No. 73, fe bre ro de l2007
Cont ra todos l os mitarisil it aris m os Por q ué una pe rs pe ctiva antim il ta e s im portante Las fue rz as de l a Unión Europe a pre s e ntan s us fue rz as dis uas ivas e n K ins h as a, Congo, 20 de jul io de l2006. Tropas de l a UE die ron prove ye ron apoyo adicionala M O NUC durante e lpe riodo e l e ctoral . Foto/Rom ain De s cl ous
para todos l os m ovim ie ntos s ocial es.
ElForo SocialM undialh a cum pl ido ya s e is años . De s de l os inicios e n Porto Al e gre e n 2001, h a cre cido, h a ins pirado proce s os re gional e s , y h a cam biado. Con e léxito de lForo SocialM undialvino e linte rés de l a iz q uie rda tradicional , y de l os gobie rnos de iz q uie rda. Elpre s ide nte de Bras ilLul a inte rvino e n e lForo Social M undial , y e lgobie rno ve ne z ol ano ins trum e ntal iz ó e l“pol icéntrico” foro de Caracas para prom ocionar l a “Re vol ución Bol ivariana”. ¿Es tá e ntonce s e lFSM abraz ando l a anticuada pol ítica tradicionalde iz q uie rda y abandonando s us propios principios ?¿Es tá caye ndo e lFSM enl a vie ja tram pa de opone rs e a un s e ctor de l e s pe ctro pol ítico – e lim pe rial is m o de EE. UU. – y h ace r l a vis ta gorda ante l as viol acione s de de re ch os h um anos y e lm il itaris m o cuando s uce de n e n e ls e ctor “iz q uie rdo” de le s pe ctro pol ítico, s e gún e ls e ncil l o principio de q ue “e l e ne m igo de m i e ne m igo e s m i am igo”?
Los principios de lForo SocialM undial La Carta de Principios de lForo Social M undial[1] data de 2001. Elprim e r párrafo de e s ta carta e s tabl e ce l as bas e s de lFSM : “El Foro SocialM undiale s un e s pacio abie rto de e ncue ntro para: inte ns ificar l a re fl e xión, re al iz ar un de bate de m ocrático de ide as , e l aborar propue s tas , e s tabl e ce r un l ibre inte rcam bio de e xpe rie ncias y articul ar accione s e ficace s por parte de l as e ntidade s y l os m ovim ie ntos de l a s ocie dad civilq ue s e opongan alne ol ibe ral is m o y aldom inio de lm undo por e lcapitalo por cual q uie r form a de im pe rial is m o y, tam bién, e m pe ñados e n l a cons trucción de una s ocie dad pl ane taria orie ntada h acia una re l ación fe cunda e ntre l os s e re s h um anos y de e s tos con l a Tie rra. ” Elpárrafo 5 afirm a: “ElForo SocialM undial re úne y articul a a e ntidade s y m ovim ie ntos de l a s ocie dad civilde todos l os país e s de lm un-
do”, y as í e xcl uye a gobie rnos y e jércitos . El párrafo 9 incl us o l o e s pe cifica, s i bie n de form a s uaviz ada “No de be n participar de lForo re pre s e ntacione s partidarias ni organiz acione s m il itare s . Podrán s e r invitados a participar, e n carácte r pe rs onal , gobe rnante s y parl am e ntarios q ue as um an l os com prom is os de e s ta Carta.” Elpárrafo 10 trata de val ore s im portante s : “ElForo SocialM undials e opone a toda vis ión total itaria y re duccionis ta de l a e conom ía, de l de s arrol l o y de l a h is toria y alus o de viol e ncia com o m e dio de controls ocialpor parte de l Es tado. Propugna e lre s pe to a l os De re ch os H um anos , l a práctica de una de m ocracia ve rdade ra y participativa, l as re l acione s igual itarias , s ol idarias y pacificas e ntre l as pe rs onas , e tnias , géne ros y pue bl os , conde nando a todas l as form as de dom inación o de s um is ión de un s e r h um ano a otro.” Y e lpárrafo 13 m e nciona com o uno de l os obje tivos q ue “bus ca fortal ece r y cre ar nue vas articul acione s nacional es e inte rnacional e s , e ntre e ntidade s y m ovim ie ntos de l a s ocie dad, q ue aum e nte n, tanto e n l a e s fe ra públ ica com o l a privada, l a capacidad de re s is te ncia s ocialno viol e nta alproce s o de de s h um aniz ación q ue vive e lm undo y a l a viol e ncia util iz ada por e lEs tado”. ElLl am am ie nto de Bam ak o [2], q ue e s com o una variante de e s tos principios , s e pre s e ntó e n e lFSM pol icéntrico de M al i e n e ne ro de 2006. Ell l am am ie nto de Banak o e s tá re pl e to de l a anticuada re tórica de l a iz q uie rda, y pone e s pe cialénfas is e n l a cl as e trabajadora – de h e ch o, cas i pare ce com o s i e ltérm ino “organiz acione s civil e s ” e m pl e ado e n l a Carta de Principios de s apare ció de ll e nguaje de ll l am am ie nto de Banak o. Por e je m pl o, e ll l am am ie nto de Banak o pide acríticam e nte “Am pl iar l as cam pañas de s ol idaridad con Ve ne z ue l a y Bol ivia, e n Continua e n página 2
Editorial Las Luch as de l as Pe rs onas , l as Al te rnativas de l as Pe rs onas , e s e ltítul o de lForo SocialM undiale n Nairobi, un te m a, q ue cie rtam e nte e s de gran re l e vancia para antim il itaris tas y pacífis tas , te m a q ue tam bién e s de gran re l e vancia de ntro de lconte xto áfricano, con s us l uch as popul are s contra l a e xpl otación ne o-col onialy contra l a gue rra y l a viol e ncia. De s de l os com ie nz os de proce s o de lForo SocialM undial e n e l2001, antim il itaris ta y pacifis tas s e h an m ante nido a un l ado de lproce s o, pe rdie ndo l a oportunidad de participar de lde bate con m ovim ie ntos de todas parte s de lm undo. Cie rtam e nte e xis te n dife re ncias de opinione s , e s trate gías , y principal m e nte dife re nte s puntos de vis ta s obre e lus o de l a viol e ncia. Sie ndo q ue de be m os pararnos firm e s e n nue s tro com prom is o con e lpacífis m o y e lantim il itaris m o, te ne m os m uch o q ue apre nde r de otros m ovim ie ntos s ocial e s , pe ro tam bién m uch o q ue e ntre gar. La noviol e ncia tie ne un gran re pe rtorio de h e rram ie ntas y e xpe rie ncias de prácticas de ve rdade ras de m ocracias de bas e s , e m pode rando a ge nte y cons truye ndo al te rnativas . Es tas e xpe rie ncias - m uch as ve ce s prove nie nte s de lanarq uis m o y fe m inis m o- e s de gran val or para e lproce s o de lForo Social M undial , e lcualtie ne grande s dificul tade s con te m as com o l a de m ocracia participativa, tom a de de cis ione s , y de m as e s . No e s q ue te ngam os todas l as re s pue s tas – l e jos de aq ue l l ope ro pode m os contribuir nue s tra val ios a e xpe rie ncia. Cre e m os q ue no e s e lm om e nto de s ol o s e ntars e y criticar al FM S y otros m ovim ie ntos s ocial e s , de s de una pe rs pe ctiva puris ta. Es tie m po de re l acionars e con otros m ovim ie ntos , y us ar e le s pacio q ue nos e ntre ga e lFSM – no s in criticas para s e r parte de lde s arrol l o de nue vas al te rnativas y e s trate gias para cam biar e l m undo. Porq ue e lcam bio radical , re vol ucionario , e s ne ce s ario s i q ue re m os rom pe r e lcircúl o de viol e ncia, pobre z a, de s trucción m e dioam bie ntaly l a carre ra nucl e ar. Andre as Spe ck & Javie r Gárate
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia vie ne de página 1 cuanto cons tituye n l ugare s de cons trucción de al te rnativas alne ol ibe ral is m o y s on arte s anos de una inte gración l atinoam e ricana”. No obs tante , e ll l am am ie nto de Bam ak o re conoce “q ue e lfracas o de ls ovie tis m o y de l os re gím e ne s q ue provie ne n de l a de s col oniz ación, re s ul ta e n gran m e dida de lh e ch o de q ue h an ne gado l as l ibe rtade s y s ube s tim ado l a de m ocracia. La e l aboración de al te rnativas de be inte grar e s ta cons tatación y dar un s itio pre e m ine nte a l a cons trucción de l a de m ocracia”. Sin e m bargo, de form a m ás notabl e, tanto e n l a prim e ra Carta de Principios com o e n e ll l am am ie nto de Banak o, h ay una totalaus e ncia de anál is is de lpropio m il itaris m o. Elantim il itaris m o s e cons ide ra com o anti-im pe rial is m o, y s e l im ita al re ch az o a l as actividade s m il itare s de EE.UU y l a O TAN, pe ro no s e e xtie nde a otros actore s .
