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CATEDRAL DAS SANDES já abriu

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seu bem estar

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O restaurante Catedral das Sandes - Cabeças foi inaugurado a 21 de Fevereiro, na Rua das Herdades nº25, Ermesinde. À data da inauguração os visitantes tiveram direito à oferta de uma sande de porco e de leitão com uma bebida à escolha. Na inauguração estiveram presentes várias personalidades de Gondomar, entre elas o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins e vários presidentes de Junta. ■

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ESTIVEMOS À CONVERSA COM ALGUNS DOS CLIENTES QUE FIZERAM QUESTÃO DE MARCAR PRESENÇA NESTA INAUGURAÇÃO:

Adriano Gonçalves e Carlos Bernardes: É a primeira vez que vimos a este restaurante. Estamos a gostar das sandes, da simpatia e do ambiente. As sandes são excelentes.

José Paiva: Já conhecia o Cabeças. A decoração está incrível mesmo. A sande de porco no espeto é ótima. Yara Silva: É a primeira vez que venho a um restaurante como este e está maravilhoso. Recomendo a toda a gente.

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia trinta e um de janeiro de dois mil e vinte e três, lavrada a folhas 117 do Livro 49-M, deste Cartório, ANTÓNIO DA SILVA CUNHA e mulher MARIA ROSA OLIVEIRA MATOS DA SILVA CUNHA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, respetivamente, da freguesia de Jovim e da freguesia de Foz do Sousa, ambas do concelho de Gondomar, residentes na Rua do Liboso, Caixa Postal 151, na União das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, contribuintes 156681102 e 158158075, declaram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, denominado “Sorte do Liboso”, sito na Rua do Liboso, na extinta freguesia de Jovim, atualmente União das freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, concelho de Gondomar, composto por mato e pinhal, com a área de seis mil duzentos e noventa e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Jerónimo dos Santos Cardoso, do sul com Rolando Miguel Cardoso Castro Neves, Rosa Fátima de Castro Martins das Neves Silva e António Fernando da Silva Oliveira, do nascente com Rua do Liboso e do poente com Rosa da Silva Castro, omisso quer na matriz rústica quer na matriz urbana, desconhecendo-se a proveniência do mesmo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar.

Que este prédio adveio à posse dos justificantes, por compra verbal a Davide Sousa Matos e mulher Maria Martins das Neves, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no lugar das Quintas, Foz do Sousa, em Gondomar, em data que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta, transmissão esta meramente verbal, inexistindo portanto qualquer título formal que a possa comprovar.

Que, desde essa data, têm os primeiros outorgantes possuído o dito prédio com aquela configuração geométrica, em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no desbaste e corte das árvores, na recolha dos seus frutos, na sua limpeza e em todos os demais atos materiais de conservação e fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública, não tendo ocorrido, desde o início da sua posse, qualquer alteração à configuração do identificado prédio.

Que atendendo às enunciadas características de tal posse, que dura à mais de vinte anos, facultou-lhes a aquisição, por usucapião do referido prédio, que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de inscrição matricial em nome de António da Silva Cunha, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.

Que, desta forma, justificam a aquisição do aludido imóvel por usucapião. _________________________________________________

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. _________________________

Cartório Notarial em Santa Maria da Feira da Licenciada Paula Cristina Dias de Sá, sito à Rua São Nicolau, n.º 50, na União das freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, concelho de Santa Maria da Feira, aos 31 de janeiro de 2023.

Registo n.º 2 Fatura/Recibo n.º 2021005/171

Joana Resende

PS

Faz agora um ano que deflagrou o conflito bélico, pela invasão russa da Ucrânia, que causou uma crise energética grave, e consequentemente, inflação.

Em menos de três anos, a Europa debatia-se com uma terceira contração económica, o que desencadeou um profundo sentimento de pessimismo entre consumidores e investidores.

