Familias se consagrando

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Publicação do Departamento do Ministério da Família Willie e Elaine Oliver, Editores, Diretores do Ministério da Família da Associação Geral Colaboradores: Claudio e Pamela Consuegra ♦ Pedro Iglesias ♦ Linda Koh ♦ Don MacLafferty Barna Magyarosi ♦ John Nixon ♦ Willie e Elaine Oliver ♦ David e Beverly Sedlacek HeatherDawn Small ♦ Kathleen Sowards ♦ Lidia Stolyar ♦ Ted Wilson Formatação do software: Kathleen Sowards Tradução para o português: Arlete Inês Vicente – Divisão Sul-Americana Revisão do texto: Beatriz de Albuquerque Ozorio – Divisão Sul-Americana Outros Manuais do Ministério da Família nesta série: Passando a Tocha Passando a Tocha Famílias Alcançando Famílias Capacitando as Famílias para o Crescimento e Mudança Tornando as Famílias Integrais Tornando o Lar um Lugar de Paz e Cura Famílias Plenas de Alegria Crises Enfrentadas pela Família: Suportando Um ao Outro em Amor Novos Começos Famílias Compreensivas Famílias da Fé É Necessário Ter uma Família Evangelismo na Família: Traga Cristo para o Círculo da Família Celebre o Casamento! Administrando os Recursos de Deus em Casa Relacionamentos Onde a Graça Está Presente Construindo Relacionamentos para o presente e a eternidade Tornando-se Família Celebração do Amor Salvo por indicação contrária, os textos bíblicos foram extraídos da Edição Revista e Atualizada. Outras versões utilizadas: NVI – Nova Versão Internacional © 2010 Departamento do Ministério da Família Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia 12501 Old Columbia Pike Silver Spring, MD 20904 – EUA Websites: http://familyministries.gc.adventist.org Divisão Sul Americana- Ministério da Família Av. L3- Quadra 611 Módulo 75 Brasília – D.F. - BRASIL CEP : 70 200-710 Website: www.portaladventista.org/ministeriosdafamilia Twitter:@MinistFamilia

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Índice Prefácio ....................................................................................................................................... iii Como Usar Este Manual.................................................................................................................. iv Introdução .................................................................................................................................... v Sermões ........................................................................................................................................ 1 Milagres no Casamento ................................................................................................................. 1 Agarra minha mão, Senhor ............................................................................................................. 8 A Graça no Jardim ..................................................................................................................... 16

Leitura Responsiva ........................................................................................................................ 21 Reconsagrando-se Como Família da Igreja ........................................................................................ 21 Minisseminários............................................................................................................................ 23 Reavivamento e Reforma no Casamento........................................................................................... 23 Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado ................................................................. 37 Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando...................................................................................... 48 Histórias para as Crianças ............................................................................................................... 59 O Canário ................................................................................................................................ 59 Pegando o Presente .................................................................................................................... 61 A Pequena Guerreira de Oração de Cuba .......................................................................................... 62 Materiais e Sermões para a Liderança ................................................................................................. 64 Fazer Discípulos da Família para Cristo: Família por Famílias ............................................................. 64 Reavivamento e Reforma nos Relacionamentos .................................................................................. 72 Críticas Literárias ......................................................................................................................... 80 Crianças Únicas; Trabalho Bem Feito ............................................................................................. 80 Afinal de Contas, o que Estou Fazendo? ......................................................................................... 82 Artigos Reimpressos ....................................................................................................................... 83 Apelo Urgente por Reavivamento e Reforma, Discipulado e Evangelismo ................................................. 83 Oração, a Base para o Reavivamento .............................................................................................. 89 Não Precisa Ficar na Defensiva .................................................................................................... 91 Prestes a Perder......................................................................................................................... 93 ii


Prefácio

Durante os últimos meses, visitamos líderes e membros do Ministério da Família em cada continente do mundo. Além da realidade deste mundo das mudanças de fuso horário e de experimentar diferentes tipos de alimentos, diversas línguas, culturas, temperaturas e condições climáticas, e várias sensações novas – algumas mais agradáveis que outras – o que vimos parecido em todas as partes, porém, foi a desesperada necessidade que as pessoas têm de Deus. Casados ou solteiros; jovens ou idosos; homens ou mulheres; divorciados ou viúvos; novos crentes ou membros veteranos; com filhos ou sem filhos; africanos ou asiáticos; americanos ou europeus; do Oriente Médio ou do Sul do Pacífico; todos necessitamos que Jesus Se interesse por nossa vida e nos dê paz, companheirismo e certeza de que suprirá as nossas necessidades. O ritmo frenético do século XXI nos tira o fôlego. A isso acrescentamos um grande alerta: a proliferação da mídia em países desenvolvidos e em desenvolvimento, atingindo até mesmo crianças pequenas. Quando nossos filhos eram pequenos, tínhamos relativa facilidade de realizar o culto diário em família. Tão logo a Jessica e o Julian entraram na escola, nos Aventureiros e em milhares de outras atividades, estávamos tão predispostos a ser consumidos pelos países desenvolvidos, que nosso culto familiar definhou. O reconhecimento dessa realidade nos levou a uma reunião de família para lidar com essa situação insustentável. A despeito de cada dificuldade e de opções menos agradáveis diante de nós, decidimos simplesmente acordar cedo a fim de incluir tempo para Deus, como família, no início de cada dia. No começo foi muito difícil. Porém, colocar o culto em família de volta em nossas atividades diárias fortaleceu nosso relacionamento com Deus e, com certeza, uns com os outros. O tema deste material é Reavivamento e Reforma: Famílias se Consagrando! É impossível cultivar um relacionamento viável com Deus sem dedicar tempo à comunicação com Ele cada dia. Em Jeremias 29:13, Deus declara: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. No mesmo tom, Ellen White declara: “Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa” (Caminho a Cristo, p. 70, itálico acrescentado). A verdade é: “Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça. Ele é não somente o Autor mas também o Consumador de nossa fé. É Cristo primeiro, por último e sempre” (Ibid., p. 69). Esperamos que os sermões, seminários, histórias, materiais para a liderança e artigos reimpressos neste volume ajudem as famílias a sentirem a urgência da necessidade de se consagrarem e fazerem a conexão necessária com o Senhor cada dia. Em prol de famílias mais fortes e mais saudáveis, Willie e Elaine Oliver, Diretores Departamento do Ministério da Família Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia –Sede Mundial / Silver Spring- Maryland USA

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Como Usar Este Manual* O Manual do Ministério da Família é um recurso anual organizado pelo Departamento do Ministério da Família da Associação Geral com a contribuição do campo mundial para suprir as igrejas locais, ao redor do mundo, com materiais para as semanas e sábados de ênfase especial da família. Semana do Casamento e Lar Cristão: 11-18 de fevereiro A Semana do Casamento e do Lar Cristão ocorre em fevereiro, abrangendo dois sábados: Dia do Casamento Cristão enfatizando o relacionamento do casal, e Dia do Lar Cristão, enfatizando a paternidade. A Semana do Casamento e do Lar Cristão inicia no segundo sábado e finda no terceiro sábado, de fevereiro. Dia do Casamento Cristão: sábado, 11 de fevereiro, (Enfatiza o casamento) Use o Sermão do Casamento no culto divino e o Minisseminário sobre o Casamento na noite da sexta-feira, no sábado à tarde e no programa de sábado à noite. Dia do Lar Cristão: sábado, 18 de fevereiro, (Enfatiza a Paternidade) Use o Sermão sobre Paternidade no culto divino e o Minisseminário sobre a Paternidade na noite da sexta-feira, no sábado à tarde e no programa de sábado à noite. Semana da União Familiar: 2-8 de setembro A Semana da União da Família é marcada para a primeira semana de setembro, iniciando com o primeiro domingo e findando no sábado seguinte, com o Dia da União da Família. A Semana da União da Família e o Dia da União da Família destacam a celebração da igreja como uma família. Dia da União da Família: sábado, 8 de setembro, (Enfatiza a Família da Igreja) Use o Sermão sobre a Família no culto divino e o Minisseminário sobre a Família na noite da sextafeira, no sábado à tarde e no programa da noite. Neste Manual você encontrará sermões, minisseminários, histórias para as crianças, bem como materiais e sermões para a liderança, artigos reimpressos e revisões de livros para facilitar esses dias especiais e outros programas que queira implementar durante o ano. Este material também inclui um CD** com apresentações em PowerPoint® dos minisseminários. Os apresentadores são incentivados a personalizar essas apresentações com histórias e ilustrações pessoais que reflitam a diversidade de suas várias comunidades. * **

Estes programas são sugestivos e podem ser adaptados para outras datas. Estas apresentações em Português também estarão disponíveis em www.portaladventista.org/ministeriosdafamilia

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Introdução A família e os relacionamentos são fundamentais no plano de Deus. A família foi estabelecida por Deus, na Criação, como uma instituição humana fundamental. É o principal ambiente no qual os valores são aprendidos e a capacidade de relacionamentos íntimos com Deus e uns com os outros é desenvolvida. Deus Se importa com as famílias e deseja abençoar abundantemente nossas famílias. Permanecer conectado com Deus é essencial para experimentarmos plenamente as bênçãos de Deus em nossas famílias. “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6, 7). O tema de “Consagrar-se” diz respeito a se conectar com Deus através da oração. As famílias são incentivadas a se consagrarem a Deus mediante a devoção pessoal e o estudo da Bíblia, o culto familiar e a participação na iniciativa de oração “777” da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Quando oramos, milagres acontecem e nossas famílias são reavivadas e transformadas. Os líderes do Ministério da Família são convidados a encorajar as famílias das igrejas a se unirem a outras famílias ao redor do mundo em oração para o derramamento do Espírito Santo sobre suas próprias famílias e as dos outros. Estas famílias experimentarão o verdadeiro reavivamento, que diz respeito a uma nova experiência com Jesus, e serão testemunhas do que Ele pode fazer em nossa vida pessoal, em nosso casamento e em nossos filhos.

Para mais informações e materiais sobre a corrente mundial de oração, entre no site: www.family.adventist.org v


Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento

Sermões Milagres no Casamento Por Willie e Elaine Oliver Texto: João 2:1-10 INTRODUÇÃO O casamento foi a primeira instituição estabelecida por Deus na Criação. No final desse dia, “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.” (Gn 1:31). A despeito de ser a primeira instituição estabelecida por Deus na Criação e de haver sido declarada como muito boa pelo Deus do Universo, o casamento é difícil. Naturalmente, tudo o que Deus nos pede para fazer é difícil, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). A maioria dos casais que tem um casamento relativamente bom gosta de se divertir. Não obstante, sua ideia de como se divertir nem sempre é a mesma. Um deseja comer arroz e feijão e kelewele (bananas fritas de Gana), enquanto o outro quer comer espaguete. Um deseja tirar férias nas montanhas; o outro, na praia. Um deseja sair para uma caminhada no sábado à tarde, enquanto o outro quer tirar uma soneca. Um deseja três filhos, enquanto o outro não quer ter filhos. Um tem que chegar na hora, a cada sábado, e o outro simplesmente está sempre atrasado. Com todo esse desafio à mão, quem pode verdadeiramente ter um casamento feliz? Será que Deus Se equivocou? O casamento é simplesmente muito difícil para os seres humanos caídos? Hoje, falaremos a respeito das realidades no casamento e em outros relacionamentos com os quais muitos de nós estamos familiarizados. Falaremos também de como podemos depender de Deus nessa jornada ao aprendermos como ser pacientes, bondosos, compreensivos e perdoadores, permitindo que a presença de Deus faça milagres em nosso casamento a cada dia. Nosso tema de hoje é: Milagres no Casamento. TEXTO: João 2:1-10 Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os Seus discípulos, para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas 1


Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser. Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora. No livro de Gênesis, Deus é retratado como trazendo o mundo à realidade. Deus fala e tudo aparece: o céu, a terra, os mares e as fontes; as plantas e pastagens, os pássaros e os peixes, os animais e os seres humanos. Tudo, visível e invisível, é chamado à existência pela palavra falada de Deus. Um equivalente proposital às palavras iniciais em Gênesis, o livro de João apresenta Deus como trazendo a salvação à existência. Desta vez a palavra de Deus assume a forma humana e caminha pela história na pessoa de Jesus Cristo. Jesus profere a palavra e aparecem importantes realidades: perdão e juízo, cura e esclarecimento, bondade e graça, felicidade e amor, liberdade e restauração. Todas as coisas arruinadas e decaídas, o mal e o impuro, são chamados à salvação pela palavra falada de Deus. Em algum momento da trajetória, as coisas deram muito errado e necessitam grandemente de restauração (Gênesis também conta essa história). O conserto é totalmente realizado pela Palavra, a pessoa de Jesus Cristo. Jesus, nesta história, não apenas profere a palavra de Deus; Ele é a Palavra de Deus. Ao permanecer na presença dessas palavras, começamos a entender que nossas palavras são mais significativas do que pensávamos que fossem. Declarar “Eu creio”, por exemplo, é a diferença entre a vida e a morte. Nossas palavras adquirem valor e significado nos diálogos com Jesus. Pois Jesus não obriga a salvação, antes, Ele traz a salvação mediante a conversa demorada, os relacionamentos íntimos, as respostas carregadas da graça, a oração fervorosa e, coletivamente, mediante Sua morte sacrifical na cruz. Não saímos apressadamente de palavras como essas. E para o nosso ensino hoje, a Palavra Se encontra no meio de uma celebração de casamento, no segundo capítulo do livro de João (The Message, 2002, NavPress). João Batista, o primo de Jesus, estava nas margens do rio Jordão pregando e batizando, no capítulo um. Quando viu Jesus vindo em sua direção, parou e gritou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29). Esse reconhecimento perto do rio leva Jesus a alguns discípulos que O seguem para a Galileia, para a cena de Seu primeiro milagre. Essa Palavra vem na pessoa de Jesus, que veio viver entre os seres humanos e experimentar sua vida a fim de que pudessem experimentar Sua salvação. Ele é Deus em carne, Emanuel, no casamento em Caná, com seus novos discípulos – um deles, Natanael, 2


Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento é, na verdade, de Caná (Jo 21:2). Talvez Jesus o tivesse levado de volta para casa para ajudá-lo a trazer salvação para essa família. Caná ficava a aproximadamente três dias de viagem do Jordão e estava localizada bem próximo de Nazaré, onde Maria, a mãe de Jesus, vivia. Os estudiosos sugerem que o casamento, provavelmente, era de algum parente de Maria, sendo esse o motivo para Jesus ser convidado, visto que Seu ministério público estava apenas iniciando e Ele ainda era praticamente desconhecido. As festas de casamento no Oriente Médio muitas vezes duravam sete dias, colocando um encargo financeiro pesado sobre aquele que oferecia o alimento e a bebida. Quando o vinho acabou – aparentemente esses parentes eram pobres – Maria se envolveu para tentar salvar a reputação da família chamando Jesus. Até aquele momento, Jesus ainda não realizara milagres. Mas Maria devia saber que, diante dessa impossibilidade, o Messias prometido era sua única esperança de ajuda para solucionar o dilema constrangedor. Aproveitando a oportunidade para mostrar à Sua mãe que Ele não mais era um menino, ou que não estava mais sob o domínio de seus impulsos; mais que isso, desejando assinalar que Sua vida agora estava apenas à disposição e orientação de Deus, o Pai, Jesus responde: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora”. Os estudiosos do NT asseguram ao leitor moderno que Sua fala não foi desrespeitosa com Maria; antes se trata de uma comunicação muito polida entre a mãe e o filho adulto. A pergunta “o que eu tenho contigo?” era uma expressão comum no grego para transmitir um relacionamento prévio entre dois indivíduos que se envolviam em um novo nível. O que é muito importante nesse diálogo, muitas vezes mal interpretado, entre Jesus e Sua mãe é que não há uma discussão aí. De forma calma, humilde e com toda a certeza, ela fala aos servos que obviamente já a conheciam de visitas anteriores: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2:5). O casamento deve ter sido na casa de judeus estritos devido à presença de seis jarros de pedra para água (76 a 114 litros cada) usados para os rituais de purificação dos judeus antes e depois de cada refeição (Mt 15:1-2). Jesus orienta os servos a encherem os potes com água, e estes obedecem e enchem-nos até a borda. Jesus os instrui a pegarem uma amostra e a levarem para o mestre de cerimônia para sua aprovação. Este estava tão ocupado com a festa, que parece não ter se dado conta de que o vinho havia acabado. Contudo, ele está pronto para provar a nova remessa do líquido que está sendo oferecido aos convidados. O mestre de cerimônia para em sua corrida e assim que o prova chama o noivo e declara que o melhor vinho, ao contrário do costume, foi deixado para o final. (Walvoord, et al., 1983-c1985).

