Cartilha da Gestante - Prefeitura de Fortaleza by Wanderley Passos

Saúde da

Gestante 3a edição / Ano 2012

Prefeitura de Fortaleza Secretaria Municipal de Saúde Área Técnica de Saúde da Mulher e Gênero

Prefeita de Fortaleza

Luizianne de Oliveira Lins

Secretária Municipal de Saúde

Ana Maria de Carvalho Fontenele

Coordenação da Atenção Básica Lídia Dias Costa

Coordenação da Atenção Especializada Maria Vaudelice Mota

Coordenação da Saúde da Mulher e Gênero Antônia Núbia Moreira Marques Sílvio Carlos Rocha de Freitas

Edição, diagramação e revisão Assessoria de Comunicação

Cartilha de Saúde da Gestante Elaboração Sílvio Carlos Rocha de Freitas Maria de Lourdes Góes Araújo

Colaboração Maria Glêdes Ibiapina Gurgel

Equipe da Coordenação de Saúde da Mulher e Gênero Sílvio Carlos Rocha de Freitas Antônia Núbia Moreira Marques Paulo Henrique Diógenes Vasques Gisela Maria Matos Serejo Sandra Ramalho dos Santos Euza Maria Góes Nunes Jacinta Lima Colares Keyla Maria do Nascimento

Discutida e aprovada em grupo focal Ana Maria Santos Silva

Movimento de Mulheres - Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza

Jeanne Chagas de Sousa

Enfermeira - Centro de Saúde da Família de Messejana

Larissa Gaspar

Advogada - Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres

Lucélia Maria Durvy

Enfermeira - Centro de Saúde da Família Luiz Costa

Mágila Muniz

Enfermeira - Sociedade do Bem Estar Familiar no Brasil-Bemfam

Márcio Vinícius P. Oliveira

Enfermeiro - Centro de Saúde da Família Alarico Leite

Maria de Lourdes Góes de Araújo

Enfermeira - Secretaria Municipal de Saúde

Maria Helena Férrer Ciríaco

Médica - Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição

Marymar S. Nunes Figueiredo

Enfermeira - Centro de Saúde da Família Irmã Hercília

Silvia Bomfim Hipóllito

Médica - Universidade Federal do Ceará-UFC

Silvia de Melo Cunha

Médica - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha de Messejana

Sílvio Carlos Rocha de Freitas

Médico - Secretaria Municipal de Saúde

Simone Holanda

Historiadora - Coordenadoria da Mulher

Zenilda V. Bruno

Médica - Maternidade Escola Assis Chateaubriand-Meac/UFC

Parecer técnico Antonio Fernando Melo Filho

Ex-diretor geral - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha de Messejana

Joana D´arc Farias de Macedo

Ex-diretora clínica - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha de Messejana

Márcio Alcântara Costa

Ex-diretor técnico - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha de Messejana

Sílvia de Melo Cunha

Presidente do Centro de Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha de Messejana

Francisco Wagner Gonçalves

Diretor clínico - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha da Barra do Ceará

Helly Pinheiro Ellery

Coordenador da Gestão Hospitalar de Fortaleza

Francisco Holanda Brilhante

Ex-diretor clínico - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha do José Walter

José Hegel de Almeida

Chefe de Ginecologia e Obstetrícia - Hospital Distrital Gonzaga Mota-Gonzaguinha do José Walter

Alciléa Leite de Carvalho

Diretora técnica - Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição

Equipe de revisão técnica Antônia Núbia Moreira Marques Gisela Maria Matos Serejo Adriana Lopes Lima Melo Julieta Nársia Chaves Pontes Sílvio Carlos Rocha de Freitas

Equipe administrativa de apoio Euza Maria Góes Nunes Keyla Maria do Nascimento Jacinta Lima Colares

Sumário Apresentação.................................................................................................7 Gravidez........................................................................................................13 Direitos e sonhos das mulheres de Fortaleza............................................15 Direitos sociais e trabalhistas garantidos a você na Constituição Federal Direitos e responsabilidades do pai durante a gestação e o nascimento. Conhecendo o corpo....................................................................................19 Desenvolvimento do corpo e a gravidez Como acontece a gestação O processo de formação da criança Na unidade de saúde...................................................................................24 Iniciando o pré-natal....................................................................................25 Entendendo as mudanças e transformações da gravidez........................27 A solicitação dos exames............................................................................29 Exercícios na gravidez.................................................................................31 Massagens e exercícios de relaxamento na gravidez...............................33 Vacinas e gravidez.......................................................................................35 O que posso comer durante a gravidez?....................................................36 Sexo na gravidez..........................................................................................38 Cuidando da beleza......................................................................................39 As mamas durante a gravidez.....................................................................41 Queixas mais frequentes.............................................................................42 Sinais de alerta na gravidez........................................................................46 O que comprar quando a criança nascer....................................................48 Hora do parto...............................................................................................49 O pós-parto, resguardo ou puerpério.........................................................53 Dicas para você que vai amamentar...........................................................54 Cuidados com a criança recém-nascida....................................................56 Massagem para a criança recém-nascida.................................................59 As vacinas da criança..................................................................................65 Planejamento reprodutivo...........................................................................67 Anexos 1 - Calendário de vacinação....................................................................83 2 - Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no atendimento ao parto normal............................................................85 3 - Plano de parto....................................................................................89 4 - Mapa de Fortaleza..............................................................................93 5 - Unidades de saúde de Fortaleza.......................................................94 Contatos úteis..........................................................................................98 Referência bibliográfica...........................................................................99

Apresentação A população de mulheres grávidas em Fortaleza, no ano de 2010, foi de 52.682, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É uma população que necessita e exige acompanhamento e cuidados especiais que proporcionem bem estar físico e emocional, elevação da autoestima e que contemplem, também, os direitos das mulheres, a dignidade e as questões relacionadas à cidadania. A Prefeitura de Fortaleza lançou em junho de 2005, após amplo diálogo com os diversos segmentos da sociedade, as políticas de saúde para as mulheres que, no campo da assistência obstétrica, intensificam as ações de humanização do parto e do nascimento, a capacitação dos profissionais responsáveis pela assistência e pelo gerenciamento dos serviços, a melhoria da qualidade do pré-natal e da assistência ao parto e, principalmente, o monitoramento e a intensificação de protocolos que visam à diminuição da mortalidade materna. Entendemos que a conscientização das mulheres com relação aos seus direitos já garantidos por leis e a luta para fazê-los valer são estratégias importantes para que as políticas de humanização na gestação, no parto e no nascimento sejam adotadas pelo serviço público de saúde. Trazer as mulheres para pensarem, juntamente com gestores e profissionais, uma maneira melhor para se aplicar a política atual de saúde levou à certeza de que se faz necessário construir instrumentos que fortaleçam a luta e o empoderamento dessas mulheres e, assim, surgiu a ideia da criação de uma cartilha para as gestantes de Fortaleza. Nela, as gestantes, além de encontrarem informações importantes a respeito da gravidez e do parto e dos cuidados que devem ter nesse período, encontrarão, também, informações sobre seus direitos e os de seus companheiros. Estas informações, com certeza, encorajarão as mulheres na luta por uma assistência mais digna e de qualidade. Para que a cartilha das gestantes de Fortaleza cumpra seu objetivo, é importante que seja lida e relida, zelada e não extraviada. É importante que as gestantes conversem com a família, com amigos/as, com vizinhos/as e com os/as profissionais da unidade de saúde sobre o seu conteúdo e que, sempre, levem a sua cartilha para as consultas de pré-natal. Esperamos que a cartilha das gestantes de Fortaleza contribua para um nascimento saudável e humanizado e, consequentemente, para o surgimento de uma população de fortalezenses capaz de reconhecer os seus deveres e direitos e de amar uns aos outros, de amar a sua cidade e o seu planeta.

A nossa vida tem a ver com a maneira como nascemos

COLE AQUI A SUA FOTOGRAFIA COM O BEBÊ LOGO APÓS O NASCIMENTO

Essa fotografia representa o começo de uma vida saudável, física e emocionalmente. A/o bebê deve ficar com a mãe e a família (acompanhante) durante a primeira hora após o parto. Esse momento é muito importante para que ela/e desenvolva a capacidade de amar a mãe, a família, as pessoas em geral, as coisas e o meio ambiente em que vai viver. Não perca essa oportunidade. Não deixe tirar a/o bebê de você nesse momento, se ela/e estiver bem.

Cartilha de Saúde da Gestante Dados pessoais da gestante Nome da gestante: _________________________________________________________________ Data de nascimento:_____/____/_____ Profissão:_____________________________________ Estado civil:____________________ Escolaridade:_______________________________________ Endereço:___________________________________________________________________________ Bairro:________________________ Cidade:____________________________ Estado:__________ Fone:_____________________ Ponto de referência:_____________________________________ _____________________________________________________________ Regional:______________

Em caso de mudança dos dados pessoais, atualize aqui ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________

Dados da/o(s) profissional(is) e da(s) unidade(s) de saúde Unidade básica de saúde:___________________________________________________________ No do prontuário:__________________ No do Sisprenatal:_______________________________ Endereço:___________________________________________________________________________ Bairro:______________________________ Cidade:_____________________ Estado:___________ Fone:_________________________ Ponto de referência:__________________________________ __________________________________________________________________ Regional:________ Profissionais responsáveis:_________________________________________________________ Médica(o):____________________________ Enfermeira(o):_______________________________ Assistente social:__________________________ Agente de saúde:_______________________ Outros:______________________________________________________________________________ Local escolhido para o parto:________________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________________________ Bairro:________________________________ Cidade:______________________ Estado:________ Fone:___________________ Ponto de referência:________________________________________ _______________________________________________________________ Regional:____________

Dados pessoais da/o recém-nascida/o Nome:______________________________________________________________________________ Data de nascimento: _______/_______/_______ Hora do nascimento:__________________ Sexo:______________ Peso:______________ Tamanho:______________ Apgar:_____________ Local do nascimento:_______________________________________________________________ Tipo de parto:_______________________________________________________________________ Profissional(is) presente(s) ao nascimento:_________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________

Dados pessoais da/o acompanhante Nome da/o acompanhante:_________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Data de nascimento: _______/_______/_______ Profissão:______________________________ Estado civil:____________________ Escolaridade:_______________________________________ Bairro:_______________________________ Cidade:________________________ Estado:_______ Fone:___________________ Ponto de referência: ______________________________________ ______________________________________________________________ Regional:____________ Grau de parentesco:________________________________________________________________

Gravidez

Nós, mulheres, somos educadas para a maternidade. Desde pequenininhas, quando ganhamos a boneca de presente, na verdade estamos sendo ensinadas a ser mãe. A maternidade é um destino na vida das mulheres ou é uma escolha? Para muitas, essa pergunta sequer pode ser feita, pois, infelizmente, ainda existe uma grande quantidade de mulheres que não têm acesso à informação nem à orientação sobre os seus direitos reprodutivos. Para essas, a maternidade é um destino. Para as mulheres que têm acesso ao planejamento reprodutivo (informações e métodos contraceptivos) e a orientações sobre os seus direitos reprodutivos e sexuais e para aquelas que exigem que esses direitos sejam cumpridos, podemos dizer que maternidade é uma escolha. Essas mulheres, com certeza, viverão o período de gestação com muito mais tranquilidade e felicidade. Para que a gestação e o nascimento sejam vividos com tranquilidade, segurança e felicidade, além do acesso a um planejamento reprodutivo, é preciso ter acesso, também, a um pré-natal e a uma assistência ao parto e ao pós-parto, de qualidade. É preciso que os direitos da criança a um nascimento saudável e a um desenvolvimento também saudável na infância, principalmente nos primeiros anos de vida, sejam assegurados e exigidos. Persistir lutando pela adoção de políticas que assegurem a cidadania plena de todas as pessoas, principalmente das mais excluídas socialmente, é um dever de todas/os nós. A gravidez é um acontecimento natural. Ao longo dos nove meses de uma gestação, não é apenas a barriga que se modifica. A gravidez é um processo que envolve o corpo, a mente e as pessoas que estão ao redor. Todas essas mudanças também significam alterações nos hábitos e cuidados com a saúde. A gravidez não impede que as mulheres mantenham relações sexuais, apesar de, em algumas gestantes, o desejo sexual sofrer transformações, para mais ou para menos. A gestante experimenta novas sensações físicas e emocionais. Muitas delas são motivo de satisfação e bem-estar, mas também podem acontecer sentimentos de desconforto, dúvida, insegurança e medo. Na maioria das mulheres, o primeiro sinal de gravidez é a falta da menstruação. No caso de dúvida, a gravidez pode ser confirmada por meio de um simples exame de sangue ou de urina, realizado após o atraso menstrual. Se existem motivos para a suspeita de uma gravidez, a mulher deve esclarecer essa dúvida o mais cedo possível, já que remédios, drogas e cigarros podem prejudicar a ela e a/o bebê. O pré-natal deve começar o mais cedo possível.

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Direitos e sonhos das mulheres de Fortaleza

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Gestante

●● Ser mãe, se desejar e quando achar que o momento é adequado; ●● Ter o número de filhos que planejar; ●● Ter uma assistência obstétrica de qualidade: um pré-natal bem feito, um parto prazeroso e seguro, com o apoio e a presença de quem escolheu como acompanhante (Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005) e um período pós-parto digno e saudável, com a/o bebê ao seu lado, em alojamento conjunto ou em PPP - ambiente pré-parto, parto e pós-parto (Lei nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007); ●● Garantia de consulta pós-parto e acompanhamento da/o recém-nascida/o; ●● Tirar o registro (certidão de nascimento) da/o bebê gratuitamente em qualquer cartório, de preferência ainda na maternidade; ●● Ver os filhos crescerem e se desenvolverem saudáveis; ●● Criar e educar os filhos com responsabilidade, tornando-os capazes de amar às pessoas e à natureza; ●● Sonhar e lutar por uma família equilibrada para construir uma sociedade mais justa e mais humana; ●● Ter o direito à felicidade quando se descobrir grávida; ●● Ter o direito ao conhecimento e à vinculação prévia para a maternidade na qual será realizada o parto e na qual será atendida nos casos de intercorrências durante o pré-natal;

Se você desconfia que está grávida, procure a unidade de saúde mais perto de casa para confirmar a gravidez e dar início ao seu acompanhamento de saúde. O pré-natal pode lhe assegurar uma gestação saudável e um parto seguro.

