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Aço em dia com o futuro
Expediente
Editorial
O balanço e os desafios
Edição 131 - ano 19 Novembro/Dezembro 2018 Siderurgia Brasil é uma publicação de propriedade da Grips Marketing e Negócios Ltda. com registro definitivo arquivado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial sob nº 823.755.339. Coordenador Geral: Henrique Isliker Pátria Diretora Executiva: Maria da Glória Bernardo Isliker
HENRIQUE ISLIKER PÁTRIA EDITOR RESPONSÁVEL
TI: Vicente Bernardo Consultoria jurídica: Marcia V. Vinci - OAB/SP 132.556 mvvinci@adv.oabsp.org.br Editor e Jornalista Responsável: Henrique Isliker Pátria - MTb-SP 37.567 Repórter Especial: Marcus Frediani MTb:13.953 Projeto Editorial: Grips Editora Projeto Gráfico: Ana Carolina Ermel de Araujo Edição de Arte / DTP: Ana Carolina Ermel de Araujo Capa: Criação e fotos: André Siqueira Impressão: Gráfica Elyon DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA A EMPRESAS DO SETOR E ASSINATURAS A opinião expressada em artigos técnicos ou pelos entrevistados são de sua total responsabilidade e não refletem necessariamente a opinião dos editores. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Rua Cardeal Arcoverde 1745 – conj. 113 São Paulo/SP – CEP 05407-002 Tel.: +55 11 3811-8822 grips@grips.com.br www.siderurgiabrasil.com.br Proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou qualquer meio, sem prévia autorização.
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Nós precisamos crescer! O Brasil precisa crescer! Nossos negócios precisam crescer! Essas frases martelaram nossas cabeças durante todo o ano de 2018, e até mesmo antes disso. Foram exceções aqueles que se disseram satisfeitos com a situação em que viviam. Mas, a maioria das pessoas – dos porta-vozes de empresas ou de entidades – reclamaram de tudo e de todos. Pois bem, chegamos ao final do ano e este é o momento de fazermos nossos balanços pessoais e empresariais. O que fizemos para melhorar? Vamos acrescentar o quê em nossos currículos? Quantos livros lemos? Participamos de cursos, palestras, congressos ou tomamos quaisquer outras atitudes que contribuíssem para melhorar nosso handicap, a fim de nos colocarmos em posição diferenciada em relação a nossos concorrentes? Estamos prestes a iniciar uma nova era. O Brasil estará a partir de janeiro “Sob Nova Direção”, e muito se espera dessa nova dinâmica. Sim, vamos ter mudanças aqui e ali, mas será que os tempos sombrios ficarão para trás? Será? Como fica a nossa parte? Se continuarmos fazendo tudo igual, os resultados também serão iguais, Ou alguém duvida disso? Se esperarmos que o governo decida sobre o nosso futuro e nos mostre
novos rumos para voltarmos a ter bons resultados, podemos sair chamuscados desse processo. Ao que me consta, o governo tem uma dívida enorme a ser resgatada. Nosso déficit fiscal passa dos R$ 150 bilhões anuais. Isso já é muito para ser resolvido imediatamente. Por isso, ao encerrar o ano, conclamamos todos a fazer uma análise em seus costumes pessoais, uma revisão em seus negócios e em suas empresas, e vejam o que pode ser mudado e o que precisa ser aperfeiçoado, para vislumbrar, entre outras coisas, qual o grau de inovação e empreendedorismo deverá ser aplicado em seus negócios no Ano Novo que vem por aí. Concluímos a edição de dezembro da revista Siderurgia Brasil e foi um grande prazer tê-los juntos em mais este ano. Este foi o 19º ano em que a levamos a você muitas boas noticias – e outras nem tanto – sob a forma de artigos, de matérias, de comentários e de apresentações visuais. Procuramos informar sempre. E nem poderia ser diferente, porque vocês são a razão da nossa existência. Queremos desejar um esplêndido Natal, com Deus Iluminando todos os caminhos e um ano de 2019 com muito sucesso e realizações. Boa leitura!
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Índice de matérias
4 SIDERURGIA BRASIL NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018
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EDITORIAL O balanço e os desafios
POLÍTICA As prioridades esperadas para o Brasil 2019
RETROSPECTIVA 2018 Só para confirmar: A tormenta já passou?
NEUROARQUITETURA A arquitetura da felicidade
PREMIAÇÃO Mais um prêmio conquistado
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RELAÇÕES HUMANAS A melhor forma de conquistar e preservar o seu espaço
OPINIÃO Reforma tributária em pauta – Marcos Cintra
ESTATÍSTICAS VITRINE
ANUNCIANTES
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As prioridades esperadas para o Brasil 2019 PolÃtica
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Combate a corrupção e ajuste fiscal pelo lado da gestão pública e melhor qualificação por parte dos empregados são as grandes expectativas. Henrique Pátria
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Uma das mais tradicionais e confiáveis consultorias empresariais que atua nos campos de auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira e gestão de riscos, a Deloitte nos forneceu um resumo do levantamento denominado Agenda 2019 realizado após o 2º turno das eleições de 2018 junto a empresas que somados seus faturamentos representam o equivalente a mais de 40% do PIB nacional. Saiba os principais pontos do levantamento: Introdução – A pesquisa Agenda 2019, realizada pela Deloitte entre 29 de outubro e 5 de novembro, apontou as expectativas do empresariado brasileiro para o governo eleito e os seus próprios negócios. O levantamento foi aplicado junto a representantes de 826 organizações de 32 segmentos econômicos e cuja soma das receitas totalizou R$ 2,8 trilhões no último ano (corresponde a 43% do PIB nacional). Do total dos respondentes, a grande maioria é composta por tomadores de decisão nas corporações: 66% ocupam posições de presidentes, diretores, superintendentes e conselheiros; e 23% são gerentes. Prioridades governamentais – Ao avaliar cinco áreas de atuação, os executivos entrevistados sinalizaram em respostas múltiplas (no limite de até 4 escolhas) quais devem ser as principais prioridades para o governo que assume em 1º de janeiro próximo. Reformas – O empresariado apontou que o novo Executivo eleito deve
priorizar a aprovação, no Congresso Nacional, sobretudo, das reformas tributária (apontada por 93% dos entrevistados), previdenciária (90%) e política (80%). Na 4ª posição, ficou a revisão das leis trabalhistas, indicada por 36%. Gestão pública – Os líderes empresariais esperam que o governo priorize o combate à corrupção (item assinalado por 62%) e o ajuste fiscal das contas públicas (61%). Demais medidas de impacto na gestão pública foram indicadas por parcelas bem menores de entrevistados, com destaque para a realização de novas privatizações (33%). Atividade econômica – Estimular a geração de empregos– fator preponderante para o aumento da renda e do
consumo – deve ser a prioridade do governo para 80%dos executivos. Na sequência, aparecem com altos índices de apontamento: manter a inflação abaixo dos 5% ao ano (58%) e implementar políticas que ampliem a participação do Brasil no comércio exterior (53%). Atividade empresarial – No estímulo ao ambiente de negócios, a pauta de prioridades do empresariado se revela mais pulverizada do que para outros temas da pesquisa. Cinco medidas aparecem com destaque nos apontamentos: melhorar e ampliar as Parcerias Público Privadas – PPPs (52%), ampliar a oferta de crédito às empresas (51%), investir na melhoria dos processos de abertura e fechamento de empresas (48%), mais incentivo para que as
Política empresas se adaptem aos conceitos da Indústria 4.0 e da transformação digital (48%), e mais incentivos tributários para programas, pesquisas e projetos de inovação (48%). Investimentos sociais – Refletindo a preocupação com a qualificação do trabalhador brasileiro, a área indicada como prioritária para receber investimentos sociais é a “educação”, apontada por 84% dos entrevistados. Em seguida, aparecem “segurança pública” (77%) – um dos temas mais discutidos no período eleitoral –, e “saúde” (65%). Demais áreas aparecem com volume bem menor de apontamentos. Tamanho do Estado – No momento em que cresce a discussão sobre qual deve ser o tamanho e nível de interferência do governo na economia e na sociedade, a pesquisa Agenda 2019 apontou que a visão predominante do empresariado varia de acordo com a atividade avaliada. As áreas que mais requerem um Estado forte atuando, na visão dos entrevistados, são as de segurança pública (indicada por 93% deles), saúde (79%) e educação e formação técnica (71%). Já os setores nos quais a intervenção do Estado deve ser menor são os de serviços bancários (73%), siderurgia e metalurgia (71%) e telecomunicações (69%).
