95 guia de compras

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EDIÇÃO 95 | R$ 14,95

FILMADORAS DESKTOPS

IMPRESSORAS

HOME THEATERS

GPS

O NOTEBOOK CERTO

SEU PRÓXIMO CELULAR

TUDO BARATINHO

Truques q para p não errar na compra p de TVs com tecnologia 3D

Leve, p potente, confortável, seguro... g Tem p portátil p para todos os gostos

Smartphone p é a melhor opção p pç se chegou g a hora de trocar de celular

Serviços ajudam a encontrar as melhores ofertas de software

capa_Dicas95v2-fim.indd 3

9 771807 924004

DIVERSÃO EM CASA

0 0 0 9 5>

UM ROTEIRO COMPLETO COM DICAS E SUGESTÕES DE PRODUTOS HIGH-TECH EM 17 CATEGORIAS

08.11.11 03:28:20


conteúdo

GUIA DE COMPRAS COMO COMPRAR

08 14 16 20

Um portátil para chamar de seu Netbooks são leves na bolsa e no bolso Desktops têm espaço certo na mesa Tablets são o gadget do momento

25 32 35 38 41 48 51 53 56 59 63

Um computador como fone Conexão livre dos fios Os que os olhos veem Passse para o papel Clique para todos os gostos Tá gravando? Alta definição na TV Avatar foi só o começo Filmes em casa Prepare o som da sala Escolha o caminho

65 68

Espaço para arquivos Transporte de dados

PREÇOS

70

Queima de estoque

COMPRAS COLETIVAS

72

Efeito viral no comércio eletrônico

CONSUMO COLABORATIVO

78 82

O cupom venceu O que é meu é seu

4 I DI C AS IN FO

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recado da redação

FAÇA BOAS COMPRAS C

omprar é uma delícia! Colocar a mãe em um gadget novo, conhecer cada um de seus recursos e explorar todas as suas possibilidades é fonte de prazer para qualquer pessoa que goste um pouco de tecnologia. Ruim é se frustrar com uma compra errada. Quem nunca deixou uma calça, uma camisa ou um vestido sem nenhum uso no fundo do armário que atire a primeira pedra. O problema é que, em tecnologia, até o produto baratinho não é uma pechincha. Comprar um tablet e descobrir que não vê muita função nele ou constatar que é impossível carregar o peso do notebook da casa para o trabalho e daí para a faculdade é muito diferente de perceber que o par de meias cor de laranja não vai ficar bem com nenhuma roupa, em nenhuma situação, e é melhor esquecê-lo em um canto da gaveta. Por isso, na compra de computadores e afins, é bom refrear os impulsos, avaliar bem as necessidades, refletir sobre todas as opções e comprar somente quando há certeza de que encontrou o produto certo. Esta edição de Dicas INFO pode ajudar nessa dura tarefa. Nas páginas a seguir, você encontrará orientações de compra de produtos em 17 categorias, além de encontrar 98 testes para ajudar a localizar o equipamento que vai resolver seu problema ou fazer sua alegria. Leia e aproveite!

MARIA ISABEL MOREIRA EDITORA DA DICAS INFO

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I DI C AS IN FO

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DICAS INFO Uma publicação mensal da Editora Abril Para contatar a redação: contateinfo@abril.com.br Para assinar a Dicas INFO: (11) 3347-2121 — Grande São Paulo 0800-701-2828 — Demais localidades abril.assinaturas@abril.com.br

NOTAS 10,0

IMPECÁVEL

9,0 a 9,9

ÓTIMO

8,0 a 8,9

MUITO BOM

7,0 a 7,9

BOM

6,0 a 6,9

MÉDIO

5,0 a 5,9

REGULAR

4,0 a 4,9

FRACO

3,0 a 3,9

MUITO FRACO

2,0 a 2,9

RUIM

1,0 a 1,9

BOMBA

0,0 a 0,9

LIXO

Veja os critérios de avaliação da INFO em detalhes na web em www.info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl. A lista das lojas onde os produtos testados podem ser encontrados está em www.info.abril.com.br/ arquivo/onde.shl.

© FOTO MARCELO KURA

08.11.11 02:57:06


VICTOR CIVITA (1907-1990)

Fundador:

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Conselho Editorial:

Diretora de Redação: Katia

Militello

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Rothman e Vinicius Aguiari

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Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: (11) 5087-2112 Demais localidades: 0800-775-2112 www.abrilsac.com Para assinar: Grande São Paulo: (11) 3347-2121 Demais localidades: 0800-775-2828 www.assineabril.com.br IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.

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S.A. Conselho de Administração: Roberto Civita (Presidente),

Giancarlo Civita (Vice-Presidente), Esmaré Weideman, Hein Brand, Victor Civita Presidente Executivo: Fábio Colletti Barbosa www.abril.com.br

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como comprar I notebooks

UM PORTÁTIL PARA CHAMAR DE SEU Dicas de compra e sugestões de notebooks para todos os gostos e bolsos POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

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xperimente entrar em uma loja agora para comprar um notebook e você ficará perplexo com a enorme quantidade de modelos, tamanhos e configurações. É assim mesmo. Como equipamento quase onipresente na vida moderna, os notebooks aparecem em diversas

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opções para atender aos diferentes gostos, necessidades e orçamentos. Diante de tanta variedade, a escolha do equipamento ideal não é nada fácil, principalmente se o objetivo é equilibrar custo, desempenho e portabilidade. As dicas e sugestões a seguir podem ajudar na tarefa.

TAMANHO DE TELA X PESO

PROCESSADOR E MEMÓRIA

Talvez o principal critério na hora de escolher um notebook seja o tamanho da tela, porque ela determina o conforto e, na maioria dos casos, também o peso do equipamento. Além dos netbooks, tratados em Leveza na bolsa e no bolso, na página 14, há outra categoria de computadores portáteis de tamanho bastante reduzido, mas com melhor desempenho. São os ultraportáteis, ou notebooks com tela de até 12 polegadas. Pequenos e leves, são mais indicados quando o requisito é ter um computador que possa ser levado para qualquer lugar no dia a dia. Se você quiser um tiquinho a mais de conforto na hora de trabalhar, e não se importar com alguns gramas a mais na mochila, pode preferir um notebook com tela de 13 polegadas. As opções acima disso — de 14, 15, 16, 17 ou 18 polegadas — já são ideais para substituir o desktop e sair da mesa apenas eventualmente, afinal, ninguém aguenta carregar, por muito tempo, máquinas com 2 quilos ou mais. Em compensação, os notebooks mais avantajados oferecem o máximo conforto para jornadas inteiras de trabalho, tanto na visualização de informações como no uso do teclado.

Cérebro do processador, o chip conta muito no desempenho e deve ser considerado com atenção. Quem domina o mercado de processadores para notebooks é a Intel. Os processadores Core i3, i5 e i7 de segunda geração (Sandy Bridge) são os mais presentes na nova safra de notebooks — o i3 é o mais básico, o i5 é a opção intermediária e o i7 é o que oferece melhor desempenho. A linha i7 tem versões de processadores de dois e quatro núcleos — estes indicados para tarefas que exigem muito poder de processamento, como edição de vídeo e games. Memória conta muito no desempenho. Então, a menos que seu orçamento seja muito reduzido, prefira notebooks com pelo menos 4 GB — se der, e seu trabalho exigir, pense ainda mais alto.

I DI C AS IN FO

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PARA DURAR MAIS

DISCOS E DRIVE ÓPTICO

Se seu trabalho implica usar o computador por muitas horas longe da tomada, você tem um problema. A bateria da maioria dos notebooks não aguenta muito. Os equipamentos a seguir, testados pelo INFOlab, mantiveram-se firmes por algo entre 1h12m e 2h17m. É claro que a duração medida com o Battery Eater é com Wi-Fi ligado, tela no brilho máximo e o perfil de alto desempenho selecionado no sistema operacional, e você pode ter o cuidado de ajustar seu notebook para ficar mais tempo ativo. Mesmo assim, não espere ter o equipamento à disposição para um dia inteiro de trabalho. Quem necessita do computador desplugado por longos períodos deve considerar, já na hora da compra, a bateria de maior duração possível — às vezes, o fabricante oferece a opção de bateria estendida de nove células no lugar da opção de seis células padrão. Outra possibilidade é adquirir baterias adicionais para substituir a principal sempre que essa acabar e o notebook tiver de permanecer desplugado. Mas não deixe para fazer essa compra muito tempo depois da aquisição da máquina. O risco é não encontrar mais o componente à venda. O tempo de duração das baterias varia muito de acordo com o uso e o hardware, mas para um trabalho sem uso muito intensivo de recursos, as baterias de seis células têm autonomia entre duas e quatro horas, enquanto as de nove células podem ficar na ativa entre quatro e sete horas. Mas lembre-se de que as baterias de nove células são maiores e mais pesadas.

Muitos notebooks já vêm com disco rígido de 500 GB ou mais — o Automobili Lamborghini VX7, da Asus, ostenta um disco de 1,5 TB. A menos que você produza vídeos ou trabalhe em outra atividade que exija muito espaço de armazenamento, uma unidade de 500 GB é um bom tamanho. Além disso, substituir esse disco por outro de maior capacidade não é nada do outro mundo. Os gravadores de DVD ainda são padrão nos notebooks no momento, mas alguns portáteis já deixaram a tecnologia de lado em favor do Blu-ray. Só que o drive óptico de última geração tem um custo. Normalmente, equipam os portáteis mais caros, como o Lamborghini VX7. Mas há exceções: o Pavilion dv6-3270, da HP, custa 2 599 reais e inclui drive de Blu-ray.

CONEXÕES E ALGO MAIS Todo notebook tem ao menos três portas USB, mas nem todos trazem conexões no novo padrão USB 3.0. Portas USB 3.0 aceitam dispositivos USB 2.0, mas permitem transferências muito mais rápidas quando usadas com equipamentos compatíveis — no padrão novo, a velocidade é de até 5 Gbps enquanto no antigo é de 480 Mbps. Para transmitir melhor áudio e vídeo para outros equipamentos, é bom contar também com conexão HDMI. Alguns equipamentos contam com a opção DisplayPort no lugar de HDMI, e outros trazem as duas opções, como o XPS 15Z, da Dell, que faz parte deste teste. Quando o assunto é transmissão de vídeo, alguns notebooks já começam a oferecer suporte a Wireless Display (WiDi). Essa tecnologia da Intel permite a transmissão de vídeos de notebooks, celulares e tablets para TVs e receptores compatíveis. É como se fosse uma HDMI sem fio. O Sony Vaio VPC-SB15GB, por exemplo, já integra o recurso.

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como comprar I notebooks

UM PORTÁTIL PARA CHAMAR DE SEU Dicas de compra e sugestões de notebooks para todos os gostos e bolsos POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

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xperimente entrar em uma loja agora para comprar um notebook e você ficará perplexo com a enorme quantidade de modelos, tamanhos e configurações. É assim mesmo. Como equipamento quase onipresente na vida moderna, os notebooks aparecem em diversas

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opções para atender aos diferentes gostos, necessidades e orçamentos. Diante de tanta variedade, a escolha do equipamento ideal não é nada fácil, principalmente se o objetivo é equilibrar custo, desempenho e portabilidade. As dicas e sugestões a seguir podem ajudar na tarefa.

TAMANHO DE TELA X PESO

PROCESSADOR E MEMÓRIA

Talvez o principal critério na hora de escolher um notebook seja o tamanho da tela, porque ela determina o conforto e, na maioria dos casos, também o peso do equipamento. Além dos netbooks, tratados em Leveza na bolsa e no bolso, na página 14, há outra categoria de computadores portáteis de tamanho bastante reduzido, mas com melhor desempenho. São os ultraportáteis, ou notebooks com tela de até 12 polegadas. Pequenos e leves, são mais indicados quando o requisito é ter um computador que possa ser levado para qualquer lugar no dia a dia. Se você quiser um tiquinho a mais de conforto na hora de trabalhar, e não se importar com alguns gramas a mais na mochila, pode preferir um notebook com tela de 13 polegadas. As opções acima disso — de 14, 15, 16, 17 ou 18 polegadas — já são ideais para substituir o desktop e sair da mesa apenas eventualmente, afinal, ninguém aguenta carregar, por muito tempo, máquinas com 2 quilos ou mais. Em compensação, os notebooks mais avantajados oferecem o máximo conforto para jornadas inteiras de trabalho, tanto na visualização de informações como no uso do teclado.

Cérebro do processador, o chip conta muito no desempenho e deve ser considerado com atenção. Quem domina o mercado de processadores para notebooks é a Intel. Os processadores Core i3, i5 e i7 de segunda geração (Sandy Bridge) são os mais presentes na nova safra de notebooks — o i3 é o mais básico, o i5 é a opção intermediária e o i7 é o que oferece melhor desempenho. A linha i7 tem versões de processadores de dois e quatro núcleos — estes indicados para tarefas que exigem muito poder de processamento, como edição de vídeo e games. Memória conta muito no desempenho. Então, a menos que seu orçamento seja muito reduzido, prefira notebooks com pelo menos 4 GB — se der, e seu trabalho exigir, pense ainda mais alto.

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PARA DURAR MAIS

DISCOS E DRIVE ÓPTICO

Se seu trabalho implica usar o computador por muitas horas longe da tomada, você tem um problema. A bateria da maioria dos notebooks não aguenta muito. Os equipamentos a seguir, testados pelo INFOlab, mantiveram-se firmes por algo entre 1h12m e 2h17m. É claro que a duração medida com o Battery Eater é com Wi-Fi ligado, tela no brilho máximo e o perfil de alto desempenho selecionado no sistema operacional, e você pode ter o cuidado de ajustar seu notebook para ficar mais tempo ativo. Mesmo assim, não espere ter o equipamento à disposição para um dia inteiro de trabalho. Quem necessita do computador desplugado por longos períodos deve considerar, já na hora da compra, a bateria de maior duração possível — às vezes, o fabricante oferece a opção de bateria estendida de nove células no lugar da opção de seis células padrão. Outra possibilidade é adquirir baterias adicionais para substituir a principal sempre que essa acabar e o notebook tiver de permanecer desplugado. Mas não deixe para fazer essa compra muito tempo depois da aquisição da máquina. O risco é não encontrar mais o componente à venda. O tempo de duração das baterias varia muito de acordo com o uso e o hardware, mas para um trabalho sem uso muito intensivo de recursos, as baterias de seis células têm autonomia entre duas e quatro horas, enquanto as de nove células podem ficar na ativa entre quatro e sete horas. Mas lembre-se de que as baterias de nove células são maiores e mais pesadas.

Muitos notebooks já vêm com disco rígido de 500 GB ou mais — o Automobili Lamborghini VX7, da Asus, ostenta um disco de 1,5 TB. A menos que você produza vídeos ou trabalhe em outra atividade que exija muito espaço de armazenamento, uma unidade de 500 GB é um bom tamanho. Além disso, substituir esse disco por outro de maior capacidade não é nada do outro mundo. Os gravadores de DVD ainda são padrão nos notebooks no momento, mas alguns portáteis já deixaram a tecnologia de lado em favor do Blu-ray. Só que o drive óptico de última geração tem um custo. Normalmente, equipam os portáteis mais caros, como o Lamborghini VX7. Mas há exceções: o Pavilion dv6-3270, da HP, custa 2 599 reais e inclui drive de Blu-ray.

CONEXÕES E ALGO MAIS Todo notebook tem ao menos três portas USB, mas nem todos trazem conexões no novo padrão USB 3.0. Portas USB 3.0 aceitam dispositivos USB 2.0, mas permitem transferências muito mais rápidas quando usadas com equipamentos compatíveis — no padrão novo, a velocidade é de até 5 Gbps enquanto no antigo é de 480 Mbps. Para transmitir melhor áudio e vídeo para outros equipamentos, é bom contar também com conexão HDMI. Alguns equipamentos contam com a opção DisplayPort no lugar de HDMI, e outros trazem as duas opções, como o XPS 15Z, da Dell, que faz parte deste teste. Quando o assunto é transmissão de vídeo, alguns notebooks já começam a oferecer suporte a Wireless Display (WiDi). Essa tecnologia da Intel permite a transmissão de vídeos de notebooks, celulares e tablets para TVs e receptores compatíveis. É como se fosse uma HDMI sem fio. O Sony Vaio VPC-SB15GB, por exemplo, já integra o recurso.

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PODE ACELERARR À VONTADE Potência é o que não falta no notebook Automobili Lamborghini VX7, 7, da Asus, com tela de 15,6 polegadas. Com o espírito dos carrões esportivos italianos, o Automobili Lamborghini traz um processador de quatro núcleos, 16 GB de memória, dois discos rígidos de 750 GB, placa de vídeo com 3 GB de memória dedicada, gravador de Blu-ray e porta USB 3.0. Com uma força dessas sob o capô e um preço de cair para trás (11 999 reais), o Lamborghini VX7 saiu-se muito bem nos testes, mas não a ponto de destoar de outras máquinas de primeiríssimo nível, como o HP Envy 17, o Sony Vaio VPC-F215FB e o MacBook Pro. Ele cravou 6 658 pontos no PCMark Vantage, software que mede a capacidade de processamento em atividades comuns. Mas é nos games que essa máquina voa: fez 7 930 pontos no 3DMark06 e bateu o recorde do INFOlab ao atingir 1 766 pontos no 3DMark11, a exigente ferramenta de avaliação de desempenho com gráficos 3D.

O elegante XPS 15Z Dell é o notebook mais fino do mundo entre os modelos com tela de 15,6 polegadas com Windows. Seu corpo de alumínio anodizado tem 2,47 centímetros de espessura, pesa 2 quilos e meio e abriga configuração azeitada. O conjunto formado por processador, memória, HD e placa de vídeo tem componentes modernos e na medida para um topo de linha. Mas no lugar do gravador de DVD poderia ter um drive de Blu-ray. A conexão inclui saídas HDMI 1.4 e miniDisplayPort, além de duas interfaces USB 3.0 e tomada que aceita dispositivos USB 2.0 e eSATA. Nos testes do INFOlab, o XPS 15Z foi muito bem nos medidores de desempenho. Na configuração avaliada custa 4 699 reais no site da Dell, com entrega em 34 dias.

TELA DE 15,6” INTEL CORE I7-2630QM 2 GHZ 16 GB 1,5 TB DE HD GEFORCE GTX 460M 3GB BD-RE 3,8 KG WINDOWS 7 ULTIMATE 64 BITS 1H07MIN DE BATERIA(1) R$ 1 1 999

TELA DE 15,6” INTEL CORE I7-2620M 2,7 GHZ 8 GB HD DE 750 GB GEFORCE GT 525M 2 GB DVD-RW 2,5 KG WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS 1H12MIN DE BATERIA(1) R$ 4 699

AVALIAÇÃO TÉCNICA

10 I DI C AS IN FO

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8,7

CUSTO/BENEFÍCIO

5,7

POTENTE E ELEGANTE

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

(1) DURAÇÃO DE BATERIA MEDIDA COM O SOFTWARE BATTERY EATER E O NOTEBOOK COM O WI-FI LIGADO, TELA COM O MÁXIMO DE BRILHO E PERFIL DE ALTO DESEMPENHO SELECIONADO NO WINDOWS, SEM PERMITIR O DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DE COMPONENTES.

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PARA ENCARAR JOGOS Equipado com chip de quatro núcleos da AMD e placa de vídeo Radeon HD 6550, o notebook Pavilion dv6-3270, da HP, mostrou no INFOlab que manda bem nos jogos, alcançando boa pontuação nas ferramentas 3DMark06 e 3DMark11, que medem o desempenho de gráficos em 3D. O reprodutor de Blu-ray, o leitor de impressões digitais e o acabamento em alumínio escovado garantem sofisticação a esse notebook . Mas o Pavilion dv-6-3270 fica devendo uma porta USB 3.0. Um detalhe que incomoda: a fileira extra de teclas à esquerda do teclado, o que obriga a adaptação do usuário para não pressionar o Caps Lock no lugar da letra "a". TELA DE 15,6” AMD PHENOM II N970 2,2 GHZ 4 GB HD DE 500 GB RADEON HD 6550 1 GB BD-ROM/DVD-RW 2,5 KG WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS 1H16MIN DE BATERIA(1) R$ 2 599

7,7

AVALIAÇÃO TÉCNICA

CUSTO/BENEFÍCIO

TRABALHE COM SOSSEGO Com tela grande, configuração decente, USB 3.0 e preço acessível, o Aspire 5750-6_br824, da Acer, cumpre todas as tarefas cotidianas sem passar aperto, como comprovam os 5 517 pontos atingidos no teste PCMark Vantage. Só não é o notebook mais indicado para games complexos. Ponto negativo: a falta de Bluetooth. TELA DE 15,6” INTEL CORE I5-2410M 2,3 GHZ / 4 GB 640 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW 2,6 KG WINDOWS 7 HOME BASIC 64 BITS 1H14MIN DE BATERIA(1) R$ 1 659

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,3

CUSTO/BENEFÍCIO

8,1

7,1

SIMPLES E ECONÔMICO Sem luxo, o InfoWay Note W7535, da Itautec, é baseado em um Core i5 de última geração, responsável por desempenho satisfatório em tarefas triviais e mesmo em jogos sem gráficos complexos. Fez 6 354 pontos no teste PCMark Vantage. Espaço em HD e autonomia acima da média para sua categoria. TELA DE 14” INTEL CORE I5-2410M 2,3 GHZ 4 GB HD DE 500 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW 2,2 KG WINDOWS 7 HOME BASIC 1H55MIN DE BATERIA(1) R$ 1 799

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

D I C AS I NFO I 11

08.11.11 01:12:11


DESIGN EM DIA Laptop básico também pode ter design caprichado, como mostra o P420 5110, da LG. Nos testes, cumpriu o esperado para um modelo com LCD de 14 polegadas equipado com um chip de entrada: fez 4 911 pontos no PCMark Vantage. Seu corpo tem bom acabamento. TELA DE 14” INTEL CORE I3 2310M 2,1 GHZ 4 GB HD DE 500 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW 2 KG WINDOWS 7 HOME BASIC 64 BITS 1H27MIN DE BATERIA(1) R$ 1 649

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

COMPACTO, MAS POTENTE BÁSICO BEM BARATINHO Por 1 499 reais, o Idea pad G470, da Lenovo, tem o processador mais simples entre os chips de última geração da Intel e só 2 GB de memória. Se a intenção é só escrever e navegar, ele dá conta. Fez 4 213 pontos no PCMark Vantage e suportou quase duas horas longe da tomada. TELA DE 14” INTEL CORE I3-2310M 2,1 GHZ 2 GB HD DE 320 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW 2,2 KG WINDOWS 7 HOME BASIC 1H57MIN DE BATERIA(1) R$ 1 295

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,6

O porte é de netbook, mas o MacBook Air caçula, com tela de 11,6" e chip Core i5, dá um pau em notebooks respeitáveis de 13, 14 e até 15 polegadas na velocidade de execução de aplicativos comuns. No PCMark Vantage, ferramenta usada no INFOlab para analisar o comportamento dos portáteis, o MacBook Air atingiu 8 456 pontos. Fôlego para rodar games em 3D ele até possui (fez 4 167 pontos no teste 3DMark06), mas a tela de 11,6 polegadas impede qualquer tentativa séria de jogar. O espaço para arquivos e a oferta de conexões são reduzidos. Não há portas USB 3.0, só duas USB 2.0 e uma Thunderbolt, que pode ser usada como saída de vídeo. TELA DE 11,6” INTEL CORE I5-2467M 1,6 GHZ 2 GB SSD DE 64 GB VÍDEO ONBOARD 1 KG MAC OS X LION 1H25MIN DE BATERIA(1) R$ 3 133

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,2

LONGAS E DURAS JORNADAS

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

PARA QUEM BUSCA O EQUILÍBRIO Equalizar a relação desempenho, portabilidade e bom preço não é fácil, mas o Vaio SA25GB, da Sony, chegou a um bom equilíbrio. Combina processador veloz, boa memória, farto espaço em disco e uma placa de vídeo dedicada que o faz o mais poderoso laptop de 13 polegadas para rodar jogos a passar pelo INFOlab. Detonou no teste 3DMark06, com 7 396 pontos. O rival mais próximo não passou de 5 473 pontos. O Vaio oferece um teclado confortável com retroiluminação e pesa só 1,7 quilo. Tem gravador de DVD, porta USB 3.0 e leitor de impressões digitais. Pontos negativos: o local do conector de fone de ouvido, quase na traseira, e o molejo excessivo da tampa. TELA DE 13,3” INTEL CORE I5-2410M 2,3 GHZ 6 GB HD DE 640 GB RADEON HD 6630M 1 GB DVD-RW 1,7 KG WINDOWS 7 PROFESSIONAL 64 BITS 1H21MIN DE BATERIA(1) R$ 3 599

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,6

Leve, bonito e poderoso, o laptop de 13 polegadas Série 9 (900X3A-A01), da Samsung, não tem espaço para gravador de DVD no seu corpo de 1,6 centímetro de espessura na região mais estreita. Mas quem quiser rodar ou gravar DVDs pode recorrer ao drive externo que acompanha o modelo e funciona plugado na sua única porta USB 2.0. Tomadas USB 3.0 e microHDMI também estão presentes. O notebook da Samsung se destacou no INFOlab pelo desempenho no PCMark Vantage (8 063 pontos) e pela duração da bateria. Mas o vídeo onboard deixou a desejar nos gráficos em 3D. TELA DE 13,3” INTEL CORE I5-2537M 1,4 GHZ 4 GB SSD DE 128 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW EXTERNO 1,3 KG WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS 2H17MIN DE BATERIA(1) R$ 4 332

AVALIAÇÃO TÉCNICA

12 I DI C AS IN FO

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8,2

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

(1) DURAÇÃO DE BATERIA MEDIDA COM O SOFTWARE BATTERY EATER E O NOTEBOOK COM O WI-FI LIGADO, TELA COM O MÁXIMO DE BRILHO E PERFIL DE ALTO DESEMPENHO SELECIONADO NO WINDOWS, SEM PERMITIR O DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DE COMPONENTES.

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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DESIGN EM DIA Laptop básico também pode ter design caprichado, como mostra o P420 5110, da LG. Nos testes, cumpriu o esperado para um modelo com LCD de 14 polegadas equipado com um chip de entrada: fez 4 911 pontos no PCMark Vantage. Seu corpo tem bom acabamento. TELA DE 14” INTEL CORE I3 2310M 2,1 GHZ 4 GB HD DE 500 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW 2 KG WINDOWS 7 HOME BASIC 64 BITS 1H27MIN DE BATERIA(1) R$ 1 649

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

COMPACTO, MAS POTENTE BÁSICO BEM BARATINHO Por 1 499 reais, o Idea pad G470, da Lenovo, tem o processador mais simples entre os chips de última geração da Intel e só 2 GB de memória. Se a intenção é só escrever e navegar, ele dá conta. Fez 4 213 pontos no PCMark Vantage e suportou quase duas horas longe da tomada. TELA DE 14” INTEL CORE I3-2310M 2,1 GHZ 2 GB HD DE 320 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW 2,2 KG WINDOWS 7 HOME BASIC 1H57MIN DE BATERIA(1) R$ 1 295

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,6

O porte é de netbook, mas o MacBook Air caçula, com tela de 11,6" e chip Core i5, dá um pau em notebooks respeitáveis de 13, 14 e até 15 polegadas na velocidade de execução de aplicativos comuns. No PCMark Vantage, ferramenta usada no INFOlab para analisar o comportamento dos portáteis, o MacBook Air atingiu 8 456 pontos. Fôlego para rodar games em 3D ele até possui (fez 4 167 pontos no teste 3DMark06), mas a tela de 11,6 polegadas impede qualquer tentativa séria de jogar. O espaço para arquivos e a oferta de conexões são reduzidos. Não há portas USB 3.0, só duas USB 2.0 e uma Thunderbolt, que pode ser usada como saída de vídeo. TELA DE 11,6” INTEL CORE I5-2467M 1,6 GHZ 2 GB SSD DE 64 GB VÍDEO ONBOARD 1 KG MAC OS X LION 1H25MIN DE BATERIA(1) R$ 3 133

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,2

LONGAS E DURAS JORNADAS

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

PARA QUEM BUSCA O EQUILÍBRIO Equalizar a relação desempenho, portabilidade e bom preço não é fácil, mas o Vaio SA25GB, da Sony, chegou a um bom equilíbrio. Combina processador veloz, boa memória, farto espaço em disco e uma placa de vídeo dedicada que o faz o mais poderoso laptop de 13 polegadas para rodar jogos a passar pelo INFOlab. Detonou no teste 3DMark06, com 7 396 pontos. O rival mais próximo não passou de 5 473 pontos. O Vaio oferece um teclado confortável com retroiluminação e pesa só 1,7 quilo. Tem gravador de DVD, porta USB 3.0 e leitor de impressões digitais. Pontos negativos: o local do conector de fone de ouvido, quase na traseira, e o molejo excessivo da tampa. TELA DE 13,3” INTEL CORE I5-2410M 2,3 GHZ 6 GB HD DE 640 GB RADEON HD 6630M 1 GB DVD-RW 1,7 KG WINDOWS 7 PROFESSIONAL 64 BITS 1H21MIN DE BATERIA(1) R$ 3 599

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,6

Leve, bonito e poderoso, o laptop de 13 polegadas Série 9 (900X3A-A01), da Samsung, não tem espaço para gravador de DVD no seu corpo de 1,6 centímetro de espessura na região mais estreita. Mas quem quiser rodar ou gravar DVDs pode recorrer ao drive externo que acompanha o modelo e funciona plugado na sua única porta USB 2.0. Tomadas USB 3.0 e microHDMI também estão presentes. O notebook da Samsung se destacou no INFOlab pelo desempenho no PCMark Vantage (8 063 pontos) e pela duração da bateria. Mas o vídeo onboard deixou a desejar nos gráficos em 3D. TELA DE 13,3” INTEL CORE I5-2537M 1,4 GHZ 4 GB SSD DE 128 GB VÍDEO ONBOARD DVD-RW EXTERNO 1,3 KG WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS 2H17MIN DE BATERIA(1) R$ 4 332

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

(1) DURAÇÃO DE BATERIA MEDIDA COM O SOFTWARE BATTERY EATER E O NOTEBOOK COM O WI-FI LIGADO, TELA COM O MÁXIMO DE BRILHO E PERFIL DE ALTO DESEMPENHO SELECIONADO NO WINDOWS, SEM PERMITIR O DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DE COMPONENTES.

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como comprar I netbooks

LEVEZA NA BOLSA E NO BOLSO

BOM PARA VER FILMES A proposta dos netbooks baseados na plataforma AMD Fusion, que combina chip de dois núcleos e GPU em uma única peça, chamada APU, é melhor desempenho com menor consumo de energia. Neste Eee PC 1215B, da Asus, a APU é da linha C, a mais modesta da AMD. Apesar disso, a máquina não decepcionou nos testes. A performance nas ferramentas de avaliação PCMark 7 (719 pontos), PCMark Vantaje (1 383 pontos) e Geekbench (1 040 pontos) coloca o modelo na média da categoria. O que mais agrada é a valentia para rodar filmes em 1 080p no seu display de 12,1 polegadas ou em uma TV full HD, usando a conexão HDMI. Em nenhuma delas o Eee PC engasgou. A autonomia de trabalho em ritmo intenso é outro ponto positivo. Na configuração testada, a Asus não economizou em HD, mas não incluiu Bluetooth, muito útil para a troca de arquivos entre o netbook e celulares sem a necessidade de cabos.

Apesar de espremidos pelos tablets e notebooks baratos, os netbooks ainda encontram espaço na prateleira

O

s netbooks já tiveram dias de gloria, quando seu tamanho e peso reduzidos, menor consumo de bateria e custo baixo atraíram muitos compradores. Hoje, quem quer mobilidade está preferindo os tablets e aqueles em busca de preço reduzido encontram notebooks

de entrada com valores cada dia mais convidativos. Mas os netbooks não saíram da briga. Os equipamentos da categoria incluem agora telas e teclados maiores, estão mais rápidos e oferecem mais recursos. Alguns modelos vêm até com versão Premium do Windows 7.

TELAS E TECLADOS MAIORES

DE OLHO NOS DETALHES

Os netbooks antigos tinham telas de até 10,2 polegadas. Era comum encontrar opções com tela de 7 e 8 polegadas. Para melhorar a visualização, no entanto, os modelos evoluíram e agora é possível encontrar opções com telas de até 12 polegadas. Com as telas maiores e mudanças no design, alguns modelos também apresentam, agora, teclado mais completo e mais confortáveis.

Normalmente, os netbooks não têm drive óptico, mas há recursos que variam de modelo para modelo. Alguns equipamentos mais novos trazem portas USB 3.0, por exemplo. Outros podem incluir modem 3G para acessar a internet pela rede celular. Wi-Fi, Bluetooth e webcam são mais presentes. Por isso, é interessante conferir com atenção as configurações dos diversos modelos para não errar na compra.

TELA DE 12,1” AMD FUSION C-50 1 GHZ 2 GB HD DE 500 GB RADEON HD 6520 1,5 KG WINDOWS 7 STARTER EDITION 3H43 MIN DE BATERÍA R$ 1 090

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

PROCESSADOR E DISCO MAIOR AUTONOMIA Assim como acontece nos segmentos de desktop e notebooks, a Intel domina o mercado de netbooks com a plataforma Atom, de baixo consumo de energia. Essa plataforma integra o chip em si, o processador gráfico e a memória. O Atom N570 de 1,6 MHz, por exemplo, que equipa o Inspiron Duo, da Dell, é um chip de dois núcleos que melhora bastante o desempenho sobre versões anteriores, de apenas um núcleo. Apesar do domínio da Intel, a AMD não está de fora e pode recuperar espaço com sua APU Fusion, também rápida e eficiente no consumo de energia. O Vaio Y, que teve bom desempenho, usa o AMD E-350 1,6 GHz dual core. Memória de netbook é sempre reduzida. Embora ainda predomine portáteis com 1 GB, é possível encontrar modelos com até 4 GB, o que é bom para o desempenho geral. Os discos, que já foram um problema nos netbooks, agora estão mais generosos — é possível encontrar portáteis da categoria com HD com 320 GB e 500 GB.

A maioria dos netbooks vem com bateria de três células, mas os novos modelos começam a integrar unidades de seis células, o que garante maior autonomia. Este é o caso, por exemplo, do NF110-AD2, da Samsung. As baterias de seis células podem manter o equipamento em funcionamento por até uma jornada inteira de trabalho, desde que não se exija muito dele (os testes de bateria do INFOlab são realizados com o uso máximo dos recursos do equipamento). Ou seja, se você quer um netbook para sair por aí sem se preocupar em usar a fonte de alimentação, dê preferência aos portáteis com essa bateria de maior duração.

DESEMPENHO SUPERIOR O Vaio Y modelo VPC-YB15AB, da Sony, é o primeiro netbook com a plataforma AMD Fusion avaliado pelo INFOlab. Representa a estreia dos portáteis com a tecnologia que reúne processador e GPU (componente responsável pelos gráficos) em uma unidade de processamento acelerado. O modelo não decepcionou. Fez 1 589 pontos no Geek Bench, ferramenta que avalia o desempenho do processador e da memória. A média obtida pelos netbooks comuns que passaram pelo INFOlab fica próxima de 1 000 pontos. Em gráficos 3D, a superioridade do Vaio Y sobre os modelos básicos é ainda maior: 2 198 pontos no teste 3DMark06, contra 200 dos demais. Mas o Vaio Y ainda está longe de ser o rei do pedaço. Ficou para trás no confronto com o Eee PC VX6, da Asus, com Nvidia ION 2 (2 710 pontos), e o MacBook Air de 11,02", da Apple, com GeForce 320M (4 287 pontos). O que destoa no bom conjunto do Vaio Y é a versão Starter do Windows 7. TELA DE 11,2” AMD E-350 1,6 GHZ DUAL CORE MEMÓRIA DE 2 GB HD DE 500 GB RADEON HD 6310 384 MB WI-FI N BLUETOOTH 1,41 KG WINDOWS 7 STARTER 2H30MIN DE BATERIA R$ 1 558

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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CUSTO/BENEFÍCIO

NETBOOK DE FÔLEGO A configuração do NF110-AD2, da Samsung, não tem nada que o diferencie de tantos outros netbooks básicos. Pelo contrário, ele fica até devendo memória, pois vem com apenas 1 GB. O que torna o modelo especial é a forma como ele se comporta longe da tomada. O NF110AD2 ficou quase 4 horas e meia trabalhando de forma intensa no INFOlab antes de apagar. A bateria com tamanho acima da média faz com que o netbook fique levemente inclinado quando está sobre a mesa, mas não deixa o NF110-AD2 mais pesado que os concorrentes. TELA DE 10,1” INTEL ATOM N450 1,66 GHZ 1 GB HD DE 250 GB VÍDEO ONBOARD 1,3 KG WINDOWS 7 STARTER 32 BITS 4H21MIN DE BATERIA R$ 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,2

CUSTO/BENEFÍCIO

7,0

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como comprar I netbooks

LEVEZA NA BOLSA E NO BOLSO

BOM PARA VER FILMES A proposta dos netbooks baseados na plataforma AMD Fusion, que combina chip de dois núcleos e GPU em uma única peça, chamada APU, é melhor desempenho com menor consumo de energia. Neste Eee PC 1215B, da Asus, a APU é da linha C, a mais modesta da AMD. Apesar disso, a máquina não decepcionou nos testes. A performance nas ferramentas de avaliação PCMark 7 (719 pontos), PCMark Vantaje (1 383 pontos) e Geekbench (1 040 pontos) coloca o modelo na média da categoria. O que mais agrada é a valentia para rodar filmes em 1 080p no seu display de 12,1 polegadas ou em uma TV full HD, usando a conexão HDMI. Em nenhuma delas o Eee PC engasgou. A autonomia de trabalho em ritmo intenso é outro ponto positivo. Na configuração testada, a Asus não economizou em HD, mas não incluiu Bluetooth, muito útil para a troca de arquivos entre o netbook e celulares sem a necessidade de cabos.

