Assessoria de Comunicação 38º BPM
São João del-Rei 25/7 a 2/8/2019 ANO XIX Nº. 271
38° Batalhão de Polícia Militar comemora mais um aniversário e concede homenagens Dentro das comemorações dos 14 anos de instalação do 38° Batalhão de Policia Militar, o Guardião das Vertentes, os veteranos da unidade foram recepcionados no dia 9 de julho com palestra motivacional, seguido de coffee break. Nessa data ocorreu a inauguração do quadro doado pelo artista são-joanense Adilson Nascimento no qual homenageia o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, patrono da Polícia Militar de Minas Gerais. No dia 12, com a presença do comandante geral da PMMG Cel. Giovane Gomes da Silva, do Cel. Hudson, comandante da 13ª Região Militar e do Cel. Queiroz, ex-comandante do 38° e atual comandante do 18° BPM, a unidade, sob o comando do Ten-Cel Luiz Eduardo Coelho, recepcionou diversas autoridades e prestou homenagens ao Desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, presidente do TRE e a componentes de seu efetivo. Entre os presentes, prefeitos, vereadores e deputados. O Desembargador Rogério falou de sua carreira como promotor e juiz, 30 anos no Judiciário e 3 no Ministério Público e de sua satisfação em ser homenageado em sua terra
38°desfila em comemoração ao aniversário de instalação
nata. Destacou ainda a amizade de que desfruta na Polícia Militar e o reconhecimento ao valoroso trabalho desenvolvido pela corporação. O Cel. Giovane prestou homenagens aos integrantes do 38° Batalhão, destacou a queda nos índices de criminalidade, reafirmou a total dedicação aos anseios por melhorias aos integrantes da Polícia Militar de Minas Gerais e o compromisso de continuar firme no combate à criminalidade e a amparar as comunidades. O 38° BPM foi instalado no dia 8 de julho de 1987.
ACO 38 BPM
Cel Giovane Desembargador Rogério Dr Euclides Ten-cel Luiz Eduardo
Apesar das polêmicas, ações do Conselho garantem a preservação do patrimônio da cidade
Sala do Artesão completa um ano e discute rumos do artesanato regional SAMARA SANTOS / Na sexta-feira passada, 19 de julho, ocorreu uma visita técnica na Sala do Artesão para discutir o andamento do trabalho proposto pela criação do espaço, que faz 1 ano nesta semana. A principal pauta da reunião foi a implementação da Carteira Nacional do Artesão, documento gratuito e com validade de seis anos, que regulamenta a profissão do artesão, após a inserção de dados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (SICAB). A reunião contou com a presença do secretário de Cultura e Turismo de São João del-Rei, Marcus Fróis; da gestora da Sala Mineira de Artesanato, Anarlandi Fuzzatto; de Tiago Brandão da Superintendência de Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, sediada em Belo Horizonte; e de César Ávila da Coordenação de Serviços e Gestão de Eventos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Instituída pela Portaria nº 14, em 16 de abril de 2012, a Carteira surgiu com a proposta de fomentar o processo de formalização da atividade artesanal, além de proporcionar aos seus portadores acesso a cursos de capacitação, feiras e eventos, apoiados pela Secretaria de Estado e pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), bem como as ações dos Serviços em Inovação e Tecnologia - SEBRAETEC. Atualmente, só existem 3 postos onde a carteirinha pode ser adquirida: Belo Horizonte, São João del-Rei e Ouro Preto. Para as artesãs e artesãos locais
que queiram adquirir a carteira, basta que agendem o atendimento na Sala do Artesão, que fica na Estação Chagas Dória (Praça Senhor Bom Jesus de Matozinhos, s/n - Bairro Matozinhos). Para a inscrição, é necessário que se apresente uma cópia da Carteira de Identidade; o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); um comprovante de residência ou declaração; cópia do documento de inscrição no PIS/ PASEP (opcional) e uma foto 3 x 4. Após a entrega da documentação, o (a) interessado(a) passa por uma prova de habilidade no local e, se for aprovado, recebe a Carteira Nacional na mesma hora. Ficam dispensados do teste de habilidade aqueles que forem reconhecidos como mestre artesão e artista popular definidos pela Portaria nº 1007/SEI de 11/06/2018. A Sala do Artesão de São João del-Rei também oferece cursos gratuitos como forma de incentivo ao artesanato. No momento, são oferecidas aulas de tricô às terças-feiras, das 14 às 16h, e aulas de crochê, às quartas-feiras, das 14 às 16h. As aulas já estão em andamento e quem tiver interesse pode se inscrever e aguardar na lista de espera pelo telefone (32) 3373-4212. Há propostas do oferecimento de outras modalidades no futuro, como conta Anarlandi. Ela disse que vários artesãos já mostraram interesse em ministrar aulas no local como forma de passar tal conhecimento adiante e de valorizar a cultura local. Fonte: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo Divulgação/SMCT
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I Simpósio Patrimônio Cultural em São João del-Rei PÁGINA 6
Oportunizar caminhos a jovens pode mudar vidas PÁGINA 6
César Ávila, o secretário Marcus Fróis, Anarlandi Fuzzatto e Tiago Brandão
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Opinião
São João del-Rei, 25/7 a 2/8/2019
HEITOR DA SILVA COSTA E O “CRISTO INACABADO” JOSÉ ANTÔNIO DE ÁVILA SACRAMENTO Membro do Instituto Histórico e Geográfico, da Academia de Letras e do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de São João del-Rei
Heitor da Silva Costa (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1873 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1947) era engenheiro e professor da Escola Politécnica do Rio de Janeiro (atual Escola Politécnica da UFRJ) que dedicou-se à construção de edifícios, igrejas e monumentos. Notabilizou-se como autor do projeto de um dos maiores e mais conhecidos monumentos do Brasil, o Cristo Redentor, estátua que fica no topo do morro do Corcovado, a 709 metros de altitude, no Parque Nacional da Tijuca, com vista para a maior parte da cidade do Rio de Janeiro. O monumento carioca, considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, foi construído entre 1922 e 1931, é feito de concreto armado e pedra-sabão, tem trinta metros de altura (sem contar os oito metros do pedestal), os braços da estátua se esticam por 28 metros de largura, e foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1931. Durante a cerimônia, a estátua foi iluminada por uma bateria de holofotes acionada remotamente pelo então Papa Pio XI e pelo pioneiro do rádio de ondas