¿Por q ué antim il itaris m o? En s u de cl aración “Noviol e ncia y l uch a arm ada”[3], La Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra e s cribió: “De s de nue s tro punto de vis ta, l os m ovim ie ntos de l ibe ración s on vál idos m ie ntras q ue fortal e ce n l a autoge s tión y l a autoorganiz ación y re fl ejan l as as piracione s de l as /os e xcl uidas /os . Pue de n conte ne r a m uch os grupos s ocial e s y te nde ncias pol íticas dis tintas , pe ro de pe nde n de l a participación de l as /os q ue no tie ne n ningún pode r. La l ibe ración q ue pre te nde n no pue de te ne r com o cons e cue ncia l a opre s ión de otras os , s ino q ue de be ría re s pe tar l os de re ch os de todas os : s om os de m as iado cons cie nte s de lpe l igro de q ue l as os l ibe radore s de h oy pue de n conve rtirs e e n l as os opre s ore s de m añana.” “No h ay nada rom ántico e n l a e xpe rie ncia bél ica, ni s iq uie ra e n l a gue rra re vol ucionaria. Pode m os com pre nde r l as raz one s para re currir a l al uch a arm ada, pe ro pre ve nim os contra s us cons e cue ncias . No im porta, ni s i l al uch a arm ada e s e lúl tim o re curs o;l a gue rra de grada. Los s abotaje s dis crim inados tie nde n a de s dibujars e e ntre ataq ue s indis crim inados , as e s inando ciudadanos no com batie nte s y traye ndo com o cons e cue ncia re pre s al ias . Los confl ictos l ocal e s e s tal l an e n dis putas q ue s e m antie ne n a s í m is m as bajo ningún controlpol ítico, l a viol e ncia s e convie rte e n e lpatrón para m ane jar e lconfl icto. Si l al uch a m il itar pe rs igue com o fin úl timol a victoria, e ntonce s s e re q uie re un e jército, un e jército de s ol dados dis pue s tos a m atar s in re ch is tar, ope rando e n firm e s cade nas de m ando, y de pe ndie nte s de abas te ce dore s de arm am e nto q ue de s e an e xpl otar l al uch a, ya por infl ue ncia pol ítica o por be ne ficio e conóm ico. Las ne ce s idade s m il itare s tie ne n prioridad s obre cual q uie r cons ide ración h um ana o s ocial .” H ay m ul titud de e je m pl os , y no dis pone m os de s uficie nte e s pacio para anal iz arl os aq uí. As í q ue al gunas “ins tantáne as ” s e rán bas tante : ► Tras l a victoria de l os Sandinis tas e n Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007 2
Nicaragua e n 19 79 , l os EE.UU. inició una cam paña de gue rra de baja inte ns idad y apoyó a l a contra. Com o re s pue s ta, e lgobie rno Sandinis ta de Nicaragua e s tabl e ció e lre cl utam ie nto forz os o, con e lfin de pode r re cl utar un núm e ro s uficie nte de jóve ne s para una l uch a m il itar contra l os contras . ► La l uch a arm ada por l a inde pe nde ncia e n Angol a de s de l os años 60 condujo a l a inde pe nde ncia pol ítica e n 19 75, pe ro fue s e guida inm e diatam e nte por una gue rra civil , q ue duró h as ta 2002. En e s ta gue rra, actore s e xte rnos – e laparth e id de Sudáfrica, l os EE.UU., y l a Unión Soviética y Cuba, q ue e nviaron a s u e jército e n apoyo alM PLA – tuvie ron un im portante pape l . ► Eritre a cons iguió s u inde pe nde ncia de Etiopía tras décadas de l uch a arm ada de lEPFLq ue concl uye ron e n 19 9 1. Sin e m bargo, de s de l a inde pe nde ncia form ale n 19 9 3, Eritre a s e h a e m barcado e n un pol ítica de m il itariz ación y viol ación de l os de re ch os h um anos . Todos l o jóve ne s e ritre os – ch icos y ch icas – e s tán s om e tidos a un s e rvicio m il itar ante s de final iz ar s u e s col ariz ación, y l os cas tigos por e l udir e lre cl utam ie nto o l a de s e rción incl uye n torturas , m ue rte , e ncarce l am ie nto e incl us o e le ncarce l am ie nto de fam il iare s . Es ta l is ta continuaría. Elpre s ide nte ve ne z ol ano H ugo Ch áve z dijo e n 2005 q ue e lFSM ne ce s ita q ue “agre gue m os una e s trate gia de pode r” a s u age nda [4]. No e s toy de acue rdo con Ch áve z m uy a m e nudo, pe ro e n e s to s í. Pe ro una e s trate gia de pode r ne ce s ita un anál is is de lpode r, y e n e s te anál is is e l antim il itaris m o difie re e norm e m e nte de l popul is m o anti-im pe rial is ta de Ch áve z . Elpode r e s fundam e ntal . Elpode r no s ól o e n e ls e ntido de pode r s obre – e l pode r de un grupo de ge nte para dom inar a otro grupo de pe rs onas (viol e ncia e s tructural ). La com pre ns ión de lpode r e s tam bién crucialpara ve nce r alpode r y a l a viol e ncia;pode r con com o e lpode r de l a ge nte actuando unida e n coope ración, para cons e guir cos as q ue no podrían cons e guir e n s ol itario;y e lpode r h ace r al go, bas ado e n h abil idade s , conocim ie nto, convicción. Un anál is is de lpode r ne ce s ita incl uir un anál is is de lEs tado. Se gún Gus tav Landaue r, “e lEs tado e s una condición, una cie rta re l ación e ntre s e re s h um anos , una form a de com portam ie nto h um ano;q ue de s truim os e s tabl ecie ndo otras re l acione s , com portándonos de m ane ra dife re nte .”[5] Es to e s incl us o m ás im portante para l os anti-m il itaris tas . Landaue r l o afirm a s in rode os : “La gue rra e s un acto de pode r, de as e s inato, de robo. Es l a m ás aguda y cl ara e xpre s ión de lEs tado. La l uch a contra l a gue rra e s una l uch a contra e lEs tado;cual q uie ra q ue s e im pl iq ue e n l a pol ítica de Es tado, incl us o de s de un punto de vis ta re vol ucionario, e s parte de l a gue rra.”
