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Receita de Culinária
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ACTUAL GEST - Professor João Paulo Vilas EMBRULHO DE BACALHAU
• 1 folha massa folhada retangular • 1 cebola média • 1 folha de louro • 500 g de bacalhau cozido e lascado • Sal • alho • pimenta de moinho • salsa fresca • poejo fresco • farinha • 1 ovo • 1 dl de azeite virgem extra • 2 colheres de sopa de óleo de sésamo • 0,5 dl de vinagre balsâmico • sementes de sésamo
Descasque a cebola e corte-a em meias luas finas. Coloque azeite e alho as laminas num tacho, junte a cebola e a folha de louro e deixe cozinhar até começar a alourar. Junte o bacalhau, previamente cozido e lascado e tempere com sal e pimenta preta moída na altura. Envolva bem todos os ingredientes e aromatize com salsa picada grosseiramente e algumas folhas de poejo. Retire do lume e deixe arrefecer completamente. Entretanto ligue o forno e regule-o para os 200 º C. Estenda a massa folhada sobre a bancada. Divida a folha em duas partes. Espalhe uniformemente o preparado de bacalhau sobre uma das partes da massa deixando uma margem de cerca de 2 cm de um dos lados. Coloque a outra parte por cima e enrole em forma de torta, coloque sobre o tabuleiro de forno forrado com papel vegetal e pincele com o ovo batido. Leve ao forno durante cerca de 20 minutos ou até a massa estar dourada e estaladiça. Misture o azeite com o óleo de sésamo e o vinagre balsâmico, tempere com sal e pimenta moída na altura. Aloure levemente 1 a 2 colheres de sopa de sementes de sésamo numa frigideira antiaderente e reserve. Na altura de servir emulsione a mistura de azeite e vinagre com um garfo ou uma vara de arames e tempere a salada gourmet. Corte os rolos de bacalhau em fatias, coloque nos pratos de serviço e acompanhe com a salada, salpicada com as sementes de sésamo tostadas.
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HORÓSCOPO
Maria Helena
Socióloga, taróloga e apresentadora
210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt
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Amor: Não exija tanto dos outros, dê mais de si próprio. Saúde: Tenha a serenidade suficiente para deixar as coisas correrem, não se exalte nem proteste muito. Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há muito. Sentirá necessidade de se isolar para concluir o seu trabalho, mas poderão ocorrer mudanças.
SOLUÇÕES:
Piadas de bolso:
Dou aula de química e física, duas disciplinas pelas quais a maioria dos alunos tem aversão. Um dia comentei, numa das minhas aulas: – Eu ganho pouco, mas divirto-me com vocês. E um deles, para não perder a oportunidade, respondeu: – Nós também, não aprendemos nada, mas divertimos-nos muito.
JORNAL VIVACIDADE 28/01/2021 EDITAL Nº 8 CARTÓRIO NOTARIAL Sofia Carneiro Leão
CERTIFICADO
Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura celebrada hoje neste cartório, exarada a folhas cento e catorze e seguintes do livro número oitenta e cinco, CELESTE DA SILVA ROCHA, natural da freguesia de Perozelo, concelho de Penafiel, e marido ANTÓNIO VIEIRA MARTINS, natural da freguesia de São Pedro da Cova, concelho de Gondomar, residentes na Rua de Luísa Todi, número 30, em Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, Gondomar, casados no regime da comunhão de adquiridos, declararam: Que, com exclusão de outrem, são únicos donos e legítimos possuidores do seguinte bem imóvel: Prédio urbano, composto de casa térrea de habitação com três divisões, com a área coberta de cento e dezoito metros quadrados e área descoberta de sessenta e cinco metros quadrados, sito no lugar de Vila Verde, na freguesia de S.Pedro da Cova, concelho de Gondomar, a confrontar