O Jornal 10

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GANHE INGRESSOS PARA O MERCADO MEDIEVAL EM ÓBIDOS

ANO I | N.º 10 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | QUINZENAL | 17 julho 2012

Hospitais em risco põem quatro mil a marchar // P 2

SUPLEMENTO ESPECIAL PENICHE

Óbidos

Ceias em destaque no Mercado Medieval

MAR, SABOR & TRADIÇÃO

Caldas da Rainha

Bastonário dos médicos critica cortes no SNS

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| abertura

O hospital vale a pena se a alma não é pequena A falta de informação e o esquecimento da opinião das populações antes das decisões aplicadas pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) são apenas dois dos motivos que levaram os habitantes Peniche, Caldas da Rainha e Torres Vedras a saírem à rua em defesa dos seus hospitais. Peniche registou maior adesão No passado dia 7 de julho as quatro mil pessoas que marcharam nestas cidades querem ser ouvidas antes de ser tomada qualquer decisão sobre a reorganização hospitalar que prevê a fusão do Centro Hospitalar Oeste Norte (hospitais de Peniche, Caldas da Rainha e Alcobaça) e o centro hospitalar de Torres Vedras num centro único para todo o Oeste. A contestação dos três mil populares (números avançados pela organização) de Peniche foi uma forma de apelar à democracia. Pelas palavras de Rogério Cação, da Comissão Municipal de Acompanhamento do hospital, “o conceito de democracia é o ouvir das pessoas naquilo que são os seus anseios e expectativas e faz todo o sentido que as populações exijam ser ouvidas naquilo que tem a

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ver com os seus direitos e qualidade de vida”. Torres Vedras e Caldas da Rainha registaram índices de adesão entre as 400 e 500 pessoas (segundo os renponsáveis), que ouviram das respetivas comissões palavras de ordem em defesa das valências dos seus hospitais e recados à tutela para que comissões e autarquias sejam ouvidas na reorganização, exigindo “equidade no acesso das populações de todos os concelhos aos cuidados de saúde”, afirmou António Curado, presidente da Plataforma Oestina de Comissões de Utentes da Saúde e da Comissão de Utentes “Juntos pelo nosso hospital” das Caldas da Rainha. Ao som do grupo de acordeões de Ferrel, acompanhados dos ranchos de Ferrel e Serra d’El Rei, associações e

coletividades do concelho, a marcha de Peniche foi não só a mais concorrida como a mais reivindicativa, com a população a exigir ao ministro Paulo Macedo que “não remeta para as administrações hospitalares a decisão de encerrar as urgências e que assuma essa decisão política”, afirmou António José Correia, presidente da Câmara Municipal de Peniche. Este refere ainda que os problemas na saúde não foram causados pelo hospital da cidade “porque é dos hospitais mais pequenos do Oeste mas é dos mais eficientes, segundo um relatório reconhecido pelo Tribunal de Contas”. A aguardar está a marcação de uma reunião com os responsáveis do Ministério da Saúde.

Nelson Vitorino

Cortes no hospital Em 2008 o então ministro da saúde criou e integrou na rede nacional de saúde o serviço de urgência básico em Peniche. No entanto, desde 2010 foi desmantelado o bloco operatório do serviço de cirurgia e foi fechado o laboratório de análise. Já este ano terminaram os serviços de urologia, ortopedia, hipocoagulação e a urgência funciona com um médico de clínica geral entre as 20 horas e as 8 da manhã. “Isto vai em desacordo

com aquilo que está estipulado na lei relativamente ao serviço de urgência básico.” Refere António José Correia, sem deixar de dar evidência à falta de informação. “Há uma pertença para este mês se retirarem cinco camas do serviço de medicina, mas sabemos isto através dos trabalhadores e técnicos do hospital, sem que a administração central do CHON nos comunique seja o que for”.


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Até sempre Padre Bastos “O balanço a fazer do musical supera as expectativas”. Quem o afirma é Joaquim José, mais conhecido por Quim Zé, mentor desta ideia e amigo de Padre Bastos. As sessões do musical “Até Sempre Padre Bastos” realizadas até 15 de julho encheram os 220 lugares do Auditório Stella Maris

Sete anos e seis meses para tráfico de droga O tribunal de Peniche condenou no dia 13, sexta feria, a sete anos e seis meses de prisão um homem, julgado por um tribunal de júri, que o considerou culpado do crime de tráfico de mais de uma tonelada de haxixe. O coletivo de juízes considerou provados a maioria dos factos constantes da acusação em que o Ministério Público sustentava que o homem, de nacionalidade estrangeira, faz parte de uma rede internacional de tráfico e que a embarcação foi usada no transporte da droga de Marrocos

para Portugal. Machado Vilela, advogado do arguido, considerou, no final da audiência, a condenação “equilibrada relativamente aos factos considerados provados”, mas discorda do acórdão, defendendo que o seu cliente não deveria ser condenado como “coautor” mas apenas “como cúmplice”, voltando a sustentar que o mesmo julgava tratar-se de “tabaco e não droga, ao contrário do que o tribunal considerou”. Machado Vilela admite recorrer da sentença.

Encontro Internacional de Taekwondo

Quem já viu, ou pretende ver, o musical em memória de Padre Bastos não só reaviva a história do homem que esteve ao serviço da paróquia de Peniche durante 62 anos, mas aqueles que com ele também conviveram identificam-se com a obra. “É engraçado porque as pessoas revêm-se no espetáculo. Pelas vivências que tiveram junto do Padre Bastos metem-se dentro do contexto do musical, temos pessoas que vieram ver todas as sessões e dizem que não se conseguem soltar disto porque quanto mais vêm mais felizes ficam”, revela Quim Zé. A equipa de cantores, de bailarinos e dos bastidores formaram-se numa

só, “conseguindo fazer uma união de carinho, amizade e afeto pela responsabilidade do trabalho entre todos os que formam o musical «Até Sempre Padre Bastos»”, acrescenta Quim Zé. Quélia Esgaio, de 20 anos, é uma das vozes do elenco e aceitou o desafio sem hesitar, “o gosto de cantar, a crença em Cristo e a saudade do nosso eterno Senhor Prior são as principais razões que me fazem subir ao palco todas as semanas”. Para além de homenagear a vida do Padre Monsenhor Bastos em Peniche, Quim Zé adianta que o outro objetivo do musical, “a criação do Memorial em honra do Prior está cada vez mais perto da realidade e

vamos continuar a promover mais iniciativas, como bailes no Stella Maris. Enquanto não erguer o memorial não descanso! Não queremos, contudo, chocar com outras iniciativas da cidade. Peniche merece a maior união de todos aqueles que querem vencer pela cidade”, defende Quim Zé. Novas sessões As próximas sessões estão agendadas para os dias 29 de julho - celebrando os 25 anos do Padre Rui Pedro na paróquia de Peniche -, 25 de agosto, 14 e 28 de setembro, às 21h30. Dia 6 de agosto realiza-se uma sessão às 15h00.

De 9 a 15 de julho realizou-se o “International Taekwondo Summercamp” em Peniche no pavilhão da Escola Dom Luís de Ataíde e nas praias da cidade. Nesta semana estiveram presentes o Mestre Philippe Montosi 6ºDAN, oriundo de França e Mestre da Ecole D’arts Martiaux de Toulouse, o Mestre Nuno Dâmaso 6ºDAN, de nacionalidade portuguesa e suíça, que conta já no seu palmarés oito campeonatos nacionais da Suíça em Combate e dois em Poomsae

e o terceiro lugar no campeonato do mundo em 1987 em Barcelona e o Mestre João Correia 6ºDAN, natural de Peniche, instrutor internacional de Ho Shin Sul. Para este Mestre, “o evento correu muito bem. Tivemos a participação de atletas da Noruega, França, Suíça, Paquistão e Portugal”. O encontro contou com a presença de cerca de 60 a 70 participantes durante os dias de semana, número que rondou a centena durante o fim de semana.

Torneio Ténis – Sardinha Assada O Clube de Ténis de Peniche organizou no fim de semana de 6, 7 e 8 de julho o XVIII Torneio de Ténis – Sardinha Assada nos courts do Parque do Baluarte, em Peniche. Num torneio destinado ao Grupo Veteranos, participaram 40 jogadores, número superior aos anos transatos, segundo testemunha Ricardo Costa, organizador da pro-

va. “Comparando com os últimos anos, onde andávamos por volta das 20/30 inscrições, este ano foi bom em termos de participantes e como é hábito o ambiente esteve sempre bom e agradável”. No dia 7, sábado, foi promovida a tradicional sardinhada para os jogadores e acompanhantes.

