93 programas online

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EDIÇÃO 93 | R$ 14,95

backup

Google+ segurança

9 771807 924004

vídeo Música foto documentos

0 0 0 9 3>

Tumblr Facebook VoIP agenda

PROGRAMAS ONLINE Download? Não é preciso. Os aplicativos que rodam diretamente no navegador estão muito mais práticos, completos e versáteis TUDO ANOTADO

DISPENSE O PEN DRIVE

APROVEITE AS REDES

AMPLIE EO ESCRITÓRIO

MÚSICO OU OUVINTE?

Migre g a agenda g para a internet, p sincronize com o celular e fique q tranquilo

Os discos virtuais ajudam j no backup p e na sincronização ç dos arquivos

Tire mais do Facebook, do Google+, g do Twitter e do Tumblr

Documentos, planilhas e p apresentações p ç ganham espaço p na internet

Não faltam opções pç na web para publicar p canções e ouvir um som

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conteúdo

PRODUTOS ONLINE REDES SOCIAIS

08 10 13 14 15 16 17 19 22

Destrinche o Facebook O plus do Google+ Prazer, meu cartão Fama no Twitter O Twitter não está sozinho Bê-á-bá do Tumblr Juntes suas redes sociais Mania de quiz O que rola na rede

ARMAZENAMENTO

38 42

9 maneiras de usar o Dropbox Nuvem pessoal

24 28

IMAGENS

32 33 35 36 37

INFORMAÇÕES

646 44

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Tocando na nuvem Câmera! Ação!

Organize sua estante

VOIP

PRODUTIVIDADE Escritório na web No controle das atividades Infográficos contra o sono Publicação expressa Este sou eu Troca de formato Curto e grosso Disco na nuvem

60 62

Papo com o Google

OBRAS DE REFERÊNCIA

68 46 50 51

Aprimore, corte e reduza Produza um avatar Você é o arquiteto

70

Uma wikipedia que fala Na dúvida, consulte

SEGURANÇA

73

Login com segurança

ÁUDIO E VÍDEO

NOSTALGIA

52 58

75 79

Geração play Adeus MP3

Qual será o destino? Ritmo acelerado

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recado da redação

DOWNLOAD ATÉ QUANDO? A

s primeiras aplicações online surgiram ainda na década de 90. Pelo menos é o que diz minha memória. Com as conexões à internet precárias, elas funcionavam mais como curiosidade. Escrever um texto inteiro usando um processador de texto pelo navegador? Ninguém queria nem conseguiria. Mas algumas empresas não desistiram da ideia e seguiram desenvolvendo, criando e aprimorando, ao mesmo tempo que a banda larga abria espaço, os computadores ganhavam desempenho e os usuários enxergavam outras possibilidades de trabalho, agora sem estar atrelados a um único equipamento ou a um espaço físico. Dependendo da atividade, até já é possível viver sem fazer download nem instalação. Há programas online para praticamente tudo que você imaginar, de planilha a agenda, de disco virtual a rádio musical, de edição de vídeo a arquitetura. Algumas soluções são práticas, outras bem criativas e algumas ainda têm muito que melhorar. Não é mentira dizer que de algumas já não conseguimos nos separar.

MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO

Erramos Er - Na N edição 92 Dicas INFO Games, cometemos um equívoco com do MSI Wind Top AE 2420 3D (ao lado) no teste Para a foto f brincar e trabalhar. bri - A memória da GeForce GTX 470 é de 1 280 MB, não GB como publicamos em Placas para pisar fundo, também da edição 92. pu

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DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br

NOTAS 10,0

IMPECÁVEL

9,0 a 9,9

ÓTIMO

8,0 a 8,9

MUITO BOM

7,0 a 7,9

BOM

6,0 a 6,9

MÉDIO

5,0 a 5,9

REGULAR

4,0 a 4,9

FRACO

3,0 a 3,9

MUITO FRACO

2,0 a 2,9

RUIM

1,0 a 1,9

BOMBA

0,0 a 0,9

LIXO

Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.

© FOTO MARCELO KURA

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VICTOR CIVITA (1907-1990) Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes Leal Conselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo, Victor Civita Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretor Digital: Manoel Lemos Diretor Financeiro e Administrativo: Fábio d’Ávila Carvalho Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretora de Recursos Humanos: Paula Traldi Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Fundador:

Diretor Superintendente:

Alexandre Caldini

Diretora de Redação: Katia Militello Redator-chefe: Gustavo Poloni Editor Sênior: Carlos Machado Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Renata Leal Repórter: Aline Monteiro Estagiários: Felipe Maia e Victor Caputo Diretor de Arte: Rafael Costa Editor de Arte: Oga Mendonça Designer: Wagner Rodrigues Colaboradores da edição: Lucia Reggiani (editora de texto) Vinicius Ferreira (editor de arte), Ulysses Borges de Lima (revisão)

INFOlab: Luiz Cruz (engenheiro-chefe), Ricardo Sudário (analista de testes), Caio Sabra, Filipe Mendonça Gonçalves e Roberto Baldrez Junior (estagiários) Gestor de Comunidades: Virgilio Sousa INFO Online Editor: Felipe Zmoginski Editor-assistente: Fabiano Candido e Repórteres: Cauã Taborda, Monica Campi, Paula Rothman, Vinicius Aguiari Desenvolvedores Web: Maurício Pilão, Silvio Donegá e Thiago Schiefer Produtor Multimídia: Cadu Silva www.info.abril.com.br

SERVIÇOS EDITORIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Pesquisa e Inteligência de Mercado: Andrea Costa Treinamento Editorial: Edward Pimenta PUBLICIDADE CENTRALIZADA Diretores: Marcia Soter, Mariane Ortiz, Robson Monte Executivos de Negócios: Ana Paula Teixeira, Ana Paula Viegas, Caio Souza, Camilla Dell, Camila Folhas, Carla Andrade, Cidinha Castro,

Claudia Galdino, Cleide Gomes, Cristiano Persona, Daniela Serafim, Eliane Pinho, Emiliano Hansenn, Fabio Santos, Jary Guimarães, Karine Thomaz, Marcello Almeida, Marcelo Cavalheiro, Marcus Vinicius, Marcio Bezerra, Maria Lucia Strotbek, Nilo Bastos, Regina Maurano, Renata Mioli, Rodrigo Toledo, Selma Costa, Susana Vieira e Tati Mendes PUBLICIDADE DIGITAL

Diretor: André Almeida Gerente: Virginia Any Gerente de Estratégia Comercial: Alexandra Mendonça Executivos de negócios: André Bortolai, André Machado, Caio Moreira, Camila Barcellos, Carolina Lopes, Cinthia Curty, David Padula, Elaine Collaço, Flavia Kannebley, Fabíola Granja, Gabriel Souto, Guilherme Bruno de Luca, Guilherme Oliveira, Herbert Fernandes, Juliana Vicedomini, Laura Assis, Luciana Menezes, Rafael de Camargo Moreira, Renata Carvalho e Renata Simões PUBLICIDADE REGIONAL

Diretores: Marcos Peregrina Gomez, Paulo Renato Simões Gerentes: Andrea Veiga, Cristiano Rygaard, Edson Melo, Francisco Barbeiro Neto, Ivan Rizental, João Paulo Pizarro, Ricardo Mariani, Sonia Paula, Vania Passolongo Executivos de Negócios: Adriano Freire, Ailze Cunha, Beatriz Ottino, Camilla Dell, Caroline Platilha, Celia Pyramo, Clea Chies, Daniel Empinotti, Henri Marques, Ítalo Raimundo, José Castilho, José Rocha, Josi Lopes, Juliana Erthal, Leda Costa, Luciene Lima, Pamela Berri Manica, Paola Dornelles, Ricardo Menin, Rodrigo Scolaro e Samara Sampaio de O. Reijnders Publicidade Núcleo Tecnologia

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PUBLICAÇÕES DA EDITORA ABRIL: Alfa, Almanaque Abril, Ana Maria, Arquitetura & Construção, Aventuras na História, Boa Forma, Bons Fluidos, Bravo!, Capricho, Casa Claudia, Claudia, Contigo!, Delícias da Calu, Dicas Info, Publicações Disney, Elle, Estilo, Exame, Exame PME, Gloss, Guia do Estudante, Guias Quatro Rodas, Info, Lola, Loveteen, Manequim, Máxima, Men’s Health, Minha Casa, Minha Novela, Mundo Estranho, National Geographic, Nova, Placar, Playboy, Quatro Rodas, Recreio, Revista A, Runner’s World, Saúde!, Sou Mais Eu!, Superinteressante, Tititi, Veja, Veja Rio, Veja São Paulo, Vejas Regionais, Viagem e Turismo, Vida Simples, Vip, Viva! Mais, Você S/A, Women’s Health Fundação Victor Civita: Gestão Escolar, Nova Escola INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Woodside, California 94062. UNITED STATES: CMP Worldwide Media Networks, 2800 Campus Drive, San Mateo, California 94403, tel. (650) 513-4200, fax (650) 513-4482. EUROPE: HZI International, Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome, Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road, Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348 DICAS INFO PROGRAMAS ONLINE, edição 93, (ISSN 18079245) é uma publicação da Editora Abril S.A. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A.

Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo

IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.

Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, Freguesia do Ó, CEP 02909-900, São Paulo, SP

Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita Presidente Executivo: Giancarlo Civita Vice-Presidentes: Arnaldo Tibyriçá, Douglas Duran, Marcio Ogliara www.abril.com.br

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redes sociais I facebook

DISTRIBUA OS POSTS Para programar posts, um bom serviço é o Later Bro (http://abr.io/laterbro). Faça o login com a conta do Facebook e defina seu fuso horário. Tecle um post e indique qual o dia e a hora que ele deve ser publicado. Dá para repetir o agendamento quantas vezes forem necessárias, além de indicar repetições.

ANIVERSÁRIOS NA AGENDA DO GOOGLE Que tal enviar os aniversários de amigos para o Google Agenda? Para fazer isso, clique em Eventos no Facebook. Depois, no link Aniversários e, em seguida, Exportar Aniversários (no final da página). Clique no link que surge com o botão direito do mouse e escolha Copiar Endereço do Link. Acesse o Google Agenda e clique na seta à direita de Outras Agendas. Escolha a opção Adicionar Por URL. Cole o link do Facebook e pressione Adicionar Agenda.

FACEBOOK 3.0 Aprenda a usar recursos que vão facilitar e turbinar os serviços da rede social

E

xistem muitas ferramentas no Facebook que poucos usam, como os aplicativos e a integração com outros serviços. Saiba que, além do uso básico, é possível personalizar o Facebook. Veja aqui algumas dicas para explorar melhor os recursos do Facebook ou adicionar novos serviços à rede social.

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AMIGOS E COLEGAS DE TRABALHO SEPARADOS

TRAGA AS FOTOS DO FLICKR E DO PICASA

Como o Google+, o Facebook permite limitar o que é exibido, conforme o contato. Mas o ajuste é trabalhoso. Acesse Conta > Preferências de Privacidade. Clique na opção Personalizado e, depois, em Personalizar Configurações. Surge uma página que permite ajustar a visibilidade de cada informação, de posts a fotos. Selecione a informação que você quer esconder de uma ou mais pessoas e selecione a opção Personalizar. Escolha uma opção padrão de compartilhamento, como Somente Amigos ou Amigos de Amigos e, no campo Essas Pessoas, digite o nome de cada contato que não pode ver a informação.

Quem já tem fotos em outros serviços pode levar tudo para o Facebook com facilidade. Os fãs do Flickr nem precisam sair da página. Basta acessar http://www.flickr.com/account?tab=extend e clicar em Connect. Vale lembrar que uma nova foto do Flickr só aparecerá no Facebook se for definida como pública. Quem usa o Picasa, uma boa opção é o serviço My Picasa Albuns ( http://abr.io/ mypicasaalbuns). Basta teclar seu nome (ou número) de usuário no Picasa, conforme mostrado na tela inicial do My Picasa Albums.

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© ILUSTRAÇÃO Denis Freitas

ELA NÃO É MAIS MINHA AMIGA Quer saber quem deixou de ser seu amigo no Facebook? Use o Who Deleted Me (http://abr.io/ whodeletedme). Basta fazer o login com a conta do Facebook. O serviço envia e-mails sempre que alguém remove seu perfil da lista de amigos. Outra forma, mais profissional0., é usar o serviço TwentyFeet (http://abr.io/twentyfeet). Ele monitora várias contas, incluindo Twitter e YouTube. O número de amigos é mostrado como um gráfico, ao longo de 30 dias. O serviço é gratuito para duas contas.

INVISÍVEL NO CHAT O chat online do Facebook tem opções para limitar a visibilidade do usuário. Mas para usar esse ajuste, é preciso criar inicialmente uma lista de amigos. Para isso, acesse Conta > Editar Amigos e clique em Criar Uma Lista. Está com preguiça de classificar todo mundo? Então crie uma lista somente com as pessoas para quem você quer ficar invisível. Então, clique na barra do chat online e, depois, no ícone de engrenagem. Escolha a opção Limitar Disponibilidade. Na janela seguinte, há duas formas de separar a visibilidade: escolher os grupos para os quais você quer aparecer ou vice-versa. Selecione a opção de separação, marque os grupos apropriados e clique em OK.

Publicada originalmente na INFO 307, de setembro de 2011

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redes sociais I facebook

DISTRIBUA OS POSTS Para programar posts, um bom serviço é o Later Bro (http://abr.io/laterbro). Faça o login com a conta do Facebook e defina seu fuso horário. Tecle um post e indique qual o dia e a hora que ele deve ser publicado. Dá para repetir o agendamento quantas vezes forem necessárias, além de indicar repetições.

ANIVERSÁRIOS NA AGENDA DO GOOGLE Que tal enviar os aniversários de amigos para o Google Agenda? Para fazer isso, clique em Eventos no Facebook. Depois, no link Aniversários e, em seguida, Exportar Aniversários (no final da página). Clique no link que surge com o botão direito do mouse e escolha Copiar Endereço do Link. Acesse o Google Agenda e clique na seta à direita de Outras Agendas. Escolha a opção Adicionar Por URL. Cole o link do Facebook e pressione Adicionar Agenda.

FACEBOOK 3.0 Aprenda a usar recursos que vão facilitar e turbinar os serviços da rede social

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xistem muitas ferramentas no Facebook que poucos usam, como os aplicativos e a integração com outros serviços. Saiba que, além do uso básico, é possível personalizar o Facebook. Veja aqui algumas dicas para explorar melhor os recursos do Facebook ou adicionar novos serviços à rede social.

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AMIGOS E COLEGAS DE TRABALHO SEPARADOS

TRAGA AS FOTOS DO FLICKR E DO PICASA

Como o Google+, o Facebook permite limitar o que é exibido, conforme o contato. Mas o ajuste é trabalhoso. Acesse Conta > Preferências de Privacidade. Clique na opção Personalizado e, depois, em Personalizar Configurações. Surge uma página que permite ajustar a visibilidade de cada informação, de posts a fotos. Selecione a informação que você quer esconder de uma ou mais pessoas e selecione a opção Personalizar. Escolha uma opção padrão de compartilhamento, como Somente Amigos ou Amigos de Amigos e, no campo Essas Pessoas, digite o nome de cada contato que não pode ver a informação.

Quem já tem fotos em outros serviços pode levar tudo para o Facebook com facilidade. Os fãs do Flickr nem precisam sair da página. Basta acessar http://www.flickr.com/account?tab=extend e clicar em Connect. Vale lembrar que uma nova foto do Flickr só aparecerá no Facebook se for definida como pública. Quem usa o Picasa, uma boa opção é o serviço My Picasa Albuns ( http://abr.io/ mypicasaalbuns). Basta teclar seu nome (ou número) de usuário no Picasa, conforme mostrado na tela inicial do My Picasa Albums.

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© ILUSTRAÇÃO Denis Freitas

ELA NÃO É MAIS MINHA AMIGA Quer saber quem deixou de ser seu amigo no Facebook? Use o Who Deleted Me (http://abr.io/ whodeletedme). Basta fazer o login com a conta do Facebook. O serviço envia e-mails sempre que alguém remove seu perfil da lista de amigos. Outra forma, mais profissional0., é usar o serviço TwentyFeet (http://abr.io/twentyfeet). Ele monitora várias contas, incluindo Twitter e YouTube. O número de amigos é mostrado como um gráfico, ao longo de 30 dias. O serviço é gratuito para duas contas.

INVISÍVEL NO CHAT O chat online do Facebook tem opções para limitar a visibilidade do usuário. Mas para usar esse ajuste, é preciso criar inicialmente uma lista de amigos. Para isso, acesse Conta > Editar Amigos e clique em Criar Uma Lista. Está com preguiça de classificar todo mundo? Então crie uma lista somente com as pessoas para quem você quer ficar invisível. Então, clique na barra do chat online e, depois, no ícone de engrenagem. Escolha a opção Limitar Disponibilidade. Na janela seguinte, há duas formas de separar a visibilidade: escolher os grupos para os quais você quer aparecer ou vice-versa. Selecione a opção de separação, marque os grupos apropriados e clique em OK.

Publicada originalmente na INFO 307, de setembro de 2011

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redes sociais I Google+

O PLUS DO GOOGLE+ Conheça as principais ferramentas e os truques para dominar essa nova rede social POR ERIC COSTA

A

inda é cedo para saber se o Google+ dividirá espaço com redes sociais populares, como Facebook e Orkut, ou seguirá o caminho do Wave, caindo no ostracismo. Mas quem quiser usar o Google+ pode contar com vários destaques para facilitar a navegação e a criação de posts. Há ainda recursos extras, como o chat por vídeo e a integração com o Google Talk. Conheça, a seguir, alguns truques bem úteis par explorar melhor a rede do Google.

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© ILUSTRAÇÃO OGA MENDONÇA

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MAIS QUE DIRETAS 2 MENSAGENS Se a ideia é escrever para uma ou mais pessoas, basta usar o nome delas, em vez de um círculo, ao digitar um novo post. Comece a teclar o nome de cada pessoa e o Google+ mostrará uma lista de sugestões de amigos em seus círculos. Aí basta escolher uma das sugestões e continuar a adicionar cada um dos amigos que receberão cada post ou imagem.

NO PERFIL 3 FAXINA O Google já avisou: todos os perfis de quem OS CÍRCULOS 1 ENTENDA Os círculos são o ponto essencial para compreender a publicação de posts na rede Google+. Ao cadastrar um novo amigo, você pode adicioná-lo a um círculo, que deve ter pessoas em comum com ele. Você pode criar quantos círculos quiser — quanto mais, melhor para a segurança, só que aumenta o trabalho para gerenciar e escolher quem vai para onde. Ao criar um post, é possível selecionar quais os círculos que irão receber esse texto ou imagem. Dá, por exemplo, para escolher um a um ou indicar Todos os Círculos. Para fazer um post aberto a todos, use a opção Público. Há ainda a opção Círculos Estendidos, que inclui seus círculos e os de todas as pessoas presentes neles (ou seja, potencialmente igual a Público). Um ponto importante do Google+: a última opção de compartilhamento do post é mantida para os textos futuros. Por isso, preste sempre bem atenção ao criar um novo post.

usa o Plus serão tornados públicos. Dessa forma, aproveite para acessar https://profiles.google.com/ e remover informações privadas ou aquelas que podem causar problemas.

NO PERFIL 4 FAXINA Apesar de não contar com uma barra de botões para formatar o texto de um post, é possível aplicar alguns padrões de texto no Google+. Usar -, * ou _ antes e depois de um trecho de texto torna seus caracteres tachados, em negrito ou em itálico, respectivamente. Use _* para negrito e itálico (mas feche com *_ ).

COMPARTILHAR 5 SEM Um dos pontos fortes do Google+ é evitar que mensagens para amigos sejam divulgadas para toda a internet. No entanto, é possível que um amigo malintencionado republique um post, compartilhando-o com todo o mundo. Para evitar isso, clique na seta ao lado do post e escolha Desativar Compartilhar de Novo. Há ainda uma opção que desliga os comentários e, claro, é possível editar ou remover um post usando esse mesmo menu.

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SPAM DO GOOGLE 8 SEM Cansado de receber e-mails sempre que alguém faz novos comentários em um post que você comentou? É possível fazer um ajuste fino nos avisos do Google+. Para isso, clique no botão de engrenagem, no canto superior direito da página, e escolha Config. Do Google+. Clique em Google+ e, na seção direita da página, desmarque as opções correspondentes aos avisos que você quer deixar de receber.

PELO TECLADO 6 CONTROLE Se você não gosta de tirar as mãos do teclado, pode navegar pelos posts do Google+ com alguns atalhos. Veja uma lista dos mais úteis: J e K — navegam entre os posts, indo e voltando, respectivamente. @ ou + — criam uma menção a outro usuário do Google+, com um link direto ao perfil dele. Q — passa à área do Google Talk. Barra de espaços — pula posts num tamanho correspondente à tela do browser (útil para uma leitura rápida, por exemplo). Shift + Barra de espaços — volta à área de posts anterior. Tab — passa pelos comentários de uma postagem de forma mais rápida. Enter — Se o foco estiver numa postagem, inicia um novo comentário. Tab + Enter — Finaliza o comentário (o Enter sozinho permite passar para a próxima linha).

NOS POSTS 7 SILÊNCIO Quem segue pessoas populares, como Mark Zuckerberg, Kevin Rose ou Markus Persson, este último criador do Minecraft, pode ser inundado por mensagens e comentários rapidamente. Se um post tem excesso de comentários, clique na seta ao lado dele e escolha Ignorar Essa Postagem. O texto e os comentários sumirão da sua vista. Caso você queira voltar a acompanhar o post, acesse o perfil da pessoa, clique na seta à direita no post que foi eliminado e selecione Deixar de Ignorar Essa Postagem.

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UM CÍRCULO PARA O OUTRO 9 DE Mover uma pessoa de um círculo para outro é bem fácil. Clique no botão Círculos e passe o mouse sobre o círculo em que a pessoa está. Depois, clique na foto e arraste para o círculo desejado. Quem tem muita gente em cada círculo pode fazer em dois passos. Primeiro, adicione a pessoa ao círculo em que ela ficará. Ela aparecerá em dois círculos agora. Em seguida, clique no meio do círculo em que ela deixará de estar e, na tela que surge, marque a pessoa e acesse o link Remover. Pressione Salvar e pronto.

A PESSOA 10 MARQUE O Google+ permite marcar pessoas ou objetos em uma foto com facilidade. Para isso, clique duas vezes na imagem e, na tela seguinte, pressione o botão Adicionar Tag. Mova e redimensione o quadrado, de forma que ele esteja posicionado sobre a pessoa ou objeto desejado. Depois, digite o nome do objeto ou use o atalho + para indicar um usuário do Google+ (que será notificado, claro).

NO HANGOUT 11 AJUDA Apesar de bem fácil de usar, há alguns detalhes importantes para aproveitar bem o Hangout, chat com vídeo do Google+. Ao tocar um vídeo usando o botão YouTube, todos os microfones dos usuários são desligados. Isso evita que o papo atrapalhe o conteúdo. Basta pressionar o botão abaixo do vídeo para voltar a falar e comentar. É possível ainda convidar qualquer pessoa copiando a URL do Hangout e passando para quem quiser entrar.

PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO 306, DE AGOSTO DE 2011

03.09.11 05:49:03


redes sociais I perfil

PRAZER, MEU CARTÃO Coloque seus posts do Facebook, Twitter, blogs e fotologs em um só endereço POR ERIC COSTA

P

ostamos cada vez mais conteúdo em redes sociais como Twitter ou Flickr. Com serviços online gratuitos é possível criar uma página personalizada que reúne informa-

ções de todos os seus perfis nas redes sociais e exibe automaticamente as últimas atualizações em um único endereço. Veja qual se encaixa melhor às suas necessidades.

FOCO NO VISUAL Os serviços About.Me (http://about.me) e Flavors.Me (http://pt.flavors.me) são bons para personalidades e para quem quer que sua imagem seja o principal atrativo do cartão de visitas online. Eles mostram poucas informações na página de entrada, deixando a maior parte do espaço para uma foto. O ponto forte do About.Me está na facilidade de criação, que gera um visual bonito e bem organizado sem esforço. As modificações no design aparecem em tempo real na página. É possível adicionar redes como Twitter, Facebook e Flickr. Mas elas aparecem só como um ícone no cartão de visitas virtual. Ao clicar no ícone, surge um widget que traz informações de cada rede. O About.Me faz estatísticas de visitas. O Flavors.Me tem vantagens como a tradução para o português, mais opções de formatação e um código mais amigável ao Google. Em compensação, é mais complicado para editar e não traz modelos prontos.

MIL CONTAS, UM SITE Para quem está presente em muitas redes sociais, uma das opções mais legais é o serviço brasileiro MeAdiciona.com (http://meadiciona.com). São 1 330 opções de serviços e redes sociais que podem ser adicionados ao cartão de visitas. Desde as manjadas, como Orkut, Facebook e Twitter, até serviços pouco conhecidos e fóruns. O conteúdo não é exibido diretamente na página do cartão de visitas. Há apenas um link para o perfil do usuário em cada serviço. A ferramenta de edição de perfil não é tão elaborada quanto a do About.Me ou a do Flavors.Me, mas funciona direitinho.

PUBLICADA ORIGINALMENTE NA INFO 303, DE MAIO DE 2011

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redes sociais I Twitter

FAMA NO TWITTER Com algumas ferramentas é possível conhecer a audiência e saber o que funciona nos seus tuítes

DE OLHO NO ARQUIVO Antes de criar uma hashtag, é útil verificar se tópicos semelhantes fizeram sucesso. Uma ferramenta prática é o serviço The Archivist (http://abr.io/1DYg). Basta digitar uma pesquisa para obter várias informações sobre o tema, como o volume de tuítes ao longo do tempo, se há mais posts originais ou retuítes e os usuários que mais falam sobre o assunto. Quem faz o login com as credenciais do Twitter pode guardar as pesquisas efetuadas e compartilhá-las.

ABANDONO NÃO Fez um post controverso e quer saber quem deixou de seguir seu Twitter? Há algumas formas de fazer isso. A mais simples é seguir o usuário @unfollowr no Twitter. Ele envia uma mensagem direta sempre que alguém sai da lista de seguidores. Outra saída, mais complexa, é usar um serviço como o Qwitter (http://abr.io/1DYi). Ele envia relatórios semanais, por e-mail, de todas as pessoas que deixaram de seguir uma conta do Twitter.

PACOTE COMPLETO Que tal uma solução completa para monitorar sua popularidade? O serviço HootSuite (http://abr.io/1DYe) serve tanto para blogueiros e usuários individuais quanto para empresas. O dashboard do serviço mostra várias estatísticas sobre Twitter, Facebook e outras redes, desde o número de seguidores até o histórico de tuítes sobre determinado termo ou com uma hashtag. O HootSuite também conta com aplicativos associados que rodam em tablets e smartphones, facilitando a publicação de conteúdo em qualquer lugar, sem perder o controle da audiência.

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COMO ESTÁ SUA POPULARIDADE? O Klout ( http://abr.io/1DYk) oferece uma nota simples e direta para medir a popularidade de um usuário do Twitter. É uma forma prática de mostrar o potencial de influenciar outros usuários e atingir pessoas com anúncios ou ideias. Além do número básico, o Klout mostra um histórico de influência, o que ajuda a verificar se os usuários deixaram de ler e republicar suas mensagens. Indica ainda as pessoas que mais divulgam suas mensagens.

PUBLICADA ORIGINALMENTE NA INFO 306, DE AGOSTO DE 2011

© ILUSTRAÇÃO OGA MENDONÇA

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redes sociais I microblog

O TWITTER NÃO ESTÁ SOZINHO O Heello é a mais nova opção para quem quer opinar e comentar sobre qualquer coisa na web POR MARIA ISABEL MOREIRA

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oi o Twitter que passou o Twitpic para trás e recebeu o troco ou aconteceu o contrário? Não se sabe ao certo. O fato é que apenas dois dias depois que o Twitter estreou seu recurso de compartilhamento de fotos, o Twitpic, um dos pioneiros na integração de imagens ao Twitter, apresentou seu serviço de microblog. O Heello não difere muito do seu competidor. Na verdade muda apenas o vocabulário. Em vez de enviar um tuíte, manda-se um ping. Para reenviar uma mensagem, você ecoa (echo). Em vez de seguir, ouve (listen) o que outros usuários têm a dizer. Um diferen-

cial é que é possível acompanhar todas as postagens no serviço em tempo real — ou filtrá-la por país ou idioma. Basta, para isso, clicar na aba What’s Happening?. Outra novidade é que o próprio Heello oferece a integração com o Twitter e o Facebook. Ou seja, o que você posta no microblog é multiplicado nas outras redes sociais. Nos testes, no entanto, a integração com Twitter e Facebook não funcionou, apesar de a conexão ter sido ativada. O Heello também apresentava problemas quanto à personalização — nem sempre a troca de fundo era aceita pelo serviço.

