PORTFOLIO Trabalhos selecionados 2014 - 2018
/Universidade de Fortaleza /Arquitetura e Urbanismo
WANESSA CARDOSO DE SOUSA
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 2016 Monitoria Voluntária História da Arte e da Arquitetura WANESSA CARDOSO DE SOUSA
2016 - 2018 Estágio na Biblioteca Acervos Especiais Universidade de Fortaleza 2017 Estágio na CMM Engenharia Fortaleza, Ceará
PESQUISA & EXPOSIÇÕES DE TRABALHOS 01 Nov. 1994 mail: wanessacardoso7 @gmail.com skype: wanessacardoso77
2015 “De Rua do Seminário a Avenida Monsenhor Tabosa” XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa da Universidade de Fortaleza
2016 Exposição de trabalho na II Mostra de Trabalhos de Arquitetura e Urbanismo III Seminário Graduação, Pesquisa e Pós-graduação 2017
EDUCAÇÃO 2014 - 1018 Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade de Fortaleza
2016 “A importância do Projeto Integrador como metodologia ativa no processo de construção do conhecimento” XVI Encontro de Iniciação à Docência da Universidade de Fortaleza
01. Patrimônio, da história à cultura: o caso do Palacete das Artes (Salvador/ BA) 02. Estudo Socioambiental do Centro de Fortaleza - Circuito gastronômico através dos estabelecimentos alimentares mais conhecidos do bairro Dia T - VI Exibição de Projetos
HABILIDADES Autodesk AUTOCAD Sketchup Vray Autodesk Revit Architecture Adobe Photoshop Adobe Illustrator Adobe InDesign Adobe Lightroom Adobe Acrobat + Reader MS Office (Word, Power Point, Excell)
LÍNGUAS Português Inglês Francês
CONTEÚDO
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Arquitetura I. Arquitetura Escolar: Creche Escola Juá
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II. Arquitetura Hospitalar: Hospital Estético de Fortaleza 14 III. Arquitetura Paisagística: Praça Ivo Pitanguy 20
IV. Estudos de Restauro: Residência Universitária 24
V. Arquitetura Cultural: Biblioteca-Museu Miguel Ângelo de Azevedo 30
Estudos Plásticos VI. Estudos Plásticos: Luminária Alvar Aalto Baker House 38
VII. Estudos Plásticos: Luminária Palazzi Italianos 40
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PROJETOS 7
CRECHE ESCOLA JUÁ Professor: Amando Candeira Em parceria com Marcus Vinicius 2015.2 Tema: Arquitetura Escolar Localização: Juatama, Quixadá, Brasil
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Juatama é um distrito do município de Quixadá, Ceará, com vila situada a 18km da sede municipal. Sua origem remonta à construção de uma estação da linha férrea chamada “linha-tronco” ou “linha sul”, construída e inaugurada em 1891.
ZONA DE ESTUDO O Juazeiro, ou Juá, é uma árvore típica do Nordeste do Brasil. Seus frutos são comestíveis e utilizados para fazer geleias. A abundância da árvore na região e a presença da mesma no terreno utilizado motivou a criação de propostas
sociais no local a partir da existência da creche, com o espaço sendo usado para instrução referente à produção de geleia de juá, possibilitando a movimentação da renda local e maior participação das famílias no processo de aprendizado das crianças.
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Foi usado o formato do trapézio como módulo, combinando-o de formas diferentes para construir os blocos conforme as respectivas necessidades específicas.
O modulo também foi usado para a criação da coberta, desenvolvendo -se, assim, uma maior aerodinâmica que permitiu a existência de uma estrutura aparente, sem forro.
Ao se estudar a área de intervenção, encontrou-se um Juazeiro enraizado no terreno. Decidiu-se, então, dispor a creche ao redor da árvore de modo a abracá-la.
Por estar localizada em um ambiente de clima quente seco, foi usado taipa de pilão para a construção dos blocos, técnica construtiva que tem alto índice de eficiência térmica e baixos custos de construção. A coberta termoacústica é sustentada por estruturas de madeira, possibilitando a
exaustão
passiva
e,
consequentemente, amenizando o desconforto térmico causado pelas altas região
O uso de paredes de cobogós aliado
ao retirar o ar quente dos
à utilização de vegetação foi usado
ambientes.
para criar quebra-ventos permeáveis.
temperaturas
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da
Para isso, os blocos foram dispostos de forma a lembrar o caminho de uma linha férrea, buscando resgatar a origem da cidade, onde cada bloco faz o papel de um vagão.