Mas um ano depois, e aquilo que a nossa comunicação social não gosta de dar relevância, é que “as boas

Maribel Fernandes

PSD

Nos termos do Estatuto da Oposição, uma das sugestões/contributos do PPD/PSD para as Grandes Opções Plano 2023, seria na prossecução do objetivo da descarbonização de Gondomar, concluir a linha do Metro da estação de Cabanas, Fânzeres, até ao centro de Gondomar - S. Cosme, sabendo que este investimento significaria menos de metade do que outras opções divulgadas e de concretização mais rápida.

Nesta matéria, o PSD reiterou e de uma forma coerente, intervenções passadas recordando que este encargo poderia ter sido

Pedro Carvalho

CDS-PP

A saga das empreitadas ruinosas e desastrosas continua em Gondomar! É verdade! Parece um filme de terror. Especialmente para os moradores que são directamente afectados por obras sem qualquer tipo de planeamento, sem qualquer tipo de estudos prévios que antecipe problemas, sem qualquer tipo de fio condutor e orientador daquilo que se pretende refazer, reformular ou reabilitar.

Desta vez o azar bateu à porta de dezenas de moradores da Estrada D. Miguel, em Fânzeres e São Pedro da Cova. Na verdade, qualquer Gondomarense que passe na Estrada D. Miguel, no senti-

Paulo Silva

Portugal Cresce Mais Que A Zona Euro

notícias superaram claramente as más notícias” (Oliver Rakau, economista chefe da Oxford Economics).

A economia da Zona Euro está claramente fora de uma recessão técnica, e a Comissão Europeia veio rever em alta as suas estimativas de crescimento económico para os países da moeda única.

A equipa da multinacional Goldman Sachs salienta três motivos preponderantes para este volte-face: um comportamento altamente resiliente do setor industrial europeu, a queda dos preços do gás, e a reabertura da economia chinesa após meses de confinamento.

Um início do ano quente para inverno, associado a um forte armazenamento subterrâneo e chegadas consistentes de gás natural liquefeito às costas europeias, ajudaram na independência do consumo de gás em relação à Rússia.

evitado, já que em 31 de julho de 2003, o Conselho de Ministros através da Resolução nº 38 aprovou a realização da linha do Metro Antas - Gondomar, em via dupla, com valor aproximado de 194 Milhões de Euros, incumbindo a Metro do Porto, S.A., de apresentar o modelo de financiamento, bem como o respetivo enquadramento jurídico e lançamento do empreendimento.

Este projeto englobava a criação de uma Avenida incluindo todas as infraestruturas inerentes, que faria a ligação entre a Avenida Dr. Mário Soares e a Rua Novais da Cunha e ainda a construção de equipamentos de lazer e desportivos na parte inferior do viaduto de Ramalde, entretanto empreendidos pela Câmara Municipal de Gondomar.

Posteriormente àquela aprovação e por oposição irresponsável dos, à data, presidentes de

No que diz respeito às empresas, e mais concretamente ao desemprego, permanece estável e abaixo dos 7%, indicando que o cenário de despedimentos de milhares de trabalhadores para contrabalançar com as despesas (principalmente as energéticas), não se concretizou.

Sendo a China a segunda maior economia do mundo, havendo um crescimento consistente da economia chinesa nos próximos anos, terá obviamente um impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

E as boas notícias para Portugal, as que a comunicação social teima em não dar relevância, são que a EU prevê que o PIB português cresça 1%, acima da Zona Euro. Bruxelas também está mais otimista ainda para junta das freguesias de Rio Tinto (agora o presidente da câmara) e de Baguim do Monte, verificou-se o abandono do projeto, levando a que a linha do Metro terminasse em Fânzeres e não na feira de Gondomar (S. Cosme), conforme previa a Resolução do Conselho de Ministros, repita-se, aprovada há cerca de 20 anos. Agora, passados praticamente 11 anos após a inauguração do Metro para Gondomar, surge em reunião de Câmara, a proposta de aquisição de parcelas de terreno para a realização da ligação entre a Av. Mário Soares e a Rua Novais da Cunha, uma ligação rodoviária que já poderia existir desde 2011 e cujo investimento, incluindo as expropriações, seria assumido pela Administração Central. Um custo que, agora, muito por responsabilidade do PS, acarreta encargos extraordinários aos Gondomarenses. Face a esta irresponsabilidade por parte dos a inflação. Aliás, a estimativa que Bruxelas apresenta agora é superior à apresentada nas previsões de Outono, quando esperava que a economia portuguesa crescesse apenas 0,7%.

