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SALVE, SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CINTRA!

LARISSA BASTOS

A DE VOLTA PARA O NORMAL

população Sanjoanense comemora o feito de ter vacinado, pelo menos com a primeira dose, todos os adultos acima de 18 anos. Já foram aplicadas 69.015 doses de vacinas- primeiras doses. 30556 segundas doses e 4236 doses únicas. No dia que a população de 18 anos foi vacinada, a Banda do 11 BI Mth esteve presente no parque de exposições, pra comemorar o feito. Está nos planos vacinar todos a partir dos 12 anos de idade. E a medida que a vacinação avança, podemos ver, gradativamente tudo voltando ao normal!

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JOSÉ CLAUDIO HENRIQUES l INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO JOÃO DEL-REI

Já se vão distantes os tempos em que tive o prazer de conhecer, pessoalmente, o senhor historiador Sebastião de Oliveira Cintra. Era, eu, simples estudante do ginasial do Colégio Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, Hoje chamado Escola Estadual. Não me lembro bem o assunto específico que me levou àquela casa azul e branca na rua Santo Antônio. Era um trabalho de história e consistia em alguma pesquisa que me fora incumbido de fazer como trabalho em grupo. Fui recebido por sua esposa D. Leia que, simpaticamente, me conduziu ao interior da residência, a fim de esperar pelo senhor Cintra. Eis que me aparece aquele senhor de cabelo começando a ficar misto entre o branco e o preto, de voz suave, modos extremamente educados, sem nenhum ar de senhor sabe-tudo, exalando simpatia por todos os poros. Perguntou-me: o que eu desejava dele, em que podia me ser útil? Imaginem eu, um rapaz ali pelos seus 15 anos, fazendo uma entrevista com uma pessoa que eu jamais imaginara ser uma sumidade em história de São João del-Rei e suas derivadas; o sabia ser senhor de conheci-

mentos que jamais imaginara. Lembro-me de ter ido direto ao assunto, pois sabia que era homem ocupado. Sei que a sua simpatia deu-me uma aula sobre o assunto em questão e minha memória insiste em não trazer à tona. Passados os tempos, vim a encontrá-lo e saber que era amigo de meu pai, Henrique da Costa Moreira, que, à época, era o carteiro da região. Então, passei a notar sempre aquele senhor sempre vestindo terno, um livro ou caderno às mãos, cabeça pendida para o lado, óculos de armadura resistentes. Não o via de outro modo. Os passantes sempre o cumprimentavam, ele, gentil, retribuía. Sebastião de Oliveira Cintra, o SOC. Estas três letras que abreviam seu nome, são sempre encontradas em seus cadernos de anotações, sempre apelidado com nomes simples como Lua, Sol – um sem número deles – que tive a oportunidade de conhecer através da bondosa confreira Ana Maria de Oliveira Cintra, quando convidou-me a visitar a sala que estava preparando em homenagem a seu pai, já falecido, com todo o material por ele produzido. Uma espécie de santuário que este insigne mestre merecia. Tive o prazer e a honra de participar da singela, porém profunda homenagem no

dia de sua inauguração. Aliás, foi uma surpresa, e bendigo o encontro que me fez conhecer, a tão falada nos círculos acadêmicos, por seus pares e seus alunos, Ana Maria de Oliveira Cintra. E depois, num futuro nem tão distante, vim a me tornar sócio e confrade de várias outras pessoas e, inclusive, como um cisco presidir esta solene casa, visto a galeria das pessoas que me antecederam. Foi nesta casa, também, que conheci outra insigne figura, tão propalada nos meios acadêmicos, cujos conhecimentos eram cantados aos quatro ventos, como um senhor professor. Aqui me refiro e faço minha deferência ao amigo e confrade, o professor Antônio Gaio Sobrinho. Caros amigos, não vou alongar-me nesta saudação ao SOC, Sebastião de Oliveira Cintra, pois o meu lamento é o mesmo que tenho pelo meu precioso pai: deveria tê-los conhecido mais, convivido mais com os dois: Seu Cintra e papai. Destarte, confreiras e confrades, aqui deixo meu preito de respeito e sentimento da falta que Oliveira Cintra faz à briosa e fiel cidade de São João del-Rei. Obrigado!. 1 Texto

apresentado em homenagem ao Patrono do ano de 2021 do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, Sebastião de Oliveira Cintra, na reunião de 05.09.2021.