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Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento APLICAÇÃO A pergunta hoje, irmãos e irmãs, é: Que lição encontramos nessa narrativa para informar como cada um pode negociar o casamento ou outro relacionamento importante de forma melhor do que fizemos no passado? Entramos no casamento ou estabelecemos outros relacionamentos importantes sem calcular o custo? Acabamos com o vinho da paciência, da bondade, do perdão e da alegria? Será que entendemos que o casamento e outros relacionamentos não são apenas para nos trazer conforto, companheirismo e alegria, mas também para dar honra, louvor e glória a Deus? Embora possa ter sido um plano de última hora, esse casal convidou Jesus para seu casamento e, por definição, para sua vida. Temos intencionalmente convidado Jesus para estar em nosso lar e em nossos relacionamentos para conduzir o tráfego e realizar milagres? O casal em Caná talvez desconhecesse a importância de ter Jesus em sua festa de casamento, mas alguém que conhecia e se importava com eles convidou Jesus para estar presente em seu meio. Jesus usou os jarros que já havia na casa desse casal, um símbolo da obediência a Deus. O que já fazemos em nossa casa que Jesus pode usar para transformar a realidade de nosso casamento, relacionamentos e lar? Não há nada difícil demais para o Senhor. Ele pode tornar possível o impossível. Pode mudar nosso vazio em abundância transbordante. Se permitirmos que Jesus entre em nosso casamento e lar, podemos realizar milagres que transformam o constrangimento e a dor em nossa vida. Então, quais são algumas das questões no casamento que não sabemos como lidar e que nos levam a perder a paciência, a amabilidade, o perdão e a alegria? Sobre a questão da bondade, a Bíblia fala da mulher virtuosa em Provérbios 31:26: “Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua”. A Escritura também declara em 1 Coríntios 13:4: “O amor é paciente, é benigno; [...]”. E Efésios 4:32 afirma: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”. A respeito da paciência, a Santa Bíblia proclama em Tiago 1:4: “Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Itálico acrescentado). O apóstolo Paulo anuncia em 1 Timóteo 6:11: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. Então, em Romanos 15:5: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus”. 4


Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento Quanto ao tema do perdão, a Escritura anuncia em Mateus 6:14, 15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. E Salmo 86:5 proclama: “Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam”. E a passagem clássica de 1 João 1:9 afirma: “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas”. Falando a respeito de como devemos nos comportar uns com os outros no casamento e no lar, Ellen White declara no livro O Lar Adventista, p. 421: “Cortesia, mesmo nas coisas mínimas, devia ser mostrada pelos pais mutuamente. Bondade ilimitada deve ser a lei da família. Nenhuma linguagem rude deve ser admitida; nenhuma palavra amarga pronunciada”. A Conta Corrente Emocional Devemos reconhecer a necessidade de empregar as virtudes na Escritura de forma prática para negociar o casamento a cada dia a fim de sobreviver e lutar para ser uma bênção aos nossos filhos, ao nosso cônjuge, à nossa comunidade, igreja e ao nosso Deus. Uma habilidade da qual muitos já estão cientes, mas muitas vezes nos esquecemos de usar quando necessitamos de um milagre de Jesus em nosso casamento e em outros relacionamentos, é chamada de Conta Corrente Emocional, empregada pelo Dr. Stephen Covey, do livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Seu relacionamento com cada e toda pessoa se assemelha a uma conta corrente. A maioria de nós, na vida real, tem uma conta corrente. Para ter segurança, alguns de nós temos muito em nossas contas, e um número maior de nós tem pouco dinheiro no banco. Em muitos casos, várias dessas contas estão sem fundos e estamos pagando multas que mal podemos arcar. Durante cada interação com cada pessoa com quem entramos em contado, diariamente em nossa vida, estamos fazendo depósitos, ou seja, depósitos emocionais pelo que dizemos e como dizemos, ou pelo que fazemos e como fazemos, ou estamos fazendo saques emocionais. Quando somos amáveis com nosso cônjuge, filhos, chefe, empregado, membro da igreja ou amigo, fazemos depósitos emocionais. Quando somos difíceis, rudes, impacientes ou infiéis, fazemos saques emocionais. Cada relacionamento – certamente cada casamento e cada outro tipo de relacionamento – passa por depósitos e saques emocionais a cada dia de nossa vida. Assim sendo, dependendo da frequência com que fazemos depósitos ou retiradas, isso determinará a viabilidade ou a falta de sustentabilidade de nossos relacionamentos. Quando contribuímos equitativamente para a carga de tarefas no lar, nosso cônjuge experimenta um depósito emocional. Quando nos comportamos de forma a não afirmar o 5


Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento relacionamento, o oposto ocorre; e nosso cônjuge, filhos, namorado ou namorada, chefe, amigo ou empregado experimenta uma retirada emocional. Quanto mais consistentes formos em fazer depósitos emocionais na conta corrente emocional das pessoas com quem mantemos relacionamento, mais forte e saudável será nosso relacionamento. Por outro lado, se quase tudo o que fazemos em nosso relacionamento é um saque emocional, logo nossa conta corrente emocional ficará sem fundos devido à falta de depósitos emocionais e iremos à falência em nosso casamento ou relacionamento, porque nosso comportamento simplesmente consumiu todo o valor que sobrou. CONCLUSÃO Todo casamento passa por bons e maus momentos. Isso também se aplica a todos os relacionamentos que teremos em nossa vida. A esperança é que você tenha um ótimo casamento com alguns momentos tristes; em vez de um casamento horrível com alguns momentos bons. A verdade é que você pode tomar a decisão hoje quanto a que tipo de casamento (relacionamento) terá no que depender de você. Um bom lugar para começar é escolher fazer depósitos diários na conta corrente emocional de seu cônjuge (amigo). Porém, a despeito de nossas escolhas e boas intenções, nunca alcançaremos nosso alvo; nunca seremos bem-sucedidos sem o poder e a graça de Jesus. Para que nosso casamento (relacionamento) seja pleno de paciência, bondade, perdão e alegria, nós necessitamos do poder e da graça de Jesus a cada dia. A realidade, irmãos e irmãs, é que precisamos de milagres no casamento para que ele dê certo. Jesus vai à nossa Caná da Galiléia hoje. E quando Jesus vem, Ele traz a paz. Quando Jesus vem, Ele traz alegria; traz cura; traz perdão. Quando Jesus vem, opera milagres para compensar as deficiências em cada um dos nossos relacionamentos hoje. Decidamos hoje caminhar como Jesus; falar como Jesus; amar como Jesus; perdoar como Jesus; ser bondosos como Jesus; ser pacientes como Jesus; ser semelhantes a Ele. Então as debilidades de nossa vida serão corrigidas; a dor em nossos relacionamentos será curada; a ira em nossos relacionamentos encontrará paz; a tristeza encontrará alegria. Convidemos Jesus para morar em nosso coração, lar e vida, e experimentaremos milagres no casamento a cada dia. Que Deus nos abençoe para este fim é a nossa oração. Referências Covey, S. R. (1990). Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Rio de Janeiro, RJ: Best Seller Ltda. Walvoord, J. F., Zuck, R. B., & Dallas Theological Seminary. (1983-c1985). The Bible 6


Sermão Sobre o Casamento — Milagres no Casamento Knowledge commentary: An exposition of the scriptures. Victor Books: Wheaton, IL. White, E. G. O Lar Adventista. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira. Todas as citações bíblicas foram extraídas da versão Revista de Almeida.

Willie Oliver, PhD, e Elaine Oliver, MA, são diretores do Departamento do Ministério da Família da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão

Agarra minha mão, Senhor Por Claudio e Pamela Consuegra [Atividade Congregacional de Abertura] Por favor, levantem a mão o mais alto que puderem e a mantenham erguida até que eu lhes peça para abaixá-la. Sempre fico fascinado quando vejo como as crianças pequenas caminham ou ficam em pé com sua pequena mão enfiada na mão maior da mamãe ou do papai, de um irmão ou irmã mais velho ou de algum outro adulto. Não sei quanto a vocês, mas se eu tivesse de manter meu braço erguido por um tempo, provavelmente eu ficaria muito cansado e iria dormir depois de alguns minutos. Provavelmente, ele começaria a doer depois de um tempo e, pouco a pouco, começaria a pender... a menos que eu usasse o outro braço ou algo para mantê-lo erguido. Mas as crianças conseguem caminhar ou ficar paradas segurando a mão dos pais por longo tempo e não parecem cansadas. Elas se apegam a esses “gigantes” perto delas e não se cansam. Antes, segurar-lhes a mão dá-lhes um senso de segurança e proximidade. Um laço especial ocorre toda vez que a criança alcança e agarra a mão de seu pai ou mãe. E o coração do pai/mãe flui para o braço da criança e lhe provê o afeto, o amor e a direção de que necessita. Quando a criança enfia sua pequena mão na sua, ela pode estar suja de sorvete ou geleia, e pode ter uma verruga sob o polegar direito, ou um Band-Aid no dedinho. Não obstante, a coisa mais importante sobre essa pequena mão é que ela está nas suas naquele momento, e você, como pai ou mãe, tem a oportunidade e o privilégio de ser o primeiro a fazer de seu filho um discípulo. Creio que o mesmo ocorre com Deus. Não importa quão encardidas as nossas velhas mãos sejam, o Pai sempre ama segurar a mão de Seus filhos. Ao erguermos a mão, Ele estende a Sua para nós. Talvez nem sempre a sintamos e isso pode ocorrer nas muitas vezes que ficamos cansados de erguer as mãos e desistimos. É então que precisamos que alguém venha e nos ajude. Você se lembra da história dos israelitas se defendendo dos amalequitas? (Êxodo 17:8-13) Vamos lê-la juntos: Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão. Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as 8


Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Arão e Hur vieram para ajudar Moisés quando ele ficou cansado de estar com as mãos erguidas. Segurar-lhes as mãos erguidas não era um truque de mágica para ajudar Josué. Era sua ligação com o Onipotente. Deus deseja que saibamos que com Sua ajuda podemos conquistar nossas batalhas. Mas também deseja que saibamos que necessitamos da ajuda uns dos outros para nos sustentarmos uns aos outros e nos incentivarmos mutuamente. Cremos em Deus, mas algumas vezes também necessitamos de alguém de pele e osso, alguém semelhante a nós, para nos ajudar a enfrentar os desafios do dia. Os pais têm a oportunidade de ensinar seus filhos, através de ações simples, que eles também podem estender a mão e segurar a mão de Deus. Gostaria de mencionar o seguinte texto nesta manhã: Oração Estou certo de que ouvimos ou lemos estas palavras no lindo livro Caminho a Cristo: “A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, a fim de tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele” (Ellen White, p. 93). Ao orarmos com nossos filhos, podemos modelar-lhes nosso diálogo com Deus. A linguagem que usamos, o respeito que mostramos, a linguagem simples que usamos pode falar muito a eles. Na verdade, eu acho que às vezes as crianças oram muito melhor que nós adultos. Lembro-me de ler a história de um pastor que tinha um gatinho que ficou preso numa árvore e não conseguia descer de lá. A árvore não era suficientemente resistente para que ele subisse nela e então decidiu prender-lhe uma corda e puxá-la com seu carro até que ela se inclinasse e ele pudesse alcançar o gatinho. Ao ele se afastar um pouco com o carro, a corda rompeu. A árvore ricocheteou e o gatinho instantaneamente voou pelo ar e fora da vista. O pastor ficou muito triste e caminhou pela vizinhança perguntando às pessoas se tinham visto seu gatinho. Ninguém o vira. Finalmente ele orou: “Senhor, entrego o gatinho aos Teus cuidados”, e então seguiu com suas atividades. Poucos dias depois, ele estava fazendo compras no supermercado e encontrou uma senhora, membro de sua igreja. Ele viu no carrinho dela um saco de alimento para gatos. O pastor sabia que ela detestava gatos e esse fato era conhecido de todos na igreja. Então perguntou-lhe por que estava comprando comida para gatos visto que os detestava. Ela respondeu:

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Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão ― O senhor não vai acreditar. Há muito tempo que me recusava a comprar um gatinho para minha filha embora ela sempre me implorasse para lhe dar um. Finalmente, eu lhe disse que se Deus lhe desse um gato, eu permitiria que ela ficasse com ele. Vi quando minha filha foi para o quintal, ajoelhou-se e pediu a Deus para lhe dar um gato. Realmente, pastor, o senhor não vai acreditar, mas eu vi com meus próprios olhos. Subitamente, um gatinho veio voando pelo céu azul com as patas esticadas e caiu exatamente na frente dela. Naturalmente, tive de permitir que ela ficasse com o gatinho, porque veio de Deus [...]. (Autor desconhecido.) Temos a grande oportunidade de apresentar nossos filhos ao nosso Amigo, Jesus. Temos o privilégio de ser aqueles que lhes mostram como falar com Deus, nosso Pai, e confiar nEle. Pais, estendam a mão e agarrem a mão de seu filho e juntos alcancem a mão de Deus em oração! Estudo da Bíblia Os profissionais da área da saúde nos dizem que a comunicação boa e saudável tem dois ingredientes: falar e ouvir. Na verdade, é um pouco mais que isso. É falar assertivamente, ou seja, expressar claramente os pensamentos, sentimentos e desejos. Mas é também ouvir ativamente, ou seja, prestar atenção ao que a outra pessoa está falando e respondendo ao que ouvimos. Se a boa comunicação entre os seres humanos tem esses dois componentes, o que dizer sobre da nossa comunicação com Deus? Uma oração “assertiva” é simplesmente nossa forma de falar com Deus a respeito de nossos pensamentos e sentimentos, de nossos desejos e necessidades ou de nossas dores e alegrias. O problema é que somente algumas pessoas tiveram de fato o privilégio de ouvir a voz de Deus – Adão e Eva, Moisés, Elias, os discípulos nos dias de Jesus, Paulo. Então como podemos manter a boa comunicação com Deus? Podemos certamente falar com Ele, mas como Ele fala conosco? Novamente, Ellen White nos ajuda com a resposta: “Deus nos fala pela natureza e pela Revelação, pela Sua providência e pelo influxo de Seu Espírito” (White, p. 93). Ao alcançarmos Deus em oração, Ele Se inclina para nós através da natureza e da Bíblia. Não surpreende que o maligno deseje distorcer a mensagem que vem deles (da natureza e da Bíblia). O inimigo prefere que pensemos da natureza como se ela fosse Deus (panteísmo), ou que Deus criou o mundo e o pôs em movimento (teísmo), ou que Ele não criou o mundo, mas que ele veio à existência pelo acaso e evoluiu ao longo das eras (evolucionismo). Da mesma forma, o inimigo tenta distorcer a mensagem de Deus em Sua Palavra ao levar as pessoas a crerem que a Bíblia não é confiável, ou que a Bíblia contém muitos mitos e contradições, ou que ninguém consegue compreender suas mensagens.

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Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão Como pais, temos o privilégio de mostrar aos nossos filhos que Deus Se comunica conosco através da Bíblia, mas não podemos alcançar isso a menos que leiamos, ouçamos e façamos o que ela nos diz para fazermos (Apocalipse 1:3). As crianças são como esponjas. Absorvem o que despejamos sobre elas. Ouça a história da Bíblia como contada por uma criança pequena: No começo o que aconteceu foi que não tinha nada além de Deus, do escuro e do buraco negro. Deus disse: “Acendam a luz!” E a luz acendeu. Então Deus começou a fazer o mundo. Ele fez uma cirurgia em Adão e saiu Eva. Adão e Eva estavam nus, mas não se envergonhavam porque os espelhos ainda não tinham sido inventados. Adão e Eva desobedeceram a Deus ao comerem a maçã envenenada e assim foram expulsos do Jardim do Éden. Adão e Eva tiveram dois filhos, Caim, que odiava seu irmão que era Abel. Pouco depois todas as primeiras pessoas morreram, exceto Matusalém que viveu cerca de um milhão de anos ou algo assim. Outra pessoa importante é Noé, que foi um cara bom, mas um de seus filhos era mau, ele era um tipo de cão. Noé construiu um grande barco e colocou sua família dentro dele e também alguns animais. Ele pediu para que as outras pessoas também entrassem no barco, mas elas disseram que teriam que consultar a previsão do tempo. Depois de Noé, vieram Abraão, Isaque e Jacó. Jacó era mais famoso que seu irmão Esaú, porque Esaú vendeu para Jacó a sua Investidura por uma panela com carne assada. Outro cara importante da Bíblia é Moisés, que foi adotado por uma princesa. Moisés conduziu o povo de Israel para sair do Egito e fugir do Faraó mau, depois que Deus enviou os dez castigos sobre o povo de Faraó. Cada dia Deus alimentou o povo de Israel no deserto,com um tipo de pipoca. Então Ele lhes deu suas regras “As dez mais” no monte Sinai. Elas incluíam: não mentir, não trapacear, não fumar, não dançar ou cobiçar as coisas de seu próximo. Ah, sim, lembro-me de mais um: “Agradarás a teu pai e tua mãe”. Um dos melhores ajudantes de Moisés foi Josué, que foi o primeiro cara na Bíblia a usar espiões. Josué lutou na batalha de Rabicó e a cerca caiu sobre a cidade.

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Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão Depois de Josué veio Davi. Ele se tornou rei depois de matar um gigante com um estilingue. Ele teve um filho chamado Salomão que teve cerca de 300 esposas e 500 carabinas. Meu pai disse que ele era sábio, mas isso não me parece algo muito inteligente. Depois de Salomão, houve um monte de profetas da primeira divisão. Um deles foi Jonas, que foi engolido por uma grande baleia e então vomitado na praia. Houve também alguns profetas da terceira divisão, mas acho que não precisamos nos preocupar com eles. Depois do Antigo Testamento veio o Novo Testamento. Jesus é a estrela do Novo Testamento. Ele nasceu em Belém, em uma estrebaria. (Eu também gostaria de ter nascido em uma estrebaria porque minha mãe está sempre me dizendo: “Feche a porta ! Você nasceu numa estrebaria? Não tem modos, não?” Seria legal poder dizer: “Sim, de fato, eu nasci numa estrebaria”). Durante Sua vida, Jesus teve muitas discussões com pecadores como os fariseus e os socialistas. Jesus também teve doze fascículos. O pior deles foi Judas dos Brócolis. Judas era tão mau que, em sua homenagem, deram esse nome a um vegetal horrível. Jesus foi um grande homem. Curou muitos cadeirantes e até mesmo pregou para alguns favelados no Monte. Mas os socialistas e todos aqueles caras julgaram Jesus diante de Pôncio que fazia Pilates. O Pôncio Pilates não defendeu Jesus. Em vez disso, ele apenas lavou suas mãos. Jesus morreu por nossos pecados e então voltou a viver. Ele foi para o Céu, mas voltará no fim do milênio, Sua volta foi profetizada no livro do Calipso. Essa versão nos faz rir e estou certo de que até mesmo os anjos riem diante da inocência e fé da criancinha. Pais, certifiquem-se de estabelecer firmemente o altar da família em sua casa. Realizem diariamente o culto com os filhos. Isso estabelece um padrão que eles levarão consigo ao longo de sua vida. Pais, estendam a mão, peguem a mão de seu filho e se consagrem juntos a Deus no estudo da Bíblia. Falar e Caminhar na Fé Uma pesquisa realizada por uma grande denominação (Freudenberg and Lawrence, 1998, p. 17) e confirmada pelos estudos de Valuegenesis, realizada entre os jovens adventistas, mostra quatro práticas da família que são especialmente importantes para ajudar os jovens a desenvolverem a fé (na infância e na adolescência): 1) falar a respeito da fé com a mãe; 2) falar a respeito da fé com o pai; 3) realizar o culto ou oração em família; e 4) fazer projetos em 12


Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão família para ajudar outras pessoas (Gillespie, V. B, Donahue, M. J., Boyatt, E., e Gane, B., 2004, p. 255-273). A pesquisa é clara a respeito de quatro atividades para que possamos transmitir nossa fé aos nossos filhos. Os comerciais televisivos incentivam os pais a conversarem com os filhos a respeito das drogas e das bebidas alcoólicas. Outros comerciais incentivam os pais e os filhos a conversarem a respeito do serviço militar. Os pais são incentivados a conversarem com os filhos a respeito do sexo. Então, por que não falar a respeito do tema mais importante na vida – sua salvação? Foi isso o que Moisés disse quando instruiu os israelitas: Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. (Dt 6:6-7, itálico acrescentado). Creio que centenas de crianças estão dizendo hoje: “Ah se alguém me levasse a Cristo!” Um pastor estava conversando com os pais a respeito da importância de pegar os filhos pela mão e levá-los a Cristo. Enquanto ele falava, uma garotinha, de três ou quatro anos, saltou do colo da mãe e levantando a mão disse: “Você poderia, por favor, me levar a Jesus, mamãe?” A menina queria que a mãe a levasse de uma vez. Creio que muitas crianças insistiriam com as mesmas palavras: “Você poderia, por favor, levar-me a Jesus?” Prezados pais, estendam a mão e peguem a mão de seu filho e então se consagrem a Deus enquanto falam de sua fé e a vivem! Andem de mãos dadas em direção a Jesus. Materiais Adicionais/Opcionais que Podem Ser Incorporados: Textos Bíblicos Gênesis 14:22 — Abraão Salmo 16:8, 11 — O dom da coragem Salmo 18:11 — O dom da alegria Salmo 18:35 — O dom da salvação “me susteve” Salmo 31:5 — O dom da redenção “nas tuas mãos, entrego o meu espírito” (Sl 44:2, 3) Salmo 32:4 — O dom do arrependimento (Sl 38:2) Salmo 37:24 — Ele nos levanta – música: He raised me up (Ele me levantou) Mateus 14:30, 31 — Pedro (afundando) — ajuda na tribulação Espírito de Profecia

