HISTÓRIA GERAL DA ARTE

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HISTÓRIA UNIVERSAL DA ARTE

Walcirlei César Siqueira Professor/ Artista plástico


a. C. Civilizações Antigas

PALEOLITICO

Babilônica

NEOLITICO

Romana Suméria Egípcia Fenícia Etrusca Assíria Grécia Persas

d. C. Movimentos artísticos Arte Paleocristã Arte Bizantina Arte Gótica

d. C. Escolas Artísticas Pos-impressionismo

Fovismo

Pos-expressionismo

Cubismo Arte abstrata

Renascimento

Pontilhismo

Barroco

Simbolismo

Futurismo

Decadentismo

Dadaismo

Rococó Neoclassicismo . Romantismo . Realismo

Art nouveau

Construtivismo

Surrealismo Pop art

Impressionismo

Op art

Expressionismo

Minimalismo Happening Performance Land art

CONTEMPORANEA

Arte rupestre

ANO “ 0 ” NASCIMENTO DE CRISTO

Tabela Universal da História da Arte


Antes de Cristo/ Arte Rupestre. PALEOLÍTICO: Período mais antigo da Pré-História, caracterizado pela indústria da pedra lascada, ou seja, pedaços de rocha quebrados grosseiramente, us. como armas e como ferramentas; período da pedra lascada, idade da pedra lascada.

NEOLÍTICO: Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais. Caracterizado pelo uso de artefatos de pedra polida, e que entra pela Idade do Bronze.


A. C./ Civilizações Antigas. Babilônica: Romana: Suméria Egípcia: Fenícia: Etrusca: Assíria: Grécia:


D. C./ Movimentos artísticos. .Arte Bizantina/ .Arte Paleocristã/ .Arte Gótica/ .Renascimento/ .Barroco / .Rococó / .Neoclassismo (Romantismo / Realismo )/ .Impressionismo / .Expressionismo /


D. C./ Escolas ArtĂ­sticas. Fovismo / Pos-impressionismo / Pos-expressionismo/ Pontilhismo / Simbolismo / Decadentismo / Art nouveau /

Cubismo / Arte abstrata / Construtivismo russo / Futurismo / Dadaismo / Surrealismo / Pop art / Op art / Minimalismo / Neoconcentrismo / Happening / Performance / Land art/


ARTE RUPESTRE PALEOLÍTICO INFERIOR aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.; NEOLÍTICO aproximadamente 10.000 a 5.000 a.C IDADE DOS METAIS aproximadamente 5.000 a 3.500 a.C


Arte na Pré-História As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais antigas já encontradas estão pequenas estátuas humanas como, por exemplo, a Vênus de Willendorf (aproximadamente 25.000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas em cavernas (arte rupestre) estão em Altamira, na Espanha e datam de 30.000 a.C. a 12.000 a.C.; e em Lascaux, na França de 15.000 a.C. a 10.000 a.C. , onde se encontram pinturas rupestres de animais pré-históricos como: cavalos, bisões, rinocerontes. Estas pinturas indicam rituais pré-históricos ligados à caça. As imagens demonstram um naturalismo e evoluem da monocromia à policromia entre os anos de 15.000 a.C. a 9.000 a.C.


Pintura paleolĂ­tica


Cena de provável comemoração ou culto à caça - Neolítico Superior

A Arte se transforma. O artista caçador abandona as imagens naturalistas tão necessárias para sua sobrevivência. Os desenhos e pinturas ficam mais estilizados, pois o homem adquire a faculdade da abstração. Ele passa a registrar-se nas cenas, que representam o seu cotidiano. Neste momento ele faz a grande descoberta: dar movimento à imagem fixa em um plano.



