Revista_Ciências_ed.2015

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Figura 1. Logomarca da Prefeitura Municipal de Petrolina

A você professor de Ciências

FICHA TÉCNICA PREFEITO Júlio Emílio Lóssio de Macedo

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Cel. Heitor Bezerra Leite

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO Gilmara Lacerda Reis

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ENSINO E GESTÃO ESCOLAR Lindamária de Souza de Amorim Leal

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Kelly Martins Medrado

COORDENADORA DE ENSINO SÉRIES FINAIS Lucineide Maria Alves de Moraes

O ensino de ciências tem procurado sua ênfase dentro da educação básica, com forte presença da tecnologia na vida das pessoas, além de ocupar lugar central na inovação tecnológica enquanto elemento de melhoria do processo ensinoaprendizagem. Diversas partes do mundo experimentam o impacto positivo do ensino de ciências na qualidade da educação. Países como Argentina e Cuba detêm os melhores indicadores educacionais da América Latina e são exemplos de países que perceberam que o ensino das ciências pode ser muito importante e produtivo. O impacto do ensino de ciências sobre a qualidade da educação envolve um exercício relevante de raciocínio, que desperta no aluno a assimilação do conteúdo. Motivos que justifique uma maior atenção ao ensino de ciências por parte dos professores seria a razão pela qual um bom ensino de ciências possa atrair talentos para as carreiras científicas. O conhecimento científico e as novas tecnologias são fundamentais frente a processos e inovações, a curiosidade dos nossos alunos deve ser aguçada com observações, demonstrações e experimentações que os impulsione a ter uma opinião a fim de legitimar a teoria dos livros. Nesse sentido, o domínio do conhecimento científico, a partir destes três pilares, faz parte do exercício da cidadania no contexto da democracia. O conhecimento, todavia, está correlacionado a formação de pessoas capazes de provocar seu retorno, ele é um ciclo, não cessa e não se torna obsoleto. Formar professores críticos com senso científico apurado é o bem mais valioso que temos à nossa disposição. Nosso objetivo é converter o desejo de multiplicar ações de prática de sala de aula em vantagem competitiva, potencializando uma educação de qualidade. Se o nosso objetivo é almejar uma educação de qualidade precisamos atender um aspecto fundamental: o ensino para as ciências não consiste em aplicar o conhecimento dos livros de forma meramente teórica e/ou mecanizar a proposta curricular da Rede Municipal de Ensino de Petrolina, assim, devemos enfatizar uma política de formação de professores de modo a assegurar aos nossos alunos aprendizagens significativa. Transmitir conhecimentos elementares e que gerem interesse dos alunos pela experimentação não é nenhum fantasma no ensino de ciência, precisamos entusiasmá-los, despertá-los a praticar. Gerar e reproduzir as novas metodologias no ensino de Ciências é próprio de cada professor, mas acreditamos que as formações possa ser o diferencial para invocar uma nova atenção da sociedade ao ensino das Ciências.

Vítor Paulo Alves de Oliveira Prof. Esp. em Programação de Ensino da Biologia

COORDENADOR DO ENSINO DE CIÊNCIAS Vítor Paulo Alves de Oliveira

Coordenador em Serviço do Ensino de Ciências/Setor

de Ensino/Séries Finais/SEDUC


Figura 2. Logo oficial da I Feira Municipal de Ciências de Petrolina

COTIDIANO DOS ALUNOS INSPIRA A I FEIRA DE CIÊNCIAS DE PETROLINA http://www.petrolina.pe.gov.br/2010/noticia_2.php?id=5176 Adaptado

O coordenador Ciência, Vitor acompanhou o idealização e

da Feira de Paulo Alves, processo de criação dos

experimentos de cunho científico dos estudantes. Ele considera que a proposta do evento é desenvolver o interesse dos jovens pelas diversas ciências no país. “A Feira é uma proposta inovadora na Rede [Municipal de Ensino] e visa, não apenas, instigar os alunos pelo conhecimento científico de uma área, mas por todas elas”, disse o coordenador. De acordo com o Secretário de Educação, Cel. Heitor Leite, a partir da segunda edição, as universidades serão convidadas a participar da exposição. “O projeto

Seduc anuncia projetos classificados da I Feira de Ciências http://www.petrolina.pe.gov.br/2010/noticia_2.php?id=5271 Estudantes de seis escolas municipais de Petrolina conquistaram as primeiras colocações da I Feira de Ciências do Município. Organizada para incentivar a criatividade dos alunos, a Mostra surpreendeu a banca avaliadora, que analisou 19 projetos de unidades escolares diferentes. Mais de 100 alunos e professores participaram da edição, no último dia 31 de julho. Os projetos selecionados são de quatro unidades do interior e duas da sede – Escola José Cícero de Amorim, em Rajada; Manoel Nunes Barbosa, de Poço da Cruz; Félix Manoel dos Santos, povoado de Tapera; Olavo Bilac, em Atalho; e as escolas Jacob Ferreira, no Cosme e Damião; e Nossa S. Rainha dos Anjos (CAIC), na Cohab Massangano. Os jovens cientistas disputaram as primeiras colocações com projetos que seguiam duas linhas de pesquisas: utilidades práticas do dia a dia e tecnologia e meio ambiente. Eles serão premiados com placas de aço inox dourada, prata e bronze, além de colaborarem com a acumulação de pontos para o Troféu Eficiência, que será entregue às escolas classificadas, no fim do ano. 

Fim

é piloto e nas próximas feiras teremos a participação das universidades de Petrolina. Nós consideramos que o foco da secretaria deve ser aproximar os estudantes das ciências e, pensando mais pra frente, do ensino superior”, conclui. Os jovens cientistas desenvolveram experimentos com a ideia de serem usados no cotidiano das comunidades. A Feira de Ciências objetiva incentivar a produção científica nas escolas. 

Fim

Figura 3. Banner Oficial da I Feira Municipal de Ciências de Petrolina

Desenvolver projetos com utilidades práticas para o dia a dia tornou-se um desafio para os estudantes de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental das escolas municipais de Petrolina. No último dia (31/07), a primeira edição da Feira de Ciências do município deu oportunidade a 105 alunos e 19 professores orientadores para mostrarem seus inventos, no Centro de Convenções. A exposição foi das 8h às 12h.


