Ano 14 - n.º 158 - agosto 2019
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Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Carlos Almeida
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Nuno Fonseca: “Vai ser a melhor Medieval de sempre” A 10ª Feira Medieval de Rio Tinto está aí à porta e de 12 a 15 de setembro Rio Tinto recua no tempo até ao século X. O VivaCidade esteve à conversa com Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, que revelou as principais novidades deste ano, os desafios da organização, a adesão às pulseiras e muito mais, na antevisão a um dos eventos culturais mais esperados em Rio Tinto. Pedia-lhe antes de mais uma antevisão do que vão ser os quatro dias da Feira Medieval. A Medieval este ano vai ter algumas mudanças a nível da imagem do recinto, vai ser a nossa principal aposta. As pessoas vão sentir essa mudança quando chegarem ao espaço. É um recinto muito mais decorado, com muito mais cenografia relativamente a todos os equipamentos que não são medievais e que existem no recinto, portanto, uma omissão maior ainda daquilo que nos rodeia, para as pessoas entrarem num espaço mais mágico e uma das novidades que nós temos este ano é uma aposta muito maior no público mais jovem da Medieval, especificamente nas crianças. Um espetáculo de animação medieval, mas para crianças, para que os pais venham à Feira Medieval num domingo de manhã em família, vejam o nosso cortejo e no final do cortejo entrem no nosso recinto e vejam o espetáculo para as crianças. Ou seja, uma recriação da Medieval para os pequenos? Não será uma recriação, será um espaço medieval, será um espaço animado com personagens da Medieval, será um espetáculo de animação para crianças.
deveriam estar presentes? Se nós não tivéssemos pulseiras para vender durante o evento e tivéssemos que abrir as portas, isso ia deixar-me muito feliz. Como é que estão a decorrer as candidaturas para a ocupação dos espaços? Imensas. Temos muitas candidaturas, nem todas vão poder estar presentes. Mais procura do que oferta? Mais procura do que oferta, mas é normal, porque nós queremos uma Medieval equilibrada. Nós gostamos que a nossa Medieval, seja uma Medieval que nós nos conheçamos todos, portanto há uma preferência sempre para quem já esteve cá nos anos anteriores e cumpriu. Quando digo cumprir, digo estar de acordo com aquilo que nós esperamos. Não quer dizer que as pessoas se portam bem ou mal, pode não estar de acordo com aquilo que nós esperamos porque interessa-nos a nós ter um espaço equilibrado.
Quer com isso dizer, que continua a haver espaço para crescer? Este ano ainda vai crescer, ainda não temos o programa todo fechado, mas este ano vamos quase atingir o pleno.
Explique melhor o que é um espaço equilibrado? É um espaço que tem de ter um bocadinho de tudo, mas sem ter muito de uma área e menos de outra área. Por exemplo, não haver 20 tendas a vender crepes. Se nós ordenássemos as candidaturas todas por ordem de entrada e chegássemos ao ponto de dizer “pronto está cheio, não entra mais ninguém” e não tivéssemos o cuidado de escolher, considerando critérios, por exemplo, de entrada, de antiguidade, havendo esses critérios todos, nós poderíamos por exemplo ter 20 tendas a vender crepes, mas iriamos falhar noutras áreas e depois no próximo ano já não iriamos ter estes 20, porque estes 20 iriam vender, mas iriam dividir as vendas por todos e já não seria uma Medieval. Se calha será melhor ter, por exemplo, 10 creparias, 5 de doces caramelizados e 5 de doces conventuais e termos um espaço mais equilibrado e percebermos se, isto é a experiência que nos diz e só conseguimos perceber isto durante o percurso da Medieval, para o ano pode em vez de 10 creparias, ter 11 ou 12, ou se em vez de 10 temos que reduzir para 8.
Em termos de expectativas, para ser uma grande Medieval quantas pessoas é que
Há alguma prioridade para quem é do concelho? Por exemplo, alguém da Maia ou Va-
Quais serão as principais diferenças das edições anteriores da Medieval para esta 10ª edição? Continua a ser o crescimento que nós queremos para o evento. Obviamente que as pessoas também vão sentir que a nível da animação do espaço do recinto, vai haver um acréscimo muito significativo da quantidade de animação disponível. Á imagem do que aconteceu nos anos anteriores em que houve um crescimento, este ano vai continuar a haver crescimento. Ainda não chegamos ao limite, porque há um limite temporal. Podemos mudar a animação, mas depois não podemos fazer crescer as horas do dia, ainda não chegamos a esse limite. O limite será nós não termos nenhum período “morto”, haver sempre qualquer coisa a decorrer no evento.
longo, pode-se candidatar à Medieval? É um dos critérios, podem vir a entrar. Nós colocamos o critério de proximidade no regulamento e ser de Gondomar tem preferência em relação a outros, é um fator discriminatório positivo. Aliás, nós estamos a fazer a avaliação das candidaturas e estamos a fazer pela distância, ou seja, os mais próximos serem preferenciais, não como critério único como é óbvio. Há um conjunto de 5 critérios que estão no regulamento e é a avaliação desses 5 critérios que faz com que eles entrem ou não. Qual é o fator diferenciador para este ano? Eu acho que a novidade ou o fator diferenciador é mesmo o espetáculo para crianças que vai haver no domingo de manhã e que não existia. A tradição aqui era o desfile da Medieval ao sábado de manhã, que passava ali na feira, dava a volta e entrava, uma coisa extremamente pequena. Há 2 anos passamos o desfile medieval para a rua e ao passar para a rua passou a ser ao domingo de manhã. No ano passado foi no Parque Urbano, deu a volta e veio novamente para cá. Este ano queremos um desfile com uma envergadura maior e a seguir ao desfile vamos ter o espetáculo para crianças, que acho que vai ser uma grande novidade nós conseguirmos meter algumas centenas de crianças no recinto da Medieval, com um espetáculo pensado e preparado para as crianças.
Há uma preocupação em fazer uma Medieval para todos? Sim, é uma Medieval que ocupe as nossas necessidades. Temos outra preocupação, mas isso já é uma preocupação que já não é uma novidade de agora, é uma preocupação já de há dois anos para cá, que é a não utilização de animais no espaço da Medieval em exposição. Também é importante chamarmos à atenção e diferenciarmos o que é a utilização da falcoaria. A falcoaria é Património Imaterial da Humanidade e portanto eles utilizam os falcões mas não colocam os animais em exposição, os animais estão resguardados do stress do público, não existe burrinhos a circular, existe uma demonstração com cavalos porque necessitamos deles para os espetáculos, mas mesmo a utilização dos cavalos que eles deixam as pessoas montar tem regras muito específicas que nós implementamos. Para terminar, que mensagem quer passar a quem queira visitar a Medieval de Rio Tinto? A mensagem é que nos visitem e que venham com disponibilidade para estar muito tempo no nosso recinto e que se divirtam, porque eu não acho que vá defraudar de forma alguma as expectativas de quem nos vai visitar e vai ser uma vez mais, um grande momento de Gondomar e de Rio Tinto. Acho que irá satisfazer todos aqueles que nos visitarem. Vai ser a melhor Medieval de sempre, disso não tenham a mínima dúvida.
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> Págs. 26, 27 e 28
Sociedade Fânzeres recebe Water Slide Summer nos dias 24 e 25 de agosto > Pág. 18
Noite Branca inaugura as Festas do Concelho > Pág. 20
Política Rio Tinto está no lote das freguesias melhores pontuadas no Projeto Eco Freguesia XXI > Pág. 23
A UF Gondomar - S. Cosme, Valbom e Jovim alcançou o primeiro lugar com projeto “Recuperar é Ganhar +” > Pág. 25
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4 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Editorial Foto DR
José Ângelo Pinto
Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT
Caros leitores, É um gosto ver investimentos públicos, neste caso das autarquias, a serem bem utilizados o que, felizmente, tem acontecido bastante por Gondomar.
Para quem nos visita é um excelente cartão de visita, apesar de muitos dali saírem frustrados por não haver vaga para a sua autocaravana.
Outro sucesso é o percurso pedestre entre a Ribeira de Abade e Gramido, um percurso de cerca de 5 kms que foi recuperado já há alguns anos e que, para lá da necessidade de algumas reparações, é fortemente utilizada por muitas pessoas.
Outro sucesso absoluto é o Parque Urbano de Rio Tinto, espaço de lazer privilegiado no qual es-
È assim que se promove a urbanidade e a saúde mental dos cidadãos.
SUMÁRIO:
FICHA TÉCNICA
Breves
Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06
Página 6
Sociedade
Páginas 7 a 22
Política
Páginas 23 a 25
Destaque
Páginas 26 a 28
Cultura
Páginas 30 a 36
Desporto
Páginas 38 e 39
Lazer
Página 42 Opinião Páginas 44 e 45
PRÓXIMA EDIÇÃO 26 SETEMBRO
Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE241A) Redação: Carlos Almeida e Nelson Mota Departamento comercial: Pedro Barbosa Tel.: 910 600 079 Paginação: Rita Lopes Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435778 Baguim do Monte Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Estatuto editorial: www.public.vivacidade.org/ vivacidade NIF: 507632923 Detentores com mais de 5% do capital social: Lógica & Ética, Lda., Augusto Miguel Silva Almeida e Maria Alzira Rocha Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934 Sede do Editor: Travessa do Veloso, nº 87 4200518 Porto Colaboradores: Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Bruno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Alves, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Inês Borges, Isabel Santos, Joana Aleixo, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Paulo Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Sofia Pinto. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio: www.vivacidade.org Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar E-mail: geral@vivacidade.org Agenda: agenda@vivacidade.org
Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
Faleceu Virgílio Pereira, Comandante dos Bombeiros Voluntários da Areosa Rio Tinto: Virgílio Pereira, que tinha assumido as funções de Comandante em 2018, faleceu aos 46 anos. A Câmara Municipal de Gondomar, decretou luto municipal ao hastear a bandeira do município a meia haste em sinal de luto e de reconhecimento pelo trabalho. O VivaCidade apresenta as condolências à família e amigos do Comandante, bem como aos Bombeiros Voluntários da Areosa – Rio Tinto.
Foto DR
O parque de caravanas de Rio Tinto é um sucesso absoluto sendo difícil, nesta altura do ano, encontrar vagas pois a sua localização, junto da estação do metro, permite a visita fácil à cidade do Porto e aos principais pontos de interesse da região.
pecialmente as crianças de mais tenra idade muito apreciam brincar e conviver e que é um bom exemplo de recuperação urbana, independentemente de haver quem ache que devia ter ligação à Quinta das Freiras ou que o parque devia ter passagens superiores largas sobre o canal do metro, pormenores que não tiram o brilho e o mérito a quem promoveu a obra e a quem a defendeu desde o primeiro dia.
A Ereserv Urban Solutions venceu a medalha de ouro na categoria Concurso do Projeto Inovdesign As designers Rosana Sousa e Sofia Vieira da Ereserv Urban Solutions, empresa sediada em Valbom, receberam a medalha de ouro pela linha de mobiliário Roma Collection, inspirada na Roma Antiga.
Lipor: honra e orgulho para Baguim BISTURI Não é muito comum na lógica mediática dominante entre nós dar relevo e visibilidade nas páginas dos jornais aos bons exemplos empresariais. Mas não é justo ignorar as boas práticas, ou fazer de conta que, quando elas existem, são apenas a expressão de um dever de acionistas, gestores e trabalhadores. A Lipor é uma empresa intermunicipal, que tem em Baguim do Monte um dos seus mais importantes polos de recolha e tratamento de lixos urbanos. Durante décadas, nos remotos anos de antes e pós-revolução, a Lipor era um verdadeiro problema para milhares de pessoas que habitavam neste extremo das fronteiras de Baguim do Monte, paredes meias com a freguesia de Ermesinde, na zona da Santa Rita. Os cheiros nauseabundos dos lixos que eram despejados nos aterros de Baguim do Monte representavam uma ameaça à saú-
de pública, tornando irrespirável o ar, e atirando estas zonas das duas freguesias para a cauda dos valores imobiliários. Ninguém queria viver num território de cheiros irrespiráveis, e por isso as reclamações e protestos públicos eram constantes. Mas já ninguém se lembra destes tempos, porque a Lipor se tornou num modelo de gestão e de operação. Para além da sua saúde económica e financeira, é hoje uma empresa de referência no seu setor, dentro e fora de fronteiras. É um exemplo de empresa, visitada por milhares de interessados, desde as escolas aos ambientalistas, aos técnicos e especialistas do ramo. E não se fica por um modelo de gestão e de boas práticas. É uma empresa com excelentes práticas ambientais, inovadora, amiga dos cidadãos, e com elevado sentido de Responsabilidade Social. Sempre de portas abertas, tem espaços pedagógicos e laborató-
rios de aprendizagem no tratamento de lixos. Oferece aos cidadãos um ambiente acolhedor no seu enorme campus industrial, com excelentes percursos para caminhadas, manutenção ou exercício físico, espaços de convívio, jogos e aventura. Sem distinção de classe, condição ou de idade. Um caso de estudo, uma empresa que honra a freguesia de Baguim e o concelho de Gondomar. Por tudo isto merece ser a “chave de ouro” desta primeira série do “Bisturi”. Aqui estivemos desde a primeira edição do Vivacidade. A olhar para os problemas do concelho. A criticar, a sugerir, ou a exaltar. Quase centena e meia de crónicas. Aqui fazemos uma interrupção, com a promessa de que voltaremos para uma segunda série, com o mesmo ou outro nome. Quando? Talvez daqui a um ano… A quem nos seguiu, criticou ou elogiou, um muito obrigado sentido.
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6 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Breves A Gens Arte inaugurou a exposição coletiva "20 Artistas" no seu 20º aniversário Foto DR
Para além dos Artistas e de numeroso público, marcaram presença Luís Filipe Araújo Vice-presidente C. M. Gondomar, os Presidentes da União Freguesias Foz do Sousa e Covelo Isidro Sousa, de Melres Medas José Paiva, Pe. Alípio, entre outras entidades.
Pedro Machado na Seleção Nacional de Sub14 masculinos Foto DR
O jogador do CLUB 5BASKET, Pedro Machado, foi um dos 12 jogadores convocados para a Seleção Nacional de Sub14 Masculinos que irá participar no Torneio Internacional de Guadalajara (Espanha), nos dias 15 e 17 de agosto.
Exposição de Fotografia sobre os 30 anos de elevação de Fânzeres e de São Pedro da Cova a Vila Foto PSF
Este ano comemoram-se os 30 anos da Elevação de Fânzeres e de São Pedro da Cova a Vila. Como tal, a União das Freguesias promove uma exposição de fotografia sobre os últimos 30 anos. A partir das fotografias expostas será possível acompanhar o melhoramento de infraestruturas e da promoção cultural das duas Vilas.
“Segredos de Valbom” Foto DR
A Associação Recreativa Valboense 1º de Dezembro apresentou o livro “Segredos de Valbom”, que contou com a presença do Presidente da Junta António Braz, numa iniciativa em que se privilegiou a Cidadania e Cultura em Valbom.
No dia 15 de setembro irá decorrer uma caminhada solidária de 7km no passadiço da Zona Ribeirinha do Rio Douro, em Gramido, com visita à Quinta do Passal e passagem pela Zona Florestal envolvente. Toda a receita e donativos angariados reverterá a favor da Liga Portuguesa contra o cancro (Núcleo Regional Norte).
1.ª Edição Jogos do Rio Estão abertas as inscrições para SUP (Stand up Paddle) e apesar das atividades serem gratuitas, a inscrição é obrigatória. O objetivo das atividades é o de proporcionar experiências diferenciadoras a toda a população de Melres e Medas.
Brit Floyd com concerto marcado em Gondomar Os Brit Floyd, banda de tributo a Pink Floyd, estão de regresso com a sua maior e mais ambiciosa produção num espetáculo comemorativo dos 40 anos do álbum “The Wall”, um dos mais icónicos trabalhos da banda. O concerto será no dia 24 de novembro no Pavilhão Multiusos de Gondomar.
As designações toponímicas da Lomba foram atualizadas e regularizadas A Câmara Municipal de Gondomar aprovou, por unanimidade, a atualização e regularização das designações toponímicas e limites dos arruamentos da freguesia da Lomba, dando assim solução a um problema antigo.
“AgroSemana”
Luca Argel nas Noites de Verão da Casa Branca de Gramido Foto DR
Nascido em 1988 no Rio de Janeiro, Luca Argel é formado em música pela UNIRIO e mestre em Literatura pela Universidade do Porto. O vocalista vai estar em Gondomar dia 24 de agosto pelas 21h45 na Casa Branca de Gramido com entrada livre.
Conferências de Gondomar Foto DR
No próximo dia 12 de setembro, pelas 21h15 no auditório nacional, irão decorrer as Conferências de Gondomar, com a “Conversa sobre Estórias de Gondomar” com Germano Silva, que contam com Rio Fernandes como moderador.
Caminhada solidária a favor da Liga Portuguesa contra o cancro
A Lipor abriu inscrições para a feira agrícola do Norte, “AgroSemana”, para um workshop de compostagem caseira, que terá lugar a 31 de agosto das 11h às 12h.
Aberto concurso com 29 vagas para a polícia municipal de Gondomar O município de Gondomar abriu o concurso externo de ingressos para a ocupação de 29 postos de trabalho da carreira não revista de Polícia Municipal, na categoria de agente municipal de 2ª classe.
Marca portuguesa de decoração, mobiliário e iluminação com sede em Rio Tinto participou no filme “Velocidade Furiosa: Hobbs & Shaw A Luxxu existe desde 2015 e foi lançada nesse ano em Paris, em França, apesar de ter sede em Rio Tinto. A marca criou quatro candeeiros, além de quatro mesas de apoio, que compõem um dos cenários do filme. Já não é a primeira vez que a marca participa numa grande produção de Hollywood, já que várias das peças do quarto onde se desenrola grande parte do enredo de “As Cinquenta Sombras de Grey”, que estreou em 2015, são produtos da Luxxu.
“Paisagens de Risco” de Analice Campos Até dia 1 de setembro estará em exposição na Casa Branca de Gramido os trabalhos dos últimos três anos da pintora Analice Campos com entrada livre.
Espaço Cidadão vai localizar-se na Junta de Freguesia de Jovim O Espaço Cidadão, que tem vindo a ser sucessivamente adiado, está encaminhado para que durante a primeira quinzena de setembro seja inaugurado o que será uma ajuda para a renovação do cartão de cidadão e cartas de condução.
Visita da Comissão Política Concelhia (CPC) do CDS Gondomar às Praias Fluviais do Concelho de Gondomar O objetivo da visita foi o de avaliar o estado atual e das suas infraestruturas de apoio, bem como identificar pontos e aspetos de melhoria em cada uma delas.
Hugo Carvalho visita Gondomar
Exposição permanente “A Alquimia da Filigrana”
No passado dia 20, Hugo Carvalho, cabeça de lista do PSD no distrito do Porto visitou a Santa Casa da Misericórdia de Gondomar. O autarca ainda visitou o centro social de Fânzeres e o centro de acolhimento de crianças e jovens em Atães.
A Casa Branca de Gramido renovou a exposição permanente “A Alquimia da Filigrana” no quinto aniversário da Loja Interativa de Turismo (LIT) de Gondomar para fazer face aos requisitos dos visitantes. Recorde-se que nos últimos cinco anos a LIT de Gondomar recebeu mais de 22 mil pessoas sobretudo para visitar a Rota da Filigrana. A exposição conta com entrada livre.
“Viagens e Transcendências” De 27 de julho a 31 de agosto de 2019 pode assistir à exposição do pintor António Macedo com curadoria do jornalista e pintor Agostinho Santos, no Auditório Municipal de Gondomar, Sala Júlio Resende.
