefício de o dispositivo permanecer em espera com baixo consumo de energia, pronto para entrar em ação. racional do iPhone, em vez do Mac OS X, a empresa O iPad chegou oficialmente ao Brasil em dezem- escolheu a simplicidade. Não há menu Iniciar, como bro. Na versão Wi-Fi de 16 GB, a mais em conta, o iPad no Windows, nem um sistema de arquivos complexo. sai por 1 649 reais. A opção de 32 GB custa 1 899 e O uso da plataforma do iPhone permite estender ao a de 64 GB custa 2 199 reais. Por um pouco menos tablet o bem-sucedido modelo de negócios das lojas (2 049 reais) é possível comprar a versão de 16 GB online de música, vídeo e programas da empresa. com Wi-Fi e 3G. A mesma edição com 32 GB e 64 Desde que a Apple inaugurou a App Store, em 2008, GB pode ser adquirida por 2 299 reais e 2 599 reais, foram feitos bilhões de downloads de programas nela. respectivamente. Ou seja, pelo preço de um modelo O acervo atual é de cerca de 300 000 aplicativos. Emmais básico com 3G pode-se comprar um notebook bora tenham sido criados para o iPhone, eles deverão básico ou um netbook mais avançado. rodar também no iPad. Isso garante que haja programas para agradar a perfis variados de usuários, de jogos a aplicativos de produtividade. A própria Apple VENDO TUDO ONLINE A Apple parece ter aprendido bastante com as tenta- reforçou o cardápio com versões específicas para iPad tivas frustradas de outros fabricantes no mercado de do seu pacote iWorks, que inclui a planilha Numbers, tablets. Ao optar por colocar no iPad o sistema ope- o processador de textos Pages e o editor de apresen-
HTC E GOOGLE A HTC e outras empresas estariam desenvolvendo tablets com o Chrome OS, do Google
iFREETABLET Criado na universidade de Córdoba, na Espanha, roda o sistema operacional SIeSTA, derivado do Linux Debian
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O PREÇO DOS COMPONENTES
tações Keynote. Cada um dos três será vendido por 9,99 dólares. Muitos dos programas disponíveis na App Store têm versões específicas para o iPad, capazes de explorar melhor a tela de 9,7 polegadas do aparelho. Outros títulos inteiramente novos são criados para o tablet. A Apple diz que tem 125 milhões de contas ativas nas lojas iTunes e App Store, com cartão de crédito cadastrado para compra imediata. É um mercado atraente para os mais de 125 000 desenvolvedores registrados para criar aplicativos para iPhone e iPad.
A empresa especializada iSuppli calcula que fabricar um iPad custe menos da metade do preço de venda. Se ele fizer sucesso, não só a Apple vai lucrar muito com o produto como terá margem para baixar o preço se a concorrência apertar. Vejamos, por exemplo, como ficam as contas no caso de um modelo intermediário, o de 32 GB com 3G (preços em dólares):
LUGAR DE JOGO É AQUI Os desenvolvedores se inspiram em empresas como a Gameloft, que vendeu 24 milhões de dólares em jogos para iPhone em 2009. A empresa tem dezenas de jogos na App Store. Eles já foram baixados 55 milhões de vezes. Não por acaso, foi uma das empresas presentes no anúncio do iPad. Lá, apresentou uma versão do jogo de tiroteio N.O.V.A., criada para o iPad. No tablet, o jogo ganhou novos controles, que não funcionariam bem na telinha de um iPhone. O jogador pode, por exemplo, lançar uma granada deslizando o dedo pela tela. Várias empresas brasileiras trabalharam para sair na frente com aplicativos para o iPad. Mais de É o caso da LBS Local, dona 125 000 do site Apontador. A empresa desenvolvedores registraram-se portou para o iPad seus aplicapara criar tivos de mapas e informações aplicativos para iPhone sobre trânsito. “Exploramos o FONTE: APPLE espaço extra (da tela) para publicidade. Além disso, como o processador do iPad é mais poderoso que o do iPhone, nossos aplicativos ficaram mais rápidos nele”, afirma Rafael Siqueira, CTO (Chief Technology Officer) da LBS Local. Enquanto a LBS Local trabalha para o mercado brasileiro e ensaia uma expansão ru-
CUSTO DOS COMPONENTES
mo à Argentina, a Gol Mobile produz aplicativos para vender no exterior. A empresa já desenvolveu uma história em quadrinhos para iPhone, além de visualizadores de livros, e trabalha num programa para o jornal americano New York Post. “Tudo isso vai ficar muito melhor na tela do iPad”, diz Alexandre Buono, diretor de produtos e serviços da Gol Mobile. Livros digitais são um ingrediente importante dos tablets. Por meio da iBookstore, a Apple estendeu, a esse conteúdo, seu bem-sucedido modelo de venda online. Um aplicativo incluído no iPad, o iBooks, permite visualizar os livros e comprá-los por download. A Apple adotou o formato EPUB (sigla de Electronic Publication) para os livros vendidos na iBookstore. Embora o EPUB seja um padrão aberto, criado pelo International Digital Publishing Fórum, a Apple vai acrescentar seu sistema de gerenciamento de direitos autorais (DRM) a ele. O resultado é que os livros da iBookstore não são, em princípio, compatíveis com outros dispositivos. A chegada do iPad aumentou a expectativa de que os novos tablets vão
140 000 É O NÚMERO DE APLICATIVOS PARA iPHONE, iPOD TOUCH E iPAD NA APP STORE
O chip A4, desenvolvido pela Apple para o iPad, reúne funções de processador central e de gráficos
acelerar a transição das publicações do papel para o meio digital. O iPad traz uma opção a mais para as editoras venderem seu conteúdo. Como plataforma para publicações digitais, o concorrente óbvio do iPad é o Kindle, da Amazon, o mais bem-sucedido dos visualizadores de livros. Em janeiro, Jeff Bezos, o fundador da Amazon, declarou que 37,5% dos livros vendidos pela empresa são digitais, e que milhões de unidades do Kindle já foram comercializadas. Mas comparar o Kindle com o iPad é covardia. O e-reader da Amazon tem tela monocromática e não faz muito além de exibir livros. Seu ponto forte é que a tela, com tecnologia e-paper, permite uma leitura mais confortável que o LCD, especialmente sob luz intensa. Mas a maioria das pessoas parece achar que exibir imagens coloridas e vídeos é mais importante do que isso. Um estudo feito no final de 2009 pela empresa britânica YouGov questiona se o Kindle não estaria indo para o mesmo caminho do minidisk e do laser-
Tela Memória flash Peças mecânicas Módulo 3G Bateria Processador Memória RAM Wi-Fi, Bluetooth, FM e GPS Acelerômetro e bússola Embalagem e outros
80,00 59,00 35,30 24,50 17,50 17,00 11,90 10,65 10,20 9,90
Materiais Fabricação
275,95 11,20
Custo total Preço divulgado
287,15 729,00
TOTAIS
disk. É um produto pioneiro de inegável importância histórica, mas talvez esteja fadado a dar lugar a outros, mais maduros. A YouGov entrevistou ingleses adultos que se definem como ávidos compradores de eletrônicos. Perguntou que aparelho gostariam de ganhar de presente. O e-reader apareceu em oitavo lugar, atrás até dos prosaicos porta-retratos digitais, e foi escolhido por apenas 14% dos entrevistados.
7 bilhões de downloads de programas foram feitos na App Store em um ano e meio FONTE: APPLE
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O PREÇO DOS COMPONENTES
tações Keynote. Cada um dos três será vendido por 9,99 dólares. Muitos dos programas disponíveis na App Store têm versões específicas para o iPad, capazes de explorar melhor a tela de 9,7 polegadas do aparelho. Outros títulos inteiramente novos são criados para o tablet. A Apple diz que tem 125 milhões de contas ativas nas lojas iTunes e App Store, com cartão de crédito cadastrado para compra imediata. É um mercado atraente para os mais de 125 000 desenvolvedores registrados para criar aplicativos para iPhone e iPad.
A empresa especializada iSuppli calcula que fabricar um iPad custe menos da metade do preço de venda. Se ele fizer sucesso, não só a Apple vai lucrar muito com o produto como terá margem para baixar o preço se a concorrência apertar. Vejamos, por exemplo, como ficam as contas no caso de um modelo intermediário, o de 32 GB com 3G (preços em dólares):
LUGAR DE JOGO É AQUI Os desenvolvedores se inspiram em empresas como a Gameloft, que vendeu 24 milhões de dólares em jogos para iPhone em 2009. A empresa tem dezenas de jogos na App Store. Eles já foram baixados 55 milhões de vezes. Não por acaso, foi uma das empresas presentes no anúncio do iPad. Lá, apresentou uma versão do jogo de tiroteio N.O.V.A., criada para o iPad. No tablet, o jogo ganhou novos controles, que não funcionariam bem na telinha de um iPhone. O jogador pode, por exemplo, lançar uma granada deslizando o dedo pela tela. Várias empresas brasileiras trabalharam para sair na frente com aplicativos para o iPad. Mais de É o caso da LBS Local, dona 125 000 do site Apontador. A empresa desenvolvedores registraram-se portou para o iPad seus aplicapara criar tivos de mapas e informações aplicativos para iPhone sobre trânsito. “Exploramos o FONTE: APPLE espaço extra (da tela) para publicidade. Além disso, como o processador do iPad é mais poderoso que o do iPhone, nossos aplicativos ficaram mais rápidos nele”, afirma Rafael Siqueira, CTO (Chief Technology Officer) da LBS Local. Enquanto a LBS Local trabalha para o mercado brasileiro e ensaia uma expansão ru-
CUSTO DOS COMPONENTES
mo à Argentina, a Gol Mobile produz aplicativos para vender no exterior. A empresa já desenvolveu uma história em quadrinhos para iPhone, além de visualizadores de livros, e trabalha num programa para o jornal americano New York Post. “Tudo isso vai ficar muito melhor na tela do iPad”, diz Alexandre Buono, diretor de produtos e serviços da Gol Mobile. Livros digitais são um ingrediente importante dos tablets. Por meio da iBookstore, a Apple estendeu, a esse conteúdo, seu bem-sucedido modelo de venda online. Um aplicativo incluído no iPad, o iBooks, permite visualizar os livros e comprá-los por download. A Apple adotou o formato EPUB (sigla de Electronic Publication) para os livros vendidos na iBookstore. Embora o EPUB seja um padrão aberto, criado pelo International Digital Publishing Fórum, a Apple vai acrescentar seu sistema de gerenciamento de direitos autorais (DRM) a ele. O resultado é que os livros da iBookstore não são, em princípio, compatíveis com outros dispositivos. A chegada do iPad aumentou a expectativa de que os novos tablets vão
140 000 É O NÚMERO DE APLICATIVOS PARA iPHONE, iPOD TOUCH E iPAD NA APP STORE
O chip A4, desenvolvido pela Apple para o iPad, reúne funções de processador central e de gráficos
acelerar a transição das publicações do papel para o meio digital. O iPad traz uma opção a mais para as editoras venderem seu conteúdo. Como plataforma para publicações digitais, o concorrente óbvio do iPad é o Kindle, da Amazon, o mais bem-sucedido dos visualizadores de livros. Em janeiro, Jeff Bezos, o fundador da Amazon, declarou que 37,5% dos livros vendidos pela empresa são digitais, e que milhões de unidades do Kindle já foram comercializadas. Mas comparar o Kindle com o iPad é covardia. O e-reader da Amazon tem tela monocromática e não faz muito além de exibir livros. Seu ponto forte é que a tela, com tecnologia e-paper, permite uma leitura mais confortável que o LCD, especialmente sob luz intensa. Mas a maioria das pessoas parece achar que exibir imagens coloridas e vídeos é mais importante do que isso. Um estudo feito no final de 2009 pela empresa britânica YouGov questiona se o Kindle não estaria indo para o mesmo caminho do minidisk e do laser-
Tela Memória flash Peças mecânicas Módulo 3G Bateria Processador Memória RAM Wi-Fi, Bluetooth, FM e GPS Acelerômetro e bússola Embalagem e outros
80,00 59,00 35,30 24,50 17,50 17,00 11,90 10,65 10,20 9,90
Materiais Fabricação
275,95 11,20
Custo total Preço divulgado
287,15 729,00
TOTAIS
disk. É um produto pioneiro de inegável importância histórica, mas talvez esteja fadado a dar lugar a outros, mais maduros. A YouGov entrevistou ingleses adultos que se definem como ávidos compradores de eletrônicos. Perguntou que aparelho gostariam de ganhar de presente. O e-reader apareceu em oitavo lugar, atrás até dos prosaicos porta-retratos digitais, e foi escolhido por apenas 14% dos entrevistados.
7 bilhões de downloads de programas foram feitos na App Store em um ano e meio FONTE: APPLE
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No Brasil, o produto ainda não está à venda. Marisa Lumi Park, gerente de produto da HP Brasil, estimava no ano passado que o Slate custaria entre 2 500 e 3 000 reais, mais do que vários modelos de notebook vendidos no país. Esse preço é próximo do valor para o iPad mais completo, com 64 GB e conexão 3G. Como roda Windows 7, o Slate poderá receber qualquer aplicativo criado para o PC. Mas isso não significa que todos esses aplicativos vão funcionar realmente bem, já que, com raras exceções, eles não foram projetados para uso Enquanto o netbook tem foco na produtividade, e o smartphone na comunicação, com tela sensível ao toque. A Apple o objetivo número um do tablet é a diversão evitou esse problema ao adotar o sistema operacional do iPhone no Na Inglaterra, um Kindle básico custa o equivalente a 259 dólares. Por cerca de 500 iPad, em vez do Mac OS X. No tablet da maçã não endólares, o consumidor pode escolher entre tram aplicativos que não tenham sido concebidos para um aparelho que só serve para a leitura de a interface por toque. Mas a ênfase da HP será no uso livros ou um que inclui e-mail, navegação na para entretenimento e comunicação, e o Slate deverá web, jogos, player multimídia e ainda pode re- trazer seus próprios aplicativos para isso, diz Marisa. A Dell começa a vender no segundo trimestre ceber uma enorme variedade de aplicativos. Não é difícil prever o que a maioria das pesso- seu Mini 5, com tela de 5 polegadas e sistema Anas vai preferir. A única chance para a Amazon droid, do Google. Além dos previsíveis navegador é apresentar uma versão mais evoluída, que para a web, aplicativo de e-mail e player multimídia, traga outras funções além da leitura de livros, esse aparelho tem funções de telefone. E, como o ou que seja muito mais barata que os tablets. HP Slate, o Mini 5 vem com duas câmeras, uma para Mas não há indícios de que a empresa esteja fotos e filmagem e outra para videoconferência. O Chrome OS, o outro sistema operacional do Google, em condições de fazer isso com rapidez. também deverá servir de base para vários tablets. O grupo que desenvolve o Chromium, versão de cóA RESPOSTA DOS RIVAIS As lojas online já em pleno funcionamento e a imagem da marca Apple, vista como cool por boa parcela das pessoas, devem ajudá-la a enfrentar os concorrentes que vão chegar ao mercado neste ano. A HP, por exemplo, começou a desenvolver seu tablet cinco anos atrás num laboratório em Bristol, na Inglaterra. O vice-presidente Phil McKinney conta que o objetivo era criar um e-reader no estilo do Kindle. Mas as pessoas que manusearam os protótipos sentiram falta de mais funcionalidade. Assim, o e-reader foi ganhando recursos até ficar mais parecido com um computador. O resultado é o HP Slate.
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digo aberto do sistema, divulgou imagens de como poderá ficar um dispositivo assim. Outras empresas, como a francesa Archos e as taiwanesas MSI e Pegatron (que surgiu como um desmembramento da Asus) também trabalham em seus tablets. Projetos alternativos estão no horizonte. É o caso do iFreeTablet, criado na Universidade de Córdoba, na Espanha. Com sistema operacional SIeSTA, derivado do Linux Debian, o iFreeTablet deverá ser vendido pela empresa espanhola Graef. Não parece difícil encontrar componentes para esses tablets, já que alguns são usados em celulares, e outros em netbooks. E várias empresas deverão montá-los em OEM. Mas é provável que não haja muitos aplicativos para o SIeSTA. Sem o poder de fogo da Apple em marketing e distribuição, talvez o iFreeTablet agrade apenas aos fãs do software livre.
A MIOPIA DO FLASH Entre as deficiências do iPad, uma que tem grande significado prático é a ausência de suporte a Flash no navegador Safari. É inegável que a tecnologia da Adobe está envelhecendo e é possível que seja substituída por outras nos próximos anos. O padrão HTML5, que começa a ganhar impulso na web, já prevê outros formatos de multimídia. Mas, hoje, a realidade é que boa parte da web depende do Flash — dos anúncios animados aos vídeos. No meio da apresentação do iPad, o próprio Steve Jobs foi pêgo por um comprometedor (e irritante) retângulo branco no lugar do conteúdo em Flash. Há quem veja na insistência da Apple em banir o Flash uma tentativa de controlar ainda mais o que
Tela sensível: brasileiros já criam aplicações para aproveitar as 9,7 polegadas do LCD
o usuário pode rodar em seus produtos. Joguinhos em Flash estão fora. Logo, quem quiser jogar que compre jogos na App Store. Outros veem isso como pura teimosia de Jobs. A ausência de porta USB de uso genérico é outra característica polêmica. Não é possível ligar ao iPad um dispositivo de armazenamento externo, um monitor ou um teclado qualquer — só o da Apple. Como aconteceu com o iPhone, as futuras versões do iPad trarão melhoramentos. É possível que a próxima geração, prevista para fevereiro, inclua uma ou duas câmeras, como ocorre em tablets de outros fabricantes, como o Galaxy Tab, da Samsung. Outras limitações parecem ser mais difíceis de resolver. Reconhecimento de escrita e um sistema de arquivos mais elaborado, por exemplo, exigiriam mudanças no sistema operacional, o que talvez a Apple não esteja disposta a fazer. Quando o iPhone foi anunciado, em 2007, muitas deficiências foram apontadas nele. Não era possível recortar e colar texto, aplicativos só podiam ser instalados via App Store (algo que, na época, era inédito num smartphone), a câmera era ruinzinha, e, num primeiro momento, só a AT&T, nos Estados Unidos, tinha o aparelho à venda. Isso não impediu que a Apple vendesse milhões de unidades, além de criar um vasto mercado para desenvolvedores de aplicativos. Pode ser que algo parecido aconteça com o iPad. Pelo menos é no que acredita Steve Jobs.
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No Brasil, o produto ainda não está à venda. Marisa Lumi Park, gerente de produto da HP Brasil, estimava no ano passado que o Slate custaria entre 2 500 e 3 000 reais, mais do que vários modelos de notebook vendidos no país. Esse preço é próximo do valor para o iPad mais completo, com 64 GB e conexão 3G. Como roda Windows 7, o Slate poderá receber qualquer aplicativo criado para o PC. Mas isso não significa que todos esses aplicativos vão funcionar realmente bem, já que, com raras exceções, eles não foram projetados para uso Enquanto o netbook tem foco na produtividade, e o smartphone na comunicação, com tela sensível ao toque. A Apple o objetivo número um do tablet é a diversão evitou esse problema ao adotar o sistema operacional do iPhone no Na Inglaterra, um Kindle básico custa o equivalente a 259 dólares. Por cerca de 500 iPad, em vez do Mac OS X. No tablet da maçã não endólares, o consumidor pode escolher entre tram aplicativos que não tenham sido concebidos para um aparelho que só serve para a leitura de a interface por toque. Mas a ênfase da HP será no uso livros ou um que inclui e-mail, navegação na para entretenimento e comunicação, e o Slate deverá web, jogos, player multimídia e ainda pode re- trazer seus próprios aplicativos para isso, diz Marisa. A Dell começa a vender no segundo trimestre ceber uma enorme variedade de aplicativos. Não é difícil prever o que a maioria das pesso- seu Mini 5, com tela de 5 polegadas e sistema Anas vai preferir. A única chance para a Amazon droid, do Google. Além dos previsíveis navegador é apresentar uma versão mais evoluída, que para a web, aplicativo de e-mail e player multimídia, traga outras funções além da leitura de livros, esse aparelho tem funções de telefone. E, como o ou que seja muito mais barata que os tablets. HP Slate, o Mini 5 vem com duas câmeras, uma para Mas não há indícios de que a empresa esteja fotos e filmagem e outra para videoconferência. O Chrome OS, o outro sistema operacional do Google, em condições de fazer isso com rapidez. também deverá servir de base para vários tablets. O grupo que desenvolve o Chromium, versão de cóA RESPOSTA DOS RIVAIS As lojas online já em pleno funcionamento e a imagem da marca Apple, vista como cool por boa parcela das pessoas, devem ajudá-la a enfrentar os concorrentes que vão chegar ao mercado neste ano. A HP, por exemplo, começou a desenvolver seu tablet cinco anos atrás num laboratório em Bristol, na Inglaterra. O vice-presidente Phil McKinney conta que o objetivo era criar um e-reader no estilo do Kindle. Mas as pessoas que manusearam os protótipos sentiram falta de mais funcionalidade. Assim, o e-reader foi ganhando recursos até ficar mais parecido com um computador. O resultado é o HP Slate.
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digo aberto do sistema, divulgou imagens de como poderá ficar um dispositivo assim. Outras empresas, como a francesa Archos e as taiwanesas MSI e Pegatron (que surgiu como um desmembramento da Asus) também trabalham em seus tablets. Projetos alternativos estão no horizonte. É o caso do iFreeTablet, criado na Universidade de Córdoba, na Espanha. Com sistema operacional SIeSTA, derivado do Linux Debian, o iFreeTablet deverá ser vendido pela empresa espanhola Graef. Não parece difícil encontrar componentes para esses tablets, já que alguns são usados em celulares, e outros em netbooks. E várias empresas deverão montá-los em OEM. Mas é provável que não haja muitos aplicativos para o SIeSTA. Sem o poder de fogo da Apple em marketing e distribuição, talvez o iFreeTablet agrade apenas aos fãs do software livre.
A MIOPIA DO FLASH Entre as deficiências do iPad, uma que tem grande significado prático é a ausência de suporte a Flash no navegador Safari. É inegável que a tecnologia da Adobe está envelhecendo e é possível que seja substituída por outras nos próximos anos. O padrão HTML5, que começa a ganhar impulso na web, já prevê outros formatos de multimídia. Mas, hoje, a realidade é que boa parte da web depende do Flash — dos anúncios animados aos vídeos. No meio da apresentação do iPad, o próprio Steve Jobs foi pêgo por um comprometedor (e irritante) retângulo branco no lugar do conteúdo em Flash. Há quem veja na insistência da Apple em banir o Flash uma tentativa de controlar ainda mais o que
Tela sensível: brasileiros já criam aplicações para aproveitar as 9,7 polegadas do LCD
o usuário pode rodar em seus produtos. Joguinhos em Flash estão fora. Logo, quem quiser jogar que compre jogos na App Store. Outros veem isso como pura teimosia de Jobs. A ausência de porta USB de uso genérico é outra característica polêmica. Não é possível ligar ao iPad um dispositivo de armazenamento externo, um monitor ou um teclado qualquer — só o da Apple. Como aconteceu com o iPhone, as futuras versões do iPad trarão melhoramentos. É possível que a próxima geração, prevista para fevereiro, inclua uma ou duas câmeras, como ocorre em tablets de outros fabricantes, como o Galaxy Tab, da Samsung. Outras limitações parecem ser mais difíceis de resolver. Reconhecimento de escrita e um sistema de arquivos mais elaborado, por exemplo, exigiriam mudanças no sistema operacional, o que talvez a Apple não esteja disposta a fazer. Quando o iPhone foi anunciado, em 2007, muitas deficiências foram apontadas nele. Não era possível recortar e colar texto, aplicativos só podiam ser instalados via App Store (algo que, na época, era inédito num smartphone), a câmera era ruinzinha, e, num primeiro momento, só a AT&T, nos Estados Unidos, tinha o aparelho à venda. Isso não impediu que a Apple vendesse milhões de unidades, além de criar um vasto mercado para desenvolvedores de aplicativos. Pode ser que algo parecido aconteça com o iPad. Pelo menos é no que acredita Steve Jobs.
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teste I iPad
O QUE ESPERAR DO iPAD Conheça os detalhes de um dos gadgets mais cobiçados dos últimos tempos POR JULIANO BARRETO
Escravo do iTunes Apesar do foco no conteúdo escrito, o iPad também é capaz de acessar a web, organizar fotos, traz uma suíte de escritório e conta com os milhares de aplicativos disponíveis na AppStore do iPhone. A maior fraqueza é o navegador sem suporte ao Flash, mas também é problemática a dependência do aparelho pelo iTunes, algo que já acontece hoje com o iPhone.
Brilho demais? Com 9,7 polegadas, a tela tem multitoque capacitivo e formato widescreen. Seu trunfo é usar visor LED com tecnologia IPS (In-plane switching), de alto contraste e ângulo de visão mais amplo. A tela brilhante, no entanto, cansa os olhos depois de um tempo, ao contrário das telas E Ink, como as usadas pelo Kindle, que oferecem uma experiência mais próxima à de um livro tradicional.
Mais leve que um netbook O iPad tem 18,9 centímetros de largura, 24,2 centímetros de altura, 1,34 centímetro de profundidade e pesa 730 gramas na versão com Wi-Fi e 3G. São medidas de top model se compararmos o aparelho ao Kindle DX, que mede 26,4 por 18,2 por 0,9 centímetro e pesa 535 gramas, mas não tem nem uma fração da lista de funcionalidades do iPad. Agora, se a referência for um netbook (1 quilo em média), o iPad perde em funções e ganha em leveza. Pena que o tablet da Apple exija um conector próprio para carregar ou sincronizar com o micro. Também faz falta um slot para cartão de memória.
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Espaço na prateleira O iPad é vendido em modelos com 16 GB, 32 GB e 64 GB, com ou sem 3G. Em média, um livro digital no padrão EPUB, formato suportado pelo gadget, tem entre 2 MB e 5 MB. Dessa forma, o modelo com maior capacidade poderá armazenar mais de 13 000 obras, e o modelo mais barato, 3 200 títulos. O download dos livros é feito por meio de uma loja própria da Apple, a iBookstore, que segue os moldes da iTunes. Não falta espaço, mas o bolso do usuário pode sofrer. Diferentemente do Kindle, que estabeleceu um preço fixo para os livros, o iPad deixa a escolha a critério das editoras.
