Jornal VivaCidade edição julho 2019

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Promoção válida de 13 de Maio a 31 de Julho de 2019. Para as colecções das marcas Pull and Bear, Amichi, Pepe Jeans, Mango, Custo BCN, Victorio & Lucchino, Pedro del Hierro e Hackett disponíveis em cada estabelecimento Opticalia. Para monofocais: Lentes monofocais orgânicas brancas com índices de refracção 1,50 / 1,60 ou 1,67, com tratamento AR, da linha Vistasoft da Opticalia. Para progressivos, as lentes serão sempre lentes progressivas orgânicas brancas com índice de refracção 1,50 ou 1,60 com tratamento AR, das linhas Basic, Quality ou Prestige, da linha Vistasoft da Opticalia. Para ambos casos, as lentes deverão estar, nos intervalos de fabrico disponíveis dos fabricantes Vistasoft em stock e de fabrico. Financiamento mínimo de 12 prestações e máximo de 60 prestações mensais. TAN E TAEG DO CARTÃO DE CRÉDITO OPTICALIA: 0%. A utilização do crédito está condicionada a uma mensalidade mínima de 9,95€. Crédito disponibilizado pela Abanca Servicios Financieros e sujeito à sua aprovação. As ópticas OPTICALIA atuam como intermediárias de crédito a título acessório e sem carácter de exclusividade.

Ano 14 - n.º 157 - julho 2019

Preço 0,01€

Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: geral@vivacidade.org

PARQUE NASCENTE, loja 409 EMPORIUM PLAZA, Loja 101

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> Págs. 20 e 21 • "É sempre importante estar na primeira linha daquilo que são os olhos das grandes marcas", afirmou Marco Martins ● "Fizemos uma grande adaptação aos hábitos de consumo e gostos dos portugueses", revelou Inês Santos, diretora regional de Relações Externas da Mercadona

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2 VIVACIDADE JULHO 2019

Editorial Foto DR

José Ângelo Pinto

Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT

Caros leitores,

SUMÁRIO:

FICHA TÉCNICA

Breves

Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06

Página 4

Sociedade

Páginas 6 a 17

Política

Página 19

Destaque

Páginas 20 e 21

Cultura

Páginas 22 a 26

Desporto

Páginas 28 a 31

Lazer

Página 36 Opinião Páginas 38 e 39

PRÓXIMA EDIÇÃO 22 AGOSTO

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE241A) Redação: Carlos Almeida Departamento comercial: Pedro Barbosa Tel.: 910 600 079 Paginação: Rita Lopes Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435778 Baguim do Monte Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Estatuto editorial: www.public.vivacidade.org/ vivacidade NIF: 507632923 Detentores com mais de 5% do capital social: Lógica & Ética, Lda., Augusto Miguel Silva Almeida e Maria Alzira Rocha Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934 Sede do Editor: Travessa do Veloso, nº 87 4200518 Porto Colaboradores: Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Bruno Oliveira, Carlos Almeida, Diana Alves, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Inês Borges, Isabel Santos, Joana Aleixo, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Paulo Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Sofia Pinto. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio: www.vivacidade.org Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar E-mail: geral@vivacidade.org Agenda: agenda@vivacidade.org

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org Na Rua da Alegria, na freguesia de S. Cosme a recente mudança para o local de uma oficina tem causado muitos transtornos aos moradores com diversos carros a serem estacionados na via em frente às entradas e janelas das residências.

Foto DR

Muitos acham que há fundos Europeus para desenvolver e construir as mais diversas infraestruturas, mas a verdade é que os fundos disponíveis obrigam a um planeamento muito antecipado e que nem sempre é alinhado com os projetos e programas concretos e imediatos que são sancionados nos planos de atividades das autarquias e que, por isso, os autarcas têm a obrigação de desenvolver. E quando há tais fundos é preciso saber alinhar o crescimento e desenvolvimento dos projetos e dos programas com o respetivo financiamento, permitindo que os benefícios sejam potenciados e o melhor possível aproveitados pela população, que deverá ser o objetivo central de qualquer política de desenvolvimento do território. Mas é preciso não esquecer que atrás do desenvolvimento e do crescimento das infraestruturas e da aquisição

dos equipamentos vêm os custos de manutenção e de funcionamento que, na maior parte dos casos, já não são passíveis de financiamentos específicos, mas que muitas vezes fazem com que seja difícil manter em excelente estado aquilo que foi fácil de comprar ou de instalar para funcionar. É por isso que a palavra sustentabilidade é cada vez mais utilizada na decisão de construção e de aquisição de equipamentos e de serviços e esta sustentabilidade passa por sermos capazes de manter e desenvolver os ativos existentes para lá do seu estado de novo. Sustentabilidade é também reciclar, reutilizar e renovar. Era bom que as negociações para o novo quadro comunitário (chamado para já Portugal 2030) tivesse fundos específicos para que quando construímos ou compramos a decisão seja pensada também tendo em conta a sustentabilidade e que existam fundos para reciclar e renovar. Mas a sério!

A abertura do supermercado da espanhola Mercadona em Gondomar significa um investimento significativo no concelho, bem como um incremento no número de postos de trabalho.

Para quando o fim da fiarada nos postes? BISTURI Já aqui alertamos em tempos não muito longínquos para o triste espetáculo que é percorrer o concelho de Gondomar e, como quem anda de nariz empinado, observar o espaço aéreo das nossas estradas, ruas, avenidas ou praças. O que se observa nessa degradante paisagem é próprio de países do terceiro mundo. Essencialmente por duas razões dominantes. A primeira diz respeito às redes aéreas de telecomunicações. Há postes de suporte de todas as espécies. Uns de madeira, outros de cimento, poucos de aço. Uns tortos, outros quase a cair, e outros mais ou menos direitos. De todas as alturas e feitios. Mas com um denominador comum: um emaranhado de fios e caixas de distribuição mais ou menos geringonçadas, que por vezes nem se percebe se estão ligadas ou desligadas. Há locais onde os fios estão simplesmente pendurados nos

postes, dando sinal que as ligações foram cortadas. Noutros os mesmos fios bambeiam ao sabor do vento, porque foram deixados com grandes folgas. Às vezes, alguns estão tão baixos que as pessoas quase lhe tocam com uma simples vassoura. Ou seja, uma vergonha que diz bem da sobranceria e desrespeito que as operadoras de comunicações têm pelas pessoas, e da falta de autoridade por parte dos responsáveis autárquicos. Quanto à rede elétrica as coisas são um pouco melhores, mas ainda assim suficientemente esclarecedoras sobre a falta de exigência e vigilância por parte do executivo municipal. É certo que, por imperativo legal e por segurança, os cabos elétricos de abastecimento domésticos são encapados, e circulam de forma mais disciplinada, com suportes de fios de aço, ou com uma espessura suficientemente sólida e entrançada.

Mas quando apreciamos as luminárias da iluminação pública também ficamos esclarecidos. Há de tudo: lâmpadas que mais não são do que uma simples presença, candeeiros partidos, postes em risco de queda, centenas de lâmpadas fundidas. E parece que ninguém vigia ninguém, e nada é feito para dar ordem a tudo isto. Os responsáveis autárquicos não podem ser indiferentes a estes lamentáveis espetáculos. Os direitos de passagem e de utilização do espaço aéreo ou do espaço subterrâneo deve ser gerido de forma clara mas muito exigente. Os monstros que nos fornecem energia ou comunicações a preços muito mais altos que as suas congéneres europeias não podem fazer tudo o que querem, porque não são donos disto tudo, e muito menos da paisagem urbana. Impõe-se que alguém se imponha e exija ordem, respeito, segurança e bons serviços…


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Breves “Levanta-te e ri” em Gondomar Foto DR

No próximo dia 28 de julho, o famoso programa de comédia da SIC, irá passar pelo Multiusos de Gondomar. O Programa apresentado por Marco Horácio terá como convidados: Fernando Rocha, Aldo Lima, Carlos Vidal, Francisco Menezes, Joel Ricardo Santos e Soraia Carrega.

Foto DR

De 1 a 5 de Agosto, no lugar da Triana, Rio Tinto, Alma Band, Paulo Nogueira, Paulo Costa, Marcos Lima e Thiago e Costinha, irão animar as festividades além das cerimónias religiosas e o tradicional fogo de artifício.

Rancho Regional de Fânzeres organiza mais uma edição da Mund'Art

FolkGondomar D’Ouro realiza-se a 28 de julho Foto PSF

No dia 28 de julho, o anfiteatro do Largo do Souto volta a receber o Festival Internacional de Folclore da Cidade de Gondomar. No total, oito grupos etnográficos vão participar na iniciativa. Nesta 46ª edição o Grupo Folclórico de São Cosme de Gondomar convidou oito grupos e ranchos folclóricos de Portugal, México, Croácia e Buriácia.

José Milhazes nas Conferências de Gondomar Foto DR

José Milhazes, um dos comentadores da atualidade política internacional, esteve em Gondomar para participar numa conferência sobre "A Rússia na Europa de Hoje", integrada no ciclo Conferências de Gondomar. Com uma forte adesão de público, durante a conferência foi analisada a história e a posição geoestratégica e geopolítica da Rússia. De destacar a presença de um Representante da Embaixada da Rússia que se deslocou de Lisboa a Gondomar para assistir à conferência.

A semana cultural do Rancho Regional de Fânzeres decorre entre 29 de Julho e 3 de Agosto, com a realização de vários espetáculos musicais com artistas convidados. Destaque desta semana é o Festival Internacional de Folclore de Fânzeres, que contará com a presença de grupos das Canárias, Lituânia, Polónia, Colômbia, Brasil, Sérvia e México.

Rio Tinto é Eco Freguesia A freguesia de Rio Tinto foi distinguida com o galardão Eco Freguesias XXI que tem como finalidade incrementar a sustentabilidade local, que valoriza as boas práticas e políticas sustentáveis levadas a cabo pelas freguesias. “É importante para nós no sentido em que nos dá responsabilidade acrescida, agora que ganhamos este galardão queremos obviamente mantê-lo. No próximo ano não sei se seremos os melhores mas certamente que teremos uma melhor pontuação”, afirmou Nuno Fonseca, Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto.

Clube da Literatura regressa em Setembro

Livro “Estaca Zero” apresentado em Valbom Foto DR

A Unidade Residencial Definitiva da “Villa Urbana” de Valbom, estrutura da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), foi o local escolhido para, na tarde de 13 de julho, se realizar a apresentação do livro “Estaca Zero” da autoria de Tiago Pinto Ribeiro. Com edição da Chiado Editora, a obra resulta do “casamento entre o amor pela pintura e carinho pelas crianças”. Casamento ao qual, neste caso, associou as expressões idiomáticas tão frequentes e usadas na Língua Portuguesa.

Festival Peixe do Rio Foto DR

De 9 a 11 de agosto, no Cais de Pé de Moura, na freguesia de Lomba, realiza-se o 6º Festival Peixe do Rio. Do programa fazem parte as atuações de Rebeca e Andreia Portilho, bem como uma caminhada, um festival de folclore e atuação de dj´s.

No passado dia 21 de Julho, decorreu na freguesia de Fânzeres, uma caminhada solidária em que os valores angariados foram atribuídos ao Núcleo Regional do Norte, da Liga Portuguesa contra o Cancro. Esta iniciativa teve o apoio da União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova.

Triana festeja Nossa Senhora dos Aflitos

4ª Edição do GONDOCUP´19 em setembro A 4ª edição do torneio de andebol de Gondomar irá decorrer no Pavilhão Multiusos de Gondomar nos próximos dias 6, 7 e 8 de setembro. Este torneio contará com a presença de 20 equipas nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores, movimentando cerca de 360 atletas. Ao mesmo tempo acontece ainda um evento designado Festand que junta cerca de 60 pequenos atletas do escalão de Bambis. No total, o evento movimentará mais de 400 atletas durante os 3 dias e cerca de 3.000 pessoas.

Caminhada solidária em Fânzeres

O Clube da Literatura, que se reúne habitualmente nas 2as quintas feiras de cada mês, na Biblioteca Municipal de Gondomar Camilo de Oliveira, regressa em setembro com a obra “Histórias da Terra e do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Estrelas FC Fânzeres sobe à Divisão de Honra da AF Porto

A subida do Estrelas FC Fânzeres à Divisão de Honra da AF Porto foi garantida de forma administrativa após a desistência de uma equipa que iria integrar esta competição.

Quim Roscas e Zeca Estacionâncio nas Festas de Santa Cruz de Jovim A dupla de humoristas irá estar presente dia 14 de Setembro, anunciou comissão de festas. A mesma já tinha anunciado anteriormente Augusto Canário para dia 13 de Setembro e promete não acabar com as novidades.

Torneio de Voleibol de Praia na Ribeira de Abade Nos dias 27 e 28 de julho realiza-se o primeiro torneio de Voleibol de Praia, com 10 equipas masculinas numa organização da Câmara Municipal e Ala de Nun’Álvares de Gondomar.

Fânzeres comemora São Tiago e Santa Luzia De 26 a 28 de Julho, Jorge Lomba, Duo OSIV Banda, encontro de danças, além das habituais cerimônias religiosas e fogo de artifício, estarão presentes no Largo Júlio Dinis, para um fim de semana de festa.

Idosos de Gondomar no Dia Metropolitano dos Avós Seiscentos seniores de Gondomar participaram no dia 24 de julho no Dia Metropolitano dos Avós, evento organizado pela Área Metropolitana do Porto (AMP) e que pretende promover o convívio e celebrar a experiência de vida de todos os avós da AMP. Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, marcou presença na iniciativa, que juntou no Europarque, em Santa Maria da Feira, mais de seis mil avós oriundos de doze municípios da AMP (Arouca, Espinho, Gondomar, Maia, Oliveira de Azeméis, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Vale de Cambra, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia).

“Escola em Férias + Criativa” celebrou os oceanos O anfiteatro do Largo do Souto foi, no dia 24 de julho, palco do espetáculo de encerramento do programa “Escola em Férias + Criativa” deste ano. As centenas de alunos participantes presentearam toda a comunidade escolar com atuações onde o tema de fundo foi os oceanos. Este programa é destinado a todos os alunos do 1º ciclo do Ensino Básico das escolas públicas do concelho de Gondomar, contando com diversas atividades lúdico-pedagógicas desenvolvidas durante as três semanas e onde os alunos trabalham uma temática que este ano foi dedicada aos oceanos e à preservação da Natureza.

Trail da Lomba juntou mais de 1000 atletas No total foram cerca de 1300 praticantes que se dedicaram de corpo e alma à terceira edição desta que é uma das provas que marca a "despedida" deste tipo de eventos antes da paragem de agosto, altura em que poucas provas têm lugar. Esta prova que faz parte da Taça de Portugal da Associação de Trail Running de Portugal.

À Descoberta de Gondomar em Medas

AMUT FEST 2019 realizou-se no multiusos

No passado dia 7 de julho realizou-se uma caminhada de 8 km, designada "Caminho do Mineiro", através do programa À descoberta de Gondomar. A iniciativa foi um sucesso com um vasto número de participantes inscritos.

Festival de Alegria Multigeracional, organizado pela Associação Mutualista de Gondomar, realizou-se nos dias 13 e 14 de Julho com várias atividades desde stand up Comedy, Música, workshops, jogos tradicionais, danças, animações de rua, entre outros.


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VIVACIDADE JULHO 2019

Sociedade

Ministro do Ambiente inaugura intercetor de Rio Tinto Os mais de 30 anos de poluição no rio Tinto chegaram ao fim. Quem o diz é o Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, que garante que o rio, “para além de ter passado a estar despoluído, passou a poder ser fruído pelas populações”. Texto: Nelson Mota

O intercetor de Rio Tinto surgiu como resposta a uma das “manchas” na Área Metropolitana do Porto. O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, relembrou ao Vivacidade, que o Rio Tinto, foi considerado em 2013, como o “rio da Área Metropolitana do Porto com a pior qualidade da massa de água”. “O rio até à ETAR estava praticamente resolvido, faltava da ETAR para jusante. Porque mesmo o esgoto tratado em bruto ao descarregar na linha da água, tinha um caudal, quatro ou cinco vezes maior do que o caudal do rio. Era um problema que causava cheiros naquela zona, que é quase ali o limite entre Gondomar e Porto, Rio Tinto com Campanhã, fazia com que do Parque Oriental, o rio fosse com alguma massa de água muito má”, justificou o autarca, os motivos da má classificação do rio em 2013.