●● Ter o apoio das instituições do Estado no cuidado com a/o filha/o na educação, saúde e assistência social quando for carente e necessitar.

Direitos sociais e trabalhistas garantidos a você na Constituição Federal ●● Prioridade nas filas para atendimento em instituições públicas ou privadas; ●● Prioridade para acomodar-se sentada em transporte coletivo; ●● Falta justificada no trabalho em caso de consultas de pré-natal ou exames necessários ao acompanhamento da gravidez, mediante a apresentação do atestado médico ou declaração de comparecimento; ●● Estabilidade no emprego a partir do momento em que for confirmada a

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gravidez, estendendo-se até cinco meses após o parto, não podendo ser demitida, senão por “justa causa”; ●● Direito de pedir demissão do emprego se assim o desejar; ●● Nos casos de serviços temporários, o empregador só pode romper o contrato após a licença-maternidade; ●● Mudar de função ou setor caso o mesmo possa provocar problemas para a sua saúde ou a da/do bebê. Basta você apresentar atestado médico comprovando que precisa mudar de função; ●● Licença-maternidade de 180 dias (Lei nº 11.770/2008), recebendo salário integral e benefícios legais, a partir do oitavo mês; ●● Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os seis anos de idade em creches e pré-escolas; ●● Direito de ser dispensada do trabalho todos os dias por dois períodos de trinta minutos, até a/o bebê completar seis meses, para amamentar; ●● Direito a creches nas empresas que possuírem em seus quadros pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade.

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Eu tô grávida Grávida de um beija-flor Grávida de terra De um liquidificador E vou parir Um terremoto, uma bomba, uma cor Uma locomotiva a vapor Um corredor

Eu tô grávida De uma nota musical De um automóvel De uma árvore de Natal E vou parir Uma montanha, um cordão umbilical, um anticoncepcional Um cartão postal

Eu tô grávida Esperando um avião Cada vez mais grávida Estou grávida de chão E vou parir Sobre a cidade Quando a noite contrair E quando o sol dilatar Dar à luz

Eu tô grávida Esperando um furacão, um fio de cabelo, uma bolha de sabão E vou parir Sobre a cidade Quando a noite contrair E quando o sol dilatar Vou dar a luz Grávida Arnaldo Antunes e Marina Lima

Direitos e responsabilidades do pai durante a gestação e o nascimento ●● Participar do pré-natal, se for desejo da mulher; ●● Ter suas dúvidas esclarecidas sobre a gravidez, sobre sexo na gravidez, sobre o relacionamento com a mulher e sobre os cuidados com a/o bebê; ●● Ser informado como a gravidez está evoluindo e sobre qualquer problema que possa estar acontecendo; ●● Ser reconhecido, pelos serviços de saúde, como pai e não como visita, apenas; ●● Poder ficar na maternidade na hora do pré-parto, parto e pós-parto, se esse for o desejo da mulher; ●● Receber orientações sobre exercícios de relaxamento, massagens e posições que a mulher deve adotar para ajudar a ela e ao bebê, tanto em casa como na maternidade, na ocasião do parto; ●● Caso não possa acompanhar o nascimento, ter o acesso facilitado para visitar você e a/o bebê a qualquer hora do dia ou da noite; ●● Participar da consulta de revisão de parto, onde receberá informações importantes sobre contracepção e prevenção de doenças transmitidas na relação sexual; ●● Licença-paternidade de cinco dias contínuos, logo após o nascimento da/o bebê.

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Conhecendo o corpo

É importante refletir sobre o conceito de Procure apoio nos grucorpo. Atualmente, a beleza do corpo da mupos de mulheres de sua lher tem sido baseada em determinados pa- comunidade. drões divulgados pelos meios de comunica- É sempre bom poder ção, como a televisão. O corpo das mulheres compartilhar expeestá se transformando em mercadoria e está riências com outras sendo comercializado e explorado pelas pro- mulheres! pagandas. Com isso, as várias dimensões que o corpo têm vão sendo esquecidas: o corpo físico (nosso esqueleto, músculos, pele etc), o corpo biológico (nossos sistemas: reprodutor, por exemplo), o corpo psicológico (nossas emoções, sentimentos, pensamentos), o corpo social (nosso trabalho, nossa representação social, nosso gênero masculino e feminino). O problema é quando o nosso corpo é reduzido a apenas uma das dimensões. Geralmente se negam os nossos sentimentos, gênero e inserção social. Não são consideradas as formas como as mulheres são tratadas na sociedade, a questão da violência, a própria representação de gravidez. Muitas mulheres quando ficam grávidas perdem o emprego e até o namorado e/ou companheiro, pois da mesma forma que existe uma representação de que a mulher grávida não serve para o trabalho, existe uma representação de que mulher grávida não “é boa de cama” não é “boa para o sexo” e por isso o companheiro vai procurar outra que esteja dentro do padrão de beleza estabelecido, ou padrão de consumo.

Desenvolvimento do corpo e a gravidez O nosso corpo passa por quatro fases de desenvolvimento: a infância, a adolescência, a fase adulta e a velhice. A melhor fase para a mulher engravidar é entre os seus 20 e 35 anos de idade, já na sua fase adulta. Antes disso, na adolescência e após os 35 anos de idade, a gravidez oferece riscos de complicações e deve ser evitada. Você observou que depois dos 10 anos foram aparecendo algumas mudanças no seu corpo, como pêlos e mamas? Nesta fase você estava saindo da infância e entrando na puberdade, ou seja, estava chegando a sua adolescência. Por volta dos 13 anos chegou a menstruação. Essa perda de sangue pela vagina simboliza que você já é moça e que, a partir daí, se você tiver relação sexual sem proteção, pode engravidar. Isso pode acontecer porque seu corpo sofreu transformações por dentro e seus órgãos internos, útero e ovários, amadureceram e começaram a funcionar e a produzir o óvulo, que é a semente da vida, e os hormônios responsáveis pela gravidez.

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Você já é uma mulher, porém ainda é necessário algum tempo para que todo o seu organismo atinja o equilíbrio e as condições ideais de funcionamento. A descoberta do sexo é maravilhosa e muito importante na vida da mulher, porém nas relações sexuais é possível evitar a gravidez. Você sabe que já é capaz de engravidar e que, para que isso não ocorra no momento errado, precisa usar anticoncepcional e/ou camisinha. Mesmo na fase adulta, a mulher só deve engravidar quando quiser e sentir que o momento é adequado.

Como acontece a gestação A partir dos 11 anos de idade ou quando você menstruar pela primeira vez, os ovários já estão em condições normais de funcionamento e, por isso, todos os meses um óvulo (a semente da mulher) será amadurecido e liberado por eles. Isso geralmente acontece 12 a 16 dias antes do primeiro dia da sua próxima menstruação. Você pode notar que, nessa época, sua secreção vaginal fica mais úmida e mais transparente (parecendo clara de ovo). Se você, nesse período, tiver relações sexuais com homens e não usar algum método de anticoncepção e ele ejacular (gozar) dentro da sua vagina, ou mesmo fora, na vulva ou nas coxas, próximo à vagina, os espermatozóides (a semente do homem) que são eliminados se movimentam e procuram chegar até o útero. Pode haver a fecundação ou concepção, e daí, se chegar a uma gestação, ou seja, a união da semente do homem com a da mulher e a fixação do óvulo fecundado na parede do útero. Como acontece a fecundação

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O processo de formação da criança O encontro do óvulo com o espermatozóide (fecundação) ocorre nas trompas. O fruto da fecundação começa a crescer e a caminhar durante uma semana até o útero que está preparado para recebê-lo. A partir daí, ele vai se desenvolver. Com apenas três semanas de gestação, o pequeno coração da/o bebê já começa a bater. A placenta, que também é formada muito cedo, é responsável pela alimentação e respiração da/o bebê dentro da barriga. Muito antes de nascer, na sua barriga, a/o bebê já precisa comer pra viver. Seja carne, ovos, peixe, fígado ou cereal, é a alimentação que vem pronta pelo cordão umbilical. Também ainda no início da gestação, desenvolve-se uma membrana (pele) que formará a bolsa das águas. Muito antes de nascer, a/o bebê já precisa de carinho e atenção. Por isso é importante paz e tranquilidade durante a gestação. Até o terceiro mês, a/o bebê é um embrião, ou seja, ela/e vive o processo de formação dos seus órgãos e do seu corpo. Nesse período, algumas doenças e o uso de alguns remédios, drogas e cigarros podem ser prejudiciais para ela/e. Muito antes de nascer, a/o bebê já necessita de cuidados para ter uma vida futura saudável. A partir do quarto mês, você já pode saber se é menina ou menino e a partir daí, ela ou ele começa a ficar mais bonita/o e forte: cresce, engorda, cria cabelos na ca-

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beça, cílios, supercílios e unhas e, enfim, se prepara para nascer. Chegou a hora de nascer! É importante que construamos um ambiente de paz e aconchego para o nascimento, para que essa criança tenha, consequentemente, uma vida inteira saudável.

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Muito antes de nascer, a/o bebê já necessita de cuidados para ter uma vida saudável.

Na unidade de saĂşde

Você está grávida! Você já estava esperando...? É o momento adequado? Você está feliz? Resposta: silêncio. Sugerimos que faça uma reflexão e analise bem esse momento... O pré-natal deve ser iniciado o mais cedo possível. Alguns dias depois... Você decidiu iniciar o pré-natal. Estamos aqui para lhe apoiar, lhe acolher e lhe orientar quanto aos cuidados de saúde. Você sabe o que é um pré-natal ?

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Iniciando o prĂŠ-natal

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A gravidez não é uma doença O seu corpo e o seu estado emocional passarão por transformações e mudanças. Isso acontece por causa dos hormônios da gravidez e é perfeitamente normal, mas pode gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias e sintomas que deverão ser conversados durante o pré-natal com os profissionais de saúde e com outras mulheres que estão ou já estiveram grávidas. Com apoio e confiança, você conduzirá com autonomia e força a sua gravidez e o seu parto. A gestação é um fenômeno fisiológico, ou seja, normal e, por isso mesmo, sua evolução se dá, na maior parte dos casos, sem complicações. Apesar disso, existe uma pequena parte de gestantes que pode apresentar uma evolução desfavorável da gravidez, tanto para o feto como para a mulher. É necessário, portanto, que, na ocasião das consultas e através de exames, seja feita uma investigação de riscos e o tratamento de alguma doença que apareça.

Se sua gravidez não apresentar complicações, você deverá fazer, no mínimo, seis consultas. Se, por acaso, sua gravidez apresentar alguma complicação, você fará tantas consultas e tantos exames quantos forem necessários. É um direito seu.

Está vendo como é importante fazer o pré-natal? Ah! Você sabia que já na primeira consulta você pode conversar com as/ os profissionais do pré-natal sobre como você quer que seja o seu parto? E sobre quem você quer que esteja com você na hora do parto? Você pode fazer um Plano de Parto (aprenda como fazer o seu plano de parto na página 89 (anexo no 3) e a pessoa que vai lhe acompanhar pode participar das consultas, palestras e cursos para gestantes. Para fazer o seu Plano de Parto, conheça o que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS) para humanização da assistência ao parto, na página 85 (anexo no 2). Você e a/o seu acompanhante podem, também, conhecer previamente a maternidade onde você planejou ter a/o bebê. Na primeira consulta de pré-natal, muitas perguntas serão feitas a você: sobre doenças que são comuns na sua família, como pressão alta e diabetes; sobre algumas doenças que você possa ter tido ou cirurgias que você possa ter sido submetida e sobre outra(s) gravidez(es) que você tenha tido. São feitas perguntas sobre queixas e sintomas atuais, sobre o ciclo menstrual, identificando, inclusive, a última menstruação para definição da data provável do parto. Essas perguntas são muito importantes para o acompanhamento da sua gravidez atual.

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Você será examinada e todos os seus dados (pressão arterial, peso, altura e dados da consulta) serão anotados no cartão da gestante existente nesta cartilha. Não esquecer de levar a sua cartilha para todas as consultas ou, se sua consulta for realizada durante a visita domiciliar, apresentá-la para que a/o enfermeira/o ou a/o médica/o responsável faça as anotações necessárias. Também não se esqueça de levá-la para a maternidade quando for parir.

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Entendendo as mudanças e transformações da gravidez

Seus seios ficam mais inchados e sensíveis e com as aréolas (parte escura dos seios) e os mamilos (bicos) mais salientes.

Cuidado: inchaço na gravidez nem sempre é normal.

Nas primeiras 10 a 12 semanas muitas mulheres perdem peso pela questão das náuseas e vômitos comuns nessa época. Outras já podem engordar alguns quilos. Na 13a semana acaba o 1o trimestre e o seu bebê já esta formado e deixa de ser embrião para ser um feto. A placenta produz, agora, os hormônios da gravidez. Nessa fase, os abortos ficam bem mais difíceis de acontecer. Os desconfortos do início da gravidez tendem a desaparecer. Você ganha peso e facilmente nota-se que você está grávida. As aréolas mamárias, os mamilos, sardas e espinhas ficam mais escuros. Entre a 16a e a 22a semanas de gestação, você sentirá os primeiros movimentos fetais. Sua barriga cresce e você já começa a sentir o peso extra que está carregando. As estrias podem começar a aparecer, em geral na barriga e nos seios. Passamos o 2o trimestre e você já engordou, aproximadamente, seis quilos. As dobras da pele, as aréolas mamárias, a linha do meio da barriga podem ficar cada vez mais escuras, principalmente nas morenas ou negras. Essas manchas escuras podem aparecer no rosto e pioram com a exposição ao sol. O último e 3o trimestre é excitante, mas exige muito de você, mental e fisicamente. Seu útero cresceu e atinge as costelas, o que pode gerar desconfortos. Os pés e as pernas podem ficar muito inchados pela dificuldade de circulação do sangue provocada pelo aumento do útero. Cuidado: existem outras causas de inchaço na gravidez. Converse sobre isso nas consultas do pré-natal Fique certa! Somente 5% que nesta fase, deve ser de 15 em 15 dias das/os bebês nascem na ou de semana em semana. Como seu peso data prevista, ou seja, aumentou! Agora você já deve estar com 10 nas 40 semanas da a 14 quilos a mais. gravidez. Você pode O peso da/o bebê e os hormônios da gravidez fazem com que as articulações da bacia se dilatem e amoleçam para o parto. É a fase do encaixamento do bebê. Isso ocorre entre a 33a e a 36a semanas e pode causar algum desconforto.

dar à luz duas semanas antes ou depois do previsto e ter um parto normal e uma/um bebê saudável.