ElForo SocialM undialy e l antim il itaris m o La Carta de Principios de lForo Social
M undiale s tá abie rta a pe rs pe ctivas antim il itaris tas , pe ro dich a pe rs pe ctiva no e s todavía parte de e l l a. Ell l am am ie nto de Banak o care ce de pe rs pe ctiva antim il itaris ta, y e s to l l e va por una dire cción e rróne a. Elm ovim ie nto anti-gl obal iz ación, e l m ovim ie nto radicalh om os e xual , e lm ovim ie nto fe m inis ta, e lm ovim ie nto anarq uis ta, s on al gunos de l os áre as donde bus car y cons truir nue vas re l acione s , donde pre te nde m os s upe rar l a viol e ncia e s tructuraly cul tural . Grupos de afinidad, grupos com unitarios , acción dire cta noviol e nta, pe ro tam bién e lde s arrol l o de al te rnativas – ok upas , coope rativas al im e ntarias , vivie nda al te rnativa, e tc. – s on l ugare s donde pode m os e s tabl e ce r otras re l acione s , com portarnos de m ane ra dife re nte , no con l a inte nción de form ar parte de l Es tado, s ino l a de dis ol ve r e s ta form a de organiz ar l as re l acione s h um anas q ue e s tá bas ado e n l a viol e ncia (e s tructural ), y q ue cre a viol e ncia – e n l a s ocie dad y m undial m e nte . H acie ndo e s to, incre m e ntare m os “l a capacidad de re s is te ncia s ocialno viol e nta alproce s o de de s h um aniz ación”, taly com o e lForo SocialM undialpre te nde , y apre nde r a practicar “una de m ocracia ve rdade ra y participativa, l as re l acione s igual itarias , s ol idarias y pacificas e ntre l as pe rs onas , e tnias , géne ros y pue bl os , conde nando a todas l as form as de dom inación o de s um is ión de un s e r h um ano a otro” En s u de cl aración de 19 9 0, l a Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra afirm a: “Pue de n e xis tir ocas ione s e n l as q ue pare z ca q ue l a noviol e ncia h a fal l ado. Pe ro e s tam os s e guras /os de q ue , s i l a noviol e ncia activa trae com o cons e cue ncia l a re pre s ión, l al uch a arm ada proporcionará un pre te xto para una re pre s ión incl us o m ás brutal . Si l a noviol e ncia activa no pue de provocar e lcam bio rápidam e nte , ninguna otra form a de re s is te ncia popul ar l a h ará e n un pl az o de tie m po m ás corto. Se ne ce s ita un nue vo m arco de e s trate gia, bas ado e n l a cons trucción de l a confianz a yenl a coh e s ión de l as pe rs onas e n actividade s e nraiz adas e n com unidade s l ocal e s .”[6] Es tam os conve ncidos /as de q ue una pe rs pe ctiva de noviol e ncia y antim il itaris m o e s crucialpara todos l os m ovim ie ntos s ocial e s com prom e tidos e n e lproce s o de l foro s ocial . Andre as Spe ck Notas : [1] h ttp://w w w .forum s ocial m undial .org.br/ m ain.ph p?id_ m e nu=4& cd_ l anguage =4 [2] h ttp://w w w .gl obal jus tice ce nte r.org /pone ncias 2006/bam ak oESP.h tm [3] h ttp://w w w .antim il itaris tas .org /articl e .ph p3?id_ articl e =9 68 [4] h ttp://w w w .ips te rraviva.ne t/TV/W SF2005 /vie w s tory.as p?idne w s =171 [5] Gus tav Landaue r, For Social is m . StLouis , Mis s ouri, 19 78 (Ge rm an: Be rl in 19 11) [6] h ttp://w w w .antim il itaris tas .org/ articl e .ph p3?id_ articl e =9 68
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia
Noviol e ncia Re vol ucionaria e n África: Antiguos com prom is os , nue vas e s pe ranz as Com pil ado por M attM e ye r Para pre curs ore s de l a noviol e ncia re vol ucionaria – e linte rcone ctado com prom is o por e lcam bio s ocialradicaly de l as e s trate gias y tácticas no-arm adas de l as “fue rz as de lal m a” – l a h is toria y l as l uch as conte m poráne as a l ol argo de lcontine nte africano prove e n un rico e je m pl o de gran e s pe ranz a. De lte m prano m ovim ie nto Pan-Africano, cuando e ll íde r ganiano K w am e Nk rum ah fue de s crito com o e lGandh i de África, a l os éxitos de lm ovim ie nto anti-aparth e id, a l os grupos de bas e s de m uje re s q ue actual m e nte fom e ntan l a re s ol ución de confl ictos y e ldiál ogo. Elcontine nte q ue de l ibe radam e nte un s ingl o atrás fue l l am ado “ne gro” y popul arm e nte vis to com o nada m ás q ue “de s truido por l a gue rra” de h e ch o h oy e n día da m ás e je m pl os de accione s pacifis tas pos itivas q ue l a m ayoría de l os l ugare s e n e lpl ane ta. En e lve nide ro África W orl d Pre s s col e cción de dos vol úm e ne s Se e ds ofNe w H ope : Pan African Pe ace Studie s for th e Tw e nty-Firs tCe ntury (2008, e ditado por J. Atiri y M . M e ye r, ve r h ttp://w w w .africaw orl dpre s s book s .com ) pe rs onas académ icas com o tam bién activis tas s e h an unido para docum e ntar y dis cutir e s te fl ore cie nte m ovim ie nto. A continuación pre s e ntam os e xtractos de una sel e cción de e ns ayos , e lcualincl uye trabajos de pe rs onas re l acionadas con l a IRG com o Jorge n Joh anns e n, Ch e s te rfie l d Sam ba, Jan Van Crie k inge , K ous s e togue K oude , and M arianne Bal l é M oudoubou, com o tam bién por Sil via Fe de rici, Yas h Tandon, Be rnade tte M uth ie n de IPRA, Rais Ne z a Bone z a de Trans ce nd, Jos e ph Se bare nz i y El avie Ndura.
"Las m uje re s africanas e s tán s ie ndo pione ras e n iniciativas de paz , unie ndo de form a innovadora l as úl tim as inve s tigacione s y te orías e n re s ol ución de confl ictos noviol e ntos y l os m e canis m os tradicional e s de re s ol ución de confl ictos , el l as e s tán re inte rpre tando l o tradicional adaptando l as tradicione s a l os probl e m as conte m poráne os y e xpandie ndo l os rol e s de l as m uje re s . Las m uje re s e n África, cum pl e n m uch os rol es enl os confl ictos : com o víctim as , com o pe rpre tadoras y com o l íde re s pre vinie ndo, te rm inando, y s anando l as h e ridas de l os confl ictos ." "Iniciativas de paz de m uje re s africanas van de s de iniciando diál ogos e ntre grupos e ne m igos , com o e n l as re de s s ubte rráne as e s tabl e cidas por m uje re s de lnorte y s ur de Sudán;a m ovil iz ar s e ctore s com pl e tos de com unidade s para pre ve nir l a viol e ncia, com o l o h ace n l as m uje re s de lGrupo de Paz W ajir e n e lnorte de K e nia;a ide ntificar nue vos de s afíos para l a paz , com o e ltrabajo e n VIH /SIDA y confl ictos as um idos por Fe m m e s Africa Sol idaritié; o re inte grando niños s ol dados de vue l ta a l a vida civil , com o l o h ace n l as m uje re s de Jam ii Ya K upatanis h in Gul u, Uganda. Tam bién e s tán s anando l as h e ridas de gue rra com o Pro Fe m m e s /Tw e s e H am w e e n Ruanda q uie ne s e s tán tratando de cons truir Vil l as de Paz donde viudas y h uérfanos /as H utus y Tuts is vive n juntos /as . As í l as m uje re s africanas e s tán re inte rpre tando l a tradición y e xpandie ndo e le s pacio públ ico para l as m uje re s ." Movim ie nto Inte rnacionalde l a Re concil iación Sh e l l e y Ande rs on