GondoCup’ 19 O torneio de andebol “GondoCup” está de volta ao Multiusos de Gondomar de 6 a 8 de setembro e engloba os diversos escalões de formação.
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VIVACIDADE AGOSTO 2019
Gondomarenses lá fora...
Joel Oliveira: “Para já não tenho como objetivo voltar para Portugal, mas quem sabe um dia mais tarde...” Com apenas 29 anos, Joel Oliveira conta já no seu currículo com inúmeras experiências de trabalho. Saiu de Portugal com 21 anos onde era técnico de redes de informática e telecomunicações, mas já na Suíça trabalhou numa pizzaria, abriu uma loja de reparações de telemóveis, abriu uma empresa de criação de sites internet, redes de informática e telecomunicações (Wondercom) e, após um ano a viver em Portugal, regressou à Suíça onde trabalha na Pro Débouchage, uma empresa de desentupimentos de canalizações, em que tenciona recomeçar a sua vida com alguns projetos futuros em mente. Texto: Nelson Mota
Que formação académica tiveste em Portugal? Em Portugal, completei o 10.º ano no Colégio Paulo VI, depois integrei um curso técnico profissional de Técnico de Informática, na Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (EPBJC), no Porto, o qual terminei e me deu equivalência ao 12.º ano. Entretanto surgiu um curso CET, no ISMAI, o qual eu também integrei, mas só concluí o primeiro ano, pois recebi uma proposta de trabalho para instalações de redes na Vodafone. O que te levou a emigrar para a Suíça? Em Portugal, conheci, por mero acaso, uma rapariga de Felgueiras que vivia com o pai na Suíça. Começamos a falar pelo Facebook e ela acabou por vir ter comigo a Portugal e veio viver para casa da mãe. Eu ia ter com ela a Felgueiras todos os fins de semana, até que decidimo-nos juntar e, como eu tinha um bom emprego no Porto (estava a trabalhar na Viatel, grupo Visabeira), ela veio viver comigo para o Porto na esperança de encontrar um trabalho. Ao fim de 3 meses, desistiu, e propôs-me voltar para Felgueiras com ela. Estivemos meio ano em Felgueiras, e começou a haver algumas dificuldades para pagar as contas de casa, porque eu recebia o salário mínimo e ela não conseguiu encontrar trabalho. Comecei a dizer-lhe para falar com o pai dela, que ainda estava na Suíça, para nos levar para lá com ele porque estava a ser insustentável vivermos
> Vale onde vive na Suiça
os 2, estando apenas eu a trabalhar e assim foi. No final desse meio ano que estivemos em Felgueiras, o pai dela pagou-nos dois bilhetes de avião para irmos até à beira dele. Como é que foi a adaptação a um país novo? O difícil foi mesmo aprender a língua. Na escola sempre tive preferência pelo Inglês, andei num instituto a aprender inglês, mas cheguei à Suíça e na região onde estava, o inglês não me ajudava em nada. Só sabia dizer os números em francês, "bonjour", "merci" e pouco mais. O básico dos básicos mesmo. Claro que sabia perfeitamente para onde vinha e que teria que contar com tudo, mas adaptei-me bem e 3 meses depois de chegar, já tinha encontrado um emprego a entregar pizzas, que foi uma grande ajuda em tudo, até mesmo na língua. Tens alguma história caricata ou curiosa destes anos que viveste e trabalhaste aí? Em todos estes anos, muitas histórias curiosas e caricatas se foram passando, mas a mais caricata de todas foi mesmo quando fui perseguido por uma carrinha da polícia, à paisana e quando dei por mim, tinha uns 5 ou 6 carros da polícia à minha volta. Apareceram muito rápido, parecia mesmo uma cena de um filme de Hollywood. Isto tudo porque a carrinha que vinha atrás de mim, à paisana, confundiu o meu carro com um outro carro que tinha fugido a uma operação STOP no dia anterior à noite. Ainda fui alvo de um enorme questionário e inevitavelmente cheguei atrasado ao trabalho nesse dia.
> Joel Oliveira num dia de trabalho na Pro Débouchage
O que te fez regressar 1 ano para Portugal e voltar outra vez para a Suíça? A minha vida deu uma volta enorme desde que a nossa filha nasceu, a Lexie, então decidimos voltar, de vez, ao nosso país. O nosso objetivo foi abrir uma hamburgueria
gourmet em Portugal e escolhemos abrir na Lixa, Felgueiras. Passado 3 meses de chegarmos a Portugal, inauguramos a hamburgueria e demos-lhe o nome da nossa filha. A nossa relação entretanto degradou-se e acabamos por nos separar. Então, depois de pensar muito bem, decidi voltar para a Suíça, porque é o país que sempre me acolheu, o país onde criei grandes amizades, e certamente onde poderei dar um melhor futuro à minha filha, se bem que ainda hoje sou apontado de ter deixado a minha filha, mas tento estar sempre presente por videochamada. Cheguei aqui sem qualquer trabalho e, acolhido em casa de um amigo, consegui de novo seguir a minha vida e, neste momento, já tenho um trabalho para me ir organizando e tenho a minha independência de novo. Continuas a seguir as notícias em Portugal? Sim, continuo a seguir as notícias em Portugal e mesmo no Mundo. Diariamente consulto um site noticioso que me informa das notícias de Portugal e do Mundo. Tencionas um dia voltar de vez para Portugal? Para já não tenho como objetivo voltar para Portugal, mas quem sabe um dia mais tarde, se surgir uma boa oportunidade de investimento em Portugal, que me dê sustentabilidade com certeza que voltarei. Até lá, no pior das hipóteses, vou quando me reformar. Tens saudades de Portugal? Do que é que sentes mais falta? De Portugal, em si, não tenho saudades. Aqui consigo ter uma tranquilidade diferente da que tenho em Portugal. O que me falta aqui é, sem dúvida, a minha filha principalmente, os meus familiares mais próximos e os novos amigos que criei em Gondomar, quando aí estive este ano. ■
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Sociedade
Tiago Silva: “Foram 6 dias de muita gratidão recebida com a emoção de todo o povo” As Festas de S. Roque decorreram em Gens entre 14 a 19 de agosto e encheram as ruas da freguesia com muita festa e animação, com destaque para a atuação de Mickael Carreira. À conversa com Tiago Silva, presidente da Comissão de Festas de São Roque em Gens, o VivaCidade procurou saber tudo sobre os momentos mais marcantes destes seis dias de romaria. Foram 6 dias de muita festa em Gens na Festa de S. Roque. Consegue fazer um balanço daquilo que foi o cartaz de 14 a 19 de agosto? Foi algo enternecedor. Sem dúvida que foram dias de emoções muito completas ao ver rea-
lizado o trabalho de 10 meses muito intensos de trabalho. Foram 6 dias de muita gratidão recebida com a emoção de todo o povo e sobre isso, sentimos a realização das nossas expectativas. Qual foi para si o ponto mais alto da festa? Difícil escolher um único momento de uma festa tão extensa e tão completa. A ser possível destacava as surpresas, como o Grupo de S. Tiago a Rufar, as Águas Dançantes na segunda-feira e sem dúvida o maravilhoso fogo de artificio no domingo, que tanto tentamos ser diferente para premiar o povo que em "jejum" aguardou durante os últimos 2 anos. A nível de adesão, o público aderiu tanto quanto vocês tinham idealizado? O público foi fantástico! Muito melhor do que idealizamos. O povo não falha. É emocionante sentir a gratidão deste povo e a aderência que tiveram neste programa.
Foi um evento que correspondeu às vossas expectativas? Encheu-nos as medidas e surpreendeu-nos ainda mais do que estávamos à espera. Preparamos tudo para ser exatamente como foi e sem dúvida que ainda nos conseguiu surpreender, porque é normal, que hajam algumas falhas, mas desta vez, correu tudo, mesmo tudo sem falhas! Adoramos a forma como tudo decorreu. Algum apontamento que queira acrescentar? Acrescento apenas que as pessoas devem registar que Gens, pertence ao Alto do Conselho e é um aglomerado de pessoas nutridas de sentimentos puros e transparentes. Quem não gosta, mostra que não gosta, quem gosta demonstra adorar. Este povo não falha e fazer uma festa desta e receber os elogios que nos chegaram, é saber que o trabalho que fizemos foi realmente gratificante. Que fique bem presente que o S. Roque, como nosso Padroeiro,
merece ser reconhecido tendo uma festa, que se destaca das restantes do concelho (sem demérito) como sendo ao nível da proporção, grandiosidade, dedicação e trabalho, a melhor festa do concelho. Reforço que o Povo paga em média 70 a 80% do orçamento desta festa, lamentavelmente, assim tem de ser para que se consiga fazer tamanha festa. Esperemos que o cenário mude com esta festa e que se possa ver que vale a pena ajudarem o povo que se esforça. ■
> Tiago Silva com Mickael Carreira PUB
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Limpeza dos terrenos municipais de Gondomar está assegurada no período de verão A limpeza de terrenos municipais em área urbana, a limpeza de Faixas de Gestão de Combustível, a limpeza dos circuitos pedonais das áreas de lazer e parques urbanos, e a limpeza de praias, está assegurada na totalidade pelo Município de Gondomar. “De uma forma global este é o contributo dos serviços da área Ambiente do Município de Gondomar, para a melhoria da limpeza quer dos terrenos do domínio privado do município, através da adoção de procedimentos preventivos nesta altura do ano, nomeadamente sobre o risco de incêndio e de situações de insalubridade, quer dos espaços do domínio público que neste período de veraneio são muito procurados e concorridos tanto pelos Gondomarenses como por pessoas de outros concelhos”, garantiu o Vereador do Ambiente José Fernando Moreira, em relação a uma temática que nesta altura do ano costuma gerar problemas. O município de Gondomar levou a efeito um procedimento concursal para a sua limpeza dos terrenos municipais em área urbana e de um total de 121 terrenos, com necessidade de intervenção, aproximadamente 43 hectares, cerca de 85% das áreas já se encontram limpas. O vereador do município, considera a ação fundamental, “não só para que se controle o risco de incêndio nos terrenos municipais, mas também para servir de exemplo aos proprietários privados para a limpeza dos seus prédios”. As Juntas de Freguesia estão encarregues pelo município de efetuar o levantamento no seu território dos terrenos rústicos ou urbanos,
que possam potenciar risco de insalubridade ou de incêndio e de notificar os seus proprietários para proceder à sua limpeza. No que toca à ação das juntas de freguesia neste processo e à colaboração dos proprietários na limpeza dos seus terrenos, o Vereador do Ambiente, fez um balanço positivo e considerou imperativo a sensibilização para que os particulares sigam o exemplo de limpeza de terrenos. Outras das principais preocupações do município de Gondomar, foi a limpeza das faixas de gestão de combustível assinaladas no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, numa ação articulada entre os serviços do Ambiente e da Proteção Civil, levando-se também a efeito um procedimento de contratação externa para a limpeza de Faixas de Gestão de Combustível, num total de 38 hectares. A limpeza dos circuitos pedonais das áreas de lazer e parques urbanos exigiu particular atenção este ano devido à construção de novas áreas de lazer, circuitos pedonais e passadiços, nomeadamente o Parque Urbano Rio Tinto, o Passadiço do Rio Tinto, a POLIS e o Monte Crasto. As equipas de limpeza criadas desempenham funções de função de varredura, remoção de resíduos e de infestantes, lavagem e desinfeção do mobiliário urbano, despejo, lavagem e desinfeção dos equipamentos deposição de resíduos. Para José Moreira, o principal objetivo destas limpezas “é que os utilizadores destes espaços possam usufruir dos mesmos, com a máxima comodidade e em excelentes condições de higiene e salubridade”. Por fim, a limpeza das praias, iniciou-se mais cedo este ano, de forma a antecipar o período da época balnear. A juntar a esta limpeza, também se providenciou o reforço do número de contentores convencionais e a colocação de ecopontos de praias para a deposição diferenciada de embalagens de plástico, de metal, de papel e cartão. ■
> José Fernando Moreira, vereador do Ambiente do município de Gondomar
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Sociedade POSTO DE VIGIA Manuel Teixeira
* Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)
Greve dos motoristas de combustíveis Deixa lições políticas para muita gente 1 – Independentemente do desfecho da greve dos motoristas de combustíveis este conflito vai ficar como um marco para a história das lutas sindicais. Não tanto pelos ganhos e perdas das partes. Aliás, o processo não está encerrado, ainda que a greve tenha acabado. Mas sobretudo porque marcará uma mudança de atitude coletiva perante as greves, nomeadamente as que são organizadas por sindicatos independentes. Não fora a greve de abril passado promovida pelo mesmo sindicato e poucos cidadãos teriam a perceção do impacto social e económico que a atividade destes trabalhadores tem nas nossas vidas. Como também pouca gente saberia em que condições operam estes trabalhadores. E a sua importância, enquanto classe profissional, é hoje reconhecida pela maioria dos cidadãos, sobretudo porque, em bom rigor, deles depende o funcionamento do sistema sanguíneo da economia e do país em geral. 2 – Ainda recordamos os efeitos políticos do bloqueio da ponte 25 de abril, no final do reinado cavaquista. Da mesma forma que ninguém ignora o impacto dos bloqueios das autoestradas por essa europa fora, ou a violência dos coletes amarelos em França. Felizmente, entre nós, tudo tem sido muito pacífico, e assim se espera que continue no futuro. Mas não há dúvida que as coisas poderiam ter descambado, seguramente com efeitos desastrosos. É certo que esta greve acabou. Como acabou a de abril, à custa das pressões feitas pelo Governo, e pelo recurso à requisição civil. Mas é bom que o Governo tenha consciência que os problemas se mantêm, até que haja um verdadeiro acordo. Por isso, no rescaldo desta greve tem que ser feito o balanço de perdas e danos, riscos e ameaças. E esta é uma oportunidade de reflexão para toda a classe política, e bem assim para trabalhadores e empregadores. Os cidadãos, esses ficarão mais alertados e conscientes do peso que certas profissões têm no nosso quotidiano. 3 – Impõe-se, no desfecho destes processos, avaliar a atuação dos governantes. Os atuais ou os futuros. Neste caso concreto, dir-se-á que a ação do Governo foi eficaz, mas não eficiente. O país não paralisou, mas ficou em alta tensão. Os fins foram genericamente atingidos, mas os meios foram desproporcionados. Na semana que antecedeu a greve, o Governo alimentou todas as dúvidas e todas as ameaças. Na primeira parte da greve concretizou a principal ameaça, que foi a requisição civil. António Costa procurou converter o limão em limonada eleitoral. Aparentemente parece ter conseguido os seus objetivos políticos. Mas o preço é ainda desconhecido, porque deixou a nu o seu estilo pouco oculto de governação. Ficou claro que o Primeiro-Ministro confunde demasiadas vezes autoridade de Estado com arrogância de Estado. E isto é insuportável, sobretudo quando se apoia na sua gigantesca máquina de propaganda, que de tão óbvia deixa em muitos portugueses a dúvida entre o dever cumprido, e o oportunismo de Estado.
Águas de Gondomar aposta na eficiência - Da assistência à rede de saneamento Aquisição de nova viatura por parte das Águas de Gondomar reforça capacidade de resposta ao cliente. A Águas de Gondomar, SA, conta a partir de agora com uma nova viatura de piquete de saneamento, um investimento que resulta da vontade da empresa em melhorar o serviço de assistência ao cliente e otimizar a manutenção da rede de saneamento. A aquisição da nova viatura permitirá ainda proporcionar melhores condições de trabalho às equipas de piquete e reduzir a pegada ambiental da AdG, já que se trata de uma viatura mais eficiente e com menores consumos. Mais prática e com uma nova imagem, a mais recente viatura da frota AdG reforça assim a capacidade de resposta da empresa na resolução de problemas ligados ao saneamento, nomeadamente à limpeza e desobstrução de ramais de águas residuais, uma vez que tem capacidade para transportar 1000 litros de água, o dobro da anterior. Com mais esta aposta, a AdG prossegue
a sua política de modernização da frota operacional, com vista a promover a melhoria contínua do serviço prestado ao cliente. A Águas de Gondomar, SA é, desde 2002, a Entidade Gestora, em regime de Concessão, dos Sistemas Municipais de Abastecimento de Água e Drenagem e Tratamento de Águas Residuais de Gondomar, e nessa qualidade procura cumprir as exigências de um regular, contínuo e eficiente funcionamento do serviço público, promovendo igualmente a melhoria da qualidade de vida dos clientes. Nos últimos anos a empresa tem vindo a somar prémios e distinções face ao trabalho de exigência e rigor que tem colocado ao serviço da população de Gondomar, de entre os quais destacamos os “Selos de Qualidade de Água para Consumo Humano” atribuído pela entidade reguladora do sector (ERSAR) e a Certificação do Sistema Integrado de Gestão, segundo as normas internacionais ISO 9001:2015 (Gestão da Qualidade), ISO 14001:2015 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001:2007 / NP 4397:2008 (Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho).
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Sociedade
Colónia Balnear levou mais de 400 seniores à praia do Senhor da Pedra
Todos os anos, os seniores da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova com idades iguais ou superiores a 60 anos têm a oportunidade de participar na Colónia Balnear, que se realiza na praia do Senhor da Pedra, em Vila Nova de Gaia. Este ano não foi diferente e entre 29 de julho e 9 de agosto, mais de 400 seniores desfrutaram desta iniciativa. Ao chegarmos à praia do Senhor da Pedra, fomos recebidos ao som de um workshop de percussão a decorrer no palco improvisado a poucos metros da praia do Senhor da Pedra. Dezenas de seniores da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova aglomeravam-se para acompanhar de perto o espetáculo enquanto que os restantes estavam distribuídos pela praia. Um total de 200 seniores participaram na primeira semana da Colónia Balnear e mais 200 seguiram-se na semana seguinte. No entanto, a Colónia Balnear é muito mais do que uma ida à praia. Quem o assegura é Marta Sousa, coordenadora das Colónias Balneares e do Movimento Sénior, que explicou ao VivaCidade o que se pode esperar ao longo das duas semanas. “Há todo um plano de intervenção de atividades, de manhã e à tarde que leva os nossos seniores a estarem sempre ativos. Desde as caminhadas à beira-mar, as caminhadas pelos passadiços, a ginástica, o yoga, a dança coreogra-
fada, o bailarico e depois também temos os torneios, da sueca, malha e dominó”. Marta Sousa recordou que a ida à praia é gratuita, o que acaba por ser um fator determinante para a grande adesão e um “alívio” para as pessoas com dificuldades financeiras e com a falta de retaguarda familiar. A coordenadora da atividade destacou ainda o principal objetivo da Colónia Balnear. “Este conjunto de atividades permite tirá-los um pouco da casa deles e trazê-los à praia e ao mesmo tempo socializar e tirá-los da solidão. Há muitos deles que nunca vieram até à praia e até são as únicas férias que conseguem ter ao longo de um ano, que é proporcionado pela união de freguesias”. Para assegurar o bom funcionamento das atividades, Marta Sousa contou com a ajuda de jovens voluntários que a auxiliaram a pôr em prática o “plano de intervenção e terapêutico”. “Temos connosco uma média de oito monitores por semana, que não são os mesmos para dar uma oportunidade de criar também este trabalho de voluntariado e aliciar os jovens a vir trabalhar com uma população mais sénior e para também haver aqui uma aprendizagem entre os seniores e os jovens”. Pedro Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova também marcou presença na Colónia Balnear e destacou a boa organização da iniciativa que conta já com mais de 35 anos de existência. “Temos uma grande adesão por parte da população porque isto é uma coisa que lhes faz bem e também é bem organizado. Temos aqui um conjunto de monitores que colaboram e que fazem com que as pessoas se sintam bem”. Pedro Vieira recordou que “ainda há pessoas que não vêm à praia se não for desta forma” e o que para ele é o mais gratificante ao fim das duas semanas da Colónia Balnear é o facto de os
> Marta Sousa, coordenadora das Colónias Balneares e Movimento Sénior
seniores confidenciarem que “foi a melhor semana do ano para elas”. O autarca falou de um balanço “extremamente positivo” e o investimento da Junta de Freguesia “no aluguer dos autocarros, na concessão das barracas e nos monitores”, ajudou ao suces-
so da atividade. A 2ª semana da Colónia Balnear iniciou no dia 5 de agosto, também na praia do Senhor da Pedra e mais 200 seniores puderam usufruir das diversas atividades e viver momentos de convívio, lazer e alegria. ■
Maria Couto – sénior de São Pedro da Cova
Jaime Cavaleiro – sénior de Fânzeres
É o primeiro ano que venho aqui à praia. Eu ando na dança de São Pedro da Cova nos seniores e gosto muito. Eu sabia que eles também vinham para aqui e como já tenho idade vim, já tenho 61 anos, o ano passado ainda não podia vir porque é a partir dos 60. Achei tudo muito bom, o que eu fiz sempre foi a dança que é o que eu gosto, todos os dias. Recomendo porque é muito bom isto, são tudo boas pessoas, damo-nos todos bem uns com os outros. Para o ano volto, só se não puder.