> Primeira caminhada sobre o passadiço

> Marco Martins e Matos Fernandes, inauguram oficialmente o intercetor

João Matos Fernandes, enalteceu por várias ocasiões, o compromisso entre a Câmara Municipal de Gondomar e da Câmara Municipal do Porto, através das ideias partilhadas de Marco Martins e

Rui Moreira, respetivamente. “Nunca se pode tirar o mérito do Porto e de Gondomar, porque perceberam que este é um problema grave e que só resolviam em conjunto. Eu acho que o que correu aqui de forma diferente foi o entendimento.” Marco Martins, falou de um entendimento “decisivo” que “até 2013 não existia”. “Gondomar e Porto nunca se juntaram para conversar e para resolver o rio Tinto e agora juntamos, conversamos, entendemo-nos e está resolvido” acrescentou. Na manhã da inauguração, autarcas, população local e comunicação social percorreram os mais de 6 quilómetros de passadiço que ligam o Parque Oriental, em Campanhã, ao novo Parque Urbano de Rio Tinto. Dos cerca de 9,7 milhões de euros investidos na obra, cerca de 4,5 milhões ficaram a cargo do Câmara do Porto, enquanto 5,2 milhões foram responsabilidade da Câmara de Gondomar, sendo que deste último valor, fazem parte 2,6 milhões de fundos comunitários. Para além do investimento feito no passadiço, o montante foi aplicado no intercetor de esgotos para melhorar a qualidade das águas, em zonas de fruição e no melhoramento dos acessos das habitações. Em relação ao que ainda falta fazer, o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar

esclareceu ao nosso jornal. “As casas foram construídas, muitas delas há várias décadas, onde o rio eram as traseiras e, portanto, deitavam esgotos para o rio antes de haverem ETAR’s, antes de 1980. O que falta aqui agora, a Câmara está já a notificar todos os proprietários que têm traseiras para o rio, nomeadamente, na Travessa da Ponte e para reabilitarem as suas casas e poderem dar outra dignidade para quem passa a pé e de bicicleta, não veja traseiras feias, mas veja uma coisa bonita”. Para Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, tanto o passadiço como o intercetor são a “grande obra” da cidade. “É uma obra de extrema qualidade que permite às pessoas caminhar dentro de uma cidade durante seis quilómetros até ao Rio Douro, seis quilómetros para cada lado, num espaço urbanístico com o rio a correr a céu aberto e com uma ligação ao Parque Oriental do Porto”, sublinhou o autarca, garantido que o passadiço vai fazer uma “grande diferença nas pessoas que caminham” enquanto que o intercetor resolve de vez a poluição do Rio Tinto, que para Nuno Fonseca, é um “assunto que está definitivamente resolvido”. Com a empreitada concluída, espera-se que o caudal do rio esteja em bom estado ecológico a partir de 2021. ■


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Sociedade

Marchas Populares e Santamaria encheram as ruas de São Pedro da Cova

Foto DR Foto DR

O Vivacidade esteve à conversa com Carlos Moura e Ivone Sousa, dois dos cerca de quinze membros da Comissão de Festas de S. Pedro da Cova, que nos fizeram um balanço geral das principais atividades desta edição de 2019. Para Carlos Moura, Presidente da Comissão de Festas, o dia de sexta-feira, que contou com a sardinhada e o encontro de folclore “teve uma grande adesão do público”. Para os dois membros da comissão de festas, não há dúvidas que as Marchas Populares de sábado, foram “as cabeça de cartaz”. “É a iniciativa que movimenta a freguesia toda. Este ano foram sete marchas, de sete lugares diferentes e com, pelo menos, 50 marchantes. Depois, não envolve só marchantes, envolve quem faz a música, quem faz os mastros, quem ensaia, quem faz a roupa, os costureiros, maquilhagem e cabeleireiros”, adiantaram os dois membros da comissão, que ainda reconheceram o “investimento mais notório” num evento em que “a Junta de Freguesia e Câmara fazem um esforço para patrocinar”. A par das Marchas Populares, os Santamaria, que atuaram no último dia das festividades, foram também o grande destaque do cartaz. “Para mim, provavelmente foi a maior adesão que tivemos dentro das festas de São Pedro. Não me lembro de ter visto tanta gente. O ano passado

tivemos o Canário e esteve muita gente, mas este ano esteve mais porque nós descemos o palco para baixo consideravelmente e continuava a estar cheio”, quem o diz é Carlos Moura que, apesar de uma maior verba investida nos Santamaria, fala-nos num “saldo positivo”. Para a obtenção deste montante, os membros da Comissão de Festas falam de um trabalho “custoso” que já leva cinco anos, que se inicia por volta de outubro e que implica recorrer a iniciativas como “caminhadas, leilões, calendários, rifas da Páscoa, chaves de S. Pedro, o sorteio de um leitão e rifas durante as festas e o bar da Comissão de Festas que fica a funcionar durante os dias de festa”, enumerou Ivone Sousa. A estas iniciativas, acresce ainda “o ir porta a porta, o apoio de empresas, o comércio local, a Junta de Freguesia, que é o maior patrocinador e a Câmara Municipal.” Pedro Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, também em declarações ao Viva Cidade, enalteceu o trabalho da Comissão de Festas. “Estão todos de parabéns, a comissão de festas pelo trabalho que desenvolveram, pela dedicação que tiveram. Efetivamente não é fácil e deve-se dar o devido valor”. Pedro Vieira falou ainda de uma evolução a nível financeiro que “traz mais gente à festa, melhores artistas, melhor cartaz, melhor dinâmica” o que fez com que as festas fossem “mais uma vez um sucesso para a freguesia”. Em relação ao seu contributo, o presidente salientou as obrigações e deveres da Junta. “Há todo um trabalho de logística, de acompanhamento, de colaboração, de transporte, de limpeza ao longo desse fim-de-semana, os funcionários estão ao serviço da festa. “Esta é uma tradição que é aqui de São Pedro da Cova, uma tradição de luta, de uma terra de luta e de trabalho, que nos faz crer que irão ter um futuro risonho”. ■

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As Festas em honra aos padroeiros S. Pedro e S. Paulo voltaram a S. Pedro da Cova de 28 a 30 de junho e durante os três dias, milhares de pessoas fizeram questão de marcar presença nas festividades.

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Sociedade POSTO DE VIGIA Manuel Teixeira

* Professor Universitário e investigador do CEPESE (UP)

Quem explica a razão de tantas greves? 1 – É do conhecimento geral que o número de greves concretizadas no governo da geringonça ultrapassa em muito as greves levadas a cabo naa legislatura anterior. Para o cidadão comum é difícil de compreender que tendo Passos Coelho de enfrentar toda a fúria dos partidos de esquerda, que sempre lutaram contra as imposições da troika, ainda assim tenha havido menos greves do que neste governo. Por outro lado, sabendo-se que comunistas e bloquistas dominam os aparelhos clássicos sindicais, e que simultaneamente são as muletas do governo de António Costa, torna-se mais difícil perceber as razões de tão elevado surto de greves. Mas não só: é que as greves mais recentes são também as que maiores danos têm causado aos cidadãos. E as que estão em marcha representam uma ameaça enorme à economia nacional. 2 – São insuportáveis os custos das greves na saúde, nos transportes de passageiros e de mercadorias, na justiça e na administração pública, entre muitos outros setores. Ninguém ignora os transtornos que estas paralisações provocam na vida das pessoas. E os portugueses ficam aterrorizados ao saber que estão na calha mais greves no mês de agosto, por sinal o período de férias por excelência. Ou seja, à desesperante incapacidade de resposta que os serviços públicos nos demonstram todos os dias, em praticamente todas as áreas, junta-se o caos provocado por um elevadíssimo número de greves que se cruzam e multiplicam de forma absolutamente anárquica e incompreensível. Porque de duas uma: ou o atual governo é uma fraude para os trabalhadores descontentes, ou o aproveitamento destes é totalmente inaceitável.

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CERTIFICADO Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 23 a fls. 25, do livro de escrituras diverso número 191-A, deste Cartório, Dionísio Manuel Oliveira Passos, (NIF 127 388 133), natural de Avintes, Vila Nova de Gaia e mulher, Rosa Fernanda Ribeiro Santos Oliveira Passos, (NIF 178 667 609), natural de Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Alexandre Herculano, nº 216, rés-do-chão, Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do prédio urbano, destinado a habitação, composto por casa com cave, rés-do-chão e quintal com a área total de duzentos e trinta e nove metros quadrados, correspondendo à área coberta noventa e oito metros quadrados e à área descoberta cento e quarenta e um metros quadrados sito na Rua Vale de Flores, nº20, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, OMISSO Conservatória do Registo Predial de Gondomar, inscrito na respetiva matriz, em nome do justificante marido sob o artigo 927. Que este bem foi doado verbalmente pelos por Boanerges Gonçalves Passos e mulher, Constança Margarida da Silva Oliveira, que também usava Constança Margarida Oliveira da Silva, casados que foram na comunhão geral de bens e residentes no Largo do Cruzeiro da Independência, nº24, freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, no dia quinze de agosto de mil novecentos e oitenta e nove, a seu filho, Dionísio Manuel Oliveira Passos, (já no estado de casado com Rosa Fernanda Ribeiro Santos Oliveira Passos). Que o referido imóvel sempre teve a referida área e que não houve qualquer alteração à configuração inicial do prédio. Que desde aquela data, quinze de agosto de mil novecentos e oitenta e nove até hoje, Dionísio Manuel Oliveira Passos e mulher, sempre têm usufruído aquele imóvel ostensivamente como coisa própria, autónoma e exclusiva, habitando-o, arrendando-o, dele retirando as utilidades normais de que é susceptível; sendo reconhecidos como seu donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, suportando os encargos da sua administração, praticando os poderes de facto inerentes ao direito de propriedade plena na convicção de não lesarem direito de outrem, de forma ininterrupta, pacificamente e à vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que fosse pelo que, na impossibilidade de poderem comprovar a aquisição do supra identificado imóvel, resultante da doação feita através de meras conversações verbais, pelos meios normais, justificam assim, nos termos da lei civil, de forma originária, a sua aquisição por usucapião. Que a posse assim exercida e mantida durante mais de VINTE ANOS, lhes facultou a aquisição do direito de propriedade do referido prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de Registo Predial, uma vez que não é susceptível de ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial, esta forma de aquisição. Que assim os primeiros outorgantes justificam por este meio o direito de propriedade do citado imóvel. Está conforme e confere com o original na parte transcrita. Cartório Notarial de Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo, oito de julho de dois mil e dezanove. A notária. Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo Fatura/recibo nº

/2019.

Casa de Gramido acolhe “Miss Portuguesa” Pelo segundo ano consecutivo a Gala Final do Concurso de Beleza Feminino “Miss Portuguesa” terá lugar em Gondomar, no próximo dia 27 de julho. Este é um evento realizado em parceria entre a Organização Miss Portuguesa e o Município de Gondomar. A gala final desde concurso de beleza será o culminar de um estágio de 15 dias que teve os seus dois últimos no território de Gondomar, durante os quais as concorrentes tiveram oportunidade de conhecer alguns pontos turísticos de referência no concelho, bem como a Rota da Filigrana. Sempre associado a causas solidárias o Concurso visa criar dinamismo no tecido empresarial e destacar a beleza feminina selecionando de entre as

candidatas oriundas das diversas regiões do pais e das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. De entre as 18 candidatas teremos representantes portuguesas das comunidades de França, Mónaco, Dubai e Brasil. Nesta Gala proceder-se-á à eleição da Miss Portuguesa 2019 bem como das representantes lusas ao Miss Mundo, Miss Universo ,Miss International e Miss Supranacional. O Júri será constituído por elementos indicados pela Organização Miss Portuguesa, e pelo Presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, a apresentação do evento estará a cargo do ator Ricardo Carriço e da gondomarense Cristiana Viana. ■ Foto PSF

3 – As únicas explicações para factos tão contraditórios entre si também estão à vista. Por um lado, temos a degradação e o abandono a que este governo sujeitou todos os serviços públicos e setores afins; por outro, a perceção que os sindicatos têm das fragilidades do governo da geringonça, o que lhes garante ganho fácil nas suas reivindicações. Ou seja, os grevistas sabem que forçando a barra, o governo acaba por satisfazer as suas exigências. António Costa surge assim cada vez mais enredado nas suas contradições políticas. Justamente porque se sustenta no apoio dos partidos da esquerda, sabendo que cada vez mais é refém dos seus tentáculos sindicais. E um governo fraco é sempre uma presa fácil perante os motores das lutas sociais. Pior ainda quando cria expetativas que a dura realidade depois não deixa concretizar. Este é o preço do balão das ilusões, cada dia mais visível aos olhos de toda a gente.

Jornal Vivacidade 25/07/2019 Cartório Notarial em Vila Nova de Gaia A cargo da Notária Carmencita de Jesus Lopes de Figueiredo


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10 VIVACIDADE JULHO 2019

Sociedade

Viva Prevenido Catarina Gonçalves Optometrista da Opticália

A importância dos óculos de sol Hoje em dia os óculos de sol mais do que um acessório de moda, tem um papel fulcral na vida das pessoas. Protegem os olhos das radiações ultravioleta, principalmente daqueles que exercem actividades profissionais ao ar livre. Estas radiações são altamente nocivas para a saúde em geral e ao bom funcionamento de todo o sistema ocular podendo causar doenças tais como: catarata (opacificação do cristalino que causa uma diminuição da capacidade visual), fotofobia (sensação de sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz), degeneração macular (perda gradual de visão), pterígeo (massa fibrovascular da conjuntiva que cresce em forma triangular do ângulo interno nasal em direção à córnea), fotocreatite (inflamação da córnea causada pela luz) e muitas outras. Para uma proteção eficaz as lentes de sol devem filtrar entre os 290 e os 400 nm (nanómetros). No que toca à coloração, não existe uma regra específica mas existem cores indicadas para cada tipo de necessidades: - Verde: para todas as atividades na terra, no ar e na água excepto em condições de nevoeiro e neve. Reduz a luminosidade e mantém as tonalidades das cores. - Castanho/ Âmbar: para alta e média exposição ao sol, permitem boa visão de profundidade e reduz reflexos. -Cinza: ideal para conduzir em dias de nevoeiro uma vez que aumenta os contrastes. - Amarela: indicada para atividades em ambientes com pouca luminosidade natural. Aumentam o contraste e o brilho aumentando a luz desses ambientes pouco iluminados (por esta razão distorce as cores). - Azul: a mais indicada para atividades desportivas em condições de sol moderado. Reduzem a absorção das cores vivas, nomeadamente os vermelhos. - Lentes fotocromáticas: ideal para quem não quer mudar de óculos brancos para os de sol. Mudam de cor à medida que a luz incide sobre elas. - Lentes Polarizadas: possuem uma camada de proteção capaz de eliminar os reflexos de luz que vem da água, dos vidros, metais, principalmente nas situações em que o sol está baixo como amanhecer e pôr do Sol. Tem como objetivo oferecer mais conforto ao utilizador, embora distorça a nitidez das cores em algumas situações. Independentemente da cor da lente, o importante é proteger os olhos da radiação UV. A proteção da sua saúde ocular é feita usando sempre óculos de sol, quer em condições de chuva, nevoeiro ou mesmo de dias claros com bastante sol. Os óculos de sol com proteção só podem ser encontrados em óticas especializadas como a Opticalia Gondomar.

Gasómetro celebrou 20 anos com enchente A realizar a sua 20ª edição, o Gasómetro é já um festival enraizado não só na freguesia de S. Pedro da Cova como no concelho de Gondomar. O Vivacidade esteve à conversa com João Martins, Presidente da Associação Social Estrelas de Silveirinhos com quem fizemos um balanço deste festival. 20 anos de gasómetro, peço-lhe antes de mais, para me fazer um balanço do que é que foi esta edição do 20º aniversário. A 20ª edição acho que foi extraordinariamente positiva. Apesar do contratempo inicial, que foi a substituição do artista convidado para o sábado à noite, o cabeça de cartaz, que seria o Zé Amaro. Fomos informados do cancelamento a 15 dias da realização do evento, um curto espaço de tempo que apesar disso nos permitiu trazer os “Diapasão” e anoite acabou por ser um sucesso com muita gente a assistir ao concerto. Em resumo eu diria que o 20º aniversário foi extraordinariamente positivo. Tem mais ou menos ideia do número de pessoas que estiveram presentes no evento? É difícil mas arriscaria dizer que estiveram 10 mil pessoas ali. Os dois recintos estavam completamente cheios. Para uma freguesia como São Pedro da Cova é uma dimensão importante? Muito importante. Eu diria que, de facto, o Gasómetro hoje tem um estatuto muito especial em São Pedro da Cova. Esta freguesia não tem nenhum evento relevante a não ser o Gasómetro. Tem as festas aos padroeiros, festas de aniversários das várias coletividades, mas algo de relevância que traga pessoas de fora, é de facto este festival. É importante para vocês associação que estão aqui sediados na freguesia de São Pedro da Cova, trazer essa gente de fora, como refere? Não só para a instituição, mas também para a freguesia. Eu acho que, o facto das pessoas poderem vir a assistir a concertos de qualidade, espetáculos de qualidade, a eventos de qualidade serve para, que mais não seja, acabar com alguns estigmas que ainda possam subsistir relativamente à freguesia. Eu acho que, o trazer as pessoas, mais importante do que a associação, eu diria que é mais no âmbito global, é importante para a freguesia. E sente isso no contacto diário com as pessoas? De facto, naqueles dias que se seguem à realização do evento, há vários contactos de pessoas que se nos dirigem, dandonos os parabéns pela realização do evento e pelo facto até, da importância de ele continuar. Nós temos dito, desde o ano passado, que iriamos fazer os 20 anos, esse estaria assegurado, mas não sei se seria assegurado as edições posteriores. As pessoas dirigem-se a nós na convicção de que as coisas devem continuar porque realmente é um evento de qualidade. E está para continuar? É difícil. De facto, há um interesse, quer da minha parte, quer das pessoas que me acompanham na instituição e na realização do evento, de que ele continue porque de facto há aquele bichinho, uma pessoa diz que quando acaba está ansioso que comece o próximo. Agora as dificuldades são enormes, os apoios não são aqueles que nós gostaríamos que fossem. Eu acho que nós não recebemos os apoios que consideramos adequados à dimensão do projeto. Acho que estão muito aquém. Particularmente até acho que os nossos autarcas têm apetên-

cias muito especiais para apoiar as festas religiosas, as festas aos padroeiros em deterioramento do Gasómetro, é essa a minha convicção. Por isso nós temos que ponderar se há condições ou não. Enquanto houver condições, ele vai realizando-se. As pessoas, conhecendo-me, sabem perfeitamente que quando não houver condições pelo menos económicas, ele tem que parar. Não vou endividar a associação por causa do projeto, isso está fora de questão. Como habitual também se associou o aniversário da elevação de S. Pedro da Cova a vila à edição deste ano do Gasómetro. É habitual, já há uns anos a esta parte. Eu diria que já desde o mandato do presidente da Junta, Daniel Vieira, que começou a ser associado a elevação de São Pedro da Cova a vila que coincide as datas e, atendendo à referência deste projeto, nós aceitamos de bom grado e em boa altura o fizemos porque acho que fica bem associar uma festa à outra. Tirando “Diapasão”, que já percebi que foi o ponto alto da festa, quais foram aqueles momentos que destacaria do Gasómetro deste ano? Há sempre espetáculos únicos preparados especificamente para o primeiro dia e este ano aconteceu a mesma coisa com um grupo de bateristas a acompanharem a abertura do evento. Depois paralelamente, existem aquelas atividades que integram o cartaz, este ano também tivemos o teatro de marionetas que foi uma coisa diferente. O Gasómetro não se cinge apenas a atividades no palco principal. Há sempre um sem número de atividades paralelas que se desenrolam no recinto e às vezes ao mesmo tempo. Ou seja, é um evento diferente, é uma referência e por isso é que eu acho que, se ele um dia acabar, particularmente São Pedro vai ficar enfermo do seu maior valor. Olhando nessa perspetiva, pode ficar aí uma lacuna cultural também para a população desta freguesia? Sem dúvida. Eu acho que se houvesse um ano em que não se realizasse o festival, a população vai sentir seriamente esta lacuna, não tenho dúvidas nenhumas. Criou-se um hábito tão grande, não só na população, não só na freguesia, que todos os anos as pessoas esperam pelo Gasómetro. Era importante que isso não acontecesse, mas é um facto que isso não depende só de nós. Eu disse no ano passado na abertura, e isso é um facto concreto, nós quando pedimos um apoio à população e quando eu digo pedir um apoio à população falo especificamente às vezes em alguns concertos pormos uma entrada simbólica de 1€, 1,5€, 2€, a população não adere, não participa. ■