Foram colocados os blocos de serviço e de alimentação apontados para leste/ nordeste para barrar os ventos quentes que chegam dessa direção, propiciando um clima mais agradável nos blocos infantis, que estão divididos em Infantil I (crianças de 0 a 2 anos) e Infantil II (crianças de 2 a 5 anos), com o Infantil I ficando mais próximo
ao passeio para facilitar o acesso dos pais e das crianças menores à creche. A entrada principal se dá pelo bloco administrativo, que conta com as Salas da Direção e dos Professores e a Enfermaria. O bloco de alimentação conta com uma área aberta para o refeitório, onde as
crianças podem comer ao ar livre. As fachadas seguem um ritmo homogêneo que fortalece a ideia de envolvimento com o interior do edifício, criando uma sensação de proteção e unificação, ao mesmo tempo que propicia a ligação entre interno e externo. LEGENDA Bloco de Alimentação Bloco de Serviços Bloco Administrativo Bloco Infantil I Bloco Infantil II 1. Recepção 2. Sala dos Professores 3. Sala de Direçao 4. Sanitários 5. Enfermaria 6. Sala Multiuso 7. Lactário/Fraudário 8. Bercário 9. Salas de Atividades 10. Refeitório 11. Despensa 12. Cozinha 13. Área de Serviço/ Rouparia 14.Vestiários 15.Depósito de Lixo 16. Auditório 17. Caixa d’água 18. Espaço Recreativo
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HOSPITAL ESTÉTICO DE FORTALEZA Professor: Cristina Romcy Em parceria com Mateus Xavier 2017.1 Tema: Arquitetura Hospitalar Localização: Fortaleza, Ceará, Brasil
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Localizado no Centro de Fortaleza, o terreno trabalhado se encontra no ponto onde a cidade surgiu, próximo a diversas construções de cunho histórico, como o Forte de Nossa Senhora da Assunção, a Santa Casa de Misericórdia e o Passeio Público de Fortaleza.
Para preservar a qualidade histórica da região, optouse pela implantação de um edifício com características neutras, que funcionasse em harmonia com os prédios antigos do entorno ao invés de ofuscá-los, com preocupações concernindo desde o nº de pavimento até a escolha dos materiais.
1. Terreno para implantação
2. Delimitação de recuos de 10m segundo a legislação e definição de malha de 5m
3. Escavação de subsolo abaixo do hospital e longe da vista dos pedestres
4. Elevação da volumetria inicial para o programa
5. Abertura central com pilotis para criação de visuais
6. Diminuição da cota ao leste para preservar vista do patrimônio tombado
7. Aberturas zenitais para entrada de luz e ventilação nas circulações internas
8. Colocação de madeira como proteção e filtro solar
ZONA DE ESTUDO
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Como elemento de vedação, foi criada um invólucro de madeira que, ao mesmo tempo que esconde as esquadrias presentes no prédio, contribuindo para uma maior uniformidade na fachada, permite a entrada parcial de luz e garante maior privacidade nos quartos.
O invólucro de madeira, material típico da região, também permite a entrada e circulação do ar nos ambientes, possibilitando maior ventilação e conforto interno em uma região de clima quente e úmido. O programa de necessidades foi pensado a partir de 3 diretrizes: conceber ambientes diferentes que afastassem os pedestres dos automóveis; criar entradas distintas para pacientes e funcionários; e proporcionar diferentes visuais a partir da topografia existente.
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Dessa forma, aproveitouse a topografia para deixar a entrada dos carros pela cota mais baixa, enquanto a de pedestres é feita pela cota mais alta, com a disposição de platôs que conduzem o pedestre para o nível mais baixo, caso necessário. A utilização dos platôs também proporciona, junto com a abertura central disposta por pilotis, um espaço de contemplação para transeuntes, com visuais voltadas para o mar ao norte e para o Passeio Público ao sul.
A entrada dos pacientes é feita pelo lado leste, onde se encontra o Passeio Público, com a entrada de funcionários e disposição de carga e descarga ocorrendo no lado oposto. Já nos níveis superiores, no último pavimento se encontram a Enfermaria Principal, Centro de Limpeza de Material e Centro Cirúrgico no lado Oeste, com o lado Leste se abrindo para uma área com jardim com vistas para a paisagem urbana e natural.