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A solicitação de exames

A realização dos exames solicitados durante a gestação é muito importante, pois permite prevenir e tratar doenças que podem colocar em risco a sua saúde e a da/o bebê. Alguns serão solicitados já na primeira consulta e outros na fase final do pré-natal (terceiro trimestre da gravidez - em torno da 30a semana).

Exames de sangue Eritrograma - Para saber se você tem anemia, que é muito comum na gravidez. Deverá ser repetido na fase final do pré-natal (terceiro trimestre da gravidez - em torno da 30a semana); Glicemia em jejum - Para saber se você tem diabetes (açúcar no sangue). Se confirmado e você estiver com diabetes gestacional, você e o/a bebê precisarão de cuidados e tratamentos especiais e você deve ser encaminhada para o pré-natal de risco. Em torno da 28a ou da 30a semana, você deverá realizar um rastreamento para diabetes gestacional, que é o Teste de Tolerância Oral à Glicose (TTOG) a 75g. Tipagem sanguínea e fator Rh - Para identificar o tipo de seu sangue e saber se o seu fator Rh é positivo ou negativo. Se for negativo, é preciso conhecer o tipo de sangue do pai da/o sua/eu bebê. Se o fator Rh dele for diferente do seu, ou seja, positivo, você precisará de acompanhamento especial, mas não tem necessidade de ser encaminhada para o pré-natal de risco; VDRL - Para saber se você tem sífilis. Essa doença pode passar para a/o bebê e causar sérios problemas. Nesses casos, tanto você como o(s) seu(s) parceiro(s) devem ser tratados. Deverá ser repetido na fase final do prénatal (terceiro trimestre da gravidez - em torno da 30ª semana); Anti-HIV - Para saber se você tem o vírus da Aids. Esse vírus também pode passar para a/o sua/eu bebê. Se, por acaso, você tiver o vírus, vai poder se tratar para não passá-lo para a/o bebê. Deverá ser repetido na fase final do pré-natal (terceiro trimestre da gravidez - em torno da 30ª semana); HbsAg e anti-HBc total - Para identificar se você tem o vírus da hepatite B. Esse vírus também passa para a/o bebê. Se positivo, você e a/o bebê precisarão de cuidados e tratamentos especiais; Anti-Hbs - Para saber se você foi já é vacinada contra a hepatite B. Se negativo, você deve se vacinar na gravidez para que a/o bebê não corra riscos; Toxoplasmose IgG e IgM - Para identificar se você tem o germe (protozoário) da toxoplasmose, doença que é transmitida por alimentos mal cozidos

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e contaminados com fezes de gatos. Essa doença passa para o/a bebê e pode ser tratada durante a gestação.

Exame de urina Sumário de urina - Para saber se você está com infecção na urina e nos rins, além de perda de proteínas pela urina. Deverá ser repetido na fase final do pré-natal (terceiro trimestre da gravidez - em torno da 30ª semana); Urinocultura - Exame que deve ser realizado nos casos em que o sumário de urina apresenta elementos sugestivos de infecção urinária, mas você não apresenta sintomas. Também deve ser realizado quando você apresentar infecção urinária por mais de uma vez na gravidez.

Preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) Esse exame informa sobre a existência de problemas que podem levar ao câncer de colo do útero, permitindo o tratamento imediato. Este exame deve ser realizado a cada ano. Caso você esteja com a sua prevenção de câncer de colo do útero atrasada, deve fazer no início do pré-natal. É importante que esses exames sejam solicitados no dia da primeira consulta de pré-natal e que, na ocasião da segunda consulta, você já esteja com os seus resultados dos mesmos. Vale lembrar mais uma vez que o VDRL, a glicemia e o sumário de urina devem ser repetidos no terceiro trimestre da gravidez, em torno da 30a semana).

Ultrassonografia Serve para confirmar a data provável do parto quando é realizado no primeiro trimestre da gravidez e para diagnosticar possíveis complicações que possam ocorrer.

Teste de Tolerância Oral à Glicose (TTOG) Rastreamento de diabetes gestacional. Deverá ser solicitado entre a 28a e a 30a semana de gestação.

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ExercĂcios na gravidez

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Estudos demonstram que a realização de exercícios físicos, especialmente nos dois primeiros trimestres, está associada efetivamente a um menor risco de cesáreas.

Ficar de cócoras com os pés firmes no chão Esse exercício pode ser feito enquanto lava roupas, dá banho ou veste as/ os filhas/os, limpa o chão, assiste televisão e faz outros afazeres ou quando se diverte em casa. O hábito de se acocorar é muito importante para a saúde, pois melhora a circulação, evita o aparecimento de varizes, diminui as dores das costas e acalma. Além de fortalecer os músculos do períneo (músculos que ficam entre a vagina e o ânus) e das coxas, o que vai ajudar bastante na hora do parto. Sempre que possível, evite sentar-se em cadeiras, prefira acocorar-se ou sentar-se no chão.

Caminhar, subir escadas e dançar Antigamente pensava-se que caminhar não era muito bom para a gestante por causar contrações uterinas. Hoje se sabe que alguns hormônios da gravidez inibem essa contração e que a gestante pode caminhar à vontade, diariamente. Isso vai fazer bem, principalmente, para a circulação do sangue, para o funcionamento do intestino e para fortalecimento das pernas e períneo. Subir escadas e dançar também fazem bem para a circulação do sangue, fortalecimento dos músculos e afrouxamento das articulações da bacia.

Hidroginástica, natação e outros exercícios na água A hidroginástica é benéfica para os joelhos e é mais relaxante que outros tipos de exercícios. A natação diminui o inchaço nas pernas, que é um efeito comum na gestação. O efeito da água fria sobre o seu corpo serve também como regulador da temperatura da/o bebê e melhora a circulação do sangue no útero.

Exercícios ao levantar Antes de levantar pela manhã, estique-se toda, boceje e mexa com os braços e pernas. Procure acocorar-se e levantar-se várias vezes. Esse exercício dá disposição para começar o dia. Você pode, sempre que puder, repetir esse exercício, em casa. Andar de bicicleta – Esse exercício é muito benéfico para a circulação do sangue e fortalecimento dos músculos das pernas e coxas, além da respiração. É preciso ter cuidado para evitar quedas e traumas.

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Massagens e exercĂcios de relaxamento na gravidez

A gestante pode ficar mais sensível do que o normal, por isso precisa cuidar também do aspecto psicológico. Massagens e exercícios de relaxamento ajudam muito. Para aumentar seu bem-estar, procure se automassagear, ou seja, procure você mesma se massagear. Faça isso todos os dias. Procure também ser massageada por outra pessoa, de preferência pelo seu companheiro, pelo menos uma vez por semana. Não há nenhum risco para a gestante em fazer ou receber a massagem, pois o feto encontra-se protegido em uma bolsa de líquido, além de contar com a proteção dos tecidos da parede abdominal e do útero. Mesmo no início da gestação também não existe risco de uma massagem levar a um aborto. As massagens aliviam as dores, relaxam os músculos, melhoram a circulação sanguínea e o funcionamento dos órgãos (especialmente o intestino), garantem a qualidade do sono e aumentam a sensação de segurança das gestantes.

Em pé ou sentada Como você se sente mais confortável? Mentalize todo o seu corpo, dos pés à cabeça, e sinta os pontos de tensão, as regiões que estão contraídas. Procure relaxá-las: espreguice-se, boceje, faça movimentos circulares com a cabeça, movimente todas as articulações dos braços e pernas. Relaxe suas mãos, faça movimentos circulares, feche e abra os dedos, massageie com os polegares a palma, o dorso e os dedos de cada mão;

Massageando você mesma (automassagem) Pode ser feita a qualquer hora por você mesma. Quanto mais vezes os exercícios forem realizados, melhor. Os resultados aparecem mais rápido.

Massagem para ser feita em dupla Assuma uma postura que facilite o contato. Tome consciência do seu corpo, feche os olhos procurando sentir a respiração. Encha o peito de ar e vá soltando-o lentamente. Essa massagem quando é realizada pelo companheiro, permite um estreitamento do vínculo entre o casal, o que é muito benéfico para os dois e para a/o bebê.

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Vacinas e gravidez

Antitetânica Durante a gravidez é muito importante que você se previna e previna a/o sua/seu bebê contra o tétano. Para isso, você precisa tomar, no mínimo, duas doses da vacina dupla tipo adulto ( dT ) ou do toxóide tetânico ( TT ). O ideal é que você tome as três doses. A primeira dose deve ser tomada logo após a 14a semana de gestação, a segunda com 60 dias após a primeira e a terceira com 60 dias após a segunda. Se você já tomou uma ou duas doses dessa vacina, só é necessário que tome mais uma ou duas doses da ( dT ) ou do ( TT ) para completar o esquema com três doses. Aí você está protegida do tétano e a/o sua/seu bebê do tétano neonatal. O reforço deverá ser aplicado de dez em dez anos. Se você engravidar novamente após cinco anos da última dose, deve tomar uma dose de reforço.

Vacinas contra a hepatite B Essa vacina é um direito das grávidas que apresentam seus exames para hepatite B normais ou não reagentes. São três doses. A primeira pode ser aplicada no quinto mês, a segunda no sétimo e a terceira com seis meses após a primeira. Ela protege contra o vírus B da hepatite e não deixa que ele passe para a/o bebê. Se a grávida teve hepatite B e continua com o vírus no organismo, a/o bebê tem de tomar remédio (imunoglobulina ) e vacina, logo ao nascer, para não pegar.

Vacina contra a gripe (H1N1) As gestantes devem aproveitar a campanha de vacinação contra o vírus da gripe comum e H1N1 e tomar a vacina, que é para evitar que a/o bebê pegue uma dessas doenças da mãe após o parto.

Vacina não aplicada na gravidez Vacina contra a rubéola Não pode ser tomada na gravidez. Se você não é vacinada e deseja engravidar, procure se vacinar contra a rubéola e, apenas seis meses depois, planeje engravidar.

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O que posso comer durante a gravidez?

Você pode comer uma grande variedade de alimentos durante a gravidez. Existem, porém, os bons alimentos, que são aqueles que apresentam os nutrientes importantes para você e a/o bebê, e os maus alimentos, que, além de não apresentarem os nutrientes adequados para as grávidas, podem causar doenças como hipertensão e diabetes. Não há necessidade de dietas especiais e caras para a grávida. Basta comer o que já faz parte da dieta diária, dando prioridade para os alimentos mais nutritivos como frango, fígado, carne, peixe, ovos, leite, soja (leite, grão, “carne”), alimentos feitos do milho (cuscuz, canjica etc), frutas e sucos à vontade, de preferência natural e sem açúcar ou com pouquíssimo açúcar. Verduras e legumes podem ser cultivados em casa mesmo. As proteínas, vitaminas e cálcio são elementos nutritivos importantes para o desenvolvimento da/o bebê e estão presentes nesses alimentos. Evite uma dieta rica em carboidratos ( massa e açúcar ): muito feijão, arroz, macarrão e pão. Esses alimentos são importantes, mas, quando em excesso, podem engordar e causar problemas à sua saúde e à saúde da/o bebê. Outro alimento que deve ser evitado é o alimento gorduroso, como frituras, maionese, manteiga em excesso, bacon etc. Biscoitos, refrigerantes, doces e geleias são alimentos que não têm vitaminas, proteínas e cálcio, isto é, que não têm valor nutritivo. Portanto, você não deve usá-los na sua alimentação. Os problemas intestinais de constipação podem ser evitados com uma alimentação rica em fibras vegetais, com folhagens, legumes e frutas. No início da gravidez, como você sabe, as náuseas e vômitos são frequentes. Uma forma de evitar esses problemas é fazer dietas leves e com maior frequência. Estes sintomas desaparecem por volta dos três a quatro meses. Nos casos de azia, além da alimentação leve, você deverá comer compassadamente, mastigando bem os alimentos e evitando, também, encher demais o estômago. A anemia é muito frequente na gravidez. O feijão não pode deixar de fazer parte da sua alimentação, mas não deve ser o único alimento de uma refeição. Na gravidez, tome suco de acerola, laranja ou limão, durante as refeições, pois a vitamina C é importante para a absorção do ferro e evita a anemia. Converse, na sua unidade de saúde, sobre o uso do ácido fólico, das vitaminas, do cálcio e do sulfato ferroso durante a sua gravidez. Procure saber se é necessário que você use. Ah! Beba bastante líquido durante a gravidez.

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Sexo na gravidez

Sexo é uma coisa boa na vida de todas as pessoas, principalmente quando o sexo é vivenciado com afeto, com carinho e com respeito. Na gravidez a mulher fica mais sensível e, portanto, precisa de muito mais carinho e de muito mais afeto. Porém nem sempre ela vai vivenciar o sexo da mesma forma que vivenciava antes de estar grávida. É necessário que exista um diálogo com o companheiro para que juntos descubram qual a melhor maneira de vivenciarem o sexo durante a gestação. A informação, nessas horas, pode ser muito útil, pois existem muitas dúvidas e mitos a respeito do sexo durante a gravidez. Os casais, quase sempre, ficam preocupados, achando que a/o bebê pode se machucar durante as relações sexuais. Isso não acontece. As relações sexuais, durante a gravidez, não provocam abortos e nem partos prematuros. Você pode ter relações sexuais em qualquer posição desde que não sinta desconforto. A/O bebê não será atingida/o. Ela/e está protegida/o na barriga pela bolsa das águas. Você só não pode fazer sexo se sentir dor na barriga ou na vagina, tiver sangramento ou estiver com a bolsa das águas rompida. Nesses casos, você deve procurar a unidade de saúde. Muita gente acha que a mulher grávida não sente vontade de ter relação sexual. Isso não é verdade. É até comum que, em algumas mulheres grávidas, a vontade de ter relação sexual aumente, já que elas ficam mais sensíveis e, por isso, necessitam mais do apoio e da companhia do(s) parceiro(s).