Apesar de espremidos pelos tablets e notebooks baratos, os netbooks ainda encontram espaço na prateleira

O

s netbooks já tiveram dias de gloria, quando seu tamanho e peso reduzidos, menor consumo de bateria e custo baixo atraíram muitos compradores. Hoje, quem quer mobilidade está preferindo os tablets e aqueles em busca de preço reduzido encontram notebooks

de entrada com valores cada dia mais convidativos. Mas os netbooks não saíram da briga. Os equipamentos da categoria incluem agora telas e teclados maiores, estão mais rápidos e oferecem mais recursos. Alguns modelos vêm até com versão Premium do Windows 7.

TELAS E TECLADOS MAIORES

DE OLHO NOS DETALHES

Os netbooks antigos tinham telas de até 10,2 polegadas. Era comum encontrar opções com tela de 7 e 8 polegadas. Para melhorar a visualização, no entanto, os modelos evoluíram e agora é possível encontrar opções com telas de até 12 polegadas. Com as telas maiores e mudanças no design, alguns modelos também apresentam, agora, teclado mais completo e mais confortáveis.

Normalmente, os netbooks não têm drive óptico, mas há recursos que variam de modelo para modelo. Alguns equipamentos mais novos trazem portas USB 3.0, por exemplo. Outros podem incluir modem 3G para acessar a internet pela rede celular. Wi-Fi, Bluetooth e webcam são mais presentes. Por isso, é interessante conferir com atenção as configurações dos diversos modelos para não errar na compra.

TELA DE 12,1” AMD FUSION C-50 1 GHZ 2 GB HD DE 500 GB RADEON HD 6520 1,5 KG WINDOWS 7 STARTER EDITION 3H43 MIN DE BATERÍA R$ 1 090

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

PROCESSADOR E DISCO MAIOR AUTONOMIA Assim como acontece nos segmentos de desktop e notebooks, a Intel domina o mercado de netbooks com a plataforma Atom, de baixo consumo de energia. Essa plataforma integra o chip em si, o processador gráfico e a memória. O Atom N570 de 1,6 MHz, por exemplo, que equipa o Inspiron Duo, da Dell, é um chip de dois núcleos que melhora bastante o desempenho sobre versões anteriores, de apenas um núcleo. Apesar do domínio da Intel, a AMD não está de fora e pode recuperar espaço com sua APU Fusion, também rápida e eficiente no consumo de energia. O Vaio Y, que teve bom desempenho, usa o AMD E-350 1,6 GHz dual core. Memória de netbook é sempre reduzida. Embora ainda predomine portáteis com 1 GB, é possível encontrar modelos com até 4 GB, o que é bom para o desempenho geral. Os discos, que já foram um problema nos netbooks, agora estão mais generosos — é possível encontrar portáteis da categoria com HD com 320 GB e 500 GB.

A maioria dos netbooks vem com bateria de três células, mas os novos modelos começam a integrar unidades de seis células, o que garante maior autonomia. Este é o caso, por exemplo, do NF110-AD2, da Samsung. As baterias de seis células podem manter o equipamento em funcionamento por até uma jornada inteira de trabalho, desde que não se exija muito dele (os testes de bateria do INFOlab são realizados com o uso máximo dos recursos do equipamento). Ou seja, se você quer um netbook para sair por aí sem se preocupar em usar a fonte de alimentação, dê preferência aos portáteis com essa bateria de maior duração.

DESEMPENHO SUPERIOR O Vaio Y modelo VPC-YB15AB, da Sony, é o primeiro netbook com a plataforma AMD Fusion avaliado pelo INFOlab. Representa a estreia dos portáteis com a tecnologia que reúne processador e GPU (componente responsável pelos gráficos) em uma unidade de processamento acelerado. O modelo não decepcionou. Fez 1 589 pontos no Geek Bench, ferramenta que avalia o desempenho do processador e da memória. A média obtida pelos netbooks comuns que passaram pelo INFOlab fica próxima de 1 000 pontos. Em gráficos 3D, a superioridade do Vaio Y sobre os modelos básicos é ainda maior: 2 198 pontos no teste 3DMark06, contra 200 dos demais. Mas o Vaio Y ainda está longe de ser o rei do pedaço. Ficou para trás no confronto com o Eee PC VX6, da Asus, com Nvidia ION 2 (2 710 pontos), e o MacBook Air de 11,02", da Apple, com GeForce 320M (4 287 pontos). O que destoa no bom conjunto do Vaio Y é a versão Starter do Windows 7. TELA DE 11,2” AMD E-350 1,6 GHZ DUAL CORE MEMÓRIA DE 2 GB HD DE 500 GB RADEON HD 6310 384 MB WI-FI N BLUETOOTH 1,41 KG WINDOWS 7 STARTER 2H30MIN DE BATERIA R$ 1 558

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

NETBOOK DE FÔLEGO A configuração do NF110-AD2, da Samsung, não tem nada que o diferencie de tantos outros netbooks básicos. Pelo contrário, ele fica até devendo memória, pois vem com apenas 1 GB. O que torna o modelo especial é a forma como ele se comporta longe da tomada. O NF110AD2 ficou quase 4 horas e meia trabalhando de forma intensa no INFOlab antes de apagar. A bateria com tamanho acima da média faz com que o netbook fique levemente inclinado quando está sobre a mesa, mas não deixa o NF110-AD2 mais pesado que os concorrentes. TELA DE 10,1” INTEL ATOM N450 1,66 GHZ 1 GB HD DE 250 GB VÍDEO ONBOARD 1,3 KG WINDOWS 7 STARTER 32 BITS 4H21MIN DE BATERIA R$ 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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como comprar I desktops

ESPAÇO CERTO NA MESA DE TRABALHO

QUEM COMANDA TUDO É possível fazer upgrade do sistema operacional, mas é melhor adquirir um computador novo com a versão do sistema que atenderá às necessidades ao menos até o lançamento de uma nova versão. Na linha Windows, fique com o Windows 7, mas fique atento à edição. Alguns computadores trazem a Starter, muito limitada e indicada mais para netbooks. As chances de frustração são enormes. A versão Home Basic é melhor, mas ainda muito simples. Para começar, prefira as máquinas que vêm com a Home Premium. Há duas outras versões do Windows 7 — Professional e Ultimate, mas de interesse mais específico. O Windows 7 Professional tem mais recursos de backup e restauração de dados e o Ultimate, além dessas funções, inclui também criptografia BitLocker e funciona em até 35 idiomas diferentes. Na linha Apple, a versão mais recente do Mac OS X Lion, liberada em junho. O Lion traz 250 novidades, entre elas o novo sistema MultiTouch, aplicações em tela cheia e o Mission Control, que permite visualizar rapidamente todas as aplicações em execução.

Confira as recomendações para fazer a melhor compra de um desktop

O

s portáteis são os computadores mais cobiçados do momento, mas há quem não exija mobilidade e prefira desfrutar do conforto e da flexibilidade que as opções de mesa oferecem. Tem desktop baratinho, vendido a 400 reais, e soluções que saem por quase 12 mil reais, ambas sem o monitor de vídeo. O que essa amplitude de preço

sinaliza é que há uma variedade enorme de formatos, tamanhos e configurações para você decidir na hora da compra. Como a chance de se perder na diversidade é grande, oferecemos algumas dicas do que observar e sugestões de seis desktops testados pelo INFOlab — há desde configurações básicas até opções bem avançadas.

DEPENDE DO USO Comprar o melhor computador que seu bolso permitir parece um bom conselho, mas pode ser um erro. Dependendo da atividade para a qual ele será usado pode ser suficiente um modelo mais básico. Se o objetivo é ter um equipamento para que seus filhos estudem e produzam seus trabalhos escolares, pagar por processador muito rápido, recursos gráficos de primeira, monitor de alta definição e disco de alta capacidade é jogar dinheiro fora. O mesmo conselho vale se o computador será usado em seu trabalho, e essa atividade inclui apenas produzir planilhas, escrever textos e usar outros programas pouco exigentes. Quando o trabalho envolve edição de vídeo e imagem, no entanto, é fundamental optar por um equipamento com processador de quatro núcleos, muita memória, placa gráfica eficiente e um bom monitor de vídeo. Jogadores, por sua vez, se darão bem se optaram também por processadores muito velozes, placa gráfica topo de linha e um monitor com tempo de resposta rápido. Se o objetivo é equipar a sala, além de oferecer conexão para a TV, o computador deve contar com boa capacidade de armazenamento, drive de Blu-ray e monitor de vídeo full HD de primeira.

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PROCESSADOR E MEMÓRIA O processador é o principal item que determina o desempenho do computador. Atualmente, o estado da arte da linha de processadores é o Intel Core i7 de segunda geração, com opções de quatro núcleos. O topo de linha dessa família é i7-2700K, de 3,5 GHz e cache L3 de 8,0 MB. Em muitos casos, um Core i5 de segunda geração também pode dar conta do recado muito bem. Na linha AMD, para melhor desempenho opte por chips da série Phenom II e FX. Quer um computador atualizado na faixa intermediária? A escolha pode recair nos processadores Core i5 ou Core i3 e, com a marca AMD, no Athlon II X3 ou X4. No caso do nettops, há predomínio da linha Atom, da Intel, com a contrapartida Neo, da AMD. Dependendo da atividade, a memória é outro fator determinante para o desempenho. A Microsoft recomenda pelo menos 1 GB para a execução do Windows, mas é melhor pensar mais alto. Um computador com 2 GB de memória ou, melhor ainda, 4 GB, terá desempenho melhor. Agora, se seu trabalho envolve manipulação de conteúdo multimídia, não se contente com menos de 6 GB de memória — há opções com até 16 GB, como o Firstplace i7 Predator.

DE OLHO NOS DETALHES O videomaker e o fotógrafo vão se dar bem se escolherem um computador com disco generoso, com 1 TB ou mais. Para quem usa o computador para navegar, escrever, trabalhar com planilhas e guardar apenas um punhado de fotos e músicas, uma unidade de 320 GB ou 500 GB será suficiente por um bom tempo. O drive óptico mais atual é o Blu-ray, mas esse item integra os computadores mais caros. A maioria dos desktops ainda traz gravador de DVD. Compre Blu-ray somente se o dinheiro estiver sobrando ou se ver filmes no computador faz parte de suas expectativas. Neste caso, vale a pena investir também em um computador com um bom monitor full HD (resolução de 1 920 por 1 080) e um sistema de alto falantes eficiente. Para poder aproveitar a alta velocidade de transferência de dados dos novos dispositivos com interface USB 3.0, vale a pena investir em uma máquina que tenha ao menos uma parte com esse padrão. Se games não estão em seus planos, os recursos gráficos do chip podem ser suficientes — as linhas Core i3, i5 ou i7, principalmente as de segunda geração (Sandy Bridge), não decepcionam nessa área. Mas se o objetivo é jogar, procure uma máquina com uma boa placa gráfica — ou prepare-se para fazer de cara o upgrade. Quem planeja usar o computador como central multimídia não pode deixar de lado a saída HDMI para conexão com os equipamentos da sala e a conexão Wi-Fi.

MUITOS FORMATOS Os antigos computadores no formato torre continuam, mas agora não estão sozinhos. Seguindo o exemplo do iMac, da Apple, outros fabricantes passaram a desenhar computadores embutidos no monitor de vídeo. Apesar de mais elegantes e ocupar menos espaço, esses computadores tudo em um não permitem muitas expansões. Por sorte, alguns trazem configurações bem poderosas, combinadas com recursos interessantes, como telas gigantes touchscreen e drive de Blu-ray. Um exemplo disso é o Vaio L225FB, da Sony. Outra opção de desenho é o nettop, um dos vários tipos de computador com gabinete de formato pequeno. Assim como os modelos tudo em um, os nettops e outras opções do gênero não permitem a instalação de placas de expansão. Como se isso fosse pouco, são baseados em processadores mais lentos, normalmente da família Atom. Como o nome diz, são computadores indicados para quem vai usá-los em atividades mais leves, como navegação na web. Também ficam bem na sala, conectados à TV de alta definição. Os convencionais computadores com desenho de torre e minitorre continuam sendo a melhor opção para quem não dispensa a opção de expansão nem a de plugar nele uma série de periféricos.

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como comprar I desktops

ESPAÇO CERTO NA MESA DE TRABALHO

QUEM COMANDA TUDO É possível fazer upgrade do sistema operacional, mas é melhor adquirir um computador novo com a versão do sistema que atenderá às necessidades ao menos até o lançamento de uma nova versão. Na linha Windows, fique com o Windows 7, mas fique atento à edição. Alguns computadores trazem a Starter, muito limitada e indicada mais para netbooks. As chances de frustração são enormes. A versão Home Basic é melhor, mas ainda muito simples. Para começar, prefira as máquinas que vêm com a Home Premium. Há duas outras versões do Windows 7 — Professional e Ultimate, mas de interesse mais específico. O Windows 7 Professional tem mais recursos de backup e restauração de dados e o Ultimate, além dessas funções, inclui também criptografia BitLocker e funciona em até 35 idiomas diferentes. Na linha Apple, a versão mais recente do Mac OS X Lion, liberada em junho. O Lion traz 250 novidades, entre elas o novo sistema MultiTouch, aplicações em tela cheia e o Mission Control, que permite visualizar rapidamente todas as aplicações em execução.

Confira as recomendações para fazer a melhor compra de um desktop

O

s portáteis são os computadores mais cobiçados do momento, mas há quem não exija mobilidade e prefira desfrutar do conforto e da flexibilidade que as opções de mesa oferecem. Tem desktop baratinho, vendido a 400 reais, e soluções que saem por quase 12 mil reais, ambas sem o monitor de vídeo. O que essa amplitude de preço

sinaliza é que há uma variedade enorme de formatos, tamanhos e configurações para você decidir na hora da compra. Como a chance de se perder na diversidade é grande, oferecemos algumas dicas do que observar e sugestões de seis desktops testados pelo INFOlab — há desde configurações básicas até opções bem avançadas.

DEPENDE DO USO Comprar o melhor computador que seu bolso permitir parece um bom conselho, mas pode ser um erro. Dependendo da atividade para a qual ele será usado pode ser suficiente um modelo mais básico. Se o objetivo é ter um equipamento para que seus filhos estudem e produzam seus trabalhos escolares, pagar por processador muito rápido, recursos gráficos de primeira, monitor de alta definição e disco de alta capacidade é jogar dinheiro fora. O mesmo conselho vale se o computador será usado em seu trabalho, e essa atividade inclui apenas produzir planilhas, escrever textos e usar outros programas pouco exigentes. Quando o trabalho envolve edição de vídeo e imagem, no entanto, é fundamental optar por um equipamento com processador de quatro núcleos, muita memória, placa gráfica eficiente e um bom monitor de vídeo. Jogadores, por sua vez, se darão bem se optaram também por processadores muito velozes, placa gráfica topo de linha e um monitor com tempo de resposta rápido. Se o objetivo é equipar a sala, além de oferecer conexão para a TV, o computador deve contar com boa capacidade de armazenamento, drive de Blu-ray e monitor de vídeo full HD de primeira.

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PROCESSADOR E MEMÓRIA O processador é o principal item que determina o desempenho do computador. Atualmente, o estado da arte da linha de processadores é o Intel Core i7 de segunda geração, com opções de quatro núcleos. O topo de linha dessa família é i7-2700K, de 3,5 GHz e cache L3 de 8,0 MB. Em muitos casos, um Core i5 de segunda geração também pode dar conta do recado muito bem. Na linha AMD, para melhor desempenho opte por chips da série Phenom II e FX. Quer um computador atualizado na faixa intermediária? A escolha pode recair nos processadores Core i5 ou Core i3 e, com a marca AMD, no Athlon II X3 ou X4. No caso do nettops, há predomínio da linha Atom, da Intel, com a contrapartida Neo, da AMD. Dependendo da atividade, a memória é outro fator determinante para o desempenho. A Microsoft recomenda pelo menos 1 GB para a execução do Windows, mas é melhor pensar mais alto. Um computador com 2 GB de memória ou, melhor ainda, 4 GB, terá desempenho melhor. Agora, se seu trabalho envolve manipulação de conteúdo multimídia, não se contente com menos de 6 GB de memória — há opções com até 16 GB, como o Firstplace i7 Predator.

DE OLHO NOS DETALHES O videomaker e o fotógrafo vão se dar bem se escolherem um computador com disco generoso, com 1 TB ou mais. Para quem usa o computador para navegar, escrever, trabalhar com planilhas e guardar apenas um punhado de fotos e músicas, uma unidade de 320 GB ou 500 GB será suficiente por um bom tempo. O drive óptico mais atual é o Blu-ray, mas esse item integra os computadores mais caros. A maioria dos desktops ainda traz gravador de DVD. Compre Blu-ray somente se o dinheiro estiver sobrando ou se ver filmes no computador faz parte de suas expectativas. Neste caso, vale a pena investir também em um computador com um bom monitor full HD (resolução de 1 920 por 1 080) e um sistema de alto falantes eficiente. Para poder aproveitar a alta velocidade de transferência de dados dos novos dispositivos com interface USB 3.0, vale a pena investir em uma máquina que tenha ao menos uma parte com esse padrão. Se games não estão em seus planos, os recursos gráficos do chip podem ser suficientes — as linhas Core i3, i5 ou i7, principalmente as de segunda geração (Sandy Bridge), não decepcionam nessa área. Mas se o objetivo é jogar, procure uma máquina com uma boa placa gráfica — ou prepare-se para fazer de cara o upgrade. Quem planeja usar o computador como central multimídia não pode deixar de lado a saída HDMI para conexão com os equipamentos da sala e a conexão Wi-Fi.

MUITOS FORMATOS Os antigos computadores no formato torre continuam, mas agora não estão sozinhos. Seguindo o exemplo do iMac, da Apple, outros fabricantes passaram a desenhar computadores embutidos no monitor de vídeo. Apesar de mais elegantes e ocupar menos espaço, esses computadores tudo em um não permitem muitas expansões. Por sorte, alguns trazem configurações bem poderosas, combinadas com recursos interessantes, como telas gigantes touchscreen e drive de Blu-ray. Um exemplo disso é o Vaio L225FB, da Sony. Outra opção de desenho é o nettop, um dos vários tipos de computador com gabinete de formato pequeno. Assim como os modelos tudo em um, os nettops e outras opções do gênero não permitem a instalação de placas de expansão. Como se isso fosse pouco, são baseados em processadores mais lentos, normalmente da família Atom. Como o nome diz, são computadores indicados para quem vai usá-los em atividades mais leves, como navegação na web. Também ficam bem na sala, conectados à TV de alta definição. Os convencionais computadores com desenho de torre e minitorre continuam sendo a melhor opção para quem não dispensa a opção de expansão nem a de plugar nele uma série de periféricos.

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POTÊNCIA É COM ELE O computador i7 Predator, da Firstplace, é para quem precisa de potência. Utiliza um Core i7 que alcança até 3,8 GHz, uma placa de vídeo da Nvidia, 16 GB de RAM, unidade de memória flash (SSD) e um HD. O gabinete é enorme e tem todo tipo de conexão (incluindo nove USB 3.0) e refrigeração a água. INTEL CORE I7 2600K 3,4 GHZ 16 GB HD DE 2 TB SSD DE 128 GB NVIDIA GEFORCE GT 580M 1,5 GB BD-RE WINDOWS 7 ULTIMATE (64 BITS)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

9,0

CUSTO/BENEFÍCIO

R$ 7 438

7,5

TOUCHSCREEN E 3D Concorrente direto do iMac, o modelo VAIO L225FB, da Sony, mantém a tradição de qualidade da linha. A configuração da máquina é excelente: um processador Core i7 e uma placa de vídeo Nvidia GeForce GT 540M, além da farta memória. Nos testes do INFOlab, o computador marcou 2 558 pontos no teste PCMark7 (um bom desempenho) e 686 pontos no 3DMark 11, nota mediana para a performance da placa de vídeo. Outro ponto forte é a tela sensível ao toque de 24 polegadas, que oferece ótimo brilho, resolução e uma interface repleta de atalhos. Para completar, tem ampla conectividade, que inclui duas portas USB 3.0 e um gravador de Blu-ray, além de uma entrada e uma saída HDMI. Mas nem tudo é perfeito. Razoavelmente efetivo, o suporte a 3D sofre com as limitações dos óculos ativos, como ângulo de visão baixo e a dependência de baterias. Além dos aplicativos tradicionais da linha Vaio, foram incluídos alguns programas que utilizam 3D, mas a maioria não passa de distrações. O teclado Bluetooth também peca por não seguir o padrão ABNT2. TELA DE 24” INTEL CORE I7 2630Q 2 GHZ 6 GB HD DE 1 TB NVIDIA GEFORCE GT 540M 1 GB BD-RE WI-FI N WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS R$ 9 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

18 I DI C AS IN FO

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8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,8

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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SEM GASTAR MUITO

INVESTIMENTO MÉDIO É

Embora a interface sensível ao toque seja interessante, a tecnologia resistiva não ajuda muito no uso do Infoway AT0100, da Itautec. A configuração, baseada em um processador dual core da AMD, também não anima. Mas a conectividade tem um diferencial: uma eSATA híbrida. Um desktop de entrada, sem muitos recursos acima do esperado. TELA DE 20” AMD ATHLON II X2 1,8 GHZ 4 GB HD DE 500 GB ATI RADEON HD 4200 256 MB DVD-RW WI-FI N WINDOWS 7 HOME BASIC 64 BITS R$ 1 699

AVALIAÇÃO TÉCNICA

6,5

CUSTO/BENEFÍCIO

7,0

O Pavilion P7-1060, da HP, é bom desktop de entrada com chip Sandy Bridge e uma GPU básica, capaz de marcar 2 498 pontos no teste PCMark 7. Fora o suporte a cartões de memória, a conectividade deixa a desejar porque não tem portas de alta velocidade. O computador conta com o equalizador da Beats Audio, mas as caixas de som não são as melhores. INTEL CORE I5 2300 2,8 GHZ 4 GB HD DE 1 TB AMD RADEON HD 6450 1 GB DVD-RW WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS R$ 2 267

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,0

CUSTO/BENEFÍCIO

7,1

EM BUSCA DA ECONOMIA O desktop IdeaCentre B300 é a aposta daa Lenovo para conquistar o usuário que querr gastar pouco sem perder a praticidade. Elee vem com muitos aplicativos pré-instalados, s, com destaque para o controlador da webcam.. Na configuração, um processador bem m ultrapassado. Também faltou conexão porr e. Bluetooth, mas tem porta FireWire. TELA DE 20” INTEL PENTIUM DUAL CORE E5800 3,2 GHZZ 4 GB HD DE 500 GB INTEL GMA4500 64 MB DVD-RW W WI-FI N WINDOWS 7 HOME PREMIUM 64 BITS R$ 1 519 9

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,0

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

D I C AS I NFO I 19

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08.11.11 01:16:57


como comprar I tablets

O GADGET DO MOMENTO

POR DENTRO DAS POLEGADAS Como nas TVs e nos monitores de vídeo, as telas dos tablets são medidas em polegadas, diagonalmente. No caso da Apple, as duas versões de iPad têm tela de 9,7 polegadas. Outros fabricantes seguiram esse padrão e oferecem tablets com telas de aproximadamente 10 polegadas. Diferentemente da Apple, a Samsung preferiu oferecer opções de tamanho a seus usuários. A família Galaxy Tab tem modelos de 7, 8, 9 e 10,1 polegadas. Os modelos de 10 polegadas facilitam a navegação na web e a leitura de jornais e revistas, exigindo menos zoom. O teclado touchscreen também fica mais confortável em telas desse tamanho. O problema é que o tablet fica mais pesado e mais difícil de transportar. As telas menores, como as de 7 polegadas, tornam os tablets mais leves e executam melhor aplicações desenvolvidas para smartphones. Mas a navegação fica comprometida e o uso do teclado também.

Os tablets multiplicam-se e diversificam-se. Veja se vale a pena comprar um e aproveite para escolher o modelo POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

N

ão faz muito tempo o mercado de tablets não existia. Bastou a Apple lançar o iPad em 2010 para que ele se transformasse em mais novo objeto do desejo e atraísse a atenção de outros fabricantes. Nesses quase dois anos, já surgiram e

morreram alguns equipamentos e as novidades não param de aparecer. Mas será que você necessita mesmo de um tablet? Se a resposta foi afirmativa, saiba como escolher o modelo que combina melhor com seu bolso e suas necessidades.

O TECLADO VEM JUNTO iOS OU ANDROID?

PRECISO DISSO? Tablets são legais, mas não exatamente uma pechincha. Em termos bem simples, podem ser definidos como um smartphone com tela gigante (a maioria sem a possibilidade de fazer chamadas telefônicas) ou um notebook sem todo o poder de processamento e a flexibilidade que os portáteis completos oferecem. Quem pensa usar o tablet para trabalhar, por exemplo, vai encontrar dificuldades, a começar pelo teclado virtual, que torna muito cansativa a digitação de textos longos. Para trabalhar com mais conforto, é necessário comprar um teclado físico. Mas, nessa situação, o melhor mesmo é partir para um notebook. Leves e menores, os tablets são interessantes mesmo para navegar na web, checar e-mail, ler livros, jornais e revistas, ouvir música e ver vídeos onde quer que você esteja.

MAIS RECURSOS A tentação de encher um tablet com programas, vídeos, fotos e músicas é tão grande que é bom observar bem a capacidade de armazenamento na hora de comprar um equipamento da categoria. Atualmente, a maioria dos tablets tem 16, 32 ou 64 GB de memória, mas alguns modelos mais simples têm menos que isso. O problema é que os equipamentos de maior capacidade custam tão caro como alguns notebooks. Todos os tablets incluem Wi-Fi, mas nem todos têm 3G. Quem faz questão de estar conectado o tempo todo deve optar por modelos com esse recurso e fazer um plano com uma operadora — ou adquirir o tablet diretamente dela.

20 I DI C AS IN FO

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Atualmente, a briga para ver que sistema operacional domina os tablets está sendo protagonizada pela Apple, com o iOS, e pelo Google, com o Android. Os dois sistemas não diferem muito na aparência nem em recursos. O iOS, que roda também no iPhone e no iPod touch, conta com uma biblioteca de programas e jogos imbatível, muitos adaptados para a plataforma. Além disso, é uma boa plataforma para reprodução de conteúdo multimídia. A incompatibilidade com Flash, o fato de não suportar aplicações Windows e Mac existentes e a obrigatoriedade de comprar programas da loja da Apple são alguns dos pontos negativos. O Android não faz por menos na oferta de aplicativos, com o Android Market reunindo uma respeitável variedade de títulos. O sistema do Google também integra-se perfeitamente a todos os serviços da empresa, incluindo e-mail, busca, mapas, agenda e contatos. Além disso, suporta Flash. Como o iOS, o Android também roda em smartphones, mas não está atrelado a nenhum hardware. Alguns tablets ainda usam versões antigas do sistema, desenvolvidas para smartphones, mas muitos modelos novos já são comandados pelo Android 3.0 (Honeycomb) ou superior, desenhados especialmente para os tablets. O Ice Cream Sandwich, que deve ser apresentado em breve, promete fundir as versões para as duas plataformas móveis. Outros sistemas operacionais correm por fora na disputa do mercado de tablets, com destaque para o Windows 7, da Microsoft.

© FOTO RAFAEL EVANGELISTA

Quem faz questão do teclado físico para digitar em um tablet Android sem recorrer a acessórios vai ficar com os dedos coçando ao ver o Eee Pad Slider, da Asus. Ele é o primeiro a oferecer um teclado deslizante camuflado atrás da tela. A praticidade para escrever com o tablet no colo ou em cima de uma mesa é evidente, mas não absoluta. Não há ajuste de inclinação do LCD. Nos testes do INFOlab, o movimento de busca pelo touchpad inexistente foi quase incontrolável. Sem ele, é preciso tocar a tela ou recorrer a um mouse. Outro lapso frequente foi pressionar Enter quando o objetivo era a tecla Shift, presente em tamanho reduzido. O Slider avaliado tinha teclado internacional. Segundo a Asus, a versão nacional terá o brasileiro, com ç e acentos nas posições habituais. Ele vem com porta USB, leitor de cartão, saída miniHDMI e uma bela seleção de aplicativos para editar documentos do Office, reproduzir conteúdo multimídia e compartilhar arquivos na nuvem. No uso como prancheta, os 960 gramas de peso incomodam um pouco. TELA DE 10,1” NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE 6H24MIN DE BATERIA R$ 1 728

AVALIAÇÃO Ç TÉCNICA

8,2 8,

CUSTO/BENEFÍCIO

16 GB + MICROSD

WI-FI N

27,3 X 18 X 1,7 CM

960 G

ANDROID 3.1 HONEYCOMB

6,9 6,

DIC A S INFO I 21

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como comprar I tablets

O GADGET DO MOMENTO

POR DENTRO DAS POLEGADAS Como nas TVs e nos monitores de vídeo, as telas dos tablets são medidas em polegadas, diagonalmente. No caso da Apple, as duas versões de iPad têm tela de 9,7 polegadas. Outros fabricantes seguiram esse padrão e oferecem tablets com telas de aproximadamente 10 polegadas. Diferentemente da Apple, a Samsung preferiu oferecer opções de tamanho a seus usuários. A família Galaxy Tab tem modelos de 7, 8, 9 e 10,1 polegadas. Os modelos de 10 polegadas facilitam a navegação na web e a leitura de jornais e revistas, exigindo menos zoom. O teclado touchscreen também fica mais confortável em telas desse tamanho. O problema é que o tablet fica mais pesado e mais difícil de transportar. As telas menores, como as de 7 polegadas, tornam os tablets mais leves e executam melhor aplicações desenvolvidas para smartphones. Mas a navegação fica comprometida e o uso do teclado também.

Os tablets multiplicam-se e diversificam-se. Veja se vale a pena comprar um e aproveite para escolher o modelo POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

N

ão faz muito tempo o mercado de tablets não existia. Bastou a Apple lançar o iPad em 2010 para que ele se transformasse em mais novo objeto do desejo e atraísse a atenção de outros fabricantes. Nesses quase dois anos, já surgiram e

morreram alguns equipamentos e as novidades não param de aparecer. Mas será que você necessita mesmo de um tablet? Se a resposta foi afirmativa, saiba como escolher o modelo que combina melhor com seu bolso e suas necessidades.

O TECLADO VEM JUNTO iOS OU ANDROID?

PRECISO DISSO? Tablets são legais, mas não exatamente uma pechincha. Em termos bem simples, podem ser definidos como um smartphone com tela gigante (a maioria sem a possibilidade de fazer chamadas telefônicas) ou um notebook sem todo o poder de processamento e a flexibilidade que os portáteis completos oferecem. Quem pensa usar o tablet para trabalhar, por exemplo, vai encontrar dificuldades, a começar pelo teclado virtual, que torna muito cansativa a digitação de textos longos. Para trabalhar com mais conforto, é necessário comprar um teclado físico. Mas, nessa situação, o melhor mesmo é partir para um notebook. Leves e menores, os tablets são interessantes mesmo para navegar na web, checar e-mail, ler livros, jornais e revistas, ouvir música e ver vídeos onde quer que você esteja.

MAIS RECURSOS A tentação de encher um tablet com programas, vídeos, fotos e músicas é tão grande que é bom observar bem a capacidade de armazenamento na hora de comprar um equipamento da categoria. Atualmente, a maioria dos tablets tem 16, 32 ou 64 GB de memória, mas alguns modelos mais simples têm menos que isso. O problema é que os equipamentos de maior capacidade custam tão caro como alguns notebooks. Todos os tablets incluem Wi-Fi, mas nem todos têm 3G. Quem faz questão de estar conectado o tempo todo deve optar por modelos com esse recurso e fazer um plano com uma operadora — ou adquirir o tablet diretamente dela.

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Atualmente, a briga para ver que sistema operacional domina os tablets está sendo protagonizada pela Apple, com o iOS, e pelo Google, com o Android. Os dois sistemas não diferem muito na aparência nem em recursos. O iOS, que roda também no iPhone e no iPod touch, conta com uma biblioteca de programas e jogos imbatível, muitos adaptados para a plataforma. Além disso, é uma boa plataforma para reprodução de conteúdo multimídia. A incompatibilidade com Flash, o fato de não suportar aplicações Windows e Mac existentes e a obrigatoriedade de comprar programas da loja da Apple são alguns dos pontos negativos. O Android não faz por menos na oferta de aplicativos, com o Android Market reunindo uma respeitável variedade de títulos. O sistema do Google também integra-se perfeitamente a todos os serviços da empresa, incluindo e-mail, busca, mapas, agenda e contatos. Além disso, suporta Flash. Como o iOS, o Android também roda em smartphones, mas não está atrelado a nenhum hardware. Alguns tablets ainda usam versões antigas do sistema, desenvolvidas para smartphones, mas muitos modelos novos já são comandados pelo Android 3.0 (Honeycomb) ou superior, desenhados especialmente para os tablets. O Ice Cream Sandwich, que deve ser apresentado em breve, promete fundir as versões para as duas plataformas móveis. Outros sistemas operacionais correm por fora na disputa do mercado de tablets, com destaque para o Windows 7, da Microsoft.

© FOTO RAFAEL EVANGELISTA

Quem faz questão do teclado físico para digitar em um tablet Android sem recorrer a acessórios vai ficar com os dedos coçando ao ver o Eee Pad Slider, da Asus. Ele é o primeiro a oferecer um teclado deslizante camuflado atrás da tela. A praticidade para escrever com o tablet no colo ou em cima de uma mesa é evidente, mas não absoluta. Não há ajuste de inclinação do LCD. Nos testes do INFOlab, o movimento de busca pelo touchpad inexistente foi quase incontrolável. Sem ele, é preciso tocar a tela ou recorrer a um mouse. Outro lapso frequente foi pressionar Enter quando o objetivo era a tecla Shift, presente em tamanho reduzido. O Slider avaliado tinha teclado internacional. Segundo a Asus, a versão nacional terá o brasileiro, com ç e acentos nas posições habituais. Ele vem com porta USB, leitor de cartão, saída miniHDMI e uma bela seleção de aplicativos para editar documentos do Office, reproduzir conteúdo multimídia e compartilhar arquivos na nuvem. No uso como prancheta, os 960 gramas de peso incomodam um pouco. TELA DE 10,1” NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE 6H24MIN DE BATERIA R$ 1 728

AVALIAÇÃO Ç TÉCNICA

8,2 8,

CUSTO/BENEFÍCIO

16 GB + MICROSD

WI-FI N

27,3 X 18 X 1,7 CM

960 G

ANDROID 3.1 HONEYCOMB

6,9 6,

DIC A S INFO I 21

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DIVERSÃO GARANTIDA Com a mesma configuração poderosa do seu irmão de 10,1 polegadas, o que significa conexão 4G (HSPA+) e Android personalizado, o Galaxy Tab 8.9 GT-P7300, da Samsung, chegou para ficar. A redução da tela para 8,9 polegadas deixou o tablet levíssimo e não atrapalhou a navegação pela internet, a leitura das poucas revistas disponíveis e a diversão com joguinhos. Outra vantagem é a maior autonomia da bateria. O que depõe contra é a ausência de leitor de cartão e de portas USB e HDMI.