DR. FREDERICO FOI AO MINISTÉRIO DA SAÚDE LUTAR PELAS CIRURGIAS DE CÂNCER NO SUS Parlamentar participou de uma importante reunião com o ministro da saúde, Dr. Marcelo Queiroga Anualmente no Brasil, morrem cerca de 50 mil pessoas com câncer por falta de cirurgia. Se este dado já é muito preocupante, ele deve se agravar mais com os cancelamentos dos procedimentos cirúrgicos na pandemia. Por isso, o deputado federal Dr. Frederico, acompanhado por representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica - SBCO, participou de importante reunião com o Ministro da Saúde, Dr. Marcelo Queiroga, na quinta-feira (19/08). “Estamos lutando por mais cirurgias oncológicas, seguras e de qualidade, uni

o meu apelo às demandas do Presidente da SBCO, Dr. Alexandre Oliveira, e dos diretores, Dr. Rodrigo Pinheiro e Bruno Sarmento. O Ministro se prontificou em tomar as medidas necessárias para minimizar o problema, comprometendo-se também em levar ao SUS novas tecnologias, como as cirurgias por videolaparoscopia e com HIPEC

(quimioterapia hipertermia intraperitoneal). Agradeço ao Ministro Queiroga que compreendeu e se sensibilizou com a causa, até porque o seu pai era médico oncologista. De minha parte, seguirei a cobrança constante, até que tenhamos um cenário melhor para quem precisa de cirurgia oncológica no Brasil”, destacou Dr. Frederico.

A bela desta semana é Larissa Silva Bastos, nascida aos 9/10/2000 na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, ES, é filha de Rosângela Alves Silva e Marinho França Bastos. Atualmente Larissa faz cursinho e trabalha como secretária. O que eu mais gosta nela mesma são os cabelos. A morena ama sair com os amigos, e não gosta é de ficar à toa. O lugar favorito da gata é o Rio de Janeiro. O livro predileto: O Menino que descobriu vento. E o filme: Aprendizado do coração. Larissa adora hambúrguer e sonha em viajar o mundo e ser uma mulher bem sucedida! Sucesso pra você!


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São João del-Rei 17 de agosto a 14 de setembro de 2021

PERFUMES DA NOSSA INFÂNCIA CLEIR EDSON l PROFESSOR EU SOU CLEIR EDSON UM POETA E PROSADOR APRENDIZ

Olhar fixo, orelhas em pé na posição de escuta, cabeça imóvel e cauda reta. Assim permanecia o belíssimo Perdigueiro no meio das savanas que se espraiavam pela extensa planície. Alerta, mantinha-se estático quando seu olfato extraordinário captou o cheiro da caça trazido pelo vento sul e lhe aguçou os sentidos, deixando seus pelos eriçados! Essa reação só veio atestar a fama desse cão ser um caçador nato, o que faz parte da cultura, da história, do folclore e da arte de nossa gente. Então, de repente houve a revoada e duas enormes perdizes saíram num voo desembestado em diagonal ao céu e na mesma direção! Nesse momento, o caçador – um senhor alto, esbelto, vestido a caráter – levantou, apontou sua potente Remington 12, que herdara de seu pai, e PUM!!! Era uma vez uma perdiz! Ao que, velozmente, o excelente animal de caça praticamente voou em direção ao lugar onde caíra a pobre ave, agarrou-a em sua enorme boca, entre os dentes, e veio oferecer, servilmente, o troféu ao seu dono – tiro certeiro, apenas um! Ao retornar a casa, o senhor começa a preparar a penosa para o lauto repasto de que a família se banquetearia no outro dia! Então, perto dele, sua filha, uma linda garotinha de cabelos loiros, fascinada pelo Cheiro da ave recém abatida, abatida inspira profundamente aquele delicioso odor para dentro dos pequeninos pulmões! Cheiro que jamais deixaria seu olfato e suas doces lembranças da infância, embora muitas e muitas vezes ao ver uma daquelas aves mortas, ficasse sentida com aquela doída constância! Da mesma forma, nunca esquecera do cheiro da carne de tantos marrecos abatidos pela mesma arma do pai, o que ainda lhe traz um certo ai no coração, quiçá deixando-o em pandarecos, por essa razão... Enquanto isso, naquela mesma ou quem sabe em outra hora, em distantes plagas, outras meninas, vivendo situações distintas, mas – por pura brincadeira e detalhes de Deus – todas apaixonadas, cada uma por um cheiro especial, único, o que um dia, outrora nem imaginaram, as uniria numa pesquisa do Agora – que feita num impulso inspiratório deste poeta e prosador – veio juntá-las num mesmo sentimento cheio: eis que o perfume que sentiam em criança e que as fazia exultar o prazer olfativo, as juntaria nesta prosa poética em que as homenageio. Sim, pois enquanto o Perfume Alfazema mexeu com as narinas emotivas de uma de nossas meni-