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Esperança na continuação dos Centros Novas Oportunidades Os Centros Novas Oportunidades (CNO) em Peniche esperam manter as suas funções depois das candidaturas em finais de agosto. Os centros da Escola Secundária de Peniche (CNOESP) e da Cercipeniche já formaram mais de 5000 pessoas. O estudo de avaliação do impacto do Programa Novas Oportunidades, revelado pelo Governo em maio passado, refere que “o resultado no emprego e remuneração foi muito reduzido e os melhores resultados referem-se a quem concluiu processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) profissionais, que foram também os menos procurados”. José Monteiro, coordenador pedagógico do CNOESP, acredita que, apesar das mudanças, estes centros se mantenham em funções. “Temos de aguardar até às candidaturas dos finais de agosto para saber o futuro. Até foi com espanto nosso que os dois centros se tivessem mantido após as candidaturas de janeiro, mas esperamos que assim continuem”. Uma das medidas imediatas destes resultados é a passagem do nome de Centros Novas Oportunidades para Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional. Estes passam a assegurar apenas os processos

de reconhecimento de competências, encaminhamento de jovens para formação e a ligação entre entidades formadoras e empresas. Esta rede será “redimensionada de acordo com as necessidades regionais, tendo em conta o número de jovens que concluíram o Ensino Básico em cada região e o número de adultos com baixas qualificações”, avançou, à altura, Isabel Leite, Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário. Relativamente ao CNOESP foram apresentados vários números que revelam a distribuição por níveis de qualificação situados entre os 60% para o nível 2 (básico) e 40% para o nível 3 de qualificação (secundário). Para além dos interessados provenientes do Centro de Emprego, “há de salientar os inscritos que têm elevadas expectativas quanto à progressão na carreira, à melhoria das suas situações laborais e a um aumento generalizado da sua empregabilidade”. Estes reconhecem, continua José Monteiro, que “as qualificações são fundamentais no mercado de trabalho actual e por isso mesmo valorizam o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências do CNOESP como uma forma de valorização pessoal”.

PCP promove luta pelo setor produtivo O Partido Comunista Português promoveu no passado dia 13, sexta-feira, uma ação de sensibilização e alerta “Pela defesa do nosso setor produtivo” nas ruas de Peniche, em especial no Porto de Pesca e na fábrica ESIP. Junto à empresa que emprega cerca de 820 trabalhadores, Filipe Rodrigues, membro da Direção Regional do PCP, aponta as preocupações dos trabalhadores e sindicatos, “a escassez da sardinha, que resulta em grande parte da má planificação e gestão dos recursos, causa a escassez de matéria-prima não só para esta empresa, mas também para as outras indústrias das conservas e congelados, pondo em risco os postos de trabalho”. Nesta

ação são também apontadas algumas soluções, como “a questão dos combustíveis, do rendimento dos pescadores, o aumento do salário mínimo e uma organização diferente: queremos uma política que apoie a pesca e o investimento feito nela”, aponta o dirigente sindical. Mariana Rocha, dirigente sindical do SINTAB - Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, sente as dificuldades da indústria, “estamos a trabalhar e sentimos que a empresa tem dificuldade em arranjar matéria-prima. Estamos sempre à espera de qualquer coisa que nos possa vir a prejudicar, mas se não fizermos nada é que podemos perder tudo”.

16ª Feira do Livro de Peniche A Associação Juvenil de Peniche organiza a 16ª Feira do Livro de Peniche até ao dia 6 de agosto no Clube Recreativo Penichense. O evento abre as portas todos os dias das 15h00 às 23h30

Com o principal objetivo de possibilitar à população um contacto direto com os livros, há ainda a oportunidade de aceder a obras com vários descontos e a livros noutras línguas. A feira conta com a presença de cerca de 36 editoras, com alguns milhares de títulos de vários géneros literários. Pode ser visitada também, no mesmo espaço, a exposição dedicada

ao livro “Peniche na História e na Lenda”, que assinala os 50 anos da publicação da obra de Mariano Calado sobre a cidade. Paralelamente à feira há um ciclo de cinema, no Auditório do Edifício Cultural do Município de Peniche, onde passaram vários filmes baseados em obras literárias, sendo alguns deles, “O escritor fantasma”, realizado por Roman Polanski e baseado no li-

vro de Robert Harris (31 de julho) e “Amigos Improváveis”, realizado por Eric Toledano & Olivier Nakache e baseado no livro “O segundo fôlego” de Philippe Pozzo Di Borgo (7 de agosto). O certame conta também com a apresentação de obras literárias como, a 19 de julho, “Tanto Mar”, de Pedro Adão e Silva e João Catarino e a 25 deste mês “A mulher-casa” de Tânia Ganho.

“Vamos Pintar Atouguia da Baleia” A 6ª edição do “Vamos Pintar Atouguia da Baleia” teve lugar no dia 7 deste mês, onde 40 pintores passaram o dia nos locais de maior interesse da vila para os retratar em tela. António Salvador, presidente da Junta de Freguesia, é o mentor desta ideia e apesar de, no início, não esperar que esta atividade tivesse tanto impacto, o que é certo “é que o evento pegou de estaca. É de assinalar o número de participantes, vindos de norte a sul do país, que

participaram neste evento”. Os trabalhos realizados estão expostos no espaço museológico do Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia até ao dia 1 de setembro. Sendo a Igreja de Nossa Senhora da Conceição um dos locais mais retratados, as alusões católicas, as paisagens da vila e concelho e o mar também não foram esquecidos pelos artistas. “Apesar das participações terem caído relativamente ao ano passado contámos com a presen-

ça habitual de Aires dos Santos e até de uma pintora espanhola, e 40 participantes é um número bastante significativo”, acrescenta António Salvador.

Noite de festa dá 1000 euros para João Brilhante O pavilhão do Centro Social da Bufarda recebeu, no dia 7 de julho, sábado, a Noite da Mini, um evento de solidariedade para ajudar o menino João Brilhante, onde foram angariados cerca de 1000 euros para esta causa. Segundo Michel Silva, da organização do evento, os resultados foram positivos. “Superou as espectativas, estiveram cerca de 400 pessoas e foi bom ver tanta gente para ajudar

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uma causa”. Recorde-se que João padece de polimicrogiria, doença que lhe foi detetada aos dois meses de idade. A família pretende proporcionar-lhe um tratamento em Cuba com custos a rondar os 10 000 euros. Se ainda não ajudou o João, uma das formas de o fazer é através de transferência bancária para o NIB 0035 0152 00001742630 02.

PROPRIEDADE: Hora H - Agência Global de Comunicação Unipessoal, Lda.

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DIRETOR E ADMINISTRADOR: Luís Parreira REDAÇÃO: Dina Aleixo, Letícia Martins e Marcelo Chagas COLABORADORES: João Carlos Costa, José Monteiro, Nuno Jorge, António Marques e Carlos Tiago PAGINAÇÃO: vto | design

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óbidos // concelhos |

Mercado Medieval aposta na recriação de ceias As Ceias Medievais voltam a fazer parte do cartaz do Mercado Medieval de Óbidos nos dias do evento, de 19 de julho a 12 de agosto, de quinta-feira a domingo, dentro das Muralhas do Castelo

Nova solução de monitorização para máquinas de venda automática A Innovation Makers, empresa do Parque Tecnológico de Óbidos, lançou a mais recente solução Track ‘n Pay, destinada ao mercado das máquinas de venda automática. A Track ‘n Pay é composta por um módulo de hardware a ser instalado nas máquinas de venda automática. Atualmente, a solução permite a recolha de um conjunto de indicadores, tais como o número de vendas realizadas, atos de vandalismo - baseado em informação de movimento da máquina e de corte de alimentação -, alterações de temperatura, entre outros. Esta nova solução está enquadrada em duas frentes, a desmaterialização do pagamento e a gestão e monitorização remota do parque de máquinas. Esta monitorização permite enviar toda a informação em tempo real para uma componente de gestão central, ficando imediatamente disponível. Podem ainda ser configurados alertas por SMS ou e-mail, permitindo, por exemplo, configurar um alerta

quando uma determinada máquina fica fora de serviço. Para além da monitorização operativa, o módulo de hardware permite ainda a georreferenciação do parque instalado, sendo possível detetar a localização de equipamentos furtados, uma vez que o módulo alimentado por bateria possui autonomia para alguns dias. Em relação à desmaterialização do pagamento, a solução é baseada na existência de um saldo pré-pago numa instituição financeira ou entidade responsável pela máquina. Desta forma, a empresa pode explorar o dispositivo normalmente, caso possua um espaço público com alguma afluência, e pode, ao mesmo tempo, dar o benefício aos seus colaboradores em saldo pré-pago que pode ser utilizado em produtos na máquina em questão. O pagamento pode ser realizado de através do envio de SMS para o número do serviço, da utilização de uma aplicação para SmartPhone ou através da tecnologia NFC/Contactless.

