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ESTATÍSTICAS

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PALAVRA DO NOVO PRESIDENTE DA ANFAVEA É DE OTIMISMO

O novo presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, que tomou posse na semana passada abriu a sua primeira coletiva com a imprensa, após sua posse “Os números de abril são espetaculares e os de maio serão melhores ainda”.

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Disse que apesar do setor enfrentar grandes desafios, os cenários são muito auspiciosos, pois cresceu em abril 10% em relação a março e os primeiros dias de maio, já que a entidade acompanha dia a dia o mercado, mostraram que serão mais 10% no mínimo, acumulando algo próximo de 20% em relação a março.

Ainda considerando que no mês de abril foram dois dias a menos em função dos feriados a indústria automotiva considerou que este foi o melhor mês do ano até aqui e um dos melhores dos últimos anos.

A produção de autoveículos em abril foi de 185,4 mil unidades, 0,4% a mais que no mês anterior. Comparando com abril de 2021, quando a crise global de microprocessadores ainda não tinha se instalado a queda foi de 2,9%. E no primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior a queda foi de 13,6%, mas em franca evolução.

As vendas também tiveram reação, com

PALAVRA DO NOVO PRESIDENTE

média diária de 7.750 unidades em abril (a melhor desde dezembro), contra as 6.991 unidades/dia de março. No total, 147,2 mil unidades foram licenciadas, com leve alta de 0,3% sobre março e baixa de 15,9% sobre o mesmo mês de 2021. Na comparação de quadrimestres, a queda deste ano está em 21,4%, sempre lembrando que no início do ano passado não havia restrição de oferta por conta de semicondutores. O presidente ficou animado com as vendas e os emplacamentos de veículos que chegaram à casa das 8.400 unidades no período de 1 a 8 de maio superando a marca de vários meses e com grandes chances de superar as 9 mil unidades de maio/2021 que foi o segundo melhor mês do ano passado.

“Poderíamos ter resultados de vendas ainda melhores se não fosse a persistente limitação de oferta provocada pela crise dos semicondutores”, explicou Márcio de Lima Leite “Apesar da inflação e da alta dos juros, ainda identificamos uma demanda reprimida de clientes particulares e sobretudo de locadoras, e os bons números de venda deste início de maio são indicadores dessa tendência. Esperamos que a situação da oferta comece a melhorar em meados do ano”,

Os números mais animadores apresentados foram os de exportações, que já acu-

Marcio de Lima Leite presidente da Anfavea,

mulam alta de 17,9% sobre o primeiro terço de 2021, com um total de 153 mil unidades embarcadas ao exterior. Foram 44,8 mil em abril, crescimento de 15,2% sobre março e de 32,3% sobre abril do ano anterior. Trata-se do melhor resultado para o quadrimestre desde 2018. Ele disse que vê com bons olhos a expansão do mercado no Chile que vem crescendo mês a mês.

“O Brasil hoje já pode ser considerado um grande player mundial na fabricação de veículos automotores, pois o desenvolvimento de nossa indústria, a alta tecnologia e a qualidade de nossos produtos tem feito toda a diferença no momento da exportação. Competimos de igual para igual e continuamos desenvolvendo nossa indústria para que a cada dia ela alcance melhores números no exterior”.

Falando sobre o fornecimento dos microprocessadores ele comentou que existem 29 novas fábricas de microprocessadores sendo instaladas em várias partes do planeta. Ainda neste ano duas gigantescas fábricas localizadas na Alemanha e na Ásia respectivamente deverão entrar em operação, reduzindo sensivelmente o problema deste importante componente para a indústria automobilística.

Fonte: Anfavea

ESTATISTICAS

QUEDA NA PRODUÇÃO E VENDA DE AÇOS EM ABRIL

No último dia 18 de maio a diretora de Comunicação e Relações Institucionais do Aço Brasil, Débora Oliveira, apresentou os dados estatísticos do setor no qual soubemos que após dois meses de forte elevação, os dados relativos a abril, não foram os esperados. As vendas internas em abril de 2022 tiveram decréscimo de 4,9% frente ao verificado em março de 2022, atingindo 1,8 milhão de toneladas.

O consumo aparente de produtos siderúrgicos no mês de março foi de 2 milhões de toneladas, 5,3% abaixo do verificado em março de 2022.

E a produção em abril, de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, representando queda de 2,2% frente ao apurado no mês de março de 2022.

Na mesma coletiva o Aço Brasil divulgou também o Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) de maio/22, que apresenta decréscimo de 12,8 pontos frente ao mês anterior, atingindo 46,7 pontos. A queda do ICIA reverteu a sequência de quatro meses seguidos de alta e voltou a situar-se abaixo da linha divisória de 50 pontos”.

Já considerando o período de janeiro a abril houve uma queda de 1,5%

A produção brasileira de aço bruto foi de 11,6 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a abril de 2022, o que representa uma queda de 1,5% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 8,1 milhões de toneladas, com redução de 5,9% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2021. A produção de semiacabados para vendas totalizou 2,9 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2022, um acréscimo de 15,6% na mesma base de comparação¹.