nas, outra, minha Telma amada, se deliciava com a Água de Rosas de sua mãe! E o cheirinho do Jambo, então – a fruta que cheira a Rosas! Sim, e que faz parte das reminiscências auditivas da mulher que estou amando. Em outro canto, num lar distante, durante anos, o aromático cheiro de Jasmim que havia enfeitando a janela da casa da avó de outra menina, penetrou seus pulmões de forma apertada, assim, sem dó, vez em quando. E você aí, guria, que me respondeu ter aspirado inúmeras vezes o aroma penetrante do Sabonete Alma de Flores de sua vovó Gegê! Enquanto mais três amigas cresceram sentindo o cheiro da Lavanda! Uma, o do Sabonete Phebo; outra o do Francis e a terceira, as delícias do Talco Alma de Flores, que marcou suas narinas para sempre, assim que da embalagem saía. Ah, e houve aquela, que respondeu, lembrando-se de um Talco usado por sua mãe, mas que numa atitude admiravelmente humana, esqueceu-se do nome, pois veio-lhe à memória apenas o produto numa linda caixa com cores em tons rosa, um cheiro indescritível que impregnava armários e as roupas de sua Mamma. Contudo, no meio de tanta menina, não podia deixar de aparecer um rapaz, para perfumar essas memórias de tanta gente feminina, com suas estórias de então. Meu filho caçula, Luciano, jogador de futebol por muitos anos, desde menininho, jamais o cheiro do Éter esqueceu, pois aliviava muitas dores das contusões em campo, que lhe causavam dissabores. Logo, ele nunca deixou de sentir seus aromáticos olores, embora passado tanto tempo... Ah! Quanta gente boa entendeu minha pergunta, a princípio, à toa, mas que, prazerosamente, atendeu, entrando pelo mundo da comida, do repasto, dos prazeres do estômago e, é claro, da bebida, pois que, além das mulheres, meus amigos homens, como um outro filho meu, até um irmão e uma irmã, não se furtaram de boa e alma lisa, a responder tão simples pesquisa deste que traz em seu âmago amigo intenso afã de poetar os Perfumes de nosso mundo antigo, os quais, desde quando crianças, aspiramos e guardamos por toda a vida! Assim, meu irmão, Rubens, de coração e de estômago saudosista, sente saudades do cheiro da comida de nossa mãe, que ela aprendeu na roça, em seu tempo de moça. Eu, ao perguntar ao meu filho, Leonardo, o mais velho, recebi como resposta: Chiclete Tutti Frutti Bubbaloo que, de tanto mascar, marcou suas narinas de criança, e que, com muita reticência hesitava em dar um que fosse a seu irmão Lu. Coisas de menino – de sua essência infantil. Do mesmo modo, um dos filhos de minha Telma, Marcos, quando jovem varonil e, ainda hoje, sente o Cheiro do

café torrando que sua vó no quintal fazia naquela panela de ferro, dentro de uma palhoça, com fogão de lenha queimando em brasas a mil. Tudo isso me remete a tanta resposta, como, por exemplo, mais uma vez o do cheirinho do café, feito por muitos pais, como os meus, não é minha irmã, Alba? E que todo brasileiro tem como hábito de fé, tomar a toda hora, naquele costume do fogão de lenha ao pé de uma avó... lá de outrora, acompanhado inúmeras vezes do pãozinho assado... como aquele incomparável feijão com muito alho, os quais deixaram, ora, em meus amigos, o prazer de atender minha proposta! Ah, e o cheiro do leite fervendo no fogão a lenha, lenha lá na fazenda. Bão demais! Ah, Divindade! Abençoado Universo, há tanto aroma contido em tão contida saudade... pudera eu escrever um livro em lugar deste singelo axioma para honrar toda vontade de lembrar do cheirinho do chá mate, do quintal de frutas, daquela pinguinha gostosa do vovô – que descia pelo gogó queimando macio – do o seu fumo de rolo; até da manga rosa, tão gostosa, ainda que a comum também fosse cheirosa, boa! Tudo isso é tão belo como o aroma das Balas 7 Belo, feitas da aromática Framboesa, feliz daquele que comesse umas dez! Quanta proeza! Não posso também deixar de tocar no cheiro da Carne de panela, frita devagarinho, pingando água, como era delicioso! Ah, mamãe, que almoço gostoso! E o Cheirinho daquele bolo! O do pão saindo do forno! O Chá de Erva cidreira! Quanta cabeceira aqueceu, tomado por crianças de então! Ah, meu Deus, e o Bolinho de chuva, que feito por uma mãe quem sabe, viúva, trazia aos filhos órfãos o aroma da proteção! Ademais, havia o coquinho bocaiuva, a goiaba, inclusive havia o delicioso aroma da jabuticaba... é, gente, é tanta memória cheirosa, repleta de emoção, em nossa cachola, para alimentar nossa história como um rego-d’água rega a plantação... Aí vem o Cheiro da relva, do aroma do campo, da Natureza... que beleza! Não podíamos deixar para lá, com toda certeza. Havia também muitos Pés de Manacá, que, com seus perfumes, deixaram nas narinas dessas meninas muita saudade dos tempos de acolá. E da Flor de Jasmim que tantos colares de havaiana ela fez, assim! E por que não falar do Cheirinho da chuva... gotejando no telhado que, feito de barro, se ouvia no terreiro. Até o gostoso Aroma do galinheiro fez essas mulheres sentirem saudades de seu tempo brejeiro, quem sabe até o cheirinho de um carro maneiro. Inclusive o da Poluição da cidade grande! Por que não?! É tudo tão faceiro, sim. São tantos perfumes – de tão boa gente – que este poeta, de Alma silente, em sua quimera se houvera