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Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão Em vossos negócios, nas amizades das horas de lazer, e no casamento, que todas as relações sociais que tiverdes sejam empreendidas com fervorosa e humilde oração. Mostrareis assim que honrais a Deus e Deus vos honrará a vós. Orai quando estiverdes abatidos. Em ocasiões de desânimo, nada digais aos outros; não espalheis sombra no caminho do próximo; mas contai tudo a Jesus. Levantai as mãos em demanda de auxílio. Em vossa fraqueza apegai-vos à força infinita. Suplicai humildade, sabedoria, coragem, aumento de fé, para que possais ver luz na luz de Deus e rejubilar no Seu amor. (A Ciência do Bom Viver, p. 513) A cruz fala de vida, e não de morte, àquele que crê em Jesus. Dai as boas-vindas aos preciosos raios doadores de vida que resplandecem da cruz do Calvário. Estendei as mãos em busca da bênção, crede na bênção. [...] (Nos Lugares Celestiais, MM 1968, p. 52) Se assumir o trabalho seriamente e, sem dar qualquer desculpa para o pecado, condenar o pecado na carne e com fé e esperança buscar graça divina e discernimento correto, pode vencer aquelas deficiências em seu caráter que o desqualificam para trabalhar na causa de Deus. Durante muitos anos você não tem progredido nem melhorado. Hoje está mais longe da norma da perfeição cristã, de possuir as qualificações que devem ser achadas no ministro do evangelho, do que estava uns poucos meses depois de ter recebido a verdade. (Testemunhos para a igreja, v. 3, p. 465) Esforcem-se por agarrar-Lhe a mão, a fim de que esse contato os eletrize, carregandoos das suaves propriedades de Seu incomparável caráter. Vocês podem abrir o coração ao Seu amor, e deixar que Seu poder os transforme e Sua graça seja sua força. Então, exercerão poderosa influência para o bem. Sua força moral estará à altura da mais severa prova de caráter. Pura e santificada será a sua integridade. “Então, romperá a tua luz como a alva.” Isaías 58:8. (Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 63) Expandi-vos mais e mais para cima, apoderando-vos de um aspecto da fé após o outro. Andai e agi com amor a Deus e aos pobres opressos, e o Senhor será vosso Auxiliador. (Para Conhecê-Lo, MM 1965, p. 328) Podemos volver-nos a Jesus Cristo que é nosso Advogado nas cortes celestiais. Necessitamos de um amigo no tribunal. Temos pecado, sido desobedientes, sido transgressores, e é da maior importância para nós que tenhamos um Amigo no tribunal para pleitear nossos casos perante o Pai. Ele diz: "Eu, quando for levantado da Terra, atrairei todos a Mim mesmo." João 12:32. Bem, quererão todos ser atraídos? Cristo atrai, mas eles serão sensíveis à atração? Virão? O convite aqui em Apocalipse é este: "O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida." Apoc. 22:17. (Este Dia com Deus, MM 1980, p. 221)

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Sermão Sobre Paternidade — Agarra a Minha Mão Não pedimos o suficiente das boas coisas que Deus prometeu. Se nos expandíssemos mais para o alto e esperássemos mais, nossas petições revelariam a vivificadora influência que advém a toda alma que pede com a plena expectativa de ser ouvida e atendida. O Senhor não é glorificado pelas monótonas súplicas que demonstram nada ser esperado. Ele deseja que todo aquele que crê se achegue junto ao trono da graça com fervor e confiança. (E Recebereis Poder, MM 1999, p. 284) História para as Crianças: “Pegando o Presente” Use a história para as crianças “Pegando o Presente” incluída neste Manual. Hinos para o Culto da Família Há muitos hinos lindos que podem ser usados no culto da família. Referências Freudenberg, B. e Lawrence, R. (1998). The family friendly church. Loveland, CO: Group Publishing. Gillespie, V. B., Donahue, M. J., Boyatt, E. e Gane, B. (2004). Valuegenesis – ten years later: A study of two generations. Riverside, CA: Hancock Center Publication. Claudio Consuegra, DMin (c), e Pamela Consuegra, PhD (c), são diretores do Departamento do Ministério da Família da Divisão Norte-Americana.

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Sermão Sobre Intimidade na Família — A Graça no Jardim

A Graça no Jardim Por John S. Nixon “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2:7). Foi o sexto dia da primeira semana do mundo e Deus estava por concluir Sua obra. Ele tinha uma ou duas coisas mais para fazer e deixou o melhor para o final. O palco foi montado para o ato coroador da criação. Santos anjos observavam maravilhados desde o primeiro dia quando o grande Deus do Céu parou no meio do nada e disse para o nada: “Haja luz; e houve luz” (Gn 1:3). O salmista diz: “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles. [...] Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33:6, 9). Porém, agora, o Criador emprega um método diferente. Deus não fala desta vez. Antes, Deus Se ajoelha e apanha um punhado de terra com as mãos e começa a modelar o homem. Ele esculpe e contorna; dá forma e modela; dá forma e molda. Seus braços abraçam um imenso tronco. Seus dedos se movem em um diminuto vaso capilar. O gênio criativo forma um organismo glorioso com sistemas interligados – endócrino, muscular, esquelético, neurológico, pulmonar, linfático, cardiovascular. “[...] por modo assombrosamente maravilhoso me formaste” (Sl 139:14)! Coroando tudo isso, Deus cria o cérebro, coberto por uma camada retorcida de massa cinzenta. Aqui residirá a sede da inteligência, o centro dos poderes da razão e do entendimento, da criatividade e da linguagem. Então, com o trabalho concluído e tudo no lugar, o Grande Criador Eterno, faz uma pausa e respira profundamente. Curvase ainda mais agora, colocando Seu rosto perto do chão e sopra nas narinas do corpo de terra. Então, o peito se expande e os pulmões inflam, os nervos começam a funcionar e o coração a bater, o sangue passa a circular, as células são ativadas, o pó se torna carne, o cérebro se torna mente, e o homem passa a ser alma vivente. E a pergunta cosmológica é respondida mesmo antes de iniciarmos nossa investigação. Não é pelo racional que a verdade da Criação é conhecida. Não é uma conclusão científica. A ciência não pode substituir Deus, visto que ela não se criou por si mesma. É erro e confusão de ordem fazer do original derivativo o derivativo Original (Malik, 1982, p. 34). A ciência é nosso guia nas coisas como são, mas não pode responder pelas coisas como elas são. Ninguém tem o direito de ser dogmático a respeito do que não pode ser conhecido, exceto pela revelação divina (Chambers, 2000, p. 80). E é pela revelação, não pela razão, que conhecemos o que a Bíblia nunca tenta provar: que o mundo foi criado em seis dias literais, com manhãs e tardes, nos quais Deus não dependeu de matéria preexistente. É uma verdade incompatível com o método científico. Não é teoria; é uma crença, é uma confissão. “Pela fé, entendemos que foi 16


Sermão Sobre Intimidade na Família — A Graça no Jardim o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11:3). “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl 19:1). Este é o mundo de nosso Pai, e na Criação como na redenção é a Sua obra concluída. Deus não permitiu que a Criação fosse concluída por um processo natural assim como não deixou a redenção para ser concluída pelos religiosos. Quando a expiação foi concluída no sexto dia, “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” (Gn 1:31). Da terra ao céu, dos animais aos seres humanos, dos mares aos mares brilhantes, Deus criou tudo. Este mundo pertence ao nosso Pai! Este, então, é um início glorioso da família humana, saindo das mãos de Deus, cheia de promessas e de potencial. A graça salvadora já fora provida, não era escassa. O perdão ainda não surgira, pois não havia o que ser perdoado, mas a fé tinha de ser provada. Curiosidade Fatal “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). A queda de Eva teve início quando ela decidiu realizar sua própria investigação. Esse foi o primeiro afastamento da verdade total na Palavra de Deus. Deus nunca disse que o fruto da árvore não era bom como alimento. Apenas disse que eles não deviam comer dele. Até mesmo fez a advertência quanto às consequências: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17). O que Deus deixou de dizer foi a razão para Sua ordem. Ele disse “o que”, mas não “o por quê”, e essa foi uma prova da fé. A informação omitida se tornou a semente da tentação engendrada pela serpente para apelar à vaidade humana. Eva teve de decidir, diante do desafio da serpente e da ordem inexplicável de Deus, em quem iria crer. Ela podia tomar Deus por Sua palavra e Lhe obedecer ou podia duvidar da veracidade divina e desobedecer. Mas ela devia escolher um ou outro. A natureza do pecado é mais profunda do que imaginamos. Não começa com a ação; começa com o pensamento. Primeiro, o pecado aparece no nível subconsciente, onde tomamos as decisões, mesmo antes de agirmos. No momento em que decidimos tomar a questão em nossas mãos, exercer a nossa vontade como bem desejamos, nesse exato momento deixamos de exercer a fé em Deus. A escolha é a soberania humana que Deus nunca tirará, mas há duas formas pelas quais podemos usá-las: honrar a Deus ou a nós mesmos; obedecer aos Seus amorosos mandamentos ou seguir os nossos próprios desejos. Em outras palavras, pela graça de Deus, temos a liberdade de 17


Sermão Sobre Intimidade na Família — A Graça no Jardim desistir de nossa liberdade devido ao amor de Deus. E, através dessa entrega, uma nova liberdade é encontrada, a liberdade de fazer a vontade de Deus em cada situação. Manifestação do Sobrenatural Jesus Cristo é a única forma de se livrar da armadilha do pecado; e Ele, também, faz Sua manifestação no princípio. Antes de o anjo afastá-los da árvore da vida, Adão e Eva receberam uma promessa que pegou Satanás de surpresa. Virando-Se para a serpente, o Senhor Deus disse: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3:15) Satanás não compreendeu completamente, mas sabia que era uma ameaça ao seu reino. Ferir a cabeça da serpente é matá-la. Deus estava profetizando o fim do reino de Satanás, e o Agente dessa morte seria a semente da mulher. Aqui está a estratégia com a qual Satanás nunca sonhou; Deus estava preparado para ir muito além do que foi possível ao inimigo imaginar. No mesmo lugar onde os seres humanos estavam em sua pior situação, Deus estava em Sua melhor, revelando a profundidade do amor que está além do entendimento. Gênesis 3 encerra com uma cerimônia de significado eterno na qual Deus provê roupas para o homem e a mulher. “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gn 3:21). Note: vestimentas de pele, não de lã. Não se tratou de tosquiar um animal, mas sim de levar uma criatura à morte. É significativo que o ato da redenção ocorreu antes que o homem e a mulher fossem impedidos de permanecer no Éden a fim de que soubessem que a expulsão do jardim não significava o afastamento de Deus (Tonstad, 2009, p. 58). Eles foram separados da árvore da vida, não do Criador. Então apareceu, aparentemente do nada, algo para o qual o vocabulário humano teve de criar uma nova palavra. Ele opera mediante leis diferentes das leis da natureza. Tudo mais na ordem criada segue as leis da causa e efeito — o sol o aquece; a água o deixa molhado; o vento sopra e as árvores se inclinam; as árvores crescem e trazem a sombra — tudo fixo, tudo previsível. Mas, subitamente, ocorreu um novo princípio na vida. Acima das leis naturais da existência, algo sobrenatural foi visto. Não é a bondade – a benevolência de Deus aparece por todo o universo. Não é a bondade — a bondade e o favor de Deus estão em cada sistema solar. Trata-se de outra coisa. É a bondade imerecida; é o favor injustificado; a bênção onde deveria haver condenação; o perdão onde deveria haver juízo. Quando o homem e a mulher deixaram a árvore da vida, para nunca mais provar de seu fruto, estavam usando as roupas providas por Deus para eles com sangue, como um voto de que um dia comeriam novamente da árvore da vida. 18


Sermão Sobre Intimidade na Família — A Graça no Jardim

Quando estavam diante de Deus, depois do pecado, o homem e a mulher já estavam vestidos com as roupas que haviam feito, mas isso não era suficiente. Não podemos salvar a nós mesmos ou fazer qualquer contribuição em nosso favor. Assim, Deus fez as novas vestimentas, conforme Sua escolha, e fez isso ao derramar o sangue. Pois “sem derramamento de sangue não há perdão” do pecado (Hb 9:22, NVI). Devido à intervenção divina, o efeito do pecado não mais é a morte do pecador. Antes, mediante a operação dessa novidade que exigiu uma nova palavra, o pecador escapa do efeito que deveria naturalmente seguir a causa e herda um novo resultado. Essa coisa é chamada de graça. Não foi uma providência de última hora, já havia sido provida. Assim que ocorreu o pecado, já havia um Salvador. Desta vez, porém, o Senhor Deus não falou. Em vez disso, Ele Se inclinou, pegou um punhado de terra e preparou um corpo pelo qual Ele ingressaria na humanidade pelo milagre da encarnação (Hb 10:5). Foi um ato divino de infinita condescendência, decorrente do amor eterno. O que faríamos sem a graça de Deus? Havia duas árvores plantadas no meio do Jardim – a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Mas, no momento da queda da humanidade, Deus planejou uma terceira árvore. Essa é a árvore que resgata da destruição eterna todos os que nela creem. Jesus morreu nessa terceira árvore, e a vitória que conquistou se torna nossa. Mediante Seu sacrifício, escapamos da condenação do pecado. O alvo da redenção sempre foi que pudéssemos herdar um corpo incorruptível onde não há morte, mas não por nossas realizações. A redenção ocorre somente como uma dádiva gratuita da graça pela qual a justiça de Cristo nos é concedida. O próprio Jesus está conosco, mediante Seu Espírito, e nos tornamos mais que conquistadores através dEle. “[...] Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1:27). Que alcancemos Deus mediante o poder e a graça a cada dia. Que ao assim agirmos, experimentemos nova esperança ao aceitarmos o dom da salvação de Deus. Referências Chambers, O. (2000). “Baffled to Fight Better” em The Complete Works of Oswald Chambers. Grand Rapids, MI: Discovery House. Malik, C. (1982). A Christian Critique of the University. Waterloo, Ontario: North Waterloo Academic Press. Tonstad, S. (2009). The Lost Meaning of the Seventh Day. Berrien Springs, MI: Andrew University Press. 19


Sermão Sobre Intimidade na Família — A Graça no Jardim

Este sermão foi pregado pela primeira vez como um devocional, no dia 24 de junho de 2010, na 59ª Assembleia da Associação Geral, em Atlanta, Georgia, e publicado no dia 25 de junho de 2010, na Adventist Review. Usado mediante permissão. John S. Nixon, DMin, é professor na Faculdade de Religião da Southern Adventist University em Collegedale, Tennessee, USA.

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Leitura Responsiva: Reconsagrando-­‐se Como Família da Igreja

Leitura Responsiva Reconsagrando-se Como Família da Igreja Por Kathleen Sowards Dirigente:

“Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.” Mateus 18:2, 3

Congregação:

“[...] mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:13, 14

Dirigente:

“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.” Isaías 40:26

Congregação:

“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” Isaías 55:6, 7

Dirigente:

“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” 1 João 2:1

Congregação:

“Ouve-me as vozes súplices, quando a ti clamar por socorro, quando erguer as mãos para o teu santuário.” Salmo 28:2

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Leitura Responsiva: Reconsagrando-­‐se Como Família da Igreja

Congregação:

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Filipenses 4:7

Dirigente:

“Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.” 1 Pedro 4:7-9

Congregação:

“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” 1 João 3:17-18

Dirigente:

“Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda.” 1 João 2:28

Congregação:

“Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Lucas 21:27, 28

Kathleen Sowards é a assistente editorial do Departamento do Ministério da Família da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, MD.

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Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento

Minisseminários Reavivamento e Reforma no Casamento Por Pedro Iglesias

REAVIVAMENTO eREFORMA noCasamento

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Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento Slide 1

Slide 2

Reavivamento e Reforma no Casamento

REAVIVAMENTO eREFORMA noCasamento

Introdução:

Introdução

Quando eu era pequeno, costumava sair com meus amigos da vizinhança para o campo para caçar passarinhos. Quando saíamos armados com estilingues, os passarinhos estavam em perigo. Costumávamos fazer isso por negócios e por prazer. Quando era por negócios, tentávamos não ferir os muitos pássaros. Era importante para os pássaros cair no chão vivos. Era difícil estimar a força de modo a não matar o pássaro. Quando encontrávamos o pássaro quase morto, corríamos e o levantávamos e usávamos um método muito popular para reanimar o pássaro. O pássaro seria colocado debaixo de um balde, então nós batíamos de leve nele para produzir ruído. Depois disso, nós olharíamos embaixo do balde para ver como o nosso “paciente” estava passando. Se o pássaro não reagisse, nós repetíamos o mesmo processo até que funcionasse. Este processo era bem sucedido na maioria das vezes. Não havia explicação científica para isso. Contudo, era uma ótima forma de levantar o “morto”. Para assegurar-se de que os pássaros daqueles dias tivessem boa sorte comigo, pois eu não tinha boa pontaria. Não somente os pássaros necessitam 24


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento ser reavivados quando estão morrendo. Como cristãos, falamos sobre a necessidade de reavivamento espiritual. Pássaros, cristãos e casamentos precisam de reavivamento. A Igreja Adventista começou um novo programa; o reavivamento e a reforma de cada membro da igreja. O convite para o reavivamento afeta a integridade da vida humana. A vida de casado não escapa desta realidade. O objetivo deste seminário é convidar os participantes a se unirem ao programa de reavivamento da igreja e estender os benefícios aos seus respectivos casamentos.

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O reavivamento é uma necessidade. Durante a apostasia do reino de Judá, o Profeta Habacuque profetizou. Nos anos 612 a 586 a.C., os últimos quatro reis de Judá haviam sido maus. Seus reinos foram caracterizados por esquecimento e rejeição de Deus. Os tempos estavam cheios de anarquia, imoralidade, perseguição e violência. A Babilônia estava se tornando um poder ameaçador e Judá cairia sob seu jugo opressivo. O profeta não entendia por que Deus não intervinha. Logo ele percebeu que era melhor sempre depender de Deus, que está no controle e conduz o destino de Seu povo.

O Reavivamento é uma Necessidade

No meio deste estado de coisas, Habacuque orou a Deus: “Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia” 25


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento (Habacuque 3:2). Devemos pedir a Deus para fazer a obra necessária para salvar Seu povo. A palavra reavivar sugere viver novamente, ressuscitar, recuperar, reanimar-se ou despertar. Hoje, como membros do corpo de Cristo, temos que pedir a Deus para nos reavivar para fazer a obra que Ele nos confiou. Esses tempos exigem isso. Ellen White escreveu: “Apesar do generalizado declínio da fé e piedade, há verdadeiros seguidores de Cristo nestas igrejas. Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora a testemunhado desde os tempos apostólicos” (O Grande Conflito, p. 464). É uma promessa encorajadora que confirma a intenção de Deus de prover tal reavivamento que conduza à preparação da colheita final. O conceito de reavivamento deve estar claro. Uma boa explicação é: “Reavivamento significa renovamento da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128).

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Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento Slide 4

Atividade com a Igreja em Geral

Atividade

Peça às pessoas presentes para compartilharem com a pessoa ao lado práticas devocionais que poderiam ajudar a proporcionar um reavivamento na igreja.

Compartilhar com a pessoa ao seu lado práticas devocionais que poderiam ajudar a proporcionar um reavivamento na igreja.

Compartilhe as respostas com todos. Escreva uma lista das respostas que os grupos apresentarem. 1.______________________________ _______________________________ 2.______________________________ _______________________________ 3.______________________________ _______________________________ Slide 5

O Reavivamento deve começar em casa. Buscar reavivamento espiritual entre os membros da igreja não tem que ser um assunto individual. A família, uma parte importante da igreja, tem que ser levada em conta. A mensagem do profeta Malaquias promete uma reforma nos relacionamentos familiares antes da volta de Cristo:

O Reavivalmento Começa em Casa

“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR; e Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição” (Malaquias 4:5, 6) Ellen White ofereceu: “O grande movimento reformatório deve começar no lar” (Filhos e Filhas de Deus, p. 43). Para que esta reforma aconteça, é ób27


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento vio que precisaremos de um reavivamento. Slide 6

Atividade da Família Trabalhem juntos nas seguintes atividades: •

Escrevam uma lista de atividades espirituais que vocês não praticam mais juntos.

Escolham uma atividade abandonada e tomem a decisão de restaráu-­‐la.

