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Ano 13 - n.º 151 - janeiro 2019
Preço 0,01€
Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira
Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: geral@vivacidade.org
Zulmiro de Carvalho:
"Tenho sido reconhecido, sobretudo aqui, em Gondomar"
Sociedade Festas a São Brás realizam-se de 1 a 3 de fevereiro em Baguim > Pág. 6
Sonae vai investir mais de 60 milhões no Alto Concelho > Pág. 15
Onésimo Teotónio Almeida vem às Conferências de Gondomar > Pág. 19
Política Gondomar e Porto discordam das alterações nos términos de autocarros > Pág. 28
Desporto > Págs. 20 e 21 • Entrevista a um dos mais prestigiados escultores internacionais, natural de Valbom • "A peça que está instalada em Macau foi um grande desafio enquanto escultor"
Multiusos recebe primeira fase final do Europeu de futsal feminino > Pág. 31 PUB
2 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Editorial Foto DR
José Ângelo Pinto
Administrador da Vivacidade, SA. Economista e Prof. Adjunto da ESTG.IPP.PT
Caros leitores,
SUMÁRIO:
FICHA TÉCNICA
Breves
Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06
Sociedade
Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873) Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017) Tiago Santos Nogueira (CP-10184) Departamento comercial: Tel.: 910 600 079 Paginação: Rita Lopes Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Estatuto editorial: www.public.vivacidade. org/vivacidade Detentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda. Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte Tel.: 919 275 934
Página 4 Páginas 6 a 22
Destaque
Páginas 20 e 21
Cultura
Páginas 23 e 24
Política
Páginas 25 a 28
Desporto
Páginas 29 a 33 Empresas e Negócios Página 34
Lazer
Página 36 Opinião Páginas 38 e 39
PRÓXIMA EDIÇÃO 28 FEVEREIRO
Colaboradores: Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Carlos Almeida, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Germana Rocha, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Marta Sousa, Paulo Amado, Paulo Silva, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Sandra Neves e Tiago Nogueira. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio: www.vivacidade.org Facebook: facebook.com/vivacidadegondomar E-mail: geral@vivacidade.org Agenda: agenda@vivacidade.org
Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org
A 28 de dezembro de 2018 um homem roubou e despistou uma viatura da Câmara Municipal de Gondomar fugindo, depois, a pé. Não bastaria o roubo em si e este indivíduo ainda foi capaz de causar prejuízo ao erário público quando era perseguido pela PSP.
Foto DR
No Vivacidade, iniciamos o ano de 2019 com fortes expectativas que seja um ano de muito trabalho e de muita valorização pessoal, o que é bem preciso e merecido. Não posso deixar de começar este primeiro editorial do novo ano com o agradecimento e retribuição de todos os votos de Boas Festas e de Bom Ano que recebemos. Reconhecendo a necessidade de proceder a ajustamentos nos percursos, horários e frequência nos serviços de transportes, motivadas pela existência de obras e congestionamentos de trânsito, também temos que reconhecer que a forma de proceder a esses ajustamentos por parte dos STCP não é a que melhor serve as populações e corre-se o risco de sacrificar o interesse social às restrições financeiras. O problema é que as restrições financeiras estão sempre a condicionar também os próprios proveitos dos STCP, pois a inexistência de um
serviço eficiente de transportes em Gondomar tem implicações em toda a rede do Porto, nomeadamente traduzindo-se numa grande diminuição de utilizadores e, por consequência, na receita. Uma rede ineficiente de transportes públicos obriga as pessoas a recorrer a outras soluções, como a utilização de viatura própria (isto para os que podem); ou a utilizar transportes de empresas completamente privadas, táxis ou ainda Uber's. Isto leva inevitavelmente a custos mais altos para as famílias, a uma maior degradação do meio ambiente e à existência de menos passageiros nos STCP. É uma situação em que todos perdem. A introdução de meios eletrónicos permite agora aos STCP fazerem uma leitura mais integrada dos passageiros, permitindo recolher informação sobre os inícios e fins de viagens e outros aspetos importantes para depois se poder racionalizar a rede.
A Junta de Freguesia da Lomba iniciou o ano da melhor forma com a inauguração de equipamentos de ginástica e fitness no Cais de Pé de Moura e em Areja. A medida visa incentivar a prática desportiva na comunidade.
Dignificar o poder local BISTURI A arquitetura político-administrativa da democracia portuguesa atribui ao poder local as funções da gestão de proximidade, quer ao nível das Juntas de Freguesia, quer ao nível das Câmaras Municipais. As primeiras eleições autárquicas pós-revolução realizaram-se a 12 de dezembro de 1976, no seguimento da entrada em vigor da nova Constituição da República Portuguesa, que entrou em vigor a 25 de Abril de 1976. Coube às comissões administrativas governar os municípios até à realização das primeiras autárquicas. Experiência que não foi em vão, já que, nestes primeiros 32 meses o povo tomou consciência da importância que o poder local assumia, sobretudo pela proximidade dos decisores às populações. Mas só com as primeiras eleições diretas para os órgãos autárquicos podemos falar verdadeiramente em poder local. Hoje é bem claro por todo o país
o que tem sido a obra dos autarcas. O poder local trouxe modernidade aos municípios. Ensinou os cidadãos a conviver com os decisores de proximidade. Deu capacidade crítica e pedagogia política a um povo que vivia de costas voltadas para os governantes. Ao longo de mais de 40 anos foram certamente cometidos muitos erros. Não se ignora que os interesses individuais e de grupos organizados dominaram, em demasia, algumas autarquias, fomentando uma malha de corrupção de dimensões escandalosas. A custo a justiça conseguiu punir alguns dos autores de tais crimes. Um número significativo de casos ficou pelo caminho, prescrevendo os processos na maioria dos casos. Mas ainda assim, as decisões disparatadas com custos de milhões de euros do erário público ficam muito aquém do que foi feito de altamente positivo e meritório para a qualidade de vida dos
portugueses. E se semelhantes critérios forem aplicados aos erros e desvios cometidos pelo poder central, bem podemos concluir que o poder local foi bem mais criterioso e parcimonioso na gestão dos dinheiros públicos. Em conclusão, os portugueses bem se podem orgulhar dos seus autarcas… Com o caminho percorrido nas últimas quatro décadas, o poder local atingiu a maturidade, e está apto a assumir mais e novas competências na gestão de serviços que continuam nas mãos do poder central. É o caso das estradas, dos transportes de proximidade, das escolas, dos centros de saúde e outros. O importante é que a transferência de novas competências seja acompanhada dos indispensáveis recursos, sejam eles técnicos, patrimoniais, humanos e financeiros. Os portugueses ficarão gratos, e a nossa vida coletiva será bem mais escrutinada pela proximidade dos decisores.
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4 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Breves All Dance Portugal realizou-se no Multiusos de Gondomar Foto DR
O All Dance Portugal realizou-se, pela primeira vez, no Multiusos de Gondomar, nos dias 18, 19 e 20 de janeiro. A iniciativa correspondeu a um fim de semana marcado por palestras, competição e presenças de celebridades da dança.
Carlos Nunes é o novo presidente da ARS Norte Foto DR
O médico Carlos Nunes, ex-diretor executivo do ACES do Grande Porto II - Gondomar, é o novo presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, substituindo no cargo Pimenta Marinho. O novo presidente da ARS Norte nasceu em Lisboa mas reside em Gondomar.
Cuca Roseta esgotou Auditório Municipal de Gondomar Foto DR
Cuca Roseta atuou a 19 de janeiro no Auditório Municipal de Gondomar. A fadista proporcionou um espetáculo intimista e provou o motivo de ser uma das mais consagradas fadistas da atualidade. O concerto foi centrado no último disco de originais, "Luz", lançado em 2017.
Xilobaldes atuaram no Auditório Municipal Foto DR
No dia 11 de janeiro, o Auditório Municipal de Gondomar recebeu o primeiro concerto dos Xilobaldes, grupo performativo do projeto Tum Tum Tum, com a sala esgotada. O próximo espetáculo da banda gondomarense está marcado para 27 de janeiro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Biodiversidade continua a aumentar na Lipor
Rancho Folclórico de Zebreiros organiza jantar convívio
A Lipor continua a apostar na valorização do rio Tinto. Graças a diversas intervenções no leito e nas margens do rio nota-se, segundo a Lipor, "uma ligeira melhoria na qualidade do rio e da água" e já foram observados patos, tritões e salamandras, sinal de que a qualidade do ecossistema está a melhorar.
O Rancho Folclórico de Zebreiros está a preparar um jantar convívio na sede da coletividade. A iniciativa visa juntar associados e amigos deste grupo etnográfico, no dia 16 de fevereiro, a partir das 19h30. As inscrições têm lugar até 9 de fevereiro no bar da sede.
Rali de Gondomar disputa-se a 26 e 27 de abril A Kumho Motorsport Portugal anunciou, a 17 de janeiro, o calendário oficial DKP para 2019. Da calendarização consta a próxima edição do Rali de Gondomar, agendado para os dias 26 e 27 de abril. A prova gondomarense integra o Desafio Kumho Norte.
Pedro Casal ministra Curso de Fotografia Digital Avançado O fotógrafo Pedro Casal vai ser responsável pelo Curso de Fotografia Digital Avançado, promovido pela Câmara de Gondomar. As várias sessões da formação já estão calendarizadas e as inscrições estão abertas aos interessados, tendo um custo de 20 euros por formando. Para se inscrever deverá dirigir-se à Biblioteca de Gondomar.
"Ecos da História" regressam ao Auditório
Encontro Internacional de Marionetas regressa em julho Foto DR
A 5ª edição do Encontro Internacional de Marionetas vai realizar-se entre 2 e 14 de julho em Gondomar. A organização promete um programa alargado, com mais de 40 iniciativas culturais de rua e de palco. A iniciativa volta, assim, a ser apoiada pela Direção-Geral das Artes.
Santamaria atuam nas Festas de São Pedro da Cova Foto DR
Os Santamaria são a primeira confirmação das Festas de São Pedro da Cova, em honra dos padroeiros São Pedro e São Paulo. A banda vai atuar no dia 30 de junho, pelas 22h.
Diogo Jota faz história em Inglaterra Foto DR
O avançado gondomarense tornou-se o segundo português a fazer três golos na Premier League, sucedendo a Cristiano Ronaldo na proeza. A par deste feito, Diogo Jota foi também o primeiro atleta do Wolverhampton a conseguir este marco. Os três golos foram apontados diante do Leicester.
Parque Aventura vai receber a Color Run Foto DR
O Parque Aventura da Lipor foi o local escolhido para acolher a próxima edição da Color Run Portugal. Os bilhetes para esta iniciativa vão ficar disponíveis brevemente, de acordo com a organização Vinho Verde. A prova terá cinco quilómetros preenchidos por muitas cores, surpresas e animação.
O Auditório Municipal de Gondomar vai receber nova sessão da iniciativa "Ecos da História da Minha Terra", no dia 24 de janeiro, pelas 21h. Esta sessão tem como tema "A primeira revolta republicana no Porto de 1981". A entrada é livre.
Eurobol 2019 já tem data A próxima edição do Eurobol, torneio europeu de voleibol juvenil masculino e feminino, já tem data. A prova vai regressar ao Pavilhão Multiusos de Gondomar entre os dias 18 e 20 de abril e conta, novamente, com organização da Ala Nun'Álvares de Gondomar.
Exposição de Rodolfo Mantovani inaugura a 2 de fevereiro O edifício da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova vai acolher uma exposição de pintura de Rodolfo Mantovani. A mostra será inaugurada no dia 2 de fevereiro, pelas 17h30, e permanecerá naquele espaço até 8 de março. A entrada é livre.
Henrique do Vale no Restaurante 3M No dia 26 de janeiro, pelas 19h, é inaugurada a exposição "Porto Cheio, Porto Cheiro", no Restaurante 3M, em São Cosme. A mostra ficará patente até ao dia 8 de março e tem entrada livre.
Festa Missionária no Multiusos de Gondomar A Paróquia de São Cosme e São Damião de Gondomar vai promover a Festa Missionária, no dia 2 de fevereiro, entre as 14h e as 19h, no Multiusos de Gondomar. A iniciativa religiosa vai contar com encenações missionárias dos cinco continentes, testemunhos e exposições dos diversos centros e institutos missionários.
Município aprovou requalificação da EB de São Pedro da Cova A Câmara de Gondomar aprovou, no mês passado, por unanimidade, o projeto de requalificação da Escola Básica de São Pedro da Cova. A empreitada prevê um investimento de 840 mil euros neste equipamento de ensino. Este investimento surge ao abrigo do Pacto de Desenvolvimento de Coesão Territorial da Área Metropolitana do Porto.
Miss Portuguesa Gondomar 2019 abriu inscrições A Organização Miss Portuguesa já abriu as candidaturas à Miss Portuguesa Gondomar 2019. Desta forma, as gondomarenses interessadas em disputar o concurso de beleza já podem formalizar inscrição, tendo em conta os requisitos de participação. A vencedora terá entrada direta como finalista da Miss Portuguesa 2019.
Federação das Coletividades iniciou formação de teatro A Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar iniciou a 15 de janeiro uma formação de teatro de 98h, no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa conta com a direção de Roberto Merino.
Pista Mágica promove workshop de Desenvolvimento Pessoal A Pista Mágica - Escola de Voluntariado vai realizar um workshop de "Mindfulness e Desenvolvimento Pessoal" nos dias 26 e 27 de janeiro, na Escola Básica de Cimo da Serra, em São Pedro da Cova. A formação é gratuita e tem valorização curricular.
"A Floresta" no Auditório Municipal No dia 27 de janeiro, o Teatro de Marionetas de Mandrágora, os Mensageiros da Natureza e a Lansana "Sagatala" Camara - Djembé vão unir esforços e dar vida ao espetáculo "A Floresta", no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa tem início pelas 16h e terá entrada livre.
Trilhos do Mineiro abrem inscrições Estão abertas as inscrições para os Trilhos do Mineiro. A primeira fase está em vigor até 22 de março. A inscrição no trail corresponde a 10 euros e a caminhada tem um custo de seis euros. Após este período os custos de inscrição irão subir. A prova está marcada para o dia 7 de abril.
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6 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade
Festas a São Brás realizam-se entre 1 e 3 de fevereiro
As Festas a São Brás já têm cartaz fechado. No dia 1 de fevereiro, atua, às 21h30, João Pedro Martins, acompanhado pelo músico Cláudio Soares. Sábado, dia 2 de fevereiro, pelas 14h30, o palco fica a cargo do Rancho Folclórico "As Farrapeirinhas de Baguim do Monte" e do Rancho Folclórico de Jovim. À noite, pelas 21h30, é a vez da Banda Musical "Horyza" Música de Baile alegrar o público. No último dia, 3 de fevereiro, as festividades encerram com a atuação da Banda de Música Baltar, entre as 8h e as 18h. Às 11h realiza-se a missa solene em honra de São Brás, presidida pelo bispo emérito de Setúbal, D. Gilberto Reis. Por último, terá lugar a tradicional procissão em honra de São Brás, que terá início às 15h. Em Baguim do Monte, já se preparam as ruas para receber os romeiros e os milhares de visitantes que procuram por estes dias as Festas a São Brás. Na freguesia, Confraria, Paróquia e Junta unem esforços para os receber.
"A principal novidade da festa é que irá ter três dias, com início na sexta-feira, dia 1, até domingo, dia 3. Destacamos, a nível religioso, a presença de D. Gilberto Reis, bispo emérito de Setúbal, que irá presidir a missa em honra de São Brás. É uma aposta nossa, porque continuamos a achar que estas festividades têm um grande caráter religioso", explica Manuel Marques da Confraria do Imaculado Coração de Maria e São Brás. A opinião é partilhada pelo pároco de Baguim, Lucindo Silva, que confirma "a vontade de muitas pessoas em receber a 'bênção de São Brás', um costume antigo, em que se pede a Deus, mediante essa bênção, que sejamos preservados de todos os males da garganta e de qualquer outra doença". "E porquê a bênção da garganta? Conta a história que uma pobre mãe trouxe um filho sufocado por uma espinha de peixe, para que São Brás o curasse. Este lhe impôs as mãos, fez o sinal da cruz e a criança ficou curada. A devoção a esse santo vem de longe", acrescenta o padre Lucindo Silva. Para Francisco Laranjeira, presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, as Festas a São Brás têm "grande importância para a comunidade baguinense". Por esse motivo, a autarquia vai, "pela primeira vez", afirma, apoiar financeiramente a Confraria de São Brás. "Julgo que esta confraria nunca tinha sido apoiada financeiramente, mas tem provado que merece esse impulso. Estas festividades são importantes para Baguim e queremos aproveitar a recente reformulação da Confraria para lhes dar esta motivação extra", faz notar o autarca. Foto Arquivo Vivacidade
> Este ano a Confraria terá 11 novos elementos
Foto Arquivo Vivacidade
Está definido o programa das Festas a São Brás. A festa terá três dias de iniciativas, desde a música de João Pedro Martins até à Majestosa Procissão, que irá ter lugar a 3 de fevereiro. A missa a São Brás será presidida por D. Gilberto Reis, bispo emérito de Setúbal.
> A procissão voltará a sair da Igreja de São Brás
Confraria Gastronómica organiza 9.º Grande Capítulo À semelhança de anos anteriores, a Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte vai organizar o 9.º Grande Capítulo, no dia 27 de janeiro. Do programa consta a habitual entronização de novos confrades e confreiras [ver caixa], bem como o convívio na Quinta da Igreja, em Fânzeres. "A grande novidade prende-se com a receção dos convidados no nosso novo espaço, na Casa da Cultura. Além disso, decidimos atribuir o título de confrade de honra ao nosso membro Fernando Leite. É um título honorífico que presta homenagem e reconhecimento ao apoio que este confrade vai dando", afirma Paulo Araújo, um dos fundadores desta Confraria. Já no dia 3 de fevereiro, pelas 11h, realiza-se a prova cega do 20.º Concurso Gastronómico Rojões e Papas de Sarrabulho à moda
de Baguim. A iniciativa volta a ter lugar no Largo São Brás. "O nosso objetivo é que estes dois pratos passem a estar mais presentes nas ementas dos restaurantes desta freguesia. No próximo ano queremos crescer e alargar o concurso ao resto do concelho de Gondomar", aponta o confrade. A entrega de prémios do concurso gastronómico está marcada para o dia 10 de fevereiro, na Casa da Cultura de Baguim. ■
Lista de novos membros da Confraria Gastronómica de Baguim Olga Sousa Rodrigues, assistente técnica António Simões Moreira, empresário Serafim Ferreira, emigrante em França Sofia Martins, economista Miguel Rodrigues, técnico de informática Celso Pereira, gestor de empresas Eunice Neves, administradora do CINDOR Aníbal Lira, presidente da Assembleia Municipal de Gondomar Miguel Laranjeira, engenheiro técnico Filipe Laranjeira, militar Serafim Ferraz, agente da PSP
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VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade
Concertos de Reis cumprem tradição e dão boas-vindas ao Ano Novo
Com a entrada de 2019, Gondomar foi anfitrião de vários concertos de Ano Novo, protagonizados por várias coletividades do concelho. A primeira a subir ao palco foi a Banda Musical de Gondomar, sob a orientação do maestro Luís Carvalhoso. A banda centenária atuou perante uma casa lotada, no Auditório Municipal de Gondomar, ao estilho da melhor tradição da Europa Central.