Ferramentas neolĂ­ticas utilizadas na lavoura


Cerâmicas neolíticas



Pedra polida


ANTES DE CRISTO REGIÃO DA MESOPOTÂMICA: PERSA BABILÔNIA SUMÉRIOS ASSÍRIOS GREGA EGÍPCIA ROMANA


REGIÃO DA MESOPOTÂMICA Na região entre os rios Tigre e Eufrates desenvolveu-se a civilização mesopotâmica. Nesta região, sumérios, babilônios, assírios, caldeus e outros povos desenvolveram uma arte que demonstra a religiosidade e o poder dos governantes. São touros alados, estatuetas de olhos circulares, relevos em paredes representando guerras e conquistas militares e animais e pictogramas representando fatos da realidade daqueles povos.





Mosaico de Leão da Babilônia, fragmento do portão de Ishtar em Istambul, Turquia


ARTE GREGA



Arte na Grécia Antiga Ao analisarmos a arte através da História, percebemos o quanto ainda hoje, no século XXI, temos profunda influência das grandes criações artísticas da Antiguidade Clássica, mais precisamente da arte Grega. Ao contrário dos egípcios, para os quais a arte era um instrumento a serviço da religião

A cultura e a arte minóica desenvolveu-se na ilha grega de Creta. Nas pinturas dos murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas. Desenhos de touros, imagens abstratas, símbolos marinhos e animais ilustram a cerâmica. O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período. Nas esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais escultores são Mirón, Policleto, Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de templos religiosos, como o Partenon, a acrópole de Atenas e o templo de Zeus na cidade de Olímpia mostram força e características expressivas. No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia, Vênus de Milo e o templo de Zeus, em na cidade de Pérgamo.


ARTE GREGA Arquitetura Tipos de colunas

Os gregos utilizaram as três ordens de colunas em suas construções: a dórica, a mais simples e robusta, relacionada com o masculino. A Jônica, com seu fuste mais fino, graciosa e feminina, com volutas no capitel, e a Coríntia, a mais complexa das três, sugerindo poder e ostentação, cujo capitel simétrico é decorado com folhas de acanto, planta originária da Grécia.


Partenon de Atenas - 472 a.C – Grécia A arquitetura grega sobressaiu-se nas construções de próprios públicos e templos, sendo o Partenon talvez o maior em termos de construção e realização artística, uma vez que o encarregado pelas esculturas foi Fídias, considerado o maior escultor da antiguidade clássica.



Alto relevo


ESCULTURAS As primeiras esculturas, do período arcaico, chamadas de Koiros (homem jovem) e Koiras (mulher jovem) eram sem movimento, a não ser pelas pernas que estão uma na frente da outra. Se tratavam de esculturas simétricas, dispostas em posição frontal cujo peso é distribuído igualmente nas duas pernas. Neste período as mulheres eram representadas somente vestidas e os homens nús.


Cópia romana da Vênus de Cnido de Praxíteles A Vênus de Cnido de Praxíteles, foi uma das obras mais cobiçadas na antiguidade. Na cidade de Cnido onde foi instalada de modo que o observador a visse de todo os ângulos.


ESCULTURAS

DISCOBOLO


Laocoonte e Seus Filhos - Escola de Rodes, 42/20 a.C O Grupo “Laocoonte” ou “Laocoonte e seus filhos” é atribuída a três escultores da ilha de Rodes, demonstra o apogeu do Período Helênico da escultura grega, onde passaram a ser representadas em grupos de figuras e não somente uma, como no Período Clássico e Arcaico. Com o passar dos anos esta obra ficou perdida, soterrada e somente no Renascimento é que foi redescoberta causando uma grande sensação em Roma e depois pela Europa.


As três graças


Cerâmica grega - por volta de 530 a.C A pintura grega é representada nas peças de cerâmica, onde uma influência da arte egípcia pode ser notada em várias obras, com figuras rigorosamente mostradas de perfil, porém com algumas mudanças, ficando claro a busca do artista por maior realidade na representação. Foi o início de uma busca técnica que alcançaria resultados surpreendentes no futuro.



ARTE ROMANA



Segundo a lenda um dos gêmeos alimentados pela Loba Capitolina, Rômulo, foi o fundador de Roma. Na verdade segundo os historiadores, a data mais provável para sua fundação é por volta do século VIII aC.


