Espetáculo „só um pouco a.normal“ - Prêmio Cena Minas
DOS RESULTADOS ALCANÇADOS
Atividades até aqui realizadas em relação as atividades previstas pelo projeto (documentação em anexo) Junho-Julho - Montagem, pré-produção, divulgação espetáculo 25 Julho
- Ensaio Aberto (pré-estréia) - Bituca Universidade de Música Popular / Barbacena - Mesa redonda *
26 Julho
- Estréia Nacional “só um pouco a.normal” em Barbacena
27 Julho
- Espetáculo “só um pouco a.normal”
28 Julho
- Espetáculo “só um pouco a.normal”
10 Agosto
- Realização Oficinas em Barbacena - Crianças e Adolescentes *
13 Agosto
- Abertura da exposição fotográfica “Três lentes sobre um olhar” no Museu da Loucura em
Barbacena * 22 Agosto
- Ensaio Aberto em Nova Lima – EACC - Mesa redonda convidados e imprensa*
23 Agosto - Estréia “só um pouco a.normal” Nova Lima- EACC 24 Agosto - Espetáculo “só um pouco a.normal” Nova Lima - EACC 25 Agosto - Espetáculo “só um pouco a.normal” Nova Lima - EACC Setembro
- Documentação e Finalização do Projeto
03 Setembro - Realização Oficinas Corpo “desplug@do” em Barbacena * Outubro
- Entrega da documentação Estratégias de divulgação: Confecção de cartazes e filipetas impressas e virtuais. Exposição de fotos do espetáculo em espaços públicos de Barbacena durante 3 semanas. Disponibilização de Pílulas sobre o processo
criativo
na
Alemanha
em
redes
sociais
(à
disposição
no
endereço
https://vimeo.com/user10454090). Entrevistas em Jornais Televisivos e Rádios como: Domingão do Faustão Rede Globo, Programa Agenda Rede Minas, Mesa Redonda Brasil das Gerais Rede Minas, MGTV 1° Edição rede Globo Minas, TV Estrada Real Barbacena- Lafaiete, Rádio Inconfidência- BH, Rádio UFMG Educativa e Rádio Sucesso FM- Barbacena. Dois Blogs foram alimentados com informações sobre o espetáculo http://wlmoreira.wordpress.com/
http://primeiroato.com.br/blog/
Esta edição do Prêmio Cena Minas contribuiu para os seguintes fatores: . A projeção estadual e nacional de um novo coreógrafo mineiro. . A circulação de um espetáculo inspirado em um momento extremamente relevante da história da psiquiatria em Minas, criado no exterior, remontado e apresentado em Minas. . A viabilização de acesso do público do interior de Minas e de áreas da periferia da capital à arte contemporânea. . A possibilidade de tecer encontros entre dois dos maiores expoentes da cultura em Minas Gerais, como Grupo de Dança 1° Ato e Grupo Ponto de Partida. . Sensibilização e discussão sobre os temas como diversidade, tolerância e diferenças. . Troca de experiências entre profissionais das áreas artísticas e de Saúde mental. . Capacitação nas áreas artísticas e produção. * contra-partidas
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Espetáculo „só um pouco a.normal“ - Prêmio Cena Minas
ACESSILIDADE AO PÚBLICO . As apresentações do espetáculo “só um pouco a.normal” atingiram diretamente um público de 452 espectadores em Nova Lima e 600 espectadores em Barbacena. Borderô em anexo. . O perfil dos espectadores compreende um largo, variado e rico espectro. Estudantes (filosofia, medicina, fisioterapia, tecnologia de alimentos, teatro, dança, sociologia e comunicação), profissionais da área de saúde (psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, terapeutas, enfermeiros, educadores físicos), profissionais liberais (cabelereiros, lojistas, diretores de escolas particulares, escritores) profissionais da artes cênicas (professores, diretores de companhias de dança e teatro, bailarinos, atores) e representantes de importantes instituições (FHEMIG, AGIR – Barbacena, Inhotim, Palácio das Artes, CPCD, Rede Globo Minas, Unimed) são alguns exemplos que formam esse espectro. Importante ressaltar também a presença de ex-internos do antigo hospital Colônia. . A variedade desse espectro vai ao encontro da idéia central deste trabalho, que acredita no potencial de trabalhos inter/multidisciplinares que não só se apóiam em outras ciências e áreas como fonte de pesquisa, mas também as coloca muitas vezes em discussão: Saúde Mental, Psicologia, Arquitetura, Mídias, Teatro, Dança e Performance. . O Valor de ingressos cobrados (Meia 10 reais e Inteira 20 reais), bem como a diversidade do público, nos permite argumentar a favor de uma acessibilidade facilitada e de uma democratização do acesso à cultura, importantes aspectos e objetivos deste projeto.