Corte dos lados oeste (esquerda) e leste (direita), mostrando a entrada e disposição do
estacionamento nos níveis mais baixos e entrada de pedestres pelo nível mais alto, destacando ainda a
diferença de altura entre ambos os lados para preservar a vista do prédio tombado, com o lado mais
baixo sendo utilizado para criação de um jardim que funciona como ambiente de contemplação.
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PRAÇA IVO PITANGUY Professor: Maria Christina Em parceria com Mateus Xavier 2017.1 Tema: Arquitetura Paisagística Localização: Fortaleza, Ceará, Brasil
Localizada no terreno adjacente ao projeto do Hospital Estético de Fortaleza, a Praça Ivo Pitanguy foi projetada de modo a funcionar como extensão do paisagismo encontrado no terreno do edifício, com elementos similares
que proporcionassem um diálogo entre a praça e o prédio, através da escolha de materiais e vegetação presentes em ambos os lotes e do uso de paginação, contribuindo para instigar o transeunte a ir de um espaço a outro de forma instintiva.
ZONA DE ESTUDO
Foi usado como referência para a criação dos passeios e áreas de permanência da praça o desenho do Forte Nossa Senhora da Assunção próximo ao terreno, aproveitando-se da topografia para criar platôs de acesso pelos diversos níveis do terreno.
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As espécies utilizadas na praça são compostas de plantas originárias do Brasil (oiti, carnaúba e pau-ferro) ou de climas tropicais (buxinho e brilhantina), necessitando de pouca manutenção e se adaptando de modo satisfatório ao clima quente e úmido da região.
OITI (Licania tomentosa)
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BRILHANTINA (Pilea microphylla)
CARNAÚBA (Copernicia prunifera)
BUXINHO (Buxus sempervirens)
PAU-FERRO (Caesalpinia ferrea)
Os materiais utilizados para a paginação da praça foram cimentos de diferentes tonalidades para a criação de desenhos geométricos semelhantes aos encontrados na paginação do terreno vizinho onde foi projetada o Hospital Estético.
Em adição a paginação criada com diferentes tons de cimento, pisos em réguas de madeira foram utilizados para desenhar um formato similar ao do Forte, fazendo alusão ainda ao envoltório de madeira que envolve o Hospital Estético.
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RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA Professor: Domingos Linheiro Em parceria com Marina Sampaio 2017.2 Tema: Patrimônio Arquitetônico Localização: Fortaleza, Ceará, Brasil
Localizada no Benfica, um dos bairros mais antigos da cidade de Fortaleza, a Residência Universitária da Universidade Federal do Ceará (UFC) atende estudantes de baixa renda vindos do interior do Ceará ou de outros estados para estudar na universidade.
CAMPUS UFC
O Benfica é um bairro caracterizado por sua pluralidade arquitetônica e cultural, reunindo construções de diferentes épocas e acomodando diversos prédios de ensino superior. Projetada pelo arquiteto Ivan da Silva Brito entre
2. Adoção de recuo e altura semelhantes ao do prédio já existente
3. Diminuição da cota da ala Leste, proporcionando a circulação de ventos para os quartos no novo prédio
ZONA DE ESTUDO
1957 e 1966, a Residência Universitária se encontra próxima desses prédios, com capacidade para atender 48 alunos em seus 24 quartos duplos, possuindo ainda salas de jogos e de leitura, auditório, cozinha e varanda coletivas distribuídos em
seus quatro pavimentos. O edifício apresenta um ritmo de cheios e vazios em sua fachada principal. A fachada posterior é marcada com um pano de cobogós no terceiro e quarto pavimentos e pelo bloco de circulação vertical em alvenaria cega.
A partir da necessidade de abrigar um maior número de alunos no Programa de Residência Universitária, foi proposta a criação de um edifício anexo em terreno associado ao já existente, funcionando de forma independente à ele apesar de sua conexão.
1. Terreno para Implantação
4. Abertura com pilotis para criação de visuais entre interior e exterior
5. Criação de conexões entre os dois prédios pelo térreo e pelo pavimento superior
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Para o projeto de expansão da residência universitária, foi adotado um recuo semelhante ao do primeiro prédio, promovendo uma sensação de linearidade entre ambos os edifícios. Decidiu-se aderir uma equivalência entre os gabaritos de ambos, já
que um novo prédio com um maior número de andares poderia ofuscar o antigo. Outro elemento existente no prédio antigo também incorporado ao novo foi a abertura de pilotis na entrada do prédio, criando um espaço coletivo para a
utilização dos estudantes. Contudo, também foi necessária a adoção de elementos que pudessem discernir um edifício do outro, evitando a criação de um falso histórico. Para auxiliar nessa diferenciação, foram usados materiais
diferentes que pudessem exercer funções semelhantes. Dentre eles, destaca-se a utilização de pilares com formato quadrangular existente na intervenção, que se diferem do formato circular presente no prédio antigo.