Realço que Portugal cresce acima da moeda única, e também da UE, que Bruxelas prevê que avance 0,8% este ano, e a Comissão Europeia antecipa que a economia portuguesa comece a ganhar ritmo no segundo trimestre de 2023, e que acelere a partir daí, atingindo uma taxa de crescimento anual de 1,8% já em 2024. Pese embora o conflito bélico da Ucrânia seja uma realidade triste, devemos também olhar para otimismo que normalmente não nos mostram com o fervor com que nos mostram as desgraças e o infortúnio, em prol das audiências e não da verdade jornalística. ■ autarcas de então do PS e que se reflete atualmente, os Gondomarenses continuam sem metro até ao centro de Gondomar - S. Cosme, assistindo a mais um momento de mediatismo circense do Presidente da Câmara, que durante a visita do Ministro do Ambiente e da Ação climática ao Porto na apresentação do novo veiculo da frota do metro do porto, manifesta na estação de metro da Trindade,…”Viemos conhecer os novos veículos da Metro do Porto! Em breve teremos novidades para Gondomar!”.

A notícia que todos os Gondomarenses esperam, é o lançamento do concurso para expansão da linha de metro até ao Centro de Gondomar e não promessas soltas, de um parco vendedor de sonhos, que de forma leviana e irresponsável vai lesando o erário publico em aquisições desnecessárias. ■

AS OBRAS NA ESTRADA D. MIGUEL O “FADÁRIO” DOS MORADORES!

do Baguim do Monte em direcção a São Cosme/ Jovim, ao percorrer esta estrada que atravessa o Concelho de Gondomar, facilmente vai perceber o fadário das dezenas de Fanzerenses e de Sampedrenses.

Os erros que se estão a cometer nesta empreitada da Estrada D. Miguel, são exactamente os mesmos erros que se cometeram nas obras da Avenida da Conduta, e nas obras da Rua Dr. Joaquim Manuel da Costa: passeios demasiado largos, faixas de rodagem demasiado curtas para que duas viaturas ligeiras consigam cruzar-se sem qualquer tipo de sobressalto, e eliminação do estacionamento.

Ou seja, o Executivo Municipal do Partido Socialista (PS) não aprendeu rigorosamente com os erros do passado, continua a não ouvir as reclamações mais do que legitimas da população, tal como aconteceu em Valbom, e continua a prosseguir a sua politica de empreitadas verdadeiramente ruinosas do ponto de vista financeiro e operacional: obras que não trazem beneficio nenhum para os moradores, bem pelo contrário. Obras que só prejudicam os moradores e os empresários que necessitam de utilizar estas estradas municipais diariamente.

Até mesmo os Agentes de Protecção Civil são afectados com este tipo de empreitadas sem nenhum planeamento. Basta ver o que aconteceu em Valbom. As viaturas dos Bombeiros não conseguem passar para prestar o socorro à população! E será o que vai acontecer com estas obras da Estrada D. Miguel, se não forem corrigidas e alteradas atempadamente antes da sua conclusão. Esperemos que desta vez, o Executivo Municipal do PS, tenha bom senso e dê ouvidos às preocupações dos Fanzerenses e dos Sampedrenses que vivem neste local, ou dos que diariamente necessitam de transitar nesta via para se deslocarem para o seu trabalho.