SETE DE SETEMBRO, O ESTADO PARA UMA NAÇÃO JOSÉ MAURÍCIO DE CARVALHO l PROFESSOR DA UFSJ E DO UNIPTAN

A geração pombalina começou a preparar a transição em Portugal da monarquia absoluta para uma monarquia representativa. Era o século XVIII e o iluminismo oferecia um novo olhar para o mundo. Emergia, naqueles dias, a confiança na capacidade da razão conhecer o mundo, escolher a justiça e organizar a política. Acreditava-se no progresso dos povos e melhoramento das sociedades pelo uso da inteligência e distanciamento dos radicalismos e fanatismos, com tripartição do poder estatal, liberdade religiosa e civil. Um poder absoluto e autoritário não parecia coisa aceitável para cidadãos daqueles dias. Então pensavam os portugueses em dar um novo rumo a sua organização política, mas um fato mudou as prioridades no início do século XIX, a ameaça napoleônica. Então a segurança do Estado lusitano ganhou urgência e a família real veio para o Brasil, um lugar mais seguro para ser a sede da monarquia lusitana, longe das disputas políticas da Europa. E a vinda do rei mudou a vida na antiga colônia, surgiu a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, fundaram-se as Escolas Superiores, criou-se a Imprensa Régia, houve a abertura dos portos ao comércio e muitas outras ações para solidificar o novo centro do Império Lusitano. Quando o rei retornou a Portugal doze anos depois da chegada, para apaziguar disputas internas, não sendo mais Napoleão Bonaparte uma ameaça, deixou para traz um povo com lideranças conscientes de sua singularidade e importância. Os habitantes do Reino já não mais concordariam em retornar a condição anterior à estada do rei. Assim, quando Portugal tentou fazer as coisas retornarem ao que antes eram percebeu que não mais seria possível. O jovem imperador que Dom João VI deixara aqui foi sensível a esse sentimento autóctone e desejo de autonomia e liberdade. Então ele comandou o processo de independência política, com rápido êxito e poucas resistências. Afinal, era Pedro I o mesmo monarca de antes, herdeiro do trono português, apenas

agora na frente de um Estado independente. As dificuldades para estabilizar o poder foram vencidas e surgiu o Império do Brasil. O Império brasileiro nasceu com algumas contradições, tinha uma raiz liberal construída por Silvestre Pinheiro Ferreira e pela geração pombalina, mas continuava escravocrata, tinha um Imperador culto, mas um povo pouco estudado, ansiava pela liberdade religiosa, mas vivia sob o padroado. No entanto, manteve a estabilidade política e a força da inteligência de seu chefe: D. Pedro II, pelo menos na maior parte do tempo. Não era preciso provar a validade da ciência e de seus resultados, até os pouco estudados a reconheciam. Lutava o governo central para assegurar a unidade do Estado e a unidade dos brasileiros diante de revoltas regionais. A República, no final do século XIX, deu o passo que faltava no que se refere a separação entre Igreja e Estado e na confiança definitiva da ciência, mas perdeu a estabilidade institucional com as revoluções que protagonizou. Nas últimas três décadas, finalmente, alcançamos uma razoável estabilidade política, o vigor das instituições da República cresceu e parecíamos manter outros consensos fundamentais ao Estado Moderno: investimento na universidade pública, confiança na ciência, separação Estado x

QUE A FESTA DA INDEPENDÊNCIA SEJA A REUNIÃO DE UMA PÁTRIA UNIDA E RESPEITOSA DESSES CONSENSOS QUE FORAM CONSTRUÍDOS DURANTE ANOS DE ESFORÇO E ESCLARECIMENTO Igreja, preservação dos direitos civis e humanos, preservação ambiental, estado de direito, independência entre poderes. Porém, de repente, o produto de décadas encontra-se sob suspeição. Que a festa da independência seja a reunião de uma pátria unida e respeitosa desses consensos que foram construídos durante anos de esforço e esclarecimento. Isso porque é antigo como o Evangelho (Mt. 12,25): “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” Que a festa do Brasil não seja um passo para trás na nossa história.

tribunasjdelrei@city10.com.br Diretor Responsável Eduardo de Araújo Brito Redatora Lyziane de Araujo Brito Assessor Jurídico Dra. Márcia Fróis Weitzel Redação / Publicidade / Assinatura Rua Padre Rocha, 163 São João del-Rei/MG Telefax: (32) 3371-1243 OS ARTIGOS ASSINADOS NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL, SENDO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES.