Além dos pilares, foram utilizados cobogós de aço cortén com um formato contemporâneo que se distingue dos formatos convencionais retangulares e circulares presentes no primeiro edifício, feitos de alvenaria
e louça. Tais cobogós foram usados nas fachadas para a entrada de iluminação e ventilação dos corredores, com janelas de fita presentes nas áreas coletivas no primeiro andar fazendo referência às fachadas com janelões nas
salas de jogos e estudos do prédio antigo. Os quartos existentes na nova edificação possuem varandas voltadas para norte e oeste, com visão para o pátio central usado pelos alunos de ambos os edifícios, promovendo integração entre os dois
espaços. Além do pátio central, outro artifício usado para integração dos dois prédios foi a criação de passarelas que ligam os fundos do primeiro prédio com o segundo, tanto no térreo como no primeiro andar.
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BIBLIOTECA-MUSEU MIGUEL ÂNGELO DE AZEVEDO Professor: Ana Cecília Vasconcelos 2018 Tema: Arquitetura Cultural Localização: Fortaleza, Ceará, Brasil
Localizado no limite do Meireles, próximo à divisa do bairro com o Centro e a Praia de Iracema, o terreno escolhido para abrigar a Biblioteca-Museu Miguel Ângelo de Azevedo tem sua fachada principal voltada para o Norte, com vista privilegiada para o mar.
de forma externa, com passarelas de acesso ao prédio. Além da escada externa, foi projetado um bloco exterior ao edifício apenas para os banheiros, localizado ao fundo do edifício, criando uma grande torre acessada por passarelas e deixando a maior parte do projeto hidráulico concentrado em um único local. Por fim, brises de madeira foram fixadas nos pavimentos 2 e 4, garantindo maior uniformidade nas fachadas e conforto em relação a entrada de iluminação natural e ventilação nos ambientes.
O entorno é completamente carente de espaços livres em sua proximidade, com as edificações ao redor sendo predominantemente de baixo gabarito, o que contribui para a construção de visuais para o mar, fator também beneficiado pela topografia do local.
ZONA DE ESTUDO
Por se tratar de um terreno com formato irregular, optou-se por uma forma que adota lados paralelos com seus respectivos lados, criando vasta área livre na parte central. Sendo um dos partidos fundamentais do projeto a criação de uma volumetria
que se destacasse em relação aos prédios do entorno, foram aplicadas diversas técnicas para alcançar esse objetivo, tais como criação de áreas de pilotis, recortes nos pavimentos superiores para a criação de áreas de lazer e rasgo na
parte central do edifício no pavimento 3 para a criação de um lounge com diferentes visuais externas. Para a circulação vertical, foram projetadas duas escadas à prova de fumaça, com uma penetrando todos os pavimentos do edifício e a outra sendo implantada
1. Terreno para implantação
2. Elevação da volumetria inicial do programa
3. Abertura com pilotis para criação de espaços livres
4. Recorte de espaços internos nos pavimentos superiores
5. Colocação de circulação vertical e banheiros
6. Colocação de brises de madeira como proteção e filtro solar
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Para o projeto de paisagismo encontrado no térreno e nos jardins dos pavimentos superiores, foram escolhidas espécies com boa adaptação ao clima quente e úmido da região e que remetessem a vegetação da caatinga, com destaque para espécies de cactáceas e suculentas. A distinção feita entre caminhos e canteiros se deu a partir de desenhos geométricos retos, que “conversam” com a geometria existente na própria volumetria do prédio, com canteiros adotando formatos de losangos e
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triângulos. Para os passeios de acesso ao prédio, foi determinada a utilização de pedras portuguesas para se assemelhar às calçadas já existentes no lote. Já para as áreas não pavimentadas do terreno foram utilizados dois tipos de forração para
proporcionar tonalidades diferentes no ambiente: a grama preta anã (Ophiopogon japonicus) e a grama esmeralda (Zoysia japonica). Em conjunto com os diferentes tipos de forração, foram usados pedriscos com tonalidade amarelo ouro
para contrastar com as tonalidades verdes das gramas. Nos canteiros onde se encontram pedriscos, foram plantados exemplares de mandacaru (Cereus jamacaru), Agave desmettiana e cacto barril dourado (Echinocactus grusonii).