A INVESTIGAÇÃO-AÇÃO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS Maria Inês de Freitas Petrucci dos Santos Rosa1 Roseli Pacheco Schnetzler2 O quadro teórico da pesquisa: concepções de ensino e níveis de investigação educativa Assumindo a associação ensino/pesquisa como premissa básica do desenvolvimento profissional de professores, é preciso considerar que a pesquisa educativa pode se dar em diferentes níveis de investigação. Carr e Kemmis (1988) discutem estes níveis e suas implicações na formação docente, apoiando-se no pensamento de Habermas (1974) que, por sua vez, recusa a ideia de que os saberes possam ser produzidos por atos intelectuais “puros”, despojados de quaisquer interesses. O saber é resultado da atividade humana impulsionada por necessidades naturais e por interesses apontados como “constitutivos dos saberes”, que seriam: o técnico, o prático e o emancipatório. O técnico é aquele que movimenta os seres humanos para adquirir conhecimentos que levam ao controle técnico dos objetos naturais. O conhecimento que resulta desse tipo de interesse é tipicamente instrumental, na forma de explicações científicas. O interesse técnico é supostamente “desinteressado”. Por outro lado, o prático gera um conhecimento de natureza interpretativa, capaz de informar e orientar o juízo prático, sendo delimitado por significados subjetivos. Nessa perspectiva, todos os sujeitos participantes validam o conhecimento produzido. O emancipatório investe na possibilidade de superar a limitação dos significados subjetivos em direção a um saber emancipador cujo marco de referência objetivo permite a comunicação e a ação social, mediante processos reflexivos. A partir do delineamento desses três níveis de investigação, Carr e Kemmis apontam a importância do pesquisador não ser um mero “espectador” pois, assim, ele até pode interpretar ou informar as práticas observadas, mas não as constitui, portanto,

Figura 4. Arquivo Pessoal Prof. Vítor (Formação Continuada)

fica restringido na sua capacidade de transformálas. Para os investigadores que permanecem externos aos contextos educativos estudados, isto implica novas relações entre investigadores e praticantes: relações colaborativas, nas quais o “observador” se converte em um “crítico amigo” que ajuda aos “atores” para que ajam com mais sabedoria, prudência e sentido crítico no processo de transformar a educação. (Tradução nossa; Carr e Kemmis, 1988:173). Deste ponto de vista, o êxito da ação deste “crítico amigo” se verifica à medida que aqueles que agem no processo educativo conseguem melhorar suas práticas, seus autoentendimentos e as situações e instituições nas quais trabalham. Em outras palavras, o sucesso da investigação educativa conduzida por agentes externos (“assessores”) não se avalia em função da quantidade de experiência e trabalho que os professores conseguiram realizar a favor da literatura, mas sim, em função da contribuição para a melhoria educativa nas situações reais e concretas da prática pedagógica. A contribuição do “crítico amigo” não deve permitir que se perca de vista a valorização da conversão dos professores em investigadores de suas próprias práticas. Por outro lado, Elliott (1990) critica com propriedade a figura do “crítico amigo” apoiando-se nas divergências entre Gadamer e Habermas no debate sobre a teoria crítica. Para Habermas, a ciência social crítica é constituída em torno do interesse pela emancipação de grupos sociais de estruturas opressoras de poder. Assim, a “verdade” é definida como aquilo que as pessoas conseguem concordar através de diálogos onde não há restrições. O teórico crítico se compromete em organizar processos de “esclarecimentos” através dos quais os “oprimidos” refletem sobre suas explicações. No campo educativo, o teórico crítico aborda compreensões alternativas das práticas de professores e alunos com a convicção de que sua verdade objetiva pode ser compartilhada. Contrário a isto, Gadamer (In: Elliott, 1990) afirma que toda compreensão humana das situações sociais surge da consciência dos indivíduos e dos grupos, histórica e socialmente condicionados. Assim, é impossível para ele, que haja agentes em posições privilegiadas fora da tradição prática. O teórico crítico não pode desligar-se das tradições, ele também pode estar submetido às estruturas de dominação que podem estar deformando suas interpretações. Para Gadamer: “o agente neutro é tão irreal quanto o teórico crítico. ” (Elliott, 1990) Por isso, concordando com tais pressupostos, o quadro teórico configurado neste trabalho apoia-se


nas categorias do técnico e do prático para analisar processos de investigação-ação. Contudo, é preciso notar que a orientação técnica ou acadêmica de investigação oferece possibilidades limitadas de investigação-ação, posto que a visão técnica “converte os práticos em realizadores de prescrições alheias”. (Contreras, 1994) A investigação-ação procura envolver as pessoas, mostrando a importância de se tornarem solidárias às necessidades de outras. Nesse sentido, a investigação-ação se coloca como alternativa para a construção de uma tradição educacional de produção de conhecimento. As concepções de ensino vigentes no pensamento docente, via de regra, Figura 5. Arquivo Pessoal Prof. Vítor (Formação Continuada)

estão relacionadas com a forma como se representa a aprendizagem, o papel do professor, o pensamento do aluno e a natureza do conhecimento a ser ensinado. Desta forma, do ponto de vista técnico, o professor é visto como um implementador de propostas curriculares, um transmissor de saberes e um avaliador de “produtos” de aprendizagens. Isto porque, na racionalidade técnica, aprendizagem é produto obtido através da elaboração de um conhecimento de interesse tipicamente instrumental, na forma de explicações científicas. Assim, o aluno é concebido como um sujeito que não possui ideias explicativas que sejam prévias ao processo de ensino. Sua mente é supostamente “tábula-rasa”, de tal forma, que suas manifestações não são consideradas no planejamento do processo de ensino Atrelado a tais concepções, o conteúdo de ensino é compreendido como um corpo de dados, fatos e leis a ser transmitido aos alunos, dentro de uma abordagem positivista que coloca a teoria determinando a prática. Esta abordagem tende a reforçar a estaticidade, não o desenvolvimento do pensamento. (Carr e Kemmis, 1988; Mc Niff, 1988) A concepção técnica de ensino que emerge a partir deste quadro é a de um tipo de processo que se desenvolve através de aulas expositivas teóricas antecedendo propostas de questões e exercícios, encadeando uma sequência alicerçada na base epistemológica que prevê o provimento do saber teórico, para posterior contextualização em situações práticas. Contrapondo-se à categoria do técnico, a racionalidade prática implica em concepções que procuram levar em conta a complexidade da ação docente. Do ponto de vista do prático, o professor é um facilitador do diálogo, da comunicação e da participação entre pares. É incitador de projetos pessoais, valorizando os saberes dos alunos,