curtas, Guglielmo Marconi, que estavam a cerca de 9.200 quilômetros de distância, em Roma, na Itália. Para abrilhantar as nossas reminiscências históricas é bom relembrar que a trajetória de Heitor da Silva Costa passou também pela nossa São João del-Rei: na noite de 21 de fevereiro do ano de 1935, ele aqui chegou, atendendo ao convite da comissão promotora da ereção de um monumento ao Cristo Redentor, para iniciar seus estudos a fim de elaborar um projeto para edificá-lo no cume d’um morro; por aqui ele permaneceu durante vinte dias, durante os quais teve “a ineffavel satisfação de encontrar uma esculptura em madeira, de data mui remota, e de rara perfeição na representação do Senhor morto. Esta imagem foi o centro de demoradas lucubrações que culminaram na organisação do projecto apresentado e acceito pela digna Comissão no qual são restituidos á imagem do divino Redemptor, n’um gesto de bençam e de paz, os braços de que se acha privado o expressivo lenho.”. Assim, tendo iniciado suas visitas às igrejas locais, no dia 23 de fevereiro Heitor da Silva Costa estava observando a fachada da Igreja de Nossa Senhora do Carmo com dois amigos e o tesoureiro da Ordem, José de Assis Sobrinho, quando notou que numa cimalha, por baixo da beirada, havia sinais de infiltração de águas das chuvas, avaria que reputou como muito danosa para o templo; decidiram, então, subir ao alto da torre para melhor verificar e encontraram “goteiras diversas, taboas muito deterioradas e já bastante carcomidas pelo cupim”. Na descida, observaram que “junto a uma parede e sobre velho banco, havia qualquer coisa que mal se percebia
sob espessos pannos cobertos de grossa camada de poeira”. A curiosidade natural fez com que fosse levantado um dos panos, aparecendo, então, uma obra de madeira esculpida, uma admirável imagem do Senhor Morto da qual os visitantes nunca dela tinham ouvido falar, menos o sr. Assis Sobrinho que não ignorava a sua existência, mas “não lhe attribuia valor artistico, conforme explicou, pois de outra fórma não a teria deixado por tantos annos no estado de abandono em que foi encontrada.”. Heitor referiu-se ao episódio como “uma circunstancia inteiramente fortuita que permittiu o feliz achado que teve o sabor de descoberta.”! A imagem achada ou descoberta, depois de ser higienizada e imunizada contra o cupim que já a atacava, foi disponibilizada para visitação; a notícia correu pela cidade atraindo levas de curiosos ao templo, e alguns deles, mesmo os mais antigos e assíduos frequentadores da igreja, quando indagados por Heitor se tinham conhecimento anterior da imagem, respondiam com negativas: “os que mais conheciam o historico do templo, nada podiam informar sobre essa obra. (...) Com o bemdito alarme, foram dadas buscas nos archivos e feitas outras investigações no sentido de encontrar-se a data e o autor da notável obra de arte (...). Os livros da Veneravel Ordem estavam tão danificados por traça e outros lepidopteros que só dificilmente se reconhecia a calligraphia (...) O facto de achar-se sem braços deve ter concorrido para o abandono em que permaneceu por tanto tempo, julgada, por isso, como de pouco ou nenhum valor...”. Sabia-se, até aquele momento, que a escultura “permanecera por longos annos
abandonada, e desconhecida de quasi todos, no logar em que foi encontrada. Destinava-se a ser fixada na Cruz; prova-o a posição e perfuração dos pés, a encurvatura das pernas, a torção do tronco, a contracção dos musculos do abdomen, a inclinação da cabeça, etc.(...) É um trabalho de esculptura em cedro, de dois metros de altura, (...) está inacabado: faltam-lhe os braços, as polpas de tres phalangetas do pé esquerdo, estando fracturado o dedo mínimo deste mesmo pé. É possivel suppôr que, ao ser finalisada, alguns retoques fossem ainda effectuados. Em um só pedaço de madeira foram executados — cabeça, tronco e parte superior das côxas. As pernas, até pouco abaixo das rotulas, são constituidas de dois outros elementos, sendo as ligações com o corpo, feitas, ainda de outras peças de madeira. Embora perfeitamente unidas, são visiveis as juncções, o que permite julgar do perfeito conhecimento technico do artista em trabalho de carpintaria...”. A face do Cristo é de um belo oval que possui a expressão de sofrimento e resignação, com os lábios entreabertos, nariz delicado, narinas profundas com azas dilatadas, olhos cerrados, distinguindo-se, apenas, duas tênues linhas encurvadas de junção das pálpebras; quatro delicados dentes incisivos superiores foram esculpidos e o bigode ralo modula a face e perde-se adelgaçado na barba; a disposição da cabeleira é de grande efeito decorativo; a cabeça não possui forte pendência em direção ao tórax, mas fica mais inclinada para o lado. Os pés e pernas foram executados com o máximo de equilíbrio e sobriedade, expressão e perfeição. O sistema venoso tem
aspecto realista. O tronco da imagem é da forma mais exata da anatomia humana... “Seja como fôr o desconhecido artista que modelou a bella imagem do Senhor, de S. João d’El-Rey, era da família dos Fra Angelico que proclamava: ‘a arte reclama amor; para pintar o Christo é preciso viver com o Christo’ e por isso elle pintava de joelhos em terra, ou então da de J. J. Tissot, que depois de dez annos de estudos nos logares sagrados e de meditações profundas, assim finalizava a sua notavel obra de arte executada com conscienciosa devoção. Assim seja também, Senhor, para a alma do artista desconhecido que empenhou todo o seu amor nessa delicada obra que sahiu, apesar disso, incompleta de suas delicadas e devotadas mãos.”. O que até aqui foi escrito teve como fonte principal o opúsculo “Uma Desconhecida Imagem de Christo em São João d’El-Rey”, escrito em 16 páginas por Heitor da Silva Costa e editado no Rio de Janeiro, no ano de 1935, pela “Typographia do Jornal do Commercio” (de Rodrigues & C), tendo sido mantida as citações com a escrita original da época. Atualmente, o “Cristo Inacabado”, nome pelo qual é popularmente conhecida a imagem, continua exposta no interior da igreja carmelitana são-joanense. A este sucinto relato eu ainda acrescento duas informações importantes: a primeira é a de que, segundo entendimentos recentes, a imagem referenciada é creditada ao formão do artista são-joanense Joaquim Francisco de Assis Pereira (1813-1893), que, além de escultor de grande habilidade, também foi ourives (mestre-prateiro), armador, e excelente pintor de telas e painéis. A outra notícia é a de que naquele momento, em 1935, ao ser descoberta a escultura o “Cristo Inacabado”, Heitor da Silva Costa acabou por também obter a inspiração do modelo que fora utilizado para o rosto do Cristo Redentor de São João del-Rei, majestosa estátua fundida na Itália para ser colocada sobre portentoso pedestal no então Alto da Boa Vista, no Bairro Senhor do Monte, inauguração que aconteceu com pompa e circunstância no dia 08 de dezembro de 1942.