Arquitetura

O Panteão (Pan= todos, Théus= Deus) de Roma, é uma construção particularmente importante. Além de ser o único templo do período greco-romano ainda inteiro, foi construído com o intuito de reunir todos os deuses do império romano, em um só culto e sacerdote.



Ao contrário dos gregos, a arquitetura romana desenvolveu-se a ponto de influenciar as construções até o final do século XVIII dC, com poucas inovações no uso de arcos e abóbodas em igrejas, prédios públicos e mansões. De todas grandes construções romanas, a dois edifícios que se destacam na cidade de Roma. O primeiro, o Coliseu, um anfiteatro construído em 70 dC com 48,5 metros de altura, o equivalente a um prédio de 15 andares, tinha a capacidade para 50000 pessoas por espetáculo, tendo demorado por volta de 10 anos para ser construídos e foi utilizado por 500 anos, até o século VI.



Arte Romana do Ocidente e do Oriente ( Arte Bizantina ) Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a "copiar" estátuas clássicas. É a época da construção de monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. A pintura mural recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período. No Império Romano do Oriente ( Império Bizantino ) com capital em Constantinopla (antiga Bizâncio), aparece a arte bizantina, sob forte influência da Grécia . Podemos destacar as pinturas murais, os manuscritos, os ícones religiosos e os mosaicos de cores fortes e brilhantes, carregados de profundo caráter religioso.


PINTURA ROMANA Os romanos apreciavam muito a pintura, e hoje a maior parte das que conhecemos são da cidade de Pompéia e Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio, em 79 dC. Eles decoravam o interior de casas com pinturas que criavam a ilusão que ampliavam os cômodos, como janelas em que se apreciava as belezas da natureza, ou temas com naturezas mortas ou até mesmo retratos dos donos da casa.




ESCULTURAS


A escultura romana desenvolveu-se pela migração dos artistas gregos às cidades do Império Romano, porém eles assimilaram a praticidade do povo romano em relação à arte. Os romanos influenciaram nas esculturas gregas do período helênico, porém não idealizavam a beleza (no período helênico os gregos estavam se afastando da idealização da beleza, que foi muito utilizada no período clássico), fazendo um retrato da realidade.


ARTE EGÍPCIA



As margens verdejantes do rio Nilo

As margens do rio Nilo, na Antiguidade, desenvolveu-se uma das mais poderosas civilizações, o Egito. Grandiosa em suas realizações, erigiram uma arte para a eternidade, que desse suporte para a vida, depois da morte, tão ou mais importante do que a própria vida presente. Durante 3000 anos poucas mudanças foram instituídas nas representações artísticas, pois o critério vigente, era muito diferente dos dias atuais. Reproduzir uma obra igual as dinastias anteriores, era um quesito para ser considerado um bom artista.


Esculturas

Mascara mortuária de Tutankhamon - Antigo Egito As esculturas eram imponentes e rigidez passando a sensação de perenidade, pois o faraó ou deuses retratados não demonstram nenhuma emoção, buscando o aspecto de imortalidade. Em geral, eles melhoravam a proporção do corpo, dando mais altura e força ao faraó, no sentido de deixá-lo mais imponente para a próxima vida.


ESCRIBA


Nefertiti e Akhenaton


Anubis concluindo mumificação de homem morto.

Baixo-relevo Kom Ombo Nubia


Desenho e Pintura

Cena de Caça aos Patos A pintura era parte importante no contexto religioso, uma vez que as tumbas eram ricamente decoradas. Ela seguia a Lei da Frontalidade, isto é, o tronco era representado de frente enquanto as pernas, cabeça e pés de perfil. Era com o colorido bastante forte, sendo os homens pintados com vermelho e as mulheres com ocre. As pinturas tinham ausência de perspectiva e volume, eram lisas, sem indicação de claro e escuro. Nas representações, o tamanho era definido pelo grau de importância, portanto o faraó, era sempre representado maior que todos, seguido de sua esposa, sacerdote, nobres, soldados e por último pessoas do povo.