Primeiro avião autónomo

As Ceias Medievais têm um custo de €35,00 por pessoa (a partir dos 6 anos), que inclui a entrada no mercado, o traje e a ceia. Para os interessados neste manjar medieval, os trajes devem ser recolhidos no local do evento das 17h00 às 20h00 e às 20h30 terá início o repasto. Os lugares para as ceias deverão ser reservados até às 24h antecedentes da data pretendida, mediante pagamento de 50 por cento do valor total da ceia, tendo as reservas que ser

levantadas e pagas até às 17h00 do dia pretendido. As ceias têm lugar no palco principal onde decorrem os espectáculos. Ceia Medieval Em grande parte da Idade Média, a alimentação da população seria razoável e suficiente para as necessidades nutricionais da época, sendo as principais refeições do dia o jantar e a ceia. Jantava-se, nos finais do

século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã e a ceia tomava-se por volta das seis ou sete horas da tarde, muito próximo do anoitecer. A base da alimentação era essencialmente o pão, a carne e o vinho. Contudo existiam outros alimentos e temperos que aludiam alguma abundância e riqueza gastronómica, tendo como principais temperos o vinho, o sumo de citrinos, o azeite, a manteiga para cozinhar e as especiarias para condimentar.

O AR4 Light Ray, primeiro avião autónomo português, foi desenvolvido em Óbidos pelo Grupo Tekever e apresentado na Farnborough International Air Show, em Inglaterra, no fim de semana de 14 e 15 deste mês. O AR4 Light Ray é uma aeronave não tripulada para missões militares e civis de informação, vigilância e reconhecimento. O Grupo Tekever desenvolve tecnologias inovadoras para os mercados empresariais, aeroespacial, defesa e segurança, sendo sediada em Lisboa tem instalações em Óbidos, onde desenvolveu parte deste projeto.

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Campo Aventura recebe jovens internacionais

Oficinas de pintura A Rede de Museus e Galerias e os Serviços Educativos do Museu Municipal de Óbidos promovem as oficinas de pintura Férias 2012. Este ano com o tema “Olhar para onde a criança olha, com tintas, pincéis e outras mais”. A iniciativa, dinamizada pela pintora Romarina Passos, acontece no

Museu Municipal de Óbidos, às quintas-feiras e sábados, nos meses julho e agosto. Para as crianças dos oito aos 15 anos, entre as 10h30 e as 12h30, e para adultos, das 14h30 às 17h30. O programa inclui visitas guiadas aos museus e galerias do município.

17.ª edição da SIPO A 17.ª edição da SIPO, Semana Internacional de Piano de Óbidos, decorre de 31 de julho a 11 de agosto no Auditório Municipal da Casa da Música. O evento tem a sua agenda preenchida com atuações, uma exposição e as aulas de Master Classe. Estes cursos destinam-se a estudantes de nível profissional, pianistas no início da carreira, professores e jovens pianistas, sendo dada a todos os alunos a oportunidade de atuar em concertos públicos, median-

te aprovação de um professor. A exposição mostra as obras de Alexandre Soares sobre o tema “A água em contraponto”. O certame conta com as participações de diversos professores e interpretes, tais como Paul Badura Skoda, da Áustria, Josep Colom, de Espanha, Boris Berman, dos EUA e Luiz de Moura Castro, do Brasil. Todos os concertos decorrem no Auditório Municipal da Casa da Música, exceto se houver indicação em contrário no programa.

Um grupo de 60 jovens de diferentes cidades europeias, com idades entre os 13 e os 18 anos, está no concelho de Óbidos, até 27 de julho, para participar no projeto “Diálogo entre Gerações + Sabedoria”

A Póvoa do Varzim é a cidade organizadora mas o Campo Aventura - Centro de Juventude, Lazer e Desportos, na Quinta Moinho do Pagador, na localidade de Olho Marinho, concelho de Óbidos, foi o local escolhido para acolher os jovens provindos da Póvoa do Varzim, Eschborn (Alemanha), Montgeron (França) e Zabbar (Malta). Este intercâmbio multilateral de jovens tem como tema o “Diálogo entre Gerações + Sabedoria”, promovendo aos participantes a reflexão sobre a solidariedade entre gerações como

alicerce essencial de conhecimento e um seguro para o desenvolvimento sustentável das sociedades. A escolha deste tema deve-se ao facto de 2012 ser o Ano Europeu para o Envelhecimento Ativo e para a Solidariedade entre Gerações. Segundo a organização, o “Diálogo entre Gerações + Sabedoria” pretende conduzir os jovens por um caminho de experiência, de descoberta e de criação, relacionando-os com competências na formação dos indivíduos. Para tal será instalado um processo metodológico que ajudará

a pôr em prática o projeto com a utilização de diferentes instrumentos de interacção, como oficinas temáticas e Workshops de desenvolvimento, sessões de esclarecimento, jogos interativos de desporto e lazer, debates, a “Noite da Europa” e a apresentação final do projeto e sessões de avaliação. As oficinas lúdico-pedagógicas realizam-se com o apoio da Câmara Municipal de Óbidos, para as áreas de Turismo e Desporto, e com o Centro Social de Olho Marinho, para a área de Gastronomia.

E ainda... PONTO DE ENCONTRO PASTELARIA Rua do Montepio, 26 CALDAS DA RAINHA CONTRADIÇÃO PASTELARIA Rua Dr. Miguel Bombarda, 30 CALDAS DA RAINHA

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caldas da rainha // concelhos |

Verão Total da RTP nas Caldas da Rainha

O programa da RTP Verão Total esteve nas Caldas da Rainha no início deste mês, numa oportunidade para o concelho da cidade termal ser divulgado não só a nível nacional como para todo o mundo através da RTP Internacional

Curso de Promoção a Sargento chega ao fim No dia 13 de julho, realizou-se na Escola de Sargentos do Exército (ESE) o encerramento do 24º Curso de Promoção a Sargento Chefe (24º CPSC), ministrado a 70 Sargentos-Ajudantes, com a duração de 13 semanas no período de 16 de abril a 13 de julho. O CPSC tem como finalidade garantir aos Sargentos-Ajudantes a preparação cultural, técnica e profissional militar necessária à pro-

gressão na carreira e a condição especial de promoção ao posto de Sargento-Chefe. A cerimónia foi presidida pelo Comandante da ESE, Coronel de Infantaria, Jorge Manuel Fernandes Alves de Oliveira, que contou com a presença do corpo docente da escola, e onde foram entregues os diplomas de fim de curso a todos os alunos do 24º CPSC.

DmitryM Fotography

Durante cerca de cinco horas, artistas locais, artesãos, grupos musicais, cantores (dos quais se destacaram Rebeca, os Némanus, JC e Fernanda Paulo), empresários e autarcas falaram da sua terra, dos seus projetos e dos seus anseios. As Faianças Bordalo Pinheiro, a Escola de Turismo do Oeste, Ivo Cutelarias, a pastelaria Machado, o restaurante Adega do Albertino, a Confraria do Príapo, e a Bombondrice foram algumas das presenças nesta emissão onde se iam mostrando imagens dos museus José Malhoa e do Hospital, do Centro de Alto Rendimento de Badmin-

ton ou da praia da Foz do Arelho. Fernando Costa, presidente da câmara municipal das Caldas da Rainha, aproveitou o seu tempo de antena para chamar a atenção do Governo para a urgência de transformações na administração do Hospital Termal, frente ao qual decorreu a transmissão do programa. O edil aproveitou com o tom jocoso que lhe é conhecido para falar de impostos baixos nas Caldas da Rainha e do facto de sair da câmara de forma “forçada” “após sete eleições consecutivas com maiorias absolutas, sem dívidas”.

Francisco Mendes e Tânia Ribas de Oliveira anfitriões da emissão que percorre o país de norte a sul, mostraram mais uma vez a sua boa disposição, mas sobretudo a sua admiração pela cidade termal e por todos os seus encantos. Foi um autêntico postal das Caldas da Rainha no qual estiveram os falos, as cavacas, mas também uma série de ideias que mostram que nas Caldas há empresas e organismos que não cruzam os braços perante o momento menos bom que todos atravessamos.

Paul de Tornada comemora aniversário da Reserva Natural Local O Paul de Tornada, nas Caldas da Rainha, comemorou, no passado dia 2 de julho, o terceiro ano sobre a classificação como Reserva Natural Local. “A classificação veio essencialmente mudar o envolvimento da cidade, que passou a considerar este espaço mais seu e a envolver-se mais na sua utilização”, afirmou aos jornalistas Teresa Lemos, representante do Geota (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) na gestão da Reserva Natural Local do Paul da Tornada. Reconhecido pela Convenção Ramsar como Zona Húmida de Importância Internacional, o Paúl distingue-se, segundo a mesma responsável “pela sua localização estratégica para a preservação das espécies”, funcionando como “ponto de descanso essencial para as aves migratórias nas suas deslocações

entre o Norte da Europa e a África”. Com uma área de 45 hectares, dos quais 25 permanentemente alagados, a reserva localizada a cinco quilómetros das Caldas da Rainha, assume-se como importante fonte de alimento, local de reprodução, abrigo e maternidade para 134 espécies de aves. Gerido pela Câmara das Caldas, em colaboração com o GEOTA e a associação ambientalista “Pato”, o Paul prepara atualmente uma candidatura ao PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) para avançar com um projeto que visa fazer a gestão da vegetação, nomeadamente o corte de caniços que impedem a observação das espécies. O projeto, orçado em 100 mil euros, é financiado a 100 por cento. A câmara pretende igualmente avançar com uma candidatura ao programa Mais Centro, que permi-

ta “criar condições para a criação de receitas próprias que sustentem o espaço”, entre as quais a abertura de uma zona de café e restauração, venda de merchandising (material promocional) e uma horta de plantas e ervas aromáticas”, afirmou o vice-presidente da autarquia, Tinta Ferreira. Em dia de aniversário a reserva promoveu uma visita ao Paul, durante a qual apenas puderam ser avistados ao longe alguns patos-reais e galeirões e que culminou com a prova de um licor que tem na sua composição algumas das ervas aromáticas que fazem parte da fauna própria do lugar. Um protocolo com a Escola de Hotelaria e Turismo das Caldas da Rainha vai possibilitar ainda a criação de um licor específico do Paul que vai ser confecionado pelos alunos da escola.