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Cuidando da beleza

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A gravidez é um momento muito especial na vida de uma mulher. Você deve vivê-la de forma natural e alegre. Para algumas mulheres a barriga passa a ser motivo de beleza, orgulho e satisfação. Você não tem por que perder a sua vaidade. Para manter-se bela, siga essas recomendações: ●● Proteja-se do sol para evitar as manchas escuras na pele, muito comuns na gravidez, mesmo que você seja negra ou morena; ●● Para evitar ou diminuir as estrias, procure engordar pouco e devagar; ●● Caminhadas, massagens e exercícios relaxantes ajudam, porque deixam os músculos mais fortes e melhoram a circulação do sangue, evitando e diminuindo as varizes e inchaços das pernas; ●● Você pode utilizar a maioria dos hidratantes ou cremes. Caso tenha alguma dúvida, leve à consulta o creme que gostaria de usar; ●● Você pode usar xampus e cremes para conservar os cabelos belos, porém não deve usar tinturas, alisantes e onduladores. Esses produtos fazem mal a/ao bebê; ●● Para manter-se bela e saudável, repouse o suficiente, alimente-se bem, porém controle o seu peso. Não fume, não ingira bebidas alcoólicas e não tome remédios sem receita médica; ●● Higiene e beleza andam juntas. Mantenha o corpo limpo, principalmente as partes íntimas, e vista roupas leves, de algodão, refrescantes e limpas; ●● Um sorriso bonito contribui para a beleza da mulher grávida. Escove, após as refeições, os seus dentes e procure tratá-los, se há necessidade. Não há perigo de a anestesia no tratamento odontológico fazer mal para a/o bebê em nenhum momento da gravidez.

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As mamas durante a gravidez

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Nessa fase, as mamas aumentam de tamanho porque estão se preparando para a produção de leite. É necessário que você exercite as mamas, para deixá-las fortes e com os bicos bem salientes. Assim, também, você está evitando o ingurgitamento (mamas duras e doloridas) e as fissuras (pequenas rachaduras nos mamilos). Se você tiver o mamilo invertido ou plano, converse na sua unidade de saúde sobre o que deve fazer para corrigir esse problema. Exponha os seios ao sol durante poucos minutos ao dia (cedo do dia). É importante você saber, antes mesmo da/o bebê nascer, que o seu leite contém todos os nutrientes, vitaminas e sais minerais necessários para ele crescer forte, inteligente e sadio e que o colostro é um líquido transparente ou amarelado que sai pelo bico do peito durante os primeiros dias após o parto. Muita gente acha que o colostro é fraco. Puro engano! O colostro é um leite muito rico em proteínas e anticorpos, que são as estruturas responsáveis pelas defesas do organismo. Por isso, além de alimentar, o colostro protege a/o bebê das infecções e doenças. O leite não sai na hora que o bebê nasce. Às vezes, para sair, pode levar alguns dias após o nascimento e só acontece se o bebê sugar. Quanto mais ele suga, mais aparece leite. Esperamos que, com essas informações, você sinta como é importante amamentar. Prepare e cuide bem das suas mamas para dar bastante leite. Nos primeiros seis meses de vida da/o bebê, alimente-a/o somente com o seu leite.

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Queixas mais frequentes

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Essas queixas não devem ser negligenciadas ou vistas como normais porque por trás delas podem estar escondidas algumas doenças. Diga, na unidade de saúde, o que você sente e o que lhe incomoda.

Tonturas e vertigens São comuns durante a gravidez e acontecem por problemas no sistema de circulação. São mais frequentes no início da gravidez e estão relacionadas com diminuição da pressão arterial (hipotensão). As tonturas e vertigens podem acontecer, também, pela diminuição de açúcar do sangue (hipoglicemia) que ocorre quando você passa muito tempo sem se alimentar.

Veja o que você pode fazer para evitar esses problemas:

●● Não faça mudanças bruscas de posição, isto é, se você tiver deitada ou sentada, não se levante rapidamente; ●● Faça sua refeições fracionadas. Coma pouco por vez, mas coma muitas vezes; ●● Se você não sentir nada com o uso do café, é bom tomar, nessas horas, uma xícara para estimular; ●● Quando você sentir que está ficando fraca, tonta e com a vista escura, sente-se com a cabeça baixa ou deite-se do lado esquerdo e respire fundo e lentamente. Isso faz você melhorar.

Enjoos e vômitos São mais comuns no começo da gravidez e ocorrem mais pela manhã. Podem, também, levar a tonturas, sonolência e desmaios. Nos casos mais simples, você pode aliviar o enjoo comendo alimentos secos (torradas, bolachas etc ) e evitando frituras, alimentos gordurosos e que tenham cheiro forte. Evite passar muito tempo sem comer, coma a cada duas horas. Nos casos de vômitos mais frequentes, procure a unidade de saúde. É comum, nesse período da gravidez, ocorrer perda de peso por causa desses problemas. Vômitos em fases mais tardias da gravidez podem ser problemas mais sérios. Procure também a unidade de saúde nesses casos.

Inchaço (edema) Aparece por causa do acúmulo de sangue e líquidos nas pernas ocasionado pelo aumento do útero. Para melhorar, deite-se com os pés mais elevados do que o corpo, de preferência do lado esquerdo. Se o inchaço atingir outras partes do corpo, vá à unidade de saúde.

Azia É mais frequente a partir da segunda metade da gravidez. Ocorre pelo

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retorno do conteúdo do estômago, devido ao aumento do útero e aos efeitos dos hormônios da gravidez. Para aliviar a azia, você não deve deixar o estômago vazio. Coma pequenas quantidades de alimentos com maior frequência. Evite frituras, café, chá preto, doces, álcool e fumo. Beba leite frio ou gelado e, quando não resolver, procure a unidade de saúde.

Varizes A gravidez pode provocar o aparecimento de varizes em algumas mulheres. Na maioria das vezes desaparecem quando a/o bebê nasce. Porém, algumas varizes podem continuar. Para evitar o aparecimento dessas varizes, você deve colocar as pernas para cima sempre que houver oportunidade e, se possível, usar meias de compressão elástica. Procure conversar sobre isso nas consultas de pré-natal.

Excesso de salivação A salivação excessiva pode ser incômoda, principalmente quando está associada a náuseas ou quando atrapalha o sono. Pode provocar também perdas de líquidos e sais importantes para o corpo. Se você apresentar este sintoma, deve engolir a saliva.

Excesso de transpiração (suor excessivo) É comum ocorrer transpiração excessiva por causa da dilatação dos vasos da pele. É normal. Tome mais banhos durante a gravidez e quando amamentar.

Prisão de ventre Os hormônios da gravidez diminuem os movimentos do intestino e causam prisão de ventre e dores na barriga. Alguns cuidados podem ajudar: ●● Dietas com resíduos (arroz, farelo de trigo e cereais integrais ) e frutas laxantes como mamão e laranja; ●● Verduras e legumes em geral; ●● Aumentar a ingestão de líquidos e diminuir o uso de repolho, feijão, leite e ovo; ●● Fazer caminhadas.

Atenção! Se as dores forem fortes e próximas ao estômago, vá à unidade de saúde, pois é preciso diferenciar das contrações uterinas e verificar a pressão arterial.

Hemorroidas São mais frequentes em mulheres que já tiveram outros filhos. Recomendamos uso de compressas mornas, dieta laxativa, não usar papel higiê-

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nico e fazer a higiene com água e sabão após defecação. A prisão de ventre e o esforço para defecar podem piorar as hemorróidas e você apresentar sangramento durante a defecação, dores e presença de saliência visível no ânus. Nestes casos, procure a unidade de saúde.

Coceira na vagina As infecções por fungos (monília) na vulva e na vagina são muito frequentes nas mulheres grávidas. Elas causam corrimento vaginal branco ou esverdeado, massento e com muita coceira. Procure a unidade de saúde para tratamento.

Vontade de urinar de instante a instante Urinar várias vezes ao dia ou não conseguir segurar a urina por muito tempo são queixas comuns no início e no fim da gravidez. Isto ocorre em consequência dos efeitos dos hormônios e do crescimento do útero que comprime a bexiga. Sentindo dor e ardor ao urinar, procure a unidade de saúde imediatamente.

Falta de ar Pode acontecer, mais frequentemente, no fim da gestação, mesmo aos pequenos esforços. Se você não tem problemas no coração e nem no pulmão, o cansaço não oferece perigo.

Dor nas costas No fim da gravidez as juntas e os ligamentos da bacia relaxam e o peso do útero faz com que a gestante jogue o corpo para trás quando está de pé. Por isso aparecem as dores nas costas, principalmente nas mulheres que já tiveram filhos. Para evitar esse problema, aconselhamos que, ao sentar, procure apoiar-se bem ou, em vez de sentar, procure ficar de cócoras, se isso for possível. Procure não jogar a barriga para frente e nem os ombros para trás ao caminhar; evite sapatos de salto alto e, sempre que possível, deite do lado esquerdo sustentando a barriga com uma almofada. Isso melhora a postura e alivia as dores.

Câimbras As câimbras acontecem com mais frequência no último mês de gestação, principalmente à noite. Para aliviar, faça massagens e tome banhos com água morna que vão estimular a circulação sanguínea e relaxar a musculatura das pernas e pés. Os exercícios físicos também são importantes.

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Sinais de alerta na gravidez

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Uma pequena parcela de mulheres pode ter problemas durante a gravidez. É necessário que você saiba reconhecer os sinais e sintomas de algumas doenças que podem causar sérios problemas na gravidez e que, por isso, devem ser reconhecidas no início para que sejam rapidamente tratadas. Não deixe de ir, rapidamente, à unidade de saúde quando apresentar:

Náuseas e vômitos frequentes e em fases mais avançadas da gravidez Os vômitos tardios podem estar relacionados a infecção intestinal, gastrites, úlceras, cistos de ovários e, quando vêm associados com muita dor no estômago, podem ser um sintoma de pré-eclâmpsia.

Dores no estômago, tonturas, zumbido ou visão embaçada Sintomas relacionados a um aumento da pressão arterial. Vá logo à unidade de saúde, você está com pré-eclâmpsia grave. Falta pouco para você ter eclâmpsia ( aumento da pressão arterial mais convulsão).

Inchaço no rosto, mãos e pernas pela manhã Também podem estar relacionados a pré-eclâmpsia. É preciso ir à unidade de saúde, para definir o diagnóstico e a conduta para o caso.

Inchaço de uma perna só É muito comum o inchaço das duas pernas durante a gestação. Em algumas doenças, o inchaço só ocorre em uma perna. Ocorre assim quando a mulher tem varizes profundas e estão entupidas. Nesses casos você precisa de tratamento.

Hemorragia vaginal com ou sem dor Você deve ter sido orientada que em caso de sangramento pela vagina não deve ficar em casa. Quando é no fim da gravidez, esse sangramento pode ser muito perigoso pára você e para a/o bebê. Vá imediatamente à unidade de saúde.

Perda de líquido com ou sem dor Bolsa rota antes do parto é muito perigoso para a/o bebê. Se você não estiver sentindo dor de contração, o toque vaginal não deverá ser realizado.

Ardência ou dor ao urinar As infecções urinárias são muito frequentes durante a gestação. Na

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grande maioria das vezes não é necessário que você fique internada para o tratamento porque são infecções só da bexiga. Nos casos em que a infecção sobe para os rins, você precisa ficar internada. As infecções urinárias causam, geralmente, trabalho de parto prematuro e precisam ser tratadas.

Parada dos movimentos fetais por mais de um dia a partir do quinto mês Observe bem a movimentação da/o bebê. Se perceber diminuição dos movimentos do bebê em uma hora, fique observando durante o dia todo. Se continuar diminuído, vá à unidade de saúde.

Barriga com dor forte e ficando dura de instante a instante Esse sintoma pode estar realicionado ao trabalho de parto prematuro. Procure a unidade de saúde para avaliação e tratamento, se for preciso.

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O que comprar quando a crianรงa nascer

A maioria das mulheres compra logo uma chupeta e uma mamadeira quando fica grávida. Isso não está acontecendo com você, não é? O que é importante providenciar são as fraldas, as roupas e agasalhos para a/o bebê que devem ser lavados e engomados antes do nascimento. Também são muito importantes os produtos de higiene. A/O bebê deve ter sabonete neutro para o banho, sabão para lavagem das roupas e fraldas, álcool a 70% no umbigo e algodão para limpar o coto umbilical. Berço ou rede é fundamental.

Você está consciente da importância da amamentação e, o mais importante, está querendo amamentar e sabe, portanto, que se a criança usar chupeta ou mamadeira pode rejeitar o peito e não querer mais mamar.

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Hora do parto

Será que já está na hora de eu ir para a maternidade? ●● Você deverá ir para a maternidade quando: ●● começar a sentir dores fortes, frequentes e progressivas, ou seja, que vão ficando cada vez mais fortes (no mínimo duas ou três em dez minutos); ●● perder o sinal de parto, que é o tampão mucoso (como um catarro escuro que sai pela vagina quando o trabalho de parto está começando); ●● perder líquido amniótico (líquido da bolsa das águas ). Observe a cor e o cheiro do líquido e diga na ocasião da consulta, na maternidade; ●● perder sangue, mesmo sem dor.

O que acontecerá quando eu chegar à maternidade? ●● Você e o/a acompanhante serão recebidos/as e acolhidos/as pelos profissionais de saúde; ●● Na ocasião da consulta a/o obstetra lhe fará algumas perguntas e observará as anotações do pré-natal na sua cartilha. Não esqueça de levá-la; ●● No exame obstétrico é necessário que você esteja bem relaxada, pois, além da ausculta do coração da/o bebê e da avaliação das contrações uterinas, será feito o toque vaginal. Neste exame será observado com quantos centímetros de dilatação está o colo do útero, se o bebê está de cabeça e se está baixo ou alto na bacia. Também se observa se a bolsa das águas já está formada ou se está rompida. Caso esteja rompida, o aspecto e a cor do líquido são importantes para saber se a/o bebê está bem; ●● Se você está perdendo líquido sem dor, o toque vaginal não deve ser feito. Nesse caso, faz-se o exame com o espéculo. Esse exame serve para ver se você está perdendo líquido mesmo e se o colo do útero está maduro ou dilatado; ●● Se você estiver sangrando muito, com ou sem dor, o toque vaginal também não deve ser feito. Será feito o exame com o espéculo.

Eu já vou ficar? ●● Você, está em trabalho de parto e vai ficar na maternidade. Está no período de dilatação do colo do útero e de descida da/o bebê; ●● Exija que o/a acompanhante fique com você. É um direito seu, está na lei.