O concerto contou com a apresentação de árias de ópera e zarzuela, tais como "Rigoletto", "As bodas de Figaro, "O Barbeiro de Sevilha" e "A Viúva Alegre", entre outros temas. A apresentação da iniciativa esteve a cargo de Nuno Jacinto e as interpretações de voz foram da responsabilidade de Ana Maria Pinto e José Corvelo. No mesmo dia, no auditório da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova, a igualmente centenária Banda Musical de São Pedro da Cova, também subiu ao palco para dar música aos sampedrenses, sob a orientação do maestro António Ventura. O concerto, integrado na mais recente edição do Festival de Música da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova contou com um auditório lotado. Do repertório constaram temas de Afonso Alves, Cesarini, Jacob de Haan e a tradicional marcha "Os Mineiros". Por sua vez, em Rio Tinto, no dia 5 de janeiro, o Orfeão de Rio Tinto (ORT) também organizou um Concerto de Reis, na Igre-
ja Matriz da freguesia. A iniciativa contou com a participação dos três grupos desta coletividade: Orfeão, Coral Juvenil do ORT e o Grupo de Música Popular "Os Lamirés". O evento ganhou outro encanto por estar associado à apresentação do CD "25 Anos do ORT". Foi também apresentado, pela primeira vez, o "Hino do Orfeão", com letra de Fina D'Armada e música de Fernando Lapa. O Concerto de Reis de Rio Tinto contou com os apoios da Câmara de Gondomar, Junta de Rio Tinto e Paróquia de Rio Tinto.
Por último, no dia 13 de janeiro, a Banda Musical de São Pedro da Cova voltou a protagonizar novo concerto de Ano Novo, desta vez no Auditório Municipal de Gondomar. A iniciativa ficou igualmente marcada pela entrega de prémios do Concurso de Presépios da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar, sendo o prémio máximo, intitulado "Professora Alzira Braga", atribuído à Obra do Grupo Missionário Paroquial de Gondomar – Paróquia de S. Cosme. ■ Foto PSF
Um pouco por todo o concelho cumpriu-se a tradição de dar as boas-vindas ao Ano Novo através da música. No Vivacidade, destacamos os concertos protagonizados pela Banda Musical de Gondomar, Banda Musical de São Pedro da Cova e Orfeão de Rio Tinto.
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Sociedade
Viva Prevenido Catarina Gonçalves Optometrista da Opticália
Lentes de contacto coloridas - uma questão meramente estética ou não?
No dia 5 de janeiro, o Auditório Municipal de Gondomar acolheu a 25ª edição do Encontro Nacional de Janeiras. A iniciativa foi organizada pelo Rancho Regional de Fânzeres. O tempo passa, mas ainda há tradições que permanecem. É o caso das janeiras, cantigas de Ano Novo, de que o Rancho Regional de Fânzeres não abdica de trazer ao Auditório Municipal de Gondomar no início de cada ano. Assim sendo, o espaço cultural do Município acolheu o 25.º Encontro Nacional de Janeiras da Cidade de Gondomar. A iniciativa ficou marcada pela casa cheia, boa disposição e as tradicionais janeiras. Desta vez, participaram na iniciativa o Rancho Folclórico de Paranhos da Beira (Beira Alta Serrana), o Rancho Folclórico de Gens e o Gru-
po de Cantares de Acrespes (Pedras Salgadas - Vila Pouca de Aguiar). O espetáculo ficou ainda marcado por pequenos apontamentos humorísticos e pela notada ausência de representantes da Câmara Municipal de Gondomar durante o decorrer da iniciativa, referiu a organização. Recorde-se que o Município apoia a realização do evento. No próximo ano, o Rancho Regional de Fânzeres deverá organizar a 26ª edição. ■ Foto DR
Reuniões públicas de 2019 já têm data e local definidos À semelhança de anos anteriores, a Câmara Municipal de Gondomar já revelou o calendário das reuniões públicas para 2019. A primeira teve lugar em Baguim do Monte e a próxima será a 6 de fevereiro, em Covelo. Está definido o calendário de reuniões públicas da Câmara Municipal de Gondomar para 2019. A primeira sessão teve lugar no dia 9 de janeiro, em Baguim do
Monte, e a última do ano acontecerá em Melres, a 11 de dezembro. A principal mudança prende-se com a alteração da hora das reuniões, que passa das 9h30 para as 14h30. Assim, as próximas sessões estão definidas pela seguinte ordem: Covelo (6 de fevereiro); Jovim (6 de março); Gondomar (São Cosme) (3 de abril); Fânzeres (2 de maio); Medas (12 de junho); Rio Tinto (10 de julho); Lomba (7 de agosto); Valbom (4 de setembro); São Pedro da Cova (2 de outubro); Foz do Sousa (13 de novembro); Melres (11 de dezembro). Tal como nos anos anteriores, as reuniões públicas realizam-se nos edifícios das Juntas de Freguesia e são abertas à comunidade, que terá, assim, oportunidade de expor os seus problemas e acompanhar as decisões do executivo municipal in loco. ■ Foto DR
O uso de lentes de contacto tem sido cada vez mais usual e procurado pela população mundial e de todas as idades. Esta tendência deve-se principalmente à necessidade de correção de erros refrativos como a miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia e, principalmente, em pessoas que pretendem diminuir a dependência do uso de óculos. No entanto, esta não é a única razão pela qual as lentes de contacto têm conquistado cada vez mais o mercado e apoiantes na sua utilização. A questão estética acaba, também, por ser uma das grandes razões pela qual a população mostra interesse na utilização de lentes de contacto. As lentes de contacto coloridas são uma das opções para diferentes casos. Estas podem ser utilizadas em casos patológicos, como por exemplo, em olhos com rasgos e/ou deformações na pupila, e também, como já referido, por questões estéticas no sentido de alterar a cor dos olhos. Este tipo de lentes de contacto tem uma parte colorida que coincide com a parte colorida do nosso olho e uma parte central – não colorida – pela qual a visão é possível. Tal como as lentes de contacto normais, sem coloração, estas são maleáveis e ajustáveis ao nosso olho permitindo um conforto duradouro. Existem duas formas de substituição destas lentes: - diárias: usam-se apenas durante um dia sendo descartáveis após a sua utilização; - mensais: têm um tempo de duração de oito utilizações após a abertura, sendo que a sua limpeza é igual às outras lentes, ou seja, solução única para desinfeção e conservação das mesmas. As principais razões para o uso deste tipo de lente são duas: estética e terapêutica. Quanto à primeira razão podemos encontrar várias marcas e cores, sendo as mais usadas as lentes azuis, verdes, cinzentas e cor de mel. Quanto à parte estética/cosmética as pessoas procuram este tipo de lentes para mudar a cor habitual dos seus olhos e para disfarce em festas temáticas, como o carnaval ou dia das bruxas. O que muitos não sabem é que existem lentes de contacto coloridas com graduação, ou seja, para além da questão de mudar a cor dos olhos podemos usufruir de ver bem com elas igualmente. Quanto à segunda razão existem vários motivos para a utilização terapêutica destas lentes. Um dos mais experimentados é devido a deformações na pupila como rasgos e furos que fazem com que não haja boa visão, em muitos dos casos as pessoas veem duas imagens. Nestes casos uma lente colorida irá uniformizar a pupila e melhorar a visão. Pupilas de tamanhos diferentes podem ser uniformizadas com o uso deste tipo de lentes. Olhos baços ou opacidades da córnea é outro dos motivos pelos quais as pessoas aderem a este tipo de lentes de forma disfarçar esse embaciamento, assim como em casos de heterocromia (a mesma pessoa com cores de diferentes de olhos, por exemplo olho castanho e olho azul) de forma a igualar a cor de ambos os olhos. Em pessoas com muita sensibilidade à luz – fotofobia – o uso destas lentes permite atenuar esse desconforto melhorando a qualidade de visão. Em suma, a utilização deste tipo de lentes de contacto pode ser uma mais valia para muitos casos, assim como pode prejudicar caso o seu uso não seja adequado e cuidado, como em qualquer lente de contacto. A sua procura deve ser sempre consciente e com a ajuda de um profissional de visão em óticas certificadas.
Rancho Regional de Fânzeres organizou 25.º Encontro Nacional de Janeiras
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12 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade POSTO DE VIGIA Manuel Teixeira
Professor universitário e investigador científico
Mas que Governo é este? O povo merece respeito!
2 – Ainda assim a realidade desmente todos os dias a euforia governamental. Basta ver o surto de greves dos últimos quatro meses para qualquer cidadão, mesmo o mais distraído, concluir que alguma coisa não bate certo. Se está tudo tão bem, porque raio assistimos ao maior movimento grevista de que há memória? Se toda a gente foi abençoada com a governação da geringonça, porque é que há tanta contestação? A resposta é simples: quem semeia ilusões colhe descontentamento. E é isto que o atual governo mais tem feito. Vejamos apenas os movimentos contestatários mais expressivos: os professores continuam em luta; os médicos, os enfermeiros e técnicos de diagnóstico prosseguem com as suas reivindicações; juízes, magistrados, oficiais de justiça e notários mantêm o seu braço de ferro; polícias, guardas prisionais e forças de segurança reclamam melhores condições de trabalho; trabalhadores dos transportes ferroviários, rodoviários e portuários não abdicam de novos enquadramentos profissionais. Enfim, a máquina do estado e atividades dele dependentes estão todas a ferro e fogo.
No dia 14 de janeiro, teve lugar a entrega de prémios do Concurso de Montras da ACIG. A iniciativa ficou marcada pela fraca adesão dos concorrentes à cerimónia final, tendo em conta que de acordo com o regulamento da iniciativa apenas seriam votadas as que estivessem presentes. No total, apenas oito responsáveis de espaços comerciais marcaram presença na cerimónia. Desta forma, foi atribuído o prémio máximo ao espaço comercial "Presença Obrigatória", situado na Rua 25 de Abril, em Gondomar (São Cosme). O pódio ficou completo com as lojas "Believe in You" e "Eugénio Oculista" a ocuparem os segundo e terceiro classificados, respetivamente. Em discurso, Graciano Martinho, presidente da direção da ACIG, lamentou a fraca adesão dos comerciantes à
cerimónia de entrega de prémios. "Esta cerimónia acaba por ser uma frustração porque se criticam esta instituição por não dinamizar atividades para os empresários e comerciantes, quando as fazemos são precisamente os empresários e comerciantes que não se envolvem e não comparecem”, referiu o dirigente. A par da entrega dos prémios, teve lugar a apresentação de um filme com imagens de todas as montras a concurso e a entrega de certificados de participação e diplomas para os três primeiros classificados. ■
Clube Gondomarense já tem nome atribuído a uma rotunda O executivo da Câmara Municipal de Gondomar aprovou, no dia 9 de janeiro, a atribuição da designação toponímica de "Rotunda Clube Gondomarense" à rotunda junto ao Centro Comercial Mafavis, em São Cosme. Uma das ambições mais aguardadas pelos associados e direção do Clube Gondomarense ficou concluída este mês, com a atribuição da designação toponímica "Rotunda Clube Gondomarense" à antiga rotunda Mafavis, em Gondomar (São Cosme). "Fico contente que o Município tenha tomado esta opção. Não queremos que este seja apenas o benefício da coletividade, mas julgo que é a correção de um erro do passado. Há muitas associações que têm nomes de ruas e de espaços atribuídos e poucas terão o prestígio do Clube Gondomarense", afirma Manuel Rosas, ex-presidente da direção da coletividade centenária e responsável pelo desencadear deste processo. "Quando vim para a direção do Clube Gondomarense, procurei que o nome da coletividade ficasse associado à toponímia do concelho. Alterar a morada desta pra-
ceta causava constrangimentos ao comércio local, por isso tornou-se mais difícil. Contudo, em 2016, quando começou a ser construída a rotunda em frente à nossa sede, procurei alertar o presidente Marco Martins para a possibilidade de atribuir o nome do Clube à rotunda", recorda. Agostinho Lemos, atual presidente da direção da coletividade, também está satisfeito com a medida, que, de acordo com o próprio, "é o reconhecimento do mérito de uma coletividade que prestou, ao longo destes anos, um grande serviço e uma forte divulgação cultural em Gondomar". ■ Foto PSF
3 – Enquanto isto, vemos o Governo a anunciar milhões para isto, milhões para aquilo, grandes obras, grandes planos, grandes investimentos, grandes projetos por tudo quanto é lado. Mas também tudo para daqui a cinco, dez, quinze ou mais anos. Novos hospitais e centros de saúde, novos troços rodoviários, novas linhas de metro e caminhos de ferro, novos comboios, novos aviões, novos barcos, novos aeroportos, novos portos marítimos, novas plataformas logísticas, novos centros de investigação e desenvolvimento, etc, etc… tudo para a próxima década! O novo programa de fundos europeus, o designado “Portugal 2030”, é, na boca do primeiro-ministro, um cofre sem fundo. Mas, paralelamente, o programa “Portugal 2020” tem uma baixíssima execução, e já foi reprogramado numa tentativa desesperada de recuperar alguns milhões de euros que, tudo indica, poderão regressar a Bruxelas por não serem aplicados dentro do calendário definido. Ou seja, o Governo anuncia leite e mel, mas apenas alimenta ilusões, que o passado e o presente da governação demonstram que são apenas propaganda política. O povo não é tolo, e merece respeito…
O espaço comercial "Presença Obrigatória" foi o 1.º classificado do Concurso de Montras da Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG). A iniciativa contou com a participação de 35 concorrentes.
Foto DR
1 – Desde a apresentação na Assembleia da República do Orçamento do Estado para 2019, em outubro passado, que foi descarada a entrada do Governo em módulo de pré-campanha eleitoral. A cada medida tida como mais simpática, assistimos a um rol de propaganda sem limites, em qualquer lugar, a qualquer hora, pela boca de qualquer membro do Governo. A grafonola da propaganda governamental nunca mais teve conta nem limites. Mas com a viragem da última folha do calendário o guião da propaganda ampliou-se ainda mais. António Costa nunca mais teve parança, e de norte a sul do país é só rebobinar o que aconteceu neste mês de janeiro para comprovarmos que o Governo não tem mãos a medir. Num corrupio sem freio, o primeiro-ministro corre o país de lés a lés, a anunciar milagres e todo o tipo de boas notícias. Simultaneamente, os seus ministros desdobram-se em igual afã…
"Presença Obrigatória" venceu Concurso de Montras da ACIG
VIVACIDADE JANEIRO 2019 13
Jornal "Jovi Jovem" está a celebrar o 25.º aniversário
O jornal "Jovi Jovem", publicação trimestral, está de parabéns. São 25 anos de história, com milhares de notícias sobre a Paróquia, a freguesia e as coletividades de Jovim, mas também com espaço para a atualidade nacional e internacional, sempre que o acontecimento assim exige. A efeméride celebrou-se com a realização de uma exposição de todas as edições deste periódico, na secretaria paroquial de Jovim.
"Este jornal não pertence à paróquia, nem estamos financeiramente dependentes dela o publicar. Isso nunca aconteceu. É um jornal feito por um grupo de jovens desde dezembro de 1994. Curiosamente, não participei nessa primeira edição", começa por recordar Manuel Freitas, diretor do "Jovi Jovem", com o qual colabora desde a 2ª edição. "Nesse final de ano, de 1994, um grupo de jovens catequistas, solteiros, rapazes e raparigas, juntaram-se e começaram este jornal, sendo que nenhum de nós era verdadeiramente jornalista. Como eu era o mais velho, fui imediatamente convidado para diretor e passei a escrever regularmente. Entretanto, já disse que gostava de ser substituído, mas eles dizem-me que o jornal está bem entregue", acrescenta, com boa disposição, o secretário paroquial e diretor do "Jovi Jovem". Entre as notícias mais marcantes, Manuel Freitas destaca a morte do padre Domingos da Costa, a inauguração da IC29, a inauguração da EB 2,3 de Jovim, entre
outros momentos que marcaram a freguesia. Vinte e cinco anos depois, o responsável admite que a equipa "continua por carolice", mas admite que todos "apreciam a causa e esperam, com ansiedade, o lançamento do próximo título". "Não temos sede própria. As reuniões acontecem nas nossas casas. Cada um leva os seus temas e propõe temas para
as edições seguintes. Além disso, procuramos dar notícias de outros âmbitos, nacional e internacional", refere. Por norma, o "Jovi Jovem" tem mais de 90 exemplares e pode ser procurado nos meses de março, junho, setembro e dezembro. A última edição, alusiva ao 25.º aniversário, foi publicada a 15 de dezembro de 2018 e faz manchete com seis das capas mais icónicas da história deste jornal de 12 páginas. ■ Foto PSF
Foi em 1994 que um grupo de jovens da Paróquia de Jovim decidiu unir-se para criar um jornal que desse expressão às iniciativas da Igreja e da freguesia. Hoje, 25 anos depois, o jornal, intitulado "Jovi Jovem" ainda se mantém e promete continuar a dar notícias.