Imaginem se avariar um autocarro ou um camião nesta zona da Estrada D. Miguel. Como é que as viaturas dos Bombeiros vão conseguir prosseguir a sua marcha, sem percalços, sem atrasos, e prestar o socorro a quem necessita? Toda a gente sabe que em situações criticas de saúde em estados graves, todos os segundos podem fazer a diferença entre a vida e a morte, ou fazer a diferença entre deixar lesões para toda a vida, ou não.

Espero que o Executivo Municipal e o Partido Socialista tenham bom senso, e que tenham a capacidade de ouvir os moradores e os empresários da Estrada D. Miguel, e que no final ambas as partes, saiam satisfeitas com estas obras.

O que se exige por parte dos decisores políticos do nosso Concelho é que haja ponderação, moderação e capacidade de dialogar com a população e os empresários! ■

Todos os anos, particularmente nos anos eleitorais, assistimos às pomposas cerimónias de entrega dos apoios às coletividades, um cenário que em Gondomar já teve contornos do mais parolo e retrógrado caciquismo.Tais iniciativas, que não são um fenómeno exclusivo do município de Gondomar, deveriam merecer uma reflexão política e pública porque elas refletem uma conceção errada do apoio do estado ao movimento associativo. Então vejamos. Diz a Constituição da República Portuguesa que cabe ao Estado assegurar um conjunto de direitos a todos os cidadãos no plano desportivo, cultural, social, etc. É verdade que esse mesmo Estado, central e local, tem construído alguns equipamentos que permitem assegurar alguns desses direitos, mas também é verdade que esses equipamentos não só são insuficientes, como o mesmo Estado não é capaz de dinamizar e promover a prática desportiva, de assegurar a criação e a fruição culturais, de garantir os direitos sociais das populações. Por isso, as questões que se devem colocar são: como poderiam centenas de jovens de Gondomar ter acesso à prática desportiva sem os clubes e associações? Como poderiam milhares de gondomarenses ter aprendido a ler uma pauta de música sem a existência de bandas filarmónicas? Ou como poderiam conhecer a etnografia, o folclore ou a música coral sem os grupos locais que dinamizam tais atividades? Ou como seriam asseguradas a ocupação de tempos livres, o funcionamento de creches, atl’s, centros de dia, lares, etc, sem as instituições locais?

Então, de facto, não é o município que está a fazer ‘um favor’ às associações quando lhes atribui um subsídio ou quando apoia a cons- trução ou melhoria de um equipamento. Não são as coletividades que têm de agradecer esse apoio. Não, nada disso. Quem está a financiar o município e o Estado central são as coletividades, a substitui-los numa função constitucional que lhes cabe.

Parece um pormenor isto que acabamos de escrever, mas é a compreensão destas competências e funções que nos permitiria ter um outro debate público, uma outra postura do município perante as coletividades, de respeito, de apoios públicos que resultassem de uma maior exigência, em que as notícias de “milhares atribuídos” fosse substituído por “acordos que garantem direitos”. ■

OPINIÃO: VOZES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

PELA HABITAÇÃO, PARTE 2

Se no mês passado, falei de especulação imobiliária e algumas medidas para a habitação, o governo lança um pacote de medidas que supostamente ajudarão a combater o flagelo que ocorre neste momento no nosso país.

Se algumas das medidas apresentadas já existiam e não resolveram o problema da habitação, continua a não existir uma política de arrendamento que o proteja e lhe dê estabilidade.

Não são asseguradas com estas medidas, políticas que combatam de forma estruturada o problema da especulação imobiliária. A realidade é que estrangeiros com grande poder económico vão continuar a comprar casas em Portugal e a vendê-las a preços exorbitantes contribuindo para a especulação e o preço do arrendamento irá continuar a subir como tem sido a grande tendência nos últimos anos, sem que os salários dos portugueses reflitam esta subida excessiva.