É a segunda vez que venho cá. Vim no ano passado e vim agora este ano. Achei que esta foi uma semana espetacular e um ambiente com amizade. A nível de grupo, a nível da coordenadora, de instrutores e de jovens, esteve tudo bem. Recomendo aos meus conterrâneos de Fânzeres a participarem nesta iniciativa. Eu gosto muito de dançar e a dança foi a atividade que mais gostei nestes dias. Se deus quiser, estou cá para o ano outra vez.
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Sociedade
Viva Prevenido Catarina Gonçalves Optometrista da Opticália
Uma em cada cinco crianças têm problemas de visão que afetam o rendimento escolar A Organização Mundial de saúde (OMS) estima que 7,5 milhões de crianças em idade escolar tenham algum tipo de deficiência visual, no entanto só 25% delas apresentam sintomas. O sistema visual evolui, desde o nascimento até sensivelmente aos 12 anos de idade, período durante o qual, o olho cresce e se desenvolve em função de estímulos visuais (luz e formas). Caso o olho seja privado desses estímulos durante o seu desenvolvimento, a visão estaciona ou regride, podendo apresentar baixa visão - ambliopia. As causas da privação desse estímulo podem dever-se a erros refrativos não corrigidos, como a miopia, hipermetropia, astigmatismo, assim como a anisometropia ou problemas binoculares. Verificamos que, nas atividades escolares, as crianças passam a maior parte do tempo a praticar atividades ao perto. É necessário, portanto, terem uma boa visão de perto e uma boa percepção para lerem mais rapidamente e compreenderem o que leem. Quando há problemas no processamento da informação visual, as crianças, efetivamente, precisam de um maior esforço de concentração, que se traduz em falta de atenção e de motivação para a leitura e escrita. A longo prazo, estes problemas podem levar ao insucesso escolar, pelo que deve ser o educador (pais ou professor) a estar atento. A lentidão ou rejeição das tarefas que exigem esforço visual, o fechar ou tapar um dos olhos, apresenta letras tortas e grandes para a idade, os erros a copiar do quadro são sinais de alerta. As dores de cabeça, náuseas, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo (olhos desviados para o nariz ou para fora) e fotofobia (dificuldade em suportar a luz) são sintomas que não devem ser ignorados. Os rastreios visuais na infância, pelo menos, a partir dos 3/4 anos, têm elevada importância, pois através destes conseguem-se detetar os problemas oculares e a deteção precoce é fundamental para o tratamento antes de virem a arrastar consigo outros mais vastos. Para promover a saúde visual, os pais e educadores devem providenciar boa iluminação, cadeira e secretária adequadas para tarefas de leitura, corrigindo posições erradas (como ler deitado de barriga para baixo) e certificarem-se de que a distância de leitura é de 30 a 40 centímetros. No computador os olhos devem estar a um nível superior (15 a 20º) do centro do monitor e a distância da televisão deve ser cinco vezes a largura do ecrã.
O Geoclube - Associação Juvenil não para em agosto Entre os dias 5 e 10 de agosto o Geoclube - Associação Juvenil esteve com cinco jovens na região de Pasvalys na Lituânia para discutir o impacto do cyberbulling nos dias de hoje num intercâmbio juvenil - CONFRONTING CYBERBULLYING. Ao longo da iniciativa todos os países participantes ajudaram na criação das atividades diárias o que ajudou à sensibilização do tema. No final ficou a mensagem principal de que é possível fazer a diferença nesta problemática e caso aconteça a alguém, o que se deve fazer é sempre: stop, block
and report. Também entre os dias 7 e 15 de agosto o Geoclube - Associação Juvenil esteve na Moldávia, numa formação internacional, no âmbito do projeto de Capacitação no Campo da Juventude "Youth 4 Cul/future". O objetivo da atividade foi o de desenvolver um caminho inovador e educativo para aumentar o potencial de empregabilidade dos jovens NEET em todo o seu lado criativo e cultural. Estes projetos foram financiados pelo programa Erasmus +. ■
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Sociedade
A Candidatura da filigrana a Património Imaterial da Humanidade está em preparação Dado o valor que tem para a região, a Câmara Municipal de Gondomar juntamente com o município de Póvoa do Lanhoso, que têm também ligações à filigrana, avançaram com a candidatura a Património Cultural e Imaterial da Humanidade da filigrana. A filigrana é uma arte secular da ourivesaria gondomarense e cada vez mais se afirma como um dos núcleos mais importantes da Ourivesaria Portuguesa. A importância desta herança com mais de 200 anos é inegável já que, só no concelho de Gondomar emprega mais de três mil pessoas. Marco Martins, presidente da Câma-
ra Municipal de Gondomar, referiu-se à certificação da filigrana a Património Imaterial da Humanidade como um passo indiscutível uma vez que a mesma está ligada “à história do país e à história da expansão da Europa, para a África e para a Índia”. O autarca defendeu a filigrana como uma arte única que deve ser protegida das cópias. “A filigrana é uma arte que devemos certificar para preservar porque o que notamos é que no último ano fomos invadidos por produtos europeus e orientais que copiavam a filigrana. A filigrana não é um processo mecânico, é um processo produtivo, manual com muita arte e trabalho, por isso achamos também que deve ser imaterializado para toda a humanidade”. Esta preparação da Candidatura da filigrana a Património Imaterial da Humanidade é “um trabalho que vai demorar
muito tempo e que só agora é que teve o ponto rebuçado com grau de maturidade suficiente para poder avançar”, no entan-
to, Marco Martins mostrou-se otimista e concluiu. “Estamos no caminho certo para isso”. ■
Festas de Santa Cruz em Jovim de 12 a 16 de setembro
Remodelação do Posto de Transformação em Rio Tinto
Augusto Canário, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, Fernando Daniel e José Malhoa, fazem parte do leque de artistas que vão marcar presença nas Festas em Jovim. As Festas de Santa Cruz deste ano contam com um cartaz recheado de artistas sonantes e, à semelhança do ano anterior, privilegiam um “programa eclético, indo ao encontro de todas as gerações, sem esquecer de dignificar e enaltecer as tradicionais procissões e celebrações religiosas”. Quem o diz é Pedro Oliveira, presidente da Comissão de Festas de Jovim, cuja coletividade vai para o segundo ano a organizar as festas e que é constituída por 18 elementos, maioritariamente jovens. Pedro Oliveira, sentiu dificuldade em eleger qual será para ele o ponto alto da festa, já que para ele “todos os dias são dias de destaque”. “Na quinta-feira, dia 12 de Setembro, acontece a já tradicional noite de folclore, com os dois ranchos da terra e com o Rancho Regional de Fânzeres. Te-
No decorrer do mês de julho e no seguimento do plano de obras de 2019, a EDP Distribuição executou uma profunda intervenção no Posto de Transformação nº 189, situado na Rua Gil Vicente e que desta forma reforçou a qualidade de serviço em Rio Tinto. Para além da melhoria contínua da qualidade e da fiabilidade do serviço prestado ao concelho de Gondomar, esta obra visou também melhorar o enquadramento ur-
mos a certeza de que o Augusto Canário e o José Malhoa, nos dias 13 e 16 de Setembro, terão uma enorme adesão da parte do público mais velho. A noite do dia 14 será para os mais jovens, com Quim Roscas e o Zeca Estacionâncio e Djs Dupla Mete Cá Sets. O Domingo, dia 15, teremos o Fernando Daniel, que achamos ser um cantor para toda a família. Contudo, apesar do grande cartaz que temos para oferecer, pessoalmente acho que a parte religiosa, principalmente a Procissão Solene que ocorre no Domingo à tarde (dia 15) é o ponto de maior destaque das festas”, elucidou o presidente da Comissão de Festas. Para terminar, Pedro Oliveira deixou o agradecimento à generosidade dos que contribuíram para a exequibilidade do programa e convidou-os a vir “aproveitar o fruto do seu apoio”, bem como todos os gondomarenses a visitar Jovim de 12 a 16 de Setembro, para celebrar as Festas de Santa Cruz de Jovim. ■
banístico daquela infraestrutura elétrica reduzindo, assim, o seu impacto visual na zona intervencionada. A obra, que representou um investimento de aproximadamente 10 mil euros, contemplou uma completa remodelação do Posto de Transformação, incluindo a substituição de todo equipamento eletromecânico, bem como a pintura geral do mesmo. ■
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Sociedade
Water Slide Summer em Fânzeres
Depois de Penafiel, Vila das Aves e São Mamede de Infesta, o Water Slide Summer tem paragem em Gondomar, na freguesia de Fânzeres na Rua Dr Severiano (entre a Carvalha e o Soldado), no fim de semana de 24 e 25 de agosto. O Water Slide Summer já é uma iniciativa de verão bem conhecida por parte dos gondomarenses depois do sucesso em anos anteriores em São Cosme e Rio Tinto. Piscinas para crianças, um escorrega gigante, insufláveis e muito mais não vão faltar em Fânzeres para que os participantes possam usufruir ao máximo da experiência. Em relação à escolha do local, Carlos Brás, vereador do turismo em Gondomar, considerou Fânzeres como um local “adequado e centrado” que pode servir todo o município e mostrou-se confiante na escolha garantindo que “não devemos de ter medo de mudar e de inovar”. “A ideia é também ir distribuindo com alguma coesão geográfica este tipo
de eventos, para não serem todos nem na sede do concelho, nem na freguesia mais populosa, mas também ser nas freguesias que têm igualmente locais adequados e que têm igualmente população interessada em estar presente”, explicou o vereador. Apesar de poder haver “algum risco”, Carlos Brás defendeu que o evento deste ano, à imagem do que aconteceu em edições passadas “vai igualmente ter muita gente, vai igualmente captar pessoas de Rio Tinto, vai igualmente captar pessoas de São Cosme e até de outros locais que possam lá querer ir”. Na edição do Water Slide Summer deste ano, marcarão presença as pistas para os escorregas e os insufláveis de apoios com piscinas para as crianças mais pequenas que não possam ainda usar os escorregas, com o modelo do evento a ser semelhante aos anteriores e no fundo, “replicar num outro local aquilo que já correu bem”. Apesar de considerar ser um evento dos 8 aos 80, Carlos Brás manifestou cautela e precaução. "Não escolhemos vias demasiado inclinadas, tivemos a preocupação em escolher inclinação entre os 3% e os 4% para que as pessoas não atinjam velocidades que possam pôr em perigo a segurança e a saúde. Queremos que se passe uma tarde agradável em família e que sirva para
todos, é melhor do que afunilarmos aquilo para uma coisa mais radical que atraia só um nicho de população”. Em jeito de despedida, o autarca espera que “o evento não crie dificuldades aos fanze-
renses e que não crie transtorno no que diz respeito à circulação de pessoas” e para os restantes gondomarenses deixa o convite e incentiva a deslocarem-se a Fânzeres para participar e usufruir do evento. ■
Mercado de Artesanato, usados e velharias em Foz do Sousa Em todos os segundos domingos de cada mês, o Parque de Merendas Sto. Amaro em Foz do Sousa, acolhe o Mercado de artesanato, velharias e usados. Inaugurado a dia 12 de maio, o Mercado de artesanato, velharias e usados em Foz de Sousa surgiu com o objetivo de aproveitar um largo na região com potencial turístico, capaz de atrair várias pessoas ao local. A ideia surgiu através de Carlos Gonçalves, residente local que andava inquieto após a sua reforma e que sentiu a necessidade de “dar vida a um local espaçoso e agradavelmente fresco no verão e com uma envolvente histórica muito forte na Freguesia”. Carlos Gonçalves recordou que a inauguração o deixou “muito feliz” e que a mesma “excedeu todas as expectativas”. “Muita gente e muita festa com um grupo de Bombos a animar e todos os meus amigos apareceram. Os Autarcas acompanharam
na inauguração, o Vereador José Fernando Moreira, o presidente da Junta Isidro de Sousa, o Tesoureiro António Campos Silvino Paiva. Foram ainda convidados todos os partidos e Movimento com assento na Assembleia de Freguesia, que também fizeram o favor de estar presentes”. A nível de apoio, tem “um ou outro caso pontual de ajuda”, mas defende que “com vontade e pouco dinheiro faz-se muita coisa”. “O Presidente da Junta vai ajudando numa outra coisa. Não posso deixar de referir a ajuda do Armando Paiva que ofereceu o Painel publicitário”. A adesão ao Mercado “tem sido satisfatória” e Carlos está convencido que a partir do momento em que a informação chegue a um maior número de pessoas, mais pessoas irão aderir, já que se trata de um local “agradável, espaçoso e sem problema de estacionamento”. Para já, o evento realiza-se apenas no segundo domingo de cada mês para não “arriscar”, no entanto se o nível de adesão mantiver o mesmo, poderá passar a realizar-se de 15 em 15 dias já para o próximo ano. Desde a inauguração do Mercado de arte-
sanato, velharias e usados até agora, Carlos Gonçalves fala de um balanço positivo, mas com aspetos ainda a melhorar. “Precisamos de um WC, um pequeno palco para promo-
vermos alguma animação e limpeza mais cuidada das margens do rio”, finalizou. ■
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Sociedade
Sandra Almeida: “A Noite Branca é algo que não se explica, tem de ser vivida”
Sandra Almeida, vereadora do Município gondomarense, perspetivou ao VivaCidade as suas expectativas em relação à Noite Branca e recuou às primeiras edições do evento para explicar o sucesso desta noite. Como é que surgiu a Noite Branca em Gondomar? A Noite Branca surge a partir de uma mudança do executivo, com a distribuição de pelouros que foram distribuídos por cada um de nós. Como é público, eu fiquei com o pelouro do desporto e da juventude. No desporto tive aquele projeto que nos candidatamos à cidade europeia do desporto e tinha que fazer algo também pela juventude. Do que eu conhecia da juventude de Gondomar não havia grandes eventos, mesmo na cultura havia muito pouco, portanto o trabalho de casa foi basicamente arranjar coisas diferentes. Era uma lacuna que existia no concelho? Eu penso que sim, era notório que nunca houve grande promoção, nomeadamente relativa à juventude não havia grande dinâmica, a não ser os concertos sempre que já eram típicos das festas do concelho. A primeira ideia não foi minha, porque a Noite Branca já existe há muitos anos e surgiu em França como toda a gente sabe da história, mas relativamente a Gondomar, como digo sempre a verdade em todas as entrevistas, a ideia foi minha e apresentei a ideia ao presidente. Acreditou no projeto, acreditou em mim e assim nasceu a primeira Noite Branca de Gondomar. Muito a medo, com muito receio, com muito pouca verba, sem saber como é que os gondomarenses iriam aderir. Lembra-se das dificuldades da primeira reunião que teve em relação à Noite Branca? A grande dificuldade foi tornar as ruas pedonais, porque os gondomarenses estavam muito habituados à rua pedonal nas festas do concelho, mas tinham um livre-trânsito e na Noite Branca não há livre-trânsito, não podia haver livre-trânsito. A minha maior dificuldade foi essa pelo desconhecimento das pessoas em saberem o que era a Noite Branca, achavam que iam poder levar o seu carro para casa. Por muito que eu explicasse que naquela noite era impossível, logicamente que uma ambulância passaria sempre, mas em termos de residentes era impossível. E essa foi a grande dificuldade. No segundo ano, após terem visto a primeira Noite Branca, conseguiram perceber. A Noite Branca é algo que não se explica, tem de ser vivida e para quem nunca viveu a Noite Branca, foi muito difícil perceber. Houve muitos telefonemas, muitas críticas, mas depois da primeira Noite Branca aí perceberam… Chegou a temer o pior?