de Norte e Poente com Vitorino Martins, do Sul com Laura Martins e do Nascente com a Travessa de Vila Verde, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e inscrito na matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 5661 da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova (que proveio do anterior artigo matricial 879 da extinta freguesia de São Pedro da Cova), com o valor patrimonial de 27.750,10 euros. Que, em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta, adquiriram o mencionado prédio por compra verbal feita à antepossuidora, Margarida Martins de Sousa, viúva, já falecida, residente que foi no lugar de Vila Verde, em São Pedro da Cova, Gondomar e, desde essa data, entraram na posse do referido imóvel, não tendo nunca formalizado o respetivo contrato de compra e venda. Que dada a distância temporal e apesar de terem realizado buscas nos documentos que detêm em casa e junto das competentes entidades, desconhecem a proveniência do mencionado artigo matricial 879, desconhecendo ainda pela mesma razão a quem é que a referida antepossuidora adquiriu o mencionado imóvel. Que, sempre estiveram e se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio, há mais de quarenta anos, usufruindo por isso de todas as utilidades por ele proporcionadas, habitando a casa durante mais de 30 anos, procedendo a obras de conservação e restauro, inscrevendo-a em seu nome na matriz, pagando os respetivos impostos, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente, porque sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja. Que dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram o mencionado prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme o original na parte reproduzida. Gondomar, 14 de Dezembro de dois mil e vinte. A Notária,
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JORNAL VIVACIDADE 28/01/2021 EDITAL Nº 9
AVISO
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Nos termos do n.º 2 do artigo 78º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, torna-se público que a Câmara Municipal de Gondomar, emitiu em 19/11/2020, o Alvará de loteamento n.º 1/2020, em nome de Augusto Fernando Pereira dos Santos – Cabeça de Casal da Herança de, na sequência dos meus despachos de 7/05/2019 e 21/11/2019, através do qual foi licenciado o loteamento do prédio sito na Rua Pinheiro da Saudade , da freguesia de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, sob o n.º 8250 e inscrito na matriz, Urbana sob o artigo 13885.
Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal.
Operação de loteamento com as seguintes características:
- Área do prédio a lotear – 2 160,00m2 - Área de implantação – 109,90m2 e 128,20m2 - Área total de construção – 580,00m2 - Número de lotes – 2 - Número máximo de pisos acima da cota de soleira – 2 - Número máximo de pisos abaixo da cota de soleira – 0 - Número de fogos – 4
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Paços do Município de Gondomar 19 de novembro de 2020
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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal
Joana Resende
PS
Ao dia em que escrevo este artigo, decorrem as Eleições Presidenciais que definem quem será o Chefe de Estado da nação para os próximos 5 anos. A esta hora, já foram apurados todos os votos e conhecem-se os resultados finais. Sem surpresa, foi eleito para um segundo mandato o atual Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, sendo que a grande vitória foi para a abstenção. Sem dúvida que para este último resultado, contribuiu as condicionantes impostas pelas circunstâncias em que vivemos, mas não deixa de ser um sinal também de descrédito para aquilo que é a maior responsabili-