concebidos como sujeitos autônomos com identidades próprias. (Carr e Kemmis, 1988; Mc Niff, 1988; Ruz-Ruz, 1998) O conteúdo de ensino é concebido como conhecimento próprio para informar e orientar o juízo prático e é o interesse prático que permite a comunicação entre os sujeitos, levando em conta também condições objetivas do conhecimento. A ciência é apresentada como construção histórica; discute-se o caráter provisório das teorias científicas, buscando valorizar a relação de diálogo entre sujeitos e objetos de estudo. Assim, a aprendizagem é alcançada através da mediação dos significados que emergem nas falas dos alunos e do professor nas interações durante as aulas. (Freire, 1998). A partir desta configuração, na racionalidade prática, o ensino é centrado na inserção social do aluno através de um processo participativo, ampliando sua capacidade de apropriação da linguagem científica como mediação na compreensão dos fenômenos. Em função dos referenciais acima discutidos e da questão de investigação aqui abordada, descrevemos, a seguir, os procedimentos metodológicos por nós adotados. Procedimentos metodológicos para desenvolvimento da investigação-ação

o

Na constituição do grupo, a assessora planejou estar desenvolvendo a investigação-ação a partir das seguintes referências metodológicas: • a necessidade de problematizar a prática pedagógica, possibilitando compreensão sobre a complexidade da realidade educacional; • a possibilidade de facilitar a organização das ideias surgidas no grupo, sistematizando os saberes docentes advindos de suas experiências; • a crença de que nesta investigação só “haveriam participantes” (Habermas) e de que as categorias interpretativas das professoras seriam tão valorizadas quanto as da assessora da universidade; • o planejamento de processos inovadores onde a teoria da academia não seria o único referencial, mas sim um dos referenciais que iluminariam as práticas desenvolvidas; • o acompanhamento das ações planejadas, buscando a incorporação do hábito de se registrar as aulas, sendo que um dos recursos sugeridos para estes registros foi a utilização de gravações em vídeo; • a reflexão sobre as ações deflagradas, trazendo à tona concepções implícitas ao trabalho docente tais como, as concepções de ensino, aprendizagem, professor, aluno e conhecimento; • o replanejamento das ações tendo como ponto de partida as reflexões desenvolvidas na análise das aulas discutidas com as integrantes do grupo;


• a (re) construção de uma imagem de professor autônomo, planejador consciente e crítico, que não se deixa enredar no modelo da racionalidade técnica que tenta transformá-lo em implementador de teorias acadêmicas. Almejando o desenvolvimento de um nível prático de investigação educativa, procuramos trabalhar junto às professoras o que nos sugere Mc Niff (1988): “a reforma educacional começa com o sentimento de insatisfação com a prática presente” que, partindo dessa assertiva, cita algumas questões sugeridas por Barrett e Whitehead (1985) para ajudar professores no encaminhamento de novas ações. Em outras palavras, Figura 5. Arquivo Pessoal Prof. Vítor (Formação Continuada) quando um professor se envolve com investigaçãoação, é preciso que tenha em mente questões tais como: • Qual é o seu problema? • Por que isto é um problema? • O que se poderia fazer em relação a isto? • Que tipo de evidência poderia ser colocada para ajudá-lo a fazer algum julgamento sobre o que está acontecendo? • Como poderiam ser coletadas estas evidências?

• Como poderia ser checado se o julgamento sobre o que ocorre é razoável e adequado? De uma maneira geral, as questões sugeridas por estes autores nos remetem a uma categoria central na investigação-ação: o sentimento de insatisfação e o desejo de transformar a realidade. Em outras palavras, para que a espiral auto-reflexiva se desenvolva no sentido da investigação-ação não é suficiente que professores se sintam simplesmente abertos e disponíveis para conversar sobre suas práticas. É necessário que cada um traga, dentro de si, questões de investigação que o mobilizem na direção de novos planejamentos, novas ações e reflexões. A partir desta abordagem metodológica, procuramos recortar nos diálogos transcritos das gravações em áudio feitas durante os encontros do grupo, episódios que mostram o desenvolvimento da investigação-ação através da superação das etapas de problematização planejamento, ação, reflexão e replanejamento. Tais etapas foram desenvolvidas tendo como referência problemas que as professoras detectavam nas aulas que ministravam naquele período. Íntegra no site http://www.unimep.br/~rpschnet/ciencia-educacao-2003.pdf

Professora Assistente Doutora, Faculdade de Educação, UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil – e-mail: inerosa@unicamp.br 2 Professora Assistente Doutora, Programa de Pós-Graduação em Educação, UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, São Paulo, Brasil – e-mail: rpschnet@unimep.br 1

Figura 6. Arquivo Pessoal Prof. Vítor (Formação Continuada)


Figura 7. Imagem livre da internet

Kely Araujo Parabéns a vc e aos seus alunos! Te desejo muito sucesso. Curtir · Responder · 2 · 17 de agosto às 18:13

Felipe Marques Show de bola.... Parabéns Descurtir · Responder · 2 · 15 de agosto às 20:33

Maria Freire Parabéns aos professores das escolas participantes! Descurtir · Responder · 2 · 15 de agosto às 20:25

Ionária Régia Muitos anos de trabalho, muitos sonhos sendo realizados. Parabéns! Foi um sucesso! Descurtir · Responder · 1 · 4 de agosto às 20:11

Alessandra Amaral Foi maravilhosa... eu vejo essa feira como forma de incentivo para a aprendizagem dos nossos alunos e também descobrir o quanto eles nos surpreendem ... Descurtir · Responder · 3 · 1 de agosto às 08:00

Mana Granja Os alunos deram um show! Parabéns garotada. Curtir · Responder · 2 · 1 de agosto às 08:00

Ramos Silva Parabéns a todos, belíssimo trabalho! Curtir · Responder · 2 · 31 de julho às 12:35

Figura 8. Capa da fã-page da SEDUC no Facebook


Luzinete Sampaio Meus parabéns a todos os alunos e professores responsáveis absolutos por esse belo evento! Descurtir · Responder · 1 · 31 de julho às 22:15

Fatima Silva Parabéns a todos os envolvidos, professores, alunos, funcionários das escolas, país e em especial a equipe Seduc sempre ativa, doando o seu melhor, acreditando nas pessoas e no potencial de cada um. Parabéns povo do bem. Descurtir · Responder · 1 · 1 de agosto às 07:51

Adriana Amorim Foi muito boa a Feira! Parabéns pela organização! Descurtir · Responder · 1 · 31 de julho às 19:37

Marilene Demaina Parabéns a todos os alunos, professores e gestores pelo empenho. Descurtir · Responder · 2 · 31 de julho às 16:47

Leonilza Dias Moreira Parabéns a todos pelo desafio vencido!!!! Descurtir · Responder · 2 · 31 de julho às 21:41

Zelia Rezende Aí estão nossos futuros engenheiros Curtir · Responder · 1 · 31 de julho às 14:17