EM 140 TOQUES O esperto Qaiku ( www.qaiku.com) dispensa encurtador de URL, faz compartilhamento de fotos, exibe vídeos em sua própria página e ainda permite comentários nas postagens.

De visual agradável e personalizável, o Jaiku (www.jaiku.com) permite comentários nos posts, aceita ícones nas mensagens e permite conversas com pessoas de interesses comuns.

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redes sociais I Tumblr

O BÊ-Á-BÁ DO TUMBLR Dicas que podem dar uma boa ajuda para começar a usar esse serviço de blogs sociais

SIGA E SERÁ SEGUIDO

REUTILIZE O BLOG ALHEIO

O Tumblr (tumblr.com) é uma plataforma de blogs que permite aos usuários seguir outros. Quem quer montar uma rede de interesses comuns ou de amigos deve fazer o login e clicar em Add or Remove. É possível escolher blogs por assunto ou indicar manualmente o endereço do Tumblr. Ao seguir um blog, os posts dele aparecem na área de administração do Tumblr.

Se no Twitter é possível retuitar, no Tumblr o verbo é reblogar. Para fazer isso, basta clicar no link Reblog, na área de administração, se for um blog que você segue. Caso contrário, clique no link no momento em que foi publicado o post. Depois, pressione o botão Reblog. Dá para editar o texto e mudar links.

PROGRAME OS TEXTOS

É possível dividir um blog do Tumblr com amigos, facilitando, por exemplo, a publicação de fotos de uma viagem. Mas todos os posts exigem sua autorização. Para habilitar esse recurso, clique no nome do seu Tumblr, no topo da página, e depois em Settings. Marque a opção Let People Submit Posts. Quem enviar um post para seu Tumblr deve adicionar /submit ao endereço original do blog.

É possível marcar uma data para publicar um post. Abra as opções em Publish Now, no lado direito da área de texto do novo post. No campo Publish Time, tecle a data desejada, no padrão americano, ou seja, mês/dia/ano.

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ACESSO AOS AMIGOS

PAPO ONLINE Ao criar um novo post, há a opção chat. Ela cria um batepapo simples, mostrando as perguntas dos visitantes e as respostas do dono do Tumblr. Quem quiser fazer perguntas deve adicionar o texto /ask ao endereço do blog.

PUBLICADA ORIGINALMENTE NA INFO 306, DE AGOSTO DE 2011

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redes sociais I agregadores

JUNTE SUAS REDES SOCIAIS Visualize as novidades e crie posts ao mesmo tempo no Twitter, Facebook, Google+ e outros serviços POR ERIC COSTA

É

quase impossível manter somente uma conta em redes sociais. Os internautas inveterados têm login em montes de serviços, o que torna difícil coordenar atualizações e posts que atinjam todos os amigos nas redes.

DO TWITTER PARA O FACEBOOK Não é preciso usar aplicativos de outros fabricantes para levar os posts do Twitter para o Facebook. Há uma solução oficial que integra as duas contas. Acesse http://apps.facebook. com/twitter e autorize a publicação automática no Facebook de tudo o que for teclado no Twitter. Quem tem uma página personalizada no Facebook pode direcionar os posts do Twitter para ela, facilitando a divulgação de conteúdo por empresas, por exemplo. O aplicativo é esperto e não reproduz respostas ou retuítes: copia só os textos novos.

© ILUSTRAÇÃO MARCELEZA

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Mas existem aplicativos e serviços para resolver esse problema. Conheça, a seguir, algumas formas de ler todos os posts das redes sociais em um só lugar ou enviar textos para todas elas de uma só tacada.

UMA CENTRAL DE ATUALIZAÇÕES Mesmo não sendo ainda compatível com o Google+, o serviço Ping.fm (http://abr.io/pingfm) é uma solução prática para centralizar o envio de posts, fotos e outros tipos de conteúdo. Ele reflete o mesmo texto ou foto em montes de redes e serviços, incluindo Facebook, Twitter, Flickr, Google Buzz, Tumblr e LinkedIn. Novos posts podem ser enviados por e-mail, mensagem instantânea ou usando programas associados, disponíveis para quase todos os smartphones e tablets.

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TUÍTE NO GOOGLE+? Apesar de recente, o Google+ traz algumas vantagens em relação ao Twitter como plataforma de publicação de posts. Ele permite facilmente visualizar respostas a um texto, além de posts maiores que 140 caracteres. Mas o Twitter continua tendo maior visibilidade, além de integração com mais aplicativos. Para obter o melhor dos dois mundos, uma boa ideia é usar o ManageFlitter (http://abr.io/mflitter), que permite a publicação automática no Twitter de qualquer post do Google+ definido como público. Basta colar o endereço de seu perfil no Google+, fazer o login com o Twitter e autorizar a ligação entre os serviços. É possível compartilhar todos os posts públicos do Google+ ou somente os que trazem a hashtag #twt.

TODOS OS POSTS JUNTOS Além dos posts unificados, pode ser interessante visualizar uma única linha do tempo, com as novidades do Facebook, Twitter e Google+, para agilizar a leitura. A forma mais comum de fazer isso é com um plug-in para o navegador, com várias opções disponíveis. Uma delas é o Start Google Plus (http://abr.io/sgooglep). A vantagem desse plug-in é que ele roda em vários browsers (Chrome, Firefox e Safari). Basta instalar o Start Google Plus e fazer o login nas redes. Todos os posts ficam reunidos na página do Google+, permitindo retuítes e respostas rapidamente. O plug-in também faz o post conjunto nas três redes, mas só representa uma boa opção para quem for usar somente esse aplicativo. Os serviços são melhores se você usa mais de um programa para criar posts.

ENVIO CRUZADO DE QUALQUER LUGAR Quem prefere manter um controle fino do que compartilha entre redes sociais pode usar um aplicativo, ou serviço, para gerenciar várias contas e o que é publicado em cada uma delas. A opção mais poderosa é o HootSuite (http:// abr.io/hsuite). O serviço ainda não fala com o Google+, mas encara Facebook e Twitter, além de interagir com contas do Ping.fm. Para quem leva a sério os posts nas redes sociais, vale a pena aprender a usar o HootSuite, principalmente as ferramentas para acompanhar as respostas dos seguidores aos links e textos publicados. Uma opção menos profissa é o HelloTxt (http://abr.io/hellotxt), que tem a vantagem, para os brasileiros, de falar com o Orkut, além de permitir a visualização dos posts no iPad como uma revista virtual.

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PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO 307, DE SETEMBRO DE 2011

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redes sociais I pesquisas

MANIA DE QUIZ Como fazer enquetes ou uma pesquisa de estudo de forma rápida POR CACO IGNATTI E MARIA ISABEL MOREIRA

N

unca foi tão fácil fazer levantamentos e pesquisas de opinião. Com os contatos agrupados em redes sociais e as ferramentas disponíveis na web, em poucos minutos é possível criar uma enquete sobre um determinado assunto, reunir opiniões e analisar tendências. Melhor: não é preciso pagar nada por isso. Pelos menos não com as soluções que sugerimos a seguir.

GOOFLE DOCS FAZ O TRABALHO COMPLETO O Google Docs também faz pesquisas. Na coluna da esquerda do Google Docs, clique em Criar Novo e escolha a opção Formulário. Na página seguinte, dê um título e uma descrição para o formulário e adicione as questões. Pode ser um texto simples, múltiplas opções ou escala. Para reorganizar as perguntas, arraste-as com o mouse. Para finalizar, salve o formulário e envie o link por e-mail, clicando em Enviar Este Formulário Por Email Para ver as respostas, clique no botão Ver Respostas e escolha entre ver um resumo ou uma planilha completa.

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MÚLTIPLAS ESCOLHAS NO FACEBOOK Para usar o aplicativo nativo do Facebook, clique no ícone Perguntar, da caixa de atualizações, e digite a questão da enquete. Depois, clique em Adicionar Opções de Enquete para as respostas. Você pode também ativar a opção que permite a outras pessoas adicionar alternativas na sua enquete. Para publicar, basta clicar no botão Perguntar.

QUAL É A RESPOSTA? A versão gratuita do ProProfs (http://abr.io/proprofs) não permite análises nem estatísticas, mas não limita o número de questões nem de enquetes e participantes. Os planos pagos vão de 9,97 dólares a 99,97 dólares por mês. Tão logo você se registra já pode fazer sua primeira enquete, clicando no botão Create a Quiz. Em seguida, é necessário selecionar um tipo de quiz: scored,usado para testes, exames e questionários; ou personality. Indicado para coletar dados pessoais dos participantes. Depois, é hora de elaborar a pesquisa, dando-lhe um título, descrição e categoria e estabelecendo as questões. Concluiu? Clique em Save & Go To Next Step. Depois, é possível editar a pesquisa se for o caso. Por fim, é hora de decidir como enviar ou publicar a pesquisa. O ProProfs permite usar as redes sociais Facebook, Twitter ou MySpace, enviar enquete por e-mail ou integrá-la a sites e blogs.

TWITTER CURIOSO Para aproveitar o grande poder viral do microblog, uma boa opção é o twtpoll (http://abr.io/twtpoll). Entre com a conta do twitter e clique em Create a Poll. Escolha entre enquetes com múltipla escolha, escala, matrizes ou comentários simples. Para finalizar, clique em Create a Poll e escolha se a pesquisa será publicada no Twitter ou em outras redes sociais, como Facebook, LinkedIn e Orkut.

RESPONDA RÁPIDO MyQuizCreator

http://abr.io/ Simples e descomplicado, é uma opção para produzir um questionário rápido. Mas há restrições: as questões (duas no total) têm de ter uma única resposta num total de cinco opções. ClassMarker

http://abr.io/classmarker Focado em negócios e ensino, o serviço trabalha com planos pagos, mas tem uma opção gratuita, com recursos limitados, para a criação de testes na área de educação.

COM TOM PROFISSIONAL Com interface em português, o serviço SurveyMonkey (http://abr.io/surveymonkey) é uma opção tanto para quem deseja fazer uma enquete básica entre amigos como para empresas que precisam realizar pesquisas amplas com layout e logotipo personalizados e com número de questões e respostas ilimitadas. O plano básico gratuito é retrito a dez questões e 100 respostas por questionário. Há ainda as opções Plus (49 dólares por mês), Gold (599 dólares por ano) e Platinum (1 599 dólares por ano), com diferentes recursos. Uma vez feito o login, clique em Criar Questionário. Você pode tanto criar uma pesquisa completamente nova, dando-lhe um título e escolhendo uma categoria, como usar um modelo pronto. Clique em Continue para prosseguir. O SurveyMonkey oferece recursos para a personalização das pesquisas. É possível escolher temas e o que deve aparecer no questionário (títulos, botões etc.). Para isso, use as opções Editar Questionário e Opções de Questionário no painel esquerdo. Em Editar Questionário, insira também as perguntas da pesquisa. Depois, clique na aba Colete Respostas para explorar as possibilidades de compartilhamento — e-mail, link, Facebook, inserção em blogs. A aba Análise dos Dados tem os recursos para a avaliação dos resultados.

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MÚLTIPLAS ESCOLHAS NO FACEBOOK Para usar o aplicativo nativo do Facebook, clique no ícone Perguntar, da caixa de atualizações, e digite a questão da enquete. Depois, clique em Adicionar Opções de Enquete para as respostas. Você pode também ativar a opção que permite a outras pessoas adicionar alternativas na sua enquete. Para publicar, basta clicar no botão Perguntar.

QUAL É A RESPOSTA? A versão gratuita do ProProfs (http://abr.io/proprofs) não permite análises nem estatísticas, mas não limita o número de questões nem de enquetes e participantes. Os planos pagos vão de 9,97 dólares a 99,97 dólares por mês. Tão logo você se registra já pode fazer sua primeira enquete, clicando no botão Create a Quiz. Em seguida, é necessário selecionar um tipo de quiz: scored,usado para testes, exames e questionários; ou personality. Indicado para coletar dados pessoais dos participantes. Depois, é hora de elaborar a pesquisa, dando-lhe um título, descrição e categoria e estabelecendo as questões. Concluiu? Clique em Save & Go To Next Step. Depois, é possível editar a pesquisa se for o caso. Por fim, é hora de decidir como enviar ou publicar a pesquisa. O ProProfs permite usar as redes sociais Facebook, Twitter ou MySpace, enviar enquete por e-mail ou integrá-la a sites e blogs.

TWITTER CURIOSO Para aproveitar o grande poder viral do microblog, uma boa opção é o twtpoll (http://abr.io/twtpoll). Entre com a conta do twitter e clique em Create a Poll. Escolha entre enquetes com múltipla escolha, escala, matrizes ou comentários simples. Para finalizar, clique em Create a Poll e escolha se a pesquisa será publicada no Twitter ou em outras redes sociais, como Facebook, LinkedIn e Orkut.

RESPONDA RÁPIDO MyQuizCreator

http://abr.io/ Simples e descomplicado, é uma opção para produzir um questionário rápido. Mas há restrições: as questões (duas no total) têm de ter uma única resposta num total de cinco opções. ClassMarker

http://abr.io/classmarker Focado em negócios e ensino, o serviço trabalha com planos pagos, mas tem uma opção gratuita, com recursos limitados, para a criação de testes na área de educação.

COM TOM PROFISSIONAL Com interface em português, o serviço SurveyMonkey (http://abr.io/surveymonkey) é uma opção tanto para quem deseja fazer uma enquete básica entre amigos como para empresas que precisam realizar pesquisas amplas com layout e logotipo personalizados e com número de questões e respostas ilimitadas. O plano básico gratuito é retrito a dez questões e 100 respostas por questionário. Há ainda as opções Plus (49 dólares por mês), Gold (599 dólares por ano) e Platinum (1 599 dólares por ano), com diferentes recursos. Uma vez feito o login, clique em Criar Questionário. Você pode tanto criar uma pesquisa completamente nova, dando-lhe um título e escolhendo uma categoria, como usar um modelo pronto. Clique em Continue para prosseguir. O SurveyMonkey oferece recursos para a personalização das pesquisas. É possível escolher temas e o que deve aparecer no questionário (títulos, botões etc.). Para isso, use as opções Editar Questionário e Opções de Questionário no painel esquerdo. Em Editar Questionário, insira também as perguntas da pesquisa. Depois, clique na aba Colete Respostas para explorar as possibilidades de compartilhamento — e-mail, link, Facebook, inserção em blogs. A aba Análise dos Dados tem os recursos para a avaliação dos resultados.

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redes sociais I buscas

BUSCOU, ACHOU O Greplin (greplin.com) surgiu no ano passado para facilitar a localização de arquivos e informações dispersos em vários sites e serviços na web. Com sua ajuda, é possível encontrar e-mails do Gmail, arquivos no Dropbox, documentos e planilhas no Google Docs ou mesmo postagens e mensagens no Facebook, além de tuítes e dados de contatos na rede profissional LinkedIn. O serviço é rapidíssimo e eficiente. Basta digitar o termo no campo indicado que a resposta vem em segundos. E ainda é possível filtrar os resultados por tipo (arquivos, mensagens, pessoas, fluxo e eventos) ou por fonte de informação. A versão gratuita tem capacidade para um índice de 200 MB, enquanto as pagas indexam 500 MB (Premium, 4,99 dólares por mês) e 1,95 GB (Premium Plus, 14,99 dólares por mês). Além da maior capacidade, as versões pagas vasculham mais serviços, como o Google Apps Mail, o Google Apps Docs e o Basecamp, por exemplo. (greplin.com)

LINKS RASTREADOS

O

FAÇA BUSCA NAS REDES Para encontrar informações nas redes sociais, melhor usar buscadores novos, como Greplin e Wajan POR MARIA ISABEL MOREIRA

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© ILUSTRAÇÃO EVANDRO BERTOL

melhor caminho para encontrar informações na web é perguntar ao Google, certo? Quase 82,76% dos internautas sabem disso e usam esse recurso, segundo a NetApplications. Mas o que acontece se a informação desejada está nas redes sociais? Aí, talvez seja melhor deixar de lado o gigante das buscas e ir atrás de mecanismos pouco conhecidos, porém mais adaptados à nova realidade. Startups como Greplin e Wajam lançaram soluções que esquadrinham Facebook, Twitter e companhia em busca de postagens, links compartilhados, comentários e páginas curtidas. Em fase inicial, esses serviços ainda estão longe da perfeição, mas valem a tentativa.

Publicado originalmente na INFO 302, de abril de 2011

Baixe a extensão Wajam (wajam.com) para Chrome, Firefox ou Internet Explorer e cadastre suas contas. O Wajam promete rastrear links compartilhados em redes sociais como Facebook, Twitter e Delicious, além de buscar páginas web em arquivos HTML de favoritos. Mas se você tem pressa nas buscas é bom se adiantar, porque a indexação dos serviços pode ser bem lenta. Com a extensão instalada, basta agora pesquisar nos mecanismos de busca, como o Google, o Bing ou o Yahoo!, e visualizar, no alto da página de resultados, as buscas realizadas com a ajuda do Wajan. Nos testes do INFOlab, o serviço funcionou bem com o Facebook e com os favoritos, mas não conseguiu fazer a sincronização com os links compartilhados no Twitter, deixando o microblog de lado em todas as opções de assuntos pesquisados.

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redes sociais I buscas

BUSCOU, ACHOU O Greplin (greplin.com) surgiu no ano passado para facilitar a localização de arquivos e informações dispersos em vários sites e serviços na web. Com sua ajuda, é possível encontrar e-mails do Gmail, arquivos no Dropbox, documentos e planilhas no Google Docs ou mesmo postagens e mensagens no Facebook, além de tuítes e dados de contatos na rede profissional LinkedIn. O serviço é rapidíssimo e eficiente. Basta digitar o termo no campo indicado que a resposta vem em segundos. E ainda é possível filtrar os resultados por tipo (arquivos, mensagens, pessoas, fluxo e eventos) ou por fonte de informação. A versão gratuita tem capacidade para um índice de 200 MB, enquanto as pagas indexam 500 MB (Premium, 4,99 dólares por mês) e 1,95 GB (Premium Plus, 14,99 dólares por mês). Além da maior capacidade, as versões pagas vasculham mais serviços, como o Google Apps Mail, o Google Apps Docs e o Basecamp, por exemplo. (greplin.com)

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FAÇA BUSCA NAS REDES Para encontrar informações nas redes sociais, melhor usar buscadores novos, como Greplin e Wajan POR MARIA ISABEL MOREIRA

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© ILUSTRAÇÃO EVANDRO BERTOL

melhor caminho para encontrar informações na web é perguntar ao Google, certo? Quase 82,76% dos internautas sabem disso e usam esse recurso, segundo a NetApplications. Mas o que acontece se a informação desejada está nas redes sociais? Aí, talvez seja melhor deixar de lado o gigante das buscas e ir atrás de mecanismos pouco conhecidos, porém mais adaptados à nova realidade. Startups como Greplin e Wajam lançaram soluções que esquadrinham Facebook, Twitter e companhia em busca de postagens, links compartilhados, comentários e páginas curtidas. Em fase inicial, esses serviços ainda estão longe da perfeição, mas valem a tentativa.

Publicado originalmente na INFO 302, de abril de 2011

Baixe a extensão Wajam (wajam.com) para Chrome, Firefox ou Internet Explorer e cadastre suas contas. O Wajam promete rastrear links compartilhados em redes sociais como Facebook, Twitter e Delicious, além de buscar páginas web em arquivos HTML de favoritos. Mas se você tem pressa nas buscas é bom se adiantar, porque a indexação dos serviços pode ser bem lenta. Com a extensão instalada, basta agora pesquisar nos mecanismos de busca, como o Google, o Bing ou o Yahoo!, e visualizar, no alto da página de resultados, as buscas realizadas com a ajuda do Wajan. Nos testes do INFOlab, o serviço funcionou bem com o Facebook e com os favoritos, mas não conseguiu fazer a sincronização com os links compartilhados no Twitter, deixando o microblog de lado em todas as opções de assuntos pesquisados.

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produtividade I aplicativos

O ESCRITÓRIO ESTÁ NA WEB Textos, planilhas e apresentações já têm presença certa na web

N

o domínio do escritório, o Excel ainda faz falta para o pessoal das finanças e o PowerPoint continua o preferido de quem precisa produzir uma boa apresentação. Mas, convenhamos, a maioria das pessoas usa o básico do Word para escrever textos e adota o Excel somente para fa-

zer tabelas. Para esses casos, e também para quem precisa que os arquivos fiquem disponíveis para um grupo de pessoas, a qualquer hora e de qualquer lugar, as aplicações online fazem mais sentido. Confira aqui alguns pacotes de escritório e outras soluções online focadas em produtividade.

O OFFICE NA WEB A versão completa do Office Web Apps (http://abr.io/office-web-apps) demorou, mas finalmente chegou ao Brasil. Integrada ao Windows Live, que reúne também o Hotmail e o SkyDrive, a suíte na nuvem inclui o Word, o PowerPoint, o Excel e o OneNote em versões reduzidas. Sua principal vantagem sobre os concorrentes é proporcionar uma experiência de uso muito similar à vivida no uso dos aplicativos que dominam o mercado de produtividade. Obviamente, o Office online também não tem os pequenos problemas de compatibilidade com arquivos do Office que a maioria dos editores online costuma ter, Google Docs incluído. Falando nele, as comparações são inevitáveis. Ainda é difícil dizer qual dos pacotes de escritório online é melhor, mas é possível destacar alguns pontos. De um lado, o Office Web Apps tem a tradição e a qualidade que levaram os programas da Microsoft à liderança absoluta na categoria. A suíte tem visual mais apurado e interface mais simples. Por outro, perde pontos pelo fato de a edição em tempo real por múltiplos usuários ser restrita ao Excel e ao OneNote e por não ter um chat integrado.

TRABALHO PIONEIRO

DIAGRAMAS COM O GLIFFY O DOCUMENTS DA MICROSOFT A Microsoft resistiu muito em oferecer uma solução de escritório virtual. Mas quando entrou na nuvem foi com capricho. O Live Documents (http://abr.io/live-documents) é um pacote com editor de textos, planilha e apresentação que busca tirar um pouco do espaço conquistado por soluções como o Google Docs. A empresa apostou em um visual caprichado e em colocar em seus aplicativos online os recursos mais usados e outros ausentes em outras aplicações online. O programa de apresentação, por exemplo, oferece o recurso de transição entre slides. A planilha traz formatação condicional, muitas (e boas) opções de layout, similares às do Office 2007 e 2010, e belos gráficos. As aplicações salvam arquivos nos formatos do Office, além de PDF, OpenDocument e outros formatos pertinentes a cada aplicação. Os arquivos também podem ser compartilhados no Twitter e no Facebook, enviados por e-mail ou integrados a sites. É possível salvá-los também no computador, o que é recomendável porque o Live Documents oferece apenas 100 MB de espaço de armazenamento.

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A maioria das pessoas precisa desenhar um fluxograma ou organograma uma vez ou outra na vida. Então nem dá para pensar em gastar 1 900 reais para comprar uma solução como o Visio Premium 2010, da Microsoft. O Gliffy (http://abr.io/gliffy) quebra o galho muitíssimo bem. A versão gratuita do programa é limitada a cinco diagramas (todos públicos), um colaborador e 2 MB de armazenamento. A opção Standard sai por 4,95 dólares por mês por usuário e a Pro, 9,95 ao mês por usuário. A biblioteca do Gliffy possui formas básicas e também desenhos para diagramas de fluxos, gráficos organizacionais, plantas, diagramas de rede, diagramas de Venn, estruturas de software e modelagem de processos de negócios, entre outras opções. Basta selecionar a forma no painel da direita e arrastá-la para a área de desenho. Depois é só usar as ferramentas no topo da página e as opções de customização do painel direito. Os trabalhos podem ser salvos em JPG, PNG e SVG ou exportados em Gliffy XML. É possível também convidar outras pessoas para colaborar nos projetos e publicar os trabalhos na web.

Veteranos entre os pacotes de produtividade, o ThinkFree Online e o Zoho são duas outras boas opções para produção, colaboração e compartilhamento de documentos, planilhas e apresentações. Os aplicativos em Java do ThinkFree têm o jeitão das versões mais antigas do Office. O Zoho prima pela diversidade. Em seu leque de produtos de produtividade há também agenda, bloco de notas e gerenciador de tarefas e lembretes.

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produtividade I aplicativos

O ESCRITÓRIO ESTÁ NA WEB Textos, planilhas e apresentações já têm presença certa na web

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o domínio do escritório, o Excel ainda faz falta para o pessoal das finanças e o PowerPoint continua o preferido de quem precisa produzir uma boa apresentação. Mas, convenhamos, a maioria das pessoas usa o básico do Word para escrever textos e adota o Excel somente para fa-

zer tabelas. Para esses casos, e também para quem precisa que os arquivos fiquem disponíveis para um grupo de pessoas, a qualquer hora e de qualquer lugar, as aplicações online fazem mais sentido. Confira aqui alguns pacotes de escritório e outras soluções online focadas em produtividade.

O OFFICE NA WEB A versão completa do Office Web Apps (http://abr.io/office-web-apps) demorou, mas finalmente chegou ao Brasil. Integrada ao Windows Live, que reúne também o Hotmail e o SkyDrive, a suíte na nuvem inclui o Word, o PowerPoint, o Excel e o OneNote em versões reduzidas. Sua principal vantagem sobre os concorrentes é proporcionar uma experiência de uso muito similar à vivida no uso dos aplicativos que dominam o mercado de produtividade. Obviamente, o Office online também não tem os pequenos problemas de compatibilidade com arquivos do Office que a maioria dos editores online costuma ter, Google Docs incluído. Falando nele, as comparações são inevitáveis. Ainda é difícil dizer qual dos pacotes de escritório online é melhor, mas é possível destacar alguns pontos. De um lado, o Office Web Apps tem a tradição e a qualidade que levaram os programas da Microsoft à liderança absoluta na categoria. A suíte tem visual mais apurado e interface mais simples. Por outro, perde pontos pelo fato de a edição em tempo real por múltiplos usuários ser restrita ao Excel e ao OneNote e por não ter um chat integrado.

TRABALHO PIONEIRO

DIAGRAMAS COM O GLIFFY O DOCUMENTS DA MICROSOFT A Microsoft resistiu muito em oferecer uma solução de escritório virtual. Mas quando entrou na nuvem foi com capricho. O Live Documents (http://abr.io/live-documents) é um pacote com editor de textos, planilha e apresentação que busca tirar um pouco do espaço conquistado por soluções como o Google Docs. A empresa apostou em um visual caprichado e em colocar em seus aplicativos online os recursos mais usados e outros ausentes em outras aplicações online. O programa de apresentação, por exemplo, oferece o recurso de transição entre slides. A planilha traz formatação condicional, muitas (e boas) opções de layout, similares às do Office 2007 e 2010, e belos gráficos. As aplicações salvam arquivos nos formatos do Office, além de PDF, OpenDocument e outros formatos pertinentes a cada aplicação. Os arquivos também podem ser compartilhados no Twitter e no Facebook, enviados por e-mail ou integrados a sites. É possível salvá-los também no computador, o que é recomendável porque o Live Documents oferece apenas 100 MB de espaço de armazenamento.

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A maioria das pessoas precisa desenhar um fluxograma ou organograma uma vez ou outra na vida. Então nem dá para pensar em gastar 1 900 reais para comprar uma solução como o Visio Premium 2010, da Microsoft. O Gliffy (http://abr.io/gliffy) quebra o galho muitíssimo bem. A versão gratuita do programa é limitada a cinco diagramas (todos públicos), um colaborador e 2 MB de armazenamento. A opção Standard sai por 4,95 dólares por mês por usuário e a Pro, 9,95 ao mês por usuário. A biblioteca do Gliffy possui formas básicas e também desenhos para diagramas de fluxos, gráficos organizacionais, plantas, diagramas de rede, diagramas de Venn, estruturas de software e modelagem de processos de negócios, entre outras opções. Basta selecionar a forma no painel da direita e arrastá-la para a área de desenho. Depois é só usar as ferramentas no topo da página e as opções de customização do painel direito. Os trabalhos podem ser salvos em JPG, PNG e SVG ou exportados em Gliffy XML. É possível também convidar outras pessoas para colaborar nos projetos e publicar os trabalhos na web.