Não, nunca, porque eu acreditava tanto no projeto e na vivência que eu tinha da Noite Branca. Eu achava que era uma Noite tão alegre e tão divertida, ainda por cima era para todas as gerações, era uma noite de família, que era uma coisa que não existia em Gondomar, um evento que fosse transversal a todas as idades. Só queria que me deixassem fazer para poderem depois dizer alguma coisa e se havia alguma coisa a criticar. Claro que há sempre coisas a melhorar e temos vindo a melhorar desde sempre, mas como sou otimista, nunca achei que fosse correr mal. Eu só queria que as pessoas acreditassem e não boicotassem o projeto, para chegarmos aos dias de hoje com uma Noite Branca com mais de 100 mil pessoas na rua. Hoje é um evento cimentado e para manter nos próximos anos? Enquanto eu cá estiver na Câmara, é para manter. Quem organiza a Noite Branca? A Noite Branca de Gondomar tem duas particularidades, é organizada em parceria com o associativismo, e a decoração é elaborada pelas casas da juventude, tendo a colaboração dos funcionários do município, que trabalham arduamente meses e meses, para o glamour da Noite Branca. O que é que podemos esperar a nível de novidades neste ano? Temos a grande novidade que tem a ver com a questão ambiental, que a Noite Branca sempre se preocupou com essa parte e que é uma parte que temos tido alguma dificuldade pela própria educação das pessoas que, por muitos ecopontos que haja, não adequam a colocação do vasilhame. Neste caso criamos e já não é novidade nenhuma, já existe em muitos concelhos, mas adaptamos também à Noite Branca o copo reutilizável, que vai dizer “Noite Branca de Gondomar” e as pessoas vão poder levar o copo para casa que tem o custo de 1€. Basta comprarem um copo e durante a noite toda podem utilizar esse mesmo copo. Todas as associações que estão a trabalhar connosco, este ano vão ser 65, sabem que têm que colocar a bebida no copo de plástico e não fornecer qualquer vasilhame ao público. Sendo um copo que é personalizado da Noite Branca de Gondomar, penso que as pessoas já não vão atirar para o chão, que vão guardar para recordação e levar para casa. Esta é a grande novidade. As candidaturas para a animação da Noite Branca fecharam a 12 de julho. Como é que foi a procura por parte do associativismo? Aumentou, temos mais 25 associações do que tínhamos no ano passado. Continua a ser um evento muito procurado pelas associações? Muito, porque é uma forma das associações também criarem algum oxigénio financeiro, podendo participar numa noite que é algo diferente e podem também, de acordo com os seus projetos, faturar e acaba por ser um subsídio extra fornecido pela Câmara. Não têm qualquer custo, não pagam nada à Câmara, apenas têm de
montar o seu stand, a Câmara fornece o lugar e a eletricidade. A procura é maior do que a oferta? Ou seja, fica gente de fora? Este ano foi o primeiro ano que tive algumas dificuldades, mas nunca ficou gente de fora. Em relação ao cartaz, David Carreira é o cabeça cartaz deste ano. A escolha do artista claro que nunca agrada a toda a gente. Está relacionado com a popularidade da festa e com o público da festa. Existem quatro palcos, todos esses palcos estão sempre cheios. O David Carreira é um artista que está na berra, é novo, tem um espetáculo muito interativo com o público e é aquilo que se pretende na Noite Branca, que seja uma coisa muito interativa e todos os que têm cá passado têm cumprido esse papel, porque existem muitos outros nomes. A escolha prende-se com isso, tentamos atingir vários públicos. Vários públicos de gerações diferentes. Podemos dizer que a Noite Branca de Gondomar, é um evento dos 8 aos 80? Sim, podemos dizer até para menos, já vi crianças com 2 e 3 anos na Noite Branca. Para usufruir sim, dos 8 aos 80. Os quatro palcos atingem públicos diferentes. Temos o Palco Tradições que tem o Fado e que tem as músicas portuguesas tradicionais. Temos o Palco Eletrónico, que está lá em cima na Loja do Cidadão que é um palco completamente vocacionado para a juventude e aí tentamos colocar todos os DJ’s de Gondomar. É difícil essa gestão? É porque que cada vez aparecem mais e nós também fazemos questão que sejam DJ’s de Gondomar e conseguimos fazer isso. Temos o palco que foi criado no ano passado que é o Palco dos anos 80, este ano com mais uma novidade. Para além do Francisco Gil vem a Ana Luísa
Arroja da Rádio Comercial, que é um palco que também funciona muito bem. Mantemos sempre a interatividade dos personagens que andam pela rua, que é esse o grande carisma da Noite Branca, toda aquela animação de rua que apostamos sempre muito. Tentamos sempre ter novidades, já começa a ser difícil, mas as próprias empresas de um ano para o outro vão criando novidade e tentamos sempre ter novidades surpreendendo sempre as pessoas desses espetáculos interativos. No que toca a verbas, quanto é que o município gasta numa Noite Branca? A primeira Noite Branca e a segunda foram de facto as noites que menos verbas gastamos porque não tivemos cabeças de cartaz, não tivemos artistas, não tivemos palcos montados, tudo aconteceu na rua. A partir do momento que subimos a fasquia tivemos que dar resposta à adesão dos gondomarenses e tivemos que investir mais dinheiro e gastamos sempre à volta dos 100, 120 mil euros. É um evento claramente dos gondomarenses, ou seja, uma associação, por exemplo, de Valongo, da Maia, de Matosinhos, não pode participar na Noite Branca de Gondomar? Não, mas pode vir usufruir da Noite Branca de Gondomar como espetador e participante. Como organizadora não, está completamente vedado ao associativismo de Gondomar. Para terminar, que mensagem gostaria de deixar aos gondomarenses? É apostar no glamour para a noite mais branca de Gondomar, que é no primeiro sábado de setembro e que os gondomarenses saiam todos vestidos de branco à rua, usufruam, que se divirtam e que tornem a noite mais bela e alegre, porque só com a presença dos gondomarenses é que conseguimos fazer desta Noite Branca, a melhor noite do ano. ■
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José Paiva: “Que esta VI Edição da Semana Cultural de Melres e Medas seja mais um sucesso...” A Semana Cultural de Melres e Medas caminha para a sua VI Edição e de 13 a 22 de setembro os seus visitantes podem esperar uma série de atividades ligadas à gastronomia, ao desporto, à música, à pintura, ao artesanato e muito mais, numa semana cultural que, para o Presidente da União de Freguesias de Melres e Medas, José Paiva, tem tudo para ser um sucesso como nas edições anteriores. O que é que as pessoas de Melres e Medas, bem como a público de fora, pode esperar do cartaz deste ano? O cartaz não foge muito àquilo que foi nos últimos anos porque o nosso programa é feito essencialmente com as associações cá da União das Freguesias e portanto o cartaz em termos de espetáculos é sensivelmente parecido ao ano transato. Temos este ano algumas inovações mais na parte desportiva. Vamos ter um dia aí com jogos no rio e com atividades aquáticas. Vamos ter também futebol e voleibol de praia, insufláveis, BTT, motas, torneios de futsal, enfim, um conjunto de atividades viradas para a área desportiva. Em relação ao que se mantém do ano anterior, refere-se a que atividades? Vamos abrir no dia 13 com uma noite de fados, depois vamos ter no dia 14, além das atividades desportivas que vão ocorrer durante o dia, vamos ter à noite um encontro de dança em que estarão cerca de uma dúzia de grupos de dança de todo o distrito do Porto. No domingo vamos ter um concerto à noite da orquestra ligeira da banda de música de Melres e da escola de guitarras. Á tarde vamos ter uma largada de paraquedistas. Na segunda-feira vamos ter um concerto com os “Dezafinados”, que é um grupo de música popular aqui de Melres. Na terça e quarta-feira é o descanso e na quinta retomamos atividade com os “appsound”, um grupo de música da APPC e com a escola de música 83. Na sexta-feira seguinte, isto no dia 20, temos um concerto da banda de Rio Mau, que já é tradicional. No sábado temos o festival folclórico do rancho folclórico de Melres, temos também
no sábado durante a tarde o encontro nacional dos funcionários CTT que este ano vai ser aqui em Melres. Depois no domingo temos à tarde o encontro de fanfarras promovido pela Fanfarras de Melres e à noite teremos o concerto de encerramento com a Banda de Melres. Quais são as suas expectativas para esta semana cultural? As expectativas estão sempre no máximo, o que pedimos é que o São Pedro nos ajude, porque se o tempo estiver bom estão reunidos todos os ingredientes para que esta VI edição da semana cultural de Melres e Medas seja mais um sucesso como tem sido nas edições anteriores. Além disso, durante esse período todo teremos aqui 13 associações com tasquinhas, em que a gastronomia está patente em força e são muitas centenas de pessoas que almoçam e jantam ali diariamente. Vamos ter este ano também uma exposição de pintura de uma pintora de Melres, vamos ter o nosso museu remodelado, a feira de artesanato que também ocorre em simultâneo onde normalmente estão duas dezenas de artesãos fundamentalmente de Melres e Medas. Qual é o contributo das associações da União das Freguesias que falou ao início? Isto só é possível graças ao contributo das nossas associações que, para além de estarem presentes com as tasquinhas e com a sua gastronomia, são dinâmicos e são eles que marcam presença nos espetáculos, que são quase todos promovidos por eles na maioria das atividades. A participação deles é fundamental. Também no resto das atividades que nos vão propondo, desde o futsal, caminhadas, BTT, passeios de motas e tudo isso é feito por eles. Sem a sua colaboração, nada disto seria possível. ■
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Sociedade
A ambição dos “appSound” não conhece limites Formada em março de 2014 no âmbito dos Centros de Atividades Ocupacionais da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, a banda dos “appsound” integra elementos com e sem paralisia cerebral. Com ensaios semanais na “Villa Urbana” de Valbom contam já com um disco/pen de originais editados. Na “Villa Urbana” de Valbom, uma das três unidades da Associação do Porto e Paralisia Cerebral (APPC), podemos assistir aos ensaios dos “appSound” todas as quinta e sextas-feiras. Desta banda fazem parte o vocalista Bruno Francisco, Pedro Castro nas teclas, nos dispositivos eletrónicos iPad e Makey Makey está Paulo Fonseca e o professor de Expressão Musical Indalécio Paiva, sendo que a estes nomes ainda se junta o pianista Filipe Paiva em várias atuações. Indalécio Paiva, professor de Expressão Musical e membro da banda, clarificou o principal objetivo dos “appsound”. “Queremos promover a autonomia dos
> A banda em ensaio
> A banda "appSound"
elementos da banda, apelar à sua criação artística e, principalmente, desmistificar a errada ideia que as pessoas com paralisia
cerebral não conseguem fazer de tudo”. Pedro Castro, Paulo Fonseca e Bruno Francisco concordam com o professor, sendo que este último ainda acrescenta. “Podemos ter limitações, mas não somos incapazes”. O processo musical da banda passa pela aposta na criatividade e imaginação dos seus elementos para “fazerem música”, sendo que primeiro compõem as suas letras e só depois elaboram a respetiva musicalidade. “Aproveitam-se as capacidades específicas de cada um deles”, refere Indalécio Paiva, professor de Expressão Musical da APPC a quem cabe a tarefa final de “apenas limar arestas... ou sugerir alguns caminhos...” Os elementos da “appSound”, além de comporem e produzirem temas originais, fazem também recolha de repertório adequado às diferentes apresentações para as quais são convidados. A banda já atuou um pouco por todo o país e o teclista Pedro Castro, destacou as atuações no Instituto Politécnico de Bragança, Casa da Música, nos “Campus Artísticos” da APPC ou em Faro nas comemorações do Dia Nacional da Paralisia Cerebral, em 2018. Em julho deste ano, num
concerto na Ribeira do Porto, fizeram a apresentação do novo disco de originais. Intitulado “inspiraSom”, tem como tema de destaque o “Não há problemas, há soluções”. A tal lógica de “fugirem” à quase eterna imagem de “coitadinhos” ... “Que não sou!”, diz Paulo Fonseca (que utiliza tablet e software de voz para comunicar). Em relações a projetos futuros, os “appSound” marcarão presença em setembro na Noite Branca de Gondomar. A dinâmica e postura da banda traduzem, também, a filosofia desde sempre implementada na intervenção da Associação do Porto de Paralisia Cerebral e para Abílio Cunha, presidente da Direção da instituição, o objetivo é a afirmação “como pessoas capazes e que gostam de ser parte ativa da sociedade”. “Não são as nossas eventuais limitações que nos impedirão de participar, o que acontece, por vezes, é que é a sociedade fecha-nos algumas portas”. Por isso mesmo, e como fazem questão de destacar, a “Villa Urbana” de Valbom ou qualquer outra das unidades da APPC “são projetos de portas abertas, integrantes, desafiadores e que querem envolver toda a comunidade”. ■
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Rio Tinto conquista 4º lugar a nível nacional no projeto Eco Freguesia
Política
O galardoou a freguesia de Rio Tinto, por a mesma adotar práticas sustentáveis no seu território assentes na participação, cidadania e inclusão, com impacto positivo para a sua comunidade. A principal finalidade do Projeto Eco Freguesias XXI é a de incrementar a sustentabilidade local, valorizando os processos de cidadania participativa e reconhecendo as freguesias que melhor qualidade de vida oferecem aos seus habitantes. Das 52 freguesias galardoadas, Caldelas, Pombal, Campelos e Outeiro da Cabeça, e Rio Tinto pertencem ao grupo das freguesias com melhor pontuação. O primeiro classificado ficou com 84 pontos, já Rio tinto ficou na quarta posição com 80 pontos em 100 possíveis. A freguesia de Rio Tinto destacou-se nos mais diversos indicadores, entre os quais, na gestão ambiental, mobilidade e transportes, biodiversidade e espaços verdes, informação e participação pública, e animação sociocultural, pertencendo em todos eles ao lote de freguesias melhor pontuadas. Para Nuno Fonseca, presidente da Junta da Freguesia de Rio Tinto, o galardão é o reconhecimento das boas práticas implementadas na freguesia e acima de tudo é um prémio para a Junta enquan-
to instituição. “É um prémio muito importante para nós porque este é o tipo de trabalho de qualidade, não é o de quantidade. Isto vem provar que o caminho que nós definimos a nível de qualidade é um caminho que está correto, é um caminho que nos diferencia dos outros, é um caminho que mostra que aquilo que nós idealizamos é reconhecido pelos parceiros e outras identidades”. Apesar do sucesso das práticas sustentáveis lembrou que “foi difícil abrir caminho” e influenciar os funcionários a adotar determinados comportamentos, no entanto enalteceu o orgulho sentido pelos mesmos. “Esses mesmos funcionários hoje estão orgulhosos da organização que eles fazem parte, que foi o esforço deles”,
acrescentando ainda que qualquer mudança a ser apostada no futuro será mais facilmente aplicada. Nuno Fonseca sublinhou a responsabilidade acrescida da freguesia com a conquista do galardão e, para ele, o objetivo está bem definido: ser a melhor freguesia a nível nacional. “Nós tivemos 80 pontos e o primeiro lugar teve 84, estamos a 4 pontos do primeiro lugar, estão três freguesias a nossa frente, obviamente que nós queremos ser ainda melhores”. O autarca relembrou ainda que houve critérios em que não foram avaliados no projeto Eco Freguesias XXI. “Houve critérios em que nós não concorremos porque isto não é uma candidatura à priori é uma candidatura depois. Nós pegamos
Jornal Vivacidade 22/09/2019
na atividade que fizemos nos últimos dois anos e candidatamo-nos ao galardão. Quando chegou a altura da candidatura ao galardão, já não havia possibilidade de nós implementarmos práticas em cima da hora, nós tínhamos feito ou não tínhamos e nos dez critérios de avaliação, houve alguns em que nós nem sequer tínhamos nada de significante para lá colocar, mas em três critérios dos dez, nós fomos primeiro lugar a nível nacional”. Em relação ao futuro, Nuno Fonseca deixou bem claro. “Temos de ser melhores ainda e eu espero sinceramente no próximo ter mais de 80 pontos, quero manter as práticas que tive e melhorar”. ■
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AVISO HASTA PÚBLICA Dr. António José Ribeiro Braz, Presidente da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, nos termos da deliberação do Órgão Executivo, de 16 de julho de 2019, torna público que terá lugar no dia 11 de setembro de 2019, pelas 10h00, no Salão Nobre da sede desta União de Freguesias, sito na Rua da Igreja n.º 71, 4420-164 Gondomar, a Hasta Pública para concessão do direito de uso privado de 3 jazigos no cemitério de Gondomar (S. Cosme), abaixo indicados, nos termos e condições previstos no Procedimento de Hasta Pública que se encontra disponível nas secretarias e na página electrónica desta União de Freguesias em www.uf-gvj.pt . Os interessados devem apresentar as propostas até às 17h30 do dia 06 de setembro de 2019. Gondomar, 23 de julho de 2019 O Presidente da União das Freguesias, António Braz
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Política OPINIÃO Rita Luís
Viagens organizadas: o que fazer quando tudo falha Em caso de incumprimento contratual no âmbito de uma viagem organizada, o consumidor pode ter alguma dificuldade em resolver a situação de imediato. Deve começar por comunicar, sem demora injustificada, quaisquer falhas à agência Se a agência não resolver a situação ou não assegurar serviços equivalentes em tempo útil, o viajante pode resolver a situação e solicitar o reembolso das despesas, desde que tenha comunicado a situação à agência. O turista só pode recusar os serviços alternativos propostos pela agência caso não sejam comparáveis com o contratado inicialmente ou quando a redução do preço é inadequada. Os consumidores podem recorrer, no prazo de 60 dias, ao Fundo de Garantia de Viagens e Turismo para o reembolso em caso de incumprimento de contratos celebrados com agências de viagens. O prazo poderá ser superior, desde que tal seja previsto no contrato. O pedido é apreciado por uma Comissão Arbitral, constituída por um representante do Turismo de Portugal, da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo e um representante de uma associação de defesa do consumidor ou de uma entidade adequada para a defesa do viajante (caso não se trate de um consumidor).
A Associação Recreativa e Cultural da Urbanização do Crasto (ARCUCRA) encerra ao fim de mais de uma década de existência Formada em 2008 com 11 pessoas na coletividade, a ARCUCRA chegou ao seu fim. José Pinto, presidente da direção ARCUCRA, revelou que a saturação, a falta de respeito e a falta de apoios ditaram o fim da associação. O VivaCidade esteve à conversa com o presidente da direção da ARCUCRA, José Pinto e com Rui Monteiro, Presidente da Assembleia da ARCUCRA, para perceber o que originou o fecho da associação que faria 11 anos em novembro. Para José Pinto foi difícil suportar a associação durante os 10 anos da sua existência e a saturação teve peso na decisão final. “Foram 10 anos e ao fim de 2 anos nós promovíamos para que aparecessem listas candidatas para darmos vaga a outros. Dois anos passaram, nunca apareceram listas. Passaram-se mais dois anos, voltamos a afixar para concorrerem listas e para tomarem conta da coletividade, mas nada apareceu. Então, haviam já alguns diretores na coletividade que já estavam saturados, nunca apareceram listas e nós também começamos a saturar, porque a família também começou a sentir a nossa falta”. Para além dos motivos enunciados acima, José Pinto criticou a Câmara Municipal de Gondomar pela falta de apoios, nomeadamente na construção de uma sede que, segundo o mesmo, tivera sido prometida pelo presidente Marco Martins. “Sempre fizemos chegar à Câmara, sempre reclamamos durante estes 10 anos por uma sede. Até que, antes desta última tomada de posse da Câmara, na campanha, o senhor presidente da Câmara, prometeu-nos uma sede. Ele prometeu que se ganhasse as eleições que nos dava uma sede. Conclusão, ganhou as eleições, nós fomos fazer a festa da vitória dele. Em Gondomar encontrei-o lá, no mesmo dia que ganhou as eleições e virou-se para mim e disse “senhor Pinto, prometi, vou cumprir. Eu vou-lhe fazer a sede”. Já lá vão dois anos e sede nada”. A antiga
Em caso de dúvidas sobre os seus direitos, contacte a DECO (deco.norte@deco.pt) ou o Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar: gac@cm-gondomar.pt; 224 660 536. A DECO presta apoio presencial em Gondomar todas as sextas-feiras da parte da tarde. > José Pinto e Rui Monteiro, dirigentes da ARCUCRA
sede da ARCUCRA ficava situada por baixo de habitações e, para José Pinto, o barulho que incomodava os moradores fazia com que não houvessem condições para a realização de certas atividades. Rui Monteiro, presidente da Assembleia da ARCUCRA lamentou o fecho da coletividade e confirmou a impossibilidade de manter a associação em funções. “Lamento termos chegado a este ponto, lamento termos chegado a esta situação e lamento a falta de apoio que tivemos, que nos obrigou a fechar. Nós já aguentávamos isto quando tomamos posse e quando formamos esta associação. É impossível continuar o nosso trabalho porque meteram em causa a nossa dignidade. Depois de tanto trabalho que a gente teve, meter a nossa dignidade em causa é impossível trabalhar e com a falta de apoios das entidades oficiais ainda pior”. Para os sócios e moradores da Urbanização do Crasto, José Pinto reforçou que “a ARCUCRA não encerrou por falta de dinheiro” e que o dinheiro que sobrou “será entregue na paróquia de Baguim do Monte para que sejam rezadas missas pra todos os moradores falecidos da Urbanização do Crasto”, assim como “os seus valores que foram doados a Nossa Senhora de Fátima serão entregues na paróquia ao senhor Padre”, por ser considerado a pessoa capaz de tomar posse dos objetos. “Nós fechamos não porque ninguém nos derrubou. Nós fechamos porque achamos que já chegamos a um ponto de dizer basta. Nós não vemos mesmo luz ao fundo do túnel e que achamos mesmo encerrar esta coletividade”, concluiu. Confrontado com as acusações, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, não considera existirem razões para as críticas. “O único compromisso que foi assumido e foi agora para este mandato era contruir uma nova sede, porque a associação já tem uma sede que é da Câmara. Há um investimento neste momento já aprovado 900 mil euros para a Urbanização do Crasto. Já fui lá 3 ou 4 vezes à própria sede da associação. Não podem reunir sempre comigo, uma ou duas vezes já o fizeram, devo referir ainda que nem a meio do meu mandato chegamos. ■
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Política
A candidatura da União das Freguesias de Gondomar-São Cosme, Valbom e Jovim ao Fundo Ambiental foi aprovada para financiamento Pelo segundo ano consecutivo, a União das Freguesias de Gondomar-São Cosme, Valbom e Jovim candidatou-se ao Fundo Ambiental e depois de ter ficado em segundo lugar a nível nacional em 2018, conseguiram a primeira posição neste ano recebendo o financiamento de cerca de 25 mil euros. Em dezembro de 2017, o Governo aprovou o Plano de Ação para a Economia Circular (PAEC) no seguimento de ter definido como prioritária na sua ação em matéria de políticas públicas de ambiente, iniciando o percurso para a transição do desenvolvi-
mento económico com base, numa economia linear para um modelo de desenvolvimento assente na economia circular. Em 2018, o Governo, através do Fundo Ambiental publicou o Aviso JUNTAr com financiamento de 1 milhão de euros, dirigidos às Juntas de Freguesia, com uma taxa máxima de cofinanciamento de 85%, até um valor máximo de 25 mil euros. Este ano, o Fundo Ambiental publicou o Aviso JUNTAr +, cujos beneficiários são as Juntas de Freguesia que devem apresentar projetos que implementem soluções locais de economia circular, demonstrando os benefícios económicos, sociais e ambientes associados. Depois de já no ano passado a União das Freguesias de Gondomar-São Cosme, Valbom e Jovim ter-se candidatado ao Fundo Ambiental ficando só atrás da freguesia de Benfica, o presidente da união das freguesias António Braz falou sobre a recandidatura deste ano e do projeto que conquistou o primeiro lugar.