Caso seu parto esteja evoluindo normal: ●● Não deixe que façam tricotomia (depilação) em você e nem que apliquem lavagens. Isso não ajuda em nada, pelo contrário, atrapalha;

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●● Você pode beber sucos, água e, até, chupar rapadura. Alimentos doces deixam você com mais energia; ●● Procure ficar andando, sentada ou adote posições que facilitem a descida da/o bebê e melhore o aporte de sangue e de oxigênio para ela/e; ●● Procure tomar banhos mornos. É muito relaxante; ●● Use o cavalinho e a bola de borracha; ●● Peça à/ao acompanhante para massagear sua costas e lhe apoiar enquanto anda; ●● Procure ficar na penumbra, bem no escurinho e curta bem as dores e emoções do nascimento da/o bebê, ao lado da pessoa que você escolheu para estar com você neste momento mágico da sua vida; ●● Exija silêncio e pouca gente no seu ambiente de parto. O silêncio é importante para que os hormônios do parto normal sejam liberados; ●● Pergunte se está tudo bem aos profissionais que estão a assistindo; ●● Não tenha medo, o parto é um processo fisiológico e natural. O medo faz com que você libere hormônios que vão aumentar as dores e atrapalhar o parto; ●● Conduza o seu parto. Você tem a capacidade de parir naturalmente. Esse é um direito seu garantido pelas leis da natureza.

E na hora do parto, o que vai acontecer comigo? ●● Você chegou ao período expulsivo. É a hora do parto. Agora a/o bebê vai nascer; ●● Procure relaxar o bastante, para não sofrer laceração do períneo; ●● Na maioria das vezes não tem necessidade de cortar o períneo. Quando você consegue relaxar, a/o bebê nasce sem se fazer esse corte; ●● A/O bebê deve receber os primeiros cuidados, logo ao nascer, em cima da sua barriga. Será enxugada/o, agasalhada/o e aspirada/o na boca. Exija que ela/e fique com você e só deixe que a/o levem depois de 60 minutos após o parto; ●● O cordão umbilical não precisa ser cortado imediatamente. O pai, se tiver acompanhando o parto, pode cortá-lo ou você mesma; ●● Nesse momento é importante que converse com a/o bebê. Ela ou ele abrirá os olhos e ficará a olhar para você e a lhe escutar, carinhosamente; ●● Quando chegar a hora de pesar, medir e examinar, exija que a/o tragam de volta logo que possível.

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E agora? ●● Agora é o período do delivramento, ou seja, descida e saída da placenta; ●● Você sentirá vontade de fazer força novamente e deve fazê-lo; ●● Após a saída da placenta a/o obstetra ou enfermeira/o examinarão você para ver se houve lacerações e se precisa de sutura (dar pontos); ●● Se foi feito o corte, é preciso fazer a sutura.

Acabou? ●● Sim. Agora você está no período de mais ou menos uma hora de pósparto. Nesse período você vai ficar de observação no ambiente de parto e depois vai, com a/o bebê, para o alojamento conjunto; ●● Começa o puerpério ou resguardo.

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O pós-parto, resguardo ou puerpério

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O resguardo ou puerpério começa logo após a saída da placenta e vai até 42 dias depois do parto. Nessa fase você pode ficar com vontade de chorar, ficar desanimada, esquecida ou irritada. Tudo isso é comum e não dura muito. Se você ficar mais deprimida, tiver crises de choro e dificuldades para andar e para cuidar de você mesma e da/o bebê, procure apoio da sua família e vá à unidade de saúde, pois você está precisando de cuidados especiais. Descanse e tome muito líquido. Isso ajuda na amamentação. Se você fez o corte no períneo ou se sofreu lacerações, a região pode ficar dolorida e pode arder na hora de urinar e defecar. Lave sempre e seque bem a região. Procure caminhar sem exageros e fazer, apenas, as atividades relacionadas à sua higiene pessoal e a da/o bebê. A ajuda do companheiro é importante nessas horas.

Se você tiver dor no pé da barriga, sangramento com mau cheiro e febre, procure rapidamente a unidade de saúde. Você pode estar com uma infecção.

Alimente-se bem durante a amamentação. Evite biscoitos, chocolates, comidas gordurosas, doces e sanduíches. Você já sabe que esses alimentos não são saudáveis e não têm os nutrientes adequados e necessários nem para você e nem para a/o bebê. Seu útero está voltando ao tamanho normal. Por isso é comum ter sangramentos com cólicas que às vezes aumentam com a amamentação. O sangramento normal demora mais ou menos um mês. As relações sexuais podem começar depois que o sangramento da vagina acabar. Isso é sinal de que seu copo já voltou ao estado de antes da gravidez. Quando você decidir voltar a ter relação sexual, não esqueça de usar um método anticonceptivo. Converse sobre isso na unidade de saúde. Com uma semana de pós-parto, leve a/o bebê até a unidade de saúde para ver como ela/e está crescendo e se desenvolvendo e para fazer o teste do pezinho. Volte com ela/e à unidade, sempre que estiver com consulta agendada. Durante a sua consulta puerperal, com 30 ou 40 dias de pós-parto, converse sobre o que fazer para não engravidar.

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Dicas para vocĂŞ que vai amamentar

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●● Não fique nervosa, pois o leite pode ficar preso nas mamas. Descanse quando possível, isso é importante para aumentar o leite; ●● Coloque sua/eu bebê para mamar sempre que estiver com fome. Nos primeiros dias ela/e mama de instante em instante, mas as suas mamadas vão espaçando aos poucos; ●● Se for amamentada/o toda vez que tiver fome, não vai ser necessário dar, para ela/e, chás, água, sucos ou outros leites e alimentos nos primeiros seis meses de vida; ●● Deixe a/o bebê abocanhar bem o bico do peito para não provocar feridas e fissuras; ●● O próprio leite protege a pele do mamilo, você não precisará usar pomadas e nem cremes; ●● Escolha um lugar sossegado e mais confortável para dar de mamar; ●● Ofereça os dois seios em cada mamada, começando, sempre, pelo que foi oferecido por último na mamada anterior; ●● Continue alimentando-se como durante a gravidez e tome muito líquido; ●● Tome sol nas mamas durante 15 minutos pela manhã; ●● Faça compressas frias e retire leite com massagens manuais se os peitos ficarem endurecidos; ●● Procure a/o agente de saúde ou a unidade de saúde se você tiver dificuldades; ●● Enquanto amamenta, acaricie a/o bebê. Isso é importante para torná-la/o uma criança saudável e feliz.

Observação: Dentro dos primeiros sete dias de vida da/o bebê, leve-a/o à unidade de saúde para uma avaliação de puericultura e realização do teste do pezinho.

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Cuidados com a criança recém-nascida

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Ao nascer, ainda na maternidade a/o bebê precisa de cuidados como: ●● Enxugá-la/o, agasalhá-la/o e mantê-la/o junta/o de você o maior tempo possível; ●● Aspirar as suas secreções da boca, quando necessário; ●● Fazer a profilaxia da gonococcia oftálmica com o nitrato de prata; ●● Aplicar a vitamina K para evitar hemorragias; ●● Colocá-la/o ao peito para sentir o cheiro do leite e sugar o colostro; ●● Banhá-la/o já no primeiro dia. Se é a sua primeira vez, procure, junto com o seu companheiro, aprender a banhar.

Em casa você deverá ter os seguintes cuidados: Banho

O bebê pode tomar banho várias vezes ao dia. Para isso, use água tratada ou fervida ( aquecida, de preferência ) e sabonete neutro. Evite xampus, talcos e loções perfumadas. Cuidado para não deixar entrar água nos ouvidos da/o bebê. Enxugue-a/o com uma toalha ou pano macio, lembrando de secar bem o umbigo.

Cuidados com o umbigo

Após o banho, passe um algodão ou gaze com álcool a 70% no umbigo, para limpeza e para evitar infecções (onfalites). Não cubra o umbigo, deixeo sempre descoberto.

Cuidado com os genitais

A região dos genitais traz sempre preocupação para os pais. São dúvidas em relação às características da região e à sua limpeza. As famílias têm dificuldade em saber o que é normal e o que não é. No menino, o prepúcio é firmemente aderido à glande. Isto não significa fimose, que só pode ser diagnosticada após alguns meses. No primeiro mês basta limpar externamente o genital nas trocas de fraldas e no banho. Outras alterações podem aparecer no saquinho dele, como hérnias e líquidos. Nesses casos, leve-o à unidade de saúde. Em alguns meninos um ou os dois testículos podem não estar presentes no saquinho. Isto pode ser normal, principalmente nos primeiros dias de vida e se corrigir espontaneamente. Se isto não ocorrer, leve-o ao pediatra. Na menina, a maior preocupação dos pais é em relação à limpeza. É claro que não se deve limpar internamente a vagina, mas a região entre os grandes e pequenos lábios pode e deve ser lavada retirando-se com cuidado as sujeirinhas. A saída de secreção, geralmente branca, pela vagina da menina recém-nascida é absolutamente normal. Pequenos sangramentos

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vaginais que ocorrem nos primeiros dias de vida também costumam preocupar os pais, mas são normais. Também pode acontecer que os pequenos lábios vão progressivamente se colando, de baixo para cima, chegando a fechar quase completamente a vagina. É um problema que deve ser visto pelos profissionais da unidade de saúde.

Evitando assaduras

Troque as fraldas sempre que a/o bebê fizer cocô ou xixi. Faça a limpeza com água morna, sabonete neutro e algodão ou pano bem macio. Nos casos de amarelidão (icterícia) e de irritação da pele com ou sem bolhas de pus, leve a/o bebê à unidade de saúde.

Proteção da/o bebê

É muito importante proteger a criança de infecções. Por isso, todas as pessoas que forem segurar a/o sua/eu bebê, devem lavar as mãos. Evite, também, os ambientes com muitas pessoas, como shopping centers. Finalmente não se esqueça das vacinas da/o sua/eu filho.

Cólicas

Alguns bebês apresentam cólicas nos primeiros meses de vida. O problema melhora se você colocar a criança deitada de barriga para baixo, sobre o seu corpo. Massagear suavemente a barriga do bebê ou dobrar as coxas em direção à barriguinha também ajuda muito. Não use chás e nem medicamentos sem orientação médica.

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Massagem para a criança recém-nascida

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O toque é um meio poderoso para a comunicação humana com enriquecimento da relação entre pais e filhos. Fortalece o vínculo afetivo e contribui para o desenvolvimento físico e emocional da/o bebê. Quando a/o bebê é tocada/o, acariciada/o e massageada/o, tem maiores possibilidades de crescer alegre, independente, afetivo e feliz.

Orientações A Shantala é uma massagem recomendada para a/o bebê. Pode ser praticada até a idade pré-escolar. Para não machucar o bebê, evite fazer a massagem com as unhas compridas, anéis e adornos. A massagem pode ser feita ao sol (até 10 horas da manhã) ou no quarto fechado, para o bebê não sentir frio. A/O bebê deve estar nu/a.

Preparativos Vista-se confortavelmente. Deite a/o bebê e aplique óleo apropriado nas mãos e friccione uma na outra para aquecê-las. Durante a massagem, olhe e converse ou cante para a/o bebê.

Primeira fase - massagem da parte da frente da criança Massageando o peito Coloque as duas mãos sobre o centro do peito da/o bebê. Do centro para fora, deslize as mãos, uma para cada lateral, como se estivesse alisando as páginas de um livro.

Massageando os braços Fortalece os músculos e as articulações dos braços, ativa a circulação e estimula o sistema nervoso, preparando a/o bebê para engatinhar. Deslize a sua mão, do ombro ao pulso da/o bebê. Uma das mãos segura o ombro da/o bebê, e a outra segura o pulso.Vá deslizando a mão do ombro para o pulso. Procure fazer movimentos rotatórios, torneando o bracinho. Mele as mãos com mais óleo para não machucar a/o bebê. Com as duas mãos juntas, segure o bracinho da/o bebê na altura do ombro. Comece a escorregar as duas mãos em direção ao pulso como se estivesse torneando o bracinho.

Massageando as mãos Antes de passar para o outro bracinho, massageie a mãozinha. A massagem das mãos estimula a coordenação motora ampla e fina. Não mele as mãos com o óleo e com seu dedo polegar, massageie do centro da palma da mãozinha, em direção a cada dedinho. Em seguida, passe a palma da sua mão na palma da mãozinha da/o bebê.Se houver resistência para ela/e abrir a mãozinha, não force. Agora massageie o outro bracinho e mãozinha.

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Massageando a barriga Esta massagem facilita o funcionamento dos intestinos e a eliminação dos gases, trazendo o alívio das cólicas, além de fortalecer os músculos abdominais. Você pode fazer pressão em ondas com as mãos, colocando uma das mãos na base do peito e deslizando-a em direção ao ventre, tocando levemente os genitais. Faça esse movimento de forma intensa, como se quisesse esvaziar o ventre. Quando uma mão termina o movimento, a outra recomeça, e assim sucessivamente e suavemente. Você também pode fazer o movimento de pressão em ondas com o antebraço. Nesses casos, segure os pés da/o bebê com a mão esquerda, mantendo as perninhas esticadas. Com o antebraço direito vá deslizando do peito até o ventre. Quando terminar, retorne ao peito e recomece o movimento.

Massageando as pernas Fortalece os músculos e as articulações das pernas, ativa a circulação e estimula o sistema nervoso, preparando a/o bebê para engatinhar e andar. Deslize as suas mãos da coxa aos tornozelos. Depois faça movimentos de rotação, torneando a perninha com movimentos de torção, suaves, até o pezinho. Faça, sempre, da coxa para o tornozelo. Antes da outra perna, massageie o pezinho.

Massageando os pés Massageie com suavidade, pois os pezinhos da/o bebê são muito sensíveis. Primeiro, o seu polegar parte do calcanhar em direção a cada dedinho. Em seguida, passe a palma da sua mão na sola do pezinho da/o bebê. Agora massageie a outra perninha e pezinho. A massagem dos pés estimula a sensibilidade plantar.

Segunda fase - massagem da parte detrás da criança Massageando as costas Alivia a tensão acumulada entre as vértebras, causada pelo fato da/o bebê ficar a maior parte do tempo deitada/o. Além disso, traz equilíbrio e harmonia para a/o bebê. Massageie com as duas mãos para a frente e para trás, deslizando, ao mesmo tempo, da nuca em direção às nádegas e das nádegas em direção à nuca. As mãos vão e vêm, descendo e subindo, mantendo o ritmo, lentamente e suavemente. Você pode massagear, também, com uma mão descendo até as nádegas. Sustente o bumbum da/o bebê com a mão direita e faça com que sua mão esquerda parta da nuca e deslize em direção à mão direita, que permanece estática, no bumbum. Recomece, várias vezes, o movimento pela nuca. Você pode estender esse movimento até os calcanhares. Segure os pezinhos com a mão direita, mantendo as perninhas esticadas e

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ligeiramente elevadas. Com a mão esquerda partindo da nuca, massageie as costas, continuando o movimento até os calcanhares. Recomece, várias vezes, o movimento pela nuca.