"Durante l os tie m pos de l os m ovim ie ntos de l ibe ración cie rtam e nte h abía m uch as e s pe ranz as pe ro tam bién e xis tían l as s e m il l as de l os confl ictos ve nide ros , ya q ue l íde re s s e apoyaron fue rte m e nte enl os m is m os m étodos y tácticas q ue l os gobe rnante s col onial e s h abían util iz ado. H oy todavía e xis te n m uch os confl ictos . Es o s i m uch as ve ce s e n conve rs acione s con activis tas de bas e , e n confe re ncias con profe s ore s y e conom is tas al te rnativos , y e n l a pre s e ntación de e s te vol um e n ve m os l as s e m il l as de una nue va e s pe ranz a. M is propias e s pe ranz as para África s e ce ntran h oy al re de dor de l a cre e ncia de q ue s upe rare m os l as l im itante s q ue ocurre n cuando pe rs onas s on s e ducidas por e lpode r. M is e s pe ranz as y e xpe ctativas nue vam e nte s on q ue e lm ovim ie nto popul ar fl ore ce rá, s ol o de e s ta form a l ograre m os cons e guir una ve rdade ra de m ocracia de lpue bl o." Antiguo m ie m bro de Pan Africano y obje tor de concie ncia de l a Se gunda Gue rra MundialBil lSuth e rl and
"De s pués de l a gue rra e ntre Eritre a y Etiopía e ntre 19 9 8 – 2000, l a cualcaus ó de ce nas de m il e s de m ue rte s e n am bos l ados y m util ó y de s figuró una gran cantidad de jóve ne s , de s pl az ando a cie ntos de civil e s y cons um ie ndo e lte s oro nacional , e lnúm e ro de obje tore s /as de concie ncia s e incre m e ntó. En e s te m om e nto, m il e s de pe rs onas de Eritre a obje tan e ls e rvicio m il itar, y s on forz ados /as a de jar e lpaís y vivir e n e xil io. Un núm e ro cons ide rabl e e s tá e n Libia, Etiopia, Sudan, y e n parte s de Europa pidie ndo as il o pol ítico. En Eritre a l a obje ción de concie ncia e s un tabú, obje tore s /as de concie ncia s on cons ide radas cobarde s y fal tos de patriotis m o. No e xis te un s e rvicio civilal te rnativo, y l a de s e rción e s cas tigada con h as ta cinco años de pris ión y durante tie m pos de gue rra e lcas tigo incl uye l a pe na de m ue rte . De bido a s u natural e z a m il itaris ta e lgobie rno no tol e ra O NGs inde pe ndie nte s , grupos de de re ch os
h um anos , obs e rvadore s inte rnacional es, o pe riodis tas ... pe ro ve m os q ue re ch az ar e ls e rvicio m il itar pavim e nta e lcam ino para l a paz . Ne ce s itam os de m ocracia y l as norm as de l al e y. Las pe rs onas de Er- i tre a e s tán e n una cris is pol ítica, s ocialy e conóm ica, con urge ncia ne ce s itam os una atm ós fe ra y un l ide raz go e l e gido cons titucional m e nte y un s is te m a m ul tipartidis ta. Tam bién e xis te l a ne ce s idad urge nte de l al ibe ración de todos l os pris ione ros pol íticos y obje tore s /as de concie ncia. Las ide as y e ns e ñanz as de l os /as obje tore s /as de concie ncia s on pacifis tas por natural e z a, e s tán bas adas e n l a h um anidad y l a m oral , cre e m os q ue pue de n opone rs e ale ngaño, l a propaganda confus a de l a unidad nacionaly de l a s obe ranía nacional ,l as cual e s s on de vas tadoras y s ie m pre provocativas ." Co-fundador de l a Iniciativa Antim il itaris ta de Eritre a y O.C. Yoh anne s Kidane "Si q uiz ás l as pe rs onas h ubie ran ve nido a África y com partido s us re curs os e q uitativam e nte , q uiz ás nunca h abríam os te nido l os confl ictos q ue h e m os te nido, pe ro no fue ron com partidos e q uitativam e nte . En cual q uie r l ugar e n e s te m undo, a no s e r q ue apre ndam os a com partir l os re curs os de form a e q uitativa no vam os a dis frutar de l a paz . A no s e r q ue apre ndam os a re s pe tar l os de re ch os h um anos (de m uje re s , de re ch os m e dioam bie ntal e s ) no conoce re m os l a paz . Te ndre m os q ue ir m as al l á y de cir q ue e xis te n otras pe rs onas q ue vive n e n e s te pl ane ta ade m ás de nos otros /as l a e s pe cie h um ana. Te ne m os a l as otras e s pe cie s , y tam bién tie ne n e l de re ch o a s e r re s pe tadas . Sol o ah í pode m os com e nz ar a vivir e n paz ." Fundador de lMovim ie nto Gre e n Be l ty gal ardonado con e lPre m io Nóbe l2004 W angari Maath ai
Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007
3
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia
CO NGO (DRC) y l os e s pe cul adore s de l a gue rra
¿Una trage dia ol vidada por e lm ovim ie nto gl obalpor l a paz? De s pués de décadas de lcol onial is m o, dictadura y gue rras , e lm iércol es,el 6 de dicie m bre de 2006, l a Re públ ica De m ocrática de Congo (DRC) juró a s u prim e r Pre s ide nte l ibre m e nte e l e gido de s de l a inde pe nde ncia de Bél gica, e n 19 60, Jos e ph K abil a. La gue rra civile inte rnacionalde s e is años -e n e lCongo- q ue h a m atado a m ás de cuatro m il l one s de pe rs onas y de s pl az ado otros dos m il l one s , podría h abe r te rm inado “oficial m e nte ” pe ro l as m ue rte s no. Cada día e n e lCongo una com binación m ortalde atrocidade s re l acionadas con e lconfl icto (donde viol ación e s util iz ada e xte ns am e nte com o arm a por todos l os bandos im pl icados ): h am bre , pobre z a y e nfe rm e dad, m ata a m ás de 1.200 pe rs onas . Es te confl icto e s s e guram e nte una de l as trage dias h um anas m e nos re portadas y divul gadas de nue s tro tie m po, s ie ndo una de l as m ás l e tal e s de s de e lfin de l a Se gunda Gue rra M undial . Las décadas de viol e ncia, pobre z a y e nfe rm e dad im pl acabl e s , h an cre ado l o q ue Nacione s Unidas h a l l am ado e lde s afío h um anitario m ás grande q ue e nfre nta l a h um anidad. Elm ovim ie nto gl obalpor l a paz tam bién h a de s cuidado e s te s angrie nto, pe ro m uy com pl e jo confl icto, e n e lcualdive rs os grupos , país e s y e s pe cul adore s de l a gue rra apare ce n im pl icados . ElCongo tie ne una l arga h is toria de m e rcantil is m o, pil l aje y gue rra. Extre m adam e nte rico e n cobal to, diam ante s , cobre , oro y otros m ine ral e s raros , e lte rritorio atrajo e linte rés de l as pote ncias im pe rial is tas e urope as s ól o a fine s de ls igl o XIX. En l a confe re ncia de Be rl ín (1884-1885) e lre y be l ga de e ntonce s Le opol do II, tuvo éxito e n cons e guir e lre conocim ie nto para s us de m andas s obre e s te e norm e te rritorio, ins e rto e n e lcoraz ón de lcontine nte africano. En s u nom bre , e lm onarca cre ó e l“Es tado Libre de Congo” donde prontam e nte s e inició una e xpl otación brutalde l a m ade ra, e lcauch o, y e lm arfil . Se dice q ue l a m itad de l a pobl ación de l Congo Bas s in cas i de s apare ció e ntre 1880 y 19 20 com o re s ul tado dire cto o indire cto de e s te de s piadado pil l aje col onial . ElCongo ganó inde pe nde ncia de Bél gica e l30 de de junio 19 60 bajo e lgobie rno de lpre s ide nte K as avubu y e l caris m ático y popul ar prim e r m inis tro Patrice Lum um ba. Pos te riorm e nte s iguió un pe ríodo de gran ine s tabil idad y de l a inte rve nción m il itar e xtranje ra, incl uye ndo l as Nacione s Unidas . Las provincias ricas e n m ine ral e s de K atanga y de K as ai de l
4
Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007