Compartilhem suas ideias com os outros.

Atividades para Famílias • No início do século, Ellen White exorta a igreja a ir de casa em casa, orar e dar estudos bíblicos. O convite a aceitar a mensagem deveria ser dado a cada família. Leia o seguinte comentário: “Muitos indivíduos podem estar trabalhando em vilas e cidades, visitando de casa em casa, tornando-se familiarizados com as famílias, entrando em sua vida social, jantando em suas mesas, entrando na conversação ao pé de suas fogueiras, deixando cair a preciosa semente da verdade em toda a linha” (Healthful Living, 1897, p. 274 – tradução nossa).

• Peça a cada família para trabalhar em conjunto nas seguintes atividades:

o Escrever uma lista de atividades

espirituais que vocês não praticam mais juntos, como o culto familiar.

o Escolher uma atividade abandonada e tomar a decisão de restaurá-la.

• Compartilhem suas ideias com outros.

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Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento Slide 7

O Casamento Reavivado O Reavivamento é uma questão pessoal. “Temos esperança de ver toda a igreja reavivada? Tal tempo nunca há de vir. Há na igreja pessoas não convertidas, e que não se unirão em fervorosa, prevalecente oração. Precisamos entrar na obra individualmente” (Eventos Finais, p. 195).

O Casamento Reavivado

Embora o reavivamento seja pessoal, os casais casados devem se unir na procura de tal experiência. Os cônjuges precisam fazer desta ideia uma prioridade como casal. Slide 8

Ideias para ter um casamento ligado ao Céu

Plano de Oração do Casal • Orar juntos.

Oração

• Ter uma lista com pedidos especiais de oração.

Ellen White declara:

• Fazer das necessidades espirituais uma parte essencial de cada dia.

A afeição não pode ser perdurável, mesmo no círculo do lar, a menos que haja uma conformidade da vontade e disposição com a vontade de Deus. Todas as faculdades e paixões devem ser postas em harmonia com os atributos de Jesus Cristo. Se pai e mãe unem seus interesses no amor e temor de Deus a fim de lograrem autoridade no lar, verão a necessidade de muita oração e muita sóbria reflexão. E ao buscarem a Deus, seus olhos serão abertos para verem os mensageiros celestiais presentes a fim de protegêlos em resposta à oração da fé. Eles vencerão as fraquezas do caráter e prosseguirão para a perfeição” (O Lar Adventista, p. 315, 316)

• Orar por outros casais casados.

• Convidar outros casais para sessões de oração.

Bênçãos foram prometidas a maridos e 29


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento mulheres que procuram inspiração em Cristo e usam a oração como uma ferramenta. Desenvolvam um plano de oração juntos como casal. Por exemplo:

• Orem juntos. • Tenham uma lista de pedidos especiais de oração.

• Façam das necessidades espirituais uma parte essencial de cada dia.

• Orem por outros casais casados. • Convidem outros casais para sessões de oração. Slide 9

Plano de Estudo da Bíblia do Casal/Família

Estudando a Bíblia. Atividade com a Família da Igreja

• Leiam a Bíblia juntos. • Estudem juntos o que a Bíblia diz sobre o casamento. • Estudem a Bíblia com um casal casado não adventista. • Leiam juntos os livros do Espírito de Profecia: O Grande Conflito, O Lar Adventista, Caminho a Cristo.

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Pergunte: Por que o estudo da Palavra de Deus contribui para o reavivamento? Os casais devem desenvolver um plano de estudo da Bíblia juntos. •

Ler a Bíblia inteira juntos em um ano.

Estudar juntos o que a Bíblia tem a dizer sobre o casamento.

Estudar a Bíblia com um casal casado não-membro.

Ler juntos qualquer livro do Espírito de Profecia, como: O Lar Adventista, Orientação da Criança, ou Caminho a Cristo.

Comprar um livro do Espírito de Profecia e dá-lo de presente a


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento um casal casado. Pedir ajuda ao Espírito Santo. Para obter reavivamento, precisamos de muito poder. Um reavivamento do Espírito Santo não pode ser realizado apenas exercitando a vontade humana. O reavivamento requer um poder superior ao nosso. Precisamos entender que esse poder está à nossa disposição se o pedirmos. “A descida do Espírito Santo sobre a igreja é olhada como estando no futuro; é, porém, o privilégio da igreja tê-la agora. Buscai-a, orai por ela, crede nela. Precisamos tê-la, e o Céu espera para concedê-la” (Evangelismo, p. 701). Meditar na vida de Cristo. Uma citação bem conhecida inspirada por Deus nos convida a refletir sobre Jesus, Sua vida e obra enquanto Ele estava na Terra. “Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação” (O Desejado de Todas as Nações, p. 83). Meditar na vida de Jesus nos ligará com o Céu e reavivará nosso amor para com Deus. Os cônjuges devem se unir e estudar um plano para meditar na vida de Cristo. 31


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento

Cada dia ler um ou dois capítulos dos Evangelhos.

Ler juntos O Desejado de Todas as Nações ou Parábolas de Jesus.

Falar sobre as bênçãos que vocês têm recebido através de sua experiência com Jesus Cristo.

Se ambos, marido e mulher, se unirem com humildade e determinação para se ligarem com Deus; se orarem constantemente; se estudarem as Palavras de Deus metodicamente; se pedirem a unção diária do Espírito Santo; e se meditarem na vida de Jesus e fizerem disso um hábito; a promessa de reavivamento será cumprida em suas vidas. Slide 10

Casamentos reavivados produzem casamentos reformados. Casamentos Reavivados Produzem Casamentos Reformados

Casamentos reavivados experimentam uma mudança que é enriquecedora para o casamento. Certamente, cada cônjuge necessitará colocar sua vontade nas mãos de Deus e obedecer aos mandamentos de Deus. Neste ponto, é uma boa ideia reler a definição de reavivamento: “Reavivamento significa renovamento da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128). Experimentar o reavivamento produz uma reforma no indivíduo, e em seu casamento. Ambos são fortemente combinados. Ellen White declara: “Reavivamento e reforma devem efetu32


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento ar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128). Mas o que significa a palavra reforma significa? Reforma significa reorganização, uma mudança de ideias, teorias, hábitos e práticas. A reforma não produzirá bom fruto a menos que esteja relacionada com ser reavivado pelo Espírito. Em vários momentos durante o casamento, a vida vai ficar desorganizada. A mudança nas fases da vida conjugal torna necessário estar constantemente reorganizando. Atividade com Todos Distribua papel para todos os presentes e peça-lhes para escreverem mudanças que devem ocorrer em suas vidas como resultado do reavivamento. Você deve ter todas as citações do Espírito de Profecia acima impressas e prontas para distribuir. Mudança de ideias _______________________________ _______________________________ Mudança de teorias _______________________________ _______________________________ Mudança de hábitos _______________________________ _______________________________ Mudança nas práticas _______________________________ _______________________________ Atividade para Casais/Atividade com Casais • Peça aos casais casados para 33


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento trabalharem com seus respectivos cônjuges e discutirem que mudanças precisam acontecer em seus respectivos casamentos. •

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Quando terminar, peça a cada casal casado e a cada indivíduo presente para orar e pedir a Deus para ajudá-los com qualquer mudança que necessite ocorrer em suas vidas. A mudança não é fácil.

Compreendendo a Mudança • A mudança não é fácil. • Afirme e apoie a mudança em seu cônjuge. • Lembre-­‐se que a mudança é resultado de nossa ligação com Deus.

A mudança não é fácil. Muitas das mudanças discutidas e escritas acima têm a ver com hábitos e práticas que ajudam a formar bons caracteres. Pensar sobre a necessidade de mudar pode desencorajar muitos. Porém, Ellen White nos lembra: “Cristo, porém, não nos deu garantia alguma de que é fácil alcançar perfeição de caráter. […] O caráter nobre é ganho por esforço individual mediante os méritos e a graça de Cristo” (Refletindo a Cristo, p. 290). É bom enfatizar para experimentar a mudança, precisamos ter esforço individual, assim como a graça capacitadora de Cristo. Afirmar e apoiar a mudança em seu cônjuge. Os cônjuges precisam apoiar-se mutuamente em seus esforços para mudar. É bom ter o apoio da pessoa que amamos. Muitas vezes isso não acontece. Um dos cônjuges pode decidir mudar um hábito e o outro cônjuge pode ou sabotar a iniciativa ou esperar até que haja uma recaída. Então, ele faz declarações como: “Eu sabia que você não seria capaz de fazer isso”.

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Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento

Convidamo-los para apoiar um ao outro em seus esforços para crescer e reformar. O sábio Salomão declara: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante” (Eclesiastes 4:9-10). Lembre-se que a mudança é um resultado de nossa conexão com Deus. Ellen White declara: “Não é o poder humano, mas o divino, que opera a transformação do caráter” (Atos dos Apóstolos, p. 274). Slide 12

CONCLUSÃO Conclusão “Não é o poder humano, mas o divino, que opera a transformação do caráter” (Atos dos Apóstolos, p. 274).

Quando a igreja insta o reavivamento para cada membro, os cônjuges precisam apoiar uns aos outros de modo que nenhum membro ou casal perca as bênçãos. Quando isso acontece, não só a igreja será reformada, mas os casamentos na igreja também serão o recipiente da reforma.

Referências White, E. G. (1911). Atos dos Apóstolos. Boise, ID: Pacific Press Publishing Association. White, E. G. (1954). Orientação da criança. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. White, E. G. (1941). Parábolas de Jesus. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. 35


Minisseminário: Reavivamento e Reforma no Casamento

White, E. G. (1897). Healthful living. Battle Creek, MI: Medical Missionary Board. White, E. G. (1986). Mensagens Escolhidas, v. 1. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. White, E. G. (1902, February). The need of a revival and a reformation. The Advent Review and Sabbath Herald, 79 (8), p. 1. Compiled in Selected messages, book 1. (1986). Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. White, E. G. (1895, March). Recount God’s dealings. The Advent Review and Sabbath Herald, 72 (12) p. 2. Complied in Evangelism. (1946). Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. White, E. G. (1956). O Lar Adventista. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. White, E. G. (1940). O Desejado de Todas as Nações. Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association. White, E. G. (1888). O grande conflito: Entre Cristo e Satanás. Boise, ID: Pacific Press Publishing Association.

Pedro Iglesias, Mestre em Ciências Humanas, é o Diretor de Família da Divisão Interamericana.

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Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado Por Don MacLafferty

Discipulando Famílias para Cristo

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Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

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Discipulando Famílias para Cristo 50 Minutos

Discipulando Famílias para Cristo

POR QUÊ – 5 minutos

Atividade

Atividade: Cada pessoa desenha o contorno de seu pé num pedaço de papel. Marque o contorno do pé com o nome de um lugar favorito aonde você levou um membro da família.

Formar equipes de dois. Compartilhar um lugar favorito ao qual você tenha levado um membro da família.

Todos se dividem em pares por dois minutos e compartilham por que seu lugar favorito era especial. • Diga: “Assim como cada um de nós tem lugares especiais, onde os nossos pés nos levaram, Jesus tem um lugar especial aonde Ele quer nos levar – o Céu. Nossa jornada ao longo do caminho é nossa aventura pessoal de discipulado”.

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Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

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Pergunte aos participantes se eles podem adivinhar o que o número representa. Uma pesquisa atual do Value Genesis e do Dr. Roger Dudley (Why Our Teenagers Leave the Church – Por que os nossos adolescentes deixam a igreja) revela que a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte está perdendo mais de 50% dos nossos jovens adventistas até eles atingirem seus 20 anos. (Dê estatísticas do seu próprio país/área do mundo se você as tiver).

Por que precisamos fazer do discipulado dos nossos filhos uma alta priorirdade AGORA?

36 / 52

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O QUE & COMO – 35 minutos

Por que precisamos fazer do discipulado de nossos filhos uma alta prioridade AGORA?

51% +

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36 é a idade média da população dos Estados Unidos. 52 é a idade media da população da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte (Innovation, 2006).

De acordo com a pesquisa de George Barna, a janela “mágica” para decisões seguras por Jesus Cristo é do nascimento aos treze anos de idade. Considerando toda a extensão de vida de uma pessoa, ela é mais aberta a aceitar Jesus no transcurso deste breve período de vida. (Barna, 2003, p. 18, 24, 47).

Por que precisamos fazer do discipulado de nossos filhos uma alta prioridade AGORA?

0-13

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Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

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Muitas vezes, está faltando para os nossos filhos:

• um relacionamento pessoal com Je-

O que está faltando?

sus Cristo • a certeza da salvação • tempo diário a sós com Deus • uma base bíblica para a sua fé • a alegria de usar seus dons em adoração, ministério e missão • a alegria de discipular seus amigos para Jesus

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Deus revelou Seus sonhos para as nossas famílias em Sua Palavra. Deus tem sonhos para Suas famílias!

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Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

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Quais são os sonhos de Deus para as famílias? Atos 2:17

“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos.

Convide os participantes para lerem Atos 2:17 em uníssono. Saliente que Pedro está citando Joel 2. Pergunte: “Qual é o sonho de Deus para as famílias?”

• Cheios do Espírito Santo • Profetizarem • Os jovens terem visões e os velhos terem sonhos

• É tempo para nós experimentarmos essas coisas juntos

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Quais são os sonhos de Deus para as famílias?

Convidar os participantes a Malaquias 4:5, 6 em uníssono.

lerem

Malaquias 4:5,6 “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias […] E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais [...]”

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Pergunte: “Qual é o sonho de Deus para as famílias?” • pais e mães cujos corações são atraídos para seus filhos • os corações dos filhos são atraídos aos seus pais

Contar resumidamente a história do pastor Don MacLafferty’s: Em 1999, Don não estava investindo tempo individualmente com seus filhos. Sua vida estava focada no que Deus estava fazendo na igreja em vez de no que Deus estava anelando fazer em seu lar.

A Família MacLafferty

• Jovem pastor em projeto de con-

strução de igreja. • Noite de inverno – chegou a casa para o jantar, em seguida saiu para a reunião da comissão da construção. • Disse: “Tchau!” – Julie e Jason (idades 3 e 7) gritaram: “Pai, fique em casa conosco”. • “Não posso ficar. Eu fiz uma promes41


Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

sa. Tenho que ir.” • Eles se agarraram ao pescoço de Don, chorando: “Papai, você nunca brinca conosco”. • Don soltou os dedinhos dos filhos do seu pescoço, disse adeus e saiu. • Quando ele estava atravessando a rua da igreja, Deus Se comunicou com ele. • Ficou em pé no meio da rua, olhando para frente e para trás da igreja iluminada para sua casa. • Deus disse: “Quando eu vier, não vou lhe perguntar sobre a nova igreja que você construiu. Não vou lhe perguntar quantos membros se uniram à sua igreja. Vou lhe perguntar: ‘Onde estão a Julie e o Jason?’” • Deus intimou o coração do Papai de volta aos seus filhos. • Esta experiência enviou Don em uma jornada para buscar a vontade de Deus. • Don descobriu os sonhos de Deus para seus próprios filhos e família. • A visão do programa Crianças no Discipulado estava clara para ele – a necessidade de chamar os corações dos pais de volta aos seus filhos – a necessidade de equipar os pais para serem os mentores de seus próprios filhos para cumprirem os sonhos de Deus para eles. Em 2002, Deus moveu o coração do Pastor Don para lançar o ministério Kids in Discipleship (Crianças no Discipulado). Considere colocar uma foto da sua própria Visão K.I.D. personalizada no que se refere a você e seus filhos.

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Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

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Quais são os sonhos de Deus para as famílias? Deuteronômio 6:4-­‐7 Ouve, ó Israel; o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado emtua casa e andando pelo caminho, ao deitar-­‐te e ao levantar-­‐te.

Convide um voluntário para ler Deuteronômio 6:4-7. Pergunte: “Qual é o sonho de Deus para as famílias?”

• Os pais amarem ao Senhor com todo o seu coração.

• Os filhos serem orientados por seus

pais para amarem ao Senhor com todo o seu coração e obedecerem aos mandamentos de Deus.

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Como sabemos que o plano de Deus é de os pais orientarem seus filhos? • O Modelo de Deuteronômio diz: “sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te”.

Quem Deus chamou para serem os PRIMEIROS discipuladores das crianças?

PAIS

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O sonho de Deus é que os nossos filhos, jovens e famílias sejam Seus discípulos capacitados agora, não em algum tempo future. Kids in Discipleship (Crianças no Discipulado) é um ministério oferecido em igrejas locais especialmente projetado para famílias e focado nas crianças.

A Visão K.I.D.: Todas as crianças, jovens e discípulos da família de Jesus Cristo!

Um Ministério K.I.D. local é uma ferramenta para as igrejas se acostumarem a ser intencionais sobre o discipulado. Este ministério numa igreja local equipará os pais a primeiro crescerem como discípulos eles mesmos e então discipularem seus próprios filhos. As 43


Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

famílias crescerão em seu relacionamento com Jesus Cristo e em sua base bíblica no movimento adventista do sétimo dia, e serão capacitadas a participarem em sua igreja local, no culto, no ministério aos outros crentes, e em missão para outros fora da nossa fé.

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Como as igrejas iniciam um ministério K.I.D. para as famílias e crianças de sua congregação?

Como as Igrejas Implementam o K.I.D.?

ORAÇÃO Prepare a Igreja

Equipe os Pais

Discipule the Kids

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• As igrejas começam estabelecendo

um ministério de oração com um coordenador que recruta outros parceiros de oração para buscar a vontade de Deus para as famílias e as crianças de sua congregação local. Não podemos superestimar o valor da oração. O Espírito Santo está ansioso para converter os corações dos pais aos filhos e dos filhos aos pais. • Segundo, as equipes da igreja frequentam uma Universidade K.I.D. Elas voltam para casa para preparar sua igreja para receber e apoiar este ministério de discipulado. • O próximo passo é equipar os pais para serem fabricantes de discípulos. Os pais e outros mentores aprendem a ir mais fundo em seu relacionamento com Jesus em sua própria experiência de discipulado. Então eles aprendem a como ser intencionais ao orientar seus filhos. • Por último, as crianças (juntamente


Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

com seus pais/mentores) são discipuladas para Jesus. Elas crescem num relacionamento mais profundo com Jesus. Elas aprendem a ter seu próprio tempo sozinhas com Deus. Elas aprendem as verdades de Jesus como encontradas em Sua Palavra. Elas aprendem a como compartilhar Jesus com os outros. Slide 15

Compartilhe a visão bíblica para discipular as crianças, jovens e famílias – durante um sermão de sábado. (Sintase livre para usar esse Power Point.)

ORAÇÃO

Prepare a Igreja

1. Compartilhe a Visão Bíblica. 2. Pregue uma série de sermões.

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Pegadas para Pais & Mentores é um currículo de pequenos grupos projetado para doze semanas.

ORAÇÃO

Habilite os Pais

Implemente o currículo Pegadas para Pais & Mentores.

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ORAÇÃO Discipule as Crianças

Implemente o currículo Pegadas para Crianças.

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Pegadas para Crianças é uma jornada de discipulado de uso familiar de 24 semanas que usa um currículo de pequenos grupos.


Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

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ORAÇÃO Prepare a Igreja

Habilite os Pais

Discipule as Crianças

Quais são os resultados para pais & mentores?

• Eles redescobrem o chamado de

Jesus para o discipulado. • Eles orientam intencionalmente seus próprios filhos. • Eles não precisam depender de ninguém mais para conectar seus filhos a Jesus. (Conte uma história aqui.)

RESULTADOS!

Quais são os resultados para as famílias?

• As relações familiares são fortalecidas.

