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Dia dos Enfermos

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Estórias ao léu

Estórias ao léu

No Antigo Testamento (AT), a doença era considerada um castigo, uma punição divina, em virtude das falhas, dos pecados do ser humano, violando as leis de Deus. Os doentes não recebiam os cuidados necessários, enquanto os leprosos eram obrigados a abandonar a família, a comunidade a que pertenciam e a se isolarem em locais distantes, levando uma vida de sofrimentos e abandono. Quando alguém se aproximava, eram obrigados a gritar “impuros, impuros” para que as pessoas se afastassem. Esse temor pela lepra permaneceu através dos tempos, doença que, hoje, pode ser curada. Acreditava-se na interferência divina na cura dos doentes (Ex.15.26 e Ex. 23.25 e II Rs. 5, 9-19). Acreditava-se, também, que Deus pudesse ressuscitar os mortos (I Rs 17, 17-22). Todavia, o Deus do Antigo Testamento era um Deus terrivelmente punitivo, que gerava enorme temor diante das falhas humanas, embora tenha retirado o povo judeu da escravidão no Egito, punido o faraó e levado o povo eleito à terra prometida, depois de superar todas as dificuldades no deserto (fome, sede, etc.) e derrotando diversos inimigos encontrados na terra prometida, que foi dividida entre as 12 tribos de Israel, depois da conquista.

No Novo Testamento, tudo se transforma. O Deus encarnado, Jesus Cristo, ensina a caridade, a reconciliação, o perdão, a solidariedade, a fraternidade, a misericórdia e, acima de tudo, o amor. Com A maiúsculo. Nos Evangelhos, sentimos a preocupação de Jesus com os doentes; enviando seus 72 discípulos, 2 a 2, os recomendou: “Em qualquer cidade em que entrardes (...) curai os enfermos em que nela houver” (Lc 10, 8-9).

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Na leitura dos quatro Evangelhos, encontramos uma sucessão de curas realizadas por Jesus Cristo, que sempre de viagem. O objetivo era cursar Direito. Mas o Latim era eliminatório e eu, apesar de ter estudado e sido aprovado em todas as etapas, era analfabeto funcional em latim; me lembrava apenas do alea jact est. Como a sorte estava lançada, só me restava uma despedida para os que fizeram somente uma viagem de ida, sem volta: revertera ad locum tuum. Para mim era o suficiente, mas para UFF não. E naquele 1955 eu estava ad locum meum, à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Ali e no jornalismo prático eu me formei para a vida. Foi um longo curso, cujo diploma foi o ato de aposentadoria em “especialista em legislação”. Durou 35 anos. Excelentes professores e educadores entre os colegas, como o amigo e primo Douglas, e meia dúzia de parlamentares, entre eles Darcylio Aires, conhecido por “Dadá”, de Nova Iguaçu, e Nicanor Campanário, de Miracema. Tive amigos e colegas da imprensa niteroiense que me “deram a mão” nos momentos difíceis de repórter, articulista, noticiarista e redator, além de uma passagem pela revisão de um jornal de Niterói, creio que Diário do Povo, com ampla circulação no RJ. Há tempos escrevi artigo neste JR sobre os meus mestres da vida. Alguns desses não estavam nessa lista afetiva. Agora acrescento pelo menos dois, inesquecíveis: os jornalistas Wilson Kleber Moreira, Erthal Rocha e João Baptista, do jornal falado Grande Jornal Fluminense, transmitido pela Rádio Tupi, a de maior alcance na década de 50/60. Com Kleber fui redator e noticiarista de outro jornal falado, pela Rádio Mundial, O Estado do Rio em Marcha. Com eles, a aprendizagem de redação jornalística foi para a vida toda. Depois foi só me atualizar. ligiosas que se dedicam aos cuidados de hospitais, asilos e orfanatos exclusivamente; são homens e mulheres que entregam toda vida aos cuidados dos seus semelhantes. dizia, “tua fé se salvou!”. São curados leprosos (Lc 17, 12-14), epiléptico (Mt 17,18), paralítico (Jo 5, 8-9), o doente com a mão seca (Mt 12, 13), cegos (Jo 9, 6-7), infecções (Jo 4, 49-51), acentuado desvio da coluna (Lc 13, 11-13), hemorragia ginecológica (Mc 5, 25-34); ao ser preso, restituiu a orelha de Malco, cortada por Pedro. Provavelmente, outras curas deixaram de ser narradas pelos evangelistas.

Ops! O espaço acabou. Talvez algum dia volte às “estórias ao léu”. E lembre-se. Não as confunda com as “historinhas do Padre Leo”, que revertera ad locum tuum.

No dia 11 de fevereiro de 1992, o Papa João Paulo II criou o Dia Mundial do Enfermo, com a finalidade de mostrar a necessidade de cuidados e carinho que todo doente necessita; essa data, no calendário litúrgico, é dedicada a Nossa Senhora de Lourdes.