Aposta no governo – Para 56% dos executivos, o novo governo vai ser capaz de endereçar parcialmente as prioridades escolhidas por eles próprios; 38% apostam que ele vai endereçar na sua plenitude. Outros 4% não acreditam que a nova administração conseguirá atender às suas expectativas e 2% não souberam responder. Expectativas para os negócios – A Agenda 2019 questionou os decisores empresariais também a respeito do que esperam para os seus próprios negócios em 2019, em aspectos como investimentos, captação de recursos, contratação de pessoas, vendas e outros itens. Investimentos – Quase a totalidade dos entrevistados (97%) indicou a pretensão de realizar investimentos ou implementar ações que desenvolvam os seus negócios em 2019. As respostas indicaram que 60% pretendem lançar novos produtos ou serviços e 56% devem adotar novas tecnologias. Sinalizando a relevância da qualificação de pessoas, 49% manterão iniciativas de treinamento e formação para os seus funcionários, enquanto 38% criarão novas iniciativas nessa direção. A preocupação com as transformações disruptivas em curso no mercado se revelam na intenção de 37% em incrementar suas frentes de pesquisa e desenvolvimento
de produtos e/ou serviços, e de 30% em substituir e/ou adquirir novas máquinas e equipamentos. Um quarto dos participantes da pesquisa (25%) indicou que suas empresas vão ampliar os pontos de venda. Captação – A busca de recursos para se capitalizar em 2019 deve ser uma realidade para 70% das empresas representadas na pesquisa. Entre as formas de captação mais mencionadas pelos entrevistados, destacam-se os aportes dos próprios proprietários ou acionistas, os empréstimos originados de bancos de fomento (como o BNDES) e de bancos de varejo (todas essas alternativas assinaladas por 24% dos entrevistados). Receber aportes dos controladores da empresa, ou mesmo de fundos de investimento, é a expectativa de 20% e 11%, respectivamente. Emissão de títulos de dívida é uma possibilidade indicada por 6%. A abertura de capital (IPOs) está na pauta de representantes de 10 empresas participantes do levantamento (cerca de 1% do total dos entrevistados). Contratações – Em questão de escolha única, 47% dos líderes empresariais indicaram a intenção de aumentar o quadro de funcionários de suas respectivas empresas em 2019. Outros 32% pretendem manter o número de funcionários no patamar atual, mas realizando substituições, enquanto 14% devem preservar o quadro sem realizar trocas. Dentre os 7% dos entrevistados que indicam que vão diminuir o quadro de funcionários, quase metade (46%) sinaliza que a decisão está sendo influenciada por fatores como a robotização, a automação de processos e a substituição por talentos mais qualificados. Otimismo – As expectativas do empresariado indicam um claro otimismo para 2019, na medida em que 69% acreditam que as vendas vão aumentar (outros 16% apostam em manter o patamar de 2018); 46% devem investir mais em equipamentos (outros 42% manterão os investimentos nos níveis
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atuais); 53% vão ampliar os treinamentos e investimentos em qualificação (37% indicam que vão manter); e 49% vão investir mais em pesquisa e desenvolvimento (40% manterão). Qualificação e competitividade – “A questão da qualificação do profissional brasileiro e a busca de competitividade em tempos de transformação tecnológica acelerada são dois fatores de preocupação das empresas que emergem claramente dessa pesquisa”, analisa Othon Almeida, sócio-líder de Market Development e Talent da Deloitte, ao observar a consolidação das respostas para perguntas de áreas distintas
de questionamento da Agenda 2019. No apontamento das prioridades para o novo governo eleito, por exemplo, entre todas as respostas às questões que envolveram as cinco áreas pesquisadas, a educação aparece como o terceiro item mais assinalado (84%) desse levantamento, abaixo apenas da emergência das reformas tributária (93%) e previdenciária (90%). Por sua vez, nas intenções de investimento das próprias empresas para 2019, a manutenção de iniciativas de treinamento e formação para os funcionários aparece já na 3ª posição (49%); logo na 4ª, surge o percentual dos que vão desenvolver novas ações nesse sentido (38%).
Além disso, nas medidas de estímulo do governo à atividade empresarial, aparecem cinco itens indicados com níveis muito similares de priorização. Entre eles, está a reivindicação de apoio para que as organizações se adaptem às mudanças trazidas pela Indústria 4.0 e à transformação digital (item assinalado por 48%), e aparece também a busca por mais incentivos tributários para programas, pesquisas e projetos de inovação (também com 48%). Ao avaliar o tamanho ideal do Estado em diversas atividades econômicas e sociais, 65% dos entrevistados indicam que o governo deveria atuar mais do que atua, para alavancar pesquisa e desenvolvimento no país. Por fim, “quando quase metade (46%) do grupo daqueles que preveem demitir funcionários no próximo ano alegam estar influenciados por fatores como a robotização, a automação de processos e a troca por funcionários mais qualificados, fica evidente, mais uma vez, a relevância dos movimentos disruptivos que afetam hoje o emprego e as operações das organizações”, ressalta Othon, que chama a atenção também para o fato de que 90% das empresas representadas na pesquisa devem manter ou aumentar treinamentos e investimentos em qualificação no próximo ano. www.deloitte.com.br
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Sรณ para confirmar: A tormenta jรก passou?
Retrospectiva 2018
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Estamos nos últimos momentos de 2018 e ninguém poderá dizer que não tenha vivido grandes emoções ao longo de todo o período. Amadurecemos e crescemos, mas passamos momentos de interrogação, de dúvidas e de ansiedade, porque foi impossível planejar algo para os três meses subsequentes e diante da incerteza jurídica que vivemos principalmente em nossa política, ainda não dá para cravar com certeza o que acontecerá daqui por diante. Vamos ter de esperar pelo menos seis meses do novo governo para termos um panorama mais definido. No entanto, neste momento há uma boa sensação uma vez que conseguimos, de forma democrática, afastar o grupo que provou por todos os indicativos, absoluta incompetência para administrar nosso país e pior do que isto, trabalhou para a formação de um circulo de corrupção que superou tudo o que o mundo civilizado já viu. A esperança está voltando e como indicador disto o índice de confiança dos empresários ligados à industria, que é um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, chegou a 63,2 pontos agora em dezembro que é a maior pontuação alcançada desde 2010. Só para se ter um parâmetro, esta medição em 2015 girava em torno de 35 pontos. O setor siderúrgico que é um dos principais players de desenvolvimento do Brasil está assegurando que fecha o ano com um crescimento na ordem de 8,9% e já prevê que em 2019, em uma avaliação conservadora, o crescimento das vendas internas deve crescer ao redor de 6%. Nas próximas páginas apresentamos uma síntese da gangorra de 2018
com uma breve retrospectiva dos acontecimentos que foi retratado nas páginas das diversas edições da revista Siderurgia Brasil.