Sociedade
> Manuel Freitas, diretor do "Jovi Jovem"
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14 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade
União das Freguesias inaugurou 14 novos talhões na Horta de Subsistência No dia 19 de janeiro, a União das Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim inaugurou 14 novos talhões da Horta de Subsistência situada na Rua da Igreja, em São Cosme.
de compostagem coletiva, que se alia à compostagem individual, também vamos procurar contribuir para os que mais necessitam", explica António Braz, presidente da União das Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim, ao Vivacidade. O projeto resulta de uma parceria entre esta autarquia, a Lipor e a Câmara Mu-
nicipal de Gondomar, mas só se tornou possível graças à cedência de terreno da proprietária Alice Neves. Recorde-se que em 2015, na inauguração da Horta de Subsistência, tinham sido inaugurados e atribuídos 56 talhões, dos quais 28 são de 25m2 e os restantes de 50m2. ■ Foto PSF
Foram entregues os últimos 14 talhões ainda disponíveis na Horta de Subsistência gerida, desde 2015, pela União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim. Este ato fez-se a par da inauguração de um novo abrigo, no qual os utilizadores dos novos talhões vão poder guardar os seus utensílios agrícolas. "Para algumas pessoas este espaço acaba por ser um hobbie após o stress diário; outros estão reformados; para os terceiros também serve de meio de subsistência. Simultaneamente, com o nosso projeto
Novos proprietários mostram-se satisfeitos com a iniciativa Joaquim Freitas, filho de Tomásia Freitas: "A motivação da minha mãe foi ter a possibilidade de cultivar aquilo que gostamos, da forma que gostamos, não estando sujeito às alterações químicas dos produtos que compramos nas grandes superfícies comerciais. Por isso, considero uma iniciativa ótima." Nuno Moreira: "A sustentabilidade, a possibilidade de ser eu a cultivar, o recordar da minha infância e a transmissão deste conhecimento ao meu filho foram as minhas principais motivações para me candidatar a este talhão. Vai ser uma nova atividade familiar."
Mário Gonçalves foi homenageado pelos 50 anos de associativismo Mário Gonçalves, 74 anos, conhecido empresário gondomarense, fundador da distribuidora Grande Porto, sediada em São Pedro da Cova, foi homenageado pelos 50 anos de dedicação ao associativismo local. Mais de 270 pessoas associaram-se à iniciativa.
gado a esta coletividade. Como ele terminou agora o seu último mandato, optamos por lhe prestar este reconhecimento. A partir de agora passará à categoria de sócio honorário e vai, certamente, continuar a contribuir connosco", explica Fernando Duarte ao Vivacidade. O encontro teve lugar no dia 18 de janeiro, na Quinta da Igreja, em Fânzeres. Ao nosso jornal, o homenageado mostrou-se grato pela iniciativa e deixou claro que o trabalho do "Vai Avante" é ímpar e de
grande importância para a comunidade. "Não conheço nenhuma associação melhor que esta, a nível nacional. Deve haver, mas eu não conheço. Fico contente por saber que o Fernando Duarte pegou na direção desta coletividade e conseguiu reerguê-la. Ainda gostava de ver concluído um espaço que fosse capaz de acolher os nossos idosos, 24h. Também espero que o "Vai Avante" possa manter as respostas que têm dado", concluiu Mário Gonçalves. ■ Foto PSF
O gondomarense Mário Gonçalves viu a sua vida e obra serem homenageadas por mais de 270 pessoas de todos os quadrantes do concelho de Gondomar, arredores, e ainda de uma comitiva de amigos cabo-verdianos. A "surpresa", preparada pelo presidente da direção da Associação "Vai Avante", Fernando Duarte, visou prestar homenagem, em particular, aos 50 anos de associativismo do empresário sampedrense, mais concretamente pelo serviço prestado à coletividade "Vai Avante". "O Mário fez 50 anos de associativismo: 26 anos como presidente da Assembleia Geral do Vai Avante, e outros tantos como presidente da direção, estando sempre li-
O que dizem os filhos de Mário Gonçalves Nuno Gonçalves: "É uma honra estar numa iniciativa como esta, que corresponde ao coroar de todo o trabalho desenvolvido pelo meu pai, quer enquanto homem do associativismo quer como empresário local. É uma grande honra ser filho dele" Vera Gonçalves: "É com muito orgulho que aqui estou e com muito gosto que vejo que as pessoas reconheceram o contributo do meu pai ao associativismo local" Messala Gonçalves: "O que o meu pai fez é uma honra para todos nós"
> Mário Gonçalves entrou acompanhado pela família
Vasco Gonçalves: "É um prazer ver aqui toda esta gente e uma grande honra homenagear o meu pai"
VIVACIDADE JANEIRO 2019 15
Sonae vai investir mais de 60 milhões de euros na zona do "Alto Concelho"
Em causa o Plano de Pormenor das Quintas da Azenha e da Varziela que foi apresentado publicamente a 8 de janeiro, na freguesia de Melres, e cuja discussão pública decorre até dia 31 deste mês. No dia seguinte, Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, revelou aos jornalistas que o projeto é da Sonae que ali espera construir duas unidades hoteleiras e 150 moradias, num total de 1900 camas. Trata-se da encosta que vai desde do parque Campidouro até Melres, em frente à
Lomba, na zona denominada como "Alto Concelho". São cerca de 50 hectares e vão ser projetadas, de acordo com o edil gondomarense, duas fases de obra, a primeira para estar concluída em 2023. "A Sonae já desde 2008 quer investir ali. Em 2009 foi aprovado um Plano de Pormenor que, entretanto, caducou, mas a Sonae veio agora à Câmara mostrar que quer retomar investimento. A capacidade total do empreendimento turístico, que tem regime de hotel e aluguer de casas, implica 1900 camas", disse Marco Martins. O projeto também inclui a possibilidade de venda de lotes de terreno para construção de habitações mediante um projeto tipo. "Se esse investimento for para a frente, como tudo indica que vai, é uma grande âncora no Alto Concelho. Se juntarmos os dois projetos [somando a este o Cais da Lixa, investimento da APDL para acostagem de navios-hotel no Douro] daqui a cinco anos vamos ter falta de mão-de-obra no Alto Concelho", referiu o
autarca. Sem querer precisar, Marco Martins deixou claro que o investimento supera os 60 milhões de euros e estima criar "mais de 200 postos de trabalho". Já no 'site' oficial do Município lê-se que "trata-se da instalação de dois estabele-
cimentos hoteleiros, com o mínimo de quatro estrelas, um aldeamento turístico e um núcleo de alojamento em moradias diluídas na paisagem". A nota mostra estar acautelado "o mínimo de impacto visual para quem observa do rio para a margem direita do Douro". ■ Foto DR
A zona conhecida como "Alto Concelho", em Gondomar, vai acolher um 'eco resort' com 1900 camas que começará a ficar pronto em 2023. O investimento privado supera os 60 milhões de euros.
Sociedade
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Sexta-feira, 1 de fevereiro
21h30 - João Pedro Martins e suas bailarinas Acompanhado pelo músico Cláudio Soares
Sábado, 2 de fevereiro
14h30 - Rancho Folclórico “As Farrapeirinhas de Baguim do Monte” - Rancho Folclórico de Santa Cruz de Jovim 21h30 - Banda Musical “Horyza” - Música de Baile (oferta da Confraria Gastronómica)
João Pedro Martins
As Farrapeirinhas de Baguim do Monte
São Brás, santo que livra o povo das maleitas da garganta
Rancho Folclórico de Santa Cruz de Jovim
Banda Musical “Horyza”
Domingo, 3 de fevereiro
08h00 - Banda de Música de Baltar (até às 18h00) 11h00 - Missa Solene em Honra de São Brás, presidida pelo Bispo Emérito de Setubal, D. Gilberto Reis 15h00 - Majestosa Procissão em honra de São Brás
Banda de Música de Baltar
16 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade
Viva Saúde Paulo Amado*
Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia * Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestre em Medicina Desportiva Coordenador da Unidade Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto Director Clinico da Clinica Medica da Foz - Porto Vice Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do Pé Docente do Instituto Superior de Saúde PIAGET Membro do Bording Educacional Europeu da EFAS
O Serviço Nacional de Saúde e a realidade atual
A Águas de Gondomar (AdG) é uma das 10 empresas a nível nacional, com melhor índice de desempenho no que à redução de perdas de água diz respeito. Contrariando a tendência nacional, em que o desperdício de água se agravou em metade dos concelhos do País, a AdG, fruto dos investimentos e da otimização da gestão das redes de abastecimento de água no concelho de Gondomar, apresenta um registo de 15,8% de perdas de água, o que a posiciona no top 10 nacional, de acordo com o relatório anual da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, publicado em dezembro de 2018. Esta redução de perdas de água, resulta de uma estratégia que a AdG tem vindo a implementar nos últimos anos, assente numa metodologia de trabalho com resultados notáveis e que lhe vale, o reconhecimento da ERSAR em vários índices de avaliação, seja nas perdas de água seja na qualidade e segurança da água para consumo humano. Esta performance é fruto do trabalho concer-
tado de todos os que se dedicam diariamente a estudar meios de melhorar a gestão das redes de abastecimento de água, controlar os caudais, planear e implementar a pesquisa ativa de fugas e reparar avarias com rapidez e eficiência. Na realidade, a setorização e monitorização dos sistemas de abastecimento têm assumido um papel relevante nos resultados alcançados. Combater as perdas de água continuará a ser, por isso uma das prioridades da AdG nos próximos anos, não só porque constitui uma das principais fontes de eficiência da gestão, mas também porque é fundamental apostar na redução do desperdício deste bem essencial à vida. A Águas de Gondomar, SA é responsável pela exploração do Sistema Municipal de Abastecimento de Água e Drenagem e Tratamento de Águas Residuais de Gondomar, desde janeiro de 2002. A Águas de Gondomar, SA assegura o fornecimento de água para consumo público e o tratamento de águas residuais no concelho, cumprindo as exigências de um regular, contínuo e eficiente funcionamento do serviço público, e promovendo a melhoria da qualidade de vida dos clientes. ■ Foto DR
Acho que perante a atualidade deste tema, é incontornável não expressarmos a nossa opinião e a nossa reflexão. É ideia geral que o SNS, é uma das conquistas da revolução de Abril, tornando Portugal um dos países da Europa mais justo e eficaz na saúde, pois funcionou bem durante muitos anos embora com um marcado esforço financeiro do Governo, ou seja de todos nós. Mas trata-se de Saúde que estamos a falar, como tal, todo o esforço mesmo financeiro, será justificado. No entanto, o SNS desde a sua criação, e conta já com 50 anos de vida, foi criado com uma realidade que não é a mesma de hoje, nem dos doentes, nem dos profissionais de saúde, nem sequer das exigências técnicas que a medicina moderna obriga. Lembrem-se que nessa altura nem existia a ressonância magnética, um exame hoje em dia imprescindível em muitas especialidades médicas, especialmente a minha, a Ortopedia, mas com um preço significativo. É também importante lembrar que o SNS, desde a sua criação com a diretiva Constitucional, que a assistência na saúde será “tendencialmente gratuita”, se mostrou deficitário economicamente, de tal forma que hoje em dia, atinge números exagerados e difíceis de gerir, em especial num país com um excelente ministro das Finanças, mas apostado em bater recordes de objetivos económicos. Como alguém disse em 50 anos passou-se muita coisa na Saúde, na Medicina, tornando-se ainda mais dispendiosa com o uso cada vez mais baseado na tecnologia de ponta. Há 50 anos o médico operava um doente ao joelho para tratar um menisco apenas baseado em critérios clínicos, a preço zero de exames, hoje algum ortopedista que ouse operar um joelho sem uma ressonância a comprovar ou a demonstrar a lesão, pode ter problemas sérios medico legais ou até dificilmente conseguirá a aprovação de uma seguradora. Ou até as doenças oncológicas, o cancro, também com uma necessidade de despiste e estudo muito mais caro do que foi no passado, e com mais doentes... Enfim, a Saúde tornou-se num sorvedoiro de recursos económicos, que os governos dificilmente podem acompanhar e aplicar a Constituição Portuguesa de que a assistência na saúde será “tendencialmente gratuita”. Acho que nunca o foi, aproximou-se no passado disso, mas atualmente, com as taxas moderadoras especialmente, cada vez mais se afasta desse objetivo. A realidade mostra uma Medicina Privada, gerida por grandes grupos económicos, a maior parte deles não médicos, com um desenvolvimento exponencial, numa lógica de lucro que se destaca muitas vezes da saúde pública. Alguns grupos de saúde são constituídos por empresas ligadas diretamente à saúde, outros começaram em setores económicos sem qualquer ligação à Saúde, mas efetivamente têm capacidade financeira e suporte económico da Banca, para projetos de saúde rentáveis e promissores. Felizmente alguns desses grupos têm perfil em Saúde e se aproximam mais de questões éticas e de cuidados médicos essenciais. Se nos questionarmos quais os grupos económicos ligados à Saúde, geridos na sua maioria por profissionais de saúde, dificilmente conseguimos encontrar, apenas algumas clínicas de pequena e média dimensão, que lutam todos os dias para sobreviver, procurando dar aos seus pacientes uma medicina de proximidade. Até breve, estimados leitores…
Águas de Gondomar no top 10 nacional das empresas com menos perdas de água
> O caso das Águas de Gondomar contraria a tendência nacional
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Agora com fabrico próprio e mediador de Jogos Santa Casa
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18 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade
Hospital-Escola recebe primeiro encontro de sobreviventes com AVC
O 1.º Encontro do GAM colocou a sala Ricardo Reis, no Hospital-Escola, bem composta e teve como principais objetivos a partilha de experiências a propósito da doença, aumentar os conhecimentos sobre o AVC e a saúde em geral, oferecer ajuda mútua e sensibilizar a restante comunidade. A fisioterapeuta Susana Bandeira, juntamente com as terapeutas Daniela e Isabel, e dois sobreviventes com AVC, estão encarregues pela organização dos encontros do GAM, agora, no Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa. Susana Bandeira esteve à conversa com o nosso jornal
e revelou-nos que é muito positivo para os sobreviventes com AVC partilharem as suas experiências, não só os aspetos negativos, mas, sobretudo, os positivos. “Fazemos uma recolha das dificuldades que os doentes tiveram para depois os conseguirmos ajudar a nível psicológico, físico e social. Queremos que exista um encaminhamento e uma proximidade entre a população e os profissionais de saúde. Há casos de muito sucesso e eles têm que os conhecer”, afirmou Susana. António Conceição, um dos responsáveis e, também, sobrevivente com AVC, esclareceu que “os processos de recuperação são todos diferentes”. “Aqui, no GAM, estamos a ouvir os sobreviventes que sabem do que estamos a falar, porque esta é uma experiência única, que se calhar só quem passa por ela consegue identificar como tal. Acima de tudo, aqui conseguimos sentir o conforto de saber que não somos os únicos a lutar”, apontou António. Tendo como tema central a integração social, o responsável foi muito claro. “Conseguimos descobrir novos recursos e servi-
ços, esta pode ser uma terapia complementar, dado que não estamos aqui para tirar o lugar aos profissionais de saúde. Mas não tenho dúvidas que estes encontros mudam a vida de muita gente, pois passam a ver o copo meio cheio e não meio vazio”, rematou
António Conceição, cheio de convicção. De notar que os encontros do GAM no Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa são para continuar e os próximos estão agendados para os dias 17 de abril, 17 de julho e 20 de novembro. ■ Foto DR
A sala Ricardo Reis do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa, no dia 16 de janeiro, às 17h, foi palco do 1.º Encontro do Grupo de Ajuda Mútua (GAM) de sobreviventes com AVC.
Dia da Tapada do Outeiro realiza-se a 9 de fevereiro
Campanha "Neste Natal Compre + Local" encerrou em janeiro
A Central de Ciclo Combinado da Tapada do Outeiro, que se localiza em Medas, no concelho de Gondomar, vai abrir as suas portas à população no próximo dia 9 de fevereiro.
À semelhança das anteriores edições, a campanha "Neste Natal Compre + Local" terminou a 6 de janeiro, Dia de Reis. O último ato correspondeu à eleição das melhores montras a figurar nesta edição.
Foto Arquivo Vivacidade
Os espaços comerciais Cátia Teixeira (São Cosme), Mais Grávida (São Cosme), A Casinha (Rio Tinto), Loja Animal (Rio Tinto) e Diva's Outfit (São Cosme) são os estabelecimentos vencedores do "Concurso Montra +", inserido no âmbito da campanha "Neste Natal Compre + Local". Segundo nota à imprensa do Município de Gondomar, "com o objetivo de dinamizar e revitalizar o comércio local, através do embelezamento dos espaços comerciais, este concurso foi extremamente participado, sendo premiadas, nos termos das normas de participação, as imagens mais votadas, até ao final do passado dia 6, na publicação feita na página de Facebook do Município". Desta forma, a eleição das melhores mon-
tras desta edição foi o último ato desta campanha municipal de incentivo ao comércio tradicional. A medida, implementada desde o final de 2014, contou, este ano, com mais de 700 aderentes, à semelhança do que tinha acontecido em 2017/2018. A principal novidade desta edição foi, recorde-se, a oferta de um brinde direto, um saco para compras, aos clientes que adquirissem um ou vários produtos num valor mínimo de 24,99 euros. ■ Foto DR
O evento, que terá início pelas 14h, para além de procurar melhorar o conhecimento das comunidades locais sobre a atividade da Central, tem ainda como objetivo mostrar de uma forma simplificada como “nasce a energia” e qual o impacto que a Central
tem na comunidade em que se insere. Além de uma visita guiada por alguns dos espaços mais relevantes da Central, a iniciativa irá ainda proporcionar momentos de alguma animação a todos os visitantes. O programa inclui ainda a inauguração da exposição resultante do concurso “O que é a energia?”, um desafio lançado pela Turbogás aos estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas à Beira Douro. Do programa constam a receção aos convidados e preparação para a visita, a sessão de apresentação, visita à Central, abertura da exposição de trabalhos da comunidade escolar, entrega de prémios "O que é a Energia?" e, por fim, um lanche e momento de animação, previsto para as 17h. ■
VIVACIDADE JANEIRO 2019 19
Onésimo Teotónio Almeida vem às Conferências de Gondomar O escritor Onésimo Teotónio Almeida vai ser o próximo orador das Conferências de Gondomar. A próxima sessão, marcada para o dia 21 de fevereiro versará sobre o tema "Que fazer com os Descobrimentos?" e será moderada por Francisco José Viegas. Está eleito o próximo convidado das Conferências de Gondomar. Após a última sessão, que contou com a presença de Sobrinho Simões que lotou o Auditório Municipal de Gondomar, segue-se Onésimo Teotónio Almeida. O tema, desta vez, será sobre a importância dos Descobrimentos e o que devemos fazer com eles. "Apostamos neste convite porque o professor tem um longo trabalho desenvolvido sobre os
Descobrimentos e a língua portuguesa", explica Manuel Rosas, na qualidade de porta-voz do conjunto de cidadãos responsável pela organização das Conferências de Gondomar. O orador vai ser acompanhado por Francisco José Viegas, ex-secretário de Estado da Cultura, que irá dinamizar esta sessão. Onésimo Teotónio Almeida é doutorado em Filosofia na Brown University, onde é professor catedrático. Além de livros de ensaios, tem centenas de artigos publicados. É colaborador permanente do Jornal de Letras, membro da Academia Internacional de Cultura Portuguesa e da Academia da Marinha e Doutor Honoris Causa pela Universidade de Aveiro. Sobre as Conferências, Manuel Rosas mostra-se satisfeito com a implementação e adesão dos gondomarenses a esta iniciativa: "Quem assistiu às anteriores edições já percebeu que estamos perante uma iniciativa de grande nível e com grande empenho de quem está envolvido na organização, sempre em prol da comunidade. Até aqui tivemos conferências de grande nível, com personalidades reconhecidas e esperamos dar continuidade. Por isso, o balanço que fazemos é positivo".
