COM INOVAÇÃO, SUSTENTABILIDADE, SOLUÇÕES INTEGRADAS E DIVERSIDADE, NÓS CONSTRUÍMOS
O FUTURO.
USIMINAS 60 ANOS.
O aço é o ponto de partida para produzirmos algo além: desenvolvimento, cidadania e uma vida melhor para as próximas gerações. Com processos mais sustentáveis, tecnologia, respeito pelas pessoas e compromisso com a sociedade.
Ao comemorarmos 60 anos de operações, consolidamos nosso protagonismo em um mundo que não para de evoluir. E com o olhar da experiência, enxergamos novas oportunidades a cada dia, criando aço para uma vida em movimento.
Usiminas. Aço em dia com o futuro. usiminas.com
PRODUTOS
Tuper -
PRODUTOS
para dar e vender
Gravia - A nossa história começa com
de Brasília
PRODUTOS
Dagan -
TREFILADOS
Aços
é a nossa
para o futuro
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Zikeli -
a diferença
APLICAÇÕES
Tubos
Aços
experiência e tradição que fazem
ESPECIAIS
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INTERNACIONAL
A FORÇA DO CONHECIMENTO E A EVOLUÇÃO
Assim como aconteceu no mês passado, no fechamento des ta edição da Revista Siderurgia Brasil estamos vivendo as emo ções que antecedem a defini ção de quem irá governar o Brasil pelos próximos quatro anos, já que isso não foi definido no primeiro turno. Como aconte ce às vésperas de um grande evento, os ânimos estão bastante exaltados, e não dá para cravar com segurança qual será o re sultado final desse embate.
Mas, agora vamos tratar desta nossa es petacular edição de outubro. Para começo de conversa, todo mundo concorda que o conhecimento é a mola propulsora da evo lução da Humanidade. E, neste mês, mais precisamente no dia 16, comemoramos o Dia Mundial da Ciência e Tecnologia, que homenageou todas as grandes descober tas, invenções e inovações que nos con duziram e nos conduzem a cada dia para um mundo melhor, com mais conforto, mais saúde e mais qualidade de vida.
Então, não podíamos deixar passar em branco essa data, trazemos para você uma entrevista exclusiva com o Prof. Mar cos Barreto da Fundação Vanzolini e Poli -USP – com especialização em Robotiza
ção e Inteligência Artificial, entre outras disciplinas –, informações aprofundadas sobre como anda o Brasil em relação ao mundo na pesquisa dessas áreas, com vá rias dicas que podem nos ajudar muito no curto e médio prazo.
Mas o tema central desta edição são os tubos de aço, o principal produto feito a partir da liga mais consumida no mundo. Assim, apresentamos entrevistas feitas com players de todos os cantos do Brasil, entre os quais a Gravia, empresa sediada no coração do Brasil, em Brasília, a Tuper, de Santa Catarina, a Dagan de São Paulo, a Aços Vic, especializada em tubos trefi lados, e a Zikeli a mais famosa produtora brasileira de equipamentos para confor mação de tubos. E complementamos esse acervo com uma matéria especial sobre as principais aplicações desses itens. Você vai saber de todas as novidades e de como pensam e projetam o futuro os dirigentes dessas companhias, em perfeita sintonia com a maioria dos que também pensam os empresários do setor.
E, além desse assunto, trazemos em nos sas páginas a segunda parte da bem ela borada matéria sobre os equipamentos e os sistemas adequados para tratar e pro
CONHECIMENTO EVOLUÇÃO
Foto:
HENRIQUE ISLIKER PATRIA EDITOR RESPONSÁVEL
cessar os aços de alta resistência e baixa liga, que prometem tomar conta do mer cado, pois encontram aplicações em uma infinidade de utilizações.
Em outra reportagem, destacamos a ação da Associação Internacional do Aço – Worldsteel, que está distinguindo as principais inovações do mundo no campo da siderurgia, com a lista dos ganhadores da edição 2022 do Steelie Awards. Já nas estatísticas, você poderá comprovar que a recuperação econômica está efetivamente em curso em nosso país, rumo à conquista de um PIB maior do que esperávamos nes te ano. E fechamos esta edição da revista Siderurgia Brasil com a apresentação das novidades em serviços e produtos, em uma seção sempre presente em nossas páginas.
Finalmente, continuamos contando com seu prestigio e com sua participa ção em nossos canais de interação, nos dando sugestões, enviando seus comen tários e tudo mais para valorizar essa nos sa produtiva relação. Boa leitura!
Henrique Pátria henrique@grips.com.br
Ano 23 – nº 161 – Outubro de 2022
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Siderurgia Brasil 160 - Setembro -VITALIDADE PARA
PARA DAR E VENDER
Líder nos setores em que atua, e sempre em busca de atualização em todos os níveis, a catarinense Tuper honra sua longa e produtiva trajetória que já dura mais de meio século.
Há mais de 50 anos, a Tuper se gue firme na trajetória de evo lução das linhas de produtos, que acompanham as tendên cias e atendem às mais exigen tes normas nacionais e internacionais. Com essa proposta, o crescimento da empresa vem ocorrendo, ano após ano, com base em uma estratégica conjunção de fatores, tais como inovação constante, aplicação de avançados recursos tecnológicos e ampla diversificação de seu portfólio de produtos,
MARCUS FREDIANITudo isso, é claro, além da manutenção em seus quadros com uma equipe qualificada e multiversátil, por meio de sucessivos inves timentos na formação e no aprimoramento profissional de seus colaboradores.
Nesta entrevista exclusiva concedida à re vista Siderurgia Brasil, Frank Bollmann, pre sidente e CEO da Tuper, fala um pouco des sa equação de sucesso e dos planos futuros da empresa.
Siderurgia Brasil: Frank, em 2021, a Tuper completou 50 anos de atividades. Como ela deu início à sua produção e como ela evoluiu até hoje?
Frank Bollmann: Bem, a história da Tuper começou a ser contada no ano de 1971, com a fabricação de escapamentos automotivos para o mercado de reposi ção, até que, a partir de 1981, com a inau guração da nossa unidade Tubos, pas samos a atender à demanda interna de matéria-prima para a fabricação desses itens, fabricados em aço-carbono. De lá para cá, nosso desenvolvimento foi cons tante, e, hoje, a empresa está consolidada como uma das maiores transformadoras de aço do Brasil, acompanhando a evolu ção do mercado com modernas linhas de produtos.
E como a empresa está instalada hoje em termos de estrutura e produção?
Atualmente, a Tuper está sediada em São Bento do Sul, no Planalto Norte de Santa Ca tarina, e conta com três unidades fabris, 21 centros de distribuição em todo o país e ca pacidade produtiva de 826 mil toneladas de aço por ano.
Como vocês passaram o período da COVID-19?
De modo geral, a pandemia foi um período de dificuldades para o país. E não foi diferen te para a Tuper. Como tantas outras empresas, precisamos rapidamente nos adaptar ao mo mento de dificuldades e incertezas que as sombravam a todos. Logo no início da COVID, prontamente formamos um comitê de gestão de crise para tomar medidas efetivas, e ado tamos procedimentos de segurança priorizan do a saúde dos colaboradores e atendendo a todos os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades públicas. Também implan tamos medidas como o regime de trabalho remoto – home office –, e redução de jornada de trabalho, mantendo presencialmente so mente as linhas de produção indispensáveis ao atendimento aos clientes.
Mas a empresa encolheu muito nesse período, ou achou meios próprios de superá-lo?
Em temos de desempenho da compa nhia, registramos reflexos pontuais em re lação aos segmentos atendidos, como, por exemplo, o automotivo e a indústria, entre outros. Contudo, a recuperação se deu ra pidamente, de acordo com a retomada das atividades do mercado, e graças ainda ao engajamento do time de colaboradores no sentido de respeitar as medidas e protoco los sanitários adotados pela empresa e pela sociedade, a fim de que fosse possível re tornarmos ao ambiente presencial.
Sabemos que vocês atuam em vários mercados. Mas qual é a linha principal de produtos que vocês oferecem atualmente?
Sim, a Tuper possui uma ampla linha de produtos, o que nos permite atuar com con sistência e representatividade em vários seg mentos de mercado. Atualmente, as solu ções desenvolvidas pela empresa vão desde tubos de aço-carbono compreendendo um range de 15,87mm a 339,70mm, em forma tos redondos, quadrados e retangulares, gal
vanizados, pintados e revestidos, para aplica ções industriais, estruturais e de condução, bem como telhas, perfis e sistemas de co bertura, peças e componentes automotivos e escapamentos para o mercado automotivo aftermarket .
E em termos de inovação aplicada?
A Tuper está sempre buscando oferecer soluções inovadoras. Como exemplo de destaque, podemos citar as Estacas Tubula res Tuper com Conexão Rápida, um produ to que significa um verdadeiro avanço no processo de fundação da construção civil. A Tuper já possui patentes concedidas para a conexão rápida no Brasil, na China, nos EUA, no México e na Argentina, e aguarda liberação de patentes requeridas para Ca nadá, Índia e Europa. Outro destaque, ain da, são os tubos API direcionados para apli cação no segmento de óleo e gás, no qual, aliás, a companhia se configura como um dos maiores exportadores nacionais para o mercado norte-americano.
Sabemos também que vocês têm uma participação em mercados de praticamente todo o Brasil, Mas quais são as re -
giões onde seu marketshare é mais acen tuado. E qual é este?
A Tuper atua em todo o Brasil, com diver sas linhas de produtos. Em algumas regiões predomina, por exemplo, a linha de telhas metálicas. Em outras, a linha de tubos e, em algumas, temos predominância no forneci mento de perfis, peças automotivas, e assim por diante. Assim, o marketshare pode variar de acordo com as regiões e a predominância de consumo por linha de produto.
Você já deu algumas pistas aí atrás. Mas quais são os principais mercados que a produção de vocês atinge?
No setor automotivo, a Tuper é uma das líderes no mercado de sistemas de exaustão para veículos comerciais leves, caminhões e ônibus, como também nos segmentos de máquinas agrícolas e linha amarela, produ zindo tubos especiais, peças e componen tes para atender sistemistas e montadoras. Já para o agronegócio, também fornecemos sistemas de exaustão, além de tubos espe ciais e componentes, atendendo a toda a cadeia produtiva desse segmento. Comple mentarmente, a empresa fornece tubos e perfis para eixos, chassis, suportes, e estru
Estacas Tubulares com Conexão Rápida
conecta
com
inovação
TUBOS
turas para equipamentos e implementos, e fabrica tubos para equipamentos de irriga ção, telhas e chapas para silos de armaze namento, estufas, insumos para setores de pecuária e avicultura, entre outros.
Nesse sentido, a vocação inicial da fabricação de escapamentos, associada àquela associada à de produção de catalisadores para aftermarket ainda prevalece?
Sem dúvida alguma. A Tuper é, hoje,
o maior fabricante de escapamentos da América Latina, segmento no qual ela é líder absoluta de mercado, fabrican do, há mais de 50 anos, escapamentos, catalisadores e ponteiras para modelos de automóveis nacionais e importados. Vale destacar que fomos a primeira em presa no Brasil a produzir sistemas com pletos de exaustão, continuamos sendo a única fabricante que atende, simulta neamente, ao mercado de reposição e às montadoras.
E como se comporta o atendimento de vocês direcionado a setores como o da civil indústria?
Para o setor da construção civil, a empresa disponibiliza uma ampla linha de produtos, tais como tubos estruturais e industriais, tu bos galvanizados, tubos de condução (pre tos, galvanizados, com grooved e pintados), além de estacas tubulares com conexão rá pida, escoras metálicas, lambris, sistemas de cobertura metálicas, eletrodutos galvaniza dos, tubos para andaimes e andaimes, lajes mistas nervuradas, soluções em EPS, perfis estruturais e slitters . E o mesmo acontece com nossa oferta para o setor industrial, para o qual fornecemos também uma ampla li nha de produtos direcionados aos seus mais diversos setores, entre itens como tubos de condução, mix de produtos direcionados ao mercado automotivo, peças e componentes
automotivos, além de insumos para os seg mentos agrícola, rodoviário, ferroviário, mi neração, sucroenergético, máquinas e equi pamentos e bens de consumo, entre outros.
E como se compõe o portfólio da Tuper para o setor de óleo e gás?
Para ele, produzimos tubos em aço-car bono soldados no processo High Frequency Induction Welding (HFIW) utilizados nessa in dústria, em diversas aplicações de condução com tubos API 5L e, também, na produção e exploração (OCTG) com tubos API 5CT.