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12 VIVACIDADE JULHO 2019

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Semanas de festa em São Pedro da Cova e Fânzeres

De 28 a 30 de junho decorreram na freguesia de São Pedro da Cova as Festas aos padroeiros S.Pedro e S.Paulo. Pouco dias depois, de 5 a 7 de julho, celebraram-se as Festas em Honra à Senhora Auxiliadora, Santa Bárbara e São Vicente, na Vila de Fânzeres. Foram dias de muita festa que trouxeram milhares de pessoas às ruas desta união de freguesias. Desde que as Marchas voltaram a São Pedro da Cova em 2015, depois de quase dez anos paradas, que a participação nas mesmas “tem aumentado” assim como “tem aumentado em número de componentes, tem aumentado em número de marchas e fundamentalmente, tem aumentando

a qualidade também por elas exibidas”, quem o garante é Pedro Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, que destacou a envolvência da freguesia e a participação direta de centenas de pessoas na realização das Marchas. Este crescimento sucessivo das Marchas nos últimos cinco anos é para manter e Pedro Viera sublinhou que para que isso aconteça é preciso “continuar a investir, continuar a apoiar e criar condições também para que as marchas possam exibirse ao mais alto nível”, naquele que é “o ponto alto das festas ao São Pedro em São Pedro da Cova”. O presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova abordou ainda as Quadras, que já vão em 36 edições ininterruptas e para ele, a edição deste ano foi um “sucesso”. “A participação tem sido muito alta mesmo e Quadras de excelente qualidade. Muitos concorrentes de todo o país e até do estrangeiro, portanto, para nós é a coisa mais gratificante a que podemos assistir, que é esta grande participação das pessoas nas Quadras ao São Pedro”, admitiu o au-

tarca que já perspetiva a continuidade das mesmas nos próximos anos. Em relação às Festas de Santa Bárbara na Vila de Fânzeres, Pedro Vieira destacou a “realização dos tapetes”, um evento com muita tradição na freguesia e que para a população “tem sido uma coisa extraordinária”. “Os tapetes foram preparados ao longo dos últimos dois meses, por um conjunto de homens e mulheres que ao sábado vêm aqui pintar os tapetes aqui na Junta de Freguesia e depois fazem-no de madrugada, a partir da meia-noite na véspera da procissão, de sábado para domingo, fazem o embelezamento das ruas onde vai passar a procissão”, lembrou o autarca ao Vivacidade o esforço e a dedicação dos populares. As festas de Santa Bárbara contaram com os tapetes feitos interruptamente desde a Igreja Matriz até à Capela de Santa Bárbara. “Estamos a falar também de uma coisa muito grande aqui da freguesia de Fânzeres, onde envolve também, dezenas e dezenas de pessoas e, portanto, deixa-nos também muito satisfeitos esta participa-

ção”, salientou Pedro Vieira esta grande adesão, em que acresceu ainda a colaboração da Junta de Freguesia na preparação do evento. ■

Delegação de Rio Tinto A Tintas Marilina, S.A. foi fundada em 1930 com sede em Rio Tinto. Em 2007 mudou as suas instalações de Rio Tinto para a Zona Industrial da Maia, onde mantém atualmente a sede social da empresa. A delegação de Rio Tinto está situada mesmo em frente à antiga fábrica da Tintas Marilina, desde 2007, e tem como objetivo servir todo o concelho de Gondomar e concelhos vizinhos. Esta delegação conta com o apoio comercial do Pedro Silva ao balcão e do técnico comercial Nuno Martins. A Tintas Marilina é uma empresa certificada de acordo com a norma NP EN ISO 9001/2015 - Sistemas de Gestão da Qualidade: Requisitos. Faz parte, desde 2006, do universo do Grupo Tintas 2000: Fábrica de Tintas 2000, S.A., Tintas Marilina, S.A., Tintas Norticor, Lda. e Ambrósio & Filha, Lda., com distribuição nacional através de lojas próprias e uma vasta rede de revendedores, incluindo as ilhas. A Tintas Marilina, S.A. comercializa e dis-

tribui uma vasta gama de produtos direcionados essencialmente para os setores da Construção Civil, Indústria de Mobiliário de Madeira e Indústria Metalomecânica, oferecendo produtos e serviços de qualidade com o objetivo de satisfazer as necessidades dos clientes. Disponibiliza um serviço de Assistência Técnica pré e pós-venda que se traduz no apoio, na definição de esquemas de

pintura, na formação a aplicadores, no acompanhamento de obras, na otimização da aplicação de produtos, na resolução de problemas e no tratamento de reclamações. Todas as lojas possuem um alargado portfólio de produtos e acessórios de pintura que, aliados às sugestões e conhecimentos dos seus colaboradores, ajudam a encontrar a melhor solução para qualquer neces-

sidade de pintura. Estão ainda equipadas com o sistema de afinação automática - Marilina Mix - que permite afinar mais de 10.000 cores no momento, entre cores leves, médias e fortes. A Tintas Marilina, S.A. tem lojas próprias em: Almancil, Almada, Cascais, Estoril, Famalicão, Lisboa, Guimarães, Maia (Sede), Mangualde, Mealhada, Santarém, Rio Tinto, Tomar e Vila Real. ■


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Isabel Santos visita instalações da “Villa Urbana” de Valbom Recentemente eleita para o Parlamento Europeu, a gondomarense Isabel Santos decidiu, no passado dia 13 de julho, realizar uma visita informal às instalações da “Villa Urbana” de Valbom, unidade da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC). “É uma unidade que bem conheço e com um relevante trabalho no apoio às pessoas com paralisia cerebral”, por isso a escolha para uma curta reunião de trabalho onde ficou a conhecer os anseios da instituição de Valbom e o novo projeto de Voto Acessível que a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral pretende ver implementado. “Desde sempre acompanhei a atividade da APPC e, também por ser de Gondomar, tenho uma especial atenção em relação a esta instituição”, disse Isabel Santos. “Mais que ‘identificar’ a ‘Villa Urbana’ de Valbom como uma estrutura pertencente a Gondomar, temos que reconhecer que se trata de um projeto de âmbito muito mais abrangente e que, por tal, merece toda a atenção e apoio”, frisou a recentemente eleita deputada do Parlamento Europeu. Aproveitando um encontro casual, a Direção da Federação das Associações Portuguesas e Paralisia Cerebral (FAPPC) – que nesse dia se encontrava em reunião de trabalho nas instalações de Gondomar da APPC – sensibilizou a eurodeputada para questões que, a curto prazo, se assumem como de relevante importância. O Voto Acessível, o funcionamento e financiamento de instituições como a FAPPC e similares, assim como as políticas nacionais e europeias de integração das pessoas com deficiência(s) foram alguns dos temas abordados. Abílio Cunha, presidente da Direção da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (e

também responsável pela Federação das Associações Portuguesas e Paralisia Cerebral), destacou durante a visita que “é nosso propósito, de forma constante e cada vez mais empenhada, potenciar todas as parcerias e implementar políticas de intervenção e apoio às deficiências que (quer em Portugal, quer na Europa) se traduzam em atos e factos concretos que melhorem a vida de muitos cidadãos”. Daí que, por exemplo, se tenha sensibilizado a eurodeputada para tais questões e, aproveitando a visita informal, se tenha feito uma curta apresentação do sistema de Voto Acessível que a Federação defende como “de urgente implementação”, referiu Abílio Cunha. A temática do Voto Acessível mereceu, de Isabel Santos, cuidada análise. Aceitando tal sistema como potencialmente complementar ao Voto Eletrónico, a eurodeputada socialista considerou que o mesmo pode ser de inegável interesse “por abarcar a possibilidade de todas as deficiências serem abrangidas”. Por tal sugeriu à FAPPC que este sistema possa vir a ser integrado noutros, como complemento e não como substituto. “Temos que aceitar que muito dificilmente qualquer sistema de voto será totalmente abrangente e, por isso, temos que pensar em soluções que, juntando distintas dinâmicas e vertentes, consigam responder ao máximo de incapacidades e deficiências”, afirmou a eurodeputada. E, enquanto eleita para o Parlamento Europeu, instou os elementos da FAPPC para que passem a pensar em estratégias que, mais tarde, possam ser replicadas noutros países. Recorde-se que Isabel Santos, eleita nas listas do Partido Socialista, foi eleita como coordenadora dos deputados do Grupo S&D (Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas) na sub-Comissão Direitos Humanos do Parlamento Europeu, integrando ainda as comissões de Negócios Estrangeiros, Direitos Humanos e Liberdades Civis, Justiça e Assuntos Internos. Neste encontro, além da Direção da Federação, também marcaram presença vários técnicos e voluntários que colaboram na implementação das políticas e do trabalho de campo da FAPPC. ■

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14 VIVACIDADE JULHO 2019

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Viva Saúde Paulo Amado*

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia * Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia Professor Doutor em Medicina e Cirurgia Mestre em Medicina Desportiva Diretor Clínico da CLÍNICA MÉDICA DA FOZ – PORTO ( 226178917) Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do HOSPITAL LUSÍADAS - PORTO Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Membro do Council Europeu do Pé - EFAS CLÍNICA DESPORFISIO – EDIFICIO RIO TINTO I RIO TINTO

“Geringonça” e Saúde É sem dúvida um tema atual, o que se passa com o Sistema Nacional de Saúde, dito SNS. Constata-se nos últimos tempos que o SNS está a passar uma crise sem precedentes e o que assistimos, é todo um conjunto de medidas tomadas por esta Ministra da Saúde, que não é mais do que tapar remendos com outros remendos, obedecendo a uma diretiva superior de poupar dinheiro o mais possível. Falta coragem política que ninguém parece ter de provar que o sistema de saúde que muitos nos orgulhou, o SNS, idealizado há cerca de 50 anos, tem os dias contados. Há que urgentemente revitaliza-lo, reforma-lo, doutra forma assistimos a um moribundo, que insistem em dar Oxigénio, sem qualquer possibilidade de o salvar. Senhores falta coragem política de explicar aos Portugueses, que temos de reformular o SNS, que desta forma não tem viabilidade. Em números anteriores demonstrei que um sistema tipo ADSE, ou de Mutualistas, seria uma boa solução, realista e eficaz. Percebo que não será agora, nas vésperas das eleições que queiram alterar o SNS, assunto delicado em que uns que no passado, quando foram governo nada fizeram, os atuais, não convém agora, senão a geringonça ainda avaria de vez, no final de um excelente desempenho. Depois temos uns de bloco, que teimam em sonhar que tudo é grátis, tudo é fácil, com uma distancia dos reais problemas, procurando mais votos... Sim a realidade é que este SNS está gravemente doente, em que tudo falta, mesmo já a paciência dos profissionais de saúde que nele trabalham. Mesmo o projeto de lei de Bases da Saúde, em nada altera, apenas mexeram a “sopa” para agradar a alguns. Digam por favor, o Estado não tem dinheiro para manter a qualidade e o desempenho de um bom SNS, vamos então resolver o problema, mas por favor sem remendos, mas com soluções efetivas...

Água de Gondomar analisada com regularidade é 100% segura para consumo humano Controlo rigoroso A qualidade da água destinada ao consumo humano, fornecida pela AdG através de sistemas públicos de abastecimento, é objeto de um controlo rigoroso por parte da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, a mais elevada instância nacional competente para a coordenação e fiscalização da aplicação da legislação vigente na matéria. Programa de controlo da qualidade da água – recolha de amostras semanal A qualidade da água que todos os dias chega aos lares dos gondomarenses é uma preocupação constante da AdG, pelo que operacionalizamos um exigente tratamento da água na torneira do consumidor. Neste sentido, é implementado anualmente um programa de controlo operacional da qualidade da água, através do qual a água distribuída na rede pública e colhida nas torneiras dos consumidores é submetida a centenas de milhares de análises anuais, em laboratórios acreditados, e os resultados obtidos são controlados pela Autoridade de Saúde (Delegados de Saúde), bem como pela entidade reguladora do sector – ERSAR. Os limites legais de conformidade da água são extremamente exigentes e foram impostos por Diretiva da União Europeia, em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os resultados das amostras semanais realizadas para avaliar a qualidade da água distribuída à população são disponibilizados no site da AdG. Não há necessidade de proceder à instalação de equipamentos para purificar a água Tendo a AdG tido conhecimento de tentativas de comercialização de equipamentos para purificar a

água, informamos que não há necessidade de se proceder à instalação de tais equipamentos, pelas razões acima evidenciadas. Nessas campanhas são realizadas experiências e transmitidas informações que induzem os consumidores a acreditar que a água distribuída na rede pública é de má qualidade e com potenciais impactos negativos na saúde humana, o que é absolutamente falso. Essas experiências consistem em aplicar uma corrente elétrica à água da torneira, o que faz alterar o estado químico dos elementos constituintes da água, através de um processo denominado eletrólise. A ação da corrente elétrica provoca a formação abundante de uma espuma acastanhada ou preta à superfície da água bem como o respetivo aquecimento. Os fenómenos verificados na eletrólise de uma água de torneira são totalmente expectáveis face à presença de sais minerais (como os de cálcio, magnésio, potássio, sódio) e de outros elementos (como o ferro), que caracterizam uma água natural tratada, equilibrada e cumpridora dos mais exigentes limites legais com vista ao consumo humano. Esses fenómenos não indiciam qualquer degradação da qualidade da água da torneira, sendo falsas quaisquer afirmações em sentido contrário. Água de Gondomar 100%segura para consumo humano Importa, por último, sublinhar que a água da torneira em Gondomar tem sido reconhecida, ano após ano, pela ERSAR que a considera como 100% segura para consumo humano. A AdG reafirma, por isso, a todos os consumidores que a água da rede pública possui sais minerais e outros elementos que a tornam um produto seguro e equilibrado para o consumo humano. ■


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Festas de São Bento registam recordes de adesão Terminadas as festas de S, Bento das Peras e S. Cristovão, em Rio Tinto, a organização faz um balanço positivo destacando a forte adesão de público, durante os 10 dias do evento. Ao longo de 10 dias Rio Tinto viveu as suas festas com muita animação e com uma forte participação da população que dia após dia assistiu de forma massiva aos diferentes momentos que compunham o cartaz deste ano. Para Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto o balanço das festas deste ano é bastante positivo destacando o envolvimento da junta e do município que permitiu uma melhoria na programação das mesmas.

"As festas estavam em queda vertical e a realidade de hoje, comparada com a realidade de há uns anos atrás era impossível" “Enquanto presidente de Junta, acho que estas festas correram muito bem. Houve animação para todos os gostos, tivemos dez dias de festa, dez dias de envolvimento das pessoas, numas festas diversificadas.