Sociedade
No dia 21 de fevereiro, o Auditório Municipal de Gondomar volta a ser o ponto de encontro dos gondomarenses. A organização espera, contudo, repensar o esquema de entrada no Auditório, tendo em conta a adesão massiva à última edição, "porque muitas pessoas ficaram de pé e queremos evitar isso ao máximo", alerta Manuel Rosas. Em tudo o resto, alerta o porta-voz das Conferências de Gondomar, "o espaço corresponde às nossas necessidades e estamos contentes com o apoio logístico que o Município nos concede". Recorde-se que as Conferências de Gondomar são coordenadas por uma Comissão Executiva e contam com os apoios da Câmara de Gondomar, Clube Gondomarense, Escola Profissional de Gondomar e do jornal Vivacidade. Em 2019, a organização espera organizar, no mínimo, três conferências. As sessões têm sempre entrada livre. ■ PUB
20 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Destaque
Zulmiro de Carvalho: "A minha maior preocupação é ade ao lugar onde elas habitam"
Aos 78 anos, Zulmiro de Carvalho, natural de Valbom, é considerado um escultor de referência a nível nacional e internacional. A sua tação de cada uma delas ao local onde habitam", como não deixa de frisar. Ao Vivacidade, Zulmiro, o escultor, recorda a infância, a Texto e Fotos: Pedro Santos Ferreira
Nasceu em 1940, em Valbom. Certamente num concelho de Gondomar muito diferente daquele que vemos hoje. Que memórias guarda dessa infância? Curiosamente, nasci no lugar da Aldeia Alegre, em Valbom, perto da marginal. Ainda hoje me lembro que a primeira vez que fui ao Porto com a minha avó fiz essa travessia de barco. Era, de facto, um Gondomar muito diferente daquele que temos hoje. Quando em conversa com os meus netos recordo-lhes que tínhamos que vir ao Largo do Souto, em São Cosme, apanhar o elétrico para o Bolhão, soa-lhes muito estranho, mas era assim. Cresce no seio de uma família ligada à ourivesaria. Que impacto é que isso tem em si? O meu avô tinha uma oficina de ourivesaria, que depois o meu pai herdou e que passou para mim, mais tarde. Fui ourives até aos 19 anos, sobretudo depois de alguns infortúnios familiares. Tive, inclusivamente, que parar os estudos durante um ano para depois retomar, já em horário pós-laboral, na Soares dos Reis, no Porto. Essa ligação familiar e afetiva à ourivesaria corresponde a um primeiro contacto com a expressão artística? Não necessariamente, porque naquele tempo a ourivesaria não era uma produção criativa. Limitava-se a uma repetição de processos e modelos que já estavam definidos. No fundo, todos os produtos eram iguais. Qual é, então, o momento que marca essa preferência pelas Artes? O maior incentivo que recebi nesse sentido foi do professor Valentim Malheiro. Ele tinha um percurso pessoal semelhante ao meu e fez muita força para que eu continuasse a estudar, nomeadamente as Artes. É um homem que recordo sempre com grande entusiasmo. Na altura não foi fácil, mas lá decidi continuar a minha formação académica. Hoje não me arrependo, mas isso só foi possível porque fui bolseiro da Fundação Calouste
Gulbenkian. Caso contrário, não teria tido essa possibilidade. Curiosamente, começa por cursar Gravura na Soares dos Reis, no Porto. O que o levou a optar por essa formação? Fui impulsionado pelos meus familiares, após ter uma conversa com o professor Ferreira Mendes, que me aconselhou a seguir um curso industrial que me permitisse dar continuidade à atividade familiar. Assim, optei por cursar Gravura. Mais tarde, após a morte do meu pai, tive que começar a estudar à noite e já trabalhava durante o dia. Toda essa exigência enfraqueceu-me o organismo e levou-me para o sanatório, chegando mesmo a interromper os estudos. Só depois de melhorar é que retomei e comecei a frequentar a Escola Preparatória de Belas Artes, isto em 1963. Fiz o exame de admissão e consegui entrar para a Escola Superior de Belas Artes, onde estudei entre 1963 a 1968.
"Quando saí do sanatório tinha outra forma de encarar a vida. Tornei-me mais adulto e assumi a grande responsabilidade que tinha em mãos, apoiar a minha mãe" Que lição lhe deram as mortes do seu avô e do seu pai, a par dessa ida para o sanatório? Sentiu necessidade de crescer mais depressa? Foi uma experiência humana muito forte. Era um jovem entusiasmado com a vida e, de repente, fui confrontado com uma realidade totalmente desconhecida. Além disso, quando saí do sanatório tinha outra forma de encarar a vida. Tornei-me mais adulto e assumi a grande responsabilidade que tinha em mãos, apoiar a minha mãe.
"Nunca tive problema nenhum com a Pintura, mas também nunca tive grandes dúvidas e optei pela Escultura" No final do primeiro ano em Belas Artes teve que tomar uma decisão... Ou optava pela Pintura ou pela Escultura. Nunca tive problema nenhum com a Pintura, mas também nunca tive grandes dúvidas sobre essa decisão e optei pela Escultura. E termina a licenciatura com 19 valores, em 1968.
Que era uma nota muito boa naquela altura. Esse ano foi fantástico porque casei com a minha mulher, que ainda trabalhava no hospital, em Barcelos. Concorri para lá, como professor, e fui colocado. Vivemos em Barcelos durante um ano. Foi um ano de pausa e tranquilidade. Um ano depois surge o convite para ser professor assistente de Escultura na Escola Superior de Belas Artes. Regressa a Gondomar, mas já tinha outro destino em mente... Que era Londres, em 1971, novamente graças a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Fui apoiado pelo Alberto Carneiro, que me ajudou a fazer a inscrição na St. Martin's School of Fine Arts. Quis fazer esse "Erasmus" daquela época
VIVACIDADE JANEIRO 2019 21
Destaque
equar a construção das peças
a obra, espalhada pelos quatro cantos do mundo, é marcada pela grandeza e simplicidade das suas peças, "sem abdicar de uma adapa formação académica e a obra de uma vida. me. Felizmente só voltei em setembro e tive que esperar apenas uns meses para o 25 de Abril de 1974. Falando da sua obra, ela tem estado sempre associada à grandeza e à simplicidade das suas peças. Gosta que lhe atribuam estas características? Simpatizo com essas descrições, mas tenho, naturalmente, peças minhas que gosto mais do que de outras. Na verdade, a minha maior preocupação é adequar a construção das peças ao lugar onde elas habitam, ou seja, à sua envolvente arquitetónica. A peça de Macau, por exemplo, resultou muito bem, porque já estava criado um jardim onde se encaixou na perfeição, além da estrutura envolvente.
"Era em Londres que a Escultura estava a evoluir e foi para lá que quis ir" porque considerei que era uma oportunidade única. Felizmente levei comigo a minha mulher e a minha primeira filha. Fui à procura desse contacto com o Philip King e o William Ducker, gente boa da Escultura que, semanalmente, iam à escola privar connosco. Era em Londres que a Escultura estava a evoluir e foi para lá que quis ir. Fiquei em Londres até 1973. Foi lá que comecei a notar que os estrangeiros questionavam muito o nosso regi-
Começando precisamente pelo nosso concelho, o Pórtico de Gondomar ainda é uma das suas obras mais carismáticas? Sem dúvida. É uma peça curiosa e única no processo de construção. Foi uma encomenda da Câmara de Gondomar, no início dos anos 90. O Município fez-me saber que queria uma peça minha para instalar na Praça Camões, em São Cosme, que na altura estava a ser remodelada. A minha ideia foi construída com base no meu imaginário do Monte Crasto. Na minha infância, o Monte Crasto teve um papel central e acabei por construir um certo conceito místico em volta daquele local. O Pórtico acaba por funcionar como uma entrada para o Monte Crasto. Mais tarde mudou de local, mas ainda hoje é uma das peças que mais me diz. Se tivesse que escolher mais duas peças com importância para si, quais é que escolheria? A peça que está instalada em Macau, que foi um grande desafio enquanto escultor. Foi uma peça construída na China e na altura envolveu uma grande equipa e uma grande estrutura. Foi inaugurada a 10 de junho de 1996. A peça do 150.º aniversário do cemitério do Prado Repouso também é única, porque é uma obra que integra o mundo em que vivemos. É um semi-
círculo que emerge da terra, mas está partido. Algures no meio dos dois elementos há uma fenda de luz, que simboliza a esperança. Hoje em dia, acha que tem tido o devido reconhecimento? Julgo que sim, mas não me preocupo muito com isso. Tenho sido reconhecido, sobretudo aqui, em Gondomar. Um dos maiores privilégios que teve foi o de ter privado inúmeras vezes com o mestre Júlio Resende. Ainda se recorda do primeiro contacto com o pintor? Curiosamente, nunca fui aluno do mestre Resende, mas era colega da filha dele em Belas Artes. Conheci-o numa conversa entre colegas, quando o mestre começou a queixar-se que queria mudar-se de Grijó para um local mais calmo. Foi aí que encontramos aquele local em Valbom [Lugar do Desenho], na década de 60. A partir daí começamos uma grande amizade, que se manteve até aos últimos dias. Qual foi a maior lição do mestre Resende? Viajei muito com ele. Eram experiências
e aprendizagens únicas. Em 1979, por exemplo, percorremos Espanha durante mais de 20 dias. No regresso, ele convidou as faculdades por onde tínhamos passado e todas corresponderam a esse desafio. Era um embaixador da arte portuguesa. É por isso que hoje participa ativamente na Fundação Júlio Resende? É também por isso. Sinto que tenho essa obrigação de proteger e divulgar o legado e a obra do mestre Resende. Estamos a gravar esta entrevista precisamente na Sala Júlio Resende [Auditório Municipal de Gondomar], onde estão expostas algumas das suas obras. Qual é a mais-valia desta exposição? Isso não posso dizer, mas é, sobretudo, uma teimosia minha em dizer que a Escultura é para o exterior e não para o interior. Ou seja, tentei trazer para dentro desta galeria aquilo que está no exterior. Espero que as pessoas possam vir aqui conhecer algumas das minhas obras. ■
> No início dos anos 90, Zulmiro de Carvalho foi o autor do Pórtico de Gondomar
22 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Sociedade
Errata: Filigrana a Património Cultural Imaterial
Iria Cardoso integra coletânea "Entre Monstros e Dragões"
Na edição de novembro de 2018, na notícia da página 23 intitulada "Filigrana a Património Cultural Imaterial: fase de angariação pública termina a 30 de novembro", no 3.º parágrafo deve ler-se "Neste projeto a investigadora é ladeada por Mafalda Pinheiro Pereira, museóloga e investigadora científica, também responsável pela investigação".
A escritora gondomarense, Iria Cardoso, é uma das autoras que integram a coletânea de literatura fantástica "Entre Monstros e Dragões". Ao Vivacidade, explica o seu conto.
Para esclarecimento dos leitores e correção do lapso cometido, transcreve-se na
íntegra o parágrafo incorreto: “O objetivo passa por valorizar o trabalho artesanal desenvolvido ao longo de vários anos no nosso concelho. Trata-se de um complexo processo de investigação, porque nunca se apurou a origem da filigrana em Gondomar e nunca se encontrou nenhuma explicação para esta forte ligação entre a filigrana e os gondomarenses. Sabemos que começa algures no século XX, mas não sabemos exatamente quando. Não sabemos em que freguesias houve maior atividade. Não sabemos como é que o ofício cresceu e decresceu nos últimos 200 anos”, afirma Ana Sousa, professora do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Neste projeto, a investigadora é ladeada por Mafalda Pinheiro Pereira, Museóloga e Investigadora Científica, também responsável pela investigação. ■
APPC no encontro europeu "All Included"
Foto DR
João Geraldes (psicólogo) e Solange Oliveira (terapeuta ocupacional) foram escolhidos para participarem, em representação da APPC e de Portugal, neste encontro promovido pelo programa “Erasmus+”. Juntando 24 participantes de diferentes países europeus, que trabalham com jovens com deficiência, o “All Included” tinha como principal objetivo, além da partilha de boas práticas e de experiências interculturais, a definição de um projeto para a organização de um intercâmbio que inclua jovens com deficiência de diferentes países. Para os representantes da APPC foi “uma experiência enriquecedora para o estabelecimento de parcerias com organizações, a nível europeu, e para desenvolver uma visão
mais integrada e global do trabalho que tem sido feito em diferentes organizações na temática da diversidade funcional”. Após a apresentação das diferentes organizações envolvidas, foi evidente o interesse por parte dos outros participantes face às diferentes respostas que a APPC apresenta. Indicador de tal terá sido a procura que os técnicos portugueses tiveram para responderem a questões e dúvidas sobre práticas inclusivas. E, assim, neste encontro, Portugal foi sublinhado como um país de referência no que concerne ao trabalho de temáticas para a defesa dos direitos humanos. Este foi um dos primeiros passos para o estabelecimento de contactos com a Agência Nacional Erasmus+ e Juventude em Ação e para o desenvolvimento de projetos e respostas inovadoras na população com a qual a APPC preferencialmente trabalha. ■
Concurso de Árvores de Natal Solidárias bate novo recorde O concurso de Árvores de Natal Solidárias bateu um novo recorde de inscrições e o Centro de Reabilitação da Areosa conquistou o primeiro prémio. O Centro de Reabilitação da Areosa venceu o concurso das Árvores de Natal Solidárias, organizado pela Junta de Freguesia de Rio Tinto, no âmbito do Natal Solidário. O primeiro lugar foi conseguido após 3110 votos por parte do júri. De notar que o conjunto de jurados assentou num representante de cada uma das instituições a concurso, que votaram em todas as árvores concorrentes, tendo como base de avaliação uma escala de 100 pontos distribuídos por seis critérios diferentes. Questionado sobre a importância do constante progresso nesta iniciativa, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto foi claro. “Este ano batemos um novo recorde, com 43 árvores a concurso. O nosso álbum das Árvores de Natal Solidárias, até ao dia 24 de dezembro, teve 139 800 visualizações
e o número total das árvores alcançou mais de 14 mil gostos. Números expressivos que demonstram a grande dinâmica da iniciativa”, afirmou Nuno Fonseca. Por sua vez, a Escola Básica da Boavista/Lourinha, com 999 “gostos” no facebook, arrecadou a menção honrosa atribuída, também, pela Junta de Freguesia ■ Foto DR
A Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) teve dois dos seus colaboradores entre os escolhidos para participarem, entre 12 e 20 de janeiro, na Polónia, no Encontro Europeu “All Included”.
Lançada a 15 de dezembro, em Lisboa, a coletânea "Entre Monstros e Dragões", da Chiado Publicações, junta vários autores que contribuíram com 31 contos para a versão final do primeiro volume de literatura de fantasia. Entre os escritores está a gondomarense Iria Alexandra Cardoso, natural de Gondomar, que contribuí com um conto da sua autoria. "Neste conto, de nome "Espectros Opostos", podem esperar emoções e magia. Não
me foquei tanto no nome da coletânea, mas sim na magia que este livro, com contos de diversos autores pode transmitir ao leitor. É um conto sobre os opostos da magia, sobre o que a magia pode fazer mesmo a alguém que tenha boas intenções e sobre os sacrifícios que podem advir de a utilizar. É a minha maneira de agradecer aos livros de fantasia do estilo de J.R.R. Tolkien, Christopher Paolini e George R.R. Martin que me ensinaram a ter uma outra perspetiva sobre o mundo da fantasia", explica a escritora ao nosso jornal. Inspirada pelos livros de fantasia épico-medievais e pela necessidade de "escrever algo diferente do meu primeiro livro", a autora deixou-se guiar por "uma espécie de premissa para algo mais que espero vir a realizar um dia". Refira-se que Iria Cardoso tem já um primeiro livro editado, intitulado "Equilíbrio 1 - O Despertar" e é autora do blogue "Whispers and Secrets of a Simple Life". ■
VIVACIDADE JANEIRO 2019 23
Cultura
"Contado Ninguém Acredita" abre 9.º Festival de Teatro de São Pedro da Cova O Festival de Teatro de São Pedro da Cova está de regresso ao seu formato original, passando, novamente, a realizar-se entre os meses de fevereiro e março. O espetáculo "Contado Ninguém Acredita" vai inaugurar a 9ª edição desta iniciativa.
sável pela organização do festival. Pedro Miguel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, também vê com bons olhos este regresso ao formato original e reforça "a forte aposta no teatro", salientando a parceria com a paróquia de São Pedro da Cova. "A parceria tem corrido da melhor forma e continuamos a achar que devemos proporcionar estes programas culturais de qualidade a baixo custo, apostando nos profissionais e ajudando a divulgar o trabalho dos grupos amadores", afirma o autarca. Por sua vez, Fernando Rosas, pároco sampedrense, considera a "vivacidade" desta iniciativa "uma boa surpresa" e salienta a
estreia do novo espetáculo do Grupo Teatro Paroquial local, "que irá interpretar uma comédia de Moliére". Os bilhetes para a 9ª edição desta iniciativa já estão à venda nas Juntas de Fânzeres e São Pedro da Cova e na secretaria paroquial de São Pedro da Cova. Na compra das quatro sessões o bilhete tem um custo de 12 atos por pessoa. Caso opte pela compra em separado, os bilhetes para o espetáculo inaugural custam seis atos, tendo cada uma das outras sessões o custo de três atos. O Festival de Teatro é organizado pela União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e Paróquia de São Pedro da Cova. ■
> Maria José Cardoso e Pedro Miguel Vieira
Foto PSF
Foto PSF
O espetáculo "Contado Ninguém Acredita", com texto de Paulo Sacaldassy, vai inaugurar o 9.º Festival de Teatro de São Pedro da Cova, no dia 23 de fevereiro, pelas 21h30, na Cripta da Igreja de São Pedro da Cova. Sob a direção de Flávio Gil, vão subir ao palco os atores João Brás, Carla Janeiro, João Pinho e Sofia Lopes. Após a sessão inaugural, completam o cartaz as peças "A gatinha do Alfredo", pelo Grupo de Teatro de Canelas - O Bando dos Pardais (2 de março); "As Artimanhas de Scapin", pelo Grupo Paroquial de Teatro de São Pedro da Cova (9 de março); "A
Herança", pelo Grupo de Teatro de Perafita (23 de março). A principal novidade prende-se, contudo, com o regresso ao formato original, com a iniciativa a decorrer entre os meses de fevereiro e março. "Originalmente, o festival realizava-se nesta altura do ano. Com as obras da cripta de São Pedro da Cova decidiu-se, então, atrasar o festival e passou a realizar-se em maio. No entanto, concluídas as obras e após uns anos em regime experimental, a Paróquia e a Junta chegaram à conclusão que seria mais benéfico que esta iniciativa se realizasse em finais de fevereiro e março, tal como era no início", explica Maria José Cardoso, respon-
> Padre Fernando Rosas
Concurso Internacional de Música dedica-se à flauta transversal
A 2ª edição do Concurso Internacional de Música já tem data e vai realizar-se em abril,
entre os dias 13 e 17 desse mês. A organização volta a ficar a cargo da Banda Musical de Gondomar, em parceria com a Câmara Municipal, sendo, este ano, o concurso dedicado à flauta transversal. A par do anúncio das datas da próxima edição foram igualmente abertas as inscrições para o concurso, que se prolongam até ao próximo dia 15 de março. O concurso está aberto a todos os flautistas, de qualquer nacionalidade, e o júri será presidido pelo flautista, maestro e pedagogo Jorge Caryevschi.