O problema destas medidas apresentadas é que na prática não mudarão em nada os preços das casas ou as rendas e o financiamento à especulação imobiliária irá continuar até a bolha rebentar tal como aconteceu noutros países há alguns anos.

É isto que queremos no nosso país? Enquanto

Gondomar Mais Que Um Dormit Rio Ou Uma Enorme Camarata

Tanto se bateu no peito e tantas alvíssaras se pediram quando o Grupo Pestana, resolveuconstruirumlindíssimohotel emGondomar.

Em 2022, aqui ao lado o Porto foi considerado o melhor destino de cidade do mundo nos”WorldTravel Awards” Gondomar, terra rica em história, com lindas paisagens, que nos permite vislumbrar toda amarginal do rio Douro, com gastronomia de se lhe tirar o chapéu fazia e faz todo o sentidocapitalizar e potencializar esta benesse de ter umacidade vizinha tão premiada e tãoprocuradacomoéoPortoeaproveitartambém paradinamizarmaisonossoturismo.

QuantosdoshóspedesqueficamnohotelemGondomarvisitamonossoConcelho??

Temos ferramentas únicas, como já disse, uma costa banhada pelo lindo Rio Douro, mas nonossoentendermuitosubaproveitada.

Devia-se requalificar as praias fluviais, as praias da Lomba e de Melres já são bons exemplos,mas temos Zebreiros, Marecos, Gramido e Ribeira D´Abade à espera de intervenções, terminaropolis, tornarazonaaindamaisatrativa.

Certamente ia ser uma mais-valia para o nosso Concelho, que faria que nem todos os táxis ouTVDE´S saíssem do nosso concelho em direção ao Porto, mas que também fizessem o trajecto-

Problema Da Habita O

Num governo que revela cada vez mais uma fadiga ideológica, ou nada se faz, ou então, como se costuma dizer em bom português “vai tudo a eito”.

Assim sendo, e após ter passado anos a recusar propostas dos diversos partidos da oposição, fomos esta semana brindados pelo executivo com um pacote de medidas que consegue atentar contra princípios institucionais e, ainda assim, deixar várias pontas soltas.

Muito há a falar, mas gostaria de realçar três pontos em concreto.

Em primeiro lugar o fim dos vistos gold, algo que o PAN por diversas vezes fez questão de defender. Além de não se vislumbrar um sentido prático, para lá de inflacionar ainda mais o preço das habitações, é algo que ideologicamente nos parece imoral, condicionar a atribuição de um passaporte português, tendo unicamente como pressuposto a capacidade financeira do requerente.

Em relação ao apoio para os seis primeiros escalões de IRS, este parece-nos altamente

Gondomar De Fic O

Há momentos em que se torna difícil distinguir a realidade da ficção. A realidade política do nosso concelho é um desses casos. Ficamos recentemente a saber que a camara de Gondomar “investiu” cerca de 150.000 euros para promover o nosso concelho em séries de televisão. É difícil crer que um concelho que mal consegue aproveitar o seu potencial turístico, seja um exemplo a promover. Só mesmo pagando para tentar convencer. Normalmente, antes de se promover um produto ou serviço, devemos garantir que ele existe, funciona e é apetecível. Ao invés de A redutor e exclui uma vez mais a classe média. Numa altura em que a subida das taxas de juro do crédito à habitação não dão sinais de recuar e muitas famílias de classe média passam dificuldades, o governo demonstra uma vez mais, uma clara insensibilidade para com os milhões de portugueses que se encontram nos escalões intermédios.

Por fim, no que à habitação diz respeito, consideramos pertinente falar na questão do alojamento local.

O governo, sem qualquer tipo de critério, opta por atribuir uma sentença de morte a este sector de atividade e exclui a atribuição de novas licenças.

Ora, se esta medida faz sentido em locais como a zona histórica dos concelhos vizinhos de Porto e Gaia, onde a pressão urbanística é enorme e onde não tem havido proteção às famílias que lá residiam à gerações, na nossa opinião este bloqueio de novos licenciamentos prejudica concelhos como o nosso.