Motor fechado O poder do iPad vem de um chip próprio da Apple, chamado Apple A4, de 1 GHz. Ele é responsável pelo controle de memória e pelo processamento gráfico da máquina. Embora potente, o motor é fechado. O iPhone OS, que roda no iPad, inicialmente era monotarefa, mas essa deficiência foi resolvida na nova versão do sistema.
Com o mesmo DNA: o iPad tem o peso de cinco iPhones, mas sua tela tem o triplo do tamanho
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teste I iPad
O QUE ESPERAR DO iPAD Conheça os detalhes de um dos gadgets mais cobiçados dos últimos tempos POR JULIANO BARRETO
Escravo do iTunes Apesar do foco no conteúdo escrito, o iPad também é capaz de acessar a web, organizar fotos, traz uma suíte de escritório e conta com os milhares de aplicativos disponíveis na AppStore do iPhone. A maior fraqueza é o navegador sem suporte ao Flash, mas também é problemática a dependência do aparelho pelo iTunes, algo que já acontece hoje com o iPhone.
Brilho demais? Com 9,7 polegadas, a tela tem multitoque capacitivo e formato widescreen. Seu trunfo é usar visor LED com tecnologia IPS (In-plane switching), de alto contraste e ângulo de visão mais amplo. A tela brilhante, no entanto, cansa os olhos depois de um tempo, ao contrário das telas E Ink, como as usadas pelo Kindle, que oferecem uma experiência mais próxima à de um livro tradicional.
Mais leve que um netbook O iPad tem 18,9 centímetros de largura, 24,2 centímetros de altura, 1,34 centímetro de profundidade e pesa 730 gramas na versão com Wi-Fi e 3G. São medidas de top model se compararmos o aparelho ao Kindle DX, que mede 26,4 por 18,2 por 0,9 centímetro e pesa 535 gramas, mas não tem nem uma fração da lista de funcionalidades do iPad. Agora, se a referência for um netbook (1 quilo em média), o iPad perde em funções e ganha em leveza. Pena que o tablet da Apple exija um conector próprio para carregar ou sincronizar com o micro. Também faz falta um slot para cartão de memória.
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Espaço na prateleira O iPad é vendido em modelos com 16 GB, 32 GB e 64 GB, com ou sem 3G. Em média, um livro digital no padrão EPUB, formato suportado pelo gadget, tem entre 2 MB e 5 MB. Dessa forma, o modelo com maior capacidade poderá armazenar mais de 13 000 obras, e o modelo mais barato, 3 200 títulos. O download dos livros é feito por meio de uma loja própria da Apple, a iBookstore, que segue os moldes da iTunes. Não falta espaço, mas o bolso do usuário pode sofrer. Diferentemente do Kindle, que estabeleceu um preço fixo para os livros, o iPad deixa a escolha a critério das editoras.
Motor fechado O poder do iPad vem de um chip próprio da Apple, chamado Apple A4, de 1 GHz. Ele é responsável pelo controle de memória e pelo processamento gráfico da máquina. Embora potente, o motor é fechado. O iPhone OS, que roda no iPad, inicialmente era monotarefa, mas essa deficiência foi resolvida na nova versão do sistema.
Com o mesmo DNA: o iPad tem o peso de cinco iPhones, mas sua tela tem o triplo do tamanho
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teste I iPad 3G IMPROVISE MICROSIM? Assim como o iPhone, o iPad usa o padrão microSIM, que já é vendido pelas operadoras. Quer usar o chip antigo no seu iPad? Veja como cortá-lo: 1- Em uma mesa, coloque o SIM card com os contatos para cima. Posicione sobre ele o microSIM que veio com o iPad, cobrindo os contatos. Segure firme e trace o contorno do microSIM com uma lapiseira para fazer a marcação no SIM card. Pressione o microSIM para que ele não deslize e reforce a marcação do contorno com o estilete, criando sulcos. Não tente atravessar totalmente o SIMcard pois o material é resistente e poderá deslizar. 2- Depois de fazer os sulcos em todas as extremidades, pegue uma régua e posicione o SIM card para que a marcação fique paralela à lateral da régua. Usando a régua como apoio, deslize o estilete para fazer o corte, num movimento contínuo. 3- Repita o processo nas outras três extremidades. Por último, apare o canto esquerdo do chip. Provavelmente, você precisará fazer pequenos ajustes com o estilete nas laterais para que o encaixe seja perfeito. Faça isso com calma. Se cortar demais, o chip pode ficar sambando no suporte e dar problemas de contato. Se tiver medo de errar, sites como o MercadoLivre vendem um adaptador para SIM card por cerca de 25 reais.
FATOS E MITOS DO iPAD 3G Testes do INFOlab respondem a seis perguntas sobre a versão mais conectada do tablet da Apple, na encarnação de 64 GB POR JULIANO BARRETO
A VERSÃO 3G É MAIS PESADA? Sim, ela é mais pesada que a versão Wi-Fi, mas na prática isso não interfere em nada. O modelo 3G tem cerca de 50 gramas a mais, o que é quase imperceptível em um aparelho que pesa 730 gramas.
FUNCIONA NO BRASIL SEM CHATICES? Sim, a Apple fabricou apenas versões desbloqueadas do iPad 3G. Dessa forma, tanto o modelo brasileiro quanto os iPads comprados no exterior podem acessar a internet com chips do padrão microSIM de qualquer operadora. A compra de aplicativos também está liberada para contas do iTunes registradas com endereços brasileiros.
A BATERIA DURA MENOS? Nos testes do INFOlab, o iPad 3G com iOS 4,2 suportou 7 horas de trabalho intenso, rodando vídeos, fazendo downloads e executando aplicativos. Com a versão anterior do sistema, o tempo foi de 9 horas e 48 minutos — na época, essa marca era 60 minutos menor que a registrada em testes semelhantes com o modelo Wi-Fi.
A VELOCIDADE DO 3G SEGURA A ONDA? Quem depende do 3G para navegar usando um notebook ou smartphone já sabe a resposta para essa pergunta. Ok, o sinal do 3G nem sempre é estável (e está longe de abranger todo o país). Mas, em geral, a navegação no tablet é menos traumática que em um notebook graças aos aplicativos mais leves e às páginas otimizadas.
VALE A PENA? Apesar de ter especificações técnicas quase idênticas ao modelo Wi-Fi, o iPad 3G custa bem mais. Nos Estados Unidos, a diferença entre os dois modelos é de 130 dólares. No Brasil, o modelo 3G de 16 GB custa 2 049 reais enquanto a versão Wi-Fi com a mesma quantidade de memória sai por 1 649 reais. A facilidade de baixar dados em qualquer lugar sem depender do Wi-Fi tem seu preço (e ele é alto). 9,7” APPLE A4 1 GHZ 256 MB DE RAM 64 GB DURAÇÃO DA BATERIA: 9H48MIN 2 599 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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9,1
CUSTO/BENEFÍCIO
3G
WI-FI
BLUETOOTH
GPS
6,8 © FOTO MARCELO KURA
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teste I iOS 4.2
Multitarefa em ação: aplicativos abertos podem ser fechados com um clique
mensagem que piscará na tela, bloqueá-lo, tocar um alarme ou apagar todo o conteúdo armazenado nele. Para isso, é preciso ativar a opção Buscar Meu iPad nas configurações da conta MobileMe. O serviço, que também faz backup online de contatos, e-mail e calendário, custa caro — 99 dólares por ano no plano individual e 149 dólares no familiar. O iPad só será achado quando alguém conectá-lo à internet por Wi-Fi ou 3G.
BATERIA MAIS FRACA ADEUS, BAGUNÇA
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O iPAD FICOU MELHOR Testamos o iOS 4.2, nova versão do sistema da Apple, que adiciona ao tablet funções como multitarefa e impressão por Wi-Fi POR MAURÍCIO MORAES
A
interface em português nem de longe foi a única novidade do iOS 4.2, a mais recente versão do sistema operacional da Apple, desenvolvida para o iPad. A atualização que permitiu a venda do aparelho no Brasil trouxe novas funções, algumas delas presentes há tempos no iPhone 4. Com ela, o tablet tornou-se multitarefa, passou a permitir a organização dos aplicativos em pastas e ganhou impressão por Wi-Fi. Testamos essas e outras mudanças no INFOlab para saber até que ponto elas melhoram o aparelho e afetam o desempenho da bateria. Para isso, analisamos um modelo 3G de 16 GB.
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iOS-Mat07.indd 20-21
TUDO AO MESMO TEMPO A possibilidade de manter aplicativos rodando em segundo plano transforma o iPad em um tablet ainda mais útil. Dá para fazer, por exemplo, uma chamada no Skype e, enquanto a conversa prossegue, conferir e-mails, navegar na web e usar um programa para transferir fotos para um iPhone por Bluetooth. Dois toques rápidos no botão Home fazem o iPad mostrar os programas que estão abertos. Basta outro toque para alternar para o software desejado. Nos testes do INFOlab, não houve lentidão nem com dez aplicativos rodando simultaneamente.
© FOTOS 1 MARCELO KURA 2 GUSTAVO PORTO
A organização dos programas em pastas evita o caos de navegar por telas e mais telas cheias de ícones e funciona como no iPhone. Basta dar um clique longo num aplicativo e, depois, arrastá-lo sobre outro para reuni-los numa pasta. O iPad sugere um nome para o grupo, que pode ser alterado. Mas o recurso poderia aproveitar melhor a tela ampla do tablet e mostrar uma lista dos programas. Isso evitaria percorrer múltiplas páginas para juntar aplicativos que estão distantes.
IMPRESSÃO SEM CABOS O iOS 4.2 vem com a função AirPrint, que permite enviar textos e fotos para uma impressora Wi-Fi compatível. Por enquanto, existem apenas 11 modelos, todos da HP. No INFOlab, o sistema funcionou bem com uma multifuncional Envy 100 D410a. O dispositivo foi encontrado rapidamente e a impressão teve início de modo quase instantâneo (veja mais detalhes na página 37). O problema é que o serviço só está disponível em alguns aplicativos, como Safari, Fotos, Mail e a suíte iWork. O Notes, por exemplo, não tem esse recurso. O iOS 4.2 também permite fazer streaming de áudio para caixas acústicas conectadas a um roteador AirPort Express ou compatíveis com o sistema AirPlay.
TABLET RASTREADO O serviço MobileMe, da Apple, ganhou ferramentas de segurança para lidar com a eventual perda ou o roubo do iPad. Além de descobrir a localização, o dono do tablet pode mandar uma
As novidades do iOS 4.2 diminuíram a autonomia do iPad. Sob uso intenso, a duração da bateria reduziu-se de 9 horas e 48 minutos (no modelo Wi-Fi com iPhone OS 3.2) para 7 horas, uma diferença de quase 3 horas. Com isso, o desempenho ficou mais próximo do de seu principal adversário, o Galaxy Tab, da Samsung, que teve 5 horas e 28 minutos de autonomia nos testes do INFOlab.
DIVERSÃO LIMITADA Outro recurso do iOS 4.2 é o GameCenter, uma central que permite jogar online e comparar seu desempenho com o de seus amigos. O serviço é prejudicado pela reduzida quantidade de games versão brasileira da App Store. Embora o sistema operacional agora também permita o aluguel de filmes em alta definição via iTunes, esse serviço não está disponível por aqui. A solução desses dois problemas depende de decisões e negociações da Apple.
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Envy 100: a multifuncional da HP é uma das poucas com suporte a AirPrint
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teste I iOS 4.2
Multitarefa em ação: aplicativos abertos podem ser fechados com um clique
mensagem que piscará na tela, bloqueá-lo, tocar um alarme ou apagar todo o conteúdo armazenado nele. Para isso, é preciso ativar a opção Buscar Meu iPad nas configurações da conta MobileMe. O serviço, que também faz backup online de contatos, e-mail e calendário, custa caro — 99 dólares por ano no plano individual e 149 dólares no familiar. O iPad só será achado quando alguém conectá-lo à internet por Wi-Fi ou 3G.
BATERIA MAIS FRACA ADEUS, BAGUNÇA
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O iPAD FICOU MELHOR Testamos o iOS 4.2, nova versão do sistema da Apple, que adiciona ao tablet funções como multitarefa e impressão por Wi-Fi POR MAURÍCIO MORAES
A
interface em português nem de longe foi a única novidade do iOS 4.2, a mais recente versão do sistema operacional da Apple, desenvolvida para o iPad. A atualização que permitiu a venda do aparelho no Brasil trouxe novas funções, algumas delas presentes há tempos no iPhone 4. Com ela, o tablet tornou-se multitarefa, passou a permitir a organização dos aplicativos em pastas e ganhou impressão por Wi-Fi. Testamos essas e outras mudanças no INFOlab para saber até que ponto elas melhoram o aparelho e afetam o desempenho da bateria. Para isso, analisamos um modelo 3G de 16 GB.
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TUDO AO MESMO TEMPO A possibilidade de manter aplicativos rodando em segundo plano transforma o iPad em um tablet ainda mais útil. Dá para fazer, por exemplo, uma chamada no Skype e, enquanto a conversa prossegue, conferir e-mails, navegar na web e usar um programa para transferir fotos para um iPhone por Bluetooth. Dois toques rápidos no botão Home fazem o iPad mostrar os programas que estão abertos. Basta outro toque para alternar para o software desejado. Nos testes do INFOlab, não houve lentidão nem com dez aplicativos rodando simultaneamente.
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A organização dos programas em pastas evita o caos de navegar por telas e mais telas cheias de ícones e funciona como no iPhone. Basta dar um clique longo num aplicativo e, depois, arrastá-lo sobre outro para reuni-los numa pasta. O iPad sugere um nome para o grupo, que pode ser alterado. Mas o recurso poderia aproveitar melhor a tela ampla do tablet e mostrar uma lista dos programas. Isso evitaria percorrer múltiplas páginas para juntar aplicativos que estão distantes.
IMPRESSÃO SEM CABOS O iOS 4.2 vem com a função AirPrint, que permite enviar textos e fotos para uma impressora Wi-Fi compatível. Por enquanto, existem apenas 11 modelos, todos da HP. No INFOlab, o sistema funcionou bem com uma multifuncional Envy 100 D410a. O dispositivo foi encontrado rapidamente e a impressão teve início de modo quase instantâneo (veja mais detalhes na página 37). O problema é que o serviço só está disponível em alguns aplicativos, como Safari, Fotos, Mail e a suíte iWork. O Notes, por exemplo, não tem esse recurso. O iOS 4.2 também permite fazer streaming de áudio para caixas acústicas conectadas a um roteador AirPort Express ou compatíveis com o sistema AirPlay.
TABLET RASTREADO O serviço MobileMe, da Apple, ganhou ferramentas de segurança para lidar com a eventual perda ou o roubo do iPad. Além de descobrir a localização, o dono do tablet pode mandar uma
As novidades do iOS 4.2 diminuíram a autonomia do iPad. Sob uso intenso, a duração da bateria reduziu-se de 9 horas e 48 minutos (no modelo Wi-Fi com iPhone OS 3.2) para 7 horas, uma diferença de quase 3 horas. Com isso, o desempenho ficou mais próximo do de seu principal adversário, o Galaxy Tab, da Samsung, que teve 5 horas e 28 minutos de autonomia nos testes do INFOlab.
DIVERSÃO LIMITADA Outro recurso do iOS 4.2 é o GameCenter, uma central que permite jogar online e comparar seu desempenho com o de seus amigos. O serviço é prejudicado pela reduzida quantidade de games versão brasileira da App Store. Embora o sistema operacional agora também permita o aluguel de filmes em alta definição via iTunes, esse serviço não está disponível por aqui. A solução desses dois problemas depende de decisões e negociações da Apple.
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Envy 100: a multifuncional da HP é uma das poucas com suporte a AirPrint
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dicas I sistema operacional
SEGREDOS DO iOS
Conheça vários truques para personalizar e usar melhor o sistema do iPad POR ERIC COSTA
A
pesar de o iOS, sistema operacional do iPad, ter sido criado para dispensar conhecimento prévio para seu uso, há vários truques bacanas, que não são diretamente
aparentes na interface do tablet. Eles servem para facilitar a personalização do sistema ou mesmo para resolver problemas. Conheça, a seguir, vários desses truques.
TRAVE A TELA NO iOS 4 Uma das maiores reclamações da atualização para o iOS 4.2 no iPad foi a mudança da utilização da trava lateral do tablet. Antes, ela bloqueava a orientação da tela, o que era útil, por exemplo, para leitura de textos quando se está deitado. Depois do iOS 4, a trava passou a desligar o som, algo facilmente feito com os botões de volume, como vimos anteriormente. Para travar a orientação da tela no iOS 4.2, pressione o botão Home duas vezes. Passe o dedo da esquerda para a direita na parte inferior da tela, onde estão os ícones dos aplicativos em execução. Note que surge um botão com símbolo de círculo com seta. Toque nele e surgirá a mensagem Orientação Vertical Bloqueada (ou Orientação Horizontal Bloqueada, conforme a orientação de tela no momento).
MATE OS APLICATIVOS MALCRIADOS Se um aplicativo está travado (sim, isso acontece mesmo no iOS), há algumas formas de resolver o problema. Caso você consiga voltar à tela de aplicativos, pressionando o botão Home, aperte esse mesmo botão duas vezes. Espere uns segundos e surgirá, na parte inferior da tela, a lista de aplicativos carregados na memória. Toque e segure o dedo sobre um desses aplicativos até que todos os ícones comecem a tremer. Depois, toque no símbolo — no canto inferior esquerdo do programa malcriado. Vale lembrar que esse truque só funciona se o iPad estiver com o iOS 4. Caso você não consiga voltar à tela de aplicativos com um toque simples no botão Home, segure esse mesmo botão por alguns segundos, até que o programa malcriado seja fechado.
DUAS FORMAS DE DESLIGAR O SOM Depois da atualização do iPad para o iOS 4.2, há duas maneiras de deixar o tablet silencioso. Uma delas, que já funcionava na versão anterior do sistema, é segurar o botão de redução do volume por dois segundos. Isso torna o iPad mudo, mesmo que ele esteja no volume máximo. A outra maneira é usar a trava lateral, que fica logo acima dos controles de volume. Abaixe o controle da trava e pronto.
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REBOOT NO TABLET Se o iPad começa a se comportar mal e a tática de eliminar aplicativos não resolveu, pode ser interessante efetuar um reboot no tablet. Para fazer isso, segure o botão Power e o Home por alguns segundos (cerca de trinta), até que o ícone de maçã surja no meio da tela.
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dicas I sistema operacional
SEGREDOS DO iOS
Conheça vários truques para personalizar e usar melhor o sistema do iPad POR ERIC COSTA
A
pesar de o iOS, sistema operacional do iPad, ter sido criado para dispensar conhecimento prévio para seu uso, há vários truques bacanas, que não são diretamente
aparentes na interface do tablet. Eles servem para facilitar a personalização do sistema ou mesmo para resolver problemas. Conheça, a seguir, vários desses truques.
TRAVE A TELA NO iOS 4 Uma das maiores reclamações da atualização para o iOS 4.2 no iPad foi a mudança da utilização da trava lateral do tablet. Antes, ela bloqueava a orientação da tela, o que era útil, por exemplo, para leitura de textos quando se está deitado. Depois do iOS 4, a trava passou a desligar o som, algo facilmente feito com os botões de volume, como vimos anteriormente. Para travar a orientação da tela no iOS 4.2, pressione o botão Home duas vezes. Passe o dedo da esquerda para a direita na parte inferior da tela, onde estão os ícones dos aplicativos em execução. Note que surge um botão com símbolo de círculo com seta. Toque nele e surgirá a mensagem Orientação Vertical Bloqueada (ou Orientação Horizontal Bloqueada, conforme a orientação de tela no momento).
MATE OS APLICATIVOS MALCRIADOS Se um aplicativo está travado (sim, isso acontece mesmo no iOS), há algumas formas de resolver o problema. Caso você consiga voltar à tela de aplicativos, pressionando o botão Home, aperte esse mesmo botão duas vezes. Espere uns segundos e surgirá, na parte inferior da tela, a lista de aplicativos carregados na memória. Toque e segure o dedo sobre um desses aplicativos até que todos os ícones comecem a tremer. Depois, toque no símbolo — no canto inferior esquerdo do programa malcriado. Vale lembrar que esse truque só funciona se o iPad estiver com o iOS 4. Caso você não consiga voltar à tela de aplicativos com um toque simples no botão Home, segure esse mesmo botão por alguns segundos, até que o programa malcriado seja fechado.
DUAS FORMAS DE DESLIGAR O SOM Depois da atualização do iPad para o iOS 4.2, há duas maneiras de deixar o tablet silencioso. Uma delas, que já funcionava na versão anterior do sistema, é segurar o botão de redução do volume por dois segundos. Isso torna o iPad mudo, mesmo que ele esteja no volume máximo. A outra maneira é usar a trava lateral, que fica logo acima dos controles de volume. Abaixe o controle da trava e pronto.
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REBOOT NO TABLET Se o iPad começa a se comportar mal e a tática de eliminar aplicativos não resolveu, pode ser interessante efetuar um reboot no tablet. Para fazer isso, segure o botão Power e o Home por alguns segundos (cerca de trinta), até que o ícone de maçã surja no meio da tela.
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CAPTURA DE TELA Viu as telas em resolução natural capturadas neste Dicas INFO? Não foi preciso usar nenhum aplicativo especial para isso. O próprio iOS resolve a captura de telas com facilidade. Basta segurar o botão Power e pressionar Home. Será ouvido um barulho de clique de câmera fotográfica (mesmo no iPad, que não tem esse dispositivo) e a tela piscará. Para visualizar a tela capturada, toque no ícone do aplicativo Fotos e pronto. Depois, é só sincronizar as imagens pelo iTunes, enviá-las por e-mail ou, quando o tablet é conectado ao computador, localizá-la no dispositivo.
APÓSTROFO E TRAÇO O teclado virtual do iPad é bem prático, em termos de tamanho e funcionalidade, mas para digitar números e símbolos (com letras intercaladas) ele exige muitos toques na tela. Apesar disso, há vários símbolos escondidos no teclado. No Safari, ao digitar uma URL, segure o botão - para obter o símbolo _ (underscore ou traço baixo). Em aplicativos de digitação de texto, segure o botão de ponto para acessar aspas e o botão de vírgula para apóstrofo e traço. Use o mesmo truque em uma vogal para ter acesso às opções acentuadas.
MAIS LINHAS DE AMOSTRA
APAGUE MENSAGENS NO GMAIL
O cliente de e-mail do iPad traz um gostinho das mensagens, exibindo algumas linhas de seus conteúdos, o que ajuda em uma verificação rápida do que deve ser lido imediatamente. O tamanho dessa amostra pode ser configurado no iOS. Para fazer isso, toque no ícone Ajustes. Acesse a seção Mail, Contatos, Calendários e toque em Pré-Visualizar. Na tela seguinte, escolha o número de linhas que serão exibidas na amostra.
O cliente de e-mail do iOS segue a filosofia do Gmail de não apagar nada, apenas arquivar as mensagens. No entanto, quem costuma deletar e-mails pode configurar o sistema para permitir essa opção. Para isso, toque em Ajustes e acesse a seção Mail, Contatos, Calendários. Toque em sua conta do Gmail e, na tela que surge, desligue a opção Arquivar Mensagens e pressione OK. Para deletar um e-mail, passe o dedo sobre ele (na seção Entrada, não no conteúdo) da direita para esquerda, ou vice-versa, e pressione Apagar. Note que, com a opção Arquivar Mensagens ligada, o botão Apagar é substituído por Arquivar.
VOLTE AO COMEÇO DA PÁGINA Um truque simples, mas que pode ajudar muita gente ao ler páginas longas na web é retornar ao começo do texto. Para fazer isso, é só tocar no título do site, acima da URL. O Safari volta ao início da página rapidinho.
PAUSA NA INSTALAÇÃO Começou a instalar um programa grande, com tamanho nas centenas de MB, e precisa interromper o download por alguma razão? É fácil fazer isso. Basta tocar no ícone do aplicativo, que estará com a legenda Carregando. Esse texto mudará para Em Pausa. Use o iPad normalmente e, quando quiser continuar o download, clique novamente no ícone do aplicativo.
REINICIE A CORREÇÃO DO iPAD Depois de um tempo, o mecanismo de correção de escrita do iOS passa a reconhecer corretamente as palavras mais usadas. Mas, se mesmo após muito treino ainda ocorrem erros, uma saída é zerar o dicionário de correções do iPad. Para isso, toque em Ajustes e acesse a seção Geral. Toque em Redefinir e pressione o botão Redefinir Dicionário do Teclado. Agora, é só treinar o reconhecimento de palavras novamente.
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MUDE A ORDEM DAS BUSCAS Para quem tem muitas músicas e vídeos no iPad, pode ser chato fazer uma busca por um aplicativo e achar montes de resultados de canções primeiro. Quem usa o tablet como ferramenta de trabalho pode preferir dar prioridade aos e-mails nas buscas. Para mudar essa ordem de preferência, toque em Ajustes e, depois, em Geral. Escolha o item Busca do Spotlight. Na tela seguinte, toque no lado direito (onde há três traços) do item para o qual deseja maior prioridade e arraste-o para cima. Repita a operação até que as prioridades estejam da forma desejada.
ATALHO PARA O SITE Os sites mais visitados podem ser transformados em um ícone no iOS. Fazer isso é bem simples. Abra o site no Safari e, depois, clique no botão logo à esquerda do campo com a URL. Há várias opções, como Adicionar Favorito e Enviar Link por E-mail. Escolha, no entanto, o item Adicionar À Tela Início. Será gerado um ícone, semelhante aos de aplicativos, que abre o Safari novamente na página determinada.
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CAPTURA DE TELA Viu as telas em resolução natural capturadas neste Dicas INFO? Não foi preciso usar nenhum aplicativo especial para isso. O próprio iOS resolve a captura de telas com facilidade. Basta segurar o botão Power e pressionar Home. Será ouvido um barulho de clique de câmera fotográfica (mesmo no iPad, que não tem esse dispositivo) e a tela piscará. Para visualizar a tela capturada, toque no ícone do aplicativo Fotos e pronto. Depois, é só sincronizar as imagens pelo iTunes, enviá-las por e-mail ou, quando o tablet é conectado ao computador, localizá-la no dispositivo.
APÓSTROFO E TRAÇO O teclado virtual do iPad é bem prático, em termos de tamanho e funcionalidade, mas para digitar números e símbolos (com letras intercaladas) ele exige muitos toques na tela. Apesar disso, há vários símbolos escondidos no teclado. No Safari, ao digitar uma URL, segure o botão - para obter o símbolo _ (underscore ou traço baixo). Em aplicativos de digitação de texto, segure o botão de ponto para acessar aspas e o botão de vírgula para apóstrofo e traço. Use o mesmo truque em uma vogal para ter acesso às opções acentuadas.