a passos lentos. O presidente do Inda e Sindisider, Carlos Loureiro, alertava para o fato de que a atividade do distribuidor e revendedor de aço deveria ser rediscutida, pois a cada dia, vinha caindo principalmente porque as usinas vinham tomando o espaço dos distribuidores e também pelo papel dos importadores que atuavam diretamente, ocupando o espaço que anteriormente fora dos distribuidores. Quem estava mais à direita e com um cenário otimista era o presidente da Anfavea, Antonio Megale. O setor vinha de um ano em que em função da valorização do dólar tinha batido todos os recordes de exportação e alguns setores como o de caminhões cresciam muito acima dos índices de crescimento da economia. Na mesma linha, o presidente da Fenabrave Alarico Assumpção Junior comemorava, pois os números finais do setor superaram todas as melhores projeções que haviam sido feitas. O mesmo comportamento de estabilidade com algum crescimento foi experimentado por setores como o de veículos sobre duas rodas, ou seja, as bicicletas e as motocicletas, que demonstraram crescimento linear ao longo do período. Complementando a análise o presidente da
Fevereiro de 2018 – Anuário Brasileiro da Siderurgia Começamos o ano com o mundo amargando um superávit mundial na produção de aço na casa das 735 milhões de toneladas de aço, sendo que só a China concentrava um excesso na casa dos 405 milhões de toneladas. Aqui no Brasil o caminho da retomada tornava-se lento em excesso e a maioria dos presidentes de entidades que entrevistamos naquela edição se diziam esperançosos, porém sempre com um pé atrás. O presidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Robson de Andrade disse: “São necessárias ações abrangentes para enfrentar a perda de dinamismo e reverter esta tendência. Este sentimento precisa estar presente em toda a sociedade: os riscos atuais de toda a indústria são um problema para todo o país. Por tudo isto é PRODUÇÃO DE AUTOVEÍCULOS crucial por a indústria no centro da estraté2017 gia de crescimento do país”. Já Paulo TOTAL ÔNIBUS CAMINHÕES Skaf, presidente da 20.643 83.044 2.699.167 Fiesp, que mais tarde viria a se candidatar a governador do estado, afirmou que em estudo realizado pela entidade que dirige, VEÍCULOS LEVES haviam fortes sinais 2.595.480 do começo da retomada da economia FONTE: ANFAVEA em 2018, mesmo que
Abimaq, João Carlos Marchesan assegurou que “o pior já passou”, pois todos os indicativos mostravam a interrupção da queda e uma leve tendência de alta. Entendia que ainda seria um ano difícil, pois com a realização das eleições por certo iria parar o país por algum tempo. Na mesma edição Guto Ferreira, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, alertava para o atraso do Brasil em relação à 4ª Revolução Industrial, também chamada de “Indústria 4.0”. Para você ter condições de competitividade em um mundo altamente automatizado era necessário que rapidamente fossem dirigidos esforços para que as empresas brasileiras de engajassem neste esforço. No Brasil a burocracia estatal, a falta de vontade e de atitudes políticas, a lentidão das reformas, a ausência de linhas de crédito e o delay tecnológico abriram imensas lacunas entre o mundo moderno, representado pelos avanços como nos Estados Unidos ou na Coréia do Sul e nós que integramos o 3º mundo. A pergunta que ficou no ar e creio que até hoje não foi respondida é como equacionar todas as diferenças e ao mesmo tempo avançar. Ainda tivemos matérias sobre as perspectivas da construção utilizando elementos siderúrgicos, para enfrentar a brutal defasagem de residências que vivemos por aqui e um panorama de como se comportaram os principais metais não ferrosos, nas bolsas do Brasil e do mundo. Março/Abril – Edição 127 No dia 8 de março havia sido decretada a “Guerra Comercial” pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e imediatamente o Brasil constituía uma força tarefa envolvendo representantes do Instituto Aço Brasil – IABr, dirigen-
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Retrospectiva 2018
tes de usinas e representantes do governo que integraram várias missões à terra de “Tio Sam” para definir a posição brasileira do setor. Tudo ficava por conta da chamada“resolução 232”imposta pelos norte americanos que nada mais é do que uma medida de segurança nacional impondo limites às importações visando preservar a indústria americana. Felizmente, o Brasil ganhou um tempo de 30 dias para discutir o assunto, tendo ficado fora da taxação imediata até encontrar, em um breve espaço de tempo, qual seria a fórmula utilizada. Mas de antemão já se sabia que iríamos ter de enfrentar retaliações e o pânico aumentava à medida que as discussões se aprofundavam, principalmente por se tratar do principal destino de nossas exportações de aço. Mais adiante a fórmula encontrada foi a de definir cotas para os produtos brasileiros, com base nas exportações dos últimos anos. Na mesma edição fizemos uma longa e proveitosa matéria com Sergio Leite, presidente da Usiminas. Após um período de intensa turbulência, não só comercial como também entre os seus principais acionistas, chegou-se a um denominador comum e Sergio Leite seria confirmado para a presidência por um período mais longo (até 2022) e voltava ao caminho que sempre ocupou no cenário nacional. Uma ótima notícia foi o religamento do alto-forno em Ipatinga, que estava desativado desde 2015. Sergio Leite de-
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monstrava todo o seu entusiasmo e disse:“Nossa expectativa é que o ambiente de negócios em 2018, seja marcado por um crescimento generalizado em todos os setores, em maior ou menos intensidade, destacando um patamar entre 1% e 3% no setor de construção civil, entre 5% e 8% na área de máquinas e equipamentos e 13% para o setor de autoveículos”. Destacou ainda que a empresa havia corrido o risco de uma recuperação judicial em 2016, mas felizmente isto não ocorreu e a revitalização da empresa já era sentida principalmente pela elevação da nota de crédito internacional de três das principais agências reguladoras como Fitch, Moody’s e a Standard e Poors. Já que se falou em mercado imobiliário em uma reportagem exclusiva falamos com José Carlos Martins presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da mesma CBCI e economista chefe do Secovi. Ambos afirmaram que fatores econômicos e cenários da economia de 2018 apontavam para um crescimento da atividade e retomada de rumos. Mesmo revelando certo otimismo a todo o momento era lembrado que o Brasil, tem de atacar e resolver as principais reformas que urgem para a retomada do crescimento. Segundo Martins “Não há segurança jurídica para que novos investidores apareçam”.
Retrospectiva 2018 vários estudos feitos este número deveria ser de 5%. Mas deixadas as melancolias de lado algumas das principais entidades, no total 10 atividades produtivas, se reuniram naquilo que chamaram Coalização para produzir um documento visando criar isonomia competitiva aos produtos brasileiros para ter uma maior inserção no mercado internacional. Cabe ressaltar que uma das queixas dos empresários é que a abertura econômica no Brasil poderia ser mais ampla, desde que se corrigisse as assimetrias competitivas entre os produtos aqui fabricados e os produtos que chegam do exterior. Não se pode admitir que o produto importado seja comercializado aqui no Brasil com vantagens competitivas em relação ao que produzimos. Apresentamos uma aula de como se produz o aço, a partir da obtenção da matéria prima que é o minério de ferro. Com ilustrações e diagramas apresentados pelo Instituto Aço Brasil, nossos leitores puderam ter uma noção clara de como se chega ao produto final. Já em outra matéria sobre tecnologia demonstramos como os robôs de demolição, que vieram para ficar, podem ajudar as empresas na manutenção e restauração de espaços perigosos em que a vida humana era colocada sem-
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Maio/Junho – Edição 128 O Brasil passou por maus momentos com a greve dos caminhoneiros. A categoria conseguiu realmente paralisar o Brasil. Sem entrar no mérito das reivindicações, um país que depende em mais de 90% de sua mobilidade e sua logística através de estradas, não tem chances de superar um movimento orquestrado como foi este. As consequências sobraram para todos nós brasileiros e ao contar os prejuízos espalhados por todos os lados, contabilizou-se em bilhões de reais o total da perda. Para o setor da siderurgia, que com muitas dificuldades vinha se recuperando dos anos em que a atividade só via cair suas perspectivas, foi um banho de água fria, agravada pela medida que o governo teve de tomar para contornar a crise, que foi cancelar o Reintegra – um mecanismo pelo qual as empresas exportadoras se ressarciam dos impostos cobrados em cascata ao longo do período produtivo – que caiu de 2% para 0,1%, com este número só mantido para não se extinguir de vez o benefício. Cabe ressaltar que em
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pre em risco. Com a maravilha desta tecnologia, áreas perigosas como interior de altos-fornos e áreas de relaminação podem sofrer a recuperação com melhor eficiência e resultados muito positivos. Julho/Agosto – Edição 129 Chegado o momento da discussão do setor em todos os seus meandros. A edição preparatória para o Congresso Aço Brasil, que realizou-se em São Paulo em agosto, aprofundou-se nos detalhes da siderurgia em âmbito mundial e dissecou os números que seriam profundamente analisados no Congresso nos dias que se seguiram à publicação da revista. Uma nova entrevista com Sergio Leite, neste momento vestido com a roupa de presidente do Instituto Aço Brasil, posto que ocuparia a partir do Congresso, deu uma mostra bem definida de como ele pretendia tocar a sua gestão frente ao órgão representante das empresas siderúrgicas brasileiras. Sergio Leite fez questão de lembrar que o Brasil, pelo quinto ano consecutivo vinha passando por uma situação delicada para não chamar de catastrófica. Segundo ele “Enfrentamos no período 2014-2016 uma recessão das maiores que o Brasil já enfrentou e em 2016-2017 um crescimento pífio”. Dentre as medidas que Leite quer implementar em seu mandato é o “by Brazil”. Perguntado porque e como ele respondeu: “ Se o by America é um sucesso porque não implementar por aqui este sentimento. Já temos o “Produz Brasil” que é uma coalizão de diversas entidades como as federações de indústrias de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e entidades como a Abitam, Abimaq e Abine que vêm trabalhando conosco no sentido de priorizar a produção nacional e evidentemente o consumo por meio de valorização do produto nacional”.