EM M VERSÃO BRASILEIRA

TELA DE 8,9” NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE 16 GB 4G WI-FI N 15,8 X 23 X 0,7 CM 465 G ANDROID 3.1 HONEYCOMB 8H22MIN DE BATERIA R$ 1 179(1)

O Ypy, da Positivo, Positivo não é um tablet para geeks. geeks Isso não significa que ele seja ruim, ruim apenas que seus recursos, recursos a personalização do sistema Android 2.3 e o cuidado da empresa com os aplicativos instalados têm como alvo pessoas que ainda estão descobrindo o que é um tablet. O Ypy sai da caixa recheado com programas, jogos, jornais e revistas nacionais e dá para baixar mais conteúdo brasileiro na Loja Positivo. Uma grande diferença do Ypy em relação a outros tablets com tela de 7 polegadas é o display de 1 024 por 768 pixels com formato 4:3, em vez do 16:9 (widescreen). Ele facilita a leitura de páginas inteiras de revista sem zoom ou rolagem. A visualização de sites também é melhor. A sensibilidade do LCD é boa, mas não é espetacular como a do iPad. Nos testes, o Ypy não apresentou lentidão ou travamentos, mas a duração da bateria ficou aquém do esperado. Além de ser mais pesado que tablets como o Galaxy Tab, da Samsung, o design do Ypy perde pontos pela moldura exagerada. A versão com 3G custa 100 reais a mais do que a avaliada pelo INFOlab. TELA DE 7”

CORTEX A8 1 GHZ

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,7

2 GB + 8 GB (MICROSD)

CUSTO/BENEFÍCIO

WI-FI

ANDROID 2.3 GINGERBREAD

4H06MIN DE BATERIA

NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE

22 I DI C AS IN FO

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8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

CUSTO/BENEFÍCIO

8,2

6,8

CONFIGURAÇÃO DE PRIMEIRA

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,8

R$ 999

Primeiro tablet com sistema Android 3.0 a chegar às lojas, o Xoom testado pelo INFOlab se conecta à internet por Wi-Fi e roda conteúdo em Flash. Ele não vem preparado para navegar em redes 3G, mas mesmo assim a configuração é de primeira. A tela de 10,1’’ é espaçosa e responde bem ao toque. O processador de dois núcleos proporciona força, velocidade e conforto para trabalhar com os aplicativos instalados e rodar vídeos em alta definição. O Xoom tem duas câmeras para fotografar em 5 MP e filmar em 720p e slot para cartões SD e SDHC. Mas até o final de abril o leitor de cartões era decorativo. A Motorola promete habilitá-lo em breve. A saída microHDMI do Xoom funciona bem. No INFOlab, ligamos o tablet à TV para assistir a vídeos e navegar na web. O cabo para conexão não vem com o aparelho. Rodando vídeos em 720p sem parar, a bateria durou 6 horas e 19 minutos. Compare e faça sua escolha. TELA DE 10,1”

AVALIAÇÃO TÉCNICA

32 GB

WI-FI

16,8 X 24,9 X 1,3 CM

730 G

ANDROID 3.0 HONEYCOMB

6H19MIN DE BATERIA

R$ 1 549

7,4

BOM NAS CONEXÕES Equipado com tudo que virou padrão nos tablets Android de 10,1 polegadas, o Iconia Tab A500, da Acer, se destaca no preço. A sua versão de 16 GB custa 1 361 reais, em média. A de 32 GB, avaliada pelo INFOlab, 1 420 reais. Nenhuma tem 3G. Uma das atrações do modelo é a porta USB. Nas laterais existem ainda entradas microUSB, leitor de cartão e saída microHDMI, por meio da qual enviamos vídeo em 1 080p para a TV. O design sugere o uso na horizontal, o que torna a posição da câmera frontal de 2 MP, à esquerda do rosto do usuário, bem estranha. TELA DE 10,1” NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE 4H45MIN DE BATERIA R$ 1 420

AVALIAÇÃO TÉCNICA

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

32 GB + MICROSD

WI-FI N

17,7 X 26 X 1,3 CM

700 G

ANDROID 3.1 HONEYCOMB

7,2

(1) NO PLANO DE INTERNET DE 3 GB (R$ 89,90 MENSAIS) DA CLARO, OPERADORA QUE VENDE COM EXCLUSIVIDADE O MODELO ATÉ O FINAL DO ANO. EM OUTROS PLANOS, O PREÇO VAI DE R$ 999 A R$ 1449.

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DIVERSÃO GARANTIDA Com a mesma configuração poderosa do seu irmão de 10,1 polegadas, o que significa conexão 4G (HSPA+) e Android personalizado, o Galaxy Tab 8.9 GT-P7300, da Samsung, chegou para ficar. A redução da tela para 8,9 polegadas deixou o tablet levíssimo e não atrapalhou a navegação pela internet, a leitura das poucas revistas disponíveis e a diversão com joguinhos. Outra vantagem é a maior autonomia da bateria. O que depõe contra é a ausência de leitor de cartão e de portas USB e HDMI.

EM M VERSÃO BRASILEIRA

TELA DE 8,9” NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE 16 GB 4G WI-FI N 15,8 X 23 X 0,7 CM 465 G ANDROID 3.1 HONEYCOMB 8H22MIN DE BATERIA R$ 1 179(1)

O Ypy, da Positivo, Positivo não é um tablet para geeks. geeks Isso não significa que ele seja ruim, ruim apenas que seus recursos, recursos a personalização do sistema Android 2.3 e o cuidado da empresa com os aplicativos instalados têm como alvo pessoas que ainda estão descobrindo o que é um tablet. O Ypy sai da caixa recheado com programas, jogos, jornais e revistas nacionais e dá para baixar mais conteúdo brasileiro na Loja Positivo. Uma grande diferença do Ypy em relação a outros tablets com tela de 7 polegadas é o display de 1 024 por 768 pixels com formato 4:3, em vez do 16:9 (widescreen). Ele facilita a leitura de páginas inteiras de revista sem zoom ou rolagem. A visualização de sites também é melhor. A sensibilidade do LCD é boa, mas não é espetacular como a do iPad. Nos testes, o Ypy não apresentou lentidão ou travamentos, mas a duração da bateria ficou aquém do esperado. Além de ser mais pesado que tablets como o Galaxy Tab, da Samsung, o design do Ypy perde pontos pela moldura exagerada. A versão com 3G custa 100 reais a mais do que a avaliada pelo INFOlab. TELA DE 7”

CORTEX A8 1 GHZ

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,7

2 GB + 8 GB (MICROSD)

CUSTO/BENEFÍCIO

WI-FI

ANDROID 2.3 GINGERBREAD

4H06MIN DE BATERIA

NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE

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CUSTO/BENEFÍCIO

CUSTO/BENEFÍCIO

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CONFIGURAÇÃO DE PRIMEIRA

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,8

R$ 999

Primeiro tablet com sistema Android 3.0 a chegar às lojas, o Xoom testado pelo INFOlab se conecta à internet por Wi-Fi e roda conteúdo em Flash. Ele não vem preparado para navegar em redes 3G, mas mesmo assim a configuração é de primeira. A tela de 10,1’’ é espaçosa e responde bem ao toque. O processador de dois núcleos proporciona força, velocidade e conforto para trabalhar com os aplicativos instalados e rodar vídeos em alta definição. O Xoom tem duas câmeras para fotografar em 5 MP e filmar em 720p e slot para cartões SD e SDHC. Mas até o final de abril o leitor de cartões era decorativo. A Motorola promete habilitá-lo em breve. A saída microHDMI do Xoom funciona bem. No INFOlab, ligamos o tablet à TV para assistir a vídeos e navegar na web. O cabo para conexão não vem com o aparelho. Rodando vídeos em 720p sem parar, a bateria durou 6 horas e 19 minutos. Compare e faça sua escolha. TELA DE 10,1”

AVALIAÇÃO TÉCNICA

32 GB

WI-FI

16,8 X 24,9 X 1,3 CM

730 G

ANDROID 3.0 HONEYCOMB

6H19MIN DE BATERIA

R$ 1 549

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BOM NAS CONEXÕES Equipado com tudo que virou padrão nos tablets Android de 10,1 polegadas, o Iconia Tab A500, da Acer, se destaca no preço. A sua versão de 16 GB custa 1 361 reais, em média. A de 32 GB, avaliada pelo INFOlab, 1 420 reais. Nenhuma tem 3G. Uma das atrações do modelo é a porta USB. Nas laterais existem ainda entradas microUSB, leitor de cartão e saída microHDMI, por meio da qual enviamos vídeo em 1 080p para a TV. O design sugere o uso na horizontal, o que torna a posição da câmera frontal de 2 MP, à esquerda do rosto do usuário, bem estranha. TELA DE 10,1” NVIDIA TEGRA II 1 GHZ DUAL CORE 4H45MIN DE BATERIA R$ 1 420

AVALIAÇÃO TÉCNICA

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

32 GB + MICROSD

WI-FI N

17,7 X 26 X 1,3 CM

700 G

ANDROID 3.1 HONEYCOMB

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(1) NO PLANO DE INTERNET DE 3 GB (R$ 89,90 MENSAIS) DA CLARO, OPERADORA QUE VENDE COM EXCLUSIVIDADE O MODELO ATÉ O FINAL DO ANO. EM OUTROS PLANOS, O PREÇO VAI DE R$ 999 A R$ 1449.

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NAVEGANDO EM 3G Um dos atrativos do S7 Slim (S7-202u), da Huawei, é usar a rede 3G para se conectar e telefonar. O seu sistema é um Android para smartphone. A interface personalizada é bonitinha e feita para o uso na horizontal, apesar de ser mais prático segurar o tablet na vertical. Vem com saída miniHDMI, mas não envia sinal em HD para a TV. TELA DE 7” QUALCOMM ARM 7 1 GHZ 8 GB + MICROSD 3G, WI-FI N 19,9 X 11 X 1,4 CM 458 G ANDROID 2.2 FROYO 3H35MIN DE BATERIA R$ 869

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,2

CUSTO/BENEFÍCIO

6,7

TABLET SOBERANO Com seis versões disponíveis, de 16 GB, 32 GB e 64 GB com ou sem conexão por 3G, o iPad 2 mantém sobre os rivais com Android a vantagem de contar com muito mais aplicativos e conteúdo relevante produzido para o seu sistema operacional. A duração de bateria do tablet da Apple continua sendo um ponto forte. Nas medições realizadas pelo INFOlab com reprodução de vídeo em alta definição, a autonomia do iPad 2 só é superada pela de um Android com tela menor que a sua, o Galaxy Tab 8.9. Porém, a falta de suporte a páginas da internet com conteúdo em Flash e de conectores no corpo do iPad 2 ainda incomoda muita gente. TELA DE 7” A5 1 GHZ DUAL CORE 64 GB 3G, WI-FI 18,5 X 24,1 X 0,8 CM 605 G IOS 4.3 7H23MIN DE BATERIA R$ 1 649(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

9,0

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

OPÇÃO BARATINHA Longe da disputa entre Galaxy Tabs e Eee Pads, tablets genéricos com Android de smartphone e tela resistiva (aquela para usar com canetinha) tentam ganhar espaço. Mas é duro achar utilidade para eles. O Kinno, da Phaser, se destaca pela porta USB e o teclado que o acompanha, mas não tem Android Market e a bateria dura pouco. TELA DE 7” VIA WM 8650 800 MHZ 2 GB + MICROSD WI-FI N 19,2 X 12,1 X 1,3 CM 370 G ANDROID 2.2 1H37MIN DE BATERIA R$ 499

AVALIAÇÃO TÉCNICA

24 I DI C AS IN FO

tablets-Mat07.indd 24

5,5

CUSTO/BENEFÍCIO

6,3

(1) NO PLANO DE INTERNET DE 3 GB (R$ 89,90 MENSAIS) DA CLARO, OPERADORA QUE VENDE COM EXCLUSIVIDADE NO MODELO ATÉ O FINAL DO ANO. EM OUTROS PLANOS, O PREÇO VAI DE R$ 999 A R$ 1449.

08.11.11 14:50:54


como comprar I smartphones

UM COMPUTADOR COMO FONE Uma coleção de 12 smartphones para quem quer abandonar o velho celular ou fazer upgrade POR AIRTON LOPES, CAUÃ TABORDA, MAURÍCIO MORAES E MARIA ISABEL MOREIRA

O

mercado de smartphones nunca esteve tão agitado. O Android assumiu a liderança, a Apple anunciou a quarta versão do seu poderoso iPhone, a HP abandonou sua linha de aparelhos e o sistema WebOS, a Nokia desistiu do Symbian em favor do Windows Phone e a RIM luta para permanecer na briga. Quem ganha com essa intensa movimentação é o consumidor, que tem muitas e boas opções à escolha. Chegou a hora de aposentar o velho celular? Faça uma

O SISTEMA IDEAL Assim como para escolher um desktop, um notebook ou um tablet, na hora de selecionar um smartphone você tem de eleger um sistema operacional. Atualmente, o segmento está polarizado entre o Android, do Google, e o iOS, da Apple. O iPhone praticamente redefiniu o mercado de smartphones quando foi lançado em 2007. O equipamento da Apple conta com uma loja de aplicativos poderosa, tem interface elegante e facílima de usar e é muito bem resolvido quando o assunto é multimídia — basta dizer que integra todas as funções do iPod. O Android comanda smartphones de vários fabricantes. Isso é bom porque proporciona liberdade de escolha, mas cada marca faz alterações no sistema a seu gosto (algumas operadoras também) e o consumidor pode se frustrar por não encontrar a melhor implementação nem poder voltar à configuração original. No universo Android também convivem diferentes versões e, muitas vezes, é impossível atualizar o sistema para uma mais nova. O sistema do Google, no entanto, é simples de usar, também conta com uma excelente oferta de aplicativos e, em muitos casos, vem acompanhado de hardware de última geração, com processadores de dois núcleos e boas telas. Além disso, faz como nenhum outro a integração com os serviços da empresa na web. Apesar de ter perdido terreno, a RIM continua na ativa com a linha BlackBerry e a Microsoft tem feito um bom trabalho com o Windows Phone 7, mas seu sistema está presente em poucos aparelhos. As duas soluções também dispõem de uma oferta de aplicações limitada.

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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varredura nas prateleiras das lojas em busca de smartphones. Os aparelhos da categoria colocam em suas mãos muito mais recursos que os celulares e não custam necessariamente uma fortuna. Se você já trabalha com uma operadora, faça uma consulta para ver quanto sai o aparelho. É possível ter uma surpresa positiva. Só não se esqueça de que para explorar os recursos de um smartphone é imprescindível contratar um plano de dados para garantir o acesso à web.

MEMÓRIA E PROCESSADOR Para executar bem tantas tarefas e aplicações, o smartphone precisa de um processador dos bons. Os chips que integram os aparelhos atuais têm clock entre 600 MHz e 1 GHz. Nem precisa dizer que quanto maior o clock, melhor o desempenho. Usuários mais exigentes podem optar por modelos mais novos com chips de dois núcleos, como o Apple iPhone 4S, o LG Optimus 3D, o Samsung Galaxy e o Motorola Milestone 3. Aparelhos com unidade de processamento gráfico Tegra 2, da Nvidia, vão muito bem na execução de vídeos e games. Um exemplo é o Optimus 2X, da LG. Para instalar aplicações à vontade, procure um modelo com bom espaço de armazenamento e, de preferência, que permita a expansão com cartões de memória.

D I C AS I NFO I 25

08.11.11 01:23:07


TECLADO, TELA E CÂMERA Depois do iPhone, muitos equipamentos adotaram layout parecido, com desenho mais fino e retangular, poucos botões e, na maioria dos casos, ausência de teclado físico. Como normalmente têm telas maiores, não é muito sacrifício digitar no teclado virtual, mas há quem considere isso um incômodo. Nesse caso, é melhor escolher um modelo com teclado QWERTY, como o Spice Key e o Milestone 3, ambos da Motorola. Mas a presença do teclado tem inconvenientes: no caso do Spice, por exemplo, toma espaço da tela; no Milestone 3, torna o aparelho mais pesadão e volumoso. Por falar em tamanho da tela, esse item é muito importante, dependendo do uso. Pessoas que adoram surfar na web, jogar e ver filmes no aparelhinho vão preferir os modelos com tela de 4 polegadas ou mais. Tão importante quando o tamanho é sua resolução, já que ela determina o quanto de informação é exibida. Um bom telefone nesse quesito oferece tela com resolução mínima de 480 por 800 pixels. A maioria dos smartphones traz câmeras de 5 MP, mas há opções com 8 MP e até 12 MP, assim como soluções de apenas 3 MP. Embora o valor em megapixels seja um dado importante para avaliar a qualidade da câmera embutida, é preciso observar outros recursos. Em alguns aparelhos, por exemplo, o tempo para acionar a câmera e capturar fotos pode ser excessivamente longo e irritante. É bom saber também se é fácil explorar seus recursos, como selecionar modos de cena e fazer edição básica de imagens.

BELEZA INTERIOR Só quem é bom no jogo dos sete erros pode notar a sutil diferença entre o iPhone 4S e o iPhone 4. Enquanto o 4 tem três divisões para separar as duas antenas laterais, o 4S tem quatro. Não houve alteração no design. Até mesmo o peso foi mantido em exatos 141 gramas. Na parte interna há duas diferenças importantes. A primeira delas é o processador A5, de dois núcleos e 1GHz, o mesmo do iPad 2. Com QI maior, o iPhone 4S realiza tarefas complexas com maior rapidez. Rodamos o benchmark Geekbenck para verificar a diferença. Enquanto o iPhone 4 com sistema operacional iOS 5 atingiu 377 pontos, o novo modelo conseguiu 622 pontos. Isso significa que o conjunto formado por processador e memória aumentou quase duas vezes. A segunda modificação ocorreu na câmera, agora de 8 megapixels, um novo conjunto de lentes, capaz de capturar mais luz, e um novo sensor retroiluminado, mais sensível à luminosidade. O resultado é um aparelho que registra imagens com mais detalhes e trabalha bem mesmo em ambientes com pouca luz. A assistente digital Siri é outra novidade interessante. Por meio de inteligência artificial, ela responde a perguntas feitas por voz e realiza uma série de tarefas. Diferentemente de outros sistemas que reconhecem voz, a Siri entende variações de linguagem e não reage apenas a determinados termos. Mais que isso, ela reage como um ser consciente. Se você cumprimentá-la, ela vai responde “Olá”. O lado chato é que a assistente depende da internet para funcionar e só fala três idiomas por enquanto: inglês, francês e alemão. O novo sistema operacional iOS 5 facilitou ainda mais o uso do iPhone, que ganhou área de notificações e integração com o iCloud, para backup e sincronização de arquivos. Embora não tenha data de lançamento definida no Brasil, é provável que o produto chegue aqui em dezembro. O preço estimado é de 1 899 reais. 3G OS 5 1 GHZ 16 GB TELA DE 3,5” WI-FI 6H24MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 899(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

26 I DI C AS IN FO

celulares-Mat08.indd 26

8,8

CUSTO/BENEFÍCIO

GPS

8 MP

141 G

7,5

(2) PREÇO DO APARELHO NO PLANO PRÉ-PAGO DA VIVO, OPERADORA COM EXCLUSIVIDADE SOBRE O MODELO (PRÉ-PAGO). NO PLANO SMARTPHONE 100, CUSTA R$ 1 149

08.11.11 12:52:57


PRODUÇÃO EM 3D O grande atrativo do smartphone Optimus 3D, da LG, é sua capacidade de criar e exibir conteúdo tridimensional sem a necessidade de óculos especiais. Isso é possível graças à tela LCD 3D de 4,3 polegadas e a um par de câmeras estereoscópicas de 5 MP. Além de capturar imagens e gravar vídeos (720p em 3D e 1 080p em 2D), o aparelho é recheado de aplicativos para usar a tecnologia. São jogos, uma galeria de fotos e um aplicativo que traz vídeos tridimensionais do YouTube. O resultado é interessante. Mas cuidado: com muito tempo de uso o 3D pode causar desconforto e até dores de cabeça. Para evitar isso, é possível ajustar a intensidade do efeito. A saída microHDMI permite que o conteúdo do aparelho seja exibido na TV em alta resolução. Deixando de lado o aspecto divertido, o Optimus 3D tem força para brigar com outros smartphones top de linha. Com uma interface redesenhada do Android 2.2, tem aplicativos de escritório, um eficiente gestor de contatos, modo carro e até recurso de acesso remoto, que permite ao técnico configurar o aparelho a distância. 3G ANDROID 2.2 ARM CORTEX A9 1 GHZ DUAL CORE 8 GB + MICROSD TELA 3D DE 4,3” WI-FI N GPS BLUETOOTH CÂMERAS DE 5 MP E 1,3 MP 167 G 8H27MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 864(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

BOM DE HARDWARE, NÃO DE SOFTWATE Manusear o N9, da Nokia, desperta um misto de satisfação e melancolia. O smartphone tem belo design, hardware eficiente e um sistema operacional simples, bonito e fácil de usar, o Meego. O N9 é feito em peça única de policarbonato e para navegar por suas funções basta deslizar o dedo na tela. Com o movimento para os lados, alterna-se entre as três telas. Uma com atalhos para aplicativos, outra com os programas abertos, permitindo fechar ou trocar de app, e uma com agregador de mensagens e redes sociais. Um destaque da configuração é o chip NFC, que permite a troca de arquivos e dados ao aproximar o N9 de dispositivos compatíveis. A câmera de 8 MP faz ótimas fotos, mas não mantém o nível ao filmar em 720p. Compatível com HTML5, o navegador ignora Flash. O N9 tem vários aplicativos interessantes. Mas a oferta não deve crescer, já que a parceria entre Nokia e Microsoft sepultou as chances de surgirem outros smartphones com o Meego. 3G MEEGO 1.2 CORTEX A8 1 GHZ 16 GB TELA DE 3,9” WI-FI GPS CÂMERA DE 8 MP 137 G 5H14MIN(1) R$ 1 699(2)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

(1) PREÇO DO APARELHO DESBLOQUEADO

celulares-Mat08.indd 27

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

D I C AS I NFO I 27

08.11.11 03:38:30


WINDOWS 7,5 NO COMANDO Finalmente os brasileiros podem conhecer o sistema da Microsoft que promete colocar a empresa na briga com Apple e Google pelo mercado de smartphones. O Windows Phone 7.5 Mango chega ao país na tela de 4,7 polegadas e 480 por 800 pixels do Ultimate, da HTC. Nessa enorme vitrine, os menus com textos grandes e a navegação suave entre eles, dois pontos altos do Mango, ficam ainda mais valorizados. Outros atrativos são os contatos da agenda telefônica, Facebook, Twitter, LinkedIn e Windows Live reunidos em um único lugar e o pacote Office, para a edição de documentos e planilhas. O processador de 1,5 GHz do Ultimate não é um dual core, como o dos Androids mais avançados. Isso não atrapalha a sensação de fluidez ao operar o aparelho. Por outro lado, a combinação do chip com um único núcleo com display grandão resultou em um consumo de energia acima da média nos testes do INFOlab. A bateria suportou apenas 4 horas e 15 minutos. A capacidade de memória interna, 16 GB, é ok. Só incomoda a falta de uma entrada para cartão. 3G

WINDOWS PHONE 7.5 MANGO QUALCOMM SNAPDRAGON S2 1,5 GHZ 16 GB TELA DE 4,7” WI-FI GPS CÂMERA DE 8 MP 162 G 4H15MIN DE BATERIA(1) R$ 1 799(2)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

PARA TRABALHO E LAZER Apesar da telona, o Skate V960, da ZTE, não é um smartphone topo de linha. Ele não tem processador de dois núcleos e o seu display perde em brilho, contraste e intensidade de cores para o de aparelhos como o Galaxy S II, da Samsung. Mas isso não é demérito para um modelo com a proposta de concorrer entre os Androids intermediários. Nessa categoria, o seu LCD de 4,3 polegadas e o desempenho nas tarefas mais comuns estão acima da média. No INFOlab, telefonamos, enviamos mensagens, navegamos na internet, ouvimos música e jogamos tranquilamente sem enfrentar atraso nas respostas aos comandos. Não gostamos do pouco espaço na memória interna (512 MB) e no cartão (2 GB) que acompanha o modelo e a filmagem com resolução máxima de 640 por 480 pixels (VGA) e taxa de 15 quadros por segundo. A duração da bateria também poderia ser melhor. O aplicativo Documents To Go que vem instalado no Skate V960 abre, mas não edita arquivos do Office. TELA DE 4,3”

3G ANDROID 2.3 QUALCOMM MSM7227 800 MHZ 512 MB + 2 GB (MICROSD) WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP 140 G 6H29MIN DE BATERIA(1) R$ 849(2)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

28 I DI C AS IN FO

celulares-Mat08.indd 28-29

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

MARQUE PRESENÇA

PIONEIRO EM DOIS NÚCLEOS

7,2

(2) PREÇO DO APARELHO NO PLANO PRÉ-PAGO DA VIVO, OPERADORA COM EXCLUSIVIDADE SOBRE O MODELO (PRÉPAGO). NO PLANO SMARTPHONE 100, CUSTA R$ 1 149

Na corrida pela liderança em inovação, a LG conseguiu um feito que foi parar no livro dos recordes, o Guinness: lançou, em janeiro, o primeiro smartphone com processador de dois núcleos, o Optimus Black 2X. O problema é que o aparelho demorou tanto para chegar ao Brasil que, hoje, ele já tem concorrentes do mesmo quilate, como o Samsung Galaxy S II. Na comparação direta, o smartphone da LG fica atrás do rival nos testes de duração de bateria, tem menos espaço para guardar os arquivos e qualidade pior na câmera secundária. No quesito preço, porém, o Optimus é mais atraente. Ele custa quase 314 reais a menos e é muito ligeiro. No uso diário, o smartphone traz respostas rápidas aos toques na tela e roda vários aplicativos pesados simultaneamente, como Google Maps, games 3D e editores de imagens. E o que é melhor: sem travar. Outra prova de fôlego é o ótimo desempenho na execução de vídeos em alta definição. Nos testes do INFOlab, o smartphone mandou bem ao exibir sem engasgos um filme em 1 080p por meio de sua porta microHDMI numa TV de 46". 3G ANDROID 2.2 CORTEX A9 1 GHZ DUAL CORE 8 GB + MICROSD TELA DE 4” GPS CÂMERAS DE 8 MP E 1.3 MP 145 G 6H46MIN DE BATERIA R$ 1 410(1)

WI-FI

Com 8 milímetros de espessura e uma telona de 4,3 polegadas, o Galaxy S II, da Samsung, impressiona. Nesse smartphone fininho há um processador de dois núcleos com 1,2 GHz, 1 GB de memória RAM e uma boa câmera de 8 MP. O aparelho tem memória interna de 16 GB e uma entrada para cartões microSD. Rodando Android 2.3, tem ótima resposta aos toques. Uma desvantagem para quem gosta de plugar o aparelho na TV: não há saída HDMI. A conexão com a TV é feita pela porta microUSB com um adaptador MHL, ainda não vendido oficialmente no Brasil. 4G ANDROID 2.3 CORTEX A9 1,2 GHZ DUAL CORE 16 GB + MICROSD TELA DE 4,3” WI-FI N, GPS, BLUETOOTH CÂMERAS DE 8 MP E 2 MP 116 G 7H58MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 724(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) PREÇO DO APARELHO DESBLOQUEADO

8,9

CUSTO/BENEFÍCIO

7,2

7,9

DIC A S INFO I 29

08.11.11 12:53:52


WINDOWS 7,5 NO COMANDO Finalmente os brasileiros podem conhecer o sistema da Microsoft que promete colocar a empresa na briga com Apple e Google pelo mercado de smartphones. O Windows Phone 7.5 Mango chega ao país na tela de 4,7 polegadas e 480 por 800 pixels do Ultimate, da HTC. Nessa enorme vitrine, os menus com textos grandes e a navegação suave entre eles, dois pontos altos do Mango, ficam ainda mais valorizados. Outros atrativos são os contatos da agenda telefônica, Facebook, Twitter, LinkedIn e Windows Live reunidos em um único lugar e o pacote Office, para a edição de documentos e planilhas. O processador de 1,5 GHz do Ultimate não é um dual core, como o dos Androids mais avançados. Isso não atrapalha a sensação de fluidez ao operar o aparelho. Por outro lado, a combinação do chip com um único núcleo com display grandão resultou em um consumo de energia acima da média nos testes do INFOlab. A bateria suportou apenas 4 horas e 15 minutos. A capacidade de memória interna, 16 GB, é ok. Só incomoda a falta de uma entrada para cartão. 3G

WINDOWS PHONE 7.5 MANGO QUALCOMM SNAPDRAGON S2 1,5 GHZ 16 GB TELA DE 4,7” WI-FI GPS CÂMERA DE 8 MP 162 G 4H15MIN DE BATERIA(1) R$ 1 799(2)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

PARA TRABALHO E LAZER Apesar da telona, o Skate V960, da ZTE, não é um smartphone topo de linha. Ele não tem processador de dois núcleos e o seu display perde em brilho, contraste e intensidade de cores para o de aparelhos como o Galaxy S II, da Samsung. Mas isso não é demérito para um modelo com a proposta de concorrer entre os Androids intermediários. Nessa categoria, o seu LCD de 4,3 polegadas e o desempenho nas tarefas mais comuns estão acima da média. No INFOlab, telefonamos, enviamos mensagens, navegamos na internet, ouvimos música e jogamos tranquilamente sem enfrentar atraso nas respostas aos comandos. Não gostamos do pouco espaço na memória interna (512 MB) e no cartão (2 GB) que acompanha o modelo e a filmagem com resolução máxima de 640 por 480 pixels (VGA) e taxa de 15 quadros por segundo. A duração da bateria também poderia ser melhor. O aplicativo Documents To Go que vem instalado no Skate V960 abre, mas não edita arquivos do Office. TELA DE 4,3”

3G ANDROID 2.3 QUALCOMM MSM7227 800 MHZ 512 MB + 2 GB (MICROSD) WI-FI GPS CÂMERA DE 5 MP 140 G 6H29MIN DE BATERIA(1) R$ 849(2)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

28 I DI C AS IN FO

celulares-Mat08.indd 28-29

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

MARQUE PRESENÇA

PIONEIRO EM DOIS NÚCLEOS

7,2

(2) PREÇO DO APARELHO NO PLANO PRÉ-PAGO DA VIVO, OPERADORA COM EXCLUSIVIDADE SOBRE O MODELO (PRÉPAGO). NO PLANO SMARTPHONE 100, CUSTA R$ 1 149

Na corrida pela liderança em inovação, a LG conseguiu um feito que foi parar no livro dos recordes, o Guinness: lançou, em janeiro, o primeiro smartphone com processador de dois núcleos, o Optimus Black 2X. O problema é que o aparelho demorou tanto para chegar ao Brasil que, hoje, ele já tem concorrentes do mesmo quilate, como o Samsung Galaxy S II. Na comparação direta, o smartphone da LG fica atrás do rival nos testes de duração de bateria, tem menos espaço para guardar os arquivos e qualidade pior na câmera secundária. No quesito preço, porém, o Optimus é mais atraente. Ele custa quase 314 reais a menos e é muito ligeiro. No uso diário, o smartphone traz respostas rápidas aos toques na tela e roda vários aplicativos pesados simultaneamente, como Google Maps, games 3D e editores de imagens. E o que é melhor: sem travar. Outra prova de fôlego é o ótimo desempenho na execução de vídeos em alta definição. Nos testes do INFOlab, o smartphone mandou bem ao exibir sem engasgos um filme em 1 080p por meio de sua porta microHDMI numa TV de 46". 3G ANDROID 2.2 CORTEX A9 1 GHZ DUAL CORE 8 GB + MICROSD TELA DE 4” GPS CÂMERAS DE 8 MP E 1.3 MP 145 G 6H46MIN DE BATERIA R$ 1 410(1)

WI-FI

Com 8 milímetros de espessura e uma telona de 4,3 polegadas, o Galaxy S II, da Samsung, impressiona. Nesse smartphone fininho há um processador de dois núcleos com 1,2 GHz, 1 GB de memória RAM e uma boa câmera de 8 MP. O aparelho tem memória interna de 16 GB e uma entrada para cartões microSD. Rodando Android 2.3, tem ótima resposta aos toques. Uma desvantagem para quem gosta de plugar o aparelho na TV: não há saída HDMI. A conexão com a TV é feita pela porta microUSB com um adaptador MHL, ainda não vendido oficialmente no Brasil. 4G ANDROID 2.3 CORTEX A9 1,2 GHZ DUAL CORE 16 GB + MICROSD TELA DE 4,3” WI-FI N, GPS, BLUETOOTH CÂMERAS DE 8 MP E 2 MP 116 G 7H58MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 724(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) PREÇO DO APARELHO DESBLOQUEADO

8,9

CUSTO/BENEFÍCIO

7,2

7,9

DIC A S INFO I 29

08.11.11 12:53:52


ESPECIAL PARA GAMERS Fusão entre PlayStation de bolso e smartphone, o Xperia Play é a arma da Sony Ericsson para atrair o consumidor que quer jogar com qualidade e precisa de um smartphone eficiente. Os recursos de entretenimento estão concentrados nos controles, com layout similar ao dos videogames da Sony, e nos jogos otimizados, que ainda são poucos. O Xperia Play possui uma central onde os jogos ficam instalados. 3G ANDROID 2.3 SCORPION 1 GHZ 512 MB + 16 GB (MICROSD) TELA DE 4” WI-FI N GPS CÂMERAS DE 5 MP E 0,3 MP 173 G 7H51MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 364(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

SEM ESTOURAR O ORÇAMENTO A principal vantagem do aparelho Optimus Me P350, da LG, é seu baixo custo. Principalmente depois de receber a atualização para a última versão do Android, a Gingerbread. O aparelho é bom para quem precisa de um smartphone eficiente e pequeno. Com 5,7 por 10,8 por 1,4 centímetro, proporciona manuseio fácil e comodidade no transporte. 3G ANDROID 2.1 528 MHZ 512 MB + MICROSD TELA DE 3,2” GPS 5 MP 118 G 9H22MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 391(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

30 I DI C AS IN FO

celulares-Mat08.indd 30-31

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

WI-FI G

8,2

CUSTO/BENEFÍCIO

3G SYMBIAN^3 ARM 11 680 MHZ 8 GB + MICROSD WI-FI BLUETOOTH GPS CÂMERAS DE 8 MP E 0,3 MP 8H19MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 900(1)

CUSTO/BENEFÍCIO

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

7,2

ESCREVA À VONTADE

Com tela de 3,5", câmera de 8 MP e 8 GB de memória, o C7, da Nokia, tem força para brigar com outros smartphones intermediários. Seu ponto negativo é o sistema Symbian^3. Mesmo com um processador ARM 11 de 680 MHz, mostrou lentidão para rodar alguns apps. A boa câmera o coloca acima de aparelhos similares.

7,1

3G ANDROID 2.2.1 ARM 11 800 MHZ 158 MB + MICROSD TELA DE 3,5” WI-FI N BLUETOOTH GPS 5,1 MP 6H18MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 738 (1)

7,8

SYMBIAN NA BRIGA

AVALIAÇÃO TÉCNICA

OPÇÃO DE ENTRADA O Galaxy Ace, da Samsung, está distante dos smartphones top de linha, mas tem uma boa relação custo-benefício. Ele traz recursos como câmera de 5 MP, tela de 3,5" e Android 2.2. O aparelho tem visual sóbrio, mas atraente. O Galaxy Ace apresenta dois pontos fracos: pouca memória interna e gravação de vídeo que deixa a desejar.

6,9

TELA DE 3,5”

Quem está acostumado com o design sisudo da linha Milestone não vai se espantar com a terceira geração do aparelho. Mais grosso e pesado que os concorrentes, o Milestone 3 traz um processador de dois núcleos com 1 GHz para rodar o Android 2.3. O sistema tem interface Motoblur, que não costuma agradar aos usuários. Mas há cuidado com o visual e suavidade nos movimentos. Na contramão do mercado, mantém o teclado físico, com teclas bem espaçadas e digitação confortável. A câmera de 8 MP faz boas imagens e grava vídeos em 1 080p, que podem ser vistos na TV. 3G ANDROID 2.3 OMAP4 1 GHZ DUAL CORE 16 GB + MICROSD TELA DE 4” CÂMERAS DE 8 MP E 1,3 MP 185 G 9H33MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 573(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

(1) PREÇO DO APARELHO DESBLOQUEADO

8,4

CUSTO/BENEFÍCIO

WI-FI N GPS BLUETOOTH

7,4 DIC A S INFO I 31

08.11.11 01:24:52


ESPECIAL PARA GAMERS Fusão entre PlayStation de bolso e smartphone, o Xperia Play é a arma da Sony Ericsson para atrair o consumidor que quer jogar com qualidade e precisa de um smartphone eficiente. Os recursos de entretenimento estão concentrados nos controles, com layout similar ao dos videogames da Sony, e nos jogos otimizados, que ainda são poucos. O Xperia Play possui uma central onde os jogos ficam instalados. 3G ANDROID 2.3 SCORPION 1 GHZ 512 MB + 16 GB (MICROSD) TELA DE 4” WI-FI N GPS CÂMERAS DE 5 MP E 0,3 MP 173 G 7H51MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 364(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

SEM ESTOURAR O ORÇAMENTO A principal vantagem do aparelho Optimus Me P350, da LG, é seu baixo custo. Principalmente depois de receber a atualização para a última versão do Android, a Gingerbread. O aparelho é bom para quem precisa de um smartphone eficiente e pequeno. Com 5,7 por 10,8 por 1,4 centímetro, proporciona manuseio fácil e comodidade no transporte. 3G ANDROID 2.1 528 MHZ 512 MB + MICROSD TELA DE 3,2” GPS 5 MP 118 G 9H22MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 391(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

30 I DI C AS IN FO

celulares-Mat08.indd 30-31

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

WI-FI G

8,2

CUSTO/BENEFÍCIO

3G SYMBIAN^3 ARM 11 680 MHZ 8 GB + MICROSD WI-FI BLUETOOTH GPS CÂMERAS DE 8 MP E 0,3 MP 8H19MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 900(1)

CUSTO/BENEFÍCIO

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

7,2

ESCREVA À VONTADE

Com tela de 3,5", câmera de 8 MP e 8 GB de memória, o C7, da Nokia, tem força para brigar com outros smartphones intermediários. Seu ponto negativo é o sistema Symbian^3. Mesmo com um processador ARM 11 de 680 MHz, mostrou lentidão para rodar alguns apps. A boa câmera o coloca acima de aparelhos similares.