MAIS LINHAS DE AMOSTRA
APAGUE MENSAGENS NO GMAIL
O cliente de e-mail do iPad traz um gostinho das mensagens, exibindo algumas linhas de seus conteúdos, o que ajuda em uma verificação rápida do que deve ser lido imediatamente. O tamanho dessa amostra pode ser configurado no iOS. Para fazer isso, toque no ícone Ajustes. Acesse a seção Mail, Contatos, Calendários e toque em Pré-Visualizar. Na tela seguinte, escolha o número de linhas que serão exibidas na amostra.
O cliente de e-mail do iOS segue a filosofia do Gmail de não apagar nada, apenas arquivar as mensagens. No entanto, quem costuma deletar e-mails pode configurar o sistema para permitir essa opção. Para isso, toque em Ajustes e acesse a seção Mail, Contatos, Calendários. Toque em sua conta do Gmail e, na tela que surge, desligue a opção Arquivar Mensagens e pressione OK. Para deletar um e-mail, passe o dedo sobre ele (na seção Entrada, não no conteúdo) da direita para esquerda, ou vice-versa, e pressione Apagar. Note que, com a opção Arquivar Mensagens ligada, o botão Apagar é substituído por Arquivar.
VOLTE AO COMEÇO DA PÁGINA Um truque simples, mas que pode ajudar muita gente ao ler páginas longas na web é retornar ao começo do texto. Para fazer isso, é só tocar no título do site, acima da URL. O Safari volta ao início da página rapidinho.
PAUSA NA INSTALAÇÃO Começou a instalar um programa grande, com tamanho nas centenas de MB, e precisa interromper o download por alguma razão? É fácil fazer isso. Basta tocar no ícone do aplicativo, que estará com a legenda Carregando. Esse texto mudará para Em Pausa. Use o iPad normalmente e, quando quiser continuar o download, clique novamente no ícone do aplicativo.
REINICIE A CORREÇÃO DO iPAD Depois de um tempo, o mecanismo de correção de escrita do iOS passa a reconhecer corretamente as palavras mais usadas. Mas, se mesmo após muito treino ainda ocorrem erros, uma saída é zerar o dicionário de correções do iPad. Para isso, toque em Ajustes e acesse a seção Geral. Toque em Redefinir e pressione o botão Redefinir Dicionário do Teclado. Agora, é só treinar o reconhecimento de palavras novamente.
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MUDE A ORDEM DAS BUSCAS Para quem tem muitas músicas e vídeos no iPad, pode ser chato fazer uma busca por um aplicativo e achar montes de resultados de canções primeiro. Quem usa o tablet como ferramenta de trabalho pode preferir dar prioridade aos e-mails nas buscas. Para mudar essa ordem de preferência, toque em Ajustes e, depois, em Geral. Escolha o item Busca do Spotlight. Na tela seguinte, toque no lado direito (onde há três traços) do item para o qual deseja maior prioridade e arraste-o para cima. Repita a operação até que as prioridades estejam da forma desejada.
ATALHO PARA O SITE Os sites mais visitados podem ser transformados em um ícone no iOS. Fazer isso é bem simples. Abra o site no Safari e, depois, clique no botão logo à esquerda do campo com a URL. Há várias opções, como Adicionar Favorito e Enviar Link por E-mail. Escolha, no entanto, o item Adicionar À Tela Início. Será gerado um ícone, semelhante aos de aplicativos, que abre o Safari novamente na página determinada.
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BARRA DE LINKS NO SAFARI Para os fãs de serviços que utilizam atalhos do navegador, como o Instapaper (www.info.abril.com.br/downloads/webware/instapaper) e o Bit.ly (www.info.abril.com.br/downloads/bit-ly-shorten-url), é imprescindível que o browser conte com uma barra de atalhos. Para adicionar esse item ao Safari no iPad, primeiro toque em Ajustes, entre na seção Safari e ligue o item Mostrar Barra de Favoritos. Depois, acesse o site que entrará na barra e clique no botão logo à esquerda da URL. Selecione Adicionar Favorito. Na tela que surge, clique em Favoritos e escolha Barra de Favoritos. Pressione Salvar e pronto.
URLs RÁPIDAS Ao digitar um endereço de site no Safari, o botão com o texto .com facilita bastante. Mas há outros atalhos. Basta segurar esse mesmo botão para visualizar outros textos, como .org, .net, .edu e .br. Não pense que o Brasil está dominando o uso do iOS a ponto de ter um atalho específico: esses textos dependem do idioma do sistema e da região configurada.
EXPLORE OS AUDIOLIVROS Os recursos de acessibilidade do iOS permitem que o sistema leia textos na tela (em português, inclusive). Isso é interessante para transformar um leitor de livros (como o iBooks) em um gerador de audiolivros. No entanto, isso só vale a pena para usos longos, já que a interface do iOS mudará bastante enquanto a leitura de textos na tela estiver habilitada. Primeiro, toque em Ajustes e entre em Geral > Acessibilidade. Toque em VoiceOver e escolha Ativo. Note que o iOS exibirá uma mensagem indicando as mudanças na interface do iPad. Acesse o aplicativo iBooks e abra um arquivo (em português) para que ele seja lido. A leitura de tela funciona com quase todos os aplicativos do iOS, então use seu leitor favorito. Para desabilitar a fala, é só repetir os passos, escolhendo Inativo na seção VoiceOver.
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dicas I livros
ARRASE NO iBOOKS
Truques para tornar a leitura de livros mais prática e eficiente POR ERIC COSTA
A
pesar de existirem vários aplicativos para leitura de livros e PDFs no iPad, o iBooks tem destaque pela interface e praticidade, além de ser desenvolvido pela própria Apple. Como
o próprio iOS, o iBooks dispensa tutoriais para o uso básico. No entanto, há alguns truques para personalizar a interface do programa ou para facilitar seu uso, garantindo uma leitura mais eficiente.
ACESSE OS MARCADORES Enquanto se lê um livro, é bem simples adicionar um marcador de página. Basta tocar no símbolo de marcador, no canto superior direito da página (se ele não estiver visível, toque uma vez no meio da tela). É possível adicionar quantos marcadores você quiser. Depois, toque no botão com três traços (para acessar o conteúdo do livro) e, depois, em Marcadores. Todas as páginas marcadas estarão listadas, com indicação do capítulo onde cada uma está.
DICIONÁRIO NA MÃO O iBooks conta com um dicionário para tirar dúvidas sobre palavras no livro, sem precisar sair da página que está sendo lida. Para isso, basta tocar duas vezes sobre a palavra. Surge um menu com cinco botões. Pressione Dicionário e pronto. Infelizmente, mesmo com o iOS em português, o dicionário está disponível somente para o inglês.
BUSCA NO LIVRO Há duas formas básicas de buscar conteúdo nos livros do iBooks. A primeira é tocar no ícone de lupa no canto superior direito da página. No campo que surge, tecle o termo desejado e a busca é feita automaticamente. Note que há dois botões na área de busca que ainda permitem pesquisar o termo no Google e na Wikipedia (ironicamente, na versão em português da enciclopédia online, ao contrário do dicionário do iBooks). A outra maneira é selecionar uma palavra ou expressão e tocar no botão Buscar. O efeito é o mesmo, mas não exige que seja teclado o termo a ser pesquisado.
NAVEGAÇÃO ESTILO KINDLE Apesar de muito menos gente segurar o iPad com uma só mão, pode ser interessante fazer com que a navegação de páginas do iBooks fique parecida com a do Kindle. Ou seja, um toque no lado esquerdo da tela também para passar para a página seguinte, em vez de voltar no conteúdo. Para isso, toque em Ajustes e escolha, no lado esquerdo da tela, o item iBooks (na seção Aplicativos). No lado direito da tela, selecione Tocar À Esquerda. Na tela seguinte, marque a opção Próxima Pág. para que um toque no lado esquerdo passe à página posterior.
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FONTES E TAMANHO Como em quase todo aplicativo ou dispositivo de leitura, há opções para mudar a fonte no iBooks. Fazer isso é bem simples. Toque no ícone com duas letras A. Surgem alguns botões. Toque na letra A maior para aumentar a letra e, claro, na menor para diminuir o tamanho do texto. O botão Fontes permite alternar entre seis tipos de fontes, que incluem a padrão (Palatino) e algumas opções consagradas, como Times New Roman e Verdana. Por fim, há a opção de ligar o efeito sépia. Ele adiciona uma cor de fundo às páginas, que pode facilitar a leitura, além de dar um estilo de livro antigo ao iBooks.
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dicas I livros
ARRASE NO iBOOKS
Truques para tornar a leitura de livros mais prática e eficiente POR ERIC COSTA
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pesar de existirem vários aplicativos para leitura de livros e PDFs no iPad, o iBooks tem destaque pela interface e praticidade, além de ser desenvolvido pela própria Apple. Como
o próprio iOS, o iBooks dispensa tutoriais para o uso básico. No entanto, há alguns truques para personalizar a interface do programa ou para facilitar seu uso, garantindo uma leitura mais eficiente.
ACESSE OS MARCADORES Enquanto se lê um livro, é bem simples adicionar um marcador de página. Basta tocar no símbolo de marcador, no canto superior direito da página (se ele não estiver visível, toque uma vez no meio da tela). É possível adicionar quantos marcadores você quiser. Depois, toque no botão com três traços (para acessar o conteúdo do livro) e, depois, em Marcadores. Todas as páginas marcadas estarão listadas, com indicação do capítulo onde cada uma está.
DICIONÁRIO NA MÃO O iBooks conta com um dicionário para tirar dúvidas sobre palavras no livro, sem precisar sair da página que está sendo lida. Para isso, basta tocar duas vezes sobre a palavra. Surge um menu com cinco botões. Pressione Dicionário e pronto. Infelizmente, mesmo com o iOS em português, o dicionário está disponível somente para o inglês.
BUSCA NO LIVRO Há duas formas básicas de buscar conteúdo nos livros do iBooks. A primeira é tocar no ícone de lupa no canto superior direito da página. No campo que surge, tecle o termo desejado e a busca é feita automaticamente. Note que há dois botões na área de busca que ainda permitem pesquisar o termo no Google e na Wikipedia (ironicamente, na versão em português da enciclopédia online, ao contrário do dicionário do iBooks). A outra maneira é selecionar uma palavra ou expressão e tocar no botão Buscar. O efeito é o mesmo, mas não exige que seja teclado o termo a ser pesquisado.
NAVEGAÇÃO ESTILO KINDLE Apesar de muito menos gente segurar o iPad com uma só mão, pode ser interessante fazer com que a navegação de páginas do iBooks fique parecida com a do Kindle. Ou seja, um toque no lado esquerdo da tela também para passar para a página seguinte, em vez de voltar no conteúdo. Para isso, toque em Ajustes e escolha, no lado esquerdo da tela, o item iBooks (na seção Aplicativos). No lado direito da tela, selecione Tocar À Esquerda. Na tela seguinte, marque a opção Próxima Pág. para que um toque no lado esquerdo passe à página posterior.
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FONTES E TAMANHO Como em quase todo aplicativo ou dispositivo de leitura, há opções para mudar a fonte no iBooks. Fazer isso é bem simples. Toque no ícone com duas letras A. Surgem alguns botões. Toque na letra A maior para aumentar a letra e, claro, na menor para diminuir o tamanho do texto. O botão Fontes permite alternar entre seis tipos de fontes, que incluem a padrão (Palatino) e algumas opções consagradas, como Times New Roman e Verdana. Por fim, há a opção de ligar o efeito sépia. Ele adiciona uma cor de fundo às páginas, que pode facilitar a leitura, além de dar um estilo de livro antigo ao iBooks.
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ANOTAÇÕES Outro recurso onipresente nos dispositivos de leitura é a possibilidade de fazer anotações. O iBooks não ficou de fora. Basta selecionar um trecho do texto e tocar em Nota. Tecle a anotação no post-it virtual que surge e toque fora dele para voltar ao livro. Observe que o trecho correspondente à anotação fica grifado e uma miniatura da nota surge do lado do texto, com a data da criação. Basta tocar na miniatura para visualizar o conteúdo da anotação.
ORGANIZAÇÃO EM COLEÇÕES Esse recurso é uma novidade da versão 1.2 do iBooks. Caso o aplicativo em seu iPad não conte com as coleções, atualize o iBooks tocando em App Store e acessando Atualizações. As coleções funcionam como as pastas de aplicativos do iOS, reunindo e organizando conteúdo assemelhado. Para criar uma coleção, toque no botão Coleção e, depois, em Nova. Dê um nome à coleção e toque em OK. Feito isso, é preciso mover livros para a coleção. Toque em Editar e, depois, em todos os livros que entrarão nela. Pressione Mover e escolha a coleção apropriada.
DIRETO DO iTUNES Não é preciso comprar todos os livros da loja online do iBooks para adicionar conteúdo ao programa. Basta adicionar os livros diretamente no iTunes. O iBooks aceita, sem conversão, arquivos nos formatos ePUB e PDF. Para adicioná-lo, acesse Arquivo > Adicionar À Biblioteca e escolha os livros nos formatos indicados. Depois é só sincronizar o iPad. Caso os livros não apareçam no iBooks, clique no item do iPad no iTunes, ao sincronizar o tablet e passe à guia Livros, modificando as opções de sincronia para esse conteúdo.
DO DROPBOX PARA O iBOOKS Para quem usa o excelente serviço Dropbox (www.info.abril.com.br/downloads/ dropbox), que sincroniza arquivos entre várias máquinas, adicionar arquivos PDF ou ePUB ao iBooks é uma tarefa bem simples. Primeiro, instale o aplicativo do Dropbox (http://abr.io/dropbox) no iPad. Abra esse programa, faça o login em sua conta e acesse a pasta com os PDFs e ePUBs. Abra um arquivo e toque no último botão da barra superior do Dropbox. Escolha o item iBooks, na seção Open In. Repita o procedimento sempre que quiser enviar um livro ao iBooks.
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dicas I player de áudio
O iPAD VIRA iPOD A
ssim como o iPhone, o iPad vem com um software completo para tocar músicas, podcasts e audiolivros, com montes de recursos legais. Para quem já usou o smartphone ou um iPod Touch
RETORNO RÁPIDO Dicas rápidas para explorar os recursos de áudio e vídeo do tablet POR ERIC COSTA
não há novidades, já que o software é idêntico ao existente nesses dispositivos. Mas, se o iPad é seu primeiro dispositivo com iOS, conheça, a seguir, alguns truques para explorar ao máximo o software iPod.
MÚSICA DE FUNDO Mesmo antes da atualização para o iOS 4, o player de música do iPad permitia ouvir música junto com outros programas. Fazer isso é bem simples. Basta começar a tocar a música e pressionar o botão Home. A interface do iOS volta à lista de aplicativos sem interromper o som. Ao lado do relógio, na barra superior do sistema, surge um símbolo que indica que o recurso de iPod está em execução. Para voltar ao iPod, basta tocar no ícone dele na tela de aplicativos. Quem está com o iOS 4 pode pressionar duas vezes o botão Home e tocar no ícone do iPod.
ACESSE OS CONTROLES A atualização para o iOS 4 trouxe diversos recursos interessantes ao iPad. Entre eles, está o acesso rápido aos controles de música sem precisar voltar ao aplicativo iPod. Para fazer isso, pressione duas vezes o botão Home e passe o dedo, na parte inferior da tela, da esquerda para a direita.
Quem está com o iOS 4 também pode acessar os controles de som sem precisar desbloquear o iPad, caso a tela tenha sido desligada. Basta pressionar o botão Power ou Home para ligar a tela e, depois, pressionar Home duas vezes. É possível mexer no volume, dar uma pausa ou navegar pela lista de faixas selecionada.
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PODCAST VELOZ Quer ganhar um pouco de tempo ao acompanhar muitos podcasts? O software iPod permite acelerar a execução do áudio. Basta tocar no símbolo 1X, no canto superior da tela. A voz dos locutores não é afinada, como nos antigos LPs, quando eram tocados em alta velocidade. O iPod procura os momentos de silêncio e os elimina em tempo real. Ainda é possível fazer o contrário: deixar o podcast mais lento. Basta tocar duas vezes no 1X (ou uma no 2X, se você já tiver acelerado o podcast). A velocidade cai pela metade, aumentando os tempos de silêncio.
LISTAS EM TEMPO REAL Já viu aquele ícone + no canto inferior esquerdo da tela de seleção de músicas? Ele serve para criar listas de execução no próprio iPad. Toque no +, digite um nome para a lista e, depois, adicione as músicas desejadas, pressionando OK para finalizar. Para incluir mais músicas posteriormente (ou remover faixas), toque na lista e, depois, no botão Editar.
SEM PRECISAR DESBLOQUEAR
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Ao ouvir um podcast ou audiolivro, caso você tenha perdido algum detalhe, é só tocar no ícone com número 30 (e um círculo ao redor). Como o desenho indica, ele retorna o som em 30 segundos, permitindo retomar do ponto onde se perdeu a atenção. Infelizmente, o recurso não está presente para músicas.
APAGUE DIRETO DO iPAD Não dá para apagar músicas diretamente no iPad, mas é possível remover episódios de podcasts. Para isso, entre no podcast desejado e passe o dedo da direita para esquerda (ou vice-versa) no episódio que será deletado, pressionando o botão Apagar em seguida.
MAIS EPISÓDIOS SEM MICRO Está viajando com seu iPad e quer atualizar os podcasts favoritos? Sem problemas. Basta abrir a lista de episódios do podcast, navegar até o final dela e tocar em Obter Mais Episódios. Na janela que surge, toque no nome do podcast para que sejam listados os episódios disponíveis.
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dicas I player de áudio
O iPAD VIRA iPOD A
ssim como o iPhone, o iPad vem com um software completo para tocar músicas, podcasts e audiolivros, com montes de recursos legais. Para quem já usou o smartphone ou um iPod Touch
RETORNO RÁPIDO Dicas rápidas para explorar os recursos de áudio e vídeo do tablet POR ERIC COSTA
não há novidades, já que o software é idêntico ao existente nesses dispositivos. Mas, se o iPad é seu primeiro dispositivo com iOS, conheça, a seguir, alguns truques para explorar ao máximo o software iPod.
MÚSICA DE FUNDO Mesmo antes da atualização para o iOS 4, o player de música do iPad permitia ouvir música junto com outros programas. Fazer isso é bem simples. Basta começar a tocar a música e pressionar o botão Home. A interface do iOS volta à lista de aplicativos sem interromper o som. Ao lado do relógio, na barra superior do sistema, surge um símbolo que indica que o recurso de iPod está em execução. Para voltar ao iPod, basta tocar no ícone dele na tela de aplicativos. Quem está com o iOS 4 pode pressionar duas vezes o botão Home e tocar no ícone do iPod.
ACESSE OS CONTROLES A atualização para o iOS 4 trouxe diversos recursos interessantes ao iPad. Entre eles, está o acesso rápido aos controles de música sem precisar voltar ao aplicativo iPod. Para fazer isso, pressione duas vezes o botão Home e passe o dedo, na parte inferior da tela, da esquerda para a direita.
Quem está com o iOS 4 também pode acessar os controles de som sem precisar desbloquear o iPad, caso a tela tenha sido desligada. Basta pressionar o botão Power ou Home para ligar a tela e, depois, pressionar Home duas vezes. É possível mexer no volume, dar uma pausa ou navegar pela lista de faixas selecionada.
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PODCAST VELOZ Quer ganhar um pouco de tempo ao acompanhar muitos podcasts? O software iPod permite acelerar a execução do áudio. Basta tocar no símbolo 1X, no canto superior da tela. A voz dos locutores não é afinada, como nos antigos LPs, quando eram tocados em alta velocidade. O iPod procura os momentos de silêncio e os elimina em tempo real. Ainda é possível fazer o contrário: deixar o podcast mais lento. Basta tocar duas vezes no 1X (ou uma no 2X, se você já tiver acelerado o podcast). A velocidade cai pela metade, aumentando os tempos de silêncio.
LISTAS EM TEMPO REAL Já viu aquele ícone + no canto inferior esquerdo da tela de seleção de músicas? Ele serve para criar listas de execução no próprio iPad. Toque no +, digite um nome para a lista e, depois, adicione as músicas desejadas, pressionando OK para finalizar. Para incluir mais músicas posteriormente (ou remover faixas), toque na lista e, depois, no botão Editar.
SEM PRECISAR DESBLOQUEAR
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Ao ouvir um podcast ou audiolivro, caso você tenha perdido algum detalhe, é só tocar no ícone com número 30 (e um círculo ao redor). Como o desenho indica, ele retorna o som em 30 segundos, permitindo retomar do ponto onde se perdeu a atenção. Infelizmente, o recurso não está presente para músicas.
APAGUE DIRETO DO iPAD Não dá para apagar músicas diretamente no iPad, mas é possível remover episódios de podcasts. Para isso, entre no podcast desejado e passe o dedo da direita para esquerda (ou vice-versa) no episódio que será deletado, pressionando o botão Apagar em seguida.
MAIS EPISÓDIOS SEM MICRO Está viajando com seu iPad e quer atualizar os podcasts favoritos? Sem problemas. Basta abrir a lista de episódios do podcast, navegar até o final dela e tocar em Obter Mais Episódios. Na janela que surge, toque no nome do podcast para que sejam listados os episódios disponíveis.
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dicas I fotos
FOTOS EM TODO LUGAR A
Use o aplicativo incluído no iPad e ajustes do sistema para abusar das imagens POR ERIC COSTA
pesar de ainda não contar com uma câmera, o iPad tem bons recursos para organizar imagens, que podem ter sido baixadas da internet, importadas pelo iTunes, trazidas da câmera digital ou originadas em algum programa. A tela
PAPEL DE PAREDE Um uso simples para o aplicativo Fotos do iPad é para selecionar imagens de fundo para o tablet. Para isso, toque em Fotos e, depois, na imagem desejada. No canto superior direito, toque no botão com uma seta saindo de um quadrado. Escolha, entre as opções que surgem, o item Imagem de Fundo. A seguir, há três opções. A foto desejada pode ser a tela de fundo quando o iPad está bloqueado, na seleção de aplicativos ou em ambas. Toque na opção desejada e pronto. A tela de fundo também pode ser modificada em Ajustes > Brilho e Imagem de Fundo.
grande também facilita a organização do conteúdo em álbuns. Sem contar que o tablet pode ser usado como uma moldura digital. Conheça algumas dicas para explorar ao máximo os recursos do iPad quando o assunto é fotografia.
GRAVE FOTOS DA WEB Viu uma imagem legal ao navegar no Safari e quer guardála? Fazer isso é simples. Toque na imagem e mantenha o dedo sobre ela por alguns segundos. Surgirão duas opções: Salvar Imagem e Copiar. Escolha a primeira e pronto. As imagens gravadas aparecem na seção de fotos, sem associação com nenhum álbum.
PORTA-RETRATOS SEM DESBLOQUEIO Um recurso que pode passar despercebido ao usar o iPad é o de porta-retratos. Ao adicionar uma ou mais imagens ao iPad, surge um botão com desenho de flor na tela de bloqueio. Basta tocar nele para ligar o modo de Moldura, alternando entre as imagens periodicamente. Para mudar as configurações desse modo, toque em Ajustes e, depois, em Moldura. É possível alterar o tempo de transição entre as imagens, o efeito a cada troca, entre outras opções.
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tutoriais I alertas remotos
RECEBA TODOS OS AVISOS Fique de olho nos eventos do computador de forma remota com o iPad POR ERIC COSTA
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ários programas para o iPad mandam avisos ao usuário quando surgem novidades. É o caso do aplicativo oficial do Twitter, que indica quando há respostas ou mensagens novas. No entanto, para programas e serviços distintos ou ainda para aplicativos rodando no micro, a saída é usar um
aplicativo genérico de avisos. Um dos melhores é o Boxcar, que é gratuito e compatível com uma lista grande de serviços. Para a utilização básica do Boxcar não é preciso seguir um tutorial. Mas, para receber avisos do computador, são necessários alguns passos de configuração. A seguir, confira como fazer isso.
1 INSTALAÇÃO Comece instalando o Boxcar (http://abr.io/boxcar) em seu iPad. Faça também a instalação do Growl (www.info.abril.com.br/downloads/growl) no Windows e rode esse programa. No iPad, após executar pela primeira vez o Boxcar, será preciso criar um login e uma senha, que serão utilizados pelos programas e serviços que redirecionarão mensagens para o iPad. Faça isso e lembre-se desses dados de login, que serão usados em seguida.
PLUG-IN E CONFIGURAÇÃO 2
Ainda no micro com Windows, acesse a página http://boxcar.io/growl e clique em Download Growl for Windows Plugin. Na página seguinte, pressione o botão Install Now e espere o término do download. Em seguida, localize o ícone do Growl na área de notificação do Windows e clique duas vezes nele. Na janela que surge, clique em Network e marque a opção Forward Notifications To Other Computers. Pressione o botão + e, na lista que aparece, escolha o item Forward To Boxcar iPhone App. Tecle suas informações de login e pressione Save.
COMPATÍVEIS 3 APLICATIVOS O Growl está pronto para enviar avisos ao iPad. Agora, é preciso escolher os aplicativos compatíveis. Para isso, acesse a página do programa e clique em Apps. Há várias opções populares, como o Handbrake (www.info.abril.com.br/downloads/ handbrake), para conversão de vídeos, e o Vuze, para compartilhamento de arquivos por BitTorrent. Vamos mostrar como configurar o Handbrake para avisar quando uma codificação de vídeo for finalizada.
AJUSTE DO HANDBRAKE 4
Ao rodar o Handbrake com o Growl instalado, já é mostrada uma mensagem de integração entre os dois programas. Só é preciso configurar cada um dos aplicativos para enviar os avisos da forma desejada. Comece, no Handbrake, acessando Tools > Options. Na guia General, marque as opções Growl After Encode Completes e Growl After Queue Completes. Pressione Close e clique duas vezes no ícone do Growl na área de notificação. Na seção Applications, clique no item Handbrake e abra as opções em Forwarding. Clique em Choose e, na janela que aparece, marque o item relativo ao Boxcar. Pressione Save para gravar os ajustes.