“Nós recandidatámo-nos com um projeto de reutilização de equipamentos, a economia circular. Fizemos com a Lipor um projeto para a requalificação e também integrado no Fundo Ambiental de pequenos e médios eletrodomésticos”. A candidatura da união de freguesias cumpriu todos os critérios de elegibilidade e em consequência do primeiro lugar, fomos contemplados com o valor de financiamento de 24 891,05€ de um valor global do projeto de 43 005,83€. Para António Braz, o objetivo do projeto de reutilização de eletrodomésticos está bem definido. “As pessoas quando têm um eletrodoméstico avariado nós vamos buscar e depois disponibilizamos às pessoas a custo quase zero ou mesmo zero, só cobraremos as despesas de transporte. Quer na sensibilização, quer no próprio fornecimento de alguns produtos que seriam deitados para o lixo, nós vamos tentar que eles sejam reutilizados e
que tenha uma vida útil maior”. Para António Braz o ambiente é um “ponto importantíssimo nas nossas vidas” e é esse o motivo dos “investimentos e candidaturas ligadas ao ambiente”. O projeto deverá entrar em vigor até ao final do ano e António Braz deixou a promessa de que até ao final do ano estarão no terreno com ações concretas. ■
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Destaque
30 anos de Elevação a Vila de Fânzer
De modo a assinalar a simbólica data dos 30 anos de Elevação a Vila de Fânzeres e de São Pedro da Cova, o VivaCidade fez uma viagem ainda melhor os pontos históricos mais marcantes tanto de Fânzeres, como de São Pedro da Cova. Texto e Fotos: Nelson Mota
edifício, a Casa da Malta, para instalar ali o museu, porque tínhamos as peças escondidas e necessitávamos de as colocar num lugar seguro. Em 1997, volvidos 11 anos. Que legado deixou aos sãopedrenses? Em termos de arruamentos as coisas estavam muito melhores. Tinha meia dúzia de arruamentos, pequenas artérias por fazer, artérias curtas que não era uma coisa por aí além. O saneamento já se fez em alguns lados, ainda hoje continua, aliás está agora ainda a decorrer na zona da Bela Vista. Não deixei dívidas, deixei a Junta, com algum dinheiro. Das obras emblemáticas, que ficaram marcadas para a população, foi o autocarro o 10 que nasce da Ervedosa e que ia até à Cruz da Mó e depois conseguimos que ele fosse até Belói.
Constantino Loureiro:
“Estou a imaginar que agregação de Fânzeres e São Pedro termine em 30 dias” (Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova entre 1986 e 1997) Em meados de 86, quando chega à Junta de São Pedro da Cova, como é que encontra a Junta? Eramos um grupo, uma equipa em que trabalhávamos todos em comum. Cada um assumia a sua responsabilidade e de qualquer das maneiras havia um conjunto de pessoas que se dedicavam ao seu trabalho e não tínhamos problemas. Aliás, quero dizer que, na Junta que iniciamos nós fizemos imensas obras como trabalho voluntário. Nomeadamente, naquelas escadarias da Serra da Bela Vista, do ribeiro de Vila Verde para cima para a Serra, nós fizemos aquela escadaria tudo em betão armado e tudo em trabalho voluntário. Nós do executivo eramos os voluntários, o executivo e amigos da população, não havia funcionários praticamente.
Como é que imagina a agregação de Fânzeres e São Pedro daqui a 30 anos? Estou a imaginar que agregação de Fânzeres e São Pedro termine em 30 dias. Eu não me revejo na agregação. Não porque eu tenha alguma coisa contra a população, não tenho nada. Tenho contra as pessoas que fizeram as coisas sem consultar as autarquias, sem consultar a população. Veio um tipo por aí abaixo e chegou aí e disse “os livros são estes e agora vocês vão ter que se juntar a Fânzeres”. Era muito melhor para as duas freguesias que o Governo resolvesse este problema e que nos pusesse independentes. Cada povo tem a sua cultura, cada povo tem a sua maneira de viver, a justiça era feita assim.
esse trator e ainda deu para informatizar a junta. Na altura as finanças eram muito curtas, mas a partir daí as coisas começaram a andar. Hoje tenho o prazer de verificar que muito do que foi feito, foi do meu tempo. Fui eu que tratei da GNR para Fânzeres, trouxemos o Centro de Saúde para Fânzeres, fizemos o alargamento do cemitério, arruamentos, piscina, muita coisa. Hoje Fânzeres está completamente diferente do que era. O que era a Rua da Igreja há 25 anos e o que é hoje. Qual era principal carência da freguesia? Na altura do meu mandato as carências eram quase totais. Qual é que foi a primeira medida que tomou? Uma das primeiras medidas foi tentar equipar a Junta de Freguesia com os apetrechos necessários para que começasse de facto a limpeza a ser feita e os arruamentos a serem limpos em Fânzeres. A primeira grande aposta foi a compra do trator. Que legado é que deixou aos fanzerenses? Acho que deixei um bom legado aos fanzerenses, ainda hoje sinto o carinho da população, sinto carinho por aquilo que fiz, se calhar podia ter feito mais, mas fiz o que pude na altura. Mas ainda reconheço e verifico que a população ainda se lembra muito do José Martins. Sou muito acarinhado ainda em Fânzeres. Neste momento, sou um cidadão de Fânzeres, mas atento. A minha época já passou, mas o “bichinho” continua. Passei quase metade da minha vida, ligado à política e a Fânzeres. Como é que imagina a agregação de Fânzeres e São Pedro daqui a 30 anos? Sem efeito. Eu acho que durante as próximas eleições, daqui a dois anos e tal, já serão em separado, penso que é a promessa do Governo. Eu queria relembrar que ainda sou do tempo em que se era presidente da Junta por gosto. Não havia tostão, eu sou do tempo em que os cinco elementos do executivo ganhavam 100 contos e eu dividia. Era um trabalho totalmente voluntário, andei dez anos e tal a ganhar 20 contos por mês, porque eu dividia e depois pagava os impostos como se ganhasse 40 contos. Sou desse tempo da “carolice” não vim agora por causa da massa.
Encontrou a Junta em bom estado financeiramente? No mandato de 1986, que eu fazia parte em que eu era secretário e assumi a presidência, a situação era estável.
José Martins:
E em termos de carência principal da freguesia, quando chega qual foi a primeira medida que tomou em termos de dizer assim: “Esta Junta precisa obrigatoriamente desta obra ou desta medida?” Nós tínhamos muitas carências. Os arruamentos que nós precisávamos, que nós necessitávamos, os arruamentos eram em terra batida. Praticamente não haviam estradas à exceção da estrada nacional. Não havia água ao domicílio ainda, a água só apareceu depois. Nós tínhamos a necessidade do museu, porque nós andámos com as peças do museu às costas a fugir com as peças porque haviam pessoas que as queriam vandalizar. Depois quando conseguimos adquirir a Casa da Malta, que foi comprado pela Junta, tudo se tornou mais fácil. Nós necessitávamos então de um
Quando assumiu o seu mandato, como é que encontrou a Junta de Freguesia? Quando eu assumi o primeiro mandato, encontrei a freguesia na altura, há 30 anos, totalmente diferente. Só para lembrar que, na altura, para a limpeza dos arruamentos em Fânzeres havia um homem que lhe chamavam “o Carrela”. Veja lá, uma carrela para a limpeza da freguesia. Entretanto, logo no início metemos os pés ao caminho e adquirimos imediatamente um trator para facilitar a limpeza da freguesia. Tivemos apoio para a compra desse trator da população, foi a população que pagou
“Hoje tenho o prazer de verificar que muito do que foi feito, foi do meu tempo” (Presidente da Junta de Freguesia de Fânzeres entre 1990 e 2005)
Conceição Fontes:
“A experiência em si foi ótima, mas o enredo da política não foi muito agradável” (Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova entre 1997 e 2001) Quando assumiu o seu mandato como é que encontrou a freguesia? A freguesia, como era sabido por toda a gente, tinha grandes carências. Algumas delas foram-se resolvendo ao longo do tempo e neste momento não é exatamente a mesma freguesia. A Junta de Freguesia não tem grandes poderes, digamos assim, o que ia sendo feito não lida com muito dinheiro porque também não pode fazer obras grandiosas, só aquelas pequenas obras. Quais eram as carências da freguesia de que fala? As principais carências eram na altura a falta de habitação, de equipamentos socias, era muito importante na altura também um posto da polícia, também se lutou bastante por isso. Ainda é uma freguesia com algumas carências socioeconómicas. Quais foram as suas principais obras? As grandes obras não podiam ser a Junta de Freguesia a fazer, naturalmente. Tinha que insistir com a Câmara e muitas delas foram feitas. Nomeadamente os equipamentos sociais, as piscinas, os pavilhões gimnodesportivos, isso tudo foi feito, mas que era com insistência da Junta, mas era um trabalho sobretudo desenvolvido pela Câmara. O posto da polícia não foi possível, fizeram-se algumas tentativas, mas penso que era uma decisão a nível superior, portanto, não foi possível colocá-lo lá. Também era muito importante a construção do edifício da Junta de Freguesia que teve grande insistência da Junta, mas não foi feito nessa altura, foi feito muito mais tarde. O que guarda desses 4 anos? Uma boa experiência, com alguns momentos muito difíceis, sobretudo pela minha inexperiência e por demasiada boa fé da minha parte. Não é a política que é difícil, são as “politiquices” à volta disso tudo. E como eu não era uma pessoa considerada do meio, mantive a minha profissão e não era o meu futuro. A experiência em si foi ótima, mas o enredo da política não foi muito agradável. Como é que imagina a agregação de Fânzeres e São Pedro daqui a 30 anos? Daqui a 30 anos não estou cá para ver, mas espero que não seja tanto uma freguesia suburbana.
VIVACIDADE AGOSTO 2019 27
res e de São Pedro da Cova
Destaque
m no tempo e através dos testemunhos de quase todos os ex-presidentes, do atual presidente e do presidente do município ficou a conhecer
aos fanzerenses em outubro de 2013? Uma freguesia muito mais limpa, onde dava gosto viver. A melhoria de vida dos fanzerenses, a nível de emprego.
Fernanda Vieira:
“A minha principal obra foi o pagamento das dívidas que a Junta tinha” (Presidente da Junta de Freguesia de Fânzeres entre 2009 e 2013) Quando assumiu o seu mandato, como é que encontrou a Junta de Freguesia? Com faturas que andavam a circular na ordem dos 120 mil euros. Faturas por pagar? Por pagar, com coisas que foram feitas ou não. As faturas andavam a circular, ainda não estava na Junta se quer e começaram a surgir. Jantares em restaurantes, faturas de restaurantes e outras coisas mais. Eu paguei essas faturas, porque depois os fornecedores vinham ter comigo porque queriam receber. Nenhuma dessas faturas estavam cabimentadas? Pois não e nós não tínhamos dinheiro, a Junta não tinha dinheiro e tinha essas dívidas. A carrinha não estava transitável, eu não tinha carrinha para levar o pessoal, nem mercadorias. Tive logo que partir para a compra de uma carrinha que fiquei a pagá-la todos os meses à Renault porque foi uma coisa necessária. A retroescavadora estava num canto qualquer avariada e teve uma reparação muito grande, não sei agora valores. Isto porque tinham sido concessionados lugares no cemitério a pessoas que pagaram e o cemitério estava por fazer no espaço que venderam. Era quase uma pedreira, é uma parte nova que está lá no cemitério, vendiam os terrenos e as pessoas começaram a ameaçar que se os familiares falecessem queriam lá sepultar os seus familiares. Eu tive imediatamente que arranjar o cemitério para que ele pudesse ser utlizado. Em 2009 encontrei um caos mesmo, um caos de deitar as mãos à cabeça que eu não fui avisada disso, não sabia que era assim a gravidade. Também teve que ser admitido pessoal do centro de emprego, as ruas na altura estavam como estão hoje, tudo cheio de ervas, sujas e eu meti pessoal do centro de emprego. Tive muita sorte e tenho que dizer sempre isto, o pessoal é que me ajudou a eu fazer o meu mandato. Pessoas fantásticas, trabalhadoras, foi muito bom para mim as pessoas que eu encontrei, ainda hoje só posso dizer bem dessas pessoas. Volvidos esses quatro anos, que legado é que deixou
Que melhoria deixou aos fanzerenses em 2013? Quais foram as principais obras que fez ou produziu? Estes 120 mil euros, para começar, ficaram liquidados? Ficaram. Comecei a pagar pelas faturas mais antigas, dei primazia a pagar essas faturas mais antigas, ficamos com uma carrinha nova que serviu durante esses quatro e deixei-a ficar para a Junta futura. Havia um terreno, já do tempo do José Martins, onde a GNR coloca as suas viaturas, houve um contrato promessa de compra e venda do terreno, nunca o pagaram. Eu quando cheguei em novembro, nesse mesmo mês recebi uma notificação do tribunal para pagar o terreno, no valor de 30 mil euros, o juiz obrigou a liquidar, pagamos esse terreno e também fiz um acordo com o proprietário para pagar um tanto por mês, que eu não posso precisar agora, todos os meses dava um tanto para pagar o terreno e pagou-se. O terreno hoje é da Junta de Freguesia. Deixei mais esse terreno, deixei a carrinha nova, fiz muitas atividades para as pessoas se distraírem. No Largo Júlio Dinis, fazia atividades ao sábado à noite, a noite de fado. Qual foi a principal obra do seu mandato? A minha principal obra foi o pagamento das dívidas que a Junta tinha. Quando eu deixei a Junta bem e que pensei que ia estar no mandato seguinte a fazer mais alguma coisa e deixar a obra feita, puseram-me de lá de fora porque a Junta estava bem. Ainda deixei 7 mil euros para a gestão seguinte, ao menos não deixei dívidas e ainda deixei 7 mil euros. Como é que imagina a união de freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, daqui a 30 anos? Para servir melhor os fanzerenses talvez seja melhor, estar como estava antigamente, duas freguesias distintas. Porque assim se pode fazer muito mais, porque é muito difícil para um presidente estar em duas freguesias ao mesmo tempo e nunca se está a 100%. Lutei por isso enquanto estive na Junta, para que nunca fosse agregada a São Pedro da Cova porque eu dedicava-me todos os dias à freguesia e, portanto, sei muito bem que é necessária a comparência do presidente sempre na freguesia e assim, nestes moldes, não é muito fácil dar o seu tempo a 100%.
Daniel Vieira:
“Desejo que a união de freguesias acabe para o bem das populações de Fânzeres e de São Pedro da Cova” (Presidente da Junta de São Pedro da Cova de 2009 a 2013 e Presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova de 2013 a 2017) Quando assumiu o seu mandato, como é que encontrou a Junta de Freguesia? Eu nunca fiz nenhuma crítica pública aos meus antecessores e tenciono continuar a não o fazer. Para ser verdadeiro, quando cheguei à Junta de Freguesia, naturalmente que havia coisas nas quais eu não concordava, formas de funcionamento ou gestão. Mas confesso que eu, quer em 2009 quer em 2013, não encontrei nenhuma situação que me impedisse de fazer uma gestão da Junta de acordo com os objetivos e compromissos que assumi com a população. Em nenhuns dos mandatos eu encontrei uma Junta de Freguesia do ponto de vista financeiro, num estado calamitoso ou de dificuldade. Estavam com condições e foi isso que eu procurei deixar a quem me sucedeu, portanto não tenho nenhuma crítica. Em 2009, qual é que era a principal carência de São Pedro da Cova quando assumiu o seu mandato? São Pedro da Cova é uma freguesia com muitas necessidades. É uma freguesia que herda 170 anos da exploração do carvão e que quando as minas se encerraram isso deixou um lastro de desemprego muito profundo porque a maioria da população daquela freguesia trabalhava nas minas de carvão e criou um problema sério do ponto de vista da identidade e do ponto de vista de trabalho. Foi uma freguesia que ao longo da década de 80/90 e já neste século, lidou com alguns problemas de trabalho muito profundos. Isto são problemas estruturais às quais a Junta de Freguesia tem dificuldades em dar resposta e depois haviam problemas do ponto de vista de equipamentos. No mandato de 2009 a 2013 foi construída a Junta de Freguesia, fizemos obras de requalificação do museu mineiro, recuperamos a casa mortuária, também foi inaugurado o centro de saúde. Mas, há uma coisa muito importante que tenho que dizer. Seria injusto eu assumir exclusivamente como obras do meu mandato porque nenhum destes projetos, nenhuma destas ideias foi de facto iniciada pelo meu mandato, nem sequer do mandato anterior. Algumas têm 20 anos, 30 anos e no meu mandato foram concretizadas. Eu seria muito injusto se não reconhecesse, por exemplo a Junta de Freguesia, que foi construída no meu mandato, não tivesse tido um papel muito importante do meu antecessor, do José Vieira Alves, do Constantino, da Conceição Fontes, que eu tenho a certeza que procuraram dar um contributo sério para que o projeto fosse concretizado. No meu mandato procurei dar um contributo para a concretização de alguns desses projetos que estavam em andamento, a Junta de Freguesia um deles, a requalificação do museu mineiro é outro, mas procuramos essencialmente imprimir uma dinâmica cultural, desportiva, uma vida na freguesia. Consegue destacar a sua principal obra em São Pedro da Cova?