Neide Santana PARABÉNS PELO TRABALHO INCENTIVADOR! Descurtir · Responder · 1 · 31 de julho às 16:27

Figura 9. Capa do site Oficial da Prefeitura de Petrolina)


“As atividades experimentais geralmente despertam grande interesse nos alunos, propiciando uma situação de investigação e construção do conhecimento. Quando bem planejadas constituem momentos particularmente ricos no processo de ensino e aprendizagem que muitas vezes não acontece nas aulas teórico-expositivas” (Delizoicov, 1994). NUMEC – Ensino de Ciências Durante as formações continuadas realizadas pela equipe pedagógica da Secretaria de Educação Municipal de Petrolina/PE, para os professores da rede, constatou-se que alguns professores de Ciências Naturais sentiam dificuldade em associar teoria/prática, argumentando como causas a deficiência na formação inicial, carência de material e ausência de espaço para o desenvolvimento de algumas práticas. Visando intervir nessa realidade, foi criado em 2006 o Núcleo Municipal de Estudos das Ciências, objetivando: i) realizar formação continuada fundamentada na integração teoria/prática com professores de ciências; ii) disponibilizar materiais/espaço oportunizando a esses o desenvolvimento junto com os alunos de trabalhos investigativos, motivando a curiosidade e o interesse pela ciência; iii) realização e participação de exposições científicas, feiras e encontros de ciências; iv) incentivo, subsídio e apoio pedagógico a participação de alunos e professores em eventos Figura 10. Logomarca Oficial do NUMEC científicos e publicação de artigos em revistas nas áreas de educação, ciências e ecologia. Nos seus oito anos de existência, o NUMEC já atendeu a mais de 25.000 pessoas, entre professores, alunos e profissionais da área de ciências, esteve inserido em eventos científicos locais e nacionais, além da publicação de trabalhos em congressos e revistas. NUMEC - Educação Ambiental Programa permanente de EA que oferece subsídios para enfrentar o problema da falta de sistematização das práticas educativas desenvolvidas nas escolas da região, especialmente, no tocante à educação socioambiental. Em geral, as iniciativas nesse sentido não passam de práticas pontuais. Isso foi constatado por membros da equipe executora nas experiências vivenciadas nas formações continuadas de professores e assessoramento pedagógico na Secretaria Municipal da Educação de Petrolina – Pernambuco.

O desenvolvimento de ações educativas envolvendo as temáticas da educação socioambiental, com foco na construção do projeto políticopedagógico, implica uma disposição em romper com a fragmentação das práticas pedagógicas verificadas nas escolas. Portanto, consiste numa proposta de caráter interdisciplinar que envolve profissionais com formação diversificada, cujas experiências profissionais vêm sendo construídas no campo de saberes: pedagógicos, socioambientais, econômicos, jurídicos, administrativos, da informática e comunicação. Assim sendo, este programa desenvolve ações formativas sistemáticas no intuito potencializar a organização dos seus projetos político pedagógicos, em articulação com a proposta curricular do município, com ênfase nas questões socioambientais, a inclusão social e a inserção das novas tecnologias da informação e comunicação, entendendo estes como elementos estruturantes dos novos paradigmas de convivência social e sustentabilidade ambiental no contexto do semiárido. Para tanto se faz necessário identificar os conhecimentos prévios das comunidades escolares a respeito das temáticas acima mencionadas e difundir novas informações para que seus integrantes tenham maior segurança no momento de propor metas e ações visando o desenvolvimento das escolas. Isso implica atitudes proativas que demandam conhecimentos das questões socioambientais pertinente ao contexto local e global, das condições sociais e econômicas da população e as estratégias comunicacionais mediante ao acesso das novas tecnologias da informação e comunicação. Desse modo, o desenvolvimento de um programa de Educação Ambiental dessa natureza, contribui significativamente com a formação socioambiental dos membros das comunidades escolares da educação básica, possibilitando, assim, uma formação cidadã capaz de compreender criticamente os limites e as perspectivas de um ecodesenvolvimento, especialmente, deste território que é o Sertão Semiárido do Submédio São Francisco.

Fim


A sustentabilidade está relacionada à continuidade dos aspectos sociais, culturais, ambientais e econômicos da sociedade humana. Ser sustentável é descobrir maneiras de promover a exploração dos recursos naturais, de forma que prejudique o menos possível o meio ambiente, estabelecendo, assim, um equilíbrio. Embora esse conceito pareça ser difícil de ser implementado, a aplicação de políticas de sustentabilidade nas atividades humanas que causam altos impactos no meio ambiente, como a mineração, a extração vegetal, a agricultura em larga escala, a fabricação de papel e Figura11. Imagem livre na Internet) celulose e etc., está mostrando que é, ao contrário do que muitos pensam, economicamente viável. Os projetos empresariais que atendam a esses parâmetros de sustentabilidade vêm crescendo e se espalhando em todo o globo terrestre, até mesmo em lugares que vivem sofrendo com todos os tipos de doenças, devido a fábricas que poluíam essa vizinhança. Hoje em dia, já se pode ver uma grande melhoria na vida dessas pessoas, ao longo da realização desses projetos sustentáveis, como em algumas áreas que eram extrativistas e estavam condenadas ao extermínio. Agora, já existem grandes chances de recuperação. Esses projetos têm fundamentos sólidos de sustentabilidade e de viabilidade, baseados na exploração não predatória dos recursos disponíveis. A chave disso tudo é a exploração e a extração dos recursos com a mesma eficiência e garantia de recuperação das áreas degradadas. A sustentabilidade é uma prática aplicada com muito mais frequência nos grandes empreendimentos. Existe a necessidade urgente de preservar os desses recursos naturais para garantir a continuidade da biodiversidade local, mantendo a qualidade de vida das comunidades. É um desafio que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais são para assegurar fiscalização e punir com mais eficiência os infratores. Esse conceito de sustentabilidade é um poder agregador de ideias e formador de opiniões nos dias atuais. A sustentabilidade de um projeto em cada região deve dar garantias de exploração viável. Deve também continuar a promover o bem-estar econômico e social para as pessoas das comunidades afetadas. http://www.ecologiaurbana.com.br/atitudes-sustentaveis/pratique-sustentabilidade/

Fim

Fim


c) o que está faltando a Metodologia do Professor ou Atividades propostas na escola? Alguma dúvida, sugestão, crítica, menção ou algum elogio?; f) no atendimento ao Professor? Classifica os itens atendidos e o status do atendimento?