Niñps s ol dados e n Congo. Foto/Tiggy Ridl e y/IRIN, w w w .irinne w s .org s ur, con l a ayuda activa de com pañías col onial e s y de m e rce narios , pronto de cl araron s u inde pe nde ncia. En 19 65 final m e nte un s e gundo gol pe de lcorone l de le jército Jos e ph M obutu m arcó e lprincipio 32 años de un gobie rno dictatorial apoyado por occide nte - élcam bió s u propio nom bre a M obutu Se s e Se k o e incl us o e lde s u país a “Z aire ”. M obutu y l a él ite q ue l o s e cundaba, pil l aron l a riq ue z a de l a nación de m ane ra tan profunda q ue e ls is te m a s e conocía com únm e nte com o “Cl e ptocracia”. Es te s is te m a s e de rrum bó e n m ayo de 19 9 7 cuando l as tropas de l e te rno re be l de Laure nt-Dés iré K abil a, padre de Jos e ph , ayudaron a de pone r al ya m uy e nfe rm o M obutu. L-D “M z e e ” K abil a s ól o podría h abe r tom ado e lpode r e n e lCongo con l a m as iva ayuda m il itar de Rw anda y Uganda, y e l us o de niños com batie nte s . En agos to de 19 9 8 Rw anda y Uganda re pe l ie ron una re be l ión contra e ldébily corrupto gobie rno de L-D K abil a - una gue rra de onom inada "La Prim e ra Gue rra M undialAfricana" de bido a s us s e m e janz as con q ué s uce dió e n Europa e n 19 14: cas i todos l os país e s ve cinos y m uch os grupos arm ados no e s tatal e s de le s taban de l a re gión de l os Grande s Lagos de África (Uganda, Rw anda, Burundi, Sudán). Principal m e nte l as tropas de Z im babw e , Nam ibia, Ch ad y Angol a as e guraron l a s upe rvive ncia de lrégim e n de K abil a, m ie ntras q ue M us e ve ni de Uganda y K agam e de Rw anda e ran l os s oporte s principal e s de l a re be l ión. Rw anda jus tificó l a inte rve nción e n e le s te de lCongo de bido a l os re -
be l de s de Inte rah am w e ubicados e n e s a parte de lpaís . Pe ro h abía tam bién m otivacione s e conóm icas m uy im portante s tras l as accione s de Rw anda y de Uganda. En e ne ro de 2001, e lL-D K abil a fue as e s inado por s us guardae s pal das e n circuns tancias aún bas tante confus as , q ue dando s u h ijo Jos e ph e n e lpode r. La gue rra produjo e fe ctos de s tructivos e n unas e s tructuras pol íticas ya m uy débil e s , e s pe cial m e nte l a divis ión de h e ch o de lpaís e ntre l as z onas occide ntal e s y m e ridional e s , control adas por K abil a y s us al iados , y l os grande s te rritorios e n e lnorte y e le s te ocupados por varias organiz acione s re be l de s , m il icias y e jércitos de l os país e s ve cinos . Las l uch as inte rnas por e lpode r y e lcontrol de l a riq ue z a m ine ralde ntro de l os te rritorios control ados por l os re be l de s , h an dado l ugar a una catás trofe h um anitaria. Cas i e l9 0% de l as víctim as de l a gue rra s on civil e s , s obre todo víctim as de l h am bre , l a e nfe rm e dad y l a viol e ncia crim inalcom o re s ul tado de l a anarq uía. La viol ación s e h a util iz ado e xte ns am e nte com o un arm a e n e s ta gue rra. Aunq ue un tratado paz firm ado e n 2004 bajo e lapoyo s urafricano s upue s tam e nte te rm inó con l a gue rra conve ncional ,l as h os til idade s continúan e n e le s te de lpaís e ntre l a m il icia re be l de , e le jército de Congol és y l as fue rz as de l a UNM O NUC, caus ando m uch as víctim as civil e s . Pe ro a pe s ar de lh e ch o de q ue l a cifra de m ue rte s e n e lCongo h ace pal ide ce r a aq ue l l as de Darfur o de lTs unam i de
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia 2004, e lconfl icto aún e s de s conocido para l a m ayoría de l os m e dios y de l públ ico e n ge ne ral . De s de l os inicios de lgobie rno de trans ición, e n junio de de 2003, l os grupos arm ados vincul ados a l os país e s ve cinos y a oficial e s de lcorrupto gobie rno congol és , h an continuado l a il ícita e xpl otación e conóm ica e n e lpaís . Una inve s tigación de tre s años l l e vada a cabo por un pane lde e xpe rtos convocados por e lcons e jo de s e guridad de Nacione s Unidas e n 2000, de s cubrió s ofis ticadas re de s de cone xión e ntre pe rs one ros pol íticos , m il itare s y de lm undo de l os ne gocios con varios grupos re be l de s , al im e ntando as í l a gue rra con e lobje tivo de cons e rvar e lcontrols obre l os re Un tranficante e n s u tie nda e n M buji M ayi e xam ina diam ante s e n bruto, 22 de m ayo curs os natural e s de lpaís . En una s e rie de l2006. Foto David H e ch t/IRIN, w w w .irinne w s .org de inform e s pol ém icos , e lpane le xpus o e lcicl o vicios o de un confl icto “orie ntado e xpl otación il e galy e lm e rcantil is m o de En s u inform e , l a com is ión corrobora al os re curs os ” q ue m antie ne e n jaq ue al l os re curs os natural es yl a e s pe cul ación l os re s ul tados ce ntral e s de lpane lde e xCongo. icto arm ado", dijo un im pe rtos de l a O NU y de otras inve s tiga"H ay un inte rés m undiale n q ue e lactu- producto de lconfl portante grupo de organiz acione s inte rcione s , q ue concl uye ron q ue l os alm e canis m o de pil l aje s iga e n pie . Un nacional e s am bie ntal e s , de ayuda y de be l ige rante s e s tuvie ron m otivados por s u núm e ro e norm e de pe rs onas e s tán dre nde re ch os h um anos , e n jul io 2006 de . de s e o de e xpl otar l os m ine ral es yl a ando l os re curs os de lCongo. Toda l a inEn junio 2005, l a Com is ión Lutundul a, riq ue z a e conóm ica de lCongo. Los be l iform ación e s tá dis ponibl e e n Inte rne t. una com is ión e s pe cialde l a As am bl ea ge rante s util iz aron al gunas de s us gananH ay una él ite de lgobie rno de lCongo, Nacionalde lCongo, conducida por e lde cias para financiar otras ope racione s toda cl as e de firm as e urope as y norte am cidido parl am e ntario Ch ris toph e Lutunm il itare s q ue im pl icaron a m e nudo am pe ricanas , un núm e ro e norm e de firm as dul a, e ntre gó un inform e s obre s us l ios abus os de l os de re ch os h um anos africanas , y e s pe cial m e nte l as él ite s de inve s tigacione s re s pe cto contratos m ine rcontra civil e s y viol acione s de l al e y h ul os país e s ve cinos . Es una re d m uy e xos y de otros ne gocios , q ue l os re be l de s m anitaria inte rnacional . te ns a y com pl e ja q ue s e be ne ficia de l a y autoridade s de lgobie rno congol és firm a"Elm e ns aje de l a gue rra y de l a trans igue rra y de s u e xpl otación." ron e ntre 19 9 6 y 2003. Elinform e e nconción e n e lCongo e s q ue l a viol e ncia funEn s u inform e de octubre 2002, e lpantró q ue doce nas de contratos e ran o ciona. Sin una re s pue s ta firm e , l os e ltam bién acus ó a doce nas de com il e gal e s o o te nían un val or l im itado para e fe ctos de s tructivos de e s ta l e cción s e pañías occide ntal e s de viol ar e ls is te m a e lde s arrol l o de lpaís , y re com e ndaba s u s e ntirán probabl e m e nte por l argo tie m po de e s tándare s inte rnacional e s re s pons abtérm ino o re ne gociación. Ade m ás acon", e xpl ica Tim oth y Rae ym ae k e rs , inve s tiil idad s ocialcorporativa conocido com o s e ja accione s judicial e s contra un gador q ue trabaja para e lGrupo de Inl as “Pautas para l as Em pre s