Foi um mandato marcado pela construção do edifício da Junta e pela luta pela remoção dos resíduos perigosos. Foi nesse mandato que conseguimos provar a perigosidade dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova. Uma luta que vinha de trás e naturalmente que do ponto de vista da freguesia essa comprovação da perigosidade foi um elemento muito importante para que avançasse a primeira fase da remoção e para que agora se exija a segunda fase da remoção dos resíduos. É uma luta que vem de trás também. Foi o primeiro presidente da União de Freguesias. Pode falar um pouco sobre esse processo. Tendo em conta que ainda hoje a população está dividida em relação à agregação, foi um processo difícil ainda por cima para você como primeiro presidente? Um dos cidadãos que não concorda com a agregação sou eu próprio. Bati-me muito contra a agregação das freguesias. Isto parece uma contradição porque acabei por ser candidato à União das Freguesias com um compromisso. Eu e o executivo da Junta de Freguesia, procuramos sempre manter as características de cada uma das freguesias, procuramos nunca alterar formas de funcionamento. Que legado é que deixou tanto aos sãopedrenses como aos fânzerenses? Nós procuramos deixar a Junta e foi sempre esse o nosso objetivo, procuramos deixá-la um bocado melhor do que aquilo que encontramos. Eu tenho uma visão do exercício dos cargos públicos um bocadinho se calhar diferente daquilo que normalmente a malta tem, do género “eu encontrei dívidas e deixei obras”. Eu não vejo assim as coisas. Houve projetos que foram concretizados no meu mandato que foram iniciados em mandatos anteriores. Há projetos que hoje estão a ser concretizados que foram iniciados durante o mandato em que eu exerci funções, projetos culturais, do movimento sénior, por exemplo. Como é que imagina a agregação das freguesias daqui a 30 anos? Não imagino, o que eu desejo é que ela acabe para o bem das populações de Fânzeres e de São Pedro da Cova. Ás vezes as pessoas confundem, mesmo quem exerce funções, a questão da opinião sobre a agregação em função de quem está a exercer funções. Porque naquele momento está um presidente ou executivo mais dinâmico ou menos dinâmico, eu olho para a agregação de uma outra forma. A agregação na minha opinião é negativa, contribui para a perda da identidade das freguesias mesmo que haja um esforço para contrariar isso. A população quer de Fânzeres, quer de São Pedro da Cova ganhará se esta agregação acabar. Você era contra a agregação ainda antes da assumir o mandato e quando assumiu serviu para confirmar a sua posição? Sim, a minha opinião não alterou com o exercício do mandato, antes pelo contrário. Tenho a opinião convicta de que essa agregação forçada não faz sentido de existir.
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Destaque
Pedro Vieira:
“Esperamos que daqui a dois anos já não haja agregação e é esse o objetivo que se está a trabalhar” (Presidente da União de Freguesias de Fânzeres e de São Pedro da Cova de 2017 até agora) Quando veio para a União de Freguesias, em que estado é que encontrou quer Fânzeres, quer São Pedro da Cova? Neste caso a nível financeiro. Eu já fazia parte do executivo anterior, por isso posso ser um bocado suspeito a falar sobre isto. Já na altura havia um controlo financeiro rigoroso e o que fizemos nestes dois anos foi continuar com esse rigor financeiro com um equilíbrio das contas muito grande por parte da Junta que nos leva a ter alguma autonomia e folgo, que nos dá espaço para trabalharmos as questões que achamos primordiais. Uma delas é a cultura e o investimento que é feito diariamente pela freguesia nesta área concreta. Em termos de carências, qual era a principal carência de há dois anos atrás e que hoje já não existe, ou ainda existe? Estamos a falar de 41 mil habitantes e há carências que são visíveis e que estão alertadas pela Junta de Freguesia, principalmente no plano rodoviário, as estradas ainda estão com muitas carências. Por exemplo a zona da Bela Vista na zona de Fânzeres, zonas densamente povoadas, que estão degradadas. Vias que são estruturantes de entradas da freguesia, estamos a falar em São Pedro da Cova e Fânzeres, estamos a falar da Rua das Rocas em São Pedro, da rua Tardariz, ruas estruturantes tanto na entrada como na saída da freguesia, como em Fânzeres estamos a falar de entradas na freguesia. Por exemplo, a rua de Cabanas já foi requalificada, mas temos aqui ainda a rua da Felga que é uma entrada norte para quem vem de Baguim e Valongo, e que continua ainda muito degradada. Reconhecemos o investimento que tem sido feito por parte da Câmara, mas também dizemos que é insuficiente perante as carências que as freguesias ainda têm. É neste quadro que, passando dois anos, apesar da requalificação que houve na rua de Cabanas, na zona de Belói, do Ramalho,
portanto zonas muito carenciadas, muito antigas e degradadas, consideramos que ainda existem muitas zonas da freguesia com carências. Em política, dois anos é um período manifestamente curto. Já há uma marca do Pedro Vieira na agregação das freguesias? Neste momento podemos dizer que ainda não. É um período curto para marcar a diferença. O que temos feito é apostar no nosso património, na nossa identidade, nas nossas coletividades, nas nossas instituições e a partir daí fazer o que tem sido feito, que é um investimento concreto e objetivo na cultura, no desporto e com as escolas. Temos procurado estar presentes nesse sentido, sabendo as dificuldades que temos neste momento. Nunca foi presidente Fânzeres ou São Pedro da Cova, foi sempre presidente da União das Freguesias. Uma pergunta concreta e direta, é a favor desta agregação? Não, porque efetivamente está-se a comprovar aquilo que já tínhamos previsto há 6 anos atrás que é o pior serviço prestado pela Junta à população. Perdem as duas freguesias em toda a linha porque primeiro o presidente está mais afastado das suas populações, segundo ao estar mais afastado está mais ausente da realidade e dos problemas que essas pessoas têm no dia a dia e terceiro é a questão financeira. A Junta de Freguesia dobrou o seu tamanho e o dinheiro não dobrou. A freguesia de Fânzeres ao longo destes 6 anos comprovou que com menos se conseguiu fazer mais, agora consideramos que o serviço não é o melhor ou o mais adequado para fazer algo concreto e diferente. Estamos neste limbo, porque cada vez que os anos passam, cada vez se torna mais difícil fazer esse trabalho junto das populações. A agregação, desde há 6 anos a esta parte, que foi feita esta proposta, que consideramos que as populações irão ser piores servidas. Daqui a dois anos, que legado pode deixar aos fanzerenses e sãopedrenses? Um legado de proximidade, essencialmente. Um presidente que teve sempre do lado da popula-
ção, que esteve sempre na defesa dos serviços públicos, seja nos transportes, seja na Junta de Freguesia. Um presidente e um executivo que deram tudo em prol da população, que acompanharam de perto a evolução das freguesias, a evolução cultural, desportiva e das suas gentes e, portanto, é este legado que queremos deixar. A Junta de Freguesia, neste contexto não tem grandes responsabilidades na construção de grandes estruturas, de estradas, mas naquilo que foi chamada a servir, serviu as populações. Seja na reparação de ruas, de passeios, reparação de escolas e nesse sentido aquilo que foi feito pela Junta pode-se dizer que está a ser cumprido e até ao final do mandato irá ser cumprido. Coisas mais estruturantes da freguesia, aí teremos mais dificuldades. Temos o projeto da ampliação do cemitério da Mó que está a ser feito neste momento, temos ainda o projeto da renovação de parte do cemitério que ainda falta em São Pedro da Cova que irá ser feito no próximo ano e isso assumimos que irá ser feita a parte que ainda falta. Em Fânzeres, está a ser feita a renovação da Capela mortuária, mas não depende só da Junta de Freguesia, depende também da Câmara. A Capela Mortuária está adjacente à rua da Coelheira e essa rua necessita de obras urgentes. Como é que imagina esta agregação daqui a 30 anos? Esperamos que daqui a dois anos já não haja agregação e é esse o objetivo que se está a trabalhar. Na freguesia de São Pedro da Cova já deveriam ter sido tirados os resíduos. É uma promessa do Governo que não está a ser cumprida e que já falou em 2017, falou em 2018 e estamos a acabar o 2019 e não há resultados práticos na retirada dos resíduos. Quero dizer que não iremos baixar a guarda e que enquanto tivermos condições, vamos fazer de tudo para que esta situação não morra no esquecimento e a Junta irá fazer tudo com a sua população, e todas as instituições da freguesia no sentido de que esta questão dos resíduos se resolva. Podemos considerar que era a maior vitória da população essa retirada dos resíduos. Era um peso retirado da cabeça e das costas das pessoas de São Pedro da Cova e de Fânzeres também, porque os resíduos são depositados em São Pedro da Cova, mas não sabemos o grau de contaminação que as terras e as águas possam ter ainda. A Junta e a população não irão descansar enquanto isto não tiver resolvido e que iremos usar todas as nossas armas.
Marco Martins:
"Estamos a investir muito nestes dois territórios" (Presidente da Câmara Municipal de Gondomar de 2013 até agora) Nestes últimos 6 anos, enquanto Presidente da Câmara, qual o contributo que o município deu de maior destaque quer para Fânzeres quer para S. Pedro da Cova? Para Fânzeres foi feita uma grande intervenção na rede viária, foi a freguesia onde mais se investiu na rede viária. Foram mais de 15 ruas que foram reformuladas. Estavam muitas em paralelo, uma rede viária degradada. Os projetos âncora foram, o Parque Urbano de Fânzeres/S. Cosme a par da reformulação da avenida de conduta, que está em curso para Fânzeres. Para S. Pedro da Cova, os projetos âncora são os 2 milhões de euros que se estão a investir em saneamento para toda a encosta da Bela Vista servindo mais de 600 famílias, é um processo que está em curso. Depois a quantidade de escolas que que se reabilitam naquele território. Ainda em S. Pedro da Cova a Câmara deu passos muito importantes naquilo que foi o avanço da remoção dos resíduos e paralelamente estamos a fazer um processo que é lento, é demorado, de adquirir várias parcelas do antigo complexo industrial do Cavalete. Já o adquirimos e a faculdade de engenharia já fez um estudo que está na fase das conclusões sobre o que se deve fazer para a sua requalificação. Estamos a investir muito nestes dois territórios e ainda vamos até ao final deste mandato como é compromisso, iniciar a obra, não sei se será concluída, do Parque Urbano de S. Pedro da Cova no antigo campo de futebol que demolimos há um ano e meio porque estava com falta de condições de segurança. Portanto temos feito um investimento muito grande nesse território. A União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova é o terceiro maior território de Gondomar, onde tratamos de forma igual tudo o que se passa e tenho um ótima relação com a Junta de Freguesia independentemente de ser a única que não é do partido socialista. O Pedro Vieira tem uma relação comigo tão boa ou melhor que os outros presidentes de Junta. Daqui a 30 anos vê estas duas freguesias ainda agregadas? Isso é uma questão que eu não me vou pronunciar se quer. Há uma lei para isso, há regras para isso. É uma decisão dos órgãos locais de acordo com aquilo que a lei prevê. ■
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escola profissional c.j.
CONDIÇÕES DE ACESSO:
9º Ano de Escolaridade Idade inferior a 20 anos
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30 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Cultura
Viva Saúde Paulo Amado*
Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia * Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia Professor Doutor em Medicina e Cirurgia Mestre em Medicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIO TINTO
Diabetes – quais os cuidados e prevenção Estimados leitores, não procuro nesta crónica fazer uma descrição exaustiva do que constitui uma das doenças crónicas mais frequentes na população, A DIABETES, mas tão somente chamar atenção de aspectos nesta doença que devemos ter em mente, doença essa com mais de um milhão de pacientes na nossa população. Em primeiro lugar , deve ser o aspecto da PREVENÇÃO. Devemos fazer analises ao sangue e urina regularmente, mínimo uma vez por ano dependendo da idade. A prevenção constitui um dos principais meios para evitarmos uma doença e a Diabetes é uma das quais dá melhor resultado, prevenir. Uma vez suspeitando da sua presença há que fazer um tratamento eficaz, e para isso tem de ter a orientação do seu médico de família, mas muito importante é o doente estar motivado para o seu tratamento. A Diabetes, não é um cancro, uma vez aparecendo pode ser reversível e curada, logo vale apena tratar se. Hoje temos um conjunto de medicamentos e regras que temos de seguir. Os medicamentos, será a solução dada pelo nossos médicos, as regras são as orientações que nos dão que devemos seguir, tal como fazer exercício regularmente, alterar os nossos hábitos alimentares, etc. Em segundo lugar, é o TRATAMENTO. Tal como já referido, hoje dispomos de um arsenal terapêutico vasto e eficaz, com o qual devemos ter a máxima colaboração, podendo em muitos casos ter um tratamento eficaz. O médico de família constitui aqui um elemento fundamental ao qual devemos recorrer e com devemos colaborar. Lembrem-se que esta doença tem cura em muitos casos e depende muito de nós. Finalmente tratar as sequelas da Diabetes, ou seja as COMPLICAÇÕES. Não vou enumerar as múltiplas complicações e sequelas, lembrando apenas os pés diabéticos principio de muitas amputações, a cegueira, insuficiência renal crónica, arterioesclerose, enfim um nunca acabar de doenças em consequência de uma Diabetes não controlada, que acreditem, muitas delas levando a uma péssima qualidade de vida e de sofrimento. Mensagem final, para pensar, previnem-se da DIABETES, Até breve, estimados leitores…
O Pavilhão Multiusos de Gondomar recebeu o maior Levanta-te e Ri de sempre No último domingo do mês de julho, 5 mil pessoas encheram o Pavilhão Multiusos de Gondomar, o que significou um número histórico de assistência neste formato de stand up comedy. Costuma-se dizer que “o bom filho a casa torna” e Fernando Rocha é o expoente máximo da expressão. Depois do sucesso que teve o pi100pé em Rio Tinto, foi a vez do Levanta-te e Ri mover multidões, para assistir ao espetáculo do gondomarense e do lote de comediantes que atuaram no programa apresentado por Marco Horácio. No Multiusos de Gondomar, Marco Horácio, Aldo Lima, Carlos Vidal, Francisco Menezes, Joel Santos, Soraia Carrega e claro, Fernando Rocha, protagonizaram momentos de muita diversão que animaram e provocaram gargalhadas no pavilhão lotado. Esta não é a primeira vez que o Levanta-te e Ri vem a Gondomar, uma vez que o programa de comédia já teve lugar em Valbom. Ao VivaCidade, Fernando Rocha exaltou o apoio do público que considerou “mais uma vez gratificante”. “A semana passada tivemos 20 mil pessoas no pi100pé em Rio Tinto, esta semana tivemos o maior Levanta-te e Ri de sempre, portanto acho que é uma forma muito clara deste público mostrar gratidão por mim, pela
comédia, por tudo. O público daqui gosta muito de mim e é recíproco”. Para o comediante gondomarense, atuar na sua terra “é um espetáculo com um calor e um amor diferentes” e vai ainda mais longe, já que para ele, “Gondomar é a capital da comédia e do humor”. ■
Catarina Silva – membro do público Com recinto cheio, nada menos era de esperar do que um espetáculo cheio de gargalhadas, muita diversão, diversos temas assim como vários nomes novos a aparecer pela primeira vez no palco do Levanta-te e Ri. Não houve um só momento de descontentamento, e de certo é um evento a ser repetido pela minha pessoa.
Daniel Marques – membro do público Enquanto criança sempre vi o Levanta-te e Ri. Como tal, o meu desejo de visionar o mesmo, era imenso e tendo ele lugar no meu concelho de residência foi uma oportunidade para tal. Já tive oportunidade de visionar alguns espetáculos de comédia, com uma dimensão e público mais reduzido. Este ano, tive também a oportunidade de assistir ao espetáculo, Pi100pé, que teve lugar em Rio Tinto. Na minha opinião, o espetáculo foi fantástico, contou com comediantes de renome e cheios de qualidade, o ambiente sentido era de alegria e todo o multiusos encontrava-se cheio. Sem dúvida, que este espetáculo será uma experiência a repetir.
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VIVACIDADE AGOSTO 2019 33
Cultura
Casa Branca de Gramido recebeu a Gala Final do Concurso de Beleza Feminino “Miss Portuguesa” Pelo segundo ano consecutivo o concurso teve lugar em Gondomar e contou com a participação de 18 candidatas. A grande vencedora da noite foi Inês Brusselmans e a gondomarense Beatriz Mota foi nomeada segunda dama de honor. A final do concurso Miss Portuguesa 2019 realizou-se junto à Casa Branca de Gramido, em Valbom, naquele que é o maior concurso de beleza português. Esta edição contou com a participação de 18 finalistas que representaram as regiões autónomas dos Açores e Madeira, os concelhos de Estremoz, Estarreja, Fafe, Gondomar, Lisboa, Nazaré, Oeiras, Setúbal, Sintra e Vila Nova de Gaia e, pela primeira vez no concurso, Brasil, Dubai, França e Mónaco.
Para Carlos Brás, vereador do turismo de Gondomar, a escolha da Casa Branca de Gramido foi “uma opção ganha e positiva”, já que é “um local que reúne as condições todas até do ponto de vista logístico”. Em relação ao concurso em si, o vereador destacou a participação da gondomarense Beatriz Mota. “Foi agradável termos de novo a miss Gondomar classificada nas três primeiras, a Beatriz Mota ficou como segunda dama de honor e para nós também é mais um motivo de orgulho e é mais um reforço da mais valia que é o concurso Miss Gondomar para a escolha das candidatas a levar à final nacional”. Segundo Carlos Brás, a jovem de 17 anos “tinha tido um estágio muito bom e estava-se a comportar muito bem”. “Elas são avaliadas muito rigorosamente, não é só a questão da beleza e da estética é muito mais do que isso. Comportamentos, atitudes, aptidões naturais e adquiridas, como provas de talento”, revelou o autarca. No que toca à renovação da final do concurso Miss Portuguesa 2019 ser em Gondomar, Car-
los Brás afirmou que, apesar dessa renovação estar “apalavrada e conversada”, não quer entrar em compromissos devido à sua “provável saída do executivo”. “Antes de saber quem é a pessoa que vai ficar com esta responsabilidade, naturalmente na passagem dos dossiers que eu farei, incluirei também esta questão da final das misses. Está em aberto, há outros municípios interessados em terem lá a final da gala nacional da miss portuguesa,
se a pessoa que ficar no meu lugar entender que é positivo para o futuro, nós estamos em posição privilegiada para ficarmos mais dois anos com este evento. Mas isso é uma coisa que me transcende, eu darei a minha sugestão de que acho que deveríamos continuar, mas fica em aberto porque não quero estar a criar compromissos que depois possam vir a ser honrados por pessoas que não seja eu”, concluiu o autarca. ■
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34 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Cultura PUB
Divino Salvador finalizou a sequência das três festas em honra aos padroeiros de Fânzeres Depois das celebrações aos padroeiros de São Tiago e da Santa Bárbara foi a vez de celebrar as Festas ao Divino Salvador, que culminaram em grande esta sequência de três festas com muita tradição e que contaram com Toy como cabeça de cartaz. Os dias 9, 10 e 11 de agosto foram dias de festa em Fânzeres e logo no primeiro dia, Toy encheu as ruas da freguesia com milhares de pessoas. Apesar da antecipação do dia da atuação do reputado cantor português do dia 11 para 9 de agosto devido a problemas de agenda, isso não impediu que o público aderisse em massa ao concerto de sexta-feira. Maria José, secretária do executivo da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, falou ao VivaCidade daquele que para ela, foi o ponto mais alto da festa e enalteceu a adesão das pessoas. “O recinto da festa foi pequeno para tanta gente que cá esteve e para nós enquanto organização e para a paróquia que também faz parte da organização, para ambas as partes foi gratificante termos conseguido esta participação e este dinamismo na festa”. Em relação ao planeamento do programa cultural para o dia 10 e 11, Maria José revelou um cuidado especial em fazer “coisas completamente diferentes para públicos diferentes”. “Nós enquanto organização temos uma preocupação de direcionarmos os espetáculos para públicos diferenciados, normalmente temos sempre um espetáculo de música clássica, este ano optamos por uma noite de fados que vem de encontro a um público diferente, com mais idade. Esse espetáculo estava previsto para sexta-feira, mas passamos para domingo. No sábado foi o típico grupo com música dançante que é o que as pessoas apreciam na romaria”. Pedro Vieira, presidente da Junta da União de freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, apesar de ter sublinhado a presença do Toy e de julgar ter-se tratado da iniciativa que “nos últimos anos trouxe mais pessoas a Fânzeres”, considerou que o verdadeiro ponto alto da festa foi a realização dos tapetes durante a madrugada de domingo. “O Toy é muito bom, traz muita gente, mas depois vai embora e acaba a festa. Os tapetes não, tem-se de trabalhar para que no
ano seguinte seja possível fazer novos tapetes. É mais trabalhoso e isso é que acabam por ser as tradições. Claro que o Toy, como qualquer artista, acaba o concerto e vai à vida dele e está a festa terminada com muita ou pouca gente. Agora os tapetes não. Eles mantêm-se durante uma noite, são construídos durante uma noite, são utilizados durante a procissão, são calcados e estão cerca de 12 horas expostos para que as pessoas possam ver o trabalho que foi feito. Portanto é mais importante manter a tradição do que qualquer artista que, por muito bom que seja, venha aqui a Fânzeres”. O autarca admitiu que “de uma forma geral as pessoas aderiram” às três festas que se realizaram em honra aos padroeiros de Fânzeres durante estes meses e que o objetivo “de abranger vários públicos, vários géneros musicais, vários gostos, para que as festas possam ter participação popular” foi cumprido. Na sequência do balanço das festas, Pedro Vieira deixou ainda uma nota para a ausência de comissão de festas na freguesia. “Não há comissão de festas na freguesia, o que obriga a que, para manter essas tradições, a junta de Freguesia e a Paróquia tenham que assumir um papel que à partida não teriam que assumir, se houvesse Comissão de Festas que pudessem agarrar, mas não há e tem de ser a Junta e a paróquia a agarrar estas iniciativas para manter as tradições, para manter as festas populares e religiosas”, concluiu. ■
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36 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Cultura
Tradição dos tapetes florais continua bem viva em Fânzeres Ao longo dos anos, os tapetes florais têm sido presença assídua nas ruas de Fânzeres durante as Festas aos seus Santos. Este ano não foi exceção e dezenas de pessoas contribuíram para a dinamização da arte ao fazer na íntegra os tapetes nas Festas em Honra a Santa Bárbara, São Tiago e do Divino Salvador.