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tutoriais I câmera
USE A CÂMERA DO iPHONE Com inveja dos outros tablets? Combine o iPad com o smartphone para tirar fotos e visualizar imagens com mais detalhes POR ERIC COSTA
U
m dos pontos fracos do iPad em relação aos principais tablets concorrentes é a ausência de câmera. Tudo indica que a Apple vá resolver o problema na nova versão do tablet, prevista para fevereiro. Mas o que faz quem comprou a primeira versão? Há vários aplicativos para editar imagens no
iPad, mas eles exigem que as imagens sejam capturadas em outro dispositivo e transferidas para o tablet. No entanto, com a ajuda de um aplicativo, é possível utilizar a câmera do iPhone como os “olhos” do iPad. Isso é útil para facilitar a edição de imagens ou para usar o iPad como um visor gigante.
E BLUETOOTH 1 SOFTWARE Comece instalando o programa BlueCam (http://abr.io/bluecam) no iPhone e no iPad. Ele fará a comunicação entre os dois dispositivos. Depois, clique no item Ajustes > Geral > Bluetooth e ligue esse dispositivo. Repita a operação com o iPhone.
CONEXÃO COM O iPHONE 2
A seguir, rode o BlueCam no iPhone e no iPad e clique no botão com o símbolo de BlueTooth em ambos os aparelhos. Será mostrada uma tela de sincronia entre os dois dispositivos. Ao aparecer uma mensagem de aceitação, toque em Accept. Pronto! Note que o iPad passa a mostrar imediatamente a imagem da câmera do iPhone.
DAS FOTOS 3 GRAVAÇÃO Para tirar uma foto, basta tocar na tela do iPhone ou do iPad. O número de fotos capturadas fica no canto inferior esquerdo da tela do iPad. Para concluir a captura de imagens, toque nesse número de fotos. Na tela seguinte, apague as imagens que não serão gravadas. Depois disso, pressione Save e pronto. Essa mesma tela permite o envio das imagens para o Twitter e o Facebook.
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tutoriais I impressão
DIRETO PARA A IMPRESSORA Seu iPad pode mandar arquivos para o papel quando usado em conjunto com um equipamento com suporte a AirPrint POR LUIZ CRUZ E MARIA ISABEL MOREIRA
U
m dos recursos interessantes do iOS 4.2 é o AirPrint, que permite ao tablet enviar fotos, documentos, e-mails, PDFs e páginas web diretamente para impressão. A única exigência é que a impressora precisa ser compatível com a tecnologia, e poucos modelos atendem a esse
requisito atualmente. Os únicos equipamentos listados na página da Apple são da HP. Impressora e tablet também precisam estar na mesma rede sem fio. O INFOlab testou o recurso com o multifuncional Envy 100 D410 Series e o software iPrint, da HP, disponível gratuitamente na Apple Store.
AS FOTOS 1 IMPRIMA O aplicativo da HP acrescenta maior facilidade e funcionalidade ao recurso de impressão AirPrint. No iPrint, selecione a opção Photos Albuns > Photo Library para abrir a biblioteca de fotos. Escolha uma imagem. O programa a centraliza na tela. Você pode ampliá-la, reduzi-la, rotacioná-la ou decidir imprimir somente um pedaço. Feita a escolha, clique em Print para enviar o arquivo para o papel.
DIGITALIZE 2
Um recurso interessante do iPrint é o que permite digitalizar documentos colocados no multifuncional diretamente para o tablet. Com o documento na bandeja da impressora, clique em Scanner. O programa permite a seleção de áreas do documento para digitalização parcial, cor (colorido ou preto e branco) e tipo (imagem ou documento). As imagens são digitalizadas em JPG e os documentos como PDF.
3 COMPARTILHE Um terceiro recurso do iPrint está no botão Saved Files. Clique nele e, na janela seguinte, em Sharing. Talvez seja necessário habilitar o recurso File Sharing na janela seguinte se ele não estiver ativo. Com essa configuração, o iPad pode virar um drive da rede Wi-Fi. Mas antes é necessário mapeá-lo. No iPad, vá a Ajustes > Geral > Rede > Wi-Fi, selecione seu hotspot e pegue o número do IP do tablet. Com essa informação, abra Iniciar > Computador > Mapear Unidade de Rede no PC e forneça o endereço IP do tablet no campo Pasta, seguido da informação :8081. Ficará assim: http://<IP do iPad>:8081. Pronto! O iPad passa a ser visualizado no PC. Assim, fica fácil trocar arquivos entre o micro e o tablet.
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tutoriais I streaming
VÍDEOS PELA REDE M
Acesse pelo iPad filmes que estão no HD dos computadores de casa POR ERIC COSTA
esmo que você tenha escolhido o iPad com 64 GB, não dá para manter toda a coleção de vídeos no tablet. Além disso, um arquivo que acabou de ser baixado normalmente precisa
ser convertido e transferido ao iPad para ser tocado. Mas dá para fugir desses problemas usando um programinha de streaming, que permite acessar vídeos que estão no PC pelo iPad. Veja como fazer isso.
INSTALAÇÃO DO SERVIDOR 1
Comece baixando o servidor do Air Video (www.info.abril.com.br/ downloads/air-video) e fazendo a instalação padrão do programa. Na janela que surge em seguida, passe à guia Shared Folders. Pressione o botão Add Disk Folder e escolha a pasta com os vídeos a serem compartilhados com o iPad. Se quiser que legendas sejam transferidas, passe à guia Subtitles e escolha, na seção Preferred Languages, os idiomas em ordem de preferência. Por fim, feche a janela do Air Video.
PELO iPAD 2 ACESSO No iPad, instale o Air Video (http://abr.io/airvideo) e conecte-se à mesma rede do micro com o software que instalamos. Pressione o botão + e aguarde até que surja o nome do micro na seção Computers On Local Network. Clique nesse item duas vezes. A pasta compartilhada deve surgir na tela do iPad. Toque nela e visualize a lista dos vídeos.
TESTE DOS VÍDEOS 3
Agora, é só testar os vídeos tocando em seus títulos e pressionando o botão Play. Note que se os arquivos não forem compatíveis com o player nativo do iPad, ou seja, não estiverem no formato MP4, eles podem ser convertidos em tempo real, usando o botão Play With Live Conversion. No entanto, essa tarefa ocupa bastante o processador do micro com o servidor de streaming. Portanto, certifique-se de que ele não esteja rodando nada pesado.
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tutoriais I vídeo
CONVERSÃO PROFISSIONAL TRANSFORME UM VÍDEO PARA TOCAR NO iPAD E O INCREMENTE COM PÔSTER, LEGENDA E DESCRIÇÃO POR ERIC COSTA
H
á programas que permitem tocar vídeos em outros formatos no iPad, como o VLC e o CineXPlayer. Mas, para ter a vantagem da interface bacana do iOS, é preciso converter o vídeo para MP4. Há formas simples de fazer isso, mas vamos mostrar como dar um
visual profissional ao arquivo convertido, com pôster e sinopse, caso seja um filme ou uma série de TV. Para essa operação, utilizaremos os programas Handbrake (www.info.abril.com.br/ downloads/handbrake) e MetaX (www.info.abril.com.br/ downloads/metax).
ESCOLHA DO VÍDEO 1 Com o Handbrake instalado, clique no botão Source e escolha Video File. Utilize a janela que aparece para selecionar o arquivo de vídeo original. Clique em Abrir para confirmar a escolha. Pressione o botão Browse, na seção Destination, e escolha uma pasta e o nome de arquivo para o vídeo convertido. Depois, no lado direito da janela do Handbrake, selecione, na seção Presets, a opção Apple > Universal.
DE LEGENDAS 2 ADIÇÃO Ainda no Handbrake, passe à guia Subtitles. Lembre-se de que a legenda a ser adicionada ao vídeo deve estar no padrão SRT. Pressione o botão Import SRT e localize o arquivo de legendas. Na caixa Srt Languages, escolha o idioma da legenda e pressione o botão Add. É possível repetir essa operação para várias legendas distintas, que serão selecionáveis ao tocar o vídeo no iPad.
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E CODIFICAÇÃO 3 TAMANHO O próximo passo é definir o tamanho do vídeo. Se o arquivo original tem uma resolução abaixo de 720p (120 por 720 pixels), não é preciso fazer nada, pois o iPad pode tocar o vídeo sem atrasos. Caso a resolução seja maior, passe à guia Picture e, na caixa Anamorphic, escolha a opção None. Mantenha a opção Keep Aspect Ratio marcada e altere o valor em Height para 720. Com isso, o vídeo está pronto para ser convertido. Pressione o botão Add To Queue e, na janela que aparece, clique em Encode. Espere o processo terminar e o arquivo de vídeo estará pronto.
DOWNLOAD DAS TAGS 4 Para deixar o vídeo com um visual profissa no iOS, é preciso adicionar tags e pôster. Para isso, o aplicativo mais prático é o MetaX. Rode o programa e clique no primeiro botão (Open File). Escolha o arquivo que foi convertido e clique em Abrir. No campo Search, tecle o nome do filme ou da série (caso o texto correto não tenha sido detectado pelo MetaX) e pressione Enter. Espere a busca finalizar e clique em cada um dos itens na seção Results até localizar o filme ou a série corretos. Depois, é só pressionar o botão com seta vermelha (Write Queue) e pronto.
NO iPAD 5 TESTE Para verificar se o vídeo está correto no iPad, abra o iTunes e acesse Arquivo > Adicionar À Biblioteca. Escolha o arquivo convertido e clique em Abrir. Faça a sincronia do iPad com o iTunes (certifique-se de que o vídeo esteja na lista de itens que irão para o tablet) e abra o aplicativo Vídeo no iPad. O arquivo convertido deve aparecer com pôster e descrição. Toque o vídeo e verifique se a seleção de legendas está disponível, tocando na tela e depois no botão de legendas.
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tutoriais I galeria
FOTOS DA WEB NO iPAD Q
Veja como exibir imagens armazenadas na web na tela do seu tablet POR LUIZ CRUZ
ue tal criar sua própria galeria de fotos na internet para ser vista no iPad como se fosse um aplicativo? O tutorial a seguir assume que você tenha uma conta no serviço Dropbox. Se não tiver, vá até lá (http://dropbox.com), baixe o programa e abra uma conta gratuita. Vamos começar com a galeria pronta. Depois, você verá como adaptá-la para incluir suas próprias fotos.
NO COMPUTADOR E NA WEB 1
Baixe o arquivo no endereço http://info.abril.com.br/ftp/galeria.zip. Descompacte o pacote .zip, abra-o e faça o upload da pasta galeria para a pasta Public do Dropbox. Agora, abra o navegador, vá até o site http://dropbox.com e entre na sua conta. Navegue até a pasta /Public/ galeria. Clique no arquivo index.html com o botão direito e escolha a opção Copy Public Link e, depois, Shorten Link. Salve o link gerado, que é algo como http://db.tt/4hB3ddV.
iPAD 2 NO Abra o link no navegador Safari do iPad e clique no ícone no lado esquerdo do campo de endereço. Selecione a opção Adicionar à Tela de Início. Pronto, agora é só clicar no aplicativo e ver as imagens. A transição é automática, mas também há botões nas laterais das fotos para avançar e retroceder.
NOVAS IMAGENS 3
Para incluir suas próprias fotos, vá até a pasta galeria. Lá, já estão dez fotos com resolução 640 por 480. Substitua-as pelas fotos que quiser, mantendo a resolução e o nome dos arquivos (1.jpg, 2.jpg, 3.jpg etc.). Para alterar a legenda, abra o arquivo index.html e procure a palavra “title”. Aí aparece o título de cada foto, de acordo com a numeração. Você pode aumentar o número de fotos, incluindo mais linhas similares às dez existentes. Basta manter os números sequenciais de arquivos (11.jpg, 12.jpg etc.) e indicá-los juntamente com as legendas. Como a galeria está na web, também pode ser vista em qualquer browser, não somente no iPad.
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acessórios I Apple
TABLET INCREMENTADO Cinco complementos da Apple que protegem e acrescentam mais recursos ao seu iPad POR MARIA ISABEL MOREIRA
LIVRE DE RISCOS Medo de riscar seu equipamento? O Estojo para iPad é uma boa proteção sem perda de funcionalidade. Para começar, ele pode ser dobrado e permitir o uso do equipamento tanto na horizontal como na vertical, deixando livres os conectores para fone e dock, além dos botões liga/desliga, volume e rotação da tela. Um encaixe na parte de trás permite que o equipamento fique como um porta-retratos na posição paisagem. É uma boa se você quiser deixá-lo exibindo suas imagens. O estojo tem estrutura reforçada e interior macio para não danificar a tela. Custa 149 reais na loja da Apple.
TECLE BEM DE LONGE Se tudo o que você precisa é de um teclado para aumentar a produtividade na entrada de dados no iPad, a melhor opção é o Wireless Keyboard, da Apple. O teclado de alumínio anodizado usa tecnologia Bluetooth para se comunicar com o tablet ou outros computadores da Apple a uma distância de até pouco mais de 9 metros. As dimensões reduzidas (aproximadamente 13 por 28 centímetros) ocupam pouco espaço na mesa. O teclado traz botões de volume, pausa, avanço e reprodução, controle de brilho e, no caso de uso com Mac, acesso rápido ao Exposé e Dashboard. Mas falta o acesso aos recursos do iPad que o Dock com Teclado para iPad oferece. O Wireless Keyboard funciona com duas pilhas AA e pode ser comprado por 229 reais na loja da Apple.
FOTOS PARA O TABLET As fotos estão na câmera e você quer passá-las para o iPad? Com o Kit de Conexão de Câmera para iPad você tem duas opções: usar um dos conectores para passá-las diretamente do cartão para o tablet ou usar o outro para ligá-lo à câmera via cabo USB. Tão logo reconhece a câmera ou o cartão, o iPad abre o programa de fotos para que você possa escolher as imagens que quer importar e, se preferir, apagá-las da câmera ou da mídia. O conector e o iPad são compatíveis com fotos em formatos JPEG e RAW.
iPAD SEM RISCOS O Matte Film, da Mobimax, tem dupla função: protege a tela do iPad contra riscos e diminui os reflexos de luz, pois é fosca. A película não diminui a sensibilidade da tela e custa 75 reais.
COMO SE FOSSE UM MICRO Mesmo quem já se acostumou a usar o teclado virtual vai sentir a diferença ao encaixar o tablet à Dock com Teclado para iPad. O acessório confere ao equipamento o conforto de um notebook ou desktop. O teclado de alumínio anodizado tem teclas de perfil baixo e oferece acesso rápido a algumas funções, como tela principal, busca, controle de luminosidade, botões de reprodução de áudio e ajuste de volume. A base permite que o tablet seja posicionado na vertical para facilitar a redação de notas, e-mails e documentos. Ela inclui conector de 30 pinos da base, que permite ligar o equipamento à fonte de energia para o carregamento da bateria, ao computador para sincronização com o iTunes e a outros equipamentos, como o conector de câmera ou o conversor para VGA.
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DIRETO PARA A BASE Para que o iPad não fique jogado, use a Dock para iPad. Além de manter o equipamento em uma boa posição na mesa ou na bancada, a base garante a sincronização e o carregamento com o uso do cabo USB e a fonte de alimentação. A saída de áudio possibilita a conexão do equipamento a caixas para amplificação do som. A dock pode ser usada em conjunto com outros acessórios da linha Apple, como o conector VGA e o conector para câmera fotográfica. Quando combinada com o teclado sem fio, a base facilita muito a produção de textos e o uso de programas que exigem muita entrada de dados. Preço: 89 reais.
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acessórios I Apple
TABLET INCREMENTADO Cinco complementos da Apple que protegem e acrescentam mais recursos ao seu iPad POR MARIA ISABEL MOREIRA
LIVRE DE RISCOS Medo de riscar seu equipamento? O Estojo para iPad é uma boa proteção sem perda de funcionalidade. Para começar, ele pode ser dobrado e permitir o uso do equipamento tanto na horizontal como na vertical, deixando livres os conectores para fone e dock, além dos botões liga/desliga, volume e rotação da tela. Um encaixe na parte de trás permite que o equipamento fique como um porta-retratos na posição paisagem. É uma boa se você quiser deixá-lo exibindo suas imagens. O estojo tem estrutura reforçada e interior macio para não danificar a tela. Custa 149 reais na loja da Apple.
TECLE BEM DE LONGE Se tudo o que você precisa é de um teclado para aumentar a produtividade na entrada de dados no iPad, a melhor opção é o Wireless Keyboard, da Apple. O teclado de alumínio anodizado usa tecnologia Bluetooth para se comunicar com o tablet ou outros computadores da Apple a uma distância de até pouco mais de 9 metros. As dimensões reduzidas (aproximadamente 13 por 28 centímetros) ocupam pouco espaço na mesa. O teclado traz botões de volume, pausa, avanço e reprodução, controle de brilho e, no caso de uso com Mac, acesso rápido ao Exposé e Dashboard. Mas falta o acesso aos recursos do iPad que o Dock com Teclado para iPad oferece. O Wireless Keyboard funciona com duas pilhas AA e pode ser comprado por 229 reais na loja da Apple.
FOTOS PARA O TABLET As fotos estão na câmera e você quer passá-las para o iPad? Com o Kit de Conexão de Câmera para iPad você tem duas opções: usar um dos conectores para passá-las diretamente do cartão para o tablet ou usar o outro para ligá-lo à câmera via cabo USB. Tão logo reconhece a câmera ou o cartão, o iPad abre o programa de fotos para que você possa escolher as imagens que quer importar e, se preferir, apagá-las da câmera ou da mídia. O conector e o iPad são compatíveis com fotos em formatos JPEG e RAW.
iPAD SEM RISCOS O Matte Film, da Mobimax, tem dupla função: protege a tela do iPad contra riscos e diminui os reflexos de luz, pois é fosca. A película não diminui a sensibilidade da tela e custa 75 reais.
COMO SE FOSSE UM MICRO Mesmo quem já se acostumou a usar o teclado virtual vai sentir a diferença ao encaixar o tablet à Dock com Teclado para iPad. O acessório confere ao equipamento o conforto de um notebook ou desktop. O teclado de alumínio anodizado tem teclas de perfil baixo e oferece acesso rápido a algumas funções, como tela principal, busca, controle de luminosidade, botões de reprodução de áudio e ajuste de volume. A base permite que o tablet seja posicionado na vertical para facilitar a redação de notas, e-mails e documentos. Ela inclui conector de 30 pinos da base, que permite ligar o equipamento à fonte de energia para o carregamento da bateria, ao computador para sincronização com o iTunes e a outros equipamentos, como o conector de câmera ou o conversor para VGA.
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DIRETO PARA A BASE Para que o iPad não fique jogado, use a Dock para iPad. Além de manter o equipamento em uma boa posição na mesa ou na bancada, a base garante a sincronização e o carregamento com o uso do cabo USB e a fonte de alimentação. A saída de áudio possibilita a conexão do equipamento a caixas para amplificação do som. A dock pode ser usada em conjunto com outros acessórios da linha Apple, como o conector VGA e o conector para câmera fotográfica. Quando combinada com o teclado sem fio, a base facilita muito a produção de textos e o uso de programas que exigem muita entrada de dados. Preço: 89 reais.
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concorrentes I aPad aPAD FABRICANTE CONFIGURAÇÃO USABILIDADE BATERIA DESIGN PREÇO (R$)
6,8 7,0 6,4 7,0 404
AVALIAÇÃO TÉCNICA CUSTO/BENEFÍCIO
6,8 7,0
Desconhecido
iPAD XING LING Testamos o aPad, um tablet chinês com o sistema operacional Android POR ERIC COSTA
C
omo era esperado, o sucesso estrondoso do iPad inspirou os fabricantes chineses a produzir clones do tablet da Apple. Quase todos rodam o sistema operacional Android, do Google. No mercado internacional, eles têm preços que começam em 99 dólares. Comprado por um brasileiro, o produto
Hardware básico O aPad traz dois processadores: um principal, com clock de 600 MHz, e um dedicado ao vídeo, que decodifica filmes em MP4. Tem 128 MB de memória, menos que muitos celulares. Na prática, é lento, mas não chega a ser uma tartaruga. Tela A tela de 7 polegadas é resistiva e tem um aspecto estranho, com ondulações nas bordas. A sensibilidade ao toque é bastante inferior à das telas capacitivas, como a do iPad. A resolução é de 800
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pode chegar por quase o dobro desse valor quando são adicionados os tributos de importação. Mesmo com esse acréscimo, o preço continua convidativo. Será que a compra vale a pena? O INFOlab testou o melhor modelo da primeira geração desses tablets, conhecido como aPad. Confira o que observamos.
por 480 pixels e as cores parecem esmaecidas.
novos, como o e-reader Kindle, da Amazon.
Conexões O aPad conta com conector para cartões MicroSD de até 16 GB. A ligação ao PC é feita por um cabo comum com conector miniUSB. Há outra porta miniUSB que, por meio de um adaptador, permite acoplar HD externo, teclado e mouse. O tablet possui Wi-Fi, mas não tem Bluetooth nem 3G.
Aplicativos O aPad é atraente para quem quer um tablet barato para leitura de livros e navegação. Há programas bacanas para isso, como o Aldiko, e-reader compatível com o padrão EPUB, usado pelo iPad e pelo Positivo Alfa.
Sistema O Android 1.5 usado no aPad é antigo e fraco em recursos. Ele não permite instalar programas mais
Bateria O aPad tem bateria de 3 Ah. Com o Wi-Fi desligado, ele funcionou por 4 horas sem recarga. Com o Wi-Fi ativo, o tempo cai para 3
horas. Nessas condições, o iPad aguentou mais de 11 horas de uso no INFOlab. Conclusão O aPad funcionou sem falhas graves no INFOlab. Por isso, teve boa avaliação técnica — 6,8. Mas ele não tem garantia e nem assistência técnica. E não há indicação do modelo e nem do fabricante nele, o que torna a compra muito arriscada. Assim, o tablet xing ling é uma opção só para os usuários mais destemidos. Para os demais, é melhor investir num produto de marca respeitada.
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concorrentes I Galaxy Tab
TODO PODER AO GALAXY TAB Navegador GPS, duas câmeras e TV digital fazem do tablet da Samsung um competidor de peso POR RENATA LEAL
Uma dos grandes lançamentos do final do ano passado foi o Galaxy Tab, da Samsung, um rival direto (e certeiro) para o iPad. Sua tela de 7 polegadas com resolução de 1 024 por 600 pixels é boa e agrada a quem quer algo mais portátil que o tablet da Apple — é possível envolvê-lo com apenas uma mão. A Samsung não economizou nos recursos para enfrentar o iPad: câmeras frontal e traseira com flash de LED, TV digital com a possibilidade de gravar a programação, suporte a DivX e XviD com sincronização de legendas e o Think Free Office completo, para abrir e editar documentos. O modelo usa cartão SIM em tamanho
padrão e pode realizar chamadas, como um telefone, e videochamadas só pela rede 3G. Tudo isso rodando Android 2.2, o Froyo, que ainda precisa de algumas adaptações para funcionar melhor nos tablets. Nos testes, a maior parte dos aplicativos não ficou no tamanho correto da tela. Como testamos o Galaxy Tab na versão beta final do aparelho, o Readers Hub (leitor de livros, jornais e revistas) ainda não estava funcionando plenamente. O ponto fraco do tablet da Samsung fica por conta da bateria: durou 5 horas e 28 minutos, quase uma hora e meia a menos que a de um iPad com a versão 4.2 do iOS.
TELA DE 7” ARM CORTEX A8 1GHZ 512 MB DE RAM CHIP DE VÍDEO: POWERVR SGX540 ANDROID 2.2 DURAÇÃO DA BATERIA: 5H28MIN 2 699 REAIS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
6,7
16 GB DE MEMÓRIA
3G
WI-FI
BLUETOOTH
GPS
386 G
A TV capta sinal digital e analógico, mas a antena poderia ser melhor
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A câmera frontal, de 1,3 megapixel, é especial para videochamadas
A câmera traseira, de 3 megapixels, tem flash. Ela também grava em 720 por 480p
O cartão SIM, para ligações e navegação por 3G, e o microSD ficam na lateral do tablet
O Galaxy Tab se conecta com o PC por meio de um cabo proprietário semelhante ao do iPad
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concorrentes I e-readers
FEITOS PARA LER Ameaçados pelos tablets, leitores digitais de livros oferecem tela confortável, leveza e preço mais baixo POR MAURÍCIO MORAES
VELOZ COMO UM LIVRO O Kindle 3, da Amazon, supera uma falha da maioria dos e-readers: a lentidão na virada de páginas. O aparelho faz a transição em 0,7 segundo, tempo similar ao gasto num livro de papel. Sua tela tem ótimo contraste e o Wi-Fi permite navegar na web, mas é só um quebra-galho. Embora o Kindle não leia DOC, DOCX, RTF e HTML, a Amazon recebe esses arquivos por e-mail, converte tudo e manda por Wi-Fi. O maior defeito do e-reader é não ser compatível com EPUB, formato usado por editoras brasileiras. TELA E INK DE 6” WI-FI DAZW, PDF, TXT E MOBI 4 GB 12,3 X 19 X 0,9 CM BATERIA: 50H40MIN 223 G 521 REAIS
AO TOQUE DOS DEDOS A tela sensível ao toque do Alfa Wi-Fi, da Positivo, simplifica a transição entre as páginas e a navegação pelos menus. O aparelho conta com acelerômetro, que facilita a visualização de PDFs na horizontal, e Wi-Fi, embora o browser seja limitado como o do Kindle. Vem ainda com o dicionário Aurélio instalado. No INFOlab, o Alfa apresentou lentidão em algumas tarefas. Cada virada de página leva 2,4 segundos. A bateria suportou 7 horas e 41 minutos de uso contínuo, pouco para um e-reader. TELA SIPIX DE 6” WI-FI EPUB, PDF, HTML E TXT 2 GB MICROSD 12,2 X 16,8 X 0,6 CM BATERIA: 7H41MIN 192 G 799 REAIS
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LEITOR UNIVERSAL
O E-READER DA ASUS No fim do ano passado, a Asus tirou seu leitor Eee Reader DR 900 da cartola. Com previsão de chegada às lojas neste início de ano, um de seus destaques é a tela gigante de 9 polegadas, com resolução de 1 024 por 768 pixels, bem maior que as 6 polegadas de seus competidores. Segundo o fabricante, o aparelho fica na ativa por até quatro dias com Wi-Fi habilitado e chega a proporcionar até duas semanas de leituras ininterruptas com a comunicação sem fio desabilitada. O Eee Reader DR 900 tem memória interna de 2 GB, que pode ser expandida com o uso de cartões SD. O leitor suporta os formatos PDF, EPUB, TML e TXT, entre outros.