esquecido de si. Somente na aurora desta prosa perfumada, lembrou-se com saudades das Maçãs Argentinas que vinham embrulhadas em papel roxinho, embaladas em caixas estilosas, muito finas, viu meninas! Exalavam um perfume tão raro, que eu tinha inté um orgasmo só de sentir. Todavia, comprar nem podia, tão pobre eu era, por isso aquele doce aroma marcou minhas retinas de tanto olhar com os olhos do nariz, sem poder saborear uma que fosse, tão caro elas eram! Sou eu quem o diz! Mas mesmo assim guardei na memória sem mágoa alguma, pois isso eu nunca fiz! Fui um menino de infância vivida na mais pura alegria, cheio de gratidão pelas graças que recebi. Esse era eu, então. Quem dera nesta hora o espírito lírico de Vinícius de Moraes habitasse em mim, e o Drummond que é de Andrade, viesse de algures, ele e Bandeira, com todo seu talento, ao menos numa bela tarde, ambos abrindo seus braços recebessem Cecília, que com Florbela Espanca acompanhadas de Cora – a Coralina – e o brilho de suas artes, juntos à minha criatividade me dessem, por um instante, uma clareira poética e uma celestina inspiração! Daí eu poderia, por ora, com mais arte e beleza, falar dos Aromas especiais que vocês me passaram de suas memórias: o da Alegria e o da Saudade – até que num ponto final, eu conseguisse pôr um fim sem mais demora. Pois, depois de tanta pesquisa, ficou em minha Alma uma grande certeza, que com grande emoção, minha prosa em rima encerro, afinal. Pois o Perfume da saudade, preenchido com o Aroma de tanta alegria prazerosa, transformou a vida de todos Nós – hoje adultos – num triângulo tão forte que formou uma Trindade de florais de nós, tão cheirosa como o Perfume do Amor. Gratidão a todos vocês por terem aromatizado minha essência poética nestes dias. O perfume de suas vidas de então chegou até mim como um gesto de ternura de quem continua mantendo viva a Criança dentro de si. Toda Criança traz em sua Essência o Perfume da Alegria, cultua o da Saudade e, claro, transpira o do Amor! Por essas razões, o perfume infantil de vocês atingiu, preencheu e impregnou de aroma o coração deste poeta e prosador – que Ri, sente Saudades e Ama! Gratidão e até a próxima em que só o perfume do vento sabe a resposta, senão... Nota de rodapé: Esta Crônica é um tributo especial a todas as pessoas que, generosamente, atenderam à minha pesquisa – Mulheres e alguns homens (poucos) – a saber: A todos esses Seres de Luz e da Luz – gratidão! Sempre gratidão!


São João del-Rei 17 de agosto a 14 de setembro de 2021

A FAVOR DO PROGRESSO. A FAVOR DA MUDANÇA DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO LUÍS FELIPE MACIEL SERPA l ESTUDANTE DE DIREITO E ATIVISTA POLÍTICO

SÃO JOÃO DEL-REI TEM A OPORTUNIDADE DE ENTRAR NO SÉCULO XXI E COM ISSO VOLTAR A TRILHAR O CAMINHO DA PROSPERIDADE TÃO ALMEJADO POR TODOS MUNÍCIPES

Tramita na Câmara de Vereadores de São João del-Rei, o Projeto de Lei apresentado pelo Executivo de n° 7644/2021 que faz alterações no Título V, Pg. 24, do Código de Posturas do município, que trata do horário de funcionamento do comércio e indústria em nossa cidade. Embora muitas fake news estão sendo disseminadas maliciosamente sobre o Projeto, ele vem em boa hora pois visa a geração de empregos e a melhoria de nossa economia local tão sofrida nos últimos tempos em virtude do pandêmico vírus. Dessa maneira, pontuarei algumas questões para desmistificar as Fake News ora espalhadas: A -) Será uma liberdade, e não uma obrigação de todo o comércio funcionar até às 22h. Cada empreendedor analisará se para o seu ramo será benéfico ou não alterar o horário de funcionamento. B -) Todos os direitos trabalhistas serão respeitados. É Lei Federal. C -) Vai ter revezamento de turnos e com isso mais contratação de funcionários. D -) O pagamento em horário diferenciado será melhor. E -) Vai gerar mais empregos para a cidade, opções de lazer e impulsionar o turismo. São João del-Rei precisa de mais liberdade econômica e mais liberdade empresarial para melhorarmos nossa economia e com isso atrair mais investimentos.

Indubitavelmente, os direitos trabalhistas também devem ser respeitados, e as Instituições e Órgãos competentes devem exercer os seus papéis fiscalizatórios para o correto cumprimento da Lei. Importante ainda lembrar a todos, mais uma vez, que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é Lei Federal, e portanto em nenhuma hipótese perderá a sua eficácia com a eventual aprovação desse Projeto de Lei Municipal. Além disso, a aprovação do Projeto é apenas um primeiro passo rumo ao progresso e modernidade de nossa cidade e, sem dúvidas, não eximirá a responsabilidade dos atores (Poder Público e iniciativa privada) no investimento em turismo e atrativos para a nossa cidade. Uma coisa não exclui a outra, e portanto ambas são necessárias. Respeito os que pensam diferente, mas não sou de ficar em cima do muro. Esse é o meu posicionamento e quero o bem de minha cidade. Não existe essa divisão tola que querem nos impor de patrão versus empregado. Temos que ter a consciência de que todos estamos no mesmo barco, e se um lado afundar o outro também afundará. Espero que os nobres colegas Vereadores de São João del-Rei votem a favor do Projeto e não caiam nas Fake News ora divulgadas maliciosamente. São João del-Rei tem a oportunidade de entrar no século XXI e com isso voltar a trilhar o caminho da prosperidade tão almejado por todos munícipes.