Nos últimos anos, desde que estou na Junta e desde que nós começamos a assumir as festas, há várias mudanças significativas. Uma delas é termos um cartaz ininterrupto, o que não acontecia. Antigamente a tradição era as festas ocorrerem só em um fim de semana. As festas estavam em queda vertical e a realidade de hoje, comparada com a realidade de há uns anos atrás era impossível. A nossa entrada multiplicou por dez o investimento da Junta logo no primeiro ano, É uma diferença muito grande. A entrada da Câmara na organização, veio óbviamente tornar possivel outro tipo de investimento. É aí que nascem estes grandes dias, estes grandes eventos, com estes concertos que só são possíveis com poder financeiro do município”. A mesma ideia defende o presidente do município, Marco Martins, que destaca o investimento da autarquia nestas festas e o sucesso que foi a espetáculo de Fernando Rocha. “Nós temos que reconhecer que Rio Tinto, são as segundas maiores festas do concelho. A câmara nunca investiu em Rio Tinto, dava um subsídio miserável de 3000€ para as festas, quando recebia muito mais, só da ocupação dos vendedores e dos comerciantes. Portanto, nós tínhamos que apostar nas Festas de Rio Tinto. Temos vindo a fazer, nos últimos três, quatro anos, um concerto sempre nas festas, aumentamos o valor de apoio, colaboramos com a Comissão de Festas da qual faz parte o Vice-Presidente da Câmara, o Luís Filipe. Este ano, havia um desafio de um nosso conterrâneo rio-tintense que queria bater o recorde de maior espetáculo de comédia ao

ar livre, portanto também decidimos ajudar o Fernando Rocha e a sua equipa para fazer esse espetáculo e quem lá esteve diz foi uma coisa completamente arrasadora, o que também dá um gosto especial porque permite comprovar a necessidade e que é a importância daquele Parque Urbano”. Tem sido exatamente sobre o apoio dado a Rio Tinto que as principais críticas se têm feito ouvir, contudo, quer Marco Martins, quer Nuno Fonseca, rejeitam essa ideia afirmando que outras freguesias do concelho têm igualmente visto o apoio às suas festividades aumentar. “Há outras duas festas em que a Câmara dá apoios de igual valor como é o caso das Marchas Populares de São Pedro da Cova ou da Semana Cultural de Melres. Só na Semana Cultural, no ano passado, gastamos mais de 6000 euros com isso, portanto temos diversificado por todo o território. Este incremento não é só a Rio Tinto. Aquilo que havia só para o Rosário temos distribuído por todo o território. Quem tem sido mais beneficiado, Rio Tinto, São Pedro da Cova, Melres, Medas e a Lomba”, afirmou Marco Martins à reportagem do Vivacidade. “Discordo completamento sobre isso. Não foi assim que as coisas aconteceram, porque a Câmara não deu apoio à Junta, não passou nenhum dinheiro pela Junta. Estas festas são organizadas por três entidades, por exemplo a Câmara organizou os concertos, mas o policiamento, os cortes de rua e tudo isso foi suportado pela Junta para esses dias. Os direitos de autor dos cartazes e a publicidade e essas coisas, parte disso foi suportado pela Comissão de Festas. Para o mesmo dia, para o mesmo evento, são envolvidas entidades diferentes e portanto, o que acontece é exatamente

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isso”, afirma Nuno Fonseca que utiliza ainda uma outra obra municipal para suportar a sua convicção. Regressando ao balanço das festividades deste ano Nuno Fonseca destaca, como sublinhado do sucesso, a forte adesão do público em especial nas noites de quartafeira e sábado. “Acho que correu tudo muito bem, dentro do que se tinha projetado mas há sempre pormenores que queremos melhorar. O melhor de tudo foi a forte adesão de público que se registou, em especial na noite do espetáculo do Fernando Rocha que se estima que tenha tido mais de 20 mil pessoas a assistir. Uma noite incrível. Os comerciantes todos nos disseram que trabalharam como nunca em todos os dias. É um sinal onde se consegue avaliar a adesão de público. O proprietário do “Cabeças” comentou comigo e com o presidente da Câmara que a quarta-feira do Fernando Rocha foi, se calhar, a maior fila que ele teve de sempre, não conseguia ver o fim da fila, segundo ele nunca tinha tido uma fila tão grande em evento nenhum. A mudança do fogo de artifício para a noite de sábado é também uma aposta que se confirma ganha com muita gente na rua, tanta que as pessoas não cabem nos passeios, é necessário encerrar estradas e mesmo o metro para que as pessoas circulem e assistam ao espetáculo de forma segura”. ■

"O melhor de tudo foi a forte adesão de público que se registou"


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Tiago Silva: “No nosso entender esta será a segunda maior festa do concelho de Gondomar” Tiago Silva é um dos membros da Comissão de Festas de S. Gens e Nossa Senhora do Rosário. Neste grupo não há cargos, apenas a entrega de cada um para o bem comum. O cartaz deste ano apresenta algumas surpresas, fale-nos um pouco do que serão estes dias de festa. Este ano apresentamos um cartaz um pouco diferente do que é habitual, um objetivo que traçamos logo quando começamos a trabalhar nesta organização. Tivemos algumas condicionantes na realização das festas nos dois anos anteriores, este ano queremos de facto dar ao povo a festa que ele merece. No seguimento disso quisemos ir além do que é tradicional e penso que conseguimos diversificar abrangendo um público mais alargado, em especial um público mais jovem, que era o nosso objetivo. A festa arranca no dia 14, sexta-feira, que é desde logo uma novidade com a adição deste dia, com quatro grupos de dança, todos eles do concelho de Gondomar sendo um inclusivamente aqui do lugar de Gens. Será um dia a pensar quase exclusivamente aos jovens apesar de que é aberto a toda a gente que se queira juntar à festa. No dia 15 é um dia mais dedicado ao culto religioso com a Procissão das Velas, como é tradicional, ficando para a noite seguinte, dia 16, a também já tradicional Noite de Fados, este ano com quatro artistas que nos irão trazer quatro géneros de fado distintos, entre eles um mais humorístico e o tradicional, por exemplo. No sábado, dia 17, voltamos a apostar na diversificação, iniciando bem cedo com a habitual entrada de um grupo de bombos que irá percorrer as ruas do lugar, um momento muito esperado por todos. Ao início da noite teremos a atuação de dois ranchos folclóricos, entre eles o Rancho Folclórico de Gens, para fechar esta noite e novamente a pensar nos mais novos, teremos três djs, dois deles bem conhecidos daqui da nossa zona. No domingo voltamos a ter um dia mais tradicional com as habituais bandas de música, a fanfarra de Gondomar, a missa e a procissão solene que percorrerá as ruas de Gens. À noite as bandas têm uma surpresa preparada para quem assistir à sua atuação, um momento que decidimos nomear como “Notas Soltas” e que pretende atrair mais público do que aquele que normalmente

assiste a este género de espetáculos. Este dia de domingo não podia encerrar sem o nosso fogo de artifício, esperamos conseguir fazê-lo. Nos últimos dois anos não obtivemos licença para o lançamento de fogo, este ano temos esperança que as coisas sejam diferentes. Na segunda-feira teremos então a estrela maior das festas deste ano, o Michael Carreira, antecedido por um grupo que irá surpreender todos os presentes, preparando o público para a festa que será o concerto do Michael. Para o encerramento das festas e continuando nesta senda de proporcionar espetáculos diferentes pra o nosso povo, teremos um espetáculo surpresa que acreditamos que irá surpreender toda a gente e que nas redondezas não foi ainda estreado. É algo diferente, com uma dinâmica única, tal como o povo merece porque é o povo quem paga esta festa. Referiu que nos últimos dois anos a organização deste evento se deparou com algumas dificuldades, que problemas foram esses? Essencialmente prende-se com a questão do fogo de artifício que nos últimos dois anos não nos permitiram lançar. Temos muita dificuldade em entender esta proibição. Nós aceitamos as condicionantes que levaram a essa proibição embora para nós nunca fosse plausível até porque em tantos anos nunca tivemos aqui algum incidente ou incêndio provocado pelo lançamento do fogo. Contudo o pior é que, no dia em que nos é proibido lançar o fogo de artifício, basta olhar para o outro lado do rio e ver uma situação oposta que não é feita à revelia mas sim com todas as autorizações devidamente passadas. Esta preocupação de preparar um cartaz que contemple os jovens é resultado também do número alargado de membros jovens desta comissão?

Obviamente que somos todos bastante jovens, independentemente do número da idade, temos todos um espírito bastante jovem. Em Gens existe diversificação de faixas etárias, felizmente temos muitos jovens aqui no lugar e o que sentimos é que eles muitas vezes se sentem à parte das festas, não se sentem identificados com estas celebrações. Por exemplo, no domingo é muito difícil ver jovens no recinto da festa, ficam pelos cafés, não participando da festa, que é o mais importante. Refere muitas vezes que é o povo que paga esta festa e que é para eles que estas festas se realizam. Sente essa envolvência das pessoas aqui do lugar com a vossa organização? Sem dúvida. Eu repito muitas vezes esta ideia porque é algo que nós não nos podemos esquecer. Nós trabalhamos aqui, como voluntários, ao longo de 10 meses para preparar esta festa e ao longo desse tempo estamos aqui com a responsabilidade de gerir o dinheiro que as pessoas e os patrocinadores nos dão. No nosso entender esta será a segunda maior festa do concelho de Gondomar e isso percebe-se quando vemos que, ano após ano, o seu orçamento cresce, muito por responsabilidade dos donativos que recebemos, em especial por parte do povo. Se o povo não se envolver desta forma bairrista, como acontece em Gens, não conseguimos ter o financiamento que temos. 70% do financiamento desta festa, ou mais, vem exatamente dos donativos do povo. Os braços que fazem o trabalho são os nossos mas por trás de nós está todo o povo deste lugar. Qual é o orçamento da organização para a edição deste ano? São ainda números provisórios porque

há algumas despesas que ainda não estão completamente fechadas, mas andará na casa dos 50, 55 mil euros. A vinda do Michael Carreira é a vossa grande aposta? A vinda do Michael foi suportada em dois fatores: a diversidade, por agradar a públicos distintos, e ser um artista de renome, como este povo merece. Especialmente para queles que são de fora do lugar de Gens, e mesmo do concelho de Gondomar, que argumentos utilizaria para os convencer a vir a Gens participar nestas festividades? É muito difícil escolher um momento ou um dia para destacar, em especial para nós que organizamos o cartaz. Como me lançou esse desafio eu vou destacar um momento de cada um dos dias, começando desde logo pelo dia 14 com os grupos de dança que serão uma ótima atividade em especial para os amantes do fitness. Na sexta feira a Noite de Fados será muito interessante pela diversidade dos estilos de fado que serão apresentados e no sábado, destaco os djs porque são uma novidade no nosso cartaz. Na segunda-feira obviamente que destacamos o Michael Carreira mas a surpresa que temos preparada para o encerramento das festas deste ano será um momento único que aconselhamos todos a assistir. Para finalizar pedia-lhe uma mensagem da Comissão para o povo de Gens. Para o nosso povo fica o mais importante, o nosso agradecimento. Agradecimento pela ajuda que nos dão e pela sua presença nos diferentes espetáculos. É para eles que trabalhamos e as pessoas sabem disso, demos o nosso melhor deixando muitas vezes de lado a nossa vida pessoal. ■


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VIVACIDADE JULHO 2019 19

Política

Assinado protocolo que relocaliza a GNR de Medas

Carlos Brás integra lista do PS Porto ao Parlamento

No passado dia 16 de julho foi assinado o protocolo entre o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita e o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, formalizando desta forma, a reinstalação do Posto da Guarda Nacional Republicana de Medas para a antiga Escola Básica da Lixa.

O vereador da Câmara Municipal de Gondomar, Carlos Brás, será o 18º da lista de PS Porto às próximas legislativas. A lista, encabeçada por Alexandre Quintanilha integra ainda outro gondomarense, Nuno Coelho, ex-Presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte. Em declarações exclusivas ao Vivacidade, logo após a confirmação da aprovação da lista, Carlos Brás fala do orgulho que sente pelo convite recebido, em especial para o concelho de Gondomar, território pelo qual promete zelar durante as suas funções de deputado na Assembleia da República. “Constitui para mim uma enorme honra integrar a lista de candidatos do distrito do Porto do Partido Socialista à Assembleia da República. O facto de ter sido escolhido pela concelhia de Gondomar é motivo de orgulho mas simultaneamente de responsabilidade acrescida para com este território e a sua popu-

O Posto Territorial da GNR de Medas, anteriormente localizado na freguesia de S. Cosme, é responsável pela segurança das freguesias de Jovim, Foz do Sousa, Covelo, Melres e Medas. No entanto, durante vários anos, encontrou-se sediado fora do território de qualquer uma das cinco freguesias de Gondomar pelas quais tem responsabilidade. Desta forma, o acordo assinado no dia 16 deste mês, possibilitará que daqui para a frente, a guarda passe a estar instalada na circunscrição territorial da sua área de atuação, no centro da sua zona de jurisdição. Eduardo Cabrita, em cooperação com as forças de segurança, identificou o Posto

de Medas como um caso de “intervenção prioritária”. O Ministro da Administração Interna, revelou, depois da “singela cerimónia”, que “a aprovação da lei de programação de investimentos permite programar cerca de 450 milhões de euros de investimento a realizar até 2021”, sendo que a obra em Medas deverá ter um custo estimado de 952 mil euros. “O nosso é objetivo é muito claro, é que a Guarda Nacional Republicana deve ter as suas infraestruturas dentro das suas áreas de jurisdição. É esse o princípio que estamos a fazer em todo o país”, afirmou o ministro, que desta forma dá resposta a um problema antigo que preocupou durante muito tempo a sua população. Questionado acerca da escolha da Escola Básica da Lixa como o novo local da força de segurança, Marco Martins justificou que “foi o melhor sítio que escolhemos dentro de várias opções”. “Foi dentro de quatro locais, a GNR escolheu e a Câmara acompanhou a escolha”, concluiu o autarca, destacando que a antiga escola “já estava em vias de encerrar e que acabou por encerrar passando o ano letivo”. As obras para a reinstalação do Posto de Medas estão previstas começar ainda este ano e perspetiva-se que esta solução apresentada para servir melhor a sua população, esteja em funcionamento “dentro de um ano e pouco”. ■

> Eduardo Cabrita e Marco Martins assinam protocolo para a GNR de Medas

lação”. O ainda vereador autárquico afirma-se preparado para este desafio, suportando a sua confiança na “experiência adquirida durante os 18 anos” em que tem desempenhado funções autárquicas (4 anos na Assembleia de Freguesia Baguim do Monte, 8 na Assembleia Municipal de Gondomar e 6 anos como Vereador). ■

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20 VIVACIDADE JULHO 2019

Destaque

Mercadona de Gondomar já abr

A cada terça-feira do mês de julho, inaugurou-se uma nova Mercadona no distrito do Porto. Depois de Canidelo, Matosinhos e Mai Gondomar, junto à estação de metro. Texto e fotos: Nelson Mota

Pouco passava das oito da manhã, quando os primeiros clientes da nova Mercadona de Fânzeres se começaram a aglomerar junto à porta de entrada, antecipando mais uma inauguração animada e concorrida daquele que é o maior grupo de retalho alimentar de Espanha. Ainda antes da abertura marcada para as 9h, a Diretora Regional de Relações Externas, Inês Santos, apresentou aos autarcas presentes, os “cantos da casa” para que pudessem conhecer o espaço desde o seu primeiro momento. Ao Viva Cidade, Inês Santos, falounos daquele que foi “um grande dia para Gondomar”, já que, esta quarta loja inaugurada no país, permite que os seus clientes “passem a ter uma opção nova para fazerem as suas compras”. Em relação ao que distingue a Mercadona dos restantes supermercados, a Diretora Regional de Relações Externas esclareceu. “Nós desenhamos uma loja muito amiga do

cliente com um parque de estacionamento confortável, uma loja em que entramos e temos corredores muito amplos, em que as pessoas não chocam umas com as outras, ou seja, conseguem fazer as suas compras com toda a normalidade. Tudo muito bem desenhado para dar uma compra mais confortável. Depois em termos de produto, nós fizemos uma grande adaptação do sortido aquilo que são os hábitos de consumo e os gostos do consumidor português”, revelou Inês Santos. A loja, que funcionará de segunda a domingo, conta com 85 colaboradores, num espaço com cerca de 1.900 metros quadrados e 185 lugares de estacionamento. A Mercadona já está em Portugal desde 2016 e nestes últimos três anos investiu 260 milhões no país. O presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, também marcou presença na inauguração da Mercadona de Gondomar e em relação ao investimento desta cadeia espanhola, sublinhou ser importante estar “na primeira linha daquilo que são os olhos das

> Inês Santos, a fazer a primeira visita guiada aos autarcas do municipio

> Primeiros clientes a entrar na nova loja da Mercadona, em Gondomar

grandes marcas”. “Gondomar já é um Pólo de atração na Área Metropolitana fruto de todo este tra-

balho, visibilidade do concelho, promoção do concelho e, portanto, para nós isso é relevante”, prosseguiu o edil gondomarense. Em relação à negociação com a cadeia de supermercados, Marco Martins esclareceu que foi "a cadeia que nos veio procurar”, já a localização do espaço “veio dar uma outra vitalidade àquela zona na freguesia de Fânzeres". Já Pedro Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, falou-nos da Mercadona como um “Pólo central e de investimento”. “Não podemos ficar indiferentes ao investimento que foi feito aqui e a riqueza que irá criar com a criação de postos de trabalho e que sejam postos de trabalho bem remunerados, isso é o que nós queremos” acrescentou o autarca. Pedro Vieira, alertou, no entanto, que este novo super-


VIVACIDADE JULHO 2019 21

Destaque

riu as portas

ia, seguiu-se a abertura, na passada manhã do dia 23 de julho, da cadeia de supermercados espanhola na freguesia de Fânzeres em

mercado poderá colocar “entraves ao comércio tradicional”. O relógio assinalava as nove horas

quando Vanessa Semedo, Coordenadora de Loja, abriu as portas e deu o mote à “invasão” das cente-

nas de clientes que esperavam na entrada. Ao nosso jornal, Vanessa Semedo falou-nos um pouco mais sobre a experiência de trabalhar na Mercadona. “Para mim representa pertencer a uma empresa que tem um nome consolidado no mercado e que é uma referência. Adaptamos a nossa oferta e o nosso serviço ao mercado português e contratamos cerca de 85 colaboradores para abrir a loja, todos aqui das redondezas, de Fânzeres, Rio Tinto, Gondomar, Baguim, Valongo e estamos aqui para trabalhar e para servir o projeto as pessoas que nos venham visitar”. A Coordenadora de Loja garante que o concelho de Gondomar poderá contar na Mercadona com “pessoas simpáticas, disponíveis para servir as pessoas e produtos de qualidade” e, segundo as suas palavras, “o melhor preço do mercado”. Ter mi nad a est a rond a d e qu at ro c ad ei as d e sup er merc a d o s i naugurad as no d ist r ito d o Por to, est á pre v ist a ai nd a ab e r tu r a d e 2 0 sup er merc ad os no p aís até a o f i na l d e 2 0 2 0 , to d os na re g i ã o Nor te. ■

Palmira de Oliveira1ªCliente da Mercadona de Gondomar Eu passei perto daqui eram sete horas porque eu faço a minha caminhada e passo por aqui todos os dias. Depois eram oito horas quando cheguei aqui à entrada. Eu já conhecia o supermercado em Espanha, já tinha ido lá e por isso, venho ver se é igual ao de Espanha e venho ver se os preços são compatíveis com os outros. É um supermercado que é pertinho de casa. Se vir qualquer interessante levo, mas se não, venho só ver.