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Centro Hospitalar Oeste Norte contrata médicos

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DESCONTO NÃO ACUMULÁVEL

DESCONTO: 10% EM COMPRAS SUPERIORES A 25€

O Centro Hospitalar Oeste Norte vai contratar . 21 médicos para o seu quadro de pessoal, com o objetivo de reforçar a capacidade de resposta em diversas especialidades. “Esta contratação vai permitir melhorar o atendimento em especialidades existentes e colmatar carências nas valências médicas atualmente não disponíveis na instituição”, informou o Centro Hospitalar Oeste Norte em comunicado enviado às redações. As 21 vagas estão distribuídas pelas especialidades de Anestesiologia, Cardiologia, Radiologia, Urologia, Cirurgia Geral, Ginecologia/Obstetrícia e Oftalmologia, cada um com duas vagas, Medicina Interna, Medicina Física e de Reabilitação, Dermatologia e Gastrenterologia, com uma vaga cada e Pediatria que apresenta 3 vagas a concurso. De acordo com o CHON os anúncios dos concursos públicos para

a contratação foram já remetidos para publicação em Diário da República, tendo sido já publicados os das especialidades de Anestesiologia, Cardiologia, Gastrenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Medicina Física e de Reabilitação, Medicina Interna, Oftalmologia, Pediatria e Radiologia. O Hospital estima que a publicação dos restantes ocorra até ao final de julho. O Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste Norte considera que o preenchimento das vagas vai permitir o reforço das especialidades médicas, “tornando assim possível prestar um serviço mais célere e abrangente aos utentes evitando, nalguns casos, a necessidade de encaminhamento para outras unidades de saúde e garantindo melhores cuidados de proximidade”, conclui o comunicado.

Bastonário da Ordem dos Médicos debateu cuidados hospitalares

José Manuel Silva, e Ana Escoval, da Escola Superior de Saúde Pública, foram os convidados do movimento cívico “Pelo Nosso Hospital”, num debate sobre a reorganização dos serviços de saúde, realizado na noite de dia 13 de julho O debate que atraiu dezenas de pessoas ao auditório da Escola Técnica e Empresarial do Oeste, nas Caldas da Rainha, ficou marcado pelas criticas do bastonário aos cortes no Serviço Nacional de Saúde, cuja dívida, de três mil milhões de euros, poderia ser paga com a renegociação das parcerias público-privadas do setor rodoviário. “Não podemos aceitar que se continue a cortar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que é o melhor serviço público português”, afirmou José Manuel Silva, defendendo que “bastaria a renegociação das parcerias público-privadas no setor rodoviário para pagar a dívida deste que é o melhor serviço público português”.

IMPÉRIO DA CRIANÇA

Rua do Montepio

CALDAS DA RAINHA

MEGA IMPÉRIO

Rua Heróis da Grande Guerra

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CALDAS DA RAINHA

José Manuel Silva elogiou o SNS, cujos indicadores da OCDE “coloca entre os melhores do mundo” e lembrou que a dívida do serviço, orçada em três mil milhões de euros, “é apenas 0,5% do total da dívida do país”. Para o bastonário é “essencial” o Governo avançar com a reorganização dos cuidados de saúde primários e “fundamentar devidamente, com estudos técnicos, os serviços que nos dizem que têm que fechar, com base em estudos sobre os quais nunca mostram os resultados”. Defensor de hospitais de proximidade o bastonário criticou ainda o sistema de financiamento hospitalar “completamente enviesado” e que “distorce completamente o funcio-

namento dos hospitais”. A cirurgia de obesidade, “que poupa dinheiro ao erário público e está praticamente suspensa, quando devia ser quase obrigatória para os diabéticos” foi um dos exemplos apontados por José Manuel Silva. “Há pessoas que decidem sobre saúde como se pudessem resolver as questões com um passe de mágica e que pensam que se fecharem os hospitais os doentes desaparecem”, afirmou. No debate, Ana Escoval defendeu, por seu lado, a continuidade dos hospitais de proximidade e que os serviços hospitalares sejam adequados às “reais necessidades das populações”.


SUPLEMENTO ESPECIAL - PENICHE

MAR, SABOR & TRADIÇÃO

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17 julho 2012 | SUPLEMENTO ESPECIAL

17 julho 2012

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"Renda de Bilro

Jorge Amador, vice presidente da Câmara Municip dinamismo da Renda de Bilros. Explica um pouco cidade e fora dela grande medida pela moda. Existem estratégias para aumentar essa procura e a oferta? Temos verificado alguns benefícios diretos para as rendilheiras, desde logo, com aplicação desta arte em artigos de vestuário e acessórios de moda e, mais recentemente, com a aplicação na joalharia. Além disso, acreditamos que a projeção que tem sido conseguida no que respeita a este saber-fazer ancestral pode contribuir, em muito, para o aumento da notoriedade dos nossos produtos, alavancando assim este setor. Qual a origem da ligação de Peniche com a Renda de Bilros? A Renda de Bilros de Peniche remonta aos finais do Séc. XVI, inícios do século XVII. Alguns autores defendem a importância das trocas mercantis estabelecidas entre os marinheiros e pescadores, enquanto via de transmissão deste saber que se tornou no ex-libris do artesanato de Peniche. Este entendimento parece confirmar a máxima “terra de redes, terra de rendas”, associando-o à cultura costeira. Peniche, enquanto território abraçado pelo mar, não podia fugir à regra. Sabemos que foi um dos centros mais importantes da arte de rendilhar até ao século XIX e que a notoriedade das nossas rendas era tal que toda e qualquer renda produzida em Portugal era conhecida por Renda de Peniche. Que impacto têm as rendas na economia local? Outrora, a dedicação a esta arte, em especial por parte das mulheres dos pescadores, assumiu-se como uma economia de recurso, visto complementar os diminutos salários provenientes da pesca, em tempos de defeso. Hoje, os impactos na nossa economia local são mais reduzidos, isto porque a Renda de Bilros, como qualquer outro produto, está sujeita às leis da procura e esta, por sua vez, é influenciada em

As iniciativas ligadas a esta arte, como as exposições em vários pontos do país e a Renda de Bilros nas Escolas, têm que finalidade? Todas as atividades promovidas em torno deste ex-libris do artesanato local visam cumprir dois objetivos. A exposição itinerante, tal como outros eventos associados a esta arte, pretende dar a conhecer o que de melhor se faz por cá, despertando o interesse pelas nossas Rendas junto de novos públicos (nacionais e internacionais). A captação de novos públicos visto que este setor se depara com um forte envelhecimento dos seus protagonistas. O projeto “As Rendas de Bilros regressam à Escola” pretende colmatar esta situação, através da renovação do interesse por esta arte. É dinamizado junto de todas as Escolas Básicas do 1º ciclo do Concelho de Peniche e envolve cerca de 1200 crianças, todos os anos. Esta iniciativa tem dado frutos que se refletem na crescente afluência de crianças à nossa Escola de Rendas para a aprendizagem desta arte. Quais têm sido as atividades com maior impacto e adesão? O impacto das atividades não deve medir-se apenas com base em índices de participação/ adesão. Deve medir-se também tendo em conta os objetivos que estão na sua génese. A Mostra

Ida Guilherme é uma das rendilherias mais antigas e medi faz Renda de Bilros, mas hoje, com 81 anos, teme pelo fu No tempo em que a Renda de Bilros era prática comum na comunidade estudantil e jovem da cidade, em escolas onde se lecionava a arte, Ida Guilherme aprendeu a fazer por gosto, mas também devido às dificuldades. “Sempre fui uma pessoa interessada na renda. Quando a minha mãe não me dava umas sandálias eu pegava num cartão grosso e com um bocado de renda fazia umas sandálias, o que também acontecia para fazer uma rede para o cabelo em Renda de Bilros, até fazia quadros quando tinha namorado com o nosso nome”. O som do tilintar entre os bilros adivinha uma tarefa difícil, mas Ida diz que “a Renda de Bilros é uma coisa simples. No fundo é o cruzamento de quatro bilros, como se faz uma trança de cabelo, depois é a junção desses bilros com outros que vêm do lado, porque há um pico, e esse tem um desenho que é picado e em cada pico tem de ter um alfinete para segurar as linhas. Basicamente é o cruzamento dos fios 2