Além do mercado doméstico, a Tuper também mantém operações de exporta ção? Em caso positivo, quais são os principais mercados internacionais atendidos por ela?
Sim, hoje atuamos bastante no mercado
externo. Os principais mercados interna cionais atendidos pela Tuper atualmente são o dos Estados Unidos, a partir do forne cimento de tubos API destinados ao setor de óleo e gás, e o latino-americano, com itens como tubos estruturais, industriais e de condução pretos e galvanizados para diversas aplicações.
Em termos de qualificação, qual o nível de adequação tecnológica e de produti vidade do parque industrial da empresa atualmente? E em que vocês estão investindo para aperfeiçoá-lo em face às no vas demandas do mercado?
Bem, a Tuper opera de acordo com os pa drões mais modernos de tecnologia aplica dos ao segmento de transformação do aço. Assim, estamos realizando investimentos direcionados ao aumento da nossa capaci dade instalada na unidade Tuper Automoti ve-Peças, que atua na fabricação de tubos especiais, peças e componentes automoti vos, hoje em dia, todos os nossos equipa mentos estão produzindo em sua capaci dade plena, em três turnos de trabalho. As novas aquisições são de equipamentos de última geração, para ampliar a capacidade
produtiva dessa unidade. Em paralelo, esta mos realizando investimentos em nossa uni dade Tubos, sendo que, nela, a maior parte dos implementos tecnológicos adquiridos serão aplicados no controle e aprimoramen to de processos produtivos. Em resumo, es tamos evoluindo a cada dia.
E quais são os planos futuros da empresa?
Ao longo da mais de cinco décadas da história da Tuper, sempre priorizamos os in vestimentos em tecnologia, inovação e no desenvolvimento da equipe. E isso porque a busca constante de meios para oferecer so luções e novos produtos, de acordo com a evolução do mercado, sempre fez parte de nossa cultura.
Por fim, qual o crescimento projetado pela Tuper para 2022 e 2023?
Com mais de 2.200 colaboradores, a Tuper deve fechar o ano de 2022 com um fatura mento da ordem de R$ 3,2 bilhões, impul sionado por nosso volume de vendas em toneladas, cerca de 6,5% superior ao ano de 2021. E as expectativas para 2023 são bas tante positivas.
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A NOSSA HISTÓRIA
COM A FUNDAÇÃO
A confiança, determinação e crença no futuro são as poderosas armas que Rosangela utiliza para com trabalho e estratégias inteligentes vencer os desafios e continuar crescendo.
MARCUS FREDIANIAtrajetória da Gravia se confunde com a história de Brasília. Isso por que, em 1961, ela nasceu como uma serralheria, fundada pelos ir mãos portugueses Carlos e José Gravia, com o objetivo de fornecer seus pro dutos e serviços para atender à crescente de manda das obras da então recém-inaugurada capital federal, entre as quais ícones da arquite tura como a Catedral Metropolitana e o Teatro Nacional, e ainda aquelas dos prédios de alguns ministérios. Porém, não demorou muito para a
HISTÓRIA COMEÇA
FUNDAÇÃO DE BRASÍLIA
dupla perceber que além destas, um universo de inúmeras e novas oportunidades estava se abrindo para a pequena empresa, e que era possível abraçá-las ampliando o negócio ini cial a partir da comercialização de ferro e aço para outros serralheiros e construtores.
Assim, rápida e gradualmente a companhia foi crescendo, não só como indústria meta lúrgica, como também como montadora de estruturas metálicas atendendo as obras por todo o Brasil, além de derivar sua atividade também para a comercialização de um por tfólio cada vez mais extenso de produtos na área de metalurgia, destinados essencialmen te ao mercado da construção civil.
Já atuando como empresa de grande porte, a partir dos anos 1990, a Gravia estabeleceu e passou a seguir os passos de um arrojado pla no estratégico para desenvolver e consolidá-la como um grupo. “Por conta desse processo, deixamos de atuar diretamente em obras, pas samos a orientar nossos esforços para as áreas comerciais e industriais. Ato contínuo, multipli camos nossos canais de venda direta com lo jas em Brasília e no entorno, implantamos um sistema logístico mais eficiente, suportado por um grande centro de distribuição e destinamos uma gestão comercial específica para repre sentantes e revendas”, explica Rosangela Gra via, filha de Carlos, e hoje diretora da empresa.
EXPANSÃO DO ATENDIMENTO
AOS CLIENTES
E as mudanças não pararam por aí. No âm bito industrial, a companhia ampliou e atuali zou seu parque industrial, o que lhe permitiu conquistar sucessivos saltos de produtividade. Como resultado, ela se transformou na maior processadora de aços planos e na maior força metalúrgica do Centro-Oeste, com forte pre sença nacional por meio da crescente expan são de sua base de atendimento de clientes. Assim, além da região onde estão instala das suas unidades fabris, a Gravia fornece pro dutos para eles nos estados de Minas Gerais – principalmente os do Triângulo e do Norte daquele estado –, bem como outras regiões nas quais o agronegócio tem se desenvolvi do com mais força, e exigido cada vez mais soluções construtivas de aço, com destaque para o Sudoeste baiano, a região do MATOPI BA (confluência dos estados do Maranhão, To cantins, Piauí e Bahia), e ainda estados amazô nicos como Acre, Amazonas, Rondônia e Pará. Nesses locais, pela ordem, a predominância dos setores atendidos são o da construção ci vil urbana residencial, comercial e industrial, além de demandas construtivas do agrone gócio, tais como materiais para construção de galpões, currais, granjas e armazéns.
ESTRATÉGIA DE EVOLUÇÃO CONSTANTE
Ampliando seu mix de produtos por meio do uso de novas tecnologias que potencializam a sinergia entre as empresas que a compõem
seu polo industrial, a empresa está sempre em busca do aumento de sua produtividade. Nesse sentido, cumprindo seu papel de pro tagonismo, o Grupo Gravia mantém em seu portfólio uma completa e diversificada linha de itens, em sua grande maioria fabricados com base no processamento de aços planos, que atendem tanto a demandas da constru ção civil e do agronegócio quanto àquelas de outras indústrias, como a moveleira.
“Produzimos tubos industriais formados em perfiladeiras a frio com solda longitudinal por processo de alta frequência (ERW-HF) com a possibilidade de rebarba interna removível (RIR). Além disso, fabricamos em nosso parque industrial, que é o maior da nossa região, per fis UDC em perfilação contínua, perfis dobra dos com até 14.000mm de comprimento sem emenda e perfis corrugados bastante deman dados para montagens de portas e portões, além de perfis para drywall ”, lista Rosangela.
Por sua vez, as telhas onduladas e trape zoidais fabricadas pelo grupo são oferecidas em medidas padrão ou sob encomenda com até 12.000mm de comprimento. “Atendemos também à alta demanda por calhas, com mo delos perfilados ou dobrados sob medida. E ainda para o mercado de calhas e rufos, te
TUBOS
mos a produção de bobininhas em aço gal vanizado, galvalume ou pré-pintado, nas es pessuras de 0,38mm a 1,25mm, com 50m de comprimento e larguras padrão de 100mm a 1.200mm, ou sob encomenda. E vale des tacar também nossa capacidade de cortes mecânicos e a plasma para chapas de aço de 0,35mm a 8,0mm, em medidas padrão e sob encomenda em comprimentos de até 12m”, complementa a diretora da Gravia. E isso tudo, é claro, dentro dos mais eleva dos níveis de qualidade, atendendo mais às mais rigorosas normatizações técnicas, en tre as quais as certificações de qualidade ISO 9001, ISO 4500, PBPQ-H e PSQ-DryWall, as
de produtos ABNT NBR: 6355, 14.514:2008, 52.002/21, 52.001/24, 8269, 15253:2014 e 268.002/19, além da certificação GPTW, reco nhecimento internacional que atestam em presas consideradas como ótimo lugar para se trabalhar.
Em sortimento e qualidade de atendimen to é o que os clientes encontram na rede de lojas da Gravia, estrutura de distribuição mo dernizada de maneira constante para aten der seu sempre crescente número de clien tes. Localizadas estrategicamente no Distrito Federal e em sua região do entorno, elas são responsáveis por 70% do resultado comercial da empresa.
APOIO AOS CLIENTES E FUNCIONÁRIOS NA PANDEMIA
Entretanto, toda a experiência acumula da ao longo da trajetória mais do que cin quentenária da empresa foi especialmente posta à prova recentemente com o adven to da COVID-19. E, mais uma vez, o desafio foi vencido com inteligência e movimentos estratégicos rápidos e perfeitamente ade quados. “Fomos bastante ágeis e assertivos nas tomadas de decisão relativas à prote ção da saúde de nossos colaboradores, par ceiros e clientes. E na medida do que nos foi possível, minimizamos ao máximo os impactos da pandemia em nossas unida des, pois logo que percebemos o avanço do novo coronavírus pela Europa, sabíamos que não tardaria para essa doença chegar ao Brasil”, argumenta Rosangela Gravia.
Além de seguir rigorosamente todas as orientações das autoridades sanitárias e todas as recomendações médicas que pre cisavam ser cumpridas, aquele foi um pe ríodo que demandou uma atuação ainda
mais próxima da área de Recursos Huma nos junto aos seus colaboradores e familia res. Nesse sentido, a empresa chegou até a criar uma rede de apoio psicológico e de compartilhamento de informações seguras sobre a COVID-19, integrando todos os de partamentos. E nos casos mais graves, que envolveram internações, ela ainda esten deu esse atendimento feito por psicólogas aos familiares de seus funcionários.
“No plano dos negócios, não foi dife rente. As fortes mudanças em todos os setores da economia mundial e brasileira afetaram diretamente nossas empresas. Felizmente, conseguimos nos reposicionar a contento e rapidamente recuperamos nossa capacidade de atender com quali dade a uma clientela que também teve de encontrar saídas para um dos momentos mais difíceis de nossa história recente. E outro fator decisivo que nos permitiu a rá pida recuperação dos negócios foi o fato de que já estávamos implementando um sistema de e-commerce, totalmente inte
grado com nossas redes de suprimentos e logística”, sublinha a diretora da empresa.
DIFERENCIAIS COMPETITIVOS: A CONCORRÊNCIA NÃO ASSUSTA
Com todo esse respeito demonstrado pela sua equipe de colaboradores no perí odo da pandemia, que mais uma vez tam bém comprovou a solidez do Grupo Gravia, bem como a seriedade de seu compromis so com os clientes, que em instante algum sofreram com momentos de rupturas de fornecimento, nem mesmo a acirrada con corrência no segmento metalúrgico conse guiu instabilizar a disposição da companhia no sentido de evoluir sempre mais. E isso, embora a atuação de seus competidores não se limite àqueles instalados em Brasí lia, porque, em situação de leque amplia do, a empresa também compete em outros centros que possuem indústrias e revendas de materiais construtivos de aço, como é o caso daqueles plantados nas demais re giões do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. E vale lembrar que todos esses mercados apresentam forte desenvolvimento eco nômico e uma demanda robusta de ma teriais construtivos, cenário em que o aço
tem sido cada vez mais requisitado, uma vez que ele proporciona construções mais rápidas, com menos desperdício e menor impacto ambiental.
“A concorrência é saudável, porque nos estimula a ir sempre adiante em busca de soluções inovadoras. Assim, seguiremos expandindo e modernizando nosso parque industrial, visando sempre ao aumento de nossa fabricação, com eficiência produ tiva e qualidade certificada. Para tanto, já no plano comercial, outro diferencial com petitivo ante à concorrência que também merece destaque vem sendo a nossa estra tégia de expansão multicanal, que além da inclusão de novas lojas físicas, está focada também na ampliação da nossa rede dis tribuidora e no estímulo às vendas de nos sos produtos realizadas por representantes. Simultaneamente, do lado digital, nosso já citado sistema de e-commerce tem apre sentado resultados cada vez mais significa tivos, à medida que os clientes descobrem a facilidade, a praticidade e a segurança de comprar produtos Gravia, onde quer que eles estejam, em qualquer lugar do Brasil”, finaliza Rosangela, transbordando confian ça com os rumos de sua empresa.
EXCELÊNCIA É A
A NOSSA META
Há mais de 30 anos crescendo no mercado, a Dagan continua mostrando a que veio: evoluir sempre e proporcionar satisfação total aos seus clientes.
