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O ANO COMEÇOU MUITO MORNO

No final do ano passado, quando participávamos da Coletiva de Imprensa do Instituto Aço Brasil, o presidente do Conselho da entidade, Jefferson De Paula – que também é o presidente e CEO da ArcelorMittal Brasil e América Latina, o maior grupo produtor mundial de aço –, dizia que, para 2023, a expectativa era de um crescimento muito comedido, da ordem de 2%, em face às dificuldades de demanda que o setor enfrenta. A “bola de cristal” de Jefferson estava brilhando, pois segundo os dados estatísticos que divulgamos nesta edição da revista Siderurgia Brasil , os números do 1º Bimestre do ano não foram nada animadores.

O problema maior é que não só os números da produção siderúrgica nacional não foram bons. Acabamos de receber as informações da Worldsteel Association relativas ao mês de fevereiro, mostrando que, a exemplo de janeiro, houve queda na produção mundial de aço. E a coisa não parou por aí, pois, infelizmente os dados da ANFAVEA, da Abimaq e do Sinduscon, que são grandes demandadores da liga, também não foram positivos no 1º Bimestre do ano. Para complementar esse cenário desolador, as informações do INDA, que é o canal por onde escoa a produção do aço para o varejo, também foram negativas em fevereiro. Mas temos certeza de que, dada a resiliência do empresariado brasileiro, encontraremos caminhos para driblar mais esse momento, que, sim, exigirá muita atenção e muita capacidade para tornar suas empresas conhecidas e procuradas, a partir de uma gestão responsável.

Na edição deste mês, começamos oficialmente o ano de 2023 falando das múltiplas aplicações do aço. Todo mundo sabe que ele está presente em nossas vidas desde o nosso nascimento até o nosso adeus final. Assim, em uma reportagem especial, colocamos de forma ordenada alguns dos principais momentos em que o aço é exigido e tem papel de protagonismo em nossa existência. Confira!

Em nossas páginas, damos também algumas pistas sobre os melhores caminhos a serem seguidos para que as empresas implantem e coloquem em prática em toda a sua operação os conceitos de governança expressos pela sigla ESG, o que passou a ser uma exigência em todos os mercados. Falamos ainda da tão esperada –e incompreensivelmente tão adiada – Reforma Tributária. Para tanto, buscamos as opiniões de um especialista, professor da Fundação Vanzolini, que nos deu seu ponto de vista sobre aquilo que pode nortear e estimular as comissões parlamentares a encontrarem soluções adequadas para realizá-la com a qualidade e eficiência que o Brasil tanto necessita para garantir seu desenvolvimento. Veja ainda nesta edição os últimos

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