as M ul núm e ro im portante de actore s pol íticos y ve s tigación de lConfl icto de l a tinacional e s . Elpane lcons ide ró q ue e ra corporativos im pl icados e n dich as ope raUnive rs idad de Gante . Elautor vis l um bra ne ce s ario trae r a l al uz e lpape lde dich as cione s . La dis cus ión de linform e de l a oportunidade s de m e jorar l as condicione s com pañías e n l a pe rpe tuación de lconcom is ión de l a As am bl e a Nacionals e h a de vida de l a pobl ación de lCongo, fl icto. Un inform e de abril2004 RAID pos pue s to ya dos ve ce s y de bido a una e vitando l a e xpl otación s is te m ática de l os (De re ch os y Re s pons abil idad para e lDe age nda parl am e ntaria re cargada, re re curs os de lpaís por parte de una s arrol l o), "Pre guntas por conte s tar: Las tras ando as í l os rie s gos . "Durante años pe q ue ña pe ro pode ros a él ite . Entre ga re com pañías , e lconfl icto y l a Re públ ica l os pol íticos de lCongo s e h an e nriq ue com e ndacione s concre tas e n e lcam po De m ocrática de lCongo", e xam inó l os cido s in proporcionar ningún be ne ficio de l a re form a agraria, e ls e ctor m ine ro y al e gatos de lpane lde l a O NU contra 40 pue bl o congol és . Los be ne ficios de tal es l a inte gración e conóm ica. Elpil l aje com pañías e incl uye ron l a e vide ncia adiogrado, a m e nudo, a m ine ro il e galde l os oficial e s de lgobie rno cionalq ue ate s tiguaba l a im pl icación de al - re partos s e h an l cos ta de un e norm e s ufrim ie nto y l a m as y de l as m il icias irre gul are s h a ge ne rado gunas s ocie dade s e n viol acione s a l os iva pérdida de vidas h um anas ", dijo l a bil l one s e n un año. "És te dine ro s e de be de re ch os h um anos , corrupción y/o l a e xcoal ición de O NGs . util iz ar para e lbe ne ficio de l a ge nte de l pl otación il e galde re curs os . La m ayoría Elinform e de l a Com is ión de LutunCongo". de l os gobie rnos de l a O CDE re ch az aron dul a dirige l a ate nción h acia l a e xpl otainve s tigar l as de m andas de lpane ly ción il e gale n curs o y re com ie nda una Jan Van Crie k inge fre nte a s u inacción, l as O NGs inte rm oratoria inm e diata e n l a firm a de nue nacional e s com e nz aron a arch ivar q ue jas vos contratos h as ta de s pués de l as e l e cUna ve rs ión m ás e xte ns a y con l as y organiz ar cam pañas de concie ncia cione s . M ie ntras s e re al iz aba l a corre s pondie nte s notas h a s ido publ icada públ ica bajo e lnom bre de l“No a l a s aninve s tigación, s e am e naz ó a al gunos e n "Noticias de l os e s pe cul adore s de l a gre e n m i te l éfono ce l ul ar”, h acie ndo re fe rm ie m bros de l a com is ión y varios pol ítigue rra" dis ponibl e e n: h ttp://w rie ncia alpil l aje de le s cas o m ine ral cos , funcionarios y e je cutivos de com irg.org/pubs /w arprofite e rs .h tm “col tan”. Sobre una doce na de q ue jas pañías s e m anife s taron poco dis pue s tos q ue al e gaban l as viol acione s de l as a col aborar. Los funcionarios de l as pautas de l a O CDE para l as e m pre s as Nacione s Unidas y de ls e nado be l ga, q ue m ul tinacional e s fue ron s om e tidas a l os h abían inve s tigado l a e xtracción re curs os gobie rnos am e ricano, be l ga, británico y natural e s e n e lCongo e ntre 2000 y 2003, h ol andés . re tuvie ron inform ación im portante con re "Elgobie rno de lCongo de be actuar s pe cto a al gunos acue rdos il e gal es prontam e nte re s pe cto de l as re com e nh acie ndo m e nción cl áus ul as de confide ndacione s de l a inve s tigación de lparl acial idad. m e nto congol és q ue de s tapó l a Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007
5
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia ElDe re ch o a Re ch az ar a M atar De s de l a fundación de l a Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra e n 19 21, e lDe re ch o a Re ch az ar Matar (Obje ción de Concie ncia) h a s ido e lce ntro de ltrabajo de l a IRG. A pe s ar de q ue e s te de re ch o h oy e n día e s re conocido com o un e s tándar inte rnacional , enl a práctica no e s re s pe tado, y q uie ne s e xige n e s te de re ch o s ufre n pris ión o al go pe or aún (ve r por e je m pl o artícul o s obre Eritre a e n Fus ilRoto). La Inte rnacionalde Re s is te nte s al a Gue rra apoya obje tore s /as de concie ncia y de s e rtore s /as donde s e a q ue s e e ncue ntre n. Ele nfoq ue de ltrabajo e s apoyar e n s u l uch a a grupos y m ovim ie ntos de obje ción de concie ncia por e lre conocim ie nto de e s te de re ch o. El15 de m ayo (Día Inte rnacionalde l a Obje ción de Concie ncia) e s us ado cada año para re s al tar una l uch a e n particul ar. En e l2007 e le nfoq ue e s l a obje ción de concie ncia e n Col om bia. Ade m ás l a Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra m antie ne un s is te m a de al e rtas por corre o el e ctrónico (co-al e rt) e n cas o de arre s tos o de pris ión de obje tore s /as de concie ncia. La s ol idaridad y l a prote s ta inte rnacionalpue de n ayudar a prote ge r a obje tore s /as e n pris ión, y e n al gunos cas os facil itar su l ibe ración. Eltrabajo de l a Inte rnacional de Re s is te nte s a l a Gue rra por e l de re ch o a l a obje ción de concie ncia, e s tá e s tre ch am e nte re l acionado con nue s tra pe rs pe ctiva antim il itaris ta: l uch ar contra l a gue rra y contra l as caus as de l a gue rra. Para l a IRG, l a obje ción de concie ncia no s e trata de pe rs onas individual e s e xim idas de ls e rvicio m il itar, s ino de de s arrol l ar l a caus a antim il itaris ta para abol ir l a gue rra y e lm il itaris m o. En e s to, e lde re ch o al a obje ción de concie ncia e s una h e rram ie nta, pe ro no un fin e n s i m is m o. ElProgram a de l a IRG El De re ch o a Re ch az ar Matar públ ica m e ns ual m e nte una carta de noticias por corre o e l e ctrónico, e n ingl és , francés y cas te l l ano, con actual iz ación s obre l a obje ción de concie ncia y e ls e rvicio m il itar. Más inform ación e s tá dis ponibl e e n h ttp://w ri-irg.org/co/rrk -e n.h tm . Si tie ne s cual q uie r cons ul ta, por favor contacta l a oficina de l a IRG e n info@ w ri-irg.org
