n.11 MAI.2016
Edu Freire Matheus de Castro e
Andrea Bagnasco
MĂŠtodo e muito trabalho para ter sucesso na profissĂŁo
editorial Viver em uma região onde de fato ocorrem
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Leopoldo Saldanha
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os destination weddings deve ser o sonho de muitos fotógrafos. Nesta edição da WB Mag, o italiano Andrea Bagnasco mostra que, para além das paisagens deslumbrantes, a fotografia de casamento exige muita dedicação. Isso vai desde a busca por inovação e técnica, até o verdadeiro entendimento do valor de mercado que está por trás de fotos de casamento. Como destaques nacionais, entrevistamos dois dos finalistas do prêmio - Wedding Best - O Álbum” 2016. Matheus de Castro, de São Paulo, apresenta um lindíssimo casamento fotografado durante o dia. Ele começou assistindo outros fotógrafos, decidiu abrir sua própria empresa, e hoje tem um nome de crescente importância no segmento. O outro portfólio nacional desta edição é Edu Freire, profissional de Cascavel (PR) que incialmente trabalhava com fotografia publicitária. Em parceria com sua mulher Carol Freire, ele foi autor de um dos melhores álbuns de casamento do Brasil neste ano. Aproveito a oportunidade para convidar fotógrafos a submeterem seus portfólios para a redação - eles têm chance de serem publicados na próxima edição da WB Mag. Será ótimo conhecer vocês! Boa leitura!
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Editor: Leopoldo Saldanha Mesquita Conselho Editorial: Mozart Mesquita Lívia Noronha de Vivo Iara Moribe
...de fotografia de casamento em baixa resolução e conte resumidamente quem você é, onde e como atua. Seu material será avaliado e, se selecionado, a Redação entrará em contato. Participe!
Reportagem: Lívia Noronha de Vivo Revisão: Regina Sinibaldi Projeto Editorial: Iara Moribe Projeto Gráfico + Diagramação: Alessandro Ziegler
Para suas fotos serem publicadas na WB Mag, você precisa ter autorização escrita das pessoas fotografadas para este fim e a sua para divulgação na revista. Sem essas autorizações, não será possível a publicação.
Arte: Alessandro Romio Publicidade: Juliana Oliveira Poliana Silveira Desenvolvedor Web: Diogo Amorim
PARA ANUNCIAR SITE E REVISTA: 11 2344-0810
REDAÇÃO:
redacao@wbmag.com.br
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Andrea BAGNASCO Parte da Riviera italiana, a pequena cidade de
WB MAG - COMO SEU TRABALHO SE DESTACA NO MERCADO? Begnasco • Sou um fotógrafo documentarista e meu trabalho é contar a história dos noivos e de suas famílias e amigos no dia do casamento. Trabalho de maneira não intrusiva e tenho impacto mínimo nos acontecimentos do evento. Quero que minhas imagens sejam reais e contem histórias reais. Há um valor intrínseco na realidade e o poder das emoções pode ser preservado por fotos que capturam um momento e o tornam uma lembrança para a vida inteira. Isso é o mais importante a respeito do meu trabalho. WB MAG - QUAIS FORAM OS MAIORES DESAFIOS DE SUA TRAJETÓRIA NO MERCADO DE CASAMENTOS?
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Begnasco • Vou fazer 45 anos neste ano, sou casado, pai de um menino e tenho uma paixão incurável por guitarras. Descobri meu interesse em fotografia quando ainda era adolescente, e economizei por meses até conseguir comprar minha primeira câmera de verdade, uma Nikon FM2, que tenho até hoje. Depois de me formar e conseguir um diploma que não tem nada a ver com fotografia, trabalhei por 15 anos na área corporativa e chegou um momento em que - por diversas razões - decidi abandonar aquele estilo de vida e começar a me sustentar por meio de algo que realmente permitisse que minha personalidade e criatividade aparecessem. Foi assim que voltei para minha paixão original e decidi fazer disso a minha profissão. Tive sorte suficiente e fui abençoado com um olho bom para composição, en-
tão meu estilo gradualmente se desenvolveu, a partir da minha forma natural de ver as coisas.