O concurso volta a estar dividido em quatro categorias, dos 11 aos 19 anos de idade. Os valores de inscrição variam entre os 60 e os
100 euros, consoante a categoria atribuída. A competição vai ter lugar no Auditório Municipal de Gondomar. ■ Foto DR
A próxima edição do Concurso Internacional de Música será dedicada à flauta transversal. A iniciativa vai decorrer entre os dias 13 e 17 de abril, no Auditório Municipal de Gondomar.
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Rua Senhor do Calvário 7. 4435-448 Rio Tinto Tel: 224 004 421. riotinto@2tr.com.pt
Limitado ao stock disponível
24 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Cultura
Joana Simões
Contratar um serviço de telecomunicações é fácil. Pelo telefone, através da net ou na loja. E para cancelar o serviço?
O Festival de Música de Fânzeres e São Pedro da Cova encerrou a 20 de janeiro com um espetáculo protagonizado pela Banda Musical de São Pedro da Cova. À banda centenária juntaram-se a soprano Diana Vieira e o tenor Manuel Alves. O último espetáculo da mais recente edição do Festival de Música teve lugar na Igreja de Fânzeres. Protagonizado pela Banda Musical de São Pedro da Cova, este último concerto contou ainda com as colaborações da soprano Diana Vieira e do tenor Manuel Alves, além de um repertório diversificado com temas conhecidos do grande público como "Festival Fanfare", Pirates of the Caribbean", "O Sole Mio", entre outros, para além de compositores consagrados, desde Verdi, Puccini e Mozart, selecionados pelo maestro António Ventura. A iniciativa organizada pela União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova teve início, recorde-se, a 16 de dezembro e passou por vários
espaços deste território, com vários estilos musicais, protagonizados por orfeões, escolas profissionais de música e banda musical. "Nesta edição do festival tivemos uma participação muito positiva, porque estivemos atentos, em anos anteriores, à preferência pelos espetáculos de domingo à tarde. A par disso, apostamos mais na diversificação do tipo de espetáculos apresentados e essa ideia também foi muito bem recebida pelo público", refere Pedro Miguel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova. No final deste ano, terá lugar a 5ª edição do Festival de Música, que contará novamente com os apoios das paróquias de Fânzeres e de São Pedro da Cova. ■ Foto DR
Paula Picueta expõe "As Cores do Som" no Centro Cultural de Rio Tinto No dia 5 de janeiro, a pintora Paula Picueta inaugurou, na galeria do Centro Cultural de Rio Tinto - Amália Rodrigues, a sua mais recente exposição, intitulada "As Cores do Som". A mostra está patente até 1 de fevereiro. São mais de 15 obras que integram a exposição "As Cores do Som", de Paula Picueta. A pintora considera-se "uma gondomarense adotada", tendo residência em Rio Tinto há mais de 25 anos. Natural de Campanhã, onde nasceu em 1968, a artista plástica assume-se como autodidata, mas não esquece os seus mestres com quem foi aprendendo neste seu percurso. "Comecei a pintar aos 10 anos. Sempre tive esta paixão, que foi impulsionada pelos meus pais. Entretanto, comecei a ter muitas encomendas de pintura realista e fartei-me um pouco desse género. Algures pelo meio, parei de pintar a óleo e comecei a pintar em acrílico, mas a maior parte da minha vida pintei a óleo", recorda Paula Picueta ao nosso jornal. A inauguração da mostra "As Cores do Som" foi,
simultaneamente, um momento especial e uma surpresa pela adesão massiva que a pintora conseguiu granjear. "Já levei o meu trabalho a Madrid e Barcelona, mas esta exposição foi especial para mim. Consegui juntar neste espaço amigos, conhecidos e outros artistas que vou conhecendo por aí", acrescenta. Quanto à mostra, Paula Picueta explica que procurou trazer a sua coleção de trabalhos em xisto, "não tão ligada a Gondomar, mas relacionada com um material típico de Valongo, aqui bem próximo". "Tenho outros trabalhos e considero-me muito preocupada com a atualidade e com os problemas sociais. Procuro ir retratando as minhas preocupações diárias na tela e por vezes nem atribuo título aos quadros, até para não limitar a liberdade criativa do público", conclui. ■ Foto DR
Onde estão os botões “cancele aqui” nos sites? Onde encontrar os formulários próprios? E as informações sobre prazos e custos de rescisão antecipada? Terminar um contrato pode ser uma epopeia. Aqui fica o nosso kit de sobrevivência. Antes de fazer o pedido, deve saber se tem algum período de fidelização a decorrer. Se não souber, contacte a operadora. Para isso, use os canais e não a linha telefónica de apoio, que tem custos. Se ainda estiver dentro do período de fidelização, pergunte quanto tempo falta para o prazo terminar e quanto será cobrado se rescindir o contrato naquele momento. Verifique também se tem equipamentos bloqueados à rede da operadora. Se sim, confirme se podem ser desbloqueados e quais os custos. Há algum equipamento para devolver, como um modem ou uma box? Vai pedir a portabilidade de algum número? Com que antecedência é necessário apresentar o pedido de rescisão? Estas são as questões que deve ter em conta nesta fase. Para efetuar o pedido de rescisão, veja se é possível usar a área de cliente. Procure pelo campo “cessação contratual”. Há links diretos para os formulários de denúncia do contrato. Pergunte quando será desligado o serviço e qual a data de cancelamento que vai ficar registada. As datas de faturação geralmente não coincidem e, por isso, precisa de saber quantos dias podem ser cobrados numa fatura posterior. Por norma, os clientes têm de solicitar a rescisão com 15 ou 30 dias de antecedência. Entretanto, as operadoras são obrigadas a avisar por escrito, no prazo de cinco dias úteis, que receberam o pedido. A data de cancelamento do serviço tem de estar indicada, e o cliente deve ser informado acerca dos seus direitos e deveres (custos de rescisão antecipada, por exemplo). Se o pedido não tiver sido corretamente apresentado (por falta de documentos, por exemplo), a operadora tem três dias úteis para indicar os elementos em falha e informar o consumidor de que, se não apresentar esses documentos nos 30 dias úteis seguintes, o pedido caduca. O mais comum é a operadora fazer uma contraproposta para lhe propor mais serviços, de modo a não cessar o contrato. É possível que lhe façam uma oferta temporária (canais TV Cine por 3 meses, por exemplo), mas sempre em troca de uma fidelização de 12 ou 24 meses. Se aceitar a nova proposta, com mais “vantagens”, vai ficar amarrado a uma nova fidelização e a custos de saída antecipada ainda mais elevados. Pergunte sempre quais os custos de rescisão associados à nova proposta e nunca tome uma decisão final sem consultar as propostas da concorrência para comparação de preços. Em caso de dúvidas sobre os seus direitos, contacte a DECO (deco.norte@deco.pt) ou o Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar: gac@cm-gondomar. pt; 224 660 536. A DECO presta apoio presencial em Gondomar todas as sextas-feiras da parte da tarde.
Banda de São Pedro da Cova encerrou Festival de Música
VIVACIDADE JANEIRO 2019 25
Câmara de Gondomar anuncia investimento inédito em Baguim do Monte
"É o maior investimento de sempre nesta freguesia. É uma grande aposta", disse o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, no período antes da ordem do dia da primeira reunião camarária pública descentralizada de 2019, que decorreu em Baguim do Monte. De acordo com o autarca, em causa estão obras concluídas ou iniciadas em 2019 e a lista de investimentos inclui empreitadas de várias áreas como a desportiva, com a requalificação do Campo Polidesportivo
do Crasto, no valor de 137 mil euros. Este pacote inclui ainda a promoção da eficiência energética no Conjunto Habitacional de Crasto II, num total superior a 870 mil euros, sendo que este projeto foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários. Marco Martins também destacou as obras na escola EB 2,3 local e a requalificação urbana do Largo de S. Brás, sendo que para este segundo item o valor de investimento está próximo de meio milhão de euros. No total, vão ser investidos 5,2 milhões de euros em Baguim do Monte.
promessas da campanha eleitoral e fico contente que assim seja. Contudo, não vou parar de fazer o meu trabalho nem ficar de braços cruzados", admite o autarca. O presidente da Junta local escolhe a requalificação do Largo de São Brás como
a principal necessidade da freguesia, sem esquecer a importância da requalificação da Rua D. António Castro Meireles e a construção do percurso da Via Estruturante Norte-Sul (pedonal e ciclável). ■ Foto DR
A Câmara de Gondomar anunciou, no dia 9 de janeiro, investimentos em várias empreitadas na freguesia de Baguim do Monte, num total de 5,2 milhões de euros, deixando ainda o compromisso de as iniciar ainda em 2019.
Política
"Com este investimento é impossível não ficar satisfeito" Quem o diz é Francisco Laranjeira, presidente da Junta de Baguim do Monte, um homem satisfeito por estes dias, após o anúncio de Marco Martins, que irá brindar a freguesia com o maior investimento municipal de que há memória. "Com este investimento é impossível não ficar satisfeito. Estão a ser cumpridas as
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26 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Política
PCP Gondomar organizou 12ª Assembleia Concelhia
Participação pública na revisão do PDM termina a 25 de janeiro
No dia 19 de janeiro, o PCP Gondomar chamou os seus militantes, no âmbito da 12ª Assembleia Concelhia. A iniciativa teve como lema: "Mais organização, mais intervenção, maior influência".
Até 25 de janeiro ainda é possível participar na revisão do Plano Diretor Municipal de Gondomar. Os documentos estão disponíveis para consulta no Balcão Único e na Divisão de Planeamento da Câmara Municipal.
Foto DR
Pela 12ª vez, os comunistas gondomarenses uniram esforços e responderam à chamada da organização concelhia do partido, que os convocou para um debate aberto ao público, cujo objetivo principal assentava no balanço da atividade do PCP em Gondomar. O encontro teve lugar na Biblioteca Municipal. "O objetivo é fazer um balanço sobre o trabalho desenvolvido por esta organização concelhia desde a última edição desta Assembleia. Queremos também fazer uma análise à situação política e económica do concelho, além
de perspetivarmos o futuro imediato, ou seja, os próximos dois/três anos", afirma Cristiano Castro, responsável pela organização concelhia do PCP em Gondomar. Ao Vivacidade, o dirigente partidário apontou como temas inevitáveis "o reforço do partido, as concessões dos serviços públicos em Gondomar, a discussão sobre a mobilidade e a chegada do metro ao centro do concelho". Cristiano Castro não deixou de lembrar que as Assembleias Concelhias devem realizar-se de dois em dois anos. Excecionalmente, a última edição teve lugar em 2016. ■
Está prestes a terminar a fase de participação pública na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Gondomar. Os documentos da proposta de revisão, aprovados, por unanimidade, na reunião de Câmara Municipal do passado dia 5 de dezembro de 2018, estão disponíveis para consulta, nos dias úteis e
no horário das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas no Balcão Único de Atendimento, sito na Praça do Cidadão, em Gondomar, e na Divisão de Planeamento e SIG, sita na Rua 5 de Outubro, na mesma cidade. As sugestões ou observações poderão ser enviadas por carta registada com aviso de receção, dirigida ao Presidente da Câmara Municipal para a Praça Manuel Guedes, 4420-193 Gondomar, ou para o correio eletrónico geral@ cm-gondomar.pt ou ainda entregues diretamente no Balcão Único de Atendimento. Este mês, foi também apresentado, em Melres, o Plano de Pormenor das Quintas da Azenha e da Varziela. O Plano de Pormenor em causa está em discussão pública até 31 de janeiro. Toda a informação está também disponível no site da Câmara Municipal de Gondomar. ■
Orçamento Participativo: Parque Infantil do Corim autarquia tem 15 mil euros tem inauguração marcada para os projetos vencedores para fevereiro A União das Freguesias de Gondomar, Valbom e Jovim (GVJ) tem 15 mil euros para atribuir às melhores propostas do Orçamento Participativo. Os projetos deverão ser iniciados e concluídos durante o próximo ano.
Fevereiro é o mês em que a mais recente obra da Junta de Freguesia de Rio Tinto será estreada. O Parque Infantil, junto à Igreja do Corim, está, atualmente, em velocidade cruzeiro. O novo Parque Infantil de Rio Tinto, que será construído junto à Igreja do Corim, assume-se como uma proposta vencedora do Orçamento Participativo de 2017 e terá um custo previsto de 12 500 euros. Numa obra integralmente suportada pela Junta de Freguesia de Rio Tinto, foi conseguido um entendimento. “O terreno onde o Parque vai ser implementado é da Paróquia de Corim e conseguimos que eles tratem um pouco do recinto, sendo que vão, inclusivamente, abri-lo e fechá-lo”, começou por dizer Nuno Fonseca ao nosso jornal. O presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto deixou ainda uma promessa: “O parque vai estar pronto a ser estreado em meados de
fevereiro”, vincou Nuno Fonseca. Confrontado com um balanço, a resposta do presidente riotintense foi muito positiva. “Temos feito vários investimentos significativos de equipamentos infantis, desde logo o Parque Urbano. Estamos a ficar com uma rede de parques infantis muito interessante”, apontou o autarca. Que gostaria de ter, também, alguns pequenos divertimentos espalhados por toda a freguesia. Contudo, “por questões de segurança isso não nos é permitido. Porque desde o divertimento até ao passeio, a distância mínima terá que ser de 10 metros, algo que inviabiliza esse nosso desejo”, esclareceu Nuno Fonseca. ■ Foto DR
Foto DR
O Orçamento Participativo da União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim está a recolher ideias dos seus fregueses até 28 de fevereiro. No total, cada proposta poderá atingir um valor global de três mil euros, sendo a verba total da iniciativa de 15 mil euros, condição que permite concluir mais do que uma proposta. "Nesta altura estão abertas as candidaturas e as pessoas podem submeter as suas ideias. Se sobrar verba, vamos concretizar mais do que uma ideia. O nosso objetivo é lançarmos as obras e concluirmos ainda este ano, mas não é rígido que assim seja", afirma António Braz, presidente da Junta.
Satisfeito pela implementação de uma medida que constava do programa do Partido Socialista nas últimas eleições Autárquicas, o responsável pela União das Freguesias espera agora "a adesão dos gondomarenses, valboenses e jovinenses". O Orçamento Participativo visa, sobretudo, potenciar a democracia participativa, voluntária e ativa dos cidadãos. Desta forma, o cidadão não vê a sua participação limitada ao voto para eleição do poder executivo, passa também a envolver-se no processo de decisão sobre as políticas de intervenção e investimento no território da União das Freguesias. ■
VIVACIDADE JANEIRO 2019 27
Novo Cais da Lixa deverá ficar concluído em maio
Marco Martins, presidente do Município de Gondomar, revelou, na primeira reunião pública descentralizada de 2019, que a ampliação do Cais da Lixa, infraestrutura nas margens do rio Douro, ficará concluída em maio. Em causa um projeto lançado em junho de 2017 pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), cujo investimento ronda os 2,5 milhões de euros. "É um projeto muito significativo. É uma âncora de desenvolvimento para o Alto Concelho de Gondomar", disse Marco Martins. O edil gondomarense estima que o Cais da Lixa, bem como a beneficiação da marginal, fiquem igualmente concluídos no próximo mês de maio. Quanto à rotunda que vai nascer junto ao local, o presidente da autarquia quer vê-la pronta ao
mesmo tempo que o cais, sendo o investimento municipal de 435 mil euros. Já à margem da sessão, o autarca apontou, aos jornalistas, que "estudos mostram que cada barco terá um impacto na economia local de 2,6 milhões de euros", avançando que "em junho já há companhias de cruzeiros que têm ali marcada a expedição". Recorde-se que em junho de 2017, aquando da assinatura de um protocolo entre a Câmara de Gondomar, distrito do Porto, e a APDL, cerimónia que contou com a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, foi descrito que além dos quatro postos de acostagem, o projeto inclui a criação de zona de estacionamento, ciclovia e via pedonal. O projeto apresentado somava a requalificação das infraestruturas viárias e a melhoria dos acessos à marginal a partir da EN108. Na reunião pública do executivo municipal, o lançamento de concurso foi aprovado com os votos favoráveis do PS e Movimento Independente liderado por Valentim Loureiro, enquanto o PSD/CDS-PP preferiu abster-se e a CDU não quis participar da votação, uma vez que, explicou o vereador Daniel Vieira, "dada a chegada tardia dos documentos, não houve oportunidade de analisar o processo". ■
Foto PSF
A requalificação do Cais da Lixa, localizado em Covelo, está prestes a ficar concluída. A intervenção permitirá receber mais navios-hotel e deverá ser inaugurada em maio.