MANDACARU (Cereus jamacaru)
AGAVE DESMETTIANA
CACTO BARRIL DOURADO (Echinocactus grusonii)
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O complexo destinado para biblioteca e museu se encontra no segundo pavimento, com a organização do museu sendo criada de modo a formar um trajeto que
ajude a contar a história da cidade de Fortaleza a partir dos diferentes grupos sociais que a formaram no passado e que a formam na atualidade, com essa distinção entre
períodos sendo dividida em percursos diferentes. O primeiro percurso, caracterizado pela retratação da formação da cidade no passado, possui quatro salas, iniciando-se
pela sala dos “Indígenas” e seguindo de forma cronológica pelas salas “Jangadeiros, Escravos e Abolicionistas”, “Sertanejos e Refugiados” e “Padaria Espiritual” (números 36 a 39).
Já o segundo percurso é formado pelos grupos sociais que são formadores da cultura fortalezense atual, sendo dividido em três salas, iniciando-se pela sala “Cordelistas” e prosseguindo pelas salas “música e danças populares” e “rendeiras e artesãos” (números 40 a 42).
Na área da biblioteca, todo o acervo é organizado em ilhas de leituras no interior de cubículos temáticos (números 23 a 26), com cada um tratando de um assunto diferente relacionado à Fortaleza. Dessa forma, é possível se deparar com uma sala acessível no espaço da biblioteca, com um banheiro adaptado ao lado, evitando
grandes deslocamentos de pessoas cadeirantes ou com pouca mobilidade (número 13). Aliando os princípios de acessibilidade com as novas tecnologias, a biblioteca conta com Sala Acessível (número 12) com acervos de livros em braile e áudio-livros. Além disso, todo o acervo é distribuído em estantes baixas, com 1,40m de altura, facilitando
o alcance de livros por cadeirantes. Dentre os ambientes existentes na biblioteca, merece destaque a Sala de Conservação e Restauro dos livros (número 11), espaço de extrema importância para garantir que os livros disponibilizados estejam em boas condições para utilização dos usuários.
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ESTUDOS PLÁSTICOS
LUMINĂ RIA: ALVAR AALTO Wanessa Cardoso e Marina Sampaio Professora: Muriel Melo 2014.2
Inspirado na residência estudantil “Baker House” do Instituto Tecnológico de Massachusetts, a luminária Alvar Aalto reúne diferentes elementos do projeto,
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desde partes da planta baixa até as esquadrias do edifício, em busca de uma volumetria que proporcionasse uma dispersão satisfatória de luz para a iluminação do ambiente.
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03 (01) O formato da luminária é inspirado em uma seção da planta baixa do edifício (02) Aberturas frontais e traseiras da luminária são inspiradas nas esquadrias desalinhadas presentes nas fachadas (03) Aberturas laterais da luminária são inspiradas nas peças de madeira presentes no interior do edifício
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LUMINĂ RIA: PALAZZI ITALIANOS Wanessa Cardoso e Marina Sampaio Professora: Pedro Boaventura 2016.1
Durante o renascimento, as imponentes famílias burguesas moravam em casas de proporções grandiosas. Essas casas eram denominadas de “palazzo”.
Os palazzi eram caracterizados peloo uso de cornijas menores que dividiam os pavimentos e de uma cornija maior servindo como coroamento do prédio.
Além disso, outra de referência para característica dos a criação de uma palazzi é a presença luminária de mesa. dos cortiles, pátios centrais dentro da casa que eram cercados por arcadas. Tais aspectos serviram Palazzo Medici-Riccardi Michelozzo Firenze, Itália (1460)
Palazzo Rucellai Alberti Michelozzo Firenze, Itália (1451)
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(01) Cornijas funcionando como embasamento e coroamento, com desenho mais simplificado, trazendo uma configuração mais moderna para a luminária. (02) A altura até o
arco e o raio dele são iguais, respeitando mais uma característica renascentista, a proporção. Além disso, os arcos estão rotacionados em diferentes ângulos, tornando o desenho mais dinâmico.
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Wanessa Cardoso
Skype: wanessacardoso77 E-mail: wanessacardoso7@gmail.com