MARCUS FREDIANI
Há mais de três décadas atuan do com excelência no merca do de distribuição e fabricação de tubos de aço e peças tubu lares, a Dagan é um valoroso ícone e referência nesses segmentos. Aten dendo aos clientes a partir da oferta de uma completa e variada linha de produtos, sem pre com rapidez, pontualidade de entregas e preços justos, ela se destaca entre os players de fornecimento desses itens para pratica mente todos os mais importantes setores da cadeia produtiva nacional.
TUBOS DE AÇO - PRODUTOS
E isso, não só em função dos altos esto ques de matéria-prima que regularmente mantém para abastecimento, sem rupturas ou gaps , de suas linhas de fabricação, ao lon go de uma proposta constantemente am pliada de volumosos investimentos volta dos ao aperfeiçoamento tecnológico de seu parque industrial, à melhoria de seu sistema de distribuição e, ainda à sua dinâmica de prestação de serviços e de assistência téc nica ofertada aos seus parceiros comerciais, sempre de acordo também com as necessi dades e especificações do projeto de cada um deles.
Nesta entrevista exclusiva concedida à revista Siderurgia Brasil , José Antonio Pau
leschi, CEO da Dagan Tubos de Aço, fala de tudo isso e um pouco mais. Confira!
Siderurgia Brasil: José Antonio, para começar, por favor, conte um pouca da história da Dagan para nós.
José Antonio Pauleschi: Começamos de uma forma bastante modesta em 1990, com a abertura de uma pequena revenda de tu bos de aço em Guarulhos, cidade da região da Grande São Paulo. A partir daí, mesmo pas sando por várias crises, nós fomos crescendo pouco a pouco, até que, em 2012, tivemos a oportunidade de comprar todos os maquiná rios de uma empresa que estava saindo do mercado, e mudamos o perfil da empresa,
José Antonio Pauleschi, CEO da Dagan Siderurgiaque além da comercialização, passou a fabri car peças tubulares e a elaborar soluções in tegradas para os clientes. A partir dessa nova realidade, a Dagan Tubos de Aço é um grupo que atua em três frentes de trabalho: indús tria de peças tubulares, unidade para mão de obra de terceiros e a unidade distribuição.
E como vocês estão instalados para atende-la?
Nossa planta industrial fica em Guarulhos, no Jardim Presidente Dutra. Ela está muito bem localizada poucos metros da rodovia do mesmo nome, o que nos proporciona uma enorme vantagem em termos de logís tica para a entrega de nossos produtos para São Paulo e outros estados. Ela está equipa da com os mais modernos equipamentos à disposição do mercado, tais como uma tube laser – que, como o próprio nome diz, é uma máquina de corte a laser de alta precisão –, que vem realmente nos auxiliando bastante na parte fabril. Tanto que já estamos progra mando a compra de um segundo equipa mento do tipo para o 1º Semestre de 2023.
Nosso parque industrial de Guarulhos tam bém integra uma unidade de tratamento de superfície, para executar a parte de decapa gem, fosfatagem e saponificação nos tubos e peças que produzimos, e ainda a sede de uma Eireli, que ela presta serviços de mão de obra de trefilação, perfilação e tratamen to térmico a terceiros.
A unidade de distribuição também fica no mesmo local?
Na verdade, ela ainda funciona aqui. Mas, no próximo mês de janeiro, nós transferire mos a Dagan Distribuição para uma nova sede com 20.000 metros quadrados, tam bém às margens da Rodovia Presidente Du tra, um amplo e moderno espaço para me lhor atender a nossos clientes.
E quais produtos compõem hoje em dia o portfólio de vocês? E quais os segmentos de mercado vocês atuam?
Na indústria, fornecemos tubos dos mais diversos tipos, formatos e tamanhos, tais como tubos industriais, estruturais, perfi
TUBOS DE AÇO - PRODUTOS
lados, trefilados, galvanizados, condutores e para redes de incêndio, além de peças tubulares para várias finalidades. Nós os fornecemos para todos os segmentos da cadeia siderúrgica, com linhas destinadas à construção civil, ao setor de máquinas e equipamentos e à linha de óleo e gás, além de setores que demandam tubos mecâni cos. Já na parte de peças tubulares, tam bém fabricadas nos mais variados tipos, estamos muito focados no setor agrícola, que hoje é o nosso carro-chefe. Além dis so, ainda fornecemos muitos produtos para os fabricantes de veículos e equipamentos da linha amarela, bem como para as linhas de ônibus e caminhões pesados de várias montadoras.
Qual foi o crescimento dos negócios da Dagan nos últimos anos?
Foi muito robusto. Por exemplo, de 2020 para 2021, ele chegou a quase 150%. Mas isso aconteceu depois de atravessarmos um período bastante complicado. De 2015 a 2017, vivemos uma crise praticamente de sastrosa para os nossos negócios, que nos fez chegar quase à beira da falência. Foi re almente, muito difícil atravessá-la. Já em
2018, as coisas começaram a melhorar, ano em que a economia começou a ganhar um pouco de fôlego. Por sua vez, 2019 foi um ano regular, que marcou a saída daquela si tuação mais crítica. E aí, veio 2020, trazendo com ele a pandemia da COVID-19. Em um primeiro momento, pensamos que esse, re almente, seria o tiro de misericórdia na ativi dade de muitas empresas, inclusive a nossa.
Mas como a Dagan conseguiu virar a chave da crise sanitária?
Bem, sem dúvida, a COVID foi um pro blema sério e sem precedentes na histó ria do planeta dos quase últimos 100 anos. Só que quando todos falavam em paralisia total das atividades econômicas, eu, par ticularmente, fiz questão de falar para os nossos clientes que não acreditava nisso, porque, na realidade, o mundo não pode ria e nem pode parar. E foi o que aconte ceu: as coisas ficaram lentas por um bre ve momento, porque ninguém sabia de verdade o que era essa doença, e, depois disso, começaram a voltar com força total. Então, para nós, contrariando todas as pre visões, 2020 foi um ano muito bom, mas, realmente, como eu disse aí atrás, 2021 foi um ano fantástico para a Dagan, com uma conjunção de conquistas e coisas boas acontecendo. Claro, cumprimos todas as exigências decretadas pelas autoridades sanitárias, mas não paramos de trabalhar
nenhum dia e, felizmente, não perde mos nenhum colaborador para a COVID.
Sendo assim, qual foi a evolução de vocês em termo de marketshare ?
Com tudo isso que realizamos, nossos clientes perceberam que a Dagan havia se transformado em uma empresa completa e totalmente confiável. E, no período da pandemia, isso acabou ficando ainda mais evidente para o mercado, inclusive em fun ção à deficiência que este estava atraves sando com relação ao fornecimento de pe ças tubulares. E como muitos concorrentes estavam em situação difícil, acabou acon tecendo um grande movimento de migra ção dos clientes deles para a Dagan, com algumas vantagens adicionais, tais como preços melhores.
Logicamente, o fato de vocês manterem operação de distribuição própria ajudou, não é?
Sem dúvida. Mas não foi só isso. O que ajudou muito também foi o fato de man termos sempre grandes estoques, o que, além de evitar rupturas de fornecimento, nos dá a oportunidade de vender nossos
produtos a preços justos e melhores aos nossos clientes.
À parte do aumento de preços, houve situação de desabastecimento de aço para a Dagan?
Sim, com certeza. Houve realmente um desabastecimento. Na prática, não chega mos a ficar sem aço, mas houveram muitos atrasos, o que, sim, impactou um pouco o nosso trabalho. Mas, como a gente sem pre manteve um estoque alto e estratégi co de matéria-prima, hoje girando na faixa de 7.000 toneladas, isso não só garantiu o cumprimento de todos os pedidos, como também a pontualidade das entregas aos nossos clientes. E, especificamente no pe ríodo da pandemia, chegamos a ter uma situação até um pouco inusitada, com clientes pedindo que segurássemos um
pouco as nossas entregas, porque estavam faltando outros componentes para mon tar as máquinas que eles fabricam, desde pneus até os famosos semicondutores.
Falando agora de futuro, o que você pode falar de investimentos que estão sendo feitos pela Dagan?
Bem, de saída, posso dizer que estamos nos preparando para ele. Para isso, temos investido muito em máquinas e equipa mentos, tais como pontes rolantes e equi pamentos de corte. Além disso, por exem plo, reformamos praticamente do zero nossa banca de trefilação, e, paralelamen te, montamos mais duas, o que agora nos permite fornecer basicamente toda a gama de produtos trefilados. Adquirimos aque la tube laser que falei aí atrás ao custo de aproximadamente R$ 4 milhões, para aten der a nova dinâmica das peças tubulares, que requer aperfeiçoamentos como cor tes, desenhos, furos e ângulos precisos e especiais. Investimos também na melhoria do nosso centro de usinagem e, agora, em nossa planta de tratamento de superfície, vamos inaugurar uma unidade de trata mento totalmente ecológica, bastante lim pa, moderna, tecnológica. Em síntese, esta mos fazendo investimentos muito pesados em nossa planta industrial, que, hoje, já se encontra bastante completa. Basicamente, para ela fique totalmente completa, só falta
a questão de conjunto de solda e pintura, que vai ficar para um próximo passo.
E além do novo centro de distribuição, há algum outro plano de expansão no radar de vocês?
Sim. Além de um projeto de expansão por meio da abertura de filiais para distribuição de nossos produtos, que deve começar a ser implantado na região Sul e Sudeste – mais precisamente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, interior de São Paulo e, talvez, Rio de Janeiro –, nós temos uma área de reserva de 100 mil metros quadrados em Guararema, município localizado na Região Metropolitana de São Paulo e Alto Tietê, na qual, no futuro, estamos pensando em mon tar uma enorme unidade fabril, para, daqui a uns cinco anos, talvez centralizar ou levar boa parte de nossas operações para lá. Só que para termos segurança para fazer isso acontecer, é claro, o Brasil tem que nos dar mostras concretas de que está evoluindo positivamente em termos de estabilidade econômica, de política tributária e de apoio verdadeiro à indústria e ao empreendedo rismo, entre tantas outras coisas que o país precisa para ontem.
TOTALMENTE PREPARADA
PREPARADA
PARA O FUTURO
Especializada na fabricação de tubos trefilados de precisão, a Aços Vic continua firme em sua trajetória de oferecer aos clientes produtos diferenciados e sob medida – em todos os sentidos –para atender às suas mais diversas necessidades.
MARCUS FREDIANIAlta tecnologia, precisão, qualidade e ino vação são e sempre foram as marcas regis tradas da atuação da Aços Vic ao longo de mais de suas cinco décadas de existência, período em que a empresa se transformou em referência no Brasil no fornecimento de tubos de aço trefilados, peças semiacabadas e serviços de tratamento térmico.
Perfeitamente integradas à proposta da Indústria 4.0, com sistema de gestão profis sionalizada, suas modernas e amplas instala ções – que totalizam perto de 12.000 metros quadrados e empregam mais de 100 cola boradores, entre as áreas de administração e produção – ficam localizada no bairro do Ipiranga, na Zona Sul da cidade de São Pau lo, com fácil acesso às principais rodovias do estado quanto aos seus clientes do setor au tomotivo, boa parte deles concentrados na região do ABC Paulista.
E nelas, o gerente geral da Aços Vic, Mar
celo Milochi, gentilmente recebeu a repor tagem da revista Siderurgia Brasil para esta entrevista exclusiva. Confira!
Siderurgia Brasil: Marcelo, como vem sendo a evolução do mercado de tubos trefilados ao longo dos últimos anos?
Marcelo Milochi: De forma geral, 80% da produção industrial de tubos trefilados no Bra sil se destina ao setor de autopeças. E como se sabe, nos últimos cinco anos, a indústria auto motiva vem enfrentando desafios significativos, não apresentando um crescimento muito forte, de natureza muito mais orgânica do que, efe tivamente, alimentado pelo desenvolvimento de novos projetos. Até mesmo por conta disso, também temos observado muita substituição tecnológica nela ao longo desse período, prin cipalmente na linha de produtos que nós aqui
da Aços Vic fornecemos a esses clientes. E como o nosso é um mercado no qual a concorrên cia entre as cerca de 20 empresas que o com põem é acirrada, e bastante sensível à questão dos preços, passamos a buscar alternativas, tais como a exportação de nossos produtos para a Europa e para a América Latina, notadamente para a Argentina. Entretanto, tais operações não passam de 3% do nosso faturamento.
Por outro lado, o setor em vocês atuam sofre muita concorrência dos im portados?