A GANGORRA, O QUIOSQUE E O ANEL MÁRCIA HELIANE GOMES l HISTORIADORA, ESCRITORA, MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS DE SÃO JOÃO DEL-REI E RESPONSÁVEL PELA EDITORA AQUARIUS

NA MINHA CASA NÃO TINHA GANGORRA. E AQUELA ERA TUDO O QUE EU PENSAVA DE UMA GANGORRA. MEUS PRIMOS, OS DONOS DA CASA, ORGANIZAVAM UMA FILA NA HORA DE GANGORRAR.

Devia estar com uns dez anos. Era férias de julho. Muito frio em Tiradentes. Não tínhamos dinheiro para viagens e nem passeios. Minha tia convidou para passarmos uns dias na Cerâmica onde ela morava com a família. Meu tio Humberto, seu esposo, administrava a Cerâmica Progresso que na época empregava muita gente da cidade. Quem não trabalhava na ourivesaria, trabalhava na Cerâmica. As três irmãs arrumaram suas ‘coisinhas’ e foram passar férias na Cerâmica. A casa era enorme, linda e mais linda porque na sala grande havia um piano. Meu encantamento foi imediato naquele lugar e quando meu tio vinha, nos finais das tardes, dedilhar aquelas teclas eu me deliciava ouvindo as canções que dali saíam e impregnavam meus ouvidos de beleza e paz. Eu não podia tocar. Mas ouvir já me preenchia de alegria e de harmonia. Do lado de fora, na área externa em frente da casa tinha uma árvore enorme, linda, frondosa e seus galhos de tão grandes já ultrapassavam o muro, chegando até a rua. E nessa árvore, uma gangorra. De corda e assento de madeira. Na minha casa não tinha gangorra. E aquela era tudo o que eu pensava de uma gangorra. Meus primos, os donos da casa, organizavam uma fila na hora de gangorrar. Mil ideias pipocavam na minha cabeça: o que eu sentiria gangorrando... Sempre a última da fila, era muito magra e franzina. Não me importava. Tinha mais tempo para imaginar o balanço. E chegava minha vez. Ah, como era bom sentir o vento frio batendo no meu rosto e fazendo minhas tranças voarem alto... Olhava para baixo e via um tapete de folhas secas numa grama muito verde. Meu vestido de algodão acompanhava o balanço do vento, subia e descia... minhas pernas, soltas no ar, eram livres e impulsionavam cada vez mais o voo. Às vezes vinha o medo das alturas, eu voava alto, ousava esses voos. Ainda do lado de fora, havia um quiosque. Não sabia o nome daquilo. Na minha casa não tinha nada pa-

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recido. Meu tio me disse o nome e disse que lá era um bom lugar para pensar. E era para lá que eu ia enquanto as outras crianças brincavam na piscina. Não gostava de piscina. O quiosque, aquele lugar desconhecido, que eu nem sabia o nome, mas bom para pensar. Era lindo, uma casa pequena para se viver nela. Era redondo, todo coberto de eras e trepadeiras. Algumas flores, me lembro de poucas. O teto era abaulado e me dava uma sensação de abraço. Sentava ali, sozinha, sentia o cheiro do verde, um cheiro de mato, as cores das borboletas e o canto dos passarinhos. E como eu pensava ali! Meu tio estava certo: um bom lugar para pensar. Se eu pudesse fugir da minha vida era ali que eu moraria. E brincávamos muito nos corredores da Cerâmica enquanto os trabalhadores fabricavam telhas e tijolos. De pique esconde, claro. Eram muitos corredores, escuros, parecia um labirinto. Mais um encantamento: na minha casa não tinha corredores nem labirintos. Um cheiro de barro que acalmava minha alma. Não gostava muito de pique esconde, achava triste. Quase sempre era a primeira a ser encontrada, não me escondia direito. Não sabia me esconder, nem queria. Enquanto esperava a brincadeira terminar andava sozinha naquele labirinto misterioso, pensando e sentindo. E numa dessas andanças perdi meu único tesouro: um anel de ouro com duas pedras: um rubi e uma água marinha. Presente do meu pai que todo orgulhoso me disse que era um Romeu e Julieta. Fazia sentido, as duas pedras eram agarradas uma na outra. Perdi aquele ‘amor’. Contei a ‘tragédia’ para meu pai tempos depois. Ele me acalmou: “um dia desses trago outro, crioula”. E tempos depois também meu pai foi à Cerâmica buscar terra ‘forte’ para adubar os canteiros da minha mãe que esmiuçando essa terra com as mãos, se assustou quando sentiu um objeto estranho. E num grito me chamou. O que era? O meu tesouro. O meu Romeu e Julieta, como em um milagre ou por destino voltava para a minha mão. Hoje ele está com Maria Alice, minha filha e a saudade da gangorra e do quiosque ainda moram aqui dentro de mim. A CRÔNICA ACIMA CONSTA DO LIVRO UMA MENINA DE MINAS, DE SUA AUTORIA.