• A comunicação spiritual é intensificada e “natural”.

• Eles experimentam juntos um envol-

vimento mais profundo na vida da igreja na adoração, no ministério e na missão. (Conte uma história aqui.)

Quais são os resultados para as crianças?

• As crianças estabelecem uma ligação

pessoal com Jesus em tempo diário a sós com Ele. • As crianças compreendem a base bíblica para as suas crenças cristãs. • As crianças experimentam a alegria de trazer seus amigos para Jesus. (Conte uma história aqui.) SE – 10 minutos

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Tempo de discussão: As equipes discutem o seguinte:

E se A SUA IGREJA implementasse um Ministério K.I.D.?

• Se uma família em sua igreja pas-

sasse por uma jornada de discipulador transformadora de vida com Jesus, como isso afetaria o lar deles? • Como o ministério K.I.D. poderia 46


Minisseminário: Discipulando Famílias para Cristo: Crianças no Discipulado

afetar a sua igreja? • Como isso pode afetar as vidas espirituais dos membros da igreja? Peça um ou dois comentários. Dê tempo aos participantes para unir/compartilhar suas respostas a essas questões. • Peça comentários e questões. Referências Barna, G. (2003). Transforming Children into Spiritual Champions. Ventura, CA: Regal Books. Center for Creative Ministry. (November, 2006). Innovation, 12 (19). Dudley, R. (1999). Why Our Teenagers Leave the Church. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. Gillespie, V. B., Donahue, M. J., Boyatt, E. and Gane, B. (2004). Valuegenesis (ten years later: A study of two generations).Lincoln, NE: AdventSource.

Don MacLafferty, Mestre em Divindade, é Pastor na Associação Georgia-Cumberland e fundou o ministério Kids In Discipleship (Crianças no Discipulado) em 2002. Para mais informações sobre o Kids In Discipleship (Crianças no Discipulado), escreva para dmac@kidsindiscipleship.org.

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Minisseminário: Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando

Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando Por Willie e Elaine Oliver

Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando

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Minisseminário: Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando

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Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando

Introdução O culto familiar tem sido um ritual ou disciplina espiritual bem estabelecida nos lares cristãos por gerações. Contudo, mais que um ritual, o culto familiar pode proporcionar uma base sólida para conectar as famílias com Deus, criando um vínculo familiar duradouro e deixando um legado espiritual.

Nossas vidas hoje são desafiadas por muitas forças que estão puxando as nossas famílias – essas forças são tão fortes como os ventos de um tornado deixando muitas famílias destruídas ou suas vidas cheias de fragmentos. Essas forças não vêm a nós sem explicação ou mesmo como uma surpresa. Desde o início da história da Terra, Satanás lançou um ataque às principais instituições de Deus — a família e o sábado.

Introdução

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Leia Efésios 6:12 “Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

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“Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).


Minisseminário: Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando

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Pergunte: Quais são alguns ataques à família de Deus hoje?

Quais são alguns dos ataques à família de Deus hoje?

dos

Possíveis respostas da audiência: • Drogas e álcool • Programação questionável da televisão e da internet • Casos extraconjugais • Sexo pré-marital • Divórcio • Negócios • Excesso na alimentação • Etc. Slide 5

Leia Efésios 6:13. Como povo de Deus, devemos decidir ou ser varridos por esses ventos ou construir um abrigo protetor para nossas famílias e dirigir nossas famílias na direção certa para o abrigo. O culto familiar serve como um refúgio poderoso, armadura e proteção para nossas famílias.

“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes” (Efésios 6:13).

A oração e a leitura da Bíblia estão incluídas na armadura: comunicar-se com Deus, falar com Ele e ouvi-Lo através da oração e estudar a Bíblia. O culto familiar proporciona uma forma estruturada para as famílias estudarem a Palavra de Deus, orarem ou se comunicarem com Deus, e terem uma comunhão em conjunto. Cada família cristã tem essa armadura disponível para si.

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Minisseminário: Culto Familiar: Famílias Se Reconsagrando

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Primórdios do Culto Familiar

Primórdios do Culto Familiar Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-­‐se, e ao levantar-­‐te.Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. Deuteronômio 6:4-­‐9

Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Deuteronômio 6:4-9). Essa passagem das Escrituras é chamada de o Shemá (Deuteronômio 6:4-9). Ele está incluído no discurso de despedida de Moisés ao povo judeu. É a primeira oração ensinada a uma criança judia. Muitos judeus ainda recitam o Shemá pelo menos duas vezes ao dia: uma vez de manhã e outra vez à tardinha. O Shemá também é as últimas palavras que um judeu diz antes da morte. Ênfase especial é dada às palavras “O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Os estudiosos judeus sugerem que o Shemá é um testemunho da soberania de Deus. É um juramento de fidelidade ao único Deus e uma declaração de fé. (Parsons, 2010, Hebrews for Christians)

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Os propósitos do Shemá são: • Ensinar nossos filhos sobre Deus. • Unir nossa família. • Pedir proteção para nossas famílias e nossos filhos. • Deixar um legado espiritual.

O propósito do Shemá é: • • •

Ensinar nossos filhos sobre Deus. Unir nossa família. Pedir proteção para nossas famílias e nossos filhos. Deixar um legado espiritual.

O Shemá proporciona uma estrutura maravilhosa para o culto familiar. Ter o culto familiar é como colocar o sangue de Cristo na ombreira da porta sinalizando que sua família pertence a Cristo.

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Por que Ter o Culto Familiar?

Por que Ter o Culto Familiar?

Ellen White incentivou veementemente o culto familiar.

“Pais e mães, por mais prementes que sejam vossos afazeres, não deixeis de reunir vossa família em torno do altar de Deus. Pedi a guarda dos santos anjos em vosso lar. Lembrai-­‐vos de que vossos queridos estão sujeitos a tentações” (A Ciência do Bom Viver, p. 393).

“Pais e mães, por mais prementes que sejam vossos afazeres, não deixeis de reunir vossa família em torno do altar de Deus. Pedi a guarda dos santos anjos em vosso lar. Lembrai-vos de que vossos queridos estão sujeitos a tentações” (A Ciência do Bom Viver, p. 393).

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Culto Familiar nos Tempos Bíblicos

Culto Familiar nos Tempos Bíblicos

• Abraão construía um altar em todo

Abraão construía um altar em todo lugar onde armasse sua tenda. As famílias ofereciam sacrifícios de animais sobre um altar.

lugar onde armasse sua tenda. • As famílias ofereciam sacrifícios de animais sobre um altar.

Nos tempos bíblicos, o altar era feito de doze pedras que representavam as doze tribos de Israel. Um cordeiro era colocado sobre o altar e era morto, representando o Cordeiro de Deus (Jesus) que morreria pela humanidade. Este era um lugar de culto. Era um lugar onde o perdão dos pecados era possível através da substituição de uma vida pelo penitente. Os altares também eram estabelecidos como memoriais, como um ato de celebração. Eles eram temporários e eram constantemente reconstruídos.

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Culto Familiar Hoje • Dedicar nossas famílias manhã e à noite em adoração

Culto Familiar Hoje • Dedicar nossas famílias de manhã e à noite em adoração • Tempo para a família

de

• Tempo para a família O termo altar da família hoje é usado para se referir ao ato de reunir os membros da família para adorar. Como nos tempos bíblicos, o tempo deve ser usado para dar louvores ao Criador e lembrar nossas famílias do amor incondicional de Deus e do grande sacrifício que Ele fez e de que Ele “deu Seu filho unigênito…” (João 3:16), para que nós pudéssemos ter a vida eterna. O culto familiar de hoje serve como um período de comunhão e união entre os membros da família. Deve ser criativo e deve dar a todos os membros a oportunidade de participar desta atividade espiritual. Vamos discutir isso com mais detalhes posteriormente.

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O que é Culto?

O que é Culto? • Adoração • Reconhecer a Deus como Senhor e Salvador • Obediência a Deus • Sacrifício de si mesmo e de seu tempo • Honrar e exaltar a Deus com louvor, ação de graças e humildade • Cantar, orar, ler a Palavra de Deus • Refletir sobre a Palavra de Deus

• • • • •

• •

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Adoração Reconhecer a Deus como Senhor e Salvador Obediência a Deus Sacrifício de si mesmo e de seu tempo Honrar e exaltar a Deus com louvor, ação de graças e humildade Cantar, orar, ler a Palavra de Deus Refletir sobre a Palavra de Deus


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O que é o Culto Familiar?

O que é o Culto Familiar?

É um momento em que uma família: • Expressa amor e louvor a Deus em conjunto • Ora unida o Convida a presença de Deus em suas vidas o Pede a proteção divina o Ora pelas necessidades dos próprios membros da família e de outras pessoas • Estuda a Bíblia o Escutar, ler, memorizar e refletir • Comunhão o Tempo de vínculo da família § Desenvolve o apoio e o relacionamento interpessoal com os outros Quando as famílias devem ter o Culto Familiar?

É um momento em que uma família: • Expressa amor e louvor a Deus em conjunto • Ora unida • Estuda a Bíblia • Se confraterniza

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Culto Familiar... Quando?

• • •

• De manhã e à noite • Sacrifícios devem ser feitos • Faça um planejamento

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De manhã e à noite Sacrifícios devem ser feitos Faça um planejamento


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Leia as citações de Ellen White. “Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum […] Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-­‐se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia findo?” (Orientação da Criança, p. 519).

“Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum […] Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia findo?” (Orientação da Criança, p. 519). Quando ter um culto familiar depende das circunstâncias de cada família. Cada família deve rever os horários da família e determinar um tempo definido para o culto da manhã e/ou da noite. O culto familiar proporciona um fórum para a união familiar; é um momento em que pensamentos, ideias, preocupações e valores espirituais podem ser compartilhados.

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Ideias para o Culto Familiar

Ideias para o Culto Familiar

• • • • •

• Mantenha-­‐o simples. • Torne-­‐o curto e agradável. • Faça-­‐o apropriado para a idade. • Seja criativo. • Use-­‐o como um momento para compartilhar.

Mantenha-o simples. Torne-o curto e agradável. Faça-o apropriado para a idade. Seja criativo. Use-o como um momento para compartilhar.

Há muitas formas de ter o culto familiar — sendo os propósitos principais conectar-se a Deus como uma família e transmitir um legado espiritual. Lembre-se de considerar os estágios de desenvolvimento de cada membro da família e de prover seu culto ao membro mais novo da família. Mesmo se as mensagens são simplificadas, todos 56


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ainda se beneficiam.

No mundo ocupado de hoje, fazer um compromisso para ter o culto familiar pode parecer como uma tremenda tarefa. Contudo, a promessa de sucesso é encontrada em Filipenses 4:13 — “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Confie em Deus e veja-O abençoar sua família além do que você jamais poderia imaginar.

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Atividade: Divida o seu público em grupos de quatro a seis pessoas. Cada grupo deve escolher um líder de grupo/secretário (alguém para anotar as ideias).

Atividade

Dê quinze minutos para cada grupo refletir e registrar ideias criativas para o culto familiar por etapas: • • • • • •

Crianças de um a três anos/préescolares Infância Adolescência Faculdade/jovens adultos Terceira idade Permita que os grupos compartilhem suas ideias.

Referências Gillespie, V. B., Donahue, M. J., Boyatt, E. and Gane, B. (2004). Valuegenesis (ten years later: A study of two generations).Lincoln, NE: AdventSource. Parsons, J. J. (2011). Hebrews for Christians, The shema. Retrieved September 26, 2011 from http://www.hebrew4christians.com/Scripture/Torah/The_Shema/the_shema.html 57


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White, E. G. (1954). Child guidance. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association. White, E. G. (1942). Ministry of healing. Nampa, ID: Pacific Press Publishing Association.

Willie Oliver, PhD, e Elaine Oliver, MA, são diretores do Departamento do Ministério da Família na Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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Histórias para Crianças –

Histórias para as Crianças O Canário Por Lidia Stolyar Recurso visual recomendado: Um canário de brinquedo ou um pássaro amarelo e uma gaiola. Quando Letícia tinha doze anos, ela recebeu um presente. Um canário! Ela ficou muito feliz e passou o dia inteiro ao lado da gaiola ouvindo o canário cantar. Letícia chamou o passarinho de Dick. A menina sentia pena de deixar o canário o tempo todo preso na gaiola e assim permitialhe voar de vez em quando. Porém, certo dia a ave voou pela janela e nunca mais voltou para sua gaiola. Letícia ficou muito triste e continuou procurando por ele. Ela o buscou em todas as partes, mas em vão. Não conseguiu encontrá-lo. Certa manhã, uma vizinha que sabia do desaparecimento do canário chamou Letícia e disse que acreditava saber onde Dick estava. Ela a levou até o poço, então levantaram a tampa e olharam para dentro. Somente se via escuridão e estava muito frio. ― Ouça! ― a vizinha disse. Letícia ficou atenta e ouviu uns piados. ― É o Dick! Ele está aqui! Precisamos resgatá-lo! ― Letícia gritou enquanto corria para chamar seu pai. ― Papai, o Dick está no poço! Ajuda-me a tirá-lo de lá! ― Acho que isso é impossível ― o pai respondeu. ― Não tenho uma escada suficientemente comprida. ― Mas não podemos deixar o Dick lá no poço! Papai, permita-me descer no balde e então poderei pegá-lo! ― Letícia chorou. ― Você não pode entrar no poço, querida. É muito perigoso ― o pai respondeu. ― Mas eu tenho de tentar ― Letícia insistiu. ― A coisa certa a fazer é tentar salvar o Dick. Ela seguiu insistindo até persuadir seu pai. Por fim, ele a acompanhou até o poço. ― Você está segura de que pode fazer isso? ― o pai perguntou. ― Sim, sim! Eu posso. Ouça, o Dick está chamando por mim. 59


Histórias para Crianças –

Letícia entrou no balde. O pai amarrou a corda bem firme ao redor de sua filha e do balde para que ela não caísse e então lentamente baixou a menina no poço. ― Dick! Dick! ― Letícia seguiu chamando. Por fim, viu uma ave empoleirada sobre um tijolo na lateral do poço. Ela estendeu a mão e o agarrou. ― Eu peguei o Dick, papai! Por favor, faça-me subir. Cuidadosamente, com mãos trêmulas, o papai a puxou para a luz do sol. Ele ficou muito admirado com a coragem da menina! Abraçou-a e beijou-a. ― Você ficou com medo? ― o pai perguntou. ― Claro que não, papai! Eu sabia que você estava segurando a corda. ― Fico muito feliz por saber que você confia em mim. Eu quero que você confie no Pai Celestial assim como confiou em mim. Deus sempre nos segura firmemente em Suas mãos e, portanto, podemos confiar nEle, não importa o que aconteça em nossa vida. Ele nunca nos abandonará. Oração: Querido Jesus, muito obrigado por me amares e também as aves. Ajuda-me a confiar em Ti com todo meu coração e a me lembrar de que posso sempre depender de Ti e da Tua ajuda.

História adaptada de Maxwell, A. (1964). “A Brave Little Girl,” Uncle Arthur’s Bedtime Stories, vol. 5. Washington, D. C.: Review and Herald. Lidia Stolyar é a Diretora do Ministério da Família na Divisão Euro-Asiática.

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Histórias para Crianças –

Pegando o Presente Por Claudio e Pamela Consuegra Esta história coincide com o sermão: Agarra minha mão, Senhor. Recurso visual recomendado: Brinquedo colocado num lugar alto, difícil de ser alcançado antes da história para as crianças. Um voluntário adulto – alguém suficientemente alto para alcançar o presente fora de alcance. Gostaria de dar um presente a alguém. Preciso de alguém que pensa que consegue pular bem alto. Quem quer tentar? (Escolha um voluntário.) Vou deixar você “praticar alguns pulos”. (Permita que o voluntário dê 2 ou 3 saltos de prática.)

ajudá-los a alcançarem o presente da vida eterna. Tudo o que vocês têm de fazer é pedir-Lhe – simples assim! O presente da vida eterna é a dádiva especial de Deus prometida a todos os que Lhe obedecem e O adoram. Quando temos a vida eterna, significa que viveremos com Jesus eternamente. Quando você voltar para casa hoje, peça ao papai, à mamãe ou a outro adulto para lhe contar mais a respeito do presente da vida eterna que Deus nos deu.

(Aponte para o presente que não pode ser alcançado.) Agora que você praticou seus saltos, vamos ver se consegue saltar suficientemente alto para alcançar o presente? (Sem dúvida a criança tentará, mas não conseguirá pegá-lo.)

Oração: Querido Jesus, obrigado por nos ajudar a subirmos suficientemente alto para recebermos o presente da vida eterna. Obrigado por Seu perdão e por Seu amor. Amém.

Gostaria de apresentar-lhe a um amigo meu. (Chame o adulto voluntário para vir à frente e apresente-o à criança que se ofereceu como voluntária.) Diga a ela: Se você pedir a ajuda para o meu amigo, ele poderá ajudá-la a pegar o presente. (Peça ao seu amigo para erguer a criança o mais alto possível para que consiga alcançar o presente.) Pergunte às crianças: Por que vocês acham que [mencione o nome da criança] não conseguiu alcançar o presente sozinho(a)? (Deixe algumas crianças responderem.) A Bíblia nos diz que somos “pequenos”: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Eu tenho um Amigo chamado Jesus, que ficará feliz de ajudar todos vocês a alcançarem a vida eterna; e assim como foi tão fácil para (nome da criança) pedir ajuda para o(a) [nome do voluntário], vocês podem pedir a Jesus para

Claudio Consuegra, MDiv (c), e Pamela Consuegra, PhD (c ). Os Consuegras são diretores do Ministério da Família da Divisão Norte-Americana.

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Histórias para Crianças –

A Pequena Guerreira de Oração de Cuba Por Linda Koh Recurso visual recomendado: Imagem de uma garotinha cantando e/ou hinário das crianças. de uma doença muito rara, chamada periarterite nodosa ― ele continuou.

Patrícia, de Cuba, era uma linda menina quando nasceu. Seus cabelos eram longos e reluzentes e seus olhos, brilhantes. Ela gostava muito de cantar sobre Jesus. Sua linda voz muitas vezes inundava sua casa e a igreja quando ela cantava muitos dos hinos que aprendeu na Escola Sabatina.

― Que doença é essa? O que acontecerá com Patrícia? ― a mamãe perguntou triste. ― Isso não é justo com a minha filhinha. ― Eu realmente sinto muito ― o médico respondeu. ― Ocorre apenas com uma criança em milhares.

Certo dia, enquanto Patrícia estava brincando, subitamente ela começou a sentir uma grande dor por todo o corpo todo. Ela ficou assustada e começou a pensar o que estava acontecendo com o seu corpo. Ela nunca havia sentido isso antes.

― Os vasos sanguíneos dela ficarão inflamados, o que lhes fará inchar. Então ela sempre terá muitas dores ― o médico explicou cuidadosamente.

― Mamãe, mamãe, está doendo muito! Me ajude, me ajude ― gritou Patrícia sem poder se conter.

Por várias semanas, a mamãe chorou muito, e Patrícia podia ver a tristeza no rosto dela. Mas certo dia a mamãe ficou surpresa quando Patrícia a chamou.

― Querida, o que está acontecendo? Vou passar um pouco de óleo em você e levá-la imediatamente ao médico ― a mamãe respondeu enquanto tentava consolar Patrícia.

― Mamãe, vamos orar e pedir a Jesus para me curar? ― ela pediu insistentemente. ― Sei que Ele vai me curar.

Na manhã seguinte, a Sra. Abreu levou sua filha Patrícia para o hospital. Pareceu um dia muito longo no hospital porque Patrícia teve que passar por vários exames.

