Paris 2018

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Paris, Loire, Fontainebleu e Vaux-Le-Vicomte Aproveitamos a possibilidade de voar direto de Campinas para Paris e resolvemos revisitar a cidade e alguns famosos Castelos nos arredores da cidade. Em uma viagem de 10 dias de duração, visitamos a cidade de Paris, o Castelo de Chambord, Castelo de Chenonceaux, Castelo Fontainebleau e Castelo Vaux-le-Vicomte. Os locais foram escolhidos baseado em nosso interesse de revisitar alguns locais e conhecer outros novos lugares que ainda não havíamos visitado em viagens anteriores a Paris: - Trocadero - Torre Eiffel - Ponte Bir-Hakeim - Ponte Alexander III - Notre Dame - Marais - Museu Picasso - Passages - Louvre - Sacré-Coeur e Montmartre Visitamos também nos arredores de Paris os Castelos: - Castelo de Chambord (Vale do Loire) - Castelo de Chenonceaux (Vale do Loire) - Castelo de Fontainebleu - Castelo Vaux-le-Vicomte José Maria e Imaculada


Planejando a Viagem

Nossa última viagem em Paris foi há pouco tempo, em maio de 2015. Nossa decisão de revisitar Paris veio da facilidade de poder voar de Campinas direto para Paris e a vontade de ver de novo alguns lugares já visitados e conhecer outros que ainda não tinhamos vistado anteriormente. Aproveitamos a viagem para revisitar o vale do Loire e conhecer dois outros castelos que ainda não havíamos visitado. Neste livro vamos descrever a viagem e dar dicas para quem esteja interessado em viajar para Paris e arredores.

Trocadero, Paris Sempre buscamos um objetivo para nossas viagens… na falta de um objetivo mais concreto, decidimos que a meta da nossa viagem seria visitar Paris e arredores com um novo olhar proporcionado pela nossa nova lente Nikon de 14mm. Escolhemos revisitar lugares cujo registro seria beneficiado pela nova lente grande angular. Elencamos também lugares que ainda não conhecíamos e que renderiam belos registros com uma grande angular (Ex. Ponte Bir-Hakeim). Buscamos na internet referências de imagens para nos ajudar a decidir onde vale a pena ir e, inclusive, para podermos fotografar melhor utilizando boas referências de fotografia grande angular nos locais a serem visitados.


Trocadero, Paris


Trocadero, Paris


Paris


Paris


Trocadero, Paris



Objetivo da Viagem

Como explicado, o objetivo definido para a viagem foi: “Visitar Paris e arredores com um novo olhar proporcionado por uma lente Nikon de 14mm”.

Definição da data para a Viagem

Decidimos a viagem praticamente em cima da hora e considerando o calendário das eleições de 2018. Acreditávamos que não haveria segundo turno e portanto escolhemos passar a data em Paris, saindo no dia 23 de outubro e retornando no dia 2 de novembro. A duração de 10 dias foi feita baseado em nossa experiência prévia em viagens ao exterior onde menos de 10 dias é pouco e mais de 20 dias é muito, considerando nossas atividades no Brasil e a saudade do nosso Yorkie Johnny! Uma vez definido o número de dias para a viagem verificamos que havia a possibilidade de visitarmos alguns castelos nos arredores de Paris.

Onde ir e o que visitar

Após algumas idas e vindas no planejamento definimos os lugares que gostaríamos de fazer e refazer fotos em Paris utilizando o novo olhar com a lente 14mm. Confesso que a maioria desses locais são lugares comuns, mas com lente adequada, possibilitam oportunidades interessantes para registrar ótimas fotografias de Paris. Todas as fotos foram feitas com câmeras Nikon D750 e D5300 com lentes 50mm 1.8G e 14-24mm 2.8G: -Tour Montparnasse: a vista do topo da Tour Montparnasse é a mais bonita de Paris, porque é o único local de onde a Tour Montparnasse não é vista…rsrsrsrs. Suba até o 56º andar panorâmico do prédio e espere o pôr do sol! Os lugares onde há janelas com aberturas onde é possível escapar do vidro são poucas… portanto prepare-se para disputar lugar com outros fotógrafos… -Torre Eiffel: planeje ir bem cedo fotografar a Torre Eiffel a partir do Trocadero. O ideal é por volta das 6:00hs da manhã na Primavera e 7:00hs da manhã no Outono. Além da luz maravilhosa, no início da manhã o local estará vazio para ser fotografado com calma!! Planeje voltar no Trocadero à noite para fotografar os efeitos luminosos da Torre Eiffel!