“Liberdade, liberdade, tem cuidado que te matam.”(1)
dade de um povo. Mas estas eleições foram marcantes essencialmente pela disputa entre o segundo e o terceiro lugar, que definiriam se a segunda pessoa mais votada era uma mulher, determinada, com vasto currículo na política europeia, com programa eleitoral organizado e profícuo, ou um homem sem discurso político consistente, sem linhas orientadoras de ação, e que apenas vocifera uns clichés populistas em busca de palco e de aplausos. Felizmente que a razão ainda impera na nação, e a Dra. Ana Gomes conquistou o segundo lugar, resultado esse alcançado pela maioria de votos urbanos, dos grandes distritos do litoral. André Ventura fez um discurso inflamado de vitória. Clamou pela sua humildade, ao mesmo tempo que dizia ter sido escolhido por Deus para ser a voz daquele partido. Demitiu-se, para no mesmo segundo dizer que se candidata novamente, sendo que mais do que não foi uma manobra humorística para arrancar mais aplausos. Terminou, com a mesma “humildade”, gritando que o PSD o ouvisse, e que não faria Governo sem o Chega. Como chegámos até aqui?! Como fomos esquecer a nossa Democracia tão jovem ainda, com tantos homens e mulheres com memória da Ditadura e dos seus autocratas, tão colados a Ventura e aos seus clichés? Envergonha-me como portuguesa este desfecho. Envergonha-me que a comunicação social lhe dê tanta voz e tanto palco, que condiciona os portugueses mais desfavorecidos, mais desprotegidos, que sem rumo votam em alguém que lhes promete mudança. Mas que mudança seria esta? O retrocesso em 50 anos de história? O retrocesso económico, social e cultural? Voltar ao país analfabeto, de costas voltadas à Europa e ao Mundo, e “humildemente sós”? Ventura chegou a um patamar onde nunca poderia ter chegado. Culpa da comunicação social que o exponenciou, culpa de um esquecimento de um interior fraturado. Culpa nossa, de um país inteiro, que a única coisa que deveria ter feito era não dar atenção aos clichés, ignorar a sua pobreza de espírito e deixá-lo votado ao esquecimento. Hoje, foi a última vez que falei de Ventura. Vou esquecê-lo, na esperança de que os Portugueses o façam também. E vou lembrar-me de Jorge de Sena, poeta, ensaísta, ficcionista, dramaturgo e professor universitário, exilado em 1959 por sonhar e escrever um Portugal livre.
(1) Jorge de Sena, 4 de Junho de 1974
Valentina Sanchez
PSD
E cá estamos num segundo confinamento, com os números a baterem recordes tanto de novos infectados como o número de mortes. É assustador! Somos o pior país na Europa, e não se compreende a
O desgoverno na pandemia
(falta) de gestão feita pelo governo.
Se no primeiro confinamento, onde os novos infectados rondavam os 200/300 casos, foram feitos hospitais de campanha nos concelhos mais afectados, como nesta segunda e terceira vaga só se ouviu falar de um hospital de campanha?! Porque não foi feito um acordo com os hospitais privados?! Como conseguem deixar o país chegar a este estado?! Que andaram a fazer estes 11 meses?! Não se compreende.. das 3.8 milhões de vacinas que Portugal tinha direito, apenas compraram 2.5 milhões. Porquê?!
Se confinamos porque a saúde é o mais importante, já nas decisões do governo, a saúde parece o menos importante!
Em Gondomar, este vírus já entrou no centro social de Baguim, e no centro social da Lomba, estando este último em condições alarmantes. Mais uma vez, a demissão do governo em proteger um dos principais grupos de risco. O vírus está cada vez mais perto, e continua a incerteza. Apesar de haver os grupos de risco, qualquer um de nós pode ter sintomas mais graves ou sequelas para a vida!
Por isso, protejam-se, protejam os vossos!