Terceira fase - massagem da face da criança Massageando o rosto Estimula a musculatura, preparando o bebê para melhor expressar as emoções e os sentimentos de raiva, prazer, riso ou choro. Com a ponta dos dedos, parta do centro da testa e deslize para os lados, ao longo das sobrancelhas. Faça esse movimento, avançando até contornar os olhos. Em seguida, massageie os lados do nariz. É importante para manter as narinas permeáveis. Coloque os dois polegares entre os olhos, no alto do narizinho, deslize pelas laterais até as narinas e suba novamente com mais intensidade. Repita o movimento várias vezes e suavemente. Depois, procure massagear o rosto todo. Feche os olhinhos do bebê e parta das sobrancelhas, passando suavemente pelos olhos, pela lateral da narinas, contornando a boca e acompanhando o maxilar inferior, em direção às orelhas.

Quarta e última fase - massagem para relaxar e alongar a musculatura Braços Libera a tensão das regiões do pescoço e das costas. Libera também a respiração da/o bebê. Faça esses movimentos, segurando as mãozinhas da/o bebê e cruzando os bracinhos sobre o peito, fechando e abrindo. Alterne a posição dos bracinhos e faça quantas vezes achar necessário.

Pernas e braços Libera as tensões das vértebras e da coluna, em especial da região dos rins. Faça segurando um pé da/o bebê e a mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de forma que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa oposta. Faça o mesmo movimento com a outra perna e braço.

Pernas Relaxa as articulações da pélvis e dos ligamentos com a base da coluna. Faça esse exercício segurando os dois pés e cruzando as perninhas sobre o ventre, fechando e abrindo. Abra as perninhas, estenda-as e cruze novamente, invertendo a posição.

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Quinta fase - o banho como complemento da massagem Nesse momento, o banho complementa a massagem, além da função higiênica. Por isso deixe a/o bebê relaxar um pouco na água, antes de iniciar sua higiene completa. A água morna (até 37°) é reconfortante e relaxante, pois envolve as regiões que as mãos não puderam tocar. Para a/o bebê, o banho traz de volta as doces sensações de sua vida uterina e para você é mais um momento de contato e de prazer. Deixe a/o bebê na água enquanto ela/e sentir prazer. Retire-a/o antes que a água esfrie.

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As vacinas da crianĂ§a

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O Programa Nacional de Imunizações do Brasil oferece a vacina BCG contra a tuberculose e a vacina contra a hepatite B, aplicadas ainda na maternidade. A vacina tríplice - contra coqueluche, difteria e tétano, a vacina contra o sarampo e a vacina Sabin - contra a poliomielite - são aplicadas mais tardiamente na vida da/o bebê. Em 2005, o Ministério da Saúde incluiu no calendário de vacinação a vacina contra o rotavírus, com o objetivo de reduzir a ocorrência de disenteria grave causada por esse vírus que, na maioria das vezes, atinge crianças na faixa etária de seis meses a dois anos de idade, levando a hospitalizações e mortes. A aplicação dessa vacina deve ser feita em duas doses. A primeira dose aos dois meses de idade e a segunda aos quatro meses, sendo que a primeira dose pode ser aplicada até os três meses e 15 dias, e a segunda até os cinco meses e 15 dias de idade. Veja o calendário de vacinas na página 83 (anexo 1).

Consulta puerperal - revisão de parto ●● A consulta puerperal é um direito da mulher e deve ser realizada 30 ou 40 dias após o parto; ●● Você receberá orientações sobre a amamentação, sobre o retorno à atividade sexual, sobre as doenças de transmissão sexual e sobre planejamento reprodutivo, daí a importância da presença do companheiro; ●● Para ter relações sexuais, não engravidar de novo e amamentar, o melhor é usar camisinha. Se não der, use diafragma ou DIU - Dispositivo Intrauterino. Existe, também, anticoncepcional oral e injetável que você pode usar. Procure conversar sobre todos os métodos quando estiver na palestra de planejamento reprodutivo, juntamente com o seu marido; ●● Procure conversar com o seu companheiro e veja, juntamente com os profissionais da unidade de saúde, qual o melhor período para você engravidar novamente; ●● Faça exame de prevenção de câncer de mama (palpação e exame das mamas) e do colo do útero, se você tiver com o seu preventivo atrasado ou se o último exame apresentou alterações; ●● Se você ainda não sabe, procure aprender na unidade de saúde como pode fazer em você mesma o exame das mamas (autoexame das mamas).

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Planejamento reprodutivo

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É um direito constitucional. Planejar quer dizer pensar antes de fazer. Conversar e esclarecer a mulher sobre o direito à contracepção e à concepção é dever dos profissionais de saúde que fazem parte dos programas de planejamento reprodutivo. Planejar ter ou não ter filhos e quantos quer ter é um direito seu. Um filho é sempre uma alegria desde que seja desejado e venha no momento adequado e certo. Para uma mulher decidir qual o melhor momento para engravidar, precisa conversar com o seu parceiro e estar com boa saúde. Os métodos anticoncepcionais existem para ajudar os casais a terem filhos apenas quando desejarem. São eles:

Métodos comportamentais São aqueles que os casais modificam seu comportamento habitual para não engravidarem:

Coito interrompido Consiste na retirada do pênis de dentro da vagina antes do gozo. É um método pouco seguro, pois o homem pode soltar espermatozóides antes de gozar. Pode, quando usado durante muito tempo, causar problemas psicológicos para o casal. Tem baixa eficácia e não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Deixar de fazer sexo no período fértil A tabela é o principal. Tem baixa eficácia e não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Métodos de barreira Coloca-se uma barreira no caminho dos espermatozóides, impedindo que eles cheguem ao óvulo. Os mais conhecidos e mais praticados são:

Diafragma Capuz de borracha que a mulher coloca na vagina, antes da relação, para cobrir o colo do útero. Pode ficar oito horas na vagina depois das relações sexuais e pode ser aplicado juntamente com um creme ou geléia espermicida.

Camisinha ou Condom Além de evitar a gravidez, previne as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids. É descartável, ou seja, usa-se e joga-se fora.

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Coloca-se com o pênis duro, antes da penetração, e tira-se após o gozo, ainda com o pênis duro.

Camisinha feminina Coloca-se antes da relação sexual e tira-se após a mesma. Previne as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids.

Métodos hormonais Consistem no uso de hormônios para não engravidar. Não protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis quando usados sozinhos. O uso desse método associado ao uso da camisinha deve ser adotado como estratégia importante para a diminuição dos casos de Aids e das outras DSTs. Conheça os tipos mais comuns:

Anticoncepcionais de uso oral (comprimidos) Anticoncepcional combinado É formado de estrógeno e progesterona. É conhecido como a pílula anticoncepcional, ou simplesmente “pílula”. É seguro e quase infalível. Quando ocorre falha, quase sempre é por causa do mau uso. Existe a pílula de baixa dosagem e a de média dosagem.

Pílula de progesterona É chamada de minipílula e é formada apenas de progesterona. Utilizada principalmente durante a amamentação.

Anticoncepcional de emergência Anticoncepcional que deve ser usado para evitar uma gravidez depois da relação sexual desprotegida. Pode ser usado até 72 horas depois da relação. É também chamada de pílula do dia seguinte. Não interrompe a gravidez que já aconteceu, isto é, não causa abortamento.

Anticoncepcionais de uso injetável (injeções) Anticoncepcional combinado É formada de estrógeno e progesterona. É conhecida como a “injeção” e seu uso é mensal.

Anticoncepcional com progesterona Consiste na administração de progesterona intramuscular, em grande dosagem, a cada 3 meses. São indicados principalmente para lactantes.

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Dispositivo intrauterino (DIU) Artefato de plástico ou de cobre que tem a finalidade de matar os espermatozóides quando são colocados dentro do útero. Os DIUs com cobre têm elevada eficácia. O uso do DIU deve ser limitado às mulheres que têm parceiro único, e que esse parceiro também tenha relações sexuais apenas com ela. Não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis, e por isso o uso da camisinha deve ser estimulado.

Métodos irreversíveis São os métodos cirúrgicos e que não têm retorno, ou seja, são definitivos. Eles são:

Vasectomia O homem, depois dos 25 anos e/ou dois filhos vivos, pode fazer a ligadura do canal deferente para evitar que os espermatozóides sejam eliminados na ocasião das relações sexuais. O casal precisa estar convicto de que quer adotar esse método. O homem que faz vasectomia continua sendo homem do mesmo jeito: o pênis fica duro do mesmo jeito.

Laqueadura tubária É para sempre. O casal precisa estar certo de que quer adotar esse método. A mulher com 25 e/ou dois filhos tem o direito, garantido por lei, de fazer a laqueadura das trompas.

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ANEXO - 1

Calendário de vacinação Idade Ao nascer 1 mês

2 meses

Vacina

Dose

Doenças evitadas

Via

Dose

BCG (1)

Dose única

Formas graves da tuberculose

0,1

Contra Hepatite B (2)

1a dose

Hepatite B

0,5

Contra Hepatite B

2a dose

Hepatite B

0,5

Tetravalente (DTP + Hib) (³)

1a dose

Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções por haemophilus influenza e tipo B

0,5

VOP (Vacina Oral contra a Poliomielite) (£)

1a dose

Poliomielite ou paralisia infantil

Oral

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (5)

1a dose

Diarreia por rotavírus

1a dose

Invasivas (pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) e não-invasivas (sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia)

0,5

Meningocócica C (quadrivalente) (7)

1a dose

Doenças provocadas pela bacteria Neisseria Meningitidis do sorogrupo C, esta bactéria pode ser a causa de infecções graves, as vezes, ate fatais, como a meningite e a sepse.

0,5

Tetravalente (DTP + Hib)

2a dose

Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções por haemophilus influenzae tipo B

0,5

VOP (Vacina Oral contra a Poliomielite )

2a dose

Poliomielite ou paralisia infantil

Oral

2gts

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)

2a dose

Diarreia por rotavírus

Oral

1a dose

Invasivas (pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) e não-invasivas (sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia)

Pneumocócica 10 valente (6)

3 meses

4 meses

Pneumocócica 10 valente

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Oral

2gts

0,5

Meningocócica C (quadrivalente)

1a dose

Doenças provocadas pela bacteria Neisseria meningitidis do sorogrupo C, esta bactéria pode ser a causa de infecções graves, as vezes, ate fatais, como a meningite e a sepse.

Tetravalente (DTP + Hib)

3a dose

Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções por haemophilus influenzae tipo B

VOP (Vacina Oral contra a Poliomielite)

3a dose

Poliomielite ou paralisia infantil

Oral

Contra Hepatite B

3a dose

Hepatite B

0,5

Pneumocócica 10 valente

1a dose

Invasivas (pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) e não-invasivas (sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia)

0,5

9 meses

Contra Febre Amarela (9)

Dose inicial

Febre amarela

0,5

12 meses

SCR (Tríplice Viral) (8)

Dose única

Sarampo, caxumba e rubéola

0,5

DTP (Tríplice Bacteriana)

1o reforço

Difteria, tétano, coqueluche

0,5

VOP (Vacina Oral contra a Poliomielite)

Reforço Poliomielite ou paralisia infantil

Pneumocócica 10 valente

Invasivas (pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) Reforço e não-invasivas (sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia)

0,5

Meningocócica C (quadrivalente)

Doenças provocadas pela bacteria Neisseria meningitidis do sorogrupo C, esta bactéria pode Reforço ser a causa de infecções graves, as vezes, ate fatais, como a meningite e a sepse.

0,5

DTP (Tríplice Bacteriana)

2o reforço

0,5

SCR (Tríplice Viral)

Reforço Sarampo, caxumba e rubéola

0,5

Contra Febre Amarela

Reforço Febre amarela

0,5

5 meses

6 meses

15 meses

4-6 anos

10 anos

Difteria, tétano, coqueluche

0,5

Oral

2gts

(em negrito estão as vacinas garantidas pelo Ministério da Saúde)

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ANEXO - 2

Recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no atendimento ao parto normal a) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas 1. Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família. 2. Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.  3. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento.  4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto.  5. Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações.  6. Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.  7. Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.  8. Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.  9. Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.  10. Oferecer às mulheres todas as informações e explicações  que desejarem.  11. Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento.  12. Fazer monitorização fetal com ausculta intermitente.  13. Usar materiais descartáveis ou realizar desinfeção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.

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14. Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta.  15. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.  16. Estímulo a posições não supinas (verticais) durante o trabalho de parto e parto.  17. Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo pelo uso do partograma da OMS.  18. Utilizar ocitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto ou que correm perigo em consequência de uma pequena perda de sangue.  19. Esterilizar adequadamente o corte do cordão.  20. Prevenir hipotermia do bebê.  21. Realizar precocemente contato pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno.  22. Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.

b) Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas 1. Uso rotineiro de enema (lavagem intestinal).  2. Uso rotineiro de raspagem dos pêlos púbicos.  3. Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto.  4. Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.  5. Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.  6. Exame retal.  7. Uso de pelvimetria radiográfica.  8. Administração de ocitócicos (medicação que estimula as dores do parto) a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado.  9. Uso rotineiro da posição de litotomia (posição em que o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo) com ou sem estribos (apoios) durante o trabalho de parto e parto.  10. Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) duran-

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te o período expulsivo.  11. Massagens ou distensão do períneo durante o parto.  12. Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias.  13. Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação. 14. Curagem rotineira do útero depois do parto.  Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.

c) Condutas frequentemente utilizadas de forma inapropriadas 1. Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa. 2. Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto.  3. Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto.  4. Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do polo cefálico no momento do parto.  5. Manipulação ativa do feto no momento de nascimento.  6. Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.  7. Clampeamento precoce do cordão umbilical.  8. Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.

d) Condutas frequentemente utilizadas de modo inadequado  1. Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto.  2. Controle da dor por agentes sistêmicos.  3. Controle da dor através de analgesia peridural.  4. Monitoramento eletrônico fetal .  5. Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto.  6. Exames vaginais frequentes e repetidos especialmente por mais de um

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prestador de serviços.  7. Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina.  8. Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.  9. Cateterização da bexiga.  10. Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.  11. Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.  12. Parto operatório (cesariana).  13. Uso liberal ou rotineiro de episiotomia.  14. Exploração manual do útero depois do parto.