Sim, a concorrência deles é bastante rele vante. Embora os itens importados normal mente não cheguem por aqui competindo com nossos tubos especificamente, ela se dá de maneira indireta, porque muitos compo nentes utilizados por nossa clientela já che gam prontos para eles aqui no Brasil. E, aí, a gente acaba perdendo o fornecimento. E esse impacto, infelizmente, não é pequeno: se a gente pegar de 2014 para cá, podemos dizer que a Aços Vic perdeu algo em torno de meia fábrica para os produtos importados.
E como a empresa atravessou o período mais duro da COVID-19?
Desde o início da pandemia, o mercado acabou se desabastecendo de maneira ge ral, tanto no Brasil quanto no mundo. E além da famosa falta de microchips , sofremos im pactos relacionados ao fornecimento de in sumos e matérias-primas, como foi o caso do aço. E embora a situação do fornecimento dele agora esteja mais equilibrada, estamos convivendo com o problema do aumento dos preços da liga, que já subiram 200% no período do pós-COVID. Então, ainda existe um descompasso relacionado a isso.
Quais são as especificações de produtos fabricados atualmente pela Aços Vic?
Fabricamos essencialmente tubos trefila dos de precisão, com e sem costura, dentro das normas DIN EN 10305-1, DIN EN 10305-2, DIN EN 10305-4 e ASTM A 179, nos diâmetros de 10,00mm a 75,00mm, com espessura de 1,00mm a 5,50mm para perfil o redondo, em comprimentos de 3.000mm a 7.000mm, fixo e múltiplos, sempre sob encomenda. Ou seja, não temos produtos “de prateleira” ou estoque de material de mercado, pois nossos itens se des tinam especificamente aos projetos de nossos clientes: eles os apresentam a nós, explicam o que precisam em termos de tipo de tubo, pro
TUBOS
priedades mecânicas e demais características e, dentro de uma proposta de venda consultiva técnica, nós entregamos o que eles querem.
E que segmentos de mercado que vocês costumam atender?
Nosso range de atendimento são as indús trias de autopeças, motopeças e motores, mas também fornecemos, só que em escala reduzida, algumas peças para linha branca –como eixos de máquinas de lavar – e para o segmento de caldearia. E além dos tubos redondos, também trabalhamos com perfis especiais quadrados, retangulares e oblon gos sob consulta. E, fora isso, temos também o setor de peças, no qual a gente agrega um pouco mais de valor a elas por meio de ser viços de usinagem, corte, chanfro, estampa gem de materiais, além de soldas e furos.
Vocês já estão integrados à proposta da Indústria 4.0?
Estamos trabalhando para nos adequar mos gradual e integralmente a essa nova realidade. Tanto em nosso setor de redu ção de barras e trefilação de tubos quan to no de peças, praticamente tudo o que investimos é pensado em termos de In dústria 4.0, e em tudo aquilo que a gente
pode modernizar. Já temos máquinas au tomáticas com ferramentas que nos per mitem monitorar online se a produção de cada uma delas está dentro dos padrões estabelecidos. Simultaneamente, estamos criando células de fabricação para integrar em apenas um equipamento o que antes era feito por várias máquinas. Comple mentarmente, estamos também apostan do ainda no retrofit de nossas máquinas.
Qual é, atualmente, a participação da Aços Vic no mercado de tubos trefilados no Brasil?
Bem, é difícil precisar um percentual, uma vez que a gente tem que fazer isso com base nas informações que conseguimos levantar do próprio mercado, ou seja, dos nossos con correntes e dos nossos fornecedores. Então,
não temos informações oficiais, mas acredita mos que o nosso market share esteja aí entre 8% e 10%, não mais do que isso, porque, como eu disse aí atrás, esse é um mercado muito pulverizado entre empresas concorrentes dos mais variados portes. Talvez, esse percentual não pareça muito, porém, como nossos pro
dutos são muito leves, quando passamos as medidas de quilos para metro, seguramente somos um dos maiores fornecedores no seg mento de tubos trefilados.
Aí atrás, você mencionou que empre sa também está buscando as exporta -
ções Esse tipo de operação já é bastante significativa para vocês?
Na verdade não. Estamos engatinhando nessa área. Por conta disso, nosso volume de exportações ainda é muito baixo, e não passa de 3% do nosso faturamento. Atual mente, vendemos para alguns países da Eu ropa e da América Latina. Mas o que barra muito essas operações é a questão do pre ço. E, em função disso, não conseguimos ser muito competitivos no mercado externo..
Em outras palavras, é aquela velha e recorrente questão das assimetrias de competitividade.
Exatamente. E, nesse caso, uma maior aten ção por parte do governo dedicada a ela é absolutamente primordial. Mas, na verdade, o governo não precisaria nem ajudar tanto:
o que ele precisa fazer é criar um ambiente para que a gente pudesse buscar possibili dades de expandirmos os nossos negócios aqui dentro mesmo no país. Se o governo ao menos nos ajudasse com as questões rela cionadas à realização das reformas estrutu rais, que estão aí há muito tempo na pauta de todas as gestões que entram, sem, contu do, avançar, isso seria perfeito, seria o ideal.
E quais as orientações atuais da empresa no sentido de entregar diferen ciais aos clientes?
Veja bem, somos uma empresa com mais de 50 anos no mercado, que conquistou gran de credibilidade entre os clientes, que sabem que nossos produtos são de altíssima quali dade, e são fabricados de acordo com as mais rígidas especificações técnicas para atender plenamente às suas necessidades. Por conta disso, estamos sempre investindo na moder nização de nosso parque industrial, não só mirando a conquista de níveis cada vez mais altos de competividade, mas, sobretudo, de atendimento diferenciado, dentro de uma equação perfeita de custo x benefício para os clientes, até porque sabemos que nosso mer cado é muito sensível à questão dos preços.
Em termos de tendências, existe algu ma que vocês estão avaliando com mais carinho e atenção?
Sim. Em termos de perspectivas macro, a gente está avaliando muito para o futuro a tendência da eletrificação dos carros, que deverá trazer novas especificidades no âm bito da produção de peças e, ainda, a even tual substituição de algumas delas que vêm sendo utilizadas atualmente na fabricação de veículos. Acreditamos muito nessa tec nologia. E embora o Brasil ainda esteja en gatinhando nesse processo, enxergamos nele uma via de evolução natural, que da qui, talvez , a 15 ou 20 anos, seja uma reali dade aqui no Brasil. Então, estamos agindo proativamente nos preparar para isso.
Falando do presente, que perspectivas de crescimento da empresa vocês alimentam para 2022?
Nossa previsão inicial era de crescermos por volta de 10% em cima do volume. Con tudo, o 1º Semestre do ano foi muito ruim, agravado não só pela crise dos semicon dutores, como também pelos impactos da Guerra da Ucrânia. E embora a gente conti nue convivendo com esses problemas, es
tamos mantendo nossas programações de produção, e acreditamos que teremos um 2º Semestre bem melhor do que o primeiro, o que, talvez, nos permitirá atingir a meta na ordem daqueles já citados10%.
E para 2023?
Bem, embora eu não possa mencionar uma cifra específica, o que posso dizer é que estamos otimistas. E o que nutre essa expec tativa são alguns indicadores, como a previ são do crescimento do PIB brasileiro entre 3,2% e 3,3% para 2022, que é bem maior da quela que tínhamos no início do ano, bem como o nível de desemprego, que está cain do. Sim, os juros estão altos, o que desincen tiva o crédito e continua a nos preocupar, porque boa parte dos carros e motocicletas fabricados por nossos clientes são compra dos por meio de financiamentos. Mas, o que a gente espera é que tenhamos uma desa celeração nesse sentido daqui para a frente, somada à regularização da situação do de sabastecimento e, tomara, ao fim do confli to entre Rússia e Ucrânia. Por conta disso, a gente espera que 2023 seja um ano bom, ou um ano melhor, que nos permita superar a meta do crescimento orgânico.
QUALIDADE, EXPERIÊNCIA
QUE FAZEM TODA A
Agindo proativamente e gerando soluções que a colocam sempre à frente do seu tempo e das necessidades reais de seus clientes da cadeia siderúrgica aos 57 anos a Zikeli continua a dar verdadeiras lições de competência e produtividade.
E muito mais vem por aí.
Aqualidade e a tradição de quem produz e comercializa tubos de aço têm sido, cada vez mais, os principais elementos decisórios de análise que vêm pautando a escolha dos usuários. Aliás, ambos são atri butos-chave não só para garantir seu posi cionamento e atender plenamente às ne cessidades dos clientes.
EXPERIÊNCIA E TRADIÇÃO
DIFERENÇA
TUBOS DE AÇO – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Nessa equação, outro componente impor tantíssimo também precisa ser incorporado a ela. E este é a qualidade e a tradição de quem fabrica as máquinas para produzi-los. E, nesses quesitos, sem dúvida alguma, uma das campe ãs da escolha dos produtores e formadores de tubos, há muito tempo, vem sendo a empresa familiar catarinense Zikeli Indústria Mecânica.
“A Zikeli é líder no Brasil e referência mundial na fabricação sob encomenda de máquinas es peciais para conformação de chapas e perfis metálicos. O alto desempenho e confiabilidade conquistados por elas são resultado de 57 anos de atividade e experiência dedicados a projetos e fabricação de equipamentos com inovação e contínuo desenvolvimento tecnológico. A par
tir de bobinas ou blanks, com soluções simples ou complexas, nossa marca registrada é trans formar as necessidades de nossos clientes em realidade”, explica Günter Zikeli, diretor comer cial da companhia que leva seu sobrenome.
MULTIPLICIDADE E VERSATILIDADE
Com efeito, a Zikeli já produziu perto de 1.000 diferentes tipos de máquinas desde sua fundação em 1966. Contudo, é bom frisar que a história da empresa começou a ser escrita muito antes do início de suas atividades no Brasil, quando seu fundador, Kurt Otto Zikeli, nascido na Romênia e formado em engenharia mecânica na Universidade de Berlim em 1940, foi convidado a trabalhar na equipe de Werner
Günter Zikeli, diretor comercial da ZikeliVon Braun dedicando-se a projetos dos fogue tes da família do V-2, o primeiro míssil balísti co da história, cuja tecnologia, felizmente não teve tempo de ser utilizada durante a 2ª Guerra Mundial, e, já em tempos de paz, resultou no desenvolvimento do V-5, o foguete espacial norte-americano rebatizado de Saturno 5, pro jeto que Von Braun usou nos Estados Unidos nas missões Apollo, que acabaram por levar o homem à Lua.
Chegando ao Brasil em 1949, Kurt se natura lizou, e passou a trabalhar na Indústria Metalúr gica Stela, onde, a partir do seu espírito criativo e determinado, fabricou a primeira formadora de tubos com solda oxiacetilênica do país, fa bricados manualmente. A partir de então, as formadoras de tubos foram evoluindo cons tantemente, chegando aos modernos modelos atuais, muito superiores em termos de produti vidade. “E até iniciar a própria empresa em 1966 foi se notabilizando na prestação de assessoria a diversas companhias, projetando e fabricando para terceiros máquinas especiais para o setor metal-mecânico, principalmente para o setor de tubos”, destaca Günter.
Cumprindo uma bem-sucedida trajetória de evolução constante, pouco mais de uma década depois, as instalações iniciais da Zikeli começaram a ficar pequenas para acomodar seu crescente fluxo de demanda e produção industrial. Assim, no início da década de 1980, a impossibilidade de expansão destas para comportar as boas perspectivas de um merca do em ascensão levou a empresa a se transferir para o Balneário Camboriú, no estado de San ta Catarina, onde seu moderníssimo e sempre
atualizado parque industrial está instalado, às margens da BR 101, no Km 129, desde 1982.
INDO SEMPRE ALÉM
A significativa experiência adquirida ao longo de toda a sua trajetória – aliada às constantes evoluções tecnológicas em todo o ciclo produ tivo e aplicadas aos produtos –, constituem hoje para a Zikeli um enorme acervo de base para a produção seriada e inspiração para o desenvol vimento de novos projetos. Tanto que, nos úl timos anos, esse movimento vem conduzindo a companhia a ir além da fabricação de máqui nas especiais, fazendo-a trilhar novos caminhos, tais como o da criação de versões standard de perfiladeiras e formadoras de tubos, devido ao grande sucesso no mercado.
Reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade e produtividade de suas máqui nas, a Zikeli tem um nome de grande tradição e presença destacada no ramo de metalmecânica, sendo que o setor de tubos absorve 60 a 70% de sua capacidade de produção. “Logicamente, o nosso principal produto é a formadora de tubos disponível atualmente nos modelos ITL 50 para Ø ½” a Ø 2”, ITL 75 para Ø ¾” a Ø 3”, ITL 100 para Ø 1” a Ø 4” e, também, o ITL 130 para Ø 2” a Ø 5”, que são os mais vendidos. Mas, além desses fornece mos ainda os modelos ITL 254 para Ø 5” a Ø 10”, para tubos de irrigação, e o ITL 320 para Ø 6.⅝” a Ø 12.½”, para tubos de transportes de grãos”, destaca o atual diretor comercial da companhia.
“E, além dessas máquinas, a Zikeli fornece ainda perfiladeiras para perfis estruturais U e C, tanto convencionais quanto flexíveis, com se tup efetuado em minutos, linhas transfer para
produção de geladeiras e móveis de aço, prin cipalmente; perfiladeiras especiais para o setor automotivo, armazenagem e outros, bem como máquinas especiais sob encomenda, para não esquecer a nossa origem”, complementa o dire tor comercial da Zikeli.
PLANOS DE EXPANSÃO
Contudo, embora mantenha sempre uma visão otimista em relação ao futuro, a Zike li sabe que os altos e baixos constantes da economia brasileira, somados às constantes
intempéries gestadas no panorama interna cional, trazem inevitavelmente a reboque as notórias oscilações de mercado. No fundo, são, como todo empreendedor sabe – incluin do na lista aqueles mais arrojados –, combina ções de aspectos e fatores que tanto podem trazer surpresas negativas quanto positivas, dependendo da forma como eles se prepa ram e se provisionam para enfrentá-las. E, nesses casos, sem dúvida, agir proativamente é sempre a melhor estratégia.
Por conta disso, o diretor comercial da Zi keli contextualiza que, principalmente no Bra sil, nem sempre é recomendável ter grandes fábricas de máquinas, porque fato incontes tável é que os já citados “ups and downs” re gistrados ao longo das últimas décadas por aqui já conseguiram a “façanha” de inviabilizar a maioria delas. Em outras palavras, embora
crescer e evoluir em busca do aperfeiçoamen to tecnológico de seus produtos e na pesqui sa e aplicação de métodos de produção mais eficientes sejam sempre objetivos na mira da empresa, manter os pés no chão é indubita velmente a melhor saída.
“O Brasil é um país emocionante para se vi ver! Dois mil e vinte, quando tudo parecia que
ia parar, foi o melhor ano em termos de resulta dos para a Zikeli. No ano seguinte, conseguimos manter a média. Já, em 2022, com todos os ho rizontes sombrios, notamos que nossos clientes estão represando as decisões de investimento. Porém, isso está longe de estagnar nossas ex pectativas”, afirma Günter. “E o que alimenta esse pensamento são constatações bastante positi
TUBOS
– MÁQUINAS
EQUIPAMENTOS
solda MIG/MAG com velocidade de 1 a 2 m/min.
“Dessa forma, quando o mercado reaquecer, estaremos prontos para fornecer máquinas em curto prazo de entrega. É o que o empresário brasileiro deseja: ter rapidamente uma máqui na, pois ele já tem o pedido de seu produto em mãos”, pontua Günter Zikeli.
vas. Em primeiro lugar, já experiente em face a essas oscilações, a Zikeli mantém uma boa re serva para atravessar todos esses períodos. Além disso, temos excelentes instalações e uma equi pe profissional do mais alto nível, bem como contamos com excelentes subfornecedores que nos permitem atender bem às altas demandas que acontecem periodicamente”, acrescenta, lis tando ainda como principais dificuldades atuais os prazos muito longos de entrega de alguns equipamentos e materiais, o aumento dos cus tos dos insumos e componentes, e ainda aquela de contratar novos profissionais.
O FUTURO QUE IMPORTA
Assim, em um momento de “vacas não tão gordas” como o atual, a companhia direciona seus esforços à prioridade de manter sua equi pe e estrutura utilizando a disponibilidade da produção não vendida para a fabricação de componentes de máquinas de linha, e, com plementarmente para projetar novos produtos. Entre eles, a perfiladeira flexível para U – C e Z, a formadora flexível para tubos quadrados e re tangulares e, ainda, a formadora de tubos até Ø 254 mm com solda de alta frequência e veloci dade de 30 m/min, superior às versões anterio res nesse quesito, uma vez que aquelas tinham
E, enquanto isso não acontece, a Zikeli tem no mercado de externo outro “ás na manga”. Atualmente, as exportações de máquinas como formadoras de tubos e perfiladeiras para países como a Argentina, Paraguai, República Domini cana, Portugal e Finlândia já representam 10% de produção da empresa. E a tendência é de crescimento. “Todas as nossas máquinas expor tadas são referências de qualidade e produtivi dade, criando uma excelente alternativa para os clientes estrangeiros, principalmente para as máquinas italianas, que sempre dominaram es ses mercados”, argumenta, bastante animado.
Finalizando, o diretor comercial da Zikeli In dústria Mecânica faz questão de deixar um úl timo e contundente recado para seus pares de empresariado: “O Brasil sempre foi e será, muito maior do que a influência de nossos governan tes. E, enquanto o Estado como um todo não diminuir radicalmente sua interferência sobre o empreendedorismo verde e amarelo, não vejo solução. Serão somente demagogia e as con sequências se acumulando para o futuro. Mas parece que estamos no caminho. Assim, embo ra a escolha entre os atuais candidatos à Pre sidência da República deveria ser óbvia, o que importa de verdade é termos um Congresso de maioria centro-direita, que orientará e limitará as ações do novo presidente”, conclui.
TUBOS DE AÇO
PRESENTES EM TODOS
TODOS OS LUGARES
Fotos: André Siqueira
Um breve relato da importância dos tubos de aço e a sua necessidade cada dia mais crescente na vida moderna.
HENRIQUE PÁTRIA
Cresce em uma velocidade expo nencial a utilização de tubos de aço em todos os lugares onde o ser humano tem intervenção. Nos vários formatos possíveis e imagi nários, os tubos feitos de aço, com ou sem costura , de vários tipos de ligas comerciais ou especiais já substituem o aço compacto em barras com a vantagem de oferecerem a mesma resistência com peso muito inferior e consequentemente com custos também muito inferiores.
Com características geométricas diver sas – circulares, quadrados ou retangulares, oblongos ou ainda com desenhos próprios
TUBOS
eles contribuem para um efeito visual agra dável, além da redução de peso, aumento de resistência e economia na execução de pro jetos seja no campo arquitetônico, na cons trução civil ou industrial, na fabricação de peças, móveis e milhares de outros produtos.
Eles são os produtos derivados da indus trialização das chapas metálicas, que após uma sequencia de processo se transformam no produto feito de aço mais consumido no mundo. São fundamentais para a indústria como um todo, com destaque na automo bilística que se utiliza dos tubos em várias formas e estruturas na maioria de suas ne cessidades. Mais de 60% da estrutura de um veiculo automotor é concebido a partir de uma estrutura tubular.
A indústria da construção civil que encon trou neste produto a solução para inúmeros problemas, sejam no campo da condução de líquidos, gases, canais de escoamento e outros como também na parte de arquitetu ra e design absorvendo grandes vantagens pela redução do peso das estruturas, plasti
cidade, sem falarmos na beleza arquitetôni ca e outros predicados que os tubos de aço proporcionam. É só pensar rapidamente nas grandes estruturas mundiais como pontes, viadutos, torres e outras obras de infraestru tura, que são adaptáveis qualquer ambiente, sob qualquer tipo de pressão, ou condições climáticas. Para se falar no futuro, o próprio formato dos foguetes colocados no espaço, pelas agências espaciais, invariavelmente tem o formato de um grande tubo, pois são menos resistentes a impactos e com isso maior mobilidade.
Vários itens diferenciam um tubo de aço de outro. Podem ser os materiais empregados como os aços carbonos chamados comer ciais, laminados a quente, a frio ou zincados, ou aços inoxidáveis, ou as formas de solda gem, no caso dos tubos com costura, ou em forma de extrusão nos tubos sem costura.
Há Normas Técnicas nacionais e interna cionais que regulam os tubos de aço em todo mundo, visando atender a especificidade de cada produção e uso. Para citar algumas te mos as normas da ABNT – Associação Bra sileira de Normas Técnicas para as normas brasileiras; a ASTM – normas americanas da American Society for Testing and Materials; DIN – normas alemãs da Deutsches Insti tut für Normung” ; API – normas exclusivas para tubos da indústria petrolífera e outras normas pouco mais especificas. As normas
TUBOS
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técnicas nada mais são que padrões ou ga baritos técnicos que garantem a qualidade e padronização de produtos industriais e científicos.
Quando nos referimos a tubos feitos a partir do aço ao carbono, que são para uso comercial e os mais comuns temos:
TUBOS DE AÇO COM COSTURA
São os mais comuns, mais comerciais e mais utilizados. Quanto a esta nomenclatura alguns especialistas entendem que é uma de nominação errada, mas que está consolidada em todo o mundo. A explicação é que no ini cio os tubos eram soldados em um processo de baixa freqüência (50 a 60 hz) que dava ao material uma aparência de material “costu rado”. Atualmente o processo de formação e fechamento do tubo é feito por solda longi tudinal pelo processo ERW (Solda por Resis tência Elétrica) em alta freqüência que garan te a homogeneidade da matéria prima com a solda e que além de conferir características de ótima qualidade ao produto final elimina, totalmente a ideia e os vestígios de “costura” no tubo. Dependendo do acabamento fica praticamente impossível descobrir-se onde está a solda no produto final.
Os tubos com costura são produzidos a partir de diferentes matérias primas e sem pre dentro das especificações que são as normas técnicas já citadas.
O processo de produção de um tubo é re lativamente simples, pois nada mais é do que a soldagem de uma chapa de metal. Com a utilização de instrumentos, ferramental e má
TUBOS
APLICAÇÕES
quinas apropriados as extremidades de uma chapa são unidas, obedecendo a padrões predefinidos como bitola, espessura de pare de etc.. Esta união das extremidades é soldada formando o tubo de aço que evidentemente pode ter diferentes formatos, espessuras de parede, metragens longitudinais etc.
Normalmente ele nasce redondo e em se guida é transformado em tubo quadrado, retangular ou outras formas especificas den tro das necessidades e pode ter sua qualida de melhorada através de processos de eli minação de rebarbas, remoção de excessos de solda, trefilação que irá melhorar a sua qualidade tornando-o mais uniforme e livre de imperfeições, recozimentos ou outros.
Dentre os maiores consumidores de tubos destacam-se a indústria automobilística, pois a maioria dos veículos utiliza autopeças oriun das de estruturas tubulares; Um dos grandes avanços mundiais para a redução dos pesos dos veículos, foi alcançado substituindo pe ças compactas por peças similares feitas com estruturas tubulares; o mesmo ocorre com a indústria de implementos agrícolas pois com a utilização de bases tubulares os implemen tos se tornam mais leves, facilitando a opera ção; as usinas açucareiras que possuem uma gigantesca necessidade de movimentação de líquidos; a indústria de móveis em geral e a indústria da construção civil que se utiliza de tubos em praticamente todos os seus pro jetos, a industria aeroespacial, a industria na val, os aparelhos ortopédicos e ortodônticos que se utilizam de tubos capilares, a tubos com utilização de aços especiais, e atualmen te a indústria da robótica e informática, além de uma infinidade de outros segmentos que tem no tubo a sua principal matéria prima.
TUBOS DE AÇO SEM COSTURA
Os tubos sem costura não levam solda na sua composição, pois nascem de um ci lindro de aço, que uma vez aquecido são perfurados formando o tubo como produ to final que se torna perfeito para utilização em ambientes onde haverá muita pressão de óleo, vapor ou líquidos. Por não possuir pontos de solda, não há ruptura, por mais duras que sejam as exigências a que serão submetidos. São muito utilizados em caldei ras com operação em altas temperaturas, em locais onde são exigidos grandes esforços mecânicos como pistões hidráulicos e prin cipalmente em petróleo e gás, condução de energia com tensões variadas porque traba lham na maioria das vezes sob forte pressão e exigências máximas.
TUBOS COM REVESTIMENTOS
Para aumentar a vida útil do produto final são utilizados processos industriais de re vestimentos, sendo um dos mais comuns o processo de galvanização a fogo.