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Prometeu ainda brigar – no bom sentido – para retomar a compensação dos resíduos tributários, via Reintegra, pois disse “Somos o único país do mundo que exportamos impostos” o que nos torna pouco competitivos em relação a outras economias. Outro detalhe para que chamou a atenção é que com a medida protecionista que os EUA implantou, várias outras par-
tes do mundo estão seguindo no mesmo caminho, ou seja, tributar as importações e que o Brasil não vem se preocupando com isto, tornando-se um dos únicos países que recebe aço do exterior sem que haja barreiras isonômicas ao produto nacional. Alias, falando de protecionismo nossa próxima matéria tratou exatamente deste protecionismo mundial. Em matéria exclusiva com o Coface uma agência seguradora de crédito francesa e líder no mercado brasileiro em avaliação de crédito caminhou pelos meandros da economia mundial. Os entrevistados disseram que o excesso de produção mundial do aço, tem feito com que vários países procurem fechar
suas fronteiras, porque este excedente, vindo principalmente da China tende a desequilibrar todos os mercados mundiais do produto. Por fim, tivemos uma conversa muito franca com o Professor Ricardo Balistiero, mestre em Economia e diretor coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, um centro de excelência de ensino no Brasil. Estávamos às vésperas das eleições para Presidência da República e Balistiero afirmava que: “o novo presidente deveria ter um perfil absolutamente reformista uma vez que sem reformas em pouco tempo o Brasil quebra”. Em sua opinião deveria existir uma reforma ampla e geral do Estado brasileiro, começando pela previdência, passando pela reforma tributária, política, educacional e até de desburocratização, pois caminhávamos na contramão do desenvolvimento. A universidade no Brasil deveria ser um polo de desen-
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Retrospectiva 2018 volvimento de novas tecnologias como ocorre nos países desenvolvidos e isto não acontece por aqui. Por isso a reforma do Ensino também é uma das grandes necessidades brasileiras. Setembro/Outubro – Edição 130 Já com novo presidente eleito e com as esperanças renovadas apresentamos logo na primeira página uma matéria em que representantes da indústria, encabeçados pela Abimaq e com a presença do Instituto Aço Brasil, estiveram no “quartel general” de Jair Bolsonaro, para entregar um documento no qual hipotecam total confiança no desenvolvimento dos programas que pretendem colocar o Brasil no seu devido lugar. A Declaração entregue dizia que a indústria estava pronta para, em um trabalho conjunto com a nova administração, partir para investimentos que viessem a gerar emprego e renda imediatamente. A edição foi toda dedicada ao setor de máquinas e equipamentos e mergulhamos de cabeça nos resultados do 4º Congresso Brasileiro da Indústria de Máquinas e Equipamentos, que foi promovido em São Paulo, na sede da Abimaq. Neste congresso foi gerado um documento entregue aos participantes denominado “O Caminho para o Desenvolvimento” no qual a entidade enumera em detalhes as estatísticas recentes da economia e do setor em particular e aponta os melhores caminhos. Cópia semelhante deste documento havia sido entregue aos candidatos à presidência da república ainda antes das eleições e agora estava sendo reiterada ao presidente eleito. Neste dof
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cumento ressaltaram-se as dificuldades encontradas pelas empresas integrantes do setor, para tratarem de assuntos como fornecimento para áreas nobres, como a de Petróleo e Gás, onde foram alteradas as regras do chamado conteúdo interno e para as dificuldades das exportações, em vista das altas taxas tributárias vigentes no Brasil. Apresentamos ainda um balanço pormenorizado do que foi o Congresso Aço Brasil, que contou entre outras personalidades com a presença do presidente Michel Temer. O teor das discussões, o aprofundamento de questões como produção, comercialização, problemas ambientais, foram discutidos no Congresso e nossa cobertura conseguiu apresentar uma síntese dos resultados do evento. Houve ainda espaço para falarmos das medidas emergenciais que vêm sendo tomadas por uma tradicional empresa do sul do país e o maior produtor nacional de máquina e equipamentos, para aumentar suas chances de retomada. Falamos de tecnologia, produtividade, inovação e tudo quanto pode ser útil neste momento. Por fim uma análise mundial sobre os mercados emergentes e as perspectivas para que aqui no Brasil possamos atrair investimentos externos em diversos setores visando retomarmos nossas conquistas. Novembro/Dezembro – Edição 131 Agora em dezembro fomos saber inicialmente o que é Neuroarquitetura, e descobrimos que é um termo popular para o estudo da aplicação da Neurociência à Arquitetura, algo muito novo no Brasil, mas que em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo, vem sendo desenvolvido há mais de 15 anos. Assim, podemos dizer que é um estudo que une duas ciências: a Neurociência com a Arquitetura. A primeira é, basicamente, o
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estudo do comportamento humano, e a segunda é o estudo dos ambientes, do meio físico em que vivemos. Assim, quando juntamos as duas, chegamos às justificativas de como o meio ambiente impacta o cérebro das pessoas e o comportamento delas. Então, é uma análise bem racional, bem biológica, cujas conclusões vêm, basicamente, de pesquisas científicas para comprovar esse impacto. A experiência mostra que os tons que remetem à natureza – como os terrosos, os amadeirados e os esverdeados, por exemplo – tendem a nos deixar mais confortáveis e até mais produtivos, porque o ser humano vem da natureza. E, além das cores, a própria presença de elementos naturais como plantas, paredes revestidas com madeira, imagens de água e por aí vai, estimulam o nosso sentido da visão, proporcionando até sensações de satisfação semelhantes àquelas que são quimicamente produzidas nos nossos cérebros, quando praticamos atividades físicas, por exemplo. Tudo isso nos deixa mais confortáveis, tranquilos e relaxados para realizarmos o nosso trabalho. Veja a matéria na integra nesta edição. E as prioridades para o Brasil em 2019, quais são? Como vamos sair da profunda crise que nos abateu? Como se comportará o novo governo? São perguntas respondidas pela consultoria internacional Deloitte que reproduzimos em uma matéria cheia de esperanças. Também queremos ajudar em seu projeto de vida, por isso aqui está uma lição pronta e bem acabada para você implantar e sustentar uma imagem de vencedor e de campeão na atividade que pratica. Não poderíamos deixar de falar de mais um prêmio recebido. Fomos eleitos agora em 2018, como o melhor jornalista da siderurgia no Brasil e neste ano para confirmar esta premiação fomos eleitos, agora por eleitores que se manifestaram pela internet como o “Destaque do Ano” no jornalismo nacional na categoria siderurgia. É muita alegria e satisfação que compartilhamos com nossos leitores.
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A arquitetura da felicidade
Cores, iluminação, mobiliários, presença ou não de vegetação... Estes são alguns dos muitos fatores que contribuem para o colaborador se sentir bem e render mais no ambiente de trabalho. Quem explica é a Neuroarquitetura.
Marcus Frediani
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O ser humano é, realmente, um “bicho” bastante complexo. Ou até parafraseando Shakespeare, bem mais complexo do que pode imaginar nossa vã filosofia. De alguma forma, a psique humana – definida latu sensu por Carl Jung como o conjunto de processos psíquicos conscientes ou inconscientes que influenciam nossas vidas – se faz, como não poderia deixar de ser, presente em cada ato que vivenciamos ou realizamos diariamente, gerando estímulos, promovendo emoções e, por extensão, determinando nossas formas de comportamento. E um dos campos em que vem florescendo de maneira bastante acelerada a observação dessas conexões é o estudo da Neurociência aplicada à Arquitetura, no jargão mais popular
conhecida como Neuroarquitetura. Por conta disso, reformular ambientes corporativos está sendo cada vez mais comum e necessário nos dias de hoje. O objetivo é claro: adequá-los e, sobretudo, aperfeiçoá-los face às mudanças no mercado de trabalho, aos novos comportamentos, ao novo mindset das empresas e às novas formas de trabalhar. O mundo nos exige pensar diferente para acompanhar os tantos avanços tecnológicos e sociais presentes em nosso meio de convívio. Para isso precisamos repensar o funcionamento dos escritórios, e parar para analisar se a sua forma de trabalho está compatível com a cultura da sua empresa. Dessa forma, vem crescendo também o número de consultorias es-
pecializadas no desenvolvimento de projetos que, quando adequadamente calibrados, podem influenciar na satisfação dos profissionais, com o objetivo de proporcionar melhores condições aos ambientes de trabalho. E isso por meio da definição de estratégias do espaço físico, como, por exemplo, análise dos mobiliários e fluxos, adequação da iluminação, escolha das cores de forma estratégia, avaliação da acústica, análise ergonômica e definição da climatização apropriada, entre outras propostas, trabalhadas conforme as necessidades de cada usuário e atividade. Nesta entrevista exclusiva, Priscilla Bencke, da Qualidade Corporativa (www.qualidadecorporativa.com. br), consultoria do Rio Grande do Sul e uma das mais atuantes nessas áreas,
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Neuroarquitetura
Neuroarquitetura é um termo popular para o estudo da aplicação da Neurociência à Arquitetura, algo muito novo no Brasil, mas que em outros países, como nos Estados Unidos, exemplo, vem sendo desenvolvido há mais de 15 anos. Priscilla Bencke - Qualidade Corporativa/Bencke Arquitetura
fala sobre o tema. Arquiteta, pós-graduada em Arquitetura de Interiores, Priscilla se especializou em Projetos para Ambientes de Trabalho na escola alemã Mensch&Büro Akademie. Única profissional no Brasil com a certificação “Quality Office Consultant”. Palestrante em empresas e instituições de ensino e colunista em revistas e portais da internet, atua também no comando da Bencke Arquitetura, aplica os conceitos da Neuroarquitetura desde o projeto até a execução, tendo como clientes empresas que buscam a produtividade por meio da oferta ampliada do bem-estar e da qualidade de vida aos seus funcionários. Confira!