Uma cota de convites (cortesia) foi enviada para diferentes
instituições, parceiros, autoridades e apoiadores locais contribuindo também para a democratização e acessibilidade. . O fato das apresentações acontecerem em Nova Lima e Barbacena já contribui, por si só, para a descentralização da cultura. Em Nova Lima/Jardim Canadá, vale ainda ressaltar que o EACC se encontra na periferia da cidade, fortalecendo o aspecto descentralizador do projeto. . Uma pequena amostra desse espectro participou também das mesas redondas. Em Barbacena, a mesa redonda contou com a participação de ca. de 30 pessoas e em Belo Horizonte com ca. de 15 pessoas. . Exposição “Três lentes sobre um olhar” (Documentação em anexo). Um público estimado de 800 pessoas já passaram pela sala do Museu da Loucura e visitaram a exposição, cerca de 600 deixaram suas assinaturas no livro de registro. A exposição seguirá para Foyer de entrada da AGIR em Barbacena e posteriormente para o EACC- Nova Lima. Com isso, estima-se que a exposição atingirá um público de ca. de 3000 pessoas. . As oficinas de corpo, gratuitas, atingiram um total de 40 crianças/adolescentes e 20 adultos, de diferentes classes sociais e experiências com a arte, o que também nos possibilita argumentar a favor da democratização do acesso à arte, não só como produto do fazer artístico, mas como formação.
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ABRANGÊNCIA
As atividades desenvolvidas no projeto foram realizadas nas cidades de Barbacena e Nova Lima, tendo uma abrangência a nível estadual e nacional através da mídia falada, escrita e televisionada. Além de publicações em sites, blogs dedicados à área artística e em redes sociais.
Para realização da circulação dos espetáculos nas cidades propostas por esse projeto é imprescindível um apoio local em cada uma das cidades para custeamento de pessoal, espaço físico, equipamentos (som e luz), peças gráficas, divulgação, hospedagens, alimentação e transporte da equipe técnica.
Para a viabilização do projeto fechamos parcerias fundamentais. Em Barbacena, o Grupo Ponto de Partida, a Prefeitura Municipal através da AGIR (Agência de Desenvolvimento e Integração Regional) e a UNIMED Barbacena. Em Nova Lima, com o EACC (Espaço de Acervo e Criação Compartilhada), através do Grupo de Dança 1°Ato. Essas parcerias possibilitaram a circulação com grande sucesso nas duas cidades, cumprindo a proposta inicial de realização de 7 espetáculos (incluindo o ensaio aberto em Barbacena, com 150 espectadores) e atingir o público estimado originalmente no projeto (Ca. de 1000 pessoas).
Em Juiz de Fora, terceira cidade prevista no projeto inicial, a circulação estava prevista para 01 e 02 de agosto. Buscamos como parceria a FUNALFA, o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), Pró Reitoria de Cultura do UFJF além de parceiros da iniciativa privada, como a Unimed Juiz de Fora. Inicialmente a FUNALFA se comprometeu com a cessão do Espaço (CCBM) incluindo aparelhagem técnica (que infelizmente não supria as necessidades do espetáculo e deveria ser complementada) e com a parte logística (transporte, alimentação, hospedagem). Dessa forma, buscamos com a UFJF o apoio para a confecção das peças gráficas. Devido a um atraso na aprovação da licitação por parte da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora a FUNALFA não pôde garantir o apoio de logística previamente pretendido para a circulação em JF, oferecendo em contrapartida o material gráfico e a cessão do espaço. Com a possibilidade de substituir esses apoios por parte dos cachês. Como até o dia 16 de julho a FUNALFA não se posicionou quanto ao apoio final, perdemos o apoio da UFJF (devido ao curto prazo para impressão do material gráfico). O contato com a Unimed Juiz de Fora também não foi frutífero. Além disso, somou-se a dificuldade de organizar uma nova data, até o momento, dentro da agenda do Grupo de Dança 1° Ato para a realização do espetáculo. Tivemos assim que suspender a circulação de “só um pouco a.normal” em Juiz de Fora.
Cientes do compromisso de atingir o maior número possível de espectadores e cobrir a proposta inicial de circulação em três cidades, buscamos desde a aprovação do projeto diferentes alternativas para a circulação do espetáculo. Com as cidades de Ouro Preto, através do Festival de Inverno realizado pela UFOP, e Belo Horizonte, com o SESC Palladium, mantivemos diálogos mais frutíferos. Por questões diversas essas parcerias não se efetivaram, mas o diálogo pra futuros projetos se mantêm.