ELEGIA PARA “DIA DE MINAS” COMPLETA 40 ANOS EM 2019 VICENTE VIEGAS José Lourenço Parreira
FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS BRAGA
MEMBRO DA CASA DE CULTURA DE MARIANA-ACADEMIA MARIANENSE DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES, OCUPANTE DA CADEIRA Nº 23 PATRONEADA PELO PROF. ROQUE JOSÉ DE OLIVEIRA CAMÊLLO
Mariana é “berço da civilização mineira”, aqui compreendidas a tradição cultural e a religiosidade cristã de Minas Gerais. Essa cidade, cujo principal epíteto é “primaz de Minas”, foi descoberta em data de 16 de julho de 1696, dia em que a bandeira chefiada pelo Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça chegou a um ribeirão denominado do Carmo, por ser aquele dia dedicado a Nossa Senhora do Carmo; muito naturalmente, a localidade onde hoje se localiza o município de Mariana tomou a santa como sua padroeira. O primitivo Arraial do Ribeirão do Carmo nasceu, sendo depois sucedido por outros como Camargos, Furquim, Cachoeira do Brumado, Bento Pires e outros. Em 1711 o Arraial do Ribeirão do Carmo foi elevado à vila, a primeira de Minas, com o nome de Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo (1711) e nela se estabeleceu a capital (1712) da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, criada em 1709. A seguir, foi a primeira cidade da Capitania de Minas Gerais, desmembrada da de São Paulo a partir de 2 de dezembro de 1720 por Dom João V de Portugal. Também em 1745 a Vila Real do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Mariana, em homenagem à esposa de D. João V, rainha Maria Ana D’Austria. Ainda em 1745 o Papa Bento XIV fez de Mariana a sede do primeiro Bispado de Minas Gerais, desmembrado da diocese do Rio de Janeiro. Relembrando, Mariana foi a primeira vila (1711), a primeira capital (1712), a primeira cidade (1745) e a primeira diocese (1745) de Minas, sendo com justa
razão chamada de “primaz de Minas”. Cabe ainda acrescentar que em 1906 Mariana foi julgada digna de ser Arcebispado e em 6 de julho de 1945, em homenagem aos 200 anos de sua elevação a cidade, o Presidente Getúlio Vargas erigiu em Monumento Nacional todo o acervo arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Mariana (DL 7713, de 06/07/1945). Em 16 de julho de 1977, o saudoso professor Roque José de Oliveira Camêllo, então membro da Casa de Cultura de Mariana Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, durante a sessão comemorativa do 281º aniversário de Mariana, lançou a ideia de se instituir o 16 de Julho como data cívica estadual, recebendo o apoio do então presidente da Casa, historiador Waldemar de Moura Santos, dos Acadêmicos, das Autoridades Municipais e da comunidade marianense. Sendo esse projeto encaminhado ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa, o governador Francelino Pereira dos Santos sancionou a Lei nº 7561, em 19 de outubro de 1979, consagrando o 16 de Julho como Dia do Estado de Minas Gerais, no art. 256 da Constituição mineira. Originalmente tal artigo dizia que o Dia de Minas Gerais era data cívica do Estado e seria celebrado anualmente na cidade de Mariana, com transferência simbólica da capital para o referido município, mas silenciava quanto à obrigatoriedade de a mesma data ser considerada feriado estadual, diferentemente de outros Estados da Federação, que decretam feriados estaduais as suas datas magnas, por exemplo São Paulo (9 de Julho) e Bahia (2 de Julho). Ozanan dos Santos, no seu Blog do Ozanan, nesta data que se comemora o 40º aniversário do Dia de Minas Gerais (16/07/1979 - 16/07/2019), denuncia dois fatores que já levaram a Assembleia Legislativa mineira a emendar três
vezes o art. 256 da Constituição mineira: “caprichos eleitoreiros de políticos oportunistas e a inveja de cidades históricas que ainda não se conformam com a celebração do Dia do Estado de Minas Gerais em Mariana”. Embora o governador Romeu Zema tenha feito promessa de extinção de pelo menos 11 medalhas em fevereiro deste ano à participação em solenidades de entrega das homenagens, aí incluídas a medalha da Advocacia Geral do Estado (AGE) e a medalha do Dia de Minas entregue em Mariana, em fins de junho, Romeu Zema recebeu a medalha da AGE no prédio Tiradentes, na Cidade Administrativa. A homenagem não tinha sido colocada na agenda oficial. Já em relação à medalha Dia de Minas, que foi considerada pelo próprio governo como “a honraria que mais demanda recursos”, o governador participou da cerimônia do Dia de Minas em Mariana, neste dia 16 de julho. Sobre a comemoração do Dia de Minas, o governo tinha declarado que a Prefeitura de Mariana seria responsável pela realização e pelas despesas. Já o prefeito de Mariana, Duarte Junior (PPS), afirmou que o Dia de Minas deste ano seria em local fechado e que iria utilizar medalhas que já haviam sido compradas em anos anteriores, não acarretando em custos para a cidade. Segundo ele, o governo estadual nunca custeou a cerimônia, mas que, em gestões anteriores, havia um aparato e estruturas “enormes”, o que gerava custo para os cofres públicos. O site da Rádio Itatiaia acaba de noticiar que “o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, recebeu nesta terça-feira (16/07/2019) a medalha de Minas, em Mariana, na região central do Estado. Depois da homenagem, Zema visitou o novo Bento Rodrigues, conversou com moradores e com o prefeito da cidade, Duarte Júnior.
De acordo com Duarte, o governador prometeu começar a pagar de imediato o parcelamento das dívidas de repasses constitucionais, que estão atrasados. O assunto é alvo de um acordo judicial que as prefeituras têm aderido. O parcelamento dos atrasados começaria a ser pago em 2020 e começará para os outros municípios, mas, de acordo com o Duarte Júnior, prometeu iniciar o pagamento do parcelamento para Mariana de imediato.” Ou seja, vê-se que continua válida a conclusão do mais conhecido dramaturgo inglês: “Tudo vai bem, quando termina bem.” A cidade de Mariana é guardiã de importante acervo do patrimônio cultural e histórico de Minas Gerais. Pode-se citar os seguintes pontos turísticos mais apreciados: casarios coloniais, com destaque para a casa do Barão de Pontal; conjunto arquitetônico e urbanístico da vila (1711), hoje cidade de Mariana (enquanto vila, Mariana já apresentava traçado moderno com ruas retas e praças retangulares projetado pelo arquiteto português José Fernandes Pinto Alpoim, distanciando-se, nesse aspecto, das demais vilas do ciclo do ouro, ainda no período colonial); a antiga Casa de Câmara e Cadeia, hoje sede da Prefeitura e Câmara Municipal; Igreja de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Carmo; Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, a Sé marianense, antiga matriz; o órgão ArpSchnitger, aí existente; antigo Palácio dos Bispos de Mariana, atual Museu da Música de Mariana, certificado e inscrito no programa “Registro Memória del Mundo” da UNESCO, deferido em 2011; Seminário Menor de Nossa Senhora da Boa Morte (atual ICHS da UFOP) com sua bela capela; Seminário Maior São José; o histórico solar ocupado pela Casa de Cultura de Mariana-Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, etc.