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com os pontos que existem que formam a renda”. Simples. Ida Guilherme está preocupada com o futuro da Renda de Bilros e de outras tradições de Peniche, por isso está prestes a editar um livro a apresentar no dia 26 de julho. “Há muita coisa que está a desaparecer e outras já desapareceram, mas nós temos de lutar para que não desapareçam as que estão a desaparecer e se reanime aquelas que já desapareceram, como a construção de barcos que empregava muitas pessoas em Peniche”. Vila do Conde partilha o estatuto de capital da Renda com Peniche. “A nossa é mais famosa porque a Renda de Bilros portuguesa era conhecida como a Renda de Bilros de Peniche. Quase em todas as terras da costa havia renda de bilros, mas foram desaparecendo”. Apesar da semelhança entre os trabalhos apresentados pelas rendilherias das duas cidades, Ida Guilherme explica que “em Peniche trabalhamos


os de Peniche"

pal de Peniche, é quem dá a face pela divulgação e o da história desta arte, o seu presente e futuro, na Internacional de Rendas de Bilros tem aumentado consideravelmente o número de comitivas estrangeiras que integram o evento, posicionando-se como um dos eventos mais emblemáticos desta natureza, na Europa. Os workshops sobre Renda de Bilros de Peniche que foram dinamizados junto de muitos dos formandos do Modatex - Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios, nos seus vários Polos (Lisboa, Porto, Covilhã, Vila das Aves, Barcelos) para aplicação de Renda de Bilros em vestuário e acessórios de moda. A exposição itinerante que estrategicamente tem sido integrada em eventos cuja afluência de turistas e visitantes é acentuada. A participação no Concurso de Renda de Bilros, pioneiro na Europa, que tem conseguido um número considerável de novas participações e de novos trabalhos a concurso, entre outros. Como surgiu o processo da criação do museu de rendas de bilros e como está a decorrer? A criação do futuro Museu das Rendas de Bilros é um projeto com muitos anos de espera. Irá permitir o reconhecimento e a valorização da Renda de Bilros de Peniche enquanto elemento de reforço da matriz identitária da comunidade e vetor de diferenciação territorial. O futuro museu será o ícone mais emblemático no que respeita à preservação e conservação das nossas rendas. Pretende-se que este museu seja um museu vivo e sentido por toda comunidade. Qual o número de rendilheiras (os) dedicadas a esta arte atualmente? Já houve maior ou menor adesão? Dos registos efetuados no âmbito da participação de rendilheiras no nosso Concurso de Renda de Bilros e na Mostra Internacional de Rendas de Bilros, apontamos para a existência de cerca de 414 rendilheiras. Embora admitamos que nem todas as rendilheiras possam estar no ativo, denotamos um aumento do número de

crianças e jovens (148). Um facto interessante é que existem 3 indivíduos do género masculino. Este dado contraria, de certa forma, o estigma de que esta arte é apenas para pessoas do género feminino. As atividades internacionais, como o protocolo com a cidade espanhola de Camariñas e a italiana de Novedrate e agora a Mostra Internacional de Renda de Bilros, têm dado visibilidade no exterior? O protocolo estabelecido permitirá estreitar a colaboração com ambos os países no que respeita à criação de projetos que visam a promoção e sustentabilidade da Renda de Bilros. A Mostra Internacional de Renda de Bilros tem vindo a assumir-se como um dos eventos com maior interesse a nível Europeu. Este facto reflete-se pela crescente participação de comitivas estrangeiras desde o ano de 2006 e pela forte adesão da comunidade de Peniche, de turistas e visitantes ao evento, dando visibilidade às nossas rendas e à nossa cidade. Que futuro prevê para a Renda de Bilros? O caminho para o alcance de um futuro risonho para as nossas rendas está traçado. Sabemos que existem potenciais públicos e mercados que têm especial interesse por produtos artesanais e que a tendência para uma espécie de revivalismo e para a apreciação de produtos diferenciados com valor acrescentado caracteriza a procura deste tipo de produtos. Esta tendência e as características peculiares inerentes à nossa Renda de Bilros e às nossas rendilheiras, se potenciadas e devidamente promovidas, poderão estimular o setor, quer pela renovação dos seus protagonistas, quer pelo retorno financeiro para os artesãos. A nossa estratégia de promoção e revitalização tem contribuído para a continuidade deste elemento tão próprio da nossa cultura e, esperamos, para um futuro próspero do setor e de todos os seus intervenientes.

iáticas de Peniche. Desde os seus quatro anos de idade que uturo da arte com as mãos voltadas para cima, o que dá uma firmeza maior no aconchegar dos fios e em Vila do Conde trabalha-se com as mãos no sentido inverso, é mais um afastar dos Bilros, o que lhes permite trabalhar mais rapidamente. A nossa fica mais lisa e estampada. Um centímetro pode levar uma hora a fazer, conforme os pontos – se forem largos é mais rápido, se forem juntos é mais demorado. Se juntarmos estes centímetros todos para completar uma peça, “normalmente demoram alguns meses a fazer. Fizemos, eu e a minha irmã, uma cortina para o sacrário da Igreja de São Pedro que demorou cerca de cinco meses”. Esse trabalho compensa? (monetariamente) “As rendas são muito mal pagas, é um trabalho muito demoroso e algumas obras têm um valor incalculável porque são únicas, já ninguém faz outra peça igual. Apesar desta peça não estar à venda, nunca a vendia por menos de mil euros”. Do ponto de vista mo-

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ral, a recompensa é diferente. “Todos ficam encantados de ver fazer renda, de ver aquele trabalho crescer do nada. É uma coisa que até a nós impressiona e emociona porque ficamos ligados a ela e temos muita pena que acabe, se acabar”.

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Quim Zé, não só rendilheiro, é um dos porta-estandarte com o objetivo de não deixar esquecer a arte e Vítor Marques dá uma ajuda, apesar da pouca esperança

Para Quim Zé, proprietário da loja “O Brincalhão”, a Renda de Bilros surgiu como uma paixão. “Foi uma paixão que eu tive que me levou a formar a oficina de Renda de Bilros “O Brincalhão”. Mas com o declinar da situação do pais as vendas começaram a ser mais fracas e não tivemos o poder para manter a oficina em funcionamento, hoje ainda tenho 15 senhoras a trabalhar, cada uma em sua casa, e as vendas ainda se vão fazendo, não como antes, mas ainda se fazem”. A renda podia até ser uma solução para a crise económica, segundo opinião de Quim Zé, “No tempo em que foram dinamizadas pelo Padre Bastos serviam para poder ajudar as mulheres a trabalhar as rendas de bilros a ser um complemento dos homens do mar. Será que com esta crise podemos precisar também desta dinâmica? É dos humildes que nascem os

as peças de 30 ou 40€ não vendi. Temos de investir no que é mais forte”, aconselha Quim Zé. “Ter o Vítor Martins a trabalhar ao vivo na feira foi um chamariz para os curiosos.” A coqueluche desta arte, hoje com 21 anos, dedica-se à Renda de Bilros desde os 7. “Passava muito tempo em casa da minha avó e começou-me a despertar a atenção como é que ela trocava os bilros. Comecei a apanhar o bicho e um dia em que ela não estava comecei a mexer naquilo, não sei se saiu bem ou mal, mas comecei a pedir a ela para me ensinar e após alguma negação inicial foi-me explicando como se fazia e foi-me despertando cada vez mais a atenção”. Apesar de apreciarem o seu trabalho e as suas obras darem que falar não vê a arte como um caminho de futuro. “Faço apenas quando tenho tempo disponível, como um passatempo. Até porque acho que não tem grande futuro, nem para mim nem para as rendas em geral, as pessoas já não ligam à Rendas de Bilros”, assume Vítor Marques.

grandes senhores e pode ser pela humildade do artesanato que se venham a criar soluções…” Este ano o Turismo do Oeste não esteve presente na FIA, Feira Internacional de Artesanato, em Lisboa, logo, a Câmara Municipal de Peniche também não divulgou as suas atividades. Contudo, “O Brincalhão” recebeu um convite através do Portugal Rural para expor as suas obras e as vendas não correram tão mal quanto isso. “O que for de mais raro, o que é mais difícil de

fazer, é o que se consegue vender mais. Quem tem poder de compra é a classe alta, e temos que trabalhar para essa classe e apresentar o que temos melhor, ou seja, o mais caro, que demore mais tempo a fazer. O que vendi em Lisboa foram rendas de flores e de tranças, que são rendas raras, mais difíceis e demoradas de fazer”. E o preço destas raridades? “O preço varia, mas vendi uma peça de 1.500 euros que demora cerca de 4 a 5 meses a fazer e se calhar