― Sim, filhinha, Jesus sempre nos ouve! ― a mamãe respondeu confiante. Patrícia orou diariamente a Jesus. Ela sabia que Ele a amava e que a curaria de acordo com Sua vontade. Havia dias que ela não se sentia bem, mas em outros se sentia ótima. Porém, seguia sofrendo mui-

― Sinto muito dizer-lhe, senhora ― o médico começou. ― Sua filha sofre 62


Histórias para Crianças –

tas dores. Isso não a fez desanimar, pois encontrou outro segredo para estar feliz!

sofrer tanto e por ela não poder de fato desfrutar sua infância.

― Mamãe, podemos ir para a igreja hoje à noite para eu participar da “Hora da História”? ― Patrícia pediu animada. ― Minha irmã disse que poderíamos aprender muito mais a respeito da Bíblia

― Eu amo Jesus e gosto muito de cantar para Ele ― Patrícia diz fervorosamente. ― Isso me faz feliz e aos outros também. Eu também oro muito a Ele por outras crianças que estão doentes como eu ― continuou Patrícia com alegria em sua face. ― Na verdade, eu conheço Jesus melhor quando oro a Ele e também leio a Bíblia.

― ela continuou. ― Claro, querida, mas você acha que vai aguentar? Você terá de ficar sentada por mais de uma hora ― a mamãe respondeu preocupada.

Hoje, Patrícia continua orando e estudando a Bíblia, cantando lindamente na igreja enquanto aguarda a vinda de Jesus para ser totalmente curada de sua enfermidade e dores! Ela encontra paz e alegria ao se Consagrar a Jesus”

― Eu ficarei bem, mamãe! Jesus vai cuidar de mim enquanto eu estudo a Sua Palavra ― sorriu Patrícia. Patrícia ficou feliz de orar a Jesus e de encontrar os versos bíblicos e lê-los na Bíblia sempre que podia. Quando ela se sentia melhor, acompanhava a mamãe e sua irmã mais velha para a “Hora da História” e também, a cada semana, estudava a Bíblia no pequeno grupo em sua casa.

Oração: Querido Jesus, obrigado por ouvir minhas orações. Obrigado por tornar-me especial. Ajuda-me a sempre confiar em Ti e a ter fé no Senhor. Amém.

― Eu amo as histórias da Bíblia. Elas me falam do amor de Deus e de Seu plano para mim! ― Patrícia disse radiante.

Linda Koh, EdD, é diretora do Ministério da Criança da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, MD.

Sua saúde seguiu piorando e a família teve de levá-la para um hospital melhor, em Havana, capital de Cuba. Ela ficou internada por dias, semanas e meses. Sua família sente muita tristeza por vê-la

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Materiais e Sermões para Liderança:

Materiais e Sermões para a Liderança Fazer Discípulos da Família para Cristo: Família por Famílias Por Barna Magyarosi

Esta apresentação de PowerPoint é uma visão geral do Plano Estratégico Evangelístico Famílias por Famílias. Este programa prepara as famílias para um testemunho eficaz e para ajudar a desenvolver a família de Deus. Os slides do PowerPoint contêm as informações desta apresentação. Se a sua igreja local quiser mais informações sobre implementar este programa, por favor, envie suas questões para: family.adventist.org. Slide 1

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 2

• É um projeto que fortalece as • famílias adventistas envolvendo-­‐as no testemunho para os outros. • Ele destaca a importância da oração intercessora. • Ele se destina a se tornar o estilo de vida de cada família adventista. • Visa tornar a família o centro das atividades evangelísticas em nossas igrejas.

Seu objetivo principal é atender as necessidades dos vários faixas etárias que vão desde a infância até a idade adulta.

Slide 3 “Em visões da noite, passaram perante mim representações de um grande movimento de reforma entre o povo de Deus. Muitos estavam louvando a Deus. Os enfermos eram curados e outros milagres eram realizados. Viu-­‐se um espírito de intercessão tal como se manifestou antes do grande dia de Pentecostes. Viam-­‐se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-­‐se um espírito de genuína conversão. Portas se abriam por toda parte para a proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celestial. Grandes bênçãos eram recebidas pelo fiel e humilde povo de Deus. Ouvi vozes de ações de graças e louvor, e parecia haver uma reforma como a que testemunhamos em 1844.” Testemunhos, Vol. 9, p. 126

Slide 4 •

“Nas mensagens do primeiro e do segundo anjos, assim se fez a obra. Homens e mulheres eram movidos a examinar as Escrituras, e chamavam a atenção de outros para as verdades reveladas. Foi o trabalho pessoal em favor de indivíduos e de famílias que deu a essas mensagens seu admirável êxito. ” Evangelismo, p. 435.

“A apresentação de Cristo em família, e em pequenas reuniões em casas particulares, é muitas vezes mais bem-­‐sucedida em atrair almas para Jesus, do que sermões feitos ao ar livre, às multidões em movimento, ou mesmo em salões e igrejas.” Evangelismo, p. 436.

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 5

“Sempre que vos for possível ter acesso ao povo em seu lar, aproveitai a oportunidade. Tomai a Bíblia, e exponde-­‐lhes as grandes verdades da mesma. Vosso êxito não dependerá tanto de vosso saber e consecuções, como de vossa habilidade em chegar ao coração das pessoas.” Evangelismo, p. 436. “Há a fazer nesse sentido uma obra que ainda não se fez. Ensinem os obreiros de Deus a verdade nas famílias, aproximando-­‐se bem daqueles por quem trabalham. Caso eles assim cooperem com Deus, Ele os revestirá de poder espiritual. Cristo os guiará em seu trabalho, entrando nas casas do povo juntamente com eles, e dando-­‐lhes palavras que penetrarão profundamente no coração dos ouvintes. O Espírito Santo abrirá corações e mentes para receberem os raios vindos do manancial de toda luz.” Evangelismo, p. 436.

Slide 6 Três fases:

Preparação

Amizade

Integração

Slide 7

ü Cada família escolhe uma outra, ou várias outras famílias ü Formulário de Inscrição ü Um dia especial de jejum e oração

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 8

Slide 9

Slide 10

ü Cada família escolhe uma outra, ou várias outras famílias ü Formulário de Inscrição ü Um dia especial de jejum e oração

ü Oração intercessora ü Devocional especial ü Sermões especiais

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 11

Slide 12 Três fases:

Preparação

Amizade

Integração

Slide 13

ü Cada família escolhe uma outra, ou várias outras famílias ü Formulário de Inscrição ü Um dia especial de jejum e oração

ü Oração intercessora ü Devocional especial ü Sermões especiais

ü Convite p/ uma refeição ü Visitar as famílias ü Entregar os 4 folhetos

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 14 SOLIDÃO

Slide 15

Slide 16

ü Cada família escolhe uma outra, ou várias outras famílias ü Formulário de Inscrição ü Um dia especial de jejum e oração

ü Oração intercessora ü Devocional especial ü Sermões especiais

ü Convite p/ uma refeição ü Visitar as famílias ü Entregar os 4 folhetos

ü Convite para igreja : “Dia dos Amigos da Esperança” ü Convite para Pequenos Grupos de estudo

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 17

ü Cada família escolhe uma outra, ou várias outras famílias ü Formulário de Inscrição ü Um dia especial de jejum e oração

ü Oração intercessora ü Devocional especial ü Sermões especiais

ü Convite para igreja : “Dia dos Amigos da Esperança” ü Convite para Pequenos Grupos de estudo ü Convite para Igreja (Natal)

ü Convite p/ uma refeição ü Visitar as famílias ü Entregar os 4 folhetos

Oração intercessora continua!!!

Slide 18 Três Fases:

Preparação

Amizade

Integração

Slide 19 • Todos departamentos da igreja • Todos os eventos realizados durante todo o ano estarão ficam alinhados, unidos e incluídos no calendário da focados no mesmo objetivo: igreja – Encontros de Pais – – – – –

Seminários de Vida Familiar Curso de Noivos Programas para Adolescentes Programas para Solteiros Programas para Mulheres

• Para este fim eles vão planejar eventos intencionais tendo em conta a faixa etária dos membros da família

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Materiais e Sermões para Liderança: Slide 20

ü Diferentes atividades na igreja local ü Evangelismo público ü Semana de Oração da Família

ü Atividades sociais específicas de acordo com a faixa etária ü Grupos de estudo da Bíblia

ü Domingos Especiais para as Famílias

ü Usar os dias especiais de Páscoa para fortalecer relaciona mentos ü Envolver as famílias novas no mesmo processo

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1.

2.

3.

• Todas as famílias na igreja orando por, pelo menos, uma família. • Todas as famílias na igreja se revelando para a família alvo e descobrindo se eles têm algum pedido especial de oração. • Todas as famílias na igreja visitando e distribuindo um folheto por semana.

4.

• Todas as famílias na igreja convidando as famílias alvo para compartilhar uma refeição em sua casa, e também oferecendo o livro missionário do ano e convidando-­‐os para assistir a um estudo na semana de Natal em pequenos grupos.

5.

• Nos meses restantes do ano, os departamentos da igreja trabalharão para satisfazer as principais necessidades dessas famílias enquanto as famílias intercessoras oferecem estudos bíblicos.

6.

• Os líderes dos departamentos e os líderes dos pequenos grupos se reúnem regularmente para satisfazer as necessidades dessas famílias, para avaliar o projeto e realizar quaisquer mudanças necessárias.

Esta apresentação é baseada em um programa produzido na União Centro Oeste Brasileira e coordenado pelo Pastor Jair Góis, Pastor Ministerial e Diretor do Ministério da Família. Barna Magyarosi, é o Diretor de Ministério da Família para a Divisão Euro-Africana.

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Materiais e Sermões para Liderança:

Reavivamento e Reforma nos Relacionamentos Por David e Beverly Sedlacek Desde sua recente eleição como Presidente da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Ted Wilson enfatizou veemente e repetidamente a necessidade de reavivamento e reforma na igreja. Seu chamado foi seguido de um compromisso e apelo pelo reavivamento e reforma no Concílio Anual de 2010, realizado em Silver Spring, Maryland (Adventist World, janeiro de 2011, p. 9). Foi reanimador ler na mesma edição: “O amor de Cristo controlava cada aspecto da vida dos discípulos e os levava a um compromisso apaixonado pelo Seu serviço” (p. 17). Com muita frequência, quando havia apelos para o reavivamento e a reforma no passado, o resultado era a ênfase na piedade pessoal e na oração, presumivelmente levando à perfeição pessoal. Esse tipo de reavivamento e reforma pessoal não resultava em um amor apaixonado por Cristo, tampouco pelas pessoas a quem Ele veio salvar. Antes, resultava num foco no eu que paralisava em vez de mobilizar a igreja. Como podemos responder a esse chamado mais recente e urgente por reavivamento e reforma de uma forma que vai verdadeiramente marcar o começo do derramamento da chuva serôdia do Espírito Santo? Sugerimos que o trabalho do reavivamento e da reforma deve ser pessoal e relacional em seu foco. Considere a seguinte declaração do livro Atos dos Apóstolos, p. 37: Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. [...] A tristeza lhes inundava o coração ao se lembrarem de quantas vezes O haviam mortificado por terem sido tardos de compreensão, falhos em entender as lições que, para seu bem, estivera buscando ensinar-lhes. [...] Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas. A partir dessa citação, podemos concluir que antes da experiência no aposento superior, havia diferenças contenciosas entre os discípulos. Um desejo de supremacia, falta de proximidade no companheirismo cristão, lentidão para compreender, fracasso em compreender as lições de Cristo e nenhum sentimento de necessidade de mudança. Para pôr essas questões no contexto, destacamos o fracasso dos discípulos de se humilharem na festa da Páscoa, ao se recusarem a lavar os pés uns dos outros. Jesus disse a Pedro: “‘O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois'. [...] Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como 72


Materiais e Sermões para Liderança: eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (João 13:7; 12-17). Claramente os discípulos não compreenderam o que Jesus estava dizendo naquela ocasião. Eles primeiro compreenderam mal a natureza do reino de Deus e estavam em busca da glória pessoal. Então não ficaram satisfeitos com apenas fazer parte do reino de Deus. Eles queriam ser os primeiros ou os maiorais no reino de Deus. Pouco depois da última ceia, Jesus estava explicando aos Seus discípulos que Ele iria morrer e que eles não poderiam segui-Lo. Pedro respondeu: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida” (João 13:37). Jesus desconcertou a afirmação de Pedro ao predizer que em breve ele O negaria. Comentando essa experiência de fracasso de Pedro, Ellen White afirma: Quando Pedro disse que seguiria seu Senhor à prisão e à morte, era sincero em cada palavra proferida; mas não se conhecia a si mesmo. Ocultos em seu coração havia elementos de mal que as circunstâncias fariam germinar. [...] O Salvador viu nele um amor-próprio e segurança que sobrepujariam mesmo o amor de Cristo. [...] A solene advertência de Cristo era um chamado a exame de coração. (O Desejado de Todas as Nações, p. 673). Este comentário apresenta vários elementos importantes que operam contra o reavivamento e a reforma. Primeiro, em nossa oração pessoal e corporativa e em nossa vida devocional, fazemos declarações imponentes de nosso amor a Jesus, de nossa confiança nEle e do compromisso de amar uns aos outros, e realmente esse é o nosso desejo. Mas assim como a afirmação em João 2:24, devemos ter um saudável cepticismo quanto à nossa capacidade e dos outros de fazer o que dizemos e de cumprir a promessa feita a Deus. Ellen White sugere que “Suas promessas e resoluções são como cordas de areia” (A Ciência do Bom Viver, p. 175). Segundo, assim como Pedro, nós também de fato não nos conhecemos. Há coisas ocultas em nosso coração que desconhecemos, que nos levam a amar a nós mesmos ainda mais do que amamos a Jesus. A dedicação de Pedro era óbvia. Ele deixou tudo para seguir a Jesus: sua profissão, seu lar, sua família. Porém, não compreendia o verdadeiro motivo para fazer esses sacrifícios. Por que não compreendemos a nós mesmos? Por que não entendemos nossa forma de agir? Visto que desejamos que nosso egoísmo seja substituído por nosso amor a Jesus, essa realidade nos ilude, a despeito de servirmos a Deus por muitos anos. Será que não estamos orando suficientemente ou que não estamos passando tempo suficiente com a Palavra de Deus? Embora essas sugestões possam responder várias de nossas perguntas, há questões profundas que afetam nossa forma de orar, de considerar a Palavra de Deus e de como nos relacionamos com este mundo caído.

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Materiais e Sermões para Liderança: Primeira, não somos honestos conosco mesmo a respeito da nossa pessoa e, de fato, não queremos ser. Jeremias 17:9 nos diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” O profeta aponta para nosso coração enganoso como o problema. Por que é importante que aceitemos essa verdade? A honestidade pessoal requer que assumamos a responsabilidade por nossos pensamentos e ações. Desde a queda do homem, a tendência de lançar a culpa nos outros está impressa em nosso DNA. Devemos aceitar a realidade de que não assumir a responsabilidade por nós mesmos é um dos subprodutos de nossa natureza pecaminosa herdada de nossos primeiros pais. O engano pessoal faz parte do que somos. É nossa essência longe de Cristo. Segundo, não conhecemos a nós mesmo e realmente não queremos conhecer. Acreditamos que nos conhecemos. Somo semelhantes aos laodiceanos: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3:17) Não vemos nossa verdadeira condição como Deus a vê e somos insistentes em não vê-la. É verdade, mas é um tanto simplista dizer que somos culpados do orgulho espiritual. Devemos perguntar a nós mesmos, por que o eu e o nosso amor pelo eu está tão profundamente entranhado em nós? Hebreus 2:15 diz: “e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”. Devemos enfrentar a realidade de que tememos morrer para o eu. Construímos uma vida para sobreviver a este mundo devastado pelos efeitos do pecado. Muitos de nós construímos “estruturas do eu” para enfrentar a dor da vida quando a experimentarmos. Construir essas defesas contra a dor faz parte da vontade tolerante de Deus em um mundo de pecado onde as pessoas que foram feridas ferem as demais. Se o pecado e seus efeitos não tivessem entrado no mundo, não haveria necessidade de nos protegermos contra eles; não haveria necessidade de mecanismos de defesa. Então quando somos feridos e tememos ser feridos novamente, endurecemos nosso coração. Quando nossa vida esteve caótica e aparentemente fora de controle, nosso temor de voltar a esse tipo de existência nos leva a controlar muito além do que podemos em nossa vida e na vida dos outros. Reciprocamente, como quando crianças nós éramos muito controlados, tememos ser novamente controlados e resistiremos nos submeter à autoridade, até mesmo à autoridade de Deus. Se tivermos sido criados em lares onde nossa figura paterna não era confiável ou dependente, aprendemos uma autodependência patológica. Aprendemos que confiar em outra pessoa, até mesmo em Deus, é um risco que não vale a pena, visto que repetidamente fomos desapontados todas as vezes que assumimos o risco de confiar. Tememos também a rejeição e o abandono. As pessoas que foram rejeitadas anteciparão tanto a rejeição que seus temores se tornarão uma profecia que cumprem por si mesmas. Nas palavras de Jó: “Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece” (Jó 3:25). Ou eles vão rejeitar os outros antes que possam ser rejeitados.