A galvanização a fogo é um processo de revestimento de zinco em estruturas de aço através de imersão a quente. O aço passa a ter uma proteção extra que lhe confere maior longevidade e resistência contra-ataques abrasivos e em ambientes agressivos, tornan do -os não sujeitos a estragos causados pela corrosão e com baixo custo de manutenção.
Além da galvanização há uma série de produtos utilizados na proteção interna e externa dos tubos, visando o aumento de sua vida útil. São comuns os revestimentos com Epoxi, com poliuretano, com borrachas e outros produtos. O consumidor ou usuá rio que se utiliza de tubos para sua linha de produção ou suas necessidades especificas encontra no mercado soluções adequadas ao atendimento de suas necessidades. Tais revestimentos normalmente atuam na ade quação do tubo quanto a sua utilização, au mentando a sua vida útil.
Henrique Pátria Editor-chefe do Portal e revista Siderurgia Brasil
AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA
LIGA SÃO AS EXIGÊNCIAS
Desde a espada viking DUlfberhtU, a primeira peça de aço conhecida, até os aços de alta resistência e baixa liga, que são os produtos do futuro, muitos caminhos foram percorridos. Conheçam alguns.
CLAUDIO PEREIRA FLOR*Ainda tratando destes Aços de Alta Resistência e Baixa Liga (ARBL), segue uma "suscinta des crição dos processos produtivos "Inovação" que estão em uso em diferentes culturas (paises e continentes), para operar as bobi nas de Aços de Alta Resistência e Baixa Liga (ARBL) por apresetarem tensões residuais elevadas, dificultando as operações subsequentes de corte seja Plasma ou Laser e Dobra ou Conformação.
No passado estes problemas eram mais contundentes nas chapas laminadas à frio (aço ou alumínio) e eram resol vidos através das linhas de estiramento "Stretch Levelling Lines", e hoje também as tensões residuais estão também se apresentando nos laminados à quente – ARBL.
RESISTÊNCIA E BAIXA EXIGÊNCIAS DO MOMENTO-II
Imagens: Divulgação
Como mencionado anteriormente foram pesquisados e desenvolvidos três diferentes processos para resolver este problema que são: "Temper-Mill Line", "Stretch Le velling Line" e Levelling Line".
Os ARLB por suas características e por possuirem mui tos aditivos apresentam uma tensão residual muito alta e requerem um refinado processo que promova esse alívio.
Podemos acrescenta ainda um mix, ou seja, Temper -Mill ou Stretch Machine adaptado as Linhas de Endirei tamento "Levelling Lines" o que aumenta a performance e flexibilidade do "range" de escolha de operação e pro dutividade.
Para promover um "Alivio de Tensões" (minimo 60 a 80%) além da usual "planicidade” temos os seguintes processos inovados:
1 – “Temper-Mill Line”.
Este processo consiste em um laminador de "Skin-Pass" na Linha de Corte Transversal. Bastante eficaz ou melhor, o mais eficaz, porém requer um "know-how" aprofun dado para determinar os diferentes diâmetros dos rolos laminadores necessários para as diferentes e limitadas espessuras e qualidade do material e a perda dos ex tremos (sob tensão) das bobinas é um pouco acentua da. Também requer ainda uma ou mais endireitadeiras
montadas na linha para melhorar a qualidade da planicidade final. O investimento deste tipo de equipamento é muito alto e limita sua via bilidade em alguns casos para diferentes aços e baixa produção.
Este processo apresenta uma produtivida de melhor do que o anterior e perda menor. Também requer uma operação qualificada (conhecimento metalúrgico) e a produtivida de também não é muito elevada e o custo de investimento é mais viável e econômico.
Este processo quando em conjunto com uma "Levelling Line" específica existente, tem sua produtividade e custo produtivo próximo da entrega de um produto competitivo.
2 – “Stretch Levelling Line”
Este processo já existente através de "Bridle -Rolls" para bobinas de materiais de fina espes sura. Agora, entretanto, em sua nova concep ção para materiais mais espessos e de maior resistência (Laminados à quente) através do estiramento até o limite de escoamento foi de senvolvido através de uma "Stretch Station".
Este processo apresenta uma produtividade melhor do que a anterior e perda menor.
Também requer uma operação qualificada (conhecimento metalúrgico) e uma produtivi
dade relativa não muito elevada e um custo de investimento mais viável e econômico.
Este processo quando em conjunto com processo de uma "Levelling Line" específica existente, tem sua produtividade e custo pro dutivo próximo da entrega de um produto competitivo.
Obervação: Ambos os processos acima são de amplo domínio e usuais dos norte-ameri canos sendo que o primeiro já está no Brasil e o segundo muito em breve também estará disponível em nosso mercado.
3 – “Levelling Line”.
Este processo consiste no princípio de pro ver sucessíveis flexões no material (chapa) de forma que entre na região de deformação plástica atingindo o limite de elasticidade.
Isto propicia um certo alívio de tensões, entre tanto em função do diâmetro e distância entre rolos Endireitadores, as "tensões Residuais" são supridas somente entre 60 a 80% das existentes o que são aceitáveis para maioria dos usuários.
Este processo é usual dos europeus, asiáticos e nacional, pelo baixo custo de investimento, melhor produtividade e perdas menores.
A figura abaixo demonstra e constitui a con figuração mínima (sempre com corte dinâmi co ou seja sem parar o material nas endireita deiras) de uma linha com estas características.
A – Chapas/requisitos
Planicidade e Dimensionamento são os prin cipais requisitos de fornecimento dos "Blanks" e que a maioria dos equipamentos existentes atingem de acordo com o mercado proposto.
Tensões Residuais – Os Blanks devem ser
"Livre de tensões residuais internas" (escondi das) de forma que não influenciem na confor mação das peças subsequentes.
O Blank ideal não deve ter nenhuma tensão residual interna, entretanto pode haver per centual mínimo admissível (entre 20 a 40%) e para tanto os norte-americanos desenvol veram um método (destrutivo) de medição através do corte em "plasma" ou "laser" com dimensões compatíveis com a aplicação final o que comprova que as Tensões Residuais aci ma de 60% não apresentam bons resultados finais para a produção de peças.
B – Diagrama da "Tensão – Deformação" Basicamente todo o provedor de metais, e principalmente do aço, deve ter conhe cimento deste DiagramaNota do Editor: A primeira parte deste artigo foi exibido na edição anterior da revista Siderurgia Brasil Digital. Veja em https://siderurgiabrasil.com. br/revista/ edição 160 (setembro 2022) e trata das exigências dos aços do futuro.
*Claudio Pereira Flor é diretor-presidente da Divimec Tecnologia Industrial Ltda., fabricante de linhas de corte longitudinal, transversal en tre outros. cflor@divimec.com.br
DISCUTINDO CAMINHOS
Embora ainda contingenciada pela questão da necessidade de investimentos mais massivos, a pesquisa científica e tecnológica avança no Brasil.
MARCUS FREDIANIPara homenagear as grandes descobertas da Humanidade e ainda para incentivar novas descobertas científicas, foi criado o Dia Mundial da Ci ência e Tecnologia, comemorado em 16 de outubro. E a data é muito significati va, porque não só coloca em evidência os feitos do homem desde a Idade da Pedra, como também todas aquelas criadas des de então ao longo dos séculos, sempre voltadas a melhorar a qualidade de nossas vidas que chegaram sob a forma de gran des descobertas, servindo como incentivo para a continuidade do desenvolvimento das pesquisas.
Foto: DivulgaçnaoCAMINHOS E SOLUÇÕES
Cena do filme 2001 Uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick
Sim, a ciência e a tecnologia são, indubita velmente, os grandes motores da transforma ção constante da Humanidade. Entretanto, para compreender melhor a relevância desses dois conceitos – ciência e tecnologia –, bem como a forma de se interpretar e avaliar a correta interse ção entre eles no mundo de hoje, de saída, faz-se necessária uma dissecção. Isso porque, embora ambas as palavras tenham uma conexão muito forte que quase sempre sejam utilizadas como sinônimos, como se diz no jargão popular, “uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa”.
Para começar, o conceito de “ciência” refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico. Já “tecnologia” é o conjun to de técnicas, habilidades, métodos e processos usados na produção de objetivos, a partir das in vestigações científicas. Então, de modo simples, a síntese é a seguinte: “ciência” é o estudo para aquisição de conhecimentos, enquanto “tecno logia” é a aplicação material deles.
Contudo, no cenário atual, a desambiguação dos termos leva a uma constatação não muito tranquila, que contrasta com a forma de como esses conceitos deveriam caminhar juntos e de maneira ideal para gerar avanços efetivos e, por tabela, ganhos de produtividade, como explica o professor da Fundação Vanzolini e da Poli-USP,
que há quase 20 anos atua na pesquisa de ro bôs sociáveis, computação afetiva e arquiteturas de sistemas para aplicações críticas e em tempo real, Marcos Barreto.
“Particularmente, na área da Inteligência Ar tificial, a tecnologia tem recebido enormes in vestimentos, e passou a ser vista como grande tendência para o futuro. Já em termos de ciên cia, as coisas acontecem para outro lado, com investimentos de outra ordem, geralmente bem menores”, explica, o que, por si só, pode explicar a lamentável situação se semipenúria em que vivem muitas instituições e centros de pesquisa oficiais no Brasil.
COOPERAR PARA AVANÇAR
Seja como for, ainda segundo o especialista, uma das vertentes que poderá facilitar esse res gate não só no Brasil, como também na esfera global, será a intensificação do esforço e dos in vestimentos no sentido da formação das pesso as, notadamente no que diz respeito à agregação ao processo dos princípios do que, em inglês, é definido pelo acrônimo STEM – Science Tech nology Engineering Mathematics –, que, como o próprio nome diz, representa um sistema de aprendizado científico que agrupa disciplinas educacionais em ciência, tecnologia, engenha ria e matemática para chamar principalmente a atenção das crianças e jovens sobre esses te mas, a fim de atrair, gerar o interesse e a inserção de novas pessoas para essas carreiras, como tem acontecido em vários países desenvolvidos, em especial, nos Estados Unidos.
Diante desse panorama, qual seria a melhor forma de o Brasil se inserir nesse futuro, e quais seriam, exatamente, os papéis do governo e
Marcos Barreto, professor da Fundação Vanzolini e da Poli-USP
da indústria nesse contexto? A questão, é ób vio, é bastante complexa. Mas a solução deve partir que a integração dos esforços de ambos tem que ser bem afinada, porque isso é o que constrói a bem formulada equação estratégica de desenvolvimento de qualquer país. Assim, no caso do Brasil, a pedra angular, na opinião do Prof. Barreto, tem que ser a correta exploração das fortalezas mais expressivas do país, objeti vamente seu gigantesco território agrícola, sua bem resolvida indústria siderúrgica, e sua capa cidade de geração e aproveitamento de ener gias renováveis, só para citar algumas.
Por conta disso então, talvez fosse mais in teressante e produtivo concentrar a pesquisa científica e tecnológica nesses campos do que propriamente centrá-la na busca de soluções em áreas nas quais o país, digamos, não tem tanta vocação tecnológica, como é o caso de produção de semicondutores e mesmo do de senvolvimento da Inteligência Artificial, embora, é claro, a ideia de evoluir nessas áreas não preci sasse ser necessária e totalmente abandonada.
“O espaço para a evolução disso tudo é enor me. Mas é preciso entender alguns aspectos, como o fato de que, hoje, em nível mundial, ele é dominado por grandes empresas que têm acesso a poderosos hardwares para fazer o treinamento
de Inteligência Artificial, coisa que não acontece em nenhuma universidade do planeta. Então, principalmente na área de IA, é preciso que haja essa coordenação entre os centros de pesquisa acadêmica e essas empresas para o uso efetivo desses equipamentos de grande porte, porque sem eles não é possível avançar”, explica o docen te da Fundação Vanzolini e da Poli-USP.
E ele ilustra a questão com o exemplo de uma recente apresentação da Tesla mostrando um poderosíssimo hardware para desenvolvimento de carros autônomos, que nenhuma universi dade ou mesmo governo do planeta, sozinhos, poderiam, sonhar em ter, por conta do volume recursos financeiros envolvidos no projeto. En tão, o caminho mais fácil para realizar avanços teria que ser, obrigatoriamente, o alinhamento e a cooperação assertiva entre os governos, os órgãos acadêmicos e, naturalmente, a indústria.