ORAÇÃO AO PODEROSO SANTO EXPEDITO

NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Meu Santo Expedito, das causas justas e urgentes, interceda por mim junto a N. Sr. Jesus Cristo. Socorra-me nesta hora de aflição e desespero, meu Santo Expedito. Vós que sois um Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me, ajuda-me, dê-me forças, coragem e serenidade. Atendei o meu pedido (pedir a graça com fé). Meu santo Expedito! Ajuda-me a superar estas horas difíceis, proteja minha família, atenda a meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranquilidade, meu Santo Expedito! Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que têm fé. Muito obrigado. (Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz) Mandar publicar esta oração com a finalidade de propagar sua força e levar a sua palavra a quem está necessitado.

De 25 de setembro a 03 de outubro de 2021, às19h Santa Missa na Igreja São Francisco de Assis, e em seguida novena com pregação. A procissão de São Francisco de Assis acontecerá no domingo, 03 de outubro, após a missas das 9:15h. Na segunda-feira, (4 de outubro), dia consagrado a São Francisco de Assis, missa festiva às 7h, às 16h benção dos animais, onde todos podem levar seus animais de estimação para serem abençoados. A parte musical será abrilhantada pela bicentenária Orquestra Ribeiro Bastos, sob a regência do Maestro Rodrigo Sampaio

NÃO SE ESQUEÇA DO MEU RECADO JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA DE RESENDE l JRESENDE@ MGCONECTA.COM.BR / JRESENDE@UFSJ.EDU.BR • PROFESSOR DE PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, DO DEPARTAMENTO DE LETRAS, ARTES E CULTURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI. MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS DE SÃO JOÃO DEL-REI.

É PORQUE É

A TAUTOLOGIA É VOCÊ EXPLICAR UMA COISA POR ELA MESMA. É UM RACIOCÍNIO CIRCULAR, FICA SEMPRE ONDE ESTÁ: ESSA MÚSICA É CHATA PORQUE DEMORA... E ELA DEMORA PORQUE É CHATA. A TAUTOLOGIA É UM TIPO DE AUTORITARISMO. É ISSO AÍ E PRONTO!

– Quer que registre o seu CPF na notinha da compra? Olhei, sem entender, para a garota do caixa do supermercado. Registrar o meu CPF na nota da compra? Com certeza era alguma ordem vinda de cima pra baixo. Mas... registrar pra quê? A garota também não sabia. Depois de hesitar em algumas palavras desconectadas, assumiu a situação e me lançou um sorriso desolador: – Uai, moço... pra ficar registrado. Se você, leitor, nunca ouviu falar de tautologia, então aí vai: a tautologia é você explicar uma coisa por ela mesma. É um raciocínio circular, fica sempre onde está: essa música é chata porque demora... e ela demora porque é chata. A tautologia é um tipo de autoritarismo. É isso aí e pronto! Até o velho e bom Drummond apelou: Eu te amo porque te amo. E acabou. Não se discute mais. Quando pequeno, eu morria de curiosidade para saber como é que o Seu Manuel fazia picolé. Não entendia como o picolé ganhava aquele formato e ficava colorido. Aí eu arrisquei: – Seu Manuel, como é que o senhor faz picolé? E ele, numa tautologia sucinta e congelada: – Fazendo. A bem dizer, a gente usa a tautologia toda hora. Veja só a matemática: quatro é par porque é divisível por dois... quatro é divisível por dois porque é par. Tem ainda a história zoo-ontológica da galinha e do ovo: o ovo existe porque existiu uma galinha; a galinha existe porque existiu um ovo. Explicar as coisas desse jeito é igual cachorro correndo atrás do próprio rabo. Roda, roda... e não sai dali. Já viu aquela situação em que você se deleita com algum tipo de prazer e não encontra palavras para defini-lo? É aí que a gente se lembra da Coca-Cola: Isso é que é! Talvez a tautologia esteja em nós até hoje como ecos freudianos das reprimendas da infância: – Menino, desce daí agora! – Por que, mãe? – Porque você tem que descer! E vai discutir...! O final dessa história é o típico chavão tautológico: E fica tudo por isso mesmo! A própria vida é tautológica: nascemos para morrer e morremos porque nascemos. Paguei a minha compra no supermercado. Quando ia saindo, pedi à garota: – Você poderia colocar os pacotes de café em duas sacolinhas? Ela me olhou sem entender. Acabou perguntando: – Duas sacolinhas? Pra quê? Nem hesitei: – Pra serem duas sacolinhas!


4Tribuna SANJOANENSE

jornaltribunasanjoanense.com.br

São João del-Rei 17 de agosto a 14 de setembro de 2021

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CRÔNICAS E CAUSOS

BOAS VINDAS PRA ANA Registramos aqui às nossas boas vindas para a pequena e doce Ana! A primogênita de Carol e Diego Mendonça chegou no último dia dos pais para completar a alegria desta linda família! Deus os abençoe!

O nosso colaborador: Cleir Edson está lançando o seu primeiro livro de crônicas: Crônicas e Causos- Volume I. Uma coletânea das crônicas publicadas no jornal Tribuna Sanjoanense. Deliciosas histórias que valem a pena serem lidas e compartilhadas! Muito sucesso pra você, Cleir Edson!