Algumas empresas conseguem definir uma estratégia e montar seu monitoramento, mas têm dificuldades para organizar as informações coletadas – e, a partir delas, se antecipar a crises, produzir análises e extrair competências. Em meio à grande quantidade de dados coletados, os profissionais responsáveis pelo monitoramento acabam não encontrando um caminho para classificar os dados coletados. E qual foi a nossa solução?

Após definir as tags que classificarão os dados coletados, foi formulado diretrizes gerais e premissas para o seu plano de classificação e atendimento ao Professor em suas respectivas Aulas Atividades e Assistência em sala de aula. Algumas delas podem ser: - O Plantão Pedagógico ocorrerá com base no motivo principal que o originou; - A análise dos dados será feita de maneira isolada sempre que for possível identificar logo no item coletado qual é o motivo do baixo rendimento (citação). Se isso não ocorrer, uma análise sobre o histórico do usuário e de seus dados poderá ser feita (Relatório de Não Conformidade – RNC);

Em primeiro lugar, ao criar um plano de classificação, foi preciso alinhá-lo com o objetivo de nosso monitoramento, no caso de Ciências, a Formação Continuada Terminado o processo de definição dos em Serviço do Ensino. Monitorando Plantões Pedagógicos necessários, os dados coletados a partir do segundo os itens coletados, é preciso INTERAGE, documento macro da planejar como eles serão polarizados, SEDUC - Secretaria Municipal de ou seja, como a análise de Figura 12. Arte Vítor Paulo Alves Educação de Petrolina - foi criado sentimento será feita (Receptividade) uma planilha de cruzamento das informações que confronta as 30 É possível polarizar um item como escolas que compõem o Ensino positivo, negativo, neutro ou misto. Boa parte dos Fundamental – Séries Finais (6º ao 9º Ano). Foi critérios usados para realizar essa classificação estarão criado, também relatórios para mapear os dados de baseados nas visitas as escolas acordo com esse objetivo e, em seguida, atuar nos plantões pedagógicos segundo a maior necessidade. *** Para facilitar o trabalho de classificação, foi produzido um documento com Score das 30 escolas e Os relatórios (perfil do professor) foram criados a explicações individuais sobre os dados de cada escola partir de algumas ponderações: individualmente. Assim, a equipe terá menos dúvidas ao interpretar um item coletado. a) sobre o que o item coletado trata? Sobre a metodologia de ensino aplicado ou sobre atividades *** O uso de regras otimiza o trabalho da equipe. Com oferecidas (quais)?; De onde vem a maior as ações automáticas que o sistema de Educação dificuldade do aluno? Municipal realiza, a partir do INTERAGE como ferramenta, podemos, por exemplo, definir b) está alinhado com os descritores da SEDUC a previamente que todo item que tiver a média de Metodologia aplicada? Gestor, Coordenador, ou o 60% será classificado como positivo. próprio Professor tem conhecimento dos descritores?;


DATA DA ATRIBUIÇÃO TOTAL DE PONTOS POSSÍVEIS ESCOLA MUNICIPAL FÉLIX MANOEL DOS SANTOS DOM ANTÔNIO MALAN OLAVO BILAC Dr. JOSÉ ARAÚJO DE SOUZA N. Sra. RAINHA DOS ANJOS EDUARDO SOUZA N. Sra. APARECIDA SANTA TEREZINHA MANOEL NUNES BARBOSA JÚLIA ELISA COELHO JOSÉ MARTINS DE DEUS JOÃO FERREIRA GOMES PROF. RICARDO R. DE MIRANDA MOISES BARRETO DOS SANTOS JOSÉ CÍCERO AMORIM JOÃO RODRIGUES DE MACEDO SANTO ANTÔNIO JOSÉ FERNANDES COELHO FRANCISCO R. DE SANTANA LUIZ DE SOUZA PAULO FREIRE JOAQUIM FCO. DA COSTA MÃE VITÓRIA PROF. NICOLAU BOSCARDIN JOSÉ ESMERINDO RIBEIRO PROFª. LAURITA C. L. FERREIRA JACOB FERREIRA JOSÉ NUNES DE SANTANA PROFª. ELIETE ARAÚJO PROFª. ANETE ROLIM

Média de Notas/Pontuações

03/06/2015

23/07/2015

M. SEMESTRAL

5

5

10

Atribuição II Bimestre

Atribuição M. SEM

Nota

%

Atribuição I Bimestre

1,00 0,93 0,90 0,93 0,87 0,87 0,93 0,97 0,93 0,87 0,97 0,83 0,90 0,83 0,93 0,90 0,80 0,87 0,80 0,80 0,87 0,80 0,73 0,73 0,80 0,73 0,73 0,57 0,73 0,60

100% 95% 91% 96% 88% 90% 96% 99% 95% 88% 100% 86% 93% 83% 95% 90% 83% 89% 82% 81% 88% 81% 77% 75% 81% 76% 75% 57% 76% 61%

5,00 4,80 4,95 4,73 5,00 4,81 4,35 4,03 4,15 4,50 3,80 4,47 4,11 4,45 3,79 4,03 4,35 4,04 4,15 3,86 3,20 3,58 3,61 3,57 3,16 3,36 3,14 4,04 2,70 3,05

5,00 4,73 4,57 4,78 4,40 4,48 4,80 4,93 4,76 4,40 5,00 4,32 4,65 4,17 4,75 4,51 4,13 4,43 4,12 4,05 4,42 4,03 3,84 3,77 4,07 3,81 3,77 2,85 3,78 3,06

10,00 9,53 9,52 9,51 9,40 9,29 9,15 8,96 8,91 8,90 8,80 8,79 8,76 8,62 8,54 8,54 8,48 8,47 8,27 7,91 7,62 7,61 7,45 7,34 7,23 7,17 6,91 6,89 6,48 6,11

0,83

86%

4,03

4,28

8,31 

Fim


Nome: Ieda Ribeiro Coelho Formação: Licenciatura em Ciências Biológicas – Universidade de Pernambuco (UPE) e Mestre em Biologia de Fungos – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Onde Trabalha: Escola Municipal José Martins de Deus Tempo de exercício como Professor de Ciências: 2 anos e 6 meses

Como despertou o desejo de ser professor de Ciências? I

Observando meus professores de ciências quando

ainda estava estudando no fundamental II e assistindo programas na TV relacionados a ciências. Figura 13. Arquivo pessoal Profª. Ieda Ribeiro

O que a motivou a escolher essa profissão e essa área de atuação? I

Gosto de ensinar e sou curiosa para explicações

logicas dos fenômenos e processos naturais, e ensinar ciências junta as duas coisas.