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CAPITÃO DO EXÉRCITO, EX-INTEGRANTE DA GUARNIÇÃO DO FORTE DE COIMBRA NO PERÍODO DE 1974 A 1984, ONDE FOI PROVEDOR DA BISSECULAR IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO CARMO; PROFESSOR DE MÚSICA, VIOLINISTA, MAESTRO, HISTORIADOR E ESCRITOR, ALÉM DE REDATOR DO “EVANGELHO QUOTIDIANO”; E IRMÃO DE BENIGNO PARREIRA, ATUALMENTE MAESTRO HONORÁRIO DA ORQUESTRA LIRA SANJOANENSE
Conheci-o, desde a minha juventude e, com ele, vivi belos momentos artísticos da querida São João del-Rei. Seu irmão, Aluízio José Viegas, admirável e respeitável musicólogo, tronou-se, afetivamente, meu irmão Fraternidade que floresceu nas inúmeras Santas Missas, Novenas, Concertos dos quais participamos! Família Viegas tem presença edificante pelo carisma carmelita. Seus ancestrais, pelo menos um, estão inscritos na Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo. Eis que, ainda envoltos pelo perfume da Flor do Carmelo que inundou toda São João del-Rei, dia 16 de julho, Vicente Viegas parte deste mundo. Quem me informou, por primeiro, foi sua sobrinha, Beatriz. Vicente era cunhado do renomado Professor Abgar Antônio Campos Tirado, gigante intelectual católico, pianista, poliglota, outrora, meu professor, glória de nossa São João del-Rei. A última vez que ouvi Vicente foi, há dois anos, na Novena da Boa Morte, mês de agosto, quando ele solou o Aplaudatur de uma das Novenas da Boa Morte. Surpreendeu-me! Sua voz de tenor continuava bela e com impressionante volume que ressoou por toda a Catedral-Basílica do Pilar! Sublime saudação à Virgem Maria!
Nesta Elegia, cito, em encômio póstumo, duas reminiscências da História da Música nas quais presente eu estava: - Geraldo Barbosa de Souza, gênio da música, tinha um Conjunto, Grupo Musical. Esse Grupo foi o que tocou pela vez primeira uma Ave Maria composta por outro gênio, compositor, João Américo da Costa. Obra para dois solistas, tenor e baixo, foi composta pelo autor inspirado nas vozes de Benigno Parreira e Vicente Viegas; - a outra reminiscência, retumbante, foi no Teatro Municipal de São João del-Rei. O Maestro, Capitão Benigno Parreira, estava regendo, pela primeira vez, o Coro e a Orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São João del-Rei. O último número do Programa foi NessumDorma, Ópera Turandot, de Puccini. O solista, Vicente Viegas. A belíssima partitura e a magistral execução dessa página encantaram o público presente. Assim, quando chegamos ao tutti orquestral com pujante coro, estremecendo de emoção o Teatro inteiro, eis que, antes do acorde final, a plateia, de pé, aplaudia e gritava “BIS!”. Nunca esqueci e jamais esquecerei tão brilhante página da História da Música da Terra da Música! Hoje, dia de Santo Elias, às 10 horas da manhã, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Orquestra Lira Sanjoanense para lá convergiu para tocar nas Exéquias de Vicente Viegas. De longe, rogo à Virgem do Monte Carmelo e a Santo Elias que intercedam junto de Deus pelo descanso eterno de Vicente, consolo de familiares e amigos! Em agradecimento à intercessão da Virgem, seja-lhe permitido entoar na eternidade o que fez, com unção, naquela Novena, há dois anos: Aplaudaturbeatissima Virgo Maria!
ORAÇÃO À IRMÃ DULCE. Vós que superastes a fragilidade física. Vos que vencestes os complexos e a insegurança. Vós que conseguistes aplacar o coração dos poderosos. Vós que dedicastes a vida aos mais fracos e humildes. Vós que nos momentos difíceis jamais vos entregastes à derrota. Vós que vivestes para servir e não para ser servida. Irma Dulce, Santa dos aflitos, Santa dos desprotegidos, Santa dos cegos, Santa dos aleijados, Santa dos famintos, Santos dos doentes sem cura, Santa dos mutilados físicos, Santos dos doentes sem cura, Santa dos mutilados físicos, Santa dos mutilados espirituais, Santa de todos os amargurados, Protetora das crianças desamparadas, Atendei-me e intercedei junto ao Deus Pai por minha família e a todos que amo. Amém.
Cidade
São João del-Rei, 25/7 a 2/8/2019
Apesar das polêmicas, ações do Conselho garantem a preservação do patrimônio Os Conselhos Municipais são um instrumento de participação da sociedade civil na administração pública. O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de São João del-Rei, além de ser um dos mais atuantes é também o mais conhecido pelos são-joanenses, talvez seja por sempre estar envolvido em importantes decisões sobre a utilização do centro histórico da cidade. Criado pela Lei Municipal nº 3.388 de 1998 e modificado pela Lei Municipal nº 3.453 de 1999, o Conselho atua especialmente na preservação de todo o patrimônio histórico e cultural da nossa cidade. A equipe do JORNAL DE MINAS conversou com a atual presidente do órgão, Ruth do Nascimento Viegas, falou sobre as atividades do Conselho e algumas polêmicas que surgiram a partir das decisões tomadas. O que é o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural e como ele age em São João del-Rei? O Conselho é de atuação preservacionista. O que quer dizer? Que as nossas deliberações buscam preservar todo o patrimônio cultural da nossa cidade. As nossas decisões são tomadas diante da premissa em garantir um caráter harmônico, buscando realçar a beleza dos diversos estilos arquitetônicos encontrados no conjunto da nossa cidade. Somos um órgão normativo, que faz valer as normas vigentes, deliberativo, onde autorizamos ou não alguma intervenção e soberano nas decisões tomadas como nos são garantido pela Lei de Criação. Como se dá o funcionamento das reuniões e como são votados os projetos que chegam para a apreciação do Conselho? O Conselho se reúne todas as segundas e quartas quartas-feiras do mês, na sua sede que fica localizada na rua Santa Tereza, 127, conhecida também como a casa mais antiga da cidade. As várias entidades, tanto as governamentais quanto a sociedade
civil organizada relacionadas à cultura e patrimônio têm suas cadeiras no Conselho. Além da Prefeitura com as suas secretarias representando o governamental, temos também o Conservatório de Música Pe. José Maria Xavier, a Universidade Federal de São João del-Rei, o Corpo de Bombeiros. Já as entidades da sociedade representadas temos o Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, a Diocese, o Museu de Arte Sacra, a Academia de Letras, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Orquestra Sinfônica, a Sociedade Arte e Cultura e a Associação Comercial e Industrial. Todas essas representações são compostas por um conselheiro e seu suplente. As análises dos projetos que são protocolados na Prefeitura em relação a qualquer intervenção no centro histórico, seja ela obra, reforma ou atividade como uma feira, por exemplo, são encaminhadas para que os membros do Conselho analisem e votem. Em termos práticos, quando o projeto chega ao Conselho, nós abrimos um processo, em seguida, o mesmo é encaminhado para a arquiteta que faz uma análise técnica. Após esse procedimento, a presidente nomeia um conselheiro para ser o relator do projeto e apresenta aos membros em reunião. E assim o projeto é votado dentro do Conselho. Essa reunião quando ordinária, precisa ter o quórum de nove conselheiros, quando extraordinária, precisa de ter treze. E quais são os critérios analisados pelos membros diante a um projeto que chega para a apreciação do Conselho? A nossa atuação diante de um projeto que nos é encaminhado para análise, em suma, questiona se tal intervenção prejudica o patrimônio cultural da cidade. Por exemplo, um proprietário deseja fazer a reforma de um bem tombado, todo o projeto é analisado buscando garantir que a obra não prejudique os aspectos