DESCONTO NÃO ACUMULÁVEL

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17 julho 2012 SUPLEMENTO ESPECIAL | 17 julho 2012


região |

Miss República Portuguesa 2012 pode ser das Caldas MUNICÍPIO DE PENICHE

Aviso

Revisão do Plano Diretor Municipal de Peniche António José Ferreira Sousa Correia Santos, Presidente da Câmara Municipal de Peniche, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 74.º e no n.º 2 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, na redação atual conferida pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, que, a Câmara Municipal de Peniche, na sua reunião pública ordinária de 12 de junho de 2012, deliberou aprovar o inicio da Revisão do Plano Diretor Municipal, com base nos pressupostos do relatório de fundamentação e da proposta de metodologia, presentes e aprovados na mesma reunião. Foi também deliberado fixar o prazo de 3 anos para elaboração da respetiva revisão, a contar da deliberação de 12 de junho de 2012, bem como um prazo de 30 dias úteis, a contar da publicação do presente aviso no Diário da República, para o período de participação pública preventiva, durante o qual os cidadãos interessados poderão, formular observações ou sugestões, apresentarem ou obterem informações ou esclarecimentos, sobre quaisquer questões que entendam dever ser consideradas no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal de Peniche. As sugestões e outras informações atrás referidas deverão ser apresentadas por escrito e dirigidas ao Presidente da Câmara, entregues em mão na secretaria da Câmara, por e-mail (cmpeniche@cmpeniche.pt), ou por correio para Câmara Municipal de Peniche, Largo do Município, 2520 – 239 Peniche. Quaisquer esclarecimentos que se mostrem necessários poderão ser obtidos no Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, sito na Rua Vasco da Gama, nº 45, 2520 – 492 Peniche, onde o processo de revisão do Plano Diretor Municipal de Peniche também se encontra disponível para consulta, durante o período supra indicado, nos dias úteis, das 9 horas às 13 horas e das 14 horas às 17 horas. A deliberação em apreço será publicitada nos termos legalmente previstos. Peniche, 25 de junho de 2012 – O Presidente da Câmara, António José Ferreira Sousa Correia Santos.

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Vanessa Henriques, natural das Caldas da Rainha pode tornar se este mês na Miss República Portuguesa 2012,um concurso de beleza que percorreu Portugal de norte a sul na captação de jovens de todos os distritos do país e comunidades portuguesas radicadas em todo o mundo. Depois de ganhar as etapas do concurso que decorreram no Bowling Caldas nas Caldas da Rainha e na Discoteca Green Hill na Foz do Arelho, Vanessa Henriques passou em todas as eliminatórias até ser apurada para um estágio que a levou até Cabo Verde. O concurso Miss República Portuguesa é considerado o maior evento de beleza português, tendo como objetivo eleger as mulheres que irão representar Portugal, entre outros, nos concursos internacionais Miss Mundo, Miss Internacional, Miss Turismo Queen International e Miss Princess of The World. Vanessa Henriques é funcionária da Óbidos Criativa, empresa municipal do concelho de Óbidos, estuda psicologia e é professora de dança num projeto seu. Faz ainda parte do corpo de bailarinas da irmã, a cantora Rebeca. Para além de ter dado alma (e corpo) em vários trabalhos de moda, esta jovem caldense foi já rainha do Carnaval das Caldas da Rainha por duas vezes, participou em várias telenovelas, nomeadamente na série Floribella. A participar neste concurso, mais pela experiência que pretende retirar do que por qualquer prémio que possa vir a ganhar, Vanessa Henriques não tem dúvidas em afirmar: “acredito que a verdadeira beleza das pessoas está no seu interior e isso é difícil de avaliar. Por outro lado, Camões não estava errado quando disse que «a beleza está nos olhos de quem a vê». Apesar da honra que me foi dada ao vencer as diversas eliminatórias, não participo neste concurso para ganhar seja o que for, mas gostava de poder através dele chamar a atenção para vários problemas da sociedade que atingem principalmente as mulheres.” Com muito charme, mas sobretudo com uma humildade fora de série, a caldense tem captado a atenção da produção e até das outras concorrentes. Está a decorrer uma votação no Facebook (encontre o link na página da 102 FM Rádio) assim como vários concursos paralelos no sentido de apurar as melhores das melhores em diversas áreas. A final está marcada para o último fim-de-semana de julho em Sintra.

Feira mensal no Cadaval No próximo dia 28 de julho, sábado, decorre a 4ª Feira de Artesanato, Velharias e Colecionismo do Município do Cadaval. Esta iniciativa realiza-se mensalmente, ao quarto sábado de cada mês, no centro da vila. Nesta poderá encontrar múltiplos artigos de artesanato, velharias, antiguidades e colecionismo. A feira, sita na Praça da República e zona envolvente, está aberta à participação de artesãos, empresários, associações/coletividades, entre outros interessados, tendo atingido, numa das anteriores edições, a meia centena de participantes. Para participar poderá preencher o requerimento, disponível no site do municipal, em www.cm-cadaval.pt, e entregá-lo conjuntamente com outros documentos até à primeira quarta-feira de cada mês.

Bombarral promove Férias Desportivas A câmara do Bombarral está a promover mais uma edição das Férias Desportivas, com o intuito de ocupar os jovens de uma forma saudável e divertida durante o período das férias de Verão. A iniciativa destina-se aos jovens com idades compreendidas entre os seis e os 11 anos e está dividida em quatro turnos, realizando-se as atividades entre as 9:00 e as 12:30 e entre as 14:00 e as 17:30. O primeiro turno decorreu de 18 a 30 de junho, o segundo decorre de 2 a 14 de julho, o terceiro de 16 a 31 de julho, enquanto o quarto irá ter lugar de 3 a 12 de setembro. A autarquia preparou um atrativo programa composto por várias atividades de âmbito desportivo, recreativo e cultural. A componente desportiva acaba por ser a que tem maior destaque, sobretudo pela importância da prática regular da atividade física, nomeadamente no combate à obesidade infantil, problema que tem vindo a crescer junto das crianças portuguesas. Natação, basquetebol, futebol, andebol, ginástica e patinagem são algumas das modalidades que os jovens têm oportunidade de praticar, às quais se juntam ainda os jogos tradicionais e os passeios pedestres. Na vertente cultural, a atividade proposta aos mais novos está relacionada com a arqueologia e incluiu a participação numa escavação arqueológica, onde podem ficar a conhecer os métodos e algumas das ferramentas usadas pelos arqueólogos no decurso dos trabalhos, que neste caso resultaram na descoberta de um saco com a imagem daquela que será a mascote da Sala de Arqueologia do Museu Municipal. As crianças têm ainda oportunidade de mostrar a sua criatividade artística no atelier de trabalhos manuais, onde são desafiados a elaborar peças em barro e com material reciclado. As incrições podem ser feitas na Piscina Municipal do Bombarral.

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| necrologia

Mário Alberto Gomes Ferreira

João Maria Pereira

ALTO DO FOZ 20.02.1958 | 25.06.2012

ATOUGUIA DA BALEIA 11.01.1925 | 23.06.2012

Sua esposa, filhos, nora e genro, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria sua vontade, servem-se deste meio para agradecer e dar graças a todas as pessoas que assistiram às cerimónias fúnebres e acompanharam o seu ente querido à sua última morada, bem como a todos aqueles que de qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar. Descansa em paz!

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Seus filhos, nora, genro e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria sua vontade, servem-se deste meio para agradecer e dar graças a todas as pessoas que assistiram às cerimónias fúnebres e acompanharam o seu ente querido à sua última morada, bem como a todos aqueles que de qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar. Descansa em paz!

Agência Funerária Noivo, Lda. | T. 262 759 434 | Tlm. 913 409 180

Maria Adelaide de Castro

Lúcia da Conceição Maria

João Miguel Santos da Fonseca

PENICHE 09.11.1931 | 19.06.2012

PENICHE 13.05.1929 | 10.06.2012

PENICHE 12.12.1978 | 06.05.2012

Seus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vem por este meio, com eterna gratidão e profundo reconhecimento, enaltecer e dar graças a todos quantos lhes deram conforto, acompanhando a sua ente querida até à sua última morada, ou que, de qualquer forma lhes apresentaram condolências. Que a sua alma descanse em Paz!

Agência Funerária D. Pedro I, Lda. | Tlm: 965 663 679 / 960 300 333

Seus filhos, noras e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria sua vontade, servem-se deste meio para agradecer e dar graças a todas as pessoas que assistiram às cerimónias fúnebres e acompanharam o seu ente querido à sua última morada, bem como a todos aqueles que de qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar. Descansa em paz!