A profissão de professor afeta sua vida particular? I

Sim

Você gostaria de relatar algum acontecimento marcante (um fato engraçado, por exemplo) de sua carreira? I

Assim que cheguei na escola, sofri rejeição de alguns alunos, no entanto a reação deles

logo mudou ao ponto de causar estranheza por outros funcionários, e até hoje não sei o motivo da mudança.

Encontrou, de modo geral, alguma dificuldade no início da profissão? I

Não

Encontrou alguma dificuldade na sala de aula no início da profissão? Elas ainda existem? I

Sim, mas hoje elas foram atenuadas com a experiência.

Como você vê a relação professor/aluno na sala de aula? (liberdade X autoridade) I

Como equilíbrio entre as duas coisas, acredito que ambas são necessárias na sala de

aula.

Como você administra o desinteresse demonstrado pelos alunos? I

Tento entender o motivo pelo desinteresse para daí então ajuda-lo no que for possível.

Você já sofreu algum tipo de violência ou ameaça vinda de alunos? I

Não


Como você lida com os diferentes tipos de alunos em sala de aula? I

Para os diferentes é preciso agir

diferente, como professor sabemos que existe diferentes culturas nas quais precisam ser respeitadas e cada aluno tem diferentes habilidades que precisam ser estimuladas.

Até que ponto você tem autonomia para decidir sobre conteúdo e metodologia na sua disciplina? I

Os conteúdos já são definidos pelo

setor de ensino do município, mas a metodologia fica a meu critério. Aplico as sugestões dadas nas formações se as circunstancias e as necessidades dos alunos condizem.

Você costuma interagir a sua disciplina com as outras disciplinas (ex.: textos de outras disciplinas) em sua aula? I

Sim, acredito que o conhecimento é

mais bem organizado quando há “pontes” entre as disciplinas.

Suas aulas abrangem conteúdos como cidadania, saúde, ética e meio-ambiente? I

Sim, costumo interagir com esses

assuntos durante as aulas independente do conteúdo que está trabalhando.

Que importância é dada à Língua Portuguesa na disciplina que você leciona? I

É muito importante, pois poderão

melhor entender ciências se tem uma boa interpretação de texto e hábito de ler.

Você considera que sua disciplina é valorizada (por você, pelos outros professores, pelos alunos e direção) no contexto curricular da escola? I disciplina? Sim, mas sinto a necessidade de ler

novamente.

Você tem, atualmente, algum projeto em andamento na sua escola? I

Sim

I

Não

Você participou da construção do Projeto Pedagógico de sua escola? I

Sim, quando cheguei na escola já

estava em andamento.

A sua escola tem sala de multimídia? Você a usa com que frequência? I

Não tem, mas frequentemente levo

recursos para a sala, transformando-a em uma sala de multimídia temporariamente.

Sobre a Formação Continuada em Serviço do Ensino de Ciências, qual a sua avaliação? I

É algo que nunca deve faltar, além de

informações e sugestões para as aulas, há também um intercâmbio de experiências que me ajudam a melhor atender os alunos.

Na sua opinião, além da desvalorização, que outras causas lhe deixam desestimulada com a profissão? I

Embora não tão frequente na escola

que trabalho, a violência e a indisciplina contribui para desestimular.

Você já cogitou em trabalhar em outra área? Ou tem pretensão? Qual? Por que? I

Já cogitei, porque ainda acho que

meu trabalho me desgasta muito, principalmente o tempo, o que acaba afetando a vida particular.

Que conselhos você daria para quem está iniciando a carreira de professor? I

Quer

usar

todas

as

suas

potencialidades? Então está na carreira certa.

Sim

Você já leu os PCN referentes à sua I

Existe Associação de Pais e Mestres na escola em que trabalha?

Há algum saldo positivo entre tudo que você doa e tudo que recebe de seus alunos? I

Sim. Ensinar também pode ter o

seguinte significado: aprender.

FIM


Figura 14. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Escola Municipal Santa Terezinha Dom Avelar – Setor Sede

Figura 15. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestor: Cristiano Dias

Escola Municipal Dom Antônio Malan Lajedo – Setor Capim

Figura 16. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Marluce Caxias

Escola Municipal Félix Manoel dos Santos Pedrinhas – Setor Massangano Gestora: Rosimary Gonçalves

Pedrinhas – Setor Pedrinhas Gestor: Paulo Vieira

Figura 17. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Escola Municipal Francisco Rodrigues de Santana


Figura 18. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Escola Municipal Luiz de Souza Serrote do Urubú – Setor Pedrinhas

Figura 19. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Rosa Pilé

Escola Municipal Profª Eliete Araújo de Souza Centro – Setor Sede

Figura 20. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Ariana Braga

Escola Municipal Jacob Ferreira Cosme e Damião – Setor Sede

Figura 21. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Rosângela Torres

Escola Municipal Manoel Nunes de Santana Poço da Cruz – Setor Pedrinhas Gestor: Paulo Vieira


Figura 22. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Escola Municipal João Ferreira Gomes Satisfeito – Setor Rajada

Figura 23. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Célia Cruz

Escola Municipal José Fernandes Coelho Roçado – Setor Massangano Gestora: Marizete Rodrigues

Figura 24. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Escola Municipal João Rodrigues de Macedo Cristália – Setor Cristália

Figura 25. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Geraldina Oliveira

Escola Municipal Prof. Ricardo R. de Miranda Caatinguinha – Setor Massangano

Figura 26. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Rosimary Gonçalves

Escola Municipal José Cícero de Amorim Rajada – Setor Rajada Gestora: Adriana Amorim


Figura 27. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Escola Municipal José Esmerindo Ribeiro Km 25– Setor Irrigado

Figura 28. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Inês Santos

Escola Municipal N. Sra. Aparecida Escola Municipal Olavo Bilac Caititú – Setor Uruás

Figura 29. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Francilene Rocha

Escola Municipal Moisés Barreto dos Santos Agrovila Massangano – Setor Massangano

Figura 30. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Janice Oliveira

Escola Municipal José Martins de Deus Pau Ferro – Setor Rajada

Figura 31. Arquivo pessoal Prof. Vitor Paulo Alves

Gestora: Libânia Dias

Escola Municipal N. Sra. Rainha dos Anjos - CAIC Cohab IV – Setor Sede Gestora: Alessandra Patrício


Figura 32. Imagens livres na Internet

Francilene Rocha da Conceição- 42 anos- Natural de Petrolina Gestora na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida e Escola Municipal Olavo Bilac. Graduada em Pedagogia e Letras - Especialista em psicopedagogia Nubia1962@hotmail.com Os novos paradigmas de ensino de ciências, vem a cada dia que passa, exigindo mais a busca de conhecimento por parte de seus professores e a escola de um modo geral, deve ser vista como uma equipe de apoio. A gestora é uma peça fundamental para que este ensino ande bem sincronizado e obtenha sucesso, sempre buscando subsídios para dar um suporte aos professores.