Isabel Pinto e Jorge BrandãoConsumidores Vim hoje conhecer a Mercadona. Para já, parece-me bem, é diferente, isto para já é tudo novo. Para já é uma coisa nova, está limpo, está organizado. Era algo que fazia falta aqui na freguesia. Vim cá sinceramente porque a minha filha está aqui a trabalhar e por isso ela fez-me a publicidade à loja. Eu vou ficar cliente, têm aqui uma cliente garantida.


22 VIVACIDADE JULHO 2019

Cultura

Pi 100 Pé levou mais de 20 mil pessoas ao Parque Urbano de Rio Tinto Incluído na programação das Grandiosas Festas em honra de São Bento das Peras e São Cristóvão, em Rio Tinto, o espetáculo de stand-up comedy, Pi 100 Pé levou mais de 20 mil pessoas ao Parque Urbano. Com uma massa humana que ultrapassou todas as expectativas da organização, Fernando Rocha e os seus convidados, Hugo Sousa, João Seabra e Gilmario Vemba, deram um espetáculo que durou cerca de 90 minutos, sempre com muitas gargalhadas. No final do espetáculo, e depois de estar quase 2 horas a tirar fotografias e dar autógrafos aos milhares de fãs que o abordaram, Fernando Rocha falou ao Vivacidade confessando-se surpreendido e honrado com o número de pessoas na assistência, em especial por estar em casa. “A minha bitola estava nos 10 000, porque eu sabia que nenhum programa de comédia até hoje conseguiu tanta assistência. 10 000 chegaria, com toda a segurança já seria o programa de comédia com mais assistência em Portugal. Tive-

mos o dobro, 20 000 pessoas. Eu sei, de fonte segura, que algumas pessoas estavam para vir na próxima semana de férias da Irlanda e de Londres, e que pediram férias mais cedo para virem a este espetáculo. Uma pessoa que faz esses planos todos para me vir ver, isto vale mais que o cachet. Vale mais do que qualquer dinheiro do mundo. Isto é o reconhecimento do público”. O público é, de facto, o alimento de Fernando Rocha que, ao atuar em casa se sente ainda mais confortável. “O público é o único patrão que eu tenho. É o meu patrão a quem devo respeito, e tenho que ser reconhecido. Eles pretendem mais trabalho e eu tenho que trabalhar. Querem mais textos novos, mais anedotas novas, eu tenho que me sentar em frente ao computador e trabalhar para eles. Eles são o meu amor. Na vida real, o meu amor é a minha mulher e os meus filhos, na profissão o público é o meu amor. Toda esta gente, todas estas pessoas, os vizinhos, o Tone, o Tibúrcio, a Rosa peixeira, o Bezaina, todas essas personagens, eu fui beber deste publico que me rodeia, que se chama Rio Tinto, sem dúvida nenhuma. Eu nasci e fui criado em Rio Tinto e depois de casado fui viver para Baguim. Mas Baguim e Rio Tinto é quase a mesma freguesia”. ■

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Joaquim Figueiredo Acho que estiveram muito bem na organização deste evento, porque trouxeram muita gente a Rio Tinto e teve qualidade, tem tido qualidade. Este Fernando Rocha é sempre top. O Fernando Rocha não é só o homem das anedotas, é um homem com “H” grande, porque é um homem com responsabilidade social e é um homem solidário. Isso ás vezes as pessoas não conhecem e era bom que também dessem essa nota do Fernando Rocha. É um solidário, um homem amigo, que de facto tem piada e é um artista grande. Rio Tinto só tem a ganhar com ele, embora ele resida em Baguim do Monte.

Laurinda Azevedo As festas têm sido muito boas. Principalmente hoje, porque eu conheço o Rocha há muitos anos, sou amiga dele, da esposa, dos miúdos e vim por causa dele, é óbvio. Mas o espetáculo em si foi uma maravilha. Sexta-feira será o Paulo Gonzo, que também é muito bom. Ontem fui visitar a igreja que estavam a começar a enfeitar os andores e os altares, a igreja está divinal, está maravilhosa. Acho que já não me lembro de uma festa de São Bento estar tão bonita. Rio Tinto, o concelho de Gondomar merece isso. Merece estes espetáculos que se têm feito. Coisas a nível de cultural e Rio Tinto, acho que sim, está a evoluir um bom bocado.

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24 VIVACIDADE JULHO 2019

Cultura OPINIÃO Rita Luís

com um concerto a 09 de novembro, com Katia Veekmans e terminará no dia 07 de dezembro, com Constantin Sandu. Sendo Gondomar uma terra de gente ligada à música, esperamos com esta iniciativa proporcionar excelentes momentos musicais a um público exigente, conhecedor e apreciador deste nobre instrumento musical, afirmou o Luis Filipe Araújo ao Vivacidade. ■

“Cinema fora do sítio” registou enchentes Incluído pela primeira vez na programação de verão da autarquia, o “Cinema fora do sítio” passou pela biblioteca municipal, onde foram exibidos dois filmes. Este ciclo, que nasceu de uma parceria entre a Fundação Inatel e a Câmara de Gondomar, é de acesso gratuito e, em cada exibição é garantido lugar sentado para 200 pessoas. “Pela primeira vez, incluímos na programação cultural de Verão, o cinema ao ar livre. Resultado de uma parceria da Fundação Inatel e a Câmara Municipal de Gondomar, durante o mês de julho, no

parque de estacionamento da Biblioteca Municipal de Gondomar Camilo de Oliveira, foram exibidos dois filmes, “Assim nasce uma estrela”, no dia 13 de julho e “Juntos para sempre 2”, no dia 20 de julho”, afirmou o vereador da cultura, Luís Filipe Araújo, ao Vivacidade. O Vice-presidente aproveitou ainda a oportunidade para revelar que as próximas sessões se realizam em setembro, nos dias 21 e 28, no Parque Urbano de Rio Tinto”, onde é também esperada “uma forte adesão do público”. ■ Foto DR

A DECO analisou 135 máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país, num total de 5.340 produtos alimentares numa colaboração com a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Conclui-se que é necessário melhorar a oferta alimentar nas universidades e politécnicos para a promoção de uma alimentação mais saudável. Verificou-se que em todas as máquinas estavam presentes doces, nomeadamente bolachas, bolos, chocolates ou guloseimas e que em 61% destes equipamentos havia snacks salgados, tais como batatas fritas e aperitivos. Enquanto que, relativamente a opções saudáveis, apenas em 3% das máquinas se encontrou fruta fresca e em 8% iogurtes sem adição de açúcar. Já no caso das bebidas, quer os refrigerantes quer as águas estão presentes na mesma percentagem de máquinas: 93%, o que se no caso dos refrigerantes é de salientar que estão presentes em quase todas, já no caso das águas é de reforçar que não se encontravam em todos os equipamentos. No que refere, à composição nutricional, apurou-se também que os alimentos analisados apresentavam elevada densidade calórica, elevado teor de gorduras, gorduras saturadas, açúcares e sal. E que as bebidas apresentavam desadequado teor de açúcar. Se esta oferta alimentar destas máquinas for analisada à luz da regulamentação já existente para as instituições do serviço nacional de saúde (SNS), mais de metade (64%) dos alimentos e bebidas seriam mesmo considerados proibidos. De salientar ainda que todas as máquinas analisadas no estudo contêm produtos proibidos e numa das máquinas todos os produtos disponíveis seriam classificados como não permitidos. Quanto às máquinas de bebidas quentes, avaliou-se a quantidade de açúcar disponibilizado com o café e verificou-se que esta é excessiva, ultrapassando o dobro daquilo que é recomendado (5g). Considerando os resultados negativos do estudo, a DECO considera importante o desenvolvimento de orientações ou enquadramento legislativo que regule a oferta alimentar destas máquinas presentes no ensino superior, como já existe para as escolas e hospitais; que se continue a apostar cada vez mais na promoção da literacia alimentar e nutricional dos estudantes e que seja feito um trabalho conjunto com os fornecedores destas máquinas para garantir a oferta de opções saudáveis e uma maior liberdade de escolha pelo consumidor. E reforçamos também que a DECO se encontra, como sempre, disponível para contribuir para soluções mais protetoras dos interesses e direitos dos consumidores na área da alimentação. Em caso de dúvidas sobre os seus direitos, contacte a DECO (deco. norte@deco.pt) ou o Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar: gac@cm-gondomar.pt; 224 660 536. A DECO presta apoio presencial em Gondomar todas as sextas-feiras da parte da tarde (marcação prévia).

Entre os meses de setembro e dezembro de 2019, a Câmara Municipal de Gondomar, promoverá quatro concertos de piano, de entrada gratuita. Este ciclo de piano, iniciará com Pedro Burmester, no dia 14 de setembro. Contará ainda com Joana Gama, no dia 02 de outubro, o que será uma excelente forma de o Município também comemorar o Dia Internacional da Música. O ciclo continua

Foto DR

Só há fruta fresca em 3% das máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país. Conheça as principais conclusões do estudo da DECO.

Ciclo de piano com quatro concertos gratuitos até ao final do ano


VIVACIDADE JULHO 2019 25

X Medieval de Rio Tinto regressa de 12 a 15 de setembro

Cultura

A 10ª edição da Feira Medieval, um dos eventos culturais mais importantes de Rio Tinto e do concelho de Gondomar, está cada vez mais próxima para animar a Quinta das Freiras. Texto e fotos: Nelson Mota

Anualmente, Rio Tinto recua no tempo para a recriação histórica e fidedigna do que terá sido a freguesia em tempos passados, neste caso, alusiva ao século X. O Vivacidade esteve à conversa com Luís Filipe Araújo, Vice-Presidente da Câmara de Gondomar e Vereador da Cultura, que destacou o crescimento da Feira Medieval ao longo das edições anteriores. “Em termos da adesão das pessoas ao evento, tem crescido muito. Acho que em termos de público, nota-se um aumento muito grande”. O autarca destacou ainda os “melhoramen-

> Nuno Fonseca e Luís Filipe Araújo

tos positivos que a feira tem tido, quer nas barraquinhas e nas pessoas que estão com o artesanato”, o que se tem traduzido numa “reação muito positiva” da comunidade local.

“Aqui no Grande Porto, principalmente no que diz respeito ao Porto, Matosinhos, Valongo, aqui à volta, é um evento que começa a impor-se”, sublinhou Luís Filipe Araújo ainda

a respeito do crescimento do evento e que, segundo ele, deverá crescer “paulatinamente e de forma consistente”. Posso mesmo afirmar que este crescimento, quer em número de visitantes, quer no aumento considerável de atrações, tem sido um facto nos últimos anos. A cobrança de ingressos à entrada é uma novidade em relação às edições anteriores, com os ingressos a rondarem o “preço simbólico” de 2 euros. No entanto, para o autarca, “quem paga um ingresso também valoriza aquilo que vai encontrar” e o facto de o evento ter um preço “engrandece o evento e é uma forma de o dignificar”. Para Luís Filipe Araújo, a localização do evento e o espaço envolvente é “convidativo” e como tal, apela à “participação das associações, coletividades, empresas e artesãos, sediados na Freguesia de Rio Tinto, bem como, da restante sociedade civil”, para que a edição deste ano da Medieval conte não só “com muita gente” mas que também saiam “satisfeitas e que passem um bom momento”, sendo esse o principal desejo do autarca. ■


26 VIVACIDADE JULHO 2019

Cultura

Anunciados vencedores do Concurso de Quadras Populares ao São Pedro O 36º Concurso de Quadras Populares ao São Pedro, organizado pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e apoiado pelo jornal Vivacidade foi uma vez mais marcada pelo sucesso com um crescente número de participantes. No total foram 89 os concorrentes, de todo o país, que apresentaram uma quadra, sendo na sua maioria participantes da categoria sénior, havendo apenas 29 inscritos na categoria sub-18, situação que a organização lamenta, comprometendo-se a encontrar novas dinâmicas que permitam a atração desta camada mais jovem. “Infelizmente ainda não conseguimos que este concurso atraia uma maior participa-

ção dos jovens, temos que pensar numa nova dinâmica para os atrair. Contudo gostaria de distinguir o dinamismo e a força de vontade dos nossos participantes, muitos deles com mais de 80, 90 anos, é algo espantoso”, afirmou Maria José Cardoso, do executivo da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, durante o seu discurso na apresentação dos vencedores deste ano. A responsável autárquica aproveitou ainda a oportunidade para agradecer o envolvimento de todos nesta realização entre funcionários, patrocinadores, júri e participantes. “Em nome da junta de freguesia quero agradecer a todas as pessoas que se envolvem na realização deste evento, em especial aos três membros do júri, Leonel Cabral, Ivone Sousa e Jerónima Santos, porque não é fácil ler tantas quadras em tão pouco tempo. Também uma palavra para o Paulo Silva que, como designer da junta, faz sempre uns cartazes muito apelativos para este concurso, bem como a todos os participantes. Um agradecimento também ao jornal Viva-

cidade que é um parceiro desta iniciativa há alguns anos e que se envolve muito na sua realização. O comércio local também

tem aqui um papel fundamental ajudando a compor a lista de prémios que cada um leva para casa”. ■

Lista de vencedores da 36ª edição do Concurso de Quadras Populares ao São Pedro Categoria: Sénior 1º lugar “pseudónimo” Saudoso (Ernesto Lopes, de Coimbra) 2º lugar “pseudónimo” Africano (José Almeida Neves, de Rio Tinto) 3º lugar “pseudónimo” O Fadista (Augusto Manuel, de Lisboa) Categoria: Sub-18 1º lugar “pseudónimo” Flor de setembro (Raquel Alexandra Silva Pedroso, de S. Pedro da Cova)

Ei Marionetas: mais público a sublinhar o sucesso Espetáculos, exposições, conversas e concertos: a quinta edição do EI! – Encontro Nacional de Marionetas de Gondomar teve um pouco de tudo por todo o lado. A aposta na “descentralização” do festival revelou-se um sucesso. A grande novidade do encontro de marionetas deste ano foi a política de “descentralização” com espetáculos a realizarem-se em todas as freguesias do concelho, envolvendo assim diferentes públicos, com diferentes sensibilidades culturais. Para Luís Araújo, vereador da cultura da Câmara Municipal de Gondomar, este edição foi pautada pelo sucesso, destacando o facto de todas as freguesias do concelho terem sido envolvidas. “O balanço que fazemos desta edição é sem qualquer dúvida muito positivo, quer pelo facto de termos alargado esta iniciativa a todas as freguesias, quer pelo aumento do público em relação à última edição. A aposta na descentralização e a qualidade dos espetáculos e workshops apresentados durante o EI Marionetas, permitiu chegar a novos públicos, divulgando o evento ao

mesmo tempo que incutíamos nas pessoas o gosto, curiosidade e a aprendizagem desta arte, o que se traduziu em espetáculos completamente lotados e públicos satisfeitos”. Enraizado na programação cultural do concelho, a saída do EI para todas as freguesias do concelho abriu a porta a novos públicos que tiveram acesso a espetáculos que de outra forma possivelmente não assistiriam. “Desde a primeira edição, que o objetivo foi a aposta numa melhoria contínua do EI Marionetas, quer em termos de programação, quer do seu alcance. Esse objetivo está a ser atingido e nesta edição, pela primeira vez, foi estipulado chegar a todas as Freguesias e obviamente captar novos públicos. Por exemplo, termos levado o EI ao Gasómetro, permitiu estabelecer uma parceria com uma iniciativa bastante enraizada no concelho que enriqueceu por um lado a programação do gasómetro e permitiu alcançar um público que provavelmente não participaria neste evento. Considero muito importantes estas parcerias, pois vão captar pessoas, que muitas vezes é a primeira vez que têm contato com este tipo de espetáculos e com certeza numa próxima edição já são essas mesmas pessoas que vão procurar participar nos espetáculos desta natureza”, afirmou o vereador. A duração do festival este ano foi também uma novidade com a programação a estender-se por mais dias, uma realidade que só foi

possível, nas palavras de Luís Filipe Araújo, pelos apoios que este ano foram concedidos. “O apoio da DGARTES, permitiu a aposta numa programação eclética, com companhias de renome internacional, bem como algumas das melhores companhias nacionais, por um período mais alargado de tempo, cerca de 15 dias, o que obviamente sem este apoio seria difícil de concretizar. Claro, que tal como tem acontecido nas edições anteriores, manteríamos a aposta na qualidade, no entanto, não seria de todo possível estender a duração deste evento como aconteceu”. Desafiado pelo Vivacidade a eleger um ponto alto deste festival, Luís Filipe Araújo preferiu destacar a forte adesão do público a todos os espetáculos, bem como o trabalho que foi desenvolvido ao longo do ano entre a Companhia de Teatro e Marionetas de

Mandrágora e a comunidade local. “É difícil definir um ponto alto deste Festival, uma vez que tivemos projetos muitos dispares e todos eles com elevada adesão do público. Aliás, muitos dos espetáculos como todos os workshops estiveram completamente lotados o que não é propriamente de admirar, visto a qualidade das companhias presentes. É de salientar o trabalho que foi desenvolvido ao longo do ano entre a Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora (parceiros da Câmara Municipal de Gondomar neste evento) e a comunidade local, que inclui a comunidade escolar, associações e publico em geral e que durante este Festival, tiveram a oportunidade de apresentar o resultado desse mesmo trabalho efetuado, que resultou em espetáculos interessantíssimos e também de grande qualidade”. ■


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28 VIVACIDADE JULHO 2019

Desporto

Encontro Nacional de Karaté realizou-se em Gondomar O Multiusos de Gondomar acolheu, entre os dias 5 e 7 de julho, o Estágio Nacional de Karaté orientado pelo Instrutor Chefe de Portugal Sensei Jorge Monteiro, organizado pela Associação Portuguesa de Okinawa Goju-Ryu Karate Do (APOGK) em parceria com o Gondomar Clube Karaté.

domar. Depois é o nosso clube, são os nossos atletas que estão envolvidos nesta organização. Trabalhamos para que este encontro seja um sucesso e para que no próximo ano consigamos trazer de novo esta organização para cá”. A estreia em Gondomar foi também um dos destaques para o Sensei Jorge Monteiro, Instrutor Chefe de Portugal, que explica ainda o propósito deste encontro.