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Compatibilidade não é problema para o iRiver Story, da iRiver. O aparelho vem preparado para ler documentos em múltiplos formatos, incluindo textos, planilhas e apresentações do Office 2007, 2010 ou de versões mais antigas. Também toca áudio em MP3, OGG e WMA. Como no Kindle, o som pode ser ouvido por meio de fones de ouvido ou pelos alto-falantes traseiros. O iRiver Story é o mais pesado dentre os modelos testados, com 287 gramas. Também é o mais lento para virar páginas (3,6 segundos). TELA E INK DE 6” PDF, EPUB, DOC E DOCX 2 GB + MICROSD 12,7 X 20,5 X 0,9 CM BATERIA: 126H 287 G 999 REAIS
O CAMPEÃO DOS PDFs Nenhum dos e-readers testados pelo INFOlab supera o Cool-er, da Interead, na leitura de PDFs de texto puro. Como vem com o software Reader Mobile 9, da Adobe, o aparelho permite alterar o tamanho das letras, reajustando a formatação. O iRiver também faz isso, mas de um jeito menos prático. O Cool-er destaca-se, ainda, por ser o mais leve dos modelos analisados, com 178 gramas. Seu acabamento externo mostra fragilidade. A virada de página dura 1,5 segundo. TELA E INK DE 6” PDF, EPUB, FB2, RTF, TXT, HTML, E PRC 178 G 599 REAIS
1 GB + SD
11,7 X 18,3 X 1 CM
BATERIA: 112H
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programas I escritório
PRODUTIVIDADE EM ALTA Programas para controlar tarefas, editar documentos e produzir notas com a ajuda do seu tablet POR ERIC COSTA E MARIA ISABEL MOREIRA
A
pesar de já contar com uma agenda e aplicativo de anotações, o iPad não é, na configuração de fábrica, um dispositivo perfeito para a produtividade. Mas é possível transformar
o tablet em um auxiliar poderoso para o trabalho e para o estudo. Conheça alguns aplicativos para gerenciar atividades, produzir textos, planilhas e slideshows, fazer anotações e muito mais.
DOCUMENTS TO GO PREMIUM O Documents to Go, da Dataviz, é um veterano do mundo dos smartphones. Desde os primórdios do Palm OS, o Documents to Go traz um pacote de escritório com bons recursos e tradução para várias línguas. No iPad, é possível criar e editar arquivos do Word, Excel e PowerPoint, com gravação na própria área do aplicativo ou em serviços online, como o Dropbox, Box.net e Google Docs. Apesar de o iPad não contar com sincronia sem fio com o micro, o Documents to Go pode fazer isso, com um software associado. Isso é útil para evitar a tarefa de sincronizar o tablet com o iTunes quando se quer um documento editado no iPad rapidamente. O Documents to Go também integra-se ao e-mail do iPad, permitindo abrir e editar anexos diretamente. SOFTWARE PAGO (16,99 DÓLARES)
9,3 MB
EM PORTUGUÊS
http://abr.io/docstogoipad AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
EVERNOTE Quem vive guardando anotações pode usar o mesmo programa no Windows, no Mac, no iPhone e, claro, no iPad. Trata-se do excelente Evernote, mistura de software e serviço para retirar e guardar todas as informações da cabeça do usuário. No iPad, o programa utiliza a tela grande para facilitar a leitura de documentos e a visualização de fotos. A interface tem um toque interessante: ela mostra a imagem das últimas anotações de cada bloco, o que facilita a localização rápida de um texto. Na versão gratuita do serviço associado, é possível enviar 10 MB por mês de anotações. É mais do que suficiente para texto, mas pouco para quem vai mandar fotos e arquivos grandes para o Evernote. A versão paga custa 4,99 dólares por mês (ou 44,99 dólares por ano) e permite o upload de até 1 GB por mês. FREEWARE
9,1 MB
EM PORTUGUÊS
http://abr.io/evernoteipad AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,3
CUSTO/BENEFÍCIO
D I C AS I NFO I 49
Escrito rio-Mat24.indd 49
08.01.11 05:18:34
DROPBOX O Dropbox é uma presença constante em testes da INFO e do Dicas INFO na área de produtividade. Não é por acaso. O serviço tem uma premissa simples, mas funciona muito bem. A ideia é sincronizar todo o conteúdo de uma pasta entre vários computadores. Basta instalar o Dropbpox em cada máquina e guardar os documentos importantes dentro da pasta My Dropbox. Além de funcionar para sincronia, os arquivos são guardados no servidor do Dropbox, fazendo com que o serviço também funcione como backup. O aplicativo para iPad permite baixar os arquivos, além de visualizar alguns formatos de documentos, como DOC e PDF. Os arquivos também podem ser redirecionados para outros aplicativos do iPad, como para impressão ou visualização. FREEWARE
5,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/dropboxipad AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
AWESOME NOTE Apesar do nome, o ponto forte do Awesome Note, da Brid, está nas listas de tarefas. É possível criar tarefas associadas a notas, assim como separar os itens em várias categorias. As tarefas também podem contar com alarmes e ser visualizadas em um calendário. O Awesome Note também é mestre da integração. Consegue baixar e enviar textos para o Evernote e o Google Docs. As tarefas também podem ser guardadas em uma conta do Evernote. Outro ponto forte do programa é permitir a associação de fotos e locais (usando o GPS) a uma tarefa. SOFTWARE PAGO (3,99 DÓLARES) 20,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/awesome-note AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
PRODUTIVIDADE COM A MAÇÃ O iPad não é a melhor plataforma para a produção de textos, apresentações e planilhas, mas quem não quer abandonar o tablet na hora de se debruçar nessas tarefas conta com boas opções da própria Apple. Os programas Pages, Notes e Numbers são vendidos separadamente na App Store por 9,99 dólares cada e todos têm versão em português. Não são programas baratinhos nem apresentam a mesma complexidade de recursos dos aplicativos convencionais no computador, mas estão longe de fazer feio. O Pages (http://abr.io/apple-pages), por exemplo, inclui 15 modelos de documentos prontos para uso. Há opções elegantes para a redação de projetos, trabalhos escolares, cartazes, folhetos, relatórios, cartões e convites. Tem de criar uma apresentação rapidinho? Escolha um dos 11 designs de slides do Keynote (http://abr.io/apple-keynote) e mande bala. Para gerar planilhas e gráficos, o Numbers (http://abr.io/apple-numbers) conta com 15 exemplos prontos para uso. Todas as aplicações têm bons recursos de edição e personalização e integram-se ao iWork no Mac.
50 I DI C AS IN FO
Escrito rio-Mat24.indd 50
08.01.11 05:18:53
ADOBE IDEAS O tamanho do iPad faz com que ele seja um bom simulador de caderno de desenhos, com o uso do dedo ou de uma stylus. Há vários programas para esse fim, mas um dos que trazem a melhor combinação de recursos e preço é o Adobe Ideas. O mais interessante desse programa é guardar os desenhos em forma de vetor, o que reduz o tamanho do arquivo final. Há várias opções para modificar a forma e a cor do traço, assim como aplicar borracha e desfazer erros. Quem se tornar um profissional do traço pode comprar o recurso de camadas, que transforma o Adobe Ideas quase em uma versão simplificada do Illustrator (da mesma empresa). FREEWARE
2,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/adobeideas AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
PHATPAD Se o Adobe Ideas é excelente para desenhos, o destaque do PhatPad, da PhatWare, está no uso do iPad para reconhecer a escrita. Os criadores do produto inspiraram-se no antigo Newton Message Pad, o primeiro tablet da Apple, que já reconhecia a escrita de seus usuários. É só escrever algo na tela, marcar a área e escolher a opção Convert To Text. O rabisco é convertido em texto, de forma automática e sem precisar de treino (houve somente dois erros nos testes efetuados). Também é possível combinar texto digitado ou reconhecido com desenhos e imagens. O resultado pode ser exportado para PDF, com envio por e-mail ou gravação no Dropbox. SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES)
11,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/phatpad AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
NOTE HUB O aplicativo Note Hub, da HubApps, permite transformar o iPad em um quadro de avisos pessoal com vários recursos. É possível adicionar anotações à mão ou digitadas, além de mapas, sites web, cálculos e listas de tarefas. A interface é completamente personalizada, podendo mostrar determinados itens com tamanho e destaque maior que os outros. Cada quadro virtual pode ser gravado separadamente, o que ajuda a quem deseja lembretes personalizados para cada projeto. FREEWARE 2,1 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/notehub AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
D I C AS I NFO I 51
Escrito rio-Mat24.indd 51
08.01.11 05:19:04
programas I internet
MAIS OPÇÕES PARA A WEB
FRIENDLY FOR FACEBOOK Batalhando contra o Orkut, o Facebook vem ganhando força no Brasil. E, para ficar de olho nas novidades dessa rede social, o Friendly, da Oecoway, é uma boa opção gratuita, que explora bem a área útil da tela do iPad. O aplicativo torna fácil navegar pelas fotos dos amigos e ver suas últimas mensagens. Para evitar que amigos mal-intencionados acessem sua conta do Facebook, é possível proteger o Friendly com uma senha, independentemente de o iPad ter o sistema de proteção ligado. O programa tem uma versão paga, que elimina os anúncios. Apesar de custar pouco (0,99 dólar), a vantagem da versão paga não é grande, já que a publicidade não ocupa muito espaço.
Aumente os recursos e a integração do iPad com serviços online POR ERIC COSTA
FREEWARE
E
ntre os aplicativos incluídos no iPad há somente o essencial para acesso à internet. O tablet traz basicamente o navegador Safari, o Google Maps e o YouTube. Quem precisa bater papo ou acessar serviços específicos tem de ir atrás
de programas separados. Mas, como é o mantra no mundo do iOS, há sempre um software para isso. Fizemos uma seleção dos melhores programas para aumentar a produtividade em serviços conhecidos, além de conversar com os amigos pelo tablet.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
IM+ LITE
16,6 MB
EM INGLÊS
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
LASTPASS
O IM+ Lite, da Shape Services, é perfeito para bater um papo com os amigos e funcionava bem mesmo quando o iPad não tinha multitarefa, antes da atualização para o iOS 4.2. A interface aproveita o espaço na tela do tablet para mostrar as últimas mensagens e facilitar a alternância entre as várias conversas. O IM+ permite o envio de imagens e vídeos, além de mensagens de voz. Outro recurso bacana é a detecção do local onde o usuário se encontra, alterando seu status para indicar essa informação. O software é compatível com as redes Google Talk, Yahoo! Messenger, Live Messenger, AIM, ICQ, MySpace, Facebook, Jabber e Skype (mas sem papo em tempo real por voz). Há uma versão paga do programa que elimina os anúncios e traz recursos avançados para o armazenamento do histórico dos diálogos. FREEWARE
2,9 MB
http://abr.io/friendlyios
Cansado de memorizar montes de senhas de acesso a sites? O LastPass resolve o problema, centralizando tudo em uma senha-mestra. O serviço funciona bem no computador e, no iPad, o programa associado vem acompanhado de um browser, que faz o preenchimento automático das senhas cadastradas. O navegador funciona bem, trazendo, inclusive, o recurso de abas ausente no Safari. FREEWARE
0,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/lastpassios AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
EM INGLÊS
http://abr.io/impluslite AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
GOOGLE MOBILE APP TWITTER Quem é tuiteiro inveterado não precisa de aplicativos de terceiros para aproveitar o serviço ao máximo no iPad. O aplicativo oficial do Twitter tem uma interface primorosa no tablet, facilitando a leitura e a criação de tuítes. Ao tocar em uma resposta a uma postagem, por exemplo, ela surge junto ao texto original para facilitar a comparação. Se o post tiver um link, é aberta a página correspondente. Tocar em um login do Twitter (antecedido por arroba) citado num post exibe os tuítes desse usuário, além de suas informações pessoais. Todos esses dados são exibidos sem sair da interface do Twitter no iPad, o que faz a navegação e a leitura das informações das postagens uma tarefa simples e direta. FREEWARE
5,7 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/twitterios AVALIAÇÃO TÉCNICA
52 I DI C AS IN FO
Internet-Mat25.indd 52-53
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
O aplicativo oficial do Google é útil, mas fica bem longe de uma integração efetiva com a interface do iPad. Em sua última versão, o aplicativo ao menos deixou de abrir o Safari para efetuar buscas, passando a exibir os resultados dentro de sua interface. Mas, para outros serviços, como o acesso ao Orkut, o aplicativo do Google é fechado e entra o Safari. Apesar dos problemas, para quem é dependente do Google, esse aplicativo acaba sendo obrigatório. Entre os pontos fortes estão a busca por voz, que funciona em português, e o sistema de notificações, que inclui avisos do Google Agenda. FREEWARE
0,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/googlemobile AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 53
08.01.11 05:19:51
programas I internet
MAIS OPÇÕES PARA A WEB
FRIENDLY FOR FACEBOOK Batalhando contra o Orkut, o Facebook vem ganhando força no Brasil. E, para ficar de olho nas novidades dessa rede social, o Friendly, da Oecoway, é uma boa opção gratuita, que explora bem a área útil da tela do iPad. O aplicativo torna fácil navegar pelas fotos dos amigos e ver suas últimas mensagens. Para evitar que amigos mal-intencionados acessem sua conta do Facebook, é possível proteger o Friendly com uma senha, independentemente de o iPad ter o sistema de proteção ligado. O programa tem uma versão paga, que elimina os anúncios. Apesar de custar pouco (0,99 dólar), a vantagem da versão paga não é grande, já que a publicidade não ocupa muito espaço.
Aumente os recursos e a integração do iPad com serviços online POR ERIC COSTA
FREEWARE
E
ntre os aplicativos incluídos no iPad há somente o essencial para acesso à internet. O tablet traz basicamente o navegador Safari, o Google Maps e o YouTube. Quem precisa bater papo ou acessar serviços específicos tem de ir atrás
de programas separados. Mas, como é o mantra no mundo do iOS, há sempre um software para isso. Fizemos uma seleção dos melhores programas para aumentar a produtividade em serviços conhecidos, além de conversar com os amigos pelo tablet.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
IM+ LITE
16,6 MB
EM INGLÊS
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
LASTPASS
O IM+ Lite, da Shape Services, é perfeito para bater um papo com os amigos e funcionava bem mesmo quando o iPad não tinha multitarefa, antes da atualização para o iOS 4.2. A interface aproveita o espaço na tela do tablet para mostrar as últimas mensagens e facilitar a alternância entre as várias conversas. O IM+ permite o envio de imagens e vídeos, além de mensagens de voz. Outro recurso bacana é a detecção do local onde o usuário se encontra, alterando seu status para indicar essa informação. O software é compatível com as redes Google Talk, Yahoo! Messenger, Live Messenger, AIM, ICQ, MySpace, Facebook, Jabber e Skype (mas sem papo em tempo real por voz). Há uma versão paga do programa que elimina os anúncios e traz recursos avançados para o armazenamento do histórico dos diálogos. FREEWARE
2,9 MB
http://abr.io/friendlyios
Cansado de memorizar montes de senhas de acesso a sites? O LastPass resolve o problema, centralizando tudo em uma senha-mestra. O serviço funciona bem no computador e, no iPad, o programa associado vem acompanhado de um browser, que faz o preenchimento automático das senhas cadastradas. O navegador funciona bem, trazendo, inclusive, o recurso de abas ausente no Safari. FREEWARE
0,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/lastpassios AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
EM INGLÊS
http://abr.io/impluslite AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
GOOGLE MOBILE APP TWITTER Quem é tuiteiro inveterado não precisa de aplicativos de terceiros para aproveitar o serviço ao máximo no iPad. O aplicativo oficial do Twitter tem uma interface primorosa no tablet, facilitando a leitura e a criação de tuítes. Ao tocar em uma resposta a uma postagem, por exemplo, ela surge junto ao texto original para facilitar a comparação. Se o post tiver um link, é aberta a página correspondente. Tocar em um login do Twitter (antecedido por arroba) citado num post exibe os tuítes desse usuário, além de suas informações pessoais. Todos esses dados são exibidos sem sair da interface do Twitter no iPad, o que faz a navegação e a leitura das informações das postagens uma tarefa simples e direta. FREEWARE
5,7 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/twitterios AVALIAÇÃO TÉCNICA
52 I DI C AS IN FO
Internet-Mat25.indd 52-53
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
O aplicativo oficial do Google é útil, mas fica bem longe de uma integração efetiva com a interface do iPad. Em sua última versão, o aplicativo ao menos deixou de abrir o Safari para efetuar buscas, passando a exibir os resultados dentro de sua interface. Mas, para outros serviços, como o acesso ao Orkut, o aplicativo do Google é fechado e entra o Safari. Apesar dos problemas, para quem é dependente do Google, esse aplicativo acaba sendo obrigatório. Entre os pontos fortes estão a busca por voz, que funciona em português, e o sistema de notificações, que inclui avisos do Google Agenda. FREEWARE
0,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/googlemobile AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 53
08.01.11 05:19:51
programas I mapas
PONHA OS MAPAS NA TELA D
Não se perca na cidade usando o iPad como mapa ou aparelho de GPS POR ERIC COSTA
epois do lançamento de produtos como o Maps e o Earth, do Google, os mapas de papel perderam sentido. E quem tem um iPad pode carregar os mapas consigo, atualizados em tempo real pela internet ou não. Com isso, fica impossível perder-se nas cidades
ou estradas, além de tornar uma viagem mais divertida. Que tal buscar locais interessantes próximos ao ponto atual? Ou descobrir restaurantes bacanas nos arredores do hotel? Confira como fazer isso, tenha você um iPad 3G ou mesmo uma versão Wi-Fi.
SYGIC AURA DRIVE BRASIL Quem quer investir um pouco mais de grana e transformar um iPad 3G em um GPS com tela em tamanho recorde pode encarar o Sygic Aura. O programa da Sygic conta com informações atualizáveis (é preciso criar um login no site oficial), como tráfego e posição de radares. Além dos menus em português, as instruções para ir de um ponto a outro são faladas nessa língua. Como os principais aplicativos de GPS, o Sygic Aura também mostra a velocidade atual do carro, avisando quando ela ultrapassa o limite da rua e quando radares estão por perto. SOFTWARE PAGO (35,99 DÓLARES)
700 MB
EM PORTUGUÊS
http://abr.io/sygicaura AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
GOOGLE EARTH Quando surgiu como um software, o Google Earth impressionou, com a possibilidade de navegar pelo mundo virtualmente, mas com fotos de verdade. Atualmente, todo mundo está acostumado com o software e o serviço de mapas do Google, que vem no próprio iPad, mas ainda é divertido usar o Earth no tablet. Entre as vantagens em relação ao aplicativo incluído no iPad estão o uso de camadas, como a Panoramio, que mostra fotos enviadas por pessoas de todo o mundo naquele local, ou a Wikipedia, que busca informações nessa enciclopédia sobre o ponto visualizado do mapa. FREEWARE
13,6 MB
EM PORTUGUÊS
http://abr.io/gearthipad AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
OFFMAPS Quem tem um iPad Wi-Fi e, por isso, não conta com uma conexão sempre disponível ainda pode usar o tablet como mapa com o OffMaps. A ideia do programa da Felix Lamouroux é baixar mapas para uso offline, facilitando a navegação em um local desconhecido. É só deixar a tela com toda a área a ser trazida para o iPad (por exemplo, um bairro ou uma cidade inteira) e clicar no ícone com a seta para baixo, selecionando Only Download Map. Para algumas cidades do Brasil (e do mundo) há guias prontos, com mais informações sobre a cidade, como pontos de interesse (restaurantes, bancos etc.) e artigos da Wikipedia. Os pacotes são grandinhos, ocupando algumas centenas de megabytes, mas valem a pena para ajudar numa viagem. Em tempo: quem tem um iPad 3G também pode usar o OffMaps para combinar o mapa baixado com os dados do GPS. SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
3,3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/offmaps CUSTO/BENEFÍCIO
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
54 I DI C AS IN FO
mapas-Mat32.indd 54
08.01.11 05:21:15
programas I jailbreak
FORA DA APP STORE A o contrário do iPhone, não há tantos motivos fortes para aplicar o jailbreak ao iPad, já que o tablet importado funciona sem modificações para as operadoras locais e não precisa ser destravado. No entanto, existem aplicativos interessantes para quem aplica o jailbreak. Eles
Conheça bons aplicativos que não estão disponíveis na loja da Apple POR ERIC COSTA
modificam o funcionamento interno do sistema (algo que a Apple não permite em programas da App Store) ou adicionam novas funções. Note que não haverá links para os aplicativos, já que eles só podem ser instalados de dentro do Cydia, software de gerenciamento de aplicativos não oficiais.