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ANEXO - 3

Plano de parto O plano de parto é uma lista sobre os acontecimentos possíveis em um parto e sobre os quais você pensou. Pode ser feito em forma de carta à/ao médica/o ou à/ao enfermeira/o obstétrico e à instituição. É uma organização de ideias para facilitar o diálogo com a/o profissional que lhe acompanhará durante o parto. Para a equipe, pode ser um norte para melhor atendê-la e até mesmo repensar as práticas que vêm sendo feitas rotineiramente. É umas das primeiras recomendações da Organização Mundial de Saúde para melhorar o nível de assistência ao parto, no mundo todo.

Fazer um plano de parto tem três funções muito importantes: ●● Evitar imprevistos de difícil solução, na hora do parto; ●● Levar você a conhecer e pensar sobre cada momento do trabalho de parto; ●● Deixar suas preferências bem claras para a equipe que vai lhe acompanhar.

O que pode constar no seu plano de parto? Tudo, desde as primeiras contrações até os primeiros dias pós-parto. Em que maternidade ou casa de parto você quer ter o bebê? Você gostaria de ficar lá com um acompanhante? Gostaria de ter uma doula (acompanhante de parto, responsável pelo conforto físico e emocional da parturiente durante o pré-parto, nascimento e pós-parto)? Irá receber lavagem intestinal, raspagem dos pêlos, soro com hormônio para acelerar as contrações, anestesia, ficar sem beber líquidos? Gostaria de amamentar logo após o parto e garantir alojamento conjunto logo a seguir ou concorda em esperar por 6 horas ou mais até poder se reencontrar com o bebê? Em caso de cesárea, gostaria de ser “apagada” após a saída do bebê? Ou gostaria de segurá-lo com a ajuda da/o sua/seu acompanhante após o parto? Quais procedimentos você aceita e quais preferia evitar?

Como fazer o seu plano de parto? Além de saber como trabalham as/os profissionais que vão lhe acompanhar na ocasião do parto, busque informações sobre a assistência ao parto normal humanizado e faça parte de grupos de gestantes e de cursos

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de preparação para o parto. Se puder, converse com ex-gestantes que tiveram parto no mesmo local, ou com a/o mesma/o profissional. Aos poucos o que você quer e não quer no seu parto vai ficando mais claro. Vá anotando.

Quando começar o seu plano de parto? Desde a primeira consulta. Para levar tudo por escrito, é melhor que seja a parir do sexto mês. Deixe uma cópia na unidade e fique com outra.

Qual será a reação da(s)/o(s) profissionais? Deve ser a melhor possível. A relação entre eles e a gestante deve ser aberta e honesta. A(s)/O(s) boas/bons profissionais já estão acostumados a manter com as gestantes esse tipo de relação. Se houver resistência, reflita sobre quais pontos negados são importantes para você. Converse, discuta. Se não houver diálogo, pense em trocar de equipe. “Ah, depois de estudar, conversar com as gestantes, fazer curso do parto e, no pré-natal, conversar com a equipe, visitar a maternidade escolhida para o parto, consegui... “

“Passos do meu plano de parto” Na internação ●● Gostaria de ser examinada por minha/meu médica/o ou enfermeira/o obstétrico; ●● Não quero fazer lavagem intestinal de nenhuma maneira, mesmo sabendo que posso evacuar na ocasião da saída da/o bebê; ●● Não quero fazer tricotomia; ●● Só quero fazer uma tricotomia se for fazer cesárea no local da incisão.

No pré-parto (período de dilatação) ●● Gostaria de ter minha/meu filha/o num ambiente com luz baixa, poucas vozes, calmo, com música suave e que garanta a minha privacidade. ●● Quero muito ser acompanhada, nesse momento, pelo meu companheiro e por uma doula. Não aceito a presença de outras pessoas que não sejam a/o obstetra e a/o enfermeira/o obstétrica/o. ●● Gostaria de ser tocada na admissão, a não ser que haja complicações na evolução do meu parto. ●● Gostaria de vestir as minhas próprias roupas e de poder tomar banho morno à vontade.Também quero poder andar, agachar, usar a bola e o

Saúde da

Gestante

cavalinho. Não quero ficar parada. Gostaria de poder tomar líquido, caso sinta fome e sede. Não gostaria de tomar medicação para dor e nem para apressar o parto.Também não quero que a minha bolsa seja rompida antes da hora. Quero parir normal. Acho que a/o bebê deve ser examinada/o sempre para saber se estar bem. Não oferecerei dificuldades a isso.

Na hora do parto (período expulsivo) Quero ficar na posição que me sentir melhor. Se o bebê tiver bem, não quero que ajudem empurrando a minha barriga ou cortando o meu períneo. Quero ficar com a/o bebê o maior tempo possível e quero que o meu marido corte o cordão umbilical na hora certa, mais tardiamente.

No pós-parto (saída da placenta) A placenta deve sair sozinha e espontaneamente. Se não houver necessidade, não quero usar ocitocina.Quero que o bebê continue comigo para poder amamentá-la/o. Nada de revisão da cavidade do útero. Quero saber se a placenta saiu toda.

A/O recém-nascida/o ●● Se possível, gostaria de ficar com a/o bebê logo após o parto. O nitrato de prata deve ser aplicado, bem como a vitamina K. Quero estar presente no primeiro banho, se possível com meu companheiro para aprendermos a banhar.

Cesárea ●● Gostaria que uma pessoa da minha família estivesse comigo também na sala de cirurgia. ●● Gostaria que meu parto fosse fotografado. ●● Não gostaria de ter meus braços amarrados e nem de ver o nascimento da/o bebê, inclusive quero que ela/e fique comigo o máximo de tempo possível e que eu possa tocá-la/o. ●● É possível amamentar na sala de recuperação? Caso seja, gostaria de fazê-lo. ●● Quero ficar acordada após o procedimento.”

Saúde da

Gestante

Rede hospitalar de assistência à mulher O Hospital da Mulher de Fortaleza é o primeiro equipamento de saúde da cidade totalmente voltado para assitir as mulheres. A unidade começou a funcionar em julho de 2012 com uma proposta inovadora de atender a população feminina no direito à saúde e nos direitos sexuais e reprodutivos, oferecendo uma assistência universal. Localizado no bairro Jóquei Clube, o hospital ocupa um terreno de 70.746,32 metros quadrados, equivalente a mais de sete campos de futebol oficiais. A área total construída representa 26.465 metros quadrados, divididos em quatro blocos. O hospital foi criado na perspectiva de constituir uma proposta de novo modelo assistencial integrado a outros hospitais da rede de assistência à mulher em Fortaleza e dar respostas às necessidades das mulheres do município que até o momento não foram contempladas, atuando sobre vários problemas de saúde específicos dessa população. O novo equipamento de saúde amplia a atenção à mulher em Fortaleza em parceria com uma rede já constituída por quatro hospitais distritais da rede municipal - Gonzaga Mota da Barra do Ceará, Gonzaga Mota do José Walter, Gonzaga Mota de Messejana e Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará - que prestam assistência secundária na área da saúde reprodutiva, adotando a política de humanização do Ministério da Saúde.

Saúde da

Gestante

100

SaĂşde da

Gestante

JÓ CL QU UB EI E

BAIRRO ELLERY

P AYRLANALT TON O SEN NA

BOM SUCESSO

P AYRLANALT TON O SEN NA

BOM SUCESSO

BAIRRO ELLERY

JÓ CL QU UB EI E

SÃO JOÃO DO TAUAPE

Fortaleza

Regional I Hospital

Hospital Distrital Gonzaga Mota - Gonzaguinha da Barra do Ceará

Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral Residência Terapêutica Oca de Saúde Comunitária - parceria com o Projeto Quatro Varas

Centro de Especialidades Odontológicas - CEO Floresta Postos de saúde

Carlos Ribeiro Casemiro Lima Filho Fernando Façanha Floresta Francisco Domingos da Silva Guiomar Arruda

João Medeiros de Lima Lineu Jucá Paulo de Melo Machado Quatro Varas Rebouças Macambira Virgílio Távora

BAIRRO ELLERY

Endereços e telefones SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL I CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ENDEREÇO

FONE

Floresta

Rua Tenente José Barreira, 251 - Álvaro Weyne

3452.6657 - 3452.3464 3452.5887 - 3452.5888

Lineu Jucá

Rua Vila Velha, no 101 - Barra do Ceará

Fernando Façanha

Rua Rio Tocantins, s/no - Jardim Iracema

3452.6660

Carlos Ribeiro

Rua Jacinto Matos, no 944 - Jacarecanga

3452.6375 - 3452.6376

Paulo de Melo Machado

Rua Bernardo Porto, no 497 - Monte Castelo

3452.6380 - 3452.6396

João Medeiros de Lima

Av. Dom Aloísio Lorscheider, no 982 - Vila Velha

3452.6646 - 3452.6645

Rebouças Macambira

Rua Creuza Rocha, s/no - Jardim Guanabara

3452.6687 - 3284.6251

Virgílio Távora

Av. Monsenhor Hélio Campos, s/no - Cristo Redentor

3452.3487

Guiomar Arruda

Rua Gal Costa Matos, no 6 - Pirambu

3452.6377

Francisco Domingos da Silva

Av. Castelo Branco, no 4707 - Barra do Ceará

Quatro Varas

Rua Profeta Isaías, no 456 - Pirambu

3101.2594 - 3286.6041

Casemiro Lima Filho

Av. Francisco Sá, no 6449 - Barra do Ceará

3452.5877 - 3452.5876

HOSPITAL Hospital Distrital Gonzaga Mota Gonzaguinha da Barra do Ceará

ENDEREÇO Av. Dom Aloísio Lorscheider, no 1130 - Barra do Ceará

SAÚDE MENTAL

ENDEREÇO

3452.6643 - 3452.6644

FONE 3452.2409 - 3452.2390 FONE

Centro de Atenção Psicossocial CAPS Álcool e Drogas

Rua Hildebrando de Melo, n 1110 - Barra do Ceará

3101.2592 - 3101.2593

Centro de Atenção Psicossocial Caps Geral

Rua Frei Teobaldo, n 320 - Carlito Pamplona

3105.1119 - 3452.1960

Residência Terapêutica

Av. Dr. Themberg, no 1970 - Álvaro Weyne

3101.2590

Oca de Saúde Comunitária

Rua Profeta Isaías, no 456 - Pirambu

3286.6041

Regional II Hospital

Instituto José Frota - IJF

Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas

Centro de Especialidades Médicas José de Alencar - CEMJA Postos de saúde

Aída Santos e Silva Benedito Artur de Carvalho Célio Brasil Girão Flávio Marcílio Frei Tito Irmã Hercília Aragão

CENTRO

SÃO JOÃO DO TAUAPE

Miriam Porto Mota Odorico de Morais Pio XII Paulo Marcelo Rigoberto Romero

Endereços e telefones SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL II CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ENDEREÇO

FONE

Aída Santos e Silva

Rua Trajano de Medeiros, no 813 - Vicente Pinzon

3265.6566 - 3433.2734

Frei Tito

Rua José Cláudio Costa Lima, no 100 - Caça e Pesca

3433.2730 - 3452.2313

Célio Brasil Girão

Rua Prof. Henrique Firmeza, no 82 - Cais do Porto

Miriam Porto Mota

Rua Coronel Jucá, no 1636 - Dionísio Torres

3433.2748 - 3452.2315 3452.1896 - 3452.1890

3433.2739

Pio XII

Rua Belizário Távora, s/no - Pio XII

Benedito Artur de Carvalho

Rua Jaime Leonel, no 228 - Luciano Cavalcante

3452.1897 - 3452.1880

Flávio Marcílio

Av. da Abolição, no 418 - Mucuripe

3433.2737 - 3433.2755

Odorico de Morais

Rua São Bernardo do Campo, s/no - Castelo Encantado

3433.2738 - 3433.2757

Irmã Hercilia Aragão

Rua Frei Vidal, no 1821 - São João do Tauape

3452.1883 - 3257.4620

Paulo Marcelo

Rua 25 de Março, no 607 - Centro

3433.9701 - 3433.5898

Rigoberto Romero

Rua Alameda das Graviolas, no 195 - Cidade 2000

3452.7359 - 3433.2746

Centro de Especialidades Médicas José de Alencar – CEMJA

Rua Guilherme Rocha, n 510 - Centro

3488.2230 - 3488.2231

HOSPITAL Instituto José Frota - IJF SAÚDE MENTAL

ENDEREÇO Rua Barão do Rio Branco, no 1816 - Centro ENDEREÇO

FONE 3255.5000 FONE

Centro de Atenção Psicossocial Caps Geral

Rua Coronel Alves Teixeira, no 1500 - Joaquim Távora

3105.2632 - 3105.2638

Centro de Atenção Psicossocial Caps Álcool e Drogas

Rua Manoel Firmino Sampaio, no 311 - Cocó

3105.1625 - 3452.2451

Regional III Hospital

Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura - Frotinha de Antônio Bezerra

Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral Centro de Atenção Psicossocial - Caps Infantil

Postos de saúde

Anastácio Magalhães César Cals Clodoaldo Pinto Eliézer Studart Fernandes Távora Francisco Pereira de Almeida George Benevides Hermínia Leitão

Humberto Bezerra Ivana de Sousa Paes João XXIII José Sobreira Amorim Luís Recamonde Capelo Meton de Alencar Santa Liduína Waldemar de Alcântara

Endereços e telefones SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL III CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ENDEREÇO