7,1

3G ANDROID 2.2.1 ARM 11 800 MHZ 158 MB + MICROSD TELA DE 3,5” WI-FI N BLUETOOTH GPS 5,1 MP 6H18MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 738 (1)

7,8

SYMBIAN NA BRIGA

AVALIAÇÃO TÉCNICA

OPÇÃO DE ENTRADA O Galaxy Ace, da Samsung, está distante dos smartphones top de linha, mas tem uma boa relação custo-benefício. Ele traz recursos como câmera de 5 MP, tela de 3,5" e Android 2.2. O aparelho tem visual sóbrio, mas atraente. O Galaxy Ace apresenta dois pontos fracos: pouca memória interna e gravação de vídeo que deixa a desejar.

6,9

TELA DE 3,5”

Quem está acostumado com o design sisudo da linha Milestone não vai se espantar com a terceira geração do aparelho. Mais grosso e pesado que os concorrentes, o Milestone 3 traz um processador de dois núcleos com 1 GHz para rodar o Android 2.3. O sistema tem interface Motoblur, que não costuma agradar aos usuários. Mas há cuidado com o visual e suavidade nos movimentos. Na contramão do mercado, mantém o teclado físico, com teclas bem espaçadas e digitação confortável. A câmera de 8 MP faz boas imagens e grava vídeos em 1 080p, que podem ser vistos na TV. 3G ANDROID 2.3 OMAP4 1 GHZ DUAL CORE 16 GB + MICROSD TELA DE 4” CÂMERAS DE 8 MP E 1,3 MP 185 G 9H33MIN DE BATERIA (VOZ) R$ 1 573(1)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

(1) PREÇO DO APARELHO DESBLOQUEADO

8,4

CUSTO/BENEFÍCIO

WI-FI N GPS BLUETOOTH

7,4 DIC A S INFO I 31

08.11.11 01:24:52


como comprar I roteador sem fio

CONEXÃO LIVRE DOS FIOS 802.11g ou n? Dual band ou single band? Sane suas dúvidas antes de entrar na loja

C

om a popularização da banda larga e de equipamentos como notebooks, telefones móveis, TVs e outros gadgets com Wi-Fi, um item cada vez mais frequente nas casas são os roteadores sem fio. Mas como escolher a melhor opção para conectar todos os aparelhos e obter bons resultados? Confira aqui as respostas às principais dúvidas e quatro modelos de roteador testados pelo INFOlab.

VELOCIDADE VARIÁVEL

O BÁSICO E ALGO MAIS

A velocidade real de transmissão vai depender de uma série de fatores, como a interferência de outros sinais e a presença de obstáculos. Em teoria, no entanto, o padrão 802.11b trafega dados na rede a 11 Mbps, o g a 54 Mbps e o padrão N, a 300 Mbps — a velocidade do tráfego no acesso à web depende da conexão oferecida pelo provedor de acesso.

Muitos roteadores atuais vêm com um conjunto de recursos que inclui redirecionamento de portas, DHCP, firewall e NAT. Há modelos que trazem alguns itens a mais. Alguns roteadores, por exemplo, podem incluir portas USB, que permitem conectar na rede equipamentos como impressoras e discos rígidos externos. Outros oferecem controle dos pais, uma opção interessante para quem tem filhos e deseja garantir uma navegação mais segura. Outras opções de conectividade também não podem ser deixadas de lado. A maioria dos roteadores traz portas de rede Ethernet para a conexão cabeada de alguns dispositivos. Se você tem, por exemplo, necessidade de taxas de transmissão rápidas para acesso a arquivos, convém comprar um dispositivo com portas Gigabit Ethernet e conectar nela um disco NAS.

SEGURANÇA Alguns modems de última geração já não usam mais o padrão de segurança WEP, restringindo-se a WPA e WPA, muito mais seguros. O problema é que muitos dispositivos antigos aceitam somente o padrão de segurança WEP. É conveniente, então, prestar atenção a esse detalhe. Vale também conferir outros recursos. Alguns produtos permitem, por exemplo, oferecer conexão à web a hóspedes, clientes e visitantes, mas não o acesso a arquivos e outros recursos da rede. Se você tem um consultório, um pequeno comércio ou mesmo uma empresa, pode ser uma solução interessante.

O BÁSICO DA REDE

BANDA SIMPLES OU DUPLA?

PADRÃO E VELOCIDADE

É importante entender bem o que significa essa história de roteador single band e dual band para fazer a escolha adequada. As comunicações sem fio operam nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz. Os padrões 802.11b e 802.11g usam a frequência de 2,4. Já o padrão 802.11n pode usar tanto a frequência de 2,4 GHz como a de 5 GHz. Os roteadores que seguem o padrão 802.11g são single band — ou seja, operam somente na frequência de 2,4 GHz. No caso dos modelos 802.11n, é possível encontrar tanto opções single band, que trabalham em 2,4 GHz, como equipamentos dual band, que usam tanto essa frequência como a de 5 GHz. Entre os modems dual band, há as opções de um ou dois rádios. A primeira permite que você escolha a banda que vai usar. A segunda, também conhecida como simultânea, possibilita o uso das duas bandas ao mesmo tempo. Problemas? A frequência de 2,4 GHz é compartilhada com outros aparelhos, como telefones sem fio e fornos de micro-ondas. Além disso, é muito usada por outras redes sem fio. Em outras palavras, as interferências podem acarretar perda do sinal ou reduzir a velocidade. Por outro lado, a frequência de 5 GHz tem menor alcance, sendo mais sensível a obstáculos como paredes.

Outra dúvida diz respeito ao padrão. Nesse caso, a escolha depende dos equipamentos que serão conectados e das expectativas. Quem tem uma combinação de gadgets 802.11b, g e n e um tráfego de rede intenso pode optar por um modelo 802.11n dual band simultâneo — ou seja, enquanto os equipamentos b e g usam a frequência de 2,4 GHz, os que adotam o padrão n dual band usarão a de 5 GHz. É a opção ideal para manter o desempenho da rede para navegação na web e acesso a e-mails e, ao mesmo tempo, garantir bom desempenho em streaming de vídeo. Lembre-se, porém, de que apenas os equipamentos com interface padrão N poderão usar a frequência de 5 GHz. Agora, quem pretende, por exemplo, montar uma rede para conectar dois notebooks com adaptadores b e g e não planeja comprar nenhum produto com padrão n em curto ou médio prazo pode adquirir um roteador 802.11n single band em 2,4 GHz e usá-lo no modo misto para ligar equipamentos nos dois padrões, já que esses modelos de roteador tendem a ser mais baratos que os produtos dual band. Tem vários equipamentos conectados em uma rede padrão g e não tem problemas com ela? Continue com seu roteador. O upgrade para uma opção 802.11n não trará benefícios.

32 I DI C AS IN FO

roteadorSemFio-Mat09.indd 32-33

Com excelente relação custo/benefício, o TL-WR740N, da TP-Link, é uma boa opção em roteador básico para uma pequena rede. No INFOlab, o dispositivo transferiu dados pela rede Wi-Fi à taxa média de 39,4 Mbps, uma boa velocidade. O aparelho também demonstrou ter alcance satisfatório, mantendo conexão estável com um notebook localizado em outro andar da mesma residência. O principal ponto fraco está no uso de uma versão prévia do padrão 802.11n, com velocidade máxima de 150 Mbps. Ainda há muitos notebooks compatíveis com esse padrão em uso, mas os modelos mais novos podem funcionar com o TL-WR740N apenas no modo 802.11g, mais lento. WI-FI 802.11N

4 LAN FAST ETHERNET

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,2

1 WAN FAST ETHERNET

CUSTO/BENEFÍCIO

16 X 18 X 13 CM

213 G

R$ 81

7,9

DIC A S INFO I 33

08.11.11 01:27:08


como comprar I roteador sem fio

CONEXÃO LIVRE DOS FIOS 802.11g ou n? Dual band ou single band? Sane suas dúvidas antes de entrar na loja

C

om a popularização da banda larga e de equipamentos como notebooks, telefones móveis, TVs e outros gadgets com Wi-Fi, um item cada vez mais frequente nas casas são os roteadores sem fio. Mas como escolher a melhor opção para conectar todos os aparelhos e obter bons resultados? Confira aqui as respostas às principais dúvidas e quatro modelos de roteador testados pelo INFOlab.

VELOCIDADE VARIÁVEL

O BÁSICO E ALGO MAIS

A velocidade real de transmissão vai depender de uma série de fatores, como a interferência de outros sinais e a presença de obstáculos. Em teoria, no entanto, o padrão 802.11b trafega dados na rede a 11 Mbps, o g a 54 Mbps e o padrão N, a 300 Mbps — a velocidade do tráfego no acesso à web depende da conexão oferecida pelo provedor de acesso.

Muitos roteadores atuais vêm com um conjunto de recursos que inclui redirecionamento de portas, DHCP, firewall e NAT. Há modelos que trazem alguns itens a mais. Alguns roteadores, por exemplo, podem incluir portas USB, que permitem conectar na rede equipamentos como impressoras e discos rígidos externos. Outros oferecem controle dos pais, uma opção interessante para quem tem filhos e deseja garantir uma navegação mais segura. Outras opções de conectividade também não podem ser deixadas de lado. A maioria dos roteadores traz portas de rede Ethernet para a conexão cabeada de alguns dispositivos. Se você tem, por exemplo, necessidade de taxas de transmissão rápidas para acesso a arquivos, convém comprar um dispositivo com portas Gigabit Ethernet e conectar nela um disco NAS.

SEGURANÇA Alguns modems de última geração já não usam mais o padrão de segurança WEP, restringindo-se a WPA e WPA, muito mais seguros. O problema é que muitos dispositivos antigos aceitam somente o padrão de segurança WEP. É conveniente, então, prestar atenção a esse detalhe. Vale também conferir outros recursos. Alguns produtos permitem, por exemplo, oferecer conexão à web a hóspedes, clientes e visitantes, mas não o acesso a arquivos e outros recursos da rede. Se você tem um consultório, um pequeno comércio ou mesmo uma empresa, pode ser uma solução interessante.

O BÁSICO DA REDE

BANDA SIMPLES OU DUPLA?

PADRÃO E VELOCIDADE

É importante entender bem o que significa essa história de roteador single band e dual band para fazer a escolha adequada. As comunicações sem fio operam nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz. Os padrões 802.11b e 802.11g usam a frequência de 2,4. Já o padrão 802.11n pode usar tanto a frequência de 2,4 GHz como a de 5 GHz. Os roteadores que seguem o padrão 802.11g são single band — ou seja, operam somente na frequência de 2,4 GHz. No caso dos modelos 802.11n, é possível encontrar tanto opções single band, que trabalham em 2,4 GHz, como equipamentos dual band, que usam tanto essa frequência como a de 5 GHz. Entre os modems dual band, há as opções de um ou dois rádios. A primeira permite que você escolha a banda que vai usar. A segunda, também conhecida como simultânea, possibilita o uso das duas bandas ao mesmo tempo. Problemas? A frequência de 2,4 GHz é compartilhada com outros aparelhos, como telefones sem fio e fornos de micro-ondas. Além disso, é muito usada por outras redes sem fio. Em outras palavras, as interferências podem acarretar perda do sinal ou reduzir a velocidade. Por outro lado, a frequência de 5 GHz tem menor alcance, sendo mais sensível a obstáculos como paredes.

Outra dúvida diz respeito ao padrão. Nesse caso, a escolha depende dos equipamentos que serão conectados e das expectativas. Quem tem uma combinação de gadgets 802.11b, g e n e um tráfego de rede intenso pode optar por um modelo 802.11n dual band simultâneo — ou seja, enquanto os equipamentos b e g usam a frequência de 2,4 GHz, os que adotam o padrão n dual band usarão a de 5 GHz. É a opção ideal para manter o desempenho da rede para navegação na web e acesso a e-mails e, ao mesmo tempo, garantir bom desempenho em streaming de vídeo. Lembre-se, porém, de que apenas os equipamentos com interface padrão N poderão usar a frequência de 5 GHz. Agora, quem pretende, por exemplo, montar uma rede para conectar dois notebooks com adaptadores b e g e não planeja comprar nenhum produto com padrão n em curto ou médio prazo pode adquirir um roteador 802.11n single band em 2,4 GHz e usá-lo no modo misto para ligar equipamentos nos dois padrões, já que esses modelos de roteador tendem a ser mais baratos que os produtos dual band. Tem vários equipamentos conectados em uma rede padrão g e não tem problemas com ela? Continue com seu roteador. O upgrade para uma opção 802.11n não trará benefícios.

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roteadorSemFio-Mat09.indd 32-33

Com excelente relação custo/benefício, o TL-WR740N, da TP-Link, é uma boa opção em roteador básico para uma pequena rede. No INFOlab, o dispositivo transferiu dados pela rede Wi-Fi à taxa média de 39,4 Mbps, uma boa velocidade. O aparelho também demonstrou ter alcance satisfatório, mantendo conexão estável com um notebook localizado em outro andar da mesma residência. O principal ponto fraco está no uso de uma versão prévia do padrão 802.11n, com velocidade máxima de 150 Mbps. Ainda há muitos notebooks compatíveis com esse padrão em uso, mas os modelos mais novos podem funcionar com o TL-WR740N apenas no modo 802.11g, mais lento. WI-FI 802.11N

4 LAN FAST ETHERNET

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,2

1 WAN FAST ETHERNET

CUSTO/BENEFÍCIO

16 X 18 X 13 CM

213 G

R$ 81

7,9

DIC A S INFO I 33

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C

SINAL ESTÁVEL O RT-N56U, da Asus, não lembra nada um roteador tradicional. Elegante, ele parece mais um aparelho de som do que um dispositivo de rede. O produto da Asus opera em duas frequências, 2,4 GHz e 5 GHz, o que permite maior alcance do sinal Wi-Fi. Traz duas portas USB e um cliente de BitTorrent embutido. Com isso, é possível, por exemplo, baixar arquivos diretamente para um HD ou pen drive, sem a presença de um PC. Nos testes do INFOlab, um dos pontos altos do N56U foi o fato de exibir grande estabilidade de sinal. 2,4 GHZ E 5 GHZ

1 PORTA WAN

4 PORTAS LAN GIGABIT ETHERNET 2 PORTAS USB R$ 449

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,9 ,

CUSTO/BENEFÍCIO

7,6

ROTEADOR MULTIFUNÇÃO O roteador Wireless 3G N, da Comtac, agrada pela versatilidade. Além de criar um ambiente Wi-Fi n para distribuir a internet a cabo ou ADSL, ele possui uma porta USB para receber um modem 3G portátil e compartilhar a navegação pela banda larga da rede celular. A conexão USB também serve para ligar uma impressora ou um HD externo para que o equipamento fique disponível para os PCs da rede. Nos testes, os recursos funcionaram a contento, mas a velocidade (22,5 Mbps, em média) no tráfego de arquivos ficou aquém do esperado numa rede Wi-Fi n. WI-FI 802.11N 4 LAN FAST ETHERNET 338 G R$ 267

AAVALIAÇÃO TÉCNICA

7,3

WAN GIGABIT ETHERNET

CUSTO/BENEFÍCIO

USB

20 X 10 X 15,6 CM

7,9

ROTEADOR COM SUPERMEMÓRIA Um paralelepípedo preto com acabamento brilhante e um LED na parte frontal que muda entre três cores para indicar seu status. Esta é a cara do Wireless Space, da LaCie, um HD interno de 1 TB com roteador Wi-Fi 802.11n. Voltado para uso doméstico, ele é compatível com o Time Machine (Apple) e tem bons recursos. O primeiro é um cliente de torrent embutido, que permite fazer o upload do arquivo torrent e depois iniciar o download. É possível gerenciá-los pela interface web do aparelho. Outro destaque é o protocolo DLNA, que permite tocar um arquivo numa TV compatível sem ligar o computador. A velocidade da rede é boa e muito estável. O alcance e a qualidade do sinal são superiores ao do Time Capsule, da Apple, seu principal concorrente. O Wireless Space tem três portas USB (uma frontal)) e sistema de autobackup de pen drive paraa o HD interno. O ponto negativo é a lentidão da interface web quando ando um arquivo está sendo baixado. do. 1TB WPA2

3 USB 2.0

4 LAN, 1 WAN

11,8 X 4,5 X 19,4 CM

AVALIAÇÃO TÉCNICA

34 I DI C AS IN FO

roteadorSemFio-Mat09.indd 34

7,9

WI-FI N

1,03 KG

WEP, P, WPA,

R$ 1 359 9

CUSTO/BENEFÍCIO

6,4

© FOTOS MARCELO KURA

08.11.11 01:27:33


como comprar I monitores

O QUE OS OLHOS VEEM... Tamanho, tempo de resposta e resolução são conceitos-chave na seleção do monitor

O

monitor que veio com o micro pifou? Concluiu que vale a pena investir em um equipamento novo, já que passa boa parte do dia diante do computador? Há modelos LCD à venda com diversos tamanhos de tela, resoluções, preços e recursos. Os monitores com resolução nativa de 1 920 por 1 080 pixels e proporção de 16:9, por exemplo, já oferecem tudo que um usuário comum precisa para trabalhar e se divertir. Outra tendência no segmento de monitores é o uso de iluminação por LED, em substituição à iluminação CCFL, sigla para Cold Cathode Fluorescent Lamp. Além de mais finos, os monitores com LED têm imagens mais brilhantes e são mais econômicos no consumo de energia. Mas ainda são um pouco mais caros que os modelos convencionais. Saiba o que considerar na hora da compra de um monitor e confira alguns modelos testados pelo INFOlab.

IMAGENS MAIS NÍTIDAS Você deparará com uma informação na lista de característica, que é a resolução. Por resolução, entende-se a quantidade de pixels exibida na tela, sendo que o primeiro número indica os pixels na horizontal e o segundo, na vertical. Quanto maior esses números, melhor é a imagem. Monitores de 17 e 19 polegadas costumam apresentar resolução de 1 360 por 768 pixels. Já opções de 21 a 24polegadas têm resolução de 1 920 por 1 080 pixels. São os chamados monitores full HD. A resolução de monitores de 30 polegadas chega a 2 560 x 1 600.

TELAS MAIS AMPLAS Há monitores hoje de 15 a 30 polegadas, medidas diagonalmente, como uma ampla variedade entre esses dois extremos. Vale a pena comprar um equipamento com tela maior? Depende. Quem tem espaço e dinheiro de sobra pode abusar. Sim, dinheiro de sobra, porque os monitores com telas grandes são bem caros. O Dell U3011, de 30 polegadas, por exemplo, custa 5 003 reais. Quem conta com pouca área livre na mesa tem de se contentar com telas mais modestas. Mas não é para ficar triste: os modelos de 21,5 a 24 polegadas oferecem bom espaço para a abertura de várias janelas de programa e a visualização de filmes com conforto — e custam bem menos.

DE PRETO PARA BRANCO

BELEZA É FUNDAMENTAL

Para a maioria dos mortais não faz grande diferença, mas para os jogadores adictos é bom considerar o tempo de resposta, ou seja, o intervalo que um pixel leva para variar de preto para branco ou de um tom de cinza para outro. Se esse é seu caso, prefira os modelos com tempo de resposta entre 2 milissegundos e 5 milissegundos, em vez daqueles com tempo de resposta maior. A taxa de atualização menor garante imagens menos embaçadas.

Além de buscar um modelo elegante, vale também conferir outros aspectos do design. Ajustes de altura, inclinação e rotação podem fazer diferença para quem busca o maior conforto. Conexões também contam. Alguns modelos já trazem porta USB para facilitar a transferência de dados entre o computador e dispositivos com essa interface e outros mais de uma saída HDMI. Alguns monitores podem incluir ainda outros itens, como caixas de som, como o TA550, da Samsung, e a capacidade de funcionar como TV.

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monitor-10.indd 35

08.11.11 01:28:44


IDENTIDADE DUPLA Monitor ou TV digital? Nas duas funções o T27A950, da Samsung, tem muito a oferecer. No escritório, as vantagens são a economia de espaço proporcionada por um aparelho dois em um e a chance de, ao mesmo tempo, trabalhar no PC e acompanhar programas de televisão exibidos em uma janelinha no canto da telona full HD de 27 polegadas quando o modo PIP (Picture in Picture) está acionado. Em comparação com um monitor tradicional, o que atrapalha é o excesso de reflexos na cobertura brilhante do display e as limitações de posicionamento. É possível ajustar a inclinação, mas não dá para girar e regular a altura da tela. Encerrada a jornada de trabalho, o monitor vira uma TV 3D com recursos de SmartTV. Com os óculos 3D ativos, que acompanham o modelo, assistimos no INFOlab a conteúdo em três dimensões sentados diante da tela e afastados alguns metros do aparelho, sem problemas. O monitor TV também reproduz arquivos de vídeo pelas portas USB e acessa a internet pela rede cabeada ou por Wi-Fi para explorar aplicativos. Tudo sem depender do micro e usando o controle remoto.

PONTO PARA O DESIGN O monitor full HD E2290, da LG, tem design elegante e ultrafino. São apenas 7,2 mm de espessura em um acabamento cromado na base e na haste. No INFOlab, a qualidade das imagens não decepcionou. Com o cabo HDMI, o usuário pode aproveitar a saída P2 para ligar fones ou caixas de som. TELA DE 21,5” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 10 000 000:1 TEMPO DE REPOSTA: 5 MS ENTRADAS: 1 HDMI, 1 D-SUB SAÍDAS: 1 P2 R$ 674

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

TELA DE 27” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 120 HZ ENTRADAS: 2 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 VÍDEO COMPOSTO, 2 USB ETHERNET, WI-FI R$ 2 065

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

BOM PARA O BOLSO

COM SOM E TUDO O T24A550, da Samsung, é boa opção para quem precisa de um monitor que faça bom trabalho também como TV. Com caixas de som de 10 watts, esse LCD com LED de 24" tem qualidade de áudio acima da média, embora com leve distorção no volume alto. Reproduziu vídeo nos formatos DivX, MKV, MP1, MP2, MP4, RMVB, VOB, WMV, XviD e FLV. Em áudio, só o MP3. Tem ótima definição de cores. Na conexão HDMI, apresentou leve serrilhado. TELA DE 24” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 TEMPO DE RESPOSTA: 5 MS ENTRADAS: 2 HDMI, 1 PROPRIETÁRIA (ADAPTADOR PARA VÍDEO COMPONENTE E ÁUDIO COMPOSTO), 1 USB, 1 P2, 1 SPDIF, 2 COAXIAL, 1 D-SUB I R$ 897

Com bons contraste e brilho, o E2343F2k, da AOC, oferece mais do que o básico, por preço interessante. Sua construção em plástico preto não é das mais resistentes. Os ajustes são feitos por botões sensíveis ao toque, localizados na base. A vivacidade das cores não acompanha a qualidade do contraste. TELA DE 23” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 50 000 000:1 TEMPO DE REPOSTA: 5 MS ENTRADAS: 1 HDMI, 1 DVI, 1 D-SUB SAÍDAS: 1 P2 R$ 513

AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

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8,2

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4 7,5

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IDENTIDADE DUPLA Monitor ou TV digital? Nas duas funções o T27A950, da Samsung, tem muito a oferecer. No escritório, as vantagens são a economia de espaço proporcionada por um aparelho dois em um e a chance de, ao mesmo tempo, trabalhar no PC e acompanhar programas de televisão exibidos em uma janelinha no canto da telona full HD de 27 polegadas quando o modo PIP (Picture in Picture) está acionado. Em comparação com um monitor tradicional, o que atrapalha é o excesso de reflexos na cobertura brilhante do display e as limitações de posicionamento. É possível ajustar a inclinação, mas não dá para girar e regular a altura da tela. Encerrada a jornada de trabalho, o monitor vira uma TV 3D com recursos de SmartTV. Com os óculos 3D ativos, que acompanham o modelo, assistimos no INFOlab a conteúdo em três dimensões sentados diante da tela e afastados alguns metros do aparelho, sem problemas. O monitor TV também reproduz arquivos de vídeo pelas portas USB e acessa a internet pela rede cabeada ou por Wi-Fi para explorar aplicativos. Tudo sem depender do micro e usando o controle remoto.

PONTO PARA O DESIGN O monitor full HD E2290, da LG, tem design elegante e ultrafino. São apenas 7,2 mm de espessura em um acabamento cromado na base e na haste. No INFOlab, a qualidade das imagens não decepcionou. Com o cabo HDMI, o usuário pode aproveitar a saída P2 para ligar fones ou caixas de som. TELA DE 21,5” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 10 000 000:1 TEMPO DE REPOSTA: 5 MS ENTRADAS: 1 HDMI, 1 D-SUB SAÍDAS: 1 P2 R$ 674

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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TELA DE 27” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 120 HZ ENTRADAS: 2 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 VÍDEO COMPOSTO, 2 USB ETHERNET, WI-FI R$ 2 065

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

BOM PARA O BOLSO

COM SOM E TUDO O T24A550, da Samsung, é boa opção para quem precisa de um monitor que faça bom trabalho também como TV. Com caixas de som de 10 watts, esse LCD com LED de 24" tem qualidade de áudio acima da média, embora com leve distorção no volume alto. Reproduziu vídeo nos formatos DivX, MKV, MP1, MP2, MP4, RMVB, VOB, WMV, XviD e FLV. Em áudio, só o MP3. Tem ótima definição de cores. Na conexão HDMI, apresentou leve serrilhado. TELA DE 24” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 TEMPO DE RESPOSTA: 5 MS ENTRADAS: 2 HDMI, 1 PROPRIETÁRIA (ADAPTADOR PARA VÍDEO COMPONENTE E ÁUDIO COMPOSTO), 1 USB, 1 P2, 1 SPDIF, 2 COAXIAL, 1 D-SUB I R$ 897

Com bons contraste e brilho, o E2343F2k, da AOC, oferece mais do que o básico, por preço interessante. Sua construção em plástico preto não é das mais resistentes. Os ajustes são feitos por botões sensíveis ao toque, localizados na base. A vivacidade das cores não acompanha a qualidade do contraste. TELA DE 23” LCD COM LED 1 920 X 1 080P CONTRASTE DINÂMICO: 50 000 000:1 TEMPO DE REPOSTA: 5 MS ENTRADAS: 1 HDMI, 1 DVI, 1 D-SUB SAÍDAS: 1 P2 R$ 513

AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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CUSTO/BENEFÍCIO

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como comprar I impressoras

PASSE PARA O PAPEL Fique esperto na hora de escolher a impressora ou o multifuncional POR ALINE MONTEIRO E MARIA ISABEL MOREIRA

A

recomendação é imprimir somente o estritamente necessário. Comprovantes de pagamento por internet banking, por exemplo, podem muito bem ser armazenados em PDF. Mas, em alguns casos, a impressão é inevitável. Comprar a impressora pode não ser muito fácil devido à ampla variedade de modelos e tipos. As recomendações a seguir podem ajudar na seleção. Confira também cinco opções de multifuncionais com tecnologia jato de tinta.

QUANTO CUSTA IMPRIMIR

TAMANHOS, CONEXÕES ETC.

Quem já teve impressora sabe que o custo do produto, em geral, é só o começo da história. O que pesa mesmo no bolso é o custo dos itens consumíveis, como tinta e toner. Um bom exercício é observar o número médio de páginas produzidas por cada cartucho de tinta ou toner (normalmente, os fornecedores informam esses valores) e dividir o custo do consumível por esse total para obter o custo por cópia. Os valores variam muito de um equipamento para outro. É claro que esses números são aproximados, mas dão uma boa ideia de quanto você vai gastar, principalmente se sabe mais ou menos seu volume mensal de impressão. Alguns equipamentos trabalham com cartuchos separados para as diferentes cores, o que evita o desperdício de jogar todo o conjunto de tinta fora quando apenas uma das cores acabou.

Outras considerações podem ser relevantes na hora de escolher a melhor impressora. Por exemplo, um escritório com um volume razoável de trabalho deve observar o tamanho das bandejas de entrada e saída de papel e se certificar de que o modelo escolhido está adequado ao volume mensal de impressos — e, é claro, se o equipamento aceita os tamanhos de papel requeridos. Quer imprimir frente e verso? Nem todos os equipamentos oferecem esse recurso. Vale conferir também as conexões. Além da tradicional interface USB, muitos modelos podem oferecer porta Ethernet e conexão Wi-Fi. Se você tem um roteador sem fio, pode ser uma boa contar com a possibilidade de imprimir sem estar conectada fisicamente ao equipamento. Em escritórios e casas sem muito espaço, nunca deixe de considerar também o tamanho do equipamento aberto — ou seja, com as bandejas de entrada e saída prontas para uso, se esse é o caso.

DÁ PARA ESPERAR? É chato esperar um impresso ser produzido, mas temos de admitir que aguardar um minuto não faz muita diferença se você imprime somente de vez em quando. Nesse caso, velocidade de impressão não precisa ser uma de suas preocupações na hora da compra. Mas se você tem um pequeno escritório que produz muito material por dia, o investimento em uma impressora rápida vai economizar tempo e paciência.

QUALIDADE E CONECTIVIDADE Com excelente qualidade de impressão, o multifuncional Photosmart Plus D210A, da HP, também não deixa a desejar quando se trata de conectividade. Além da já tradicional conexão USB 2.0, o PhotoSmart se conecta à internet por meio de Wi-Fi, o que permite o envio de material via web. Seu visor de LCD colorido de 3,5 polegadas touchscreen resistivo é intuitivo e de fácil navegação. Com ele é possível acessar aplicativos que permitem a impressão de um jogo de Sudoko ou um resumo de notícias do dia. Sua velocidade de impressão, porém, é lenta, pouco mais de 16% do anunciado pelo fabricante no caso de impressões em preto e branco e 18% em cores. A qualidade das fotos é sem dúvida seu maior destaque. Tanto em papel A4 como o fotográfico, os resultados revelaram boa concentração de cores, definição e contraste. Seu scanner tem resolução de 1 200 dpi e demonstrou qualidade na digitalização, com cores um pouco menos saturadas quando comparadas ao original. Um problema do belo multifuncional é o preço salgado de seus cartuchos. JATO DE TINTA 9 600 X 2 400 DPI (OTIMIZADO) VEL. NOMINAL PARA TEXTO: 32 PPM 43,5 X 27,5 X 30 CM CUSTO POR PÁG.: R$ 0,60 R$ 489

AVALIAÇÃO TÉCNICA

IMPRESSORA PARA QUÊ?

COM OU SEM COR

A escolha da impressora depende basicamente do uso. Vamos supor que seu objetivo seja imprimir fotos e nada mais. Neste caso, você poderá optar por um modelo dedicado a essa tarefa. Se vai imprimir textos, além de fotos, é melhor procurar um modelo de uso geral. Jato de tinta ou laser? As duas tecnologias se prestam aos mesmos objetivos, mas as jatos de tinta tendem a ser melhores na impressão de fotos e as lasers normalmente produzem impressões de texto de maior qualidade. Só impressora ou multifuncional? Mais uma vez, a resposta está no uso pretendido. Quem já sabe de antemão que precisará digitalizar alguns documentos e fazer cópia de outros pode optar por um modelo multifuncional. Alguns modelos atuais, além dos recursos básicos, já oferecem conexão Wi-Fi para impressão via internet.

É bonito ver um documento colorido, mas geralmente a cor não é necessária na impressão de cartas e outros documentos em que o que importa é o texto. Essa é a realidade em muitos escritórios. Nesse caso, é melhor optar por um modelo monocromático. Não deixa de ser recomendado, no entanto, avaliar se um modelo colorido não seria mais econômico do que usar um birô externo se eventualmente a empresa produz folhetos e outros materiais com cor em pequenas quantidades. Em casa, a tentação de imprimir uma foto ou a necessidade de gerar um trabalho escolar mais elaborado eventualmente pede o uso de cor. Aí, é mais adequado comprar de cara uma impressora colorida.

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CUSTO/BENEFÍCIO

SCANNER COM RESOLUÇÃO 1 200 DPI

USB 2.0 WI-FI N

LCD DE 3,5”

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como comprar I impressoras

PASSE PARA O PAPEL Fique esperto na hora de escolher a impressora ou o multifuncional POR ALINE MONTEIRO E MARIA ISABEL MOREIRA

A

recomendação é imprimir somente o estritamente necessário. Comprovantes de pagamento por internet banking, por exemplo, podem muito bem ser armazenados em PDF. Mas, em alguns casos, a impressão é inevitável. Comprar a impressora pode não ser muito fácil devido à ampla variedade de modelos e tipos. As recomendações a seguir podem ajudar na seleção. Confira também cinco opções de multifuncionais com tecnologia jato de tinta.

QUANTO CUSTA IMPRIMIR

TAMANHOS, CONEXÕES ETC.

Quem já teve impressora sabe que o custo do produto, em geral, é só o começo da história. O que pesa mesmo no bolso é o custo dos itens consumíveis, como tinta e toner. Um bom exercício é observar o número médio de páginas produzidas por cada cartucho de tinta ou toner (normalmente, os fornecedores informam esses valores) e dividir o custo do consumível por esse total para obter o custo por cópia. Os valores variam muito de um equipamento para outro. É claro que esses números são aproximados, mas dão uma boa ideia de quanto você vai gastar, principalmente se sabe mais ou menos seu volume mensal de impressão. Alguns equipamentos trabalham com cartuchos separados para as diferentes cores, o que evita o desperdício de jogar todo o conjunto de tinta fora quando apenas uma das cores acabou.

Outras considerações podem ser relevantes na hora de escolher a melhor impressora. Por exemplo, um escritório com um volume razoável de trabalho deve observar o tamanho das bandejas de entrada e saída de papel e se certificar de que o modelo escolhido está adequado ao volume mensal de impressos — e, é claro, se o equipamento aceita os tamanhos de papel requeridos. Quer imprimir frente e verso? Nem todos os equipamentos oferecem esse recurso. Vale conferir também as conexões. Além da tradicional interface USB, muitos modelos podem oferecer porta Ethernet e conexão Wi-Fi. Se você tem um roteador sem fio, pode ser uma boa contar com a possibilidade de imprimir sem estar conectada fisicamente ao equipamento. Em escritórios e casas sem muito espaço, nunca deixe de considerar também o tamanho do equipamento aberto — ou seja, com as bandejas de entrada e saída prontas para uso, se esse é o caso.

DÁ PARA ESPERAR? É chato esperar um impresso ser produzido, mas temos de admitir que aguardar um minuto não faz muita diferença se você imprime somente de vez em quando. Nesse caso, velocidade de impressão não precisa ser uma de suas preocupações na hora da compra. Mas se você tem um pequeno escritório que produz muito material por dia, o investimento em uma impressora rápida vai economizar tempo e paciência.

QUALIDADE E CONECTIVIDADE Com excelente qualidade de impressão, o multifuncional Photosmart Plus D210A, da HP, também não deixa a desejar quando se trata de conectividade. Além da já tradicional conexão USB 2.0, o PhotoSmart se conecta à internet por meio de Wi-Fi, o que permite o envio de material via web. Seu visor de LCD colorido de 3,5 polegadas touchscreen resistivo é intuitivo e de fácil navegação. Com ele é possível acessar aplicativos que permitem a impressão de um jogo de Sudoko ou um resumo de notícias do dia. Sua velocidade de impressão, porém, é lenta, pouco mais de 16% do anunciado pelo fabricante no caso de impressões em preto e branco e 18% em cores. A qualidade das fotos é sem dúvida seu maior destaque. Tanto em papel A4 como o fotográfico, os resultados revelaram boa concentração de cores, definição e contraste. Seu scanner tem resolução de 1 200 dpi e demonstrou qualidade na digitalização, com cores um pouco menos saturadas quando comparadas ao original. Um problema do belo multifuncional é o preço salgado de seus cartuchos. JATO DE TINTA 9 600 X 2 400 DPI (OTIMIZADO) VEL. NOMINAL PARA TEXTO: 32 PPM 43,5 X 27,5 X 30 CM CUSTO POR PÁG.: R$ 0,60 R$ 489

AVALIAÇÃO TÉCNICA

IMPRESSORA PARA QUÊ?