Veteranos entre os pacotes de produtividade, o ThinkFree Online e o Zoho são duas outras boas opções para produção, colaboração e compartilhamento de documentos, planilhas e apresentações. Os aplicativos em Java do ThinkFree têm o jeitão das versões mais antigas do Office. O Zoho prima pela diversidade. Em seu leque de produtos de produtividade há também agenda, bloco de notas e gerenciador de tarefas e lembretes.

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EXIBIÇÕES AO VIVO

E-MAIL COM DATA DE VALIDADE Com o QuickForget.com (http://abr.io/quickforget) é possível mandar e-mails que se autodestroem. A diferença é que as mensagens não explodem após serem lidas, apenas são apagadas. Para usar o serviço, acesse o QuickForget e pressione Save my Secret. Será gerada uma URL que deve ser enviada ao destinatário. Se um certo número de acessos for atingido, a mensagem desaparece.

O AuthorStream (http://abr.io/authorstream) é mais generoso no tamanho dos arquivos que seu concorrente Slideshare. Seus usuários podem enviar apresentações de até 1 GB e o material pode estar tanto no desktop como na web. Você pode deixá-los privados ou públicos e definir quem pode fazer download de cada conteúdo. Apresentações configuradas para reprodução automática e que tenham até 100 MB podem ser convertidas para vídeo pelo serviço. Outro destaque do AuthorStream é o recurso Present Live, que permite a transmissão ao vivo de apresentações. Tudo que você tem a fazer é passar o URL dessa transmissão para os convidados — eles precisam estar cadastrados no serviço. Na exibição do arquivo de PowerPoint enviado o AuthorStream foi até competente, preservando as animações. Só não exibiu som e o vídeo do YouTube integrado num slide. Por falar em vídeo, o serviço oferece um plug-in para o PowerPoint que facilita a inserção de vídeos do YouTube nas apresentações e permite o upload de arquivos sem a necessidade de visita ao site. Há ainda recurso de conversão para Flash, sincronização de áudio e apresentação.

MAIS POPULAR NA INTERNET Até alguns anos atrás, era difícil considerar com seriedade a produção de documentos na web. Embora as ferramentas no desktop ainda sejam mais completas, os programas de produtividade online já não deixam tanto a desejar. O Google Docs (http://abr.io/googledocs), por exemplo, sempre ganha um aprimoramento aqui e ali e apresenta-se como uma opção eficiente na produção de textos, planilhas e apresentações simples, principalmente se esses arquivos têm de ser compartilhados. Suas ferramentas são simples quando comparadas às do Office no desktop. Com o programa de textos, por exemplo, é possível apenas escrever documentos básicos com imagens e tabelas. O gerador de apresentações não traz sequer opções de efeitos de transição entre slides, já presente no Live Documents, outra solução online da Microsoft. Por outro lado, facilita a inserção de vídeos do YouTube e traz um bom leque de designs. A planilha não tem macros nem oferece as ferramentas sofisticadas de análise de dados do Excel. Além das três aplicações básicas, o Google Docs tem um programa para desenho de organogramas e fluxogramas e um gerador de formulários de pesquisa. O Docs também serve para armazenar e visualizar documentos do Office e pode salvar arquivos nos formatos do pacote da Microsoft. Mas os arquivos do Word, do Excel e do PowerPoint não podem ser editados nas aplicações do Google. Os arquivos produzidos no Docs, no entanto, podem ser baixados para o PC nos formatos DOC, XLM e PPT, além de PDF, HTML e do Open Office.

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BOM DE COMPATIBILIDADE O Slideshare (http://abr.io/slideshare) aceita upload de arquivos PPT, PPS, POT, PPTX, POTX e PPSX, além de arquivos do OpenOffice, PDF e KEY. Isso só quando o assunto é apresentação, porque o serviço também compartilha documentos e planilhas. A única restrição é que esses arquivos não podem ter mais de 100 MB. Além de título, descrição e tags, os arquivos podem ser categorizados. Tudo para facilitar a localização e o compartilhamento dos trabalhos. Mas você pode tornar sua produção privada apenas para você ou para um grupo de seguidores e ainda autorizar ou não seu download. Infelizmente, as apresentações perdem sons, efeitos e não exibem vídeos integrados. Em compensação, o serviço oferece um recurso de sincronização de slides com áudio e inserção de vídeos do YouTube.

VALE MAIS DO MIL PALAVRAS Um bom gráfico é muito mais eficiente do que uma longa explicação quando a proposta é mostrar resultados e tendências. Se você quer demonstrar isso em seu site pode pedir a ajuda do Image Chart Editor (http://abr.io/image-chart-editor). O programa do Google ajuda muito na criação e divulgação desse conteúdo. Você escolhe um tipo de gráfico (há uma galeria com 22), entra com os dados e define os parâmetros de formatação. A aplicação vai criando o gráfico automaticamente e fornece um link para sua distribuição via e-mail e mensageiro instantâneo e o código HTML para sua incorporação em páginas da web

ANEXOS MAIS ENXUTOS Não é preciso muito esforço para deixar uma planilha do Excel e uma apresentação do PowerPoint de tamanho gigante. Quando isso acontece e sua intenção é reduzir o tamanho, seja para economizar espaço em disco ou para enviar como anexo de e-mail, uma saída é usar o PocoDoc Online (http://abr.io/pocodoc). Esse serviço gratuito compacta o arquivo, mas o mantém em seu formato original. O arquivo mais magro é enviado para o endereço de e-mail informado. Nos testes, uma planilha do Excel de 930 KB foi reduzida para 199 KB e o resultado final chegou em segundos.

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produtividade I agenda

NO CONTROLE DAS ATIVIDADES Google Agenda é a melhor solução para não perder compromissos e tarefas POR MARIA ISABEL MOREIRA

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agenda de papel está morta e enterrada. Os calendários na web e as opções em celular tornaram sem sentido o acessório tradicional já há algum tempo. Quando se integram as soluções fica ainda mais difícil resistir ao ímpeto de jogar a velha agenda no lixo. Entre as soluções digitais para o agendamento de compromissos e tarefas, o Google Agenda (http://abr.io/google-agenda) dá um banho em recursos, simplicidade e integração. Para começar, é possível criar um evento com apenas dois cliques. Uma vez na agenda, aponte o mouse no horário desejado, escreva o compromisso e clique em Salvar. Se quiser editar os detalhes, pressione Editar Evento. Os lembretes dos compromissos podem ser en-

viados por SMS, pop-up ou e-mail, isolada ou combinadamente. Ou seja, fica difícil esquecer. Além disso, dá para configurar o aplicativo para enviar um alerta diário ao celular às 5 horas da manhã com todos os compromissos do dia. Por falar em celular, a integração com dispositivos móveis com Android é automática e muito eficiente. Basta acrescentar ou editar um item no computador ou no aparelho para que os dados sejam sincronizados. Com a solução do Google é possível ainda compartilhar agendas e incluir outros, como calendário de feriados nacionais e tabelas de campeonatos esportivos. Se você está migrando de outra agenda digital, o programa pode importar dados nos formatos iCal ou CSV.

FORA DA REDE Agora você nem precisa estar online nem com o celular na mão. No fim de agosto, o Google anunciou o acesso off-line ao Google Agenda. Quem usa o Chrome 10 ou superior pode baixar e instalar um aplicativo na Chrome Web Store para visualizar e responder aos eventos mesmo quando não está conectado na web. Para fazer a instalação, clique no ícone da engrenagem na sua página do Google Agenda e selecione Off-line. Depois, clique em Instale o Aplicativo a Partir da Chrome Web Store.

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produtividade I infografia

ANIME COM O INFOGRÁFICO Veja como deixar suas apresentações mais atraentes mesclando informações com imagens e gráficos POR ERIC COSTA E MARIA ISABEL MOREIRA

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uem faz apresentações no trabalho ou na faculdade sabe como é difícil manter o público interessado durante uma sessão de slides do PowerPoint. Um dos segredos é evitar clichês, como os gráficos em forma de

pizza e em barras, e investir em boas soluções visuais. Com as dicas a seguir, você verá que existem serviços que agilizam e até automatizam a criação de infográficos, com resultados bem interessantes. Confira.

GERAÇÃO ONLINE Quem utiliza uma máquina online para a apresentação pode se valer de sites poderosos para criar infográficos interativos com serviços como o Many Eyes (http://abr.io/14eN) e o Tableau Public (http://abr.io/14eR). Ambos permitem importar arquivos enviados de seu micro, preservando a formatação. Isso facilita a criação de mapas, tabelas e outros tipos de visualizações legais a partir do seu conteúdo.

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Mão no vetor

NUVEM DE PALAVRAS É um infográfico simples que funciona. Sua ideia é aglomerar palavras que têm o tamanho proporcional à sua importância. Com o serviço Wordle (www.wordle.net), basta colar o texto desejado que ele gera a nuvem automaticamente. Além de aceitar palavras digitadas, o Wordle também pode criar nuvem de tags de um endereço na web ou tags inseridas numa conta do serviço Del.icio.us. O legal é que há ferramentas para edição do infográfico. Além de mudar fonte, padrão de cores e layout, é possível remover palavras em determinados idiomas ou até excluir termos específicos. O infográfico pode ser impresso ou salvo na galeria pública. Os trabalhos guardados recebem um código que pode ser usado para inseri-lo em blogs e sites.

CRIE E OBSERVE O Visual.ly (http://abr. io/visually) começou a funcionar em julho com a promessa de ser um agregador de infográficos sobre os mais variados assuntos. Quem visita o serviço tanto pode conferir as produções de outros designers como fazer upload de infográficos próprios. A ideia do serviço é oferecer também ferramentas para a criação online, mas até o fim de agosto a única possibilidade era criar infográficos sobre perfis no Twitter — isolados ou comparativos.

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Não quer investir em softwares profissionais de desenho vetorial, como o Adobe Illustrator? O InkScape (http://abr. io/14eL) traz uma seção interessante de cliparts gratuitos no seu site oficial.

GALERIA DE GRÁFICOS Seja como fonte de consulta ou inspiração, um bom lugar para conferir infográficos bacanas é o Infogen (http://abr.io/infogen). O endereço reúne gráficos das mais diversas categorias, desde redes sociais a ciência, de história a saúde. No Infogen você pode também submeter seus trabalhos ou mesmo encomendar uma produção — você fornece os dados e a Infogen promete entregá-lo pronto em até cinco dias úteis, ao custo médio de 300 dólares.

VENN COM EXTRAS Um diagrama de Venn pode ilustrar bem a relação entre duas ou mais variáveis com as bolinhas que mostram pontos de interseção. Alguns serviços ajudam a criar esse gráfico. Um deles é o MakeSweet Intersect (http://abr.io/14eD), que adiciona imagens e textos. Se os dados estão no Twitter (comparar hashtags, por exemplo), o Twitter Venn (http://abr.io/14eJ) gera um diagrama acompanhado de uma nuvem de palavras.

O GOOGLE TRATA OS DADOS O Google tem um recurso muito interessante para criar gráficos interativos com base em alguns dados públicos disponíveis na web. A biblioteca inclui dados do Banco Mundial, indicadores de desenvolvimento humano e informações do FMI, entre outras. O Google Public Data Explorer (http://abr.io/public-data) é muito fácil de usar, permitindo a fácil inclusão de variáveis e mudanças nas visualizações — uma delas, o mapa gráfico, é animada. Há também algumas opções de formatação do gráfico. As produções podem ser compartilhadas por e-mail ou mensagens instantâneas ou ainda incorporadas a blogs e outras páginas da web.

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Mão no vetor

NUVEM DE PALAVRAS É um infográfico simples que funciona. Sua ideia é aglomerar palavras que têm o tamanho proporcional à sua importância. Com o serviço Wordle (www.wordle.net), basta colar o texto desejado que ele gera a nuvem automaticamente. Além de aceitar palavras digitadas, o Wordle também pode criar nuvem de tags de um endereço na web ou tags inseridas numa conta do serviço Del.icio.us. O legal é que há ferramentas para edição do infográfico. Além de mudar fonte, padrão de cores e layout, é possível remover palavras em determinados idiomas ou até excluir termos específicos. O infográfico pode ser impresso ou salvo na galeria pública. Os trabalhos guardados recebem um código que pode ser usado para inseri-lo em blogs e sites.

CRIE E OBSERVE O Visual.ly (http://abr. io/visually) começou a funcionar em julho com a promessa de ser um agregador de infográficos sobre os mais variados assuntos. Quem visita o serviço tanto pode conferir as produções de outros designers como fazer upload de infográficos próprios. A ideia do serviço é oferecer também ferramentas para a criação online, mas até o fim de agosto a única possibilidade era criar infográficos sobre perfis no Twitter — isolados ou comparativos.

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Não quer investir em softwares profissionais de desenho vetorial, como o Adobe Illustrator? O InkScape (http://abr. io/14eL) traz uma seção interessante de cliparts gratuitos no seu site oficial.

GALERIA DE GRÁFICOS Seja como fonte de consulta ou inspiração, um bom lugar para conferir infográficos bacanas é o Infogen (http://abr.io/infogen). O endereço reúne gráficos das mais diversas categorias, desde redes sociais a ciência, de história a saúde. No Infogen você pode também submeter seus trabalhos ou mesmo encomendar uma produção — você fornece os dados e a Infogen promete entregá-lo pronto em até cinco dias úteis, ao custo médio de 300 dólares.

VENN COM EXTRAS Um diagrama de Venn pode ilustrar bem a relação entre duas ou mais variáveis com as bolinhas que mostram pontos de interseção. Alguns serviços ajudam a criar esse gráfico. Um deles é o MakeSweet Intersect (http://abr.io/14eD), que adiciona imagens e textos. Se os dados estão no Twitter (comparar hashtags, por exemplo), o Twitter Venn (http://abr.io/14eJ) gera um diagrama acompanhado de uma nuvem de palavras.

O GOOGLE TRATA OS DADOS O Google tem um recurso muito interessante para criar gráficos interativos com base em alguns dados públicos disponíveis na web. A biblioteca inclui dados do Banco Mundial, indicadores de desenvolvimento humano e informações do FMI, entre outras. O Google Public Data Explorer (http://abr.io/public-data) é muito fácil de usar, permitindo a fácil inclusão de variáveis e mudanças nas visualizações — uma delas, o mapa gráfico, é animada. Há também algumas opções de formatação do gráfico. As produções podem ser compartilhadas por e-mail ou mensagens instantâneas ou ainda incorporadas a blogs e outras páginas da web.

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produtividade I publicação

EDITORA EXPRESSA Issuu e Scribd contornam o problema de quem quer publicar livros, mas não tem editora POR MARIA ISABEL MOREIRA

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eses, relatórios, artigos, estudos, manuais, revistas e livros inteiros podem ganhar audiência rapidamente quando publicados no formato digital. Dificuldade? Nenhuma. Os serviços de publicação de documentos na web facilitam não apenas a produção como também o compartilhamento e a leitura desses trabalhos. Saiba o que oferecem o Issuu e o Scribd, dois dos publicadores mais populares.

COMO SE FOSSE UM LIVRO No começo, o Issuu (http://abr.io/issuu) aceitava somente PDF, mas com o passar do tempo o serviço foi ficando mais flexível. Hoje, seu trabalho pode estar em DOC, PPT, ODT, WPD, SXW, RTF, ODP e SXI. As únicas limitações é que deve estar no formato de página simples, ter até 500 páginas e não mais do que 100 MB. Para cada publicação, é preciso também preencher uma ficha extensa, mas nada que não possa ser cumprido em poucos minutos. Os documentos podem ficar públicos ou privados. Também é possível definir se poderão ser comentados, classificados ou baixados pelos leitores. Além de fácil de usar, o Issuu traz bons recursos para a organização dos documentos criados e os favoritos. A visualização das páginas também é muito simples. É possível apreciar o material em tela cheia e dar zoom. Um preview das páginas, no estilo do Exposé do Mac OS, facilita a navegação pelas publicações. Também fica fácil embutir as publicações em sites e blogs e distribuir o link para contatos de redes sociais como Twitter, Facebook e uma infinidade de outros serviços. O Issuu é gratuito, mas oferece uma versão paga (19 dólares por mês) com mais ferramentas e livre de propaganda.

DÁ ATÉ PARA VENDER O Scribd (http://abr.io/scribd) é menos apurado visualmente que o Issuu, mas oferece alguns recursos que seu competidor não apresenta, como uma loja para a venda de publicações. Outro diferencial é a integração com o Google Docs, a opção de publicar documentos escritos no próprio Scribd e a possibilidade de fazer o download de publicações para diversos padrões de dispositivos móveis, além de PDF, DOC e TXT. Os documentos também podem ser publicados em blogs ou páginas da internet com o código HTML que o serviço fornece — é possível ainda enviar a URL completa do documento por e-mail aos interessados. O serviço também facilita o compartilhamento com contatos do Twitter, Facebook e Buzz. A interface de leitura do Scribd, no entanto, não é tão eficiente. Não dá, por exemplo, para ler páginas espelhadas como em um livro, embora nas atribuições do material tenha as opções livro e lado a lado. No máximo, é possível escolher entre a visualização com rolagem e slideshow, em que basta um clique para mudar de página.

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produtividade I portfólio

ESTE SOU EU Que tal montar um portfólio na web com seus trabalhos? Sites bacanas para isso não faltam POR FELIPE MAIA

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olocar seus trabalhos na internet pode ser uma ótima ideia para torná-lo conhecido. Se você é ilustrador ou fotógrafo, melhor ainda. A rede é uma fonte de oportunidades, ainda mais para projetos que envolvam criação e autoria. Se benfeito, um portfólio online pode atingir vários clientes em potencial — e isso se refere mais à estrutura da pasta do que a qualidade dos trabalhos. O problema é como fazer isso benfeito. Algumas regras básicas podem ser seguidas, como simplicidade no desenho da página, organização na exibição dos projetos, foco no público e interface amigável. Quem não entende nada de construção de sites pararia por aí, mas existem vários serviços online que fazem o trabalho pesado do webdesign e permitem que suas habilidades fiquem expostas a todos na web. Veja alguns serviços que vão tirar seus trabalhos da escuridão do offline e que podem até lhe render um novo projeto.

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CARBONMADE carbonmade.com

Como funciona — O serviço tem um sistema fácil de usar para fazer upload dos trabalhos. Basta seguir as instruções rápidas e clicar nos botões grandes para criar o portfólio. A página trará apenas as informações essenciais do projeto, que pode ser dividido em pastas e receber palavras-chave e descrições. O site também aceita vídeos. Por que sim — Além de exibir somente o que interessa, as páginas não demoram a carregar. Isso favorece um cliente que tem de garimpar vários portfólios para achar o que quer. Por que não — A versão gratuita só permite exibir 35 imagens — e nada de vídeos.

DEVIANTART deviantart.com

Como funciona — Misto de blog com galeria de imagens, esse serviço online permite que os trabalhos publicados recebam comentários, estrelas de favorito, participem de estatísticas e sejam compartilhados rapidamente com várias pessoas que visitam o site. É possível ainda colocar itens à venda e imagens em alta resolução prontas para o download. Por que sim — Com mais de dez anos de existência, o endereço possui uma comunidade bem grande, formada por criadores e artistas de várias áreas de atuação. Por que não — O design do site pouco se renovou durante todo esse tempo. Lembra muito os fóruns que já tiveram seus dias de fama na internet.

BEHANCE behance.com

Como funciona — O site disponibiliza espaço para publicar o portfólio e tem uma rede social, com direito a botões "curtir" e "seguir". Tem lugar para quem cria, quem contrata e até para quem quer apenas ver as imagens. Não há limite de número para as publicações. Por que sim — Além de ser totalmente gratuito, o serviço permite aumentar a rede de contatos rapidamente. Por que não — Para publicar o portfólio é preciso receber um convite. Ele é cedido pelos administradores do site mediante uma avaliação do seu trabalho. Também há limite no tamanho dos arquivos.

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produtividade I conversores

FAÇA A TROCA DE FORMATO Não é preciso baixar nenhum programa para converter os mais diferentes tipos de arquivo para outros formatos POR MARIA ISABEL MOREIRA

SEM LONGAS ESPERAS O Convert.Files (http://abr.io/convert-files) suporta vários formatos de arquivos, faz download e conversão de videos de diversos sites de compartilhamento. Melhor ainda, realiza as conversões na hora. Se preferir, você pode pedir para que o serviço também envie o link de download para seu endereço de e-mail. A interface limpa e simples não deixa dúvidas sobre como proceder para ter o trabalho pronto. Outra opção rápida e prática é o Free File Convert (http://abr.io/free-file-converter). O serviço aceita arquivos de até 300 MB em uma grande variedade de formatos. Também admite URL de vídeos postados em sites como YouTube, Vimeo e Dailymotion. O bom é que não é preciso esperar o link chegar por correio eletrônico.

CONVERSÃO COM AJUSTES O grande diferencial do Online-Convert (http://abr.io/onlineconvert) em relação a outros serviços do gênero é que ele não pega simplesmente um arquivo de um formato e o transforma em outro usando uma configuração padrão. Para quase todos os tipos de arquivo de destino, é possível definir um conjunto de parâmetros de conversão. No processo de transformação de uma imagem para JPG, por exemplo, o usuário pode selecionar a qualidade, ajustar o tamanho, escolher a cor e fazer um aprimoramento. Quando está tudo do jeito que quer, só tem de clicar no botão Convert File. O serviço faz o processamento do pedido (é possível acompanhar o status na tela) e já abre a caixa de diálogo do sistema operacional para que se faça a seleção de onde o novo trabalho deve ser salvo no computador. Os arquivos também ficam disponíveis por até 24 horas para até dez downloads. O Online-Convert trabalha com arquivos de audio, imagens, videos, documentos e e-books. Além disso, faz compressão de arquivos.

BOA OFERTA DE FORMATOS Fotos, planilhas, documentos, arquivos de CAD, videos, e-books… Não importa o arquivo que você tem em mãos, o Zamzar (http://abr.io/zamzar) promote fazer a conversão para outro formato. Os arquivos só não podem ter mais de 100 MB. Para converter arquivos maiores é preciso escolher por um dos planos pagos — Basic (7 dólares mensais), Pro (16 dólares mensais ou Business (49 dólares mensais). O Zamzar faz a conversão de até cinco arquivos de mesmo formato simultanemante. A lista de arquivos de entrada aceitos é grande. As opções de saída são ainda maiores. Os arquivos podem estar no computador ou hospedados na web. Para converter arquivos, clique na aba Convert File, selecione-os (ou digite sua URL), escolha o formato de saída, digite seu e-mail e clique em Convert. O link para download dos arquivos convertidos é encaminhado a seu endereço. O Zamzar também faz a conversão de videos disponíveis na web.

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produtividade I encurtadores de URL

CURTO E GROSSO Twitter e outros microblogs tornaram imprescindível a redução dos endereços de páginas da web. Confira algumas opções de encurtador de URL POR MARIA ISABEL MOREIRA

DESEMPENHO DOS CLIQUES Sucesso entre muitos tuiteiros, o bit.ly (https://bitly.com) é uma excelente opção para quem quer encurtar URLs e analisar o desempenho de seus tuítes. Os endereços encurtados ficam registrados na conta do usuário e podem ser avaliados com as ferramentas disponíveis no serviço. É possível saber quantas pessoas acessaram a URL que você publicou e qual foi o número total de cliques entre todas as URLs encurtadas que apontavam para a mesma página. Mais que isso, o bit.ly mostra de que programa ou aplicação partiram os cliques e em que países foram originados. Uma aba do serviço garante o acesso a uma timeline pública. É interessante para verificar as tendências de interesse nos cliques. Plug-ins e botões estão disponíveis para quem quer tornar mais ágil a publicação dos endereços.

Reduza rápido Outras alternativas populares para ganhar espaço nas mensagens ow.ly É o encurtador associado ao serviço agregador de redes sociais Hootsuite

migre.me O serviço brasileiro encurta e facilita a publicação no Twitter e Facebook TinyURL Uma vantagem do serviço é a possibilidade de personalização da URL curta

GOOGLE TAMBÉM ENCURTA Demorou, mas o Google decidiu criar seu próprio encurtador de endereços. O Google URL Shortener (http://goo.gl) começou a funcionar no fim do ano passado e tem tudo para fazer sucesso entre os internautas. Além de fácil de usar, o serviço inclui boas ferramentas de análise de acesso aos links encurtados. Dá para saber o número total de cliques, visualizar em um gráfico os cliques nas últimas duas horas, dia, semana, mês e total, além de conferir o perfil dos visitantes por país, browser utilizado e plataforma.

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armazenamento I disco virtual

DISCO NA NUVEM Seus arquivos já não precisam mais ficar no computador e podem ser acessados de qualquer lugar

HD APERTADO? USE O DROPBOX Mesmo quem tem um bom espaço de armazenamento no netbook pode beneficiar-se com o Dropbox (http://abr.io/ dropbox2), que é um dos melhores serviços de backup e sincronia. Ao criar uma conta, o usuário recebe 2 GB gratuitos, que ficam sincronizados em todas as máquinas com o software associado a ela. É uma boa para quem usa o netbook como segunda máquina, algo bem comum. O Dropbox tem versões para Windows, Linux e Mac, além de dispositivos móveis como Android, iPad, iPhone e BlackBerry, tratando os problemas de sincronia de forma inteligente. Se um arquivo for modificado em duas máquinas antes de ser sincronizado, por exemplo, o programa mantém as duas versões, indicando, no nome do arquivo, em qual micro ele foi alterado. Outro benefício do produto é que ele permite compartilhar pastas com outros usuários, simplificando muito a vida das pessoas que trabalham em grupo.

DISCÃO NA NUVEM Mantido pela Microsoft, uma das grandes vantagens do SkyDrive (http://abr.io/skydrive) é o grande espaço de armazenamento — são 25 GB para guardar qualquer tipo de arquivo. Para sincronizar pastas com o computador, o SkyDrive conta com a ajuda do programa Live Mesh, que deve ser instalado no desktop. O disco na nuvem da Microsoft também tem suporte a arraste-e-solte, ou seja, permite a seus usuários pegar um arquivo no PC e jogar diretamente na tela do navegador. Há quatro status possíveis para os arquivos. No público, qualquer usuário da rede Windows Live tem acesso às pastas. Quando definido com a opção Somente Eu, o arquivo está protegido de qualquer observador. Na opção Minha Rede, qualquer amigo virtual da rede Windws Live o acessa. Na opção Pessoas Selecionadas, o usuário escolhe quem pode ver o conteúdo. Em função dessas características, é bom ficar de olho no status na hora de guardar dados mais sensíveis no disco.

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armazenamento I Dropbox armazenamento

REMOTOS 1 TORRENTS Quase todos os programas de P2P compatíveis com

OS ANEXOS 3 BAIXE Mantenha um backup de seus

o protocolo BitTorrent permitem a carga automática dos arquivos com extensão torrent. Esse recurso pode ser aliado à sincronia de pastas do Dropbox, permitindo incluir novos downloads de qualquer lugar. Esse truque é particularmente útil para quem não consegue acessar o cliente BitTorrent diretamente, usando o controle remoto dele. Para configurar a carga automática de arquivos torrent no cliente Vuze (http:// abri.io/vuze), primeiro crie uma pasta para esse fim, dentro do diretório padrão do Dropbox. Depois, acesse Ferramentas > Opções. Na janela que surge, abra as opções em Arquivos e clique em Torrents. Marque a opção Importar Novos Torrents Automaticamente e escolha a pasta no campo logo abaixo. Pressione OK e pronto. Para iniciar um novo download na máquina rodando o Vuze, é só copiar o arquivo .torrent para a subpasta criada no Dropbox.

e-mails com anexo sincronizado entre vários PCs. Para fazer isso com o Dropbox, é preciso utilizar o software MailDrop (http://abri.io/maildrop). Rode o programa, digite o login e a senha do e-mail (que deve usar o protocolo IMAP) e defina uma pasta ou etiqueta que indicará os e-mails cujos anexos serão guardados. Na seção Dropbox Location, indique a subpasta do Dropbox que receberá os anexos. O MailDrop verifica periodicamente se há novas mensagens e baixa o conteúdo para a sincronia.