originais do bem. Outro exemplo, a construção de um prédio nas regiões do centro histórico, o Conselho avalia se tal empreendimento não prejudica tanto o aspecto visual de composição do que entendemos de Centro Histórico ou até mesmo algo que modifica estruturalmente um patrimônio antigo que traz consigo o seu valor histórico-cultural. Todas as nossas decisões são alicerçadas nas diretrizes de preservação do Centro Histórico, mas a nossa atuação vai além desse polígono, algumas vezes contribuímos analisando projetos de outras áreas da cidade, que também possuem o seu valor cultural. Já apreciamos intervenções na região do Matosinhos, por exemplo. Quais são as dificuldades encontradas diante da atuação do Conselho ao analisar os projetos que são encaminhados? As nossas diretrizes foram criadas tão logo com a instalação do Conselho e hoje nós temos uma visão maior sobre questões de altimetria e de ocupação de solo que não são contempladas pelas leis vigentes. A título de exemplo, o município não tem uma lei que regulamenta a ocupação de solo. Muitas vezes nós encontramos na falta dessas leis, a maior dificuldade de garantir a preservação cultural. Se um proprietário recorre na Justiça uma decisão do Conselho, pela ausência da lei a gente perde. Muitos conselheiros pensam que não pode ir contrário ao parecer da arquiteta, pelo contrário, se não existe nenhuma lei ou não está garantido nas nossas diretrizes, ele pode votar sim. Aí está o nosso maior impasse, às vezes não termos leis mais atualizadas, impedem uma ação mais efetiva do Conselho de Patrimônio. Fora que muitas vezes as nossas decisões, se esbarram na questão de interesses, inclusive, político e até contrário a interesses de representações aqui dentro, mas não podemos ir contra as normas e diretrizes que nos
regem. O Conselho é para todas as pessoas, para o doutor e para o João, para a Maria, para qualquer pessoa. Como você avalia a atuação do Conselho na cidade? Pergunto por que muitas vezes as pessoas constroem uma visão negativa diante das decisões tomadas. Acredito que temos feito muito por São João del-Rei, até porque ninguém recebe nada para fazer parte [do conselho]. Todos são voluntários e estão aqui porque de alguma forma gostam da cidade e buscam preservar a sua história. E diante disso temos uma grande conquista que é Fundo Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural (FUMPAC). Por meio da mudança de posição no ranking do ICMS Cultural, saímos do 167º lugar e fomos para o 16º lugar em 2018. Em 2019 ficamos em 2° lugar! Este crescimento é muito significativo, pois o município gerou para o FUMPAC cerca de R$1,6 milhões e apesar da gestão dos recursos estar nas mãos do Executivo, o Conselho atua na deliberação e na fiscalização da utilização desse recurso. Quais investimentos foram feitos na cidade com os recursos do FUMPAC até o momento? Já foram investidos parte desses recursos em muitos patrimônios da cidade, como a restauração das Capelas Passos da Via-Sacra, os famosos “Passinhos”. Também foram investidos R$300 mil na Igreja de São Miguel Arcanjo, no distrito de São Miguel do Cajurú; R$70 mil na reforma da Igreja de Nossa Senhora das Vitórias no distrito de São Sebastião da Vitória. No centro da cidade temos também o Teatro Municipal, o Coreto, a pintura do Hospital de Nossa Senhora das
Mercês, a reforma da Casa dos Conselhos e em breve teremos a reforma da Igreja de São Gonçalo do Amarante, no distrito de São Gonçalo do Amarante, conhecido como Caburu. Apesar de não gerir os recursos de forma ativa, o Conselho é parceiro na deliberação dos gastos do recurso e também na fiscalização desse dinheiro. Somos parceiros da administração pública na preservação do nosso patrimônio. Se olharmos São João del-Rei e comparar com a vizinha Tiradentes, podemos perguntar o porquê São João não alcança o seu potencial turístico. Como o Conselho pode contribuir para alavancar o turismo local? Esse é o nosso maior desafio. Temos uma cidade valorosa, rica de beleza arquitetônica, cultural e natural. Temos uma historicidade muito rica tanto quanto a nossa vizinha. As nossas ações buscam garantir essa harmonização entre o novo e o velho, como o Colégio Nossa Senhora das Dores com as salas comerciais. Lutar pela valorização do nosso patrimônio cultural e não virar as costas para o novo que vêm. Algumas decisões do Conselho se tornam públicas outras nem tanto. No fim do ano uma “novela” ficou conhecida pela população que é a questão do Presépio na Avenida Tancredo Neves, o que realmente aconteceu? Realmente foi um fato infeliz que pela falta de conhecimento de algumas pessoas, a repercussão foi muito negativa. Primeiro temos que olhar para a nossa história. A Avenida Tancredo Neves é a principal via que dá acesso ao centro histórico, uma área total de
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tutela do Conselho de Patrimônio. O presépio foi colocado no local sem ter passado por nós. Fora a questão da montagem que não vai de acordo com o que o Conselho tem indicado. Um sino amarrado no mastro e telha de amianto no mesmo espaço visual, onde temos um Teatro Municipal que é um bem tombado!? Aí alguém pode dizer, ‘mas ali acontece o Carnaval!’ E respondo que acontece sim, pois existe um projeto. O Conselho participa junto da montagem [do projeto] e por isso ele acontece. Antes lá tínhamos a Feira de Artesanato. Aquilo ali demorava mais de 15 dias para se montar e quase o mesmo tanto para a desmontagem. É importante dizer que nós do Conselho também somos cobrados pela Justiça, o Ministério Público nos requere uma reposta de intervenções na nossa área de atuação. Temos que cuidar de nossas atribuições. Em quais pontos a nossa cidade tem que avançar para alavancar esse casamento que cada vez mais está presente no cotidiano, o novo e o velho, uma cidade turística, mas ao mesmo tempo, comercial e universitária? Precisamos amadurecer a nossa legislação, avançar em pontos que ainda estão atrasados, mas como primordial é pensar em projetos que não impactam negativamente essas áreas e por isso o diálogo deve ser constante com todos os atores envolvidos. A Prefeitura, os empresários, os promotores de eventos, o Conselho e tantos outros devem dialogar para buscar essa harmonização. As coisas na nossa cidade acontecem. Antes do Carnaval tivemos a escolha da Rainha no Largo do Rosário, na conhecida praça da Zona, espaço boêmio da cidade, acontecem eventos. Tudo isso é feito com projeto e diálogo, onde buscamos preservar a nossa história e compreender que o novo também se faz necessário para o desenvolvimento de São João del-Rei. Todos são convidados a participar de nossas reuniões e conhecer um pouco mais de nossos trabalhos. E qualquer dúvida é só ligar para a nossa sede pelo telefone (32) 3371-7693. WILLIAN CARVALHO
JORNALISTA FORMADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI E PESQUISADOR EM COMUNICAÇÃO POLÍTICA E ELEITORAL. RG: MTB 0020634/MG
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Sociais
São João del-Rei, 25/7 a 2/8/2019
O PIANO EM SÃO JOÃO DEL-REI Na reunião de julho do Instituto Histórico e Geográfico, o professor, pianista, escritor e compositor Abgar Antônio Campos Tirado proferiu palestra sobre o piano na cidade. Após exaustiva pesquisa, mostrou a utilização do instrumento ao longo dos anos, em ambientes familiar e público.