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WB MAG - PODERIA FALAR UM POUCO SOBRE VOCÊ E COMO INICIOU SUA CARREIRA NO RAMO?
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Varazze é casa do fotógrafo Andrea Bagnasco. Trata-se de uma localização privilegiada quando o assunto é mercado de casamentos - está próxima a regiões como Toscana e Cinque Terre, bastante procuradas pelos noivos. Bagnasco coleciona prêmios e faz parte de importantes associações como a International Society of Professional Wedding Photographers (ISPWP) e a italiana Associazione Nazionale Fotografi Matrimonialisti (ANFM). Ele conquistou sete prêmios pelo Fearless Photographers nos últimos três anos.
Begnasco • O maior desafio nessa indústria é se destacar e ser reconhecido por ter seu próprio estilo e, assim, agendar clientes que realmente querem você. Com o advento das mídias sociais e smartphones, a percepção de valor da fotografia pelo público em geral teve uma tremenda queda, as pessoas são inundadas por imagens enquanto navegam em seus feeds no Facebook, Instagram ou Pinterest, por exemplo. Além disso, vejo um gosto muito padronizado quando o assunto é fotografia de casamento. Ser fotógrafo de casamento é ter que vender seu trabalho em um mercado veloz, lotado e em constante evolução - alcançando clientes que raramente têm ideia do que estão procurando. Tirar boas fotos é apenas o ponto de partida, é preciso colocar-se no mercado de modo que as pessoas percebam e estejam dispostas a gastar um pouco de tempo descobrindo e entendendo o valor daquilo que você oferece. Então, acho que a minha carreira não é algo que alcancei, mas um processo
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constante, que demanda esforço e muita dedicação. Ser metódico e trabalhador provavelmente te leva mais longe nessa indústria do que somente ter talento na fotografia. WB MAG - COMO VOCÊ FAZ PARA DEIXAR SEUS CLIENTES REALMENTE FELIZES? Begnasco • Eles ficam felizes quando percebem o valor real daquilo que estão comprando. Quando sentem que receberam a mais por aquilo que pagaram, ficam verdadeiramente felizes. Isso é verdade em qualquer situação. E especialmente na fotografia de casamento, onde o que se vende na verdade são memórias, a oportunidade de preservar emoções e passar isso para gerações futuras. Aquelas fotos do casamento são documentos que falam sobre o casal para pessoas que ainda não existem, é uma maneira de os futuros filhos conhecerem seus pais. Não dá para por um preço objetivo nisso e então tudo gira em torno do valor que os clientes percebem nas fotos que são entregues e, claro, na experiência que eles têm com o profissional de uma maneira geral.