INTRUSO NA MIRA 2

9 FORMAS DE USAR O DROPBOX Conheça truques para explorar ao máximo esse serviço de backup e sincronia de arquivos POR ERIC COSTA

O

Dropbox (http://abr.io/dropbox-drive) parece, à primeira vista, um serviço de uso único: sincronizar arquivos entre vários micros. De fato, essa é a função básica do serviço. No entanto, por fazer isso tão bem, esse recurso pode ser utilizado para vários fins, desde o acesso remoto a programas de P2P até a monitoração de webcams e a impressão automática de documentos. Confira, a seguir, algumas dicas para explorar o potencial do Dropbox.

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© ILUSTRAÇÃO MAURÍCIO MEDEIROS E VECTORSTOCK

Se você quer ficar de olho em casa, mas não consegue acessar diretamente programas de webcam pela internet (no caso de sua conexão não ter um IP externo), o Dropbox pode ajudar. Para isso, basta configurar o aplicativo de webcam para gravar imagens numa subpasta do Dropbox. Se quiser evitar o upload constante de dados, basta configurar o software de webcam para gravar imagens apenas quando algum movimento for detectado. Para fazer isso no WebcamXP (http://abri.io/webcam-xp), acesse Segurança e clique em Activar. Marque a opção Capturar (Imagem), na seção Ativar Funções. Depois, no lado esquerdo da janela, passe à guia Opções. Em Configurações Gerais, troque o diretório em Pasta Para Captura de Filmes e Imagens para uma subpasta do Dropbox. Com isso, quando for detectado movimento na webcam, uma imagem será gravada e sincronizada entre as máquinas associadas à conta do Dropbox. Lembrete: o recurso de segurança só está presente nas versão Pro do WebcamXP (que pode ser testada por 21 dias).

UM SITE 4 OMONTE Dropbox permite criar pastas compartilhadas, que podem ser acessadas por qualquer internauta, desde que ele saiba a URL. Com isso, dá para improvisar um site. Para isso, crie uma estrutura de página web, com um arquivo index.html como página inicial. Copie tudo para a subpasta Public do Dropbox. Depois, clique no arquivo index.html com o botão direito do mouse e escolha a opção Dropbox > Copy Public Link. Será copiada para a área de transferência uma URL que pode ser usada por qualquer um para acessar o conteúdo. É possível utilizar imagens e JavaScript nas páginas, mas nenhum conteúdo que exija a atuação de um servidor funciona. Naturalmente, o Dropbox não foi feito para hospedar sites. Assim, ele não serve para páginas com milhares de acessos diários.

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armazenamento I Dropbox armazenamento

REMOTOS 1 TORRENTS Quase todos os programas de P2P compatíveis com

OS ANEXOS 3 BAIXE Mantenha um backup de seus

o protocolo BitTorrent permitem a carga automática dos arquivos com extensão torrent. Esse recurso pode ser aliado à sincronia de pastas do Dropbox, permitindo incluir novos downloads de qualquer lugar. Esse truque é particularmente útil para quem não consegue acessar o cliente BitTorrent diretamente, usando o controle remoto dele. Para configurar a carga automática de arquivos torrent no cliente Vuze (http:// abri.io/vuze), primeiro crie uma pasta para esse fim, dentro do diretório padrão do Dropbox. Depois, acesse Ferramentas > Opções. Na janela que surge, abra as opções em Arquivos e clique em Torrents. Marque a opção Importar Novos Torrents Automaticamente e escolha a pasta no campo logo abaixo. Pressione OK e pronto. Para iniciar um novo download na máquina rodando o Vuze, é só copiar o arquivo .torrent para a subpasta criada no Dropbox.

e-mails com anexo sincronizado entre vários PCs. Para fazer isso com o Dropbox, é preciso utilizar o software MailDrop (http://abri.io/maildrop). Rode o programa, digite o login e a senha do e-mail (que deve usar o protocolo IMAP) e defina uma pasta ou etiqueta que indicará os e-mails cujos anexos serão guardados. Na seção Dropbox Location, indique a subpasta do Dropbox que receberá os anexos. O MailDrop verifica periodicamente se há novas mensagens e baixa o conteúdo para a sincronia.

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9 FORMAS DE USAR O DROPBOX Conheça truques para explorar ao máximo esse serviço de backup e sincronia de arquivos POR ERIC COSTA

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Dropbox (http://abr.io/dropbox-drive) parece, à primeira vista, um serviço de uso único: sincronizar arquivos entre vários micros. De fato, essa é a função básica do serviço. No entanto, por fazer isso tão bem, esse recurso pode ser utilizado para vários fins, desde o acesso remoto a programas de P2P até a monitoração de webcams e a impressão automática de documentos. Confira, a seguir, algumas dicas para explorar o potencial do Dropbox.

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© ILUSTRAÇÃO MAURÍCIO MEDEIROS E VECTORSTOCK

Se você quer ficar de olho em casa, mas não consegue acessar diretamente programas de webcam pela internet (no caso de sua conexão não ter um IP externo), o Dropbox pode ajudar. Para isso, basta configurar o aplicativo de webcam para gravar imagens numa subpasta do Dropbox. Se quiser evitar o upload constante de dados, basta configurar o software de webcam para gravar imagens apenas quando algum movimento for detectado. Para fazer isso no WebcamXP (http://abri.io/webcam-xp), acesse Segurança e clique em Activar. Marque a opção Capturar (Imagem), na seção Ativar Funções. Depois, no lado esquerdo da janela, passe à guia Opções. Em Configurações Gerais, troque o diretório em Pasta Para Captura de Filmes e Imagens para uma subpasta do Dropbox. Com isso, quando for detectado movimento na webcam, uma imagem será gravada e sincronizada entre as máquinas associadas à conta do Dropbox. Lembrete: o recurso de segurança só está presente nas versão Pro do WebcamXP (que pode ser testada por 21 dias).

UM SITE 4 OMONTE Dropbox permite criar pastas compartilhadas, que podem ser acessadas por qualquer internauta, desde que ele saiba a URL. Com isso, dá para improvisar um site. Para isso, crie uma estrutura de página web, com um arquivo index.html como página inicial. Copie tudo para a subpasta Public do Dropbox. Depois, clique no arquivo index.html com o botão direito do mouse e escolha a opção Dropbox > Copy Public Link. Será copiada para a área de transferência uma URL que pode ser usada por qualquer um para acessar o conteúdo. É possível utilizar imagens e JavaScript nas páginas, mas nenhum conteúdo que exija a atuação de um servidor funciona. Naturalmente, o Dropbox não foi feito para hospedar sites. Assim, ele não serve para páginas com milhares de acessos diários.

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REMOTO BÁSICO 5 CONTROLE Apesar de muitos programas e serviços, como

NA SINCRONIA 6 AJUDA O Dropbox também pode ajudar na leitura,

o LogMeIn (http://abri.io/logmein-free), permitirem o controle remoto do micro, mesmo em redes restritivas, pode ser interessante utilizar um sistema mais simples, apenas para rodar comandos. O software Dropbox Buddy (http://abri.io/dropbox-buddy) faz exatamente isso. É preciso instalar e rodar a versão servidor na máquina que será controlada, com o micro remoto rodando a versão cliente do programa. Pela interface do Dropbox Buddy é possível iniciar e interromper processos, além de baixar arquivos e reiniciar a máquina remota. Ao selecionar um arquivo para download, ele é copiado na pasta do Dropbox, o que faz sua sincronia automática com todos os PCs associados à conta.

em especial de arquivos que não são facilmente conversíveis, como PDFs protegidos. Crie uma pasta dentro do diretório sincronizado pelo Dropbox e guarde lá o conteúdo a ser lido. Assim como outros programas e serviços, o Dropbox tem versões para celulares e tablets. Por sinal, o Dropbox dá um show nos dispositivos móveis. O aplicativo não apenas permite visualizar o conteúdo de todas as pastas como ajuda a compartilhar, com outros internautas, links para seus arquivos. Também faz streaming de música e vídeo para o smartphone. É preciso, contudo, ter instalado um aplicativo compatível com os formatos desses arquivos.

NO DROPBOX 7 IMPRESSÃO O serviço Dropbox também pode imprimir arquivos de forma remota. Para isso, baixe o pacote ePrint (http://abri.io/eprint), criado pelo blog GHacks. Descompacte-o e dê um duplo clique no arquivo eprint. vbs. Será criada a pasta PrintQueue dentro do diretório de sincronia do Dropbox. Agora, é só jogar um arquivo dentro de PrintQueue, para que ele seja mandado à impressora padrão na máquina que roda o script eprint.vbs. Essa máquina deverá estar sempre ligada e conectada à internet.

8 GUARDE TODAS AS CONVERSAS

Para quem usa mais de um micro e quer manter o histórico do Messenger sempre atualizado, a solução é o serviço de sincronia Dropbox. Após instalá-lo, crie uma pasta para os arquivos de log do Messenger dentro do diretório My Dropbox. Depois faça o login no mensageiro e acesse o botão de menu, escolhendo Ferramentas > Opções. Clique em Mensagens e no botão Alterar, na seção Salvar Minhas Conversas na Pasta. Escolha a pasta criada anteriormente e clique em OK.

E-MAIL PARA O DROPBOX 9 DO Usando o Dropbox, você pode evitar a chateação de baixar um anexo de uma mensagem para guardá-lo na pasta de backup. O Send to Dropbox (http://abri.io/send-to-dropbox) oferecem um e-mail especial, que guarda todos os arquivos enviados para ele no espaço de armazenamento virtual. Basta encaminhar as mensagens com os arquivos e eles entrarão em uma pasta predefinida no Dropbox.

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armazenamento I home media II

UMA NUVEM PESSOAL Home Media II, da Iomega, oferece acesso remoto aos arquivos e cliente Torrent POR LEONARDO VERAS E CARLOS MACHADO

N

ão seria bom se os arquivos armazenados no disco rígido doméstico ficassem acessíveis de qualquer lugar como se estivessem guardados na web? O sonho de muitos usuários pode virar realidade com o Home Media II. O disco para redes que a Iomega apresenta como uma ferramenta para montar uma nuvem pessoal deixa os arquivos à disposição na web. Outro destaque é a integração de um cliente de torrent, que permite à unidade fazer downloads sem o uso do PC.

Visto apenas como uma unidade de armazenamento, o Home Media II não se destaca da média. Para as condições atuais, a capacidade de 1 TB é pequena. Fora essa limitação e a ausência de redundância, as velocidades de tráfego de dados também não impressionam muito. Nos testes do INFOlab, utilizando um arquivo de 539,8 MB, alcançamos uma velocidade de leitura média de 11,17 MB/s e

uma velocidade de gravação de 10,3 MB/s. O ponto forte dessa unidade realmente está nos extras. Sem dúvida, o acesso remoto é o grande atrativo do Home Media II, mas é preciso um pouco de esforço para usá-lo. O aparelho tenta configurar o roteador via UPnP e exibe uma mensagem de erro genérica caso aconteça alguma falha. A configuração manual não é menos problemática, pois exige parâmetros que só podem ser obtidos com o acesso ao menu de ajuda. Vencida essa etapa, tudo fica mais fácil. Escolhe-se então um subdomínio do serviço TZO, associando o IP da conexão a uma URL simples, como “www.seunomeaqui.iomegalink.com”. Só tem um probleminha: depois de um período de 12 meses é necessário pagar 50 dólares anuais para manter esse serviço. Esse acesso online utiliza o protocolo HTTPS e permite baixar ou até mesmo fazer streaming de arquivos pela interface web. Desde que convidada, qualquer pessoa pode ter acesso à unidade de armazenamento pela internet. Durante os testes, somente o Internet Explorer apresentou compatibilidade total com o serviço, enquanto outros navegadores engasgaram com o streaming de vídeos. De qualquer modo, não se trata de um serviço rápido, então não espere acessar arquivos muito grandes. No quesito conexões, o Home Media II conta com duas portas USB e uma Ethernet. Pode parecer pouco, mas essa seleção reduzida não é tão inconveniente porque esse aparelho foi pensando

para uso em conjunto com um roteador. É possível ligar uma impressora, um pen drive ou um HD externo via USB. Nos testes, não houve nenhum problema no reconhecimento dos periféricos. Ao toque de um botão dedicado, o USB frontal pode ser utilizado para fazer o backup rápido de um pen drive ou mesmo de um disco externo. A conexão à LAN se dá por DHCP e toda a configuração é realizada pela tradicional interface web. A princípio, a configuração não apresenta dificuldades, mas os menus poderiam ter sido organizados de maneira mais intuitiva, levando em conta que o alvo desse produto é o usuário doméstico. Por outro lado, a compatibilidade com o Mac OS, inclusive com o software de backup Time Machine, não decepcionará os adeptos da maçã. Útil também é o suporte aos serviços de backup online Amazon S3 e Backup Mozy, mas ambos são pagos. Há vários recursos de compartilhamento de dados no Home Media II. Com a criação de um diretório específico, pode-se enviar automaticamente imagens para Facebook e Flickr, assim como vídeos para o YouTube. Ele também conta com suporte a DLNA para fazer streaming de mídia em reprodutores compatíveis. Outra funcionalidade interessante é o cliente de torrent integrado. Basta salvar os arquivos .torrent em uma pasta específica que o download começará. Contudo, não é possível estabelecer limites de transferência de dados ou sequer uma ordem de prioridade de arquivos. O software se limita a informar o tempo estimado de conclusão do download. O Home Media II custa, em média, 599 reais.

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,7

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

DOWNLOAD SEM O PC O Home Media II não é está sozinho quando o assunto é dispensar o PC na hora dos downloads. O roteador RT-N56U, da Asus, também baixa arquivos diretamente para um HD ou pen drive, sem a presença de um computador. O equipamento opera em duas frequências, 2,4 GHz e 5 GHz, o que permite maior alcance do sinal Wi-Fi. Nos testes do INFOlab, um de seus pontos altos foi o fato de exibir grande estabilidade de sinal. O RT-N56U tem uma porta WAN, 4 LAN e duas USB e custa 499 reais.

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UMA NUVEM PESSOAL Home Media II, da Iomega, oferece acesso remoto aos arquivos e cliente Torrent POR LEONARDO VERAS E CARLOS MACHADO

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ão seria bom se os arquivos armazenados no disco rígido doméstico ficassem acessíveis de qualquer lugar como se estivessem guardados na web? O sonho de muitos usuários pode virar realidade com o Home Media II. O disco para redes que a Iomega apresenta como uma ferramenta para montar uma nuvem pessoal deixa os arquivos à disposição na web. Outro destaque é a integração de um cliente de torrent, que permite à unidade fazer downloads sem o uso do PC.

Visto apenas como uma unidade de armazenamento, o Home Media II não se destaca da média. Para as condições atuais, a capacidade de 1 TB é pequena. Fora essa limitação e a ausência de redundância, as velocidades de tráfego de dados também não impressionam muito. Nos testes do INFOlab, utilizando um arquivo de 539,8 MB, alcançamos uma velocidade de leitura média de 11,17 MB/s e

uma velocidade de gravação de 10,3 MB/s. O ponto forte dessa unidade realmente está nos extras. Sem dúvida, o acesso remoto é o grande atrativo do Home Media II, mas é preciso um pouco de esforço para usá-lo. O aparelho tenta configurar o roteador via UPnP e exibe uma mensagem de erro genérica caso aconteça alguma falha. A configuração manual não é menos problemática, pois exige parâmetros que só podem ser obtidos com o acesso ao menu de ajuda. Vencida essa etapa, tudo fica mais fácil. Escolhe-se então um subdomínio do serviço TZO, associando o IP da conexão a uma URL simples, como “www.seunomeaqui.iomegalink.com”. Só tem um probleminha: depois de um período de 12 meses é necessário pagar 50 dólares anuais para manter esse serviço. Esse acesso online utiliza o protocolo HTTPS e permite baixar ou até mesmo fazer streaming de arquivos pela interface web. Desde que convidada, qualquer pessoa pode ter acesso à unidade de armazenamento pela internet. Durante os testes, somente o Internet Explorer apresentou compatibilidade total com o serviço, enquanto outros navegadores engasgaram com o streaming de vídeos. De qualquer modo, não se trata de um serviço rápido, então não espere acessar arquivos muito grandes. No quesito conexões, o Home Media II conta com duas portas USB e uma Ethernet. Pode parecer pouco, mas essa seleção reduzida não é tão inconveniente porque esse aparelho foi pensando

para uso em conjunto com um roteador. É possível ligar uma impressora, um pen drive ou um HD externo via USB. Nos testes, não houve nenhum problema no reconhecimento dos periféricos. Ao toque de um botão dedicado, o USB frontal pode ser utilizado para fazer o backup rápido de um pen drive ou mesmo de um disco externo. A conexão à LAN se dá por DHCP e toda a configuração é realizada pela tradicional interface web. A princípio, a configuração não apresenta dificuldades, mas os menus poderiam ter sido organizados de maneira mais intuitiva, levando em conta que o alvo desse produto é o usuário doméstico. Por outro lado, a compatibilidade com o Mac OS, inclusive com o software de backup Time Machine, não decepcionará os adeptos da maçã. Útil também é o suporte aos serviços de backup online Amazon S3 e Backup Mozy, mas ambos são pagos. Há vários recursos de compartilhamento de dados no Home Media II. Com a criação de um diretório específico, pode-se enviar automaticamente imagens para Facebook e Flickr, assim como vídeos para o YouTube. Ele também conta com suporte a DLNA para fazer streaming de mídia em reprodutores compatíveis. Outra funcionalidade interessante é o cliente de torrent integrado. Basta salvar os arquivos .torrent em uma pasta específica que o download começará. Contudo, não é possível estabelecer limites de transferência de dados ou sequer uma ordem de prioridade de arquivos. O software se limita a informar o tempo estimado de conclusão do download. O Home Media II custa, em média, 599 reais.

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,7

CUSTO/BENEFÍCIO

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DOWNLOAD SEM O PC O Home Media II não é está sozinho quando o assunto é dispensar o PC na hora dos downloads. O roteador RT-N56U, da Asus, também baixa arquivos diretamente para um HD ou pen drive, sem a presença de um computador. O equipamento opera em duas frequências, 2,4 GHz e 5 GHz, o que permite maior alcance do sinal Wi-Fi. Nos testes do INFOlab, um de seus pontos altos foi o fato de exibir grande estabilidade de sinal. O RT-N56U tem uma porta WAN, 4 LAN e duas USB e custa 499 reais.

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VoIP I Google

UM PAPO COM O GOOGLE VOICE Como usar o serviço de ligações telefônicas aberto agora para o Brasil

PARA COMEÇAR Se você não presta atenção ao Gmail pode não ter notado a chegada do Google Voice. Acesse a seção Google Talk e note que, antes do primeiro contato, aparece a opção Chamar Telefone. Clique aí para acessar o Voice. Se nunca fez uma chamada por voz ou vídeo no Talk, será preciso instalar componentes. Depois, é só teclar o nome ou o número para que o Google busque o dado no link Contatos.

AJUSTE NOS CONTATOS Para ser prático, é preciso que os contatos em sua conta do Google tenham os números de telefone cadastrados. Acesse o link Contatos no Gmail e clique em um deles. Adicione o número de telefone (com DDD) e pressione Salvar.

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COMPRE CRÉDITOS É preciso adicionar créditos ao Voice. Para isso, abra as opções ao lado do valor do crédito atual (que deve estar $0,0). Escolha Adicionar Crédito. A página que surge permite comprar créditos ou checar o valor por minuto de uma ligação. Pressione Add $10.00 Credit para cair no Checkout. Faça o login com a conta do Google, digite os dados do cartão de crédito e pressione Complete Your Purchase. A versão nacional do Voice ainda está aquém da americana. Lá, o serviço oferece um número que substitui o do celular, redireciona ligações e guarda mensagens de voz, acessíveis no Gmail.

© ILUSTRAÇÃO DENIS FREITAS E MARCELEZA

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imagens I edição

EDITE, CORTE, APRIMORE E PUBLIQUE O que não falta na internet são programas para o trabalho com imagens POR MARIA ISABEL MOREIRA

A

té mesmo o aparelho celular mais barato produz fotos. Câmeras digitais também estão à venda por preços bem camaradas — há modelos que custam menos de 50 reais. O reflexo disso é que uma quantidade incalculável de fotografias circula

na internet atualmente. A oferta de programas para edição, tratamento e compartilhamento de imagens acompanha esse interesse. Garimpamos dez ferramentas que prometem dar um bom trato em seus cliques para você não fazer feio nas redes sociais.

COMO NO PC Com a aplicação em Flash Pixlr Editor (http://abr.io/pixlr-editor), da Pixlr, uma empresa da Autodesk, você quase não tem a sensação de estar trabalhando na nuvem. Com menus e barras de ferramentas similares aos dos programas de computador, o aplicativo reduz bastante a curva de aprendizado e não decepciona em recursos. Para simplificar ainda mais, está em português e em uma série de outros idiomas. A caixa de ferramentas traz opções de seleção e funções como recuperação para manchas, distorção, carimbo, superexposição, sobre-exposição, esponja e desfoque. Nos menus, encontram-se as ferramentas de correção convencionais, incluindo ajustes de curvas e níveis. Também há um bom leque de filtros. Outro diferencial do Pixlr Editor é o suporte a camadas. Desempenho? De maneira geral bom, com engasgos em alguns momentos da edição. O Pixlr Editor integra-se ao Facebook, ao Flickr e ao Picasa para a publicação e recuperação de imagens, além de guardar os trabalhos na biblioteca associada, compartilhá-lo no serviço próprio imm. io e salvar os arquivos modificados no computador.

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COM A MARCA DA ADOBE A presença da Adobe na web começou tímida, mas se fortaleceu ao longo do tempo. Ao Photoshop Express Editor (http://abr.io/photoshop-express), a empresa acrescentou a ferramenta Photoshop Express Organizer para gerenciamento de fotos, a solução de efeito Expres Style Match e opções de compartilhamento. A solução da Adobe tem algumas limitações. A conta gratuita oferece 2 GB de espaço de armazenamento e aceita apenas arquivos no formato JPG. O programa de edição tem recursos poderosos e simples de usar, mostrando o resultado dos efeitos em tempo real. A lista de ferramentas à esquerda é bastante extensa. Ela inclui comandos elementares como recorte, rotação, redimensionamento, correção automática, exposição, remoção de olhos vermelhos, retoques e saturação. A lista de ajustes não fica atrás, com opções para acerto de balanço de branco, altas luzes, nitidez e foco, entre outros. Filtros? Há oito deles. E dá também para decorar as imagens. É só clicar na opção correspondente no painel esquerdo para começar a brincadeira. O Photoshop Express Editor integra-se ao Facebook, Picasa, Flickr e Photobucket para compartilhamento. É possível salvar a foto no espaço oferecido pela própria Adobe ou também no computador.

COM A SUA MARCA Foto na web não tem dono. Quer dizer, muitas têm, mas as pessoas não respeitam. A solução que alguns adotam é colocar uma marca d'água. O PicMarkr (http://abr.io/Picmarkr) é especializado nesse trabalho. O serviço faz upload de imagens guardadas em uma unidade de armazenamento local ou pega fotos postadas no Facebook, Flickr ou Picasa. É possível subir até cinco arquivos. A única limitação é que o total não pode exceder 25 MB. Opcionalmente, você pode pedir para o programa redimensionar as fotos carregadas para adequá-las ao destino. Há três opções: 500 pixels, que é uma otimização para blogs; 800 pixels, para fóruns; e 1 024, para e-mails. O passo seguinte é incluir a marca d'água. Você terá de escrever o texto no campo indicado, selecionar uma cor e, eventualmente, nível de opacidade. Pode também definir o alinhamento. Além de texto, o PicMarkr aceita imagem e um conjunto de marcas. Escolhas feitas, é hora de mandar o programa fazer o processamento. Os trabalhos podem ser enviados para os serviços suportados ou baixados para o computador.

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imagens I edição

EDITE, CORTE, APRIMORE E PUBLIQUE O que não falta na internet são programas para o trabalho com imagens POR MARIA ISABEL MOREIRA

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té mesmo o aparelho celular mais barato produz fotos. Câmeras digitais também estão à venda por preços bem camaradas — há modelos que custam menos de 50 reais. O reflexo disso é que uma quantidade incalculável de fotografias circula

na internet atualmente. A oferta de programas para edição, tratamento e compartilhamento de imagens acompanha esse interesse. Garimpamos dez ferramentas que prometem dar um bom trato em seus cliques para você não fazer feio nas redes sociais.

COMO NO PC Com a aplicação em Flash Pixlr Editor (http://abr.io/pixlr-editor), da Pixlr, uma empresa da Autodesk, você quase não tem a sensação de estar trabalhando na nuvem. Com menus e barras de ferramentas similares aos dos programas de computador, o aplicativo reduz bastante a curva de aprendizado e não decepciona em recursos. Para simplificar ainda mais, está em português e em uma série de outros idiomas. A caixa de ferramentas traz opções de seleção e funções como recuperação para manchas, distorção, carimbo, superexposição, sobre-exposição, esponja e desfoque. Nos menus, encontram-se as ferramentas de correção convencionais, incluindo ajustes de curvas e níveis. Também há um bom leque de filtros. Outro diferencial do Pixlr Editor é o suporte a camadas. Desempenho? De maneira geral bom, com engasgos em alguns momentos da edição. O Pixlr Editor integra-se ao Facebook, ao Flickr e ao Picasa para a publicação e recuperação de imagens, além de guardar os trabalhos na biblioteca associada, compartilhá-lo no serviço próprio imm. io e salvar os arquivos modificados no computador.

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COM A MARCA DA ADOBE A presença da Adobe na web começou tímida, mas se fortaleceu ao longo do tempo. Ao Photoshop Express Editor (http://abr.io/photoshop-express), a empresa acrescentou a ferramenta Photoshop Express Organizer para gerenciamento de fotos, a solução de efeito Expres Style Match e opções de compartilhamento. A solução da Adobe tem algumas limitações. A conta gratuita oferece 2 GB de espaço de armazenamento e aceita apenas arquivos no formato JPG. O programa de edição tem recursos poderosos e simples de usar, mostrando o resultado dos efeitos em tempo real. A lista de ferramentas à esquerda é bastante extensa. Ela inclui comandos elementares como recorte, rotação, redimensionamento, correção automática, exposição, remoção de olhos vermelhos, retoques e saturação. A lista de ajustes não fica atrás, com opções para acerto de balanço de branco, altas luzes, nitidez e foco, entre outros. Filtros? Há oito deles. E dá também para decorar as imagens. É só clicar na opção correspondente no painel esquerdo para começar a brincadeira. O Photoshop Express Editor integra-se ao Facebook, Picasa, Flickr e Photobucket para compartilhamento. É possível salvar a foto no espaço oferecido pela própria Adobe ou também no computador.

COM A SUA MARCA Foto na web não tem dono. Quer dizer, muitas têm, mas as pessoas não respeitam. A solução que alguns adotam é colocar uma marca d'água. O PicMarkr (http://abr.io/Picmarkr) é especializado nesse trabalho. O serviço faz upload de imagens guardadas em uma unidade de armazenamento local ou pega fotos postadas no Facebook, Flickr ou Picasa. É possível subir até cinco arquivos. A única limitação é que o total não pode exceder 25 MB. Opcionalmente, você pode pedir para o programa redimensionar as fotos carregadas para adequá-las ao destino. Há três opções: 500 pixels, que é uma otimização para blogs; 800 pixels, para fóruns; e 1 024, para e-mails. O passo seguinte é incluir a marca d'água. Você terá de escrever o texto no campo indicado, selecionar uma cor e, eventualmente, nível de opacidade. Pode também definir o alinhamento. Além de texto, o PicMarkr aceita imagem e um conjunto de marcas. Escolhas feitas, é hora de mandar o programa fazer o processamento. Os trabalhos podem ser enviados para os serviços suportados ou baixados para o computador.

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CORTE E INCREMENTE Como o nome indica, a tarefa do CutMyPic (http://abr.io/cutyypic) é recortar fotos. Mas o programa faz isso em grande estilo. Além de selecionar a área que quer preservar, você pode escolher o formato do corte (quadrado simples, quadrado com cantos arredondados, quadrado arredondado e círculo), incluir sombra, aplicar um efeito predefinido, melhorar nitidez, reduzir ruído, aumentar ou reduzir contraste e inserir um reflexo. Vale a pena clicar em Preview para visualizar como ficará o trabalho final. Com o recorte feito, é hora de salvar o trabalho no computador ou enviá-lo por e-mail para quem desejar.