¿Es un re s cate o una m ul ta? Una rare z a e n l os principios l e gal e s e n Eritre a M il e s de h om bre s y m uje re s jóve ne s h an h uído de Eritre a y pe dido as il oenl os país e s ve cinos com o Sudán, Libia y Etiopía y país e s e urope os y e n EE.UU. Al go q ue aum e ntó notabl e m e nte tras l a gue rra e ntre Eritre a y Etiopía de 19 9 8 a 2000 y l as abie rtas accione s re pre s ivas de lactualgobie rno de Eritre a. Es ta h uída m as iva de h om bre s y m uje re s jóve ne s s e produce para e vitar e lre cl utam ie nto forz os o o tras de s e rtar de le jército. Els e rvicio m il itar, obl igatorio para todos l os h om bre s y m uje re s de e ntre 18 y 40 años , s e h a prorrogado inde finidam e nte de lpe riodo de 18 m e s e s e s tabl e cido por una norm ativa de 19 9 4. Ade m ás de l as e xce s ivas viol acione s de l os de re ch os h um anos de l os re cl utas , e ls e rvicio cons is te e n s e rvicio m il itar y proye ctos de cons trucción re l acionados con e le jército. Elde re ch o a l a obje ción de concie ncia al s e rvicio m il itar no e s tá re conocido por l as autoridade s e ritre as . H ay fre cue nte s re dadas para capturar a l os q ue e vade n e ls e rvicio y a l os de s e rtore s . Una ve z e n pode r de le jército, l os de s e rtore s afrontan de te ncione s arbitrarias inde finidas , torturas , m al tratos y e n ocas ione s e je cucione s a m anos de s us s upe riore s . Es tos s on m étodos util iz ados re gul arm e nte e n l as fue rz as de de fe ns a e ritre as com o cas tigo por l a e vas ión, de s e rción y otros de l itos m il itare s . Sin e m bargo, ninguna de e s tas m e didas de tie ne l a de s e rción y e vas ión de le jército de e s tos h om bre s y m uje re s . La úl tim a m e dida q ue e lgobie rno apl ica e s de te ne r a l os padre s de l os de s e rtore s y e vas ore s com o re h e ne s y obl igarl e s a pagar dine ro. Para un gobie rnos q ue de pe nde de trans fe re ncias de le xtranje ro para s us m one das fue rte s , talm e dida pare ce s e r l ucrativa. Pe ro l o m ás duro e s q ue l a m ayor
parte de ll os e vas ore s no tie ne n ocas ión de al canz ar país e s donde podrían e nvíar e ldine ro de lre s cate para l ibe rar a s us padre s de te nidos . La m ayor parte de l os e vas ore s s e q ue dan e n país e s ve cinos com o Sudán y Etiopía atrapados e n cam pos de re fugiados y de pe nde n para s u s us te nto de organiz acione s inte rnacional e s h um anitarias y de ayuda a re fugiados . Se gún e ls e rvicio de noticias Nº 329 de Am nis tía Inte rnacional , e lgobie rno e ritre o de tuvo e n dicie m bre de 2006 a unos 500 parie nte s , l a m ayoría padre s y m adre s , de jóve ne s q ue h an de s e rtado o e l udido e lre cl utam ie nto. Los de te nidos fue ron l os padre s , m adre s u otros parie nte s de h om bre s y m uje re s de m ás de 18 años q ue no s e h an pre s e ntado als e rvicio m il -i tar de s de 19 9 4, no h an as is tido alúl tim o curs o e s col ar obl igatorio e n e lcam pam e nto m il itar de Saw a, h an abandonado s u unidad m il itar, o s al ido de lpaís il e gal m e nte . Los fam il iare s h an s ido acus ados de facil itar l a e vas ión de lre cl utam ie nto o s u s al ida ale xtranje ro. Las úl tim as de te ncione s h an te nido l ugar enl as pobl acione s de l a Re gión Ce ntral al re de dor de As m ara, l a capital , e n una re dada q ue com e nz ó e l6 de dicie m bre de 2006. De s de q ue ins tituyó l a pol ítica de de te ne r a l os padre s y m adre s por l os pre s untos de l itos de s us h ijos e h ijas , e lgobie rno h a e s tado bas ándos e e n l os inform e s de l os oficial es l ocal es (z oba) para re al iz ar s us re dadas . Ninguno de l os de te nidos h a s ido acus ado de un de l ito o l l e vado ante un tribunalde ntro de l as 48 h oras q ue e s tipul al a Cons titución y l as l e ye s de Eritre a. Las autoridade s h an e s tabl e cido q ue l os de te nidos de be n o s us tituir a l os re cl utas o pagar una m ul ta de 50.000 nafk a
Re s tos de l a gue rra de dos años e ntre Etiopia y Eritre a, e n e lpunto 44 de l a z ona de s e guridad provis oria. M arz o de l2003, UNM EE. Foto/J.Aram buru
6
Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia (aproxim adam e nte 1000 €) por cada h ijo de s apare cido. Si s e nie gan a cum pl ir o pagar e l dine ro, s e e nfre ntan a un e ncarce l am ie nto por tie m po inde finido. Al gunas fam il ias pue de n s e r obl igadas a pagar por dos o tre s de s us h ijos de s apare cidos . De l a m is m a m ane ra, e n jul io de 2005, varios cie ntos de fam il iare s de pe rs onas q ue h abían de s e rtado o e l udido e lre cl utam ie nto m il itar obl igatorio fue ron de te nidos e n l a z ona s ur de Eritre a (De bub). Fue ron m ante nidos incom unicados , m uch os e n duras condicione s y con rie s go de torturas o m al os tratos . La Iniciativa Antim il itar Eritre a h a e s tado de nunciando l a de te nción il e galde padre s y itar de Saw a, donde m adre s de l os e vas ore s ale jército. Nue s tra ini- Cam pam e nto m il tim o año de e s cue l a ciativa cre e q ue e lprincipio de re s pons abil idad e s tudiante s "s irve n" s u úl pe nalpe rs onal , s e gún e lcualnadie pue de s e r cas tigado por un acto de lq ue no e s pe rs onal m e nte re s pons ibl e , e s un principio fundam e ntall e galq ue s e re coge e n toda l al e gis l ación inte rnacionalde de re ch os h um anos . Es tas de te ncione s de padre s y m adre s de e vas ore s al e jército viol an e s te principio, y e s pe cificam e nte e lde re ch o a l al ibe rtad y s e guridad de l a pe rs ona y e lde re ch o a no s e r s om e tido arbitrariam e nte a de te nción o pris ión conte nido e n e l Pacto Inte rnacionalde De re ch os Civil e s y Pol íticos y l a Carta Africana de De re ch os H um anos y de l os Pue bl os , de l os q ue Eritre a e s parte . Abrah am G. M e h re te ab Eritre an Antim il itary Initiative M üh l gas s e 13, 60486 Frank furtm ain W e b w w w .e ritre an-ai.com
Donativos para l a Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra Cóm o h ace r una donativo para l a Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra? ►
► ►
► ►
►
H acie ndo un de pos íto re gul ar y dire cto q ue nos facil ita l a pl anificación. (H áganos l o s abe r m arcándol oenl a cas il l a de l a s iguie nte col um na) Con tarje ta de crédito - com pl e te s us de tal l es enl a col um na s iguie nte o us e l a página w e b h ttp://w ri-irg.org Con trans fe re ncia bancaria e n Euros a W ar Re s is te rs ' Inte rnational , Bank of Irl and, IBAN IE9 1 BO FI 9 000 9 240 41 35 47 Con ch e q ue , orde n de pago e n l ibras e s te rl inas , US$, o Euros , pagade ros a l a IRG. (Sól am e nte Re ino Unido) con un val e de caridad (CAF), e xte ndido a nom bre de Lans bury H ous e Trus t Fund, 5 Cal e donian Rd, London N1 9 DX (para pe dir e s tos val e s , e s criba a: Ch aritie s Aid Foundation, K Ings H il l , W e s tM ail ing, K e ntM E19 4 TA, o vis ite n w w w .CAFonl ine .org) (Sól o EEUU) m andado un donativo q ue s e l e re s ta alim pue s to - m ande ch e q ue s pagade ros alAJ M us te Ins tute .
Pago con tarje ta de crédito Por favor, cobre n de m i tarje ta de crédito l a cantidad de .......................£/US$/EUR. (tach ar s e gún corre s ponda) Tarje ta de crédito:Vis a/Acce s s /M as te rcard /Am e rican Expre s s (tach ar s e gún corre s ponda) N de tarje ta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Fe ch a de caducidad: _ _ /_ _ Código para val idar tarje tas de crédito (CCV): _____ Nom bre q ue figura e n l a tarje ta: ..................................................................... Firm a: .......................................................... Dire cción para e nviar l a factura (e n cas o de s e r dife re nte ): .......................................................................... ..........................................................................