EMPACOTAMENTE ENERGÉTICO
Sem dúvida alguma também, essa proposta de cooperação tem que ser acelerada ao máximo para a conquista de objetivos tangíveis nas áreas de Robótica e a Inteligência Artificial, que, cada vez mais, andam juntas. No campo do trabalho na indústria, a mencionada apresentação da Tes la também trouxe uma visão relevante do futuro
Siderurgiados trabalhadores nas fábricas da companhia, tra zendo a questão relevante de repensar as linhas de produção robotizadas, para entender como será a relação entre humanos daqui para a frente. Nesse cenário, uma das questões cruciais em que a pesquisa vem avançando rapidamente é a do empacotamento de energia, algo que po deria ser explicado, de maneira simples, como a criação de baterias e/ou fontes de abastecimento energético para que o funcionamento dos robôs tivessem mais durabilidade e autonomia, tendên cia que, aliás, vem sendo muito turbinada pelos estudos de desenvolvimento dos carros elétricos.
“E, à medida que essa tecnologia avança por meio de novas descobertas, isso traz um grande efeito na possibilidade de termos robôs autôno mos, porque termos essa fonte de energia dis ponível para carregá-los por mais horas nos per mitirá a produção de robôs com novos materiais cada vez mais leves – por exemplo, o robô da Tesla pesa pouco mais de 50 quilos –, somados ainda a motores elétricos mais potentes, pen sando ainda em automóveis, mas com efeitos em toda a indústria, com capacidade maior de
deslocamento de carga, produzidos com imãs de minerais raros”, exemplifica o Prof. Barreto.
FOCO NAS PRIORIDADES
Segundo o especialista, isso tudo novamen te deixa muito claro que o desenvolvimento científico, olhado com ciência básica, preci sa ser entendido, principalmente no Brasil, de uma forma um pouco mais amplificada, a fim de que se possa construir grandes modelos de cooperação para a geração de níveis de avan ço cada vez mais superlativos, por meio de esforços centrados na pesquisa de soluções contemplando não só a utilização das já cita das “fortalezas brasileiras” – como é o caso da agricultura e do uso das energias renováveis –, como também naquela direcionada a encontrar caminhos para resolver problemas, digamos, mais urgentes para o país. E, entre estes, Barreto alinha a oferta de habitações de baixo custo e de melhores condições de saneamento básico, ambos muito relevantes, principalmente quan do se leva em conta a questão da saúde em um país cuja população sem condições financeiras
vem se adensando em muitas cidades e regiões.
“Mas, com isso não quero dizer que a gente tenha que desistir da pesquisa em outras áreas, como na produção de microchips, por exemplo. Mas, dentro da nossa vocação científica, é fun damental que nos concentremos e intensifique mos a pesquisa tecnológica para darmos solu ção a essas nossas necessidades prioritárias, em um processo que, provavelmente, na ordem de tempo e duração, ainda vai levar uns 100 anos para ser equacionado”, destaca o especialista.
UMA QUESTÃO DE MERCADO
Porém, questão crucial que produz sombra so bre o futuro da pesquisa científica e tecnológica
no país continua a ser, como já foi falado aí atrás, a constante, consistente e prejudicial ausência de investimentos no setor. E aí vem a pergunta: “dian te da permanente falta de recursos, qual seria um modelo minimamente ideal para acelerarmos o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia, para que possamos nos inserir à escala mundial?”
Baseado em sua larga experiência, o Prof. Marcos Barreto afirma que essa trilha começa pela análise efetiva da questão essencial da existência de um mercado para esses itens. E o problema é que ain da não temos um mercado potencial grande no Brasil, principalmente porque nossa renda per ca pita ainda é relativamente baixa na comparação com outros países mais desenvolvidos, Então, isso leva à conclusão de que precisamos ter produtos adequados a ela ou, ainda – o que seria o ideal – a gente conseguisse aumentá-la.
“Quando comparamos economias, até vemos o PIB brasileiro em uma posição interessante. Mas quando analisamos o que realmente uma pessoa consegue consumir, normalmente ob servamos que, no geral, os recursos da popula ção têm sido mais direcionados à subsistência, como é o caso da cesta básica, o que, na práti ca, acaba quase sempre deixando em segundo plano a priorização de outros fatores, como, por exemplo, a engenharia pessoal. Assim, essa pro posta não se trata exatamente de criar incentivos para o desenvolvimento de produtos, mas recai justamente sobre a necessidade de trabalhar
mos mais intensamente para a conquista de um aumento na renda per capita”, sinaliza a solução. E, embora Barreto admita que o Brasil venha tendo uma recuperação importante nesse ce nário ao longo das últimas décadas – notada mente no que tange à melhoria da qualidade de vida da população – e venha caminhando posi tivamente nessa trilha, ainda assim o país con tinua muito longe do Top Five das nações que estão no topo da escala planetária de desenvol vimento. “Então, só quando atingirmos um pa tamar mais elevado nela é que vamos conseguir reverter essa situação, e nos posicionarmos em outro nível na escala do mercado. Ou seja, ainda há muito a se fazer nessa área, para que a gente possa pensar no desenvolvimento de produtos mais sofisticados”, finaliza o Prof. Marcos Barreto, no mês em que se comemora o Dia Mundial da Ciência e Tecnologia.
Nossas Estiradoras fazem otrabalho mais rápido e processam mais bobinas por turno
Com mais de 30 anos de experiência e 60 Estiradoras In-Line vendidas, a Red Bud Industries é a especialista líder quando se trata da tecnologia de nivelamento por estiramento. Nossos sistemas de Nivelamento por Estiramento contam com os tempos de ciclo mais rápidos do setor. Nenhum outro se compara. Nossas pinças metálicas duram um ano ou mais e dispensam a utilização de calços de papelão. Nossas unidades também podem ser pareadas com a nossa Niveladora de Rolos de Grande Porte para a remoção da “memória da bobina e da coroa” antes de o material ser estirado, e os dois equipamentos trabalhando em sintonia produzem o material de maior planicidade do setor e totalmente livre de tensões internas.
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OS BONS RESULTADOS DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Segundo a Anfavea, entidade que representa os montadores de veículos no Brasil, uma expres siva alta de 11,6% no terceiro trimestre do ano, e uma ótima alta de 14,3% de vendas em relação ao trimestre anterior selam de vez o viés de alta que o setor vem passando neste ano de 2022. Conforme a entidade a soma dos meses de julho, agosto e setembro, apresentou a produção de autoveículos de 665 mil unidades.
Por outro lado mesmo com queda de 12,7% na produção, queda nos emplacamentos que recu aram 7% e as exportações que também sofreram queda de 39% em relação ao mês de agosto o presidente Marcio de Lima Leite permanece mui
to otimista com o crescimento ao longo do ano e suas explicações para estas ocorrências do mês de setembro são de que o número de dias uteis em setembro foi menor do que agosto, além do que o feriado de 7 de setembro que por cair no meio da semana, fatalmente comprometeu três dias daquela semana. E na questão das exporta ções há alguns fatores identificados. O primeiro é de que a Argentina que é o nosso principal par ceiro na América do Sul, por problemas de ordem econômica interna, está restringindo a liberação de importações, com a Colômbia temos uma cota fixa por acordos anteriores de 50 mil veícu los sem impostos e esta cota foi atingida no mês
passado. Agora há uma tributação sobre as no vas importações e novas negociações estão sen do feitas. E o terceiro fator aprontado pelo presi dente é a questão de logística ou a viabilidade de transportes marítimos. Ele informou que ao me nos 3 navios carregados de veículos que tinham suas programações para o final do mês deixaram de sair, transferindo para o mês seguinte.
Mesmo assim a indústria comemora pois o emplacamento de 9,2 mil veículos dia, no mês de setembro foi o melhor do ano. E quando o pa râmetro é o acumulado do ano, houve ganhos na produção (6,3%) e nas exportações (31,2%). O segmento com recuperação mais consistente é o de ônibus, com alta acumulada no ano de 63,6% na produção, 8,8% nos licenciamentos e 39% nos embarques para outros países.
Já o setor de caminhões mantém patamares
muito similares aos do ano passado, quando teve robusto crescimento em função do agronegó cio e da onda do delivery. Espera-se uma alta nas encomendas de frotistas durante a FENATRAN, maior feira latino-americana de transportes, pre vista para os dias 7 a 11 de novembro, no São Paulo Expo.
Por fim as máquinas para uso agrícola e rodo viário chamadas de autopropulsadas continuam a apresentar excelente desempenho. As rodovi árias tiveram no acumulado até agosto (há de fasagem de um mês nos números) crescimento de 33% nas vendas e de 19% na exportação. Já as agrícolas registraram alta de 24% nas vendas no atacado e 11% nos embarques a outros países. A disponibilidade de recursos para financiamentos poderá melhorar esses resultados.
Fonte: imprensa@anfavea.com.br
CAI A PRODUÇÃO DE AÇO NO BRASIL
Segundo dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, caiu a produção de aço no Brasil em setem bro ao atingir 2,7 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 3,4% em relação a agosto e 11,7% em relação ao apurado no mes mo mês de 2021
Também as vendas internas recuaram 3,6% em relação a setembro de 2021 e atingiram 1,8 mi lhão de toneladas. Olhando para o acumulado do ano as vendas internas foram de 15,4 milhões de toneladas de janeiro a setembro de 2022, com uma retração de 12,7% quando comparada com o apurado com idêntico período do ano passado.
Igualmente as exportações, também sofreram queda de 3,8% frente a agosto com 874 mil tone ladas ou US$ 777 milhões, o que resultou também em queda de 7,5% e de 17,1%, respectivamente, comparando com o mesmo mês do ano de 2021. E a apuração do consumo aparente de produ
SETEMBRO 2022 - PRODUÇÃO SIDERÚRGICA BRASILEIRA
tos siderúrgicos (vendas internas mais importa ções) atingiu 2 milhões de toneladas em setem bro, com uma retração de 3,6% em relação a agosto. Segundo a informação esta situação foi atribuída a retração das importações, que recu aram 26,2%, para 235 mil toneladas na mesma comparação.
ÍNDICE DE CONFIANÇA - ICIA
Por sua vez o Indicador de Confiança da Indús tria do Aço (ICIA) cresceu 4,4 pontos em outubro de 2022 quando atingiu 57,8 pontos. É a tercei ra alta seguida do indicador, movimento que fez o ICIA atingir o maior patamar desde abril deste ano. De forma contrária ao que ocorreu em se tembro, em outubro a percepção mais otimista ficou por conta da situação atual quando com parada com as expectativas para os próximos seis meses. Ambos indicadores cresceram frente ao mês anterior, mas o índice de situação atual expandiu com mais intensidade.
O indicador de expectativas para os próximos seis meses aumentou 2,5 pontos frente ao regis trado em setembro, para 56,5 pontos. O índice que mede as expectativas sobre a economia bra sileira recuou 1 ponto, para 56,2 pontos. O indi cador de expectativas sobre a própria empresa aumentou 4,2 pontos e atingiu 56,6 pontos.
Fonte: Instituto Aço Brasil
VOLTA A SUBIR A PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO
World Steel Association (worldsteel), asso ciação mundial que representa os produto res de aço, divulgou hoje (25/10) as estatís ticas relativas ao mês de setembro.
Em setembro houve uma produção mun dial 151,7 milhões de toneladas (Mt) com aumento de 3,7% em relação a setembro de 2021 e aumento de 1,4% em relação a agos to.Divulgamos na semana passada o estudo da Worldsteel, contendo a atualização de seu Short Range Outlook (SRO) – Perspectivas de Curto Prazo – para 2022 e 2023 onde ela prevê que a demanda do aço se contrairá 2,3% em 2022 para atingir 1.796,7 Mt após aumentar 2,8% em 2021. Já a demanda em 2023 terá uma recuperação de 1%. Mais
detalhes em www.siderurgiabrasil.com.br Conforme o levantamento apresentado, es tes foram os 10 principais produtores de aço do mundo em setembro: China produziu 87 Mt com um aumento de 17,6% sobre setem bro de 2021. A Índia produziu 9,9 Mt, um aumento de 1,8%. O Japão produziu 7,1 Mt, queda de 12,3%. Os Estados Unidos produ ziram 6,6 Mt, queda de 7,5%. Estima-se que a Rússia tenha produzido 5,7 Mt, queda de 6,8%. A Coreia do Sul produziu 4,6 Mt, queda de 15,4%. A Alemanha produziu 2,8 Mt, que da de 15,4%. Türkiye produziu 2,7 Mt, queda de 19,4%. O Brasil produziu 2,7 Mt, queda de 11,7%. O Irã produziu 2,7 Mt, alta de 26,7%.