Vista da Ponte Bir-Hakeim


Trocadero, Paris -Pont de Bir-Hakeim: esta ponte fica próximo da Torre Eiffel e possibilita excelentes cliques tanto da ponte em si como da Torre Eiffell vista a partir do seu arco principal. -Museu do Louvre: planeje fotografar a parte externa do Louvre de manhã e na parte da tarde para poder pegar o efeito do sol na Pirâmide de vidro em ângulos diferentes. Nas terças e quintas as fontes de água em torno da Pirâmide ficam ligadas até mais tarde. -Arco do-Triunfo: as melhores fotos são durante o anoitecer e o melhor angulo é no meio da Avenida Champs Elysees. Prepare o seu tripé pois você vai precisar de tempos longos de exposição e até filtro ND para fazer o arrastro das luzes dos carros. -Opera Garnier, Printemps e Galleries Lafaiette: planeje fotografar o exterior e interior da Opera Garnier. Fique atento à oportunidades de fazer fotos explorando as simetrias e assimetrias da arquitetura da Opera. Suba até o terraço da loja Printemps com uma ótima vista panorâmica de Paris. Visite o interior da Galleries Lafaiette. -Passages de Paris: planeje fotografar nas antigas Passages no centro de Paris com seus tetos de vidro! O melhor horário para fotografar na primavera é por volta das 20:00hs e no Outono às 18:00hs. quando as luzes são acesas mas ainda existe iluminação natural externa. As principais são a Passage Verdeau, Passage Jouffroy, Passage des Panoramas, Passage des Princess e Galerie Vivienne.


Vista da Ponte Bir-Hakeim


-Catedral de Notre-Dame: chegue cedo, visite o interior da catedral e dê uma volta completa pela rua e pela passagem inferior ao lado do rio margeando a catedral… a diferença no angulo possibilitará fotografias maravilhosas!! Você necessitará de lente grande angular para poder aproveitar ao máximo as oportunidades fotográficas da bela catedral! -Sacré-Coeur: aproveite as pequenas ruas do bairro Montmartre, a Place de Tertre e, é claro, a igreja Sacré-Coeur. Aproveite para fazer fotografias com sua lente grande angular!! As vistas da catedral e suas escadas são espetaculares. -Marais: planeje visitar o bairro Marais, de modo que você possa almoçar na Brasserie Bofinger cujo maravilhoso interior deve ser fotografado. Visite a Place des Vosges, o Museu Picasso e o Centro Pompidou. -Pont Alexander III: esta ponte é maravilhosa… olhe referências de fotos na ponte mais ornamentada de Paris para poder fazer as suas fotos!

Como se locomover: GPS HERE

Configure no seu celular o GPS Here que é gratuito e pode ser configurado para uso offline. Coloque previamente no Brasil todo o planejamento de lugares a serem visitados no mapa do GPS, tais como museus, restaurantes e photo spots de interesse. O GPS foi essencial fornecendo com precisão direções, localizações previamente programadas no Brasil. Em nossa opinião existe vantagem em um GPS offline pois você fica imune à eventual falha no sinal das operadoras de telefonia celular e sua viagem fica mais segura e econômica!!

Onde ficar?

Torre Eiffel

Reserve todos os hotéis antecipadamente via Internet. Utilizamos o site www.hoteis.com para reservar os dois hotéis que ficamos em Paris. Como o Hotel Maxim Folies não tinha disponibilidade para todas as noites que precisávamos, aproveitamos para reservar o Tour Eiffel Plaza por uma noite e com isso podermos fazer fotografias no Trocadeiro bem cedo antes do sol nascer e os turistas infestarem o lugar. As demais noites reservamos no Hotel Maxim Folies já conhecido da nossa viagem de 2015 e que adoramos devido á proximidades com as Passages de Paris.