Jornal de Minas
EM VOGA PATRONO MESTRE ANICETO DE SOUZA LOPES
Professor Abgar, sócio emérito do IHG
Jornal de Minas
O professor e guia turístico Luiz Antônio do Sacramento Miranda fez o elogio de Aniceto de Souza Lopes, patrono de sua cadeira no IHG na reunião de junho, em impecável apresentação. Na foto, Miranda com a mulher Margarida, a vice-presidente Lucinha Guimarães e o presidente Paulo Souza Lima.
LIVRO ESCRITO POR MINEIROS É LANÇADO NA RÚSSIA
FÁBIO NELSON GUIMARÃES Na mesma reunião do IHG, foi prestada homenagem ao fundador historiador Fábio Nelson Guimarães, com o depoimento de sócios que conviveram com ele. Presentes, a viúva Betânia, integrante do Instituto, os filhos Afrânio e Márcia e a neta Valentina. (foto) No dia oito de maio deste ano, foi realizada a cerimônia de en-
tronização do retrato do Prefeito Fábio Nelson Guimarães no Salão Nobre “Basílio de Magalhães” do Paço Municipal de São João del-Rei, às 15h30min. Nesta reunião presidida pelo Prefeito Nivaldo Andrade, constatou-se que não era suscetível de questionamento o reconhecimento ainda que tardio de que o historiador e professor Fábio Nelson Guimarães
Jornal de Minas
foi vítima de uma injustiça, há 53 anos. Na abertura da cerimônia o escritor, genealogista, músico, tradutor e historiador Francisco José dos Santos Braga, Secretário de Relações Institucionais do IHG proferiu discurso sobre a trajetória de Fábio Guimarães. Estiveram presentes Betânia Monteiro Guimarães, amigos do homenageado e autoridades.
HOMENAGEM AO DES. ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA
Bosco, desembargador Rogério, José Cláudio e Lucinha Reprodução Facebook de Zélia
Lucinha Guimarães, Zélia, Dr. Euclides pai de Rogério, Desembargador Rogério e o ten-cel Luiz Eduardo Coelho, comandante do 38° BPM
Dentro das comemorações de 14 anos do 38° Batalhão de Polícia Militar, a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais prestou homenagem ao são-joanense desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, presidente do Tribunal Regional Eleitoral. O IHG esteve representado pela vice presidente Lucinha Guimarães, ex-presidente José Cláudio Henriques e Bosco Barbosa. A Academia de Letras esteve representada pela presidente Zélia Leão Terrell, o ex-presidente João Bosco de Castro Teixeira, Dr. Euclides Garcia de Lima Filho, José Egídio de Carvalho e o Cmt. Ten-Cel Luiz Eduardo Coelho.
Em junho de 2019, na cidade de São Petersburgo (ex-Leningrado), foi realizado o “6th Nordic Drying Conference”, ocasião em que os mineiros Oyama de Alencar Ramalho e Odílio Allves-Filho lançaram e autografaram o livro “Engineered Learning and Teaching - How to analyze, evaluate and formulate terminal learning objectives and expected outcomes”, 248 páginas il., editado pela NewDryTec AS, de Trondheim/Norway. O conteúdo da publicação contempla os temas da “geometria da relação” entre quem está na posição de ensinar e quem está na de aprender, a tentativa de desfazer a confusão existente entre os termos Educação & Ensino e os modelos RAF-1 e RAF-2 para respectivamente formular, analisar e avaliar os objetivos de aprendizagem. As
assertivas utilizadas têm como base a ciência da Análise do Comportamento e a filosofia do Behaviorismo Radical e tem por objetivo “apresentar os modelos de formulação, análise e avaliação de objetivos de aprendizagem, não como um aperfeiçoamento do ensino mantido pelo atual sistema, mas como um dos passos de uma radical reorganização do ensino.”. Os autores são personalidades conhecidas e diretamente ligadas a São João del-Rei: Oyama é são-joanense, professor, foi um dos articuladores da criação da FUNREI (atual UFSJ) e é autor de vários
livros; Odílio é natural do vizinho Município de Bom Sucesso, foi diretor das Faculdades de Engenharia da então FUNREI (na década de 1980), atualmente é professor na Universidade da Noruega e reside na cidade de Trondheim.