As vendas internas foram de 6,6 milhões de toneladas de janeiro a abril de 2022, o que representa uma retração de 15% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 7,7 milhões de toneladas no acumulado até abril de 2022. Este resultado representa uma queda de 14,2% frente ao registrado no mesmo período de 2021.

As importações alcançaram 1,1 milhão toneladas no acumulado até abril de 2022, uma redução de 25,2% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 1,5 bilhão e avançaram 17,7% no mesmo período de comparação.

As exportações³ de janeiro a abril de 2022 atingiram 4,7 milhões de toneladas, ou US$ 3,8 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, aumento de 32,7% e 58,3% na comparação com o mesmo período de 2021.

E se considerarmos isoladamente o mês de abril de 2022

Em abril de 2022 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, uma queda de 3,8% frente ao apurado no mesmo mês de 2021. Já a produção de laminados foi de 2 milhões de toneladas, 9,6% inferior à registrada em abril de 2021. A produção de semiacabados para vendas foi de 822 mil toneladas, um aumento de 28,4% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2021¹.

As vendas internas recuaram 8,6% frente ao apurado em abril de 2021 e atingiram 1,8 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2 milhões de toneladas, 10,4% inferior ao apurado no mesmo período de 2021.

As exportações² de abril foram de 1,2 milhão de toneladas, ou US$ 948 milhões, o que resultou em aumento de 43% e 44,5%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2021.

As importações de abril de 2022 foram de 223 mil toneladas e US$ 351 milhões, uma queda de 37,4% em quantum e aumento de 2,3% em valor na comparação com o registrado em abril de 2021.

(1). Devido a uma perda que ocorre durante o processo produtivo do aço, a soma da produção de laminados e semiacabados para vendas não equivale ao total da produção de aço bruto. (2). Nos dados de abril/22, foram registrados volumes de exportações através de operações com embarque antecipado, que geralmente registram volumes acima do exportado efetivamente. A correção dessas exportações, possivelmente, ocorrerá nas próximas divulgações dos dados do Comex. (3). Em abril /22, o Ministério da Economia revisou as informações de exportações de Janeiro/22 a março/22 divulgadas através do Portal Comex. Portanto, o Aço Brasil atualizou os dados de exportações siderúrgicas relativos aos meses de janeiro/22 a março/22 que traz impactos nos volumes exportados do acumulado do ano.

RECUO NAS VENDAS DE AÇOS PLANOS

O aumento dos preços do aço no mercado interno que era para ser dividido em duas vezes – abril e maio – está causando mais estragos do que o esperado no segmento das distribuidoras de aço. “As empresas estão com muita dificuldade em repassar a primeira parte do aumento e isso deve fazer com que haja negociações da segunda parte” disse Carlos Loureiro, presidente do Inda, ao apresentar na data de hoje (23/05) os números do setor.

No mês de abril as compras recuaram de forma abrupta em 27,7% com um total de 250,1 mil toneladas contra 345,9 mil registradas no mês passado, e se considerarmos a comparação com abril do ano passado, houve também uma queda acentuada de 27,5% pois naquele mês as compras haviam sido de 345,1 mil toneladas.

A questão das compras está intimamente ligada às vendas que registraram queda de 20,9% com 302,7 mil toneladas vendidas contra 382,9 mil toneladas de março, e se compararmos com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 11,8%, pois haviam sido vendidas 343,1 mil toneladas naquele mês.

Com esta retração nas compras e baixo número das vendas o estoque no final do mês fechou com 721,8 mil toneladas que é 6,8% menor do que o mês passado, quando havia fechado com 774,3 e representa um giro de estoque de 2,4 meses de vendas.

Assim como os demais indicadores as importações mostraram queda de 12,4% com volume total de 109,8 mil toneladas contra 125,3 mil. Comparando-se as importações com o mesmo mês do ano anterior (125,4 mil ton.), foi registrada queda de 12,5%.

Loureiro não está muito confiante no futuro, pois suas previsões são de que seja registrado em maio de 2022, alta nas compras em torno de 14% e queda nas vendas em torno de 5%.

Fonte: Inda

EVOLUÇÃO DAS VENDAS - POR PRODUTO

ESTATISTICAS

INDÚSTRIA DE MÁQUINAS APRESENTOU UM ABRIL NEGATIVO

Segundo dados divulgados pela ABIMAQ, o mês de abril foi de queda nas receitas líquidas de vendas, anulando parte do crescimento de 18,2% observado em março.

Mesmo com esta queda os diretores da entidade presentes à coletiva de imprensa sinalizaram que a expectativa é de recuperação do faturamento em 2022, principalmente devido ao excelente resultado alcançado na Agrishow em Ribeirão Preto e na FEIMEC em São Paulo, ambos os eventos patrocinados pela entidade

Ao considerarmos o quadrimestre (jan–abr), o setor acumula queda de 6,1% no total receitas líquidas quando comparadas com os resultados do mesmo período de 2021.

Na análise interanual (de janeiro a abril contra o mesmo período de 2021) a queda mais intensa se deu nas vendas de máquinas para bens de consumo (-34,1%). Os investimentos ligados aos setores agrícolas de construção civil mantiveram o bom desempenho observado no último ano, crescimento de 7,9% e 8,0% respectivamente.

