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FIASCO
MANIFESTO VOMITARISTA Essa é a carta de abertura. Está na roda o abre-alas dos escritos vomitantes. A escritura por meio do gorfo sentimental. A caneta como garganta e o papel como boca. Todos os sentimentos poéticos atirados a esmo na folha Na cara, na rua, nos muros, às traças. O estilo criminoso do ato de escrever. O artista chafariz da inquietação do estômago-neurônio. Artistas vermes dos resíduos da calcinação dos ossos do corpo do poema. O potente sistema de absorção. De reabsorção onde o verso se torna vômito. Aqui onde se engole seco o fedor da inconsistência. A Vomitária está lançada. (ao meio dia de hoje)