COM OU SEM COR

A escolha da impressora depende basicamente do uso. Vamos supor que seu objetivo seja imprimir fotos e nada mais. Neste caso, você poderá optar por um modelo dedicado a essa tarefa. Se vai imprimir textos, além de fotos, é melhor procurar um modelo de uso geral. Jato de tinta ou laser? As duas tecnologias se prestam aos mesmos objetivos, mas as jatos de tinta tendem a ser melhores na impressão de fotos e as lasers normalmente produzem impressões de texto de maior qualidade. Só impressora ou multifuncional? Mais uma vez, a resposta está no uso pretendido. Quem já sabe de antemão que precisará digitalizar alguns documentos e fazer cópia de outros pode optar por um modelo multifuncional. Alguns modelos atuais, além dos recursos básicos, já oferecem conexão Wi-Fi para impressão via internet.

É bonito ver um documento colorido, mas geralmente a cor não é necessária na impressão de cartas e outros documentos em que o que importa é o texto. Essa é a realidade em muitos escritórios. Nesse caso, é melhor optar por um modelo monocromático. Não deixa de ser recomendado, no entanto, avaliar se um modelo colorido não seria mais econômico do que usar um birô externo se eventualmente a empresa produz folhetos e outros materiais com cor em pequenas quantidades. Em casa, a tentação de imprimir uma foto ou a necessidade de gerar um trabalho escolar mais elaborado eventualmente pede o uso de cor. Aí, é mais adequado comprar de cara uma impressora colorida.

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CUSTO/BENEFÍCIO

SCANNER COM RESOLUÇÃO 1 200 DPI

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LCD DE 3,5”

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QUALIDADE E CONECTIVIDADE Um aplicativo da Kodak baixado de graça na App Store permite que fotos sejam enviadas do iPhone para impressão na ESP C310. Seu display colorido de LCD de 1,5 polegada é pequeno, o que dificulta a visualização das opções e a execução de ações, como digitar a senha da rede Wi-Fi. Imprime via web com qualidade satisfatória, embora sature as cores e gaste muita tinta. A impressão de fotos em papel fotográfico tem boa definição e contraste. Seu scanner tem resolução máxima de 1 200 dpi, mas a imagem é levemente mais clara que a original. Como copiadora, o desempenho é ruim: letras e imagens ficam serrilhadas. O custo da impressão por página colorida foi o mais baixo do teste. JATO DE TINTA 9 600 X 9 600 DPI (OTIMIZADO) VEL. NOMINAL PARA TEXTO: NÃO INFORMADO SCANNER COM RESOLUÇÃO 1 200 DPI USB 2.0 WI-FI N LEITOR DE CARTÃO DE MEMÓRIA LCD DE 1,5” 42 X 30,5 X 28 CM CUSTO POR PÁG: R$ 0,48 R$ 379

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

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OPÇÃO COM FAX Grande e pesado, o multifuncional S409, da Lexmark, foi o único a somar o fax a suas funcionalidades. Quando o assunto é foto, o modelo não é recomendado. As impressões de imagens feitas em papel A4 e fotográfico ficaram com as cores saturadas. Foi o custo de impressão mais alto do teste: R$ 1,20 por página. JATO DE TINTA 4 800 X 1 200 DPI (OTIMIZADO) VEL. NOMINAL PARA TEXTO: 17 PPM SCANNER COM RESOLUÇÃO 600 DPI USB 2.0 WI-FI N 28,1 X 54,9 X 40,4 CM CUSTO POR PÁG.: R$ 1,20 R$ 399

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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PONTO PARA A QUALIDADE O multifuncional ltif i l St Stylus l TX135, TX135 d da E Epson, é extremamente t t llento. t N No INFOl INFOlab, b iimprimiu i i em 1 minuto i uma página em cores e 2,4 páginas em preto e branco. Para compensar a falta de velocidade, as impressões saíram com cores vivas, bem definidas e com bom contraste. De operação simples, não possui display. O scanner é fiel à imagem original. JATO DE TINTA 5 760 X 1 440 DPI (OTIMIZADO) VEL. NOMINAL PARA TEXTO: 15 PPM 44 X 27,4 X 27,5 CM CUSTO POR PÁG.: R$ 0,83 R$ 189

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

SCANNER COM RESOLUÇÃO 600 DPI

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como comprar I câmeras

CLIQUES PARA TODOS OS GOSTOS A Quer comprar uma câmera? Testamos 14 equipamentos com diferentes recursos e preços POR AIRTON LOPES, MAURÍCIO MORAES E MARIA ISABEL MOREIRA guerra dos megapixels que agitou o mercado de câmeras digitais durante anos ficou em segundo plano. Como os bons telefones trazem hoje uma câmera embutida decente, o caminho para as máquinas digitais tem sido apostar em outros aprimoramentos e

recursos. Produção de fotos em 3D, geolocalização, bons recursos de filmagem, controles manuais e zoom excepcional são algumas dos itens na lista de especificações de alguns dos novos modelos. O difícil é encontrar o modelo certo para o que você precisa.

ENTENDA OS TIPOS

MEGAPIXEL DEPENDE

Não existe uma câmera ideal universal. Nas mãos de um fotógrafo amador que só tem em mente enquadrar e clicar, uma câmera profissional é um desperdício de recurso. Já uma automática básica nas mãos de um fotógrafo é um desperdício de talento. A melhor câmera fotográfica é aquela que está adequada aos interesses de quem quer fotografar. Portanto, o ponto de partida é saber o que se pretende fazer com o equipamento. Há inúmeras possibilidades de classificação das câmeras. Para simplificar, dividimos os equipamentos em cinco grandes grupos: as básicas, as compactas, as superzoom, as DSLR e as híbridas. Básicas — São pequenas, baratas e muito fáceis de usar. O máximo que você tem a fazer é escolher um modo de cena adequado — se está fotografando um crepúsculo, por exemplo, ajustar a máquina para o modo correspondente. O resto ela faz sozinha. É a câmera para levar na bolsa e sacar sempre que se precisa. Mas o resultado não são imagens de boa qualidade. Compactas — Também podem ser usadas como máquinas do estilo aponte e clique, mas com um algo mais. Normalmente, produzem imagens de qualidade superior, oferecem alguns controles manuais, como o de obturador, abertura e ISO, e contam com um pouco mais de zoom. Já começam, no entanto, a complicar a vida de quem não entende nem quer entender nada de fotografia. O principal ponto negativo é que são um pouco mais caras. Superzoom — São máquinas compactas, porém mais versáteis, oferecendo níveis de zoom de 12 vezes, 16 e até 18 vezes, além de melhores recursos de estabilização de imagem. Podem ser maiores e mais pesadas que as compactas normais e são um pouco mais caras. Híbridas — São mais compactas que as DSLR, produzem fotos de excelente qualidade, trazem controles como exposição e foco e contam com lentes intercambiáveis. Pesa contra elas principalmente o fato de serem caras, não oferecerem visor óptico e contarem, até o momento, com um número menor de lentes disponíveis quando comparadas com as câmeras DSLR. DSLR — Indicadas para profissionais ou amadores com bons conhecimentos de fotografia, produzem imagens de altíssima qualidade, não apresentam atrasos, têm lentes intercambiáveis, incluem visor óptico e têm todos os controles manuais que um profissional de primeira exige. Como é de se supor, são caras, maiores, mais pesadas e muito difíceis de usar por quem não é do ramo.

Câmeras de qualquer quantidade de megapixel produzem fotos que podem ser enviadas por e-mail ou postadas na web. Megapixel começa a fazer diferença quando a ideia é imprimir a foto inteira ou alguns de seus detalhes. Uma câmera com 5 megapixels produz fotos que podem ser impressas sem problemas no formato 11 por 28 centímetros. Uma imagem produzida por uma câmera de 10 megapixels já aceita um impressão em formato de 30 por 49. Nesse mesmo tamanho, fotos geradas numa câmera de 13 megapixels não apresentarão nenhuma degradação. Como a maioria das câmeras atuais têm pelo menos 10 megapixels, você não terá nenhum problema na produção de impressos. Se quiser imagens de qualidade superior, combine uma boa quantidade de megapixels com sensores maiores e lentes de alta qualidade. Câmeras básicas não costumam ter um bom nível de zoom, mas quem acha esse recurso interessante não terá necessariamente de gastar muito num equipamento. Por menos de 700 reais, por exemplo, a superzoom Olympus VR-320 oferece zoom óptico de 12,5 vezes.

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ESCOLHA A COR Disponível em cinco cores, a câmera da ST30, da Samsung, produz fotos boas para uma compacta e é simples de operar, apesar de suas medidas enxutas, inferiores em largura e altura às de um cartão de crédito. Os menus organizados e os botões bem localizados tornam ágil a realização de ajustes e a exploração das funções da máquina na tela de 2,8 polegadas. Mas o LCD poderia ser melhor na fidelidade de cores e na quantidade de pixels exibidos (112 mil). As imagens são salvas em cartão microSD. Os clipes gravados ficam com resolução de 680 por 480 pixels e a câmera não vem com cabo para conexão com a TV. Mas tem USB 2.0. 10,1 MP

COMPACTA COM ALGO MAIS Apesar de compacta, a Cyber-Shot DSC-WX7, da Sony, é cheia de superlativos. Resolução para fotos, zoom óptico, quantidade de recursos e preço são os maiores entre as câmeras compactas testadas pelo INFOlab. Ela é a única capaz de captar imagens estáticas em 3D. Para conferir o resultado é preciso plugar a câmera em uma TV compatível usando a saída miniHDMI. É interessante, mas não espetacular. Legal mesmo é a facilidade para produzir fotos panorâmicas, inclusive em 3D. A qualidade geral das imagens é boa, mas a redução de ruídos é agressiva. Isso fica perceptível quando a foto é impressa em grandes formatos ou na visualização em tamanho real na tela do computador. 16,2 MP ZOOM DE 5X (25 A 125 MM) 120 G R$ 799

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

FILMAGEM EM 1 080I

CUSTO/BENEFÍCIO

7,1

LCD DE 2,8”

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO Equipada com um display sensível ao toque, a CoolpiX S4100, da Nikon, faz fotos em 14 MP com qualidade acima da média para as compactas. Os destaques são a definição dos detalhes e as cores bem equilibradas. O touchscreen do tipo resistivo das câmeras não oferece respostas tão precisas ao toque do dedo. O da Coolpix S4100 não foge à regra, com a agravante de os menus exibirem ícones pequenos para a seleção das principais funções. A câmera até vem com uma caneta para explorar a tela sensível com precisão, mas é difícil imaginar alguém utilizando uma canetina no dia a dia. Ela grava clipes em 720p, mas a saída para a TV é em vídeo composto.

ZOOM ÓPTICO DE 3X (28 A 84 MM) FILMAGEM EM 480P LCD DE 2,4” 105 G R$ 399

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

CONTROLES HÍBRIDOS A NX100, da Samsumg, une tamanho compacto a controles manuais e automáticos, sensor equivalente ao de uma semiprofissional e lente de boa qualidade. O modelo produz imagens bastante nítidas, com cores equilibradas. O contraste, contudo, poderia ser um pouco melhor. A câmera tem uma grande falha: não vem com flash, que deve ser comprado separadamente.

14,1 MP ZOOM DE 5X (26 A 130 MM) FILMAGEM EM 720P LCD TOUCHSCREEN DE 3” 128 G R$ 520

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

7,8

7,5

14,6 MP ZOOM DE 2,5X (30 A 75 MM) LCD DE 3” 462 G R$ 1 342

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

DIRET0 PARA AS REDES SOCIAIS Um dos atrativos da Easyshare Touch M57, da Kodak, é automatizar o envio das fotos para Flickr, Facebook, Twitter e Orkut assim que ela é plugada ao PC. Outro, é a combinação de tela sensível ao toque e uma interface bonita e esperta. Na hora de clicar, a M577 não empolga. A qualidade das imagens fica um pouco abaixo da média da categoria e não há um sistema de estabilização para evitar fotos tremidas. Nos testes do INFOlab, houve uma perda considerável de detalhes, o contraste não era o ideal e as cores puxaram para o amarelo. O armazenamento de fotos e vídeos em 720p é feito em cartão de memória microSD e o modelo possui saída microHMI. 14 MP ZOOM DE 5X (28 A 140 MM) DE 3” 146 G R$ 559

FILMAGEM EM 720P

LCD TOUCHSCREEN

FILMAGENS EM FULL HD Não faltam recursos à pequena Finepix 550 EXR, da Fujifilm. Além de ter GPS embutido, que registra a localização nas fotos, o modelo é capaz de filmar em full HD. As imagens feitas no INFOlab tiveram boa qualidade. Como o tamanho da câmera é muito reduzido, esbarrar nos botões traseiros é fácil. Seu flash retrátil é um pouco frágil. 16 MP

ZOOM DE 15X (24 A 360 MM) FILMAGEM EM 1 080P LCD DE 3” 219 G R$ 1 419

AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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ESCOLHA A COR Disponível em cinco cores, a câmera da ST30, da Samsung, produz fotos boas para uma compacta e é simples de operar, apesar de suas medidas enxutas, inferiores em largura e altura às de um cartão de crédito. Os menus organizados e os botões bem localizados tornam ágil a realização de ajustes e a exploração das funções da máquina na tela de 2,8 polegadas. Mas o LCD poderia ser melhor na fidelidade de cores e na quantidade de pixels exibidos (112 mil). As imagens são salvas em cartão microSD. Os clipes gravados ficam com resolução de 680 por 480 pixels e a câmera não vem com cabo para conexão com a TV. Mas tem USB 2.0. 10,1 MP

COMPACTA COM ALGO MAIS Apesar de compacta, a Cyber-Shot DSC-WX7, da Sony, é cheia de superlativos. Resolução para fotos, zoom óptico, quantidade de recursos e preço são os maiores entre as câmeras compactas testadas pelo INFOlab. Ela é a única capaz de captar imagens estáticas em 3D. Para conferir o resultado é preciso plugar a câmera em uma TV compatível usando a saída miniHDMI. É interessante, mas não espetacular. Legal mesmo é a facilidade para produzir fotos panorâmicas, inclusive em 3D. A qualidade geral das imagens é boa, mas a redução de ruídos é agressiva. Isso fica perceptível quando a foto é impressa em grandes formatos ou na visualização em tamanho real na tela do computador. 16,2 MP ZOOM DE 5X (25 A 125 MM) 120 G R$ 799

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

FILMAGEM EM 1 080I

CUSTO/BENEFÍCIO

7,1

LCD DE 2,8”

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO Equipada com um display sensível ao toque, a CoolpiX S4100, da Nikon, faz fotos em 14 MP com qualidade acima da média para as compactas. Os destaques são a definição dos detalhes e as cores bem equilibradas. O touchscreen do tipo resistivo das câmeras não oferece respostas tão precisas ao toque do dedo. O da Coolpix S4100 não foge à regra, com a agravante de os menus exibirem ícones pequenos para a seleção das principais funções. A câmera até vem com uma caneta para explorar a tela sensível com precisão, mas é difícil imaginar alguém utilizando uma canetina no dia a dia. Ela grava clipes em 720p, mas a saída para a TV é em vídeo composto.

ZOOM ÓPTICO DE 3X (28 A 84 MM) FILMAGEM EM 480P LCD DE 2,4” 105 G R$ 399

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

CONTROLES HÍBRIDOS A NX100, da Samsumg, une tamanho compacto a controles manuais e automáticos, sensor equivalente ao de uma semiprofissional e lente de boa qualidade. O modelo produz imagens bastante nítidas, com cores equilibradas. O contraste, contudo, poderia ser um pouco melhor. A câmera tem uma grande falha: não vem com flash, que deve ser comprado separadamente.

14,1 MP ZOOM DE 5X (26 A 130 MM) FILMAGEM EM 720P LCD TOUCHSCREEN DE 3” 128 G R$ 520

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

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14,6 MP ZOOM DE 2,5X (30 A 75 MM) LCD DE 3” 462 G R$ 1 342

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

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DIRET0 PARA AS REDES SOCIAIS Um dos atrativos da Easyshare Touch M57, da Kodak, é automatizar o envio das fotos para Flickr, Facebook, Twitter e Orkut assim que ela é plugada ao PC. Outro, é a combinação de tela sensível ao toque e uma interface bonita e esperta. Na hora de clicar, a M577 não empolga. A qualidade das imagens fica um pouco abaixo da média da categoria e não há um sistema de estabilização para evitar fotos tremidas. Nos testes do INFOlab, houve uma perda considerável de detalhes, o contraste não era o ideal e as cores puxaram para o amarelo. O armazenamento de fotos e vídeos em 720p é feito em cartão de memória microSD e o modelo possui saída microHMI. 14 MP ZOOM DE 5X (28 A 140 MM) DE 3” 146 G R$ 559

FILMAGEM EM 720P

LCD TOUCHSCREEN

FILMAGENS EM FULL HD Não faltam recursos à pequena Finepix 550 EXR, da Fujifilm. Além de ter GPS embutido, que registra a localização nas fotos, o modelo é capaz de filmar em full HD. As imagens feitas no INFOlab tiveram boa qualidade. Como o tamanho da câmera é muito reduzido, esbarrar nos botões traseiros é fácil. Seu flash retrátil é um pouco frágil. 16 MP

ZOOM DE 15X (24 A 360 MM) FILMAGEM EM 1 080P LCD DE 3” 219 G R$ 1 419

AVALIAÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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CUSTO/BENEFÍCIO

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© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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CONTROLES MANUAIS NA LENTE Embora pareça uma câmera básica à primeira vista, a PowerShot S95, da Canon, tem um recurso que faz toda a diferença na hora de fotografar. Assim como a sua antecessora, a S90, ela traz um anel ao redor da lente. Ao girá-lo, dá para controlar diferentes funções, como foco, zoom, abertura e nível de sensibilidade — o que é ótimo para quem gosta de fotografia e quer ter um equipamento leve, pequeno e que pode ser operado manualmente. Durante os testes realizados no INFOlab, as imagens tiveram uma qualidade muito boa, com cores equilibradas. A S95 corrige um dos principais defeitos da S90 e grava filmes em 720p. Pena que seu zoom, de apenas 3,8 vezes, não é um pouco mais amplo. 10 MP ZOOM DE 3,8X (28 A 105 MM) 193 G R$ 1 599

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

SIMPLES, LEVE E INTUITIVA Câmeras muito compactas geralmente deixam a desejar no zoom, mas a VR-320, da Olympus, é uma exceção. Ela consegue aproximar uma imagem em até 12,5 vezes — recurso fundamental para quem tira fotos em viagens. Também não faz volume na mala: pesa apenas 157 gramas. Seus controles são bem simples e a interface, intuitiva. A qualidade da imagem é mediana, com cores um pouco saturadas. Os vídeos ficaram abaixo da média. 14 MP ZOOM DE 12,5X (24 A 300 MM) 157 G R$ 683

FILMAGEM EM 720P

LCD DE 3”

LCD DE 3”

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

ZOOM GRANDE, TAMANHO REDUZIDO O ótimo zoom de 16 vezes, as dimensões reduzidas e os controles simples tornam a Lumix DMC-ZS8, da Panasonic, uma câmera ideal para viajantes. Seu forte são os modos automáticos, mas a nitidez das imagens poderia ser melhor. 14,1 MP ZOOM DE 16X (24 A 384 MM) 206 G R$ 908

7,0

FOTOGRAFIAS EM 3D

FILMAGEM EM 720P

6,8 AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,9

LCD DE 3”

Fotografar em 3D pode ser bem mais simples do que parece. Bem compacta, a Finepix Real 3D W3, da Fujifilm, vem com duas lentes que permitem a captura de imagens tridimensionais. Basta mirar e apertar o botão. O resultado, bastante satisfatório no INFOlab, pode ser conferido na hora, no amplo visor de 3,5 polegadas da câmera ou em uma TV compatível. Gravar vídeos em alta definição e com som estéreo também é possível, mas a resolução máxima é de 720p. Quem não está acostumado tem de tomar cuidado para não colocar o dedo na frente das lentes. 10 MP ZOOM DE 3X (35 A 105 MM) 248 G R$ 2 339

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,9

FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

LCD DE 3,5”

6,6

FOTOGRAFE E FILME DESTAQUE PARA O ZOOM A ccâmera esyshare Max Z990, da Kodak, tem visão de longo alcance. Seu impressionante vis zoo zoom, de 30 vezes, dá conta de qualquer tipo de situação. Apesar de parecer uma tip semiprofissional, a câmera tem poucos botões sem de controle. Seu foco são fotógrafos amadores que querem um equipamento mais versátil. 12 MP ZOOM DE 30X (28 A 840 MM) LC DE 3” 597 G R$ 982 LCD

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

FILMAGEM EM 1 080P

CUSTO/BENEFÍCIO

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Ao mesmo tempo que traz todos os controles esperados de uma reflex semiprofissional, a EOS Rebel T3i, da Canon, dá um show nas filmagens em alta definição (1 080p). Seu visor de LCD move-se na vertical e na horizontal, o que ajuda muito na hora de fazer vídeos. Há ainda opções bem básicas de edição incorporadas à câmera, que permitem cortar o começo e o fim da gravação e incluir uma trilha sonora. Tudo sairia perfeito durante as filmagens se o foco fosse um pouco mais preciso. Nas fotos em ambientes externo e interno, as imagens tiveram boa qualidade. Com um design que se encaixa muito bem na mão, a T3i traz botões de acesso fácil, dedicados às funções mais importantes. Mas mesmo quem não entende nada de fotografia não vai ficar perdido com os seus controles. Os menus são autoexplicativos, e os modos de cena para situações específicas, como retratos, esportes e paisagens, trazem opções simplificadas de ajustes para definir, por exemplo, a intensidade da cor ou o tipo de iluminação do ambiente. 18 MP ZOOM DE 3X (28,8 A 88 MM) 761 G R$ 4 499

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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FILMAGEM EM 1 080P

CUSTO/BENEFÍCIO

LCD DE 3”

6,6 DIC A S INFO I 45

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CONTROLES MANUAIS NA LENTE Embora pareça uma câmera básica à primeira vista, a PowerShot S95, da Canon, tem um recurso que faz toda a diferença na hora de fotografar. Assim como a sua antecessora, a S90, ela traz um anel ao redor da lente. Ao girá-lo, dá para controlar diferentes funções, como foco, zoom, abertura e nível de sensibilidade — o que é ótimo para quem gosta de fotografia e quer ter um equipamento leve, pequeno e que pode ser operado manualmente. Durante os testes realizados no INFOlab, as imagens tiveram uma qualidade muito boa, com cores equilibradas. A S95 corrige um dos principais defeitos da S90 e grava filmes em 720p. Pena que seu zoom, de apenas 3,8 vezes, não é um pouco mais amplo. 10 MP ZOOM DE 3,8X (28 A 105 MM) 193 G R$ 1 599

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

SIMPLES, LEVE E INTUITIVA Câmeras muito compactas geralmente deixam a desejar no zoom, mas a VR-320, da Olympus, é uma exceção. Ela consegue aproximar uma imagem em até 12,5 vezes — recurso fundamental para quem tira fotos em viagens. Também não faz volume na mala: pesa apenas 157 gramas. Seus controles são bem simples e a interface, intuitiva. A qualidade da imagem é mediana, com cores um pouco saturadas. Os vídeos ficaram abaixo da média. 14 MP ZOOM DE 12,5X (24 A 300 MM) 157 G R$ 683

FILMAGEM EM 720P

LCD DE 3”

LCD DE 3”

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

ZOOM GRANDE, TAMANHO REDUZIDO O ótimo zoom de 16 vezes, as dimensões reduzidas e os controles simples tornam a Lumix DMC-ZS8, da Panasonic, uma câmera ideal para viajantes. Seu forte são os modos automáticos, mas a nitidez das imagens poderia ser melhor. 14,1 MP ZOOM DE 16X (24 A 384 MM) 206 G R$ 908

7,0

FOTOGRAFIAS EM 3D

FILMAGEM EM 720P

6,8 AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,9

LCD DE 3”

Fotografar em 3D pode ser bem mais simples do que parece. Bem compacta, a Finepix Real 3D W3, da Fujifilm, vem com duas lentes que permitem a captura de imagens tridimensionais. Basta mirar e apertar o botão. O resultado, bastante satisfatório no INFOlab, pode ser conferido na hora, no amplo visor de 3,5 polegadas da câmera ou em uma TV compatível. Gravar vídeos em alta definição e com som estéreo também é possível, mas a resolução máxima é de 720p. Quem não está acostumado tem de tomar cuidado para não colocar o dedo na frente das lentes. 10 MP ZOOM DE 3X (35 A 105 MM) 248 G R$ 2 339

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,9

FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

LCD DE 3,5”

6,6

FOTOGRAFE E FILME DESTAQUE PARA O ZOOM A ccâmera esyshare Max Z990, da Kodak, tem visão de longo alcance. Seu impressionante vis zoo zoom, de 30 vezes, dá conta de qualquer tipo de situação. Apesar de parecer uma tip semiprofissional, a câmera tem poucos botões sem de controle. Seu foco são fotógrafos amadores que querem um equipamento mais versátil. 12 MP ZOOM DE 30X (28 A 840 MM) LC DE 3” 597 G R$ 982 LCD

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

FILMAGEM EM 1 080P

CUSTO/BENEFÍCIO

6,9

Ao mesmo tempo que traz todos os controles esperados de uma reflex semiprofissional, a EOS Rebel T3i, da Canon, dá um show nas filmagens em alta definição (1 080p). Seu visor de LCD move-se na vertical e na horizontal, o que ajuda muito na hora de fazer vídeos. Há ainda opções bem básicas de edição incorporadas à câmera, que permitem cortar o começo e o fim da gravação e incluir uma trilha sonora. Tudo sairia perfeito durante as filmagens se o foco fosse um pouco mais preciso. Nas fotos em ambientes externo e interno, as imagens tiveram boa qualidade. Com um design que se encaixa muito bem na mão, a T3i traz botões de acesso fácil, dedicados às funções mais importantes. Mas mesmo quem não entende nada de fotografia não vai ficar perdido com os seus controles. Os menus são autoexplicativos, e os modos de cena para situações específicas, como retratos, esportes e paisagens, trazem opções simplificadas de ajustes para definir, por exemplo, a intensidade da cor ou o tipo de iluminação do ambiente. 18 MP ZOOM DE 3X (28,8 A 88 MM) 761 G R$ 4 499

AVALIAÇÃO TÉCNICA

44 I DI C AS IN FO

câmeras-Mat12.indd 44-45

8,1

FILMAGEM EM 1 080P

CUSTO/BENEFÍCIO

LCD DE 3”

6,6 DIC A S INFO I 45

08.11.11 03:02:57


NÃO SE PERCA NOS CONTROLES Quem disse que uma câmera semiprofissional precisa ser difícil de usar? Os controles da D5100, da Nikon, foram pensados para ajudar quem quer ter uma câmera avançada, mas não entende muito de fotografia. Na parte traseira, um botão informa se o ambiente está escuro demais e até se faltou colocar o cartão de memória. Usuários mais experientes também não vão se decepcionar. O modelo traz uma configuração muito parecida com a da rival EOS Rebel T3i, da Canon. Nos testes do INFOlab, a D5100 foi ligeiramente mais ágil para encontrar o foco. Suas fotos e vídeos, gravados em alta definição (1 080p), tiveram boa qualidade. 16,2 MP ZOOM DE 3X (27 A 82,5 MM) LCD DE 3” 817 G R$ 2 422

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

FILMAGEM EM 1 080P

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

COMPACTA, MAS POTENTE Não se engane pelo corpo reduzido e pela pequena quantidade de botões. A NEX-C3, da Sony, consegue tirar fotos com qualidade acima da média, comparável à de câmeras reflex avançadas, como a T3i, da Canon, e a D5100, da Nikon. O segredo está na tecnologia adotada. Trata-se de um modelo híbrido, que une o tamanho das compactas a lentes intercambiáveis e um sensor de grandes dimensões. A NEX-C3 também chama atenção pelo belo design. Seus controles são simples e o acionamento dos botões sempre exibe informações no visor de LCD. Um ponto negativo é o flash, que não é embutido e precisa ser encaixado manualmente para funcionar. 16,2 MP

ZOOM DE 3X (27 A 82,5 MM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,9

FILMAGEM EM 720P

CUSTO/BENEFÍCIO

LCD DE 3”

485 G

R$ 1 831

7,1

46 I DI C AS IN FO

câmeras-Mat12.indd 46

08.11.11 03:01:04


como comprar I filmadoras

TÁ GRAVANDO ? As filmadoras reduzem de tamanho e ficam cada vez mais sofisticadas POR ALICE MONTEIRO E MARIA ISABEL MOREIRA

A

té mesmo um celular simples pode gravar vídeos, sem contar que smartphones e câmeras fotográficas digitais compactas dão conta do recado quando o objetivo é captar uma cena rápida e despretensiosa. Se essa concorrência ameaçou o reinado das filmadoras por um lado, por outro aguçou o interesse por vídeo. Sites de compar-

tilhamento como o YouTube deram o empurrão que faltava. O fato é que para fazer um vídeo decente, o ideal é ter um equipamento dedicado. Embora não tenham um preço propriamente camarada, as filmadoras HD dedicadas ao consumo já não custam uma fortuna. Confira as recomendações de compra e o teste com quatro filmadoras.

ONDE GUARDAR

POR DENTRO DO FORMATO

Há vários meios de armazenar os vídeos e as câmeras usam um ou outro ou ainda combinam mais de um método para oferecer maior flexibilidade. Há modelos que integram disco rígido, alguns com grande capacidade de armazenamento, como a Sony HDR-XR160, com uma unidade de 160 GB. As principais desvantagens desse método estão na menor flexibilidade de transferência do conteúdo para o computador e na maior fragilidade do disco. Além disso, o disco é um consumidor mais voraz de bateria. Outras câmeras trazem discos de memória flash. Normalmente, são modelos menores e mais leves. Além disso, essas unidades de armazenamento são mais duráveis. Aqui aparece novamente o problema da transferência dos arquivos para o computador. Um terceiro grupo de câmeras armazena os filmes em cartões SD, SDHC e SDXC — com capacidades máximas de 2 GB, 32 GB e 128 GB, respectivamente. A JVC GZ-HM440 está nesse grupo. Nesse caso, a transmissão dos dados é muito simples, bastando inserir o cartão no leitor do computador para fazer a transferência. O único cuidado ao usar cartão SDHC é que a velocidade de escrita do cartão tem de ser compatível com a velocidade de gravação da câmera. Para não errar, compre cartões Classe 6.

Um formato de gravação popular entre as câmeras é o AVCHD. A vantagem desse formato é que ele é pouco destrutivo, permitindo a restauração do vídeo original sem perdas. Além disso, é suportado por muitos programas de edição. O único senão é que a manipulação de arquivos AVCHD consome bastante recurso do computador. Então, prepare-se para a lentidão ou providencia uma máquina mais potente. Muitas câmeras suportam também a compressão H.264, inclusive alguns modelos deste teste.

VISOR E LENTE NA MIRA Muitos fabricantes excluíram o visor ocular das filmadoras (todas as deste teste não contam com esse recurso, por exemplo), deixando apenas o visor de LCD. Portanto, procure um equipamento que ofereça um visor de bom tamanho, boa resolução e que permita boa visualização em ambientes muito iluminados, como sob a luz do sol. Procure filmadoras que ofereçam também um bom nível de zoom óptico (10 vezes é o mínimo aceitável) para filmar com qualidade cenas e objetos distantes. Da mesma maneira, dê preferência a equipamentos que fazem a estabilização óptica das imagens. Elas fazem o trabalho de maneira muito mais eficiente do que as que oferecem estabilização digital.

MICROFONE E CONEXÕES Lembra-se de que vídeo envolve imagem e som? Pois bem, na hora de escolher uma filmadora preste atenção também nos recursos de áudio. A Sony HDR-XR160, por exemplo, inclui dois microfones que simulam áudio 5.1. Para garantir a conexão da filmadora a outros equipamentos, observe também as saídas disponíveis: interface HDMI ou miniHDMI, e USB ou miniUSB são sempre bem-vindas. Se tiver uma FireWire, melhor ainda.

ECONOMIZE BATERIA A bateria interna da maioria das câmeras garante pelo menos 1 hora de filmagem. Normalmente, podem garantir autonomia maior, principalmente se você não fica revisando a gravação a todo instante, já que a tela de LCD é devoradora de energia. As baterias das filmadoras avaliadas pelo INFOlab resistiram a pelo menos duas horas de trabalho. Se você precisa de mais tempo para realizar os trabalhos, estude a possibilidade de comprar baterias adicionais.

EM LONGAS JORNADAS Leve e compacta, a câmera H305, da Samsung, se destaca pela duração da bateria, que surpreendeu nos testes do INFOlab: foram 3 horas de duração, 33% mais que a média de 2 horas dos demais modelos. Sua imagem é de ótima resolução. As cores captadas pelas lentes Schneider Kreuznach são bem próximas das reais, sem granulação. A filmadora reage bem à mudança de iluminação em ambiente externo graças a um sensor óptico retroiluminado. Todos os registros feitos ficam guardados em sua memória interna de 32 GB, com expansão por meio de cartões SDHC ou SDXC. A tela de LCD sensível ao toque tem 3 polegadas, tamanho que facilita a visualização das instruções. O menu é bem intuitivo. As configurações bem localizadas e indicadas tornam o uso do modelo ainda mais fácil. O software que acompanha a H305, além de editar, permite fazer upload de vídeos em várias redes sociais, como Facebook, Twitter e YouTube. HD (1 080I)

SSD DE 32 GB

AVALIAÇÃO TÉCNICA

48 I DI C AS IN FO

filmadoras-Mat13.indd 48-49

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

8,0

CARTÕES SD, SDHC, SDXC

CUSTO/BENEFÍCIO

ZOOM DE 30X

LCD DE 3”

4,5 X 6,9 X 12 CM

276 G

3H DE BATERIA

R$ 1 932

7,1 DIC A S INFO I 49

08.11.11 01:33:50


como comprar I filmadoras

TÁ GRAVANDO ? As filmadoras reduzem de tamanho e ficam cada vez mais sofisticadas POR ALICE MONTEIRO E MARIA ISABEL MOREIRA

A

té mesmo um celular simples pode gravar vídeos, sem contar que smartphones e câmeras fotográficas digitais compactas dão conta do recado quando o objetivo é captar uma cena rápida e despretensiosa. Se essa concorrência ameaçou o reinado das filmadoras por um lado, por outro aguçou o interesse por vídeo. Sites de compar-

tilhamento como o YouTube deram o empurrão que faltava. O fato é que para fazer um vídeo decente, o ideal é ter um equipamento dedicado. Embora não tenham um preço propriamente camarada, as filmadoras HD dedicadas ao consumo já não custam uma fortuna. Confira as recomendações de compra e o teste com quatro filmadoras.

ONDE GUARDAR

POR DENTRO DO FORMATO

Há vários meios de armazenar os vídeos e as câmeras usam um ou outro ou ainda combinam mais de um método para oferecer maior flexibilidade. Há modelos que integram disco rígido, alguns com grande capacidade de armazenamento, como a Sony HDR-XR160, com uma unidade de 160 GB. As principais desvantagens desse método estão na menor flexibilidade de transferência do conteúdo para o computador e na maior fragilidade do disco. Além disso, o disco é um consumidor mais voraz de bateria. Outras câmeras trazem discos de memória flash. Normalmente, são modelos menores e mais leves. Além disso, essas unidades de armazenamento são mais duráveis. Aqui aparece novamente o problema da transferência dos arquivos para o computador. Um terceiro grupo de câmeras armazena os filmes em cartões SD, SDHC e SDXC — com capacidades máximas de 2 GB, 32 GB e 128 GB, respectivamente. A JVC GZ-HM440 está nesse grupo. Nesse caso, a transmissão dos dados é muito simples, bastando inserir o cartão no leitor do computador para fazer a transferência. O único cuidado ao usar cartão SDHC é que a velocidade de escrita do cartão tem de ser compatível com a velocidade de gravação da câmera. Para não errar, compre cartões Classe 6.

Um formato de gravação popular entre as câmeras é o AVCHD. A vantagem desse formato é que ele é pouco destrutivo, permitindo a restauração do vídeo original sem perdas. Além disso, é suportado por muitos programas de edição. O único senão é que a manipulação de arquivos AVCHD consome bastante recurso do computador. Então, prepare-se para a lentidão ou providencia uma máquina mais potente. Muitas câmeras suportam também a compressão H.264, inclusive alguns modelos deste teste.