Luis Recamonde Capelo

Rua Maria Quintela, no 935 - Bom Sucesso

FONE 3488.3252

Clodoaldo Pinto

Rua Banward Bezerra, no 100 - Padre Andrade

3433.9745 - 3478.3940

César Cals

Rua Cel. Matos Dourado, s/no - Pici

3488.3251 - 3290.2714

Meton de Alencar

Rua Perdigão Sampaio, no 820 - Antônio Bezerra

3488.3271 - 3235.2147

Hermínia Leitão

Rua Gal. João Couto, no 470 - Quintino Cunha

João XXIII

Rua Júlio Braga, s/no - João XXIII

Francisco Pereira de Almeida

Rua Paraguai com Rua Chile, s/no - Bela Vista

3433.2890 - 3482.4021

Fernandes Távora

Rua Maceió, no 1354 - Henrique Jorge

3488.3254 - 3496.9932

3433.9741 3488.3258 - 3290.7317

Santa Liduína

Rua Prof. João Bosco, no 213 - Parque Araxá

3433.2569 - 3223.5777

Waldemar de Alcântara

Rua Silveira Filho, no 903 - Joquei Clube

3488.3253 - 3290.7207

Humberto Bezerra

Rua Hugo Victor, no 51 - Antônio Bezerra

Anastácio Magalhães

Rua Delmiro de Farias, no 1679 - Rodolfo Teófilo

3433.2564 - 3433.2560

José Sobreira Amorim

Rua Des. Luis Paulino, no 190 - Henrique Jorge

3488.1271

Ivana de Sousa Paes

Rua Virgílio Brígido, s/no - Presidente Kennedy

3238.1851

Eliézer Studart

Rua Tomaz Cavalcante, no 545 - Autran Nunes

3488.3259 -3290.9690

Rua Pio Saraiva, no 168 - Quintino Cunha

3105.1086 - 3235.1677

George Benevides HOSPITAL

ENDEREÇO

Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura Rua Cândido Maia, no 294 - Antônio Bezerra Frotinha de Antônio Bezerra SAÚDE MENTAL

ENDEREÇO

3212.1920

FONE 3488.3221 FONE

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas

Rua Frei Marcelino, no 1191 - Rodolfo Teófilo

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral

Rua Francisco Pedro, no 1269 - Rodolfo Teófilo

3433.2568 - 3105.3451

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Infantil

Rua Delmiro de Farias, no 1346 - Rodolfo Teófilo

3105.3721

3488.3221

Regional IV Hospitais

Centro de Atenção a Criança Lúcia Fátima Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira - Frotinha de Parangaba

Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas Centro de Atenção Psicossocial - Caps Infantil Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral

Farmácia Popular Postos de saúde

Abel Pinto Filgueiras Lima Gutemberg Braun José Valdevino de Carvalho Luís Albuquerque Mendes Luis Costa

Maria José Turbay Barreira Ocelo Pinheiro Oliveira Pombo Parangaba Projeto Nascente Roberto da Silva Bruno

Endereços e telefones SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL IV CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ENDEREÇO

Projeto Nascente

Rua Betel, s/no - Itaperi

FONE 3131.1945 - 3105.2002

Luís Albuquerque Mendes

Rua Benjamin Franklin, no 735 - Serrinha

3131.7335 - 3292.7735

José Valdevino de Carvalho

Rua Guará, s/no - Itaoca

3131.7338 - 3492.1480 3131.7337 - 3292.1235

Parangaba

Rua Germano Franklin, no 495 - Parangaba

Ocelo Pinheiro

Rua Elcias Lopes, no 517 - Montese

Oliveira Pombo

Rio Grande do Sul, s/no - Pan Americano

3482.8576 - 3482.0162 3131.7339 - 3452.5191

3131.7334

Abel Pinto

Travessa Goiás, s/no - Demócrito Rocha

Gutemberg Braun

Rua Monsenhor Agostinho, no 505 - Vila Pery

3452.5199 -3292.6735

Luis Costa

Rua Marechal Deodoro, no 1501 - Benfica

3131.7677 -3214.2962

Filgueiras Lima

Av. Dos Expedicionários, no 3910 - Jardim América

3131.1697 - 3494.1480

Roberto da Silva Bruno

Av. Borges de Melo, no 910 - Bairro de Fátima

3227.9177 - 3272.0060

Maria José Turbay Barreira

Rua Gonçalo Souto, no 420 - Vila União

HOSPITAIS Centro de Atenção a Criança Lúcia Fátima

ENDEREÇO Rua Guilherme Perdigão, no 299 - Parangaba

Hospital Distrital Maria José Barroso Av. General Osório de Paiva, no 1127 - Parangaba de Oliveira - Frotinha de Parangaba SAÚDE MENTAL

ENDEREÇO

3272.4055 FONE 3225.2212 - 3105.3051 3131.7322 - 3131.7319 FONE

Centro de Atenção Psicossocial Caps Álcool e Drogas

Rua Betel, no 1826 - Itaperi

3105.2006

Centro de Atenção Psicossocial Caps Infantil

Rua Tertuliano Sales, no 400 - Vila União

3105.1510

Centro de Atenção Psicossocial Caps Geral

Av. Borges de Melo, no 201 - Jardim América

FARMÁCIA POPULAR Parangaba

ENDEREÇO Rua Eduardo Perdigão, no 241, Boxe 14 - Terminal Parangaba

3131.1690 - 3494.2765 FONE 3105.3061

Regional V Hospitais

Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição Hospital Distrital Gonzaga Mota - Gonzaguinha do José Walter

Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral Oca de Saúde Comunitária Residência Terapêutica

Farmácia Popular Postos de Saúde

Abner Cavalcante Brasil Argeu Herbster Dom Lustosa Edmilson Pinheiro Fernando Diógenes Galba Araújo Graciliano Muniz

Guarany Mont’alverne João Elísio Holanda José Paracampos José Walter Jurandir Picanço Luciano Torres de Melo Luiza Távora

P AYRLANALT TON O SEN NA

Maciel de Brito Parque São José Pedro Celestino Siqueira Viviane Benevides Zélia Correia

Endereços e telefones SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL V CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ENDEREÇO

FONE

Galba Araújo

Av. Senador Fernandes Távora, no 3161 - Genibaú

3452.6753 - 3452.6752

Dom Lustosa

Rua A, s/no - Granja Lisboa

3245.9323 - 3497.0009

Luciano Torres de Melo

Rua Delta, no 365 - Vila Manoel Sátiro

3433.4922 - 3484.4801

Abner Cavalcante Brasil

Rua Joana Batista, no 471 - Bom Jardim

3452.2468 - 3498.1225

Fernando Diógenes

Rua Teodoro de Castro, s/no - Granja Portugal

3488.3240 - 3489.8723

Zélia Correia

Rua Antônio Pereira, no 1495 - Planalto Ayrton Senna

3452.5125 - 3433.4900

Viviane Benevides

Rua João Áreas, no 1296 - Vila Manoel Sátiro

3433-4902 - 3484.2027

Guarany Mont’alverne

Rua Geraldo Barbosa, no 3230 - Granja Lisboa

3452.2496 - 3497.0060

Edmilson Pinheiro

Av. H, no 2191 - Granja Lisboa

3452.2421 - 3259.3398

Maciel de Brito

Av. A, s/no, 1ª Etapa - Conjunto Ceará

3452.2487 - 3452.2477

Luiza Távora

Travessa São José, no 940 - Mondubim

3433.4916 - 3469.0641

Pedro Celestino

Rua Gastão Justo, no 215 - Maraponga

3433.4915 - 3298.1258

José Paracampos

Rua Alfredo Mamede, no 250 - Mondubim

3433.4914 - 3296.3270

José Walter

Av. L, nº 1880, 3a Etapa - José Walter

3433.4918 - 3291.4602

Argeu Herbster

Rua Cel. João Correia, no 728 - Bom Jardim

3452-2495 - 3245.9461

Jurandir Picanço

Rua Duas Nações, s/no - Granja Portugal

3452.2480 - 3259.5829

Graciliano Muniz

Rua 106, no 345 - Conjunto Esperança

3433.4913 - 3298.7016

João Elísio Holanda

Rua Juvêncio Sales s/no - Aracapé

3105.3055 - 3131.6222

Siqueira

Rua Eng. Luis Montenegro, no 485 - Siqueira

3105.3342 - 3105.3343

Parque São José HOSPITAL

Rua Desembargador Frota, s/no - Parque São José ENDEREÇO

3483.5451 FONE

Hospital Distrital Nossa Senhora da Rua 1018, nº 148, 4a Etapa - Conjunto Ceará Conceição

3452.6701

Hospital Distrital Gonzaga Mota Gonzaguinha do José Walter

3452.9399

SAÚDE MENTAL

Av. D, nº 440, 2a Etapa - José Walter ENDEREÇO

FONE

Centro de Atenção Psicossocial Caps Álcool e Drogas

Rua Vigésimo Sexto Batalhão, no 292 - Maraponga

3105.1023 - 3488.5717

Centro de Atenção Psicossocial Caps Geral

Rua Bom Jesus, no 940 - Bom Jardim

3245.7956 - 3105.2030

Oca de Saúde Comunitária

Rua Teodoro de Castro, s/n - Granja Portugal

3105.2314

Residência Terapêutica

Rua Mister Cordeiro, no 1032 - Bom Jardim

3497.4885

FARMÁCIA POPULAR Siqueira

ENDEREÇO Av. General Osório de Paiva, no 2955 - Terminal do Siqueira

FONE 3483.2681 - 3483.2675

Regional VI Hospitais

Hospital Distrital Gonzaga Mota - Gonzaguinha de Messejana Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira - Frotinha de Messejana

Saúde Mental

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral Oca de Saúde Comunitária

Centro de Especialidades Odontológicas - CEO Messejana Postos de saúde Alarico Leite Anísio Teixeira César Cals de Oliveira Edmar Fujita Evandro Ayres de Moura Francisco Melo Jaborandi Galba de Araújo

Hélio Goes Ferreira Janival de Almeida João Hipólito José Barros de Alencar Maria Lourdes Jereissati Manoel Carlos Gouveia Mattos Dourado

Messejana Monteiro de Moraes Pedro Sampaio Terezinha Parente Vicentina Campos Waldo Pessoa

Endereços e telefones SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL VI CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ENDEREÇO

João Hipólito

Rua 03, no 88, Conjunto Napoleão Viana - Dias Macedo

FONE 3105.3200 - 3289.4098

Terezinha Parente

Rua Nelson Coelho, no 209 - Lagoa Redonda

3105.1626 - 3488.3288

Janival de Almeida

Rua Coelho Garcia, no 25 - Castelão

3105.3095 - 3433.2947

Vicentina Campos

Rua B, no 145, Conj. Jardim Primavera - Parque Dois Irmãos

Evandro Ayres de Moura

Av. Castelo de Castro s/no - Jangurussu

José Barros de Alencar

Rua José Nogueira no 180 - Pedras

3105.1562 - 3433.5257

Galba de Araújo

Av. Recreio, s/no - Lagoa Redonda

3105.1602 - 3488.3319

Maria de Lourdes Jereissati

Rua Reino Unido, no 115 - Conjunto Tancredo Neves

3452.8160 - 3488.3290

César Cals de Oliveira

Rua Capitão Aragão, no 555 - Aerolândia

3101.2080 - 3247.5213

Pedro Sampaio

Av. Iracema, no 1516 - Conjunto Palmeiras

3488.3300 - 3105.1767

Manoel Carlos Gouveia

Av. Des. Fausto Albuquerque, no 486 - Jardim das Oliveiras

3452.6092 - 3488.3287

Alarico Leite

Rua dos Paroaras, no 301 - Passaré

Hélio Goes Ferreira

Av. Eng. Leal Lima Verde, no 453 - Conjunto Alvorada

3493.4732 3105.1765 - 3488.3293

3452.9369 3273.4813 - 3452.5714

Edmar Fujita

Av. Alberto Craveiro, no 1480 - Castelão

3105.3089 - 3482.9764

Messejana

Rua Cel. Guilherme Alencar, s/no - Messejana

3452.1660 - 3474.2637

Anísio Teixeira

Rua Guarani, no 355 - Messejana

3433.5285 - 3433.5291

Francisco Melo Jaborandi

Rua Contorno Norte, s/no - São Cristovão

3488.3301 - 3256.8791

Mattos Dourado

Rua Floriano Benevides, s/no - Edson Queiroz

3105.1564 - 3488.3291

Monteiro de Moraes

Av. Evilásio Miranda, s/no - Sapiranga Coité

3452.6091 - 3273.4333

Waldo Pessoa

Rua Capitão Hugo Bezerra, no 75 - Barroso

3452.1830 - 3472.4674

HOSPITAIS

ENDEREÇO

FONE

Hospital Distrital Gonzaga Mota - Gonzaguinha de Messejana

Av. Washington Soares, no 7700 - Messejana

3105.1590 - 3101.4353

Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira - Frotinha de Messejana

Av. Presidente Costa e Silva, no 1578 - Messejana

3105.1560 - 3105.1550

SAÚDE MENTAL

ENDEREÇO

FONE

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Álcool e Drogas

Rua Ministro Abner de Vasconcelos, no 1500 - Seis Bocas

Centro de Atenção Psicossocial - Caps Geral

Rua Castelo Branco, no 700 - Messejana

3488.3312 - 3276.2051

Oca de Saúde Comunitária

Rua Contorno Norte, s/no - São Cristóvão

3488.3501 - 3269.2626

3273.5226 - 3278.7008

Atendimento à mulher vítima de violência sexual e doméstica Centro de Referência Francisca Clotilde Rua Gervásio de Castro, 53 - Benfica (85) 3105.3415 - 3105.3417 Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Ceram) Rua Padre Francisco Pinto, 363 - Benfica Fones: (85) 3281.2499 - 3101.2383 Denúncia de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes 0800.285.1407 e (85) 3252.4202 Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana (85) 3105.1590 - 3105.1591- 3105.1592 - 3105.1593 - 3105.1594 Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter (85) 3452.9399 - 3452.9375 - 3452.9393 Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição (85) 3452.6700 - 3452.6717 - 3452.0707 Hospital Distrital Gonzaga Mota (85) 3452.2415 - 3452.2400 Unidade de saúde onde você faz o seu pré-natal (anote os telefones)

Saúde da

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Contatos úteis Disque Saúde - 0800 611997 Disque Violência - 0800 280 0804 Samu - 192 Conselho Nacional dos Direitos da Mulher - Edifício Sede do Ministério da Justiça, 3º andar, sala 308 - Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF (61) 3226-7721 - 3226.9526 Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana (85) 3105.1590 - 3105.1591 - 3105.1592 - 3105.1593 - 3105.1594 Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter (85) 3452.9399 - 3452.9375 - 3452.9393 Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará (85) 3452.2415 - 3452.2400 Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição (85) 3452.6700 - 3452.6717 - 3452.0707 Hospital Geral de Fortaleza (HGF) (85) 3101.3272 - 3101.3292 Hospital Geral César Cals (85) 3101.5347/ 3101.5377 Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) (85) 3366.8500 - 3366.8523 - 3336.8515 Denúncia de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes 0800.285.1407 - 3101.2737 - 3101.7602 - Disque 100 Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Ceram) Rua Padre Francisco Pinto, 363 - Benfica (85) 3281.2499 - 3101.2383

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Outros endereços úteis

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ria e Secretaria Municipal de Saúde Municipal d