Iniciativa Gl obal contra Es pe cul adore s de l a Gue rra Uno de l os pil are s principal e s q ue m antie ne a l a gue rra y alm il itaris m o e s e l e conóm ico. Es durante tie m pos de gue rra cuando corporacion re l acionadas con l a gue rra re al iz án s us grande s ganancias . En África e s to s e h ace m uy e vide nte , donde l os gobie rnos q ué e s tán “prom ovie ndo l a paz ” para l a re gión, alm is m o tie m po facil itán e lcom e rcio de arm as pe q ue ñas y l a e xpl otación de s us re curs os natural e s . Las arm as pe q ue ñas il e gal e s s on una gran am e naz a a l a s e guridad, a l ol argo de lce ntro y e s te de África, prom ovie ndo e lcrím e n alm is m o tie m po q ue avivando y prol ongando l os confl ictos . Las arm as pe q ue ñas y l ige ras , com o rifl e s de as al to, s on de gran util idad para para gue rras irre gul are s q ue todavía e xis tén e n l a re gión ya q ue s on baratas , fácil e s de us ar, acce s ibl e s y durade ras . Los tre s principal e s país e s e xportadore s de arm as pe q ue ñas durante e l2006 fue ron: Los USA USD $533.000.000, Rus ia USD $130.000.000 y Ch ina USD $100.000.000. La Cam paña de Controlde Arm as , iniciada por Am nis tía Inte rnacional , O xfam e IANSA, e s tim a q ue h ay m ás de 600 m il l one s de ite m s de arm as pe q ue ñas e n circul ación, y q ue m ás de 1135 com pañias bas adas e n m ás de 9 8 dife re nte s país e s e s tán producie ndo arm as pe q ue ñas com o tam bién s us variados com pone nte s y m unicione s . La e xpl otación de re curs os natural e s e s pe cial m e nte de m ine ral e s e n África e s tam bién una form a de e s pe cul ar con l a gue rra. En m uch os cas os , e s tas e xpl otacione s trae n cons igo de s pl az am ie ntos forz ados de pe rs onas y e m pe ora l os confl ictos l ocal e s , com o s uce de e n e l Congo. La IRG e s tá de s arrol l ando una Iniciativa Gl obal contra l os Es pe cul adore s de l a Gue rra, con e lobje tivo de coordinar y apoyar cam pañas l ocal e s contra e s pe cul adore s de l a gue rra a un nive linte rnacional . Durante e lFSM e s tare m os re al iz ando un tal l e r s obre e s pe cul adore s de l a gue rra con una m irada e s pe ciale n Africa.
Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007
7
Foro SocialM undial2007 - Nairobi, K e nia
M e rcade ría de l a IRG
Ud. Pue de s ol icitar m e rcancias de l a IRG com pl e tando e s te form ul ario y e nviándol o a W ar Re s is ite rs ' Inte rnational ,5 Cal e donian Rd, Londre s N1 9 DX, Ingl ate rra, incl uye ndo un ch e q ue a nom bre de W ar Re s is te rs ' Inte rnationalpor £, o US$. O bie n com pre vía inte rne th ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e ue s .h tm . Todos l os pre cios incl uye n franq ue o s i e s de ntro de Europa. Us e l a w e b para pe dir fue ra de Europa.
Cantidad De s cripción ___ Brian M artin e tal : Nonviol e ntStruggl e and SocialDe fe nce (W RI London 19 9 1)
___
M itz i Bal es €7,00 (H rs g.): O pe ning Doors to Pe ace : A M e m orialto M yrtl e Sol om on (W RI, London 19 9 1)
Cantidad De s cripción Europa Elm undo ____ 1-9 broch e s de "fus ilroto", unidad €2,25 US$2,75 ____ 10-9 0 broch e s x 10 €14,00 US$18,25 ____ 100 broch e s o m ás , x 100 €117,50 US$144,00 ____
___
H ous m ans Pe ace €13,50 US$17,00 Diary 2007 and H ous m ans W orl d Pe ace Dire ctory ISSN 09 57-0136 ISBN 0 85283-263 X Em il y M il e s : CO Guide to th e UN €19 ,00 US$25,50 H um an Righ ts Sys te m (W RI und Quak e r UN O ffice Ge ne va, 2000) Re s is tance and Re cons truction €7,25 US$11,50 (Ins titute for TotalRe vol ution, Ve dcch i 19 88)
___
De vi Pras ad & Tony Sm yth e : €7,00 US$11,00 Cons cription: A W orl d Surve y (W RI, London 19 68)
___
P Brock : Te s tim onie s ofCons cie nce €7,00 US$8,75 (im pre s o privadam e nte , Toronto 19 9 7)
ElFus ilRoto ElFus ilRoto e s e lbol e tín de l a IRG y s e publ ica e n ingl és , cas te l l ano, francés y al e m án. Es te e s e lnúm e ro 73, de fe bre ro de l2007. H a s ido producido por Andre as Spe ck , e s pe cial es agrade cim ie ntos van a q uie ne s h an col aborado con m ate rialpara e s ta e dición. Si de s e as m ás e je m pl are s pue de s s ol icitarl os a l a oficina de l a IRG e n Londre s o de s cargarl os de nue s tra página w e b. W ar Re s is te rs ' Inte rnational 5 Cal e donian Road London N1 9 DX Gran Bre taña te l+ 44-20-7278-4040 fax + 44-20-7278-0444 info@ w ri-irg.org h ttp://w ri-irg.org/pubs /br73-e s .h tm
8
US$9 ,25
___
De vi Pras ad: W ar is a crim e agains t h um anity. Th e s tory ofW ar Re s is te rs ' Inte rnational (W RI, London 2005)
€47,00 US$66,00
___
Donación
€_ _ _ _ US$_ _ _ _ _
Total ___
Europa Elm undo €10.50 US$14,00
€_ _ _ _ US$_ _ _ _ _
Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ País
________________________________________
Fe ch a:
___________
Firm a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
La Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra apoya y cone cta re s is te nte s a l a gue rra e n todo e lm undo Por favor, e nvía tu donativo h oy para apoyar e ltrabajo de l a IRG !Gracias ! De s e o apoyar a l a IRG:
Dire cción
(M arcar alm e nos una opción) Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ □
Adjunto un donativo de £/US$/EUR........ a l a IRG
Dire cción: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
□
Por favor e nviar un re cibo
_____________________________
□
Com pl e té l os de tal l e s de m i tarje ta de crédito (h oja adjunta)
□
(Z ona Euro únicam e nte ) voy a s ol icitar una trans fe re ncia bancaria m e ns ual /trim e s tral /anual(por favor m arca) a IRG/W RI, Bank ofIrl and, IBAN IE9 1 BO FI 9 000 9 240 41 35 47
□
(Sól o Re ino Unido) Voy a s ol icitar un de pós ito bancario a l a IRG m e ns ual /trim e s tral /anual(por favor m arcar) núm e ro de cue nta: 5072 7388 código bancario: 08-60-01 Banco: Unity Trus tBank , Nine Brindl e y Pl ace , 4 O oz e l l s Sq uare , Birm ingh am B1 2H B
□
(Sól o Re ino Unido) Adjunto un val e de CAF de £ ........
□
(Sól o e n Es tados Unidos ) Adjunto un ch e q ue a A.J: M us te ins titute por US$
Elfus ilroto Nº 73, fe bre ro de l2007
País :
_____________________________
Donde m andar e ldonativo? Sól o EEUU: W RI Fund, c/o Ral ph di GIa, W RL, 339 Lafaye tte Stre e t, Ne w York NY 10012 Gran Bre taña y todos l os de m ás : W RI, 5 Cal e donian Road, London N1 9 DX La IRG guarda l os nom bre s y l as dire ccione s de s us m ie m bros e n s uy bas e de datos y para s u propio us o únicam e nte . Si us te d no e s tá de acue rdo con és to, por favor com uníq ue nos l o