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Materiais e Sermões para Liderança: Um medo do abandono também pode nos levar a criar um conjunto de circunstâncias pelas quais seremos abandonados. Hebreus 12:15 sugere que as nossas raízes amargas, nesse caso, o medo do abandono, brotam e nos causam problemas, mas também prejudicam outros com nossos temores. Esses temores estão entranhados em nós e, com frequência estão enraizados nas experiências dolorosas de nossa infância. O medo da violência muitas vezes nos leva a perpetuar nossa estrutura de vítima onde a pessoa antecipa ou espera ser ferida. Muitos processos de vícios nos levam a temer que as nossas necessidades mais básicas de conforto e alívio da dor permaneçam insatisfeitas. Essa realidade nos leva a vícios a fim de encontrar formas de automedicar a dor, a frustração ou quaisquer outros sentimentos desagradáveis. Esses temores são apenas um exemplo dos tipos de temores enfrentados pelo povo de Deus diariamente e por cada pessoa nascida neste mundo mau. O problema não é que temos medo. O problema maior é o que fazer com nossos temores. A Bíblia diz: “Em me vindo o temor, hei de confiar em ti” (Sl 56:3). Assim como no caso do apóstolo Pedro, muitas vezes confiamos em nossas habilidades de lidar com os desafios da vida em vez de pôr nossa confiança em Jesus. Os cristãos professos muitas vezes prestam culto só com os lábios quanto à confiança em Deus, mas nossas ações sugerem que desejamos desesperadamente permanecer no controle de nossa vida. A mensagem que damos a Deus é que Ele é inadequado para lidar com nossa situação. Inconscientemente dizemos a Deus que Ele não é suficientemente grande, forte, presente ou confortador para lidar com nossas circunstâncias. Ao procedermos assim, colocamo-nos no trono de Deus e tiramos Seu lugar. Isso é idolatria. De uma perspectiva relacional, como nosso próprio deus, não podemos ter verdadeira intimidade com Deus ou com outros seres humanos. Deixar de abraçar a verdade a respeito de nossa necessidade absoluta de Deus nos leva a sermos escravos de uma vergonha insalubre, uma realidade tóxica que leva a um senso de fracasso para lidar com os desafios da vida. A vergonha insalubre diz: “Sou um erro”, em vez de: “Cometi um erro”. Ao invés de confiar em Deus, que nos criou à Sua imagem e que nos declarou “muito bons”, cremos em “Eu não sou bom”. Na igreja, esse tipo de vergonha tóxica é muitas vezes manifestado como superioridade espiritual. Julgamos os outros ou somos justos à nossa vista. Essa realidade destrói a intimidade entre os membros da igreja de Deus. As raízes dessas estruturas muitas vezes remontam à formação de nosso caráter, até mesmo no ventre (Lc 1:41 e 1:44). Estão profundamente enraizadas em nós. Sugerir a um adulto com problemas não resolvidos para morrer para o eu e nascer de novo (Jo 3) é como um convite para se abrir ao abuso novamente. Essas estruturas têm funcionado bem para proteger um eu frágil da anulação nas mãos do outro. As crianças, inconscientemente, se ocupam com o pensamento mágico que idealiza seu perpetrador e que as leva a assumir a responsabilidade pelo abuso. Elas devem primeiro ter o colírio do Espírito (Ap 3:18) a fim de ver a verdade sobre seu abuso e ver seus ofensores como eles realmente são. 75


Materiais e Sermões para Liderança: Uma das tragédias desse cenário é que se nos apegarmos muito às estruturas que construímos seremos escravos dela. Ficamos frustrados para obter a liberdade decorrente de ser uma “nova criatura” (2 Co 5:17). Perdemos o poder mencionado em Romanos 6:5 que diz: “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição”. Depois da morte para o eu ressurge uma nova vida. O reavivamento e a reforma prometidos nos frustram se tivermos medo de morrer para as estruturas que construímos para nos sentir melhor. Estudos recentes sobre a ciência do cérebro iluminam o quadro que pintamos. Mesmo antes de a criança ser capaz de pensar conscientemente, ela internaliza um conjunto de crenças a respeito de si mesma. Estas são impressas no cérebro, assim como a tinta numa folha de papel. Os padrões habituais de pensamento e de sentimentos são entalhados profundamente no cérebro e se tornam a realidade da criança nos bons ou nos maus momentos. A fim de agradar os primeiros cuidadores, a criança, muitas vezes, sacrifica a realidade de sua própria necessidade e assim assume uma falsa identidade para satisfazer as necessidades dos outros. Provérbios 23:7 nos diz que da forma que a pessoa pensa em seu coração, assim ela é. Nós nos tornamos o que temos imprimido como crença sobre nós mesmos. Temos subestimado muito o trabalho que o Espírito Santo deve fazer para suscitar o reavivamento e a reforma na igreja. O reavivamento e a reforma pessoais incluem uma cuidadosa decisão de permitir que Deus entre nos recessos mais profundos de nosso coração, para estabelecer um novo padrão de pensamento e sentimento – incluindo a psicologia de cérebro – e então de uma posição de entrega plena a Deus, à vida e ao amor altruísta. Lembre-se: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 Jo 4:18). As boas novas a respeito de Deus são que “aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6). Ele promete entrar no meio do lixo da nossa vida e que seguirá fazendo isso salvo se Lhe pedirmos para parar. O trabalho descrito acima é essencial para “um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121). “Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual” (Ibid.). Com muita frequência, desejamos alcançar esse reavivamento sem confrontar as realidades de nossa humanidade dolorosa e imperfeita. Antes, preferimos nos comungar com Deus em algum plano etéreo, desconectado de nosso próprio sofrimento. A verdade é que Deus ordenou um reavivamento da vida espiritual ao adotar a humanidade. “Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas” (Ibid.). Será que isso não descreve a mudança de pensamento e práticas acima descrita? Assim como Jesus buscou Pedro para restaurá-lo, Ele está buscando cada um de nós hoje pelo mesmo motivo. Quando o galo cantou pela terceira vez, e Jesus olhou para Pedro com compaixão, Pedro deixou o lugar e chorou amargamente. Seu coração foi finalmente quebrado por sua negação de Cristo. No lugar de sua autoconfiança anterior, Pedro 76


Materiais e Sermões para Liderança: respondeu à terceira pergunta de Jesus: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo” (Jo 21:17). Pedro foi reformado, não ainda perfeito, mas reformado. A base na qual ele operava não era mais o eu, mas o verdadeiro amor altruísta por seu Salvador. Para que o reavivamento e a reforma ocorram entre os membros da igreja de Deus, apresentamos o seguinte: 1) É doloroso olharmos honestamente para nós mesmos. Deus já nos viu pelo que somos e não nos destruiu. Ele não tem prazer na morte de Seus filhos, ímpios ou obedientes. Se você orar “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139:23-24), Deus responderá à sua oração. Deus tem esperado por sua disposição de Lhe permitir mostrar-lhe como você é. 2) Peça a Deus para lhe mostrar as coisas específicas que você precisa desesperadamente resolver para ter intimidade com Ele e com outros. Quando Deus as revela, você deve decidir permitir que elas sejam condenadas à morte, pois Ele não o(a) violará para curá-lo(a). Ele só atua nos parâmetros de sua escolha. Quando você estiver pronto, quando mencionar especificamente as estruturas que devem morrer, peça-Lhe para cuidar delas com o seu consentimento. Então, creia que Deus respondeu a sua oração. Lembre-se que a fé é a vitória que vence o mundo. Se você não vê evidência imediata de uma nova vida transformada, não desanime. A morte à qual você foi chamado é uma morte diária (1 Coríntios 15:3). É ele que preserva até o fim o que será salvo (Mateus 24:13). É mediante o exercício diário da vontade que somos fortalecidos e crescemos. 3) Se você tiver medo do que está à frente, lembre-se da mensagem de Deus a Josué e torne-a pessoal. “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Josué 1:9) Andar pelo vale da sombra da morte (Salmo 23:4) requer grande coragem. Deus o fortalecerá se você lhe pedir. 4) Antes de convidá-lo a entregar a Deus a morte do eu, Ele lhe oferecerá conforto. Deus conhece as mágoas e dores que você já sofreu. Deus também já sabe as que você ainda sofrerá. O milagre do conforto de Deus está disponível sempre que necessário. Quando estamos emocionalmente empacados no lugar de nossas feridas, é aí que Deus suprirá conforto e cura para a nossa dor. “Porque o SENHOR tem piedade de Sião (coloque o seu nome aqui); terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do SENHOR; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música” (Is 51:3). 5) Não tema pedir a ajuda de Deus para perguntas difíceis tais como: “Onde o Senhor estava quando isso me aconteceu?” ou “Por que o Senhor permitiu que isso acontecesse?” Essas perguntas podem ser um sinal de maior intimidade com Deus. Ele tem pra77


Materiais e Sermões para Liderança: zer em responder às nossas perguntas quando elas partem do coração sincero, como o de Jó que fez a Deus algumas perguntas difíceis. Você deve se lembrar que: “Em toda a angústia deles, foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Is 63:9). 6) O reavivamento e a reforma relacionais não dizem respeito apenas à sua pessoa. Sim, você será desafiado e transformado, mas você é abençoado a fim de abençoar outros. Nada suscita o reavivamento espiritual como contar sua história a outra pessoa. Lembre-se: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho [...]” (Ap 12:11). Conte a alguém como Deus o curou e o libertou. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus (2 Co 1:3-4). 7) Devemos criar lugares seguros em nossas igrejas para que ocorram essas curas. Infelizmente, muitas de nossas igrejas não são lugares seguros para nossos irmãos e irmãs serem honestos sobre suas lutas. Os membros da igreja raramente conseguem se abrir mesmo nos ambientes mais íntimos, tais como a Escola Sabatina ou as reuniões de oração. Muitas de nossas igrejas não têm ministérios eficientes de pequenos grupos. Portanto, esses são exatamente os tipos de ambientes que necessitam se tornar seguros para os membros da igreja contarem suas dores e lutas e receberem a bênção da oração da cura. Lembre-se: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5:16). O Ministério Adventista de Restauração (MAR) oferece um formato de grupo de doze passos baseados na Bíblia que é anônimo e aberto a cada um que luta com comportamentos compulsivos (a maioria de nós). O MAR opera sob os auspícios da Divisão Norte-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Quando conhecemos as dores uns dos outros, podemos ser mais significativos na oração uns pelos outros. Em grupos seguros, podemos orar de forma mais significativa uns pelos outros. Nos grupos seguros, podemos passar juntos pelo processo da cura, crescer e ser transformados. Esperamos que esses pensamentos aumentem a discussão desse tema e forneçam algumas ideias práticas sobre como eliminar todas as diferenças e todos os desejos de supremacia, e que nos levem à verdadeira unidade. Isso nos capacitará a dar o sonido certo à trombeta ao partilharmos as boas-novas das três mensagens angélicas em todo o mundo.

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Materiais e Sermões para Liderança:

Referências General Conference Executive Committee. (janeiro de 2011,). God’s promised gift. AdventistWorld, NAD. 7 (1), 16-19.

David Sedlacek, PhD, é Professor do Ministério da Família e de Discipulado e Assistência Social na Andrews University, em Berrien Springs, Michigan. Beverly Sedlacek, MS, ensina Enfermagem Psiquiátrica na Indiana versity, em South Bend, Indiana.

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Crítica Literária — Crianças Únicas; Trabalho Bem Feito

Críticas Literárias Crianças Únicas; Trabalho Bem Feito Por Don Jacobsen Hiawassee, GA: HighWalk Productions, Inc., 2011. 143 páginas. Revisado por Willie e Elaine Oliver Todas as crianças são únicas, e todos os pais desejam olhar para seus filhos e poder dizer: “admirável”. Daí o título: Rare Kids; Well Done, que o autor, Don Jacobsen, propositadamente deu a este livro criterioso sobre a paternidade. O livro emerge do coração do autor com anos de experiência como pai e educador de pais, aliado a vasto conhecimento de estudos da Bíblia. O Dr. Don, como o autor é mencionado ao longo do livro, constrói o livro Rare Kids; Well Done em torno da premissa das três características desejáveis que os pais necessitam incutir em seus filhos: ser respeitosos, responsáveis e obedientes. Ele usa humor, histórias comoventes, dados atuais e passados, experiências pessoais e um tom que não é defensável e, às vezes, muito direto ao conscientemente apresentar princípios eficazes para criar os filhos com valores morais nos dias contemporâneos. “Nosso mundo precisa dos seus filhos.” O autor implora aos pais dizendo que ter filhos é a decisão mais importante que tomaram; pedindo assim aos pais para considerarem a oportunidade que têm de ajudar os filhos a encontrarem seu propósito na Terra e se tornarem agentes de mudança em seu mundo. Em essência, é atribuída aos pais a responsabilidade de deixar aos filhos o legado do caráter e valores sólidos, e estes a seus filhos e assim às gerações porvir. Rare Kids; Well Done contém muitas ilustrações atrativas e alguns fatos aparentemente triviais que o Dr. Don usa para descrever os estilos de paternidade em termos leigos. Por exemplo, ele fala sobre o Kudzu, uma videira que destrói tudo sobre o qual ela cresce, para descrever os pais que microcontrolam os filhos. O Dr. Don também apresenta exemplos maravilhosos de como os pais podem encher seu lar de alegria e risos e aprender a “relaxar”. Ele incentiva os pais a rirem dos erros e a aprenderem a fazer distinção entre um incidente e um ato de rebeldia. Ele inclui um capítulo apresentando os cinco motivos porque os pais nunca devem discutir com os filhos, mas você terá de ler o livro para descobrir quais são eles. Com muita frequência os pais pensam no que os filhos não podem fazer. O Dr. Don os incentiva a verem a si mesmos como “treinadores” cuja tarefa é ajudar os filhos a verem tudo o que eles podem fazer. Imagine quão diferentemente agiríamos se nos lembrás80


Crítica Literária — Crianças Únicas; Trabalho Bem Feito semos de que nossos filhos hoje emergirão como os líderes de amanhã e que muito provavelmente descobrirão a cura para as atuais doenças incuráveis! Mais importante, imagine que a nossa tarefa mais importante como pais é preparar os nossos filhos para serem discípulos de Cristo nesta Terra e para a vida na Nova Terra. Rare Kids; Well Done foi bem escrito e a leitura é fácil. Sua mensagem é animadora, inspiradora e inteligente, vai direto ao ponto, mas sem fazer julgamentos. Ele é sólido dos pontos de vista bíblico, psicológico e de desenvolvimento, e poderia facilmente se tornar o guia da paternidade ao qual os pais recorrem em seus criados mudos como um rápido guia de referência para criar filhos desde o nascimento até a juventude adulta e depois. Os líderes do Ministério da Família encontrarão nesse livro um material muito útil para capacitar as famílias em sua jornada de paternidade. Ver www.RareKidsWellDone.com para mais informações sobre esse recurso.

Willie Oliver, PhD, e Elaine Oliver, MA, são diretores do Ministério da Família da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

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Crítica Literária – Afinal de Contas, O que Estou Fazendo?

Afinal de Contas, o que Estou Fazendo? Por Pattiejean Brown Belleville, Ontario, Canada: Guardian Books, 2009. 69 páginas. Revisado por Heather-Dawn Small Fiquei agradavelmente surpresa quando entrei em contato com este livro e vi que ele trata de um dos principais problemas que nós, esposas de pastor, enfrentamos. Como ser nós mesmas à luz das elevadas expectativas de satisfazer o conhecido ideal para a esposa de pastor – ter múltiplos talentos, cantar, tocar piano, ensinar nas classes da Escola Sabatina das crianças, cozinhar, receber bem e ser hospitaleira, entre outras coisas. Pattiejean Brown lida com o cerne da questão: Como a esposa de pastor pode ser verdadeira a si mesma, ao seu chamado, às suas necessidades e desejos e ainda ser uma “boa” esposa de pastor? Ela trata o assunto de forma sensível e direta. O formato dos Dez Mandamentos torna o livro agradável e de fácil leitura. Embora concisa, cada declaração é convincente e provocativa. Particularmente, apreciei o fato de que Brown lida com os muitos aspectos da vida da esposa de pastor – pessoais – incluindo a autoestima, a maternidade, os relacionamentos com o cônjuge, os filhos e os membros da igreja, as expectativas dos outros e como sobreviver como esposa de pastor. Este livro é um guia de sobrevivência para as esposas de pastor. O livro todo foi focado no desenvolvimento da esposa de pastor. Ele anima e motiva. Acredito que toda esposa de pastor, jovem ou nem tanto, vai se beneficiar desse livro. Para as jovens esposas de pastor o livro dará um rumo e orientações e, para nós, um pouco mais velhas, concederá o ânimo de que necessitamos, bem como a permissão para sermos nós mesmas depois de anos tentando agradar aos demais. Este é um livro excelente e deve ser lido por todas as esposas de pastor, qualquer que seja sua raça ou cultura.

Heather-Dawn Small, BA, é Diretora do Ministério da Mulher da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland.

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Artigo Reimpresso — Documento Reavivamento e Reforma

Artigos Reimpressos Apelo Urgente por Reavivamento e Reforma, Discipulado e Evangelismo Deus chamou, de forma singular, a Igreja Adventista do Sétimo Dia para viver e proclamar Sua mensagem de amor e verdade para os últimos dias do mundo (Apocalipse 14:6-12). O desafio de alcançar os mais de seis bilhões de pessoas no planeta Terra com Sua mensagem para o tempo do fim parece impossível. A tarefa é esmagadora. De uma perspectiva humana, o rápido cumprimento da Grande Comissão de Cristo, em algum momento próximo, parece improvável (Mateus 28:19, 20). A taxa de crescimento da Igreja simplesmente não está acompanhando o crescimento da população mundial. Uma avaliação honesta de nosso impacto evangelístico atual no mundo leva à conclusão de que, a não ser que haja uma mudança dramática, não concluiremos a comissão celestial nesta geração. A despeito de nossos melhores esforços, todos os nossos planos, estratégias e recursos são incapazes de concluir a missão dada por Deus para Sua glória na Terra. PROMESSA DE CRISTO À SUA IGREJA DO NOVO TESTAMENTO O desafio de levar o evangelho ao mundo não é novo. Os discípulos enfrentaram esse desafio no primeiro século, e nos o enfrentamos no século 21. A igreja do Novo Testamento foi, aparentemente, confrontada com uma tarefa impossível. Porém, dotada do poder do Espírito Santo, a Igreja teve um crescimento explosivo (Atos 2:41; 4:4; 6:7; 9:31). Os primeiros cristãos compartilharam sua fé em todas as partes (Atos 5:42). A graça de Deus transbordou do coração deles para sua família, amigos e colegas de trabalho. Apenas poucas décadas depois da crucifixão, o apóstolo Paulo relatou que o evangelho “foi pregado a toda criatura debaixo do céu” (Colossenses 1:23). Como foi possível a um desconhecido grupo de crentes relativamente insignificante exercer impacto no mundo em um período tão curto de tempo? Como tão poucos cristãos puderam ser usados por Deus para transformar o mundo para sempre? A Grande Comissão de Cristo foi acompanhada de Sua grande promessa. O Salvador “determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai” (Atos 1:4). E também prometeu: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (Atos 1:8). O amor de Cristo controlava cada aspecto da vida dos discípulos e os levava a um compromisso fervoroso com Seu serviço. Eles rogaram a Deus o poder prometido do Es83


Artigo Reimpresso — Documento Reavivamento e Reforma

pírito Santo e prostraram-se diante dEle em sincera confissão e fervoroso arrependimento. Davam prioridade à busca das bênçãos de Deus e dedicavam tempo para a oração e para o estudo das Escrituras. Suas mesquinhas diferenças foram absorvidas por seu desejo todo abrangente de compartilhar o amor de Cristo com todos a seu redor e de alcançar o mundo com o evangelho. Nada era mais importante. Eles reconheceram que eram incapazes de cumprir a missão sem o poderoso derramamento do Espírito Santo. Descrevendo a experiência dos discípulos, Ellen G. White escreveu: “Pondo de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã. ... A tristeza lhes inundava o coração ao se lembrarem de quantas vezes O haviam mortificado por terem sido tardos de compreensão, falhos em entender as lições que, para seu bem, estivera buscando ensinar-lhes. ... Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que lhes cabia nessa obra de salvação de almas. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo, e reclamavam o poder que Cristo prometera” (Atos dos Apóstolos, p. 37). Cristo cumpriu Sua palavra. O Espírito Santo foi derramado no poder pentecostal. Milhares se converteram em um dia. A mensagem do amor de Cristo exerceu impacto no mundo. Em um curto período de tempo, o nome de Jesus Cristo estava nos lábios de homens e mulheres em todas as partes. “Mediante a cooperação do Espírito divino, os apóstolos fizeram uma obra que abalou o mundo. O evangelho foi levado a todas as nações numa única geração” (Atos dos Apóstolos, p. 593). A PROMESSA DE CRISTO PARA A IGREJA DO TEMPO DO FIM O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, na chuva temporã, foi apenas um prelúdio do que está para acontecer. Deus prometeu derramar Seu Espírito Santo em abundância nos últimos dias (Joel 2:23; Zacarias 10:1). A Terra será iluminada “com Sua glória” (Apocalipse 18:1) e a obra de Deus neste mundo será rapidamente concluída (Mateus 24:14; Romanos 9:28). A Igreja experimentará um reavivamento espiritual e a plenitude do poder do Espírito Santo como nunca ocorreu antes em sua história. Falando do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, Pedro nos dá esta certeza: “Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (Atos 2:39). Ellen White acrescenta: “Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo, muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor” (O Grande Conflito, p. 464). Centenas de milhares de pessoas aceitarão a mensagem dos últimos dias, dada por Deus, mediante o ensino e a pregação de Sua Palavra. Oração, estudo da Bíblia e testemunho são os elementos de todo verdadeiro reavivamento. A manifestação do Espírito Santo se intensificará à medida que o fim se aproxima. “Ao avizinhar-se o fim da ceifa da 84


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Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem” (Atos dos Apóstolos, p. 55) e “Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes” (O Grande Conflito, p. 612). Não há nada mais importante do que conhecer Jesus, estudar Sua Palavra, compreender Sua verdade e buscar Sua promessa do derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia para o cumprimento da comissão evangélica. A profetisa de Deus para o remanescente nos últimos dias escreveu de forma muito clara para ser mal compreendida que “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121). Se um verdadeiro reavivamento espiritual é a maior e a mais urgente de nossas necessidades, não deveríamos, como líderes, dar prioridade à busca da bênção prometida pelo Céu, com todo o nosso coração? NOSSA GRANDE NECESSIDADE: REAVIVAMENTO E REFORMA Quando buscamos Jesus, Ele nos preenche com Sua presença e poder mediante a dádiva do Espírito Santo. Anelamos por conhecê-Lo melhor e o Espírito Santo reaviva as faculdades espirituais adormecidas da alma. Não há nada que desejemos mais do que ter um relacionamento profundo e transformador com Jesus. O coração reavivado experimenta uma conexão vital com Jesus mediante a oração e a Palavra, e a reforma é a mudança correspondente que ocorre em nossa vida como resultado do reavivamento. “Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se. Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128). A reforma não é manifestada com uma atitude de justiça própria que condena outros. É a transformação do caráter que revela os frutos do Espírito na vida (Gálatas 5:22-24). A obediência à vontade de Deus é evidência de todo verdadeiro reavivamento. Nosso Senhor anela por um povo reavivado, cuja vida reflita a amabilidade de Seu caráter. Não há nada que Jesus anseie mais do que um povo desejoso de conhecer pessoalmente Seu amor e compartilhá-lo com os outros.