VISOR E LENTE NA MIRA Muitos fabricantes excluíram o visor ocular das filmadoras (todas as deste teste não contam com esse recurso, por exemplo), deixando apenas o visor de LCD. Portanto, procure um equipamento que ofereça um visor de bom tamanho, boa resolução e que permita boa visualização em ambientes muito iluminados, como sob a luz do sol. Procure filmadoras que ofereçam também um bom nível de zoom óptico (10 vezes é o mínimo aceitável) para filmar com qualidade cenas e objetos distantes. Da mesma maneira, dê preferência a equipamentos que fazem a estabilização óptica das imagens. Elas fazem o trabalho de maneira muito mais eficiente do que as que oferecem estabilização digital.

MICROFONE E CONEXÕES Lembra-se de que vídeo envolve imagem e som? Pois bem, na hora de escolher uma filmadora preste atenção também nos recursos de áudio. A Sony HDR-XR160, por exemplo, inclui dois microfones que simulam áudio 5.1. Para garantir a conexão da filmadora a outros equipamentos, observe também as saídas disponíveis: interface HDMI ou miniHDMI, e USB ou miniUSB são sempre bem-vindas. Se tiver uma FireWire, melhor ainda.

ECONOMIZE BATERIA A bateria interna da maioria das câmeras garante pelo menos 1 hora de filmagem. Normalmente, podem garantir autonomia maior, principalmente se você não fica revisando a gravação a todo instante, já que a tela de LCD é devoradora de energia. As baterias das filmadoras avaliadas pelo INFOlab resistiram a pelo menos duas horas de trabalho. Se você precisa de mais tempo para realizar os trabalhos, estude a possibilidade de comprar baterias adicionais.

EM LONGAS JORNADAS Leve e compacta, a câmera H305, da Samsung, se destaca pela duração da bateria, que surpreendeu nos testes do INFOlab: foram 3 horas de duração, 33% mais que a média de 2 horas dos demais modelos. Sua imagem é de ótima resolução. As cores captadas pelas lentes Schneider Kreuznach são bem próximas das reais, sem granulação. A filmadora reage bem à mudança de iluminação em ambiente externo graças a um sensor óptico retroiluminado. Todos os registros feitos ficam guardados em sua memória interna de 32 GB, com expansão por meio de cartões SDHC ou SDXC. A tela de LCD sensível ao toque tem 3 polegadas, tamanho que facilita a visualização das instruções. O menu é bem intuitivo. As configurações bem localizadas e indicadas tornam o uso do modelo ainda mais fácil. O software que acompanha a H305, além de editar, permite fazer upload de vídeos em várias redes sociais, como Facebook, Twitter e YouTube. HD (1 080I)

SSD DE 32 GB

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

8,0

CARTÕES SD, SDHC, SDXC

CUSTO/BENEFÍCIO

ZOOM DE 30X

LCD DE 3”

4,5 X 6,9 X 12 CM

276 G

3H DE BATERIA

R$ 1 932

7,1 DIC A S INFO I 49

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SEM MUITOS DETALHES A HDC-TM80, a menor das filmadoras oras testadas nesta edição, tem detalhes que não agradam. O modelo da Panasonic, único com flash LED, é caro e não oferece qualidadee de imagens em algumas situações. Nos testes estes externos, com diferença de luminosidade, ade, os detalhes se perderam. ram. HD (1 080I) HD DE 16 GB CARTÕES SD, SDHC, C, SDXC ZOOM DE 30X LCD DE 2,7” 4,7 X 5,8 X 11 CM 233 G 2H DE BATERIA R$ 2 284

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

ESPAÇO DE SOBRA Se um bom armazenamento é tudo, a HDRXR160, da Sony, oferece 160 GB de memória interna. Sua resolução de 1 080p garante excelente imagem. O sensor óptico trabalha bem a diferença de luminosidade. Ela vem com cabo USB acoplado. Mas o corpo grande dificulta seu manuseio. FULL HD (1 080P) HD DE 160 GB CARTÕES SD, SDHC, SDXC ZOOM DE 30X LCD DE 3” 6 X 6,2 X 12,7 CM 396 G 2H02MIN DE BATERIA R$ 2 306

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

6,8

TUDO NO CARTÃO A filmadora GZ-HM440, da JVC, não tem m memória interna, mas tenta compensar com m entrada para dois cartões de memória SDHC C ou SDXC. Seu zoom óptico é o maior testado o nesta edição: aproxima 40 vezes. Mesmo o sendo pequena e leve, apenas 232 gramas, sua a ergonomia é prejudicada pelo posicionamento o dos botões. O áudio é abafado. o. FULL HD (1 080P) CARTÕES SD, SDXC ZOOM DE 40XX LCD DE 2,7” 4,6 X 5,3 X 11,9 CM 232 G 2H06MIN DE BATERIA R$ 1 360 0

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,7

CUSTO/BENEFÍCIO

8,0

50 I DI C AS IN FO

filmadoras-Mat13.indd 50

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como comprar I TVs HD

ALTA DEFINIÇÃO NA TELEVISÃO A escolha do equipamento deve levar em conta o tamanho do ambiente e as possibilidades de expansão POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

A

nova onda quando a papo é TV de alta definição são os modelos que exibem imagens em 3D (leia Avatar foi só o começo, na página 53). Nem todo mundo, no entanto, está interessado nessa novidade agora, até porque são poucos os títulos até o momento que permitem tirar proveito da

tecnologia. Muita gente continua investindo mesmo em modelos 2D. Não importa se você quer ou não cair na diversão em três dimensões, algumas dúvidas sobre a compra de HD TVs persistem. Você sabe qual tamanho escolher para sua sala? Qual tecnologia é mais vantajosa? E os extras que não podem faltar?

A SALA DEFINE

LCD, PLASMA, LED

ENem sempre a tela de maior tamanho é a melhor opção. Além do custo das telas gigantes, a decisão vai depender do espaço em que a TV será instalada. Vamos supor que você queira comprar uma TV de 57 polegadas. Tenha em mente que seu sofá terá de estar no mínimo a 2 metros de distância do aparelho. Caso contrário, você poderá ver os pixels na tela e perderá a visão do todo. É como sentar na primeira fila da sala de cinema. Se esse espaço for de aproximadamente 1 metro, melhor baixar as expectativas e comprar um modelo de 37 polegadas. O ambiente também tem influência na escolha. O consenso é de que TVs de plasma são eficientes em ambientes mais escuros, enquanto as de LCD são mais indicadas para ambientes claros porque geram imagens mais brilhantes.

As TVs de plasma chegaram primeiro, mas foram substituídas com o tempo pelos modelos de LCD. Fabricantes como Panasonic continuam a produzir TVs de plasma, mas agora com o recurso 3D ou em telas muito amplas. Os equipamentos com LCD, por sua vez, são apresentados em uma ampla variedade de tamanhos, desde opções de 21 polegadas até gigantes de 70 polegadas. As TVs com a tecnologia de cristal líquido têm imagens brilhantes e consomem pouca energia. Mas em termos de consumo, quem ganha mesmo são os equipamentos com tecnologia LED. Além disso, os aparelhos de LED são mais finos e também apresentam imagens brilhantes, ainda que há quem se queixe um pouco dessa qualidade. Seja qual for sua escolha, opte por um modelo com resolução de 1 080p (1 920 por 1 080 pixels) para ficar em dia com o padrão atual em equipamentos de home theater.

MUITAS CONEXÕES Como você não pensa trocar no ano seguinte a TV que está comprando agora, prefira aparelhos com o máximo de conexões que seu dinheiro permitir. A ideia é garantir que ele se integre aos equipamentos que você tem hoje em casa e a outros que venha a adquirir. O básico aqui são as entradas HDMI, que fazem a ligação da TV a diferentes aparelhos, como consoles de videogame, players de DVD e de Blu-ray, filmadoras e computadores. De preferência, não escolha uma TV que tenha apenas uma dessas conexões disponíveis. Muitos aparelhos atuais incluem Wi-Fi ou ao menos uma porta Ethernet para entrar na rede doméstica ou acessar a web. Portas USB, que possibilitam a exibição de fotos e a reprodução de músicas, já estão se tornando item padrão nos televisores. Se não for estourar seu orçamento, vale a pena investir nesses recursos.

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TVsHD-Mat14.indd 51

08.11.11 01:36:27


FULL HD BÁSICA Para quem considera itens secundários o design finíssimo e os recursos avançados, como exibição de imagens em 3D e conexão com a internet, o modelo LG 42LD460, da LG, pode ser uma alternativa interessante. Ela sintoniza canais digitais e exibe filmes em full HD com boa qualidade e preço coerente com os recursos que oferece. Nos testes do INFOlab, o modelo fez bem o papel de player ao rodar vídeos nos formatos DivX e XviD em 1 080p pela USB. Também tocou MKV, mas sem exibir as legendas selecionáveis embutidas no arquivo. 42” LCD FULL HD CONTRASTE DINÂMICO: 100 000:1 TEMPO DE RESPOSTA: 4 MS 60 HZ ENTRADAS: 2 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB R$ 1 788

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,4

CUSTO/BENEFÍCIO

7,6

ASSISTA E NAVEGUE O destaque da TV, 40PFL9605D/78, da Philips, é seu navegador para abrir páginas da internet. A experiência deixa a desejar, mas, via rede Wi-Fi, é possível assistir a vídeos do Youtube. Fora do pacote, o fabricante vende um kit por 679 reais que transforma o modelo em 3D. 40” FULL HD LCD COM LED CONTRASTE DINÂMICO: 500 000:1 240 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 2 VÍDEO COMPONENTE, COMPOSTO, D-SUB, USB ETHERNET WI-FI R$ 2 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,9

CUSTO/BENEFÍCIO

8,0

PARA O QUARTO OU A SALA Com 32 polegadas, o modelo TC-L32X30B, da Panasonic, tem tamanho de TV para o quarto e para a sala. O fabricante colocou internet e suporte a vários formatos de vídeo no aparelho, que aceita adaptador de rede Wi-Fi e teclado. O ponto negativo: a qualidade da imagem não impressiona tanto. 32” HD LCD COM LED CONTRASTE DINÂMICO: 2 000 000:1 TEMPO DE RESPOSTA: NÃO DIVULGADO 60 HZ ENTRADAS: 3 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 3 COMPOSTO, 1 D-SUB, 2 USB, CARTÃO SD ETHERNET R$ 1 486

AVALIAÇÃO TÉCNICA

52 I DI C AS IN FO

TVsHD-Mat14.indd 52

7,5

CUSTO/BENEFÍCIO

7,9

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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como comprar I TV 3D

AVATAR FOI SÓ O COMEÇO O recurso 3D marca presença também nas salas de visita POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

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vatar, Toy Store 3D e outros filmes em três dimensões levaram milhões aos cinemas do mundo todo e agora prometem manter muita gente grudada no sofá. Sim, porque as TVs 3D apareceram e parecem dizer que a febre dos filmes tridimensionais veio para ficar, ainda que muitas pessoas não tenham se rendido a ela. Para entrar nessa onda, você já deve saber que terá de se sentar com óculos especiais na sala, mas conhece outros detalhes que deve considerar na hora de escolher um aparelho dessa categoria? Confira as explicações a seguir e compare cinco modelos avaliados pelo INFOlab.

ATIVA OU PASSIVA? TV COM ALGO MAIS Uma televisão 3D não deixa de ser uma televisão de LED, LCD ou plasma de última geração. A diferença é que ela é capaz de exibir filmes em três dimensões desde que conte com uma fonte de vídeo 3D e o espectador esteja usando os óculos especiais. Sem essa fonte e o acessório, ela funciona como uma televisão 2D convencional, exibindo imagens em alta definição. Alguns equipamentos 3D já dispensam óculos, mas esse não é o caso das TVs. Portanto, além do aparelho de TV em si, é necessários providenciar acessórios para todos os membros da família. Mais que isso, é preciso comprar um player de Blu-ray 3D ou um home theater com essa capacidade e, é claro, ter os vídeos em 3D — ainda não há muito conteúdo disponível, embora isso tenda a crescer.

Nas especificações dos modelos de TV 3D você encontrará a informação se a TV é ativa ou passiva. Os aparelhos do tipo ativo chegaram primeiro ao mercado, enquanto os passivos começaram a ser lançados em 2011. A diferença entre os dois modelos está basicamente nos óculos: enquanto os acessórios para as TVs do tipo ativo usam cristal líquido alimentados por baterias, os modelos do tipo passivo requerem óculos com lentes polarizadas, mais leves, mais confortáveis e mais baratos. A LG, que aposta nas TVs de tipo passivo, oferece quatro óculos com seu aparelho. Entre os fabricantes de TV do tipo ativo (Samsung, Sony e Panasonc entre elas), há casos em que o produto é oferecido com um, dois ou nenhum acessório. Um par de óculos ativo avulso custa, em média, 189 reais. Óculos passivos avulsos podem ser encontrados por 30 reais no Mercado Livre. Em termos de qualidade, comparativamente às TVs ativas, o modelo passivo LG Cinema 3D TV 47LW5700, testado pelo INFOlab, proporcionou ângulo maior de visão em 3D, além de reduzir a fadiga visual.

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O DESIGN É SHOW O design é um bom motivo para desejar a UN55D8000, da Samsung. Sua moldura cromada é quase imperceptível. A imagem é muito boa, mas olhos treinados notam pequenas variações no brilho em diferentes regiões nessa LCD de 55 polegadas. O Wi-Fi é embutido. Boa seleção de aplicativos, com browser que suporta Flash e as locadoras Netflix e NetMovies.

SEM PESAR NO BOLSO Por 2279 reais, a UN40D60000, da Samsung, é o televisor 3D mais barato entre os modelos de LCD com LED de 40 polegadas. Mas é preciso desembolsar 189 reais para cada par de óculos 3D. No INFOlab, o modelo apresentou muito boa qualidade de imagem e uma variedade de conteúdo online interessante. Como aplicativo Social TV dá para ver programas de TV sem perder atualizações dos amigos no Twitter e no Facebook, exibidos no lado direito da tela. Se fizer questão de conexão Wi-Fi, prepare-se para gastar mais 143 reais em um adaptador.

TELA DE 55”

FULL HD LCD COM LED 3D ATIVO, 1 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 25 000 000:1 240 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, COMPOSTO, D-SUB 3 USB ETHERNET, WI-FI R$ 8 896

AVALIAÇÃO TÉCNICA

TELA DE 40” FULL HD 3D ATIVO CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 120 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB 3 USB ETHERNET R$ 2 279

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

8,7

CUSTO/BENEFÍCIO

7,0

7,7

REDE SOCIAL NA TELA O modelo 3D Bravia XBR-46HX925, da Sony, não vem com óculos. É preciso gastar 199 reais para ver as ótimas imagens em 3D. Dá para acessar a web pelo Wi-Fi embutido. O conteúdo online inclui streaming de vídeo sob demanda da Band e do SBT e a atualização do Facebook ou Twitter ao lado da janela de vídeo. A execução de arquivos pela USB decepciona. Não rodaram DivX, XviD e MKV. TELA DE 55” FULL HD LCD COM LED 3D ATIVO, 1 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 25 000 000:1 240 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, COMPOSTO, D-SUB 3 USB ETHERNET, WI-FI R$ 8 896

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

SEM MUITO CANSAÇO CUIDADO, OLHA A PEDRA! Sentado diante da tela de plasma de 65 polegadas da TC-P65VT30B, da Panasonic, com óculos 3D no rosto, é impossível não desviar de objetos atirados em direção à câmera. O efeito com Blu-ray 3D é muito bom. O modelo converte vídeos em 2D para 3D. Quem gosta de experimentar as configurações em busca da melhor imagem tem muita opção no sistema de calibração avançada. Mas escolher o ajuste THX é suficiente para desfrutar imagem de ótima qualidade. Nos testes com formatos de vídeo, rodaram DivX, XviD, MKV, MPEG-4, WMV em 1 080p e todas as legendas foram exibidas. Ela traz a locadora Terra TV Video Store. A conexão Wi-Fi é feita por adaptador plugado em uma das três portas USB. Não vem com a TV a webcam especial (799 reais) a ser usada com o Skype. O consumo de energia aferido pelo INFOlab (350 watts) é alto. TELA DE 65” FULL HD PLASMA 3D ATIVO, VEM COM 2 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 600 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB 3 USB, SLOT SD ETHERNET, WI-FI R$ 12 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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TV 3D-Mat14B.indd 54-55

8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,4

A Cinema 3D TV 47LW5700, da LG, integra a primeira linha de televisores a adotar a tecnologia de 3D passivo, que tem como vantagem os óculos mais leves e baratos (cerca de 20 reais o par), maior ângulo de visão em 3D e menor cansaço visual. Todas essas características foram comprovadas nos testes realizados no INFOlab do modelo de LCD com LED e 47 polegadas. A lista de aplicativos instalados no aparelho traz várias locadoras virtuais (Terra TV Video Store, NetMovies e Saraiva Digital), redes sociais e um navegador de páginas de internet, que peca por não exibir conteúdo em Flash. Adeptos de vídeos no formato MKV em altíssima definição agradecem a exibição de legendas embutidas. Arquivos DivX, XviD e MOV também rodam sem sustos. TELA DE 47” FULL HD LCD COM LED 3D PASSIVO, VEM COM 4 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 8 000 000:1 120 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 2 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB 2 USB ETHERNET, WI-FI R$ 3 892

AVALIAÇÃO TÉCNICA

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

8,9

CUSTO/BENEFÍCIO

8,0 DIC A S INFO I 55

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O DESIGN É SHOW O design é um bom motivo para desejar a UN55D8000, da Samsung. Sua moldura cromada é quase imperceptível. A imagem é muito boa, mas olhos treinados notam pequenas variações no brilho em diferentes regiões nessa LCD de 55 polegadas. O Wi-Fi é embutido. Boa seleção de aplicativos, com browser que suporta Flash e as locadoras Netflix e NetMovies.

SEM PESAR NO BOLSO Por 2279 reais, a UN40D60000, da Samsung, é o televisor 3D mais barato entre os modelos de LCD com LED de 40 polegadas. Mas é preciso desembolsar 189 reais para cada par de óculos 3D. No INFOlab, o modelo apresentou muito boa qualidade de imagem e uma variedade de conteúdo online interessante. Como aplicativo Social TV dá para ver programas de TV sem perder atualizações dos amigos no Twitter e no Facebook, exibidos no lado direito da tela. Se fizer questão de conexão Wi-Fi, prepare-se para gastar mais 143 reais em um adaptador.

TELA DE 55”

FULL HD LCD COM LED 3D ATIVO, 1 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 25 000 000:1 240 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, COMPOSTO, D-SUB 3 USB ETHERNET, WI-FI R$ 8 896

AVALIAÇÃO TÉCNICA

TELA DE 40” FULL HD 3D ATIVO CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 120 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB 3 USB ETHERNET R$ 2 279

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

8,7

CUSTO/BENEFÍCIO

7,0

7,7

REDE SOCIAL NA TELA O modelo 3D Bravia XBR-46HX925, da Sony, não vem com óculos. É preciso gastar 199 reais para ver as ótimas imagens em 3D. Dá para acessar a web pelo Wi-Fi embutido. O conteúdo online inclui streaming de vídeo sob demanda da Band e do SBT e a atualização do Facebook ou Twitter ao lado da janela de vídeo. A execução de arquivos pela USB decepciona. Não rodaram DivX, XviD e MKV. TELA DE 55” FULL HD LCD COM LED 3D ATIVO, 1 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 25 000 000:1 240 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, COMPOSTO, D-SUB 3 USB ETHERNET, WI-FI R$ 8 896

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,5

SEM MUITO CANSAÇO CUIDADO, OLHA A PEDRA! Sentado diante da tela de plasma de 65 polegadas da TC-P65VT30B, da Panasonic, com óculos 3D no rosto, é impossível não desviar de objetos atirados em direção à câmera. O efeito com Blu-ray 3D é muito bom. O modelo converte vídeos em 2D para 3D. Quem gosta de experimentar as configurações em busca da melhor imagem tem muita opção no sistema de calibração avançada. Mas escolher o ajuste THX é suficiente para desfrutar imagem de ótima qualidade. Nos testes com formatos de vídeo, rodaram DivX, XviD, MKV, MPEG-4, WMV em 1 080p e todas as legendas foram exibidas. Ela traz a locadora Terra TV Video Store. A conexão Wi-Fi é feita por adaptador plugado em uma das três portas USB. Não vem com a TV a webcam especial (799 reais) a ser usada com o Skype. O consumo de energia aferido pelo INFOlab (350 watts) é alto. TELA DE 65” FULL HD PLASMA 3D ATIVO, VEM COM 2 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 5 000 000:1 600 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB 3 USB, SLOT SD ETHERNET, WI-FI R$ 12 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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8,6

CUSTO/BENEFÍCIO

6,4

A Cinema 3D TV 47LW5700, da LG, integra a primeira linha de televisores a adotar a tecnologia de 3D passivo, que tem como vantagem os óculos mais leves e baratos (cerca de 20 reais o par), maior ângulo de visão em 3D e menor cansaço visual. Todas essas características foram comprovadas nos testes realizados no INFOlab do modelo de LCD com LED e 47 polegadas. A lista de aplicativos instalados no aparelho traz várias locadoras virtuais (Terra TV Video Store, NetMovies e Saraiva Digital), redes sociais e um navegador de páginas de internet, que peca por não exibir conteúdo em Flash. Adeptos de vídeos no formato MKV em altíssima definição agradecem a exibição de legendas embutidas. Arquivos DivX, XviD e MOV também rodam sem sustos. TELA DE 47” FULL HD LCD COM LED 3D PASSIVO, VEM COM 4 ÓCULOS CONTRASTE DINÂMICO: 8 000 000:1 120 HZ ENTRADAS: 4 HDMI, 2 VÍDEO COMPONENTE, 2 COMPOSTO, 1 D-SUB 2 USB ETHERNET, WI-FI R$ 3 892

AVALIAÇÃO TÉCNICA

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

8,9

CUSTO/BENEFÍCIO

8,0 DIC A S INFO I 55

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como comprar I players de Blu-ray

FILMINHOS EM CASA Além da qualidade superior de áudio e vídeo, novos tocadores de Blu-ray incluem um montão de recursos POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

T

erminado o reinado do DVD e passada a guerra de formato com o HD DVD, a tecnologia Blu-ray agora domina absoluta o mercado de players de vídeo domésticos. O que o Blu-ray oferece? Imagens com detalhes surpreendentes e som de qualidade muito superior aos dos DVDs, desde que sua sala esteja equipada com

HD TV e um sistema de som que aproveite esses recursos. Mas isso não é tudo. Os equipamentos de Blu-ray evoluíram muito nos últimos tempos e trazem uma série de novos recursos, como conexão Wi-Fi e capacidade de executar filmes em 3D. Alguns equipamentos também estão habilitados a fazer streaming de áudio e vídeo.

COM 3D E WI WI-FI FI Se o critério for a melhor relação possível entre custo e benefício, o BDP-S580, da Sony, é uma bela porta de entrada para o mundo das imagens tridimensionais em altíssima definição. Por 644 reais, ele roda filmes em Blu-ray 3D e possui Wi-Fi embutido. O aparelho se destaca também pela boa oferta de conteúdo online nacional, com programas dos canais Band, SBT e Lance TV!, além de centenas de fontes estrangeiras para streaming de vídeo. Nos testes, rodou XviD e MKV em 1 080p com legendas, mas recusou todos os vídeos em DivX. BLU-RAY 3D XVID, MKV, MPEG-4, MPEG-2 E WMV ETHERNET, WI-FI R$ 644

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO COAXIAL, 1 RCA ESTÉREO

2 USB

7,3

SEM FAZER FEIO NA SALA O design do BD-D6500, da Samsung, não chega a ser exuberante, mas se destaca, com cobertura em black piano e um friso frontal que imita aço escovado. Os discos são inseridos por uma fenda. Roda filmes em Blu-ray 3D e nos formatos relevantes. Tem Wi-Fi. BLU-RAY 3D DIVX, XVID, MKV, MPEG-4, MPEG-2, MOV E WMV 1 RCA ESTÉREO 1 USB ETHERNET, WI-FI R$ 876

AVALIAÇÃO TÉCNICA

SHOW DE SOM E IMAGEM

LIGADO NA REDE

Por que o Blu-ray é melhor? Um disco de Blu-ray pode armazenar até 50 GB, enquanto um de DVD comporta apenas 8 GB. Essa capacidade maior permite que os filmes contenham muito mais detalhes. As imagens dos filmes em Blu-ray têm resolução máxima de 1 920 por 1 080 (1080p), muito superior ao limite de 720 por 4 880 (480p) do DVD. Formatos de áudio de alta resolução, como Dolby TrueHD e DTS-HD Master Audio, suportados por muitos desses players, não deixam nada a desejar em relação às boas salas de cinema.

Todo player de Blu-ray tem uma saída HDMI, que transmite áudio e vídeo em um único cabo. Essa conexão suporta tanto a máxima resolução de vídeo como os formatos de áudio de alta resolução. Portanto, use-a para conectar o player a sua televisão. Lembre-se, no entanto, de que nem todo fabricante fornece o cabo. Em alguns casos, você terá de providenciá-lo. Os novos players de Blu-ray trazem também porta USB, interfaces de rede Ethernet e Wi-Fi, para conexão com ou sem fio à rede e acesso à web para streaming, atualização e download de conteúdos adicionais.

SEM PERDER A VIDEOTECA

Primeiro, o 3D chegou ao cinema. Não tardou muito para que as TVs e os players de Blu-ray passassem também a incluir o recurso. Hoje, a oferta de players compatível com 3D já é bem razoável. Se você tem planos de comprar uma televisão 3D, e acha que chegou a hora de mudar seu player de vídeo, é recomendável adquirir um equipamento preparado para a tarefa. Alguns modelos de DVD, como o DMP-BDT110, da Panasonic, prometem converter imagens 2D em 3D.

Diferentemente do que aconteceu na passagem do VHS para o DVD, os antigos vídeos não ficam obsoletos com a passagem para o Blu-ray. Os players da categoria são compatíveis com o antigo formato DVD. Outros formatos de vídeo são suportados, mas nem todos os equipamentos apresentam a mesma lista de compatibilidade. DivX, XviD e MKV são os mais comuns. Alguns equipamentos aceitam conteúdo em MPEG-4, MPEG-2 e WMV, além dos mencionados anteriormente.

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© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

CUSTO/BENEFÍCIO

7,0

DE 2D PARA 3D O DMP-BDT110, da Panasonic, converte imagens 2D para 3D. No INFOlab, transformou em Blu-ray arquivos de vídeo comuns e DVDs em imagens tridimensionais. Outra novidade são as videoconferências pelo Skype, mas desde que se compre webcam especial. Não carrega legendas para vídeos baixados da web. BLU-RAY 3D

NA ERA 3D

8,6

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO ÓPTICA,

DIVX, XVID E MKV

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0 ,

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO

CUSTO/BENEFÍCIO

2 USB

SLOT SD

ETHERNET

R$ 675

6,9 ,

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como comprar I players de Blu-ray

FILMINHOS EM CASA Além da qualidade superior de áudio e vídeo, novos tocadores de Blu-ray incluem um montão de recursos POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

T

erminado o reinado do DVD e passada a guerra de formato com o HD DVD, a tecnologia Blu-ray agora domina absoluta o mercado de players de vídeo domésticos. O que o Blu-ray oferece? Imagens com detalhes surpreendentes e som de qualidade muito superior aos dos DVDs, desde que sua sala esteja equipada com

HD TV e um sistema de som que aproveite esses recursos. Mas isso não é tudo. Os equipamentos de Blu-ray evoluíram muito nos últimos tempos e trazem uma série de novos recursos, como conexão Wi-Fi e capacidade de executar filmes em 3D. Alguns equipamentos também estão habilitados a fazer streaming de áudio e vídeo.

COM 3D E WI WI-FI FI Se o critério for a melhor relação possível entre custo e benefício, o BDP-S580, da Sony, é uma bela porta de entrada para o mundo das imagens tridimensionais em altíssima definição. Por 644 reais, ele roda filmes em Blu-ray 3D e possui Wi-Fi embutido. O aparelho se destaca também pela boa oferta de conteúdo online nacional, com programas dos canais Band, SBT e Lance TV!, além de centenas de fontes estrangeiras para streaming de vídeo. Nos testes, rodou XviD e MKV em 1 080p com legendas, mas recusou todos os vídeos em DivX. BLU-RAY 3D XVID, MKV, MPEG-4, MPEG-2 E WMV ETHERNET, WI-FI R$ 644

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO COAXIAL, 1 RCA ESTÉREO

2 USB

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SEM FAZER FEIO NA SALA O design do BD-D6500, da Samsung, não chega a ser exuberante, mas se destaca, com cobertura em black piano e um friso frontal que imita aço escovado. Os discos são inseridos por uma fenda. Roda filmes em Blu-ray 3D e nos formatos relevantes. Tem Wi-Fi. BLU-RAY 3D DIVX, XVID, MKV, MPEG-4, MPEG-2, MOV E WMV 1 RCA ESTÉREO 1 USB ETHERNET, WI-FI R$ 876

AVALIAÇÃO TÉCNICA

SHOW DE SOM E IMAGEM

LIGADO NA REDE

Por que o Blu-ray é melhor? Um disco de Blu-ray pode armazenar até 50 GB, enquanto um de DVD comporta apenas 8 GB. Essa capacidade maior permite que os filmes contenham muito mais detalhes. As imagens dos filmes em Blu-ray têm resolução máxima de 1 920 por 1 080 (1080p), muito superior ao limite de 720 por 4 880 (480p) do DVD. Formatos de áudio de alta resolução, como Dolby TrueHD e DTS-HD Master Audio, suportados por muitos desses players, não deixam nada a desejar em relação às boas salas de cinema.

Todo player de Blu-ray tem uma saída HDMI, que transmite áudio e vídeo em um único cabo. Essa conexão suporta tanto a máxima resolução de vídeo como os formatos de áudio de alta resolução. Portanto, use-a para conectar o player a sua televisão. Lembre-se, no entanto, de que nem todo fabricante fornece o cabo. Em alguns casos, você terá de providenciá-lo. Os novos players de Blu-ray trazem também porta USB, interfaces de rede Ethernet e Wi-Fi, para conexão com ou sem fio à rede e acesso à web para streaming, atualização e download de conteúdos adicionais.

SEM PERDER A VIDEOTECA

Primeiro, o 3D chegou ao cinema. Não tardou muito para que as TVs e os players de Blu-ray passassem também a incluir o recurso. Hoje, a oferta de players compatível com 3D já é bem razoável. Se você tem planos de comprar uma televisão 3D, e acha que chegou a hora de mudar seu player de vídeo, é recomendável adquirir um equipamento preparado para a tarefa. Alguns modelos de DVD, como o DMP-BDT110, da Panasonic, prometem converter imagens 2D em 3D.

Diferentemente do que aconteceu na passagem do VHS para o DVD, os antigos vídeos não ficam obsoletos com a passagem para o Blu-ray. Os players da categoria são compatíveis com o antigo formato DVD. Outros formatos de vídeo são suportados, mas nem todos os equipamentos apresentam a mesma lista de compatibilidade. DivX, XviD e MKV são os mais comuns. Alguns equipamentos aceitam conteúdo em MPEG-4, MPEG-2 e WMV, além dos mencionados anteriormente.

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© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

CUSTO/BENEFÍCIO

7,0

DE 2D PARA 3D O DMP-BDT110, da Panasonic, converte imagens 2D para 3D. No INFOlab, transformou em Blu-ray arquivos de vídeo comuns e DVDs em imagens tridimensionais. Outra novidade são as videoconferências pelo Skype, mas desde que se compre webcam especial. Não carrega legendas para vídeos baixados da web. BLU-RAY 3D

NA ERA 3D

8,6

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO ÓPTICA,

DIVX, XVID E MKV

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0 ,

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO

CUSTO/BENEFÍCIO

2 USB

SLOT SD

ETHERNET

R$ 675

6,9 ,

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3D EM CENA Se a intenção for levar para a TV filmes em Blu-ray 3D e explorar conteúdo online, o BDP-S470, da Sony, cumpre a missão com louvor. Caso o objetivo inclua aproveitar o player para executar vídeos em formatos menos nobres, é bom ficar atento. O modelo surpreendeu positivamente no INFOlab ao rodar pela rede doméstica até mesmo vídeos em RMVB, formato renegado pela indústria de eletrônicos, mas com muitos fãs na web. Porém, patinou feio ao se recusar a tocar, pela porta USB, boa parte desses formatos de vídeo (inclusive DivX, XviD e o próprio RMVB). BBLU-RAY 3D DIVX, XVID, MKV, MPEG-2, MPEG-4, WMV, MOV, RMVB, AVCHD ESTÉREO 2 USB ETHERNET R$ 488

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,2

CUSTO/BENEFÍCIO

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 COMPOSTO, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 COAXIAL, 1 RCA

8,3

BÁSICO COMPLETO Sem luxos, o Blu-ray player BD-D5300, da Samsung, é uma opção com relação custo/benefício bem atraente para quem não está nem aí para o 3D e quer tirar o máximo proveito das imagens em altíssima definição em uma TV full HD. Ele reproduz com competência os discos Blu-ray e diversos arquivos de vídeo em 1 080p. De quebra, leva para a tela da TV aplicativos com vídeos do YouTube, do portal Terra e da MTV Brasil. Os viciados em redes sociais também encontram no modelo programinhas para checar o Facebook e o Twitter. BLU-RAY 3D

DIVX, XVID E MKV

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPOSTO, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO

CUSTO/BENEFÍCIO

2 USB

SLOT SD

ETHERNET

R$ 449

8,0

PLAYER EM CAIXINHA Equipado com saída HDMI, porta de rede, entradas USB e conector para HD de bolso, o FreeAgent GoFlex TV, Seagate, faz o papel portátil com aalgumas ape dee um tocador oca o po á co g as das funções mais legais das TVs e players de Blu-ray. No INFOlab ele mostrou serviço ao rodar vídeos em 1 080p de pen drives e PCs e navegar no YouTube. R$ 499

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

6,8

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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como comprar I home theaters

PREPARE O SOM DA SALA

N

Um home theater é fundamental para ter um som de cinema em casa POR AIRTON LOPES E MARIA ISABEL MOREIRA

ão adianta muito ter uma TV de última geração, capaz de reproduzir imagens belíssimas, se o som que sai do aparelho não está à altura dos efeitos visuais. Quem quer criar um verdadeiro cinema em casa precisa ir além e montar um home theater. Esse trabalho pode envolver empresas especializadas e exigir investimento de muitos milhares de reais, principalmente se o espaço é muito amplo. Quem gosta de arregaçar as mangas e entende um pouco do assunto pode comprar por conta própria os vários componentes do home theater separadamente

e cuidar da instalação. Mas essa tarefa também costuma ser um pouco cara e bastante trabalhosa, embora possa trazer excelentes resultados. O meio mais simples, barato e prático é comprar um sistema de home theater que traz todos os componentes necessários em uma caixa. Como ninguém gosta de fios passando pela casa, a dica é procurar sistemas com caixas surround sem fio. Veja outras recomendações para comprar o sistema mais adequado a suas expectativas e necessidades e confira os testes com seis modelos — do básico ao 7.1 com 3D — disponíveis nas lojas.

DENTRO DA CAIXA

ESCOLHA DO SISTEMA

As soluções de home theather tudo em um trazem basicamente os mesmos elementos, com algumas diferenças entre eles. Em geral, você encontrará um receiver de áudio e vídeo, as caixas de som e os cabos. O receiver funciona como o centro do home theater, recebendo os sinais das diversas fontes de áudio, como o decodificador de TV a cabo, o console de videogame e o player de DVD ou Blu-ray, e enviando os sinais de vídeo para a TV e os de áudio para as caixas de som. É importante levar em consideração se o receiver já integra o player de DVD ou Blu-ray ou se você terá de comprar esse item separadamente ou usar o que já tem em casa. Alguns home theaters mais atuais incluem inclusive Blu-ray 3D. Ou seja, se você quer ver filmes em 3D em sua televisão compatível, é recomendável comprar um sistema adequado.

O home theater mais simples é o 2.1. Isso significa um sistema com duas caixas estéreo — uma direita e outra esquerda — e um subwoofer para dar uma melhorada nos sons graves. Com essa solução, indicada para espaços reduzidos, como um quarto ou uma sala muito pequena, certamente se obtém um som melhor do que aquele oferecido pelo aparelho de TV, mas não é o que se chama de som surround. Para ter a sensação de espaço e direção do som semelhante à do cinema é necessário investir em sistemas multicanais 5.1 ou 7.1. No primeiro caso, além das caixas frontais e do subwoofer, você terá também duas caixas estéreo frontais, uma frontal central, duas caixas traseiras e o subwoofer. Os sistemas 7.1 acrescentam mais duas caixas surround traseiras a esse conjunto.