Arte do Egito No Antigo Egito as obras de arte possui forte caráter religioso e funerário. Essas características podem ser explicadas em função da crença que os egípcios tinham na vida após a morte. Há representações artísticas de deuses, faraós e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o cotidiano da nobreza ou tratava de assuntos do cotidiano. Uma das características principais da arte egípcia é o desenho chapado, de perfil e sem perspectiva artística. Caráter solene com base em cânones rígidos de representação, simbolismo.



PAPIRO


Arquitetura

Templo de Hórus - Antigo Egito A arquitetura egípcia é carregada de sentimento de eternidade, onde a solidez, a durabilidade, o aspecto impenetrável e misterioso fazem de suas construções, um marco da evolução humana.


Pirâmides de Gizé - Egito, 2613/2563 a.C


Câmara do Sarcófago de Tutankhamon


NASCIMENTO DE CRISTO ANO 0. CALENDÁRIO CRISTÃO

PERIODOS ARTÍSTICOS ARTE DAS CATACUMBAS OU “PALEOCRISTÔ BIZANTINA GÓTICO RENASCIMENTO BARROCO ROCOCÓ NEOCLASSISMO ROMANTISMO REALISMO


ARTE DAS CATACUMBAS O termo arte paleocristã, ou paleocristianismo, não designa propriamente um estilo, referindo-se antes a todo o tipo de formas artísticas produzidas por ou para cristãos, durante a vigência do império romano do ocidente.


Placa com símbolo cristão identificando local de encontro de culto em entrada de catacumba - Catacumba romana. Símbolo preferido dos cristãos para representar Jesus: o peixe e o pão.




ARTE BIZANTINA A Igreja Católica assume neste período um papel de extrema importância filtrando todas as produções científicas e culturais, fazendo com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa.


O Imperador Constantino possibilita o aparecimento da arte bizantina, com a mudança da capital para Constantinopla. A influência das artes romana, grega e oriental, levou a criação de um novo estilo de arte, rico em técnica e cor.



MOSAICO ROMANO O mosaico foi outra técnica que os artistas romanos foram mestres, criando grandes painéis para decorar paredes, barras decorativas e até pisos decorados com a arte do mosaico. Durante todo o período de arte bizantina, o mosaico foi a técnica mais utilizada nas construções da Igreja Católica, sendo uma técnica até hoje muito utilizada para a decoração.


ARTE GÓTICA

Quando se fala em Arte Gótica, o que vem logo à mente é a arquitetura, com suas igrejas monumentais e belíssimas.


Contudo, assim como a escultura, os vitrais e as ilustrações de manuscritos, a pintura também deixou um grande legado na Arte Gótica.

A Arte Gótica surgiu por volta do século XII, em plena Idade Média, quando a Europa vivia um grande momento de prosperidade graças ao desenvolvimento do comércio, o que provocou o crescimento urbano, atraindo pessoas do campo em busca de oportunidades nas cidades e o surgimento da burguesia.


O primeiro grande nome da pintura gótica foi o italiano Giovanni Gualteri, mais conhecido como Cimabue (1240-1302), pintor gótico mais influente do século XIII, cuja obra sofreu grande influência do mosaico e ícones bizantinos. Em suas obras, já existe uma preocupação em retratar as figuras humanas com realismo.

A Igreja Católica exercia forte influência política, religiosa e cultural. Essa influência chegou à pintura, onde as figuras dos santos e dos anjos eram bastante frequentes. Boa parte das obras eram destinadas à Igreja, para decorar o interior dos templos.

Madona Entronizada (1290-1300). 427 X 276, de Cimabue. Museu do Louvre, Paris, França.


AUTO-RETRATO DE GIOTTO

Retiro de São Joaquim Entre Os Pastores (1304-1306) 200 X 185 cm, de Giotto. Afresco da Capela dos Scrovegni, Pádua Itália.