Acervo Oyama/cerimonial do evento
Os professores Oyama, Rufat Abiev (da Universidade de Mendelev) e Odílio durante o lançamento do livro em São Petersburgo
O I Simpósio sobre Patrimônio, Bens Imateriais Protegidos e Práticas Culturais de São João del-Rei Nossa cultura popular como encantamento e nossos bens culturais protegidos é um espaço de aprofundamento de estudos e de valorização do nosso patrimônio cultural e dos bens imateriais protegidos em nosso município que integram nossa cultura e atribui nossa identidade. Tem como objetivo a colaboração e elaboração de políticas da salvaguarda desses bens, sobretudo dos festejos populares e outros bens que integram a cultura imaterial, representada pelos Grupos de Folia de Reis, pelos Ternos de Congado, pelas Festas religiosas e pela Capoeira. Trata-se de uma atividade acadêmica e popular construído no campo da interdisciplinaridade cujo realizador – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo / Setor de Patrimônio Cultural, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e parceiros, que serão representados por instituições e suas ações, que identificarão mecanismos para preservação do patrimônio
imaterial do município. A iniciativa busca reunir folieiros, congadeiros e suas lideranças, festeiros, pesquisadores e interessados pelo assunto, com o mesmo intuito de promoção da cultura do povo de São João del-Rei e a defesa da salvaguarda dos bens protegidos, bem como colaborar com debates e elaboração de documentos, que possam efetivar as políticas publicas voltadas para o desenvolvimento e preservação de nossa cultura. Um evento de abordagem de temática identificada com estudos e debates sobre patrimônio e cultura popular, incluindo as práticas culturais, ganhando corpo e expressão nos grupos de folia e nos ternos de congado, espalhados em vários pontos de nossa cidade e no entorno. Entre eles destacam-se a Folia de Reis do Ventura, a Folia das Mulheres, a Folia das Águas Férreas, a Folia de Reis Mensageiros do Paráclito, a Folia de Reis do Bom Pastor, a Folia de reis Embaixada Santa, o Terno de Moçambique e Catopé de Nossa Senhora do Rosário e São
Benedito, o Grupo de Congado Guarda de Moçambique e Santa Efigênia, o grupo de Capoeira Artes das Gerais, os festeiros do Jubileu do Divino Espírito Santo, o Presidente do Centro Espírita Pai Benedito D’Angola e outros. Neste sentido, o Simpósio se reivindica ser um fator de fortalecimento da salvaguarda da cultura imaterial, provendo um diálogo entre a imaterialidade do mundo e a subjetividade, a partir da sua abstração, onde o espaço e a subjetividade integram a mesma realidade. Quando os espaços vividos são percebidos como cenários das manifestações dos saberes do povo, se constituem em panoramas, nos quais ocorrem as expressões dos festejos populares. O Simpósio será enriquecido com apresentações culturais dos grupos presentes e também com o 3º Cortejo do Carro de Bois. Uma festa folclórica já consolidada em no município de São João del-Rei que vem agregar alegria, reconhecimento e valor de nossas tradições, expressando nossa identidade cultural.
PROGRAMAÇÃO Local Avenida Leite de Castro, s/n. Em frente à entrada do Parque de Exposição/SJDR Dia 18 de agosto de 2019 Horário - de 8:30h às 15h Atividades Chegada - 8h Café - 8:30h Debate/Interlocuções - 9h Almoço - 11h Desfile/Apresentações - 12h Entrega de material – 14:30h Realização Secretaria Municipal de Cultura e Turismo Apoio Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural/CMPPC
Variedades
SĂŁo JoĂŁo del-Rei, 25/7 a 2/8/2019
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Opinião
São João del-Rei, 25/7 a 2/8/2019
Oportunizar caminhos a jovens pode mudar vidas A grande maioria dos cidadãos não conhece as leis que são aprovadas nas casas legislativas. Mas muitas delas geram impactos significativos na vida das pessoas. Uma delas é a Lei 10.097/2000. Porém o que ela tem de tão especial assim? Conhecida como a Lei do Aprendiz Legal, a sua aplicação garante que os jovens têm a oportunidade de inclusão social com o primeiro emprego e de desenvolver competências para o mundo do trabalho, enquanto os empresários têm a oportunidade de contribuir para a formação dos futuros profissionais do país, difundindo os valores e cultura de sua empresa. Em São João del-Rei, o Centro do Adolescente Ativo (CAA), localizado na Avenida Tiradentes, realiza o trabalho de concentrar as demandas, buscar empresas e formar jovens entre 14 e 24 anos para inserção no mercado de trabalho. A parceria se dá junto ao Ministério da Economia, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade. Os jovens interessados em entrar no mercado de trabalho, além de aprimorar os seus conhecimentos, têm no espaço uma oportunidade para isso. Criado em 2010, o CAA, administrados pelas irmãs Maria Carmem e Ruth Viegas, atendem hoje, cerca de 140 jovens de São Joao del-Rei e região. No espaço esses adolescentes recebem formação nas diversas áreas como Cidadania e Empreendedorismo, além de outras disciplinas que os preparam para atuarem em empresas da região. Maria Carmem explica que o jovem contemplado pelo projeto recebe um preparo pedagógico voltado para a Cidadania. “No primeiro momento, o jovem a ser contratado por uma empresa, pas-
sa por uma formação em Cidadania. Ele precisa passar por 40 horas e aprender questões importantes como Ética Profissional, Direitos e Deveres, Postura Corporal, Noções de Atendimento ao cliente, Manejos de socialização e interação, entre outros módulos que oferecem uma lapidação deste jovem para atuar no mercado de trabalho.” A coordenadora ainda explica que após esse procedimento, o jovem já é encaminhado para atuar na empresa que o contratou. “Passando por esse processo, o jovem vai para a referida empresa para atuar na área contratada, que são duas: Operador de Comércio e Assistente Administrativo/Bancário. Lá ele trabalha quatro dias da semana e em um, ele volta ao Centro, onde recebe outras formações mais específicas de acordo com a área de atuação. Ou seja, além de trabalhar quase que de imediato, este adolescente também é formado o tempo todo.” A pedagoga responsável, Ruth Viegas, destaca que o diferencial do projeto é trabalhar na autonomia e na valorização deste adolescente. “Em todo o momento nós buscamos ensinar a esses jovens que passam por aqui, que eles são os protagonistas e por isso precisam, primeiro se respeitarem e consequentemente serão respeitados pela sociedade.” E acrescenta: “todos aqui são tratados da mesma forma, mas temos um trabalho individualizado com cada um deles. Cada um tem o seu calendário para aprofundamento da sua capacitação.” O complemento dessa formação passa por diversas áreas de complemento de formação como Raciocínio Lógico em Matemática: Saúde e Segurança do Trabalho; Direitos Humanos, Orientação, Raça e Etnia; Direito Trabalhista e Previdenciário, Estatuto da Juven-
tude; Inclusão Digital e demais matérias que somam ao final 30% do tempo de contrato do adolescente, o restante é desenvolvido nas atividades laborais junto à empresa. No total são mais de 1280 horas que se dividem em formação e prática. O CAA já oportunizou mais de 600 jovens e segundo Maria Carmem, muitos desses jovens são depois absorvidos como funcionários efetivos pelas empresas que trabalham. “Essa formação proporciona que ao fim do contrato, esses jovens façam parte do quadro efetivo de funcionários da empresa. Claro que isso também depende da disponibilidade do quadro e o desempenho do adolescente na função. Mas num balanço geral, uma parte significativa tem sido contratada.” Além da formação destes adolescentes, o Centro do Adolescente Ativo também atua no acompanhamento das atividades do jovem junto à empresa. Além de um tutor, que é uma espécie de padrinho desse adolescente, responsável por acompanhar as atividades desenvolvidas junto à empresa, algum responsável do CAA visita também a empresa para ver se o aluno está realizando as atividades estabelecidas no contrato de trabalho e não esteja desenvolvendo outras fora da sua função. O adolescente contemplado tem os mesmos direitos garantidos por lei de um trabalhador. Ele recebe o fundo de garantia, férias, décimo terceiro, tudo isso proporcional ao seu salário, que é a metade do salário mínimo e o mesmo também contribui com a Previdência. Em um ano, por exemplo, o CAA consegue movimentar para a economia de forma direta e indireta mais de R$ 1 milhão, tanto com a inserção dos