MYWI Existe aplicativo pago num mundo underground? Claro que sim! O MyWi, da IntelliBorn, é o programa mais popular do Cydia por suprir uma necessidade forte de quem tem smartphone e tablet. Esse software permite compartilhar a conexão 3G, pela porta USB ou por Wi-Fi. A segunda modalidade de ligação é perfeita para quem tem um plano 3G em um dos dispositivos e quer compartilhá-la com o outro. O MyWi roda no iPhone ou no iPad e cria uma rede virtual Wi-Fi com criptografia (somente WEP, infelizmente). O programa ainda mostra o uso da conexão 3G, o número de dispositivos conectados por Wi-Fi e, ainda, o quanto (em microampère) está sendo drenado da bateria. É possível testar o MyWi por três dias, antes de investir o preço relativamente alto do aplicativo. SHAREWARE (19,99 DÓLARES)
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
870 KB
EM INGLÊS
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
WINTERBOARD O Winterboard, de Jay Freeman, permite fazer mudanças mais profundas na interface do iOS do que as permitidas pela Apple. É possível alterar as fontes nos programas do sistema operacional, além de mexer na transparência dos ícones de aplicativos. O ponto forte, no entanto, está nos temas, pacotes de modificações completas do visual do iOS, que podem ser baixados no Cydia. Também há opções de temas para mexer na tela de bloqueio do iPad, assim como nas notificações, aqueles ícones que ficam na barra superior do sistema. Nem todas as opções e downloads do Cydia para o Winterboard funcionam perfeitamente no iPad (muitas são feitas especificamente para o iPhone), então tente procurar temas e modificações feitas especificamente para o tablet. FREEWARE
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
1,5 MB
EM INGLÊS
CUSTO/BENEFÍCIO
SBSETTINGS Incrivelmente útil no iPhone, o SBSettings, da BigBoss, também é uma mão na roda no iPad. Ele permite fazer configurações rápidas no sistema, sem exigir a entrada em Ajustes e muitos toques na tela. Para entrar no SBSettings, basta passar o dedo da direita para a esquerda na barra superior do iOS. Surge uma pequena janela que permite desligar e ligar Wi-Fi e Bluetooth. Também pode eliminar processos (aplicativos) em execução e mudar a forma de conexão de 3G para Edge, entre outros recursos. A janela ainda mostra o endereço IP atual e a memória livre do sistema. No Cydia, ainda é possível encontrar temas para mudar o visual da janela ou plug-ins que adicionam novos botões ao SBSettings, como desligar o recurso de VPN e o compartilhamento da conexão à internet. FREEWARE
900 KB EM INGLÊS
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
D I C AS I NFO I 55
jailbreak-Mat26.indd 55
08.01.11 05:20:39
programas I notícias
LIGADO NAS NOTÍCIAS
Confira os melhores aplicativos para ficar sempre bem informado POR ERIC COSTA
PULSE NEWS O antecessor do Flipboard como queridinho da App Store para ler notícias é o Pulse News, da Alphonso Labs. Apesar da preferência geral ter mudado, ele ainda é uma excelente opção. A interface é diferente. O Pulse News não simula uma revista ou jornal, mas dá foco nas imagens. Assim, funciona bem com provedores de notícias que trazem fotos junto com cada item. Outro ponto forte do programa é a facilidade para localização de fontes de informação. Além de integrado com o Google Reader, ele conta com um mecanismo de busca interno, assim como sugestões para cada área de notícias. O que fica faltando é uma forma de controlar o conteúdo que já foi lido pelo usuário. FREEWARE
3,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/pulsenipad
C
om a telona de 9,7 polegadas, o iPad é um excelente dispositivo para leitura de jornais e revistas, reduzindo bastante a navegação e o zoom na tela com conteúdos em formato e tamanho de página. Por isso, várias revistas nacionais e estrangeiras já estão dispo-
níveis para o iPad. O tablet também é excelente para notícias e artigos, já que o espaço extra da tela permite o uso de fontes maiores ou a inclusão de imagens. Conheça alguns programas para ler notícias, revistas e outros tipos de conteúdo no iPad.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
INSTAPAPER Quem nunca viu um artigo interessante na internet, mas não tinha tempo de fazer a leitura na hora e acabou esquecendo? O Instapaper, da Marco Arment, ajuda a guardar o texto para leitura posterior. Depois de instalar o programa no iPad e criar uma conta no serviço associado, entre no site oficial, faça o login e arraste o link Read Later para a barra de favoritos de seu browser. Ao visualizar um artigo interessante, é só clicar em Read Later e esperar a mensagem de confirmação na própria página web sendo visitada. Ao abrir o programa no iPad, todos os artigos marcados são baixados, permitindo a leitura offline. Apesar das vantagens, o Instapaper não tem a interface bonita e prática do Flipboard ou do Pulse News. Ele apenas mostra os artigos de forma simples. O Instapaper tem uma versão gratuita, mas ela limita o número de artigos a ser baixados. Por isso, vale a pena investir na versão paga, que ainda permite a criação de pastas e ajustes no texto, como fontes, tamanho e margens. SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES) 5 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/instapaper AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
FEEDLER RSS READER
FLIPBOARD A Apple elegeu o Flipboard como melhor aplicativo de 2010. Não foi por acaso, já que o programa mostrou o potencial da interface do iPad, além de trazer uma pequena revolução no modo de visualizar e baixar notícias. A ideia do Flipboard é criar uma revista, com base em seções definidas pelo usuário. O conteúdo pode vir de canais RSS ou de redes sociais, como Twitter, Facebook e Flickr. Mas o ponto forte do Flipboard está na interface, que lembra uma publicação em papel. Os artigos ficam bem organizados em cada página e é possível ver os detalhes com um toque, além de acessar a página correspondente, tudo sem sair do Flipboard. Ao ler uma notícia, ela pode ser compartilhada com os amigos por e-mail ou pelo Twitter. FREEWARE
3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/flipboard AVALIAÇÃO TÉCNICA
56 I DI C AS IN FO
Noti cias-Mat27.indd 56-57
9,0
CUSTO/BENEFÍCIO
Se você prefere uma experiência mais convencional ao ler canais RSS, o Feedler RSS Reader vale a pena. Ele se liga a uma conta do Google Reader e sincroniza-se a esse serviço, mantendo a contagem do que já foi lido pelo usuário. A interface do programa da Che-Bin Liu é bem simples e direta, permitindo fazer operações comuns no Google Reader, como marcar itens com estrela ou indicar todas as notícias de um canal ou pasta como lidas. Também é possível compartilhar um item com um amigo pelo Facebook. Um recurso interessante é o Night Mode, que inverte as cores da tela, facilitando a leitura de quem lê as notícias no escuro, antes de dormir. O Feedler conta com uma versão Pro (4,99 dólares), que permite o compartilhamento de notícias pelo Twitter, envio direto para o Instapaper e redução de URLs pelo Bit.ly, entre outros recursos. FREEWARE
4,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/feedler AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 57
08.01.11 05:22:06
programas I notícias
LIGADO NAS NOTÍCIAS
Confira os melhores aplicativos para ficar sempre bem informado POR ERIC COSTA
PULSE NEWS O antecessor do Flipboard como queridinho da App Store para ler notícias é o Pulse News, da Alphonso Labs. Apesar da preferência geral ter mudado, ele ainda é uma excelente opção. A interface é diferente. O Pulse News não simula uma revista ou jornal, mas dá foco nas imagens. Assim, funciona bem com provedores de notícias que trazem fotos junto com cada item. Outro ponto forte do programa é a facilidade para localização de fontes de informação. Além de integrado com o Google Reader, ele conta com um mecanismo de busca interno, assim como sugestões para cada área de notícias. O que fica faltando é uma forma de controlar o conteúdo que já foi lido pelo usuário. FREEWARE
3,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/pulsenipad
C
om a telona de 9,7 polegadas, o iPad é um excelente dispositivo para leitura de jornais e revistas, reduzindo bastante a navegação e o zoom na tela com conteúdos em formato e tamanho de página. Por isso, várias revistas nacionais e estrangeiras já estão dispo-
níveis para o iPad. O tablet também é excelente para notícias e artigos, já que o espaço extra da tela permite o uso de fontes maiores ou a inclusão de imagens. Conheça alguns programas para ler notícias, revistas e outros tipos de conteúdo no iPad.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
INSTAPAPER Quem nunca viu um artigo interessante na internet, mas não tinha tempo de fazer a leitura na hora e acabou esquecendo? O Instapaper, da Marco Arment, ajuda a guardar o texto para leitura posterior. Depois de instalar o programa no iPad e criar uma conta no serviço associado, entre no site oficial, faça o login e arraste o link Read Later para a barra de favoritos de seu browser. Ao visualizar um artigo interessante, é só clicar em Read Later e esperar a mensagem de confirmação na própria página web sendo visitada. Ao abrir o programa no iPad, todos os artigos marcados são baixados, permitindo a leitura offline. Apesar das vantagens, o Instapaper não tem a interface bonita e prática do Flipboard ou do Pulse News. Ele apenas mostra os artigos de forma simples. O Instapaper tem uma versão gratuita, mas ela limita o número de artigos a ser baixados. Por isso, vale a pena investir na versão paga, que ainda permite a criação de pastas e ajustes no texto, como fontes, tamanho e margens. SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES) 5 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/instapaper AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
FEEDLER RSS READER
FLIPBOARD A Apple elegeu o Flipboard como melhor aplicativo de 2010. Não foi por acaso, já que o programa mostrou o potencial da interface do iPad, além de trazer uma pequena revolução no modo de visualizar e baixar notícias. A ideia do Flipboard é criar uma revista, com base em seções definidas pelo usuário. O conteúdo pode vir de canais RSS ou de redes sociais, como Twitter, Facebook e Flickr. Mas o ponto forte do Flipboard está na interface, que lembra uma publicação em papel. Os artigos ficam bem organizados em cada página e é possível ver os detalhes com um toque, além de acessar a página correspondente, tudo sem sair do Flipboard. Ao ler uma notícia, ela pode ser compartilhada com os amigos por e-mail ou pelo Twitter. FREEWARE
3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/flipboard AVALIAÇÃO TÉCNICA
56 I DI C AS IN FO
Noti cias-Mat27.indd 56-57
9,0
CUSTO/BENEFÍCIO
Se você prefere uma experiência mais convencional ao ler canais RSS, o Feedler RSS Reader vale a pena. Ele se liga a uma conta do Google Reader e sincroniza-se a esse serviço, mantendo a contagem do que já foi lido pelo usuário. A interface do programa da Che-Bin Liu é bem simples e direta, permitindo fazer operações comuns no Google Reader, como marcar itens com estrela ou indicar todas as notícias de um canal ou pasta como lidas. Também é possível compartilhar um item com um amigo pelo Facebook. Um recurso interessante é o Night Mode, que inverte as cores da tela, facilitando a leitura de quem lê as notícias no escuro, antes de dormir. O Feedler conta com uma versão Pro (4,99 dólares), que permite o compartilhamento de notícias pelo Twitter, envio direto para o Instapaper e redução de URLs pelo Bit.ly, entre outros recursos. FREEWARE
4,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/feedler AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
DIC A S INFO I 57
08.01.11 05:22:06
TWEETMAG Seguindo no rastro do Flipboard, o TweetMag, da Teehan Lax, também oferece a possibilidade de transformar uma fonte de notícias em uma revista visual, com aparência profissional. A base das notícias pode ser o Twitter do usuário (ou um login específico desse serviço), além de uma hashtag. Também há canais prontinhos voltados a vários assuntos, como games, saúde, fotografia e tecnologia. Depois de ler uma notícia, ela pode ser compartilhada pelo próprio Twitter (por meio de um retuíte) ou por e-mail. O programa também grava os artigos na conta do Instapaper do usuário. SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES)
6 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/tweetmag AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
ZINIO O Zinio é interessante para quem é fã de revistas estrangeiras, mas não quer esperar a chegada da versão em papel no Brasil ou pagar o preço salgado pela importação. O Zinio conta com um catálogo considerável de revistas em todo o mundo, permitindo a compra individual ou por assinatura. As novas edições aparecem na área do usuário automaticamente e podem ser baixadas com um toque. Uma vantagem do Zinio em relação aos concorrentes (incluindo a maioria das revistas com versão para o iPad) é que ele desobriga seus usuários de esperar o download completo para começar a ler o conteúdo. É possível navegar individualmente pelas páginas já baixadas. FREEWARE 9,3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/zinio AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,8
CUSTO/BENEFÍCIO
EXTRA! EXTRA! A especialidade desse programa da Finbarr Brady é a visualização das capas de vários jornais ao redor do mundo. Na verdade, é até possível visualizar um mapa-múndi, com alfinetes em cada local onde há uma capa de jornal disponível no aplicativo. Clicando no alfinete, a página é aberta. O software também conta com links para o site de cada jornal, para ver as notícias fresquinhas. Também é possível marcar itens como favoritos, evitando o trabalho de navegar pelo mundo ou buscar o jornal pelo nome. SOFTWARE PAGO (3,99 DÓLARES)
7,3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/extraextra AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,2
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
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programas I utilitários
SISTEMA COM FUNÇÕES EXTRAS Conheça alguns utilitários para facilitar o uso do iPad ou para resolver problemas do dia a dia POR ERIC COSTA
O
te programas que estendem o potencial do iPad. Também há opções de software que servem como bons substitutos para os aplicativos incluídos no iOS. Confira, a seguir, algumas opções legais de utilitários para o iPad.
iOS é bastante direto e completo, mas há formas de explorar um pouco mais o sistema ou adicionar nele recursos bacanas. Até a própria Apple percebeu que alguns usuários precisam de recursos extras e lança periodicamen-
FIND MY iPHONE Com o lançamento do iOS 4.2, a Apple tornou gratuito o uso de um dos serviços mais úteis do MobileMe para donos de iPhone e iPad: a localização do aparelho perdido (ou roubado). É preciso associar um e-mail e uma senha ao Find My iPhone, que pode rastrear vários dispositivos com iOS. Não é preciso que o aparelho tenha GPS. Se ele for conectado a uma rede sem fio, o Find My iPhone gera uma localização aproximada do dispositivo. O programa é bem simples e, caso o usuário tenha somente um aparelho com iOS, a localização pode ser feita pelo site do MobileMe. FREEWARE
5,1 MB
EM PORTUGUÊS E INGLÊS
http://abr.io/findiphone AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
PRINTER PRO A versão 4.2 do iOS trouxe recursos como o Air Print, que permite a impressão de arquivos diretamente do iPad. No entanto, isso exige impressoras compatíveis com o padrão Air Print, que ainda são poucas. A saída é usar um software como o Printer Pro, da Readdle, que facilita a impressão pelo tablet. Ele permite a impressão de documentos, sendo compatível com os principais aplicativos do iPad. Para imprimir páginas web no Safari, é só trocar, na URL, o http por phttp. O Printer Pro exige a instalação de um aplicativo (feito para Mac e Windows) que funciona como intermediário entre o iPad e a impressora. SOFTWARE PAGO (6,99 DÓLARES)
9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/printerpro AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,2
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ACTIVITY MONITOR TOUCH
CALCBOT
O Activity Monitor Touch mostra alguns detalhes interessantes do sistema operacional do iPad. O programa da HandyPadSoft indica, por exemplo, o uso da memória RAM do sistema, separando os aplicativos conforme o grau de atividade. Também exibe a utilização da CPU do tablet. O nível da bateria é acompanhado de estimativas de tempo de uso para diversas atividades, como leitura, vídeos e jogos. O programa ainda permite soar um alerta quando a bateria estiver completamente carregada. SOFTWARE PAGO (0,99 DÓLAR)
6,7 MB
Há montes de calculadoras legais para o iPad. A Calcbot, da Tapbots, é uma delas, com uma interface bacana que usa toda a tela do tablet. Entre os recursos mais interessantes, ela permite listar todos os cálculos efetuados anteriormente, como uma calculadora que usa fita de papel. A interface do Calcbot esconde os cálculos mais avançados, que são acessados passando o dedo da direita para a esquerda na tela.
EM INGLÊS
http://abr.io/amt
SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
9,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/calcbot AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5 AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
TIMETAG FREE Para quem recebe por hora ou quer controlar o tempo em várias tarefas, o TimeTag Free, da Capparsa, é uma boa ideia. Basta dar uma descrição para a tarefa e começar a cronometrar o tempo. Depois de marcar várias tarefas, é possível exportar a lista de atividades nos formatos TXT, CSV (bom para planilhas) e HTML. Como o nome indica, o TimeTag Free é uma versão gratuita de um software comercial. A principal diferença entre as versões é que o aplicativo grátis só permite um timer ao mesmo tempo, o que é suficiente para a maioria das pessoas. Caso você precise de mais, é só comprar o TimeTag pago, que custa 3,99 dólares. FREEWARE
1,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/timetag AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
LIVE CAMS HD Esse programa da Eggman Technologies proporciona uma forma simples e efetiva de monitorar webcams remotamente. Ele monta uma grade, como nos sistemas de segurança, com o número de webcams desejado pelo usuário, com o limite de até 24 câmeras simultaneamente na tela. Além de aceitar endereços de webcam indicados pelo usuário, o Live Cams HD conta com um banco de dados com 3 000 câmeras espalhadas pelo mundo. Também é possível criar perfis de visualização para alternar entre conjuntos personalizados de webcams. SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
1 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/livecams AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
RULER 2 A tela grande do iPad torna o tablet interessante para medições de objetos pequenos, que caibam no espaço do dispositivo. É só posicionar o objeto no canto da tela do iPad e arrastar o ponteiro até a outra ponta dele. O Ruler, desenvolvido por Andrew Kaz, mostra a medição em polegadas (com as frações correspondentes nesse sistema de medidas) ou centímetros. Também é possível guardar medições feitas anteriormente para comparar com objetos posteriores. O Ruler é um aplicativo bem simples, mas que pode quebrar um galho em determinadas situações. SOFTWARE PAGO (0,99 DÓLAR)
2,8 MB
EM PORTUGUÊS
http://abr.io/ruler
DOWNLOAD MANAGER PRO HD LITE Quem tem um iPad com conexão 3G pode sofrer por precisar baixar um arquivo sem ter um aplicativo no iOS que guarde dados num formato não suportado. O Download Manager Pro HD Lite resolve esse problema. O programa da VTechnology funciona como um browser para acessar o arquivo a ser baixado. É só ir fazendo os downloads, que ficam na seção Files do programa. Para transferir os arquivos para o micro, basta sincronizar o iPad e acessar, no iTunes, a seção Aplicativos. Acesse o ícone do Download Manager Pro HD Lite e, no lado direito da página, clique em cada arquivo a ser gravado no computador e pressione Salvar Para. O aplicativo ainda baixa vídeos de vários sites, como YouTube e DailyMotion. A versão gratuita limita em dez o número de arquivos armazenados. Quem usa bastante pode baixar a versão completa por apenas 0,99 dólar. FREEWARE
1,6 MB
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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EM INGLÊS
http://abr.io/dmphd AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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ACTIVITY MONITOR TOUCH
CALCBOT
O Activity Monitor Touch mostra alguns detalhes interessantes do sistema operacional do iPad. O programa da HandyPadSoft indica, por exemplo, o uso da memória RAM do sistema, separando os aplicativos conforme o grau de atividade. Também exibe a utilização da CPU do tablet. O nível da bateria é acompanhado de estimativas de tempo de uso para diversas atividades, como leitura, vídeos e jogos. O programa ainda permite soar um alerta quando a bateria estiver completamente carregada. SOFTWARE PAGO (0,99 DÓLAR)
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Há montes de calculadoras legais para o iPad. A Calcbot, da Tapbots, é uma delas, com uma interface bacana que usa toda a tela do tablet. Entre os recursos mais interessantes, ela permite listar todos os cálculos efetuados anteriormente, como uma calculadora que usa fita de papel. A interface do Calcbot esconde os cálculos mais avançados, que são acessados passando o dedo da direita para a esquerda na tela.
EM INGLÊS
http://abr.io/amt
SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
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7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
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TIMETAG FREE Para quem recebe por hora ou quer controlar o tempo em várias tarefas, o TimeTag Free, da Capparsa, é uma boa ideia. Basta dar uma descrição para a tarefa e começar a cronometrar o tempo. Depois de marcar várias tarefas, é possível exportar a lista de atividades nos formatos TXT, CSV (bom para planilhas) e HTML. Como o nome indica, o TimeTag Free é uma versão gratuita de um software comercial. A principal diferença entre as versões é que o aplicativo grátis só permite um timer ao mesmo tempo, o que é suficiente para a maioria das pessoas. Caso você precise de mais, é só comprar o TimeTag pago, que custa 3,99 dólares. FREEWARE
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LIVE CAMS HD Esse programa da Eggman Technologies proporciona uma forma simples e efetiva de monitorar webcams remotamente. Ele monta uma grade, como nos sistemas de segurança, com o número de webcams desejado pelo usuário, com o limite de até 24 câmeras simultaneamente na tela. Além de aceitar endereços de webcam indicados pelo usuário, o Live Cams HD conta com um banco de dados com 3 000 câmeras espalhadas pelo mundo. Também é possível criar perfis de visualização para alternar entre conjuntos personalizados de webcams. SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
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RULER 2 A tela grande do iPad torna o tablet interessante para medições de objetos pequenos, que caibam no espaço do dispositivo. É só posicionar o objeto no canto da tela do iPad e arrastar o ponteiro até a outra ponta dele. O Ruler, desenvolvido por Andrew Kaz, mostra a medição em polegadas (com as frações correspondentes nesse sistema de medidas) ou centímetros. Também é possível guardar medições feitas anteriormente para comparar com objetos posteriores. O Ruler é um aplicativo bem simples, mas que pode quebrar um galho em determinadas situações. SOFTWARE PAGO (0,99 DÓLAR)
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EM PORTUGUÊS
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DOWNLOAD MANAGER PRO HD LITE Quem tem um iPad com conexão 3G pode sofrer por precisar baixar um arquivo sem ter um aplicativo no iOS que guarde dados num formato não suportado. O Download Manager Pro HD Lite resolve esse problema. O programa da VTechnology funciona como um browser para acessar o arquivo a ser baixado. É só ir fazendo os downloads, que ficam na seção Files do programa. Para transferir os arquivos para o micro, basta sincronizar o iPad e acessar, no iTunes, a seção Aplicativos. Acesse o ícone do Download Manager Pro HD Lite e, no lado direito da página, clique em cada arquivo a ser gravado no computador e pressione Salvar Para. O aplicativo ainda baixa vídeos de vários sites, como YouTube e DailyMotion. A versão gratuita limita em dez o número de arquivos armazenados. Quem usa bastante pode baixar a versão completa por apenas 0,99 dólar. FREEWARE
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programas I livros
E-BOOKS SEM BARREIRAS Cinco ferramentas para ler, gerenciar e converter e-books no iPad e no iPhone POR CAIO IGNATTI
A
febre do Kindle e a chegada do iPad impulsionaram a criação e a distribuição de livros como nunca. Só na Amazon, o catálogo já ultrapassa a marca de 750 000 títulos disponíveis e ainda que a empresa não informe números exatos ela afirma que a venda de e-books já supera a de obras impressas. Para deslanchar de vez, entretanto, ainda falta aos livros digitais um formato único e popular, como foi o MP3 para a música. Enquanto isso não rola, dá para se virar com aplicativos capazes de ler vários formatos ou mesmo convertê-los para a extensão aceita pelo seu e-reader. Vale tudo. Do simples TXT, passando por PDFs com multimídia até o EPUB, formato compatível com iPad, iPhone e com outros e-readers. A seguir, confira quais são as melhores ferramentas para gerenciar, converter e criar e-books, além dos melhores aplicativos para ler no iPad e no iPhone.
ESTANTE VIRTUAL Não reproduza no mundo digital a bagunça das prateleiras da vida real. Com o gerenciador Calibre (www.info.abril.com.br/downloads/calibre) você pode visualizar e catalogar os e-books por título, autor, série, editora e tags, com funções para edição dos metadados e inclusão de capas. Ele é uma espécie de iTunes dos livros digitais, que também converte os documentos para mais de dez formatos, entre eles os populares EPUB e AZW, a extensão do Kindle. Para converter um e-book do formato PDF para o EPUB, basta um clique com o botão direito do mouse em cima do título do livro e um clique na opção Converter Livros. Outra opção para gerenciamento e visualização é o Adobe Digital Editions (www.info.abril.com.br/downloads/adobe-digital-editions), que é compatível apenas com e-books nos formatos EPUB e PDF, mas quebra um galhão na leitura de livros protegidos por DRM, a trava digital que impede a livre execução dos arquivos em máquinas diferentes.
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© FOTO MARCELO KURA
Além das lojas da Apple e da Amazon que possuem em seus catálogos títulos gratuitos, a grande maioria em inglês, existem muitos outros sites com e-books grátis para todos os gostos e idiomas. Conheça alguns deles: 1 ManyBooks.net http://manybooks.net
BERÇO DE LIVROS DIGITAIS Para criar ou editar um e-book, a opção mais prática é o aplicativo Sigil (www.info.abril.com.br/downloads/sigil). Com interface simples, o software permite a criação de livros digitais, oferecendo ferramentas básicas para edição e organização da estrutura do texto, tanto em modo visual quanto diretamente nos códigos. Para inserir uma capa, por exemplo, basta clicar no menu Insert, escolher Image e salvar o documento. A maior limitação do Sigil é que ele só abre e salva arquivos no formato EPUB.
LEITURA NA MAÇÃ O aplicativo iBooks, da própria Apple, é grátis e possui uma interface que lembra as prateleiras de uma estante, com a capa dos livros lado a lado. Para leitura dos textos, além de ser bem rápido na troca de páginas, traz opções para ajustar brilho da tela, marcar páginas, busca, mudar tamanho e tipo de fonte e alternar o fundo do texto entre branco ou sépia. Pode-se adicionar livros digitais no iBooks pelo próprio aplicativo ou pelo iTunes, tudo no formato EPUB. O iBooks, porém, não está sozinho. Há como alternativa o Stanza, disponível na App Store, que traz como vantagem a compatibilidade com outros formatos de e-book, inclusive quadrinhos em CBZ e CBR. O software também permite baixar livros pagos e gratuitos de outras fontes além da loja da Apple.
KINDLE NO iPHONE Com o imbatível catálogo da Amazon, o Kindle também possui um aplicativo para iPad, iPhone e iPod touch. Nele, pode-se baixar os livros do site da Amazon via aplicativo, ler e até compartilhar os e-books com um Kindle de verdade. A desvantagem é que os livros digitais comprados, por possuírem DRM, não podem ser convertidos para outros formatos e lidos em outros programas.
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BIBLIOTECAS GRÁTIS
Grande acervo de e-books, com clássicos da literatura em vários idiomas, inclusive português. 2 Free Tech Books www.freetechbooks.com
Repositório de livros técnicos, com destaque para a área de informática. Em inglês. 3 eBook Cult www.ebookcult.com.br
Site brasileiro especializado em livros de diversos temas, escritos por autores independentes. 4 Free-eBooks.net www.free-ebooks.net
Centenas de livros e revistas em inglês de variadas categorias. Necessita cadastro.
DIC A S INFO I 63
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E-BOOKS SEM BARREIRAS Cinco ferramentas para ler, gerenciar e converter e-books no iPad e no iPhone POR CAIO IGNATTI
A
febre do Kindle e a chegada do iPad impulsionaram a criação e a distribuição de livros como nunca. Só na Amazon, o catálogo já ultrapassa a marca de 750 000 títulos disponíveis e ainda que a empresa não informe números exatos ela afirma que a venda de e-books já supera a de obras impressas. Para deslanchar de vez, entretanto, ainda falta aos livros digitais um formato único e popular, como foi o MP3 para a música. Enquanto isso não rola, dá para se virar com aplicativos capazes de ler vários formatos ou mesmo convertê-los para a extensão aceita pelo seu e-reader. Vale tudo. Do simples TXT, passando por PDFs com multimídia até o EPUB, formato compatível com iPad, iPhone e com outros e-readers. A seguir, confira quais são as melhores ferramentas para gerenciar, converter e criar e-books, além dos melhores aplicativos para ler no iPad e no iPhone.
ESTANTE VIRTUAL Não reproduza no mundo digital a bagunça das prateleiras da vida real. Com o gerenciador Calibre (www.info.abril.com.br/downloads/calibre) você pode visualizar e catalogar os e-books por título, autor, série, editora e tags, com funções para edição dos metadados e inclusão de capas. Ele é uma espécie de iTunes dos livros digitais, que também converte os documentos para mais de dez formatos, entre eles os populares EPUB e AZW, a extensão do Kindle. Para converter um e-book do formato PDF para o EPUB, basta um clique com o botão direito do mouse em cima do título do livro e um clique na opção Converter Livros. Outra opção para gerenciamento e visualização é o Adobe Digital Editions (www.info.abril.com.br/downloads/adobe-digital-editions), que é compatível apenas com e-books nos formatos EPUB e PDF, mas quebra um galhão na leitura de livros protegidos por DRM, a trava digital que impede a livre execução dos arquivos em máquinas diferentes.
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Além das lojas da Apple e da Amazon que possuem em seus catálogos títulos gratuitos, a grande maioria em inglês, existem muitos outros sites com e-books grátis para todos os gostos e idiomas. Conheça alguns deles: 1 ManyBooks.net http://manybooks.net
BERÇO DE LIVROS DIGITAIS Para criar ou editar um e-book, a opção mais prática é o aplicativo Sigil (www.info.abril.com.br/downloads/sigil). Com interface simples, o software permite a criação de livros digitais, oferecendo ferramentas básicas para edição e organização da estrutura do texto, tanto em modo visual quanto diretamente nos códigos. Para inserir uma capa, por exemplo, basta clicar no menu Insert, escolher Image e salvar o documento. A maior limitação do Sigil é que ele só abre e salva arquivos no formato EPUB.
LEITURA NA MAÇÃ O aplicativo iBooks, da própria Apple, é grátis e possui uma interface que lembra as prateleiras de uma estante, com a capa dos livros lado a lado. Para leitura dos textos, além de ser bem rápido na troca de páginas, traz opções para ajustar brilho da tela, marcar páginas, busca, mudar tamanho e tipo de fonte e alternar o fundo do texto entre branco ou sépia. Pode-se adicionar livros digitais no iBooks pelo próprio aplicativo ou pelo iTunes, tudo no formato EPUB. O iBooks, porém, não está sozinho. Há como alternativa o Stanza, disponível na App Store, que traz como vantagem a compatibilidade com outros formatos de e-book, inclusive quadrinhos em CBZ e CBR. O software também permite baixar livros pagos e gratuitos de outras fontes além da loja da Apple.
KINDLE NO iPHONE Com o imbatível catálogo da Amazon, o Kindle também possui um aplicativo para iPad, iPhone e iPod touch. Nele, pode-se baixar os livros do site da Amazon via aplicativo, ler e até compartilhar os e-books com um Kindle de verdade. A desvantagem é que os livros digitais comprados, por possuírem DRM, não podem ser convertidos para outros formatos e lidos em outros programas.
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BIBLIOTECAS GRÁTIS
Grande acervo de e-books, com clássicos da literatura em vários idiomas, inclusive português. 2 Free Tech Books www.freetechbooks.com
Repositório de livros técnicos, com destaque para a área de informática. Em inglês. 3 eBook Cult www.ebookcult.com.br
Site brasileiro especializado em livros de diversos temas, escritos por autores independentes. 4 Free-eBooks.net www.free-ebooks.net
Centenas de livros e revistas em inglês de variadas categorias. Necessita cadastro.