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SOM EM 3D Recurso mais badalado na geração atual de TVs, as imagens em 3D ganharam um reforço importante com o home theater HX996TS, da LG. Ele mescla novidades no software e na disposição dos alto-falantes para criar um som que envolve o espectador nas três dimensões de percepção. O truque é feito em parte pela adição de alto-falantes apontados para cima, instalados no topo dos pedestais, em parte por um algoritmo que expande o campo do áudio para cima e para trás. Nos testes do INFOlab, foi possível perceber uma distribuição interessante do som, que ficou mais nítido e presente de forma heterogênea de acordo com as cenas exibidas. Para obter o efeito, é bom lembrar que o ideal é um espaço com cerca de 20 metros quadrados. Outras novidades legais do HX996TS são o uso de dois subwoofers, o player Blu-ray, que roda aplicativos, e a conexão Wi-Fi Direct, capaz de criar facilmente uma rede sem fio entre os aparelhos da casa. O design do conjunto é bastante vistoso, cheio de luzes e cores, o que pode desagradar a quem prefere uma decoração mais clean para sua sala. BLU-RAY 3D 7.2 1 125 W SAÍDA: HDMI ENTRADAS: 2 HDMI, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO, 1 P2 E 2 P10 1 USB DOCK PARA iPHONE ETHERNET, WI-FI R$ 4 762

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

CUSTO/BENEFÍCIO

6,3

COM DOCK E TUDO Quem já embarcou na onda do 3D, e faz do iPod ou do iPhone sua fonte de diversão musical, encontra atrativos no SC-BTT270, da Panasonic. Ele reproduz Blu-ray 3D, converte filmes em 2D e possui uma esperta base frontal retrátil para encaixar o iPod. Com filmes, o som ouvido no INFOlab foi alto, com bons agudos, diálogos claros, mas detalhamento um pouco aquém do ideal. Os graves são só Ok. A reprodução de vídeos pela porta USB rola com DivX, XviD e MKV (sem exibição de legendas) em 1 080p. A conexão com a rede é só por cabo.

COMPACTO E EFICIENTE Co Blu-ray player e caixas compactas, o home Com theater BDS 800, da Harman Kardon, produz uma th ambientação sonora impressionante. O som é limpíssimo, am perfeitamente distribuído e com agudos, médios e, pe principalmente, graves, reforçados pelo subwoofer ativo pr de 200 watts. Houve quem jurasse que uma HarleyDavidson invadiu o INFOlab e que dava para contar Da quantos caquinhos de vidro caíram no chão após o qu estouro de uma janela em um filme. O BDS 800 roda es vídeos em 1 080p pela USB. Fora isso, quem espera víd recursos como entradas HDMI, Wi-Fi e reprodução de re arquivos pela rede doméstica, fica decepcionado. ar BLU-RAY B 5.1 920 W SAÍDAS: 1 HDMI ENTRADAS: E 2 ÁUDIO ÓPTICA, 1 COAXIAL, 2 RCA ESTÉREO USB DOCK D PARA iPOD (OPCIONAL) ETHERNET R$ 7 249

AVALIAÇÃO TÉCNICA AV

8,0

CUSTO/BENEFÍCIO

6,0

7.1 COM CARA DE 5.1 Pode não parecer, mas o HT-D6750WK, da Samsumg, é um home theater 7.1. A diferença para os sistemas 7.1 comuns é que, em vez de duas caixas traseiras extras, o modelo conta com dois falantes independentes com mecanismo de giro no topo das torres frontais. A função deles é direcionar o som para o teto e reforçar o eixo vertical de áudio, o que é legal para aumentar o realismo em cenas com aeronaves e pingos de chuva batendo no chão ou na água. Nos testes do INFOlab, o modelo agradou pelo ótimo detalhamento e mostrou potência, mas os graves poderiam ser mais intensos. O subwoofer é passivo. Quem gosta de desafiar as regras da boa vizinhança para curtir filmes com o volume lá em cima sofrerá um pouco com os agudos, que, nessas situações, ficam estridentes. O conjunto de recursos do equipamento é completo e funciona bem. Ele roda Blu-ray 3D, converte conteúdo 2D para três dimensões, traz Wi-Fi embutido, reproduz todos os formatos de vídeo relevantes pela porta USB e pela rede (só falhou ao não carregar legendas de MKV), oferece aplicativos de smartTV e vem com dock para iPod e kit wireless para as caixas traseiras. BLU-RAY 3D 7.1 1 300 W SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 COMPOSTO ENTRADAS: 2 HDMI, ÓPTICA, P2 USB DOCK PARA iPOD ETHERNET, WI-FI R$ 4 499

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

6,8

BLU-RAY 3D 5.1 1 000 W SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPOSTO ENTRADAS: 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO 2 USB, SLOT SD DOCK PARA iPOD ETHERNET R$ 1 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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CUSTO/BENEFÍCIO

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© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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SOM EM 3D Recurso mais badalado na geração atual de TVs, as imagens em 3D ganharam um reforço importante com o home theater HX996TS, da LG. Ele mescla novidades no software e na disposição dos alto-falantes para criar um som que envolve o espectador nas três dimensões de percepção. O truque é feito em parte pela adição de alto-falantes apontados para cima, instalados no topo dos pedestais, em parte por um algoritmo que expande o campo do áudio para cima e para trás. Nos testes do INFOlab, foi possível perceber uma distribuição interessante do som, que ficou mais nítido e presente de forma heterogênea de acordo com as cenas exibidas. Para obter o efeito, é bom lembrar que o ideal é um espaço com cerca de 20 metros quadrados. Outras novidades legais do HX996TS são o uso de dois subwoofers, o player Blu-ray, que roda aplicativos, e a conexão Wi-Fi Direct, capaz de criar facilmente uma rede sem fio entre os aparelhos da casa. O design do conjunto é bastante vistoso, cheio de luzes e cores, o que pode desagradar a quem prefere uma decoração mais clean para sua sala. BLU-RAY 3D 7.2 1 125 W SAÍDA: HDMI ENTRADAS: 2 HDMI, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO, 1 P2 E 2 P10 1 USB DOCK PARA iPHONE ETHERNET, WI-FI R$ 4 762

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,0

CUSTO/BENEFÍCIO

6,3

COM DOCK E TUDO Quem já embarcou na onda do 3D, e faz do iPod ou do iPhone sua fonte de diversão musical, encontra atrativos no SC-BTT270, da Panasonic. Ele reproduz Blu-ray 3D, converte filmes em 2D e possui uma esperta base frontal retrátil para encaixar o iPod. Com filmes, o som ouvido no INFOlab foi alto, com bons agudos, diálogos claros, mas detalhamento um pouco aquém do ideal. Os graves são só Ok. A reprodução de vídeos pela porta USB rola com DivX, XviD e MKV (sem exibição de legendas) em 1 080p. A conexão com a rede é só por cabo.

COMPACTO E EFICIENTE Co Blu-ray player e caixas compactas, o home Com theater BDS 800, da Harman Kardon, produz uma th ambientação sonora impressionante. O som é limpíssimo, am perfeitamente distribuído e com agudos, médios e, pe principalmente, graves, reforçados pelo subwoofer ativo pr de 200 watts. Houve quem jurasse que uma HarleyDavidson invadiu o INFOlab e que dava para contar Da quantos caquinhos de vidro caíram no chão após o qu estouro de uma janela em um filme. O BDS 800 roda es vídeos em 1 080p pela USB. Fora isso, quem espera víd recursos como entradas HDMI, Wi-Fi e reprodução de re arquivos pela rede doméstica, fica decepcionado. ar BLU-RAY B 5.1 920 W SAÍDAS: 1 HDMI ENTRADAS: E 2 ÁUDIO ÓPTICA, 1 COAXIAL, 2 RCA ESTÉREO USB DOCK D PARA iPOD (OPCIONAL) ETHERNET R$ 7 249

AVALIAÇÃO TÉCNICA AV

8,0

CUSTO/BENEFÍCIO

6,0

7.1 COM CARA DE 5.1 Pode não parecer, mas o HT-D6750WK, da Samsumg, é um home theater 7.1. A diferença para os sistemas 7.1 comuns é que, em vez de duas caixas traseiras extras, o modelo conta com dois falantes independentes com mecanismo de giro no topo das torres frontais. A função deles é direcionar o som para o teto e reforçar o eixo vertical de áudio, o que é legal para aumentar o realismo em cenas com aeronaves e pingos de chuva batendo no chão ou na água. Nos testes do INFOlab, o modelo agradou pelo ótimo detalhamento e mostrou potência, mas os graves poderiam ser mais intensos. O subwoofer é passivo. Quem gosta de desafiar as regras da boa vizinhança para curtir filmes com o volume lá em cima sofrerá um pouco com os agudos, que, nessas situações, ficam estridentes. O conjunto de recursos do equipamento é completo e funciona bem. Ele roda Blu-ray 3D, converte conteúdo 2D para três dimensões, traz Wi-Fi embutido, reproduz todos os formatos de vídeo relevantes pela porta USB e pela rede (só falhou ao não carregar legendas de MKV), oferece aplicativos de smartTV e vem com dock para iPod e kit wireless para as caixas traseiras. BLU-RAY 3D 7.1 1 300 W SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPONENTE, 1 COMPOSTO ENTRADAS: 2 HDMI, ÓPTICA, P2 USB DOCK PARA iPOD ETHERNET, WI-FI R$ 4 499

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,5

CUSTO/BENEFÍCIO

6,8

BLU-RAY 3D 5.1 1 000 W SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPOSTO ENTRADAS: 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO 2 USB, SLOT SD DOCK PARA iPOD ETHERNET R$ 1 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

60 I DI C AS IN FO

home theaters-Mat16.indd 60-61

7,6

CUSTO/BENEFÍCIO

7,1

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

DIC A S INFO I 61

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SEM GASTAR MUITO Básico do básico, o home theater de 5.1 canais DAV-TZ135, da Sony, reproduz a trilha sonora de DVDs proporcionando boa sensação de envolvimento, mas sem uma distinção muito clara entre sons médios e agudos. O visual dos menus e a execução de vídeos pela USB deixam um pouco a desejar. Nos testes, rodou apenas DivX e XviD, em baixa definição. DVD 5.1 300 W SAÍDAS: 1 HDMI, 1 VÍDEO COMPOSTO ENTRADAS: 1 RCA ESTÉREO USB R$ 649

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,0

CUSTO/BENEFÍCIO

6,9

SOM APRIMORADO NO QUARTO Com um DVD player e um subwoofer aguerrido para seu porte, o sistema 2.1 compacto da MCD263/55, da Philips, quebra o galho para ver filmes no quarto com um efeito surround simulado, que, obviamente, não se iguala ao proporcionado por caixas traseiras de verdade de um sistema 5.1. Não espere rodar vídeos em alta definição pela porta USB do aparelho. DVD 2.1 60 W SAÍDAS: 1 HDMI, 1 COMPONENTE, 1 P2 ENTRADAS: P2 USB R$ 799

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,3

CUSTO/BENEFÍCIO

6,9

BOM DE VER E OUVIR Não é só no design com acabamento em titânio escovado que o home theater HT-C9950W, da Samsung, esbanja requinte. Sua lista de recursos é praticamente completa para quem pretende ver filmes em Blu-ray 3D embalado numa trilha com muita potência, envolvimento e detalhamento em um sistema 7.1 (sete caixas e um subwoofer). Pena que apenas duas das quatros caixas traseiras funcionem pelo sistema de transmissão de áudio sem fio. O formato incomum da unidade central com o player e o receiver do home theater, que pode ser instalada num pedestal, sobre a mesa ou preso na parede, fez as conexões de vídeo e de áudio migrarem para o subwoofer. Não há saídas nos padrões vídeo componente e composto. Na central ficam duas portas USB. A traseira recebe o adaptador Wi-Fi para acessar a internet e abrir aplicativos do YouTube, Terra TV, Twitter e Facebook, entre outros. A USB lateral, revelada somente após o acionamento de um botão, é reservada para pen drives com arquivos de vídeo. BLU-RAY 3D 7.1 1 400 W SAÍDAS: 1 HDMI ENTRADAS: 2 HDMI, 1 ÁUDIO ÓPTICA, 1 RCA ESTÉREO, 1 P2 3 USB ETHERNET, WI-FI R$ 4 963

AVALIAÇÃO TÉCNICA

62 I D IC A S IN FO

home theaters-Mat16.indd 62

9,0

CUSTO/BENEFÍCIO

6,8

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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como comprar I GPS

ESCOLHA SEU CAMINHO Os GPS capricham nos recursos avançados em busca da diversificação POR JULIANO BARRETO E MARIA ISABEL MOREIRA

O

s navegadores acusaram o golpe recebido dos smartphones com GPS. O jeito foi evoluir para manter o espaço. A nova safra de GPS capricha nos recursos, ajudando a

andar na cidade, na trilha e até de bicicleta. Veja as recomendações para comprar o equipamento adequado e confira cinco sugestões de produto testadas pelo INFOlab.

MAPAS E DESEMPENHO Um item importante na escolha de um GPS são os mapas. Os aparelhos vêm carregados com diversos mapas de cidades do país onde são vendidos e, normalmente, é possível adquirir mapas de outras cidades e países quando necessário. Um mapa dos Estados Unidos no site da TomTom, por exemplo, custava 90,69 reais no início de novembro. Um do Chile saía por 136,09 reais. Importante também é saber como ocorre a atualização dos mapas, já que estradas e ruas surgem com bastante frequência. Em alguns casos, como da TomTom, você pode atualizar o mapa gratuitamente se houver uma modificação no período de 30 dias depois da compra. Passado esse prazo, é necessário pagar. Outros fabricantes podem ter política de atualização diferente. Também vale conferir o número de pontos de interesse disponível na base de dados do aparelho. É a informação que pode fazer toda a diferença em algumas situações, como saber onde está o posto de gasolina mais próximo na hora de uma pane seca. O Movix Quatro Rodas BR 350, por exemplo, traz mais de 1 milhão de pontos de interesse. Se tiver a oportunidade de testar o GPS antes de passar o cartão de crédito, melhor. Somente dessa maneira você vai saber se o equipamento é rápido na hora de traçar e retraçar rotas, se é preciso nas indicações, se informa sobre as vias com trânsito e se reconhece aquelas monitoradas.

TELA PEQUENA OU GRANDE? Imagine que você terá de ler o nome da rua na tela do GPS enquanto está no trânsito. Então, não é recomendável comprar um equipamento com uma tela muito pequena que obrigue a apertar os olhos para fazer a leitura. Há opções de GPS com diversos tamanhos de tela, mas a maioria dos aparelhos é de 4,3 polegadas. E este é um bom tamanho. Muito mais que isso, o GPS já pode passar a ocupar espaço demais no painel do carro ou no para-brisa. A exceção à regra do tamanho da tela são os aparelhos para outras finalidades, como caminhadas e passeios de bicicleta. Procure aparelhos com telas que possam ser lidas com facilidade tanto em ambientes muito iluminados como aqueles com pouca luz.

FONE BLUETOOTH Os GPS incluem alguns recursos extras para distrair seus usuários. Alguns podem funcionar como player de mídia, exibindo fotos e reproduzindo músicas e vídeos armazenados em cartões de memória SD. Há aparelhos com microfone Bluetooth que se comunicam com o celular e permitem a realização de chamadas sem que se tire as mãos do volante. Apesar de não ser recomendado conversar ao telefone em trânsito, essa situação é muito menos perigosa do que dirigir e segurar o aparelho.

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TROCA DE FAIXA

COMPANHEIRO DE AVENTURAS

Além de mostrar o caminho com boa precisão, o modelo Amici 5", da Airis, usa bem sua tela com ícones que indicam consumo de combustível, emissão de CO² e a faixa certa para estar antes das conversões. O Amici capricha na representação em 3D das construções da rota, recurso que as pessoas podem amar ou odiar TELA DE 5” AIRIS NAVIGATION EASY 8.5 987 CIDADES NAVEGÁVEIS 13,5 X 8,8 X 1,1 CM BLUETOOTH R$ 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

7,7

O GPS Montana 650, da Garmin, não faz feio se ficar pendurado no para-brisa para indicar caminhos na cidade, mas sua vocação são as trilhas, escaladas e esportes ao ar livre. Com acabamento resistente à sujeira e à água, o Montana 650 pode substituir a bateria por pilhas e tem altímetro e bússola. Um recurso, útil em trilhas, é o de apontar para uma direção e travar o navegador para seguir o caminho indicado. Outro diferencial é a câmera de 5 MP integrada, que faz fotos com dados de geolocalização. TELA DE 4” GPS DE ALTA PRECISÃO WAAS E HOTFIX SISTEMA PROPRIETÁRIO 1 100 CIDADES NAVEGÁVEIS 7,5 X 14,3 X 3,5 CM R$ 2 049

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,9

CUSTO/BENEFÍCIO

7,3

SEU PERSONAL TRAINER O Rider 50, da Bryton, cabe na palma da mão e esconde um monte de truques para ajudar o ciclista. Seu acabamento resistente tem joystick em vez de touchscreen. Ele calcula calorias perdidas e até dispõe de bússola para as trilhas offroad. O único problema é que é mudo. Não há áudio para avisar sobre o caminho ou as metas atingidas nos treinos. É preciso deixar o GPS exposto em seu suporte na bike. TELA DE 2,2” SISTEMA PROPRIETÁRIO 5,6 X 9,5 X 2,3 CM R$ 999

AVALIAÇÃO TÉCNICA

6,8

NAVEGAÇÃO POR DIREÇÕES

CUSTO/BENEFÍCIO ENEFÍCIO

7,0

PRECISO E ELEGANTE

Equipado com mais de 1 milhão de pontos de interesse que usam como base o Guia Quatro Rodas e o site iLocal, o Movix Quatro Rodas BR 350 tem como maior qualidade a busca por restaurantes, hotéis, lojas e postos de serviços. A lentidão para navegar entre as opções é uma limitação chata, mas compreensível levando em conta seu preço.

Escolhido como o destaque dos testes do INFOLab em sua categoria, o Via 1530, da TomTom, foi o mais preciso na informação das rotas. Fino e elegante, o navegador usa sua tela de 5 polegadas para indicar de forma detalhada caminhos que passam por rotatórias ou por grandes avenidas. Ele mostra num gráfico qual saída deve ser usada ou diz em qual faixa o motorista deve ficar antes de fazer um retorno, por exemplo. Nem a interrupção do sinal é problema. Quando entra em túneis, o Via 1530 simula o percurso, altera sua configuração de tela para o modo noturno e, ao voltar para a rua, recupera o sinal depois de 15 segundos. Outro ponto forte é a fluidez da interface, que recebe os comandos de forma rápida e pede poucos cliques para encontrar as principais opções. O GPS da TomTom também reconhece vias monitoradas por radares e emite um alerta sonoro para que o motorista diminua a velocidade. O número de radares cadastrados, porém, é inferior à média encontrada em aparelhos de outros fabricantes.

TELA DE 3,5” SOFTWARE DESTINATOR 9.0 BRASIL, 28 NA ARGENTINA 9,6 X 7,3 X 1,1 CM

CIDADES NAVEGÁVEIS: 600 NO R$ 249

TELA DE 5” SOFTWARE TOMTOM 10 1,9 CM BLUETOOTH 2.0 R$ 882

7,7

AVALIAÇÃO TÉCNICA

FICA FÁCIL SE ENCONTRAR

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

8,3

1 643 CIDADES NAVEGÁVEIS

CUSTO/BENEFÍCIO

13,5 X 9,4 X

7,9

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como comprar I disco rígido

ESPAÇO PARA OS ARQUIVOS Capacidade, velocidade, formato e interface são informações primordiais para decidir a compra de um HD

O

s desktops e notebooks atuais são mais generosos na oferta de espaço em disco, mas mesmo uma unidade bem espaçosa pode pedir água depois de receber uma tonelada de fotos, vídeos, músicas, documentos, backups e programas. Quem já passou por isso sabe que não basta escolher uma opção de alta capacidade com o preço mais atraente para trocar o disco. Uma série de detalhes pode tornar a compra mais difícil. Vamos a eles.

QUAL A CAPACIDADE?

DISCO EXTERNO

Como unidades maiores tendem a custar mais (mas não necessariamente custam), não convém partir da premissa de que quanto mais, melhor. O ideal é fazer uma avaliação do uso do disco para dimensionar a unidade mais adequadamente. Vamos supor que você grave programas de TV no computador. Pode esquecer unidades de 320 GB ou 500 GB. Para evitar um upgrade em poucos meses, melhor é partir para um disco de 1 TB ou mais. Esse é o caso também de quem descarrega cartões e mais cartões de memória com fotos de alta resolução no formato RAW. Agora, se você armazena basicamente textos e planilhas, quando muito uma musiquinha ou outra, pode muito bem substituir seu velho disco cheio de 250 GB por outro de 500 GB e terá espaço de sobra por mais uns bons anos. Se você tem um computador muito antigo rodando Windows XP, lembre-se de que seu sistema pode não suportar a unidade de disco de maior capacidade.

Se você não busca um disco interno, mas sim uma unidade externa para backup, armazenamento e transporte de arquivos, a questão é combinar preço, capacidade, velocidade de leitura e gravação, dimensões, peso, beleza e recursos. Quem visa o transporte de arquivos, por exemplo, deve procurar unidades bem compactas. Há discos externos levinhos, fininhos e que cabem na palma mão. Unidades destinadas a backup podem ser maiores, porque possivelmente vão ficar sobre a mesa, e ter recursos como um botão para acionamento rápido da rotina de salvamento. Os discos externos evoluíram bastante. É possível encontrar, por exemplo, unidades que se conectam à web para possibilitar acesso remoto a arquivos, como é o caso do Home Media II, da Iomega, ou para gerenciamento remoto, como o Wireless Space, da LaCie. A capacidade de armazenamento varia muito. Para maior velocidade, prefira as unidades com interface USB 3.0, até dez vezes mais rápidas que as antigas 2.0 (5 Gbps contra 480 Mbps).

FORMATO E INTERFACE Normalmente, os desktops usam discos de 3,5 polegadas, enquanto notebooks adotam unidades de 2,5 polegadas. Antes de ir às compras, no entanto, é bom conferir na documentação do equipamento qual é o formato da unidade instalada para não comprar errado. Aproveite a leitura do manual para certificar-se também da interface. Se seu computador não é muito antigo, provavelmente ele já usa interface SATA. É importante saber qual é a porta SATA da placa-mãe e, se possível, comprar o disco com a interface SATA mais veloz — as unidades mais recentes, SATA 3, atingem velocidade de até 6 Gbps. Computadores mais antigos usam interface IDE (ou Parallel ATA — PATA). Ainda é possível encontrar unidades IDE à venda para substituição, mas normalmente são opções de menor capacidade.

QUÃO RÁPIDO DEVE SER? É muito comum encontrar discos para notebooks de 5 400 rpm (rotações por minuto), mas há opções de 7 200 rpm à venda, a mesma velocidade da maioria dos HDs para desktop. Um disco que gira de maneira mais rápida oferecerá os dados mais rapidamente. Portanto, quanto maior esse número, melhor o desempenho. Há discos ainda mais velozes. É o caso do Velociraptor WD6000HLHX, da Seagate. Ele gira a uma velocidade de 10 000 rpm, mas essa performance tem um preço: a unidade de 600 GB custa, em média, 1 003 reais.

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RÁPIDO NO GATILHO O HD externo FreeAgent GoFlex, da Seagate, permite transferir arquivos com velocidade por causa da interface USB 3.0. É possível mudar a conexão para eSata ou FireWire 800 com adaptadores vendidos separadamente. A carcaça do aparelho é pouco funcional e o torna suscetível a riscos de quedas. 1 TB USB 3.0 VELOCIDADE DE GRAVAÇÃO: 64,4 MB/S 8,9 X 13,2 X 2 CM 260 G R$ 406

AVALIAÇÃO TÉCNICA

8,1

CUSTO/BENEFÍCIO

7,4

MUITO POR POUCO O HD externo S2 Portable, da Samsung, tem excelente relação custo-benefício: cada gigabyte custa 37 centavos, um valor baixo para a categoria. Mas a transferência de dados se manteve na média do INFOlab. Os programas de backup e criptografia só funcionam em sistemas operacionais Windows de 32 bits. 1 TB USB 2.0 VELOCIDADE DE GRAVAÇÃO DE 30 MB/S 8 X 11 X 1,8 CM 193 G R$ 209

AVALIAÇÃO TÉCNICA

7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

7,5

MUITO POR POUCO Opção para backup, o D2 não oferece a portabilidade de outros discos externos. Com 1,7 quilo e dimensões um tanto avantajadas, a unidade da LaCie foi projetada mesmo para ficar sobre a mesa do escritório. Aí ela desempenha o trabalho muito bem. Além de rápida (107,2 MBps na leitura e 92,7 MBps na escrita, garantidas pela interface USB 3.0), a unidade traz um software de gerenciamento bastante amigável, compatível com Mac OS e Windows. Para a realização das cópias de segurança. 1 TB USB 3.0 VELOCIDADE DE GRAVAÇÃO DE 92,7 MB/S 6 X 18,3 X 16,8 CM 1,7 KG R$ 774

AVALIAÇÃO TÉCNICA

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7,8

CUSTO/BENEFÍCIO

7,2

© FOTOS RAFAEL EVANGELISTA

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como comprar I pen drives

TRANSPORTE DE ARQUIVOS Capacidade, velocidade e tamanho do dispositivo devem ser considerados na escolha

C

omprar um pen drive não exige muita reflexão. Normalmente, o que conta na compra de um dispositivo de memória flash USB é a capacidade de armazenamento e o preço. Outros fatores, no entanto, devem ser observados na aquisição para evitar frustrações. O tamanho do pen drive e a velocidade de transferência de dados podem ser dois itens importantes também. Quem se preocupa com a segurança deve prestar atenção na presença de recursos de proteção, mas tem de estar ciente de que pagará bem mais por isso.

LEVE E VELOZ Quem trabalha em frente ao PC costuma ter sempre um pen drive. O Cruzer Edge, da SanDisk, pesa apenas 4 gramas e tem o corpo todo feito de plástico, com belo design. Ele é veloz para ler os arquivos, mas fica na média dos USB 2.0 para gravar. Ao plugá-lo no PC, é preciso segurar a trava que mantém o conector para frente. Caso contrário, ela pode vacilar. 16 GB (14,9 GB REAIS) ESCRITA 4,5 MB/S

USB 2.0

LEITURA 32,5 MB/S

2 X 0,8 X 5,5 CM 4G R$ 61

NEM MUITO NEM POUCO Os dispositivos à venda atualmente nas lojas do país têm capacidade entre 2 GB e 128 GB. Na hora de comprar, convém avaliar o custo por gigabyte. A visita a um site de comparação de preços e algumas contas rápidas na calculadora mostram que os pen drives de menor e os de maior capacidade têm os maiores custos por gigabyte. Uma unidade de 128 GB da Kingston, por exemplo, custa 750 reais — ou 5,85 reais por gigabyte. Pen drives de 2 GB e 4 GB podem sair por 10,80 reais e 14,90 reais respectivamente — 5,40 reais e 3,72 reais por gigabyte. As unidades intermediárias, de 8 GB, 16 GB e 32 GB, por sua vez, têm custo médio por gigabyte de 2,77 reiais, 2,78 reais e 3,40 reais, respectivamente, e custo total de 22,22 reais, 44,50 reais e 109 reais.

TAMANHO É DOCUMENTO Além do tamanho do dispositivo em si, que pode fazer um volume extra no bolso, é interessante observar se suas dimensões não impedirão o uso de outras portas USB quando está conectado ao computador. Em notebooks, esse detalhe costuma ser ainda mais crítico. Quando isso acontece, é necessário usar uma extensão USB ou um hub — ou seja, levar um item a mais na mochila.

3.0 É MAIS VELOZ A ve velocidade de transmissão pode não ser decisiva na transferência de p poucos documentos, mas quando é necessário transferir muitos arqu arquivos pesados, como fotos e vídeos, os dispositivos com conexão USB 3.0 são mais indicados. A interface USB 3.0, que já começa a equi equipar alguns computadores, permite transferências de dados a uma taxa de 5 Gbps — a USB 2.0 trabalha a uma velocidade de 480 Mbps. Outr Outra vantagem da USB 3.0 é o trabalho bidirecional, transferindo simu simultaneamente dados do dispositivo para o PC e vice-versa.

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pen drives-Mat19.indd 68

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preços I promoção

QUEIMA DE ESTOQUE Que tal descobrir se um jogo ou programa está sendo vendido com desconto — ou até de graça?

S

abe aquele programa no qual você está interessado há tempos? É possível que ele esteja em promoção ou até seja oferecido gratuitamente por um tempo. O problema é saber quando.

BARGANHAS PARA iGADGETS No mundo do iOS, o melhor site para monitorar preço é o AppShopper (abr.io/ appshopper). Basta escolher o dispositivo (iPad, iPhone ou Universal, para ambos) e clicar em Price Drops. Com a conta no serviço dá para definir os aplicativos desejados e receber aviso quando o preço cair. Um app facilita o acesso às ofertas direto no smartphone ou tablet.

Para quem é rato de promoção, há uma série de endereços que reúnem ofertas de aplicativos. Alguns até avisam quando o software desejado está com um precinho mais em conta.

JOGOS MAIS BARATOS Quem compra e baixa jogos para PC em serviços online, como o Steam, pode encontrar promoções com facilidade. Acesse o site SteamGameSales (abr.io/steamgamesales) ou assine seu canal RSS. Já para videogames, uma opção nacional lançada há pouco é o AchaJogoBarato (abr.io/achajogobarato). Além de games buscar em lojas brasileiras, o serviço compara o preço com sites de fora que enviam produtos para o Brasil, como o Play Asia e o ShopTo.

SOFTWARE EM CONTA A centralização promovida pela AppStore ajuda a localizar ofertas. Para facilitar ainda mais, use o programa Apps On Sale Lite (abr.io/ appsonsale), para Mac OS. Escolha a categoria de aplicativo para ver as promoções do dia, com a opção de exibir só os gratuitos. É possível marcar aplicativos como favoritos e receber avisos quando o preço baixar.

PROMOÇÕES EM PACOTES ANDROID NA FAIXA Quer equipar seu smartphone Android sem gastar muito? É só ficar de olho, porque vários programas ficam gratuitos por alguns dias. Para não perder nenhuma dessas oportunidades, acesse o GetJar (abr.io/getjar), que oferece opções gratuitas todos os dias. O serviço tem um aplicativo que mostra as ofertas.

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promoção-Mat24.indd 70-71

Para não perder as barganhas de pacotes de programas para Windows ou Mac acesse a página BundleSite (abr.io/ bundlesite) ou assine seu canal RSS. Há pacotes para jogos e ferramentas de desenvolvimento e design, como temas para WordPress e desenhos vetoriais.

PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO 308, DE OUTUBRO DE 2011

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preços I promoção

QUEIMA DE ESTOQUE Que tal descobrir se um jogo ou programa está sendo vendido com desconto — ou até de graça?

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PUBLICADO ORIGINALMENTE NA INFO 308, DE OUTUBRO DE 2011

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compras coletivas I tendências

Compra sem provador: outlets virtuais, como o Privalia, ajudam a popularizar a venda de roupas, sapatos e acessórios pela internet

Sites de compras coletivas e outlets virtuais levam o clima das redes sociais ao e-commerce POR RENATA LEAL

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EFEITO VIRAL NO COMÉRCIO ELETRÔNICO © FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI

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compras coletivas I tendências

Compra sem provador: outlets virtuais, como o Privalia, ajudam a popularizar a venda de roupas, sapatos e acessórios pela internet

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EFEITO VIRAL NO COMÉRCIO ELETRÔNICO © FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI

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A

decisão de compra precisa ser rápida. Na tela, um cronômetro indica por quantas horas a oferta estará valendo. Escova progressiva de 350 por 99 reais. Sanduíche mais petit gâteau de 26,80 por 7,90 reais. Pacote de sete noites de hospedagem na Bahia de 2 681 por 1 259 reais. Quase sempre por puro impulso, a mão faz o mouse correr para o botão de comprar. Com tantos descontos, como não aproveitar? Em horas, uma mobilização coletiva que se multiplica das centenas para os milhares une-se em torno de uma oferta. Essa cena já se tornou comum para boa parte dos internautas brasileiros. Sites de compras coletivas, junto com clubes de compras e novas modalidades de leilão, são a nova face do comércio eletrônico que emergiu em 2010. O que tem acontecido no e-commerce é o mesmo que se vê na internet como um todo. “A rede se tornou mais social. Faltava essa tendência chegar ao comércio eletrônico”, diz Julio Vasconcellos, sócio-fundador do Peixe Urbano, site de compras coletivas que surgiu em maio passado e já conta

CARTEIRA ABERTA Gasto médio por compra — em reais 375 308

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2008

355

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2010

MAIS CONSUMIDORES, MAIS COMPRAS A relação entre faturamento e compradores 32

18,7

17,6 14,8

13,2 10,6

9,5 7

CONSUMIDORES (EM MILHÕES)

FATURAMENTO (EM BILHÕES DE REAIS)

23

8,2 6,4

4,4

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(1) ATÉ JUNHO (2) PREVISÃO FONTE: E-BIT

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com 14 milhões de usuários cadastrados e 1 000 funcionários. “Em 2010, o comércio eletrônico se tornou realmente viral”, diz Flávio Jansen, conselheiro da Locaweb e do clube de compras BrandsClub, além de ex-CEO do Submarino. Nas novas lojas online, a associação de preços baixos com redes sociais dá o tom. Elas espalham ofertas tentadoras de produtos e serviços de que as pessoas não necessariamente precisam, mas que se tornam atraentes quando ganham descontos de até 90%. O fenômeno inclui outras duas tendências: a ascensão do setor de roupas e acessórios nas lojas da web e a consolidação da venda de serviços pela internet. A rápida proliferação dos sites de compras coletivas — já são mais de 1 800 espalhados pelo país — gerou um faturamento conjunto estimado em 100 milhões de reais no ano passado. Para este ano, a expectativa é superar 1 bilhão de reais. Segundo dados do TG.net, do Ibope Media, metade dos internautas brasileiros está inscrito em sites de compra coletiva e ao menos 42% efetuaram alguma compra. Para os estabelecimentos comerciais, o investimento numa promoção radical é essencialmente uma ação de marketing. “Os parceiros, muitas vezes, até perdem dinheiro. A ideia é atrair novos usuários para fidelizá-los depois”, afirma Vasconcellos. Em suma, as empresas sabem que estão investindo dinheiro para obter retorno numa etapa posterior. Por que as compras coletivas fazem tanto sucesso no Brasil? “É o país com o crescimento mais rápido. Também é o que tem maior taxa de recomendação de ofertas de uma pessoa para outra”, diz Daniel Funis, diretor de marketing do Groupon, a maior empresa do ramo no mundo, presente em 45 países. Nem os empresários mais otimistas contavam com tamanho retorno nos primeiros meses. O ClickOn, por exemplo, previa fechar 2010 com algo em torno de 285 000 pessoas cadastradas e terminou o ano com 2,85 milhões. No início de novembro de 2011, esse número já tinha chegado a 10 milhões. Levar novos clientes à clínica de estética foi a estratégia da Infinity Laser, na zona oeste de São Paulo. Foi a gerente Elaine Serrão que procurou o site Groupon para fazer a primeira promoção de depilação a laser. “Queríamos promover o laser e a repercussão foi ótima”, diz. Segundo ela, o retorno é rápido. A clínica conquistou um público seleto, que opta por outros tratamentos além do

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Coleção de cupons: Ana Cristina Pereira controla as datas de suas compras coletivas numa planilha no notebook

comprado com desconto pela internet. A depilação meia perna teve seu preço reduzido de 1 300 para 234 reais durante a promoção. Foi comprada por 630 pessoas. Com tanta procura, a clínica precisou contratar mais três profissionais. Além dos tratamentos de beleza, o ramo de alimentação se destaca nas compras coletivas. A economista carioca Ana Cristina Barreto Pereira, 40 anos, mora em São Paulo há vários anos e sempre visitava os mesmos lugares com o marido e os três filhos. Com os sites de compras coletivas, ela viu uma grande oportunidade de conhecer novos bares e restaurantes sem gastar muito. Ana Cristina já perdeu as contas de quantos cupons comprou e do quanto economizou. “O mais positivo é experimentar. Já voltei a lugares que conheci com a compra de um cupom pagando preço cheio, assim como já decidi que não volto mais a outros, mesmo com desconto”, diz ela. O corretor de mercadorias agrícolas Gustavo Gontijo, 42 anos, passou das 60 compras, a maioria nos sites Peixe Urbano e Groupon. Ele gastou 1 800 reais em dez meses, até que se mudou para Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, cidade que não conta com muitas ofertas. Enquanto pode, explorou bem a modalidade de consumo. Gontijo tinha uma planilha para organizar tudo e comprava principalmente cupons para ir a bares e restaurantes com a namorada. Mas ele não se restringia a Santa Catarina. “Também comprei cupons para usar em Belo Horizonte nas férias de fim de ano com a família”, diz. Gontijo costumava indicar as boas ofertas para outras pessoas, contribuindo para o efeito viral das compras coletivas.