WB MAG - QUAL A IMPORTÂNCIA DO ÁLBUM DE CASAMENTO PARA VOCÊ? Begnasco • Para mim é uma maneira de completar o serviço. Sempre encorajo meus clientes a imprimirem suas fotos de casamento. Uma impressão é algo que você tem certeza de que resistirá ao tempo, o mesmo não pode ser dito sobre arquivos digitais. O digital é uma ótima maneira de arquivar e fazer backup de imagens, mas uma impressão é a forma definitiva e atemporal de curtir uma fotografia. WB MAG - TER SIDO PREMIADO FOI BOM PARA A SUA CARREIRA? Begnasco • A maioria das associações internacionais de fotógrafos de casamento tem um ranking de seus associados, baseado em concursos de fotografia. Gostando ou não, fazer parte dessa indústria inclui participar desses concursos. Por um lado, submeter seu próprio trabalho ao julgamento de outros é uma forma de obter uma opinião neutra sobre aquilo que você considera seu melhor trabalho e, portanto, dá importantes inputs para que você se torne
um fotógrafo melhor. Por outro lado, os prêmios trazem exposição e isso nunca é ruim. Ter o seu trabalho reconhecido nacional e internacionalmente dá uma espécie de selo de qualidade que você pode mostrar para seus clientes. Dito tudo isso, meu trabalho não é tirar fotos que ganhem prêmios, mas, sim, fotos que sejam envolventes e cheias de significado para o consumidor. Se isso trouxer um prêmio ou outro de vez em quando, ficarei feliz, mas não penso muito nisso e nunca vou fotografar pensando nisso. Para mim, a fotografia de casamento não é uma competição e, sim, uma celebração da realidade. WB MAG - E COMO ANDA O MERCADO AÍ NA ITÁLIA? Begnasco • Muito diverso. A Itália é um país de muitas culturas e assim é o mercado de fotografia de casamento, diferente dependendo de cada região. E também é um país cheio de história e arte e um local muito popular para destination weddings, o que traz ainda mais público. Acho a fotografia, de maneira geral, de boa qualidade e o mercado competitivo.
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Edu FREIRE m Al ir a So
Sediada em Cascavel, no Paraná, a empresa do
WB MAG - O QUE É POSITIVO E O QUE GOSTARIA DE MUDAR NESSA NOVA PROFISSÃO, SE PUDESSE?
Edu Freire • A minha história na fotografia começou ainda na adolescência, eu era apaixonado por fotos, mas não tinha nenhuma ligação profissional com o assunto. Na faculdade, cursei comunicação social e tive mais contato com a fotografia. As oficinas das quais participei durante o período letivo me deram uma boa base técnica. Mais tarde, por volta de 2008, quando me mudei para Cascavel para trabalhar em uma agência de publicidade, passei a desenvolver alguns trabalhos fotográficos para os clientes da agência e depois de algum tempo alguns deles começaram a me procurar para trabalhos voltados à fotografia social. Isso despertou meu total interesse na fotografia. Até que um dia, em 2010, fotografei um casamento e foi um caminho sem volta.
Edu Freire • Nós, fotógrafos, temos uma grande responsabilidade: deixar registrado um dos momentos mais importantes na vida de um casal. Seremos nós os encarregados de mostrar aos filhos (e por que não aos netos?) dos nossos clientes como foi aquele dia tão especial. Acho que essa responsabilidade é algo muito sério, mas ao mesmo tempo bastante positivo porque seremos lembrados eternamente por esses clientes. E melhor que seja por termos feitos lindas fotos e não o contrário (risos)! Um ponto que mudaria na profissão é a valorização profissional. Temos toda essa responsabilidade que comentei e poucos têm noção de que essa responsabilidade tem um custo. Acredito que podemos, sim, nos valorizar pelo trabalho que fazemos.
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WB MAG - COMO FOI A TRANSIÇÃO DA ÁREA DE PUBLICIDADE PARA A FOTOGRAFIA PROFISSIONAL?
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fotógrafo Edu Freire atende clientes de diversos estados. Com background na área de publicidade e propaganda, ele trabalha atualmente em parceria com sua mulher, Carol Freire. Destaque no prêmio “Wedding Best - O Álbum” deste ano, Freire compartilhou com a WB Mag suas impressões sobre o mercado de casamentos.
WB MAG - O QUE O SEU ÁLBUM FINALISTA DO PRÊMIO “WEDDING BEST” TEM DE ESPECIAL? POR QUE ACHA QUE FOI ESCOLHIDO? Edu Freire • Em 2014, fomos classificados entre os 30 melhores álbuns do Brasil no prêmio, mas em 2015 não participamos, pois acabamos perdendo o prazo para mandar os arquivos. Em 2016, veio a grande surpresa. Estar entre os dez melhores álbuns de casamento no Brasil, em meio a colegas que têm um altíssimo nível na fotografia, me deixou imensamente feliz. O álbum finalista foi desenvolvido em parceria com a minha linda esposa, Carol Freire, que tem uma grande parcela nessa conquista. Penso que nosso trabalho tenha sido escolhido pela história do casamento, que aconteceu na chuva e também porque conseguimos contextualizar o design do álbum com todo o resto do casamento. Foi incrível!