Aqui, pego em concreto no caso da nossa frente ribeirinha. Por algum motivo, tem sido uma inverso, não só para trazer turistas para dormir, mas para se divertirem, para conhecerem,paraalmoçaroujantar.

Assim como certamente pessoas de outros concelhos ede todo o país, visitariam com maisregularidadeGondomar.

Vem aí o Verão, é necessária uma agenda cultural que chame e cativepessoas, noitestemáticas,GondomarnãopodeapenasserrefémdaNoiteBranca.

Como diz José Malhoa, é necessário bailarico de Verão, estivemos 2 anos sem sorrir devido aumapandemia.

Dinamizar, queremos um Gondomar evoluído, isto, mais pessoas ficam sem as suas casas e um teto para dormir começa a ser um luxo em Portugal.■ preocupação deveria ser a requalificação de vários espaços do concelho; ambicionar potenciar os rios de Gondomar, com ênfase para a margem do rio Douro, que, para além de ser uma das maiores em comprimento, é das mais belas e agradáveis para a prática de desportos aquáticos; criar as condições para a atracção de investimento hoteleiro, especialmente no alto concelho, que continua por descobrir aos olhos de muita gente, inclusive o actual executivo; agilizar o investimento imobiliário, seja ele de habitação, comercial ou industrial. Numa altura em que o mercado imobiliário em con- área esquecida pelo atual executivo camarário e, além do passadiço até Gramido, pouco mais tem sido feito. Em contraciclo com a lógica, há cada vez mais casas devolutas, as ruas estão cada vez em pior estado e o investimento em alojamento local, desde que controlado, poderia funcionar como uma forma de estimular a economia local e trazer mais pessoas para esta área, compensando assim o aparente abandono do atual executivo.

O PAN Gondomar irá propor junto dos restantes partidos com assento na Assembleia Municipal, a criação de um Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Habitação, para avaliar o impacto destas medidas no nosso concelho e estudar alternativas mais benéficas para os gondomarenses.

Pela causa animal, a concelhia do PAN Gondomar organizou no passado dia 11/03 um evento sobre proteção animal. No evento participaram várias associações que diariamente lutam para compensar o que o estado não faz e é sempre proveitoso aprender com quem se dedica a simpático, acolhedor, apaixonante e nãoapenasumGondomarsisudoecinzento, umenormedormitórioouumaenormecamarata.

Com a recente e excelente notícia que Gondomar vai ter um curso privado de Medicina, com ainjeção de sangue novo e jovem , é mais um motivo e uma razão para elevar o nosso Concelho,queparecequevivenummarasmoenumatristezaprofunda. ■ fazer o bem e a contribuir de forma positiva para o nosso concelho.

Pela parte negativa, gostaria de destacar a ausência de entidades oficiais no evento, apesar de todos terem sido convidados com antecedência.

Celebrou-se no passado dia 02/03, um ano sobre a entrada em vigor da Lei de Bases do Clima, que permitiu definir o quadro de governação da política climática, assim como definir novos standards de proteção ambiental para áreas como os transportes, a energia e a cadeia agroalimentar.

É este o efeito PAN e é por um mundo melhor que continuamos a lutar diariamente. ■ celhos vizinhos se encontra bastante pressionado, e com a dimensão de área não utilizada do nosso município, Gondomar está a deixar passar uma oportunidade única ao não conseguir atrair investimento.

Em suma, para tudo isto, o poder autárquico não tem de fazer muito, apenas aquilo que a Iniciativa Liberal sempre defendeu: garantir as condições mínimas, como o saneamento e vias de comunicação adequadas, e sair da frente daqueles que querem e podem efectivamente promover o nosso concelho, com redução de burocracia, prazos de licenciamento e carga fiscal.

Até lá, se quisermos ver Gondomar como um concelho atraente para o turismo e investimento, só mesmo na televisão. ■

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