Agência Funerária de Peniche | T. 262 782 368

Sua esposa, filha e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria sua vontade, servem-se deste meio para agradecer e dar graças a todas as pessoas que assistiram às cerimónias fúnebres e acompanharam o seu ente querido à sua última morada, bem como a todos aqueles que de qualquer outra forma lhe manifestaram o seu pesar. Descansa em paz!

Agência Funerária de Peniche | T. 262 782 368

Carlos Amaro Pacheco Serra

Fernando Luís Malheiros Lopes

Maria Aurora G. N. Mauprivez

PENICHE 06.07.1942 | 06.07.2012

PENICHE 08.08.1936 | 11.07.2012

PENICHE 06.11.1938 | 25.06.2012

Sua esposa, filha, genro e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vem por este meio, com eterna gratidão e profundo reconhecimento, enaltecer e dar graças a todos quantos lhes deram conforto, acompanhando a sua ente querida até à sua última morada, ou que, de qualquer forma lhes apresentaram condolências. Agradecimento especial aos Bombeiros Voluntários de Peniche pelos cuidados prestados ao nosso ente querido. Bem hajam.

Agência Funerária de Peniche | T. 262 782 368

Agência Funerária D. Pedro I, Lda.

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De: Aníbal Rodrigues e Família

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Nunca te vamos esquecer. Pessoas especiais como tu nunca morrem, partem um pouco mais cedo. Estarás sempre nos nossos corações. Eterna saudade da sua esposa, filhos e netos. Agradecimento aos Bombeiros Voluntários de Peniche pela sentida homenagem que prestaram ao nosso ente querido, assim como, a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada. Bem como a todos aqueles que de qualquer outra forma nos manifestaram o seu pesar. Bem hajam.

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Carnaval de Verão Peniche 2012

eventos |

As ruas da cidade encheram-se de cor, com vinte grupos, traduzidos em mais de meio milhar de foliões, a desfilar ao som das suas músicas, terminando com uma exibição em palco na Ribeira Velha

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| eventos

Carlos Tiago

2ª Travessia em KiteSurf de Peniche Realizou-se no passado dia 15 a 2ª Travessia em KiteSurf, com seis participantes a cumprirem o traçado Camboa, Berlenga e de volta à Camboa

35º Troféu Joaquim Agostinho A 3ª e última etapa do 35º Troféu Joaquim Agostinho teve início em Atouguia da Baleia pela segunda vez consecutiva. O prólogo culminou no Alto da Carvoeira, Torres Vedras, com a vitória de Ricardo Mestre, a 20 segundos de Iker Camaño, camisola amarela aquando do início da prova na vila

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opinião |

A Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), chegou ao fim com um retrocesso quando se comparam os seus resultados com os avanços obtidos na conferência anterior, a Eco92. Os dirigentes mundiais esqueceram assuntos fundamentais ao não darem relevo à educação como instrumento pedagógico e fundamental no que diz respeito às relações que se querem inovadoras entre a ética e meio ambiente. A economia verde defendida pelas autoridades governamentais foge do debate central de desenvolvimento de uma política ambiental que promova o crescimento sustentável. A conferência Rio+20 ao apontar economia verde como estratégia e motor de sustentabilidade na área do emprego, pode tornar-se uma ameaça muito séria em relação ao ambiente se tal desiderato vier a significar de alguma forma a privatização e a mercantilização dos bens naturais, como a água, o ar, as energias e a biodiversidade. Se é esta a ideia que os responsáveis mundiais têm sobre economia verde, então esta direcção é eticamente inaceitável. A verdade é que também a crise financeira nos Estados Unidos e nos países europeus pesará fortemente na construção de uma agenda mundial de preservação ambiental e desenvolvimento com sustentabilidade. A cimeira que se esqueceu do fundamental ainda usou o tempo de que não dispunha para tratar pasme-se “do direito reprodutivo da mulher” cuja relação com o ambiente é por demais ambíguo e deveria merecer outro respeito. A conferência terminou com uma longa lista de promessas para avançar para uma “economia verde” que freie a degradação do meio ambiente e combata a pobreza, sob o fogo das

críticas por falta de metas vinculantes e financiamento. A cúpula, a maior da história da ONU, reuniu durante 10 dias líderes e representantes de 191 países, 20 anos depois da histórica Rio92 no Rio de Janeiro, que tomou decisões para combater as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a desertificação. Apesar do texto final ter merecido o elogio do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que afirmou tratar-se de um “bom documento, uma visão sobre a qual podemos construir nossos sonhos”, a sociedade civil, denunciou o “fracasso” e a falta de ambição da Rio+20. Concordemos que as conclusões finais são demasiado abstractas e não correspondem à realidade, e nem sequer no Rio se deu enfase a um fenómeno mundial no qual as corporações poluidoras e aqueles que destroem o meio ambiente dominam os meandros da economia. Verdade se diga que as principais ameaças ao planeta foram identificadas, entre elas a desertificação, o esgotamento dos recursos pesqueiros, a contaminação, o desmatamento, e extinção de milhares de espécies e o aquecimento climático, que foi aliás catalogado como “um dos principais desafios de nossos tempos”. No texto final de 53 páginas, a principal conclusão afirma que “Renovamos os nossos compromissos com o desenvolvimento sustentável, para garantir a promoção de um futuro economicamente, socialmente e ambientalmente sustentável para o nosso planeta e para as gerações futuras e presentes” podemos ler no texto final de 53 páginas. “Para 2030, precisamos de 50% mais alimentos, 45% mais energia e 30% mais água apenas para viver como vivemos hoje”. Ora para 2050, estima-se que a população

Passou um ano desde que o PSD e o CDS-PP chegaram ao governo, fruto das eleições legislativas antecipadas, por sua vez, consequência da rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento - PEC4 -, que originou a demissão de José Sócrates. Perante um cenário nacional e internacional particularmente difícil, agravado pela especulação dos mercados financeiros, onde esta crise começou, o então governo socialista não teve outra opção se não, rejeitado o PEC4 e a braços com a pressão dos financiadores externos, recorrer a ajuda externa, que trouxe até nós a agora famosa troika. Carlos Costa - insuspeito governador do Banco de Portugal - reconheceu recentemente ao Público ter testemunhado que a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu não queriam que Portugal fizesse um pedido de assistência financeira, igual ao grego e ao irlandês, e que estavam empenhados na aprovação do PEC4. Mas, a oposição, à época no parlamento, – PSD, CDS-PP, CDU e BE – agiu pensando primeiro no seu calendário e na sua agenda política, em vez de seguir o que todos os dias se vem a confirmar ter sido o melhor caminho para o país. Um ano após o país ter sido empurrado para os braços da troika, quando podia não o ter sido, vê-se a braços com um cenário de empobrecimento económico e social, com um aumento galopante do desemprego, das falências e da emigração. É sobre este pano de fundo que alguns dos partidos políticos que puxaram o tapete ao país agem como se nada fosse com

eles, ou pior, acusando tudo e todos. Agora fazem manobras, cartazes e declarações com pompa a fim de passar pelos pingos da chuva, como se nada fosse com eles. O que mais me choca, hoje, é ver saltar a terreiro o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda que se aliaram à direita para provocar a queda de um governo com políticas de esquerda. Mas, atenção, o PCP e BE em pronta resposta dizem que aquele não era um governo de esquerda. Estamos sempre a aprender! Um governo que criou programas sociais como o complemento solidário para idosos, que criou estágios profissionais na administração pública do Estado e na administração local, que iniciou um amplo programa de requalificação de escolas, que desenvolveu um ambicioso programa de criação de creches e lares de idosos em parceria com instituições sociais, que procedeu à isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde para os que menos têm, ora bem, esse governo para o PCP e BE, pasme-se, não era de esquerda. Alguém tem dúvidas de que hoje o governo que está no poder tem produzido os mais graves ataques às conquistas do Estado Social que a esquerda sempre defendeu!? É notório que não. E o ataque que tem sido feito à saúde, à educação pública, à segurança social só teve caminho aberto porque à esquerda do PS se olhou mais para os dividendos eleitorais do que para o interesse dos portugueses. É por isto que me choca ouvir discursos de quem só sabe atacar tudo e todos, não se res-

A Conferência do Rio sobre Ambiente Sustentável António Marques mundial será de cerca de 10 mil milhões de seres humanos e não se alcança de maneira alguma como é que o mundo pensa sustentar de forma digna a população do globo. A declaração impulsiona a transição para uma “economia verde”, um conceito promovido pelos europeus, mas criticado por vários países em desenvolvimento e ativistas que temem que represente a mercantilização da natureza e promova o protecionismo em detrimento de nações pobres. O G77 (Grupo dos 77 países em desenvolvimento) mais a China pediu no início da conferência um fundo de 30 mil milhões de dólares para conseguir cumprir as metas socio-ambientais, mas num contexto de crise econômica mundial, a resposta contida no texto final não define cifras, o que pode ser considerado muito grave. Quanto ao Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente), o qual os europeus queriam transformar em organização mundial, decidiu-se que por enquanto apenas será fortalecido, prevalecendo a ideia dos americanos. Quase poderíamos concluir que a Cúpula dos

Povos e a Cúpula Empresarial, eventos paralelos que decorreram durante a Conferência Rio+20, foram mais produtivos, com troca de experiências e centenas de compromissos voluntários anunciados por empresas para reduzir as emissões de CO2.