Engenheiro José Márcio Lucas ministra aulas e orienta adolescentes
Luciana, assistente administrativa, Maria Carmen e Ruth
salários na economia local, como também em impostos trabalhistas e previdenciários que a empresa deve cumprir. Para Maria Carmem, o maior desafio é de ter um maior número de empresas que acolham estes adolescentes. “Hoje temos cerca de 60 empresas conveniadas, mas essa inserção se dá apenas por meio da fiscalização do Ministério, ou seja, a lei existe, mas só a fiscalização garante que ela seja aplicada.” Além disso, pontua: “todo empresário sabe dessa lei e se essa adesão fosse de forma voluntária, teríamos muito mais jovens atendidos. Quem perde é a própria empresa que recebe multas que chegam a R$ 4 mil, a obrigação de cumprir a lei de forma automática e a sociedade que não proporciona aos nossos jovens, caminhos para
a sua valorização e a sua formação profissional.” Segundo Ruth, só em São João del-Rei existe um grande número de empresas que se enquadram nos critérios da Lei de Aprendizado. “Temos muitas empresas que poderiam aumentar o nosso atendimento e dobrar o número de adolescentes e quem sabe triplicar, mas isso só é possível se as empresas cumprirem a lei que foi criada para ser executada. O nosso trabalho depende muito das ações de fiscalização por parte dos agentes do Ministério e sabemos que é muito difícil este trabalho de fiscalização por diversos motivos”, afirma. Sobre isso, Maria Carmem relata que no final, o cumprimento da lei proporciona uma mudança significativa na vida desse adolescente
que recebe essa oportunidade. “Alguns desses jovens contribuem na renda familiar e às vezes é esse o único dinheiro que chega a casa. E mais, esse jovem percebe o seu valor na sociedade e busca cada vez mais se capacitar para ter melhores oportunidades. Muitos saem daqui buscando outras capacitações, entrando em universidades e o principal, se tornando um cidadão consciente dos seus deveres e direitos, se tornando um cidadão melhor.” Diante de todo o seu potencial, a Lei do Aprendiz Legal atinge apenas 1% das empresas nacionais e esse número se reflete também em nível de São João del-Rei e região. O que falta para que este índice melhore é a conscientização dos empresários no cumprir uma lei. Essas empresas são beneficiadas na dedução de impostos, mas também em formar um adolescente que um dia poderá fazer parte do seu corpo de funcionários, com uma formação diferenciada, quanto em dar oportunidades a muitos jovens que só desejam uma chance de se tornar um cidadão capaz de fazer a diferença no mundo que vive, pois passou por uma formação que o ensinou a ser uma pessoa mais consciente e responsável para com seus direitos e deveres. WILLIAN CARVALHO
JORNALISTA FORMADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI E PESQUISADOR EM COMUNICAÇÃO POLÍTICA E ELEITORAL. RG: MTB 0020634/MG
Bolsonaro: novas regras do FGTS dão mais liberdade ao trabalhador Governo autorizou saque de até R$ 500 por conta ativa ou inativa O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (24) que as novas regras para o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do PIS e do Pasep vão dar mais liberdade para os trabalhadores. Entre as mudanças, está a possibilidade de saque imediato nas contas ativas e inativas do FGTS, limitado a R$ 500 por conta, o que pode beneficiar diretamente 96 milhões de pessoas.
“Estamos dando mais liberdade para o trabalhador decidir o que fazer com o seu dinheiro”, disse o presidente, no Palácio do Planalto, logo após assinar a medida provisória (MP) que estabelece as novas regras. O texto altera a Lei Complementar nº 26/1975, para dispor sobre a possibilidade de movimentação das contas do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do
ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU / (Para ser dita em grandes aflições quando parecemos desamparados de todo socorro visível ou para casos desesperados). São Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do traidor é causa de serdes esquecido por muitos, mas, a Santa Igreja invoca-vos universalmente como padroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei por mim que sou miserável, pondo em prática, eu vo-lo rogo, o privilégio particular que Vos é concedido, a fim de trazer ajuda pronta e visível onde isto é quase impossível. Vinde valer-me nesta grande necessidade para que eu possa receber as consolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graça que se deseja obter)... e que eu possa bem dizer a Deus convosco e todos os eleitos por toda Eternidade. Eu vos prometo, bem-aventurado São Judas, ter sempre presente esta grande graça e não cessar de honrar-vos, como meu especial e poderoso padroeiro e farei quanto posso para espalhar a devoção para convosco. Assim seja. São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que Vos honram e Vos invocam. COM LICENÇA ECLESIÁSTICA. Em ação de graças por uma graça alcançada.
Servidor Público (Pasep), e modifica a Lei nº 8036/1990, para instituir a modalidade de saque-aniversário no FGTS. Apesar de ter validade imediata, a MP precisará ser aprovada no Congresso Nacional em até 120 dias. Para o presidente, trata-se de uma “mudança estrutural” e as medidas vão beneficiar os mais pobres e as famílias endividadas. “Hoje, sabemos que há 63
ORAÇÃO A SANTO EXPEDITO (Se você está com algum problema de difícil solução e precisa de ajuda urgente, peça esta ajuda a Santo Expedito que é o Santo dos Negócios que precisam de Pronta Solução e cuja invocação Nunca é Tardia). Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes. Socorrei-me nesta Hora de Aflição e Desespero, intercedei por mim junto ao Nosso Senhor JESUS CRISTO! Vós que sois um Santo Guerreiro, Vós que sois o Santo dos Aflitos. Vós que sois o Santo dos Desesperados. Vós que sois o Santo das Causas Urgentes. Protegei- me, Ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei ao meu pedido: ”Fazer o pedido”. Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar, Protegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz e a Tranquilidade. Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Obrigado. Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz. Em agradecimento, mandei publicar e distribui um milheiro desta oração, para propagar os benefícios do grande Santo Expedito. Mande você também publicar imediatamente após o pedido.
ORAÇÃO A SANTA EDWIGES / Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, sufocante vos peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso: FAÇA O PEDIDO). Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges rogai por nós. Amém. Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e fazer o sinal da Cruz.
milhões de brasileiros com dívidas atrasadas no Serasa. Muitas famílias tem contas atrasadas de água, luz e gás. Pensando em nosso povo, o saque imediato de R$ 500, por conta, é focado nos mais pobres. Além disso, estamos dando mais um opção para o trabalhador ter acesso todos os anos aos seus recursos no FGTS”, disse Bolsonaro. Segundo o governo, cerca de 81% das contas do FGTS tem até R$ 500 de saldo.
Bolsonaro também ressaltou outra novidade anunciada, que é o saque-aniversário do FGTS. Na prática, será uma renda a mais para o trabalhador ao longo do ano. “O saque-aniversário será uma renda extra anual. A adesão ao novo regime será opcional. Estamos aumentando a remuneração do trabalhador sem onerar empregadores”, disse. Fonte:Agência Brasil Brasília