Maria Olinda Moura
CDU
Escrevo este texto na véspera do dia da eleição para o Presidente da República. Quando for publicado, o dia já passou e os resultados serão conhecidos. Não será, portanto, um olhar para a campanha ou para a eleição, mas para o que se lhe seguirá. Para aquilo que cada candidato e seus apoiantes, partidários ou não, serão capazes de construir na sombra dos holofotes mediáticos e tantas vezes propositadamente desfocados para obedecer ao dono. É nesse depois das eleições que o povo deve focar os seus olhos e os seus ouvidos. É nesse dia a dia de luta e resistência dos que nunca desistem do seu direito a uma vida digna
A eleição do Presidente da República
em todas as suas dimensões – como o trabalho com direitos, a saúde, a educação, a habitação, a cultura e o lazer – que o povo deve encontrar as forças para combater o populismo, o engano e a mentira. Espero que os resultados tragam a boa notícia de que o fascismo foi, mais uma vez, derrotado. Espero que o meu candidato tenha sido reconhecido pelo povo português, para bem da democracia. E espero que a abstenção não tenha sido assustadora, apesar das condições sanitárias excecionais em que o país se encontra e que têm feito crescer, compreensivelmente, este medo que nos acompanha e que nos tem tolhido os passos. Tenho estas esperanças, mas estou preparada para o caso de ter acontecido o contrário daquilo que espero. Exigir a um povo espoliado de muitos dos seus direitos fundamentais, inscritos na Constituição da República, que consiga manter o discernimento e a sabedoria de não cair nas armadilhas do populismo e da mentira é uma batalha difícil. Exigir a este povo que entenda que as batalhas têm de ser travadas todos os dias, sem cansaços e desânimos, para recuperarmos os direitos roubados pelos governos de direita que desgovernaram o nosso país, ou para alcançarmos os direitos que nunca foram cumpridos pelos que fizeram da Constituição da República Portuguesa letra morta, é uma tarefa árdua que não se esgota em qualquer dia de eleição, mas é uma tarefa que muitos querem cumprir com toda a bondade e sentido de combatente de causas que definem a humanidade e aquilo que ela tem de melhor. É dessa vontade que se constroem horizontes de esperança. É dessa vontade que nasce a força para resistir e não desistir. É essa vontade que nos vai levar a travar muitas outras lutas que estão para vir, na defesa dos direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos jovens, dos reformados e pensionistas; do SNS; da escola pública; do retorno dos CTT ao serviço público; da defesa da TAP, da GALP e da Banca como infraestruturas ao serviço do Estado e do povo português; da Regionalização para equilíbrio e gestão do território português com justiça e oportunidades para todas as populações; da defesa da produção e fruição cultural; da defesa dos transportes públicos e da mobilidade; da defesa do património nacional e da nossa identidade e soberania. São muitas as lutas que estão para vir. Serão batalhas mais fáceis de ganhar se nestas eleições tivermos dado passos firmes na construção desse futuro a que temos direito. Espero que o resultado da eleição tenha feito justiça aos que todos os dias constroem este país: os trabalhadores.
Opinião: Vozes da Assembleia Municipal
A Economia que nos asonbra, e o FUTURO incerto dos Portugueses
A presente realidade social e económica preocupa-me, não só a título profissional, mas principalmente enquanto elemento de uma equipa que vejo de forma constante e consistente tudo tentar fazer para resolver alguns dos problemas que afligem comerciantes, industriais e empresários de Gondomar. A realidade relacionada com a Covid-19 fez com que, nestes últimos meses, todos vermos as empresas e as pessoas sem nada poder fazer e se sentir desesperados por se sentir impunes. Ninguém contestará que a crise que se sente atualmente já terá obrigado muito empresarios a fechar a sua actividade e a ficar sem nenhum rendimento para sobreviver... isso mesmo Sobreviver. E os poucos que ainda seguram a economia e os trabalhadores a seu cargo, sentem e vivem o dia a dia sempre em sobressalto, recorrem aos fracos apoios do Estado, alguns em lay-off outros a trabalhar a 20 ou 30%. E não errarei ao arriscar o palpite que tal situação se verificará com maior parte dos Empresarios do nosso Concelho. A nossa força motriz é essencialmente composta por pequenos e médios empresários, muitos deles com empresas marcadamente familiares. E a questão dos apoios aos trabalhadores independente?? Com as lojas e empresas fechadas, como pagar as rendas, a àgua, a luz, a seguranca social, e todod os encargos que mesmo encerrados os empresarios veem sempre a aumentar e sem forma de saber como as vao pagar.... porque empurrar para a frente o pagamento nao resolve os problemas. Tudo isto é praticamente esquecido pela maioria das pessoas... E o que podemos fazer por eles? Reivindicar, em primeiro lugar. E ao mesmo tempo verificar e constatar, por exemplo, que é o próprio Estado a dar um péssimo exemplo e a não cumprir com o formalmente estabelecido. E em tempos de crise (financeira e de saúde pública) é este o exemplo que podemos ver de alguns organismos do Estado. Do nosso Estado... Admirem-se, depois, da desconfiança ou do descrédito que alguns políticos e instituições nos merecem... Limitam-se a colher
David Santos
Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro
aquilo que semearam. Vemos cada vez mais as pessoas a desesperar por soluçoes, bem sei que não é facil e que nao existem “milagres”... mas é preciso pensar nas pessoas antes de tudo o resto... A todos os profissionais de Saude que estao a ser os herois neste mundo global, agradeço em meu nome pessoal e julgo poder dizer por todos os Portugueses ...