Política
> A intervenção vai alargar a capacidade atual do cais PUB
28 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Política
Reorganização de transportes públicos no Porto afeta milhares de gondomarenses
As diversas empreitadas a decorrer e as que em breve entrarão em obra (Bolhão; Avenida Fernão de Magalhães e Campo 24 de Agosto; Matadouro; Metro do Porto, entre outras), levaram o Município do Porto a implementar um processo de reorganização do transporte público privado", explicou o portal de notícias da autarquia,
a 16 de janeiro. Assim, os autocarros privados dos terminais atualmente existentes na rua Alexandre Braga e no Campo 24 de Agosto serão transferidos para a zona do Dragão. A medida vai afetar as linhas 55, 69 e 70 da Empresa de Transportes Gondomarense (ETG), com origem em Baguim, Seixo (Gondomar) e Ermesinde (Valongo), respetivamente. No que diz respeito à linha que se muda do Campo 24 de Agosto para o Dragão, refere-se à travessia da ETG: Valongo, Terronhas e Boca da Foz do Sousa. Também a partir de 5 de fevereiro, os autocarros da STCP que paravam no Campo 24 de Agosto e os que tinham término em Alexandre Braga, junto ao Mercado do Bolhão, mudam-se para a rua do Bolhão. Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, foi terminante na contestação a esta decisão da Câmara do Porto. "A solução apresentada pela Câmara do Porto continua a prejudicar os utentes de Gondomar. Da nossa parte, lamentamos que as propostas por nós apresentadas não
tenham sido acolhidas nem existido diálogo por parte da Câmara Porto para encontrar alternativas", lamentou o autarca em declarações à Agência Lusa. Esta decisão mereceu ainda a reprovação de diversas autarquias como, por exemplo, a Junta de Freguesia de Rio Tinto, a União das Freguesias de Gondomar (São
Cosme), Valbom e Jovim, a União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, o PCP Gondomar e o PSD Gondomar. Em resposta, a Câmara do Porto refere que investiu cerca de 200 mil euros para acolher o transporte público e os passageiros que vêm do exterior junto ao Estádio do Dragão. ■ Foto DR
A partir de 5 de fevereiro, os terminais dos operadores privados de transporte público atualmente existentes na Rua Alexandre Braga e no Campo 24 de Agosto vão passar para a zona do Dragão. O anúncio da Câmara Municipal do Porto vai afetar milhares de gondomarenses.
CDU quer regulamento de gestão da habitação pública
Pedro Carvalho é candidato à presidência do CDS-PP Gondomar
A CDU Gondomar apresentou, no mês passado, uma proposta de recomendação pela suspensão do processo de aumento de rendas. A medida foi aprovada em três Assembleias de Freguesia.
Pedro Carvalho assumiu a 19 de janeiro a candidatura à presidência da Comissão Política do CDS-PP Gondomar, nas próximas eleições da concelhia, que irão decorrer no próximo dia 9 de fevereiro, na Junta de Freguesia de Gondomar (São Cosme).
Gondomar a sua casa", começa por dizer o candidato Pedro Carvalho. Para já, o militante do CDS-PP é protagonista da única candidatura à sucessão de António Aguiar, mas rejeita a ideia de "rutura com a anterior direção". "Irá existir sim, uma forte renovação da equipa. Os principais objetivos neste novo mandato são que o CDS Gondomar esteja mais ativo e presente em cada uma das freguesias", acrescenta. Até ao fecho desta edição não foi conhecida outra candidatura à presidência da Comissão Política do CDS-PP Gondomar. ■
"Decidi apresentar esta candidatura à presidência do CDS Gondomar porque entendo que este é o momento para imprimir uma nova dinâmica à concelhia e preparar o CDS para os próximos desafios eleitorais que se avizinham, nomeadamente as eleições Autárquicas 2021, onde temos de estar preparados para todos os cenários possíveis. Em Gondomar, o partido vai entrar num novo ciclo: mais moderno, mais dinâmico, mais próximo das pessoas, especialmente mais próximo dos militantes, mais próximo da população gondomarense e das empresas e instituições que fazem de
Foto DR
Foto DR
A Junta de Freguesia de Rio Tinto, a União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim e a União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova aprovaram, em dezembro de 2018, uma proposta de recomendação da CDU, onde se reclama a suspensão "do processo de aumento brutal das rendas e se propõe a elaboração de um regulamento municipal de gestão da habitação pública". Em comunicado, de acordo com os comunistas, "a esmagadora maioria dos eleitos do PS nestas Assembleias de Freguesia viabilizaram as propostas da CDU, sendo a mesma apoiada pelas restantes forças políticas". De acordo com a CDU, no Município de
Gondomar, "estes aumentos brutais de rendas não tem o apoio dos eleitos do PS, cuja concelhia é presidida pelo autor dos respetivos aumentos [Marco Martins]". Ao Vivacidade, os comunistas deixam a promessa de que os seus eleitos vão continuar a trabalhar, "exigindo a suspensão deste processo, a elaboração de um regulamento municipal com critérios justos e transparentes, propondo um outro modelo de gestão da habitação pública, que passe pela criação de uma dinâmica de envolvimento dos moradores no espaço de habitar". ■
VIVACIDADE JANEIRO 2019 29
Desporto
Multiusos de Gondomar recebe 26ª edição dos Jogos Nacionais Salesianos O Pavilhão Multiusos de Gondomar foi o local escolhido para acolher a 26ª edição dos Jogos Nacionais Salesianos. As provas terão lugar entre os dias 1 e 4 de maio.
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espaços. Mas Gondomar, no conjunto, reúne condições excelentes para os JNS e por isso voltarão certamente a este concelho", acrescenta. A 26ª edição deste evento corresponde também a uma estreia dos JNS na região Norte do País, a primeira organizada pelos Salesianos do Porto, motivo de satisfação adicional, de acordo com o padre José Cordeiro. "É motivo de orgulho, sim, mas também
uma grande responsabilidade. Em geral os Jogos são organizados pelos colégios da zona de Lisboa que têm duas vantagens: são maiores, logo têm mais recursos, e uma boa parte dos atletas vai comer e dormir a casa. Nós ainda somos pequenos comparados com eles e ainda por cima temos mais bocas para alimentar e mais camas para fazer, mas estou certo de que com o espírito que todos têm demonstrado, os Jogos Nacionais Salesianos serão um sucesso", conclui. ■ Foto DR
Mais de 1700 atletas, dos 8 aos 18 anos, das várias casas salesianas nacionais vão passar pelo Multiusos de Gondomar no início do próximo mês de maio. A decisão foi anunciada no fim do mês passado, tendo sido escolhido o palco gondomarense pela Fundação Salesianos. "Os Jogos Nacionais Salesianos (JNS) são uma iniciativa da Fundação Salesianos que se tem afirmado como uma instituição que promove e acompanha o crescimento integral dos seus jovens destinatários, servindo-se das mais diversas estratégias, entre as quais tem papel privilegiado a ocupação sadia dos tempos livres. Trata-se de uma ins-
tituição educativa de D. Bosco, fundador dos Salesianos, que via as atividades físicas não só como forma de fortalecer a saúde, mas também o espírito. Os destinatários dos JNS são crianças, adolescentes e jovens das várias escolas e obras sociais salesianas de Portugal e Cabo Verde", afirma o padre José Cordeiro, diretor dos Salesianos do Porto, entidade organizadora da 26ª edição dos JNS. Para lá dos valores do desporto e da prática desportiva, o evento pretende ser um convívio saudável entre todos. Os jogos nas modalidades de futsal, basquetebol, voleibol, karaté, xadrez, ténis de mesa e natação vão acontecer em diversos equipamentos desportivos. "O Multiusos é um espaço magnífico, mas a verdade é que é insuficiente para dar resposta a um evento desta dimensão. Para se ficar com uma ideia estão inscritas 79 equipas de futsal, 50 de basquetebol, some-se ainda a natação, o voleibol, o ténis de mesa e o xadrez. É necessário contar com a ajuda da Ala de Nun’Álvares, da piscina, das escolas, do Gondomar SC e de outros
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30 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Desporto
Multiusos foi amuleto da sorte para o voleibol português
VIVA DESPORTO Tiago Nogueira Jornalista / licenciado em psicologia
Foto DR
O próximo grande desafio português no voleibol, a Liga das Nações, também vai realizar-se em Gondomar, entre os dias 14 e 16 de junho, no Pavilhão Multiusos. "Tendo em conta as conquistas nos jogos de apuramento e a adesão do público, ainda bem que a Federação escolheu Gondomar. Vai ser mais uma oportunidade para provarmos que somos bons a acolher e a organizar estes eventos. Registamos que já não temos a necessidade de ir à procura deles e isso é positivo", conclui Sandra Almeida, vereadora do Desporto do Município de Gondomar. ■ Foto DR
Que jogaço! O FC Porto derrotou o SL Benfica, por 3-1, no Estádio Municipal de Braga, na primeira meia-final da Taça da Liga. E foram 90 minutos que se assumiram como um grande cartão de visita do futebol português. Dentro das quatro linhas, tivemos direito a um jogo extremamente equilibrado e apaixonante, de alta pressão, com várias oportunidades de golo e, sobretudo, bem jogado. Normalmente, temos a heresia de julgar que estes jogos vão ser sempre muito amarrados. Mas tudo depende, na verdade, de pequenos pormenores. Aos 40 segundos de jogo, Moussa Marega esbarrou em Svilar. Um minuto depois, a cabeça de João Félix não teve o engenho suficiente para ultrapassar Vaná, e Jardel, na recarga, também não conseguiu acertar na baliza. Com um início de partida tão agitado, já sabíamos “para o que íamos”. Três golos (dois para os dragões e um para as águias) ainda antes do intervalo e muita emoção à mistura. Já na segunda parte, assistimos a uma excelente (e esperada) reação por parte da equipa encarnada. Logo a abrir o segundo tempo, Haris Seferovic atirou ao lado na cara do guardião portista e, um pouco mais tarde, a relva atraiçoou Félix. Por sua vez, o FC Porto, com as entradas de Bruno Costa e Soares no jogo, foi equilibrando a contenda, até ao momento em que deu o xeque-mate por intermédio de Fernando Andrade. De realçar que, na minha opinião, Bruno Lage e Sérgio Conceição estão de parabéns, uma vez que montaram as suas equipas a pensar no verdadeiro futebol, no futebol a sério. Aquele em que é preciso encantar, é preciso criar perigo e jogar bem. Tendo uma componente estratégica, naturalmente, mas assumindo o risco. Ter a iniciativa, jogar bem e ganhar é o mais difícil no futebol. Em forma de contraste, devo dizer que acho indecoroso o comportamento de algumas pessoas do futebol português, que estão “sentadas” nos bancos de suplentes. À menor falta no meio-campo, levanta-se o médico, o massagista, os jogadores… E eu não vejo esse tipo de atitudes no futebol civilizado. Até porque um comportamento deste género legitima a violência na bancada. Algo que se situa nos antípodas daquilo que deve ser uma cultura desportiva saudável. E soluções? Bem, a solução passa por expulsar e castigar. Tolerância zero para comportamentos anti-desportivos de todos aqueles que estão no banco de suplentes. Relativamente à outra meia-final, o resultado foi diferente mas a emoção acabou por ser muito similar. O Sporting de Braga foi melhor do que o Sporting, sobretudo na segunda parte do encontro. Todavia, somente os penáltis conseguiram desfazer o empate a uma bola que se registara no final dos 90 minutos. E com guarda-redes muito inspirados, foi Renan Ribeiro a levar a melhor. Assim, os leões juntam-se aos dragões na final do próximo sábado.
A Federação Portuguesa de Voleibol escolheu, pela primeira vez, o Multiusos de Gondomar para terminar a caminhada rumo ao Campeonato da Europa de 2019 em terras lusas. A seleção masculina foi a primeira a entrar em campo, a 6 de janeiro, tendo batido a Croácia por 3-1, em jogo de apuramento do Grupo B. Mais tarde, em Tirana, na Albânia, a seleção garantiu em definitivo o apuramento para o próximo Campeonato da Europa. Por sua vez, a seleção feminina disputou, a 9 de janeiro, o segundo jogo frente à Geórgia, tendo vencido por 3-0, em partida da última jornada do Grupo D da fase de qualificação para o Euro 2019. Destaque para a participação da atleta Ana Vale, jogadora da Ala Nun'Álvares de Gondomar, que com sete serviços consecutivos contribuiu para o triunfo derradeiro por 25-12.
Foto PSF
Minho inundado pela emoção do futebol
O Pavilhão Multiusos de Gondomar tornou-se num "amuleto da sorte" para a Seleção Nacional de voleibol. As equipas (masculina e feminina) derrotaram os adversários na caminhada para o Campeonato da Europa de 2019.
> A seleção masculina bateu a Croácia por 3-1
VIVACIDADE JANEIRO 2019 31
Desporto
Gondomar recebe primeira final do Europeu de futsal feminino
O Campeonato Europeu de Futsal feminino ainda não iniciou, mas já está na história da modalidade, porque esta será a 1ª edição da prova. Na quadra, enfrentam-se quatro seleções: Portugal, Espanha, Ucrânia e Rússia. Todas têm o mesmo objetivo, conquistar o primeiro troféu desta competição. Após o anúncio da convocatória, Luís Conceição, selecionador português de futsal feminino, assumiu o favoritismo português e revelou a ambição de vencer o primeiro Europeu, mas alertou para a qualidade dos adversários. "Portugal é favorito, como qualquer das seleções presentes. Qualquer uma pode sair vencedora. Temos de nos assumir, que-
remos muito vencer e fazer história para o futsal português. Dentro desta lógica, assumimo-nos como candidatos", afirmou o técnico luso. A equipa das 'quinas' vai contar com cinco jogadoras do Benfica entre as convocadas e terá pela frente nas meias-finais, no dia 15 de fevereiro, a seleção ucraniana, um adversário que Luís Conceição define como "agressivo e muito físico". "Temos feito alguns jogos com a Ucrânia e temos vencido, mas têm sido jogos equilibrados e com pouca diferença de golos. Vai ser uma seleção que nos vai criar dificuldades, porque são muito físicas a disputar os duelos individuais e muito agressivas. Vamos ter de ter argumentos para superá-las", analisou. A fase final realiza-se no Multiusos de Gondomar, onde a equipa das 'quinas' vai defrontar a Ucrânia nas meias-finais, enquanto a Espanha enfrenta a Rússia, no mesmo dia. A final da competição está agendada para dia 17. "A 1ª edição do Euro é uma responsabilidade adicional para nós"
Para Sandra Almeida, vereadora do Desporto do Município de Gondomar, a 1ª edição do Europeu de futsal feminino é encarada como "uma responsabilidade adicional". "É um evento da responsabilidade da UEFA e isso tem que aumentar a exigência e elevar a fasquia. No final, esperamos que seja bom para todos e é sempre um orgulho para
Gondomar, que ficará na história no que concerne ao futsal", acrescenta a autarca. Ao Vivacidade, a vereadora garantiu que os bilhetes iriam ter um custo de um euro por adepto, sendo que o valor arrecadado irá ser atribuído ao Lar de Infância e Juventude "Gondomar Coração D'Ouro", IPSS sediada em Baguim do Monte. ■ Foto DR
O Multiusos de Gondomar vai ser palco da primeira fase final de um Europeu de futsal feminino. A competição terá lugar entre os dias 15 e 17 de fevereiro e Portugal assume o favoritismo.
> Seleção Nacional de futsal feminino
Santiago Mezquita Fernandez venceu principal categoria do 4.º Trail da Filigrana O atleta internacional espanhol, Santiago Mezquita Fernandez, foi o primeiro a concluir os 25km's do 4.º Trail da Filigrana. A prova contou com mais de 1000 participantes.
de 290 atletas. O 4.º Trail da Filigrana contou com os apoios da Câmara de Gondomar, União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e União das Freguesias de Foz do Sousa e Covelo. Em 2020, a prova deverá regressar para uma 5ª edição. ■ Foto DR
No dia 13 de janeiro, mais de 1000 pessoas iniciaram o ano a praticar desporto em Gondomar, no âmbito da 4ª edição do Trail da Filigrana, prova organizada pelo Centro Ciclista de Gondomar e Gondomar Futsal Clube. Em disputa estavam três categorias competitivas, mais a tradicional caminhada, sem caráter competitivo. O prémio principal foi para o atleta espanhol, Santiago Mezquita Fernandez, vencedor da Taça de Espanha de Corridas de Montanha, que completou o Trail Longo (25km's) em menos de duas horas. Na geral feminina, Paula Soares, da Associação Desportiva Amarante, saiu vencedora. No Trail Curto (15km's), Tiago Pinto,
da equipa DouroConta - Gabinete de Apoio e Contabilidade, Lda, foi o vencedor. A vitória feminina ficou a cargo de Inês Moreira, da Associação Desportiva Amarante. No Mini Trail (10km's), Fábio Correia, do SC Espinho, levou a melhor sobre a concorrência, tal como Sandra Cardoso, da Baguim Runners. A caminhada registou a inscrição de mais
Vencedores do 4.º Trail da Filigrana Trail Longo (25km's) Santiago Mezquita Fernandez (Individual) - 01:55:46 Paula Soares (AD Amarante) 02:09:50 Trail Curto (15km's) Tiago Pinto (DouroConta) 01:06:45 Inês Moreira (AD Amarante) 01:28:07 Mini Trail (10km's) Fábio Correia (SC Espinho) 00:41:57 Sandra Cardoso (Baguim Runners) - 00:57:56
32 VIVACIDADE JANEIRO 2019
Desporto TABELA CLASSIFICATIVA DE FUTEBOL Campeonato de Portugal - Série B
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Próximos Jogos: 27/01 Gondomar - Sp. Mêda
Pontos 37 34 32 31 31 28 28 27 27 25 24 23 21 21 18 17 16 1
Divisão de Elite Pro-nacional Série 1
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Equipa Canelas 2010 Padroense Valadares Gaia Avintes FC Foz SC Salgueiros Boavista B Rio Ave B Maia Lidador Infesta Oliv. Douro Vila FC SC Rio Tinto AD Grijó Sport Canidelo Varzim Lavrense Pedrouços
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Pontos 51 45 40 34 33 32 31 29 27 26 23 22 22 20 18 17 15 15
Próximos Jogos: 27/01 SC Rio Tinto - Vila FC
Divisão de Elite Pro-nacional Série 2
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Pontos 45 37 35 34 34 33 32 30 26 25 23 22 22 21 18 16 14 13
Próximos Jogos: 28/01 Lousada - Gondomar B Ermesinde 1936 - S. Pedro da Cova Sousense - FC Vilarinho
mente, pela ITRA, atribuindo pontos que permitem aos atletas inscreverem-se em provas internacionais como o Ultra Trail Mont Blanc", destaca Altino Rocha, da Associação Branzelo Ativo, ao nosso jornal. Desta forma, o TSI volta a contar com as categorias Trail Longo, Trail Curto (21km's), Mini Trail (13km's) e Caminhada (8km's), com todas as distâncias a terem início e fim no mesmo local, a Avenida Central, em Branzelo.