Ambrogiotto Bondone ou Giotto (1266-1337), natural de Florença, Itália, foi outro importante nome da pintura gótica. Representava os santos como seres humanos comuns, porém em situações de destaque nas pinturas, em proporções que chegavam a ser maiores do que árvores e montanhas. Era clara evidência do reflexo das mudanças que estavam por vir com o Renascimento, quando a imagem do homem passaria a ter uma importância maior.


DomĂŠnikos TheotokĂłpoulos, mais conhecido como El Greco, foi um pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha. Assinava suas obras com o nome original, ressaltando sua origem.


EL GRECO


RENASCIMENTO Arte Renascentista: (séculos XV e XVI) Os elementos artísticos da Antiguidade clássica voltam a servir de referência cultural e artística. O humanismo coloca o homem como centro do universo (antropocentrismo). São características desta época: uso da técnica de perspectiva, uso de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza com fidelidade. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas: uso da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar a ilusão de realidade. A escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A xilogravura passa a ser muito utilizada nesta época. Entre as pinturas destacam-se: O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck; A Alegoria da Primavera, de Sandro Boticcelli; A Virgem dos Rochedos, A Última Ceia de Leonardo da Vinci; A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio; O teto da Capela Sistina e a escultura Davi de Michelangelo

LEONARDO DA VINCI - Monalisa


O desenvolvimento da pintura renascentista pode ser estudado atravĂŠs de dois momentos: A fase prĂŠrenascentista. A fase caracterizada pela obra dos grandes gĂŞnios do Renascimento.

Rubens, O Rapto das filhas de Leucipo


Masaccio (1421-1428), estudioso de anatomia e responsável pela introdução das sombras e da perspectiva nas pinturas, criando a impressão de volume e de tridimensionalidade

O tributo da moeda


No auge do Renascimento, durante os séculos XV e XVI, destacam-se artistas polivalentes considerados gênios da Humanidade.

Leonardo da Vinci (14521519), pintor, escultor, arquiteto e cientista, perseguiu o objetivo de atingir a verdade através de experiências. Por esse motivo, encarava a obra de arte como um exercício, que era muitas vezes abandonado ao se definir uma solução. Dentre suas pinturas destacam-se A Santa Ceia, A Virgem dos Rochedos e A Gioconda (Mona Lisa).


ALEGORIA A PRIMAVERA – SANDRO BOTICCELLI


Obra com estrutura regular clara. Uma das características da Pintura Renascentista é ter no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.

RAFAEL SANZIO - O CASAMENTO DA VIRGEM


RAFAEL DE SANZIO - A Escola de Atenas


Michelangelo (1475-1564), arquiteto, pintor e escultor, destacase por pinturas monumentais como o teto da Capela Sistina, no Vaticano.

Auto -retrato


O pecado original e a expulsĂŁo do ParaĂ­so



A criação de Adão


DETALHE DAS MÃOS DE ADÃO E DE DEUS. DEUS ESTICA SEU DEDO PARA TOCAR ADÃO. ADÃO DEIXA SUA MÃO CAIDA E SEU DEDO LEVEMENTE DOBRADO.



Vista interna da capela sistina


Principais Características da escultura renascentista Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade Profundidade e perspectiva Estudo do corpo e do caráter humano

A Tumba DO PAPA Júlio II


DAVI - MICHELANGELO


LA PIETA MICHELANGELO


Donatello. Estatua eqĂźestre


DONATELLO Davi 1444-46 bronze 158cm museu nacional do Brgello Florenรงa italia


Barroco (1600 a 1750) A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão um sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados constantemente como um recurso para dar vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida cotidiana. Obras barrocas mais conhecidas: A Ceia em Emaús, de Caravaggio. A Descida da Cruz, de Peter Paul Rubens; A Ronda Noturna, de Rembrandt; O Êxtase de Santa Teresa, de Gian Lorenzo Bernini; As Meninas, de Diego Velásquez, Vista de Delft, de Jan Vermeer.