Isso se deve principalmente ao aumento da inflação que faz com que haja retração no consumo de bens duráveis das famílias.

No caso das exportações que iniciaram forte recuperação a partir no segundo trimestre de 2021, estão mantendo esta tendência em 2022.

Em abril de 2022 o setor exportou US$ 899 milhões em máquinas e equipamentos, volume 11% abaixo do observado em março de 2022, mas 18,1% acima do patamar de abril de 2021 (US$ 761 milhões). No ano do quadrimestre o setor fabricante de máquinas e equipamentos acumulou alta de 31,2% nas suas vendas para o mercado externo.

No que se refere a empregos após queda de 0,2% observado em mar22, voltou a registrar em abril crescimento no número de pessoas empregadas com crescimento de 1%. Incremento de 4.047 pessoas no mês. Em relação ao mesmo mês de 2022 o setor registrou crescimento de 7,6% na mão de obra, um adicional de 27.805 pessoas.

Finalizando, a carteira de pedido, medida em número de semanas para atendimento, aumentou em relação ao mês de mar22 (+3%), mas ficou abaixo do nível de abr21 (-2,1%).

Fonte: Abimaq

PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇOS TAMBÉM RECUA

A produção mundial de aço bruto nos 64 países filiados à World Steel Association (Worldsteel) no mês de abril de 2022 foi de 162,7 milhões de toneladas (Mt) o que contabiliza uma queda de 5,1% em relação a abril de 2021. Ao considerarmos a relação com março de 2022, houve uma ligeira alta de 1,1% pois naquele mês foram produzidas 161 milhões de toneladas.

Fonte: Worldsteeel Association

CRUDE STEEL PRODUCTION

SUCESSO NA FEIMEC

Um dos destaques na última Feimec, que se realizou em São Paulo entre os dias 3 a 7 de maio e que está sendo objeto de uma matéria exclusiva em nossas páginas nesta edição, foi a Aços Favorit, nossa parceira de longa data.

A empresa que foi fundada em 1996, por Rudolf Fritsch, mantém seu foco de atuação no corte e distribuição de aços especiais (ferramentas), barras inoxidáveis, aços construção mecânica, vigas estruturais e tubos mecânicos.

Segundo Rudy como ele é conhecido “A participação da Aços Favorit na Feimec 2022 foi um sucesso! Além de reencontrar muitos clientes tradicionais, a presença na feira, também possibilitou novos negócios com contatos de todo o Brasil. A empresa está ainda mais motivada para a sequência do ano de 2022”.

https://favorit.com.br

Foto: Divulgação

VOLVO UTILIZARÁ AÇO “FÓSSIL-FREE” NA FABRICAÇÃO DE CAMINHÕES

A tradicional produtora de caminhões Volvo é a primeira montadora de caminhões do mundo a adotar essa iniciativa. O aço da SSAB é produzido com uma tecnologia totalmente nova, baseada em hidrogênio. A introdução deste material nos caminhões elétricos Volvo começará no terceiro trimestre de 2022 e será inicialmente em baixa escala.

O primeiro aço produzido com hidrogênio será usado nas longarinas, a espinha dorsal do caminhão, sobre a qual todos os outros componentes são montados. À medida que a disponibilidade de aço livre de fósseis aumentar, ele também passará a ser usado em outras partes do veículo. “Vamos aumentar o uso de materiais livres de fósseis em todos os nossos caminhões para torná-los ‘zero emissões’ não apenas em operação, mas também quando se trata dos materiais com que são produzidos”, diz Jessica Sandström, vice-presidente sênior de Gestão de Produto da Volvo Trucks.

Fonte: jan.strandhede@volvo.com

NOSSA PARTICIPAÇÃO NA AGROBRASILIA

Fotos: Divulgação

A Grips Editora, responsável pelos portais Siderurgia Brasil e Agrimotor, prestigiaram com sua participação a ExpoBrasília 2022. O evento que movimenta o Centro Oeste brasileiro, já se tornou uma das principais feiras da região e neste ano apresentou um desempenho espetacular quando contabilizou R$ 4,6 bilhões em negócios com a participação de cerca de 520 expositores e um público de mais de 130 mil pessoas, que passaram nos cindo dias da feira pelo Parque Tecnológico Ivaldo Cenci.

O que nos chamou atenção nesta feira é que além da intensa presença dos produtores de máquinas, tratores, veículos, implementos agrícolas, equipamentos e outros produtos, há uma variada oferta de sementes e outros insumos, genética vegetal e animal, soluções de geração de energia, fertilizantes, vários processos de cultivares, órgãos como a EMBRAPA, que é um orgulho brasileiro no campo do agronegócio, cooperativas diversas inclusive uma cooperativa de indígenas comercializando seus produtos e até alguns exemplares de animais.

Segundo Ronaldo Triacca, presidente da feira. “Ela encanta a todos pelo grande porte, pela excelente organização e tratamento diferenciado a expositores e público em geral, e pela diversidade de tecnologias agropecuárias, pois é o espelho da pujante região do Planalto Central”, declarou.

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