“É a primeira vez que estamos aqui. O Leandro tem feito um trabalho fantástico e estamos a ser muito bem recebidos. O propósito deste estágio é reunir todos os dojos, nome que damos ao local onde se pratica karaté, uniformizando o estilo e levando a que os karatecas convivam entre si e troquem experiências”. Para Joana Mesquita, atleta gondomarense, este evento é importante para a dina-

mização da modalidade, podendo servir para atrair mais praticantes. “É um evento muito significativo e uma forma de divulgar uma modalidade que nem sempre tem a devida atenção. Este estágio realizar-se aqui no multiusos é uma honra para nós e para os atletas do nosso clube e também pode ser uma forma de atrair novos atletas para a modalidade”. ■

O encontro, que reuniu praticantes da modalidade de norte a sul do país, realizou-se pela primeira vez em Gondomar, facto que para Leandro Coutinho, da organização, é “uma honra”. “A associação nacional organiza dois estágios por ano, este ano decidimos entregar a nossa candidatura para que se realiza-se em Gondomar. É uma honra poder trazer o karaté a GonPUB

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30 VIVACIDADE JULHO 2019

Desporto

Falta de condições no SC Rio Tinto enquanto o Complexo Desportivo não estiver pronto O SC Rio Tinto continua a enfrentar más condições no que respeita a estruturas físicas que permitam o bom funcionamento das suas escolas de formação. O VivaCidade esteve à conversa com Jorge Madureira, presidente do SC Rio Tinto, que nos revelou que, apesar de o contrato para a construção do complexo desportivo estar assinado e das obras arrancarem “no máximo em janeiro ou fevereiro”, o clube terá ainda “dificuldades neste ano e meio em termos de estruturas para a formação”. “Estes problemas estruturais estão-nos a criar problemas para nós resolvermos, principalmente o problema original que é o comple-

xo. Os problemas físicos do campo da ferraria estão de ano para ano mais danificados, estamos mesmo no “fio da navalha” lá em cima porque as condições são deploráveis. Estamos a pintar a ferraria, estamos a dar algumas condições de balneário, mas nunca podemos fazer muita coisa. Nós ali estamos muito limitados”, confessou Jorge Madureira. O presidente do SC Rio Tinto, que já esteve à frente do clube entre 2012 e 2014, fala de projeto que já se arrasta há 18 anos. “Quando nós viemos para aqui, a solução era imediatamente fazer o campo de treinos e colocar aqui toda a estrutura, o que não foi conseguido”. No entanto, Jorge Madureira mostrou-se positivo e afirmou que se tem de “ir atrás daquilo que é o futuro e o presente”. “O projeto pelo menos agora está aprovado. O presidente da Câmara está em cima do assunto e neste momento as coisas já estão a andar para a frente e com serenidade”, referiu. Para Jorge Madureira, uma das soluções possíveis neste ano e meio de espera para a Academia do SC Rio Tinto, passaria pela a ajuda da Câmara “a nível da estrutura de Valbom para dar algumas condições a nível de espaço”. Ao nosso jornal, o presidente do SC Rio Tinto, revelou em primeira-mão que têm cerca de 40 atletas para o futebol feminino. “Estamos a crescer imenso no futebol feminino e não va-

mos parar isso. O SC Rio Tinto, nos próximos dois, três anos vai ter futebol feminino num patamar elevado”. Uma vez mais surgem as dificuldades a nível de estruturas e condições, mas Jorge Madureira admitiu falar com a Câmara em busca de um espaço que surja como alterativa para encaixar o futebol feminino, para “não dar muitos problemas no relvado”, já que o mesmo não leva intervenções nenhumas desde 2012. “Temos uma Academia muito forte, a Academia cresceu também bastante, faltam as estruturas físicas. Estão muito à porta, mas até lá temos que ser ajudados para que as coisas se rentabilizem”, finalizou Jorge Madureira com este pedido.

Para Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, o avanço das obras para a construção do complexo desportivo do clube trata-se de uma “questão de justiça”. “O SC Rio Tinto é o segundo maior clube do concelho, falando pelas divisões onde jogam, e ter o Complexo Desportivo com o campo sintético para a formação, onde vai permitir que mais de quatro centenas de jovens consigam treinar e consigam ter a sua formação em condições aceitáveis, parece-me a mim uma questão de justiça e portanto, acho que a Câmara finalmente faz justiça num clube como o Sport Rio Tinto”, concluiu o autarca riotintense. ■

Academia de Ginástica Paulo VI culmina época em grande Pela quarta vez consecutiva a Academia de Ginástica Paulo VI venceu os campeonatos nacionais de desporto escolar. Ao VivaCidade, Pedro Santos, professor e treinador da Academia Paulo VI, enalteceu aquela que para ele foi “uma época fantástica”. “Foi uma continuação de um trabalho que já temos feito. Este ano, em termos de nacionais de desporto escolar, fomos campeões nacionais em trios femininos e masculinos, vice-campeões nacionais em pares femininos e trios femininos e terceiro lugar nacional em pares masculinos”, enumerou. A Academia de Ginástica Paulo VI conta com aproximadamente 150 atletas distribuídos pela classe de federados, de desporto escolar, de ginástica para todos, de ginástica para o 1º ciclo e classe de ginástica pré-escolar. No que toca à categoria de desporto federado, a Academia elevou a fasquia nesta época e apostou

nos seniores de primeira divisão. Para Pedro Santos, “o balanço não poderia ter sido melhor”. “Fomos vice-campeões nacionais no ano de estreia, vice-campeões nacionais em quadras femininas e vice-campeões nacionais em equipas. Consecutivamente haviam uns acessos a umas chamadas “super finais”, conseguimos esse acesso e voltou a confirmar-se o vice-campeonato na quadra feminina e conseguimos um quarto lugar nos pares mistos”, revelou o professor e treinador da Academia Paulo VI. O segredo para uma época tão positiva assenta sobretudo no “compromisso” garantiu Pedro Santos. “O compromisso deles é essencial e eles nisso são exímios. Depois é o trabalho e o esforço tanto dos atletas como nós os treinadores”. Os atletas, que treinam de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 20h30, brilharam nesta época ao disputarem os “quatro campeonatos nacionais possíveis no mundo da ginástica em Portugal” e segundo Pedro Santos, “não há nenhum clube assim”. No que diz respeito aos apoios, o professor e trei-

nador destacou os “dois braços direitos” da Academia, destacando o trabalho “fantástico” com a direção e a grande ajuda por parte dos pais. Este ano, também ficou marcado pela primeira edição do Sarau da Academia de Ginástica Paulo VI a 5 de julho, organizado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação do Colégio Paulo VI, em representação da Academia de Ginástica Paulo VI e da Direção do Colégio. “Foi um Sarau em que nós apresentamos as

nossas classes de ginástica e as nossas coreografias de grupo e também algumas coreografias mais relevantes da época”, explicou Pedro Santos, num evento que contou com a participação de outras escolas e clubes. O treinador confessou que o Sarau “ultrapassou as expectativas” e ter enchido o Pavilhão de Fânzeres foi “maravilhoso”. “O balanço foi muito positivo para o primeiro sarau que fizemos. De certeza que é para continuar”, concluiu Pedro Santos. ■


VIVACIDADE JULHO 2019 31

Final mundial em Itália é objetivo para Gonçalo Coutinho Natural de Gondomar, Gonçalo Coutinho soma já uma década de experiência nos karts. Campeão em diversas categorias, o piloto gondomarense espreita agora a oportunidade de marcar presença na sua quarta final mundial que este ano terá lugar em Itália. Como surge o teu gosto pelos karts? O facto de ter entrado para o mundo da competição de karts teve muito a ver com o meu pai, ele foi um dos meus grandes motivadores. Tenho também o meu padrinho que ainda fez algumas provas com o seu Citroen 2cv e levava-me a dar umas voltas com ele. Acho que estes são os dois principais fatores que acabaram por despertar esta paixão em mim.

Como foi o início? Tive um processo de adaptação, que foi um pouco difícil e que me envolveu durante algum tempo, a meu ver mais do que seria expectável. Depois, a partir do momento em que comecei a competir e a conseguir alguns resultados significativos, foi sempre a melhorar. Fala-nos um pouco sobre a competição que agora vais iniciar? Esta competição é um campeonato, composto por quatro fins de semana com duas provas em cada um deles. No final do campeonato será campeão aquele que conseguir mais pontos, ganhando como prémio uma presença na final mundial que terá lugar em Itália.

campeonato, para chegar ao primeiro lugar preciso de ficar à frente do meu adversário direto em três das quatro finais que faltam disputar, não será fácil mas estou a trabalhar com foco nesses resultados. Temos estado muito rápidos e noto que tenho evoluído bastante nesta categoria desde o início do campeonato.

Esse é o teu grande objetivo? Sim. Como rookie nesta categoria é um objetivo que tenho, alcançar a final mundial.

Olhando para a realidade dos karts em Portugal, como vês esta modalidade? Com pouca visibilidade e pouco apoio. É um desporto caro o que faz com que haja pouca gente a competir mas onde há muita rivalidade.

E esse objetivo está próximo? Neste momento estou a um ponto da liderança do

Como é que concilias os karts

Desporto

com os estudos? O foco principal neste momento é ir para a universidade. A competição é um mundo que requer muito investimento e é muito difícil começar a gerar rendimentos. Por muito que eu goste de fazer o que faço, tenho que pensar sempre na possibilidade de não fazer disto a minha vida e tenho que ter um plano de retaguarda. A sustentabilidade no desporto automóvel vem com o profissionalismo mas para atingir esse patamar é necessário um investimento muito avultado e em Portugal, como sabemos, essas verbas acabam por ir para o futebol, aqui ao lado, em Espanha a realidade já é diferente. E qual é o curso em que gostavas de ingressar? Isso é um tema ainda em discussão lá em casa. À partida será pela área das engenharias mas ainda não está definido. ■ PUB


Jornal Vivacidade 25/07/2019

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DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA EFEITOS DE EXPROPRIAÇÃO DAS PARCELAS NECESSÁRIAS À EXECUÇÃO DO “INTERCETOR DE RIO TINTO” – CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR – PARCELA 13 – PEDIDO DE CADUCIDADE

EDITAL Nos termos e para os efeitos previstos no n.º 4 do artigo do artigo 13.º e na parte final do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 17.º do Código das Expropriações (Lei n.º 168/99, de 18 de setembro), fica notificada Celcedina Santos Oliveira Moutinho que o Secretário de Estado das Autarquias Locais, por despacho de 2 de maio de 2019, indeferiu o pedido de caducidade da declaração de utilidade pública, publicitada pela declaração (extrato) n.º 20/2017, no Diário da República, 2.ª série, n.º 66, de 3 de abril de 2017, da expropriação de uma parcela. Aquele despacho foi publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 101, de 27 de maio de 2019. DIREÇÃO-GERAL DAS AUTARQUIAS LOCAIS (04 / 07 / 2019) O Subdiretor-Geral, António Ribeiro

Diário da República, 2.ª série — N.º 101 — 27 de maio de 2019 Na sua pessoa presto público louvor aos Diretores de Serviços, de Gestão de Fundos Comunitários, Maria Gabriela Pontes Tavares de Oliveira Petersen e de Relações Internacionais, Maria Madalena de Carvalho Zoio Martins e nos Chefes de Divisão, de Gestão de Fundos comunitários, Isabel Alexandra Guerreiro da Silva, e de Relações Internacionais, Rodrigo Cerqueira Robalo Grilo, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas atribuições, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores integram aquelas unidades orgânicas, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções de Secretário-Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312301837 Louvor n.º 234/2019 Ao cessar as funções de Secretário-Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao Diretor de Serviços de Património e Planeamento de Instalações, Paulo Alexandre Mota Ferreira e ao Chefe de Divisão de Património e Planeamento de Instalações, Miguel Manuel da Silva Úria, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas competências, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores integram aquelas unidades orgânicas, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções de Secretário -Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312301772 Louvor n.º 235/2019 Ao cessar as funções de Secretário-Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao assistente operacional António Gonçalves da Silva, pela forma dedicada e altamente competente no exercício de funções de meu motorista, bem como pela lealdade, zelo, aprumo, total disponibilidade e sentido de responsabilidade que sempre demonstrou no exercício das suas funções. Pelos motivos invocados, pelo dever funcional, bem como pela urbanidade e integridade pessoais de que sempre deu provas e o caracterizam, é de inteira justiça que os serviços prestados pelo assistente operacional António Gonçalves da Silva sejam reconhecidos em louvor público. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312302055 Louvor n.º 236/2019 Ao cessar as funções de Secretário -Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao Diretor de Serviços de Gestão Orçamental e Financeira, António Manuel de Araújo Lopes e aos Chefes de Divisão de Orçamento e Contabilidade, Susana da Piedade Cristóvão Costa, e de Projetos Financeiros, Vítor Manuel Oliveira Arroja, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas atribuições, desenvolvendo com alto profissionalismo ações que contribuíram para a melhoria contínua do exercício das atividades da SGAI, mostrando sempre uma total disponibilidade e lealdade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores que exercem funções nas unidades orgânicas integradas na DSGOF, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções como Secretário-Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312302096 Louvor n.º 237/2019 Ao cessar as funções de Secretário -Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor à Diretora de Serviços da Unidade Ministerial de Compras, Rosalina dos Anjos Afonso Rodrigues e às Chefes de Divisão, de Contratação Pública, Maria Sofia Vitorino de Sousa Vicente Simão e Aprovisionamento e Logística, Fátima dos Santos Tavares Justino, pela forma dedicada e altamente

16291 competente no exercício das suas atribuições, desenvolvendo com alto profissionalismo ações que contribuíram para a melhoria contínua do exercício das atividades da SGAI, mostrando sempre uma total disponibilidade e lealdade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores que exercem funções nas unidades orgânicas integradas na DSUMC, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções como Secretário-Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312301959 Louvor n.º 238/2019 Ao cessar as funções de Secretário -Geral da Administração Interna, é da mais elementar e devida justiça prestar público louvor ao Secretário- -Geral Adjunto, Francisco José Pereira Monteiro Gomes, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das competências que lhe foram delegadas relativamente à Direção de Serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação e às Equipas Multidisciplinares de Comunicações Críticas, Sistemas em Produção e Rede Nacional de Segurança Interna, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Na sua pessoa presto público louvor à Diretora de Serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação, Catarina de Brito Camacho Pereira Coutinho e aos Chefes das Equipas Multidisciplinares, de Comunicações Críticas, Vítor Manuel Pereira Judícibus, de Sistemas em Produção, José Francisco Carvalho Baptista, e da Rede Nacional de Segurança Interna, Vítor Manuel Plácido Silva da Costa, pela forma dedicada e altamente competente no exercício das suas atribuições, mostrando sempre uma total disponibilidade no exercício das suas funções. Do mesmo modo, presto público louvor a todos os trabalhadores integram aquelas unidades orgânicas, que sempre me apoiaram e garantiram o cumprimento dos objetivos fixados no período do exercício das minhas funções de Secretário -Geral. As qualidades profissionais e pessoais de todos os dirigentes e trabalhadores engrandecem e enobrecem a Administração Pública. 15 de maio de 2019. — O Secretário-Geral, Carlos Palma. 312302169 Direção-Geral das Autarquias Locais Declaração (extrato) n.º 37/2019 Torna -se público que o Secretário de Estado das Autarquias Locais, por despacho de 2 de maio de 2019, emitido ao abrigo do artigo 13.º, n.º 4, do Código das Expropriações, aprovado pela Lei n.º 168/99, de 18 de setembro, indeferiu o pedido, formulado por Celcedina Santos Oliveira Moutinho, de caducidade da declaração de utilidade pública, publicitada pela declaração (extrato) n.º 20/2017, no Diário da República, 2.ª série, n.º 66, de 3 de abril de 2017, da expropriação da parcela identificada nas Informações Técnicas n.os I -000246 -2019, e I -000799 -2019, de 22 de janeiro de 2019 e 18 de abril de 2019, respetivamente, da Direção -Geral das Autarquias Locais, com os fundamentos de facto e de direito aí expostos e tendo em consideração os documentos constantes do processo n.º 13.021.16 A /DAJ, daquela Direção -Geral. 14 de maio de 2019. — O Subdiretor-Geral, António Ribeiro. 312298071 Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Despacho (extrato) n.º 5193/2019 Por despacho de 13 -05 -2019 da Diretora Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, foi autorizada a consolidação definitiva da mobilidade na categoria da técnica superior Paula Maria Gomes Sequeira Santos Marujo, nos termos do n.º 3 do artigo 99.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, passando a mesma a integrar o mapa de pessoal deste Serviço com efeitos 01 de junho de 2019. 14 de maio de 2019. — O Coordenador do Gabinete de Recursos Humanos, António José dos Santos Carvalho. 312300646 Despacho (extrato) n.º 5194/2019 Por despacho de 13 -05 -2019 da Diretora Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, foi autorizada a consolidação definitiva da