De início não foi tão difícil, mas encontrei alguns problemas quando iniciei meu trabalho na escola, o primeiro passo foi chamar minhas coordenadoras para saber como estava o incentivo e a motivação dos alunos para as aulas, não somente nas disciplina de ciências mas em todas, pois o ensino-aprendizagem se dar por um conjunto de disciplinas e não apenas de uma e, depois, chamar todos professores para um momento de diálogos, onde chegamos a uma conclusão, foi uma longa conversa e trocas de ideias que se fazia necessário a especialização dos mesmos nas suas respectivas áreas , para assim terem melhor habilidade para desenvolverem maiores competências nas suas salas de aulas, e assim se fez, logo depois fui ver os matérias pedagógicos disponíveis para uso dos alunos, onde isso viesse propiciar uma pratica sem desvincular da teoria e, sabendo da realidade das nossas escolas que ficam localizadas na comunidade de atalho e caititu, a mais ou menos 100 km de distância da sede do município de Petrolina. Sempre estamos inovando, revendo as metodologias para que

possamos alcançar êxito em nossas metas. Hoje vejo que a escola deve ter como princípio a preparação destes jovens para se engajarem no ensino médio e em curso tecnólogo subsequente, além de preparálos para o mundo, ”famoso mercado de trabalho”. Fui a Secretaria de educação buscar mais suporte para a escola, nessa época fui até a professora Célia Regina, Gestora da Pasta da Educação Municipal na oportunidade, onde a mesma me deu todo apoio que precisávamos. Tínhamos o IQE (Instituto Qualidade na Educação) que nas formações davam um bom suporte, mas com as mudanças que ocorreram na sistematização da SEDUC com foco na melhoria dos resultados, surgiu novas métodos que com o passar dos anos ganha maior autonomia com a entrada do novo Secretário de Educação, Cel. Heitor Bezerra Leite, que dá visíveis mudanças no seu novo plano de gerir a Educação municipal, e juntamente com os Formadores de áreas/Setor de Ensino, foca em projetos de

Rede por áreas de disciplinas, então o formador Vitor Paulo deu um suporte muito grande na área de ciências, primeiramente com projeto “I Mostra Vídeo 10 min de Ciências” onde todos os alunos se empolgaram e fizeram seus vídeos focado em Tecnologia e Sociedade, com isso se eles já gostavam da disciplina, aí foi que aumentou mais o amor deles por esta área. No ano seguinte foi realizada a 2ª. Edição e foi melhor ainda com temática sobre o Bioma Caatinga. Já no terceiro ano foi alternado a metodologia do projeto para um novo projeto mais inovador e participativo “Petrolina que Inventa” onde propiciou aos alunos e professores criar e buscar mais conhecimento acerca de projetos que poderiam ser implantados na rotina da escola, nosso projeto foi escolhido em 3º. Lugar na modalidade Utilidade do dia a dia e, graças à parceria que conseguimos, levamos nosso alunos a conhecerem outras instituições de ensino, como por exemplo o IF Instituto Federal de Petrolina - onde os alunos tiveram acesso aos laboratórios de Ciências, Química e Física estimulando-os a buscarem cada vez mais conhecimento. 

Fim


O desenvolvimento científicotecnológico tem sido tão rápido que certos processos e equipamentos podem se tornar obsoletos em poucos anos. Essa corrida pela inovação transforma até mesmo algumas práticas sociais, como está acontecendo com a rápida expansão da telefonia móvel e da rede mundial de computadores. Por sua vez, as ciências também se beneficiam do desenvolvimento tecnológico nas suas investigações, como no lançamento em órbita terrestre de grandes telescópios ou na tomada e no processamento de dados científicos feitos em laboratórios por equipamentos informáticos. As Ciências da Natureza também têm dimensão filosófica, pois, ao interpretar eventos da biosfera e compreender a evolução da vida, ou ao observar estrelas e galáxias e perceber a evolução do Universo, elas permitem conjecturar sobre a origem e o sentido cósmicos – atividades que no passado eram prerrogativa do pensamento filosófico. Em contrapartida, para monitorar ou controlar o desenvolvimento científico tecnológico, ao investigar a intervenção humana na biosfera e

eventualmente estabelecer seus limites, são também científicotecnológicos os instrumentos para essa investigação de sentido ético. As ciências são, portanto, a base conceitual para intervenções práticas que podem ser destrutivas – como na tecnologia bélica –, mas também promovem valores humanos ao fornecer critérios para a interpretação da realidade e sua percepção crítica. Finalmente, as ciências descortinam uma bela visão do mundo natural, ao revelar a periodicidade das propriedades dos elementos químicos, ao mergulhar nos detalhes moleculares da base genética da vida e ao investigar a origem e a evolução das espécies vivas da Terra ou do Universo como um todo. Igualmente bela é a estética da simplicidade que preside a investigação científica, à procura de leis gerais que valem para qualquer processo, como o princípio da conservação da energia, que se aplica ao voo de um colibri ou à emissão de luz por um átomo. Essa beleza das ciências, ainda que menos reconhecida que seu valor pragmático, pode ser comparada à das artes, no sentido mesmo de fruição cultural.

Figura 34. Logomarca Oficial do Ensino de Ciências – Ano 2015 Rede Municipal de Ensino de Petrolina

Essa múltipla presença na produção de conhecimentos, de bens e de serviços torna os elementos da ciência e das tecnologias tão próximos de qualquer ser humano que faz da alfabetização científicotecnológica uma condição de cidadania. Por exemplo, é preciso um domínio conceitual científico básico para saber que uma água mineral de pH 4,5 é ácida, para ler medidas de energia em quilowatt por hora ou para acompanhar os debates em torno da produção de grãos transgênicos ou do crescimento aparentemente acelerado do Universo. Vê-se, portanto, que as linguagens da

Por isso tudo, jovens que concluem a educação básica, preparados para seu desenvolvimento e sua realização pessoal, devem saber se expressar e se comunicar com as linguagens da ciência e fazer uso prático de seus conhecimentos. Dessa forma, poderão compreender e se posicionar diante de questões gerais de sentido científico e tecnológico e empreender ações diante de problemas pessoais ou sociais para os quais o domínio das ciências seja essencial. Mais do que simples divisões do saber, as disciplinas em geral são campos de investigação e de sistematização dos conhecimentos. Algumas delas são milenares, como a Filosofia, a História, a Física e a Matemática. Outras, como a Biologia, são reuniões recentes de campos tradicionais, como a Botânica, a Zoologia e a História Natural, aos quais se somaram outras mais contemporâneas, como a Genética. Nem sempre se estabelecem fronteiras nítidas entre as disciplinas. A Química, que surgiu há alguns séculos, tem objetos de interesse comuns com a Física, como a constituição atômica da matéria, e com a Biologia, como as substâncias orgânicas. À parte disso, todas as Ciências da Natureza