AUTO-RETRATO CARAVAGGIO


A Ceia em EmaĂşs, de Caravaggio


CARAVAGGIO - NARCIZIO



Barroco deriva da palavra "verruca" do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que não tinha forma arredondada era chamada barrueca, termo aplicado para designar pérolas de forma irregular. Logo após, toda e qualquer coisa que possuia forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de barroque.

Rembrandt, Lição de Anatomia do Dr. Tulp


As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente. Na arte barroca, predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas; bem e mal; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; espírito e matéria.




O ĂŠxtase de Santa Teresa, de Gian Lorenzo Bernini


Rococó (1730 a 1800)

Jean-Honoré Fragonard


Rococó (1730 a 1800) O estilo rococó é marcado por pinturas com tons claros, com linhas curvas e arabescos. O estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os afrescos ganham importância e são utilizados na decoração de ambientes interiores. Artistas mais importantes do rococó: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo, François Boucher, Jean-Honoré Fragonard.

Jean-Honoré Fragonard


O rococó é um estilo que desenvolveu-se no sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir de 1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", reflete o comportamento da elite francesa de Paris e Versailles, empenhada em traduzir o fausto e a agradabilidade da vida. O nome vem do francês rocaille (concha), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo, não somente da arquitetura, mas também de toda manifestação ornamental e de adereços. O estilo conheceu grande desenvolvimento entre 1715 e 1730, durante a regência de Filipe de Orléans. Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.

Igreja da Peregrinação de Wies - Séc. XVIII - Steigaden


O Beijo Roubado - Jean HonorĂŠ Fragonard


O Menino do Pião - de Jean Baptiste Siméon Chardin


Neoclassicismo (1750 a 1820) REALISMO/ ROMANTISMO


Neoclassicismo (1750 a 1820) Novamente os elementos e valores da arte clássica (grega e romana ) são resgatadas. Há uma incidência maior do desenho e da linha sobre a cor. O heroísmo e o civismo são temas muito explorados neste período. Principais obras: Jacques-Louis David: Perseu com a Cabeça da Medusa, de Antonio Canova; O Parnaso, de Anton Raphael Mengs; O Juramento dos Horácios e A Morte de Sócrates. Jean-Auguste-Dominique Ingres: A Banhista de Valpinçon, de


Jean-Auguste-Dominique Ingres - A banhista de Valpinรงon .


Jean-Auguste-Dominique Ingres - Madame Jacques-Louis Leblanc


Jean-Auguste-Dominique Ingres – A GRANDE ODALISCA.


Jacques-Louis David


Jacques-Louis David - A Morte de Marat


Realismo (De 1848 a 1875) O realismo destaca a realidade física através da objetividade científica e crua. Estas obras são inspiradas pela vida cotidiana e pela paisagem natural. Aparecem fortes críticas sociais e elementos do erotismo, provocando criticas dos setores conservadores da sociedade européia do século XIX. Principais pinturas: Enterro em Ornans, de Gustave Courbet; Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier; Almoço na Relva, de Édouard Manet.

Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier


Gustave Courbet - Enterro em Ornans


Romantismo nas artes plásticas (De 1790 a 1850) Subjetividade e introspecção, sentimentos e sensações são características deste período. A literatura romântica, os elementos da natureza e o passado são retratados de forma intensa no romantismo. São representantes desta época: Francisco Goya: A Família de Carlos IV, O Colosso e Os Fuzilamentos do Três de Maio de 1808. Théodore Géricault: A Balsa da Medusa John Constable: A Carroça de Feno Eugène Delacroix: A Morte de Sardanapalo

AUTO-RETRATO DE FRANCISCO GOYA


Eugène Delacroix: A Liberdade Guiando o Povo.


Francisco de Goya - TrĂŞs de Maio de 1808 em Madrid


ThĂŠodore GĂŠricault - A Balsa da Medusa


John Constable: A Carroรงa de Feno


IMPRESSIONISMO

(De 1880 a 1900)


Impressionismo (De 1880 a 1900) Através da luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a realidade. As obras são feitas ao ar livre para aproveitar a luz natural. Obras mais conhecidas: Impressão, Nascer do Sol, de Claude Monet. A Aula de Dança, de Edgar Degas; O Almoço dos Remadores, de Auguste Renoir.