"O objetivo principal é a angariação de fundos para a requalificação do edifício sede da Associação Branzelo Ativo. Por outro lado, contribuiremos também com donativos para a realização da festa da padroeira de Branzelo (Santa Iria) e para a realização de obras de beneficiação da capela de Santa Iria", aponta o dirigente associativo. À semelhança das anteriores edições, o 7.º Trail Santa Iria irá receber entre 1600 e 2000 participantes. ■
No dia 3 de fevereiro, o lugar de Branzelo, em Melres, volta a receber milhares de atletas que irão disputar o 7.º Trail Santa Iria (TSI). Nesta edição, a prova dá um salto qualitativo e passa a contar com a certificação da Associação Trail Running Portugal, com o Trail Longo (38km's) a integrar o Circuito Nacional de Trail 2018/2019. "Outra das novidades, dando seguimento à internacionalização do evento, é a presença de uma equipa russa com 13 elementos (Nord West), proveniente de São Petersburgo. Continuamos também a ser uma prova reconhecida internacional-
Ricardinho eleito melhor do mundo pela sexta vez O gondomarense Ricardinho foi eleito pela sexta vez, quinta consecutiva, melhor jogador do mundo de futsal, nos prémios anuais atribuídos pelo site Futsal Planet.
Começou em 2010 e teve novo capítulo no último dia de 2018. Falamos da atribuição do galardão de melhor jogador do mundo de futsal a Ricardinho, que arrecadou, agora, o seu sexto troféu, num ano em que ajudou a seleção portuguesa a sagrar-se pela primeira vez campeã da Europa e em que se sagrou bicampeão europeu de clubes com o Inter Movistar. Nas votações do Futsal Planet, que envolveram 160 especialistas, o ala português, nascido há
33 anos em Gondomar, recebeu 677 votos, superando o brasileiro Gadeia e o espanhol Pola, seus colegas no Inter Movistar. Na mesma votação, Bruno Coelho, jogador do Benfica, ficou no sétimo lugar. A internacional portuguesa Ana Catarina Pereira, do Benfica, foi designada melhor guarda-redes do mundo em 2018, enquanto Jorge Braz foi eleito o melhor selecionador e a equipa de Portugal a melhor seleção. ■ Foto DR
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Equipa Rebordosa AC Tirsense Lousada Freamunde Sousense S. Pedro da Cova Aliados Lordelo Lixa Barrosas Aliança de Gandra FC Vilarinho Vila Meã CD Sobrado Gondomar B Ermesinde 1936 Vila Caiz SC Nun'Álvares Baião
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A 7ª edição do Trail Santa Iria está marcada para o dia 3 de fevereiro. A principal novidade diz respeito à certificação da Associação Trail Running Portugal, entidade máxima do trail a nível nacional.
Foto: Arquivo Vivacidade
Equipa Gondomar Lusitânea Lourosa Lusitano FCV SP. Espinho AD Sanjoanense Amarante FC Paredes U. Madeira SC Coimbrões Águeda Gafanha Marítimo B Cinfães Penalva Castelo Cesarense FC Pedras Rubras Leça Sp. Mêda
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Trail Santa Iria: 7ª edição realiza-se a 3 de fevereiro
VIVACIDADE JANEIRO 2019 33
Desporto
Ana Rita Vigário é selecionadora nacional de ciclismo feminino No dia 3 de janeiro, a antiga ciclista Ana Rita Vigário iniciou funções de selecionadora nacional de ciclismo feminino. A decisão foi tomada na reunião de planeamento de 2019, informou a Federação Portuguesa de Ciclismo. A ex-ciclista Ana Rita Vigário é a nova selecionadora nacional de ciclismo feminino. A gondomarense de 41 anos assume, assim, uma nova função perante a Federação Portuguesa de Ciclismo. "A prioridade é a formação competitiva e o acompanhamento das corredoras. Iremos fazer vários estágios ao longo do ano, o primeiro já na próxima semana. Vamos trabalhar de forma próxima com ciclistas das categorias de cadetes até elite. Além das concentrações, iremos correr em Espanha, procurando abrir horizontes e proporcionar novas experiências competitivas. Temos a ambição de participar também com bons desempenhos no Mundial e no Europeu",
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afirmou Ana Rita Vigário, citada pelo organismo federativo", afirmou Ana Rita Vigário, citada pelo organismo federativo. De acordo com a Federação, a criação do cargo permanente de selecionadora tem em vista a preparação para os Jogos Olímpicos Tóquio2020. Natural de Gondomar, Ana Rita Vigário é formada em psicologia clínica e da saúde, terminou a carreira velocipédica em 2018, depois de ter sido campeã nacional de XCO, em 2010, sete vezes vice-campeã nacional de contrarrelógio e três de fundo. ■
Jornal Vivacidade 25/01/2019 CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO TINTO LIC.JOSÉ GUILHERME OLIVEIRA - NOTÁRIO
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JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e sete de dezembro de dois mil e dezoito, exarada de folhas 20 e seguintes, do livro de notas nº 120, deste Cartório, JOSÉ DA SILVA MAGALHÃES, NIF: 130 956 252 e mulher MARIA EMILIA FERREIRA, NIF: 175 658 960, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, natural ele da freguesia de Abragão e ela da de Vila Cova ambas do concelho de Penafiel e residentes na Rua de Medancelhe, 472 em Rio Tinto, Gondomar, portadores dos cartões de cidadão n.º 03491304 1zy5 válido até 22/04/2020 e n.º 08500566 5zy2 válido até 09/08/2028, respetivamente, declaram que: com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios: Que são donos e legítimos possuidores, do seguinte prédio: Predio rustico composto por um campo agrícola, situado em Medancelhe, da freguesia de Rio Tinto, concelho de Gondomar, com a área de mil e nove metros quadrados, que confronta a norte com Herdeiros de Ilda Ferreira Almeida, a sul com escadaria e caminho de servidão a nascente com Rua do Caneiro e a poente com Rua de Medancelhe, prédio omisso na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, e está omisso na matriz do respectivo serviço de finanças, tem o valor atribuído quinhentos euros (500,00€ ). Que, os primeiros outorgantes adquiriram o dito prédio, por compra verbal nunca formalizadas por escritura publica, efectuadas a Joaquim Ferreira da Silva e mulher Lucinda Ferreira de Almeida casados que foram um com o outro sob o regime da comunhão de geral, residentes que foram no Porto, entretanto falecidos, realizadas em dia que não consegue precisar, mas por volta do mês de Agosto do ano de mil novecentos e oitenta e três. Assim, Desde então os primeiro outorgantes, entraram na posse do dito prédio, há mais de vinte anos, passando a usufruir o mesmo como verdadeiros proprietários, retirando dele todas as utilidades, limpando-o, vedando-o, cultivando, colhendo os frutos, pagando as taxas e contribuições devidas, actuando sobre o dito bem sempre como quem exerce um direito próprio, á vista de todos, sem interrupção, sem nunca ter suscitado duvidas ou oposição de qualquer pessoa, elementos que conferem á posse assim exercida as características de publica pacifica e de boa-fé, o que lhes permite invocar o direito de propriedade por usucapião. Que, em virtude da inexistência de qualquer título, não têm os outorgantes a possibilidade de comprovar pelos meios normais a aquisição do dito prédio, por forma a regista-lo a seu favor, nem a possibilidade de o obter pelo que, para o efeito, justificam o seu direito pela presente escritura. O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado. Rio Tinto, Vinte e sete de Dezembro de dois mil e dezoito O Notário, José Guilherme Martins Rodrigues de Oliveira
Jornal Vivacidade 25/01/2019 CARTÓRIO NOTARIAL DE RIO TINTO LIC.JOSÉ GUILHERME OLIVEIRA - NOTÁRIO
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JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de VINTE E DOIS DE JANEIRO de dois mil e dezanove, exarada de folhas 7 e seguintes, do livro de notas nº 121 deste Cartório, COMPARECERAM: MANUEL RAMOS DAS NEVES, NIF 148 861 261, e mulher ADELINA MARGARIDA OLIVEIRA VIEIRA DE CASTRO, NIF 163009 864 , casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Gondomar ( São Cosme) e ela da freguesia de Fânzeres ambas do concelho de Gondomar e residentes na Rua Aldeia de S. Miguel, 407, Gondomar e titulares do Bilhete de Identidade n.º 2815293 de 11/05/2001 e n.º 750984 e em 22/05/2002 ambas do SIC de Lisboa, que são donos e legítimos proprietários, com exclusão de outrem, do seguinte prédio: Um prédio urbano, constituído por casa de rés do chão e andar, com a área de oitocentos e quinze metros quadrados, correspondendo a área coberta a cento e oitenta e nove metros quadrados a superfície coberta, destinado a habitação, situado em Rua da Aldeia de S. Miguel n.º 435 e 443, Lugar de S. Miguel, da freguesia de Gondomar (S. Cosme), Concelho de Gondomar, que prédio omisso na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e inscrito na matriz respetiva sob o artigo 12328, da União de freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, Concelho de Gondomar, que provém do artigo 2689, da extinta freguesia de Gondomar (S. Cosme), Concelho de Gondomar, com o valor patrimonial de 160.770,00 € (cento e sessenta mil setecentos e setenta euros) e atribuído para efeitos deste ato. Que, os primeiros outorgantes adquiriram o prédio em dia que não consegue precisar, mas por meados do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por doação verbal feita por conta da respetiva quota disponível efetuada por Manuel Ramos das Neves e Maria da Conceição Marques dos Santos, pais do primeiro outorgante , residente que foram no lugar de São Miguel, São Cosme, Gondomar, já falecido, sem que no entanto, disponha de título formal que lhes permita o respetivo registo, pois nunca foi a doação formalizada por escritura publica. Que desde então entraram na posse do dito prédio, há mais de vinte anos, passando a usufruir o mesmo como verdadeiros proprietários, retirando dele todas as utilidades, limpando-o, habitando-o, fazendo obras quando necessário, pagando as taxas e contribuições devidas, atuando sobre o dito bem sempre como quem exerce um direito próprio, á vista de todos, sem interrupção, sem nunca ter suscitado duvidas ou oposição de qualquer pessoa, elementos que conferem á posse assim exercida as características de publica, pacifica e de boa-fé, o que lhes permite invocar o direito de propriedade por usucapião. Que em virtude da inexistência de qualquer título, não têm os outorgantes a possibilidade de comprovar pelos meios normais a aquisição do dito prédio, por forma a regista-lo a seu favor, nem a possibilidade de o obter pelo que, para o efeito, justificam o seu direito pela presente escritura. O presente extracto vai conforme o original, destina-se a publicação e está nos termos dos números um e dois do artigo cem, do Código do Notariado. Rio Tinto, 22/01/2019 O Notário, José Guilherme Martins Rodrigues de Oliveira
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Empresas & Negócios
Feira Gastronómica do porco leva milhares de pessoas a Boticas
Ao chegarmos ao recinto do evento os aromas que pairam no ar não deixam ninguém ao engano, são toneladas de fumeiro em exposição para o agrado dos palatos mais exigentes. Os sorrisos nos rostos de quem está atrás de cada banca e a simpatia com que são oferecidas provas dos diferentes produtos a quem por ali passa são já uma marca neste evento que, apesar de se realizar na época mais fria do ano, nos faz sentir o calor humano das gentes de Boticas. No encerramento do certame a reportagem do VivaDouro falou com o autarca de Boticas, Fernando Queiroga, que nos fez um balanço da edição deste ano. Qual o balanço que faz do evento? O balanço é positivo, naturalmente. Esta
FOTO: VD
Boticas marca o arranque das feiras do fumeiro no distrito de Vila Real. O tempo frio e seco deste inverno tem ajudado na conservação das carnes e na qualidade dos produtos. O trabalho nestes meses é intenso, desde a matança dos porcos até à produção das alheiras, salpicões e chouriças, ou à cura do presunto.
Sebastião Fernandes
> Fernando Queiroga, Presidente do município de Boticas
feira já atingiu um patamar de excelência tão elevado que só pode correr bem. A preparação deste evento demora um ano, aliás, a partir de amanhã vamos já começar a trabalhar na feira do próximo ano, começando pela inscrição dos produtores que querem estar presentes, o acompanhamento da marcação dos próprios animais e as habituais visitas dos nossos médicos veterinários para ver como os animais estão guardados e que alimentação lhe é dada e depois acompanhamos também a elaboração do fumeiro. É desta forma que conseguimos garantir a qualidade que queremos para os nossos produtos e essa é a razão que faz com que, de ano para ano, venha mais gente. Esta é a melhor publicidade que podemos fazer, as pessoas vêm, gostam, compram alguns produtos e acabam
por passar a palavra. Esta feira, tem algo que a distingue das restantes da região e que nós queremos fomentar gerando uma maior dinâmica no concelho, que é a vertente gastronómica. Na própria feira há quatro restaurantes locais que servem pratos previamente estabelecidos com a organização e com um preço tabelado. Para quem quiser sair do recinto para fazer a sua refeição pode também encontrar estas iguarias nos vários restaurantes do nosso concelho. Portanto, temos excelentes condições para receber todos os que nos visitam e que levam daqui uma imagem positiva do nosso concelho. Algo que nos satisfaz é não só o sucesso do evento mas verificar que, a seguir, ao longo do ano as pessoas regressam a Boticas trazendo assim uma mais valia e uma maior dinâmica económica.
FOTO: VD
Que ponto alto destaca do evento? Fundamentalmente é a qualidade dos produtos que aqui são vendidos. Este é o primeiro evento do ano deste género na nossa região, somos nós que damos o mote para os restantes eventos, temos essa responsabilidade. Se esta corresse mal as outras também teriam o reflexo disso, desta forma, a nossa responsabilidade é maior porque queremos que todos tenham sucesso. A afluência, corresponde ao que a autarquia esperava? Nota-se um acréscimo de pessoas a vieram ao certame e certamente que as condições climatéricas que se registam ajudam a esse movimento. Óbvio que a animação musical e mesmo o programa de televisão que aqui se realizou ajudam a este crescimento. ■
Um evento bom para o concelho e para toda esta zona do Alto Tâmega e Barroso, bem como para os agricultores que aqui marcam presença. O movimento tem sido bom, temos vendido bem, só não vendemos mais porque alguns dos produtos já esgotaram, se mais tivesse mais vendia.
Domingos Fernandes O balanço que faço é bastante positivo. Este evento já se realiza há vários anos e eu tenho participado desde o início e nota-se uma melhoria ao longo deste tempo. O movimento também tem sido muito positivo, nota-se muita gente a passear pela feira e a comprar os nossos produtos
Dona Rosa Este é um evento muito bom, temos vendido bastante produto por isso fazemos uma avaliação positiva. O movimento também tem sido muito bom e nota-se que as pessoas não vêm só para ver mas para comprar o nosso produto.
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Lazer RECEITA CULINÁRIA
AGENDA CULTURAL VIVACIDADE
TIRAMISSU
Até 27 de janeiro Colecionismo, de Hermínio Sousa, na Associação Recreativa Valboense 1.º de Dezembro
Até 23 de fevereiro Zulmiro de Carvalho - Escultura 1968 - 2018, no Auditório Municipal de Gondomar
Até 15 de fevereiro Arte Erótica, de Marco Macedo, na sede da ARGO
INGREDIENTES
11h, 26 de janeiro Babyoga para pais e bebés, na Biblioteca Municipal de Gondomar
• 500 g de queijo mascarpone • 5 ovos • 5 colheres de sopa de açúcar • 40 palitos de La Reine • 2 chávenas de café sem açúcar • 2 colheres de sopa de Marsala (vinho doce italiano) • Cacau em pó sem açúcar
16h, 27 de janeiro A Floresta: Mensageiros da Natureza e Teatro e Marionetas de Mandrágora, no Auditório Municipal de Gondomar
Foto DR
Até 3 de fevereiro Museu de Causas | Coleções Agostinho Santos, na Casa Branca de Gramido
Foto PSF
Até 1 de fevereiro As Cores do Som, no Centro Cultural de Rio Tinto
Chef João Paulo Rodrigues * docente na Actual Gest
MÚSICA
EXPOSIÇÕES
Música em todo o lado
Estranha declaração de amor
HORÓSCOPO
Maria Helena Socióloga, taróloga e apresentadora
210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt
Amor: Deixe o orgulho de lado e peça desculpa sempre que errar. Se quer ser verdadeiramente vitorioso, vença-se a si próprio! Saúde: Proteja-se do frio, ou pode ser surpreendido por uma constipação. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.
VIVA TEC | Fábio Silva
Preparação: Foto DR
Vira-se ele para ela: – Sabes, tu lembras-me o mar! – Ai sim? Porquê, porque os meus olhos são azuis e fazem-te lembrar a côr do mar? – Não. – Então é porque o meu cabelo é ondulado e tu lembras-te das ondas do mar? – Também não. – Então porque é? Diz-me! – Enjoas-me!
A era do streaming chegou para ficar e nunca foi tão fácil aceder a programas, filmes ou músicas, de forma totalmente legal. Assim, diminui-se o recurso a formatos físicos (CD, DVD, Blu-ray), paga-se menos por mais conteúdos e reduz-se a dependência da pirataria. Neste Viva Tec, iremos focar-nos na música, enumerando alguns serviços que levam até si o melhor que nesta arte se faz, à distância de um clique. • Spotify: com um gigante catálogo (cerca de 40 milhões de músicas), é um dos maiores, se não o maior serviço de streaming musical. Através de um plano de assinatura, é só pesquisar o conteúdo pretendido e, se estiver disponível, começará de imediato a tocar. É possível a sua utilização gratuita, desde que a apresentação de anúncios entre músicas não o incomode. Poderá escutar as listas do Spotify nas plataformas Windows, macOS, Linux, Android, iOS e Windows Phone: • Apple Music: lançado em 2015, o serviço de música da Apple veio complementar a já existente iTunes Store, oferecendo milhões de temas aos seus subscritores, tornando-se assim a principal ameaça ao domínio do Spotify. Está disponível para Android e iOS, podendo ainda ser acedido através de macOS, tvOS, watchOS, Windows, Android, HomePod, Amazon Echo, Sonos e CarPlay; • Deezer: munido uma biblioteca com mais de 50 milhões de músicas e 30 000 canais de rádio, é um dos serviços mais respeitados para streaming musical, com a vantagem de oferecer áudio de elevada qualidade (FLAC 16-bit Hi-Fi). Pronto a escutar em equipamentos com sistema Android, Web, Android, iOS, Windows Mobile, BlackBerry OS, MacOS; • Youtube Music: plataforma de streaming de música desenvolvida pelo YouTube que permite aos utilizadores navegar através de vídeos de música na plataforma da Google, com base em géneros, listas de reprodução e recomendações. Através do pagamento de uma assinatura, o serviço oferece reprodução de áudio sem anúncios e em segundo plano, sendo possível o download de músicas para ouvir offline. Neste momento, o Youtube Music está disponível para Android e iOS.