CAPTURA NA WEB Não é necessário instalar nada nem usar a tecla PrintScrn para capturar imagens de páginas da web. O Thumbalizr (http://abr.io/thumbalizr) trabalha direitinho e gratuitamente, capturando um retrato da página ou da tela. O programa funciona independentemente de registro, mas convém fazer o cadastro e o login para obter mais recursos: possibilidade de definir um atraso para a captura, a qualidade e o formato de saída (JPG ou PNG).

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CONVERSOR COM EXTRAS Conversor de arquivo especializado em foto, o Fix Picture (http://abr.io/fix-picture) não opta por um procedimento padrão. Ao contrário, oferece a seus usuários alternativas de redimensionamento, rotação e aplicação de efeitos, além da possibilidade de selecionar a qualidade de compressão que deve ser aplicada. O redimensionamento pode seguir tanto alguns tamanhos predeterminados como uma dimensão personalizada. As opções de filtro podem corrigir níveis, contraste ou aplicar tons de cinza, nitidez e sépia. O Fix Picture é rápido na tarefa. Em poucos segundos ele devolve o link para download. Você tem duas horas para baixar o arquivo antes que ele seja deletado.

BOM NO COMPARTILHAMENTO Você pode tanto dar um trato nas fotos que jogou no PC como nas imagens que já compartilhou na web. O Splashup (http://abr.io/splashup) busca arquivos na sua galeria, além de itens publicados no Facebook, Flickr, Picasa, SmugMug ou Photobucket ou hospedadas em qualquer site na web. O programa tem visual atraente e bons recursos, se bem que pouco mudou nos últimos anos. Um de seus principais destaques é a distribuição de ferramentas e menus semelhante à do Photoshop e características avançadas como o trabalho com camadas, fundamental para quem leva o trabalho de edição de imagens mais a sério. O Splashup também é democrático nas opções de compartilhamento, integrando-se a diversos serviços — muitos de seus concorrentes limitam-se ao Facebook e ao Flickr.

UMA AVE PARA CADA TAREFA O Aviary (http://abr.io/aviary) não é uma aplicação, mas sim um conjunto de ferramentas para tratamento de imagens e sons. Por que Aviary (aviário, em inglês)? Porque cada ferramenta tem um nome de ave diferente, vai saber a razão. O editor de imagens, por exemplo, é o Phoenix. Esse aplicativo em Flash tem suporte a camadas, desenhos e textos, e é compatível com arquivos PSD. É o melhor aplicativo de pacote para fazer correções e ajustes. Para cortes e redimensionamentos, convém pedir a ajuda do Falcon. Quando o trabalho envolve efeitos, o Peacock entra em ação, enquanto o Toucan se dedica a ajustes de cores e o Ravem se especializa na edição vetorial. Há ainda opções para criação musical (Roc) e edição de áudio (Myna). Confuso com tantas opções e sem saber como explorá-las? Clique em Learn More na página principal do Aviary e confira os tutorias (a coleção é ampla, com diferentes níveis de dificuldade), a documentação e o arquivo de ajuda.

TUDO SIMPLES COM O PICNIK O Picnik (http://abr.io/picnik) é antigo, mas continua sendo um bom editor de imagens. Assim como o programa Picasa, é uma ferramenta simples de usar e que resolve bem as necessidades básicas da maioria das pessoas. A maioria desses recursos está na guia Editar. Aí é possível redimensionar a imagem, girar, controlar o brilho, as cores, a saturação, olhos vermelhos, recortar etc. Quem não tem paciência para mexer nas ferramentas, pode usar o recurso de autocorreção de imagem. Em alguns casos, ele resolve de forma eficiente problemas como falta ou excesso de brilho ou contraste. Quem gosta de gracinhas pode parar um pouco na guia Criar. Nessa área do programa é possível não apenas aplicar efeitos como sépia, lomo, HDR e visão noturna como também brincar com textos, adesivos, molduras e muito mais. O Picnik conversa diretamente com o Picasa Álbuns da Web, Flickr, Facebook e Photobucket.

FOTO EM NOVO FORMATO Você tem de mandar uma imagem para a web, mas ela não está no formato desejado? O CoolUtils. com (http://abr.io/coolutilscom) converte para você. Tudo que tem de fazer é executar o upload, e escolher o formato de saída. O serviço também se oferece para redimensionar o tamanho em pixels, mantendo ou não a taxa de proporção, mas nos testes esse recurso não funcionou. Se a imagem não estiver na posição correta, o serviço também faz a rotação. Pena que o CoolUtils.com não trate um conjunto de fotos ao mesmo tempo.

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CORTE E INCREMENTE Como o nome indica, a tarefa do CutMyPic (http://abr.io/cutyypic) é recortar fotos. Mas o programa faz isso em grande estilo. Além de selecionar a área que quer preservar, você pode escolher o formato do corte (quadrado simples, quadrado com cantos arredondados, quadrado arredondado e círculo), incluir sombra, aplicar um efeito predefinido, melhorar nitidez, reduzir ruído, aumentar ou reduzir contraste e inserir um reflexo. Vale a pena clicar em Preview para visualizar como ficará o trabalho final. Com o recorte feito, é hora de salvar o trabalho no computador ou enviá-lo por e-mail para quem desejar.

CAPTURA NA WEB Não é necessário instalar nada nem usar a tecla PrintScrn para capturar imagens de páginas da web. O Thumbalizr (http://abr.io/thumbalizr) trabalha direitinho e gratuitamente, capturando um retrato da página ou da tela. O programa funciona independentemente de registro, mas convém fazer o cadastro e o login para obter mais recursos: possibilidade de definir um atraso para a captura, a qualidade e o formato de saída (JPG ou PNG).

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CONVERSOR COM EXTRAS Conversor de arquivo especializado em foto, o Fix Picture (http://abr.io/fix-picture) não opta por um procedimento padrão. Ao contrário, oferece a seus usuários alternativas de redimensionamento, rotação e aplicação de efeitos, além da possibilidade de selecionar a qualidade de compressão que deve ser aplicada. O redimensionamento pode seguir tanto alguns tamanhos predeterminados como uma dimensão personalizada. As opções de filtro podem corrigir níveis, contraste ou aplicar tons de cinza, nitidez e sépia. O Fix Picture é rápido na tarefa. Em poucos segundos ele devolve o link para download. Você tem duas horas para baixar o arquivo antes que ele seja deletado.

BOM NO COMPARTILHAMENTO Você pode tanto dar um trato nas fotos que jogou no PC como nas imagens que já compartilhou na web. O Splashup (http://abr.io/splashup) busca arquivos na sua galeria, além de itens publicados no Facebook, Flickr, Picasa, SmugMug ou Photobucket ou hospedadas em qualquer site na web. O programa tem visual atraente e bons recursos, se bem que pouco mudou nos últimos anos. Um de seus principais destaques é a distribuição de ferramentas e menus semelhante à do Photoshop e características avançadas como o trabalho com camadas, fundamental para quem leva o trabalho de edição de imagens mais a sério. O Splashup também é democrático nas opções de compartilhamento, integrando-se a diversos serviços — muitos de seus concorrentes limitam-se ao Facebook e ao Flickr.

UMA AVE PARA CADA TAREFA O Aviary (http://abr.io/aviary) não é uma aplicação, mas sim um conjunto de ferramentas para tratamento de imagens e sons. Por que Aviary (aviário, em inglês)? Porque cada ferramenta tem um nome de ave diferente, vai saber a razão. O editor de imagens, por exemplo, é o Phoenix. Esse aplicativo em Flash tem suporte a camadas, desenhos e textos, e é compatível com arquivos PSD. É o melhor aplicativo de pacote para fazer correções e ajustes. Para cortes e redimensionamentos, convém pedir a ajuda do Falcon. Quando o trabalho envolve efeitos, o Peacock entra em ação, enquanto o Toucan se dedica a ajustes de cores e o Ravem se especializa na edição vetorial. Há ainda opções para criação musical (Roc) e edição de áudio (Myna). Confuso com tantas opções e sem saber como explorá-las? Clique em Learn More na página principal do Aviary e confira os tutorias (a coleção é ampla, com diferentes níveis de dificuldade), a documentação e o arquivo de ajuda.

TUDO SIMPLES COM O PICNIK O Picnik (http://abr.io/picnik) é antigo, mas continua sendo um bom editor de imagens. Assim como o programa Picasa, é uma ferramenta simples de usar e que resolve bem as necessidades básicas da maioria das pessoas. A maioria desses recursos está na guia Editar. Aí é possível redimensionar a imagem, girar, controlar o brilho, as cores, a saturação, olhos vermelhos, recortar etc. Quem não tem paciência para mexer nas ferramentas, pode usar o recurso de autocorreção de imagem. Em alguns casos, ele resolve de forma eficiente problemas como falta ou excesso de brilho ou contraste. Quem gosta de gracinhas pode parar um pouco na guia Criar. Nessa área do programa é possível não apenas aplicar efeitos como sépia, lomo, HDR e visão noturna como também brincar com textos, adesivos, molduras e muito mais. O Picnik conversa diretamente com o Picasa Álbuns da Web, Flickr, Facebook e Photobucket.

FOTO EM NOVO FORMATO Você tem de mandar uma imagem para a web, mas ela não está no formato desejado? O CoolUtils. com (http://abr.io/coolutilscom) converte para você. Tudo que tem de fazer é executar o upload, e escolher o formato de saída. O serviço também se oferece para redimensionar o tamanho em pixels, mantendo ou não a taxa de proporção, mas nos testes esse recurso não funcionou. Se a imagem não estiver na posição correta, o serviço também faz a rotação. Pena que o CoolUtils.com não trate um conjunto de fotos ao mesmo tempo.

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imagens I avatar

VAMOS PRODUZIR UM AVATAR? Crie o personagem que representará você em fóruns, blogs e redes sociais POR MARIA ISABEL MOREIRA

ANIMAÇÃO EM GIF Esqueça a interface poluída e concentre-se somente nos recursos do Picasion (http://abr.io/picasion). Com esforço zero, você cria um gif animado. Tudo que tem de preparar é a sequência de imagens que será utilizada — o programa permite o uso de quantas imagens você quiser para deixar sua produção bem bacana. Depois, é só selecionar o formato (100, 125, 300, 400 pixels ou personalizado) e a velocidade de transição entre as imagens (normal, fast, faster, slow, slower e personalizada) e clicar no botão Create Animation. Em poucos segundos, o Picason apresenta uma página com as opções de compartilhamento no MySpace, no Facebook ou no Twitter, além dos códigos para inserir o trabalho em páginas da web ou fóruns e o link direto para visualizá-lo no browser.

AVATAR COM VOLUME Com a onda 3D, por que não criar um avatar tridimensional? Com o Evolver (http://abr.io/ evolver) é possível fazer isso de duas maneiras: criando um personagem do zero ou tomando uma fotografia como base. Depois, é só espalhar o trabalho por diferentes sites e serviços ou salvar a imagem para usar como seu avatar por aí na web.

CAMEROID Muita gente tem webcam instalada no computador, mas nem todo mundo sabe usá-la como um instrumento de criação. Uma dica? Usar o Cameroid (http://abr.io/cameroid). Essa aplicação online descomplica o trabalho e coloca à disposição um conjunto de filtros para incrementar os retratos. Para usar o programa, você terá de permitir que o Flash Player acesse sua câmera. Feito isso, é só posicionar-se diante das lentes, escolher um tipo de trabalho e capturar a imagem. O Cameroid traz filtros, molduras, cenas e distorções para incrementar os retratos. As produções podem ser baixadas, impressas ou armazenadas no serviço — para isso, basta fornecer seu endereço de e-mail. Uma vez na galeria, é possível compartilhar os retratos por e-mail, pegar um link para inseri-los em blogs e fazer o download em diferentes tamanhos (640 por 480, 320 por 240 ou menor) para usar como avatar no Windows Messenger ou em outros serviços.

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imagens I plantas

VOCÊ É O ARQUITETO Vai construir ou reformar? Crie as plantas baixas sem fazer download de nenhum programa nem gastar um centavo POR MARIA ISABEL MOREIRA

V

amos supor que você queira vender seu imóvel. É interessante que ofereça aos potenciais compradores fotos dos diversos espaços, da fachada e até do entorno. Mas os interessados em sua casa ou em seu apartamento ficarão mais felizes

CRIE E COMPARTILHE O Floorplanner (http://abr.io/floorplanner) é um serviço bem legal, mas a versão gratuita é limitada a apenas uma planta. Para poder produzir e armazenar cinco projetos, além de exportar imagens, é preciso pagar 14,94 dólares por ano. Para a criação, essa aplicação em Flash oferece todos os recursos estruturais para a construção de plantas de um ou mais andares e os objetos de decoração para a ambientação dos cômodos. Tudo muito fácil de aplicar e editar. Basta clicar em um botão para ter a visualização tridimensional da planta. Os projetos podem ser geolocalizados, impressos, enviados por e-mail ou compartilhados no Facebook e no Twitter. As opções de exportar como imagem ou embutir em páginas da web também estão disponíveis apenas para a versão Plus. O Floorplanner está em português.

se puderem conferir também a planta e observar a distribuição e o tamanho dos ambientes. Alguns programas fazem isso em seu computador, mas há pelo menos dois serviços na web que ajudam a criar plantas sem exigir o download e a instalação de nada.

QUAL É O PROJETO? Quer partir do zero ou usar como base uma planta existente? O ExhibitCore Floor Planner (http://abr.io/floor) oferece essas duas opções. Talvez seja melhor escolher a segunda alternativa, uma vez que o programa não é tão intuitivo quanto o Floorplanner, embora não seja difícil de usar. Ainda em fase beta, o ExhibitCore Floor Planner apresenta algumas ausências e falhas. Nos nossos testes, por exemplo, a renderização 3D falhou em todas as tentativas. Também contaria pontos a favor a existência de bibliotecas mais amplas de objetos e estruturas. O programa até conta com uma coleção de itens mais sofisticada, denominada Premium, mas ela está disponível somente para os planos pagos — 19,95 dólares (mensal), 49,96 dólares (trimestral) ou 159,95 dólares (annual). A versão gratuita permite a produção e o armazenamento de múltiplos projetos, além do compartilhamento pelo Facebook.

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áudio e vídeo I tendências

GERAÇÃO

PLAY

Esqueça o download. Na era pós-PC, músicas e vídeos serão distribuídos pela internet, num negócio que já atrai gigantes como Apple, Sony e Amazon POR JULIANO BARRETO

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%

o tráfeg do em o o d a de to et será us s sõe tern da in transmis ing até o ream de st al deste an n ofi

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C

om seus espalhafatosos paletós prateados, topetes e óculos escuros gigantes, a banda The Buggles foi a primeira a ter um clipe exibido na transmissão de estreia da MTV, no dia 1º de agosto de 1981. O motivo da escolha? A ligação entre o momento que a cultura pop começava a viver e a mensagem clara que o grupo passava com a música Video Killed The Radio Star . É muito provável que você nunca tenha

ouvido falar dos Buggles, mas isso não chega a ser um problema. Basta digitar o nome da banda no app do YouTube no seu celular para assistir ao clipe ou entrar no GrooveShark para ouvir de graça todas as faixas que o grupo gravou na vida. Percebeu? Nos tempos atuais, o título seria “Internet Killed The Video Star”. Com as conexões rápidas presentes em celulares, tablets, TVs e notebooks, o conteúdo

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Esqueça o download. Na era pós-PC, músicas e vídeos serão distribuídos pela internet, num negócio que já atrai gigantes como Apple, Sony e Amazon POR JULIANO BARRETO

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om seus espalhafatosos paletós prateados, topetes e óculos escuros gigantes, a banda The Buggles foi a primeira a ter um clipe exibido na transmissão de estreia da MTV, no dia 1º de agosto de 1981. O motivo da escolha? A ligação entre o momento que a cultura pop começava a viver e a mensagem clara que o grupo passava com a música Video Killed The Radio Star . É muito provável que você nunca tenha

ouvido falar dos Buggles, mas isso não chega a ser um problema. Basta digitar o nome da banda no app do YouTube no seu celular para assistir ao clipe ou entrar no GrooveShark para ouvir de graça todas as faixas que o grupo gravou na vida. Percebeu? Nos tempos atuais, o título seria “Internet Killed The Video Star”. Com as conexões rápidas presentes em celulares, tablets, TVs e notebooks, o conteúdo

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multimídia se libertou do disco rígido dos PCs. Tudo está na web à distância de um clique, sem a necessidade de download, cadastro ou pagamento. Apple, Amazon, Google, Microsoft e Sony começam a levar a sério essa tendência e, com uma diferença de poucos meses, anunciaram serviços que consolidam a diversão 100% online. Como de costume, o anúncio da Apple foi o que mais fez barulho. Com o iTunes Match, que custará 25 dólares anuais, todas as músicas presentes no Mac do usuário serão transferidas para os servidores da Apple, chamados de iCloud, e ficarão disponíveis para serem ouvidas em qualquer aparelho com a marca da maçã. “Vamos rebaixar o PC a apenas mais um dispositivo. Mudaremos o centro da sua vida digital para a nuvem”, disse Steve Jobs no anúncio oficial do iCloud, no meio de junho.

O MAIOR IBOPE O YouTube é o terceiro site mais acessado do mundo, atrás de Google e Facebook. Veja os números

3 milhões de acessos por dia

30,7 milhões de brasileiros assistem

RUMO À NUVEM

a sites de vídeo e filmes

Apesar do tom profético do presidente da Apple, para muitos, os verbos dessa afirmação deveriam ser conjugados no presente. “Como muitos jovens brasileiros, nunca fui de comprar CD ou música online”, diz Paulo da Silva, 24 anos, engenheiro de software sênior do GrooveShark, serviço musical online com sede em Gainesville, Flórida. “Antes do GrooveShark, eu usava o

48 horas de conteúdo enviadas por minuto (100% a mais do que no ano passado)

HITS POR STREAMING Os quatro principais sites de música online reúnem milhões de pessoas. Compare

60

USUÁRIOS (Em milhões) MÚSICAS NO CATÁLOGO (Em milhões)

dias É o tempo que o site leva para publicar mais conteúdo do que as três principais emissoras dos EUA produziram em 60 anos 54 I DI C AS IN FO

Pandora GrooveShark Last.fm

Spotify

12 o jujulhlho

100 0,8

35 7

30 30

10 13

Kazaa e tinha mais de 100 GB de MP3 no meu computador. Hoje não tenho nenhum arquivo de música no HD”, afirma Silva, o primeiro funcionário registrado do GrooveShark, que tem hoje um time de 34 pessoas. Se num primeiro momento essa migração para a nuvem parecia radical, o cenário atual é de adoção em massa de serviços de música por streaming, como o Deezer, o Last.fm, o Spotify, o Pandora e o próprio GrooveShark. Todos acumulam dezenas de milhões de usuários ao redor do mundo e batem seus próprios recordes de audiência. Um exemplo recente: o Pandora, que conta com 90 milhões de usuários no eixo Europa-Estados Unidos, estreou em junho na Bolsa de Valores americana com uma oferta de ações no valor de 3,2 bilhões de dólares. Trata-se de um número expressivo, mas que parece pequeno diante do YouTube, com seus 3 bilhões de visitas por dia e 48 horas de vídeo enviadas por minuto. Sem dúvida, a nuvem está carregada de conteúdo e o público, os artistas e as empresas estão adorando isso.

DO OUTRO LADO DO BALCÃO Depois de uma década com mais erros do que acertos na internet, a indústria do entretenimento, enfim, começa a adotar uma postura mais amistosa com os serviços online. Além de negociar o licenciamento do conteúdo para exibição em várias plataformas, já é forte a presença oficial dos donos de copyright nos serviços musicais e nos portais de vídeo como YouTube, Vimeo e DailyMotion. Há também o Vevo, portal tocado por uma parceria entre as gigantes Universal, Sony, EMI e Warner. Essa fase paz e amor das gravadoras em nada lembra a onda de processos contra seus próprios consumidores na era Napster ou a insistência nos mecanismos contra cópias do tipo DRM, que mais atrapalhavam a vida de quem pagava para baixar músicas do que combatia a pirataria online. O antigo comportamento erodiu as receitas das maiores empresas do ramo. De acordo com números da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, o lucro dos 50 álbuns mais vendidos no mundo desabou 77% entre os anos 2003

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FONTES: GOOGLE E IBOPE (MAIO DE 2011)

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multimídia se libertou do disco rígido dos PCs. Tudo está na web à distância de um clique, sem a necessidade de download, cadastro ou pagamento. Apple, Amazon, Google, Microsoft e Sony começam a levar a sério essa tendência e, com uma diferença de poucos meses, anunciaram serviços que consolidam a diversão 100% online. Como de costume, o anúncio da Apple foi o que mais fez barulho. Com o iTunes Match, que custará 25 dólares anuais, todas as músicas presentes no Mac do usuário serão transferidas para os servidores da Apple, chamados de iCloud, e ficarão disponíveis para serem ouvidas em qualquer aparelho com a marca da maçã. “Vamos rebaixar o PC a apenas mais um dispositivo. Mudaremos o centro da sua vida digital para a nuvem”, disse Steve Jobs no anúncio oficial do iCloud, no meio de junho.

O MAIOR IBOPE O YouTube é o terceiro site mais acessado do mundo, atrás de Google e Facebook. Veja os números

3 milhões de acessos por dia

30,7 milhões de brasileiros assistem

RUMO À NUVEM

a sites de vídeo e filmes

Apesar do tom profético do presidente da Apple, para muitos, os verbos dessa afirmação deveriam ser conjugados no presente. “Como muitos jovens brasileiros, nunca fui de comprar CD ou música online”, diz Paulo da Silva, 24 anos, engenheiro de software sênior do GrooveShark, serviço musical online com sede em Gainesville, Flórida. “Antes do GrooveShark, eu usava o

48 horas de conteúdo enviadas por minuto (100% a mais do que no ano passado)

HITS POR STREAMING Os quatro principais sites de música online reúnem milhões de pessoas. Compare

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USUÁRIOS (Em milhões) MÚSICAS NO CATÁLOGO (Em milhões)

dias É o tempo que o site leva para publicar mais conteúdo do que as três principais emissoras dos EUA produziram em 60 anos 54 I DI C AS IN FO

Pandora GrooveShark Last.fm

Spotify

12 o jujulhlho

100 0,8

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Kazaa e tinha mais de 100 GB de MP3 no meu computador. Hoje não tenho nenhum arquivo de música no HD”, afirma Silva, o primeiro funcionário registrado do GrooveShark, que tem hoje um time de 34 pessoas. Se num primeiro momento essa migração para a nuvem parecia radical, o cenário atual é de adoção em massa de serviços de música por streaming, como o Deezer, o Last.fm, o Spotify, o Pandora e o próprio GrooveShark. Todos acumulam dezenas de milhões de usuários ao redor do mundo e batem seus próprios recordes de audiência. Um exemplo recente: o Pandora, que conta com 90 milhões de usuários no eixo Europa-Estados Unidos, estreou em junho na Bolsa de Valores americana com uma oferta de ações no valor de 3,2 bilhões de dólares. Trata-se de um número expressivo, mas que parece pequeno diante do YouTube, com seus 3 bilhões de visitas por dia e 48 horas de vídeo enviadas por minuto. Sem dúvida, a nuvem está carregada de conteúdo e o público, os artistas e as empresas estão adorando isso.

DO OUTRO LADO DO BALCÃO Depois de uma década com mais erros do que acertos na internet, a indústria do entretenimento, enfim, começa a adotar uma postura mais amistosa com os serviços online. Além de negociar o licenciamento do conteúdo para exibição em várias plataformas, já é forte a presença oficial dos donos de copyright nos serviços musicais e nos portais de vídeo como YouTube, Vimeo e DailyMotion. Há também o Vevo, portal tocado por uma parceria entre as gigantes Universal, Sony, EMI e Warner. Essa fase paz e amor das gravadoras em nada lembra a onda de processos contra seus próprios consumidores na era Napster ou a insistência nos mecanismos contra cópias do tipo DRM, que mais atrapalhavam a vida de quem pagava para baixar músicas do que combatia a pirataria online. O antigo comportamento erodiu as receitas das maiores empresas do ramo. De acordo com números da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, o lucro dos 50 álbuns mais vendidos no mundo desabou 77% entre os anos 2003

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FONTES: GOOGLE E IBOPE (MAIO DE 2011)

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e 2010. Por isso, iniciativas como a da Apple e seu iCloud são bem-vindas para as gravadoras. No modelo de negócios do iCloud, 58% da receita das vendas fica com a gravadora, 12% com a editora e 30% com a Apple. As gravadoras começam ainda a usar a web como uma poderosa plataforma de divulgação para os trabalhos que produzem. “Elas estão se adaptando mais rapidamente a esse cenário e contam hoje com planejamento e métricas para criar estratégias mais fortes de lançamentos pela web”, afirma José Peña, responsável pela operação digital da gravadora EMI na América do Sul. “Além disso, faturam com publicidade na página de exibição dos vídeos, lucram com shows patrocinados e com a divulgação de suas marcas.” A cantora Katy Perry usou o YouTube para publicar um teaser do videoclipe no qual ela interpreta uma adolescente tímida dos anos 80. Depois, foram criados perfis da personagem no Twitter e no Facebook. Resultado: fãs espalharam de graça o lançamento da multinacional EMI.

AO VIVO E EM HD Além da íntima ligação com redes sociais como Twitter e Facebook, o conteúdo por streaming tem suas próprias particularidades, tanto no formato quanto no conteúdo. A Last.fm fez fama por comparar o gosto musical dos usuários e sugerir novos artistas com potencial para agradar aos ouvintes. No caso dos vídeos, está comprovado que menos é mais. Ou seja, quanto mais direto e objetivo, mais o conteúdo vai dar audiência. “Cada plataforma deve ter uma linguagem específica. Seguindo esse raciocínio, o celular, com tela no formato 4 por 3, terá seu produto exclusivo e tempo de não mais que três minutos”, afirma Giuliano Chiaradia, fundador da produtora Set Experimental e diretor de programas como Estação Globo , Malhação ID e Big Brother Brasil, da Rede Globo. As transmissões de conteúdo ao vivo por streaming também ganham em audiência e importância. O Google transmitiu partidas de futebol da Copa América ao vivo pelo YouTube. O portal Terra mostrou em tempo real o show de Paul McCartney no Rio de Janeiro, em junho. Cada

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vez mais os eventos ganham cobertura online e gratuita. “Investir em outras plataformas é fundamental. Não queremos que aconteça conosco o mesmo que se deu com a indústria fonográfica”, diz Sérgio Lopes, vice-presidente comercial do Esporte Interativo, canal que usou o Facebook para divulgar sua transmissão online do jogo entre Real Madrid e Barcelona, em maio. O investimento faz sentido. De acordo com números da empresa britânica Sandvine, as transmissões de conteúdo de entretenimento por streaming representarão entre 55% e 60% de todo o tráfego na internet até o final de 2011. Assim, o conteúdo oficial transmitido por canais e gravadoras conseguirá, enfim, vencer a pirataria. O mesmo estudo mostra que a troca de dados por BitTorrent deverá responder, até dezembro, por 10,37% do tráfego global.

NUVENS CARREGADAS Mas nem tudo é festa para as companhias que embarcaram na onda do conteúdo na nuvem. Começa a surgir um dilema: as empresas que conquistam mais clientes são também as que mais investem. Isso acontece pelo custo crescente com servidores para armazenar e transmitir os dados para os usuários. Para equilibrar essa conta é preciso experiência e até um pouco de sorte. “Usamos quantidades enormes de banda no nosso serviço. Isso é uma bênção e uma maldição. Gastamos cada vez mais, mas também conseguimos descontos na compra de banda pelo volume de tráfego que geramos”, afirma Ben Westermann-Clark, porta-voz do GrooveShark. A mesma situação se repete em sites como Pandora e YouTube. Ninguém pode afirmar com certeza que o aumento dos gastos para atender mais gente pode ser bancado pelos lucros com publicidade ou com a venda de assinaturas premium. A recente entrada de gigantes como Apple, Amazon, Google, Microsoft e Sony nessa onda dá uma pista de que distribuir conteúdo de graça por streaming não é bom apenas para os consumidores. Mostra-se também como um negócio promissor num futuro nada distante. Como dizia a letra dos Buggles: “we can’t rewind we’ve gone too far” (fomos muito longe, não podemos retroceder).