Fonte: Worldsteel Association
SETOR DE AÇOS PLANOSMANTÉM POSIÇÃO ESTÁVEL EM SETEMBRO
De acordo com a comunicação oficial do Inda- Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, no mês de setembro, fecharam o mês com uma queda de 3,4% quando com parada a agosto com um total de 323,5 mil toneladas contra 334,9 mil daquele mês.
Já comparando-se com o mesmo mês do ano passado houve um expressivo cresci mento de 11%, já que naquele mês as ven das haviam sido de 291,5 mil toneladas.
O que chamou atenção neste mês é que no mapa das vendas diárias do setor, foi registrado a expressiva marca de 15,4 mil toneladas como média diária, marca esta que só havia sido alcançada em setembro de 2020, quando o setor retomava seu cur so normal pós pandemia e havia uma ver dadeira corrida pelo aço. Com isso deduzi
mos que a pequena queda do mês, deu-se exclusivamente pelo número de dias uteis em setembro que foi menor do que agosto.
Já nas compras o movimento mostrou queda de 5,2% em relação a agosto, com volume total de 332,6 mil toneladas con tra 350,9 mil. Em relação a setembro do ano passado, o crescimento foi de 20,3%, pois haviam sido registradas as compras de 276,6 mil ton.
Com este movimento o estoque em números absolutos cresceu em 1,1% em relação ao mês anterior com um total de 831,3 mil toneladas contra 822,2 mil. O giro de estoque fechou em 2,6 meses.
Comentando sobre os números apre sentados, o Presidente Executivo Carlos Loureiro disse que o setor passa por uma certa instabilidade e apreensão em rela ção ao cenário político que o Brasil vive hoje. Com relação aos preços destacou que no mercado interno já caiam muito em relação ao que era praticado em ju nho/julho, e ele acredita que deve perma necer assim, ainda com algum viés de bai xa nos preços praticados pelas usinas para os distribuidores.
Fonte: Inda
PREMIAÇÃO MUNDIAL
A World Steel Association (Worldsteel) entidade que representa produtores de aço, associações nacionais e regionais da indústria siderúrgica e institutos de pesquisa em aço e que responde por cerca de 85% da produção mundial de aço no contexto mundial, anun ciou a lista final dos ganhadores do 13º Ste elie Awards, versão 2022. O Steelie Awards é um prêmio que reconhece as empresas as sociadas por sua contribuição para a indús tria do aço durante um período de um ano em uma série de categorias que impactam a indústria.
Os critérios de avaliação, de acordo com a nota, variaram entre os prêmios. Na maioria dos casos, as submissões para análise foram solicitadas através do comitê apropriado da worldsteel e as apresentações foram julgadas por painéis de especialistas selecionados pela própria entidade.
Os ganhadores dos Steelies foram divididos em seis categorias de trabalhos, que são os seguintes: EXCELÊNCIA NA PRODUÇÃO DE AÇO DE BAIXO CARBONO: • Ansteel Group Corporation Limited: Solução de carga de alto-forno de baixa emissão de CO2 baseada em pastilhas de
- 2022
MUNDIAL DO AÇO
Foto: Divulgação
silício de baixa basicidade e sua aplicação.
• Ansteel Group Corporation Limited: A pes quisa e desenvolvimento do sistema de ge renciamento de energia de rede e digitaliza ção no site de Bayuquan.
• Redução de CO2 da ArcelorMittal: por meio de co-injeção de gás de coqueria em alto-forno.
• Projeto JSW Steel Limited: SEED (Ambiente Energético Sustentável e Descarbonização).
• Forno Tenaris Smart : para otimização do uso de sucata com base em modelos matemáti cos e ciência de dados.
• Captura e utilização de carbono da Ternium (CCU) na Ternium México.
INOVAÇÃO DO ANO :
• Big River Steel, uma empresa siderúrgica dos EUA: Desenvolvimento de uma chapa de aço SP590 reforçada por nanoprecipitação de fase única (SP) com excelente conformabili dade: uma alternativa DP590 de baixo custo e mais ecológica.
• HYUNDAI Steel Company: Desenvolvi mento de materiais para redutor de veícu los elétricos.
• HYUNDAI Steel Company: Desenvolvimento de aço estampado a quente de 1,5 GPa em con junto com desempenho de alta tenacidade.
• JFE Steel Corporation: Novo processo de soldagem a arco para chapas de aço de es pessura pesada com juntas de solda de sulco ultra-estreito.
• POSCO STS :Tecnologia de decapagem ele trolítica AC de largura estendida de alta ve locidade.
EXCELÊNCIA EM SUSTENTABILIDADE:
• Bangladesh Steel Re-Rolling Mills Limited: Um projeto inovador para utilizar 100% de escória de forno de indução para substituir tijolos de argila queimados insustentáveis e lascas de pedra em Bangladesh.
• Gerdau AS: BIOCOQUE.
• JFE Steel Corporation: Refratários para na vios de transporte de metal quente contri buindo para uma sociedade sustentável.
• JSW Steel Limited: Desenvolvimento de areia de construção a partir de escória de aço residual.
• POSCO: Reciclagem de resíduos de casca para fabricação de aço sustentável.
EXCELÊNCIA NA AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA:
• ArcelorMittal: Pegada de carbono de com ponentes de estampagem a frio e estampa gem a quente.
• HBIS Group Co., Ltd.: Usando LCA para pro mover a redução de emissões de carbono em
toda a cadeia de valor de projetos de DRI ba seados em hidrogênio.
• JSW Steel Limited: Desenvolvendo e imple mentando um programa de Declaração de Produto Ambiental (EPD) e promovendo-o nas comunicações de mercado.
• Desenvolvimento de EPD da Nippon Steel Corporation para produtos de aço.
• Tata Steel : PACI – uma ferramenta para apoiar a inovação e o envolvimento do cliente por meio do pensamento do ciclo de vida na ca deia de valor do aço.
• Tata Steel: Usando LCA para identificar hots pots ambientais para impulsionar a descarbo nização.
EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TREINAMENTO:
• Programa de Aspirações de Carreira da Emirates Steel Arkan.
• HBIS Group Co., Ltd. Centro de Treinamento de Talentos Altamente Qualificados.
• JSW Steel Limited TalentTech.
• Capacitação da Tata Steel para Transformação Ágil (UDAAN).
Programa de Certificação de Competências da Ternium para Tarefas de Risco (CCRT).
EXCELÊNCIA EM PROGRAMAS DE COMUNICAÇÃO:
• Gerdau AS: Como a centenária Gerdau trans formou sua imagem e se tornou a siderúrgica
com maior engajamento global
• Centro de Experiência Profissional Infan til HYUNDAI Steel Company.
• Campanha “Always Around” da JSW Steel Limited.
• Programa POSCO projetado para aproximar a indústria siderúrgica da geração MZ, expe riente em mídia social.
• Tata Steel Comunicação sobre diversidade e inclusão.
• Tenaris Nova forma de trabalhar e novos es critórios.
• Ternium Dia de Segurança Ternium.
Fonte: World Steel Association (worldsteel) - media@worldsteel.org
CONGRESSO INTERNACIONAL
A Alacero, entidade que reúne mais de 95% da cadeia produtora de aço nas Amé ricas Central e do Sul, promove nos dias 16 e 17 de novembro o Alacero Summit 2022.
O foco do evento será a inovação, geo política e sustentabilidade, e outros temas como mudanças climáticas, megatendên cias da indústria e gestão de pessoas.
O congresso que acontece em Monter rey, México, receberá executivos de todas as empresas produtoras de aço da região
RECICLAGEM PODE VIRAR RECEITA
Uma das dificuldades do empresário mo derno é como se livrar dos resíduos, sejam eles de produção, de embalagem, de sobra de ma térias primas etc. É sempre um gasto adicional para livrar-se deles. De um momento para cá a sucata, principalmente a metálica é um pro duto de alto valor no mercado. A revista e o portal Siderurgia Brasil divulgam regularmen te o movimento de exportação e importação em seus noticiários, pois é algo que se tornou relevante. Nesse contexto entram empresas como o Grupo Maeda Recicla que se propõe comprar para pré-beneficiar e depois fornecer à indústria para que ela possa reintegrá-lo à cadeia produtiva como matéria-prima nova mente. É a chamada cadeia Circular, que den
Foto: Divulgação
e está com uma promoção para os inscri tos até 11 de novembro.
Conheça a programação e faça sua inscrição em https://summit2022.ala cero.org/pt/home-pt
Foto: Divulgação
tro do novo conceito de aproveitamento ao máximo dos produtos contribui com a nature za para a eliminação destes resíduos.
Segundo Leonardo Maeda um dos direto res da empresa. “A natureza agradece, o futu ro do nosso planeta também, e ainda evita mos qualquer problema que poderia vir caso aqueles materiais fossem descartados sem os cuidados e processos adequados”.
https://www.grupomaedarecicla.com.br
LANÇADO O MUSTANG DE CORRIDA
A Ford está lançando novo Mustang GT, que vai correr em diferentes categorias pelo mundo a partir do ano que vem O supercarro conserva muitas característi cas da versão de rua, com motor Coyo te V8 baseado no modelo de produção, teto baixo e capô longo. Ele foi constru ído pela Ford Performance em parceria com a equipe Dick Johnson Racing espe cialmente para a competição australiana,
que inicia uma nova era na temporada de 2023.
Além da Dick Johnson Racing, as equi pes apoiadas pela Ford que vão correr com o novo Mustang na categoria in cluem a Tickford Racing, a Grove Racing, a Blanchard Racing Team e a Walkinshaw Andretti United, sendo esta pela primeira vez com a marca. Fonte: Imprensa Ford
PREMIAÇÃO INTERNACIONAL
A World Steel Association (worl dsteel), associação que tem sede na Bélgica e que representa os produ tores de aço, associações nacionais e regionais da indústria siderúrgica e institutos de pesquisa que produzem mais de 85% da produção mundial de aço, anunciou a lista final para o 13º Steelie Awards. O Steelie Awards
é uma premiação internacional que reconhece as empresas associadas por sua contribuição para a indústria do aço durante um período de um ano em uma série de categorias que impactam a indústria.
Veja na página 78 desta edição a relação completa dos premiados.
Fonte: Wordsteel
Foto: Divulgação Foto: DivulgaçãoEXPANSÃO NA GERDAU
A Gerdau, anunciou o início das operações do novo lingotamento contínuo de blocos e tarugos da Usina de Pindamonhangaba (SP) que permiti rá a Gerdau ter um processo mais automatizado e com melhor rendimento. A atualização tecno lógica da unidade está alinhada às perspectivas futuras de aumento da matriz de veículos elétricos e híbridos no Brasil.
A Gerdau também está pla nejando um ciclo de moderni zação e manutenção de suas operações de aços especiais
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no Brasil até 2025. Dentro desse plano, que ainda depende de aprovações do conselho de adminis tração da empresa, estão investimentos em manu tenção das operações e na atualização tecnológica, ambiental e modernização. Esse plano está dividi do entre as três usinas de aços especiais no Brasil: Mogi das Cruzes (SP), Pindamo nhangaba (SP) e Charqueadas (RS), sendo que aproximada mente 60% desses investimen tos serão para as plantas do Estado de São Paulo e 40% para a operação no Rio Grande.
ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO
Empresa Página
AACD - Assoc. de Assist. à Criança Deficiente 75 Aços Vic Ltda. 37
Anuário Brasileiro da Siderurgia 2023 15
Associacao Latino-Americana do Aco - ALACERO 67
Benafer S/A - Comércio e Indústria 68
Cedisa Central de Aço S.A. 53
Dagan Ind. e Com. de Produtos Siderúrgicos Ltda. 29
Divimec Tecnologia Industrial Ltda. 39
Gravia Indústria de Perfilados de Aço Ltda. 23
JLM Negócios e Soluções Ltda. Mercosistem 71
Larzinho Casa Jesus, Amor e Caridade 83
Metalurgia 2023
Perfipar S/A Manufaturados de Aço 47
Red Bud Industries 69
Santa Rosa Com. e Ind. de Metais Ltda. 52 Tec Tor Indústria e Comércio Ltda. 55
Tetraferro Ltda. 79
Tuper S.A. 11
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. 02
Zikeli Indústria Mecânica Ltda. 49