Os portugueses já estão cansados de duas caras

Tiago Gonçalves ponsabilizando por absolutamente nada. É certo que se cometeram erros, em todas as governações se cometem. É certo que ninguém é perfeito, mas o maior erro e aquele que mais caro os portugueses estão a pagar, nos dias que correm, reporta-se à má opção que os partidos políticos fizeram na rejeição do PEC4. É por isso que digo que os portugueses já estão cansados de duas caras na política, mas mesmo assim há quem persista em seguir esse rumo, como se as pessoas já não percebessem o que está em causa. Eu confio nos portugueses e no seu julgamento, mas também na sua força para ultrapassar esta crise.

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FESTA CASAL MOINHO Decorre de 20 a 23 de julho a Festa em Honra do Imaculado Coração de Maria no Casal Moinho, Peniche. A animação dos bailes é assegurada pelo grupo Nauitilus na sexta dia 20, Made in Portugal no sábado 21, domingo 22 é a vez da Nova Banda e por fim a segunda-feira com o grupo Ganda Onda. Destaque ainda para a actuação da Marcha do Casal Moinho, sábado às 16h30 e do DJ Cruz que anima todas as noites a partir das 2h30. FEIRA DO LIVRO PENICHE Está aí a 16ª edição da Feira do Livro, organizada pela Associação Juvenil de Peniche e que terá lugar no Clube Recreativo Penichense até 7 de Agosto. Como já vem sendo hábito, a par do certame pode assistir a um ciclo de filmes baseados em obras literárias e à apresentação de livros pelos seus autores.

Destaque nesta quinta-feira 19 para a apresentação do livro “Tanto Mar” de Pedro Adão e Silva e de João Catarino, uma obra com referências a Peniche, às 21h30 e à mesma hora mas de sexta-feira decorre a atividade “A Poesia anda por aí”, dinamizada pelo município. Sábado 21 às 18h30 é apresentado o livro “ABC da Música” da Classic Art Piano Academy e terça 24 o filme “A Toupeira” baseado na obra de John Le Carré. Os filmes serão projetados no Auditório Municipal. ENCONTRO DE BANDAS ATOUGUIA DA BALEIA Este sábado 21 de julho a Atouguia da Baleia volta a receber mais um encontro de bandas filarmónicas. A 5ª edição deste evento conta com a Banda Clube Pardilhoense de Pardilhó - Estarreja, a Banda da Sociedade Musical Odivelense de Odivelas e a Banda da Sociedade Filarmónica União 1º de Dezembro de 1902 de Atouguia da Baleia. A chegada das bandas é às 16h30 à

Consolação

sede da banda da casa seguindo depois em desfile até ao Largo de São Leonardo para consequente receção na sede da Junta de Freguesia, que é a entidade organizadora. O desfile segue depois para o largo de Nossa Senhora da Conceição onde as 3 bandas interpretarão uma peça em conjunto. O concerto final está marcado para as 21:30 no Auditório do Lago, no jardim público de Nossa Senhora da Conceição. NOITE DO EMIGRANTE USSEIRA Este sábado, 21 de julho, a Associação Recreativa e Cultural da Usseira organiza a Noite do Emigrante. A animação passa pela atuação da “Banda Xeques” e do “DJ Tom”. MERCADO MEDIEVAL ÓBIDOS Está de volta a Óbidos o Mercado Medieval, nesta edição de 2012 a decorrer entre 19 de Julho e 12 de Agosto.

O evento tem portas abertas de quinta a domingo e pretende proporcionar uma recriação histórica que transforma a Vila de Óbidos num burgo da idade média durante 16 dias. Bobos, cuspidores de fogo, dançarinos, músicos e jograis especialistas nas artes divertir as gentes invadem a vila transportando o visitante para outra dimensão. Na zona mais a Norte, local privilegiado pela sua ambiência tosca, o visitante começa a viagem no tempo por entre tabernas de comes e bebes, artesãos e mercadores oriundos dos quatro cantos do Reino. CONCERTO DO GRUPO CORAL DOS PIMPÕES CALDAS DA RAINHA O Grupo Coral dos Pimpões, Caldas da Rainha, organiza este sábado 21 de julho o concerto de encerramento da época coral 2011/2012. Para além da atuação do coro da casa, o evento que terá início às 18h00 conta com o grupo de Canta-

res de Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, distrito de Viseu. XXIII FESTIVAL NACIONAL DE FOLCLORE REGUENGO DA PARADA Dia 28 de julho realiza-se o 23º Festival Nacional de Folclore do Reguengo da Parada. Segundo a organização, às 18h00 terá lugar a concentração e receção dos Grupos, seguida de um jantar convívio. A partir das 21h00 há um desfile etnográfico com entrega de lembranças aos grupos no final. As actuações iniciam-se por volta das 22h00, com a participação do Rancho Folclórico e Etnográfico do Reguengo da Parada - Caldas da Rainha, Rancho Regional de Argoncilhe – Santa Maria da Feira, Grupo Folclórico de Castelo do Neiva – Viana do Castelo, Grupo Folclórico da Região do Vouga Águeda e Grupo Académico de Danças Ribatejanas - Santarém.

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"Soluções para o pescado"

No dia 11 de julho, decorreu na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar em Peniche, a primeira sessão de trabalho sobre a Fileira do Peixe, integrada no projeto In_AGRI Com esta sessão pretende-se estabelecer o diálogo entre os diferentes agentes da cadeia de valor do peixe, representados por organizações de produtores individuais e cooperativas de produtores, unidades industriais, empresas de comercialização e grande distribuição. Henrique Pires dos Santos, do CERNAS (Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade) da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC), explica que esta sessão está inserida num projeto embrionário denominado InovCluster, que foca o seu trabalho no setor agroindustrial e na indústria alimentar. A finalidade do projeto é “aproximar as necessidades da indústria da cadeia de valores, neste caso do pescado, do sistema científico e tecnológico nacional. Isto é, queremos, durante as sessões, apercebermo-nos de quais são os problemas existentes

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entre os trabalhadores do pescado que podem e devem ser solucionados em colaboração com o sistema científico”. Destas sessões vão sair memorandos de entendimento com o propósito de evoluírem para projetos específicos orientados para a resolução desses problemas. Para esta sessão foram convidadas algumas empresas locais ligadas ao pescado: ESIP, Gelpeixe, Gelpinhos, Grupo António Ramos e Costa, Nigel e Ramirez. Números e soluções Rui Costa, também do CERNAS, apresentou dados estatísticos referentes à pesca em Portugal que mostraram algumas tendências a ter em conta no debate sobre a fileira do pescado e na procura de soluções para o aumento da riqueza desta fileira. Nestes dados apresentados pelo do-

cente da ESAC, é verificável a importância da fileira do pescado na encomia portuguesa. Segundo os dados disponíveis pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em 2012, a indústria da fileira do pescado representava, em 2009, 9% do volume de negócios da indústria alimentar nacional e os dados avançados pela Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco (SAER) em 2009, comprovam que o efeito total no PIB português dessa indústria representava um valor superior a 2,5 mil milhões de euros, empregando mais de 90 mil pessoas. As informações traduzidas em gráficos mostram a evolução dos vários parâmetros ligados à pesca desde o início dos anos 90 até aos dias de hoje. Entre eles estão as pescas e o seu auto-aprovisionamento, onde se verifica um decréscimo do número de pescadores (de 35000 para

15000) e do volume pescado (de 450 mil toneladas para 250 mil) para quase metade. A indústria transformada da pesca e da aquacultura, tendo um volume de negócios de 993 milhões de euros em 2009, equivale a 9% da indústria alimentar nacional. As empresas da indústria do pescado representavam 2% das empresas da indústria alimentar nacional em 2009 (INE, 2012) e o pessoal nele empregado integrava 7% dessa indústria. Os dados sobre o número de empresas de todos os setores da indústria do pescado mostram que estas, exceto da preparação, decresceram entre 2006 e 2009. Desta sessão foram reunidos alguns consensos. Sendo eles a promoção da aquicultura de percebe na região Centro, a análise das estruturas das

organizações de produtores: dinamização visando o desenvolvimento de novas atividades, a identificação das áreas estratégicas em que existem infraestruturas e mão-de-obra qualificada mas desaproveitadas e desenvolver linhas de produtos consistentes com esses recursos, com o objetivo de superar a concorrência da transformação em mar alto, a criação de nichos da valorização de produtos da pesca, em que sejam desenvolvidas condições preferenciais para instalação de empresas que forneçam serviços complementares (congelação, embalagem) e aumentem a ligação entre produtores e consumidores e a análise sobre o setor industrial: competitividade, preços e custos.


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