© FOTO EMMA SUMMERTON

s e õ h 3 mil

iro primedeu, o n s pia ven de cóoi quanto , o álbum mês f jas online , de Katy nas loage Dreamy Perr Teen

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e 2010. Por isso, iniciativas como a da Apple e seu iCloud são bem-vindas para as gravadoras. No modelo de negócios do iCloud, 58% da receita das vendas fica com a gravadora, 12% com a editora e 30% com a Apple. As gravadoras começam ainda a usar a web como uma poderosa plataforma de divulgação para os trabalhos que produzem. “Elas estão se adaptando mais rapidamente a esse cenário e contam hoje com planejamento e métricas para criar estratégias mais fortes de lançamentos pela web”, afirma José Peña, responsável pela operação digital da gravadora EMI na América do Sul. “Além disso, faturam com publicidade na página de exibição dos vídeos, lucram com shows patrocinados e com a divulgação de suas marcas.” A cantora Katy Perry usou o YouTube para publicar um teaser do videoclipe no qual ela interpreta uma adolescente tímida dos anos 80. Depois, foram criados perfis da personagem no Twitter e no Facebook. Resultado: fãs espalharam de graça o lançamento da multinacional EMI.

AO VIVO E EM HD Além da íntima ligação com redes sociais como Twitter e Facebook, o conteúdo por streaming tem suas próprias particularidades, tanto no formato quanto no conteúdo. A Last.fm fez fama por comparar o gosto musical dos usuários e sugerir novos artistas com potencial para agradar aos ouvintes. No caso dos vídeos, está comprovado que menos é mais. Ou seja, quanto mais direto e objetivo, mais o conteúdo vai dar audiência. “Cada plataforma deve ter uma linguagem específica. Seguindo esse raciocínio, o celular, com tela no formato 4 por 3, terá seu produto exclusivo e tempo de não mais que três minutos”, afirma Giuliano Chiaradia, fundador da produtora Set Experimental e diretor de programas como Estação Globo , Malhação ID e Big Brother Brasil, da Rede Globo. As transmissões de conteúdo ao vivo por streaming também ganham em audiência e importância. O Google transmitiu partidas de futebol da Copa América ao vivo pelo YouTube. O portal Terra mostrou em tempo real o show de Paul McCartney no Rio de Janeiro, em junho. Cada

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vez mais os eventos ganham cobertura online e gratuita. “Investir em outras plataformas é fundamental. Não queremos que aconteça conosco o mesmo que se deu com a indústria fonográfica”, diz Sérgio Lopes, vice-presidente comercial do Esporte Interativo, canal que usou o Facebook para divulgar sua transmissão online do jogo entre Real Madrid e Barcelona, em maio. O investimento faz sentido. De acordo com números da empresa britânica Sandvine, as transmissões de conteúdo de entretenimento por streaming representarão entre 55% e 60% de todo o tráfego na internet até o final de 2011. Assim, o conteúdo oficial transmitido por canais e gravadoras conseguirá, enfim, vencer a pirataria. O mesmo estudo mostra que a troca de dados por BitTorrent deverá responder, até dezembro, por 10,37% do tráfego global.

NUVENS CARREGADAS Mas nem tudo é festa para as companhias que embarcaram na onda do conteúdo na nuvem. Começa a surgir um dilema: as empresas que conquistam mais clientes são também as que mais investem. Isso acontece pelo custo crescente com servidores para armazenar e transmitir os dados para os usuários. Para equilibrar essa conta é preciso experiência e até um pouco de sorte. “Usamos quantidades enormes de banda no nosso serviço. Isso é uma bênção e uma maldição. Gastamos cada vez mais, mas também conseguimos descontos na compra de banda pelo volume de tráfego que geramos”, afirma Ben Westermann-Clark, porta-voz do GrooveShark. A mesma situação se repete em sites como Pandora e YouTube. Ninguém pode afirmar com certeza que o aumento dos gastos para atender mais gente pode ser bancado pelos lucros com publicidade ou com a venda de assinaturas premium. A recente entrada de gigantes como Apple, Amazon, Google, Microsoft e Sony nessa onda dá uma pista de que distribuir conteúdo de graça por streaming não é bom apenas para os consumidores. Mostra-se também como um negócio promissor num futuro nada distante. Como dizia a letra dos Buggles: “we can’t rewind we’ve gone too far” (fomos muito longe, não podemos retroceder).

© FOTO EMMA SUMMERTON

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áudio e vídeo I streaming

ADEUS, MP3! Ouça suas músicas preferidas pela Internet sem download, sem senhas e sem demora POR CACO IGNATTI

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os tempos da internet discada até hoje, mudou bastante o jeito como você fala com os amigos, assiste a filmes e trabalha, certo? Então, por que continuar ouvindo música do mesmo jeito? Já não é mais preciso baixar arquivos MP3 para aproveitar o último disco do artista que você gosta nem perder tempo copiando as músicas do computador para o player. Tudo o que você precisa

para curtir seu som preferido está ao alcance do navegador, com a nova geração de rádios online. Chamá-las de rádios, aliás, é algo impreciso. Os serviços musicais que você confere a seguir são integrados com as redes sociais, ajudam a descobrir novos artistas e dispensam a figura do DJ. Você está no comando e pode ouvir o que quiser, na hora que quiser. É só dar o play.

SEU PRÓPRIO TOP 10 Com mais cara de rede social do que de rádio online, o pioneiro Last.fm atualiza sua biblioteca online por meio do Scrobbler, um programa instalado no PC que alimenta o site com as músicas ouvidas. O Last.fm (www.lastfm.com.br) cria estatísticas com as mais tocadas, sugere artistas e até amigos com os mesmos gostos musicas. Os artistas possuem perfis com estatísticas e usuários mais ativos. Quase todo em português, o site tem um catálogo bem completo, com destaque para artistas internacionais alternativos. Para ouvir as músicas é preciso ter o Scrobbler instalado. O problema é que, de graça, a brincadeira se limita a apenas 50 músicas. Depois disso, é preciso fazer assinatura do serviço, que custa 3 dólares por mês.

NEM PARECE ONLINE Acessar o Grooveshark (http://grooveshark. com) é quase como abrir o media player do computador, com a diferença de o tocador virtual ter uma miríade musical. Basta entrar no grooveshark.com, usar a busca, adicionar as faixas encontradas na lista de reprodução e dar play. Isso mesmo, sem cadastro ou pagamento. Dá para escolher entre 23 estações, que vão do rap ao erudito. Quem se cadastra, ganha mais opções bacanas, como a criação de playlists e as opções para enviar links curtos das músicas para o Facebook e o Twitter. Há também versões pagas. Por 6 dólares mensais, você elimina os anúncios do site. Por 9 dólares ao mês é possível baixar as versões para desktop e para smartphone.

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Publicado originalmente na INFO 302, de abril de 2011

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UM TWITTER MUSICAL Com visual semelhante ao do Twitter, o Blip.fm (http://blip.fm) gira em torno de DJs (usuários), blips (posts com músicas) e reblips (posts republicados por outros usuários). O diferencial é a possibilidade de compartilhar as músicas que você está ouvindo com seus seguidores, tanto dentro do Blip quanto em outras redes sociais, como Facebook e Twitter. O catálogo é bem variado, com músicas de artistas brasileiros e internacionais. O serviço é integrado com o acervo do YouTube. Permite criar uma playlist — sim, só uma — com suas faixas preferidas. Mas o site tem um inconveniente: se você está ouvindo uma música, não é possível navegar pelo serviço sem que ela seja interrompida.

MÚSICA SEM FRESCURA Quase como um sintonizador de rádio virtual, o Aupeo (www.aupeo.com) é o mais indicado para quem quer só ouvir músicas de um determinado estilo, sem perder tempo com a criação de playlists. Basta usar a busca para procurar um artista e o site começa a tocar as faixas tanto do nome buscado quanto de músicos com o mesmo estilo. Fácil de usar, permite o registro com o login do Facebook e amar ou banir a faixa que está sendo tocada. Assim, o site aprende seu gosto e executa apenas músicas relacionadas com o perfil. Entre os pontos negativos estão o fato de o site ser todo em inglês e ter um catálogo limitado de músicas nacionais.

HORA DO BRASIL Restrito a artistas brasileiros, como Ed Motta e Fresno, o site Trama Virtual (www.tramavirtual. com.br) permite criar playlists e ouvir milhares de músicas do seu catálogo usando o próprio serviço. Ainda que o foco sejam os artistas, o Trama Virtual tem uma estrutura parecida com a do Last.fm, em que tanto artistas quanto usuários podem criar páginas pessoais. Além disso, parte do catálogo do site também está disponível para download gratuito em MP3. Para ouvir o acervo da gravadora Trama, é preciso fazer um cadastro gratuito.

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áudio e vídeo I publicação

TOCANDO NA NUVEM

Você tem uma banda? Então aprenda a espalhar seu som pelos quatros cantos da web POR CACO IGNATTI

F

oi-se o tempo em que, para fazer sucesso, era preciso ter uma música nas paradas (e uma poderosa gravadora). Artistas como Arctic Monkeys e Lily Allen alcançaram fama graças à qualidade das músicas e a uma ajudinha do MySpace. No Brasil, Fresno e Mallu Magalhães fizeram sucesso na web antes de gravar. Além das redes sociais com espaços como as fan pages do Facebook e a agenda do Last.fm, há opções para interagir online com os fãs e distribuir, cobrando ou de graça, as músicas para download ou streaming. Acompanhe!

SEU ESPAÇO MAIS BONITO Ainda que no Brasil nunca tenha decolado, o MySpace (www.myspace.com) já foi a rede mais popular do mundo. É possível adicionar e mandar mensagens aos fãs e criar um player que toca e baixa as músicas. Esse tocador é simples e não organiza as faixas por álbuns, mas quebra um galho por carregar rápido e funcionar bem em todos os navegadores.

TOQUE AQUI TAMBÉM ReverbNation www.reverbnation.com

PROPAGUE O SOM Twitter, Orkut e Facebook são os melhores amigos de uma banda iniciante. Para não precisar entrar em todas as redes sociais cada vez que for anunciar algo, use o SoundCloud (http://soundcloud.com). Ele permite a publicação rápida das músicas em um endereço fixo e fácil de espalhar. É possível incorporar uma música em blogs alheios por meio de um player embutido. Para enviar as músicas, basta criar uma conta e clicar no botão Upload & Share. Além de aceitar diversos formatos, é possível gravar um áudio usando o microfone do computador. Para iPhone, existe um app do Soundcloud que, com exceção do upload de músicas, possui as mesmas funções do site. Mas o serviço suporta só duas horas de áudio na versão gratuita. Pacotes de 4 horas ao tempo ilimitado custam entre 42 e 729 dólares por ano.

O foco do ReverbNation é oferecer ferramentas de marketing, promoção e media social para músicos

TuneCore www.tunecore.com Opção para quem quer vender músicas na iTunes Store, Amazon Mp3, Spotify e outros endereços na web

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO Se você quer criar um espaço para publicar suas músicas como se fosse um site pessoal, o Bandcamp (http://bandcamp.com) é boa opção. A página inicial é intimidadora, mas o site oferece ferramentas simples para personalização do visual e disponibiliza as músicas por álbuns. É possível configurar as músicas para que possam ou não ser baixadas por seus fãs — além de cobrar por elas, estipulando um valor para cada faixa ou para o álbum. Relatórios mostram as mais ouvidas ou baixadas. Não existem limitações de uso para contas gratuitas, mas caso você decida vender seus hits, o Bandcamp fica com 15% do valor arrecadado.

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© ILUSTRAÇÃO FERNANDO VOLKEN TOGNI

POR DENTRO DO LAST.FM Tem muita gente ouvindo o Last.fm (www.lastfm.com.br). Que tal colocar suas faixas lá? Para isso, é preciso que alguém tenha ouvido a música com o software do Last.fm ativo no PC. Aí um perfil da banda e as músicas ficam no portal. Os usuários podem colocar descrição e fotos no perfil. É possível fazer um cadastro de artista (lastfm.com/uploadmusic), mas isso não é imediato. A equipe do Last.fm checa os dados. Depois, é possível ver estatísticas das músicas mais ouvidas e ter faixas para download gratuito.

PUBLICADA ORIGINALMENTE NA INFO 303, DE MAIO DE 2011

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TOCANDO NA NUVEM

Você tem uma banda? Então aprenda a espalhar seu som pelos quatros cantos da web POR CACO IGNATTI

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oi-se o tempo em que, para fazer sucesso, era preciso ter uma música nas paradas (e uma poderosa gravadora). Artistas como Arctic Monkeys e Lily Allen alcançaram fama graças à qualidade das músicas e a uma ajudinha do MySpace. No Brasil, Fresno e Mallu Magalhães fizeram sucesso na web antes de gravar. Além das redes sociais com espaços como as fan pages do Facebook e a agenda do Last.fm, há opções para interagir online com os fãs e distribuir, cobrando ou de graça, as músicas para download ou streaming. Acompanhe!

SEU ESPAÇO MAIS BONITO Ainda que no Brasil nunca tenha decolado, o MySpace (www.myspace.com) já foi a rede mais popular do mundo. É possível adicionar e mandar mensagens aos fãs e criar um player que toca e baixa as músicas. Esse tocador é simples e não organiza as faixas por álbuns, mas quebra um galho por carregar rápido e funcionar bem em todos os navegadores.

TOQUE AQUI TAMBÉM ReverbNation www.reverbnation.com

PROPAGUE O SOM Twitter, Orkut e Facebook são os melhores amigos de uma banda iniciante. Para não precisar entrar em todas as redes sociais cada vez que for anunciar algo, use o SoundCloud (http://soundcloud.com). Ele permite a publicação rápida das músicas em um endereço fixo e fácil de espalhar. É possível incorporar uma música em blogs alheios por meio de um player embutido. Para enviar as músicas, basta criar uma conta e clicar no botão Upload & Share. Além de aceitar diversos formatos, é possível gravar um áudio usando o microfone do computador. Para iPhone, existe um app do Soundcloud que, com exceção do upload de músicas, possui as mesmas funções do site. Mas o serviço suporta só duas horas de áudio na versão gratuita. Pacotes de 4 horas ao tempo ilimitado custam entre 42 e 729 dólares por ano.

O foco do ReverbNation é oferecer ferramentas de marketing, promoção e media social para músicos

TuneCore www.tunecore.com Opção para quem quer vender músicas na iTunes Store, Amazon Mp3, Spotify e outros endereços na web

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO Se você quer criar um espaço para publicar suas músicas como se fosse um site pessoal, o Bandcamp (http://bandcamp.com) é boa opção. A página inicial é intimidadora, mas o site oferece ferramentas simples para personalização do visual e disponibiliza as músicas por álbuns. É possível configurar as músicas para que possam ou não ser baixadas por seus fãs — além de cobrar por elas, estipulando um valor para cada faixa ou para o álbum. Relatórios mostram as mais ouvidas ou baixadas. Não existem limitações de uso para contas gratuitas, mas caso você decida vender seus hits, o Bandcamp fica com 15% do valor arrecadado.

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© ILUSTRAÇÃO FERNANDO VOLKEN TOGNI

POR DENTRO DO LAST.FM Tem muita gente ouvindo o Last.fm (www.lastfm.com.br). Que tal colocar suas faixas lá? Para isso, é preciso que alguém tenha ouvido a música com o software do Last.fm ativo no PC. Aí um perfil da banda e as músicas ficam no portal. Os usuários podem colocar descrição e fotos no perfil. É possível fazer um cadastro de artista (lastfm.com/uploadmusic), mas isso não é imediato. A equipe do Last.fm checa os dados. Depois, é possível ver estatísticas das músicas mais ouvidas e ter faixas para download gratuito.

PUBLICADA ORIGINALMENTE NA INFO 303, DE MAIO DE 2011

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áudio e vídeo I edição

CÂMERA! AÇÃO! Quatro opções para editar vídeos sem sair da internet e uma para encontrar o conteúdo desejado POR MARIA ISABEL MOREIRA

O

surgimento de sites de compartilhamento como YouTube e a presença de câmeras que gravam vídeo em qualquer aparelho celular fez disparar o interesse por esse tipo de conteúdo. Todo mundo hoje em dia tem condições de produzir filminhos de qual-

quer tema sem muita dificuldade, ainda que a produção seja bem caseira. Não causa espanto, portanto, que comecem a aparecer serviços para quem quer trabalhar com vídeos na web. Nesta seleção, reunimos opções para edição, corte, conversão e aprimoramento de vídeos.

INCREMENTE E COMPARTILHE Todo mundo distribui links de vídeo em e-mails e redes sociais, mas ninguém faz isso de maneira personalizada. A proposta do Viewbix (http://abr.io/view bix) é acabar com a mesmice. O serviço traz ferramentas para a inserção de título, detalhes, link para um website, foto e até aplicações, como Google Maps e RSS, em vídeos disponíveis tanto no YouTube como no Facebook. Bastante didático, o Viewbix faz todo o trabalho em três passos. No primeiro, é necessário escolher a origem do vídeo, inserir o endereço e acrescentar o título. Opcionalmente, o texto de um botão que servirá para acionar um link para uma página da web (um probleminha é que os textos não aceitam acentuação). É possível também mudar o tamanho da janela e escolher uma nova cor para a moldura. No passo seguinte, o serviço permite manter o título e a descrição original ou substituílos por outros. Possibilita também a inclusão de uma foto e o ajuste de seu tamanho ao espaço. Feito isso, é hora de salvar o trabalho e, em seguida, compartilhá-lo. O Viewbix facilita o envio para o Facebook e o Twitter e oferece ainda um link direto para distribuição por e-mail ou mensagens instantâneas. Um código garante a incorporação em sites e blogs.

DE INFORMAÇÃO A FUSÃO

SOMENTE O DESEJADO

edição-Mat33.indd 62-63

Que tal juntar vídeos, fotos, textos e efeitos? Pensou no Windows MovieMaker? O One True Media (http://abr.io/one-true-media) faz mais ou menos a mesma coisa, só que na web e com a vantagem de simplificar a distribuição do trabalho final. Depois de fazer upload dos filmes e fotos armazenados em seu computador, você pode alterar a sequência de itens, acrescentar slides de texto, incluir legendas e incorporar um áudio. Pode também adicionar efeitos e alterar a transição. Durante todo o processo, o One True Media oferece a opção de conferir o resultado. Fique de olho no cronômetro. A versão gratuita do serviço compartilha vídeos de apenas 30 segundos. Para produções mais extensas é preciso fazer o upgrade para a versão Premium, que custa 39,99 dólares por ano. A versão paga também garante o download do projeto. Os trabalhos podem ser publicados no Facebook e no YouTube e compartilhados no Twitter e no Blogger.

A comunidade Cellsea (http://abr.io/cellsea) tem um conjunto de ferramentas online, uma delas é um editor de vídeo simples, mas bastante eficiente. Com o vídeo carregado de seu computador à esquerda e os recursos à direita, separados por abas, fica fácil fazer todo o trabalho. A primeira aba é dedicada a catalogar o vídeo, incluindo informações como título, descrição e tags. A segunda traz as opções para conversão. O serviço converte vídeos para 3GP, AVI, MOV, MP4 e FLC. O Cellsea faz ainda redimensionamentos no caso dos vídeos convertidos para os formatos 3GP e MP4, fusão de dois filmes e adição de arquivo de áudio. A inserção de áudio e de vídeo contempla tanto arquivos disponíveis no computador quanto hospedados na web.

Vamos supor que você viu um vídeo no YouTube e deseja retirar dele apenas um trecho para colocar em seu site. Não é preciso baixar o vídeo e usar um programa para fazer os cortes necessários. O serviço italiano Snip Snip (http:// abr.io/snip-snip) faz isso de uma maneira bem simples. Coloque a URL no espaço correto e, quando ele carregar o vídeo, encontre o ponto inicial e o final do trecho desejado e insira as informações nos campos Start Snip e End Snip, respectivamente. O programa devolve um código para a incorporação do vídeo em páginas da web e um link para sua reprodução. O Snip Snip não faz exatamente um corte. Ele deixa de exibir o trecho que foi descartado, mas você continua vendo as indicações do tamanho total do vídeo. Futuramente, o serviço promete oferecer recursos adicionais.

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ILHA DE EDIÇÃO NA WEB

APOIO NAS BUSCAS O Google dá uma força na hora de localizar vídeos na web, mas não é o único mecanismo de busca para isso. Uma alternativa que vale a tentativa é o Blinkx (www.blinkx.com). Com milhões de obras cadastradas de uma grande variedade de fontes, é difícil não encontrar o que se procura — na verdade, são grandes as chances de se perder em uma lista tão grande de resultados. Enquanto a lista é avaliada, o serviço apresenta trechos de cada vídeo encontrado na janela principal.

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áudio e vídeo I edição

CÂMERA! AÇÃO! Quatro opções para editar vídeos sem sair da internet e uma para encontrar o conteúdo desejado POR MARIA ISABEL MOREIRA

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surgimento de sites de compartilhamento como YouTube e a presença de câmeras que gravam vídeo em qualquer aparelho celular fez disparar o interesse por esse tipo de conteúdo. Todo mundo hoje em dia tem condições de produzir filminhos de qual-

quer tema sem muita dificuldade, ainda que a produção seja bem caseira. Não causa espanto, portanto, que comecem a aparecer serviços para quem quer trabalhar com vídeos na web. Nesta seleção, reunimos opções para edição, corte, conversão e aprimoramento de vídeos.

INCREMENTE E COMPARTILHE Todo mundo distribui links de vídeo em e-mails e redes sociais, mas ninguém faz isso de maneira personalizada. A proposta do Viewbix (http://abr.io/view bix) é acabar com a mesmice. O serviço traz ferramentas para a inserção de título, detalhes, link para um website, foto e até aplicações, como Google Maps e RSS, em vídeos disponíveis tanto no YouTube como no Facebook. Bastante didático, o Viewbix faz todo o trabalho em três passos. No primeiro, é necessário escolher a origem do vídeo, inserir o endereço e acrescentar o título. Opcionalmente, o texto de um botão que servirá para acionar um link para uma página da web (um probleminha é que os textos não aceitam acentuação). É possível também mudar o tamanho da janela e escolher uma nova cor para a moldura. No passo seguinte, o serviço permite manter o título e a descrição original ou substituílos por outros. Possibilita também a inclusão de uma foto e o ajuste de seu tamanho ao espaço. Feito isso, é hora de salvar o trabalho e, em seguida, compartilhá-lo. O Viewbix facilita o envio para o Facebook e o Twitter e oferece ainda um link direto para distribuição por e-mail ou mensagens instantâneas. Um código garante a incorporação em sites e blogs.

DE INFORMAÇÃO A FUSÃO

SOMENTE O DESEJADO

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Que tal juntar vídeos, fotos, textos e efeitos? Pensou no Windows MovieMaker? O One True Media (http://abr.io/one-true-media) faz mais ou menos a mesma coisa, só que na web e com a vantagem de simplificar a distribuição do trabalho final. Depois de fazer upload dos filmes e fotos armazenados em seu computador, você pode alterar a sequência de itens, acrescentar slides de texto, incluir legendas e incorporar um áudio. Pode também adicionar efeitos e alterar a transição. Durante todo o processo, o One True Media oferece a opção de conferir o resultado. Fique de olho no cronômetro. A versão gratuita do serviço compartilha vídeos de apenas 30 segundos. Para produções mais extensas é preciso fazer o upgrade para a versão Premium, que custa 39,99 dólares por ano. A versão paga também garante o download do projeto. Os trabalhos podem ser publicados no Facebook e no YouTube e compartilhados no Twitter e no Blogger.

A comunidade Cellsea (http://abr.io/cellsea) tem um conjunto de ferramentas online, uma delas é um editor de vídeo simples, mas bastante eficiente. Com o vídeo carregado de seu computador à esquerda e os recursos à direita, separados por abas, fica fácil fazer todo o trabalho. A primeira aba é dedicada a catalogar o vídeo, incluindo informações como título, descrição e tags. A segunda traz as opções para conversão. O serviço converte vídeos para 3GP, AVI, MOV, MP4 e FLC. O Cellsea faz ainda redimensionamentos no caso dos vídeos convertidos para os formatos 3GP e MP4, fusão de dois filmes e adição de arquivo de áudio. A inserção de áudio e de vídeo contempla tanto arquivos disponíveis no computador quanto hospedados na web.

Vamos supor que você viu um vídeo no YouTube e deseja retirar dele apenas um trecho para colocar em seu site. Não é preciso baixar o vídeo e usar um programa para fazer os cortes necessários. O serviço italiano Snip Snip (http:// abr.io/snip-snip) faz isso de uma maneira bem simples. Coloque a URL no espaço correto e, quando ele carregar o vídeo, encontre o ponto inicial e o final do trecho desejado e insira as informações nos campos Start Snip e End Snip, respectivamente. O programa devolve um código para a incorporação do vídeo em páginas da web e um link para sua reprodução. O Snip Snip não faz exatamente um corte. Ele deixa de exibir o trecho que foi descartado, mas você continua vendo as indicações do tamanho total do vídeo. Futuramente, o serviço promete oferecer recursos adicionais.

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ILHA DE EDIÇÃO NA WEB

APOIO NAS BUSCAS O Google dá uma força na hora de localizar vídeos na web, mas não é o único mecanismo de busca para isso. Uma alternativa que vale a tentativa é o Blinkx (www.blinkx.com). Com milhões de obras cadastradas de uma grande variedade de fontes, é difícil não encontrar o que se procura — na verdade, são grandes as chances de se perder em uma lista tão grande de resultados. Enquanto a lista é avaliada, o serviço apresenta trechos de cada vídeo encontrado na janela principal.

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informações I organização

ESTRELA OU TAG

ORGANIZE SUA ESTANTE VIRTUAL Oito dicas para você montar um espaço personalizado e guardar textos e vídeos para ler ou assistir depois

ANOTAÇÕES NO EVERNOTE Quem precisa de um controle fino do que será lido posteriormente pode usar o ótimo serviço de anotações Evernote (www.info.abril.com.br/downloads/evernote), que sincroniza textos e oferece aplicativos para edição detalhada do conteúdo. O esquema é simples: cole textos formatados, imagens e até arquivos inteiros nas anotações do Evernote e use os programas associados para ler o conteúdo. O serviço também conta com plug-ins para os principais browsers, facilitando a cópia direta de artigos e textos longos para uma nova anotação, no estilo do Instapaper.

POR ERIC COSTA

T

odo internauta inveterado tem uma lista interminável de textos e vídeos e outras coisas para ler e assistir “quando tiver tempo”. Há quem guarde tudo nos favoritos do navegador, mas isso não ajuda a ordenar a leitura, apenas mantém o link para o conteúdo. Existem formas mais produtivas de organizar o conteúdo para ver depois. Além disso, é possível facilitar o download e organizar tudo. Confira, a seguir, algumas dicas para manter sempre em dia a diversão, a informação e o estudo, montando um repositório personalizado na web.

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Quem adota o Google Reader pode usar dois recursos para marcar as notícias para leituras posteriores. Uma delas é clicar no ícone de estrela, que adiciona o item do RSS à seção Itens Com Estrela. Esses itens podem ser visualizados no próprio Google Reader ou baixados num canal RSS separado (para isso, acesse Opções > Configurações do Google Reader e passe à guia Pastas e Tags). Outra maneira de marcar o conteúdo é com as tags. Ao final de cada notícia, clique no link Adicionar Tags. Use sempre a mesma tag para as notícias a serem lidas posteriormente. As tags aparecem como um canal, ao final da lista deles.

© FOTO ISTOCKPHOTOS

LEITURA NO iPAD E NO KINDLE O iPad e o Kindle podem unir-se a vários serviços para facilitar a leitura de textos. Quem usa o Instapaper pode baixar os artigos guardados no formato ePub ou Mobi — compatível com iPad (pelo iBooks) e Kindle, respectivamente. Os usuários do tablet da Apple têm ainda a opção de baixar o aplicativo oficial do Instapaper, que faz o download do conteúdo para leitura offline.