Figura 35. Logomarca Oficial do Ensino de Ciências – Ano 2014 Rede Municipal de Ensino de Petrolina

As Ciências da Natureza estão presentes sob muitas formas na cultura e na vida em sociedade, na investigação dos materiais, das substâncias, da vida e do cosmo. Do mesmo modo, elas se associam às técnicas, tomando parte em todos os setores de produção e de serviços: da agropecuária à medicina, da indústria ao sistema financeiro, dos transportes à comunicação e informação, dos armamentos bélicos aos aparelhos domésticos. Essa associação entre as ciências e as técnicas, que constitui a tecnologia, resultou nas revoluções industriais e integra todas as dimensões práticas da vida humana, como a extração e o processamento de minérios, a produção de energia, a construção civil, a produção de alimentos, o envio de mensagens e o diagnóstico de enfermidades.

ciência são essenciais para acompanhar matérias em jornais diários, especificações em equipamentos domésticos e descrições em embalagens de alimentos.

fazem uso de instrumentais matemáticos em seus procedimentos de quantificação, análise e modelagem.


A reunião de certos conjuntos de disciplinas em áreas do conhecimento é decorrência natural desses temas comuns. No nosso caso, a área das Ciências da Natureza é também um recurso de sentido pedagógico para explicitar que a aprendizagem disciplinar não tem sentido autônomo, mas deve ocorrer em função de uma formação mais ampla dos alunos. Nesse sentido, a área constitui uma pré articulação de um sistema mais amplo, que se dá no projeto pedagógico da escola, e para o qual o currículo apresenta uma proposta de organização da aprendizagem de cada disciplina e da formação em geral, disciplinar ou não.

Figura 36. Logomarca Oficial do Ensino de Ciências – Ano 2013 Rede Municipal de Ensino de Petrolina

O conjunto das Ciências da Natureza pode ser tomado como uma das áreas do conhecimento que organizam a aprendizagem na educação básica, pois, ainda que diferentes ciências, como a Biologia, a Física e a Química, tenham certos objetos de estudo e métodos próprios, também têm em comum conceitos, métodos e procedimentos, critérios de análise, de experimentação e de verificação. Além disso, elas compõem uma visão de mundo coerente, um acervo cultural articulado e reúnem linguagens essenciais, recursos e valores que se complementam para uma atuação prática e crítica na vida contemporânea. Com essa compreensão, vê-se que a articulação numa área permite compreender melhor o papel educacional da Biologia, da Física ou da Química, em vez de tomar cada disciplina isoladamente. Não se deve, assim, estranhar que da 5ª série/6º ano à 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental as ciências estejam integradas na mesma

disciplina escolar, englobando também as linguagens adequadas para cada faixa etária. Na 5ª série/6º ano e na 6ª série/7º ano, a ênfase deve recair na realidade imediata do aluno, em suas vivências e percepções pessoais. Na 7ª série/8º ano e na 8ª série/9º ano, a ênfase se desloca para temáticas mais abrangentes e suas interpretações. Por isso, o corpo humano e seus sistemas, o ser humano como partícipe da biosfera, as tecnologias de uso cotidiano ou as primeiras percepções cósmicas da Terra no Universo podem ter tratamentos compatíveis com a maturidade dessa fase. Ao fim do Ensino Fundamental, já é possível identificar e qualificar as inúmeras tecnologias presentes na produção industrial e energética, agropecuária e extrativa, nas comunicações, no processamento de informações, nos serviços de saúde, nos bens de consumo, no monitoramento ambiental etc., praticamente em todos os setores da vida em sociedade, dando-se o mesmo foco às questões globais, como a dos combustíveis fósseis e dos renováveis, a defesa da biodiversidade ou o comprometimento dos mananciais de água. Um obstáculo em relação a esses objetivos, tendo em vista a imensa quantidade de informações específicas produzidas pelas ciências, é a costumeira abordagem enciclopédica, que, ao tentar tratar tudo, se restringe a informar e, em decorrência, reduz o estudante à inaceitável passividade de observador. Evitar isso é garantir em todas as etapas e em cada momento do processo de aprendizagem: • atividades com participação ativa dos alunos, preferencialmente demandando consulta e cooperação com seus colegas, assim como tomada de posição; • temáticas que dialoguem com o contexto da escola e com a realidade do aluno, antecedendo aquelas que transcendem seu universo vivencial; • linguagens e níveis de complexidade dos conteúdos disciplinares compatíveis com a

maturidade esperável da etária de cada série/ano;

faixa

• observações que não se limitem a experiências demonstrativas ou laboratoriais, mas que envolvam percepções do mundo real, em que a participação e o registro feito pelos alunos sejam relevantes. Essas recomendações são aplicáveis a qualquer etapa da escolarização, desde que apropriadas às circunstâncias da aprendizagem. Aliás, a boa gradação das atividades de observação e interpretação da realidade, do início da escolarização à conclusão da educação de base, pode dar oportunidades para desenvolver a cooperação em trabalhos em grupo, para estimular a curiosidade e para exercitar o domínio da escrita em registros e relatos de experimentações, com seus desafios e resultados. As ciências são campo especialmente fértil para tais atividades, em que os jovens também aprendem a conviver e a aprender juntos. Com relação às temáticas abordadas na aprendizagem das ciências, os alunos do Ensino Fundamental terão mais facilidade em tratar questões ligadas ao seu próprio corpo e às suas sensações com sua vizinhança imediata. As atividades de observação e de experimentação serão mais voltadas ao qualitativo, seja em laboratórios didáticos, quando disponíveis, em demonstrações em aula ou em observações de fenômenos e processos realizadas em situações do cotidiano dos alunos. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Luis Carlos de Menezes. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2011.152 p. ISBN 978-85-7849-451-3 1. Ensino de ciências 2. Ensino de biologia 3. Ensino de física 4. Ensino de química 5. Ensino fundamental 6. Ensino médio 7. Conteúdos curriculares 8. Estudo e ensino 9. São Paulo I. Fini, Maria Inês. II. Menezes, Luis Carlos de. III. Título.

CDU: 373.3/.512.14:5(815.6)

Fim


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