ambientes, do meio físico em que vivemos. Assim, quando juntamos as duas, chegamos às justificativas de como o meio ambiente impacta o cérebro das pessoas e o comportamento delas. Então, é uma análise bem racional, bem biológica, cujas conclusões vêm, basicamente, de pesquisas científicas para comprovar esse impacto. Como, exatamente, acontece esse impacto? Principalmente, a partir dos nossos cinco sentidos, embora, hoje, já
Siderurgia Brasil: Priscilla, para começo de conversa, explica pra gente o que Neuroarquitetura? Priscilla Bencke: Neuroarquitetura é um termo popular para o estudo da aplicação da Neurociência à Arquitetura, algo muito novo no Brasil, mas que em outros países, como nos Estados Unidos, exemplo, vem sendo desenvolvido há mais de 15 anos. Assim, podemos dizer que é um estudo que une duas ciências: a Neurociência com a Arquitetura. A primeira é, basicamente, o estudo do comportamento humano, e a segunda é o estudo dos
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existam pesquisas que mostram que temos muito mais do que cinco. Todos eles nos permitem captar informações do meio externo, que passam para o nosso cérebro e geram determinadas emoções e, a partir daí, um comportamento. Assim, por exemplo, tudo aquilo que a gente enxerga – como cores e a luz – vai nos impactar. O mesmo acontece com os cheiros no ambiente de trabalho, que estimulam o nosso olfato, as texturas, como as de uma mesa ou dos elementos de decoração, que geram reações em nosso tato, e por aí
vai. Então, tudo que afeta o nosso corpo físico é capaz de gerar esse tipo de reações. Porém, as pessoas não são iguais. Assim, uma cor que impacta e gera reações positivas no seu cérebro, pode não ter o mesmo efeito no meu, não é mesmo? É verdade, tudo depende das nossas referências com relação a esses estímulos. Então, a gente tem que tomar muito cuidado em personalizar as coisas. Por isso, em qualquer definição de projeto arquitetônico a gente procura identificar como são aquelas pessoas que vão ocupar o ambiente sob o viés da Neuroarquitetura, quais são as percepções delas com relação a cores ou a cheiros. Então, é preciso muito cuidado ao fazer essa personalização. Para isso, eu posso utilizar como base algumas pesquisas neurocientíficas já realizadas, que usam referências conseguidas por meio de ressonância magnética, por exemplo, nas quais são mostradas cores para os indivíduos e se detectam as áreas do cérebro que são ativadas. A partir desses estudos, podemos entender de que forma a maioria das pessoas responde a esses impulsos. Por exemplo, essas pesquisas apontam que a cor azul consegue imprimir mais foco e maior concentração na média das pessoas, enquanto que a cor amarela e laranja estimulam a comunicação. Só que isso é meio um padrão, que serve apenas como uma espécie de guia, mas que não descarta um estudo mais detalhados do universo de pessoas específico com as quais a gente está trabalhando num determinado projeto. Em outras palavras, apesar do vasto material de referência científica que têm à disposição, os neuroar-
quitetos precisam fazer um estudo, digamos, customizado para cada projeto que executam. Exatamente. A gente vai lá, conversa com as pessoas e faz uma imersão, um diagnóstico específico nessa empresa em particular. Tudo depende muito da cultura da empresa, do tipo de pessoas que nela trabalham, do departamento em que uma determinada equipe trabalha e assim por diante. Assim, entendendo qual o tipo de ambiente o objetivo dele, a gente pode criar todo um cenário capaz de favorecer a conquista desse objetivo específico com a Neuroarquitetura, bem como o comportamento que a gente quer as pessoas tenham nesse ambiente. Num ambiente de atendimento a clientes, como uma loja ou até mesmo um estande de uma feira, por exemplo, qual seria uma boa fórmula? Bem, em primeiro lugar, você teria que observar qual é o perfil dos clientes
que visitam essa instalação, e, a partir daí, escolher os elementos de Neuroarquitetura que você precisa privilegiar. Há algum tempo, fizemos um projeto de uma loja para uma empresa que vende tratores, como se sabe, bens com valores muito altos. Então, a ideia era que as pessoas que entrassem ficassem ali por muito tempo, se sentido bastante confortáveis para negociar. Para isso, criamos um ambiente sensorial favorável, com elementos que lembrassem e remetesse o meio natural deles. Ou seja, o campo. Então, trabalhamos tanto com fragrâncias que lembravam o meio rural, como o cheiro de mato, quanto com elementos visuais, como imagens de uma fazenda… Assim, quanto mais os clientes se sentissem“em casa”, mais favoráveis seriam suas emoções para fechar a compra. E tem muitas outras coisas legais nessa história, com os quais você pode trabalhar. Num ambiente desses – ou mesmo num departamento de uma empresa –, se você quer que a pessoa permaneça focada ou por mais
Neuroarquitetura da lista dos países que mais valorizam o contato com a natureza.
tempo, é melhor utilizar um pé direito baixo, porque o pé direito alto tende a torná-la mais dispersa, uma vez que ela vai ter muito mais informações visuais. Então, se você quer que o cliente ou funcionário fique mais focado e perceba mais os detalhes de um produto ou se concentre no trabalho, o melhor é baixar o pé direito. E quanto às cores? Além do azul, que você já mencionou para gerar concentração, quais são as mais indicadas num escritório de uma usina siderúrgica, por exemplo? Quando a gente fala em bem-estar, em se sentir bem dentro de um ambiente, a experiencia mostra que os tons que remetem à natureza – como os terrosos, os amadeirados e os esverdeados, por exemplo – tendem a nos deixar mais confortáveis e até mais produtivos, porque o ser humano vem da natureza. E, além das cores, a própria presença de elementos naturais, como plantas, paredes revestidas com madeira, imagens de água e por aí vai estimulam o nosso sentido da visão, proporcionando até sensações de satisfação semelhantes àquelas que são quimicamente produzidas nos nossos cérebros, quando praticamos atividades físicas, por exemplo. Tudo isso nos deixa mais confortáveis, tranquilos e
relaxados para realizarmos o nosso trabalho. Isso em termos genéricos, não é mesmo? Ou seja, algo que acontece com todo e qualquer ser humano. Isso mesmo. E o mais legal é que isso vale para todo mundo, independentemente de cultura. Mas é interessante observar que numa pesquisa realizada pela Human Spaces, uma instituição inglesa que estuda os impactos do design de um espaço no comportamento das pessoas, colocou o Brasil no topo
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E a questão da ergonomia, como entra nessa história toda? O importante é criar um ambiente que promova o equilíbrio, ou seja, que facilite às pessoas a possibilidade de não ficar todo tempo sentado – por exemplo, diante da tela de um computador –, como também não todo o tempo de pé. A proporção ideal seria a gente permanecer 60% do tempo sentado, 30% de pé e 10% em movimento. Para isso, você pode criar diversas estratégias no ambiente de trabalho, como colocar uma mesa mais alta, na qual as pessoas possam trabalhar confortavelmente de pé, além de associar a ele algumas soluções arquitetônicas como um espaço para o café, bem como criar programas e até espaços para a prática de ginástica laboral, a fim de que elas não fiquem todo o tempo na mesma posição. Proporcionar esse dinamismo nos escritórios é também um dos pontos que a gente mais se atém na criação de projetos de Neuroarquitetura. OK! Mas como é que podem ser mensurados os resultados de um bom projeto de Neuroarquitetura? Medir o aumento de produtividade é algo que exige o estudo de diversos
centração e até o nosso sono. Então, se no ambiente de trabalho você coloca as pessoas numa sala sem janelas, sem iluminação natural, isso pode ser prejudicial à saúde delas. Isso afeta o relógio biológico dessas pessoas, o que pode provocar consequências fisiológicas não muito boas, uma vez que ao não enxergarem a luz do sol, elas deixarão de produzir certas substâncias químicas que precisam para desempenhar suas funções. Nesse sentido, existem muitas pesquisas hoje em dia que avaliam a utilização de iluminação artificial para suprir a carência da luz do sol nos ambientes de trabalho, criando uma espécie de simulação da luz natural, a fim de ajudar as pessoas a manter o ritmo circadiano. fatores. O que fazemos normalmente depois do projeto instalado são as chamadas “Avaliações de Pós-ocupação”, para constatar a eficácia daquele diagnóstico inicial, medindo, por exemplo, a evolução e possível diminuição dos níveis de estresse das pessoas, bem como dos casos de afastamento do trabalho por problemas de saúde. Tudo isso, digamos, entra nesse cálculo. Assim, logo depois da implantação, o neuroarquiteto vai até a empresa para ver quais são as respostas das pessoas a esse novo ambiente, e repete essa avaliação também depois de alguns meses, que é quando conseguimos perceber o impacto mais fiel, fazendo uma nova pesquisa de diagnóstico. Nessa etapa, trabalhamos ainda com uma psicóloga, que faz uma análise de biofeedback, por meio da qual é possível medir as respostas fisiológicas do tipo “antes e depois”. Hoje em dia, o aço e o vidro estão sendo cada vez mais utilizados nas construções. Qual a relação desses materiais com a Neuroarquitetura?