Separe as gemas das claras. Bata as gemas com o açúcar até a mistura ficar esbranquiçada. Adicione o queijo mascarpone e misture bem. Bata as claras em castelo e junte-as lentamente ao preparado anterior. Misture o café morno e o Marsala numa taça e embeba os palitos de La Reine. Coloque metade dos palitos no fundo de uma taça, cubra-os com metade do preparado feito com os ovos, coloque o resto dos palitos e cubra tudo com o que sobra do preparado. Deixe repousar no frigorífico durante pelo menos 3 horas (o ideal é deixar repousar 12 horas). Antes de servir, polvilhe o Tiramisù com o cacau em pó usando uma peneira.
SOLUÇÕES:
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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal
Gondomar é D'Ouro para sempre Joana Resende | PS Em 2014, aqui neste mesmo espaço, escrevia sobre a publicação em Diário da República sobre o concurso público para a conceção e criação da logomarca “Gondomar é D'Ouro”. Face a algumas vozes críticas que se levantavam, que não entendiam o esforço e a atenção que o assunto merecia por parte do executivo, contrapunha sobre o entendimento dos que a defendiam, dos que viam que uma marca agrega todo o potencial económico, humano e social, que identifica no mercado produtos, serviços e iniciativas que uma organização pretende lançar. Numa era de hiperconcorrência, a marca garante que os seus ativos são exclusivos, e ao mesmo tempo cria um símbolo fácil de publicitar e de ser reconhecido. Era pois necessário que Gondomar, na altura saído de uma imagem não tão apelativa quan-
to gostaríamos que fosse, onde a imagem mais vista do nosso concelho era a porta do seu Tribunal, revelasse com urgência as enormes potencialidades que foram continuadamente esquecidas na inércia dos últimos anos, entre elas uma atividade económica reconhecida nacionalmente, que é a ourivesaria de filigrana, assim como o recurso natural de excelência do rio Douro. Através da criação, dinamização e exploração da marca, a Câmara Municipal de Gondomar terá ao seu alcance a agilidade e os instrumentos para ver concretizados ativos fundamentais para os setores económicos, sociais e humanos do concelho. As intenções da criação dessa marca já tinham traçado objetivos concretos. Lançava o primeiro sinal ao turismo, uma vez que “Gondomar é D'Ouro” permitiria criar as ferramentas para que o concelho se assumisse como parte inte-
grante nesse nicho de negócio. Ao levar a cabo um programa de requalificação da orla ribeirinha, adequando os instrumentos de gestão urbanística, dotando as praias fluviais com as infraestruturas necessárias e potencializando vários desportos aquáticos, Gondomar tornava-se uma área de extremo interesse para as operadoras turísticas. Nessa altura, será estratégica a fixação no concelho de bases para essas operadoras, assim como a criação de pontos de embarque e saída de passageiros. Agregado a estas atividades turísticas e de lazer, ficava lançada a possibilidade de explorar também atividades no âmbito do alojamento, da restauração, e de divulgação de ativos existentes. Um desses ativos era a já referida ourivesaria de filigrana. No âmbito da marca “Gondomar é D'Ouro” seria possível dinamizar a produção, a
comercialização e a exportação. Deveria ainda ser foco de atenção no âmbito cultural e, mais uma vez turístico, criando a Rota da Filigrana e Museu Vivo das Artes da Ourivesaria, como foi proposto no programa eleitoral do Partido Socialista. Em 2014 escrevia. E cinco anos depois, aquilo que era uma pretensão, uma resposta às críticas, é hoje uma realidade. Graças à nossa marca, graças ao nosso executivo moderno, dinâmico, amplo de estratégias e objetivos, cumpriu. O que eram intenções são hoje realidades, certezas, trabalho feito. Gondomar é D’Ouro, e é para sempre. Por fim, a marca que agora se concretiza, deverá ainda dinamizar os equipamentos existentes, votados ao esquecimento nestes anos de inoperância, e devolvê-los a todos os gondomarenses.
O saneamento e a inação deste executivo Valentina Sanchez | PSD A inação do executivo socialista da Câmara Municipal de Gondomar na monitorização e fiscalização do Contrato de Concessão com a empresa Águas de Gondomar continua a trazer consequências diretas e pesadas aos bolsos dos fregueses da União das Freguesias de Melres e Medas. Temos que ter em consideração a realidade destas freguesias, que é bastante diferente da realidade das zonas mais urbanas do concelho, onde o tipo de habilitação predominante são as
construções unifamiliares que por este motivo torna o processo de saneamento mais oneroso do que, por exemplo, os prédios com várias habitações, onde as quantias são suportadas por mais que uma família. Compete à Câmara Municipal Gondomar, e em concreto ao seu presidente, Marco Martins, negociar com o Conselho de Administração das Águas de Gondomar a solução para tornar o pagamento destas ligações mais acessíveis para todos.
É o executivo do Partido Socialista que tem a decisão final sobre a atribuição destes valores. Pode, e deve atuar, no sentido dar prioridade à situação destes fregueses, pois não sabemos se em muitos casos esta obrigatoriedade de pagamento vai pôr em causa as necessidades básicas de algumas famílias. Acresce ainda que, apesar de ter sido várias vezes questionado pelo PSD, o presidente da Câmara Municipal de Gondomar não consegue demonstrar como está a ser aplicada a tarifa social. Os
vários milhares de euros que foram acordados, em sede de Contrato de Concessão, continuam a não chegar às famílias gondomarenses. Para quando uma alteração dos requisitos de acesso à tarifa social para que esta possa ser usufruída por mais famílias gondomarenses. O PSD sempre lutou pelo IMI familiar e, após muita insistência, começou a ser aplicado em Gondomar. O PSD continua a lutar pelo alargamento da Tarifa Social e esperamos que, a breve trecho, seja uma realidade no nosso território.
participação, exige, principalmente, poderes decisórios independentes, assim como o direito de decisão não subordinada a outrem ou de recusar soluções impostas unilateralmente pelo poder central. Como o vão poder fazer agora? A dotação de meios e a criação das condições necessárias para o desempenho das novas competências, aspetos essenciais de uma verdadeira descentralização, continua sem discussão nem conhecimento das autarquias. Para a CDU, esta transferência de encargos, apresentada sob a falsa e equívoca designação de descentralização, traduz mais um passo no objetivo de desresponsabilizar o Estado em funções que lhe competem, empurrando tarefas para as Câmaras, que por sua vez transferirão algumas delas para as Juntas de Freguesia, sacudindo, assim, para cima do poder local, a
justa insatisfação da população pela ausência de respostas na saúde, na educação, na cultura, no património, nos transportes e em alguns outros domínios. Veja-se, a título de exemplo, a incapacidade de articulação entre municípios da área metropolitana em termos de transportes públicos e imagine-se o que será com todas estas matérias. A CDU é clara na sua posição! Empurrar encargos para as autarquias, tornando-as meras executoras, com diferentes capacidades de concretização, não é o caminho. A solução é a regionalização, votada, aprovada e metida na gaveta durante décadas. Só com um conjunto de medidas integradas e dinamizadas regionalmente, com a afirmação do papel do Estado, é possível o respeito pela autonomia do Poder Local Democrático. Só assim poderemos falar de descentralização.
Ainda a “Descentralização” Maria Olinda Moura | CDU Num processo atabalhoado e com escassa discussão pública, o Governo publicou, em novembro passado, um conjunto de decretos-lei para as transferências setoriais de competências. O sentido de responsabilidade e a prudência na defesa dos interesses das populações confirmam a posição de não aceitação destas transferências como sendo a única atitude que pode responsavelmente ser assumida. Posição já defendida pela CDU na Câmara e na Assembleia Municipal de Gondomar, na altura em que a autarquia, que se devia pronunciar sobre o assunto, não o fez. A maioria PS na Câmara Municipal aceitou, tacitamente, e sem admitir à discussão, princípios subjacentes a esta transferência de competências, deixando para depois decisões pontuais, caso a caso, as áreas em que iria aceitar
responsabilidades. Com a entrada deste novo ano, o assunto volta a ser posto em cima da mesa e já se sabe o que o Governo quer transferir para as Câmaras em 2019, apesar de não se saber as condições em que o fará nem as contrapartidas que acompanham esta desresponsabilização do poder central. Acresce que, em praticamente todos os domínios, apenas são transferidas para as autarquias competências de mera execução, não de decisão, o que as coloca numa situação semelhante à de extensões dos órgãos do poder central e multiplica as situações de tutela à revelia da Constituição, contribuindo para corroer a autonomia do poder local. Autonomia esta que, para além de comportar um domínio reservado à intervenção exclusiva das autarquias e de poder abranger uma ideia de
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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal
“Gondomar? Isso existe?” (pensamento de alguns portuenses…) David Santos | Movimento Valentim Loureiro - Coração de Ouro
Já todos sabemos que, usualmente, os “grandes” olham para os “pequeninos” com desprezo ou sem consideração. É assim na vida, infelizmente, quer seja a nível social, empresarial ou desportivo… E estas últimas semanas têm sido um bom exemplo desta maneira de ser: de os (supostamente) “grandes” encararem os (alegadamente) “pequeninos” sem qualquer tipo de respeito. Refiro-me, como imaginarão, à polémica sobre os términos dos transportes na cidade do Porto. A partir de fevereiro várias linhas de operadores privados passarão a fazer paragem final junto à estação de Metro do Dragão. Há, nesta situação, várias linhas de Gondomar que, até agora, tinham final no Mercado do Bolhão, por exemplo. Tal mudança, inicialmente anunciada como “condicionamento” justificado pelas obras no Mercado do Bolhão (e uma série de intervenções noutras ruas do Porto) parecem-me, seriamente, vir a ser um “provisório-definitivo”. São 13 linhas de operadores privados que chegavam ao centro do Porto e ao Campo 24 de Agosto. Agora será o Terminal do Estádio do Dragão o limite. Rui Moreira, presidente da Câmara do
Porto, assumiu em conferência de imprensa que tal assunto foi tratado com “grande antecedência”. Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, diz que as coisas não são bem assim… Os autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) não terão sido ouvidos, apenas informados das decisões da Câmara do Porto. E das queixas ouvidas por autarcas da AMP, Rui Moreira preferiu numa primeira fase não responder. O que é certo é que a decisão de Rui Moreira causou divisões dentro da Área Metropolitana do Porto. A competência dos serviços de transportes de passageiros intermunicipais é da AMP e as alterações de linhas que abrangem mais do que um município e teriam de ser aprovadas por essa entidade. Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da AMP, diz haver no assunto “um contexto especial”. E Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar e coordenador da área dos transportes da Área Metropolitana, mostrou-se contra. Para o presidente da AMP o tal “contexto especial” é o regime alegadamente temporário destas alterações. Mas, como já escrevi, há assuntos
que de temporários passam a definitivos sem qualquer entrave… Tanto mais que, em conferência de imprensa, o próprio Rui Moreira defendeu ver nesta opção uma “solução de futuro”! Recordo que nos contratos de delegação de competências relacionadas com o sistema de mobilidade e serviço público de transportes, rubricados entre as diferentes autarquias e a AMP, é desta entidade a “competência para promover a articulação dos serviços da sua competência com os serviços da competência de outras autoridades de transporte, designadamente em áreas geográficas adjacentes”. Acrescentando-se que sempre que haja “celebração ou alteração de contratos de serviço público ou mera autorização”, a Área Metropolitana deve fazer uma “consulta prévia” aos municípios abrangidos por esse serviço. Consulta que não aconteceu. A Câmara do Porto tem todo o direito de fazer as intervenções de requalificação que quiser. Mas é inaceitável que a sua atuação seja de absoluto desrespeito pelos habitantes de outros concelhos.
Esta falta de respeito, ao implementar mudanças sem diálogo, é deprimente. Gondomar não tem a “dimensão” do Porto. Nem a capacidade financeira do Porto. Sim, somos “pequeninos”, mas mesmo assim devemos ser ouvidos e respeitados. Mais a mais se pensarmos que muita da “vida” do Porto é resultado da participação diária de muitos munícipes de outros concelhos (que aí trabalham, estudam, etc.). Faltou diálogo. Rui Moreira disse e fez. Marco Martins protestou, mas não foi ouvido. Terá faltado, como no “passado”, uma voz gondomarense que pusesse outros “em sentido”. Aquela voz, de militar, que no tal “passado” era ouvida e respeitada a nível local, distrital e nacional. Mas, hoje, as vozes são outras… Muitas vezes tenho estado em total desacordo com o que diz/defende o presidente da Câmara de Gondomar. Desta vez, e por uma questão de princípio e honestidade, assino por baixo quando diz que “O Porto não vive isolado e as pessoas de Gondomar não podem ser tratadas com esta leviandade.”
Transferência de competências Pedro Oliveira | CDS-PP
Corre ainda o prazo para que, designadamente os Municípios, decidam aceitar a transferência imediata das competências previstas na lei 50/2018 de 16 de agosto, cujos termos de concretização emergem do teor de vários dos diplomas setoriais publicados ao abrigo daquela lei, ou diferir a assunção de tais competências para 2020 (ou ainda 2021). Faltam ainda publicar vários diplomas de concretização de diferentes domínios objeto de transferência, porventura os mais importantes, contudo aqueles já publicados implicam necessariamente, se forem desde já assumidos, importantes responsabilidades transferidas, obrigando os Municípios a um grande esforço técnico, administrativo e logístico, por forma a garantirem os
parâmetros mínimos de um adequado início de gestão correspondente. Na verdade, trazendo o conteúdo da lei 50/2018 e os diplomas de concretização entretanto publicados, um substancial acréscimo de competências para os Municípios, em áreas tão importantes como Vias de Comunicação, Justiça, Bombeiros, Habitação, Estacionamento Público entre outras, justificar-se-ia que a dita legislação disponibilizasse um suficiente período de ponderação a cada Município, no sentido de cada um poder perceber, em função da sua concreta realidade, as efetivas repercussões de tais transferências, na sua capacidade de as poder exercer desde já, em condições minimamente adequadas.
Ora, os diplomas de concretização não disponibilizam mais que 60 dias corridos, para que cada Município, através dos seus órgãos (Câmara e Assembleia Municipal) possa exercer a necessária ponderação sobre a sua capacidade objetiva de, responder em condições de qualidade mínima, aos desafios que as novas competências implicam para os seus serviços. Para além dos diplomas de concretização deixarem muitas dúvidas sobre os correlativos pacotes financeiros, limitando assim uma tomada de posição consciente a quem queira decidir com responsabilidade. As competências decididas transferir, com toda a certeza que serão melhor exercidas pelos Municípios, considerando a proximi-
dade e o conhecimento idiossincrático que a experiência lhes incutiu dos seus munícipes. Contudo tal apetência apenas se cumpre se estiverem reunidos os inerentes requisitos, propiciadores de um efetivo equilíbrio entre vontade e condições materiais, exigência esta, cuja verificação permanece bastante nebulosa na leitura que fazemos dos diplomas de concretização. Urge, portanto, por parte dos Municípios, a tomada de um comportamento parcimonioso na matéria, a fim de evitarem dores maiores nos seus já difíceis quotidianos, nomeadamente financeiros. E claramente que, Gondomar, não pode fugir deste alerta de cautela e responsabilidade.
É urgente um novo paradigma de transportes para Gondomar Bruno Pacheco | BE
Ao longo dos anos Gondomar, vive o flagelo da falta de opções na rede de transportes coletivos que seja capaz de servir convenientemente a população. Demostração disso são os dados divulgados recentemente pelo INE no Inquérito à Mobilidade na Área Metropolitana do Porto, confirmam que o transporte individual por automóvel é o principal modo de deslocação dos residentes no concelho (mais de 67%), sendo que o transporte público ou coletivo não ultrapassa os 17%. A deslocação de bicicleta é praticamente residual (0,1%) e as deslocações a pé (14,4%) são até inferiores à média metropolitana (18,5%). Outros números significativos são os que colocam o município de Gondomar com a maior distância média das deslocações (13km) por
motivo de trabalho, à frente dos restantes 17 concelhos metropolitanos. O tempo despedido em média por dia em deslocações é superior a uma hora (72,7 minutos). E quase 64% dos residentes no concelho de Gondomar referiram ter habitualmente despesas com transporte público. Estes e outros dados do INE mostram a necessidade e urgência na tomada de medidas pelo município com vista a aumentar significativamente a utilização do transporte público e diminuir o uso excessivo do automóvel. A concretização do passe único metropolitano para abril de 2019 com o preço máximo de 40 euros será certamente a medida com o maior impacto, principalmente para os utilizadores gondomarenses do Alto Concelho que poderão assim ser servidos de um serviço de comodida-
de e de alívio fiscal em relação as despesas com transportes. Para isso é fundamental que a área metropolitana não fique para trás e aplique de forma rápida e eficaz este mecanismo. Mas a resposta ao problema da mobilidade não pode ficar apenas pelo passe único, é fundamental força e vontade política no município para que a linha do metro Dragão–Souto seja uma realidade breve. Esta será uma medida forte, pois o metro será um meio de transporte que servirá muitas pessoas que no seu dia-a-dia fazem as deslocações Gondomar-Porto, como também proporcionará a Gondomar uma maior gama de serviços e proximidade. É fundamental continuar a pensar o futuro. No Bloco defendemos desde sempre a prioridade na construção desta linha do metro, no entanto a realidade para o futuro tem de ser no sentido
de fechar o circuito do metro a todo o concelho, permitindo assim a milhares de pessoas usufruir deste serviço que é fundamental para a vida das pessoas. É urgente uma maior ampliação de serviços e carreiras aos utilizadores do Alto Concelho, dispondo de mais serviços que passam ligar as deslocações ao centro do concelho, combatendo assim a flagelo do afastamento. Para o Bloco, este é o momento de dar respostas concretas a um problema estrutural que continua a assolar o nosso concelho, do Bloco poderão contar com uma força interventiva imprescindível para a definição de respostas para a vida das pessoas, este é o momento de transformar as nossas utopias, na praxis que permita construir um concelho de proximidade através da mobilidade.
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