Torre Eiffel


Ponte Alexander III


Opera Garnier


Opera Garnier


Teto da Galleries Lafaiette

Vista do terraรงo da Loja Printemps



Sacré-Coeur


Place de Tertre, Montmartre


Place de Tertre, Montmartre


Cafe des 2 Moulins, Montmartre

SacrĂŠ-Coeur


Estação Anvers

Montmartre

Moulin Rouge


Jardins du Palais


Louvre


Louvre

Plazza del Campo, Siena


Louvre


Carroussel du Louvre


Louvre



Notre Dame


Notre Dame


Notre Dame

Pont Neuf


Pont Neuf

Jardins da Abadia de San Galgano

Notre Dame


Arco do Triunfo


Place des Vosges

Centro Pompidou


Place des Vosges

Brasserie Bofinger


Canal Saint Martin

Canal Saint Martin

Canal Saint Martin


Loja HD Paris

Passage Joufroy


Passage des Panoramas

Passage Joufroy


Castelo de Chambord



Castelo Chambord

Aproveitamos nossa viagem a Paris para revisitar o Castelo de Chambord no Vale do Loire. Como planejávamos gastar apenas um dia, optamos por uma excursão da empresa ParisCityVision. O castelo foi construído pelo Rei François I é o maior de todos os castelos do Vale do Loire, sendo rodeado por um imenso parque e reserva de caça. O Chambord é de longe o castelo mais popular e visitado na região do Vale do Loire. Portanto, prepare-se para encontrar muitos turistas durante a sua visita ao castelo.

Castelo de Chambord História do Castelo de Chambord Em 1519, o rei François I mandou demolir a mansão original existente no local e iniciou a construção do castelo de Chambord. O projeto inicial do castelo é atribuído a Leonardo Da Vinci e a localização próximo à floresta de Boulogne, serviu como uma perfeita base de caça para o rei. Em 1537, 18 anos após o início da sua construção, o castelo teve concluído a totalidade das torres e terraços. Posteriormente o Rei François I, construiu um pavilhão real no canto nordeste do castelo, com uma galeria de dois andares.


Castelo de Chambord


Henri II, seu filho, iniciou a construção da ala oeste do castelo, abrigando a capela e mais tarde, em 1685, Luís XIV completou uma extensão de 440 quartos ao castelo. Posteriormente, o Chateau serviu a outros monarcas e membros da aristocracia francesa. Em 1930 o Estado Francês comprou a propriedade e em 1981 foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Interior do Castelo de Chambord No século XVII, Chambord consistia em 440 quartos, 365 chaminés, 14 escadarias principais e 70 escadarias menores. A inovadora escadaria foi projetada por Leonardo da Vinci, consistindo de dois lances de escadas separados em espiral ao redor do outro. É possível que duas pessoas entrem nas duas escadarias na base e não se vejam até chegarem ao topo. O horizonte do castelo é a sua característica mais distinta e surpreendente, com uma torre central que atinge 32 metros de altura e terraços com torres e frontões esculpidos. O interior é relativamente vazio, com algumas pinturas, obras de arte e mobilias espalhadas por alguns dos aposentos do castelo. Jardins do Castelo de Chambord

Jardins do Castelo de Chambord O castelo está localizado em uma área imensa, com o castelo dominando a paisagem com seus elaborados jardins. A grande propriedade de Chambord abrange 1000 ha de carvalhos, pinheiros, pântanos e clareiras magníficas. A vasta floresta está aberta aos visitantes que desejam descobrir a reserva nacional de vida selvagem a pé, de bicicleta ou a cavalo. Todos os visitantes durante todo o ano podem acessar observatórios montados para ver animais selvagens. O destaque de Chambord é a visita ao topo do castelo com uma excelente vista dos jardins. A partir da vista do telhado percebe-se o tamanho da propriedade onde está localizado o castelo. O topo do castelo é também o lugar perfeito para admirar o trabalho artístico nas muitas torres que compõem o Castelo de Chambord. A beleza e magnificência do Castelo de Chambord é de tirar o fôlego e é uma visita obrigatória para todos os turistas que visitam o Vale do Loire. Jardins do Castelo de Chambord


Castelo de Chambord


Escada do Castelo de Chambord


Castelo de Chenonceaux

Castelo de Chenonceaux

Aproveitamos a nossa viagem a Paris, para revisitamos o Castelo de Chenonceaux no Vale do Loire. Visitamos também, no mesmo dia, o Castelo de Chambord, também no Vale do Loire. O Castelo de Chenonceau, apesar de não ser muito grande, é considerado um dos mais bonitos do Vale do Loire. Ele foi construído sobre o rio Cher no século XVI, onde anteriormente havia um moinho fortificado. Da construção antiga sobrou apenas a Torre na lateral do atual castelo. História do Castelo de Chenonceaux O Castelo de Chenonceau foi construído no início do século XVI por Thomas Bohier, o Chamberlain do rei Carlos VII da França. Por muitos anos este castelo foi a moradia da amante do rei Henrique II, Diane de Poitiers. Depois da morte de Henrique II, em 1559, Catarina de Medicis, a sua viúva e regente, expulsou Diane do Castelo de Chenoceaux, enviando-a para o Chateau de Chaumont-sur-Loire. A Rainha Catarina fez então de Chenonceau a sua residência favorita e resolveu dar continuidade às obras da amante do Rei. Entre as marcas que imprimiu ao conjunto, determinou a construção, em 1577, de um novo aposento, exatamente por cima da ponte construída pela sua rival que ficou conhecido como a Grande Galeria e tornou-se a marca característica do palácio. Depois de vários outros proprietários o castelo foi adquirido em 1913 pela família Menier, famosa pelos seus chocolates, mantendo a sua posse até hoje.