Embora não me lembre de nenhuma pesquisa específica sobre isso, na minha percepção a partir dos nossos projetos, vejo que temos sempre que visar ao equilíbrio no uso de qualquer matéria-prima. O uso do aço traz muito dessa modernidade, dessa dinâmica contemporânea, o que é muito bacana, pois desperta um sentimento positivo nas pessoas, principalmente em empresas que valorizam o aspecto da tecnologia, criando, digamos, referências que têm a ver com o trabalho que as pessoas desenvolvem ali. Mas, do ponto de vista da Neuroarquitetura, e dentro da proposta de equilíbrio, é sempre importante combinar o uso dessas matérias-primas com o uso daquelas soluções mais naturais que mencionei aí atrás. Nesse aspecto, o acesso, ou melhor, a luz natural tem um papel muito importante, porque o ser humano tem que ter o contato visual com a luz do sol, sempre que possível. Nosso cérebro produz uma série de substâncias químicas que regulam a nossa disposição, o nosso nível de foco e de con-
E todo escritório de empresa pode, virtualmente, se adequar ao padrão “Google”, tão famoso atualmente? Poucas empresas na atualidade geram tanto encantamento quanto o Google quando o assunto é gestão de pessoas e ambientes de escritório. Pois é. Gosto muito da palavra “coerência”. Não adianta a gente ter um projeto e sair aplicando esse mesmo modelo para todos os escritórios. Voltando ao que eu disse no começo desta entrevista, a gente tem que investigar naquelas entrevistas iniciais de diagnóstico se esse modelo é coerente com as pessoas que vão ocupar esse ambiente, com o tipo de atividade que elas vão executar e, ainda, se é coerente com a própria cultura da empresa, para a gente tomar essas decisões de projeto. Então, não existe uma regra geral: você tem que considerar todas as variáveis do diagnóstico, porque você está tratando com empresas donas de culturas diferentes e, sobretudo, de pessoas, que têm percepções diferentes também.
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Premiação
Mais um prêmio conquistado O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. Nas palavras de Marcio Cardial, idealizador do prêmio e Publisher da revista Negócios da Comunicação a Fotos: Divulgação
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A vontade de vencer e o aprendizado obtido nas dificuldades nos impulsionaram para conquistarmos dois prêmios em 2018. A posição de jornalista está sendo muito questionada, o acompanhamento de tudo que aconteceu no Brasil e na Siderurgia em particular foi muito difícil neste período. No entanto, com sentimento de alegria e muita honra fomos eleitos como o “Melhor Jornalista de Siderurgia do Brasil” e também como “Destaque do Jornalismo Especializado” na categoria siderurgia. Em uma iniciativa do Cecon – Centro de Estudos da Comunicação e do Portal Negócios da Comunicação foram eleitos jornalistas que cobrem 32 áreas de negócios em todo o Brasil e receberam o “Prêmio Especialistas” destinado à imprensa segmentada.
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cada dia os meios de comunicação adquirem novos formatos de apresentação e novas demandas cada
vez mais singulares são exigidas dos profissionais especializados. Seja qual for este formato o profissional especializado adquire maior importância, pois ele acompanha seu segmento, filtra e apresenta de forma simples e objetiva a realidade dos fatos a seus leitores. Neste ano nossa satisfação está redobrada. Fomos eleitos num processo em que foram envolvidos 60 mil profissionais de comunicação de todo o Brasil, entre os quais jornalistas, redatores, diretores de redação e diretores das áreas de comunicação das empresas que escolheram de maneira livre e sem nenhuma indicação os jornalistas que se destacaram no ano. Também foi eleito na mesma categoria um colega da revista Brasil Mineral. Já num segundo momento em eleição feita pela Internet com a indicação dos profissionais escolhidos em cada
categoria e por votação livre e direta de internautas e público em geral é escolhido o “Destaque do Ano”. Para nossa alegria, honra e felicidade fomos também eleitos nesta segunda votação como o “Destaque do Ano” na categoria siderurgia. Portanto em 2018, foram dois troféus conquistados. O “Prêmio Especialistas” valoriza o trabalho de jornalistas especializados e este reconhecimento também premia o nosso veículo, revista Siderurgia Brasil, e toda a nossa equipe de trabalho. A cada dia mais está provado que sozinho não fazemos nada e por isso dedico este troféu a toda equipe de trabalho que tem nos ajudado muito
e dado o melhor de si para que continuemos neste caminho de sucesso. E agora? O que esperar para o ano que vem. Há um novo desenho no Brasil e pela primeira vez vimos a formação de um governo independente de conchavos políticos com supostamente nomes que tem toda a condição de“dar conta do recado”. Temos de considerar que eles irão pegar um país muito desfigurado e destroçado pelas inúmeras mazelas que foram criadas e que tivemos de conviver nos últimos anos. A pergunta que fica aos brasileiros de bom senso é qual será o prazo para retomarmos nosso desenvolvimento e nosso crescimento. E em quanto tempo os valores que nos foram subtraídos serão compensados. Como a esperança mora no Brasil, vamos em frente. Agradeço a todos que nos prestigiaram com seu voto. Muito obrigado.
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A melhor forma de conquistar e preservar o seu espaço Relações Humanas
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Através de ações simples de relacionamento você pode mudar a sua vida e projetar seu futuro com mais segurança. Alexander Baer*
o
e estar conectado com o mundo são exigências no universo profissional. 10 – Quem não gosta de uma atenção especial? Se você demonstrar o quanto valoriza seu colega de trabalho, seu chefe, sua esposa, marido, noivo, noiva, namorado, namorada, seu amigo, ou seja, gente, então irá surpreender e encantar. 11 – Comunique-se, já dizia nosso saudoso Chacrinha que “quem não se comunica se trumbica”. Não adianta ser o melhor profissional do mundo, mas desconhecido. 12 – Mas todas estas dicas não terão efeito se você não souber investir em qualidade de vida. Atenção. É importante viver a vida de fato e com amor, em todos os aspectos, já ditos anteriormente. Isso irá ajudá-lo a superar dificuldades e encontrar motivação para concretizar seus objetivos. 13 – E por fim nunca se esqueça de que cuidar e potencializar sua marca & imagem é acima de tudo, atitude – Ação – Ação – Ação e MUITO AMOR! ivulgaçã
tos. Identifique tudo aquilo que você quer buscar. Afinal Motivação vem de Motivos que Levam à Ação! 5 – Assim fica mais fácil dar o próximo passo: planejar. Da mesma forma que uma empresa precisa de um planejamento formalizado, com objetivos a serem alcançados, o indivíduo também precisa colocar seus anseios, desejos e necessidades no papel, quantificando metas a curto, médio e longo prazo. Em diversas áreas da vida: profissional, pessoal, familiar, espiritual, financeira, econômica, social e outras. 6 – É importante valorizar seus relacionamentos. A rede de contatos é uma grande ferramenta de marketing. A dica é manter sua network sempre atualizada. Procure, em velhas agendas e cadernos de endereços, telefones de antigos colegas de trabalho, de escola ou da faculdade, e todos aqueles contatos extraprofissionais. Cada uma destas pessoas representará para você um potencial de informação, de ajuda ou um gerador de negócios. 7 – Faça parte das redes sociais, mas o importante não é ter as mesmas, mas como você as utiliza ao seu favor, a favor de sua marca & imagem. E tem que gostar de gente de verdade, e estar com gente de verdade, não só virtual ou via “canal de comunicação celular, por exemplo”. 8 – Para atingir o sucesso da sua marca e imagem é essencial ter espírito empreendedor. Procure investir em cursos de atualização profissional, participe de eventos nos campos de seu interesse, e busque informar-se sobre diferentes assuntos. Ao buscar a valorização pessoal e profissional você se torna um empreendedor da sua marca. 9 – Mantenha-se ligado nas exigências tecnológicas da profissão, da empresa e do mercado. Ser globalizado
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A conquista de um espaço no mercado de trabalho e a melhoria nos relacionamentos pessoais estão diretamente relacionados com o autoconhecimento e a capacidade de explorar potenciais. “Acredite. Você é o único responsável pela sua marca e Imagem. O que você precisa fazer: 1 – Ao contrário do que alguns pensam, cuidar e potencializar sua marca & imagem não é fazer propaganda enganosa, mas a expressão do que verdadeiramente somos. E para revelarmos a nossa essência, sem defesas ou medos exagerados, precisamos reconhecer as nossas potencialidades, limitações, competências e habilidades, além de aprender a utilizá-las ao nosso favor. 2 – A mudança começa de dentro para fora, com o autoconhecimento interior e exterior. Afinal, como vender um produto/serviço se não o conhecemos? O mesmo se aplica a você. Aprenda a se conhecer melhor e identificar seus pontos fortes e fracos, potenciais e limitações. 3 – E por falar em mercado, você sabe como as pessoas lá fora o veem? Nesse processo de autoconhecimento, também é importante descobrir como os outros percebem você, as oportunidades e as ameaças que este mercado reserva. Para descobrir, a dica é fazer uma pesquisa de mercado (que pode ser informal ou formal) com seus amigos, família e colegas de trabalho. Descubra o que eles realmente veem em você — pontos positivos/fortes e negativos/fracos— e aprenda a usar isso ao seu favor, também identificar as ameaças que podem prejudicar e as oportunidades que podem alavancar sua imagem & marca. 4 – O próximo passo é buscar motivação. Procure dentro de você aquilo que irá impulsioná-lo a buscar seus objetivos e melhorar seus relacionamen-
*Alexander Baer é Empresário (desde 2001), Administrador por formação. Professor do MBA da Fundação Getulio Vargas, Palestrante e Coach Estratégico em Planejamento de Vida e Carreira. CEO Founder da 1ª Escola de Marketing Pessoal do Brasil.Especialista em Marketing e Gestão de Pessoas; Mestrando em NeuroMarketing pela Florida Christian University - Orlando USA.
