ENTREVISTA
Cedida pelo entrevistado
em todos os sentidos, pois a influência espiritual que exercem junto aos irmãos deve ser exemplar e motivadora.
ALTIVIR CIESLAK
Paixão e compromisso A
ltivir Cieslak, 54 anos, natural de Curitiba, PR, coronel da reserva da PMPR e advogado. Atua como primeiro-ancião da Igreja do Portão, em Curitiba. É um apaixonado pelo projeto Impacto Esperança e tem participado não somente no planejamento como também na própria distribuição dos livros. Altivir é casado com a professora Vivian Honório Cieslak, do Colégio Adventista do Portão. O casal tem duas filhas: Maria Eduarda (16) e Mariana Helena (7). Gentilmente, ele nos concedeu esta entrevista, e esperamos que seja uma bênção e inspiração para o ancionato da igreja.
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jul l ago l set 2021
Qual é a sua visão do ministério do ancião na igreja local? Ao lado de um grande privilégio poder servir ao Senhor em Sua obra, há uma tremenda responsabilidade por se tratar justamente de um chamado de Deus, e por isso mesmo, demanda zelo e dedicação daqueles que exercem o ancionato. Em uma palavra, poderia ser resumido em comprometimento. E para tanto, é fundamental que os anciãos se mantenham permanentemente ligados à fonte de onde provêm a capacidade de assim proceder: Jesus. Procedendo dessa forma, cada ancião se torna uma referência em suas igrejas
Fale um pouco de sua formação acadêmica e a influência que ela exerce sobre suas atividades como ancião de igreja. Desde muito jovem segui a carreira de oficial da Polícia Militar do Paraná, e penso que esse foi um direcionamento que Deus me deu na vida, pois muitos princípios e valores como organização, disciplina e ética foram sempre “cultuados” nos lugares por onde passei. Foi uma profissão árdua e perigosa, passei por muitos riscos em diversas ocasiões, mas em todas elas senti que o Senhor estendeu sobre mim Sua mão protetora. Depois que aceitei a Jesus como meu Salvador e Senhor, tive várias oportunidades de testemunhar acerca de Seu amor e, sobretudo, o que fez por mim. Hoje, já na reserva há 5 anos, tenho mais tempo de me dedicar ao serviço de Deus e procuro usar a minha segunda profissão – a advocacia – para abençoar as pessoas que necessitam. Fale um pouco da influência do projeto Impacto Esperança em sua vida como ancião. Participei desde o primeiro projeto, quando adquirimos e distribuímos o livro Os Dez Mandamentos. Lembro-me que levei exemplares e distribuí para colegas da pós-graduação que fiz em Salvador, BA. Percebi que era uma boa estratégia para testemunhar daquilo que nós cremos. Lá na Bahia, também participei da campanha de distribuição em uma passeata desde o Campo Grande até o Farol da Barra. Lembrome da alegria contagiante dos irmãos ao entregarem os livros e isso me cativou. Tive a oportunidade de distribuir esses livros nos quartéis que comandei,