QUEM TÁ AQUI ESCREVENDO É SÓ JECATATU, QUE FELIZMENTE, OU INFELIZMENTE, GOSTA DE TODOS “ASPIODIOTUS” E TAMBÉM DE TODOS OS “CAMPOS LIMPOS” E CULTIVADOS E PLANTADOS

Os nossos parabéns para Luciana Resende! A esposa de Vinícius Hannas e mamãe do Gabriel celebrou a chegada de mais uma primavera na última terça feira! Muitas felicidades!

23 DA LARA

HERBÁRIUS E BICHARIUS Bem, isto não é um livro, então vou tentar explicar com poucos bichos e poucas plantas; isto é, quer dizer...com poucas palavras. No Jornal Estado de Minas (E.M) 30-032010: “ Aracnídeos- Oferecer conhecimentos da biodiversidade...” Era um curso oferecido pelo Departamento de Zoologia da UFMG. Aquelas poucas palavras encheram meu coração de alegria e minha cabeça de curiosidade. “Um dos maiores temores dos conservacionistas é imaginar que muitas espécies da fauna e da flora serão extintas antes mesmo que a humanidade chegue a conhece-las”. Jornal E.M em 25-03-2013 artigo “Censo da Natureza é viável”. O pedido que faço a vocês acredito ser extremamente viável, por favor continue lendo. “DNA e inventários biológicos fazem total de descrições novas de sapos dobrar em uma década. Hoje, são 825 espécies conhecidas”. No Jornal Folha de São Paulo, 13-04-2008. Pela quantidade de florestas protegidas, aqui na Fazenda da Saudade(que muita gente chama de “pasto sujo”, se o Departamento de Zoologia e Botânica da UFMG viessem conhecer, aposto que logo logo o GAA (avaliação global de anfíbios) os convidaria para descrever as novas espécies. Sonhar, com os pés na...Floresta, é fantástico, Depois de ter constatado a presença do inseto “Aspidiotus perniciosus” em matéria precedente de São Lourenço, procurei averiguar se ele já havia sido assignalado no Brasi. Sr. Dr. Costa Lima, entomologistana Revista Chácaras e Quintais, 15-12-1921 (data correta). Não vou nem perguntar porque o Aspidiotos ganhou este nome , mas posso dizer que a revista faz parte da biblioteca deixada por meu pai, aqui na Fazenda. Várias já passaram dos cem anos. Nada mais justo quando todos os estudantes não se preocupam com esses “detalhes” da fauna e da flora; e preferem estar namorando e “ficando”! O que acontece é que eu já estou quase “saindo” para outros ”Universos”, e só estou tentando preservar um pouco da poesia que existe nos chamados “pastos sujos”, quando sonham com a Era Devoniana.

PARA BÉNS

“Há 398 milhões de anos, no período geológico Devoniano, as plantas começaram a ganhar corpo e transformaram-se em densas florestas”. No Jornal E.M 01-03-2012. Minha cabeça não consegue entender e nem acreditar- como pesquisadores (as) conseguiram ENCONTRAR esse 398. É muito difícil...é muito tempo. Mas seria tão fácil e tão útil para os jovens, se fosse criado o seguinte projeto: - Em toda cidade (o melhor seria TODAS Escolas) haveria um Herbário e um “Bichário”(com todas as plantas e bichos do município) Sabe qual um odo fácil, quase sem despesas, de ser criado? Os interessados e curiosos e estudiosos e “meio malucos” levam para as Escolas, folhas e galhos e bichos. É lógico que não haverá 90% dos estudantes amando esta ideia, mas é preciso ajudar os 10% a mapearem a fauna e a flora, não somente no Brasil, mas de CADA cidade. Um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard revelou, que para o ser humano, sem força de vontade_____nada é feito. O professor Antônio Carlos Gomes da Costa, ex-funcionáio da Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância e da OIT (Organização Internacional do Trabalho) ensina que Empresas têm papel crucial na mudança da Sociedade. “A principal barreira não é a falta de recursos, mas a falta em alguns casos, de um compromisso AUTÊNTICO com a Causa Social”. No caderno PRAZER EM AJUDAR, no jornal E.M. julho/2004. Guardei todos estes cadernos. Alguns, devido à má conservação da natureza de minha Biblioteca...foram extintos. Quem tá aqui escrevendo é só Jeca-Tatu, que felizmente, ou infelizmente, gosta de todos “Aspiodiotus” e também de todos os “campos limpos” e cultivados e plantados. Mas que tem certeza que não é nem umpouco permicioso quando ALGUMAS Fazendas não plantem e colham alimentos para o Corpo, mas alimentos para a Alma que podem ser usufruídos quando os pastos ficam BASTANTE SUJOS. Obrigado UM LEITOR E COLABORADOR DO JORNAL TRIBUNA SANJOANENSE

Parabéns para Lara Neves, que completou 23 aninhos semana passada. Felicidades!

NOVENA De 25 de setembro a 03 de outubro de 2021, às19h Santa Missa na Igreja São Francisco de Assis, e em seguida novena com pregação

Lara e a mãe Samantha


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