CONCORRÊNCIA EXPLOSIVA O custo de implantação de uma empresa de compras coletivas é relativamente baixo. Basta criar um site, contratar serviços de banco de dados e micropagamentos na nuvem e montar uma equipe para negociar as ofertas. Por isso, os serviços de compras coletivas proliferaram às centenas. Mas há espaço para tantos? “Colocar um site no ar é algo relativamente fácil. Já manter uma operação bemsucedida em larga escala não é tão simples”, afirma

55% das pessoas que compraram pela internet são influenciadas por redes sociais

54,8% dos usuários de compras coletivas são homens

27,7% dos usuários de sites de compras coletivas adquirem livros FONTES: TG.NET, DO IBOPE MEDIA

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FAUNA URBANA Os nomes de bichos invadiram os sites de compras. Veja alguns deles:

Arara Urbana Canguru Urbano Clube da Formiga Coruja Urbana Jacaré Voador Macaco Roxo Peixe Urbano Pinguim de Praia Sapo Turco Tubarão Urbano

Tiê Lima, gerente executivo da Abril, que tem o site de descontos Bananarama e publica a INFO. O modelo de negócios costuma ser o 50-50, com a divisão igual dos lucros entre o portal de descontos e o prestador do serviço. Mas há barganhas entre os sites de compras coletivas na negociação com grandes parceiros comerciais. “Há um monte de aventureiros nesse mercado. Muitos vão desanimar e desaparecer”, diz João Luís Olivério, sócio do WeGo!, um dos pioneiros em compras coletivas no Brasil. “O número de concorrentes preocupa porque pode estragar o modelo”, diz Macedo, do ClickOn. E ninguém quer prejudicar o modelo de sucesso que vem consolidando o padrão online to offline (O2O). Essencial para os prestadores de serviço, esse modelo consegue tirar o internauta do computador para levá-lo ao local.

ROUPAS PELA INTERNET Segundo o Ibope Media, as mulheres já representaram a maioria da clientela das compras coletivas, com 58%. A razão dessa preferência feminina está relacionada com as ofertas iniciais, focadas em serviços de beleza e estética. Atualmente, os homens respondem por 54,8% das compras, contra 45,2% das mulheres, motivados pela maior variedade de produtos e serviços. De acordo com a empresa, entre os internautas que usam sites de compras coletivas 27,7% compram livros, 22,7% adquirem serviços de bares e restaurantes e 19,5% compram passagens aéreas. Serviços de saúde e

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beleza vêm em seguida, com 18,8%. A média de compra é de 110 reais por mês. “Eu achava um absurdo comprar roupa pela internet”, diz a historiadora Rosana Mastroeni, 57 anos. Isso era verdade até ela conhecer os clubes de compras. Como não tem muita paciência para ir a shopping centers, a facilidade de comprar pela web aproveitando bons descontos pareceu atraente no primeiro momento. Ela conta que o marido chegou a reclamar da conta do cartão de crédito. Em pouco mais de um ano, com a ajuda das três filhas, da empregada e da filha dela, Rosana fez mais de 70 pedidos. Depois, resolveu dar um tempo porque achou que as ofertas eram sempre muito parecidas. Os clubes de compras funcionam como outlets virtuais e são uma alternativa para grandes marcas desovarem estoques, sobretudo de roupas e calçados de coleções passadas. “Eles inseriram as roupas no comércio eletrônico”, diz Paulo Humberg, CEO do BrandsClub e um dos pioneiros da internet no país. Os preços atraentes fizeram com que um eventual erro na compra dê um prejuízo menor ao comprador. Além disso, as principais marcas têm se preocupado mais com a padronização dos tamanhos. Para facilitar a escolha, os clubes de compras investem em fotos com modelos vestindo as peças em exposição. O comércio eletrônico de roupas, calçados e acessórios cresce no mundo todo. No Brasil, o faturamento do setor ainda é pequeno, mas dobra a cada ano. Quem está nele há tempo, como a loja online Camiseteria, inaugurada em 2005, colhe bons resultados. A marca fechou 2010 com um crescimento entre 50% e 60% em relação a 2009. “Vendemos um produto que é praticamente commodity”, diz Fabio Seixas, criador do site. A Camiseteria lança de três a cinco novas estampas por semana e produz cerca de 500 unidades de cada. As camisetas custam, em média, 45 reais. Outro expoente das vendas de roupas e acessórios online é a Netshoes, que se destaca principalmente pelo comércio de artigos esportivos. O site da empresa exibe páginas personalizadas para cada cliente, de acordo com seu histórico de compras. Isso evita que um torcedor fanático veja a oferta da camisa do adversário na homepage do site, por exemplo. O sucesso na web encorajou a empresa a fechar suas lojas físicas, em 2007, para apostar tudo na internet.

Tornou-se uma das principais lojas online do país. Uma prática importante — e recorrente na maioria das empresas que vende roupas e acessórios pela web — é oferecer a primeira troca grátis, o que dá mais segurança ao consumidor. “Também temos uma política agressiva de frete. É grátis a partir de 99 reais, o que inclui praticamente todos os tênis”, afirma Roni Cunha Bueno, diretor de marketing da Netshoes. Roupas de marcas consagradas também começam a fazer sucesso em vendas pela internet. No exterior, há muitos sites que reúnem peças de estilistas renomados. Uma alternativa no Brasil é a Farfetch.com, que oferece grifes como Gucci, Balenciaga, Alexandre Herchcovitch, Marc Jacobs e Dolce & Gabbana. O público é basicamente feminino, tem alto poder aquisitivo e faz compras com valor médio de 500 reais. “O fator de maior estímulo para o crescimento das vendas online no Brasil é, sem dúvida, a geografia. É impossível atender fisicamente a todas as cidades”, afirma Daniela Cecílio, diretora de projetos internacionais da Farfetch.com.

NENHUMA LOJA, POR MAIOR QUE SEJA, VAI CONSEGUIR VENDER T MAIS QUE A INTERNET

LANCE A LANCE Um modelo bastante questionável de comércio eletrônico que está ganhando popularidade é o dos leilões com lances de 1 centavo. Para participar, a pessoa compra pacotes de lances. Em geral, cada lance custa entre 50 centavos e 1 real. Cada vez que alguém aposta, o valor do produto aumenta 1 centavo, até o momento em que o cronômetro zera sem novos lances e o objeto é vendido. O modelo lembra uma loteria e a frustração de quem gasta um valor alto em lances e não arremata nada é alta. “As pessoas entendem que estão comprando a possibilidade de adquirir algo por um valor mais barato”, afirma Guilherme Pizzini, diretor comercial do Olho no Click, que fez uma parceria com a construtora Rossi para leiloar um apartamento de 250 000 reais no Rio de Janeiro. Quem arremata um produto gasta, em geral, cerca de metade de seu valor entre lances, preço de venda e frete, que costuma ser alto. Para conter a frustração dos que não conseguiram levar o produto, os sites de leilão

STELLEO TOLDA DIRETOR-PRESIDENTE DO MERCADOLIVRE.COM

têm oferecido parte do valor gasto com os lances em créditos para a compra de produtos.

ESTÁ AQUECENDO O comêrcio eletrônico terminou 2010 com um faturamento de 14,8 bilhões de reais, quase 40% superior ao ano anterior. Para 2011, a expectativa também é de crescimento, ainda que menor. Segundo estudo do e-bit, realizado com o apoio da Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico, o faturamento do setor no primeiro semestre foi de 8,4 bilhões de reais e deve chegar a 10,3 bilhões de reais no segundo semestre, o que totalizaria 18,7 bilhões no ano. “Temos a expectativa de fechar o ano com 32 milhões de usuários”, afirma Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit. A ampliação do poder de consumo da classe C também impulsionou as vendas online, graças em parte ao aumento do número de computadores e do acesso à banda larga. Famílias com renda de até 3 mil reais têm uma taxa de entrada no e-commerce maior que as de outras faixas salariais. Um indício do crescimento da classe média nas lojas virtuais está num detalhe interessante. No site Buscapé, que compara preços de produtos, a forma de ordenação mais comum é pelo menor preço. Mas ela é seguida de perto — e deve ser superada em breve — pela menor parcela. Quem está começando a se aventurar no comércio eletrônico também costuma pesquisar preços antes de comprar em lojas físicas. “Entre 35% e 40% das pessoas que pesquisam no Buscapé não compram. Preferem ir a uma loja”, diz Romero Rodrigues, CEO do site. Com a expansão da internet entre os brasileiros, o cenário deve mudar nos próximos anos. “Nenhuma loja, por maior que seja, vai conseguir vender mais que a internet”, afirma Stelleo Tolda, diretor-presidente do MercadoLivre.com. Ele aponta que o desenvolvimento de soluções móveis é um dos desafios que o comércio eletrônico nacional precisa superar. Aguardaremos as compras nas próximas plataformas.

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FAUNA URBANA Os nomes de bichos invadiram os sites de compras. Veja alguns deles:

Arara Urbana Canguru Urbano Clube da Formiga Coruja Urbana Jacaré Voador Macaco Roxo Peixe Urbano Pinguim de Praia Sapo Turco Tubarão Urbano

Tiê Lima, gerente executivo da Abril, que tem o site de descontos Bananarama e publica a INFO. O modelo de negócios costuma ser o 50-50, com a divisão igual dos lucros entre o portal de descontos e o prestador do serviço. Mas há barganhas entre os sites de compras coletivas na negociação com grandes parceiros comerciais. “Há um monte de aventureiros nesse mercado. Muitos vão desanimar e desaparecer”, diz João Luís Olivério, sócio do WeGo!, um dos pioneiros em compras coletivas no Brasil. “O número de concorrentes preocupa porque pode estragar o modelo”, diz Macedo, do ClickOn. E ninguém quer prejudicar o modelo de sucesso que vem consolidando o padrão online to offline (O2O). Essencial para os prestadores de serviço, esse modelo consegue tirar o internauta do computador para levá-lo ao local.

ROUPAS PELA INTERNET Segundo o Ibope Media, as mulheres já representaram a maioria da clientela das compras coletivas, com 58%. A razão dessa preferência feminina está relacionada com as ofertas iniciais, focadas em serviços de beleza e estética. Atualmente, os homens respondem por 54,8% das compras, contra 45,2% das mulheres, motivados pela maior variedade de produtos e serviços. De acordo com a empresa, entre os internautas que usam sites de compras coletivas 27,7% compram livros, 22,7% adquirem serviços de bares e restaurantes e 19,5% compram passagens aéreas. Serviços de saúde e

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beleza vêm em seguida, com 18,8%. A média de compra é de 110 reais por mês. “Eu achava um absurdo comprar roupa pela internet”, diz a historiadora Rosana Mastroeni, 57 anos. Isso era verdade até ela conhecer os clubes de compras. Como não tem muita paciência para ir a shopping centers, a facilidade de comprar pela web aproveitando bons descontos pareceu atraente no primeiro momento. Ela conta que o marido chegou a reclamar da conta do cartão de crédito. Em pouco mais de um ano, com a ajuda das três filhas, da empregada e da filha dela, Rosana fez mais de 70 pedidos. Depois, resolveu dar um tempo porque achou que as ofertas eram sempre muito parecidas. Os clubes de compras funcionam como outlets virtuais e são uma alternativa para grandes marcas desovarem estoques, sobretudo de roupas e calçados de coleções passadas. “Eles inseriram as roupas no comércio eletrônico”, diz Paulo Humberg, CEO do BrandsClub e um dos pioneiros da internet no país. Os preços atraentes fizeram com que um eventual erro na compra dê um prejuízo menor ao comprador. Além disso, as principais marcas têm se preocupado mais com a padronização dos tamanhos. Para facilitar a escolha, os clubes de compras investem em fotos com modelos vestindo as peças em exposição. O comércio eletrônico de roupas, calçados e acessórios cresce no mundo todo. No Brasil, o faturamento do setor ainda é pequeno, mas dobra a cada ano. Quem está nele há tempo, como a loja online Camiseteria, inaugurada em 2005, colhe bons resultados. A marca fechou 2010 com um crescimento entre 50% e 60% em relação a 2009. “Vendemos um produto que é praticamente commodity”, diz Fabio Seixas, criador do site. A Camiseteria lança de três a cinco novas estampas por semana e produz cerca de 500 unidades de cada. As camisetas custam, em média, 45 reais. Outro expoente das vendas de roupas e acessórios online é a Netshoes, que se destaca principalmente pelo comércio de artigos esportivos. O site da empresa exibe páginas personalizadas para cada cliente, de acordo com seu histórico de compras. Isso evita que um torcedor fanático veja a oferta da camisa do adversário na homepage do site, por exemplo. O sucesso na web encorajou a empresa a fechar suas lojas físicas, em 2007, para apostar tudo na internet.

Tornou-se uma das principais lojas online do país. Uma prática importante — e recorrente na maioria das empresas que vende roupas e acessórios pela web — é oferecer a primeira troca grátis, o que dá mais segurança ao consumidor. “Também temos uma política agressiva de frete. É grátis a partir de 99 reais, o que inclui praticamente todos os tênis”, afirma Roni Cunha Bueno, diretor de marketing da Netshoes. Roupas de marcas consagradas também começam a fazer sucesso em vendas pela internet. No exterior, há muitos sites que reúnem peças de estilistas renomados. Uma alternativa no Brasil é a Farfetch.com, que oferece grifes como Gucci, Balenciaga, Alexandre Herchcovitch, Marc Jacobs e Dolce & Gabbana. O público é basicamente feminino, tem alto poder aquisitivo e faz compras com valor médio de 500 reais. “O fator de maior estímulo para o crescimento das vendas online no Brasil é, sem dúvida, a geografia. É impossível atender fisicamente a todas as cidades”, afirma Daniela Cecílio, diretora de projetos internacionais da Farfetch.com.

NENHUMA LOJA, POR MAIOR QUE SEJA, VAI CONSEGUIR VENDER T MAIS QUE A INTERNET

LANCE A LANCE Um modelo bastante questionável de comércio eletrônico que está ganhando popularidade é o dos leilões com lances de 1 centavo. Para participar, a pessoa compra pacotes de lances. Em geral, cada lance custa entre 50 centavos e 1 real. Cada vez que alguém aposta, o valor do produto aumenta 1 centavo, até o momento em que o cronômetro zera sem novos lances e o objeto é vendido. O modelo lembra uma loteria e a frustração de quem gasta um valor alto em lances e não arremata nada é alta. “As pessoas entendem que estão comprando a possibilidade de adquirir algo por um valor mais barato”, afirma Guilherme Pizzini, diretor comercial do Olho no Click, que fez uma parceria com a construtora Rossi para leiloar um apartamento de 250 000 reais no Rio de Janeiro. Quem arremata um produto gasta, em geral, cerca de metade de seu valor entre lances, preço de venda e frete, que costuma ser alto. Para conter a frustração dos que não conseguiram levar o produto, os sites de leilão

STELLEO TOLDA DIRETOR-PRESIDENTE DO MERCADOLIVRE.COM

têm oferecido parte do valor gasto com os lances em créditos para a compra de produtos.

ESTÁ AQUECENDO O comêrcio eletrônico terminou 2010 com um faturamento de 14,8 bilhões de reais, quase 40% superior ao ano anterior. Para 2011, a expectativa também é de crescimento, ainda que menor. Segundo estudo do e-bit, realizado com o apoio da Câmera Brasileira de Comércio Eletrônico, o faturamento do setor no primeiro semestre foi de 8,4 bilhões de reais e deve chegar a 10,3 bilhões de reais no segundo semestre, o que totalizaria 18,7 bilhões no ano. “Temos a expectativa de fechar o ano com 32 milhões de usuários”, afirma Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit. A ampliação do poder de consumo da classe C também impulsionou as vendas online, graças em parte ao aumento do número de computadores e do acesso à banda larga. Famílias com renda de até 3 mil reais têm uma taxa de entrada no e-commerce maior que as de outras faixas salariais. Um indício do crescimento da classe média nas lojas virtuais está num detalhe interessante. No site Buscapé, que compara preços de produtos, a forma de ordenação mais comum é pelo menor preço. Mas ela é seguida de perto — e deve ser superada em breve — pela menor parcela. Quem está começando a se aventurar no comércio eletrônico também costuma pesquisar preços antes de comprar em lojas físicas. “Entre 35% e 40% das pessoas que pesquisam no Buscapé não compram. Preferem ir a uma loja”, diz Romero Rodrigues, CEO do site. Com a expansão da internet entre os brasileiros, o cenário deve mudar nos próximos anos. “Nenhuma loja, por maior que seja, vai conseguir vender mais que a internet”, afirma Stelleo Tolda, diretor-presidente do MercadoLivre.com. Ele aponta que o desenvolvimento de soluções móveis é um dos desafios que o comércio eletrônico nacional precisa superar. Aguardaremos as compras nas próximas plataformas.

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compras coletivas I controle

XI, O CUPOM VENCEU! Por distração ou falta de tempo do consumidor, 20% dos cupons adquiridos em sites de compras coletivas não são usados. Três novos serviços ajudam a organizar os vouchers, lembrar datas de validade e até revender as ofertas POR VICTOR CAPUTO

L

uiz Cláudio Foly não resiste a uma boa promoção. Desde que conheceu o site de compras coletivas Peixe Urbano, em meados do ano passado, o gerente de TI e morador de Fortaleza já adquiriu 160 cupons, um a cada 2,6 dias. Na lista de Foly estão vouchers para restaurantes, passeios turísticos e até uma troca de óleo do carro. Apesar de economizar quase 7 mil reais nas compras, o grande número de cupons acabou se transformando em um problema. Para não perder os prazos de validade, Foly foi obrigado a montar um esquema de administração que incluía cadastrar cada um deles no Google Agenda. Foi um trabalho penoso até o dia em que conheceu o OrganizAí, um serviço de administração de cupons. Hoje, os vouchers de Foly são cadastrados automatica-

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© FOTOS MAnonononono

mente toda vez que arremata uma oferta em um site de compras coletivas. Ele é avisado por e-mail sempre que o prazo de validade está próximo do vencimento. O OrganizAí é um dos três serviços que surgiram nos últimos meses para ajudar a organizar a vida dos viciados em compras coletivas. “Coloquei todos os meus cupons em um só lugar”, disse Foly. “Agora não me preocupo mais em perder dinheiro.” O OrganizAí surgiu a partir de uma necessidade que parece comum aos fanáticos por sites como o Peixe Urbano e o Groupon. Sócio-fundador da Dito, uma empresa de desenvolvimento de aplicativos sociais, André Fonseca vivia uma situação parecida com a de Foly: estava sempre preocupado com o prazo de validade de seus cupons. Para organizá-los, apelava para

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compras coletivas I controle

XI, O CUPOM VENCEU! Por distração ou falta de tempo do consumidor, 20% dos cupons adquiridos em sites de compras coletivas não são usados. Três novos serviços ajudam a organizar os vouchers, lembrar datas de validade e até revender as ofertas POR VICTOR CAPUTO

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uiz Cláudio Foly não resiste a uma boa promoção. Desde que conheceu o site de compras coletivas Peixe Urbano, em meados do ano passado, o gerente de TI e morador de Fortaleza já adquiriu 160 cupons, um a cada 2,6 dias. Na lista de Foly estão vouchers para restaurantes, passeios turísticos e até uma troca de óleo do carro. Apesar de economizar quase 7 mil reais nas compras, o grande número de cupons acabou se transformando em um problema. Para não perder os prazos de validade, Foly foi obrigado a montar um esquema de administração que incluía cadastrar cada um deles no Google Agenda. Foi um trabalho penoso até o dia em que conheceu o OrganizAí, um serviço de administração de cupons. Hoje, os vouchers de Foly são cadastrados automatica-

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mente toda vez que arremata uma oferta em um site de compras coletivas. Ele é avisado por e-mail sempre que o prazo de validade está próximo do vencimento. O OrganizAí é um dos três serviços que surgiram nos últimos meses para ajudar a organizar a vida dos viciados em compras coletivas. “Coloquei todos os meus cupons em um só lugar”, disse Foly. “Agora não me preocupo mais em perder dinheiro.” O OrganizAí surgiu a partir de uma necessidade que parece comum aos fanáticos por sites como o Peixe Urbano e o Groupon. Sócio-fundador da Dito, uma empresa de desenvolvimento de aplicativos sociais, André Fonseca vivia uma situação parecida com a de Foly: estava sempre preocupado com o prazo de validade de seus cupons. Para organizá-los, apelava para

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uma planilha Excel. Cansado de ter de cadastrar um a um os vouchers, pensou em um serviço de alerta que avisasse sobre a proximidade do vencimento. Depois de mais de dois meses e 70 mil reais de investimento, o OrganizAí foi ao ar em dezembro de 2010. Hoje, o site tem mais de 50 mil usuários cadastrados. O serviço básico de alertas é gratuito. Quem quiser mais conforto paga uma mensalidade de 4,90 reais (veja quadro abaixo). A assinatura oferece integração automática com alguns dos principais sites de compras coletivas. Assim, torna-se desnecessário cadastrar cada cupom manualmente, uma ajuda e tanto para muita gente. “A pessoa com mais cupons cadastrados no nosso OrganizAí tem quase 300, e é bastante alto o número de gente com mais de 50 cupons ativos”, diz Fonseca.

MERCADO PARALELO A febre das compras coletivas chegou ao Brasil em março de 2010, com o lançamento do Peixe Urbano. Fundado por três amigos que tropicalizaram o bemsucedido modelo do americano Groupon, o serviço

deu seus primeiros passos no Rio de Janeiro, mas logo se expandiu para São Paulo e outras 100 cidades. Hoje, o Peixe Urbano tem cerca de 11 milhões de clientes em todo o país. O crescimento vertiginoso despertou a atenção de concorrentes. Em pouco tempo, o próprio Groupon desembarcou no Brasil e hoje existem 1 800 sites de compras coletivas ativos no país. A cada minuto são vendidos 35 cupons, ou 1,5 milhão de unidades ao mês. Estima-se que o mercado de compras coletivas deva movimentar em torno de 1 bilhão de reais até o final do ano. A maior parte das compras é feita por impulso, quando um e-mail com uma oferta tentadora chega à caixa de entrada dos consumidores. Isso ajuda a explicar por que até 20% dos cupons não são utilizados. “A impressão é de que o consumidor exagera nas compras”, afirma Gastão Mattos, da consultoria Gmattos, especializada em comércio eletrônico. “Isso criou a possibilidade de um mercado paralelo de revenda de promoções.” Um dos sites que surgiram para explorar esse mercado é o Regrupe. Fundado em março de 2011 por

COMPRA EM DIA Se você gastou mais do que deveria no Groupon e no Peixe Urbano e agora não sabe como lidar com tantos cupons, não se desespere. Existem serviços que te ajudam a não perder a data de validade ou a revendê-los. Saiba como eles funcionam.

OrganizAí

ReCupom

Regrupe

Fundação Dezembro de 2010 Usuários 50 mil Quanto custa Grátis o plano básico ou R$ 4,90 pelo completo Como funciona Os cupons serão organizados em ordem cronológica. Envia alerta toda vez que um deles estiver perto de perder a validade. Permite acompanhar as compras em apps para smartphones e Facebook Endereço

Fundação Dezembro de 2010 Usuários Não divulgado Quanto custa Grátis Como funciona É um serviço dois em um. Além de enviar mensagens para avisar que os cupons vão expirar, funciona como um mercado paralelo para quem comprou muitas promoções e não vai conseguir usá-las a tempo Endereço

Fundação Março de 2011 Usuários Não divulgado Quanto custa Taxa de R$ 0,99 e 8% do valor da transação Como funciona Compra e venda de cupons. Organiza as ofertas por categorias, como validade e preço, e oferece um mapa da sua cidade que mostra onde estão as promoções. Os descontos chegam a 95% do preço original Endereço

organizai.com.br

recupom.com.br

regrupe.com.br

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Antônio Miranda, ex-diretor de inteligência do Groupon no Brasil, o serviço permite que seus usuários comercializem por um preço menor os vouchers que não vão conseguir usar. Um exemplo: você comprou um jantar romântico, mas o namoro acabou. Para não perder o dinheiro, basta cadastrar a oferta no Regrupe e torcer para que alguém se interesse. Os descontos variam de acordo com a data de validade. Se faltam duas semanas para vencer o prazo, o desconto em relação ao preço original é menor. Mas se o cupom precisa ser usado na mesma noite, o valor cai, e muito. É possível comprar produtos e serviços com até 95% de desconto. “O serviço é muito importante na cadeia de compras coletivas”, diz Miranda. “Ele faz com que o site de venda ofereça uma alternativa ao usuário e evita que o estabelecimento perca aquela fonte de divulgação.” Lucinéia da Silva, 41 anos, conheceu o Regrupe por meio do portal de compras coletivas ApontaOfertas, onde o site está hospedado. Ela tinha em mãos o voucher de um jantar que não poderia usar e que venceria em 15 dias. Para não perder o investimento, resolveu experimentar o serviço. “Em três ou quatro dias recebi a confirmação de que havia sido vendido”, afirma Lucinéia. “Pelo menos não perdi o dinheiro todo.” Assim como acontece com a maioria das novas ondas da internet que chegam ao Brasil, a ideia de organizar e reaproveitar cupons foi importada dos Estados Unidos. A primeira empresa a perceber que havia um mercado de cupons foi a Lifesta. Fundada em meados de 2009 por Eran Davidov e Yael Gavish, que na época trabalhavam na Sun Microsystems, a empresa é uma espécie de eBay dos cupons. A ideia surgiu, é claro, de uma promoção perdida. Yael rece-

© FOTO STEFANO MARTINI

Economia em dobro: Waldercir Santos (à esq.) e Erwin Julius, fundadores do ReCupom: serviço para organizar vouchers

bia uma amiga em Nova York e a convidou para almoçar num restaurante usando um cupom do Groupon. Quando chegou ao endereço, o estabelecimento estava fechado para reformas. Sem dinheiro, as amigas ficaram sem comer. Da experiência ruim surgiu uma boa ideia. A Lifesta logo ganhou concorrentes. Alguns meses depois, em meados de 2010, foram lançados o DealsGoRound e o CoupRecoup. Hoje, as empresas disputam um mercado que, acredita-se, movimente até 400 milhões de dólares nos Estados Unidos. Como a ideia de um serviço que administra e revende cupons ainda é recente, as empresas estão tateando para chegar ao melhor modelo de negócio. O ReCupom, por exemplo, se apresenta como uma mistura do OrganizAí e do Regrupe. O site foi fundado pelos cariocas Erwin Julius e Waldecir Santos em dezembro de 2010 e ataca em duas frentes: a organização de cupons e a revenda entre os usuários. A parte de organização e de envio de alertas também conta com integração automática com os principais sites de compras coletivas. O usuário recebe por e-mail um aviso 15 dias antes de vencer a data de validade de seu cupom. Caso perceba que não poderá utilizar, pode repassar a oferta. Os consumidores não pagam para hospedar os vouchers ou revendê-los. “Queremos fazer uma parceria com os sites de compras coletivas para ser uma alternativa para os usuários que não podem usar suas ofertas”, diz Julius. “A ideia é ajudar o consumidor a não perder dinheiro.”

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uma planilha Excel. Cansado de ter de cadastrar um a um os vouchers, pensou em um serviço de alerta que avisasse sobre a proximidade do vencimento. Depois de mais de dois meses e 70 mil reais de investimento, o OrganizAí foi ao ar em dezembro de 2010. Hoje, o site tem mais de 50 mil usuários cadastrados. O serviço básico de alertas é gratuito. Quem quiser mais conforto paga uma mensalidade de 4,90 reais (veja quadro abaixo). A assinatura oferece integração automática com alguns dos principais sites de compras coletivas. Assim, torna-se desnecessário cadastrar cada cupom manualmente, uma ajuda e tanto para muita gente. “A pessoa com mais cupons cadastrados no nosso OrganizAí tem quase 300, e é bastante alto o número de gente com mais de 50 cupons ativos”, diz Fonseca.

MERCADO PARALELO A febre das compras coletivas chegou ao Brasil em março de 2010, com o lançamento do Peixe Urbano. Fundado por três amigos que tropicalizaram o bemsucedido modelo do americano Groupon, o serviço

deu seus primeiros passos no Rio de Janeiro, mas logo se expandiu para São Paulo e outras 100 cidades. Hoje, o Peixe Urbano tem cerca de 11 milhões de clientes em todo o país. O crescimento vertiginoso despertou a atenção de concorrentes. Em pouco tempo, o próprio Groupon desembarcou no Brasil e hoje existem 1 800 sites de compras coletivas ativos no país. A cada minuto são vendidos 35 cupons, ou 1,5 milhão de unidades ao mês. Estima-se que o mercado de compras coletivas deva movimentar em torno de 1 bilhão de reais até o final do ano. A maior parte das compras é feita por impulso, quando um e-mail com uma oferta tentadora chega à caixa de entrada dos consumidores. Isso ajuda a explicar por que até 20% dos cupons não são utilizados. “A impressão é de que o consumidor exagera nas compras”, afirma Gastão Mattos, da consultoria Gmattos, especializada em comércio eletrônico. “Isso criou a possibilidade de um mercado paralelo de revenda de promoções.” Um dos sites que surgiram para explorar esse mercado é o Regrupe. Fundado em março de 2011 por

COMPRA EM DIA Se você gastou mais do que deveria no Groupon e no Peixe Urbano e agora não sabe como lidar com tantos cupons, não se desespere. Existem serviços que te ajudam a não perder a data de validade ou a revendê-los. Saiba como eles funcionam.

OrganizAí

ReCupom

Regrupe

Fundação Dezembro de 2010 Usuários 50 mil Quanto custa Grátis o plano básico ou R$ 4,90 pelo completo Como funciona Os cupons serão organizados em ordem cronológica. Envia alerta toda vez que um deles estiver perto de perder a validade. Permite acompanhar as compras em apps para smartphones e Facebook Endereço

Fundação Dezembro de 2010 Usuários Não divulgado Quanto custa Grátis Como funciona É um serviço dois em um. Além de enviar mensagens para avisar que os cupons vão expirar, funciona como um mercado paralelo para quem comprou muitas promoções e não vai conseguir usá-las a tempo Endereço

Fundação Março de 2011 Usuários Não divulgado Quanto custa Taxa de R$ 0,99 e 8% do valor da transação Como funciona Compra e venda de cupons. Organiza as ofertas por categorias, como validade e preço, e oferece um mapa da sua cidade que mostra onde estão as promoções. Os descontos chegam a 95% do preço original Endereço

organizai.com.br

recupom.com.br

regrupe.com.br

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Antônio Miranda, ex-diretor de inteligência do Groupon no Brasil, o serviço permite que seus usuários comercializem por um preço menor os vouchers que não vão conseguir usar. Um exemplo: você comprou um jantar romântico, mas o namoro acabou. Para não perder o dinheiro, basta cadastrar a oferta no Regrupe e torcer para que alguém se interesse. Os descontos variam de acordo com a data de validade. Se faltam duas semanas para vencer o prazo, o desconto em relação ao preço original é menor. Mas se o cupom precisa ser usado na mesma noite, o valor cai, e muito. É possível comprar produtos e serviços com até 95% de desconto. “O serviço é muito importante na cadeia de compras coletivas”, diz Miranda. “Ele faz com que o site de venda ofereça uma alternativa ao usuário e evita que o estabelecimento perca aquela fonte de divulgação.” Lucinéia da Silva, 41 anos, conheceu o Regrupe por meio do portal de compras coletivas ApontaOfertas, onde o site está hospedado. Ela tinha em mãos o voucher de um jantar que não poderia usar e que venceria em 15 dias. Para não perder o investimento, resolveu experimentar o serviço. “Em três ou quatro dias recebi a confirmação de que havia sido vendido”, afirma Lucinéia. “Pelo menos não perdi o dinheiro todo.” Assim como acontece com a maioria das novas ondas da internet que chegam ao Brasil, a ideia de organizar e reaproveitar cupons foi importada dos Estados Unidos. A primeira empresa a perceber que havia um mercado de cupons foi a Lifesta. Fundada em meados de 2009 por Eran Davidov e Yael Gavish, que na época trabalhavam na Sun Microsystems, a empresa é uma espécie de eBay dos cupons. A ideia surgiu, é claro, de uma promoção perdida. Yael rece-

© FOTO STEFANO MARTINI

Economia em dobro: Waldercir Santos (à esq.) e Erwin Julius, fundadores do ReCupom: serviço para organizar vouchers

bia uma amiga em Nova York e a convidou para almoçar num restaurante usando um cupom do Groupon. Quando chegou ao endereço, o estabelecimento estava fechado para reformas. Sem dinheiro, as amigas ficaram sem comer. Da experiência ruim surgiu uma boa ideia. A Lifesta logo ganhou concorrentes. Alguns meses depois, em meados de 2010, foram lançados o DealsGoRound e o CoupRecoup. Hoje, as empresas disputam um mercado que, acredita-se, movimente até 400 milhões de dólares nos Estados Unidos. Como a ideia de um serviço que administra e revende cupons ainda é recente, as empresas estão tateando para chegar ao melhor modelo de negócio. O ReCupom, por exemplo, se apresenta como uma mistura do OrganizAí e do Regrupe. O site foi fundado pelos cariocas Erwin Julius e Waldecir Santos em dezembro de 2010 e ataca em duas frentes: a organização de cupons e a revenda entre os usuários. A parte de organização e de envio de alertas também conta com integração automática com os principais sites de compras coletivas. O usuário recebe por e-mail um aviso 15 dias antes de vencer a data de validade de seu cupom. Caso perceba que não poderá utilizar, pode repassar a oferta. Os consumidores não pagam para hospedar os vouchers ou revendê-los. “Queremos fazer uma parceria com os sites de compras coletivas para ser uma alternativa para os usuários que não podem usar suas ofertas”, diz Julius. “A ideia é ajudar o consumidor a não perder dinheiro.”

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consumo colaborativo I serviços

O QUE É MEU É SEU O CONSUMO COLABORATIVO PODE MUDAR A MANEIRA COMO COMPRAMOS POR MAURÍCIO MORAES E VICTOR CAPUTO

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internet começa também a revolucionar a maneira como consumimos. Foi ouvindo rádio numa manhã de julho que Ricardo Aquino ouviu falar pela primeira vez no site DescolaAí. Uma propaganda usava o exemplo de uma furadeira para divulgar um novo serviço de empréstimo de objetos. Aquino se lembrou de uma ferramenta elétrica encostada em casa e fez um anúncio no site. Depois, colocou para alugar seu equipamento de mergulho (máscara, pé de pato, snorkel). Em pouco mais de duas horas ele fechava o primeiro aluguel da roupa, por 75 reais. Com mais de 400 objetos cadastrados, o DescolaAí é um dos mais novos exemplos do conceito de consumo colaborativo, uma nova onda que chegou recentemente ao Brasil e que tem como objetivo dividir e compartilhar bens e objetos. Desde que conheceu o site, Aquino mudou a visão das tranqueiras armazenadas no quartinho do apartamento onde mora, em São Paulo. “Vejo coisas paradas e penso que poderia ganhar uma grana a mais”, diz.

O modelo do consumo colaborativo ainda está dando seus primeiros passos no Brasil. No exterior, os novos negócios não param de crescer desde a crise econômica de 2008. Enquanto planejava uma viagem para Washington, Cleiton Barcelos conheceu o Airbnb, um serviço de aluguel de cômodos de casas, uma espécie de couchsurfing pago. Um amigo que tinha acabado de voltar dos Estados Unidos indicou o site que havia usado para fugir dos hotéis. A intenção de Barcelos era hospedar-se na casa de um americano para economizar. Mas o ponto alto da experiência foi outro: o contato com seus anfitriões. “Eles me mostraram coisas da cidade que não teria conhecido sozinho”, diz Barcelos. O paulista gostou tanto do modelo que hoje é ele quem faz o papel de anfitrião: o cômodo extra do apartamento onde mora em São Paulo recebe viajantes de todo o mundo. Por lá já passaram mochileiros do Brasil e de países como Austrália, França e Itália. O estudante belga Dries Noyens foi o último. “Se tivesse ficado num albergue teria visto as coisas turísticas. Com o Cleiton, pude conhecer São Paulo de verdade”, diz Noyens.

Barcelos: grana extra com aluguel de roupa de mergulho no DescolaAí

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© FOTO ALEXANDRE PINTO

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