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COMPROMISSO E APELO Como líderes e representantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Divisão SulAmericana, agradecemos a nosso grande e maravilhoso Deus por Sua fidelidade e bênçãos abundantes à Sua Igreja, desde seu início. A rápida expansão mundial de Sua Igreja, em membros e em instituições, é simplesmente um milagre de Deus. Embora O louvemos pela obra maravilhosa de cumprir Seu propósito por meio de Sua igreja, e Lhe agradeçamos pelos líderes piedosos que guiaram Seu povo no passado, reconhecemos humildemente que, devido às nossas fragilidades humanas, até mesmo nossos melhores esforços são maculados pelo pecado e necessitam de purificação por meio da graça de Cristo. Reconhecemos que nem sempre temos dado prioridade ao dever de buscar a Deus pela oração e em Sua Palavra pelo derramamento do poder do Espírito Santo na chuva serôdia. Humildemente confessamos que, em nossa vida pessoal, em nossas práticas administrativas e nas reuniões das comissões, com frequência, temos agido com nossas próprias forças. Muitas vezes, a missão de Deus de salvar o mundo perdido não tem ocupado o primeiro lugar em nosso coração. Às vezes, em nossa intensa busca por fazer boas coisas, temos negligenciado o mais importante: conhecê-Lo. Com frequência, ambições mesquinhas, inveja e relacionamentos pessoais fragilizados têm subjugado nosso anelo pelo reavivamento e pela reforma e nos levado a trabalhar em nossa força humana, em vez de na de Seu divino poder. Aceitamos a clara instrução de nosso Senhor de que “O tempo decorrido não operou nenhuma mudança na promessa dada por Cristo ao partir, promessa esta de enviar o Espírito Santo como Seu representante. Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não fluem para a Terra em favor dos homens. Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” (Atos dos Apóstolos, p. 50). Confiamos no fato de que todo o Céu espera derramar o Espírito Santo, com poder infinito, para a conclusão da obra de Deus na Terra. Reconhecemos que a vinda de Jesus tem sido atrasada e que o anelo de nosso Senhor era ter vindo décadas atrás. Arrependemo-nos de nossa indiferença, de nosso mundanismo e de nossa falta de paixão por Cristo e Sua missão. Sentimos que Cristo nos chama a um relacionamento profundo com Ele, mediante oração e estudo da Bíblia, e a um mais ardente compromisso de transmitir Sua mensagem para os últimos dias ao mundo. Regozijamo-nos de que “é privilégio de todo cristão não somente aguardar, mas apressar a vinda do Salvador” (Atos dos Apóstolos, p. 600). Assim sendo, como representantes da Igreja Sul-Americana e em nome de todos os membros, comprometemo-nos a: 1. Pessoalmente dar prioridade ao dever de buscar a Deus para um reavivamento espiritual e o derramamento do Espírito Santo, no poder da chuva serôdia, em nossa vida, família e ministério. 2. Individualmente dedicar tempo significativo, a cada dia, para manter comunhão com Cristo mediante a oração e o estudo da Palavra de Deus. 86


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3. Examinar nosso coração e pedir ao Espírito Santo para nos convencer de tudo que nos esteja impedindo de revelar o caráter de Jesus. Desejamos ter um coração disposto a fim de que nada em nossa vida impeça a plenitude do poder do Espírito Santo. 4. Incentivar os ministros da Igreja a dedicar tempo à oração, ao estudo da Palavra de Deus e a buscar o coração de Deus, a fim de compreenderem Seus planos para Sua Igreja. 5. Incentivar cada uma das organizações da Igreja a separar tempo para que os administradores, pastores, obreiros da saúde, das publicações, educadores, estudantes e todos os colaboradores busquem a Jesus e o prometido derramamento do Espírito Santo mediante o estudo da Palavra de Deus e da oração. 6. Priorizar o Seminário de Enriquecimento Espiritual e a Jornada Espiritual como meios de envolver os membros, servidores da Igreja e instituições em um forte movimento de comunhão e reavivamento, buscando a Deus na primeira hora de cada dia. 7. Usar cada mídia disponível, bem como diferentes reuniões, seminários e programas para apelar aos membros da Igreja a buscar um relacionamento profundo com Jesus, com vistas ao reavivamento e à reforma prometidos. 8. Urgentemente apelar e convidar todos os membros da Igreja a se unir a nós no abrir o coração ao poder transformador da vida, que é o Espírito Santo, o qual transformará nossa vida, nossa família, nossas organizações e nossas comunidades. Especialmente, reconhecemos que Deus usará as crianças e os jovens neste último e poderoso reavivamento e encorajará todos os nossos jovens a participar na busca de Deus para o reavivamento espiritual em sua vida e a capacitação do Espírito Santo para compartilhar sua fé com outros. Apelamos a cada membro de igreja a se unir aos líderes da Igreja e a milhões de outros adventistas do sétimo dia, buscando um relacionamento mais profundo com Jesus e o derramamento do Espírito Santo na primeira hora de cada dia, e também participando da corrente mundial de oração às sete horas de cada manhã ou tarde, sete dias na semana. Esse é um apelo urgente que deve alcançar todo o nosso território e circundar o globo com sincera intercessão. Esse é o chamado para um compromisso total com Jesus e para experimentar o poder transformador de vidas do Espírito Santo, e que nosso Senhor anela nos dar agora. Cremos que o propósito do derramamento do Espírito Santo no poder da chuva serôdia é concluir a missão de Cristo na Terra, a fim de que Ele possa vir em breve. Reconhecendo que nosso Senhor somente derramará Seu Espírito, em Sua plenitude, sobre uma igreja que tiver paixão pelas pessoas perdidas, determinamos apresentar e manter o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo no topo de todas as nossas agendas de atividades da Igreja. Mais do que tudo o mais, anelamos pela vinda de Jesus. Apelamos a cada administrador, líder de departamento, obreiro institucional, obreiro da saúde, colportor, capelão, pastor e membro da Igreja a se unir a nós em tornar o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo as prioridades mais urgentes e im87


Artigo Reimpresso — Documento Reavivamento e Reforma

portantes de nossa vida pessoal e em nossas áreas no ministério. Estamos certos de que, ao buscarmos a Deus juntos, Ele derramará Seu Espírito Santo sem medida, a obra de Deus na Terra será concluída e Jesus virá. Juntamente com o idoso apóstolo João, na Ilha de Patmos, clamamos: “Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20). * O documento original foi votado no Concílio Anual da Associação Geral em 11/10/2010.

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Artigo Reimpresso — Oração, a Base para o Reavivamento

Oração, a Base para o Reavivamento Por Ted Wilson A oração é muito vital para o reavivamento pessoal, para o crescimento espiritual contínuo e para se ter poder no testemunho. De acordo com a Bíblia, depois da ascensão de Cristo, os discípulos voltaram a Jerusalém e aguardaram o dom prometido do Espírito Santo. Lucas nos assegura que esse período de espera foi de sincero preparo. Ele diz que todos eles “perseveravam unânimes em oração” (Atos 1:14). Dois passos preparatórios para o dom do Espírito se encontram neste verso: primeiro, eles eram “unânimes”; segundo, estavam em “oração”. Revisemos a instrução que nos foi dada pela inspiração sobre a relação entre a oração, o dom do Espírito Santo e o reavivamento. Lucas diz que os discípulos perseveravam na oração e nas súplicas. O verbo “perseverar” sugere que não meramente foram para uma reunião de oração na quarta-feira à noite. No período de dez dias entre a ascensão e o Pentecostes, reunidos em oração, em uma noite, não cumpre o quadro apresentado nesse verso. Talvez possamos retratar em nossa mente os discípulos reunidos a cada dia para buscar, em oração, o cumprimento da promessa do Pai. Sem dúvida, eles também passaram tempo em oração pessoal pelo Dom. Suas orações ascendiam continuamente ao trono, dia após dia. A experiência preparatória dos discípulos é uma importante lição para nós. Não somos suficientemente sérios a respeito de insistirmos em nossas orações diante de Deus pelo cumprimento de Sua promessa de nos dar o reavivamento final que será acompanhado da chuva serôdia. Creiam ou não, Deus está desapontado conosco porque não O importunamos suficientemente a respeito do reavivamento e do dom de Seu Espírito. Ellen White nos diz: “Não estamos suficientemente dispostos a insistir com o Senhor com nossas petições, e a suplicar-Lhe o dom do Espírito Santo. O Senhor quer que O importunemos a esse respeito. Deseja que apresentemos com insistência nossas petições ao trono” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 537). Repetidas vezes a serva do Senhor nos diz para orarmos pelo derramamento do Espírito. Ela nos diz para orar, orar, orar. Estamos fazendo isso? Oramos particularmente várias vezes por dia pelo reavivamento em nossa vida pessoal e na igreja? Reunimo-nos em grupos e oramos como o fizeram os discípulos? Ouvimos orações rogando pela chuva serôdia durante a oração pastoral no culto divino? Somos verdadeiramente sinceros em fazer o que Deus nos diz? Somos sinceros quanto ao recebimento da chuva serôdia? A mensageira de Deus para a igreja remanescente era sincera quanto ao reavivamento. A seguinte declaração da Review and Herald, de 22 de março de 1887 (Mensagens Escolhidas, volume 1, p. 121) provavelmente lhe seja familiar. Leia-a novamente, frase por frase, e em oração: “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a 89


Artigo Reimpresso — Oração, a Base para o Reavivamento

mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação. Importa haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la. Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento em resposta à oração”. O que podemos fazer para incentivar uns aos outros a seguir essa instrução do Senhor? Podemos começar dando individualmente o exemplo. Entremos seriamente na experiência de orar pelo dom prometido de Deus, assim como o fizeram os discípulos. Creiamos no que Deus disse e oremos!

Este artigo foi extraído de Revival and Reformation (julho de 2011). Prayer, the foundation for revival. Copiado em 10 de outubro de 2011, de: http://revivalandreformation.org/content_series/12/entries/2 Ted N. C. Wilson, PhD, é o Presidente da Associação Geral, Sede Mundial dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland.

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Artigo Reimpresso — Não Precisa Ficar na Defensiva

Não Precisa Ficar na Defensiva Por Willie e Elaine Oliver P – Que sugestões você daria para ajudar a minimizar o desejo de meu marido ficar na defensiva quando converso com ele, especialmente quando estou buscando algum esclarecimento? Donna — Niles, Michigan R – A comunicação no casamento, provavelmente é o elemento mais importante para determinar a sorte do relacionamento do casal. A boa comunicação lhe dará, sem dúvida, a melhor oportunidade de tornar seu casamento mais forte e saudável. Deixar de cumprir essa tarefa, por outro lado, pode rapidamente levar seu casamento à falência. Pedir ao seu marido para explicar o raciocínio por trás de seu ponto de vista é outra forma de dizer-lhe que o que ele diz não faz sentido. Então, sua pergunta mostra um elevado nível de conscientização do que pode acontecer se você continuar por esse caminho. Se você está sinceramente tentando obter informações de seu marido sobre o motivo de sua tomada de decisão a respeito de uma determinada questão, certamente desejará fazê-lo de forma a não lhe insultar a inteligência. Nada destrói o relacionamento mais rapidamente do que quando um dos cônjuges sente que está sendo desrespeitado. A fim de evitar que seu marido fique na defensiva, esteja verdadeira e propositalmente interessada em ser respeitosa no seu tom de voz e na sua escolha das palavras. Uma das realidades complicadas de seu casamento é que há uma história entre você e seu marido. Isso simplesmente significa que vocês têm uma bagagem do passado baseada na forma como vocês se relacionaram ao longo do tempo. Se seus padrões de comunicação foram combativos até aqui, quase qualquer coisa que você disser será interpretada como um convite para brigar. Para virar uma nova página, você tem de dialogar com seu marido com todas as cartas sobre a mesa. Primeiro, entrem em acordo quanto a um horário em que poderão se encontrar apenas para conversar. Talvez esse momento possa ser depois de uma ocasião maravilhosa em que estiveram juntos, como depois de participarem de uma refeição especial. Segundo, compartilhe com o seu marido o quanto você o ama e deseja fazer tudo o que estiver ao seu alcance para desenvolver com ele um relacionamento mais amável, gentil e solidário. Terceiro, fale de sua preocupação quanto à forma com que vocês estão falando um com o outro e que você deseja mudar o padrão da conversação. Quarto, permitalhe saber que há algumas coisas que não estão claras para você e que realmente gostaria de entender melhor o que ele diz. Esteja preparada para um diálogo que avançará mais lentamente do que você esperava. Mas tente ser paciente, compreensiva, respeitosa e amável. Não retruque quando 91


Artigo Reimpresso — Não Precisa Ficar na Defensiva

seu marido disser algo com o qual você discorda. Simplesmente reconheça o que ele disse ao parafrasear o que você ouviu. Por exemplo: “Eu ouvi que você disse que não é sua intenção tirar vantagem de mim quando você chega a casa mais tarde do que prometeu em certos fins de semana. O jogo de futebol que você estava assistindo com seus amigos demorou mais do que o esperado?” Permita-lhe nesse momento dizer se a sua interpretação do que ele disse está correta e não fique zangada porque provavelmente você não concordará com a explicação. Nesse momento, diga gentilmente como você está se sentindo com o que tem acontecido sem acusá-lo de nada. Permita-lhe falar um pouco mais e siga indo e vindo até que vocês se entendam quanto ao assunto que estão discutindo. Esperamos que Deste Dia em Diante você coloque em seu coração o propósito de conversar com seu marido de forma a ajudar a fortalecer e não destruir seu casamento. Confie que Deus a ajudará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para sustentar e fortalecer seu casamento a cada dia. Estamos orando por você.

De Oliver, W., & Oliver, E. (janeiro/fevereiro de 2011). Message 77 (1) p. 6. Usado com permissão. Willie Oliver, PhD, e Elaine Oliver, MA, são diretores do Departamento do Ministério da Família da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

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Artigo Reimpresso – Prestes a Perder

Prestes a Perder Por Willie e Elaine Oliver P – Não sei mais o que fazer com minha filha adolescente. Seu mau comportamento está sendo um desafio para mim e para o meu marido em todos os aspectos. Ela tem 15 anos e sabe tudo e simplesmente não quer fazer o que lhe pedimos. Já a castigamos, tiramos-lhe privilégios, mas nada funcionou. Estou começando a ficar ressentida com ela e, às vezes, queria que ela não tivesse nascido. Isso me faz sentir culpada, mas ela está infernizando a nossa vida. O que podemos fazer para que ela ouça e faça o que dizemos? Por favor, ajude-nos. Estamos desesperados. Nome omitido — Memphis, Tennessee R – A paternidade é uma das responsabilidades e relacionamentos mais desafiadores para se administrar e se sentir bem-sucedido. O que torna essa aventura tão difícil e complicada é que os filhos são todos diferentes, crescem muito rápido e estão constantemente mudando de um estágio comportamental para outro. A paternidade pode ser uma das maiores estruturas para desgosto e desapontamento porque, como pais, a maioria de nós investe muito tempo, energia, emoções, dinheiro e expectativa em comparação com os retornos que muitas vezes demoram a aparecer. Não obstante, incentivamos os pais, em cada estágio do jogo, a considerar seu processo de paternidade como um copo meio cheio em vez de meio vazio. Entre no jogo e preparese para a longa caminhada. É como garimpar ouro. O processo é lento, difícil, penoso, mas muitas vezes gratificante se confiarmos em Deus e colocarmos várias habilidades bíblicas em prática. Embora não saibamos com o que vocês estão lidando especificamente, nós entendemos a situação e oferecemos o seguinte apoio das Escrituras: “Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo” (Isaías 41:13). “[…] mas para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Também compartilhamos uma técnica — usando as escolhas — como uma forma de melhorar seu sucesso como pais. Esse é um alvo grande, visto que uma das primeiras razões da paternidade é ensinar nossos filhos a se tornarem independentes e ajudá-los a aprenderem como fazer boas escolhas na vida. Não obstante, a menos que lhes demos a oportunidade de praticar essa habilidade, eles crescerão e nunca aprenderão a usá-la. Os pais bem-sucedidos compreendem que os filhos devem sentir que têm escolhas na forma como respondem a qualquer pedido. Quando os filhos (isso inclui os adolescentes, jovens adultos e até mesmos adultos) acreditam que não têm escolhas, eles se sentem presos, respondendo naturalmente com resistência e ressentimento. Ao focalizar no que sua filha fez de errado no passado em vez de em como ela pode melhorar no futuro, vocês estão simplesmente provocando amargura porque o passado não pode ser mudado. Porém, ao se concentrarem em como fazer as coisas melhor da próxima vez, vocês se tornam 93


Artigo Reimpresso — Prestes a Perder

treinadores em vez de críticos de sua filha. Um filho que tem escolhas ganha controle, e ter controle é um pré-requisito para ser responsável. Escolha, controle e responsabilidade seguem juntos. Os filhos não podem aprender a ser responsáveis se não tiverem a oportunidade de escolha e controle em sua própria vida. Ao oferecer à sua filha escolhas (oferecer três boas opções provavelmente é o melhor), ela aprenderá a habilidade de tomar decisões responsáveis. A propósito, o comportamento responsável está diretamente relacionado ao número de escolhas sensíveis que alguém fez no passado. Sem a escolha de tomar decisões, sua filha nunca aprenderá a se comportar bem por si mesma. Esperamos que Deste Dia em Diante vocês sejam propositais a respeito de permitir escolhas à sua filha em vez de travarem uma luta final a respeito de tudo o que desejam que ela faça. Ao mudarem sua abordagem, você e seu marido vão ajudá-la a ficar menos na defensiva, a mudar suas respostas, e vocês experimentarão mais compreensão e paz em seu lar. Sigam confiando no poder de Deus para que tudo fique bem.

De Oliver, W., e Oliver, E. (maio/junho de 2011). Message 77 (3) p. 6. Usado com permissão. Willie Oliver, PhD, e Elaine Oliver, MA, são diretores do Departamento do Ministério da Família na Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

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