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WB MAG - PARA VOCÊ, O QUE É TER SUCESSO COMO FOTÓGRAFO? Edu Freire • Prêmios são um reconhecimento muito grande. Ser premiado por um álbum de casamento para mim é algo engrandecedor, mas o que realmente representa o sucesso como fotógrafo de casamento é ver a satisfação estampada nos olhos dos nossos clientes, naqueles que acreditam no nosso trabalho e na nossa fotografia. Não existe reconhecimento maior. O álbum finalista foi um grande exemplo disso. Aquele que mandamos para o “Wedding Best” é o mesmo álbum que os noivos têm em sua casa, o que mostra uma consistência no trabalho e também que não montamos o álbum apenas para o prêmio. Nossos clientes apostam muito em nós e isso nos traz segurança.
WB MAG - QUAIS OS DESAFIOS QUE ENCONTROU AO ABRIR UMA EMPRESA NO RAMO FOTOGRÁFICO?
WB MAG - EM SUA OPINIÃO, QUAIS SÃO AS TENDÊNCIAS PARA A FOTOGRAFIA DE CASAMENTO?
Edu Freire • Acredito que o maior desafio foi encarar a realidade do mundo dos negócios. Divulgar, prospectar, vender, fechar contrato, etc. Essas coisas, em um primeiro momento, foram bem desafiadoras. E com o passar do tempo o desafio é se manter no mercado, com tanta gente nova (e boa) entrando.
Edu Freire • Acredito que não existe muito o que inventar na fotografia de casamento. Os usos de luzes, flashes, técnicas mirabolantes, efeitos extraordinários nunca tomarão lugar de uma fotografia sincera, verdadeira. Nunca conseguirão ocupar o lugar de um momento capturado com sensibilidade. Vejo o mercado da fotografia de casamento acordando para essa nova realidade. Uma coisa era conhecer o equipamento, as luzes, os efeitos, etc., mas agora é preciso desconstruir para trazer à realidade essa fotografia, que vai perdurar por anos e anos. Uma fotografia verdadeira e sincera, com essência.
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“Esta igreja é a Catedral de Cascavel e ela tem um vitral muito bonito, que ganha mais destaque durante o dia, com a luz do sol. Como o casamento acabou de noite, pedimos aos noivos que se posicionassem próximos ao vitral e, com o auxílio do flash, o iluminamos. Isso deu um efeito lindo para a fotografia e eles vão se lembrar deste detalhe da igreja que eles escolheram para se casar sempre que olharem a foto.”
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Matheus de CASTRO O fotógrafo Matheus de Castro registra casa-
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Castro • O casamento da Ayla e do Patrick foi muito especial, a energia positiva deles e de todos os convidados com certeza contribuíram muito. Foi um casamento muito alegre e muito, muito emocionante, acho que consegui mostrar bem esses momentos e contar a história desse dia tão especial exatamente como foi. Me envolvo muito em cada casamento, acho que isso é um dos principais fatores que fazem com que eu consiga capturar os momentos mais importantes e marcantes.
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Castro • De tanto amigos e familiares falarem bem das minhas fotos, resolvi comprar uma câmera semiprofissional e tentar a carreira na fotografia. Foi exatamente nessa época que encontrei um grande amigo que não via fazia nove anos e descobri que ele estava trabalhando como fotógrafo de casamento. Perguntei se ele não poderia me levar para ajudá-lo em um casamento e foi aí que tudo começou.
WB MAG - VOCÊ FOI SELECIONADO ENTRE OS AUTORES DOS MELHORES ÁLBUNS DO BRASIL. POR QUE ACHA QUE SEU TRABALHO FOI ESCOLHIDO? O QUE TE DIFERENCIA?