A preparação dos tapetes florais de Fânzeres é uma tradição que já existe ainda antes dos anos 30 e, apesar de hoje em dia os materiais utilizados não serem os mesmos, nomeadamente no uso de menos flores, a verdade é que ainda hoje embelezam as principais artérias de Fânzeres nas festas em homenagem aos seus santos. De forma a tentar perceber melhor o funcionamento e a organização da confeção dos tapetes florais, estivemos à conversa com Maria José Cardoso, secretária do executivo da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, que nos elucidou acerca da tradição. “Os tapetes são feitos
durante a noite, normalmente a partir da meia hora e trabalha-se até à hora em que se acabar. Há anos em que se corre melhor e acabava-se por volta das 5h, há alturas em que se corre pior, também pela complexidade dos moldes. Há anos em que os moldes são mais complexos e festas em que os moldes são mais trabalhosos e demoraram mais tempo”. No caso do Divino Salvador, a preparação dos tapetes decorreu durante a madrugada de domingo, mas Maria José relembrou que este “é um trabalho que vem de trás”. “É um trabalho que se inicia com a recolha do serrim, depois a preparação dos moldes porque as senhoras tentam sempre inovar e melhorar os moldes de ano para ano. Depois vem a pintura do serrim, às vezes são precisos dois fins de semana”. Antes de cada festa, a União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova apela à participação e ao esforço da sua população para a colaboração na tradição e, normalmente, estão envolvidos vários grupos de pessoas. “Nas três festas principais, normalmente há três, quatro pessoas mais dinamizadoras e este ano tentou-se que houvesse uma única pessoa que tentasse coordenar as coisas no sentido de os tapetes serem mais uniformes, trabalharmos mais a organização e produziu algum efeito. Elas quando vão no sábado à noite, antes dos trabalhos começarem, já têm definido cada molde e
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as cores que vão ser trabalhadas por molde. Normalmente formam grupos de três a quatro pessoas que são responsáveis por um molde e tentam orientá-los no sentido de pintarem de acordo com o que é pedido”, elucidou a autarca. Perante alguma dificuldade em motivar as pessoas para manter a tradição, a Junta de Freguesia tem tentado apelar à participação das camadas mais jovens através de oficinas de verão para as crianças no período de paragem da escola, sendo que “as pessoas mais dinamizadoras estiveram com as crianças e explicaram o processo e fizeram com elas os tapetes”, revelou Maria José Cardoso. Pedro Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, falou de “uma luta diária” por parte da Junta em manter estas tradições, mas mostrou-se otimista. “Estamos a falar da zona central de Fânzeres que é uma zona mais
envelhecida, que é normal, e portanto as coisas para se manterem terão de entrar, naturalmente, pessoas novas e este ano notei a presença de jovens que estão também motivados para que estas tradições se mantenham e isso para nós é extremamente positivo”. O autarca adiantou que é o papel da Junta criar as condições necessárias para a realização dos tapetes e o seu objetivo é preservar as atividades relacionadas com a identidade da freguesia de Fânzeres. “É mais uma tradição aqui da freguesia de Fânzeres, como tudo na vida tem altos e baixos, mas nos últimos anos tem crescido em termos de participação e de beleza dos tapetes construídos pela população e portanto, isso é sinónimo de vitalidade que estes tapetes têm para a freguesia e é também um sinonimo de identidade aqui para esta terra”, finalizou. ■
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38 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Desporto
Tudo a postos para o arranque da época do Gondomar SC O Gondomar SC regressou aos jogos oficiais no passado domingo dia 18 frente ao SC Espinho numa partida que terminou com a derrota por 1-0. Ainda antes deste jogo de estreia, o VivaCidade deslocou-se ao Estádio de São Miguel para recolher as primeiras impressões deste novo Gondomar SC para a temporada 2019/2020. Inserido na série B do Campeonato de Portugal, uma das séries mais complicadas da competição, o Gondomar SC parte para a nova temporada com as expectativas em alta por parte da massa adepta, depois de na época passada ter estado grande parte da época nos dois primeiros lugares, que garantiam acesso ao playoff de promoção e só na reta final ter cedido e terminado no último
> Pedro Pinto - Treinador do Gondomar
> Fábio Pereira - Capitão do Gondomar
lugar do pódio. Depois de seis épocas no comando técnico do Amarante, Pedro Pinto chega a Gondomar pronto para o desafio e para ele “chegou o momento de mudar, sair
da zona de conforto e arriscar”. “Encontrei aqui um projeto, nomeadamente pela pessoa do Sr. Presidente, que me demonstrou que há condições aqui, entramos em sintonia também daquilo que é ambição do clube e as pretensões, e eu não poderia estar mais satisfeito. Sinto-me muito bem aqui e acho que é o local certo para dar continuidade à minha carreira”. Em relação aos seis jogos realizados na pré-época, o técnico gondomarense fala de um balanço “claramente positivo” o que deixa todos do plantel “entusiasmados para aquilo que vai ser a nova época no Gondomar”. No que toca a reforços, Pedro Pinto lembra “que os treinadores nunca estão satisfeitos e querem sempre mais”, garantindo que o plantel não está fechado e que poderão estar atentos a alguma oportunidade de negócio que possa surgir até ao fecho de mercado de transferências. Para a nova época, Pedro Pinto já definiu o que pretende da sua equipa. “Aquilo que queremos é encarar jogo a jogo não ter receio de jogar contra ninguém disputando os três pontos, vamos ser uma equipa ambiciosa, competitiva e é aquilo que podemos prometer nesta altura”. O técnico admite estar numa “série muito difícil que complicou” e que “entraram equipas para a série que vão elevar a fasquia”, no entanto manifesta confiança. “O campeonato está recheado de boas equipas e eu acredito
que somos uma delas. Estou confiante e estou com uma grande confiança nestes jogadores e nesta equipa para aquilo que pode vir”. Fábio Pereira, capitão do Gondomar SC, vai para segunda época com o símbolo gondomarense ao peito e, apesar da grande temporada do clube na temporada passada, mantém os pés bem assentes na terra. “A fasquia é a mesma que tínhamos no ano passado. É ir jogo a jogo, sempre dar o máximo a cada jogo, lutar pelo símbolo que envergamos e tentar a melhor classificação possível, sabendo que as pessoas estão com uma fasquia muito alta por aquilo que foi feito o ano passado”. O médio de 31 anos fala de um balneário “ansioso pela positiva que chegue o primeiro jogo” e face às novas contratações, para além da qualidade enalteceu a experiência, já que o plantel da temporada passada era um grupo muito novo. Aos adeptos, Fábio Pereira pediu que “continuassem a apoiar o clube”. “Acho que é um clube que tem muito para crescer e é com o apoio deles é sempre mais fácil, como aconteceu no ano passado. A partir do momento que tivemos mais apoio, as coisas tornavam-se mais fáceis”. Também Pedro Pinto reconheceu a importância dos adeptos e que a equipa “conta com eles, semana após semana”. Na segunda jornada da série B do Campeonato de Portugal, o Gondomar SC recebe o Valadares Gaia no dia 25 pelas 17h, no Estádio de São Miguel. ■
VIVACIDADE AGOSTO 2019 39
Desporto
Festival da Juventude 2019 em Rio Tinto O Parque Urbano de Rio Tinto recebeu nos dias 26 e 27 de julho a edição deste ano do Festival da Juventude que contou com Piruka e Bárbara Bandeira como cabeças de cartaz.
“Foi a primeira vez que conseguimos realizar o projeto que tínhamos desde início, que era fazer dois dias de festival da juventude, nunca tinha acontecido, sempre fizemos um dia, por questões financeiras e logísticas”, declarou com satisfação Sandra Almeida, vereadora do município, já que com o Parque Urbano de Rio Tinto pronto foi possível a realização do festival em dois dias este ano, o que gerou
“um mar de gente e muita adesão dos jovens”. Em relação à escolha do local do festival, Sandra Almeida esclareceu que o Parque Urbano de Rio Tinto “é o que tem mais condições logísticas para a organização” e não importuna o trânsito”. A vereadora referiu que tem “bem resolvida a questão de diversificar o local”, uma vez que no seu pelouro da juventude são feitos eventos de três em três
O Festival da Juventude começa a ser um evento cimentado na agenda cultural dos gondomarenses que conta com um programa mais dedicado aos jovens. Este ano não foi diferente e nos dias 26 e 27 de julho, Piruka e Bárbara Bandeira, respetivamente, foram os artistas escolhidos para atuar no Parque Urbano de Rio Tinto. Para além do concerto dos dois artistas emergentes no panorama atual da música portuguesa, na manhã do dia 27 do Festival da Juventude o desporto também foi privilegiado com as atividades desportivas integradas na programação do “Verão Desportivo 2019”, e na parte da tarde, um espaço dedicado às artes urbanas – o “Back to Basics” – com demonstrações de graffitis e de body paint, meeting de dança hip hop, breakdance e rap.
O Verão Desportivo em Gondomar está a chegar ao fim Ao longo dos meses de julho e agosto foi possível praticar uma série de atividades desportivas gratuitas nas manhãs de sábado e domingo ao ar livre. O concelho de Gondomar e o desporto desde sempre estiveram de mãos dadas. De forma a fomentar as boas práticas desportivas, o município, tal como tem vindo a acontecer nos últimos anos, desenvolveu a iniciativa “Verão Desportivo” disponível para quem quiser e que permite aos participantes a prática ao ar livre de atividades. O Verão Desportivo está distribuído por três locais, sendo eles o Parque Urbano de Rio Tinto, Ribeira de Abade em Valbom e na Praia de Melres, em parceria com os ginásios de Gondomar. Sandra Almeida, vereadora do Município de Gondomar, lembrou que o Verão Desportivo nasceu ainda antes do concelho ter sido eleito Cidade Europeia do Desporto e explicou qual o principal objetivo da iniciativa. “Na continuidade de querer
que a cada dia haja mais uma pessoa a praticar desporto, nós contribuímos para essa prática desportiva, ao ar livre e completamente gratuita, que é saudável e de promoção do desporto e é isso que queremos continuar a promover, o aumento da prática desportiva”. A vereadora revelou que o clima tem estado propício à realização da atividade desportiva uma vez que não tem estado calor nas manhãs desportivas, sendo que apenas houve um domingo de manhã em que o evento foi cancelado devido à chuva. Em relação ao futuro da atividade, Sandra Almeida reforçou que a cada ano o Município tenta melhorar e considerou desafiante aumentar o número de lugares para a prática desportiva gratuita no próxima ano. “Ir a todas as freguesias, logisticamente começa a ser impossível. As pessoas procuram as praias e os rios, talvez fazermos nas praias poderá ser um desafio. No ano da Cidade Europeia, fizemos em algumas praias, se continuarmos com as praias fluviais poderá ser um desafio fazer nas praias ou na parte ribeirinha. Entretanto quando houver Parque Urbano de São Cosme, se calhar também fará sentido criar aí algumas manhãs”. ■
meses para a juventude diversificados pelas freguesias. “A Noite Branca é em São Cosme, o Dia Mundial da Criança é em Valbom, o Game Day é em São Cosme por ser o Multiusos, no desporto vou fazendo alguma coisa na Lomba e o Festival da Juventude é em Rio Tinto, porque é um festival e um festival tem de ter uma logística adequada e locais carismáticos”, concluiu a vereadora. ■
Jornal Vivacidade 22/08/2019
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DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA EFEITOS DE EXPROPRIAÇÃO DAS PARCELAS NECESSÁRIAS À EXECUÇÃO DO “INTERCETOR DE RIO TINTO” – CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR – PARCELA 13 – PEDIDO DE CADUCIDADE
EDITAL Nos termos e para os efeitos previstos no n.º 4 do artigo do artigo 13.º e na parte final do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 17.º do Código das Expropriações (Lei n.º 168/99, de 18 de setembro), fica notificada Celcedina Santos Oliveira Moutinho que o Secretário de Estado das Autarquias Locais, por despacho de 2 de maio de 2019, indeferiu o pedido de caducidade da declaração de utilidade pública, publicitada pela declaração (extrato) n.º 20/2017, no Diário da República, 2.ª série, n.º 66, de 3 de abril de 2017, da expropriação de uma parcela. Aquele despacho foi publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 101, de 27 de maio de 2019. DIREÇÃO-GERAL DAS AUTARQUIAS LOCAIS (04 / 07 / 2019) O Subdiretor-Geral, António Ribeiro
Diário da República, 2.ª série — N.º 101 — 27 de maio de 2019 Na sua pessoa presto público louvor aos Diretores de Serviços, de Gestão de Fundos Comunitários, Maria Gabriela Pontes Tavares de Oliveira Petersen e de Relações Internacionais, Maria Madalena de Carvalho Zoio Martins e nos Chefes de Divisão, de Gestão de Fundos comunitários, Isabel Alexandra Guerreiro da Silva, e de Relações Internacionais, Rodrigo Cerqueira Robalo Grilo, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas atribuições, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores integram aquelas unidades orgânicas, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções de Secretário-Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312301837 Louvor n.º 234/2019 Ao cessar as funções de Secretário-Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao Diretor de Serviços de Património e Planeamento de Instalações, Paulo Alexandre Mota Ferreira e ao Chefe de Divisão de Património e Planeamento de Instalações, Miguel Manuel da Silva Úria, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas competências, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores integram aquelas unidades orgânicas, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções de Secretário -Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312301772 Louvor n.º 235/2019 Ao cessar as funções de Secretário-Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao assistente operacional António Gonçalves da Silva, pela forma dedicada e altamente competente no exercício de funções de meu motorista, bem como pela lealdade, zelo, aprumo, total disponibilidade e sentido de responsabilidade que sempre demonstrou no exercício das suas funções. Pelos motivos invocados, pelo dever funcional, bem como pela urbanidade e integridade pessoais de que sempre deu provas e o caracterizam, é de inteira justiça que os serviços prestados pelo assistente operacional António Gonçalves da Silva sejam reconhecidos em louvor público. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312302055 Louvor n.º 236/2019 Ao cessar as funções de Secretário -Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao Diretor de Serviços de Gestão Orçamental e Financeira, António Manuel de Araújo Lopes e aos Chefes de Divisão de Orçamento e Contabilidade, Susana da Piedade Cristóvão Costa, e de Projetos Financeiros, Vítor Manuel Oliveira Arroja, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas atribuições, desenvolvendo com alto profissionalismo ações que contribuíram para a melhoria contínua do exercício das atividades da SGAI, mostrando sempre uma total disponibilidade e lealdade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores que exercem funções nas unidades orgânicas integradas na DSGOF, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções como Secretário-Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312302096 Louvor n.º 237/2019 Ao cessar as funções de Secretário -Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor à Diretora de Serviços da Unidade Ministerial de Compras, Rosalina dos Anjos Afonso Rodrigues e às Chefes de Divisão, de Contratação Pública, Maria Sofia Vitorino de Sousa Vicente Simão e Aprovisionamento e Logística, Fátima dos Santos Tavares Justino, pela forma dedicada e altamente
16291 competente no exercício das suas atribuições, desenvolvendo com alto profissionalismo ações que contribuíram para a melhoria contínua do exercício das atividades da SGAI, mostrando sempre uma total disponibilidade e lealdade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores que exercem funções nas unidades orgânicas integradas na DSUMC, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções como Secretário-Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312301959 Louvor n.º 238/2019 Ao cessar as funções de Secretário -Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao Secretário- -Geral Adjunto, Francisco José Pereira Monteiro Gomes, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das competências que lhe foram delegadas relativamente à Direção de Serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação e às Equipas Multidisciplinares de Comunicações Críticas, Sistemas em Produção e Rede Nacional de Segurança Interna, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Na sua pessoa presto público louvor à Diretora de Serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação, Catarina de Brito Camacho Pereira Coutinho e aos Chefes das Equipas Multidisciplinares, de Comunicações Críticas, Vítor Manuel Pereira Judícibus, de Sistemas em Produção, José Francisco Carvalho Baptista, e da Rede Nacional de Segurança Interna, Vítor Manuel Plácido Silva da Costa, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas atribuições, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores integram aquelas unidades orgânicas, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções de Secretário -Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312302169 Direção-Geral das Autarquias Locais Declaração (extrato) n.º 37/2019 Torna -se público que o Secretário de Estado das Autarquias Locais, por despacho de 2 de maio de 2019, emitido ao abrigo do artigo 13.º, n.º 4, do Código das Expropriações, aprovado pela Lei n.º 168/99, de 18 de setembro, indeferiu o pedido, formulado por Celcedina Santos Oliveira Moutinho, de caducidade da declaração de utilidade pública, publicitada pela declaração (extrato) n.º 20/2017, no Diário da República, 2.ª série, n.º 66, de 3 de abril de 2017, da expropriação da parcela identificada nas Informações Técnicas n.os I -000246 -2019, e I -000799 -2019, de 22 de janeiro de 2019 e 18 de abril de 2019, respetivamente, da Direção -Geral das Autarquias Locais, com os fundamentos de facto e de direito aí expostos e tendo em consideração os documentos constantes do processo n.º 13.021.16 A /DAJ, daquela Direção -Geral. 14 de maio de 2019. — O Subdiretor-Geral, António Ribeiro. 312298071 Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Despacho (extrato) n.º 5193/2019 Por despacho de 13 -05 -2019 da Diretora Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, foi autorizada a consolidação definitiva da mobilidade na categoria da técnica superior Paula Maria Gomes Sequeira Santos Marujo, nos termos do n.º 3 do artigo 99.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, passando a mesma a integrar o mapa de pessoal deste Serviço com efeitos 01 de junho de 2019. 14 de maio de 2019. — O Coordenador do Gabinete de Recursos Humanos, António José dos Santos Carvalho. 312300646 Despacho (extrato) n.º 5194/2019 Por despacho de 13 -05 -2019 da Diretora Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, foi autorizada a consolidação definitiva da
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42 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Lazer RECEITA CULINÁRIA
AGENDA CULTURAL VIVACIDADE
Bacalhau com Broa Chef João Paulo Rodrigues * docente na Actual Gest
EXPOSIÇÕES
DIVERSÃO 24 e 25 de agosto 10h - 12h30; 14h – 19h Water Slide Summer em Fânzeres e com entrada livre
INGREDIENTES
Até 31 de agosto “Viagens e Transcendências” de António Macedo, Auditório Municipal de Gondomar
MÚSICA
• 600 g de lombos de bacalhau • 600 g de batatas pequenas • 300 g de espinafres folhas • 300 g de miolo de broa de milho • 2 cebolas grandes • 4 dentes de alho • 2 folhas de louro • 1 colher de chá de tomilho seco • pimenta q.b. • sal q.b.