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Jornal Vivacidade 25/07/2019

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EDITAL

Interessados Parcela (n.º)

(n.º)

CARLOS ALBERTO SILVA BRÁS, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR, no âmbito da delegação de competências que lhe foi conferida por despacho de 27 de Outubro de 2017:

Proprietários

(área)

(nome)

316,38

-JoséGonçalves deOliveira Mesquita

Outros

(nome)

N.ºda descrição naCRP

InstrumentodeGestãoTerritorial

Rústica

Urbana

Indemnização (€)

Ordenamento

(n.º)

(artigo,secção efreguesia)

(artigo, secçãoe freguesia)

(€)

875/Fânzeres

1889/Fânzeres

3112/Fânzeres

1331/Fânzeres

Condicionantes RAN (m2)

REN (m2)

Outras

(classificação)

(área)

(área)

(Áreasde Salvaguarda)

3973,73€

Espaços Agrícolas

316,38

316,38

Zonas inundáveis ouameaçadas pelascheias

19262,75

Espaços Agrícolas

1328,65

302,79

Zonas inundáveis ouameaçadas pelascheias eEstrutura Ecológica Municipal

-Arminda daSilvaAndre 2

RuaCiclista DiasSantos, nº244 4510-528 Fânzeres

6

Torna público que, a Câmara Municipal de Gondomar em sua reunião realizada em 15 de Maio de 2019, aprovou a rectificação da resolução de expropriar, tomada em reunião de Câmara de 24 de Outubro de 2018, das parcelas de terreno, para a CONSTRUÇÃO DO PERCURSO DE LIGAÇÃO AO INTERFACE DO METRO E PARQUE DE ESTACIONAMENTO, constantes do mapa e planta anexos.

Área (m2)

Matriz

1328,65

-Adelaidede AraujoRosas FerreiraMarques -JoséMarques MartinsCorreia Avenidada Carvalha, 265,4510-518 Fânzeres Herdeirosde Domingos dossantos Castro: -Clotilde Ferreira Moutinho -Teresa Felicidade Moutinho deCastro

7

1166,04

Ruadas Regadas,273, 4510-647Fânzeres

Espaços Agrícolas

1166,04

297,90

Zonas inundáveis ouameaçadas pelascheiase Estrutura Ecológica Municipal

326/Fânzeres

1327/Fânzeres

16824,49

6236/S.Cosme

97/Gondomar (S.Cosme)

7585,31

6057/S.Cosme

149/Gondomar (S.Cosme)

34883,58

EspaçosAgrícolas

1651,20

Omisso

1741/Fânzeres

14822,33

Espaços Agrícolas

986,91

Estrutura Ecológica Municipal

Omisso

1721/Fânzeres

4031,53

Espaços Agrícolas

267,52

Estrutura Ecológica Municipal

4535/Fânzeres

1719/Fânzeres

4543,00

Espaços Agrícolas

301,46

Estrutura Ecológica Municipal

2851/Fânzeres

1665/Fânzeres

1215,43

Espaços Agrícolas

96,77

-Ricasa Construções,SA RuaSanto Antóniode Contumil,146, Porto -NovoBanco Avenidada Liberdade,195, 250-142Lisboa

Paços do Município de Gondomar, 24 de Maio de 2019

-MariaEugénia daRochaRibeiro deAlmeida Assunção

Por delegação do Presidente da Câmara 25

440,75

-MárioMoreira Assunção RuaLuisde Camões, 383,4420-186 Gondomar

O Vereador 26

1651,20

RuadasLamas, 156,4585-441 Rebordosa

Dr. Carlos Brás 31

Jornal Vivacidade 25/07/2019

O Notário: Luís Pizarro Bravo

986,91

HerdeirosdeJoão MartinsdeMoura: -ManuelDavidde CastroMoura -AnaPaulaCorreia deCastroMoura -AlbinaMaria deCastroMoura

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EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Luís Manuel Carvalho Pizarro da Silveira Bravo, Notário, certifica: Que, no seu cartório, sito na Rua Dr. José António Peixoto Pereira Machado, N.º 386, rés-do-chão, na cidade e concelho de Barcelos, se encontra exarada uma escritura de justificação, do dia um de Julho de dois mil e dezanove, exarada de folhas vinte e dois a folhas vinte e três verso, do respetivo livro de notas para escrituras diversas número Quarenta e Dois -“A” na qual ANTÓNIO CARLOS FERREIRA VILA CHÃ ESTEVES, solteiro, maior, natural da freguesia de Santo Ildefonso, concelho do Porto, residente no Largo Comendador Correia Leite, número 16, C. P. 4740-329, freguesia de Fão, concelho de Esposende, Declarou, que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes BENS MÓVEIS: a) EMBARCAÇÃO COM O CASCO EM FIBRA DE VIDRO, Modelo “G. W. INVADER”, com três metros e treze vírgula cinco centímetros de comprimento, com um metro e cinquenta e cinco centímetros de largura e com trinta e três centímetros de pontal, de cor branca, com a lotação de dois lugares. b) Motor Yamaha, com cinco cavalos de potência, com o número de série 5CS6E3S152646, a gasolina com mistura. c) Motor Yamaha, com cinco cavalos de potência, com o número de série 5C6M0002464, a gasolina com mistura. d) Motor Mercury, com quatro virgula cinco cavalos de potência, com o número de série 9288802, a gasolina com mistura. e) Motor Mercury, com cinco cavalos de potência, com o número de série 0P218004, a gasolina com mistura. ACRESCENTOU que a referida embarcação e os mencionados motores vieram à posse do justificante em consequência de compra, meramente verbal, efetuada na cidade de Gondomar, no ano de dois mil e um, ao seu proprietário José Manuel Ferreira Resende, que teve a sua última morada na Rua de Santa Luzia, número duzentos e quarenta e três, na cidade de Gondomar, da qual não foi efetuado qualquer contrato, nem resta nenhum documento. Que a partir desta data sempre esteve na posse e na fruição da identificada embarcação e motores, adquiridos e mantidos sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poder ser conhecida por quem tivesse interesse em contrariá-la. Que tal posse da referida embarcação e motores, assim mantida e exercida, em nome e interesse próprio, participando nas vantagens e encargos, praticando actos concretos em relação ao direito possuído, gozando de todos os poderes que lhe pertencem, traduz-se em suma, nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades da embarcação e motores, nomeadamente, usando as referidas embarcações, procedendo a atos de conservação, manutenção e limpeza, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, de ninguém, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio e de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência. Consequentemente, dadas as enunciadas características da sua posse, adquiriu o justificante a propriedade da dita embarcação e motores por USUCAPIÃO, o que não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais, mas que invoca para efeitos de primeira inscrição em seu nome na Capitania do Porto de Esposende. Barcelos e Cartório Notarial, um de Julho de dois mil e dezanove. _____

-AlbinaFerreira deSousaDias MoreiradasNeves

SoloUrbano– SoloUrbanizado– Espaçoresidenciais TipoII

RuaAdelino AugustoSequeira, nº37,R/cEsq., 4460-052Senhora daHora -Herdeirosde MariadeLourdes TomédeCastro: -CosmeManuel JorgedeCastro

32

267,52

-LucindaFernanda daCostaValga RuaManuelSalgueiral, 216,5ºEsq., SantaMarinha, 4400-213VilaNova deGaia -JerónimoAntónio JorgedeCastro RuaPadre AndradeeSilva, 1198,3ºEsq.Tras., 4420-243Gondomar -Desconhecidos -ManuelDavid deCastroMoura -AnaPaulaCorreia deCastroMoura

34

301,46

-AlbinaMaria deCastroMoura RuaAdelino Augusto Sequeira,nº37, R/cEsq.,4460-052 SenhoradaHora -ManuelAntónio Moura Gonçalves deSousa

36

96,77

-NoémiaVirgínia deMoura CamisaMoura Gonçalves

96,77

Zonasinundáveis ouameaçadas pelascheias

TravessaJulio Dinis,124,4425-113 Maia -Herdeirosde MariadeLourdes TomédeCastro -CosmeManuel JorgedeCastro -LucindaFernanda daCostaValga 41

1208,24

RuaManuel Salgueiral,216, 5ºEsq.,SantaMarinha, 4400-213VilaNova deGaia -JerónimoAntónio JorgedeCastro RuaPadreAndrade eSilva,1198, 3ºEsq.Tras., 4420-243Gondomar -Desconhecidos

Omisso

1689/Fânzeres

16396,71

Espaços Agrícolas

1208,24

721,70

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Jornal Vivacidade 25/07/2019

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CARTÓRIO NOTORIAL DE MATOSINHOS Sito à Rua Alfredo Cunha, 99, salas B, C e D Lic. Dinora Rocha Martins Certifico narrativamente, que no dia 04/07/2019, foi celebrada escritura de justificação notarial, iniciada a folhas 19, do Livro de Notas “278 – A”, na qual MARIA MANUELA ASCENSÃO MARQUES DE SÁ PINHEIRO DA COSTA e marido, JOAQUIM CARLOS PINHEIRO DA COSTA, casados na comunhão geral de bens, naturais ela de Águas Santas, Maia e ele de Custóias, Matosinhos, residentes na rua de Granja, n.º 33, Águas Santas, 4425-094 Maia, NIF 153 544 988 e 153 544 970, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico denominado Bouça do Carqueijal de Cima ou Carqueija de Cima, composto de mato e arbustos, com a área de sete mil setecentos e setenta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com o justificante e com António Marques, do sul com Travessa da Granja e do poente com rua Manuel Marques de Sá Júnior, do nascente com Ribeira de Rio Tinto, sito na rua Manuel Marques de Sá Júnior, na freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, omisso na respetiva Conservatória do Registo Predial de Gondomar e omisso na atual matriz predial rústica da freguesia de Rio Tinto, sabendo no entanto, que o mesmo imóvel correspondeu ao artigo 2092 da anterior matriz da freguesia de Rio Tinto, conforme se verifica pelo requerimento feito junto dos Serviços de Finanças de Gondomar 2 da correspondência deste artigo a um atual artigo respeitante a mesma configuração física, da freguesia de Rio Tinto, ao qual atribuem o valor de cinco mil euros, para efeitos de escritura, tendo adquirido a posse sobre o referido prédio rústico, já na constância do seu matrimónio, por doação verbal, feita por Manuel Marques de Sá Júnior, já falecido, no ano de mil novecentos e noventa e oito, em data concreta que não conseguem precisar, que por sua vez, este doador adquiriu a posse do imóvel por compra e venda verbal levada a cabo por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro a Maria Luísa dos Santos Moreira de Oliveira, casada com Domingos Egídio Martins de Oliveira Santos, na separação de bens. Que desde a data reportada a referida doação não titulada, os justificantes, não possuindo título translativo da propriedade do referido imóvel, passaram a usufrui-lo como entenderam, com aquela configuração geométrica – conforme a planta abaixo arquivada – não tendo ocorrido, desde o início da sua posse, qualquer alteração à sua configuração, tendo essa fruição sido feita à vista de toda a gente, e sem a menor oposição, dele retirando todas as utilidades, nomeadamente recolhendo a lenha, limpando o mato e outrem vegetação, por si ou por intermédio de outrem, sob sua iniciativa, sendo essa posse exercida por mais de vinte anos, sem interrupção e com a consciência de estarem a agir como verdadeiros donos do mesmo, o que confere a tal posse, a natureza pública, pacífica, de boa-fé e também contínua, fundamentando assim a aquisição do respetivo direito de propriedade por usucapião, o que, dado o modo de aquisição, impede a demonstração documental do seu direito, justificando, assim, o seu direito de propriedade para efeitos de inscrição matricial. Está conforme. Matosinhos, 4 de julho de 2019. A NOTARIA, Dinora Martins Conta nº 2072/2019

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36 VIVACIDADE JULHO 2019

Lazer RECEITA CULINÁRIA

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

Tarte de Cocô

MÚSICA

EXPOSIÇÕES

21:45, 27 de julho “Uma freira dos diabos”, na Associação Recreativa Valboense 1º de Dezembro

16:30, 28 de julho XI Festival de Música Tradicional DouroEncantado

Até 1 de setembro Paisagem de Risco” de Analice Campos, Casa Branca de Gramido

22:00, 26 e 27 de julho Festival da Juventude de Rio Tinto com Piruka e Bárbara Bandeira, Parque Urbano de Rio Tinto

Até 31 de agosto “Viagens e Transcendências” de António Macedo, Auditório Municipal de Gondomar

Foto DR

TEATRO

Chef João Paulo Rodrigues * docente na Actual Gest

1 base de massa folhada (compra). 6 ovos 200 gr açúcar 200 gr cocô ralado 80 gr manteiga derretida Raspa de 1 limão Sumo de um limão Foto DR

Um homem rindo às gargalhadas conta para o amigo: - Hoje às 3 da manhã entrou um ladrão em casa! O amigo diz: - A sério?! Mas um ladrão entrou na tua casa e estás a rir? E o que é que ele levou? E o homem responde: - Levou porrada da minha mulher! Achou que era eu a chegar bêbado!

Guerra de formatos - Parte III Alta-definição VIVA TEC | Fábio Silva

Foto DR

HORÓSCOPO

Maria Helena Socióloga, taróloga e apresentadora 210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt

Amor: evite que a teimosia possa criar mal-entendidos entre os seus familiares. Saúde: Estará em plena forma física, aproveite para se dedicar a um novo passatempo! Dinheiro: Tudo decorrerá dentro da normalidade na sua vida profissional.

Após dois capítulos a relembrar décadas de evolução nos formatos de difusão audiovisual, desde U-Matic até ao DVD, eis que chegamos à era mais próxima da atualidade, onde imperam os formatos de alta-definição, ou HD. Com a comercialização de televisores de maior resolução a ganhar força, tornava-se necessária a implementação de um suporte audiovisual que acompanhasse esta evolução. Nesse sentido, forjaram-se dois campos de batalha distintos: HD-DVD contra Blu-ray. Como o próprio nome indica, o HD-DVD, lançado em 2006, era uma evolução do DVD já existente, tendo sido desenvolvido pela Toshiba e apoiado por grandes marcas do ramo tecnológico, Microsoft, Intel, Sanyo e Pioneer. Do outro lado, a Sony lançou o Blu-ray, também em 2006, em parceria com Panasonic, Philips, Samsung e Sharp. Enquanto o Blu-ray era o formato com maior capacidade e interatividade, o HD-DVD tinha custos de produção mais baixos, levando a uma guerra aguerrida entre ambos. Nem as consolas ficaram de fora, com a PlayStation 3 a dar suporte nativo ao disco da Sony e a Xbox (Microsoft) a permitir visualização do formato da Toshiba, embora através de um leitor adquirido separadamente. A batalha foi ganha pelo Blu-ray quando a Fox - e, posteriormente, a Warner - decidiram adotar este formato para difusão das suas largas coleções de conteúdos. Embora o HD-DVD tivesse também o apoio de alguns estúdios, como a Universal, esta perda leva a Toshiba a descontinuar o formato. Desde então, o Blu-ray tem sido o único formato físico da alta-definição, já tendo evoluído para acomodar maiores resoluções como o 4K. Contudo, a ascensão dos serviços de videoclube digital e streaming (Netflix, por exemplo) - sistemas de fácil acesso, com custo acessível, legal e munidos de um catálogo de conteúdos considerável - têm sido os grandes concorrentes que ameaçam acabar com os formatos físicos em definitivo.