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Opinião
Reforma tributária
em pauta
Estão em pauta duas propostas que com o aprofundamento dos estudos determinarão o inicio da reforma tão necessária ao Brasil. Marcos Cintra*
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o
zida para obter a mesma receita que um IVA com alíquota elevada, e sua cobrança automática, associada com essa alíquota baixa, traduz-se em uma forma eficaz de combate à evasão de arrecadação. Os críticos de um tributo como o IUP não se dão ao trabalho de avaliar questões como as apresentadas neste artigo. O tributo, mesmo cumulativo, é uma forma mais eficiente de gerar receita pública. Ademais, é preciso enfatizar que sua cobrança se adequa ao mundo atual, regido pela globalização e pela economia digital. ivulgaçã
Em primeiro lugar cabe enfatizar que o IVA distorce mais os preços do que um IUP. Simulações revelam que um IVA que agrega Cofins, IPI e INSS sobre a folha de salários, por exemplo, gera um ônus médio de 22,1% sobre os preços de 128 setores analisados. Todavia, um IUP com alíquota de 0,7% nos pagamentos e recebimentos nos bancos, suficiente para gerar a mesma receita daqueles três tributos, impacta em média 3,7%. O segundo ponto é que o IVA é complexo, de alto custo e de difícil assimilação pelos contribuintes. É um tributo declaratório e exige sistemas de controle dispendiosos para o governo e para o contribuinte. Parte da receita pública obtida é canalizada para financiar a burocracia fiscal e as empresas arcam com elevadas despesas administrativas para cumprir as exigências da lei, portanto, o custo administrativo se manteria elevado no Brasil. O IUP, por sua vez, é um tributo não declaratório e de fácil cobrança, ou seja, não requer a enorme gama de declarações e guias exigidas dos tributos declaratórios. Seu custo é baixo para o contribuinte e para o governo, gerando um contencioso quase nulo. O terceiro aspecto é que por incidir sobre uma base restrita, o valor agregado, o IVA requer uma alíquota elevada. Essa situação, combinada com o fato de se tratar de um tributo declaratório, estimula a evasão e a sonegação. O IUP, por seu turno, é um tributo universal. Sua base ampla permite usar uma alíquota redu-
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A
A eleição presidencial de 2018 no Brasil colocou em pauta a reforma tributária. O próximo presidente não terá como adiá-la. São mais de vinte anos de discussão e a estrutura de impostos e contribuições que já era ruim há duas décadas se tornou em um enorme entrave para a atividade produtiva e um fator de desigualdade social. Estão em pauta duas propostas que visam unificar tributos: uma quer fazê-la utilizando como base de cobrança o valor agregado pelas empresas, criando um IVA, e outra propõe usar os pagamentos realizados no sistema bancário, instituindo o que podemos chamar de IUP (Imposto Unificado sobre Pagamentos). Cumpre dizer que no caso do IVA a ideia é substituir cerca de cinco tributos por um com alíquota em torno de 25%. Já o IUP propõe eliminar tributos arrecadatórios como a CSLL, IPI, Cofins, contribuições previdenciárias patronais, IOF, ITR e outros. Sua alíquota seria em torno de 1,14%, permanecendo apenas os impostos de natureza extrafiscal (instrumento de regulação de política econômica, como os impostos sobre comércio exterior), as taxas pela prestação de serviços, os tributos que se caracterizam como poupança do trabalhador (FGTS e PIS) e as contribuições previdenciárias individuais. Confrontar as duas propostas é algo fundamental, mas pouco se faz nesse sentido. Há três pontos importantes que devem ser considerados.
*Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular da Fundação Getulio Vargas. É autor do projeto do Imposto Único. É presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Foi indicado e assumirá a Secretaria da Previdência e Receita Federal, do Ministério da Economia.
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Estatísticas
IABr - Instituto Aço Brasil A recuperação da siderurgia brasileira já é uma realidade. As estatísticas confirmam.
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Para todos que militam no setor é de Mas estamos saindo de uma criconhecimento geral que o ano de 2013, se sem precedentes e qualquer foi o grande paradigma a ser buscado, número positivo já é motivo porque representou o ápice do bom de- de comemoração. É o que está sempenho do setor. Ele é sempre lem- se consumando em 2018, pois brado e as comparações inevitáveis. segundo os dados do InstituConsumo Aparente desão Produtos Siderúrgicos CONSUMO APARENTE DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS PRODUTOS PLANOS
JAN/OUT 2018
Unid.: 10 t
OUTUBRO
18/17 (%)
2018
18/17 (%)
2017
10.606
9.676
9,6
1.069
989
8,1
6.724
6.336
6,1
647
666
(2,9)
17.330
16.012
8,2
1.716
1.655
3,7
LONGOS (1) TOTAL
2017
(Unid. 1033t)
Nota: Para cálculo do consumo aparente, as importações de tubos c/costura e tiras e fitas, foram transformadas em produtos equivalentes usando o rendimento médio de operação de transformação. Nota: Exclui as vendas para dentro do parque. (1) Inclui Trefilados Fonte: Aço Brasil/MDIC-SECEX
to Aço Brasil – IABr em 2018 será confirmada a recuperação das vendas internas com crescimento de 8,9% em relação ao ano anterior, somando-se um total de 18,8 milhões de toneladas. Também o consumo aparente cresceu e atingiu 21,1 milhões de toneladas, portanto contabilizando 8,2% de crescimento. A produção, agora considerados todos os números das produtoras que recentemente ingressaram e passaram a produzir no Brasil, está estimado em 36 milhões de toneladas de aço bruto. As expectativas também são otimistas, para o ano que vem e em uma análise conservadora as vendas internas deverão crescer em 5,8% e o consumo aparente deverá subir em 6,2%. www.iabr.org.br
Abimaq
N
Importações Brasileiras
Crescimento começa a ganhar consistência.