ROSA E AZUL - RENOIR




Pós-impressionismo É o período marcado pelas experimentações individuais. Os artistas buscam a realidade e imitam a natureza, utilizando recursos de luz e cor. O cromatismo é muito utilizado.As cores mais intensas são exploradas por Vincent Van Gogh com pinceladas fortes e explosivas, como em Noite Estrelada. Henri de Toulouse-Lautrec usa a técnica da litogravura.

Henri de Toulouse-Lautrec





DEGAS


DEGAS


EXPRESSIONISMO


Expressionismo Artistas plásticos de diferentes períodos são considerados precursores do expressionismo, entre eles Goya, Van Gogh, Gauguin e James Ensor. O expressionismo pode ser considerado como uma postura assumida em diversas formas de manifestação artística durante o século XX. Vários artistas desta trabalham nessa linha, sem ligar-se a movimentos ou a grupos. Podemos citar alguns: Edvard Munch, Emil Nolde, Amedeo Modigliani, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Chaim Soutine, Alberto Giacometti e Francis Bacon.

VINCENT VAN GOGH



Edvard Munch foi um pintor norueguês, um dos precursores do impressionismo e expressionismo alemão. Nascimento: 12 de dezembro de 1863, Ådalsbruk, Noruega Falecimento: 23 de janeiro de 1944, Oslo, Noruega Em exibição: Munchmuseet, Museu de Arte de Tel Aviv, MAIS Períodos: Expressionismo, Simbolismo, Arte moderna, Impressionismo, Realismo, Pós-impressionismo Séries: O Grito, A Menina Doente, Melancolia Formação: Oslo Engineering College (1879–1880), MAIS Influenciado por: Vincent van Gogh, Paul Gauguin, Henri de Toulouse-Lautrec, Arnold Böcklin

Edvard Munch – O GRITO


Edvard Munch – A MENINA DOENTE


Amedeo Modigliani – Retrato de Jeanne HÊbuterne



Paul Gauguin – Primavera Sagrada


Paul CÊzanne – Natureza Morta


MOVIMENTOS DE VANGUARDA ESCOLAS ARTÍSTICAS


Cubismo (De 1908 a 1915 ) Este estilo rompeu com os elementos artísticos tradicionais ao apresentar diversos pontos de vista em uma mesma obra de arte. As formas geométricas são utilizadas muitas vezes para representar figuras humanas. Recortes de jornais, revistas e fotos são recursos utilizados neste período. São obras representativas desta época: Les Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso, E Casas em L'Estaque, de Georges Braque.





Georges Braque


Georges Braque


Francis Picabia


Francis Picabia


FAUVISMO O Fauvismo (ou Fovismo) foi um movimento artístico heterogêneo associado à pintura e teve sua origem na França no início do século XX. Essa tendência foi desenvolvida entre os anos de 1905 e 1907. A principal característica desse movimento foi a utilização da cor pura, sem misturas, de modo a delimitar, dar volume, relevo e perspectiva às obras.

Henri Matisse - A DANÇA


Henri Matisse - Retrato de Madame Matisse


Pop Art (Década de 1950) As histórias em quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência da pop art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de pop art. Artistas mais conhecidos: Richard Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim Dine, David Hockney e Claes Oldenburg.

Andy Warhol


Os anos 60 foram os anos pop, marcado por um novo tipo de arte que tentava retratar com ironia a visão do dia-a-dia das cidades americanas, de uma sociedade de consumo que Aceitava o meio de produção em massa.


Arte Conceitual (Década de 1960) Textos, imagens e objetos são as referências artísticas deste tipo de arte. A obra deve ser valorizada por si só. Um dos meios preferidos dos artistas conceituais é a instalação, ou seja, um espaço de interação entre a obra e o espectador. Até mesmo a televisão e o vídeo são usados nas instalações. Destacam-se os seguintes artistas: Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt (principal representante do Minimalismo) e Marcel Broodthaers, Nam June Paik, Vito Acconci, Bill Viola, Bruce Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e William Wegman.