Castelo de Chenonceaux

Interior do Castelo de Chenonceaux O interior do castelo é incrivelmente bonito. Todos os cômodos tem as suas mobílias originais e todas as peças impecáveis, incluindo arranjos de mesa criados de acordo com a época do ano. A parte interna do castelo está tão bem conversada e mobiliada que é possível ter uma ótima ideia do modo de vida no lugar e dos hábitos da época. Os cômodos, todos bem grandes para os padrões europeus, têm muitos móveis, camas luxuosas, paredes revestidas à moda da época, quadros, tapetes e vários outros objetos que ajudam a contar a história desse castelo. Entre os cômodos que sugerimos não deixar de visitar estão a sala de guarda, o quarto de Diane de Poitiers, o quarto de Louise de Lorraine, o quarto de Catarina de Médicis, a cozinha e a galeria.


Castelo de Chenonceaux

Exterior do Castelo de Chenonceaux Sugerimos que você faça um passeio pela parte externa do castelo, passando pelos dois jardins, pelo bosque e pelo labirinto. Um dos jardins foi criado por Diane de Poitiers e o outro por Catarina de Médicis. O castelo tem sua própria loja de lembranças e um restaurante aberto ao público sendo uma boa oportunidade de almoçar pertinho de um castelo mundialmente conhecido. Sendo uma mistura entre o Gótico tardio e o Renascimento inicial, o Castelo de Chenonceau e os seus jardins é hoje uma propriedade privada aberta ao público.

Castelo de Chenonceaux


Castelo de Chenonceaux


Castelo de Chenonceaux


Castelo de Chenonceaux


Castelo de Fontainebleu


Castelo de Fontainebleu

O Castelo de Fontainebleau fica a 1 hora de Paris! Aproveitamos nossa visita a Paris e incluímos uma visita de um dia ao Castelo de Fontainebleau e ao Castelo Vaux-de-Viconte. Utilizamos os serviços da empresa ParisCityVision que nos acomodou em um confortável ônibus junto com outros turistas. O Castelo de Fontainebleau é menor que o de Versailles, possuindo um interior magnificamente bem mobiliado, ornado com objetos de arte e também possui um belo parque com jardins ao redor. A história do Castelo de Fontainebleau Fontainebleau foi palco de momentos históricos importantes, sendo a visita ao castelo é uma ótima oportunidade para conhecer o palco destes eventos, muito deles relacionados à Napoleão. A história do Castelo de Fontainebleau é cheia de intrigas e episódios românticos, envolvendo os reis Henrique IV, Catherine de Médicis, Louis XIII, Louis XIV, Louis XVI e Marie Antoinette. Foi palco também de acontecimentos tristes como a morte por tuberculose do infante Louis, filho único de Luis XV. Uma curiosidade é os monogramas com as iniciais do nome de Henrique e da sua mulher, Catarina de Médicis, que se vê por toda parte, foram elaborados de forma que de cada lado do “H” há um “C” formando na verdade dois “D”s, inicial da amante do rei, Diana de Poitier.


Fontainebleau foi também palco de inúmeros acontecimentos políticos como a assinatura de tratados como a fixação das fronteiras entre a Áustria e o Reino da Itália. Outro fato importante que supostamente ocorreu no castelo, é a assinatura de Napoleão da sua abdicação antes de partir para Ilha de Elba, onde iria morrer. O castelo tem toda uma parte dedicada à Napoleão, com direito à indumentária que ele usou na sua coroação. Da mesma forma que o Palácio de Versailles é voltado para o Rei Luís XIV, o Chateau Fontainebleau tem o foco em Napoleão, com a vantagem de ter muito mais objetos e obras de arte em seu interior. O interior do Castelo de Fontainebleau Por fora, Fontainebleau parece menos sofisticado do que Versalhes, mas sua decoração interior é extremamente suntuosa. Você poderá visitar livremente a Galeria François I, os Grandes Apartamentos, os apartamentos de Madame de Maintenon e o Salão de Baile, os Pequenos Apartamentos do Imperador e da Imperatriz e à sala do trono. Museus do Castelo de Fontainebleau No interior do Castelo de Fontainebleau funcionam dois museus, o de Napoleão I, composto de quinze salas com uma rica coleção de pinturas, móveis e objetos pessoais do imperador e de sua família, e o Museu Chinês, com móveis e objetos saqueados durante a ocupação de Pequim