Até 1 de setembro “Paisagem de Risco” de Analice Campos na Casa Branca de Gramido
7 de setembro 19h – 4h Noite Branca, noite de Glamour em Gondomar
Foto DR
Foto DR
12 a 15 de setembro X Feira Medieval de Rio Tinto vai animar a Quinta das Freiras 12 a 16 de setembro Festas de Santa Cruz de Jovim com as presenças de Augusto Canário, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, José Malhoa e Fernando Daniel
Estão duas bolas de Berlim num precipício, uma vira-se para a outro e diz: – Estás com medo? Responde a outra: – Não é medo, é recheio.
Viva TEC - Smartbands “low-cost” VIVA TEC | Fábio Silva
Foto DR
Maria Helena Socióloga, taróloga e apresentadora
210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt
Amor: Poderá sentir uma atração por um amigo. Saúde: Procure beber mais água para que os seus rins funcionem na perfeição e o seu corpo se mantenha devidamente hidratado. Descubra os benefícios dos chás e alie a hidratação às propriedades curativas das plantas. Um chá de camomila antes de dormir irá ajudar a melhorar a qualidade do seu descanso. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.
1. Lave bem as batatas e coloque-as numa assadeira. Salpique-as com sal grosso e misture bem. Leve-as ao forno, pré-aquecidos nos 200 ºC, cobertas com papel de alumínio, por 30 minutos, ou até estarem bem assadas. 2. Cozinhe o bacalhau a vapor durante 10 minutos. Retire-o, lasque-o e reserve.
Está uma mãe e uma filha a dormir no corredor, que horas são? – Falta um quarto para as duas.
HORÓSCOPO
Preparação:
À medida que o acesso à informação se tornou mais simples, abrangente e facilitado, também a consciencialização das pessoas para a necessidade de um estilo de vida mais saudável se instalou. Do sedentarismo do sofá passamos a estar mais ativos no dia-a-dia e tornou-se rotina caminhar, correr e exercitar. No entanto, torna-se necessário controlar as nossas atividades físicas. Nesta edição, o Viva TEC traz algumas sugestões de pulseiras inteligentes - ou smartbands - de baixo custo: 1. Huawei Band 3 Pro: a pulseira da gigante chinesa é um gadget bastante completo para o seu custo, vindo equipada com ecrã a cores, sensor de batimentos cardíacos e GPS. A bateria tem uma duração estimada de 14 dias em modo standby. ● Compatibilidade: Android/iOS 2. Fitbit Inspire HR: embora sem GPS incorporado, a Fitbit lançou uma smartband interessante para utilizadores mais casuais, embora a bateria tenha uma duração inferior a outras do mercado. Possui ainda monitor de batimentos cardíacos e um design premium. ● Compatibilidade: Android/iOS 3. Xiaomi Mi Band 4: a mais recente versão de uma das mais populares smartbands do mundo chegou há poucos meses, trazendo, finalmente, um ecrã AMOLED a cores. Outras melhorias incluem um monitor de batimentos cardíaco melhorado, enquanto a bateria poderá aguentar em redor de 20 dias. Embora não possua o design mais atrativo ou GPS, quando comparada aos mais diretos concorrentes, a sua relação qualidade-preço poderá pender a balança em seu favor. ● Compatibilidade: Android/iOS 4. Honor Band 4: bastante semelhante à Fitbit, embora com um preço mais económico. A bateria tem a duração estimada de 7 dias. Não incorpora GPS, mas apresenta um vibrante ecrã OLED. É também um dos modelos mais pequenos e finos existentes, pelo que poderá ser mais atrativa, esteticamente. ● Compatibilidade: Android/iOS 5. Amazfit Bip: capacitada para 45 dias de bateria, esta pulseira tem uma inegável semelhança estética ao Apple Watch, embora com funcionalidades bem mais modestas. Equipada com ecrã LCD e GPS, será ideal para aqueles que procuram um design mais próximo de um smartwatch. ● Compatibilidade: Android/iOS
3. Num tacho coloque um fio de azeite e dois dentes de alho picados e deixe refogar ligeiramente. Adicione os espinafres, tempere-os com sal e pimenta a gosto, e deixe cozinhar cerca de 10 minutos. Reserve. 4. Noutro tacho coloque um fio de azeite, dois dentes de alho picados e as folhas de louro. Deixe refogar ligeiramente e adicione a cebola cortada em rodelas meia-lua, e tempere com sal e pimenta a gosto. 5. Deixe refogar cerca de 10 a 15 minutos, até a cebola estar macia. Se necessário adicionar mais azeite. 6. Entretanto esfarele a broa de milho e tempere-a com o tomilho, sal fino e pimenta a gosto e envolva bem. Reserve 7. Retire o excesso de sal das batatas, dê-lhes um murro e coloque-as numa travessa de forno. Sobreponha a cebolada, o bacalhau lascado e os espinafres salteados. 8. Finalmente cubra tudo com o miolo de broa esfarelado e regue com azeite. Leve a travessa ao forno, pré-aquecido nos 180 ºC, durante 15 a 20 minutos, até a broa dourar
SOLUÇÕES:
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44 VIVACIDADE AGOSTO 2019
Opinião: Vozes da Assembleia Municipal
Ainda sobre a greve Joana Resende| PS À hora que escrevo este artigo, a greve que há sete dias dominava o quotidiano do nosso país, a dos Motoristas de Matérias Perigosas foi desconvocada. Após um plenário de mais de três horas que se realizou hoje, 18 de Agosto, em Aveiras de Cima, o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) anunciou estarem reunidas as condições para poderem negociar com a Antram (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias) e com o Governo, estando prevista uma reunião para o dia 21 de Agosto com todos os intervenientes. Neste espaço onde mensalmente gosto de escrever sobre os assuntos do nosso Concelho, desta vez não conseguiria ficar imune ao assunto de
cariz nacional, até porque nos afeta individualmente, e a todas as localidades. Devo dizer que sou, por ideologia e por convicção a favor da greve. Os trabalhadores têm o direito de lutar por melhores condições de trabalho, melhores condições salariais. E se há vitórias democráticas por que devemos regozijar-nos, esta é uma delas. No entanto, desde o pré-aviso de greve dos Motoristas de Matérias Perigosas, que ficamos todos com a sensação que não se preparava uma luta de direitos, mas um ataque ao quotidiano dos cidadãos. Os trabalhadores têm efetivamente razão quando pedem aumento salarial. O valor indicativo de
630€ que parecem auferir como ordenado base não é justo, seja para que atividade for, e se fazem 12h e 14h de trabalho diário para poderem ganhar mais algum dinheiro ao final do mês, ou até porque as empresas precisam que os veículos circulem essas horas para cumprirem todos os serviços, é óbvio que há fundamento para discussão e para a exigência de melhorias. Esta era a sua luta. Esta era a solidariedade que precisavam dos portugueses. Não o ataque exacerbado do seu sindicato, nem o protagonismo excêntrico do seu porta-voz, que mais parecia procurar os seus “15 minutos de fama”, do que procurar fazer o seu trabalho. Uma greve deve causar impacto no quotidiano
das pessoas. Faz parte da génese da sua ação. Mas também faz parte da função do Estado governar, zelar pelos interesses da Nação. O Governo não impediu a greve. Nem tão pouco interveio. O Governo foi providencial e profissional. Tomou as medidas necessárias para minimizar os danos, numa altura do ano em que as consequências imediatas poderiam ser catastróficas. Espero sinceramente que da reunião de 21 de Agosto, resultem melhores condições para os motoristas de matérias perigosas, já que estes, no meio disto tudo, são quem mais sofre, principalmente porque não tiveram profissionais que os representassem à altura, como a maioria dos portugueses tiveram.
Portugal afirma, cada vez mais, a sua vertente no turismo. Valentina Sanchez | PSD Seja pelo número de turistas que vemos dentro do nosso país, seja pelo número de pequenas e médias empresas que nasceram deste fenômeno, e que vêm o seu crescimento contínuo . O turismo têm já um enorme peso nas nossas receitas (em Portugal), mas porque não consegue Gondomar tirar melhor partido deste fenómeno?!
Se por um lado temos paisagens incríveis e naturais bem atrativas, por outro lado não vemos grande competição entre os empresários do turismo, como por exemplo no alojamento, não chega dois ou três hotéis, devemos fomentar o alojamento local, hosteis, RB&b; devemos ambicionar um número significativo de empresas de alojamentos lo-
cais e fomentar essa competição entre empresários de forma a termos as condições necessárias para atrair os turistas ao nosso concelho! O executivo camarário do partido socialista não consegue tirar o máximo partido das nossas praias fluviais. Não estão a ser devidamente incentivadas às actividades desportivas que o nosso rio nos
propõe (canoagem; pesca desportiva, entre outras), nem sequer resolvida a crônica a problemática da limpeza das nossas margens e da qualidade da água. O executivo do partido socialista falha na monitorização das concessões e não consegue empreender outras acções que, certamente, atrairiam mais turistas ao nosso maravilhoso concelho!
portes públicos sem sequer os obrigar a regras que beneficiem as populações, como o aumento de carreiras e de horários, desconhecendo-se medidas para a concretização do passe família e defesa do operador público; permite que se fechem serviços públicos sem conseguir enfrentar o Governo, como tem acontecido por todo o concelho com incidência recente na freguesia de Valbom que já perdeu escolas primárias, correios, o projeto do Metro, e todas as cinco instituições bancárias que já chegou a ter, nomeadamente a pública CGD. E para a tão falada criação de emprego neste concelho onde se continuam a verificar preocupantes percentagens de desemprego aliadas a rendimentos per capita dos mais baixos da área metropolitana? Que incentivos aos empresários tem criado a Câmara? Para quando a criação de uma Zona Industrial no Alto Concelho, proposta pela CDU, que permita criar empregos e fixar a população daquelas freguesias tão distantes (e sem os transportes públicos necessários) do Porto, Matosinhos ou Maia onde se concentra grande parte das empresas? Ou ainda os salários em atraso em empre-
sa contratada pela Câmara sem que esta assuma responsabilidade na sua resolução? Ou uma intervenção séria na Rede Ambiente para a resolução do mau serviço que é prestado, exigindo investimento em equipamentos e recursos humanos? Assim como nas Águas de Gondomar que continua a operar ignorando as orientações da ERSAR e as propostas da CDU para baixar os custos com águas e saneamento? Será difícil ao PS perceber que, a continuar assim, está a transformar Gondomar num município sem futuro? Que tipo de arrogância impede esta maioria PS de aceitar as propostas que a CDU apresenta na Câmara a na Assembleia Municipal que vão de encontro ao projeto de desenvolvimento de que Gondomar precisa? É caso para dizer que as maiorias absolutas do PS são prejudiciais às populações. E é caso também para concluir que uma noite branca não “lava” as restantes 364 noites vividas pelos gondomarenses com grande apreensão quanto ao futuro do Concelho de Gondomar que tem tanto para dar e tem recebido tão pouco.
364 noites pretas
Maria Olinda Moura | CDU Cumpre-se em setembro dois anos de mandato dos Órgãos Autárquicos saídos das últimas eleições autárquicas. É hora de perguntar: qual o estado do município de Gondomar? Que promessas eleitorais foram cumpridas? O que fez o PS com a maioria que conseguiu na Câmara e na Assembleia Municipal? Provavelmente, muitos gondomarenses não conseguem responder a estas questões. Na verdade, a propaganda e os faits divers deste executivo baralham a análise. É a estratégia do faz de conta e do deixa correr. Tem Gondomar o epíteto de capital da ourivesaria e todos sabemos as dificuldades com que se deparam os pequenos e médios empresários deste setor por razões que se mantêm com os problemas da contrastaria e com a falta de investimento municipal neste setor essencial da economia gondomarense como poderia ter sido a criação do Museu da Ourivesaria e a diminuição da derrama propostas pela CDU e chumbadas pelo PS. O que acrescentou a Rota da Filigrana, cujas virtualidades não passaram da mera propaganda e do pretexto para umas viagens ao estrangeiro? E as promessas de
investimento no turismo e nos recursos ambientais e paisagísticos? Onde ficaram? Em praias desclassificadas por falta de qualidade das águas conspurcadas, em grande medida pelas ETAR em mau funcionamento. Ou então, o propalado projeto do Parque das Serras do Porto que, apesar de ter a maior área no concelho de Gondomar, tem a sua sede em Valongo, e não tem conseguido avançar para além das indicações toponímicas, com um investimento quase nulo e sem resolução para a proliferação do eucalipto, não se vislumbrando para o concelho os proveitos que tal projeto deveria significar. E como se pode falar de turismo e proteção ambiental quando não se investe na mobilidade das populações, obrigando-as, por falta de transportes públicos, a usar diariamente as suas viaturas, acrescentando dificuldades financeiras às famílias e agravando a sustentabilidade ambiental? Como encara o executivo camarário de maioria PS esta situação? Deixa cair o projeto da conclusão da linha do Metro, inventando um conjunto de desculpas financeiras; permite a continuação da prevalência dos privados na exploração dos trans-
VIVACIDADE AGOSTO 2019 45
Opinião: Vozes da Assembleia Municipal
Os “nossos” deputados na Assembleia da República David Santos | Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro
Deixem-me ser possessivo. Uma vez que seja... E começar este artigo de opinião com um título que até pode parecer muito caseiro. Mas, se o for, é um “caseiro” pelos melhores motivos. Vamos, este ano, em Outubro, participar em novo ato eleitoral. Desta vez será para eleger os nossos representantes na Assembleia da República. Os nossos deputados, como mais usualmente são designados. Não sou daqueles que fazem crítica fácil e que decidem, por tudo e por nada, apontar o dedo aos deputados, reclamar da sua alegada inoperância ou da irrelevância do seu papel. Porque, acredito convictamente, nada do que anteriormente escrevi é verdade. Dia 6 de Outubro vai ser um dia em cheio. Teremos eleições Legislativas e, em Gondomar, é altura das tradicionais Festas do Concelho. Espero que todos participem de forma ativa neste ato eleitoral. Que votem e
depositem a sua confiança numa das forças partidárias que participam nesta corrida. Gondomar precisa de ter vozes ativas na Assembleia da República. Gondomar precisa de continuar a ser representado neste “centro” de poder. E, com a presença de eleitos (que representem Gondomar), assim poderemos aspirar a não cair no esquecimento de um poder que, por vezes, é muito centralizado e centralista... No passado já tivemos nomes bem destacados na Assembleia da República. Neste último mandato legislativo as cores de Gondomar não ficaram esquecidas em S. Bento. E Gondomar foi de forma vincada, e por vários motivos, um concelho que marcou presença. Pela positiva, bem representado e com elementos de Gondomar que trouxeram à discussão pública assuntos do nosso interesse. E que conseguiram, também, decisões que são impor-
tantes para Gondomar. Um obrigado, a todos, pelo papel desempenhado no mandato 2015/2019. Se os resultados das eleições de Outubro estiverem dentro da “normalidade” (e daquilo que considero que irá acontecer), acho que posso acalentar sérias expectativas de ver eleitos, pelo menos, três nomes bem conhecidos de Gondomar e dos gondomarenses. Sim, serão “só” três em 230... Mas tenho a certeza que serão bons! Assim sendo, daqui a uns meses irei “exigir” (pelo menos!) à Germana, ao Carlos e ao Nuno que continuem a lembrar-se das origens, daquilo que Gondomar ainda precisa, dos muitos projetos que podem (e devem!) promover. Serão estes os três que, pelo que antevejo, conseguirão a eleição para a Assembleia da República. Os nomes acima referidos são os que, pelas minhas previsões, conseguirão ser eleitos. Mas se fico satisfeito com a eleição destas
três pessoas, ainda mais satisfeito fico ao constatar que os “principais” partidos políticos indicam outros nomes de candidatos gondomarenses. Podem até não estar em lugar elegível, serem suplentes ou integrar uma força partidária com menor peso político (e que não conseguirá eleger deputados...), mas não deixa de ser gratificante poder “listar” os seguintes nomes: PSD: Maria Germana Rocha e Paulo Diogo Tavares PS: Carlos Brás, Nuno Coelho e Carlota Teixeira CDU: Marta Macedo, Cristina Coelho e Bruno Ferreira BE: Bruno Maia PAN: Miguel Costa, Ricardo Couto e Cristiana Fonseca Nota: Os nomes que indiquei são os de candidatos que consegui confirmar, de fontes seguras, até 17 de Agosto.
Regresso às aulas
Pedro Oliveira | CDS-PP Temos o mês de Setembro à porta e, por consequência, o reinício de mais um ano escolar, com os nossos jovens física e psicologicamente renovados para as “agruras” de todo um novo processo que é exigente, difícil e sempre esforçado considerando os muitos exemplos de alternativas bem mais interessantes, mas também com enormes possibilidades de se transformar num magnífico processo de maturação, responsabilização e ampliação da auto-estima de cada um, em função do consolo repercutido pelos resultados condizentes com as expectativas de aprendizagem inicialmente criadas. Como todos consideramos, é esta uma área fundamental no percurso, sempre in-
findável, de emancipação do País, da Portugalidade e, no caso, do nosso Concelho, pelo que a colaboração e a intervenção complementar entre os diferentes “atores” na matéria, nunca será demais e sempre se justificará. No ciclo findo, tentamos sensibilizar, designadamente através destas crónicas, o Executivo Municipal, para a ingência de serem ultrapassadas as muitas dificuldades logísticas com que os nossos alunos se debateram, muitos deles com as respetivas escolas a não reunirem as necessárias condições, materiais e outras, de funcionalidade, limitando consideravelmente os oportunos níveis de conforto e concentração, com todas
as consequências nefastas seja na qualidade do ensino proporcionado seja no desejável aproveitamento curricular. Ora, agora que estamos no limiar de um novo ciclo, importa que o Município e em função daquelas que são as suas responsabilidades na envolvência, se mostre capaz de saber obviar, na sua plenitude, às necessidades logísticas dos nossos alunos, operando, atempadamente e sem reservas, os exigíveis trabalhos de recuperação daqueles espaços mais degradados, garantindo assim e de forma estruturante, condições de ensino e aprendizagem consentâneas com a essencialidade que todos votamos a tal valência do crescimento dos nossos filhos.
Porque, após os diferentes alertas produzidos, com o elencar daqueles casos mais prementes, seria claramente ensurdecedora a manutenção de situações problemáticas no concelho, manifestamente cerceadoras dos mais lídimos direitos dos nossos jovens e castradoras das oportunidades sempre dos mesmos, como são os mais pobres e carenciados. Abordamos então hoje esta temática, pela oportunidade do seu timing mas, acima de tudo, para que, quem de direito, não descure ou relativize a importância de um ensino capaz e motivador, que alcance o desejado efeito multiplicador na qualidade de vida da comunidade gondomarense.
Até ao fecho da edição o Bloco de Esquerda não enviou o artigo de opinião. Bruno Pacheco | BE
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EM 2018 FIZEMOS HISTÓRIA
VENHA CELEBRAR CONNOSCO ESTE ANO NA QUINTA DAS FREIRAS