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programas I controle remoto
PARCERIA COM O PC
AIR DISPLAY
O tablet pode controlar o computador e até funcionar como segundo monitor
Que tal usar o iPad como um segundo monitor, aumentando o espaço de trabalho no computador? Fazer isso é fácil, com o Air Display, da Avatron Software. Basta instalar o programa associado, que roda em Windows e Mac, e executar o Air Display no iPad, que deve estar conectado à mesma rede. O aplicativo funciona no tablet independentemente da orientação da tela e até se ajusta automaticamente, caso o iPad seja rotacionado. O único problema é que pode haver alguns atrasos nos comandos, caso o tráfego de dados na rede esteja alto. O Air Display também não funciona bem para transmitir jogos à segunda tela. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
POR ERIC COSTA
3,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/airdisplay
O
iPad pode atuar bem em conjunto com o micro, encarregando-se de várias funções. A mais comum é o uso como controle remoto do computador, facilitando seu acesso tanto na rede local como na internet. Outro uso prático do iPad é
como monitor secundário para tornar mais rápidas operações em aplicativos com muitos comandos ou janelas. O tablet pode ainda funcionar bem como auxiliar de games e programas multimídia. Confira essa seleção de programas para essas funções.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
8,0
EVERYAIR Esse programa da PandaElf é uma espécie de controle remoto especializado. A ideia é fixar a área de controle remoto na tela do micro, permitindo o uso do iPad como tela auxiliar para vários programas e jogos. A tela do iPad pode servir, por exemplo, para selecionar ferramentas em um programa de desenho ou os poderes do personagem em um game. Aliás, para jogos, o everyAir simula um controle de videogame na tela, facilitando o uso do iPad como interface para os games no desktop.
TEAMVIEWER FREE Apesar de existirem outros programas com mais recursos, o TeamViewer é uma opção mais acessível. A versão gratuita do programa resolve bem as necessidades de controle remoto, permitindo o comando de vários computadores. Há atalhos rápidos para teclas como Ctrl, Alt e Del, além de formas de toque na tela para simular o botão direito do mouse e o arrastar-e-soltar. Como é voltado para conexões pela internet, todos os dados são criptografados com algoritmo AES (chave de 256 bits). Se o usuário criar um login no TeamViewer, poderá listar todas os seus PCs na interface do software para o iPad sem precisar guardar os números de acesso para cada micro. FREEWARE
11 MB
SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES)
5,9 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/everyair AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
EM INGLÊS
http://abr.io/teamv AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
REMOTE iTELEPORT Se o TeamViewer é a melhor saída para controle remoto de um micro localizado em qualquer lugar, o iTeleport brilha quando o objetivo é acessar um computador da própria rede. O software é veloz e compatível com o protocolo VNC, que é utilizado pelo Mac e que pode ser instalado facilmente no Windows, com programas como o RealVNC (www.info.abril.com.br/downloads/realvnc) e um utilitário do próprio iTeleport. O software tem um preço bem acima da média da App Store, mas pode ser uma boa para administradores de rede que necessitem de acesso rápido aos servidores, estando em qualquer lugar na empresa. SOFTWARE PAGO (24,99 DÓLARES)
11,5 MB
EM INGLÊS
O programa de controle remoto oficial da Apple não funciona para acesso completo a micro, mas para o iTunes e a Apple TV. Isso é útil para quem mantém toda a coleção de música num micro ligado ao aparelho de som ou tem o computador conectado a uma TV. O Remote detecta automaticamente as bibliotecas do iTunes disponíveis na rede e pode criar listas de reprodução, mostrar dados dos filmes ou álbuns, fazer buscas de faixas ou vídeos, entre outras funções. FREEWARE
14,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/remapple
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
http://abr.io/iteleport AVALIAÇÃO TÉCNICA
64 I DI C AS IN FO
controleRemoto-Mat29 64-65
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
6,0 DIC A S INFO I 65
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programas I controle remoto
PARCERIA COM O PC
AIR DISPLAY
O tablet pode controlar o computador e até funcionar como segundo monitor
Que tal usar o iPad como um segundo monitor, aumentando o espaço de trabalho no computador? Fazer isso é fácil, com o Air Display, da Avatron Software. Basta instalar o programa associado, que roda em Windows e Mac, e executar o Air Display no iPad, que deve estar conectado à mesma rede. O aplicativo funciona no tablet independentemente da orientação da tela e até se ajusta automaticamente, caso o iPad seja rotacionado. O único problema é que pode haver alguns atrasos nos comandos, caso o tráfego de dados na rede esteja alto. O Air Display também não funciona bem para transmitir jogos à segunda tela. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
POR ERIC COSTA
3,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/airdisplay
O
iPad pode atuar bem em conjunto com o micro, encarregando-se de várias funções. A mais comum é o uso como controle remoto do computador, facilitando seu acesso tanto na rede local como na internet. Outro uso prático do iPad é
como monitor secundário para tornar mais rápidas operações em aplicativos com muitos comandos ou janelas. O tablet pode ainda funcionar bem como auxiliar de games e programas multimídia. Confira essa seleção de programas para essas funções.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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EVERYAIR Esse programa da PandaElf é uma espécie de controle remoto especializado. A ideia é fixar a área de controle remoto na tela do micro, permitindo o uso do iPad como tela auxiliar para vários programas e jogos. A tela do iPad pode servir, por exemplo, para selecionar ferramentas em um programa de desenho ou os poderes do personagem em um game. Aliás, para jogos, o everyAir simula um controle de videogame na tela, facilitando o uso do iPad como interface para os games no desktop.
TEAMVIEWER FREE Apesar de existirem outros programas com mais recursos, o TeamViewer é uma opção mais acessível. A versão gratuita do programa resolve bem as necessidades de controle remoto, permitindo o comando de vários computadores. Há atalhos rápidos para teclas como Ctrl, Alt e Del, além de formas de toque na tela para simular o botão direito do mouse e o arrastar-e-soltar. Como é voltado para conexões pela internet, todos os dados são criptografados com algoritmo AES (chave de 256 bits). Se o usuário criar um login no TeamViewer, poderá listar todas os seus PCs na interface do software para o iPad sem precisar guardar os números de acesso para cada micro. FREEWARE
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SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES)
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http://abr.io/everyair AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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EM INGLÊS
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CUSTO/BENEFÍCIO
REMOTE iTELEPORT Se o TeamViewer é a melhor saída para controle remoto de um micro localizado em qualquer lugar, o iTeleport brilha quando o objetivo é acessar um computador da própria rede. O software é veloz e compatível com o protocolo VNC, que é utilizado pelo Mac e que pode ser instalado facilmente no Windows, com programas como o RealVNC (www.info.abril.com.br/downloads/realvnc) e um utilitário do próprio iTeleport. O software tem um preço bem acima da média da App Store, mas pode ser uma boa para administradores de rede que necessitem de acesso rápido aos servidores, estando em qualquer lugar na empresa. SOFTWARE PAGO (24,99 DÓLARES)
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O programa de controle remoto oficial da Apple não funciona para acesso completo a micro, mas para o iTunes e a Apple TV. Isso é útil para quem mantém toda a coleção de música num micro ligado ao aparelho de som ou tem o computador conectado a uma TV. O Remote detecta automaticamente as bibliotecas do iTunes disponíveis na rede e pode criar listas de reprodução, mostrar dados dos filmes ou álbuns, fazer buscas de faixas ou vídeos, entre outras funções. FREEWARE
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EM INGLÊS
http://abr.io/remapple
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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controleRemoto-Mat29 64-65
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
6,0 DIC A S INFO I 65
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programas I fitness
MANTENHA-SE EM FORMA O iPad ajuda a perder e controlar o peso, além de ensinar exercícios e técnicas POR ERIC COSTA
P
ara quem está incomodado com uns quilinhos a mais ou quer ficar de olho nas estatísticas de exercícios físicos, há ótimos programas para o iPad, como as cinco opções
que selecionamos. Alguns contam com versões para o iPhone, mas usam a tela maior para mostrar com detalhes a forma correta de se exercitar ou para exibir gráficos mais bonitos.
CALORIE TRACKER Como o nome em inglês indica, o foco do Calorie Tracker, da Livestrong, é controlar as calorias ingeridas. Há um banco de dados gigante com mais de 625 000 tipos de comida e bebida, com calorias e outros dados nutricionais de cada uma. Os dados ficam armazenados em um serviço associado. Assim, você pode usar o Calorie Tracker no iPhone para depois analisar o consumo calórico no iPad, uma vez que os dados acessados serão os mesmos. O programa também permite controlar os exercícios praticados, mas é mais voltado a um público neófito no mundo da malhação. Ele não traz, por exemplo, recursos mais avançados para a criação de séries e rotinas. SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
6,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/calorietracker AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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MYNETDIARY Apesar de ter um preço acima da média dos programas na App Store, o MyNetDiary é uma solução completa para controle de dieta e exercícios. Conta com 300 000 tipos de comida e bebida, além de controlar o consumo de água. O software da 4Technologies também oferece sugestões para melhorar a dieta, como o consumo de determinados alimentos para complementar os nutrientes necessários. É possível ainda monitorar outros dados de saúde, como pressão sanguínea, IMC (índice de massa corporal), medidas de cintura e peito, entre outros. Como a maioria dos programas que não são específicos de musculação, o MyNetDiary peca pela falta de recursos avançados para criação de rotinas, apesar de trazer várias opções de exercícios para controle da prática física. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
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EM INGLÊS
http://abr.io/mynetdiary AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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FITNESS HD O foco do Fitness HD, da Arawella, é mostrar exercícios e criar rotinas de treinamento. Há 700 exercícios no aplicativo, todos com fotos, descrição e indicação dos músculos que são trabalhados. O software também inclui 50 poses de ioga com fotos ilustrativas. Um de seus pontos fortes está no desenvolvimento de rotinas, que é bem fácil e rápido. Também há opções práticas para controlar o peso e o IMC (índice de massa corporal). É possível até incluir fotos em cada marca, o que pode ser um incentivo a mais contra os deslizes na dieta. O software tem uma versão gratuita (Fitness Free HD), com menos exercícios e poses de ioga, mas que tem praticamente todos os recursos da modalidade paga. SOFTWARE PAGO (6,99 DÓLARES)
12,2 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/fitnessipad AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,6
7,1
CUSTO/BENEFÍCIO
YOGA FREE O Yoga Free, da Arawella, segue a linha de outros programas que descrevem e ensinam a fazer exercícios, mas com o foco na ioga. Há mais de 200 poses com descrições e fotos. É possível montar uma rotina de exercícios, passando de uma pose a outra, com um cronômetro para o tempo gasto em cada uma delas. Além da quantidade maior de exercícios de ioga do que os concorrentes, o programa também tem uma interface bonita, que pode transformar o iPad em um calendário, unindo ainda fotos dos exercícios e dados das rotinas executadas. FREEWARE 16,7 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/yogafree AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,4
CUSTO/BENEFÍCIO
FITNESSCLASS O FitnessClass, da PumpOne, é um aplicativo gratuito, mas com enfoque nas compras individuais de aulas de ginástica. A ideia é usar o iPad como uma videoteca de conjunto de exercícios. Basta abrir o programa e escolher uma aula, que é ministrada por instrutores de verdade. Há 230 opções, que podem ser pesquisadas por modalidade, duração, equipamento utilizado e intensidade. Apesar das aulas serem reais, é possível ouvir uma música personalizada (entre as sincronizadas com o iPad) durante a atividade. FREEWARE 4,4 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/fitnessclass AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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SUPER MEGA WORM TILT TO LIVE HD Na linha de jogos que usam o acelerômetro do iPad, o Tilt to Live HD, da One Man Left Studios, é o mais direto: mover o tablet é a única forma de controlar a nave do game. O objetivo é fugir dos pontos vermelhos pela maior quantidade de tempo possível. Para ajudar o jogador, há três poderes especiais, em forma de círculo, que devem ser atravessados pela nave. O poder vermelho cria um sol que queima os inimigos. Já o poder azul congela os oponentes, que se tornam vulneráveis à nave do jogador. Por fim, o poder laranja lança mísseis, que seguem a nave, eliminando os oponentes ao longo do caminho. O desafio no Tilt to Live HD é resistir ao máximo, já que o game não tem fim. O jogo é inicialmente gratuito, na App Store, mas traz somente uma demonstração. Se gostar, o jogador precisa desbloquear a versão completa. SOFTWARE PAGO (3,99 DÓLARES)
16,1 MB
EM INGLÊS
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
10,2 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/worm AVALIAÇÃO TÉCNICA
http://abr.io/tilt AVALIAÇÃO TÉCNICA
Inspirado nos filmes B do século passado, o Super Mega Worm, da Deceased Pixel, coloca o jogador no controle de um verme gigante, que deve deglutir tudo o que estiver na superfície do planeta, incluindo pessoas, vacas, aves e, numa expansão recente, até o Papai Noel. O verme é controlado pelo toque, ficando abaixo da terra ou pulando para atacar suas presas. Como navegar sob a superfície demanda muita energia, se ficar sem comer por um grande tempo, o verme morre. Além da temática engraçada, o Super Mega Worm também atrai pelo visual, que remonta aos velhos videogames de oito bits.
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
7,5
PINBALL HD
CHU CHU ROCKET! HD
A telona do iPad faz dele um excelente simulador de pinball, já que não é preciso subir e descer tanto para visualizar toda a mesa. No Pinball HD, da Gameprom, há três opções de pinball disponíveis: Wild West, The Deep e Jungle. Elas têm temática, respectivamente, de velho oeste, mundo submarino e selva. Além de terem gráficos e sons bacanas, as mesas contam com várias formas de visualização, seja com zoom na posição da bola ou mantendo toda a área de jogo visível. Se você é um jogador agressivo de pinball, balançando a mesa para evitar a perda da bola, basta sacudir o iPad para ter o mesmo efeito. Só não exagere nas pancadas, pois, além de arriscar seu tablet, causará tilt no Pinball HD, como acontece com as máquinas de verdade.
Remake de um clássico do videogame Dreamcast, Chu Chu Rocket, da Sega, é uma mistura de quebra-cabeça com jogo de estratégia, trazendo uma temática bem diferente. A ideia é usar setas para guiar os ratos até os foguetes, fugindo dos gatos. Cada fase oferece um número definido de setas, exigindo raciocínio do jogador para posicioná-las, salvando todos os ratinhos. O mais legal da versão para iPad do Chu Chu Rocket é permitir disputas entre até quatro jogadores no mesmo tablet. Quem resolver o quebra-cabeça mais rápido e salvar mais ratos ganha a disputa. SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES)
16,3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/churock AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
PUZZLE AGENT HD A Telltale Games, fabricante desse jogo, é famosa por renovar franquias deixadas de lado, como as séries de games Monkey Island e Sam & Max. O jogo Puzzle Agent é uma das inovações da empresa, não sendo nenhum remake ou franquia existente. Ele é uma mistura de adventure e quebra-cabeça. O jogador controla Nelson Tethers, único agente da seção (fictícia, claro) de resolução de quebra-cabeça do FBI. No começo do jogo, ele é convocado para solucionar um mistério: o sumiço de borrachas de apagar na cidade de Scoggins. Chegando lá, Tethers vai resolver montes de quebra-cabeças até chegar à resposta do problema. Apesar de não ser um game tão legal quanto os baseados nas franquias consagradas, Puzzle Agent é uma boa para fãs de adventures que queiram algo diferente ou que já terminaram todos os (poucos) games do gênero existentes no iOS. SOFTWARE PAGO (6,99 DÓLARES)
56 MB
EM INGLÊS
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7,8
AVALIAÇÃO TÉCNICA
EM INGLÊS
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
8,2
THE INCIDENT Os alienígenas chegaram e começaram a jogar todo tipo de objeto dos céus. No game The Incident, da Big Bucket Software, o jogador deve pular os objetos, até que a pilha deles ajude a chegar nas naves, para descobrir a origem dos invasores. O game tem um visual estilizado, como os velhos videogames de oito bits, assim como proezas (achievements) curiosas. Além de ser um bom game, The Incident também inovou ao permitir o uso do iPhone como controle do game no iPad. Assim, quem tem os dois dispositivos pode até encarar o game na TV, se tiver o adaptador de saída VGA para o tablet. SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
http://abr.io/puzagent AVALIAÇÃO TÉCNICA
85 MB
http://abr.io/pinbhd
13,6 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/incident CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
8,0 DIC A S INFO I 71
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SUPER MEGA WORM TILT TO LIVE HD Na linha de jogos que usam o acelerômetro do iPad, o Tilt to Live HD, da One Man Left Studios, é o mais direto: mover o tablet é a única forma de controlar a nave do game. O objetivo é fugir dos pontos vermelhos pela maior quantidade de tempo possível. Para ajudar o jogador, há três poderes especiais, em forma de círculo, que devem ser atravessados pela nave. O poder vermelho cria um sol que queima os inimigos. Já o poder azul congela os oponentes, que se tornam vulneráveis à nave do jogador. Por fim, o poder laranja lança mísseis, que seguem a nave, eliminando os oponentes ao longo do caminho. O desafio no Tilt to Live HD é resistir ao máximo, já que o game não tem fim. O jogo é inicialmente gratuito, na App Store, mas traz somente uma demonstração. Se gostar, o jogador precisa desbloquear a versão completa. SOFTWARE PAGO (3,99 DÓLARES)
16,1 MB
EM INGLÊS
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
10,2 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/worm AVALIAÇÃO TÉCNICA
http://abr.io/tilt AVALIAÇÃO TÉCNICA
Inspirado nos filmes B do século passado, o Super Mega Worm, da Deceased Pixel, coloca o jogador no controle de um verme gigante, que deve deglutir tudo o que estiver na superfície do planeta, incluindo pessoas, vacas, aves e, numa expansão recente, até o Papai Noel. O verme é controlado pelo toque, ficando abaixo da terra ou pulando para atacar suas presas. Como navegar sob a superfície demanda muita energia, se ficar sem comer por um grande tempo, o verme morre. Além da temática engraçada, o Super Mega Worm também atrai pelo visual, que remonta aos velhos videogames de oito bits.
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
7,5
PINBALL HD
CHU CHU ROCKET! HD
A telona do iPad faz dele um excelente simulador de pinball, já que não é preciso subir e descer tanto para visualizar toda a mesa. No Pinball HD, da Gameprom, há três opções de pinball disponíveis: Wild West, The Deep e Jungle. Elas têm temática, respectivamente, de velho oeste, mundo submarino e selva. Além de terem gráficos e sons bacanas, as mesas contam com várias formas de visualização, seja com zoom na posição da bola ou mantendo toda a área de jogo visível. Se você é um jogador agressivo de pinball, balançando a mesa para evitar a perda da bola, basta sacudir o iPad para ter o mesmo efeito. Só não exagere nas pancadas, pois, além de arriscar seu tablet, causará tilt no Pinball HD, como acontece com as máquinas de verdade.
Remake de um clássico do videogame Dreamcast, Chu Chu Rocket, da Sega, é uma mistura de quebra-cabeça com jogo de estratégia, trazendo uma temática bem diferente. A ideia é usar setas para guiar os ratos até os foguetes, fugindo dos gatos. Cada fase oferece um número definido de setas, exigindo raciocínio do jogador para posicioná-las, salvando todos os ratinhos. O mais legal da versão para iPad do Chu Chu Rocket é permitir disputas entre até quatro jogadores no mesmo tablet. Quem resolver o quebra-cabeça mais rápido e salvar mais ratos ganha a disputa. SOFTWARE PAGO (4,99 DÓLARES)
16,3 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/churock AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,3
SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
PUZZLE AGENT HD A Telltale Games, fabricante desse jogo, é famosa por renovar franquias deixadas de lado, como as séries de games Monkey Island e Sam & Max. O jogo Puzzle Agent é uma das inovações da empresa, não sendo nenhum remake ou franquia existente. Ele é uma mistura de adventure e quebra-cabeça. O jogador controla Nelson Tethers, único agente da seção (fictícia, claro) de resolução de quebra-cabeça do FBI. No começo do jogo, ele é convocado para solucionar um mistério: o sumiço de borrachas de apagar na cidade de Scoggins. Chegando lá, Tethers vai resolver montes de quebra-cabeças até chegar à resposta do problema. Apesar de não ser um game tão legal quanto os baseados nas franquias consagradas, Puzzle Agent é uma boa para fãs de adventures que queiram algo diferente ou que já terminaram todos os (poucos) games do gênero existentes no iOS. SOFTWARE PAGO (6,99 DÓLARES)
56 MB
EM INGLÊS
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AVALIAÇÃO TÉCNICA
EM INGLÊS
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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THE INCIDENT Os alienígenas chegaram e começaram a jogar todo tipo de objeto dos céus. No game The Incident, da Big Bucket Software, o jogador deve pular os objetos, até que a pilha deles ajude a chegar nas naves, para descobrir a origem dos invasores. O game tem um visual estilizado, como os velhos videogames de oito bits, assim como proezas (achievements) curiosas. Além de ser um bom game, The Incident também inovou ao permitir o uso do iPhone como controle do game no iPad. Assim, quem tem os dois dispositivos pode até encarar o game na TV, se tiver o adaptador de saída VGA para o tablet. SOFTWARE PAGO (1,99 DÓLAR)
http://abr.io/puzagent AVALIAÇÃO TÉCNICA
85 MB
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EM INGLÊS
http://abr.io/incident CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
8,0 DIC A S INFO I 71
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RECKLESS RACING Uma corrida com visual mais básico, mas que não deixa de ser divertida, está no Reckless Racing, da Electronic Arts. Há rampas, obstáculos e outros objetos para deixar a disputa mais divertida. O game permite a competição por rede ou pela internet, entre vários iPads e iPhones. O carro do jogador pode ser controlado pelo acelerômetro do iPad ou usando atalhos na tela do tablet. Faltam no título mais opções de carros, mas a simplicidade e a diversão do Reckless Racing fazem esquecer esse pequeno defeito. SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
57,7 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/reckl AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
PUZZLE QUEST 2 O nome desse game já indica: ele é uma mistura de quebra-cabeça com RPG. Apesar de a primeira versão do Puzzle Quest ser um bom jogo, o segundo game caprichou no visual, criando uma ambientação realmente próxima à dos RPGs. A premissa do jogo da Namco é fazer missões, ajudando cidades e pessoas. No entanto, as batalhas não são resolvidas com luta de verdade, mas com games no estilo Bejeweled, nos quais o jogador deve combinar joias para atacar o inimigo ou usar magias. À medida que ganha batalhas, o jogador recebe novas magias e habilidades, e esses prêmios afetam as joias durante os combates. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
574 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/pq2 AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
153 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/rrhd
8,7
449 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/gtacw
O Real Racing serve para impressionar aqueles que não acreditam no potencial do iPad para games. Com visual realista, o jogo da Firemint não fica muito para trás em comparação com jogos famosos de corrida nos videogames, como Gran Turismo e Forza Motorsport. O controle do volante é feito com o acelerômetro do iPad, segurando-se o tablet como um volante. Há opções de carreira, com compras de carros novos com a grana recebida ao ganhar corridas e upload dos melhores tempos para os servidores do fabricante. No entanto, ficaram faltando recursos para disputas entre vários jogadores. Essa opção foi incluída na segunda versão do game, que até o fechamento desta edição não estava disponível para o iPad, mas somente para iPhone e iPod Touch.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
Para a primeira conversão oficial da série Grand Theft Auto para o iPad, a Rockstar Games escolheu a versão bidimensional do jogo, que foi lançada para o Nintendo DS e para o PSP. Apesar de não ter o estilo das versões mais famosas do GTA, o Chinatown Wars passa longe de ser um game ruim. O visual é estilizado e os controles são precisos. Como é o padrão da Rockstar Games, a história é excelente, com várias surpresas e missões interessantes. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
REAL RACING
SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
GRAND THEFT AUTO: CHINATOWN WARS HD
CUSTO/BENEFÍCIO
8,2
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
GANGSTAR: MIAMI VINDICATION Não gostou de o Grand Theft Auto para iPad não ser 3D? Então teste o Gangstar. Ele segue o estilo de jogos da série GTA a partir do terceiro jogo, com ambiente tridimensional e perspectiva em terceira pessoa. O estilo de jogo também não desvia da fórmula do GTA. O jogador deve fazer missões para os principais chefes do crime, assim como atividades paralelas para ganhar mais dinheiro. Os controles são razoáveis, apesar de ser difícil fazer sequências de ação. SOFTWARE PAGO (6,99 DÓLARES)
264 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/gangmiami AVALIAÇÃO TÉCNICA
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8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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RECKLESS RACING Uma corrida com visual mais básico, mas que não deixa de ser divertida, está no Reckless Racing, da Electronic Arts. Há rampas, obstáculos e outros objetos para deixar a disputa mais divertida. O game permite a competição por rede ou pela internet, entre vários iPads e iPhones. O carro do jogador pode ser controlado pelo acelerômetro do iPad ou usando atalhos na tela do tablet. Faltam no título mais opções de carros, mas a simplicidade e a diversão do Reckless Racing fazem esquecer esse pequeno defeito. SOFTWARE PAGO (2,99 DÓLARES)
57,7 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/reckl AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,7
CUSTO/BENEFÍCIO
7,5
PUZZLE QUEST 2 O nome desse game já indica: ele é uma mistura de quebra-cabeça com RPG. Apesar de a primeira versão do Puzzle Quest ser um bom jogo, o segundo game caprichou no visual, criando uma ambientação realmente próxima à dos RPGs. A premissa do jogo da Namco é fazer missões, ajudando cidades e pessoas. No entanto, as batalhas não são resolvidas com luta de verdade, mas com games no estilo Bejeweled, nos quais o jogador deve combinar joias para atacar o inimigo ou usar magias. À medida que ganha batalhas, o jogador recebe novas magias e habilidades, e esses prêmios afetam as joias durante os combates. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
574 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/pq2 AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,4
153 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/rrhd
8,7
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EM INGLÊS
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O Real Racing serve para impressionar aqueles que não acreditam no potencial do iPad para games. Com visual realista, o jogo da Firemint não fica muito para trás em comparação com jogos famosos de corrida nos videogames, como Gran Turismo e Forza Motorsport. O controle do volante é feito com o acelerômetro do iPad, segurando-se o tablet como um volante. Há opções de carreira, com compras de carros novos com a grana recebida ao ganhar corridas e upload dos melhores tempos para os servidores do fabricante. No entanto, ficaram faltando recursos para disputas entre vários jogadores. Essa opção foi incluída na segunda versão do game, que até o fechamento desta edição não estava disponível para o iPad, mas somente para iPhone e iPod Touch.