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WB MAG - COMO CONSEGUIU FOTOGRAFAR SEU PRIMEIRO CASAMENTO?
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mentos por todo o Brasil. Formado em design industrial, ele sempre foi ligado ao universo da fotografia e, em início de carreira, assistiu outros profissionais já estabelecidos. Há dois anos e meio ele resolveu investir em sua marca própria e viu a carreira deslanchar. Castro teve um de seus álbuns, com as fotos mostradas nesta reportagem, entre os melhores do País segundo o júri técnico do prêmio “Wedding Best - O Álbum”. Ele também faz parte do Inspiration Photographers e foi finalista do concurso internacional My Wed Award.
WB MAG - PARA VOCÊ, O QUE REPRESENTA O SUCESSO DE UM(A) FOTÓGRAFO(A) DE CASAMENTO? Castro • Para mim o sucesso de um fotógrafo é representado pelo reconhecimento de seu trabalho. O fotógrafo de casamento precisa entender perfeitamente a personalidade de cada casal e se envolver para que as fotos mostrem exatamente como foi o grande dia deles e como eles são. Uma boa fotografia não pode ser apenas esteticamente linda, tem que ter verdade nela. Afinal de contas, a fotografia verdadeira é aquela que realmente encanta.
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WB MAG - QUAIS OS DESAFIOS QUE ENCONTROU AO ABRIR UMA EMPRESA NO RAMO FOTOGRÁFICO? Castro • Com certeza, conquistar o meu espaço foi o mais difícil. Todos os dias surge um fotógrafo de casamento e é preciso sempre se questionar muito e estar muito atento para se diferenciar e fazer um trabalho cada vez mais consistente. WB MAG - QUAL O MEIO MAIS IMPORTANTE NA DIVULGAÇÃO DO TRABALHO?
fazer um trabalho muito benfeito e receber indicações seja dos noivos, seja da assessoria de casamento, do espaço e outros ainda é o mais representativo. WB MAG - O QUE FAZ A NOIVA REALMENTE FELIZ AO RECEBER O ÁLBUM? Castro • Gentileza, educação, responsabilidade, sorriso no rosto e o carinho e respeito que tenho com as fotografias de um dos dias mais importantes de sua vida.
WB MAG - COMO AVALIA O MERCADO DE FOTOGRAFIA DE CASAMENTO ATUALMENTE? Castro • É um mercado que cresce muito a cada dia, excelentes fotógrafos surgem todos os dias e isso faz com que a qualidade das fotografias e dos profissionais aumente muito. Temos grandes concursos e associações que premiam e “mostram” a todos os novos e promissores profissionais.
Castro • O famoso boca a boca ainda é, para mim, o melhor meio de divulgação. Entendo que as redes sociais ajudam na divulgação do meu trabalho, são muito importantes, mas
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“Acostumada a fotografar para divulgação do seu trabalho como cantora nos Estados Unidos, Ayla deu aquela encarada na lente e o resultado ficou muito bom. Sempre deixo as noivas muito à vontade quando faço um retrato, não costumo interferir muito, para que a foto fique bem autêntica. Por isso não pedi muita coisa para ela na hora dessa foto, apenas falei para ela ser como ela é mesmo, então ela encarou a câmera, deu um leve sorriso e veio andando em minha direção. Tinha muita luz na hora, então escolhi um lugar externo onde a luz do sol, que estava muito forte, não incidisse de uma forma direta nela, para iluminála de uma forma bem homogênea. O corredor com as paredes brancas e o fundo com bastante informação e desfocado ajudaram a dar essa perspectiva e um efeito de profundidade.”
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Retrato de noiva na mansão Montes, em Cuzco, Peru (1930). O arquivo pertence à Coleção Instituto Moreira Salles e o nome de seu autor é Martín Chambi.
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