PUBLICADA ORGINALMENTE NA INFO 301, DE MARÇO DE 2011

DIRETO PARA O INSTAPAPER Existem vários serviços que guardam textos para leitura posterior. Um dos mais conhecidos é o Instapaper (www. info.abril.com.br/downloads/webware/instapaper), que tem um estilo minimalista. É só cadastrar um e-mail (e senha opcional) no site oficial e arrastar o link Read Later para a barra de favoritos do navegador. Depois, visite a página com o artigo ou conteúdo a ser guardado e clique no Read Later. Surge uma mensagem na própria página, indicando que o texto foi enviado para o Instapaper. Para ler, vá ao site do serviço, que guarda só o texto e as imagens, eliminando propagandas e outras distrações.

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informações I organização

ESTRELA OU TAG

ORGANIZE SUA ESTANTE VIRTUAL Oito dicas para você montar um espaço personalizado e guardar textos e vídeos para ler ou assistir depois

ANOTAÇÕES NO EVERNOTE Quem precisa de um controle fino do que será lido posteriormente pode usar o ótimo serviço de anotações Evernote (www.info.abril.com.br/downloads/evernote), que sincroniza textos e oferece aplicativos para edição detalhada do conteúdo. O esquema é simples: cole textos formatados, imagens e até arquivos inteiros nas anotações do Evernote e use os programas associados para ler o conteúdo. O serviço também conta com plug-ins para os principais browsers, facilitando a cópia direta de artigos e textos longos para uma nova anotação, no estilo do Instapaper.

POR ERIC COSTA

T

odo internauta inveterado tem uma lista interminável de textos e vídeos e outras coisas para ler e assistir “quando tiver tempo”. Há quem guarde tudo nos favoritos do navegador, mas isso não ajuda a ordenar a leitura, apenas mantém o link para o conteúdo. Existem formas mais produtivas de organizar o conteúdo para ver depois. Além disso, é possível facilitar o download e organizar tudo. Confira, a seguir, algumas dicas para manter sempre em dia a diversão, a informação e o estudo, montando um repositório personalizado na web.

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Quem adota o Google Reader pode usar dois recursos para marcar as notícias para leituras posteriores. Uma delas é clicar no ícone de estrela, que adiciona o item do RSS à seção Itens Com Estrela. Esses itens podem ser visualizados no próprio Google Reader ou baixados num canal RSS separado (para isso, acesse Opções > Configurações do Google Reader e passe à guia Pastas e Tags). Outra maneira de marcar o conteúdo é com as tags. Ao final de cada notícia, clique no link Adicionar Tags. Use sempre a mesma tag para as notícias a serem lidas posteriormente. As tags aparecem como um canal, ao final da lista deles.

© FOTO ISTOCKPHOTOS

LEITURA NO iPAD E NO KINDLE O iPad e o Kindle podem unir-se a vários serviços para facilitar a leitura de textos. Quem usa o Instapaper pode baixar os artigos guardados no formato ePub ou Mobi — compatível com iPad (pelo iBooks) e Kindle, respectivamente. Os usuários do tablet da Apple têm ainda a opção de baixar o aplicativo oficial do Instapaper, que faz o download do conteúdo para leitura offline.

PUBLICADA ORGINALMENTE NA INFO 301, DE MARÇO DE 2011

DIRETO PARA O INSTAPAPER Existem vários serviços que guardam textos para leitura posterior. Um dos mais conhecidos é o Instapaper (www. info.abril.com.br/downloads/webware/instapaper), que tem um estilo minimalista. É só cadastrar um e-mail (e senha opcional) no site oficial e arrastar o link Read Later para a barra de favoritos do navegador. Depois, visite a página com o artigo ou conteúdo a ser guardado e clique no Read Later. Surge uma mensagem na própria página, indicando que o texto foi enviado para o Instapaper. Para ler, vá ao site do serviço, que guarda só o texto e as imagens, eliminando propagandas e outras distrações.

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REDE SOCIAL DE LIVROS Se o problema não é organização, mas incentivo e ideias para leitura, redes sociais de livros, como O Livreiro (www.info.abril.com.br/

downloads/webware/olivreiro) e Skoob (www. info.abril.com.br/downloads/ webware/skoob) podem ajudar a encontrar sugestões e resenhas.

MAIS OPÇÕES DE VÍDEO Guardar somente os vídeos do YouTube não basta? Então, o serviço Radbox (www.info.abril.com.br/downloads/webware/radbox) é uma boa ideia. O estilo é semelhante ao do Instapaper: há um atalho na barra do navegador. Basta acessar a página do vídeo e clicar no link Add to Radbox para guardá-lo. Os vídeos ficam na seção do usuário e podem ser compartilhados com amigos. O Radbox guarda vídeos do YouTube, Google Vídeos, Yahoo! Vídeo etc., e de sites como National Geographic.

GUARDE NO YOUTUBE Achou um vídeo legal no YouTube, mas não pode vê-lo agora? O próprio YouTube conta com um recurso bacana que guarda vídeos para assistir depois. Primeiro, crie uma conta no YouTube e faça login nela. Acesse a página do vídeo e, na parte inferior dele, clique na seta ao lado de Adicionar A. Escolha a opção Assistir Depois (Watch Later). Quando puder ver os vídeos selecionados, acesse sua conta do YouTube e clique na seta ao lado de seu login, escolhendo Vídeos. Na página seguinte, clique na seção Assistir Mais Tarde, e pronto: todos os vídeos guardados estarão lá.

AGREGUE SERVIÇOS Não é preciso utilizar apenas um dos serviços para gerenciar as leituras. É possível combinar alguns deles e obter resultados ainda melhores. Um exemplo é criar links rápidos para enviar um artigo do Google Reader para o Instapaper ou para o Evernote. Em ambos os casos, acesse, no Reader, Configurações > Configurações do Google Reader. Clique na guia Enviar Para. No Instapaper, basta clicar na opção correspondente a esse serviço. Para o Evernote, clique em Criar Um Link Personalizado. No campo Nome, tecle Evernote. Já em URL, digite http://www.evernote.com/clip.action?url=${url}&title=${title}. Por fim, em URL do Ícone, tecle http://www.evernote.com/about/img/favicon.ico. Pressione o botão Salvar, e pronto. Para enviar um artigo do Google Reader a esses serviços, acesse, no final do texto, a opção Enviar Para e escolha o item do Evernote ou do Instapaper.

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© FOTO JEAN SCHEIJEN

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obras de referência I Qwiki

UMA WIKIPEDIA QUE FALA A enciclopédia multimídia Qwiki reúne informações na web e faz pequenos resumos narrados para cada verbete POR RENATA LEAL

©1

A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol e o mais denso deles. É o quinto maior entre os oito do Sistema Solar. (...) Seus habitantes estão agrupados em aproximadamente 200 estados independentes, que interagem por meio de diplomacia, viagens, negócios e ações militares.” A descrição, contada por uma voz quase natural em inglês, é gerada automaticamente quando você coloca “Earth” (Terra) como termo de pesquisa na enciclopédia multimídia Qwiki, que abriu sua versão alfa ao público no final de janeiro. Fundado por Doug Imbruce e Louis Monier (um dos criadores do buscador AltaVista, que fez sucesso

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antes do Google), o site tem um mecanismo de busca que procura referências na internet e gera automaticamente um texto de aproximadamente um minuto com um pequeno resumo do termo pesquisado. Enquanto o texto é narrado, você vê imagens, gráficos e vídeos. “A informação se transforma numa experiência a que eu posso assistir”, afirmou Imbruce na apresentação do Qwiki no TechCrunch Disrupt, evento que reúne anualmente algumas dezenas de startups numa competição. O Qwiki ganhou a edição do ano passado e embolsou 50 000 dólares. Em janeiro, pouco antes da abertura da versão pública, a enciclopédia visual recebeu um investimento

© FOTOS DIVULGAÇÃO 1 FABIO CASTELO

de 8 milhões de dólares liderado por Eduardo Saverin, brasileiro cofundador do Facebook. Além dele, estão no grupo, entre outros, Jawed Karim, um dos fundadores do YouTube, e Pradeep Sindhu, cofundador da Juniper Networks. Em março, a empresa anunciou o investimento de 1 milhão de dólares de dois fundadores do Groupon, Brad Keywell e Eric Lefkofsky, por meio do fundo de investimento Lightbank. Com isso, o Qwiki somava 10,5 milhões de dólares em aportes financeiros até meados de agosto. O Qwiki pode ser definido como uma versão multimídia da Wikipedia. Tem atualmente 3 milhões de verbetes centrados em pessoas, lugares e coisas. Lançada em 2001, a Wikipedia tem 17 milhões, sendo 3,5 milhões em inglês — único idioma do Qwiki no momento. Nos planos do site está a previsão de que qualquer pessoa possa criar entradas na enciclopédia. Com isso, empresas também poderiam ter seus próprios verbetes, com detalhes de seus produtos. No momento, os qwikis podem ser compartilhados por Twitter, Facebook e e-mail ou incorporados ao código de blogs. Ao término da narração de cada termo, o internauta tem a opção de buscar mais informações sobre o assunto na Wikipedia, no Google, no YouTube ou no Fotopedia. Desde abril, a enciclopédia chegou também ao iPad. É impossível olhar para o Qwiki e não fazer um paralelo com o cinema. A enciclopédia multimídia lembra HAL 9000, de 2001: Uma Odisseia no Espaço; o computador de Tony Stark em Homem de Ferro; e até a máquina da nave Axiom, na animação Wall-E. Neste último, o capitão da Axiom pede ao computador para definir exatamente o termo Terra e ele começa a lhe contar um resumo, como faz o Qwiki.

ENCICLOPÉDIA TEM FUTURO? As expectativas do CEO do Qwiki são altas. Doug Imbruce afirmou recentemente que não faz projeções do número de usuários para 2011. Seus planos estão em 10, 20 ou 30 anos, quando as pessoas consultarão a enciclopédia desde o momento de acordar, como despertador. Você poderá ser acordado com todas as informações sobre o clima e as tarefas do dia, por exemplo. Nela também estarão os perfis das pessoas e dicas de restaurantes. Ou pelo menos esta é a ambição do site no momento.

PUBLICADA ORIGINALMENTE NA INFO 301, DE MARÇO DE 2011

CAMINHO PARA O SUCESSO Mas de onde virá a receita do Qwiki? Afinal, negócios baseados em colaboração não costumam dar muito lucro. “O modelo de negócios ainda é incipiente. Não dá para saber se eles querem fazer barulho para ser vendidos para outra empresa”, afirma Cristiano Laux, diretor da consultoria Pyramid Research, especializada em pesquisas para o mundo da tecnologia. Uma forma de ganhar dinheiro pode ser com verbetes patrocinados por empresas para produtos ou lugares, por exemplo. Uma companhia aérea que queira promover um destino pode decidir patrocinar o verbete sobre a cidade. Uma empresa verde pode gostar da ideia de ligar seu nome à explicação sobre a Amazônia. “Nas startups, muitas vezes o modelo de negócios muda rapidamente”, diz Michael Nicklas, diretor da Ideiasnet, empresa que investe em negócios de tecnologia. Segundo Nicklas, para ter futuro, o Qwiki deverá se sustentar em três pilares: ter capacidade para se tornar um gerador de audiência, manter-se bem no ranking orgânico de buscas e ter segmentação. É o começo do caminho para um projeto cheio de ambições.

FAÇA SUA PERGUNTA Uma pessoa pergunta e qualquer outra responde. O modelo básico do site Quora não é muito diferente do já visto no Yahoo! Respostas ou no Answers.com. Mas o projeto vem fazendo sucesso. Recebeu 11 milhões de dólares em investimentos e há rumores de que esteja avaliado em 86 milhões de dólares. Por que tanto burburinho? O sucesso tem vindo dos assuntos mais discutidos, ligados principalmente à tecnologia. Os criadores, Adam D’Angelo e Charlie Cheever, trabalharam no Facebook, o que ajuda a atrair mais gente do Vale do Silício para responder perguntas. No Quora é possível seguir pessoas e assuntos, o que também estimula a abundância de respostas. Por enquanto, ele só fala inglês. Questões em outros idiomas são separadas em um único tópico.

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obras de referência I Qwiki

UMA WIKIPEDIA QUE FALA A enciclopédia multimídia Qwiki reúne informações na web e faz pequenos resumos narrados para cada verbete POR RENATA LEAL

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A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol e o mais denso deles. É o quinto maior entre os oito do Sistema Solar. (...) Seus habitantes estão agrupados em aproximadamente 200 estados independentes, que interagem por meio de diplomacia, viagens, negócios e ações militares.” A descrição, contada por uma voz quase natural em inglês, é gerada automaticamente quando você coloca “Earth” (Terra) como termo de pesquisa na enciclopédia multimídia Qwiki, que abriu sua versão alfa ao público no final de janeiro. Fundado por Doug Imbruce e Louis Monier (um dos criadores do buscador AltaVista, que fez sucesso

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antes do Google), o site tem um mecanismo de busca que procura referências na internet e gera automaticamente um texto de aproximadamente um minuto com um pequeno resumo do termo pesquisado. Enquanto o texto é narrado, você vê imagens, gráficos e vídeos. “A informação se transforma numa experiência a que eu posso assistir”, afirmou Imbruce na apresentação do Qwiki no TechCrunch Disrupt, evento que reúne anualmente algumas dezenas de startups numa competição. O Qwiki ganhou a edição do ano passado e embolsou 50 000 dólares. Em janeiro, pouco antes da abertura da versão pública, a enciclopédia visual recebeu um investimento

© FOTOS DIVULGAÇÃO 1 FABIO CASTELO

de 8 milhões de dólares liderado por Eduardo Saverin, brasileiro cofundador do Facebook. Além dele, estão no grupo, entre outros, Jawed Karim, um dos fundadores do YouTube, e Pradeep Sindhu, cofundador da Juniper Networks. Em março, a empresa anunciou o investimento de 1 milhão de dólares de dois fundadores do Groupon, Brad Keywell e Eric Lefkofsky, por meio do fundo de investimento Lightbank. Com isso, o Qwiki somava 10,5 milhões de dólares em aportes financeiros até meados de agosto. O Qwiki pode ser definido como uma versão multimídia da Wikipedia. Tem atualmente 3 milhões de verbetes centrados em pessoas, lugares e coisas. Lançada em 2001, a Wikipedia tem 17 milhões, sendo 3,5 milhões em inglês — único idioma do Qwiki no momento. Nos planos do site está a previsão de que qualquer pessoa possa criar entradas na enciclopédia. Com isso, empresas também poderiam ter seus próprios verbetes, com detalhes de seus produtos. No momento, os qwikis podem ser compartilhados por Twitter, Facebook e e-mail ou incorporados ao código de blogs. Ao término da narração de cada termo, o internauta tem a opção de buscar mais informações sobre o assunto na Wikipedia, no Google, no YouTube ou no Fotopedia. Desde abril, a enciclopédia chegou também ao iPad. É impossível olhar para o Qwiki e não fazer um paralelo com o cinema. A enciclopédia multimídia lembra HAL 9000, de 2001: Uma Odisseia no Espaço; o computador de Tony Stark em Homem de Ferro; e até a máquina da nave Axiom, na animação Wall-E. Neste último, o capitão da Axiom pede ao computador para definir exatamente o termo Terra e ele começa a lhe contar um resumo, como faz o Qwiki.

ENCICLOPÉDIA TEM FUTURO? As expectativas do CEO do Qwiki são altas. Doug Imbruce afirmou recentemente que não faz projeções do número de usuários para 2011. Seus planos estão em 10, 20 ou 30 anos, quando as pessoas consultarão a enciclopédia desde o momento de acordar, como despertador. Você poderá ser acordado com todas as informações sobre o clima e as tarefas do dia, por exemplo. Nela também estarão os perfis das pessoas e dicas de restaurantes. Ou pelo menos esta é a ambição do site no momento.

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CAMINHO PARA O SUCESSO Mas de onde virá a receita do Qwiki? Afinal, negócios baseados em colaboração não costumam dar muito lucro. “O modelo de negócios ainda é incipiente. Não dá para saber se eles querem fazer barulho para ser vendidos para outra empresa”, afirma Cristiano Laux, diretor da consultoria Pyramid Research, especializada em pesquisas para o mundo da tecnologia. Uma forma de ganhar dinheiro pode ser com verbetes patrocinados por empresas para produtos ou lugares, por exemplo. Uma companhia aérea que queira promover um destino pode decidir patrocinar o verbete sobre a cidade. Uma empresa verde pode gostar da ideia de ligar seu nome à explicação sobre a Amazônia. “Nas startups, muitas vezes o modelo de negócios muda rapidamente”, diz Michael Nicklas, diretor da Ideiasnet, empresa que investe em negócios de tecnologia. Segundo Nicklas, para ter futuro, o Qwiki deverá se sustentar em três pilares: ter capacidade para se tornar um gerador de audiência, manter-se bem no ranking orgânico de buscas e ter segmentação. É o começo do caminho para um projeto cheio de ambições.

FAÇA SUA PERGUNTA Uma pessoa pergunta e qualquer outra responde. O modelo básico do site Quora não é muito diferente do já visto no Yahoo! Respostas ou no Answers.com. Mas o projeto vem fazendo sucesso. Recebeu 11 milhões de dólares em investimentos e há rumores de que esteja avaliado em 86 milhões de dólares. Por que tanto burburinho? O sucesso tem vindo dos assuntos mais discutidos, ligados principalmente à tecnologia. Os criadores, Adam D’Angelo e Charlie Cheever, trabalharam no Facebook, o que ajuda a atrair mais gente do Vale do Silício para responder perguntas. No Quora é possível seguir pessoas e assuntos, o que também estimula a abundância de respostas. Por enquanto, ele só fala inglês. Questões em outros idiomas são separadas em um único tópico.

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informações I dicionários

PINTOU UMA DÚVIDA Dicionários, enciclopédias e tradutores online estão sempre ao alcance para resolver qualquer questão POR MARIA ISABEL MOREIRA

S

e há um segmento em que o meio digital ganha de longe do papel é o de dicionários. Praticamente ninguém acha mais prático e rápido folhear um grande volume quando basta digitar a palavra e clicar em um botão para chegar à defini-

ção. A web está recheada dessas ferramentas, muitas delas com conteúdo de qualidade reconhecida no mundo off-line. Selecionamos dez dessas soluções que prometem acabar num instante com qualquer dúvida de português, inglês e outros idiomas.

EM MÚLTIPLOS IDIOMAS O Wikcionário (http://abr.io/wikcionario) está para os dicionários assim como a Wikipédia está para as enciclopédia. Com versão em português, a obra de referência colaborativa pode dirimir dúvidas sobre o significado de vocabulário. Se uma palavra é igual em mais de um idioma o serviço apresenta as definições em todos eles. Os verbetes costumam ser bem informativos. Além de trazer etimologia e classe gramatical, alguns oferecem chave de pronúncia, expressões que usam o termo, verbetes derivados, sinônimos e quadro com variações de número e gênero, informação que nem sempre outros dicionários oferecem.

PORTUGUÊS EM DIA Ainda tem dúvidas sobre como escrever corretamente segundo a nova regra ortográfica da língua portuguesa? Você não está sozinho. Por sorte, a Academia Brasileira de Letras já oferece a versão online atualizada do VOLP (http://abr.io/volp). A base de dados da ABL tem 381 mil verbetes. Uma dica quando surge a dúvida é não se contentar quando o mecanismo informa que nada foi encontrado. Tente escrever de outras maneiras, porque nem todos os verbetes escritos da forma antiga remetem para a nova. Se você digita “idéia” o Volp devolve o verbete da nova ortografia (ideia), mas se tentar, por exemplo, infra-estrutura, ele não traz o verbete atual (infraestrutura). Outro truque para ganhar tempo é adicionar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa na barra de links ou de favoritos para garantir acesso rápido à ferramenta.

EXPLORE AS RAMIFICAÇÕES Há um montão de tesauros na web, mas poucos são apoiados na imagem como o Visual Thesaurus (http://abr.io/visual-thesaurus). Tendo como ponto de partida a palavra pesquisada, essa obra interativa apresenta uma série de ramificações, estimulando novas explorações. Para cada palavra você encontra à direita as classificações gramaticais e definições. É possível ouvir também sua pronúncia. Os mapas de palavras podem ser enviados gratuitamente por e-mail. Sem registro, o site permite realizar poucas pesquisas. A assinatura individual custa 2,95 dólares por mês ou 19,95 dólares por ano, mas o Visual Thesaurus pode ser avaliado gratuitamente por 14 dias.

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QUÉ QUIERES DECIR? Estudantes de língua espanhola ou pessoas com dúvidas a respeito do idioma de Cervantes contam com dois bons dicionários online. A obra de referência da Real Academia Española (http://abr.io/dic-rae) é o mais completo deles, procurando reunir não apenas o espanhol internacional como apontar os giros locais. Outra vantagem do dicionário da RAE é o conjugador de verbos, uma ajuda imprescindível na hora de ler e, principalmente, escrever no idioma. A segunda obra que vale a consulta é o Clave (http://abr.io/clave), mais rico em frases de exemplo.

CONTEÚDO DINÂMICO Outra fonte sobre língua portuguesa que vale a consulta, o iDicionário Aulete (http://abr.io/aulete) traz mais de 818 mil verbetes, definições e locuções, segundo seus desenvolvedores. Um diferencial é que os usuários são chamados a colaborar com a Lexikon Editora em sua elaboração, editando e criando definições e sugerindo novos verbetes. A obra é baseada no dicionário Caldas Aulete. No caso dos verbetes que sofreram atualização, é possível consultar tanto a versão nova como a orginal. Para simplificar o acesso, use os recursos disponíveis para integrar o dicionário à busca do seu navegador ou o gadget para Windows Vista e Windows 7. Há ainda uma versão completa para download (http://abr.io/aulete-digital), para quem prefere ter acesso ao conteúdo sem depender da web.

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informações I dicionários

PINTOU UMA DÚVIDA Dicionários, enciclopédias e tradutores online estão sempre ao alcance para resolver qualquer questão POR MARIA ISABEL MOREIRA

S

e há um segmento em que o meio digital ganha de longe do papel é o de dicionários. Praticamente ninguém acha mais prático e rápido folhear um grande volume quando basta digitar a palavra e clicar em um botão para chegar à defini-

ção. A web está recheada dessas ferramentas, muitas delas com conteúdo de qualidade reconhecida no mundo off-line. Selecionamos dez dessas soluções que prometem acabar num instante com qualquer dúvida de português, inglês e outros idiomas.

EM MÚLTIPLOS IDIOMAS O Wikcionário (http://abr.io/wikcionario) está para os dicionários assim como a Wikipédia está para as enciclopédia. Com versão em português, a obra de referência colaborativa pode dirimir dúvidas sobre o significado de vocabulário. Se uma palavra é igual em mais de um idioma o serviço apresenta as definições em todos eles. Os verbetes costumam ser bem informativos. Além de trazer etimologia e classe gramatical, alguns oferecem chave de pronúncia, expressões que usam o termo, verbetes derivados, sinônimos e quadro com variações de número e gênero, informação que nem sempre outros dicionários oferecem.

PORTUGUÊS EM DIA Ainda tem dúvidas sobre como escrever corretamente segundo a nova regra ortográfica da língua portuguesa? Você não está sozinho. Por sorte, a Academia Brasileira de Letras já oferece a versão online atualizada do VOLP (http://abr.io/volp). A base de dados da ABL tem 381 mil verbetes. Uma dica quando surge a dúvida é não se contentar quando o mecanismo informa que nada foi encontrado. Tente escrever de outras maneiras, porque nem todos os verbetes escritos da forma antiga remetem para a nova. Se você digita “idéia” o Volp devolve o verbete da nova ortografia (ideia), mas se tentar, por exemplo, infra-estrutura, ele não traz o verbete atual (infraestrutura). Outro truque para ganhar tempo é adicionar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa na barra de links ou de favoritos para garantir acesso rápido à ferramenta.

EXPLORE AS RAMIFICAÇÕES Há um montão de tesauros na web, mas poucos são apoiados na imagem como o Visual Thesaurus (http://abr.io/visual-thesaurus). Tendo como ponto de partida a palavra pesquisada, essa obra interativa apresenta uma série de ramificações, estimulando novas explorações. Para cada palavra você encontra à direita as classificações gramaticais e definições. É possível ouvir também sua pronúncia. Os mapas de palavras podem ser enviados gratuitamente por e-mail. Sem registro, o site permite realizar poucas pesquisas. A assinatura individual custa 2,95 dólares por mês ou 19,95 dólares por ano, mas o Visual Thesaurus pode ser avaliado gratuitamente por 14 dias.

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QUÉ QUIERES DECIR? Estudantes de língua espanhola ou pessoas com dúvidas a respeito do idioma de Cervantes contam com dois bons dicionários online. A obra de referência da Real Academia Española (http://abr.io/dic-rae) é o mais completo deles, procurando reunir não apenas o espanhol internacional como apontar os giros locais. Outra vantagem do dicionário da RAE é o conjugador de verbos, uma ajuda imprescindível na hora de ler e, principalmente, escrever no idioma. A segunda obra que vale a consulta é o Clave (http://abr.io/clave), mais rico em frases de exemplo.

CONTEÚDO DINÂMICO Outra fonte sobre língua portuguesa que vale a consulta, o iDicionário Aulete (http://abr.io/aulete) traz mais de 818 mil verbetes, definições e locuções, segundo seus desenvolvedores. Um diferencial é que os usuários são chamados a colaborar com a Lexikon Editora em sua elaboração, editando e criando definições e sugerindo novos verbetes. A obra é baseada no dicionário Caldas Aulete. No caso dos verbetes que sofreram atualização, é possível consultar tanto a versão nova como a orginal. Para simplificar o acesso, use os recursos disponíveis para integrar o dicionário à busca do seu navegador ou o gadget para Windows Vista e Windows 7. Há ainda uma versão completa para download (http://abr.io/aulete-digital), para quem prefere ter acesso ao conteúdo sem depender da web.

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DE INGLÊS PARA PORTUGUÊS

PESQUISA EFICIENTE Em vez de pesquisar um dicionário específico, por que não consultar vários ao mesmo tempo? Essa é a proposta dos endereços que agregam definições em inglês. Dois dos mais interessantes são o Dictionary.com (http:// abr.io/dictionary-com) e o Answers.com (http:// abr.io/answers-com). Os dois trazem audição da pronúncia. O Answers. com apresenta também traduções para diversos idiomas, incluindo português, e vídeos sobre o assunto quando é o caso. É possível baixar uma extensão que deixa o acesso a definições a um clique e uma barra de ferramentas para o navegador. O Dictionary. com oferece também dicionário espanhol-inglês (http://abr.io/dictionaryespanhol).

Atrás de um dicionário português-inglês e inglês-português? O Michaelis pode quebrar bem o galho. Na web, há uma versão do Moderno Dicionário de Inglês (http://abr.io/michaelis-ingles) para consultas de definições entre esses dois idiomas. Há também a possibilidade de pesquisar o Moderno Dicionário da Língua Portuguesa (http://abr.io/michaelis-portugues) da grife, mas a obra não está atualizada com a nova ortografia, apesar do “moderno” do título. A página do Michaelis oferece ainda consulta às versões escolares dos dicionários português/espanhol-espanhol/português, português/francês-francês/português, português/italiano-italiano/português e português/alemão-alemão/português.

GOOGLE NA TRADUÇÃO Que não existe tradutor online perfeito todo mundo sabe. Mas isso não significa que não se possa tirar proveito de uma ferramenta desse tipo quando deparamos com um texto em um idioma desconhecido. O Google Tradutor (http://abr.io/ google-tradutor) é uma solução gratuita e até bem eficiente. Escreva ou cole seu texto no espaço reservado, selecione o idioma de origem, em seguida o de destino e clique em Traduzir. O texto vertido para o idioma selecionado aparece à direita. Você ainda pode pôr o mouse sobre as palavras traduzidas para ver a que trechos do original elas se referem. Com um clique, confere as opções de tradução e seleciona a que julgar mais adequada. Se pressionar a tecla Shift pode arrastar as palavras para diferentes posições na frase. O endereço do serviço é translate.google.com.

DIRETO AO PONTO Muitos dicionários gratuitos são bons, mas poluídos visualmente com ofertas e anúncios. Não é o caso do Wordnik (http://abr.io/wordnik). Essa página para consultas em inglês garimpa outros dicionários em busca de definições do termo pesquisado e apresenta tudo em uma página limpa. Além de definição, traz palavras relacionadas, listas, discussões, áudio de pronúncia, recursos de compartilhamento em redes sociais e opção de gostar. Uma série de ícones no alto da página garante o acesso rápido ao conteúdo desejado, importante porque cada palavra gera uma lista de resultados muito extensa, o que exigiria o uso intensivo da barra de rolagem. Para comentar, gostar e criar listas é preciso fazer registro e estar logado.