No mês de outubro de 2018, a indústria de máquinas e equipamentos registrou crescimento em JAN/OUT suas PRODUTOS vendas, anulando 2018 2017 parte da perda observaSEMIACABADOS 169 84 da no mês anterior. Em PLANOS a setembro o aumento 1.217 relação foi1.253 de 1,9% e sobre o mesmo mês de LONGOS 393de 2017415 14,4% que pode ser considerado um TRANSFORMADOS 296 265 grande avanço. No período de janeiro TOTAL 2.075 2.017 até outubro a receita manteve a firme 6 tendência de FOB) recuperação, e alcançou VALOR (10 US$ 2.239 1.887 7,7% de crescimento em relação ao Fonte: MDIC/SECEX mesmo período de 2017. O aumento do faturamento no ano é devido basicamente ao efeito exportações, tanto em função do aumento de volumes exportados quanto do câmbio favorá-
vel. O mercado interno mostra No entanto, a expectativa é de que os sinais de recuperação no perío- últimos meses deste ano sejam de queda, o que tradicionalmente ocorre nos do deixando, praticamente, Unid.: 10 3de t últimos meses do ano, o que não deve negativamente OUTUBRO 18/17 na 18/17 influenciar (%) (%) receita. 2018 2017 RESUMO DE DESEMPENHO O detalhe Outubro 2018 101,2 2 1 100,0 importante é 67 138 (51,4) que(2,9) o desempenho do R$ milhões constantes Variação percentual sobre Variáveis ano mês do ano Mês mês anterior No ano setor neste mês26fugiu do anterior anterior (5,3) 20 30,0 65.129,53 Receita líquida total 7.213,46 +1,9 +14,4 +7,7 comportamento sazonal Receita líquida interna 34.816,52 3.638,74 -9,4 +13,2 -0,7 11,7 30 27 11,1 9.640,56 87.600,91 +2,6 +25,4 +13,9 de outros anos ao re- Consumo aparente 2,9 crescimento 125 186 (32,8) gistrar de US$ milhões Variação percentual Variáveis ano mês do ano Mês mês anterior No ano 1,9%. 18,7 Com isso 178 foi re186 (4,3) anterior anterior 951,13 8.113,78 +6,0 +29,1 +10,3 duzida a distância do Exportação 12.364,97 +23,0 Importação 1.400,80 +23,4 +16,4 -449,67 -4.248,19 +85,8 Saldo +12,7 +30,2 desempenho observado Mil pessoas Variação percentual no período pré-crise, Variáveis ano mês do ano No fim do mês média no ano mês anterior anterior quando a indústria de anterior Emprego 302,615 296,709 +0,3 +4,2 +1,9 máquinas vendia, em média, R$ 11 bilhões. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
32 SIDERURGIA BRASIL NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018 PRELIMINAR ESTATÍSTICO | www.acobrasil.org.br | (21) 3445-6300 | acobrasil@acobrasil.org.br
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impedir que o setor encerre 2018 com crescimento nas suas vendas, em relação a 2017, em mais de 7%. Com respeito à mão de obra a indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de outubro/18 com
302,6 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,3%, em relação ao mês de setembro de 2018. Este é o décimo crescimento consecutivo no setor, neste tipo de análise. Em relação ao mês de outubro de 2017 também houve
melhora no quadro de pessoal (+4,2%) em resposta ao aumento da produção e das vendas. No ano o setor ampliou o seu quadro de pessoal em mais de 13,5 mil pessoas. www.abimaq.org.br
Anfavea Batida a barreira de 3 milhões de veículos produzidos em 2018.
E
Em coletiva de imprensa convocada pela Anfavea, foram divulgados os números da indústria automotiva entre janeiro e novembro de 2018. Já foram comercializados 2,33 milhões de veículos este ano, o que significa crescimento de 15% sobre os 2,02 milhões licenciados no ano passado. Os dados mensais apontam para aumento de 13,1% pois foram 230,9 mil unidades em novembro e 204,2 mil no mesmo período do ano passado. Com isso o setor deve passar de 3 milhões de veículos produzidos pela primeira vez após o forte período de recuo que experimentou nos últimos anos. Esta é a expectativa da Anfavea que projeta o crescimento de 13,2%, o que dá um total de 3,05 milhões de unidades produzidas, sendo 2,93 milhões de veículos leves e 120,3 mil de pesados. Segundo Antonio Megale, presidente da Anfavea: “Certamente fecharemos
às 5,5 mil de novembro de 2017 e diminuição de 2,7% ante às 7,9 mil de outubro. Em novembro 10 mil caminhões foram fabricados, aumento de 22,3% contra as 8,2 mil de novembro do ano passado e recuo de 8% na análise com as 10,9 mil de outubro. A produção no acumulado do ano apresentou elevação de 29,7% quando comparadas as 98,1 mil de unidades deste ano com as 75,6 mil de 2017. Segundo Megale a venda deste tipo de veículo estava represada, por isso o fantástico crescimento de quase 50%, além de nossa frota já dar sinais de obsolescência. Ele ainda espera que com a retomada de investimentos em setores básicos como a infraestrutura este mercado deverá ser muito aquecido os próximos anos. www.anfavea.com.br
este ano com crescimento acima do que planejávamos; 2018 será o ano da retomada do setor e por isso estamos muito otimistas. Já esperávamos uma queda em novembro devido ao menor número de dias úteis em relação a outubro. O importante foi a manutenção da média diária em 11,5 mil unidades”. As exportações em novembro foram de 34,4 mil unidades, registrando queda de 11,3% contra as 38,7 mil de outubro e 53% menor frente a novembro do ano passado, quando 73,1 mil veículos deixaram o país. Com respeito aos veículos pesados onde se incluem os caminhões e ônibus, as vendas de caminhões até novembro subiram 49% quando foram 68,4 mil unidades em 2018 e 45,9 mil no ano passado. Somente em novembro 7,7 mil unidades foram vendidas, o que representa alta de 40,3% frente
Licenciamento total de autoveículos novos Comparativo Mensal
Mil unidades
204,2
254,7
nov/17
Licenciamento de caminhões novos
230,9
out/18
Comparativo Mensal
Mil unidades
Variações %
Variações %
Nov-18 / Out-18
- 9,3 %
Nov-18 / Nov-17
+ 13,1 %
7,9
7,7
5,5
nov/18
nov/17
out/18
2.626
2.848
3.285
3.443
3.414
2.341
2.027
Mil unidades
Média 08-17: 105,7
+ 15,0%
3.128
1.846
140,2
2.332
114,0
157,2 126,6
140,2
123,4
+ 49,0 %
97,0
66,0
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
+ 40,3 %
Janeiro a novembro de cada ano
Mil unidades 3.134
- 2,7 %
Nov-18 / Nov-17 nov/18
Janeiro a novembro de cada ano Média 08-17: 2.809
Nov-18 / Out-18
2016
2017
2008
2018 2
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
46,1
45,9
2016
2017
68,4 2018 4
NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018 SIDERURGIA BRASIL 33
Vitrine
Números da Usiminas impressionam A Usiminas divulgou que reverteu um prejuízo líquido de R$ 19 milhões no segundo trimestre para um lucro líquido de R$ 289,1 milhões, apresentando o melhor Ebitda Ajustado trimestral em oito anos. O número atingiu R$ 702,8 milhões representando uma elevação de R$ 183,9 milhões em relação ao trimestre anterior quando ficou na marca de R$ 518,8 milhões. A margem de Ebitda Ajustado no período foi de 18,2%, contra 16,2% no segundo trimestre do ano. Segundo Sergio Leite, presidente da Usiminas, “Mesmo com as dificuldades impostas pela economia do país e com os enormes desafios que enfrentamos internamente, nossos colaboradores conseguiram se superar e empreender os esforços necessários para a geração de resultados. Contabilizamos uma produção de 845 mil toneladas de aço bruto na usina de Ipatinga no terceiro trimestre e conseguimos manter a produção de laminados estável. Produzimos mais, elevamos nossas vendas e conseguimos melhores preços”. www.usiminas.com.br
Anunciantes
Aços Favorit Distribuidora Ltda. ..................................................................................................................27 Anuário Brasileiro da Siderurgia ......................................................................................................... 10 e 11 Balanças Navarro Indústria e Comércio Ltda. ...............................................................................................25 Centro Manufatureiro do Aço Ltda. ............................................................................................................. 7 Divimec Tecnologia Industrial Ltda. .............................................................................................................. 9 Esquadros Indústria e Comércio Ltda. ......................................................................................... 15 e 4 a capa Expomafe 2019 .........................................................................................................................................31 Grips Editora .............................................................................................................................................17 Intermach 2019 .........................................................................................................................................19 JI Desenvolvimento Humano e Treinamentos Ltda. .......................................................................................17 Lubrimatic Comercial Ltda. - EPP ................................................................................................................21 Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. .....................................................................................2a e 3a capa W.D.C. Rady Ltda. .....................................................................................................................................13 Zikeli Indústria Mecânica Ltda. .................................................................................................................. 23 34 SIDERURGIA BRASIL NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL ANDAM LADO A LADO NA USIMINAS. Líder do mercado brasileiro de aços planos, a Usiminas tem a responsabilidade social em seu DNA. Com o Instituto Usiminas e a Fundação São Francisco Xavier realizamos atividades que fazem a diferença na vida das comunidades onde atuamos, direcionando nossos investimentos para a cultura, o esporte, a saúde e a educação. Afinal, acreditamos que o melhor caminho para promover transformações relevantes é investir no desenvolvimento das pessoas.
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Aço em dia com o futuro