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Espetáculo „só um pouco a.normal“ - Prêmio Cena Minas
Mesmo com a suspensão da circulação em Juiz de Fora, estamos certos de ter cumprido as propostas iniciais do projeto. Com a apresentação extra em Nova Lima, além do ensaio aberto (pré estréia) em Barbacena, atingimos diretamente o público originalmente estimado no projeto e cumprimos a meta de 7 apresentações. Acreditamos que os desdobramentos surgidos a partir das apresentações, como as oficinas de corpo, instalação de fotos, mesas redondas e exposição fotográfica nos permitiram atingir um número representativo de pessoas, ampliando assim o espectro quantitativo e variado do público.
CONTRAPARTIDA
Das Mesas Redondas e Ensaios abertos* Após os ensaios abertos foram realizadas mesas redondas para público interessado no processo criativo e montagem do espetáculo. Fizeram parte das mesas o coreógrafo Wagner Moreira, diretora artística do Grupo 1°Ato Suely Machado, a Diretora do Grupo Ponto de Partida Regina Bertola, Presidente da AGIR Barbacena Frederico Furtado, produtora Helena Fernandino, a Psicanalista Mariana Vidigal e bailarinos. No público presente atores, estudantes (de medicina, teatro, fisioterapia, tecnologia de alimentos), além de profissionais liberais de diversas áreas. Nessa oportunidade, o público pode dirigir diretamente ao coreógrafo, à diretora artística e aos bailarinos suas perguntas, suas curiosidades e principalmente suas impressões sobre o trabalho. Com a variedade de participantes, as discussões transitaram ainda por amplos campos que abrangeram desde o processo de criação artística passando por questões sociais em torno do tema Saúde Mental, (des)hospitalização e de temas como estigmatização, rotulação, diversidade e tolerância, até a discussão de políticas culturais existentes e seu funcionamento.
Oficinas* Foram oferecidos 2 Oficinas sendo elas: 1 Oficina Dança Contemporânea e Improvisação para crianças e Adolescentes na Bituca Universidade de Música em Barbacena e 1 Oficina “desplug@do” Ginástica Laboral , Dança Contemporânea para funcionários da UNIMED- Barbacena.
Estagiários*
As vagas para estudantes e/ou profissionais de dança e/ou teatro que acompanharam a remontagem do foram preenchidas por diferentes pessoas que participaram ativamente do processo de remontagem ou assitindo aos ensaios. Dentre elas Priscilla Fargnolli, bailarina, residente em Ribeirão Preto; Diny Espíndola – bailarino profissional, formado no CAD – Centro Avançado de Dança em Ribeirão Preto – SP; Jônatas Raine de Oliveira Andrade, Bailarino estagiário Grupo de Dança 1° Ato, bacharelado em Dança pela Universidade Federal de Viçosa;Vivian Moreira, bailarina, professora de dança e estudante do curso de fisioterapia da UNIPACBarbacena. Depoimentos em anexo.
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Exposição fotográfica “Três lentes sobre um olhar”*
Uma exposição fotográfica intitulada “TRÊS LENTES SOBRE UM OLHAR” revela o olhar artístico de três fotógrafos barbacenenses sobre espetáculo “só um pouco a.normal”: Julia Marcier, Mell Caetano e Waldir Damasceno. A exposição teve sua abertura no dia 10 de agosto, no Museu da Loucura em Barbacena, juntamente ao lançamento do livro “Holocausto Brasileiro” de Daniela Arbex. A exposição deverá ficar em cartaz até fim de novembro em uma sala do Museu da Loucura, seguindo posteriormente para o Foyer da AGIR em Barbacena e posteriormente para o Espaço de Acervo e Criação Compartilhada (EACC) do Grupo de Dança Primeiro Ato em Nova Lima. Sempre com acesso gratuito.
Da descentralização cultural, democratização do acesso à cultura, formação de público, capacitação de pessoas*
Acreditamos que as discussões em torno do processo de criação artísitca contribuíram essencialmente para a (in)formação de um público de dança e performance contemporânea. A aproximação entre público e artista/fazer artístico (com suas políticas) é para nós passo signitifcativo em direcão à democratização e descentralização da cultura. Especialmente em Barbacena, estamos certos de ter contribuído fortemente para um movimento embrionário de pesquisa em dança e arte contemporânea de forma geral. A exposição “Três lentes sobre um olhar” que acontece em espaços públicos de Barbacena permite a um público extremamente variado o contato direto com a arte dos fotógrafos e, indiretamente, com o espetáculo. Em Nova Lima, acreditamos que a exposição será também contribuinte direto para a descentralização e democratização da cultura. As oficinas proporcionaram a um público variado o acesso à dança em um outro contexto. Quase em sua totalidade, os participantes das oficinas não tinham experienciado anteriormente a dança, seja como atividade artística/física, seja como produto artístico final. Quanto à capacitação de pessoas, acreditamos que o projeto cumpriu seu papel ao oferecer aos estagiários a oportunidade de participar do processo de criação/montagem, levando-os principalmente à reflexão sobre o processo. * Em anexo fotos das contrapartidas bem como depoimentos de participantes.
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