MUITO OBRIGADO POR ESTAREM AO NOSSO LADO...... Bem ajam
" DESAFIOS
Os tempos estão desafiantes para o CDS que, desde a saída de Paulo Portas da sua presidência, jamais conseguiu sequer "segurar" o seu eleitorado tradicional, quedando-se por scores eleitorais claramente abaixo dos seus pergaminhos, e sem que objetivamente se percebam os motivos, os porquês, de percurso tão sinuoso. Na verdade o partido tem-se mantido igual a si próprio, sem alterações de substancia naqueles que são os seus alicerces ideológicos, seguindo uma prática politica ajustada às referencias que o caraterizam, pelo que o seu atual contexto na dinâmica politica nacional não repercute a importância que claramente tem, enquanto alternativa credível à presente confusão socialista que governa o país. Para ampliar a inadvertida conjuntura, o partido vê-se acossado por um conjunto de novas forças, de ténue substância programática e/ou cunho manifestamente populista, que em tempos de forte descrença, como aqueles em que vivemos, almejam potenciar algum protagonismo, necessariamente efémero, mas sempre causador de angustias e contratempos aos adversários. Ora perante tal panorama, o partido tem de se continuar a fazer, mostrando-se quem é, porque é, e convencendo os portugueses a aderir sempre mais às propostas de qualidade de vida que lhes oferece.
Pedro Oliveira
CDS-PP
Urge, portanto, renovar métodos e refrescar o discurso, porque coerência e substância politicas não minguam ao partido e, convenhamos, o CDS é muito mais que o nível de representatividade que as sondagens têm mostrado.
O voto é uma arma
Os primeiros dias de 2021 foram marcados por um crescendo de casos, bem como por um novo confinamento que à semelhança do anterior irá obrigar a que milhões de portugueses fiquem em casa. No meio desta pandemia é, no entanto, importante debruçarmos sobre o futuro da nossa democracia materializado nestas eleições presidenciais. Quando da publicação deste texto, as eleições já terão decorrido e os resultados já serão conhecidos. No entanto os números da abstenção não serão melhores que os registados nas eleições anteriores. É certo que a pandemia poderá fazer com que mais gente fique em casa, o que será compreensível, mas o processo democrático não pode nem deve parar. Estas eleições serão um teste também ao crescimento da extrema direita neste pais e ao que nos esperará nas próximas eleições autárquicas previstas para os últimos meses de 2021. Candidaturas cimentadas no ódio e na pura demagogia são uma ameaça clara ao nosso estado social e de direito. No entanto são essas candidaturas, baseadas no medo ao desconhecido e na polarização de posições que vem assombrando a europa nos últimos anos. É assustador pensar que partidos que querem assaltar os serviços públicos e comuns à população e grande parte dos direitos sociais conseguidos após a revolução de 1974, reivindicam não só um assalto à constituição, mas que relembram a velha ideologia em que este país esteve envolto na ditadura. É por isso importante votar e votar em consciência. A extrema direita é perigosa sim e não devemos ter medo de enfrentar as posi-
Sara Santos
BE
ções daqueles que tirariam os direitos dos mais desfavorecidos caso tivessem uma posição reforçada nas próximas eleições. O voto é um direito mas acima de tudo uma arma que deve ser usada de modo a reforçarmos a nossa democracia e seguirmos o caminho traçado pela liberdade que nos foi possibilitada pelo 25 de abril.
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