A Igreja Católica Apostólica Romana, criada por Jesus Cristo, adotou esses cuidados com os doentes desde o seu início, surgindo pessoas santas que se dedicaram unicamente ao atendimento daqueles que sofrem. Com o tempo, surgiram os hospitais criados por ordens e organizações religiosas, as tradicionais Santas Casas, que se espalharam pelo mundo.

A partir de 1500, com a reforma protestante criada por Lutero, surgiram os hospitais evangélicos, luteranos e de outras denominações, baseados nos mesmos ensinamentos de Jesus Cristo.

Em Cantagalo, a Casa de Caridade foi criação das Lojas Maçônicas Confraternidade Beneficente e Ceres, numa demonstração de que os ensinamentos do Mestre chegaram até as associações filosóficas.

Em nossa cidade, quase ao mesmo tempo, o Apostolado da Oração, dentro dos mesmos princípios de amor ao próximo, criava o Asilo da Velhice Desamparada, visando amparar os velhos escravos, abandonados pelos seus senhores. Na década de 1950, com as importantes doações feitas pelo cantagalense Dr. Ary Pinheiro de Andrade Figueira, conceituado advogado no Rio de Janeiro, o asilo passou a se chamar Asilo Visconde de Pinheiro; em homenagem ao bisavô do grande benfeitor da instituição.

Até hoje encontramos ordens re-

Sei que muitos não acreditam em milagres; considera-se milagre toda cura que não encontra explicação dentro da medicina. A própria Igreja Católica é rigorosa no reconhecimento de curas milagrosas.

Na França, em Lourdes, uma mulher apareceu, numa gruta, para uma menina analfabeta chamada Bernadete, 18 vezes, em 1885, declarando ser a Imaculada Conceição. Foi construído um santuário, visitado anualmente por milhões de pessoas, alguns por religiosidade, outros por curiosidade. Neste local são relatadas curas milagrosas. Para os leigos, são milhares de curas. Para a Igreja Católica são apenas 67. Por que essa discrepância?

A Igreja Católica criou um escritório para analisar os casos considerados milagrosos, formado por médicos de várias partes do mundo, de diversas religiões e incrédulos. Este escritório passa um pente fino em todos os casos analisados, de modo que, até agora, só 67 foram considerados curas milagrosas; que não encontraram explicações dentro da medicina. Foram eles: Tuberculose pulmonar: 10 casos; Tuberculose de outros órgãos: 11 casos; Doenças neurológicas: 10 casos; Cegueira: 4 casos; Tumores malignos: 5 casos; Doenças cardíacas: 3 casos; Doenças da coluna: 4 casos; Fístulas crônicas: 3 casos; Doenças ósseas: 4 casos; Outras doenças: 13 casos. Total de casos: 67 casos.

A cura de uma peritonite tuberculosa, na época em que não havia medicamentos específicos, determinou a conversão do médico e cientista francês Dr. Alex Carrel.

Acredito que todos aqueles que se dedicam às atividades médicas e paramédicas não escolheram apenas uma profissão, antes dela têm uma missão importantíssima, cuidar com competência, dedicação total e muito amor do ser humano, criado a semelhança de Deus.

Munic Pios Carmo

Turismo

Carmense

No dia 2 de fevereiro, o Secretário de Cultura e Turismo de Carmo, Paulo César Cordoeiro Perrut, esteve na Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, na cidade do Rio de Janeiro. A visita contou com a presença da Diretora Geral do INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), Ana Cristina Carvalho, e sua equipe técnica. A reunião teve como objetivo garantir a preservação de patrimônios materiais e imateriais da cidade do Carmo.

Transporte gratuito para alunos do EJA

A Secretaria Municipal de Educação informou, recentemente, que será oferecido transporte escolar gratuito para estudantes que desejem fazer o EJA (Educação de Jovens e Adultos). A iniciativa busca atender moradores de Influência, Light, Porto Velho, e Sede que ainda não conseguiram terminar os estudos. As aulas serão realizadas na Escola Municipal Antônio Russier, no centro da cidade. De acordo com a Secretaria de Educação, as matrículas já estão abertas.

Covid-19

O carnaval 2023 já está se aproximando e a cidade do Carmo continua sem registrar nenhum caso de covid-19. Após cerca de 2 meses registrando um aumento no número de contaminados, recentemente, o município não apresentou nenhum novo caso da doença. Segundo o último boletim epidemiológico do dia 10 de fevereiro, a cidade não possui nenhum caso ativo, ou moradores internados e em isolamento domiciliar.

Início das aulas

A retomada das aulas da Rede Municipal de Ensino de Carmo começou com a entrega de kits escolares aos alunos. A medida é uma iniciativa da Prefeitura e da Secretaria de Educação. Além dos kits, a gestão atual começou a realizar no início deste mês as entregas de mobiliários novos para todas as escolas municipais. Segundo a prefeitura, o objetivo é garantir que todos os alunos e a comunidade escolar tenham um ambiente acolhedor, bem equipado e organizado.

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