AVALIAÇÃO TÉCNICA
Para a primeira conversão oficial da série Grand Theft Auto para o iPad, a Rockstar Games escolheu a versão bidimensional do jogo, que foi lançada para o Nintendo DS e para o PSP. Apesar de não ter o estilo das versões mais famosas do GTA, o Chinatown Wars passa longe de ser um game ruim. O visual é estilizado e os controles são precisos. Como é o padrão da Rockstar Games, a história é excelente, com várias surpresas e missões interessantes. SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
REAL RACING
SOFTWARE PAGO (9,99 DÓLARES)
GRAND THEFT AUTO: CHINATOWN WARS HD
CUSTO/BENEFÍCIO
8,2
AVALIAÇÃO TÉCNICA
8,0
CUSTO/BENEFÍCIO
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GANGSTAR: MIAMI VINDICATION Não gostou de o Grand Theft Auto para iPad não ser 3D? Então teste o Gangstar. Ele segue o estilo de jogos da série GTA a partir do terceiro jogo, com ambiente tridimensional e perspectiva em terceira pessoa. O estilo de jogo também não desvia da fórmula do GTA. O jogador deve fazer missões para os principais chefes do crime, assim como atividades paralelas para ganhar mais dinheiro. Os controles são razoáveis, apesar de ser difícil fazer sequências de ação. SOFTWARE PAGO (6,99 DÓLARES)
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http://abr.io/gangmiami AVALIAÇÃO TÉCNICA
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CUSTO/BENEFÍCIO
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INFINITY BLADE Quando os desenvolvedores da Epic Games demonstraram o Infinity Blade, o público ficou em polvorosa. Nunca tinham sido mostrados gráficos tão detalhados em um game para o iOS. O produto final manteve o visual de primeira, além do uso de comandos de toque para simular batalhas de espada. No entanto, não há muita profundidade no Infinity Blade. O jogador passa de uma luta a outra, sem exploração dos ambientes ou interação com personagens. Como o Real Racing, o Infinity Blade é também excelente para calar os amigos que não acham o iPad uma boa plataforma para games. SOFTWARE PAGO (5,99 DÓLARES)
318 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/infblade AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
7,0
BABO CRASH O Babo Crash, da Playbrains, é uma versão com mais ação do clássico game Bejeweled. A ideia é semelhante: é preciso trocar duas joias adjacentes de posição para formar sequências iguais com três itens ou mais. No entanto, ao formar uma sequência de quatro objetos iguais, surge um personagem que, conforme a cor das joias substituídas, faz uma ação. O personagem pode eliminar todas os itens com cor igual à sua ou remover todos ao seu redor, entre outras ações. Há três modos de jogar Babo Crash. O modo Crash tem um timer, que recebe mais tempo quando o jogador forma uma sequência, além de gerar minhocas que atrapalham o jogo. Já o modo Relaxo é, como o nome indica, tranquilo e infinito. Não há pressão de tempo ou minhocas. Por fim, o modo Rush é uma boa para disputas entre amigos. São 75 segundos para fazer o máximo de pontos. O game tem uma versão básica e gratuita, denominada Babo Crash Rush, que somente traz, como o nome indica, o modo Rush. SOFTWARE PAGO (0,99 DÓLAR)
16,8 MB
EM INGLÊS
http://abr.io/babo AVALIAÇÃO TÉCNICA
7,5
CUSTO/BENEFÍCIO
8,0
JOGOS E CONTAS DA APPLE STORE Já procurou jogos na App Store brasileira? Há pouquíssimas opções, já que a legislação brasileira exige a classificação prévia do game antes que ele possa ser comercializado. Os internautas daqui têm utilizado duas saídas para adquirir jogos. A primeira é criar uma conta na App Store argentina (associada a um cartão de crédito internacional), que não tem limitações para games. A outra é usar gift cards, que dão créditos na App Store americana (já que ela não aceita cartões de crédito de outros países). Em ambos os casos, é preciso digitar um endereço correspondente ao local da App Store (argentino ou americano) no cadastro. Caso você vá usar uma dessas vias para comprar games, seja sensato e não adquira games inadequados se for passá-los para crianças ou adolescentes.
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tendências I Flash
A APPLE VAI MATAR O FLASH? Banida do iPad e do iPhone, a plataforma da Adobe também é ameaçada pelo HTML 5 POR MAURÍCIO MORAES
O
futuro do Flash está cada vez mais nebuloso. Usado em 75% dos vídeos na internet, 70% dos jogos casuais online e em quase todos os 100 maiores sites da rede, segundo dados da própria Adobe, nada parecia conseguir abalar essa enorme supremacia. De uma hora para outra, no entanto, surgiram duas ameaças reais: a Apple, que fabrica alguns dos dispositivos portáteis mais usados no mundo, e o HTML 5, novo padrão da web que está sendo desenvolvido pelo World Wide Web Consortium (W3C). Steve Jobs não esconde seu desprezo pelo Flash. Milhões de desenvolvedores ficaram surpresos quando o presidente da Apple disse que a plataforma da Adobe funciona adequadamente em desktops e notebooks, mas não em smartphones e tablets — e, por isso, não foi
adotada no iPhone e no iPad. Em uma polêmica carta divulgada em abril, ele listou suas críticas. Para Jobs, trata-se de uma solução ao mesmo tempo fechada e proprietária, que traz problemas de segurança, prejudica a performance dos aparelhos, consome muita bateria, não funciona direito com telas sensíveis ao toque e restringe inovações em aplicativos. Havia expectativa sobre a adoção do Flash no iPad, no iPhone e no iPod Touch, dispositivos responsáveis por boa parte do acesso móvel à internet no planeta. A Apple, contudo, acabou de vez com qualquer esperança. Ao apontar os motivos da decisão, Jobs afirmou que o Flash tornou-se dispensável. A chegada do HTML 5 e sua combinação com CSS 3, SVG e JavaScript permite desenvolver muitas das coisas que apenas a plataforma da Adobe era capaz de fazer — e, para Jobs, sem vários dos problemas causados pelo Flash.
TAGS NO CAMINHO No HTML 5, os principais obstáculos da Adobe são as tags canvas, video e audio. A primeira permite criar animações a partir do código HTML. Com isso, ficará mais fácil desenvolver sites repletos de recursos gráficos, com a vantagem de que poderão carregar muito mais rapidamente. As tags video e audio permitem que os navegadores rodem vídeos online ou reproduzam músicas sem recorrer a plug-ins, o que também tornará o processo mais rápido e seguro. Só que sobram obstáculos para a adoção plena do HTML 5. O primeiro entrave é terminá-lo. “Não há uma data fechada, mas a nossa expectativa é 2012”, diz Vagner Diniz, que gerencia o escritório do W3C no Brasil. Embora ainda leve tempo até o anúncio oficial, as tags video , audio e canvas já podem ser usadas. O problema é que, sem a batida de martelo do W3C, o HTML 5 ainda não é suportado plenamente por nenhum navegador. As versões em desenvolvimento do Chrome (10) e
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do Firefox (4.0), o Safari 5.0 e o Opera 11 têm o grau mais alto de compatibilidade com os novos padrões. Mas não atingem 100%. O browser mais usado, o Internet Explorer, é o lanterninha da turma e isso só deve mudar na versão 9.0. “O mercado não tem mais espaço para monopólio. A cada ano, os browsers vão se adequando a padrões mais abertos”, afirma Diniz. Entre os navegadores, não há acordo sobre os codecs de vídeo e áudio que devem ser adotados. Os padrões abertos Ogg Theora/Ogg Vorbis e o WebM — que inclui os codecs VP8 e Ogg Vorbis e é apoiado por Google, Mozilla e Opera, entre outros — competem com os proprietários H.264/AAC, defendidos pela Apple. Enquanto não houver consenso, um site que queira adotar as tags terá de trazer vídeo e áudio codificados em cada formato existente. A Microsoft poderia pôr fim à disputa, mas recentemente deu a entender que o Internet Explorer 9 suportará tanto o VP8 como o H.264. Sem uma definição, a plataforma da Adobe ainda continuará por um tempo como o único padrão universal. Nesse período, será difícil abandonar o Flash. Mas, ainda que essa transição demore, trata-se de um processo inevitável. “Em algum momento, todos os browsers devem convergir. Já vemos sites em HTML 5 que fazem coisas que o Flash não consegue”, diz Robson Silva, gerente de desenvolvimento da AgênciaClick. Seu time tem feito uma série de experiências com os novos padrões — criou até um jogo similar ao Guitar Hero. Os sites dos clientes da agência só não adotam as novidades porque não há garantia de compatibilidade com todos os navegadores. A migração para o HTML 5 também é dada como certa por Elcio Ferreira, fundador da Visie. A empresa, especializada em desenvolvimento web, lançou uma apostila sobre HTML 5 a pe-
dido do W3C. Ferreira não acredita que o Flash morrerá. “As pessoas vão abrir o Flash, desenhar e depois publicar em HTML 5”, afirma.
MUTAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA Para a Adobe, a onipresença do Flash na web desmonta qualquer teoria que o coloque sob ameaça do HTML 5. “É uma visão limitada”, diz Anup Murarka, diretor de Estratégia Tecnológica e Desenvolvimento de Parcerias da Plataforma Flash na Adobe. “Temos mais de 3 milhões de desenvolvedores no planeta. Não é uma comunidade que vai sumir do dia para a noite.” O executivo destacou que o Flash convive há mais de dez anos com o HTML. “Só porque uma nova especificação introduz capacidades similares não significa que vai substituir uma tecnologia tão bem adotada”, afirma. Murarka atribui a enorme popularidade do Flash às inovações que a plataforma trouxe. “Quando a web era apenas formada por texto e imagens estáticas, adicionamos animações. Depois, acrescentamos vídeos. Isso vai continuar.” O suporte a gráficos 3D está entre as novidades a caminho. Em relação às críticas da Apple, Murarka disse que são os consumidores que decidirão o que é bom para dispositivos móveis. “Desenvolvemos uma grande experiência de navegação na web na plataforma Android. Vários dos nossos parceiros, como RIM, Nokia, Sony Ericsson e outros, estão criando aparelhos que suportam Flash. Os reviews têm sido muito positivos.” A Adobe espera que Jobs mude de ideia. Mais alguém acredita nisso?
Combo estelar Quer ver do que a combinação de HTML5 e JavaScript é capaz? O game Crystal Galaxy (http://bit.ly/ crystalgalaxy) não passa de um experimento, mas impressiona pela qualidade dos gráficos e pela jogabilidade.
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tendências I e-books
A VIRADA DAS PÁGINAS DIGITAIS A onda dos e-books começa a ganhar força no Brasil e a mudar os hábitos de leitura POR MAURÍCIO MORAES
O
s livros digitais começam a sair do papel no Brasil, iniciando uma transformação nos hábitos de leitura do brasileiro. Todas as previsões indicam que eles vão se espalhar rapidamente nos próximos anos. Mas isso não significa que você já possa começar a esvaziar a estante. Não são poucos os obstáculos que os e-books ainda enfrentam para se popularizar por aqui. Há dificuldades no processo de digitalização, resistên-
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cia das editoras e pequena variedade de leitores eletrônicos, que custam caro. Enquanto lá fora os e-readers se multiplicam, por aqui só chegaram poucos modelos: o Cool-er, vendido pela livraria virtual Gato Sabido; o Kindle, da Amazon; o Alfa, da Positivo; o Story, da iRiver; e o próprio iPad. A quantidade de obras em português cresce sempre, mas ainda é pequena. Poucos best-sellers e livros de autores consagrados estão disponíveis.
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Apesar do cenário desfavorável, as empresas do setor já investem nesse novo mundo. Aos poucos, o número de livrarias que vende conteúdo digital aumenta. A primeira a surgir foi a Gato Sabido, inaugurada no fim do ano passado. Depois, foi a vez da Livraria Cultura e, mais recentemente, da Saraiva. Outra que entrou na disputa é a Fnac, com a venda de e-readers. Esse movimento quase repentino tem uma razão. Estudos indicam que o mercado de livros digitais vai crescer nos próximos anos, inclusive no Brasil. Um levantamento divulgado em abril pela empresa americana InStat apontava que seriam vendidos, em 2010, 10 milhões de e-readers no planeta, contra 3,9 milhões de 2009 — um crescimento de 156%. A empresa prevê que, em 2013, a Livraria Cultura, em São Paulo: a empresa foi a segunda a vender e-books no Brasil quantidade de equipamentos comercializados chegue a 28,5 milhões. “Esses aparelhos estão ganhando mais funções e os preços começaram a cair”, diz Stephanie Ethier, consumidor. Um dos principais receios está na analista-sênior da InStat. A expansão ocorre em possibilidade de a obra ser baixada ilegalmente. escala global. Em 2009, 83% dos leitores digitais “Na Espanha, há uma lei que obriga as editoras foram vendidos nos Estados Unidos, e apenas a digitalizar as obras. Por causa dela, a pirataria 17% em outros países. Em 2013, a parcela corres- aumentou muito”, afirma Sérgio Herz, diretor pondente ao resto do planeta deve atingir 45%. de operações da Livraria Cultura. Segundo ele, Já a venda de tablets como o iPad, da Apple, cres- também sobram dúvidas quanto aos contratos cerá de 2,7 milhões de unidades em 2010 para 16 com os autores, o modelo de negócios e o preço. milhões em 2013, prevê a InStat. “Hoje, os e-books representam de 1% a 2% do mercado brasileiro”, diz. Pode parecer pouco, mas os dados da pesquiHORA DE EXPERIMENTAR Entre as editoras brasileiras, a ordem é experi- sa Retratos da leitura no Brasil, feita em 2007 mentar. Todas estão de olho no potencial desse pelo Observatório do Livro e da Leitura, mosmercado, mas preferem agir com cautela. A recei- tram que 4,6 milhões de brasileiros já liam livros ta adotada é escolher alguns títulos, convertê-los digitais na época. O levantamento indicou tampara o formato digital e acompanhar a reação do bém que 7 milhões de pessoas têm o costume de
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tela do computador, por meio de um software. Outra opção será usar um aplicativo para iPhone e iPad.
O LEITOR QUER MAIS TÍTULOS
baixar livros gratuitamente pela internet no Brasil. É bem possível que uma parte desse público, acostumado com o formato, passe a consumir e-books e e-readers. A adesão vai depender do preço cobrado pelos aparelhos e pelas obras. Atualmente, dá para encontrar edições por um valor médio de 25 reais e leitores na faixa entre 680 e 2 600 reais. A aposta em formatos alternativos também pode ser uma solução. “No futuro, será possível comprar capítulos e ler livros multimídia”, afirma Marcílio D’Amico Pousada, presidente da Livraria Saraiva. Por enquanto, contudo, a empresa preferiu investir no modelo mais tradicional. A loja da Saraiva vende títulos nos formatos EPUB e PDF, que poderão ser lidos na
Enquanto algumas editoras brasileiras lançam um punhado de livros digitais e esperam o resultado, outras não perdem tempo. Uma das que mais têm apostado em e-books é a Zahar, que já converteu cerca de 400 obras do seu catálogo. “Tomamos essa decisão porque temos certeza de que as pessoas vão consumir livros em formatos digitais. Nossa meta era entrar nesse mundo o quanto antes”, explica Mariana Zahar, diretoraexecutiva da empresa. Ao mergulhar nessa experiência, ela descobriu as limitações do formato EPUB, que está se consolidando como o padrão mundial de arquivo para e-books. “Esse formato é ultrapassado. E o processo de publicação é muito mais lento e árduo do que imaginávamos.” Converter um livro não significa que a editora vá pegar o arquivo de uma obra, clicar em “Salvar como EPUB” e esquecer o assunto. É preciso for-
7 milhões de brasileiros baixam livros grátis pela web FONTE: OBSERVATÓRIO DO LIVRO E DA LEITURA
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Apesar do cenário desfavorável, as empresas do setor já investem nesse novo mundo. Aos poucos, o número de livrarias que vende conteúdo digital aumenta. A primeira a surgir foi a Gato Sabido, inaugurada no fim do ano passado. Depois, foi a vez da Livraria Cultura e, mais recentemente, da Saraiva. Outra que entrou na disputa é a Fnac, com a venda de e-readers. Esse movimento quase repentino tem uma razão. Estudos indicam que o mercado de livros digitais vai crescer nos próximos anos, inclusive no Brasil. Um levantamento divulgado em abril pela empresa americana InStat apontava que seriam vendidos, em 2010, 10 milhões de e-readers no planeta, contra 3,9 milhões de 2009 — um crescimento de 156%. A empresa prevê que, em 2013, a Livraria Cultura, em São Paulo: a empresa foi a segunda a vender e-books no Brasil quantidade de equipamentos comercializados chegue a 28,5 milhões. “Esses aparelhos estão ganhando mais funções e os preços começaram a cair”, diz Stephanie Ethier, consumidor. Um dos principais receios está na analista-sênior da InStat. A expansão ocorre em possibilidade de a obra ser baixada ilegalmente. escala global. Em 2009, 83% dos leitores digitais “Na Espanha, há uma lei que obriga as editoras foram vendidos nos Estados Unidos, e apenas a digitalizar as obras. Por causa dela, a pirataria 17% em outros países. Em 2013, a parcela corres- aumentou muito”, afirma Sérgio Herz, diretor pondente ao resto do planeta deve atingir 45%. de operações da Livraria Cultura. Segundo ele, Já a venda de tablets como o iPad, da Apple, cres- também sobram dúvidas quanto aos contratos cerá de 2,7 milhões de unidades em 2010 para 16 com os autores, o modelo de negócios e o preço. milhões em 2013, prevê a InStat. “Hoje, os e-books representam de 1% a 2% do mercado brasileiro”, diz. Pode parecer pouco, mas os dados da pesquiHORA DE EXPERIMENTAR Entre as editoras brasileiras, a ordem é experi- sa Retratos da leitura no Brasil, feita em 2007 mentar. Todas estão de olho no potencial desse pelo Observatório do Livro e da Leitura, mosmercado, mas preferem agir com cautela. A recei- tram que 4,6 milhões de brasileiros já liam livros ta adotada é escolher alguns títulos, convertê-los digitais na época. O levantamento indicou tampara o formato digital e acompanhar a reação do bém que 7 milhões de pessoas têm o costume de
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tela do computador, por meio de um software. Outra opção será usar um aplicativo para iPhone e iPad.
O LEITOR QUER MAIS TÍTULOS
baixar livros gratuitamente pela internet no Brasil. É bem possível que uma parte desse público, acostumado com o formato, passe a consumir e-books e e-readers. A adesão vai depender do preço cobrado pelos aparelhos e pelas obras. Atualmente, dá para encontrar edições por um valor médio de 25 reais e leitores na faixa entre 680 e 2 600 reais. A aposta em formatos alternativos também pode ser uma solução. “No futuro, será possível comprar capítulos e ler livros multimídia”, afirma Marcílio D’Amico Pousada, presidente da Livraria Saraiva. Por enquanto, contudo, a empresa preferiu investir no modelo mais tradicional. A loja da Saraiva vende títulos nos formatos EPUB e PDF, que poderão ser lidos na
Enquanto algumas editoras brasileiras lançam um punhado de livros digitais e esperam o resultado, outras não perdem tempo. Uma das que mais têm apostado em e-books é a Zahar, que já converteu cerca de 400 obras do seu catálogo. “Tomamos essa decisão porque temos certeza de que as pessoas vão consumir livros em formatos digitais. Nossa meta era entrar nesse mundo o quanto antes”, explica Mariana Zahar, diretoraexecutiva da empresa. Ao mergulhar nessa experiência, ela descobriu as limitações do formato EPUB, que está se consolidando como o padrão mundial de arquivo para e-books. “Esse formato é ultrapassado. E o processo de publicação é muito mais lento e árduo do que imaginávamos.” Converter um livro não significa que a editora vá pegar o arquivo de uma obra, clicar em “Salvar como EPUB” e esquecer o assunto. É preciso for-
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O ZEN DO E-BOOK Foi um sucesso quase instantâneo. O produtor musical Nelson Motta gostou do projeto da livraria virtual Gato Sabido, que agora também publica e-books, e decidiu lançar o conto O Zen na Arte de Apertar Baseados por 1 real. O livro, que tem apenas 12 páginas, não sai da lista dos mais vendidos. Veja o que Motta disse à INFO. INFO Você pensa em publicar outras obras em formato digital? MOTTA Com certeza. Meu agente está negociando contratos com as editoras. Tenho o maior interesse em botar logo todos os meus livros online. Nos três mais recentes, lançados pela Objetiva, tivemos hotsites e oferecemos capítulos para download de graça . Quem sabe não escrevo alguma coisa para já ir direto para o e-book? INFO Os e-books vão facilitar a divulgação de autores novos, como ocorre com os arquivos digitais de música? MOTTA Imagino que sim. O processo é parecido. Mas esses autores já vêm sendo divulgados nos blogs e sites de relacionamento, nos sites literários... Há bastante circulação de autores novos na rede. E os mais populares ou influentes viram livro de papel. É uma ironia. INFO Você usa algum e-reader? MOTTA Ainda não. Estou escolhendo. Mas acho que vou ter um iPad, já que sou fã da Apple e macmaníaco de primeira hora, fiel e radical. INFO Os e-readers vão acabar com os livros? MOTTA Claro que o livro não acaba tão cedo. É uma mídia espetacular. É leve, prática, cheirosa e muito portátil, e nem precisa de energia. Os discos de vinil não estão sendo relançados com sucesso? Muitos DJs não usam vinil?
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matar o texto novamente. Os problemas são maiores quando existem imagens, gráficos e tabelas. Criar uma obra interativa, então, é missão quase impossível. Apesar das dificuldades, as editoras brasileiras e as lojas virtuais têm seguido a tendência mundial de adotar o EPUB. O formato permite incorporar proteção de direitos autorais (DRM), criar arquivos compactos e pode ser lido com o software Adobe Digital Editions, compatível com múltiplos e-readers. Para os leitores, o pequeno volume de obras em português parece ser o principal impedimento à popularização dos e-books. Faltam principalmente títulos de ficção nas lojas virtuais. “Todo mundo construiu uma estrada em que não estão passando carros. Os clientes, muitas vezes, passam de cinco a dez minutos procurando um livro e se frustram por não achá-lo”, diz Carlos Eduardo Ernnany, presidente da Gato Sabido.
O FENÔMENO iPAD Colorido, com ampla tela sensível ao toque e bateria de fôlego, o tablet da Apple pode mudar radicalmente a indústria de e-books. “Existe um otimismo em relação ao iPad. Ele é visto como um dispositivo capaz de virar o jogo”, diz Fabiana Zanni, diretora de mídia digital da Editora Abril. As possibilidades oferecidas pelo aparelho vão muito além do que pode ser feito com o EPUB nos atuais e-readers. Revistas e jornais já conseguem, por exemplo, ter edições recheadas de conteúdo multimídia. O dispositivo foi lançado há pouco no Brasil. Mas não se sabe se a loja online da Apple (que agora vende também livros) estará disponível aqui. São sinais de que a epopeia dos e-books tem futuro, mas está só começando.
© FOTOS DARYAN DORNELLES
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carreira I programação
FALTA GENTE PARA O iPAD Programadores que criam aplicativos para o tablet da Apple já são disputados no mercado POR FERNANDA BOTTONI
Marques: ele não sabia mexer no Mac, mas aprendeu a usar o SDK e foi contratado pela Bitix
O
sucesso do iPad pode ser medido não só pelo volume de vendas — mais de 3 milhões de unidades em apenas 80 dias —, mas também pela movimentação que tem causado no mercado de desenvolvimento de aplicativos. Profissionais que sabem trabalhar na plataforma Apple são disputados e bem remunerados. “Temos dificuldade para contratar pessoas porque a de-
© FOTO ANDREA MARQUES
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manda é maior do que esperávamos”, afirma Marcio Pissardo, diretor-geral da Livetouch, desenvolvedora de aplicativos para smartphone. Já que não há profissionais prontos para dar conta de todo o trabalho, as empresas buscam talentos para transformá-los em desenvolvedores. “É mais fácil contratar alguém criativo e inovador e capacitá-lo nas tecnologias de desenvolvimento”, afirma Paulo Camara, gerente da divisão Prática Mobile da Ci&T, empresa de consultoria, desenvolvimento e marketing digital. Foi o que aconteceu com o carioca Helder Marques, de 21 anos, que está no quarto ano de sistemas de informação na PUC-RJ. Há um ano, ele começou um estágio na Bitix, empresa de mobile marketing. Trazia, na bagagem, bom conhecimento técnico de programação orientada a objetos. “Não sabia nada de iPhone e nunca tinha mexido num Mac”, conta. Hoje, ele tem no portfólio quatro aplicativos, e trabalha na adaptação dos programas para iPad. “O que muda é o tamanho da tela. A linguagem é a mesma. Até o SDK (kit de desenvolvimento de software) é o mesmo”, diz.
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Em julho, Marques foi contratado como analista de sistemas, o que lhe rendeu um aumento de mais de 100% no salário. Disputado, o estudante recebe propostas de trabalho de empresas concorrentes com frequência. “Esse profissional é muito procurado porque, além de fazer um bom trabalho técnico, precisa gastar energia acompanhando as novidades e aprender por conta própria”, diz Ricardo Basaglia, headhunter de TI da Michael Page, empresa de recrutamento.
AUTODIDATAS O mineiro Bruno Machado, de 27 anos, arquiteto de software da Ci&T, é um exemplo de profissional autodidata. Formado em ciência da computação, começou a carreira desenvolvendo jogos de celular na plataforma J2ME, o Java para plataformas móveis. No início de 2009, ele se entusiasmou com o desenvolvimento para iPhone.
Machado: o líder da equipe de desenvolvimento da Ci&T estudou sozinho a plataforma da Apple
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“Comprei um Mac para aprender a programar, baixei o SDK e comecei a brincar”, conta. Em setembro, Bruno já tinha seu primeiro jogo na App Store da Apple, mas não estava satisfeito. Pediu demissão da empresa onde trabalhava, e em dois meses criou mais dois aplicativos, que lhe renderam cerca de 6 000 dólares. “Um deles — o Fighter XIII, The Terrorist Threat — chegou a ficar em primeiro lugar na App Store”, diz. Desde março, Machado lidera, na Ci&T, uma equipe de desenvolvimento de aplicativos para iPhone e iPad. A remuneração média de um desenvolvedor para iPad varia de 4 000 reais a 10 000 reais mensais, dependendo da experiência e do portfólio de aplicativos do profissional, segundo o headhunter Basaglia, da Michael Page. Está em alta, também, a posição de gerente de produto — aquele que pensa no modelo comercial e na utilidade do aplicativo, sem necessariamente conhecer programação, apenas com noção do potencial e das limitações da tecnologia. Para essa função, a remuneração atual fica entre 6 000 reais e 12 000 reais. Em empresas menores, é comum que o desenvolvedor fique encarregado das duas tarefas. Há espaço, ainda, para desenvolvedores autônomos que conseguem ter boas ideias e viabilizá-las tecnicamente. É uma oportunidade para quem quer vender seus aplicativos sem arcar com custos de divulgação e infraestrutura de vendas. “Grandes empresas, como Vivo e Apple, têm interesse em se aproximar desses profissionais para evitar intermediários”, afirma Basaglia.
© FOTO LUIS USHIROBIRA
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