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segurança I senhas

LOGIN COM SEGURANÇA Conheça programas e serviços que gerenciam suas senhas na web

Q

uem tem memória e paciência para decorar uma senha para cada serviço, site e rede social? De olho nesse problema, surgiram vários serviços e aplicativos que complementam a segurança, permitindo criar senhas mais fáceis de lembrar, unidas a um elemento extra de segurança. Conheça aqui alguns deles.

© ILUSTRAÇÃO DENIS FREITAS

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LOGIN DUPLO

GERADOR VIRTUAL Se você escolheu o LastPass como seu gerenciador de senhas, é possível ter os recursos de um token, bastando passar para a versão paga do serviço (que custa 12 dólares por ano). Depois de pagar, é só baixar o Sesame e instalar esse aplicativo num pen drive. O programa funciona como um token, gerando uma senha adicional, que muda com base no tempo. Ele tem versões para Windows, Mac e Linux. O LastPass também conta com um token “analógico”. Trata-se do Grid Multifactor, que é uma grade, com vários números e símbolos para ser impressa. Depois de teclar a senha normal do LastPass, ele indicará quatro posições da grade, que devem ser digitadas.

Em fevereiro, o Google lançou a opção de fazer uma autenticação dupla em seus serviços. A ideia é usar o smartphone (Android, BlackBerry ou iOS) como um token virtual, gerando senhas que se modificam a cada minuto. Para habilitar esse recurso, acesse o link https:// www.google.com/accounts/SmsAuthConfig e clique em Usar Verificação Em Duas Etapas. Será preciso indicar o número de seu smartphone, que receberá um SMS com um código para confirmar seu uso com o aplicativo Authenticator, que pode ser baixado na loja online de cada sistema. Depois de habilitar a segurança dupla, sempre que um novo computador for usado para entrar no Gmail ou outro serviço do Google será preciso rodar o Authenticator no smartphone e digitar o número que aparece. A autenticação é válida por 30 dias. Se seu smartphone for roubado ou perdido? O processo de habilitação da autenticação dupla cria códigos de verificação para serem usados nesses casos.

INVISTA NUM TOKEN Quem precisa de segurança forte, especialmente em blogs e sites próprios, deve pensar em um token. Há várias opções profissionais para empresas, mas o Yubikey (http://abr. io/yubikey) é uma solução que pode ser usada individualmente ou por pequenos grupos. Ele é encaixado na porta USB do micro e reconhecido como um teclado. Basta pressionar o botão do Yubikey para inserir a senha gerada no momento. É compatível com vários aplicativos, sistemas e serviços, incluindo WordPress, Drup e outros gerenciadores de conteúdo. Também pode proteger o login do Windows, Linux e Mac.

CHAVES INDIVIDUAIS Muita gente pode ter pensado, antes de habilitar a segurança dupla do Google: e os aplicativos associados, como leitores de e-mail e de notícias, como ficam? Aqui, será necessário um pouco de trabalho. Cada aplicativo terá uma senha separada, gerada para ele. Para fazer isso, acesse https://www.google.com/accounts/IssuedAuthSubTokens e passe à seção Senhas Específicas do Aplicativo. Digite uma descrição para o aplicativo e pressione o botão Gerar Senha. Todos os programas habilitados ficam listados abaixo desse botão, com a permissão de acesso à conta do Google podendo ser revogada com um clique, útil no caso de perda ou roubo do smartphone.

SÓ PARA LAN HOUSES Vai viajar e usar lan houses? Há formas de evitar que um key logger instalado nas máquinas capture suas senhas. Use o recurso de senhas descartáveis, presente nos serviços PassPack e LastPass. No primeiro serviço, o recurso é o Disposable Logins. Acesse Settings > Disposable Logins e escolha o número de senhas a ser gerado. No LastPass, o recurso é o One Time Passwords. Para gerar as senhas, acesse Get Started > One Time Passwords. Depois, clique em Add A New One Time Password seguidamente, até obter senhas no número necessário. Imprima as senhas e digite-as para fazer o login no serviço correspondente. A cada uso, risque a senha teclada e utilize o item seguinte.

SENHAS UNIFICADAS A ferramenta básica para a criação e uso de logins seguros é um gerenciador de senhas. Um dos mais tradicionais é o Roboform (http://abr.io/roboform). O KeePass (http://abr. io/keepass) é outra opção. Há também serviços que gerenciam senhas, com a vantagem de serem acessados de qualquer lugar. Os melhores são o PassPack (http://abr.io/ passpack) e o LastPass (http://abr.io/lastpass). Eles geram senhas seguras e preenchem automaticamente campos de login.

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tendências I registros digitais

QUAL SERÁ O DESTINO DA SUA ALMA DIGITAL? Somos a primeira geração a criar um vasto registro online de nossas vidas. Quanto desse legado vai sobreviver depois que morrermos? POR SUMIT PAUL-CHOUDHURY, DA NEW SCIENTIST

É

um fato inexorável, como a própria morte. Com a popularização das redes sociais, cada vez mais detalhes do nosso dia a dia ficam registrados no ciberespaço. São informações variadas: desde um rápido registro no Twitter sobre o cardápio do almoço até uma foto postada no Facebook depois daquela animada noitada. No ano passado, dois terços dos americanos armazenaram dados pessoais num servidor na nuvem, enquanto metade deles usou algum tipo de rede social. Eles publicaram textos e fotos que representam relacionamentos, interesses e crenças. De certa forma, es-

ses dados mostram quem somos. Hans-Peter Brondmo, chefe de software social e serviços da Nokia, costuma chamar essas informações de “alma digital”. Muita gente ainda não se deu conta, mas somos a primeira geração a criar um vasto legado digital. E nem todo mundo sabe ao certo como lidar com ele. Até o final deste ano, mais de 250 mil usuários do Facebook vão morrer. Graças ao baixo custo de armazenamento, a alma digital dessas pessoas tem o potencial de ser imortal. A pergunta que fica é: queremos mesmo que tudo o que fizemos online — comentários intempesti-

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vos, fotos tiradas por celulares ou hábitos de navegação embaraçosos — esteja preservado para a posteridade? A discussão divide opiniões. Os chamados “preservacionistas” acreditam que devemos isso aos nossos descendentes. Eles são contestados por aqueles que ficaram conhecidos como “deletionistas”, que defendem que a internet precisa aprender a esquecer. Os dois grupos estão caminhando para uma disputa sobre o futuro da web — e o que está em jogo é o destino de nossas almas digitais. Já existem entusiastas que tentam garantir que nosso legado digital continue vivo para sempre. Um deles é Jason Scott, cineasta americano que tentou salvar informações do Geocities, vasta coleção de sites pessoais. Criado em 1994, o serviço permitia que qualquer pessoa criasse uma página na internet, geralmente usando um clipart brega, efeitos exagerados em textos e templates que parecem amadores para os dias de hoje. Com o lançamento de novos serviços, o Geocities acabou perdendo espaço e foi abandonado pelos usuários. Em 2009, depois de mais de uma década de negligência, o Yahoo!, dono do site, decidiu acabar com a maior parte das páginas. A ameaça horrorizou Scott. Ele e outros “preservacionistas” resgataram às pressas a maior quantidade possível de páginas do Geocities e criaram um arquivo de 641 GB que circulou em redes de troca de arquivos antes de ser republicado no endereço reocities.com. Mas por que essa preocupação em salvar informações sem relevância para a maioria das pessoas? Para Scott, a resposta é simples: trata-se de uma parte da história que poderá ser estudada por sociólogos, arqueólogos e antropólogos. O Geocities é uma cápsula do tempo gigantesca que mostra a infância da web. Mais importante, o caso mostra que outros sites devem (e certamente vão) seguir o mesmo caminho do Geocities. Qualquer empresa de tecnologia pode ser rapidamente superada por competidores ou abandonada pelos clientes. Tome como exemplo o caso da IBM, da Microsoft e do Orkut, que já foram considerados os maiorais em seus mercados. Hoje, empresas como Facebook fornecem serviços gratuitos e armazenamento em seus

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© ILUSTRAÇÃO CACO NEVES

servidores. Em troca, registram suas atividades online e vendem publicidade usando as informações pessoais fornecidas no cadastro. O problema é que, um dia, a empresa de Mark Zuckerberg pode encontrar novas maneiras de ganhar dinheiro — e, com isso, optar por deletar suas fotos pessoais. Para evitar que seus dados pessoais fiquem na mão de terceiros, surgiu uma nova categoria de redes sociais que ajuda a organizar informações pessoais enquanto garante que manteremos o controle sobre elas. A Diaspora, de São Francisco, é uma das empresas que vêm ganhando muitos usuários nos Estados Unidos. Seu diferencial? Dados, fotos e vídeos rodam em servidores mantidos pelos próprios usuários. É completamente diferente do Facebook, que é dono dos seus servidores e, logo, controla tudo no seu perfil. A desvantagem da Diaspora e das outras redes sociais do tipo “faça você mesmo” é que você precisa manter o servidor em funcionamento. Se ele travar, seu legado digital poderá desaparecer rapidamente.

DIREITO DE SER ESQUECIDO Ainda que tenhamos mais controle sobre nossos perfis, será que devemos buscar a qualquer custo essa necessidade de preservar? Nem sempre. “O esquecimento faz parte do cérebro humano”, diz Viktor Mayer-Schönberger, do instituto de internet de Oxford, no Reino Unido. “Desenvolvemos maneiras para preservar somente as nossas memórias especiais.” Hoje, é mais rápido e fácil salvar todos os pequenos bits dos nossos rastros digitais do que analisá-los e eliminar o que não queremos. Em outras palavras, estamos produzindo mais memórias do que podemos lidar. As consequências de lembrarmos tudo o tempo todo podem ser desastrosas. O Facebook vem testando esporadicamente a função “histórias memoráveis”. De quando em quando, o site exibe atualizações antigas de status escrito por você ou por um amigo. A reação, claro, foi de espanto. Alguns usuários não sabiam o que fazer com essa repentina volta ao passado. Às vezes, fica até difícil lembrar-se do que se trata o assunto. Em outras, o post traz à tona algo que seria melhor

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vos, fotos tiradas por celulares ou hábitos de navegação embaraçosos — esteja preservado para a posteridade? A discussão divide opiniões. Os chamados “preservacionistas” acreditam que devemos isso aos nossos descendentes. Eles são contestados por aqueles que ficaram conhecidos como “deletionistas”, que defendem que a internet precisa aprender a esquecer. Os dois grupos estão caminhando para uma disputa sobre o futuro da web — e o que está em jogo é o destino de nossas almas digitais. Já existem entusiastas que tentam garantir que nosso legado digital continue vivo para sempre. Um deles é Jason Scott, cineasta americano que tentou salvar informações do Geocities, vasta coleção de sites pessoais. Criado em 1994, o serviço permitia que qualquer pessoa criasse uma página na internet, geralmente usando um clipart brega, efeitos exagerados em textos e templates que parecem amadores para os dias de hoje. Com o lançamento de novos serviços, o Geocities acabou perdendo espaço e foi abandonado pelos usuários. Em 2009, depois de mais de uma década de negligência, o Yahoo!, dono do site, decidiu acabar com a maior parte das páginas. A ameaça horrorizou Scott. Ele e outros “preservacionistas” resgataram às pressas a maior quantidade possível de páginas do Geocities e criaram um arquivo de 641 GB que circulou em redes de troca de arquivos antes de ser republicado no endereço reocities.com. Mas por que essa preocupação em salvar informações sem relevância para a maioria das pessoas? Para Scott, a resposta é simples: trata-se de uma parte da história que poderá ser estudada por sociólogos, arqueólogos e antropólogos. O Geocities é uma cápsula do tempo gigantesca que mostra a infância da web. Mais importante, o caso mostra que outros sites devem (e certamente vão) seguir o mesmo caminho do Geocities. Qualquer empresa de tecnologia pode ser rapidamente superada por competidores ou abandonada pelos clientes. Tome como exemplo o caso da IBM, da Microsoft e do Orkut, que já foram considerados os maiorais em seus mercados. Hoje, empresas como Facebook fornecem serviços gratuitos e armazenamento em seus

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servidores. Em troca, registram suas atividades online e vendem publicidade usando as informações pessoais fornecidas no cadastro. O problema é que, um dia, a empresa de Mark Zuckerberg pode encontrar novas maneiras de ganhar dinheiro — e, com isso, optar por deletar suas fotos pessoais. Para evitar que seus dados pessoais fiquem na mão de terceiros, surgiu uma nova categoria de redes sociais que ajuda a organizar informações pessoais enquanto garante que manteremos o controle sobre elas. A Diaspora, de São Francisco, é uma das empresas que vêm ganhando muitos usuários nos Estados Unidos. Seu diferencial? Dados, fotos e vídeos rodam em servidores mantidos pelos próprios usuários. É completamente diferente do Facebook, que é dono dos seus servidores e, logo, controla tudo no seu perfil. A desvantagem da Diaspora e das outras redes sociais do tipo “faça você mesmo” é que você precisa manter o servidor em funcionamento. Se ele travar, seu legado digital poderá desaparecer rapidamente.

DIREITO DE SER ESQUECIDO Ainda que tenhamos mais controle sobre nossos perfis, será que devemos buscar a qualquer custo essa necessidade de preservar? Nem sempre. “O esquecimento faz parte do cérebro humano”, diz Viktor Mayer-Schönberger, do instituto de internet de Oxford, no Reino Unido. “Desenvolvemos maneiras para preservar somente as nossas memórias especiais.” Hoje, é mais rápido e fácil salvar todos os pequenos bits dos nossos rastros digitais do que analisá-los e eliminar o que não queremos. Em outras palavras, estamos produzindo mais memórias do que podemos lidar. As consequências de lembrarmos tudo o tempo todo podem ser desastrosas. O Facebook vem testando esporadicamente a função “histórias memoráveis”. De quando em quando, o site exibe atualizações antigas de status escrito por você ou por um amigo. A reação, claro, foi de espanto. Alguns usuários não sabiam o que fazer com essa repentina volta ao passado. Às vezes, fica até difícil lembrar-se do que se trata o assunto. Em outras, o post traz à tona algo que seria melhor

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não lembrar, como o final traumático de um relacionamento. Existem casos ainda mais graves. “Uma mulher contou num programa de rádio que a sua condenação criminal foi revelada online”, disse Mayer-Schönberger. “Foi um post que um conhecido fez.” É difícil perdoar quando você não pode mais esquecer. Em seu livro Delete, Mayer-Schönberger propõe a criação de uma tecnologia que esqueça graciosamente algumas informações. Arquivos podem ser publicados com data de validade para que sumam num dado momento. Algumas empresas começaram a testar a ideia. Em janeiro, uma startup alemã chamada X-Pire lançou um software que deixa você colocar data de validade nas fotos publicadas em sites como Facebook. No dia definido, as imagens ficam invisíveis. Isso significa que seus amigos vão poder ver as fotos na manhã seguinte à noitada animada, mas você

não vai precisar se preocupar se um chefe procurar pelo seu nome anos depois. Se não podemos apagar os dados, podemos escondê-los. Em fevereiro, depois de várias reclamações para a agência de proteção de dados da Espanha, um tribunal determinou que o Google removesse 100 links de sua base de dados por conter artigos de jornais e registros públicos desatualizados. O Google se recusou a obedecer, mas o “direito de ser esquecido” está definido como meta na estratégia de proteção dos dados da União Europeia de 2011. Isso significa que novos e maiores casos devem acontecer. As memórias que estamos deixando para trás — tuítes embriagados, fotos com o cabelo desgrenhado — podem ser tornar um baú de ouro a ser explorado e estudado por historiadores durante muitos anos. A internet de hoje retrata a raça humana como nunca antes na história.

TESTAMENTO VIRTUAL Sites brasileiros permitem deixar mensagens e instruções que serão entregues quando a pessoa morrer Já imaginou o que vai acontecer com sua página no Facebook após a sua morte? O Brevitas sabe. Esse novo serviço online permite armazenar informações que serão enviadas às pessoas escolhidas pelo usuário após a sua morte. Assim, familiares, amigos ou o próprio site poderão ter acesso aos ativos digitais e deletar perfis, alterar o conteúdo, inserir um último post ou simplesmente encerrar a vida online. Há ainda a possibilidade de deixar mensagens de vídeo, áudio ou texto para vários destinatários, com instruções ou dizeres específicos, que serão entregues após a morte. Outro serviço é o eumorri.com.br, em que o usuário pode armazenar mensagens e indicar quem as receberá. O site limita os arquivos a texto. O plano para uma mensagem e 40 destinatários é gratuito. No Brevitas há quatro planos, sendo um gratuito. O básico custa 19,90 reais anuais, o intermediário 49,90 reais e o mais caro, 79,90 reais. O que os diferencia são a quantidade e a duração das mensagens, além da quantidade de ativos digitais a serem alterados. O número de destinatários é ilimitado em todas as opções. Lá fora, os serviços virtuais de testamento mais conhecidos são o sueco MyWebWill (mywebwill.com) e o americano Legacy Locker (legacylocker.com).

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PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO 304, DE JULHO DE 2011

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empresas I inovação

RITMO ACELERADO A computação em nuvem permite às empresas pequenas e médias dar saltos rápidos sem gastar fortunas com infraestrutura POR EVANILDO DA SILVEIRA

Rafael Granero, diretor administrativo da Granero Transportes: data center próprio substituído por serviço na nuvem

© FOTOS ALEXANDRE BATTIBUGLI

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riada há seis anos, em Belo Horizonte, como uma pequena distribuidora de games para celular, a Samba Tech mudou seu foco de negócios em 2007 e passou a distribuir vídeos pela internet. Desde então, cresceu 300% e hoje mostra números que impressionam. São cerca de 150 mil vídeos distribuídos para mais de 100 países, 500 milhões de visualizações e 6 mil terabytes de tráfego por ano. A expectativa de faturamento para 2011 é de 15 milhões de reais e entre seus clientes estão o SBT, O Boticário e o portal R7, site de notícias da Rede Record, além de clubes de futebol como Atlético Mineiro e Internacional. Mas esse crescimento rápido seria penoso se a Samba Tech não tivesse optado por soluções de computação em nuvem no lugar de montar uma estrutura própria de TI. A principal vantagem da nuvem está exatamente em permitir às empresas de pequeno e médio portes dar saltos em ritmo acelerado. Isso acontece porque no cloud computing as companhias armazenam e processam os dados em servidores de parceiros, acessados remotamente. “Tivemos uma redução de 50% nos custos de infraestrutura”, diz Fernando Campos, diretor técnico da Samba Tech. Além dos custos, apostar na nuvem tem gerado vantagens como alta disponibilidade de acesso às informações, facilidade de integração e menor esforço para a atualização de hardware e software. No caso da Samba Tech, a estrutura para armazenar vídeos e soluções de TI exigiriam muitos servidores físicos. “Precisaríamos de um grande investimento inicial para manutenção, mão de obra; e muitas vezes esses servidores se tornam obsoletos rapidamente”, afirma Campos. “Soluções de cloud computing eliminam esse gargalo.” Fábio Peciguelo, diretor de operações e data center da DHC, Diveo e Uol Host, que estão em processo de fusão, afirma que os custos são transferidos para o fornecedor — no caso da Samba Tech é a Rackspace Hosting —, que obtém ganhos em escala e os repassa para seus clientes. “Além disso, as empresas pagam sob demanda, ou seja, apenas pela capacidade de processamento que usam”, diz Peciguelo.

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Usar a nuvem foi essencial para o sucesso da Zetks, pequena empresa de vendas de ingressos pela internet para shows e eventos, fundada em agosto de 2010 em Salvador, Bahia. O primeiro evento em que operou foi um rodeio, em abril de 2010, quando vendeu 70 mil ingressos. Depois, fez o mesmo para os shows de Paul McCartney no Brasil. Outro megashow é o Rock in Rio agora em setembro. “Sem a nuvem, jamais poderíamos trabalhar para grandes eventos”, diz o fundador da Zetks, Camilo Teles. “Não teríamos capital suficiente para investir.” A empresa usa as soluções Azure e BizSpark, da Microsoft, que, entre outras características, permitem que atenda a situações de grande variação de demanda. “Não sabemos como será a procura por ingressos de um determinado evento”, diz Teles. “Às vezes, um servidor só dá conta, em outras, são necessários mais de 30. Com a solução de cloud computing, quanto mais pessoas acessam o site, mais servidores são disponibilizados pelo fornecedor”, diz Teles. “Isso evita que o serviço fique fora do ar.” A Zetks já triplicou de tamanho desde sua fundação, com mais de 1 milhão de ingressos vendidos, e conta com apenas 12 funcionários.

SEGURANÇA AINDA É PROBLEMA Para a e-Genial, que ministra cursos online de tecnologia e inovação em tempo real, com sede em Sorriso, no Mato Grosso, a nuvem foi determinante para o crescimento. “Somos uma empresa pequena, de investimento próprio, e optar por criar produtos web usando cloud tem como principal objetivo a redução de custos, que, comparados a servidores dedicados, são mais baixos”, diz o diretor de desenvolvimento e inovação Carlos Eduardo Franco. “Quando começamos, há seis anos, operávamos com servidores dedicados que tinham um custo alto, de cerca de 1 500 reais por mês. Há três anos, optamos pela nuvem e hoje temos um servidor dedicado e todos os outros na nuvem, com custo inicial que vai de 75 dólares (125 reais) a 220 dólares (367 reais) por mês.” Hoje, a e-Genial tem cinco fornecedores de cloud computing, entre eles a Locaweb, a Webbynode e a Amazon EC2. Antes da nuvem, a e-Genial

Fernando Campos, CTO da Samba Tech: crescimento de 300% suportado por cloud computing

© FOTOS EUGÊNIO SÁVIO

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riada há seis anos, em Belo Horizonte, como uma pequena distribuidora de games para celular, a Samba Tech mudou seu foco de negócios em 2007 e passou a distribuir vídeos pela internet. Desde então, cresceu 300% e hoje mostra números que impressionam. São cerca de 150 mil vídeos distribuídos para mais de 100 países, 500 milhões de visualizações e 6 mil terabytes de tráfego por ano. A expectativa de faturamento para 2011 é de 15 milhões de reais e entre seus clientes estão o SBT, O Boticário e o portal R7, site de notícias da Rede Record, além de clubes de futebol como Atlético Mineiro e Internacional. Mas esse crescimento rápido seria penoso se a Samba Tech não tivesse optado por soluções de computação em nuvem no lugar de montar uma estrutura própria de TI. A principal vantagem da nuvem está exatamente em permitir às empresas de pequeno e médio portes dar saltos em ritmo acelerado. Isso acontece porque no cloud computing as companhias armazenam e processam os dados em servidores de parceiros, acessados remotamente. “Tivemos uma redução de 50% nos custos de infraestrutura”, diz Fernando Campos, diretor técnico da Samba Tech. Além dos custos, apostar na nuvem tem gerado vantagens como alta disponibilidade de acesso às informações, facilidade de integração e menor esforço para a atualização de hardware e software. No caso da Samba Tech, a estrutura para armazenar vídeos e soluções de TI exigiriam muitos servidores físicos. “Precisaríamos de um grande investimento inicial para manutenção, mão de obra; e muitas vezes esses servidores se tornam obsoletos rapidamente”, afirma Campos. “Soluções de cloud computing eliminam esse gargalo.” Fábio Peciguelo, diretor de operações e data center da DHC, Diveo e Uol Host, que estão em processo de fusão, afirma que os custos são transferidos para o fornecedor — no caso da Samba Tech é a Rackspace Hosting —, que obtém ganhos em escala e os repassa para seus clientes. “Além disso, as empresas pagam sob demanda, ou seja, apenas pela capacidade de processamento que usam”, diz Peciguelo.

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Usar a nuvem foi essencial para o sucesso da Zetks, pequena empresa de vendas de ingressos pela internet para shows e eventos, fundada em agosto de 2010 em Salvador, Bahia. O primeiro evento em que operou foi um rodeio, em abril de 2010, quando vendeu 70 mil ingressos. Depois, fez o mesmo para os shows de Paul McCartney no Brasil. Outro megashow é o Rock in Rio agora em setembro. “Sem a nuvem, jamais poderíamos trabalhar para grandes eventos”, diz o fundador da Zetks, Camilo Teles. “Não teríamos capital suficiente para investir.” A empresa usa as soluções Azure e BizSpark, da Microsoft, que, entre outras características, permitem que atenda a situações de grande variação de demanda. “Não sabemos como será a procura por ingressos de um determinado evento”, diz Teles. “Às vezes, um servidor só dá conta, em outras, são necessários mais de 30. Com a solução de cloud computing, quanto mais pessoas acessam o site, mais servidores são disponibilizados pelo fornecedor”, diz Teles. “Isso evita que o serviço fique fora do ar.” A Zetks já triplicou de tamanho desde sua fundação, com mais de 1 milhão de ingressos vendidos, e conta com apenas 12 funcionários.

SEGURANÇA AINDA É PROBLEMA Para a e-Genial, que ministra cursos online de tecnologia e inovação em tempo real, com sede em Sorriso, no Mato Grosso, a nuvem foi determinante para o crescimento. “Somos uma empresa pequena, de investimento próprio, e optar por criar produtos web usando cloud tem como principal objetivo a redução de custos, que, comparados a servidores dedicados, são mais baixos”, diz o diretor de desenvolvimento e inovação Carlos Eduardo Franco. “Quando começamos, há seis anos, operávamos com servidores dedicados que tinham um custo alto, de cerca de 1 500 reais por mês. Há três anos, optamos pela nuvem e hoje temos um servidor dedicado e todos os outros na nuvem, com custo inicial que vai de 75 dólares (125 reais) a 220 dólares (367 reais) por mês.” Hoje, a e-Genial tem cinco fornecedores de cloud computing, entre eles a Locaweb, a Webbynode e a Amazon EC2. Antes da nuvem, a e-Genial

Fernando Campos, CTO da Samba Tech: crescimento de 300% suportado por cloud computing

© FOTOS EUGÊNIO SÁVIO

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conseguia colocar no máximo 100 pessoas si- é possível hospedar vídeos no Google Videos multaneamente em suas salas de aulas virtuais, e criar uma intranet por meio do Google Sites. número que hoje saltou para mil. Além disso, os serviços estão mais estáveis, há Mas nem só as pequenas empresas podem se simplicidade e praticidade na administração das beneficiar da computação em nuvem. Compa- contas, sincronização com dispositivos móveis e nhias de maior porte também obtêm vantagens. redução no volume de spams recebidos. SomaUm exemplo é a Granero Transportes, fundada se a isso uma grande redução de investimentos em 1967, que passou a utilizar soluções de cloud em servidores físicos. computing no ano passado, com o Google Apps Apesar do saldo positivo, o cloud computing Premier Edition. Usa ainda o ERP Protheus, da ainda tem problemas, e o principal deles é a Totvs, e o data center da Ascenty, em São Paulo. segurança. “Como as pessoas podem acessar “Tínhamos um data center próprio com cerca a nuvem por meio de diferentes dispositivos de 70 servidores, com os diversos aplicativos eletrônicos e as informações armazenadas são e 30 técnicos na gestão compartilhadas por die na manutenção dessa versas companhias, incluestrutura”, afirma Rafael sive as concorrentes, há Granero, diretor adminisreceio quanto à segurantrativo da transportadora. ça”, afirma André Assef, “Optamos pela desmobilidiretor operacional da zação da área e pela terDesix, especializada em ceirização para eliminar seleção e recrutamento os constantes investimende profissionais de TI. tos pesados em ativos de Rafael Granero cita coTI e também na melhoria mo outra desvantagem a de performance das aplinecessidade de reforço da cações”, diz Granero. infraestrutura de telecoApós a implementamunicações da empresa. ção da nova plataforma, “Ela fica mais cara, pormelhorou a integração que a redundância é indos funcionários das 60 dispensável”, afirma. Mas, localidades onde a Gracomo mostram os exemRAFAEL GRANERO nero tem negócios, auplos, isso não impede que

A infraestrutura de telecom fica mais cara com a computação em nuvem, pela necessidade de redundância

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usem a nuvem de forma bastante criativa.

PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO 301, DE MARÇO DE 2011

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