Preparação:

Colocar a massa folhada numa forma de fundo amovível. Bater os ovos com o açúcar durante 5 minutos, juntar a raspa e sumo limão . Juntar o coco ralado envolvendo devagar. Verter para a forma e colocar no forno a 180 graus, durante 25 minutos. SOLUÇÕES:


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38 VIVACIDADE JUNHO 2019

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

O rio de volta a nós Joana Resende| PS Dia 17 de Julho de 2019 ficará na memória de todos os Gondomarenses, com especial sentimento na dos riotintenses, com a inauguração oficial da grande obra intermunicipal do intercetor do rio Tinto. Lembro que o que estava em causa era o projeto no âmbito do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, no âmbito da operacionalização da Estratégia Portugal 2020, que veio permitir a execução do intercetor a partir da descarga da ETAR de Rio Tinto até à ETAR do Freixo, implantado nos concelhos de Gondomar e do Porto, bem como instalação de equipamentos de monitorização do caudal e qualidade

do efluente. Incluiu os trabalhos para a reunião das duas descargas na ETAR do Freixo e ligação à câmara de reunião das descargas, a alteração do trecho final das águas pluviais na ETAR do Freixo (que ligou ao bypass do tratamento primário da estação de tratamento) para ligação ao rio Tinto, a execução do intercetor a partir da reunião das descargas das ETAR de Rio Tinto e do Freixo e descarga final do efluente tratado no rio Douro, bem como a reabilitação do intercetor existente entre a rotunda do centro de saúde de Rio Tinto e a ETAR de Rio Tinto. Matos Fernandes, ministro do Ambiente, presente na cerimónia de inauguração, afirmou inclusivamente que

o novo interceptor de Rio Tinto permite eliminar “uma mancha preocupante de poluição na Área Metropolitana do Porto (AMP)”. Referiu que quando o Partido Socialista tomou posse nesta legislatura, “havia quatro manchas preocupantes de problemas de poluição na Área Metropolitana do Porto: a ETAR de Matosinhos, o rio Tinto, uma ETAR em Paços de Ferreira e outra em Campo, Valongo. Dois estão resolvidos, dois estão em resolução. Hoje, o rio foi devolvido às suas populações, e corre limpo e despoluído pelo seu leito, ladeado por um passadiço que o acompanha até ao Parque Oriental, unindo numa mancha verde os concelhos de Gondomar e Porto. É

possível não só voltar a acompanhar o rio Tinto, como a população ganha um novo equipamento urbano que será certamente dos mais requisitados pelas populações neste verão. Seja para correr, para andar de bicicleta, passear ou revisitar o nosso rio Tinto, desde o nosso Parque Urbano ao Parque Oriental do Porto, o Concelho ganhou nova vida, novo oxigénio e uma marca que prevalecerá para as gerações vindouras. É tempo de agradecer a quem tornou tudo isto possível, e a quem nunca deixou esquecer o nosso rio Tinto. Muito obrigada!

Superfícies comerciais, greves e chefias. Mais do mesmo! David Santos | Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro Abriu portas, no passado dia 23 de julho, mais uma grande superfície comercial em Gondomar (desta vez em Fânzeres). É algo que “faz parte” da evolução natural do mercado, dando resposta aos anseios das populações, trazendo investimento para o concelho, criando emprego e gerando novas dinâmicas locais. Mas não há bela sem senão... Sim, abriu. Sim, esteve no local o presidente da Câmara de Gondomar. Sim, acompanhado por parte do seu “staff” e elementos da vereação. Foi um momento bonito, registado para a posteridade e partilhado nas redes sociais e, até, no sítio institucional da Câmara Municipal de Gondomar... Tenho várias perguntas (para as quais, como sempre, e enquanto deputado municipal, não merecerei qualquer tipo de resposta. Não havia, na zona, oferta suficiente de tal tipo de lojas e serviços? Lembro-me de cinco espaços de comércio iguais ou similares num espaço de poucos minutos... E ninguém regula e avalia tal proximidade. E sei que outros, mesmo ao lado, também têm abertura programada! Entretanto – e como Empresário que sou e Socio da

Associação Comercial e Industrial de Gondomar – convém saber o que tem feito, recentemente, a Câmara para apoiar o comércio local? Entre o pouco e o nada, são reduzidas as minhas dúvidas. No “passado” (o tal que tanto apoquenta o presidente da Câmara), também se inauguraram espaços comerciais. Também se criou emprego e criaram-se novas dinâmicas. Mas entre o tal “passado” e este “presente”, tenho que dizer que no “antigamente” havia alguma moderação naquilo que se deixava edificar e abrir. Sobre a criação de mais empregos nestas novas unidades comerciais, há uma preocupação que me incomoda. Quanto desse emprego não é precário e/ou temporário? Quantos dos novos 85 trabalhadores [informação da Câmara de Gondomar] terão vínculo ou condições? Mudando de assunto, mas mantendo o destinatário, mais uma vez critico a infantil gestão da página de Facebook do atual presidente da Câmara. Misturando pessoal com institucional, ainda há dias fez questão de com todos partilhar a sua vertente de bombeiro. Louvo-lhe a dedicação, as noites perdidas e a preocupação pelos outros. Dispen-

sava que, de forma pública, fossem divulgadas imagens de uma criança acidentada. Falando agora da gestão do Município, aprecio a preocupação que há em se abrirem procedimentos concursais para vários cargos de chefia na Câmara de Gondomar. De uma só vez, diretor dos departamentos de Atendimento Municipal e Inovação, Obras Municipais, Planeamento Estratégico e Equipamento, Urbanismo, Jurídico e, finalmente, Económico e Financeiro. Os cargos existem e são para serem preenchidos. Mas pela competência. Aguardo pelo final dos referidos concursos para analisar quem são as novas chefias. Por onde andaram nos últimos anos, o que fizeram e que bandeiras empunharam (ou não...). Mas se por um lado há natural preocupação com as chefias, por outro há um verdadeiro “quero-lá-saber” em relação a outros. Recordo, por exemplo, os funcionários de uma empresa privada que fazem a limpeza de vários serviços e espaços da Câmara de Gondomar. Entraram hoje, 23 de julho, em greve. Já se tinham manifestado várias vezes em relação ás condições de trabalho e a salários

em atraso. A Câmara “foge com o rabo à seringa” e diz nada ter a ver com o assunto. Sim, não compete à Câmara pagar a funcionários de serviços que foram adjudicados a empresas... Mas seria competência da Câmara acompanhar mais de perto o que se passa – em vez de assobiar para o lado. Nota final 1: Alguém, com paciência e arte, que pesquise o que disse o presidente da Junta de Rio Tinto em 2003 sobre a abertura de um tal de “Parque Nascente”. E que leia os comunicados do PS – que até de “ilegal” classificavam o referido espaço comercial. Nota final 2: Podia, enquanto gondomarense, dirigente associativo e, até, deputado municipal, aqui reagir a um “comunicado” divulgado na última edição do Vivacidade. Mas há algo que me distingue de outros. Nota final 3: Sobre as duas anteriores “notas finais”... Eu tenho memória e não me esqueço de um dia para o outro do que faço, do que digo e do que escrevo. Fossem todos assim...

gastronómica, erguem e decoram os seus espaços, preparam os seus equipamentos, organizam as suas equipas de trabalho, tratam os seus resíduos e vivem a Festa como se fosse sempre a primeira vez. Também Gondomar lá estará representado, como todos os anos, com a sua filigrana e a famosa sopa de nabos, com a participação de muitos gondomarenses, comunistas e amigos que se organizam para a viagem e estadia levando à Festa o conhecimento e a imagem da sua terra. Percorrer todos os espaços da Festa e visitar os pavilhões regionais ou de sector que se espraiam deste o topo da Quinta da Atalaia até ao Tejo é contactar e viver todo o país, o património de cada distrito, as lutas, anseios e aspirações das gentes do nosso país pelos quais os comunistas se batem no dia a dia do seu trabalho e da sua luta sempre presente. Ultrapassando as fronteiras do país, ergue-se a “cidade

internacional” espaço onde se instalam, a convite do PCP, delegações de vários partidos comunistas e movimentos revolucionários de todo o mundo que se solidarizam com os comunistas portugueses na luta contra a opressão e a exploração do capitalismo responsável pelo rumo desumano imposto aos povos do mundo inteiro, pelas desigualdades, injustiças e guerras que determinam o sofrimento de milhões de seres humanos vítimas do desemprego, da exploração, da pobreza, da miséria e da doença. Todos os anos são milhares os visitantes e participantes na Festa do Avante!. Todos os anos há gente a ir à Festa pela primeira vez. Todos os anos há gente a ir mais uma vez. Todos os anos há milhares que, no domingo à noite, quando encerra a Festa, sabem que no ano seguinte voltarão. Viva a Festa do Avante!

A Festa do Avante!

Maria Olinda Moura | CDU Não há festa como esta! É o slogan que ocorre a todos os visitantes da Festa do Avante!. Este ano, a 43ª edição, vai realizar-se já nos próximos dias 6, 7 e 8 de setembro na Quinta da Atalaia, freguesia de Amora, Concelho do Seixal. Desde a 1ª vez, em 1976, nos pavilhões e nos espaços abertos da FIL, a Festa do Avante! já conheceu vários locais: Jamor, Alto da Ajuda e Loures. Sempre que foi necessário mudar de local, a construção da Festa começava do zero e era o trabalho dos militantes comunistas que transformava os terrenos bravios e inóspitos em espaços estruturados e receptivos à realização da Festa. Todos os anos se recomeçava o trabalho da construção. Em 1990, depois de uma grande campanha de fundos que contou com a solidariedade dos militantes e de muitos amigos do PCP, a Festa do Avante! ganhou uma morada permanente e passou a realizar-se todos os anos

no Seixal, num espaço magnífico, sobranceiro ao rio Tejo e à Baía do Seixal. Um espaço que recebeu todas as infraestruturas necessárias à realização de um evento desta grandiosidade e que todos os anos oferece melhorias físicas e de conforto aos seus visitantes. Um espaço onde, durante três dias, se podem viver emoções múltiplas no usufruto de um programa diverso e de grande qualidade cultural, com o melhor da música, teatro, cinema, exposições, artes plásticas, ciência, livro e desporto. Ano após ano, durante três magníficos dias e contra aqueles que sistematicamente tentam silenciar esta grande manifestação política e cultural oferecida pelos comunistas a todos os portugueses, as organizações regionais do PCP quer do continente quer das ilhas, numa participação dinâmica e apelativa que permite a todos os visitantes experiências únicas no contacto com uma oferta diversificada de iniciativas de índole política, cultural e


VIVACIDADE JUNHO 2019 39

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

STCP - Que futuro?

Valentina Sanchez | PSD Se Gondomar apresenta algumas dificuldades para a atracão de novos moradores e de fixação dos gondomarenses, a falta de mobilidade é uma das causas. A importância deste tema é ainda maior sendo o objectivo a diminuição da circulação automóvel, facilitar a utilização dos meios dos transportes públicos, tornando-os atractivos e como uma verdadeira alternativa viável ao transporte individual, de forma a proteger o planeta e evitar a poluição do ar e a poluição sonora. A recente discussão sobre o modelo de gestão dos STCP veio reavivar um problema de consenso nesta matéria que surge, normalmente, quando se pretende equacionar

as vontades de seis municípios: Porto, Matosinhos, Valongo, Vila Nova de Gaia, Gondomar e a Maia. Entre acusações de uma tentativa encapotada de municipalização dos STCP, com domínio quase total por parte de uma autarquia, e a necessidade de salvaguardar o equilíbrio de forças existentes, há que relembrar que este processo advém do bloqueio à entrada de privados que chegou a ser equacionado no passado e apresentado como uma solução credível por parte do Partido Social Democrata. Por isso, mais do que discutir quem pode vir a dominar os STCP, ou qual o papel dos restantes municípios na sua

gestão, é importante perceber o que se pretende para esta entidade e qual a fórmula que permite fornecer um melhor serviço aos seus utentes. Num tempo de degradação dos serviços públicos, em que é necessário fazer face a cada vez mais exigências, a solução que o Partido Social Democrata apresentou no passado, com a entrada de privados nos STCP, libertaria recursos financeiros para investir em outras modalidades de transporte. Não tendo sido essa a escolha, não pode existir outra solução que não seja assegurar que todos os 6 municípios envolvidos na gestão dos STCP tenham um papel decisi-

vo, participativo e dialogante para evitar situações como as que ocorreram no passado recente. Não nos esquecemos dos problemas gerados com a restrição de acesso ao centro do Porto, por parte da empresa Gondomarense, desencadeados por aquele município. Uma vez que não é desejo deste governo a entrada de capital privado nos STCP, então tem de ser garantida uma verdadeira solução intermunicipal. O Partido Social Democrata, na assembleia municipal de Gondomar, estará disponível para ajudar a concretizar uma solução, verdadeiramente, intermunicipal e sem o domínio total ou quase absoluto por parte de um município.

O “POLIS”

Pedro Oliveira | CDS-PP O CDS já por diferentes vezes tem abordado, nestas crónicas mensais, a ingência de uma diferente abordagem do Município relativamente à realidade da infra-estrutura “Polis”, chamando a atenção para a necessidade de um acompanhamento bem mais efectivo quanto ao estado de tendencial degradação em que se encontra. De facto, e apesar dos nossos alertas anteriores, não detetamos por parte das autoridades municipais, nem nesse contexto nem por agora, qualquer particular preocupação em “acudir”, de forma organizada/sistematizada, a tal justificação de intervenção, parecendo manter-se uma inadvertida postura de que nada urge fazer. Devemos perceber que o “Polis” tem-se apresentado ser, muito mais que uma estrutura de lazer para os Valboen-

ses ou Gondomarenses em geral, mostrando-se ser local aprazível de visita quotidiana para muitos outros, designadamente Portuenses, que aqui procuram recuperar das agruras de um quotidiano reiteradamente tenso e exigente, constituindo-se como um verdadeiro cartão-de-visita do concelho, demonstrativo, em parceria com outros, da nova imagem que dele todos queremos transmitir. Ora muitos dos equipamentos que integram o “Polis”, exigem trabalhos de manutenção e recuperação, sobrando cada vez mais um crescente sentimento de imprudente despreocupação de quem responsável por tão importante infraestrutura, seja com as áreas ajardinadas, com áreas de lazer, passadiços, sejam equipamentos de apoio como bebedouros, caixotes do lixo, placas identificativas,

asseio das casas de banho, muros salpicados de grafitis etc.. A espaços, nos passadiços, existem zonas com a madeira em buracos, potenciando perigos maiores para a integridade física dos utentes, que caiem e se lesionam com todas as advenientes consequências. O certo é que tais maleitas invocadas, não impedindo uma utilização minimamente consentânea com as potencialidades da infra-estrutura, têm limitado a devida imagem de espaço fundamental, enquanto inequívoca mais-valia para os seus utilizadores e para a vasta zona que o envolve. O CDS colocou a presente problemática no âmbito da agenda interventiva dos concernentes órgãos deliberativos do Município e da União de Freguesias, com o intuito de captar as diferentes forças políticas para premência de uma inter-

venção reparadora por parte do Executivo Municipal. Por ventura através do lançamento de uma empreitada regeneradora de todo o espaço e a consequente sensibilização do Executivo para, uma vez recuperado, não o deixar resvalar novamente para similares parâmetros de desconforto. O concelho não é pródigo em infra-estruturas modernas e tão fortes na adesão que os cidadãos lhes votam, como é o caso do “Polis”, pelo que cumprindo a todos a promoção de uma utilização que não inquine os diferentes equipamentos que o integram, cumpre claramente mais às autoridades municipais, responsáveis pela inerente administração, estarem atentas e intervirem com oportunidade e com suficiência, na defesa do seu melhor enquadramento funcional.

Reabilitação urbana ao serviço das populações, Carreiros não pode ficar esquecido! Bruno Pacheco | BE

Integra a cidade o conjunto dos seus habitantes, com as suas diferentes actividades e dinâmicas distribuídas por um território determinado, com características próprias, os bairros, que na sua diversidade constituem um todo identitário, uma comunidade. O espaço público na cidade tem que ser encarado como suporte da diversidade, da liberdade e forma de contrariar a polarização e a segregação social. Como dizia David Harvey: “A questão de que tipo de cidade queremos não pode ser divorciada do tipo de laços sociais, relação com a natureza, estilos de vida, tecnologias e valores estéticos desejamos. O direito à cidade está muito longe da liberdade individual de acesso a recursos urbanos: é o direito de mudar a nós mesmos pela mudança da cidade. Além disso, é um direito comum antes de individual já que esta transformação depende inevita-

velmente do exercício de um poder coletivo de moldar o processo de urbanização. A liberdade de construir e reconstruir a cidade e a nós mesmos é, como procuro argumentar, um dos mais preciosos e negligenciados direitos humanos.” A responsabilidade do município é de encontrar os meios para promover a reabilitação sem descaracterizar as áreas a reabilitar. Para o Bloco de Esquerda a reabilitação urbana só é possível se ela for capaz de dar resposta ao problema das pessoas. Algo que não tem acontecido no Complexo Habitacional de Carreiros, onde a degradação das habitações e dos espaços comuns tem prejudicado em muito as pessoas que lá vivem .O município tem feito vista grossa aos seus graves problemas. Em 2016 o município anunciou um plano de investi-

mento que iria permitir dar resposta às situações mais urgentes em vários complexos habitacionais do município, sendo que o de Carreiros também se encontrava incluído. Passados quase 3 anos muito continua por fazer neste complexo habitacional, com fachadas, paredes degradadas e cheias de fissuras, que permitem a entrada de humidade em altura de intempéries, representando um perigo para quem lá habita. Para além da enorme degradação deste complexo habitacional, deparamo-nos com um cenário ainda mais grave, em meados de 2018 o município decide encerrar dois espaços de actividades infantis, um parque infantil e um campo de futebol, por estes não apresentarem condições de segurança para quem os utiliza. Na altura existia o compromisso de reabilitar estes espaços para

que os mesmos voltassem a ser utilizados, quase um ano depois e estes espaços continuam encerrados e interditos à população. Mais grave ainda se torna a situação quando assistimos a um complexo onde é gritante o número de habitações devolutas. É urgente reabilitar estes complexos e colocá-los disponíveis para habitação. Esta medida irá permitir ao município dar resposta aos mais de três mil pedidos de habitação social, que se encontravam pendentes em Setembro de 2017. À semelhança do que acontece na maioria das cidades europeias, Gondomar precisa de assumir a reabilitação urbana como uma prioridade ao nível das políticas de habitação e dos programas de investimento público. A população de Carreiros e os Gondomarenses não podem ficar esquecidos.


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