Joseph Beuys


Gary Hill


Daniel Buren


Dadaísmo (Décadas de 1910 a 1920) Revolucionário, anárquico e anticapitalista, o dadaísmo, prega o absurdo, o sarcasmo, a sátira crítica e o uso de diversas linguagens, como pintura, poesia, escultura, fotografia e teatro. Destacam-se os artísticas: Hugo Ball, Hans Arp, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, George Grosz e Man Ray.

MARCEL DUCHAMP




Arte Surrealista (Década de 1920) Os artistas exploram o inconsciente e as imagens que não são controladas pela razão. O surrealismo usa associações irreais, bizarras e provocativas. O rompimento com as noções tradicionais da perspectiva e da proporcionalidade resulta em imagens estranhas e fora da realidade. Obras: Auto-Retrato com Sete Dedos, de Marc Chagall; O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró: A Persistência da Memória, de Salvador Dalí; A Traição das Imagens, de René Magritte; e Uma Semana de Bondade, de Max Ernst, são algumas das obras mais representativas.

SALVADOR DALI





JOAN MIRÓ


Op art É um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica. A expressão "op-art" vem do inglês e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização" 1. Victor Vasarely (1908-1997) 2. Alexander Calder (1898-1976) 3. Luiz Sacilotto (1924 – 2003) 4. Adolph Frederick Reinhardt (1913-1967) 5. Jesús-Raphael Soto (1923-2005) 6. Kenneth Noland (1924-2010) 7. Richard Allen (1933-1999) 8. Bridget Riley (1931)




ARTE ABSTRATA


Jackson Pollock


ARTE ABSTRATA A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata. Abstracionismo Geométrico ou Formal, as formas e as cores devem ser organizadas de tal maneira que a composição resultante seja apenas a expressão de uma concepção geométrica.

Wassily Kandinsky


Piet Mondrian




ARTE CONTEMPORANEA ASSEMBLAGEM INSTALAÇÃO ESCULTURA NEO-CONCRETA PERFORMANCE HAPPENING MINIMALISMO


MINIMALISMO A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparamse em fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão. Os movimentos minimalistas tiveram grande influência nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. O termo pode ser usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver, os projetos automobilísticos de Colin Chapman e até mesmo a linha teórica adotada pela gramática gerativa desde o fim do século XX.


Assemblagem Assemblagem é um termo grego que foi criado por um frances às artes a partir de 1953, definido por Jean Dubuffet, para descrever trabalhos que, são algo mais que simples colagem. A assemblage é baseada no princípio que todo e qualquer material pode ser incorporado a uma obra de arte, criando um novo conjunto sem que esta perca o seu sentido original. É uma junção de elementos em um conjunto maior, onde sempre é possível identificar que cada peça é compatível e considerado obra.


INSTALAÇÃO


ESCULTURA NEO-CONCRETA


ESCULTURA


PERFORMANCE Nu, artista Mauricio Ianês começa sua performance na Bienal nesta terça-feira Performance "Zona Morta", de 2007, de Maurício Ianês. Artista começa sua apresentação "A Bondade de Estranhos“ nesta terça-feira na Bienal

A 28ª Bienal de São Paulo começa nesta terça-feira, dia 4, sua segunda semana de programação. Além das aulas de dança abertas ao público promovidas pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo e de sessões de filmes e vídeos exibidos no evento, o artista Maurício Ianês começa sua performance "A Bondade de Estranhos".A partir das 10h de terça-feira, quando o pavilhão da Bienal abre suas portas, o artista transitará nu pelo segundo andar do prédio e permanecerá assim ao longo das duas semanas de sua performance, dependendo apenas da sua interação com o público para se alimentar.Veja a seguir a programação completa da segunda semana da 28ª Bienal Internacional de São Paulo.



O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaneidade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação.


FIM


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