Castelo de Fontainebleu



Castelo Vaux-Le-Vicomte


Castelo Vaux-le-Vicomte

Castelo Vaux-Le-Vicomte

Castelo Vaux-Le-Vicomte

O magnífico Castelo de Vaux-le-Vicomte está localizado dentro de um parque de 1.200 acres, sendo visitado por cerca de 300.000 pessoas todos os anos para descobrir esta obra-prima arquitetônica clássica, a apenas 50km de distância de Paris. Como planejávamos gastar apenas um dia, optamos por uma excursão da empresa ParisCityVision que nos levou em um confortável ônibus aos castelos de Vaux-le-Vicomte e Fontainebleu. História do Castelo de Vaux-le-Vicomte Simbolo da extravagância do século XVII, o Castelo Vaux-le-Vicomte foi concebido por Louis Le Vau (arquiteto), Charles Lebrun (pintor e decorador) e André Le Nôtre (paisagista). Depois de 20 anos de construção, em 1661, o castelo foi dado a Nicolas Fouquet, que era o superintendente das finanças durante o reinado de Louis XIV. A propriedade não lhe pertenceu por muito tempo, uma vez que foi condenado à prisão perpétua por Luís XIV. O Castelo Vaux-leVicomte inspirou Louis XIV a projetar o Palácio de Versalhes. Em 1875, a propriedade foi completamente abandonada e se deteriorou com telhados danificados e desaparecimento de móveis. Posteriormente foi adquirido em leilão por Alfred Sommier. Empresário da indústria açucareira, Alfred se apaixonou por Vaux-le-Vicomte, gastando assim 29 milhões de euros na sua restauração. Até o momento de sua morte em 1908, o castelo tinha voltado à sua antiga glória. O Castelo foi aberto à visitação pública em 1968 e atualmente é propriedade privada de seus descendentes diretos que continuam a cuidar do castelo ao lado de seus 75 funcionários. O interior do Castelo de Vaux-le-Vicomte O piso térreo é o piso cerimonial com um interior barroco excepcional formado pela sala da Grande Praça, Sala das Musas, Salão de Jogos e o Quarto do Rei que ostenta um magnífico teto decorado com ouro. O lounge central com a sua bela cúpula italiana se destaca pela arquitetura típica francesa. O primeiro andar abriga os aposentos particulares do Sr. e da Sra. Fouquet sendo formados pela antecâmara, o escritório e o quarto, que mantiveram sua decoração original. No porão do castelo, fica a cozinha, a adega abobadada e a sala dos criados.


Castelo Vaux-Le-Vicomte

O exterior do Castelo de Vaux-le-Vicomte O Castelo é rodeado por um imenso jardim francês desenhado por André Le Nôtre com uma área total de cerca de 100 hectares de terras. Foi no castelo de Vaux-le-Vicomte que o famoso designer de jardim pôde exercer plenamente a sua competência, criando o que é hoje conhecido como o jardin à la française com desenhos de alta qualidade, estátuas, perspectivas e elementos que compõem um perfeito domínio da natureza. André Le Nôtre tornou-se o jardineiro favorito de Luís XIV, para quem também desenhou os majestosos jardins do Palácio de Versalhes. Vaux-le-Vicomte no Cinema! O castelo Vaux-le-Vicomte foi o palco de inúmeros produções cinematográficas que estampam a sua bela imagem barroca do século XVII como locação. São mais de 20 filmes desde a década de 1960, dentre eles os filmes “Maria Antonieta” (de 2006) e “007 Contra o Foguete da Morte” (de 1979). O filme de James Bond foi a produção que mais explorou as imagens do castelo Vaux-le-Vicomte, com mais de 30 minutos de estória acontecendo no interior e nos jardins do Castelo. Portanto, o filme “007 Contra o Foguete da Morte” é uma ótima oportunidade para se apreciar toda a beleza da arquitetura, do mobiliário e dos espetaculares jardins do Castelo Vaux-le-Vicomte.


Castelo Vaux-Le-Vicomte

Castelo Vaux-Le-Vicomte


Castelo Vaux-Le-Vicomte


Castelo Vaux-Le-Vicomte



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